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A Regeneração
H I S T Ó R I A A

A L I C E R I B E I R O , A N D R É C H A V E S , D A N I E L T Ó M A S , M A F A L D A A F O N S O
 Índice
1 A R E G E N E R AÇ ÃO 6 OS PROGRESSOS NA
I N D U S T R I A L I Z AÇ ÃO

2 U M A N O VA E T A PA D A P O L I T Í C A 7 UMA DESCOLAGEM TARDIA

3 O D E S E N VOLV I M E N TO D E
INFRAESTRUTURAS
8 A DEPENDÊNCIA DE
CAPITAIS ESTRANGEIROS

4 O MERCADO UNIFICADO 9 A CRISE FINANCEIRA DE

1880-1890

5 A E X PA N S ÃO D A A G R I C U L T U R A 10 O SURTO INDUSTRIAL DE FINAL

DE SÉCULO
A Regeneração
 "
E m m e ad o s d o s é c u l o X I X , i n i c i a - s e e m Po r t u g a l u m p e r í o d o d e
e s t a b i l i d ad e p o l ít i c a e d e p ro g re s s o e c o n ó m i c o. O s
c o nt e m p o râ n e o s c h a m a ra m - l h e d e re g e n e raç ã o, t e r m o q u e, n o
d i s c u r s o p o l ít i c o l i b e ra l , a s s u m i a m u it a s ve z e s o s e nt i d o d e
re n a s c e r, m u d a r d e r u m o.
E s t a n ova et ap a d o l i b e ra l i s m o p o r t u g u ê s c a rac t e r i z o u - s e p e l a
c o n c ó rd i a p o l ít i c a e s o c i a l q u e p e r m it i u - l h e o d e s e nvo l v i m e nt o
e c o n ó m i c o e d a s i n f rae s t r u t u ra s d o p a í s.
Uma nova etapa
política
E m 1 8 5 1 , o g o l p e m i l it a r l i d e rad o p e l o M a re c h a l d e S a l d a n h a d e p ô s o g ove r n o
d e C o s t a C a b ra l e a b r i u a u m a n ova e t ap a d a v i d a p o l ít i c a d o p a í s, a
re g e n e raç ã o.

Golpe Militar

Ma re c h a l de S a l d a n h a
 A p ac i f i c aç ã o d o p a í s e a re v i s ã o d a
c a r t a c o n s t it u c i o n a l d e 1 8 5 2 , c r i a ra m
c o n d i ç õ e s favo ráve i s a o
f u n c i o n a m e nt o re g u l a r d a s
i n s t it u i ç õ e s p o l ít i c a s. O a l a rg a m e nt o
d o s u f rá g i o, a s e l e i ç õ e s d i re t a s p a ra a
c â m a ra d o s d e p u t ad o s e o ro t at i v i s m o
p a r t i d á r i o p e r m it i ra m c o n c i l i a r a s
t e n d ê n c i a s d o l i b e ra l i s m o e
h a r m o n i z a r o s i nt e re s s e s e nt re a a l t a
b u rg u e s i a , a s c a m ad a s r u ra i s e a s
p e q u e n a e m é d i a b u rg u e s i a .
O Desenvolvimento
de infraestruturas
T ra n s p o r t e s e C o m u n i c aç õ e s
 Po rt ug a l e s t ava a i nd a d i s t a nt e d a revo l u ç ã o do s
1850 t ra n s p orte s q u e a rra nc a ra n a E u ropa . A s l i g aç õ e s
e nt re a s c i d ade s c o ste i ra s, e ra m p or v i a ma r ít i ma e
o me s m o s e p a s s ava c o m a s l i g aç õ e s a E u ro p a .
Fo i c r i ado o m i n i sté r i o d a s ob ra s pú b l i c a s, c omé rc i o e
i n d ú s t r i a , l i d e rad o p o r F o nt e s Pe re i ra d e M e l o. Á s u a
e q u i pa c ou b e u m i m p orta nte p rog ra ma de fome nto e o
a l a rg a me nto do me rc ado i nte rno e d a s c om u n i c aç õ e s
1852
c o m o e x t e r i o r.

A re de de e st rad a s me c a n i z ad a s pa s s ou de
1852 e 1856 2 1 8 k m p a ra 6 7 8 k m d e e x t e n s ã o.

I n Í c i o d a R evo l u ç ã o Fe r rov i á r i a .
O c om b o i o fe z a sua p r i me i ra v i a g e m e fo i
i n aug u rad a a re de of i c i a l de te l e g ra f i a
1856
elétrica.
R e q u a l i f i c o u - s e o p o r t o d e L i s b o a e, n o s
1870 f i n a i s d a d é c ad a s e g u i nt e, t o d o o N o r t e d o
país beneficiou da construção do porto de
L e i x õ e s.
O mercado unificado
 O MERCADO UNIFICADO

1852 lei do sistema T ra n s f o r m a ç õ e s o p e ra d a s n o s

métrico decimal; t ra n s p o r t e s e c o m u n i c a ç õ e s ;

L i v re c i rc u l a ç ã o d e P ro m o ç ã o d o m e rc a d o
m e rc a d o r i a s ; n ac ion a l ;
 O MERCADO UNIFICADO

O m e rc a d o u n i f i c a d o e a p a u t a
l i v re c a m b i s t a f o ra m m o t o re s A l a rg a m e n t o d a s re l a ç õ e s
d e d i n a m i z a ç ã o n a p ro d u ç ã o i ntern ac ion a i s ;
agrícola e industrial;

Redução de tarifas F o m e n t o d o c o m é rc i o e x t e r n o.
a d u a n e i ra s ;
A Expansão da
Agricultura
 A E X PA N S ÃO DA AGR IC U LT U R A

O p roj eto R e g e ne rador de u or i g e m à

A Ag r i c u l t u ra e x pa nd i u e m 1 8 5 2 ;
l i b e rtaç ã o d a s te rra s fe ud a i s ;

E m 1 8 6 3 de u - s e a e x t i nç ã o do s m org ad i o s,
A l a rg a me nt o d a s á re a s c u l t i vad a s ;
a abolição dos baldios e dos pastos comuns;

I nt ro du ç ã o de nova s c u l t u ra s no i nt e r i o r e
C e re a i s p a n i f i c áve i s ;
norte do País;

O s a g r i c u l tore s :
Aposta do Ministério numa instituição de
- Ad q u i re m a c h a rr ua i ng l e s a ; e n s i no a g rá r i o ;

- Ad q u i re m a de b u l h ado ra a vap o r
A s p ro du ç õ e s p o rt ug u e s a s c at i va m a F ra nç a
- I nt ro du z e m adu b o s q u í m i c o s ; e I ng l ate rra .
Os Progressos na
Industrialização
Escola Marquês de Pombal - 1884 O Instituto Nacional de Estatística
ao serviço da Sociedade Portuguesa

Expositor da Real Fábrica de

Conservas de Matosinhos de Lopes
 À s s o c i e d ad e s e a s s o c i aç õ e s
i n d u s t r i a i s c o u b e a i n i c i at i va d e
d i v u l g a re m n ovo s p ro c e s s o s e
m e c a n i s m o s d e fa b r i c o, b e m c o m o
a o rg a n i z aç ã o d e u m n ú m e ro
s i g n i f i c at i vo d e e x p o s i ç õ e s
i n d u s t r i a i s e a g r í c o l a s. E s t a s
c o nt r i b u í a m p a ra a at u a l i z aç ã o
t e c n o l ó g i c a e favo re c i a m o s
c o nt ac t o s e o s n e g ó c i o s
i nt e r n ac i o n a i s.
A S S O C I A Ç Ã O
M E R C A N T I L L I S B O N E N S
Pa ra l e l a m e nt e, c o n s t it u i u - s e
u m n ovo q u ad ro j u r í d i c o
p a ra a s s o c i e d ad e s a n ó n i m a s
p o r t u g u e s a s e e s t ra n g e i ra s
q u e q u i s e s s e m t ra b a l h a r e m
Po r t u g a l , d e m o d o a
i n c e nt i va r o i nve s t i m e nt o d e
c ap it a i s.

" A C O M P A N H I A U N I Ã O F A B R I L "
1 8 8 0
Uma Descolagem
tardia
 C a r vã o p a ra
F e r ro p a ra a A l g o d ã o p a ra a
a l i m e nt a r a s
siderugia indústria têxtil
máquinas
 Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense

Edifício da Saboaria e Perfumaria Confiança

 "
Q u a nt o à a g r i c u l t u ra , o p ro g re s s o n a m e c a n i z aç ã o fo i l e nt o e
d e s i g u a l . O d e s e nvo l v i m e nt o fo i v i s í ve l s o b ret u d o n a s l e z í r i a s
r i b at e j a n a s e n a s p l a n í c i e s d o A l e nt e j o. N o N o r t e, d ev i d o a o
t e r re n o ac i d e nt ad o e m o nt a n h o s o e a o p re d o m í n i o d o m i n i f ú n d i o,
t o r n o u - s e d i f i c í l i m o o s e u d e s e nvo l v i m e nt o, p a ra a l é m d a f rac a
i n s t r u ç ã o e d o s re du z i d o s re c u r s o s d a m a i o r i a d o s a g r i c u l t o re s.
O S C A M P O S D O B A I X O A L E N T E J O N A D É C A D A D E 1 9 5 0
 A Dependência de
Capitais Estrangeiros
O m o d e l o e c o n ó m i c o re g e n e rad o r
O m o d e l o e c o n ó m i c o re g e n e rad o r
L o re m i p s u m d o l o r s it a m e t, c o n s e c t e t u e r
ad i p i s c i n g e l it, s e d d i a m n o n u m m y n i b h
e u i s m o d t i nc i du nt ut l a o re et do l o re ma g n a
a l i q u a m e rat vo l u t p at.
A Crise Financeira
1880-1890
D o p o n t o d e v i s t a e c o n ó m i c o,
P o r t u g a l e s p e c i a l i z o u - s e n a p ro d u ç ã o
d e p ro d u t o s p r i m á r i o s q u e
c o n s t i t u í a m o g ro s s o d a s
e x p o r t a ç õ e s p o r t u g u e s a s.

P o r o u t ro l a d o, e m c o n s e q u ê n c i a d o
a t ra s o i n d u s t r i a l o s p ro d u t o s
o i n d u s t r i a i s e s t ra n g e i ro s , m a i s
c o m p e t i t i vo s e m a i s b a ra t o s ,
i n u n d ava m o n o s s o m e rc a d o.
 A s d i f i c u l d ad e s o r i g i n ad a s
pelo défice da balança
c o m e rc i a l , q u e d re n ava p a ra
o e s t ra n g e i ro i m p o r t a nt e s
re c u r s o s f i n a n c e i ro s, fo ra m
a i n d a a g ravad a s p e l a
re d u ç ã o d a s re m e s s a s d e
d i n h e i ro d o s n o s s o s
e m i g ra nt e s n o B ra s i l . E s t a
c o n j u nt u ra ad ve r s a ve i o
t o r n a r i n s u s t e nt áve l a
D E
d í v i d a p ú b l i c a d o E s t ad o.
D E 3 1 D E J A N E I R O
R E V O L T A 1 8 9 1
A B a n c a r ro t a d e O b ra d e B o rd a l o 3 1 d e j a n e i ro d e
1892 - O Ouriço P i n h e i ro 1891
O Surto Industrial de
final de século
C om a apl icaçã o da s me d ida s
p ro t e c i o n i s t a s , a d é c a d a d e 9 0 d o s é c u l o
X I X t e ve u m i m e n s o p ro g re s s o i n d u s t r i a l ,
c o m o p o r e x e m p l o, c o m a m e c a n i z a ç ã o d o s
t ê x t e i s , d a m o a g e m e d a c e râ m i c a d e
construção

o d e s e n vo l v i m e n t o d e n ovo s s e t o re s
i n d u s t r i a i s, c o m o a q u í m i c a n o s ad u b o s,
ve r n i z e s e t i n t a s , o s c i m e n t o s , a
el et r ic idade e a e x pa n s ã o da s i ndú st r i a s
d e c o n s e r va d e p e i x e, d o s t a b a c o s e d a
m e t a l u rg i a p e s a d a
Companhia Aliança
C ompa n h i a do s Ta b ac o s
C o m p a n h i a d o s F ó s f o ro s C ompa n h i a C i mento Te jo

Companhia União Fabril

A n t i g a G a re d e F a m a l i c ã o G a re d a C ov i l h ã
Obrigado!