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REVISÃO E NORMALIZAÇÃO
Fabiola Barreto Gonçalves (revisora de Língua Portuguesa)
Edineide Edineide da Silva Marques (revisora ABNT)
DESIGN EDITORIAL
Michele Holanda (Coordenadora)
Rafael Campos (Capa e Miolo)
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Coordenadoria de Processos Técnicos
Catalogação da Publicação na Fonte.UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede
CDD 016.712
RN/UF/BCZM 2017/55 CDU 017:712.4
Apresentação ...................................................................................... 06
Árvores ................................................................................. 12
Frutíferas .............................................................................. 36
Palmeiras ............................................................................. 47
Arbustivas ............................................................................. 56
Trepadeiras ........................................................................... 74
Pendentes ............................................................................. 80
Gramados ............................................................................ 90
Forrações ............................................................................. 93
Bibliografia ..........................................................................................99
Sobre as autoras ................................................................................101
5
APRESENTAÇÃO
A
qualidade de vida sempre teve ligação direta com a extração dos
recursos naturais, sendo um problema as consequências do seu consumo
exagerado. A crescente urbanização, muitas vezes com uma ocupação
de solo desordenada, vem desrespeitando as características locais e reduzindo
drasticamente as áreas verdes. Essa ocupação desordenada, associada à redução
de espaços verdes, vem modificando os aspectos do clima e, consequentemente,
prejudicando o conforto térmico dos usuários.
Atualmente, ações e atitudes para um desenvolvimento mais sustentável per-
meiam os setores da construção civil. No processo de criação de um projeto de uma
edificação, deve-se considerar as variações climáticas da região, os condicionantes
externos e a utilização dos recursos disponíveis na natureza, como o sol, a vegetação,
a chuva e os ventos, para prover um ambiente construído com conforto ambiental e
com reduzido gasto energético.
As construções vernaculares, em diversos povoados com clima quente e úmido,
demonstram na sua forma de construir o conhecimento e o respeito pelas característi-
cas locais e climáticas, utilizando materiais da região e composições construtivas para
se obter um melhor conforto térmico. As características dessas construções são nor-
malmente constituídas por paredes vazadas, que facilitam a ventilação; e protegidas
pelo sombreamento dos telhados inclinados e/ou pela vegetação plantada em volta.
Algumas das estratégias utilizadas nessas habitações têm sido consideradas, ao
lado de outras medidas, como alternativas para a racionalização tanto do consumo
de energia como de água em projetos sustentáveis. Diversos departamentos, tanto
do setor público quanto do privado, responsáveis pela área da construção civil, estão
procurando legalizar e incentivar obras novas e reformas mais sustentáveis.
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Nesse processo, entre as estratégias construtivas menos debatidas está a
utilização da vegetação como elemento atenuador do clima, contribuindo para
a melhora no conforto ambiental na edificação. O emprego da vegetação no
desenvolvimento do projeto arquitetônico normalmente não é um elemento
integrante do processo desde a sua concepção. O projeto de paisagismo apenas é
visto como um complemento para ornamentação, pensado e instalado somente na
fase final da construção. Porém, o emprego da vegetação na edificação se conjetura
em vários benefícios, pois seu uso adequado pode contribuir significativamente para
a redução dos ganhos externos de calor. O baixo custo das plantas e o fácil cultivo da
vegetação em regiões de clima quente e úmido fazem de sua aplicação uma solução
de sombreamento muito conveniente. Além disso, a vegetação pode ser utilizada
como elemento atenuador do ruído externo e como controle da poluição por meio
da escolha correta das espécies.
O Catálogo de Espécies Vegetais apresentado nesta obra trata-se de um pro-
duto de uma dissertação do Mestrado Profissional em Arquitetura, Projeto e Meio
Ambiente do Programa de Pós-graduação de Arquitetura e Urbanismo da UFRN.
Primeiramente, o catálogo foi elaborado para complementar a dissertação defen-
dida que teve como premissa fornecer uma base de informações e diretrizes es-
senciais para os projetos e reformas de escolas, despertando para a importância da
compreensão das variáveis ambientais de uma região com o clima quente-úmido e
da influência da vegetação nesse contexto.
O objetivo do Catálogo de Espécies Vegetais é apresentar as diversas funções da
vegetação no edifício, destacando a importância da parceria vegetação e edificação
na promoção do conforto ambiental. Busca-se, com essas informações, um ambi-
ente mais saudável, com a utilização de recursos naturais, amparados nos princípios
da sustentabilidade e da bioclimatologia.
A construção deste catálogo resultou de pesquisas das espécies vegetais encon-
tradas in loco no Parque Estadual Dunas do Natal “Jornalista Luiz Maria Alves”, uma
Unidade de Conservação do Rio Grande do Norte, e por outras espécies localizadas
na cidade de Natal e na sua região metropolitana.
7
SOBRE AS FICHAS
DAS ESPÉCIES
C
ada espécie vegetal possui uma ficha individual que está organizada de
maneira a fornecer informações para a escolha mais adequada dentro da
função que a planta deve exercer em conjunto com a edificação. As fichas
contêm, de forma resumida, informações em relação aos seguintes aspectos das es-
pécies vegetais: identificação – nome popular, nome científico, família; adaptação ao
meio – clima, solo, crescimento; características ornamentais – tronco, folhas, flores
e frutos; e observações quanto à aplicação paisagística
As espécies vegetais escolhidas para compor o tratamento paisagístico em
edificações escolares foram definidas a partir de vários critérios e etapas. A primeira
etapa foi determinada pela função que o uso da vegetação na edificação irá exercer
para promover um melhor conforto térmico, sonoro e visual aos usuários. Estas
funções são:
• proteger e sombrear sem prejudicar a ventilação natural;
• minimizar a propagação do ruído externo;
• controlar a radiação e a reflexão;
• purificar e limpar o ar e direcionar os ventos;
• proteger a radiação solar no nascente e poente; e
• auxiliar no processo educativo.
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Para cada função, a vegetação apresenta uma característica específica quanto
à forma de crescimento, à floração, ao porte, à melhor utilização no paisagismo e
ao seu plantio. Dentro dessas características e formas, a variedade de espécies que
existe em nossa flora é muito grande e o trabalho agrupou as espécies em árvores,
frutíferas, palmeiras, arbustivas, trepadeiras, pendentes, gramado e forrações.
Para a segunda etapa, a partir desse agrupamento, a definição das escolhas das
espécies levou em conta fatores como:
• espécies nativas, principalmente as com caráter simbólico;
• espécies exóticas adaptadas ao clima local;
• resistentes a períodos de seca;
• potencial ornamental associado à rusticidade e com baixa manutenção; e
• fácil aquisição no mercado.
Neste último item, salvo alguma espécie de caráter pedagógico, as espécies de-
vem ser plantadas afastadas de áreas de circulação.
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Espécies que controlem
a radiação e reflexão
Espécies adaptadas
ao ambiente interno
10
11
12
ÍNDICE
ÁRVORES
13
ÁRVORE
ACÁCIA-MIMOSA
FICHA TÉCNICA
14
ÁRVORE
CHUVA-DE-OURO
FICHA TÉCNICA
15
ÁRVORE
ERITRINA
FICHA TÉCNICA
16
ÁRVORE
GUABIRABA-DE-PAU
FICHA TÉCNICA
17
ÁRVORE
IPÊ-AMARELO
FICHA TÉCNICA
18
ÁRVORE
JASMIM-MANGA
FICHA TÉCNICA
19
ÁRVORE
MAÇARANDUBA
FICHA TÉCNICA
20
ÁRVORE
PAU-BRASIL
FICHA TÉCNICA
21
ÁRVORE
PAU-FERRO
FICHA TÉCNICA
Sombreamento /
Direcionamento dos
Árvore utilizada para
ventos / Purificação do
o sombreamento,
ar /Dispersão do som /
porém, não muito
Ornamental
indicada para locais de
grande passagem pela
queda constante de
seus galhos. Excelente
para plantio nas áreas
perimetrais das escolas e
em plantios mistos para
recuperação de áreas
OBSERVAÇÃO degradadas ou áreas de
APP. Tem como uma de
Espécie em extinção suas características mais
marcantes o seu tronco
com casas.
22
ÁRVORE
PAU-MONDÉ
FICHA TÉCNICA
23
ÁRVORE
PAU-MULATO
FICHA TÉCNICA
24
ÁRVORE
POROROCA
FICHA TÉCNICA
25
ÁRVORE
SAPUCAIA
FICHA TÉCNICA
26
ÁRVORE
SIBIPIRUNA
FICHA TÉCNICA
27
ÁRVORE
UBAIA-DOCE
FICHA TÉCNICA
28
ÁRVORE
FLAMBOYANZINHO
FICHA TÉCNICA
29
ÁRVORE
IPÊ-ROXO
FICHA TÉCNICA
30
ÁRVORE
MANACÁ
FICHA TÉCNICA
31
ÁRVORE
PAU-BRANCO
FICHA TÉCNICA
32
ÁRVORE
PEREIRO
FICHA TÉCNICA
33
ÁRVORE
UMBUZEIRO
FICHA TÉCNICA
34
ÁRVORE
JUAZEIRO
FICHA TÉCNICA
35
36
ÍNDICE
FRUTÍFERAS
37
FRUTÍFERAS
ACEROLA
FICHA TÉCNICA
38
FRUTÍFERAS
ARAÇÁ
FICHA TÉCNICA
39
FRUTÍFERAS
CANA-DE-AÇÚCAR
FICHA TÉCNICA
40
FRUTÍFERAS
CARAMBOLA
FICHA TÉCNICA
41
FRUTÍFERAS
GOIABEIRA
FICHA TÉCNICA
42
FRUTÍFERAS
PITANGA
FICHA TÉCNICA
43
FRUTÍFERAS
COQUEIRO
FICHA TÉCNICA
44
FRUTÍFERAS
GRAVIOLA
FICHA TÉCNICA
45
FRUTÍFERAS
GRUMIXAMA
FICHA TÉCNICA
46
47
ÍNDICE
PALMEIRAS
48
PALMEIRAS
ARECA-BAMBU
FICHA TÉCNICA
49
PALMEIRAS
DENDEZEIRO
FICHA TÉCNICA
50
PALMEIRAS
JERIVÁ
FICHA TÉCNICA
51
PALMEIRAS
PUPUNHA
FICHA TÉCNICA
52
PALMEIRAS
RAPHIS
FICHA TÉCNICA
53
PALMEIRAS
CARNAÚBA
FICHA TÉCNICA
54
PALMEIRAS
CATOLÉ
FICHA TÉCNICA
55
56
ÍNDICE
ARBUSTIVAS
57
ARBUSTIVAS
ALPÍNIA
FICHA TÉCNICA
ANTÚRIO
FICHA TÉCNICA
59
ARBUSTIVAS
BOA-NOITE
FICHA TÉCNICA
60
ARBUSTIVAS
CANARINHO
FICHA TÉCNICA
61
ARBUSTIVAS
CORAÇÃO-MAGOADO
FICHA TÉCNICA
62
ARBUSTIVAS
CRÓTON
FICHA TÉCNICA
63
ARBUSTIVAS
CYCA
FICHA TÉCNICA
64
ARBUSTIVAS
ESPADA-DE-SÃO-JORGE
FICHA TÉCNICA
65
ARBUSTIVAS
ESPADINHA
FICHA TÉCNICA
66
ARBUSTIVAS
FILODENDRO
FICHA TÉCNICA
67
ARBUSTIVAS
LANTANA
FICHA TÉCNICA
68
ARBUSTIVAS
MUSSAENDA
FICHA TÉCNICA
69
ARBUSTIVAS
CHEFLERA
FICHA TÉCNICA
70
ARBUSTIVAS
HIBISCO
FICHA TÉCNICA
71
ARBUSTIVAS
IXORA
FICHA TÉCNICA
72
ARBUSTIVAS
PINGO-DE-OURO
FICHA TÉCNICA
73
74
ÍNDICE
TREPADEIRAS
75
TREPADEIRAS
CIPÓ-DE-SÃO JOÃO
FICHA TÉCNICA
76
TREPADEIRAS
IPOMEIA
FICHA TÉCNICA
77
TREPADEIRAS
MARACUJÁ
FICHA TÉCNICA
78
TREPADEIRAS
PRIMAVERA
FICHA TÉCNICA
79
80
ÍNDICE
PENDENTES
81
PENDENTES
CATLEIA
FICHA TÉCNICA
82
PENDENTES
DAMA-DA-NOITE
FICHA TÉCNICA
83
PENDENTES
PEPERÔNIA
FICHA TÉCNICA
84
PENDENTES
RUSSÉLIA
FICHA TÉCNICA
85
PENDENTES
SAMAMBAIA
FICHA TÉCNICA
86
PENDENTES
CACTO-MACARRÃO
FICHA TÉCNICA
87
PENDENTES
FILODENDRO
FICHA TÉCNICA
88
PENDENTES
FLOR-DE-MAIO
FICHA TÉCNICA
89
90
ÍNDICE
GRAMADOS
91
GRAMADOS
GRAMA BATATAIS
FICHA TÉCNICA
92
93
ÍNDICE
FORRAÇÕES
94
FORRAÇÕES
CUNHÃ
FICHA TÉCNICA
95
FORRAÇÕES
ORÓ
FICHA TÉCNICA
96
FORRAÇÕES
RICHARDIA
OU ERVANÇO
FICHA TÉCNICA
97
FORRAÇÕES
VEDÉLIA
FICHA TÉCNICA
98
99
BIONDI, Daniela; LEAL, Luciana; SCHAFFER, Margarete. Aspectos importantes das
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SOUSA, Adriana Sbroggio de. Escola bioclimática: Arquitetura Bioclimática para
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Dissertação (Mestrado Profissional em Arquitetura) – Programa de Pós-Graduação
em Arquitetura Projeto e Meio Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Natal, 2014.
100
101
Adriana Sbroggio de Sousa formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCamp) em 1997; e pós-graduada pelo
curso de Mestrado Profissional em Arquitetura, Projeto e Meio Ambiente da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (PPAPMA/ UFRN), em 2014. Foi envolvida pelo paisagismo
desde os tempos de estudante e sempre o conciliou nos diversos trabalhos e cursos que
realizou nas cidades por onde viveu.
Solange Virginia Galarça Goulart possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM -1987), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC-1993) e doutorado na linha de pesquisa Environment
and Energy desenvolvido na Architectural Association School of Architecture – Londres-UK
(2005). Desde 2010, é professora adjunta do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN,
atuando na graduação e no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
(PPGAU/UFRN). Suas principais áreas de atuação em pesquisa são: Desempenho Térmico
e Eficiência Energética de Edificações, Arquitetura Bioclimática, Conforto Ambiental e
Sustentabilidade em Edifícios.
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