Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
' Para uma visão mais ampla da Lei das Águas do Rio Grande do Sul (antecedentes, estrutura e
vicissitudes de implantação), ver Cánepa etal. (2001).
- Para não alongar demasiadamente o trabaltio, a cobrança pela retirada de água não será exami-
nada aqui. Para detalhes, ver Cánepa (2000).
A F i g u r a 1 r e p r e s e n t a , e m a n á l i s e d e equilíbrio parcial, o c a s o d e u m
s e t o r p r o d u t i v o c o n s t i t u í d o por e m p r e s a s a t u a n d o e m c o n c o r r ê n c i a perfeita. A
c u r v a de d e m a n d a (soma lateral de t o d a s as d e m a n d a s individuais dos
c o n s u m i d o r e s ) i n t e r c e p t a a c u r v a d e o f e r t a d e m e r c a d o ( s o m a lateral d e t o d a s
as curvas de custo marginal privado das empresas que c o m p õ e m o mercado,
s e n d o , por c o n s e g u i n t e , u m a c u r v a d e c u s t o m a r g i n a l p r i v a d o global) no p o n t o
C = (x*,p*). S e n ã o h á e x t e r n a i idades n a p r o d u ç ã o d o b e m e t o d o s o s d e m a i s
mercados estão "ajustados" (eoncorrêneia perfeita e inexistência de
e x t e r n a l i d a d e s n e s s e s m e r c a d o s ) , o p o n t o C r e p r e s e n t a u m Ó t i m o de P a r e t o .
E n t r e t a n t o , n a p r e s e n ç a d e u m a e x t e r n a l i d a d e n e g a t i v a t = B F por u n i d a d e
produzida (que se s o m a aos custos privados), s a í m o s do ponto Ótimo, pois,
a g o r a , n ã o t e m o s m a i s a i g u a l d a d e entre p r e ç o e c u s t o m a r g i n a l . Diante d i s s o ,
o E s t a d o , a t r a v é s d a a u t o r i d a d e a m b i e n t a l , i m p õ e u m tributo (por u n i d a d e
p r o d u z i d a ) igual a o v a l o r d a e x t e r n a l i d a d e . N e s s e m o m e n t o , a c u r v a d e c u s t o
m a r g i n a l p r i v a d o g l o b a l é " c o r r i g i d a " e t e m o s u m a n o v a c u r v a d e oferta, q u e
reflete o s c u s t o s m a r g i n a i s p r i v a d o s ( M C ) m a i s o c u s t o m a r g i n a l social ( S M C ) .
C o m o r e s u l t a d o , a u m e n t a o p r e ç o do p r o d u t o p a r a o s c o n s u m i d o r e s e d i m i n u i
a q u a n t i d a d e t r a n s a c i o n a d a n o m e r c a d o (o ponto B = (x^p"^)). O s c o n s u m i d o r e s
p a s s a m , a g o r a , a p a g a r u m p r e ç o "realista" pelo p r o d u t o ( c o b r i n d o t o d o s o s
custos que a sociedade realmente tem), e há uma diminuição na quantidade
transacionada do produto, materializando uma menor pressão sobre o meio
a m b i e n t e . N o t e - s e q u e , no n o v o p o n t o d e equilíbrio, o p r e ç o é igual a o c u s t o
m a r g i n a l p r i v a d o m a i s o c u s t o m a r g i n a l s o c i a l . Isso implica, a i n d a , q u e o Ó t i m o
de Pareto é recuperado, desde que mantida a hipótese de que os demais
m e r c a d o s e s t ã o d e v i d a m e n t e ajustados.
S e m entrar n o m é r i t o d e s s a a b o r d a g e m p i g o u v i a n a e m u i t o m e n o s n a s
críticas q u e lhe t ê m sido e n d e r e ç a d a s , p r e t e n d e m o s aqui a p e n a s ressaltar q u e
e n c a r a r o P P P (aqui e q ü i v a l e n d o à c o b r a n ç a pelo valor d a externalidade) c o m o
u m tributo e s t á p e r f e i t a m e n t e d e a c o r d o c o m a p r ó p r i a f o r m u l a ç ã o d e P i g o u .
E n t r e t a n t o a c o b r a n ç a pelo uso d o b e m a m b i e n t a l , no s e n t i d o de induzir o
a g e n t e poluidor a usá-lo mais m o d e r a d a m e n t e , possibilitando a s i m u l t a n e i d a d e
d e o u t r o s u s o s e a s u s t e n t a b i l i d a d e a l o n g o prazo, p o d e ser e x a m i n a d a s o b u m
o u t r o p r i s m a . Pelo f a t o d e a p o l u i ç ã o p o d e r ser e n c a r a d a c o m o resultante d o
u s o e x c e s s i v o , por s e r gratuito, d e u m r e c u r s o q u e é e s c a s s o d o ponto d e v i s t a
d a s o c i e d a d e , a i m p o s i ç ã o d e u m p r e ç o p e l o uso c o r r e s p o n d e r i a a u m a r e n d a
e c o n ô m i c a o u a u m a r e n d a d e e s c a s s e z {scarcity renf). Essa abordagem
r e m o n t a , n a d a m a i s , n a d a m e n o s , a o s escritos d o p r ó p r i o D. R i c a r d o , e m s e u s
P r i n c í p i o s d e E c o n o m i a Política e T r i b u t a ç ã o . D e f a t o , no C a p í t u l o 2, q u e
trata d a r e n d a , há m e n ç ã o explícita s o b r e isso:
"(...) Se o ar, a á g u a , a e l a s t i c i d a d e d o v a p o r e a p r e s s ã o a t m o s f é r i c a
t i v e s s e m d i f e r e n t e s q u a l i d a d e s ; s e p u d e s s e m ser a p r o p r i a d o s e s e
cada qualidade existisse apenas e m quantidade moderada, esses
agentes, assim c o m o a terra, dariam origem à renda, à medida que
as d i f e r e n t e s q u a l i d a d e s f o s s e m s e n d o utilizadas".
Figura 1
MC+SMC
Supply curve ( M C )
Demand curve
^ Na opinião de um dos autores deste texto, as melhores exposições, em nível introdutório, dessa
noção se encontram em Mishan (1981) e Tietenberg (1992).
"Ver McKenzie e Tullock (1978, cap. 5).
q u a l i d a d e d o a r m e l h o r a d o s ) . S e j a a t r a v é s d e u m leilão inicial, s e j a a t r a v é s d a
alocação proporcional aos empreendimentos já existentes, o Estado está
r a c i o n a n d o o " e s p a ç o " a m b i e n t a l e n t r e os d i v e r s o s p o l u i d o r e s .
N ã o s e p o d e d e i x a r d e notar, t a m b é m , q u e , p o u c o a p o u c o , p a r e c e h a v e r
u m a c o n v e r g ê n c i a p a r a o m e s m o p o n t o p o r parte d e juristas n a c i o n a i s . O Dr.
C i d T o m a n i k P o m p e u , u m a d a s m a i o r e s a u t o r i d a d e s brasileiras e m Direito d a s
Á g u a s , e m recente f u n d a m e n t a ç ã o do Projeto d e Lei paulista, q u e dispõe s o b r e
a c o b r a n ç a pelo u s o d o s r e c u r s o s h í d r i c o s , a f i r m a c l a r a m e n t e q u e s e trata d e
u m p r e ç o p ú b l i c o e n ã o d e u m tributo: a c o b r a n ç a é a r e m u n e r a ç ã o pelo u s o
d e u m b e m p a t r i m o n i a l d o E s t a d o . T e c n i c a m e n t e , t r a t a - s e d e u m a receita
originária e n ã o d e r i v a d a . A D r a . M a r i a L u í z a M a c h a d o G r a n z i e r a , e m s e u
r e c e n t e livro s o b r e o Direito d a s Á g u a s , c h e g a à s m e s m a s c o n c l u s õ e s , a i n d a
q u e c o m a l g u m a s i m p r e c i s õ e s conceituais^.
E m r e s u m o , p o d e r í a m o s dizer q u e e s s a ótica t e m várias v a n t a g e n s , t o d a s
d e c a r á t e r unificador. P r i m e i r a m e n t e , unifica, s o b u m m e s m o m a r c o t e ó r i c o , a
e c o n o m i a a m b i e n t a l e a e c o n o m i a d o s r e c u r s o s n a t u r a i s . E m s e g u n d o lugar,
p e r m i t e abordar, a i n d a s o b o m e s m o m a r c o t e ó r i c o , a a n á l i s e estática e as
q u e s t õ e s i n t e r t e m p o r a i s . E m t e r c e i r o lugar, p e r m i t e visualizar a c o b r a n ç a e o s
certificados negociáveis de poluição s o b o m e s m o m a r c o conceituai. Finalmente,
p a r e c e e s t a r h a v e n d o u m a c o n v e r g ê n c i a interdisciplinar c o m o Direito.
Ver Granziera (2001, p. 90-97). A imprecisão, em nosso entender, diz respeito a uma análise
equivocada sobre a questão "estacionamento pago versus pedágio em estrada", a qual, por sua
vez, "contamina" sua argumentação sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos.
C o m o s e s a b e , a a p l i c a ç ã o d o P P P p o d e ser feita q u e r s o b o m a r c o d e
referência da Análise Custo/Benefício (ACB), quer sob o d a Análise Custo/
/ E f e t i v i d a d e ( A C E ) . No c o n t e x t o d a A C B , a m e t a d e longo p r a z o de a b a t i m e n t o
de todo e qualquer poluente é determinada endogenamente, num modelo e m
que o custo marginal de abatirnento iguala o benefício marginal do abatimento
(ou c u s t o m a r g i n a l a m b i e n t a l e v i t a d o ) . N o c o n t e x t o d a A C E , a m e t a d e l o n g o
prazo d e a b a t i m e n t o é d e t e r m i n a d a e x o g e n a m e n t e : e m geral, de a l g u m a f o r m a ,
a sociedade manifesta-se sobre objetivos de qualidade do niêiõ receptor ã
s e r e m a l c a n ç a d o s (no c a s o d o s c u r s o s d ' á g u a , isso s e c h a m a e n q u a d r a m e n t o ) ,
s e n d o q u e tais o b j e t i v o s , v i a m o d e l o s d e d i s p e r s ã o , d e t e r m i n a m a q u a n t i d a d e
m í n i m a q u e d e v e ser a b a t i d a p a r a s e a l c a n ç a r o p a d r ã o d e s e j a d o . A partir
d e s s a m e t a d e l o n g o p r a z o , e s t a b e l e c e m - s e m e t a s parciais (por e x e m p l o ,
q u a d r i e n a i s ) e c r e s c e n t e s d e a b a t i m e n t o q u e viabilizem o a l c a n c e p r o g r e s s i v o
d o objetivo c o l i m a d o .
100000 120000
Ton/ano poluente X
Figura 2B
Ton/ano poluente X
FONTE: Elaboração dos autores.
NOTA: A altura na curva de custo total é igual à respectiva área na curva de custo marginal.
Observações
C o m b a s e n e s s e e s q u e m a e x e m p l i f i c a t i v o , t o r n a - s e fácil c o m p r e e n d e r o
s i g n i f i c a d o d a s cifras d a s c o l u n a s (D), (G), (J) e (N): e l a s e x p r e s s a m a f r a ç ã o
q u e corresponde a o poluente sobre o total d e abatimentos. Assim, no caso
a i n d a d o E D U , a cifra 0 , 9 5 3 n a c o l u n a (D) significa q u e a s 19.341 t / a n o d e
DBOg a b a t i d a s c o r r e s p o n d e m a 9 5 , 3 % d o total d e t o n e l a d a s a b a t i d a s pelo
s e t o r ( 2 0 . 2 9 1 t / a n o , c o l u n a (O)) a o a d o t a r a t e c n o l o g i a e e f i c i ê n c i a s d e
abatimento indicadas.
P a r a o s fins d o p r e s e n t e t r a b a l h o , e s s a s f r a ç õ e s s ã o d e crucial i m p o r t â n -
c i a , pois e l a s c o n s t i t u e m o s f a t o r e s q u e p e r m i t i r ã o repartir o s c u s t o s d a s t e c -
n o l o g i a s a d o t a d a s entre o s v á r i o s p o l u e n t e s , c o m o p o d e r á s e r visto nas f i g u r a s
mais adiante.
A T a b e l a 2 m o s t r a o c u s t o a n u a l d e a b a t i m e n t o , por setor p o l u e n t e , d a s
quantidades d e abatimento mostradas na Tabela 1, quando se adotam as
alternativas tecnológicas indicadas no Quadro 1.
Quadro 1
o
o P Si
ca o
as (D
CT> i CD
s i O) IO .9 §
™S 2 _ 5
O a o 5 - o •o 'T.
(O õ CO CO
<a> (D
'o
8 CC
ç o
ca 3 ^ CO
O)
o
•a
•II o o O o
I CTJ OO o" o o' ir o
m o ?^ — o CL
•o CO
Q. - tç
o a í ^
LL
J3 OC
CO
X3
2, o
S' 2 X I
ü õ
CL ÇO
-g
X
S » íc O
CO
nj .2
o II o" cO
(n
'3
D"
«lij ^ tf)
Q)
O nJ O) ..S II CL
CC CO ü 5 ~ - E
(O ü
'CD 2 õ 5
o t= S
cxJ o
5 o <=
D) o
0 -o
^ S o Ô -O o
CO
1(0
CD O o
ÇO
O-
o' O o
D. XI
(O JO
CO
O õ Si E oo
CM 0)
to
Cü 'O
•o
o
nj o •<
O
5 í= <
ü õ 3 £
Q. 1 ?
CO liJ
ffl ^ 03 lÜ
- J CC <
Q CC Ct
n O O ^ < D
LU
Q
^
Q
^
CL t
^
o
CC UJ Q UJ
O o- D
C o m base nas informações fornecidas pelo Quadro 1 e pelas Tabelas 1 e
2, p o d e m o s construir a s c u r v a s d e c u s t o m a r g i n a l d e longo p r a z o d o a b a t i m e n t o
p a r a o s q u a t r o p o l u e n t e s e m e x a m e : DBQg, n i t r o g ê n i o , f ó s f o r o e sólidos totais.
Para a devida c o m p r e e n s ã o desses gráfiòos, ilustraremos a sua construção
p a r a o c a s o DBOg, setor A C A .
C o m o s e v ê n a T a b e l a 1 , o s e t o r A C A g e r a 2 3 , 6 2 mil t o n e l a d a s a n u a i s d e
DBOg, p o d e n d o abater, pela t e c n o l o g i a d i s p o n í v e l ( Q u a d r o 1 e Tabela 1), 1 8 , 8 9
mil t / a n o . P o r o u t r o lado, a T a b e l a 2 i n f o r m a - n o s q u e o s e t o r A C A p o d e f á z é r o
abatimento a u m custo anual d e U S $ 63,71 mil. Só que, c o m o sabemos, pela
Tabela 1 , o setor A C A t a m b é m abate, a o adotar a tecnologia disponível, nitrogênio
e f ó s f o r o . A s s i m , o c u s t o a n u a l d e v e s e r r e p a r t i d o entre o s três p o l u e n t e s
m e n c i o n a d o s . Q critério d e a l o c a ç ã o foi o d e atribuir o c u s t o total ( U S $ 6 3 , 7 1
mil a n u a i s ) d e 1 8 , 8 9 mil t / a n o ( 9 4 , 2 % ) p a r a a D B Q ^ , 9 2 7 t / a n o ( 4 , 6 % ) p a r a
n i t r o g ê n i o e 2 3 3 t / a n o ( 1 , 2 % ) p a r a f ó s f o r o (Tabela 1). Q m e s m o raciocínio s e
a p l i c a p a r a o s d e m a i s s e t o r e s e p o l u e n t e s , p e r m i t i n d o c o m p r e e n d e r a lógica
de c o n s t r u ç ã o d a s c u r v a s d e c u s t o m a r g i n a l d e a b a t i m e n t o a p r e s e n t a d a s n a s
Figuras 3, 4, 5 e 6.
Tabela 2
Custo anual das tecnologias disponíveis
DPU 110 000 000 20 550 198 4 287 000 24 837 198 6=
EIT 83 012 941 15 508 476 36 282 603 51 791 079 7°-
TOTAL 249 427 700 46 598 078 41 429 927 88 028 025
Figura 3
Custo marginal de abatimento de DBO5
- -
w Efluentes Industriais Tratados
D 3.487 f/ano \^
^ 2.359,08-f
**#
C
.1
JQ Esgotos Domésticos Rurais
824 f/ano '
"5 536,64
TS
O
« Fontes Difusas Rurais
ü 1.954 f/ano \
53,09
Resíduos Sólidos Domésticos
Criação de Animais
22.424 t/ano
18.898 t/ano
8,33-f
3,18
Carga de DBO Abatida (fano)
FONTE: Quadro 1.
Tabelas 1 e 2.
Figura 4
- -
- •
<fí Efluentes Industriais Tratados
D 164 t/ano ^
2.359,08+
c
E
- -
Esgotos Domésticos Rurais
< 32 t/ano
(t, 536,64-J-
_ Esgotos Domésticos Urbano
C 760 t/ano 7
^ 388,12-|-
3,18 -
8,33
Carga de Nitrogçnio Abatida (t/ano)
FONTE: Quadro 1.
Tabelas 1 e 2.
Figura 5
C
...
g
3
Ü
53,09 +
8,33
3,18
Carga de Fósforo Abatida (t/anoj
FONTE: Quadro 1.
Tabelas 1 e 2,
Figura 6
<
m
V
mm
m
Fontes Difusas Rurais
O 50.219 t/ano
53,09
FONTE: Quadro 1.
Tabelas 1 e 2.
A partir d e s s e s g r á f i c o s e t a b e l a s , c u j a e l a b o r a ç ã o e s t á a c a r g o d a
r e s p e c t i v a A g ê n c i a d e B a c i a , p o d e a g o r a o c o m i t ê iniciar u m a s ó l i d a e frutífera
d i s c u s s ã o , v i s a n d o à e l a b o r a ç ã o d e u m p l a n o d e b a c i a factível e significativo.
U m a hipótese inicial
Observações
Quadro 2
DBO N P ST DBO N P ST
EDR - - - - 1 030 81 20 -
%de
Abatimento 24% 17% 18% 47% 75 912 t/a 57 647, t/a
X x
5,00 US$/t 60,00 üS$/t
FONTE: Tabelas 1 e 2.
Quadro 1.
Figuras 3, 4, 5 e 6.
U m a s e g u n d a hipótese
Quadro 3
EDR - - - 1 030 81 20
FONTE: Tabelas 1 e S.
Quadro 1.
Figur«s 3,4,5 e 6.
O u t r o s critérios d e p o n d e r a ç ã o d o s c u s t o s
Bibliografia
B A L A R I N E , O. F. O . ( o r g . ) . P r o j e t o R i o S a n t a ÍUIaria: a c o b r a n ç a c o m o
instrumento de gestão. Porto Alegre: E D I P U C R S , 2000.
B A R R E , R. É c o n o m i e p o l i t i q u e . 4 . e d . rev. P a r i s : PUF, 1 9 6 4 . t. 2.
B L A U G , M. H i s t ó r i a d o p e n s a m e n t o e c o n ô m i c o . L i s b o a : P u b l i c a ç õ e s D o m
Q u i x o t e , 1 9 9 0 . ( T r a d . d a 4 . e d . inglesa;, ver, e s p e c i a l . , c a p . 3).
C Á N E P A , E. M. F u n d a m e n t o s e c o n ô m i c o - a m b i e n t a i s d a c o b r a n ç a pelo uso
dos recursos hídricos. In: B A L A R I N E , O. F. O . (org.). Projeto Rio Santa
Maria: a cobrança como instrumento de gestão. Porto A l e g r e : E D I P U C R S ,
2000.
C Á N E P A , E. M. et at. O s C o m i t ê s d e B a c i a n o Rio G r a n d e d o S u l : f o r m a ç ã o ,
dinâmica de funcionamento e perspectivas. In: M A C H A D O , C. J . S a l d a n h a
(org.). A g e s t ã o d a s á g u a s i n t e r n a s n o B r a s i l : u s o s múltiplos, políticas
p ú b l i c a s e e x e r c í c i o d a c i d a d a n i a , [s.n.t.j. ( e m f a s e d e p u b l i c a ç ã o pela U E R J ) .
C R A B B É , P. J . T h e c o n t r i b u t i o n of L. C. G r a y to t h e e c o n o m i c t h e o r y of
e x h a u s t i b l e natural r e s o u r c e s a n d its roots in t h e history of e c o n o m i c t h o u g h t .
J o u r n a l o f E n v i r o n m e n t a l E c o n o m i c s a n d M a n a g e m e n t , v. 1 0 , 1 9 8 3 .
G O R D O N , H. S C O T T . T h e e c o n o m i c t h e o r y of a c o m m o n - p r o p e r t y r e s o u r c e :
t h e fishery. T h e J o u r n a l o f P o l u í t i c a l E c o n o m y , Apr. 1 9 5 4 .
G R A N Z I E R A , M. L. M . D i r e i t o d a s á g u a s - disciplina jurídica das águas
doces. São Paulo: Atlas, 2 0 0 1 .
GRAY, L. C. R e n t u n d e r t h e a s s u m p t i o n of exhaustibility. Q u a r t e r l y J o u r n a l o f
E c o n o m i c s , v. 2 8 , 1 9 1 4 .
H A R D I N , G . T h e t r a g e d y of c o m m o n s . S c i e n c e , v. 1 6 2 , 1 9 6 8 .
H O T E L L I N G , H. T h e e c o n o m i c s of e x h a u s t i b l e r e s o u r c e s . J o u r n a l o f P o l i t i c a l
E c o n o m y . Apr. 1 9 3 1 .
J A R D I M , S . B. C o b r a n ç a pelo u s o d a á g u a : u m a p r o p o s t a d e m o d e l a g e m . In:
B A L A R I N E , O. F. O . ( o r g . ) . Projeto R i o Santa Maria: a cobrança como
instrumento d e gestão. Porto Alegre: E D I P U C R S , 2 0 0 0 .
J O H A N S S O N , P.-O. A n introduction to modern welfare economics.
C a m b r i d g e : C a m b r i d g e University, 1 9 9 1 .
K O L S T A D , C. D. E n v i r o n m e n t a l e c o n o m i c s . N e w York: O x f o r d University,
2000.
L E N Z , M . H. A c a t e g o r i a e c o n ô m i c a r e n d a d a t e r r a . Porto A l e g r e : F u n d a ç ã o
d e E c o n o m i a e E s t a t í s t i c a , 1 9 9 2 . (Teses, n.1).
M I S H A N , E. J . I n t r o d u c t i o n t o n o r m a t i v e e c o n o m i c s . N e w York: O x f o r d
University, 1 9 8 1 . Ver a p t e . IX.
T I E T E N B E R G , T. E n v i r o n m e n t a l a n d n a t u r a l r e s o u r c e e c o n o m i c s . 3.ed.
N e w York: H a r p e r C o I l i n s , 1 9 9 2 . V e r e s p e c i a l m e n t e o c a p . 2 .