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GOVERNO D O ESTADO DE MINAS GERAIS

VALE DO JEQUITINHONHA
Diagnóstico Preliminar

MT
711.2(815.1-0 Vale do Jequitinhonha)
D536

SECRETARIA D O PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL


FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO -" C O D E V A L E
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

DIAGNÓSTICO PRELIMINAR

DO

VALE DO JEQUITINHONHA .

Açosto/75
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A DO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

APRESENTAÇÃO

O presente t r a b a l h o c o n s t i t u i um e s f o r ç o conjun
to do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDE
PLAR) , Comissão de Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha
(CODEVALE) e da Fundação João P i n h e i r o , p e l a sua D i r e t o r i a da
Planejamento, tendo em v i s t a r e t r a t a r , em c a r á t e r preliminar,
os p r i n c i p a i s aspectos sócio-econômicos da r e g i ã o do Vale do
Jequitinhonha. 0 Cedeplar se encarregou da p r e p a r a ç ã o da prl
meira versão do t e x t o .

Este t r a b a l h o compÕe-se de cinco p a r t e s . A pri


meira c o n s i s t e em uma i n t r o d u ç ã o , onde são levantados alguns
aspectos da c a r a c t e r i z a ç ã o g e o g r á f i c a do Vale e d e f i n i d a a sua
s u b - d i v i s ã o em m i c r o - r e g i õ e s . Na segunda p a r t e , b u s c a - s e forne
c e r algumas indicações sobre a formação h i s t ó r i c a da r e g i ã o pa
ra que se possa e l a b o r a r h i p ó t e s e s sobre a sua economia.Na ter
c e i r a p a r t e , são a n a l i s a d o s aspectos demográficos do V a l e , p r i n
cipalmente os r e f e r e n t e s ao crescimento v e g e t a t i v o da popula
c ã o , seu movimento do campo p a r a as cidades e sua crescente ex
p u l s ã o P a r a f o r a da á r e a . A q u a r t a p a r t e consiste na análise
da e s t r u t u r a p r o d u t i v a do V a l e , procurando-se c a r a c t e r i z a - lo
como uma r e g i ã o em que as a t i v i d a d e s agropecuárias, apesar de
sua predominância, não conferem um s u f i c i e n t e dinamismo ao seu
desenvolvimento e em que as a t i v i d a d e s industriais apresentam
reduzida importância, t a n t o em termos de produção como de g e r a
ção de emprego. Finalmente, a q u i n t a p a r t e v i s a mostrar a d e f i
c i ê n c i a da i n f r a - e s t r u t u r a b á s i c a do Vale do Jequitinhonha, en
fatizando, principalmente, a p r e c a r i e d a d e dos seus sistemas vi
ãrio , e d u c a c i o n a l . e de saúde.

Deve-se r e s s a l t a r os obstáculos que foram encon


trados na e l a b o r a ç ã o deste t r a b a l h o , sobretudo no que concerne
ã l i m i t a ç ã o de tempo p a r a a sua r e a l i z a ç ã o e ã d e f i c i ê n c i a das
e s t a t i s ticas disponíveis .
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I - I N T R O D U Ç Ã O
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S E C R E T A R I A OO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

INTRODUÇÃO

O o b j e t i v o deste documento c o n s i s t e em r e t r a t a r ,
com base nas informações d i s p o n í v e i s , a r e g i ã o do Vale do Je
quitinhonha em seus d i f e r e n t e s aspectos.

Evidentemente, p r e t e n d e - s e com t a i s informações,


chamar a atenção p a r a as limitações r e a i s que ora se apresen
tam e que constituem um o b s t á c u l o , quando o tempo é f a t o r litaL
t a t i v o à r e a l i z a ç ã o de um t r a b a l h o em p e r f e i t a consonância com
o que se e s t a b e l e c e em um n í v e l teórico.

A primeira, e talvez, a mais importante restri


ção que se impõe, no momento, é a i n v i a b i l i d a d e de se fazer
pesquisas de campo, p e l a l i m i t a ç ã o de tempo e p e s s o a l . A segun
da, mais e s p e c í f i c a , refere-se à p r e c a r i e d a d e das informações
d i s p o n í v e i s p a r a o Vale do Jequitinhonha, o q u e , a l i a s , é tam
bem um aspecto de abandono e esquecimento da á r e a .

Dadas e s s a s restrições, pretende-se r e a l i z a r um


diagnóstico preliminar, contendo o máximo de informações sobre
os aspectos que se j u l g o u r e l e v a n t e s e chamando atenção quando
da i m p o s s i b i l i d a d e de abordar algum deles na extensão desejada.

O Vale do Jequitinhonha se s i t u a geograficamen


te e n t r e os p a r a l e l o s 159 e 199 e os meridianos 409 e 449, no
Nordeste do Estado de Minas G e r a i s . L i m i t a - s e , ao n o r t e , com a
b a c i a do Rio Pardo e com o Estado da B a h i a ; a l e s t e ; com o Es
tado da Bahia; a o e s t e , com a b a c i a do São Francisco e , ao s u l
com as b a c i a s dos r i o s Doce e Mucuri . Sua s u p e r f í c i e de 85,027
km2 (*) corresponde a 14,4% da s u p e r f í c i e do E s t a d o .

(*) Legalmente, a ãrea de atuação da Codevale corresponde a


71.552 km . 2
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A r e g i ã o engloba 52 m u n i c í p i o s , 6 dos q u a i s es
t ã o parcialmente i n t e g r a d o s no V a l e , Uma p a r t e da área t o t a l da
região (21.489 km ) , que abrange
2
11 municípios e s t a sob a ação
da SUDENE e do PROTERRA, integrando o P o l í g o n o das Secas ( Rio
Pardo de Minas, Grão Mogol, P o r t e i r i n h a , S a l i n a s , I t a c a m b i r a ,
R u b e l i t a , Riacho dos Machados, B o c a i ú v a , Botumirim, Taiobeiras
e Cristália) .

O r e l e v o do Vale e c a r a c t e r i z a d o p o r t r e s fei_
çÕes p r i n c i p a i s : a ) r e g i ã o das S e r r a s ; b) r e g i ã o das Chapadas-
percentualmente a maior; c) r e g i ã o de Peneplãnação Paraguaçu.

0 c l i m a , p o r ordem de extensão t e r r i t o r i a l e se
gundo Koppen, apresenta q u a t r o v a r i e d a d e s : a) clima t r o p i c a l de
a l t i t u d e ; b) clima s e m i - á r i d o ; c) clima t r o p i c a l chuvoso, com
inverno s e c o , savana; d) clima t r o p i c a l chuvoso, sem e s t a ç ã o se
ca.

P a r a os o b j e t i v o s a que nos propomos, dividimos


a r e g i ã o do Vale em 6 m i c r o - r e g i õ e s , cada uma integrando 5 a 13
m u n i c í p i o s , que possuem, em g e r a l , c a r a c t e r í s t i c a s econômicas
seme Ih antes e são geograficamente p rõximos .

Utilizamos 3 critérios para a configuração das


m i c r o - r e g i õ e s : a) p o l a r i z a ç ã o , tendo em v i s t a a i n f l u ê n c i a exe£
c i d a por B e l o H o r i z o n t e , Montes C l a r o s e T e ó f i l o Otoni; b) ca
racterísticas dos recursos n a t u r a i s ; c) predominância de ativi-
dades a g r í c o l a s e/ou p e c u á r i a s .

As m i c r o - r e g i õ e s , p a r a e f e i t o s de a n á l i s e , s a o as
seguintes:

Mj-cr o - r e g i ã o I

1. Porteirinha
2. Riacho dos Machados
3. Rio Pardo de Minas
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4. Rubelita
5 . Salinas
6 . Taiobeiras

Micro-região II

1. Bocaiúva
2. Botumirim
3. Cristália
4. Grão Mogol
5. Itacambira

Micro-região III

1. Capelinha
2. Carbonita
3. Couto Magalhães de Minas
4. Datas
5 . Diamantina
6. F e l í c i o dos Santos
7. F e l i s b e r t o Caldeira
8. Itamarandiba
9 . Rio Vermelho
10. Senador Modestino Gonçalves
11. Serro
12. Turmalina

Micro-região IV_

1. Berilo
2 . Caraí
3. Chapada do Norte
4. F r a n c i s c o Badarô
5. Malacacheta
6. Minas Novas
7. Novo C r u z e i r o
8. Padre Paraíso
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Mi cr o- r e g i ã o V

1. André Fernandes
2. Araçuaf
3. Comercinho
4. Coronel Murta
5. Itaobim
6. Itinga
7. Medina
8. Virgem da Lapa

M i c r o - r e g i ã o VI

1. Almenara
2 . B ande i ra
3. Felisburgo
4. Jacinto
5. Jequitinhonha
6 . Joaíma
7. Jordânia
8. Pedra Azul
S. Rio do Prado
10. Rubim
11. S a l t o da D i v i s a
12. Santa Maria do S a l t o
13. Santo Antonio do Jacinto
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II - ASPECTOS DA FORMAÇÃO HISTÓRICA DA REGIÃO


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Daremos aqui algumas indicações sobre a formação


h i s t ó r i c a da r e g i ã o , indicações e s s a s que nos levaram a elabo
r a r algumas h i p ó t e s e s sobre a economia do V a l e . Entre tanto, dada
a complexidade do tema e p r i n c i p a l m e n t e a sua extrema relevân
cia, achamos s e r n e c e s s á r i o um levantamento mais aprofundado da
evolução h i s t ó r i c a da r e g i ã o durante a r e a l i z a ç ã o do plano de
desenvolvimento do V a l e .

Daremos i n i c i a l m e n t e um r á p i d o r e t r o s p e c t o sobre
a evolução h i s t ó r i c a do B r a s i l e de Minas G e r a i s , p a r a então i
dentificar a p a r t i c i p a ç ã o do Vale do Jequitinhonha nos surtos
econômicos da nação.

"Se vamos ã e s s ê n c i a de nossa formação, veremos


que na r e a l i d a d e nos constituímos p a r a f o r n e c e r açúcar, tabaco,
alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, a_l
godão, e em s e g u i d a c a f é , p a r a o comércio europeu. Nada mais
que i s t o . È com t a l o b j e t i v o , objetivo exterior, voltado para
f o r a do p a i s e sem atenção a considerações que não fossem o in
teresse daquele comércio, que se o r g a n i z a r ã o a sociedade - e a
economia b r a s i l e i r a s " . ^ 1
*

Numa época em que o mundo v i v i a sob o regime e c p


nômico do mercantilismo, no q u a l somente o s a l d o f a v o r á v e l das
exportações sobre as importações e r a a meta, só se justificava
a c o l o n i z a ç ã o de t e r r a s americanas à p r o c u r a de metais precio
sos , em razão da importância que tinha o ouro p a r a o desenvolvi
mento do comércio e x t e r i o r .

0 t e r r i t ó r i o b r a s i l e i r o , contrariando essa regra,


i n i c i a sua c o l o n i z a ç ã o com base na a g r i c u l t u r a . Em i n í c i o s do
s é c u l o XVI, os portugueses i n i c i a m a p l a n t a ç ã o de cana de açú-

( 1) - C a i o Prado Júnior - Formação do B r a s i l Contemporâneo,Edi


tora B r a s i l i e n s e , 1961, p p . 25-26.
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c a r na f a i x a l i t o r â n e a do N o r d e s t e , criando assim bases p a r a a


ocupação t e r r i t o r i a l do B r a s i l . Conhecedores que eram de tecni
cas de a g r i c u l t u r a t r o p i c a l , os portugueses desenvolveram rep±
damente a produção de açúcar que lhes legou vantagens em rela
ção aos demais europeus c o l o n i z a d o r e s . 0 t i p o de colono europeu
que p r o c u r a os t r ó p i c o s e nele permanece, não é o trabalhador,
mas o e x p l o r a d o r , de origem nobre ou f i d a l g a que se encaminha
p a r a o campo com o fim. de d i r i g i r uma grande e x p l o r a ç ã o , o que
demandaria naturalmente, uma grande extensão de t e r r a s . E a po
l í t i c a da M e t r ó p o l e , i n s p i r a d a p o r esses elementos, se orienta
desde o começo, no s e n t i d o de c o n s t i t u i r na c o l ô n i a um regime a
g r ã r i o de grandes propriedades.

Como P o r t u g a l não contava com uma população su


f i c i e n t e p a r a s u p r i r a c o l ô n i a de mao-de-obra, vê como s a í d a a
e s c r a v i d ã o , s o l u ç ã o e s s a i d ê n t i c a a todas as colônias: t r o p i c a i s
da America. Desse modo, determina-se a e s t r u t u r a a g r á r i a do Bra
sil colônia: a grande p r o p r i e d a d e , a monocultura.e o trabalho
es era v o .

Durante o s é c u l o XVI e a p r i m e i r a metade do sécu


l o X V I I , a economia b r a s i l e i r a c a r a c t e r i z o u - s e p e l o monopólio
das exportações de açúcar, numa fase em que o mercado europeu
desse produto se d e s e n v o l v i a rapidamente. Como e r a uma cultura
t r o p i c a l , não foi p o s s í v e l o seu c u l t i v o na Europa, onde alcan
cava preços elevados dada a sua r a r i d a d e . Pernambuco, Bahia e
Rio de J a n e i r o foram os maiores centros produtores de açúcar .
Nessa r e g i ã o desenvolve-se também,a p a r t i r do s é c u l o XVI , uma
p e c u á r i a l i g a d a à economia a ç u c a r e i r a , destinada a fornecer ini^
cialmente animais de t r a ç ã o e corte p a r a os engenhos de açúcar.
Com o tempo, e s s a p e c u á r i a se transforma em produtor de couros
p a r a e x p o r t a ç ã o . Ã medida em que se aumentava a c r i a ç ã o , novas
pastagens eram n e c e s s á r i a s , p o i s a p a r t i r do s é c u l o X V I I , j á se
formavam grandes rebanhos. A p a r t i r d a í , i n i c i a - s e a penetração
p e l o s e r t ã o . A zona do s e r t ã o dos atuais estados da B a h i a , Per
nambuco, P a r a í b a , Rio Grande do N o r t e , Ceará, P i a u í e Maranhão
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foi desbravada p e l a s grandes fazendas de c r i a ç ã o , que tiveram


como ponto de p a r t i d a , o r i o Sao F r a n c i s c o .

Depois de ocuparem p o r mais de um q u a r t o de secu


lo o l i t o r a l nordestino, foram os holandeses expulsos da r e g i ã o
mas em posse da t é c n i c a de produção do açúcar, põem em marcha
uma economia concorrente nas A n t i l h a s , pondo fim ao monopólio.
( 2 )
Contudo, segundo C a s t r o as exportações de açúcar naquela epo
ca j ã entravam em c r i s e ^ d e v i d o ã p r e c a r i e d a d e dos :r meios dê
transporte e as l i m i t a ç õ e s do mercado europeu que s ó permitiam 1

o comércio i n t e r n a c i o n a l de longa d i s t â n c i a para uns poucos p r o


dutos de elevado v a l o r p o r unidade de p e s o .

Ainda sob o regime m e r c a n t i l i s t a , vê-se colônia 1

forçada a s u p e r a r e s s a fase de decadência nas e x p o r t a ç õ e s , só


sanada com a descoberta de metais p r e c i o s o s na r e g i ã o c e n t r a l '
do p a í s no s é c u l o X V I I I . Com a descoberta do ouro e metais pre
c i o s o s , d e s l o c a - s e o e i x o econômico do nordeste (açúcar) para o
centro do p a í s (mineração) . É nesse p e r í o d o que tem i n í c i o o de
senvolvimento da r e g i ã o c e n t r a l cuja população e u r o p é i a j á supe
rava a de origem a f r i c a n a , motivo p e l o q u a l são p r o i b i d a s as e
migrações da Metrópole p a r a a C o l ô n i a , dado o grande número em
que estavam sendo feitas.

Com constantes penetrações de bandeiras tem-


se i n í c i o o desbravamento do s e r t ã o m i n e i r o , p o s s i b i l i t a n d o a
f i x a ç ã o de novas f r o n t e i r a s . Caracteriza-se esse período,essen
cialmente, p e l a e x p l o r a ç ã o de recursos n a t u r a i s e p e l a ocupa
ção de novas t e r r a s . A mineração do ouro concentra-se nas ter
ras da a t u a l zona m e t a l ú r g i c a , enquanto outras minerações que
n ã o d o ouro, se alonoam p e l o s grandes Vales como o
a
Jequitinho
nha e o São F r a n c i s c o . Assim como na a g r i c u l t u r a , na mineração
também se faz presente a e x p l o r a ç ã o em grande e s c a l a , onde pre
dominam grandes propriedades trabalhadas p o r e s c r a v o s .

( 2 ) - Antônio Barros de Castro - 7 Ensaios sobre a Economia


B r a s i l e i r a , E d i t o r a Forense, 1971, v o l . I I pãg. 20
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S e , p o r ura l a d o , a mineração trouxe benefícios


ã r e g i ã o , como o desbravamento de novas t e r r a s , f i x a ç ã o de con
tlnaentes populacionais, e t c , por outro, trouxe problemas em
razão da e s p e c i a l i z a ç ã o que e l a o c a s i o n o u . A e s p e c i a l i z a ç ã o nas
atividades de e x t r a ç ã o m i n e r a l , ocorreu como consequência de al
guns f a t o r e s , tais como, a a l t a r e n t a b i l i d a d e que o empreendi -
mento proporcionava e a preocupação da Metrópole no i n t u i t o de
não p e r m i t i r uma d i v e r s i f i c a ç ã o das a t i v i d a d e s na r e g i ã o das mi
nas em razão dos vultosos rendimentos que a e x t r a ç ã o mineral ga
r a n t i a ã c o r o a . Segundo Castro "0 desenvolvimento de outras ati
vidades que não a mineradora f o i , no entanto, sempre mal vista
e combatida p e l a Metrópole C o l o n i a l " ^ 3
*.

Desse modo,ficava g a r a n t i d o a P o r t u g a l , com o ou


ro e x p o r t a d o , o seu abastecimento constante nos j ã desenvolvi
dos parques i n d u s t r i a i s da I n g l a t e r r a , França e Holanda.

Durante o c i c l o minerador, desenvolve-se também


a pecuária, responsável tanto quanto a mineração p e l o desbrava
tnento de novas t e r r a s . A p r i n c í p i o , o abastecimento das popula
ções mineradoras é f e i t o com o gado t r a z i d o do nordeste (Bahia,
principalmente) . Esse abastecimento começou a s e r f e i t o em tão
grande e s c a l a , que l e v a o governo português a proibir tal tipo
de comercio, a fim de e v i t a r o contrabando do ouro. Impôs-se aá
sim, o desenvolvimento da p e c u á r i a de modo e x t e n s i v o nos Vale^
do Jequitinhonha e São F r a n c i s c o .

Segundo C a s t r o * 4
\ a possibilidade de perma.-
nente crescimento i n e r e n t e â pecuária extensiva, a l i a d a a quase
i n e x i s t ê n c i a de c u s t o s , garantiram a e l a , s ó l i d a p o s i ç ã o no mer
cado. Além d i s s o , o seu desenvolvimento, embora l e n t o , resulta
r i a numa p r o g r e s s i v a ocupação de t e r r a s , dando condições ao pre
domínio absoluto do latifúndio.

( 3 ) - Antônio Barros de Castro - op . c i t . , v o l . I I , p . 35


( 4 ) - Antônio Barros de Castro - o p . c i t . , v o l . I I , p p . 5 1 - 5 2 .
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Deve s e r r e s s a l t a d o que a p e c u á r i a t o m a - s e o
grande produto mineiro de e x p o r t a ç ã o , a p a r t i r do momento em
que as j a z i d a s e as minas se esgotam ou entram em d e c l í n i o , p o i s ,
ã semelhança da p e c u á r i a n o r d e s t i n a , e l a somente foi desenvolvi
da em função de outra a t i v i d a d e principal.

Com a decadência da produção de minerais precio


sos , no f i n a l do s é c u l o X V I I I , o centro econômico se d e s l o c a pa
r a o s u l com a produção c a f e e i r a , ficando Minas Gerais bastante
apoiado em formas de economia de s u b s i s t ê n c i a , sem q u a l q u e r im
p u l s o p r ó p r i o de crescimento.

A p a r t i r de meados do s é c u l o XIX, o café torna-


se o grande produto de exportação b r a s i l e i r o e mais uma vez a
economia b r a s i l e i r a faz c o n v e r g i r p a r a um único fim, todas as
atenções e e s f o r ç o s com o o b j e t i v o de um p r o v e i t o máximo e mo
mentâneov transformando São Paulo no novo centro econômico bra
sileiro.

A formação do Vale do Jequitinhonha, não foge à


formação h i s t ó r i c a de Minas G e r a i s . No f i n a l do s é c u l o XVII,tem
i n i c i o o c i c l o das grandes b a n d e i r a s , principiando assim a fa
se do ouro e do povoamento, a q u a l se c o n s o l i d a no s é c u l o XVIII
com a e r a do diamente, s u r g i n d o os primeiros núcleos populacio
n a i s . P o r t a n t o , a r e g i ã o começou a s e r basicamente c o l o n i z a d a f
no s é c u l o X V I I I , através da e x p l o r a ç ã o das a t i v i d a d e s de minera
ção ( p r i n c i p a l m e n t e , o diamante), sendo o A l t o do Jequitinhonha
a p a r t e do Vale a s e r c o l o n i z a d a no p r i n c i p i o . Assim como o res
tante da r e g i ã o m i n e i r a o Vale do Jequitinhonha, sÓ p a r t i c i p a
f
1

da h i s t o r i a econômica b r a s i l e i r a a p a r t i r da descoberta do ouro


e do diamante nos séculos XVII e X V I I I , quando então se verifi
cou o i n í c i o do povoamento do Serro ( 1 7 0 0 ) , Diamantina (1713)
Grão Mogol (1759) e Capelinha (1809).

Em razão das c a r a c t e r í s t i c a s da a t i v i d a d e minera


dora na q u a l a r e g i ã o se e s p e c i a l i z o u , a sua vida econômica es
teve b a s t a n t e v o l t a d a ao mercado externo e a população se dis
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t r i b u i u principalmente através de d i v e r s o s centros urbanos, que


se constituíam em centros de apoio de p r e s t a ç ã o de s e r v i ç o s e
empórios c o m e r c i a i s . Como d e c o r r ê n c i a da r e s t r i ç ã o imposta p e l a
Metrópole, no s e n t i d o de não p e r m i t i r uma d i v e r s i f i c a ç ã o das a
t i v i d a d e s , a r e g i ã o manteve uma c e r t a e s p e c i a l i z a ç ã o p r o d u t i v a ,
muito embora as condições da mesma ( d i s t â n c i a do mar e difícil
acessibilidade) indicassem a v i a b i l i d a d e econômica da diversifi
cação das a t i v i d a d e s , no s e n t i d o de s e r e v i t a d o uma irrportação
volumosa de alimentos e outras mercadorias destinadas ã satisfa
ção das necessidades b á s i c a s da população da á r e a , No que con
cerne ao d i f í c i l acesso â r e g i ã o , em p a r t e e l e e r a decorrente 1

da preocupação da Metrópole em c o i b i r o contrabando dos metais


e pedras p r e c i o s a s , f a t o e s t e que levava ao d e s i n t e r e s s e em f o r
necer melhor i n f r a - e s t r u t u r a de transporte e causando como con
sequência o isolamento da r e g i ã o . Além d i s s o as importações de
alimentos e outras mercadorias, f i l t r a v a m p a r a f o r a da r e g i ã o ,
grande p a r t e da renda aerada p e l a a t i v i d a d e mineradora, não se
consolidando no Vale a t i v i d a d e s v o l t a d a p a r a o mercado i n t e r n o .

A c r i s e e decadência da mineração da r e g i ã o , em
função basicamente do esgotamento das ocorrências aluvionais,
f a t o e s t e que não p e r m i t i u a manutenção da e x p l o r a ç ã o em ní-
veis s i g n i f i c a t i v o s , a l i a d a â f a l t a de d i v e r s i f i c a ç ã o das ativi
dades p r o d u t i v a s , fez com que a f o r ç a de t r a b a l h o fosse "sendo
r e d i s t r i b u í d a em favor de a t i v i d a d e s q u e , se não lograram re
constituir a d i f í c i l v i n c u l a ç ã o com a economia de mercado, p e l o
menos garantiram o s u s t e n t o da p o p u l a ç ã o " ^ ^.

O d e c l í n i o do c i c l o minerador proporcionou um du
p i o movimento a população do Vale do Jequitinhonha: a passagem
p a r a a economia de s u b s i s t ê n c i a ou a d i s p e r s ã o dessa p o p u l a ç ã o '
no s e n t i d o dos Vales que margeiam os r i o s Jequitinhonha e Ara
çuaí, os q u a i s forneciam condições favoráveis ao desenvolvimento
da p e c u á r i a e x t e n s i v a . R e s s a l t e - s e que,mesmo antes do processo
de reversão da a t i v i d a d e mineradora, j ã h a v i a nessa p a r t e do Va

( 5 ) - Antônio Barros de C a s t r o - o p . c i t , , vol, I I , p. 37.


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l e algumas fazendas que se dedicavam â p e c u á r i a , região essa


que tinha começado a se c o l o n i z a r através do deslocamento dos
rebanhos baianos (os q u a i s supriam a r e g i ã o a ç u c a r e i r a do nor
deste) em d i r e ç ã o â r e g i ã o das minas. Véiíios, p o i s , que a pecuã
r i a j á tinha se i n i c i a d o mesmo durante a fase m i n e r a t õ r i a como
fonte de alimentos e animais de t r a ç ã o .

Alguns dados sobre a colonização da r e g i ã o corro


boram o que acabamos de a f i r m a r . A m a i o r i a das cidades que fo
ram povoadas ate o t e r c e i r o q u a r t o do s é c u l o XVTII (época em
que se i n i c i a a decadência da r e g i ã o das minas) estão situadas
no A l t o Jequitinhonha e se dedicavam ã a t i v i d a d e mineradora.No
entanto algumas delas (Araçuaí,Salinas e Pedra A z u l ) , q u e foram
povoadas nesse mesmo p e r í o d o , se localizavam no Médio J e q u i t i n h o
nha e se dedicavam â a t i v i d a d e p e c u á r i a . Outro fato importante
é que as cidades povoadas no ultimo quarto do s é c u l o X V I I I e
i n í c i o do s é c u l o XIX (Jequitinhonha, Almenara e S a l t o da Divi
sa) , quando a a t i v i d a d e mineradora e s t a v a em franca decadência,
se dedicaram ã p e c u á r i a , e n f a t i z a n d o a hipótese de que o declí
n i o do c i c l o minerador ocasionou a d i s p e r s ã o da p o p u l a ç ã o , par
te da q u a l se dedicou â p e c u á r i a e x t e n s i v a .

A a g r i c u l t u r a de s u b s i s t ê n c i a , o artesanato in
dustrial, a p e c u á r i a de corte como extensão dos campos da B a h i a ,
traçam o p e r f i l de ocupação que permanece. ^

Mais t a r d e , a atividade c a f e e i r a na zona da ma


ta e a c r i a ç ã o da cidade de T e ó f i l o Otoni , viriam a c o n t r i b u i r 1

p a r a o p r o c e s s o de desnivelamento . Gerou-se um quadro de i s o l a


mento condicionado p e l a d e f i c i e n t e infra-estrutura, pela ausên
c i a de uma c l a s s e e m p r e s a r i a l , p e l a condição i n t e r i o r a n a da Re
g i ã o . Mais recentemente, a Rio-Bahia v e i o drenara região,fazen
do com que a p o l a r i z a ç ã o e x e r c i d a p o r T e ó f i l o O t o n i , V i t ó r i a da
Conquista, Montes Claros e B e l o Horizonte levasse os centros de
d e c i s ã o p a r a f o r a da área e que sua a t i v i d a d e se vocacionasse
para a agricultura rudimentar e p r e d a t ó r i a , p a r a a p e c u á r i a ex
t e n s i v a com a d e s t r u i ç ã o de vegetação n a t u r a l , p a r a a criação
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da c a a t i n g a e p a r a c o l o c a r a economia v u l n e r á v e l e estagnada ,
defasada da economia e s t a d u a l .

Emerge a á r e a como r e g i ã o - p r o b l e m a , em que al^


guns c e n t r o s , graças à e s t r u t u r a alcançada na época da c o l o n i z a
ç ã o , manter-se-iam como s u b - p ó l o s e em que o u t r o s , graças aos
seu. óbices naturais, despontariam como expulsores da popula
ç ã o , vetores de emigração, nos quais a l i m i t a ç ã o das expectati
vas exerce o p a p e l preponderante de e x p u l s o r .

t
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III - ALOTWS ASPECTOS PA POPULAÇÃO DO VALE DO JEQUITINHONHA


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A e v i d ê n c i a h i s t ó r i c a r e v e l a oue a população da
r e g i ã o do Vale tem perdido p o s i ç ã o r e l a t i v a dentro do Estado,
aue se manifeste a t r a v é s de um "esvazi-pmen t o " da área através do
tempo- É o que mostra a T s b e l a X .

TABELA .1

.Participação da População do Vale no Estado

População População do E s - Participação %


Ano da pop. dó V a -
do Vale tado de F.Oerais le no E s t a d o .

1950 663.301 7.712.792 8,60


196 0 792 .346 9 .79 8.880 8,09
1970 897.971 11.487.415 7,42

Fonte: Sinopse P r e l i m i n a r do Censo de Ü960 - IB(7E


Censo Pornográfico de 1970 - IBCE

Obtemos um outro indicador do "esvaziamento" da


r e g i ã o , oruando corrparamos a densidade demográfica do Vale com a
do F s t c d o , através do tempo, e , v e r i f i c a m o s rrue , mesmo mostrando
uma tendência crescente a do Vale continua muito abaixo da do Es_
t a d o . I s t o ê i l u s t r a d o p e l a Tabela I I

TABELA . I I
Densidade Demográfica do Vale e do Estado

Area T o t a l do População do População do


Ano 2 2
Vale em Km Vale p o r W 2

Fstado porKm

1950 85 .027 7,80 13,15


1960 85.027 9 ,32 16 ,70
1970 85.027 10 ,50 19 ,58

Fonte: Sinopse P r e l i m i n a r do Censo Demográfico


de 1960 e 19 70 - IP.CE.
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A população do Vale se l o c a l i z a princinalmente na


zona r u r a l . Dos seus 897.971 h a b i t a n t e s em 1970, 672.326 deles
se concentram no campo. I s t o pode ser e x l i c a d o p e l o f a t o das a-
t i v i d a d e s econômicas predominantes l â se localizarem.

Apesar desta concentração na zona r u r a l , podemos


notar uma perda de p a r t i c i p a ç ã o r e l a t i v a da população r u r a l em
favor da população urbana. Podemos n o t a r p e l a T a b e l a i l i q u e o crês
cimento da população r u r a l tem sido hem menor oue o da urbana e ,
também da média da r e g i ã o . I s t o , a l i a d o â i n c i p i ê n c i a das ativi-
dades a g r í c o l a s , nos sucrere a e x i s t ê n c i a de uma tendência de mo-
vimentos nopulacionais do campo para a ciõaâe, pois, a estrutura
da propriedade da t e r r a não deve c o n t r i b u i r de maneira satisfatô
r i a para a f i x a ç ã o do homem no campo.

TABE LA I I I
"Composição e Crescimento geométrica da População do Vale

T 0 TAL UR B A N A R H R A L
ANO •
M9.Hab. % r* N? .Hab. % r* K9.Hab . % r*

1950 666 .301 100 - 106 .430 16 ,0 _ 559 .871 84 ,0 -


1960 729 .346 100 1,76 157.7 84 19 ,9 4 ,02 634 .662 80 ,1 1 ,26
1970 897 .971 100 1,26 225.645 25 ,1 3 ,6 4 673-326 74,9 0 ,58

Fonte: Extraído do Diagnóstico P r e l i m i n a r do Vale do


Jequitinhonha - CFDFPTAR - 1975
r * = taxa de crescimento geométrico

A taxa de crescimento da população t o t a l do E s t a -


do na década 1950/1960 f o i de 2,4% e em 1960/70 de 1,6%. Compa-
rando e s t a s com as do Vale que foram resnectivãmente 1,76% e
1,26%, vemos nue e s t a s ultimas e s t ã o bem abaixo das p r i m e i r a s
Se t conjugarmos i s t o com a perda de p a r t i c i p a ç ã o da população do
Vale no Estado (Tabela I) podemos l e v a n t a r a hipótese da e x i s t ê n
cia de movimentos m i g r a t ó r i o s d e s t a r e a i ã o para as demais. Num
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t r a b a l h o recente (6) , f o i estimado o saldo m i g r a t ó r i o da região


e f o i encontrado aue na década 1950/60 a r e g i ã o perdeu cerca de
116.000 h a b i t a n t e s e em 1960/1970 151.000. Considerando o baixo*
dinamismo da r e g i ã o , a f a l t a de oportunidades económicas e educa
c i o n a i s , a e s t r u t u r a da p r o p r i e d a d e , as p r e c á r i a s condições de
saúde, e t c . podemos pensar na r e g i ã o com vima á r e a de expulsão da
população,

A heterocieneidade da r e o i a o coloca s é r i o s inconve


n i e n t e s na u t i l i z a ç ã o de í n d i c e s g l o b a i s nara descrever o compor
tamento e a população da r e g i ã o , especialmente no que se refere 1

â representatividade desses í n d i c e s para cada uma das p a r t e s em


particular.

Pado i s t o , desagreaaremos a nossa a n á l i s e a n í v e l


das s e i s m i c r o - r e g i õ e s rrue foram apresentadas no i n í c i o do t r a b a
lho.

TABELA IV

População do Vale

Mi cr o População T o t a l População Urb an a "opulacão Furai

Região N9 hab. M9 hab. % N9 hab.

I 16 3.6 76 100 23 -702 14 ,50 139 .992 85 ,55


II 75.783 10 0 15.082 19 ,91 60.701 80 ,09
III 158.989 100 49.307 31,02 103.748 68,98
IV 174.676 100 25 .479 14,59 149 .197 85 ,41
V 12 8.131 100 34.786 27 ,15 93.345 92 ,85
VI 196 .716 10 0 77.307 39 ,30 119 .409 60 ,71

Fonte: Censo Demográfico 19 70 - IBrE

As m i c r o - r e g i o e s mais urbanizadas sao as reaioes


I I I e VI.

f6)Pecursos Humanos: Desempenho e A v a l i a ç õ e s - FJP


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Na m i c r o - r e g i ã o I I I , d e s t a c a - s e o município de
riamentina, exercendo uma f o r t e i n f l u ê n c i a na magnitude desse in_
d i c a d o r , nois contém o centro urbano mais importante da r e g i ã o ,
que comanda a v i d a do A l t o Jequitinhonha. Devido a sua condição
de e x t r a ç ã o de diamantes f o i p o s s i b i l i t a d a a c r i a r ã o de um nú-
cleo p o p u l a c i o n a l s i c m i f i c a t i v o . T r a t a - s e de um centro histórico
do ponto de v i s t a econômico e c u l t u r a l , cuja importância na atua
lidade deve-se ao f a t o da cidade contar com s e r v i ç o s , não encon-
t r a d o s nas demais cidades da á r e a . A população urbana do municí-
p i o de Diamantina r e p r e s e n t a cerca de 68,3% do t o t a l de sua popu
lação.

Ma m i c r o - r e a i ã o VI d e s t a c a - s e o município de Al-
menara aue j u n t o com Diamantina representam os dois centros urba_
nos de maior importância da r e g i ã o . Cumpre destacar ainda a p r e -
sença de centros urbanos de r e l a t i v a importância como Jequiti-
nhonha, Pedra Azul e S a l t o da D i v i s a .

As r e g i õ e s I e I I são as que apresentam maior pre


dominância de população r u r a l , sendo q u e , mesmo nos municípios
de maior destaque como S a l i n a s , T a i o b e i r a s e Bocaiuva tem-se irais
de 6 0% de seus h a b i t a n t e s vivendo na zona r u r a l .

As duas o u t r a s r e g i õ e s apresentam uma população


urbana mais s i g n i f i c a t i v a , apesar de seus centros urbanos serem
de pequeno p o r t e . restacam-se nesta ãrea os municípios de Araçu-
aí e Itaobim.
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TABELA V

Densidade remoaráfica das mi c r o - r e g i õ e s do Vale do Jequitinhonha

Ví c r o - P e a i ã o Are a (Km2) T>oT5. Total/Km2

I 17.445 9 ,38
II 14.524 5,22
III 36 . 412 9 ,69
IV 9 .631 18,13
V 10 .0 32 12,80
VI 17.769 11,73

Fonte: Sinopse Preliminar do Censo Demográfico de


19 70 - IBCE.

Toman do como pon to de re fe ren ci a,a de n s i d a de demo


- 2
g r a f i c a da r e n i a o do V a l e : 10,50 h a b i t a n t e s por Km , temos a m i -
cro-rerriio iv S o apresentando como a de maior concentração popu-
l a c i o n a l , ou s e j a a crue apresenta a maior densidade demográfica.
Seguido a e l a , temos a m i o r o - r e g i ã o V. Jã a m i c r o - r e g i ã o II ê a
que apresenta maior v a z i o populacional.

Por sua v e z , rruando torramos como r e f e r e n c i a a den


2
sidade demográfica do Estado: 19,58 h b s . por Km , podemos \jer
que todas as m i c r o - r e g i õ e s do Vale apresentam um v a z i o popula-
ci o n a l .

resagreaando mais a i n d a , a nossa a n á l i s e , a nível


de m u n i c í p i o , tentaremos dar uma i d é i a g e r a l da evolução do ta-
manho das cidades do Vale no p e r í o d o 1960/70. Um estudo mais a-
profundado das cidades nor tamanho s e r i a de grande importância
para se compreender o grau de in terrraçãc do s i s tema de cidades
da r e g i ã o . Esnera-se ane, quanto maior uma c i d a d e , mais nopula -
c ã o , maior será a d i v e r s i f i c a ç ã o de sua e s t r u t u r a de s e r v i ç o s .

Fm 1960 e x i s t i a m 31 municípios e em 19 70 52. Es-


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te aumento de 21 municípios na década se c o n s t i t u i u de d i s t r i - r


tos que foram elevados â c a t e g o r i a de municípios e do desdobra
mento dos municípios de J o r d â n i a , Rubim, Grão Mogol, Jacinto,
Bocaiuva.

A d i s t r i b u i ç ã o das cidades p o r tamanho e s t á mos_


t r a d o na Tabela VI .

T a b e l a VT

Cidades p o r tamanho no Vale *

Tamanho de
Cidades 1960 1Í70

0 5.000 20 39
5 .000 10 .000 10 10
10.000 20 .000 1 3
20.000 + - -
TOTAL 31 52

Fonte: Sinopse P r e l i m i n a r do Censo Demográfico -


1960 .

* Foram consideradas apenas as sedes dos m u n i c í p i o s .

Como se pode o b s e r v a r , predomina na r e g i ã o os


municípios menores que 5 .000 h a b i t a n t e s . As a l t e r a ç õ e s na dis
t r i b u i c ã o durante as duas décadas envolve o aumento de popula
ção das cidades , bem como a introdução de novas cidades . Na a
nãlise do aumento da p o p u l a ç ã o , vamos c o n s i d e r a r apenas o con
junto das cidades j á e x i s t e n t e s em 1960. A d i s t r i b u i ç ã o destas
por tamanho e s t á apresentada na T a b e l a V I I .
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TABELA V I I

Cidades por tamanho no Vale

Tamanho de
Cidades 1960 1970

0 5.000 20 20
5 .000 10 .000 10 8
10 .000 20 .000 1 3
20.000 + - -
Total 31 31

Fonte: Censo Pemogrãfico - 1970 - IPCF.

Pelo oue se pode observar p e l a T a b e l a V I I é nue


as cidades do Vale nao alteraram s i g n i f i c a t i v a m e n t e o seu tama-
nho, ípenas duas c i d a d e s : Almenara e Minas Novas aue estavam com
preendidas no grupo 5.000 a 10.000 h a b i t a n t e s oassaram p a r a o
grupo de 10.000 a 20.000 habitantes.
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- ALGUNS ASPECTOS DA ATI VID ADE AGROPECUARIA E INDUSTRIAL


DO VALE DO JEQUITINHONHA
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Na a n a l i s e dos p r i n c i p a i s aspectos da a t i v i d a d e
a g r o p e c u a r i a do Vale do Jequitinhonha, procuramos identificar
no mapa da r e g i ã o (Mapa 1) as áreas em que predominam as ativi
dades a g r í c o l a s , p e c u a r i a s e r u r a i s m i s t a s . U t i l i z a n d o as in
formações constantes no "Levantamento da E s t r u t u r a Fundiária e
A g r á r i a do Vale do Jequitinhonha" (CODEVALE) e na Sinopse Pre
l i m i n a r do Censo Agropecuario de 1970 , foi p o s s í v e l determinar
essas á r e a s , com base nas seguintes variáveis: proporção da
área a p r o v e i t á v e l na a g r i c u l t u r a e na p e c u á r i a em r e l a ç ã o ã
área a p r o v e i t á v e l t o t a l e número de cabeças de b o v i n o s . Conju
gando essas v a r i á v e i s , e s t a b e l e c e u - s e que as áreas "predominan
temente a g r í c o l a s " seriam aquelas cujos municípios apresentam
os maiores p e r c e n t u a i s de áreas aproveitáveis em r e l a ç ã o ã

área a p r o v e i t á v e l t o t a l destinados ã a g r i c u l t u r a e também um


b a i x o número de cabeças de gado b o v i n o . No outro extremo, e s t a
riam as áreas c l a s s i f i c a d a s como ''predominantemente pecuárias'.'
Com base neste c r i t é r i o , foram d e f i n i d a s áreas de a t i v i d a d e s 1

r u r a i s mistas compostas p o r municípios que apresentam um c e r t o


e q u i l í b r i o entre as v a r i á v e i s . Deve-se r e s s a l t a r que e s t a últi
ma c l a s s i f i c a ç ã o engloba 2 grupos d i s t i n t o s de m u n i c i p i o s . Por
um l a d o , temos aqueles em que tanto as a t i v i d a d e s agrícolas 1

quanto as p e c u á r i a s são igualmente importantes p a r a o Vale e


por o u t r o , municípios onde ambas as a t i v i d a d e s não são signifi
cativas .
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E n t r e t a n t o , o f a t o de um município s e r classifica
do como "predominantemente p e c u a r i o " nao s i g n i f i c a que a a t i v i -
dade a g r í c o l a a l i e x i s t e n t e não s e j a r e l e v a n t e em r e l a ç ã o aos
demais municípios do V a l e .

Analogamente, ao se c o n s i d e r a r as ãreas "predomi


nantemente a g r í c o l a s " , v e r i f i c a - s e também que alguns municípios
apresentam uma a t i v i d a d e p e c u á r i a de c e r t a importância.

P e l a Tabela IX, observamos que apenas 9% da ãrea


a p r o v e i t á v e l t o t a l são dedicadas â a g r i c u l t u r a . Isto leva a
c r e r que a a t i v i d a d e predominante no Vale do Jequitinhonha seja
a pecuária, pois 73% da ãrea a p r o v e i t á v e l são destinados a e s t a
a t i v i d a d e e 18% aos demais t i p o s de a t i v i d a d e s rurais.

O V a l e do Jequitinhonha p a r t i c i p a com apenas 9%


do e f e t i v o bovino do Estado, que é composto de 15.108.980 cabe
ças.

Ainda com base na T a b e l a IX, podemos c o n s t a t a r que


69% do e f e t i v o bovino da r e g i ã o (921.084 cabeças) concentram-se
naqueles municípios c a r a c t e r i z a d o s como predominantemente pecuâ
r i o s e de a t i v i d a d e s r u r a i s m i s t a s , que ocupam conjuntamente uma
área de 1.824.685 ha (que corresponde a 65% da ãrea aproveita
v e l destinada â p e c u a r i a ) .

A predominância de a t i v i d a d e s agro-pecuãrias na
Região se faz ainda s e n t i r p e l o elevado p e r c e n t u a l da popula-
ção a t i v a que se dedica a e s s a s a t i v i d a d e s . P e l a T a b e l a X, veri^
f i c a - s e que 77% da população economicamente a t i v a do V a l e con-
centram-se na a g r i c u l t u r a , pecuária, silvicultura, caça, e pes
ca.
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Podemos o b s e r v a r , p e l o mapa 1, que a d i s t r i b u i ç ã o


e s p a c i a l das a t i v i d a d e s a g r í c o l a s , p e c u a r i a s e r u r a i s mistas for
ma contornos n í t i d o s , q u e desmembram o Vale segundo a predominan
c i a de um ou outro t i p o de a t i v i d a d e r u r a l . Verificamos que a
a g r i c u l t u r a tem maior destaque nas m i c r o - r e g i o e s II, III e IV,
ao passo que a p e c u a r i a é mais s i g n i f i c a t i v a na m i c r o - r e g i ã o V I .
As m i c r o - r e g i õ e s I e V c a r a c t e r i z a m - s e por a t i v i d a d e s rurais
mistas,

Por outro l a d o , p e l a Tabela X I , podemos verificar


que as m i c r o - r e g i õ e s I, II, III e IV são r e s p o n s á v e i s por c e r c a
de 82% do v a l o r t o t a l de produção dos produtos a g r í c o l a s da re
gião.

É i n t e r e s s a n t e o b s e r v a r que em termos de v a l o r de
produção, os produtos que se destacam são aqueles que também po
dem dar sustentação b á s i c a a economias de s u b s i s t ê n c i a : milho ,
feijão, mandioca e a r r o z . Excluímos a cana-de-açúcar e o algo-
dão, por se acharem extremamente concentrados na m i c r o - r e g i ã o I I
(Bocaiuva) e I (Porteirinha), respectivamente, embora contri-
buam de forma n o t o r i a para.a.magnitude do v a l o r de sua produção.

P e l a Tabela XII>podemos comprovar o que f o i dito


acima, ao constatarmos que os produtos c i t a d o s são realmente a
q u e l e s cujo v a l o r de produção apresenta uma maior participação'
p e r c e n t u a l no v a l o r t o t a l de produção de cada m i c r o - r e g i ã o .

Entretanto, t r a t a n d o - s e de produção a g r í c o l a , de
v e - s e l e v a r em conta também as flutuações correntes a que está
s u j e i t a essa produção.

A d i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l das a t i v i d a d e s agro-pecuã
r i a s f i c a ainda mais evidente se nos detivermos nas informações
das Tabelas X I I I , XIV e XV que se seguem.
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E n o t ó r i a a p a r t i c i p a ç ã o da m i c r o - r e g i ã o VI no
que se r e f e r e a população bovina da r e g i ã o : 5 dos 10 municípios
de maior população bovina em termos absolutos encontram-se loca
l i z a d o s nesta m i c r o - r e g i ã o (Jequitinhonha, Almenara, Joaíma,
Rubim e J a c i n t o ) e concentram cerca de 30% do e f e t i v o bovino da
r e g i ã o . Os demais municípios encontram-se l o c a l i z a d o s em pontos
d i v e r s o s da r e g i ã o e merecem atenção quando se l e v a em conta as
r e l a ç õ e s e comunicações que mantêm com centros f o r a da r e g i ã o ,
como Montes C l a r o s e T e ó f i l o O t o n i . São esses os municípios de
S a l i n a s , P o r t e i r i n h a e Bocaiuva, sob a área de i n f l u e n c i a de
Montes C l a r o s e os de Malacacheta e A r a ç u a í , j a na e s f e r a de
Teófilo Otoni,

No que se r e f e r e ao rebanho suíno da r e g i ã o , ê


c u r i o s o o b s e r v a r que em se tratando de uma a t i v i d a d e mais tradi^
cional, a sua i n c i d ê n c i a ê mais acentuada nos municípios mais
antigos, a t i v i d a d e essa que deve s e r complementar ãs atividades
a g r í c o l a s que predominam nesses m u n i c í p i o s . As m i c r o - r e g l õ e s I,
I I I e IV concentram cerca de 65% do e f e t i v o suíno da região.Com
exceção de Bocaiuva, os municípios de maior população suína da
r e g i ã o em termos a b s o l u t o s encontram-se l o c a l i z a d o s nas micro-
regiões supracitadas.

Infelizmente, nenhuma consideração de ordem qual|L


t a t i v a pode s e r f e i t a nessa etapa do t r a b a l h o , nesse caso tam-
bém devido ã f a l t a de informações p r e c i s a s que servissem a um
enfoque mais a n a l í t i c o - P o r t a n t o , aspectos t a i s como qualidade
do gado e c a r a c t e r í s t i c a s da c r i a ç ã o de rebanho não foram consi_
derados a q u i , s a l i e n t a n d o , no e n t a n t o , a importância desses as_
pectos numa etapa de e l a b o r a ç ã o definitiva.

Cabe ainda c o n s i d e r a r alguns t r a ç o s r e l e v a n t e s das


a t i v i d a d e s r u r a i s da região. Um p r i m e i r o aspecto r e f e r e - s e â per
centagem da área t o t a l dos estabelecimentos que ê dedicada ã l a
voura (Tabela X V I ) . Como se pode depreender, a p a r c e l a da área
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dedicada ã produção de produtos a g r í c o l a s ê bastante pequena,


especialmente se levarmos em conta que em grande p a r t e do Vale
a a t i v i d a d e a g r í c o l a e predominante. I s s o nos sugere uma grande
o c i o s i d a d e do f a t o r terra.

ÃREA TOTAL E PARTICIPAÇÃO DE LAVOURAS


TABELA XVI
N 9 de Esta
Ãrea % da Ãrea T o t a l
Micro-Regiões belecimentos
T o t a l (ha) Dedicado ã Lavoura
Rurais

I 10.221 724.222 9,1


II 5.258 878.022 3,9
III 9.775 413.392 11,8
IV 11.726 427.182 16,1
V 4.890 682.068 5,8
VI 5.052 1.396.685 2,2

Total 46.922 4.521.571 6,4

Fonte: Dados Brutos - Sinopse P r e l i m i n a r do Censo A g r o - p e c u a -


rio - 1970.

A c r e s c e n t a - s e a i s t o o f a t o de que a atividade
agropecuária, embora predominante em todo o V a l e , se caracteri
za como bastante i n c i p i e n t e , não contribuindo de maneira sati|s
f a t õ r i a para a f i x a ç ã o do homem no campo, o que e x p l i c a parcial;
mente a b a i x a densidade demográfica da ãrea r u r a l e o crescimen
to das cidades da r e g i ã o .

É importante r e s s a l t a r que t a i s colocações deve


rão s e r , evidentemente aprofundadas, p o i s o presente prê-dia£
n õ s t i c o v i s a somente esboçar as c a r a c t e r í s t i c a s g e r a i s do Vale
do Jequitinhonha.
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Tendo em v i s t a os e s f o r ç o s a serem dispendidos


no s e n t i d o de desenvolvimento da r e g i ã o , constam ainda como fa
t o r de consideração as a t i v i d a d e s i n d u s t r i a i s e x i s t e n t e s n a ã
rea entre um dos aspectos r e l e v a n t e s na c a r a c t e r i z a ç ã o d a re
gi ã o .

Infelizmente, não nos é p o s s í v e l , neste pré-


diagnõstico, f a z e r uma a n á l i s e mais detalhada das atividades
industriais da r e g i ã o devido ã d e f i c i ê n c i a de e s t a t í s t i c a s . As
estatísticas mais completas de que se dispõe são as do^ Cadas
t r o I n d u s t r i a l de 1965 . Não achamos conveniente, utilizã-las,
dadas as transformações p a s s í v e i s de terem o c o r r i d o no perfil
i n d u s t r i a l da r e g i ã o ao longo do período.' . Por outro l a d o , as
informações mais recentes contidas no Censo I n d u s t r i a l de 19 70
pouco nos esclarecem sobre o p e s s o a l ocupado e o v a l o r da pro
dução p o r ramo de i n d u s t r i a , v i s t o que no Censo não se tem i n -
formação p a r a muitos ramos de i n d ú s t r i a da maior p a r t e dos mu
nicípios do V a l e .

Através da Tabela X, podemos o b s e r v a r a reduzi


da importância das a t i v i d a d e s i n d u s t r i a i s , em termos da absor
ção da população economicamente a t i v a , em comparação com as de
mais a t i v i d a d e s , i s t o é , a e s t r u t u r a econômica da r e g i ã o é es
sencialmente a g r í c o l a . ^

O número de estabelecimentos industriais da re


g i a o é ínfimo ( 360) , quando comparado com o t o t a l de estabele
cimentos rurais ( 46 .922) .

As m i c r o - r e g i õ e s III e VI sobressaem - se em
r e l a ç ã o às demais quanto ã absorção da mão-de-obra indus
trial ( 14% e 8,6%, respectivamente ) . A micro-regiao VT
é a que apresenta o maior número de estabelecimentos in
dustriais (116) . Na micro- r e g i ã o III, destaca-se o
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município de Diamantina, que conta com 31 estabelecimentos in


d u s t r i a i s e 989 empregados na i n d u s t r i a (Censo Industrial de
1970).

Devemos s a l i e n t a r que todas as unidades produti-


vas i n d u s t r i a i s da r e g i ã o surgiram v i n c u l a d a s aos r e c u r s o s natu
r a i s e ã a t i v i d a d e a g r o p e c u á r i a e permanecem de forma generali.
zada com t a l c a r a c t e r í s t i c a . Assim é que os ramos de industria
que se destacam na r e g i ã o são os da i n d u s t r i a T ê x t i l , Alimentí
c i a , Extrativa Mineral, Madereira, Bebidas e Minerais não Meta
licos, sendo que a importância r e l a t i v a dos mesmos v a r i a com as
micro-regioes.

ESTABELECIMENTOS RURAIS E INDUSTRIAIS POR


MICRO-REGIÃO
TABELA XVII

Estabelecimentos Estabelecimentos
Rurais Industriais

Micro-Região I 10.221 32
Micro-Região II 5.258 23
Micro-Região I I I 9.775 78
Micro-Região IV 11.726 48
Micro-Região V 4.890 71
Micro-Região VI 5.052 116

Total 46.922 368

Fontes:Dados B r u t o s : Sinopse P r e l i m i n a r do Censo A g r o - p e c u ã r i o


- 1970 © Censo I n d u s t r i a l - 1970.

E n t r e t a n t o , devemos r e s s a l t a r que,devido â p r e d o -
minância no Vale de a t i v i d a d e s a g r í c o l a s relativamente tradicio
nais, a sua c o n t r i b u i ç ã o para a formação de c a p i t a l e consequen
te t r a n s f e r ê n c i a para o s e t o r secundário r e p r e s e n t a um aspecto
tão somente residual.
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SECRETARIA 00 PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

MUNICÍPIOS SEGUNDO ATIVIDADE PREDOMINANTE


(AGROPECUÁRIA)
TABELA V I I I
Municípios com
Municípios Predonú Municípios Predomi
A t i v i d a d e s Rurais
nante / A g r í c o l a s nante / Pecuários
Mistas
Berilo Almenara Andre Fernandes(*)
Botumirira Bandeira Araçuaí<*)
Capelinha Felisburgo Bocaiuva(*)
Caraí Jacinto Comercinho
Carbonita Jequitinhonha Coronel Murta
Chapada do Norte Joaíma Itaobim
Couto Magalhães Jordânia Itinga(*)
Cristália Medina Malacacheta(*)
Datas Pedra Azul Porteirinha(*)
Diamantina Rubim Riacho dos Machados
F e l í c i o dos Santos S a l t o da D i v i s a Rio P r a d o ( * )
Felisberto Caldeira Rubelita
Francisco Badarõ Salinas(*)
Grão Mogol Santa Maria do
Salto(*)
Itacambira
Santo Antônio do
Itamarandiba
Jacinto
Minas Novas
Taiobeiras
Novo C r u z e i r o
Virgem da Lapa
Padre P a r a í s o
Rio Pardo de Minas
Rio Vermelho
Sen. Modestino Gonç.
Serro
Turmalina

(*) Município de Ãreas M i s t a s , onde ambas as a t i v i d a d e s sao im-


portantes.
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« C ' I I M H DO f U M J U l H i g • COORDENAÇÃO B M A L

AREA A P R O V E I T Á V E L TOTAL, AREA APROVEITÁVEL COM C U L T U R A S .


ARCA A P R O V E I T Á V E L COÍI P E C U / W A , EPETTVO BOVTMO

TABELA I X

AREA A P R O V E I T Á V E L ARE A A P R O V E I T Á V E L
AREA APROVEITÁVEL EíOlíERO DE CABE-CAS
MUNICÍPIOS COtl CULTURAS COM P E C U Á R I A
TOTAL (ha)* (ha) * (ha) * BÒVIHOS**

MICRO REGIÃO I =

Porteirinha 187 .498 ,2 2 1 . 80 4 ,0 79 . 4 4 7 , 3 7 1 . 87.6


Riacho- dos Machados 51 .880 ,8 4. 018 , 1 3 5 . 05 4 , 6 1 8 . 163
R i o P a r d o de n i n a s 40 .120 ,3 1 0 . 1 3 1 ,5 1 9 . 750 , 3 1 9 . 498
' Rubelita 72 .926 ,0 6 . 5 6 1 ,1 - 4 7 . 70 4 , 0 3 7 . 769 '
Salinas 202 .459 ,2 2 1 . 856 ,2 1 3 7 . 899 , 8 69 . 0 3 3
Taiobeiras SI .483 .3 5 . 529 , 3 6 5 . 200 , 8 1 9 . 22 4

MICRO REGIÃO II
Bocaiuva 214 .026 ,6 1 5 . 12 7 . 4 147. 174,8 55. 654
Botumi r i m 58 -813 ,3 4 . 066 ,2 45. 205 , 7 7. 990
Cristália 21 .952 ,2 9 9 8 ,9 12. 619 , 5 3. 238
Itacambira 37 .028 ,2 3 . 45 4 ,1 29. 441,6 8. 490
Grão Mogol 111 .957 ,9 14. 101 .8 84. 787,3 16. 237

MICRO REGIÃO III

Datas 9 . 9 2 7 .0 740 ,9 7. 970 , 4 1. 0 5 4


Diamantina 57 . 0 6 5 ,6 3 . 202 , 2 30. 4 85 , 5 7. 695
Capelinha 26 . 4 2 4 , 1 5 . 516 , 1 18. 733,3 7. 024
Carboni ta 15 - 1 9 3 , 2 2 . 302 ,6 12. 105,6 3 . 469
Couto Magalhães 12 .0 19 ,5 5 3 3 .6 8. 004,9 1. 839
F e l í c i o dos S a n t o s 11 .576 ,4 2. 7 8 3 , 4 6. 302 , 3 1. 484
Felisberto Caldeira 5 .666 ,4 779 .0 3. 614,8 1 . 767
Itamarandiba 81 . 2 8 8 ,2 9 . 186 ,9 60. 178,9 1 8 . 027
Rio V e m e Ih o 5 8 . 5 7 0 ,& 5 . 6 3 3 ,9 48. 370 ,4 2 0 . 465
Senador Modestino 14 - 6 9 9 , 3 1 . 7S9 ,9 6. 551,2 2 . 811.
Serro 48 . 2 32 , 1 5 . 272 ,5 39. 995 , 8 14. 931
Turmalina 26 . 3 0 1 ,5 4 . 875 »4 15. 855,5 6 . 090

IUCP.0 REGIÃO IV

Berilo 26 .999 ,2 5 . 541 ,9 . 8 623,3 1 0 . 39 4


Caraf 65 -881 , 8 8 . 850 ,9 45. 014,3 1 1 . 703
Chapada do N o r t e 19 .566 ,4 4 . 859 ,5 10. 650 ,2 8 . 736
Francisco Badarõ 27 .443 /0 3 . 818 ,7 14. 127,3 14. 681 •
Malacacheta 100 .895 ,7 . 1 1 .237 ,0 79 76 8 , 8 5 8 . 466
Minas Novas 28 .098 ,1 8. 5 9 1 ,7 " 7 984,4 9 . 172
Novo C r u z e i r o 94 .975 .0 1 9 . 544 .1 52. 448 ,5 1 3 . 40 7
Padre Paraíso 23 .027 ,3 4. 698 ,1 11 892 , 8 4 . 730

MICPO PEGIAO V

An d r é Fe r n a n d e s 52 .077 ,7 ' 2 . 70 5 ,6 45. 291,2 1 3 . 570


Araçuaí 191 . 9 1 1 ,2 1 5 . 10 4 » 8 12 3 999 , 3 50 . 5 39
Comercinho 46 . 4 7 7 ,9 3. 6 3 1 ,4 35 054 ,7 19. 617
Coronel Murta 62 . 393 ,0 4 . 7S4 ,5 33 944 , 7 1 4 . 366
Itaobim 50 .671 ,7 4 . 453 , 5 38 240 , 7 2 0 . 436
Itinga 150 . 9 9 5 ,6 1 1 . 010 . 8 91 909 ,0 4 1 . 725
Medina 112 . 3 89 , 2 6 . 516 ,6 98 545 ,4 ' 4 5 . 5 75
Virgem da Lapa 83 .536 ,0 1 9 . 246 ,5 51. 256 ,2 1 9 . 979

MICPO REGIDO V I

Almenara 2 43 . 6 7 3 , 1 8 . 131 .2 201. 951,9 9 4 . 366


Bandeira 34 . 5 2 8 , 4 1. 330 .8 30. 956 , 2 1 4 . 198
Felisburgo 37 . 5 2 7 ,0 1. 6 5 8 .3 35 131,9 2 0 . 349
Jacinto 10 4 . 2 42 ,9 2 . 9 85 ,0 91 688,8 5 8 . 389
Jequitinhonha 2 3 8 . 395 , 7 5 924 -5 207 828,1 9 5 . 175
Joaíma 12 9 • SG 8 , 2 6 522 ,1 115 2 13 , 4 8 4 . 10 4
Jordan i a 36 - 359 ,6 1. 313 ,4 28. 6 70 , 1 1 7 . 2 72
P e d r a A2ul . . - 135 . 3 5 4 , 6 . 4 . 310 ,6 12 7 701,7 4 3 . 2 89
Rio do Prado 71 . 2 5 4 .5 5 . 927 ,1 63. 185 , 5 3 5 . 150
Rubim 79 . 0 0 9 ,6 2 . 040 ,1 73. 968,4 6 0 . 747
Salto da Divisa 75 . 7 3 9 .0 745 ,0 64. 563,0 4 3 . 531
S a n t a M a r i a do S a l t o 31 . 5 4 5 ,9 795 ,0 23 129,3 9 . 533
Santo Antônio do J a c i n t o 27 . 35 8 ,0 4 . 150 ,9 21 224,5 12 9 9 4

3 . 8 2 9 . 0 0 6 ,2 3 3 0 . 670 ' 8 2 . 7 9 6 . 4^0 ,9 1. 3 6 0 . 0 2 0

FONTES:

* - CODEVALE - Levantamento da E s t r u t u r a Fundiária do Vale do J e q u i t i n h o n h a (1972) .

** - Sinopse Preliminar do Censo Agro-Pccuário de 1970.


POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA POR MICRO-REGIÃO
SEGUNDO AS ATIVIDADES
TABELA X
% %
% % %
TOTAL AGRlCULTU TRANSPOR- %
% COMERCIO PRESTA- TE ,COMUNI ADMINIS- OUTRAS
DA PCPULA RA, PECUK
INDÚS- DE ÇÃO DE CAÇÕES E TRAÇÃO PO ATIVI-
MICRO-REGIÕES ÇÃO ECONÜ RIA,SILVT
TRIAS MERCADO- SERVI ARMAZENA- BLICA DADES
Í1ICA A T I - CULTURA ,
RIAS COS . GEM
VA CAÇA E
PESCA

Micro-Região I 49.887 87,26 3,55 1,76 3,92 0 ,71 0 ,66 2,14

Micro-Região II 23.331 78,93 6,73 2 ,04 6 ,18 1,14 0 ,80 4,18

Micro-Região III 48.053 66 ,95 14,00 2,86 7,95 1,48 1,94 4,82

Micro-Região IV 51.802 85,86 5,18 1,56 4,12 0 ,43 0 ,45 2 ,40

Micro-Região V 39.561 74,68 7,95 3,09 8,17 0 ,83 0 ,70 4,58

Micro-Região VI 56.692 69 ,08 8,66 4,48 10,67 1,24 0 ,77 5 ,10

TOTAL DA REGIÃO 269.326 76,97 7,72 2,71 6,92 0 ,96 ; 0 ,89 3,83

FONTE: Censo Demográfico - 19 70 - IBGE.


F U N D A Ç Ã O J O Ã O PINHEIRO - C O D E V A L E
i i t K i u u ae ruiHtM-iiiio « coonac-uclo « U A I .

" PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DO VALOR DE PRODUÇÃO DE CADA PRODUTO AGRÍCOLA NO


VALOR TOTAL DE PRODUÇÃO DE CADA MICRO-REGIÃO - 1972

TA3ZLA XII

ABA- ALGO BATATA TOTAL


y.ICKO-RECIÕES A U IO AKEN BATATA
CANA
LARAN- itArmio VALOR
CAXI DAO ARROZ BADANY IIIC L E - CAFÉ" DE CEBOLA FEIJÃO rui io riAMOUA 111 LHO OUTRAS DA III
TOTAL . DA
DOtM DOCE JA CRO-RE
SA AÇOCAR CA PPODLÇAO
GlAo"

Jliero-Reglão I . 1,34 47,20 0,06 0,10 4,57 2,07 0,75 0,43 2,34 5,04 0,0 7 14,72 1,65 1,70 1,93 4,65 11,16 0,22 100,00 24.982.217

>:icro-Região II 0,28 .0,18 0,46 0,11 8,14 6,21 1,40 0,87 2,14 35,05 0,34 9 ,38 0,03 2,83 0,35 ' 20,46 11,53 0 ,24 100 ,Ü0 24.423.010

Miero-Reçlão III 0,.G8 0,01 2,75 0,98 12,58 15,6 7 0,54 0,87 4,40 11,88 0,63 7,92 2,00 2,90 0,36 4,6 8 29 ,43 1,72 100 ,00 22.238.295

Micro-Região IV 1,23 0,80 4.77 0,31 17,76 2,09 0,51 0,82 14,48 5,49 0,60 15,14 4,12 1,57 0,76 2,18 27,07 0,30. 100 ,00 33.993.845

M i c r o - R e g i ao V 0,52 0,50 0,10 0,70 10,49 2,84 2,17 0,37 0,70 15,59 0,14 11,69 6,89 5,80 0,99 27,65 11,82 1,04 100 ,00 11.300.426

Kicro-Região VI 0,10 - 0,02 - 7,76 1,64 3,70 - 1,20 9,61 0,01 21,21 - 1.75 - 46 ,97 6,03 • - . 100 ,00 12.409 . 0 0 1

FOt.TE: D a d o s B r u t o s - Instituto Estadual da'Estatística - 1972.


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SECRETARIA 00 PLANEJAMENTO £ C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

REBANHO BOVINO E SUÍNO

TABELA X I I I p
0 R MICRO-REGIÃO

N9 de Cabeças % N9 de Cabeças %
(Bovinos) da Região (Suínos) da Região

Micro-Região I 235.5-65 17,3 68.524 20,2


Micro-Região II 91.609 6,8 34.510 10,1
Micro-Região III 86.656 6,4 64.469 19,0
Micro-Região IV 131.289 9,6 91.129 26,8
Micro-Região V 225.807 16,6 36.433 10,7
Micro-Região VI 589.094 43,3 44.898 13,2

T o t a l da Região 1.360.020 100,00 339.963 100,00

Fonte: Sinopse P r e l i m i n a r do Censo A g r o - P e c u ã r i o - 1970.


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MUNICÍPIOS DE MAIOR POPULAÇÃO


BOVINA DA REGIÃO
TABELA XIV

No de cabeças % no t o t a l da
Municípios
r e g i ao

1. Jequitinhonha 95.172 7,0


2. Almenara 94.366 6,9
3. Joaíma 84.104 6,2
4. Porteirinha 71.878 5,3
5. Salinas 69.033 5,1
6. Rubim 60.747 4,5
7. Malacacheta 58.466 4,3
8. Jacinto 58.389 4,3
9. Bocaiuva 55.654 4,1
10. Araçual 50.539 3,7

Total 698.348 51,4

T o t a l da Região 1.360.000 100,0

Fonte: Sinopse P r e l i m i n a r do Censo A g r o - P e c u ã r i o *- 1970.


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MUNICÍPIOS DE MAIOR POPULAÇÃO


SUÍNA DA REGIÃO
TABELA XV

% no t o t a l da
Municípios N9 de cabeças
região

1. Porteirinha 25.269 7,4


2. Minas Novas 19.136 5,6
3. Bocaiúva 18.192 5,4
4. Itamarandiba 17.927 5,3
5. Salinas 16.037 4,7
6. Malacacheta 15.892 4,7
7. Novo C r u z e i r o 13.937 4,1
8. Chapada do Norte 13.327 3,9
9. Berilo 11.357 3,3
10. Rio Pardo de Minas 10.483 3,1

Total 161.557 47,5

T o t a l da Região 339.963 100,0

Fonte: Sinopse P r e l i m i n a r do Censo A g r o - P e c u a r i o - 1970.


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V - ALGUNS ASPECTOS DA INFRA-ESTRUTURA

ECONÔMICO SOCIAL
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a) ENERGIA ELÉTRICA

Em novembro de 1974, foi terminado o Plano de


E l e t r i f i c a ç ã o do Vale do Jequitinhonha. E s t a obra foi executa
da p e l o Departamento de Aguas e E n e r g i a E l é t r i c a do Estado de
Minas Gerais - DAE - , com recursos dos Governos F e d e r a l e E s t a
dual e P r e f e i t u r a s M u n i c i p a i s , b e n e f i c i a n d o 42 m u n i c í p i o s .

Os municípios de B o c a i ú v a , S e r r o e Rio Verme


lho e s t ã o i n t e r l i g a d o s ao sistema CEMIG, enquanto os municípi
os de Diamantina, D a t a s , Couto Magalhães de Minas, Felisberto
C a l d e i r a , F e l í c i o dos Santos e Senador Modestino Gonçalves re
cebem e n e r g i a da C i a . Força e Luz Hulha Branca - C.F.L.H.B.

A cidade de Malacacheta, atualmente s e r v i d a p o r


uma h i d r o e l é t r i c a l o c a l , e s t a i n c l u í d a no Plano de Eletrifica
çao do Vale do Mucuri , j á em execução e a cidade de I t a c a m b i r a
dispõe de uma usina termelétrica.

A eletrificação do Vale do Jequitinhonha aten


de â a t u a l demanda r e g i o n a l , havendo d i s p o n i b i l i d a d e p a r a a
i n s t a l a ç ã o de pequenas i n d u s t r i a s . O fortalecimento do atual
Sistema e s t á p r e v i s t o e s e r ã executado quando a e v e n t u a l indus
t r i a l i z a ç ã o r e g i o n a l assim o e x i g i r .

A eletrificação rural foi i n i c i a d a com a forma


ção da Cooperativa de E l e t r i f i c a ç ã o do Médio Jequitinhonha ,
com sede em Almenara, estando p l a n e j a d o o p l a n o p i l o t o que be
neficiarã as fazendas ao longo da l i n h a de d i s t r i b u i ç ã o em 1

13,8 RV que i n t e r l i g a Almenara a Bandeira e a Rubim e Rio do


Prado.
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b) TRANSPORTES

1. Transporte Rodoviário

Atualmente, a s i t u a ç ã o do Vale do Jequitinhonha


é bastante i n s a t i s f a t ó r i a , no que se r e f e r e â infraestrutura
de t r a n s p o r t e s .

A rede r o d o v i á r i a f e d e r a l pavimentada oferece


t r ê s contatos com a área l e g a l do Vale do Jequitinhonha e,como
d e c o r r ê n c i a do t r a ç a d o das rodovias e da s i t u a ç ã o geográfica
do V a l e , cada um desses t r ê s contatos r e s u l t o u em trechos iso
lados de e s t r a d a s pavimentadas no V a l e . Assim, a BR-116 , Rio-
B a h i a , a t r a v e s s a o Vale rio s e n t i d o S u l - N o r t e , desde o entroca
mento de C a r a í - P a d r e Parafso-Itaobim-Entrocamento Pedra Azul-
D i v i s a MG-BA, numa extensão de 233 Km. 0 único trecho que se
pavimentou em função dessa e s t r a d a foi Pedra A z u l - BR-116 ,com
16 Km.

Mesmo assim, a importancia da BR-116 é grande 1

p a r a o V a l e , porque l i g a a r e g i ã o aos p ó l o s de T e ó f i l o Otoni


e V i t ó r i a da C o n q u i s t a .

Outro contato e x i s t e n t e é a da BR-135, que atra


v e s s a , no extremo o e s t e , na d i r e ç ã o S u l - N o r t e , cerca de 65 Km
no município de B o c a i u v a . Desde que não existem rodovias sa
tisfatõrias de Bocaiúva p a r a o i n t e r i o r do V a l e , a l i g a ç ã o que
d e v e r i a e x i s t i r da r e g i ã o com o p ó l o de a t r a ç ã o Montes Claros
não parece s e r muito i n f l u e n c i a d a p o r e s t e trecho asfaltado.

Finalmente temos uma ponta de a s f a l t o em Diaman


t i n a onde cerca de 33 km penetram no V a l e .

Este contato é importante, pois a p r i n c i p a l ro


dovia do V a l e , a futura BR-36 7, que o c o r t a totalmente na d i r e
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ção Sudoeste-Nordeste , s e r á a continuação do a s f a l t o . Ê a liga


çao de toda a r e g i ã o com o p o l o de B e l o H o r i z o n t e .

Um contato p o t e n c i a l que parece e x i s t i r é* a BR-


IOL Sobre e s t e t ó p i c o falaremos mais a d i a n t e .

1.1. Rodovias Federais no Vale do Jequitinhonha

N o t e - s e que as rodovias i n c l u í d a s no Sistema Na


c i o n a l de Viação - S e t o r R o d o v i á r i o , são apenas indicadas e sua
i n c l u s ã o nada i m p l i c a quanto ã oportunidade de implantação ou
pontos de passagem.

No V a l e do Jequitinhonha existem v á r i a s estradas


f e d e r a i s p l a n e j a d a s , mas que não foram construídas e , se exis_
tem, é como e s t r a d a estadual e municipal.

As rodovias federais existentes são apenas os


trechos asfaltados que j ã mencionamos.

A t a b e l a XIX dã uma i d e i a da s i t u a ç ã o :

BR PONTO DE PASSAGEM PAVIMENTADA PLANEJADA

116 D i v i s a MG/BA - Ent9 BR- 342 212


135 Bocaiuva - Eng9 Navarro-
Eng9 D o l a b e l a 65
251 Frc9 Sã - André" Fernandes
P. A z u l - D i v i s a MG/B A 385
342 R. Pardo - S a l i n a s - Araçuaí
Ent9 BR - 116 250
36 7 Di v.MG/BA - Jacinto - Almena
ra-Jequitinhonha -ITaobim
Araçuaí - V . da Lapa - Couto
de Magalhães de Minas- Dia-
mantina - Gouveia 33 615
451 Bocaiüva-Terra Branca-Itama-
randiba 200

TOTAIS 310 1.450


1
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1.2". Rodovias Estaduais no Vale do Jequitinhonha

Também a cargo do Estadão, existem rodovias pla-


nejadas e outras realmente implantadas. Frequentemente hã coin
c i d ê n c i a de trechos p l a n e j a d o s no sistema f e d e r a l e incluídos
atualmente no sistema e s t a d u a l . Até o momento, o único trecho
a s f a l t a d o é Pedra Azul - Entrocamento BR-116, com 16 km. Os ou
tros são de t e r r a , âs vezes com boas condições devido ao fato
de terem s i d o construídos p e l o DER ou melhorados e , outras ve
zes , são simples e s t r a d a s municipais incorporadas â rede esta
d u a l , recebendo conservação das Residências Regionais.

Deve-se r e s s a l t a r que as Residências Regionais


do DER dispõem de equipamentos i n s u f i c i e n t e s p a r a manter a re
de em condições de t r a f e g o , que o i m p o s s i b i l i t a de atender as
Prefeituras e também â e x t e n s a rede municipal.

A t a b e l a XX fornece uma informação completa so


bre a s i t u a ç ã o e x i s t e n t e e p l a n e j a d a , no que se r e f e r e a estra
das e s t a d u a i s na r e g i ã o do V a l e .

1.3. Estradas Municipais no Vale do Jequitinhonha

Se considerarmos a superfície da r e g i ã o do Vale


do Jequitinhonha (85 0 27 km ) 2
e os números que figuram nas ta
b e l a s XVTII e XIX, vemos que o atendimento p o r rodovias fede
r a i s e e s t a d u a i s é imensamente d e f i c i e n t e em termos de km/km , 2

apenas 0,018 km/km . 2

De maneira p r e c á r i a , a deficiência é suprida


p o r uma rede de 11 769 km de e s t r a d a s m u n i c i p a i s , onde a maio
r i a dá t r á f e g o apenas na s e c a . As p r e f e i t u r a s pobres e onera
das por empréstimos tomados p a r a implantação de outras obras
de i n f r a - e s t r u t u r a não podem d e s t i n a r grandes somas p a r a con
servação e melhoramentos dessas estradas.
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O DER, que atende ã r e g i ã o através das 27a. ,21a,


6a, 22a, 28a, 2a, e 8a, r e s i d ê n c i a s regionais, também não tem
se preocupado ou podido f i x a r nestas residências um equipamento
s u f i c i e n t e p a r a ajudar âs P r e f e i t u r a s em suas dificuldades.

Este e s t a d o de causas tem p r e j u d i c a d o b a s t a n t e ã


região e i s q u e , na e s t a ç ã o chuvosa, v á r i o s municípios permane
cem inteiramente i s o l a d o s do r e s t a n t e do E s t a d o .

2 - Transporte hidroviário

A r e g i ã o mais f é r t i l do Vale do Jequitinhonha é


exatamente de A r a ç u a í p a r a b a i x o , curso do médio Jequitinhonha.

Encontra-se i s o l a d a dos demais centros mineiros


e nacionais p e l a r e g i ã o do a l t o Jequitinhonha onde as t e r r a s 1

sao de p i o r q u a l i d a d e , o desenvolvimento é menor, o q u e , de cer


ta forma impediu que a i n f r a e s t r u t u r a de transportes penetrasse
na r e g i ã o .

Por f a l t a de condições de escoamento para gado


gordo e p a r a e v i t a r perdas grandes p o r longas caminhadas, prefe
r i u - s e sempre l i m i t a r - s e â p r i n c i p a l atividade, Pecuária Bovi
na, â c r i a ç ã o e exportação de b e z e r r o s p a r a centros de engorda
onde se p r o c e s s a o a b a t e .

P a r a a s i t u a ç ã o do t r a n s p o r t e haverá a alterna
t i v a de s o l u ç ã o p e l o estabelecimento de navegação no extenso la
go que s u r g i r á nos próximos anos com a barragem do r i o JequitrL
nhonha.

Com a construção de barragens em S a l t o da D i v i s a


e (ou) Itapebi (no Estado da Bahia) , s e r á inundada extensa área
do V a l e , provavelmente até a cota de Almenara (178 m) , formando
um grande l a g o que c o b r i r á cerca de 108 km da BR-367 até Salto
da D i v i s a , De S a l t o da D i v i s a até I t a p e b i (onde p a s s a o asfal
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to) são mais de 40 km e , de I t a p e b i a Belmonte, no l i t o r a l baia


no, o Rio Jequitinhonha é navegável p o r pequenas e medias embar
cações .

O aproveitamento da h i d r o v i a que v i r á como conse


quência do p r o j e t o h i d r o e l é t r i c o , deverá s e r f e i t o , j á que pos
s i b i l i t a r ã o escoamento da produção p a r a os p ó l o s n a c i o n a i s ,
através da BR-101, e p a r a o e x t e r i o r , desde que se a t i n j a o b a i
xo curso navegável do Rio Jequitinhonha, E" de se e s t u d a r , até
mesmo a construção de b a r r a g e n s - e c l u s a s , rampas p a r a b a l s a s e
pãteos p a r a movimentação de c o n t e i n e r e s , além de s i l o s propor
cionando condições de t r a n s p o r t e fluvial até I t a p e b i e Oceano
A t l â n t i c o . O transporte b a r a t o c o l o c a r i a em condições bastante
competitivas o produto da r e g i ã o f é r t i l do Vale do Jequitinho
nha.

Tanto o suprimento dos mercados do s u l do pafs


quanto o escoamento das s a f r a s de frutas ficarão garantidos em
q u a l q u e r época, desde que h a j a um bom sistema de navegação en
t r e Almenara (ou Jequitinhonha) e Itapebi.

A p e r s p e c t i v a que se abre p a r a a r e g i ã o e enorme


e os custos a d i c i o n a i s são pequenos em r e l a ç ã o aos investimen
tos j á proaramados para o aproveitamento do Rio Jequitinhonha.

3 - Transporte Ferroviário

A i n f raes t r u t u r a f e r r o v i á r i a do Vale do Jequiti


nhonha é b a s t a n t e d e f i c i e n t e . Apenas Diamantina e Bocaiúva são
s e r v i d a s p e l a E s t r a d a de Ferro C e n t r a l do B r a s i l . Foi extinto,
p o r s e r anti-econõmico, o trecho Novo C r u z e i r o ~ A r a ç u a í , da EFCB.

4 - Transporte Aéreo

A cidade de Almenara, no s e t o r oriental, é a


única do Vale s e r v i d a p o r l i n h a r e g u l a r de vôos da VARIG, vôo
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B e l o Horizonte - Governador Valadares - Nanuque - Almenara -Ita


buna - Salvador.

As demais, na sua quase t o t a l i d a d e , s ã o s e r v i d a s


somente p o r t á x i s aéreos.

c) COMUNICAÇÕES

Apenas duas c i d a d e s , Diamantina e Bocaiúva pos_


suem l i g a ç õ e s i n t e r - u r b a n a s p o r linhas físicas. Diversas outras
têm redes t e l e f ô n i c a s urbanas, na sua m a i o r i a , mal i n s t a l a d a . 2 2
cidades têm agência p o s t a l t e l e g r á f i c a ; 21 cidades têm agência
p o s t a l fônicar 5 tem somente agência p o s t a l simples e 4 não
dispõem de q u a l q u e r t i p o de comunicação.

d) EDUCAÇÃO

1. Atendimento e s c o l a r

Tabela XXI

Atendimento E s c o l a r

Matrícula População Tx. de A -

Zona Total E s c o l a r i z a v e l tendimento


l a . a 4a. 5a. a 8a. (A) (B) (A/B)

Urbana 54 202 4 916 59 118 47 16 4 125,34

Rural 66 323 ~~ 66 323 134 830 49,19

TOTAL 120 525 4 916 125 441 181 994 68,92

Fonte: PROCARTA
\ \ FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO C O D E V A L E
]it^*kl S E C R E T A R I A DO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O G E R A L

P a r a que se p o s s a a v a l i a r e s t a s i t u a ç ã o , o aten
dimento médio do Vale a t i n g i u , em 1972, a 59% da população na
f a i x a e t á r i a de 7 a 14 anos.

Admitindo-se uma meta de atendimento p a r a os mu


nicípios do V a l e i g u a l a 70% da população na f a i x a e t á r i a de 7
a 14 anos, no p e r í o d o de 1974/76 , média e s s a i g u a l a do N
Estado
de MG em 1972, t e r - s e - i a que a c r e s c e r 21 982 vagas nesse triê
n i o , dadas as condições' de saturação da rede f í s i c a escolar.

2 - Evasão e Repetência

Tabela XXII

A n á l i s e da evasão e r e p e t ê n c i a no ensino de 19 grau


dados de 196 9

Matrícula inicial 100%


Repetentes 37%
Evadidos 12%

FONTE: PROCARTA

P a r a uma m a t r í c u l a i n i c i a l em 1969 de 125.441 a


l u n o s , c o n c l u i - s e que as perdas seriam respectivamente;

Evadidos = 15 ,429 alunos


Repetentes = 41.0 72 alunos
Perdas do sistema = 56,501 alunos

3 - A n á l i s e do Sistema Educacional do Vale do Jequitinhonha

O Sistema Educacional do Vale apresenta os se


guintes problemas:
a) b a i x a p r o d u t i v i d a d e dos recursos empregados?
b) recursos pouco a c e s s í v e i s à aona r u r a l , cuja
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população é predominante;
c) p r e c a r i e d a d e de recursos municipais;
d) inadequação dos c u r r í c u l o s âs necessidades lo
cais .

3.1. Análise Institucional

0 Setor, na r e g i ã o , e s t á representado p e l a rela


ção das entidades mais significativas:

FEDERAL

- Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)


- Campanha Nacional de Alimentação E s c o l a r (CNAE)
- E s c o l a de Odontologia de Diamantina

ESTADUAL

- S e c r e t a r i a de Estado da Educação (SEE) - Delegacias Régio


nais de Ensino (DRE) de Diamantina, T e ó f i l o Otoni e MOR
tes Claros
- Comissão de Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha
(CO DE VALE)

MUNICIPAL

- Prefeituras Municipais

ESFERA PRIVADA

- 51 estabelecimentos de e n s i n o p a r t i c u l a r e s
- E s c o l a de F i l o s o f i a , Ciências e Letras de Diamantina

3 .2 . Recursos Humanos

A rede e s c o l a r de 19 g r a u , de l a . a 4a. s é r i e ,
no Vale do Jequitinhonha, contava, em 1972, com 5.281 elementos,
e n t r e o corpo a d m i n i s t r a t i v o e docente.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

Admitindo-se que o curso normal e s u p e r i o r defi


niriam a condição de "devidamente q u a l i f i c a d o " p a r a o e x e r c í c i o
da p r o f i s s ã o , d e v e r - s e - i a completar a formação de 56,6% dos p r o
fessores.

Pode-se c o n s t a t a r que as relações alunos/ p r o f e s


sores no t o t a l e alunos aprovados/prof. apresentavam-se profun
damente d i s t a n c i a d o s em 1969.

Tabela XXIIX

Relação Valor

Alunos aprovados/professor 17

Alunos matriculados/professor 32

Fonte: PROCARTA

E x i s t e una p e r d a no ano, de 15 alunos p o r professor,


o que e um dos i n d i c a d o r e s dos elevados coeficientes de e v a s ã o 1

e r e p e t ê n c i a motivados p e l o despreparo e d e s a t u a l i z a ç ã o do pro


fessorado. Dessa forma, uma das abordagens p a r a a melhoria do
sistema e d u c a c i o n a l , s e r i a o treinamento e c a p a c i t a ç ã o de pro
fessores .

3.3. Capacidade Instalada

Os p r é d i o s e s c o l a r e s apresentam as seguintes ca
racterxsticas :

90,8% não possuem i n s t a l a ç ã o de água


92,1% não possuem i n s t a l a ç ã o elétrica
60 ,5% não possuem i n s t a l a ç ã o sanitária

De acordo com os formulários PROCARTA, o estado


de conservação dos p r é d i o s apresenta a seguinte situação:
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
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ötimo 53 3,2%
Bom 290 17,6%
Regular 701 . 42,6%
Ruim 59 8 36,4%

T a b e l a XXIV

Entidade p r o p r i e t á r i a dos p r é d i o s e s c o l a r e s do ensino de 19


grau - Vale do Jequitinhonha - 1972

Recrime de Ocupação Entidade P r o o r i e t ã r i a do P r é d i o

l a .â 4 a . s . 5a. ä 8a.s . l a .ã 4a. s . 5a .ã 8a. s

N9 % N9 % N9 % N9 %

Próprio 6 26 38,2 44 74 ,7 Federal 3 0,2 1 1,6


Cedido 968 58,9 12 20,3 Estaduai 222 13,5 32 54,4
Alugado 48 2,9 3 5,0 Municipal 519 31,6 10 16 ,9
P a r t i c u l a r 89 8 54,6 16 17,1

Fonte: SEE/CODEVALE - Formulario PROCARTA

A r e l a ç ã o a l u n o / s a l a de a u l a e m /aluno nos e s t a
2

belecimentos de ensino de 19 g r a u , é 38,1 e 0,9 nas 4 primeiras


s é r i e s e de 20,3 é 2,3 nas 4 últimas séries.

3.4. Conclusões

O Vale do Jequitinhonha apresenta i n d i c a d o r e s de


educação c a r a c t e r í s t i c o s de áreas • subdesenvolvidas:

a) e l e v a d a p a r c e l a da população na f a i x a e t á r i a de 7 a 14
anos f o r a do sistema e d u c a c i o n a l do 19 grau;

b) e x i s t ê n c i a de um grande volume de l e i g o s na composição '


do corpo docente;
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
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c) mau e s t a d o de conservação, c a r ê n c i a de equipamento e


a l t a densidade de alunos p o r s a l a de a u l a , no que se
refere à rede física.

Na p e r s p e c t i v a do s e t o r e d u c a c i o n a l , as infor
mações d i s p o n í v e i s permitem i d e n t i f i c a r como problema prioritá
r i o na recrião, o e n s i n o de 19 g r a u , na zona urbana e r u r a l , a
través do atendimento âs seguintes metas:

a) ampliação do atendimento na f a i x a e t á r i a de 7 a 14
anos;
b) adequação e expansão da rede física;
c) a s s i s t ê n c i a aos sistemas municipais de e n s i n o ;
d) a s s i s t ê n c i a ao educando;
e) melhoria dos recursos m a t e r i a i s , o p e r a c i o n a i s e hu
manos :
f) c r i a ç ã o de um sistema de implantação e, implementação'
do e n s i n o de 19 g r a u .

No p e r í o d o de j a n e i r o de 1972 a maio de 1974 ,


foram obtidos os seguintes resultados:

acréscimo de 6 440 vagas p a r a o e n s i n o de 19 g r a u , com


construção de 112 s a l a s de a u l a ;
equipamento de e s c o l a s de 3228 c a r t e i r a s e 90 conjun
tos de mesa e c a d e i r a para p r o f e s s o r e s ; '
treinamento e q u a l i f i c a ç ã o de 455 p r o f e s s o r e s e reali
zação de encontros de 183 responsáveis diretos pela
administração de e s c o l a s de 19 grau da zona urbana.

0 P l a n o de Educação, j á em execução, pretende a


tingir, na sua segunda e t a p a , os mesmos o b j e t i v o s , contando com
recursos de Cr$ 4.000.000 ,00 do Fundo E s p e c i a l do M i n i s t é r i o do
Planejamento e Coordenação G e r a l , a s e r a p l i c a d o no período
1974/76 .
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e) SAÚDE

1. A n a l i s e do N í v e l de Saúde

1.1 - Mortalidade

Constituem os dados de ó b i t o s os de mais fácil 1

obtenção p a r a uma a n á l i s e g l o b a l do n í v e l de saúde de uma comu


nidade.

E n t r e t a n t o , p a r a o Vale do Jequitinhonha,as con


dicões de saúde devem s e r a v a l i a d a s de um modo aproximado, a
p a r t i r de dados de m o r t a l i d a d e , uma vez que os mesmos tanto,no
aspecto q u a n t i t a t i v o quanto q u a l i t a t i v o , carecem de maior sicf
ni f i c a d o .

As taxas de mortalidade g e r a l c a l c u l a d a s a par


t i r desses dados r e f l e t e m uma s i t u a ç ã o s a n i t á r i a bem superior
ã do Estado como um t o d o , o que se sabe que não corresponde à
realidade .

Por o u t r o l a d o , presume-se que a maioria dos a


testados de ó b i t o se referem ã população urbana do município ,
onde o evento tem maior s i g n i f i c a d o social.

Estimaram-se as taxas admitindo-se que e s s e nu


mero de óbitos recristrados nos c a r t ó r i o s se r e f e r i s s e m â popu
lacão r e s i d e n t e nas sedes dos municípios e d i s t r i t o s . As taxas
assim c a l c u l a d a s mostram de uma maneira aproximada a s i t u a ç ã o 1

da mortalidade g e r a l do Vale ( T a b e l a XXV).

Ha a a c r e s c e n t a r ainda, que o c o e f i c i e n t e de
mortalidade g e r a l tem apenas um v a l o r r e l a t i v o como indicador
de saúde uma vez que d i v e r s o s fatores como e s t r u t u r a e t á r i a da
ponulação, condições de saneamento l o c a l , s e r v i ç o s de atendi,
mento e t c , influem na sua composição. Deve-se r e s s a l t a r , fi
nalmente , que embora não se disponha de informações que permi
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tam a v a l i a r a mortalidade da população r u r a l , q u e ê de maior re_


presentatividade (73,75% da população t o t a l ) , é de se supor
que e l a s e j a ainda mais e l e v a d a do que nas c i d a d e s , dadas as
dificuldades de acesso aos s e r v i ç o s de saúde e as p r ó p r i a s con
dições g e r a i s de v i d a dessa p o p u l a ç ã o .

As taxas de mortalidade i n f a n t i l não puderam 1

s e r calculadas em v i s t a do e l e v a d o s u b - r e g i s t r o de dados vi
t a i s , i m p o s s i b i l i t a n d o uma a n á l i s e r e a l da s i t u a ç ã o sanitária 1

baseada nesse coeficiente.

A t a x a de mortalidade p r o p o r c i o n a l (Tabela ...


XXVI) apresenta p a r a a r e g i ã o uma c a r a c t e r í s t i c a de n í v e l de
saúde r e g u l a r . A r a z ã o de mortalidade p r o p o r c i o n a l média para
alauns municípios do Vale é de 3 5 , 1 . E n t r e t a n t o , quando se ana
lisam os dados r e f e r e n t e s a cada município, os v a l o r e s do coe
ficiente apresentam acentuadas d i s t o r ç õ e s em r e l a ç ã o ao valor
médio ( T a b e l a X X V I I ) .

P a r a um t o t a l de 25 municípios do V a l e , apenas
Diamantina apresenta s i t u a ç ã o f a v o r á v e l em r e l a ç ã o a poroenta
geru'de ó b i t o s o c o r r i d o s sem a s s i s t ê n c i a médica, c e r c a de 20,3%
P a r a os demais e s t a proporção é de 61,0 ( T a b e l a XXVIII e XXIX)

No que se r e f e r e ao padrão de mortalidade preço,


ce , o que se pode o b s e r v a r é que mais uma vez o Vale do Jequi
tinhonha apresenta uma s i t u a ç ã o s a n i t á r i a d e s f a v o r á v e l em r e l a
cão aos mesmos padrões em áreas desenvolvidas ( T a b e l a XXX) .

Os c o e f i c i e n t e s de mortalidade p o r causas não


puderam s e r calculados devido ao a l t o p e r c e n t u a l de ó b i t o s sem
a s s i s t ê n c i a médica (56%) . E n t r e t a n t o , na a n á l i s e das principais
causas de morte é s i g n i f i c a t i v a a p a r t i c i p a ç ã o de doenças 1

transmissíveis de v e i c u l a ç ã o h í d r i c a e/ou p o r alimento (14%) ,


o conjunto das doenças transmissíveis (25%) , doença de Chagas
(4%), além de outras como as c a r d i o v a s c u l a r e s e degenerativas
(17%) ( T a b e l a XXXI)
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1.2. Morbidade

Para um conhecimento aproximado da e s t r u t u r a n o -


s o l ó g i c a p r e v a l e c e n t e na r e g i ã o , foram levantadas causas de in
ternamento em 17 h o s p i t a i s e de « o n s u l t a s medicas em 11 unida
des s a n i t á r i a s e 8 ambulatórios de h o s p i t a i s (Tabela XXXII e
XXXIII).

Os dados consolidados permitem v e r i f i c a r s e r a


p a r t i c i p a ç ã o das doenças i n f e c c i o s a s e parasitárias de 20 ,08 e
36,9 respectivamente na demanda de h o s p i t a l i z a ç ã o e consultas.

Cerca de 92% da demanda de h o s p i t a l i z a ç ã o se de


vem ãs s e g u i n t e s causas p o r ordem d e c r e s c e n t e : todas as demais
(25%)', i n f e c c i o s a s e parasitárias (21%) , p a r t o sem menção de 1

complicação (20%) , t r a n s m i s s í v e i s de origem h f d r i c a e/ou por


alimento (17%), a c i d e n t e s , envenenamentos e v i o l ê n c i a s (9%) , r e s
piratórias agudas (7%), estados e sintomas mal d e f i n i d o s > e com
p l i cações da g r a v i d e z , p a r t o e p u e r p é r i o (ambas com 5%) .

Doenças notificadas

Deve-se r e s s a l t a r a importância do levantamento


das doenças de n o t i f i c a ç ã o compulsória p a r a estudo da nosolo
gia regional.

No e n t a n t o , e s t e s dados quase serrç>re são subes


timados , dada a p r e c a r i e d a d e com que e s t a n o t i f i c a ç ã o é realiza
da.

Tuberculose

O c a d a s t r o t o r á c i c o , r e a l i z a d o em 19 72 em 50.000
adultos, r e v e l o u 2.390 casos s u s p e i t o s , 980 dos q u a i s tiveram
confirmado o d i a g n ó s t i c o .
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Estes dados j u s t i f i c a r a a afirmação de uma preva


l ê n c i a , no Vale de 1,9% consideravelmente maior do que a p r e v a
l i n c i a n a c i o n a l em torno de 0,5%

Lepra

Tendo-se em v i s t a a endemicidade média da pato


l o g i a no V a l e , da ordem de 0,5% e s t i m a - s e e e x i s t ê n c i a de cer
ca de 500 doentes. D e s t e s , 251 foram i d e n t i f i c a d o s e 144 j ã se
encontram em tratamento, ou s e j a 1/3 do d e s e j á v e l .

Doenças de Chagas

Levantamentos r e a l i z a d o s no Vale evidenciam um


í n d i c e de i n f e s t a ç ã o t r i a t o m í n i c a em t o r n o de 7,5% e um í n d i c e
de p o s i t i v i d a d e de i n f e c ç ã o em t o r n o de 4,5% entre os vetores
examinados. A presença do v e t o r no d o m i c í l i o , nessa p r o p o r ç ã o ,
e x p l i c a a manutenção da endemia, através da i n f e c ç ã o que ocor
re nas idades jovens e comprome te o desempenho vi t a l da popula
cão.

1.3. Condições de Saneamento

As condições de saneamento b á s i c o no Vale do Je


quitinhonha s ã o ainda p r e c á r i a s .

Segundo os dados d i s p o n í v e i s , 6 municípios não


dispõem de abastecimento p ú b l i c o de água, enquanto apenas 18
contam com rede de e s g o t o s . Em ambos os casos a c o b e r t u r a das
redes não atinge a toda a zona urbana respectiva.

Esta s i t u a ç ã o condiciona a p r e v a l ê n c i a elevada


de enfermidades infecciosas r e d u t í v e i s p o r saneamento b á s i c o ,
e sua p e r s i s t ê n c i a , além de s o b r e c a r r e g a r o sistema de saúde ,
compromete o bem e s t a r da comunidade.
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Tem a t u a ç ã o , no V a l e , a SUCAM (Superintendência


de Campanhas de Saúde P ú b l i c a ) , o DNOCS (Departamento Nacional
de Obras Contra a Seca) e a COPASA (Companhia de Saneamento de
Minas G e r a i s ) .

1,4 Conclusões

O Vale do Jequitinhonha apresenta indicadores


de saúde c a r a c t e r í s t i c o s de ãreas subdesenvolvidas?

- as doenças i n f e c c i o s a s e p a r a s i t a r i a s e as de veicula
ção h í d r i c a , atualmente e v i t á v e i s , representam p a r c e l a signifi
c a t i v a das causas de õ b i t o e da demanda de consultas e h o s p i t a
l i z a ç ã o na r e g i ã o ;

- as condições de saneamento b á s i c o s ã o p r e c a r i a s e condi


c l o n a n t e s , em grande prarte , d e s t a s i t u a ç ã o ;

- os grupos materno e i n f a n t i l se r e s p o n s a b i l i z a m p o r p a r
c e l a a p r e c i á v e l do o b i t u á r i o e da demanda de consultas e hospi
talizaçao;

- doenças t r a n s m i s s í v e i s c o n t r o l á v e i s p o r programas espe


ciais representam graves problemas de saúde na r e g i ã o .
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TABELA XVTII - Sistema de E l e t r i f i c a ç ã o do V a l e do Jequitinhonha

D A E
CEMIG
Hidrelét. E n e r g i a For E n e r g i a f o r C.F.L.H.B
de Grão necida p e l a necida p e l a
OPERAÇÃO
Mogol COE LB ABA CEMIG

Bocaiuva Grão Mogol S a l t o da Di Araçuaí (1) Diamantina


visa
Serro Cristália Ce1.Murta Datas
Almenara(2)
Rio Vermelho Botumirim V. da Lapa C. Mag. de Minas
Bandeira
Rubim Salinas (1) F e l í c i o dos Santos
Tai obei ras Felisb.Caldeira
Rio do Prad >

R.P. de M i - Sen.Mod.Gonçalves
Jordãnia( 1) nas

Jacinto Rubeli ta
S.Ma.Salto M . Novas (1)
S.Ant9 J a - Turmalina
cinto
Pedra A z u l Carbonita
(D Chao .Norte
Medina
Be r i l o

r
A.Fe mandes
F.Badarp
Jequitinho
r

nRa (1) Caoelinhat 1)


Joaíma Itamarandiba
Felisburgo Pe . P a r a í s o
(1)
Itaobim (1) C a r a í
Itinga N.Cruzeiro
Comercinho P o r t e i r i nha
Riacho dos
Machados

(1) Subestação de 1.500 KV. 12) Subestação de 2 .500 KV.


T A B E L A XX

S I G L A CATEGORIA PLANEJADAS
PONTOS DE PASSAGEM
Atual la. 2a.

105 Pedra-Azul-Joaima-Panrpa 145


111 C e l . M u r t a - M . N o v a s - E n t 9 KG - 308 2J0 107
120 P o r t e i r i n h a - R i a c h o Machados-Caveiras " 70
205 Pampã-Rio do P r a d o - S t 9 A. Jacinto 123
211 Ent9 B R - 1 2 0 - N O V O Cruzeiro-Caraí 122
214 Ent9 BR-3S 7 - F e l i s b e r t o Caldeira-Itamarandiba
Capelinha 129
307 Ent9 BR-251 - Grão Mogol - Cristália
Ent9 BR-36 7 101
30 8 Juramento-Itacambira-Ent9 BR-36 7-Turmallna 82 145
317 • Ent9 M G - 2 1 4 - F e l í c i o dos S a n t o s - P e d r a Menina
R. Ve rmelho 16 64
404 Taiobeiras - BR-251 40
405 S a l t o da D i v i s a - Jacinto - Jordânia 53 27
406 Rio d o Prado - Rubim 36
406 Rubim-Almenara-Pedra Grande 38 38
40 7 C r i s t á l i a-Botumi rim-Itacambi r a 99
251 Pedra A z u l - P e d r a Grande 61
259 Datas-Serro 50
342 Ent9 BR-251-SaUnas-Rubelita-Cel.Murta ' 72
36 7 Diamantina-Couto de Magalhães 38
Couto de Magalhães-Virgem da L a p a - A r a ç ú a f 273
Itaobim - Almenara 121
Almenara - Jacinto 56
451 Ent9 BR-367 - Carbonita - Itamarandiba 61

T O T A L 29 3 912 a 76
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S E C R E T A R I A DO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O G E R A L

T a b e l a XXV

TAXAS DE MORTALIDADE GERAL, POR ALGUMAS CIDADES

VALE DO JEQUITINHONHA

1970

POFULaÇÃO TOTaL DE T.vU DE MORTALIDADE

C I D A D E S m SEDE ÓBITOS GERAL POR 1,000 KA


HITANTES B

Andre Fernandes 1,278 21 16,4

Capelinha 4.432 67 15,1

Chapada do N o r t e 73 9 22 29,7

Comercinho 1.562 26 16,6

Datas 1,536 24 15,6

Di c a n t i n a 17.551 296 . 16,0

Felisberto Caldeira 798 15 18,7

Gouveia 3.758 56 14,9

Itaobim 6.905 112 16,3

Jequitinhonha 8.763 114 13,0

Medina 7.281 146 20,0

Padre P a r a i s o 5.279 75 14,2

T O T A L 59.882 974 16,2

FONTE: S e c r e t a r i a de Estado da Saüde.


FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO _ C O D E V A L E
S E C R E T A R I A DO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

Tabela XXVI

MORTALIDADE PROPORCIONAL, POR GRUPOS ETÁRIOS

VALE DO JEQUITINHONHA ( 1 1

1970

NÚMERO DE
GRUPOS ETÁRIOS 'O

ÓBITOS

MENOS DE 1 ANO 333 23,0

1 A 4 AWüS 197 13,7


5 A 19 ANOS 94 6,4

20 A 49 ANOS 31« 21,8

50 E MAIS 511 35,1

ODS . : - (1) Infirmações referentes aos d i s tr_L

tos sedes dos m u n i c í p i o s do uiidre 1

Fernandes, Berilo, Capolinha, Carboni

ta, Chapada do N o r t e , Comercinho, Cou

t o de Magalhães de M i n a s , D a t a s , Dia-

mantina, Felício.dos Santos, Folisber

to Caldeira, Felisburgo, Gouveia, I t â

marandiba, Itaobim, Itinga, Joquiti- 1

nhonha, Joaima, Medina, Minas Novas ,

Padre P a r a i s o , Pedra A z u l , Novo Cru*-*

zoir-o, Serro.

FONTE; SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE.


FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A QO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O G E R A L

T a b e l a XXVII

RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL, POR ALGUNS

MUNICÍPIOS

VALE DO JEQUITINHONHA - 19 70

RAZÃO DE MORTALIDADE PRO-


M U N I C Í P I O
PORCIONAL.

Andre Fernandcs 28,57

Berilo 31,76

Capelinha 26,86

Cerbonita 37,84

Chapada do Norte 36,36

Comercinho 23,07

Couto Magalhães de Minas 18,18

Datas 62,50

Diamantina 43,26

F e l í c i o dos Santos 33,33

Felisburgo 17,39

Gouvêa 51,78

Itamarandiba 35,79

Joaima 25,97

Medina 23,97

Minas Novas 37,50

Padre Paraiso 14,66

Pedra A z u l 28,84

Novo Cruzeiro 28,26

Serro 51,70
•ÕLí,;\>3 r. JJ.lt
r
L ESTADO DA o./'.:-'
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A DO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O G E R A L

T a b e l a XXVIII

ÓBITOS SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA, POR ALGUMAS CIDADES

VALE DO JEQUITINHONHA

19 70

TOTAL DE ÓBITOS S/
C l 0 A D E 3
ÓBITOS ASS.MÉDICA

André Fernandes 21 18 85,75"


Capelinha 67 31 46,20

Carbonita 37 37 100,00

Chapada d o . N o r t e 22 22 100,00

Comercinho 26 2?. 84,60

Couto de Magalhães de
Minas 11 o. 31,80

Datas 24 22 91,70

Diamantina 296 60 20,30

F e l í c i o dos Santos .18 li) 100,00 '

Felisberto CaIdoira 115 15 100,00

Felisburgo 23 23 100,00

Gouve.i 56 39 69,70

Itamarandiba 95 31 32,60

Itaobim 112 112 100,00

Itinga 15 15 100,00

J e u u i t i nh onh a 114 64 56,10

Joaima 77 68 88,30

Medina 146 121 82,80

Minas Novas 16 7 43,70

Padre Paraiso 75 75 100 00


t

Pedra A z u l 104 67 64,40

Novo Cruzeiro 92 92 100,00

S t a . M a r i a do Salto 49 37 75,50

Serro 147 58 39,50

T O T A L 1.743 1.063 60,98

FONTE; SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE.


FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - CO OE V A L E
S E C R E T A R I A D O PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

Tabela XXIX

CBITOS SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA, POR GRUPOS ETARIOS,

EM ALGUMAS CIDADES (1)

VALE DO J E Q U I T I N H O N H A - 1 9 70

NUMERO DE ÓBITOS SEM


GRUPOS ETÁRIOS
ÓBITOS AS S, MÉDICA
%

MENOS DE 1 ANO 333 217 65,1 %

1 A 4 ANOS • 197 147 74,6

5 A 19 ANOS 94 65 69,1

20 A 49 ANOS 318 189 59,4

50 E MAIS 511 302 59,0

(l) Distritos s e d e s dos m u n i c í p i o s de André Fernandes ,

Berilo, Capelinha, Carbonita, Chapada do N o r t e , Co-

mercinho, Couto de Magalhães de M i n a s , D a t a s , Dia- 1

mantina, F e l í c i o dos S a n t o s , F e l i s b e r t o Caldeira,Fe

l i s b u r g o , ' Gouvea, Itamarandiba, Itaobim, Itinga, Je

quitinhonha, Joaima, Medina, Minas Novas, Padre P a -

r a í s o , Pedra A z u l , Novo C r u z e i r o , Serro.

FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE.


FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A D O PLANEJAMENTO E C O O f t Q E N A Ç A O GERAL

Tabela XXX

PADRÕES DE MORTALIDADE PRECOCE , EM ALGUMAS

CIDADES

VALE DO JEQUITINHONHA - 19 70

N2 ABSOLUTO DE PADRÃO DE MORTALIDA


GRUPOS ETÁRIOS
- ÓBITOS DE PRECOCE "

0-28 DIAS 121 100

1-11 MESES 254 210

1 ANO 133 110

2 ANOS 51 42

3 AN03 58 48

4 ANOS 27 22

FONTE : SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE.


J

F U N D A Ç Ã O JOÃO PINHEIRO - CODEVALE


SECRETARIADO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

TABELA XXXI

MORTALIDADE POR CAUSAS, GRUPOS ETÁRIOS E SEXO

VALE DO J E Q U I T I N H O N H A .

19 70

1> •i li
i >:-.;. pi 1 r. <\7 :ci-
CAUSEE CTS MCRTS • M O

7 i: l" T 1 V h r F
T r í n í - I T M I » ! ! F > orin^-I hl'.'jci r R* ;«ir
- - - :*
1

.1! 11 17 .1 1 - • 1 - 1 1 1 ; 1"-

Di f f r i ' - - - ) ?
1

C> 1 1 - 5 1 1 l ] 1

0* folio-lfUt» '7jaa

05 A 7 1 - - - 1 1 — 1

OÉ Varíoli

PT 1 1 - J - - - - ) 4 4

03

r» Xilíri i •

10 1 1 li 7 ? - - 3" IS 1«

1! Fluis cais C - I - T Í - - - t 1 - - - - 1 - 1 1 J 3 ? i

IT. T-jb^r-^Jlos ífiJ^s *.u±9 fornos 1 1 - r 5 ? - - - - 10 5 *,

IS

l» 7 1 \

IS
1É - - - - .1 - - • IX -> -6

17 - - -•- - - - - - - - - - - - - - - c - «
18 A»B^4lí4i co-i-'-'iit*! * cnmii pi;rln.it-»I» J - I 1 - 1 - - - •i 1 1 - 1 - - >? *> 19

1? - - - - - - - - !.- <• ii i" - 1 1!; 17

DSF-IÇ-I ::»itjír 3 .- 1 í 1 1 R

ij Do?n?*s c^r.V fr.'*sc"j1 flr^; d^o^n^r^t¿vía r 1 - - - 1 I - 1 1 - •:i 1 - 51

SI 25 17 ir 13 11 7 I 1 - - - - J - /- - - - : e ív

?J 4
A<:iJ s e s . csvçnsBiiMínto» * violtntíiaJ 1 : - 3 1 : ] - 1 s 1 li ?? ] í 7 i 1 - t 10 ca 10

15 TQI!»I as di»T.is ai 10 n 13 ip s 5 11 . A 4a .1.' 11; 10 3 99

26 Eítííoi e S Í R ^ - Í I a.iX iWlnldoi 9 •t 5 7 4 •A 1 - 1 1 1 - s < I 5 1 - U 15 27

TD-IS» A I ( M ! ) l (01 » li) -51 ••,7*

10Ú 17 170 9? 78 12 a. 5 12 197 11! •:5 M S 177 U JT7 Y.1 ítO

« »' • 733 9 - 1 197


"! -
TOTAt DS ÓBITOS ?r5 i*9 1.!
, 6 0
1! Jfi3 ?f2 59! ,11

— 1k—J

FONTE: SECRETARIA DE E S T A D O DA S A Ú D E
f\\ FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A I E
tVÍ&J SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

Tabela XXXII

DEMANDA DE AMBULATÓRIO NOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E


PARA HOSPITALARES ( 1 ) - VALE DO JEQUITINHONHA - 1 9 7 0
G'iTrOC Vi-i

1 - /, O - 1 :o-
\ 0™ V'iv;

"\r--ir "ú s r . ¡ v e - i 5 o ovi.-


rrrr. í i í r ' r í c . ' ; " : o r
£3 195 E-ir- •\ ii-

02. Di?t.--rí - <>


*-
- - •- - -
03. 0 S3 S -
- - - <5 C «7
04. PolÍo-:U''TÍtO /iJ'.UÍa - 1 - - 2 - - 3 0

- - - -
05.

-
- -
-
-
-
- -
06. V i río .?.
- 1
- 1 0
1

07. S'-'.rr.mpo
- 11 13 2 2 - - 31 0,4
C3. i"*'"' b !TO •i-'.'-?2Ol ?.
,
- - - - - - - -
C9.
- 1
- - 1 1
- 3 0

10. Do-'.'.7= t i c ^rfi s - - - - - 11 o.?

11. 3 15 5 23 3 - 50 C.8

12. l-jtborc'-tíoí*-'- tooriS as


su-?3 for' 2 2 23 117 152 2.2

13. . -
- - 1 16 1
- 13

14. Dóciles Vv:i*-r->j\s - 1 3 22 1 - 32 0,4


15. n ú va - - - - - - -
- -
16. As d-?:r.-^ía c c i a s a s c-
par?. SÍ í-'.r-i.y.íi 5 23 23 60 12 _ 175

17. CoMplic •- fjravi1

parlo o pu -iV"rior _ 1 33 1 4 40 0,6

13. Anomalías c o - ' : g * n i t a 3 &


c a u s a s ;> o r i n ?. t a i s _ 1 n
£-
_ 3 0

19. 1 3 1 12 5
- 24 0,4
20.
- . 4 5 11 61 11 - 92 1.3

21. D e f i n a s C ? r c l i o v a s c u l a r e :
degenerativas _ 3 2 30 44 _ 79 1,1

? Z . ¡^sp r a t e r í a s
1
ajp.idas 76 254 174 60 £15 73 - 357 12,2
23. D.3C:rt7as d!os dnnt-?s e es-
t r u t u r a s cV: s u s t e n t a d o _ 1 1 4 _ _ 6 0

24. Acider.tc-s, er-venenarron-


tos e v i o l e n c i a s 3 29 82 47 105 26 9 3ol 4,3
25. Toaas as debáis 63 268 30 3 190 946 355 i 2136 30,4

26. estados nal definidos 33 125 100 60 267 114 72 777 11,3

27. G a s t a n t e s svlias — - 1 13 100 - - 119 1.7


23. Outros Sodios - - - - 4 - - 4 0

TOTAL 280 1251 1295 533 2567 -302 203 70 31


-
4.0 17,8 13,4 9,0 36.5 11, A 2.9
- 100,0

FOí'TE: "Diagnóstico de SaúcU; do E s t a d o " . *n elaboração.

(l) Amostra r e l a t i v a 20"' de vm u n i v e r s o de 35.214 d i a g n ó s t i c o s *


FUN'DAÇÃ.0 JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A DO PLANEJAMENTO E C O Õ K D E N A Ç A O GERAL

T a b e l a XXXIII

EGRESSOS HOSPITALARES, POR GRUPOS ETÁRIOS E DE DANOS ( 1 ]

VALE DO JEQUITINHONHA

19?0
••••Vio:
YO'.WT,
-\< i:—1 ': r *

A' '0 3 \:!P.-> VÍÍJ- ".' 7 5

C l . VTr-iiio. . i ' j r , ' v i s r>:i-


t
cioruna 13£ .13 C19 :c,9
0;. Di/tcri-i 7 •• - - - 12 0,3

C3. Ccrjol-ielv; 5 C
- - 1 - - 12

c-í. roliov.i'íiii-. .*.;•.'.(!2 - - - - - - 1

o-:. T^tv-.o - 2 - 1
- - 5 c,l

CC. varíola - - - - - - -
07. San'-M 1 5
- - 12 0,3

03. fv-bro K--v?*\:


- - 1 - - - - 1 rj

09. Halári.T
- - 1 1 - 7 0,2

10. bo?nç-í Ct. C'.'.-.^z - - - 1 - 5 0,1

11.' ?.z<"-.izt jr-í*r.rt


r

- 11 23 7 50 1,4

1?. T'ibí:rcv.lOSÍ tO'J-15 1 C


suas for-"-r.c _ 1 ç ,1 14 0.4

13. Lípra - - - - 1 - - 1 0

1*1. Doenças V!t:*.?r— 1


- - 3
- - - 4 0

15- Paiva
- - - - - - - -
1C. As dr-iais i:'.rccciosir. •?
parasitárias i 3 5 12 3 _ 2S 0,6

17. CoraplicaçÕrs cl nravi-


dez,parto 0 p;ir?rp<?rio _ _ 1 13 175 4 193 5,4

10. Parto, sí ':, - ! - . i ç ~ o


1 ,
d"
co-npl i 0 _ 3 j• C3? _ _ 732 20,0

19. AiíKi.M.IAS conr-cnitrir. -=


causas pcrir.^t.iis 3 1 _ _ 1 - _ 5 0,1

20. Timor P S • -r 1 1 1 11 10 - 27 0,7

21- Doenças Ilc-ntris - - - 2 30 5 - 37 1,0

22. C¿r.-.ioviicella-
res ¿enen-;r£tivas 2 1 4 32 • 75 113 3,2

23. Hespir-atóri-as suidas 3S 26 2?. 73 40


- 267 7,4

2A- Voor.çn s dos Ce.it<?s e n i

-
. trituração d= s u s t e A t i -
ção 1 . 2 - 1 3 1 • 3 0.2

25. Acirfrritcs, c.-.v^n^tToi-


tos c violencias e 17 76 43 _ 336 9,3

20. Todas as d«,-üis 24 •35 129 62 339 230 1 920 '25,1

27. Estiáos n sintcsas r.ai


definidos 7 21 31 14 99 41 1 204 5,6

23. Gestantes Snilias - - 2 28 4 - 35 1.0

29, Outros Saüos - - • _


- . 5 " 3 9 0,2

TOTAL 413 353 130? 513 2 36G7

PERCÉ.JITUAIS 6,1 11.? 11.0 8,4 49,3 14,0 0 - 100,0

FO'fTE: "Diagnostico di S a á d ? tío S s t ?.do"


j
(1) Anostrc r«L2TIVÍ a 3Q.Í ¿ O V.T. \ m i v - ; • 5 0 D2 12.27 2 <?rjrc"50S.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
SECRETARIA 0 0 PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

ANEXO I

PROJETOS DE RE FLORESTAMENTO

- em implantação e em negociação
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
SECRETARIA 00 PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

Enumeramos a s e g u i r os p r o j e t o s das empresas


que deverão i n t e g r a r os D i s t r i t o s F l o r e s t a i s no Vale do Jequi
tinhonha.

1 - Somente no município de Minas Novas se l o c a l i z a m cinco


projetos de r e f l o r e s t a m e n t o : R e f l o r e s t a d o r a do A l t o de
Jequitinhonha; S i d e r ú r g i c a de Minas Novas; Siderúrgica
Montana S.A; C i a . Suzano de Papel e C e l u l o s e ( comum
aos municípios de B e r i l o / C a r b o n i t a / T u r m a l i n a ) ; Flores
t a l A c e s i t a S.A.(comum aos municípios de Itamarandiba/
C a p e l i n h a ) . Todos os p r o j e t o s , com exceção do último,
que tem p o r o b j e t i v o a obtenção de carvão v e g e t a l , v±
sam a implantação de I n d ú s t r i a s de Celulose e P a p e l

2 - 0 município de Grão Mogol congrega t r ê s p r o j e t o s de re


florestamento: Florestas Rio Doce S . A . ; F a b r i c a de Pa
p é i s Santa Terezinha S . A . ; Moveis I n d ú s t r i a Comercio
e Exportação. Tais p r o j e t o s têm p o r o b j e t i v o a implan
tacão de I n d ú s t r i a s de C e l u l o s e e Madeira, bem como a
obtenção de c a r v ã o .

3 - No município de Botumirim, concentram-se dois projetos


de r e f l o r e s tamento: Ferragens Antônio F a l e i S . A . ; PLAN
TAR: Planejamento, Técnica e Administração de Reflores_
tamento (comum ao município de Itacambira) . O segundo
tem por o b j e t i v o a implantação de uma I n d ú s t r i a de Ce
l u l o s e com uma produção de 570 t . / d i a ; o primeiro visa
fornecer matéria prima p a r a a I n d ú s t r i a de c e l u l o s e .

4 - Os três p r o j e t o s restantes localizam-se, respectivamen


t e , nos municípios de C r i s t á l i a , Riacho dos Machados
e Turmalina, I t a p e v a F l o r e s t a l Ltda; Metalur L t d a ; Car
valho P r o j e t o s . Todos visam a implantação de indústri
as de ce l u l o s e .
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A D O PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

5 - Existem também p r o j e t o s para o municfpio de Rio


Pardo de Minas , embora n l o dispomos no momento de
informações a seu r e s p e i t o .

A implantação de maciços f l o r e s t a i s , além de via


bilizar a i n s t a l a ç ã o de i n d ú s t r i a s de c e l u l o s e , p a p e l , aglome
rados, e t c ; i n d u z i r á programas agropecuários e h o r t i g r a n g e i -
ros , tendo em v i s t a as novas v i l a s a serem c r i a d a s . Além do
mais, empregos não gerados diretamente p e l o s p r o j e t o s surgiri
am em quantidade através da expansão de outras atividades.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A D O PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

ANEXO I I

PLANO DE E X P A N S Ã O DE SERVIÇO TELEFÔNICO

DO

VALE DO JEQUITINHONHA
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO - C O D E V A L E
S E C R E T A R I A D O PLANEJAMENTO E C O O R D E N A Ç Ã O GERAL

O p l a n o e l a b o r a d o p e l a Telecomunicaçoes de Mi
nas Gerais S . A . - TELEMIG contempla somente o s e t o r em que a
empresa e s t ã e n v o l v i d a , ou s e j a , o da t e l e f o n i a . 0 sistema de
r e p e t i d o r e s ou retransmissores de t e l e v i s ã o e s t ã o a cargo do
COE TE L-MG, que ainda não possui condições de i n v e s t i r . Outras
modalidades de comunicações, como t e l é g r a f o , teletipo e trans
porte de s i n a i s , e s t ã o a cargo da Empresa B r a s i l e i r a de C o r r e i
os e T e l é g r a f o s , ECT. Não se dispõe de dados sobre o planeja
mento g l o b a l de telecomunicações p a r a a Região.

No que concerne ã t e l e f o n i a , a TELEMIG prevê um


investimento de Cr$ 10 8,058.000 ,00 p a r a o p e r í o d o de 75/80,com
a implantação de s e r v i ç o em 37 cidades da R e g i ã o , amplicações'
com s u b s t i t u i ç õ e s em 12 c i d a d e s , ampliações simples em 6 cida
d e s . 38 cidades terão s e r v i ç o s telefônicos automáticos, sendo
9 com discagem d i r e t a ã d i s t â n c i a e 29 com sistema i n t e r u r b a n o
com t e l e f o n i s t a . Serão i n s t a l a d o s 12 r e p e t i d o r e s p a r a sistema
de UHFj com 60 canais de voz, que se i n t e r l i g a r ã o ao " link"
da Embratei em I t a o b i m , s e r v i n d o a Almenara e A r a ç u a í , .e o
" l i n k " da TELEMIG, que l i g a B e l o Horizonte - Montes Claros ser
vindo a S a l i n a s e C u r v e l o , com uma d e r i v a ç ã o p a r a Diamantina .
A p a r t i r das cidades acima mencionadas, o sistema s e r á distri
buído em l i n h a f í s i c a ou mono-canal dada, a i n t e n s i d a d e do t r ã
fego i n t e r u r b a n o e s p e r a d o . Os Centros P r i n c i p a i s de Telecomuni
cações aos quais a r e g i ã o e s t a r á diretamente i n t e r l i g a d a serão
o de Montes C l a r o s , T e ó f i l o Otoni e B e l o H o r i z o n t e . O sistema
i n t e r u r b a n o prevê a i n s t a l a ç ã o de 319 c i r c u i t o s e sistema urba
no de 9712 terminais no q u i n q u é n i o . Todas as cidades da Região
e s t a r ã o , até 1980 , l i g a d a s por t e l e f o n i a ao r e s t a n t e do p a í s ,
de acordo com o Plano de implantação.
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_ 1 0 0 ?on 700 s n o (
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LOCALIDADE ' PROJETO
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ATMENARA '" " SUBST./AMPL. . 712 AUT.C/DDD 29 TEÓFILO OTONI 49 TRIM/76

ANDRÉ FERNANDES IMPL. " PS - 1 . TEÓFILO OTONI 29 SEM/73

ARAÇUAÍ •. SUBST./AMPL. 502 AOT\Ç/DDD 21 TEÓFILO OTONI 49 TRIM/76

BANDEIRA IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 TEÓFILO OTONI 19 SEM/80

BERILO , ' . • IMPL. PS - 1 ' TEÓFILO OTONI 29 SEM/78


BOCAIÚVA . •, • SLTBST./AMPL. 600. AUT.C/DDD .25 MONTES CJ,AROS 39 TRIM/77

BOTUMIRIM IMPL.. PS - 1 MONTES CLAROS * 29 SEM/78

CAPELINHA IMPL. 200 AUT.S/DDD 3 TEÓFILO OTONI 29 TRIM/76


CARAÍ. • ' '.' IMPL. 50 AUT;S/DDD 2 TEÓFILO OTONI ". 29 TRIM/76

CARBONITA IMPL. . PS - • • 1 - CÓRVELO ' 29 SEM/78

CHAPADA DO NORTE IMPL. PS - 1 TEÓFILO OTONI 29 SEM/78

O3MERCINH0 IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 . MONTES CLAROS 19 SEM/80

CORONEL MURTA ' ' ' IMPL. . 100 AUT.S/DDD 2, TEÓFILO OTONI . 1 9 SEM/80

COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS .- IMPL. 100 AUT.S/DDD . 2 CÚRVELO 19 SEM/79

CRISTÁLIA IMPL. PS - 1 MONTES CLAROS 29 SEM/78

DATAS IMPL. 50 AUT.S/DDD 2 CÚRVELO EM OPERAÇÃO

DIAMANTINA . SUBST./AMPL. 1.040 AUT.C/DDD 48 CURVO O 39 TRIM/76

FELÍCIO DOS SANTOS IMPL. PS -. 1 CÚRVELO 29 SEM/78

FELISBERTO CALDEIRA . • IMPL. PS - 1 CÚRVELO 29 SEM/78

FKLISBURGO. IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 TEÓFILO OTONI 19 SEM/80

FRANCISCO BADARÕ _ • • • IMPL. .PS . - 1 TEÓFILO OTONI 29 SEM/78

GRÃO MOGOL. IMPL. PS - 1 MONTES CLAROS-, 29 SEM/78

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LCCAUDAOS
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ITACAMBIRA . IMPL. PS - ' i M0NTES CLAROS 2? S&V78


ITAMARANDIBA IMPL. 200 AUT.S/DDD • 3
TEÓFILO OTONI 29 SEM/78
ITAOBTM SUBST./AMPL. 502 AUT.C/DDD 21 , TEÓFILO OTONI• 19 SEM/79
ITINGA - IMPL* ; loo AUT.S/DDD 2 TEÓFILO OTONI . 19 S0V8O
JACINTO SUBST./AMPL. 200 AUT.S/DDp 3 - TEÓFILO OTONI . 29 SEM/78
JEQUITINHOÑHA ; SUBST./AMPL. 502 AUT.C/DDD 21 TEÓFILO OTONI 49 TRIM/76
JOAlMA AMPL. + 300 AUT.S/DDD + 4 TEÓFILO OTONI ' • . 49 TRIM/76
JORDANIA ' IMPL. . 200 AUT.S/DDD ' 3 ' TEÓFILO OTONI 29 SEM/78
MALACACHETA " ' * . IMPL. 200' AUT.S/DDD • 3 TEÓFILO OTONI ' 29 TRIÍ-776
MEDINA SUBST./AMPL. 502 AUT.C/DDD 21 TEÓFILO OTONI 29 SE3V80
MINAS NOVAS IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 TEÓFILO OTONI. 19 SEM/80
NOVO CRUZEIRO' . IMPL. 150 AUT.S/DDD 3 TEÓFILO OTONI "• 29 TRIM/76
PADRE PARAÍSO IMPL. 200 AUT.S/DDD • 3 TEÓFILO OTONI 29 TRIM/76
PEDRA AZUL SUBST./AMPL. • 502 AUT.C/DDD 21 TEÓFILO OTONI 29 TRW77
PORTEIRTNHA AMPL. .+ 100. AUT.S/DDD 2- MONTES CLAROS EM 0P2RA0AQ
RIACHO DOS MACHADOS IMPL. •. PS 1 MONTES CLAROS 19 TRIM/77
RIO DO PRADO IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 TEÓFILO OTONI 19 SEM/80
RIO PARDO DE MINAS .* IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 MONTES CLAROS 29 SEM/80
RIO VERMELHO IMPL. 100. AUT.S/DDD 2 CURVEIO 19 SfM/78
RUDELITA ' * ' IMPL. PS 1 MONTES CLAROS ' 29 SEM/78
RURIM SUBST./AMPL. 400 AUT.S/DDD 5 TEÓFILO OTONI 29 Sl-yi/18
SALINAS "SUBST./AMPL. 600 .AUT.C/DDD 25 MONTES CLAROS 19 TRIM/77
SALTO DA DIVISA SUBST./AMPL. 400 AUT.S/DDD 5 TEÓFILO OTONI 29 SEM/78
SANTA MARÍA DO SALTO IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 TEÓFILO OTONI 29 SEM/78 '
SANIO ANTONIO DO JACINTO IMPL. 100 AUT.S/DDD 2 TEÓFILO OTONI 19 SHÍI/S0
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LCCAUC.DS Fr. o : s TO 'A I::5VALA.T *A I::JY;.LM co::. j..'.^"o
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SENADOR MODESTINO GONÇALVES IMPL.' PS CURVELO 19 SOV79

SERHD \ ' AMPL. + 100 AUT.S/DDD CURVELO EM OPEííAÇÃO

TAIOBEIRAS" IMPL. 100 AUT.S/DDD MONTES CLMOS. 29 SEV80

TURMALINA IMPL. • 100 AUT.S/DDD TEÓFILO OTONI 19 stryao


VIRGEM DA LAPA IMPL. 100 AITT.S/DDD TEÕFlLO OTONI 19 SETV60

CARAÍ _ ' AMPL. + 50 ALTT.S/DDD TEÓFILO OTONI 2? SEl/80 - v

DIAMANTINA • ' . AMPL. + 1.040 ALTT.C/DDD + 24 CURVELO 29 SLT/80 ' ..

GRÃO MDGOL " ' • . IMPL. 100 AUT.S/DDD +. 1 I-JONTES CLAROS 19 SDV*80 s
• . . . 19 SEM/80 . •
IMPL. 100 AUT.S/DDD + 1 MONTES CLAROS
1TACAMBIRA
AMPL. + 100 AITT.S/DDD + 1 MONTES CLAROS 19 SEM/79 .
PORTEIRTNHA ' <' • .'
. AMPL. ' + 100 AITT.S/DDD + 1 CURVELO 19 SO/79
SERIO .' '

LEGENDA:

AMPL. AMPLIAÇÃO
AITT. • .ÃLTO1ATIC0
IMPL. - IMPLANTAÇÃO
SUBST. - SUBSTITUIÇÃO
PS POSTO DE' SERVIÇO INTERURBA IO

•' AGOSTO/75

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