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PARAIBABA-CE
MARÇO DE 2023
APRESENTAÇÃO
O estudo em questão trata da regularização do Empreendimento Loteamento Camboas situado na
Localidade de Camboas, Município de Paraipaba-CE.
O loteamento trata-se de um Terreno de formato irregular medindo área total de 105,726,43 m2,
destinada à implantado de um Loteamento, o mesmo será composto por 8 quadras de lotes e terá
cerca de 326 lotes (residenciais) equivalente a uma área de 56.654,39 m2, 1 Área institucional
5.555,17 m2, 1 Área Verde com 17,191,58 m2, 1 Área de Fundo de Lote com 6,210,53 m2 e uma
Área de preservação com 2,266,40 m2, conforme retratado em projeto e nesse memorial descritivo.
Figura 01 – Localização e acesso ao empreendimento
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MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO
O Lotemanto Camboas possui um terreno total de 105,726,43 m², sendo a área destinada aos lotes
estando setorizada em 08 subdivisões dispostas em quadras de “A a H” equivalente a 56.654,39
m²., as quadras possuem as seguintes medidas: Quadra “A” (5.809,35m²), Quadra “B”
(5.861,27m²), Quadra “C” (8.707,01m²), Quadra “D” (7.626,05m²), Quadra “E” (8.199,50m²),
Quadra “F” (7.950,75m²), Quadra “G” (3.997,60m²) e Quadra “H” (448,65 m²),
O lotemanto também dispõe das seguintes áreas: área verde, área destinada ao sistema viário,
área de quadras, áreas intitucionais, área de fundo de terra e área de preservação ambiental.
Corresponde às áreas ocupadas pelas atividades intrínsecas que compõem o empreendimento objeto
do licenciamento, ou seja, ambiente diretamente susceptível a alterações físicas, biológicas,
socioeconômicas e das particularidades da atividade do empreendimento desde de sua implantação,
operação e manutenção ao longo de sua vida útil
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NÍVEL DO LENÇOL FREÁTICO, TAXA DE ABSORÇÃO DO TERRENO E DRENAGEM DE
ÁGUAS PLUVIAIS
As soluções para os impactos relacionados à drenagem e inundações nos ambientes urbanizados são
imprescindíveis para a população local quanto ao município. Para tanto, são necessárias adoções de
medidas preventivas no processo de ocupação do sol, visando melhorar as condições de
permeabilidade, taxa de ocupação diminuindo os efeitos de escoamento superficial das águas pluviais
e fluviais em detrimento da capacidade de filtração do solo local, bem como as capacitadas projetadas
nas estruturas municipais para boca de lobos, canais e outros.
ÁREA PERMEÁVEL
Atualmente área permeável total de edificação é de 5.778,27 m², possuindo assim uma taxa de
permeabilidade de 63,38%, estando em conformidade com a Lei municipal n° 460/2009.
TAXA DE OCUPAÇÃO
Como verificado anteriormente, a área total destinada aos lotes é 56.654,39m², dos quais possuem 08
blocos de quadras para contruçãoocupação dos visitantes, possuindo assim uma taxa de ocupação
máxima de 53,59%.
Dessa forma, os efluentes passam por processos físicos, químicos ou biológicos que removem as
cargas poluentes do esgoto, devolvendo ao ambiente o produto final, efluente tratado, em
conformidade com os padrões exigidos pela legislação ambiental. Dessa forma, o tratamento dos
efluentes esta sendo disposto de forma regular no esgotamento sanitário municipal.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
O diagnóstico ambiental consiste na caracterização física, biótica e antrópica das áreas que terão
impacto ambiental de forma direta e indireta dentro das áreas de influência definida na Figura 03.
A área de influência direta constitui a área do empreendimento Lotemanto Camboas, visando
determinar, nessa, a possibilidade da existência de impactos ambientais causadas pela intervenção do
funcionamento, além do município de Paraipaba, pelo porte do empreendimento, pela contratação de
mão de obra local e tributação. Considera-se área de influência indireta toda a área da propriedade e a
dinfluência indireta ao município de Paraipaba.
O clima da região está diretamente relacionado ao regime pluviométrico. É notório que favoráveis
níveis de precipitação facilitam o acesso aos recursos hídricos, na qual estes associados aos demais
componentes climáticos, ambientais e às políticas públicas, são essenciais ao desenvolvimento
econômico da região e à qualidade de vida da população. Pode-se observar ainda que o clima tropical
quente semiárido brando é predominante na região. Entre as faixas de precipitações médias normais
anuais do Estado, pode-se observar que Paraipaba se encontra com média de chuva superior à média
anual do estado, de 1.588,80 mm e apresenta temperatura média entre 26 a 28ºC, como também têm
período chuvoso compreendido entre os meses de janeiro a abril.
Geologia
A composição geológica local apresenta associações do Pré-Cambriano, sedimentos detríticos areno-
argilosos com níveis conglomeráticos do Terciário/Quaternário e sedimentos arenosos inconsolidados
do Quaternário, conforme se observa na Figura 04. O território do município de Paraipaba é composto
essencialmente por terrenos cenozóicos, representados pelos terrenos da Formação Barreiras, de idade
inferida do Plio-Pleistoceno e pelos sedimentos holocênicos de origem marinha. Os constituintes
geológicos mais recentes são controlados pelos processos oceânicos e eólicos que mobilizam e
depositam uma grande quantidade de material. Nas regiões mais ao sul do município aparecem rochas
mais antigas, do Pré-Cambriano, expondo migmatitos, xistos, calcissilicáticas e outras rochas
metamórficas e mobilizadas pertencentes ao Complexo Nordestino, segundo Projeto
RADAMBRASIL.
As feições geomorfológicas da área em estudo podem ser agrupadas em dois domínios principais: os
Glacis Pré-litorâneos e a Planície Litorânea. Segundo Ribeiro (2001), essa compartimentação
geomorfológica está associada diretamente a litologia e aos fatores eustáticos e morfodinâmicos,
podendo essas feições se configurar como área de recarga e descarga.
O relevo da área em estudo são os Tabuleiros Pré-Litorâneos, que representam a faixa de transição
entre o domínio das terras altas e da planície costeira, moldados nos sedimentos mio-pleistocênico da
Formação Barreiras. Sua distribuição é ao longo da linha de costa estando situados na retaguarda da
frente marinha, sendo interrompidos pelos estuários dos rios que atingem o litoral.
Solos
No município de Paraipaba dominam os tipos de solos Podzólicos Vermelho, amarelos Distróficos e
as Areias Quartzosas, que apresentam baixo poder nutricional. Os primeiros são solos rasos,
comtextura média ou argilosa,
imperfeitamente drenados e ocorrem associados a Vertissolos, que são também rasos, mal drenados,
com fertilidade muito alta e elevada participação dos minerais do grupo da argila. Por isso mesmo,
eles são muito susceptíveis à erosão, que em seu processo pode levar à geração de fendilhamentos
superficiais durante os períodos secos. Além disso, esta característica limita a permeabilidade do solo.
Os Solos Indiscriminados de Mangues também ocorrem no município, associados principalmente aos
sedimentos flúvio-marinhos do rio Mundaú. Este é um tipo de solo orgânico e salino, mal drenado,
muito ácido e parcialmente submerso. Os solos Planossolo Solódico, Solos Aluviais e o Solonetz
Solodizado aparecem nos níveis mais elevados do curso do rio, presentes também nos demais cursos
d'água. O Solonetz Solodizado ocorre com maior frequência que os demais que acompanham os corpos
hídricos. São solos rasos a moderadamente profundos, mal drenados, apresentando uma pedregosidade
superficial e elevado teor de sódio trocável. Eles têm como principais limitações a deficiência ou
excesso de água e a susceptibilidade à erosão. Na área mais litorânea, que compreende a área do
empreendimento, dominam as Areias Quartzosas Marinhas e na porção mais ao Sul do terreno as
Areias Quartzosas Distróficas. Pela nomenclatura atual da EMBRAPA, de uma forma geral, todo o
conjunto de solos Neossolos Quartizarênicos pode ser caracterizado como pobre em função da pouca
presença de nutrientes.
Hidrografia
O município de Paraipaba está inserido na bacia hidrográfica do Rio Cruxati/Mundaú. Esta bacia
possui uma abrangência regional, algo em torno de 2.224 km². O comprimento do talvegue do rio é de
95 km e o seu perímetro é de 215 km. O escoamento anual observado na foz do rio que dá nome à
bacia é de 472,0 hm3. Os principais tributários da bacia são os rios Cruxati e Mundaú, ambos nascendo
na serra de Itapipoca, o primeiro na vertente noroeste da serra e o segundo na vertente leste. O regime
pluviométrico da bacia, embora tendo características típicas de região semiárida, tais como forte
sazonalidade e alta variabilidade espacial e interanual, é dos regimes mais favoráveis identificados no
Estado, beneficiando a área litorânea. Um dos problemas identificados no aproveitamento hídrico
superficial refere-se à concentração do excedente hídrico em apenas 4 ou 6 meses.
Esta concentração se reflete na classificação da bacia quanto ao volume de água disponível que,
segundo o RADAMBRASIL, é considerado como médio com um volume de 200.000 a 700.000
m3/km2/ano. As lagoas têm caráter temporário, secando durante o período de estiagem e enchendo
novamente durante o período invernoso, que se configura entre os meses de fevereiro a maio. Durante
esta fase, os riachos e córregos funcionam como canais de ligação entre as lagoas e as depressões
isoladas, deixando as áreas baixas totalmente alagadas, mesmo sendo essas as principais formas de
acumulação hídrica superficial. Estas lagoas trazem grandes benefícios às populações locais, com a
exploração da pesca e, até mesmo, em algumas delas, o suprimento de água para a pecuária. Na região
estudada destacam-se os lagamares do Sal e o da Rua. Entre as dunas, durante o inverno, é muito
comum a formação de lagoas, denominadas de lagoas interdunares, que acumulam água por uma boa
parte do ano e servem de suprimento para as comunidades e principalmente para a pecuária. Mesmo
não estando entre as dunas, outras pequenas lagoas podem surgir em regiões planas e, favorecidas pelo
nível freático elevado, apresentarem um estado de perenização facilmente identificado pela flora que
se desenvolve nestas lagoas.
Com relação as águas subterrâneas, o município de Paraipaba dois domínios hidrogeológicos distintos
se distinguem: o cristalino e o domínio sedimentar. O primeiro domínio diz respeito às rochas ígneas
e metamórficas, cujo armazenamento de água subterrânea está relacionado ao grau de fraturamento, e
o segundo apresenta as Dunas, os Aluviões e a Formação Barreiras como principais unidades
hidrogeológicas. Em se considerando estes domínios, o potencial hidrogeológico da bacia é tido como
de fraco a médio.
Vegetação dos Tabuleiros Litorâneos é o mais diverso dentre os complexos encontrados nesta região,
tanto em termos de flora como de vegetação, e abriga espécies das Matas de Tabuleiro típicas, do
Cerrado e da Caatinga. As Matas de Tabuleiro são formações arbóreas, com umidade relativamente
alta devido à influência marinha, que encerram espécies das serras e da caatinga. O cerrado ocorre em
manchas, conjugado com outros tipos de vegetação dos tabuleiros – com fisionomias típicas do
Cerrado do Centro-Oeste Brasileiro, porém com o porte sensivelmente menor. A caatinga é a
vegetação xerófila, já encontrada em maior parte do Nordeste Brasileiro, com o predomínio de
espécies adaptadas à sazonalidade hídrica (Savana Estépica).
De acordo com o trabalho de campo realizado na área de implantação do empreendimento foi
identificada uma vegetação de espécies exóticas e nativas tais como:
Byrsonima sp (Murici);
Chamaecrista ensiformis (Pau Ferro);
Mouriri cearensis (Manipuçá);
Ouratea fieldingiana (Batiputá).
Guettarda viburnoides (Angélica)
Protium heptaphyllum (Almesca)
Coccoloba ramosíssima (Carrasco)
Hirtella ciliata (Açoita Cavalo)
Agonandra brasiliensis (Marfim)
Fauna
Dentre os recursos naturais associados à vegetação encontra-se a fauna, representada pelo conjunto de
animais que ocupam um determinado espaço geográfico num dado momento, interagindo entre si e
com os demais componentes ambientais.
Percebeu-se que de acordo com os com os últimos Censos realizados, desde 1991 Paraipaba é um
município com população.
Com o Decreto n. 24.414, de 29/03/1999 foi instituída uma Área de proteção Ambiental, APA do
Estuário do Rio Curu. A APA abrange uma área de 881,94 hectares e localiza-se na divisa dos
Municípios de Paracuru e Paraipaba, na costa Oeste do Estado do Ceará, a aproximadamente, 85 Km
de Fortaleza. O acesso a esta unidade de conservação se dá, partindo de Fortaleza, pela CE 085
(Estruturante) e a seguir pela Rodovia CE 162 e 163. Justifica-se sua criação em decorrência das
peculiaridades ambientais do Estuário do Rio Mundaú, que o tornam refúgio biológico de grande valor
e pelo natural fragilidade do equilíbrio ecológico deste estuário, em permanente estado de risco face
às intervenções antrópicas.
A população dos Municípios de Paraipaba e Paracuru, veranistas e turistas usufruem das riquezas
ambientais da área, através do desenvolvimento de práticas de atividades turísticas e de lazer. Inseridas
nos limites da APA existem treze comunidades que sobrevivem diretamente da utilização de seus
recursos naturais, basicamente da pesca e da agricultura de subsistência, quais sejam: Distrito de
Lagoinha, Vila de Santa Luzia, Distrito de Camobas, Pedrinhas e Boa Vista.
Os principais problemas existentes na APA são decorrentes da ação antrópica, ocasionados pela
especulação imobiliária, com a construção de casas de veraneio, além de desmatamentos, queimadas,
caça e pesca predatória, captura desordenada de crustáceos e moluscos, tráfego de veículos sobre as
dunas e disposição irregular de resíduos sólidos em área de praia e mangue.
Os aumentos nos índices de crescimento do IDHM no período analisado foram responsáveis pelas
ascensões de faixas do Município. No período que vai de 2000 à 2010 houve um aumento do IDH de
0,420 para 0,606 passando da categoria considerada muito baixa para a categoria média.
Com base no indicador acima e projeções realizados pelo IBGE para o ano de 2020, A densidade
demográfica ascendeu para 55,55 hab/km². Essa referencia demostra um crescimento populacional de
9,46%, tendo como referencia o ultimo censo.
É importante destacar que a densidade do município é fator predominante no âmbito de avaliar a renda
da população. Pois, regiões podem ser consideradas densas quando há um processo forte de
verticalização imobiliária ou mesmo quando se encontram grandes aglomerados de moradias com
baixo índice de infraestrutura (SILVA, 2008).
De acordo com o que se observa Quadro 06, é possível perceber os tipos, quantidades e percentuais
das empresas ativas existentes no município.
Quadro 06- Descritivo de empresas em transformação ativas no município de Paraipaba
EMPRESAS N° %
Extrativa Mineral 1 0,84%
Construção Civil 13 10,92%
Utilidade Pública 21 17,65%
Transformação 84 70,59%
Total 119 100%
Fonte: IPECE, 2017.
Taxa de Urbanização
Entende-se por taxa de urbanização a relação entre a população urbana e a população total de um
determinado município, ou seja, ela apresenta, a partir do valor obtido, a concentração da população
na zona urbana. A partir dessa taxa, pode-se analisar que, quanto mais alta ela seja, maior será a
quantidade de pessoas concentradas e maior será a geração de resíduos sólidos.
Pode-se observar as taxas de urbanização referentes ao Censo dos anos de 1991, 2000 e 2010 que o
município se encontra em processo de urbanização.
Entende-se por taxa de urbanização a relação entre a população urbana e a população total de um
determinado município, ou seja, ela apresenta, a partir do valor obtido, a concentração da população
na zona urbana. A partir dessa taxa, pode-se analisar que, quanto mais alta ela seja, maior será a
quantidade de pessoas concentradas e maior será a geração de resíduos sólidos.
A avaliação de impactos ambientais tem por objetivo contemplar, identificar, prever, avaliar,
interpretar e informar a respeito dos efeitos de uma ação ou atividades sobre a saúde, bem estar humano
e ambiental, respeitando a integridade dos ecossistemas naturais e urbanos. Dentre outros objetivos da
análise e avaliação dos impactos ambientais, destacam-se: Identificar e avaliar sistematicamente os
impactos ambientais gerados nas fase de operação da atividade;
Verificar a correlação – positiva e negativa – existente entre as diversas atividades e ações inerentes
ao empreendimento e o ambiente (natural e antrópico);
METODOLOGIA
Para a realização da AIA foi produzida uma Matriz de Interação com a finalidade de visualizar os
aspetos ambientais e os fatores gerados em decorrencia da atividade. Dessa forma, entede-se como
aspectos ambientais todo impacto significativo em decorrencias das atividades provenientes do
empreendimento com o meio que esta inseridos, sendo negativos ou positivos; e fatores geradores são
os elementos provenientes do exercício da atvidade, para geração de produto ou serviço, tais como
ruídos, poluição e outros.
Qualidade dos Solos e Capacidade de uso: pela suscetibilidade às alterações decorrentes das
intervenções que foram necessárias para a implantação do empreendimento como exposição do solo a
agentes erosivos etc.); pela geração de resíduos sólidos e líquidos e possibilidade de contaminação dos
solos.
No meio biótico:
Os principais aspectos ambientais identificados como mais relevantes são:
Cobertura Vegetal: A vegetação da área de influência indireta afetada com a contribuição do aumento
da poluição sobre a vegetação.
Fauna Terrestre: a fauna e a população no entorno pode ser perturbada pelo aumento na emissão de
ruído e de poluentes. Esse impacto vem sendo ser amainado pelo aumento da arborização no
empreendimento.
No meio Antrópico (socioeconômico):
Uso e ocupação do solo: a instalação do empreendimento acarretou em modificações do uso do solo
em torno do empreendimento tais como: aumento da especulação imobiliária em torno do
empreendimento.
Aumento na demanda de bens e serviços: um projeto de engenharia gera uma aceleração significativa
nesse setor da economia, que vai desde a contratação de construtoras e equipamentos até serviços
especializados como projetos arquitetônicos e estudos ambientais.
População, Qualidade de Vida, Educação e Saúde Pública: um empreendimento desta magnitude traz
à população uma série de expectativas como, por exemplo, a possibilidade de novas oportunidades de
trabalho, possibilidade de quebra da rotina em termos de vizinhança, aumento do tráfego, entre outras.
Pode ainda atrair novos contingentes populacionais e, por consequência, provocar alterações na
qualidade de vida e costumes, e em especial nas condições de saúde pública. Há um incentivo no setor
da educação a partir de cursos profissionalizantes para a comunidade na área de gastronomia e do
turismo.
Solo
superficiais e subterrâneas
Fauna Terrestre
Dinamização do mercado de trabalho Geração de
emprego e renda
ANTRÓPICO
IMPACTO
POSITIVO NEGATIVO INDEFIN
IMPORTÂNCI A MAGNITUD DURAÇÃ IMPORTÂ MAGNIT DURAÇ IDO
E O NCIA UDE ÃO
P M G 1 2 3 4 5 6P M G 1 2 3 4 5 6
LEGENDA
Impacto de importância
P pequena
M Impacto de importância
média
G Impacto de importância
grande
1 Impacto de magnitude não
significativa
2 Impacto de magnitude
moderada
3 Impacto de magnitude
significativa
4 Impacto de
curta duração
5 Impacto de
média duração
6 Impacto de
longa duração
Quadro 11 - Matriz de interação de impacto da fase de Operação
OPERAÇÃO
Componente
Operação do
empreendim
Ambiental
ento
Qualidade do ar -P16
Ruídos e Vibrações -P16
Ar
Tipos de Impactos
Para o empreendimento em estudo foi possível identificar 15 impactos, sendo 8 positivos (47%), 5
negativos (29%) e 4 indefinido (24%), conforme Figura 07.
INDEFINIDOS
NEGATIVOS
POSITIVOS
Magnitude
Com relação ao atributo magnitude, foram identificados 4 impactos de pequena magnitude (31%), 4
impactos de média magnitude (31%) e 5 impactos de grande magnitude (38%). Fazendo uma
comparação neste atributo, pode-se perceber que os maiores impactos serão de Grande magnitude, no
qual os impactos positivos superam os negativos em níveis significativos de magnitude.
Figura 08 - Comparação entre Tipo de impacto e Magnitude do impact
Média Pequena
N
(1)
N
(2)
P
Grande
N
0 10 20 30 40 50
Fonte: autor, 2021
Importância
O atributo importância trouxe os seguintes resultados: 5 impactos não significativos (39%), 6 impactos
moderadamente significativos (46%) e 2 impactos significativos (15%).
N
Não
(P)
N
(M)
Duração
Já a aplicação do atributo duração permitiu identificar 2 impactos de curta duração (15%), 6 impactos
de média duração (46%) e 5 impactos de longa duração (38%), sendo os 72% positivos e os 38%
negativos são passíveis de minimização e controle.
Figura 10- Duração do impacto.
Dessa forma, foi possível identificar que houve uma aumento gradativo na circulação de pessoas e
veículos, acarretando uma pequena diminuição na qualidade do ar e, também, um leve aumento no
nível de pressão sonora da área. Além disso, com a contratação de profisionais para atuar no
empreendimento promove um aumento no consumo de água.
Embora o empreendimento acarrete alguns impactos negativos, percebemos que em sua maioria são
de pequena magnitude e de importância não-significativa.
Contudo, verificou-se que os impactos positivos para a área de influência direta e indireta e, na sua
maioria, impactos de grande magnitude, importância significativa e de longa duração, como:
oportunidade de emprego, incentivo a cursos profissionalizantes para a comunidade, aumento de
renda, promoção do turismo, valorização da localidade como um todo e, consequentemente, um
aumento na arrecadação tributária do município.
MEDIDAS MITIGADORAS
As medidas mitigadoras visão a atenuação ou nulidade do impactos e promoção de atitudes de
convivencia, segurança no ambiente de trabalho e sustentabilidade do empreendimento, comunidade
local e o microecossistema inserido.
Dessa forma, recomenda-se para para diminuição de ruídos e vibrações a adoção de planejamento para
o monitoramento e controle dos ruídos dos maquinários utilizados no empreendimento.
A Coleta Seletiva visa o descarte e acondicionamento adequado dos resíduos, melhorando assim as
condições de transporte, destinação e disposição final ambientalmente correta. A realização da coleta
seletiva pose ser realizada de duas forma, representadas nas Figuras 11 e 12:
Diretrizes
O presente programa prevê as seguintes ações:
De acordo, com os dados da empresa de energia COMERC realizados o retorno sobre o investimento
(payback) no litoral Cearense é o mais rápido do país em aproximadamente 3,39 anos, visto que a vida
útil é de 25 anos.
Dessa forma, a adoção desse programa trará impactos positivos econômicos e sustentáveis para o
empreendimento.
Tais influências em seus impactos adversos causados de forma direta ou indireta podem ser aplainados
nas áreas de influência ADA e AID, principalmente, por meios das medidas mitigadoras em uso e as
por meio das propostas neste Estudo nas medidas mitigadoras e programas de controle e
monitoramento ambientais.
Nesse contexto, conclui-se neste Estudo de Viabilidade Ambiental quese mantendo o cumprimento
dos aspectos legais relacionados às atividades oriundas do empreendimento e havendo o cumprimento
da implantação das medidas mitigadoras, o empreendimento em estudo possuirá uma viabilidade
ambiental e poderá ser licenciado pela Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Paraipaba.
REFERÊNCIAS
BRASIL. ângelo Trévia Vieira. Serviço Geológico do Brasil - Cprm (Org.). Programa de Recenseamento de Fontes de
Abastecimento por Água Subterrânea no Estado do Ceará. Fortaleza: Cprm, 1998. 12 p.
BRASIL. Embrapa. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Embrapa-spi, 2009. 412 p.
Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC). Plano de Desenvolvimento Economico e Social Anexo IV – Meio
Ambiente. Fortaleza: Julho de 2015.
LIMA, Luiz Cruz; SOUZA, Marcos José Nogueira de; MORAIS, Jáder Onofre de. Compartimentação territorial e gestão
regional do Ceará. Fortaleza: Funece, 2000. 268 p.
PARAIPABA. Lei N° 482/2009. Dispõe sobre o Plano Diretor Participativo de Paraipaba e da outras porvidencias.
Disponível: <https://www.camaraparaipaba.ce.gov.br/leis.php?id=119 >. Acesso em:26 de abril de 2022.
________________________________________memori
Moises Cardoso Moreira
CREA 342904CE