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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS


PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS

FRIGORÍFICO SRJ-LTDA

MIRANORTE-TO
2022
3

Sumário
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.....................................................................5
3 DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO............................................5
4 DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.................................................................6
4.1 Determinar/identificar e quantificar os pontos de geração de resíduos, dentro e fora do
processo produtivo..............................................................................................................6
4.2 Determinar/identificar e quantificar os pontos de segregação de resíduos........................6
4.3 Quantificar os resíduos gerados (volume m3)....................................................................7
4.3.1 Identificar os resíduos gerados.....................................................................................8
4.3.2 Classificação dos resíduos segundo a ABNT NBR 10004:2004 (Classe I, II A e II B)
e a Lei nº 12.305/2010........................................................................................................8
4.3.3 Quantidade (real/estimada) mensal gerada de resíduos, em cada ponto......................9
4.3.4 Indicar a forma de acondicionamento dos resíduos.....................................................9
4.3.5 Informar se há estoque de resíduos............................................................................10
4.3.6 Frequência de geração dos resíduos...........................................................................12
4.3.7 Indicar a destinação dos resíduos gerados..................................................................13
4.4 Diretrizes e estratégias para procedimentos operacionais de gerenciamento de resíduos
sólidos...............................................................................................................................13
4.4.1 Informar a estrutura organizacional envolvida com o sistema de gerenciamento de
resíduos sólidos.................................................................................................................13
4.4.2 Descrever as técnicas e procedimentos a serem adotados em cada fase do manuseio
dos resíduos......................................................................................................................14
4.4.3 Descrever os procedimentos relativos ao acompanhamento do transportador e do
receptor.............................................................................................................................16
4.4.4 Apresentar o Plano de Contingência..........................................................................17
4.4.5 Ações de Educação Ambiental e de treinamento/capacitação...................................18
4.4.6 Programa de redução na fonte....................................................................................20
4.4.7 Cronograma para implantação....................................................................................21
4.4.8 Plano de monitoramento.............................................................................................23
4.4.9 Apresentar relação dos resíduos.................................................................................23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................23
6 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS.................................................................................23
6.1 Conceitos:.........................................................................................................................23
6.2 Normas e Legislações Aplicáveis.....................................................................................26
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1 INTRODUÇÃO

O tema gerenciamento de resíduos sólidos (RS) é considerado um dos assuntos de


maior amplitude nas questões ambientais, em vista dos aspectos técnicos envolvidos e dos
impactos decorrentes. A produção de resíduos sólidos é inevitável em qualquer atividade
humana. Na indústria, em função do grande volume gerado, é importante que haja a
minimização dos mesmos e a destinação adequada, visto que o gerenciamento inadequado dos
resíduos pode trazer inúmeras implicações econômicas, através dos custos das soluções e
ambientais, através dos impactos causados.
A indústria tem como atividade o abate de animais de médio e grande porte (bovinos e
suínos) gera resíduos sólidos em praticamente todas as etapas do processo produtivo, dentre
os quais se destacam resíduos com potencial para reciclagem, resíduos contaminados por
produtos químicos, resíduos orgânicos e de escritório.
O presente estudo tem por objetivo desenvolver um modelo de plano de
gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS) para a indústria de abate de bovinos localizados
em Miranorte – TO visando a busca de oportunidades de manejo sustentável e o controle da
qualidade ambiental.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) estabelece princípios,
procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento,
coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos gerados por alguma atividade.
Há uma necessidade premente de incluir o problema dos resíduos sólidos no contexto
da sustentabilidade e da capacidade de suporte da empresa, em termos que emigrem do papel
para as consciências e as práticas administrativas, o que implica uma transformação
característica de mudança de paradigma, passando a fazer parte da expectativa de um
desenvolvimento econômico que vislumbre a equidade Intergeracional como indispensável.
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2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão social: FRIGORÍFICO SRJ - LTDA


CPF/CNPJ: 29.992.694/0002-53
Inscrição Estadual:
Endereço completo: Rod. BR - 153, Km 408, s/n, lote 01, zona rural, Miranorte – TO.
Tipo de Atividade: Frigorífico-Abate de Bovinos
Telefone para contato: (63) 99203-3434

3 DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO

Nome/Razão social: GUILHERME DA SILVA BANDEIRA


CPF/CNPJ: 049.010.381-25
Registro profissional: 318594/D-TO
Endereço completo para correspondências: Endereço: Rua 08, número 1250, setor Sul,
Miranorte – TO.
Telefone/Fax: (63) 98451-0413
E-mail: bandeira.ambiental001@gmail.com

____________________________________________
Guilherme Bandeira
Engenheiro Ambiental e Sanitarista
318594/D-TO
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4 DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

4.1 Determinar/identificar e quantificar os pontos de geração de resíduos, dentro e fora


do processo produtivo.

Grande variedade de resíduos é gerados nas diversas áreas de produção, administrativa


e instalações auxiliares, tais como apresentado na tabela- 01.

RESÍDUO CONSTITUIÇÃO PONTO DE GERAÇÃO


Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Áreas administrativas
processamento industrial descartáveis (plástico, papel)
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas)
Pelos / partículas de
couro(depilação)
Material não-comestível
paragraxaria (ossos, gordura, Produção
cabeça, partes condenadas,
etc. - abate)
Conteúdo estomacal e
intestinal (bucharia e triparia)
Sangue (abate)
Lodo da estação de Estação de Tratamento de
tratamento de efluentes efluentes
Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Oficina de manutenção.
manutenção ferro
Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive Produção: recepção e
embalagens), . baterias, armazenamento Oficina de
embalagens de produtos de manutenção de
acordo com a classificação. equipamentos/veículos.
Cinzas Cinzas (M.O.) Caldeiras

4.2 Determinar/identificar e quantificar os pontos de segregação de resíduos

Os resíduos são gerados na grande variedade de resíduos e gerados nas diversas áreas
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de produção, administrativa e instalações auxiliares, conforme tabela-01, do item 4.1.

4.3 Quantificar os resíduos gerados (volume m3)

A quantidade dos resíduos gerados no empreendimento está no quadro-02, abaixo.

RESÍDUOS VOLUME (kg)/mês


Papel/papelão 3.600 kg/mês
Plástico 54 kg/mês
Vidro 25 kg/mês
Resíduos metálicos 100 kg!mês
Óleo lubrificantes 3,5 L/mês
Embalagem de lubrificante 07 uni/mês
Lodo de fossa 1,5 m3/ano
Lodo tratamento biológico 0,5 m3/dia
Resíduos do gradeamento 150 m3/ano
Sobrenadantes do sistema de tratamento 1,9 m3/dia
Lixo doméstico 340 kmes
Produção Quantidade Quantidade
(kg/cabeça, bovino (kg/cabeça, suíno de
de 250kg de peso 90kg de peso vivo)
vivo)
Esterco (currais / pocilgas) 4,5 1,6
Pelos / partículas de couro (depilação) – 1,0 / 1,0
Material não-comestível paragraxaria 95 18
(ossos, gordura, cabeça, partes condenadas
etc - abate)
Conteúdo estomacal e intestinal (bucharia e 20 – 25 2,7
triparia)
Sangue (abate) 15 – 20 litros 3,0 litros
8

4.3.1 Identificar os resíduos gerados

A identificação dos resíduos gerados no empreendimento está no quadro-03, abaixo.

RESÍDUO CONSTITUIÇÃO PONTO DE GERAÇÃO


Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Áreas administrativas
processamento industrial descartáveis (plástico, papel)
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas)
Pelos / partículas de
couro(depilação)
Material não-comestível
paragraxaria (ossos, gordura, Produção
cabeça, partes condenadas,
etc. - abate)
Conteúdo estomacal e
intestinal (bucharia e triparia)
Sangue (abate)
Lodo da estação de Estação de Tratamento de
tratamento de efluentes efluentes
Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Oficina de manutenção.
manutenção ferro
Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive Produção: recepção e
embalagens), . baterias, armazenamento Oficina de
embalagens de produtos de manutenção de
acordo com a classificação. equipamentos/veículos.
Cinzas Cinzas (M.O.) Caldeiras

4.3.2 Classificação dos resíduos segundo a ABNT NBR 10004:2004 (Classe I, II A e II


B) e a Lei nº 12.305/2010.

A Classificação dos resíduos segundo a ABNT NBR 10004:2004 dos resíduos gerados
no empreendimento está no quadro-04, abaixo.

.
9

RESÍDUO CONSTITUIÇÃO CLASSIFICAÇÃO


Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Classe II – A/B
processamento industrial descartáveis (plástico, papel)
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas) Classe II – A/B
Pelos / partículas de
couro(depilação) Classe II – A/B
Material não-comestível
paragraxaria (ossos, gordura, Classe II – A/B
cabeça, partes condenadas,
etc. - abate)
Conteúdo estomacal e Classe II – A/B
intestinal (bucharia e triparia)
Sangue (abate) Classe II – A/B
Lodo da estação de Semiúmido Classe II – A
tratamento de efluentes
Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Classe II – B
manutenção ferro
Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive Classe – I
embalagens), . baterias,
embalagens de produtos de
acordo com a classificação.
Cinzas Cinzas (M.O.) Classe II – A

4.3.3 Quantidade (real/estimada) mensal gerada de resíduos, em cada ponto

A quantidade dos resíduos gerados no empreendimento está descrita no quadro-02,


acima.

4.3.4 Indicar a forma de acondicionamento dos resíduos

O acondicionamento dos residuos gerados no empreendimento esta no quadro-05,


abaixo.
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RESÍDUOS ACONDICIONAMENTO
11

Papel/papelão Os resíduos são acondicionados em


tambores plásticos ate os dias da coleta da
prefeitura.
Plástico Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos ate os dias da coleta da
prefeitura.
Vidro Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos ate os dias da coleta da
prefeitura.
Resíduos metálicos Os resíduos são acondicionados em área
coberta
Óleo lubrificantes Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos
Embalagem de lubrificante Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos
Lodo de fossa Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos
Lodo tratamento biológico Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos
Resíduos do gradeamento Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos
Sobrenadantes do sistema de tratamento Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos
Lixo doméstico Os resíduos são acondicionados em
tambores plásticos
Esterco (currais / pocilgas) Os resíduos são acondicionados em leito de
secagem.

4.3.5 Informar se há estoque de resíduos

O estoque dos resíduos gerados no empreendimento está no quadro-06, abaixo.

RESÍDUO CONSTITUIÇÃO ARMAZENAMENTO


Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Os resíduos são acondicionados em
12

processamento industrial descartáveis (plástico, papel) tambores plásticos, ate os dias da


coleta da prefeitura.
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas) São encaminhados para valas
impermeabilizadas para serem
encaminhadas para uso agrícola.
Pelos / partículas de Os resíduos são armazenados em
couro(depilação) um, galpão coberto para ser
processado por um terceiro.
Material não-comestível São armazenados em um galpão
paragraxaria (ossos, gordura, coberto e repassados a um terceiro
cabeça, partes condenadas, para ser utilizado na produção de
fabricação de ração.
etc. - abate)
Conteúdo estomacal e São armazenados em um galpão
intestinal (bucharia e triparia) coberto e repassados a um terceiro
para ser utilizado na produção de
fabricação de ração.
Sangue (abate) São armazenados em um galpão
coberto e repassados a um terceiro
para ser utilizado na produção de
fabricação de farinha de sangue.
Lodo da estação de Semiúmido O armazenamento é feito em local
tratamento de efluentes coberto e impermeabilizado.

Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Os resíduos são acondicionados em


manutenção ferro área coberta.

Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive O armazenamento é feito em local


embalagens), . baterias, coberto e impermeabilizado em
embalagens de produtos de tambores plásticos.
acordo com a classificação.
Cinzas Cinzas (M.O.) São encaminhados para valas
impermeabilizadas para serem
encaminhadas para uso agrícola.

4.3.6 Frequência de geração dos resíduos

A Frequência dos resíduos gerados no empreendimento está no quadro- 07, abaixo.


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RESÍDUO CONSTITUIÇÃO FREQUÊNCIA DE


GERAÇÃO
Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Diário
processamento industrial descartáveis (plástico, papel)
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas) Diário
Pelos / partículas de Diário
couro(depilação)
Material não-comestível Diário
paragraxaria (ossos, gordura,
cabeça, partes condenadas,
etc. - abate)
Conteúdo estomacal e Diário
intestinal (bucharia e triparia)
Sangue (abate) Diário
Lodo da estação de Semiúmido Mensal
tratamento de efluentes
Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Mensal
manutenção ferro
Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive Mensal
embalagens), . baterias,
embalagens de produtos de
acordo com a classificação.
Cinzas Cinzas (M.O.) Diário

4.3.7 Indicar a destinação dos resíduos gerados

A destinação dos resíduos gerados no empreendimento está no quadro-08, abaixo.

RESÍDUO CONSTITUIÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL


Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Reutilização/Reciclagem
processamento industrial descartáveis (plástico, papel)
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas) Reutilização/Reciclagem
14

Pelos / partículas de Reutilização/Reciclagem


couro(depilação)
Material não-comestível Produção de ração
paragraxaria (ossos, gordura,
cabeça, partes condenadas,
etc. - abate)
Conteúdo estomacal e Produção de ração
intestinal (bucharia e triparia)
Sangue (abate) Produção de farinha de sangue
Lodo da estação de Semiúmido Reutilização/Reciclagem
tratamento de efluentes
Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Reutilização/Reciclagem
manutenção ferro
Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive Reutilização/Reciclagem
embalagens), baterias,
embalagens de produtos de
acordo com a classificação.
Cinzas Cinzas (M.O.) Reutilização/Reciclagem

4.4 Diretrizes e estratégias para procedimentos operacionais de gerenciamento de


resíduos sólidos

4.4.1 Informar a estrutura organizacional envolvida com o sistema de gerenciamento


de resíduos sólidos

O empreendimento conta com um engenheiro ambiental, responsável pela gestão


ambiental, o qual realiza treinamentos e disponibilizam informações técnicas aos demais
funcionários. Este seria o recurso técnico humano. Recursos técnicos estruturais são escassos,
podendo contar apenas com estrutura de acondicionamento de resíduos industriais, área
destinada para armazenamento das sucatas e retalho da matéria prima e manejo destes
resíduos gerados. O empreendimento conta com pelo menos dois funcionários por turno são
responsáveis pela separação e acondicionamento dos resíduos sólidos gerados.
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4.4.2 Descrever as técnicas e procedimentos a serem adotados em cada fase do


manuseio dos resíduos

 Segregação
Atualmente, o lixo doméstico não tem uma segregação adequada. Na maioria das
vezes o lixo é uma mistura de tudo que é gerado na empresa, no âmbito de lixo comum ou
doméstico. Os resíduos gerados na área de produção não são misturados ao lixo comum, estes
são separados e segregados em tambores coletores.
 Coleta
A coleta do lixo é realizada, periodicamente, por caminhos pertencentes à prefeitura.
Onde os mesmos são acondicionados para posterior destino. O mesmo acontece com o lixo
industrial, porém estes são retirados por empresa de transporte de resíduos industriais; para
que seja destinado adequadamente.
 Acondicionamento
O lixo comum, como é de praxe, são acondicionados em sua grande maioria em
sacolas plásticas, com algumas exceções em tambores que podem ser reutilizados após
transbordo nos caminhões coletores. Os resíduos industriais são acondicionados em tambores
coletores, e destes é feito o transbordo no caminhão coletor da empresa responsável pela
coleta e destinação. Os resíduos metálicos, por ter maior volume, são acondicionados em um
container, pertencente à empresa que realiza tal coleta.
 Armazenamento
O lixo comum e o industrial, depois de acondicionados em sua grande maioria em
sacolas plásticas, em algumas exceções em tambores, são armazenados dentro da área do
empreendimento, mais precisamente na área de manutenção.
 Transporte/Transbordo
Não há setor para transporte e transbordo dentro do empreendimento.
 Classificação de cada Resíduo
A classificação de resíduos sólidos segue a NBR 10004 da ABNT- Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus
riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que estes resíduos possam ter
manuseio e destinação adequados. A classificação dos resíduos gerados está no quadro
abaixo.
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RESÍDUO CONSTITUIÇÃO CLASSIFICAÇÃO


Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Classe II – A/B
processamento industrial descartáveis (plástico, papel)
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas) Classe II – A/B
Pelos / partículas de
couro(depilação) Classe II – A/B
Material não-comestível
paragraxaria (ossos, gordura, Classe II – A/B
cabeça, partes condenadas,
etc. - abate)
Conteúdo estomacal e Classe II – A/B
intestinal (bucharia e triparia)
Sangue (abate) Classe II – A/B
Lodo da estação de Semiúmido Classe II – A
tratamento de efluentes
Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Classe II – B
manutenção ferro
Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive Classe – I
embalagens), . baterias,
embalagens de produtos de
acordo com a classificação.
Cinzas Cinzas (M.O.) Classe II – A

 Destinação final dos resíduos gerados


A destinação dos resíduos gerados no empreendimento está no quadro abaixo.

RESÍDUO CONSTITUIÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL


Resíduos gerados fora do Papel, papelão, produtos Reutilização/Reciclagem
processamento industrial descartáveis (plástico, papel)
Restos de produtos Esterco (currais / pocilgas) Reutilização/Reciclagem
Pelos / partículas de Reutilização/Reciclagem
couro(depilação)
Material não-comestível Produção de ração
paragraxaria (ossos, gordura,
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cabeça, partes condenadas,


etc. - abate)
Conteúdo estomacal e Produção de ração
intestinal (bucharia e triparia)
Sangue (abate) Produção de farinha de sangue
Lodo da estação de Semiúmido Reutilização/Reciclagem
tratamento de efluentes
Resíduos das operações de Cabos elétricos, sucata de Reutilização/Reciclagem
manutenção ferro
Resíduos perigosos Óleo lubrificante (inclusive Reutilização/Reciclagem
embalagens), . baterias,
embalagens de produtos de
acordo com a classificação.
Cinzas Cinzas (M.O.) Reutilização/Reciclagem

4.4.3 Descrever os procedimentos relativos ao acompanhamento do transportador e


do receptor.

Os resíduos sólidos apresentam uma característica bastante peculiar, pois, ao contrário


dos resíduos líquidos e gasosos, necessitam ser transportados mecanicamente do ponto de
geração ao local de tratamento ou disposição. Existem basicamente três modalidades de
transporte associadas aos resíduos sólidos, que são marítimos ou fluviais, ferroviário e
rodoviário.
Dentre os equipamentos utilizados, quatro tipos de veículos são os mais apropriados
para o transporte de resíduos industriais: os caminhões poliguindaste, que operam com,
caçambas intercambiáveis para o transporte de resíduos a granel, não corrosivos e de
toxicidade de moderada a baixa; os caminhões do tipo basculante, para o transporte de
resíduos a granel, não corrosivos e de toxicidade . de moderada a baixa; caminhões tanque,
para o transporte de resíduos líquidos ou pastosos bastante fluídos e caminhões de carroceria
aberta, de carga geral, para resíduos previamente embalados. Para o transporte de resíduos
corrosivos, o interior do tanque, da caçamba ou da embalagem deverá ser estanque e revestida
com material apropriado a matérias corrosivas, tais como: resinas, materiais plásticos ou
tintas.
Para o transporte externo de resíduos sólidos industriais existem algumas legislações
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que devem ser atendidas, como o Decreto n° 96.044, de 18 de maio de 1988, que dispõe sobre
a Aprovação do Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras
Providências, já o Decreto n° 98.973, de 21 de fevereiro de 1997, que aprova as Instruções
Complementares ao Regulamento para o Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos, a
Portaria do Ministério dos Transportes n° 204, de 20 de maio de 1997, que aprova as
Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Rodoviário e Ferroviário de
Produtos Perigosos; e as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para
o transporte de produtos perigosos.

4.4.4 Apresentar o Plano de Contingência

Em caso de manuseio inadequado, ou acidentes envolvendo resíduos sólidos


industriais, é necessário que seja acionada, imediatamente, a vigilância sanitária municipal.
Para que este órgão realize a intervenção eficaz, através de equipe qualificada, para os
impactos sejam minimizados no local.
As ações preventivas, para que não ocorram, nem manuseio incorreto e muito menos
acidentes, somente serão eficientes e eficazes caso a equipe envolvida na coleta, segregação e
destinação final dos resíduos sólidos, de qualquer natureza, estejam preparadas para realizar
suas atividades.
Ações preventivas:
 Utilizar somente mão-de-obra qualificada;
 Equipamentos de coleta, segregação e destinação devem passar periodicamente por
manutenção;
 Treinamento periódico das pessoas envolvidas em todas as fases do processo;
 Instalações, caminhões, e outros devem ter equipamentos de prevenção de acidentes
e/ou sinistros;
 Acompanhamento do PGRS em todas as suas fases.
Medidas a serem tomadas em caso de acidente:
 Em caso de sinistro, isolar a área num raio de 30 metros em todas as direções;
 Manter as pessoas afastadas;
 Procure ter sempre o vento pelas costas;
 Em caso de sinistro por fogo, aumente o isolamento para um raio de 800 m em todas
as direções, em caso de evacuação da área, nunca deixando de observar o fator vento;
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 Em casos de pequenos incêndios utilizar extintor a base de pó químico seco;


 Comunicar a unidade do corpo de bombeiros mais próxima;
 Comunicar ao órgão estadual NATURATINS;
 Quando o corpo de bombeiros é acionado, automaticamente a defesa civil estadual
estará sendo acionada;
Após o acidente
 Requisitar ao órgão ambiental competente para realizar levantamento do impacto
causado
 Requisitar ao órgão pericial competente, a fim de detectar a causa do acidente para
que se possam aprimorar as medidas de segurança.

4.4.5 Ações de Educação Ambiental e de treinamento/capacitação

Considera-se que a educação ambiental para uma sustentabilidade equitativa é um


processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal
educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para
a preservação ecológica. Ela estimula a formação de sociedades socialmente justas e
ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relação de interdependência e
diversidade. Isto requer responsabilidade individual e coletiva a nível local, nacional e
planetário.
Consideramos que a preparação para as mudanças necessárias depende da
compreensão coletiva da natureza sistêmica das crises que ameaçam o futuro do planeta. As
causas primárias de problemas como o aumento da pobreza, da degradação humana e
ambiental e da violência podem ser identificadas no modelo de civilização dominante, que se
baseia em superprodução e superconsumo para uns e subconsumo e falta de condições para
produzir por parte da grande maioria. Considerando que são inerentes à crise a erosão dos
valores básicos e a alienação e a não participação da quase totalidade dos indivíduos na
construção de seu futuro. É fundamental que as comunidades planejem e implementem suas
próprias alternativas às políticas vigentes. Dentre estas alternativas está a necessidade de
abolição dos programas de desenvolvimento, ajustes e reformas econômicas que mantêm o
atual modelo de crescimento com seus terríveis efeitos sobre o ambiente e a diversidade de
espécies, incluindo a humana. A educação ambiental deve gerar com urgência mudanças na
qualidade de vida e maior consciência de conduta pessoal, assim como harmonia entre os
20

seres humanos e destes com outras formas de vida.


Para que a educação ambiental seja atingida neste empreendimento, alguns aspectos
fundamentais serão amplamente discutidos e divulgados no âmbito da empresa; e se para
contribuir com a comunidade diretamente ligada ao empreendimento, estes serão em alguns
momentos convidados a participar do PGRS da empresa. Como se segue:
 Trabalhar a dimensão da educação ambiental para sociabilidade sustentável em
conjunto com os grupos que desenvolvem os aspectos do PGRS da empresa;
 Trabalhar os princípios deste PGRS a partir das realidades da empresa, estabelecendo
as devidas conexões com a realidade planetária, objetivando a conscientização para a
transformação;
 Incentivar a produção de conhecimento, políticos, metodologias e práticas de
Educação Ambiental em todos os espaços de educação formal, informal e não formal,
dentro da empresa.
 Promover e apoiar a capacitação de recursos humanos para preservar, conservar e
gerenciar o ambiente, como, parte do exercício da cidadania local e planetária;
 Estimular posturas individuais e coletivas, bem como políticas institucionais que
revisem permanentemente a coerência entre o que se diz e o que se faz, os valores de
nossas culturas, tradições e história;
 Fazer circular informações sobre o saber e a memória populares e sobre iniciativas e
tecnologias apropriadas ao uso dos recursos naturais;
 Sensibilizar as populações para que constituam conselhos populares de Ação
Ecológica e Gestão do Ambiente visando investigar, informar, debater e decidir sobre
problemas e políticas ambientais;
 Garantir que os meios de comunicação se transformem em instrumentos educacionais
para a preservação e conservação de recursos naturais, apresentando a pluralidade de
versões com fidedignidade e contextualizando as informações. Estimular transmissões
de programas gerados pelas comunidades locais.

4.4.6 Programa de redução na fonte

As boas praticas operacionais, boa limpeza, engenharia e manutenção que envolvem


melhorias operacionais ou mudanças administrativas podem frequentemente ser implantadas
rapidamente, reduzindo custos sem implicarem investimentos significativo. Incluem-se neste
21

caso:
 Especificação clara dos procedimentos de limpeza e manejo de materiais;
 Implementação das técnicas de controle de qualidade;
 Auditorias regulares do material comprado e utilizado;
 Não comprar em quantidade excessiva;
 Manutenção preventiva regular;
 Segregação das linhas de resíduos para evitar mistura de materiais perigosos com os
que não oferecem risco, facilitando a recuperação;
 Eliminação de condições precárias de estocagem;
 Melhorias na escala de manutenção e procedimentos para aumentar a eficiência;
 Reavaliação das características do tempo de vida materiais, evitando despejo dos
materiais que possuem longo tempo de vida;
 Melhorias do procedimento de inventario e controle gerencial;
 Introdução de um programa de treinamento e motivação dos funcionários para a
minimização de residuos;
 Coleta dos materiais para reuso;
 Ré escala de produção a fim de reduzir a frequência das operações de limpeza;
 Realização de visitas aos turnos de produção para identificação de todas as linhas
geradoras de resíduos;
 Seleção das linhas de resíduos para análise detalhada;
 Realização de visitas aos locais selecionados para coleta de dados das linhas de
resíduos, dos controles e dos dados disponíveis do processo;
 Elaboração da lista de alternativas preliminares;
 Elaboração da lista para: a) redução de resíduos; b) possibilidade de aperfeiçoamento
do processo atual; c) potencial para aplicação futura;
 Desenvolvimento de um cronograma e plano de execução;
 Preparação das equipes para implantação e desenvolvimento;
 Realização de revisões periódicas e estudos de atualização.

4.4.7 Cronograma para implantação

A implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos traz


22

transformações no espaço físico e organizacional. A equipe de qualidade ambiental deverá


priorizar a Educação dos funcionários da indústria para a adoção de atitudes que visem à
melhoria do meio ambiente e dos recursos naturais objetivando os seguintes pontos:
 Entendimento da relação homem-natureza enfocando a geração de resíduos;
 Despertar nos envolvidos a importância da responsabilidade como cidadão nas ações
diárias e rotineiras voltadas ao meio ambiente;
 Conscientizar a comunidade envolvida sobre os impactos ambientais da disposição
irregular de resíduos no meio ambiente;
 Despertar o interesse e formar grupos interessados no desenvolvimento do
Gerenciamento de Resíduos dentro da unidade industrial.

Meta Etapa (fase) Especificaç Indicador Físico Duração


ão
Unid. Quant. Início Término
01 Organização Definição dos De acordo Setembro
recursos Unid. com a Setembro /2016
humanos necessidade
(Equipe /2016
gerencial)
Reuniões de Unid. De acordo Setembro Setembro
planejamento/ com a /2016 /2016
esclareciment necessidade
o (equipe
gerencial)
Definição das Unid. De acordo Setembro Setembro
equipes da com a /2016 /2016
frente de necessidade
trabalho
(PGRS)
02 Mobilização Levantamento Unid. De acordo Setembro Setembro
prévio dos com a /2016 /2016
resíduos necessidade
gerados

Materiais de Unid. De acordo Setembro Setembro


divulgação com a /2016 /2016
(palestras, necessidade
vídeos, folder,
apresentação
de projetos
pilotos)
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Visita do Há definir De acordo Setembro Setembro


consultor com a /2016 /2016
necessidade

03 Quantificação Treinamento Meses 02 Setembro Setembro


dos resíduos (equipe de /2016 /2016
gerados frente de
trabalho)
Recursos Há definir 02 Setembro Setembro
humanos /2016 /2016
(equipe de
frente de
trabalho)
04 Aquisição de Aquisição de Unid. De acordo Setembro Setembro
recipientes placas de com a /2016 /2016
contentores, sinalização e necessidade
equipamentos, faixas
sinalização Aquisição de Unid. De acordo Setembro Setembro
recipientes com a /2016 /2016
contentores necessidade
Sinalização Unid. De acordo Setembro Setembro
implantada com a /2016 /2016
necessidade
05 Monitoramento Reuniões de Meses Permanente Permanente Permanente
análise crítica
dos resultados
da
quantificação
(equipe
gerencial)
06 Revisão do Recursos Meses Permanente Permanente Permanente
PGRS humanos
(equipe
gerencial e de
frente de
trabalho)

4.4.8 Plano de monitoramento

A implementação de um plano de gerenciamento de resíduos é algo que exige, antes


de tudo, mudança de atitudes e, por isto, traz resultados somente a médio e longo prazo e
requer compromisso com sua continuidade. A necessidade de implementação de protocolos
operacionais, redução do volume de resíduos gerados, envolvimento de todos os funcionários
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nas diferentes etapas da gestão de resíduos deve ser de forma contínua e permanente.
O Plano de Monitoramento envolve o acompanhamento da evolução do sistema de
gerenciamento implantado, através do monitoramento das ações planejadas e proposições de
ações corretivas.
É fundamental que as planilhas de armazenamento de resíduos descritas no Plano
referindo-se a geração mensal de resíduos, classificação, forma e local de armazenamento,
destinação finai, entre outros sejam devidamente preenchidas, documentadas e divulgadas.

4.4.9 Apresentar relação dos resíduos

A quantidade dos resíduos gerados no empreendimento está no quadro-02 do item-4.3.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a caracterização quantitativa/qualitativa dos resíduos sólidos, foi elaborado o


Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS para os mesmos contendo formas de
minimização, acondicionamento, transporte, armazenamento, tratamento e destinação.

6 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

6.1 Conceitos:
a) Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos ou semissólido, bem
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o
seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviável em face da melhor tecnologia
disponível;
b) Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos
e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa,
gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;
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c) Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de


tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente
viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada;
d) Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou
privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o
consumo;
e) Coleta Seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua
constituição ou composição;
f) Prevenção de poluição ou redução na fonte: o uso de processos, práticas, matérias
ou energia com o objetivo de diminuir o volume de poluentes ou de resíduos na
geração de produtos ou serviços;
g) Minimização: redução, a menor volume, quantidade e periculosidade possíveis, dos
resíduos sólidos antes de descartá-los ao meio ambiente.
h) Gerenciamento de Resíduos Sólidos: conjuntos de ações exercidas, direta ou
indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação
final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta
Lei 12.305 de 2010;
i) Resíduos Especiais: aqueles que pelo seu volume ou por suas propriedades
extrínsecas, exigem sistemas especiais para acondicionamento, armazenamento,
coleta, transporte, tratamento e destinação final, de forma a evitar danos ao meio
ambiente. Consideram-se como resíduos especiais: as embalagens não retornáveis, os
pneus, os óleos lubrificantes e assemelhados, os resíduos de saneamento básico
gerados nas estações de tratamento de água e de esgotos domésticos, equipamentos
eletroeletrônicos, eletrodomésticos e seus componentes e outros;
j) Resíduos Perigosos: os que, em função de suas propriedades físicas, químicas, ou
infectocontagiosas, possam apresentar riscos á saúde pública ou á qualidade do meio
ambiente;
k) Classificação de um Resíduo: envolve a identificação do processo ou atividade que
lhes deu origem, de seus constituintes e características e a comparação destes
constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto á saúde e ao meio
ambiente é conhecido;
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l) Transbordo: procedimento de repasse de transporte de resíduos;


m) Transportador: agente responsável pelo transporte dos resíduos sólidos da fonte
geradora até ao receptor de resíduos;
n) Receptor: agente responsável pelo reprocessamento, tratamento e /ou disposição final
de resíduos;
o) Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado
por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu
ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada;
p) Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolvem a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à
transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões
estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS e do Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária – Suasa;
q) Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação
biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos
pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do SUASA;
r) Destinação final adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do SUASA,
entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;
s) Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em
aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

6.2 Normas e Legislações Aplicáveis

 Lei nº. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.


 Decreto n° 7.404/2010 – Regulamenta a Lei n° 12.305/2010.
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 Lei nº. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais.


 Lei n° 261/1991 – Políticã Ambiental do Estado do Tocantins.
 Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para diferenciar
tipos de resíduos.
 Resolução CONAMA nº. 362/05 – Recolhimento e destinação adequada de óleos
lubrificantes.
 Resolução CONAMA nº. 401/08 – Dispõe sobre a destinação final de pilhas e
baterias.
 Resolução CONAMA nº. 301/02 – Coleta e destinação final dos pneus inservíveis.
 Resolução CONAMA nº. 263/99 – Inclui o inciso IV no Art. 6º da Resolução
CONAMA 257/99.
 Resolução CONAMA nº. 313/02 – Inventário Nacional dos Resíduos Sólidos
Industriais.
 Resolução CONAMA nº. 316/02 – Procedimentos e critérios para o funcionamento
de sistemas de tratamento térmico dos resíduos.
 Resolução CONAMA nº 307/ 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil.
 Resolução CONAMA nº. 06/88 – Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades
industriais.
 Resolução CONAMA nº. 05/93 – Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos
oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
 Resolução CONAMA nº. 237/97 – Licenciamento Ambiental
 Resolução COEMA n°. 07/2005 – Sistema Integrado de Controle Ambiental do
Estado do Tocantins.

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