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Carlos Alberto Barth

PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

(PRAD)

Processo Externo n° 017802/2014

SANTA TERESA – ES

FEVEREIRO/2016
APRESENTAÇÃO

A implantação de um programa de recuperação de uma área


tem como objetivo minimizar ou eliminar os efeitos adversos decorrentes das
intervenções e alterações ambientais inerentes ao processo construtivo, as
quais são potencialmente geradoras de fenômenos indutores de impactos
ambientais que irão se manifestar nas áreas de influência do empreendimento.
Os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas também são
importantes instrumentos da gestão ambiental para atividade que envolve
terraplenagem.
Em qualquer dos casos, os PRAD são muito mais voltados
para aspectos do solo e da vegetação, muito embora possam contemplar
também, direta e indiretamente, a reabilitação ambiental da água, do ar, da
fauna e do ser humano.
Para a elaboração do presente PRAD, foi levada em
consideração a Instrução Normativa do IEMA N° 17 de 06 de dezembro de
2006, que institui Termo de Referência com o objetivo de estabelecer critérios
técnicos básicos e oferecer orientação para elaboração de Planos de
Recuperação de Áreas Degradadas – PRADs, visando à restauração de
ecossistemas.
Portanto, será apresentada neste documento, uma proposta
para recuperação de área degradada, a partir do reflorestamento.
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Nome: Carlos Alberto Barth

Endereço Eletrônico para Correspondência:


rlossbio@gmail.com.

Endereço Completo: Rua Victorio Antonio Bellumat, 101, Bairro


Vila Nova, Santa Teresa, ES CEP 29650-000.

Telefone: 27 99923 9019

Localização da Área Degradada: Rua Projetada, s/n°, Bairro


Centenário, Santa Teresa, ES CEP 29650-000.

Localização da Área de Execução do PRAD: Alto Santo


Antônio, Santa Teresa, ES, CEP 29650-000.

Proprietário da Área de execução do PRAD: Sérgio Barth Filho


CPF: 101.735.727-74

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA


ELABORAÇÃO PRAD

Nome: Roberto Loss Bosa

Endereço: Rua São Pedro, 1248, Vila Nova, Santa Teresa, ES,
CEP 29650-000

Endereço eletrônico: rlossbio@gmail.com

Telefone: 27 99806 4456

ART: 2-18528/16-E

Equipe Técnica (Profissionais/Registro): Roberto Loss Bosa /


CrBio2: 84181

Cadastro Técnico Municipal Ambiental: 3412


INTRODUÇÃO

A degradação de uma área, independentemente da atividade


exercida ou implantada, verifica-se através da degradação da qualidade
ambiental e a alteração adversa das características do meio ambiente (PNMA -
lei 6.938/81). Fica assim explícito que degradação ambiental caracteriza-se
como um impacto ambiental negativo (SÁNCHEZ, 2008).
A recuperação de uma área se dá através da definição de um
plano que considere os aspectos ambientais e sociais, de acordo com a
destinação que se pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio
ecológico.
SILVA (1988), afirma que na recuperação de áreas
degradadas, a revegetação é considerada parte essencial, não só pelo plantio
de espécies vegetais, mas também pela seleção adequada destas, visando
reconstituir e acelerar o processo de sucessão natural. E ainda, de acordo com
VAN DEN BERG (1995), a importância de relacionar a distribuição espacial das
espécies vegetais com as variáveis ambientais, é que torna possível o manejo
apropriado das comunidades estudadas.

Os impactos causados ao meio ambiente por atividades


impactantes podem ser abrandados por meio da revegetação. A vegetação
protege o solo dos danos causados pela exposição direta às intempéries
climáticas, evitando que o mesmo passe por processos erosivos, perdendo sua
camada superficial de solo (camada fértil), podendo levar a desertificação.

JUSTIFICATIVA

Na natureza as exigências de recuperação variam de acordo


com o impacto sofrido na área, sempre compreendendo a revegetação e a
proteção dos recursos hídricos (BRAGA ET AL, 1996).

Do ponto de vista legal, a necessidade de recuperação


ambiental de áreas degradadas é contemplada e disciplinada por uma série de
dispositivos federais, estaduais e municipais (MURGEL et al., 1992).

Vale ressaltar que, além do impacto ocasionado pela remoção


da cobertura vegetal, mesmo altamente degradada, a área de intervenção
deverá ser restituída com a proteção do solo nas áreas de talude e a
introdução de espécies nativas, agregando também em áreas adjacentes, com
o enriquecimento de fragmentos florestais utilizando essências da mata
atlântica, para criar condições de gerar banco de sementes no solo.

OBJETIVOS

A recuperação tem por objetivo o retorno do sítio degradado a


uma forma de utilização, de acordo com um plano estabelecido para o uso do
solo, visando à obtenção de uma estabilidade do meio ambiente. Também são
objetivos deste plano:

• Proteger o solo contra a erosão superficial.


• Reduzir a insolação direta sobre o solo.
• Reduzir o escoamento superficial da água.
• Possibilitar a infiltração de água no solo.
• Reduzir o carreamento de sedimentos para os cursos d’água.
• Incorporar e manter os nutrientes no solo.
• Melhorar imediatamente o aspecto visual das áreas
degradadas.
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

O empreendimento está localizado em zona urbana, inserido


em área mista com residências em um raio de 100m, localiza-se nas
coordenadas geográficas UTM X: 334015 e Y: 7794857 Datum: WGS84
(Figura 1) e segundo o zoneamento urbano do PDM Municipal 004/2012 na
Zona Especial de Interesse Social, cujo alguns dos objetivos é elaborar plano
de desenvolvimento local, dotar a área de infraestrutura e serviços urbanos,
eliminar ou corrigir situações de risco, promover regularização urbanística e
fundiária, onde não é possível a execução deste plano.
Figura 1: Localização da Área degradada.

O local onde será executado o Plano de Recuperação de Áreas


Degradadas - PRAD fica localizado nas coordenadas geográficas X: 335404 Y:
7798331 (Figura 2), na zona rural do município.

Figura 2: Área onde será executado o PRAD.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O MEIO BIÓTICO E FISICO

O empreendimento aqui representado pelo senhor Carlos


Alberto Barth consiste no cerceamento e implantação de um lote que sofreu
intempérie do ambiente e apresentou processo erosivo onde o proprietário
retirou o excesso de terra sem a devida licença ambiental junto a PMST, para
futura construção de uma residência. Neste local será realizado a estabilização
do Talude através de cobertura vegetal evitando assim a erosão superficial, os
escorregamentos e sulcos nas linhas de drenagem e ravinas, além dao
reflorestamento que será realizado em outra propriedade.

COBERTURA VEGETAL

A Mata Atlântica cobria aproximadamente 87 % da área total


do estado do Espírito Santo, conforme estimam trabalhos técnicos
desenvolvidos. Hoje, esta cobertura encontra-se reduzida a apenas um décimo.

Apesar de o município de Santa Teresa possuir cerca de 40%


de cobertura florestal nativa, as demais áreas sofrem com impactos ambientais
em função da exploração de diversas atividades econômicas em áreas
marginais para o cultivo e criação e com o uso inadequado de práticas
conservacionistas, acarretando sérios problemas, tais como: pastagens
degradadas, assoreamento de córregos e rios, sedimentação em estradas por
erosão, baixa produtividade das atividades econômicas, diminuição da
capacidade de retenção de água no solo e desaparecimento e/ou diminuição
de vazão de nascentes.

SOLO

Os solos predominantes são classificados como Latossolo


Vermelho Amarelo Distrófico, com fertilidade variando de média a baixa e pH
em torno de 4,5 (IBAMA 2004).

RELEVO

A sede do município está localizada a 655 m acima do nível do


mar. O ponto culminante é a Pedra Paulista, na divisa com Itaguaçu, com 1099
m. O segundo ponto mais alto é a montanha onde se localiza o Radar da
Aeronáutica, com 1065 m, na divisa com Santa Leopoldina. Os pontos mais
baixos encontram-se no rio Saltinho, na divisa com Fundão (95 m) e no rio
Santa Maria do Rio Doce, na divisa com São Roque do Canaã (115 m).

HIDROGRAFIA

Devido ao relevo, os rios do município não possuem grandes


extensões, mas por outro lado são encachoeirados com inúmeras quedas
d'água . Os principais rios são: o Rio Santa Maria do Rio Doce, o Rio Timbuí, o
Rio Lombardia, o Rio Saltinho, todos formados por inúmeros córregos. Possui
ainda as nascentes do Córrego Triunfo (que deságua no Rio Doce, em
Colatina), e do Córrego Piabas (que deságua no Ribeirão Três Barras, daí para
o Rio Fundão e, finalmente, para o Rio Reis Magos).

CLIMA

O clima da região é classificado como mesotérmico, com


estação seca no inverno e forte pluviosidade no verão, sendo mais ameno nas
altitudes em torno dos 600 m. A temperatura média anual máxima situa-se em
torno de 24ºC e a mínima em torno 16ºC, sendo que a mínima pode atingir
10ºC e a máxima 30ºC. A precipitação média anual é da ordem de 1.400 mm.
O período chuvoso vai de outubro a abril e os menores índices ocorrem no
período de maio a setembro. A umidade relativa do ar é de 85% (IBAMA 2004).

METODOLOGIA PARA RECUPERAÇÃO DA ÁREA EM


QUESTÃO

A definição da recomposição topográfica e paisagística deverá


contemplar as seguintes operações:

 Execução de redes de drenagem;


 Adequação topográfica para controle de erosão;
 Repovoamento com espécies vegetais.

Os trabalhos de recomposição topográfica serão realizados


visando suavizar as inclinações dos taludes, tendo como premissa básica,
controlar a erosão, estabilizar o solo e taludes possibilitando uma declividade
homogênea do terreno, facilitando a recuperação dessas áreas.

PROJETO EXECUTIVO

Para recuperação dos taludes provenientes dos cortes dos


barrancos fica definida a espécie Ficus pumila (Unha de gato ou Falsa Hera),
que proporcionará uma rápida cobertura vegetacional que assegurará a
integridade do solo, devido ao sistema radicular, além de recompor a paisagem
perturbada e promover a integração paisagística local.

A técnica que será utilizada nas zonas de recuperação


compreende no plantio de mudas de espécies nativas regionais, frutíferas e
não frutíferas de preenchimento e de diversidade sob a forma de quincôncio,
no qual uma muda de espécie não pioneira fica no centro de um quadrado
formado por quatro mudas de espécies pioneiras em cada ângulo de 90º.

Portanto, a metodologia guarda consonância com Rodrigues


Brancalion e Isernhagen (2009, p. 71):

Dois grupos funcionais foram então definidos: o grupo das


“espécies de preenchimento”, que a pleno sol apresentem simultaneamente
rápido crescimento e produzem grande cobertura do solo, e o grupo das
“espécies de diversidade”, que não apresentam espontaneamente as duas
características do grupo anterior, mas reúnem muitas espécies que têm
comportamentos sucessionais distintos (pioneiras, secundárias iniciais e
clímax) garantindo o processo de sucessão florestal.

SELEÇÃO DAS ESPÉCIES

A seleção das espécies foi elaborada com base em estudos


florísticos e fitofisionômicos, dados adquiridos no Herbário do Museu de
Biologia Prof. Mello Leitão (CRIA, 2011), além de consulta a lista elaborada
pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo
– IEMA, que cita as espécies nativas que, preferencialmente devem ser usadas
para a recuperação de áreas degradadas no Espírito Santo, para cada
ecossistema.

FAMÍLIA ESPÉCIE NOME VULGAR

Fabaceae-Mimosioideae Plathymenia foliolosa Benth. vinhático , amarelo

Annonaceae Xylopia sericea A. St. Hil. pimenteira

Meliaceae Cedrela fissilis Vell. cedro , cedro branco

Apocynaceae Tabernaemontana laeta Mart. Leiteira

Gochnatia polymorpha (Less.)


Asteraceae Camará
Cabrera

Fabaceae Machaerium scleroxylon Tul. Pau Ferro

Myrtaceae Psidium cattleianum L. Araça

Myrtaceae Eugenia uniflora L. Pitanga

Cecropiaceae Cecropia glaziovi Snethl. embaúba

Cecropiaceae Cecropia pachystachya Trecul. embaúba

Pseudobombax grandiflorum
Malvaceae Paineira Rosa
(Cav.) A. Robyns

Melastomataceae Tibouchina granulosa Aubl. Quaresmeira

Myrtaceae Eugenia involucrata DC Cerejeira

Anadenanthera colubrina (Vell.)


Leguminosae angico-branco
Brenan
Anadenanthera macrocarpa
Leguminosae angico-preto
(Benth.) Brenan
Fabaceae-
Senna occidentalis Fedegoso
Caesalpinioideae
FAMÍLIA ESPÉCIE NOME VULGAR

Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F.


Leguminosae Garapa
Macbr.

Leguminosae Bauhinia forficata Link pata-de-vaca

Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex


Leguminosae jacarandá
Benth.

Leguminosae Inga edulis Mart. ingá

Leguminosae Inga laurina (Sw.) Willd. ingá

Sapindaceae Cupania oblongifolia Mart. camboatã

Fabaceae- Hymenaea aurea Y.T. Lee &


jatobá
Caesalpinioideae Langenh.
Schizolobium parahyba (Vell.)
Leguminosae Guapuruvú
Blake
Paratecoma peroba (Record &
Bignoniaceae peroba amarela
Mell) Kuhlm.

Moraceae Ficus clusiifolia Schott gameleira

Bignoniaceae Tabebuia riodocensis A.H. Gentry ipê amarelo

Euphorbiaceae Joannesia princeps Vell. boleira

Fonte: Instituto estadual de Meio Ambiente – IEMA.

PREPARO DO TERRENO

A limpeza da área será realizada com uma roçada seletiva nas


entrelinhas com o intuito de rebaixar a vegetação e não deixar o terreno
totalmente exposto.

As covas serão feitas com o auxílio de enxadão, em nível e em


quincôncio, nas dimensões de 0,40x 0,40 x 0,40 m, com o espaçamento de 3,0
x 2,0 m. A adubação no momento do plantio é de suma importância para que a
muda enraíze mais facilmente no novo local, assim serão usados os seguintes
produtos por cova: 100 g de NPK (04-14-08), 300 g de calcário e 300 g de
Super Fosfato Simples.

O controle de formigas cortadeiras será realizado


aproximadamente 15 dias após a roçada manual com o uso de iscas
granuladas, a razão de 10 g/m² de formigueiro, em dias não chuvosos e com
baixa umidade relativa do ar. O trabalhador deverá utilizar um dosador padrão,
de modo a aplicar de forma correta a referida isca. A área de controle deve,
obrigatoriamente, exceder próximo de 20% do total, a fim de se criar um
sistema de defesa.

PLANTIO

O plantio será feito em quincôncio, obedecendo a um


espaçamento de 3,0 x 2,0m, demandando de 30 plantas para os 108 m². Será
realizado nos meses de outubro aabril por possuírem os maiores índices de
precipitação pluviométrica na região.

A disposição das mudas deverão obedecer ao modelo de


plantio (Figura 3) , obedecendo ao espaçamento anteriormente definido de
modo a distribuir de forma igualitária as espécies na área, favorecendo
manutenção de uma diversidade biológica.

Das espécies usadas para a recuperação, algumas serão para


sombreamento e outras para atrair a fauna local.
Figura 3: Modelo de Plantio

IRRIGAÇÃO

Caso seja necessário o uso de irrigação, a mesma deverá ser


feito de modo adequado, para que não ocorra o encharcamento do solo. Caso
venha a acontecer, a irrigação deverá ser feita no início da manhã e ou final da
tarde (evitando perdas por evaporação da água), de modo manter a umidade
do solo, até o estabelecimento dessas mudas.

MANUTENÇÃO

Nessa fase serão realizados tratos culturais que se iniciam no


mês seguinte ao plantio por se tratar de um período chuvoso, o que favorece o
crescimento acelerado de plantas daninhas. Será feito o coroamento (1 m² de
diâmetro) e, se necessário, uma roçada, além do combate às formigas. No
segundo mês após o plantio repete-se a mesma seqüência de tratos culturais
da primeira manutenção, incluindo a adubação de cobertura de 50 g/cova com
o fertilizante NPK 20-00-20. No terceiro mês após o plantio repete-se a mesma
seqüência de tratos culturais da primeira manutenção, incluindo o replantio,
que deverá ser feito até 90 dias após o plantio e se resguardando para esse fim
20% do total utilizado no plantio.
A manutenção dessas áreas revegetadas será realizada de
acordo com o desenvolvimento observado em campo. Para tanto, fica evidente
a importância de um acompanhamento minucioso por parte do corpo técnico
envolvido, cujos resultados permitirão as avaliações e recomendações futuras
com a apresentação de relatórios descritivos e fotográficos a cada 06 (seis)
meses.

As atividades de manutenção visam o perfeito desenvolvimento


das espécies plantadas que em síntese são:

Combate às formigas: Aplicar as iscas formicidas próximas aos


formigueiros, depositando no chão em dias secos, aproximadamente entre 40 e
20 dias antes do plantio. Futuros combates serão em função da reincidência
observada o ataque destes insetos.

Replantio: Poderá ser feito no segundo e sexto mês após o


semeio ou no caso de plantio direto, utilizando-se de semeio nas áreas
falhadas ou mudas.

Controle de plantas invasoras: Esta tarefa constitui-se de


manter as plântulas livres de quaisquer outras plantas que venham lhe causar
danos em seu crescimento, ou seja, competir em água, luz e nutrientes.

Irrigação: Deve-se providenciar a irrigação ao menos duas


vezes por semana durante um período que seja adequado ao estabelecimento
da nova vegetação.

Prevenção de incêndios: Deve-se providenciar a confecção de


aceiros no entorno da área plantada em um raio de um metro. Esta medida
deve ser aplicada principalmente no período de seca que compreende os
meses de maio a setembro.

Taxa de pegamento: Esta taxa deve ser igual ou superior a


90%. A análise desta taxa poderá ser observada durante o processo de
replantio que deve ocorrer no segundo e sexto meses.
CONCLUSÃO

Com base em visita técnica realizada, e nas condições físicas e


biológicas da área, entende-se que a implantação do PRAD consiste em um
importante meio de estabilizar o ambiente terrestre e principalmente, tornar o
mesmo novamente equilibrado, mitigando possíveis processos que poderiam
levar a degradação da área onde o empreendimento ou suas ramificações
encontram-se inseridos.

CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

Preparo Abertura de Covas,


Planti Manutençã
do Adubação, Combate a
o o
Terreno Formigas
2016-Maio x
2016-Junho x
2016-Julho x
2016-Agosto x
2016-Setembro x
2016-Outubro x
2016-Novembro x
2016-Dezembro x
2017-Janeiro x
2017-Junho x
2017-Dezembro x
2018-Junho x
2018-Dezembro x
2019-Junho x
EQUIPE TÉCNICA

Biólogo: Roberto Loss Bosa, Conselho Regional de Biologia:


Registro N°: 84181.

ANEXOS

Anexo I – Planta de localização de onde será executado o


PRAD.

Anexo II – ART.

Anexo III – Anuência do Proprietário de onde será executado o


PRAD.

De acordo com Plano de Recuperação de Áreas Degradadas -


PRAD.

Santa Teresa-ES, 12 de Fevereiro de 2016.

___________________

Carlos Alberto Barth

___________________

Roberto Loss Bosa


RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Figura 1: Figura indica o local do empreendimento onde foi


degradado.
REFERÊNCIAS

CENTRO DE REFERÊNCIA EM INFORMAÇÃO AMBIENTAL -


CRIA , 2011. Plataforma Species. Disponível em: www.splink.org.br.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA -


EMBRAPA SOLOS. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2. Ed.
Rio de Janeiro. 2006. 136 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA -


IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. Manuais técnicos em
geociências, Rio de Janeiro, n 1, 1992, 92 p.

INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS


HÍDRICOS – IEMA. Instrução Normativa no 17 de 06 de Dezembro de 2006.
Critérios técnicos básicos para orientação na elaboração de Planos de
Recuperação de Áreas Degradadas – PRADs. Disponível em:
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Política Nacional
do Meio Ambiente. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/46_10112008050406.pdf
.

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – PNMA. Lei no


6.938 de 31 de Agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos


e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

SILVA HV, 1988. Propostas para avaliar o impacto


ambiental em mineração: primeira tentativa. Ambiente, São Paulo: CETESB,
v. 2, n. 2, p. 88-90.
VAN DEN BERG, E. 1995. Estudo florístico e
fitossociológico de uma floresta ripária em Itutinga, MG, e análise das
correlações entre variáveis ambientais e a distribuição das espécies de
porte arbóreo-arbustivo. Dissertação de Mestrado em Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Lavras.

Rodrigues RR, Santin Brancalion PH, Isernhagen I (2009)


Pacto pela restauração da mata atlântica: referencial dos conceitos e ações
de restauração florestal. São Paulo, LERF/ESALQ: Instituto BioAtlântica.

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