Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOIO AOS
MUNICÍPIOS
SECRETARIA DO
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS
MEIO AMBIENTE
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
SUMÁRIO ANEXOS
CAPA
RESOLUÇÃO CEPRAM
LISTA DE SIGLAS
APRESENTAÇÃO
REVISADA
a
GUIA GESTÃO PLANILHA
AMBIENTAL ASPECTOS-IMPACTOS
b
GLOSSÁRIO
GUIA LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
SUMÁRIO
GUIA FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
ANEXOS
CARTILHA AO
INSTRUÇÕES
EMPREENDEDOR
2 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
.APRESENTAÇÃO DO GUIA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
3 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Este GUIA DE APOIO AOS MUNICÍPIOS é destinado aos gestores e técnicos de meio ambiente municipal do estado da Bahia, no âmbito do Programa de Gestão Ambiental
Compartilhada (GAC), tem caráter orientador e visa facilitar a Gestão Ambiental Municipal, por meio da consulta rápida a conteúdo referente a essa temática.
CAPA
É importante salientar que este guia não aborda todos os assuntos e temas relacionados à gestão pública municipal e não tem a pretensão de tutelar os municípios em
como exercer suas atividades, e sim orientar e informar sobre as principais temáticas que lhe competem. Vale ressaltar que as temáticas aqui abordadas devem ser
objeto de constante aprimoramento, considerando as possíveis modificações na legislação e na necessidade de incluir ou excluir elementos que se mostrem mais ou
LISTA DE SIGLAS
• Fiscalização Ambiental;
• Cartilha ao Empreendedor.
O detalhamento de cada um destes módulos é apresentado a seguir.
GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL
ANEXOS
A gestão ambiental municipal não deve estar somente atrelada à aplicação dos instrumentos de controle de degradação dos recursos naturais ou controle da poluição,
por meio de ações de licenciamento e fiscalização ambiental, é preciso zelar pela manutenção, com qualidade, dos recursos naturais municipais, implantando uma gestão
pública efetiva e condizente com a realidade local.
Nesse sentido, apresenta-se a seguir algumas das principais temáticas que podem e devem ser alvo de ações do município para garantir de fato a qualidade ambiental
INSTRUÇÕES
municipal. Esses temas podem ser normatizados através de resoluções elaboradas pelo conselho municipal além de portarias do órgão ambiental.
4 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
• Educação Ambiental;
• Áreas Verdes e Unidades de Conservação;
CAPA
• Reserva Legal;
• Autorização de Supressão de Vegetação - ASV;
• Reflorestamento;
• Planejamento Territorial;
LISTA DE SIGLAS
• Saneamento Ambiental;
• Controle de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais;
• Monitoramento Ambiental.
Outras questões abordadas neste Guia dizem respeito aos instrumentos legais, processos administrativos e outras questões que apoiem e orientem a formalização do
Sistema Municipal de Meio Ambiente (SISMUMA).
GLOSSÁRIO
Este módulo será estruturado com base no fluxo de um Processo de Licenciamento Ambiental Municipal e terá como exemplo de processos para obtenção de licença os
seguintes empreendimentos designados como de competência municipal pela Resolução CEPRAM 4.327/2013.
a) Loteamentos;
b) Serviços: (i) Postos de Combustível; (ii) Estação Rádio Base;
ANEXOS
c) Mineração: (i) Areais, Arenoso, Cascalhos e Filitos; (ii) Areais em Recursos Hídricos
• Criação e cobrança pelo cadastro de atividades potencialmente poluidoras ou consumidoras de recursos naturais;
• Competências para o Licenciamento Ambiental;
• Documentação para o Cadastro do Empreendimento;
5 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
• Autorizações Ambientais;
• Definição sobre o tipo de processo de Licenciamento e sobre o estudo mais adequado;
CAPA
CARTILHA EMPREENDEDOR/GESTOR
INSTRUÇÕES
Instrumento didático a ser distribuído ou enviado eletronicamente ao empreendedor para que sirva de referência para no processo de licenciamento ambiental.
6 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
7 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
A CETESB
lo
Companhia Ambiental do Estado de São Pau FDD Fundo de Defesa dos Direitos Difusos
FERFA Fundo Estadual de Recursos para o Meio
CAPA
AA Autorização Ambiental
CFEM Compensação Financeira pela Exploração Ambiente
AAE Avaliação Ambiental Estratégica dos Recursos Minerais FERHBA Fundo Estadual de Recursos Hídricos da
AIA Avaliação de Impactos Ambientais CFURH Compensação Financeira pela Exploração Bahia
dos Recursos Hídricos
LISTA DE SIGLAS
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica DNPM Departamento Nacional de Produção Mine GERCO Gerenciamento Costeiro
ral GERCO/BA Gerenciamento Costeiro do Estado da Bahia
CEAMA Centro de Apoio Operacional do Meio Am
biente e Urbanismo
E I
CEAPD Cadastro Estadual de Atividades Potencial
EIA Estudo de Impacto Ambiental IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
ANEXOS
mente Degradantes
EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Recursos Naturais Renováveis
CECAV Centro Nacional de Pesquisa e Conserva
ção de Cavernas ERB Estação Radiobase ICMbio Instituto Chico Mendes de Biodiversidade
CEFIR Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Ru ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
rais F Prestação de Serviços de Transporte Inte
INSTRUÇÕES
8 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Refor MP Ministério Público PNMA Política Nacional de Meio Ambiente
ma Agrária PNMU Política Nacional de Mobilidade Urbana
O
CAPA
INEA Instituto Estadual do Ambiente - RJ PNRM Política Nacional para Recursos do Mar
INEMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hí OMMA Órgão Municipal de Meio Ambiente
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos
dricos
P PRAD Programa de Recuperação de Áreas Degra
LISTA DE SIGLAS
LAC Licença Ambiental por Adesão e Compro PEGC Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro
misso
PGRS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sóli R
LC Lei Complementar dos RAS Relatório Ambiental Simplificado
LI Licença de Instalação PlanMob Plano de Mobilidade Urbana RCA Relatório de Controle Ambiental
SUMÁRIO
LO Licença de Operação PMGC Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro RCE Relatório de Caracterização do Empreendi
LP Licença Prévia PMMA Política Municipal de Meio Ambiente mento
LPO Licença Prévia de Operação PMRS Plano Municipal de Resíduos Sólidos RIMA Relatório de Impacto Ambiental
LR Licença de Regularização PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico RL Reserva Legal
ANEXOS
LU Licença Unificada PNAP Plano Estratégico Nacional de Áreas Prote RLO Renovação de Licença de Operação
LUOS Lei de Uso e Ocupação do Solo gidas RQA-ZC Relatório de Qualidade Ambiental da Zona
PNC Programa Nacional de Capacitação de Ges Costeira
M tores
S
INSTRUÇÕES
MES Programa Municípios Educadores Sustentá PNEA Política Nacional de Educação Ambiental
veis PNGC Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro SEGREH Sistema Estadual de Gerenciamento de Re
MMA Ministério do Meio Ambiente cursos Hídricos
9 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
T
TAC Termos de Ajustamento de Conduta
TCFA Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental
SUMÁRIO
TR Termo de Referência
TSA Taxa de Serviços Administrativos
U
ANEXOS
UC Unidades de Conservação
Z
ZEE Zoneamento Ecológico Econômico
ZEEC Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro
INSTRUÇÕES
10 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
.GLOSSÁRIO
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
11 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
AGENDA 21: Instrumento de planejamento participativo para o desenvol- BENS ACAUTELADOS: termo jurídico que indica a proteção de bens pelo poder pú-
vimento sustentável do país resultado de uma consulta à população bra- blico ou privado. Para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-
sileira, e que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência nal), em sua Instrução Normativa Iphan nº 001 de 2015 e em âmbito federal, define
econômica (MMA, 2015). bens acautelados como o patrimônio tombado, nos termos do Decreto-Lei nº 25,
LISTA DE SIGLAS
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APA): espaços territoriais legalmente BENCHMARKS: são exemplos referenciais de determinada temática que auxiliam
protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser áreas públicas ou no processo de comparação de produtos, serviços e práticas de instituições pú-
privadas, localizadas em área urbana ou rural e cobertas ou não por vegetação blicas e privadas, denominado de bechmarking, importante instrumento de gestão.
nativa (Código Florestal – Lei nº 12.651/2012).
BIODIVERSIDADE: a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, com-
SUMÁRIO
ÁREAS VERDES: considera-se área verde o “espaço de domínio público que de- preendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecos-
sempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da sistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreenden-
qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e do ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas (CDB,
espaços livres de impermeabilização” (Resolução CONAMA nº 369/2006). 1993).
ANEXOS
ASPECTO SOCIOAMBIENTAL: mecanismo através do qual uma ação humana causa BIOMAS: conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos
um impacto ambiental, ou seja, o aspecto que irá desencadear o impacto (SÁNCHEZ, de vegetação contíguos identificáveis em escala regional, com condições de geo-
2013). logia e clima semelhantes, tendo sofrido os mesmos processos de formação da
paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria. O Brasil abriga
INSTRUÇÕES
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS: mecanismo participativo de caráter presencial, consul- seis biomas continentais: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e
tivo, aberto a qualquer interessado, com a possibilidade de manifestação oral dos Pantanal (IBGE, 2015).
participantes, cujo objetivo é subsidiar decisões governamentais (Decreto n. 8.243,
12 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Compensação Ambiental: termo utilizado normalmente em dois sentidos. Ampla- ECOSSISTEMAS: sistema composto pelos seres vivos (meio biótico) e o local onde
mente, corresponde a uma forma de reparação que compreende um ambiente al- eles vivem (meio abiótico), e todas as relações destes com o meio e entre si. São
CAPA
terado por atividade/empreendimento, sem prejuízo das outras medidas adotadas, porções do território definidas pela rede de interação entre os organismos e o seu
sendo de natureza financeira ou não. Em sentido restrito, é entendida como um ambiente, razão pela qual é difícil delimitar os limites de um ecossistema.
mecanismo financeiro que visa a contrabalançar os impactos ambientais ocorri-
dos ou previstos no processo de licenciamento ambiental (FARIA,2008). EDUCAÇÃO AMBIENTAL: “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletivida-
LISTA DE SIGLAS
CONFERÊNCIAS DE MEIO AMBIENTE: conferências por meio das quais o Ministério regulamenta o capítulo de Política Urbana da Constituição brasileira, sendo seus
de Meio Ambiente tem ampliado a discussão acerca da formulação e implementa- princípios básicos o do planejamento participativo e a função social da proprieda-
ção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, e que contam com a de.
participação de toda a sociedade brasileira: setor público, sociedade civil e setor
empresarial (MMA, 2015). ESTUDO AMBIENTAL: qualquer estudo relativo aos “aspectos ambientais relacio-
SUMÁRIO
meio ambiente.
GERENCIAMENTO COSTEIRO: conjunto de atividades e procedimentos que, através
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: desenvolvimento de uma determina região de instrumentos específicos, permite o gerenciamento de forma integrada e par-
que satisfaz as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade ticipativo da utilização dos recursos na zona costeira brasileira (Plano Nacional de
das gerações futuras para satisfazer as suas próprias necessidades (Comissão Gerenciamento Costeiro (PNGC) - 1990).
INSTRUÇÕES
13 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
GESTÃO AMBIENTAL: condução, direção e controle do uso dos recursos naturais, sistemas de redução de emissão de poluentes, modificações de projeto para evitar
dos riscos ambientais e das emissões para o meio ambiente, por intermédio da ou reduzir impactos adversos e, preferivelmente, medidas que evitem a ocorrência
CAPA
implementação do sistema de gestão ambiental (Resolução CONAMA nº 306/02). de impactos (SÁNCHEZ, 2013).
IMPACTO SOCIOAMBIENTAL: considera-se impacto ambiental qualquer alteração MONITORAMENTO AMBIENTAL: medição ou verificação continua ou periódica,
nas propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por para acompanhamento da condição de qualidade de um meio ou das suas caracte-
LISTA DE SIGLAS
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que afe- rísticas (Resolução COMAMA nº420/09).
tam direta ou indiretamente a saúde, a segurança, e o bem-estar da população,
as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias PLANO DE MANEJO: documento técnico a partir do qual, com fundamento nos
do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA nº objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, se estabelece o seu zoneamento
001/86). e as normas que devem presidir o uso da área, bem como o manejo dos recursos
naturais (Lei Federal nº 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conser-
GLOSSÁRIO
LICENÇA AMBIENTAL: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente vação).
estabelece as condições, restrições, e medidas de controle ambiental que deverão
ser obedecidas pelo empreendedor para localizar, instalar, ampliar e operar em- POPULAÇÕES TRADICIONAIS: grupos culturalmente diferenciados e que se re-
preendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais e com potencial conhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que
poluidor e degradador ambiental. No modelo ordinário de licenciamento são emi- ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua repro-
SUMÁRIO
tidos três tipos de licenças, podendo ser expedidas sucessivamente ou isoladas: dução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos,
Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição (Decreto Federal nº
6.040/2007 – Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Co-
LICENCIAMENTO AMBIENTAL: obrigação legal prévia à instalação de qualquer munidades Tradicionais).
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio
ANEXOS
ambiente. Instituída pela Lei Federal nº 6.938/81, a Política Nacional de Meio Am- QUILOMBOLAS: grupo de descendentes de africanos escravizados que mantem
biente, é um dos principais instrumentos de gestão ambiental, sendo sua principal tradições culturais, de subsistência e religiosas ao longo dos séculos, cabendo a
característica a participação social na tomada de decisão, por meio da realização Fundação Cultural Palmares formalizar a existência destas comunidades, asses-
de Audiências Públicas (IBAMA, 2015). sorá-las juridicamente e desenvolver projetos, programas e políticas públicas de
acesso à cidadania (Fundação Cultural Palmares, 2015).
INSTRUÇÕES
14 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
cuja função é “assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos natu- exploratórios para a proposição de diretrizes legais para cada unidade territorial
rais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológi- identificada, estabelecendo também ações voltadas à mitigação ou correção de
CAPA
cos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção possíveis impactos ambientais que venham a ocorrer (MMA, 2015).
de fauna silvestre e da flora nativa” (Lei Federal nº 12.651/2012 – Código Florestal).
econômico com a proteção ambiental. Para tanto, parte do diagnóstico dos meios
físico, socioeconômico e jurídico-institucional e do estabelecimento de cenários Porto Seguro - BA
15 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
16 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e preservá- ticas Nacional, Estadual e Municipal de Meio Ambiente;
-lo para as presentes e futuras gerações”.
VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à pro-
Art. 225 da Constituição Federal
teção e à gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos;
LISTA DE SIGLAS
A Constituição Federal e a criação do Sistema Nacional de Meio Ambiente – VII - organizar e manter o Sistema Municipal de Informações sobre Meio
SISNAMA, através da Lei nº 6.938/1981 que institui a Política Nacional do Meio Ambiente;
Ambiente, designam, em muitos aspectos, a autonomia municipal no que tange
VIII - prestar informações aos Estados e à União para a formação e atualiza-
à questão ambiental. Essa responsabilidade permite aos municípios a gestão da ção dos Sistemas Estadual e Nacional de Informações sobre Meio Ambiente;
defesa de seu patrimônio ambiental e cultural e o bem estar de seus cidadãos.
IX - elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais;
GLOSSÁRIO
17 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos:
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente,
considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou
LISTA DE SIGLAS
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);
XV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, aprovar:
a) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em florestas públicas municipais e unidades de conservação instituídas pelo
Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e
b) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Município”.
GLOSSÁRIO
Assim, a gestão ambiental municipal vai além do controle de degradação dos recursos naturais ou da poluição, por meio de ações de licenciamento ambiental, é preciso
zelar pela manutenção desses recursos por meio de ações de monitoramento, fiscalização e planejamento e por meio da implantação de planos e programas municipais,
que envolvam as temáticas pertinentes a essas questões.
Este Guia de Gestão Ambiental encontra-se estruturado em duas partes, a primeira apresenta estrutura mínima para estruturação dos OMMAs especialmente no que
ANEXOS
diz respeito à Política Municipal de Meio Ambiente e seus Instrumentos, a segunda traz orientações sobre alguns temas relevantes à gestão ambiental municipal no que
diz respeito à qualidade ambiental, nas duas partes prima-se pela introdução de conceitos e a indicação de referências complementares, que permitem a imersão do
leitor em cada assunto abordado.
INSTRUÇÕES
18 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Segundo o Programa Nacional de Capacitação de Gestores (PNC/2006), o município é o local onde os impactos positivos e negativos da qualidade de vida são
mais sentidos. Independente do porte de um empreendimento, este será realizado em um espaço geográfico de um ou mais municípios e quem sente estas alterações,
são os seus habitantes. Ao nível municipal, os ecossistemas formados pelos recursos hídricos, fauna, flora e demais características próprias do local, são conhecidos
LISTA DE SIGLAS
No Brasil, com base na Constituição Federal de 1988, a Lei Complementar nº 140/2011 dispõe sobre as competências dos entes federativos com relação à gestão dos
recursos naturais e meio ambiente, dando ao município competências que devem ser observadas e bem geridas pelos responsáveis municipais.
A ANAMMA (1999) afirma que a gestão ambiental adequada para cada tipo de cidade, impede que o crescimento desorganizado prejudique o desenvolvimento das futuras
gerações e busca, através da participação dos atores envolvidos, o bem-estar da população e a proteção do meio ambiente. Como exercer a Gestão Ambiental Municipal?
GLOSSÁRIO
A partir da Constituição Federal a questão ambiental é tratada de modo específico, atribuindo ao Poder Público a responsabilidade pela defesa e preservação do meio
ambiente, dessa forma, o município, como ente do Poder Público, passou a ter obrigações constitucionais na manutenção do equilíbrio ecológico.
A forma de atuação do município para o atendimento dessa atribuição abrange o exercício das competências comuns e concorrentes, seja protegendo o meio ambiente
SUMÁRIO
e combatendo a poluição em qualquer de suas formas, preservando as florestas, a fauna ou estabelecendo legislação de interesse local, sobre a matéria ambiental.
Vale lembrar que a efetividade do exercício da gestão ambiental no município está vinculada a vontade política dos gestores, possibilitando que o tema se configure como
uma meta de governo, promovendo a integração intermunicipal das secretarias, além de parcerias com o Governo do Estado e demais municípios.
ANEXOS
Além disso, ressalta-se que a competência própria do município no trato das questões ambientais não exclui a possibilidade de ação combinada e/ou supletiva com a
União e o estado.
INSTRUÇÕES
19 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O Volume 2 dos Cadernos Formação dos Gestores no âmbito do Programa Nacional A mobilização dos atores envolvidos, com destaque ao prefeito, é um dos pontos
de Capacitação em Gestão Ambiental (2006), indica o passo a passo de como se de partida para implantação de uma gestão ambiental bem sucedida. Sendo este
estruturar os órgãos que compõem o Sistema Municipal de Meio Ambiente (SIS- uma figura de destaque pela atuação frente à integração das demais secretarias
MUMA). e departamentos da Prefeitura em prol a qualidade do meio ambiente e também,
LISTA DE SIGLAS
pela comunicação ativa com outras esferas de governo, empresários locais e or-
Com enfoque similar, a ANAMMA (1999) estabelece orientações básicas para es- ganizações sociais.
truturação de um sistema municipal de gestão ambiental tendo em vista os mar-
cos legais nacionais existentes e as experiências bem sucedidas de municípios que Além do Poder Executivo local (Prefeitura), também deve se encontrar na Câmara
já haviam instituído na época seus instrumentos conceituais, legais, operacionais Municipal de Vereadores, juntamente com as representações da sociedade civil
econômicos e de participação pública. organizada dos colegiados, atores fundamentais na efetivação deste processo,
GLOSSÁRIO
Após a mobilização dos atores envolvidos, o município deve definir seu plano de
ações para estruturar sua política e efetivar a gestão ambiental. Um levantamento
de experiências bem sucedidas e um planejamento estratégico podem auxiliar o
município no embasamento conceitual dos temas que lhe dizem respeito e no es-
tabelecimento das ações necessárias.
ANEXOS
INSTRUÇÕES
20 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
_C - Estruturação dos Instrumentos Legais • Lei de Taxas Ambientais: lei específica que deve prever os valores das taxas de
licenciamento, tendo em vias as tipologias que este atuará no licenciamento.
CAPA
Para que o município possa exercer o efetivo controle ambiental em seu território,
faz-se necessário que a leis ambientais municipais sejam promulgadas e implan- _D - Estruturação dos Instrumentos Operacionais
tadas de forma que reflitam as políticas, ações e interesses sociais determinadas Para efetivar a implantação e execução das políticas e regulamentações no mu-
pelos atores envolvidos na construção do SISMUMA. É importante salientar que nicípio, é necessária a estruturação operacional e técnica. O OMMA, executor da
LISTA DE SIGLAS
os municípios devem legislar no interesse local, levando em conta o que já está política ambiental municipal, deve ser criado levando-se em conta:
regulamentado nos níveis estadual e federal.
• A definição das regras dos processos administrativos (pautados em lei);
Para o exercício do licenciamento ambiental no âmbito municipal, é necessária a
• A estruturação do corpo técnico capacitado e de fiscais devidamente nomea-
instituição por lei do Conselho Municipal de Meio Ambiente para efetivação da par- dos e obrigatoriamente concursados;
ticipação da comunidade, e consequentemente, na legitimidade dos processos de
GLOSSÁRIO
licenciamento de atividades e ou empreendimentos que competem aos municípios. • A dotação orçamentária disponibilizada;
Da mesma forma, a fiscalização só pode ser exercida em âmbito municipal dada as • A infraestrutura física condizente às suas atribuições;
normas que regulamentem os fiscais responsáveis, as infrações, as penalidades e • Equipamentos e softwares necessários; e
instancias recursais locais.
• Os planos de ação e legislação estabelecidas.
SUMÁRIO
Entre os principais diplomas legais municipais que dispõem sobre meio ambiente Com relação à estruturação do corpo técnico do OMMA é importante destacar
podemos citar: a necessidade de contratação de equipe multidisciplinar em concordância com
• Lei Orgânica;
o perfil econômico e necessidades específicas do município. Por exemplo, se a
atividade econômica predominante é a mineração, um geólogo ou engenheiro de
• Política Municipal de Meio Ambiente: que deve prever o licenciamento, a fis- minas seria indicado como importante membro da equipe.
ANEXOS
• Código de Obras;
• Código Tributário;
21 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Um dos maiores empecilhos da estruturação da área de meio ambiente no município é a falta de disponibilização de verba. A criação do Fundo Municipal de Meio AmUma
das maiores dificuldades para o estabelecimento de uma estrutura municipal voltada para a gestão do meio ambiente no município é a falta de disponibilização de re-
cursos financeiros. A criação do Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA) caracteriza-se por ser um instrumento econômico que permite gerenciar de forma adequada
os recursos e taxas obtidos de acordo com as necessidades locais. Para mais informações sobre o FMMA*, ver o item específico deste tema neste Guia
LISTA DE SIGLAS
O Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) é um instrumento de participação pública por meio do qual ocorre a efetivação e o funcionamento participativo e demo-
crático da política ambiental municipal. Um conselho bem estruturado deve ser representado por diversos setores da sociedade. Para maiores informações sobre o
CMMA*, ver o item específico deste tema neste Guia.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
*Programa Nacional de Capacitação de Gestores – Volume 2: Como estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente.
*Municípios e meio ambiente: perspectivas para a municipalização da gestão ambiental no Brasil - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente – ANAMMA. São
Paulo,1999.
INSTRUÇÕES
*Ministério Público da Bahia – Nota técnica 001/2014 - Estruturação do Sistema Municipal de Meio Ambiente.
22 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- O que é a Política Municipal de Meio Ambiente - PMMA? O município deve formular sua própria Política Ambiental observando as neces-
sidades e particularidades locais. De forma geral, o PNC (2006) dispõe sobre
CAPA
A Política Municipal de Meio Ambiente é um instrumento jurídico que tem como algumas orientações básicas que devem subsidiar a formulação da PMMA..
objetivos a formulação de políticas públicas e de gestão do meio ambiente, com
vistas à gestão democrática e participativa. • Sujeitar as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente a sanções admi-
nistrativas para que o município possa exercer a fiscalização;
LISTA DE SIGLAS
que visem a sistematização das ações para efetiva proteção do meio ambiente.
• Prever a possibilidade de firmar convênios com entidades públicas ou priva-
Para que de fato seja um instrumento participativo, deve estar previsto na PMMA das para realizar gestão ambiental de ecossistemas e/ou unidades de con-
como deve ocorrer a participação popular, de modo a considerar seus anseios e servação;
o compartilhamento de responsabilidades entre o Poder Público e a comunidade. • Garantir mecanismos de informação ao público sobre obras, planos e progra-
mas em consonância com a Lei de Acesso à Informação;
SUMÁRIO
Vale ressaltar que a Política Municipal de Meio Ambiente deve abranger a totalida- A Política Municipal de Meio Ambiente – PMMA possui diversas abordagens sobre
de do município (área urbana e rural) e estar adequada com a estrutura e com- os mais variados temas considerando as características socioeconômicas e am-
petências do Poder Executivo Municipal, incorporando desse modo, as políticas bientais particulares de cada município e da região em que se insere. De qualquer
públicas internas e externas, intra ou extra governo, dentro do interesse local do modo, alguns aspectos mínimos devem ser abordados pelo município de modo a
INSTRUÇÕES
23 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
• Fundamentos: princípio sobre o qual se apoia e se desenvolve da PMMA. • Qualidade do Ar e Poluição Atmosférica;
• Objetivos: o que se permite alcançar com a implantação da PMMA. • Emissões Sonoras e Poluição Sonora;
CAPA
tos de atuação e implantação da PMMA, como por exemplo: nicipal; Solo e Subsolo Municipal; Movimentação de Terras; Águas Superficiais e
• Instrumentos Econômicos; Subterrâneas; entre outros.
• Educação Ambiental;
• Sistema de Informações Ambientais;
• Licenciamento Ambiental;
SUMÁRIO
24 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
ambiental pública.
Segundo o Programa Nacional de Capacitação de Gestores – PNC (2006), o FMMA
é “um instrumento financiador da política ambiental do município, responsável por
captar e gerenciar os recursos financeiros destinados a projetos socioambientais”.
LISTA DE SIGLAS
• O recebimento de recursos extra orçamentários e utilizá-los sem sujeição às importante destacar que todas as características desejáveis devem estar previs-
regras orçamentárias convencionais; tas na Lei de Criação do FMMA.
• Que os recursos arrecadados no município sejam gastos em ação para qual
Destaca-se a importância de haver uma articulação com as Secretarias Municipais
podem ser utilizados;
da Fazenda e do Planejamento, ou equivalentes, para que não ocorra nenhum impe-
SUMÁRIO
• Utilizar mecanismos de controle social na sua aplicação; dimento legal de implementação futura do FMMA.
• A execução direta e descentralizada das políticas públicas municipais;
O PNC estabelece o “passo a passo” da criação do FMMA, sendo estes:
• Apoio aos projetos de outros órgãos municipais que visem à solução de proble-
ANEXOS
Todo fundo depende de aprovação do Poder Este instrumento de lei deve estabele- Através envolvimento da partici- Agir de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Destinar
Legislativo e neste caso, a Câmara de Verea- cer a natureza e a finalidade do fundo, pação pública, do Conselho Munici- sua aplicação para recursos previstos na regulamentação e
dores é a responsável pela autorização de a forma como será administrado, suas pal de Meio Ambiente ou conselho não passíveis de pagamento via orçamento destinado ao
INSTRUÇÕES
sua criação, seja por lei específica ou por fontes de recursos, sua aplicação e próprio do fundo e garantia da sua OMMA. Liberar recursos mediante apresentação de ações e
meio de sua revisão na Lei Orgânica Munici- definições sobre seus ativos, destinação aos projetos socioam- projetos aprovados pelo colegiado e que estejam de acordo
pal ou Política Municipal de Meio Ambiente. passivos, orçamento e contabilidade. bientais. com a Política Municipal de Meio Ambiente.
25 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Quais as fontes dos recursos dos FMMA? - Quais as possíveis aplicações do FMMA?
CAPA
A Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605/1998, em seu art. 73, prevê que os valores Assim como na captação de recursos para o FMMA, as suas aplicações também
arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental devem ser reverti- devem estar previstas na legislação/regulamentação deste instrumento e devem
dos ao FMMA. Assim como para esta atividade, em sua legislação, o município pode refletir as necessidades da Política Municipal de Meio Ambiente. Segundo o PNC,
estabelecer quais as fontes arrecadação do FMMA, podendo ser, por exemplo: algumas fontes de aplicação de recursos indicados são:
LISTA DE SIGLAS
• Transferências de Recursos do ICMS Ecológico; podemos citar os projetos de revitalização de áreas degradadas municipais; pro-
jetos de reciclagem e artesanato utilizando material reciclável; convênio univer-
• Taxas de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA;
sidades para implantação de piscinas naturais; projetos de educação ambiental;
conferências infanto-juvenis; custeio da elaboração de Plano de Saneamento
INSTRUÇÕES
Básico; projetos de arborização, entre outros. Vale ressaltar, que o CMMA deve
avaliar e julgar a destinação e aplicação da verba do FMMA nestes projetos.
26 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Vale destacar, que existem duas modalidades de apoio dos FMMA aos projetos: a link citado abaixo.
Demanda Espontânea e a Demanda Induzida. A primeira ocorre por meio da apre-
CAPA
sentação de projetos que podem ser apresentados em períodos específicos do _Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD)
ano, de acordo com temas definidos pelo Conselho do FMMA e divulgados por meio O FDD foi criado em 1985 e é gerenciado pelo Ministério da Justiça, podendo ser
de chamadas públicas. Já a Demanda Induzida ocorre mediante a apresentação de acessado pelos municípios em busca da recuperação de danos causados ao meio
projetos em resposta a instrumentos convocatórios específicos, ou outras formas
LISTA DE SIGLAS
ambiente e outros interesses coletivos. Este fundo tem por finalidade a reparação
de indução, com prazos definidos e priorização de um tema ou de um determinado dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
local. artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômi-
-Quais as possibilidades de captação de recursos para o município? ca e a outros interesses difusos e coletivos.
A Fundação Getúlio Vargas, juntamente com o Instituto de Pesquisa Ambiental da _Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente - FERFA
GLOSSÁRIO
Amazônia criaram um guia chamado “Fortalecendo a Gestão Ambiental Municipal – O Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente - FERFA é um fundo de nature-
Mecanismos Financeiros e Visibilização de Boas Práticas” (FGV, 2015) que traz as za patrimonial vinculado à Secretaria de Meio Ambiente do estado, onde o repasse
principais fontes de captação de recursos. Alguns exemplos são mostrados abaixo. de verba é prevista mediante a apresentação de projetos.
É importante destacar que nem todos os exemplos citados, como o Fundo Nacional Segunda o site da SEMA, O FERFA é dirigido por um Conselho Deliberativo (Secre-
SUMÁRIO
de Meio Ambiente (FNMA) e o Fundo Estadual de Recursos do Meio Ambiente (FER- tário do Meio Ambiente, representantes do INEMA, da Companhia de Engenharia
FA), repassam verbas diretamente para os Fundos Municipais de Meio Ambiente Ambiental da Bahia - CERB, órgãos vinculados a Secretaria do Meio Ambiente e,
(FMMA), mas são citados aqui como possibilidade de captação de recursos ao mu- objetivando o controle social, um representante do CEPRAM. A Secretaria Executiva
nicípio. do FERFA é exercida pela Coordenação de Gestão dos Fundos - COGEF, unidade da
estrutura da SEMA, vinculada ao Gabinete do Secretário.
ANEXOS
O FNMA foi criado em 1989 e é um dos instrumentos do SISNAMA, tendo como obje- As receitas do FERFA são originadas de:
tivo financiar a implantação da PNMA. No link abaixo é possível obter informações • os créditos orçamentários que lhe forem consignados pelo Orçamento Geral
sobre como conseguir obter recursos, legislação pertinente, exemplos de proje- do Estado;
INSTRUÇÕES
27 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
de 07 de outubro de 2004, referente às compensações financeiras previstas Os recursos do FERFA podem ser utilizados para:
no §1º do artigo 20 da Constituição Federal, observado o percentual destinado
diretamente ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos da Bahia - FERHBA; • fortalecimento institucional dos órgãos integrantes do SISEMA;
CAPA
• os valores da arrecadação das taxas pelo exercício do poder de polícia e pela • ações de reposição florestal;
prestação de serviços, previstas respectivamente nos Anexos I e II, da Lei nº
• medidas compensatórias;
11.631, de 30 de dezembro de 2009, ressalvada a Taxa de Controle e Fiscaliza-
ção Ambiental, incidente sobre as atividades utilizadoras de recursos naturais • estudos para a criação, revisão e gestão das unidades de conservação, mosai-
e de atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente, cuja receita per- cos e corredores ecológicos;
tence ao órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente; • projetos de desenvolvimento sustentável;
GLOSSÁRIO
• os recursos provenientes de acordos, convênios, contratos ou consórcios; O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação - ICMS é arrecadado pelo governo
estadual, mas é resultado das atividades econômicas realizadas nos próprios mu-
nicípios, desta forma, 25% desta arrecadação deve ser destinada aos municípios.
ANEXOS
Destes 25%, 75% são utilizados nas operações relativas à circulação de mercado-
rias e serviços e os 25% restantes podem ser destinados conforme regulamentar
a lei específica do município. Quando o município prevê critérios ambientais na
distribuição da parte do ICMS, este passa a chamar ICMS Ecológico.
INSTRUÇÕES
28 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
*Lei nº 9.008/1995.
29 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- O que é o CMMA?
A Política Nacional de Meio Ambiente, Lei nº 6.938/1981 prevê a organização dos “órgãos locais” do Sistema Nacional de Meio Ambiente, para que estes trabalhem em
prol da proteção e melhoria da qualidade ambiental.
LISTA DE SIGLAS
A instituição do Conselho Municipal de Meio Ambiente também está prevista na Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 como um dos requisitos para que o município possa
exercer as ações administrativas previstas na Lei Complementar nº 140/2011, a qual o estabelece como órgão indispensável para a estruturação do sistema de gestão
local.
“Art. 4º – O Município para exercer as ações administrativas decorrentes da competência comum prevista no art. 23, incisos III, VI e VII da Constituição da República deverá
instituir o seu Sistema Municipal de Meio Ambiente por meio de órgão ambiental capacitado e Conselho de Meio Ambiente, nos termos da Lei Complementar nº 140/2011, sem
GLOSSÁRIO
prejuízo dos órgãos e entidades setoriais, igualmente responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental e com participação de sua coletividade, nos seguintes
termos:
I - Possuir legislação própria que disponha sobre a política de meio ambiente e sobre a polícia ambiental administrativa, que discipline as normas e procedimentos do
licenciamento e da fiscalização de empreendimentos ou atividades de impacto local;
SUMÁRIO
O Conselho é o local onde ocorre a manifestação da participação da população e Poder Público na gestão ambiental, funcionando como a cooperação conjunta entre os
órgãos públicos, os setores empresariais e políticos e as organizações da sociedade civil no debate e na busca de soluções para o uso dos recursos naturais e para a
recuperação dos danos ambientais.
INSTRUÇÕES
30 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O controle social e a participação da sociedade são itens necessários nos processos de decisão do licenciamento, tendo em vista que sem a participação social corre-se
o risco de encontrar soluções tecnicamente perfeitas, mas que não se aplicam à realidade das comunidades e das pessoas envolvidas ou que não sejam considerados
os aspectos socioambientais importantes.
LISTA DE SIGLAS
Segundo o Ministério Público da Bahia (2014), a existência de um Conselho de Meio Ambiente atuante, capacitado e respeitado pelo Poder Público permitirá que a Política
de Meio Ambiente Municipal seja implementada, estimulando cada vez mais ações responsáveis com a tutela ambiental.
Momento de discussão sobre a lei A lei deve conter as finalizadas, O Poder executivo municipal deve Os integrantes devem discutir e Os encontros devem acontecer
de criação do conselho e de competências, composição, nomear e dar posse aos integran- definir o regimento Interno do com periodicidade regular e
identificação de pessoas e grupos estrutura e funcionamento do tes do Conselho. conselho. devem ser abertos aos demais
interessados em fazer parte conselho. Esta lei deve ser aprova- membros da comunidade, como
SUMÁRIO
31 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Ambiente cumpra com suas atribuições de maneira satisfatória, ele deve ser re- peito das questões ambientais dos municípios, o CMMA pode atuar da seguinte ma-
presentativo. Portanto, sugere-se que tenha uma composição paritária entre os neira:
setores integrantes, ou seja, que considere, em igualdade numérica, representan-
• Propor a política ambiental do município e fiscalizar o seu cumprimento;
LISTA DE SIGLAS
tes do Poder Público e da sociedade civil organizada. Essa composição pode ser
bipartite ou tripartite. • Promover a educação ambiental;
• Propor a criação de normas legais, bem como a adequação e regulamentação
De forma genérica, podem fazer parte do CMMA representantes de: de leis, padrões e normas municipais;
• Secretarias municipais de saúde, educação, meio ambiente, obras, planeja- • Opinar sobre aspectos ambientais de políticas estaduais ou federais que te-
mento e outras cujas ações interfiram no meio ambiente; nham impactos sobre o município;
GLOSSÁRIO
• Câmara de Vereadores; • Receber e apurar denúncias feitas pela população sobre degradação ambien-
• Sindicatos; tal, sugerindo à Prefeitura as providências cabíveis.
• Entidades ambientalistas; Nesse contexto, é importante destacar que o Conselho Municipal de Meio Ambiente
• Grupos de produtores; não tem a função de criar leis, porém, em seu caráter deliberativo, pode sugerir
SUMÁRIO
32 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Como engajar os participantes? *Programa Nacional de Capacitação de Gestores (PNC) – Volume 2 – Como
estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente.
Não existe uma fórmula para isso, mas depende também da abordagem ao convidar as
CAPA
pessoas para essa importante função. Nesse caso, a Educação Ambiental bem difundi- *Municípios e meio ambiente: perspectivas para a municipalização da gestão
ambiental no Brasil - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente –
da e efetiva na sensibilização da comunidade com as questões do meio ambiente, tem
ANAMMA. São Paulo,1999.
um papel fundamental no engajamento dos conselheiros. Além disso, a capacitação
*MMA – Cursos à Distância.
LISTA DE SIGLAS
Aspectos como o exercício da democracia, a educação para a cidadania e o convívio *MMA - Conselho Municipal de Meio Ambiente – CMMA.
entre os setores da sociedade com interesses diferentes devem ser intensificados na *Programa de Formação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FORMAR.
busca de uma representatividade e atuação mais efetiva dos participantes.
- Como capacitar os conselheiros?
GLOSSÁRIO
hídricos, respectivamente. Esse material, de acordo com a publicação citada, foi elaborado para os gestores
Outra forma de capacitação dos conselheiros pode estar vinculada ao Programa de públicos federais, estaduais e municipais com o intuito de auxiliá-los no processo
Educação Ambiental do município e através da elaboração de palestras e cursos por de inserção da responsabilidade socioambiental e da sustentabilidade em tais ati-
meio dos técnicos capacitados do OMMA ou parcerias com instituições de ensino. vidades
INSTRUÇÕES
33 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Apresenta-se a seguir algumas das principais temáticas que podem e devem ser alvo de ações do município para garantir de fato a qualidade ambiental muni-
cipal, conforme indicado pela Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA,1999), na sequencia cada um desses temas será melhor detalhado.
• EDUCAÇÃO AMBIENTAL:* através do desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente, da sensibilização, do incentivo às participa-
LISTA DE SIGLAS
ções sociais ativas, da criação do projeto político-pedagógico, da capacitação e da exigência de PEA no licenciamento ambiental..
• ÁREAS VERDES E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS:* através da criação e manutenção de Unidades de Conservação Municipais, de áreas
verdes e da arborização urbana.
• PLANEJAMENTO URBANO:* através dos Planos Diretores, englobando também o Plano de Gerenciamento Costeiro, o Zoneamento Ecológico-Econômico
e os Planos de Mobilidade Urbana.
GLOSSÁRIO
• SANEAMENTO AMBIENTAL:* através da execução, cobrança e articulação com outras esferas da administração, envolvendo:
• Monitoramento das condições de qualidade das águas, com informações à população e formação de diagnóstico para solução;
• Desenvolvimento e implantação de programas que estimulem a minimização da geração de resíduos e aumento do reaproveitamento e a recicla-
gem de lixo.
• CONTROLE DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E DEGRADANTES DO MEIO AMBIENTE:* através do Licenciamento Ambiental, da Fisca-
ANEXOS
lização Ambiental, do Monitoramento Ambiental, do controle de ruídos, do controle dos conflitos urbanos de vizinhança e do controle da poluição do ar
por fontes móveis.
INSTRUÇÕES
34 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
35 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
EDUCAÇÃO AMBIENTAL tivas dos municípios perante ao meio ambiente e promove a educação ambiental
“Consideramos que a educação ambiental para uma sustentabilidade equitati- no seu item XI, que diz que o município deve “promover e orientar a educação
CAPA
va é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção
as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a do meio ambiente”.
transformação humana e social e para a preservação ecológica. Ela estimula
Em âmbito estadual, a Lei nº 12.056/2011 instituiu a Política de Educação Ambiental
a formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas,
LISTA DE SIGLAS
biental como sendo a “educação que possibilite o empoderamento e autonomia “I. a criação de um capítulo dedicado à Educação Ambiental nas leis municipais
das pessoas, para o exercício da cidadania responsável e consciente, buscando a que instituem a Política Municipal de Meio Ambiente, utilizando como modelo a
consolidação de sociedades sustentáveis”. proposta da minuta constante no Anexo I, a qual deve se adequar a realidade
No Brasil, a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA instituída pela Lei nº local, ou a instituição da Política Municipal de Educação Ambiental, por meio de
lei específica, em consonância com as políticas federal e estadual de Educação
SUMÁRIO
9.795/1999, define em seu art. 3º que as obrigações dos diversos atores sociais,
Ambiental;
instituindo que o Poder Público deve definir as políticas públicas que incorporem a
dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino II. que o município que já contemple a Educação Ambiental em sua Política
e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio de Meio Ambiente, elabore o Plano Municipal de Meio Ambiente, por meio de
consulta pública, envolvendo todos os setores municipais, atentando para as
ambiente.
ANEXOS
IV. que as Prefeituras Municipais incentivem a criação, dentro de suas estru- cação ambiental;
turas, de espaços de Educação Ambiental que congreguem representantes das • Mobilizar a sociedade para o exercício da participação e controle social;
CAPA
meio ambiente ou congênere, tenham Câmaras Técnicas, ou correlatas, que pliando os canais de articulação para o pleno exercício da gestão ambiental
abarquem a pauta da Educação Ambiental; participativa como parte de processos de formação da cidadania;
VI. a criação e a implementação, no âmbito das unidades municipais de ensino, • Estimular a criação e divulgação de canais de comunicação e ouvidorias para
das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDAS), que cons- recebimento de denúncias sobre irregularidades ambientais;
truam as Agendas 21 escolares, oportunizando o aprendizado contextualizado e • Incentivar a realização, bem como a participação dos cidadãos nas Conferên-
o fortalecimento de atitudes e valores socioambientais justos e sustentáveis”. cias de Meio Ambiente;
GLOSSÁRIO
37 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Como trabalhar a Educação Ambiental nos municípios? O site da SEMA traz o Mapeamento de Experiências Sociais para sustentabilidade
Segundo o Programa Nacional de Capacitação de Gestores Municipais - PNC (2006), com potencialidade pedagógica, que tem por objetivo dar visibilidade às diversas
CAPA
no exercício de suas obrigações perante a PNEA, os municípios podem definir um experiências socioambientais que vem sendo desenvolvidas no Estado da Bahia;
projeto político-pedagógico para nortear suas ações de educação ambiental mu- possibilitar o conhecimento, intercâmbio e troca de experiências inter e intra-ter-
nicipal. ritoriais; subsidiar a formulação de políticas e programas socioambientais e dis-
seminar informações socioambientais de experiências que possam ser replicadas
LISTA DE SIGLAS
A elaboração deste projeto deve ser fruto do trabalho dos chamados “coletivos em diversos contextos.
educadores”, atores que representam a união de várias instituições tanto do cam-
po da educação ambiental e popular, como pessoas vinculadas a movimentos am-
bientalistas e em processos de mobilização social.
O município deve definir o servidor responsável por deflagrar e acompanhar pro- *Programa Nacional de Capacitação de Gestores – Volume 4: Instrumentos da
GLOSSÁRIO
tal;
• Estimular a criação de espaços coletivos permanentes;
• Mapear atores, projetos e experiências;
• Realizar um processo de avaliação participativa das condições e tendências
ANEXOS
socioambientais;
• Promover práticas educadoras por meio de apoio a projetos, cursos e oficinas.
paços onde as reflexões, debates, ações de diversos atores sociais em torno das
questões socioambientais são estimuladas. Como exemplo podemos citar as salas
verdes, os pontos de cultura e os Centros de Referência de Restauração Florestal . Lençóis - BA
38 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Quais as temáticas de Educação Ambiental que devem ser abordadas nos muni- preendimento e da comunidade localizada nas áreas de influência, para a ela-
cípios? boração do respectivo programa de educação ambiental;
CAPA
Cada município possui características típicas de biomas, culturais, econômicas e III - construir, coletivamente, o programa de educação ambiental do empre-
de pressão ambiental que cabem ser avaliadas pelos coletivos educadores quanto endimento, seguindo as orientações de um Termo de Referência específico
a sua relevância e pertinência de abordagem local. para Educação Ambiental no Licenciamento Ambiental, com as comunidades
envolvidas nas áreas de influência, garantindo a continuidade deste, durante
LISTA DE SIGLAS
No Estado da Bahia, os municípios encontram-se agrupados em Territórios de todo o seu período de operação;
Identidade, por possuírem características similares em várias questões. O PEA- IV - estimular o conhecimento, o acompanhamento e a avaliação de programas
-BA, em seu Anexo I, identificou os temas chave para a educação ambiental nos de educação ambiental, ligados aos empreendimentos, por todos os atores
territórios de identidade da Bahia para auxílio na definição das ações de educação envolvidos, de acordo com a realidade local, desde o início do licenciamento
ambiental locais. ambiental;
GLOSSÁRIO
Durante os processos de licenciamento ambiental existem condicionantes dire- programas de educação ambiental nas áreas de influência dos empreendi-
cionadas às ações sociais e de educação ambiental que devem ser cumpridas. A mentos, com o acompanhamento do órgão ambiental competente e controle
Política Estadual de Educação Ambiental determina os objetivos fundamentais da social”.
Educação Ambiental no licenciamento ambiental, reproduzidas a seguir, e cabe ao Art. 30 da Lei nº 12.056/2011.
município, no exercício de suas atribuições elaborar o Termo de Referência espe-
ANEXOS
cífico de acordo com a Política. O município pode elaborar um banco de projetos constituído por um conjunto de
projetos socioambientais balizados pela Política Estadual de Educação Ambiental
“I - conhecer e divulgar os principais potenciais degradadores e poluidores do que tenham em vista os financiamentos advindos do licenciamento ambiental e de
empreendimento e os respectivos impactos ambientais a eles associados, que outras fontes.
deverão ser considerados nos projetos específicos dos programas de educa-
INSTRUÇÕES
As Áreas Verdes e Unidades de Conservação são importantes instrumentos para a gestão da qualidade ambiental nos municípios, incidindo diretamente sobre o seu
ordenamento territorial.
- Unidades de Conservação
LISTA DE SIGLAS
Segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído pela Lei Federal nº 9.985/2000, Unidade de Conservação é a denominação dada às áreas
passiveis de proteção por suas características especiais:
“São espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público,
GLOSSÁRIO
com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei”.
Lei nº 9.985/2000.
SUMÁRIO
As UC têm, portanto, a função de preservar porções do território ecologicamente significativas de diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional,
preservando o patrimônio biológico existente. Além disso, garantem as populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais, além de propiciar às comuni-
dades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.
De acordo com o SNUC, as Unidades de Conservação são divididas em duas categorias distintas de acordo com seus objetivos de manejo e tipos de uso, as
ANEXOS
• Proteção Integral: É permitido o uso indireto dos recursos naturais. Fazem parte as Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, os Parques Nacionais,
os Monumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre
• Uso Sustentável: É permitido o uso direto dos recursos naturais. Fazem parte as Áreas de Relevante Interesse Ecológico, as Reservas Particulares do
INSTRUÇÕES
Patrimônio Natural, as Áreas de Proteção Ambiental, as Florestas Nacionais, as Reservas de Desenvolvimento Sustentável, as Reservas de Fauna e as
Reservas Extrativistas.
40 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
41 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Como Gerir uma Unidade de Conservação Todas as UC devem dispor de um Plano de Manejo, que deve abranger a área desta,
O Conselho de uma UC é o principal instrumento de relacionamento entre estas e sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o
CAPA
a sociedade, visando promover uma gestão compartilhada da Unidade, com ampla fim de promover sua integração à vida econômica social das comunidades vizinhas.
participação da sociedade.
- Como criar uma Unidade de Conservação Municipal?
A formação de um Conselho possui três fases: De acordo com o Roteiro para a Criação de Unidades de Conservação Municipais
LISTA DE SIGLAS
(MMA, 2010), o primeiro passo para se criar uma Unidade de Conservação Municipal
• a identificação dos atores governamentais e da sociedade civil que estejam de
é identificar uma determinada porção do território municipal, que devido suas ca-
alguma forma relacionados com a UC;
racterísticas, dentro de visão holística do meio ambiente, mereçam ser protegida,
• a sensibilização e mobilização destes atores; definindo usos e ocupações especificas para a preservação de sua biodiversidade.
• e a sua formação em si.
“Consideram-se áreas com potencial de serem transformadas em unidades de
O Conselho deve ser composto por representantes da sociedade e dos órgãos conservação aquelas que possuem uma ou mais características: remanescen-
GLOSSÁRIO
públicos federais, estaduais e municipais. Sua oficialização se dá através de Por- tes em bom estado de conservação, presença de espécies ameaçadas, raras,
taria publicada no Diário Oficial do Estado, com a listagem de todos os membros migratórias, endêmicas, áreas inseridas no PROBIO, beleza cênica, potencial
selecionados. para ecoturismo, rica em biodiversidade, sítios raros, presença de recursos
hídricos e disponibilidade de uso sustentável dos recursos naturais. ”
As competências do conselho são:
SUMÁRIO
• buscar a integração da UC com as demais áreas protegidas e com o seu dando a criação da UC no órgão municipal competente com a indicação
entorno. da área proposta, devendo ser acompanhado dos estudos técnicos se
necessário.
A Lei nº 9.985/2000 que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conser-
vação define o Plano de Manejo como um documento técnico através do qual, com
INSTRUÇÕES
42 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
• Realização de Estudos Técnicos: Deverá ser elaborado um relatório Entre os principais benefícios à um proprietário de uma RPPN, podemos citar:
técnico por profissionais da área ambiental, onde deverão ser caracteri-
• Direito de propriedade preservado;
zados os meios biótico, físico e socioeconômico.
• Isenção de Imposto Territorial Rural;
• Definição da Categoria: Após a conclusão dos estudos, o órgão munici-
pal deverá propor a categoria mais apropriada para a UC, de acordo com • Prioridade de análise dos projetos pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente –
FNMA;
critérios previamente definidos para cada categoria. Vale ressaltar, que
GLOSSÁRIO
a Lei do SNUC define as categorias de UC, visando a uniformização destas • Preferência na análise de pedidos de crédito agrícola junto a instituições de
no país e deve servir como base para esta definição. crédito em propriedades que contiverem RPPN em seus perímetros;
• Consulta à Órgãos Públicos: Após a definição da categoria e área da UC, • Maiores possibilidades de apoio dos órgãos governamentais para fiscalização
e proteção da área, por ser uma Unidade de Conservação;
e com a finalização dos estudos técnicos, o órgão municipal deverá enca-
SUMÁRIO
minhar ofícios-consultadas para manifestação de outros órgãos públicos • Possibilidade de cooperação com entidades privadas e públicas na proteção,
que tenham alguma relação ou atuação na área. gestão e manejo da RPPN.
• Consulta Pública: A Prefeitura deve apresentar a proposta de criação O ICMBio possui um Roteiro para Criação de RPPN Federal, o qual contém mais
da unidade para a sociedade civil, fornecendo informações adequadas em informações sobre esta categoria de UC.
ANEXOS
*Roteiro para a Criação de Unidades de Conservação Municipais – MMA. *Roteiro para a Criação de RPPN Federal –ICMBio.
*Lei Federal nº 9.985/2000 – SNUC.
43 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- E se o objeto a ser licenciado afetar uma Unidade de Conservação, seja ela fede- A Anuência Prévia (Resolução CONAMA nº 428/2010) por sua vez, consiste em um
ral, estadual ou municipal? ato administrativo por meio do qual o Órgão Gestor da UC faz recomendações para
CAPA
os danos ambientais que foram identificados no processo de licenciamento. 2. A entrada do processo se conclui quando a documentação completa exigida
no referido formulário para Anuência Prévia é apresentada e protocolada no
Na Bahia, segundo o Decreto Estadual n° 14.024/2012, os empreendimentos ou ati- Setor de Protocolo da SEMA.
vidades de significativo impacto, sujeitos ao EIA/RIMA, necessitam de Anuência O processo só poderá ser aberto se, e somente se, todos os documentos exigi-
Prévia do órgão gestor das Unidades de Conservação do Estado, o INEMA. Ainda dos forem apresentados ao protocolo, juntamente com o formulário de reque-
SUMÁRIO
segundo este decreto, nos processos de licenciamento ambiental de empreendi- rimento preenchido e assinado pelo representante legal”.
mentos não sujeitos ao EIA/RIMA não é necessária a Anuência Prévia, devendo,
Assim como para as UC federais e estaduais, no caso das unidades municipais,
contudo, o órgão licenciador dar ciência ao órgão responsável pela administração
quando a atividade ou empreendimento afetar esta área ou outras relacionadas
da UC quando o empreendimento:
a ela (zona de amortecimento e áreas circundantes), o licenciamento só poderá
ANEXOS
I - puder causar impacto direto em Unidade de Conservação; ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua administração.
II - estiver localizado na sua zona de amortecimento; Ressalta-se que em todos os casos é extremamente importante que a atividade ou
III - estiver localizado no limite de até 2.000 (dois mil) metros da Unidade de empreendimento licenciado esteja em consonância com as diretrizes e objetivos
Conservação, cuja zona de amortecimento não venha a ser estabelecida até 31 contidos no Plano de Manejo da Unidade de Conservação.
INSTRUÇÕES
de dezembro de 2015”.
*Instrução Normativa nº 05/2009. *Portaria MMA nº 55/2014.
Decreto nº 14.024/2012.
*Resolução CONAMA nº 428/2010. *Resolução CEPRAM nº 3.098/2008.
44 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
-O que é Compensação Ambiental? “Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de sig-
nificativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental compe-
CAPA
O termo “Compensação Ambiental”, segundo Faria (2008), é utilizado normalmente tente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório
em dois sentidos. Amplamente, corresponde a uma forma de reparação que com- – EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção
preende um ambiente alterado por atividade/empreendimento, sem prejuízo das de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o
outras medidas adotadas, sendo de natureza financeira ou não. Contudo, quando disposto neste artigo e no regulamento desta Lei.
LISTA DE SIGLAS
utilizamos o termo “Medidas Compensatórias”, restringimos o conceito às medidas § 1º O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta
não necessariamente financeiras. finalidade não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos
para a implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão
Segundo a publicação “Compensação Ambiental: Os fundamentos e as normas; a ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado
gestão e os conflitos” do Senado Federal, as medidas compensatórias são aquelas pelo empreendimento.
destinadas a compensar impactos ambientais negativos, tomadas voluntariamente
§ 2º Ao órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de conserva-
GLOSSÁRIO
pelos responsáveis por esses impactos – ou exigidas pelo órgão ambiental com-
ção a serem beneficiadas, considerando as propostas apresentadas no EIA/
petente. RIMA e ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação
de novas unidades de conservação.
Atualmente, a Compensação Ambiental, em sentido restrito, é entendida como um
mecanismo financeiro que visa a contrabalançar os impactos ambientais ocorri- § 3º Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou
SUMÁRIO
dos ou previstos no processo de licenciamento ambiental. É um instrumento rela- sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput deste
cionado com a impossibilidade de mitigação, imposto pelo ordenamento jurídico artigo só poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável
aos empreendedores, sob os fundamentos do Princípio do Poluidor-Pagador. Nesse por sua administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao
Grupo de Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação
contexto, a licença ambiental elimina o caráter de ilicitude do dano causado ao
definida neste artigo.
ambiente do ato, porém não isenta o causador do dever de indenizar.
ANEXOS
45 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
des e, consequentemente para a qualidade de vida da população, já que assumem II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões
um papel de equilíbrio entre o espaço modificado pelas ações antrópicas ao longo urbanas
dos anos e o meio ambiente. São considerados, portanto, indicadores na avaliação III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empre-
LISTA DE SIGLAS
da qualidade ambiental urbana, relacionando-se com o conforto ambiental do espa- endimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; e
ço urbano, além de assumirem em determinados casos papel de lazer e recreação IV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação am-
para a população. biental”.
Conforme definido pelo art. 8º da Resolução CONAMA nº 369/2006, considera-se Lei Federal nº 12.651/2012.
área verde de domínio público “o espaço de domínio público que desempenhe fun- Além de delegar à administração municipal os instrumentos acima para auxiliar na
ção ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade esté-
GLOSSÁRIO
mente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Nos municípios a implementação, localização e gestão das áreas verdes é de com-
Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para constru- petência do OMMA. Esses espaços devem estar previstos e orientados pelo Plano
ção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da
Diretor e/ou Lei de Uso e Ocupação do Solo, e poderão estar presentes nas mais
qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou
diversas situações: parques urbanos; áreas públicas; em áreas de preservação
melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais”.
ANEXOS
com o art. 25 do Código Florestal brasileiro, para o estabelecimento de áreas ver- priorizar a valorização e proteção de áreas verdes nos Planos Diretores munici-
des urbanas cabe ao Poder Público municipal. pais, principal instrumento de ordenamento e gestão territorial. Devem ser priori-
46 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
zadas ações que contemplem programas de manejo para essas áreas, bem como a -
sua manutenção e fiscalização, além de ações como a arborização de vias, praças
CAPA
47 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Áreas de Preservação Permanente da Constituição Federal, as APP têm como objetivo garantir o direito de todo brasi-
De acordo com o Código Florestal, Lei Federal nº 12.651/2012, Área de Preservação leiro a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto ressalta-se que
CAPA
Permanente (APP), é uma: seus enfoques são diferentes, enquanto as UC estabelecem o uso sustentável ou
indireto das áreas preservadas, as APP são restritivas, com rígidos limites de
“Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental exploração e utilização de seus recursos naturais.
de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
LISTA DE SIGLAS
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e asse- A vegetação situada em APP deverá ser mantida pelo proprietário, possuidor ou
gurar o bem-estar das populações humanas”. A APP pode ainda ser pública ou ocupante da área, seja ele proprietário particular ou público. Caso tenha ocorrido
privada e localizada tanto na área urbana como rural. supressão de vegetação na área, cabe ao proprietário a recomposição da vegeta-
Lei federal nº 12.651/2012. ção. Por sua vez, o nível da recomposição das faixas marginais varia conforme o
tamanho do imóvel rural, devendo ser feita através do plantio de espécies nativas
Em seu Art. 4º, o Código Florestal estabelece a delimitação das APPs nas seguintes ou/e pela condução da regeneração natural da vegetação.
GLOSSÁRIO
áreas:
• Faixas marginais de qualquer curso d’agua natural perene e intermitente; No caso de APP em área rural, o código admite para pequena propriedade ou posse
rural familiar, o plantio de culturas temporárias e sazonais na porção de terra que
• Entorno dos reservatórios d’água artificiais;
fica exposta no período de vazante dos rios ou lados, desde que esta atividade não
• Entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes; implique na supressão de outras áreas de vegetação nativa. Ainda segundo esta lei,
SUMÁRIO
• Encostas ou partes destas com declividade superior a 45º; é admitido o uso referente a atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de tu-
• As restingas; rismo rurais em áreas rurais consolidadas até meados de 2008. Pode-se concluir,
portanto, que na área rural as APP assumem importância fundamental na garantia
• Os manguezais;
do desenvolvimento sustentável.
• As bordas dos tabuleiros ou chapadas;
ANEXOS
• Veredas. ultimas por meio da inserção de áreas de lazer e recreação em seus limites, e/ou
Assim como as Unidades de Conservação (UC), conforme estabelecido no art. 225 através do contato entre a população e a natureza, propiciada pela implantação de
APP no meio urbano.
48 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Devido aos problemas decorrentes da rápida urbanização de grande parte dos social do empreendimento ou baixo impacto ambiental.
municípios brasileiros, muitos impactos negativos incidiram especialmente sob o
CAPA
meio ambiente, o que levou a degradação e poluição de diversos ecossistemas de- Sobre os termos utilidade pública e interesse social, o art.1º, §2º, do Código Flo-
vido à ação antrópica em busca de espaço para suprir as necessidades: moradia, restal estabelece:
transporte, trabalho, entre outros. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, IV - utilidade pública: a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitá-
por este motivo é preciso aperfeiçoar as políticas urbanas voltadas à recupera-
LISTA DE SIGLAS
sidade Biológica (CDB), realizada na Malásia, em 2004, as partes signatárias,gidas por efeito da Lei, ou seja, sem a necessidade de qualquer ato do poder exe-
dentre elas o Brasil, decidiram adotar o Programa de Trabalho para Áreas cutivo para serem instituídas, já que sua delimitação física é também estabelecida
Protegidas da CDB. Para garantir a implementação do programa, o governo pela lei federal. Deste modo, cabe ao poder municipal verificar quais áreas do
brasileiro formulou o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP).
LISTA DE SIGLAS
MMA, 2015.
ANEXOS
INSTRUÇÕES
50 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Os benefícios das APP nos núcleos urbanos são dos mais diversos. Entre as diver-
CAPA
• a proteção dos corpos d’água, evitando enchentes, poluição das águas e asso-
reamento dos rios;
• a manutenção da permeabilidade do solo e do regime hídrico, prevenindo con-
tra inundações e enxurradas, colaborando com a recarga de aquíferos e evi-
tando o comprometimento do abastecimento público de água em qualidade e
em quantidade;
GLOSSÁRIO
Chapada Diamantina - BA
51 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- O que é o CEFIR?
eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais. Por meio dele, dentre outras
informações, o proprietário rural deve informar a respeito da Reserva Legal da
propriedade, atendendo ao disposto na Lei Federal nº 12.651/2012 (Novo Código
Florestal) e ao Decreto nº 7.830/2012, este cadastro vem sendo implementado na
INSTRUÇÕES
- Qual o papel do município quanto a Reserva Legal? Bahia desde o ano de 2012.
Na Lei Estadual
Sobradinho - BA nº 10.431/2006, Artigo 14, parágrafo primeiro, é informado que:
52 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O cadastro do imóvel rural deve ser feito via Sistema Estadual de Informações Am-
bientais – SEIA, sistema no qual o proprietário (ou procurador) deverá preencher
informações sobre o imóvel, sobre a Reserva Legal do imóvel, áreas de preserva-
ção permanente, áreas produtivas e áreas remanescentes de vegetação nativa.
LISTA DE SIGLAS
Chapada Diamantina - BA
53 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO - ASV ““Art. 14. A supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado
de regeneração somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública,
- O que é ASV e a quem compete? sendo que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá
CAPA
Caso contrário, a autorização especifica para supressão compete ao estado na tadual competente fundamentada em parecer técnico.
figura do INEMA. § 3º Na proposta de declaração de utilidade pública disposta na alínea b do
Vale lembrar que, para municípios localizados no bioma da Mata Atlântica, a ASV inciso VII do art. 3o desta Lei, caberá ao proponente indicar de forma detalhada
deve ser emitida pelo estado, de acordo o Art. 14 da Lei Federal nº 11.428/2006, a alta relevância e o interesse nacional”.
ANEXOS
*Decreto 14.024/2012.
*Lei Complementar Federal nº 140/2011.
54 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Qual a importância da ASV para a Gestão Ambiental municipal? jetada das propriedades, e demonstre a sua viabilidade técnica e econômica;
• Planta planimétrica georreferenciada elaborada conforme norma técnica es-
CAPA
Considerando o caráter da ASV exposto no item anterior, pode-se dizer, então, que
pecífica, indicando as áreas com ocupação econômica atual e futura, áreas
ela se configura em importante instrumento na gestão ambiental municipal das com vegetação nativa, áreas onde será suprimida a vegetação nativa, áreas de
áreas verdes, uma vez que, estará atrelada a empreendimentos e atividades que preservação permanente (APP) e área de Reserva Legal (RL).
estão em licenciamento. Com isso, todas as informações e estudos gerados para o
LISTA DE SIGLAS
55 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
No Decreto Estadual nº 15.180/2014, que regulamenta a gestão das florestas e No âmbito do licenciamento, é uma atividade que muitas vezes está ligada ao Pro-
das demais formas de vegetação do estado da Bahia, a conservação da vegetação grama de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD, já que ao término da insta-
nativa e dá outras providências, são definidos no artigo sétimo, parágrafo único, lação de um empreendimento, as áreas e estruturas temporárias podem ser re-
os mecanismos de fomento à conservação, dentre eles: cuperadas a partir do reflorestamento utilizando-se espécies adequadas para tal.
“I - florestamento e reflorestamento, objetivando: Para atividades de reflorestamento, o OMMA deve prioritariamente solicitar a re-
GLOSSÁRIO
56 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
PLANEJAMENTO TERRITORIAL estratégias para atingir esses objetivos bem como os instrumentos necessários
para que estes objetivos sejam cumpridos. Esses instrumentos são, por exemplo,
CAPA
O Planejamento Territorial é uma ferramenta que permite à administração pública a Outorga Onerosa do Direito de Construir; a utilização mais adequada do Imposto
diagnosticar e avaliar a realidade atual do território, buscando identificar fragili- Predial e Territorial Urbano (IPTU); a Transferência do Direito de Construir e as
dades e potencialidades, antecipando quais resultados são esperados para aquele Operações Consorciadas.
determinado território ao longo dos anos. A finalidade do Planejamento Territorial
LISTA DE SIGLAS
é, portanto, o ordenamento do território, ou seja, o regramento e organização da O Art. 41 da Lei nº 10.257/2011 estabelece que o plano diretor é obrigatório para
distribuição espacial dos usos e ocupação do solo. cidades:
Para tanto a administração municipal conta com diversos instrumentos capazes de “I – com mais de vinte mil habitantes;
auxiliar na gestão e planejamento do território, sendo os principais o Plano Diretor, II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
principal instrumento de planejamento urbano, e o Plano de Gerenciamento Cos-
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previs-
GLOSSÁRIO
teiro (GERCO), juntamente como Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), ambos tos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;
instrumentos para o planejamento ambiental do município.
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
A seguir, cada um dos destes principais instrumentos são detalhados. V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
- Plano Diretor
SUMÁRIO
o Plano Diretor, que é definido como instrumento básico para orientar a política
de desenvolvimento e ordenamento da expansão urbana, abrangendo tanto a área
urbana como a rural do município. Ele deve indicar os objetivos a alcançar, as
57 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Embora a elaboração do Plano Diretor não seja obrigatória para todos os muni- A elaboração do Plano Diretor deve, portanto, além de ordenar o território urbano,
cípios brasileiros, o Ministério das Cidades, recomenda que todos o façam, já que incentivar os municípios a avaliarem e implantarem todo o sistema de planeja-
CAPA
trata-se de uma ferramenta articuladora de outros processos de planejamento já mento municipal, ou seja integrar o desenvolvimento da cidade às demais políticas
implementados no município e região, como a Agenda 21, planos de bacia hidro- setoriais, aos orçamentos anuais e plurianuais, aos planos de governo, já que en-
gráfica, Zoneamento Ecológico Econômico, planos de preservação do patrimônio tende-se o espaço urbano como um território dinâmico e multidisciplinar.
cultural, planos de desenvolvimento turístico sustentável, planos de manejo, dentro
LISTA DE SIGLAS
• as áreas onde o município pode crescer em termos construtivos e também tável”. Deste modo, ressalta-se que o Plano Diretor poderá considerar suas
diretrizes na definição dos usos e ocupação do território, garantindo a inte-
• populacionais (adensamento construído e populacional); gração entes dois instrumentos de planejamento territorial.
• a identificação de áreas de risco ou muito vulneráveis (como encostas íngre-
mes, áreas inundadas ou áreas contaminadas);
SUMÁRIO
renda,
• instrumentos para regularizar as moradias e a economia informal e para a *Constituição Federal /1988.
gestão compartilhada na implementação e monitoramento do Plano Diretor. *Lei nº 10.257/2011 – Estatuto da Cidade.
*Plano Diretor Participativo – Guia para elaboração pelos municípios e cida-
INSTRUÇÕES
58 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
_Como é o processo para a elaboração do plano? _Qual a importância para a gestão ambiental?
CAPA
O Plano Diretor tem como principal objetivo garantir que todos os cidadãos tenham “A implementação de uma política urbana hoje não pode ignorar a questão
acesso aos serviços, equipamentos urbanos e a toda e qualquer melhoria realiza- ambiental, sobretudo nas cidades de grande porte, onde adquirem maior di-
da pelo Poder Público. Por esta razão é fundamental a participação da população mensão os problemas relativos ao meio ambiente, como, por exemplo: poluição
durante todas as fases de concepção e implementação do plano, pois deste modo do ar, da água, sonora, visual, lixo, ausência de áreas verde”.
LISTA DE SIGLAS
serão identificados os reais e mais prioritários problemas a serem solucionados e MEDAUAR, Odete. Estatuto da Cidade. Lei 10.257, de 10.07.2001. Comentários.
as necessidades de cada agente social atuante no espaço urbano. MEDAUAR, Odete & ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de (Coord.), São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002.
Cabe à Prefeitura definir uma equipe de coordenação interna ou externa respon-
Para compreender a relação entre o Plano Diretor e a gestão ambiental é preciso
sável pela elaboração do plano, buscando integrar os diversos setores da admi-
enxergar o ecossistema urbano não apenas como um fenômeno exclusivamente
nistração no processo. O primeiro passo para guiar a formulação do plano é a
urbano, mas como reflexo de um conjunto de fenômenos socioeconômicos e am-
GLOSSÁRIO
realização da Leitura Técnica e Comunitária, que deverá ser elaborada com base
bientais.
em dados primários e secundários, os quais darão subsídio para a próxima etapa
de desenvolvimento e formulação de propostas. Por fim deverão ser definidos os As interfaces entre a questão ambiental e o Plano Diretor podem ser visualizadas
instrumentos do Estatuto da Cidade que serão utilizados e o sistema de gestão e quando se observa os temas sobre os quais este dispõe: saúde, educação, sistema
monitoramento do plano. viário e de transporte, habitação, entre outros. Todos esses temas discutidos de-
SUMÁRIO
vem ser pensados sob uma ótica de preservação dos recursos naturais existentes,
Ficam ainda fixadas no Estatuto da Cidade, a promoção de audiências públicas du-
buscando compatibilizar agendas e ações. O plano define ainda diretrizes para a
rante o processo de elaboração do Plano Diretor. Nelas, a administração municipal
ocupação e preservação de áreas ambientalmente frágeis, contribuindo para o
e a população interessada podem discutir e encontrar conjuntamente as melhores
gerenciamento do território segundo suas características físicas e bióticas. Por
soluções para diferentes temas relacionados ao desenvolvimento do município em
ANEXOS
59 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
• Código de Obras: código cujo objetivo é garantir as construções condições te sustentável. Assim, a Lei da Mobilidade Urbana privilegia o transporte não
mínimas de segurança, conforto e higiene; motorizado em detrimento do motorizado e o público coletivo em detrimento
do individual motorizado”. Deste modo, entende-se a importância desse instru-
• Código de Posturas: código que define e regulamenta a utilização dos espa- mento frente a questões ambientais, já que através dele é possível traçar me-
ços públicos e de uso coletivo no município; tas a ações que visem minimizar e mitigar os impactos negativos dos sistemas
SUMÁRIO
• Estudo de Impacto Ambiental (EIA): instrumento previsto no Estatuto da de transporte sob os meios socioeconômico, físico e biótico.
Cidade que avalia os efeitos positivos e negativos de um determinado empre-
endimento na área onde ele será implantado.
ANEXOS
- Gerenciamento Costeiro Ressalta-se que a gestão costeira possui interface com as três esferas do gover-
no: União, estados e municípios, cabendo ao Ministério do Meio Ambiente, órgão
CAPA
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a Zona Costeira brasileira, esta- central do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) coordenar a implementa-
belecida como patrimônio nacional no § 4º do artigo 225 a Constituição Federal ção do PNGC assim como observar a sua compatibilização com os planos estaduais
de 1988, compreende uma faixa litorânea que se estende por mais de 8.500 km e municipais e as demais normas federais quanto ao gerenciamento costeiro.
voltados para o Oceano Atlântico, considerando os recortes litorâneos, como baías
LISTA DE SIGLAS
ocupação territorial e uso de seus recursos naturais, devendo compatibilizar as “O ZTA tem por objetivo a utilização racional dos recursos ambientais de for-
tipologias e padrões de ocupação humana com a preservação do meio ambiente. ma a harmonizar as diversas políticas públicas com a política ambiental e de
proteção à biodiversidade e de recursos hídricos, orientando e possibilitando o
Para garantir o planejamento integrado e o ordenamento da ocupação dos espaços desenvolvimento social e econômico, de modo a garantir a qualidade ambiental
litorâneos, o governo brasileiro concebeu e implantou o Plano Nacional de Geren- e a proteção do patrimônio natural, histórico, étnico e cultural. ”
SUMÁRIO
ciamento Costeiro (PNGC), instituído pela Lei nº 7.661/1988 que integra o plano à
Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e à Política Nacional para Recursos do Desde a década de 1990 o Estado da Bahia vem desenvolvendo o Programa de
Mar (PNRM). A lei definiu ainda que o detalhamento deste Plano fosse estabelecidoGerenciamento Costeiro do Estado da Bahia (GERCO/BA), instituído oficialmente
em documento especifico, no âmbito da Comissão Interministerial para os Recur- como Programa estadual, através do Decreto Estadual nº 10.969/2008. De res-
sos do Mar (CIRM), visando orientar a utilização racional dos recursos da zona ponsabilidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o GERCO/BA desenvolve
ANEXOS
território.
61 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
De acordo com o Decreto Estadual nº 14.024/2012, o Plano Estadual de Gerencia- _Quais são os instrumentos do Gerenciamento Costeiro?
mento Costeiro (PEGC) constitui um dos instrumentos de planejamento da Política
CAPA
de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia. De acordo com o artigo 7º do Decreto Federal nº 5.300/2004, os instrumentos
abaixo podem ser aplicados para a gestão da zona costeira, buscando articulá-los
e integrá-los com os demais instrumentos de gestão do território.
LISTA DE SIGLAS
*Lei Federal nº 7.661/1988. “I - Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC: conjunto de diretri-
*Decreto Federal nº 5.300/2004. zes gerais aplicáveis nas diferentes esferas de governo e escalas de atuação,
orientando a implementação de políticas, planos e programas voltados ao de-
*Decreto Estadual nº 10.969/2008.
senvolvimento sustentável da zona costeira;
*Decreto Estadual nº 14.024/2012.
II - Plano de Ação Federal da Zona Costeira - PAF: planejamento de ações es-
tratégicas para a integração de políticas públicas incidentes na zona costeira,
GLOSSÁRIO
_Quais outros instrumentos interferem na gestão costeira? buscando responsabilidades compartilhadas de atuação;
III - Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro - PEGC: implementa a Política
Além dos planos e políticas voltados diretamente para a gestão costeira, outros Estadual de Gerenciamento Costeiro, define responsabilidades e procedimen-
instrumentos do planejamento físico territorial também podem incidir nas dire- tos institucionais para a sua execução, tendo como base o PNGC;
trizes e dinâmicas de uso e ocupação da zona costeira. É o caso das Políticas de
IV - Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro - PMGC: implementa a Política
SUMÁRIO
ciamento costeiro com a ocupação urbana buscando compatibilizar os usos. Para V - Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro - SIGERCO: compo-
tanto, é necessário atentar-se às orientações contidas no Plano Diretor, no Zo- nente do Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente - SINIMA, que
neamento e Lei de Uso e Ocupação do Solo, gerenciando de forma integrada e integra informações georreferenciadas sobre a zona costeira;
participativa as ações antrópicas na Zona Costeira e sua compatibilização com o VI - Sistema de Monitoramento Ambiental da Zona Costeira - SMA: estrutura
meio ambiente. operacional de coleta contínua de dados e informações, para o acompanha-
INSTRUÇÕES
62 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
VII - Relatório de Qualidade Ambiental da Zona Costeira - RQA-ZC: consolida, - Zoneamento Ecológico Econômico
periodicamente, os resultados produzidos pelo monitoramento ambiental e
CAPA
avalia a eficiência e eficácia das ações da gestão; O Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), instituído pela Lei Federal nº 6.398/1981,
VIII - Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro - ZEEC: orienta o processo de
que o define como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, de
ordenamento territorial, necessário para a obtenção das condições de sus- acordo com o MMA, pode ser entendido como um “instrumento de planejamento
tentabilidade do desenvolvimento da zona costeira, em consonância com as ambiental cujo objetivo fundamental é subsidiar as decisões de uso e ocupação do
LISTA DE SIGLAS
diretrizes do Zoneamento Ecológico-Econômico do território nacional, como território em bases sustentáveis, por meio da análise integrada de fatores físicos,
mecanismo de apoio às ações de monitoramento, licenciamento, fiscalização bióticos e socioeconômicos”. O Decreto Federal nº 4.297/2002 estabelece ainda
e gestão; que o ZEE deverá obedecer aos princípios da função social da propriedade, estabe-
IX - Macrodiagnóstico da zona costeira: reúne informações, em escala nacional, lecido pelo Estatuto da Cidade e Plano Diretor; da preservação, da participação; do
sobre as características físico-naturais e socioeconômicas da zona costeira, acesso equitativo e da integração.
com a finalidade de orientar ações de preservação, conservação, regulamen-
GLOSSÁRIO
Ao longo dos anos municípios, estados e órgãos federais tem elaborado ZEE com o
objetivo de efetivar ações de planejamento ambiental territorial. Em linhas gerais
pode-se dizer que este instrumento tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento
ANEXOS
63 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Destaca-se a importante relação entre o ZEE e o território para qual ele está sendo _Qual a importância do ZEE para os gestores ambientais municipais?
elaborado, pois é esta integração que contribui para a identificação das particu-
CAPA
laridades da região, o que auxilia na racionalização, uso e gestão do território de De acordo com o art. 2º do Decreto Federal nº 4.297/2002, o ZEE, instrumento de
acordo com as potencialidades e fragilidades deste local. Com isso busca-se au- organização do território, deve ser “obrigatoriamente seguido na implantação de
mentar a eficácia e efetividade dos investimentos públicos e privados e dos planos, planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de
programas e políticas que incidem sobre um determinado território, especializan- proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos
LISTA DE SIGLAS
do-os de acordo com as especificidades observadas. hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimen-
to sustentável e a melhoria das condições de vida da população”.
Assim como na elaboração do Plano Diretor, o processo de concepção do ZEE é
participativo, devendo ser realizadas audiências públicas para a apresentação Desta forma, este instrumento deve servir de apoio técnico, cientifico e operacio-
e discussão da proposta preliminar junto aos diferentes setores da sociedade nal aos gestores públicos, entidades privadas e comunidades na tomada de deci-
e Poder Público. O processo participativo tem como objetivo consolidar as são e na deliberação dos processos de licenciamento ambiental, buscando propor
GLOSSÁRIO
contribuições dos agentes sociais atuantes no território, já que entende-se o alternativas que compatibilizem as atividades socioeconômicas com o ambiente
ZEE como um instrumento negociação entre as várias esferas do setor privado natural. Para os gestores ambientais em especifico, o ZEE deve ser um instrumen-
e sociedade civil. to de apoio à elaboração e balizamento da interpretação dos estudos ambientais
(Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), Análise de Impactos Ambientais (AIA) entre
A elaboração do ZEE na Bahia é regulamentada pelos Decretos Estaduais nº
outros. Além disso, ele deve ser verificado previamente à expedição de licenças e
SUMÁRIO
64 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
SANEAMENTO AMBIENTAL
CAPA
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos
esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino
final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas”.
GLOSSÁRIO
Lei nº 11.455/2007
O Art. 3º da Lei nº 11.455/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, saneamento básico é definido como sendo.
SUMÁRIO
Dentre as várias áreas de atuação do Ministério das Cidades, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental – SNSA tem como objetivo assegurar à população os
direitos fundamentais de acesso à água potável com qualidade e quantidade suficientes, segundo os princípios da universalidade, equidade e integralidade.
A Lei nº 11.455/2007 estabelece o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB como instrumento de planejamento para a prestação dos serviços públicos de sane-
amento básico, e estabelece os seus princípios: as obrigações do titular, as condições para delegação dos serviços, as regras para as relações entre o titular e os
ANEXOS
prestadores de serviços.
Os municípios são responsáveis pela elaboração do PMSB e em promover a participação pública nesse processo. O plano é essencial na regulamentação da concessão
dos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos sanitários e na elaboração de diagnósticos que auxiliam na aquisição de financiamento, do
Governo Federal e outras instituições, para obras de saneamento.
INSTRUÇÕES
65 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
No Art. 9º, a Lei Federal de Saneamento Básico institui que o titular dos serviços Segundo a Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei Estadual nº 11.172/2008), os
deve: Planos Municipais de Saneamento Básico devem estar subsidiados pelo Plano es-
CAPA
ção e procedimentos de sua atuação; mendável do ponto de vista técnico e financeiro, nos termos de estudo específico.
• Adotar parâmetros para o atendimento essencial à saúde pública;
Vale ressaltar, que os Recursos Hídricos não integram os serviços públicos de sa-
• Fixar os direitos e os deveres dos usuários;
neamento básico, sendo assim, a sua utilização na prestação de serviços públicos
• Estabelecer mecanismos de controle social; de saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros
• Estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sis- resíduos, depende de outorga de direito de uso, nos termos da legislação e regula-
GLOSSÁRIO
tema Nacional de Informações em Saneamento Básico; e mentos das outras esferas estadual e federal.
• Intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da en- O OMMA competente deverá estabelecer procedimentos simplificados de licencia-
tidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos
mento para as atividades de abastecimento de água, esgotamento sanitário, tra-
contratuais.
tamento e disposição de resíduos sólidos, em função do porte das unidades e dos
SUMÁRIO
No que se refere ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de impactos ambientais esperados.
resíduos sólidos urbanos, cabe a SNSA, o atendimento aos municípios com popula-
ção superior a 50 mil habitantes ou que façam parte das Regiões Metropolitanas,
Regiões Integradas de Desenvolvimento ou participantes de Consórcios Públicos.
Para os municípios de menor porte, com população menor que 50 mil habitantes, a
ANEXOS
66 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Quem deve fiscalizar as atividades relacionadas ao Saneamento Ambiental? O Art. 19 da PNRS defini o conteúdo mínimo de um plano municipal de resíduos
sólidos:
CAPA
Dessa forma, cabe ao município, ao OMMA e demais órgãos municipais e institui- rio, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas
ções públicas/privadas envolvidos, conforme estabelecido no PMRS e PMSB, rea- de destinação e disposição final adotadas;
lizar a fiscalização da efetividade do sistema implantado e dos empreendimentos/ II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente
atividades que possam estar atuando contrariamente ao estabelecido tanto nos adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1o do art. 182
Planos Nacional e Estadual, quando nos municipais. da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver;
A Política Estadual de Saneamento Básico estabelece que o estado, por meio de III - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorcia-
GLOSSÁRIO
*Lei Federal nº 11.445/2007. reversa na forma do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu
*Lei Estadual nº 11.172/2008 – Política Estadual de Saneamento Básico. regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e
do SNVS;
- E o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, como é feito?
V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados
ANEXOS
A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos é dada nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, in-
como condição da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS para os Municípios cluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a
com população superior à 20.000 habitantes (salvo exceções) terem acesso a re- Lei nº 11.445, de 2007;
cursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos
relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
INSTRUÇÕES
beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resídu-
fomento para tal finalidade. os sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos
67 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa
federal e estadual; previstos no art. 33;
CAPA
VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacio- XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa
nalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a de monitoramento;
que se refere o art. 20 a cargo do Poder Público; XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sóli-
LISTA DE SIGLAS
IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementa- dos, incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
ção e operacionalização; XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de
X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a vigência do plano plurianual municipal”.
redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; Lei nº 12.305/2010.
XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em es-
pecial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de ma- O Ministério do Meio Ambiente possui um Guia para elaboração de Planos de Gestão
GLOSSÁRIO
teriais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, de Resíduos Sólidos que pode servir de auxílio na elaboração dos Planos Municipais
se houver; de Resíduos Sólidos.
XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, me- A Política Nacional de Resíduos Sólidos juntamente com a Política Nacional de
diante a valorização dos resíduos sólidos;
Educação Ambiental, recomenda que os Planos Municipais de Gestão Integrada de
SUMÁRIO
XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de lim- Resíduos Sólidos priorizem programas e ações de educação ambiental, que pro-
peza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança movam a cadeia de ações desde a não geração, a redução, a reutilização, até a
desses serviços, observada a Lei nº 11.445, de 2007; reciclagem de resíduos sólidos.
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, *Guia para elaboração de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos – MMA.
com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição
ANEXOS
XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito lo- Segundo o art. 20 da PNRS, estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento
cal, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de de resíduos sólidos:
68 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Quem está sujeito à elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos? a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residên-
cias urbanas;
CAPA
transcrição abaixo) do inciso I do art. 13, sendo estes: resíduos dos servi-
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os ge-
ços públicos de saneamento básico, excetuados os resíduos domiciliares e de
rados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h”
limpeza urbana; os resíduos industriais gerados nos processos produtivos e
e “j”;
instalações industriais; os resíduos de serviços de saúde; e os resíduos de
mineração gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas
minérios. atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
GLOSSÁRIO
• Os responsáveis pelos terminais originários de portos, aeroportos, terminais h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, re-
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; paros e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da
preparação e escavação de terrenos para obras civis;
• Os responsáveis por atividades agrossilvipastoris, se exigido pelo órgão com-
petente. i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e sil-
viculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
ANEXOS
ficação:
Lei Federal nº 12.305/2010.
I - quanto à origem:
69 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O art. 225 da Constituição Federal de 1988 diz que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
A PNMA, instituída pela Lei nº 6.938/1981, define em seu art. 3º os conceitos de meio ambiente, degradação da qualidade ambiental, poluição, poluidor e recursos am-
LISTA DE SIGLAS
bientais.
As atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais estão previstas no Anexo VIII da Lei nº 6.938, de 1981, e também são aquelas que, por
força de normas específicas, estejam sujeitas a controle e fiscalização ambientais.
Em seu art. 9º, a Lei Complementar nº140/2011 define as ações administrativas que cabem ao município, dentre elas destacamos as que mais se relacionam com este
tema:
GLOSSÁRIO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL*: instrumento através do qual o OMMA exerce o controle sobre as atividades antrópicas que se utilizam dos recursos naturais, autorizan-
do, conforme o caso, a localização, instalação, alteração e operação de atividades que possam causar degradação do meio ambiente, dentro dos critérios legais e de
sustentabilidade, exigindo em contrapartida as ações mitigadoras necessárias. Este tema será abordado com maiores detalhes em seu capítulo específico deste Guia.
INSTRUÇÕES
70 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL*: procedimento administrativo, para apuração de danos lesivos ao meio ambiente e para realizar investigações ambientais baseada em
ações preventivas e repressivas. Este tema será abordado com maiores detalhes em seu capítulo específico deste Guia.
CAPA
MONITORAMENTO AMBIENTAL*: baseia-se no conhecimento e acompanhamento sistemático da situação dos recursos ambientais dos meios físico e biótico, visando a
proteção, recuperação, melhoria ou manutenção da qualidade ambiental. Este tema será abordado com maiores detalhes em seu capítulo específico deste Guia.
LISTA DE SIGLAS
Por meio destes e outros instrumentos, o OMMA deve realizar o controle das diversas formas de poluição e acompanhamento dos empreendimentos causadores e
utilizadores de recursos hídricos.
Existem diversos tipos de poluição, como por exemplo, a poluição por agrotóxicos e produtos químicos, a poluição por esgotos, a poluição térmica, a poluição industrial,
a poluição natural, entre outras. Para cada uma destas, seus critérios e limites de emissão, despejo ou outros indicadores devem ser respeitados segundo as normas
nacionais, estaduais e podendo, inclusive, serem regulamentadas em nível municipal, respeitado que seu caráter somente pode ser mais restritivo que o das esferas
superiores.
GLOSSÁRIO
Abaixo citamos como exemplo as regulamentações que guiam o controle da poluição por lançamento de efluente líquidos em corpos d’água e por emissões atmosféricas.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
71 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
de dos mesmos. de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso
sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e a flora,
A Resolução CONAMA nº430/2011 dispõe sobre as condições e padrões de lan- aos materiais e ao meio ambiente em geral.
çamento de efluentes e complementa a Resolução CONAMA nº 357/2005, legis-
lação inicial que dispõe sobre a classificação dos corpos d´agua e as diretrizes A Resolução CONAMA nº 436/2011, que complementa as Resoluções nº 05/1989
ambientais para o seu enquadramento, as condições e padrões de lançamento e nº 382/2006, estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmos-
féricos para fontes fixas. Os limites desta resolução são fixados por poluente e
GLOSSÁRIO
sam tornar ultrapassados os padrões de qualidade ambiental. empresa para realização dos serviços.
72 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
*ADAB – Agrotóxicos.
*Resolução CEPRAM nº 366/1985. Ilhéus - BA
73 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
No Brasil, a Lei nº 8.723/1993 dispõe sobre a redução da emissão de poluentes por Veículos Automotores – PROCONVE.
por veículos automotores. A Resolução CONAMA nº 18/1986 institui o Programa de
*MMA – Série Diretrizes Gestão Ambiental – PROCONVE.
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, que tem como
objetivos:
LISTA DE SIGLAS
Em seu Art. 12, a Lei Federal nº 8.723/1993 autoriza os governos estaduais e mu-
nicipais a estabelecer através de planos específicos, normas e medidas adicionais
de controle da poluição do ar para veículos automotores em circulação, em conso-
nância com as exigências do PROCONVE e suas medidas complementares.
INSTRUÇÕES
74 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Quando um empreendimento ou atividade é implantado em área urbana, muitas • Uso e ocupação do solo;
vezes ocorrem conflitos com a vizinhança ao redor. Para minimizar esse tipo de • Valorização imobiliária;
conflito, o Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/2001, criou um instrumento de • Geração de tráfego e demanda por transporte público;
LISTA DE SIGLAS
política urbana chamado Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), o qual possui como
• Ventilação e iluminação;
objetivo, avaliar a repercussão do empreendimento sobre as paisagens urbanas,
atividades humanas e sobre os recursos naturais da vizinhança. • Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
Em seu artigo 36, a lei afirma que uma lei municipal deve definir os empreen-
dimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de
GLOSSÁRIO
elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para obter as licenças ou *Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade.
autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público *Informação Técnica nº 156/08 – Ministério Público Federal.
municipal”.
endimentos habitacionais, institucionais ou comerciais de impacto no meio am- No estado da Bahia, o monitoramento da qualidade ambiental em suas diversas
biente construído e deve abordar tópicos como tráfego de veículos, infraestrutura, formas, é instituído pelo Decreto Estadual 14.024/2012 e define que em âmbito
produção de ruídos, equipamentos, entre outros. estadual, o órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente, deve monitorar
a qualidade do ambiente de forma a subsidiar as ações governamentais de plane-
Um EIV deve ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos
jamento e controle ambiental.
INSTRUÇÕES
75 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
tica Estadual de Meio Ambiente o “estabelecimento de mecanismos de prevenção • Concessão de outorga do direito de uso da água (competência estadual/fede-
de danos ambientais e de responsabilidade socioambiental pelos empreendedores, ral).
CAPA
públicos e privados, e o fortalecimento do autocontrole nos empreendimentos e Em âmbito municipal, o monitoramento deve subsidiar as definições dos padrões e
atividades com potencial de impacto ambiental”. a definição de prioridades no que diz respeito aos padrões de qualidade ambiental
Ao INEMA compete coordenar, executar, acompanhar, monitorar e avaliar a qua- e de lançamento de efluentes.
LISTA DE SIGLAS
lidade ambiental e de recursos hídricos, conforme a Lei n° 12.212/2011. No site do Além disso, pode auxiliar os municípios nas decisões do licenciamento e fiscaliza-
INEMA, podem ser encontrados os boletins periódicos de seus três programas de ção ambiental e informar à população sobre a qualidade ambiental local, servindo
monitoramento: Qualidade dos Rios, Qualidade das Praias e Qualidade do Ar. muitas vezes como alertas de saúde pública ou sensibilização para uma participa-
O Monitoramento ambiental é entendido como o conhecimento e acompanhamento ção mais ativa.
sistemático da situação dos recursos ambientais, visando a recuperação, melhoria O monitoramento poderá ser realizado pelo OMMA, ou por outras entidades, públi-
GLOSSÁRIO
ou manutenção da qualidade ambiental. A qualidade ambiental está relacionada ao cas ou privadas, conforme métodos e periodicidade previamente aprovados pelo
controle de variáveis ambientais, que se alteram em função das ações antrópicas órgão municipal.
e em função de transformações naturais.
Outra possibilidade é utilizar os dados de monitoramento gerados pelos programas
As principais finalidades do monitoramento ambiental são: de monitoramento de empreendimentos e/ou atividades licenciadas, mesmo que
SUMÁRIO
• Desenvolvimento e aperfeiçoamento de padrões de qualidade ambiental; o órgão licenciador seja da esfera estadual ou federal, por meio de parcerias e
acordos, dando a devida publicidade à população local. Os dados de monitoramento
• Alocação de cargas e estabelecimento de carga máxima total diária para lan-
realizados deverão fazer parte do Sistema Estadual de Informações Ambientais e
çamento no meio ambiente;
Recursos Hídricos – SEIA.
• Estabelecimento de prioridades de controle e de redução do lançamento de
ANEXOS
• Subsídio para o licenciamento e a fiscalização de empreendimentos e/ou ativi- *Decreto Estadual nº 14.024/2012.
dades com potencial poluidor; e
*Página sobre monitoramento – INEMA.
76 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- E com relação às Áreas Contaminadas e Potencialmente Contaminadas? Como o ausência deste, o federal.
OMMA deve proceder?
CAPA
*Decreto nº 14.024/2012.
Segundo site do MMA, área contaminada é uma área, terreno, local, instalação, *Site MMA – Áreas Contaminadas.
edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de quais- *Resolução CONAMA nº 420/2013.
quer substâncias ou resíduos em condições que causem ou possam causar danos
LISTA DE SIGLAS
à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger, que nela tenham
sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma
planejada, acidental ou até mesmo natural.
O gerenciamento destas áreas tem como objetivo minimizar os riscos a que estão
expostos a população e o meio ambiente através de estratégia constituída por
SUMÁRIO
Ao município, cabe colocar em prática o princípio da prevenção, que deve ser ado-
tado como foco principal para proteção do meio ambiente, garantindo a funciona-
ANEXOS
lidade do meio e a vida das espécies que nele habitam ou usufruem, conforme a
Política Nacional de Meio Ambiente.
77 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
78 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA/2009), o Licenciamento Ambien- causar degradação ambiental”.
tal é um procedimento administrativo e se configura como um instrumento da Política
Nacional de Meio Ambiente, a qual foi instituída pela Lei Federal nº 6.938/81. Sua No Estado da Bahia, especificamente, além das licenças ambientais referentes ao
finalidade é a promoção do controle prévio da localização, instalação, ampliação e processo ordinário de licenciamento, são utilizados outros instrumentos que po-
LISTA DE SIGLAS
funcionamento de atividades e empreendimentos que fazem uso de recursos natu- dem vir a autorizar um empreendimento ou atividade no estado, conforme descrito
rais, considerados efetiva ou potencialmente degradadores ou poluidores do meio abaixo.
ambiente.
TIPO DE PRAZO
DESCRIÇÃO
LICENÇA MÁXIMO
A condução do licenciamento ambiental se dá a partir de um processo de avaliação
Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e
preventiva, o qual compreende a análise dos aspectos socioambientais dos projetos Licença Prévia
concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem 5 anos
GLOSSÁRIO
– LP
(empreendimentos) em suas diferentes fases: (i) planejamento (concepção), (ii) ins- atendidos nas próximas fases de sua implementação.
talação e (iii) operação, esse processo pode originar o desenvolvimento de um pro- Licença de Insta- Concedida para a implantação do empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos
6 anos
lação – LI planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
cesso ordinário em que se emite uma licença específica para cada uma dessas etapas Licença Prévia de Concedida a título precário, válida por 180 (cento e oitenta) dias, para empreendimentos e atividades quando
180 dias
(Licença Prévia - LP, da Licença de Instalação – LI e da Licença de Operação – LO) ou Operação – LPO necessária a avaliação da eficiência das medidas adotadas pela atividade na fase inicial de operação
um processo simplificado em que podem ser emitidas uma licença única abordando Licença de Opera- Concedida a título precário, válida por 180 (cento e oitenta) dias, para empreendimentos e atividades quando
8 anos
SUMÁRIO
ção - LO necessária a avaliação da eficiência das medidas adotadas pela atividade na fase inicial de operação.
essas três etapa em conjunto.
Licença da Alte-
Concedida para a ampliação ou modificação de empreendimento, atividade ou processo regularmente existente. Variável
ração - LA
Vale lembrar que, de acordo com o Decreto Estadual nº 14.024/2012 em seu artigo nº 99:
Licença Unificada Concedida para empreendimentos definidos em regulamento, nos casos em que as características do empre-
8 anos
- LU endimento assim o indiquem, para as fases de localização, implantação e operação, como uma única licença.
“O licenciamento ambiental, a ser realizado em processo único, compreen- Concedida para regularização de atividades ou empreendimentos em instalação ou funcionamento, existentes até
Licença Regu-
de, além da avaliação de impactos ambientais, a outorga de direito de uso de
ANEXOS
de
a data de publicação do Decreto 14.024/2012, mediante a apresentação de estudo ambiental, de acordo com Variável
larização - LR
recursos hídricos, a supressão de vegetação, a anuência do órgão gestor da a classificação do empreendimento.
Concedida eletronicamente para atividades ou empreendimentos em que o licenciamento ambiental seja realizado
Unidade de Conservação e demais atos associados”. por declaração de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios e pré-condições estabelecidos pelo
Licença Ambiental
órgão licenciador, para empreendimentos ou atividades de baixo e médio potencial poluidor, nas seguintes
por Adesão e
A Licença Ambiental, como definida na Resolução CONAMA nº 237/1997, é o “ato Compromisso -
situações: a) em que se conheçam previamente seus impactos ambientais, ou; b) em que se conheçam com 8 anos
administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, detalhamento suficiente as características de uma dada região e seja possível estabelecer os requisitos de
INSTRUÇÕES
LAC
instalação e funcionamento de atividades ou empreendimentos, sem necessidade de novos estudos; c) as ativida-
restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo em- des/empreendimentos a serem licenciados pela LAC estão definidas por resolução do CEPRAM 4.260/2012.
preendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar em-
Fonte: FIEB, 2015.
79 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
Apresenta-se a seguir um fluxograma que ilustra o “passo a passo” de um processo de licenciamento ambiental padrão no âmbito municipal, especialmente no que se
refere às atividades que competem ao Órgão Municipal de Meio Ambiente (OMMA).
Ressalta-se que esse fluxograma não respeita exatamente as fases e especificidades inerentes a cada tipo de empreendimento ou atividade licenciada pelo município,
LISTA DE SIGLAS
e sim serve como guia esse caderno, destacando pontos de atenção que serão mais bem detalhados ao longo do texto.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Paulo Afonso - BA
80 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
INÍCIO
o EA do Empreendedor e Encaminha
Dep. Técnico 6 c Autorizações e Alvarás
10 Verifica a Documentação e o EA
10 a 10 b 10 c 10 a Documentação Inadequada
10 b Devolve Processo ao Dep.
Administrativo para retornar ao Empreendedor
12 Gera Boleto para Pagamento da Taxa 10 c Envia Documentação Pendente 13 Paga as Taxas Estipuladas
20 21 22 24 25 Condicionantes Condicionantes
24 Realiza Vistorias
81 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Inicialmente é preciso haver a demanda para o licenciamento, que pode partir de um empreendedor ou seus representantes, ou como resultado da identificação pelos
órgãos ambientais, por meio de fiscalização ou denúncias, por exemplo, de atividades sendo exercidas sem o correto licenciamento ambiental.
Para que o OMMA possa avaliar a pertinência do licenciamento, os técnicos envolvidos devem ter ciência sobre a atividade que se pretende iniciar, operar ou regularizar. Para
LISTA DE SIGLAS
tanto, o responsável pelo empreendimento deve prestar algumas informações ao OMMA por meio de um requerimento.
Sugere-se o preenchimento de requerimento, conforme sugestão de modelo apresentado a seguir, assim que o empreendedor ou seu representante entrar com pedido de
licenciamento. A seguir, reproduz-se um modelo de ficha de requerimento, adaptado do existente no site do INEMA, para que o município possa ter como referência na ela-
boração de seu próprio documento.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Porto Seguro - BA
82 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
83 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
Requerente deve especificar qual o porte do Requerente deve informar em qual fase o
empreendimento para que o técnico da OMMA o empreendimento se encontra e se trata-
enquadre segundo a Res. CEPRAM nº 4.327/2013 e se de um processo de regularização.
legislação municipal.
INSTRUÇÕES
84 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
85 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
86 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
Informação importante para que o OMMA Importante informar o requerente de que este requerimento não tem
ANEXOS
verifique processos em andamento e analise a caráter de autorização e que dependerá também da apresentação da
regularidade do empreendimento documentação requerida e estudos que o OMMA julgar pertinente.
INSTRUÇÕES
87 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
4.327/2013?
CAPA
tes federativos nas ações administrativas relacionadas à proteção das paisagens nicípio assumiu. A seguir é reproduzida uma parte da planilha que compõe o Anexo
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente e ao combate da poluição em qual- Único da Resolução em que são definidos cada um dos campos que a compõe, de
quer uma de suas formas. modo a facilitar a compreensão dos técnicos e gestores municipais.
Esta Resolução, deriva do Decreto Regulamentador da Política Estadual de Meio No ano de 2015, houveram alterações à Resolução CEPRAM, em que se destacam
Ambiente nº 14.024 de 2012 e de seus posteriores decretos de alteração, em que as mudanças de porte, potencial de poluição, classes e a inclusão de tipologias. O
GLOSSÁRIO
tipologias dos empreendimentos são apresentadas segundo alguns códigos: art. 3º do Decreto Estadual nº 15.682/2014 definiu a nova matriz de classes de
empreendimentos.
• Código A: Agricultura, Floresta e Caça;
• Código B: Mineração; O ANEXO I* contém a planilha atualizada completa com a indicação das alterações
realizadas.
• Código C: Indústrias;
SUMÁRIO
• Código D: Transporte;
• Código E: Serviços;
• Código F: Obras Civis;
ANEXOS
Código de identificação da tipologia Unidade em que o porte do empreendimento O Potencial de Poluição já é predeterminado
de empreendimento e suas deve ser analisado ara comparação nesta para cada atividade em Alto (A), Médio (M) ou
CAPA
Competência municipal
Código Unidade de Potencial de
Tipologia Porte
Estado Medida Poluição
1 2 3
LISTA DE SIGLAS
B Mineração
B3 Minerais Utilizados na Construção Civil, Ornamentos e Outros Classe do Empreendimento
Produção Pequeno < 150.000
B3.1 Areias, Arenoso, Cascalhos, Filitos e Saibros Bruta de Médio > 150.000 < 500.000 M C2 C2 C2 e C3
Minério (t/ano) Grande > 500.000
Produção Pequeno < 75.000
B3.2 Areias em Recursos Hídricos Bruta de Médio > 75.000 < 150.000 M C2 C2 C2 e C3
Minério (t/ano) Grande > 150.000
GLOSSÁRIO
(Britamento)
B2 e suas subdivisões., acima. Ex. uma mineração de Caulim (B3.3) possui um alto potencial de
porque são competência do poluição e produz 150.000 t/ano de minério, encaixando-se na Classe 5 e
estado quando se diz respeito portando, só pode ser licenciada por um município que tenha adotado
ao licenciamento ambiental, nível 3 para licenciamento.
89 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Esta possibilidade existe, porém não integralmente, uma vez que, conforme destacado pelo Anexo I da Lei 9.832, de 05 de dezembro de 2005, todas as pessoas
físicas ou jurídicas que exerçam atividades potencialmente degradantes e utilizadoras de recursos naturais do meio ambiente, devem fazer o cadastro da atividade
LISTA DE SIGLAS
potencialmente poluidora junto ao INEMA, por meio do Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Degradantes (CEAPD).
Nesse sentido, o município, invocando o art. 17-P da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal 6.938/88), pode se apropriar de até 60% da taxa de controle e
fiscalização ambiental (TCFA), desde que tenha criado por lei (citando o art. 17-P) seu próprio TCFA, uma vez que o estado e federação já possuem cadastro próprio. Para
esse repasse, é preciso articular juridicamente com o estado e União, evitando-se que o empreendedor seja bi tributado.
“Constitui crédito para compensação com o valor devido a título de TCFA, até o limite de sessenta por cento e relativamente ao mesmo ano, o montante efetivamente pago
pelo estabelecimento ao Estado, ao Município e ao Distrito Federal em razão de taxa de fiscalização ambiental. (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)”.
Lei nº 6.938/1981
SUMÁRIO
Como exemplo de aplicação dessa invocação, o próprio site do INEMA indica o processo desenvolvido pelos Estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia no que se refere a
Compensação do Pagamento de TCFA.
ANEXOS
INSTRUÇÕES
*Lei nº 9.832/2005.
*Site do Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Degradantes – CEAPD.
90 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
• Os consórcios públicos;
• Os convênios;
ANEXOS
91 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Os Art. 8, Art. 9 e Art. 10 da Lei Complementar nº 140/2011 estabelecem as ações ENTE FEDERATIVO COMPETÊNCIAS DO LICENCIAMENTO
administrativas da União, estados e municípios, respectivamente. O quadro a seguir mostra
CAPA
as atribuições de cada ente no que diz respeito ao licenciamento ambiental. A união deve promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e
atividades:
a) localizados ou desenvolvidos em conjunto com país limítrofe;
Com relação aos municípios, a Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 prevê três níveis b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma conti-
de licenciamento que os municípios podem atuar mediante manifestação. Quanto nental ou na zona econômica exclusiva;
LISTA DE SIGLAS
de licenciamento ambiental, não é de competência municipal, o processo deve ser h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir
de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participa-
encaminhado ao INEMA ou ao IBAMA para avaliação. ção de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da
atividade ou empreendimento.
E QUANDO O MUNICÍPIO NÃO SE JULGAR APTO A LICENCIAR NENHUM PROCES- POSSO SOLICITAR AO INEMA A AUTORIZAÇÃO PARA LICENCIAR UM EMPREEN-
SO? DIMENTO QUE NÃO É DE MINHA COMPETÊNCIA?
CAPA
Segundo o art. 15 da Lei Complementar nº 140/2011, o estado deve atuar em caráter O município pode estabelecer cooperação com o INEMA para licenciar empreendi-
supletivo nas ações administrativas de licenciamento ambiental, na inexistência de mentos que não estão previstos na Resolução CEPRAM nº 4.327/13 como de sua
órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município. competência, desde que o INEMA julgue apropriado e estabeleça instrumento com-
LISTA DE SIGLAS
de competência escolhido.
INSTRUÇÕES
93 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
E QUANDO O LICENCIAMENTO DO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE NÃO ESTI- Alguns municípios consideram que a apresentação de alguns documentos e
VER PREVISTO NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE? autorizações é suficiente, como por exemplo:
CAPA
• Planta/croqui do empreendimento;
Neste caso, como é a Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 que define quais empreen-
dimentos e atividades podem ser licenciados pelo OMMA, o município deve consul- • Outorga de captação de água, quando o empreendimento não for
tar o CEPRAM a fim de verificar se tem a permissão para licenciar tais empreendi- abastecido pelo sistema de abastecimento do município;
LISTA DE SIGLAS
mentos e atividades não previstos na legislação. • Outorga de lançamento de efluentes, quando não lançado na rede
pública de esgoto;
Como exemplo de casos que se enquadram nessa questão, apresenta-se o caso
• Implantação de projeto de tratamento e reuso de efluentes de lava-
dos Lava-Jato. gem de veículos;
Os Lava-jatos tradicionais (não incluem os estabelecimentos que utilizam a • Elaboração de um Plano de Controle Ambiental;
chamada lavagem a seco) são popularmente divididos em duas categorias: la-
GLOSSÁRIO
Salvador - BA
94 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Vale ressaltar que o termo inexigibilidade é típico da lei de licitações, não sendo usual em processos de licenciamento ambiental, porém, caso sejam utilizados esses
termos vale a diferenciação exposta abaixo, de acordo com o entendimento previsto no estado da Bahia.
DISPENSA INEXIGIBILIDADE
LISTA DE SIGLAS
É importante destacar que mesmo dispensado ou inexigível de licenciamento, os empreendimentos e/ou atividades devem ser fiscalizados e suas possíveis peculiari-
dades como necessidade de outorga, autorização de supressão vegetal ou alvará de funcionamento, por exemplo, devem ser observados e autuados se estiverem em
desacordo com a legislação aplicável.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Chapada Diamantina - BA
95 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
empreendimento vai passar. Laudos dos testes de estanqueidade dos tanques subterrâneos existentes, inclusive
tanques de óleo usado, realizados há pelo menos 2, 3 ou 5 anos, quando se tratar de
A título de exemplo, o Anexo I da Portaria INEMA nº 8.578/2014 dispõe sobre os Documen-
tos necessários à instrução dos processos de autorização e licenciamento ambiental e tanque de parede simples, tanque de parede dupla ou tanque de parede dupla com
lista quais são os documentos gerais e comuns pertinentes. monitoramento intersticial contínuo, respectivamente. Os laudos deverão estar em
conformidade com a NBR 13.784 da ABNT. Em caso de tanques novos apresentar nota
Além dos documentos gerais, para cada tipo de licença existem outras documentação fiscal de compra e atestado de estanqueidade emitido pelo fabricante.
GLOSSÁRIO
que podem ser solicitadas, inclusive algumas específicas para determinadas tipologias
de empreendimentos e por fase de processo. _ERB
No site do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo – CEAMA do Mi- Anuência do detentor das instalações, no caso de compartilhamento;
nistério Público da Bahia encontra-se disponível uma biblioteca de documentação por Certidão fornecida pela ANATEL referente à regularidade do empreendimento em re-
tipologias de empreendimentos que podem auxiliar os municípios na formulação dos che- lação àquele órgão;
SUMÁRIO
ck-lists.
Certificado de calibração do equipamento utilizado para as medições de níveis de
Para elaboração deste Guia, quatro tipos de empreendimentos (Mineração, Postos de densidade de potência.
Gasolina, ERB e Loteamento) foram selecionados, levando-se em conta a frequência de
ocorrência de processos de licenciamento dessas tipologias nos municípios obtidas por _Loteamentos
meio da avaliação em campo por meio de entrevistas, oficinas realizadas no âmbito do Carta de viabilidade de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário
ANEXOS
desenvolvimento do Projeto de Aperfeiçoamento do Programa de Gestão Ambiental Com- (EMBASA) e de coleta de lixo (Prefeitura municipal), nos casos de empreendimentos
partilhada do estado da Bahia (2015). Ao longo de algumas etapas processo, eles servirão urbanísticos, turísticos e de lazer
como exemplo de estudo de caso para melhor ilustrar o passo a passo dos processos
ambientais.
INSTRUÇÕES
96 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
RELAÇÃO INTERINSTITUCIONAL – AVALIAÇÃO CONJUNTA DE AUTORIZAÇÕES/ tendimento por meio do órgão licenciador e agentes envolvidos/afetados. Sendo
ALVARÁS/CERTIDÕES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO assim, a comunicação entre os órgãos licenciadores e que emitem autorizações
CAPA
causar impactos ambientais. florestal e do patrimônio genético, bem como a restauração de ecossistemas, com
vistas à proteção e preservação da flora e da fauna. Assim, cabe ao INEMA expedir
Para empreendimentos com potencialmente causadores de impactos, os alvarás licenças ambientais, emitir anuência prévia para implantação de empreendimen-
de instalação e funcionamento só tem validade caso o empreendimento tenha obti- tos e atividades em unidades de conservação estaduais, autorizar a supressão de
do, respectivamente, as licenças de instalação e de operação. vegetação, conceder outorga de direito de uso de recursos hídricos e praticar
A Certidão de Uso do Solo é um documento com informações sobre as atividades outros atos autorizativos, na forma da lei, tendo sempre em vista as competências
GLOSSÁRIO
permitidas ou toleradas, e parcelamento do solo no município. Este documento definidas na Lei Complementar nº 140/2011.
informa ao OMMA a possibilidade de instalação do empreendimento/atividade no Os anexos III e IV da Portaria INEMA Nº 8.578/2014, trazem a listagem de docu-
local informado. Recomenda-se, como forma de controle e avaliação conjunta en- mentos necessários para os processos de regularização ambiental de processos
tre o OMMA e a secretaria responsável pela emissão do alvará e certidão de uso e florestais e de outorga de uso de água, respectivamente. A página de serviços
SUMÁRIO
ocupação do solo, que a licença ambiental faça parte do rol de documentos neces- online do Portal do SEIA contém os formulários e documentos necessários, bem
sários para a concessão do alvará de funcionamento. Dessa forma, garante-se que como uma explicação de como funcionam os processos de autorizações florestais,
o empreendimento está em plena conformidade com a legislação municipal. de outorga e de unidades de conservação, relacionados tanto à flora quanto a fau-
E AS AUTORIZAÇÕES VINCULADAS AO PROCESSO DE LICENÇA AMBIENTAL? na. Recomenda-se a consulta ao site e a utilização dos mesmos formulários para
padronização dos processos, tendo em vista as relações do OMMA e do INEMA nos
ANEXOS
Concomitantemente com o processo concessão de licenças ambientais, pode ser processos de emissão de licenças e autorizações.
necessário a autorização de determinadas atividades como supressão de vegeta-
ção, coleta de fauna, manejo de fauna, aproveitamento de material lenhoso, outor-
gas de uso de recursos hídricos, entre outras.
INSTRUÇÕES
Essas autorizações devem estar sempre vinculadas ao processo, sejam elas ce-
didas pelo OMMA, Estado ou União, de forma a garantir total transparência e en-
97 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
- Processos Florestais e as Autorizações de Supressão Vegetal *Anexo III e IV da Portaria INEMA nº 8.578/2014.
CAPA
Para não haver sobreposição das competências estaduais e municipais no que diz *Lei Estadual nº 12.212/2011.
respeito aos Processos Florestais, a Lei Complementar nº 140/2011 determina as *Serviços Online do Portal do SEIA – Formulários.
atribuições neste âmbito. Assim, um município pode emitir uma Autorização de
Supressão Vegetal - ASV em duas hipóteses distintas: *Lei Complementar nº 140/2011.
LISTA DE SIGLAS
• Requerimento de ASV decorrente de um processo de licença am- *Lei Federal nº 11.428/2006 - Lei da Mata Atlântica.
biental: O art. 13, §2°; art. 7°, inciso XV, alínea “b”; art. 8°, inciso XVI, *Resolução CEPRAM nº 4.327/2013.
alínea “c”; e art. 9°, inciso XV, alínea “b” definem que a supressão de
vegetação decorrente de licença ambiental deve ser autorizada pelo ente
federativo licenciador, ou seja, no caso do município ser o ente licencia-
GLOSSÁRIO
tica.
Vitória da Conquista - BA
98 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O processo de licenciamento, seja para obtenção de licença ambiental ou autorização ambiental, pelo qual o empreendimento ou atividade deve passar (ordinário
ou simplificado) deve ser definido com base na análise da ficha de requerimento e dos documentos solicitados ao requerente.
No caso dos processos para obtenção de licenças ambientais, as informações obtidas devem ser confrontadas com o disposto pela Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 e
LISTA DE SIGLAS
com base no Quadro* “Processos e estudos necessários para cada classe de empreendimento previsto na legislação ambiental da Bahia” apresentado neste Guia no
item sobre estudos ambientais, definir qual processo de licenciamento este passará.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Chapada Diamantina - BA
99 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
COMO DEFINIR O TIPO DE ESTUDO A SER SO- Após enquadramento do empreendimento em uma das classes existentes, o tipo de
processo de licenciamento que a atividade irá passar e o estudo ambiental corres-
LICITADO?
CAPA
qualidade ambiental, balanço ambiental, plano de manejo, plano de recupera- potencial poluidor
ção de área degradada, análise de risco, estudo prévio de impacto ambiental e Médio porte e médio Licença Prévia (LP);
relatório de impacto ambiental;”. Classe 3
potencial poluidor Licença de Instalação (LI)
Lei Estadual nº 10.431/2006. Grande porte e pequeno
potencial poluidor ou Estudo Ambiental
Classe 4 Licença de Operação (LO) ou
SUMÁRIO
para Atividades
Através da análise do requerimento e da documentação entregues pelo requerente, pequeno porte e alto
potencial poluidor de Médio Impacto
e verificando-se se a atividade ou empreendimento é potencialmente causador de (EMI)
significativa degradação do meio ambiente, serão definidos os estudos ambientais Grande porte e médio
potencial poluidor ou mé- Licença Ambiental por Adesão e
pertinentes ao respectivo processo de licenciamento (simplificado ou ordinário). Classe 5
dio porte e alto potencial Compromisso (LAC)
poluidor
ANEXOS
Na Bahia, os empreendimentos que são passíveis de licenciamento estão definidos Estudo Prévio de
Licença Prévia (LP);
no Decreto Estadual nº 14.024/2012 (posteriormente alterado pelo Decreto Esta- Impacto Ambien-
Grande porte e alto poten- Licença de Instalação (LI)
dual nº 14.032 de 2012 e pelo Decreto nº 15.682 de 2014) e podem ser classificados Classe 6 cial poluidor (Licenciado
tal e respectivo
segundo seu porte e potencial poluidor entre as classes de 1 à 6. Os empreen- Relatório de Im-
somente pelo estado)
Licença de Operação (LO) pacto Ambiental
dimentos que competem aos municípios licenciar estão previstos na Resolução
INSTRUÇÕES
(EIA/RIMA)
CEPRAM nº 4.327/2013. Fonte: Adaptado de BAHIA, 2012.
100 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Como sugestão de auxílio ao OMMA, assim como para determinação da documenta- _ERB
ção necessária ao cadastro de empreendimento, a Portaria INEMA nº 8.578/2014,
CAPA
em seu Anexo II, também define os estudos necessários para requerimentos junto • Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE);
ao INEMA dos atos administrativos para regularidade ambiental de empreendimen- • Relatório de cumprimento dos condicionantes da licença anterior, quan-
tos e atividades na Bahia. Os estudos encontram-se divididos por tipo de ato admi- do for o caso;
nistrativo requerido e por tipologia de empreendimento, quando pertinente.
LISTA DE SIGLAS
A norma não especifica estudos próprios para loteamento. • Planta de localização da área de implantação do empreendimento, com
indicação das coordenadas geográficas da ERB.
INSTRUÇÕES
101 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
_Posto de Gasolina
CAPA
102 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
QUAIS SÃO OS TIPOS DE ESTUDOS MAIS UTILIZADOS? Plano de Controle Ambiental (PCA)
CAPA
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima): Previsto inicialmente na Resolução CONAMA nº 009/1990 para empreendimentos
do setor minerário, o PCA é um estudo que identifica e propõe medidas mitigadoras
O EIA/RIMA é um instrumento do Licenciamento Ambiental previsto em lei, sendo o quanto aos impactos gerados por empreendimentos e atividades e deve contem-
exame necessário para o licenciamento de empreendimentos com significativo im- plar os projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados nas
LISTA DE SIGLAS
pacto ambiental. A Constituição Federal consagrou o EIA como principal documento etapas anteriores de estudo.
de avaliação de impactos de empreendimentos e a Resolução CONAMA nº 01/1986
em seu artigo 6º, estabelece o escopo mínimo deste estudo. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)
O RIMA oferece informações essenciais para que a população tenha conhecimento Estudo que tem como objetivo detalhar o projeto de recomposição de áreas degra-
de suas vantagens e desvantagens e as consequências ambientais do projeto. No dadas pela atividade ou empreendimento em questão, especialmente e obrigatoria-
art. 9º da Resolução CONAMA nº 01/1986, pode ser encontrado o escopo mínimo mente para atividades relacionadas à exploração dos recursos minerais.
GLOSSÁRIO
do RIMA.
Relatório de Controle Ambiental (RCA)
No estado da Bahia, o Decreto estadual nº 14.024/2012 estabelece que o EIA/RIMA
deve ser exigido das atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente O RCA é um estudo exigido, geralmente, para empreendimentos de extração mi-
causadores de significativa degradação ambiental, definidos como classe 6. Lem- neral, na ausência de necessidade de elaboração de EIA/RIMA e está previsto na
SUMÁRIO
brando que sempre que o município julgar necessário, este pode ser solicitado aos Resolução CONAMA nº 010/1990. Entretanto, o RCA tem sido exigido por diversos
requerentes. órgãos ambientais para outros tipos de atividades ou empreendimentos que pos-
suam porte e potencial poluidor que não necessitem de EIA/RIMA.
Projeto Básico Ambiental (PBA)
ANEXOS
103 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Formulário de Caracterização do Empreendimento (RFCE) É importante ressaltar que, concomitantemente ao FCE, deve ser solicitado um
estudo ambiental correspondente à classe do empreendimento/atividade (EPI, EMI
CAPA
A seguir, segue como sugestão ao município uma relação de escopo mínimo gené-
rico de um FCE. Vale ressaltar, que cada tipo de empreendimento possui singula-
ridades que devem ser analisadas e solicitadas no estudo e também podem existir
itens sugeridos que não se aplicam.
GLOSSÁRIO
Item Subitens
Proprietário
Responsável técnico e equipe técnica
Fonte financiadora
Identificação do empreendimento
Localização e locais de acesso
SUMÁRIO
Porte
Uso do solo
Caracterização do Empreendimento
Recursos hídricos
Infraestrutura
Mão-de-obra
ANEXOS
Mapa
Aspectos sociais
Aspectos relacionados a tipologia do empre-
endimento***
Elaboração: ARCADIS Logos, 2015.
INSTRUÇÕES
104 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) O QUE É E COMO ELABORAR UM TERMO DE REFERÊNCIA (TR)?
CAPA
O PGRS, instituído pela Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº 12.305/2010, Termo de Referência é um documento que deve ser elaborado pelo OMMA e que
constitui um estudo que abrange procedimentos e técnicas que garantem que os orienta a elaboração dos estudos ambientais para licenciamento de atividades e
resíduos sejam coletados, manuseados, armazenados, transportados e dispostos empreendimentos, sendo orientador de qualquer tipo de estudo como os acima
adequadamente com o mínimo de riscos. apresentados.
LISTA DE SIGLAS
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) O Caderno de Licenciamento Ambiental do Programa de Capacitação de Gestores
Ambientais do Ministério do Meio Ambiente traz um roteiro básico de Termo de
O EIV é um instrumento de planejamento urbano instituído pela Lei Federal n° Referência para EIA/RIMA e outros estudos ambientais que podem auxiliar o OMMA
10.257/2001, conhecida como Estatuto da Cidade. Esta lei determina que os mu- na elaboração deste documento.
nicípios devem regulamentar a aplicação do EIV em lei específica, determinando
quais empreendimentos são passíveis de realizá-lo. *Caderno de Licenciamento Ambiental do Programa de Capacitação de Gesto-
GLOSSÁRIO
105 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
PLANILHA ASPECTOS X IMPACTOS • Impacto Socioambiental: qualquer alteração nas propriedades físicas, quími-
cas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
CAPA
Como forma de auxiliar os órgãos ambientais municipais quando da elaboração energia resultante das atividades humanas, que afetam direta ou indiretamen-
do TR, foi apresenta-se no Anexo II uma planilha com os principais impactos am- te a saúde, a segurança, e o bem-estar da população, as atividades sociais e
bientais para os 4 empreendimentos mais licenciados na esfera municipal citados econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a
anteriormente neste documento, quais sejam, (i) loteamento, (ii) extração da areia qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA nº 001/1986).
LISTA DE SIGLAS
em recurso hídrico, (iii) extração de areia em ambiente seco, (iv) estação rádio • Aspecto Socioambiental: mecanismo através do qual uma ação humana cau-
base (ERB) e (v) posto de combustível. sa um impacto ambiental, ou seja, o aspecto que irá desencadear o impacto
(SÁN
Para a compreensão da planilha é fundamental que sejam esclarecidos os concei-
tos de aspecto socioambiental e impacto socioambiental utilizados para a elabo- • Programas Ambientais ou Medidas Mitigadoras: compêndio com ações e
atividades visando à mitigação do impacto ambiental, deve conter minimamen-
ração mesma.
te objetivo geral e objetivos específicos.
GLOSSÁRIO
sedimentos
superficiais cursos Hídricos
A planilha apresentada anexa a este Guia é composta por cinco colunas, descritas
Devido à retirada Programa de
a seguir: Operação MB
Perda de cobertura
de exemplares Recuperação
vegetal
vegetais Florestal
• Fase: indica a fase do empreendimento em que o impacto pode ocorrer, poden-
do ser na fase de planejamento, instalação ou operação;
INSTRUÇÕES
• Meio: indica em qual meio o impacto deve incidir, quais sejam meio físico, bió-
tico e socioeconômico;
106 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Dessa forma, é fundamental que sejam solicitados estudos que se avaliem os riscos
da operação do posto de combustível e que se determine ações a serem realizadas
e seguidas em caso de emergência.
Como citado anteriormente, os estudos para postos de gasolina podem ser base-
ados na caracterização geológica do terreno onde se insere o empreendimento
GLOSSÁRIO
107 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
quando o empreendimento que está sob licenciamento ambiental é considerado • III - registrados, nos termos do Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000; e
potencialmente degradador ou impactante sobre uma determinada componente • IV - valorados, nos termos da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007.
ambiental, tais como cavidades subterrâneas, unidades de conservação, patrimô-
A manifestação do IPHAN terá como base a Ficha de Caracterização da Atividade
LISTA DE SIGLAS
O CECAV, que está vinculado ao Instituto Chico Mendes – ICMBio, orienta os pro-
cedimentos e as principais atribuições dos órgãos ambientais em licenciamentos
envolvendo cavidades naturais subterrâneas. O CECAV informa que a responsabili-
dade por exigir e avaliar os estudos espeleológicos é do órgão licenciador.
LISTA DE SIGLAS
109 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Em caso de licenciamento na esfera municipal de empreendimentos localizados em • I - localizados nas terras indígenas a que se refere o inciso XII do art. 2º da
Unidades de Conservação federais ou em suas zonas de amortecimento, o Instituto Portaria Interministerial nº 60, de 24 de março de 2015;
Chico Mendes tem que ser consultado e analisará tecnicamente o processo de
• II - que possam ocasionar impacto socioambiental direto nas áreas menciona-
licenciamento, conforme IN nº 05/2009, a qual define as etapas de Autorização
LISTA DE SIGLAS
Após análise, a instância administrativa do Instituto Chico Mendes responsável pela forme o caso, pelos órgãos licenciadores competentes.
concessão da autorização decidirá pelo seu deferimento ou não. Fundação Cultural Palmares - FCP
*Site ICMBio.
A participação da Fundação Cultural Palmares no processo de licenciamento am-
SUMÁRIO
Fundação Nacional do Índio - FUNAI biental é regida por Instrução Normativa própria, a IN 01/2015, que estabelece os
procedimentos administrativos a serem observados pela FCP:
A IN 02/2015, estabelecida pela FUNAI:
“...quando instada a se manifestar nos processos de licenciamento ambiental
“...estabelece procedimentos administrativos a serem observados pela Funda- federal, estadual e municipal em razão da existência de intervenção causada
ANEXOS
ção Nacional do Índio - Funai, quando instada a se manifestar nos processos de em terra quilombola pela atividade ou empreendimento objeto do licenciamen-
licenciamento ambiental federal, estadual e municipal, em razão da existência to”.
de impactos socioambientais e culturais aos povos e terras indígenas decor-
rentes da atividade ou empreendimento objeto do licenciamento”. A manifestação da FCP se dará a partir da solicitação formal do órgão ambiental
municipal “...que deverá, conforme o caso, disponibilizar eletronicamente ou enca-
INSTRUÇÕES
110 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Para definição do valor das taxas pelos serviços de avaliação e análise dos processos de licenciamento por parte do OMMA, recomenda-se a utilização da tabe-
la-base utilizada pelo IBAMA para cálculo da taxa, conforme lei 9.960/2000, que institui a Taxa de Serviços Administrativos – TSA.
A tabela apresenta uma fórmula de cálculo que considera o número de técnicos envolvidos na análise, o número de horas/homem necessário para análise, despesas
LISTA DE SIGLAS
Também, pode-se seguir como base o disposto no Anexo V do Decreto Estadual nº 14.024/2012, o qual determina a remuneração básica para análise dos processos pelo
INEMA, quais sejam: Atos administrativos e Atos autorizativos; Licenças Ambientais; e Outorgas.
*Taxa de Serviços Administrativos (TSA).
GLOSSÁRIO
Maraú - BA
111 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Para o controle do andamento dos processos de licenciamento ambiental, recomenda-se a implementação de um sistema com numeração própria ou que faça uso da nume-
ração já utilizada pela Prefeitura em processos de outras esferas.
Essa numeração deverá ter início quando da entrega do pedido de requerimento para o licenciamento, entregue pelo empreendedor e deve ser a mesma enquanto o empreendimento
LISTA DE SIGLAS
ou atividade estiver ativa, essa numeração permite a rastreabilidade do histórico do processo, facilitando a consulta e dinamizando o atendimento ao empreendedor.
Vale lembrar que a numeração de protocolo de documentos é diferente da numeração do processo, mas deve estar vinculado a este, por exemplo, se foi entregue o Estudo Ambiental
no OMMA, este deve protocolar a entrega documento (entrega de comprovante de protocolo, com numeração própria) e vincular esse documento ao processo existente.
Toda nova documentação apresentada ou gerada pelo órgão deve ser anexada ao processo res-
saltando a necessidade de continuidade na numeração das páginas do processo para organiza-
GLOSSÁRIO
ção. Além da numeração, todas as páginas do processo devem ser assinadas pelo responsável.
O fluxo a seguir aborda a sequência de procedimentos administrativos de controle do processo
pelo OMMA.
planilha em formato digital (em rede e não somente no computador de um servidor, para não
incorrer em risco de perda de informação), não se recomenta o controle manual uma vez que
este registro é mais vulnerável e de difícil rastreabilidade, contendo minimamente informações
acerca do número do requerimento, a data da abertura do processo, o requerente (empreende-
dor), o empreendimento e o status do processo, conforme exemplo abaixo:
ANEXOS
Data de
Nº do Reque- Nº do Proto- Abertura do Data do Ato Administra-
Requerente Empreendimento Status
rimento colo Requeri- Protocolo tivo Requerido
mento
Documentação
001/2015 01-001/2015 42036 42036 Empresa X Indústria X LP
e EA entregues
INSTRUÇÕES
Comprovante
001/2015 02-001/2015 42036 42036 Empresa X Indústria X LU
de Pagamento
112 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O SEIA MUNICÍPIOS ME AJUDARÁ NO CONTROLE DO PROCESSO DE LICENCIA- Vale ressaltar, que o SEIA Municípios é uma ferramenta cedida pelo Estado como
MENTO? forma de auxiliar os municípios no exercício de suas competências, porém, a ade-
CAPA
Através da tecnologia utilizada para o SEIA em nível estadual, SEMA está estru-
turando a difusão do SEIA Municípios, instrumento similar que apoiará os muni-
cípios na organização administrativa do OMMA perante os processos ambientais
INSTRUÇÕES
113 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA VISTORIAS Para tal, é fundamental que a equipe esteja munida minimamente da planta do
empreendimento, GPS para marcação de pontos notáveis, além de câmera digital
TÉCNICAS?
CAPA
a situação do local e/ou do empreendimento ou atividade objeto do licenciamento. quanto ao cumprimento das condicionantes ambientais presentes na licença am-
biental pertinente.
A vistoria fornece subsídios para a análise do processo de licenciamento ambien-
tal, uma vez que permite averiguar a pertinência das informações presentes na Deve verificar também se está cometendo algum crime ou dano ambiental, se a
documentação entregue pelo empreendedor, bem como embasa a necessidade de atividade exercida pelo empreendimento está degradando algum recurso natural
fornecimento de informações complementares. Sendo assim, é fundamental que (direcionando efluentes para um rio, ultrapassando os limites permitidos para ru-
GLOSSÁRIO
a atividade da vistoria técnica esteja regulamentada na legislação ambiental do ído, por exemplo), se há alguma inconformidade com a legislação municipal, entre
município, definindo os parâmetros e a equipe para o exercício desta função. outros aspectos. Nesse caso, o técnico responsável pela vistoria deve acionar a
fiscalização ambiental.
Independentemente do tipo de vistoria a ser realizada, sugere-se ao responsável a
utilização de imagens de satélite (como o Geobahia) para análise prévia da área a
SUMÁRIO
. Chapada Diamantina - BA
114 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O QUE DEVE CONTER O PARECER FINAL SOBRE O PROCESSO DE LICENCIAMEN- • Conclusões, informando se o empreendimento ou atividade é ambientalmente
TO? viável ou não. Caso o empreendimento ou atividade seja viável, o órgão ambien-
CAPA
tal pode e deve solicitar ações (as quais serão anexadas em forma de condi-
O parecer técnico final sobre o processo de licenciamento deve ser um documento cionantes ambientais quando da emissão da Licença requerida) para compor
estruturado de forma a expor as características do empreendimento, os impactos as medidas mitigadoras ou a elaboração de novos programas ambientais, es-
e medidas mitigadoras previstos. pecialmente caso aqueles apresentados pelos estudos ambientais não sejam
LISTA DE SIGLAS
• Introdução, deve informar sobre qual objeto se trata o parecer, a equipe que rações a respeito.
realizou a análise dos documentos apresentados no referido processo e do-
cumentos faz parte do processo (Memorial Descritivos, Roteiro de Caracteri-
zação do empreendimento, Certidão de Conformidade com o Uso do Solo do
município);
SUMÁRIO
115 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
QUAIS OS PROCEDIMENTOS DE ASSINATURA E PUBLICAÇÃO DO ATO ADMINIS- pressão de vegetação ou outorga de uso de água, relacionadas ao OMMA, INE-
TRATIVO AUTORIZATIVO? MA ou demais órgãos de meio ambiente (11);
CAPA
sável pelo órgão ambiental municipal (geralmente o Secretário vinculado a esta • Assinatura do Responsável pelo OMMA - (14);
pasta), estando anexadas a ela todas as condicionantes definidas. No caso da de- • Assinatura do presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente quando este
cisão pela emissão do documento ter passado pelo CMMA, seu presidente também participar do processo – (15);
deve assinar a Licença, é possível ainda que o responsável técnico pela análise do
• Condicionantes Ambientais vinculadas à Licença - (16).
estudo também o assine.
GLOSSÁRIO
(10);
• Demais processos referentes ao empreendimento, como autorizações de su-
Chapada Diamantina - BA
116 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
Importante informar que, no rol da documentação necessária exigida ao empreendedor pelo OMMA, devem estar as autorizações/certidões/licenças competentes a outros
órgãos ambientais, tais como ANA e DNPM, por exemplo. Ainda, no corpo da Licença Ambiental deve ser mencionado que a licença não dispensa nem substitui a obtenção,
por parte do requerente, de outros documentos (tais como certidões, alvarás, licenças e autorizações) de qualquer natureza exigidos pela legislação federal, estadual e
municipal.
LISTA DE SIGLAS
Nº__(2)__/2015
O município de ____ concede Licença Ambiental de __(4)__ à __(5)__, inscrita no CNPJ nº: ____, com sede em __(7)__ para atividade de
__(8)__. Essa Licença Ambiental tem como base as informações declaradas por seu representante legal constantes no Parecer Técnico nº
__(9)__ e no Requerimento/ nº de Processo __(10)__.
SUMÁRIO
___________________(14)____________________ ___________________(15)____________________
Responsável pelo OMMA Presidente do CMMA
Condicionantes: __(16)__
INSTRUÇÕES
117 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
COMO PROCEDER NO ACOMPANHAMENTO DO CUMPRIMENTO DAS CONDICIO- tais como laudos, relatório técnicos e registro fotográfico datado.
NANTES AMBIENTAIS?
CAPA
118 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O QUE SÃO PROGRAMAS AMBIENTAIS? Os programas ambientais podem abranger o meio físico, biótico e socioeconômico,
sendo os mais comuns:
CAPA
Programas ambientais são atividades exigidas por lei dentro do processo de licen-
ciamento ambiental, atuando como forma de compensação e mitigação dos impac- • Programa de Recuperação de Áreas degradadas (PRAD);
tos gerados durante a implantação de empreendimentos. • Programa de Educação Ambiental (PEA);
LISTA DE SIGLAS
Em geral, os estudos ambientais são elaborados pelo empreendedor e entregues • Programa de Emergência Ambiental;
ao órgão competente para análise e deferimento. Por exemplo, em um processo • Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas;
ordinário de licenciamento (com etapas de obtenção de LP, LI e LO), para subsidiar • Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar;
a etapa de LP, o empreendedor encaminha ao OMMA o Estudo Ambiental solicitado,
• Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
o qual contém geralmente: Diagnóstico ambiental dos meios físico, biótico e socio-
econômico; Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas; De- • Programa de Conservação de Fauna e Flora;
GLOSSÁRIO
finição das medidas mitigadoras dos impactos negativos e elaboração de medidas • Entre outros.
mitigadoras dos impactos negativos; e Programas Ambientais.
Para elaboração dos programas ambientais existe um escopo mínimo de referên-
Já na etapa de LI o empreendedor elabora o Plano Básico Ambiental (PBA) ou cor- cia que todos devem seguir:
respondente estudo que englobe os programas ambientais solicitados pelo OMMA,
SUMÁRIO
detalhando os programas ambientais necessários para a minimização dos impac- • Identificação: dados da empresa;
tos negativos e maximização dos impactos positivos, identificados quando da ela- • Equipe técnica responsável: tabela com os profissionais que atuarão no pro-
boração do estudo ambiental realizado para obtenção da LP. grama;
• Introdução: descrição do programa, seus pressupostos básicos, sua justifica-
No caso de um processo simplificado, tanto o estudo ambiental quanto a definição
tiva, antecedentes históricos e conceituais;
ANEXOS
dos programas ambientais são elaborados na mesma etapa para aquisição da Li-
cença Simplificada. • Objetivos (gerais e específicos): o que se espera alcançar com o programa;
• Metas: etapas necessárias para alcançar os objetivos; descrição detalhada do
que se pretende fazer e em que prazo de tempo;
• Metodologia: apresentar a descrição detalhada dos métodos, das técnicas e
INSTRUÇÕES
119 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
atividades;
• Cronograma de execução: tabela contendo o período de execução das ações
previstas.
Cairu - BA
120 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS NBR 13221/94 Transporte de resíduos – Procedimento
CAPA
O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é uma proposição baseada nos NBR 13463/95 Coleta de resíduos sólidos – Classificação
princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, abordando NBR 12807/93 Resíduos de serviço de saúde – Terminologia
as ações relativas ao seu manejo, desde a minimização na geração, segregação, NBR 12809/93 Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimentos
acondicionamento, identificação, coleta e transporte, armazenamento temporário,
LISTA DE SIGLAS
Lei 7799/01
Legislação Ambiental do Estado da Bahia Res. CONAMA nº 09/1993 Dispõe sobre uso, reciclagem, destinação re-refino de óleos lubrificantes
Decreto 7967/01
Res. CONAMA nº 283/2001 Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos RSS
NBR 10004/87 Resíduos sólidos – Classificação
NBR 10005/87 Lixiviação de resíduos – Procedimento NBR 12.235/1992 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos
SUMÁRIO
NBR 10006/87 Solubilização de resíduos – Procedimento NBR 7.500/00 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais
NBR 10007/87 Amostragem de resíduos – Procedimento NBR 10.157/87 Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projetos, construção e operação
NBR 12235/87 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos NBR 8.418/83 Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos
Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho (antiga NB
NBR 7500 Transporte de produtos perigosos NBR 11.175/90
ANEXOS
1265)
NBR 7501/83 Transporte de cargas perigosas
Port. MINTER nº 53/1979 Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos
NBR 7503/82 Ficha de emergência para transporte de cargas perigosas
Dec. Federal nº
NBR 7504/83 Envelope para transporte de cargas perigosas. Características e dimensões Regulamenta o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
96.044/1988
NBR 8285/96 Preenchimento da ficha de emergência Aprova o Regulamento Técnico " Inspeção em equipamentos destinados ao trans-
INSTRUÇÕES
121 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
• Identificação do gerador.
de coleta e transporte interno, informando se esta é manual ou me-
• Resíduos Gerados: tipo, classe, unidade/equipamento gerador, forma de acon- cânica; Relacionar as especificações dos equipamentos utilizados
dicionamento e armazenagem, tratamento, frequência e quantidade de gera- nesta etapa; Descrição das medidas a serem adotadas em caso de
ção. rompimento de recipientes, vazamento de líquidos, derrame de re-
LISTA DE SIGLAS
• Formas de Movimentação dos Resíduos: tipo, data de entrada, quantidade, local síduos, ou ocorrência de outras situações indesejáveis; Descrever
de estocagem temporária, data prevista de destinação, transporte e destina- procedimentos de higienização dos recipientes e equipamentos e os
ção final. produtos empregados; Apresentar planta baixa do estabelecimento,
especificando as rotas dos resíduos.
• Plano de Gerenciamento dos Resíduos Gerados.
• Estocagem temporária: Descrever a área de armazenamento tem-
• Ações de Redução na Fonte Geradora: Relacionar as metas para
porário de resíduos, obedecendo as seguintes medidas de seguran-
GLOSSÁRIO
mento, transporte utilizado, reutilização e reciclagem e sua desti- adotados em situações de funcionamento anormal do equipamento;
nação final. Especificar tipo, quantidade e características dos resíduos gerados
pela operação do equipamento de tratamento; Assinalar em planta
• Acondicionamento: Especificar por tipo ou grupo de resíduos, os
baixa a localização do(s) equipamento(s) de pré-tratamento.
tipos de recipientes utilizados para o acondicionamento, especifi-
cando a capacidade; Estabelecer procedimentos para o correto fe- • Coleta e Transporte Externo: Especificar por grupo de resíduo, a
ANEXOS
chamento, vedação e manuseio dos recipientes, de forma a evitar frequência, horário e tipo de veículo transportador; Indicar empre-
vazamentos e/ou ruptura dos mesmos e portar símbolo de identifi- sa responsável pela coleta externa (próprio gerador, empresa con-
cação compatível com o tipo de resíduo acondicionado; Listar Equi- tratada etc.), fornecendo nome, endereço, telefone/fax e os dados
pamentos de Proteção Individual a serem utilizados pelos funcioná- do responsável técnico; Sistema de Coleta Seletiva (caso tenha) e
rios envolvidos nas operações de acondicionamento/transporte de identificação dos resíduos; Descrever programa de treinamento da
INSTRUÇÕES
resíduos; Descrever os procedimentos para higienização dos EPI´s, equipe de coleta; Anexar cópia de autorização de transporte de resí-
fardamento, equipamentos, recipientes e relação de produtos quí- duos perigosos, se for o caso; Logística de movimentação até a des-
122 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
123 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
A renovação de licença ambiental é solicitada pelo empreendedor quando do vencimento da licença vigente. Recomenda-se que neste seja seguido o instituído pelo
Decreto Estadual nº 14.024/2012 que define em seu art. 159, que a exigência de renovação de licenças ou autorizações ambientais:
“...deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença/autorização, ficando este
LISTA DE SIGLAS
Após o pedido realizado pelo empreendedor, o processo de renovação de licença passa pela verificação, por parte do órgão licenciador, do cumprimento das condicio-
nantes elencadas na Licença que institui a operação do empreendimento. Recomenda-se a exigência de entrega, por parte do empreendedor, de um relatório consolidado
de acompanhamento às condicionantes como forma de avaliar seu cumprimento.
Os relatórios de atendimento às condicionantes são determinantes para o órgão avaliar o cumprimento das condicionantes e programas ambientais vinculados ao
GLOSSÁRIO
empreendimento, tendo em vista que contemplam os cronogramas, atividades e resultados das atividades realizadas pelo empreendedor.
Após verificação e constatando-se que não há irregularidade, o empreendedor faz o pagamento da taxa de renovação de licença e a nova licença é emitida pelo órgão
ambiental municipal.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Trancoso - BA
124 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
125 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
A Fiscalização Ambiental é um dos principais meios de proteção da natureza, e deve e em momento anterior, concomitante ou posterior a este.
zelar pela proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente,
CAPA
ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, Especificamente, de acordo com a Lei Complementar nº 140/2011, no item XIII de
da fauna e da flora, conforme prevê a Constituição Federal em seu artigo 23 e seu artigo 9º, uma das ações administrativas que compete ao município, diz res-
corroborada pela Lei Federal Complementar nº 140/2011. peito a “exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atri-
buição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Município”
LISTA DE SIGLAS
Nesse sentido vale lembrar que a competência para fiscalizar é comum a todos
“Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização,
os entes da federação que podem e devem proteger o meio ambiente e combater
conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração
a poluição em todas as suas formas, conforme o texto do art. 23 da Constituição
ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à
Federal, e devem autuar os infratores sempre que necessário. legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada
O art. 225 da Constituição Federal reforça essa afirmação indicando a proteção ou autorizada”.
GLOSSÁRIO
ambiental não apenas como dever do Estado, mas como responsabilidade de todos. Lei Complementar nº 140/2011.
Nesse sentido, o direito ao meio ambiente saudável é tão fundamental que deve ser
exercido com a máxima possibilidade de defesa. Esse instrumento legal ressalta que o órgão licenciador não pode apenas auto-
rizar, mas também deve ter mecanismos e instrumentos adequados e eficientes
Essa máxima proteção, contudo, não é alcançada quando falta eficiência adminis- para o controle contínuo das atividades potencialmente poluidoras.
SUMÁRIO
vidade de fiscalizar, uma vez que são atividades distintas. A fiscalização ambiental
tem como eixo norteador a proteção ao meio ambiente não estando a fiscalização
limitada às atribuições de licenciamento e é importante mencionar que qualquer
ente da federação pode fiscalizar as atividades potencialmente poluidoras, ainda
que não seja responsável pelo seu licenciamento.
INSTRUÇÕES
126 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
A Lei Estadual nº 10.431/2006, indica que todos os entes que compõe o SISEMA, são
responsáveis pelo cumprimento da Política Estadual de Meio Ambiente, especifica-
CAPA
127 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
De acordo com IBAMA (2002), a “Fiscalização Ambiental” significa toda vigilância e controle que devem ser exercidos pelo Poder Público, visando proteger os
bens ambientais das ações predatórias. Apresenta-se como uma necessidade do Estado para fazer cumprir sua missão de defensor dos interesses relativos à
ordem jurídica e social.
LISTA DE SIGLAS
Na prática a fiscalização ambiental caracteriza-se como uma competência e um dever do Poder Público, e tem como objetivo cumprir suas atribuições no controle da
poluição, preservação dos recursos hídricos e florestais, mediante a adoção de medidas de polícia e cautelares, lavratura de Autos de Infração e processos adminis-
trativos, devem ser exercidos por Fiscais e Agentes de Fiscalização, conforme previsto em legislação específica do ente competente.
Vale ressaltar que o município, deve elaborar e aplicar legislação própria referente as atividades de fiscalização, tendo em vista que está só pode ser exercida em âmbito
municipal dada as resoluções que regulamentem os fiscais responsáveis, as infrações, as penalidades e instancias recursais locais.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Maraú - BA
128 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
As atividades sujeitas às ações de fiscalização ambiental estão previstas na legislação, seja a federal, estadual ou municipal.
A fiscalização deve considerar prioritariamente a responsabilização administrativa do infrator e sendo percebidas as demais irregularidades, estas devem ser encami-
nhadas para providência do Ministério Público. Dessa forma, o Município deve desenvolver sua própria lista de infrações, com base nas definições federais e estaduais,
LISTA DE SIGLAS
para que possa exercer sua fiscalização de forma adequada à sua realidade. Em linhas gerais, o município deve fiscalizar todas as atividades para o qual assumiu o
licenciamento ambiental.
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, a fiscalização deve atuar no atendimento de denúncias de crimes contra a fauna (art. 29 a 37) e flora (art. 38 a 53) e poluição
e outros crimes ambientais (art. 54 a 61), além de crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural (art. 62 a 65).
Essas ações podem ser oriundas do Plano de Fiscalização elaborado pelo município, do processo de denúncias e/ou ligada ao processo de licenciamento ambiental.
GLOSSÁRIO
No caso do Estado da Bahia a norma que trata as questões relacionadas a fiscalização ambiental é a Lei Estadual 10.431/2006, que dispõe sobre a Política Estadual de
Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade e da Política Estadual de Recursos Hídricos no estado da Bahia e suas alterações definidas pela Lei Estadual 12.377/2011.
Sua regulamentação está disposta no Decreto Estadual nº 14.024/2012.
SUMÁRIO
As atividades sujeitas à fiscalização no município devem ser determinadas pela legislação ambiental respeitando o disposto na Lei de Crimes Ambientais e na Legislação
Estadual.
O INEMA exemplifica algumas atividades para as quais este órgão realizou ações de fiscalização ambiental, quais sejam:
ANEXOS
Desmatamento ilegal, extração irregular de areia, comercialização e tráfico de animais silvestres, queimadas irregulares, aterramento de cursos hídricos, tombamento
de caminhões com cargas perigosas, derramamento de óleo em cursos hídricos, construções irregulares em APP (Áreas de Preservação Permanente), desmatamento,
pescas predatórias (com uso de bombas e apetrechos de pescas proibidos por legislação específica), lançamentos irregulares de esgotos, dentre outras.
INSTRUÇÕES
129 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
_Emergências Ambientais
CAPA
Outra situação que pode surgir nos canais de denúncia, diz respeito aos acidentes De qualquer modo, depois do atendimento emergencial é importante que o municí-
ambientais que são caracterizados como eventos inesperados e indesejados que pio acompanhe junto ao estado, as ações de controle, monitoramento e ou reme-
podem causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde e que diação adotadas.
exigem ação imediata.
LISTA DE SIGLAS
ambiental:
• Avaliação do cenário acidental;
• Identificação dos produtos envolvidos e/ou seus riscos;
• Apoio aos órgãos intervenientes na avaliação da ocorrência, quanto aos ris-
ANEXOS
130 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
131 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Cabe aos técnicos credenciados a função de agente de fiscalização, estes devem ser designados (concursados ou nomeados) em portaria específica para exer-
cer o poder de polícia ambiental e devem zelar pela qualidade do ambiente e o controle da poluição ambiental. Para isso, cabe regulamentação das suas funções
pelo órgão municipal.
LISTA DE SIGLAS
I - efetuar inspeção, avaliação, análise e amostragem técnicas e elaborar os respectivos autos, relatórios e laudos;
II - elaborar o relatório de inspeção para cada vistoria realizada;
III - pronunciar-se sobre o desempenho de atividades, processos e equipamentos;
GLOSSÁRIO
IV - verificar a procedência de denúncias, bem como constatar a ocorrência da infração ou de situação de risco potencial à integridade ambiental;
V - impor as sanções administrativas legalmente previstas;
VI - fixar prazo para:
a) correção das irregularidades constatadas, bem como a tomada de medidas objetivando a redução ou cessação de risco potencial à saúde humana
SUMÁRIO
e à integridade ambiental;
b) cumprimento de condições, restrições e medidas de controle ambiental;
c) cumprimento das normas de melhoria e gestão da qualidade ambiental.
VII - exercer outras atividades que lhe forem designadas.
ANEXOS
INSTRUÇÕES
132 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A POLÍCIA ADMINISTRATIVA E A POLÍCIA COMUM? ABORDAGEM DOS FISCAIS AMBIENTAIS
O poder de polícia ambiental é feito através da execução da atividade da adminis- Devido à natureza de sua atividade, o agente de fiscalização está em contato di-
CAPA
O poder de polícia administrativa baseia-se no princípio da predominância do in- e o apoio de todos no cumprimento de seu dever.
teresse público sobre o particular, sejam esses interesses sobre pessoas, bens, No dia a dia o agente de fiscalização deve agir com imparcialidade, não se deixando
atividades e no caso aqui abordado, o meio ambiente. Assim, cabe a polícia ad- influenciar por relações interpessoais. Dessa maneira, pode minimizar eventuais
ministrativa, manter a ordem, vigilância e proteção da sociedade, assegurando influências inerentes a essa atividade.
os direitos individuais da população e auxiliando a execução dos atos e decisões
judiciais. De preferência o fiscal deve utilizar veículo oficial, uniforme/colete e crachá e os
GLOSSÁRIO
Já a polícia judiciária é um órgão do Estado que tem como principal função apurar equipamentos necessários ao tipo de fiscalização a ser feita.
as infrações penais e sua autoria por meio da investigação policial, servindo de Não custa lembrar que a omissão na fiscalização constitui crime ambiental
base à pretensão punitiva do Estado formulada pelo Ministério Público, titular da previsto no art. 68 da Lei Federal nº 9.605/1998, e também ilícito civil previsto
ação penal de iniciativa pública. no art. 11 da Lei Federal nº 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicá-
SUMÁRIO
A principal diferença entre elas está na ocorrência ou não de um ilícito penal. veis aos agentes públicos nos casos de atos de improbidade administrativa
Dessa forma, a polícia administrativa atua na prevenção e repressão do ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
administrativo ao passo que judiciária age a partir do ilícito penal. Direta e Indireta.
Uma outra diferença é que a polícia administrativa atua sobre bens, direitos e
ANEXOS
*Manual INEA.
*COSTA, E. Artigo: Polícia Administrativa x Polícia Judiciária. 2014.
133 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Ações de fiscalização de rotina: atuação de equipe de fiscalização, para realização de trabalho rotineiro, dependente apenas do preparo profissional da equipe
para o exercício da atividade, por meio da elaboração de Plano de Fiscalização;
Operações: conjugação articulada de ações de fiscalização, realizada por mais de uma equipe, com incremento de recursos humanos e materiais em relação à fiscali-
LISTA DE SIGLAS
zação rotineira, podendo ser integrada ou não entre as instituições, dependente de planejamento prévio e objetivo específico;
Fiscalização direta: ações policiais e operações desencadeadas diretamente nos locais onde os recursos ambientais estão sendo explorados ou sofrendo qualquer
forma de intervenção ilegal;
Fiscalização indireta: ações policiais e operações desencadeadas nas fases que se seguem à exploração dos recursos, ou seja, nos momentos de transporte, armaze-
namento, beneficiamento, industrialização, comércio ou consumo.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Sobradinho - BA
134 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Apresenta-se a seguir possibilidades de atuação dos agentes de fiscali- Permite a elaboração de diagnósticos sobre a situação da cobertura vegetal, ten-
zação e de equipe de apoio, quando couber, trata-se apenas de referên- dências de ocupação de áreas, localização e acesso a pontos de degradação de
cia, que deve ser adaptada à realidade de cada município. De forma geral tem-se difícil identificação pelos esforços terrestres e apoio às equipes de fiscalização
que a composição das equipes deve considerar o efetivo necessário e adequado à em geral. A composição das equipes está condicionada à capacidade da aeronave.
LISTA DE SIGLAS
missão a ser desempenhada, visando prioritariamente salvaguardar a integridade A periodicidade e o planejamento dos sobrevoos, a definição das equipes, as atri-
física de seus componentes. buições e os produtos específicos relacionados à fiscalização aérea devem ser
A pé: empregada para incursões em trilhas e locais de difícil acesso em veículos, estabelecidos por ocasião da aquisição/empréstimo de aeronave destinada a este
bem como em serviços de guarda e vigilância. De preferência, deve contar com o fim.
apoio de serviço motorizado para distribuição e recolhimento do efetivo emprega- Sensoriamento Remoto: empregado para fiscalização dos ambientes terrestre
GLOSSÁRIO
nada pela viatura, em locais de difícil acesso, recomenda-se a utilização de veícu- *SÃO PAULO, Guia de Procedimentos Administrativos da Fiscalização – Secre-
los com tração do tipo 4x4, de modo a garantir o deslocamento e salvaguardar a taria do Meio Ambiente de São Paulo. São Paulo, 2014.
integridade física da equipe.
d’água (rios e canais navegáveis), bem como no mar, ao longo de região costeira.
Tem a finalidade de prevenção e repressão aos atos que atentem contra o meio
ambiente marinho e de águas interiores, bem como proporcionar apoio à fiscaliza-
ção de ambientes terrestres. É condicionante para a sua execução o emprego de
INSTRUÇÕES
Aéreo: empregado para fiscalização dos ambientes terrestre e marítimo, em voos Chapada Diamantina - BA
135 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CALIZAÇÃO AMBIENTAL?
CAPA
No caso de denúncia, estas podem surgir nas seguintes circunstâncias, sem esgo-
tar as possibilidades:
As ações de fiscalização devem ser realizadas no cumprimento do estabe- • Quando solicitados interna ou externamente, por meio de informações,
lecido pelo Plano de Fiscalização, no atendimento às Denúncias e no processo de ofícios, demandas judiciais ou solicitações do Ministério Público; ou
LISTA DE SIGLAS
licenciamento.
• Quando houver denúncias de cometimento de infrações administrativas
PLANO DE FISCALIZAÇÃO ambientais.
Trata-se da rotina de fiscalização preventiva, nele devem constar as ações previs- Os responsáveis pela fiscalização no município devem decidir qual tipo de ação
tas em determinado período para que se cumpra a função de garantia da qualidade mais adequada e a melhor forma de atuação. Deve verificar a pertinência da de-
ambiental do município. núncia e dada a constatação de crime ou dano ambiental para o qual se sente
GLOSSÁRIO
Periodicamente deve haver diálogo sobre as ferramentas usadas na fiscalização, uma vez ciente, deverá promover imediatamente a apuração da infração ambiental
análise da eficiência dos indicadores de monitoramento, equipamentos usados pe- sob pena de corresponsabilidade (Lei de Crimes Ambientais).
las equipes, dificuldades enfrentadas e possíveis soluções. Recomenda-se que sejam amplamente divulgados os canais de comunicação
por meio do qual qualquer pessoa possa efetuar denúncias, reclamações e
solicitações de informações relacionadas ao meio ambiente, de preferência de
ANEXOS
forma sigilosa.
Ao se registrar a denúncia, recomenda-se que seja gerado número de pro-
tocolo para que o denunciante possa acompanhar o encaminhamento dado a
questão denunciada. Caso verifique-se que a denúncia não cabe ação por parte
INSTRUÇÕES
136 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Trancoso - BA
137 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
AÇÃO FISCALIZADORA
CAPA
A ação fiscalizatória consiste da verificação em campo e ou documental a respeito da regularidade ambiental de determinada atividade.
Em outras palavras, os técnicos credenciados devem, em campo, verificar se a empresa está cumprindo com as normas da legislação ambiental pertinentes a atividade
fiscalizada.
LISTA DE SIGLAS
Os artigos 238 a 253 do Decreto Estadual nº 14.024/2012 dispõe sobre a Ação Fiscalizadora e outras disposições gerais
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO/INSPEÇÃO
GLOSSÁRIO
Uma das atribuições dos técnicos credenciados para fiscalização ambiental é a elaboração de relatório de fiscalização, ou como designa o art. 239, relatório de
inspeção, para cada ação fiscalizadora efetuada.
Neste relatório, sugere-se que sejam descritos os fatos verificados mediante análise e investigação por parte dos profissionais com conhecimentos técnicos e que
participaram inspeção.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Ilhéus - BA
138 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
e/ou evidencias que comprovem a alegação dos fatos, manifestação (caso neces-
sário) de outro órgão ou entidades administrativas. Este instrumento está regulamento nos art. 260 à 263 do Decreto Estadual
14.024/2012.
Vale lembrar que o autuado pode pedir que se junte ao processo, antes da decisão,
documentos e pareceres, requerer novas vistorias e perícias e argumentações A Política Estadual de Meio Ambiente do estado da Bahia define a quem compete
referentes ao caso. lavrar os Autos de Infração:
GLOSSÁRIO
AUTO DE INFRAÇÃO “Art. 175-A – São autoridades competentes para lavrar auto de infração am-
biental e instaurar processo administrativo, os funcionários de órgãos am-
O auto de infração é um ato administrativo, destinado à apuração da existência, ou bientais integrantes do Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA e do Sis-
não, da infração ambiental e que impõe, de forma expressa, penalidade ao infrator, tema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SEGREH, designados
o valor e o prazo para o recolhimento da multa (quando for o caso), o prazo para para as atividades de fiscalização. (Acrescido pela lei 12377/2011)”.
SUMÁRIO
interposição de recurso, bem como a obrigação de recuperar a área degradada. Lei nº 10.431/2006.
Outras informações e dados que sirvam como meio de prova deverão instruir o
processo. Vale ressaltar que a prioridade pela instauração do Auto de Infração no caso de
empreendimentos que passaram ou estão passando por pelo processo de licencia-
Recomenda-se o seguinte conteúdo mínimo:
ANEXOS
gal(is) transgredido(s); ser comunicado para que sejam aplicadas as penalidades cabíveis.
d) A(s) sanção(ões) administrativa(s) a que está sujeito o infrator e o(s) res-
139 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
O infrator deve ser comunicado sobre a lavratura do Auto de Infração e essa comunicação pode ser feita:
CAPA
Na comunicação ao infrator, deve constar o prazo pra que este se dirija ao órgão ambiental para as devidas providencias, este prazo pode variar conforme cada caso,
e deve ser prevista em lei um prazo mínimo para este comparecimento.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Chapada Diamantina - BA
140 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
III - interdição temporária ou definitiva; A definição do enquadramento das atividades sujeitas à fiscalização quanto as In-
frações Ambientais e a previsão das respectivas multas, de acordo com a gravi-
IV - embargo temporário ou definitivo;
dade da infração (Leve, Grave, Gravíssima), encontra-se no Anexo VI do Decreto
V - demolição; Estadual nº 14.024/2012.
VI - apreensão dos animais produtos e subprodutos da fauna e flora, instru-
INSTRUÇÕES
mentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados Ainda segundo o art. 249 da mesma legislação, vale lembrar que podem ser consi-
na infração; deradas circunstâncias atenuantes e agravantes da infração quando da definição
141 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
do valor de multa, sendo que o enquadramento na faixa de valor se dará pela com- COMO FUNCIONAM OS RECURSOS?
binação dessas circunstâncias, predominando as agravantes.
CAPA
A todo ente que for penalizado pode solicitar a revisão da sanção por meio de re-
Essas circunstâncias estão dispostas nos artigos 250 (atenuantes) e 251 (agra- curso, em que o infrator poderá se defender. A legislação municipal deverá prever
vantes). esse instrumento, definindo qual o setor responsável pelo recurso, prazos para a
entrada do recurso e para sua análise e a quantidade de recursos permitidos.
LISTA DE SIGLAS
A pessoa jurídica infratora, por exemplo, uma empresa que viola um direito am-
biental também está sujeita a penalizações. Neste caso, aplicam-se as penas de No Decreto Estadual 14.024/2012 nos artigos 264 à 266 estão previstas as possi-
multa e/ou restritivas de direitos, que são: a suspensão parcial ou total das ati- bilidades de defesa do autuado.
vidades; interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; a proibição
de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou
doações.
GLOSSÁRIO
Em caso de multa, a lei municipal deve estabelecer o prazo para pagamento, que
deve ser comunicada ao infrator.
Porto Seguro - BA
142 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Infração. Uma vez ciente da decisão deve ser estabelecido o prazo para pagamento ser impostas a pessoa física ou jurídica infratoras dentre elas a prestação de
da multa, por exemplo, 30 dias. serviços à comunidade através de custeio de programas e de projetos ambientais,
Quando existir a solicitação de impugnação do processo com a interposição do re- a execução de obras de recuperação de áreas degradadas e contribuições a enti-
LISTA DE SIGLAS
curso, deverão estar previstas na legislação as hipóteses possíveis, por exemplo: dades ambientais ou culturais públicas.
Como exemplo, o Decreto Estadual 14.024/2012 em seu Art. 259, indica que: O município, pode também propor como alternativa a assinatura de um Termo de
Compromisso com os responsáveis pelas fontes de degradação ambiental, visando
“Art. 259 - O processo administrativo para apuração de infração ambiental à adoção de medidas específicas para a correção das irregularidades constatadas,
deverá observar os seguintes prazos máximos: de acordo com o disposto pelo art. 291 do Decreto Estadual 14.024/2012.
GLOSSÁRIO
III -60 (sessenta) dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, Como exemplo, o autuado pode se comprometer a receber e cumprir cartilha com
contados do datado recebimento da defesa ou recurso, conforme o caso; regras de conduta pertinentes a infração cometida.
IV -30 (trinta) dias para o pagamento de multa, contados da data do recebi- Vale lembrar que ações como fiscalização “educativa” só podem ocorrer se
mento da notificação”. não houver registro de crime ou degradação ambiental, atuando de forma pre-
ANEXOS
Decreto Estadual 14.024/2012. ventiva, por exemplo, no caso da percepção de cidadão portanto armadilhas
vazias, pode haver a orientação para que não sejam capturados exemplares de
Vencidos os prazos previstos sem que o autuado tenha apresentado recurso ou fauna protegidos, a não ser mediante autorização, porém se o cidadão estiver
efetuado o pagamento da multa, deverá ser emitida a Nota de Débito e os autos na posse de fauna protegida, deve haver ação por parte do fiscal.
remetidos à Procuradoria para inscrição em Dívida Ativa e cobrança do débito, ou
INSTRUÇÕES
143 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
De acordo com a Lei Estadual n° 10.431/2006, o município deve definir em lei os custos referentes à fiscalização que são de sua competência. Ainda de acordo
com a mesma legislação, todos os custos e despesas decorrentes da aplicação das penalidades correrão por conta do infrator.
O Decreto Estadual 14.024/2012 nos art. 231 à 234 regulamenta a aplicação desses valores.
LISTA DE SIGLAS
Como referência de valores a serem cobrados pelo exercício da fiscalização ambiental e do poder de polícia do OMMA, tem-se o definido pela Lei Estadual nº 11.631/2009.
Esses valores e os critérios de aplicação são apresentados no item 5 do Anexo I da referida Lei.
Ainda nesta lei, o Anexo III, traz informações referentes ao enquadramento de diversas tipologias de empreendimento de acordo com o seu Potencial Poluidor/Grau de
Utilização dos recursos naturais.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
*Manual INEA.
144 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
.CARTILHA AO EMPREENDEDOR
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
145 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
Apresenta-se a seguir estrutura do processo de licenciamento ambiental, a qual pode ser distribuída impressa ou enviada ao empreendedor para que sirva de referência
para o processo de licenciamento ambiental, evidenciando os entes envolvidos, estudos necessários, tipos de licenças.
CAPA
O LICENCIAMENTO AMBIENTAL GERALMENTE PASSA POR VÁRIAS ETAPAS, SENDO QUE PARA CADA UMA DELAS HÁ UM TIPO DE LICENÇA A SER EMITIDA
O QUE É O LICENCIAMENTO AMBIENTAL?
LICENÇA ORDINÁRIA
QUAIS SÃO OS TIPOS DE No caso de um processo ordinário, serão
LISTA DE SIGLAS
Para empreendimentos e/ou atividades que utilizem recursos ambientais ou Outras vezes a depender do empreendimento
emitidas licenças diferentes para cada etapa Se o empreendimento já estiver sendo
possam vir a causar dados ao meio ambiente, é necessário proceder ao LICENÇA AMBIENTAL? e do entendimento do órgão ambiental
do empreendimento, para a fase de construído ou estiver operando sem licença
licenciamento ambiental junto ao órgão ambiental responsável. licenciador, poderá ser emitida uma única
planejamento a licença prévia (LP) fase de ambiental, o empreendedor deverá solicitar
licença para estas 3 etapas , por exemplo,
construção a licença de instalação (LI) e fase uma Licença de Regularização (LR).
O licenciamento ambiental é um processo pelo qual o órgão competente dá a Licença Unificada (LU) ou Simplificada (LS).
de Operação a licença de operação (LO).
permissão para que o empreendimento possa ser realizado.
Atividades que utilizam recursos hídricos necessitam da outorga de direito de uso que deve ser solicitada ao INEMA (cursos d’água
estaduais) ou ANA (cursos d’água federais (Lei Federal nº 9.433/97).
O processo tem inicio com A partir da Ficha, o OMMA verifica o
empreendedor solicitando a enquadramento do empreendimento na
GLOSSÁRIO
146 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
PLANILHA
RESOLUÇÃO ASPECTOS CONTATOS
CEPRAM X
REVISADA IMPACTOS
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
147 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
RESOLUÇÃO
CEPRAM
REVISADA
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
A Agrossivilpastoris
A2 Criação de animais
Classe do
A.2.2 Criações Confinadas Alterações
Empreendimento
Pequeno > 50 <
Capacidade
500
Instalada C4 e
A2.2.1 Bovinos, Bubalinos, Muares e Equinos Médio > 500 < A C4 -
(número de C5
2.000
animais)
Grande > 2.000
Pequeno >
Capacidade 12.000 <60.000
C2 C2,
Instalada Médio > 60.000
A2.2.2 Aves e Pequenos Mamíferos M C2 e C3 e -
(número de < 400.000
C3 C5
animais) Grande >
400.000
Pequeno > 500
Capacidade
< 1.000
Instalada C2 e
A2.2.3 Caprinos e Ovinos Médio > 1.000 < M C2 C2 -
(número de C3
5.000
animais)
Grande > 5.000
Pequeno > 300
Capacidade
< 1.000
Instalada
A2.2.4 Suínos Médio > 1.000 < A C4 -
(número de
5.000
animais)
Grande > 5.000
Pequeno >
Capacidade 1.000 < 8.000
Instalada Médio > 8.000 < C2 e
A2.2.5 Creche de Suínos M C2 C2 -
(número de 30.000 C3
animais) Grande >
30.000
Classe do
A.2.3. Pscicultura Alterações
Empreendimento
Pequeno > 1 < 10
C2 e
A2.3.1 Piscicultura Intensiva em Viveiros Escavados Área (ha) Médio > 10 < 50 M C2 C2 -
C3
Grande > 50
Pequeno <
1.000 C1 C1,
A2.3.2 Piscicultura Continental em Tanques-Rede, “Raceway” ou Similar Volume (m³) Médio > 1.000 < P C1 e C2 e -
5.000 C2 C4
Grande > 5.000
Pequeno <
5.000
C1 C1,
Médio > 5.000 <
A2.3.3 Piscicultura Marinha em Tanques-Rede, “Raceway” ou Similar Volume (m³) P C1 e C2 e -
10.000
C2 C4
Grande >
10.000
Classe do
A.2.4. Carcinicultura Alterações
Empreendimento
Acrescido como
Pequeno < 10
atividade de
A.2.4.2. Carcinicultura em Viveriros Escavados Área (ha) Médio > 10 < 50 M C2
competência
Grande > 50
municipal
Pequeno < 0,04
C1 C1,
Médio > 0,04 < Alteração do
A.2.5. Ranicultura Área (ha) P C1 e C2 e
0,12 porte
C2 C4
Grande > 0,12
Divisão da
Pequeno > 1 < 10 C1 C1, tipologia em
A.2.6. Algicultura Área (ha) Médio > 10 < 40 P C1 e C2 e A.2.6. e A.2.7. e
Grande > 40 C2 C4 alteração do
porte
Divisão da
Pequeno > 1 < 5 C1 C1, tipologia em
A.2.7. Malacocultura Área (ha) Médio > 5 < 30 P C1 e C2 e A.2.6. e A.2.7. e
Grande > 30 C2 C4 alteração do
porte
Classe do
A3 Silvicultura Alterações
Empreendimento
Pequeno ≥ 200 Alteração da
C2 e
A3.1 Silvicutura (vinculada a processos industriais) Área (ha) < 500 M C2 tipologia
C3
Médio ≥ 500 < "vinculada a
B Mineração
Classe do
B3 Minerais Utilizados na Construção Civil, Ornamentos e Outros Alterações
Empreendimento
Pequeno <
150.000
Inclusão da
Produção Bruta Médio >
C2 e tipologia Saibro e
B3.1 Areias, Arenoso, Cascalhos, Filitos e Saibros de Minério 150.000 < M C2 C2
C3 alteração do
(t/ano) 500.000
porte
Grande >
500.000
Pequeno <
75.000
Produção Bruta
Médio > 75.000 C2 e Alteração do
B3.2 Areias em Recursos Hídricos de Minério M C2 C2
< 150.000 C3 porte
(t/ano)
Grande >
150.000
Pequeno <
100.000 Alteração da
Produção Bruta Médio > tipologia
C4 e
B3.3 Caulim de Minério 100.000 < A C4 (exclusão do
C5
(t/ano) 500.000 gesso e saibro) e
Grande > alterção do porte
500.000
Pequeno <
Basalto, Calcários, Gnaisses, Granitos, Granulitos,Metarenitos , Quartzitos, Sienitos, Produção Bruta 100.000Médio >
C2 e Alteração do
B3.4 Dentre Outras Utilizadas Para a Produção de Agregados e Beneficiamento Associado de Minério 100.000 < M C2 C2
C3 porte
(Britamento) (t/ano) 500.000Grande
> 500.000
Pequeno < Alteração da
50.000 tipologia
Produção Bruta
Ardósia, Dioritos, Granitos, Mármores, Quartzitos, Sienitos, Dentre Outras Utilizadas Médio > 50.000 C4 e (exclusão do
B3.5 de Minério A C4
Para Revestimento < 150.000 C5 quartizito) e
(t/ano)
Grande > alteração do
150.000 porte
B4 Minerais Utilizados na Indústria Alterações
Alteração da
tipologia
(exclusão da
Pequeno <
expressão
60.000
Produção Bruta "materiais
Médio ≥ 60.000 C2 e
B4.1 Argilas, Caulinita, Diatomita, Ilita, Caulim, Dentre Outros de Minério M C2 C2 cerâmicos" e da
< 150.000 C3
(t/ano) montmorilonita e
Grande ≥
inclusão do
150.000
caulim) e
alteração do
porte
Alteração da
Pequeno <
tipologia (
20.000
Produção Bruta exclusão da
Cianita, Feldspato, Leucita, Moscovita, Nefelina, Quartzo e Turmalina, Dentre Outros, Médio ≥ 20.000 C2 e
B4.2 de Minério M C2 fluorita) e
Para Manufatura de Vidro/Vitrificação, Esmaltação e Indústriaóptica, Eletrônica, etc <200.000 C3
(t/ano) alteração de
Grande ≥
potencial (de alto
200.000
para médio)
Alteração da
Pequeno <
tipologia
100.000
(exclusão da
Apatita, Calcita, Carnalita, Dolomita, Fosfatos, Minerais de Borato, Potássio, Salgema, Produção Bruta Médio ≥
bentonita,
B4.3 Salitre, Silvita e Sódio, Dentre Outros, Para Produção de Fertilizantes e Corretivos de Minério 100.000 < A C4 C4
calcário e guano;
Agrícolas , etc (t/ano) 500.000
inclusão do
Grande ≥
calcário dolítico)
500.000
e alteração do
Alteração da
tipologia
(exclusão da
anidrita, barita,
calcário
conchifero,
Pequeno < calcita, cianita,
100.000 gipsita,
Andalusita, Anfibólios, Caulinita, Coríndon, Feldspato, Grafita, Moscovita, Pegmatito, Produção Bruta Médio ≥ C2 C2, magnesita,
B4.4 Quartzito Serpentinito, Silex, Vermiculita, Wollastonita, Xisto e Zirconita, Dentre de Minério 100.000 < M C2 e C3 e quartzo leitoso e
Outros, Para Uso Industrial Não Especificado Anteriormente (t/ano) 500.000 C3 C5 talco; inclusão da
Grande ≥ anidritabentonita,
500.000 cálcario,
quartizito e
guano), alteração
no porte e
alteração no
potencial (de alto
para médio)
Pequeno <
100.000
Nova tipologia
Produção Bruta Médio ≥
Anidrita, Barita, Bentonita, Calcário Conchífero, Calcário Calcitico, Calcita, Diatomita, baseada nas
B4.4 de Minério 100.000 < A C4
Gipsita, Magnesita e Talco mudanças
(t/ano) 500.000
anteriores
Grande ≥
500.000
Classe do
C Indústria
Empreendimento
C1 Produtos Alimentícios e Assemelhados
C1.1 Carne e Derivados Alterções
Pequeno ≥ 10 <
Capacidade 100
Alteração do
Frigorífico e/ou Abate de Bovinos, Eqüinos, Muares. Instalada Médio ≥ 100 < A C4
porte
(cabeças/dia) 500
Grande ≥ 500
C1.1.1
Pequeno ≥ 50 <
Capacidade 300
Frigorífico e/ou Abate de Caprinos, Suínos. Instalada Médio ≥ 300 < A C4 -
(cabeças/dia) 1.000
Grande ≥ 1.000
Pequeno ≥
1.000 < 10.000
Capacidade
Médio ≥ 10.000
C1.1.2 Abate de Aves Instalada A C4 -
< 50.000
(cabeças/dia)
Grande ≥
50.000
Pequeno ≥ 10 <
Capacidade 50 C1 C1,
Alteração do
C.1.2. Beneficiamento de Carnes Instalada (t de Médio ≥ 50 < P C1 e C2 e
porte
produto/dia) 200 C2 C4
Grande ≥ 200
Classe do
C1.3 Laticínios Alterações
Empreendimento
Pequeno >
2.000 < 25.000
Capacidade C1 C1,
Médio > 25.000
C1.3.1 Pasteurização e Derivados do Leite Instalada (l de P C1 e C2 e -
< 250.000
leite/dia) C2 C4
Grande >
250.000
Classe do
C1.4 Conservas, Enlatados e Congelados de Frutas e Vegetais Alterações
Empreendimento
Capacidade Pequeno > 10 <
C1 C1,
Industrialização de Frutas, Verduras e Legumes (Compotas, Geléias, Polpas, Doces, Instalada (t de 50Médio > 50 < Alteração do
C1.4.1 P C1 e C2
etc) matéria 100Grande > porte
C2 eC4
prima/dia) 100
Classe do
C1.5 Cereais Alterações
Empreendimento
Classe do
C10.3 Fabricação de Artefatos de Cimento, Fibroamianto, Fibra de vidro, Pó de Mármore e concreto Alterações
Empreendimento
Pequeno >10 <
Capacidade
100 C1 C1,
Instalada (t de
C10.3.1 Fabricação de Artefatos de Cimento, Pó de Mármore e Concreto Médio > 100 < P C1 e C2 e -
matéria
400 C2 C4
prima/dia)
Grande > 400
Classe do
C10.4 Fabricação de Artefatos de Barro e Cerâmica, Refratários, Pisos e Azulejos ou Semelhantes Alterações
Empreendimento
Pequeno > 1 <
Capacidade 100 C2 C2,
Alteração do
C10.4.1 Fabricação de Artefatos de Barro e Cerâmica Instalada (t de Médio > 100 < M e C3 e
porte
argila/dia) 500 C3 C5
Grande > 500
Pequeno <
250.000
Capacidade Médio >
C10.4.2 Fabricação de Refratários, Pisos e Azulejos ou Semelhantes Instalada 250.000 < A C4 -
(m²/mês) 1.000.000
Grande >
1.000.000
Pequeno > 5 <
Capacidade
100
Instalada (t de C2 e Alteração do
C10.5 Fabricação de Produtos e Artefatos de Gesso Médio > 100 < M C2
matéria C3 porte
500
prima/dia)
Grande > 500
Pequeno > 5 <
Capacidade
30
Instalada (t de C2 e
C10.6 Aparelhamento de Mármore, Ardósia, Granito e Outras Médio > 30 < M C2 -
matéria C3
200
prima/dia)
Grande > 200
Pequeno >10 <
200
Volume de C2 e
C10.7 Produção de Argamassa Médio > 200 < M C2 -
Produção (t/dia) C3
600
Grande >600
Pequeno > 3 < Alteração da
100 unidade de
Capacidade C4 e
C10.8 Fabricação de Gesso, Cal e Assemelhados Médio > 100 < A C4 medida e
Instalada (t/dia) C5
500 alteração do
Grande > 500 porte
Classe do
C11 Metalurgia de Metais Ferrosos e Não-Ferrosos e Fabricação e Acabamento de Produtos Metálicos Alterações
Empreendimento
Pequeno <
10.000
Capacidade
Médio > 10.000
C11.1 Metalurgia e Fundição de Metais Ferrosos Instalada (t de A C4 -
< 120.000
produto/ano)
Grande >
120.000
Pequeno <
Capacidade 10.000Médio >
C11.2 Metalurgia e Fundição de Metais Não Ferrosos Instalada (t de 10.000 < A C4 -
produto/ano) 120.000Grande
> 120.000
Capacidade Pequeno < 5
Alteração do
C11.3 Metalurgia de Metais Preciosos Instalada (t de Médio > 5 < 10 A C4
porte
produto/ano) Grande > 10
Pequeno<
10.000
Capacidade
Médio > 10.000
C11.4 Fabricação de Soldas e Anodos Instalada (t de A C4 -
< 30.000
produto/ano)
Grande >
30.000
Classe do
C12 Fabricação de Produtos Metálicos, Exceto Máquinas e Equipamentos Industriais e Comerciais Alterações
Empreendimento
Pequeno <
Capacidade C2 C2,
35.000
C12.1 Fabricação de Tubos de Ferro e Aço, Tonéis, Estruturas Metálicas e Semelhantes instalada (t de M C2 e C3 e -
Médio > 35.000
produto/ano) C3 C5
< 140.000
Pequeno <
5000
Capacidade C2 C2,
Fabricação de Telas e Outros Artigos de Arame, Ferragens, Ferramentas de Corte, Médio > 5.000 <
C12.2 instalada (t de M C2 e C3 e -
Fios Metálicos e Trefilados, Pregos, Tachas, Latas e Tampas e Semelhantes 100.000
produto/ano) C3 C5
Grande
>100.000
Classe do
C13 Máquinas e Equipamentos Industriais e Comerciais Alterações
Empreendimento
Pequeno <
20.000
Capacidade
Médio > 20.000
C13.1 Motores e Turbinas, Máquinas, Peças, Acessórios e equipamentos Instalada M C2 -
< 150.000
(un/mês)
Grande >
150.000
Classe do
C14 Equipamentos e Componentes Elétricos e Eletrônicos Alterações
Empreendimento
Pequeno: >
1.000 < 5.000
Capacidade
Médio: > 5.000 C2 e Alteração do
C14.1 Equipamentos para Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Instalada M C2
< 50.000 C3 porte
(un/mês)
Grande: >
50.000
Pequeno: >
1.000 < 50.000
Equipamentos Elétricos Industriais, Aparelhos Eletrodomésticos, Fabricação de
Capacidade Médio: >
Materiais Elétricos, Computadores, Acessórios e Equipamentos De Escritório, C2 e Alteralçao do
C14.2 Instalada 50.000 < M C2
Fabricação de Componentes e Acessórios Eletrônicos ou Equipamentos de C3 porte
(un/mês) 400.000
Informática
Grande: >
400.000
Pequeno: >
100.000 <
20.000.000 Alteração do
Capacidade
Médio: > C2 e porte e alteração
C14.3 Fabricação de Mídias Virgens, Magnéticas e Ópticas Instalada M C2
20.000.000 < C3 do potencial (de
(un/ano)
100.000.000 alto para médio)
Grande: >
400.000
Classe do
C15 Equipamentos e Materiais de Comunicação Alterações
Empreendimento
Pequeno: >
1.000 < 50.000
Capacidade Médio: >
Fabricação de Centrais Telefônicas, Equipamentos e Acessórios de Radio Telefonia e C2 e Alteração do
C15.1 Instalada 50.000 < M C2
Fabricação e Montagem de Televisores Rádios e Sistemas de Som C3 porte
(un/mês) 400.000
Grande: >
400.000
Classe do
C16 Equipamentos de Transporte Alterações
Empreendimento
Classe do
C16.3 Fabricação de Veículos e Equipamentos de Transporte Rodoviário Alterações
Empreendimento
Pequeno <
50.000
Capacidade
Médio > 50.000 C2 e
C16.3.1 Fabricação e Montagem de Veículos Automotores, Trailers e Semelhantes Instalada M C2 -
< 300.000 C3
(un/ano)
Grande >
300.000
Classe do
C16.3.2 Fabricação de Triciclos e Motocicletas Alterações
Empreendimento
Pequeno <
100.000
Capacidade Médio > C1 C1,
C16.3.2.1 Fabricação e/ou Montagem de Motocicletas e Triciclos Instalada 100.000 < P C1 e C2 e -
(un/ano) 800.000 C2 C4
Grande >
800.000
Pequeno <
Capacidade C1 C1,
100.000
C16.3.3 Fabricação de Bicicletas Instalada P C1 e C2 e -
Médio >
(un/ano) C2 C4
100.000 <
ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
PLANILHA
ASPECTOS
X
IMPACTOS
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
POSTO DE COMBUSTÍVEL
Aspecto
Fase Meio Positivo/Negativo Impacto Socioambiental Medidas Mitigadoras
Socioambiental
Instalação e Operação
Não utilizar cores fortes na pintura do
Instalação/Operação MSE - da Torre de Alteração da Paisagem
mastro.
Transmissão
Aumento de incidência de
Emissão de radiação
Operação MB - radiação em formas de -
não-ionizante
vida
Realizar laudo de medição dos níveis de
ruídos provenientes do funcionamento dos
Alteração nos níveis de
Operação MSE - Incômodos à população equipamentos e caso seja maior do que o
ruído
permitido por lei, optar por equipamentos
mais silenciosos.
Geração de renda para o
Operação MSE + Instalação da ERB -
prédio instalado
Transporte de pessoas,
Implantação MSE - Intensificação do Tráfego -
equipamentos e materiais
Transporte de pessoas,
Implantação MSE - Intensificação do tráfego -
equipamentos e materiais
Legenda - negativo
+ positivo
Programas
Fase Meio Positivo/Negativo Aspecto Socioambiental Impacto Socioambiental
Ambientais
Devido à alteração da Programa de
Implantação MSE - qualidade do ar decorrente Incômodos à população Controle Ambiental
das atividades de obra das Obras
Programa de
Alteração das Manejo da Fauna
Devido à alteração no uso do
Implantação MB - comunidades terrestres Durante a
solo
de fauna Supressão de
Vegetação
Devido à alteração nos níveis
Ocupação/Operação MSE - de ruído decorrente do -
aumento do tráfego
Devido à demanda por Aumento da demanda por
Ocupação/Operação MSE + serviços e equipamentos serviços e equipamentos -
públicos públicos
Devido à disseminação de Expectativas da população
Programa de
Planejamento MSE informações sobre o com relação ao
Comunicação Social
empreendimento empreendimento
Programa de
Implantação MF - Gestão de Recursos
Hídricos
Programa de
Implantação MF - Gestão de Recursos
Devido à geração de Hídricos
efluentes líquidos Programa de
Ocupação/Operação MF - Gestão de Recursos
Hídricos
Programa de
Ocupação/Operação MF - Gestão de Recursos
Hídricos
Programa de
Alteração das Gestão de Recursos
propriedades dos solos e Hídricos e
Implantação MF -
da qualidade das águas Programa de
subterrâneas Gestão de Resíduos
Sólidos
Programa de
Gestão de Recursos
Hídricos e
Implantação MF -
Programa de
Gestão de Resíduos
Devido à geração de Sólidos
resíduos sólidos Programa de
Alteração das Gestão de Recursos
propriedades dos solos e Hídricos e
Ocupação/Operação MF -
da qualidade das águas Programa de
subterrâneas Gestão de Resíduos
Sólidos
Programa de
Gestão de Recursos
Alteração da qualidade das Hídricos e
Ocupação/Operação MF -
águas superficiais Programa de
Gestão de Resíduos
Sólidos
Programa de
Devido à geração de Alteração da qualidade das
Implantação MF - Gestão de Recursos
sedimentos águas superficiais
Hídricos
ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
CONTATOS
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Lista de Contatos
Felipe Bastos Lôbo Silva SEMA – DEAMA – Técnico felipe.lobo@sema.ba.gov.br (71) 3115-3893
Horácio Leal Miranda SEMA – Compensação Ambiental - Técnico horacio.miranda@sema.ba.gov.br (71) 3115-9805
Valdemilton Vieira dos Santos INEMA - Diretoria de Biodiversidade (DIBIO) - Diretor valdemilton.santos@inema.ba.gov.br (71) 3118-4375
Bruno Jardim da Silva INEMA - Diretoria de Águas (DIRAG) - Diretor bruno.jardim@inema.ba.gov.br (71) 3118-4100