Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
28,007
¥
k '- '
«TU M O S CRITICOS
I.
D. JU A N V A L E R A ,
D E L A R E A L A C A O E U IA ESPAÑOLA.
T O M O i.
U A D K ID :
L IB B B T IÍA D E A. D U R A N .
Camn San GcMftiiw, siia. %.
1864 .
n m á n tlcO f 8 Íd o clá sico á j m m a n e r a : m a n e r a ,
p o r c ie r t o , h a r t o d íÍG re n te d e l p se u d o -c la 8 Ícis*
IDO f r a n c é s , in tr o d u c id o e o E s p a ñ a p o r L u zan
V lo s M o r a lin e s . Y o e r a a d o r a d o r » id ó la t r a d o
la f o r m a , p e ix > d e la fo r m a ín t i m a , e s p lr ít u a l,
00 d e la e s t r u c t u r a , n o d e l a t ild a m ie n t o n im io ,
p u e r il y a fe c ta d o : y o era fe rv o ro so c r e y e n te
e n lo s m is te r io s d e l e s tilo , en a q u e lla s e n c ille z
V p u r e z a , p o r d o n d e e l e s t ilo r e a l z a la s id e a s y
lo s s e n t im ie n t o s , v p o n e e n la e v so rítu ra , co n
e n c a n t o in d e s t r u c t ib le , t o d a la m e n t e y t o d o e l
ro rasto n d e lo s a u t o r e s .
R s ta s r r f ^ n c ia s l i t e r a r i a s , e s to e g u s t o s m ío s
r e c ib ie r o n e n N á p o le s n u e v a fu e r z a y c o n s is te n c ia
c o n e l e s tu d io d e l a lit e r a t u r a ita lia n a , y con
e l d e la g r i e g a , a u e á n t e s s o lo c o n o c ia y o p o r
ir a d u c c io n e s , y cyue a llí c o m e n c é á c o n o c e r e n
(o s lib r o s c« * l^ n a ie s , b a jo la f é r u la d e i e x c e l e n t e
C o n s ta n tin o E u t lm ia d c s , m i m a e s t r o . M e fo rjó
d e s d e e n t ó n c e s u n id e a l d e p e r fe c c ió n q u e en
m is v e r s o s p r o p e n d ía s ie m p r e á r e a li z a r . Aún
te n ía n q u e p a s a r a ñ o s , á n t e s d e q u e p e n s a s e y o
£ c q e s c r ib ir e o p r o s a p a r a e l p á b lic o .
E n tr e ta n to , h a b ia u n p u n to , ó m e jo r d ir é
u n a g r a n f p arte» q u iz á s la m á s ( e s e n c ia l, de la
e d u c a c ió n l i t e r a r i a , ^ u e m o f a l l a b a . E r a y o e s
p a ñ o l p o r to d o s c u a t r o c o s t a d o s ; e s p a ñ o l d e na»
c io n , d e c a s t a , d e s e n tim ie n to s y h a s ta d e r e s a
b i o s , d e fe c t o s y p re o c u p a c io n e s ; p ero » com o
lit e r a t o , e r a m \ s c o s m o p o lit a f{u e c a s t iz o . Q u ie n
m e h a n tiró e n l i t e r a t u r a , s u m e t jié n d o m e h a s ta
la c o r o n illa e n e) a g u a d e l T a jo y d e l G u a d a l
q u iv ir , q u ie n m e p r e p a r ó s ó lid a y m a c iz a m e n t e
p a r a s e r e s c r it o r c a s U U a n o , e n p ro sa y v e rso ,
fu é e l fa m o s o D . S e r a fín E s t é b a n e s C a ld e r ó n ,
c o v o in g e n io , c u y o sab er, y cuya m an era d e
s e n t ir y d e e x p r e s a r lo <{ue s ie n t e , s o n d echa
d o , m a p a y c if r a d e l e s p a ñ o lis m o .
C o n e s t a s c r e e n c ia s y s e n t i m ie n t o s , y con
m i id e a l d e p e r fe c c ió n lit e r a r ia s ie m p r e |en la
m e n t e , p e t t i n ò p o r e s o s m u n d o s , d u r a n t e ai-
g a n o s a ñ o s , é h ic e m i s b ie n l a v i d a d e l h o m b r e
d e s a ló n q u e la d e l lit e r a t o , l e y e n d o a lg o , a u n
q u e sin ó r d e n n i c o n c i e r t o , y e s c r ib ie n d o rara
v e z , y v e r s o s s o lo .
D e v e r s o s , b u e n o s ó m a lo s , y a p u b liq u é o n
to rn ito e o 1 8 5 8 . E n p r o s a , h a s ta p o c o á n to d d e
l a p u b lic a c ió n d e m is v e r s o s , n o h a b ía e m p e z a
d o y o á e s c r i b i r e n lo s p e r ió d ic o s .
L a s c ir c u n s t a n c ia s m e t r a j e r o n m á s t a r d e á
p a s d r , d o a fic io n a d o á o s iü ib ir , á p e r io d is t a de
o ü c i o , y d e ja n d o (jQ lo a cca m u y d is t a n t e d e mi
q{ id e a l d o p e r fe c c ió n e o o q u e s e ñ a b a , d e s e e n *
d i a l e s t a d io d e l a p r e n s a , a r m a d o d e cual(¡uie>
r a m o d o , y á e s c r ib ir > c o m o b io s m e d ie e c á
e n t e n d e r , s íd p a r a r m e m u c h o e n p c r l iie s .
N o h e t e n id o r e p o s o , n i c o n s t a n c ia , n i $u-
f ìc te n te fó e n m i m is m o , n o y a p ara r e a liz a r ,
m á s n i p a r a in te n t a r la r e a l i z a r o n d e m i id e a l ,
e n m is e s c r it o s . I o d o s e lic a s o n lig e r o s , in co*
n e x o s ; sin p la n n i p r o p ó s it o q u e lo s o r d e n e á
u n fìn d e t e r m in a d o ; sin a q u e lla l i m p i e z a , so>
b r íe d a d , y s e n c illa e le g a n c i a con q u e soñ é y
aún sueñ o.
C o m o p o r d e s g r a c ia o o b a y e n m í u n a fó
v i v a e o t a l ó e n c u a l d o c t r in a f ilo s ó f ic a , n i ten *
g o lo q u e ila m a n a h o r a u n sim bolo ó c r e d o po-
litic o c o m p le to q u e e x p l i c a r » n i c r e o m u c h o e n
m i im a g in a c ió n , y esp ero m enos d o e ll a p ara
p r o d u c ir o b r a s e n q u e e l l a t e n g a l a m u y o r p a r
t e , h e v e n i d o , S e ñ o r D uque> á h a c e r m e c r ít ic o ,
q u e e s o fic io d e g e n t e d e s e n g a ñ a d a . Y o , q u e m e
juzt^ ué p o e t a , y d e l o s m e j o r e s , b e c a id o e n el
s e r d e u n p r o s is ta c a s i n e g a t i v o , q u e n o e s m á s
q u ie n c r it ic a . T o d a v ia te n g o , á p esa r d e lo di-
trt ' ’J
c h o , n o s é q u e v a g a (^|>erdnza d e e s c r ib ir a lg o
en p ro sa, m á s c o m p le to , m ónos im p e r fe c to ,
m á s a d e c u a d o á m i id e a l ; p e r o c u e l ín te rin
m e v o y p o o íe a d o v i e j o , y a u n q u e lo q u e lle v o
e s c r it o h a s ta a U o ia m e p a r e c e e n s a y o ó te u ta ti*
v a , s ie u to , c o n todo> d e ja r lo e n t e r a m e n t e s e
p u lt a d o e n e l in m e n s o c ú m u lo d e la s c o le c c io
n e s d e p e r ió d ic o s . U n a e s p e c i e d e a m o r p a t e r
n a l , a lg o e x c u s a b l e , e s q u ie n m e e x t r a v i a , si
e x t r a v ío e s , c o m o s o s p e c h o , e l e s c o j e r lo mó^
Qos m a l o , l o d e mteinàs m ó n o s e fim e r o d e c u a n
to h e e s c r ito , y p u b ic a r lo r e u n id o e a tre s ó
c u a t r o v o l ú m e n e s , q u e m e a t r e v o á d e d ic a r ú
V . , á fa lt a d e m e jo r o f r e n d a . E n V . , e n m i tio
D« A n to n io A lc a l á G a lia n o , y e n D . S e r a fín E s
té b a n e s C a l d e r ó n , r e c o n o z c o á m is t r e s p r iu c i
p a ! e s m a e s tr o s é io io ia d o r e s . Y a G a lia n o a c e p t ó
m is v e r s o s : p a r a S e r a fm s e r á l a p r im e r a n o v e la
q u e y o p u b liq u e , s i e s q u e lle g o á p u b lic a r al«
guna n o v e la : a ce p te V . , p u e s , e s t a s o b r illa s
d e s a liH a d a s <{ue e s ío ú n ic o q u e p u e d o d a rle «
N o e l s e r b r e v e s e s lo q u e e n m i s e n t ir la s
q u it a r la e l c r é d i t o , s in o e l n o s e r b u e n a s .
v e s s o n la s d e M o n t a ig n e , á q u ie n m e p arezco
en la b u e n a f é , y a q u e n o e n o tra c o s a ; b r e v e s
tul
s o n lo s d iá lo g o s d e l.e o p a r d í y b r e v e s io s del
d iv in o P la tó n , á q u ie n e s t a m b ié n m o p a r e z c o e n
e l a m o r , e n m i p o c o ó n a d a d i c h o s o , á la p u r a
p e r fe c c ió n y s e n c illa h e r m o s u r a d e la f r a s e . Si
a lg o d e e s t o h u b ie s e e n m is o b r ílld s , e lla s se*
r ía n in m o r t a le s : p e r o n o h a y n a d a d e e s t o . N o
q u ie r o q u e ek o r g u llo m e a lu c i n e . N o hay
q u e l a b u e n a v o lu n t a d .
D e m is d o c t r in a s n o h a b lo < D e e lla s J u z g a r á
q u ie n l e y e r e . S o lo d ir é q u e , a l t r a v é s d e c i e r
ta s d u d a s y c o n t r a d ic c io n e s , h a y , e n m í , p en -
s a tu ie n to ftjo y s e g u r o , s o b r e m a t e r ia s lit e r a r ia s
y p o lit ic a s p r in c ip a lm e n t e . E n la s e s p e c u la c io
n e s f ílo s ó ñ c a s , s i p o r d ic h a m e r e m o n to ta n a lto
a lg u n a v e z , e s e n lo q u e e s t o y m á s v a c ila n t e .
P o r nQO DO h e e s c r it o u n l i b r o , s in o p o lé m ic a s ,
a r t íc u lo s , e n s a y o s .
R e c o m ie n d o á V . y p i d o , S e ñ o r D u q u e , la
m a y o r in d u lg e n c ia . T a m b ié n s e la p id o y s e la
r e c o m ie n d o a l p ú b lic o y á lo s le c t o r e s lit e r a t o s ,
á q u ie n e s q u i e r o a d v e r t i r q u e y o m is m o h e s id o
in d u lg e n t e la s m á s v e c e s , y a ú n a lg u n a s h e ra*
y a d o e n e l e n c o m io h i p e r b ó l i c o , por bondad,
y e c h a n d o p o r t ie r r a to d o s m is r e p a r o s y to d o
m i a m o r á lo n a t u r a l y á lo j u s t o .
C oD Ü esoá V . íQ g é a u a m e n t e , d o u o r D u q u e ,
q u e á p e s a r d e p r e s e n t a r io e c o n ta n e x o a r o c a u *
d a l com o so q e s t a s o b r iil a s , (]QÍ$íero c o m ¡) r a r
o o n e lla e a lg o d e fa m a p o s t u m a ; iju id ie r a d e ja r
a lg o q u e m e s o b r e v ív ie d o . S é q u e n o s o r ó p o p u *
l a r , DÍ m u y ieU lo : p e r o d e u t r o d e c i e n t o ó dos*
c ie n to s a ñ o s , QO f a lt a r á n a fic io n a d o s á iib ro b ra*
r o s q u e m e t e n g a n e n s u b i b li o t e c a . P u e d e q u e
UD G a y a o g o s , ó nn S a la m a n c a de e n to n c o s ,
c o m p r e u n e je m p la r d e e s t a e d ic ió n á p e s o de
o r o , p u e s llc g a r á o á h a c e r s e r a r o s , p o r s e r (jni*
z á s l a ú n ic a e d ic ió n é s t a quo yo ¡»ubiico > y
p o r e l d e s c u id o c o n q u e s e m ir a r á n lo s t e m
p l a r e s , e m p le á n d o lo s e n e n v o lv e r aic a ra b e a ,
l^ te p e n s a m ie n t o del b ib li o i llo , que me ha
d o s a lv a r d é l a onda m u e rta d e l L e te o , m e
a n im a y m e c o n s u e la , y h a s i d o p a r t e o n que
y o m e d e c id a á p u b lic a r lo s a r t íc u lo s . S o lo c o n
p e n s a r y d a r p o r s ( ^ u r o q u e d e n t r o d o u n s ig lo
6 d o s $0 p o d r á m u y b ie n d e c i r q u e p o r u n Ka-
le r a , b ie n c o o s e r v a d o , h u b o q u k * n d ic « e m il 6
d o s m il r e a le s e n e st^ 6 e n a q u e lla a lm o n e d a ,
d o y p o r b ie n e m p le a d o s lo s g a s t o s d e la in ip r e -
Bion y e l d e s d e n q u e a h o r a r e c e lo d e l p ú b lic o .
T o d o s e p u e d e s u fr ir c o n la e s p e r a n z a d e
h a y a u q V a h r a ^ b ie n c o n s e r v a d o , d e n t r o d e u n
p a r d e s ig lo s ; s o b r e t o d o , a l c o n s i d e r a r , q u e el
V a le r a d e c a r n e y hu eso se va ya a m o ja m a n
d o , m a r c h ita n d o y c o n s u m ie n d o « S o b r e v iv a » a l
m en os, m i ev^pírítu, y q u é d e s e a% o d e él en
e s t e p ic a r o m u n d o , ta n q u e r i d o c u a n to i n g r a t o ,
a u n q u e s e a e n e l fo n d o e m p o l v a d o d e u n e s
ta n te , y rara v e z e n c o m u n ic a c io o c o n o t r o s
e s[)íritu s h u m a n o s , s a lv o con lo s d e a q u e llo s
e r u d it o s c u r io s o s , q u e s o lo le e n ío s lib r o s que
n a d ie le e .
V , , S e ñ o r D u ^ u e , y o t r o s a m ig o s f in o s , m e
le e r á n p o r lo p ro n to , y e sta os u n a g ra n d e s a
t is fa c c ió n . M il g r a c ia s a n t ic ip a d a s , y n o d e j e V .
d e q u e r e r y e s t im a r á s u a d m ir a d o r y a fic io n a
d o a m ig o Q . B . S . M .
Juan V ^ era.
M a d rid 2 0 d e M a rz o d e I S C i .
• IW K. fia f^
^H^wt r w r * Ä l w d v : w W ‘* * # 4 g f^
^ BN. 0. • . '
%i*
: ,i - ? t ^ . î
ESTUDIOS CRÍTICOS.
IT lflO 2 0 I0 U ^
E n g a to s o n » b l C A T O U c m o , k l l i i b r a lia m o t ? .i ^ o c iA ir ^ » « ,
C0 :< $ [(« u » 0 3 » » v á r U N a r K M r u n D A H K K T iU s , f q u D . Jü an
D o N O s o - G o t r á s , M a i q o k $ d i V A io te A V A S .
I.
II.
UL
les, que no por serlo dejao de lener religan ;jr secta de neo
católicos demócraUs, como Lamenals, Bordan Mmoulíns, Huet
j otros. E n t i sectas se acusan las unas ú las otras de bériti-
r4S, blasfemas^ p a^ o as; y apoyaa sus opiniones o^ue¿us,
' autorizan las lojufias que joutunineiite se dicen eon ciias de
!a iiibíia y de loe Santos Púdrese de loa Decretalee y de ios
G<»cilios.
ei
IV.
A LA DOCTRINA CRISTIANA.
I,
II.
lU .
IV .
Y DE ESPRONCEDA.
I.
c
la CARtan e a cop ias, ; a od jácaras, y a relatan d o )listo*
rías tan pican tes co m o la de (jerinoldos» ó U n tiernas
y d elicad a s com o U de a q u ella co n d esa qu e va p ere
grinan do en busca de su esp oso. L o qu e Irlarte decia
irón icam en te a l o ir ca u ta r a l cie g o , aun hay en E spa
ña pcesia, yo lo hu biera dicfio do bu sua fé , si h u biese
viv id o eo su tiem po. E n lo s d e decaden cia y m al gus
to s e v e á los p o eU s o lvid ar sus e xtravagan cias y ser
gran d es ó por lo m enos lo g e n ío s o s , cu an d o oscriben
ro m an ces ó cosa p arocida. G ó n g o r a , p re v a rica d o r d el
b u e n gu sto , detestable en las Soledades y e n el Po¿i-
fim o y m ediano poeta en sus can cio n es eudocasilabas,
com o por e je m p lo , en la d e la A rm a d a in v e n cib le , es
d iscre tísim o , a m e n o , am oroso y divertido en Í06 ro*
m anees.
L o s espaBoles h a tiem po quo n o som os devotos de
la docta an tigü edad. P o co nos h a m olestado y cor
rom pido oí gu san o roedor d el abate G au m e. S a b er
grieg o entro u o so tro se ra u n p ro d ig io , y sab er U tin
punto m en o s, pues ol poco que s e aprendía en las e s
cu elas s e p ro cu rab a o lvid ar en segu id a. H ay, sin em
b argo , regu laras trad u ccio n es d e algunos ciésic<>s;
pero n ad ie l&s lee , ó ya p orque e s t ia h ech as por e r u
ditos las m ás, y po qu ísim as por poetas, 6 ya porque al
p ueblo no le divierten lo s g rieg o s y lo s rom an os. A
los esp añoles, á p esar d e las sátiras, d e los preceptos,
y dü los ejemplo« d e don L ean d ro M oratin , nos ban
gu sU do y POS gu stan mas las com edias de capa y es*
pada qu e las de T eren cio y M oliere ; y lo s ro m an ces
y las coplas más q u e las o d a s. A ñ ád an se á e sto las
frín ld ad ei insulsas d e Venuft y do C u p id illo , q u e de
la co rU in ieligeu cia d e los c!4 s ic o s , y d el vano deseo
de iin iU rlo s, sacAban n uestros poetas a cad ém ico s, la
co m presión in telectual en qu e vivíam os y la p obre
y rastrera íiÍos')ña fran cesa d el siglo p a s a d o , qu e
los lib&rales oponían al fanatism o d e lo s fra iles y al
üespotism o g o b ie rn o , y s e com p rend erá la situa
ción de ánirnr» en q u o nos sorp ren d ieron d e co n su *
no la m uerto re y , la g u e rra c iv il, la vu elta d e los
em igrado s» U uu ova aurora d e libertad» )a re v o lu
ció n p o lític a , y la literaria d el ro m ’in ticlsm o . L as
ideas tom aron n uevo g i r o ; se pudo h a b la r y e scrib ir;
s-) en ten d ió m ejo r lo q u e pasaba en el m undo y el
adelanto do las otras n acio n es; d eseam o s alcanzar-
Ihs en su m ovim ien to p r o g r e s iv o , y en 1iteralura
pens»itnos a b rir nueva sen d a m ás o rig in a l y m ás an*
cb^. L a secta d e los ro m á n tico s, qu e vino d e F ra n
c ia , co m o vien en todas las m odas, se am oldó perfec«
lam ente á n uestras in clin aclo n cs y carácter» y se bi20
tan espai^ola com o si h u b iera n acid o en l^spaña; p or-
quú si la p alabra ro m an licism o q u ie re d e c ir a ig o , no
hay pais m ás ro m án tico qu e o l n u estro . C on to d o , el
rom anticisnio tuvo a l p rin cipio m ucho d a rid icu lo , do
p ueril y d e exajerado; y á pesar d e los gran d es poetas
q u e sigu ieran la nueva secta, hicieron de ella los c lá
sicos mil burlas m erecidas. P e ro d e la m ístn a co n tien
da nació poco á poco una filosoQa dei arte m ás p e r
fecta y co m firen sivaf las distincion es desaparecieron»
y so llegó á en ten d er qu e de lo bello y de lo feo , de lo
ingenioso y d e lo ru d o , os d e lo qu e be debe ocupar
el crítico , para a d m ira rse do lo qu e uatun iln icn lo n
lrérra()$o, y d e se cb a r y co n d en ar lo q u e , p o r m oda ó
co n ven ció n , $uele» en un m om ento d ad o , p arece r b e -
li«> ni vu lg o .
El rom an ticU m o, p o r lo U n to , no Be ba <le consi>
d e r a r , h o y d ia , com o secta m ilita n te , sino c<irDo cosa
pasada, y perteuecíen te é ia bi&toría. E l rom an ticis
m o ^la s i d o una re v o lu c ió n , y solo lo s electo s d e el ia
(>odÍan s e r estables. B n tre nosotros vino á lib e r ta r á
ios f>oetas d el y u go rid icu lo de los p receptistas fra n -
cos^s y i separarioa do la im itaíúon superficial y mal
entendida de los clásicos; y lo co n sig u ió . L as d em as
ideas y prin cipios d el ro m an ticism o , fueron exa gera
cio n es revolucionaríais q u e p a sa ro n con la revo lu ción ,
y de Ihs cual«*», a u n d uran te U revo lu ción m is m a , se
salv aro n lo s h o m b res de bu en gusto.
El r'>fn'inticism> «[uo voint^ a c a r e c ió , 6 si
st$ <fuiefo» rcsu eild entre nosotros, habia s p a ie c id o en
A lem ania duran te las g u erra s c o a tra N ^ p o le o n , no
so lo com o secta literaria, sino com o doctrina filosófica
y patriótica, q ’ie sacal>a la eda l m edia de su sepulcro
y qu e arm aba Á su^ ^uorreros católicos co n tra el pa*
gano em p erad o r d e F ran cia. N osotros, q i e no tenía
m os n ecesidad d e e v o ca r csp cctrg s para luch ar con
Napoleon» y qu e conservábam os vivas en el alm a las
ideas p atrió tica s, co n servam os a sim ism o , en m edio
d e aquel levantam iento co n lra los fra n c e s e s , un res*
p elo cie g o p o r sus preceptos lifb ra rio s , y ha^tA u>i
am or decidido y un an h elo p articu lar d e se g u ir en
todo su s ideas íilosóücas. ils í e s qu e Quintana^ el gran
p o oU lírico« o s t i poeta rrd£ p»gaiK> q u e Im hdbiilo
e n ü l s p i( j a ; y auu<^au cl <^5 suUirciu,
U s idea» qu e populariza »ou las m ás vu lgares á*i la
lilosofja fran cesa del sigio pasado.
C uan do por m edio de loa tra»cesdd, y con 1rs
o b ras do Ciialáaubi'iand« V ícto r H ugo j Urne. Staol,
llegó á Do&otros el roiuuuticisxno, lleg ó com bin ado
con tan nuevaa id e a s , qu e ios d o s ^ cüleget q u e te
proeiam aro» en A le m a n ia , uo ie habitaran y a reco n o
cid o . L as franeesvd la habían a&adiilo in aclio d e su
propia co a cch a , y liabian U in ado p o r ru m an üco cu8d>
lo era a le m a n , aunque n o íu e e e ro m a n tico , n i por U\
pasasu e n A lem ui.ia. Noaotroe íiícim oe lo m ism o ; y .
com o )o$ frHUCoeea, añadim os á e sto s e le m á n lo s d a l
ro m an iicism o, no salo cuanto ni»s pareció roinAntico
en nue^^tro propio p a ís , qu e no lu e p o c o , siu o o tro ro«
m an licism o venido de un país d ife re n ta , y qu e p o r si
so lo im prim ió un ca rá cter sin g u la r á la nueva litera
tura. H ablo de las obras de lo rd B y ro n , iu g en io p o
deroso y orígínaM sim o: y d e las d e W a lter S c o t i, no
m énos o rig in a l, aunque uo tan gran de. N os p intaba
el p rim ero las cosas p re fe n le s con e l hastio d e la vi«
&d, las tinieblas d j ía d u d a , lo s a y es d e la desespera
ció n ó ia risa del sarca sm o , y W a h e r S co tt las cosas
pasadas con una verd adera y m aravillo sa seg u n d a
vista , y con io s co lo res m is b rid an tes y p o ético s,
aunque cou una prolijidad á vecea e n o jo sa .
Los trastornos y revueltas p o rq u e hem os p asa d o ,
y io extraordin ario y nuovo de m u c iu s cosas presen
t e s , han despertado en ios hom bres gran r i g o r y agu-
Hcza d e comprcQ$ion para las rem otas « asi e n e l
(iompo com o en el esp a cio ; y d e a q u i naco ( á par
(lo las relacion es de viaje ; d e las liiatorias dii » o r-
andum non ad probandntn, eu íes cu ales no se om ito
m enudencia algun a por m icroscópica q u e s e a ) , ese
am or y .cu id ad o co n qu e se p rocura co n servar e n el
illa » eo toda o bra de arte» lo quo llam an co lo r lo cal.
V erdad es q u e este co lo r sa e ie s e r fa lso ; y en tratán'»
dose do la ed ad m e d ia , lúgubre e n dem asía. M uchos
poetas gó tico s hu elen á ce m e n te rio ; y lo qu e es más,
tioncn una extraída prodileccion p o r lo deform e y p o r lo
feo id eal. A firm an algu n o s im p íos alem an es q u e esto
p rovien e de q u e e l cristiauism o les diaÍ>ol¡£ó la n atu -
r a le ta , que ellos habla d iv in iz a d o ; p ero si verdadera*
m e lite la d iv in iz a ro n , cu an d o era n g e n tile s , fue tan
sin ninguna gen tileza y eoo tam a b a rb a rie » q u e á p oca
costa se les vo lv iao diablos los dioses, au n q u e ántes no
lo fuesen . No a si V e n u s , A p o lo , M in erva , las Musas
y las G racias. N un ca el cristianism o los lia con vertido
sèriam ente e n d ia b lo s ; y si han dejado d e se r dioses,
continúan sien d o ficciones divinas.* G o e tb e , príncipe
d e los poetas d e este s ig lo ; G o e tiie , á quien los r o '
m ánticos esp añoles y ira n ce se s pu 3 io r o n e n t r e sus
maei»tros, y q u e e n e i sentido estricto d e 1a palabr«!,
n o p ued e pasai* p o r ro m á n tico , fué p a g a n o , p ero d ei
p aganism o g rie g o , y do d e l alem an. E sto e gregio poeta
prestó y añadió una id ea p ereg rin a al ro m an ticism o ,
á s a b e r , la de la poesía trascen dental. A s í com o p en sa
ron sus com patriotas en hallar la cie n cia tra scen d e n ta l,
asi Gi>etlie procuró ponor esta cie n cia e u p o esía; y en
la pocsí^t lo cread o , lo in cread o , y o l porqué y el cóm o
de todo e llo . E&U fué la últim a faz co n qud so presen*
tó entre nosotros el rom anticism o. V eam os ahora qué
carácter y ñs<inomía tuvo d e sd e luego.
E l rom an ticism o podia se r ca tó lico fe rv ie n te , ¡n*
créd u lo y b la sfe m o , am oroso y b la n d o , terrib le y
e n d em o n ia d o , y to d o á la v e z . E l toque p ara ser ro
m ántico con sistía p rin cipalm ente en re n e g a r de las di
vinidades d el O lim p o ; e n hablar d e J e h o v a b , ó en
h ab lar de Dios a lg a n o ; y en po blar o l m u n d o , no ya
de sem i^dioses p ag an o s, sino d e ond itiss» hurles,
b r u ja s , silfid es y h a d a s, 6 e n d ejarle v a cio d e toda
apariencia q u e n o fuese natural y con form e a l testi
m onio d e lo s sentidos.
E n cuan to á la fo rm a , lo s rom &nticos la desaten
d ía n , presum iendo de e sp iritu a lista i, y p o n ié n d o la
belleza e n lo sustancial y recó n d ito . E l poeta no eseri«
b ia o l de b ia e scrib ir por a r t e , sino p o r inspiración i
su existencia debía ten er algo d e excep cion al y d e e x -
tra vagan t e ; hasta e n ei vestid o s e debía d iferen cia r el
poeta d e los dem ás h o m b res; y el u o iv erso m u n d o le
debia co n siderar com o un a p ó sto l, co n m isió n especial
q u e cu m p lir e n la tie rra . V ictim a d e su m isión y de
su g è n io , n o com p rend id o p o r el v u lg o , el poet«
d e b ia se r in fe liz , debia se r una planta m aldita con (Yu-
lot de bendición. E n sus am o res debia asp irar el poeta á
u n Ideal de p erfección qu e nunca se realizase e n el mun*
d o , n i por asom o se h allase e n m ujer a lgu n a; y sin
e m b a r g o , a m ar á una m ujer co n d e lirio , im aginando
v e r en ella á la m aga de sus sueños-, á la p a lo m a del
dilu vio y i la rosa i k ic r io ú : m as a lc a b o d e b is palpar
la reaiuUul, co u o ccr lo vu lgar d el objeto do »u$ a m o -
r e s , uxaldecáne, y m eaod(>reiiurle, y Uorar sus iiuiio-
na J o s ; y a blaj»ftimaüdo du b m y ü e aua ¿am os, ya
tích a iid « ^ á loa ^ic$ dd loa aliare», y enuioando |Aega*
rías á la Virgen y á J^aucrUto. Kci Ua, y a estu viese d c s '
m orado, y a d esen g« ü id o , ya üastiado, y a Tuose in cré
d u lo , y a cre y e a to , todo p o eta rom áutlco d e b ía Ijablar*
M $ sjam pro d e sí m ism o. Puro eaU m anía aulobiográ-
íica la disculpo yo , y hasta la alabo; puoa no eólo pro
vien e de lo reflexivo d el siglo e o qu e vi v im o s, y de los
aUtem as do ülo so U a, qu e ah ora p riv a a , todos ó ca $ i
todos p sicoló gico s; sino qu e ea a d e io is m uy cristiana,
y QO desdice d e la liuioilciad e va n g élica . C o pagano
lio hablaba do s i m ism o sin o cuando despues de haber
Jtccbo grandes h e c h o s , touia m o n para creoreo un
p rodigio d e in g e n io , de valor ó d e d o c trin a ; y aún así
hab lab a p oco. G uando M arco A u re lio e sc r ib ió , ya el
cristianism o o&taba en lodos lo s corazon es. A un cris
tiano., c o a se r hom bro le b a sta , n agu a enim tfuadam
res e$i hom o, factus ad im agwem e l similHudinem D e i,
a sí e s , qu e llen a el m undo d e sus q u e ja s , trih u lacio -
Dos y esperanzas. ¿ Y por qué no h a d e llam ar á s i 1«
atención d el m u n d o , cuando llam a constanlem onte
la de D io s, y le interesa y en am ora liasta el e xtre m o
do h a cerle to n u r carne m ortal y m orir por amor
su y o !
Otra d e las ideas capitales de los ro m á n tic o s , pre*
sentada d e m il m aneras d iferen tes, co n secuen cia de
la agitación y m alestar de los e sp íritu s, y p resen tí-
m iento ddl so cialism o , e re U idealización d e los hom
bres {>&(ibu1aríof, j la cree n cia d e qu e sus crím en es
se debían im putar ¿ la sociedad mal o rg a n iza d a , y ¿
la {¡randera d e sen tim ien to de los ttte s h é r o e s , ¿
quioires esta m ezq u in a sociedad le s ven ia estrech a .
P e ro s ! los p oetas rom ánticos suelen tom nr p o r héroes
d e sus escritos hom bree crim in a le s , no h a ce n a m ar i
estos fíom bres por sus c r ím e n e s , ^ » o h a ce n qu e nos
adm irem os d e las v ir tu d e s , qu e apesar d e los c i í -
m e n e s, hay e n ellos. S i éste es u n d e fe c to , existe aun
más en la ¿ra n p oesía c lé s ic a , y n u n ca l i p o e s b
m oderna tu ro héroes Can trem en dos y d e tan fieras
é in dom ables p a s io n e s , c o m o lo s d e la fam ilia de
A t r e o , com o M edea, y co m o M irra. E l d estin o inflexi
b le , ó algun a d iv in id ad m a lév o la los im pulsaba al
crim en . E i héroe ro m án tico es lib rem en te c r im in a l, y
¡iisticiHble d el crim en qu e com ete. E n n o m b re de la
le y m oral se le p ued e c o n d e n a r, y le co n d en am os. S u
ú n ica e x c u s a , esto e s , e l ú n ico m otivo porque le c o m *
p adecem os, e s porque a lgu n a virtu d m u y a lta m al
d irig id a , ó a lgu n a idea gran de m al in terp retad a , <5
algun a pasión n o b le , le e xtra v ia n . Si enten dem os a
veces qu e la sociedad m al organ izada e s p arte, en
algunas m aldades dol in d iv id u o , com o (a le y m oral
está m ¿s alta qu e e lo r g a o is m o s o c ia l, siem p re queda
salvo el d sre cb o de im p o n er una p en a e n nom bre de
esta l e ; aunque e l crim en qu e s e c a s tig a , no sea todo
d el castigado. L a sociedad p ued o se r cd m p ü ce ; y com o
la sociedad som os to d o s , todos solidariam ente som os
tam bién cóm plices e n aqu el d e lit o : y la p ertu rb ació n ,
q u o ca u sa el crim en en ia sociedad t n os sirva <\o c a s
tig o . E l m édico d e su h o n ra , por e je m p lo , y R o q u e ,
el bandido gen ero so y v a lie n te , qud hace pr¡6ion<¿ro á
D. Q u ijo te , son de los q u e p erd o n am o s, y cuyos e ri*
m en es caen sobre la so cied a d y la i preocu pació a e s d«l
siglo e n qu e viviero n . Y no p o r c r e e r e n esta im p erfec
ció n s o c ia l, y en la p erfectibilidad d e la raza hum ana
e s nadie aocialista. L a poesía rom ántica tien e á no
dudarlo^ a lg o de so cia lism o ; pero de u n socialism o más
a lto , q u o aún está por v e n ir. L a poesia e s toda asp i
ració n y vaticinio. L a m ágia fuó antes de lo s ferro -
c a r r ile s , del gas y del m agaetism o : Séneca profetizó
e l d escubrim ien to do A m erica» y E sq u ilo en Prom eteo
la R e d en ció n ; y V irg ilío a d iv in ó m ucho d el sen lim ien *
to m oral d e l cristia n ism o , y h is la el progroso civiliza*
dor d e E u ro p a , exten d ien d o por toda la tíerra sus
c o s tu m b re s , s u p o d er y su cien cia:
II.
«-»ecDoría
acaso trille de ua pm liüo cielo,
quiza esperanza de futura gloria,
m.
I.
n.
é cftí natura
Parló seo29 «volarsi, onde i riposi
Magnaniiui alle^raril^Ateneo Boma.
Y d e e s tà c o n te m p la c io n d e l U n ivo ) s o , n o só lo
d e d u c e e l p oeta la ru in d a d d e l h o m b re » s in o q u e e x -
Ira v ia d o p o r su noal g é o io » n o v e e n e l m u n d j ó r d c n ,
n i c o n c io n o , n i (in , j n ie g a h o r iib le m e n t e , c u a u d o
n o la e i i ò i e n c ia , la P r o v id e o c ia d iv in a . E n e l C b d Io
d«l p a s to r é la lu n a , d ic e d e e s te m o d o :
Sc«so é jj sapíeote.
E s a l it a é la t u r b o a u q s o I c c flü a e ,
Cbe U cQOodo agguaglia:
!V .
I.
ii.
R l a l c o r n o q u e j l a e ii i * c i lA < l v r » .
IV .
DEL S O L IT A R IO
But ue'or ijMst iliou, Tair tootmt, wUeo Greece waif^ yonng,
See round lliv giant base a brip:Kier choir
Nor e ‘er did Delphi, wbeD h^r Prieeies? suog
Tht> PyUiian hymn with moreOian morUl Qre,
Behold a train taort tilting to iospire
Tb« song o f love thao AnJalu9iQ‘s maids etc.
B fR O N .— H a r o ld .
II.
II.
El cielo se serena
y viste de benoosura y luz qo usada,
Salinas, cuando suena
la miJ^ca extremada
por vuestra sabli mano goberoada.
in .
P^níruuior.)
h t I k N A TU R A LE ZA Y CA RA CTER DE U NOVEU.
II.
ni.
II
n(.
I.
II.
m.
I.
mais escellente
Se ser do mundo ro l, se de tal gente;
sola.
II.
ni.
IV.
V.
l. J
qu e fu é gradualm ente a u m e n tiad o se , ha$t« lle g a r á su
apogeo e u i 8 0 7 , e o qu e )a exp o riacio o e n cru zad o s,
con ios establecim ientos u ltram arin o s, a scen d ió á
2 5 .8 7 4 , 0 0 0 , y la im portaciou á 4 2 .4 2 2 ,0 0 0 ; la e x p o r-
lacioD 6D c r u z a d o s , con las n acion es extranjeras á
5 8 .6 3 5 .0 0 0 y ia im porU cion á 4 1 . 1 0 3 .0 0 0 .
L a pérdida d el B ra sil, las gu erras n ap o leó n icas y
el fatal tratado d e 1 8 1 0 co n lo# in glese s, con currieron
i a cab a r ó al m énos á dism in uir eo gran c u n e r a este
brillante estado. N o se ha d e c r e e r , c o u lo d o , com o
cualquiera se in d i Dará á c r e e r , ley e n d o el folleto que
d a ocasion i estos artículos» qu e Portugal agon iza, qu e
Portugal se m uere d e ¡nanlcioD,
Pocos ai\09 h á « e n el d e 1 8 5 5 , p u b licó el señor
D. José de A ldam a A yala un libro perfectam eute he
ch o y ric o e n datos d e toda c la s e , qu$ p u d ieran estu
d ia r algunos e sp a ñ o le s. in le s de h ab lar d e Portugal
harto ligeram en te. E i lib ro lleva por titulo Compendio
geográfitíhetíadíüieo de Portugal y tu t poteíiones
{ram arinos. De él lom am os algun as n oticias p ara es
cribir el presente a r tíc u lo , y á él rem itim os á n u es
tros lecto res qu e quieran enterarse m ás i fondo d e la
presen te situación d el rein o vecin o .
El S r . A ld am a responde victoriosa m e n te , co n la
elocu en cia d e los n ú m ero s, á los qu e ponderan la p o
b re ta d e los p ortugueses. P resu pon e q u e Portugal es
unu qu iu la parte m enor q u e E s p a ñ a » y partiendo do
ciUi rlftto, y com parando la im p^rtaciuu y ex^otluclou
d e Portugal ou 1 8 5 1 , q u e c o n o c e , con lus dv España
en i 8 5 i . presen ta los sigüioutes rúsultadQs:
IluportacíOQ eo pesos fuertes................................ U . 957,79i
BzporUCioo............................................................. 11. 6S1 ,340
Efp«M «B 18S4 ,
VI.
vn.
P o r to d o lo que hem os d ich o hasta aq u í, se vé con
claridad qu e la unión d e am bos rein os p en io su lar^ s
DO p u e d e d Í J e b e hacerse p o r m e d io s v io le úios y rá*
p id o s , y q u e por io s I e 0 t0 :s y p a c itic o s es h a r to difi*
c ii. La u td o D , s íu e m b a r g o , c o n v ie u e é iin p o r u ld u -
d e p o s ir a c iO Q a i d e d e c a d e n c i a , s i o o , m u y a ) c o u tr a -
r i o » d e la e n e r g ía q u e d e s p lie g a y d e l v u e io q u e ie v a u -
ta f con la p r o s p e r id a d c r e c ie n te , ei e s p ír itu n a c io n a l,
d e l tie m p o y c o n el a s id u o c u ltiv o á d a r o i fr u to d e s e a
t.'* :-U. cr
.*k , i'^i H;
k. *•»- .,
(
>■#1^
íi, ;' ;■ ’
K'v
i\ ■
c
l •'
*.-■v*4
\ .
ÍNDICE.
A l Excmo. S r. Duque á é Q iv u , e t c ., « t e ., e le . . . v
sobre el caiolícisnM , ei Illjeralismo y el socñ'»
1(^ 00 , coosídoraJos en sus principios fuaid^mcnia-
le s , [)or D. Juan Donoso C o rtés, iía rq u é s de V al-
degaiM s................................... : ..................................... 1
t o a cátedra en e l A teueo............................................................... 47
P e la diictrlua liel progreso coo re la cío o ’á la d o ctri
na crU liana...............................................................................63
Del RotoaDVicisDO ea Espaoa y de üsprouceü a. . . 1 1 9
S obre loa cantor de Ln^oparUi............................................... <54
Obras poélicai» de Caia^cjaioor..............................................i8 5
Las B sceaas aüdaiuzus ¿úi So litario.................................. SQl
De la oaturaleza y c a rá c te r do la n o v ela......................... 218
la revolucw o eu lia íia ....................................................... S i 8 ? ^
S o b re e[ libro tituu^io E l P a p a y Us g o b isr n o t po>
p u l a r e t , por !)• Miguel S a o clie z , prCi$bitero.{ . . 303
Espaüa y P ortugal..................................................................... $:i9
Cuento soñado...................................... W > v * < • • ^1>l
.a o in v u
*U .
J^l .
u\ . • • • .' . . ^ A ' ►ÄflJ
. . ...!ü '’ - f : » 4 i < w : i . U 4 ^ u i
îlt .
s . • • * " ' ' ^ M — ^ •’ -*
. . . •• . <.»^*.1 i i 51.
. .«r^ ; - r , . : w . . , . <.«oü fc
r^rs
MT . ,,$úm r '1 * ^ ,wu*^'
t^ t .
iKl
110 3 514 3 59