Guia E-Social Igrejas

Cartilha sobre Obrigações das Igrejas
CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

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Av. Cônego Pithon, 585b, Centro, Poções/BA
Tel. 75 99706-6937/ cbn.ba@uol.com.br
Cartilha: obrigações das
Igrejas

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APRESENTAÇÃO
Caro leitor:
Atendendo ao Conselho Deliberativo juntamente com o Pastor-

Presidente Valter Bastos Cunha Filho na última reunião ordinária em
Itapetinga, no dia 07 de novembro de 2018 foi indicado a Comissão de
Pastores e Conselho Fiscal a buscar informações das obrigações legais e
e-Social para Igrejas e elaboração de uma cartilha informativa para servir
de orientações as igrejas afiliadas a CBN/Ba.
Pensando nisso, elaboramos essa cartilha com o objetivo de

esclarecer sobre as dúvidas das obrigações legais e do E-SOCIAL, NOVO
SISTEMA DE CONTROLE DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS, TRABALHISTAS E
PREVIDENCIÁRIAS para as Igrejas. O objetivo das informações é auxiliar os
pastores e tesoureiros no cumprimento das obrigações legais evitando as
irregularidades das igrejas perante o Fisco. Ela será sua companheira do
dia-a-dia, servindo-o em orientação do seu trabalho com o seu
Contador.
Que você compartilhe este conteúdo com colegas pastores que

você sabe que precisam de um norte em relação ao e-Social!
Boa leitura!

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É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Não é permitida
a comercialização.
Esta publicação foi realizada pela Convenção Batista Nacional do Estado da Bahia.
PASTOR-PRESIDENTE: Valter Bastos Cunha Filho
SECRETÁRIO-EXECUTIVO: Maurício Alves da Silva
RELATOR DO CONSELHO FISCAL: Eduardo Ferreira
COMISSÃO DE PASTORES: Wilton Lima, Derivaldo Rodrigues, Márcio Luís

Santos e Samuel Cerqueira
TÉCNICOS: Denisvaldo Rodrigues (Economista), Djailson Queiroz (Técnico

em Contabilidade) e Enedino Costa (Contador)
CONTADOR-CONVIDADO: Sílvio José Barbosa
EDIÇÃO DE TEXTO E IMAGENS: Denisvaldo Rodrigues Santos
Impresso na CBN/Ba
Site: www.cbn-ba.org

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Feira de Santana, 23 de fevereiro de 2019, 1ª Edição
Pastor, o senhor deve

Estas obrigações são
procurar seu Contador e
complexas, pastor. O que
apresentar esta cartilha
faço?
para juntos trabalharem no
cumprimento das
obrigações!

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SUMÁRIO
Capítulo 1 – Igreja Evangélicas e Suas Obrigações.......................................8

1 Introdução.......................................................................................................9
2 Documentos e Obrigações..........................................................................11
3 Imunidade X Isenção? .................................................................................12

4 Se as igrejas são imunes e isentas, porque precisam de contabilidade?
...........................................................................................................................13
5 Minha Igreja nunca teve contabilidade: o que devo fazer? ..................14
6 Mas todos os anos eu vou ao contador e ele envia a declaração. Isso
está correto? ...................................................................................................14
7 E as igrejas que não possuem nenhuma movimentação no CNPJ?
Como devem proceder? ...............................................................................15
8 O que acontece se minha Igreja não entregar as declarações ao
FISCO? ..............................................................................................................16
9 Por quê pagar? .............................................................................................17

10 Fique de olho nas situações abaixo..........................................................17
Capítulo 2 – e-Social para Igrejas Evangélicas............................................20

11 Mas e as igrejas, estão obrigadas a aderir ao e-Social? ........................21
12 O que é o e-Social? ...................................................................................21

13 Princípios do e-Social..................................................................................23
14 Fluxograma do processo de envio de Dados ao e-Social......................23
15 Quais são os objetivos do e-Social? .........................................................23

16 Quem estará obrigado a aderir? .............................................................24
16 a) Cronograma de implantação do e-Social nas empresas................24

17 Minha igreja não tem funcionário. Ela precisa aderir ao e-Social? ......25

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17 a) Com o envio dessas informações, de forma gradativa, teremos a
substituição de 16 obrigações legais que atualmente são obrigatórias
para as empresas. ...........................................................................................26
18 Existem multas para empresas que não se adequarem ao e-Social?..

...........................................................................................................................27
18 a) Confira 7 multas decorrentes da falta de repasse de informações..
...........................................................................................................................27
19 Considerando que o pagamento das contribuições sociais depende
do fechamento do e-Social, o que fazer quando o contribuinte não
conseguir enviar as informações de algum trabalhador no e-Social no
prazo? ...............................................................................................................29
20 Como devem agir os contribuintes para efetuar a compensação de

débitos gerados na DCTFWeb com créditos disponíveis?...........................29
20 a) Fluxograma de Acesso ao Portal DCTFWeb.......................................30
21 Quais as consequências do e-Social para as igrejas?............................31

22 Quando deve ser enviado as informações do e-Social. ......................31
Capítulo 3 – Passo a Passo para Legalização das Igrejas Evangélicas......33

Documentos do Pastor e Família....................................................................39
24 Conclusão....................................................................................................41
Contato da Comissão Técnicos da CBN/Ba.................................................42

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Capítulo 1
Igreja Evangélicas e
Suas Obrigações
Autor: Sílvio José Barbosa (Contador)

silviojose3@hotmail.com
(71) 99258-1116

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1. Introdução
Destacamos algumas áreas e aspectos legais nas quais as Igrejas,

estão obrigadas a respeitar:
Área civil: orientar que só os membros civilmente capazes, em geral

os maiores de 18 anos, devem participar de assembleias deliberativas,
votando ou sendo votados, podendo legalmente ser eleitos para
quaisquer cargos de diretoria estatutária, conselho fiscal, comitê de
ética.
Estatutária: ter o Estatuto Associativo averbado no Cartório, que é

uma espécie de Certidão de Nascimento da Organização Religiosa o
qual possibilita o cumprimento de deveres e o exercício de direitos,
inclusive na obtenção de seu CNPJ na Receita Federal.
Associativa: que os membros devem possuir um exemplar do

Estatuto, onde constam seus direitos e deveres, e que a exclusão dos
membros deve ser efetivada com procedimentos bíblicos e legais, sob
pena de reintegração por descumprimento estatutário e direito a
indenização de dano moral por exposição ao vexame público etc.
Tributária: usufruir o direito à imunidade da Pessoa Jurídica, com

relação a impostos, requerendo o reconhecimento junto aos órgãos
públicos, e obrigatoriedade de apresentação da declaração de imposto
de renda anual, além de reter e recolher ao Fisco o imposto de renda na
fonte devido pelo pastor e funcionários.
Trabalhista: registrar a Carteira de Trabalho dos seus funcionários,

pagando seus salários e encargos sociais em dia.
Voluntariado: A Lei do Voluntariado não se aplica as Igrejas e

Organizações Religiosas, não devendo a Igreja utilizar mão-de-obra de
irmãos e irmãs que não seja direcionada para “atos de fé”, como:
Diretoria, Professor da EBD, Regente do Coro da Igreja, Grupos Musicais,

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Líder de Grupos de Oração, Presidente das Sociedades Internas: Homens,

Mulheres, Jovens etc.
Obs.: Orientamos que elabore um termo de responsabilidade para

trabalhos de evangelismo e missões das igrejas.
Previdenciária: quitar mensalmente as contribuições

sociais de seus empregados.
Administrativa: respeito às atribuições dos diretores estatutários –

presidente, vice-presidente, secretários, tesoureiros, conselho fiscal,
conselho de ética, no cumprimento de suas funções, realização de
assembleias periódicas, manutenção dos livros de atas etc.
Criminal: evitar e inibir a pratica de ilícitos penais, por sua liderança

ou fiéis, tais como a prática do charlatanismo, respeito lei do silêncio etc.
Financeira: Não colocar lista pública de dizimistas ou não, sendo

importante à instituição de um Conselho Fiscal, com a prestação de
contas das contribuições recebidas e o pagamento de despesas, com a
apresentação de balancetes mensais e balanço contábil anual.
Imobiliária: reunir-se em local que possua Alvará ou Autorização

Municipal, ou quando for o caso de construção nova “Habite-se”, e
ainda, o Certificado da Vistoria do Corpo de Bombeiros etc.
Responsabilidade civil: manutenção de instalações de alvenaria,

elétricas e hidráulicas em bom estado de conservação, extintores de
incêndio, saídas de emergências etc., sendo recomendada, a
contratação de um seguro contra incêndio e acidentes no templo e
dependências, e, para veículos da Igreja;

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2. Documentos e Obrigações
 Estatuto: Devidamente registrada em cartório
 Inscrição do Cadastro no CNPJ
 Livro Diário: Registro das movimentações de Caixa
 Livro de Ata
 Cadastro no e-Social
 Ata de Eleição da Diretoria: A igreja deve transcrever em

Ata da Eleição da última diretoria e providenciar seu
registro em cartório.
 Contrato de locação: Se o templo for alugado ou Escritura

definitiva dos imóveis, Contrato de cessão de direito dos
imóveis.
 Manter Contabilidade: A contabilidade torna-se

obrigatória porque é necessária para a prestação de
contas perante aos membros, como também para fins de
isenção do Imposto de Renda, já que o artigo 14 do
Código Tributário Nacional prevê.

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Art. 14. O disposto na alínea “e” do inciso IV do artigo 9º é subordinado à

observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
I. Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou se suas

rendas, a qualquer título;
II. Aplicarem integralmente no País, os seus recursos na
manutenção dos seus objetivos institucionais;
III. Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão;
3. Imunidade X Isenção?
A Constituição Federal determina que imunidade tributária é ficar

livre de pagar tributo, é quando alguém ou alguma coisa não tem a
obrigação de contribuir, porque o crédito tributário nem chega a se
constituir.
Em relação às Igrejas Evangélicas, prevalece o princípio da
imunidade, não podendo o Estado efetuar o lançamento nem promover
a cobrança de impostos em qualquer organização religiosa.
Qual a diferença entre imunidade e isenção?
Imunidade Isenção
O tributo existe, mas é dispensado

O tributo não se forma, não existe.
de ser pago.

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Veja o que diz o artigo 150 da Constituição Federal:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é

vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) Patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

b) Templos de qualquer culto;
Os.: As igrejas são imunes

de obrigações tributárias,
porém poderá ser isentas
de taxas, tributos, etc..
As Igrejas Evangélicas gozam de um benefício que chamamos

de imunidade tributária. Esse benefício gera em todos os envolvidos o
entendimento de que as Igrejas não devem prestar nenhuma
informação ao FISCO. A Receita Federal, por sua vez, está a cada dia
gerando novas obrigações para as Igrejas.
4. Se as igrejas são imunes e isentas, porque precisam de

contabilidade?
Embora as Igrejas estejam enquadradas na qualidade de imunes e

isentas ao Imposto de Renda, as Igrejas possuem obrigações a cumprir.
Dentre essas as obrigações, existe a obrigação de se apresentar e manter
em dia a sua contabilidade.

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Artigo 14 do Código Tributário Nacional:

III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão;
5. Minha Igreja nunca teve contabilidade: o que devo fazer?
As igrejas devem efetuar os registros contábeis pelo menos dos

últimos 5 anos fiscais (apresentar ao Contador para definir o que deve ser
feito e com menor custo e segurança nas informações).
Por isso, após gerar um CNPJ,

contar com uma assessoria
contábil mensal especializa em
Igrejas Evangélicas é extremamente
importante.
6. Mas todos os anos eu vou ao contador e ele envia a declaração.

Isso está correto?
Em geral, quando um contador mantém contato com a igreja
apenas uma vez no ano, normalmente o mesmo envia uma declaração
para a Receita Federal informando que a igreja está INATIVA.
Se sua igreja está em pleno funcionamento (recebe dízimos e
ofertas e paga luz, aluguel, prebenda pastoral, etc.), você deve manter
um contato contínuo com seu contador, pelo menos uma vez a cada
mês. Efetuar compras e movimentações bancárias no CNPJ da igreja sem
informar ao FISCO pode configurar sonegação, fazendo com que a igreja
corra o risco de perder a imunidade tributária e até mesmo trazendo
consequências para o pastor presidente.

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7. E as igrejas que não possuem nenhuma movimentação no CNPJ?

Como devem proceder?
Mesmo as Igrejas que não efetuaram movimentações em seu CNPJ

devem enviar declarações ao FISCO. Neste caso, essas igrejas devem
enviar a DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais), a
ECF Inativas (Escrituração Contábil Fiscal) uma obrigação que tem como
objetivo é de cruzar os dados contábeis e fiscais referentes à apuração
do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a SEFIP sem movimento
(Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência
Social).
Se sua igreja realizou qualquer operação, como pagamento de
aluguel, luz e depósitos bancários por exemplo, ela NÃO PODE SER
CONSIDERADA INATIVA.
Além disso, a entrega de declarações, como a ECF por exemplo,
devem conter duas assinaturas: a do representante legal da Igreja, que
em geral é o Pastor Presidente e de um contador, através de
um Certificado Digital.
É um arquivo eletrônico que funciona como se fosse uma

assinatura digital, com validade jurídica, e que garante
proteção às transações eletrônicas e outros serviços via
internet, de maneira que pessoas (físicas e jurídicas) se
identifiquem e assinem digitalmente, de qualquer lugar do
mundo, com mais segurança e agilidade.

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8. O que acontece se minha Igreja não entregar as declarações ao

FISCO?
As igrejas que não entregarem as declarações ao FISCO

receberão multas, que podem variar por mês ou por fração de mês em
atraso.
É muito comum que as Igrejas omitam informações ao FISCO. Além

de ser um péssimo testemunho, a omissão pode ser considerada um
crime fiscal, o que pode trazer sérias consequências para pastores.
Por isso, é obrigatório para os

pastores declararem a sua renda para
Receita Federal, conforme a Lei nº
8.134 de 1990.

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9. Por quê pagar?
Contribuição para a Previdência
Conforme o artigo 12 da Lei 8.812/91, o ministro evangélico é

considerado um contribuinte individual obrigatório da Previdência Social.
Com isso, os valores pagos como Prebenda/Sustento Pastoral não
compõe a base de cálculo do INSS de 20% para o pagamento da
Contribuição Patronal. (Igreja não paga ao INSS os 20% sobre o valor
pago de Prebenda/Sustento Pastoral).
Já o artigo 65 da Instrução Normativa da Receita Federal, diz que

o Ministro Religioso deve contribuir para o INSS e recolher a Guia de
Previdência Social (GPS), na forma de contribuinte individual, no valor
de 20% de acordo com o recebido da instituição.
10. FIQUE DE OLHO NAS SITUAÇÕES ABAIXO
Ajuda de Custo
Existe um conceito incorreto de que todos os valores recebidos

pelo pastor são caracterizados como ajuda de custo.
A ajuda de custo nada mais é que um ressarcimento de despesas

como combustível e alimentação, que devem ser comprovadas
mediante a apresentação de documentos.
Caso essa ajuda possua um valor que não condiz com a realidade,
a mesma pode ser caracterizada como remuneração.
Aluguel de Casa Pastoral
É muito comum que pastores passem a morar próximo a Igreja,

para que o desenvolvimento da Obra seja maior. E para isso, a igreja
pode alugar um imóvel para que o pastor possa morar enquanto estiver
servindo a igreja.

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Porém, é muito comum que os pastores aluguem o imóvel em

nome de uma pessoa física (normalmente em nome do pastor ou sua
esposa) e façam o pagamento com os recursos da igreja.
O grande problema é que contabilmente essa é uma prática

incorreta. Para ser lançado como aluguel, o imóvel deve estar locado
em nome da Igreja.
Com isso, valor que deveria ser caracterizado como aluguel, passa
a ser registrado nos livros contábeis como prebenda pastoral, pois o valor
é pago ao pastor, que por sua vez paga o aluguel.
A igreja só pode se responsabilizar por pagamento feitos através de

seu CNPJ. O pagamento feito por terceiros não pode ser registrado na
contabilidade da mesma.
Ofertas para Pregadores convidados
É muito comum que ao receber um pregador convidado, a igreja

lhe dê uma oferta pela disponibilidade em servir. Nesse caso, as igrejas
costumam tratar esses valores como doação.
Porém, todo valor pago por uma Igreja (pessoa jurídica) à uma
pessoa física, não deve ser tratado com doação e sim como
pagamento. Logo, esse pagamento está sujeito a retenção do imposto
de renda, o que raramente é feito pelas igreja pagadoras.
Cuidado. Sua igreja pode perder a

imunidade tributária!

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Além de todas as práticas citadas acima, muitas igrejas deixam de

contabilizar valores recebidos como dízimos e ofertas. Além disso
costumam entregar esses valores diretamente aos pastores, como
pagamento de prebenda pastoral.
Essas duas práticas são vistas pelo FISCO como CAIXA 2, ou seja,
SONEGAÇÃO FISCAL (Lei 4729/65).
As igrejas que se valem dessas práticas podem perder a imunidade

tributária e seus responsáveis podem sofrer sérias penalidades, como
pagamento de multas e até mesmo prisão!
Conclusão: o FISCO quer saber

quanto os pastores recebem!

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Capítulo 2
e-Social para Igrejas

Evangélicas
Autor: Denisvaldo Rodrigues Santos (Economista)

denisvaldors@hotmail.com
(77) 99108-6551

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11. Mas e as igrejas, estão obrigadas a aderir ao e-Social?
Pensando em responder estes questionamentos, criamos esta

cartilha que irá sanar as seguintes dúvidas:
 O que é o e-Social?
 Quem está obrigado a aderir ao e-Social?
 Minha Igreja não tem funcionário. Ela precisa aderir ao e-Social?
 Quais as consequências para as Igrejas?
12. O que é o e-Social?
O e-Social é um projeto conjunto do governo federal que integra

Ministério do Trabalho, Caixa Econômica Federal, Previdência Social e
Receita Federal do Brasil.
Em resumo, é uma nova maneira de enviar as informações

trabalhistas, fiscais e previdenciárias para um ÚNICO BANCO DE DADOS
na internet.

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O e-Social é o instrumento de unificação

da prestação das informações referentes
à escrituração das obrigações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas e tem por
finalidade padronizar sua transmissão,
validação, armazenamento e distribuição,
constituindo um ambiente nacional.
Fonte: Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014
Com o e-Social, o Ministério do Trabalho, a Receita Federal, a

Previdência Social e Caixa Econômica Federal (gestora do FGTS), terão
acesso a todas informações.

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13. Princípios do e-Social
 Viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
 Racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações;
 Eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas

físicas e jurídicas;
 Aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho,

previdenciárias e tributárias; e
 Conferir tratamento diferenciado às microempresas, entidades

religiosas e empresas de pequeno porte.
14. Fluxograma do processo de envio de Dados ao e-Social

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15. Quais são os objetivos do e-Social?
Podemos dividir os objetivos em três partes:
Para os trabalhadores: Garantir os direitos dos trabalhadores. Os

empregados terão acesso a todos os dados da sua relação trabalhista
através da internet.
Para o Governo: Fiscalização! O governo terá maior poder de

fiscalização, passando a exigir com maior controle o cumprimento das
obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias pelo empregador.
Para os empregadores: Cumprimento das obrigações trabalhistas. Com o

maior poder de fiscalização do governo e dos trabalhadores,
empregadores deverão se adequar e estar em dia com suas obrigações.

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16. Quem estará obrigado a aderir?
Em janeiro de 2018, todas as empresas com faturamento superior a

78.000.000,00 (Setenta e oito milhões de reais) anuais foram obrigadas a
aderir.
A partir de julho de 2018, o restante das empresas e, inclusive as

igrejas, mesmo sendo enquadradas como isentas e imunes, deverão
aderir ao e-Social.
a) Cronograma de implantação do e-Social nas empresas.
Eventos do e-Social GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4

MEI +
Grandes Empresas Entidades
Adm. Pública +
Empresas (CNPJ) Religiosas +
Fase Ações Órgãos
(Faturou + 78 Pequeno Porte Terceiro
Internacionais
milhões/2016) + Grupo 1 Setor +
Grupo 1, 2
Cadastro do Empregador e
1ª jan/18 jul/18 jan/19 jan/20
Tabelas
Cadastro dos Trabalhadores e
2ª mar/18 mar/18 abr/19 mar/19
seus vínculos com as empresas
3ª Folha de Pagamento mai/18 nov/18 jul/19 mai/19
DCTF web em substituição a

4ª GFIP (guia de informações à jul/18 jan/19 jan/19 jul/19
Previdência Social)
Dados de segurança e saúde

5ª jan/19 jan/19 jul/20 jul/19
do trabalhador
Fonte: Resolução nº 05/2018 Comitê Diretivo do e-Social – DOU 05/10/2018
17. Minha igreja não tem funcionário. Ela precisa aderir ao e-Social?
Diferentemente de algumas outras obrigações contábeis, em que

nem todas as igrejas estão obrigadas a enviar, o e-Social será obrigatório
para todas as organizações.
Com isso, as igrejas, independente de possuir ou não empregados

sob o regime CLT, deverão se enquadrar a esse novo modelo de envio
das informações.

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Isso porque, a grande maioria das igrejas efetuam pagamento de

prebenda pastoral, que segundo a legislação vigente, se enquadraria na
qualidade de pagamento a trabalhador sem vínculo.
Com isso, a primeira fase dessa nova obrigação consistirá no envio

dos dados cadastrais de empregados e de trabalhadores sem vínculo,
que são os ministros de confissão religiosa a igreja, como padres, pastores,
bispos, etc.
O beneficiário que não tiver seu cadastro efetuado no e-Social,

independente do vínculo de emprego ou não, não poderá receber
rendimento sem antes efetuar esse cadastro.
a) Com o envio dessas informações, de forma gradativa, teremos a

substituição de 16 obrigações legais que atualmente são
obrigatórias para as empresas:
Sigla Descrição
GFIP Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social
CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho
RAIS Relação Anual de Informações Sociais
LRE Livro de Registro de Empregados
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho
CD Comunicação de Dispensa
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário
DIRF Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte
DCTF Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
QHT Quadro de Horário de Trabalho
MANAD Manual Normativo de Arquivos Digitais Folha de Pagamento
GRF Guia de Recolhimento FGTS
GRRF Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS
GPS Guia da Previdência Social
FP Folha de Pagamento
A partir de agora, com o e-Social, através de apenas uma

declaração, a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais –
DCTF pela transmissão via web todos as 4 entidades do governo que
antes recebiam em inúmeras obrigações diferentes os mesmos dados,
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recebem tudo de uma só vez. São elas: Caixa Econômica Federal,

Receita Federal, Ministério do Trabalho e Secretaria da Previdência
Social. Aliás, cada um desses órgãos possuem um representante cada
que juntos, formam o Comitê Gestor do e-Social, responsável pela
implantação e transmissão do e-Social.
18. Existem multas para empresas que não se adequarem ao e-Social?
É necessário esclarecer: o e-Social, sozinho, não resulta em multas

para as empresas porque não muda a legislação. Porém, a
obrigatoriedade aumentará o risco de penalizações, já que o processo
de fiscalização será simplificado e todas as informações ficarão
concentradas na plataforma do governo. Ou seja, ela faz com que a lei
se cumpra muito mais rapidamente do que antes e, para evitar multas, é
necessário ficar atento aos prazos, já que as empresas terão menos
tempo para enviar dados ao Fisco.
a) Confira 7 multas decorrentes da falta de repasse de informações
1 Alteração de Cadastro de dados. A multa é de R$600 por

empregado.
2 Não Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT). Variam

de acordo com o salário de contribuição.
3 Admissões não informadas no CAGED. Multas de R$ 3.000

a R$ 6.000.
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4 Não comunicar férias de empregados pode gerar multas de

R$ 170,00.
5 Não envio da Folha de Pagamento poderão ser penalizadas

a partir de R$ 1.812,87.
6 Não realizar o depósito do FGTS. Multas que variam de R$

10,64 e R$ 106,41 por empregado.
7 Exames médico (Atestado de Saúde Ocupacional – ASO) em

admissão, retorno, demissão. Multas entre R$ 402,53 e R$ 4.025,33.

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19. Considerando que o pagamento das contribuições sociais

depende do fechamento do e-Social, o que fazer quando o
contribuinte não conseguir enviar as informações de algum
trabalhador no e-Social no prazo?
Quando o contribuinte não conseguir efetuar o fechamento dos

eventos periódicos no eSocial poderá utilizar o Evento S-1295 –
Totalização para Pagamento em Contingência para geração da
DCTFWeb (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais) e
pagamento das contribuições sociais.
A partir dele, o sistema calculará as contribuições sociais com os

dados transmitidos até o seu aceite e enviará para a DCTFWeb no
ambiente e-Cac da Receita Federal. Lá, o contribuinte poderá confessar
a dívida e emitir o documento de arrecadação – DARF Numerado.
20. Como devem agir os contribuintes para efetuar a compensação de

débitos gerados na DCTFWeb com créditos disponíveis?
A declaração de compensação deve ser feita por meio do Pedido

Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de
Compensação – PER/DCOMP Web, disponível no portal e-Cac da
Receita Federal, sendo necessário que a pessoa jurídica tenha
certificado digital.
Na compensação o contribuinte poderá utilizar crédito de origem:
 Retenções sofridas no caso de Imposto de Renda

Retido na Fonte – IRRF, com base na Lei 9.711/98 referentes a saldo
de retenções;
 Contribuição previdenciária paga a maior ou
indevidamente em Guia de Previdência Social - GPS;

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 Pagamento indevido ou a maior realizado em DARF

referentes à Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta
(CPRB);
 Pagamento indevido ou a maior de eSocial, ou seja,
pagamento do DARF gerado pela DCTF Web em duplicidade ou
que se tornou indevido em razão de retificação da DCTF Web.
a) Fluxograma de Acesso ao Portal DCTFWeb

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21. Quais as consequências do e-Social para as igrejas?
As igrejas que efetuam o pagamento da prebenda pastoral,

devem estar atentas a alguns detalhes.
Embora a obrigação de efetuar o recolhimento da contribuição

previdenciária seja do pastor, as igrejas devem exigir que os beneficiários
efetuem o pagamento das contribuições.
Com o início do e-Social, algumas ocorrências deverão ser

ajustadas. Hoje, os contribuintes individuais não precisam enviar
nenhuma informação para os órgãos reguladores.
Porém, todas as informações trabalhistas e previdenciárias

deverão ser enviadas ao e-Social.
22. Quando deve ser enviado as informações do e-Social.
O objetivo maior do e-Social é diminuir a papelada e tornar mais

prático o envio de documentos relativos a relação de trabalho ao
Governo, além de evitar possíveis fraudes.
Todos os dados dos trabalhadores e contribuintes, os valores a

pagar, tudo o que a empresa e/ou entidade precisa registrar será
digitado na plataforma e ficará seguramente arquivado.
As informações serão prestadas ao e-Social por meio do seguinte

grupo de eventos: Iniciais, De Tabelas, Não periódicos e Periódicos. Cada
evento possui um código específico. Estes códigos podem ser
encontrados na tabela seguinte. Os códigos fazem referências a regras.

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Eventos de Tabela
Código Descrição do Evento Quando deve ser enviado
Informações do Início da obrigatoriedade ou quando da
S-1000
Empregador/Contribuinte abertura de nova empresa
Dia imediatamente anterior ao início da
S-2200 Admissão do Trabalhador
prestação de serviço
Alteração de Dados
Até dia 07 do mês subsequente ao mês
S-2205 cadastrais do
referência
Trabalhador
Alteração de Contrato Até dia 07 do mês subsequente ao mês
S-2206
de Trabalho referência
Até dia 07 do mês subsequente ou 16º dia de
S-2230 Afastamento Temporário
afastamento
S-2250 Aviso Prévio 10 dias a partir da comunicação
Trabalhador Sem Vínculo
Até dia 07 do mês subsequente ao mês de
S-2300 de Emprego/Estatutário –
ocorrência
Início
Trabalhador Sem Vínculo
Até dia 07 do mês subsequente ao término da
S-2399 de Emprego/Estatutário -
contratação/prestação de Serviço
Término
Informações das
Evento de retorno - ocorre na medida que os
S-5001 contribuições sociais por
eventos de remuneração são transmitidos
trabalhador
Informações das
contribuições sociais Evento de retorno - ocorre na medida que os
S-5011
consolidadas por eventos S-1299 ou S-1295 forem processados
contribuinte
Até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência,
Comunicação de
S-2210 em caso de morte deve ser comunicado
Acidente de Trabalho
imediatamente
Remuneração do Até dia 07 do mês subsequente ao mês de
S-1200
Trabalhador - RGPS referência
Remuneração do Até dia 07 do mês subsequente ao mês de
S-1202
Trabalhador - RPPS referência
Benefícios Até dia 07 do mês subsequente ao mês de
S-1207
previdenciários - RPPS referência
Fonte:
Manual de Orientação eSocial (MOS) (http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-2.4.02.pdf-

previa)
RESOLUÇÃO DO COMITÊ DIRETIVO DO ESOCIAL Nº 3, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2017
RESOLUÇÃO DO COMITÊ DIRETIVO DO ESOCIAL Nº 5, DE 05 DE OUTUBRO DE 2018

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Capítulo 3
Passo a Passo para

Legalização das Igrejas
Evangélicas
Autor: Enedino Costa (Contador)

enedino45@hotmail.com
(75) 99147-4213

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23. Passo a Passo para legalização das Igrejas Evangélicas
1 – ESTATUTO
1.1 - Registrado
1.2 – Prazo de mandato da diretoria – 1, 2 , 3 anos
1.3 – Aquisição do Certificado de Assinatura Digital
2 – LIVRO DE ATA
2.1 – Registro em Cartório das assembleias
2.2 – Diretoria atual de acordo com Estatuto
3 – Inscrição CNPJ da Igreja
3.1 – Atualizações: Nome, Nome de Fantasia, Atividade,

Natureza Jurídica, Endereço, e-mail e nº telefone. O CNAE
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) para
organizações religiosas é 94.91-0-00 - Atividades de
organizações religiosas ou filosóficas e a natureza jurídica é 322-
0 - Organização Religiosa
3.2 – Certidões: Conjunta INSS/Receita Federal, CRF Caixa

(Certificado de Regularidade do FGTS), Trabalhista
4 – Declarações da Igreja
4.1 – DIPJ Anual (Declaração de Informações Econômico-Fiscais

da Pessoa Jurídica) – até 2016 / ECF Anual – a partir de 2017
4.2 – DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários

Federais): Todos os mês quando tiver informações tributarias

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4.3 – DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários

Federais): Só no mês de janeiro quando sem informações
4.4 – GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à

Previdência Social): Inicial ou todos os meses quando tem
empregado
4.5 – RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): Anual
4.6 – CAGED (Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados): Toda vez que entre ou sai empregado.
4.7 – DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte)
4.8 – e-SOCIAL
5 - Cadastro na Caixa Econômica Federal para fins de CRF

(Certificado de Regularidade do FGTS)
5.1 – Levar na Caixa Econômica:
Cópia da Ata com diretoria atual
Cópia do Estatuto
Cópia do CNPJ
Nº telefone e e-mail
RG e CPF do presidente
6 – Patrimônio/Bens/Despesas da Igreja
6.1 – Aquisição de Bens Imóveis para a Igreja, registrar os

documentos no Cartório de Registro de Imóveis. Novo Código
Civil de 2002

CNPJ: 14.499.958/0001-83
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6.2 – Compra de Bens móveis para a Igreja só através de Nota

Fiscal
6.3 – Todas as compras para manutenção das atividades da

Igreja devem ser acompanhadas de Nota Fiscal ou NFC-e
(Evitar recibos). De maneira nenhuma receber Orçamentos,
Nota de pedido, romaneios
7 – Conta de Agua, Luz e Telefone
7.1 – Se o templo e a casa pastoral forem da Igreja, as contas

devem estar em nome da IGREJA
7.2 – Se o templo e a casa pastoral forem de aluguel fazer o

Contrato de Aluguel em nome da Igreja
8 – Cartão de Crédito
8.1 – Nas compra para a Igreja não pode utilizar Cartão de

Crédito de nenhuma pessoas.
9 – Renumeração Pastoral
9.1 – Remuneração + FAM + Férias + 1/3º + 13º Salário + Aluguel

+ INSS. Tudo integra a remuneração do pastor.
10 – ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
10-1 – Solicitar anualmente na Prefeitura o Alvara de

Funcionamento da IGREJA.

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11 – ESCRITURAÇÃO DE DIZIMOS E OFERTAS
11.1 – Relatório Financeiro de Culto (Modelo em anexo)
12 – CONTABILIDADE/LIVRO CAIXA
12.1 – Escrituração
12.2 – Isenção do IPVA do veiculo em nome da Igreja
12.3 – Base para fornecimento de DECORE (Declaração

Comprobatória de Percepção de Rendimentos). Esse
documento tem como objetivo principal comprovar a renda
(somente pessoa física).
13 - CERTIFICADO DE ASSINATURA DIGITAL: e-CNPJ
13.1 – Para a entrega (ENVIO) de todas as informações

(DECLARAÇÕES) aos órgãos Competentes
13.2 – A-1, Vale por Um ano, em arquivo (R$ 252,00)
13.3 – A-2, Vale por Dois anos, em Cartão ou Pen-Drive (R$

304,00)
13.4 – A-3, Vale por Três anos, em Cartão ou Pen-Drive (R$

395,00)
14 – DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTOS
14.1 – Recibo de Autônomo: Renda Eclesiástica
14.2 - Recibo de Salário

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16 - DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA ANUAL
16.1 - o escritório (contador) se encarrega de fazer a

Declaração do Pastor
17 - Tabela IRRF 2019
Base de Cálculo Alíquota Parcela a Deduzir do IR
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% R$ 354,80
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36
Dedução por Dependente: R$ 189,50

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PASTOR E FAMILIA
1 – DOCUMENTOS
1.1 – Conferir nomes no RG e CPF com a Certidão de

Casamento
1.2 – Tirar CPF de todos os filhos
2 – CERTIDÕES/SITUAÇÃO FISCAL DO CPF
2.1 – Pastor e esposa verificar se tem pendencia do CPF
3 – INSS do Pastor
3.1 – Deve ser pago pelo Pastor, se for pago pela Igreja soma-
se à Remuneração Pastoral
4 – ALUGUEL DA CASA PASTORAL
4.1 – Se o Contrato estiver em nome do Pastor o aluguel mensal

e as despesas de água, luz, telefone fixo, devem ser pagos pelo
Pastor.
4.2 – Se o Contrato estiver em nome da Igreja o aluguel mensal

e as despesas de água, luz, telefone fixo, devem ser pagos pela
Igreja.
5 - PROCURAÇÕES PARA A RECEITA FEDERAL
5.1 – Da Igreja para o Contador
5.2 – Do Presidente da Igreja para o Contador – e-CPF

CNPJ: 14.499.958/0001-83
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5.3 – Deixar cópia autenticada da Identidade do Contador
6 – SOLICITAR DO PASTOR
6.1– Cópia do RG/CPF do Presidente, Esposa e filhos

dependentes. Se os filhos não tiverem RG – Certidão de
Nascimento
6.2 – E-MAIL da Igreja ou do Presidente ou alguém da Diretoria

para Envio de documentos
6.3 - Nº do NIT / PIS / PASEP do Pastor para cadastro no E-SOCIAL
RESPONSABILIDADE DOS ADMINSTRADORES
De acordo com a Lei 10.406/2002 “NCCB” em seu Art. 47 a 49

continua existindo ampla liberdade sobre como a igreja será
administrada; monárquico, episcopal, presbiteriano ou congregacional
(Assembleia), qualquer que seja a forma, seu “presidente” responderá
pelos excessos que cometer, civil, subsidiária e criminalmente. O
“presidente” responderá inclusivo com seu patrimônio pessoal.

CNPJ: 14.499.958/0001-83
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24. Conclusão
Mesmo se tratando de uma entidade imune e isenta, alguns

pastores desconhecem as obrigações de sua igreja como pessoa
jurídica.
Com este novo modelo, as Igrejas deverão mudar sua forma de

administração, trazendo a necessidade de maior transparência e e
agilidade para o cumprimento da legislação trabalhista e previdenciária.
As Igrejas deverão enviar as informações ao e-Social para que o

contribuinte, nesse caso o Pastor, solicite quando necessário, os
benefícios da previdência social como auxílio doença ou aposentadoria.
Com isso, a relação entre Igrejas e escritório de Contabilidade

deverá ser ainda mais próxima, evitando o pagamento de multas e
autuações por parte do Ministério do Trabalho, da Previdência Social e
entre outros.

CNPJ: 14.499.958/0001-83
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Bom trabalho!!
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Secretaria Executiva

por telefone: 75 9971-0584 (Pr. Maurício) e e-mail: cbn.ba@uol.com.br
e/ou solicitando o contato pessoal dos integrantes da Comissão de
Técnicos da CBN/Ba. O endereço desta Convenção está disponível no
site da CBN/Ba, no link: http://cbn-ba.org/diretoria/
Missão da CBN/Ba: planejar e coordenar o trabalho cooperativo

das igrejas a ela filiadas. Acesso em: http://cbn-ba.org/institucional/
Onde encontrar as Resoluções do Comitê Diretivo, Pedido

Eletrônico de Restituição de Créditos Tributário e Decreto nº 8.373/2014 do
eSocial.
Resoluções: http://portal.esocial.gov.br/institucional/legislacao
Decreto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/decreto/d8373.htm
Pedido de Restituição:
http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-
ressarcimento-reembolso-e-compensacao/perdcomp
Também, encontre o manual do usuário do e-Social em:

http://portal.esocial.gov.br/manuais/manual-do-usuario-esocial-web-
geral.pdf

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Guia E-Social Igrejas

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Cartilha sobre Obrigações das Igrejas

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

Atendendo ao Conselho Deliberativo juntamente com o Pastor-

Pensando nisso, elaboramos essa cartilha com o objetivo de

Que você compartilhe este conteúdo com colegas pastores que

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

PASTOR-PRESIDENTE: Valter Bastos Cunha Filho

SECRETÁRIO-EXECUTIVO: Maurício Alves da Silva

RELATOR DO CONSELHO FISCAL: Eduardo Ferreira

COMISSÃO DE PASTORES: Wilton Lima, Derivaldo Rodrigues, Márcio Luís

TÉCNICOS: Denisvaldo Rodrigues (Economista), Djailson Queiroz (Técnico

CONTADOR-CONVIDADO: Sílvio José Barbosa

EDIÇÃO DE TEXTO E IMAGENS: Denisvaldo Rodrigues Santos

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

Pastor, o senhor deve

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

Capítulo 1 – Igreja Evangélicas e Suas Obrigações.......................................8

3 Imunidade X Isenção? .................................................................................12

9 Por quê pagar? .............................................................................................17

Capítulo 2 – e-Social para Igrejas Evangélicas............................................20

12 O que é o e-Social? ...................................................................................21

15 Quais são os objetivos do e-Social? .........................................................23

16 a) Cronograma de implantação do e-Social nas empresas................24

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

18 Existem multas para empresas que não se adequarem ao e-Social?..

20 Como devem agir os contribuintes para efetuar a compensação de

21 Quais as consequências do e-Social para as igrejas?............................31

Capítulo 3 – Passo a Passo para Legalização das Igrejas Evangélicas......33

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

Autor: Sílvio José Barbosa (Contador)

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

Destacamos algumas áreas e aspectos legais nas quais as Igrejas,

Área civil: orientar que só os membros civilmente capazes, em geral

Estatutária: ter o Estatuto Associativo averbado no Cartório, que é

Associativa: que os membros devem possuir um exemplar do

Tributária: usufruir o direito à imunidade da Pessoa Jurídica, com

Trabalhista: registrar a Carteira de Trabalho dos seus funcionários,

Voluntariado: A Lei do Voluntariado não se aplica as Igrejas e

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

Líder de Grupos de Oração, Presidente das Sociedades Internas: Homens,

Obs.: Orientamos que elabore um termo de responsabilidade para

Previdenciária: quitar mensalmente as contribuições

Administrativa: respeito às atribuições dos diretores estatutários –

Criminal: evitar e inibir a pratica de ilícitos penais, por sua liderança

Financeira: Não colocar lista pública de dizimistas ou não, sendo

Imobiliária: reunir-se em local que possua Alvará ou Autorização

Responsabilidade civil: manutenção de instalações de alvenaria,

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

 Estatuto: Devidamente registrada em cartório

 Inscrição do Cadastro no CNPJ

 Livro Diário: Registro das movimentações de Caixa

 Ata de Eleição da Diretoria: A igreja deve transcrever em

 Contrato de locação: Se o templo for alugado ou Escritura

 Manter Contabilidade: A contabilidade torna-se

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA

Art. 14. O disposto na alínea “e” do inciso IV do artigo 9º é subordinado à

I. Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou se suas

A Constituição Federal determina que imunidade tributária é ficar

Qual a diferença entre imunidade e isenção?

O tributo existe, mas é dispensado

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL DO ESTADO DA BAHIA