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GUERIRIA
R IC K R E N N E R
V O C Ê N Ã O P R E C IS A M A IS
T O L E R A R IS S O , P O R Q U E V O C Ê ESTÁ...
U M A A B O R D A G E M BÍBLICA D A G U E R R A
ESPIR ITU A L E D A A R M A D U R A DE D E U S
1 .a E d iç ã o
B e lo H o riz o n te
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□o BELLO PUBL I CAÇÕES
D ire to r
L e s te r B e llo a P
PUBLICAÇÕES
A u to r
R ic k R e n n e r Αν. S ilv ia n o B ra n d ã o , 170 2
H o r to - C E P 3 1 .0 1 5 -0 1 5
T ítu lo O rig in a l B elo H o r iz o n te /M G - Brasil
D re s s e d to K ill c o n ta to @ b e llo p u b lic a c o e s .c o m
w w w .b e llo p u b lic a c o e s .c o m .b r
T rad u ção
C la u d io C h a g a s /I d io m a s &C. C ia . C o p y r ig h t d e sta ed ição
© 1 991 p o r R ic k R e n n e r
R evisão
A n a L a c e rd a , J o ã o G u i m a r ã e s / E d n a G u im a r ã e s
D a ia n e R o s a /I d io m a s & C C ia . P u b lic a d o p ela
B ello C o m é rc io e P u b lic a ç õ e s L td a -M E
D iag ra m a çã o c o m a d e v id a a u to riz a ç ã o de
J u lio F a d o T e a c h A ll N a tio n s , u m a div isão d o
R ic k R e n n e r M in istrie s
D esig n cap a (adaptação) e to d o s os d ire ito s reservados.
F e rn a n d o R ezen d e
P rim e ira e d i ç ã o ----J u n h o d e 2 0 1 3
Im pressão e acab am en to
P ro m o v e A rte s G rá fic a s
E x c e to e m c a so d e in d ic a ç ã o e m c o n t r á r i o , t o d a s as c ita ç õ e s b íb lic a s f o r a m e x tr a íd a s d a
B íb lia S a g ra d a N o v a V e rsã o I n t e r n a c i o n a l ( N V I ) , 2 0 0 0 , E d i t o r a V id a . O u t r a s v e rs õ e s
u tiliz a d a s : A A (A lm e id a A tu a liz a d a , S B B ), A B V (A B íb lia V iv a , M u n d o C r i s t ã o ) A C F
(A lm e id a C o r r i g i d a F ie l, S o c ie d a d e B íb lia T r i n i t a r i a n a d o B ra s il) e A R A ( A lm e id a R e v is ta
e A tu a liz a d a , S B B ).
R e n n e r, R ick
R414 A rm a d o p a ra a g u e rra : u m a a b o rd a g e m b íb lic a d a b a ta lh a e s p iritu a l
e d a a rm a d u ra d e D e u s / R ic k R e n n e r; tra d u ç ã o d e C la u d io C h a g a s /
Id io m a s &C C ia . - B elo H o riz o n te : B ello P u b lic a ç õ e s , 2 0 1 5 ·
336p.
T ítu lo o rig in al: D re ss e d to k ill
IS B N : 9 7 8 - 8 5 - 8 3 2 1 0 2 1 - 4 ־
1. V id a e sp iritu a l. 2. B a ta lh a e sp iritu a l. 3. P a la v ra d e D e u s . 4 . P o d e r
d a o ração . I. T ítu lo .
C D D : 2 4 1 .4 C D U : 2 4 1 .5 1 3
E la b o ra d a p o r: M a r ia A p a re c id a C o s ta D u a r te - C R J B /6 -1 0 4 7
DEDICATÓRIA
Rick Renner
SUMÁRIO
Agradecimentos 13
C A P ÍT U L O 1
A Mania de Batalha Espiritual................................ 17
Reféns E sp iritu ais................................................................. 19
D espojando os Principados e as P otestades.................. 21
U m C o m p o rtam en to R idículo e A n tib íb lic o ............... 23
Por que T anta Preocupação com a Batalha Espiritual? 25
N ada de N ovo D ebaixo do S o l............................ ........... 27
E Q u an to aos Feiticeiros?.................................................. 32
A Batalha E spiritual B íblica.............................................. 33
C om o Tem Início a Verdadeira Batalha E spiritual...... 35
Lidando com o V ento e as O ndas em Sua V id a........... 38
Batalha E spiritual: U m Estado M en tal........................... 42
U m a A dvertência Sobre B atalha E spiritual.................... 45
C A P ÍT U L O 2
Armas Carnais x Armas Espirituais......................................................................49
H om ens de G u erra com Sede de Sangue, O usados e C o m p ro m etid o s.........50
Armas E spirituais e Estratégias E sp iritu ais............................................................52
A Futilidade da C a r n e .................................................................................................54
As Fracas e Tolas A rm as da C a rn e ............................................................................55
O Q u e a Bíblia D iz Sobre o Propósito das Línguas?...........................................57
Não Toque, N ão Prove, N ão M an u seie................................................................. . 59
8
C A P ÍT U L O 3
Descansando na Nossa Redenção .............................................................................. 65
O M ercad o de Escravos de S a ta n á s............................................................................. 66
D o m in a d o s pela “M ald ição deste M u n d o ” ...............................................................68
Q u e m E stá T ra b alh an d o p o r trás dos B astidores?.................................................. 70
E nerg izad o s p o r D e m ô n io s ..............................................................................................72
C o m p ra d o s “d o ” C a tiv e iro ..............................................................................................74
P ag an d o o Preço E x ig id o ..................................................................................................75
R estau rad o s à C o n d iç ã o P le n a ....................................................................................... 77
T ra n sp o rtad o s p ara fora d o R eino de S a ta n á s..........................................................78
C A P ÍT U L O 4
Por que a Batalha Ainda Está Sendo Travada?........................................... 81
B atalha E sp iritu al e R enovação da M e n t e ................................................................ 84
U m C o m p ro m isso p ara T o d a a V id a ...........................................................................86
C A P ÍT U L O 5
Uma Ameaça do C é u ....................................... 89
U m M o m e n to O p o rtu n o p ara o D ia b o A ta c a r ...................................................... 90
A taques D em o n íaco s Q u e N ão P ro s p e ra m !.............................................................. 91
U m a P o rta F echada N ão Significa F racasso .............................................................. 94
Se Você T em C o n q u ista d o N ovos T erritó rio s, P repare-se p ara
Ser D esafiado!........................................................................................................................97
A taques C o n tra Igrejas e M in is té rio s .........................................................................100
U m Padrão d e C o n te n d a e D is c ó r d ia ....................................................................... 103
M atad o res T reinados e F o rte m e n te A r m a d o s ......................................................... 105
C A P ÍT U L O 6
Uma Mensagem Importante a Lem brar .............................................................. 109
C ren tes E sp iritu a lm e n te D e s e q u ilib ra d o s ................................................................111
C o m p a n h e iro s de L u t a .................................................................................................... 114
Soldados Q u e São D ig n o s de se A ssociar a V o c ê ...................................................117
C A P ÍT U L O 7
Fortaleça-se no S en h o r ................................................................................................. 119
P oder S o b re -h u m a n o p ara u m a T arefa S o b r e - h u m a n a ....................................... 122
9
C A PÍTU LO 8
As C iladas, os A rtifício s e o E n g an o do D i a k o ............................................ 135
Urna Nova M uda de R o u p a s ................................................................................ 138
Como Revestir־se de Toda a A rm adura de D eus?............................................ 139
M antendo um a Posição Estratégica no C am po de Batalha de Sua
Vida e de Sua M e n te .............................................. .................................................143
Um C onfronto O lh o no O lh o !...............................................................................145
Tomando Posição C o n tra as Ciladas do D ia b o ................................................ 146
Os Artificios do D ia b o ............................................................................................. 147
O Engano do D ia b o .................................................................................................. 149
Um Exemplo de Intim idação D em oníaca............................................................151
Fatos incontestáveis sobre a Batalha E spiritual..................................................155
A Carne para N ada Presta.......................................................................................156
Indo Além da C a rn e ................. ...............................................................................160
Prevalecendo Sobre os Filisteus em Sua V id a .................................................... 163
O M odo de Ação do D ia b o ................................................................................... 164
CA PÍTU LO 9
L utando C o n tra P rin c ip a d o s e P o te sta d e s..................................................... 167
A Sobrevivência dos M ais F ortes.............................................................................169
Principados e P otestades........................................................................................... 171
As Forças M ilitares do D ia b o ................................................................................ . 173
Revelando N om es, Símbolos e T ipos do D iabo na Biblia.............................. 175
A Tendencia D estrutiva de S atan ás........................................................................177
A Natureza Pervertida de Satanás..........................................................................!7 7
O Desejo C o n tro lad o r de Satanás.......................................................................... !7 9
Satanás, o M an ip u lad o r da M e n te ......................................................................... 181
Um Leão Q u e R u g e ................................................................................................. 182
Um Pré-requisito para a Batalha E sp iritu al........................................................ 184
10
C A P ÍT U L O 10
O C in tu r ã o d a V e r d a d e ................................................................................................187
A Versão E x p a n d id a d e P aulo d a A rm a d u ra E s p ir itu a l........................... ......... 188
P ara R e v is ã o ......................................................................................................................... 189
A A rm a M ais I m p o r t a n t e ............................................................................................. 190
U m a Peça V isível d a A rm a d u ra ........ .......................................................................... 191
A D iferen ça E n tre Logos e R h em a ............................................................................... 192
A Ú n ica M a n e ira d e V encer E s p ir itu a lm e n te ........................................................193
C o m o A n d a r em J u s tiç a ..................................................................................................194
C o m o A n d a r em P a z ........................................................................................................ 195
C o m o A n d a r em u m a Fé F o r te ................................................................................... 196
O C ap acete e a E s p a d a .................................................................................................... 197
V encer o u P erder É E sco lh a S u a ..................................................................................199
A C ap acid ad e R e p ro d u to ra d e D e u s .......................................................................... 200
O M a io r E rro Q u e os C re n te s C o m e te m .................................................................201
O S alm ista Q u e E n te n d ia a C e n tra lid a d e d a P alavra......................................... 203
A C have p a ra a V itó ria e o S u c e sso ........................................................................... 204
O M e lh o r C o n se lh o d o M u n d o ...................................................................................205
O C a m in h o p a ra V en cer................................................................................................. 2 0 7
C A P ÍT U L O 11
A C o u r a ç a d a J u s t i ç a ...................................................................................................... 211
A Beleza d a C o u ra ç a ......................................................................................................... 212
A lguém Q u e r F erir V o cê................................................................................................. 213
A A titu d e C o rre ta p ara a B a ta lh a ............................................................................... 215
Passagens Bíblicas so b re J u s tiç a .................................................................................... 2 1 7
U m a N o v a F o n te de C o n f ia n ç a ................................................................................... 218
Religião Sem P o d er x R eligião P o d e ro sa ................................................................... 219
Justiça: U m a A rm a d e D e f e s a ....................................................................................... 221
Justiça: U m a A rm a de A ta q u e .......................................................................................222
C A P ÍT U L O 12
A s S a n d á lia s d a P a z ......................................................................................................... 225
D ois T ip o s de P a z .............................................................................................................. 228
A Paz D o m in a n te .............................................................................................................. 229
Paz: U m a A rm a d e D e f e s a ............................................................................................. 230
11
C A PÍT U L O 13
O Escudo da Fé........................................................................................245
O Escudo da F é ......................................................................................................... 247
Com o C uidar do Seu Escudo da F é .....................................................................249
O Q ue Significa “A cim a de T udo”?...................................................................... 251
O Propósito do Escudo da F é ................................................................................253
Os Dardos Inflam ados do M aligno...................................................................... 254
Um Fogo que Inflam a as Paixões Mais V is.........................................................256
Q uem É Responsável pelo Fracasso?....................................................................257
Fé Q ue Apaga, Extingue e R icocheteia...............................................................258
Fé Coletiva na Igreja L o c a l.................................................................................... 260
H á Rachaduras em Seu E scudo?........ .................................................................. 262
Se Sua Fé Precisa de um a U n ção ...........................................................................262
C onclusão...................................................................................................................^63
C A PÍTU LO 14
O Capacete da Salvação ........................................................................................ 265
O Capacete da Salvação...........................................................................................^66
O D om M ais G randioso de D e u s.........................................................................267
Armado e Perigoso.................................................................................................... ^69
Jogando Jogos M entais com o D ia b o .................................................................. 270
O Q ue É urna Fortaleza?........................................................................................ ^71
Dois Tipos de Fortalezas......................................................................................... 77 A
O Q ue É O pressão?................................................................................................. .......
A Salvação Protege a Sua M e n te .......................................................................... 277
O Q ue É urna M ente M o d erad a?.........................................................................278
12
C A P ÍT U L O 15
A Espada do E spirito ..................................................................................................... 285
As E spadas do S o ld ad o R o m a n o ................................................................................. 285
O Q u e É u m a Palavra R h em cü ..................................................................................... 287
A E sp ad a e o C in tu r ã o ...................................................................*............................... 288
O Q u e É u rn a E sp ad a d e D o is G u m e s ? .................................................................. 294
M e d ita ç ã o e C o n fissã o ..................................................................................................... 29 6
C o m o O u v ir d e D e u s ...................................................................................................... 299
Q u a n d o Jesus P recisou de u m a E s p a d a .....................................................................301
U m a G a ra n tia de V itó ria !...............................................................................................304
C A P ÍT U L O 16
A Lança da Oraçáo e da Súplica ............................. ................................................ 307
Vários T ip o s d e L a n ç a s .................................................................................................... 308
Vários T ip o s de O ra ç ã o .................................................................................................... 310
C o m q u e F req u ê n cia D ev em o s O r a r ? ........................................................................312
Seis T ip o s d e O raçõ es p a ra o C r e n te .......................................................................... 313
U m a Palavra F in a l............................................................................................................. 32 7
R eferências 331
AG R AD EC IM EN TO S
A M A N IA DE BATALHA ESPIRITUAL
Reféns Espirituais
H á m ultidões no m u n d o hoje que são m antidas reféns pelo diabo em
suas m entes. A Prim eira Epístola de João 3:8 diz: “... para isso o Filho de
Deus se m anifestou: para destruir as obras do D iabo”.
A palavra “d estru ir” foi extraída da palavra grega luo, e se refere ao
ato de am arrar ou desamarrar alguma coisa. É a palavra exata que usamos
para retratar u m a pessoa que está desam arrando os seus sapatos. N a ver-
dade, a palavra luo é usada dessa m aneira exata em Lucas 3:16, quando
João Batista diz: “M as virá alguém mais poderoso do que eu... tan to que
não sou digno nem de desamarrar...”.
Assim, Jesus C risto veio ao m u n d o para desamarrar e desatar os
poderes de direito que Satanás tin h a sobre nós. N a cruz, Jesus desatou o
poder de Satanás até que a Sua obra redentora foi finalm ente concluída
e a nossa liberdade plenam ente com prada.
A lém do m ais, Pedro disse à fam ília de Cornélio: “C om o D eus
ungiu a Jesus de N azaré com o Espírito Santo e poder, e com o ele an d o u
por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprim idos pelo D iabo,
porque D eus estava com ele” (Atos 10:38).
Sabem os a p artir dos dois versículos citados que libertar as pessoas
do poder de Satanás é um a preocupação prim ordial de Jesus Cristo. E se
essa é a preocupação dele, tam bém deve ser a nossa.
Para lib ertar as pessoas da opressão dem oníaca, precisam os apren-
d er a reconhecer a ob ra d o in im ig o e a vencer os ataques dele contra a
m en te, pois a m ente é a p rin c ip a l área que ele procura atacar. O objetivo
de Satanás é p la n ta r urna fortaleza de en g an o em algum a área da mente
de u m in dividuo. Se ele tiver êxito, p o d e rá en tão com eçar a controlar e
a m a n ip u la r a pessoa a p a rtir dessa posição de suprem acia.
O E spírito S anto está nos tra n sm itin d o claram en te u m a mensa-
gem fo rte sobre a batalh a espiritual nestes dias. O s líderes cristãos e as
igrejas em to d a a nação estão d e sp e rta n d o p ara essa realidade. D iante
desse fato, precisam os d ar ouvidos ao que
o E sp írito está d izen d o à igreja e seguir em
L ib e rta r as p e s s o a s
fre n te , tendo a Palavra de D eus como nosso
do p o d e r de
gu ia e fu n d a m en to .
S a ta n á s é u m a
À m e d id a q u e p ro cu ram o s nos
p re o c u p a ç ã o
envolver n a b a ta lh a espiritual, precisamos
p r im o r d ia l d e Jesus
to m a r m u ito cu id ad o p a ra ter equilíbrio.
C ris to . E se essa
P rim eiro , precisam os e n te n d e r que esse as-
e a p re o c u p a ç ã o su n to envolve m ais d o q u e apenas lidar com
d e le . ta m b é m d e v e o diabo. O u tro s elem en to s im p o rtan tes da
se r a n o ssa . b atalh a esp iritu al tê m a ver c o m assumir 0
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N A D A DE N O V O DEBAIXO D O SOL
Está claro, com base n a H istória, que inum eráveis massas de espíritos de-
m oníacos foram liberadas para atacar e vitim ar a Igreja de Jesus C risto
desde o seu nascim ento, d u ran te o prim eiro, o segundo e o terceiro século.
Pelo fato de que vivem os nos tem pos contem p o rân eo s, é n a tu -
ral pensarm os q u e o nosso p ro b lem a é m u ito p io r que o de q u alq u er
geração precedente. M as m esm o com todos esses problem as atuais e
as dificuldades q u e ain d a estão p o r vir, os problem as q u e enfrentam os
hoje realm ente não são m aiores que os das gerações de crentes q u e nos
E Q U A N T O A O S FEITICEIROS?
A ideia dos feiticeiros e satanistas u n in d o -se c o le tiv a m e n te p a ra lançar
m aldições sobre o povo de D eu s ta m b é m n ão é u m a id eia nova. Em
1 Reis 18:17-40, a B íblia nos diz q u e 4 0 0 p ro fe ta s d e Baal se reuniram
coletivam ente p ara lib erar o seu p o d e r d e m o n ía c o c o n tra o p ro fe ta Elias.
E m b o ra Elias estivesse fisicam en te só n o M o n te C a rm e lo naquele
dia, ele c o n fro n to u os profetas de Baal c o m o p o d e r de D e u s e teste-
m u n h o u a destruição to tal dos m esm o s. A qu eles ad o rad o res de Baal
do A ntigo T estam ento eram o e q u iv alen te aos feiticeiros e satanistas de
hoje. N o en ta n to , aqueles ad o rad o res d o d ia b o d o A n tig o T estam ento,
que possuíam g e n u in a m e n te fortes p o d eres satân ico s, n ã o prevaleceram
co n tra o p o d er de D eus.
C o m base nesse fato, p o d e m o s d eclarar a leg rem e n te q u e o resul-
tado seria o m esm o se os feiticeiros e satan istas dos dias atu ais tentassem
repetir esse m esm o cenário n o v am en te. In d e p e n d e n te m e n te de q u antos
deles aparecessem para lançar m aldições sobre u m a igreja local específi-
ca, um m inistério específico ou sobre o C o rp o de C risto de um m odo
geral, eles fracassariam m iseravelm ente, assim com o os profetas de Baal
do A ntigo T estam ento fracassaram.
M esm o com todos os esquem as e planos dos hom ens m aus — até
com a ajuda diabólica incontestável de Satanás — n e n h u m a força m a-
ligna jam ais prevaleceu co n tra o p o d er de D eus o u o povo de D eus, e
nenhum a ja m a is o fará}. Todo líder m u n d ial que te n to u d estruir a Igreja
de Jesus C risto foi destruído. T odo período de trevas dos últim os dois
mil anos da H istó ria finalm ente su cu m b iu e
deu lugar à luz avassaladora e vencedora de N e n h u m a fo rç a
Jesus C risto e de Sua Igreja.
m a lig n a ¡a m a is
Satanás tem rugido alto com o um
p re v a le c e u c o n tra
anim al feroz em m uitas ocasiões, mas ele
o p o d e r d e D eus
nunca devorou a Igreja — e de acordo com
o u o p o v o de D eus,
o Senhor Jesus C risto, ele n u n ca o fará. E m
M ateus 16:18, Jesus disse com relação à e nenhum a
C O M O TEM IN ÍC IO A VERDADEIRA
BATALHA ESPIRITUAL
A m aioria dos crentes que caíram em tem pos recentes não teria caído
se não tivesse dado ao diabo algum a espécie de p o n to de apoio em suas
mentes. Essas pessoas seriam as prim eiras a lhe dizer que deixaram a
porta aberta para o ataque dem oníaco em algum p o n to do cam inho p o r
não lidarem com algum a área invisível e particular de suas vidas.
Os espíritos demoníacos absolutam ente não têm poder para gerar des-
truição a não ser que eles possam encontrar um a porta aberta na m ente de
uma pessoa. M as se eles conseguirem localizar essa entrada para a m ente,
eles podem então, a p artir dessa posição elevada, com eçar a introduzir
influências m alignas e lançar os seus ataques sobre o indivíduo.
O E spírito Santo é fiel para nos convencer de quaisquer áreas em
nossas vidas que nos deixem vulneráveis ao ataque. Ele nos estim ulará a
nos arrependerm os e a m udarm os antes que o diabo co n stru a fortalezas
em nosso pensam ento. E n tretan to , ainda cabe a nós g aran tir que essas
portas abertas sejam fechadas com força e de um a vez p o r todas.
M as o que acontece se ignorarm os os apelos do E spírito Santo? E
se p erm itirm os que o pecado, a tentação p erm itid a v o lu n tariam en te ou
as atitudes erradas persistam em nossas vidas, sem serem confessadas e
transform adas? Nesse caso, estam os deixando brechas to talm en te aber-
tas por m eio das quais o inim igo ten tará nos sabotar. A verdade é que
grande parte da destruição espiritual é evitável, m as so m en te se quiser-
m os ouvir reverentem ente aos apelos do E spírito Santo e obedecerm os
às Suas advertências.
M ais um a vez, os espíritos demoníacos não podem destruir sem que
haja um a porta aberta para a alm a de um a pessoa — e essa entrada só pode
ser dada com a nossa permissão.
As forças m alignas tentam nos esm urrar e nos im pedir, com o ten-
taram esm urrar e im pedir o apóstolo Paulo (2 C o rin tio s 12:7; 1 Tessa-
lonicenses 2:18), mas elas não podem destruir você ou a m im a não ser
que já haja algo errado em nós ao qual elas possam se agarrar e usar para
a nossa destruição.
A tendência da carne sem pre foi colocar a culpa do fracasso pes-
soai em o u tra pessoa ou em algum a circunstância externa que está além
do nosso controle. N a verdade, p ô r a culpa
O s e sp írito s em o u tro é algo tão antigo q u an to o Jard im
d e m o n ía c o s n ã o do É den. Lem bre-se de que foi A dão (o pai
p o d e m d e s tru ir sem natu ral de todos nós) que colocou a culpa
q u e h a ja u m a p o rta do seu p ró p rio fracasso m oral em Eva. Em
a b e rta p a ra a a lm a vez de reconhecer que ele havia com etido
de u m a pessoa — pecado q u an d o com eu livrem ente do fruto
e essa e n tra d a só pro ib id o no Jardim , A dão disse a D eus: “...
p o d e ser d a d a co m foi a m u lh er que m e deste p o r com panheira
a nossa p e rm is s ã o .
que m e deu do fru to da árvore, e eu com i”
(Gênesis 3:12).
D o m esm o m odo, um cristão está co-
In d e p e n d e n te m e n te
locando no diabo a culpa que lhe pertence
de q u a n to s espíritos
por direito quando diz: “O diabo me fez fa-
d e m o n ía c o s te n h a m
zer isso”, ou “Eu falhei porque os feiticeiros
estão orando contra m im ”. Independente- sid o d e s ig n a d o s
• Você pode gritar que o diabo está atrás do seu dinheiro até
ficar roxo. Mas se deixou de controlar o seu talão de cheques
ou foi irresponsável no pagam ento das suas contas, você abriu
a p o rta para esse ataque financeiro.
• Você pode declarar que o inim igo está ten tan d o afligir você
com doenças. M as se você abusa do seu corpo com endo mal,
trabalhando demais e levando o seu corpo além de sua capa-
cidade, você abriu a p o rta para que o seu corpo seja atacado.
• Você pode gritar que o seu casam ento está debaixo de ataque.
Mas se você costum a falar de form a áspera com o seu cônjuge,
n unca passa tem po n en h u m com ele/ela ou não fez do seu ca-
sarnento um a prioridade em sua vida, você escancarou a p o rta
para que o inim igo entre e destrua o seu casam ento.
E a lista continua incessantem ente.
C o m certeza, há ataques-surpresa genuínos da esfera dem oníaca
que pegam os crentes inadvertidam ente. Às vezes, o diabo realm ente ata-
ca as finanças deles — princip alm en te se eles estiverem usando as suas
finanças para o Reino de D eus. É ab solutam ente verdade que, às vezes,
o inim igo vem para roubar, m atar e destru ir a saúde de u m a pessoa. E
tam bém é verdade que o inim igo p ode ten ta r o rq u estrar o fracasso em
um casam ento.
E m m eu próprio m inistério, o inim igo tem atacado cruelm ente
de tem pos em tem pos para destruí-lo. C o n h eço a realidade de u m ata-
que dem oníaco genuíno. Esses ataques geralm ente ocorreram em pon-
tos críticos do nosso m inistério q u an d o estávam os prestes a fazer algum a
coisa im p o rtan te no R eino de D eus. C ad a u m deles foi u m a tentativa
clara de frustrar o plano de D eus.
H á m uitos anos, quan d o m eu livro L ivin g in the C om bat Zone
( Vivendo na Z o n a de Combate) estava prestes a ser p u b licad o , m eu pró-
prio m inistério foi lançado em u m a zona de co m b ate financeiro. Por
algum estranho m otivo que não conseguíam os explicar, não en trav a ne-
n h u m a oferta para o m inistério, e nossos parceiros p araram de escrever.
Em questão de dias, to d a a nossa ren d a secou.
O inim igo sabia que D eus iria usar aquele livro de u m a m aneira
grandiosa. P ortanto, ele quis im pedi-lo antes m esm o q u e pudesse chegar
às m ãos dos nossos leitores. O b v iam en te, o ataq u e d o diabo fracassou e
o p o d er da C ru z prevaleceu!
LID A N D O C O M O VENTO E AS O N D A S
EM SUA VID A
T oda vez que você estiver na frente de u m a b atalh a fazendo algo signi-
ficativo para o R eino de D eus, os ataques do in im ig o c o n tra sua vida
aum entarão. A té Jesus ficou sob esse ataq u e q u a n d o estava p re p a ra n d o -
se para expulsar u m a legião de d em ô n io s do e n d e m o n in h a d o d e G ad ara
(M arcos 4:3 5 -4 1 ).
V entos violentos e destrutivos pareciam vir do n a d a p a ra virar o
barco de Jesus e afogá-lo e aos Seus discípulos n o m eio do lago. O ver-
sículo 37 diz: “Levantou-se u m forte vendaval, e as o n d as se lançavam
sobre o barco, de form a que este ia se e n c h e n d o de água”.
Observe que o versículo diz: “Levan-
Toda vez que você
tou-se...” A expressão “levantou-se” foi ex-
estiver na fre n te
traída da palavra grega ginom ai. A palavra
de u m a b a ta lh a
ginomai é usada mais de duzentas vezes no
fa z e n d o a lg o
Novo Testam ento; p o r conseguinte, o seu
significado principal está bem docum enta- s ig n ific a tiv o p a ra o
A R M A S C A R N A IS x AR M AS ESPIRITUAIS
N Ã O TO Q U E , N Ã O PROVE, N Ã O MANUSEIE
O legalismo — acrescentar suas próprias obras à obra perfeita de Cristo
que já foi com pletada — estava ten tan d o se ligar à igreja na região da
Galácia. Paulo sabia que o legalismo é um assassino que eventualm ente
suga a alegria e a força espiritual das pessoas. E ntão ele o rdenou aos
gálatas: “Para a liberdade foi que C risto nos libertou. Perm anecei, pois,
firmes e não vos subm etais, de novo, a jugo de escravidão” (Gálatas 5:1).
O s gálatas estavam sendo tentados a voltar à Lei do A ntigo Tes-
tam ento. D epois de ter recebido Jesus C risto e a prom essa do Espírito
Santo gratuitam ente, u m ensinam ento errôneo estava agora p ro cu ran d o
atraí-los de volta às regras e regulam entos do A ntigo T estam ento das
quais eles tin h a m sido libertos.
O p en sam en to dos gálatas era: Sim , A pessoa re lig io s a
recebemos Jesus Cristo gratuitam ente. M as q u e r a c re d ita r q u e ,
para m anter esta salvação que recebemos gra- p e la sua p ró p ria
tuitam ente, precisamos fa z e r a nossa parte o b ra e m é rito , ela
para “m anter ”־a nossa salvação. Assim , pre- p o d e d e a lg u m a
cisamos nos colocar novam ente debaixo da Lei fo rm a a tin g ir
do Antigo Testamento para cum prirm os suas
u m a p e rfe iç ã o
regras e regulamentos.
q u e a to m a
Pelos m esm os m otivos, Paulo escre-
a c e itá v e l a D eus.
veu à igreja de C olossos e disse:
Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês co-
mem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à
celebração das luas novas ou dos dias de sábado...
... Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementa-
res deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se
submetem a regras: “Não manuseie!”, “Não prove!”, “Não toque!”?
Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam
em mandamentos e ensinos humanos.
— Colossenses 2:16, 20-22
D E S C A N S A N D O N A N O SSA REDENÇÃO
1. Ele é um príncipe.
2. Ele tem autoridade genuína.
3. Seu poder se fundamenta nas regiões inferiores do ar.
Paulo continua nos dizendo que Satanás é “... o espírito que agora atua
nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).
—
Que descoberta chocante — deseo-
Antes da nossa vida
brir que antes da nossa vida em Jesus Cristo,
em Jesus Cristo,
éramos energizados por demonios pelo po-
éramos energizados
der do próprio Satanás. No entanto, é exata-
por demônios pelo
mente isso que a Bíblia ensina!
poder do próprio
O versículo diz que Satanás é “o espí-
rito que agora atua . A palavra “atua” vem Satanás.
da palavra energeo, e denota um poder opera-
tivo ou energizante. É de onde obtemos a palavra “energia”.
Portanto, nesse versículo, o Espírito Santo retrata claramente
como a nossa condição espiritual era destituída antes de nascermos de
novo. Este versículo declara que antes da nossa salvação, éramos uenergiza-
dos ’ por espíritos demoníacos. O próprio diabo estava em operação em
nós, dando-nos energia e operando por meio de nós para realizar a sua
vontade destrutiva em nossas vidas. Esse era o nosso estado antes de
Jesus Cristo nos tocar e nos libertar totalmente!
Foi a este mundo inferior, deteriorado, decadente, permeado pela
morte e energizado por demônios, onde toda a humanidade estava sen-
do leiloada pelo diabo em vários tipos de cativeiro e escravidão, que
Jesus Cristo veio, há dois mil anos. E Deus enviou o Seu Filho ao “mer-
cado de escravos” do inimigo com um propósito em mente: para que
Jesus pudesse garantir a libertação do homem do cativeiro de Satanás de
uma vez por todas!
Agoridzo, traduzido como “reden- ! Deus enviou o Seu
ção” no Novo Testamento, denota essa Filho ao "mercado
escravidão terrível, deplorável e abjeta no de escravos" do
mercado de escravos de Satanás onde cos- inimigo com um
tumávamos viver. Mas, graças a Deus, não propósito em
vivemos mais ali! mente: para que
A palavra agoridzo, totalmente com- Jesus pudesse
preendida no contexto da “redenção”, sig- garantir a libertação
nifica que Jesus veio para nos redimir deste do homem do
estado miserável de cativeiro. Como Paulo cativeiro de Satanás
disse aos corintios, “Pois fostes comprados por
de uma vez por
preço...” (1 Corintios 6:20). A palavra com-
todas!
prados” nesse versículo é a palavra agoHdzo.
Com relação a essa mesma obra redentora de Jesus, Paulo disse
novamente mais tarde: “Por preço fostes comprados; não vos torneis es-
cravos de homens” (1 Corintios 7:23).
A pal avra “comprados” é mais uma vez derivada da palavra agori-
dzo. A advertência de Paulo poderia ser parafraseada deste modo: Consi-
dorando que Jesus pagou 0 preço para libertar vocês do cativeiro e da escra-
vidão a Satanás, não retrocedam agora e não se tornem escravos das pessoas!
Quando os 24 anciãos se prostram diante do trono de Deus e
começam a adorar, eles cantam um cântico sobre a obra de Jesus de nos
redimir do mercado de escravos de Satanás: Έ entoavam novo cântico,
dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste
morto e com o teu sangue compraste [agoridzo] para Deus os que proce-
dem de toda tribo, língua, povo e nação” (Apocalipse 5:9).
É imperativo que entendamos a palavra agoridzo. Essa palavra im-
portante retrata adequadamente a nossa condição de falência espiritual no
“mercado de escravos” do mundo antes que Jesus Cristo nos libertasse, as-
sim como a obra redentora de Jesus para nos remover desse lugar terrível.
Isso nos leva à segunda palavra para “redenção” que é usada no
Novo Testamento.
Efésios 1:7 diz: “...no qual temos a redenção, pelo seu sangue., d .
Colossenses 1:14 diz: “... no qual temos a redenção, a remissão
dos pecados”.
Colossenses 1:20 diz: “... e que, havendo feito a paz pelo san-
gue da sua cruz... ”.
Hebreus 9:12 diz: “... mas pelo seu próprio sangue, entrou no
Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna re-
denção”.
1 Pedro 1:18, 19 diz: "... sabendo que não foi mediante coisas
corruptíveis, como prata ou ouro... mas pelo precioso sangue...
de Cristo”.
• Pensamentos errados.
• Crenças erradas.
• Lembranças de experiências terríveis que aconteceram antes
de conhecermos o Senhor, que ainda permitimos que domi-
nem as nossas emoções.
• Medos que foram transferidos a nós por nossos pais, membros
da família ou amigos.
• Anos de doutrina incorreta que nos foi ensinada em nossas
antigas igrejas, que agora precisamos “desaprender” e superar.
• A eleição (1:4).
• A predestinação (1:5).
• A adoção (1:5).
• O selo do Espirito (1:13).
• O penhor do Espirito (1:14).
• A nossa redenção total, glorificada (1:7, 14).
COMPANHEIROS DE LUTA
À medida que Paulo avança em Efésios 6:10, ele diz: “No demais, irmãos
meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (ACF).
Agora chegamos à palavra “irmãos”. Essa é outra palavra muito
significativa do Novo Testamento que é negligenciada e mal compreen-
dida. A palavra “irmãos” é de tremenda importância para o tema arma-
dura espiritual e batalha espiritual - tanto que devemos nos curvar por
um momento e estudar essa palavra antes de prosseguirmos em Efésios,
capítulo 6.
A palavra “irmãos” foi extraída da palavra grega adelphos, uma das
palavras mais antigas do Novo Testamento. Em seu uso mais frequente,
adelphos significa simplesmente irmão. Entretanto, adelphos tem um sig-
nificado muito mais profundo.
Em seu sentido muito antigo, a palavra adelphos era usada pelos
médicos no mundo da medicina para descrever duas pessoas que nas-
ciam do mesmo ventre. Assim, quando os antigos gregos se dirigiam
uns aos outros como adelphos, eles queriam transmitir esta ideia: Você e
eu somos verdadeiramente irmãos! Saímos do mesmo ventre humano. Temos
os mesmos sentimentos; temos emoções similares e lidamos com os mesmos
problemas na vida.
Pelo menos em parte, esse era o pensamento de Paulo quando ele
se dirigiu aos seus leitores como “irmãos”. Usando essa palavra, ele esta-
va se colocando no mesmo nível de seus leitores, identificando-se tanto
com as lutas quanto com as vitórias pessoais deles.
Mas isso não é tudo que existe para a palavra “irmãos”. Preste
muita atenção, porque a discussão seguinte trará importante luz no sen-
tido completo dessa palavra.
A palavra “irmão” {adelphos) não era usada em um sentido po-
pular, como a empregamos hoje no Corpo de Cristo, até o tempo de
Alexandre o Grande. Durante esse período, a palavra “irmão” começou
a adquirir um novo sentido militarista em seu significado. Dado o fato
de que Efésios 6:10-18 é um texto sobre batalha espiritual e armadura
espiritual, não há dúvida de que Paulo também tinha essa ideia militaris-
ta em mente quando se dirigiu aos seus leitores como “irmãos”.
Alexandre, o Grande, foi irrefutavelmente o melhor soldado que
o mundo já conheceu. Aos dezoito anos, ele já havia conquistado todo
o império oriental. Quando tinha trinta e três anos, o império ocidental
também havia caído em suas mãos. Alexandre, o Grande, conquistou
praticamente todo o mundo civilizado de seu tempo — desde a Euro-
pa à extremidade norte da África, alcançando até a Grécia, a Turquia e
a Ásia, até a fronteira ocidental da índia. Em um único golpe militar
contra os persas, Alexandre venceu 40 mil agressores persas, perdendo
apenas 110 de seus soldados.
A fama e a notoriedade desse jovem e poderoso homem de guerra
eram tão extensas e reverenciadas que soldados de todas as partes de seu
império remoto desejavam ter alguma espécie de relacionamento pessoal
com ele. Conhecer Alexandre pessoalmente e ganhar o seu reconheci-
mento era a maior honra que um militar poderia receber.
Portanto, em ocasiões muito especiais, Alexandre realizava ceri-
mônias. Durante essas cerimônias, ele convocava soldados especialmen-
te corajosos, que trabalhavam arduamente, a subirem a uma plataforma
gigantesca para ficar ao seu lado. Então Alexandre fazia reconhecimento
público de forma cerimoniosa a esses soldados especiais, que haviam lu-
tado tão bravamente e que tinham andado a segunda milha na batalha.
Diante de uma grande audiência de militares que o adoravam,
Alexandre colocava seu braço ao redor dos guerreiros fiéis um de cada
vez e declarava publicamente: “Que todo o império saiba que Alexandre
se orgulha de ser irmão deste soldado”. Assim, a palavra “irmão”, como
usada no tempo de Alexandre, também transmitia a ideia de companhei-
ro ou irmão de armas.
Tendo isso em mente, sabemos que a palavra “irmão” retrata a
imagem de dois soldados que estão lutando a mesma luta e que compar-
tilham sentimentos, desejos e medos similares, assim como dois irmãos
nascidos do mesmo ventre. No entanto, esses soldados irmãos aprende-
ram a vencer suas emoções e a alcançar a vitória em meio aos ataques e
confrontos difíceis.
Se esses homens chamassem alguém de “irmão”, isso significava
que ele era um verdadeiro companheiro. Em meio a tudo isso, esses sol-
dados permaneciam juntos, unidos no calor
Assim com o eu,
da luta. Por conseguinte, eles atingiam um
vocês ainda estão
nível especial de “irm andade” que somente
na luta e estão
os soldados conheciam.
dando o seu melhor.
Podemos ver, então, que Paulo estava
Portanto, tenho transm itindo um a mensagem poderosa aos
orgulho de estar seus leitores quando se dirigiu a eles como
ligado a pessoas “meus irmãos”. Ele estava dizendo: “Sal·
com o vocês. mos todos do mesmo ventre da humanidade,
e compartilhamos sentimentos, lutas e emoções semelhantes na vida. Ainda
assim, não fomos vencidos por essas coisas. Assim como eu, vocês ainda estão
na luta e estão dando 0 seu melhor. Portanto, tenho orgulho de estar ligado
a pessoas como vocês. Somos irmãosΓ
FORTALEÇA-SE NO SENHOR
• “Revistam-se depoderP
• “Recebam estefortalecimento interiorΓ
• “Sejam infundidos com a força e a capacidade sobrenatural de
DeusP
A EVIDÊNCIA DO PODER DO
ESPÍRITO SANTO
Mas como podemos saber quando a força sobrenatural de Deus está
operando em nossas vidas? Paulo nos responde em Efésios 6:10, quando
diz: “Finalmente, meus irmãos, fortalecei-vos no Senhor, e na força do
Seu poder”.
Tendo crescido como um batista do Sul, ouvi muitas discussões a
respeito do Espírito Santo em minha igreja local — discussões sobre 0
que acreditávamos e o que não acreditávamos com relação ao Espírito
Santo. Como batistas do Sul, opánhamo-nos duramente à visão pente-
costal de que falar em línguas era a evidência inicial do revestimento de
poder do Espírito Santo.
A partir do nosso ponto de vista teológico, os pentecostais não
tinham base bíblica. Embora eles tivessem muitas passagens bíblicas
para provar que falar em línguas era a evidência do revestimento de
poder do Espírito, acreditávamos que podíamos facilmente explicar
esses versículos em apenas alguns instantes.
Acreditávamos que falar em línguas era um fenômeno destinado
apenas ao período mencionado no livro de Atos — um “período de transi-
çáo” especial, que nunca se repetiría, e que durou apenas o tempo suficiente
para ajudar a Igreja a ter início. De acordo com a nossa visão, as curas, os
milagres e as línguas foram dados apenas para esse “período de transição” e
nunca pretenderam durar indefinidamente, ou se repetir novamente.
Em vez de acreditar no que pensávamos que eram pronunciamen-
tos ridículos completamente anti-intelectuais, ininteligíveis, dominados
pela emoção, chamados de “línguas”, tínhamos a nossa própria evidência
de ser revestido pelo poder do Espírito Santo. E assim como os pen-
tecostais, também possuíamos passagens bíblicas para dar suporte ao
nosso ponto de vista teológico.
Declarávamos que a evidência real do poder do Espírito Santo
na vida de um crente era a capacidade de ser uma “testemunha” de
Jesus Cristo. O texto que provava isso era Atos 1:8, que diz: “Mas
receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até
os confins da terra”.
Assim, por um lado, os pentecostais diziam que a evidência inicial
da habitação do poder do Espírito era a capacidade de falar em línguas.
Por outro lado, minha antiga denominação ensinava que a evidência
do poder do Espírito Santo era a capacidade de ser uma testemunha de
Jesus Cristo.
Para ser absolutamente justo com os pentecostais e com os batistas
do Sul, quero enfatizar que, em certa medida, os dois estão corretos em
suas visões. Os dois sinais externos são evidências da habitação do poder
do Espírito na vida de um crente.
Falar em línguas é definitivamente a evidência inicial da presença
fresca do poder do Espírito Santo enchendo a vida de um crente. O livro de
Atos revela 0 nosso padrão para essa verdade. Deus nunca pretendeu que
esse livro da Bíblia simplesmente relatasse os eventos de um “período de
transição” que durou até a Igreja se estabelecer. Não existe absolutamen-
te nenhuma passagem bíblica que dê suporte a esse suposto “período
de transição” fictício, criado pelo homem. Qualquer teólogo honesto
admitiría isso. Essa doutrina (que é adotada por muitas denominações)
destinou-se a desculpar a Igreja pela sua falta de poder e do sobrenatural.
Entretanto, também é verdade que se tornar uma testemunha de
Jesus Cristo é uma prova subsequente, e de boa-fé, da presença progres-
siva e capacitadora do Espírito. O próprio Jesus afirmou isso em Atos
1:8. Esse versículo é tão claro que ninguém pode discutir a verdade de que 0
poder do Espírito Santo sempre gera fortes testemunhas.
Mas se tornar uma testemunha eficaz de Jesus não é a evidência
inicial de que uma pessoa foi cheia do Espírito Santo. De acordo com
o padrão do Novo Testamento registrado no Livro de Atos, a evidência
inicial é falar em línguas.
A capacidade de testemunhar é um a das muitas evidências sub-
sequentes que se seguem depois que somos inicialmente cheios do
Espírito Santo. Essa mesma categoria de evidências subsequentes tam-
bém inclui o fruto do Espírito, os dons do Espírito, etc.
O PODER KRATOS
a sua armadura!
nua a desfrutar os benefícios dessa armadu- Γ
ra? E claro que nao\
Sim, a armadura espiritual desse crente ainda está disponível para
ser usada e desfrutada por ele. Mas pelo fato de ter suspendido sua co-
munhão com o Senhor, ele também está optando por suspender tempo-
rariamente a sua capacidade de andar na armadura de Deus — a mesma
armadura que Deus deu para protegê-lo e defendê-lo. Por que isso acon-
tece? Porque a armadura espiritual tem a sua origem no Senhor\
Toda vez que você coloca a sua vida espiritual temporariamente
“em compasso de espera”, está optando por deixar de lado a sua arma-
dura espiritual. E você só será capaz de pegá-la novamente quando se ar-
repender e começar a andar em comunhão com o Senhor mais uma vez.
Muitos cristãos iniciam cada novo dia fingindo vestir toda a ar-
madura de Deus. Assim que eles saem da cama pela manhã, a primeira
coisa que fazem é agir como se realmente estivessem vestindo cada peça
desse armamento.
Uma pessoa que faz isso estende as mãos até a cintura e finge estar
realmente ajustando o cinturão da verdade em seu corpo. Depois ela co-
loca as mãos no peito como se estivesse realmente colocando uma cou-
raça de justiça em torno do seu peito, inclina-se e age como se estivesse
calçando as sandálias da paz. Ela finge colocar o capacete da salvação e
depois estende a mão e “pega” o escudo da fé para levar consigo ao longo
do dia. Finalmente, ela simula os movimentos de alguém que está colo-
cando uma espada na bainha.
Não há nada de errado com essa rotina diária de fingir colocar a
armadura espiritual. Na verdade, isso pode ajudar algumas pessoas a fo-
car melhor sua caminhada espiritual (prin-
Sua comunhão cipalmente as crianças). Entretanto, essa
ininterrupta e simulação diária de vestir uma armadura
contínua com na verdade não coloca “toda a armadura de
Deus é a sua Deus” em ninguém.
garantia absoluta A armadura de Deus é nossa em virtu-
de que você está
de do nosso relacionamento com Deusl
Esse é o móvito pelo qual Paulo es-
continuamente e
creveu no caso genitivo. Ele queria que nós
constantemente
soubéssemos que a armadura tem origem
revestido de toda a
em Deus e é concedida gratuitamente àque-
armadura dele. les que continuamente extraem sua vida e
existência de Deus.
Sua comunhão ininterrupta e contí-
nua com Deus é a sua garantia absoluta de que você está continuamente
e constantemente revestido de toda a armadura dele.
Observe também que em Efésios 6:11 Paulo diz: “Revesti-vos de
toda a armadura de Deus...”. Deus providenciou um conjunto completo
de armamentos para nós, e não parcial. Ele nos deu toda a Sua armadura.
Lembre-se de que a expressão “toda a armadura” foi extraída da
palavra panoplia e retrata um soldado romano que está totalmente vestido
com a sua armadura da cabeça aos pés. Tudo que o soldado precisava para
combater com êxito o seu adversário estava à sua disposição. Do mesmo
modo, Deus nos proporcionou tudo o que precisamos para combater com
êxito as forças espirituais que se opõem a nós! Nada estáfaltando[
É uma infelicidade que algumas denominações e organizações
carismáticas tenham se especializado apenas em certas partes da
armadura de Deus. Alguns ensinam incessantemente sobre o “escudo
da fé” e a “espada do espírito”, enquanto negligenciam as outras peças
da armadura que Deus deu aos crentes. Outros grupos e denominações
parecem não pregar e ensinar sobre nada exceto o “capacete da salvação”,
semana após semana. Eles estão com os seus capacetes colocados — mas,
fora isso, estão completamente nus\
Temos ordens de nos revestirmos de TODA a armadura de Deus.
• Graças a Deus pelo nosso cinturão da verdade, mas Ele nos deu
mais que um cinturão.
Graças a Deus pela nossa couraça da justiça, mas Ele nos deu
mais que uma couraça.
• Graças a Deus pelos nossos calçados da paz, mas Ele nos deu
mais que sandálias.
• Graças a Deus pelo nosso escudo da fé, mas Ele nos deu mais
que um escudo.
• Graças a Deus pelo nosso capacete da salvação, mas Ele nos deu
mais que um capacete.
• Graças a Deus pela nossa espada do Espírito, mas Ele nos deu
mais que uma espada!
OS DESÍGNIOS DO DIABO
Em 2 Corintios 2:11, Paulo nos dá uma pista de para onde essa estrada
na qual o diabo está viajando leva. Paulo diz: "... não lhe ignoramos os
desígnios [de Satanás]”.
A palavra “desígnios” é extraída da palavra noemata, que é deriva-■
da da palavra nous. A palavra nous é a palavra grega para mente ou intelec-
to. Entretanto, a forma noemata, como usada por Paulo em 2 Corintios
2:11, traz consigo a ideia de uma mente enganada. Específicamente, a
palavra noemata denota a trama insidiosa e malévola de Satanás para
encher a mente humana de confusão.
A palavra “desígnios” (noemata) realmente retrata as tramas insidio-
sas e os esquemas malignos de Satanás para atacar e vitimar a mente humana.
Um expositor até afirmou que a palavra “desígnios” traz consigo a noção
de jogos mentais. Tendo isso em mente, você podería traduzir o versículo
como: “... Não ignoramos osjogos mentais que Satanás tenta nos armar\
Paulo usou a palavra “desígnios” para descrever os ataques aos
quais ele havia resistido pessoalmente, para que soubéssemos que até
ele tinha de lidar com os ataques mentais do adversário de tempos em
tempos. Paulo sabia por experiência própria sobre osjogos mentais que o
diabo tenta armar para as pessoas!
Foi por esse exato motivo que Paulo disse: "... anulando nós so־
fismas, e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus,
e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Corintios
10:4-5, ARA).
O diabo adora fazer um playground na mente das pessoasl Ele tem
prazer em encher as emoções e os sentidos delas com ilusões que cativam
as suas mentes e acabam por destruí-las. Ele é mestre no que se refere a
jogos mentais.
Como Paulo, precisamos tomar a de-
Precisamos to m a r a
cisão mental de assumir o controle da nossa
decisão mental de
mente, levando cativo todo pensamento à
assum ir o controle
obediencia de Cristo”. Precisamos parar de
da nossa mente.
ouvir a nós mesmos e começar a falar com a
Precisamos p arar
nossa própria mente! O diabo sempre ten-
de ouvir a nós
ta manipular as nossas emoçóes e os nossos
mesmos e com eçar sentidos físicos a fim de armar o seu jogo
a fa la r com nossa mental contra nós. Portanto, precisamos
própria mente! falar às nossas emoções e sentidos, dizendo-
lhes exatamente em que eles devem crer!
Considerando as palavras “ciladas” e “desígnios”, agora vimos duas
coisas crucialmente importantes que precisamos saber sobre a estratégia
do diabo para atacar e vitimar a mente humana.
Primeiramente, a palavra “ciladas” (methodos) nos diz explicita-
mente que o diabo viaja com uma estrada ou em uma estrada. Essa
estrada onde o diabo está viajando obviamente leva a algum lugar.
Para onde vai essa estrada:? A palavra “ciladas” demonstra clara-
mente que essa estrada do diabo vai para a mente.
Quem quer que controle a mente de uma pessoa também con-
trola a saúde e as emoções dessa pessoa. O inimigo sabe disso! Portanto,
ele procura penetrar o intelecto de uma pessoa — o centro de controle
mental da pessoa — para que ele possa inundá-lo com engano e falsi-
dade. Depois que faz isso, o diabo pode então começar a manipular 0
corpo e as emoções dessa pessoa a partir de uma posição de controle.
Quando Satanás tem êxito em penetrar e em pavimentar uma
estrada até a mente e as emoções de uma pessoa, o processo de cativeiro
mental e espiritual na vida dessa pessoa está em estado avançado. O que
vem a seguir cabe ao indivíduo que está sob ataque. Ele pode abortar
esse processo diabólico renovando a sua mente com a Palavra e per-
mitindo que o poder de Deus faça uma obra dentro dele. Mas se essa
pessoa não optar por renovar a sua mente e se render à obra do Espírito
Santo, será apenas uma questão de tempo até que uma sólida fortaleza de
engano comece a dominar e manipular a sua autoimagem, 0 seu status emo-
cional e 0 seu pensamento de um modo geral.
Isso nos leva à terceira palavra que precisamos entender quando
falamos de batalha espiritual: a palavra engano.
O ENGANO DO DIABO
0 engano ocorre quando uma pessoa acredita nas mentiras que o inimi-
go diz. No instante em que alguém começa a aceitar as mentiras de Sata-
nás como verdade é o exato momento em que esses pensamentos e jogos
mentais malignos começam a produzir a realidade do diabo em sua vida.
Por exemplo, o diabo pode atacar a sua mente lhe dizendo repe-
tidamente que você é um fracasso. Entretanto, enquanto resistir a essas
alegações demoníacas, elas não exercerão absolutamente nenhum poder
sobre a sua vida.
Mas e se você começar a dar crédito a essas mentiras e encará-las
mentalmente como a verdade? Essas mentiras então começarão a con-
trolá־lo e a dominar as suas emoções e o seu pensamento. No fim, sua fé
nessas mentiras lhes dará poder e fará com que elas criem uma realidade
genuína em sua vida — e você se tornará um fracasso. Essa é uma mani-
festação completa do engano.
Muitos casamentos fracassam por causa de falsas alegações que o
inimigo tenta plantar nas mentes de cada um dos cônjuges. Enquanto o
casal repete essas alegações, as mentiras do diabo não exercem qualquer
poder sobre esse casamento. Entretanto,
quando um dos cônjuges começa a pres- No instante em que
tar atenção nessas mentiras e a permanecer alguém começa a
nelas, ele ou ela deu o primeiro passo fatal aceitar as mentiras
rumo ao engano. de Satanás como
Veja, por exemplo, o caso de um ca- verdade é o exato
sarnento que está em excelente forma, até momento em que
que um dos cônjuges começa a cismar com esses pensamentos
dúvidas e suspeitas não justificadas sobre o e jogos mentais
outro. Isso é claramente obra do inimigo
malignos começam
para deteriorar a confiança do casal em seu
a produzir a
casamento.
realidade do diabo
Em princípio, esse cônjuge sabe com
em sua vida.
certeza que essas suspeitas são mentiras
absolutas do diabo. Na verdade, ele ou ela pensa: nosso casamento nunca
esteve melhor\
Mas o inimigo continua a triturar a mente desse cônjuge:
Golias parou e gritou às tropas de Israel: Por que vocês estão se po-
sicionando para a batalha? Não sou eu um filisteu, e vocês os servos
de Saul? Escolham um homem para lutar comigo. Se ele puder lutar
e vencer-me, nós seremos seus escravos; todavia, se eu o vencer e o
puser fora de combate, vocês serão nossos escravos e nos servirão. E
acrescentou: “Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem-me um
homem para lutar sozinho comigo”.
— 1 Samuel 17:8-10
Davi era filho de Jessé, o efrateu de Belém de Judá. Jessé tinha oito
filhos e já era idoso na época de Saul... Davi era o caçula. Os três
mais velhos seguiram Saul, mas Davi ia ao acampamento de Saul e
voltava para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém...
Levantando-se de madrugada, Davi deixou o rebanho com outro
pastor, pegou a carga e partiu, conforme Jessé lhe havia ordenado
[para levar comida aos seus irmãos]. Chegou ao acampamento... En-
quanto conversava com eles [seus irmãos], Golias, o guerreiro filisteu
de Gate, avançou e lançou seu desafio habitual; e Davi o ouviu.
— 1 Samuel 17:12, 14, 15, 20, 23
Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu lado: “O que recebe-
rá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é
esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?”
— 1 Samuel 17:26
tem condições de lutar contra esse filisteu; Céu. Ele sabia que
das mãos desse filisteu. Diante disso Saul disse a Davi: “Vá, e que o
S e n h o r esteja com você”.
— 1 Samuel 17:36- 37
Saul vestiu a Davi da sua armadura, e lhe pôs sobre a cabeça um ca-
pácete de bronze, e o vestiu de uma couraça. Davi cingiu a espada...
— 1 Samuel 17:38-39, ARA
i
Davi já havia matado o leão e o urso sem o uso de qualquer ar-
madura ou armamento natural. Entretanto, por causa do tamanho do
gigante filisteu ameaçador, Saul pensou que Davi precisasse de mais do
que fidelidade!
Foi como se Saul estivesse dizendo ao jovem que estava diante
dele: “Davi, esta luta com Golias vai ser muito mais intensa que 0 seu
conflito com 0 leão e 0 urso, portanto deixe-me ajudá-lo! Deixe-me colocar
0 meu capacete na sua cabeça e vesti-lo com a minha couraça de escamas.
E, tome, Davi, leve a minha espada com você também, e use-a como se
fosse suaE
Você pode imaginar o quanto o jovem Davi deve ter parecido tolo
com aquela armadura enorme de Saul? Você pode ter certeza de que as
intenções de Saul eram as melhores. Ele queria que Davi estivesse seguro
e adequadamente equipado com uma armadura igual à armadura de
Golias. Entretanto, o conselho de Saul era extremamente ineficiente.
Davi nunca usara uma armadura assim antes. Se ele tivesse ido à batalha
vestido com a armadura pesada do rei, ele ficaria tão pesado que teria
sido incapaz de guerrear com êxito.
Esse é 0 motivo pelo qual 0 versículo 39 continua dizendo: “...
Davi cingiu a espada sobre a armadura e experimentou andar, pois ja-
mais a havia usado; então, disse Davi a Saul: Não posso andar com isto,
pois nunca o usei. E Davi tirou aquilo de sobre si” (ARA).
Antes disso, Davi havia derrotado seus inimigos sem armas car-
nais. Sabendo que não estava acostumado com esse tipo de armas na-
turáis e que, portanto, elas não lhe serviríam de nada, Davi tirou a
armadura de Saul e “... tomou 0 seu cajado na mão, e escolheu para si
cinco pedras lisas do ribeiro, e as pôs no alforje de pastor, que trazia,
a saber, no surrão; e, lançando mão da sua funda, foi-se chegando ao
filisteu( ״v. 40, ARA).
Observe que a Palavra diz que Davi “... foi-se chegando ao filis-
teu”. Davi, um jovem em seus anos de adolescência, atacou um gigante
com 320 quilos de armamentos — sem ter nada em suas mãos para
matá-lo além de uma funda e cinco pedras!
De acordo com a dimensão natural, Davi não estava equipado
para enfrentar esse tipo de inimigo. Mas de acordo com a dimensão espi-
ritual, Davi estava revestido com a armadura de Deus e capacitado pelo
poder de Deus. Golias náo podia ver essas armas espirituais com os seus
olhos físicos. Portanto, ele não fazia ideia de que Davi estava “armado
para a guerra’!
Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu,
porém, vou contra ti em nome do Se n h o r dos Exércitos, o Deus dos
exércitos de Israel, a quern tens afrontado.
Hoje mesmo, o Se n h o r te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei,
tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje
mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e toda a terra sabe-
rá que há Deus em Israel. Saberá toda esta multidão que o Se n h o r
’ Nome dado aos praticantes da arte marcial da Grécia clássica. (N. do T.)
Em primeiro lugar, os boxeadores deles não eram como os nossos
hoje. Os deles eram extremamente violentos — táo violentos que nao
tinham permissão de boxear sem usar capacetes. Sem a proteção dos
capacetes, as cabeças deles seriam esmagadas.
Poucos boxeadores no mundo antigo viveram para se aposentar de
sua profissão. A maioria deles morria no ringue. De todos os espor-
tes, os antigos viam o boxe como o mais arriscado e mortal.
Na verdade, esses boxeadores eram tão brutais e bárbaros que usa-
vam luvas guarnecidas com aço e encravadas compregos\ Às vezes, o aço
que envolvia suas luvas era serrilhado, como uma faça de caça, a fim
de fazer cortes profundos na pele de um oponente. E à medida que 0
tempo passou, os boxeadores começaram a usar luvas que eram mais
pesadas e causavam dano muito maior.
Se você estudar as obras de arte dos tempos dos antigos gregos, é
muito comum ver boxeadores cujos rostos, orelhas e narizes eram to-
talmente deformados por causa dessas luvas perigosas. Você também
verá com frequência pinturas de boxeadores com sangue jorrando de
seus narizes e com profundas laceraçóes em seus rostos em resultado
do metal serrilhado e dos pregos encravados nas luvas. Além disso,
não era raro um boxeador atingir o seu oponente no rosto com tanta
força, com o seu polegar estendido em direção aos olhos, que tirava
o olho do oponente de dentro da órbita!
Acredite você ou não, embora esse esporte fosse tão combativo
e violento, não havia regras — exceto que um boxeador não podia
apertar o pulso do seu oponente. Essa era a única regra do jogo! Não
havia “rounds” como existem no boxe hoje. A luta simplesmente
prosseguia sem parar até que um dos dois se rendesse ou morresse no
ringue...
Uma inscrição daquele primeiro século dizia sobre o boxe: “A vi-
tória de um boxeador é obtida por meio do sangue”. Esse era um
esporte completamente violento...
Os lutadores de luta greco-romana, também, com frequência lu-
tavam até a morte. Na verdade, uma tática favorita naqueles dias
era agarrar um oponente pela cintura e pelas costas, atirá-lo ao ar, e
quebrar rapidamente a sua espinha dorsal por trás! A fim de fazer 0
oponente se render, era muito normal estrangulá-lo, fazendo-o sub
meter-se. A asfixia era outra prática aceitável. Obviamente, a luta
romana era outro esporte extremamente violento.
Os lutadores eram tolerantes com toda espécie de tática imaginá-
vel: quebrar dedos, quebrar costelas com uma chave de cintura, es-
premer o rosto, arrancar os olhos, e assim por diante. Embora menos
danoso que os outros esportes de combate, a luta ainda era uma ba-
talha amarga até o fim... A luta greco-romana era um esporte muito,
muito sangrento...
Depois havia os pankratistas. Os pankratistas eram uma combina-
ção de todos esses citados. A palavra “pankratista” vem de duas raízes
gregas, as palavras pan e kratos. Pan significa todos, e kratos é uma
palavra para poder exibido. As duas palavras juntas descrevem alguém
com uma quantidade maciça depoder. Poder sobre todos; ou maispoder
do que qualquer outro.
Esse, realmente, era o propósito do Pankration. Seus competidores
estavam prontos para provar que não podiam ser vencidos e que
eram mais duros do que qualquer outro! A fim de provar isso, eles ti-
nham permissão de chutar, esmurrar, morder, sufocar, bater, quebrar
dedos, quebrar pernas, e fazer qualquer coisa terrível que você possa
imaginar... Não havia um a parte do corpo que não fosse permitido
acertar. Eles podiam fazer qualquer coisa em qualquer parte do cor-
po do seu competidor, pois basicamente não havia regras.
Uma antiga inscrição diz isto sobre o Pankration: “Se você ouvir
que seu filho morreu, acredite, mas se você ouvir que ele foi derrota-
do e se aposentou, não acredite”. Por quê? Porque mais pessoas mor-
riam nesse esporte do que se rendiam ou eram derrotadas. Como os
outros esportes de combate, esse era extremamente violento.
é m e lh o r você estar
tificada continuamente, somos capazes de
neutralizar qualquer ataque que 0 inimigo
e q u ip a d o , a le rta, e
tente lançar contra a nossa carne. Por que é
p re p a ra d o antes da
assim? Porque homens e mulheres mortos não
luta começar.
têm a capacidade de reagir! Yocê pode chutar
uma pessoa morta; cuspir em uma pessoa morta; amaldiçoar uma pessoa
morta; ou tentar enganar e seduzir uma pessoa morta — mas indepen-
dentemente do que você faça, ela não reage!
Do mesmo modo, a maioria dos ataques demoníacos contra nós
nunca produzirá nada que tenha consequências graves se estivermos vi-
vendo uma vida crucificada e nos considerando pessoas que estão “mor-
tas para o pecado” diariamente (ver Romanos 6:6-7, 11).
PRINCIPADOS E POTESTADES
Quais são essas forças malignas que estão trabalhando constantemente
por trás dos bastidores para seduzir, enganar, controlar e manipular a
carne e a mente? Paulo responde a essa pergunta ao prosseguir: “Porque
a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados
epotestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra asforças
espirituais do mal, nas regiões celestes'.
Paulo nos diz que existem quatro classificações de espíritos de-
moníacos:
• Principados
• Potestades
• Dominadores deste mundo tenebroso
• Forças espirituais do mal nas regiões celestes
Belzebu
O nome “Belzebu” foi usado inicialmente pelos filisteus do Antigo Tes-
tamento para descrever o deus de Ekron. Ele significava literalmente
senhor das moscas (2 Reis 1:2-6). Originalmente ele se pronunciava “Ba-
alzebub”. À medida que o tempo passou, os judeus alteraram Baalze-
bub para Belzebu, que acrescentava uma ideia ainda mais obscura a esse
nome específico do diabo. Esse novo nome “Belzebu” agora significava
senhor do esterco ou senhor do estrume.
Duas imagens poderosas e importantes de Satanás são apresentadas
nesses dois nomes. Primeiramente, ele é apresentado como “Baalzebub”,
0 senhor das moscas. Essa é claramente a imagem de Satanás disfarçando-se
como o senhor dos espíritos demoníacos. Obviamente, os filisteus viam
os espíritos demoníacos da mesma maneira que uma pessoa vê as moscas
perniciosas e imundas que mordem, atormentam e irritam.
Em segundo lugar, ele é apresentado como “Belzebu”, 0 senhor do
esterco. Acrescentando uma mudança a esse nome específico de Satanás,
os judeus revelaram uma característica mais importante do diabo. Assim
como as moscas perniciosas e imundas voam, o diabo e seus espíritos
malignos são atraídos aos “montes de esterco”, ou a ambientes impreg-
nados de carnalidade podre e malcheirosa.
Belial
D ra g ã o
Maligno
O exemplo bíblico seguinte do diabo pode ser encontrado no que é cha-
mado tradicionalmente de “A Oração do Pai Nosso”. Em Mateus 6:13,
0 Senhor Jesus orou: “e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos
do mal...” O idioma grego diz com mais precisão: "... mas livra-nos do
maligno”.
A partir desse uso, sabemos que Jesus via o diabo como o “malig-
no”. Ninguém estava mais familiarizado com Satanás do que Jesus; por
conseguinte, é importante sabermos que Jesus, conhecendo o diabo tão
bem, o rotulou desse modo.
Hom icida
Foi também o Senhor Jesus quem nos disse que Satanás é um “homici-
da”. Em João 8:44, Jesus disse aos escribas e fariseus: “Vós sois do diabo,
que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde
0 princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verda-
de...” (ARA).
A natureza homicida de Satanás manifestou-se primeiro em Gê-
nesis 4:8, quando ele inspirou Caim a matar o seu irmão Abel. Também
foi a natureza homicida de Satanás que inspirou Herodes a matar todos
os bebês em Belém-Efrata. Continuamos a ver a natureza homicida do
diabo nas mortes de milhões de mártires cristãos primitivos e ainda hoje
onde quer que a injustiça assassina prevaleça na terra. O assassinato fa z
parte da natureza insana de Satanás.
Príncipe da potestade do ar
O apóstolo Paulo chamou Satanás de “o príncipe da potestade do ar”
(Efésios 2:2). Mais uma vez, a palavra “príncipe” é extraída da palavra
grega archontas, que significa alguém que detém 0 mais alto trono depoder.
Isso está em total concordância com Efésios 6:12, que afirma que
sob o controle de Satanás existem vários níveis de poder espiritual ma-
ligno: principados, potestades, dominadores deste mundo tenebroso e
forças espirituais do mal nas regiões celestes.
SATANÁS, O MANIPULADOR DA MENTE
Finalmente, chegamos à última e maior categoria dos nomes, símbolos
e tipos de Satanás na Bíblia. Na última categoria, descobrimos que Sata-
nás verdadeiramente é o senhor dosjogos mentais.
Vamos ver cinco nomes, símbolos e tipos do nosso inimigo que
específicamente têm a ver com a sua capacidade de distorcer, enganar
e mentir à mente das pessoas. Ele é chamado “adversário”, “leão que
ruge מ, « anjo
· j
de 1
luz” 3« diabo
J· 1 מ
e « poatanas
מ ׳
.
Adversário
0 nome “adversário” é extremamente importante ao procurarmos en-
tender 0 modo de operação do diabo. Ele é extraído da palavra grega
antidikos, que é um composto das palavras gregas anti e dikos.
A palavra anti significa simplesmente contra. Entretanto, no idio-
ma grego mais antigo e mais clássico, ela era usada para denotar 0 estado
mental de um homem ou mulher que estava à beira da insanidade. Essa, na
verdade, era uma pessoa terrivelmente perigosa que faria um grande mal
a alguém se não fosse impedida. Portanto, a palavra anti é uma palavra
bastante negativa.
A segunda parte da palavra “adversário” é extraída da palavra grega
dikos. Dikos é a raiz da palavra grega que significa justiça. Ela se refere a
justiça, retidão, lealdade e honradez.
Quando as duas palavras são unidas, elas retratam alguém que se
opõe terminantemente à justiça. Pelo fato de ......... _ _________
a palavra anti trazer consigo a ideia de hos- O diabo não se
tilidade, isso nos diz que o diabo é alguém opõe apenas
que é hostil com relação à justiça ou que de- passivamente à
seja destruir a justiça e eliminá-la. presença da justiça
Significa que o diabo não se opõe ou das pessoas
apenas passivamente à presença da justiça
justas. Ele as
ou das pessoas justas. Ele as persegue ativa-
persegue ativamente
mente efaz tudo que está dentro do seu poder
e faz tudo que está
para aniquilá-las! Ele odeia a justiça!
dentro do seu poder
De uma forma ou de outra, Satanás
para aniquilá-las!
tenta mentalmente nos devorar com ten-
tações presentes ou com lembranças passadas. Ele faz tudo isso a fim
de atacar o nosso senso de retidão. Seu objetivo definitivo é nos fazer
sentir abandonados, sem nenhuma confiança diante de Deus, do dia-
bo ou do homem.
Foi exatamente por isso que Pedro disse: “Estejam alertas e vi-
giem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e
procurando a quem possa devorar” (1 Pedro 5:8).
Diabo
Naturalmente, Satanás também é chamado “diabo”. Na verdade, o Novo
Testamento se refere a ele desse modo mais de 40 vezes!
O nome “diabo” é extraído da palavra grega diabolos. Ela é um
composto das palavras dia e baios. Dia significa através e traz consigo
a ideia de penetração. A palavra baios é extraída da palavra bailo, que
significa eu atiro, como no caso de se atirar uma bola ou uma pedra.
Quando as duas palavras são unidas, a nova palavra retrata 0 ato de se
atirar repetidamente uma bola ou pedra contra algo até que ela penetre essa
barreira e saia do outro lado.
Portanto, no nome “diabo” não nos é dado apenas o nome próprio
desse arqui-inimigo, mas também o seu modo de operação. O seu nome
significa que ele é alguém que ataca continuamente e sem parar, vez após
vez— batendo contra as muralhas da mente das pessoas incessantemente—
até que, finalmente, ele rompe as defesas e penetra no processo mental delas.
Satanás
Esse inimigo tanto de Deus quanto do homem é chamado Satanás, que
é extraído da palavra hebraica shatana e significa odiar e acusar. Essa pa-
lavra é usada mais de cinquenta vezes no Antigo e no Novo Testamento,
e também traz consigo as idéias de difamação efalsa acusação.
O CINTURÃO DA VERDADE
D £us não nos deixou nus perante o inimigo; Ele nos deu um
armamento espiritual que tem a capacidade de contra-atacar e derrotar
qualquer cilada que o diabo tente usar contra nós. Deus sabe que para
que possamos combater com êxito os poderes invisíveis que foram orga-
nizados contra nós, precisamos ter o Seu poder sobrenatural especial que
Ele forneceu para esse combate.
Vimos que em Efésios 6:10-18, Paulo trata com elementos-chave
da batalha espiritual que precisamos conhecer e dos quais necessitamos
nos apropriar em nossas vidas pessoais. Neste capítulo, começaremos a
examinar as peças específicas da armadura que Deus entregou à Igreja.
Em Efésios 6:14-18 (ARA), Paulo diz:
PARA REVISÃO
No topo da cabeça, o soldado romano usava um enorme capacete. Era
uma peça de armamento decorativa muito elaborada, enfeitada, intrin-
cada em todas as suas partes e interessante de se ver. Esse é um dos moti-
vos pelos quais o Espírito Santo chama a nossa salvação de “capacete da
salvação”, pois ela é a coisa mais elaborada, ornamental, intrincada que
Deus já fez por nós!
Além disso, o soldado romano usava uma couraça que começava no
topo do seu pescoço e se estendia até os seus quadris, passando dos quadris
como uma saia até os seus joelhos. A couraça era feita de duas peças de
bronze ou metal. Uma folha de metal cobria a frente do soldado, e a outra
cobria as suas costas. Essas folhas de metal eram ligadas por anéis de bron-
ze sólidos em cima e dos lados. A superfície da couraça parecia as escamas
de um peixe, e em geral era chamada de “couraça de escamas”.
Como se isso não bastasse, o soldado romano usava caneleiras nas
pernas e sandálias perigosamente encravadas com espetos em seus pés.
É importante observar que 0 soldado romano estava completamente
cobertopela sua armadura. Ele tinha um capacete na cabeça, uma coura-
ça no peito e na parte central do corpo, e estava coberto de metal desde
a parte superior dos joelhos até a parte inferior das pernas.
As caneleiras do soldado eram muito decorativas e belas. Elas
eram feitas de uma peça de metal, normalmente bronze ou latão, que
envolvia a tíbia ou a panturrilha da perna e
־־־
E importante
se estendia do calcanhar ao pé. Uma pesada
observar que
peça de metal cobria o topo do pé, e fortes
o soldado
faixas de pele de animal cobriam os lados.
rom ano estava
Na parte inferior do pé havia espetos de 3 a
completamente 7 centímetros de comprimento.
coberto pela sua Observe quanto metal esse homem
arm adura. carregava! Ele estava vestido com um capa-
cete de metal; sua couraça era de metal; suas
caneleiras e sandálias eram de metal; e preso ao seu cinturão havia uma
pequena presilha onde ele podia descansar o seu escudo, que também
era parcialmente feito de metal.
Além de todo esse armamento, o soldado romano também carre-
gava uma lança ou arpão que descansava ao longo do sulco das suas cos-
tas e repousava em uma bolsa especialmente projetada presa ao cinturão.
O CAPACETE E A ESPADA
Agora chegamos ao “capacete da salvação”! A palavra “salvação” é extra-
ida da raiz sodzo, que transmite a ideia de libertação, segurança, preserva-
ção, equilíbrio mental e cura.
Você gostaria de andar habitualmente na libertação, na segurança,
no equilíbrio mental e na cura que Cristo comprou para você? Você
gostaria disso? Então precisa colocar o seu capacete!
Em 1 Tessalonicenses 5:8, você é informado que a salvação é um
“capacete”. Depois em Efésios 6:17, lhe é dito para “tomar o capacete
da salvação”. Então, qual é a relação entre os conceitos de salvação e a
mente? Como você coloca o capacete da salvação?
Paulo disse a Timóteo: “Porque desde criança você conhece as Sa-
gradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação...” (2 Ti-
móteo 3:15). O poder da Palavra de Deus tem a capacidade especial de
nos tornar mentalmente alertas e sábios para a salvação. A medida que
entregamos a nossa mente à Palavra de Deus, a própria Palavra começa a
construir uma medida de libertação, segurança, preservação, equilíbrio
mental e cura em nossas vidas em todos os níveis.
Então, significa que a Bíblia coloca um capacete na sua cabeça! À
medida que você renova a sua mente com a Palavra de Deus, a verdade
contida nessa Palavra se torna o seu capacete espiritual.
Além de você usar a salvação como
À medida que um capacete, Efésios 6 também lhe informa
entregamos a que você tem uma espada poderosa chama-
nossa mente à da de “a espada do Espírito”. Você gostaria
Palavra de Deus, de brandir essa “espada do Espírito” em sua
a própria Palavra vida de forma mais consistente? Como isso
começa a construir pode ser desenvolvido? Onde você pode en-
uma medida contrar essa espada?.
de libertação,
Onde o soldado romano encontrava
segurança,
sua espada quando precisava dela? Ela esta-
í
va pendurada na bainha ao seu lado, presa
preservação,
a um suporte pendurado no seu cinturão!
equilíbrio mental
Portanto, ele tinha de manter esse cinturão
e cura em nossas
firme para manter a espada ao seu alcance!
vidas em todos os
O que o cinturão representa em Efé-
níveis.
sios 6? A Palavra de Deus escrita. Portanto,
isso nos diz que na maior parte do tempo a
“palavra do Senhor” que precisamos virá diretamente da Bíblia — assim
como a espada do soldado romano vinha diretamente de uma bainha
pendurada em seu cinturão. O cinturão e a espada estavam ligados.
Hoje, muitos cristãos oram: “Senhor, preciso de uma palavra!
Deus, preciso que Tu fales comigo de uma maneira especial! Estou en-
frentando uma crise e preciso de uma palavra da Tua parte sobre isto,
Senhor!” Essas pessoas passam todo o seu tempo esperando ter um so-
nho ou uma visão de Deus ou querendo encontrar alguém que profetize
a resposta para elas. Quando vão à igreja, estão sempre esperando que
alguém lhes dê uma resposta especial que as direcione no caminho que
elas devem seguir.
Louvo a Deus pelos sonhos, visões, profecia, palavras de conhe-
cimento e palavras de sabedoria. Entretanto, há algo mais confiável que
uma palavra de conhecimento, uma palavra de sabedoria, ou uma men-
sagem profética. Como Pedro disse: “Temos, assim, uma palavra profé-
tica mais segura...” (2 Pedro 1:19, KJV).
Então, você precisa de uma palavra especial da parte do Senhor?
Você precisa de uma palavra rbema, uma “espada do Espírito”? É assim
que você a recebe: adote como prioridade ler e estudar a Palavra de
Deus, e a sua palavra rhem a muito prova-
Nunca se esqueça:
velmente será despertada no seu espírito à
a Palavra de Deus
medida que você andar na Palavra.
escrita sustenta
Como disse o autor de Hebreus:
tudo o mais na sua
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz,
caminhada com
e mais cortante do que qualquer espada de
Deus!
dois gumes, e penetra até ao ponto de di-
vidir alma e espírito, juntas e medulas, e é
apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus
4:12, ARA). Quando você anda na Palavra de Deus, está na posição para
que a Palavra penetre “até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas
e medulas...” e possa discernir os pensamentos e os propósitos do seu
coração.
O que acontece se você optar por ignorar o cinturão — a Palavra
de Deus — e tentar a sua sorte com outra abordagem? Muitos santos
tentaram isso. Eles retiraram tolamente o seu cinturão e deixaram a Bí-
blia de lado. A atitude deles é: E xp erim en tei a B íblia, e estou cansado dela.
Posso a n d a r com p o d e r e a u to rid a d e sem dedicar tem po à Palavra de D eus.
Pensando desse modo, a pessoa desata o seu cinturão e o deixa de
lado. Ela pode andar assim por algum tempo, mas logo as coisas come-
çam a ficar soltas. Logo ela começa a ouvir alguma coisa batendo, balan-
çando — e então, surpresa! Sua couraça cai do seu corpo! Sua espada cai
por terra! Sua lança desaba no chão!
O que aconteceu? A. pessoa retirou o seu cinturão; então, ela não ti-
nha nada para manter sua vida espiritual no lugar. Agora, sem proteção,
ela se colocou em uma posição perigosa onde o inimigo pode vir atacá-la
com aflições e problemas.
Nunca se esqueça: a P alavra de D eu s escrita sustenta tu d o 0 m ais na
sua cam inhada com D eus!
Com grande desgosto vejo os infiéis, que não obedecem à tua palavra.
Vê c o m o a m o os teu s p receito s ! D á -m e v id a , S e n h o r , c o n fo rm e o
A COURAÇA DA JUSTIÇA
A BELEZA DA COURAÇA
A couraça era extremamente elaborada e bela. Ela era feita ou de bronze
ou de latão — geralmente de latão. E quanto mais os soldados romanos
usavam as suas couraças enquanto andavam e marchavam, algo incrível
começava a acontecer.
Quando você esfrega duas peças de metal brilhantes uma contra a
outra por muito tempo, elas começam a lustrar uma à outra. Essas peças
de metal podiam ter começado brilhando, mas esse novo lustre as faz
brilhar ainda mais.
Era exatamente isso que acontecia quando o soldado romano an-
dava com a sua couraça. Essas peças de metal menores, semelhantes a
escamas, batiam umas nas outras, fazendo com que cada peça desen-
volvesse um belo brilho. Além disso, o latão tem uma cor dourada que
brilha e cintila quando está ao sol, principalmente se for uma boa peça
de latão. Portanto, quando o soldado totalmente armado saía em um dia
de sol, os raios do sol refletiam em sua couraça e criavam um espetáculo
deslumbrante.
Assim, vemos que a beleza da couraça do soldado romano era
aumentada pelo uso quando ele andava vestido com ela. Se a couraça
ficasse em um quarto escuro e nunca fos-
Sua justiça não é
se usada, ela seria bela simplesmente por-
apenas uma arma
que era feita de latão. Mas à medida que o
de defesa para
soldado usava a sua couraça, ela se tornava
protegê-lo dos
cada vez mais bela com o tempo.
Você já dirigiu seu carro quando de golpes do inimigo,
clarão tão grande que você mal podia ver ataque para ajudá-
a estrada? Nesse caso, você pode imaginar Io quando você
como seria passar por um soldado roma- atacar o inimigo
no vestido com a sua couraça de latão com e recuperar o
todo aquele brilho! Quando um soldado território perdido!
romano saía ao sol da tarde, ele deveria pa-
recer um arco-íris, lançando raios de luz por onde passasse!
Como você acha que era quando toda uma legião de soldados
romanos andava ao sol? Todas as colinas e vales onde eles marchavam
começavam a brilhar enquanto eles avançavam com as suas couraças
brilhantes e resplandecentes!
Agora aplique essas características da couraça romana à sua justi-
ça. Quanto mais você usa a sua couraça da justiça, andando pela vida
plenamente consciente da sua justiça em Cristo, mais você brilha como
a luz em um mundo tenebroso de pecado. E à medida que anda com a
sua couraça firmemente ajustada, você aprenderá que a sua justiça não é
apenas uma arma de defesa para protegê-lo dos golpes do inimigo, mas
também é uma arma de ataque para ajudá-lo quando você atacar o ini-
migo e recuperar o território perdido!
AS SANDÁLIAS DA PAZ
A PAZ DOMINANTE
Embora já tenhamos abordado isso uma vez, deixe-me repetir novamen-
te para dar ênfase. Paulo diz: “Que a paz de Cristo governe em vosso
coração...” (Colossenses 3:15). Nesse versículo, Paulo nos ordena que
deixemos “que a paz de Cristo governe em nossos corações...”. A palavra
“governar” é uma chave para entendermos a p a z de D eus sobrenatural,
vencedora e dominante.
A palavra “governar” é extraída da palavra grega brabeuo. Essa pa-
lavra era usada para retratar 0 á rb itro ou j u i z que ju lg a v a os jogos atléticos
no m undo antigo. Por que Paulo usou essa palavra para ilustrar a paz de
Deus governando em nossos corações?
Escolhendo usar essa ilustração, Paulo nos diz que há um lugar no
qual a paz de Deus — em vez do nervosismo, da ansiedade e da preo-
cupação — pode começar a tomar todas as decisões e a dar as cartas em
sua vida. Você poderia traduzir esse versículo assim:
O ESCUDO DA FÉ
O ESCUDO DA FÉ
Agora vamos passar a falar do escudo da fé, a arma seguinte do nosso
arsenal espiritual. Mais uma vez, Efésios 6:16 diz: “Acima de tudo, em-
braçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do Maligno” (ARA).
Os soldados romanos possuíam dois tipos de escudo. Eles usavam
um nos desfiles e cerimônias públicos e o outro em batalha.
O primeiro escudo era denotado pela palavra grega aspis. O es-
cudo aspis era um escudo pequeno e redondo, principalmente uma peça
decorativa de equipamento para ser usado em cerimônias e desfiles públicos.
Esse escudo em particular era absolutamente deslumbrante! Ele
era decorado com toda espécie de entalhes, gravações e marcações in-
trincados na frente. Além disso, a parte do meio e da frente desse pe-
queno escudo em geral retratava a interpretação de um artista de uma
campanha militar vitoriosa. O escudo aspis era lindo, mas era pequeno
demais para ser usado em um confronto militar real.
O segundo tipo de escudo usado pelo soldado romano era aquele
ao qual Paulo faz referência em Efésios 6:16, ao falar do escudo da fé.
Essa palavra específica para “escudo” é extraída da palavra grega thureos,
empregada pelos gregos para se referir a uma porta larga em sua largura
e comprida em seu comprimento. Os romanos usavam essa palavra para
os escudos que levavam para as batalhas porque eles tinham a forma de
uma porta. Em outras palavras, eles eram amplos na largura e longos no
comprimento, assim como a porta de uma casa.
O grande escudo de batalha era exatamente o oposto do primeiro
escudo, que era muito pequeno para proteger um soldado das fundas
e flechas do adversário. O escudo aspis nunca cobriría um soldado no
meio da luta. Embora fosse muito bonito de se ver nas cerimônias e
desfiles públicos, uma peça de armadura tão pequena deixaria o soldado
aberto aos golpes mortais. No entanto, o segundo escudo cobria 0 ho-
mem completamente!
Portanto, é muito significativo que o Espírito Santo tenha selecio-
nado esse segundo escudo (thureos) como a ilustração da fé em vez do
primeiro escudo {aspis). Ele está nos dizendo que Deus nos concedeu fé
suficiente para garantir que estejamos completamente cobertos — assim
como um escudo de batalha cobria completamente um soldado romano!
Romanos 12:3 diz: “... de acordo com a medida da fé que Deus
lhe concedeu”. Quanta fé Deus lhe deu? Ele
Como um escudo
lhe deu fé suficiente para garantir que você
largo e comprido,
esteja coberto nesta vida!
a fé que Deus lhe
Não se preocupe nem se angustie por
deu é adequada
Deus ter dado mais fé a outros do que deu a
para cobrir toda você. Permaneça seguro no fato de que Ele
necessidade que transferiu fé suficiente para você a fim de
possa surgir em garantir que você esteja coberto da cabeça
sua vida. aos pés! Como um escudo largo e compri-
do, a fé que Deus lhe deu é adequada para cobrir toda necessidade que
possa surgir em sua vida.
Na maioria dos casos, o escudo do soldado romano era composto
de múltiplas camadas — geralmente seis — de couro grosso de animal
entrelaçado bem apertado. Essas camadas de couro de animais eram es-
pecialmente tingidas e depois entrelaçadas tão apertadas que ficavam
quase tão fortes como o aço!
Uma peça de couro é forte, mas imagine o quanto eram fortes e
duráveis essas seis camadas de couro! Por ser feito de todas essas camadas
de couro de animal, o escudo do soldado romano era extremamente forte
e excepcionalmente durável e resistente.
Semelhantemente, sua fé é extremamente forte e excepcionalmen-
te durável — muito mais do que você jamais imaginou! Não importa
quão intenso e persistente seja o ataque do inimigo à sua fé, ela pode
resistir ao ataque. O escudo que Deus lhe deu é uma fé forte, durável e
resistente.
O PROPÓSITO DO ESCUDO DA FÉ
Paulo continua em Efésios 6:16: “Acima de tudo, embraçando sempre
0 escudo da fé, com 0 qual podereis apagar todos os dardos inflamados
do Maligno”.
A expressão ‘com o qual” seria mais
É impossível
bem traduzida como “pelo qual”. A palavra
enfatizar
“podereis” é extraída da palavra dunamis,
excessivamente a
que denota poder explosivo ou poder dinâmi-
necessidade de uma
co. É de onde tiramos a palavra “dinamite”.
vida de fé. Essa expressão seria então melhor tra-
duzida deste modo: “... Pelo uso deste escudo,,
vocês terão poder explosivo e dinâmico...”.
O que, então, essa parte do versículo está dizendo? Quando segu-
ra o seu escudo da fé diante de você — e quando esse escudo da fé está
ungido pelo Espírito Santo e encharcado com a Palavra de Deus — a fé
posiciona você para avançar no poder explosivo e dinâmico de Deus!
O apóstolo Pedro declara que nós somos “... guardados pelo poder
de Deus, mediante a fé...” (1 Pedro 1:5). Há uma conexão invisível en-
tre o poder de Deus e a operação da fé em sua vida. Quando essas duas
forças estão trabalhando de mãos dadas, elas constroem uma muralha
poderosa de defesa impenetrável contra as táticas do inimigo.
Em outras palavras, quando a fé forte ativa o poder de Deus em
sua vida, essas duas forças se combinam para formar um escudo prote-
tor poderoso entre você e todo ataque demoníaco que possa se levantar
contra a sua vida. Em outras palavras, o poder e a fé trabalhando juntos
em sua vida o equiparão espiritualmente para manter uma posição blin-
dada contra o inimigo sem que nenhum golpe grave possa atingir você.
A combinação desses dois elementos fará com que você estejafortificado,
invulnerável e armado até os dentes!
Quando o poder de Deus e a fé estão operantes em sua vida, você
é como um enorme tanque do exército, com a capacidade de avançar
sem sofrer nenhuma perda!
Isso não significa que o diabo não tentará paralisá-lo, porque ele
o fará! É por isso que Paulo diz: “... com 0 qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do Maligno”.
CONCLUSÃO
Quando você anda com o seu escudo da fé erguido diante de você co-
brindo tudo, você está na posição para atacar as mentiras e alegações do
inimigo sem medo de se ferir.
Talvez você tenha tentado agir com fé no passado e se decepcio-
nou com os resultados. Talvez tenha crido em Deus para receber a sua
cura, mas, em vez disso, começou a se sentir pior, e isso o desanimou e
0 fez pensar que a sua fé não gera resultados. Por causa de experiências
como essas, você talvez tenha medo de se levantar para crer em Deus
outra vez.
Mas talvez você tenha sentido o golpe das setas malignas do ini-
migo no passado porque sua fé não estava na frente, que é o seu lugar.
Essas setas malignas podem ter trazido tristeza, dor, sofrimento ou ago-
nia mental. Elas podem ter atacado a esfera da sua alma, atingindo a sua
mente e as suas emoções.
Lembre-se de que 0 diabo sabe que a mente é 0 centro de controle
estratégico da sua vida. Se ele conseguir capturá-la, poderá então começar a
guerrear contra as outras partes do seu ser.
Para impedir que a sua mente seja atingida no futuro por esses
dardos inflamados cruéis que vêm enganar e destruir, é imperativo que
você pegue o seu escudo da fé mais uma vez. Mas você não pode parar
por aí. Precisa manter a sua fé forte mergulhando diariamente na pre-
sença do Espírito Santo e na água da Palavra. Então deve erguer o seu
escudo diante de você continuamente, a fim de que ele cubra e proteja
todas as áreas da sua vida.
Ao fazer essas coisas e começar a andar em uma fé forte, você pode
ter certeza disto: Você não será afetado mental, emocional ou fisicamente
pelos dardos inflamados do inimigo!
PERGUNTAS PARA CRESCIMENTO PESSOAL
OU DEBATE EM GRUPO
O CAPACETE DA SALVAÇÃO
ARMADO E PERIGOSO
Lembre-se de que a ordem de Paulo é: “Revesti-vos de toda a arma-
dura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”
(Efésios 6:11).
Quando Deus envia você para reforçar a vitória de Jesus Cristo
sobre Satanás em diversas áreas de sua vida, Ele não o envia despido e
indefeso. Ele lhe dá uma armadura! Específicamente falando do tema
que abordamos neste capítulo, Ele lhe dá o capacete da salvação. Sem
esse capacete, você estará aberto ao ataque das “ciladas do diabo” (ver
Efésios 6:11).
Por ser tão importante entender como as ciladas do diabo tra-
balham contra nós, precisamos rever rapidamente as palavras “ciladas”,
“desígnios” e “engano”. (Para saber mais sobre esse assunto, veja o capí-
tulo 8.) Essas três palavras são fundamentais para a nossa compreensão
de como o diabo tem êxito em derrotar os crentes.
Lembre-se de que a palavra “ciladas” é extraída da palavra metho-
dos. Essa palavra é um composto da palavra meta, que significa com, e
da palavra odos, a palavra para um caminho. A palavra odos é de onde ti-
ramos a palavra hodómetro, que é o instrumento em seu carro que mede
quantos quilômetros você já dirigiu. Usada como uma só palavra, me-
thodos significa literalmente com um caminho.
O que a Palavra de Deus está dizendo? Ela está dizendo que quan-
do o diabo trabalha contra um crente, ele faz isso por um caminho.
Em outras palavras, não há criatividade ou variedade. Ele usa ape-
nas um caminho, uma avenida ou uma estrada de ataque na vida de um
cristão. O inimigo só tem uma maneira de trabalhar e ele sempre ataca
os crentes da mesma maneira.
Entretanto, sabemos que todos os caminhos levam a algum lugar.
Então, para onde você acha que o “caminho” do diabo vai?
O QUE É OPRESSÃO?
No entanto, se escolhermos permitir que a nossa mente e emoções con-
tinuem a nos dominar e controlar, inevitavelmente ficaremos oprimidos.
O que é opressão? A palavra “opressão” encontra-se em Atos 10:38.
No sermão de Pedro à família de Cornélio, ele diz: “Como Deus ungiu
a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e
poder, e como ele andou por toda parte fa- Q uando uma
Algumas pessoas estão salvas há anos, mas elas não pensam ou fa-
lam como pessoas salvas. Alguns cristãos têm mais incredulidade no que
pensam que Deus não pode fazer do que têm fé no que Ele pode fazer.
É isso que acontece quando pessoas salvas não andam no conhecimento
da sua salvação.
No entanto, quando um crente medita na Palavra de Deus e co-
meça a compreender a abundância de bênçãos contidas na salvação,
tudo o que ele consegue pensar ou falar é sobre o que Deus pode fazer!
Você pensa diferente quando usa o capacete da salvação. Por que
isso é importante? Porque quando começar a viver um a vida de fé —
quando você estender a mão para fazer o impossível — o inimigo pro-
Q uando você
curará atacá-lo mental e emocionalmente
na tentativa de impedir o seu progresso.
"a n d a" com o
O diabo pode falar à sua mente e di-
seu capacete da
zer: “ Você não pode fazer isto! Você não pode
salvação, você
fazer aquilo! Isto não fa z sentido! Você não
pensa como Deus
sabe que precisa pagar a prestação do carro? O
pensa, raciocina
que a sua fam ília e os seus amigos vão pensar
como Deus distoΓ Ele pode tentar abrir um caminho
raciocina, acredita para dentro da sua mente, para que ele pos-
com o Deus acredita, sa praticar jogos mentais com a sua cabeça e
e age como Deus finalmente ter êxito em enganar você.
age! É por isso que é tão importante
certificar-se de que você está crescendo no
conhecimento da sua salvação. Tome o cui-
dado de proteger a sua mente com a Palavra de Deus, e use o seu capa-
cete da salvação enchendo a sua mente com a Palavra de Deus. Quando
você “anda” com o seu capacete da salvação, você pensa como Deus
pensa, raciocina como Deus raciocina, acredita como Deus acredita e
age como Deus age!
Em Romanos 8:6, Paulo diz: “Porque o pendor da carne dá para a
morte...”. Em Tito 1:15, ele reitera isso quando diz: “Para os impuros e
descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles
estão corrompidas ’. Embora esses versículos sejam sobre a mente de um
homem perdido, existem muitos crentes por aí que ainda andam sendo
controlados por suas mentes naturais e carnais.
Não importa há quantos anos você foi salvo. Se tirar o seu capace-
te da salvação e parar de andar no conhecimento dela, você acabará com
uma mente contaminada e corrompida.
Não subestime a importância de encher a sua mente com o enten-
dimento e o conhecimento adequados da salvação. Ela é uma peça de
armamento poderosa. Se a salvação funcionar corretamente na sua vida,
ela defenderá a sua mente de todos os ataques mentais que o inimigo
possa tramar contra você!
Entretanto, no instante em que você retirar o seu capacete da sal-
vação, o diabo irá começar a atingir a sua mente e as suas emoções e a
jogar você de lá para cá. E se você não colocar esse capacete de volta,
finalmente começará a vacilar habitualmente — crendo em Deus em
um instante e duvidando dele no outro!
Em um sentido muito real, você ficará espiritualmente deformado
se não passar pela vida usando o seu capacete da salvação. Você quer
viver espiritualmente deformado? Se não quiser, é melhor colocar o seu
capacete da salvação bem firme ao redor da sua mente e garantir que ele
permaneça ali!
A ESPADA DO ESPÍRITO
A ESPADA E O CINTURÃO
Do mesmo modo que as outras peças da armadura que Deus nos deu, a
espada e 0 cinturão são inseparáveis.
Assim como o escudo repousava so- [ A. ! ,
As palavras rhemo
bre urna presilha do lado direito do cin-
são dadas pelo
turáo, a espada ficava pendurava em uma
Espírito Santo
presilha do lado esquerdo do cinturão. O
cinturão servia tanto como suporte para o e revestidas de
escudo quanto como um lugar de descanso poder por Ele para
para a espada do soldado. capacitar você a
Como vimos, o cinturão representa a resistir aos ataques
Palavra de Deus escrita, a Bíblia. Essa Pala- espirituais mentais,
vra de Deus escrita é a fonte principal para emocionais e físicos
uma palavra rhema de Deus. do adversário.
í -,..,
Uma palavra rhema genuína — uma
palavra ou versículo que o Espírito Santo
aviva em seu coração em um momento específico e com um propósito
específico na sua vida — é tão forte e poderosa que é como se Deus tives-
se colocado uma espada sobrenatural em sua mão. Com essa espada na
mão, você tem uma arma poderosa com a qual pode repelir os ataques
de Satanás. As palavras rhema são dadas pelo Espírito Santo e revestidas
de poder por Ele para capacitar você a resistir aos ataques espirituais
mentais, emocionais e físicos do adversário. Elas são a reação poderosa
do Espírito Santo à tentativa do diabo de penetrar em sua mente com
mentiras e acusações caluniadoras!
Você já experimentou a “espada do Espírito”?
Quando enfrentou uma situação difícil, o Espírito Santo já bus-
cou naquele reservatório de versículos que você armazenou no seu cora-
ção por meio do estudo, da oração e da meditação e avivou um versículo
na sua mente que o ajudou no momento de necessidade?
Você já foi revestido de poder por um versículo da Bíblia que
pareceu cair do nada de dentro da sua mente exatamente na hora certa?
Você não estava sequer pensando nesse versículo, no entanto, parece que
ele brotou em sua mente de repente. Naquele instante, aquele versículo
foi avivado para você; você simplesmente soube interiormente que tudo
iria ficar bem.
Um versículo que salta das páginas da Bíblia para o seu coração
transmite uma medida especial de poder para a sua vida. É como se
Deus estivesse falando somente com você por meio dessas palavras trans-
formadoras.
Poderiamos dizer que a Palavra escrita, a Bíblia, é como a espada
gladius de um soldado romano: uma lâmina larga e extremamente pe-
sada. Essa lâmina enorme é capaz de desferir um golpe abrangente no
inimigo. Quando necessário, porém, precisamos de uma palavra rhema
específica — uma espada menor, de dois gumes — para desferir no ini-
migo um golpe fatal!
Você precisa apunhalar 0 inimigo! Isso exigirá uma palavra rhema,
ou uma “palavra específicamente avivada” da Bíblia que o Espírito Santo
colocou no seu coração. Com uma palavra rhema de Deus como essa
colocada no seu coração e na sua mão, você terá o poder mortal de uma
espada para empunhar contra o diabo quando ele o atacar!
Vegécio, famoso historiador romano do século IV, disse: “... Um
golpe com os lados da espada, feito com muita força, raramente mata,
uma vez que as partes vitais do corpo são defendidas tanto pelos ossos
quanto pela armadura. Ao contrário, uma punhalada, embora penetre ape-
nas 5 centímetros, geralmente éfataíV (Para saber mais sobre a descrição
histórica dos soldados romanos feita por Vegécio, veja o capítulo 6 do
meu livro Vivendo na Zona de Combatei)
Não é a ação abrangente de uma espada que mata. Ao contrário, é
a ação de apunhalar que fere mortalmente um inimigo. Vegécio nos diz
que uma punhalada que penetra 5 centímetros é tudo o que é necessário
para matar um adversário.
Muitas pessoas erroneamente pensam que precisam memorizar
toda a Bíblia antes que Deus possa usá-las ou falar com elas. Certamente
a memorização da Bíblia é boa, e os crentes deveríam memorizar tan-
tos versículos quanto possível. Entretanto, não ê necessário uma pessoa
conhecer toda a Bíblia para ter a “espada do Espírito” à sua disposição.
Por favor, entenda este ponto: não é necessário receber uma
profecia de dez páginas para ter a “espada do Espírito” em sua mão!
Recebi inúmeras supostas “palavras do Senhor” das pessoas ao longo
dos anos. Jamais me esquecerei de um homem que me escreveu e me
pediu para verificar se a sua “palavra do Senhor” para a sua vida pessoal
era verdadeira.
* Flávio Vegécio Renato, The Military Institutions o f the Romans, traduzido por Lt. John Clarke.
(Texto escrito em 390 d.C. Tradução em inglês publicada em 1767. C opyright expirados.) Ver-
são do E־texto por Mads Brevik, 2001: http://w w w .pw .ntnu.no/׳־׳madsb/home/war/vegetius/
dere03.php#10.
Quando verifiquei essa “palavra”, vi
Não é necessário
que ela possuía aproximadamente vinte
uma pessoa
páginas de comprimento! Isso foi tão sem
propósito que me perguntei como alguém conhecer toda a
MEDITAÇÃO E CONFISSÃO
Espero que agora você possa ver por que é tão importante meditar na
Palavra de Deus e por que é vital confessar a Palavra com a sua boca!
Meditando na Palavra de Deus, você permite que a Palavra faça
a sua obra maravilhosa em você. Hebreus 4:12 continua dizendo: “Pois
a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de
dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e
medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração”.
Quando a Palavra de Deus começa a sua obra dentro de você,
ela atravessa o tremedal de lama da sua mente e das suas emoções e vai
direto ao cerne da questão. Em outras palavras, ela divide a alma do
espírito para discernir os seus pensamentos, atitudes, desejos e motivos
mais íntimos.
Poderiamos dizer, de modo figurado, que a Palavra de Deus tem
olhos! Ela vê o que 0 olho humano não pode ver; ela sabe o que ne-
nhum ser humano sabe. E uma vez recebida no coração, a Palavra
começa imediatamente a trabalhar para
Uma vez recebida
renovar essas áreas da sua mente, da sua 1 ן
no coração, a
vontade e das suas emoções que estão fora
Palavra começa
dos limites e desajustadas.
Essa é precisamente a razão pela ¡mediatamente
C O M O O U V IR DE DEUS
Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo
diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
O tentador aproximou-se dele e disse: “Se és o Filho de Deus, m anda
que estas pedras se transformem em pães”.
— Mateus 4:1-3
1. Oração de Consagração
2. Oração de Petição
3. Oração de Autoridade (ou a Oração da Fé)
4. Oração de Ações de Graças
5. Oração de Súplica
6. Oração de Intercessão
O ra ç ã o de C o n s a g ra ç ã o
Em troca por receber o precioso presente que era esse filho, Ana
fez um voto de que seu jovem menino seria dedicado à obra do ministé-
rio. Tecnicamente, esse era um euche, pois assumindo esse compromisso,
Ana deu o seu bem mais valioso e precioso a Deus em resposta à sua
oração ter sido atendida.
Com muita frequência, as pessoas que buscam uma resposta à ora-
ção ofereceríam a Deus um presente de ações de graças antecipado. Essa
era a maneira de liberarem sua fé na bondade de Deus e de agradecer a
Ele pela Sua resposta favorável aos seus pedidos de oração.
Antes que uma pessoa verbalizasse a sua oração, ela levantaria um
altar de comemoração e oferecería um sacrifício de ações de graças nesse
altar. Essas ofertas de louvor e ações de graças eram chamadas “ofertas
votivas” (derivadas da palavra “voto”). Essa oferta votiva era semelhante
A segunda parte da palavra proseuche foi extraída da palavra euche.
A palavra euche é uma palavra grega antiga que descreve um desejo, ora-
ção ou voto.
A palavra euche era usada originalmente para retratar uma pessoa
que fez algum tipo de voto a Deus por causa de uma necessidade ou de-
sejo em sua vida. Esse indivíduo fazia um voto para dar algo de grande
valor a Deus em troca de uma resposta favorável à sua oração.
Um exemplo perfeito disso pode ser encontrado na história de
Ana, a mãe de Samuel. Ana desejava profundamente um filho, mas não
conseguia engravidar. Com grande desespero e angústia de espírito, ela
orou e fez um voto solene ao Senhor.
Em troca por receber o precioso presente que era esse filho, Ana
fez um voto de que seu jovem menino seria dedicado à obra do ministé-
rio. Tecnicamente, esse era um euche, pois assumindo esse compromisso,
Ana deu o seu bem mais valioso e precioso a Deus em resposta à sua
oração ter sido atendida.
Com muita frequência, as pessoas que buscam uma resposta à ora-
ção ofereceriam a Deus um presente de ações de graças antecipado. Essa
era a maneira de liberarem sua fé na bondade de Deus e de agradecer a
Ele pela Sua resposta favorável aos seus pedidos de oração.
Antes que uma pessoa verbalizasse a sua oração, ela levantaria um
altar de comemoração e oferecería um sacrifício de ações de graças nesse
altar. Essas ofertas de louvor e ações de graças eram chamadas “ofertas
votivas” (derivadas da palavra “voto”). Essa oferta votiva era semelhante
a uma promessa, pois foi prometido por essa pessoa que se sua oração
fosse atendida, ela voltaria para dar novas ações de graças a Deus.
Toda essa informação estabelece o pano de fundo para a palavra
proseuche, usada mais do que qualquer palavra para “oração” no Novo
Testamento. Tenha em mente que a maioria dos leitores de Paulo era
de origem grega; por conseguinte, eles entendiam todas as ramificações
dessa palavra.
Que retrato da oração nós temos aqui! Com certeza, ele nos diz
diversas coisas importantes sobre o assunto. Primeiramente, a palavra
proseuche nos diz que a oração deveria nos colocar face a face com Deus
e olho no olho com Ele em um relacionamento íntimo. A oração é mais
do que um ato mecânico ou uma fórmula a ser seguida. É um veículo
que nos ergue a um lugar no Espírito onde podemos desfrutar de um
relacionamento íntimo epróximo com Deus!
A ideia de sacrifício também está associada a essa palavra para “ora-
ção”. Ela retratava um indivíduo que desejava tão desesperadamente ver
o seu pedido de oração atendido que estava disposto a entregar tudo o
que possuía em troca de sua oração atendida. Isso descreve claramente
um altar de sacrifício e consagração em oração, onde a vida de uma pes-
soa é inteiramente rendida a Deus.
Embora o Espírito Santo possa convencer o nosso coração de áreas
que necessitam ser rendidas ao Seu poder santificador, Ele nunca tomará
essas coisas de nós à força. Assim, essa palavra específica para a oração
aponta para um lugar de decisão e consagração, um altar onde votamos
livremente entregar nossas vidas a Deus em troca da Sua vida.
Pelo fato de que a palavra proseuche tem a ver com esses conceitos
de entrega e sacrifício, isso nos diz que Deus obviamente deseja fazer
mais do que meramente nos abençoar. Ele quer nos transformar!
As ações de graças também eram par-
A oração deveria
te vital dessa palavra comum para a oração.
nos colocar face Portanto, sabemos que quando oferecemos
a face com Deus uma oração genuína com fé, nunca devemos
e olho no olho deixar de agradecer a Deus antecipadamen-
com Ele em um te por ouvir e atender às nossas orações.
relacionamento Logo, a palavra grega proseuche se re-
íntimo. fere a muito mais do que a fazer um sim-
pies pedido de oração. Ela é também o ato Nunca devemos
de entrega, consagração e ações de graças.
deixar de
Essa forma de oração é a primeira
agradecer a Deus
“lança da súplica e da oração” que Deus co-
antecipadamente
locou em nossas mãos. Ao aprender a usar
essa poderosa ferramenta de oração, coloca- por ouvir e atender
mos nossas vidas em Suas mãos em um ato às nossas orações.
de consagração.
A ideia por trás de proseuche é esta: Fique face a face com Deus e
entregue a sua vida em troca da dele, consagrando a sua vida progressiva-
mente. E certifiqúese de dar graças a Ele antecipadamente por se mover em
sua vida!
As possíveis referências para a palavra proseuche são muitas para
enumerar aqui. Sugiro que você estude muitas das 127 ocorrências dessa
palavra no Novo Testamento.
O ração de Petição
O ra ç ã o de Ações de G ra ças
O ração de Intercessão
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