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(RAS) para:
Instalação de Aterro Sanitário
Tabela 1 - Panorama dos resíduos sólidos nos municípios a serem atendidos pelo novo PGR
Aterro Sanitário ........................................................................................................................ 20
Tabela 2 - Características do Aterro ......................................................................................... 28
Tabela 3 - Identificação por classes de Resíduos ..................................................................... 28
Tabela 4 - Média Nacional da Variação da Composição dos RSU .......................................... 32
Tabela 5 - Quantidade de resíduos estimada ............................................................................ 33
Tabela 6 - Relação de trabalhadores ......................................................................................... 36
Tabela 7 - Peso específico de resíduos ..................................................................................... 39
Tabela 8 - Volume mensal de recebimento .............................................................................. 48
Tabela 9 - Cálculo vida útil célula Ema ................................................................................... 49
Tabela 10 - Volume mensal de recebimento ............................................................................ 52
Tabela 11 - Cálculo vida útil Célula Espinilho ........................................................................ 53
Tabela 12 - Especificações técnicas da geomembrana ............................................................. 68
Tabela 13 - Valores de K para aplicação do Método Suíço ..................................................... 82
Tabela 14 - Climatologia São Borja/ RS .................................................................................. 82
Tabela 15 - Critérios de segurança Taludes.............................................................................. 90
Tabela 16 - Problemas x Soluções / Chuva .............................................................................. 91
Tabela 17 - Tomada de Medidas .............................................................................................. 92
Tabela 18 - Classes de Vulnerabilidade dos Aquíferos .......................................................... 104
Tabela 19 - Tratamento Estatístico dos Dados ....................................................................... 108
Tabela 20 - Dados dos Poços .................................................................................................. 124
Tabela 21 - Aves ..................................................................................................................... 144
Tabela 22 - Anfíbios e Répteis ............................................................................................... 145
Tabela 23 - Mamíferos ........................................................................................................... 145
Tabela 24 - Caracterização geral do território ........................................................................ 152
Tabela 25 - Caracterização especifica do território ................................................................ 152
Tabela 26 - Síntese demográfica do munícipio ...................................................................... 157
Tabela 27 - Projeção Populacional de São Borja de 2014 a 2034 .......................................... 158
Tabela 28 - Apresentação dos cenários considerando a ampliação ou não do empreendimento
................................................................................................................................................ 178
Tabela 29 - Impactos Ambientais ........................................................................................... 182
Tabela 30 - Ações de medidas compensatórias e mitigadoras dos impactos ambientais ....... 184
LISTA DE FIGURAS
CONTRATANTE / EMPREENDIMENTO:
PGR ATERRO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE RESIDUOS LTDA.
Endereço: Acesso à Rodovia BR 287, KM 532, Granja União, Vista Alegre, 1º Distrito de São
Borja / RS – CEP: 97.670-000
CNPJ: 33.729.746/0001-90
Proprietário/Representante Legal: Valdemir Possenti
E-mail: gisele@planetareciclagem.com.br
Fone: (54) 9.9123-2192
Tabela 1 - Panorama dos resíduos sólidos nos municípios a serem atendidos pelo novo
PGR Aterro Sanitário
Cooperativa/associações Coleta Geração média
Município
de catadores seletiva diária de resíduos
Uruguaiana X X 95 ton./dia
Alegrete X X 58 ton./dia
São Borja X X 50 ton./dia
Santiago X X 45 ton./dia
Itaqui X X 35 ton./dia
São Luiz Gonzaga X* X* 25 ton./dia
Santo Antônio das
- - 7 ton./dia
Missões
Manuel Viana X X 5 ton./dia
Bossoroca X - 5 ton./dia
Itacurumbi - - 3 ton./dia
Capão do Cipó X - 3 ton./dia
Unicarda - - 2 ton./dia
Macarambá X - 2 ton./dia
Garrunchos - - 2 ton./dia
Total 337 ton./dia
*Município em processo de implantação de cooperativa e coleta seletiva.
De acordo com o observado na Tabela 1, a maior parte dos municípios da região conta
com coleta seletiva e organizações de catadores. Os municípios que ainda não possuem esse
tipo de gestão são os que geram menos resíduos, entre 2 e 7 toneladas por dia. Essa é uma
informação importante já que, devido a triagem feita pelos próprios municípios, os resíduos
que chegarão ao novo aterro sanitário serão aqueles que não puderam ser reaproveitados.
Para fortalecer essas organizações, será desenvolvido pelo empreendimento um
programa de inclusão dos catadores, de forma a aumentar a eficiência de seu trabalho e
colaborar com a qualidade de vida dos colaboradores.
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Constituição
Na Constituição Federal de 1988, Título VIII, Capítulo VI – Do Meio Ambiente, o
Artigo 225 diz textualmente em seu enunciado: “Todos tem direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para
as presentes e futuras gerações”.
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Em seu Parágrafo 1º, para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder
público nos incisos IV, V, VII, respectivamente: “exigir, na forma da lei, para instalação de
obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”; “controlar a produção, a
comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a
vida, a qualidade de vida e o meio ambiente”; e “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma
da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de
espécies ou submetam os animais a crueldade”.
No parágrafo 3º dispõe: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.
Legislação Federal
Lei N. º 12.305, de 02 de agosto de 2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
Lei N. º 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Lei N. º 7.347, de 24 de julho de 1985 – Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, histórico, turístico e paisagístico, e dá outras providências.
Lei N. º 9.985, de 18 de julho de 2000 – Institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências.
Portarias Minter N. º 53, de 1 de março de 1979 – Estabelece normas aos projetos
específicos tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua
implantação, operação e manutenção.
Resolução CONAMA N. º 001, de 23 de janeiro de 1986 – Define Impacto Ambiental.
Estudo de Impacto e Relatório de Impacto Ambiental e demais disposições gerais.
Resolução Conama N. º 371, de 05 de abril de 2006 – Estabelece diretrizes aos órgãos
ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos
advindos de compensação ambiental, conforme a Lei N. º 9.985, de 18 de julho de 2000.
Portaria IBAMA N. º 440, de 9 de agosto de 1989 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de
reposição florestal.
Portaria Normativa IBAMA N. º 01, de 4 de janeiro de 1990 – Institui a cobrança do
fornecimento de Licença ambiental, e dá outras providências.
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Legislação Estadual
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, de 3 de outubro de
1989.
Lei Estadual N. º 10.330, de 27 de dezembro de 1994 - Dispõe sobre a organização do
Sistema Estadual de Proteção Ambiental, a elaboração, implementação e controle da política
ambiental do Estado e dá outras providências.
Lei Estadual N. º 9.921, de 27 de julho de 1993 – Dispõe sobre a gestão dos resíduos
sólidos.
Lei Estadual N. º 13.597, de 30 de dezembro de 2010 – Institui a Política Estadual de
Educação Ambiental.
Lei Estadual N. º 9.519, de 21 de janeiro de 1992 – Institui o Código Florestal do
Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências.
Lei Estadual N. º 14.528, e 16 e abril de 2014 – Institui a Política Estadual de
Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Lei Estadual N. º 15.434, de 09 de janeiro de 2020 – Institui o Código Estadual do
Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul. 3.
Lei Estadual N. º 13.575, de 21 de dezembro de 2010 – Dispõe sobre a organização do
Sistema Estadual de Proteção Ambiental, a elaboração, implementação e controle da política
ambiental do Estado e dá outras providências.
Lei Estadual N. º 13.761, de 15 de julho de 2011- Institui o Cadastro Técnico Estadual
de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, integrante
do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA -, a Taxa de Controle e Fiscalização
Ambiental - TCFA-RS.
Decreto Estadual N. º 53.202, de 26 de setembro de 2016 – Dispõe sobre as infrações e
as sanções administrativas aplicáveis às condutas e às atividades lesivas ao meio ambiente
estabelecendo o seu procedimento administrativo no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.
Decreto Estadual N. º 34.256, de 26 de agosto de 1992 – Regulamenta o Sistema
Estadual de Unidades de Conservação - SEUC e dá outras providências.
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Legislação Municipal
Lei Municipal N. º 1.947, de 23 de setembro de 1992 – Institui o plano diretor do
município de São Borja e dá outras providências.
Lei Municipal N. º 1.915, de 26 de maio de 1992 – Autoriza o executivo municipal a
criar autarquia para exploração da usina de reciclagem e compostagem de lixo e dá outras
providências.
Lei Municipal N. º 5.486, de 11 de março de 2019 – Institui o Programa "Adote uma
Lixeira", e dá outras providências.
Lei Municipal N. º 4.901, de 01 de agosto de 2014 – Dispõe sobre a coleta e
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento com destinação
final ambientalmente adequada.
Lei Complementar Municipal N. º 24, de 20 de dezembro de 2001 – Dispõe sobre a
Política Ambiental de Proteção, Controle, Conservação e Recuperação do Meio Ambiente,
regula o Licenciamento Ambiental no âmbito do Município de São Borja, cria a Taxa de
Fiscalização Ambiental e a Taxa de Licenciamento Ambiental, define valores e dá outras
providências.
Decreto Municipal N. º 16.122, de 16 de outubro de 2015 – Aprova o Plano Municipal
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de São Borja – PMGIRS e dá outras providências.
Normas Técnicas
NBR 10.004: Resíduos Sólidos – Classificação;
NBR 10.005 – Lixiviação de Resíduos – Procedimento;
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Os resíduos sólidos que serão recebidos no Aterro da PGR serão estritamente urbanos,
oriundos das atividades humanas. Serão RSU de origem residencial e comercial, ou seja,
podem ser classificados em: a) urbanos: aqueles em que se enquadram os residenciais,
comerciais, de variação, de feiras livres, de capinação e poda.
Sendo assim, na Tabela 3, apresentam-se as principais atividades e processos
geradores de resíduos bem como as classes mais preponderantemente geradas.
Da NBR 11.174/89, a qual fixa condições exigíveis para obtenção das condições
necessárias ao armazenamento de resíduos Classe II-A e Classe II-B, extrai-se
primordialmente que os resíduos Classe II-A e II-B em hipótese alguma devem ser
acondicionados de forma conjunta com os resíduos Classe I (Perigosos) sob pena de toda a
mistura resultante vir a ser caracterizada como resíduo Classe I, fato que enaltece a
importância da identificação e segregação correta dos resíduos.
Nas mesmas condições estabelecidas pela NBR 12.235, está NBR também preconiza
que os resíduos Classe II-A e Classe II-B poderão ser acondicionados em containers,
tambores, tanques ou a granel, considerando, aspectos relativos ao isolamento, sinalização,
acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental, treinamento de pessoal e segurança
da instalação.
Considerando a hipótese em que sejam recebidos resíduos incompatíveis com o seu
método de estocagem, a empresa deverá providenciar a sua segregação e armazenamento
seguros e providenciar sua destinação final ambientalmente adequada.
Vidros 3,0
Plásticos 7,2
Outros 14,1
Uma vez determinada, a quantidade de resíduos que deverão ser aterrados nos
próximos anos, em uma matriz em que constem pesos e volumes, determinar-se-á o tempo de
vida útil do aterro. Os volumes anuais e os acumulados ao longo dos anos possibilitarão o
cálculo do tempo de vida útil do empreendimento, o qual deverá atender a margem de no
mínimo 10 anos.
ocorrerá no KM 532, por uma via sem asfalto, com boas condições de tráfico, rampas e curvas
no seu percurso.
Um dos principais fatores de influência na análise dos impactos no sistema viário será
o tráfego de veículos de carga, que durante a implantação do empreendimento, contara com
tráfego diário estimado de, no máximo, 60 viagens por dia (para transporte de argila) em
caminhões com 26t, e de rachão, com 45t.
Todo projeto de aterro sanitário deve ser elaborado segundo as normas preconizadas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, que descrevem as diretrizes técnicas
dos elementos essenciais aos projetos de aterros, tais como: impermeabilização da base e
impermeabilização superior, monitoramento ambiental e geotécnico, sistema de drenagem de
lixiviados e de gases, disposição das células, apresentação do manual de operação do aterro e
definição de qual será o uso futuro da área do aterro após o encerramento das atividades
(VAN ELK, 2007).
De acordo a NBR 8419/1984, o projeto de um aterro sanitário deve ser
obrigatoriamente constituído das seguintes partes: memorial descritivo, memorial técnico,
apresentação de estimativas, cronogramas, plantas e desenhos técnicos (VAN ELK, 2007).
Sendo assim, a metodologia a ser aplicada para o tratamento dos resíduos da Empresa
PRG, consiste no sistema integrado, de maneira que fiquem definidos os seguintes
componentes de projeto:
- Estudos Preliminares: pesquisa de dados da realidade local, no desenvolvimento de
estudos técnico-científicos e o levantamento de parâmetros necessários à elaboração de uma
estratégia para solução do problema.
- Sistema de Tratamento dos Resíduos a serem dispostos: o sistema tem a função
de orientar a concepção do projeto do aterro sanitário, cumprindo a função sanitária e de
conservação ambiental. Este sistema deve garantir a qualidade da vida no entorno do aterro
com mínimas influências para o meio ambiente.
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naturais do subsolo. Este sistema deve ser acessado pelo sistema de monitoramento ambiental
do aterro, de maneira a atestar as boas condições de desempenho do sistema de tratamento de
base, durante a vida útil do aterro e após o seu encerramento.
- Sistema de Cobertura: O sistema de cobertura tem a função de proteger a superfície
das células de lixo, minimizando impactos ao meio ambiente, visando à eliminação da
proliferação de vetores, à diminuição da taxa de formação de percolados, à redução da
exalação de odores, impedir a catação, permitir o tráfego de veículos coletores sobre o aterro,
à eliminação da queima dos resíduos e à saída descontrolada dos gases. Além destas
características, o sistema de cobertura deve ser resistente a processos erosivos e, adequado à
futura utilização da área.
O nível de compactação previsto para o dimensionamento das células do Módulo de
Aterramento está embasado na operação do trator de esteira que, com o mínimo de (05) cinco
passagens sobre a camada de lixo disposta na rampa (30 a 40cm), deverá obter uma massa
específica aparente de 0,70 ton/m3.
O uso de proteção vegetal é recomendado, com o objetivo de integrar a massa final ao
meio ambiente local. Os materiais componentes do sistema de cobertura final deverão ser
especificados de maneira a atender os requisitos técnicos. A garantia de bom desempenho
depende de controle tecnológico durante a execução.
- Sistema de Drenagem de Águas Pluviais: Este sistema tem a finalidade de
interceptar e desviar o escoamento superficial das águas pluviais, durante e após, a vida útil
do aterro, evitando sua infiltração na massa de resíduo. O dimensionamento da rede de
drenagem é dependente, principalmente, da vazão a ser drenada. Nos aterros, em geral, o
sistema de drenagem de águas pluviais é constituído por estruturas drenantes de meias calhas
de concreto (canaletas) associadas a escadas d'água e tubos de concreto, conforme for o caso.
- Sistema de Captação e Drenagem de Líquidos Percolados: O sistema de
drenagem de líquidos percolados deve coletar e conduzir os líquidos percolados, que
atravessam a massa do aterro, através de drenos internos, reduzindo as pressões atuantes dos
líquidos na massa de resíduo e minimizando o potencial de migração do mesmo no subsolo.
Para o dimensionamento desse sistema de drenagem é fundamental o conhecimento da
vazão a ser drenada e das condicionantes geométricas da massa de resíduos. A sua concepção
depende da alternativa de tratamento adotado para o aterro sanitário, podendo inclusive estar
associada ao sistema de drenagem de gases.
- Sistema de Drenagem de Gases: tem a função de drenar os gases provenientes da
decomposição da matéria orgânica resultante do processo de digestão, evitando sua migração
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através dos meios porosos que constituem o subsolo. A migração dos gases deve ser
controlada através da execução de rede de drenagem adequada, constituída por drenos
verticais colocados em pontos estratégicos nas células.
Estes drenos atravessam toda a célula no sentido vertical, desde a camada de
impermeabilização até as camadas superiores. Estes drenos podem ser interligados ao sistema
de drenagem de percolados, dependendo da alternativa de solução de tratamento adotada para
o aterro sanitário.
- Análise da Estabilidade dos Maciços dos Resíduos Sólidos Dispostos: A
estabilidade dos maciços de terra, da fundação e da massa de resíduos sólidos dispostos nas
células do aterro deve ser analisada a partir de parâmetros e métodos de análise adequados ao
local. O objetivo da análise de estabilidade é a definição de geometria estável do aterro e seus
entornos, com critérios de segurança adequados.
- Sistema de Tratamento dos Líquidos Percolados: No aterro sanitário, deve ser
previsto sistema de coleta e tratamento dos líquidos percolados, não sendo admissível sua
descarga em cursos d'água, fora dos padrões normalizados. Usualmente é composto de uma
rede de valas subsuperficiais, preenchidas com material drenante (de forma tal que se evite
sua colmatação ao longo do tempo) e dispostas de forma difusa em toda a base do aterro,
inclusive, se for o caso, ao longo dos seus taludes intermediários, de modo a captar e conduzir
para o correspondente sistema de tratamento, todos os líquidos efluentes da massa de resíduos
aterrados.
A coleta deverá ser realizada através de drenos com materiais inertes com tubos que
compõem o sistema de drenagem de percolado, os quais conduzirão os líquidos percolados
coletados até as caixas de passagem e conduzidas para o sistema de tratamento de efluentes,
que consiste em um tratamento biológico dos efluentes gerados (chorume) provenientes do
aterro sanitário, sendo que serão estimadas 02 lagoas de tratamento, com mais 01 lagoa
reserva, que deveram ser totalmente cercadas com tela e placas de identificação.
Após, o chorume proveniente das lagoas irá para o ETE – Estação de Tratamento de
Efluentes, fazendo o uso do equipamento de ELECTROX, uma tecnologia limpa a base de
energia elétrica, técnica versátil e de fácil operação. Ela é produzida por reações de oxidação e
redução com a dissolução anódica do material a ser aplicado como eletrodo e/ou a produção
de hidróxidos através da hidrólise da água promovendo a remoção dos poluentes por
eletrocoagulação ou eletrooxidação.
Optou-se pelo tratamento secundário com sistema de lodos ativados para promover a
remoção biológica, tanto da matéria orgânica quanto do nitrogênio, presente no efluente. E no
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inspeções periódicas;
A cobertura do aterro será feita com a utilização de uma camada de solo compactado
pouco permeável, após será colocada uma camada definitiva de 50 cm de espessura de solo
argiloso, sendo semeada sobre ela uma camada de gramínea. Para evitar entrada de água está
camada de material argiloso será compactado com passada de três a seis vezes de trator
esteira. No Gráfico 2, a seguir, encontra-se a ordem das camadas de cobertura.
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Gráfico 2 - Cobertura
Gramíneas
Argila
Resíduos
Geomembrana
Nos taludes não é necessário a camada de material argiloso, sendo executadas somente
a revegetação destes locais, com a inserção de sementes, mudas e placas de gramíneas, estas
ajudaram na proteção dos cortes e taludes, principalmente das chuvas, pois proporcionam
aumento da estabilidade e diminuição de erosões na área.
Não existe uso programado para a área após o enceramento das atividades, pois está se
encontra distante do município não sendo viável a construção de áreas de lazer, sendo
somente cultivadas com gramíneas a fim de inserir o aterro finalizado ao meio ambiente.
As drenagens que circundam a área aterrada, as vias de acesso e os sistemas de
monitoramento deverão ser mantidos em funcionamento após o encerramento do aterro. Os
sistemas de drenagem e tratamento dos líquidos percolados e dos gases deverão ser mantidos
em operação durante todo o tempo em que os líquidos e gases apresentarem potencial
poluidor. A cobertura final de terra deverá ser executada de maneira a evitar o surgimento de
vetores de doenças e a percolação indevida de líquidos e gases.
O monitoramento deverá ser mantido e as leituras realizadas periodicamente, até a
estabilização da massa de resíduos.
VOLUME DE RESIDUOS
Com base nos dados acima, utilizou-se ainda a fórmula do tronco de pirâmide, Figura
11, para dimensionamento dos volumes:
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Célula
Ema - Fase Vida Útil Vida Útil
ab AB H Volume A
A– (meses) (Anos)
2° Talude
23060,3 24373,4 3,5 82998,3 M³ 4,5 0,4
Célula
Ema - Fase Vida Útil Vida Útil
ab AB H Volume A
A– (meses) (Anos)
3° Talude
21779,6 23060,3 3,5 78459,1 M³ 4,2 0,4
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume A
A– (meses) (Anos)
4° Talude
20531,5 21779,6 3,5 74033,8 M³ 4,0 0,3
Célula
Ema - Fase Vida Útil Vida Útil
ab AB H Volume A
A– (meses) (Anos)
5° Talude
19315,9 20531,5 3,5 69722,2 M³ 3,8 0,3
CELULA EMA - FASE A 1,8 ANOS
50
DIMENSIONAMENTO DE VOLUMES
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
B– (meses) (Anos)
1° Talude
22907,9 24336,7 3,5 82665,4 M³ 4,5 0,4
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
B– (meses) (Anos)
2° Talude
21521,2 22907,9 3,5 77738,3 M³ 4,2 0,3
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
B– (meses) (Anos)
3° Talude
20176,4 21521,2 3,5 72958,0 M³ 3,9 0,3
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
B– (meses) (Anos)
4° Talude
18873,6 20176,4 3,5 68324,7 M³ 3,7 0,3
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
B– (meses) (Anos)
5° Talude
17612,7 18873,6 3,5 63838,2 M³ 3,4 0,3
CELULA EMA - FASE B 1,6 ANOS
DIMENSIONAMENTO DE VOLUMES
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
C - 1° (meses) (Anos)
Talude
26337,2 27757,8 3,5 94655,4 M³ 5,1 0,4
51
Celula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
C - 2° (meses) (Anos)
Talude
25026,9 26337,2 3,5 89877,5 M³ 4,8 0,4
Celula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
C - 3° (meses) (Anos)
Talude
23709,2 25026,9 3,5 85277,8 M³ 4,6 0,4
Celula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
C - 4° (meses) (Anos)
Talude
22424,0 23709,2 3,5 80722,6 M³ 4,3 0,4
Celula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
C - 5° (meses) (Anos)
Talude
21171,3 22424,0 3,5 76281,3 M³ 4,1 0,3
CELULA EMA - FASE C 1,9 ANOS
DIMENSIONAMENTO DE VOLUMES
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
D - 1° (meses) (Anos)
Talude
19868,6 21000,0 3,5 71510,9 M³ 3,9 0,3
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
D - 2° (meses) (Anos)
Talude
18762,4 19868,6 3,5 67595,0 M³ 3,6 0,3
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
D - 3° (meses) (Anos)
Talude
17687,0 18762,4 3,5 63777,2 M³ 3,4 0,3
52
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
D - 4° (meses) (Anos)
Talude
16642,1 17687,0 3,5 60066,5 M³ 3,2 0,3
Célula
Ema - Fase Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
D - 5° (meses) (Anos)
Talude
15627,9 16642,1 3,5 56463,1 M³ 3,0 0,3
CELULA EMA - FASE D 1,4 ANOS
Para os cálculos de vida útil da Célula Espinilho foram usamos os seguintes dados:
VOLUME DE RESIDUOS
Com base nos dados acima, utilizou-se ainda a fórmula do tronco de pirâmide, Figura
12, para dimensionamento dos volumes:
Celula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume A
Fase A - 2° (meses) (Anos)
Talude
20591,4 21855,1 3,5 74270,4 M³ 4,0 0,3
Celula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume A
Fase A - 3° (meses) (Anos)
Talude
19363,0 20591,4 3,5 69909,15 M³ 3,8 0,3
Celula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume A
Fase A - 4° (meses) (Anos)
Talude
18169,9 19363,0 3,5 65671,4 M³ 3,5 0,3
Celula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume A
Fase A - 5° (meses) (Anos)
Talude
17016,2 18169,9 3,5 61564,6 M³ 3,3 0,3
CELULA ESPINILHO - FASE A 1,6 ANOS
DIMENSIONAMENTO DE VOLUMES
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
Fase B - 1° (meses) (Anos)
Talude
17307,4 18470,6 3,5 62600,5 M³ 3,4 0,3
54
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
Fase B - 2° (meses) (Anos)
Talude
16181,5 17307,4 3,5 58594,6 M³ 3,2 0,3
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
Fase B - 3° (meses) (Anos)
Talude
15093,1 16181,5 3,5 54719,6 M³ 2,9 0,2
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
Fase B - 4° (meses) (Anos)
Talude
14042,2 15093,1 3,5 50975,7 M³ 2,7 0,2
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume B
Fase B - 5° (meses) (Anos)
Talude
13028,6 14042,2 3,5 47362,8 M³ 2,6 0,2
CELULA ESPINILHO - FASE B 1,2 ANOS
DIMENSIONAMENTO DE VOLUMES
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
Fase C - 1° (meses) (Anos)
Talude
19263,5 20310,0 3,5 69245,6 M³ 3,7 0,3
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
Fase C - 2° (meses) (Anos)
Talude
18228,8 19263,5 3,5 65603,3 M³ 3,5 0,3
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
Fase C - 3° (meses) (Anos)
Talude
17216,6 18228,8 3,5 62021,0 M³ 3,3 0,3
55
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
Fase C - 4° (meses) (Anos)
Talude
16266,9 17216,6 3,5 58588,2 M³ 3,2 0,3
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume C
Fase C - 5° (meses) (Anos)
Talude
15259,7 16266,9 3,5 55162,15 M³ 3,0 0,2
CELULA ESPINILHO - FASE C 1,4 ANOS
DIMENSIONAMENTO DE VOLUMES
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
Fase D - 1° (meses) (Anos)
Talude
15946,7 17026,8 3,5 57693,2 M³ 3,1 0,3
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
Fase D - 2° (meses) (Anos)
Talude
14896,6 15946,7 3,5 53965,2 M³ 2,9 0,2
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
Fase D - 3° (meses) (Anos)
Talude
13878,2 14896,6 3,5 50345,4 M³ 2,7 0,2
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
Fase D - 4° (meses) (Anos)
Talude
12901,8 13878,2 3,5 46854,6 M³ 2,5 0,2
Célula
Espinilho - Vida Util Vida Útil
ab AB H Volume D
Fase D - 5° (meses) (Anos)
Talude
11957,1 12901,8 3,5 43492,6 M³ 2,3 0,2
CELULA ESPINILHO - FASE D 1,1 ANOS
56
Para o cálculo volumétrico de terra disponível a ser escavado na Célula Ema, foram
considerados:
Área: 98.873,90m²
H (escavação): 1,8 m
V = 177.973,02 m³
Fazendo uso, da seguinte fórmula, considerando taxa de empolamento de 25%:
Sendo assim, a Célula Ema, terá disponível após escavação 222.466,27 m³ de solo.
BASE MAIOR
BASE MENOR
Área: 77.689,60m²
H (escavação): 1,3 m
V = 100.996,48 m³
Vs = 100.996,48 x (1+0,25)
Vs = 126.245,60 m³
Área: 195.121,28m²
H (escavação): 2,0 m
V = 390.242,56 m³
Vs =390.242,56 x (1+0,25)
Vs = 487.803,20 m³
Na figura anterior, Figura 17 também é demarcada a área de reserva legal, a qual será
mantida sobre suas condições naturais, sem nenhum tipo de intervenção humana.
Os canais de drenagem demonstrados na imagem a seguir, Figura 18, e que também
fazem parte do projeto já apresentado junto ao órgão, tratam-se da situação atual do local e
referem-se a canais de irrigação devido ao antigo uso da área: plantio de arroz, tais canais
drenantes, não são recursos naturais, e sim, canais executados pela ação do homem, sendo
estes superficiais.
64
Os canais atuais passaram a não existir, logo no início das construções de instalação
do empreendimento. Pois os mesmos serão desviados na área de divisa com a propriedade
vizinha, que construirá um novo curso d’agua. Conforme demonstrado na Figura 19.
65
Como ação e para controle na remoção de camadas de solo, deverão ser realizadas
práticas conservacionistas e medidas preventivas, como a implantação de drenagem
superficial, mesmo que temporárias, visando o escoamento de águas superficiais, bem como,
conduzi-las para locais convenientes.
Os materiais removidos das atividades de escavação serão estocados lateralmente, de
forma que evitem o escoamento de águas superficiais para o interior das áreas escavadas e
conduzam o seu escoamento para locais adequados e devidamente protegidos.
Será também, mantido um espaçamento de 5 metros do limite a área de reserva legal,
para o início das atividades de escavação, como forma de redobrar os cuidados, e manter
intacta a área em questão. As figuras aqui apresentadas podem ser analisadas com mais
detalhes nos projetos, conforme protocolado anexo a este oficio.
66
Os taludes internos, após a escavação, terão alturas médias de 3,5m nas Células Ema e
Espinilho, sendo respeitando 4m de patamar, para início de um novo talude (1V:1H).
Compactado a 98% e com altura máxima final de 17,5m para ambas as Células.
Figura 20 - Detalhamento
Espessura mm 2,0
Densidade g/cm3 0,94
Índice de Fluidez g/10 min 5 Kg 1
Resistência à tração no escoamento N/mm2 17
(méd.mín.)
Resistência à tração na ruptura (méd.mín.) N/mm2 53
Deformação no escoamento (méd.mín.) % 12
Deformação na ruptura (méd.mín.) % 700
Módulo de Elasticidade N/mm2 420
Dureza Shore D Din 53505 58
Estabilidade Dimensional % 1,5
Teor de Negro de Fumo % 2-3
Resistência Tenso Fissuramento Horas 5.000
Resistência ao Puncionamento N 250
-4
Coeficiente Dilatação Térmico Linear X10 cm/cm °C 1,8
Tempo Indução Oxidativa O2/1atm/200°C 140
Na parte de cima dos taludes a geomembrana deverá ter uma ancoragem para evitar
que haja deslizamentos e soltura. A ancoragem é feita em valas escavadas no solo, em
canaletas, abertas na superfície do terreno e com uma distância da borda do talude da vala de
1,0m; dependendo da inclinação e da altura do talude. As canaletas deverão medir 0,50m de
largura e 0,50 m de altura ao longo do seu comprimento de forma perimétrica nos taludes dos
módulos.
Constituído do sistema de drenagem das áreas superficiais que tendam a escoar para a
área do aterro sanitário, bem como das águas que se precipitam diretamente sobre essa área. A
drenagem superficial se faz pelas linhas d’água naturais e pelo sistema formal construído que
deve estar em acordo com as características do relevo para permitir o escoamento das águas e
controle da erosão no terreno.
A drenagem ineficiente das águas de chuva poderá provocar maior infiltração nos
módulos, aumentando o volume de chorume gerado. Por isso, deve-se evitar ao máximo a
entrada de chuva na área dos módulos. Caso a drenagem interna e a impermeabilização da
base sejam mal feitas, poderá haver a contaminação do solo e das águas subterrâneas. Todos
os dispositivos de drenagem devem ser mantidos desobstruídos para impedir a entrada de
água no aterro, evitando a contaminação e maior volume de água.
Para aterros sanitários são propostos dois sistemas de drenagem: superficial e sub-
superfícial. O sistema de drenagem superficial tem como finalidade desviar as águas da bacia
de contribuição para fora da área do aterro, diminuindo o volume de líquido percolado durante
e após a execução do aterro, além de possibilitar a sua operação, inclusive em dias de chuva.
Este sistema prevê a construção de um sistema perimetral ao redor dos Módulos de
Aterramento, com a instalação de canaletas, que passaram por um sistema de escoamento,
através de escadas, que levaram para 4 caixas coletoras finais, dispostas nas dimensões da
célula, conforme detalhado em projeto, nos anexos.
70
Q = C. i. A
De acordo com a NBR 8419, deve ser previsto sistema de drenagem das águas
superficiais que tendam a escoar para a área do aterro sanitário, bem como das águas que se
precipitam diretamente sobre essa área.
As calhas de condução das águas pluviais serão dimensionadas para atender os
critérios de velocidade máxima e mínima, considerando a declividade, o material, os
sedimentos transportados, entre outros.
O relacionamento entre os aterros sanitários e água, é sempre delicado. A presença de
água em excesso nos aterros, na construção pode impossibilitar a compactação e cobertura
dos resíduos ou, até impedir o acesso aos veículos que transportam os resíduos. Quando
73
encerrados, os aterros podem ter suas estruturas destruídas pelas erosões, caso não sejam
tomadas medidas preventivas.
Para o regime pluviométrico que acessará as Células Ema e Espinilho deve-se
considerar os seguintes tipos de águas pluviais:
Águas que precipitam à montante das células de aterro escoamento através
desta;
Águas que precipitam nas células de aterro durante período operacional igual
contaminação;
Águas que precipitam sobre o aterro encerrado percolam através da massa de
resíduos;
No topo do talude da camada final e na base dos taludes das demais camadas deverão
ser construídas linhas de drenagem para a captação das águas que escoam superficialmente.
Essas linhas de drenagem são constituídas por canaletas revestidas de meias-canas de
concreto, de 50cm de largura x 30 cm de profundidade, que captam e conduzem essas águas
para fora do aterro, através das suas laterais, Conforme exemplificado na Figura 23. Tendo
ainda 4 pontos de escoamento nas extremidades de cada Célula, construídas na forma de
caixas de concreto, com tubos de 60 cm de diâmetro, que conduziram através dessas caixas
coletoras, as águas para fora do aterro.
74
Podem ser observados os detalhamentos do sistema de Drenagem superficial das Células Ema
e Espinilho na Figura 24 e em mais detalhes, no projeto anexo.
poderá ocasionar explosões, caso sua concentração na atmosfera seja superior a 5%. Torna-se,
portanto, necessária à sua drenagem.
Para este módulo, adotaram-se drenos com raios de influência média de 60 m, entre si.
O sistema de drenos será efetivado, para uma maior eficiência do sistema, pela implantação
de 17 (dezessete) drenos, em toda extensão da Célula Ema. A Figura 25, representa o
detalhamento dos drenos de gases, referente a Célula Ema, sendo segmentados de forma
alinhada.
77
Para este módulo, adotou-se drenos com raios de influência média de 60 m, entre si. O
sistema de drenos será efetivado, para uma maior eficiência do sistema, pela implantação de
14 (quatorze) drenos, drenos, em toda extensão da Célula Ema. A Figura 26, representa o
detalhamento dos drenos de gases, referente a Célula Espinilho, sendo segmentados de forma
alinhada.
78
Após a colocação dos tubos, em seu centro será colocado o tubo perfurado de concreto
ou PVC (12” de diâmetro), com altura de 3,5m sendo o espaço restante preenchido com brita
nº 4, na forma de “gaiola” considerando a espessura da camada de brita utilizada de
aproximadamente 50cm maior que o diâmetro interno do tubo.
A construção se faz com utilização de um tubo guia dentro do qual são colocadas as
britas n° 4, com o tubo sendo elevado à medida que se aumente a cota do aterro.
A “gaiola” de brita será fixada numa base de concreto sobre a base do Módulo de
Aterramento, anteriormente preparada, permitindo sua interligação física com brita e
aumentando sua eficiência, conforme apresentado na Figura 28.
80
Q = (P.S.K)/t
Onde:
Q = vazão de chorume (l/s),
P = chuva média (mm/ano),
S = área do aterro (m2),
K = coeficiente de compactação (tabelado),
t = tempo contido em um ano (365 d x 86400 s = 31.536.000s).
82
colocado em toda a extensão a ser drenada. A captação das águas do percolado no colchão
drenante deverá ser feita através de coletores. Este sistema será constituído de 20cm de brita
n° 2, colocada sobre a argila de proteção mecânica, sendo que sobre a tubulação de PEAD,
corrugado, do percolado será deixada uma espessura mínima de 20cm.
O colchão drenante será recoberto paulatinamente com uma camada de, no mínimo,
50cm de resíduos para a sua proteção frente ao futuro trânsito de máquinas.
No aterro sanitário, deverá sempre ser previsto um sistema de coleta e tratamento dos
líquidos percolados, não sendo admissível sua descarga em cursos d'água, fora dos padrões
normalizados. Usualmente é composto de uma rede de valas sub superficiais, preenchidas
com material drenante (de forma tal que se evite sua colmatação ao longo do tempo) e
dispostas de forma difusa em toda a base do aterro, inclusive, se for o caso, ao longo dos seus
taludes intermediários, de modo a captar e conduzir para o sistema de tratamento, todos os
líquidos efluentes da massa de resíduos aterrados.
A coleta deverá ser realizada através de drenos com materiais inertes com tubos que
compõem o sistema de drenagem de percolado, os quais conduzirão os líquidos percolados
87
Os deslocamentos verticais deverão ser analisados com maior cuidado de forma a não
confundir adensamento do maciço de lixo com movimentos anômalos.
6 PLANO DE EMERGÊNCIA
A seguir serão esplanadas algumas condições adversas que podem ocorrer no Aterro
Sanitário, porém que foram tomadas atenção e precauções no presente memorial técnico
descritivo, memorial de cálculo e projeto, analisadas por cada responsável da equipe, para que
não venham a acontecer. Entretanto caso alguma adversidade ainda assim ocorra, seguem
algumas medidas para adotar-se.
6.2 INCÊNDIOS
ligar a emergência,
evacuar a área.
Um bom controle da drenagem dos gases e da sua queima garante também a segurança
do aterro sanitário.
É preciso também, antes da tomada de demais atitudes, identificar o tipo de incêndio
para escolher o equipamento correto, pois um erro na escolha pode piorar a situação. Para
isso, segue-se a Tabela 17.
7 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
7.1 LOCALIZAÇÃO
A visualização da área em estudo pode ser observada nas figuras a seguir feito através
dos equipamentos Google Earth e usamos Drones para melhor coleta de informações, e área
situada nas coordenadas geográficas:
A Bacia do Paraná é conhecida como Bacia Intracratônica, por sua posição no interior
do continente.
O conjunto de rochas da bacia têm idade de 450 milhões de anos, final do Paleozóico,
a 60 milhões de anos, final do Mesozóico. Na região de São Borja, as rochas da Bacia do
Paraná aflorantes representam um período entre aproximadamente 170 milhões a 120 milhões
de anos, ou seja, da Era Mesozóica entre o Período do Jurássico Superior ao Cretáceo.
A sequência de base, aflorante em pequena área nas nascentes do arroio Putiã, região
sudoeste do município, está representada por arenitos médios a conglomeráticos, com
estratificações cruzadas acanaladas e plano-paralelas, depositadas por um sistema fluvial
entrelaçado, correspondendo estratigraficamente a Formação Guará.
Sobrepostos ocorrem afloramentos, na região leste do município, de arenitos com
origem eólica, representando grandes dunas de um ambiente desértico.
O topo da sequência de rochas, amplamente dominante no município, está
representado por derrames vulcânicos, pelo menos 2 derrames. A origem está relacionada
com a ruptura do continente Gondwana, que se apresenta associado no tempo e no espaço
com extensos e espessos pacotes de lava de natureza básica loteítica, os quais constituem o
chamado vulcanismo de platô. Em algumas províncias de grande expressão areal e
volumétrica, os estudos demonstram que a quase totalidade dos derrames é extravasada em
menos de 10Ma, o que é um tempo muito curto se considerado o volume de lava envolvido.
99
A área do estudo faz parte do Sistema Aquífero Serra Geral II. Este sistema aquífero
ocupa a parte oeste do Estado, os limites das rochas vulcânicas com o rio Uruguai e as
litologias gonduânicas além da extensa área nordeste do planalto associada com os derrames
da Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral. Suas litologias são predominantemente riolitos,
riodacitos e em menor proporção, basaltos fraturados. A capacidade específica é inferior a 0,5
m³/h/m, entretanto, excepcionalmente em áreas mais fraturadas ou com arenitos na base do
sistema, podem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. As salinidades apresentam
valores baixos, geralmente inferiores a 250 mg/l. Valores maiores de pH, salinidade e teores
de sódio podem ser encontrados nas áreas influenciadas por descargas ascendentes do Sistema
Aquífero Guarani.
A Figura 42, apresenta o Mapa Hidrogeológico do Estado do Rio Grande do Sul. O
município de São Borja localiza-se na mesorregião Sudoeste Rio-Grandense onde ocorre o
aquífero Sistema Aquífero Serra Geral II.
103
Após a pontuação das três etapas acima é feito o produto dos valores obtendo-se a(s)
classe(s) de vulnerabilidade do aquífero, esses que deverão ser classificados de acordo com os
seguintes intervalos de significância representados na Tabela 18:
Informações Geográficas foi possível verificar a ocorrência de poços para captação de água
subterrânea com cadastro no sistema. No entanto, em um raio de 500 m entorno da área do
empreendimento, não foi identificado nenhum ponto de captação de água subterrânea através
de um poço tubular profundo, Figura 44.
Os dados completos dos ensaios de mecânica dos solos para determinação dos Limites
de Atterberg podem ser visualizados no Relatório Experimental de Engenharia contido nos
anexos.
7.8.1 Sondagem 1
Figura 48 - Sondagem 1
7.8.2 Sondagem 2
Figura 49 - Sondagem 2
7.8.3 Sondagem 3
Figura 50 - Sondagem 3
7.8.4 Sondagem 4
Figura 51 - Sondagem 4
7.8.5 Sondagem 5
Figura 52 - Sondagem 5
7.8.6 Sondagem 6
Figura 53 - Sondagem 6
7.8.7 Sondagem 7
Figura 54 - Sondagem 7
7.8.8 Sondagem 8
Figura 55 - Sondagem 8
7.8.9 Sondagem 9
Figura 56 - Sondagem 9
7.8.10 Sondagem 10
Figura 57 - Sondagem 10
7.8.11 Sondagem 11
Figura 58 - Sondagem 11
7.8.12 Sondagem 12
Figura 59 - Sondagem 12
7.8.13 Sondagem 13
Figura 60 - Sondagem 13
I. exposição do solo;
II. aumento de partículas (poeira);
III. diminuição da oferta de obrigo e alimento à fauna;
IV. Impactos durante execução de obras
Alteração na paisagem
A localização do Aterro Sanitário, é afastada do centro urbano, em área rural, sem
construções vizinhas, minimiza impactos decorrentes de alteração de paisagem, dispersão de
lixo e possíveis odores.
Geração de lixiviado
Na fase de operação do empreendimento, deverá ser observada a geração de lixiviado
(chorume), decorrente da atividade de degradação microbiológica dos resíduos sólidos
dispostos na célula, podendo ocorrer a contaminação das águas subterrâneas e superficiais, e
do solo próximos ao empreendimento.
Para atenuar estes impactos propõe-se que sejam adotadas as seguintes medidas
mitigadoras:
Após a abertura da trincheira (célula), primeiramente, será realizada a compactação do
solo de fundo (argiloso), com uso de rolos compactadores adequados, a fim de obter-se maior
resistência do solo e menor permeabilidade. Feito este processo, será iniciado a construção
dos sistemas de impermeabilização de fundo e das laterais e sistema de drenagem de
lixiviado. Após será feita a introdução dos geossintéticos, geomembranas, os quais serão
responsáveis pela impermeabilização. Estes são os principais fatores que iram garantir uma
execução correta quanto à eficiência na disposição dos resíduos nas células, bem como nos
processos de drenagem e de impermeabilização, impedindo a contaminação do solo e,
possível, contaminação subterrânea.
O lixiviado será direcionado para as lagoas de tratamento.
execução correta quanto à eficiência na disposição dos resíduos nas células, bem como nos
processos de drenagem e de impermeabilização, impedindo a contaminação do solo e,
possível, contaminação subterrânea.
A existência de poços de monitoramento a montante e a jusante das células de
disposição dos resíduos tem a finalidade de monitorar as condições da água subterrânea da
formação geológica quanto ao nível da água e suas características físico-químicas.
A localização estratégica dos poços de monitoramento, aliadas a métodos eficientes de
coleta, acondicionamento e análise de amostras, permitem resultados bastante precisos sobre a
influência do método de disposição dos resíduos, na qualidade da água subterrânea.
Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora e fauna
próprias e grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela ciência. Estimativas
indicam valores em torno de 3000 espécies de plantas, com notável diversidade de gramíneas,
são mais de 450 espécies (campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode,
cabelos de-porco, dentre outras). Nas áreas de campo natural, também se destacam as espécies
de compostas e de leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o amendoim-nativo
e o trevo-nativo. Nas áreas de afloramentos rochosos podem ser encontradas muitas espécies
de cactáceas. Entre as várias espécies vegetais típicas do Pampa vale destacar o Algarrobo
(Prosopis algorobilla) e o Nhandavaí (Acacia farnesiana) arbusto cujos remanescentes podem
ser encontrados apenas no Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí.
A fauna é expressiva, com quase 500 espécies de aves, dentre elas a ema (Rhea
americana), o perdigão (Rynchotus rufescens), a perdiz (Nothura maculosa), o quer-quero
(Vanellus chilensis), o caminheiro-de-espora (Anthus correndera), o joão-de-barro (Furnarius
rufus), o sabiá-do-campo (Mimus saturninus) e o pica-pau do campo (Colaptes campestres).
Também ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o veado-campeiro
(Ozotoceros bezoarticus), o graxaim (Pseudalopex gymnocercus), o zorrilho (Conepatus
chinga), o furão (Galictis cuja), o tatu-mulita (Dasypus hybridus), o preá (Cavia aperea) e
várias espécies de tuco-tucos (Ctenomys sp). O Pampa abriga um ecossistema muito rico,
com muitas espécies endêmicas tais como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-
barba-azul (Heliomaster furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus
atroluteus) e algumas ameaçadas de extinção tais como: o veado campeiro (Ozotocerus
bezoarticus), o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), o caboclinho-de-barriga-verde
(Sporophila hypoxantha) e o picapauzinho-chorão (Picoides mixtus) (Brasil, 2003).
Desde a colonização ibérica, a pecuária extensiva sobre os campos nativos tem sido a
principal atividade econômica da região. Além de proporcionar resultados econômicos
importantes, tem permitido a conservação dos campos e ensejado o desenvolvimento de uma
cultura mestiça singular, de caráter transnacional representada pela figura do gaúcho.
A progressiva introdução e expansão das monoculturas e das pastagens com espécies
exóticas têm levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais do
Pampa. Estimativas de perda de hábitat dão conta de que em 2002 restavam 41,32% e em
2008 restavam apenas 36,03% da vegetação nativa do bioma Pampa (CSR/IBAMA, 2010).
134
O município de São Borja pertence ao Bioma Pampa e localiza-se numa área de tensão
ecológica, ou seja, de contatos entre diversos tipos de vegetação. Assim sendo aqui ocorrem
espécies da Floresta Estacional Decídua (Mata caducifólia), Savana Estépica (Campanha
gaúcha), Estepe (campos). Nas margens dos rios temos as chamadas Matas de Galeria.
No Município predomina vegetação de baixo porte denominada campo, onde ocorrem
principalmente as gramíneas (Paspalum sp) grama forquilha, (Axonopus sp) grama
missioneira, capim caninha, capim limão, capim rabo-de-burro (Andropogom bicornes) entre
outras. Também associadas a essas plantas ocorrem espécies da família das compostas como a
carqueja (Bacharis trimera), maria-mole (Senecio brasiliense), buva (Conyza canadensis).
Outras espécies de porte baixo formam associações com as gramíneas dependendo das
condições e tipos de solo. Existe um grande número de plantas herbáceas, arbustivas e
arbóreas com características de pioneiras, tais como: espinilho (Acacia caven), molhe
(Schinus poligama), lantana silvestre, aroeira periquita (Schinus therebenthifolia), aroeira
anacauita (Schinus molle), curupi, taleira, etc. Ainda são vistos bosques nativos nas coxilhas
com as espécies citadas e a presença de guajuviras (Patagonula americana), angico
(Parapiptadenia rigida), ipê roxo (Tabebuia ipe), camboatá (Matayba eleagunoides), mamica-
de-cadela, carvalhinho (Casearia silvestris), canafístula (Pelthophrum coronilha (Sideroxylon
optusifolium), canela amarela (Nectandra lanceolata), timbaúva (Enterolobium
contortilisiquum), açoita cavalo (Luehea divaricata), cerejeira (Eugenia involucrata), guabijú
(Myrciantes pungens), guabiroveira (Campomanesia xanthocarpa), pitangueira (Eugenia
uniflora), está com característica de pioneira e também vegetando sob a copada das árvores
mais altas.
A espécie pau-ferro (Myracroduon balansae) ocorre formando maciços, tendo
distribuição principalmente próxima ao rio Icamaquã e seus afluentes. A mata ciliar típica,
mata de galeria, contém as espécies já referidas e ingazeiros, jerivá (Arencastrum
romanzoffiana), sendo que a canafístula e o ipê-roxo sobressaem-se pelo porte mais elevado.
A mata ciliar do Rio Uruguai contém espécies arbóreas que não são vistas as margens dos
seus afluentes aqui no Município. Assim sendo espécies que ocorrem nas matas da região do
alto Uruguai podem também ocorrer aqui no Município, tal como a cabreúva (Myrocarpus
frondosus), alecrim (Holocalyx balansae), guatambú (Balfourodendrun riedelianum), maria-
preta (Diatenopteryx sorbifolia).
Podemos acrescentar ainda as seguintes essências nativas: primavera (Brunfelsia
uniflora), chá-de-bugre (Casearia sylvestris), aguai vermelho (Chrysophyllum marginatum),
louro mole (Cordia ecalyculata), camboatá vermelho (Cupania vernales), veludinho
138
(Guettarda uruguensis), aroeira brava ( Lithraea molleoides), guamarim (Myrcia sp), canela-
guaíca (Ocotea puberula), umbú (Phytolacca dioica), sabugueiro (Quillaja brasilensis),
ariticum (Rollinia sp), branquilho-leiteiro (Sebastiania brasilensis), esporão-de-galo
(Strychnos brasilensis).
Na região dos campos finos de solos da Unidade Escobar, as gramíneas ocorrem
associadas com trevos nativos, constituindo pastagens excelentes. As florestas não se
expandiram mais em virtude das queimadas que agem sobre a vegetação pioneira. Também os
desmatamentos para fins diversos reduziram a área de matas no Município.
A paisagem do município de São Borja é caracterizada pela presença de banhados,
campos com bosques de mata nativa e cursos da água com matas ciliares típicas do Bioma do
Pampa. Nestas áreas desenvolvem-se as atividades rurais de pecuária, pastoreio e cultivos
anuais como arroz irrigado, soja e trigo.
Os banhados remanescentes e as várzeas têm vegetação típica, ocorrendo juncos,
entre os quais o papiro (Ciperos giganteus), gravatá (Eringium pandanifolium) em associação
com outras espécies, que podem ser arbóreas como a corticeira-do-banhado (Eritrina crista-
galli), salgueiro (Salix humboldtiana), chapéu de couro (Echinodorus grandiflorus).
A estrutura da vegetação dos campos – se comparada à das florestas e das savanas – é
mais simples e menos exuberante, mas não menos relevante do ponto de vista da
biodiversidade e dos serviços ambientais. Ao contrário: os campos têm uma importante
contribuição no sequestro de carbono e no controle da erosão, além de serem fonte de
variabilidade genética para diversas espécies que estão na base de nossa cadeia alimentar.
As relações ecológicas com o entorno do empreendimento são formadas por áreas de
cultivo de lavouras de arroz, soja e trigo e áreas formada por vegetação rasteira e alguns
exemplares de vegetação arbustiva, com presença de pequenos mamíferos e aves, e pode-se
observar a presença de açudes para irrigação. A área próxima ao empreendimento apresenta-
se com intensa atividade antrópica, sendo utilizada no seu entorno para o cultivo de lavouras
extensivas e pastagens nativas.
Como profissional responsável pela área em análise e pelo laudo de cobertura vegetal,
me posiciono favoravelmente a instalação do empreendimento de aterro sanitário, pois como
já citado acima, toda a área do projeto é utilizada para o cultivo de arroz irrigado, não será
necessário a supressão de vegetação, somente será necessário fechar os dutos de irrigação
para ocorrer a secagem do solo. Posterior ao licenciamento prévio toda a área deverá ser
cercada com tela e deverá ser implantado um cortinamento vegetal no entorno como medida
mitigatória, com a finalidade de minimizar os impactos gerados como odores, auxiliando no
aspecto visual e conservação do solo.
10.11.1 Fauna
local propriamente dito não possui nem um tipo de vegetação tratando se de área antropizada
pelo cultivo de arroz irrigado.
Tabela 21 - Aves
Andorinha Notiochelidon cyanoleuca
Bem-te-vi Pitangus sulphuratus
João-de-barro Furnarius rufus
Pomba rola Zenaida auriculata
Pomba juriti Leptotila verreauxi
Pardal Passer domesticus
Quero-quero Vanellus chilensis
Garça- branca- pequena Egretta thula
Gavião Caracará Caracara plancus
Urubu- de -cabeça- preta Coragyps atratus
145
Tabela 23 - Mamíferos
Preá Cavia aperea
Gambá Didelphis marsupialis
Zorrilho Conepatus chinga
10.11.7 Posicionamento do profissional responsável pelo laudo sobre o uso da área e seus
impactos ambientais na fauna, indicando medidas mitigadoras e compensatórias
10.11.8.1 Síntese
Realizando a análise final do meio biota pode-se concluir que no entorno da área de
instalação do empreendimento os ecossistemas terrestres e aquáticos não sofrerão impactos
que venham a causar destruição aos exemplares identificados nos laudos de fauna e flora do
entorno.
Na área de instalação do empreendimento não irá ocorrer supressão de vegetação e
muito menos intervenção em área de preservação permanente.
O município de São Borja está localizado a oeste do estado do Rio Grande do Sul, na
Região Sudoeste Riograndense. Está inserido na mesorregião Sudoeste Riograndense –
Região Pampa Gaúcho e na Microrregião Campanha Ocidental – Fronteira Gaúcha. Pertence
à Associação dos Municípios das Missões – AMM, distante da Capital do Estado 594 km.
Tem como via de acesso a BR 285, BR 287, BR 472. Conforme exemplificado na Figura 81.
151
10.14 INFRAESTRUTURA
Consultas realizadas junto aos dados da prefeitura de São Borja – RS, referente aos
sistemas públicos disponibilizados para a comunidade e seus índices, tem-se os seguintes
dados.
10.16 POPULAÇÃO
Segundo dados, dados do último censo realizado no ano de 2010, o município possui
uma população de 61.671 habitantes, e densidade demográfica de 17,05 hab./km² (IBGE,
2018), sendo, seu alto percentual de população concentrado na área urbana.
A população é constituída pelas etnias: indígena, espanhola, portuguesa, africana,
germânica, italiana, polonesa, árabe, entre outras.
A taxa de alfabetização é de 86,56 %, taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade é
de 97,5% (IBGE, 2010), sendo que o município conta com 35 estabelecimentos de ensino
fundamental e 11 de ensino médio (IBGE, 2018).
No que se refere à saúde, possui taxa de mortalidade infantil para o ano de 2017 de
10,94 óbitos por mil nascidos vivos, e 1,4 internações por diarreia por mil habitantes (IBGE,
2016). Relacionado à prestação de serviços de saúde apresenta 23 estabelecimentos SUS
(IBGE, 2009).
Levando-se em conta, estudos realizados pela prefeitura de São Borja, e que integram
O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS, Decreto N° 16.122,
de 16 de outubro de 2015, teve-se a identificação de um decréscimo populacional, no
munícipio, conforme demonstrado abaixo na Gráfico 3 e Tabela 26.
Com relação ao uso do solo no município de São Borja, identifica-se um intenso uso
na região para fins destinados a agricultura, com percentuais entre 70% e 100% em quase
todas as áreas da Região Hidrográfica, com uso para lavouras e pastagens, sem variações
159
São Borja é ainda conhecida como: Primeiro dos Sete Povos das Missões e Terra dos
Presidentes, pelo fato de ser a cidade natal dos ex-presidentes do Brasil: Getúlio Vargas e João
Goulart. Destaque para os itens turísticos ligados aos ex-presidentes como:
Cemitério Jardim da Paz (Figura 94): Local onde estão sepultados o ex-presidente
da República João Goulart (Jango) e o ex-governador Leonel Brizola, além da família Vargas.
Lá também estão os restos mortais do Barão de São Lucas e do republicano abolicionista
Aparício Mariense da Silva.
Memorial João Goulart (Figura 95): Casa onde viveu o ex-presidente, datada de
1927, hoje funciona como museu, para destacar a trajetória de Jango.
162
Mausoléu Getúlio Vargas (Figura 96): Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e
inaugurado em 2004, na passagem dos 50 anos do falecimento de Getúlio Vargas, no local
estão enterrados seus restos mortais.
Museu Getúlio Vargas (Figura 97): Casa onde viveu o ex-presidente, constituída de
livros, quadros, mobílias, e fotografia, formando um acervo de 2 mil itens que rememoram a
trajetória do estadista gaúcho.
163
Fonte:
Portal das Missões (2020).
Museu Apparício Silva Rillo (Figura 99): Museu municipal, foi instalado no prédio
atual em 1969, é biblioteca e conta com uma valiosa coleção estatuária missioneira, raríssimas
peças de escultura em madeira da época das missões jesuítas e religiosas em arte barroca.
164
Cais do Porto (Figura 100): junto ao Rio Uruguai oferecem lazer, diversão e esportes,
em um ambiente característico da cidade, com gastronomia típica e pratos a base de peixe.
Ponte da Integração (Figura 101): liga os municípios de São Borja no Brasil e Santo
Tomé na Argentina, sendo possível visitar a República Argentina, a partir do o município,
beneficiando e movimentando além do turismo, os aspectos econômicos locais.
165
Além dos locais de interesse turístico, São Borja também apresenta os mais autênticos
usos e costumes gauchescos, nas artes, na cultura e na gastronomia, tanto no meio rural quanto na
cidade, a exemplo do: chimarrão, música, churrasco e a hospitalidade características próprias das
terras dos Pampas e Missões.
11 COLETA DE DADOS
Das pessoas entrevistadas, 56% são do sexo masculino e 44% do sexo feminino, com
destaque para a faixa etária acima dos 41 anos, conforme detalhado no Gráfico 4 e Gráfico 5.
Gráfico 4 - Gênero
Gênero
Feminino Masculino
44%
56%
Faixa Etária
17 á 20 anos 21 á 25 anos 26 á 35 anos 36 á 40 anos 41 anos ou mais
11%
6%
22%
61%
Escolaridade
Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto
Médio Completo Superior Completo
5%
5% 17%
17%
56%
11%
11%
78%
44%
56%
A maior parcela dos entrevistados, sendo estes 83% (Gráfico 9), mostram-se
favoráveis a implantação do aterro sanitário no município. Como é o caso da entrevistada
Carolina dos Santos, 25 anos, residente em São Borja, quando perguntado se a mesma, achava
importante a implantação de um aterro sanitário no município: “Sim, porque teria um lugar
adequado para o lixo, geraria renda, e também a proteção do meio ambiente” SANTOS,
CAROLINA DOS, (2020).
E do entrevistado, André dos Santos Melo, 40 anos, morador da comunidade de Nhu-
Porã, quando também, perguntado se o mesmo achava importante a implantação de um aterro
sanitário em São Borja: “Sim, porque ajudaria na geração de empregos e eliminaria o atual
lixão” MELO, ANDRÉ DOS SANTOS, (2020).
17%
83%
V. Exposição do solo;
VI. Aumento de partículas (poeira);
VII. Diminuição da oferta de obrigo e alimento à fauna;
VIII. Impactos durante execução de obras.
Emissão de ruídos
Para atenuar estes impactos propõe-se que sejam adotadas as seguintes medidas
mitigadoras:
Como se trata de um local, atualmente com cobertura vegetal rala, o mesmo não
sofrerá drasticamente com alteração na sua paisagem, entretanto, como forma de minimizar a
pequena parcela de impactos paisagísticos, devido à disposição de lixo, possíveis odores e
crescimento dos taludes, em toda o entorno do aterro, será implantada uma cortina vegetal,
com árvores, numa largura de 10m, auxiliando na paisagem e possíveis odores.
Demais itens, fatores e detalhes ligados às medidas mitigadoras e compensatórias do
empreendimento, estão disponibilizados no RAS.
176
12 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
SILIONE MECCA
ASSISTENTE SOCIAL
CRESS/RS 9813
177
Geração de empregos
Nenhum emprego adicional
temporários, envolvidos com a
gerado. - Desligamento dos
Antrópico
A situação permanece a
Probabilidade de ocorrência mesma, tendo em vista a
Possibilidade de alteração da remota, pois são adotados possibilidade de processos
FÍSICO
Probabilidade remota de
ocorrência, pois os sistemas de
Alteração das condições aterro foi dimensionado para tal Sem alterações da situação
O geotécnicas originais capacidade, irá ocorrer a perda atual.
da vida útil somente.
restringe na operação, a
BIÓTICO
Pequena probabilidade de
Antrópico
REVERSIBILIDADE
SIGNIFICÂNCIA
OCORRÊNCIA
INFLUÊNCIA
MAGNITUDE
NATUREZA
DURAÇÃO
FASES DE
GRAU DE
GRAU DE
ÁREA DE
Emissão de gases poluentes I, O N I T M D A
Lançamento de partículas sólidas na
I, O N I T B D M
AR
atmosfera
Presença de odores desagradáveis O N R T M D, I A
Ruídos I N R T M D A
Alteração da qualidade da água
O, D N I P A D A
ÁGUA
subterrânea
FISICO
FLORA
Alteração da comunidade O N I T B I B
Redução da biodiversidade da fauna I, O N I T B I B
ECONÔMICO
entorno
Destinação correta dos resíduos O P I T A D A
Alteração no cotidiano da
I, O N I T B I B
população no entorno
Ocorrência de acidentes de trabalho I, O N R T B D B
Aumento do tráfego de veículos I, O N R T M D A
O projeto deve ser concebido de forma em que atue em harmonia com o meio
ambiente. As ações de acompanhamento, controle e monitoramento, propostas para o
empreendimento, compreendem ou se inserem no escopo de programas específicos propostos
para o monitoramento e controle dos impactos negativos.
O monitoramento da área consiste em adotar medidas de controle e mitigação
resultando assim na eficiência ambiental e sanitária de todo o sistema. Adotar medidas de
verificação de possíveis incompatibilidades, possibilitando-se assim medidas corretivas para
evitar possíveis impactos no meio ambiente.
Segue alguns os programas de acompanhamento, controle e monitoramento, propostos
para a operação do aterro:
186
ambientes florestais e campestres. Pertence ao Bioma Pampa com área de 4.392 ha, localizada
na Itaqui e Maçambara.
Deve ser mantida a frequência de inspeções das estruturas físicas do aterro sanitário,
desde iluminação, acessos, presença de vetores até a manutenção dos sistemas de drenagem
de chorume, gases e de águas superficiais. A fim de que os mesmos não ofereçam risco ao
meio ambiente.
A concepção do projeto prevê a geração de gases pela massa de resíduos, bem como
será instalado sistema de drenagem de gases para evitar a geração de pressão internar. Além
190
Cercar os pontos de emissão com telas de malha fina ou outras barreiras físicas, de
modo a garantir que as partículas não passem dos limites da obra;
Aspergir água, antes e durante a emissão de poeiras;
Adotar sistemas de aspersões fixos ou manuais como procedimento de controle.
Descarga e transporte de material
191
Utilização de cobertura com lonas nas caçambas e baús dos caminhões, quando do
transporte de materiais granulados;
O lançamento do material deve ser feito da menor altura possível.
Armazenamento de resíduos na obra
Os resíduos de demolição devem ser removidos o quanto antes da obra, evitando sua
exposição a ventos e chuvas;
Utilização de locais com menor ação dos ventos para armazenamento de materiais
granulares.
Trânsito de veículos
Aspersão constante de água nas vias de tráfego internas e acessos não pavimentados;
Utilização de escória ou brita nas vias não pavimentadas e acessos, com o intuito de
reduzir as emissões de particulados na passagem dos veículos;
Controle da velocidade dos veículos em toda a área;
Realização de manutenção preventiva nos veículos de transporte e maquinários, de
forma a manter os motores regulados.
Esse programa deve propor medidas para recuperação ou restauração de áreas por
ventura afetadas pela instalação, operação ou desativação do empreendimento, bem como
quando forem identificados passivos ambientais.
Em decorrência das ações de implantação do empreendimento, tornam-se inevitáveis
atividades de demarcação e limpeza das áreas de canteiro de obras, áreas de desmate, jazidas,
terraplanagem, entre outras, que causam impactos ambientais.
A recuperação de áreas degradadas é, portanto, um conjunto de medidas a serem
adotadas com o objetivo de restabelecer o equilíbrio do ecossistema existente anteriormente a
instalação.
Tais medidas abrangem áreas onde houver movimentação de terra ou retirada de solo,
assoreamento de cursos d’água, bem como a recuperação ambiental da área do aterro, após
sua desativação.
Para atendimento ao programa, serão necessárias as seguintes ações:
Demarcação dos locais onde estão sendo realizadas obras;
192
Caso seja necessário, o desvio de trânsito só poderá ser efetuado com autorização das
autoridades competentes, utilizando-se para isso barreiras, com sinalizações de advertência,
que serão removidas logo após o término dos serviços, retomando as condições originais do
local afetado.
Uniformes e EPI’s
A empresa deverá fornecer aos seus colaboradores uniformes e EPI’s, tais como
camisetas em malha de algodão, jaquetas, calças, calçados de segurança, luvas de proteção,
capas de chuva, dentre outros.
As peças deverão ser repostas sempre que se apresentarem desgastadas, destruídas ou
impróprias para a sua finalidade.
esportes, parques e outros equipamentos de lazer compatíveis, bem como atrativos para
práticas de educação ambiental, devidamente avaliadas e aprovadas pelos órgãos ambientais
competentes.
Para orientar o encerramento das atividades o programa irá orientar os
monitoramentos necessários a fim de detectar possíveis desconformidades, evitando danos
ambientais por falta de acompanhamento. Para tanto, as ações realizadas serão:
Monitorar a qualidade das águas subterrâneas e superficiais;
Monitorar a qualidade do chorume e do sistema de tratamento;
Realizar inspeção visual nas áreas do empreendimento, observando indícios de
fissuras e rompimento nas camadas de cobertura das células e/ou movimentação de
massa de resíduos;
Acompanhar a cobertura vegetal e processos erosivos sobre a célula encerrada.
Os aspectos técnicos a serem observados durante as atividades de inspeção e
manutenção são:
Manutenção do sistema de drenagem superficial;
Manutenção do sistema de drenagem do percolado;
Manutenção do sistema de drenagem de gases;
Correção dos recalques, taludes e bermas;
Acompanhamento da cobertura vegetal sobre as células;
Manutenção do sistema de monitoramento ambiental;
Manutenção de acessos, cercas e portões;
Manutenção das instalações administrativas e operacionais;
Controle de processos erosivos.
Pode-se afirmar que a precipitação pluviométrica e as parcelas das águas pluviais que
infiltram pela camada de cobertura superficial do maciço do aterro constituem as principais
variáveis na geração de percolados e no aumento das vazões de chorume.
199
energia mecânica ativa um gerador que produz energia elétrica. O biogás também pode ser
usado em caldeiras por meio de sua queima direta para a cogeração
antropogênicas equivale a 360 Tg/ano, indicando que os aterros podem produzir cerca de 6 a
20 % do total de metano (IPCC, 1995).
Segundo o Primeiro Inventário Nacional de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito
Estufa, realizado pelo Governo Federal em 2005, as emissões de metano por resíduos sólidos
no Brasil, para o ano de 1990, foram estimadas em 618 Gg, aumentando para 677 Gg no ano
de 1994. As emissões de metano geradas no tratamento dos resíduos líqüidos de origem
doméstica e comercial foram estimadas em 39 Gg para o ano de 1990, subindo para 43 Gg em
1994.
Human Resources Development Fund ) que opera com recursos do Governo Japonês.
Encerramento
Implantação
Programa Objetivo
Operação
Compensar a comunidade e o meio ambiente devido aos danos causados pelo
Compensação ambiental X X
empreendimento, considerado de relevante impacto ambiental.
Minimizar os impactos visuais e neutralizar os odores gerados pela área de
Implantação do cortinamento vegetal X
disposição dos resíduos.
Inspeção das estruturas físicas do Garantir a eficiência das operações do local, de modo que não ofereça danos ao
X X
empreendimento meio ambiente e a comunidade do entorno.
Realizar o controle qualitativo e quantitativo dos resíduos sólidos a serem
Gerenciamento de resíduos sólidos dispostos no local, bem como daqueles gerados pelas atividades do próprio X X
aterro.
Monitorar e melhorar o lançamento de efluente líquido dentro dos padrões
Monitoramento e controle dos efluentes
exigidos pela legislação, minimizando os impactos sobre os corpos hídricos, X X
líquidos
com a realização de análises periódicas da qualidade do efluente.
Monitorar a qualidade ambiental dos recursos hídricos que se encontram no
Monitoramento da qualidade das águas
entorno do empreendimento, por meio de análises físico-químicas e X X X
superficiais e subterrâneas
microbiológicas.
Monitorar e preservar a qualidade do ar no entorno do empreendimento,
Monitoramento da qualidade do ar e
mitigando possíveis impactos e propondo medidas preventivas para diminuir os X X X
odores
danos ao ambiente e à população envolvida.
Capacitação e treinamento dos Capacitar os trabalhadores envolvidos com o empreendimento, qualificando os
X X
funcionários colaboradores e suprindo as demandas do empreendedor.
Recompor as áreas degradadas em função das obras de execução, protegendo o
Controle de erosão e assoreamento solo e recursos hídricos, melhorando aspectos paisagísticos, diminuindo X X X
processos erosivos.
204
Fase
Encerramento
Implantação
Programa Objetivo
Operação
Monitoramento, controle e redução das Controlar e monitorar as emissões de partículas e gases na atmosfera,
X X X
emissões atmosféricas mantendo a qualidade ambiental do ar no entorno.
Proporcionar a recuperação ambiental da área diretamente afetada pelo
Recuperação de áreas degradadas empreendimento, proporcionando cobertura do solo e restabelecimento do X X X
equilíbrio ambiental no local.
Diminuir os impactos associados ao aumento de tráfego na região do
Controle de tráfego empreendimento, em decorrência de sua implantação e operação, bem como X X
garantir a segurança dos veículos envolvidos e transeuntes.
Estabelecer fluxo de informações entre o empreendimento e a comunidade, de
Educação ambiental modo a informar e sensibilizar a toda a comunidade envolvida e afetada pela X X
implantação do empreendimento.
Envolver os catadores que atuam nas cidades contempladas pela atuação do
Participação das cooperativas e
empreendimento, propiciando suporte técnico e melhores condições de trabalho X X
associações de catadores
e renda.
Garantir a perfeita operação e manutenção do aterro sanitário, evitando
Plano de operação X X
possíveis falhas que causem danos aos meios envolvidos.
Orientar o encerramento das atividades envolvendo a operação do aterro, visto
Encerramento do aterro que os processos de geração de gases e efluentes se estendem por longos X
períodos.
12.27 ANÁLISE CONCLUSIVA
REFERÊNCIAS
13
ANEXOS
208
Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler / Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura- RS
PGR ATERRO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA
Descritivo do Sistema de
Tratamento de Efluentes
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I. MEMORIAL DESCRITIVO
1. Informações cadastrais
1.1. Razão social e CNPJ da indústria
Razão social: PGR ATERRO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA
CNPJ: 33.729.746/0001-90
1.2. Endereço
Endereço completo: Rodovia BR 287, km 532, S/N
CEP: 97.670-000
Cidade/UF: São Borja/RS
Telefone: (54) 9 9123-2192
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II. MEMORIAL TÉCNICO
1. Efluentes líquidos
1.1. Fluxograma do sistema de tratamento proposto
Efluente
(chorume de saída da atual lagoa)
Medidor
de vazão
Tanque anóxico
Reciclo de
até 400%
Tanque aerado
Reciclo de
até 200% Decantador secundário 01
ELECTROX R9000®
Dosagem
de polímero
Decantador secundário 02 Tanque de lodo
Lodo:
Tanque de armazenamento de efluente tratado
Desidratação e
posterior envio
ao aterro
Efluente tratado sanitário
(fertirrigação)
Legenda:
Efluente líquido
Reciclo de lodo
Descarte de lodo
Dosagem de polímero
Clarificado do tanque de lodo
Reciclo do efluente tratado
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1.2. Justificativa do sistema de tratamento
Optou-se pelo tratamento secundário com sistema de lodos ativados para promover a remoção
biológica, tanto da matéria orgânica quanto do nitrogênio, presente no efluente. E no tratamento terciário,
através de eletrólise (ELECTROX R9000®) para remoção de metais pesados e clarificação do efluente
final.
Conforme comentado acima, os processos eletroquímicos são responsáveis por altas eficiências
em tratamentos de efluentes complexos, que possuem contaminantes de difícil remoção de forma rápida
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e com baixa geração de lodo, tornando o efluente mais biodegradável para processos biológicos
posteriores ou para polimento final do mesmo.
Neste processo a corrente elétrica aplicada em eletrodos dentro de uma câmara eletrolítica, faz
com que as impurezas coloidais se desestabilizem, resultando em aglomeração, flotação e posterior
remoção. As impurezas dissolvidas que contribuem com DQO/DBO, também são oxidadas devido aos
agentes oxidantes liberados pela reação, o que os modifica para um estado que é menos coloidal e
menos emulsionado (ou solúvel). Os contaminantes então são precipitados e podem ser facilmente
removidos por técnicas de separação secundária.
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Nas figuras abaixo, os exemplos dos componentes do ELECTROX R9000®.
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Figura 5 – Vista frontal (corte AA) da célula de reação.
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A eletrólise ocorrerá pela passagem de corrente elétrica em eletrodos, que fará com que os
contaminantes sofram coagulação e posterior flotação. As dimensões dos eletrodos aplicados neste
sistema de tratamento seguem abaixo.
Figura 7 – Eletrodo.
O efluente de aterro sanitário, será tratado biologicamente para, após, passar pelo sistema de
eletrólise para remoção dos contaminantes remanescentes. Nesse processo, o efluente tratado será
enviado para fertirrigação e haverá geração de lodo, que será decantado no decantador secundário 02,
logo será retirado e enviado para o tanque de lodo, de onde irá para desidratação e destinação final, ao
aterro sanitário.
O efluente final deverá seguir os critérios para disposição final dos efluentes líquidos em solo,
segundo Portaria FEPAM N° 68/2019, para vazão menor que 200 m³/dia:
III. REFERÊNCIAS
MENESES, J. M.; VASCONCELOS, R. F.; FERNANDES, T. F; ARAUJO, G. T. Tratamento do efluente
do biodiesel utilizando a eletrocoagulação/flotação: investigação dos parâmetros operacionais. Química
Nova, vol.35, n.2, p.235-240, 2012.
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COORDENADAS CÉLULA EMA
Latitude: -28.758236388 01 02 6.817.281,323 611.016,251 147° 39' 01" 223,58m -28.7671513 -55.8627817
Ponto 10 Latitude: -28.758477343 02 03 6.817.237,362 610.907,926 247° 54' 41" 116,90m -28.7675573 -55.8638869
Longitude: -55.869089444 03 04 6.817.426,239 610.788,294 327° 39' 01" 223,58m -28.7658631 -55.8651306
Latitude: -28.759036388 Longitude: -55.871014313 04 01 6.817.470,199 610.896,618 67° 54' 41" 116,90m -28.7654571 -55.8640255
de rese solo
01 02 6.817.237,362 610.907,926 147° 39' 01" 223,58m -28.7675573 -55.8638869
Longitude: -55.875133333
ES
02 03 6.817.189,913 610.791,006 247° 54' 41" 126,18m -28.7679956 -55.8650798
TR
03 04 6.817.378,789 610.671,373 327° 39' 01" 223,58m -28.7663014 -55.8663235
r va
etros
do
04 01 6.817.426,239 610.788,294 67° 54' 41" 126,18m -28.7658631 -55.8651306
AD
de uso
AM
COORDENADAS CÉLULA EMA - FASE D
5,00 m
De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
UN
01 02 6.817.075,858 611.010,222 147° 39' 01" 191,18m -28.7690060 -55.8628234
IC
02 03 6.817.065,581 610.869,757 265° 48' 56" 140,84m -28.7691109 -55.8642610
Ponto 08
a
a
-55.8650798
IP A
03 04 6.817.189,913 610.791,006 327° 39' 01" 147,17m -28.7679956
e
e
e
04 01 6.817.237,362 610.907,926 67° 54' 41" 126,18m -28.7675573 -55.8638869
r
r
d
Latitude: -28.760405555
á
á
L
e
entre a
Área de Reserva Legal
COORDENADAS CÉLULA ESPINILHO
Longitude: -55.874293055
Marge
legal
De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
Área:166.000,00 m²
02 03 265° 48' 56" -28.7692996 -55.8668489
Ponto 07 03
04
04
05
6.817.268,318
6.817.353,431
610.476,784
610.476,784
327° 39' 01"
0° 00' 00"
261,88m
85,11m
-28.7673150
-28.7665469
-55.8683057
-55.8683140
Latitude: -28.760836666 05 01 6.817.378,291 610.667,546 82° 34' 31" 192,37m -28.7663062 -55.8663626
ES
Área de Uso e 01 02 6.817.065,291 610.865,797 147° 39' 01" 166,50m -28.7691138 -55.8643016
TR
02 03 6.817.056,187 610.741,355 265° 48' 56" 124,77m -28.7692067 -55.8655752
AD
6.817.190,277 610.656,424 158,72m -28.7680039 -55.8664582
Movimentação de Solo
03 04 327° 39' 01"
01
Para
02
Y
6.817.190,277
X
610.656,424
Azimute
204,00m
Latitude
-28.7680039
Longitude
-55.8664582
tro s
Latitude: -28.762140069 Latitude: -28.762635388 03 04 6.817.268,318 610.476,784 327° 39' 01" 110,93m -28.7673150 -55.8683057
L
me va
04 05 6.817.353,431 610.476,784 0° 00' 00" 85,11m -28.7665469 -55.8683140
5 , 0 0 e r lo Longitude: -55.865855691 05 01 6.817.362,616 610.547,265 82° 34' 31" 71,08m -28.7664580 -55.8675930
e es o Longitude: -55.869844977
g e m d a de r o do s COORDENADAS CÉLULA ESPINILHO - FASE D
r s
Ma e a áre a de u
De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
a
leg
03 04 6.817.174,602 610.536,143 327° 39' 01" 150,95m -28.7681557 -55.8676886
1.4
1 -28,7657333 -55,865939 1 -28,76584078 -55,86635917
29
LAGOA 3 TRATAMENTO DE CHORUME
Área total
,24
Para Latitude Longitude Para Latitude Longitude
m
3 -28,76623122 -55,86707679 3 -28,76631366 -55,86744297
12 06 -28.763295833 -55.872424237
A
m
,59
MU
QUADRO DE ÁREAS
401,34 m
03 Célula Espinilho 77.689,70
10m
Cercado
+
L
CORTINA VEGETAL
04 Casa 1 e 2 100,00
22m
O
+
ESS
ES
LAGOA 1:
CIRC
05 Lagoas aeróbicas 5.280,00m³
E AC
1.760m³
ULAÇ
+
TR
AD
LAGOA 2:
Área: Sistema
ÃO
RAD
+
1.760m³
06
CIRC
20.33
.09 Lavagem/Manut. Veiculos
AD
200,00
EST 243
LAGOA 3:
Tratamento de
ULAÇ
40m
+
1.760m³ 2m
ÃO
AD
22.3
o
Chorume 07 Cortina Vegetal
+
et
40m
22.812,14
cr
2m
6
on
EA
+
:C
08 Balança
P.
40m 2m 80,00
CE
SS
09 Administração 210,00
ESTRADA DE ACESSO
8.
O
6
10
5
Guarita 9,00
196.23
CO
11 Sistema de Trat. Chorume 400,00
RT
12 Estacionamento 1.200
A
EM
INA
13 Área de Reserva Legal 166.000
A
LUL A)
14 Área de uso e
85.04
195.121,28
VE
movimentação do solo
TALUDE CÉ
SE
GE
(FA
TA
MA
AE
L
O
HO ILH LUL
PIN CÉ )
55
C ²
P INIL ES SE ,90 m
ES LUL
A ) (FA 873
0,3
LUL
A ) CÉ S EA L: 98.
EC
424
CÉ S (FA OTA
8m
AT
45
(FA ÁRE
5,52
,77
ES
CO
T
²
RA
,60 m
m
RT
DA
689
ES
: 77.
INA
DE
TR
TAL
AC
A
37
TO
DA
0,7
VE
ES
ES
REA
9
DE
S
GE
O
AC
TR
MA
26
TA
ES
AE
1.8
SO
8
AD
L
L
ACES
SO P/
DESC
ARGA
L U )
CÉ EB
AM
O S
ILH A
O IN MA (F
TO
ÇAÕ
H SP
INIL
ento
IMEN
AE
ABAS UTEN
UN
E
TEC
20
+ P
AN
nam
ES A L
LUL
EM
) LU
60m
EB D)
cio
A
ICI
LUL ) CÉ CÉ
10
Esta
PARA
RAIO BRA
D S SE
CÉ (FA
MANO
ASE
DE
HÕES
A
PA
CAMIN
20m
+ (F (F
L
ADA
ESTR
GUARITA
ACES
SO
20
P/ DE
SCAR
GA
PORTÃO
4
3m
3m
10 BALANÇA
30
1 2 Eng°. BWC
F.
BWC.
249.55
10
M.
271.33
Escritório
Auditório Refeitório
7
PORTÃO
Casa Administração
LEGENDAS PLANTA BAIXA
6.23
Construção
Alvenaria
Cercado
+
Local:
Acesso a Rod. BR 287, Parte Granja União - Vista Alegre -
1° Distrito de São Borja - RS A1
Título da Prancha:
PLANTA BAIXA DO EMPREENDIMENTO COM ÁREA DE RESERVA LEGAL
1:2000
E ÁREA DE USO E MOVIMENTAÇÃO DE SOLO
Proprietário:
PGR ATERRO SANITÁRIO
Valdemir Possenti 01
Ponto 01
89,00 Latitude: -28.75823638888888960000
88,00
88,00
88,00 Longitude: -55.86908944444444800000
LEGENDA:
88,00
QUADRO DE ÁREAS
92,00
Vegetação
Nativa
90,00
91,00
93,00
92,00
Sondagem/Ensaio 07
Latitude: -28.765788888889
Longitude: -55.864044444444
94,00
Cortina Vegetal
largura de 10,00m
+
Cercado
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
LAGOA 1:
+
Circulação
esso
+ +
+
Piso de
+
c
+
1,760m³
de A
+
+
LAGOA 2:
+
concreto
+
ada
+
Área Sistema
+
Estr
+
+
1,760m³
+
+
+
+
LAGOA 3:
+
+
+
+
Tratamento
+
+
+
+ +
1,760m³
+
+
+
Chorume
+
+
+
+ +
93,00
+
+
+
+
+
+ +
+
Cercado
+
+
Sondagem/Ensaio 08
+
+
+
+
+
Latitude: -28.766255555556
Estrada de Acesso Longitude: -55.8655
Sondagem/Ensaio 09
Latitude: -28.766311111111
Longitude: -55.867141666667
95,00
Sondagem/Ensaio 06
Latitude: -28.766569444444
Longitude: -55.863477777778
Cortina Vegetal
94,00 largura de 10,00m
Obra:
Sondagem/Ensaio 10
Latitude: -28.766877777778 ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS URBANOS
Es
Longitude: -55.868225 ILHO
ES
tra
ESPIN 89,60 m Talude
da
TR
U L A 7 . 6
CÉ L :7 EMA ,90 m²
de
TAL
AD
A TO L ULA .873
Conteúdo:
Ac
É
E C L: 98
AM
Á R
ess
T A
A TO
o
ÁRE ANTEPROJETO DO EMPREENDIMENTO
UN
96,00
ICI
P
Sondagem/Ensaio 11 Sondagem/Ensaio 05
AL
Longitude: -55.864127777778
Longitude: -55.869677777778 Local:
tra
Acesso à Rod. BR 287, Parte da Granja União, Localidade de Vista Alegre, 1° Distrito
d
ad
95,00
de São Borja-RS
eA
Sondagem/Ensaio 12
ces
Sondagem/Ensaio 13 97,00
Latitude: -28.767977777778
so
Latitude: -28.767805555556
Longitude: -55.867966666667
Longitude: -55.865802777778
Estacionamento Sondagem/Ensaio 04
Cortina Vegetal Latitude: -28.768077777778
+
+
+
largura de 10,00m
+
Longitude: -55.862469444444
+
Abastecimento e
+
Manutenção
+
+
Proprietário:
Raio para
PGR ATERRO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA
+
+
manobra de 98,00
Cercado caminhões
+
+
CNPJ: 33.729.746/0001-90
+
+ DE ACESS Sondagem/Ensaio 02
96,00 + ESTR
ADA O P/
DES Latitude: -28.768972222222
Guarita CAR
+ GA Longitude: -55.865072222222
Portão Balança Sondagem/Ensaio 03
Casa
Latitude: -28.768741666667
+ Administração Longitude: -55.861938888889 Resp. Técnico:
Portão +
07
Longitude: -55.86113361055555200000
Latitude: -28.769427777778 largura de 10,00m
Longitude: -55.868244444444
97,00 98,00 99,00 99,00
Desenho: Escala: Área: Data:
Lidiane 1:2.500 830.000,00 m² Agosto/2020
LEGENDA:
ESTRADAS VICINAIS
DUTOS DE IRRIGAÇÃO
CURSO HÍDRICO SEM DENOMINAÇÃO
VEGETAÇÃO NATIVA
30,00
Área de APP
RESERVATÓRIO DE ÁGUA(AÇUDE PARA IRRIGAÇÃO)
30,00
Ponto 07 Área de APP
Latitude: -28.75903638888888640000 Ponto 01
Longitude:-55.87548083361111680000 Latitude: -28.75823638888888960000 ÁREA DE CULTURAS ANUAIS (SOJA E ARROZ)
630,32 m Longitude: -55.86908944444444800000
Ponto 06
Latitude: -28.75941583305555520000 LOCALIZAÇÃO DO TERRENO COM
Longitude: -55.87513333305555840000
DIMENSÕES
Margem de 5,00 metros OBSERVAÇÕES: A área em questão não apresenta linhas de transmissão
entre a área de reserva de alta tensão.
legal e área de uso do solo
1.4
RELAÇÃO DE ÁREAS:
29
Área
,24
830.000,00 m²
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 830.000,00 m²
1.3
57,
72
m
Obra:
ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS URBANOS
Conteúdo:
PLANTA DE SITUAÇÃO
718,76 m
Local: Acesso à Rod. BR 287, Parte da Granja União, Localidade de Vista Alegre, 1° Distrito
Ponto 03
Ponto 02 de São Borja-RS
Latitude: -28.76959888888888640000
Latitude: -28.76906388888888640000
Longitude: -55.86847055611111040000
Longitude: -55.86113361055555200000
Proprietário:
PGR ATERRO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA
CNPJ: 33.729.746/0001-90
Resp. Técnico:
ROBERTO SILVIO BRUNETTO PRANCHA:
CREA/SC 76015-7
Desenho:
Lidiane
Escala:
1:5.000
Área:
830.000,00 m²
Data:
Agosto/2020
01
COORDENADAS CÉLULA EMA
01 02 6.817.085,379 611.140,360 147° 39' 01" 455,52m 28° 46' 08.071939"S 55° 51' 41.369029"W
02 03 6.817.065,581 610.869,757 265° 48' 56" 271,33m 28° 46' 08.799134"S 55° 51' 51.339739"W
03 04 6.817.378,789 610.671,373 327° 39' 01" 370,75m 28° 45' 58.684996"S 55° 51' 58.764540"W
04 01 6.817.470,199 610.896,618 67° 54' 41" 243,09m 28° 45' 55.645486"S 55° 51' 50.491680"W
01 02 6.817.281,323 611.016,251 147° 39' 01" 223,58m 28° 46' 01.744625"S 55° 51' 46.014203"W
02 03 6.817.237,362 610.907,926 247° 54' 41" 116,90m 28° 46' 03.206437"S 55° 51' 49.992804"W
03 04 6.817.426,239 610.788,294 327° 39' 01" 223,58m 28° 45' 57.107260"S 55° 51' 54.470236"W
m
04 01 6.817.470,199 610.896,618 67° 54' 41" 116,90m 28° 45' 55.645486"S 55° 51' 50.491680"W
243
De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
01 02 6.817.085,379 611.140,360 147° 39' 01" 231,94m 28° 46' 08.071939"S 55° 51' 41.369029"W
02 03 6.817.075,858 611.010,222 265° 48' 56" 130,49m 28° 46' 08.421686"S 55° 51' 46.164124"W
03 04 6.817.237,362 610.907,926 327° 39' 01" 191,18m 28° 46' 03.206437"S 55° 51' 49.992804"W
04 01 6.817.281,323 611.016,251 67° 54' 41" 116,90m 28° 46' 01.744625"S 55° 51' 46.014203"W
01 02 6.817.237,362 610.907,926 147° 39' 01" 223,58m 28° 46' 03.206437"S 55° 51' 49.992804"W
02 03 6.817.189,913 610.791,006 247° 54' 41" 126,18m 28° 46' 04.784214"S 55° 51' 54.287157"W
03 04 6.817.378,789 610.671,373 327° 39' 01" 223,58m 28° 45' 58.684996"S 55° 51' 58.764540"W
04 01 6.817.426,239 610.788,294 67° 54' 41" 126,18m 28° 45' 57.107260"S 55° 51' 54.470236"W
Cercado
+
10m
+
SO
COORDENADAS CÉLULA EMA - FASE D
+
+ S
CE
Longitude
AL
De Para Y X Azimute Distância Latitude
401,34 m
22
A VEGET
+
EA
m
01 02 6.817.075,858 611.010,222 147° 39' 01" 191,18m 28° 46' 08.421686"S 55° 51' 46.164124"W
LAGOA 1:
+
D
CORTIN
CIR
DA
1.760m³ 6.817.065,581 610.869,757 140,84m
.09
02 03 265° 48' 56" 28° 46' 08.799134"S 55° 51' 51.339739"W
CU
A 243
LAÇ
STR
03 04 6.817.189,913 610.791,006 327° 39' 01" 147,17m 28° 46' 04.784214"S 55° 51' 54.287157"W
+
ÃO
LAGOA 2:
E
+
04 01 6.817.237,362 610.907,926 67° 54' 41" 126,18m 28° 46' 03.206437"S 55° 51' 49.992804"W
+
1.760m³ 2m
40m
CIR
+
+
CU
+
COORDENADAS CÉLULA ESPINILHO
3
LAÇ
20.3 LAGOA 3:
+
Área: Sistema
ÃO
+
1.760m³ De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
2m
40m
+
22
+ 01 02 6.817.065,291 610.865,797 147° 39' 01" 370,50m 28° 46' 08.809773"S 55° 51' 51.485633"W
Tratamento de
. 36
+
et
+
02 03 6.817.047,082 610.616,913 265° 48' 56" 249,55m 28° 46' 09.478420"S 55° 52' 00.656120"W
cr
+
on
Chorume + 40m
2m 03 04 6.817.268,318 610.476,784 327° 39' 01" 261,88m 28° 46' 02.334172"S 55° 52' 05.900533"W
:C
CO
04 05 6.817.353,431 610.476,784 0° 00' 00" 85,11m 28° 45' 59.568980"S 55° 52' 05.930368"W
P.
05 01 6.817.378,291 610.667,546 82° 34' 31" 192,37m 28° 45' 58.702383"S 55° 51' 58.905475"W
RT
ACESSO
COORDENADAS CÉLULA ESPINILHO - FASE A
A DE
ESTRAD
De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
IN
8.
65
M A 01 02 6.817.205,951 610.776,704 147° 39' 01" 204,00m 28° 46' 04.267590"S 55° 51' 54.820115"W
A
196.23
02 03 6.817.190,277 610.656,424 262° 34' 31" 121,30m 28° 46' 04.814054"S 55° 51' 59.249564"W
A E 03 04 6.817.362,616 610.547,265 327° 39' 01" 204,00m 28° 45' 59.248809''S 55° 52' 03.334867"W
VE
UL
04 01 6.817.378,291 610.667,546 82° 34' 31" 121,30m 28° 45' 58.702383"S 55° 51' 58.905475"W
L )
GE
COORDENADAS CÉLULA ESPINILHO - FASE B
SE
01 02 6.817.065,291 610.865,797 147° 39' 01" 166,50m 28° 46' 08.809773"S 55° 51' 51.485633"W
TA
TALUDE (F A 02
03
03
04
6.817.056,187
6.817.190,277
610.741,355
610.656,424
265° 48' 56"
158,72m
28° 46' 09.144118"S
L
04 01 6.817.205,951 610.776,704 82° 34' 31" 121,30m 28° 46' 04.267590"S 55° 51' 54.820115"W
85.04
55
COORDENADAS CÉLULA ESPINILHO - FASE C
ES
EM De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
TR
LA
01 02 6.817.190,277 610.656,424 147° 39' 01" 204,00m 28° 46' 04.814054"S 55° 51' 59.249564"W
U m
0,3
C)
6.817.174,602 610.536,143 121,30m
AD
02 03 262° 34' 31"
0
28° 46' 05.360479"S 55° 52' 03.679028"W
HO ÉL
3,9
03 04 6.817.268,318 610.476,784 327° 39' 01" 110,93m 28° 46' 02.334172"S 55° 52' 05.900533"W
L C
AD
I
SE .87
04 05 6.817.353,431 610.476,784 0° 00' 00" 85,11m 28° 45' 59.568980"S 55° 52' 05.930368"W
PI N 8
05 01 6.817.362,616 610.547,265 82° 34' 31" 71,08m 28° 45' 59.248809"S 55° 52' 03.334867"W
EA
(FA
8m
O S : 9
45
H E
COORDENADAS CÉLULA ESPINILHO - FASE D
AL
CE
I L
5,5
A )
De Para Y X Azimute Distância Latitude Longitude
IN L A T
SS
O
01 02 6.817.056,187 610.741,355 147° 39' 01" 158,72m 28° 46' 09.144118"S 55° 51' 56.070872"W
2
S P LU SE T 02 03 6.817.047,082 610.616,913 265° 48' 56" 124,77m 28° 46' 09.478420"S 55° 52' 00.656120"W
O
É A
AE
03 04 6.817.174,602 610.536,143 327° 39' 01" 150,95m 28° 46' 05.360479"S 55° 52' 03.679028"W
) C A E
ÁR
6.817.190,277 610.656,424 121,30m
(F
04 01 82° 34' 31" 28° 46' 04.814054"S 55° 51' 59.249564"W
L UL E C
CÉ
LAGOA 1 LAGOA 2
(F AS Para
3
Latitude
-28,7659139
Longitude
-55,8658373
Para
3
Latitude
-28,76602142
Longitude
-55,8662571
m²
4 -28,7658356 -55,8663391 4 -28,765943125 -55,86675900
,6 0
9
.68
LAGOA 3 TRATAMENTO DE CHORUME
: 77
CO
37
Para Latitude Longitude Para Latitude Longitude
0,7
TAL
2 2
ES
M
42
9
3 3
RT
E
TR
TO
4 -28,76605058 -55,8671788 4 -28,76613259 -55,86754515
LA
A
EA
4,7
DA
U
TR
ÁR É L B )
DE
QUADRO DE ÁREAS
C E
V
S
LOCAL ÁREA (m²)
AD
AC
(FA
7 m MUN
EG
SO P
/ DES
ES
A
03 Célula Espinilho 77.689,70
MA
ET
8
SO
A
O 04
ILH
Casa 1 e 2 100,00
O SP UL
07 Cortina Vegetal 22.812,14
H AE L ) 08
NIL
Balança 80,00
I L B ) C É E D 09 Administração 210,00
+
+
SP U S
10
ICI
Guarita 9,00
L E
CÉ (FA
CIM ÇAÕ
TO
S
11
E
Sistema de Trat. Chorume 400,00
EN
A
AS UTEN
nto
LA
12
)
Estacionamento 1.200
F
20
(
TE
+
D
AN
PA
me
U
EM
L
B
E
na
CÉ
60
S
cio m
A
PAR
+ 10
RAIO OBRA
A
L
(F
ta
MAN E
D
Es
ÕES
INH
CAM
+ 271.33
A
RAD
m
20
+ EST ACES
SO P
/ DESC
SO
ESTRADA DE ACES
A RGA
GUARITA
20
249.55
+
4
BALANÇA
PORTÃO
3m
SO
ESTRADA DE ACES
3m 10 30
BWC BWC.
Eng°. F. M.
7
Lab.
F. M.
6.23
Administração
+ Casa
PORTÃO
ESTRADA DE ACES
SO
R TINA V E G ETAL
CO
718,76 m
LEGENDAS PLANTA BAIXA
Talude
Vegetação
Curvas de nível
Construção
Alvenaria
+ Cercado
Local:
Acesso a Rod. BR 287, Parte Granja União - Vista Alegre -
1° Distrito de São Borja - RS A1
Título da Prancha:
Ponto 04
Latitude: -28.76083666666666560000
Longitude: -55.87396666694444800000
89,00
92,00
Vegetação
Nativa
90,00
91,00
93,00
92,00
Sondagem/Ensaio 07
Latitude: -28.765788888889
Longitude: -55.864044444444
94,00
Cortina Vegetal
largura de 10,00m
+
Cercado
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
LAGOA 1:
+
Circulação o
+
+
Piso de
+ cess
+
+
1,760m³
de A
+
+
+
concreto LAGOA 2:
+
ada
+
Área Sistema
+
Estr
+
+
1,760m³
+
+
+
+
LAGOA 3:
+
+
+
+
Tratamento
+
+
+
+ +
1,760m³
+
+
+
Chorume
+
+
+
+ +
93,00
+
+
+
+
+
+ +
+
Cercado
+
+
Sondagem/Ensaio 08
+
+
+
+
+
Latitude: -28.766255555556
Estrada de Acesso Longitude: -55.8655
Sondagem/Ensaio 09
Latitude: -28.766311111111
Longitude: -55.867141666667
95,00
Sondagem/Ensaio 06
Latitude: -28.766569444444
Longitude: -55.863477777778
Cortina Vegetal
94,00 largura de 10,00m
Sondagem/Ensaio 10
Latitude: -28.766877777778 Obra:
Es
Longitude: -55.868225 ILHO
ES
SPIN 9,60 m
²
ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS URBANOS
tra
E Talude
da
TR
U L A 7 .6 8
CÉL AL:
7 EMA ,90 m²
de
A
Ac
É
Á REA C : 98.
TAL
ess
O Conteúdo:
MU
A T
o
ÁRE
NIC
96,00
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
IPA
Sondagem/Ensaio 11 Sondagem/Ensaio 05
Latitude: -28.767455555556
L
Latitude: -28.767255555556
Es
95,00 Local:
eA
Sondagem/Ensaio 12
Acesso à Rod. BR 287, Parte da Granja União, Localidade de Vista Alegre, 1° Distrito
ces
Sondagem/Ensaio 13 97,00
Latitude: -28.767977777778 de São Borja-RS
so
Latitude: -28.767805555556
Longitude: -55.867966666667
Longitude: -55.865802777778
Estacionamento Sondagem/Ensaio 04
Cortina Vegetal Latitude: -28.768077777778
+
+
+
largura de 10,00m
+
Longitude: -55.862469444444
+
Abastecimento e
+
Manutenção
+
+
Raio para
Proprietário:
+
+
manobra de 98,00
+ Cercado caminhões
+ PGR ATERRO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA
+
96,00
+
ADA
DE ACESS
O P/
Sondagem/Ensaio 02 CNPJ: 33.729.746/0001-90
+ ESTR DES Latitude: -28.768972222222
Guarita CAR
+ GA Longitude: -55.865072222222
Portão Balança Sondagem/Ensaio 03
Casas
Latitude: -28.768741666667
+
12 Administração Longitude: -55.861938888889
Portão +
02
98,00 99,00 99,00
Desenho: Escala: Área: Data:
Lidiane 1:2.500 830.000,00 m² Agosto/2020
x
LEGENDAS PLANTA BAIXA
x
Área das células
N
SO
x
S
ACE
DE
x
RA DA 0
0.0
EST
x
W L 68 674.00 Terreno escavado
+
+
+
+
+
+
+
+
+
678.00
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
x
+
+
+
SONDAGEM 7-
+
+
+
+
+
+
+
+
ETAL
+
+
+
+
+
+
+
+
+
VEG
0+0
Profundidade máxima: 93.259m
+
+
+
+
+
x
+
+
CORTINA
LAGOA 1:
+
+
.07
+
+
+
Área propriedade
CIR
+
+
+
20
Cota TN = 94.259
+
242
1.760m³ x x x
+
+
CU
+
+
+
+
+
+
LA
+
+
+
+
+
x
+
+
ÇÃ
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
O
LAGOA 2:
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
1.760m³
+
+
0 +0
+
+
+
+
+
+
CIR
+
+
+
x
+
+
+
+
+
+
+
+
CU
+
+
+
+
+
40
+
+
+
LAÇ
+
LAGOA 3:
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
ÃO
+
2m
+
+
1.760m³
+
+
+
+
+
+
+
x
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
o
+
+ +
+
+
+
0+0
+
et
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
cr
x
+
+
+
+ +
+
+
+
+
+
on
+
+
60
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+ +
:C
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
SONDAGEM 8-
x
P.
+
+
+
+
+
DE ACESSO
+
0+0
+
x
ESTRADA.13
80
195 Cota TN = 93.746
0+0
x
20
0+1
x
00
0+0
x
SONDAGEM 9- SONDAGEM 6-
40
0+1
Profundidade máxima: 93.306m Profundidade máxima: 93.430m
x
x
02
Cota TN = 93.606 Cota TN = 95.130
0+0
x
x
60
0+1
x
x
04
SONDAGEM 10-
0+0
ES
x
85.11
x
80
TR
Profundidade máxima: 92.276m
0+1
AD
Cota TN = 93.776
x
x
60
A
0+1
x
x
DE
00
0+1
x
AC455.5
80
x
0+1
ES 2
x
20
x
SO
0+2
SONDAGEM 11-
x
00
A
x
0+1
EM
x
40
x
0+2
x
20
EST
x
SONDAGEM 5-
0+1
x
60
Profundidade máxima: 94.100m
RA
0+2
x
Cota TN = 95.800
40
x
DA
x
0+1
HO
x
80
0+2
L
x
IN I
60
x
0+2
SP
x
SONDAGEM 13-
x
00
E
0+2
Profundidade máxima: 93.217m
x
80
x
Cota TN = 95.217
0+2
x
SONDAGEM 12-
x
20
0+3
Profundidade máxima: 94.191m
x
00
x
Cota TN = 95.091
0+2
x
SONDAGEM 4-
40
x
0+3
Profundidade máxima: 96.439m
x
20
x
Cota TN = 97.639
0+2
x
60
x
261
0+3
40
.8
x
x
8
0+2
x
80
x
0+3
60
x
x
0+3
0
x
x
0
0+3
Estacionamento
80
x
x
0+3
Abastecimento e
20
x
x
Manutenção
0+4
SONDAGEM 3-
00
TALUDE 5 Cota TN = 98.619
Profundidade máxima: 96.119m
x
x
0+3
+
TALUDE 4
4
+
0+4
0
x
x
Raio para
20
TALUDE 5 TALUDE 3
manobra de SONDAGEM 2-
x
x
0+3
+
caminhões TALUDE 4 TALUDE 2
Profundidade máxima: 95.640m
60
0+4
x
270.19
x
40
Balança TALUDE 3 SO x
ESTRADA DE ACES
x x
O P/
x
0+3
x
x
x x
CEE S S x x x
TALUDE 2
x
80
DA AD
x x
x x
ESTRA
x x
x
x x
TALUDE 1 252.39 x x x x x
Guarita Administração x x
0+4
x x
x
x
x x
x x
SO
ESTRADA DE ACES
00
x x
x x
x x
x x
x
x x
x
Casa x x x x x x x x
Portão x
x
x x
x x
3 x x
x x
x
SONDAGEM 1-
x x x
x
x x
x x
x
90 90
88 88
100
OFFSET -120.00 -100.00 -80.00 -60.00 -40.00 -20.00 0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00
TN ESCAVADO 95.405 95.317 95.321 95.424 95.526 95.621 95.688 95.615 95.547 95.624 95.701 95.777 95.840
98
TERRENO NATURAL 94.969 94.866 94.764 94.662 94.556 94.444 94.332 94.178 94.148 94.228 94.309 94.391 94.469
96
94
105
SEÇÃO TRANSVERSAL TERRENO DA CÉLULA ESPINILHO 105
92 100 100
ESTACAS 0+000 0+020 0+040 0+060 0+080 0+100 0+120 0+140 0+160 0+180 0+200 0+220 0+240 0+260 0+280 0+300 0+320 0+340 0+360 0+380 0+400 0+420 0+440 0+460
95 95
TN ESCAVADO 93.37 92.958 93.102 93.245 93.388 94.94 93.675 93.818 93.962 94.105 95.53 94.392 94.535 94.678 94.822 96.97 95.108 95.252 95.395 95.538 98.60 95.825 96.160
TN 93.370 93.734 94.084 94.420 94.758 94.939 95.015 95.082 95.150 95.249 95.526 95.755 95.912 96.069 96.500 96.975 97.450 97.914 98.296 98.447 98.597 98.748 98.900 90 90
-120.00 -100.00 -80.00 -60.00 -40.00 -20.00 0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00
TN ESCAVADO 93.930 93.929 93.935 94.121 94.373 94.606 94.818 94.974 95.056 95.138 95.187 95.226 95.263
PERFIL LONGITUDINAL ESPINILHO TERRENO NATURAL 93.494 93.523 93.526 93.529 93.532 93.535 93.538 93.527 93.517 93.507 93.497 93.487 94.077
98 Terreno natural
Perfil de escavação
96
94
92
TN ESCAVADO 93.50 92.277 92.461 92.645 92.828 94.35 93.196 93.379 93.563 93.747 95.03 94.114 94.298 94.481 94.665 96.27 95.032 95.216 95.400 95.583 97.97
TN 93.499 93.668 93.838 94.007 94.185 94.351 94.514 94.677 94.840 94.955 95.032 95.024 95.016 95.161 95.666 96.271 96.876 97.484 97.676 97.822 97.967
ESTACAS 0+000 0+020 0+040 0+060 0+080 0+100 0+120 0+140 0+160 0+180 0+200 0+220 0+240 0+260 0+280 0+300 0+320 0+340 0+360 0+380 0+400 0+410 Resp. Técnico: Local:
Acesso a Rod. BR 287, Parte Granja União - Vista Alegre -
BRUNA BIANC SCHMITT 1° Distrito de São Borja - RS
Engª Civil
CREA/SC 1474689 Assunto: Data:
PROJETO DE TERRAPLENAGEM Agosto/2020
LEGENDAS PERFIS LONGITUDINAIS VOLUME DE CORTE DAS CÉLULAS EMA E ESPINILHO: 442,585.49 m³ (empolamento de 1.25) Título da Prancha: Escala:
Terreno natural PLANIALTIMÉTRICO, PERFIS LONGITUDINAIS, SEÇÕES TERRENO NATURAL E ESCAVAÇÃO 1:1000
Perfil de escavação Proprietário: Prancha:
17.50
TALUDE 3
30.652,21 m³
Taludes
Cobertura: 46.796,56 m³
TALUDE 2
32.462,32 m³
4.00
Cobertura: 55.047,78 m³ Camada de
escavação
3.50
TALUDE 1
37.332,72 m³
A
EM
IL HO
PIN
ES
Cobertura: 23.025,51 m³
TALUDE 5
23.990,59 m³
Cobertura: 27.363,74 m³
TALUDE 4
25.799,91 m³
Cobertura: 31.733,98 m³
17.50
TALUDE 3
27.645,17 m³
Cobertura: 36.593,64 m³
TALUDE 2
29.578,55 m³
4.00
Cobertura: 41.766,40 m³
3.50
TALUDE 1
31.299,45 m³
Variável 12.00
Escavação
1.00
Linha de rocha
110 110
100
108 108
96 96
94 94 94
92 92
90 90
92
88 88 ESTACAS 0+000 0+020 0+040 0+060 0+080 0+100 0+120 0+140 0+160 0+180 0+200 0+220 0+240 0+260 0+280 0+300 0+320 0+340 0+360 0+380 0+400 0+420 0+440 0+460
OFFSET -120.00 -100.00 -80.00 -60.00 -40.00 -20.00 0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00 ESCAVAÇÃO.92.953 92.958 93.102 93.245 93.388 93.532 93.675 93.818 93.962 94.105 94.248 94.392 94.535 94.678 94.822 94.965 95.108 95.252 95.395 95.538 95.682 95.825 96.160
TN 93.370 93.734 94.084 94.420 94.758 94.939 95.015 95.082 95.150 95.249 95.526 95.755 95.912 96.069 96.500 96.975 97.450 97.914 98.296 98.447 98.597 98.748 98.900
CAMADA FINAL 94.983 94.880 94.778 94.676 94.566 94.454 94.342 94.165 94.157 94.238 94.320 94.401 94.479
ESCAVAÇÃO 94.983 94.880 94.778 94.676 94.566 94.454 94.342 94.165 94.157 94.238 94.320 94.401 94.479
TERRENO 95.423 95.335 95.332 95.435 95.537 95.632 95.702 95.634 95.568 95.645 95.722 95.799 95.862
PERFIL LONGITUDINAL CÉLULA ESPINILHO
114 SEÇÃO TRANSVERSAL CÉLULA ESPINILHO 114
112 112
108 108
Terreno natural
106 106
Perfil de escavação 98
104 104
Perfil do aterro
102 102
100 100 96
98 98
96 96
1
94
94 94
92 92
90 90 92
ESCAVAÇÃO.93.499 93.668 93.838 94.007 94.185 94.351 94.514 94.677 94.840 94.955 95.032 95.024 95.016 95.161 95.666 96.271 96.876 97.484 97.676 97.822 97.967
88 88 TN 93.499 93.668 93.838 94.007 94.185 94.351 94.514 94.677 94.840 94.955 95.032 95.024 95.016 95.161 95.666 96.271 96.876 97.484 97.676 97.822 97.967
OFFSET -100.00 -80.00 -60.00 -40.00 -20.00 0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00
ESTACAS 0+000 0+020 0+040 0+060 0+080 0+100 0+120 0+140 0+160 0+180 0+200 0+220 0+240 0+260 0+280 0+300 0+320 0+340 0+360 0+380 0+400 0+410
CAMADA FINAL 99.929 107.597 111.100 111.105 111.110 111.115 111.120 111.125 111.130 107.634 99.977
ESCAVAÇÃO 93.618 93.624 93.630 93.636 93.642 93.648 93.661 93.669 93.659 93.650 93.640
TERRENO 94.092 94.098 94.178 94.433 94.667 94.900 95.083 95.165 95.248 95.330 95.365
+
+
+
+
+
ADA
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
ESTR
+
+
+
Y: 6817433.453
+
AL
+
+
+
+
+
T
+
+
E
+
+
+
+
G .60
+
+
E Cobertura: 23.025,51 m³
+
+
+
V
+
+
+
A
+
+
+
+
IN Z: 93.259
+
+
T
+
+
+
R
+
+
+
+
+
+
C
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
22m
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
TALUDE 5
+
+
+
+
+
+
+
+
+
2.90
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
LAGOA 1:
+
+
+
+
+
+
+
CIR
+
+
P8-
+
+
+
+
+
+
23.990,59 m³
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
1.760m³
CU
+
+
+
+
+
+
+
+
X: 610751.817
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
LAÇ
+
+
+
+
+
+
+
+
+
0+0
+
+
+
+
+
Y: 6817383.102
+
+
+
+
LAGOA 2:
+
+
+
.60
+
ÃO
+
Cobertura: 27.363,74 m³
+
+
07
+
+
+
+
+
20
242.
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
Z: 92.946
+
+
+
1.760m³
+
+
+
+
Área: Sistema
+
+
+
CIR
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
20.33
+
+
+
+
+
+
+
+
+
TALUDE 4
+
+
CUL
+
+
+
+
+
+
+ +
+
LAGOA 3:
+
+
+
+
2.90
+
+
+
+
+
+
+
+
1
+
Tratamento de
+
+ +
+
+
225.8
+
+
+
2m
+
+
+
+
+
+
+
+
+
AÇÃ
+
+
40m
+
+ +
+
+
+
+
+
+
+
1.760m³
+
+
+
+
+
+
+
+
25.799,91 m³
+
+ +
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
O
+ +
+
+
+
Chorume
+
+
+
+
+
+
+
22.3
+
+
+
+ +
+
o
+
+
+
+
5
+
+
+
2m
+
+
209.5
+
+
+
+
et
+
0+0
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+ +
+
+
.60
+
+
+
Cobertura: 31.733,98 m³
+
cr
+
+
+
+
6
+
+
40m
+
+
40
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
on
+
+ +
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+ +
+
9
+
+
+
193.2
+
+
+
+
+
+
17.50
+
+
:C
+
+ +
+
+
+
TALUDE 3
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+ +
+
+
2.90
+
+
+
+
+
+
0+0
+
+
+
+
+
+ +
+
P.
+
2m
+
+
+
+
+
+
+
+
40m
+
+
+
+ +
+
+
+
+
+
00 +
+
+
+
27.645,17 m³
+
+
+
3
177.0
+
+
+
+
+
+
P9-
+
+
+
+
+
+
4
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
0+0
+
+
+
+
X: 610591.192
+
+
+
+
+
+
+
7 Cobertura: 36.593,64 m³ .60
60
160.7
ESTRADA DE ACESSO
Y: 6817347.695
Z: 93.306 TALUDE 2
2.90
0+0
195.13
20
29.578,55 m³
4.00
0+0
183.00 .60
Cobertura: 41.766,40 m³
80
3.50
170.87 TALUDE 1
2.90
0+0
40
0+1
Y: 6817316.692 Variável 12.00 Escavação
00
Y: 6817346.440
Z: 92.276 146.62 Z: 93.430 1.00
0+0
Linha de rocha
60
134.49
0+1
20
85.11
0+0
66.42
80
EST
57.08
47.73
0+1
RA
38.39
40
D
TALUDE 5
2.90
AD
0+1
27.954,61 m³
00
E ACE
Cobertura: 36.206,45 m³ .60
0+1
06
P11-
SSO
TALUDE 4
2.90
X: 610348.318
CÉLULA EMA
0+1
Y: 6817276.131 28.798,57 m³
2 0
Z: 93.125
Cobertura: 41.549,97 m³ .60
0+1
N
80
17.50
TALUDE 3
2.90
0+1
30.652,21 m³
40
W
L
Cobertura: 46.796,56 m³ .60
0+2
00
455
435
415
TALUDE 2
395
2.90
.52
375
355
.48
.44
0+1
.40
32.462,32 m³
.36
S
.32
60
4.00
CÉLULA ESPINILHO Cobertura: 55.047,78 m³ .60
0+2
20
3.50
TALUDE 1
2.90
0+1
37.332,72 m³
80
P5- Variável
0+2
Escavação
299
X: 610884.517 12.00
313
40
1.00
370
328
.26
Y: 6817248.865
342
.63
356
.638
.
352
333
00
315
296
278 Z: 94.100
.37
0+2
71.1
Linha de rocha
.73
.22
.2
.76
.83
.
00
37
0+2
0 6
P13-
P12- X: 610720.621
0+2
X: 610509.185 Y: 6817211.644
20
Y: 6817194.573 Z: 93.217 VOLUME DE CORTE DAS CÉLULAS EMA E ESPINILHO: 442,585.49 m³ (empolamento de 1.25)
226
Z: 94.191
0+2
.32
80
233
.43
240
0+2
40
.55
247
.66
0+3
254
P4-
00
LEGENDAS CORTES
.77
X: 611045.757
261
Y: 6817178.377
.88
0+2
Z: 96.439
6
Cobertura
0
0+3
20
Resíduos
0+2
80
Estacionamento
0+3
Taludes
40
Abastecimento e
0+3
00
Manutenção
LEGENDAS PLANTA BAIXA
0+3
60
+
+
+
Topo do aterro
0+3
20
0
Raio para
0+3
0.0 +
68 674.00 Curvas de nível
80
678.00
+ manobra de
0+3
caminhões 179.45
40
+ 161.64
Área construída TALUDE 5
TALUDE 5
0+4
+
197.60
00
179.79
+ Balança TALUDE 4
Taludes TALUDE 4
GA
DESCAR
215.74
0+3
P / 197.94
60
S S O TALUDE 3
DA DE ACE TALUDE 3 233.89
0+4
x x x Área propriedade
ESTRA 216.09
Guarita
20
TALUDE 2
TALUDE 2
Administração 252.04
0+3
234.24
TALUDE 1
80
0+4
P3- Acesso a Rod. BR 287, Parte Granja União - Vista Alegre -
P2- BRUNA BIANC SCHMITT
40
X: 611096.850 1° Distrito de São Borja - RS
Portão X: 610790.711 ESTRADA DE ACESSO Engª Civil
Casa ESTRADA DE ACESSO Y: 6817081.698 Y: 6817104.323 CREA/SC 1474689 Assunto: Data:
0+4
+
+
+
+
+
+
94.00
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
92.00
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
0
+
Cercado
+
94.0
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
22m
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
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A 1:
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A 2:
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2m
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LAGO m³
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94.00
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1.760
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40m
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92.00
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CIRC
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94.00
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ULA
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ÇÃO
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A 3:
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2m
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SEÇÕES TRANSVERSAIS
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LAGO m³
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1.760
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40m
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LAGOA 1
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40m
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40m
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P.:
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Ema 96 96
Espinilho 94 94
92 92
Terreno natural
Perfil de escavação
Perfil das Lagoas
7
,2
92
i = 2%
192,37 45°
106,29
40
,98
i = 2% 2
,2
71
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85,03 45°
45
5,5
2
40
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37
0,1
2
37
37
0,5
0,7
0
9
31
8,2
1
26
1
,88
271,37
LEGENDAS
Caixa
coletora
249,59
Eixo dos drenos
Tubulação de
DIMENSIONAMENTO DE DIMENSIONAMENTO DE pvc enterrada
DRENAGEM DE PERCOLADO DRENAGEM DE PERCOLADO
(Célula Espinilho) (Célula Ema)
de
alu
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Top
0.80m
Calha de Concreto
50 cm
45
5,5
2
Calha de Concreto
50 cm
37
0,7
9
LEGENDAS
Calhas de
Concreto
Caixa coletora
271,37
Escoamento
CORTE AA Pluvial
DIMENSIONAMENTO
DE DRENAGEM
PLUVIAL
(Célula Ema)
Talude
Topo do
85,16
0.80m
37
0,5
0
Calha de Concreto
50 cm
26
1
,88
249,59
CORTE AA LEGENDAS
Calhas de
DIMENSIONAMENTO Concreto
DE DRENAGEM
PLUVIAL Caixa coletora
(Célula Espinilho)
Escoamento
Pluvial
Fixação da manta no
Fixação da manta no Base Maior Sup. talude
talude DISPOSIÇÃO RESIDUOS
50cm
30cm
50cm
3.5 m
30cm
L = 4m
Manta de PEAD = 2mm Base Menor Sup. Dreno testemunho
Grama
Camada de superficie
Residuos sólidos
Argila Compactada
50cm
H1:V1 DISPOSIÇÃO RESIDUOS 50cm LEGENDA
30cm
Perfil de projeto
30cm
Dreno Testemunho
Dreno testemunho
Manta de PEAD = 2mm Manta PEAD
Base Menor Sup.
Residuos
Argila Compactada
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ESTRADA DE ACESS
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4
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NIC
10 30
ESTRADA DE ACESS
ÁREA TOTAL
BWC BWC.
Eng°. F. M.
7
Lab.
F. M.
6,23
Administração
Casa
GETAL 26 ha
CORTINA VE
IPA
PORTÃO
718,76 m
L
LEGENDAS
Projeção Acesso
Entrada
Projeção Acesso
Saída
,09
243
de
alu
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20
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m
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m
20
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60
m
m
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H1:V1 TUBO DE GÁS
37
0,7
9
Tubo Concreto
Superficie do Aterro
Tela
Rachão
DETALHAMENTO
TUBO
GÁS
271,37
LEGENDAS
Dreno de Gás
Eixo dos drenos
DIMENSIONAMENTO DRENOS
DE GÁS (Célula Ema)
192,37
i = 2% 137,68
85,16
16,04
60 m
60
m
20 m
37
0,5
0
60
m
Tubo Concreto
Superficie do Aterro
26
1,8
Tela
8
Rachão
DETALHAMENTO
TUBO
GÁS
249,59
DIMENSIONAMENTO DRENOS
DE GÁS (Célula Espinilho) LEGENDAS
Dreno de Gás
Eixo dos drenos
Ponto 03
Latitude: -28.7621400697222
Longitude: -55.8698449772222
Obra:
ÁREA DO ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS URBANOS
EMPREENDIMENTO
Conteúdo:
LAYOUT DO EMPREENDIMENTO
ÁREA DE RESERVA LEGAL
Local: Acesso à Rod. BR 287, Parte da Granja União, Localidade de Vista Alegre, 1° Distrito
de São Borja-RS
Proprietário:
PGR ATERRO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA
CNPJ: 33.729.746/0001-90
Resp. Técnico:
ROBERTO SILVIO BRUNETTO PRANCHA:
CREA/SC 76015-7
Desenho:
Lidiane
Escala:
1:5.000
Área:
830.000,00 m²
Data:
Agosto/2020
06
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
5309108 19/11/2020 19/11/2020 19/02/2021
Dados básicos:
CPF: 703.300.690-04
Nome: FABIANA FAVERO LOUREIRO MACHADO
Endereço:
logradouro: RUA PINHEIRO, 249
N.º: 249 Complemento: FUNDOS
Bairro: CENTRO Município: TRINDADE DO SUL
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A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
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INFORMAÇÕES GERAIS
1. Este documento garante o cumprimento do disposto nos § 2º do art. 14 e § 3º do art. 29 da Lei nº 12.651, de 2012, e
se constitui em instrumento suficiente para atender ao disposto no art. 78-A da referida lei;
2. O presente documento representa a confirmação de que foi realizada a declaração do imóvel rural no Cadastro
Ambiental Rural-CAR e que está sujeito à validação pelo órgão competente;
3. As informações prestadas no CAR são de caráter declaratório;
4. Os documentos, especialmente os de caráter pessoal ou dominial, são de responsabilidade do proprietário ou
possuidor rural declarante, que ficarão sujeitos às penas previstas no art. 299, do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848,
de 7 de setembro de 1940) e no art. 69-A da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
5. O demonstrativo da situação das informações declaradas no CAR, relativas às áreas de Preservação Permanente, de
uso restrito e de Reserva Legal poderá ser acompanhado no sítio eletrônico www.car.gov.br;
6. Esta inscrição do Imóvel Rural no CAR poderá ser suspensa ou cancelada, a qualquer tempo, em função do não
atendimento de notificações de pendência ou inconsistências detectadas pelo órgão competente nos prazos
concedidos ou por motivo de irregularidades constatadas;
7. Este documento não substitui qualquer licença ou autorização ambiental para exploração florestal ou supressão de
vegetação, como também nãodispensa as autorizações necessárias ao exercício da atividade econômica no imóvel
rural;
8. A inscrição do Imóvel Rural no CAR não será considerada título para fins de reconhecimento de direito de propriedade
ou posse; e
9. O declarante assume plena responsabilidade ambiental sobre o Imóvel Rural declarado em seu nome, sem prejuízo
de responsabilização por danos ambientais em área contígua, posteriormente comprovada como de sua propriedade
ou posse.
Página 1/3
RECIBO DE INSCRIÇÃO DO IMÓVEL RURAL NO CAR
Registro no CAR: RS-4318002-567D.2107.DD18.4AFC.9B5B.C712.BD0C.51D9 Data de Cadastro: 20/10/2020 11:40:10
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Foi detectada uma diferença entre a área do imóvel rural declarada conforme documentação comprobatória de
propriedade/posse/concessão [83.0 hectares] e a área do imóvel rural identificada em representação gráfica [83,0010
hectares].
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/POSSUIDOR
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RECIBO DE INSCRIÇÃO DO IMÓVEL RURAL NO CAR
Registro no CAR: RS-4318002-567D.2107.DD18.4AFC.9B5B.C712.BD0C.51D9 Data de Cadastro: 20/10/2020 11:40:10
Imóvel Imóvel
Página 3/3
DECLARAÇÃO
PGR ATERRO SANITÁRIO