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JUNHO 2023

Laudo Técnico de Contestação de


Hidrografia junto ao SIMCAR

RESPONSÁVEL TÉCNICO: DJULIA CASTENY GERVAZONI


ENGENHEIRA FLORESTAL | REGISTRO CREA Nº 121059800-0
1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. Proprietário:
Nome: Makio Aratani Filho | CPF/MF nº 098.585.758-08
Endereço: Avenida Leopoldino de Oliveira,2371, AP1503, Vila Jorge Dib, Uberaba/MG
E-mail: djuliacasteny.eng@gmail.com
Telefone: (66) 98143-4424
Nome: Roberto Burin | CPF/MF nº 135.072.068-20
Endereço: Rua Miraguai, 727, Centro, Canarana/MT
E-mail: djuliacasteny.eng@gmail.com
Telefone: (66) 98143-4424

1.2. Elaborador
Resp. Técnico: Djulia Casteny Gervazoni |CPF/MF nº 034.437.061-50
Profissão: Engenheira Florestal | CREA nº 121059800-0
Endereço: Avenida Rio Grande do Sul, 644, Centro, Canarana/MT.
E-mail: djuliacasteny.eng@gmail.com
Telefone: (66) 98143-4424

1.3. Identificação da Propriedade


Nome do Imóvel: Fazenda Nossa Senhora Aparecida I
Matrícula(s): 13.079 – RGI de Canarana/MT
Município: Canarana/MT
Área do imóvel: 501,7971 hectares
Coordenadas: Lat. 13°36'23.28"S”
Long. 52° 9'51.60"O”

2. DO REGISTRO DO RELATÓRIO DO CREA/MT


O laudo foi produzido e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso-
CREA/MT sob a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART nº 1220230111441 (anexo).

3. LOCALIZAÇÃO

Saindo de Canarana-MT via BR- 326, percorrer 11,33 km até a coordenada Lat. 13°33'52.39"S Long. 52°
9'36.78"O. Vira-se à direita, siga por 4,32 km até a coordenada Lat. 13°36'7.57"S Long. 52° 8'57.81"O. Vira-se
à direita, siga por 1,68 km até chegar a FAZENDA NOSSA SENHORA APARECIDA I sob a coordenada Lat.
13°36'23.28"S Long. 52° 9'51.60"O.

4. OBJETIVO
O presente laudo com caráter Técnico tem por objetivo esclarecer alguns pontos referentes à
pendência relacionada ao SIMCAR MT36622/2017, no qual refere-se à alguns pontos com indícios de cursos
d’água naturais.
5. MÉTODO UTILIZADO PARA COMPROVAÇÃO DE NÃO EXISTÊNCIA DE CURSO D’ÁGUA
Foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto para localizar as áreas onde foram indicadas esses
possíveis cursos d’aguas. Para essa localização, foi adquirida imagem do satélte Sentinel 2. Para a
visualização da área foi utilizado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) ARCMAP.

As imagens foram registradas e ortorretificadas utilizando o Software de Processamento Digital de


Imagens (PDI) ENVI 4.8, sendo utilizado como base as imagens ortorretificadas adquiridas através do site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Para uma melhor e exata caracterização do ambiente, bem como dos corpos hídricos, foram tiradas
fotografias a nível de solo, utilizando o programa Timestamp Camera, com informações sobre suas
geolocalização e data da coleta dessas fotografias. E também foram obtidas fotografias com imagens e
vídeo de alta resolução com o drone DJI mini 3 PRÓ, por todo o caminho das supostas hidrografias
apontadas.

Foi realizado vistoria in-loco na propriedade rural denominada Fazenda Nossa Senhora Aparecida I,
onde percorremos em dois pontos toda extensão, com os metodos acima mencionados, dos locais
indicados no relatório de pendência, a paritir de então, constatamos que os pontos indicados no parecer
de análise emitido pela SEMA (figura 2) como hidrografias não condiz com a situação real no local (fotos
em anexo).
Figura 1 – Parecer das pendências de hidrografias apontadas pela SEMA.

Saliento ainda que conforme imagem acima com os pontos gerados na pendência os mesmos não
serão contestados em sua totalidade neste laudo, haja vista que, como a análise do processo ocorreu em
Janeiro/2023, e os proprietários estavam cogitando a venda da propriedade solicitaram que esperasse
com os trabalhos a serem executatos. Por fim, em Fevereiro foi publicado o Termo de Referência Padrão
para Apresentação de Laudo de Hidrografia N° 002/CC/SRMA/GSAGA/SEMA-MT, bem como uma nova
base de cursos hídricos no estado.
Apartir de então, em conversa com analista chegamos a conclusão que, em função de bases ja
existentes em relação a nova base, quais dos pontos contidos análise seriam excluídos do processo,
vetorizados e os quais seriam passíveis de contestação.
Através das ferramentas supracitadas, foram elaboradas dinânimas de imagens de satélite,
demonstrando que de fato não há hidrografia nos pontos que serão contestados, coforme imagem abaixo.

Figura 2 – pontos de hidrografia que serão contestados


Segue abaixo as demais dinâmicas de imagem conforme exigencia do termo de referencia padrão
ítem 3.3, para tanto, tem-se os mapas dos anos de 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022.

Informo que todos esses mapas irão constar no anexo para melhor visualização.

Figura 3 – Pontos de contestação de hidrografia na estação das chuvas e seca, imagens do ano de 2018.

Figura 4 – Pontos de contestação de hidrografia na estação das chuvas e seca, imagens do ano de 2019
Figura 5 – Pontos de contestação de hidrografia na estação das chuvas e seca, imagens do ano de 2020

Figura 6 – Pontos de contestação de hidrografia na estação das chuvas e seca, imagens do ano de 2021
Figura 7 – Pontos de contestação de hidrografia na estação das chuvas e seca, imagens do ano de 2022

A vetorização de rios, córregos e demais hidrografias de uma propriedade utilizando apenas imagens
de satélites é de difícil assertividade, pois depende da qualidade da imagem, da vegetação bem como
tipologia presente na propriedade, solo entre outros fatores. Sendo assim, a localização, larguras e
comprimentos dos corpos hídricos, muitas vezes não se assemelham aos valores verdadeiros in loco.

Desta maneira foi necessária a visita em campo, para dar veracidade a contestação do laudo, bem
como para cumprir todas as exigências do termo de referência.

De acordo com a dinâmica acima apresentada e das fotografias tiradas in loco, observa-se que os
pontos do canal 02 (figura 02) é oriundo de origens naturais para escoamento de água. Assim, na estação
chuvosa, ocorre o escoamento superficial da água e logo em seguida seca, podendo assim ser classificado
como efêmero. Entretanto, esse escoamento por não se tratar de um curso d’água natural, não se faz
necessário sua vetorização no Cadastro Ambiental Rural – CAR. Após análise das fotos in loco ficará
evidente que a formação do solo ao longo dos pontos podo ser e o motivo da possível diferença na
vegetação onde assemelha-se a locais com existencia de hidrografia. Trata-se de locais rochosos (pedra),
sem indício qualquer de hidrografia tão pouco nascente.

Por fim, tratando-se do canal 01 (figura 02), temos a mesma contestação sobre existencia de
hidrogafia, porém não se trata de local tem característica de solo petrificado em toda sua extensão.
Informo ainda que, não foi possivel percorrer a nível de solo todos os pontos devido ser um local de
muito capim brachiara (fechando o todo o entorno), árvores adultas e juquiras, oque fica evidenciado nas
fotos aéreas e vídeos anexos. Com os arquivos anexos, fica claro a ausência de hidrogafia.

6. CONCLUSÃO
Verifica-se que na área diagnosticada não há necessidade de vetorização no curso d’água, pois não
se trata de um curso natural.
Conforme as dinâmicas apresentadas bem como as fotos e vídeos em anexo, afirmo com propriedade
que nesses pontos não há cursos de água intermitentes tão pouco perenes.

Diante do exposto podemos concluir que a área trata-se de uma propriedade rural e está com
conformidade com a lei da lei 12.651/12 do novo código florestal.

Canarana – MT, 06 de julho de 2023

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Djulia Casteny Gervazoni


Engenheira Florestal CREA 121059800-0
7. Anexos
7.1 - Ponto 01: Informo que primeiramente será apresentado as fotos a nivel de solo referente a
contestação e posteriormete as fotos areas do ponto informado. Abaixo segue o link para acesso
e vizualização dos videos.

Links de acesso aos vídeos:


https://drive.google.com/file/d/16zz1mKBsc-vJbyf-70wDStTckOhOqRU4/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1CcMpc24uJYmhmPCq71bsc6rRXci00XVK/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1f3UJtfaKkTVDIo8Y0rIJlHRPcgeQUnAI/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1sh4a1PNznJ8592GMdJ1EWjn7IFdrqRh1/view?usp=sharing
FOTOS AÉREAS

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