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Assinado digitalmente por HERANILDO MARIA MOUZINHO DA SILVA JUNIOR:95910360272

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95910360272 Localização:
Data: 2018-12-07 13:59:34
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Protocolo.! ....-.^^
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O f í c i o n° 019/SEMPOF-Setor de Planejamento "Óbidos, 12 de J a n e i r à : 2 0 1

Ao E x c e l e n t í s s i m o Senhor,
FRANCISCO J O S É ALFAIA DE BARROS PREFEIÍURAMUNICIPALOE ÓBIDOS
Prefeito Municipal de Ó b i d o s - P a r á Protocolo n° X-^fe^v

Recebido às fi.^.lx
oras
Dia

Senhor,

Pelo presente, para conhecimento e providencias, estamos encaminhando a


V
Vossa Senhoria, o Projeto referente à Proposta do M u n i c í p i c cadastrada no SISMOB,
para à C O N S T R U Ç Ã O DE UMA UNIDADE B Á S I C A DE S A Ú D E FLUVIAL.
Segue anexo, projeto completo contendo:

P á g i n a - S i t u a ç ã o da Proposta - M i n i s t é r i o da S a ú d e .

P á g i n a - S i t u a ç ã o da Proposta - Empenho.
Portaria n° 290, de 28 de fevereiro de 2013 - que institui o Componente
C o n s t r u ç ã o de Unidades B á s i c a s de S a ú d e Fluv ais no â m b i t o do Programa de
R e q u a l i f i c a ç ã o de Unidades B á s i c a s de S a ú d e .
Portaria n° 381, de 06 de fevereiro de 2017 - que d i s p õ e s sobre as
t r a n s f e r ê n c i a s Fundo a Fundo de recursos financeiros, capital ou corrente do
s ^ M i n i s t é r i o da S a ú d e a Estados Distrito Federal e M u n i c í p i o s , destinados á
e x e c u ç ã o de Obras de C o n s t r u ç ã o , A m p l i a ç ã o e Reforma.
I n f o r m a ç õ e s da Proposta n° 11884.8180001/17-036 - SISMOB.
Portaria n° 3410, de 13 de dezembro de 2017 - habilita Estados e M u n i c í p i o s a
receberem recursos referentes C o n s t r u ç ã o de Unidades B á s i c a s de S a ú d e
Fluviais no  m b i t o do Programa de R e q u a l i f i c a ç ã o de Unidades B á s i c a s de
S a ú d e (UBS) aos Estados e aos M u n i c í p i o s da A m a z ó n i a legal e Pantanal Sul
Matogrossense.

E s p e c i f i c a ç ã o T é c n i c a - Departamento de A t e n ç ã o B á s i c a .
Estudo de Estabilidade Preliminar.

Planilha de estimativa de custos - M i n i s t é r i o da S a ú d e .

S E I V I P O F^ 1
Notas para A r q u e a ç ã o - M i n i s t é r i o da S a ú d e A t e n ç ã o B á s i c a .

• Notas para M a r c a ç ã o de Borda livre Nacional - M i n i s t é r i o da S a ú d e à t ^ Q ^ ^ J


Básica.
Memorial Descritivo - M i n i s t é r i o da S a ú d e A t e n ç ã o B á s i c a .
Estimativa de peso leve e p o s i ç ã o de Centro de Gravidade - Ministério da
Saúde Atenção Básica,
y» Dados de entrada/tabela de costas, c a r a c t e r í s t i c a s h i d r o s t á t i c a s , cruzadas e
bonjean - M i n i s t é r i o da S a ú d e A t e n ç ã o B á s i c a .
y« Planta - Plano de Linhas (1 pag., tamanho A1).
^« Planta - Plano de Perfil estrutural; estrutural do C o n v é s e Fundo, estrutural do
conveses (1 pag., tamanho A1).
y » Planta - Plano de C e s s ã o mestra e detalhamentos {1 pag., tamanho A1).
• Planta - Plano Estrutural de Super estrutura da casaria (1 pag.. tamanho A1).
• Planta - Plano de Aranjo Geral - Capacidade s e g u r a n ç a e luzes de n a v e g a ç ã o
(1 pag., tamanho A1).

Atenciosamente,

LQÕIÂNE DEINA
S e c r e t á r i a Adjunta de Planejamento
C O Ú A
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Órgto ÓPgto/
M i n i s t é r i o da S a ú d e
Gabinete do Ministro

PORTARIA N° 290, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2013

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos t e II do pa
único do art. 87 da Constituição, e

Considerando a Portaria n° 2.488/GM/MS. de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de At


Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Sa
da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS):

Considerando a Portaria n° 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o financiament


transferência dos incentivos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento;

Considerando a Portaria 837/GM/MS, de 23 de abril de 2009, que insere o Bloco de Investimentos na Rede
Serviços de Saúde na composição dos blocos de financiamento relativos à transferência de incentivos federais pa
ações e os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);

Considerando a Portaria n° 2.838/GM/MS, de 1° de dezembro de 2011 que institui a programação v


padronizada das Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS);

Considerando a responsabilidade conjunta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
financiamento do SUS; e

Considerando a necessidade de ampliar e qualificar o acesso das populações ribeirinhas, dispersas e distante
território brasileiro,às ações e serviços de Atenção Básica, resolve:

Art. r Fica instituído o Componente Construção de Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) no âmb
Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) aos Estados e aos Municipios da Amazónia Le
Pantanal Sul Matogrossense.

§ r O Componente Construção de Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) tem como objetivo perm
repasse de incentivos financeiros, como forma de prover infraestrutura adequadaàs Equipes de Saúde da F
Fluviais (ESFF) para desempenho de suas atividades.

§ 2" As UBSF construídas no âmbito deste Componente deverão, obrigatoriamente, ser identificadas de a
com os padrões visuais constantes da Portaria 2.838/GM/MS. de 1° de dezembro de 2011. que institui a programaç
visual padronizada das Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS);

Art. 2° Fica estabelecido que o valor máximo dos incentivos-fmanceiros a ser destinadQ& pelo Ministério da-
para o financiamento da construção da cada UBSF é de R$ 1.860.000,00 (hum milhão e-setscentos mil reais»

Art. 2° Fica estabelecido que o valor máximo dos incenlivos financeiros a ser destinados pelo Ministério da
para o financiamento da construção de cada UBSF é de R$ 1.889.450,00 (um milhão, oitocentos e oitenta e no
quatrocentos e cinquenta reais). (Redaçãodada pela PRT GM/MS n' 1.355 de 08.09.2015)

§ 1° Caso o custo da construção da UBSF seja superior ao repasse a ser efetuado pelo Ministério da Saú
conforme definido no caput deste artigo, a diferença deverá correr por conta do Estado e/ou Município.

§ 2° Caso o custo da construção da UBSF seja inferior ao incentivo repassado pelo Ministério da Saúd
respectiva diferença no valor poderá ser utilizada pelo Estado e/ou Município para o acréscimo qualitativo na es
da embarcação.

Art. 3** Para pleitear a habilitação ao incentivo financeiro de que trata esta Portaria, o ente federativo
inicialmente, acessar o endereço eletrònico www.saude.gov.br/dab para obter o formato de pré-proposta, a q o ^
finalização deverá ser encaminhada à respectiva CIB para validação. jíi: 0

Paragrafo único. No cadastramento da pré-proposta, os Estados e/ou Municípios: ^^"^

I - deverão demostrar a necessidade da construção da UBSF, através de justificativa que contei


tais como número de comunidades ribeirinhas e habitantes a serem beneficiados pela UBSF, percentual dàqjõp
rural (ribeirinha) em que o acesso e elas se dá apenas por meio fluvial, distância das comunidades beneficiadas d
do Município, densidade demográfica e PIB per capita do Município; e

II - deverão informar se farão adesão ao projeto de referência ofertado pelo DAB/SAS/MS ou se apresen
projeto próprio para construção da embarcação.

Art. Após a validação de que trata o artigo 3° desta Portaria, as respectivas Comissões intergestores Biparti
(CIB) deverão enviar ao Ministério da Saúde, especificamente ao Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/M
listagem das propostas contempladas.

Art. 5° Ao Ministério da Saúde compete aprovar, total ou parcialmente, a listagem das propostas receb
utilizando-se, para fins de autorização e priorização. os seguintes critérios: Municipios ou região dos Municipi
— elevada proporção de população em extrema pobreza e/ou número absoluto ou proporção de população rural (ribe
^ beneficiada pela UBSF, baixa densidade demográfica, valor do PIB per capita.

Art. 6° Após análise e aprovação da lista de propostas de que trata o artigo anterior, o Ministério da S
publicará ato normativo especifico habilitando o Estado ou Município ao recebimento do incentivo financeiro pr
Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde.

Art. Fica definido que o Estado ou o Município, no cadastramento da pré-proposta, poderá optar pelo:

I - projeto de referência disponibilizado pelo Ministério da Saúde;

II - projeto de referência disponibilizado pelo Ministério da Saúde com adequações em conformidad


necessidades do proponente, validado por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arqui
Agronomia (CREA); e

III - projeto próprio assinado por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arqu
Agronomia (CREA).

§ 1° Nas situações indicadas nos incisos II e III deste artigo, as projetos ficarão sujeitos à avaliação técn
aprovação do Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde/ MS.

§ 2" A UBSF deverá contar, no mínimo, com área física e distribuição de ambientes estabelecidos no Anexo
X.- Portaria n° 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011.

Art. 8° O Estado ou Município, caso opte pelo projeto ofertado pelo Ministério da Saúde, poderá:

I - receber o recurso para viabilização da construção da UBSF; ou

II - receber a doação da embarcação de referência pelo Ministério da Saúde, a qual dependerá da respec
disponibilidade administrativa e financeira.

Art. 9" Fica estabelecido que, uma vez publicada a portaria de habilitação, o repasse dos incentivos finan
aos Municipios que optarem pela situação prevista no inciso I do art. 8° desta Portaria será realizado pelo
Nacional de Saúde (FNS) ao Fundo Estadual de Saúde ou Fundo Municipal de Saúde, na forma abaixo definida:

I - primeira parcela, equivalente a 30% do valor total aprovado: após a publicação da portaria especif
habilitação;

II - segunda parcela, equivalente a 60% do valor total aprovado: mediante a apresentação do projet
embarcação, conforme o art. 7° desta Portaria, e da ordem de inicio de serviço devidamente inserida no SISMOB:

III - terceira parcela, equivalente a 10% do valor total aprovado: mediante emissão de parecer técnico-fav
pelo DAB/SAB/MS após certificação de conclusão da embarcação.

§ 1° Com o término da construção da Unidade Básica de Saúde Fluvial, o Estado e/ou Município assum
manutenção preventiva do referido estabelecimento de saúde como condição para continuar no Programa e re
eventuais novos recursos.
§ 2" Como condição para continuar no Programa e receber eventuais novos recursos, Estado e/o^3^/lu
deverá informar, no âmbito do Componente Construção do Programa de Requalificação das UBS ou quaisqu^*
que forem instituídos dos quais esteja participando, o inicio, andamento, conclusão e posteriores man
preventivas da obra, incluindo-se informações referentes ao projeto. contratação, localização geogrâfrcâ"
correspondentes às etapas de execução da obra e demais informações requeridas pelo Sistema de Moni|Qrament6
Obras (SISMOB), disponível no seguinte endereço eletrònico: http://dab.saude.gov.br/sistemas/sismob/.

_ 3" O Município será responsável pela permanente e contínua atualizaçâo das informações no'"^' ' '^
Monitoramento de Obras (SISMOB), no mínimo, uma vez a cada trinta dias, responsabilizando- se,
veracidade e qualidade dos dados fornecidos.

§ 4" Caso o gestor de saúde responsável não providencie a regularização da alimentação e/ou atualizaçâo
informações no SISMOB por 60 (sessenta) dias consecutivos, proceder-se-á à suspensão dos recursos finance
repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para execução do respectivo programa ou estratégia, e implicará, tam
na suspensão do repasse de recursos financeiros de outros programas/estratégias financiados pelo Programa
Requalificação das Unidades Básicas de Saúde, as quais perdurarão até o saneamento da mencionada irregularida

§ 5** O monitoramento de que trata este artigo não dispensa o ente federativo beneficiário de comprovaç
aplicação dos recursos financeiros percebidos por meio do Relatório Anual de Gestão (RAG).

§ 6" Em caso da não aplicação dos incentivos ou do descumprimento por parte do Município das metas prop
e dos compromissos assumidos, os respectivos incentivos deverão ser devolvidos ao FNS. acrescidos da corre
prevista em lei, cuja determinação decorrerá das fiscalizações promovidas pelos órgãos de controle inte
compreendendo os componentes do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (SNA), em cada nível de gestão,
Controladoria Geral da União (CGU).

Em caso de inoperância do Sistema de Monitoramento de Obras - SISMOB. o Projeto. a Ordem de Início d


Serviço e as fotos correspondentes às etapas de execução da obra das propostas habilitadas na modalidade fund
fundo deverão ser entregues por meio de ofício assinado pelo Gestor local ao Departamento de Atenção Básica. (In
pela PRT GM/MS n° 330 de 06.Q4.2015)
j
1 Art. 10. Ficam definidos os seguintes prazos máximos, a contar da data de repaise da primeira parcela, p
execução e conclusão da construção da UBSF dos projetos habilitados a partir de 2013:

I - até 9 (nove) meses para a apresentação do projeto e inserção da ordem de início de serviço no SISM
(Prorrogado para 30.08.2015 o prazo para entrega do proieto)

II - até 18 (dezoito) meses para a conclusão da obra e devida informação no SISMOB. (Alterado para 30.06.
o prazo para conclusão da obra)

Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento dos prazos definidos nos inciso i I e II deste artigo, os ince
repassados para financiamento da construção da UBS deverão ser devolvidos ao FNS, acrescidos da correção pre
em lei, cuja determinação decorrerá das fiscalizações promovidas pelos órgãos de controle interno, compreendend
componentes do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (SNA), em cada nivel de gestão, e a Controladoria Ge
União (CGU),

Art. 11. Ficam definidos que os recursos orçamentários, de que trata esta Portaria, farão parte do Bloc
Investimentos na Rede de Serviços de Saúde e que correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, deve
onerar o Programa de Trabalho 10.301.2015.8581.0001 - Açâo Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Bási
Saúde.

Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA

S a ú d e L e g í s - Sistema de L e g i s l a ç ã o da S a ú d e
OMSTH-Sf MURKUÍR lOSSA KWSLEníH

PHHMTOS «UNE
PORTARIA N° 381, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2017

TESTE CRATIS

Revistas
Magister
- 3 CENQFWÇQ ÍÍÍ?L
CSISMOB

I N F O R M A Ç Õ E S DA PROPOSTA
PROPOSTA N ° 11884.8180001/17-036

Dados da proposta

Entidade CNPJ
Fundo Municipal de S a ú d e 11.884.818/0001-30
Programa Componente
Atenção Básica UBS Fluvial
Tipo de Obra Tipo de Recurso
Construção Programa
Porte Valor da Proposta
Porte 1 RS 1.889.450,00

_ j Município de Óbidos estando localizado na região noroeste do Estado do Pará, a margem esquerda d
Amazonas, possui várias comunidades ribeirintias compondo seu território. Sendo algumas mais próximas e
chegando a 3 horas de viagem de barco para chegar a sede do município.
Buscando melhorar o acesso dessa população aos serviços de saúde, baseado nos princípios do SUS e o
estabelece a Política Nacional de Atenção Básica, o munícipio pleiteia a Construção de uma Unidade Básica de
Fluvial para atendimento dessa população.
Serão atendidas 41 comunidades, totalizando aproximadamente 6.022 pessoas. As comunidades são: Santí
Trindade^ Muratubinha, Santa Cruz, Muratuba Grande, Núcleo Novo, Santo Antônio, Boa Nova, Cristo Rei e
Sra das Graças e Vila Zita (Paraná de Baixo). Liberdade, Igarapé do Pinto, Mamauru, Pajé. Traíra, Apui. Bom
Vai Quem Quer, Castanhanduba, Vila Nova. Mondongo, Mondongo de Baixo. N. Sra das Graças (Parú),
CoFaçào de Jesus (Parú), Ipaupixuna, Vila Barbosa, S ã o Jorge, Vila Roberta, Januária. Vila Poranga
Armador, S ã o João, Santana, S ã o Raimundo. Santa Rita, Vila Vieira, Livramento, S ã o Lázaro, Ilha do

Valor Empenhado
R$ 1 889 450,00
Valor Pago S i t u a ç ã o da Proposta
R$ 0,00 Não monitorada
Jata do Cadastro N ú m e r o da Portaria de H a b i l i t a ç ã o
23/11/2017 3410
Data da Portaria de H a b i l i t a ç ã o S i t u a ç ã o da obra
14/12/2017 Em açâo preparatória
S i t u a ç ã o da proposta no SISPAG S i t u a ç ã o do monitoramento
SOLICITADO Não monitorado
Ú l t i m o monitoramento

Localização

Pág. 1/6
f S I S M O B

CNES Nome do Estabelecimento


Unidade Básica de Saúde Fluvial de^Óbktós
Município UF U
Óbidos Para Quadnrv
õno20
Bairro Endereço ^ Doounu^io o/
Centro Rua Almirante Barroso, 330
CEP Latitude e Longitude
68250-000 -1,9154523/-55,5142791
Justificativa da l o c a l i z a ç ã o
O endereço de localização cadastrado nessa proposta é o da Sede da Secretaria Municipal de Saúde,
Foi inserido um documento de terreno do Hospital Municipal de Óbidos, pois não se aplica documento de terren
proposta. Quanto as fotos são de uma UBS do município.

Ambientes mínimos

Ambiente Quantidade ' Area m í n i m a (m^)

Cabine com leitos para equipe e tripulação 1 0

Consultório 2 0

Consultório indiferenciado com banheiro j 1 0

Cozinha ! 1 0

Expurgo 1 0

Farmácia (estocagem / dispensação de medicamentos) 1 1 0

Sala de Procedimento / Coleta 1 0

Sala para exames diferenciados odontológico 0

Sala para laboratório 1 i 0

Sala para vacinação 1 0

Sanitário feminino 2 0

Sanitário masculino 2 0

Área de recepção e espera para público / pacientes 1 0

Fotografias

Fotografia Quantidade anexada ' Última atualizaçâo

Terreno 23/11/2017

Imnressoem 08/01/2018 às 09:31 por Elisa Cristina Serrão Da Silva Pág. 2/6
•SSISMOB

Fotografias constantes no Anexo 1

Documentos

\o Última atualizaçâo Anexado por

1 Regularização formal da propriedade (certidão emitida por ELISA CRISTINA


23/11/2017
; cartório de imóveis) S E R R Ã O DA SILVA

Documentos constantes no anexo 2

Pareceres

Data de envio para a n á l i s e Data do parecer


23/11/2017 23/11/2017
Parecerista CPF do parecerista
ANDREZZA BIROLO JOAQUIM 004.654,239-65

1 . A proposta referente ao Programa de Requalificação de Unidade Básica de Saúde celebra


entre o Ministério da S a ú d e e a Prefeitura Municipal. T ê m como objeto Construção de Unidade Básica de S
Fluvial por meio de repasses Fundo a Fundo.
2 A Portaria n" 290/GM de 28 de fevereiro de 2013, atua! Portaria de Consolidação 6, de 28
setembro de 2017 instituiu o Componente Construção de Unidade Básica de S a ú d e Fiuviai no âmbito
Programa de Requalificação de Unidades Básicas de S a ú d e aos Estados e aos Municipios da Amazónia Leg
Pantanal Sul Mato-grossense. A Portaria n° 1.355/GM, de 08 de setembro de 2015 alterou o valor de ince
financeiro estabelecido na Portaria n° 290/GM/2013 para R$ 1.889.450,00 (um milhão, oitocentos e oitenta e
mil quatrocentos e cinquenta reais). A Portaria n."* 330/GM de 6 de abril de 2015 que prorrogou os pra
entrega das documentações, quesito necessário para pagamento das parcelas, bem como normatiza essa entre
por meio de oficio quando o sistema estiver inoperante e altera os prazos para a conclusão das obras
3 Considerando a responsabilidade conjunta da União, dos Estados, do Distrito Federal e
Municípios pelo financiamento do SUS.
4 Considerando a necessidade de aperfeiçoar a estrutura física das Unidades Básicas de Saúd
Fluvial para o melhor desempenho das ações das Equipes de Atenção Básica
' Consiciterando a Pórtaria n" lb61/GM, d ^ 2 4 de mafe de 2016 que habilita este municípi
receber recursos referentes ao Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) Compone
Construção de UBS Fluvial.
6 Considerando que a proposta está adequada quanto à s informações acima relacionadas be
como aos critérios preconizados por este Departamento de Atenção Básica, este Parecer de Mérito é Favoráve
habilitação da proposta apresentada para a construção de Unidades Básica de S a ú d e Fluvial.

Imnresso em 08/01 /2018 às 09:31 oor Elisa Cristina Serrão Da Silva Pás. 3/6
PORTARIA 3.410, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2017 ^

Habilita estados e municípios a receberem recursos referentes Construção de Unidades Básicas de Saòde
Fluviais no â m b i t o do Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) aos Estados e aos
Municípios da Amazónia Legal e Pantanal Sul Matogrossense. i^'^

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágr
único do art. 87 da Constituição, e

Considerando a Lei Complementar n^ 141, de 13 de janeiro de 2012, que regulamenta o § 3^ do art. 198 d
Constituição Federal para dispor sobre os valores m í n i m o s a serem aplicados anualmente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de
rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das
despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis n^s 8.080, de 19 de
setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993, e dá outras providências;

Considerando o Decreto 1.232, de 30 de agosto de 1994, que dispõe sobre as condições e a forma de
repasse regular e a u t o m á t i c o de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais,
Municipais e do Distrito Federal;

Considerando o Decreto n^ 7.507, de 27 de junho de 2011, que dispõe sobre a movimentação de recursos
federais transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, em decorrência das leis citadas;

Considerando a Portaria 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o financiamento e


transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de
financiamento, com o respectivo monitoramento e controle; e

Considerando a Portaria 2.436/6M/MS, de 21 de setembro de 2017, que Aprova a Política Nacional de


Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no â m b i t o do
Sistema Único de Saúde (SUS);

Considerando a Portaria de Consolidação 6/GM, de 28 de Setembro de 2017, consolidação das normas


sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do
Sistema Único de Saúde:

Art. 6922 Fica instituído o Componente Construção de Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) no â m b i
do Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) aos estados e aos municípios da
Amazónia Legal e Pantanal Sul Matogrossense. (Origem: PRT MS/GM 290/2013, Art. l^);

Art. 1104. Este Título dispõe sobre as transferências, fundo a fundo, de recursos financeiros de capital ou
corrente, do Ministério da Saúde a estados. Distrito Federal e municípios destinados à execução de obras de
construção, ampliação e reforma. (Origem: PRT MS/GM 381/2017, Art. l^) resolve:

Art. Fica habilitado o Estado, Município ou Distrito Federal, descrito no anexo a esta Portaria, a receber
recursos financeiros de capital destinados à execução de obras de construção.

Art. Os recursos tratados nesta Portaria referem-se à aplicação de emendas parlamentares ao orçamento
do M i n i s t é r i o da Saúde.

Art. Os recursos desta Portaria são de natureza de despesa de capital, devendo onerar o Bloco de
Investimentos na Rede de Serviços de Saúde, nos termos do anexo.

Art. O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para as transferências de recursos
estabelecidos nesta Portaria aos respectivos Fundos de Saúde, em parcela única, em conformidade com os
processos de pagamento instruídos, após atendidas as condições previstas para essa modalidade
transferência.

Art. O Estado, M u n i c í p i o ou Distrito Federal habilitado deverá informar periodicamente a situação de


execução da proposta habilitada no SISMOB, nos termos da Portaria n^ 381/GM/MS, de 7 de fe\fêrplg|^
2017. V^, >'-<>\flk
\o>
v'
Art. A prestação de contas sobre a aplicação dos recursos será realizada por meio do Relatório Anual de
Gestão - RAG do respectivo ente federativo beneficiado.

Art. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RICARDO BARROS
f 7 e

o B D
•5 o V
SUS

BARCO

UNIDADE B Á S I C A DE S A Ú D E FLUVIAL

M i n i s t é r i o da S a ú d e
D e p a r t a m e n t o de A t e n ç ã o B á s i c a

E S P E C I F I C A Ç Ã O T É C N I C A

Maio de 2014

ÇAME
AMATimA 12747906000117003 889.450.00
AM Ml 12750099000117034 1 889 450.00
-NICIPAL 11639967000117011 1.889.450.00
-AM
13885137000117001 1,889.450,00
11751227000117003 1.889.450,00
nrxuNA NONICIPAL 13709333000117703 1 889 450.00
U620280OO01170O6 1 889 450.00
MUNICIPAL 12245586000117012 1.889.450.00
PREFEITURA MUNICIPAL DE JAPU-
JURUA FU-NDO MUNICIPAL DE SAÚDE 12150282000117013
DE 1 889.450.00 E
JURUA
MANAOUIRJ FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE12125608000117008 1 889.450.00 pP
MARAA ÍUNDO SOíNICIPAL DE SAÚDE 13342490000117018 1 889.450.00 E
NOVA OLINDA DO-NDO DE SAÚDE DE 11880009000117018 1 889 450.00 E
NORTE NOVA OLINT DO NORTE
AM SANTA ISABEL DO RIO
F U-N DO MLTJICTPAL DE SAÚDE DO
NEGRO MUTJICIPIO DE SANTA ISABEL 12975668000117008
DO 1 889.450.00 E
RIO NEGRO
AM SAO SEBASTIÃO
TUMA
DO UA-
PMSSUFUNDO MUNICIPAL DE
SAÚDE DE SAO SEBASTIO DO UA- 12446725000117014 1 889 450.00 E
TU-MA
TAPAUA PJNDO MU-NICTPAL DE SAÚDE 13851846000117019 1.889 450,00 E
AM 14991355000117705 1 889 450.00
URUCURirUHA 11863309000117008 t 889 450.00
PA MUNICIPAL DE 11750869000117013 889 450.00
PA MUNICIPAL DE SAÚDE 12278544000117011 1 889 450.00
S 13715424000117002 1 889.450,00
11305777000117005 1 889 450.00 ,n
11311333000117014 889 450.00
12095721000117002 1,889,450.00
12403819000117005 889 450.00 E
12049775000117017 1 889 450,00
DE 11462638000117002 I 889 450.00
11884818000117036 1.889 450,00
125275160OOU7015 1.889 450.00
r 13885840000117003 1-889 450.00
79 54 79-4 0 50,00
IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES NESTAS ESPECIFICAÇÕES

Contratante:
Ministério da Saúde
Departamento de Atenção Básica - DAB/SAS
Coordenação Geral de Gestão da Atenção Básica - CGGAB
SAS/ Ministério da Saúde Edifício Premium
SAF Sul - Quadra 2 - Lotes 5/6 Bloco II Subsolo - Sala 10
Brasília - DF CEP: 70.070-600
Telefone: (61) 3315-5906 e Fax: (61) 3315-8849
Contatos:
- Hélder Pinto
- Carolina Lobato

Projetista
Eng^ Naval José Cláudio Braga da Silva
CREA 8342-D AM

Sociedade Classificadora:
(a ser licitada)

Estaleiro Construtor:
(a ser licitado)
ÍNDICE

CAPITULO I - DISPOSITIVOS GERAIS

1 - FINALIDADE

CARACTERÍSTICAS GERAIS 8
2.1 - Dimensões principais 8
2.2 - Alturas entre conveses na linha de centro 8
2,3-Porte bruto 8
2.4 - Capacidades 9
2.5 - Propulsão 9
2.6 - Geração de energia 10
2.7 - Equipamentos de navegação e comunicação 10
2.8 - Sistema de governo 11
2.9 - Velocidade, autonomia e consumo de combustível 11

3 - TRIPULAÇÃO E ACOMODAÇÕES 11
3.1 - Tripulação 11
3.2 - Acomodações 11

4 - ARRANJO GERAL 12
4.1 - Acessibilidade 12

5- CLASSIFICAÇÃO, REGRAS E REGULAMENTOS 12

6 • CERTIFICADOS E DOCUMENTOS 13

7 - MATERIAIS, MÃO DE OBRA, PADRÕES, SISTEMA DE UNIDADES, PESOS


13
ESPECÍFICOS E MARGENS DE EXPANSÃO
7.1 - Material 13
7.2 - Mão de obra 13
7.3 - Padrões e normas técnicas 14
7.4 - Sistema de unidades 14
7.5 - Pesos específicos e margem de expansão 14

8 - ESTABILIDADE E COMPASSO 14

9 • GARANTIA 15

10 • ITENS FORNECIDOS PELO ARMADOR 15

3
11-DOCAGEM ADICIONAL

12 • INSPEÇÕES, TESTES, PROVAS E MEDIÇÕES


12.1 - Geral
12.2 - Testes de construção e instalações
12.3 - Testes nas dependências dos fabricantes
12.4 - Verificação da qualidade da soldagem (ensaios nào-destrutivos)
12.5 - Testes hidrostáticos ou pneumáticos (estanqueidade)
12.6 - Provas de cais e de rio 22
12.6.1 - Testes na prova de cais 22
12.6.2 - Testes na prova de rio 22

13 - DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 23
13.1 - Planos para aprovação, para referência e emoldurados 23
13.2 - Planos finais fornecidos ao contratante 23
13.3 - Manuais técnicos 25
13.4 - Entrega da embarcação 25
13.5 - Sobressalentes necessários na entrega da embarcação 25

CAPÍTULO II - CASCO, ESTRUTURA E ACESSÓRIOS

14-ESTRUTURA 26
14.1 - Aspectos Gerais 26

14.2 - Plano e Procedimento de Soldagem 26


14.3 - Chapeamento do Casco 26
14.4-Tipo de estrutura 26
14.5 - Aberturas no casco, tanques, conveses e anteparas 27

14.6- Anteparas 27
14.7- Cavernas 27
14.8- Jazentes 27
14.9 - Pilares (pés-de-carneiro) 27
14.10- Tanques de consumíveis, de dejetos e suspiros 27

14.11- Tanques de colisão 28


14.12 - Balaustrada (guarda-corpo) e corrimãos 28
14.13 - Escadas internas e externas 29
14.14 - Portas de visita, gaiuta e escotilhas 29

14.15 - Caixas de mar 30


14.16-Bombas 30

4
14.17 - Redes e Tubulações (Diagramas) Bombas

15 - PINTURA E PROTEÇÃO CATÓDICA 30

15.1 - Pintura 30
15.1.1 - Preparação das superficies de aço (jateamento) 31

15.1.2 - Fases de pintura 31

15.1.2.1 - Casco 32

15.1.2.2 - Superestrutura (áreas intemas e externas) 32

15.1.3 - Esquema de pintura 32

15.1.3.1 - Pintura do casco 32

15.1.3.2 - Pintura da superestrutura 33

15.1.4 - Pintura em galvanizados e não ferrosos 34

15.2-Proteção catódica 34

16 • ACESSÓRIOS DIVERSOS 34
16.1 - Mastro e Pau de Bandeira 34
16.2 - Amarração e fundeio 35
16.2.1 - Guincho e âncora 35
16.2.2-Cabeços 35
16.3 - Conforto Térmico (ar condicionado) 35
16.4-Salvatagem 36
16.5 - Proteção contra incêndio 36
16.6-Janelas aportas 37

16.6.1- Janelas 37
16.6.2- Portas 37
16.6.3- Ferragens 37
16.7 - Exaustores dos banheiros (sanitários) 38
16.8 - Contrapisos, pisos e revestimentos 38
16.8.1 - Praça de Máquinas (estrado no interior do casco) 38
16.8.2-Contrapiso 38
16.8.3 - Revestimentos no piso (vinílico e cerâmico) 39
16.9 - Nomes e marcas no costado 40
16.9.1 - Marcas de calado 40
16.9.2-Borda livre 40

5
:'i?3ec.Adrn

16.9.3 - Nome do navio e Porto de registro 40 ^

16.10-Rampa

16.11 - Quadros

17-ACOMODAÇÕES 41

17.1-Geral 41

17.2 - Divisórias, revestimentos e forros 41

17.2.1 - Divisórias 41

17.2.2 - Revestimento e isolamento lateral 42

17.2.3-Forros 42

17.3 - Móveis, balcões e prateleiras 43

17.4 - Arranjo das instalações sanitárias 43

17.5- Cozinha e refeitório 43

17.6- Lavanderia 44

17.7 - Rede elétrica e iluminação 44

17.7.1 - Sistema elétrico 44

17.7.2 - Uso de energia de terra 44

17.8 - Tratamento de efluentes 45

6
C A P Í T U L O I • DISPOSITIVOS G E R A I s / f a ^ > < V \

1 • FINALIDADE
A finalidade deste documento de especificação é detalhar os trabalhos que serão realizados bem como o
equipamentos e materiais que serão empregados na construção da embarcação Unidade Básica de
Saúde Fluvial do Ministério da Saúde, doravante denominada de UBSF, destinado às aíividades d
atendimento em saúde nos municipios da Amazónia brasileira e municípios do Pantanal. A embarcaç
terá propulsão própria e será construída para navegação interior, atendendo todos os critérios para
navegar nas Áreas 1 e 2, conforme definidas pela Normam-02/DPC.

Um importante desafio deste projeto consiste nas práticas e processos construtivos que estão aqui
definidos, especialmente no tocante aos cuidados para minimizar os impactos ambientais durante
construção, e também as escolhas de soluções e equipamentos que permitam condições de operação e
tuncionamento com baixos impactos ambientais em toda sua vida útil, com alta eficiência no uso d
energia, água e demais insumos.

Para a fase de construção da estrutura estão previstos os trabalhos de caldeiraria para o casco e
superestrutura, o tratamento de superfície (jateamentos e pintura), tubulações e redes, caminho
mecânicos, contrapisos, pisos e revestimentos de áreas molhadas, rede hidráulica, sistema de propulsão,
sistema de governo, geração de energia, equipamentos de navegação e equipamentos de fundeio.

Já na fase dos acabamentos serão executados os trabalhos que envolvem o piso do convés principal e
superior, os diversos revestimentos, pinturas e soluções de conforto térmico, rede de água potável,
sistemas elétrico, soluções de iluminação, sistema de tratamento de efluentes, divisórias e forros.

Ao final dos trabalhos e testes o estaleiro construtor deverá elaborar toda a documentação referente a
processo construtivo da embarcação e também aqueles necessários para o registro e para a expedição
dos certificados estatutários e de classe. Isso pressupõe que o estaleiro construtor esteja preparado para
atender estas demandas em tempo oportuno, além de alinhado e envolvido como parceiro do projeto, em
busca dos melhores resultados possíveis.

Para cada uma destas fases serão apresentadas as especificações, tipos e nomes de materiais, artigos ou
fabricantes, sempre com o propósito de ilustrar quais os itens mais indicados para cada situação, o qu
não impede buscar soluções similares para suprir tais necessidades, dentro dos limites oferecidos n
orçamento.

7
CP
o

Mesmo que algum item destas especificações seja aqui mencionado ou enumerado duas ou mais veze
isso não implica que serão executados ou fomecidos tantas vezes quantos mencionados, mas apeoae-ij
medida necessária ao projeto. Somente nos casos em que houver conflito entre os desenhos e as
especificações, prevalece o que está definido no desenho. m*'^^

Considerando que, mesmo apôs a entrega do projeto executivo, tanto poderão ocorrer novas s s M a ç
do armador quanto alterações no conjunto de regras da Sociedade Classificadora ou outras aplicáveis
processo de construção da embarcação, prevalecerão as condições estabelecidas em contrato para a
aplicação de tais alterações.

2 - CARACTERÍSTICAS GERAIS

2.1 - Dimensões principais


- Comprimento total: 22,00m
- Comprimento do casco: 22,00m
- Comprimento entre perpendiculares: 21,35m
- Boca moldada: 8,00m
- Boca Máxima: 8,60m
- Pontal à meia-nau: 1,97m
-Caladocarregado: aproximadamente 1,10m

2.2 - Alturas entre conveses na linha de centro


- Convés inferior: altura de 1,97m e 1,70m de pé-direito livre
- Convés principal: altura de 2,70m e 2,40m de pé-direito livre.
- Convés superior: altura de 270m e 2,40m de pé-direito livre.

2.3 • Porte bruto


O deslocamento da UBSF quando carregada em sua condição máxima, está projetado para 136 tonelad
e um calado de 1,1 Om. Pelo fato da embarcação funcionar somente quando aportada, ou seja, com s
condição plena de funcionamento dos consultórios, laboratório, etc, e com pesos e cargas muito inferio
à capacidade real do casco, a marcação de linha de flutuação à plena carga (Disco de Plimsoll) se
posicionada com a menor borda livre possível (borda livre mínima), de forma a tender os critérios
estabilidade que assegurem maior segurança ao funcionamento da UBSF.

8
o Porte Bruto desta embarcação corresponde à diferença entre a capacidade projetada
deslocamento carregado e seu deslocamento leve. O deslocamento do barco para qualquer situação d
calado poderá ser obtido na Tabela de Deslocamento. Os valores
densidade de água doce, ou seja, igual a 1,0 g/cm^.

2.4 - Capacidades
- Acomodações (tripulantes e técnicos): até 20 pessoas
- Pacientes e acompanhantes: até 28 pessoas
- Combustível (óleo diesel): 8.820 litros
- Água doce: 10.390 litros (2 tanques de 4.195 litros + 2 caixas de 1.000 litros no Tijupá)
- Retenção de efluentes: até 4.120 litros
- Tratamento de efluentes: até 1.500 litros/dia

2.5 - Propulsão
Motor Principal (MCP)
- Tipo: motor marítimo regime continuo (MWM 6 cil 6.1 OTCW Turbo e Intercooler, ou similar)
- Potência estimada: 240hp
- RPM estimada: 2.500rpm
- Combustível: óleo diesel
- Quantidade: 1

Caixa Redutora
- Tipo: regime contínuo (ZF W220 ou similar)
- Redução: 3,13x1
- Quantidade: 1

Eixo Propulsor
-Tipo do Aço: SAE1045
- Diâmetro: 5"
- Tubo Telescópico: Tubo Mecânico ST-52
- Fixação: Mancai e bucha em latão e neoprene
- Caixa de Gaxeta de Bronze
- Sistema de Lubrificação: água do rio

Hélice
- Número de pás: 4 pás
9
- Diâmetro estimado: aproximadamente 850mm
- Confeccionada em liga de bronze
- Quantidade: 1 hélice

2.6 • Geração de energia


Motor Auxiliar - Geradores Principais (MCAs)
- Tipo: motor marítimo regime contínuo (MWM 4 cil D229/4 ou similar)
- Potência estimada: 73HP a 2.500rpm e 67HP a 1.800rpm
- Combustível: óleo diesel
- Quantidade: 2

Geradores Principais:
- Tipo: trifásico (Kobait/Nova modelo BEI com carcaça e disco SAE11 continuo, ou similar)
- Capacidade: 50kva
- Tensão de saída: 127/220V - 60Hz
- Rotação: 1800rpm
- Quantidade: 2

2.7 - Equipamentos de navegação e comunicação


O estaleiro construtor deverá entregar a UBSF com os seguintes equipamentos de navegação, sinalizaçã
e comunicação:
- Radio VHF de 25 Watts antena (Cobra MRF 45D, ou similar)
- Buzina 02 cornetas, completa
- Holofote com diâmetro de 8", controle manual interno a partir do comando e capacidade de 1 .OOO
-GPS (Garmim 421Sou similar)
- Bússola
- Sonda/Ecobatímetro (pode ser conjugado com GPS Garmim 421S, ou similar)
- Radar (Furuno 1623, ou similar)
- Luzes de navegação (com certificado de homologação)
- Binóculo 7x50
- Limpador de pára-brisa
- Lanterna portátil com pilhas sobressalentes
- Prumo de mão
- Alarmes do MCP e MCAs
- Documentos: RIPEAM, Tabelas e Quadros de sinalização e Segurança

I 10
2.8 - Sistema de governo ^ \9 Á '
Para o sistema de governo a UBSF será dotada de um equipamento que combine o acionamento elétri
e o acionamento hidráulico. A solução deverá contemplar um componente elétrico entre o comando e
bomba hidráulica instalada na praça de máquinas, que deverá estar dimensionada para acionafí[íefltO
leme. Como referência, considerar o comando Marine Transmition D-1 Modelo DPS 700, ou amar.

2.9 - Velocidade, autonomia e consumo de combustível \ ^<


A velocidade projetada para operar com 1(um) motor principal, desenvolvendo 90% de sua
máxima continua, na condição de calado carregado, é de pelo menos 6 (seis) nós.

A comprovação da velocidade projetada se fará após os resultados obtidos nas corridas de milha
efetuadas durante a prova de rio, pelo confronto destes resultados com aqueles obtidos nas projeçõe
para as condições de barco com calado leve.

A UBSF terá capacidade de armazenamento de 8.820 litros de combustível (óleo diesel) nos tanques d
armazenamento e de serviço situados na praça de máquinas, o que deverá permitir uma autonomia d
MCP de aproximadamente 110 horas, considerando um consumo entre 40 litros/hora 1800rpm, no M
Para esta estimativa de autonomia está considerada a destinação de 50% da capacidade de
armazenamento de combustível para o MCP em regime de viagem, reservando os demais 50% par
funcionamento do MCA que deverá consumir aproximadamente 17 litros/hora a ISOOrpm, quando o
estiver em pleno funcionamento nas atividades de atendimento em saúde e nas viagens.

3 - TRIPULAÇÃO E ACOMODAÇÕES
3.1 - Tripulação
A UBSF terá a tripulação definida conforme vistoria da Capitania dos Portos, para determinação do C
Cartão de Tripulação de Segurança. Para efeito estimativo, está sendo considerada uma tripulaçã
composta por, no máximo, 6 tripulantes, podendo variar para menos em função das exigências na ocas
da vistoria pela Capitania, com a embarcação pronta e em condições de operação.

3.2 • Acomodações
A embarcação está projetada com as acomodações dispostas no convés superior, dimensionadas para até
20 ocupantes entre tripulantes, profissionais de saúde ou convidados, distribuídos em camarotes com
segue:
- 1 camarote para 1 pessoa (comando, com cama de solteiro), com banheiro. O armador poder
equipar este camarote com beliche, o que permitirá acomodar até 20 ocupantes na UBSF.
11
-1 camarote para 2 pessoas em beliche, com banheiro.
- 4 camarotes para 4 pessoas em beliches, com banheiro

4-ARRANJO GERAL
A UBSF está projetada e será construída como um barco destinado a atividades'Ifeatendicflento
saúde, com propulsão própria, linha de eixo e hélice de passo fixo.

Sua estrutura contempla um casco abrigando praça de máquinas e áreas de tancagem, um convé
principal, um convés superior e um tijupá com equipamentos diversos. Possui a proa lançada sem bulb
popa com um túnel para propulsão, com espelho de popa e de proa.

O casco será de fundo simples e sua estrutura será do tipo longitudinal, e será dividido por anteparas q
definem os seguintes compartimentos estanques:
- tanque de colisão de vante
- tanques de flutuação (espaço vazio)
- praça de máquinas com tanques de combustível e água servida BB e BE, separados por espaços vazios.
- tanques de água doce BB e BE e tanque de colisão de ré.

4.1- Acessibilidade
Para garantir acessibilidade aos usuários da UBSF, o projeto contempla o convés principal e o arra
interno dimensionado para oferecer acesso e áreas de circulação para cadeirantes ou qualquer ou
pessoa com dificuldade de locomoção. Estas condições atendem as Normas ABNT NBR 9050 e 15450
bem como as portarias vigentes emitidas pelo Inmetro e DPC.

5- CLASSIFICAÇÃO, REGRAS E REGULAMENTOS


A embarcação será classificada obedecendo as regras de classificação, regulamentos e convenções
vigentes na data conclusão do projeto. Toda a embarcação, incluindo seus equipamentos e máquina
será construída sob as exigências de supervisão de uma Sociedade Classificadora habilitada pela
Autoridade Marítima, de modo que seja distinguida no livro de registro com a mais alta notação de cla
definido no livro de regras da Sociedade Classificadora, para o tipo de embarcação.

12
6 • CERTIFICADOS E DOCUMENTOS
Por ocasião da entrega da embarcação, serão emitidos e fornecidos ao armador em original e cópfen

seguintes certificados e documentos: ,t


CERTIFICADO / DOCUMENTO EMITENTE
- Cartão de Tripulação de Segurança Capitania dos Por
- Certificado do Casco e Estrutura Sociedade Classifica
- Certificado de Máquinas, Equipamentos e Eletricidade Sociedade Classificador
- Certificado de Arqueação Bruta Sociedade Classificadora
- Certificado de Borda Livre Sociedade Classificadora
- Cerificado de Segurança da Navegação Sociedade Classificadora
- Termo de Vistoria Inicial em Seco Sociedade Classificadora
- Licença de Estação Rádio Anatei
- Provisão de Registro Capitania dos Portos
-DPEM Capitania dos Portos
- Licença de construção (cópia) Sociedade Classificadora
- Relatório das Provas de Cais e de Rio Estaleiro Construtor

No caso de não ser possível ao estaleiro construtor a obtenção de quaisquer dos certificados definitivos n
época da entrega da embarcação, o construtor será responsável por providenciar os documentos, testes e
demais exigências para emissão dos certificados provisórios. Essa providência será acompanhada de
documento de compromisso do estaleiro construtor com os prazos para entrega dos documentos
necessários para emissão dos certificados definitivos, com mediação da Sociedade Classificadora.
Si

7 - MATERIAIS, MÃO DE OBRA, PADRÕES, SISTEMA DE UNIDADES. PESOS ESPECÍFIC


MARGENS DE EXPANSÃO

7.1 - Material
Todos os materiais, inclusive forjados e fundidos, terão qualidade compatível com as exigências d
Sociedade Classificadora e, onde não couber tal exigência, deverão atender as necessidades das
melhores práticas da construção naval. Deverão ser observadas as situações e indicações especificas dos
fabricantes para todo e qualquer componente necessário ao resultado no processo construtivo dest
projeto.

7.2 - Mão de obra


^oda a mão-de-obra envolvida na construção desta embarcação será selecionada pelos padrões do
estaleiro, estando sujeita a aprovação pela Sociedade Classificadora, especialmente para as funções qu
a Classificadora considerar relevante para a qualidade da obra.

Particularmente para os soldadores empregados na obra, estes deverão ser classificados por instituiçã
reconhecida pela Sociedade Classificadora ou por ela própria.

13
7.3 - Padrões e normas técnicas -,^1^ y^T^^
O projeto e a construção da UBSF seguirão as normas técnicas definidas pelaatnõndade marítima, pe
Sociedade Classificadora e todas as demais exigidas, vigentes e aplicáveis na construção naval. A
observância destas normas por parle do estaleiro construtor e seus subcontratados será item exigível pe
armador ou seu representante.

7.4 - Sistema de unidades


Em todos os planos e especificações serão utilizadas as unidades do Sistema Internacional de Unidad
ou, opcionalmente, do sistema métrico, exceto onde especificado, de acordo com os padrões do estaleir
e/ou subcontratados.

A conversão de unidades será feita de acordo com a seguinte tabela:


pé 0,30480 metros
braça 1,8299 metros
milha marítima 1.852 metros
galão (EUA) 3,7853 litros
galão (imp.) 4,5460 litros
barril 158,98 litros
libra 0,45359 kg
nó 1,852 km/h
psi 0,070307 kg/cm2
btu 0,25200 quilooalorias

7.5 • Pesos específicos e margem de expansão


Produtos Peso Específico(ton/m^) Margem de Expansão
Água do rio 1,000 0%
Água doce 1.000 0%
Óleo diesel 0,860 2%
Óleo iubnficante 0,900 2%

8 - ESTABILIDADE E COMPASSO
A embarcação está projetada de modo que tenha estabilidade adequada e trim positivo, nas condiçõ
normais de operação especificadas. Para a condição de peso leve e com 10% dos consumíveis, a imersão
mínima do hélice deverá ser de 75% do seu diâmetro.

14
o estaleiro submeterá um folheto de estabilidade após a construção para aprovação do armador e-a
Sociedade Classificadora. O folheto de estabilidade final será enviado ao armador como plano^defifúí
— ' ^ N ^ ™ ^
após a aprovação da Sociedade Classificadora (Normam-02/DPC). /S^ ^ ^

9 • GARANTIA
^0 contrato de construção deverá prever uma garantia mínima de 12 (doze) meses após a entrega da
embarcação, para todos os serviços e materiais fornecidos pelo estaleiro construtor, em situações em qu
sejam comprovados vício de fabricação ou defeitos decorrentes de problemas de instalação ou serviços
realizados pelo estaleiro. Para os demais itens, será observada a garantia oferecida pelos fornecedore
selecionados para cada componente ou equipamento empregado na construção, sendo desejável que
alcancem pelo menos 12 meses.

As garantias de máquinas e equipamentos que excederem esse prazo deverão ser formalmente
transferidas ao armador, ao final do prazo de garantia dado pelo estaleiro construtor.

10 - ITENS FORNECIDOS PELO ARMADOR


Por se tratar de embarcação destinada ao serviço de atendimento em saúde, caberá ao armador o
fornecimento de mobiliários, equipamentos e até instalações de equipamentos destinados a oferece
suporte às atividades de atendimento em saúde.

X^ Dentre estes mobiliários e equipamentos e instalações que serão fomecidos pelo armador estão os grupo
descritos abaixo, e a lista conforme os ambientes também apresentada abaixo.

Grupos de mobiliários e equipamentos:


- Mobiliário nas acomodações nos camarotes (cama, beliches, armários, mesas e cadeiras);
- Mobiliário típico de atendimento em saúde (macas, mesas, cadeiras, esterilizadoras, etc);
- Equipamentos odontológicos, laboratoriais, de procedimentos médicos e de enfermagem, etc;
- Acessórios específicos para os materiais empregados nas atividades típicas da UBSF;
- Colchões e guarnição de cama (travesseiros, lençóis, etc.) e mesa (toalhas, guardanapos etc):
- Utensílios de copa e cozinha (talheres, pratos, tigelas, panelas etc);
- Materiais de escritório;
- Objetos decorativos, livros, revistas e materiais de recreação.

15
Convés Principal; Lista de Equipamentos e Utensílios por Ambiente

Ambiente Equipamento Quantidad^:


Armário 1
Arquivo 1 PÍC^
Balde a Pedal/ Lixeira
Cadeira 1 \
Computador (Desktop-Básico) >i
Impressora Laser (Comum) 1
Mesa de Escritório 1
No Break (Para Computador) 1
Switch 1
Ventilador de Teto 1
Á r e a de E s p e r a / R e c e p ç ã o
Longarinas
Aparelho de DVD 1
Bebedouro/ Purificador Refrigerado 1
Cadeira 1
Cadeira de Rodas Adulto 1
Cadeira de Rodas para Obeso 1
Estante 1
Leitor de Código de Barras 1
Roteador LAN (Wireless / Acess Point) 1
Televisor 1
Armário 1
Armário Vitrine 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Biombo 1
Cadeira 1
Sala de I m u n i z a ç ã o Computador (Desktop-Básico) 1
Escada com 2 deg'aus 1
Geladeira para Vacinas (1 Porta min. 280 Lts) 1
Mesa de Escritório 1
Mesa de Exames 1
No Break (Para Computador) 1
Armário/prateleiras 1
Armário Vitrine 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Cadeira 1
Computador (Desktop-Básico) 1
Estante 1
Farmácia
Geladeira/ Refrig arado r/f rigobar 1
Impressora Laser Multifuncional 1
Leitor de Código de Barras 1
Mesa de Escritório 1
Mesa para Impressora 1
No Break (Para Computador) 1
Banheiros (05)
Armário 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Biombo 1
Sala de Coleta de Material Braçadeira para Injeção 1
Cadeira 1
Cadeira para Coleta de Sangue 1
Centrífuga Laboratorial 1

16
Computador (Desktop-Básico)
Mesa de Escritório 1
Mesa de Exames • '9
Mesa para Computador 1
Microscópio Laboratorial Básico
Armário
Armário Vitrine
Balde a Pedal/ Lixeira 1 Vif
Biombo 1 \
Braçadeira para Injeção 1
Cadeira 1
Carro Maca Simples 1
Cilindro de Gases Medicinais 1
Nebulizador Portátil 1
Eletrocardiógrafo 1
Computador (Desktop-Básico) 1
Escada com 2 degraus 1
Esfigmomanômetro Adulto 1
Sala de Procedimentos Esfigmomanòmetro Infantil 1
Esfigmomanômetro Obeso 1
Estante 1
Estetoscópio Adulto 1
Estetoscópio Infantil 1
Foco Refletor Ambulatória! 1
Laringoscópio Adulto 1
Larlngoscópio Infantil 1
Mesa de Escritório 1
Oxímetro de Pulso 1
Reanimador Pulmonar Manual Adulto (Ambu) 1
Reanimador Pulmonar Manual Pediátrico
(Ambu)
Suporte de Soro 1
Armário 1
Á r e a de Expurgo
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Armário 1
Autoclave Horizontal de Mesa (até 75 litros) 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Esterilização
Cadeira 1
Estante 1
Seladora 1
Armário 1
Rouparia Balde a Pedal/ Lixeira 1
Estante 1
Máquina de Lavar Roupas 1
Lavanderia
Armário/Prateleiras 1
Armário Vitrine 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Biombo 1
Cadeira 1
Sala de M u l t í u s o Computador (Desktop-Básico) 1
Escada com 2 degraus 1
Esfigmomanômetro Adulto 1
Esfigmomanômetro Infantil 1
Estetoscópio Adulto 1
Estetoscópio Infantil 1 \

Foco Refletor Ambulatorial
Lanterna Clínica
Maca
Mesa de Escritório
Mesa de Mayo
1
Negatoscópio 1 \
No Break (Para Computador)
Vt
Suporte de Soro 1 Xã 5
Armário Vitrine 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Biombo 1
Cadeira 1
Computador (Desktop-Básico) 1
Escada com 2 degraus 1
Esfigmomanômetro Adulto 1
Esfigmomanômetro Infantil 1
Estetoscópio Adulto 1
C o n s u l t ó r i o de Estetoscópio Infantil 1
Enfermagem Foco Refletor Ambulatorial 1
Lanterna Clinica 1
Mesa de Escritório 1
Mesa de Exames 1
Mesa de Mayo 1
Mesa Ginecológica
Negatoscópio 1
No Break (Para Computador) 1
Otoscópio 1
Suporte de Soro 1
Armário Vitrine 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Biombo 1
Cadeira 1
Computador (Desktop-Básico) 1
Escada com 2 degraus 1
Esfigmomanômetro Adulto 1
Esfigmomanômetro Infantil 1
Esfigmomanômetro Obeso 1
Estetoscópio Adulto 1
Estetoscópio InfaníJI 1
Consultório Médico Foco Refletor Ambulatorial 1
Lanterna Clinica 1
Mesa de Escritório 1
Mesa de Exames 1
Mocho 1
Mesa de Mayo 1
Mesa Ginecológica 1
Dermatoscópio 1
Negatoscópio 1
No Break (Para Computador) 1
Otoscópio 1
Suporte de Soro 1
Consultório Amalgamador Odontológico 1
Odontológico Aparelho de Raio X - Odontológico 1

18
Armário Vitrine
Articulador Odontológico
Autoclave Horizcntal de Mesa (até 75 litros) 7^

Balde a Pedal/ Lixeira


Biombo Plumbifero
Bomba de V á c u o até 2HP/CV
Cadeira
Cadeira Odontológica Completa (equipo/
sugador/ refletor)
Caixa para Desinfecção de Limas
Endodônticas
Compressor Odontológico
Computador (Desktop-Básico)
Destilador de Agua
Equipo Cart Odontológico
Esfigmomanômetro Adulto
Esfigmomanômetro Infantil
Esfigmomanòmetro Obeso
Estetoscópio Adulto
Estetoscópio Infantil
Fotopolimerizador de Resinas
Jato de Bicarbonato
Mesa Auxiliar
Mesa de Escritório
Mocho
Uítrassom Odontológico

Balança An tropo métrica Adulto


Balança Antropométrica Infantil
Esfigmomanòmetro Adulto
Esfigmomanômetro Infantil
Esfigmomanómetro Obeso
Sala de Estetoscópio Adulto
Acolhimento/triagem Estetoscópio Infantil
Foco Refletor Ambulatória!
Escada com 2 degraus
Balde a Pedal/ Lixeira
Cadeira
Computador (Desktop-Básico)

Convés Superior: Lista de Equipamentos e Utensílios


Ambiente Equipamento Quantidade
Armário 1
Balde a Pedal/ Lixeira 1
Cadeira
C â m e r a Web (Webcam) 1
Saia de Reunião Computador Portátil (Notebook) 1
Longarina
Mesa de Reunião 1
Projetor MultimíOia 1
Tela de Projeção 1
Copa/Cozinha Armário 1

19
Balde a Pedal/ Lixeira
Geladeira/ Refrigerador
Ventilador de Teto 1/3
Mesa de preparo
Banquetas
Mesa de refeição cadeiras (08 pessoas)
Sofá para 12 lugares
Televisor 32
Refeitório
DVD
Armário
Balde a Pedal/ Lixeira
Beliches (com colchão e enxoval) 10
Armário/cómoda 10
Suites Balde a Pedal/ Lixeira
Armário pequeno
Balde a Pedal/ Lixeira

Os materiais e equipamentos aqui mencionados como fornecidos pelo armador deverão ser entregues na
instalações do estaleiro no prazo não superior a 30 (trinta) dias após a solicitação formal pelo estalei
construtor, para que não gere atrasos na entrega da embarcação.

11-DOCAGEM ADICIONAL
No caso de se mostrar necessária uma nova docagem após o lançamento da embarcação, seja por atraso
ou por qualquer motivo gerado no processo produtivo, este serviço e seus custos deverão ser de inteira
j^onsabilidade do estaleiro construtor. Esta medida visa garantir que todas as áreas do fundo recebam
adequado tratamento de superfície e de pintura bem :omo a realização de todas as vistorias e testes
exigidos pela sociedade classificadora.

12 - INSPEÇÕES, TESTES, PROVAS E MEDIÇÕES


12.1-Geral I
Os representantes credenciados pelo armador deverão ter garantido o livre acesso às áreas do estaleiro e
' em qualquer dependência onde esteja sendo executado serviço para a embarcação, nos horários de
trabalho (normal e extraordinário) e sempre acom.panhados por pessoal habilitado do estaleiro constru
v para que possam inspecionar a construção e instalações de máquinas, aparelhos e equipamentos.

/ o estaleiro construtor deverá executar a sua custa e com o seu pessoal, as inspeções, provas e testes, de
acordo com as regras da Sociedade Classificadora, de modo a confirmar as condições de funcionamento
{ desempenho dos sistemas, aparelhos e equipamentos da embarcação, além de verificar o cumprimento
dos requisitos desta especificação e do contrato de construção.
I 20
9^?^^
4*,
\c/
^ A s inspeções, provas e testes serão realizados na presença de representantes da Socie
Classificadora e, quando necessário, de outros órgãos regulamentadores, além dos r e p r e ^ á í ^ y ^ ^
armador, conforme o programa de testes previamente negociado.
2^ "
12.2-Testes de construção e instalações ^^^^^
\^íx ^
Todos os testes e inspeções deverão ser conduzidos de acordo com as regras da^^Soçief:
Classificadora, de outros órgãos regulamentadores e desta especificação, com estrita observância do
planos de procedimentos preparados pelo estaleiro e aprovados pela Sociedade Classificadora e armado

12.3 - Testes nas dependências dos fabricantes


Em situações em que os testes e provas dos materiais e equipamentos fornecidos pelo estaleiro construto
sejam realizados nas dependências do fabricante ou fornecedor (motor principal, máquinas auxilia
bombas, motores e outros equipamentos), estas deverão obedecer as condições e regras estabelecidas
pela Sociedade Classificadora, bem como uma programação de provas negociada e aprovada entre
estaleiro construtor, a Sociedade Classificadora e o armador.

Eventuais custos relacionados às provas realizadas nas dependências dos fabricantes ou fornecedore
deverão ser assumidos pelo estaleiro construtor.

12.4 - Verificação da qualidade da soldagem (ensaios não-destrutivos)


O estaleiro construtor deverá proporcionar todas as condições necessárias para que sejam realizados o
testes e ensaios de verificação de qualidade (ultra-som ou liquido penetrante) para os principais pontos
união de solda no fundo, costados, espelhos e convés principal, conforme exigência da Sociedad
Classificadora e do armador.

A contratação e os custos relacionados aos serviços da empresa especializada para realização dos
ensaios nào-destrutivos serão de responsabilidade do estaleiro construtor, e será realizado por empres
de capacidade técnica reconhecida pela Sociedade Classificadora.

A Sociedade Classificadora e os representantes do armador deverão ter livre acesso às dependências e


equipamentos empregados no processo construtivo, para que também possam realizar verificações d
qualidade do processo de solda, podendo solicitar novas aferições nos casos que julgarem relevante
para a qualidade e a segurança da embarcação.

I^As partes reprovadas no processo de verificação de qualidade serão refeitas segundo as orientações d
~ Sociedade Classificadora ou dos representantes do armador, e serão liberadas apenas após aprovação
registro em relatório de ocorrência especifico, por ela elaborado.

21
^ 7 3
t ^6^« ^ .
12.5 • Testes hidrostáticos ou pneumáticos (estanqueidade) \N^^..^^

Os tanques de consumíveis serão testados quanto à estanqueidade, sendo obrigatório ao menos o test
hidrostático, de acorda com requisitos da Sociedade Classificadora. Salvo melhor entendimento
Sociedade Classificadora, durante a realização dos testes de estanqueidade, as superfícieg^ò^^cdrcIÔ
de solda deverão estar livres de qualquer camada de tinta.
Ul Co
12.6 - Provas de cais e de rio
cronograma e os planos de procedimentos das provas de cais e de rio, incluindo ^
equipamentos que serão abertos para inspeção após estas provas, deverão ser preparados pelo estaleiro
construtor e submetidos para aprovação do contratante e da Sociedade Classificadora, com antecedênc
mínima de 10 (dez) dias,

12.6.1 • Testes na prova de cais


Para realização destes testes deverá ser elaborado pelo estaleiro construtor uma programação prevend
/ que tais provas sejam realizadas ao final do processo construtivo, e submetida ao conhecimento
^aprovação pela Sociedade Classificadora e pelo representante do armador.

O programa deverá incluir, entre outras:


- Prova de inclinação;
- Prova de medição de porte bruto;
- Teste de equipamentos de convés e maquinaria.

12.6.2 - Testes na prova de rio


/ As provas de rio deverão ocorrer ao término do processo construtivo para que a UBSF possa ser testa
na condição de deslocamento e não na condição de operação no porto. Todos os testes serão efetuados
de acordo com o programa elaborado pelo estaleiro construtor e aprovado pela Sociedade Classificador
!
pelo representante do armador.

Durante a prova de rio, independente de qualquer outro exigido pela Sociedade Classificadora, se
efetuados os seguintes testes:
- Curva de giro;
- Zigue-zague e manutenção de rumo:
- Parada brusca:
- Teste de seguimento;
- Funcionamento contínuo do MCP;
- Partida do MCP;
- Dispositivos de segurança do MCP;

22
- Desaceleração automática dos MCP;
- Venficação do assentamento dos MCP;
- Velocidade progressiva; /V>>^
- Içamento e abaixamento de âncora; /g-

. legal referente à liberação da embarcação perante a Capitania dos Portos, bem como equipar
^embarcação para tal.

13 - DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E ENTREGA DA EMBARCAÇÃO


13.1 • Planos para aprovação
Serão estabelecidos pela Sociedade Classificadora, de acordo com as normas vigentes.

13.2 - Planos finais fornecidos ao contratante (As Bullt)


Por ocasião da entrega da embarcação, o estaleiro construtor fomecerá o conjunto de documentos abai
listados, para análise e aprovação por parte da Sociedade Classificadora. Após a aprovação, o estaleir
construtor deverá providenciar 4 (quatro) cópias impressas deste conjunto de documentos, para que
armador possa organizar seus arquivos de documentação e manter as cópias armazenadas a bordo. O
estaleiro também deverá fomecer 2 (duas) cópias destes documentos em meio digital, sendo em extensão
PDF ou extensão DWG.

- Arranjo geral, Segurança e Luzes de Navegação


- Arranjo de aberturas do casco e suspiros
- Arranjo das escadas, portas e janelas
- Arranjo de amarrações e fundeio
- Balanço elétrico (análise de carga elétrica)
- Curvas e tabelas de desempenho e dados operacionais após a prova de rio
- Curvas e tabela hidrostáticas, cruzadas e bonjean
- Diagrama da rede de ventilação mecânica
- Diagrama da rede de drenagem de sanitários
- Diagrama da rede de circulação de água doce
- Diagrama da rede de esgoto, lastro, incêndio e serviços gerais
- Diagrama da rede de serviço e de transferência de óleo diesel
- Diagrama da rede de incêndio
- Diagrama da rede de suspiro, sondagem e enchimento
- Diagrama do sistema de força

23
- Diagrama do sistema de iluminação
- Plano de pintura
- Seção mestra
- Perfil estrutural e conveses
- Expansão do chapeamento
- Estrutural de proa
- Estrutural de popa
- Estrutural do convés principal
- Estrutural da superestrutura
- Marcas de calado
- Marcas de borda livre
- Nome da embarcação e porto de registro
- Plano de linhas
- Plano de capacidades - final
- Prova de inclinação
- Proteção catódica do casco
- Folheto de estabilidade - final
- Tabela de sondagem
- Verificação de porte bruto
- Diagrama Uniftlar
- Diagrama de 12/24v
-Diagrama 110/220V
- Diagrama de Montagem dos Quadros e Painéis Elétricos
- Memorial Descritivo Definitivo
- Notas de Arqueação
- Notas e Relatório das Condições e Atribuição da Borda Livre Nacional Definitivo
- Arranjo da Praça de Máquinas
- ART de Construção
- ART de Projeto As Bullt

Salvo melhor entendimento do armador na ocasião do lecebimento da embarcação, o estaleiro constru


deverá assumir formalmente o prazo limite de 60 (sessenta) dias corridos para entrega de qualquer des
documentos, caso não seja possível sua entrega no ato de entrega e recebimento da embarcação. E
recomendado que este prazo seja contado a partir da data do Termo de Aceite da embarcação e qu
sejam também estabelecidas as penalidades no caso do não cumprimento do prazo estabelecido.

24
13.3 - Manuais técnicos 72
Todos os manuais técnicos da máquina de propulsão, das máquinas e equipamentos au)^res e d
convés deverão ser fornecidos em duas (2) cópias, uma para o armador e uma para bordo. b

maquinaria de convés deverão estar em português para os equipamentos nacionais e poderão ser aceito
manuais em inglês para os equipamentos importados.

13.4 - Entrega da embarcação


^ A entrega da embarcação deverá ocorrer acompanhada de toda documentação, planos e certificado
' inclusive a nota fiscal em nome do armador, conforme o que será estabelecido no contrato entre
1 estaleiro construtor e o armador.

Na ocasião da entrega não poderá haver nenhuma pendência ou exigência da Sociedade Classificado
não atendida, salvo as situações previstas no Item 13.2- "Planos Finais Fornecidos ao Contratante",

/ A embarcação deverá ainda ser entregue com pelo menos 300 litros de combustível e com os tanques de
) água doce cheios. Também deverão ser observados os limites adequados de lubrificantes e demais fluido
especificados por cada fabricante dos equipamentos e sistemas instalados na UBSF.

/^13.5 - Sobressalentes necessários na entrega da embarcação


Na entrega da embarcação o estaleiro construtor deverá prover os seguintes sobressalentes:
a) uma unidade de cada tipo de correia utilizada no MCP;
I b) uma unidade de cada tipo de correia utilizada em cada MCA;
c) uma carga de óleo lubrificante para o MCP e mais uma carga de óleo lubrificante para cada MCA:
d) uma unidade do elemento de filtro de ar utilizado no MCP;
e) duas unidades de cada elemento de filtro de ar utilizado nos MCA's;
f) duas unidades do filtro de combustível utilizado no MCP;
g) quatro unidades de cada filtro de combustível utilizado nos MCA's;
h) duas unidades do filtro de óleo lubrificante utilizado no MCP;
i) quatro unidades de cada filtro de lubrificante utilizado nos MCA's;

25
Sociedade Classificadora para a construção de embarcações de aço para navegação interior e a Norm
da Autoridade Marítima Brasileira - Normam-02/DPC.

O aço empregado na construção será o Aço Naval ASTM A-131 e será exigida a comprovação des
classificação mediante certificado atrelado ao aço utilizado na obra. Nas partes de reforço estrutu
poderá ser empregado o Aço ASTM A-36, para o que também será exigida a certificação,

14.2 • Plano e procedimento de soldagem


Os procedimentos, processos e sequências de soldas, bem como os tipos e marcas de eietrodos, deverão
ser especificados pelo estaleiro construtor por meio de um Plano de Soldagem. Antes do inicio d
serviços, o Plano de Soldagem deverá ser apreciado e aprovado pela Sociedade Classificadora.

Qualquer abertura temporária de acesso ao interior do casco necessária durante a etapa de construç
deverá ser fechada ao final desta etapa, com verificação e aprovação pela Sociedade Classificadora.

14.3 - Chapeamento do casco


As espessuras do aço do casco deverão obedecer ao detalhamento do projeto construtivo aprovado pela
Sociedade Classificadora, onde estão mencionadas as seguintes espessuras;
- Convés: 6,35mm
- Costados; 6,35mm
- Fundo: 6,35mm
- Anteparas (transversais e longitudinais): 4,75mm
- Tanques na praça de máquinas: 4,75mm
- Jazentes: 6,35mm alma e 8mm flange
-Túnel drive: 6,35mm
- Espelho de Proa: 8,00mm
- Espelho de Popa; 8,00mm

14.4 • Tipo de estrutura


A embarcação será construída com estrutura longitudinal.

26
14.5 - Aberturas no casco, tanques, conveses e anteparas ^ 7 TA
As aberturas tipo porta de visita, gaiuta ou escotilha localizadas no casco, nos tanques, nos cohi/eséí^
nas anteparas terão seus cantos arredondados, a fim de evitar concentração de tensões. A critgri&^é
Sociedade Classificadora e também das boas práticas da construção naval, deverão ser e r f í ^ g a d a s
chapas de maior espessura ou reforços adicionais onde forem necessários. , Q^a'i

14.6 - Anteparas
As anteparas serão localizadas como demonstrado no Plano de Arranjo Geral e arranjos estruturais, se
do tipo plana com reforços, de acordo com os requisitos da Sociedade Classificadora.

14.7 • Cavernas
As cavernas serão construídas de perfis soldados aos reforços longitudinais do chapeamento do casco
reforçadas com borboletas nos pontos indicados nos planos estruturais. As peças e regiões que receberã
estes reforços deverão, obrigatoriamente, estar fixados com solda continua, aspecto que deverá faze
parte do Piano de Soldagem.

14.8 - Jazentes
A estrutura na praça de máquinas será dotada de jazentes para assentamento do motor principal (MCP
dos motores auxiliares (MCAs) e de todos os demais equipamentos que exigirem tal estrutura. O uso
"coxins" para supressão de vibração fica sujeito à verificação desta necessidade, considerando a
especificações dos equipamentos e as exigências da Sociedade Classificadora ou do representante do
armador. ;

14.9 - Pilares (pés-de-carneiro)


O projeto construtivo contempla os pilares no interior do casco e nos conveses, dispostos estritamen
conforme indicado nos planos estruturais. Essa medida contempla a necessidade de manter vãos livres
maior flexibilidade na ocupação dos espaços, para atender as atividades desenvolvidas na UBSF.

14.10 - Tanques de consumíveis, de dejetos e suspiros


Os tanques de combustíveis estão posicionados na antepara transversal da praça de máquinas. Os
tanques de água doce estão posicionados à BE e BB do pique tanque de ré (caverna O e antepara). A
lado dos tanques de combustível estão os tanques coletores de dejetos, que serão posteriormente
direcionados ao tratamento. Os tanques estão separados entre si por coferdames de forma a garantir
segurança e os espaços para as manutenções. Os tanques de combustível, dejetos e coferdames estão
situados entre as cavernas 6 e 8.

27
V,
Todos os tanques (combustível, água e retenção de efluentes) deverão ser aferidos e conter visor d^r
externo dentro das especificações das normas vigentes, com indicação da q u a n t i d a d e ^ ^ à ^ ê ^ ^
instalação de sensores e alarmes de nível alto será restrita às situações previstas nas Nornnâs.

Os tanques de consumíveis e de dejetos terão pontos enchimento e de suspiros dimensíonatfos ^ie

com as normas da Sociedade Classificadora e localizados conforme demonstrado no Plano^


Geral. Deve ser instalado sistema de parada/fechamento remoto da válvula de transferência de óle
combustível e exaustores.

14.11 - Tanques de colisão


A embarcação será dotada de tanques de colisão nas extremidades de vante e de ré, conforme
demonstrado no Plano de Arranjo Geral. As cavernas e aberturas nos tanque de colisão serão reforçad
de acordo com as regras da Sociedade Classificadora

14.12- Balaustrada (Guarda-Corpo) e corrimãos


Em toda área periférica dos conveses principal e superior será instalado um guarda-corpo com 1 metro
altura, construído em tubos de aço inox e instalado diretamente sobre o convés, conforme indicação
Plano de Arranjo Geral. Nestes espaços o guarda-corpo será constituído por montantes com canopla
tubo principal (superior) e dois tubos inferiores, com portões, conforme consta do Plano de Arranjo Ge

Características desta balaustrada:


- Aço Inox AISI 316 ou 304 em todos os componentes, comprovados mediante certificados;
- Montantes em tubos com diâmetro de 1.1/2" e espessura mínima de 1,5mm, com espaçamento de
1,5m;
-1 tubo horizontal principal (superior) com diâmetro de 1.1/2" e espessura mínima de 1,5mm;
- 2 tubos horizontais inferiores soldados sobrepostos, ambos com diâmetro de 1" e espessura mínim
de 1,2mm, sendo o primeiro posicionado na altura de 23cm do convés e o segundo posicionado a
centro da altura restante até o tubo superior;
- Canoplas de 1.1/2" com espessura mínima de Imm, para cada montante;
- Soldas com polimento e livres de rebarbas;
Obs: não serão aceitos desalinhamentos entre os tubos, montantes ou no posicionamento sobre os
conveses.

No Tijupá este componente terá altura de 23 centímetros somente nas regiões de proa e de popa. Será
constituído por montantes sem canoplas e um único tut)0 (superior) soldados diretamente sobre o conv
do tijupá, conforme apresentado no Arranjo Geral.

28
Características desta balaustrada:
- Aço Inox AIS! 316 ou 304 em todos os componentes, comprovados mediante certificados;
- Montantes e tubo (superior) com diâmetro de 1" e espessura mínima de 1,2mm, com esp
1,5m;
- Soldas com polimento e livres de rebarbas;
Obs: não serão aceitos desalinhamentos nos tubos, montantes ou no posicionamento sobre o convés!

Nas escadas externas serão instalados corrimãos com 1 metro de altura, construídos em tubos de aç
inox e instalado diretamente sobre os degraus (externo) ou na face da casaria (interno), confor
indicação no Plano de Arranjo Geral.

Os corrimãos externos das escadas externas serão constituídos por montantes com canoplas, tubo
principal (superior) e dois tubos Inferiores, com as seguintes características:
- Aço Inox AISI 316 ou 304 em todos os componentes, comprovados mediante apresentação d
certificados;
- Montantes em tubos com diâmetro de 1.1/2" e espessura mínima de 1,5mm, com espaçamento de
1,5m;
-1 tubo horizontal principal (superior) com diâmetro de 1.1/2" e espessura mínima de 1,5mm;
- 2 tubos horizontais inferiores soldados sobrepostos, ambos com diâmetro de 1" e espessura mínim
de 1,2mm, sendo o primeiro posicionado na altura de 25cm do convés e o segundo posicionado a
centro da altura restante até o tubo superior;
- Canoplas de 1.1/2" com espessura mínima de Imm, para cada montante;
- Soldas com polimento e livres de rebarbas;
Obs: não serão aceitos desalinhamentos entre os tubos, montantes ou no posicionamento sobre o
degraus.

Os corrimãos internos destas escadas serão constituídos apenas pelo tubo principal, com as mesmas
características do tubo principal dos corrimãos externos. Serão fixados com montantes em tubos de 1/
com canoplas na mesma medida, soldados diretamenie sobre a face das casarias

Na escada de acesso à praça de máquinas não será instalado corrimão.

14.13 • Escadas internas e Externas


A UBSF terá escada para acesso à praça de máquinas e escadas de acesso ao convés superior e ao
tijupá, conforme demonstrado no Plano de Arranjo Geral. As escadas deverão ser construídas com âng

29
de inclinação não superior a 50° em chapa tipo xadrez com espessura de 4,75mm. Os degraus d e v ^
possuir pelo menos 25cm no piso e espelho com altura máxima de 20cm, conforme permitir o espaço
altura a ser vencida. As larguras das escadas deverão obedecer o que está definido no P l a n e ^ ^ l f á r
Geral. %>\

14.14 - Portas de visita, gaiuta e escotilhas


Estas aberturas, sejam no casco, nos tanques, nos conveses ou nas anteparas, deverão obe
localizações e os dimensionamentos demonstrados no projeto construtivo, com reforços onde couberem
atendendo o que está preconizado no Item 14.4 - "Aberturas no casco, tanques, conveses e antepara
deste caderno de especificações.

14.15- Caixasde mar


As caixas de mar (duas) e dispositivos para descarga de água de serviços para o rio deverão possuir ralo
removíveis e suspiros em aço com válvula, com saída acima do convés principal, construídos de acord
com os requisitos da Sociedade Classificadora. Devem ser dimensionadas de modo a atender toda
demanda da embarcação.

14.16- Bombas
Na Praça de Máquinas ou em áreas que serão conectadas aos equipamentos e sistemas presentes na
Praça de Máquinas, serão instaladas as seguintes bombas:
- 2 Bombas eléíricas 2CV (15m3/h) p/ incêndio, esgoto e água doce;
-1 Bomba elétrica ICV (6m3/h) p/ esgoto da PM e óleo sujo;
- 3 Bombas elétricas 2C\ (15m3/h) p/ arrefecimento do MCP e MCAs;
-1 Bomba elétrica 1CV (6m3/h) p/ transferência de óleo diesel ;
- 2 Bombas elétricas 1CV (6m3/h) p/ transferência de dejetos;

14.17 - Redes e Tubulações (Diagramas)


Os diagramas dos sistemas de tubulações e redes devem ser construídos pelo estaleiro construtor de
forma a atender todos os requisitos específicos de cada sistema, conforme exigência de Norma da
^ sociedade classificadora.

15 - PINTURA E PROTEÇÃO CATÓDICA


15.1 - Pintura

~^15.1.1 - Preparação das superficies de aço (jateamento)


Todas as áreas metálicas do casco e da superestruteia receberão, antes da pintura, o tratamento par
rugosidade e para limpeza de impurezas por meio de jateamento nas duas faces, conforme Padrão SA
30
(Norma SIS). Os processos serão por jato abrasivo na criação de rugosidade, preferencialmer\{|
chapa de aço ainda não trabalhada. Também preferencialmente a limpeza destas áreas antes
poderá ser feita por hidrojateamento (jato de água de alta pressão) para eliminar sais s o l ú y ^ e oútra

impurezas. ^""^oo'^^.^S

Qualquer que seja a opção do estaleiro construtor, os processos de jateamento deverão át


\o vigente para este tipo de processos, especialmente aquelas do Ministério do Trabalho, bem
como as orientações técnicas estabelecidas pelo fabricante das tintas empregadas na pintura de fundo e
de acabamento.

Caso ocorram pequenos danos em superfícies já pintadas, tais áreas deverão ser novamente jateadas ou
limpas por meio de escova de arame, escova rotativa, lixa ou outro meio manual, desde que aprovado pel
Sociedade Classificadora e previsto nas recomendações do fabricante das tintas.

15.1.2 - Fases de pintura


O estaleiro deverá elaborar um esquema de pintura que atenda as condições abaixo descritas, e
apresentar para aprovação e fiscalização pela Sociedade Classificadora e pelo representante do armador.

Para atender aos princípios da construção de baixo impacto ambiental e às exigências ambientais, todo
os produtos (fundos e tintas) que serão aplicados na pintura da UBSF deverão ser comprovadament
livres de metais pesados e com baixos teores (preferencialmente livres) de solventes orgânicos voláteis
(VOCs).

A pintura a ser realizada na estrutura envolve, além de todo o jateamento, a aplicação do fundo e d
pintura de acabamento em todo casco (partes Internas e externas), além da aplicação do fundo e da
pintura de acabamento em toda a superestrutura (partes internas e externas).

No caso de aplicação de tinta que comprovadamente possa ser usada como fundo e acabamento, o
estaleiro construtor deverá considerar no esquema de pintura um número de demãos e suas respectivas
espessuras de forma a atender a mesma condição solicitada nestas especificações.

É imperativo que o esquema de pintura e os fundos e tintas escolhidos pelo estaleiro construtor sejam
previamente aprovada pela Sociedade Classificadora e pelo representante do contratante, para garant
que atendam aos requisitos deste conjunto de especificações.

31
15.1.2.1-Casco ^A
Na parte externa do casco (área imersa), imediatamente após o hidrojateamento, serão aplicadas a
demãos de tinta anticorrosiva apropriada para o uso naval, comprovadamente livre de metais pesados
baixos teores de VOCs, na cor branca ou cinza claro, com espessura e número de demãos q u & ^ $ r t €
às condições apresentadas esquema de pintura apresentado togo abaixo (item 15.1.3) e j^conA^gg
estabelecidas pelo fabricante da tinta. fe ^^^r\o*^^2(A

Na área extema do convés e na parte interna do casco (inclusive escada e estrado) todas as p
aço serão hidrojateadas e receberão a aplicação das demãos em espessuras indicadas no esquema de
pintura abaixo, necessariamente em epòxi apropriado para o uso naval, comprovadamente livre de me
pesados e de baixos teores de VOCs, em cores diferentes a cada demão. Em seguida, onde especificado
e ainda observando estritamente as indicações do tabricante, as demãos de acabamento de tinta
composta de poliuretano apropriado para o uso naval, também comprovadamente livre de metais pesad
e com baixos teores de VOCs.

15.1.2.2 - Superestrutura (áreas internas e externas)


Em todas as áreas intemas da superestrutura, todas as partes de aço serão hidrojateadas e receberão a
aplicação das demãos em espessuras indicadas no esquema de pintura abaixo, necessariamente ern
epóxi apropriado para o uso naval, comprovadamente livre de metais pesados e com baixos teores d
VOCs, em cores diferentes a cada demão. Em seguida, onde indicado e ainda observando estritamente a
indicações do fabricante, as demãos de acabamento de tinta composta de poliuretano apropriado para
uso naval, também comprovadamente livre de metais pesados e com baixos teores de VOCs.

15.1.3 - Esquema de Pintura


^O estaleiro construtor deverá preparar o seu documento com o esquema de pintura pretendido par
UBSF, onde deverá considerar os aspectos abaixo Citados, salvo recomendações especificas feitas pelo
~ fabricante dos fundos e tintas que serão aplicados na embarcação.

15.1.3.1 - Pintura do casco


A pintura da região do casco compreende as áreas externas até os costados (fundo, costados, popa e
proa), onde serão aplicadas pelo menos trés demãos de tinta epóxi anticorrosiva apropriada para o u
naval, comprovadamente livre de metais pesados e baixos teores de VOCs, intercalando diferentes core
entre as demãos, com 140 micra de espessura cada dernão, depois de seca. A primeira demão deverá ser
aplicada imediatamente após a limpeza da superfície e as demais após o tempo de secagem
recomendado do fabricante.

32
Todas as partes de aço na região interna do casco deverão receber a aplicação de pintura cortK«ua
demãos de fundo "primar" de epóxi anticorrosivo apropriado para o uso naval, comprovadamente livr
metais pesados e com baixos teores de VOCs, em cor diferente para cada demão, com 120 micra de
espessura cada demão, depois de seca. A primeira demão deverá ser aplicada imediatamente após a
limpeza da superfície e as demais após o tempo de secagem recomendado do fabricante. Na Praça de
Máquinas, no interior do pique tanque de ré e nos tanques de água doce, logo após a aplicaçãp^^^
fundo, deverá ser aplicada uma demão de tinta de acabamento de poliuretano na cor branca,y^§prad
para o uso naval, também comprovadamente livre de metais pesados e de baixos teores de VCJ©Sno^^^^

o estrado no interior da praça de máquinas receberá jateamento e pintura nas duas faces. Após a
da superfície deverá receber, nas duas faces, duas demãos de fundo "primer" de epóxi para uso nava
com 140 micra de espessura cada demão, depois de seca. Na superfície extema serão também serão
aplicadas duas demãos de tinta de acabamento de poliuretano, na cor branca, com 120 micra de
espessura cada demão, depois de seca. Na superfície intema será aplicada uma demão de tinta de
acabamento de poliuretano na cor branca, com 120 micra de espessura, depois de seca. As tintas
aplicadas no estrado também deverão ser comprovadamente livres de metais pesados e com baixos
teores de VOCs.

A área externa do convés principal (corredores laterais, proa e popa) deverá receber duas demãos de
fundo "primer" epóxi anticorrosivo apropriado para o use naval, comprovadamente livre de metais pesa
e com baixos teores de VOCs, em cor diferente paia cada demão, com 140 micra de espessura cada
demão, depois de seca. A primeira demão deverá ser aplicada imediatamente após o hidrojateamento e a
demais após o tempo de secagem recomendado do fabricante. Em seguida, toda área externa do convés
principal também serão aplicadas duas demãos de tinta de acabamento de poliuretano, na cor branca
com 120 micra de espessura cada demão, depois de seca, com uso de material granulado para produzir o
efeito antiderrapante.

Ainda na região interna do convés principal, especificamente na área onde será instalado o contrapiso
interior da superestrutura (inclusive no piso dos sanitários), deverá receber apenas uma demão de fund
"primer" epóxi anticorrosivo apropriado para o uso naval comprovadamente livre de metais pesados e
baixos teores de VOCs, em cor cinza ou marrron, com 140 micra de espessura, aplicada imediatament
após o hidrojateamento.

15.1.3.2 - Superestrutura
Todas as partes de aço da superestrutura, intemas externas, inclusive no tijupá, deverão receber duas
demãos de fundo "primer" epóxi apropriado para o uso riaval, comprovadamente livre de metais pesado

33
com baixos teores de VOCs, em cor diferente a cada demão, com 120 micra de espessura cada demãc,^
depois de seca. A primeira demão deverá ser aplicada imediatamente após o hidrojateamento e as demai
após o tempo de secagem recomendado do fabricante Em seguida, somente nas partes exterri^. uuda
demãos de tinta de acabamento de poliuretano apropriado para o uso naval, com 120 micra c ^ a dejTra
também comprovadamente livre de metais pesados e baixos teores de VOCs. \ .'^"/.maov

Na região interna do convés superior, especificamente na área onde será instalado o contrapiso do
da superestrutura (inclusive na cozinha, sanitários e comando) deverá receber apenas uma demão de
fundo "primer" epóxi anticorrosivo apropriado para o uso naval, comprovadamente livre de metais pesa
e com baixos teores de VOCs, em cor cinza ou marrron, com 140 micra de espessura, aplicada
imediatamente após o hidrojateamento.

15.1.4 - Pintura em galvanizados e não ferrosos


As partes galvanizadas ou não ferrosas com indicação de pintura receberão preliminarmente uma demã
de primer de aderência, com pelo menos 15 micra de espessura seca, para permitir aderência das
camadas subsequentes. Exceto onde especificamente indicado, as partes galvanizadas ou não ferrosas
não receberão pintura.

15.2 • Proteção catódica


Deverá ser instalado um sistema de proteção catódica por ânodos de sacrifício, de alumínio ou zinco com
pureza e certificação aceita pela Sociedade Classificadora, adequadamente dimensionado para proteçã
do casco, constituído de 12 barras de 2kg cada. A localização das barras está indicada no projeto
construtivo.

16 - SISTEMAS E ACESSÓRIOS DIVERSOS


16.1 - Mastro e Pau de Bandeira
O mastro e poste serão construídos e posicionados conforme indicado no projeto construtivo (Mastr
Principal), compostos pelo menos dos seguintes elementos:
- Mastro de Vante (principal), construído em aço e soldado a vante no Tijupá;
- Pau da Bandeira: construído em aço e soldado a ré no Tijupá.

O mastro será construído prevendo degraus de acesso aos equipamentos e luzes nele localizados.

34
16.2 - Amarração e fundeio
16.2.1 • Guincho e Âncora
A embarcação será dotada de uma âncora tipo 'Danforlh' dimensionada com peso de 90kg, consideran
as características da embarcação e dos locais onde será fundeada (áreas de navegação interior). A
âncora será posicionada conforme detalhamento do projeto construtivo, equipada con]
acionamento manual (aro 1m de diâmetro) e freio, acompanhado de cabo de aço de 19m
de 60 metros.

O guincho deverá ser construído em aço soldado prevendo roletes ou buzina para
movimentação do cabo de aço, na extremidade do casco. Quando recolhida, a âncora deverá fica
adequadamente apoiada sobre madeira ou borracha posicionada no espelho de popa.

16.2.2-Cabeços
A embarcação será equipada com 6 cabeços duplos, com reforço localizados, construídos em aço e
adequadamente reforçados para os trabalhos de amarração, posicionados conforme discriminado n
Plano de Arranja Geral.

16.3 - Conforto Térmico (ar condicionado)


O estaleiro construtor deverá fornecer e instalar aparelhos de ar condicionado, inclusive com seus pon
de dreno e elétrico. Serão necessariamente aparelhos que atendam às seguintes especificações:
- Alta eficiência energética no compressor, com classificação de consumo "Classe A";
- Aparelhos tipo Spiit (1 evaporador por compressor) ou Multi Split (mais de 1 evaporador
compressor);
- Voltagem de 220v e 60hz;
- Preferencialmente com uso de gás refrigerante de alta eficiência tipo R410A;
- Necessariamente aparelhos de uma mesma marca ou fabricante;
- Necessariamente aparelhos evaporadores na cor branca.

Estão previstas as seguintes quantidades de aparelhos e potências:


- 9 aparelhos de ar condicionado tipo Split de 7.000 Btu s (convés principal)
- 7 aparelhos de ar condicionado tipo Split de 9.000 Btu's (convés principal e superior)
- 1 aparelho de ar condicionado tipo Split de 12.000 Btu's (convés superior)

Todos os compressores serão instalados no Convés do Tijupá, com evaporadores distribuídos no Convé
Principal e Convés Superior, conforme indicações no Plano de Arranjo Geral.

35
/Na praça de máquinas será instalado um equipamento de ventilação forçada com capacidade •ojjqim
5.000m3/h. O ventilador será posicionado conforme descrito no Plano de Arranjo Geral e no detalh^m
7otJ^Ai^
( do projeto construtivo. /.^^

16.4-Salvatagem V ^o^-^ h S < '


Os coletes salva-vidas serão fomecidos pelo estaleiro construtor, atendendo aos requisitos a á ^ j ^ R M /
. 05/DPC, com certificado de homologação, nas seguintes características e quantidades:

- Coletes salva vidas grande (Classe III): 50 unidades


- Coletes salva vidas pequeno (Classe III): 5 unidades

Os demais equipamentos de salvatagem da embarcação deverão ser fomecidos pelo estaleiro,


compostos, pelo menos, de:
- Balsas rígidas 25 pessoas: 2 unidades
- Bóias salva-vidas c/ retinida (Classe III): 4 unidades
- Quadros de primeiros socorros: 2 unidades
- Quadros de respiração artificial: 2 unidades

16.5 - Proteção contra incêndio


A embarcação deverá ser dotada de uma rede de combate a incêndio, disposta conforme indicado n
projeto executivo, conforme exigências da Normam-02/DPC e regras da Sociedade Classificadora.

Para alimentação da rede de combate a incêndio o estaleiro construtor deverá equipar a embarcação co
tubulação de incêndio em aço galvanizado de 1.1/2" de diâmetro, bomba com vazão de pelo menos ISm
por hora e bomba de emergência com a mesma vazão. A distribuição será feita através de 2 (duas) caixa
de incêndio com mangueiras de 15m e esguichos, localizadas conforme indicado no projeto construtivo

Os extintores portáteis serão fornecidos pelo estaleiro construtor e distribuídos conforme indicado
projeto construtivo, atendendo as características e quaniidades abaixo indicadas:

-10 Extintores portáteis de C02 de 6 kg cabide


-1 Extintor pó-quimico de 4 kg cabide
- 2 Extintores pó-quimico de 6 kg cabide
- 1 Extintor pó-quimico de 12 kg cabide

36
16.6 • Janelas e portas
As janelas e portas serão fornecidas e instaladas pelo estaleiro construtor, podendo ser instaladas p
empresa especializada caso não seja pratica recorrente do estaleiro este tipo de instalação. Considetaa
as características do clima na região amazònica, as janelas da UBSF foram dimensionadas d^ÈVma
reduzir a insolação e toda a carga térmica resultante nos ambientes internos. ^

16.6.1 • Janelas
As janelas moduladas em alumínio previstas para as laterais dos conveses principal e superior (espaç
de atendimento em saúde, acomodações, banheiros e comando) serão fornecidas e instaladas pelo
estaleiro construtor, ou por empresa especializada contratada pelo estaleiro construtor, caso não s
prática recorrente no estaleiro a aplicação destes.

No conjunto estão contempladas as seguintes quantidades e tipos de janelas:


- 24 Janelas alumínio correr 2 folhas vidro comum liso 4mm de 1,0m x 0,9m
- 3 Janelas alumínio com vidro temperado fixo 6mm de 1,0m x 0,9m (comando)
- 2 Janelas alumínio correr 2 folhas vidro comum liso 6mm de 1,3m x 0,9m (frontal)
- 9 Janelas 'maxim' alumínio vidro opaco comum 4mm de 0,5m x 0,4m (banheiros)

16.6.2-Portas
Além das portas descritas no item referente a divisórias, a UBSF terá ainda as portas abaixo descritas n
quantidades e destinações que atendem ao Plano de Arranjo Geral e detalhamento construtivo. Este no
conjunto de portas será fornecido e instalado pelo estaleiro construtor, ou por empresa especializada c
não constituam prática recorrente do estaleiro construtor.

Para estas portas está prevista a aplicação das normas de construção para as áreas que exigirem
estanqueidade e aos riscos de alagamento, conforme normas da Sociedade Classificadora.

-1 Porta externa alumínio 2 folhas de abrir 2m x 1,4m c/ rampa (frontal)


- 2 Portas externas alumínio veneziana e vidro comum 4 mm de abrir 2m x 0,8m (comando)
-13 Portas veneziana em alumínio de abrir 2m x 0,7m (banheiro, depósito, rouparia)
- 2 Portas externas veneziana em alumínio de abrir 2m x 1,0m (refeitório e popa)
-1 Porta estanque em aço 2m x 0,7m (praça de máquinas)

16.6.3- Ferragens
As ferragens das portas e dos banheiros obedecerão aos padrões apropriados para uso naval e
aprovados pela Sociedade Classificadora.

37
v í W ^ ^
vA
Os punhos e trincos das portas serão do tipo alavanca e deverão ser fornecidas duas (2|^pias das
chaves para cada porta que for equipada com fechadura. ^ó^""^*^

16.7 - Exaustores nos banheiros (sanitários)


Os banheiros da UBSF terão nos compartimentos dos sanitários um exaustor com medidas de
20cmx20cm, com acionamento conjugado com o acionamento da lâmpada que atende ao
banheiro/sanitário. Os exautores serão instalados na lateral do banheiro/sanitário, sempre direcionando
ar para a parte externa da UBSF.

16.8 - Contrapisos, Pisos e Revestimentos


Os conveses principal e superior assim como a praça de máquinas, terão os pisos e revestimentos de
acordo com as necessidades de cada área, conforme descrição que segue.

16.8.1 - Praça de Máquinas (estrado no interior do casco)


Na área da Praça de Máquinas (totalizando aproximadamente ISm^), o estaleiro construtor deve
entregar a embarcação com um piso tipo estrado em chapa xadrez de 4,75mm (3/16"), aparafusado sob
juntas de borracha posicionadas diretamente sobre a estrutura (cavemas e cavernas gigantes). A chap
do estrado receberá tratamento e pintura nas duas faces (ver Esquema de Pintura, Item 15.1.3.1- Casco)

16.8.2-Contrapisos
Nas áreas intemas do convés principal e do convés superior, inclusive nos banheiros, na cozinha e n
comando, o estaleiro construtor deverá entregar a embarcação com o tratamento de superfície e pintu
especificadas para estas áreas, para que possam receber o contrapiso e revestimento aqui especificados.

Nas áreas internas dos conveses, inclusive nos banheiros, na cozinha e no comando (total aproximado
260m2), sobre o aço com fundo primer, o estaleiro deverá preparar um contrapiso de nivelamento co
4cm de espessura em concreto leve de EPS, ou seja, à base de cimento, EPS para concreto leve, areia,
água e adesivo. A mistura (traço) de cimento, areia e EPS deverá atender às especificações do concreto
leve para contrapisos com densidade nominal de BOOkg/m^ (equivalente à 32kg/m2) depois da cura.
estaleiro construtor deverá realizar testes de composição de concreto leve para não ocorrer em montagem
de contrapiso com variação superior à 10% na densidade/peso, seja para mais ou para menos. Áreas qu
apresentarem variações de densidade/peso acima do que está aqui mencionado deverá ter o contrapiso
refeito para atender tais especificações.

38
Para efeito de fixação e resistência às torções a que estão expostos o casco e a superestrutura, no^-te^
conveses o concreto ieve no contrapiso será aplicado sobre tela de arame de aço soldado, indicada para
aplicação do tipo "leve", também conhecida no mercado como malha "POP" para calçada e contrapis
dimensão da malha não poderá ser inferior a 100mm nem superior a 200 mm e o arame com espessur
mínima de 3mm, tipo CA-60 ou equivalente. A tela deverá estar fixada ao convés por meio de soida^.um
altura de 20mm do convés, o que deverá ser suficiente para superar a altura dos cordõó^^íe solc

presentes nas juntas das chapas que formam o convés. 2ÕT

fe V^€^^^^° ^
Nas áreas com ralos (banheiros e cozinha) o acabamento final do piso (contrapiso e revestimento^Tfé
oferecer o caímento da água na direção dos ralos. Problemas de caimento deverão ser imediatamente
corrigidos pelo estaleiro construtor.

16.8.3 - Revestimentos no piso (vinílico e cerâmico)


Nas áreas internas dos conveses principal e superior serão aplicados revestimentos cerâmicos e
revestimentos vinílico, conforme especificado abaixo para tipo de ambiente.

Na área do comando, cozinha e banheiros o estaleiro construtor deverá entregar a embarcação com
revestimento cerâmico para alto trânsito, antiderrapante, podendo ser na cor branca, bege claro ou cin
claro, sendo que todas as áreas deverão ter os pisos na mesma cor. Os materiais aplicados no rejuníe
deverão possuir aditivos que possibilitem completa vedação e resistência ao uso, sem a presença de
formaldeido ou qualquer outro componente orgânico volátil prejudicial à saúde, em sua composição.

No piso das demais áreas internas dos conveses o estaleiro construtor deverá entregar a UBSF com
revestimento de piso vinílico na espessura mínima de 2mm, em forma de mantas soldadas a quente nas
juntas. Por razão de higiene não serão aceitos pisos vinílico em forma de placas, já que não permitem
formação de um piso monolítico. As mantas de piso vinílico serão aplicadas em toda área interna do
convés, soldadas nas juntas por cordões de solda específicos para este tipo de piso, formando um piso
monolítico em todo ambiente interno do convés. Nas laterais e demais limites deste piso monolítico o
acabamento será feito com elevação de pelo menos 150mm sobre as superfícies verticais de aço da
superestrutura, para evitar qualquer tipo de infiltração oara debaixo do revestimento vinílico.

Para que possa constituir um piso monolítico, o revestimento vinílico deverá aplicado antes da montage
das divisórias.

39
16.9 - Nomes e marcas no costado
16.9.1 - Marcas de calado
As marcas de calado serão confeccionadas em chapa de aço de 6,35mm e fixadas por meio de solda
continua, em ambos os bordos do barco, na proa, na popa e meia-nau e marcadas até a altur
correspondente a 90% do pontal moldado. Nas marcas de calado deverá ser usado o sistema métrico,';^
algarismos arábicos na cor branca e posicionados conforme indicado na documentação aproyâpa
sociedade classificadora.

O nome da embarcação deve ser instalado em ambos os bordos na proa e no espelho d


juntamente com o porto de inscrição. O tamanho das letras deve permitir a fácil visualização contrasta
Vcom a pintura do casco.

16.9.2- Borda livre


As marcas de borda-livre serão confeccionadas em chapa de aço de 6,35mm e fixadas por meio de sold
contínua em ambos os costados, conforme detalhado no projeto construtivo e na posição indicada pe
documentação aprovada pela Sociedade Classificadofa.

16.9.3 - Nome do navio e porto de registro


O nome do navio será confeccionado em chapa de aço de 6,35mm e fixado por meio de solda contínua
proa, em ambos os bordos, e no espelho de popa, conforme apresentado no projeto construtivo.

Da mesma forma, o porto de registro será soldado no espelho de popa com letras em chapa de aço d
6,35mm, por meio de solda contínua.

16.10 - Rampa de Acesso


rampa de acesso será fornecida pelo armador, conforme as normas e especificações vigentes e as
necessidades de cada região onde a embarcação operar. O Acesso ao barco se fará pela popa, através
da plataforma rebatível montada no espelho de popa.

16.11 - Quadros
A embarcação deverá ser entregue pelo estaleiro constnjtor com os seguintes quadros emoldurados:
- Quadro de Primeiros Socorros
- Quadro de Respiração Artificial

Outros quadros poderão ser acrescidos, desde que foinecidos pelo armador.

40
17-ACOMODAÇÕES
17.1-Geral
Este item trata da forma como serão fornecidas peto estaleiro construtor as divisórias que vão conform
os diferentes ambientes e dependências no convés principal (área de atendimento em saúde) e no convé
superior (acomodações e áreas de convivência e estudos). Para formar estes ambientes serão aplicadas
painéis de divisória em PVC, conforme demonstrado no Plano de Arranja Geral do projeto construtivo.

As mobílias, equipamentos e enxovais serão fomecidos pelo armador, exceto para os equipamentos
acessórios aplicados nos banheiros.

17.2 - Divisórias, revestimentos e forros


17.2.1 - Divisórias
Todas as divisórias e revestimentos dos ambientes internos, exceto banheiros, serão fornecidos pelo
estaleiro construtor, mediante contratação de mão-de-obra especializada caso não seja prática recorren
no estaleiro a aplicação destes materiais. Os materiais aqui aplicados deverão atender as exigência
quanto ao comportamento ao fogo (Classe B ou C) e 1'vres de formaldeido.

O projeto desenvolvido da UBSF contempla a criação de espaços com poucas divisórias estruturais, o
seja, sua superestrutura foi aliviada de elementos estruturais em aço sem comprometer a segurança
durabilidade da embarcação. Para as divisões internas o estaleiro construtor deverá fornecer e insta
painéis de divisória com as duas faces em PVC e interior tipo "colmeia" ou equivalente, nas dimensões
2.100mm x 1.200mm x 35mm, na cor branca.

Os painéis serão montados com montantes e perfis de acabamento em alumínio natural ou pintados
cor branca. No total serão empregados cerca de SOOrn^ de divisórias cegas em PVC, o que importa e
vantagem por ser amplamente durável, de fácil limpeza e com excelente resposta quanto ao isolamen
térmico e acústico.

Neste total de divisórias serão instaladas ainda as seguintes portas:


- 7 portas cegas de abrir com 1,90mx1m com ferragens, nos ambientes de atendimento;
-1 porta cega de abrir com 1,90mx060m com ferragens na farmácia;
-10 portas cegas de abrir com 1,90mx0,8m com ferragens, nos ambientes do convés superior;
-1 portas de correr com 1,90mx1,40 com ferragens, na sala de vacinas;
-1 portas de correr com 1,90mx0,90 com ferragens, no laboratório;
- 3 portas sanfonadas com 1,90mx0,80m nos ambientes de atendimento.

41
17.2.2 - Revestimento e Isolamento lateral
Os revestimentos das laterais da UBSF serão fornecidos e instalados pelo estaleiro construtor ou instal
por empresa especializada caso não seja prática recorrente no estaleiro a aplicação destes materiais.

Na face interna das laterais, proa e popa da casaria dos conveses principal e superior o revestimen
térmico será constituído de forraçào em EPS de alta densidade e ACM. conforme indicações no proje
construtivo e com as seguintes características:

- Aplicação de 260m2 de EPS de alta densidade (peso especifico ^ 25kg/m3) com propriedade
retardante à chama com 50mm de espessura, colado diretamente sobre o aço pintado da chapari
interna das laterais;

- Aplicação de 260m2 de ACM (Aluminium Composite Material) de pelo menos 3mm de espessu
constituído de duas faces de alumínio com pelo menos 0,2mm de espessura cada, com núcleo de
polietileno de baixa densidade e propriedade retardante à chama ou auto-extinguível. Este ACM s
aplicado sobre o EPS e sobre as barras de alinhamento fixadas sobre a estrutura interna da chapa
das laterais;

- Materiais aplicados diretamente sobre estrutura de aço e EPS com fita adesiva de alta aderên
específica para uso em ACM, comprovadamente livre de formaldeido e de componentes orgânico
voláteis (VOC Free).

Especificamente para os banheiros, o estaleiro construtor deverá entregar a embarcação sem forraçào
revestimento nas paredes. O acabamento será feito segundo o Esquema de Pintura que prevê o
tratamento especifico para estas áreas.

17.2.3-Forros
Nas áreas intemas dos conveses principal e superior inclusive nos banheiros, cozinha e comando, ser
fornecidos e instalados pelo estaleiro construtor um foiío em lâminas ou placas de PVC na cor bran
com espessura mínima de 4mm, perfazendo um total de 245m2 para os dois conveses.

O sistema de fixação será composto por elementos metálicos presos à estrutura metálica sob os
conveses, capazes de oferecer a regulagem ou ajuste necessários ao pleno nivelamento dos perfis que
receberão as lâminas ou placas de PVC. O sistema fixação deverá ser em aço galvanizado.

42
V\
A instalação do forro deverá ser ajustada de forma a garantir o máximo pé-direito livre em ambos
conveses e permitir a instalação das luminárias. Imperfeições ou ondulações observadas pelo armador o
por seu representante deverão ser corrigidas pelo estaleiro construtor, ainda que ipfiá|íqu

desmontagem e substituição de peças. ( O^^^^^^^ift^

17.5 • Móveis, balcões e prateleiras ^. c


Todo o mobiliário desta UBSF será fornecido pelo amiador e entregue ao estaleiro, até o pra
estabelecido no item 10 desta Especificação Técnica. No entanto, o estaleiro construtor será responsáv
pelo fomecimento e instalação dos balcões e as prateleiras com tampo em inox ou madeira revestida, n
áreas e medidas indicadas no Plano de Arranjo Geral e demais documentos construtivos. Com exceção
armário tipo despensa localizado na cozinha, todos os demais balcões e prateleiras serão entregues pel
estaleiro construtor sem portas, gavetas ou divisões internas. Desta forma, cada armador poderá mon
no futuro a sua solução de ocupação destes espaços, de acordo com as necessidades da sua localidade e
de acordo com seu planejamento de investimento e manutenção da UBSF.

Para os balcões que serão fornecidos com tampos em inox o estaleiro construtor deverá aplicar o aço in
AISI 316L, com pelo menos Imm de espessura, comprovados por certificado ou nota fiscal do fornece
Caso seja considerado necessário, o armador poderá solicitar ao estaleiro construtor a realização de tes
de laboratório para comprovar o atendimento deste item de especificação. Portanto, não será aceita
aplicação de aço inox com características e resistência à corrosão inferiores ao aço inox AÍSI316L.

17.4 - Arranjo das instalações sanitárias


Os banheiros/sanitários serão construídos de acordo com o Plano de Arranjo Geral e os dema
detalhamentos do projeto construtivo aprovados pela Sociedade Classificadora.

Todas as ferragens expostas e os acessórios deverão ser fabricados em latão cromado, aço inoxidável
alumínio ou de melhor material se especificado nas exigências e normas da Sociedade Classificado
Deverão ser usadas inserções de borracha entre os acessórios de iouça e o metal suporte.

Os vasos sanitários serão de louça vitrificada e serão providos com assenta em plástico. As portas usada
nestas áreas serão construídas em alumínio com aberturas do tipo veneziana para ventilação,

17.5 - Cozinha e refeitório


As instalações previstas para a Cozinha e para o Refeitório consistem na bancada com pia. balcões
armário despensa, que serão fornecidas e montadas pelo estaleiro construtor ou por empresa

43
S 2 ^

'o
especializadas contratadas pelo estaleiro para este fim, seguindo as orientações e detalhameiW^o
projeto construtivo.

Os equipamentos da cozinha bem como o enxoval de panos, louças cadeiras e mesas serã
pelo armador.

17.6-Lavanderia
lavanderia o estaleiro construtor deverá fomecer um tanque em plástico rígido com duas cuDa"Jre
'' ainda as instalações hidráulicas e elétricas adequadas para os equipamentos que serão ali instalado
(máquina de lavar roupas e máquina de secar roupas).

Os equipamentos da lavanderia serão fornecidos pelo armador (Ver item 10 desta Especificação Técnica

17.7 - Rede elétrica e iluminação

17.7.1 • Sistema Elétrico

Para atender as necessidades de fornecimento dos materiais, componentes, acessórios e mão-de-obra


especializada para implantação do projeto elétrico da embarcação, o estaleiro construtor deverá elabora
8 submeter à aprovação do armador e Sociedade Classificadora, o detalhamento do projeto elétric
respeitando os limites da capacidade de geração de energia dimensionada nestas especificações e as
orientações do Ministério da Saúde quanto aos equipamentos que serão utilizados na UBSF.

No detalhamento do projeto elétrico estarão presentes os seguintes grupos de materiais e componentes:


- Fornecimento e instalação de painéis e quadros de eletricidade;
- Fornecimento e instalação de conectores, chaves, proteções e componentes diversos;
- Fornecimento e instalação de cabos elétricos PP isolados em diversas bitolas;
- Fornecimento e instalação de luminárias LED e fluorescentes.

17.7.2 - Uso de energia de terra


O projeto elétrico da UBSF considera que o fomecimsnto de energia será feito pelo conjunto gerad
instalado na praça de máquinas. No entanto, deve ser considerada a possibilidade de que futuramente
UBSF possa ter sua energia fornecida por rede em terra. Para permitir esta conexão no futuro, ser
previstos conectores no Quadro Geral de Energia, específicos para a chegada de energia de terra.

O uso de energia de terra somente poderá ocorrer em ocalidades onde a UBSF permanecer aportada,
desde que esta localidade tenha meios de fornecer energia de qualidade (transformador, rede e tensã

44
apropriada). O serviço de instalação da energia de terra deverá se feito por técnicos especializadosVi
— S A
acompanhamento da empresa concessionária de energia local, o que vai garantir a a p l i c a ç ã o - d g ^
com proteção e bitola corretamente especificados para as demandas elétricas da embarcação.í^ \\
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W Oocalysi-
17.8-Tratamento de efluentes \
Neste requisito, a UBSF deverá receber uma solução de tratamento de efluentes capaz de
efluentes sanitários e da cozinha, bem como os efluentes gerados no laboratório e no consultóri
odontológico. Será aplicado um equipamento (com um ou mais módulos) para tratamento destes efluen
com etapas aeróbicas e anaeróbicas, seguidos de decantação e desinfecção do efluente final, permitindo
o descarte do efluente final no corpo hídrico e o recolhimento do lodo residual para o descarte adequad

Ò equipamento será fornecido pelo estaleiro construtor, que deverá observar o dimensionamento d
capacidade de processamento deste equipamento, frente aos volumes e às características dos efluentes
gerados pela UBSF, ou seja, 1.500lt/s ao dia, e atendei as resoluções dos órgãos reguladores (CONAM
e demais Conselhos Estaduais).

Como referência, os equipamentos destinados ao tratamento de efluentes serão descritos abaixo, ou


outros que atendam os critérios de similaridade, como segue:

Esgoto: ETE Compacta Uso Naval Ecoete ou similar;


Consultório Cdontológico: Tratamento de Efluentes Cdontològicos Ecoete ou similar;
Laboratório: Tratamento de Efluentes de Pequenos Laboratórios Ecoete ou similar.

Manaus-AM, 12 de maio de 2014.

Engo José Cláudio Braga da Silva


CREA 8342-D AM

45
T J U ' ' t\
MINISTÉRIO DA SAÚDE - Departamento de Atenção Básica

ESTUDO DE ESTABILIDADE PRELIMINAR REVA


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U n i d a d e B á s i c a d e S a ú d e Fluvial

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

PLANILHAS DE ESTIMATIVA DE CUSTOS


A- Estimativas de Custo para C o n s t r u ç ã o do Casco e Casaria

B- Estimativas de Custo para Equipamentos e Acabamentos

C A R A C T E R Í S T I C A S PRINCIPAIS
Barco de Atendimento em Saúde - 2 Conveses - Propulsado

Comprimento: metros
Boca Moldada (Gasco): 8 metros
Pontal: metros
Acréscimos laterais no casco: 0,30m de aba em cada bordo

A t u a l i z a ç â o do O r ç a m e n t o : M a r ç o de 2013

Engo Naval J O S É C L Á U D I O BRAGA DA SILVA


PLANILHA DE ESTIMATIVAS DE CUSTOS

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VALOR TOTAL DE C O N S T R U Ç Ã O DA E M B A R C A Ç Ã O
MINISTÉRIO DA SAÚDE - Departamento de Atenção Básica

NOTAS PARA ARQUEAÇÃO REVA


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MINISTÉRIO DA SAÚDE - Departamento de Atenção Básica

NOTAS PARA M A R C A Ç Ã O DA BORDA LIVRE NACIONAL


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MINISTÉRIO DA SAÚDE - Departamento de Atenção Básica

MEMORIAL DESCRITIVO REVA


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MINISTÉRIO DA SAÚDE - Departamento de Atenção Básica

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ESTIMATIVA DE PESO LEVE E POSIÇÃO DO CENTRO DE
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T Calado |m|
A Deslocamento total cm água doce (•j^l.OOOt/m')
- Longitudinal : Perpendicular de Ré
V Volume moidiído Ini'|; - Verlieal: Linha de iiase
KH Ceniro de earena vcriieal jmj; - I ransversal: Linha de Ceniro
liMl Raio mctaeênirico transversal jmj
KMl Altura nietacênlriea transversal | m |
I.CIi Centro dc earena longitudinal |m|;
I .CI Centro de nuliiaeão longiludinal |m|:
M IC Momento para trimar um ccnlimclro jt.m/em];
1-wl Comprimento da linha d água [m).
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0.000 0,000 0.000 0.000 0,000 O.OOO O.OOO 0,000 0,000 0.000 0,000 0.000 0.000 0,000

1.608 1,115 0.853 0.724 0,644 0.589 0.548 0.516 0,491 0.472 0.459 0.449 0,438 0,428

2,19.3 1,878 1,641 t ,445 1.285 1.175 1.097 1.039 0,992 0.95 1 0.916 0.878 0.826 0,760

2,452 2,241 2,083 1.953 1.844 1.745 1.648 1,555 1,463 1,368 1.267 1.164 1.057 0,946

2,596 2,460 2.360 2,281 2.206 2.126 2.025 1,906 1,773 1.63 1 1.486 1.346 1.209 1,076

2,681 2,607 2,556 2,503 2.427 2.325 2,206 2,073 1,931 1,782 1.629 1.474 1,321 1,175

2,726 2,710 2.688 2.628 2.533 2.418 2.291 2.155 2,012 1.864 1.713 1-560 1.406 1,254

2,74.3 2,776 2,753 2,675 2.570 2.450 2.322 2.188 2,049 1,905 1.760 1.612 1,464 1,315

2.745 2,798 2,755 2.667 2,559 2,440 2.316 2,187 2,054 1.918 1.780 I.64I 1,500 1,360

2.687 2,696 2.628 2,537 2,435 2.328 2.219 2,107 1.993 1.877 1.759 1,640 1,521 1,402

2.490 2.448 2,376 2.294 2.209 2.122 2.034 1,945 1,855 1,764 1.672 1.578 1,484 1,390

D e s l o c a m e n t o e m [t]
- Longitudinal : Perpendicular de R é
B r a ç o em [m]
- Vertical: Linha de Base
- Transversal: Linha de Centro
- Peso e s p e c í f i c o da á g u a d o c e : y=l,000t/m

Pág. 1/1
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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Comprimento total — 22,000 metros
Comprimento entre PP 21,350 metros
Boca moldada 8.000 metros
Beco máximo 8,600 metros
Pontal moldado 1.970 metros
Calado de projeto 1,675 metros

CALADO MOLDADO CARREGADO (MÁXIMO) 1,132 metros

DESCRIÇÃO DATA EXEC. VERIF. APROV,

FORMAÇÕES D E S T E D O C U M E N T O SÃO D E P R O P R I E D A D E DO P R O J E T I S T A . S E N D O S U A UTILIZAÇÃO RESTRITA A FINALIDADE DEFINIDA EM


RATO E N T R E A S P A R T E S ENVOLVIDAS- A REPRODUÇÃO, CÓPIA E U S O PARA F I N S D I F E R E N T E S D A Q U E L E S A C O R D A D O S NÃO DEVEM S E R F E I T O S
A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO,

ISTA / RESPONSÁVEL TÉC.

José Cláudio Braga da Silvo

4 Ministério da
Saúd* BRÃSIL
834-2 D - AM M i l RICO B P A U IBM POBREZA

ÍUTOR:

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FLUVIAL - UBSF

PLANO DE SEÇÃO MESTRA E DETALHAMENTOS

EXEC. VERIF. FOLKA . ^ .


ASO JCBS 1 de 1.
APROV. DATA FORMATO
, j^lt^lCADA JCBS 09/05/2013
N-
BRC
Pontal nnoldado — 1.970 metros
Calado dé projeto 1,675 metros

CALADO MOLDADO CARREGADO (MÁXIMO) 1,132 metros

REV. DESCRIÇÃO DATA EXEC, VERIF. APROV.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SAO DE PROPRIEDADE DO PROJETISTA. SENDO S U A UTILIZAÇÃO RESTRITA À FINAUDADE DEFINIDA EM
CONTRATO ENTRE AS PARTES ENVOLVIDAS- A REPRODUÇÃO, CÓPIA E U S O PARA FINS D I F E R E N T E S D A Q U E L E S ACORDADOS NÃO DEVEM S E R FEITOS
SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO
PROJETISTA / RESPONSÁVEL T E C :

Jos6 Cláudio Broga da Silva

CREA:
S A Ú B B PAI* BICO B PAli t l K P O B B I Z A
8342 D - AM

CONSTRUTOR:

ARMADOR:

OBRA:

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FLUVIAL - UBSF


NOME:

TITULO:

PLANO ESTRUTURAL DA SUPER ESTRUTURA DA CASARIA

CLASSIFICADORA: pgj^ FOLHA , _^ ,


ASO JCBS 1 de 1
ESCALA FORMATO
JCBS 09/05/2013
CASCO;
BRC
t {I • 1

V I •
DIVERSOS
fl

DE CAPACIDADES

Ml ^ BRC

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