TEi

CAPÍTULO I

A P R O X I M A C I Ó N A L A E S T É T I C A

¿ Q u é s i g n i f i c a e l t é r m i n o Estética? ¿ E n q u é s e d i s t i n g u e l a E s t é t i c a de
teorías d e l a r t e ? ¿ C u á l es s u o b j e t o ? ¿ Q u é es " e x p e r i e n c i a e s t é t i c a " ? ¿ Q u é papo]
d e s e m p e ñ a e l c o n c e p t o e n u n t i p o d e e x p e r i e n c i a t r a d i c i o n a l m e n t e f u n d a d a ei^
l a s e n s a c i ó n ? S o n t o d a s c u e s t i o n e s f u n d a m e n t a l e s , t a n i m p o r t a n t e s comt^
c o m p l e j a s , q u e v u e l v e n i m p r e s c i n d i b l e u n a j u s t e l e x i c a l . S u c e d e q u e , e n más d^^
u n a o p o r t u n i d a d , c r e e m o s e s t a r a n t e p o s t u r a s i r r e c o n c i l i a b l e s , p e r o s ó l o losoj^
en c u a n t o d e s i g n a n c o n u n m i s m o t é r m i n o a r e a l i d a d e s d i f e r e n t e s o, a l a invet^
sa, c u c u a n t o s é n o m b r a a l m i s m o a s u n t o c o n p a l a b r a s d i s t i n t a s .

I . E l téimino Estética

E n e l p r i m e r t o m o d e s u o b r a d e d i c a d a a N i e t z s c h e , " L a v o l u n t a d d e pod),^
c o m o a r t e " , H e i d e g g e r d i c e q u e l a " E s t é t i c a " , es e l " s a b e r a c e r c a d e l compoíti)^
n i i e n t o h u m a n o s e n s i b l e (sinnUdien) r e l a t i v o a l a s s e n s : x c i o n e s {Empñnéutii^
y a l o s s e n t i m i e n t o s {GeíUhl), y d e a q u é l l o q u e l o d e t e r m i n a . ' ~~~ ^
L a e t i m o l o g í a n o s i n f o r m a q u e "estédco^píoce3i"3er|riego a/stétíAos^
aisthesis = s e n s a c i ó n , s e n s i b i l i d a d ) . P o d r í a m o s a f i r m a r q u e l a E s t é t i c a , aistctil,^
epistéme, c u b r e e l v a s t o c a m p o d e l a r e p r e s e n t a c i ó n s e n s i b l e d e l a expetiencj^
h u m a n a . E n e s t e s e n t i d o , y r e c o r d a n d o e l t í t u l o d e l l i b r o d e José J i m é n e z ,
genes del honabre. Fundamentos de estética, a s u m i r e m o s c o m o presupuesi^^
c e n t r a l e l c a r á c t e r a n t r o p o l ó g i c o d e l a d i A i e n s i ó n e s t é t i c a . ' A t r a v é s d e larepi^
s e n t a c i ó n s e n s i b l e , e l s e r h u m a n o t i e n e u n a i m a g e n d e s í , t o m a concieiicii(j^
sí: se ve.
D e b e m o s a c l a r a r q u e l a E s t é t i c a n o e s t u d i a t o d o t i p o d e represeiitacij|^
s e n s i b l e d e l a e x p e r i e n c i a h u m a n a s i n o a q u e l l a q u e l a o b r a d e a r t e concrei^
S i b i e n , j u n t o a l a r t e , l a b e l l e z a h a c o n s t i t u i d o h i s t ó r i c a m e n t e e l objetoJe]^'
E s t é t i c a , e s i n d u d a b l e q u e h o y e s a q u é l , y n o é s t a , e l q u e d e l i m i t a elcaUji^
de l a d i s c i p l i n a . L a b e l l e z a h a p e r d i d o e l r o l p r o t a g ó n i c o q u e t u v o enott)^
m o r r i e n t o s , e c l i p s a d a e n l o s ú l t i m o s t i e m p o s p o r e l i m p a c t o d e l cambioop^
 ESTÉTICA
r a d o e n l a s o b r a s de a r t e , p r i n c i p a l m e n t e e n l a s de t i p o c o n c e p t u a l . C o m o
c o n s e c u e n c i a d e e s t o s c a m b i o s , el t é r m i n o Estética r e s u l t a h o y p o c o a d e c u a -
d o . E n m u c h o s de los n u e v o s p r o d u c t o s a r t í s t i c o s l a s e n s a c i ó n h a d e j a d o de
s e r e l p r i n c i p a l c a u c e de u n a e x p e r i e n c i a q u e , a n t e t o d o , e c h a raíces e n el con-
cepto.
L a p r e e m i p e n c i a d e l c o n c e p t o hace q u e la v i s i ó n d i r e c t a de la o b r a n o n o s
p o n g a e n m e j o r e s c o n d i c i o n e s , p a r a c a p t a r s u s i g n i f i c a d o , q u e la i n f o r m a c i ó n
sobre la m i s m a b r i n d a d a por la prensa o la historia del arte. Más aún, aquellos
q u e se d e t i e n e n a c o n t e m p l a r o b r a s d e t i p o c o n c e p t u a l p r e s t a n d o a t e n c i ó n a
todos s u s detalles " s e n s i b l e s " , n o la estarían apreciando e n f o r m a correcta, co-
m o o b s e r v a Gérard G e n e t t e (1930).' N o sucede lo m i s m o , claro está, con la
o b r a a u r á t i c a ( B e n j a m í n ) t r a d i c i o n a l , t a l La Gioconda de L e o n a r d o da V i n c i o
l o s Girasoles d e V a n G o g h , i n v e s t i d a s de ese " a d m i r a b l e t e m b l o r d e l t i e m p o "
fen la E d a d M e d i a h u b o r e f l e x i o n e s sobre la b e l l e z a y el a r t e , p e r o n o e x i s t i ó e n
del que h a b l ó Gaétan Picón.' E n estos casos, n i n g u n a i n f o r m a c i ó n , por más
e x h a u s t i v a q u e e l l a s e a , o n i n g u n a i l u s t r a c i ó n , p o r m á s e x a c t a que f u e r e , p o -
dría s u p l a n t a r a l a p e r c e p c i ó n d i r e c t a d e l o r i g i n a l . N a d a r e e m p l a z a n u e s t r o es -
t a r - a l l í , n u e s t r a s i t u a c i ó n de t e s t i g o i r r e e m p l a z a b l e de ese s e r ú n i c o q u e es l a
obra de arte.
E l e j e m p l o elegido p o r G e n e t t e es l a Invisible Sculpture (1967) de C l a e s O l -
d e n b u r g , u n a c a v i d a d d e l t a m a ñ o de u n a t u m b a p ú b l i c a m e n t e e x c a v a d a y e n s e -
g u i d a r e l l e n a d a e n e l C e n t r a l P a r k de N u e v a Y o r k , d e t r á s d e l M e t r o p o l i t a n M u -
s e u m . ' L a m i s m a i n d i f e r e n c i a p e r c e p t i v a p u e d e s e r e n c o n t r a d a e n el Secador de
botellas ( 1 9 1 4 ) d e M a r c e l D u c h a m p o e n l a s Cajas de jabón Brillo ( 1 9 6 4 ) de
A n d y W a r h o l . P a r a l l e n a r los " b l a n c o s " de s i g n i f i c a d o de estas o b r a s , e l a s p e c t o
c o n c e p t u a l de éstas, y n o y a el sensible, r e s u l t a p r e e m i n e n t e .
P u e s t o q u e l a r e c e p c i ó n de a l g u n o s f e n ó m e n o s e s t é t i c o s e x c e d e n e l á m b i t o
d e l o s e n s i b l e e n f a v o r d e l c o n c e p t o , deberíarnQSjdeflriir_aJa_EstátÍea c o m o d i s -
c i p l i n a ^ u e estudk^ n o p a r t i e n d o n e c e s a r i a m e n t e de l a
sensacián^romo-dicta l a etimología.
P a r a s u p e r a r los i n c o n v e n i e n t e s que s u s c i t a el t é r m i n o Estética, la expre-
s i ó n "filosofía del a r t e " podría resultar m á s adecuada. Pero, c o m o a d v i r t i e r a
H e g e l . el t é r m i n o Estética sigue siendo aceptado — l o h a r e m o s nosotros t a m -
b i é n — e n v i r t u d de s u u s o g e n e r a l i z a d o . O t r o s t é r m i n o s , d i c e el filósofo, pg-
d n a n h a b e i ^ s u s t i t u i d o a l n o m b r e F..-;térira, p o r e j e m p l o " c a l l í s t i c o " ( d e ¡calos =
b e l l e z a ) , p e r o " t a m b i é n éste se m u e s t r a i n s u f i c i e n t e p u e s la c i e n c i a q u e p r o p o -
n e m o s c o n s i d e r a , no-lo b e l l o e n g e n e r a l , s i n o p u r a m e n t e l o b e l l o d e l a r r e " . ' H e -
gel se c o n f o r m a e n t o n c e s c o n e l t é r m i n o E s t é t i c a d a d o q u e , " s e h a i n c o r p o r a d o
de t a l m o d o a l l e n g u a j e c o m ú n que, c o m o n o m b r e , p u e d e c o n s e r v a r s e . N o o b s -
t a n t e , i a e x p r e s i ó n a p r o p i a d a p a r a n u e s t r a c i e n c i a es ' f i l o s o f í a d e l arce" y , m á s
d e t e r m i n a d a m e n t e , 'filosofía d e l arte b e l l o ' ".'
H e g e l n o s ó l o f u e u n o de l o s p r i m e r o s e n r e p a r a r e n l a i n a d e c u a c i ó n d e l
n o m b r e E s t é t i c a . F u e t a m b i é n , l o que n o es c a s u a l , u n o de los p r i m e r o s e n n o -
tar l o s i m p o r t a n t e s c a m b i o s q u e se e s t a b a n p r o d u c i e n d o e n el arte de s u t i e m -
p o , q u e le h i c i e r o n p e n s a r e n e l " c a r á c t e r de p a s a d o d e l a r t e " o e n " m u e r t e d e l
a r t e " , c o m o se suele t r a d u c i r de m o d o n o t e x t u a l . A d v i r t i ó , e n s u é p o c a , la e x i s -
t e n c i a d e o b r a s de arte q u e a p e l a b a n m á s al n e n s a m i e n t o a u e a las s e n s a c i o n e s .
A P R O X I M A C I Ó N A LA E S T É T I C A 13
que i n v i t a b a n m á s " a l a c o n s i d e r a c i ó n p e n s a n t e , y no por c i e r t o c o n el fin de
p r o v o c a r a r t e de n u e v o , s i n o de c o n o c e r c i e n t í f i c a m e n t e q u é es e l a r t e " . " E s a s
obras que r e q u e r í a n de u n a " c o n s i d e r a c i ó n p e n s a n t e " n o s a c e r c a n , s i n d u d a , a
r e q u e r i m i e n t o s d e l a r t e c o n c e p t u a l d e l siglo X X .
i . N a c i n ü e n t o y d e s a r r o l l o de l a Estética 4^ ' i ;>e>(l'-í^4
E x i s t e n o b r a s de arte d e s d e é p o c a s r e m o t a s , s i n e m b a r g o , l a Estética c o m o
d i s c i p l i n a a u t ó n o m a t i e n e u n a h i s t o r i a r e l a t i v a m e n t e c o r t a . E n la A n t i g ü e d a d y-.
rigor u n a E s t é t i c a . E s a s r e f l e x i o n e s d e r i v a b a n d e l t r o n c o de u n s i s t e m a filosófi-
co y t e n í a n u n c a r á c t e r m a r c a d a m e n t e m e t a f i s i c o . A s í . la r e f e r e n c i a p l a t ó n i c a al_
arte es f r u t o de s u m e t a f í s i c a , f u n d a d a e n u n a b i p a r t i c i ó n d e l m u n d o ( m u n d o
de las I d e a s y m u n d o s e n s i b l e ) . D i f e r e n t e d e l m u n d o de las I d e a s — v e r d a d e r o ,
i n t e l i g i b l e , i n m u t a b l e — el m u n d o s e n s i b l e es u n a c o p i a o i m i t a c i ó n de a q u é l . A
ese m u n d o i l u s o r i o y c a m b i a n t e p e r t e n e c e la o b r a de a r t e .
S i la E s t é t i c a es u n a d i s c i p l i n a filosófica a u t ó n o m a deberá t e n e r u n o b j e t o
p r o p i o y a t e n e r s e a l a s m o d a l i d a d e s de l a filosofía, es d e c i r q u e a t e n d e r á a p r i n -
• c i p i o s , c a u s a s , f u n d a m e n t o s . B u sc a rá el s e r ( l o q u e h a c e que l o s e n t e s s e a n ) de
ese en t e s e n s i b l e q u e l l a m a m o s " a r t e " o de esa c u a l i d a d que d e s i g n a m o s c o m o
"belleza". aí^»Jiv;
U N PRODUCTO D E LA ILUSTRACIÓN
D i f e r e n t e de l a Ética que n a c i ó t e m p r a n a m e n t e c o n A r i s t ó t e l e s . ' la Estética
es u n a d i s c i p l i n a p o c o m á s que b i c e n t e n a r i a . S u r g e c o m o d i s c i p l i n a " e n el p e -
ríodo q u e v a d e l R e n a c i m i e n t o a la I l u s t r a c i ó n " , ' " a f i r m a D a v i d S o b r e v i l l a . S i n
e m b a r g o , es f r e c u e n t e c o n s i d e r a r q u e c o m i e n z a de u n m o d o f o r m a l c o n A l e -
x a n d e r B a u m g a r t e n . S u " p a r t i d a de n a c i m i e n t o " d i c e que él es s u p a d r e y q u e
nace e n 1750, c u a n d o el filósofo i n i c i a la p u b l i c a c i ó n de s u Aesthetica en latín."
Se suele a c e p t a r a s i m i s m o que el e s t a t u t o d e f i n i t i v o de a u t o n o m í a de la E s t é t i -
ca se d a a l s e r i n c o r p o r a d a e n la s e g u n d a e d i c i ó n de la Enciclopedia (1778) p o r
D i d e r o t . P e r o , s i n o l v i d a r a p o r t e s de filósofos como Addison. H u m e o Burke,
será K a n t q u i e n fije de m o d o c o n c l u y e n t e ese e s t a t u t o , al s e p a r a r a la n u e v a d i s -
c i p l i n a de l a s e s f e r a s d e l c o n o c i m i e n t o (científico) y de la m o r a l , d o m i n i o s h a s -
ta e n t o n c e s i n d i s t i n t o s y q u e a ú n h o y p u e d e n llegar a c o n f u n d i r s e .
E l n a c i m i e n t o de l a Estética e n el siglo X V I I I c o n s t i t u y e u n a c o n t e c i m i e n t o
m a y o r e n l a h i s t o r i a d e l p e n s a m i e n t o o c c i d e n t a l . S u n a c i m i e n t o es c o n s e c u e n -
te c o n el l u g a r d e p r i v i l e g i o que a d q u i e r e el h o m b r e a u t ó n o m o y s u s e x p e r i e n -
c i a s . E s e n t o n c e s c u a n d o el h o m b r e d e v i e n e s u j e t o . N o p o d r í a m o s h a b l a r de
s u j e t o e n el m u n d o m e d i e v a l , d o n d e el h o m b r e es creacurs y o c u p a s u l u g a r e n
 24 ESTÉTICA
L a E s t é t i c a e s , i n d i s c u t i b l e m e n t e , marca de M o d e r n i d a d , de ese m o m e n t o
de la h i s t o r i a q u e i n a u g u r a e l p r i n c i p i o d e l a s u b j e t i v i d a d . O b s e r v e m o s q u e s i la
I l u s t r a c i ó n ( s i n ó n i m o de Lumiéres, Aufklarung, Enlighcmenc) constituye un
h i t o d e c i s i v o e n l a c o n s o l i d a c i ó n de la E s t é t i c a n o es s ó l o p o r q u e p r e s e n t a c a t e -
g o r í a s n u e v a s s i n o p o r el m o d o e r i q u e se a r t i c u l a n las i d e a s e n t o r n o d e l l i o m -
b r e c o m o c e n t r o , c o m o l u g a r d e d e c i s i ó n . A p a r t i r de e n t o n c e s , yo mismo y mis
esados s o n lo p r i m e r o , l o d i g n o de a t e n c i ó n .
L a Estética t e n d r á , e n t i e m p o s de l a I l u s t r a c i ó n , el r a r o p r i v i l e g i o de s e r " l a
disciplina filosófica de m o d a " . " Lo explica Marchan F i z recordando no sólo
n o m b r e s de filósofos de d i s t i n t a s n a c i o n a l i d a d e s sino t a m b i é n d i c c i o n a r i o s ,
e n c i c l o p e d i a s y r e v i s t a s d e d i c a d a s a c u e s t i o n e s e s t é t i c a s , c o m o The Spectatoro
The Guardian. S u m a d o t o d o e s t o a las m u e s t r a s e ñ s a l o n e s y m u s e o s y a l d e b a -
te c r í t i c o , se p r o p i c i ó el s u r g i m i e n t o de l o q u e d e s d e e n t o n c e s c o n o c e m o s c o -
m o " o p i n i ó n pública", u n a de las grandes conquistas ilustradas. J o s e p h A d d i -
s o n , a u t o r de Los placeres de ¡a imaginación ( 1 7 2 4 ) , d i c e e n el 10 d e l a r e v i s t a
Tbe5pectaíot{ij./i/iju):
Se ha d i c h o de Sócrates que bajó la filosofía d e l cielo para que h a b i t a r a entre los
h o m b r e s ; y o a m b i c i o n o q u e se diga que he sacado a la filosofía de las estante-
rías y de las b i b l i o t e c a s , de los colegios y facultades para que r e s i d a e n las r e u -
n i o n e s , clube s , m e s a s de té y cafés. ' A h o r a b i e n , ¿ q u é r e l a c i ó n g u a r d a e l n a c i m i e n t o de l a E s t é t i c a c o n l o s i d e a -
E n el p r o c e s o de n a c i m i e n t o de l a E s t é t i c a s e r á n d e t e r m i n a n t e s l a c a t e g o r í a
r e n a c e n t i s t a de autor, c o m o i n d i v i d u o c r e a d o r ( c o m p a r a d o a v e c e s c o n D i o s ) , y
la d e l s i g l o X V I I I de i n d i v i d u o g e n i a l . C o i n c i d e ese n a c i m i e n t o c o n u n a n u e v a
m a n e r a de ver el arte, separado de las artes útiles o artesanas, que c o m i e n z a a
n o t a r s e e n e l R e n a c i m i e n t o y se c o n c r e t a e n l a I l u s t r a c i ó n . E s e v i d e n t e e n t o n -
ces q u e l a E s t é t i c a a u t ó n o m a , c o n s e c u e n c i a de u n arte a u t ó n o m o , n o s u r g e de
u n día p a r a el o t r o p o r o b r a d e B a u m g a r t e n s i n o q u e r e c o r r e u n l a r g o c a m i n o
q u e se i n i c i a e n e l 1 4 0 0 , c u a n d o e l c o n c e p t o de a r t e a d o p t ó el t o n o q u e p a r a n o -
s o t r o s le e s p r o p i o y l a o b r a c o m e n z ó a e x i s t i r p o r sí m i s m a .
La.,estética c o m o d i s c i p l i n a a u t ó n o m a es l a c o n s e c u e n c i a t e ó r i c a d e l a v a n c e
de u n a r t e a u t ó n o m o , d e s l i g a d o t a n t o de l a u t i l i d a d c o m o de la f u n c i ó n e d u c a t i -
v a o r e l i g i o s a . E n l a E d a d M e d i a l o q u e l l a m a m o s " a r t e " n o e r a s e n t i d o c o m o algo
s e p a r a d o de la r e l i g i ó n . P i n t u r a s m u r a l e s , e s c u l t u r a s , r e t a b l o s , m o s a i c o s , v i t r a l e s
c o n f o r m a b a n u n a s u e r t e d e Biblia pauperum, de biblia para l o s p o b r e s , para
a q u e l l o s q u e n o t e n í a n acceso a l a s S a g r a d a s E s c r i t u r a s p o r q u e n o s a b í a n latín.
Pero llegó u n m o m e n t o en el que el arte n o quiso ser más que arte. A partir
de e n t o n c e s , el a r t i s t a deja de ser artesano o trabajador m a n u a l y c o m i e n z a a
t r a b a j a r i n d e p e n d i e n t e m e n t e ; s u s trabajos d e j a n de ser v a l o r a d o s c u a n t i t a t i v a -
m e n t e ( p o r l a c a n t i d a d d e h o r a s d e trabajo p u e s t o s e n e l l o s ) y p a s a n a s e r v a l o -
n a d o s c u á U t a t i v a m e n t e , p o r l l e v a r l a firma de q u i e n l o s h i z o . A s í , c o m e n z a r á a —
i m p o n e r s e e n e l Quattrocento u n m o d o de c i r c u l a c i ó n " c á p i t a h s t a " . L o s p r e -
c i o s de l a s o b r a s a u m e n t a n c o n s i d e r a b l e m e n t e s e g ú n el r e n o m b r e d e l autor. E s
el c a s o d e F i l i p p i n o L i p p i ( 1 4 5 7 - 1 5 0 5 ) q u e l o g r ó u n a g r a n f o r t u n a p o r s u s f r e s -
c o s p a r a l a i g l e s i a de M i n e r v a e n R o m a , m i e n t r a s q u e s u p a d r e , F i l i p p o L i p p i
APROXIMACIÓN A LA ESTÉTICA
( 1 4 0 6 - 1 4 6 9 ) v i v i ó e n la i n d i g e n c i a al p u n t o que, s e g ú n se c u e n t a , n i s i q u i e r a
p o d í a c o m p r a r s e u n p a r de m e d i a s .
P a r a l e l a m e n t e , se d e s a r r o l l a u n n u e v o m e c a n i s m o p r o d u c t i v o . L a a b r a y a
no p r o c e d e de l a i n t e r v e n c i ó n d i v i n a n i es s ó l o r ef l ejo d e l o d i v i n o . S e r e q u i e r e ,
por l o t a n t o , dé u n n u e v o t i p o d e a r t i s t a i n t e r e s a d o e n t o d o t i p o de saber . E l p a -
r a d i g m a de a r t i s t a " h u m a n i s t a " es L e o n a r d o c o n s u d i v i s a : " c r e o e n l a e x p e r i -
m e n t a c i ó n m á s que e n l a p a l a b r a " . L a auctorítas, la regla o e l m a n d a t o cede paso
a l a e l e c c i ó n — s u b j e t i v a — d e l a r t i s t a , c o m o l o m u e s t r a El bautismo de Cristo
( 1 4 4 5 ) de F i e r o d e l l a F r a n c e s c a . E l paisaje d e l f o n d o n o es n i n g u n a z o n a c e r c a n a
al río J o r d á n , s i n o q u e e l a r t i s t a eHge r e e m p l a z a r l o p o r e l p u e b l o d e l n o r t e d e
I t a l i a d o n d e él m i s m o n a c i ó . *
£6
C o n s e c u e n c i a d e l c a u c e c a d a v e z m á s i n d i v i d u a l d e l a r t e será l a n e c e s i d a d
de s u j u s t i f i c a c i ó n . Unj.rt&dM_-socjah^^^^ está e n c o m u n i -
dad s i n o q u e b u s c a s u c o m u n i d a d . E l a r t i s t a se t r a n s f o r m a e n t o n c e s e n u n s e r
desarraigado y, c o m o a f i r m a Gadam er , v e c o n f i r m a d a e n s u propio destino b o -
h e m i o " l a v i e j a r e p u t a c i ó n de v a g a b u n d o s de l o s a n t i g u o s j u g l a r e s " . "
E s a . p a r t i r , d e l Renacimientp_cuando el artista c o m i e n z a a p r o d u c i r , n o para
la c o m u n i d a d , s i n o p a r a e l c l i e n t e i n d i v i 4 u a l . A h o r a s o n l o s p r í n c i p e s , p r e l a -
dos, aristócratas, burgueses adinerados los n u e v o s c o m i t e n t e s que r e e m p l a z a n
a l a I g l e s i a o al E s t a d o .
les d e l l l u m i n i s m o ? L a e d u c a c i ó n , el d e s a r r o l l o p l u r a l d e l i n d i v i d u o , f u e r o n
p r i n c i p a l e s i d e a l e s de e s a é p o c a d i n á m i c a de l a h i s t o r i a , g u i a d a p o r l a r a z ó n q u e
ilumina y el p r i n c i p i o de l i b e r t a d . S o s t i e n e M a r c h a n F i z q u e , e n ese c o n t e x t o ,
" n o sería e x a g e r a d o a v e n t u r a r q u e e l p e n s a m i e n t o i l u s t r a d o c u l m i n a c o n l a E s -
tética".'- E n e f e c t o , l a E s t é t i c a p a r t i c i p a de l a u t o p í a i l u s t r a d a ^ j i e u n a p r a x i s q u e ,
guiada p o r l a r a z ó n , p e r m i t e al h o m b r e alcanzar l a c o m p l e t a f e l i c i d a d . S e le e n -
c o m e n d a r á la e d u c a c i ó n d e l g u s t o , l a a r m o n i z a c i ó n d e l a s f u e r z a s de l a n a t u r a -
leza y del i n s t i n t o c o n las leyes de la razón.
L a estética a m b i c i o n a t a m b i é n l a u t o p í a de u n estado de f e l i c i d a d e n e l c u a l l a
" c a b e z a " y el c o r a z ó n se r e c o n c i l i a n e n u n a paz s u b l i m e e i n a l t e r a b l e . "
E n l a e s t é t i c a i n g l e s a de p r i n c i p i o s de s i g l o X V I I I , se h a b l a d e l felix aesthe-
tícus, el h o m b r e estético feliz. E s t a infiltración u t ó p i c a seguirá v i v a e n toda l a
E s t é t i c a de l a m o d e r n i d a d . O b s e r v e m o s q u e el n u e v o s u j e t o b u r g u é s , a u t ó n o -
m o , p r o d u c t o s o c i a l de l a I l u s t r a c i ó n , será eiJ p r i n c i p a l d e s t i n a t a r i o d e e s t a u t o -
pía de f e l i c i d a d . Y n o p o d r e m o s e n t e n d e r el n u e v o i d e a l i l u s t r a d o s i n o tene-
m o s e n c u e n t a el p r o t a g o n i s m o y a s c e n s o de l a b u r g u e s í a a u t o s u f i c i e n t e ,
d e f e n s o r a d e l a p r o p i e d a d p r i v a d a y d e l " s e r d u e ñ o de s í " .
. E n cuanto a la l i b e r t a d del artista — l i g a d a a la idea de progreso, síntoma
i n e q u í v o c o de l o m o d e r n o - — se v e r í a e x p u e s t a e n l a f a m o s a Querelle des An-
ciens et des Modemes ( Q u e r e l l a de antiguos y m o d e r n o s ) , que m a r c a la transi-
• Véase lafigura28.
26 ESTÉTICA A P R O X I M A C I Ó N A LA ESTÉTICA 27

c i ó n de l a d o c t r i n a clásica a u n a p o s i c i ó n de m a y o r a p e r t u r a q u e se desarrollaría E l m é r i t o de_la _Aesr¿ecica (1750-1758) d e - B a u m g a r t e n c o n s i ^ e e n J e f i n i r y

en el siglo X V I I I . L o s "antiguos" estaban representados por L a Bruyére. Racirie,
Boileau, B o s s u e t y los " m o d e r n o s " por los h e r m a n o s C l a u d e y Charles Perrault,
F o n t e n e l l e , H . de l a M o t t e , e n t r e o t r o s . L o s " m o d e r n o s " p o n í a n e n tela de j u i c i o ,
m á s q u e a l arte c l á s i c o , a l m o d e l o c l á s i c o q u e n e c e s a r i a m e n t e debía ser i m i t a d o
y "admirado", i
" L a b e l l a A n t i g ü e d a d fue s i e m p r e v e n e r a b l e ; / p e r o n o creo e n a b s o l u t o
q u e e l l a sea a d m i r a b l e . V e o a l o s a n t i g u o s , s i n d o b l a r las r o d i l l a s ; / S o n g r a n d e s ,
es c i e r t o , p e r o h o m b r e s c o m o n o s o t r o s " . A s í c o m i e n z a e l p o e m a de C h a r l e s
P e r r a u l t , d e c l a m a d o p o r él m i s m o e n u n a s o l e m n e s e s i ó n d e la A c a d e m i a F r a n -
c e s a de 1687. S e abría el debate s o b r e l a c o n s t r u c c i ó n de lo m o d e r n o . Había c o -
m e n z a d o l a querelle. B o i l e a u se l e v a n t a r í a i n d i g n a d o de la s e s i ó n .
L a e s t é t i c a de l a I l u s t r a c i ó n se c o n s o l i d a a m e d i d a q u e se m a n i f i e s t a n las fla-
q u e z a s de l a doctrine classique. S u s i m p u l s o r e s defienden la hbertad creadora
d e l a r t i s t a m á s allá de los c á n o n e s t r a d i c i o n a l e s . Y s i e n e l n e o c l a s i c i s m o se v o l -
v i ó a p a r á m e t r o s d e l arte griego y r o m a n o — p a r a dejar atrás la e x u b e r a n c i a y v o -
l u p t u o s i d a d d e l r o c o c ó — n o p o r eso se d e j a r o n d e l a d o c o n t e n i d o s p a r t i c u l a r e s
d e l a é p o c a . C o n t a m o s c o n e l e j e m p l o de J a c q u e s - L o u i s D a v i d (1748-1825), a c t i -
v o p a r t i c i p a n t e e n l a R e v o l u c i ó n F r a n c e s a , c o m o m i e m b r o de la C o n v e n c i ó n y
d e l C l u b de l o s J a c o b i n o s . E n s u o b r a El juramento de los Horacios (1784) * t o m a
a e s o s s o l d a d o s r o m a n o s c o m o m o d e l o d e fidehdad a la p a t r i a ; de este m o d o h a -
ce m á s v i v i d a s u d e f e n s a de l o s v a l o r e s c í v i c o s e n m o m e n t o s e n l o s q u e , e n s u
p a í s , se e s t a b a p r e p a r a n d o l a R e v o l u c i ó n (a la q u e se llegaría seis a ñ o s d e s p u é s ) . "
A m o d o de s í n t e s i s , p r e s e n t a m o s e l s i g u i e n t e e s q u e m a c o n l o s p r i n c i p a l e s
cambios históricos producidos:
fundaméiitarymj;ampaJeáncíLautó^^^ ideas de la I l u s t r a c i ó n , p a -
ra^Lo-Cu^l s e - s i r v e d e l a s d o s g u í a s que-reconoce e l h o m b r e i l u s t r a d o : l a r a z ó n y la
e x p e r i e n c i a . A u n q u e r a c i o n a ü s t a , B a u m g a r t e n dará i m p o r t a n c i a a l c o n o c i m i e n t o
sensible de l a s c o s a s , m á s allá de datos p u r a m e n t e e m p í r i c o s o p s i c o l ó g i c o s .
A l e s t a b l e c e r l a d e n o m i n a c i ó n Estética, B a u m g a r t e n s a n c i o n a la d e f i n i c i ó n
de s u o b j e t o a t e n d i e n d o a s u e t i m o l o g í a : c i e n c i a d e l a aiscbesis, del conoci-
m i e n t o s e n s i b l e . T e m p r a n a m e n t e , e n u n a o b r a de 1735, Reñexiones ñlosóñcas
acerca de la poesía," a n a l i z a b a de f o r m a p r o v i s i o n a l la p o s i b i l i d a d d e u n a c i e n -
cia de la f a c u l t a d c o g n o s c i t i v a i n f e r i o r . A l l í m a n i f e s t a b a :
Y a los filósofos griegos y los Padres de la Iglesia d i s t i n g u i e r o n s i e m p r e c u i d a -
d o s a m e n t e e n t r e cosas percibidas y cosas conocidas, y b i e n c l a r o aparece que
c o n la d e n o m i n a c i ó n de cosas percibidas no hacían e q u i v a l e n t e s t a n sólo a las
cosas s e n s i b l e s s i n o que t a m b i é n h o n r a b a n c o n este n o m b r e a las cosas s e p a -
radas de los s e n t i d o s , c o m o por ejemplo las i m á g e n e s . Por tanto, l a s cosas co-
nocidas lo s o n p o r u n a f a c u l t a d s u p e r i o r c o m o o b j e t o de la l ó g i c a , e n t a n t o
q u e las cosas percibidas \o h a n de ser por u n a f a c u l t a d i n f e r i o r c o m o s u objeto
o Estética ( p . 8 9 ) .
L a g r \ n s e o l o g í a i n f e r i o r o Estética es e n t o n c e s , p a r a B a u m g a r t e n , cognicio
sensitiva, " c i e n c i a del c o n o c i m i e n t o s e n s i t i v o " . M i e n t r a s que las cosas c o n o c i -
das l o s o n p o r u n a f a c u l t a d s u p e r i o r , las c o s a s s e n s i t i v a s lo s o n p o r u n a f a c u l t a d
inferior (sensible).
I n t e l e c t u a l i s t a , B a u m g a r t e n t o m ó c o m o p u n t o de p a r t i d a i d e a s c a r t e s i a n a s
e l a b o r a d a s p o r L e i b n i z e n s u s Nuevos ensayos (1701-1704). S e p a r a allí el filóso-

Edad Media fo l a s ideas claras, oscuras, distincas y confusas.

Renacimiento Ilustración
I d e a d a r á es l a q u e d i s t i n g u e a u n objeto de o t r o ; oscura es l a q u e n o lo h a c e .
F u n d a m e n t o de producción Auctorítas Experimentación Autonomía Distinta es l a i d e a q u e m a n i f i e s t a las n o t a s d e l objeto p o r las q u e é s t e se c o n s t i -
Artista Artesano Genio Libre t u y e ; d i f e r e n c i a a l o b j e t o p o r m e d i o de d e n o m i n a c i o n e s i n t r í n s e c a s p e r m i t i e n -
do c o n o c e r s u n a t u r a l e z a í n t i m a . L a s ideas confusas s o n las que d i f e r e n c i a n al
Comitente Iglesia Príncipe, prelado, burgués Burgués
objeto por m e d i o d e d e n o m i n a c i o n e s e x t r í n s e c a s . U n a i d e a p u e d e s e r c^ara y n o
Fin Enseñanza Homenaje, recuerdo Felicidad distinta, pero n o a l a i n v e r s a . L o s j u i c i o s que p r o n u n c i a m o s en m a t e r i a estética
s o n claros p e r o n o distintos, s i n o confusos, pues si bien p e r m i t e n reconocer
u n a cosa e n t r e o t r a s , n o p o d e m o s d e c i r e n q u é c o n s i s t e n s u s d i f e r e n c i a s o p r o -
LA AHSTHET/CA D E BAUMGARTEN p i e d a d e s . P o r e l l o , l o s a r t i s t a s y el p ú b l i c o p e r c i b e n a d e c u a d a m e n t e q u é o b r a s
están b i e n o m a l ejecutadas pero no saben por qué. R e c o r d e m o s que D e s c a r t e s
U b i c a m o s a A l f i x a n d e r B a u r o s a t t e n (1714-1762) e n l a l í n e a d e l r a c i o n a l i s r n o h a b í a r e n u n c i a d o a l p r o y e c t o de m e d i r y c a l c u l a r l o ' ^ l l o . \
( D e s c a r t e s - L e i b n i z - W o l f f ) . C o m o b u e n racionalista, al igual que s u maestro A c e p t a B a u m g a r t e n q u e e l c o n o c i m i e n t o s e n s i t i v o se d i s p o n e c o m o u n
C h r i s t i a n W o l f f ( 1 6 7 9 - 1 7 5 4 ) , se i n t e r e s a e n l a c l a s i f i c a c i ó n , e n la s e p a r a c i ó n de analogon rationis ( a n á l o g o de la r a z ó n ) , o b t e n i e n d o r e p r e s e n t a c i o n e s m e n o s
c a m p o s de e s t u d i o . D i s t i n g u i r á e n t o n c e s d o s t i p o s de c o n o c i m i e n t o : u n o s u p e - c i a r a s que l a s d e l t i p o s u p e r i o r de c o n o c i m i e n t o r a c i o n a l ,
r i o r ( r a c i o n a l ) y o t r o i n f e r i o r ( s e n s i b l e ) . S u m é t o d o es e l a n á l i s i s l ó g i c o de raíz A l t r a t a r l a b e l l e z a de l o s e n s i b l e , c o n s i d e r a B a u m g a r t e n e n s u Aesthetica
l e i b n i z i a n a q u e a p r e n d i ó de W o l f f . ' q u e e l l a c o n s i s t e e n la u n i d a d e n la v a r i e d a d , e n la c o n s o n a n c i a e n t r e l a s p a r t e s
de u n a o b r a , l o q u e n o s u p o n e q u e esté d a d o n i n g ú n c o n c e p t o ( c u e s t i ó n p r o -
f u n d a m e n t e d e s a r r o l l a d a l u e g o p o r K a n t ) . E n el c a s o dft h. b e l l e z a , l o i n d i v i d v i a l
 z8 ESTÉTICA >. A P R O X I M A C I Ó N A LA E S T É T I C A zg

B a u m g a r t e n e x p u s o ciiferentes t e m a s relativos a la E s t é t i c a — i m i t a c i ó n , ge- del I m p e r i o R o m a n o d e O c c i d e n t e ) h a s t a 1453 (caída d e C o n s t a n t i n o p l a ) s o n

nio, d i s p o s i c i ó n artística, e n t u s i a s m o , g u s t o , e m o c i ó n e s t é t i c a — p e r o el i n t e r é s § a n A g u s d n x S ¿ B t o Tomás..
• y l a i n f l u e n c i a m a y o r de s u p e n s a m i e n t o está e n h a b e r d a d o a la f a c u l t a d e s t é t i - La E d a d M o d e r n a ( d e s d e 1453 h a s t a 1789) es e l m o m e n t o e n q u e s e e s t a b l e -
ca, q u e p a r a m u c h o s n o p a s a b a d e l d o m i n i o d e l o s e n s i b l e c a m b i a n t e y s u b j e t i - ce la a u t o n o r n í a d e l a r t e , h e c h o que se r e l a c i o n a d i r e c t a m e n t e c o n e l n a c i m i e n -
vo, e l v a l o r d e c o n o c i m i e n t o ; S i b i e n este c o n o c i m i e n t o es c o n s i d e r a d o " i n f e - to d e la E s t é t i c a comp_disápJÜQa. E n t r e l o s p e n s a d o r e s m á s i m p o r t a n t e s T e ' e s t e
r i o r ' ^ y n o r i v a l i z a c o n e l c o n o c i m i e n t o d e l a r a z ó n , claro y distinco, lo .significativo m o m e n t o se e n c u e n t r a N i c o l á s d e C u s a ( 1 4 0 1 - 1 4 6 4 ) , a u t o r d e u n
i m p o r t ^ Y i t e es q u e l o s s e n t i d o s y e l s e n t i m i e n t o y a n o s o n c o n s i d e r a d o s m a e s - t r a t a d o d e d i c a d o a j ^ r o b l e m a de l o b e l l o : Tgta Pidrhra ( T o d a hpllj_ij^^T'^ii«i
tros del'error o de la falsedad. j u i c i o s c o n s t i t u y e n u n p u e n t e e n t r e e l M e d i o e v o y l a E d a d M o d e r n a o, m á s
¿ Q u é tiene la i n d i v i d u a l i d a d del arte p a r a r e i v i n d i c a r q u e ella t a m b i é n es p x a c t a m e n t e , e n t r e e l g ó t i c o y e l R e n a c i m i e n t o . _~ '
c o n o c i m i e n t o , q u e e l " u n i v e r s a l " , t a l c o m o es f o r m u l a d o e n l a s l e y e s físicas, n o E n t r e los h u m a n i s t a s d e l siglo X V t i e n e n r e l e v a n c i a p a r a l a e s t é t i c a : L e o n e
es l o ú n i c o v e r d a d e r o ? E n c o n t r a r l a r e s p u e s t a a esta p r e g u n t a e s t a r e a p r i n c i p a l B a t a U S S i f e e m ( 1 4 0 4 - 1 4 7 2 ) , a u t o r d e Sobre la pintura ( 1 4 3 5 ) , S o b r e la edifíca-
de la E s t é t i c a . A l l í r a d i c a el g r a n l o g r o d e K a n t , q u i e n f u e m á s allá d e l r a c i o n a l i s - ciónil^-^o-i^lxSohxdUjsscul^^
ta B a u m g a r t e n a l d e m o s t r a r q u e la v a l i d e z d e l a e x p e r i e n c i a e s t é t i c a n o es m e - principal filósofo n e o p l a t ó n i c o del R e n a c i m i e n t o . E n t r e las obras q u e m á s i n -
ramente subjetiva, sino que s u p o n e la posibilidad de aprobación universal. t e r e s a n a la t s t e t i c a figura s u Comentario al "Banquete" de Platón ( 1 4 6 9 ) , u n o
de c u y o s ejes e s l a e q u i p a r a c i ó n d e l a r t i s t a c o n D i o s , u n a j ó l i d a b a s e paya e] d e -
s a r r o l l o d e l a i d e a m o d e r n a d e a r t i s t a creadory de genio artístico.
H I T O S E N L A H I S T O R I A D E LA E S T É T I C A - W V'Í,I-.,-»Í,;
E n el s i g l o " X S l sobresale el místico León Hebreo, revistiendo también i m -
portancia los t e x t o s d e L e o n a r d o d a V i n c i (1452-1519), R a f a e l (1483-1520) y
A l s e ñ a l a r , e n e s t a o p o r t u n i d a d , " h i t o s " e n la h i s t o r i a d e l a Estética t e n d r e - D u r e r o (1471-1528). D e L e o n a r d o r e s a l t a n s u Tratado de la pintura ys u Cuader-
m o s e n c u e n t a , p r i n c i p a l m e n t e , a l o s representantes de la Estética filosófica, ^jioJeMat2&_
ptestando especial atención a las "cabezas de serie", es decir, a los autores c u y o En el Renacimiento tardio.je.Eublicaronnumerosos textos s o b r e j j t e ^ ,
pensamiento original h a trascendido y ha sido desarrollado y enriquecido lue- p l á s t i c a s . E n t r e l o s m á s i n f l u y e n t e s figura Las vidas de ¡ns más excelentes ar-
go p o r o t r o s . quitectos, pintores y escultores ( 1 5 5 0 ) , d e G i o r g i o V a s a n (1511-1574). A u n q u e e l
¿ C u á n d o e m p i e z a la h i s t o r i a d e l a E s t é t i c a ? S i e n t e n d e m o s e l t é r m i n o e n s u libro parece de o r i e n t a c i ó n biográfica, trata t a m B i é i í d e l a h i s t o r i a d e los estilos,
sentido m á s a m p l i o , que i n c l u y e l a estética implícita e n las obras de arte, e n - c e n t r a d a e n l a i m i t a c i ó n c o m o eje d e u n a g r a n n a r r a t i v a m a e s t r a .
tonces la " h i s t o r i a de la estética" se pierde e n los t i e m p o s m á s remotos. L i m i t a - E n t r e las p r i n c i p a l e s obras dedicadas a la a r q u i t e c t u r a se e n c u e n t r a n Reglas
r e m o s el c a m p o de nuestra e n u m e r a c i ó n cronológica a la h i s t o r i a occidental de de los cinco órdenes de la arquitectura (1562), d e G i a c o m o ^ ^
la d i s c i p l i n a . S i n d u d a , e n o r i e n t e e x i s t i ó n o s ó l o u n a e s t é t i c a i m p l í c i t a s i n o : yJ^iS^MPjiklPJ-áS-M^^UXtectui^J^^^ (1508-1580).
otra f o r m u l a d a explícitamente, aunque pertenecía a otro ciclo de e v o l u c i ó n £ n e l s i g l o - X V n d e s c u e l l a l a figura d e l e s c r i t o r j e s u í t a B a l t a z a r G r a c i á n _
histórica. ( 1 6 0 1 - 1 6 5 8 ) , a u t o r d e Agudeza y arte del ingenio ( 1 6 4 8 ) y ErCriücón (1656-
D e n t r o del m a r c o occidental d i s t i n g u i r e m o s tres grandes m o m e n t o s histó- ' 1657). G r a c i á n es u n o de l o s grandes ¿ F ó n c o s ^ e l a e s t é t i c a m a n i e r i s t a . I n f l u -
r i c o s , c o r r e s p o n d i e n t e s a l a g e s t a c i ó n , e l n a d j n i e n t & ^ l d e s a r r o l l e - d e la E s t é t i - ; y e n t e h a s i d o s u a p o r t e a l a e s t é t i c a a l i n t r o d u c i r el c o n c e p t o d e i n g e n i o .
C3.. C o n s í d e r a n q g s ^ g u e e n e l p e r í o d o d e g e s t a c i ó n , q u e c o m i e n z a c o n l o s filgso- S e suele d e c i r que l a s e n s i b i l i d a d estética d e l o s filósofos racionalistas fue
fos_pr£socráticos, m á s q u e d e E s t é t i c a , c o m o d i s c i p l i n a l í u t ó ñ o m a , d e b e r í a m o s escasa. D e s c a r t e s (1596-1650) n o pertenece al g r u p o de l o s grandes filósofos
h a b l a L d e J d e a s ^ s t é t í c a s ; s o n é s t a s , c o m o v i m o s , p a r t e de u n s i s t e n i a filosofigo, que — c o m o Platón, Aristóteles, K a n t , Hegel o Heidegger— r e s e r v a r o n e n sus
derivadas de u n a metafísica o de u n a ontología. s i s t e m a s u n l u g a r i m p o r t a n t e p a r a l o s t e m a s e s t é t i c o s . D e s c a r t e s h a b l ó d e ellos"
E n relación al c o m i e n z o de la Estética, W l a d y s l a w T a t a r k i e w i c z , e n su His- " ^ ó l o a c c i d e n t a l m e n t e . P e r o a u n así s u s i d f as h a n e j e r c i d o i n f l u e n c i a , c o m o l a d e
toria de la Estética I. La Estética Antigua, distingue tres p e r í o d o s : arcaico, clásico que l o bello posee gran relación c o n la v i s t a o la de que u n a p e r c e p c i ó n es pla-
y h e l e n í s d c o . U b i c a éD.£]Lp£Íifiido a r c a i c o a H o m e r o . H e s í o d o y l o s p o e t a s l í r i c o s , centera c u a n d o existe u n a cierta p r o p o r c i ó n entre el objeto p e r c i b i d o y el s e n d -
(Solón, Arquíloco. Píndaro, T u c i d i d e s . Teognis y S a f o ) ^ E l s e g u n d o m o m e n t o ^ do percipiente.
— c l á s i c o — n o s i n t r o d u c e e n l a filosofía: d e s d e l o s p r e s o c r á t i c o s h a s t a A r i s t ó t e - JEn^la^Knea^ d e l r a c i o n a l i s m o s e u b i c a N i c o l á s B o i l e a u (1636-1711), q u i e n p r e -
les. Está r e p r e s e n t a d o p o r P i t á g o r a s , H e r á c U t o , D e m ó c r i t o , S ó c r a t e s , los s o f i s t a s t e n d í o h a b e r e n s e ñ a d o , e n s u A r t e ^ ^ é O c a (1674), las reglas de la razón. D e
(Isócrates, G o r g i a s , Protágoras y A l c i d a m a n t e de E l a i a ) , además de Platón y f u e r t e i n s p i r a c i ó n c a r t e s i a n a , esta o b r a m u e s t r a s o b r e t o d o s u f a m o s a f ó r m u l a
Aristóteles. E l tercer período es e l helenístico, e n e l que se iiicluy;enJoi£picú- " n a d a es bello s i n o l o verdadero".
reos, escéptrcSsVéstóicos, CiceroTí"ynotinp, e i i t r e ^ t r o s . E n t r e los, filósofosjl&m.a.nes_delsiglo X V I I q u e p o s e e n i n t e r é s , p a r a l a Esté^
Las d o s figuras c l a v e s para-la E s t é t i c a e n l a " E d a d M e d i a , q u e v a d e 4 7 6 (caída tica s e e n c u e n t r a G o t t f r i e d W i l h e l m L e i b n i z (i64.6-i7.i(?), pesar de n o haber
 A P R O X I M A C I Ó N A LA E S T É T I C A

e s c r i t o e n p a r t i c u l a r s o b r e e s t é t i c a , s u c o n c e p c i ó n d e l u n i v e r s o está d o m i n a d a
p o r u n p u n t o d e v i s t a e s t é t i c o . S u s i d e a s sobre la b e l l e z a , la c o n t e m p l a c i ó n y el
g o c e e s t á n e x p u e s t a s e n La Béatíaide (1710-1711) j _ e £ ] a J W g n a d W ^ ( V H ) - La
" m ó n a d a " — q u e d e s i g n a a l a s u s t a n c i a s i m p l e e s t r i c t a m e n t e individual—^^"estT
r e l a c i o n a d a c o n el c o n c e p t o d e f o r m a ( e n a l g u n a o c a s i ó n , Platón l l a m ó " m ó n a -
d a " a l a s Ide^s o F o r m a s ) .
El^siglo d e l a I l u s t r a c i ó n a b u i i d a ^ n o m b r e s d e a u t o r e s b r i t á n i c o s f u n d a -
m e n t a l e s p a r a la E s t é t i c a , entre^enqSjJqhiTK^ S i bien sólo en-
c o n t r a r e m o s e n s u filosofía e m p i r i s t a a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s c i r c u n s t a n c i a l e s
s o b r e l o b e l l o y e l a r t e , el v i g o r de s u s i d e a s r e s u l t ó d e t e r m i n a n t e e n la c o n s i d e -
ración del f e n ó m e n o estético. O t r o filósofo de^interé^ el conde de Shaftes-
^ y - ( i 6 7 i ; i 7 i 3 ) , q u i e n anticipa el planteaniiento k a n t i a n o del desinterés y c o n -
tribuxfij_trans£o.rmat,lq:SubHnqe, h a s t a e n t o n c e s u n a i d e a r e t ó r i c a , e n u n a i d e a
e s t é t i c a . L a i m p o r t a n c i a de l a i m a g i n a c i ó n fue d e s a r r o l l a d a p o r j o s e p h A d d i s o n
en.s_us_artículqs p u b l i c a d o s e n el d i a r i o T h e Spectator. A T í g u a l que
A d d i s o n , - F r a n c i s H u t c h e s o n (1694-1746) transfiere i d e a s * 3 e L o c k ? a los fenó-
m e n o s e s t é t i c o s e n s u o b r a Una investigación sobre el origen de nuestras ideas
de lo bello y de la virtud (1725).
S o n de i n c u e s t i o n a b l e v a l o r p a r a e l d e s a r r o l l o de l a e s t é t i c a l a s i d e a s d e D a -
v i d H u m e (1711-1776) acerca d e l g u s t o — e x p u e s t a s e n " S o b r e la n o r m a d e l g u s -
t o " — y l a s d e E d m u n d B u r k e (1729-1797) e n r e l a c i ó n c o n l o s u b l i m e y l o b e l l o .
Estas últimas fueron expresamente reconocidas por K a n t . También tuvieron
u n a exitosa r e p e r c u s i ó n e n s u época la obra de H e n r y H o m e , L o r d K a m e s
( 1 6 9 6 - 1 7 6 2 ) , Elementos de criticismo (1762) y e l Ensayo sobre la naturaleza y m o s dejar de m e n c i o n a r l o s a p o rt e s de L u i s J u a n G u e r r e r o . E m i l i o E s t i ú y M a -
principios del gusto ( 1 7 9 0 ) , d e A r c h i b a l d A l i s o n (1757-1839), r e e d i t a d a s a m b a s
en varias oportunidades.
EjijtlpgpsAnUfinlQjieXengi^^^ s e d e s t a c a D e n n i s D i d e r o t (1713-
i 7 8 4 Í y . , e n p a r t i c u l a L s u a r t í c u l q " B e l Í o J ' ( i 7 5 i ) d e l a 'EñciHopedía. TÍmhié^^^^
D e n t r o d e l r o m a n t i c i s m o se d e s t a c a n J o h a n n W o l f g a n g G o e t h e ( 1 7 4 9 -
1832), F r i e d r i c h S c h l e g e l ( 1 7 5 9 - 1 8 0 5 ) , A u g u s t S c h l e g e l ( i 7 6 7 - f 8 4 5 ) , F r i e d r i c h
S c h e l l i n g l i 7 7 5 - i 8 5 4 ) . O t r a figura de i n t e r é s , d e n t r o de la filosofía p o s k a n c i a n a ,
es^Arthur S c h o p e n h a u e r ( 1 7 8 8 - 1 8 6 0 ) .
" H a a a l H n e T í e l s i g l o X l X sobresale, e n los E s t a d o s U n i d o s , G e o r g e S a n t a y a -
na (i863-i952)_con_sujDbra ElsentidojdeJa^be¡¡eza_{i^^ y, e n la p r i m é F a m l t a d
d é l s í g l o X X , e n F r a n c i a , V í c t o r B a s c h ( i 8 6 3 - i 9 4 4 ) ^ H e n r i FocilToñ "(i"88i-i943)^
H é ñ n ' B e r g s o n (1859-1941J J e a n Paul_Sartre ^
(^^^^^ Duifrenne^
p g í o ^ ' 9 9 5 ) . E n A l e m a n i a se e n c u e n t r a n _ M _ o r k z ^ . g ^ (188(^^-1938). N i c o l a i
H a r t m a n n ( 1 8 8 2 - 1 9 5 0 ) . E m i l Utiz.(i883-i9s6) y E r n s t C a s s i r e r ( 18 7 4 -19 4 5 ) . Pero
Jos-aportes p r i n c i p a l e s , e n c u a n t o a s u s i n f l u e n c i a s , f u e r o n i n d u d a b l e m e n t e e l
de M i r r i n H e j d e g g e r X i S 8 j 9 - i 9 7 J ) y - e l de^^^^
E n I t a l i a s o n figuras c l a v e B e n e d e t t o C r o c e ( 1 8 6 6 - 1 9 5 2 ) y L u i g i P a r e y s o n
(1918-1991); e n E s p a ñ a , Jqsé_Ortega y _ G a s s e t ( 1 8 8 6 - 1 9 5 5 ) ; e n P o l o n i a , R o m á n
I n g a r d e n ( i 8 9 3 - i 9 7 o ) j enJ5ungTÍa,.G^^ (i885-i97i2;yn l ó T E s t á H ^
Vñiáós, J o h n D e w e y (1859-1952) y S u s a n n e L a n g e r ( 1 8 9 5 - 1 9 8 5 ) .
—Eñ1a s e g u n d a m i t a d d e l siglo X X s o b r e s a l e n , e n t r e t a n t o s o t r o s n o m b r e s :
Hans R o b e r t Jauss, H a n s - G e o r g Gadamer, Paul R i c o e u r , R o l a n d Barthes, Jac-
ques D e r r i d a , G i l í e s D e l e u z e , Félix G u a t t a r i , M i c h a e l F o u c a u l t , G e o r g e D i d i -
H u b e r m a n , Diño Formaggio, G i a n n i Vattimo, M a s s i m o Cacciari, Mario Per-
n i o l a , A r t h u r D a n t o , G e o r g e D i c k i e , H a l F o s t e r , Peter M c C o r m i k , José J i m é n e z ,
R a f a e l A r g u l l o l , E u g e n i o T r í a s , S i m ó n M a r c h a n F i z , José L u i s M o l i n u e v o . F e l i p e
Martínez Marzoa. Valeriano Bozal, D a v i d Sobrevilla. E n Argentina, n o pode-
• rio P r e s a s .
LA ESTÉTICA Y O T R A S DISCIPLINAS VINCULADAS

Tratado sobreja fce7/p_(i7i5). d ^ ^ j J ^ X r o u s a z las Reflexiones críti-

casjobjjeJa_£oe5Ía L a E s t é t i c a n o es l a ú n i c a d i s c i p l i n a q u e se o c u p a d e l arte, d e l a b e l l e z a , d e l
1742); I ^ s bellas art^sj^ducidas a un solo principJodi7'S.S). de C h a r l e s B a t T e u x artista y d e l e s p e c t a d o r ; h a y otras d i s c i p l i n a s afines que t a m b i é n l o h a c e n y c o n
(1713-1780). E n I t a l i a , el t e t ó c q j i ú s j m j w las que a v e c e s e l l a se c o n f u n d e . S i la Estética p r o v i e n e de la filosofía y es m e t a -
c ^ _ V i c o ^ ( i 6 6 8 - i 7 4 4 ) , q u i e n d e f e n d i ó l a i d e a de q u e l a s a b i d u r í a d e l o s p o e t a s teorética, l a s t e o r í a s d e l a r t e p r o v i e n e n de otras d i s c i p l i n a s c o m o e l p s i c o a n á l i -
c o n s t i t u y e l a p r i m e r a m e t a f í s i c a de la h u m a n i d a d , a la q u e s ó l o p o s t e r i o r m e n t e sis, l a p s i c o l o g í a d e l a p e r c e p c i ó n , la s o c i o l o g í a , la a n t r o p o l o g í a , l a h i s t o r i o g r a f í a ,
r e e m p l a z a l a m e t a f í s i c a de los filósofos. la l i n g ü í s t i c a , l a s e m i ó t i c a y l a h e r m e n é u t i c a , o de e s c u e l a s c o m o e l e s t r u c t u r a -
E n l e n g u a ^ e m a n a los n o m b r e s clave del siglo X V I I I son A l e x a n d e r G o t - l i s m o y e l p o s e s t r u c t u r a l i s m o . C a d a v e z m á s se s i e n t e l a n e c e s i d a d — d a d a l a
thebJai£ngax£ea¿7H-i7'62) y E m m a n u e ^ c o m p l e j i d a d de u n objeto de e s t u d i o c o m o el a r t e — de e n f o q u e s i n t e r d i s c i p l i n a -
a G e o r g F r i e d r i c h M e i e r ( i 7 i 8 - i 7 7 7 ) J o h a n ' ü G e o r g S u l z e r (1720-1779). M o s e s r i o s , que s o n l o s q u e se i m p o n e n h o y en g r a n parte de las i n v e s t i g a c i o n e s .
M e n d e i s s o h n (1729-1789), G o t t h o l d E p h r a i m L e s s i n £ 7 i 7 2 9 - i 7 8 i ) — a u t o r d e L a crítica, q u e t a m b i é n p u e d e ser o b j e t o de e s t u d i o de l a E s t é t i c a , se d i f e -
Laoconte. Los límites de la pintura y de la poesía ( 1 7 6 6 ) — , J o h a n n G e o r g H a - r e n c i a de ésta y d e l a s teorías del arte, p o r ser e s e n c i a l m e n t e v a l o r a t i v a . E l críti-
r n a n n (1730-1788), J o h a n n G o t t f r i e d H e r d e r ( 1 7 4 4 - 1 8 0 3 ) . FriedricTi^SchTfler co de arte es a l g u i e n que p r o n u n c i a u n j u i c i o r e c o n o c i e n d o el v a l o r de u n a o b r a .
( 1 7 5 9 - 1 8 0 5 ) . a u t o r de las célebres Cartas sobre la educación estética del hombre E s i n t é r p r e t e y j u e z . T a m b i é n , c o m o lo m u e s t r a G a é t a n P i c ó n e n El escritor y su
( l y q s ) V Calías o de la belleza (1793). sombra,'' el a r t i s t a p u e d e s e r crítico de s u p r o p i a o b r a .
E n l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X I X l a figura m á s s o b r e s a l i e n t e es la de G e o r g L a palabra " c r í t i c a " p r o v i e n e del griego krinein = j u z g a r Kricike céckne es e!
W i l h e l m H e g e l (1770-1831) y . e n la segvmda m i t a d de ese s i g l o , h d e F r i e d r k r i r arce de! e n j u i c i a m i e n t o . S i b i e n el t é r m i n o krícikós, e n el sentido de " j u e z de licera-
n i r ; i " .in.irprr '-'3 n fina!c-s de! siclo I V a . C . h exDan.i;ó:i (!.'.'! ti;rmi;TO s í ¡no U!;-; t.n-