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REQUERENTE:
WILKER LEÃO PEREIRA
MAIO/2020
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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Dados do Empreendedor:
2. DOCUMENTOS ANEXOS:
3. MAPAS E ANEXOS:
• Fotografias;
• Perfil Geológico da Bacia Sedimentar do Parnaíba.
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4. OBJETIVO DA AVALIAÇÃO:
O Poço Artesiano instalado no imóvel, foi executado por empresa independente, não
identificada. Poço realizado na propriedade, possivelmente em um período em que as normas e
cumprimento das Exigências Legais eram outras.
6. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:
Para acesso a propriedade podem ser utilizados os acessos pelas estradas vicinais saindo
do centro de Itinga do Maranhão, pela estrada da sunil município de Açailândia ou pela estrada da
Pagrisa ou mesmo a partir do centro da cidade de Bom Jesus das Selvas-MA.
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7. METODOLOGIA DO TRABALHO:
O trabalho de campo foi realizado com: GPS MAP 76 CSx, registro fotográfico com celular
com GPS, cujos dados de localização foram lançados em Mapa AutoCAD como pontos de
Coordenadas UTM e na Imagem Google Earth, que melhor visualiza as questões abordadas neste
trabalho.
Depois se seguiu as medidas localizadas dos desníveis do terreno, e ao mesmo tempo
coordenando o ponto com apoio de GPS Barométrico. Concomitantemente, foram realizados
estudos do nível piezométrico com apoio de Medidor de nível da marca HIDROSSONDA, Medidor
HS200, modelo para 200 metros de profundidade.
8.1. Hidrogeologia:
Com base nas espessuras dos pacotes sedimentares, podem ser individualizadas três
principais zonas de captação de água subterrânea: onde neste trabalho vamos negritar a bacia
hidrográfica do Poço PT-001.
8.2. Solos:
Os tipos de solos originais que constituem o município são o Latossolo amarelo: solos
minerais profundos e bem drenados; as Areias quartzosas: solos minerais, não hidromórficos,
textura arenosa, pouco desenvolvido e com baixa fertilidade natural.
8.3. Vegetação:
Góes e Feijó (1994) sintetizaram a estratigrafia da bacia em quatro grupos: Serra Grande, Canindé,
Balsas e Mearim. A evolução paleogeográfica foi reconstituída a partir da subdivisão de cinco
sequencias deposicionais de segunda ordem. Cada sequência deposicional corresponde a um
pacote de rochas com ampla distribuição, relacionadas a um ciclo tectônico limitado no topo e na
base por discordâncias de caráter regional. Segundo Góes e Feijó (1994), o período de tempo no
qual a maior parte da sedimentação ocorreu nomeia uma seqüência. Assim, as cinco seqüências
deposicionais e suas unidades litoestratigráficas correspondentes são as seguintes:
• Sequência Siluriana – Grupo Serra Grande: é composto por arenitos, folhelhos, siltitos,
conglomerados e raros diamictitos. É composto pelas formações Ipú, Tianguá e Jaicós, que
corresponde à primeira incursão marinha na bacia.
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A Formação Corda aflora em uma faixa contínua ao longo de toda a região central da bacia
do Parnaíba, estendendo-se desde as proximidades do rio Araguaia até a margem esquerda do rio
Parnaíba, nas vizinhanças de Teresina, estreitando-se nas vizinhanças de Grajaú, o que acarreta o
adelgaçamento de sua espessura.
A seção inferior é constituída por uma sequência de arenitos argilosos marrom -
avermelhados e arroxeados, finos e médios, por vezes bimodais, ocasionalmente grosseiros a
conglomeráticos, pintalgados de caulim, com estratificação cruzada de grande parte e fortemente
angulares, friáveis. As argilas que compõem os arenitos são da mesma coloração daquelas
formadas pela alteração dos basaltos, evidenciando que tal material argiloso foi incorporado aos
arenitos Corda após os basaltos terem sofrido erosão e alteração química por intemperísmo.
Argilitos, siltitos argilosos e folhelhos marrom - avermelhados a arroxeados, homogêneos ou com
microestratificação cruzada ondulada, por vezes descontínua, são intercalados nos arenitos com
até 18 metros de espessura.
Na parte superior da seqüência observam-se bancos de arenitos arroxeados e marrom -
avermelhados, médios a grosseiros, grãos arredondados e foscos com seixos de quartzo disperso,
de até 2 centímetros de comprimento, tendo estratificação cruzada, planar de grande porte,
friável. Apresenta fragmentos de argila arroxeada, formando níveis com distribuição irregular.
Quando lixiviados, aparecem manchas irregulares de coloração esbranquiçadas. No topo das
mesetas e chapadões dos arenitos Corda desenvolve-se geralmente camada laterítica de até 5
metros de espessura.
Estende-se praticamente por toda a metade norte do Estado, ocupando uma área de cerca
de 50% do território estadual.Com base em fósseis, a Formação Itapecuru é considerada
pertencente ao Cretáceo Inferior. É constituída por arenitos finos, avermelhados, róseos, cinza –
argilosos,geralmente com estratificação horizontal e ocasionalmente cruzada, com abundante
como abrir uma loja virtual silisificação na parte superior. Intercalam-se leitos de siltitos e
folhelhos cinza – esverdeados e avermelhados. Em certas áreas aparece um conglomerados basal
contendo seixos de basalto alterado. O contato superior com a Formação Barreiras é discordante.
Além do mais, a Formação Itapecuru pode recobrir qualquer Formação mais antiga.
9. ENSAIO DE VAZÃO:
Os níveis da água dentro do poço devem ser medidos através do medidor de nível elétrico
Marca modelo HS200; Profundidade de Cabo até 200,00 metros. Esse dispositivo consiste
basicamente de um cabo elétrico ligado a uma fonte, tendo na outra extremidade um eletrodo que,
ao tocar na superfície da água, fecha o circuito e aciona um alarme sonoro ou luminoso. A figura
abaixo ilustra um medidor de nível elétrico e sua forma de operação.
A equipe operacional para a execução do teste foi constituída, por duas pessoas. Uma para
fazer a medida de vazão e a outra para realizar o acompanhamento dos níveis dinâmicos. Foi
aferido o cabo do medidor de nível a cada novo teste para corrigir prováveis distorções em função
da dilatação do fio. Foi realizado, antes do teste, um bombeamento inicial por um período de
tempo de 1 hora, o qual tem as seguintes finalidades:
• Definição da vazão do teste;
• Definição do local de descarga da água bombeada. Muitas vezes é necessário canalizar a
água bombeada para uma instância segura, para que não ocorra infiltração local promovendo o
retorno da água bombeada ao aquífero e mascarando o resultado do teste.
A seguir, na figura, será apresentado um exemplo mostrando a operação de um teste de
bombeamento com equipamento de bombeamento e dispositivo de medição de vazão;
15.2. Rebaixamento:
15.3. Recuperação:
• t' (min): tempo decorrido após o encerramento do bombeamento do poço foi de 360
minutos;
• ND (m): é o nível dinâmico quando o poço começa a recuperar o seu nível da água, ou
seja, a profundidade do nível da água naquele tempo, em relação à superfície, ver Tabela 01;
• Sw(m): é a recuperação do nível da água (ND - NE) naquele determinado tempo, ver
Tabela 01;
• Tb/t'+1: é o tempo de bombeamento final dividido pelo tempo medido na recuperação
mais um, para plotar no mesmo gráfico do rebaixamento os valores determinados na recuperação,
ver Tabela 01;
DO POÇO (PTP-CH01):
Vazão Específica. Esse sistema foi testado em maio de 2018 e demonstram medidas
médias de 103,092,5 litros a cada 1 (um) minuto, ou seja, o sistema com os equipamentos atuais
teoricamente seria capaz de produzir 6.185 litros/hora, atingindo a capacidade nominal do
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A vazão específica é dada pela razão entre a vazão de bombeamento para 08 horas (tabela 1) e o
rebaixamento produzido no poço em função do bombeamento para o tempo de 08 horas, ou seja,
720 minutos (tabela 1), logo, igual a 0,531031746 m³/h/m.
Rebaixamento disponível
Rebaixamento disponível é o máximo que se pode rebaixar num poço sem que o mesmo
sofra riscos de colapso, ou seja, o nível dinâmico ultrapasse o crivo da bomba. Não existe uma
fórmula definitiva para o dimensionamento do rebaixamento disponível, porém pode-se sugerir
como referencial as seguintes formulações:
PC é a profundidade do crivo da bomba projetada para a exploração do poço. Recomenda-
se a instalação do crivo da bomba 3,00 metros acima do topo da primeira seção de filtros,
considerando-se o sentido descendente. NE é o nível estático do poço, medido antes do início do
bombeamento. A profundidade do crivo da bomba está aos 90 metros e o NE está aos 11,97
metros.
RD = Rebaixamento disponível
PC = Profundidade do crivo da bomba ou injetor
NE = Profundidade do nível estático
(PTF3M)
A vazão referencial para instalação de poços em rochas sedimentares será dada pelo
produto da vazão específica (Qesp) para o tempo de 24 horas ou por estabilização e o
rebaixamento disponível (RD).
Para o caso de rochas sedimentares a vazão referencial para a instalação do poço é dada
pela equação, logo:
TESTE DE BOMBEAMENTO
Poço Bombeado: PT-01 Crivo da Bomba(m): 150,00
Executor do Teste: Kleyton Raio(cm): 10,16
Local: FAZENDA BATUTA E SÃO JOSÉ Aquífero: ITAPECURU/CORDA
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900
960
20. FOTOS:
Reservatório Elevado PVC capacidade: 15m³ Casa de bomba com quadro de comando
automatizado.
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Casa sede
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Oficina e manutenção
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1. Quaisquer alterações do uso atual que possa comprometer o aquífero aqui citado,
deverão ser comunicadas a este técnico e aos órgãos competentes, para uma nova
análise dos fatos.
2. Providenciar mureta de proteção do poço com instalação de tampa de isolamento;
21. BIBLIOGRAFIA:
BRASBAILER, Medidor Sauber System Ambiental/300,00 m. CERRI L.E.S. et. Alli – Estudo
Geológico – Geotécnico em Área de Instalação de Posto de Combustível, em Rio Claro / SP,
Departamento de Geologia, UNESP – SP - Impresso 2003.
CUSTÓDIO, E & LLAMAS, M.R. 1983 -Hidrologia Subterrânea.2ed., Ediciones Omega S.A,.
Barcelona.
KRUSEMAN, G. P. & DERIDDER, N. A. - Analysis and Evaluation of Pumping Test Data. 2ed.
International Institute for Land Reclamation and Improvement Wageningen the Netherlands,
1970.