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GUIA DE

APOIO AOS
MUNICÍPIOS

SECRETARIA DO
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS
MEIO AMBIENTE
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

SUMÁRIO ANEXOS
CAPA

RESOLUÇÃO CEPRAM
LISTA DE SIGLAS

APRESENTAÇÃO
REVISADA
a
GUIA GESTÃO PLANILHA
AMBIENTAL ASPECTOS-IMPACTOS
b
GLOSSÁRIO

GUIA LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
SUMÁRIO

GUIA FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
ANEXOS

CARTILHA AO
INSTRUÇÕES

EMPREENDEDOR

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CAPA

.APRESENTAÇÃO DO GUIA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

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Este GUIA DE APOIO AOS MUNICÍPIOS é destinado aos gestores e técnicos de meio ambiente municipal do estado da Bahia, no âmbito do Programa de Gestão Ambiental
Compartilhada (GAC), tem caráter orientador e visa facilitar a Gestão Ambiental Municipal, por meio da consulta rápida a conteúdo referente a essa temática.
CAPA

É importante salientar que este guia não aborda todos os assuntos e temas relacionados à gestão pública municipal e não tem a pretensão de tutelar os municípios em
como exercer suas atividades, e sim orientar e informar sobre as principais temáticas que lhe competem. Vale ressaltar que as temáticas aqui abordadas devem ser
objeto de constante aprimoramento, considerando as possíveis modificações na legislação e na necessidade de incluir ou excluir elementos que se mostrem mais ou
LISTA DE SIGLAS

menos alinhadas as necessidades dos municípios no exercício da gestão ambiental.


Visando a formatação deste Guia de modo a torná-lo mais didático e de fácil compreensão optou-se por construí-lo sob a forma de perguntas e respostas,
com a inserção, sempre que possível, de exemplos práticos e links de direcionamento para sites e bibliografias oficiais (Para saber mais!) em que podem ser encontra-
das maiores informações a respeito do tema apresentado.
O Guia tem por base as solicitações, atreladas as dificuldades, apresentadas pelos municípios no exercício da Gestão Ambiental Municipal, colhidas durante entrevistas
GLOSSÁRIO

e oficinas realizadas em todo o estado entre os meses de julho e agosto de 2015.


Nessa ocasião foram identificados os grandes temas ou módulos que deveriam ser objeto deste guia, quais sejam:
• Gestão Ambiental Municipal;
• Licenciamento Ambiental;
SUMÁRIO

• Fiscalização Ambiental;
• Cartilha ao Empreendedor.
O detalhamento de cada um destes módulos é apresentado a seguir.
GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL
ANEXOS

A gestão ambiental municipal não deve estar somente atrelada à aplicação dos instrumentos de controle de degradação dos recursos naturais ou controle da poluição,
por meio de ações de licenciamento e fiscalização ambiental, é preciso zelar pela manutenção, com qualidade, dos recursos naturais municipais, implantando uma gestão
pública efetiva e condizente com a realidade local.

Nesse sentido, apresenta-se a seguir algumas das principais temáticas que podem e devem ser alvo de ações do município para garantir de fato a qualidade ambiental
INSTRUÇÕES

municipal. Esses temas podem ser normatizados através de resoluções elaboradas pelo conselho municipal além de portarias do órgão ambiental.

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• Educação Ambiental;
• Áreas Verdes e Unidades de Conservação;
CAPA

• Reserva Legal;
• Autorização de Supressão de Vegetação - ASV;
• Reflorestamento;
• Planejamento Territorial;
LISTA DE SIGLAS

• Saneamento Ambiental;
• Controle de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais;
• Monitoramento Ambiental.
Outras questões abordadas neste Guia dizem respeito aos instrumentos legais, processos administrativos e outras questões que apoiem e orientem a formalização do
Sistema Municipal de Meio Ambiente (SISMUMA).
GLOSSÁRIO

• Estrutura mínima do OMMA;


• Fundo Municipal de Meio Ambiente – FMMA;
• Conselho Municipal de Meio Ambiente – CMMA;
• Responsabilidade Socioambiental e de Sustentabilidade na Administração Pública Municipal.
GUIA DE LICENCIAMENTO
SUMÁRIO

Este módulo será estruturado com base no fluxo de um Processo de Licenciamento Ambiental Municipal e terá como exemplo de processos para obtenção de licença os
seguintes empreendimentos designados como de competência municipal pela Resolução CEPRAM 4.327/2013.
a) Loteamentos;
b) Serviços: (i) Postos de Combustível; (ii) Estação Rádio Base;
ANEXOS

c) Mineração: (i) Areais, Arenoso, Cascalhos e Filitos; (ii) Areais em Recursos Hídricos

• Primeiros passos para o Processo de Licenciamento Ambiental;


• Resolução CEPRAM 4.327/2013;
INSTRUÇÕES

• Criação e cobrança pelo cadastro de atividades potencialmente poluidoras ou consumidoras de recursos naturais;
• Competências para o Licenciamento Ambiental;
• Documentação para o Cadastro do Empreendimento;
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• Autorizações Ambientais;
• Definição sobre o tipo de processo de Licenciamento e sobre o estudo mais adequado;
CAPA

• Custos pelos serviços ambientais;


• Procedimentos de Controle do Processo de Licenciamento;
• Procedimentos para Vistorias Técnicas
• Pareceres sobre o processo de Licenciamento;
LISTA DE SIGLAS

• Procedimentos de assinatura e Publicação da Licença Ambiental;


• Acompanhamento do cumprimento das Condicionantes Ambientais;
• Programas Ambientais;
• Processo de Renovação de Licença.
GLOSSÁRIO

GUIA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL


Este módulo será estruturado com base no fluxo de Processos de Fiscalização Ambiental Municipal, abrangendo as seguintes questões:
• Atividades sujeitas à fiscalização ambiental;
• Competência para exercer a atividade de fiscalização no município;
SUMÁRIO

• Abordagem dos fiscais ambientais;


• Tipos de ação de fiscalização;
• Formas de atuação possíveis;
• Ações de fiscalização ambiental;
• Plano de fiscalização ambiental;
ANEXOS

• Penalidades possíveis e quando aplicá-las;


• Medidas alternativas às multas;
• Custos pelo exercício das atividades de fiscalização ambiental.

CARTILHA EMPREENDEDOR/GESTOR
INSTRUÇÕES

Instrumento didático a ser distribuído ou enviado eletronicamente ao empreendedor para que sirva de referência para no processo de licenciamento ambiental.

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CAPA

.LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES


LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

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A CETESB
lo
Companhia Ambiental do Estado de São Pau FDD Fundo de Defesa dos Direitos Difusos
FERFA Fundo Estadual de Recursos para o Meio
CAPA

AA Autorização Ambiental
CFEM Compensação Financeira pela Exploração Ambiente
AAE Avaliação Ambiental Estratégica dos Recursos Minerais FERHBA Fundo Estadual de Recursos Hídricos da
AIA Avaliação de Impactos Ambientais CFURH Compensação Financeira pela Exploração Bahia
dos Recursos Hídricos
LISTA DE SIGLAS

ANA Agência Nacional de Águas FIEB Federação das Indústrias do Estado da


ANAMMA Associação Nacional de Municípios e Meio CIRM Comissão Interministerial para os Recur Bahia
Ambiente sos do Mar FMMA Fundo Municipal de Meio Ambiente
APA Área de Proteção Ambiental CMMA Conselho Municipal de Meio Ambiente FNMA Fundo Nacional de Meio Ambiente
APP Área de Preservação Permanente CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente FORMAR Programa de Formação em Meio Ambiente
AR Aviso de Recebimento COP 7 Sétima Conferência das Partes e Recursos Hídricos
GLOSSÁRIO

FUNAI Fundação Nacional do Índio


ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico
D
ASV Autorização de Supressão de Vegetação
DIRUC Diretoria de Unidades de Conservação G
C DLA Dispensa de Licenciamento Ambiental GAC Gestão Ambiental Compartilhada
SUMÁRIO

CDB Convenção sobre Diversidade Biológica DNPM Departamento Nacional de Produção Mine GERCO Gerenciamento Costeiro
ral GERCO/BA Gerenciamento Costeiro do Estado da Bahia
CEAMA Centro de Apoio Operacional do Meio Am
biente e Urbanismo
E I
CEAPD Cadastro Estadual de Atividades Potencial
EIA Estudo de Impacto Ambiental IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
ANEXOS

mente Degradantes
EIV Estudo de Impacto de Vizinhança Recursos Naturais Renováveis
CECAV Centro Nacional de Pesquisa e Conserva
ção de Cavernas ERB Estação Radiobase ICMbio Instituto Chico Mendes de Biodiversidade
CEFIR Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Ru ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
rais F Prestação de Serviços de Transporte Inte
INSTRUÇÕES

FCA Ficha de Caracterização de Atividade restadual, Intermunicipal e de Comunicação


CEPRAM Conselho Estadual do Meio Ambiente do Es
tado da Bahia FCP Fundação Cultural Palmares

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INCRA Instituto Nacional de Colonização e Refor MP Ministério Público PNMA Política Nacional de Meio Ambiente
ma Agrária PNMU Política Nacional de Mobilidade Urbana
O
CAPA

INEA Instituto Estadual do Ambiente - RJ PNRM Política Nacional para Recursos do Mar
INEMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hí OMMA Órgão Municipal de Meio Ambiente
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos
dricos
P PRAD Programa de Recuperação de Áreas Degra
LISTA DE SIGLAS

IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico dadas


Nacional PAF Plano de Ação Federal da Zona Costeira
PRAD Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano PBA Projeto Básico Ambiental
PROCONVE Programa de Controle da Poluição do Ar
PCA Plano de Controle Ambiental
L PEA-BA Programa de Educação Ambiental do Esta
por Veículos Automotores
PTDS Plano Territorial de Desenvolvimento Sus
LA Licença de Alteração do da Bahia tentável
GLOSSÁRIO

LAC Licença Ambiental por Adesão e Compro PEGC Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro
misso
PGRS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sóli R
LC Lei Complementar dos RAS Relatório Ambiental Simplificado
LI Licença de Instalação PlanMob Plano de Mobilidade Urbana RCA Relatório de Controle Ambiental
SUMÁRIO

LO Licença de Operação PMGC Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro RCE Relatório de Caracterização do Empreendi
LP Licença Prévia PMMA Política Municipal de Meio Ambiente mento
LPO Licença Prévia de Operação PMRS Plano Municipal de Resíduos Sólidos RIMA Relatório de Impacto Ambiental
LR Licença de Regularização PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico RL Reserva Legal
ANEXOS

LU Licença Unificada PNAP Plano Estratégico Nacional de Áreas Prote RLO Renovação de Licença de Operação
LUOS Lei de Uso e Ocupação do Solo gidas RQA-ZC Relatório de Qualidade Ambiental da Zona
PNC Programa Nacional de Capacitação de Ges Costeira
M tores
S
INSTRUÇÕES

MES Programa Municípios Educadores Sustentá PNEA Política Nacional de Educação Ambiental
veis PNGC Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro SEGREH Sistema Estadual de Gerenciamento de Re
MMA Ministério do Meio Ambiente cursos Hídricos

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SEIA Sistema Estadual de Informações Ambientais e Recursos Hídricos


SEMA Secretaria Estadual de Meio Ambiente
CAPA

SEPLAN ecretaria do Planejamento do Estado da Bahia


SIGERCO Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro
SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente
LISTA DE SIGLAS

SISMUMA Sistema Municipal de Meio Ambiente


SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente
SMA Sistema de Monitoramento Ambiental da Zona Costeira
SNSA Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação
GLOSSÁRIO

T
TAC Termos de Ajustamento de Conduta
TCFA Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental
SUMÁRIO

TR Termo de Referência
TSA Taxa de Serviços Administrativos

U
ANEXOS

UC Unidades de Conservação

Z
ZEE Zoneamento Ecológico Econômico
ZEEC Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro
INSTRUÇÕES

ZTA Zoneamento Territorial Ambiental


Paulo Afonso - BA

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CAPA

.GLOSSÁRIO
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

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GLOSSÁRIO de 23 de maio de 2014 - Política Nacional de Participação Social).


CAPA

AGENDA 21: Instrumento de planejamento participativo para o desenvol- BENS ACAUTELADOS: termo jurídico que indica a proteção de bens pelo poder pú-
vimento sustentável do país resultado de uma consulta à população bra- blico ou privado. Para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-
sileira, e que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência nal), em sua Instrução Normativa Iphan nº 001 de 2015 e em âmbito federal, define
econômica (MMA, 2015). bens acautelados como o patrimônio tombado, nos termos do Decreto-Lei nº 25,
LISTA DE SIGLAS

de 30 de novembro de 1937; o arqueológico, protegido conforme o disposto na Lei


ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA): processo de identificação, previsão, nº 3.924, de 26 de Julho de 1961; o registrado, segundo o Decreto nº 3.551, de 4 de
avaliação e mitigação dos efeitos físicos, bióticos e sociais relacionados a propos- agosto de 2000; e o valorado, nos termos da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007.
tas de desenvolvimento para determinada localidade antes de decisões fundamen-
tais serem tomadas e de compromissos serem assumidos (IAIA, 1999). Processo Os municípios podem definir, mediante legislação própria, bens acautelados no ní-
de exame das consequências futuras de uma ação presente (SÁNCHEZ, 2013). vel local.
GLOSSÁRIO

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APA): espaços territoriais legalmente BENCHMARKS: são exemplos referenciais de determinada temática que auxiliam
protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser áreas públicas ou no processo de comparação de produtos, serviços e práticas de instituições pú-
privadas, localizadas em área urbana ou rural e cobertas ou não por vegetação blicas e privadas, denominado de bechmarking, importante instrumento de gestão.
nativa (Código Florestal – Lei nº 12.651/2012).
BIODIVERSIDADE: a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, com-
SUMÁRIO

ÁREAS VERDES: considera-se área verde o “espaço de domínio público que de- preendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecos-
sempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da sistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreenden-
qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e do ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas (CDB,
espaços livres de impermeabilização” (Resolução CONAMA nº 369/2006). 1993).
ANEXOS

ASPECTO SOCIOAMBIENTAL: mecanismo através do qual uma ação humana causa BIOMAS: conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos
um impacto ambiental, ou seja, o aspecto que irá desencadear o impacto (SÁNCHEZ, de vegetação contíguos identificáveis em escala regional, com condições de geo-
2013). logia e clima semelhantes, tendo sofrido os mesmos processos de formação da
paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria. O Brasil abriga
INSTRUÇÕES

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS: mecanismo participativo de caráter presencial, consul- seis biomas continentais: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e
tivo, aberto a qualquer interessado, com a possibilidade de manifestação oral dos Pantanal (IBGE, 2015).
participantes, cujo objetivo é subsidiar decisões governamentais (Decreto n. 8.243,
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Compensação Ambiental: termo utilizado normalmente em dois sentidos. Ampla- ECOSSISTEMAS: sistema composto pelos seres vivos (meio biótico) e o local onde
mente, corresponde a uma forma de reparação que compreende um ambiente al- eles vivem (meio abiótico), e todas as relações destes com o meio e entre si. São
CAPA

terado por atividade/empreendimento, sem prejuízo das outras medidas adotadas, porções do território definidas pela rede de interação entre os organismos e o seu
sendo de natureza financeira ou não. Em sentido restrito, é entendida como um ambiente, razão pela qual é difícil delimitar os limites de um ecossistema.
mecanismo financeiro que visa a contrabalançar os impactos ambientais ocorri-
dos ou previstos no processo de licenciamento ambiental (FARIA,2008). EDUCAÇÃO AMBIENTAL: “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletivida-
LISTA DE SIGLAS

de constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competên-


CONDICIONANTES AMBIENTAIS: série de compromissos que o empreendedor e cias voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
responsável pelo objeto licenciado assumem com o órgão ambiental licenciador essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (Política Nacional de
para obter e manter a autorização do empreendimento ou atividade, garantindo Educação Ambiental – Lei nº 9.795/1999).
sua sustentabilidade ambiental.
ESTATUTO DA CIDADE: denominação oficial da Lei Federal nº 10.257/2001, que
GLOSSÁRIO

CONFERÊNCIAS DE MEIO AMBIENTE: conferências por meio das quais o Ministério regulamenta o capítulo de Política Urbana da Constituição brasileira, sendo seus
de Meio Ambiente tem ampliado a discussão acerca da formulação e implementa- princípios básicos o do planejamento participativo e a função social da proprieda-
ção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, e que contam com a de.
participação de toda a sociedade brasileira: setor público, sociedade civil e setor
empresarial (MMA, 2015). ESTUDO AMBIENTAL: qualquer estudo relativo aos “aspectos ambientais relacio-
SUMÁRIO

nados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empre-


CRIMES AMBIENTAIS: todo e qualquer dano ou prejuízo causado aos elementos endimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais
que compõem o ambiente: flora, fauna, recursos naturais e o patrimônio cultural. como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambien-
A Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) determina as sanções penais e tal preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de
administrativas para aqueles que exerçam atividades e/ ou conduta lesivas ao área degradada e análise preliminar de risco.” (Resolução CONAMA nº 237/1999).
ANEXOS

meio ambiente.
GERENCIAMENTO COSTEIRO: conjunto de atividades e procedimentos que, através
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: desenvolvimento de uma determina região de instrumentos específicos, permite o gerenciamento de forma integrada e par-
que satisfaz as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade ticipativo da utilização dos recursos na zona costeira brasileira (Plano Nacional de
das gerações futuras para satisfazer as suas próprias necessidades (Comissão Gerenciamento Costeiro (PNGC) - 1990).
INSTRUÇÕES

Mundial de Ambiente e Desenvolvimento - Relatório Brundtland).

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GESTÃO AMBIENTAL: condução, direção e controle do uso dos recursos naturais, sistemas de redução de emissão de poluentes, modificações de projeto para evitar
dos riscos ambientais e das emissões para o meio ambiente, por intermédio da ou reduzir impactos adversos e, preferivelmente, medidas que evitem a ocorrência
CAPA

implementação do sistema de gestão ambiental (Resolução CONAMA nº 306/02). de impactos (SÁNCHEZ, 2013).

IMPACTO SOCIOAMBIENTAL: considera-se impacto ambiental qualquer alteração MONITORAMENTO AMBIENTAL: medição ou verificação continua ou periódica,
nas propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por para acompanhamento da condição de qualidade de um meio ou das suas caracte-
LISTA DE SIGLAS

qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que afe- rísticas (Resolução COMAMA nº420/09).
tam direta ou indiretamente a saúde, a segurança, e o bem-estar da população,
as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias PLANO DE MANEJO: documento técnico a partir do qual, com fundamento nos
do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA nº objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, se estabelece o seu zoneamento
001/86). e as normas que devem presidir o uso da área, bem como o manejo dos recursos
naturais (Lei Federal nº 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conser-
GLOSSÁRIO

LICENÇA AMBIENTAL: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente vação).
estabelece as condições, restrições, e medidas de controle ambiental que deverão
ser obedecidas pelo empreendedor para localizar, instalar, ampliar e operar em- POPULAÇÕES TRADICIONAIS: grupos culturalmente diferenciados e que se re-
preendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais e com potencial conhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que
poluidor e degradador ambiental. No modelo ordinário de licenciamento são emi- ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua repro-
SUMÁRIO

tidos três tipos de licenças, podendo ser expedidas sucessivamente ou isoladas: dução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos,
Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição (Decreto Federal nº
6.040/2007 – Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Co-
LICENCIAMENTO AMBIENTAL: obrigação legal prévia à instalação de qualquer munidades Tradicionais).
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio
ANEXOS

ambiente. Instituída pela Lei Federal nº 6.938/81, a Política Nacional de Meio Am- QUILOMBOLAS: grupo de descendentes de africanos escravizados que mantem
biente, é um dos principais instrumentos de gestão ambiental, sendo sua principal tradições culturais, de subsistência e religiosas ao longo dos séculos, cabendo a
característica a participação social na tomada de decisão, por meio da realização Fundação Cultural Palmares formalizar a existência destas comunidades, asses-
de Audiências Públicas (IBAMA, 2015). sorá-las juridicamente e desenvolver projetos, programas e políticas públicas de
acesso à cidadania (Fundação Cultural Palmares, 2015).
INSTRUÇÕES

MEDIDAS MITIGADORAS: ações propostas com a finalidade de reduzir a magnitu-


de ou importância dos impactos ambientais adversos. As possíveis ações incluem RESERVA LEGAL: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,

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cuja função é “assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos natu- exploratórios para a proposição de diretrizes legais para cada unidade territorial
rais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológi- identificada, estabelecendo também ações voltadas à mitigação ou correção de
CAPA

cos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção possíveis impactos ambientais que venham a ocorrer (MMA, 2015).
de fauna silvestre e da flora nativa” (Lei Federal nº 12.651/2012 – Código Florestal).

SANEAMENTO BÁSICO: conjunto de serviços, infraestrutura e instalações ope-


LISTA DE SIGLAS

racionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, dre-


nagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais, assegurado pela
Constituição Federal e definido pela Lei nº 11.445/2007, cujo objetivo é preservar
ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças,
promover a saúde melhorar a qualidade de vida da população (Trata Brasil, 2015).
GLOSSÁRIO

TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE: agrupamento de municípios formado de acordo


com critérios sociais, culturais, econômicos e geográficos similares, sendo re-
conhecidos pela população como o espaço historicamente construído ao qual per-
tence, com identidade que amplia as possibilidades de coesão social e territorial
(Decreto Estadual nº 12.354/2010).
SUMÁRIO

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: espaço territorial e seus recursos ambientais, in-


cluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmen-
te instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos,
sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de
ANEXOS

proteção (Lei Federal nº 9.985/2000).

ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO (ZEE): instrumento da Política Nacional


do Meio Ambiente (Decreto nº 4.297/2002) que tem como objetivo viabilizar o de-
senvolvimento sustentável a partir da compatibilização do desenvolvimento socio-
INSTRUÇÕES

econômico com a proteção ambiental. Para tanto, parte do diagnóstico dos meios
físico, socioeconômico e jurídico-institucional e do estabelecimento de cenários Porto Seguro - BA

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA

.GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL


LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem


de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo- V - articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio às Polí-
CAPA

se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e preservá- ticas Nacional, Estadual e Municipal de Meio Ambiente;
-lo para as presentes e futuras gerações”.
VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à pro-
Art. 225 da Constituição Federal
teção e à gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos;
LISTA DE SIGLAS

A Constituição Federal e a criação do Sistema Nacional de Meio Ambiente – VII - organizar e manter o Sistema Municipal de Informações sobre Meio
SISNAMA, através da Lei nº 6.938/1981 que institui a Política Nacional do Meio Ambiente;
Ambiente, designam, em muitos aspectos, a autonomia municipal no que tange
VIII - prestar informações aos Estados e à União para a formação e atualiza-
à questão ambiental. Essa responsabilidade permite aos municípios a gestão da ção dos Sistemas Estadual e Nacional de Informações sobre Meio Ambiente;
defesa de seu patrimônio ambiental e cultural e o bem estar de seus cidadãos.
IX - elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais;
GLOSSÁRIO

A Lei Complementar nº 140/2011 em seu Art. 9º prevê as ações administrativas


X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente
dos municípios e dentre suas atribuições destacam-se: protegidos;
XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino
e a conscientização pública para proteção do meio ambiente;
“Art. 9º São ações administrativas dos Municípios:
SUMÁRIO

XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, mé-


I - executar e fazer cumprir, em âmbito municipal, as Políticas Nacional e todos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e
Estadual de Meio Ambiente e demais políticas nacionais e estaduais relacio- o meio ambiente, na forma da lei;
nadas à proteção do meio ambiente;
XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja
II - exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições;
ANEXOS

atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Mu-


III - formular, executar e fazer cumprir a Política Municipal de Meio Ambiente; nicípio;
IV - promover, no Município, a integração de programas e ações de órgãos e
entidades da administração pública federal, estadual e municipal, relaciona-
dos à proteção e à gestão ambiental;
INSTRUÇÕES

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ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA

XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos:
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente,
considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou
LISTA DE SIGLAS

b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);
XV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, aprovar:
a) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em florestas públicas municipais e unidades de conservação instituídas pelo
Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e
b) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Município”.
GLOSSÁRIO

Lei Complementar nº140/2011.


SUMÁRIO

Assim, a gestão ambiental municipal vai além do controle de degradação dos recursos naturais ou da poluição, por meio de ações de licenciamento ambiental, é preciso
zelar pela manutenção desses recursos por meio de ações de monitoramento, fiscalização e planejamento e por meio da implantação de planos e programas municipais,
que envolvam as temáticas pertinentes a essas questões.

Este Guia de Gestão Ambiental encontra-se estruturado em duas partes, a primeira apresenta estrutura mínima para estruturação dos OMMAs especialmente no que
ANEXOS

diz respeito à Política Municipal de Meio Ambiente e seus Instrumentos, a segunda traz orientações sobre alguns temas relevantes à gestão ambiental municipal no que
diz respeito à qualidade ambiental, nas duas partes prima-se pela introdução de conceitos e a indicação de referências complementares, que permitem a imersão do
leitor em cada assunto abordado.
INSTRUÇÕES

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INSTRUMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL


CAPA

Segundo o Programa Nacional de Capacitação de Gestores (PNC/2006), o município é o local onde os impactos positivos e negativos da qualidade de vida são
mais sentidos. Independente do porte de um empreendimento, este será realizado em um espaço geográfico de um ou mais municípios e quem sente estas alterações,
são os seus habitantes. Ao nível municipal, os ecossistemas formados pelos recursos hídricos, fauna, flora e demais características próprias do local, são conhecidos
LISTA DE SIGLAS

e podem ser melhor geridos em busca do bem-estar da população.

No Brasil, com base na Constituição Federal de 1988, a Lei Complementar nº 140/2011 dispõe sobre as competências dos entes federativos com relação à gestão dos
recursos naturais e meio ambiente, dando ao município competências que devem ser observadas e bem geridas pelos responsáveis municipais.

A ANAMMA (1999) afirma que a gestão ambiental adequada para cada tipo de cidade, impede que o crescimento desorganizado prejudique o desenvolvimento das futuras
gerações e busca, através da participação dos atores envolvidos, o bem-estar da população e a proteção do meio ambiente. Como exercer a Gestão Ambiental Municipal?
GLOSSÁRIO

A partir da Constituição Federal a questão ambiental é tratada de modo específico, atribuindo ao Poder Público a responsabilidade pela defesa e preservação do meio
ambiente, dessa forma, o município, como ente do Poder Público, passou a ter obrigações constitucionais na manutenção do equilíbrio ecológico.

A forma de atuação do município para o atendimento dessa atribuição abrange o exercício das competências comuns e concorrentes, seja protegendo o meio ambiente
SUMÁRIO

e combatendo a poluição em qualquer de suas formas, preservando as florestas, a fauna ou estabelecendo legislação de interesse local, sobre a matéria ambiental.

Vale lembrar que a efetividade do exercício da gestão ambiental no município está vinculada a vontade política dos gestores, possibilitando que o tema se configure como
uma meta de governo, promovendo a integração intermunicipal das secretarias, além de parcerias com o Governo do Estado e demais municípios.
ANEXOS

Além disso, ressalta-se que a competência própria do município no trato das questões ambientais não exclui a possibilidade de ação combinada e/ou supletiva com a
União e o estado.
INSTRUÇÕES

*Manuais do Programa Nacional de Capacitação em Gestão Ambiental.

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COMO SE DÁ A ESTRUTURA MÍNIMA DO ÓRGÃO AMBIENTAL DE MEIO AMBIENTE? _A - Mobilização


CAPA

O Volume 2 dos Cadernos Formação dos Gestores no âmbito do Programa Nacional A mobilização dos atores envolvidos, com destaque ao prefeito, é um dos pontos
de Capacitação em Gestão Ambiental (2006), indica o passo a passo de como se de partida para implantação de uma gestão ambiental bem sucedida. Sendo este
estruturar os órgãos que compõem o Sistema Municipal de Meio Ambiente (SIS- uma figura de destaque pela atuação frente à integração das demais secretarias
MUMA). e departamentos da Prefeitura em prol a qualidade do meio ambiente e também,
LISTA DE SIGLAS

pela comunicação ativa com outras esferas de governo, empresários locais e or-
Com enfoque similar, a ANAMMA (1999) estabelece orientações básicas para es- ganizações sociais.
truturação de um sistema municipal de gestão ambiental tendo em vista os mar-
cos legais nacionais existentes e as experiências bem sucedidas de municípios que Além do Poder Executivo local (Prefeitura), também deve se encontrar na Câmara
já haviam instituído na época seus instrumentos conceituais, legais, operacionais Municipal de Vereadores, juntamente com as representações da sociedade civil
econômicos e de participação pública. organizada dos colegiados, atores fundamentais na efetivação deste processo,
GLOSSÁRIO

como será visto nos próximos passos.


A seguir, são propostas algumas diretrizes norteadoras de estruturação básica
do SISMUMA.

_B - Estruturação dos Instrumentos Conceituais


SUMÁRIO

Após a mobilização dos atores envolvidos, o município deve definir seu plano de
ações para estruturar sua política e efetivar a gestão ambiental. Um levantamento
de experiências bem sucedidas e um planejamento estratégico podem auxiliar o
município no embasamento conceitual dos temas que lhe dizem respeito e no es-
tabelecimento das ações necessárias.
ANEXOS
INSTRUÇÕES

20 - 148
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_C - Estruturação dos Instrumentos Legais • Lei de Taxas Ambientais: lei específica que deve prever os valores das taxas de
licenciamento, tendo em vias as tipologias que este atuará no licenciamento.
CAPA

Para que o município possa exercer o efetivo controle ambiental em seu território,
faz-se necessário que a leis ambientais municipais sejam promulgadas e implan- _D - Estruturação dos Instrumentos Operacionais
tadas de forma que reflitam as políticas, ações e interesses sociais determinadas Para efetivar a implantação e execução das políticas e regulamentações no mu-
pelos atores envolvidos na construção do SISMUMA. É importante salientar que nicípio, é necessária a estruturação operacional e técnica. O OMMA, executor da
LISTA DE SIGLAS

os municípios devem legislar no interesse local, levando em conta o que já está política ambiental municipal, deve ser criado levando-se em conta:
regulamentado nos níveis estadual e federal.
• A definição das regras dos processos administrativos (pautados em lei);
Para o exercício do licenciamento ambiental no âmbito municipal, é necessária a
• A estruturação do corpo técnico capacitado e de fiscais devidamente nomea-
instituição por lei do Conselho Municipal de Meio Ambiente para efetivação da par- dos e obrigatoriamente concursados;
ticipação da comunidade, e consequentemente, na legitimidade dos processos de
GLOSSÁRIO

licenciamento de atividades e ou empreendimentos que competem aos municípios. • A dotação orçamentária disponibilizada;
Da mesma forma, a fiscalização só pode ser exercida em âmbito municipal dada as • A infraestrutura física condizente às suas atribuições;
normas que regulamentem os fiscais responsáveis, as infrações, as penalidades e • Equipamentos e softwares necessários; e
instancias recursais locais.
• Os planos de ação e legislação estabelecidas.
SUMÁRIO

Entre os principais diplomas legais municipais que dispõem sobre meio ambiente Com relação à estruturação do corpo técnico do OMMA é importante destacar
podemos citar: a necessidade de contratação de equipe multidisciplinar em concordância com
• Lei Orgânica;
o perfil econômico e necessidades específicas do município. Por exemplo, se a
atividade econômica predominante é a mineração, um geólogo ou engenheiro de
• Política Municipal de Meio Ambiente: que deve prever o licenciamento, a fis- minas seria indicado como importante membro da equipe.
ANEXOS

calização, o Conselho Municipal de Meio Ambiente e o Fundo Municipal de Meio


Ambiente;; Os equipamentos como GPS, câmera fotográfica, computadores, impressoras,
• Plano Diretor; scanners, carro, além de softwares, como os de desenho e geoprocessamento,
• Lei de Uso e Ocupação do Solo; são destacados como ferramentas indispensáveis de trabalho aos técnicos e fi-
cais, auxiliando em uma maior eficácia e otimização do trabalho.
INSTRUÇÕES

• Código de Obras;
• Código Tributário;

21 - 148
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_E - Estruturação dos Instrumentos Econômicos


CAPA

Um dos maiores empecilhos da estruturação da área de meio ambiente no município é a falta de disponibilização de verba. A criação do Fundo Municipal de Meio AmUma
das maiores dificuldades para o estabelecimento de uma estrutura municipal voltada para a gestão do meio ambiente no município é a falta de disponibilização de re-
cursos financeiros. A criação do Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA) caracteriza-se por ser um instrumento econômico que permite gerenciar de forma adequada
os recursos e taxas obtidos de acordo com as necessidades locais. Para mais informações sobre o FMMA*, ver o item específico deste tema neste Guia
LISTA DE SIGLAS

_F - Estruturação dos Instrumentos de Participação Pública

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) é um instrumento de participação pública por meio do qual ocorre a efetivação e o funcionamento participativo e demo-
crático da política ambiental municipal. Um conselho bem estruturado deve ser representado por diversos setores da sociedade. Para maiores informações sobre o
CMMA*, ver o item específico deste tema neste Guia.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS

*Programa Nacional de Capacitação de Gestores – Volume 2: Como estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente.

*Municípios e meio ambiente: perspectivas para a municipalização da gestão ambiental no Brasil - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente – ANAMMA. São
Paulo,1999.
INSTRUÇÕES

*Ministério Público da Bahia – Nota técnica 001/2014 - Estruturação do Sistema Municipal de Meio Ambiente.

22 - 148
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- O que é a Política Municipal de Meio Ambiente - PMMA? O município deve formular sua própria Política Ambiental observando as neces-
sidades e particularidades locais. De forma geral, o PNC (2006) dispõe sobre
CAPA

A Política Municipal de Meio Ambiente é um instrumento jurídico que tem como algumas orientações básicas que devem subsidiar a formulação da PMMA..
objetivos a formulação de políticas públicas e de gestão do meio ambiente, com
vistas à gestão democrática e participativa. • Sujeitar as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente a sanções admi-
nistrativas para que o município possa exercer a fiscalização;
LISTA DE SIGLAS

Tem como princípios o atendimento a Constituição Federal, especialmente seus


• Prever mecanismos de compensação financeira;
artigos 30 e 225, que garante a todo o cidadão o direito ao meio ambiente ecolo-
gicamente equilibrado. • Incluir entre os bens a proteger o patrimônio arqueológico, histórico, cultural
e paisagístico local;
Na PMMA devem estar previstas as diretrizes para a implementação desta e a • Possibilitar a formação de consórcios intermunicipais para realização de
proposta de um Sistema de Gestão Ambiental disponibilizando instrumentos legais obras, serviços e atividades de interesse comum a vários municípios;
GLOSSÁRIO

que visem a sistematização das ações para efetiva proteção do meio ambiente.
• Prever a possibilidade de firmar convênios com entidades públicas ou priva-
Para que de fato seja um instrumento participativo, deve estar previsto na PMMA das para realizar gestão ambiental de ecossistemas e/ou unidades de con-
como deve ocorrer a participação popular, de modo a considerar seus anseios e servação;
o compartilhamento de responsabilidades entre o Poder Público e a comunidade. • Garantir mecanismos de informação ao público sobre obras, planos e progra-
mas em consonância com a Lei de Acesso à Informação;
SUMÁRIO

- Como deve ser elaborada a Política Municipal de Meio Ambiente?


• Prever mecanismos de promoção da educação ambiental; e
A Política Municipal de Meio Ambiente (PMMA), pode ser considerada como uma • Incluir mecanismos de aplicação da iniciativa popular de lei, do plebiscito, do
declaração de intenções, princípios e diretrizes da Administração Pública em re- referendo e do orçamento participativo, garantindo a democracia participa-
lação à situação do meio ambiente no município. tiva.
ANEXOS

Vale ressaltar que a Política Municipal de Meio Ambiente deve abranger a totalida- A Política Municipal de Meio Ambiente – PMMA possui diversas abordagens sobre
de do município (área urbana e rural) e estar adequada com a estrutura e com- os mais variados temas considerando as características socioeconômicas e am-
petências do Poder Executivo Municipal, incorporando desse modo, as políticas bientais particulares de cada município e da região em que se insere. De qualquer
públicas internas e externas, intra ou extra governo, dentro do interesse local do modo, alguns aspectos mínimos devem ser abordados pelo município de modo a
INSTRUÇÕES

Município. assegurar a qualidade socioambiental local, conforme apresentado a seguir.

23 - 148
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• Fundamentos: princípio sobre o qual se apoia e se desenvolve da PMMA. • Qualidade do Ar e Poluição Atmosférica;
• Objetivos: o que se permite alcançar com a implantação da PMMA. • Emissões Sonoras e Poluição Sonora;
CAPA

• Cobertura Vegetal Municipal;


• Diretrizes: instruções ou indicações para se estabelecer planos e ações da • Paisagem Urbana Municipal;
PMMA. • Áreas Protegidas;
• Princípios: definição e estruturação dos fundamentos, objetivos, diretrizes e • Patrimônio Arqueológico e Histórico.
LISTA DE SIGLAS

princípios que norteiam a política municipal.


Vale ressaltar que as mais variadas temáticas de proteção à qualidade ambiental
• Definições: definição de termos técnicos utilizados na PMMA.
podem e devem ser abordadas na PMMA, como exemplo, podemos citar o contro-
• Competência Municipal e OMMA: abordar as competências do município no le de atividades costeiras ou o zoneamento costeiro, como sendo uma temática
que se refere ao meio ambiente e definir qual a estrutura do OMMA. importante para municípios situados no litoral. Outros temas relevantes para o
• Instrumentos da Política Municipal de Meio Ambiente: definir instrumen- meio físico e biótico, por exemplo, são: Resíduos e Rejeitos Perigosos; Fauna Mu-
GLOSSÁRIO

tos de atuação e implantação da PMMA, como por exemplo: nicipal; Solo e Subsolo Municipal; Movimentação de Terras; Águas Superficiais e
• Instrumentos Econômicos; Subterrâneas; entre outros.
• Educação Ambiental;
• Sistema de Informações Ambientais;
• Licenciamento Ambiental;
SUMÁRIO

• Conselho Municipal de Meio Ambiente;


• Controle de Conflitos de Vizinhança;
• Fiscalização Ambiental e as Infrações e Penalidades Ambientais;
• Compensação Ambiental;
• Temáticas de Qualidade Ambiental Municipal: abaixo são citadas algumas
ANEXOS

temáticas que o município deve abordar na PMMA, sendo melhor detalhadas


posteriormente neste guia, dado as suas necessidades e peculiaridades de
destaque:
• Zoneamento Territorial Ambiental;
• Autocontrole Ambiental – Monitoramento;
INSTRUÇÕES

• Resíduos Urbanos; *Programa Nacional de Capacitação em Gestão Ambiental – Volume 2: Como


• Esgotamento Sanitário; estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente.

24 - 148
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FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE (FMMA) mas ambientais;


-O que é o FMMA? • Executar recursos de outros setores, garantindo a transversalidade na gestão
CAPA

ambiental pública.
Segundo o Programa Nacional de Capacitação de Gestores – PNC (2006), o FMMA
é “um instrumento financiador da política ambiental do município, responsável por
captar e gerenciar os recursos financeiros destinados a projetos socioambientais”.
LISTA DE SIGLAS

-Quais são os passos de criação do FMMA?


O objetivo do FMMA é preservar os recursos destinados ao OMMA para aplicá-lo nas
ações voltadas à melhoria da qualidade ambiental. O FMMA deve ser estruturado de modo adequado ao tamanho do município e à ca-
pacidade deste captar e destinar os recursos para o meio ambiente. Outro fator
Estruturar um FMMA garante autonomia e qualidade na captação e destinação de
importante é a determinação das suas fontes de captação de recursos, sua aplica-
recursos para aplicação na gestão ambiental municipal. O PNC afirma que um fundo
ção, bem como estruturação de um colegiado participativo ativo (como o Conselho
bem estruturado e bem gerido permite:
Municipal de Meio Ambiente) para auxiliar na gestão e destinação dos recursos. É
GLOSSÁRIO

• O recebimento de recursos extra orçamentários e utilizá-los sem sujeição às importante destacar que todas as características desejáveis devem estar previs-
regras orçamentárias convencionais; tas na Lei de Criação do FMMA.
• Que os recursos arrecadados no município sejam gastos em ação para qual
Destaca-se a importância de haver uma articulação com as Secretarias Municipais
podem ser utilizados;
da Fazenda e do Planejamento, ou equivalentes, para que não ocorra nenhum impe-
SUMÁRIO

• Utilizar mecanismos de controle social na sua aplicação; dimento legal de implementação futura do FMMA.
• A execução direta e descentralizada das políticas públicas municipais;
O PNC estabelece o “passo a passo” da criação do FMMA, sendo estes:
• Apoio aos projetos de outros órgãos municipais que visem à solução de proble-
ANEXOS

LEI DE CRIAÇÃO REGULAMENTAÇÃO DA LEI IMPLEMENTAÇÃO FUNCIONAMENTO

Todo fundo depende de aprovação do Poder Este instrumento de lei deve estabele- Através envolvimento da partici- Agir de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Destinar
Legislativo e neste caso, a Câmara de Verea- cer a natureza e a finalidade do fundo, pação pública, do Conselho Munici- sua aplicação para recursos previstos na regulamentação e
dores é a responsável pela autorização de a forma como será administrado, suas pal de Meio Ambiente ou conselho não passíveis de pagamento via orçamento destinado ao
INSTRUÇÕES

sua criação, seja por lei específica ou por fontes de recursos, sua aplicação e próprio do fundo e garantia da sua OMMA. Liberar recursos mediante apresentação de ações e
meio de sua revisão na Lei Orgânica Munici- definições sobre seus ativos, destinação aos projetos socioam- projetos aprovados pelo colegiado e que estejam de acordo
pal ou Política Municipal de Meio Ambiente. passivos, orçamento e contabilidade. bientais. com a Política Municipal de Meio Ambiente.

25 - 148
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- Quais as fontes dos recursos dos FMMA? - Quais as possíveis aplicações do FMMA?
CAPA

A Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605/1998, em seu art. 73, prevê que os valores Assim como na captação de recursos para o FMMA, as suas aplicações também
arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental devem ser reverti- devem estar previstas na legislação/regulamentação deste instrumento e devem
dos ao FMMA. Assim como para esta atividade, em sua legislação, o município pode refletir as necessidades da Política Municipal de Meio Ambiente. Segundo o PNC,
estabelecer quais as fontes arrecadação do FMMA, podendo ser, por exemplo: algumas fontes de aplicação de recursos indicados são:
LISTA DE SIGLAS

• Dotações Orçamentárias; • Aquisição bens e equipamentos para o desenvolvimento das atividades do


• Produto das Multas Administrativas por atos lesivos ao meio ambiente; órgão;
• Receitas resultantes de empréstimos, repasse, doações, subvenções, con- • Desenvolvimento ou aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, planeja-
tribuições, legados ou quaisquer transferências de recursos, bens-móveis e mento e controle ambiental;
imóveis de organismos públicos e privados, nacionais e internacionais;
• Criação, manutenção e gerenciamento de áreas verdes, Unidades de Conser-
GLOSSÁRIO

• Transferências da União, do Estado ou de Autarquias; vação e APA;


• Remuneração decorrente de preços públicos cobrados pelos serviços de vis- • Desenvolvimento de atividades, projetos e programas de caráter socioam-
toria e análise de estudos ambientais;
biental;
• Recursos por acordos, convênios, contratos e consórcios;
• Pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico;
• Taxas de licenciamento/cadastro de atividades potencialmente poluidoras;
SUMÁRIO

• Desenvolvimento de programas de capacitação relacionados ao meio am-


• Taxas de Compensação Financeira, como por exemplo, a Taxa de Compen- biente;
sação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais – CFEM e a Taxa
de Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos – CFURH, • Financiamento para ações de educação ambiental.
para os municípios situados em área de influência de reservatórios de hi-
drelétricas). Como exemplo de projetos de aplicação do fundo já implantados nos municípios
ANEXOS

• Transferências de Recursos do ICMS Ecológico; podemos citar os projetos de revitalização de áreas degradadas municipais; pro-
jetos de reciclagem e artesanato utilizando material reciclável; convênio univer-
• Taxas de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA;
sidades para implantação de piscinas naturais; projetos de educação ambiental;
conferências infanto-juvenis; custeio da elaboração de Plano de Saneamento
INSTRUÇÕES

Básico; projetos de arborização, entre outros. Vale ressaltar, que o CMMA deve
avaliar e julgar a destinação e aplicação da verba do FMMA nestes projetos.

26 - 148
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Vale destacar, que existem duas modalidades de apoio dos FMMA aos projetos: a link citado abaixo.
Demanda Espontânea e a Demanda Induzida. A primeira ocorre por meio da apre-
CAPA

sentação de projetos que podem ser apresentados em períodos específicos do _Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD)
ano, de acordo com temas definidos pelo Conselho do FMMA e divulgados por meio O FDD foi criado em 1985 e é gerenciado pelo Ministério da Justiça, podendo ser
de chamadas públicas. Já a Demanda Induzida ocorre mediante a apresentação de acessado pelos municípios em busca da recuperação de danos causados ao meio
projetos em resposta a instrumentos convocatórios específicos, ou outras formas
LISTA DE SIGLAS

ambiente e outros interesses coletivos. Este fundo tem por finalidade a reparação
de indução, com prazos definidos e priorização de um tema ou de um determinado dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
local. artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômi-
-Quais as possibilidades de captação de recursos para o município? ca e a outros interesses difusos e coletivos.

A Fundação Getúlio Vargas, juntamente com o Instituto de Pesquisa Ambiental da _Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente - FERFA
GLOSSÁRIO

Amazônia criaram um guia chamado “Fortalecendo a Gestão Ambiental Municipal – O Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente - FERFA é um fundo de nature-
Mecanismos Financeiros e Visibilização de Boas Práticas” (FGV, 2015) que traz as za patrimonial vinculado à Secretaria de Meio Ambiente do estado, onde o repasse
principais fontes de captação de recursos. Alguns exemplos são mostrados abaixo. de verba é prevista mediante a apresentação de projetos.
É importante destacar que nem todos os exemplos citados, como o Fundo Nacional Segunda o site da SEMA, O FERFA é dirigido por um Conselho Deliberativo (Secre-
SUMÁRIO

de Meio Ambiente (FNMA) e o Fundo Estadual de Recursos do Meio Ambiente (FER- tário do Meio Ambiente, representantes do INEMA, da Companhia de Engenharia
FA), repassam verbas diretamente para os Fundos Municipais de Meio Ambiente Ambiental da Bahia - CERB, órgãos vinculados a Secretaria do Meio Ambiente e,
(FMMA), mas são citados aqui como possibilidade de captação de recursos ao mu- objetivando o controle social, um representante do CEPRAM. A Secretaria Executiva
nicípio. do FERFA é exercida pela Coordenação de Gestão dos Fundos - COGEF, unidade da
estrutura da SEMA, vinculada ao Gabinete do Secretário.
ANEXOS

_Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA)

O FNMA foi criado em 1989 e é um dos instrumentos do SISNAMA, tendo como obje- As receitas do FERFA são originadas de:
tivo financiar a implantação da PNMA. No link abaixo é possível obter informações • os créditos orçamentários que lhe forem consignados pelo Orçamento Geral
sobre como conseguir obter recursos, legislação pertinente, exemplos de proje- do Estado;
INSTRUÇÕES

tos, dentre outros.


• os recursos destinados à gestão e preservação do meio ambiente e dos recur-
O site do MMA sobre como receber recursos oriundo do FNMA está disponível no sos hídricos, na forma prevista no inciso III do artigo 1º da Lei Estadual nº 9.281,

27 - 148
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de 07 de outubro de 2004, referente às compensações financeiras previstas Os recursos do FERFA podem ser utilizados para:
no §1º do artigo 20 da Constituição Federal, observado o percentual destinado
diretamente ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos da Bahia - FERHBA; • fortalecimento institucional dos órgãos integrantes do SISEMA;
CAPA

• os valores correspondentes às multas administrativas e condenações judiciais • estudos e pesquisas;


por atos lesivos ao meio ambiente; • elaboração e atualização do Plano Estadual de Meio Ambiente;
• as doações, legados, subvenções e quaisquer outras fontes ou atividades; • ações de recuperação ambiental;
LISTA DE SIGLAS

• os valores da arrecadação das taxas pelo exercício do poder de polícia e pela • ações de reposição florestal;
prestação de serviços, previstas respectivamente nos Anexos I e II, da Lei nº
• medidas compensatórias;
11.631, de 30 de dezembro de 2009, ressalvada a Taxa de Controle e Fiscaliza-
ção Ambiental, incidente sobre as atividades utilizadoras de recursos naturais • estudos para a criação, revisão e gestão das unidades de conservação, mosai-
e de atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente, cuja receita per- cos e corredores ecológicos;
tence ao órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente; • projetos de desenvolvimento sustentável;
GLOSSÁRIO

• os rendimentos de qualquer natureza derivados de aplicação de seu patrimô- • Educação Ambiental;


nio;
• ações conjuntas que envolvam órgãos do SISEMA
• os recursos oriundos da cobrança do preço pela concessão de florestas situa-
das em terras públicas do Estado, de acordo com o artigo 175 desta Lei; _ICMS Ecológico
SUMÁRIO

• os recursos provenientes de acordos, convênios, contratos ou consórcios; O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação - ICMS é arrecadado pelo governo
estadual, mas é resultado das atividades econômicas realizadas nos próprios mu-
nicípios, desta forma, 25% desta arrecadação deve ser destinada aos municípios.
ANEXOS

Destes 25%, 75% são utilizados nas operações relativas à circulação de mercado-
rias e serviços e os 25% restantes podem ser destinados conforme regulamentar
a lei específica do município. Quando o município prevê critérios ambientais na
distribuição da parte do ICMS, este passa a chamar ICMS Ecológico.
INSTRUÇÕES

28 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS

*Programa Nacional de Capacitação de Gestores (PNC) – Volume 2 – Como


estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente.

*Municípios e meio ambiente: perspectivas para a municipalização da gestão


GLOSSÁRIO

ambiental no Brasil - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente –


ANAMMA. São Paulo,1999.

*Fortalecendo a Gestão Ambiental Municipal – Mecanismos Financeiros e Visi-


bilização de Boas Práticas - Fundação Getúlio Vargas e Instituto de Pesquisa
Ambiental da Amazônia.
SUMÁRIO

*Ministério Público da Bahia – Nota técnica 001/2014 - Estruturação do Sis-


tema Municipal de Meio Ambiente.

*Site do MMA – Como receber verbas do FNMA


ANEXOS

*Lei nº 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais.

*Fundo Nacional de Meio Ambiente – MMA.

*Lei nº 9.008/1995 – Cria o FDD e o seu conselho gestor.


INSTRUÇÕES

*Lei nº 9.008/1995.

*Fundos Socioambientais no estado da Bahia. Boipeba - BA

29 - 148
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GESTÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE (CMMA)


CAPA

- O que é o CMMA?

A Política Nacional de Meio Ambiente, Lei nº 6.938/1981 prevê a organização dos “órgãos locais” do Sistema Nacional de Meio Ambiente, para que estes trabalhem em
prol da proteção e melhoria da qualidade ambiental.
LISTA DE SIGLAS

A instituição do Conselho Municipal de Meio Ambiente também está prevista na Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 como um dos requisitos para que o município possa
exercer as ações administrativas previstas na Lei Complementar nº 140/2011, a qual o estabelece como órgão indispensável para a estruturação do sistema de gestão
local.
“Art. 4º – O Município para exercer as ações administrativas decorrentes da competência comum prevista no art. 23, incisos III, VI e VII da Constituição da República deverá
instituir o seu Sistema Municipal de Meio Ambiente por meio de órgão ambiental capacitado e Conselho de Meio Ambiente, nos termos da Lei Complementar nº 140/2011, sem
GLOSSÁRIO

prejuízo dos órgãos e entidades setoriais, igualmente responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental e com participação de sua coletividade, nos seguintes
termos:
I - Possuir legislação própria que disponha sobre a política de meio ambiente e sobre a polícia ambiental administrativa, que discipline as normas e procedimentos do
licenciamento e da fiscalização de empreendimentos ou atividades de impacto local;
SUMÁRIO

II - Ter implementado e estar em funcionamento o Conselho Municipal de Meio Ambiente;


III - Possuir em sua estrutura administrativa órgão responsável com capacidade administrativa e técnica interdisciplinar para o licenciamento, controle e fiscalização das
infrações ambientais das atividades e empreendimentos e para a implementação das políticas de planejamento territoriais”.
Resolução CEPRAM nº 4.327/2013
ANEXOS

O Conselho é o local onde ocorre a manifestação da participação da população e Poder Público na gestão ambiental, funcionando como a cooperação conjunta entre os
órgãos públicos, os setores empresariais e políticos e as organizações da sociedade civil no debate e na busca de soluções para o uso dos recursos naturais e para a
recuperação dos danos ambientais.
INSTRUÇÕES

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Qual a importância do CMMA?


CAPA

O controle social e a participação da sociedade são itens necessários nos processos de decisão do licenciamento, tendo em vista que sem a participação social corre-se
o risco de encontrar soluções tecnicamente perfeitas, mas que não se aplicam à realidade das comunidades e das pessoas envolvidas ou que não sejam considerados
os aspectos socioambientais importantes.
LISTA DE SIGLAS

Segundo o Ministério Público da Bahia (2014), a existência de um Conselho de Meio Ambiente atuante, capacitado e respeitado pelo Poder Público permitirá que a Política
de Meio Ambiente Municipal seja implementada, estimulando cada vez mais ações responsáveis com a tutela ambiental.

- Quais são os passos de criação e atuação do CMMA?

MOBILIZAÇÃO DA REDAÇÃO E APROVAÇÃO NOMEAÇÃO CRIAÇÃO E APROVAÇÃO


REUNIÕES
SOCIEDADE DA LEI DOS MEMBROS DO REGIME INTERNO
GLOSSÁRIO

Momento de discussão sobre a lei A lei deve conter as finalizadas, O Poder executivo municipal deve Os integrantes devem discutir e Os encontros devem acontecer
de criação do conselho e de competências, composição, nomear e dar posse aos integran- definir o regimento Interno do com periodicidade regular e
identificação de pessoas e grupos estrutura e funcionamento do tes do Conselho. conselho. devem ser abertos aos demais
interessados em fazer parte conselho. Esta lei deve ser aprova- membros da comunidade, como
SUMÁRIO

deste. da pela Câmara de Vereadores. ouvintes.


ANEXOS
INSTRUÇÕES

31 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Quem pode participar do CMMA? - Quais as funções do CMMA?


Segundo o Ministério do Meio Ambiente, para que o Conselho Municipal de Meio Uma vez que se trata de órgão auxiliar a Prefeitura na tomada de decisões a res-
CAPA

Ambiente cumpra com suas atribuições de maneira satisfatória, ele deve ser re- peito das questões ambientais dos municípios, o CMMA pode atuar da seguinte ma-
presentativo. Portanto, sugere-se que tenha uma composição paritária entre os neira:
setores integrantes, ou seja, que considere, em igualdade numérica, representan-
• Propor a política ambiental do município e fiscalizar o seu cumprimento;
LISTA DE SIGLAS

tes do Poder Público e da sociedade civil organizada. Essa composição pode ser
bipartite ou tripartite. • Promover a educação ambiental;
• Propor a criação de normas legais, bem como a adequação e regulamentação
De forma genérica, podem fazer parte do CMMA representantes de: de leis, padrões e normas municipais;
• Secretarias municipais de saúde, educação, meio ambiente, obras, planeja- • Opinar sobre aspectos ambientais de políticas estaduais ou federais que te-
mento e outras cujas ações interfiram no meio ambiente; nham impactos sobre o município;
GLOSSÁRIO

• Câmara de Vereadores; • Receber e apurar denúncias feitas pela população sobre degradação ambien-
• Sindicatos; tal, sugerindo à Prefeitura as providências cabíveis.
• Entidades ambientalistas; Nesse contexto, é importante destacar que o Conselho Municipal de Meio Ambiente
• Grupos de produtores; não tem a função de criar leis, porém, em seu caráter deliberativo, pode sugerir
SUMÁRIO

a criação de leis e a adequação de regulamentação das já existentes, por meio


• Instituições de defesa do consumidor;
de resoluções, quando isso signifique estabelecer limites mais rigorosos para a
• Associações de bairros; qualidade ambiental ou facilitar a ação do órgão executivo.
• Grupos de mulheres, de jovens e de pessoas da terceira idade;
ANEXOS

• Entidades de classe (engenheiros, advogados, professores etc.);


• Entidades representativas do empresariado;
• Instituições de pesquisa e de extensão;
• Movimentos sociais e de minorias que sejam importantes para o município.
INSTRUÇÕES

32 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Como engajar os participantes? *Programa Nacional de Capacitação de Gestores (PNC) – Volume 2 – Como
estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente.
Não existe uma fórmula para isso, mas depende também da abordagem ao convidar as
CAPA

pessoas para essa importante função. Nesse caso, a Educação Ambiental bem difundi- *Municípios e meio ambiente: perspectivas para a municipalização da gestão
ambiental no Brasil - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente –
da e efetiva na sensibilização da comunidade com as questões do meio ambiente, tem
ANAMMA. São Paulo,1999.
um papel fundamental no engajamento dos conselheiros. Além disso, a capacitação
*MMA – Cursos à Distância.
LISTA DE SIGLAS

dos conselheiros em temas mais específicos de suas atribuições perante ao conselho


são indicados como forma de engajamento. *ANA – Cursos à Distância.

Aspectos como o exercício da democracia, a educação para a cidadania e o convívio *MMA - Conselho Municipal de Meio Ambiente – CMMA.
entre os setores da sociedade com interesses diferentes devem ser intensificados na *Programa de Formação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FORMAR.
busca de uma representatividade e atuação mais efetiva dos participantes.
- Como capacitar os conselheiros?
GLOSSÁRIO

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E DE SUSTENTABILIDADE NA ADMINIS-


O Programa de Gestão Ambiental Compartilhada da Bahia – GAC possui entre suas TRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
ações, o Programa de Formação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FORMAR.
A Administração Pública, como grande consumidora de bens e serviços, como
Este programa propicia formação inicial e continuada, por meio de cursos presen-
cumpridora responsável das políticas públicas e com o poder de compra que pos-
ciais e à distância, abrangendo a temática ambiental e a de recursos hídricos, para
sui por meio das licitações, precisa dar o exemplo das boas práticas nas atividades
SUMÁRIO

desenvolver e aprofundar as competências de agentes públicos, servidores, técnicos,


gestores, membros de órgãos colegiados e demais representantes da sociedade civil. que lhe cabem.
A Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ministério do Meio Ambiente possuem cursos de Assim, de modo a introduzir o assunto e apresentar possibilidades no âmbito mu-
ensino à distância (EaD) destinados aos mais variados públicos, com ênfase em edu- nicipal, sugere-se a consulta a Cartilha Intitulada “Agenda Ambiental na Gestão
cação, comunicação, difusão e mobilização social em meio ambiente e em recursos Pública”, publicada em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente.
ANEXOS

hídricos, respectivamente. Esse material, de acordo com a publicação citada, foi elaborado para os gestores
Outra forma de capacitação dos conselheiros pode estar vinculada ao Programa de públicos federais, estaduais e municipais com o intuito de auxiliá-los no processo
Educação Ambiental do município e através da elaboração de palestras e cursos por de inserção da responsabilidade socioambiental e da sustentabilidade em tais ati-
meio dos técnicos capacitados do OMMA ou parcerias com instituições de ensino. vidades
INSTRUÇÕES

*MMA – Agenda Ambiental na gestão Pública.

33 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL


CAPA

Apresenta-se a seguir algumas das principais temáticas que podem e devem ser alvo de ações do município para garantir de fato a qualidade ambiental muni-
cipal, conforme indicado pela Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA,1999), na sequencia cada um desses temas será melhor detalhado.

• EDUCAÇÃO AMBIENTAL:* através do desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente, da sensibilização, do incentivo às participa-
LISTA DE SIGLAS

ções sociais ativas, da criação do projeto político-pedagógico, da capacitação e da exigência de PEA no licenciamento ambiental..

• ÁREAS VERDES E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS:* através da criação e manutenção de Unidades de Conservação Municipais, de áreas
verdes e da arborização urbana.

• PLANEJAMENTO URBANO:* através dos Planos Diretores, englobando também o Plano de Gerenciamento Costeiro, o Zoneamento Ecológico-Econômico
e os Planos de Mobilidade Urbana.
GLOSSÁRIO

• SANEAMENTO AMBIENTAL:* através da execução, cobrança e articulação com outras esferas da administração, envolvendo:

• Abastecimento d’água, redes de esgotamento sanitário e destinação final adequada;


• Coleta de resíduos sólidos e destinação final adequada, se necessário através da formação de Consórcios Púbicos;
SUMÁRIO

• Monitoramento das condições de qualidade das águas, com informações à população e formação de diagnóstico para solução;
• Desenvolvimento e implantação de programas que estimulem a minimização da geração de resíduos e aumento do reaproveitamento e a recicla-
gem de lixo.
• CONTROLE DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E DEGRADANTES DO MEIO AMBIENTE:* através do Licenciamento Ambiental, da Fisca-
ANEXOS

lização Ambiental, do Monitoramento Ambiental, do controle de ruídos, do controle dos conflitos urbanos de vizinhança e do controle da poluição do ar
por fontes móveis.
INSTRUÇÕES

34 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Para incorporação dessas temáticas, o município deve estar estruturado em âm-


bito administrativo, técnico, jurídico e financeiro, entre outros fatores, através da
CAPA

criação e implantação do Sistema Municipal de Meio Ambiente – SMMA, composto


pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Departamento ou equivalente, pelo
Conselho Municipal de Meio Ambiente – CMMA e pelo Fundo Municipal de Meio Am-
biente – FMMA.
LISTA DE SIGLAS

A Criação do Programa de Agenda 21 Local também se mostra importante no de-


senvolvimento e planejamento das Políticas Ambientais Municipais. A Agenda 21 é
um programa criado pela Eco 92 e tem como objetivo o desenvolvimento sustentá-
vel no município, enfocando um plano estratégico e como forma de proporcionar o
desenvolvimento econômico e social compatibilizado com a preservação ambiental.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO

*Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA).


*Lei Federal nº 6.938/1981 – Política Nacional de Meio Ambiente.
*Decreto Federal nº 99.274/1990.
ANEXOS

*Lei Complementar nº140/2011.


*Agenda 21 Local – MMA.
*Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente – ANAMMA.
*Municípios e meio ambiente: perspectivas para a municipalização da gestão
INSTRUÇÕES

ambiental no Brasil - Associação Nacional


de Municípios e Meio Ambiente – *ANAMMA. São Paulo,1999.
Chapada Diamantina - BA

35 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL tivas dos municípios perante ao meio ambiente e promove a educação ambiental
“Consideramos que a educação ambiental para uma sustentabilidade equitati- no seu item XI, que diz que o município deve “promover e orientar a educação
CAPA

va é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção
as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a do meio ambiente”.
transformação humana e social e para a preservação ecológica. Ela estimula
Em âmbito estadual, a Lei nº 12.056/2011 instituiu a Política de Educação Ambiental
a formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas,
LISTA DE SIGLAS

que conservam entre si relação de interdependência e diversidade. Isto requer


do Estado da Bahia – PEA-BA, a qual estabelece em sua elaboração, que os pro-
responsabilidade individual e coletiva em nível local, nacional e planetário”. gramas de educação ambiental municipais devem ser norteados pelos objetivos,
princípios e diretrizes previstos nesta Política.
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabili-
dade Global – Eco92 Em 2014, a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental - CIEA da Bahia emi-
O Programa de Educação Ambiental do Estado da Bahia define a educação am- tiu a Recomendação nº 01/2014, a qual indica:
GLOSSÁRIO

biental como sendo a “educação que possibilite o empoderamento e autonomia “I. a criação de um capítulo dedicado à Educação Ambiental nas leis municipais
das pessoas, para o exercício da cidadania responsável e consciente, buscando a que instituem a Política Municipal de Meio Ambiente, utilizando como modelo a
consolidação de sociedades sustentáveis”. proposta da minuta constante no Anexo I, a qual deve se adequar a realidade
No Brasil, a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA instituída pela Lei nº local, ou a instituição da Política Municipal de Educação Ambiental, por meio de
lei específica, em consonância com as políticas federal e estadual de Educação
SUMÁRIO

9.795/1999, define em seu art. 3º que as obrigações dos diversos atores sociais,
Ambiental;
instituindo que o Poder Público deve definir as políticas públicas que incorporem a
dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino II. que o município que já contemple a Educação Ambiental em sua Política
e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio de Meio Ambiente, elabore o Plano Municipal de Meio Ambiente, por meio de
consulta pública, envolvendo todos os setores municipais, atentando para as
ambiente.
ANEXOS

demais políticas públicas e transversalizando a Educação Ambiental nos diver-


A Política define os princípios básicos, os objetivos fundamentais da educação am- sos programas, projetos e ações da educação formal e não-formal;
biental em nível nacional e estabelece que os estados e os Municípios, dentro de III. a criação e implementação de instâncias que promovam a inserção da Edu-
sua competência e nas áreas de sua jurisdição, devem definir diretrizes, normas cação Ambiental na Administração Pública Municipal e nos Colegiados Territo-
e critérios para a educação ambiental, respeitados os princípios e objetivos desta riais de Desenvolvimento Sustentável (CODETER), tendo em vista a promoção
INSTRUÇÕES

lei. e o fortalecimento do exercício da cidadania, da autodeterminação dos povos


e da solidariedade para a construção de uma sociedade justa e sustentável;
A Lei Complementar nº 140/2011 em seu art. 3º define as competências administra-
36 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

IV. que as Prefeituras Municipais incentivem a criação, dentro de suas estru- cação ambiental;
turas, de espaços de Educação Ambiental que congreguem representantes das • Mobilizar a sociedade para o exercício da participação e controle social;
CAPA

secretarias municipais, em especial, a de educação, a de saúde e a de meio


ambiente ou congênere, bem como representantes da sociedade civil organi- • Promover campanhas de esclarecimentos sobre a legislação ambiental e so-
zada; bre formas de acompanhamento de seu cumprimento;
V. que os Conselhos Municipais, em especial o da educação, o de saúde e o do • Incentivar e apoiar a organização das estruturas de representação social, am-
LISTA DE SIGLAS

meio ambiente ou congênere, tenham Câmaras Técnicas, ou correlatas, que pliando os canais de articulação para o pleno exercício da gestão ambiental
abarquem a pauta da Educação Ambiental; participativa como parte de processos de formação da cidadania;
VI. a criação e a implementação, no âmbito das unidades municipais de ensino, • Estimular a criação e divulgação de canais de comunicação e ouvidorias para
das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDAS), que cons- recebimento de denúncias sobre irregularidades ambientais;
truam as Agendas 21 escolares, oportunizando o aprendizado contextualizado e • Incentivar a realização, bem como a participação dos cidadãos nas Conferên-
o fortalecimento de atitudes e valores socioambientais justos e sustentáveis”. cias de Meio Ambiente;
GLOSSÁRIO

• Introduzir a temática da educação ambiental a outras Conferências como a de


Para implementação da educação ambiental na gestão municipal destaca-se a ne-
Saúde Ambiental, Educação, Cultura entre outras;
cessidade de formação dos gestores públicos, a parcerias entre os vários níveis
de Poder Público e o emprego de instrumentos de planejamento participativo. Para • Incorporar ações de educação ambiental no processo do planejamento urbano
alcançar tais metas, foi proposto: e nas políticas públicas dos municípios;
SUMÁRIO

• Estímulo à criação das secretarias municipais de meio ambiente e educação e


outras que possam atuar com educação ambiental;
• Estímulo e apoio à criação dos conselhos municipais, com participação de to-
dos segmentos da sociedade;
ANEXOS

*Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabili-


• Conscientização e sensibilização dos gestores sobre a importância de elaborar dade Global da 1ª Jornada Internacional de Educação Ambiental – Eco92.
políticas públicas que visem a melhoria e garantia da qualidade de vida e do
meio ambiente; *Apresentação do Programa Estadual de Educação Ambiental da Bahia.
*Lei nº 12.056/2011 - Política de Educação Ambiental do Estado da Bahia.
• Incentivar a elaboração e implementação de programas territoriais e munici-
INSTRUÇÕES

pais de educação ambiental; *Lei nº 9.795/1999 - Política Nacional de Educação Ambiental.


• Promover a formação continuada e permanente dos gestores públicos em edu- *Recomendação nº 01/2014 - CIEA

37 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Como trabalhar a Educação Ambiental nos municípios? O site da SEMA traz o Mapeamento de Experiências Sociais para sustentabilidade
Segundo o Programa Nacional de Capacitação de Gestores Municipais - PNC (2006), com potencialidade pedagógica, que tem por objetivo dar visibilidade às diversas
CAPA

no exercício de suas obrigações perante a PNEA, os municípios podem definir um experiências socioambientais que vem sendo desenvolvidas no Estado da Bahia;
projeto político-pedagógico para nortear suas ações de educação ambiental mu- possibilitar o conhecimento, intercâmbio e troca de experiências inter e intra-ter-
nicipal. ritoriais; subsidiar a formulação de políticas e programas socioambientais e dis-
seminar informações socioambientais de experiências que possam ser replicadas
LISTA DE SIGLAS

A elaboração deste projeto deve ser fruto do trabalho dos chamados “coletivos em diversos contextos.
educadores”, atores que representam a união de várias instituições tanto do cam-
po da educação ambiental e popular, como pessoas vinculadas a movimentos am-
bientalistas e em processos de mobilização social.

O município deve definir o servidor responsável por deflagrar e acompanhar pro- *Programa Nacional de Capacitação de Gestores – Volume 4: Instrumentos da
GLOSSÁRIO

cessos para: gestão ambiental municipal.


*Mapeamento de Experiências Sociais – SEMA.
• Reunir e disponibilizar informações ambientais de modo acessível, amplo e
sistemático; *Salas Verdes – MMA.
• Propiciar foros de discussão e planejamento ambiental e da educação ambien- *Pontos de Cultura da Bahia.
SUMÁRIO

tal;
• Estimular a criação de espaços coletivos permanentes;
• Mapear atores, projetos e experiências;
• Realizar um processo de avaliação participativa das condições e tendências
ANEXOS

socioambientais;
• Promover práticas educadoras por meio de apoio a projetos, cursos e oficinas.

O município também pode criar estruturas educadoras, caracterizadas por es-


INSTRUÇÕES

paços onde as reflexões, debates, ações de diversos atores sociais em torno das
questões socioambientais são estimuladas. Como exemplo podemos citar as salas
verdes, os pontos de cultura e os Centros de Referência de Restauração Florestal . Lençóis - BA

38 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Quais as temáticas de Educação Ambiental que devem ser abordadas nos muni- preendimento e da comunidade localizada nas áreas de influência, para a ela-
cípios? boração do respectivo programa de educação ambiental;
CAPA

Cada município possui características típicas de biomas, culturais, econômicas e III - construir, coletivamente, o programa de educação ambiental do empre-
de pressão ambiental que cabem ser avaliadas pelos coletivos educadores quanto endimento, seguindo as orientações de um Termo de Referência específico
a sua relevância e pertinência de abordagem local. para Educação Ambiental no Licenciamento Ambiental, com as comunidades
envolvidas nas áreas de influência, garantindo a continuidade deste, durante
LISTA DE SIGLAS

No Estado da Bahia, os municípios encontram-se agrupados em Territórios de todo o seu período de operação;
Identidade, por possuírem características similares em várias questões. O PEA- IV - estimular o conhecimento, o acompanhamento e a avaliação de programas
-BA, em seu Anexo I, identificou os temas chave para a educação ambiental nos de educação ambiental, ligados aos empreendimentos, por todos os atores
territórios de identidade da Bahia para auxílio na definição das ações de educação envolvidos, de acordo com a realidade local, desde o início do licenciamento
ambiental locais. ambiental;
GLOSSÁRIO

V - definir os programas de educação ambiental dos empreendimentos, com


*Apresentação do Programa Estadual de Educação Ambiental da Bahia.
base na análise dos incisos anteriores e nas conclusões e recomendações dos
*Lei nº 12.056/2011 - Política de Educação Ambiental do Estado da Bahia. pareceres técnicos emitidos pelo órgão ambiental licenciador;
VI - assegurar que os recursos financeiros provenientes das compensações
- E quanto aos programas de educação ambiental previstos em condicionantes? ambientais e multas por infrações, quando couber, sejam canalizados para
SUMÁRIO

Durante os processos de licenciamento ambiental existem condicionantes dire- programas de educação ambiental nas áreas de influência dos empreendi-
cionadas às ações sociais e de educação ambiental que devem ser cumpridas. A mentos, com o acompanhamento do órgão ambiental competente e controle
Política Estadual de Educação Ambiental determina os objetivos fundamentais da social”.
Educação Ambiental no licenciamento ambiental, reproduzidas a seguir, e cabe ao Art. 30 da Lei nº 12.056/2011.
município, no exercício de suas atribuições elaborar o Termo de Referência espe-
ANEXOS

cífico de acordo com a Política. O município pode elaborar um banco de projetos constituído por um conjunto de
projetos socioambientais balizados pela Política Estadual de Educação Ambiental
“I - conhecer e divulgar os principais potenciais degradadores e poluidores do que tenham em vista os financiamentos advindos do licenciamento ambiental e de
empreendimento e os respectivos impactos ambientais a eles associados, que outras fontes.
deverão ser considerados nos projetos específicos dos programas de educa-
INSTRUÇÕES

ção ambiental dos empreendimentos;


II - identificar as diferentes percepções dos atores sociais envolvidos no em-
39 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

ÁREAS VERDES E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO


CAPA

As Áreas Verdes e Unidades de Conservação são importantes instrumentos para a gestão da qualidade ambiental nos municípios, incidindo diretamente sobre o seu
ordenamento territorial.

- Unidades de Conservação
LISTA DE SIGLAS

Segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído pela Lei Federal nº 9.985/2000, Unidade de Conservação é a denominação dada às áreas
passiveis de proteção por suas características especiais:

“São espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público,
GLOSSÁRIO

com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei”.

Lei nº 9.985/2000.
SUMÁRIO

As UC têm, portanto, a função de preservar porções do território ecologicamente significativas de diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional,
preservando o patrimônio biológico existente. Além disso, garantem as populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais, além de propiciar às comuni-
dades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.

De acordo com o SNUC, as Unidades de Conservação são divididas em duas categorias distintas de acordo com seus objetivos de manejo e tipos de uso, as
ANEXOS

quais são dividias em categorias complementares:

• Proteção Integral: É permitido o uso indireto dos recursos naturais. Fazem parte as Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, os Parques Nacionais,
os Monumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre
• Uso Sustentável: É permitido o uso direto dos recursos naturais. Fazem parte as Áreas de Relevante Interesse Ecológico, as Reservas Particulares do
INSTRUÇÕES

Patrimônio Natural, as Áreas de Proteção Ambiental, as Florestas Nacionais, as Reservas de Desenvolvimento Sustentável, as Reservas de Fauna e as
Reservas Extrativistas.
40 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

A proteção e gestão dessas áreas protegidas compete as três esferas do Poder


Público, sendo que na esfera federal as UC são administradas pelo Instituto Chico
CAPA

Mendes de Conservação da Biodiversidade (IMCBio). Já nas esferas estaduais e


municipais elas são geridas por meio dos Sistemas Estaduais e Municipais de Uni-
dades de Conservação.
LISTA DE SIGLAS

Quanto às Unidades de Conservação municipais, ressalta-se que o seu processo de


criação deve seguir o Capítulo IV da Lei n° 9.985/2000 e o Capítulo I do Decreto
n° 4.340/2002, pois são neles onde estão contidas as diretrizes para a criação de
UC municipais. Destaca-se que o processo é participativo, ou seja, deve ser pro-
movida uma consulta pública com a sociedade em local, dia e horário previamente
divulgado.
GLOSSÁRIO

Na Bahia, Unidades de Conservação são geridas pelo Instituto do Meio Ambiente


e Recursos Hídricos (INEMA). As categorias das Unidades de Conservação Esta-
dual existentes na Bahia são, de acordo com a lei estadual 10.431/2006: Área de
Proteção Ambiental (APA); Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE); Estação
SUMÁRIO

Ecológica, Monumento Natural e Parque Estadual.


ANEXOS

*Lei Federal nº 9.985/2000 - SNUC.


INSTRUÇÕES

*Decreto Federal nº 4.340/2002.


Chapada Diamantina - BA
*Sistema Estadual de Unidades de Conservação.

41 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Como Gerir uma Unidade de Conservação Todas as UC devem dispor de um Plano de Manejo, que deve abranger a área desta,
O Conselho de uma UC é o principal instrumento de relacionamento entre estas e sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o
CAPA

a sociedade, visando promover uma gestão compartilhada da Unidade, com ampla fim de promover sua integração à vida econômica social das comunidades vizinhas.
participação da sociedade.
- Como criar uma Unidade de Conservação Municipal?
A formação de um Conselho possui três fases: De acordo com o Roteiro para a Criação de Unidades de Conservação Municipais
LISTA DE SIGLAS

(MMA, 2010), o primeiro passo para se criar uma Unidade de Conservação Municipal
• a identificação dos atores governamentais e da sociedade civil que estejam de
é identificar uma determinada porção do território municipal, que devido suas ca-
alguma forma relacionados com a UC;
racterísticas, dentro de visão holística do meio ambiente, mereçam ser protegida,
• a sensibilização e mobilização destes atores; definindo usos e ocupações especificas para a preservação de sua biodiversidade.
• e a sua formação em si.
“Consideram-se áreas com potencial de serem transformadas em unidades de
O Conselho deve ser composto por representantes da sociedade e dos órgãos conservação aquelas que possuem uma ou mais características: remanescen-
GLOSSÁRIO

públicos federais, estaduais e municipais. Sua oficialização se dá através de Por- tes em bom estado de conservação, presença de espécies ameaçadas, raras,
taria publicada no Diário Oficial do Estado, com a listagem de todos os membros migratórias, endêmicas, áreas inseridas no PROBIO, beleza cênica, potencial
selecionados. para ecoturismo, rica em biodiversidade, sítios raros, presença de recursos
hídricos e disponibilidade de uso sustentável dos recursos naturais. ”
As competências do conselho são:
SUMÁRIO

Roteiro para a Criação de Unidades de Conservação Municipais - MMA


• elaborar o seu regimento interno;
Na sequência deverão ser seguidas as etapas a seguir:
• acompanhar a elaboração, implementação e revisão do Plano de Manejo
da UC, garantindo seu caráter participativo; • Abertura do Processo: Deverá ser protocolado um documento deman-
ANEXOS

• buscar a integração da UC com as demais áreas protegidas e com o seu dando a criação da UC no órgão municipal competente com a indicação
entorno. da área proposta, devendo ser acompanhado dos estudos técnicos se
necessário.
A Lei nº 9.985/2000 que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conser-
vação define o Plano de Manejo como um documento técnico através do qual, com
INSTRUÇÕES

fundamento nos objetivos de gerais de uma UC, se estabelece o seu zoneamento


e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais.

42 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- O que é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN?


• Avaliação da Demanda de Criação: O órgão municipal competente de-
CAPA

A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma categoria de Unidade de Con-


verá avaliar se a demanda tem potencial para a criação de uma UC. Caso
servação particular criada em área privada, por ato voluntário do proprietário, em
a proposta seja julgada pertinente, a instituição dará prosseguimento ao
caráter perpétuo, instituída pelo poder público.
processo.
LISTA DE SIGLAS

• Realização de Estudos Técnicos: Deverá ser elaborado um relatório Entre os principais benefícios à um proprietário de uma RPPN, podemos citar:
técnico por profissionais da área ambiental, onde deverão ser caracteri-
• Direito de propriedade preservado;
zados os meios biótico, físico e socioeconômico.
• Isenção de Imposto Territorial Rural;
• Definição da Categoria: Após a conclusão dos estudos, o órgão munici-
pal deverá propor a categoria mais apropriada para a UC, de acordo com • Prioridade de análise dos projetos pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente –
FNMA;
critérios previamente definidos para cada categoria. Vale ressaltar, que
GLOSSÁRIO

a Lei do SNUC define as categorias de UC, visando a uniformização destas • Preferência na análise de pedidos de crédito agrícola junto a instituições de
no país e deve servir como base para esta definição. crédito em propriedades que contiverem RPPN em seus perímetros;

• Consulta à Órgãos Públicos: Após a definição da categoria e área da UC, • Maiores possibilidades de apoio dos órgãos governamentais para fiscalização
e proteção da área, por ser uma Unidade de Conservação;
e com a finalização dos estudos técnicos, o órgão municipal deverá enca-
SUMÁRIO

minhar ofícios-consultadas para manifestação de outros órgãos públicos • Possibilidade de cooperação com entidades privadas e públicas na proteção,
que tenham alguma relação ou atuação na área. gestão e manejo da RPPN.
• Consulta Pública: A Prefeitura deve apresentar a proposta de criação O ICMBio possui um Roteiro para Criação de RPPN Federal, o qual contém mais
da unidade para a sociedade civil, fornecendo informações adequadas em informações sobre esta categoria de UC.
ANEXOS

linguagem acessível para compreensão de todos os interessados.


• Criação da UC: Por meio de ato do poder executivo
INSTRUÇÕES

*Roteiro para a Criação de Unidades de Conservação Municipais – MMA. *Roteiro para a Criação de RPPN Federal –ICMBio.
*Lei Federal nº 9.985/2000 – SNUC.

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- E se o objeto a ser licenciado afetar uma Unidade de Conservação, seja ela fede- A Anuência Prévia (Resolução CONAMA nº 428/2010) por sua vez, consiste em um
ral, estadual ou municipal? ato administrativo por meio do qual o Órgão Gestor da UC faz recomendações para
CAPA

a localização, realização ou operação de empreendimentos e atividades que serão


No caso de UC federais, de acordo com a IN nº 05/2009, quando o empreendimen- realizas na UC, considerando o Plano de Manejo, ou, em caso de inexistência do
to a ser licenciado venha a impactar a área da unidade, zona de amortecimento ou mesmo, as condições naturais e socioeconômicas da área em questão.
áreas circundantes, o Instituto Chico Mendes deve ser consultado, sendo ele res-
LISTA DE SIGLAS

“Há dois procedimentos em casos distintos: atividades passíveis de Licencia-


ponsável por analisar tecnicamente o processo de licenciamento. A análise técnica
mento e os de atividades não passíveis de Licenciamento Ambiental. Para am-
é feita por equipe multidisciplinar na sede da instituição ou designada pelo chefe
bos os casos:
da Coordenação Regional do ICMBio à qual a Unidade de Conservação afetada está
vinculada. Após a análise o órgão então emite parecer técnico autorizando ou 1. O requerente deverá dar entrada no pedido de Anuência Prévia junto ao
deferindo o processo de licenciamento ambiental do empreendimento. O órgão de- órgão gestor de Unidades de Conservação - SEMA, atendendo aos requisitos
estabelecidos no Formulário Padrão de Requerimento;
verá ainda estipular as medidas compensatórias, mecanismo que visa compensar
GLOSSÁRIO

os danos ambientais que foram identificados no processo de licenciamento. 2. A entrada do processo se conclui quando a documentação completa exigida
no referido formulário para Anuência Prévia é apresentada e protocolada no
Na Bahia, segundo o Decreto Estadual n° 14.024/2012, os empreendimentos ou ati- Setor de Protocolo da SEMA.
vidades de significativo impacto, sujeitos ao EIA/RIMA, necessitam de Anuência O processo só poderá ser aberto se, e somente se, todos os documentos exigi-
Prévia do órgão gestor das Unidades de Conservação do Estado, o INEMA. Ainda dos forem apresentados ao protocolo, juntamente com o formulário de reque-
SUMÁRIO

segundo este decreto, nos processos de licenciamento ambiental de empreendi- rimento preenchido e assinado pelo representante legal”.
mentos não sujeitos ao EIA/RIMA não é necessária a Anuência Prévia, devendo,
Assim como para as UC federais e estaduais, no caso das unidades municipais,
contudo, o órgão licenciador dar ciência ao órgão responsável pela administração
quando a atividade ou empreendimento afetar esta área ou outras relacionadas
da UC quando o empreendimento:
a ela (zona de amortecimento e áreas circundantes), o licenciamento só poderá
ANEXOS

I - puder causar impacto direto em Unidade de Conservação; ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua administração.
II - estiver localizado na sua zona de amortecimento; Ressalta-se que em todos os casos é extremamente importante que a atividade ou
III - estiver localizado no limite de até 2.000 (dois mil) metros da Unidade de empreendimento licenciado esteja em consonância com as diretrizes e objetivos
Conservação, cuja zona de amortecimento não venha a ser estabelecida até 31 contidos no Plano de Manejo da Unidade de Conservação.
INSTRUÇÕES

de dezembro de 2015”.
*Instrução Normativa nº 05/2009. *Portaria MMA nº 55/2014.
Decreto nº 14.024/2012.
*Resolução CONAMA nº 428/2010. *Resolução CEPRAM nº 3.098/2008.
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

-O que é Compensação Ambiental? “Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de sig-
nificativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental compe-
CAPA

O termo “Compensação Ambiental”, segundo Faria (2008), é utilizado normalmente tente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório
em dois sentidos. Amplamente, corresponde a uma forma de reparação que com- – EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção
preende um ambiente alterado por atividade/empreendimento, sem prejuízo das de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o
outras medidas adotadas, sendo de natureza financeira ou não. Contudo, quando disposto neste artigo e no regulamento desta Lei.
LISTA DE SIGLAS

utilizamos o termo “Medidas Compensatórias”, restringimos o conceito às medidas § 1º O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta
não necessariamente financeiras. finalidade não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos
para a implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão
Segundo a publicação “Compensação Ambiental: Os fundamentos e as normas; a ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado
gestão e os conflitos” do Senado Federal, as medidas compensatórias são aquelas pelo empreendimento.
destinadas a compensar impactos ambientais negativos, tomadas voluntariamente
§ 2º Ao órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de conserva-
GLOSSÁRIO

pelos responsáveis por esses impactos – ou exigidas pelo órgão ambiental com-
ção a serem beneficiadas, considerando as propostas apresentadas no EIA/
petente. RIMA e ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação
de novas unidades de conservação.
Atualmente, a Compensação Ambiental, em sentido restrito, é entendida como um
mecanismo financeiro que visa a contrabalançar os impactos ambientais ocorri- § 3º Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou
SUMÁRIO

dos ou previstos no processo de licenciamento ambiental. É um instrumento rela- sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput deste
cionado com a impossibilidade de mitigação, imposto pelo ordenamento jurídico artigo só poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável
aos empreendedores, sob os fundamentos do Princípio do Poluidor-Pagador. Nesse por sua administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao
Grupo de Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação
contexto, a licença ambiental elimina o caráter de ilicitude do dano causado ao
definida neste artigo.
ambiente do ato, porém não isenta o causador do dever de indenizar.
ANEXOS

Conclui-se, que segundo o art. 36 do SNUC, compete ao OMMA definir as unidades


O instrumento da Compensação Ambiental passou a ser aplicado efetivamente a de conservação de proteção integral a serem beneficiadas, podendo inclusive ser
partir da edição da Lei nº 9.985/2000, conhecida como Lei do SNUC, especifica- contemplada a criação de novas unidades de conservação.
mente cem seu art.36 que diz:
FARIA, I.D. Senado Federal, Compensação Ambiental: Os fundamentos e as nor-
INSTRUÇÕES

mas; a gestão e os conflitos”. Textos para Discussão. Brasília, 2008.


Lei Federal nº 9.985/2000 – SNUC.

45 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Áreas Verdes Urbanas “I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes


florestais relevantes, conforme dispõe a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001;
As áreas verdes são de extrema importância para a qualidade ambiental das cida-
CAPA

des e, consequentemente para a qualidade de vida da população, já que assumem II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões
um papel de equilíbrio entre o espaço modificado pelas ações antrópicas ao longo urbanas
dos anos e o meio ambiente. São considerados, portanto, indicadores na avaliação III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empre-
LISTA DE SIGLAS

da qualidade ambiental urbana, relacionando-se com o conforto ambiental do espa- endimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; e
ço urbano, além de assumirem em determinados casos papel de lazer e recreação IV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação am-
para a população. biental”.
Conforme definido pelo art. 8º da Resolução CONAMA nº 369/2006, considera-se Lei Federal nº 12.651/2012.
área verde de domínio público “o espaço de domínio público que desempenhe fun- Além de delegar à administração municipal os instrumentos acima para auxiliar na
ção ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade esté-
GLOSSÁRIO

implementação de áreas verdes, a ação do Governo Federal está centralizada no


tica, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres controle da vegetação considerada por lei (Código Florestal e Constituição) como
de impermeabilização”. Outra definição pode ser encontrada no Código Florestal, patrimônio nacional ou de preservação permanente. Os estados por sua vez, dire-
Lei Federal nº 12.651/2012: cionam seus esforços para a proteção e controle das áreas verdes rurais, atuando
de forma apenas complementar aos municípios nos centros urbanos.
“Espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencial-
SUMÁRIO

mente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Nos municípios a implementação, localização e gestão das áreas verdes é de com-
Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para constru- petência do OMMA. Esses espaços devem estar previstos e orientados pelo Plano
ção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da
Diretor e/ou Lei de Uso e Ocupação do Solo, e poderão estar presentes nas mais
qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou
diversas situações: parques urbanos; áreas públicas; em áreas de preservação
melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais”.
ANEXOS

permanente (APP); nos canteiros centrais; florestas e unidades de conservação


Lei Federal nº 12.651/2012 (UC) urbanas; nos jardins institucionais e públicos.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o controle ambiental das áreas Deste modo, entendida a importância das áreas verdes para a qualidade ambiental,
verdes é uma obrigação legal dos municípios, estados, união e cidadãos. De acordo bem como para a qualidade de vida da população, reforça-se a importância de
INSTRUÇÕES

com o art. 25 do Código Florestal brasileiro, para o estabelecimento de áreas ver- priorizar a valorização e proteção de áreas verdes nos Planos Diretores munici-
des urbanas cabe ao Poder Público municipal. pais, principal instrumento de ordenamento e gestão territorial. Devem ser priori-

46 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

zadas ações que contemplem programas de manejo para essas áreas, bem como a -
sua manutenção e fiscalização, além de ações como a arborização de vias, praças
CAPA

e parques, e a instalação de equipamentos públicos nestes locais, impulsionando o


uso dessas áreas pela população.
“A Lei de Parcelamento do Solo Urbano, instituída pela Lei Federal nº 6.766/1979
LISTA DE SIGLAS

e modificada pela Lei Federal nº 9.785/1999, trata de questões referentes a


divisão do solo urbano para a implantação de novos loteamentos e aos possí-
veis parcelamentos já existentes. Esta lei, além de definir quais os espaços da
cidade podem ser considerados como áreas verdes públicas, também estipula
que de acordo com a densidade de ocupação prevista para a gleba a ser par-
celada, deverá ser destinada uma área para a implantação de espaços livres
GLOSSÁRIO

de uso público, como as áreas verdes.


De acordo com esta lei, cabe as Prefeituras Municipais, diante do fornecimento
de diretrizes para o novo loteamento, a possibilidade de indicar a localização
mais adequada desses espaços, observando as diretrizes propostas pelo Plano
Diretor e LUOS. A lei exige ainda a doação de 10% a 15% de áreas verdes com
SUMÁRIO

relação ao total da gleba, sem exigir no entanto, a implantação de praças e ou-


tros equipamentos nos espaços previstos, já que esses devem ser instalados
pela administração municipal”.
ANEXOS

*Resolução CONAMA 369/2006.


*Lei Federal nº 12.651/2012 – Código Florestal.
INSTRUÇÕES

*Lei Federal nº 6.766/1979.


*Lei Federal nº 9.785/1999. Porto Seguro - BA

47 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Áreas de Preservação Permanente da Constituição Federal, as APP têm como objetivo garantir o direito de todo brasi-
De acordo com o Código Florestal, Lei Federal nº 12.651/2012, Área de Preservação leiro a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto ressalta-se que
CAPA

Permanente (APP), é uma: seus enfoques são diferentes, enquanto as UC estabelecem o uso sustentável ou
indireto das áreas preservadas, as APP são restritivas, com rígidos limites de
“Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental exploração e utilização de seus recursos naturais.
de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
LISTA DE SIGLAS

biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e asse- A vegetação situada em APP deverá ser mantida pelo proprietário, possuidor ou
gurar o bem-estar das populações humanas”. A APP pode ainda ser pública ou ocupante da área, seja ele proprietário particular ou público. Caso tenha ocorrido
privada e localizada tanto na área urbana como rural. supressão de vegetação na área, cabe ao proprietário a recomposição da vegeta-
Lei federal nº 12.651/2012. ção. Por sua vez, o nível da recomposição das faixas marginais varia conforme o
tamanho do imóvel rural, devendo ser feita através do plantio de espécies nativas
Em seu Art. 4º, o Código Florestal estabelece a delimitação das APPs nas seguintes ou/e pela condução da regeneração natural da vegetação.
GLOSSÁRIO

áreas:
• Faixas marginais de qualquer curso d’agua natural perene e intermitente; No caso de APP em área rural, o código admite para pequena propriedade ou posse
rural familiar, o plantio de culturas temporárias e sazonais na porção de terra que
• Entorno dos reservatórios d’água artificiais;
fica exposta no período de vazante dos rios ou lados, desde que esta atividade não
• Entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes; implique na supressão de outras áreas de vegetação nativa. Ainda segundo esta lei,
SUMÁRIO

• Encostas ou partes destas com declividade superior a 45º; é admitido o uso referente a atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de tu-
• As restingas; rismo rurais em áreas rurais consolidadas até meados de 2008. Pode-se concluir,
portanto, que na área rural as APP assumem importância fundamental na garantia
• Os manguezais;
do desenvolvimento sustentável.
• As bordas dos tabuleiros ou chapadas;
ANEXOS

Já no meio urbano, as APP possibilitam a valorização da paisagem e do patri-


• No topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100
metros e inclinação média superior a 25º; mônio natural e construído, além de contribuir para a melhoria da qualidade do
espaço urbano. Essas áreas, além de preservar a biodiversidade, exercem funções
• Áreas em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação;
urbanísticas, de drenagem, de estabilização geológica, sociais e educativas. Esta
INSTRUÇÕES

• Veredas. ultimas por meio da inserção de áreas de lazer e recreação em seus limites, e/ou
Assim como as Unidades de Conservação (UC), conforme estabelecido no art. 225 através do contato entre a população e a natureza, propiciada pela implantação de
APP no meio urbano.
48 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Devido aos problemas decorrentes da rápida urbanização de grande parte dos social do empreendimento ou baixo impacto ambiental.
municípios brasileiros, muitos impactos negativos incidiram especialmente sob o
CAPA

meio ambiente, o que levou a degradação e poluição de diversos ecossistemas de- Sobre os termos utilidade pública e interesse social, o art.1º, §2º, do Código Flo-
vido à ação antrópica em busca de espaço para suprir as necessidades: moradia, restal estabelece:
transporte, trabalho, entre outros. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, IV - utilidade pública: a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitá-
por este motivo é preciso aperfeiçoar as políticas urbanas voltadas à recupera-
LISTA DE SIGLAS

ria; b) as obras essenciais de infra-estrutura destinadas aos serviços públicos


ção, manutenção, monitoramento e fiscalização das APPs nas cidades, sendo as de transporte, saneamento e energia; e c) demais obras, planos, atividades
ações abaixo algumas das opções: ou projetos previstos em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente –
CONAMA.
Articulação de estados e municípios para a criação de um sistema integrado
de gestão de Áreas de Preservação Permanente urbanas, incluindo seu mape- V - interesse social: a) as atividades imprescindíveis à proteção da integri-
amento, fiscalização, recuperação e monitoramento; dade da vegetação nativa, tais como: prevenção, combate e controle do fogo,
GLOSSÁRIO

controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com es-


Apoio a novos modelos de gestão de APP urbanas, com participação das comu- pécies nativas, conforme resolução do CONAMA; b) as atividades de manejo
nidades e parcerias com entidades da sociedade civil; agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural
Definição de normas para a instalação de atividades de esporte, lazer, cultura familiar, que não descaracterizem a cobertura vegetal e não prejudiquem a
e convívio da população, compatíveis com a função ambiental dessas áreas. função ambiental da área; e c) demais obras, planos, atividades ou projetos
SUMÁRIO

definidos em resolução do CONAMA”.


MMA,2015.
Lei federal nº 12.651/2012
Deste modo, entende-se a importância de articular as demais políticas setoriais do
município (saneamento, habitacional, mobilidade, entre outras), assim como seus
instrumentos de planejamento territorial, como o Plano Diretor e a Lei de Uso e
ANEXOS

Ocupação do Solo, com a gestão ambiental municipal, visando a coordenação inte-


grada no território do município, propiciando a preservação do ecossistema onde
a cidade está inserida.

Destaca-se que somente os órgãos ambientais possuem autonomia para autorizar


INSTRUÇÕES

e abrir exceção a determinados usos e atividades nas áreas de preservação per-


manente rurais e urbanas. Para tanto deve ser justificada a necessidade de alte-
ração, comprovando a utilização da área para fins de utilidade pública, interesse
49 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- O município pode instituir uma APP em seu território?


Durante a Sétima Conferência das Partes - COP 7 da Convenção sobre Diver- Conforme estabelecido pelo Código Florestal brasileiro, as APP são áreas prote-
CAPA

sidade Biológica (CDB), realizada na Malásia, em 2004, as partes signatárias,gidas por efeito da Lei, ou seja, sem a necessidade de qualquer ato do poder exe-
dentre elas o Brasil, decidiram adotar o Programa de Trabalho para Áreas cutivo para serem instituídas, já que sua delimitação física é também estabelecida
Protegidas da CDB. Para garantir a implementação do programa, o governo pela lei federal. Deste modo, cabe ao poder municipal verificar quais áreas do
brasileiro formulou o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP).
LISTA DE SIGLAS

município são categorizadas como áreas de preservação permanente, buscando


Instituído pelo Decreto Federal nº 5.738/2006, este instrumento define prin- respeitar e definir diretrizes de uso e ocupação do solo compatíveis a manutenção
cípios, diretrizes e objetivos que devem auxiliar o país na redução da perda e preservação dessas áreas.
de biodiversidade, por meio da consolidação de um sistema abrangente de
áreas protegidas, ecologicamente representativo e efetivamente manejando, Além destas áreas previamente estabelecidas por legislação federal, outras por-
integrando paisagens terrestres e marinhas. O plano enfoca prioritariamente ções do território podem ser transformadas em APP por meio de ato do Poder
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), as terras indígenas Público municipal:
GLOSSÁRIO

e os territórios quilombolas, sendo que as Áreas de Preservação Permanente


são tratadas no planejamento da paisagem, com uma “função estratégica de “As florestas e demais formas de vegetação natural destinadas a atenuar a
conectividade entre fragmentos naturais e as próprias áreas protegidas” erosão das terras; a fixar as dunas; a formar faixas de proteção ao longo
de rodovias e ferrovias; a auxiliar a defesa do território nacional a critério
MMA, 2015.
das autoridades militares; a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor
SUMÁRIO

científico ou histórico; a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de


extinção; a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; e a
assegurar condições de bem-estar público.”

MMA, 2015.
ANEXOS
INSTRUÇÕES

*Lei Federal nº 12.651/2012 – Código Florestal.


*Decreto Federal nº 5.738/2006.

50 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Quais os benefícios das APPs para o meio urbano?

Os benefícios das APP nos núcleos urbanos são dos mais diversos. Entre as diver-
CAPA

sas funções e serviços ambientais prestados por estas áreas destaca-se:


• a proteção do solo prevenindo a ocorrência de desastres associados ao uso e
ocupação inadequados de encostas e topos de morro;
LISTA DE SIGLAS

• a proteção dos corpos d’água, evitando enchentes, poluição das águas e asso-
reamento dos rios;
• a manutenção da permeabilidade do solo e do regime hídrico, prevenindo con-
tra inundações e enxurradas, colaborando com a recarga de aquíferos e evi-
tando o comprometimento do abastecimento público de água em qualidade e
em quantidade;
GLOSSÁRIO

• a função ecológica de refúgio para a fauna e de corredores ecológicos que


facilitam o fluxo gênico de fauna e flora, especialmente entre áreas verdes
situadas no perímetro urbano e nas suas proximidades,
• a atenuação de desequilíbrios climáticos intra-urbanos, tais como o excesso de
SUMÁRIO

aridez, o desconforto térmico e ambiental e o efeito “ilha de calor”.


Pode-se concluir, portanto, que a manutenção dessas áreas verdes nos centros
urbanos é requisito essencial para proporcionar maior qualidade de vida e conforto
ambiental à população, transformando as cidades em ambientes mais agradáveis
e receptivos, incorporando o meio antrópico ao meio ambiente de maneira mais
ANEXOS

coerente, além de garantir o direito da população a cidades sustentáveis, conforme


estabelecido pelo Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/2011.
INSTRUÇÕES

Chapada Diamantina - BA

51 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

O QUE É RESERVA LEGAL?


“...O Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais - CEFIR é o instrumento de
CAPA

De acordo com a Lei 12.651/2012, a Reserva Legal é uma:


monitoramento das áreas de preservação permanente, de Reserva Legal, de
“...área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada Servidão Florestal, de Servidão Ambiental e das florestas de produção, neces-
nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sário à efetivação do controle e da fiscalização das atividades florestais, bem
como para a formação dos corredores ecológicos.”
LISTA DE SIGLAS

sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a


reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiver- Lei nº 10.431/2006.
sidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa”.
Dessa forma, a aprovação da localização da Reserva Legal é de responsabilidade
Lei nº 12.651/2012. do órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente, cabendo ao OMMA, de
Trata-se de um instrumento legal que contribui de maneira direta na conservação modo a cumprir o determinado pela lei e com o objetivo verificar a regularidade
da flora e fauna e na gestão ambiental do município como um todo. ambiental do imóvel, solicitar ao empreendedor a apresentação do cadastro do
GLOSSÁRIO

imóvel no sistema CEFIR, para o prosseguimento do licenciamento ambiental.


De acordo com a Lei 12.651/2012, Artigo 12, inciso II, o percentual mínimo da área de
Reserva Legal (em propriedades localizadas fora dos limites da Amazônia Legal) é Deve-se também observar o Decreto Estadual nº 15.180/2014, que determina a
de 20% da área total do imóvel, sendo assim, essa é a porcentagem a ser aplicada exigência da propriedade rural no CEFIR, comprovando a regularidade ambiental
no estado da Bahia. da propriedade, para o prosseguimento do processo de licenciamento ambiental.
SUMÁRIO

- O que é o CEFIR?

O Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais – CEFIR é um registro público


ANEXOS

eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais. Por meio dele, dentre outras
informações, o proprietário rural deve informar a respeito da Reserva Legal da
propriedade, atendendo ao disposto na Lei Federal nº 12.651/2012 (Novo Código
Florestal) e ao Decreto nº 7.830/2012, este cadastro vem sendo implementado na
INSTRUÇÕES

- Qual o papel do município quanto a Reserva Legal? Bahia desde o ano de 2012.

Na Lei Estadual
Sobradinho - BA nº 10.431/2006, Artigo 14, parágrafo primeiro, é informado que:

52 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Como fazer o CEFIR?


CAPA

O cadastro do imóvel rural deve ser feito via Sistema Estadual de Informações Am-
bientais – SEIA, sistema no qual o proprietário (ou procurador) deverá preencher
informações sobre o imóvel, sobre a Reserva Legal do imóvel, áreas de preserva-
ção permanente, áreas produtivas e áreas remanescentes de vegetação nativa.
LISTA DE SIGLAS

-Qual a importância da Reserva Legal para a Gestão Ambiental municipal?

A partir do cadastramento de imóveis rurais, é possível integrar as informações


ambientais das propriedades e posses rurais ao compor uma base de dados para
controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, desmatamento,
dentre outras finalidades.
GLOSSÁRIO

Salienta-se que todas essas informações sobre os imóveis cadastrados no CEFIR


compõem um banco de dados georreferenciado (GeoBahia), o qual também dá sub-
sídios para apoio à gestão ambiental nos municípios e no Estado da Bahia.
SUMÁRIO

Importante ressaltar também que o CEFIR, é o cadastro que regulariza ambiental-


mente a propriedade rural, o que por sua vez pode auxiliar o acesso ao crédito e a
programas de apoio à propriedade rural.
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Chapada Diamantina - BA

53 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO - ASV ““Art. 14. A supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado
de regeneração somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública,
- O que é ASV e a quem compete? sendo que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá
CAPA

ser suprimida nos casos de utilidade pública e interesse social, em todos os


A Autorização de Supressão de Vegetação Nativa - ASV é um ato administrativo que casos devidamente caracterizados e motivados em procedimento administra-
autoriza o empreendedor à supressão de vegetação para uso alternativo do solo, tivo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendi-
dentro dos limites da área requerida e nas condições técnicas estabelecidas.
LISTA DE SIGLAS

mento proposto, ressalvado o disposto no inciso I do art. 30 e nos §§ 1o e 2o


do art. 31 desta Lei.
Conforme indicado pelo art. 100-A do Decreto 14.024/2012, “a supressão de vege-
tação decorrente de licenciamentos ambientais é autorizada pelo ente federativo § 1º A supressão de que trata o caput deste artigo dependerá de autorização
licenciador, nos termos da Lei Complementar Federal nº 140/2011, no âmbito do do órgão ambiental estadual competente, com anuência prévia, quando couber,
processo de licenciamento ambiental”. do órgão federal ou municipal de meio ambiente, ressalvado o disposto no §
2odeste artigo.
GLOSSÁRIO

Já o parágrafo primeiro do referido artigo aborda que a supressão de vegetação


nativa não vinculada a atividades objeto de licença ambiental será autorizada pelo § 2º A supressão de vegetação no estágio médio de regeneração situada em
órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente”. Dessa forma, a ASV só área urbana dependerá de autorização do órgão ambiental municipal compe-
poderá ser concedida pelo município caso o empreendimento ou atividade que irá tente, desde que o município possua conselho de meio ambiente, com caráter
causa a supressão já esteja em processo de licenciamento no âmbito municipal. deliberativo e plano diretor, mediante anuência prévia do órgão ambiental es-
SUMÁRIO

Caso contrário, a autorização especifica para supressão compete ao estado na tadual competente fundamentada em parecer técnico.
figura do INEMA. § 3º Na proposta de declaração de utilidade pública disposta na alínea b do
Vale lembrar que, para municípios localizados no bioma da Mata Atlântica, a ASV inciso VII do art. 3o desta Lei, caberá ao proponente indicar de forma detalhada
deve ser emitida pelo estado, de acordo o Art. 14 da Lei Federal nº 11.428/2006, a alta relevância e o interesse nacional”.
ANEXOS

com a seguinte exceção:


Lei Federal nº 11.428/2006.
*Lei nº 12.651/2012.
*Decreto nº 7.830/2012.
*SEIA.
INSTRUÇÕES

*Decreto 14.024/2012.
*Lei Complementar Federal nº 140/2011.

54 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Qual a importância da ASV para a Gestão Ambiental municipal? jetada das propriedades, e demonstre a sua viabilidade técnica e econômica;
• Planta planimétrica georreferenciada elaborada conforme norma técnica es-
CAPA

Considerando o caráter da ASV exposto no item anterior, pode-se dizer, então, que
pecífica, indicando as áreas com ocupação econômica atual e futura, áreas
ela se configura em importante instrumento na gestão ambiental municipal das com vegetação nativa, áreas onde será suprimida a vegetação nativa, áreas de
áreas verdes, uma vez que, estará atrelada a empreendimentos e atividades que preservação permanente (APP) e área de Reserva Legal (RL).
estão em licenciamento. Com isso, todas as informações e estudos gerados para o
LISTA DE SIGLAS

processo de licenciamento darão subsídios ao órgão autorizativo para análise con-


creta e eficiente do pedido de ASV de forma integrada, otimizando tanto o processo
de licenciamento como da análise do pedido de supressão.

- Quais os documentos necessários para o pedido da ASV?

Salienta-se que documentos e estudos inerentes ao processo de licença ambien-


GLOSSÁRIO

tal serão considerados para autorizar a supressão de vegetação. Recomenda-se,


ainda, solicitar ao empreendedor mais os seguintes documentos para compor o
pedido de ASV, conforme Portaria INEMA nº 8.578/2014, Anexo III, item 5:
• Inventário Florestal para Supressão de Vegetação Nativa;
SUMÁRIO

• Laudo técnico que ateste a inviabilidade agronômica de áreas com vegetação


suprimida e não incorporadas ao processo produtivo, quando couber;
• Declaração do aproveitamento socioeconômico e ambiental do produto e/ou
subproduto - suprimido, conforme modelo fornecido pelo INEMA;
ANEXOS

• Autorização de passagem por propriedade ou posse de terceiro, se couber;


• Anuência do proprietário ou posseiro para empreendimento em imóvel de ter-
ceiro, se couber;
• Estudo Ambiental para Supressão de Vegetação Nativa, contendo: Identificação
INSTRUÇÕES

do empreendimento (nome, área e local) projeto técnico do empreendimento


ou atividade a ser implantado, descrevendo a ocupação econômica atual e pro- Salvador - BA

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

REFLORESTAMENTO Decreto Estadual nº 15.180/2014.


É uma atividade que pode ser desenvolvida em diferentes momentos e situações,
CAPA

O reflorestamento é uma ação que, considerando a questão ambiental, visa recu-


perar áreas nas quais a cobertura vegetal foi suprimida/retirada, seja por ações o próprio Poder Público deve fazer esse tipo de uso na recomposição de áreas
humanas (exploração de madeira, expansão de áreas agrícolas, entre outros) ou degradadas, para contenção de encostas, podendo aplicar técnicas de refloresta-
por eventos naturais. mento, inclusive, em áreas que estão há décadas antropizadas.
LISTA DE SIGLAS

No Decreto Estadual nº 15.180/2014, que regulamenta a gestão das florestas e No âmbito do licenciamento, é uma atividade que muitas vezes está ligada ao Pro-
das demais formas de vegetação do estado da Bahia, a conservação da vegetação grama de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD, já que ao término da insta-
nativa e dá outras providências, são definidos no artigo sétimo, parágrafo único, lação de um empreendimento, as áreas e estruturas temporárias podem ser re-
os mecanismos de fomento à conservação, dentre eles: cuperadas a partir do reflorestamento utilizando-se espécies adequadas para tal.

“I - florestamento e reflorestamento, objetivando: Para atividades de reflorestamento, o OMMA deve prioritariamente solicitar a re-
GLOSSÁRIO

composição florestal com espécimes nativas do bioma e região. Dependendo do


a) utilização de técnicas de florestamento e reflorestamento, voltadas para o
objeto da recomposição pode ser recomendável o uso de espécies exóticas.
suprimento do consumo de madeira, produtos lenhosos e subprodutos para
uso industrial, comercial doméstico e social; O reflorestamento também pode ser umas das técnicas adotadas nos Planos de
b) minimização do impacto da exploração e utilização dos adensamentos flo- Fechamento de Mina, que compreende uma série de ações que visam recuperar
SUMÁRIO

restais nativos; ambientalmente a área lavrada após o término da exploração do minério.


c) complementação a programas de conservação do solo e dos recursos hídri-
O reflorestamento compreende uma atividade de grande importância na gestão da
cos, regeneração ou recomposição de áreas degradadas, para incremento do
potencial florestal do Estado, bem como a minimização da erosão e o assorea- qualidade ambiental do município, considerando todos os benefícios que as áreas
mento de cursos de água e reservas hídricas naturais ou artificiais; reflorestadas, como a busca pelo balanço ambiental da vegetação a ser pela ins-
ANEXOS

talação de empreendimentos; o estabelecimento de conectividade entre ambientes


d) desenvolvimento tecnológico, visando utilização de espécies nativas e/ou
significativos e a criação de novos habitats; e a melhora na qualidade do ar e da
exóticas em programas de reflorestamento;
paisagem.
e) programas de incentivo à transferência de tecnologia e de métodos de ge-
renciamento, no âmbito dos setores público e privado; Importante salientar, todavia, que é uma atividade que deve ser bem planejada
INSTRUÇÕES

e estudada antes de sua aplicação, uma vez que o manejo e a utilização de


f) promoção e estímulo a projetos para recomposição de áreas em processo
espécie inadequadas podem não trazer os resultados esperados.
de desertificação”.

56 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

PLANEJAMENTO TERRITORIAL estratégias para atingir esses objetivos bem como os instrumentos necessários
para que estes objetivos sejam cumpridos. Esses instrumentos são, por exemplo,
CAPA

O Planejamento Territorial é uma ferramenta que permite à administração pública a Outorga Onerosa do Direito de Construir; a utilização mais adequada do Imposto
diagnosticar e avaliar a realidade atual do território, buscando identificar fragili- Predial e Territorial Urbano (IPTU); a Transferência do Direito de Construir e as
dades e potencialidades, antecipando quais resultados são esperados para aquele Operações Consorciadas.
determinado território ao longo dos anos. A finalidade do Planejamento Territorial
LISTA DE SIGLAS

é, portanto, o ordenamento do território, ou seja, o regramento e organização da O Art. 41 da Lei nº 10.257/2011 estabelece que o plano diretor é obrigatório para
distribuição espacial dos usos e ocupação do solo. cidades:

Para tanto a administração municipal conta com diversos instrumentos capazes de “I – com mais de vinte mil habitantes;
auxiliar na gestão e planejamento do território, sendo os principais o Plano Diretor, II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
principal instrumento de planejamento urbano, e o Plano de Gerenciamento Cos-
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previs-
GLOSSÁRIO

teiro (GERCO), juntamente como Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), ambos tos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;
instrumentos para o planejamento ambiental do município.
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
A seguir, cada um dos destes principais instrumentos são detalhados. V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
- Plano Diretor
SUMÁRIO

VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocor-


Desde a aprovação do capítulo sobre política urbana na Constituição Federal de rência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos
1988 (artigos 182 e 183), várias mudanças legais e institucionais têm sido editadas, geológicos ou hidrológicos correlatos. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)”.
o que culminou com a aprovação do Estatuto da Cidade, Lei Federal 10.257 de 10 de Lei nº 10.257/2011.
julho de 2001, que estabelece parâmetros e diretrizes da política urbana no Brasil,
ANEXOS

oferecendo instrumentos para que o município possa intervir nos processos de


planejamento e gestão urbana e territorial e salvaguardar seu direito à cidade.

Entre os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade, o de maior abrangência é


INSTRUÇÕES

o Plano Diretor, que é definido como instrumento básico para orientar a política
de desenvolvimento e ordenamento da expansão urbana, abrangendo tanto a área
urbana como a rural do município. Ele deve indicar os objetivos a alcançar, as
57 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Embora a elaboração do Plano Diretor não seja obrigatória para todos os muni- A elaboração do Plano Diretor deve, portanto, além de ordenar o território urbano,
cípios brasileiros, o Ministério das Cidades, recomenda que todos o façam, já que incentivar os municípios a avaliarem e implantarem todo o sistema de planeja-
CAPA

trata-se de uma ferramenta articuladora de outros processos de planejamento já mento municipal, ou seja integrar o desenvolvimento da cidade às demais políticas
implementados no município e região, como a Agenda 21, planos de bacia hidro- setoriais, aos orçamentos anuais e plurianuais, aos planos de governo, já que en-
gráfica, Zoneamento Ecológico Econômico, planos de preservação do patrimônio tende-se o espaço urbano como um território dinâmico e multidisciplinar.
cultural, planos de desenvolvimento turístico sustentável, planos de manejo, dentro
LISTA DE SIGLAS

Destaca-se que no Estado da Bahia, grande parte dos 27 Territórios de Identi-


outros.
dade está em fase de elaboração ou já possuem o Plano Territorial de Desenvol-
De acordo com orientações do Ministério das Cidades, o Plano Diretor deve atender vimento Sustentável (PTDS), instrumento estadual orientador das estratégias
a um conjunto mínimo de diretrizes, as quais devem contemplar ao menos: e intervenções no território regulamentado pela Lei Estadual nº 13.214/2014.
Este instrumento tem como objetivo “facilitar a articulação e a implementação
• a delimitação da zona urbana e rural; de programas e projetos que viabilizem o desenvolvimento territorial susten-
GLOSSÁRIO

• as áreas onde o município pode crescer em termos construtivos e também tável”. Deste modo, ressalta-se que o Plano Diretor poderá considerar suas
diretrizes na definição dos usos e ocupação do território, garantindo a inte-
• populacionais (adensamento construído e populacional); gração entes dois instrumentos de planejamento territorial.
• a identificação de áreas de risco ou muito vulneráveis (como encostas íngre-
mes, áreas inundadas ou áreas contaminadas);
SUMÁRIO

• a reserva de espaços de preservação ambiental


• áreas para desenvolvimento das potencialidades municipais;
• a valorização do patrimônio cultural,
• a reserva de terrenos para produzir moradia digna para população de baixa
ANEXOS

renda,
• instrumentos para regularizar as moradias e a economia informal e para a *Constituição Federal /1988.
gestão compartilhada na implementação e monitoramento do Plano Diretor. *Lei nº 10.257/2011 – Estatuto da Cidade.
*Plano Diretor Participativo – Guia para elaboração pelos municípios e cida-
INSTRUÇÕES

dãos – Ministério da Cidades.


*Lei nº 13.214/2014.

58 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

_Como é o processo para a elaboração do plano? _Qual a importância para a gestão ambiental?
CAPA

O Plano Diretor tem como principal objetivo garantir que todos os cidadãos tenham “A implementação de uma política urbana hoje não pode ignorar a questão
acesso aos serviços, equipamentos urbanos e a toda e qualquer melhoria realiza- ambiental, sobretudo nas cidades de grande porte, onde adquirem maior di-
da pelo Poder Público. Por esta razão é fundamental a participação da população mensão os problemas relativos ao meio ambiente, como, por exemplo: poluição
durante todas as fases de concepção e implementação do plano, pois deste modo do ar, da água, sonora, visual, lixo, ausência de áreas verde”.
LISTA DE SIGLAS

serão identificados os reais e mais prioritários problemas a serem solucionados e MEDAUAR, Odete. Estatuto da Cidade. Lei 10.257, de 10.07.2001. Comentários.
as necessidades de cada agente social atuante no espaço urbano. MEDAUAR, Odete & ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de (Coord.), São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002.
Cabe à Prefeitura definir uma equipe de coordenação interna ou externa respon-
Para compreender a relação entre o Plano Diretor e a gestão ambiental é preciso
sável pela elaboração do plano, buscando integrar os diversos setores da admi-
enxergar o ecossistema urbano não apenas como um fenômeno exclusivamente
nistração no processo. O primeiro passo para guiar a formulação do plano é a
urbano, mas como reflexo de um conjunto de fenômenos socioeconômicos e am-
GLOSSÁRIO

realização da Leitura Técnica e Comunitária, que deverá ser elaborada com base
bientais.
em dados primários e secundários, os quais darão subsídio para a próxima etapa
de desenvolvimento e formulação de propostas. Por fim deverão ser definidos os As interfaces entre a questão ambiental e o Plano Diretor podem ser visualizadas
instrumentos do Estatuto da Cidade que serão utilizados e o sistema de gestão e quando se observa os temas sobre os quais este dispõe: saúde, educação, sistema
monitoramento do plano. viário e de transporte, habitação, entre outros. Todos esses temas discutidos de-
SUMÁRIO

vem ser pensados sob uma ótica de preservação dos recursos naturais existentes,
Ficam ainda fixadas no Estatuto da Cidade, a promoção de audiências públicas du-
buscando compatibilizar agendas e ações. O plano define ainda diretrizes para a
rante o processo de elaboração do Plano Diretor. Nelas, a administração municipal
ocupação e preservação de áreas ambientalmente frágeis, contribuindo para o
e a população interessada podem discutir e encontrar conjuntamente as melhores
gerenciamento do território segundo suas características físicas e bióticas. Por
soluções para diferentes temas relacionados ao desenvolvimento do município em
ANEXOS

este motivo pode-se afirmar que o Plano Diretor é um importante instrumento de


questão.
implantação do desenvolvimento sustentável das cidades.
INSTRUÇÕES

59 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

_Além do Plano Diretor, outros instrumentos do planejamento urbano inci-


dem sobre a gestão ambiental?
CAPA

Além dos instrumentos acima citados, destaca-se o Plano de Mobilidade Urba-


Como se sabe, o Plano Diretor é o grande instrumento que orienta e dá diretrizes na, instrumento regulamentado pela Lei Federal nº 12.587/2012, que instituiu
para as demais políticas setoriais do município, influenciando, portanto, a elabo- no país a Política Nacional de Mobilidade Urbana – PNMU, também conhecida
ração e aplicação de outros instrumentos. Destacam-se aqui aqueles que apre- como Lei da Mobilidade Urbana. O art. 24º desta lei determina que municípios
LISTA DE SIGLAS

acima de 20 mil habitantes elaborem seus Plano de Mobilidade Urbana como


sentam maior interface com as questões ambientais, e consequentemente com a
requisito para que acessem recursos federais para investimento no setor. O
gestão ambiental do território, sendo todos de competência do município:
plano pode ser instituído mediante aprovação de lei especifica ou ainda estar
• Lei de Uso e Ocupação do Solo: lei que define os usos das diversas áreas e contida no próprio Plano Diretor.
espaços da cidade assim como as condições para a ocupação de determinado O objetivo deste instrumento é compatibilizar o uso do solo urbano com a
território; “mobilidade urbana sustentável, ou seja, ambiental, econômica e socialmen-
GLOSSÁRIO

• Código de Obras: código cujo objetivo é garantir as construções condições te sustentável. Assim, a Lei da Mobilidade Urbana privilegia o transporte não
mínimas de segurança, conforto e higiene; motorizado em detrimento do motorizado e o público coletivo em detrimento
do individual motorizado”. Deste modo, entende-se a importância desse instru-
• Código de Posturas: código que define e regulamenta a utilização dos espa- mento frente a questões ambientais, já que através dele é possível traçar me-
ços públicos e de uso coletivo no município; tas a ações que visem minimizar e mitigar os impactos negativos dos sistemas
SUMÁRIO

• Estudo de Impacto Ambiental (EIA): instrumento previsto no Estatuto da de transporte sob os meios socioeconômico, físico e biótico.
Cidade que avalia os efeitos positivos e negativos de um determinado empre-
endimento na área onde ele será implantado.
ANEXOS

*Lei Federal nº 12.587/2012.


INSTRUÇÕES

*PlanMob – Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade


Urbana.
60 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Gerenciamento Costeiro Ressalta-se que a gestão costeira possui interface com as três esferas do gover-
no: União, estados e municípios, cabendo ao Ministério do Meio Ambiente, órgão
CAPA

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a Zona Costeira brasileira, esta- central do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) coordenar a implementa-
belecida como patrimônio nacional no § 4º do artigo 225 a Constituição Federal ção do PNGC assim como observar a sua compatibilização com os planos estaduais
de 1988, compreende uma faixa litorânea que se estende por mais de 8.500 km e municipais e as demais normas federais quanto ao gerenciamento costeiro.
voltados para o Oceano Atlântico, considerando os recortes litorâneos, como baías
LISTA DE SIGLAS

e reentrâncias. O Gerenciamento Costeiro pode ser classificado como um dos instrumentos do


planejamento ambiental do território. Na Bahia ele é entendido como um tipo
Devido à grande extensão da faixa litorânea do país e das formações físico-bióticas de Zoneamento Territorial Ambiental (ZTA), processo de instrumento de gestão
extremante diversificadas, o gerenciamento das zonas costeiras representa um que visa subsidiar os planos de desenvolvimento do Estado, os processos ad-
dos maiores desafios da gestão ambiental. Conforme destacado pela Constituição ministrativos e os instrumentos de controle ambiental, como o licenciamento
Federal, este território merece atenção especial pelo Poder Público quanto à sua e a fiscalização ambiental:
GLOSSÁRIO

ocupação territorial e uso de seus recursos naturais, devendo compatibilizar as “O ZTA tem por objetivo a utilização racional dos recursos ambientais de for-
tipologias e padrões de ocupação humana com a preservação do meio ambiente. ma a harmonizar as diversas políticas públicas com a política ambiental e de
proteção à biodiversidade e de recursos hídricos, orientando e possibilitando o
Para garantir o planejamento integrado e o ordenamento da ocupação dos espaços desenvolvimento social e econômico, de modo a garantir a qualidade ambiental
litorâneos, o governo brasileiro concebeu e implantou o Plano Nacional de Geren- e a proteção do patrimônio natural, histórico, étnico e cultural. ”
SUMÁRIO

ciamento Costeiro (PNGC), instituído pela Lei nº 7.661/1988 que integra o plano à
Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e à Política Nacional para Recursos do Desde a década de 1990 o Estado da Bahia vem desenvolvendo o Programa de
Mar (PNRM). A lei definiu ainda que o detalhamento deste Plano fosse estabelecidoGerenciamento Costeiro do Estado da Bahia (GERCO/BA), instituído oficialmente
em documento especifico, no âmbito da Comissão Interministerial para os Recur- como Programa estadual, através do Decreto Estadual nº 10.969/2008. De res-
sos do Mar (CIRM), visando orientar a utilização racional dos recursos da zona ponsabilidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o GERCO/BA desenvolve
ANEXOS

costeira. atividades com o objetivo de fortalecer a capacidade gerencial do estado, mas


também dos municípios para a gestão descentralizada e eficiente, buscando man-
Através do Decreto nº 5.300/2004 o PNGC é regulamentado, e ficam estabelecidas ter o diálogo entre os diferentes agentes públicos e privados atuantes na zona
as regras de uso e ocupação da zona costeira, bem como critérios de gestão da costeira. Atualmente o foco de atuação é o Litoral Norte do estado, composto por
orla marítima, onde são definidas normas gerais visando a gestão ambiental deste 13 unidades administrativas.
INSTRUÇÕES

território.

61 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

De acordo com o Decreto Estadual nº 14.024/2012, o Plano Estadual de Gerencia- _Quais são os instrumentos do Gerenciamento Costeiro?
mento Costeiro (PEGC) constitui um dos instrumentos de planejamento da Política
CAPA

de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia. De acordo com o artigo 7º do Decreto Federal nº 5.300/2004, os instrumentos
abaixo podem ser aplicados para a gestão da zona costeira, buscando articulá-los
e integrá-los com os demais instrumentos de gestão do território.
LISTA DE SIGLAS

*Lei Federal nº 7.661/1988. “I - Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC: conjunto de diretri-
*Decreto Federal nº 5.300/2004. zes gerais aplicáveis nas diferentes esferas de governo e escalas de atuação,
orientando a implementação de políticas, planos e programas voltados ao de-
*Decreto Estadual nº 10.969/2008.
senvolvimento sustentável da zona costeira;
*Decreto Estadual nº 14.024/2012.
II - Plano de Ação Federal da Zona Costeira - PAF: planejamento de ações es-
tratégicas para a integração de políticas públicas incidentes na zona costeira,
GLOSSÁRIO

_Quais outros instrumentos interferem na gestão costeira? buscando responsabilidades compartilhadas de atuação;
III - Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro - PEGC: implementa a Política
Além dos planos e políticas voltados diretamente para a gestão costeira, outros Estadual de Gerenciamento Costeiro, define responsabilidades e procedimen-
instrumentos do planejamento físico territorial também podem incidir nas dire- tos institucionais para a sua execução, tendo como base o PNGC;
trizes e dinâmicas de uso e ocupação da zona costeira. É o caso das Políticas de
IV - Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro - PMGC: implementa a Política
SUMÁRIO

Recursos Hídricos, Resíduos Sólidos, Saneamento, a legislação sobre Patrimônio


Municipal de Gerenciamento Costeiro, define responsabilidades e procedimen-
da União e o Estatuto das Cidades, além das ações relacionadas a áreas protegi-
tos institucionais para a sua execução, tendo como base o PNGC e o PEGC,
das, pesca, exploração de recursos naturais, entre outras. devendo observar, ainda, os demais planos de uso e ocupação territorial ou
No contexto do uso e ocupação do solo na cidade, é preciso relacionar o geren- outros instrumentos de planejamento municipal;
ANEXOS

ciamento costeiro com a ocupação urbana buscando compatibilizar os usos. Para V - Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro - SIGERCO: compo-
tanto, é necessário atentar-se às orientações contidas no Plano Diretor, no Zo- nente do Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente - SINIMA, que
neamento e Lei de Uso e Ocupação do Solo, gerenciando de forma integrada e integra informações georreferenciadas sobre a zona costeira;
participativa as ações antrópicas na Zona Costeira e sua compatibilização com o VI - Sistema de Monitoramento Ambiental da Zona Costeira - SMA: estrutura
meio ambiente. operacional de coleta contínua de dados e informações, para o acompanha-
INSTRUÇÕES

mento da dinâmica de uso e ocupação da zona costeira e avaliação das metas


de qualidade socioambiental;

62 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

VII - Relatório de Qualidade Ambiental da Zona Costeira - RQA-ZC: consolida, - Zoneamento Ecológico Econômico
periodicamente, os resultados produzidos pelo monitoramento ambiental e
CAPA

avalia a eficiência e eficácia das ações da gestão; O Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), instituído pela Lei Federal nº 6.398/1981,
VIII - Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro - ZEEC: orienta o processo de
que o define como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, de
ordenamento territorial, necessário para a obtenção das condições de sus- acordo com o MMA, pode ser entendido como um “instrumento de planejamento
tentabilidade do desenvolvimento da zona costeira, em consonância com as ambiental cujo objetivo fundamental é subsidiar as decisões de uso e ocupação do
LISTA DE SIGLAS

diretrizes do Zoneamento Ecológico-Econômico do território nacional, como território em bases sustentáveis, por meio da análise integrada de fatores físicos,
mecanismo de apoio às ações de monitoramento, licenciamento, fiscalização bióticos e socioeconômicos”. O Decreto Federal nº 4.297/2002 estabelece ainda
e gestão; que o ZEE deverá obedecer aos princípios da função social da propriedade, estabe-
IX - Macrodiagnóstico da zona costeira: reúne informações, em escala nacional, lecido pelo Estatuto da Cidade e Plano Diretor; da preservação, da participação; do
sobre as características físico-naturais e socioeconômicas da zona costeira, acesso equitativo e da integração.
com a finalidade de orientar ações de preservação, conservação, regulamen-
GLOSSÁRIO

De acordo com a Lei Complementar nº 140/2011 cabe a União a elaboração do


tação e fiscalização dos patrimônios naturais e culturais”.
zoneamento ambiental na escala nacional e regional, enquanto os estados são res-
Decreto Federal nº 5.300/2004 ponsáveis pela elaboração do zoneamento no âmbito estadual, respeitando as dire-
trizes contidas nos zoneamentos nacionais e regionais. Já aos municípios compete
a responsabilidade de elaborar seus Planos Diretores observando os zoneamentos
SUMÁRIO

já existentes para o território.

Ao longo dos anos municípios, estados e órgãos federais tem elaborado ZEE com o
objetivo de efetivar ações de planejamento ambiental territorial. Em linhas gerais
pode-se dizer que este instrumento tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento
ANEXOS

sustentável de determinada região a partir da compatibilização do desenvolvimen-


to socioeconômico com a proteção ambiental. Para tanto, parte do diagnóstico
dos meios físico, socioeconômico e jurídico-institucional e do estabelecimento de
cenários para a proposição de diretrizes para cada unidade territorial identifica-
INSTRUÇÕES

da, estabelecendo, inclusive, ações voltadas à mitigação ou correção de impactos


ambientais danosos existentes.
Chapada Diamantina - BA

63 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Destaca-se a importante relação entre o ZEE e o território para qual ele está sendo _Qual a importância do ZEE para os gestores ambientais municipais?
elaborado, pois é esta integração que contribui para a identificação das particu-
CAPA

laridades da região, o que auxilia na racionalização, uso e gestão do território de De acordo com o art. 2º do Decreto Federal nº 4.297/2002, o ZEE, instrumento de
acordo com as potencialidades e fragilidades deste local. Com isso busca-se au- organização do território, deve ser “obrigatoriamente seguido na implantação de
mentar a eficácia e efetividade dos investimentos públicos e privados e dos planos, planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de
programas e políticas que incidem sobre um determinado território, especializan- proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos
LISTA DE SIGLAS

do-os de acordo com as especificidades observadas. hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimen-
to sustentável e a melhoria das condições de vida da população”.
Assim como na elaboração do Plano Diretor, o processo de concepção do ZEE é
participativo, devendo ser realizadas audiências públicas para a apresentação Desta forma, este instrumento deve servir de apoio técnico, cientifico e operacio-
e discussão da proposta preliminar junto aos diferentes setores da sociedade nal aos gestores públicos, entidades privadas e comunidades na tomada de deci-
e Poder Público. O processo participativo tem como objetivo consolidar as são e na deliberação dos processos de licenciamento ambiental, buscando propor
GLOSSÁRIO

contribuições dos agentes sociais atuantes no território, já que entende-se o alternativas que compatibilizem as atividades socioeconômicas com o ambiente
ZEE como um instrumento negociação entre as várias esferas do setor privado natural. Para os gestores ambientais em especifico, o ZEE deve ser um instrumen-
e sociedade civil. to de apoio à elaboração e balizamento da interpretação dos estudos ambientais
(Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), Análise de Impactos Ambientais (AIA) entre
A elaboração do ZEE na Bahia é regulamentada pelos Decretos Estaduais nº
outros. Além disso, ele deve ser verificado previamente à expedição de licenças e
SUMÁRIO

14.024/2012 e 14.530/2013, e coordenado pelas Secretarias do Planejamento (SE-


autorizações ambientais, observando se determinado empreendimento é compatí-
PLAN) e do Meio Ambiente (SEMA). De acordo com a Secretaria de Planejamento do
vel com as diretrizes propostas pelo ZEE e demais instrumentos de planejamento
Estado da Bahia (SEPLAN), os principais objetivos do ZEE na Bahia consistem em
territorial para a região.
indicar:
*Lei Federal nº 6.398/1981.
ANEXOS

• As áreas adequadas à implantação de arranjos sócio produtivos específicos;


*Decreto Federal nº 4.297/2002.
• Os locais que devem ser protegidos devido à maior vulnerabilidade ambiental;
*Lei Complementar nº 140/2011.
• As regiões que se encontram degradadas ou em estado de degradação que
*Decreto Estadual nº 14.024/2012.
deverão ser objeto de ações de recuperação.
*Decreto Estadual nº 14.530/2013.
INSTRUÇÕES

*Cartilha “Conheça a Proposta de Zoneamento Ecológico-Econômico da Bahia“


- Governo da Bahia

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

SANEAMENTO AMBIENTAL
CAPA

“I - Saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:


a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até
as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;
LISTA DE SIGLAS

b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos
esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino
final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas”.
GLOSSÁRIO

Lei nº 11.455/2007

O Art. 3º da Lei nº 11.455/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, saneamento básico é definido como sendo.
SUMÁRIO

Dentre as várias áreas de atuação do Ministério das Cidades, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental – SNSA tem como objetivo assegurar à população os
direitos fundamentais de acesso à água potável com qualidade e quantidade suficientes, segundo os princípios da universalidade, equidade e integralidade.

A Lei nº 11.455/2007 estabelece o Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB como instrumento de planejamento para a prestação dos serviços públicos de sane-
amento básico, e estabelece os seus princípios: as obrigações do titular, as condições para delegação dos serviços, as regras para as relações entre o titular e os
ANEXOS

prestadores de serviços.

Os municípios são responsáveis pela elaboração do PMSB e em promover a participação pública nesse processo. O plano é essencial na regulamentação da concessão
dos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos sanitários e na elaboração de diagnósticos que auxiliam na aquisição de financiamento, do
Governo Federal e outras instituições, para obras de saneamento.
INSTRUÇÕES

65 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

No Art. 9º, a Lei Federal de Saneamento Básico institui que o titular dos serviços Segundo a Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei Estadual nº 11.172/2008), os
deve: Planos Municipais de Saneamento Básico devem estar subsidiados pelo Plano es-
CAPA

tadual de Saneamento Básico, pelos Planos Regionais de Saneamento Básico. Este


• Formular a Política Municipal de Saneamento Básico e o Plano Municipal de
último deve ser elaborado de forma a subsidiar os planos municipais e abranger
Saneamento Básico – PMSB.
o território de municípios atendidos por sistema integrado de saneamento básico
• Prestar ou delegar os serviços, definir o responsável pela regulação, fiscaliza- ou cuja integração da regulação, fiscalização e prestação dos serviços for reco-
LISTA DE SIGLAS

ção e procedimentos de sua atuação; mendável do ponto de vista técnico e financeiro, nos termos de estudo específico.
• Adotar parâmetros para o atendimento essencial à saúde pública;
Vale ressaltar, que os Recursos Hídricos não integram os serviços públicos de sa-
• Fixar os direitos e os deveres dos usuários;
neamento básico, sendo assim, a sua utilização na prestação de serviços públicos
• Estabelecer mecanismos de controle social; de saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros
• Estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sis- resíduos, depende de outorga de direito de uso, nos termos da legislação e regula-
GLOSSÁRIO

tema Nacional de Informações em Saneamento Básico; e mentos das outras esferas estadual e federal.
• Intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da en- O OMMA competente deverá estabelecer procedimentos simplificados de licencia-
tidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos
mento para as atividades de abastecimento de água, esgotamento sanitário, tra-
contratuais.
tamento e disposição de resíduos sólidos, em função do porte das unidades e dos
SUMÁRIO

No que se refere ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de impactos ambientais esperados.
resíduos sólidos urbanos, cabe a SNSA, o atendimento aos municípios com popula-
ção superior a 50 mil habitantes ou que façam parte das Regiões Metropolitanas,
Regiões Integradas de Desenvolvimento ou participantes de Consórcios Públicos.
Para os municípios de menor porte, com população menor que 50 mil habitantes, a
ANEXOS

SNSA atua por meio de financiamento para abastecimento de água e esgotamento


sanitário. *Ministério das Cidades – Saneamento Básico.
*Lei Federal nº 11.445/2007.
*Lei Estadual nº 11.172/2008 – Política Estadual de Saneamento Básico.
INSTRUÇÕES

*Manual do Saneamento Básico – Trata Brasil.

66 - 148
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- Quem deve fiscalizar as atividades relacionadas ao Saneamento Ambiental? O Art. 19 da PNRS defini o conteúdo mínimo de um plano municipal de resíduos
sólidos:
CAPA

O PMRS e o PMSB devem trazer os meios a serem utilizados para o controle e a


“Art. 19. O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o
fiscalização, no âmbito local, da implementação e operacionalização dos planos de
seguinte conteúdo mínimo:
gerenciamento de resíduos sólidos e dos sistemas de logística reversa previstos.
I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo territó-
LISTA DE SIGLAS

Dessa forma, cabe ao município, ao OMMA e demais órgãos municipais e institui- rio, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas
ções públicas/privadas envolvidos, conforme estabelecido no PMRS e PMSB, rea- de destinação e disposição final adotadas;
lizar a fiscalização da efetividade do sistema implantado e dos empreendimentos/ II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente
atividades que possam estar atuando contrariamente ao estabelecido tanto nos adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1o do art. 182
Planos Nacional e Estadual, quando nos municipais. da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver;

A Política Estadual de Saneamento Básico estabelece que o estado, por meio de III - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorcia-
GLOSSÁRIO

das ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de


sua administração direta ou indireta, deve cooperar com os municípios na gestão
economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de
dos serviços públicos de saneamento básico mediante oferta de meios técnicos e
prevenção dos riscos ambientais;
administrativos para viabilizar a regulação e fiscalização dos serviços públicos de
saneamento básico, especialmente através dos consórcios públicos. IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de
gerenciamento específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística
SUMÁRIO

*Lei Federal nº 11.445/2007. reversa na forma do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu
*Lei Estadual nº 11.172/2008 – Política Estadual de Saneamento Básico. regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e
do SNVS;
- E o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, como é feito?
V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados
ANEXOS

A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos é dada nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, in-
como condição da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS para os Municípios cluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a
com população superior à 20.000 habitantes (salvo exceções) terem acesso a re- Lei nº 11.445, de 2007;
cursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos
relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
INSTRUÇÕES

beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resídu-
fomento para tal finalidade. os sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos

67 - 148
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órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa
federal e estadual; previstos no art. 33;
CAPA

VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacio- XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa
nalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a de monitoramento;
que se refere o art. 20 a cargo do Poder Público; XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sóli-
LISTA DE SIGLAS

IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementa- dos, incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;
ção e operacionalização; XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de
X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a vigência do plano plurianual municipal”.
redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; Lei nº 12.305/2010.
XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em es-
pecial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de ma- O Ministério do Meio Ambiente possui um Guia para elaboração de Planos de Gestão
GLOSSÁRIO

teriais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, de Resíduos Sólidos que pode servir de auxílio na elaboração dos Planos Municipais
se houver; de Resíduos Sólidos.
XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, me- A Política Nacional de Resíduos Sólidos juntamente com a Política Nacional de
diante a valorização dos resíduos sólidos;
Educação Ambiental, recomenda que os Planos Municipais de Gestão Integrada de
SUMÁRIO

XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de lim- Resíduos Sólidos priorizem programas e ações de educação ambiental, que pro-
peza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança movam a cadeia de ações desde a não geração, a redução, a reutilização, até a
desses serviços, observada a Lei nº 11.445, de 2007; reciclagem de resíduos sólidos.
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, *Guia para elaboração de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos – MMA.
com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição
ANEXOS

*Ministério do Meio Ambiente (MMA) – Termos Técnicos - Resíduos Sólidos.


final ambientalmente adequada;
*Lei Estadual nº 12.932/2014 - Política Estadual de Resíduos Sólidos.
XV - descrição das formas e dos limites da participação do Poder Público local
na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e *Lei Estadual nº 12.305/2010. – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida - Quem está sujeito à elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos?
dos produtos;
INSTRUÇÕES

XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito lo- Segundo o art. 20 da PNRS, estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento
cal, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de de resíduos sólidos:
68 - 148
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- Quem está sujeito à elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos? a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residên-
cias urbanas;
CAPA

Segundo o art. 20 da PNRS, estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento


b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradou-
de resíduos sólidos: ros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
• Os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” (ver c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
LISTA DE SIGLAS

transcrição abaixo) do inciso I do art. 13, sendo estes: resíduos dos servi-
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os ge-
ços públicos de saneamento básico, excetuados os resíduos domiciliares e de
rados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h”
limpeza urbana; os resíduos industriais gerados nos processos produtivos e
e “j”;
instalações industriais; os resíduos de serviços de saúde; e os resíduos de
mineração gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas
minérios. atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
GLOSSÁRIO

• Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resí-


duos perigosos e/ou gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não industriais;
perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme
aos resíduos domiciliares pelo Poder Público municipal; definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisna-
• As empresas de construção civil; ma e do SNVS;
SUMÁRIO

• Os responsáveis pelos terminais originários de portos, aeroportos, terminais h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, re-
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; paros e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da
preparação e escavação de terrenos para obras civis;
• Os responsáveis por atividades agrossilvipastoris, se exigido pelo órgão com-
petente. i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e sil-
viculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
ANEXOS

*Guia para elaboração de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos – MMA.


*Lei Federal nº 12.305/2010. – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
“Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classi- beneficiamento de minérios”.
INSTRUÇÕES

ficação:
Lei Federal nº 12.305/2010.
I - quanto à origem:

69 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

CONTROLE DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS


CAPA

O art. 225 da Constituição Federal de 1988 diz que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

A PNMA, instituída pela Lei nº 6.938/1981, define em seu art. 3º os conceitos de meio ambiente, degradação da qualidade ambiental, poluição, poluidor e recursos am-
LISTA DE SIGLAS

bientais.

As atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais estão previstas no Anexo VIII da Lei nº 6.938, de 1981, e também são aquelas que, por
força de normas específicas, estejam sujeitas a controle e fiscalização ambientais.

Em seu art. 9º, a Lei Complementar nº140/2011 define as ações administrativas que cabem ao município, dentre elas destacamos as que mais se relacionam com este
tema:
GLOSSÁRIO

• Exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições;


• Definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos;
• Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
SUMÁRIO

ambiente, na forma da lei;


• Exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Município;
• Promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos que forem cometidos ao Município;
Tendo em vista estes e outros instrumentos legais que guiam o Poder Público em suas ações de gestão ambiental e, neste caso, para o controle das atividades poten-
ANEXOS

cialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, destacamos os meios/instrumentos:

LICENCIAMENTO AMBIENTAL*: instrumento através do qual o OMMA exerce o controle sobre as atividades antrópicas que se utilizam dos recursos naturais, autorizan-
do, conforme o caso, a localização, instalação, alteração e operação de atividades que possam causar degradação do meio ambiente, dentro dos critérios legais e de
sustentabilidade, exigindo em contrapartida as ações mitigadoras necessárias. Este tema será abordado com maiores detalhes em seu capítulo específico deste Guia.
INSTRUÇÕES

70 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL*: procedimento administrativo, para apuração de danos lesivos ao meio ambiente e para realizar investigações ambientais baseada em
ações preventivas e repressivas. Este tema será abordado com maiores detalhes em seu capítulo específico deste Guia.
CAPA

MONITORAMENTO AMBIENTAL*: baseia-se no conhecimento e acompanhamento sistemático da situação dos recursos ambientais dos meios físico e biótico, visando a
proteção, recuperação, melhoria ou manutenção da qualidade ambiental. Este tema será abordado com maiores detalhes em seu capítulo específico deste Guia.
LISTA DE SIGLAS

Por meio destes e outros instrumentos, o OMMA deve realizar o controle das diversas formas de poluição e acompanhamento dos empreendimentos causadores e
utilizadores de recursos hídricos.

Existem diversos tipos de poluição, como por exemplo, a poluição por agrotóxicos e produtos químicos, a poluição por esgotos, a poluição térmica, a poluição industrial,
a poluição natural, entre outras. Para cada uma destas, seus critérios e limites de emissão, despejo ou outros indicadores devem ser respeitados segundo as normas
nacionais, estaduais e podendo, inclusive, serem regulamentadas em nível municipal, respeitado que seu caráter somente pode ser mais restritivo que o das esferas
superiores.
GLOSSÁRIO

Abaixo citamos como exemplo as regulamentações que guiam o controle da poluição por lançamento de efluente líquidos em corpos d’água e por emissões atmosféricas.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

São Felix do Coribe - BA

71 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

_Poluição por lançamento de efluentes líquidos _Poluição atmosférica


O Índices de Qualidade do Ar (IQA) foram estabelecidos pela Resolução CONAMA
CAPA

Os efluentes líquidos são geralmente rejeitos provenientes de estabelecimen-


tos industriais ou resultantes das atividades humanas que são lançados no meio nº 03/1990, sendo de acordo com esta resolução divididos em padrões pri-
ambiente. Os efluentes líquidos são considerados um dos maiores poluidores mários e secundários. Os primários são as concentrações que, ultrapassadas,
dos corpos d’água e por isto são de grande importância no controle da qualida- poderão afetar a saúde da população. Os secundários são as concentrações
LISTA DE SIGLAS

de dos mesmos. de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso
sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e a flora,
A Resolução CONAMA nº430/2011 dispõe sobre as condições e padrões de lan- aos materiais e ao meio ambiente em geral.
çamento de efluentes e complementa a Resolução CONAMA nº 357/2005, legis-
lação inicial que dispõe sobre a classificação dos corpos d´agua e as diretrizes A Resolução CONAMA nº 436/2011, que complementa as Resoluções nº 05/1989
ambientais para o seu enquadramento, as condições e padrões de lançamento e nº 382/2006, estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmos-
féricos para fontes fixas. Os limites desta resolução são fixados por poluente e
GLOSSÁRIO

de efluentes (alterados pela Resolução de 2011).


por tipologia de fonte.
A Lei nº 10.431/2006 que dispõe sobre a Política de Meio Ambiente e de Pro-
teção à Biodiversidade do Estado da Bahia, considera como infração qualquer No município, a qualidade do ar deve ser monitorada e fiscalizada, podendo
emissão, lançamento ou liberação de efluentes líquidos, gasosos ou resíduos ocorrer por meio dos programas de monitoramento da qualidade do ar solici-
sólidos, em desacordo com os padrões estabelecidos, e/ou que tornem ou pos- tados nas condicionantes das licenças ambientais e através da contratação de
SUMÁRIO

sam tornar ultrapassados os padrões de qualidade ambiental. empresa para realização dos serviços.

Desta forma, cabe também ao município controlar as atividades que gerem e


lancem efluentes tanto os de origem industrial, como doméstico.
ANEXOS

*Resolução CONAMA nº430/2011.


*Resolução CONAMA nº 357/2005. *Resolução CONAMA nº 03/1990.
INSTRUÇÕES

*Lei Estadual nº 10.431/2006. *Resolução CONAMA nº 436/2011.


*Lei Federal nº 6.938/1981 – Política Nacional de Meio Ambiente. *Decreto Estadual nº 14.024/2012.

72 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

_Poluição por Agrotóxicos


CAPA

O Decreto Federal nº 4.074/2012, instrumento que regulamenta a Lei Federal nº


7.802/1989, dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem
e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e
LISTA DE SIGLAS

embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de


agrotóxicos, seus componentes e afins.

Tendo em vista a necessidade de fiscalização do uso controlado destes produtos,


a Seção III do Decreto Federal citado indica que além da União e dos Estados, os
municípios também são agentes fiscalizadores e aplicadores das sanções adminis-
GLOSSÁRIO

trativas que couberem decorrentes das infrações tanto de fabricação, quanto de


uso e destinação destes produtos.

No Estado da Bahia, a Resolução CEPRAM nº 366/1985 estabelece procedimentos


para o licenciamento de empresas produtoras de agrotóxicos e outros biocidas,
SUMÁRIO

para cadastramento de produtos e registro de estabelecimento comercializadores.

O controle de agrotóxicos na Bahia é realizado pela Agência de Defesa Agropecuá-


ria da Bahia - ADAB. Sua página contém informações sobre agrotóxicos, prestado-
ras de serviços e revendas registradas no estado da Bahia.
ANEXOS

*Decreto Federal nº 4.074/2012.


*Lei Federal nº 7.802/1989.
INSTRUÇÕES

*ADAB – Agrotóxicos.
*Resolução CEPRAM nº 366/1985. Ilhéus - BA

73 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

_Poluição por Fontes Móveis *Lei Federal nº 8.723/1993.


*Resolução CONAMA nº 18/1986 - - Programa de Controle da Poluição do Ar
CAPA

No Brasil, a Lei nº 8.723/1993 dispõe sobre a redução da emissão de poluentes por Veículos Automotores – PROCONVE.
por veículos automotores. A Resolução CONAMA nº 18/1986 institui o Programa de
*MMA – Série Diretrizes Gestão Ambiental – PROCONVE.
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, que tem como
objetivos:
LISTA DE SIGLAS

• Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando


o atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros
urbanos;
• Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia auto-
mobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medi-
ções da emissão de poluentes;
GLOSSÁRIO

• Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em


uso;
• Promover a conscientização da população com relação à questão da poluição
do ar por veículos automotores;
SUMÁRIO

• Estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados;


• Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos,
postos à disposição da frota nacional de veículos automotores, visando a re-
dução de emissões poluidoras à atmosfera;
ANEXOS

Em seu Art. 12, a Lei Federal nº 8.723/1993 autoriza os governos estaduais e mu-
nicipais a estabelecer através de planos específicos, normas e medidas adicionais
de controle da poluição do ar para veículos automotores em circulação, em conso-
nância com as exigências do PROCONVE e suas medidas complementares.
INSTRUÇÕES

74 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

COMO EVITAR CONFLITOS DE VIZINHANÇA DE EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDA- • Adensamento populacional;


DES IMPLANTADAS NO MUNICÍPIO? • Equipamentos urbanos e comunitários;
CAPA

Quando um empreendimento ou atividade é implantado em área urbana, muitas • Uso e ocupação do solo;
vezes ocorrem conflitos com a vizinhança ao redor. Para minimizar esse tipo de • Valorização imobiliária;
conflito, o Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/2001, criou um instrumento de • Geração de tráfego e demanda por transporte público;
LISTA DE SIGLAS

política urbana chamado Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), o qual possui como
• Ventilação e iluminação;
objetivo, avaliar a repercussão do empreendimento sobre as paisagens urbanas,
atividades humanas e sobre os recursos naturais da vizinhança. • Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

Em seu artigo 36, a lei afirma que uma lei municipal deve definir os empreen-
dimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de
GLOSSÁRIO

elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para obter as licenças ou *Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade.
autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público *Informação Técnica nº 156/08 – Ministério Público Federal.
municipal”.

Promulgar uma lei que regulamenta o EIV dá ao município a prerrogativa de de-


- E quanto ao Monitoramento Ambiental, como deve ser feito?
SUMÁRIO

terminar para quais empreendimentos de médio e grande porte este instrumento


é passível de aplicação, a fim de desobrigar aqueles cujos impactos sejam de pe- A Política Nacional de Meio Ambiente tem como objetivo a preservação, melhoria e
quena magnitude. recuperação da qualidade ambiental, tendo como um de seus princípios o acompa-
nhamento das condições desta qualidade.
O EIV é um documento de análise urbanística e ambiental que se destina a empre-
ANEXOS

endimentos habitacionais, institucionais ou comerciais de impacto no meio am- No estado da Bahia, o monitoramento da qualidade ambiental em suas diversas
biente construído e deve abordar tópicos como tráfego de veículos, infraestrutura, formas, é instituído pelo Decreto Estadual 14.024/2012 e define que em âmbito
produção de ruídos, equipamentos, entre outros. estadual, o órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente, deve monitorar
a qualidade do ambiente de forma a subsidiar as ações governamentais de plane-
Um EIV deve ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos
jamento e controle ambiental.
INSTRUÇÕES

do empreendimento ou atividade em relação à qualidade de vida da população do


entorno e deve incluir no mínimo as questões de: Este mesmo decreto, em seu art. 3º, determina como uma das diretrizes da Polí-

75 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

tica Estadual de Meio Ambiente o “estabelecimento de mecanismos de prevenção • Concessão de outorga do direito de uso da água (competência estadual/fede-
de danos ambientais e de responsabilidade socioambiental pelos empreendedores, ral).
CAPA

públicos e privados, e o fortalecimento do autocontrole nos empreendimentos e Em âmbito municipal, o monitoramento deve subsidiar as definições dos padrões e
atividades com potencial de impacto ambiental”. a definição de prioridades no que diz respeito aos padrões de qualidade ambiental
Ao INEMA compete coordenar, executar, acompanhar, monitorar e avaliar a qua- e de lançamento de efluentes.
LISTA DE SIGLAS

lidade ambiental e de recursos hídricos, conforme a Lei n° 12.212/2011. No site do Além disso, pode auxiliar os municípios nas decisões do licenciamento e fiscaliza-
INEMA, podem ser encontrados os boletins periódicos de seus três programas de ção ambiental e informar à população sobre a qualidade ambiental local, servindo
monitoramento: Qualidade dos Rios, Qualidade das Praias e Qualidade do Ar. muitas vezes como alertas de saúde pública ou sensibilização para uma participa-
O Monitoramento ambiental é entendido como o conhecimento e acompanhamento ção mais ativa.
sistemático da situação dos recursos ambientais, visando a recuperação, melhoria O monitoramento poderá ser realizado pelo OMMA, ou por outras entidades, públi-
GLOSSÁRIO

ou manutenção da qualidade ambiental. A qualidade ambiental está relacionada ao cas ou privadas, conforme métodos e periodicidade previamente aprovados pelo
controle de variáveis ambientais, que se alteram em função das ações antrópicas órgão municipal.
e em função de transformações naturais.
Outra possibilidade é utilizar os dados de monitoramento gerados pelos programas
As principais finalidades do monitoramento ambiental são: de monitoramento de empreendimentos e/ou atividades licenciadas, mesmo que
SUMÁRIO

• Desenvolvimento e aperfeiçoamento de padrões de qualidade ambiental; o órgão licenciador seja da esfera estadual ou federal, por meio de parcerias e
acordos, dando a devida publicidade à população local. Os dados de monitoramento
• Alocação de cargas e estabelecimento de carga máxima total diária para lan-
realizados deverão fazer parte do Sistema Estadual de Informações Ambientais e
çamento no meio ambiente;
Recursos Hídricos – SEIA.
• Estabelecimento de prioridades de controle e de redução do lançamento de
ANEXOS

poluentes no meio ambiente;


• Avaliação da eficácia dos padrões de lançamento de efluentes estabelecidos
nas licenças ambientais;
• Informação ao público sobre a qualidade ambiental;
INSTRUÇÕES

• Subsídio para o licenciamento e a fiscalização de empreendimentos e/ou ativi- *Decreto Estadual nº 14.024/2012.
dades com potencial poluidor; e
*Página sobre monitoramento – INEMA.
76 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- E com relação às Áreas Contaminadas e Potencialmente Contaminadas? Como o ausência deste, o federal.
OMMA deve proceder?
CAPA

*Decreto nº 14.024/2012.
Segundo site do MMA, área contaminada é uma área, terreno, local, instalação, *Site MMA – Áreas Contaminadas.
edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de quais- *Resolução CONAMA nº 420/2013.
quer substâncias ou resíduos em condições que causem ou possam causar danos
LISTA DE SIGLAS

à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger, que nela tenham
sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma
planejada, acidental ou até mesmo natural.

Em âmbito federal, a Resolução CONAMA nº 420/2013 dispõe sobre critérios e


valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias quí-
GLOSSÁRIO

micas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contami-


nadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.

O gerenciamento destas áreas tem como objetivo minimizar os riscos a que estão
expostos a população e o meio ambiente através de estratégia constituída por
SUMÁRIO

etapas sequenciais em que a informação obtida em cada etapa é a base para a


execução da etapa posterior.

Ao município, cabe colocar em prática o princípio da prevenção, que deve ser ado-
tado como foco principal para proteção do meio ambiente, garantindo a funciona-
ANEXOS

lidade do meio e a vida das espécies que nele habitam ou usufruem, conforme a
Política Nacional de Meio Ambiente.

Para isso, o município pode elaborar os padrões de concentração desses con-


taminantes, sendo está função do Conselho de Meio Ambiente, devendo ser igual
INSTRUÇÕES

ou mais restritivos que às esferas superiores e encaminhar os casos municipais


de áreas contaminadas para os órgãos competentes das esferas estadual, e na
Boipeba - BA

77 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA

.GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL


LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

78 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

GUIA DE LICENCIAMENTO preendimentos ou atividades utilizadores dos recursos ambientais consideradas


efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam
CAPA

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA/2009), o Licenciamento Ambien- causar degradação ambiental”.
tal é um procedimento administrativo e se configura como um instrumento da Política
Nacional de Meio Ambiente, a qual foi instituída pela Lei Federal nº 6.938/81. Sua No Estado da Bahia, especificamente, além das licenças ambientais referentes ao
finalidade é a promoção do controle prévio da localização, instalação, ampliação e processo ordinário de licenciamento, são utilizados outros instrumentos que po-
LISTA DE SIGLAS

funcionamento de atividades e empreendimentos que fazem uso de recursos natu- dem vir a autorizar um empreendimento ou atividade no estado, conforme descrito
rais, considerados efetiva ou potencialmente degradadores ou poluidores do meio abaixo.
ambiente.
TIPO DE PRAZO
DESCRIÇÃO
LICENÇA MÁXIMO
A condução do licenciamento ambiental se dá a partir de um processo de avaliação
Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e
preventiva, o qual compreende a análise dos aspectos socioambientais dos projetos Licença Prévia
concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem 5 anos
GLOSSÁRIO

– LP
(empreendimentos) em suas diferentes fases: (i) planejamento (concepção), (ii) ins- atendidos nas próximas fases de sua implementação.

talação e (iii) operação, esse processo pode originar o desenvolvimento de um pro- Licença de Insta- Concedida para a implantação do empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos
6 anos
lação – LI planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
cesso ordinário em que se emite uma licença específica para cada uma dessas etapas Licença Prévia de Concedida a título precário, válida por 180 (cento e oitenta) dias, para empreendimentos e atividades quando
180 dias
(Licença Prévia - LP, da Licença de Instalação – LI e da Licença de Operação – LO) ou Operação – LPO necessária a avaliação da eficiência das medidas adotadas pela atividade na fase inicial de operação
um processo simplificado em que podem ser emitidas uma licença única abordando Licença de Opera- Concedida a título precário, válida por 180 (cento e oitenta) dias, para empreendimentos e atividades quando
8 anos
SUMÁRIO

ção - LO necessária a avaliação da eficiência das medidas adotadas pela atividade na fase inicial de operação.
essas três etapa em conjunto.
Licença da Alte-
Concedida para a ampliação ou modificação de empreendimento, atividade ou processo regularmente existente. Variável
ração - LA
Vale lembrar que, de acordo com o Decreto Estadual nº 14.024/2012 em seu artigo nº 99:
Licença Unificada Concedida para empreendimentos definidos em regulamento, nos casos em que as características do empre-
8 anos
- LU endimento assim o indiquem, para as fases de localização, implantação e operação, como uma única licença.
“O licenciamento ambiental, a ser realizado em processo único, compreen- Concedida para regularização de atividades ou empreendimentos em instalação ou funcionamento, existentes até
Licença Regu-
de, além da avaliação de impactos ambientais, a outorga de direito de uso de
ANEXOS

de
a data de publicação do Decreto 14.024/2012, mediante a apresentação de estudo ambiental, de acordo com Variável
larização - LR
recursos hídricos, a supressão de vegetação, a anuência do órgão gestor da a classificação do empreendimento.

Concedida eletronicamente para atividades ou empreendimentos em que o licenciamento ambiental seja realizado
Unidade de Conservação e demais atos associados”. por declaração de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios e pré-condições estabelecidos pelo
Licença Ambiental
órgão licenciador, para empreendimentos ou atividades de baixo e médio potencial poluidor, nas seguintes
por Adesão e
A Licença Ambiental, como definida na Resolução CONAMA nº 237/1997, é o “ato Compromisso -
situações: a) em que se conheçam previamente seus impactos ambientais, ou; b) em que se conheçam com 8 anos
administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, detalhamento suficiente as características de uma dada região e seja possível estabelecer os requisitos de
INSTRUÇÕES

LAC
instalação e funcionamento de atividades ou empreendimentos, sem necessidade de novos estudos; c) as ativida-
restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo em- des/empreendimentos a serem licenciados pela LAC estão definidas por resolução do CEPRAM 4.260/2012.

preendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar em-
Fonte: FIEB, 2015.
79 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA

Apresenta-se a seguir um fluxograma que ilustra o “passo a passo” de um processo de licenciamento ambiental padrão no âmbito municipal, especialmente no que se
refere às atividades que competem ao Órgão Municipal de Meio Ambiente (OMMA).

Ressalta-se que esse fluxograma não respeita exatamente as fases e especificidades inerentes a cada tipo de empreendimento ou atividade licenciada pelo município,
LISTA DE SIGLAS

e sim serve como guia esse caderno, destacando pontos de atenção que serão mais bem detalhados ao longo do texto.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Paulo Afonso - BA

80 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

FLUXOGRAMA LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAIS - BAHIA


ÓRGÃO MUNICIPAL DEPARTAMENTO ÓRGÃO MUNICIPAL DEPARTAMENTO EMPREENDEDOR
1 2 3 4 4a DE MEIO AMBIENTE ADMINISTRATIVO DE MEIO AMBIENTE TÉCNICO
CAPA

INÍCIO

Recebe Pedido de Processo de Licenciamento Recebe Pedido de Licenciamento do Solicita Abertura do


2 3 1
LISTA DE SIGLAS

do Empreendedor e Gera o nº do Processo Dep. Administrativo Processo de Licenciamento


10 a Ficha de Requerimento 4 Verifica Enquadramento do
8 7 6 5 Empreendimento na Resolução Cepram
FIM 10 b Procedimento de Controle 4 a Enquadramento não cabe ao município
Encaminha INEMA ou IBAMA
Enquadramento Municipal
5 Procede ao Protocolo
6 Define o Processo, a Documentação e o
Estudo Ambiental (EA) necessários ao tipo Providencia a Documentação
de Empreendimento e o EA necessários para
7 Informa os Documentos e o EA
necessários ao Empreendedor
8 continuidade do Processo
6 a Instituições Intervenientes
9 10 11 12 13 de Licenciamento
Recebe e Protocola, a Documentação e 6 b Aspectos e Impactos
9
GLOSSÁRIO

o EA do Empreendedor e Encaminha
Dep. Técnico 6 c Autorizações e Alvarás
10 Verifica a Documentação e o EA
10 a 10 b 10 c 10 a Documentação Inadequada
10 b Devolve Processo ao Dep.
Administrativo para retornar ao Empreendedor
12 Gera Boleto para Pagamento da Taxa 10 c Envia Documentação Pendente 13 Paga as Taxas Estipuladas

14 Verifica e Comunica ao Dep. Técnico 11 Documentação Adequada


SUMÁRIO

o Pagamento da Taxa Procede a Revisão do


Analisa Estudo apresentado pelo Empreendedor
15 e Elabora Plano de Vistoria Técnica 15 b Estudo, conforme
solicitação do Dep.
19 18 17 16 15 14 15 a Estudo Inadequado: Solicita
Complementação
Técnico OMMA

Estudo Adequado: dá continuidade ao


16 processo de licenciamento
17 Procede à Vistoria Técnica
15 a
Emissão da Licença
ANEXOS

Emissão da Licença 18 Elabora Parecer Final


Simplificada,
Simplificada, Única ou LP
Única ou LO 19 Parecer Desfavorável: Reabre ou Arquiva Processo
15 b
23 20 Parecer Favorável

21 Concede Ato Administrativo


Autorizativo
Procede ao Acompanhamento das 23 Elabora Relatórios Periódicos
22 de Atendimento às
INSTRUÇÕES

20 21 22 24 25 Condicionantes Condicionantes
24 Realiza Vistorias

Emissão da Licença Simplificada, Única ou LI 25 Renovação da Licença ou Autorização Ambiental

81 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS OS PRIMEIROS PASSOS PARA O PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL?


CAPA

Inicialmente é preciso haver a demanda para o licenciamento, que pode partir de um empreendedor ou seus representantes, ou como resultado da identificação pelos
órgãos ambientais, por meio de fiscalização ou denúncias, por exemplo, de atividades sendo exercidas sem o correto licenciamento ambiental.

Para que o OMMA possa avaliar a pertinência do licenciamento, os técnicos envolvidos devem ter ciência sobre a atividade que se pretende iniciar, operar ou regularizar. Para
LISTA DE SIGLAS

tanto, o responsável pelo empreendimento deve prestar algumas informações ao OMMA por meio de um requerimento.

Sugere-se o preenchimento de requerimento, conforme sugestão de modelo apresentado a seguir, assim que o empreendedor ou seu representante entrar com pedido de
licenciamento. A seguir, reproduz-se um modelo de ficha de requerimento, adaptado do existente no site do INEMA, para que o município possa ter como referência na ela-
boração de seu próprio documento.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Porto Seguro - BA

82 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

83 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA

Dados de cadastro do Requerente e do


empreendimento/atividade a que se
refere o processo ambiental.
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS

Requerente deve especificar qual o porte do Requerente deve informar em qual fase o
empreendimento para que o técnico da OMMA o empreendimento se encontra e se trata-
enquadre segundo a Res. CEPRAM nº 4.327/2013 e se de um processo de regularização.
legislação municipal.
INSTRUÇÕES

84 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

85 - 148
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CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

86 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO

Informação importante para que o OMMA Importante informar o requerente de que este requerimento não tem
ANEXOS

verifique processos em andamento e analise a caráter de autorização e que dependerá também da apresentação da
regularidade do empreendimento documentação requerida e estudos que o OMMA julgar pertinente.
INSTRUÇÕES

87 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

COMO INTERPRETAR A RESOLUÇÃO CEPRAM significa que a competência é do Estado.

4.327/2013?
CAPA

Em seu Anexo Único, essa resolução traz a listagem de tipologias de atividades


para os quais compete o licenciamento no âmbito municipal. Neste documento é
A Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 dispõe sobre as atividades de impacto indicada a classificação dessas atividades quanto ao porte e potencial de poluição,
local de competência dos municípios, fixando normas de cooperação entre os en- levando em consideração a classe e a competência para o licenciamento que o mu-
LISTA DE SIGLAS

tes federativos nas ações administrativas relacionadas à proteção das paisagens nicípio assumiu. A seguir é reproduzida uma parte da planilha que compõe o Anexo
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente e ao combate da poluição em qual- Único da Resolução em que são definidos cada um dos campos que a compõe, de
quer uma de suas formas. modo a facilitar a compreensão dos técnicos e gestores municipais.
Esta Resolução, deriva do Decreto Regulamentador da Política Estadual de Meio No ano de 2015, houveram alterações à Resolução CEPRAM, em que se destacam
Ambiente nº 14.024 de 2012 e de seus posteriores decretos de alteração, em que as mudanças de porte, potencial de poluição, classes e a inclusão de tipologias. O
GLOSSÁRIO

tipologias dos empreendimentos são apresentadas segundo alguns códigos: art. 3º do Decreto Estadual nº 15.682/2014 definiu a nova matriz de classes de
empreendimentos.
• Código A: Agricultura, Floresta e Caça;
• Código B: Mineração; O ANEXO I* contém a planilha atualizada completa com a indicação das alterações
realizadas.
• Código C: Indústrias;
SUMÁRIO

• Código D: Transporte;
• Código E: Serviços;
• Código F: Obras Civis;
ANEXOS

• Código G: Empreendimentos Urbanísticos, Turísticos e de Lazer


• Código H: Fauna Silvestre (somente Estado).

Para cada “Código Estado” da Resolução, as tipologias de empreendimentos estão


divididas em grandes Grupos e estes, por sua vez, em outros grupos menores. A
INSTRUÇÕES

*Decreto Estadual nº 15.682/2014.


Resolução CEPRAM indica entre esses códigos e suas subdivisões as atividades
*Resolução CEPRAM nº 4.327/2013.
que os municípios podem licenciar, assim, quando algum código é suprimido desta,
88 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Código de identificação da tipologia Unidade em que o porte do empreendimento O Potencial de Poluição já é predeterminado
de empreendimento e suas deve ser analisado ara comparação nesta para cada atividade em Alto (A), Médio (M) ou
CAPA

subdivisões. planilha. Pequeno (P).

Competência municipal
Código Unidade de Potencial de
Tipologia Porte
Estado Medida Poluição
1 2 3
LISTA DE SIGLAS

B Mineração
B3 Minerais Utilizados na Construção Civil, Ornamentos e Outros Classe do Empreendimento
Produção Pequeno < 150.000
B3.1 Areias, Arenoso, Cascalhos, Filitos e Saibros Bruta de Médio > 150.000 < 500.000 M C2 C2 C2 e C3
Minério (t/ano) Grande > 500.000
Produção Pequeno < 75.000
B3.2 Areias em Recursos Hídricos Bruta de Médio > 75.000 < 150.000 M C2 C2 C2 e C3
Minério (t/ano) Grande > 150.000
GLOSSÁRIO

Produção Pequeno < 100.000


B3.3 Caulim Bruta de Médio > 100.000 < 500.000 A C4 C4 e C5
Minério (t/ano) Grande > 500.000

Basalto, Calcários, Gnaisses, Granitos,


Granulitos,Metarenitos , Quartzitos, Sienitos, Produção Pequeno < 100.000
B3.4 Dentre Outras Utilizadas Para a Produção de Bruta de Médio > 100.000 < 500.000 M C2 C2 C2 e C3
Agregados e Beneficiamento Associado Minério (t/ano) Grande > 500.000
SUMÁRIO

(Britamento)

Ardósia, Dioritos, Granitos, Mármores, Produção Pequeno < 50.000


B3.5 Quartzitos, Sienitos, Dentre Outras Utilizadas Bruta de Médio > 50.000 < 150.000 A C4 C4 e C5
Para Revestimento Minério (t/ano) Grande > 150.000

Potencial Poluidor Geral Quanto maior o nível de


licenciamento do município,
ANEXOS

A listagem das tipologias de P M A


empreendimentos que maior o porte e a
P 1 2 4
competem aos municípios Porte do complexidade que ele
Empreendimento M 2 3 5 licencia, excetuando apenas
inicia no código A e vai até o
G, porém, alguns grupos e G 4 5 6 a Classe 6, a qual compete
subgrupos não aparecem na Para determinação da Classe em que se enquadra o empreendimento, somente ao estado.
tabela, como é o caso do B1, deve-se cruzar o Potencial de Poluição com o Porte utilizando a matriz
INSTRUÇÕES

B2 e suas subdivisões., acima. Ex. uma mineração de Caulim (B3.3) possui um alto potencial de
porque são competência do poluição e produz 150.000 t/ano de minério, encaixando-se na Classe 5 e
estado quando se diz respeito portando, só pode ser licenciada por um município que tenha adotado
ao licenciamento ambiental, nível 3 para licenciamento.
89 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

O MUNICÍPIO PODE CRIAR E COBRAR PELO CADASTRO DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUI-


DORAS OU CONSUMIDORAS DE RECURSOS NATURAIS?
CAPA

Esta possibilidade existe, porém não integralmente, uma vez que, conforme destacado pelo Anexo I da Lei 9.832, de 05 de dezembro de 2005, todas as pessoas
físicas ou jurídicas que exerçam atividades potencialmente degradantes e utilizadoras de recursos naturais do meio ambiente, devem fazer o cadastro da atividade
LISTA DE SIGLAS

potencialmente poluidora junto ao INEMA, por meio do Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Degradantes (CEAPD).

Nesse sentido, o município, invocando o art. 17-P da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal 6.938/88), pode se apropriar de até 60% da taxa de controle e
fiscalização ambiental (TCFA), desde que tenha criado por lei (citando o art. 17-P) seu próprio TCFA, uma vez que o estado e federação já possuem cadastro próprio. Para
esse repasse, é preciso articular juridicamente com o estado e União, evitando-se que o empreendedor seja bi tributado.

Art. 17P da Política Nacional de Meio Ambiente:


GLOSSÁRIO

“Constitui crédito para compensação com o valor devido a título de TCFA, até o limite de sessenta por cento e relativamente ao mesmo ano, o montante efetivamente pago
pelo estabelecimento ao Estado, ao Município e ao Distrito Federal em razão de taxa de fiscalização ambiental. (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)”.
Lei nº 6.938/1981
SUMÁRIO

Como exemplo de aplicação dessa invocação, o próprio site do INEMA indica o processo desenvolvido pelos Estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia no que se refere a
Compensação do Pagamento de TCFA.
ANEXOS
INSTRUÇÕES

*Lei nº 9.832/2005.
*Site do Cadastro Estadual de Atividades Potencialmente Degradantes – CEAPD.

90 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS AS COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL?


CAPA

A Constituição Federal de 1988 em seu art. 23 dispõe sobre a competência co-


mum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios em proteger
o meio ambiente e combater a poluição, em qualquer de suas formas.
Em 2011, a Lei Complementar nº 140 passou a regulamentar o art. 23 da Constituição
LISTA DE SIGLAS

Federal, estabelecendo os instrumentos de cooperação entre os entes federativos,


de forma a estabelecer as atribuições de cada um, evitando conflitos e reforçando a
administração eficiente dos temas ligados à gestão ambiental.
“Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único
do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes
GLOSSÁRIO

do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens natu-


rais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer
de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a
Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981”
SUMÁRIO

Lei Complementar nº 140/2011


Os instrumentos de cooperação entre os entes federativos são:

• Os consórcios públicos;
• Os convênios;
ANEXOS

• Os acordos de cooperação técnica;


• As comissões tripartites e bipartite do distrito federal;
• Os fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos;
INSTRUÇÕES

• A delegação de atribuições de um ente federativo a outro; e


• A delegação de execução de ações de um ente federativo a outro. Ilhéus - BA

91 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Os Art. 8, Art. 9 e Art. 10 da Lei Complementar nº 140/2011 estabelecem as ações ENTE FEDERATIVO COMPETÊNCIAS DO LICENCIAMENTO
administrativas da União, estados e municípios, respectivamente. O quadro a seguir mostra
CAPA

as atribuições de cada ente no que diz respeito ao licenciamento ambiental. A união deve promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e
atividades:
a) localizados ou desenvolvidos em conjunto com país limítrofe;
Com relação aos municípios, a Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 prevê três níveis b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma conti-
de licenciamento que os municípios podem atuar mediante manifestação. Quanto nental ou na zona econômica exclusiva;
LISTA DE SIGLAS

c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;


maior o nível adotado, maior a complexidade ambiental da atividade, considerando d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas
os critérios de porte, potencial poluidor e tipologia da atividade. Para um melhor pela União, exceto em APAs;
e) localizados ou desenvolvidos em 2 ou mais Estados;
entendimento da Resolução, ver o item “Como interpretar a resolução CEPRAM” União f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental os
deste Guia. previstos no preparo e emprego das Forças Armadas;
g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar,
armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que
Quando o enquadramento do empreendimento indica que, apesar de ser passível utilizem energia nuclear;
GLOSSÁRIO

de licenciamento ambiental, não é de competência municipal, o processo deve ser h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir
de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participa-
encaminhado ao INEMA ou ao IBAMA para avaliação. ção de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da
atividade ou empreendimento.

O estado deve promover o licenciamento ambiental de atividades ou


SUMÁRIO

empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou


potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
Estados degradação ambiental, que não sejam de competência da União e dos
municípios e dos empreendimentos localizados ou desenvolvidos em
unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em APAs.
Observadas as atribuições dos demais entes federativos da LC, o
ANEXOS

município deve promover o licenciamento ambiental das atividades ou


empreendimentos:
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local,
conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de
Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor
*Manual de Licenciamento Ambiental – FIEB. Municípios e natureza da atividade e dos localizados em unidades de conservação
instituídas pelo Município, exceto em APAs.
INSTRUÇÕES

A Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 relaciona as atividades e empre-


*Lei Complementar nº 140/2011. endimentos definidos pelo Conselho estadual de Meio Ambiente como
competência dos municípios. Ver o item “Como interpretar a Resolução
*Resolução CEPRAM nº 4.327/2013. CEPRAM” deste Guia .
Fonte: adaptado de BRASIL, 2011.
92 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

E QUANDO O MUNICÍPIO NÃO SE JULGAR APTO A LICENCIAR NENHUM PROCES- POSSO SOLICITAR AO INEMA A AUTORIZAÇÃO PARA LICENCIAR UM EMPREEN-
SO? DIMENTO QUE NÃO É DE MINHA COMPETÊNCIA?
CAPA

Segundo o art. 15 da Lei Complementar nº 140/2011, o estado deve atuar em caráter O município pode estabelecer cooperação com o INEMA para licenciar empreendi-
supletivo nas ações administrativas de licenciamento ambiental, na inexistência de mentos que não estão previstos na Resolução CEPRAM nº 4.327/13 como de sua
órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município. competência, desde que o INEMA julgue apropriado e estabeleça instrumento com-
LISTA DE SIGLAS

partilhando o processo de licenciamento com o entre municipal, conforme previsto


A Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 especifica que a não capacidade municipal pela Lei Complementar nº 140/2011. Vale ressaltar, que o INEMA, independente da
(pela inexistência e/ou inaptidão de órgão ambiental capacitado ou de Conselho cooperação, ainda será o responsável oficial pelo processo.
Municipal de Meio Ambiente) caracteriza necessidade de solicitação da competên-
cia supletiva do Estado para o desempenho das ações administrativas de licencia- “Art. 13 – O município poderá obter delegação de competência, mediante con-
mento ambiental. vênio, para a execução de ações administrativas cuja competência seja do
GLOSSÁRIO

Estado, mediante o atendimento de requisitos definidos em norma específica”.


Vale ressaltar que o município tem o prazo de 2 anos após a comunicação da não
Resolução CEPRAM nº4.327/2013
capacidade para adotar medidas de implementação da estrutura necessária de
gestão ambiental municipal ou solicitar a renovação da solicitação de ação suple-
tiva do estado.
SUMÁRIO

É importante destacar que de acordo com entendimento da Lei Complementar


nº 140/2011, no estado da Bahia, a partir do momento em que o município assu-
me a competência para o licenciamento ambiental, este deve se estruturar de
modo a executar essa atividade para todos as tipologias e porte dos empreen-
dimentos previstos pela Resolução CEPRAM nº 4.327/13, de acordo com o nível
ANEXOS

de competência escolhido.
INSTRUÇÕES

*Lei Complementar nº 140/2011. *Lei Complementar nº 140/2011.

*Resolução CEPRAM nº 4.327/2013. *Resolução CEPRAM nº 4.327/2013.

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

E QUANDO O LICENCIAMENTO DO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE NÃO ESTI- Alguns municípios consideram que a apresentação de alguns documentos e
VER PREVISTO NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE? autorizações é suficiente, como por exemplo:
CAPA

• Planta/croqui do empreendimento;
Neste caso, como é a Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 que define quais empreen-
dimentos e atividades podem ser licenciados pelo OMMA, o município deve consul- • Outorga de captação de água, quando o empreendimento não for
tar o CEPRAM a fim de verificar se tem a permissão para licenciar tais empreendi- abastecido pelo sistema de abastecimento do município;
LISTA DE SIGLAS

mentos e atividades não previstos na legislação. • Outorga de lançamento de efluentes, quando não lançado na rede
pública de esgoto;
Como exemplo de casos que se enquadram nessa questão, apresenta-se o caso
• Implantação de projeto de tratamento e reuso de efluentes de lava-
dos Lava-Jato. gem de veículos;
Os Lava-jatos tradicionais (não incluem os estabelecimentos que utilizam a • Elaboração de um Plano de Controle Ambiental;
chamada lavagem a seco) são popularmente divididos em duas categorias: la-
GLOSSÁRIO

va-jato manual e expresso. Os lava-jatos que utilizam o sistema de lavagem ex-


pressa, normalmente, empregam equipamentos do tipo túnel ou rollover (sis-
tema de escovas em forma cilíndrica que gira em torno de seu próprio eixo).
Destacam-se os seguintes aspectos ambientais a ser considerados:
SUMÁRIO

• Uso de sistemas de captação de águas pluviais;


• Planejamento do reuso da água;
*Resolução CEPRAM nº 4.327/2013.
• Uso de produtos biodegradáveis;
• Correto descarte de embalagens vazias;
ANEXOS

• Tratamento de efluentes e o controle e acompanhamento diário do


consumo de água do lava-jato pelo proprietário.

Nesse sentido, e considerando os aspectos ambientais envolvidos, cabe discus-


são a respeito da necessidade de licenciamento ambiental para essa atividade.
INSTRUÇÕES

Salvador - BA

94 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAL A DIFERENÇA ENTRE DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICENÇA?


CAPA

Vale ressaltar que o termo inexigibilidade é típico da lei de licitações, não sendo usual em processos de licenciamento ambiental, porém, caso sejam utilizados esses
termos vale a diferenciação exposta abaixo, de acordo com o entendimento previsto no estado da Bahia.

DISPENSA INEXIGIBILIDADE
LISTA DE SIGLAS

Um empreendimento ou atividade é dispensado de licenciamento


Um empreendimento ou atividade é inexigível de licenciamen-
quando o seu porte é inferior ao estabelecido pela Resolução
to quando não consta a sua tipologia na Resolução CEPRAM
CEPRAM nº4.327/2013, ou quando for expressa sua dispensa em
nº4.327/2013, não precisando passar por processo de licencia-
outra norma.
mento.
GLOSSÁRIO

É importante destacar que mesmo dispensado ou inexigível de licenciamento, os empreendimentos e/ou atividades devem ser fiscalizados e suas possíveis peculiari-
dades como necessidade de outorga, autorização de supressão vegetal ou alvará de funcionamento, por exemplo, devem ser observados e autuados se estiverem em
desacordo com a legislação aplicável.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Chapada Diamantina - BA

95 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAL A DOCUMENTAÇÃO PARA O CADASTRO _Mineração


Certidão expedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), contendo
DO EMPREENDIMENTO?
CAPA

o número e a situação do processo, bem como o regime de exploração mineral ou


A etapa de cadastro do empreendimento refere-se à identificação da atividade documento equivalente;
que se pretende licenciar e do responsável por ele. A partir dessa documentação o OMMA
_Postos de Gasolina
define o tipo de processo (ordinário ou simplificado) e estudo pelo qual a atividade ou
LISTA DE SIGLAS

empreendimento vai passar. Laudos dos testes de estanqueidade dos tanques subterrâneos existentes, inclusive
tanques de óleo usado, realizados há pelo menos 2, 3 ou 5 anos, quando se tratar de
A título de exemplo, o Anexo I da Portaria INEMA nº 8.578/2014 dispõe sobre os Documen-
tos necessários à instrução dos processos de autorização e licenciamento ambiental e tanque de parede simples, tanque de parede dupla ou tanque de parede dupla com
lista quais são os documentos gerais e comuns pertinentes. monitoramento intersticial contínuo, respectivamente. Os laudos deverão estar em
conformidade com a NBR 13.784 da ABNT. Em caso de tanques novos apresentar nota
Além dos documentos gerais, para cada tipo de licença existem outras documentação fiscal de compra e atestado de estanqueidade emitido pelo fabricante.
GLOSSÁRIO

que podem ser solicitadas, inclusive algumas específicas para determinadas tipologias
de empreendimentos e por fase de processo. _ERB
No site do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo – CEAMA do Mi- Anuência do detentor das instalações, no caso de compartilhamento;
nistério Público da Bahia encontra-se disponível uma biblioteca de documentação por Certidão fornecida pela ANATEL referente à regularidade do empreendimento em re-
tipologias de empreendimentos que podem auxiliar os municípios na formulação dos che- lação àquele órgão;
SUMÁRIO

ck-lists.
Certificado de calibração do equipamento utilizado para as medições de níveis de
Para elaboração deste Guia, quatro tipos de empreendimentos (Mineração, Postos de densidade de potência.
Gasolina, ERB e Loteamento) foram selecionados, levando-se em conta a frequência de
ocorrência de processos de licenciamento dessas tipologias nos municípios obtidas por _Loteamentos
meio da avaliação em campo por meio de entrevistas, oficinas realizadas no âmbito do Carta de viabilidade de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário
ANEXOS

desenvolvimento do Projeto de Aperfeiçoamento do Programa de Gestão Ambiental Com- (EMBASA) e de coleta de lixo (Prefeitura municipal), nos casos de empreendimentos
partilhada do estado da Bahia (2015). Ao longo de algumas etapas processo, eles servirão urbanísticos, turísticos e de lazer
como exemplo de estudo de caso para melhor ilustrar o passo a passo dos processos
ambientais.
INSTRUÇÕES

*Anexo I da Portaria INEMA nº 8.578/2014.


Os quadros abaixo trazem algumas documentação solicitadas pelo INEMA como sugestão
em determinadas etapas do processo ambiental dos quatro empreendimentos exemplos. *Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo – CEAMA - Minis-
Para maiores detalhes, consultar a Portaria INEMA nº 8.578/2014. tério Público da Bahia.

96 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

RELAÇÃO INTERINSTITUCIONAL – AVALIAÇÃO CONJUNTA DE AUTORIZAÇÕES/ tendimento por meio do órgão licenciador e agentes envolvidos/afetados. Sendo
ALVARÁS/CERTIDÕES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO assim, a comunicação entre os órgãos licenciadores e que emitem autorizações
CAPA

é de extrema importância para manutenção das informações ambientais nos pro-


O alvará de funcionamento configura-se em uma licença emitida pela Prefeitura, cessos de licenciamento de todas esferas de competência.
a qual permite a localização e o funcionamento de estabelecimentos não residen-
ciais, vinculados a pessoas físicas ou jurídicas, e que não possuem potencial de De acordo com a Lei Estadual nº 12.212/2011, cabe ao INEMA promover a gestão
LISTA DE SIGLAS

causar impactos ambientais. florestal e do patrimônio genético, bem como a restauração de ecossistemas, com
vistas à proteção e preservação da flora e da fauna. Assim, cabe ao INEMA expedir
Para empreendimentos com potencialmente causadores de impactos, os alvarás licenças ambientais, emitir anuência prévia para implantação de empreendimen-
de instalação e funcionamento só tem validade caso o empreendimento tenha obti- tos e atividades em unidades de conservação estaduais, autorizar a supressão de
do, respectivamente, as licenças de instalação e de operação. vegetação, conceder outorga de direito de uso de recursos hídricos e praticar
A Certidão de Uso do Solo é um documento com informações sobre as atividades outros atos autorizativos, na forma da lei, tendo sempre em vista as competências
GLOSSÁRIO

permitidas ou toleradas, e parcelamento do solo no município. Este documento definidas na Lei Complementar nº 140/2011.
informa ao OMMA a possibilidade de instalação do empreendimento/atividade no Os anexos III e IV da Portaria INEMA Nº 8.578/2014, trazem a listagem de docu-
local informado. Recomenda-se, como forma de controle e avaliação conjunta en- mentos necessários para os processos de regularização ambiental de processos
tre o OMMA e a secretaria responsável pela emissão do alvará e certidão de uso e florestais e de outorga de uso de água, respectivamente. A página de serviços
SUMÁRIO

ocupação do solo, que a licença ambiental faça parte do rol de documentos neces- online do Portal do SEIA contém os formulários e documentos necessários, bem
sários para a concessão do alvará de funcionamento. Dessa forma, garante-se que como uma explicação de como funcionam os processos de autorizações florestais,
o empreendimento está em plena conformidade com a legislação municipal. de outorga e de unidades de conservação, relacionados tanto à flora quanto a fau-
E AS AUTORIZAÇÕES VINCULADAS AO PROCESSO DE LICENÇA AMBIENTAL? na. Recomenda-se a consulta ao site e a utilização dos mesmos formulários para
padronização dos processos, tendo em vista as relações do OMMA e do INEMA nos
ANEXOS

Concomitantemente com o processo concessão de licenças ambientais, pode ser processos de emissão de licenças e autorizações.
necessário a autorização de determinadas atividades como supressão de vegeta-
ção, coleta de fauna, manejo de fauna, aproveitamento de material lenhoso, outor-
gas de uso de recursos hídricos, entre outras.
INSTRUÇÕES

Essas autorizações devem estar sempre vinculadas ao processo, sejam elas ce-
didas pelo OMMA, Estado ou União, de forma a garantir total transparência e en-
97 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

- Processos Florestais e as Autorizações de Supressão Vegetal *Anexo III e IV da Portaria INEMA nº 8.578/2014.
CAPA

Para não haver sobreposição das competências estaduais e municipais no que diz *Lei Estadual nº 12.212/2011.
respeito aos Processos Florestais, a Lei Complementar nº 140/2011 determina as *Serviços Online do Portal do SEIA – Formulários.
atribuições neste âmbito. Assim, um município pode emitir uma Autorização de
Supressão Vegetal - ASV em duas hipóteses distintas: *Lei Complementar nº 140/2011.
LISTA DE SIGLAS

• Requerimento de ASV decorrente de um processo de licença am- *Lei Federal nº 11.428/2006 - Lei da Mata Atlântica.
biental: O art. 13, §2°; art. 7°, inciso XV, alínea “b”; art. 8°, inciso XVI, *Resolução CEPRAM nº 4.327/2013.
alínea “c”; e art. 9°, inciso XV, alínea “b” definem que a supressão de
vegetação decorrente de licença ambiental deve ser autorizada pelo ente
federativo licenciador, ou seja, no caso do município ser o ente licencia-
GLOSSÁRIO

dor do empreendimento/atividade que solicita ASV, este deve concede-la.


• Na hipótese de requerimento tão somente de ASV: aplicam-se as nor-
mas estabelecidas nos art. 7°, 8°, inciso XVI, alíneas “a” e “b”; e art. 9°,
inciso XV, alínea “a”, isto é, o município pode autorizar a supressão e o
manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em florestas
SUMÁRIO

públicas municipais e unidades de conservação instituídas pelo Município,


exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APA);
É importante destacar que no caso do Bioma Mata Atlântica, devem ser observadas
as disposições da Lei Federal nº 11.428/2006, conhecida como Lei da Mata Atlân-
ANEXOS

tica.

O Anexo I deste Guia contém a planilha da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 atua-


lizada com competências municipais na emissão das ASV.
INSTRUÇÕES

Vitória da Conquista - BA

98 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

COMO É DEFINIDO O PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL?


CAPA

O processo de licenciamento, seja para obtenção de licença ambiental ou autorização ambiental, pelo qual o empreendimento ou atividade deve passar (ordinário
ou simplificado) deve ser definido com base na análise da ficha de requerimento e dos documentos solicitados ao requerente.

No caso dos processos para obtenção de licenças ambientais, as informações obtidas devem ser confrontadas com o disposto pela Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 e
LISTA DE SIGLAS

com base no Quadro* “Processos e estudos necessários para cada classe de empreendimento previsto na legislação ambiental da Bahia” apresentado neste Guia no
item sobre estudos ambientais, definir qual processo de licenciamento este passará.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Chapada Diamantina - BA

99 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

COMO DEFINIR O TIPO DE ESTUDO A SER SO- Após enquadramento do empreendimento em uma das classes existentes, o tipo de
processo de licenciamento que a atividade irá passar e o estudo ambiental corres-
LICITADO?
CAPA

pondente são determinados. Os estudos deverão ser elaborados conforme Termo


de Referência (ver item especifico) elaborado pelo órgão ambiental competente. O
O Art. 5º da Lei Estadual nº 10.431/2006, posteriormente alterada pela Lei Estadual quadro abaixo relaciona os processos e estudos conforme Decreto nº 14.024/2012.
nº 12.377/2011 define estudo ambiental da seguinte maneira:
LISTA DE SIGLAS

Classes Portes Processo Estudos


“VIII - Estudos ambientais: estudos apresentados como subsídio para a análise
Pequeno porte e pequeno
de licenças ou autorizações e outros necessários ao processo de avaliação Classe 1
potencial poluidor Estudo Ambiental
continuada de impactos ambientais, a exemplo de: relatório de caracterização Licença Unificada (LU) ou Licença
Médio porte e pequeno para Atividades
de empreendimento, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental Ambiental por Adesão e Compro-
potencial poluidor ou de Pequeno
Classe 2 misso (LAC)
preliminar, auto-avaliação para o licenciamento ambiental, relatório técnico da pequeno porte e médio Impacto (EPI)
GLOSSÁRIO

qualidade ambiental, balanço ambiental, plano de manejo, plano de recupera- potencial poluidor
ção de área degradada, análise de risco, estudo prévio de impacto ambiental e Médio porte e médio Licença Prévia (LP);
relatório de impacto ambiental;”. Classe 3
potencial poluidor Licença de Instalação (LI)
Lei Estadual nº 10.431/2006. Grande porte e pequeno
potencial poluidor ou Estudo Ambiental
Classe 4 Licença de Operação (LO) ou
SUMÁRIO

para Atividades
Através da análise do requerimento e da documentação entregues pelo requerente, pequeno porte e alto
potencial poluidor de Médio Impacto
e verificando-se se a atividade ou empreendimento é potencialmente causador de (EMI)
significativa degradação do meio ambiente, serão definidos os estudos ambientais Grande porte e médio
potencial poluidor ou mé- Licença Ambiental por Adesão e
pertinentes ao respectivo processo de licenciamento (simplificado ou ordinário). Classe 5
dio porte e alto potencial Compromisso (LAC)
poluidor
ANEXOS

Na Bahia, os empreendimentos que são passíveis de licenciamento estão definidos Estudo Prévio de
Licença Prévia (LP);
no Decreto Estadual nº 14.024/2012 (posteriormente alterado pelo Decreto Esta- Impacto Ambien-
Grande porte e alto poten- Licença de Instalação (LI)
dual nº 14.032 de 2012 e pelo Decreto nº 15.682 de 2014) e podem ser classificados Classe 6 cial poluidor (Licenciado
tal e respectivo
segundo seu porte e potencial poluidor entre as classes de 1 à 6. Os empreen- Relatório de Im-
somente pelo estado)
Licença de Operação (LO) pacto Ambiental
dimentos que competem aos municípios licenciar estão previstos na Resolução
INSTRUÇÕES

(EIA/RIMA)
CEPRAM nº 4.327/2013. Fonte: Adaptado de BAHIA, 2012.

100 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Como sugestão de auxílio ao OMMA, assim como para determinação da documenta- _ERB
ção necessária ao cadastro de empreendimento, a Portaria INEMA nº 8.578/2014,
CAPA

em seu Anexo II, também define os estudos necessários para requerimentos junto • Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE);
ao INEMA dos atos administrativos para regularidade ambiental de empreendimen- • Relatório de cumprimento dos condicionantes da licença anterior, quan-
tos e atividades na Bahia. Os estudos encontram-se divididos por tipo de ato admi- do for o caso;
nistrativo requerido e por tipologia de empreendimento, quando pertinente.
LISTA DE SIGLAS

• Diagrama de Radiação Eletromagnética de cada modelo de antena insta-


Vale ressaltar, que o Relatório de Caracterização do Empreendimento – RCE, usu- lada, indicando sua potência (ERP) e o número de canais Rf. (AMPS, TDMA,
almente utilizado nos municípios da Bahia, cumpre a função do estudo ambiental, CDMA, GSM) que pode transmitir simultaneamente;
além de caracterizar o empreendimento. Entretanto, com as reformas recentes na • Laudo Radiométrico Prático, atualizado anualmente, contendo a avalia-
legislação baiana, o RCE foi extinto, recomendando-se a solicitação do Formulário ção das radiações com base nas medições de níveis de densidades de
de Caracterização do Empreendimento - FCE e de um estudo ambiental (EPI, EMI potência, com médias calculadas em qualquer período de 6 (minutos) que
GLOSSÁRIO

ou EIA). reflita a situação de pleno funcionamento da ERB;


A seguir seguem exemplos de estudos pedidos para processos das quatro tipolo- • Laudo Radiométrico Teórico, com estimativa dos níveis máximos de den-
gias exemplos desse Guia, com base no Anexo II da Portaria INEMA nº 8.578/2014. sidades de potencias, constando, quando for o caso, a geometria do ló-
bulo principal das antenas instaladas sobre a edificação em relação as
SUMÁRIO

_Mineração vizinhanças num raio de 30 (trinta) metros em relação à antena instala-


da, para fase de implantação;
Plano de Lavra, quando se tratar de Pesquisa Mineral mediante Guia de Utilização.
• Programa de Monitoramento da ERB e respectivos relatórios de acompa-
_Loteamentos nhamento obedecendo a periodicidade estabelecida.
ANEXOS

A norma não especifica estudos próprios para loteamento. • Planta de localização da área de implantação do empreendimento, com
indicação das coordenadas geográficas da ERB.

INSTRUÇÕES

101 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

_Posto de Gasolina
CAPA

• Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE);


• Caracterização geológica do terreno onde se insere o empreendimento
com análise de solo, contemplando a permeabilidade do solo e o seu po-
tencial de corrosão;
LISTA DE SIGLAS

• Diagnóstico do lençol freático e solo, num raio de influência do empreen-


dimento de 100 m;
• Estudo contendo resultados dos testes de infiltração executados, confor-
me a NBR-7.229 da ABNT;
• Planta da área de influência do empreendimento padrão ABNT, escala
GLOSSÁRIO

1:200; Projeto técnico, com plantas, do sistema de coleta e tratamento


de efluentes líquidos incluindo a drenagem das águas pluviais não con-
taminadas e das águas contaminadas geradas nas áreas do posto de
combustíveis.
SUMÁRIO

• Relatório de cumprimento dos condicionantes da licença anterior, quan-


do for o caso.
ANEXOS

*Resolução CONAMA nº 237/1997.

*Resolução CEPRAM nº 4.327/2013.


INSTRUÇÕES

*Decreto Estadual nº 14.024/2012.

*Portaria INEMA nº 8.578/2014. Salvador - BA

102 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS SÃO OS TIPOS DE ESTUDOS MAIS UTILIZADOS? Plano de Controle Ambiental (PCA)
CAPA

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima): Previsto inicialmente na Resolução CONAMA nº 009/1990 para empreendimentos
do setor minerário, o PCA é um estudo que identifica e propõe medidas mitigadoras
O EIA/RIMA é um instrumento do Licenciamento Ambiental previsto em lei, sendo o quanto aos impactos gerados por empreendimentos e atividades e deve contem-
exame necessário para o licenciamento de empreendimentos com significativo im- plar os projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados nas
LISTA DE SIGLAS

pacto ambiental. A Constituição Federal consagrou o EIA como principal documento etapas anteriores de estudo.
de avaliação de impactos de empreendimentos e a Resolução CONAMA nº 01/1986
em seu artigo 6º, estabelece o escopo mínimo deste estudo. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)

O RIMA oferece informações essenciais para que a população tenha conhecimento Estudo que tem como objetivo detalhar o projeto de recomposição de áreas degra-
de suas vantagens e desvantagens e as consequências ambientais do projeto. No dadas pela atividade ou empreendimento em questão, especialmente e obrigatoria-
art. 9º da Resolução CONAMA nº 01/1986, pode ser encontrado o escopo mínimo mente para atividades relacionadas à exploração dos recursos minerais.
GLOSSÁRIO

do RIMA.
Relatório de Controle Ambiental (RCA)
No estado da Bahia, o Decreto estadual nº 14.024/2012 estabelece que o EIA/RIMA
deve ser exigido das atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente O RCA é um estudo exigido, geralmente, para empreendimentos de extração mi-
causadores de significativa degradação ambiental, definidos como classe 6. Lem- neral, na ausência de necessidade de elaboração de EIA/RIMA e está previsto na
SUMÁRIO

brando que sempre que o município julgar necessário, este pode ser solicitado aos Resolução CONAMA nº 010/1990. Entretanto, o RCA tem sido exigido por diversos
requerentes. órgãos ambientais para outros tipos de atividades ou empreendimentos que pos-
suam porte e potencial poluidor que não necessitem de EIA/RIMA.
Projeto Básico Ambiental (PBA)
ANEXOS

Estabelecido inicialmente para empreendimentos do setor energético pela Resolu-


ção CONAMA nº 006/1987, o PBA caracteriza-se por ser um estudo que apresenta
um detalhamento de todos os programas e projetos ambientais previstos, podendo
ser provenientes do EIA/RIMA ou considerados pertinentes pelo órgão licenciador.
INSTRUÇÕES

103 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Formulário de Caracterização do Empreendimento (RFCE) É importante ressaltar que, concomitantemente ao FCE, deve ser solicitado um
estudo ambiental correspondente à classe do empreendimento/atividade (EPI, EMI
CAPA

O Formulário de Caracterização do Empreendimento é um documento técnico apre- ou EIA/RIMA).


sentado pelo requerente. No FCE devem ser fornecidas as principais informações
sobre a atividade a ser implantada, as características da área afetada, os objetivos
pretendidos e as possíveis interferências no meio ambiente.
LISTA DE SIGLAS

A seguir, segue como sugestão ao município uma relação de escopo mínimo gené-
rico de um FCE. Vale ressaltar, que cada tipo de empreendimento possui singula-
ridades que devem ser analisadas e solicitadas no estudo e também podem existir
itens sugeridos que não se aplicam.
GLOSSÁRIO

Item Subitens
Proprietário
Responsável técnico e equipe técnica
Fonte financiadora
Identificação do empreendimento
Localização e locais de acesso
SUMÁRIO

Porte
Uso do solo
Caracterização do Empreendimento
Recursos hídricos
Infraestrutura
Mão-de-obra
ANEXOS

Mapa
Aspectos sociais
Aspectos relacionados a tipologia do empre-
endimento***
Elaboração: ARCADIS Logos, 2015.
INSTRUÇÕES

*** Analisar necessidades da tipologia abordada.


Trancoso - BA

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Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) O QUE É E COMO ELABORAR UM TERMO DE REFERÊNCIA (TR)?
CAPA

O PGRS, instituído pela Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº 12.305/2010, Termo de Referência é um documento que deve ser elaborado pelo OMMA e que
constitui um estudo que abrange procedimentos e técnicas que garantem que os orienta a elaboração dos estudos ambientais para licenciamento de atividades e
resíduos sejam coletados, manuseados, armazenados, transportados e dispostos empreendimentos, sendo orientador de qualquer tipo de estudo como os acima
adequadamente com o mínimo de riscos. apresentados.
LISTA DE SIGLAS

Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) O Caderno de Licenciamento Ambiental do Programa de Capacitação de Gestores
Ambientais do Ministério do Meio Ambiente traz um roteiro básico de Termo de
O EIV é um instrumento de planejamento urbano instituído pela Lei Federal n° Referência para EIA/RIMA e outros estudos ambientais que podem auxiliar o OMMA
10.257/2001, conhecida como Estatuto da Cidade. Esta lei determina que os mu- na elaboração deste documento.
nicípios devem regulamentar a aplicação do EIV em lei específica, determinando
quais empreendimentos são passíveis de realizá-lo. *Caderno de Licenciamento Ambiental do Programa de Capacitação de Gesto-
GLOSSÁRIO

res Ambientais do Ministério do Meio Ambiente.


Geralmente, este estudo se destina aos projetos habitacionais, institucionais ou
comerciais, para os quais não há a obrigatoriedade de EIA, porém causam impacto
significativo no meio urbano onde se inserem. O art. 37 do Estatuto da Cidade es-
tabelece o escopo mínimo deste estudo.
SUMÁRIO

*Resolução CONAMA nº 06/1987.

*Resolução CONAMA nº 009/1990.

*Resolução CONAMA nº 010/1990.


ANEXOS

*Resolução CONAMA nº 279/2001.

*Lei nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

*Lei Federal n° 10.257/2001.


INSTRUÇÕES

*Lei nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade. Sobradinho - BA

105 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

PLANILHA ASPECTOS X IMPACTOS • Impacto Socioambiental: qualquer alteração nas propriedades físicas, quími-
cas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
CAPA

Como forma de auxiliar os órgãos ambientais municipais quando da elaboração energia resultante das atividades humanas, que afetam direta ou indiretamen-
do TR, foi apresenta-se no Anexo II uma planilha com os principais impactos am- te a saúde, a segurança, e o bem-estar da população, as atividades sociais e
bientais para os 4 empreendimentos mais licenciados na esfera municipal citados econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a
anteriormente neste documento, quais sejam, (i) loteamento, (ii) extração da areia qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA nº 001/1986).
LISTA DE SIGLAS

em recurso hídrico, (iii) extração de areia em ambiente seco, (iv) estação rádio • Aspecto Socioambiental: mecanismo através do qual uma ação humana cau-
base (ERB) e (v) posto de combustível. sa um impacto ambiental, ou seja, o aspecto que irá desencadear o impacto
(SÁN
Para a compreensão da planilha é fundamental que sejam esclarecidos os concei-
tos de aspecto socioambiental e impacto socioambiental utilizados para a elabo- • Programas Ambientais ou Medidas Mitigadoras: compêndio com ações e
atividades visando à mitigação do impacto ambiental, deve conter minimamen-
ração mesma.
te objetivo geral e objetivos específicos.
GLOSSÁRIO

O termo aspecto ambiental pode ser entendido como “o mecanismo através do


qual uma ação humana causa um impacto ambiental”. Exemplificando os conceitos: Fase do
Meio Impacto Aspecto Programas
a emissão de gases poluentes por uma chaminé de uma indústria não é um impacto Empreendi-
Afetado Socioambiental Socioambiental Ambientais
mento
ambiental e sim um aspecto ambiental; o que é impacto é a alteração da qualidade
Devido à dissemina-
SUMÁRIO

do ar em função da emissão desses gases. Expectativas da po-


ção de informações
Programa de
Planejamento MSE pulação com relação Comunicação
sobre o empreendi-
De acordo com Sanchez (2008), impacto ambiental é definido como qualquer “al- ao empreendimento
mento
Social
teração da qualidade ambiental que resulta da modificação de processos naturais
Alteração da Programa de
ou sociais provocada por ação humana”. Devido à geração de
Implantação MF qualidade das águas Gestão de Re-
ANEXOS

sedimentos
superficiais cursos Hídricos
A planilha apresentada anexa a este Guia é composta por cinco colunas, descritas
Devido à retirada Programa de
a seguir: Operação MB
Perda de cobertura
de exemplares Recuperação
vegetal
vegetais Florestal
• Fase: indica a fase do empreendimento em que o impacto pode ocorrer, poden-
do ser na fase de planejamento, instalação ou operação;
INSTRUÇÕES

• Meio: indica em qual meio o impacto deve incidir, quais sejam meio físico, bió-
tico e socioeconômico;
106 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Especificamente para posto de combustível, a planilha não elenca impactos am-


bientais que estão relacionados ao funcionamento anormal do empreendimento,
CAPA

tais como vazamento de combustível e derramamento de óleo. Tais situações con-


figuram-se em risco ambiental, pois não se espera que as mesmas ocorram se o
empreendimento estiver operando de maneira normal.
LISTA DE SIGLAS

Dessa forma, é fundamental que sejam solicitados estudos que se avaliem os riscos
da operação do posto de combustível e que se determine ações a serem realizadas
e seguidas em caso de emergência.

Como citado anteriormente, os estudos para postos de gasolina podem ser base-
ados na caracterização geológica do terreno onde se insere o empreendimento
GLOSSÁRIO

com análise de solo, contemplando a permeabilidade do solo e o seu potencial de


corrosão; no diagnóstico do lençol freático e solo, num raio de influência do empre-
endimento de 100 m; nos resultados dos testes de infiltração executados, conforme
a NBR-7.229 da ABNT, entre outros que o órgão julgar necessário.
SUMÁRIO

Os Planos de Atendimento à Emergências também devem ser solicitados em caso de


empreendimentos com riscos, como os postos de gasolina. Segundo Veiga (2000),
o objetivo destes planos é garantir aos intervenientes o conhecimento prévio dos
riscos existentes e como lidar com eles, através de conhecimento teórico-prático
sobre os procedimentos em caso de anormalidades e acidentes.
ANEXOS

*Sanchéz, L.H. - Avaliação de Impacto Ambiental – Conceitos e Métodos – Ofici-


nas de Textos. São Paulo, 2008.
INSTRUÇÕES

*Resolução CONAMA 001/1986.


Chapada Diamantina - BA

107 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

E AS INSTITUIÇÕES INTERVENIENTES? • II - arqueológicos, protegidos conforme o disposto na Lei nº 3.924, de 26 de


Julho de 1961;
Instituições intervenientes são aquelas instituições que deverão ser consultadas
CAPA

quando o empreendimento que está sob licenciamento ambiental é considerado • III - registrados, nos termos do Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000; e
potencialmente degradador ou impactante sobre uma determinada componente • IV - valorados, nos termos da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007.
ambiental, tais como cavidades subterrâneas, unidades de conservação, patrimô-
A manifestação do IPHAN terá como base a Ficha de Caracterização da Atividade
LISTA DE SIGLAS

nio arqueológico, terras indígenas, entre outros.


- FCA ou documento equivalente, disponibilizada eletronicamente ou encaminhada,
Tais instituições necessitam ser consultadas uma vez que elas regulam, monito- conforme o caso, pelos órgãos licenciadores competentes.
ram e zelam pela manutenção de cada um dos componentes. Dessa forma, elas
são capacitadas a instruir o OMMA quanto aos estudos necessários para se avaliar A seguir é apresentado fluxograma geral da participação do IPHAN no processo de
os impactos de determinado empreendimento sobre a componente, emitindo, na licenciamento ambiental:
maioria das vezes, autorização específica, manifestação conclusiva ou parecer
GLOSSÁRIO

técnico recomendando ou não a continuidade do processo de licenciamento.


A participação das instituições intervenientes no processo de licenciamento varia
conforme cada instituição. Abaixo é brevemente descrito os passos para cada ins-
tituição.
SUMÁRIO

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN


A participação do IPHAN no processo de licenciamento ambiental é regida por uma
instrução Normativa (IN) própria, a IN nº 01/2015, que estabelece os procedimen-
tos administrativos a serem observados pelo IPHAN:
ANEXOS

“...quando instado a se manifestar nos processos de licenciamento ambiental


federal, estadual e municipal em razão da existência de intervenção na Área
de Influência Direta - AID do empreendimento em bens culturais acautelados
em âmbito federal”.
INSTRUÇÕES

Os bens culturais acautelados em âmbito federal são os seguintes:


*Instrução Normativa nº 01/2015.
• I - tombados, nos termos do Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937;
108 - 148
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Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas – CECAV/ICMBio


CAPA

O CECAV, que está vinculado ao Instituto Chico Mendes – ICMBio, orienta os pro-
cedimentos e as principais atribuições dos órgãos ambientais em licenciamentos
envolvendo cavidades naturais subterrâneas. O CECAV informa que a responsabili-
dade por exigir e avaliar os estudos espeleológicos é do órgão licenciador.
LISTA DE SIGLAS

No caso da implantação ou operação do empreendimento gerar impactos ao patri-


mônio espeleológico, o órgão ambiental licenciador deverá solicitar ao empreen-
dedor os estudos espeleológicos pertinentes, seguindo as etapas ilustradas pelo
fluxo a seguir apresentado.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

109 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Instituto Chico Mendes - ICMBio A FUNAI se manifestará perante empreendimentos ou atividades:


CAPA

Em caso de licenciamento na esfera municipal de empreendimentos localizados em • I - localizados nas terras indígenas a que se refere o inciso XII do art. 2º da
Unidades de Conservação federais ou em suas zonas de amortecimento, o Instituto Portaria Interministerial nº 60, de 24 de março de 2015;
Chico Mendes tem que ser consultado e analisará tecnicamente o processo de
• II - que possam ocasionar impacto socioambiental direto nas áreas menciona-
licenciamento, conforme IN nº 05/2009, a qual define as etapas de Autorização
LISTA DE SIGLAS

das no inciso I, considerados os limites estabelecidos pelo Anexo I da Portaria


para Licenciamento no ICMBio. Interministerial nº 60, de 24 de março de 2015.
Em linhas gerais, o empreendedor deverá encaminhar ao órgão ambiental mu- Ainda, a manifestação da FUNAI se dará a partir da solicitação formal do órgão
nicipal a documentação solicitada no Artigo 4º da referida IN. O órgão ambiental ambiental municipal e terá como base a elaboração por parte do empreendedor da
remeterá, então, a documentação a qualquer instância administrativa do Instituto Ficha de Caracterização da Atividade - FCA ou documento equivalente de acordo
Chico Mendes. com o solicitado pela Funai, disponibilizada eletronicamente ou encaminhada, con-
GLOSSÁRIO

Após análise, a instância administrativa do Instituto Chico Mendes responsável pela forme o caso, pelos órgãos licenciadores competentes.
concessão da autorização decidirá pelo seu deferimento ou não. Fundação Cultural Palmares - FCP
*Site ICMBio.
A participação da Fundação Cultural Palmares no processo de licenciamento am-
SUMÁRIO

Fundação Nacional do Índio - FUNAI biental é regida por Instrução Normativa própria, a IN 01/2015, que estabelece os
procedimentos administrativos a serem observados pela FCP:
A IN 02/2015, estabelecida pela FUNAI:
“...quando instada a se manifestar nos processos de licenciamento ambiental
“...estabelece procedimentos administrativos a serem observados pela Funda- federal, estadual e municipal em razão da existência de intervenção causada
ANEXOS

ção Nacional do Índio - Funai, quando instada a se manifestar nos processos de em terra quilombola pela atividade ou empreendimento objeto do licenciamen-
licenciamento ambiental federal, estadual e municipal, em razão da existência to”.
de impactos socioambientais e culturais aos povos e terras indígenas decor-
rentes da atividade ou empreendimento objeto do licenciamento”. A manifestação da FCP se dará a partir da solicitação formal do órgão ambiental
municipal “...que deverá, conforme o caso, disponibilizar eletronicamente ou enca-
INSTRUÇÕES

minhar a Ficha de Caracterização de Atividade - FCA ou documento equivalente”.

110 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

COMO DEFINIR OS CUSTOS PELOS SERVIÇOS AMBIENTAIS?


CAPA

Para definição do valor das taxas pelos serviços de avaliação e análise dos processos de licenciamento por parte do OMMA, recomenda-se a utilização da tabe-
la-base utilizada pelo IBAMA para cálculo da taxa, conforme lei 9.960/2000, que institui a Taxa de Serviços Administrativos – TSA.

A tabela apresenta uma fórmula de cálculo que considera o número de técnicos envolvidos na análise, o número de horas/homem necessário para análise, despesas
LISTA DE SIGLAS

com viagens, entre outros fatores.

Também, pode-se seguir como base o disposto no Anexo V do Decreto Estadual nº 14.024/2012, o qual determina a remuneração básica para análise dos processos pelo
INEMA, quais sejam: Atos administrativos e Atos autorizativos; Licenças Ambientais; e Outorgas.
*Taxa de Serviços Administrativos (TSA).
GLOSSÁRIO

*Anexo V do Decreto Estadual nº 14.024/2012.


SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Maraú - BA

111 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS OS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO?


CAPA

Para o controle do andamento dos processos de licenciamento ambiental, recomenda-se a implementação de um sistema com numeração própria ou que faça uso da nume-
ração já utilizada pela Prefeitura em processos de outras esferas.

Essa numeração deverá ter início quando da entrega do pedido de requerimento para o licenciamento, entregue pelo empreendedor e deve ser a mesma enquanto o empreendimento
LISTA DE SIGLAS

ou atividade estiver ativa, essa numeração permite a rastreabilidade do histórico do processo, facilitando a consulta e dinamizando o atendimento ao empreendedor.

Vale lembrar que a numeração de protocolo de documentos é diferente da numeração do processo, mas deve estar vinculado a este, por exemplo, se foi entregue o Estudo Ambiental
no OMMA, este deve protocolar a entrega documento (entrega de comprovante de protocolo, com numeração própria) e vincular esse documento ao processo existente.

Toda nova documentação apresentada ou gerada pelo órgão deve ser anexada ao processo res-
saltando a necessidade de continuidade na numeração das páginas do processo para organiza-
GLOSSÁRIO

ção. Além da numeração, todas as páginas do processo devem ser assinadas pelo responsável.
O fluxo a seguir aborda a sequência de procedimentos administrativos de controle do processo
pelo OMMA.

Este controle de processos pode ser elaborado a partir de um sistema informatizado ou de


SUMÁRIO

planilha em formato digital (em rede e não somente no computador de um servidor, para não
incorrer em risco de perda de informação), não se recomenta o controle manual uma vez que
este registro é mais vulnerável e de difícil rastreabilidade, contendo minimamente informações
acerca do número do requerimento, a data da abertura do processo, o requerente (empreende-
dor), o empreendimento e o status do processo, conforme exemplo abaixo:
ANEXOS

Data de
Nº do Reque- Nº do Proto- Abertura do Data do Ato Administra-
Requerente Empreendimento Status
rimento colo Requeri- Protocolo tivo Requerido
mento
Documentação
001/2015 01-001/2015 42036 42036 Empresa X Indústria X LP
e EA entregues
INSTRUÇÕES

Comprovante
001/2015 02-001/2015 42036 42036 Empresa X Indústria X LU
de Pagamento

112 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

O SEIA MUNICÍPIOS ME AJUDARÁ NO CONTROLE DO PROCESSO DE LICENCIA- Vale ressaltar, que o SEIA Municípios é uma ferramenta cedida pelo Estado como
MENTO? forma de auxiliar os municípios no exercício de suas competências, porém, a ade-
CAPA

são ao Sistema é inteiramente facultativa ao município.


O Sistema Estadual de Informações Ambientais da Bahia (SEIA) foi criado pela Lei
Estadual de Meio Ambiente N° 7.799/2001 e reestruturado com base no Decreto
N° 11.235/08, que regulamenta a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodi-
LISTA DE SIGLAS

*Portal SEIA - Institucional.


versidade, instituída pela Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006. Em 2011, a Lei
12.212/2011 que trata da reforma administrativa, consolidou o SEIA como Sistema *Manual do SEIA.
Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos.

Segundo a página do próprio SEIA, trata-se de uma ferramenta que disponibiliza


serviços on-line ao cidadão e instrumentaliza os gestores e especialistas ambien-
GLOSSÁRIO

tais na análise técnica do licenciamento ambiental integrado. Os processos am-


bientais são formados via internet a partir da prestação das informações solici-
tadas e upload dos documentos oficiais e obrigatórios. Os processos contemplam
todos os atos necessários para a regularização ambiental do empreendimento,
gerando apenas um número para que o cidadão possa acompanhar on-line o anda-
SUMÁRIO

mento do processo desde o requerimento até o parecer final.

Assim, o principal objetivo do SEIA é viabilizar um canal de comunicação unificado e


integrado aos seus usuários e a sociedade em geral, proporcionando agilidade no
atendimento e gestão eficiente dos processos ambientais. Para maiores informa-
ANEXOS

ções, ver o Manual do SEIA.

Através da tecnologia utilizada para o SEIA em nível estadual, SEMA está estru-
turando a difusão do SEIA Municípios, instrumento similar que apoiará os muni-
cípios na organização administrativa do OMMA perante os processos ambientais
INSTRUÇÕES

realizados no município. Atualmente, o sistema encontra-se em etapa de testes e o


município de teste é Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Paulo Afonso - BA

113 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA VISTORIAS Para tal, é fundamental que a equipe esteja munida minimamente da planta do
empreendimento, GPS para marcação de pontos notáveis, além de câmera digital
TÉCNICAS?
CAPA

para registro fotográfico das áreas inspecionadas.


As vistorias técnicas competem ao OMMA e devem estar previstas em lei Em caso de empreendimento em implantação ou em operação, a equipe técnica,
como atribuição do quadro técnico do OMMA. Têm como objetivo verificar in loco no ato da vistoria, deverá avaliar a situação do empreendimento, especialmente
LISTA DE SIGLAS

a situação do local e/ou do empreendimento ou atividade objeto do licenciamento. quanto ao cumprimento das condicionantes ambientais presentes na licença am-
biental pertinente.
A vistoria fornece subsídios para a análise do processo de licenciamento ambien-
tal, uma vez que permite averiguar a pertinência das informações presentes na Deve verificar também se está cometendo algum crime ou dano ambiental, se a
documentação entregue pelo empreendedor, bem como embasa a necessidade de atividade exercida pelo empreendimento está degradando algum recurso natural
fornecimento de informações complementares. Sendo assim, é fundamental que (direcionando efluentes para um rio, ultrapassando os limites permitidos para ru-
GLOSSÁRIO

a atividade da vistoria técnica esteja regulamentada na legislação ambiental do ído, por exemplo), se há alguma inconformidade com a legislação municipal, entre
município, definindo os parâmetros e a equipe para o exercício desta função. outros aspectos. Nesse caso, o técnico responsável pela vistoria deve acionar a
fiscalização ambiental.
Independentemente do tipo de vistoria a ser realizada, sugere-se ao responsável a
utilização de imagens de satélite (como o Geobahia) para análise prévia da área a
SUMÁRIO

ser vistoriada e o uso de câmaras fotográficas e bloco de anotações para otimizar


o processo in loco.

No caso do empreendimento ainda não estar implantado, a equipe técnica do órgão


ambiental deverá verificar a situação do local escolhido para implantação, obser-
ANEXOS

vando aspectos como vegetação a ser suprimida, proximidade a áreas legalmente


protegidas (áreas de preservação permanente, terras indígenas, comunidades
quilombolas, unidades de conservação, etc.), se já houve algum tipo de intervenção
na área por parte do empreendedor, verificar a presença e proximidade de comu-
nidades locais, entre outras variáveis ambientais.
INSTRUÇÕES

. Chapada Diamantina - BA

114 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

O QUE DEVE CONTER O PARECER FINAL SOBRE O PROCESSO DE LICENCIAMEN- • Conclusões, informando se o empreendimento ou atividade é ambientalmente
TO? viável ou não. Caso o empreendimento ou atividade seja viável, o órgão ambien-
CAPA

tal pode e deve solicitar ações (as quais serão anexadas em forma de condi-
O parecer técnico final sobre o processo de licenciamento deve ser um documento cionantes ambientais quando da emissão da Licença requerida) para compor
estruturado de forma a expor as características do empreendimento, os impactos as medidas mitigadoras ou a elaboração de novos programas ambientais, es-
e medidas mitigadoras previstos. pecialmente caso aqueles apresentados pelos estudos ambientais não sejam
LISTA DE SIGLAS

suficientes. A concessão e/ou manutenção do licenciamento fica vinculada à


Dessa forma, recomenda-se a seguinte estruturação do documento: apresentação e aprovação destas condicionantes ambientais.
• Cabeçalho inicial, com o número do processo, o nome do empreendedor, o É importante denotar que, antes da publicação do parecer técnico, este deve ser
tipo de empreendimento, a etapa do processo de licenciamento ambiental per- apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA), para que os conse-
tinente (Solicitação de Licença Prévia e Licença de Instalação, por exemplo);
lheiros tenham conhecimento do empreendimento e possam fazer suas conside-
GLOSSÁRIO

• Introdução, deve informar sobre qual objeto se trata o parecer, a equipe que rações a respeito.
realizou a análise dos documentos apresentados no referido processo e do-
cumentos faz parte do processo (Memorial Descritivos, Roteiro de Caracteri-
zação do empreendimento, Certidão de Conformidade com o Uso do Solo do
município);
SUMÁRIO

• Justificativa para implantação/operação do empreendimento;

• Caracterização do empreendimento, com base nos documentos entregues


pelo empreendedor e que fazem parte do processo;
ANEXOS

• Diagnóstico Ambiental, ilustrando as áreas de influência e fornecendo uma


síntese do diagnóstico, com base nos estudos ambientais entregues pelo em-
preendedor e que fazem parte do processo;

• Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras/Programas Ambientais,


INSTRUÇÕES

elencando e descrevendo todos os impactos constantes nos estudos ambien-


tais entregues pelo empreendedor e que fazem parte do processo, assim como
as medidas e programas ambientais propostas para mitiga-los; Paulo Afonso - BA

115 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS OS PROCEDIMENTOS DE ASSINATURA E PUBLICAÇÃO DO ATO ADMINIS- pressão de vegetação ou outorga de uso de água, relacionadas ao OMMA, INE-
TRATIVO AUTORIZATIVO? MA ou demais órgãos de meio ambiente (11);
CAPA

• Decisão do Conselho Municipal de Meio Ambiente, caso houver;


Após o parecer do órgão ambiental atestando a viabilidade do empreendimento e
definindo as condicionantes ambientais vinculadas à concessão e manutenção do • Número da licença que está sendo emitida, bem como sua emissão e prazo de
ato administrativo autorizativo, esta deverá ser emitida e assinada pelo respon- validade - (2), (12) e (13);
LISTA DE SIGLAS

sável pelo órgão ambiental municipal (geralmente o Secretário vinculado a esta • Assinatura do Responsável pelo OMMA - (14);
pasta), estando anexadas a ela todas as condicionantes definidas. No caso da de- • Assinatura do presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente quando este
cisão pela emissão do documento ter passado pelo CMMA, seu presidente também participar do processo – (15);
deve assinar a Licença, é possível ainda que o responsável técnico pela análise do
• Condicionantes Ambientais vinculadas à Licença - (16).
estudo também o assine.
GLOSSÁRIO

Após a assinatura, a decisão deverá ser publicada no Diário Oficial do município.

O QUE DEVE CONSTAR MINIMAMENTE NA LICENÇA AMBIENTAL?

A Licença Ambiental é um documento administrativo emitido pelo OMMA e deve con-


ter no mínimo as seguintes informações da figura, elencadas e descritas abaixo:
SUMÁRIO

• Especificação do tipo de licença – (1);


• Qualificação do empreendedor: quem é o empreendedor, nome e CNPJ - (4) e
(5);
ANEXOS

• Qualificação da atividade: o que é a atividade alvo da Licença concedida - (8);


• Qualificação do local: onde está localizado o empreendimento - (7);
• número do processo de licenciamento, gerado após a abertura processo no
OMMA, bem como o número do parecer técnico que defere o processo - (9) e
INSTRUÇÕES

(10);
• Demais processos referentes ao empreendimento, como autorizações de su-
Chapada Diamantina - BA

116 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA

Importante informar que, no rol da documentação necessária exigida ao empreendedor pelo OMMA, devem estar as autorizações/certidões/licenças competentes a outros
órgãos ambientais, tais como ANA e DNPM, por exemplo. Ainda, no corpo da Licença Ambiental deve ser mencionado que a licença não dispensa nem substitui a obtenção,
por parte do requerente, de outros documentos (tais como certidões, alvarás, licenças e autorizações) de qualquer natureza exigidos pela legislação federal, estadual e
municipal.
LISTA DE SIGLAS

BRASÃO DO MUNICÍPIO PREFEITURA MUNICIPAL DE ________


O MUNICÍPIO
LICENÇA AMBIENTAL __(1)__
GLOSSÁRIO

Nº__(2)__/2015

O município de ____ concede Licença Ambiental de __(4)__ à __(5)__, inscrita no CNPJ nº: ____, com sede em __(7)__ para atividade de
__(8)__. Essa Licença Ambiental tem como base as informações declaradas por seu representante legal constantes no Parecer Técnico nº
__(9)__ e no Requerimento/ nº de Processo __(10)__.
SUMÁRIO

Este empreendimento possui: __(11)__.

Emitida em __(12)__ / Validade __(13)__


__(0)__– Bahia.
ANEXOS

___________________(14)____________________ ___________________(15)____________________
Responsável pelo OMMA Presidente do CMMA

Condicionantes: __(16)__
INSTRUÇÕES

117 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

COMO PROCEDER NO ACOMPANHAMENTO DO CUMPRIMENTO DAS CONDICIO- tais como laudos, relatório técnicos e registro fotográfico datado.
NANTES AMBIENTAIS?
CAPA

A vistoria em campo contribui para aferição in loco do cumprimento da condicio-


Condicionantes Ambientais são uma série de compromissos que o empreendedor nante. Sendo assim, uma forma não exclui a outra, sendo que a atuação conjunta
e responsável pelo objeto licenciado assumem com o órgão ambiental licenciador das dessas duas ações traz maior efetividade de análise pelo OMMA e contribui
para obter e manter a autorização do empreendimento ou atividade, garantindo para garantir o cumprimento das condicionantes por parte do empreendedor.
LISTA DE SIGLAS

sua sustentabilidade ambiental.

O Decreto Estadual n° 14.024/2012 afirma em seu artigo nº 167 o seguinte:


§ 2º - As condicionantes e medidas indicadas na manifestação dos órgãos
e entidades públicas intervenientes no processo de licenciamento ambiental,
para cumprimento pelo empreendedor, deverão guardar relação direta com os
GLOSSÁRIO

impactos identificados nos estudos apresentados pelo empreendedor, decor-


rentes da implantação da atividade ou empreendimento, e deverão ser acom-
panhadas de justificativa técnica.

O acompanhamento do cumprimento das condicionantes determinadas pelo OMMA


SUMÁRIO

vinculadas às licenças ambientais é uma das formas de se certificar se o empre-


endedor está cumprindo com seus compromissos ambientais acordados quando
da emissão do ato administrativo autorizativo.

Recomenda-se para o acompanhamento das condicionantes duas formas de atua-


ANEXOS

ção: através da entrega, por parte do empreendedor, de relatórios periódicos e/


ou através de vistoria in loco.

A entrega de relatórios de acompanhamento pode ser exigida dentro das próprias


condicionantes, determinando para cada uma delas a periodicidade do relatório
INSTRUÇÕES

(trimestral, semestral ou anual, a depender da condicionante). Estes relatórios


deverão ser constituídos de evidências do cumprimento de cada condicionante, Maraú - BA

118 - 148
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O QUE SÃO PROGRAMAS AMBIENTAIS? Os programas ambientais podem abranger o meio físico, biótico e socioeconômico,
sendo os mais comuns:
CAPA

Programas ambientais são atividades exigidas por lei dentro do processo de licen-
ciamento ambiental, atuando como forma de compensação e mitigação dos impac- • Programa de Recuperação de Áreas degradadas (PRAD);
tos gerados durante a implantação de empreendimentos. • Programa de Educação Ambiental (PEA);
LISTA DE SIGLAS

Em geral, os estudos ambientais são elaborados pelo empreendedor e entregues • Programa de Emergência Ambiental;
ao órgão competente para análise e deferimento. Por exemplo, em um processo • Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas;
ordinário de licenciamento (com etapas de obtenção de LP, LI e LO), para subsidiar • Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar;
a etapa de LP, o empreendedor encaminha ao OMMA o Estudo Ambiental solicitado,
• Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
o qual contém geralmente: Diagnóstico ambiental dos meios físico, biótico e socio-
econômico; Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas; De- • Programa de Conservação de Fauna e Flora;
GLOSSÁRIO

finição das medidas mitigadoras dos impactos negativos e elaboração de medidas • Entre outros.
mitigadoras dos impactos negativos; e Programas Ambientais.
Para elaboração dos programas ambientais existe um escopo mínimo de referên-
Já na etapa de LI o empreendedor elabora o Plano Básico Ambiental (PBA) ou cor- cia que todos devem seguir:
respondente estudo que englobe os programas ambientais solicitados pelo OMMA,
SUMÁRIO

detalhando os programas ambientais necessários para a minimização dos impac- • Identificação: dados da empresa;
tos negativos e maximização dos impactos positivos, identificados quando da ela- • Equipe técnica responsável: tabela com os profissionais que atuarão no pro-
boração do estudo ambiental realizado para obtenção da LP. grama;
• Introdução: descrição do programa, seus pressupostos básicos, sua justifica-
No caso de um processo simplificado, tanto o estudo ambiental quanto a definição
tiva, antecedentes históricos e conceituais;
ANEXOS

dos programas ambientais são elaborados na mesma etapa para aquisição da Li-
cença Simplificada. • Objetivos (gerais e específicos): o que se espera alcançar com o programa;
• Metas: etapas necessárias para alcançar os objetivos; descrição detalhada do
que se pretende fazer e em que prazo de tempo;
• Metodologia: apresentar a descrição detalhada dos métodos, das técnicas e
INSTRUÇÕES

dos recursos materiais e humanos empregados na realização das metas e das


atividades a elas subordinadas;

119 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

• Indicadores: apresentar indicadores quantitativos e qualitativos, vinculados


às metas definidas, para avaliação de seu desempenho e os respectivos crité-
CAPA

rios para sua escolha;


• Avaliação/Monitoramento: prever formas de monitoramento das ações pro-
postas e sua reavaliação pelos executores do programa, de modo a verificar
o cumprimento das metas e sua eficácia, permitindo a adequação de futuras
LISTA DE SIGLAS

atividades;
• Cronograma de execução: tabela contendo o período de execução das ações
previstas.

Vale ressaltar, que cada empreendimento ou atividade possui características de


funcionamento (geração de resíduos sólidos, poeira, efluentes líquidos, etc), de
GLOSSÁRIO

localização (próximo à UC, corpos hídricos de diferentes classes que enquadra-


mento, biomas, etc) e assim, os impactos sobre o meio ambiente variam caso a
caso, sendo necessário via avaliação de impacto ambiental, prever as medidas
mitigadoras e compensatórias, e programas ambientais específicos.
SUMÁRIO

A seguir, segue um exemplo de escopo mínimo de um Programa de Gerenciamen-


to de Resíduos Sólidos (PGRS) conforme instrução do antigo Centro de Recursos
Ambientais da Bahia – CRA e de um Programa de Educação Ambiental conforme
documento elaborado pela Secretaria Municipal de Urbanismo de Salvador, am-
ANEXOS

bos, programas normalmente solicitados para os empreendimentos usados como


exemplo neste guia.
INSTRUÇÕES

Cairu - BA

120 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS NBR 13221/94 Transporte de resíduos – Procedimento
CAPA

O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é uma proposição baseada nos NBR 13463/95 Coleta de resíduos sólidos – Classificação

princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, abordando NBR 12807/93 Resíduos de serviço de saúde – Terminologia
as ações relativas ao seu manejo, desde a minimização na geração, segregação, NBR 12809/93 Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimentos
acondicionamento, identificação, coleta e transporte, armazenamento temporário,
LISTA DE SIGLAS

NR-25 Resíduos industriais


tratamento e disposição final.
CONTRAN nº 404 Classifica a periculosidade das mercadorias a serem transportadas
O PGRS deverá considerar prioritariamente para definição de suas ações os se- Res. CONAMA nº 06/1988 Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades industriais
guintes instrumentos legais/normatizações: Res. CONAMA nº 05/1993
Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde,
portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.

Normas Legais Regulamentação Res. CONAMA nº 275/2001 Simbologia dos Resíduos


GLOSSÁRIO

Lei 7799/01
Legislação Ambiental do Estado da Bahia Res. CONAMA nº 09/1993 Dispõe sobre uso, reciclagem, destinação re-refino de óleos lubrificantes
Decreto 7967/01
Res. CONAMA nº 283/2001 Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos RSS
NBR 10004/87 Resíduos sólidos – Classificação

NBR 10005/87 Lixiviação de resíduos – Procedimento NBR 12.235/1992 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos
SUMÁRIO

NBR 10006/87 Solubilização de resíduos – Procedimento NBR 7.500/00 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais

NBR 10007/87 Amostragem de resíduos – Procedimento NBR 10.157/87 Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projetos, construção e operação

NBR 12235/87 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos NBR 8.418/83 Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos
Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho (antiga NB
NBR 7500 Transporte de produtos perigosos NBR 11.175/90
ANEXOS

1265)
NBR 7501/83 Transporte de cargas perigosas
Port. MINTER nº 53/1979 Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos
NBR 7503/82 Ficha de emergência para transporte de cargas perigosas
Dec. Federal nº
NBR 7504/83 Envelope para transporte de cargas perigosas. Características e dimensões Regulamenta o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
96.044/1988
NBR 8285/96 Preenchimento da ficha de emergência Aprova o Regulamento Técnico " Inspeção em equipamentos destinados ao trans-
INSTRUÇÕES

Port. INMETRO nº 221/91


porte de produtos perigosos a granel não incluídos em outros regulamentos".
NBR 8286/87 Emprego da simbologia para o transporte rodoviário de produtos perigosos
NBR 11174/89 Armazenamento de resíduos classes II (não inertes) e III (inertes)

121 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

O escopo mínimo de um PGRS deve conter: micos empregados.


• Coleta e Transporte Interno de Resíduos: Descrever procedimento
CAPA

• Identificação do gerador.
de coleta e transporte interno, informando se esta é manual ou me-
• Resíduos Gerados: tipo, classe, unidade/equipamento gerador, forma de acon- cânica; Relacionar as especificações dos equipamentos utilizados
dicionamento e armazenagem, tratamento, frequência e quantidade de gera- nesta etapa; Descrição das medidas a serem adotadas em caso de
ção. rompimento de recipientes, vazamento de líquidos, derrame de re-
LISTA DE SIGLAS

• Formas de Movimentação dos Resíduos: tipo, data de entrada, quantidade, local síduos, ou ocorrência de outras situações indesejáveis; Descrever
de estocagem temporária, data prevista de destinação, transporte e destina- procedimentos de higienização dos recipientes e equipamentos e os
ção final. produtos empregados; Apresentar planta baixa do estabelecimento,
especificando as rotas dos resíduos.
• Plano de Gerenciamento dos Resíduos Gerados.
• Estocagem temporária: Descrever a área de armazenamento tem-
• Ações de Redução na Fonte Geradora: Relacionar as metas para
porário de resíduos, obedecendo as seguintes medidas de seguran-
GLOSSÁRIO

a redução da geração e os resíduos destinados à reutilização e a


ça e proteção ambiental.
reciclagem, especificando classificação e quantidade; Especificar
destinação dos resíduos passíveis de reutilização ou reciclagem, • Pré-Tratamento: Descrever o princípio de funcionamento do equipa-
fornecendo dados da empresa; Procedimentos de manejo utilizados mento de tratamento de resíduos, especificando tipo, e quantidade
na segregação dos resíduos, na origem, coleta interna, armazena- de resíduos a serem tratados; Descrever procedimentos a serem
SUMÁRIO

mento, transporte utilizado, reutilização e reciclagem e sua desti- adotados em situações de funcionamento anormal do equipamento;
nação final. Especificar tipo, quantidade e características dos resíduos gerados
pela operação do equipamento de tratamento; Assinalar em planta
• Acondicionamento: Especificar por tipo ou grupo de resíduos, os
baixa a localização do(s) equipamento(s) de pré-tratamento.
tipos de recipientes utilizados para o acondicionamento, especifi-
cando a capacidade; Estabelecer procedimentos para o correto fe- • Coleta e Transporte Externo: Especificar por grupo de resíduo, a
ANEXOS

chamento, vedação e manuseio dos recipientes, de forma a evitar frequência, horário e tipo de veículo transportador; Indicar empre-
vazamentos e/ou ruptura dos mesmos e portar símbolo de identifi- sa responsável pela coleta externa (próprio gerador, empresa con-
cação compatível com o tipo de resíduo acondicionado; Listar Equi- tratada etc.), fornecendo nome, endereço, telefone/fax e os dados
pamentos de Proteção Individual a serem utilizados pelos funcioná- do responsável técnico; Sistema de Coleta Seletiva (caso tenha) e
rios envolvidos nas operações de acondicionamento/transporte de identificação dos resíduos; Descrever programa de treinamento da
INSTRUÇÕES

resíduos; Descrever os procedimentos para higienização dos EPI´s, equipe de coleta; Anexar cópia de autorização de transporte de resí-
fardamento, equipamentos, recipientes e relação de produtos quí- duos perigosos, se for o caso; Logística de movimentação até a des-

122 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

tinação final; Plano de contingência adotado pela empresa para os


Normas Legais Regulamentação
casos de acidentes ou incidentes causado por manuseio incorreto.
CAPA

• Tratamento Externo: Descrever o princípio tecnológico das alterna-


Lei nº 9.795/1999 Institui a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA
tivas de tratamento adotadas para cada tipo de resíduo; Indicar os
equipamentos utilizados, informando o tipo, marca, modelo, carac- Decreto nº 4.281/2002 Regulamenta a Lei Nº 9.795/1999 - PNEA
terísticas, capacidade nominal e operacional; Apresentar cópia da
LISTA DE SIGLAS

Licença ambiental da Unidade Receptora. PRONEA Programa Nacional de Educação Ambiental

• Educação Ambiental: Descrever programa de conscientização e


Estabelece as bases técnicas para programas de educação
treinamento para os funcionários da empresa e terceirizados. Instrução Normativa IBAMA nº ambiental apresentados como medidas mitigadoras ou com-
Programa de Educação Ambiental – PEA 02/2012 pensatórias, em cumprimento às condicionantes das licenças
ambientais emitidas pelo IBAMA
GLOSSÁRIO

O Programa de Educação Ambiental deve ter como objetivo o desenvolvimento


de ações educativas, formuladas por meio de um processo participativo, visando Lei nº 12.056/2011 Política Estadual de Educação Ambiental
a capacitar setores sociais, com ênfase nos afetados por um empreendimento,
minimizando os impactos ambientais e sociais, buscando uma atuação efetiva na
melhoria da qualidade ambiental e de vida na região. Vale ressaltar, que quando o público alvo é a comunidade diretamente afetada pelo
SUMÁRIO

empreendimento, as etapas metodológicas devem ser bem definidas, contextua-


O PEA normalmente possui como público alvo os colaboradores diretos e terceiri- lizando a natureza do empreendimento, seus impactos, população afetada, justi-
zados e as comunidades localizadas nas áreas de influência direta do empreendi- ficativa para escolha dos participantes do programa, utilização de metodologias
mento. participativas e cronograma de execução.
ANEXOS

O PEA deverá considerar prioritariamente para definição de suas ações os seguin-


tes instrumentos legais/documentos:
INSTRUÇÕES

*Secretaria Municipal de Urbanismo de Salvador – Termo de referência para


Elaboração do PEA – Programa de Educação Ambiental Não Formal.

123 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

COMO SE DÁ O PROCESSO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA AMBIENTAL?


CAPA

A renovação de licença ambiental é solicitada pelo empreendedor quando do vencimento da licença vigente. Recomenda-se que neste seja seguido o instituído pelo
Decreto Estadual nº 14.024/2012 que define em seu art. 159, que a exigência de renovação de licenças ou autorizações ambientais:
“...deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença/autorização, ficando este
LISTA DE SIGLAS

automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental licenciador”.

Após o pedido realizado pelo empreendedor, o processo de renovação de licença passa pela verificação, por parte do órgão licenciador, do cumprimento das condicio-
nantes elencadas na Licença que institui a operação do empreendimento. Recomenda-se a exigência de entrega, por parte do empreendedor, de um relatório consolidado
de acompanhamento às condicionantes como forma de avaliar seu cumprimento.

Os relatórios de atendimento às condicionantes são determinantes para o órgão avaliar o cumprimento das condicionantes e programas ambientais vinculados ao
GLOSSÁRIO

empreendimento, tendo em vista que contemplam os cronogramas, atividades e resultados das atividades realizadas pelo empreendedor.

Após verificação e constatando-se que não há irregularidade, o empreendedor faz o pagamento da taxa de renovação de licença e a nova licença é emitida pelo órgão
ambiental municipal.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Trancoso - BA

124 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR
CAPA

.GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL


LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

125 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

A Fiscalização Ambiental é um dos principais meios de proteção da natureza, e deve e em momento anterior, concomitante ou posterior a este.
zelar pela proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente,
CAPA

ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, Especificamente, de acordo com a Lei Complementar nº 140/2011, no item XIII de
da fauna e da flora, conforme prevê a Constituição Federal em seu artigo 23 e seu artigo 9º, uma das ações administrativas que compete ao município, diz res-
corroborada pela Lei Federal Complementar nº 140/2011. peito a “exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atri-
buição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Município”
LISTA DE SIGLAS

Nesse sentido vale lembrar que a competência para fiscalizar é comum a todos
“Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização,
os entes da federação que podem e devem proteger o meio ambiente e combater
conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração
a poluição em todas as suas formas, conforme o texto do art. 23 da Constituição
ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à
Federal, e devem autuar os infratores sempre que necessário. legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada
O art. 225 da Constituição Federal reforça essa afirmação indicando a proteção ou autorizada”.
GLOSSÁRIO

ambiental não apenas como dever do Estado, mas como responsabilidade de todos. Lei Complementar nº 140/2011.
Nesse sentido, o direito ao meio ambiente saudável é tão fundamental que deve ser
exercido com a máxima possibilidade de defesa. Esse instrumento legal ressalta que o órgão licenciador não pode apenas auto-
rizar, mas também deve ter mecanismos e instrumentos adequados e eficientes
Essa máxima proteção, contudo, não é alcançada quando falta eficiência adminis- para o controle contínuo das atividades potencialmente poluidoras.
SUMÁRIO

trativa. Por isso há necessidade de lei complementar que regulamente a atividade


de todos os responsáveis pelo controle ambiental de modo que as atividades admi- Mais ainda, mesmo que um ente não seja competente para licenciar ele é compe-
nistrativas sejam mais amplas e eficazes possíveis. tente para fiscalizar, podendo, inclusive, autuar todos os responsáveis por qual-
quer dano que vier a ser causado, em atividade licenciada ou não.
Deve-se registrar que não se deve confundir a atividade de licenciamento com a ati-
ANEXOS

vidade de fiscalizar, uma vez que são atividades distintas. A fiscalização ambiental
tem como eixo norteador a proteção ao meio ambiente não estando a fiscalização
limitada às atribuições de licenciamento e é importante mencionar que qualquer
ente da federação pode fiscalizar as atividades potencialmente poluidoras, ainda
que não seja responsável pelo seu licenciamento.
INSTRUÇÕES

Assim, a fiscalização pode ocorrer em atividades sujeitas ou não ao licenciamento

126 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

A Lei Estadual nº 10.431/2006, indica que todos os entes que compõe o SISEMA, são
responsáveis pelo cumprimento da Política Estadual de Meio Ambiente, especifica-
CAPA

mente em seu artigo 146, refere-se ao município na composição do SISEMA e sua


atribuição para atividades de fiscalização e controle.
“VII - os Órgãos Locais do Poder Público Municipal responsáveis pelo controle e
LISTA DE SIGLAS

fiscalização das atividades, efetiva ou potencialmente causadoras de impacto


ambiental, dentro do seu âmbito de competência e jurisdição”.
Lei Estadual nº 10.431/2006.

Em seu artigo 159 reforça a competência do município para essa atividade:


“Art. 159 - Compete aos órgãos municipais a execução dos procedimentos
GLOSSÁRIO

de licenciamento ambiental e fiscalização dos empreendimentos e atividades


efetiva ou potencialmente degradadoras do meio ambiente que sejam de sua
competência originária, conforme disposições legais e constitucionais, bem
como das atividades delegadas pelo Estado”. (Alterado pela lei 12377/2011)”.
SUMÁRIO

Lei Estadual nº 10.431/2006.


A regulamentação da fiscalização no estado da Bahia está estabelecida no Decreto
14.024/2012 e na Lei Federal nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Am-
bientais, devem ser a base para a regulamentação das atividades de fiscalização
no município. Recomenda-se inclusive acatar a legislação estadual ou federal como
ANEXOS

sua base para o tema.


INSTRUÇÕES

*Lei nº 9.605/1998 - Lei de Crimes Ambientais.

*Decreto Estadual nº 14.024/2012. Salvador - BA

127 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

O QUE É A FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL?


CAPA

De acordo com IBAMA (2002), a “Fiscalização Ambiental” significa toda vigilância e controle que devem ser exercidos pelo Poder Público, visando proteger os
bens ambientais das ações predatórias. Apresenta-se como uma necessidade do Estado para fazer cumprir sua missão de defensor dos interesses relativos à
ordem jurídica e social.
LISTA DE SIGLAS

Na prática a fiscalização ambiental caracteriza-se como uma competência e um dever do Poder Público, e tem como objetivo cumprir suas atribuições no controle da
poluição, preservação dos recursos hídricos e florestais, mediante a adoção de medidas de polícia e cautelares, lavratura de Autos de Infração e processos adminis-
trativos, devem ser exercidos por Fiscais e Agentes de Fiscalização, conforme previsto em legislação específica do ente competente.
Vale ressaltar que o município, deve elaborar e aplicar legislação própria referente as atividades de fiscalização, tendo em vista que está só pode ser exercida em âmbito
municipal dada as resoluções que regulamentem os fiscais responsáveis, as infrações, as penalidades e instancias recursais locais.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Maraú - BA

128 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS AS ATIVIDADES SUJEITAS A FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL?


CAPA

As atividades sujeitas às ações de fiscalização ambiental estão previstas na legislação, seja a federal, estadual ou municipal.

A fiscalização deve considerar prioritariamente a responsabilização administrativa do infrator e sendo percebidas as demais irregularidades, estas devem ser encami-
nhadas para providência do Ministério Público. Dessa forma, o Município deve desenvolver sua própria lista de infrações, com base nas definições federais e estaduais,
LISTA DE SIGLAS

para que possa exercer sua fiscalização de forma adequada à sua realidade. Em linhas gerais, o município deve fiscalizar todas as atividades para o qual assumiu o
licenciamento ambiental.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, a fiscalização deve atuar no atendimento de denúncias de crimes contra a fauna (art. 29 a 37) e flora (art. 38 a 53) e poluição
e outros crimes ambientais (art. 54 a 61), além de crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural (art. 62 a 65).

Essas ações podem ser oriundas do Plano de Fiscalização elaborado pelo município, do processo de denúncias e/ou ligada ao processo de licenciamento ambiental.
GLOSSÁRIO

No caso do Estado da Bahia a norma que trata as questões relacionadas a fiscalização ambiental é a Lei Estadual 10.431/2006, que dispõe sobre a Política Estadual de
Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade e da Política Estadual de Recursos Hídricos no estado da Bahia e suas alterações definidas pela Lei Estadual 12.377/2011.
Sua regulamentação está disposta no Decreto Estadual nº 14.024/2012.
SUMÁRIO

As atividades sujeitas à fiscalização no município devem ser determinadas pela legislação ambiental respeitando o disposto na Lei de Crimes Ambientais e na Legislação
Estadual.

O INEMA exemplifica algumas atividades para as quais este órgão realizou ações de fiscalização ambiental, quais sejam:
ANEXOS

Desmatamento ilegal, extração irregular de areia, comercialização e tráfico de animais silvestres, queimadas irregulares, aterramento de cursos hídricos, tombamento
de caminhões com cargas perigosas, derramamento de óleo em cursos hídricos, construções irregulares em APP (Áreas de Preservação Permanente), desmatamento,
pescas predatórias (com uso de bombas e apetrechos de pescas proibidos por legislação específica), lançamentos irregulares de esgotos, dentre outras.
INSTRUÇÕES

129 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

_Emergências Ambientais
CAPA

Outra situação que pode surgir nos canais de denúncia, diz respeito aos acidentes De qualquer modo, depois do atendimento emergencial é importante que o municí-
ambientais que são caracterizados como eventos inesperados e indesejados que pio acompanhe junto ao estado, as ações de controle, monitoramento e ou reme-
podem causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde e que diação adotadas.
exigem ação imediata.
LISTA DE SIGLAS

*SEIA – Página: Ações realizadas pela Fiscalização Ambiental.


Nesses casos, na eventualidade do município não contar com serviço de emergên-
cia ambiental, recomenda-se que o denunciante seja orientado a entrar em contato *CETESB – Atendimento de Emergências.
com serviço específico do Estado da Bahia por meio do Disque Meio Ambiente do
INEMA 0800 71 1400 e/ou dependendo da situação acionar os serviços emergen- *Lei Estadual nº 12.377/2011.
ciais comuns, como o corpo de bombeiros.
GLOSSÁRIO

A título de exemplo, apresenta-se a avaliação feita por equipe especializada no


atendimento a emergências ambientais (químicas) realizada pela CETESB (Com-
panhia Ambiental do Estado de São Paulo). Esses pontos são relevantes, uma vez
que pode ocorrer contaminação ou outros riscos à saúde, a depender do acidente
SUMÁRIO

ambiental:
• Avaliação do cenário acidental;
• Identificação dos produtos envolvidos e/ou seus riscos;
• Apoio aos órgãos intervenientes na avaliação da ocorrência, quanto aos ris-
ANEXOS

cos químicos e suas consequências ao meio ambiente, à saúde e a segurança


pública;
• Avaliação de forma preliminar a contaminação do ar, da água e do solo decor-
rentes de emergências químicas;
INSTRUÇÕES

• Determinação das ações para a recuperação das áreas atingidas;


• Aplicação de sanções administrativas. Boipeba - BA

130 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

FLUXO DO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - EXEMPLO


CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

131 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS SERVIDORES PODEM EXERCER A ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO?


CAPA

Cabe aos técnicos credenciados a função de agente de fiscalização, estes devem ser designados (concursados ou nomeados) em portaria específica para exer-
cer o poder de polícia ambiental e devem zelar pela qualidade do ambiente e o controle da poluição ambiental. Para isso, cabe regulamentação das suas funções
pelo órgão municipal.
LISTA DE SIGLAS

Recomenda-se minimamente que sejam observadas as seguintes funções:

I - efetuar inspeção, avaliação, análise e amostragem técnicas e elaborar os respectivos autos, relatórios e laudos;
II - elaborar o relatório de inspeção para cada vistoria realizada;
III - pronunciar-se sobre o desempenho de atividades, processos e equipamentos;
GLOSSÁRIO

IV - verificar a procedência de denúncias, bem como constatar a ocorrência da infração ou de situação de risco potencial à integridade ambiental;
V - impor as sanções administrativas legalmente previstas;
VI - fixar prazo para:
a) correção das irregularidades constatadas, bem como a tomada de medidas objetivando a redução ou cessação de risco potencial à saúde humana
SUMÁRIO

e à integridade ambiental;
b) cumprimento de condições, restrições e medidas de controle ambiental;
c) cumprimento das normas de melhoria e gestão da qualidade ambiental.
VII - exercer outras atividades que lhe forem designadas.
ANEXOS
INSTRUÇÕES

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE A POLÍCIA ADMINISTRATIVA E A POLÍCIA COMUM? ABORDAGEM DOS FISCAIS AMBIENTAIS

O poder de polícia ambiental é feito através da execução da atividade da adminis- Devido à natureza de sua atividade, o agente de fiscalização está em contato di-
CAPA

tração pública que limita ou disciplina o direito, interesse ou liberdade, regulando


reto com a população, sua conduta deve pautar-se pelos princípios que regem a
a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público, neste caso,
Administração Pública, tais como o princípio da legalidade, da impessoalidade, da
vinculados à proteção do Meio Ambiente. moralidade e da eficiência. Agindo desta forma, contará com a confiança, respeito
LISTA DE SIGLAS

O poder de polícia administrativa baseia-se no princípio da predominância do in- e o apoio de todos no cumprimento de seu dever.
teresse público sobre o particular, sejam esses interesses sobre pessoas, bens, No dia a dia o agente de fiscalização deve agir com imparcialidade, não se deixando
atividades e no caso aqui abordado, o meio ambiente. Assim, cabe a polícia ad- influenciar por relações interpessoais. Dessa maneira, pode minimizar eventuais
ministrativa, manter a ordem, vigilância e proteção da sociedade, assegurando influências inerentes a essa atividade.
os direitos individuais da população e auxiliando a execução dos atos e decisões
judiciais. De preferência o fiscal deve utilizar veículo oficial, uniforme/colete e crachá e os
GLOSSÁRIO

Já a polícia judiciária é um órgão do Estado que tem como principal função apurar equipamentos necessários ao tipo de fiscalização a ser feita.
as infrações penais e sua autoria por meio da investigação policial, servindo de Não custa lembrar que a omissão na fiscalização constitui crime ambiental
base à pretensão punitiva do Estado formulada pelo Ministério Público, titular da previsto no art. 68 da Lei Federal nº 9.605/1998, e também ilícito civil previsto
ação penal de iniciativa pública. no art. 11 da Lei Federal nº 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicá-
SUMÁRIO

A principal diferença entre elas está na ocorrência ou não de um ilícito penal. veis aos agentes públicos nos casos de atos de improbidade administrativa
Dessa forma, a polícia administrativa atua na prevenção e repressão do ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
administrativo ao passo que judiciária age a partir do ilícito penal. Direta e Indireta.

Uma outra diferença é que a polícia administrativa atua sobre bens, direitos e
ANEXOS

atividades ao passo que a judiciária atua sobre pessoas. A polícia administrativa


é exercida pelos vários órgãos da Administração Pública e a polícia judiciária é
exercida por corporações especializadas de forma privativa (ex: polícia civil).
INSTRUÇÕES

*Manual INEA.
*COSTA, E. Artigo: Polícia Administrativa x Polícia Judiciária. 2014.

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QUAIS OS TIPOS DE AÇÃO DE FISCALIZAÇÃO?


CAPA

Ações de fiscalização de rotina: atuação de equipe de fiscalização, para realização de trabalho rotineiro, dependente apenas do preparo profissional da equipe
para o exercício da atividade, por meio da elaboração de Plano de Fiscalização;

Operações: conjugação articulada de ações de fiscalização, realizada por mais de uma equipe, com incremento de recursos humanos e materiais em relação à fiscali-
LISTA DE SIGLAS

zação rotineira, podendo ser integrada ou não entre as instituições, dependente de planejamento prévio e objetivo específico;

Fiscalização direta: ações policiais e operações desencadeadas diretamente nos locais onde os recursos ambientais estão sendo explorados ou sofrendo qualquer
forma de intervenção ilegal;

Fiscalização indireta: ações policiais e operações desencadeadas nas fases que se seguem à exploração dos recursos, ou seja, nos momentos de transporte, armaze-
namento, beneficiamento, industrialização, comércio ou consumo.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Sobradinho - BA

134 - 148
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QUAIS AS FORMAS DE ATUAÇÃO POSSÍVEIS? de monitoramento e levantamento de áreas degradadas.


CAPA

Apresenta-se a seguir possibilidades de atuação dos agentes de fiscali- Permite a elaboração de diagnósticos sobre a situação da cobertura vegetal, ten-
zação e de equipe de apoio, quando couber, trata-se apenas de referên- dências de ocupação de áreas, localização e acesso a pontos de degradação de
cia, que deve ser adaptada à realidade de cada município. De forma geral tem-se difícil identificação pelos esforços terrestres e apoio às equipes de fiscalização
que a composição das equipes deve considerar o efetivo necessário e adequado à em geral. A composição das equipes está condicionada à capacidade da aeronave.
LISTA DE SIGLAS

missão a ser desempenhada, visando prioritariamente salvaguardar a integridade A periodicidade e o planejamento dos sobrevoos, a definição das equipes, as atri-
física de seus componentes. buições e os produtos específicos relacionados à fiscalização aérea devem ser
A pé: empregada para incursões em trilhas e locais de difícil acesso em veículos, estabelecidos por ocasião da aquisição/empréstimo de aeronave destinada a este
bem como em serviços de guarda e vigilância. De preferência, deve contar com o fim.
apoio de serviço motorizado para distribuição e recolhimento do efetivo emprega- Sensoriamento Remoto: empregado para fiscalização dos ambientes terrestre
GLOSSÁRIO

do. (unidades de conservação, APP, dentre outros), e aquáticos (manchas de óleos no


Motorizado: empregado para incursões mais longas em acessos que permitam a mar, plumas de contaminação em rios, dentre outros), para auxiliar na identifica-
utilização de veículos ou em pontos de posicionamento previamente designados em ção de áreas prioritárias para ações de fiscalização.
decorrência de sua reconhecida função preventiva, dada a visibilidade proporcio-
SUMÁRIO

nada pela viatura, em locais de difícil acesso, recomenda-se a utilização de veícu- *SÃO PAULO, Guia de Procedimentos Administrativos da Fiscalização – Secre-
los com tração do tipo 4x4, de modo a garantir o deslocamento e salvaguardar a taria do Meio Ambiente de São Paulo. São Paulo, 2014.
integridade física da equipe.

Embarcado: empregado em corpos d’água (lagos, lagoas e represas) e em cursos


ANEXOS

d’água (rios e canais navegáveis), bem como no mar, ao longo de região costeira.
Tem a finalidade de prevenção e repressão aos atos que atentem contra o meio
ambiente marinho e de águas interiores, bem como proporcionar apoio à fiscaliza-
ção de ambientes terrestres. É condicionante para a sua execução o emprego de
INSTRUÇÕES

embarcações adequadas e equipadas ao ambiente a ser navegado.

Aéreo: empregado para fiscalização dos ambientes terrestre e marítimo, em voos Chapada Diamantina - BA

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QUANDO SE DEVE REALIZAR AÇÕES DE FIS- ATENDIMENTO À DENUNCIAS OU OUTRAS SOLICITAÇÕES

CALIZAÇÃO AMBIENTAL?
CAPA

No caso de denúncia, estas podem surgir nas seguintes circunstâncias, sem esgo-
tar as possibilidades:
As ações de fiscalização devem ser realizadas no cumprimento do estabe- • Quando solicitados interna ou externamente, por meio de informações,
lecido pelo Plano de Fiscalização, no atendimento às Denúncias e no processo de ofícios, demandas judiciais ou solicitações do Ministério Público; ou
LISTA DE SIGLAS

licenciamento.
• Quando houver denúncias de cometimento de infrações administrativas
PLANO DE FISCALIZAÇÃO ambientais.
Trata-se da rotina de fiscalização preventiva, nele devem constar as ações previs- Os responsáveis pela fiscalização no município devem decidir qual tipo de ação
tas em determinado período para que se cumpra a função de garantia da qualidade mais adequada e a melhor forma de atuação. Deve verificar a pertinência da de-
ambiental do município. núncia e dada a constatação de crime ou dano ambiental para o qual se sente
GLOSSÁRIO

competente em atuar, proceder ao processo administrativo adequado.


Devem ser definidas as áreas prioritárias para ações de fiscalização, setorizando Vale lembrar que qualquer pessoa, ao tomar conhecimento de alguma infração am-
o município e estabelecendo a periodicidade de incursão em cada setor a ser mo- biental, poderá apresentar representação às autoridades integrantes do Sistema
nitorado. Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). A autoridade ambiental não tem escolha,
SUMÁRIO

Periodicamente deve haver diálogo sobre as ferramentas usadas na fiscalização, uma vez ciente, deverá promover imediatamente a apuração da infração ambiental
análise da eficiência dos indicadores de monitoramento, equipamentos usados pe- sob pena de corresponsabilidade (Lei de Crimes Ambientais).
las equipes, dificuldades enfrentadas e possíveis soluções. Recomenda-se que sejam amplamente divulgados os canais de comunicação
por meio do qual qualquer pessoa possa efetuar denúncias, reclamações e
solicitações de informações relacionadas ao meio ambiente, de preferência de
ANEXOS

forma sigilosa.
Ao se registrar a denúncia, recomenda-se que seja gerado número de pro-
tocolo para que o denunciante possa acompanhar o encaminhamento dado a
questão denunciada. Caso verifique-se que a denúncia não cabe ação por parte
INSTRUÇÕES

do município, este pode encaminhar a denúncia, por meio de oficio, ao órgão


responsável.

136 - 148
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DURANTE O PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Os fiscais ambientais, podem acompanhar as vistorias realizadas pelos técnicos


CAPA

responsáveis pelo processo de licenciamento no OMMA, ou ser acionados por estes


quando durante a vistoria for verificada infração ou crime ambiental.

As vistorias técnicas são geralmente realizadas pelos técnicos do OMMA para as


LISTA DE SIGLAS

atividades submetidas ao Sistema de Licenciamento Ambiental ou acompanhar os

Planos de Recuperação de Área Degradada (PRAD), os Termos de Ajustamento de


Conduta (TAC) e o cumprimento das condicionantes e/ou restrições vinculadas a
processos de licenciamento,
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Trancoso - BA

137 - 148
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AÇÃO FISCALIZADORA
CAPA

A ação fiscalizatória consiste da verificação em campo e ou documental a respeito da regularidade ambiental de determinada atividade.

Em outras palavras, os técnicos credenciados devem, em campo, verificar se a empresa está cumprindo com as normas da legislação ambiental pertinentes a atividade
fiscalizada.
LISTA DE SIGLAS

Os artigos 238 a 253 do Decreto Estadual nº 14.024/2012 dispõe sobre a Ação Fiscalizadora e outras disposições gerais

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO/INSPEÇÃO
GLOSSÁRIO

Uma das atribuições dos técnicos credenciados para fiscalização ambiental é a elaboração de relatório de fiscalização, ou como designa o art. 239, relatório de
inspeção, para cada ação fiscalizadora efetuada.

Neste relatório, sugere-se que sejam descritos os fatos verificados mediante análise e investigação por parte dos profissionais com conhecimentos técnicos e que
participaram inspeção.
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Ilhéus - BA

138 - 148
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PROCESSO ADMINISTRATIVO pectivo(s) preceito(s) legal(is) que tipifica(m) sua conduta;


e) Assinatura da autoridade competente.
CAPA

O processo administrativo deve estar previsto em legislação própria do


ente da autoridade competente para ação de fiscalização. O Auto de Infração Ambiental pode ser imputado à pessoa física ou jurídica, de di-
reito público ou privado, que tenha concorrido, por ação ou omissão, para a prática
Quanto ao seu conteúdo, recomenda-se que contenha minimamente documentos da infração.
LISTA DE SIGLAS

e/ou evidencias que comprovem a alegação dos fatos, manifestação (caso neces-
sário) de outro órgão ou entidades administrativas. Este instrumento está regulamento nos art. 260 à 263 do Decreto Estadual
14.024/2012.
Vale lembrar que o autuado pode pedir que se junte ao processo, antes da decisão,
documentos e pareceres, requerer novas vistorias e perícias e argumentações A Política Estadual de Meio Ambiente do estado da Bahia define a quem compete
referentes ao caso. lavrar os Autos de Infração:
GLOSSÁRIO

AUTO DE INFRAÇÃO “Art. 175-A – São autoridades competentes para lavrar auto de infração am-
biental e instaurar processo administrativo, os funcionários de órgãos am-
O auto de infração é um ato administrativo, destinado à apuração da existência, ou bientais integrantes do Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA e do Sis-
não, da infração ambiental e que impõe, de forma expressa, penalidade ao infrator, tema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SEGREH, designados
o valor e o prazo para o recolhimento da multa (quando for o caso), o prazo para para as atividades de fiscalização. (Acrescido pela lei 12377/2011)”.
SUMÁRIO

interposição de recurso, bem como a obrigação de recuperar a área degradada. Lei nº 10.431/2006.
Outras informações e dados que sirvam como meio de prova deverão instruir o
processo. Vale ressaltar que a prioridade pela instauração do Auto de Infração no caso de
empreendimentos que passaram ou estão passando por pelo processo de licencia-
Recomenda-se o seguinte conteúdo mínimo:
ANEXOS

mento ambiental é do órgão licenciador. Caso, por exemplo, o município identifique


a) A identificação do interessado; alguma irregularidade em empreendimento licenciado pelo INEMA ou IBAMA, deve
comunicar esses órgãos a respeito da infração identificada, para que estes tomem
b) O local, a data e a hora da infração; as medidas necessárias. Do mesmo modo, caso o Poder Público federal ou estadual
c) A descrição da infração ou infrações e a menção do(s) dispositivo(s) le- identifique irregularidade em empreendimento licenciado pelo município, este deve
INSTRUÇÕES

gal(is) transgredido(s); ser comunicado para que sejam aplicadas as penalidades cabíveis.
d) A(s) sanção(ões) administrativa(s) a que está sujeito o infrator e o(s) res-

139 - 148
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O infrator deve ser comunicado sobre a lavratura do Auto de Infração e essa comunicação pode ser feita:
CAPA

• Pessoalmente, por ciência da decisão e/ou cumprimento de diligência no processo;


• Pelo serviço dos correios, sempre com aviso de recebimento (AR);
• Por edital, publicado em Diário Oficial, no caso de autuados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido.
LISTA DE SIGLAS

Na comunicação ao infrator, deve constar o prazo pra que este se dirija ao órgão ambiental para as devidas providencias, este prazo pode variar conforme cada caso,
e deve ser prevista em lei um prazo mínimo para este comparecimento.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Chapada Diamantina - BA

140 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
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NOTIFICAÇÃO VII - suspensão parcial ou total de atividades;


VIII - suspensão de venda e fabricação do produto;
CAPA

É o ato administrativo por meio do qual o técnico credenciado para fiscalização


solicita as providências que deverão ser adotadas pelo notificado (por exemplo, IX - destruição ou inutilização de produto;
determinações, exigências, ou solicitações de planos, projetos, e demais docu- X - perda ou restrição de direitos consistentes em:
mentos necessários à instrução dos procedimentos administrativos ou medidas − suspensão de registro, licença ou autorização;
LISTA DE SIGLAS

específicas para correção de irregularidades, bem como comunicações feitas ao


− cancelamento de registro, licença e autorização;
interessado) e/ou orienta sobre a legislação ambiental vigente.
− perda ou restrição de benefícios e incentivos fiscais;
QUAIS SÃO AS PENALIDADES POSSÍVEIS E QUANDO APLICA-LAS?
− perda ou suspensão da participação em linhas financiamento
No estado da Bahia, de acordo com a Lei Estadual nº 10.431/2006 (art. 180) e o De- em estabelecimentos públicos de crédito;
creto Estadual nº 14.024/2012, são previstas as seguintes sanções e penalidades
GLOSSÁRIO

− proibição de licitar e contratar com a administração pública


no estado da Bahia: pelo período de até três anos.

I - advertência; Essas penalidades podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente.


II - multa simples ou diárias, proporcional à gravidade da infração, classifica-
Importante ressaltar que o município pode seguir o que prevê o Decreto Estadual
SUMÁRIO

das da seguinte forma: (Alterado pela Lei nº 12.377/2011)


ou criar suas próprias penalidades.
infrações leves;
− infrações graves; Descrições detalhadas das penalidades previstas pela legislação estadual estão
dispostas nos art. 267 ao 290 do Decreto Estadual nº 14.024/2012.
− infrações gravíssimas.
ANEXOS

III - interdição temporária ou definitiva; A definição do enquadramento das atividades sujeitas à fiscalização quanto as In-
frações Ambientais e a previsão das respectivas multas, de acordo com a gravi-
IV - embargo temporário ou definitivo;
dade da infração (Leve, Grave, Gravíssima), encontra-se no Anexo VI do Decreto
V - demolição; Estadual nº 14.024/2012.
VI - apreensão dos animais produtos e subprodutos da fauna e flora, instru-
INSTRUÇÕES

mentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados Ainda segundo o art. 249 da mesma legislação, vale lembrar que podem ser consi-
na infração; deradas circunstâncias atenuantes e agravantes da infração quando da definição

141 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

do valor de multa, sendo que o enquadramento na faixa de valor se dará pela com- COMO FUNCIONAM OS RECURSOS?
binação dessas circunstâncias, predominando as agravantes.
CAPA

A todo ente que for penalizado pode solicitar a revisão da sanção por meio de re-
Essas circunstâncias estão dispostas nos artigos 250 (atenuantes) e 251 (agra- curso, em que o infrator poderá se defender. A legislação municipal deverá prever
vantes). esse instrumento, definindo qual o setor responsável pelo recurso, prazos para a
entrada do recurso e para sua análise e a quantidade de recursos permitidos.
LISTA DE SIGLAS

A pessoa jurídica infratora, por exemplo, uma empresa que viola um direito am-
biental também está sujeita a penalizações. Neste caso, aplicam-se as penas de No Decreto Estadual 14.024/2012 nos artigos 264 à 266 estão previstas as possi-
multa e/ou restritivas de direitos, que são: a suspensão parcial ou total das ati- bilidades de defesa do autuado.
vidades; interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; a proibição
de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou
doações.
GLOSSÁRIO

Em caso de multa, a lei municipal deve estabelecer o prazo para pagamento, que
deve ser comunicada ao infrator.

Os recursos obtidos pelo pagamento de multas devem ser revertidos ao FMMA.


SUMÁRIO

Vale ressaltar que independentemente da aplicação de quaisquer sanções, o


infrator será obrigado a reparar ou indenizar os danos ambientais por ele
causados.
ANEXOS
INSTRUÇÕES

Porto Seguro - BA

142 - 148
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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

PAGAMENTO DE MULTAS QUAIS AS MEDIDAS ALTERNATIVAS ÀS MULTAS?


No caso da decisão por aplicação de multa, está deve ser emitida junto ao Auto de São diversas as atividades alternativas as penalizações tradicionais que podem
CAPA

Infração. Uma vez ciente da decisão deve ser estabelecido o prazo para pagamento ser impostas a pessoa física ou jurídica infratoras dentre elas a prestação de
da multa, por exemplo, 30 dias. serviços à comunidade através de custeio de programas e de projetos ambientais,
Quando existir a solicitação de impugnação do processo com a interposição do re- a execução de obras de recuperação de áreas degradadas e contribuições a enti-
LISTA DE SIGLAS

curso, deverão estar previstas na legislação as hipóteses possíveis, por exemplo: dades ambientais ou culturais públicas.

Como exemplo, o Decreto Estadual 14.024/2012 em seu Art. 259, indica que: O município, pode também propor como alternativa a assinatura de um Termo de
Compromisso com os responsáveis pelas fontes de degradação ambiental, visando
“Art. 259 - O processo administrativo para apuração de infração ambiental à adoção de medidas específicas para a correção das irregularidades constatadas,
deverá observar os seguintes prazos máximos: de acordo com o disposto pelo art. 291 do Decreto Estadual 14.024/2012.
GLOSSÁRIO

I -20 (vinte) dias para o infrator apresentar defesa ou impugnação contra o


auto de infração, contados da data da ciência da autuação;
Nestes termos a multa poderá ser convertida em prestação de serviços de preser-
vação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, por meio do Termo
II -20 (vinte) dias para o infrator interpor recurso administrativo ao CEPRAM, de Compromisso (art. 292 à 300 do Decreto Estadual 14.024/2012). O município
contados do recebimento da notificação da decisão referente à defesa apre-
pode desenvolver mecanismo próprio para conversão da multa.
sentada;
SUMÁRIO

III -60 (sessenta) dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, Como exemplo, o autuado pode se comprometer a receber e cumprir cartilha com
contados do datado recebimento da defesa ou recurso, conforme o caso; regras de conduta pertinentes a infração cometida.
IV -30 (trinta) dias para o pagamento de multa, contados da data do recebi- Vale lembrar que ações como fiscalização “educativa” só podem ocorrer se
mento da notificação”. não houver registro de crime ou degradação ambiental, atuando de forma pre-
ANEXOS

Decreto Estadual 14.024/2012. ventiva, por exemplo, no caso da percepção de cidadão portanto armadilhas
vazias, pode haver a orientação para que não sejam capturados exemplares de
Vencidos os prazos previstos sem que o autuado tenha apresentado recurso ou fauna protegidos, a não ser mediante autorização, porém se o cidadão estiver
efetuado o pagamento da multa, deverá ser emitida a Nota de Débito e os autos na posse de fauna protegida, deve haver ação por parte do fiscal.
remetidos à Procuradoria para inscrição em Dívida Ativa e cobrança do débito, ou
INSTRUÇÕES

conforme procedimentos específicos definidos pelo município.

143 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

QUAIS OS CUSTOS PELO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL?


CAPA

De acordo com a Lei Estadual n° 10.431/2006, o município deve definir em lei os custos referentes à fiscalização que são de sua competência. Ainda de acordo
com a mesma legislação, todos os custos e despesas decorrentes da aplicação das penalidades correrão por conta do infrator.

O Decreto Estadual 14.024/2012 nos art. 231 à 234 regulamenta a aplicação desses valores.
LISTA DE SIGLAS

Como referência de valores a serem cobrados pelo exercício da fiscalização ambiental e do poder de polícia do OMMA, tem-se o definido pela Lei Estadual nº 11.631/2009.
Esses valores e os critérios de aplicação são apresentados no item 5 do Anexo I da referida Lei.

Ainda nesta lei, o Anexo III, traz informações referentes ao enquadramento de diversas tipologias de empreendimento de acordo com o seu Potencial Poluidor/Grau de
Utilização dos recursos naturais.
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO

*Lei Estadual nº 11.631/2009.


ANEXOS

*Lei Complementar nº 140/11.

*Manual INEA.

*Lei Estadual nº 7799/ 2001.


INSTRUÇÕES

*Lei Federal nº 9.605/1998 - Lei de Crimes Ambientais.

*Lei Estadual nº 10.431/2006. Chapada Diamantina - BA

144 - 148
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CAPA

.CARTILHA AO EMPREENDEDOR
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

145 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

Apresenta-se a seguir estrutura do processo de licenciamento ambiental, a qual pode ser distribuída impressa ou enviada ao empreendedor para que sirva de referência
para o processo de licenciamento ambiental, evidenciando os entes envolvidos, estudos necessários, tipos de licenças.
CAPA

O LICENCIAMENTO AMBIENTAL GERALMENTE PASSA POR VÁRIAS ETAPAS, SENDO QUE PARA CADA UMA DELAS HÁ UM TIPO DE LICENÇA A SER EMITIDA
O QUE É O LICENCIAMENTO AMBIENTAL?
LICENÇA ORDINÁRIA
QUAIS SÃO OS TIPOS DE No caso de um processo ordinário, serão
LISTA DE SIGLAS

Para empreendimentos e/ou atividades que utilizem recursos ambientais ou Outras vezes a depender do empreendimento
emitidas licenças diferentes para cada etapa Se o empreendimento já estiver sendo
possam vir a causar dados ao meio ambiente, é necessário proceder ao LICENÇA AMBIENTAL? e do entendimento do órgão ambiental
do empreendimento, para a fase de construído ou estiver operando sem licença
licenciamento ambiental junto ao órgão ambiental responsável. licenciador, poderá ser emitida uma única
planejamento a licença prévia (LP) fase de ambiental, o empreendedor deverá solicitar
licença para estas 3 etapas , por exemplo,
construção a licença de instalação (LI) e fase uma Licença de Regularização (LR).
O licenciamento ambiental é um processo pelo qual o órgão competente dá a Licença Unificada (LU) ou Simplificada (LS).
de Operação a licença de operação (LO).
permissão para que o empreendimento possa ser realizado.
Atividades que utilizam recursos hídricos necessitam da outorga de direito de uso que deve ser solicitada ao INEMA (cursos d’água
estaduais) ou ANA (cursos d’água federais (Lei Federal nº 9.433/97).
O processo tem inicio com A partir da Ficha, o OMMA verifica o
empreendedor solicitando a enquadramento do empreendimento na
GLOSSÁRIO

abertura do processo de Resolução CEPRAM 4.327/13 para


Após ter sido informado, o empreendedor irá
licenciamento, a partir do determinar se o licenciamento realmente O OMMA irá informar ao empreendedor a
providenciar a documentação e os estudos
PRIMEIROS PASSOS preenchimento da Ficha de cabe ao município. documentação e estudos necessários para
necessários. Depois de providenciados, o
Requerimento, em que devem continuar o processo de licenciamento.
empreendedor faz o protocolo deles no
ser inseridas informações sobre Se sim, o OMMA define documentação e
OMMA.
o empreendimento e sobre o estudos necessários ao tipo de
empreendedor.. empreendimento.
SUMÁRIO

ANÁLISE DE DOCUMENTOS E/OU ESTUDO AMBIENTAL VISTORIA TÉCNICA PARECER TÉCNICO


O empreendedor aguarda enquanto o OMMA verificar se Se o Parecer Técnico Final for desfavorável, o
processo poderá ser arquivado. O empreendedor
ANEXOS

toda a documentação e todos os estudos solicitados O empreendedor aguarda enquanto o OMMA


estão corretos. Se verificar que algum documento ou analisa os estudos apresentados para indicar se deverá em até 30 dias solicitar esclarecimentos e
estudo está incorreto, o OMMA informa ao eles estão adequados ou não. Após considerar que os estudos estão adequados, ou apresentar alterações no projeto, eliminando ou
empreendedor as modificações ou complementações modificando o que motivou o Parecer Desfavorável.
o empreendedor deve acompanhar o OMMA na
necessárias. O OMMA apresenta o Parecer Técnico ao,
Após o empreendedor providenciar os documentos ou
Se não estiverem adequados, o OMMA solicita ao vistoria técnica a ser realizada no local do
Conselho Municipal de Meio Ambiente que o Caso o Parecer Técnico seja favorável, a Licença
estudos pendentes e o OMMA aprova-los, o empreendedor as complementações necessárias. empreendimento.
analisa e faz suas considerações a respeito do Ambiental será concedida ao empreendedor. A
empreendedor recebe um boleto bancário, para o empreendimento.
pagamento da taxa de análise dos estudos. O empreendedor, então, procede à revisão dos Com as informações obtidas na vistoria, o OMMA licença será assinada e publicada no diário oficial
O empreendedor faz o pagamento da taxa e protocola o estudos, conforme solicitação do OMMA. elabora um Parecer Técnico, com aspectos do município.
INSTRUÇÕES

comprovante de pagamento no OMMA.


O OMMA, então, elabora o Parecer Técnico Final.
gerais, recomendações e exigências para o
Esse prazo pode variar entre algumas semanas e empreendimento. Toda licença ou autorização ambiental tem prazo de
Caso o empreendedor não entregue a documentação no alguns meses a depender da complexidade do validade e precisa ser renovada. O empreendedor
prazo estipulado o processo pode ser arquivado deve ficar atento ao prazo de renovação junto ao
empreendimento em análise
(Decreto Estadual 14.024/12). órgão licenciador.

146 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
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ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO

PLANILHA
RESOLUÇÃO ASPECTOS CONTATOS
CEPRAM X

REVISADA IMPACTOS
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES

147 - 148
ANTERIOR PRÓXIMA
APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO

RESOLUÇÃO
CEPRAM
REVISADA
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
A Agrossivilpastoris
A2 Criação de animais
Classe do
A.2.2 Criações Confinadas Alterações
Empreendimento
Pequeno > 50 <
Capacidade
500
Instalada C4 e
A2.2.1 Bovinos, Bubalinos, Muares e Equinos Médio > 500 < A C4 -
(número de C5
2.000
animais)
Grande > 2.000
Pequeno >
Capacidade 12.000 <60.000
C2 C2,
Instalada Médio > 60.000
A2.2.2 Aves e Pequenos Mamíferos M C2 e C3 e -
(número de < 400.000
C3 C5
animais) Grande >
400.000
Pequeno > 500
Capacidade
< 1.000
Instalada C2 e
A2.2.3 Caprinos e Ovinos Médio > 1.000 < M C2 C2 -
(número de C3
5.000
animais)
Grande > 5.000
Pequeno > 300
Capacidade
< 1.000
Instalada
A2.2.4 Suínos Médio > 1.000 < A C4 -
(número de
5.000
animais)
Grande > 5.000
Pequeno >
Capacidade 1.000 < 8.000
Instalada Médio > 8.000 < C2 e
A2.2.5 Creche de Suínos M C2 C2 -
(número de 30.000 C3
animais) Grande >
30.000
Classe do
A.2.3. Pscicultura Alterações
Empreendimento
Pequeno > 1 < 10
C2 e
A2.3.1 Piscicultura Intensiva em Viveiros Escavados Área (ha) Médio > 10 < 50 M C2 C2 -
C3
Grande > 50
Pequeno <
1.000 C1 C1,
A2.3.2 Piscicultura Continental em Tanques-Rede, “Raceway” ou Similar Volume (m³) Médio > 1.000 < P C1 e C2 e -
5.000 C2 C4
Grande > 5.000
Pequeno <
5.000
C1 C1,
Médio > 5.000 <
A2.3.3 Piscicultura Marinha em Tanques-Rede, “Raceway” ou Similar Volume (m³) P C1 e C2 e -
10.000
C2 C4
Grande >
10.000
Classe do
A.2.4. Carcinicultura Alterações
Empreendimento
Acrescido como
Pequeno < 10
atividade de
A.2.4.2. Carcinicultura em Viveriros Escavados Área (ha) Médio > 10 < 50 M C2
competência
Grande > 50
municipal
Pequeno < 0,04
C1 C1,
Médio > 0,04 < Alteração do
A.2.5. Ranicultura Área (ha) P C1 e C2 e
0,12 porte
C2 C4
Grande > 0,12
Divisão da
Pequeno > 1 < 10 C1 C1, tipologia em
A.2.6. Algicultura Área (ha) Médio > 10 < 40 P C1 e C2 e A.2.6. e A.2.7. e
Grande > 40 C2 C4 alteração do
porte
Divisão da
Pequeno > 1 < 5 C1 C1, tipologia em
A.2.7. Malacocultura Área (ha) Médio > 5 < 30 P C1 e C2 e A.2.6. e A.2.7. e
Grande > 30 C2 C4 alteração do
porte
Classe do
A3 Silvicultura Alterações
Empreendimento
Pequeno ≥ 200 Alteração da
C2 e
A3.1 Silvicutura (vinculada a processos industriais) Área (ha) < 500 M C2 tipologia
C3
Médio ≥ 500 < "vinculada a

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
1500 processos
Grande ≥ 1500 industriais",
alteração da
unidade de
medida e do porte
Atividades
PassíveisConforme
A4 Supressão de Vegetação disposto na Lei Alterações
Complementar nº
140/2011
A* Acrescido como
atividade de
* Observar competência
as municipal,
disposições observando-se:
da Lei
Pequeno < 100 Federal nº Atentar para as
Área suprimida Médio > 100 < 11.428/2006 disposições da Lei
A.4.1. Supressão de Vegetação do Bioma Mata Atlântica
(há) 500 – Lei da Complementar nº
Grande > 500 Mata 140/2011, a partir
Atlântica da análise de dois
para fins de cenários
verificação distintos: 1) Na
da exigência hipótese de
do Competência requerimento de
EIA/RIMA. municipal nos casos ASV decorrente
que estejam de um processo
enquadradosnas as de licenciamento
Pequeno < alíneas a) e b) , ambiental; 2) Na
3.000 inciso XV do art. 9° hipótese de
Área suprimida Médio > 3.000 < da Lei Complementar requerimento tão
A.4.2. Supressão de Vegetação no Bioma Caatinga A n° 140/2011: somente de ASV.
(há) 10.000
Grande >
10.000 a) A supressão e o No primeiro
manejo de cenário, aplicam-
vegetação, de se as regras
florestas e estabelecidas nos
formações Arts. 13, §2°, 7°,
sucessoras em inciso XV, alínea
florestas públicas "b", 8°, inciso XVI,
municipais e alínea "c", e 9°,
unidades de inciso XV, alínea
conservação "b", ou seja,
instituídas pelo compete ao órgão
Município, exceto em licenciador a
Áreas de Proteção respectiva
Ambiental (APAs); e expedição de
Autorização para
b) A supressão e o Supressão de
manejo de Vegetação Nativa;
vegetação, de Por sua vez, na
florestas e hipótese de
Pequeno < formações requerimento tão
3.000 sucessoras em somente de ASV,
Área suprimida Médio > 3.000 < empreendimentos não decorrente
A.4.3. Supressão de Vegetação no Bioma Cerrado A
(há) 10.000 licenciados ou de um processo
Grande > autorizados, de licenciamento
10.000 ambientalmente, ambiental,
pelo Município. aplicam-se as
normas
estabelecidas nos
Arts. 7°, inciso
XV, alínea "a", 8°,
inciso XVI, alíneas
"a" e "b", e 9°,
inciso XV, alínea
"a", isto é, devem
ser observadas
as competências
privativas de
cada ente
federativo
estabelecidas nos

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
referidos
dispositivos
legais.

B Mineração
Classe do
B3 Minerais Utilizados na Construção Civil, Ornamentos e Outros Alterações
Empreendimento
Pequeno <
150.000
Inclusão da
Produção Bruta Médio >
C2 e tipologia Saibro e
B3.1 Areias, Arenoso, Cascalhos, Filitos e Saibros de Minério 150.000 < M C2 C2
C3 alteração do
(t/ano) 500.000
porte
Grande >
500.000
Pequeno <
75.000
Produção Bruta
Médio > 75.000 C2 e Alteração do
B3.2 Areias em Recursos Hídricos de Minério M C2 C2
< 150.000 C3 porte
(t/ano)
Grande >
150.000
Pequeno <
100.000 Alteração da
Produção Bruta Médio > tipologia
C4 e
B3.3 Caulim de Minério 100.000 < A C4 (exclusão do
C5
(t/ano) 500.000 gesso e saibro) e
Grande > alterção do porte
500.000
Pequeno <
Basalto, Calcários, Gnaisses, Granitos, Granulitos,Metarenitos , Quartzitos, Sienitos, Produção Bruta 100.000Médio >
C2 e Alteração do
B3.4 Dentre Outras Utilizadas Para a Produção de Agregados e Beneficiamento Associado de Minério 100.000 < M C2 C2
C3 porte
(Britamento) (t/ano) 500.000Grande
> 500.000
Pequeno < Alteração da
50.000 tipologia
Produção Bruta
Ardósia, Dioritos, Granitos, Mármores, Quartzitos, Sienitos, Dentre Outras Utilizadas Médio > 50.000 C4 e (exclusão do
B3.5 de Minério A C4
Para Revestimento < 150.000 C5 quartizito) e
(t/ano)
Grande > alteração do
150.000 porte
B4 Minerais Utilizados na Indústria Alterações
Alteração da
tipologia
(exclusão da
Pequeno <
expressão
60.000
Produção Bruta "materiais
Médio ≥ 60.000 C2 e
B4.1 Argilas, Caulinita, Diatomita, Ilita, Caulim, Dentre Outros de Minério M C2 C2 cerâmicos" e da
< 150.000 C3
(t/ano) montmorilonita e
Grande ≥
inclusão do
150.000
caulim) e
alteração do
porte
Alteração da
Pequeno <
tipologia (
20.000
Produção Bruta exclusão da
Cianita, Feldspato, Leucita, Moscovita, Nefelina, Quartzo e Turmalina, Dentre Outros, Médio ≥ 20.000 C2 e
B4.2 de Minério M C2 fluorita) e
Para Manufatura de Vidro/Vitrificação, Esmaltação e Indústriaóptica, Eletrônica, etc <200.000 C3
(t/ano) alteração de
Grande ≥
potencial (de alto
200.000
para médio)
Alteração da
Pequeno <
tipologia
100.000
(exclusão da
Apatita, Calcita, Carnalita, Dolomita, Fosfatos, Minerais de Borato, Potássio, Salgema, Produção Bruta Médio ≥
bentonita,
B4.3 Salitre, Silvita e Sódio, Dentre Outros, Para Produção de Fertilizantes e Corretivos de Minério 100.000 < A C4 C4
calcário e guano;
Agrícolas , etc (t/ano) 500.000
inclusão do
Grande ≥
calcário dolítico)
500.000
e alteração do

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
potencial (de alto
para médio)

Alteração da
tipologia
(exclusão da
anidrita, barita,
calcário
conchifero,
Pequeno < calcita, cianita,
100.000 gipsita,
Andalusita, Anfibólios, Caulinita, Coríndon, Feldspato, Grafita, Moscovita, Pegmatito, Produção Bruta Médio ≥ C2 C2, magnesita,
B4.4 Quartzito Serpentinito, Silex, Vermiculita, Wollastonita, Xisto e Zirconita, Dentre de Minério 100.000 < M C2 e C3 e quartzo leitoso e
Outros, Para Uso Industrial Não Especificado Anteriormente (t/ano) 500.000 C3 C5 talco; inclusão da
Grande ≥ anidritabentonita,
500.000 cálcario,
quartizito e
guano), alteração
no porte e
alteração no
potencial (de alto
para médio)
Pequeno <
100.000
Nova tipologia
Produção Bruta Médio ≥
Anidrita, Barita, Bentonita, Calcário Conchífero, Calcário Calcitico, Calcita, Diatomita, baseada nas
B4.4 de Minério 100.000 < A C4
Gipsita, Magnesita e Talco mudanças
(t/ano) 500.000
anteriores
Grande ≥
500.000
Classe do
C Indústria
Empreendimento
C1 Produtos Alimentícios e Assemelhados
C1.1 Carne e Derivados Alterções
Pequeno ≥ 10 <
Capacidade 100
Alteração do
Frigorífico e/ou Abate de Bovinos, Eqüinos, Muares. Instalada Médio ≥ 100 < A C4
porte
(cabeças/dia) 500
Grande ≥ 500
C1.1.1
Pequeno ≥ 50 <
Capacidade 300
Frigorífico e/ou Abate de Caprinos, Suínos. Instalada Médio ≥ 300 < A C4 -
(cabeças/dia) 1.000
Grande ≥ 1.000
Pequeno ≥
1.000 < 10.000
Capacidade
Médio ≥ 10.000
C1.1.2 Abate de Aves Instalada A C4 -
< 50.000
(cabeças/dia)
Grande ≥
50.000
Pequeno ≥ 10 <
Capacidade 50 C1 C1,
Alteração do
C.1.2. Beneficiamento de Carnes Instalada (t de Médio ≥ 50 < P C1 e C2 e
porte
produto/dia) 200 C2 C4
Grande ≥ 200
Classe do
C1.3 Laticínios Alterações
Empreendimento
Pequeno >
2.000 < 25.000
Capacidade C1 C1,
Médio > 25.000
C1.3.1 Pasteurização e Derivados do Leite Instalada (l de P C1 e C2 e -
< 250.000
leite/dia) C2 C4
Grande >
250.000
Classe do
C1.4 Conservas, Enlatados e Congelados de Frutas e Vegetais Alterações
Empreendimento
Capacidade Pequeno > 10 <
C1 C1,
Industrialização de Frutas, Verduras e Legumes (Compotas, Geléias, Polpas, Doces, Instalada (t de 50Médio > 50 < Alteração do
C1.4.1 P C1 e C2
etc) matéria 100Grande > porte
C2 eC4
prima/dia) 100
Classe do
C1.5 Cereais Alterações
Empreendimento

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Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Pequeno > 5 <
Capacidade 100 C1 C1,
Fabricação de Farinhas, Amidos, Féculas de Cereais, Macarrão, Biscoitos e
C1.5.1 Instalada (t de Médio > 100 < P C1 e C2 e -
Assemelhados
produto/dia) 300 C2 C4
Grande > 300
Pequeno > 5 <
Capacidade 50
C2 e
C1.5.2 Industrialização da Mandioca (Farinha, Fécula) Instalada (t de Médio > 50 < M C2 C2 -
C3
produto/dia) 500
Grande > 500
Classe do
C1.7 Óleos e Gorduras Vegetais Alterações
Empreendimento
Pequeno > 10 <
Capacidade
250
Instalada (t de Alteração do
C1.7.1 Fabricação de Óleos, Margarina e Outras Gorduras Vegetais Médio > 250 < A C4 C4
matéria porte
5.000
prima/dia)
Grande > 5.000
Classe do
C1.8 Produção e Envase de Bebidas Alterações
Empreendimento
Pequeno > 500
< 5.000
Capacidade
Médio > 5.000 C2 e Alteração do
C1.8.1 Destiladas (Aguardente, Whisky e Outros) Instalada (t de M C2 C2
< 50.000 C3 porte
produto/dia)
Grande >
50.000
Pequeno >
1.000 < 25.000
Capacidade
Médio > 25.000 C2 e Alteração do
C1.8.2 Fermentadas (Vinhos, Cervejas e Outros) Instalada (t de M C2 C2
< 500.000 C3 porte
produto/dia)
Grande >
500.000
Pequeno >
10.000 <
100.000
Capacidade C1 C1,
Médio > Alteração do
C1.8.3 Não Alcoólicas (Refrigerantes, Chá, Sucos e Assemelhados) Instalada (t de P C1 e C2 e
100.000 < porte
produto/dia) C2 C4
500.000
Grande >
500.000
Pequeno >
10.000 <
100.000
C1 C1, Nova tipologia de
Capacidade Médio >
C1.8.4 Água Mineral (Produção Industrial) P C1 e C2 e competencia
Instalada (l/Dia) 100.000 <
C2 C4 municipal
500.000
Grande >
500.000
Classe do
C1.9 Alimentos diversos Alterações
Empreendimento
Pequeno > 50 <
Capacidade 500 C1 C1,
Alteração do
C1.9.1 Fabricação de Ração Animal Instalada (t de Médio > 500 < P C1 e C2 e
porte
produto/dia) 5.000 C2 C4
Grande > 5.000
Classe do
C2 Produtos do Fumo Alterações
Empreendimento
Pequeno >
5.000 < 50.000
C1 C1,
Capacidade Médio > 50.000 Alteração do
C2.1 Processamento e Fabricação de Cigarros, Cigarrilhas, Charutos e Assemelhados P C1 e C2 e
Instalada (t /ano) < 200.000 porte
C2 C4
Grande >
200.000
Classe do
C3 Produtos Têxteis Alterações
Empreendimento
Pequeno > 10 <
Capacidade 100 C1 C1,
C3.1 Beneficiamento, Fiação ou Tecelagem de Fibras Têxteis Instalada (t de Médio > 100 < P C1 e C2 e -
produto/dia) 1.000 C2 C4
Grande > 1.000
Classe do
C3.2 Fabricação de artigos têxteis Alterações
Empreendimento

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Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Pequeno >
Capacidade 1.000 < 10.000 Alteração do
Instalada (Nº de Médio > 10.000 C2 e potencial ( de
C3.2.1 Fabricação de Artigos Têxteis com Lavagem e/ou Pintura M C2 C2
unidades < 100.000 C3 pequeno para
processadas/dia) Grande > médio)
100.000
Pequeno >
Capacidade 5.000 < 20.000
C1 C1,
Instalada (Nº de Médio > 20.000
C3.3 Fabricação de Absorventes e Fraldas Descartáveis P C1 e C2 e -
unidades < 300.000
C2 C4
processadas/dia) Grande >
300.000
Classe do
C4 Madeira e Mobiliário Alterações
Empreendimento
Pequeno >
1.000 <
Capacidade C1 C1,
Desdobramento (Pranchas, Dormentes e Pranchões), Fabricação de Madeira 10.000Médio > Alteração do
C4.1 Instalada P C1 e C2
Compensada, Folheada e Laminada 10.000 < porte
(m³/ano) C2 eC4
50.000Grande
> 50.000
Classe do
C4.2 Fabricação de Artefatos de Madeira Alterações
Empreendimento
Alteração da
tipologia
Pequeno > 500
(manutenção do
< 10.000
Capacidade licenciamento
Fabricação de Artefatos de Madeira com Tratamento (Pintura, Verniz, Cola e Médio > 10.000 C2 e
C4.2.2 Instalada M C2 C2 apenas das
Assemelhados) < 50.000 C3
(m³/ano) atividades "com
Grande >
tratamento") e
50.000
alteração do
porte
Classe do
C5 Papel e Produtos Semelhantes Alterações
Empreendimento
Pequeno <
10.000
Capacidade Médio > 10.000 Alteração do
C5.2 Fabricação de Papel A C4
Instalada (t/ano) < 50.000 porte
Grande >
50.000
Pequeno > 200
< 15.000
C1 C1,
Fabricação de Produtos de Papel Ondulado, Cartolina, Papelão, Papel Cartão ou Capacidade Médio > 15.000
C5.3 P C1 e C2 e -
Semelhantes, Papel Higiênico, Produtos Para Uso Doméstico, Bem Como Embalagens. Instalada (t/ano) < 70.000
C2 C4
Grande >
70.000
Classe do
C6 Fabricação de Produtos Químicos Alterações
Empreendimento
C6.6 Produtos de Limpeza, Polimento e Para Uso Sanitário Alterações
Pequeno > 10 <
100 Nova tipologia de
Capacidade C2 e
C6.6.1 Fabricação e Mistura de Produtos de Limpeza, Polimento e Para Uso Sanitário Médio > 100 < M C2 C2 competencia
Instalada (t/Mês) C3
1.000 municipal
Grande > 1.000
Classe do
C6.7 Perfumes, Cosméticos e Preparados Para Higiene Pessoal Alterações
Empreendimento
Pequeno > 10 <
100 Nova tipologia de
Capacidade C2 e
C6.7.1. Fabricação e Mistura de Perfumes, Cosméticos e Preparados Para Higiene Pessoal Médio > 100 < M C2 C2 competencia
Instalada (t/Mês) C3
1.000 municipal
Grande > 1.000
Pequeno > 10 <
100 C1 C1, Nova tipologia de
Capacidade
C6.9 Velas Médio > 100 < P C1 e C2 e competencia
Instalada (t/Mês)
500 C2 C4 municipal
Grande > 500
Classe do
C7 Refino do Petróleo, Produção de Biodiesel e Produtos Relacionados Alterações
Empreendimento
Pequeno < Alteração da
10.000 tipologia (inclusão
C1 C1,
Capacidade Médio > 10.000 da "emulsão
C7.2 Usina de Asfalto e Emulsão Asfáltica P C1 e C2 e
Instalada (t/mês) < 100.000 asfáltica"
C2 C4
Grande > prevista,
100.000 anteriormente,

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Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
em outra
tipologia) e
alteração do
porte
Pequeno <
Capacidade 5.000
Instalada de Médio > 5.000 < C2 e Alteração do
C7.3 Óleos e Graxas Lubrificantes M C2
Processamento 20.000 C3 porte
(m³/mês) Grande >
20.000
Pequeno <
Alteração da
50.000
Capacidade unidade de
Médio > 50.000
C7.5 Biocombustível Instalada A C4 medida e
< 500.000
(m³/ano) alteração do
Grande >
porte
500.000
Classe do
C8 Materiais de Borracha, de Plástico ou Sintéticos Alterações
Empreendimento
Pequeno <
5.000
Capacidade Médio > 5.000 < Alteração do
C8.1 Beneficiamento de Borracha Natural A C4
Instalada (t/ano) 50.000 porte
Grande >
50.000
Classe do
C8.2 Fabricação e Recondicionamento de Pneus e Câmaras de Ar Alteração
Empreendimento
Pequeno <
10.000
Capacidade
Médio > 10.000
C8.2.1 Fabricação de Pneus e Câmaras de Ar Instalada A C4 -
< 280.000
(un/mês)
Grande >
280.000
Pequeno <
10.000
Capacidade
Médio > 10.000 C2 e
C8.2.2 Recondicionamento de Pneus Instalada M C2 -
< 280.000 C3
(un/mês)
Grande >
280.000
Pequeno <
5.000Médio >
Fabricação de Artefatos de Borracha ou Plástico (Baldes, PET, Elástico e Capacidade C2 e
C8.3 5.000.< M C2 -
Assemelhados) Instalada (t/ano) C3
50.000Grande
> 50.000
Pequeno > 500
Número de < 5.000 Alteração do
C1 C1,
Unidades Médio > 5.000 < potencial (de
C8.4 Fabricação de Calçados, Bolsas, Acessórios e Semelhantes P C1 e C2 e
Produzidas 20.000 médio para
C2 C4
(un/dia) Grande > pequeno)
20.000
Pequeno > 500
Número de < 5.000
C1 C1,
Fabricação de Equipamentos e Acessórios para Segurança e Proteção Pessoal e Unidades Médio > 5.000 <
C8.5 P C1 e C2 e -
Profissional Produzidas 20.000
C2 C4
(un/dia) Grande >
20.000
Classe do
C9 Couro e Produtos de Couro Alterações
Empreendimento
Número de Pequeno < 500
Unidades Médio > 500 < Alteração do
C9.2 Beneficiamento de Couros e Peles Sem Uso de Produto Químico (Salgadeira) M C2 C2
Processadas 2.000 porte
(un/dia) Grande > 2.000
Pequeno > 500
Número de < 5.000
C1 C1,
Unidades Médio > 5.000 < Alteração do
C9.3 Fabricação de Artigos de Couro P C1 e C2 e
Processadas 20.000 porte
C2 C4
(un/dia) Grande >
20.000
Classe do
C10 Vidro, Pedra, Argila, Gesso, Mármore e Concreto Alterações
Empreendimento
Pequeno > 50 <
Capacidade 5.000 Alteração do
C10.1 Fabricação do Vidro M C2
Instalada (t/dia) Médio > 5.000 < porte
20.000

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Grande >
20.000

Classe do
C10.3 Fabricação de Artefatos de Cimento, Fibroamianto, Fibra de vidro, Pó de Mármore e concreto Alterações
Empreendimento
Pequeno >10 <
Capacidade
100 C1 C1,
Instalada (t de
C10.3.1 Fabricação de Artefatos de Cimento, Pó de Mármore e Concreto Médio > 100 < P C1 e C2 e -
matéria
400 C2 C4
prima/dia)
Grande > 400
Classe do
C10.4 Fabricação de Artefatos de Barro e Cerâmica, Refratários, Pisos e Azulejos ou Semelhantes Alterações
Empreendimento
Pequeno > 1 <
Capacidade 100 C2 C2,
Alteração do
C10.4.1 Fabricação de Artefatos de Barro e Cerâmica Instalada (t de Médio > 100 < M e C3 e
porte
argila/dia) 500 C3 C5
Grande > 500
Pequeno <
250.000
Capacidade Médio >
C10.4.2 Fabricação de Refratários, Pisos e Azulejos ou Semelhantes Instalada 250.000 < A C4 -
(m²/mês) 1.000.000
Grande >
1.000.000
Pequeno > 5 <
Capacidade
100
Instalada (t de C2 e Alteração do
C10.5 Fabricação de Produtos e Artefatos de Gesso Médio > 100 < M C2
matéria C3 porte
500
prima/dia)
Grande > 500
Pequeno > 5 <
Capacidade
30
Instalada (t de C2 e
C10.6 Aparelhamento de Mármore, Ardósia, Granito e Outras Médio > 30 < M C2 -
matéria C3
200
prima/dia)
Grande > 200
Pequeno >10 <
200
Volume de C2 e
C10.7 Produção de Argamassa Médio > 200 < M C2 -
Produção (t/dia) C3
600
Grande >600
Pequeno > 3 < Alteração da
100 unidade de
Capacidade C4 e
C10.8 Fabricação de Gesso, Cal e Assemelhados Médio > 100 < A C4 medida e
Instalada (t/dia) C5
500 alteração do
Grande > 500 porte
Classe do
C11 Metalurgia de Metais Ferrosos e Não-Ferrosos e Fabricação e Acabamento de Produtos Metálicos Alterações
Empreendimento
Pequeno <
10.000
Capacidade
Médio > 10.000
C11.1 Metalurgia e Fundição de Metais Ferrosos Instalada (t de A C4 -
< 120.000
produto/ano)
Grande >
120.000
Pequeno <
Capacidade 10.000Médio >
C11.2 Metalurgia e Fundição de Metais Não Ferrosos Instalada (t de 10.000 < A C4 -
produto/ano) 120.000Grande
> 120.000
Capacidade Pequeno < 5
Alteração do
C11.3 Metalurgia de Metais Preciosos Instalada (t de Médio > 5 < 10 A C4
porte
produto/ano) Grande > 10
Pequeno<
10.000
Capacidade
Médio > 10.000
C11.4 Fabricação de Soldas e Anodos Instalada (t de A C4 -
< 30.000
produto/ano)
Grande >
30.000
Classe do
C12 Fabricação de Produtos Metálicos, Exceto Máquinas e Equipamentos Industriais e Comerciais Alterações
Empreendimento
Pequeno <
Capacidade C2 C2,
35.000
C12.1 Fabricação de Tubos de Ferro e Aço, Tonéis, Estruturas Metálicas e Semelhantes instalada (t de M C2 e C3 e -
Médio > 35.000
produto/ano) C3 C5
< 140.000

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Grande >
140.000

Pequeno <
5000
Capacidade C2 C2,
Fabricação de Telas e Outros Artigos de Arame, Ferragens, Ferramentas de Corte, Médio > 5.000 <
C12.2 instalada (t de M C2 e C3 e -
Fios Metálicos e Trefilados, Pregos, Tachas, Latas e Tampas e Semelhantes 100.000
produto/ano) C3 C5
Grande
>100.000
Classe do
C13 Máquinas e Equipamentos Industriais e Comerciais Alterações
Empreendimento
Pequeno <
20.000
Capacidade
Médio > 20.000
C13.1 Motores e Turbinas, Máquinas, Peças, Acessórios e equipamentos Instalada M C2 -
< 150.000
(un/mês)
Grande >
150.000
Classe do
C14 Equipamentos e Componentes Elétricos e Eletrônicos Alterações
Empreendimento
Pequeno: >
1.000 < 5.000
Capacidade
Médio: > 5.000 C2 e Alteração do
C14.1 Equipamentos para Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Instalada M C2
< 50.000 C3 porte
(un/mês)
Grande: >
50.000
Pequeno: >
1.000 < 50.000
Equipamentos Elétricos Industriais, Aparelhos Eletrodomésticos, Fabricação de
Capacidade Médio: >
Materiais Elétricos, Computadores, Acessórios e Equipamentos De Escritório, C2 e Alteralçao do
C14.2 Instalada 50.000 < M C2
Fabricação de Componentes e Acessórios Eletrônicos ou Equipamentos de C3 porte
(un/mês) 400.000
Informática
Grande: >
400.000
Pequeno: >
100.000 <
20.000.000 Alteração do
Capacidade
Médio: > C2 e porte e alteração
C14.3 Fabricação de Mídias Virgens, Magnéticas e Ópticas Instalada M C2
20.000.000 < C3 do potencial (de
(un/ano)
100.000.000 alto para médio)
Grande: >
400.000
Classe do
C15 Equipamentos e Materiais de Comunicação Alterações
Empreendimento
Pequeno: >
1.000 < 50.000
Capacidade Médio: >
Fabricação de Centrais Telefônicas, Equipamentos e Acessórios de Radio Telefonia e C2 e Alteração do
C15.1 Instalada 50.000 < M C2
Fabricação e Montagem de Televisores Rádios e Sistemas de Som C3 porte
(un/mês) 400.000
Grande: >
400.000
Classe do
C16 Equipamentos de Transporte Alterações
Empreendimento
Classe do
C16.3 Fabricação de Veículos e Equipamentos de Transporte Rodoviário Alterações
Empreendimento
Pequeno <
50.000
Capacidade
Médio > 50.000 C2 e
C16.3.1 Fabricação e Montagem de Veículos Automotores, Trailers e Semelhantes Instalada M C2 -
< 300.000 C3
(un/ano)
Grande >
300.000
Classe do
C16.3.2 Fabricação de Triciclos e Motocicletas Alterações
Empreendimento
Pequeno <
100.000
Capacidade Médio > C1 C1,
C16.3.2.1 Fabricação e/ou Montagem de Motocicletas e Triciclos Instalada 100.000 < P C1 e C2 e -
(un/ano) 800.000 C2 C4
Grande >
800.000
Pequeno <
Capacidade C1 C1,
100.000
C16.3.3 Fabricação de Bicicletas Instalada P C1 e C2 e -
Médio >
(un/ano) C2 C4
100.000 <

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
800.000
Grande >
800.000
Pequeno<
Capacidade 1000Médio > C1 C1,
C16.3.4 Fabricação de Carrocerias Instalada 1.000 < P C1 e C2 -
(un/ano) 8.000Grande > C2 eC4
8.000
C16.4 Fabricação de Equipamentos de Transporte Aeroviário Alterações
Pequena < 50
Média > 50 < C2 e Alteração do
C16.4.1 Fabricação e Montagem de Aeronaves Área Total (ha) M C2
500 C3 porte
Grande > 500
D Transporte
D1 Bases Operacionais Alterações
Pequeno < 50 Alteração do
C2 C2,
Bases Operacionais de Transporte Ferroviários, Aéreo de Cargas, Transportadora de Médio > 50 < porte ( de
D1.1 Área Total (ha) M C2 e C3 e
Passageiros e Cargas Não Perigosas 500 pequeno para
C3 C5
Grande > 500 médio)
D2 Transporte Aéreo Alterações
Pequeno < 50
Bases Operacionais de Transportadora de Produtos e/ou Resíduos Perigosos, com Médio > 50 < C2 e
D2.1 Área Total (ha) M C2 -
Lavagem Interna e/ou Externa 500 C3
Grande > 500
E Serviços
E1 Produção, Compressão, Estocagem e Distribuição de Gás Natural e GLP Alterações
Pequeno <
10.000
Capacidade de Nova tipologia de
Médio > 10.000
E1.1 Estocagem de Gás Natural Armazenamento A C4 competencia
< 100.000
(m³) municipal
Grande >
100.000
Pequeno <
1.000.000
Médio > Nova tipologia de
E1.3 Estação de Custódia (Ponto de Entrega) Vazão (m³/dia) 1.000.000 < A C4 competencia
8.000.000 municipal
Grande >
8.000.000
Pequeno >
10.000 <
50.000 Nova tipologia de
C2 e
E1.5 Estocagem de GLP Vasilhame (Un.) Médio > 50.000 M C2 competencia
C3
< 150.000 municipal
Grande >
150.000
E2 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Alterações
Pequeno > 20 <
150 C2 C2,
Alteração do
E2.3 Construção de Linhas de Distribuição de Energia Elétrica com Tensão > 69 KV Extensão (Km) Médio > 150 < M C2 e C3 e
porte
750 C3 C5
Grande > 750
Alteração da
tipologia
(substituição da
Pequeno > 1 < expressão
Área total da 50 "paineis
E2. 7 Deração de Energia Solar Fotovoltaica Usina Solar Médio > 50 < P C1 C1 solares"),
instalada (há) 200 alteração da
Grande > 200 unidade de
medida e
alteração do
porte
E3 Estocagem e Distribuição de Produtos Alterações
Pequeno <
50.000 Alteração do
Capacidade de C2
Médio > 50.000 C2 e porte e alteração
E3.1 Terminais de minério Armazenamento M e
< 100.000 C3 do potencial (de
(t) C3
Grande > alto para médio)
100.000

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Alteração da
Pequeno <
tipologia
10.000
Capacidade de C1 (substituição da
Médio > 10.000 C1,C2
E3.3 Terminais de Produtos Agricolas Industrializados Armazenamento P C1 e expressão
< 40.000 e C4
(t) C2 "terminais de
Grande >
grãos e
40.000
alimentos")
Capacidade de
Armazenamento
Pequeno < 600
de Combustíveis C2 C2,
Médio > 600 < Alteração do
E3.4 Postos de Venda de Gasolina e Outros Combustíveis Líquidos e de M C2 e C3 e
900 porte
Combustíveis C3 C5
Grande > 900
Líquidos Mais GNV
ou GNC (m³)
Pequeno <
C1 C1,
Entrepostos Aduaneiros de Produtos Não Perigosos, Terminais de Estocagem e 50Médio > 50 <
E3.5 Área Total (ha) P C1 e C2 -
Distribuição de Produtos Não Perigosos e Não Classificados 500Grande >
C2 eC4
500
E4 Serviços de Abastecimento de Água Alterações
Pequeno > 0,5 <
Alteração do
50
Construção ou Ampliação de Sistema de Abastecimento Público de Água (Captação, Vazão Média C1 e potencial (de
E4.1 Médio > 50 < P C1
Adução, Tratamento, Reservação) Prevista (l/s) C2 médio para
600
pequeno)
Grande > 600
E5 Serviços de Esgotamento Sanitário Coleta, Transporte, Tratamento e Disposição de Esgotos Domésticos (Inclusive Interceptores e Emissários) Alterações
Pequeno > 0,5 <
50
Construção ou Ampliação de Sistema de Esgotamento Sanitário (Redes de Coleta, Vazão Média
E5.1 Médio > 50 < A C4 -
Interceptores, Tratamento e Disposição Final de Esgotos Domésticos) Prevista (l/s)
600
Grande > 600
E6 Serviços de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos (Coleta, Transporte, Tratamento e Disposição Final) Alterações
Pequeno > 5 <
30 C2 C2, Pequeno porte
Quantidade
E6.1 Usinas de Compostagem e Triagem de Materiais e Resíduos Urbanos Médio > 30 < M C2 e C3 e sugestão de
Operada (t/dia)
200 C3 C5 dispensa
Grande > 200
Capacidade de Pequeno ≥ 2 < 6 C1 C1,
Reciclagem de Materiais Metálicos, Triagem de Materiais Recicláveis (Que Inclua Pelo
E6.2 Processamento Médio > 6 < 20 P C1 e C2 e -
Menos Uma Etapa do Processo de Industrialização)
(t/dia) Grande > 20 C2 C4
Pequeno ≥ 2 <
50 C1 C1,
Capacidade
E6.3 Reciclagem de Papel, Papelão e Similares, Vidros e de Materiais Plásticos Médio > 50 < P C1 e C2 e -
Instalada (t/dia)
150 C2 C4
Grande > 150
Pequeno < 100
Médio > 100 <
E6.4 Aterros Sanitários Produção (t/dia) A C4 -
500
Grande > 500
Pequeno > 1 <
20 C1 C1, Pequeno porte
E6.5 Áreas de Bota-Fora Área Total (ha) Médio > 20 < P C1 e C2 e sugestão de
100 C2 C4 dispensa
Grande > 100
E9 Telefonia Celular Alterações
Pequeno < 1000
Médio > 1.000 C1 C1,
Potência do
E9.1 Estações Rádio-Base de Telefonia Celular <10.000 P C1 e C2 e -
Transmissor (W)
Grande > C2 C4
10.000
E10 Serviços Funerários Alterações
Pequeno < 5 C1 C1,
E10.1 Cemitérios Área Útil (ha) Médio > 5 < 30 P C1 e C2 e -
Grande > 30 C2 C4
E11 Outros Serviços Alterações
Número de Pequeno< 3000
Unidades Médio > 3.000 < C2 e
E11.1 Tinturaria e Lavanderias Industrial/Hospitalar M C2 C2 -
Processadas 8.000 C3
(un/dia) Grande > 8.000

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Pequeno < 0,5
Área Construída C2 e
E11.2 Manutenção Industrial, Jateamento, Pintura e Correlatos Médio > 0,5< 5 M C2 C2 -
(ha) C3
Grande > 5
Pequeno < 0,5
Área utilizada Médio > 0,5 < C2 e
E11.3 Serviços de calderaria, usinagem, solda, tratamento, e revestimento em metais M C2 C2 -
(ha) 40 C3
Grande > 40
Pequeno <
220.000
Capacidade Médio >
C2 e
E11.4 Serviços de Descontaminação de Lâmpadas Fluorescentes ou Reciclagem Instalada 220.000 < M C2 C2 -
C3
(un/mês) 400.000
Grande >
400.000
Pequeno ≥ 50 <
200Médio > C1 C1,
Volume de
E11.5 Concreto e Argamassa 200 < P C1 e C2 -
Produção (t/dia)
1.000Grande > C2 eC4
1.000
Pequeno < 1
C2 e
E11.6 Serviços de Lavagem, Descontaminação e Manutenção de Tanques e Isotaques Área Total (ha) Médio > 1 < 5 M C2 C2 -
C3
Grande > 5
Pequeno <
180.000
Médio > Alteração da
Capacidade C2 e
E11.7 Serviços de Britagem, Resíduos da Construção Civil e Outros 180.000 < M C2 C2 unidade de
Instalada (t/ano) C3
7200.000 medida e do porte
Grande >
720.000
F Obras Civis
Classe do
F1 Infraestrutura de Transporte Alterações
Empreendimento
Alteração da
tipologia
(substituição de
expressão
Pequeno < 100
"rodovia -
Médio > 100 < C4 e
F1.1 Complexos Viários (Implantação ou Ampliação de estradas, pontes e afins) Extensão (Km) A C4 C4 implantação ou
500 C5
ampliação"),
Grande > 500
alteração do
porte e alteração
do potencial (de
médio para alto)
Pequeno < 100 Alteração do
Médio > 100 < C4 e porte e alteração
F1.2 Ferrovias Extensão (Km) A C4 C4
5000 C5 do potencial (de
Grande > 500 médio para alto)
Pequeno < 10 Nova tipologia de
F1.5 Marinas e Atracadouros e Instalações de Manutenção de Embarcações Área Total (ha) Médio > 10 < 50 M C2 competencia
Grande > 50 municipal
Alteração na
Pequeno < 100
unidade de
Área total Médio: > 100 <
F1.6 Aeroportos A C4 medida e
construída (ha) 500
alteração do
Grande > 500
porte
Pequeno < 10 Alteração de
Área total C2 e
F1.7 Autódromos e Aeródromos Médio > 10 < 50 M C2 C2 unidade de
construída (ha) C3
Grande > 5 medida
Pequeno < 20 C2 C2,
F1.8 Metrôs Extensão (Km) Médio > 20 < 50 M C2 e C3 e -
Grande > 50 C3 C5
Classe do
F2 Barragens e Diques Alterações
Empreendimento
Pequeno < 200
Alteração do
Área de Médio > 200 <
F2.1 Barragens e Diques A C4 potencial (de
Inundação (ha) 1.000
médio para alto)
Grande > 1.000
Classe do
F3 Canais Alterações
Empreendimento

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Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Pequeno < 2,0
Médio > 2,0 < C2 e Alteração do
F3.1 Canais Vazão (m³/s) M C2
6,0 C3 porte
Grande > 6,0
Classe do
F4 Retificação de Cursos D´Água Alterações
Empreendimento
Pequeno < 10
C2 e
F4.1 Retificação de Cursos D´Água Extensão (Km) Médio > 10 < 30 M C2 -
C3
Grande > 30
Classe do
F6 Galpões e Canteiros de Obra Alterações
Empreendimento
Pequeno < 5,0
C1 C1,
Médio > 5,0 <
Galpões e Canteiros de Obra Área total (ha) P C1 e C2 e -
15,0
C2 C4
Grande > 15,0
G Empreendimentos Urbanísticos, Turísticos e de Lazer
G1 Artes, Cultura, Esporte e Recreação Alterações
Pequeno > 5 < C1 C1,
Estádios de Futebol, Parques Temáticos, de Diversão e de Exposição, Jardins
G1.1 Área Total (ha) 10Médio > 10 < P C1 e C2 -
Botânicos e Zoológicos
50Grande > 50 C2 eC4
G2 Empreendimentos Urbanísticos Alterações
Alteração da
tipologia (as
atividades foram
Pequeno > 10 <
subdivididas em
100
C4 e 03 grupos
G2.1 Complexos Turísticos e Empreendimentos Hoteleiros Área total (ha) Médio > 100 < A C4 C4
C5 distintos),
500
alteração do
Grande > 500
porte e alteração
do potencial (de
médio para alto)
Alteração da
Pequeno > 10 <
tipologia (as
50 C2
C2 e atividades foram
G2.2 Parcelamento do Solo (Loteamentos, Desmembramentos) Área total (ha) Médio > 50 < M C2 e
C3 subdivididas em
200 C3
03 grupos
Grande > 200
distintos)
Alteração da
Pequeno > 10 <
tipologia (as
50 C2
C2 e atividades foram
G2.3 Conjuntos Habitacionais Área total (ha) Médio > 50 < M C2 e
C3 subdivididas em
200 C3
03 grupos
Grande > 200
distintos)
Pequeno > 3 <
30 C2
C2 e
G2.4 Habitação de Interesse Social Área total (ha) Médio > 30 < M C2 e -
C3
100 C3
Grande > 100

TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL


Competência
Código Unidade de Potencial
Tipologia Porte municipal Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
Atividades
PassíveisConforme
A4 Supressão de Vegetação disposto na Lei Alterações
Complementar nº
140/2011
A* Competência Acrescido como
municipal nos casos atividade de
* Observar que estejam competência
as enquadradosnas as municipal,
disposições alíneas a) e b) , observando-se:
Pequeno < 100 da Lei inciso XV do art. 9°
Área suprimida Médio > 100 < Federal nº da Lei Complementar Atentar para as
A.4.1. Supressão de Vegetação do Bioma Mata Atlântica
(há) 500 11.428/2006 n° 140/2011: disposições da Lei
Grande > 500 – Lei da Complementar nº
Mata a) A supressão e o 140/2011, a partir
Atlântica manejo de da análise de dois
para fins de vegetação, de cenários
verificação florestas e distintos: 1) Na
da exigência formações hipótese de

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TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Esta planilha foi adaptada graicamente para melhor representar as competências municipais para licenciamento de atividades e empreendimentos. A coluna "Alterações"
mostra as modificações realizadas pela última atualização da Resolução CEPRAM nº 4.327/2013 no ano de 2015.
Competência
Código Unidade de Potencial municipal
Tipologia Porte Alterações
Estado Medida de Poluição
1 2 3
do sucessoras em requerimento de
EIA/RIMA. florestas públicas ASV decorrente
municipais e de um processo
unidades de de licenciamento
conservação ambiental; 2) Na
instituídas pelo hipótese de
Município, exceto em requerimento tão
Áreas de Proteção somente de ASV.
Ambiental (APAs); e
No primeiro
b) A supressão e o cenário, aplicam-
manejo de se as regras
vegetação, de estabelecidas nos
florestas e Arts. 13, §2°, 7°,
formações inciso XV, alínea
Pequeno <
sucessoras em "b", 8°, inciso XVI,
3.000
empreendimentos alínea "c", e 9°,
Área suprimida Médio > 3.000 <
A.4.2. Supressão de Vegetação no Bioma Caatinga A licenciados ou inciso XV, alínea
(há) 10.000
autorizados, "b", ou seja,
Grande >
ambientalmente, compete ao órgão
10.000
pelo Município. licenciador a
respectiva
expedição de
Autorização para
Supressão de
Vegetação Nativa;
Por sua vez, na
hipótese de
requerimento tão
somente de ASV,
não decorrente
de um processo
de licenciamento
ambiental,
aplicam-se as
normas
Pequeno <
estabelecidas nos
3.000Médio >
Área suprimida Arts. 7°, inciso
A.4.3. Supressão de Vegetação no Bioma Cerrado 3.000 < A
(há) XV, alínea "a", 8°,
10.000Grande >
inciso XVI, alíneas
10.000
"a" e "b", e 9°,
inciso XV, alínea
"a", isto é, devem
ser observadas
as competências
privativas de
cada ente
federativo
estabelecidas nos
referidos
dispositivos
legais.

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APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO

PLANILHA
ASPECTOS
X
IMPACTOS
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
POSTO DE COMBUSTÍVEL

Fase Meio Positivo/Negativo Aspecto Socioambiental Impacto Socioambiental Programa Ambiental


Alteração nos níveis de ruído
decorrente do aumento do Programa de Monitoramento de
Operação MSE - Incômodos à população
tráfego e das atividades Ruído
inerentes ao lava-a-jato
Disseminação de informações Expectativas da população com
Planejamento MSE Programa de Comunicação Social
sobre o empreendimento relação ao empreendimento
Alteração das propriedades dos
Programa de Gestão de Recursos
Implantação MF - Geração de efluentes líquidos solos e da qualidade das águas
Hídricos
subterrâneas
Alteração das propriedades dos Programa de Gestão de Recursos
Implantação MF - Geração de resíduos sólidos solos e da qualidade das águas Hídricos e Programa de Gestão de
subterrâneas Resíduos Sólidos
Programa de Resgate de Flora e
Implantação MB - Retirada de exemplares vegetais Perda de cobertura vegetal Programa de Recuperação
Florestal
Contratação de mão-de-obra
Incremento temporário do Número
Implantação MSE + para as obras de implantação do -
de Empregos
empreendimento
Aumento nos níveis de ruído em
Programa de Controle Ambiental
Implantação MSE - razão da circulação e operação Incômodos à população
das Obras
de máquinas e veículos
Incremento na arrecadação de Aumento da Receita Pública
Operação MSE + -
impostos Municipal
Obras de implantação do Aumento da arrecadação
Implantação MSE + -
empreendimento tributária municipal
Criação de novos postos de
Incremento do Número de
Operação MSE + trabalho para a operação do -
Empregos
empreendimento
Transporte de pessoas,
Implantação MSE - Intensificação do Tráfego -
equipamentos e materiais

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ESTAÇÃO RÁDIO BASE

Aspecto
Fase Meio Positivo/Negativo Impacto Socioambiental Medidas Mitigadoras
Socioambiental
Instalação e Operação
Não utilizar cores fortes na pintura do
Instalação/Operação MSE - da Torre de Alteração da Paisagem
mastro.
Transmissão
Aumento de incidência de
Emissão de radiação
Operação MB - radiação em formas de -
não-ionizante
vida
Realizar laudo de medição dos níveis de
ruídos provenientes do funcionamento dos
Alteração nos níveis de
Operação MSE - Incômodos à população equipamentos e caso seja maior do que o
ruído
permitido por lei, optar por equipamentos
mais silenciosos.
Geração de renda para o
Operação MSE + Instalação da ERB -
prédio instalado

VOLTAR SUMÁRIO VOLTAR TEXTO


MINERAÇÃO AREIA

Fase Meio Positivo/Negativo Aspecto Socioambiental Impacto Socioambiental Programas Ambientais

Abertura e avanço da frente Programa de Recuperação de Áreas


Operação MSE - Alteração da Paisagem
de lavra Degradadas
Contratação de mão de
obra para as obras de Incremento temporário do
Implantação MSE + -
implantação do Número de Empregos
empreendimento
Disseminação de
Expectativas da população com
Planejamento MSE informações sobre o Programa de Comunicação Social
relação ao empreendimento
empreendimento
Alteração da qualidade das Programa de Gestão de Recursos Hídricos
Operação MF - Geração de resíduos sólidos
águas superficiais e Programa de Gestão de Resíduos Sólidos
Alteração da qualidade das
Implantação MF - Programa de Gestão de Recursos Hídricos
águas superficiais
Geração de sedimentos Alteração das propriedades dos
Programa de Gestão de Recursos Hídricos
Operação MF - solos e da qualidade das águas
e Programa de Gestão de Resíduos Sólidos
subterrâneas
Desenvolvimento de processos
Implantação MF - erosivos e assoreamento dos Programa de Controle Ambiental das Obras
Movimentação de terra e cursos d'água
carreamento de sólidos Desenvolvimento de processos
Operação MF - erosivos e assoreamento dos Programa de Gestão Ambiental
cursos d'água
Redução de habitat de fauna,
Programa de Manejo da Fauna Durante a
Implantação MB - com perda e dispersão de
Supressão de Vegetação
animais
Redução de habitat de fauna,
Programa de Manejo da Fauna Durante a
Operação MB - Retirada de exemplares com perda e dispersão de
Supressão de Vegetação
vegetais animais
Implantação MB - Perda de cobertura vegetal Programa de Recuperação Florestal

Operação MB - Perda de cobertura vegetal Programa de Recuperação Florestal

Incremento na arrecadação Aumento da Receita Pública


Operação MSE + -
de impostos Municipal
Obras de implantação do Aumento da arrecadação
Implantação MSE + -
empreendimento tributária municipal
Retirada de exemplares
Programa de Recuperação Florestal e
vegetais e Alteração do Uso e Ocupação do
Implantação MSE - Programa de Controle de Espécies
exposição/retirada da Solo e da Paisagem
Invasoras
camada superficial do solo
Operação MSE - Fluxo de pessoas e veículos Intensificação do Tráfego -

Transporte de pessoas,
Implantação MSE - Intensificação do Tráfego -
equipamentos e materiais

VOLTAR SUMÁRIO VOLTAR TEXTO


MINERAÇÃO AREIA EM RH

Fase Meio Positivo/Negativo Aspecto Socioambiental Impacto Socioambiental Programas Ambientais

Abertura e avanço da frente de Programa de Recuperação de Áreas


Operação MSE - Alteração da paisagem
lavra Degradadas
Disseminação de informações Expectativas da população com
Planejamento MSE - Programa de Comunicação Social
sobre o empreendimento relação ao empreendimento
Alteração das propriedades dos
Programa de Gestão de Recursos
Operação MF - Geração de efluentes líquidos solos e da qualidade das águas
Hídricos
subterrâneas
Alteração das propriedades dos Programa de Gestão de Recursos
Operação MF - solos e da qualidade das águas Hídricos e Programa de Gestão de
subterrâneas Resíduos Sólidos
Geração de resíduos sólidos
Programa de Gestão de Recursos
Alteração da qualidade das águas
Operação MF - Hídricos e Programa de Gestão de
superficiais
Resíduos Sólidos
Alteração da qualidade das águas Programa de Gestão de Recursos
Implantação MF - Geração de sedimentos
superficiais Hídricos
Programa de Monitoramento da Biota
Implantação MB - Interferências na ictiofauna
Aquática
Interferências em Programa de Monitoramento da Biota
Implantação MB -
microorganismos aquáticos Aquática
Programa de Monitoramento da Biota
Operação MB - Interferências na ictiofauna
Aquática
Movimentação de terra e Interferências em Programa de Monitoramento da Biota
Operação MB - carreamento de sólidos microorganismos aquáticos Aquática
Desenvolvimento de processos
Programa de Controle Ambiental das
Implantação MF - erosivos e assoreamento dos
Obras
cursos d'água
Desenvolvimento de processos
Operação MF - erosivos e assoreamento dos Programa de Gestão Ambiental
cursos d'água
Implantação MB - Perda de cobertura vegetal Programa de Recuperação Florestal

Redução de habitat de fauna, com Programa de Manejo da Fauna


Implantação MB -
Retirada de exemplares perda e dispersão de animais Durante a Supressão de Vegetação
vegetais
Operação MB - Perda de cobertura vegetal Programa de Recuperação Florestal

Redução de habitat de fauna, com Programa de Manejo da Fauna


Operação MB -
perda e dispersão de animais Durante a Supressão de Vegetação
Contratação de mão-de-obra
Incremento temporário do
Implantação MSE + para as obras de implantação -
número de empregos
do empreendimento
Incremento na arrecadação de Aumento da receita pública
Operação MSE + -
impostos municipal
Obras de implantação do Aumento da arrecadação
Implantação MSE + -
empreendimento tributária municipal
Retirada de exemplares Programa de Recuperação Florestal e
Alteração do uso e ocupação do
Implantação MSE - vegetais e exposição/retirada Programa de Controle de Espécies
solo e da paisagem
da camada superficial do solo Invasoras
Operação MSE - Fluxo de pessoas e veículos Intensificação do tráfego -

Transporte de pessoas,
Implantação MSE - Intensificação do tráfego -
equipamentos e materiais
Legenda - negativo
+ positivo

VOLTAR SUMÁRIO VOLTAR TEXTO


LOTEAMENTO

Programas
Fase Meio Positivo/Negativo Aspecto Socioambiental Impacto Socioambiental
Ambientais
Devido à alteração da Programa de
Implantação MSE - qualidade do ar decorrente Incômodos à população Controle Ambiental
das atividades de obra das Obras
Programa de
Alteração das Manejo da Fauna
Devido à alteração no uso do
Implantação MB - comunidades terrestres Durante a
solo
de fauna Supressão de
Vegetação
Devido à alteração nos níveis
Ocupação/Operação MSE - de ruído decorrente do -
aumento do tráfego
Devido à demanda por Aumento da demanda por
Ocupação/Operação MSE + serviços e equipamentos serviços e equipamentos -
públicos públicos
Devido à disseminação de Expectativas da população
Programa de
Planejamento MSE informações sobre o com relação ao
Comunicação Social
empreendimento empreendimento
Programa de
Implantação MF - Gestão de Recursos
Hídricos
Programa de
Implantação MF - Gestão de Recursos
Devido à geração de Hídricos
efluentes líquidos Programa de
Ocupação/Operação MF - Gestão de Recursos
Hídricos
Programa de
Ocupação/Operação MF - Gestão de Recursos
Hídricos
Programa de
Alteração das Gestão de Recursos
propriedades dos solos e Hídricos e
Implantação MF -
da qualidade das águas Programa de
subterrâneas Gestão de Resíduos
Sólidos
Programa de
Gestão de Recursos
Hídricos e
Implantação MF -
Programa de
Gestão de Resíduos
Devido à geração de Sólidos
resíduos sólidos Programa de
Alteração das Gestão de Recursos
propriedades dos solos e Hídricos e
Ocupação/Operação MF -
da qualidade das águas Programa de
subterrâneas Gestão de Resíduos
Sólidos
Programa de
Gestão de Recursos
Alteração da qualidade das Hídricos e
Ocupação/Operação MF -
águas superficiais Programa de
Gestão de Resíduos
Sólidos
Programa de
Devido à geração de Alteração da qualidade das
Implantação MF - Gestão de Recursos
sedimentos águas superficiais
Hídricos

VOLTAR SUMÁRIO VOLTAR TEXTO


LOTEAMENTO
Programas
Fase Meio Positivo/Negativo Aspecto Socioambiental Impacto Socioambiental
Ambientais
Programa de
Desenvolvimento de Controle Ambiental
Devido à movimentação de
processos erosivos e das Obras e
Implantação MF - terra e carreamento de
assoreamento dos cursos Programa de
sólidos
d'água Gestão de Recursos
Hídricos
Devido à oferta de áreas
para uso
Ocupação/Operação MSE - Alteração da paisagem -
predominantemente
habitacional
Ampliação da oferta de
Devido à oferta de áreas
áreas para expansão da
para uso
ocupação de forma
Ocupação/Operação MSE + predominantemente -
regular e controlada,
habitacional no contexto da
reduzindo a possibilidade
dinâmica regional
de ocupações irregulares
Programa de
Resgate de Flora e
Perda de cobertura
Implantação MB - Programa de
vegetal
Recuperação
Florestal
Programa de
Interferência em Área de
Implantação MB - Compensação
Preservação Permanente
Devido à retirada de Ambiental
exemplares vegetais Programa de
Redução de habitat de Manejo da Fauna
Implantação MB - fauna, com perda e Durante a
dispersão de animais Supressão de
Vegetação
Programa de
Redução de conectividade
Implantação MB - Recuperação
entre fragmentos
Florestal
Devido à supressão de
Alteração no regime de Programa de
vegetação,
Implantação MF - escoamento hídrico Gestão de Recursos
impermeabilização de áreas
superficial e subterrâneo Hídricos
e modificações no terreno
Devido àcontratação de
mão-de-obra para as obras Incremento temporário do
Implantação MSE -
de implantação do número de empregos
empreendimento
Alteração na
Ocupação/Operação MF - disponibilidade hídrica -
Devido ao aumento de superficial
população Aumento de pressão
Programa de
Ocupação/Operação MB - antrópica em áreas
Comunicação Social
verdes do entorno
Devido ao aumento nos
Programa de
níveis de ruído em razão da
Implantação MSE Controle Ambiental
circulação e operação de
das Obras
máquinas e veículos
Devido ao incremento na Aumento da receita
Ocupação/Operação MSE + -
arrecadação de IPTU pública municipal
Comprometimento de bens
Programa de
constituintes do
Implantação MSE - Devido às obras Arqueologia
patrimônio arqueológico
Preventiva
nacional
Devido às obras de
Aumento da arrecadação
Implantação MSE + implantação do -
tributária municipal
empreendimento

VOLTAR SUMÁRIO VOLTAR TEXTO


LOTEAMENTO
Programas
Fase Meio Positivo/Negativo Aspecto Socioambiental Impacto Socioambiental
Ambientais
Em função da Alteração na
Qualidade do Ar, devido à
Ocupação/Operação MSE - Incômodos à população -
emissão de gases pelo fluxo
de veículos
Programa de
Em função da retirada de Recuperação
Alteração do uso e
exemplares vegetais e Florestal e
Implantação MSE - ocupação do solo e da
exposição/retirada da Programa de
paisagem
camada superficial do solo Controle de
Espécies Invasoras
Em função do fluxo de
Ocupação/Operação MSE - Intensificação do tráfego -
pessoas e veículos
Em função do transporte de Programa de
Implantação MSE - pessoas, equipamentos e Intensificação do tráfego Controle Ambiental
materiais das Obras
Desmobilização da mão de
Implantação MSE -
obra

VOLTAR SUMÁRIO VOLTAR TEXTO


APRESENTAÇÃO DO GUIA GUIA DE GESTÃO AMBIENTAL GUIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GUIA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL CARTILHA AO EMPREENDEDOR

ANEXOS
CAPA
LISTA DE SIGLAS
GLOSSÁRIO

CONTATOS
SUMÁRIO
ANEXOS
INSTRUÇÕES
Lista de Contatos

NOME INSTITUIÇÃO-DIRETORIA/COORDENAÇÃO - FUNÇÃO E-MAIL TELEFONE

Kitty de Queiroz Tavares SEMA – DEAMA – Diretora kitty.tavares@sema.ba.gov.br (71) 3115-9813

Ricardo Azevedo Duarte SEMA – DEAMA – Coordenador ricardo.duarte@sema.ba.gov.br (71) 3115-3890

Felipe Bastos Lôbo Silva SEMA – DEAMA – Técnico felipe.lobo@sema.ba.gov.br (71) 3115-3893

Cassiana Marchesan SEMA – DEAMA – Técnica cassiana.marchesan@sema.ba.gov.br (71) 3115-6980

Patrícia Rabelo N. da Silva SEMA – DEAMA – Técnica patricia.nascimento2@sema.ba.gov.br (71) 3115-6980

Isabela Souza Santana SEMA – DEAMA – Técnica isabela.santana@sema.ba.gov.br (71) 3115-6979

Luis Fabrício M. V. Santos SEMA – DEAMA – Técnico luisfabricio.santos@sema.ba.gov.br (71) 3115-9271

Isabel Cristina M. Conceição INEMA – ATEND – Coordenadora isabel.cristina@inema.ba.gov.br (71) 3118-4308

Aline Bitencourt da Silva SEMA – COGEF - Coordenadora aline.bitencourt@sema.ba.gov.br (71) 3115-9817

Horácio Leal Miranda SEMA – Compensação Ambiental - Técnico horacio.miranda@sema.ba.gov.br (71) 3115-9805

Zanna Maria R. de Matos SEMA – DIEAS - Diretora zanna.matos@sema.ba.gov.br (71) 3115-6256

Guilherme Levita Schallenbach SEMA – DIPRO – Diretor guilherme.levita@sema.ba.gov.br (71) 3115-6104

INEMA – Coordenação de Monitoramento de Recursos


Eduardo Farias Topázio eduardo.topazio@inema.ba.gov.br (71) 3118-4155
Ambientais e Hídricos (COMON) - Coordenador
Lista de Contatos

INEMA - Coordenação de Tecnologia da Informação e


Jefferson Lima da Silva jefferson.lima@inema.ba.gov.br (71) 3118-4545
Comunicação (COTIC) - Coordenador

INEMA - Diretoria de Fiscalização e Monitoramento


Lúcia de Fátima C. Gonçalves lucia.goncalves@inema.ba.gov.br (71) 3118-4413
Ambiental (DIFIM) - Diretora

INEMA - Coordenação de Fiscalização Emergencial e


Marcos Silva Machado marcossilva.machado@inema.ba.gov.br (71) 3118-4424
Atendimento à Denúncias (COAD) - Coordenador

INEMA - Diretoria de Unidades de Conservação (DIRUC) -


Jeanne Sofia Tavares Florence jeane.sofia@inema.ba.gov.br (71) 3118-4360
Diretora

Valdemilton Vieira dos Santos INEMA - Diretoria de Biodiversidade (DIBIO) - Diretor valdemilton.santos@inema.ba.gov.br (71) 3118-4375

Bruno Jardim da Silva INEMA - Diretoria de Águas (DIRAG) - Diretor bruno.jardim@inema.ba.gov.br (71) 3118-4100

INEMA – Unidade Regional de Barreiras (UR Oeste) -


Saul de Souza C. Reis saul.cavalcante@inema.ba.gov.br (77) 3612-1649
Coordenador

INEMA – Unidade Regional de Eunápolis (UR Extremo Sul)


Patrícia Alves N. C. Reis patricia.reis@inema.ba.gov.br (73) 3261-0217
- Coordenadora

INEMA – Unidade Regional de Feira de Santana (UR Portal


Manoel Messias Gonzaga manoel.gonzaga@inema.ba.gov.br (75) 3223-7906
do Sertão) - Coordenador

INEMA – Unidade Regional de Itabuna (UR Sul) -


Cibelle P. Freire Rocha cibelle.rocha@inema.ba.gov.br (73) 3214-8301
Coordenadora

INEMA – Unidade Regional de Juazeiro (UR Sertão do São


Anselmo Vital Matos anselmo.matos@inema.ba.gov.br (74) 3611-0198
Francisco) - Coordenador
Lista de Contatos

INEMA – Unidade Regional de Santa Maria da Vitória (UR


Milton Lopes Viana milton.viana@inema.ba.gov.br (77) 3483-3974
Rio Corrente) - Coordenador

INEMA – Unidade Regional de Seabra (UR Chapada


Simone Sodré de Alcântara simone.alcantara@inema.ba.gov.br (75) 3331- 3476
Diamantina) - Coordenadora

INEMA – Unidade Regional de Senhor do Bonfim (UR


Diogo Rios Amaral diogo.amaral@inema.ba.gov.br (74) 3541-5253
Piemonte da Diamantina) - Coordenador

INEMA – Unidade Regional de Vitória da Conquista (UR (77) 3423-1348/


Glauber Vieira de Oliveira glauber.oliveira@inema.ba.gov.b
Sudoeste) - Coordenador 3422-3247

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