Você está na página 1de 423

\

28,007

¥
k '- '
«TU M O S CRITICOS
I.

Im prenta de Manuel Âlvalues,


CftIledeS&Q Pedro, 19.
ESTUDIOS CRÍTICOS

SOBRE LITER ATU RA ,


POLÍTICA YCO STÜ BÍBRES DE NUESTROS DIAS-

D. JU A N V A L E R A ,
D E L A R E A L A C A O E U IA ESPAÑOLA.

T O M O i.

U A D K ID :

L IB B B T IÍA D E A. D U R A N .
Camn San GcMftiiw, siia. %.
1864 .
n m á n tlcO f 8 Íd o clá sico á j m m a n e r a : m a n e r a ,
p o r c ie r t o , h a r t o d íÍG re n te d e l p se u d o -c la 8 Ícis*
IDO f r a n c é s , in tr o d u c id o e o E s p a ñ a p o r L u zan
V lo s M o r a lin e s . Y o e r a a d o r a d o r » id ó la t r a d o
la f o r m a , p e ix > d e la fo r m a ín t i m a , e s p lr ít u a l,
00 d e la e s t r u c t u r a , n o d e l a t ild a m ie n t o n im io ,
p u e r il y a fe c ta d o : y o era fe rv o ro so c r e y e n te
e n lo s m is te r io s d e l e s tilo , en a q u e lla s e n c ille z
V p u r e z a , p o r d o n d e e l e s t ilo r e a l z a la s id e a s y
lo s s e n t im ie n t o s , v p o n e e n la e v so rítu ra , co n
e n c a n t o in d e s t r u c t ib le , t o d a la m e n t e y t o d o e l
ro rasto n d e lo s a u t o r e s .
R s ta s r r f ^ n c ia s l i t e r a r i a s , e s to e g u s t o s m ío s
r e c ib ie r o n e n N á p o le s n u e v a fu e r z a y c o n s is te n c ia
c o n e l e s tu d io d e l a lit e r a t u r a ita lia n a , y con
e l d e la g r i e g a , a u e á n t e s s o lo c o n o c ia y o p o r
ir a d u c c io n e s , y cyue a llí c o m e n c é á c o n o c e r e n
(o s lib r o s c« * l^ n a ie s , b a jo la f é r u la d e i e x c e l e n t e
C o n s ta n tin o E u t lm ia d c s , m i m a e s t r o . M e fo rjó
d e s d e e n t ó n c e s u n id e a l d e p e r fe c c ió n q u e en
m is v e r s o s p r o p e n d ía s ie m p r e á r e a li z a r . Aún
te n ía n q u e p a s a r a ñ o s , á n t e s d e q u e p e n s a s e y o
£ c q e s c r ib ir e o p r o s a p a r a e l p á b lic o .
E n tr e ta n to , h a b ia u n p u n to , ó m e jo r d ir é
u n a g r a n f p arte» q u iz á s la m á s ( e s e n c ia l, de la
e d u c a c ió n l i t e r a r i a , ^ u e m o f a l l a b a . E r a y o e s ­
p a ñ o l p o r to d o s c u a t r o c o s t a d o s ; e s p a ñ o l d e na»
c io n , d e c a s t a , d e s e n tim ie n to s y h a s ta d e r e s a ­
b i o s , d e fe c t o s y p re o c u p a c io n e s ; p ero » com o
lit e r a t o , e r a m \ s c o s m o p o lit a f{u e c a s t iz o . Q u ie n
m e h a n tiró e n l i t e r a t u r a , s u m e t jié n d o m e h a s ta
la c o r o n illa e n e) a g u a d e l T a jo y d e l G u a d a l­
q u iv ir , q u ie n m e p r e p a r ó s ó lid a y m a c iz a m e n t e
p a r a s e r e s c r it o r c a s U U a n o , e n p ro sa y v e rso ,
fu é e l fa m o s o D . S e r a fín E s t é b a n e s C a ld e r ó n ,
c o v o in g e n io , c u y o sab er, y cuya m an era d e
s e n t ir y d e e x p r e s a r lo <{ue s ie n t e , s o n d echa­
d o , m a p a y c if r a d e l e s p a ñ o lis m o .
C o n e s t a s c r e e n c ia s y s e n t i m ie n t o s , y con
m i id e a l d e p e r fe c c ió n lit e r a r ia s ie m p r e |en la
m e n t e , p e t t i n ò p o r e s o s m u n d o s , d u r a n t e ai-
g a n o s a ñ o s , é h ic e m i s b ie n l a v i d a d e l h o m b r e
d e s a ló n q u e la d e l lit e r a t o , l e y e n d o a lg o , a u n ­
q u e sin ó r d e n n i c o n c i e r t o , y e s c r ib ie n d o rara
v e z , y v e r s o s s o lo .
D e v e r s o s , b u e n o s ó m a lo s , y a p u b liq u é o n
to rn ito e o 1 8 5 8 . E n p r o s a , h a s ta p o c o á n to d d e
l a p u b lic a c ió n d e m is v e r s o s , n o h a b ía e m p e z a ­
d o y o á e s c r i b i r e n lo s p e r ió d ic o s .
L a s c ir c u n s t a n c ia s m e t r a j e r o n m á s t a r d e á
p a s d r , d o a fic io n a d o á o s iü ib ir , á p e r io d is t a de
o ü c i o , y d e ja n d o (jQ lo a cca m u y d is t a n t e d e mi
q{ id e a l d o p e r fe c c ió n e o o q u e s e ñ a b a , d e s e e n *
d i a l e s t a d io d e l a p r e n s a , a r m a d o d e cual(¡uie>
r a m o d o , y á e s c r ib ir > c o m o b io s m e d ie e c á
e n t e n d e r , s íd p a r a r m e m u c h o e n p c r l iie s .
N o h e t e n id o r e p o s o , n i c o n s t a n c ia , n i $u-
f ìc te n te fó e n m i m is m o , n o y a p ara r e a liz a r ,
m á s n i p a r a in te n t a r la r e a l i z a r o n d e m i id e a l ,
e n m is e s c r it o s . I o d o s e lic a s o n lig e r o s , in co*
n e x o s ; sin p la n n i p r o p ó s it o q u e lo s o r d e n e á
u n fìn d e t e r m in a d o ; sin a q u e lla l i m p i e z a , so>
b r íe d a d , y s e n c illa e le g a n c i a con q u e soñ é y
aún sueñ o.
C o m o p o r d e s g r a c ia o o b a y e n m í u n a fó
v i v a e o t a l ó e n c u a l d o c t r in a f ilo s ó f ic a , n i ten *
g o lo q u e ila m a n a h o r a u n sim bolo ó c r e d o po-
litic o c o m p le to q u e e x p l i c a r » n i c r e o m u c h o e n
m i im a g in a c ió n , y esp ero m enos d o e ll a p ara
p r o d u c ir o b r a s e n q u e e l l a t e n g a l a m u y o r p a r ­
t e , h e v e n i d o , S e ñ o r D uque> á h a c e r m e c r ít ic o ,
q u e e s o fic io d e g e n t e d e s e n g a ñ a d a . Y o , q u e m e
juzt^ ué p o e t a , y d e l o s m e j o r e s , b e c a id o e n el
s e r d e u n p r o s is ta c a s i n e g a t i v o , q u e n o e s m á s
q u ie n c r it ic a . T o d a v ia te n g o , á p esa r d e lo di-
trt ' ’J

c h o , n o s é q u e v a g a (^|>erdnza d e e s c r ib ir a lg o
en p ro sa, m á s c o m p le to , m ónos im p e r fe c to ,
m á s a d e c u a d o á m i id e a l ; p e r o c u e l ín te rin
m e v o y p o o íe a d o v i e j o , y a u n q u e lo q u e lle v o
e s c r it o h a s ta a U o ia m e p a r e c e e n s a y o ó te u ta ti*
v a , s ie u to , c o n todo> d e ja r lo e n t e r a m e n t e s e ­
p u lt a d o e n e l in m e n s o c ú m u lo d e la s c o le c c io ­
n e s d e p e r ió d ic o s . U n a e s p e c i e d e a m o r p a t e r ­
n a l , a lg o e x c u s a b l e , e s q u ie n m e e x t r a v i a , si
e x t r a v ío e s , c o m o s o s p e c h o , e l e s c o j e r lo mó^
Qos m a l o , l o d e mteinàs m ó n o s e fim e r o d e c u a n ­
to h e e s c r ito , y p u b ic a r lo r e u n id o e a tre s ó
c u a t r o v o l ú m e n e s , q u e m e a t r e v o á d e d ic a r ú
V . , á fa lt a d e m e jo r o f r e n d a . E n V . , e n m i tio
D« A n to n io A lc a l á G a lia n o , y e n D . S e r a fín E s­
té b a n e s C a l d e r ó n , r e c o n o z c o á m is t r e s p r iu c i­
p a ! e s m a e s tr o s é io io ia d o r e s . Y a G a lia n o a c e p t ó
m is v e r s o s : p a r a S e r a fm s e r á l a p r im e r a n o v e la
q u e y o p u b liq u e , s i e s q u e lle g o á p u b lic a r al«
guna n o v e la : a ce p te V . , p u e s , e s t a s o b r illa s
d e s a liH a d a s <{ue e s ío ú n ic o q u e p u e d o d a rle «
N o e l s e r b r e v e s e s lo q u e e n m i s e n t ir la s
q u it a r la e l c r é d i t o , s in o e l n o s e r b u e n a s .
v e s s o n la s d e M o n t a ig n e , á q u ie n m e p arezco
en la b u e n a f é , y a q u e n o e n o tra c o s a ; b r e v e s
tul

s o n lo s d iá lo g o s d e l.e o p a r d í y b r e v e s io s del
d iv in o P la tó n , á q u ie n e s t a m b ié n m o p a r e z c o e n
e l a m o r , e n m i p o c o ó n a d a d i c h o s o , á la p u r a
p e r fe c c ió n y s e n c illa h e r m o s u r a d e la f r a s e . Si
a lg o d e e s t o h u b ie s e e n m is o b r ílld s , e lla s se*
r ía n in m o r t a le s : p e r o n o h a y n a d a d e e s t o . N o
q u ie r o q u e ek o r g u llo m e a lu c i n e . N o hay
q u e l a b u e n a v o lu n t a d .
D e m is d o c t r in a s n o h a b lo < D e e lla s J u z g a r á
q u ie n l e y e r e . S o lo d ir é q u e , a l t r a v é s d e c i e r ­
ta s d u d a s y c o n t r a d ic c io n e s , h a y , e n m í , p en -
s a tu ie n to ftjo y s e g u r o , s o b r e m a t e r ia s lit e r a r ia s
y p o lit ic a s p r in c ip a lm e n t e . E n la s e s p e c u la c io ­
n e s f ílo s ó ñ c a s , s i p o r d ic h a m e r e m o n to ta n a lto
a lg u n a v e z , e s e n lo q u e e s t o y m á s v a c ila n t e .
P o r nQO DO h e e s c r it o u n l i b r o , s in o p o lé m ic a s ,
a r t íc u lo s , e n s a y o s .
R e c o m ie n d o á V . y p i d o , S e ñ o r D u q u e , la
m a y o r in d u lg e n c ia . T a m b ié n s e la p id o y s e la
r e c o m ie n d o a l p ú b lic o y á lo s le c t o r e s lit e r a t o s ,
á q u ie n e s q u i e r o a d v e r t i r q u e y o m is m o h e s id o
in d u lg e n t e la s m á s v e c e s , y a ú n a lg u n a s h e ra*
y a d o e n e l e n c o m io h i p e r b ó l i c o , por bondad,
y e c h a n d o p o r t ie r r a to d o s m is r e p a r o s y to d o
m i a m o r á lo n a t u r a l y á lo j u s t o .
C oD Ü esoá V . íQ g é a u a m e n t e , d o u o r D u q u e ,
q u e á p e s a r d e p r e s e n t a r io e c o n ta n e x o a r o c a u *
d a l com o so q e s t a s o b r iil a s , (]QÍ$íero c o m ¡) r a r
o o n e lla e a lg o d e fa m a p o s t u m a ; iju id ie r a d e ja r
a lg o q u e m e s o b r e v ív ie d o . S é q u e n o s o r ó p o p u *
l a r , DÍ m u y ieU lo : p e r o d e u t r o d e c i e n t o ó dos*
c ie n to s a ñ o s , QO f a lt a r á n a fic io n a d o s á iib ro b ra*
r o s q u e m e t e n g a n e n s u b i b li o t e c a . P u e d e q u e
UD G a y a o g o s , ó nn S a la m a n c a de e n to n c o s ,
c o m p r e u n e je m p la r d e e s t a e d ic ió n á p e s o de
o r o , p u e s llc g a r á o á h a c e r s e r a r o s , p o r s e r (jni*
z á s l a ú n ic a e d ic ió n é s t a quo yo ¡»ubiico > y
p o r e l d e s c u id o c o n q u e s e m ir a r á n lo s t e m ­
p l a r e s , e m p le á n d o lo s e n e n v o lv e r aic a ra b e a ,
l^ te p e n s a m ie n t o del b ib li o i llo , que me ha
d o s a lv a r d é l a onda m u e rta d e l L e te o , m e
a n im a y m e c o n s u e la , y h a s i d o p a r t e o n que
y o m e d e c id a á p u b lic a r lo s a r t íc u lo s . S o lo c o n
p e n s a r y d a r p o r s ( ^ u r o q u e d e n t r o d o u n s ig lo
6 d o s $0 p o d r á m u y b ie n d e c i r q u e p o r u n Ka-
le r a , b ie n c o o s e r v a d o , h u b o q u k * n d ic « e m il 6
d o s m il r e a le s e n e st^ 6 e n a q u e lla a lm o n e d a ,
d o y p o r b ie n e m p le a d o s lo s g a s t o s d e la in ip r e -
Bion y e l d e s d e n q u e a h o r a r e c e lo d e l p ú b lic o .
T o d o s e p u e d e s u fr ir c o n la e s p e r a n z a d e
h a y a u q V a h r a ^ b ie n c o n s e r v a d o , d e n t r o d e u n
p a r d e s ig lo s ; s o b r e t o d o , a l c o n s i d e r a r , q u e el
V a le r a d e c a r n e y hu eso se va ya a m o ja m a n ­
d o , m a r c h ita n d o y c o n s u m ie n d o « S o b r e v iv a » a l
m en os, m i ev^pírítu, y q u é d e s e a% o d e él en
e s t e p ic a r o m u n d o , ta n q u e r i d o c u a n to i n g r a t o ,
a u n q u e s e a e n e l fo n d o e m p o l v a d o d e u n e s ­
ta n te , y rara v e z e n c o m u n ic a c io o c o n o t r o s
e s[)íritu s h u m a n o s , s a lv o con lo s d e a q u e llo s
e r u d it o s c u r io s o s , q u e s o lo le e n ío s lib r o s que
n a d ie le e .
V , , S e ñ o r D u ^ u e , y o t r o s a m ig o s f in o s , m e
le e r á n p o r lo p ro n to , y e sta os u n a g ra n d e s a ­
t is fa c c ió n . M il g r a c ia s a n t ic ip a d a s , y n o d e j e V .
d e q u e r e r y e s t im a r á s u a d m ir a d o r y a fic io n a ­
d o a m ig o Q . B . S . M .
Juan V ^ era.

M a d rid 2 0 d e M a rz o d e I S C i .
• IW K. fia f^

^H^wt r w r * Ä l w d v : w W ‘* * # 4 g f^

m /'*» .^ aQ flL < 'tw yi a t É i i f f i a n m n i»l> % ihn >


>9 iU ' L -4¿ í 8 * a ^ , o :w m M > w r
.< ^ ¿ A ^ ttH ú tt/ 7 a j í > ÿ f t iif u > ip t ') f e H ii;^
R ^ W t - n H .p 6 0 9 ttte¿ «cdi'8 oin < r?> o
*<•: ^4 ^

*.a« ^ i ? r ' •• p^rii ' '. vi; p -^ - , r 3i« » t» j'^


,H i * v > n i b e

'. « ifr « Æ hÔ ^ » - ■?> ’ ' ^ '

^ BN. 0. • . '

l ' .................. - AW-*>-.'c£


.'•CM 2-M

%i*
: ,i - ? t ^ . î
ESTUDIOS CRÍTICOS.
IT lflO 2 0 I0 U ^
E n g a to s o n » b l C A T O U c m o , k l l i i b r a lia m o t ? .i ^ o c iA ir ^ » « ,

C0 :< $ [(« u » 0 3 » » v á r U N a r K M r u n D A H K K T iU s , f q u D . Jü an
D o N O s o - G o t r á s , M a i q o k $ d i V A io te A V A S .

I.

Loft ñ ióso fo sfran ceses dol siglo xvi.. liabUn atsca^o


sup erficiilm en (o la re lig ió n ; fte babinn encarnizado,
por d ecirlo a s i, con et co erp o m ism o J e e lla , y la ha­
blan injuriado con burlas y saroism os; p ero los m o*
d e m o s filó so fo s, y m u y síofolarroonU i (os aiemnn^s,
han d irig id o sus p eo r intencionados y m ás se rio s'a ta ­
q u es a l alm a lu ism a d e l C ristia n ism o , con una rrilirA
profunda d e qu e aq u ello s ca re cia n , y con una dialéc­
tica, si m enos tem ible para ios espíhtuo vulgHr^s, m u*
clio m:^s capaz d e b a cer va cila r en sus m e n c ia s a los
hom bres rtiscursivos. Lh secta anti-rcH^iosa d e los
enciclopedistas tenia p o r p rin cipio una li^os^lla vu lgar
y rastrera: la critica m oderna aiiti-re)igiosa s e fim da
4
s
y sostíeDO e n una Hiosofía sedu ctora por lo qu<> (ien^
de n u e v o , q u e es U dialérlicA y el m é to d o , prof<auh(
por* lo qu e tien e ü c an tigu o, qu e son $us dogm as;
dogm a? enunciados y a , así p o r los lUósofos d e Ih India
y d e la C h in a , com o p o r algunos de G re cia , pero
desenvueltos ahora con sin g u la r m aestría y co rro lxi-
rados con esa dialéctica «y m étodo cien tí Heos qut!
caracterizan i los frios y ló g ico s pensadores <Iu Ger-
m ania. A d iestrad o s e n las luch as de la o scu o la, y
aguzado el in gen io con las sutilezas de sus m aes­
tro s, qu e y a se perdían en ias n u b e s, y a s e sn vo lviau
e n tenebrosas p ro fu n d id ad es, los discíp ulos d e K anl,
d e S c h e llio g , de Ffcbtü y de H e g e l, e m rjro n en
batalla co n lra la religión cristía ca, arm ados d e todas
a rm a s , y aplicaron aquellas ñlosofía;^ especulativas á
e c h a r por tierra la re lig ió n , y con ella e l p rin cipio de
autoridad y todo cim iento d e la sociedad hum ana.
^ ín c i d ia con esto el haberse extendido y gen erali­
zado por don de q u ie ra , pero singularm ente on In gla­
terra y F ran cia, don de la industria y el co m ercio
estaban m ás en a u g e , el estudio de las cuestiones eco-
n ú o iicas, creándose una nueva cie n cia em p írica y de
in d u cció n , q u e si existia y a e n escritos y o b servacio ­
n es separtsdos, se p u ed e a segu rar q u e no vino ¿ re d u ­
cirse ¿ cu e rp o com pleto de doctrina basta los tiem pos
d e A dam Stnitb. De la observación y estudio d e la
sociedad econ óm icam en te, se pas<5 á rom per las tra ­
bas qu e Irnpedian 6 retardaba» el desarrollo de la ri­
queza; y la m anera de ejorcor la indusiria j la manersi
de trasm itir la propicdnd fueron n iodiücadas. L a s o -
ciedaü an tigu a tenia o r ^ n is a d o esto i su m o d o : la
m odcrnu ciencia lo desorgauízó para d ar á la f u e r »
productiva una com p leta libertad. Hubo, 6 si no hul>Ot
Sé deseó qu e h u b iera , libertad de in dustria y libertad
d e com ercio» y so proclam ó coino e l ¿utmnum boimm
el p rin cipio d e lauses a lfcr, laifs&i fa ire.
Estas traiisfornaaciones y carnbios se vcriú caro n . n
unas naciones pau sadam en te; en o t r a s , don de predu>
m inaban m ás lo s anttguos abu so s é instituciones y las
gen tes que estabais en ellos in teresadas, h u b o un
cud im ien to espantoso, c o m o su ced ió en Fruncia en la
gran rovolucion d c l siglo pasado: pero d o u d e quiera,
y a en F ran cia, y a en los dem ás p ueblo s de E uro pa, y a
d e un m odo, y a d e o tro , tuvo lu g a r el advenim iento
d e la cla se m edia al |X>der, y el d e ca im ie n to , cu a rd o
no la ciiid a , de la arístocrócia de san g re y d e l04
principióla qu e ella sustentaba. L a hora d e la d em o *
• r^cia no liabia lleg a d o a ú n , si e s quo la hora de la
d e m o crá cii puede algun a vo2 lle g a r , y ia cla se m edia
y e l industrialism o se entronizaron.
qoo U hora d e la dem o crécia acaso no ili'gu e
nunc«, porque si bien basta la fuerza para ciujquislar
el p o d er, es m en ester la inteligcDcia p ars cotiservarle,
y la in lelígeneia c o le c tiv a , 6 dígase la razón imporso^
nal de la p leb e, esa e sp ecie de voz d iv in a é in falib le,
n i se o y e, ni se puede oir itunca d u ra y diatíntamen«
te. P o r otra p a rte , ¿cóm o d o m in a r, al m enos p o r el
acuerdo de leis vo lu n ta d es, lotlas d isco rd a n tes, y so ­
m etidas y dom eñadas m uclm s por la mist^iia? ¿Cóm o,
sin cam biar radicalm^rnte el estado social (q u e en mi
enten der \nU lan ío co m o ca m b iar el n a lu ra l, )o que
Bolo Dios puodc liaccr), cam biar ra dicalm en lo oí esla*
<io p o lítico, qu e no ea Mno una con aocuen cia fiiUl del
prim ero? E n la esen cia, por lo ta n to , es im posible el
advenim iento de la d e m o c ric ia , y licm p re qu e esta
tomr^ m om entánenm ento el poder, será pnra entregarle
A u n (irano, q u e ejecuto en su nom bro U venganza 6
la ju '‘ticia d el p ueblo. N ecesario es q u o dom inen lo»
p ocos en q u ien es se halla la in te lig e n cia , los cuales
irán siendo m á s , con form e la hum an idad avan ce en
su ca rrera, pero jam ás serán to d o s. Uno d e los signos
de la in teligencia y d e la capacidad e s y será la riqu e-
za; sign o qu e irá siendo ca d a vez n ién os en g añ o so , j
m anifestará m ejor qu e en efecto es m ás in teligente y
capaz el q u e le posee y á quien d á poder j predom inio
on el m undo.
E l rmnndo d e la c la s e m edia no tendrá fin sino con
la civilización dcl m undo; pero fa cla se m e d ia , esto
e s, la inteligenci:«, el sab er y la riqu eza, m anifestación
pa)pnb!e d el sabt^r y de la m telig o n cia , se extenderán
y nIImentarían hasta aquel extrem o d e perfec<;ion, si
no infinita, ind< r«nida, de q u e es susceptible la natura*
lera hum ana. < Iquier triunfo de la dem ocrácia re ­
volucionaria s e n o fím e ro , y ^si podrá atajar un mo­
m ento la co rrien te de la hum anidad e n su progreso,
nunca la sacará ilo su ca u ce , ni le m arcará otro rum bo
qu e el q u e fatal tí p rovid en cialm en te sigue.
C uan do s e con sidera este qu e llam am os progreso,
para ve rle en lo presente y vaticinarle y creerle fir­
m em ente en lo lu tu ro com o u n a le y d e la h isto ria , y
se tien Je la vU ta por loa tícm f>03 p a s illo s , no se des*
cubra época a lgu n a cd qu e la h u raan id ad , por depra­
vada é infeliz que se la quiera co n siderar alu»ra, haya
aÍ()o n i m ás dichosa n i m ás digna de serlo. U na esta­
dística de cri i.en es com etido» ; ü e dolores seiiüd os
en laa diversas ép o cas de la historia, probaría rtiate-
n)ót¡cameDt6 este aserio , ü n a estadística de lo s goces,
de los p laceres y hasta de las v irtu d e s, lo demo^traria
m ejo r aún. L a hum anidad cam ina p o r co n sigu ien te á
un térm ino m ás ven tu ro so , que s e escap a á los ojos
d el a lm a, haciéndonos cree r com o que se p ierde on lo
in lin ilo ; pori(üa mal p odem os determ in ar liasta qué
punto som os p e rfe c tiú e s. E n el m om ento en qu e un
hom bre llegase á se&alar claram en te e n su entendí*
m iento e se extrem o d e p crte ccio n , y a serla perfecto
hasta ese e x tr e m o , á no sup oner e n é í una caren cia de
voluntad incom patible con el eDiendim lento presu«
puesto y necesario para alcan zar á percibir y á co m ­
prender e se extrem o m ism o. Solo lo qu e la im agina­
ció n n os p in ta , y no lo q u e el enten dim leiito nos
m uestra y a e ñ a la , es in accesib le i la voluntad. E l siglo
d e oro no está en lo p re se n te , n i se podrá e sp erar en
la fu tu ro ; pero ¿qu ién supondrá qu e estuvo algun a vez
en lo p a sa d o , sino fa ls itie n d o la historiaT
D irá alguno qu e do es m eram ente la im agm acion,
ni la ioteligen cia tam p o co , la s q u e nos hacen v e r d
im agin ar e se id eal de p e rfe c c ió n , ni la voluntad per
si sola la qu e n os hace b u sca rle y crea rle e n nosotros
m ism o s, elevan d o nuestro sér hasta el m odelo sobera«
no q u e e n lo in terior con cebim os. E se milagiH>, d ir á .
t
lo hace la fé fé qno p resta energía y dá alas al alm a.
P e ro la f e , ni en el <iía, ni aún con m ayores adeiat)toa
y pro^re$o«, p o J r¿ se r im posible. Pu ra d estruir la fé
seria m en ester d estruir j aniquilar el alm a hum ana,
d e qu e la fé e« la esencia m ism a. T o d i la actividad,
la potencia foda del alm a es ia fe . C o a civilización
adeianlJáüa n o la d e stru y e , sino qu e p resta á la razón
el justo j legítim o Im perio qu e d e b e ten er sobre ella
para enderezarla á un buen f i n ; porque la f é , si no
est¿ moderadti y encam inada por esta m a n e ra , bien
p ued e se r á v e ce s g:érmen de grandes virtu d es y <lo
accio n es n in ravillesas, p ero lo es m^s á m oñudo do
inbuim inas atrocidades y d e crím en es horribles. L a fé ,
y no hablam os d e la virtud te o lo g a l, sino d e una ca li­
dad e n é rg ic a , natural y p ropia del a lm a , no e s más
q u e lo c u r a , sin la razón q u o la m o d ere; locura furiosn
q u e se hace epidérmica y qu e dura siglo s com o ima
p lag a d el gén ero hum ano.
L a ra z ó n , m oderadora <ic la fé» d( be se r la dom i­
nadora de( m un do: el reinado d e la clase m e d ia , la
soberan ía d e la in teligencia. H a y , con todo en este
rein ado algo q u e o íe n d e á ciertas uutn ralezas, si poé­
tic a s , irrefle xiv as; algo qu e los p arece prof^jnda-
m en te vu lgar y egoísta.
A lgu n o s m aestros de esta e sc u e la , y e n particular
los e co n o m istas, lu n dado harto m otivo i qu e se des*
confie de e llo s , viéndolos faltos de fé e n sus doctrinas,
explicén dolas é ijjterpreU udolas m a l, y cuando no
dudosos d el p o rven ir d c l m u u d o , pronosticándolo un
porven ir d e liorrores. Unos han d ic b o : e l p recio de
)a$ subsíslcncía» ee regula y csU b le ce p o r el trabajo
q u e c u e sU p roducirlas soljro torreno roás osléríl que
cu lü > S i el aum ento tic población nos llev& iá ca<lu
día á cu ltiv a r ierreno&rous e sté rile s; luego los prup ie-
tarí<»s se en riqu ecen jn caiia vez iaá$ t o u el aum ento
de p re cio , y los proletarios U n drán qu e trabajar cada
ve t n)¿& p ata sostener la vida. O tros exclam an iluiios
d e a n g u stia: el exceso de produtfcion n 06 a h o g a ; e'
lujo y las necesidades facticias son el iiianam íul de Ih
riq u eza; la in ve cció n d e las m áquinas «tcatja co n el
tra b a jo , y el m ás ligero accidente p ued e causar un;i
perturbación $ o d a l, cuando no un cataclism o. V iene
M a lth u s, en f in , y d a lo s últim os toques á esta negra
p in tu ra, a firma Qdo que la p cb lacio u crece m as rápi*
llám en te qu e ioé m edios d e su b siste n cia , y q u e nos
com erem os unos á otros si n o se evita qu e nazca
g e n te , ó ai no se logra qu e m ueran los nacido« que
están d e más e n el m undo. E l q u e no ten ga asiento
preparado e n el ban quete, qu e s e vaya á la ca lle . E ii'
vie D io í al á n g el extorm in ador aobro la tie rra , ó a q u e ­
llo m aldición a l m enos qu e en vió sobre la casa de
A b im elec [W haberse este apoderado d e S a r a , la m u -
je r d e su sierv o . La p e s te , la g u e r r a , e l ham bre y U>9
vicíoa s o n , p u e s , convenientes y hasta necesarios
com o válvulas d e seguridad d e e s t a , para *Kalthui<,
m áquina diabólica d e la sociedad hum ana.
Estas cooseouencias tan desconsoladoras com o faU
SQS, qu e los econom istas deducían de sus doclríntis,
y los verdaderos m ales del p a u p e risio o , si m enores
q u e eo otras é p o ca s, m ás |>atentes y sensibles e n la
n uestrft, m ovieron A m uchos é resucitar antigtits
utopias» 6 i crear o tn $ Ham ant^ para d ar á la so cíe-
M Buavo o rg a n ism o , y p o r m edio d e u n cam bio
violento 7 precipitado arrancaría de cu a jo ; sentarla
so b re cirDÍentos m ás co n fo rm es á la hum ana natura­
leza y al bien á qu e d e b e aspirar el h om bre e n esta
v id a . Y a qu e e i hom bre no esperaba rem uneración on
el c ie lo , quería esperarla y alcan sarla e n U tierra, ó
p adecer ó m o rir, decían los S a n to si ó m orir ó g o *
z a r, debían d e cir lo s q u e no lo fuesen . Se pusieron,
pues, á buscar los reform adorcá ei m odo de proporcio*
nar á la hum anidad el m ayor uúm ero de g o c e s , y de
acabar con loa m ales quo ia aí]ig*^n, y á vueltas de al­
gunas ideas n o b le s , gen erosas y thantróp icas» im tgi«
naron los m as absurdos y peligro sos sistem as. Todos
ehos vinieron á recib ir el nom bro d e socialism o.
E sta d o ctrin a, qu e h\io la crítica apasiojiada, pero
en cierto s puntos y basta cierto grado ra z o n a b le , de
lo e disten t e , no supo crea r sino delirios para ree copia-
z a r lo qu e im aginaba qu e d e stru ía , y qu iso no obstan*
te realizarse e n el m u n d o , y , si o o cau sa ú n ic a , fué
parle m u y eficaz en la revolución d e 12^ . L as nacio*^
ualidades oprim idas se levantaron entonces y procu­
raro n sacu d ir el y u go extranjero. Y la san gre derra­
m a d a , y el estrépito d e las a rm a s , y singularm ente
los com bates e n las ca llee de P a r ís , y las blasfem ias
elocu en tes de P ro u d b o n , y los talleres nacionales de
L uis B la n c , sobrecogieron de espanto á loe honrado*
bu rgu eses de todas las n a c io n e s , acostum brados á la
paz desd e m uchos a& os, y creyero n lleg ad o s lo s tiem ­
pos ftpocalíptici» y la profetizada fm d el m un do. L os
nuevos bárbaros qu e iban á d estruir e s U civilisacion
no veoian ya de) N o r te , com o en lo a n tig u o , aino qu6
sallan dd enm edio d e n oso tro s; y olvidados nosotros
dd laa lu ch as y revolu cion es p asadas, y d e los h orro­
re s qu e h ic ie ro n , qu e padecieron ó qu e presen ciaron
nuestros p ad rea , creim os que n o h u b o n u n ca época
alguna p«or qu e )a p resen te. L a zozobra e ra grande:
roas no se h a do n eg ar qu e la cau sa de esta zozobra
lo era tam bién. P o r lo m ism o qu e )s sociedad tiene
ahora tantos y U n poderosos elem entos para el bion»
agitados estos y m ovidos en una dirección e rra d a , po*
dian h a cer tem er m ayores y m ás hondos m ales que
nunca.
£1 tem or de la plebo am otinada y entronizada^ y la
rabia y el d esp recio hácia o lla, hicieron en ton ces que
se im aginasen m il desvarios q u e op on er ¿ lo s desva­
rios so cia lista s, com o si la razón no bastasu á refutar
loa. U nos dijeran qu e lo s pueblos de E u r o p a , honda*
m ente corrom pidos y d e cré p ito s, se agitaban y a en las
con vulsion es d e la agonía. O tro s, ren ega n d o de toda
cree n cia en la libertad y en el pro;¿reso h u m an o , ju z ­
garon indispensable la tiranía al gobiern o d e io s pue­
b lo s ; (irania no fundada en la legiíimU¡a 4 , qu e du d a-
b a n . y con ra z ó n , qu e nadie re c o n o c ie s e , sino sobi'e
la fu e rz a , qu e siem pre recon ocen todos. Otros enten ­
dieron qu e la falta de fe y los e xirav io s de la ratón li­
b re d e su santo y u g o , eran causa de todos los m ales,
y quisieron som eter la razón al y u go d e Ja f e , no solo
en lo que siem pre d eb ió esta r so m etid a , sino od todos
los negocios puram ente m un dan os, e n los cu a lcs la
ratón n i $e som etió ni pudo som eterse nunca á la fe,
yft qu e no hubo nunca una revelación politica ni una
re velación eco n ò m ica , au n q u e religiosa la b u b o . Y
o íro s , por ú ltim o > aniquilaron co m p leta m en teU razón
hum ana . <!esconocieron su benéfico influjo« sostu­
vieron qu e la razón y lo absu rdo tienen entre si una
afinidad m isteriosa, negaron qu e por la dilcn sion pu­
diese ponerse en cla ro cuestión a lg u n a , y declararon
solem nem ente )a im becilidad d el entendim iento y su
incapacidad para d escu b rir la verdad e n nada.
U n com patriota n u estro , dotado d e una im agina»
cio n p o d ero sa , de a f^ d isim o in g e n io , de vehem ente
floibicion de g lo r ia , de un am o r desm edido á lo para­
doja) , de arrebatadora e lo c u e n c ia , y d e p o c a d ningu>
na h;rnura y caridad en el a lm a , se h izo eco entonces
de todas estas id e a s , las fo rm u ló y sinteHsd con p r c -
4 ision y hi lo en discursos Iteños de fu i'^ o , y compuso«
|x>r últim o , uno de lo& libros m ás sublim es y m ás Hb>
surdos qu e se lian e ^ r ito en el s ig lo x ix . L a Europa,
cuairdo se com puso este lib r o , estaba deUraodo e n e i
período m ás vìvo de la fiebre ^ y o l libro fué tam bién el
delirio de un febricitante.
i A rovolui^on incarnada en Pro u d lio n vomitaba
blasfem ias contra D io s; la reacción in carnada en D o-
n oso -C or’ és vom itó b)asfem ias contra la hum anidad y
contra los d on es naturales que Dios le ha conferido.
Estos doa hombros eran d ign os adversarios el uno del
o tro : eran d o ^ o n erg ú n e n o s poseídos am b o s p o r el
dem onio d el orgullo, l^roudfaon renegaba de Dios y le
«loclitr&Ui la g u tr r a , por<[uc no le re re lab a el secret<»
<le hacer felices i lo» hom bres. Donu$o-Corié» c e n e fa -
ba de la hum anidad a n te ra , porque do aceptaba la so­
beranía d e su in(6Íigencla y el y u go dé sus opiniooe$;
n egaba la in teligen cia de los d ero á s, por()ue no roco«
nocían la in(a)íbiUdad <le la y para h a ce r santas
y buenas sus o p in io n es, trataba de unim ism arlas im pla
y torcidam ente con la santa doctrina de la Iglesia.
P roudiw n d e c ía : > C a , L u cifer, S a ta n á s, quien
quiera qu e s e a s , ven á m i, dem onio qu e la té de rols
padres opusieron á Dios y á la Ig lesia. Y o predicaré
tu p alabra y saldré á ia d efen sa tiel gén ero h u m a n o .»
Y D o n o so-C o rtés parece q u e ro sp o n ü ia: c Y o no sé sí
hay algo debajo d el sol m is v il y d esp recia b le qu e el
gén ero b am a n o , t'uera d e las vía» c a tó lic a s .» S ó cra ­
te s , P la tó n , A ristó te le s, E p ic te to , C o n fu cío , íycónl-
d i s , E p am ln o n d as, M a rc o -A u re lio , T r a ja n o , T ito ,
S a la d ln o , lo m ejo r d e la docta A le m a n ia , y la m ayor
parte d e la sábla y p o d ero sa In g la te rra , s o n , por con -
sig u ie n t« , d esp reciables y viles : los E stados P o iitiü -
c io e , el rein o de las D oS'Slcilias y las rep ú b lica s h ls-
p an o -a m erica n a s, serán sin dud a m ás d ign as d e a d ­
m iración y resp eto . E l g é n e ro h u m a o o , por iortuna,
tiene todavia sentido c o m ú n , y se ríe igu alm en te de la
protección y redención q a c P roudiion le p rom ete en
n o m b re d el d ia b lo , y de los im properios y d e sv er-
guen?As qu e lo dicQ D o n o so , tom ando el n o m in e de
Dios e n v a n o , ó díg<isc un falso.
Pvro ¿ d e dón de ven ía este a p ó sto l, este profeta,
qu e itescargalNi tan fu ribu n d o s anatom as so h rr
li
líorabres* y qu e les anunciaba tón grande« de$venlu*
ras si no hacían p en iten cia? ¿V en ía dei desierto» com o
Juaii ei b a u tista , 6 salía d el npartam ionto y soledad de
algú n clau stro ? Todo m en o s e so . Ei q u e d e c ía r a l» la
discusión inútil y basta n ociva » habia s id o , d e ra sú n ,
periodista y dip u tad o; el qu e m aldecía la r«volucion,
se habia e le v a d o por e lla á los m ás altos h o n o re s, y
era por ella m arqués y m in istro plen ipoieD ciario; el
qu e esca ro ecia los gobiern os r e p re se o U liv o s , estaba á
sueldo d e un o d e estos go biern o s. Y , sin e iü lu rg o .
Ita; e n el libro d e Donoso-Cortés b u en a fé y conveQ-
cim iento.
L a m ism a pasión y e l m ism o o rg u llo q u e le habían
b e cb o adoptar aqu eilas d o ctrin as, se las habían hecho
cree r al cab o , bi bubo un tiem po e n qu e crey<3 , pro**
clam ò y d efen d ió en sus escritos la soberan ía de ia
io te lig e o c ía , ab ora d e fe n d ía , p roclam aba y cre ía c o d
la m iim a fuerza e n la teocracia y e n el absoiuUsmo.
No s e p ued e se r tan elocuente sin estar co n ven cido
de io q u e se d ice . A Donoso se le p ued e a cu sar d e lo-
c u r a , pero n o de h ip o cre sía ; y al acusarle d e locura,
se ha de en ten d er qu e b a y e n esta e i divinum de
q u e H ipócrates hablaba.
E l Eruayo to b rt e i catoiicw no, e tc ., e s d ign o de
adm iración y de e stu d io , porque pinta y refleja tí el y
vivisi ma monte una fas d e una época d e agitación y de
tum ulto en quo p arece q u e vu elv en las ideas al caos
d ei qu e debe salir algo n u ev o . En este libro se descu­
b r e n , al través d e m il d e lirio s , observacionee p rofun ­
d a s , verd ad es ú tile s , y basta afgunoe pensam ientos ge«
u
nerosoa. A un qu e vivía sún e n la sociedad la fé en e l ca*
toVieism o, porifue laá puertas dol in fiern o no p re v a ie -
cen ín contra é l , se Kabian co n todo debilitado las
creenciasf y Donoso C o rtés (rata de fo rtificarlas 6 h a ­
cerla s ren acer e n los co ra z o n e s, no co n ra^onos
fD uysólidaá, co n elocu en tes y h erm o sísim as fra ses,
exponiendo lo s prin cipales dogm as católicos co n la
herm osura m ás gran d e q u e cab e e n cu a lq u iera de las
lenguas Extoderna^, y aun e sto y p o r afirm ar q u o en la
palabra hum ana. S i 6q las aplicaciones qu e h a h e ch o
do) dogm a á la poiUica y & la gestió n d e las cosas
m undanas se ha extraviado nuestro au to r, n o se p u ed e
d ecir q u e h a y a enten dido y e x p lica d o m al e l dogm a
m ism o; y en este pun to, hasta don de a lcan ce la cortc-
dad ó é nuestros conocim ientos teológicos y do lo s su*
yos, le debem os defen der de tas a cu sacio n es qu e co n ­
tra él han lanzado algu n o s teó lo go s de profesion , los
cu ales le trataron com o i in truso , le tach aron d e igno­
rante» de m al a visa .lo y basta d e h e re je, y hubieran
sido ca p a ces de q u em arle v iv o á liaber habid o inqul*
sicío n , ó de desear q u e s e le tragase la tie r r a , com o
i los qu e to caro n e l arca sin se r levitas.

II.

E m pieza Donoso su lib ro tratando do <lotnostrar


qu e toda cuestión poHtica se resuelve e n una cuestión
teo ló g ica ; y q u o la teología es la cie n cia do las cien»
d a s , y la clave d e las difícu llad o s todas. L a teología
es ]a cie n cia do Dios; en D ios est4n por un im nio a lti-
u
sim o y períeclísicno Kos ejom pU re« d e las c o s a s : luego
quien con oce i D ios debe co n o cer las co sas torfus, ó
ign orarlas quien le ig n o re : p ero no co m p ren d e ó no
quiere co m p ren d er D onoso q u e la teologia n os enseña
¿ co n o c e r algo de D io s, y no á co n o c e r á D ios p erfec-
tansente. L a te o lc ^ a es una cie n cia h u m a n a , com o )as
dem ás cie n c ia s , en cuan to n os valem os para adqui­
rirla d e m edioe h u m a n o s, co m o son e l entendim iento
y el discurso que D ios nos h a d a d o n aturalm ente > y
co n lo s cu a les deducim os algunas co n seco en cia s sobre
lo ([ue D ios in m ediata 6 m ediatam ente n os ha revola­
do. Estas con secu en cias io teresan á la salvación de
la s a lm a s , au n q u e s e p u ed e se r m al teó lo go é ir al
d é l o , y solo por in cid en cia interesan al go b iern o de
las rep úblicas,
D esde lu ego se ha d e cree r q u e e n la idea divitta
están las cosas todas y su s le y e s ; p ero ¿có m o penetrar
co n el entendim iento h u m a n o , á no s e r por favo r y
revelación singularísim a de los c ie lo s , en la m en te de
D io s , y d e sc u b rir a llí su s le y e s , y co n o c e r eso s ejem *
p iares ó arquetipos d e to d o lo creado? P o r la re v e la ­
c ió n , y hasta a caso s e pueda d e cir quo p o r la luz n a*
tural del en ten d im ien to , s e sab e qu e D ios es causa
p rim era, m as n o causa in m ed iata: y estas n os co n v ie ­
n e a v e rig u a r, y en averigu arlas se em p lea Ir cicn cia,
ya qu e Dios n o quiso revotarías p ara d a r co n su a veri­
g u ació n em pleo á la a ctividad n u e s tr a , y á la s faculta*
d es co n qu e h a dotado n uestra a lm a. Si dijésem os
siem p re, tal cosa acontece porque Dios q u ie r e , la cien ­
c ia tto adeU otaria n a d a , y a l o n u acia r tan g ra n d e v e r -
d&d nos poQdriam os e n rid ic u lo , porque no liay para
qu e en u n ciar lo qu e es evidente.
A si com o e n ei entendim iento divino h s y unn idea
form al <;ue con tien e e n si U s iJ ea s to d a s , así lia y en
la divina volunta«) una \ey de la q u e dim anan todas las
leyes. Conocido D ios e n su e s e n c ia , e l alm a hum ana
lendria plen iiud d e s a b id u ría , y no liabria m enester
de la ciencia para alcan zar el con ocim ien to d e ia ¿ cati-
sas seg u n d as; p ero com o sólo e n e l estado do b e a ti-
iu d p erfecta 6 a llá cd el c ie lo , s e p u ed e (en er a lg o d e
esa s a b id u rU , con viene resign arse a q u í e n la tierra á
buscHr por m edio d el estudio y d e l ra cio clo io e i cono*
cim iento do esas causas.
E l S r . D o n o so , com o to d o lo g e n e r a liz a , su ele
con fu ndirlo to d o , 6 e x p lica rlo al m enos d e un m odo
harto co n fu so : y a s i, sigu ie n d o e n su tem a de qu e lu
teología es U verd adera e u c ic lo p e d ia , n os d ic e q u c k
intdligeacia puedo s e r gran dísim a e n los incrcdulo^ ,
m as incapaz d e d escu b rir la ve rd a d , y e scla v a dei
erro r. ¿ P e ro qu é in teligencia gran d ísim a pued e s e r ésta
qu e nada entiende y qu e to d o lo equ ivo ca ?In te lige n cia
v a le tanto com o facultad de e n te n d e r, y p o ca ó n in g u ­
n a d e b e ser la lateU gen d a d el q u e nada e n tie n d e , ó si
(»ntiende a lg o , lo entiende a l re vé s de com o d e b e en«
ten derlo. ¿H abrá querido d e c ir el S r . D onoso qu e los
in crédulos están e n el e rro r porque no c re e n la s cosas
qu e deben cree r? Estam os de acu erd o co n el S r . Do­
n oso. Si la razón bastase á d escu b rir la verd ad revela*
d a , ia revelación hubiera sido in ú til: m as n o p o r eso
las le y e s d e ntjestro entendim iento están e n oposicion
con e s t v e rd a d , ni U verdad re p u gn a al entendim ien*
10« à s te s l>ìen eì etiteDdimiento la a p e t e c e , con io loa
ojg$ la iuz. £&& verd ad está por cicna d el enten di­
m iento h u m a u o . y por eso se llam a sobreDotor^l. Para
conocerla y cre e rla n ece siu m o a d e U f é , a si com o
para o b ra r obras a cep tas á D io s, y ga n ar la vida e te r­
n a , necesitam os d e la g r a c ia , don sobrenatural qu e se
encam ina á ud fin sobrenatural y u ltra m u n d a n o . M is
para loa fines de este m u n d o , y para e l go b iern o tem ­
poral de las repúblicas b a sta n , y Dios ha q u erid o qu e
basten nuestros) m edios y facultades n atu rales; y
c u n e a bi20 sobre la p olítica ó la econ om ia revelación
gen eral á los hom bres » com o la hizo so b re loa princi«
pios d e la m oral e n la cu m b re d e l S in ai. Alj^unas v e ­
ce s por fa v o r esp ecial in spira i los go b ern ad o res de
cierto s pueblos para q u e lo s d irija n : m ás este e s un
m ilagro i otcrm ilen te y no c u o tid ia n o , com o diria el
m ism o Sr. D o n o so; y lo natural y co n ve n ie n te , aun­
q u e no lo c u o tid ia n o , e s quo los go biern o s atiendan por
m edio d e la c ie n c ia , fundada en la exp erien cia y en el
ra cio cin io , a l b ie n y prosperidad d é lo s p u eb lo s; y
$i bien p ued en im petrar e l a u x ilio d iv in o , n o h an du
confìarse hasta el extrem o de q u e , si esqu ilm an á l o i
p u e b lo s, y secan los m anan tiales de la riqueza p ùbica,
ó no procuran su d c s a ru llo , h ayan de e sp e ra r qu e
lluevan codorn ices ó.m an á p ara alim entarlos.
Con tunde asim ism o D oaoso la p alabra r e lig ió n , y
la palabra teología. Un estado no p ued o existir sin reli*
g io p , con cedo; sin te o lo g ía , n ie g o , á no con siderarse
la teologia e n lo su stan cial, qu e ya entóneos e s la relí*
gioQ m ism a. Oasi niDguno de los que gobiern an )os e s ­
tados sabe <ie taología n i p a la b ra , 7 s ia saberla pueda
gobern arlos m u y bien , y m uy m al sabiénd ola. 8i A lbe*
roRi y R ích elieu gobern aron b ien U E sp añ a y ia F ran ­
c ia , no fué pori]U6 eran teólogos ui porque era n car­
d e n a les; ántas sospecho qu e era n m alos te ó lo g o s , y
tougo por cierco qu e erau m uy m a los cird o n ald s los
dos.
En cu a n io á la religión qu e debe habur e u un Esta*
d o para qu e s e con servo flo ra cie n to , y a esto 30 com^
prendo b ie n , y se acupia co m o u n a xio m a p o r lodd
persona sen sata. L a religión form a la m oral ó infundo
las virtudes e n el a lm a , y sin m oral y sin virtu d es no
hay Estado próspero. P e ro todavía so b ra esta punto
con viene h a ce r varios disiingoi» D onoso d ic o la s cosas
tan absoluta y rotun dam en te, quo e s m en ester d istin ­
guir ¿ cada p a s o , s i no q u iera un o ca e r en el e r r o r , á
qu e su m anía d e g e iie r a líu r lo lo d o le llev a á m enudo.
Porque si al hablar d e re lig ió n , eution de la cristia n a , ú
otras q u e , aunque fa ls a s , p redican u n a m o ra l, si d o
m uy p u ra , razonable liasla cierto p u n to , e s c la ro qu e (a
religión es indispensable para qu e uu Estado florezca;
pero si por religión enten dem os tam b ién la o iu g e n a *
cio u m ental de puel^os en Ic io s , e l cu lto de M oloc ó de
íiuit¿ilip olcIili, co n sacriticios h u m an o s, qu e hielan
d e horror las a o tr a n a s , y con otras sup ersticion es g r o ­
seras ó in fa m e s, m ás valdría acaso o o ten er religión
a lg u n a , y viv ir com o las h o stias, qu e no con ocen i su
C riad o r.
(^aro e s t e , con s u infinita b o n d a d , ó had ej;id o ras*
iro s d e la revcU ciüD p rim itiva, aun entre los pueblos
m i s incultos ; bárb a ro s, ó n atu rslm co ie lia iulundido
e n las alma$ la idoa d e su exií^tencia y d e su P ro vid eo -
d a . D ios h a enviado p o r últim o á su Hijo U uigénito i
la tierra para rescatarnos d el p e ca d d ; y el U nigénito
d el P ad re iia constituido s u Ig le s ia , órgan o in fa lib le de
todos los dogm as religio so s. G om o su rein o no es do
este ro u n d o , d o h a fundado tam bién so b re la tierra la
n u eva J cru sa io n , q u o destin a e n el cielo á ios b ie n s*
venturados. N o e ra la voluntad d e i S e ñ o r dan to s la
biem Tenturanza te rre ste , sino la celeste. C on todo,
com o el qu e sigue la le y de Cristo d e b e ten er una mo*
r a l m u y p u r a , r e s u lta , qu e a u n co o sid eran d o e tte
asunto h u m an am en te, y cotno s i fu ésem o s ra cio n alis-
l a s , h a gan ado la sociedad co n e l establecim ien to de
la ig le sia cató lica. L a abominación de la dcsolacion do
los siglos m e d io s, las m atanzas p erió d ica s d e lo s j u ­
d ío s , la exterm inación d e pueblos enteros p o r los c r u ­
z a d o s , la serrid u m b re d e lo s villanos y la tiran ía de
los s e ñ o re s , las lio gueras do k I n q u is ic ió n , las g u e r­
ra s religiosas y los asesinatos d el d ia d a S a n Bartolo«
m é , con otras m il aberraciones iie^ vsp iritu ó grotes*
ca s ó fe ro ce s, se ha d e pensnr q u e sin el catolicism o
h u bieran sido m a y o r c i, y hubieran tom ado otro p re ­
texto cualquiera para realizarse. A trib u ir al catolicism o
todos estos m a les, com o hacen lo s in cré d u lo s, e s uiia
contradicción y u n absurdo. Para e llo s n o es m ás el
catolicisuao qu e una doctrina puram ente h u m a n a , y ol
m a l, qu e se suponga qu e c a u s a , debe atribuirse al
h o m b r e , y a q u e ia d o ctrin a , seguo e llo s , no tien e
otro o r ig e n , ¿ no p re te n d er com o Prouctl^ou q u e el
diablo es D ios, y qu e üS D io i d e lo$ cris ti» nos e s el
diablo. L os m ales i|ue p iid eció , y Ío^ crím en es qu e
coffletió la L u m a o id a d , y los quñ p adece y los q u e co«
m ete a ú n , fuera d e las vias ca tó lica s , no se )jan de
a tribuir tam poco ni al p rotestan tism o, ni al paj^ams-
m o , ni a l islátiiism o. C u alquiera de estas religio n es, en
lo q u e lengA ó pued^ ten er de d iv in o , no puede meó­
nos de ser ud rem edio ó u n consuelo ¿ esos m a le s , y
un }re»o para los io stin lo s p erve rso s; y e n lo qu e ten ­
ga de m alo ó de falsi; es institución h u m a n a , y por
co n siguien te responsable el hom bre d e su m aldad.
Este erro r de Hcusar i las religiones d e las maldad*
des y e xtravío s d e los h o m b res, es exactam en le igu al
al d e los socialistas, qu e acusan y liacen responsable i
la sociedad de los m ales qu e hay en e lla , co m o sino
fuesen los iiom bres los qu e can stitu yen y com ponen
la so cied a d : y com o si los hombrt^b, sien d o cada uno
d éb il de por s í , y perversos much^a de e llo s , pudie­
ran form ar p o r la agregacTo^ y cotubinacion d e sus
m uchas debilidades y p erversidades y del m al p articu ­
lar de cada u u o . u n bien general p e ríe clo á m aravilla.
L a s o le d a d p o r consiguiente no es re sp o n sab le ; lo
soD los hom bres q u e la co m p o n e n , y m ejorándolos se
m c jo n la sociedad sin dud a al¿uua; á lo cual h a con ­
tribuido poderosam ente o) ca to licism o ; siendo cuan to
sobre el p articular d ice D añoso, sentido y expresado
cot: profundidad y lu cid o ¿ , aunque m u) bsbido.
L a so c ie d a d , p o r otra p a rto , es e n su esen cia taii
uatural a l h o m b r e , qu e sus ley e s fuuda:iieni;iles
2
arrancan de la nü^roa naturaleza h u m an a , y do e s po­
sible c& m biarlas. sino cam biando la naturaleza raism a.
Constituir la sociedad sobre u u evas b ases v a le tanto
com o d ar a l hom bre una con stitución d ife re n te d e la
qu e tien e. Sin em bargo, C4>mo el hom bre i m as de ser
so ciab le 6s p e rfe ctib le , la sociedad se vá m ejorando
natural y pausadam ente al com pás qu e cam bian y se
m ejoran los in dividuos qu e la co m p o n en . L as le y e s de
h sociedad y su p ro greso son en genera) tan naturales
com o las leyes y el m ovim ienlo de los a stro s, y proTi*
dencial 6 fata lm en te, s ^ u d el ateo 6 el hom bre re li­
gioso q u iera n e n ten d e rlo , es m en ester q u e se cu m *
plan. P e ro den tro de eslo s d eslin o s providenciales
cab en holgadam ente el lib re albedrio d el h o m b r e , su
respon sabilidad, y los esfuerzos d e la cie n cia para
cam biar lo s a ccid e n te s , cu an d o no la sustancia d e las
co sas. D e esto tratan las cie o c ia s p o litic a i, y s e en*
tien d e fácilm ente cuales son sus lim ites y h a sla donde
se extien d e su p o d er, s i se com paran co n otra ciencia
cualquiera. L a m edicina ,«por ejem p lo , no cam bia las
ley e s d e la naturaleza d el h om bre m a te ria l; pero, co­
nociendo esas ley e s y sirviéndose de ellas, puede pre­
ca v e r d é la s enferm edades y curarías. L as le y e s del
m ovim iento de lo s cuerpos no p ued e cam biarlas el
h o m b ro , pero p u ed e co n o c erla s, y valerse d e este
con ocim ien to para in ven tar artificios co n qu e d irigir
las fuerzas m ism as d e la naturaleza. A si las cien cias
p oU ticas, aunque no alteran las le y e s , qu e sig^ie na­
turalm ente la so c ie d a d , y qu e no pueden alterarse
sino por un m ilagro , p ued en llegar á con ocer e sss
le y e i, 6 á en treverlas aí m é n o s , j fundar sobre dlUs
la m áquina d el go b iern o d e las sociedades.
S i n os rebelásem os contra D io s, com o d icen quu
hizo nue$(ro R ey Don A lon so e) Sábío« sostrnicn do
quo s i é! hubiera hecho e! m undo le hu biera hech o me*
¡ o t d e ko qu e e s tá , «5 &i pretendiésem os p o r m edio do
la ciencia c a m b ia r la naturaleza m aterial d el houibi>\
y lib e ita rle d e las enferm edades y do la m u e rte , ^ •
riam os tan disparatados y blasfem os com o Proudh<o>.
cu an d o m aldice á D io s, y llam a en su auxilio a) diabi •
para q u e le d é m edios de cam biar la naturaleiA more!
d el hom bre« y do fundar e l b ien a b so lu to so b re la tierra.
Mas si no n os aprovechásem os de nuestro enten di­
m iento para a v e r i^ a r las ley e s de lA m e cá n ica , y a;>U-
carias á los artificios d e la in dustria; n i las leyes dr:
la vida para aplicarlas á la terapéutica y á la higloiu*;
disculpando n uestra ig n o ra n cia , nuestra to rp e z a , ó
nuestra d e sid ia , con d e cir qu e Jlios quiere que
cosas sean com o s o n » y q u e no debem os re m e d iar m^i
a lg u n o , porque todos los m ales p rovien en del pecado
y de la con siguien te depravada con dicíon d e los hom«
b r e s , por donde debem os llev arlo s con p acien cia y no
Iratai* de re m o d ia rlo s, seríam o s m ás absurdos aun
q a e los socialistas y los reform adores radicales.
L a sociedad en gen eral y sus ley e s provicienciales
pueden a lte ra rse , co m o la condicion m aterial d c l hom*
b r e , p o r un m ila g ro : y e n este sentido decim os los
católicos, y con nosotros Donoso-Gorlt^s, q u e el catoli*
cism o ha triunfado sobrenatural men te , esto e s , ha
ca n sb iad o » ó tien de á cam biar la n aturaleza por m edio
d e la gracia. Pero en lo coQtìngente de la so cie d a d , en
lo (ecDporal y n o en lo e te r n o , e n laa cosa$ de esle
luundo y do en \m qu e tienen por objeto o tro rauiìdo
iticjo rf en Ins cuestion es econ óm icas y politicad, en una
p ala b ra , ¿qué tien e q u e h a cer el catolicism o? ¿Hay aca*
so eo todos lo s tratados de teología algo qu e determiDC
si con vienen 6 no los gobiernos representati r o s , el
sufragio universal 6 lim itad o , el lib re cam bio» esta Ò
aquella d in astía , <5 no som eterse á ninguna? ¿ L a ígle-
lia no 2ia con sagrad o y adm itido igualm ente e n su
grem io i las democrí^cías, é las aristocrácias y á las
m onarquías? Pero d ice Donoso qu e las cuestiones
principales no son e sta s, sino o ir a i ro¿s altas qu e re*
suelve el ca to licism o , ó lo qu e é! (lama catolicism o.
E x am in em o s, p u^ s, las soluciones suprem as q u e , por
m edio d e o sle catolicism o aplicado á la p o lítica , dá el
S r . Donoso á esas cuestiones a lta s , y verem os qu e en
ùltim o resultado no d á solucion a lg u n a , sin o hi vuN
garísim a y sabida de q u e tengam os p aciencia y nos
resign em os.
N o e ra m enester para esto escribir libro nuevo,
habiendo yn tantos litr o s devotos con los cuales ei
fuego de la caridad y del am o r d e Dios ínQama las a l­
m a s , y las predispone suavem en te á la resignación,
d ándoles la esperanza de go zar en la otra vida d e ese
am or in fin ito, y aun de alcan zar en eeia algunos favo­
re s regalados del esposo m ístico. A Donoso-Cortés se le
ocurren p ocas v e ce s sem ejantes tern u ra s, y más e m -
pefio m uestra de h elar á sus lecto res co n el m iedo de(
in fiern o, qu e qo de encend erlos e n e l a m o r d el cielo.
L a virtud y la f u o r » p rin cipal do su estilo con siálen en
el sarcasm o y la ironía. Hay en su lib ro u n s sátira tan
vehem ente y tan deslum bradora contra la ra z o o Uu-
mana^ y co s tra todas las iiJeas gene ral m eute p ro cls»
m adas e n este s ig lo , y una d efen sa tan b ien h e ch a de
la esclavitud y de la im becilid ad d el en ten d im ien to , y
un tan m aravilioso y sut»lime p an egírico d e k efusión
de sangre» qu e debem os tratar de refu tarlo s; asi
com o debem os hacer notar q u e , si b ien el dogm a c a ló -
Ileo está o sp u csto tiolmonte e n el libro singular de qua
nos ocupam os» so d ed u cen en él tales consacueuüiaó,
q u e si no fuese el catolicism o d iv in o , ven dria á tierra,
y s e hundirla para siaropre eon pocos defen so res que
tuviese com o a) m arqués de Valdagam as.

UL

De cuan to v a dicho se deduce que l)onosu*Cortés


n o solo d eñend e el d e sp o tism o , valién dose de la rali*
g io n , é interpretándola á su a n to jo , sino qu e pone
contradlcm on e n tre a l ca to licism o , e( liberalism o 7 el
socialism o, com o si d iesen tres escu ela s dal todo ene*
raigas y o p u estas, y no se p udiese ser socialista sin ser
a te o , ni liberal sin se r ra cio n alista . ni ca tó lico sin ser
sarvii. ( i) E l catolicism o e s para D on oso, y con rason,

(1) Asi como litT secta da neo*ca(élÍe<^ ssrvilas, cuyos


apóstolas 9cn Booald, D« .Maisire y Doaoso: hay saeta de nao-
cat6 ic09 progresistas, como Gioberti, y muchos otros libera-
unu teologia ü iv iiu . E l socialism o es para D o n o so , y
y a aquí em pieza ¿ d e s b a r r a r , una teología satánica ; y
p or lo qu e tiene d e teo lo g ia , aunque sea d el dem onia,
(por donde propiam eole debiera llam arse d e m o n o lo '
g i a ) , Donoso le considera j respeta. A l liberalism o es
a l quo trata eoo soberano desp recio. E l liberalism o no
es leoiogyi ni de D ios ni d el d e m o n io ; y n i D ios ni el
dem onio le quieren . A l leer por vez p rim era las burlas
d e Donoso contra los lib erales,

iDu^ntiflente intesi, e ccrto fui


Glie qoesU ere la m(U dei caUivi,
A üio spucenti ed a'nerqiCk sui.

Detoda$ ta$ e tcu e U a , d ice D on oso, esla es la má$


t í lé ñ l » porque e$ la m inos docta y la md4 ^ o U (a .
Como se v é , tutda sabe de i a natura del mal n i del
bien ; apenat tiene noticia de D io s , jr no iiene noticia
niuffutta del hombre.
G io b erti, Rosm ini y el padre V e n tu r a , son ó han
sido lüM rales • y siu em ljargo sabían m¿$ de D ios y
del b o m bre qu e el S r . Donoeo. P e ro cop iem os sin co*
m entaríos lo q u e este s ig u e diciendo de la escuela li­
b era l. L o s d esv a rio s, p o r elocu en tes qu e sean , no han

les, que no por serlo dejao de lener religan ;jr secta de neo­
católicos demócraUs, como Lamenals, Bordan Mmoulíns, Huet
j otros. E n t i sectas se acusan las unas ú las otras de bériti-
r4S, blasfemas^ p a^ o as; y apoyaa sus opiniones o^ue¿us,
' autorizan las lojufias que joutunineiite se dicen eon ciias de
!a iiibíia y de loe Santos Púdrese de loa Decretalee y de ios
G<»cilios.
ei

cudQ6Bter refiiU cio n . «Im potente p ara el b i e n , porque


carece d e l4>da aürm acion d o g u iá lic a , y p^ra el m al,
porque ie e a u s a horror toda n egació n intrép ida y a b *
soluta, e s U co n d en a d a , sin s a í» ¿ lo , à ir á d ar co n el
bajel qu e llev a su lo rtu n a a l p uerto ca tó lic o , ó i los
escoilos socialistas. E sta o K u e la no dom ina sii>o cuan*
do la sociedad d e sfa lle ce , y el p eriod o d e su dom ina­
ción e s aquel transitorio y fu gitivo en qu e el m uado
no sabe si irse co n B a rrab á s 6 con J e sú s, y está sus­
penso e n tre una aíinu& cion dogm ática y una negación
suprem a. L a sociedad outonccs se deja go b ern ar de
b u o n grad o por uua e s c u d a qu e n u n ca d ic e úlirm o ui
nU ^o, y q u e á todo d ice dis^in^cr. E i suprem o intei'ós
d e esa escu ela está en qu e no lleg u e el dia d e las n e ­
gacion es radicales 6 de las afirm acion es so b eran ss; y
para qu e no lle g u e , por m edio d e (a discusión co n fu n ­
d e todas U s n ocion es y propaga el escep ticism o , s a ­
biendo com o s a b e , qu e un p ueblo q u e o y e perpetua*
m ento en b o ca d e su s eoíislas e l pró y el contra de
to d o , acaba p o r n o sabar á q u e a te n e rs e , y p o r p r C '
gu ntarse é s i propio si la verd ad y el e r r o r , lo injusto
y lo j u s l o , lo torp e y lo I m e s t o son cosas contrarias
en tre s i , d si so a una m ism a co sa m irada bajo puntos
d e vista d iferen tes. E ste período a n g u stio so , por mu­
c h o qu e dure es siem pre b r e v e ; e l hom bre h a nacido
para o b ra r, y la discusión perpètua con trad ice á ta na*
tu rateci h u m a u a , siendo com o es en em iga de las
obras. A prem iados lo s pueblos p o r todos sus instintos,
l l e ^ un día en qu e se derram an p o r las p lazas y las
calles pidiendo ¿ B arrabás ó pidiendo é Jesús re s u e i-
tam entd, 7 volcan do en el |K»lvo l u cátedras de los
s o fis ta s.»
Traducido todo est^ párrafo á un len gu aje más
n izo n ab b 7 m énos elocuento, serta com o si dijéram os,
qu e á la escu ela lll>eral, ó dígase á la g e n te sen sata é
ilu strad a, le inspiran horror igualm ente tocia allrm a-
cio n dogm ática com o las d e Donoso ó Torquum ada;
y toda n egación intrépida com o las de P roudh ou ó de
U a b eu f; á la escu ela ilb e r a l, qu e tiene ju ic io , le causa
horror la locura. L a escu ela lib e r a l, esto e s , la gente
sensata é ilu strad a, e&tá co n d en a d a , sin sa b e rlo , pero
á m enudo sabiéndolo p erfectisim ám en te, á no g o b e r­
nar largo tiem po á los p u e b lo s , qu e t i o son n i ilustra­
d o s n i sen sato s, y v á á d a r con el b a jel q u e lleva su
forlu'ta ó al puerto caUüico d el dia de San A n to n io en
S e v illa , con el saqueo en nom bre d e la religión 7 dvl
r e y , 7 e) g r llo d e muera la m cio n y vivan la inquui^
cion y las cadenas, 6 i los esco llo s socialistas de los in­
cendios de ValJadolid 7 d e F alen cia. L a escu ela liberal
n o dom ina sino cuando la barbarie d esfa U ece, 7 por
eso dom ina e n In glaterra, e n 'B élgica 7 en F runcía. L a
sociedad entonces s e deja go b ern ar por una e scu ela ,
qu e nunca d ice a/írmo ni niego; porque siem pre
tingue entre la religión 7 la superstición» la libertad
7 la licen cia; S sn ta Teresa 7 S o r P atro cin io , Padilla 7
P ucheta. E l suprem o interés d e esa e s c u e la , 7 bien
se puede añ adir qu e el s u p re n » interés de la sociedad
to d a , está en q u e n o llegue el dia d e las n egacion es
radicales ó d e las afirm aciones soberan as; esto e e , el
dia de R obespierre 6 de T o rq u e m a d a; e l dia de S a o
Bartolom é ó las n u U n K is da satio m b re; el dia d e lo»
auios d e f é , d el dia de la g u illo tin a ; el dia d é lo s
a$esíua(os d e los ju d ío s y d e loa In d io s, 6 ei de los
asesinatos d e los frailes. P ara q u e d o lleg u e esto dia
la escu ela liberal disiingue to d as las nociones por
m edio de la d iscu sió n , procura ilu strar la opin ion pú­
b lic a , y propaga ei* escep ticism o 6 la doctrina lilosó*
fíca q u e nos aconseja exam in ar detenidam ente antes
d e c r e e r en e l m arqués d e V a ld eg ain asó en e lciu d a d a>
Qo A igu a ls de ¡SCO. Cuando un p ueblo no es d ign o aun
d e ten er un go b iern o lib eral é ilu stra d o , s e cansa
pronto de las discusiones qu e no e n tie n d o , quiere
o b ra r y s e vá á los m ontes con un tra b u co , ó apre­
m iado p o r ftus instintos (D iosn os libre «le o lio s), se der­
ram a por las p lazas y por las ca lle s pidien do lo <|ue se
le antoja ó tom ándolo sin p e d ir , j volcam io en e l pol­
vo las cátedras d e los solistas. E stas cátedras deben
d e se r sin dutU de las u n iversid ad es qu e Pertian-
do VII m andó c e r r a r , si ^bien abrid e n cam b io un co*
Idgío de Taurom áquia.
P o r fortuna eso s iostin toe fe ro ce s, d e los qu e se
podría esp erar el triunfo d e las d o ctrin as d e Donoso 6
del so cialism o , no existen Í J o y en el p u eb lo español;
y si existen en una minínoa parte d e la hez de la p le­
b e , basta la fuerza pública y un go b iern o enérgico
para rep rim irlo s: un gobiern o e n é t i c o q u e d e je el
libre cam po á la discusión ra z o n a b le , y qu e ten ga á
ra y a los d e lir io s , sobre lo d o cu an d o q u ie m n <radu-
cir$e en hechos: un g o b ie rn o , en f in » q u e n o s e llam e
católico p o r co n ve rtir á la naciou en un co n ven to de
Iraìlds oorromftidos y o cio sos ( I ) ; n i p r o g ^ i s u por
trasforrudrla en un cam pam enli) y hacer qu e verdade-
ramentd progresen á cobU d el público algu n o s d esca­
m isados; n i am igo del drdcn por serlo d el órden
(le V arsovia: n i con servad or á la m anera d e Hili»
c h u s , ei qu e ven d ió i su señ o r por favo recer al tirano,
el qu e causó ia m uerte d e L ucano y d e S é n e c a , ; á
R om a tanta d e so la ció n , lágrim as é ign o m in ia ; ; el
q u e , por ú ttim o , prcem iú cúftservaloHs $ibi
nomen adsum psit, com o refiere T ácito en sus anales.
A Qn d e q u e u n go b iern o no ten ga n inguno de
estos d e fe c lo s , y e n cuan to sea com p atible con la Haca
con dicion h u m an a , ten ga las cualid ad es Indispensa­
bles para qu e una nación florezca y p ro sp e re , es m e­
nester qu e ese go b iern o sea !a m ism a opinion pública
ilu5 trada» revestida dei podei' y ejerciéndole e n nom ­
bre de la ra z ó n , d e la justicia y de la con veniencia y
decoro de la rep ú b lica.
DiHcil e i , á no dudarlo« a v e rig u a r cu ál sea la >'er-
dadera opinion públirn digna de re sp e to : pero mas

(O El autor de e»te artículo ÍHIa mncbo de aar eDeraigo


de l<8 órdents menásticis, f cooftesi Im g m les bienes qua
han hecbo á la sociedad; lo convéDÍeoles qu6 fueron eo otros
ticmjxps, j lo útiles qne pueden ser todavía. Solo Condena Us
abusvts» y el eseesrro aúinero ó t ellas que hubo en algunas
épocas » cuBodo muclwe toma bao el Mbito m>s que per ver*
dadera vecacion, para tener un medio de vivir en la holganu.
Lo que es eo et dia, quisiera el autor para G^pai^a» que se
veineran á poblar algunoa motiasterios, y prí oo {Mímente los
que por ser grandes monumentos de nuestras glorias niciooa«
les deb«n conservarse siempre, no hallándose mejor modo de
conservarlos, que el que loe habiten fas comuoidades.
ocasionado i in co oven iau tes y á errores e * cualquiera
otro slsteqka d e gobiern o. Y por otra p a rto , alendo en
eí (lia Im poaible y excusada pretensión e l con ven cer
i las mechedu(tabres de qu e s e ia a m anda y s e iaa ti­
ran iza e a nom bre d e Dio$, ea mene&ter m an d arlas y
tiraniaarlas p o r ia fuerza ó sucum bir 4 U f u e r u ,
cuando n o a e las go biern a r a z o n a b le , ju a U y co n ve*
n ientem enie.
P e ro Donoso d ic e q u e esto sucede porque y a no
aom os c a tó lic o s , sin o p acan os. D entro d e la Iglesia
cató lica lo s re y es y lo s pueblos 80 san tiC ca n , y no
p ued en se r ni tiranos ni reb eld es. Dopoao olvida qu e si
espirituaim ente n o están lo s réprobos den tro de la
Iglesia c a tó lic a , corporalm eote lo e& láo, com o los
anim ales inm undos estaban e n el arca ; y estos répro­
b o s , ó son p rín cipes tiranos com o L u is e n F ran cia,
C ésar E orgia e u I ta lia , D . Pedro el cru e l en Castilla,
y en Inglaterra R icardo 111; ó. súbditos re b eld es com o
lo s h a y e n e l d i a , y com o lo s hubo e n los m ejores
(lem pos d el ca to licism o , s i estos tiem pos m ejores son,
seg u v p a re ce qu e Donoso lo in d ic a , la ten ebrosa y
sangrienta barbàrie d e los siglo s m edios.
C onsiderem os el b rillan te d e estos siglo s tan
celebrados por D on oso, p o r De U aistre y por otros de
la m ism a e sc u e la : con siderem os el siglo x m en. el
p ais m ás caVélico y cu lto de entoncee ; e n lla lla . Sanio
T o m is de A quino y San B uenaventura vìviau enCon>
c e s y escribían sus obras divinas. D ante e scrib ió po^o
ó c s ju e e su d ivin o p o em a; y si la fé católica y el in*
gen io su blim e que Dioe le habla dado le hacen pintar
so

m a m illo sa m e iK e las glo rías d e l p a ra ís o ; para p ín U r


los abom insbles horrores dal infierno, le baala copiar
los de su nación y los d e su é p o c a , y apenas e s su in^
tierno u n trasunto pálido d e aquellos horrores.
Las costum bres privadas no eran lam)>oco m is p u ­
ras qu e en el día.

OserTa Italia di dolore ostelíe,


N ava n o c h ie r a id g r a o te m p e ita ,
N o n d o o o a d i p r o v í& c ie , m á b o r d a llo !

L os cuen tos de B o ccacio y el h ech o naísmo de es*


e rib ir laies cuen tos un sa c erd o te , prueban i las claran
q u é costujubrcs era n las de entonces (1).
N i-s^'ha de cree r qu e los teólogos d c l siglo xiii» ni
la m ayor parte de los teólogos d e cu alq u ier otro siglo,
p redicasen la obed ien cia cie ga i los p rin c ip e s , y su
d e rech o d ivin o d e apacen tar y asesin ar á los pueblos
com o á u n re b a ñ o ; lo co a l p ara Donoso seria una ga*
rantía de ó r d e n , de paz j de d ich a . N o so tro s, asi
com o estam os m uy lejos d e a cu sar al caloUcisnoo de
la ferocidad de los siglos m e d io s, lo estam os tgual-
m en te* de acu sarle co n el im pío M achia v e lo , d e esa
cobarde m ansedum bre qu e aplaude D on oso, y que,

(<) Donoso-Cartés pretende que las costumbres no puede ii


ser peores desde que &o ha; relígioo. üinci) es averiguar de«*
da cuando supoo« Donosa que no la ba?^ mas no creo que su-
Donga que ei< tiempo de los Reyes Católicos ya no la huUese.
Ln o , pae«, tos disdpuíos del iluitre marqués las obrasflitera-
rits de aquel tiempo, trasuato fiel de las e<)stumbrfs, y quina­
rán eOUiúdos y coQvancidotj: sobre to ia »i leen La vi><on d<-
Uitobté, M lfChto dti manto, y La c....comedia.
ie g u ii e) graj) político ita lia n o , Aa enflat^ecido y
lüado e l m u n d o , y dándote como á u c o ú los hombres
m a lva d a para que sin vesiilew ia y con seguridad p u e ­
dan hacer de é l i 6u talante.
£ u tioLApo do lu8 em peradores d e R o m s pagana,
y cu an d o se propagaba el cristian ism o y c r e c ía y flo*
rccia con la s^ingre d e los m á rtire s » era con Ten íen te
la p a c ie n c ia , la resign ació n y a u n ei m a rtirio d é lo s
tíe ie s; por don de los santos padres todos recom enda«
han estas virtudes y la sum isió n m ás co m p leta ¿ las
potestades de la tie r ra , por tirán icas q u e fu esen . L a
caridad debía triu n far d e la s o b e r b ia , y la hu m ildad
d el o rgullo m u n d a n o : y para qu e s e cu m p lie se n estos
divinos decretos era mi¿nirster el SHcriílcio. L q i'j u r is ­
co n su lto s, aduladores d a los tira n o s , s e lian apoyado
desp ues eu estas costum bres de la ig le s ia p rim itiva,
para aconsejar una sum isión q u e y a n o ten ia u n ob
jeto san to , y qu e hu m an am en te d e b ía re d u n d a r en
p erju icio d e la re p ú b lica .
Hugo tiro liú , e m p e r o , d ic e q u e los súbditos p ue­
den levantárse contra el re y legítim o por v a ria s cau *
sas qu e d etem dam en te d e c la r a , y supone qu e la so*
beraiiia reside e n el p u e b lo , au n q u e despues p o r d e ­
legación se Ih co n ced e al p rin cip e m ás ám p liam en to
de los qu e d ebiera. L os te ó lo g o s , e n su m a y o r p a rte ,
h an sido aún m ás lib erales y han p ro cla m ad o á v e ce s
principios de d erecho pulítíco qu e R ousseau n o d e s -
deuaría.
* P o r lo m ism o , d ice Sanio T om ás d e A q u in o » qu e
la m uitilud llen e derecho para elegirse r e y , p ued e,
sin Injusiicia» despojar al qu e e lig ió , ó re fre n a r su
poCesUd 9Í abusase d e ella tiránfcanaente. N i puede
ju zga rse qu e f a l l a i la Gdel idad el p ueblo destronando
al re y <{U6 le go biern a con lír t n ia , áun cu an d o ántes
se h u biese sujetado á él p erp ètu a m en te, p o rq u e m ere*
cid o s e tiene él m ism o qu e n o le gu arden los súbditos
su pacto por no portarse con fidelidad en su g o b ie rn o
com o lo e x ig e el oficio de r e ;.»
N uestros antiguos políticos e sp a ñ o le s, frailes m u ­
ch o s d e e llo s , so stu viero n , ¿un en los tiem p os del
m ayor despotism o de los m onarcas a u stría c o s, d o c­
trin as e n extrem o liberales y basta revolucionarías á
v e c e s: y sólo se m uestran en em igo s d e ia libertad en
m&terja d e re lig ió n , recom endando con tin ua y enea*
reeidam ente al prin cipe y á sus co n sejero s qu e persi­
gan y quem en A los herejes (i) y am enazándolos con

En las diWnai Ietr«s, dice ti padre Rivadeneira, man-


ue muera el que no quisiere olKdecer a^ sacerdote: y
A .
! 0%herejes lob«), Udroñes y cáncer. Ds lo cual u c ia
los Santos, que se han de n aia r como lobos, pira que no pe*
re/c&R las OTejas; ahorcar como ladroo^n, oara que no roben
Ias al mas; 7 cortarse como cáncer, p^ra que no cutulan ni in>
ücloo^D las partes Hns¿«ie la repubhca.s «Si el que hace
moaeria Calsc, aria le ea otra parte, quemado, por qué no
lo será el que hice y predica doctrío*! fahat Si el que faUea
las letras « I rey merece Moa de muerte, ¿qué mereccrá el
que corrompe U Sagrada Escritura y las divjnas letras del Se­
ñor? 4&luere por jtislicia la mujer que no guardó l(t fó á su
msrtdo, y no morirá el que no guardó fa fé á su Dios? ¿ Y el
qtje mata'á otro y le quila la nda corporal, muere por ello, j
el tierfje que ruaca Ids alm^«, no merece ser cantigadi>?.... k»i
que muy justo es que el príncipe cristúno haga severa justicia
contra los herejes, como siempre despues que tuvo íuerus la
el castigo de Dios 7 con el o d io de sus vasftlìos s i se
descuidan en un punto de tanta im p ortan cia. P o r lo
d e m á s, in dican y dan á em en d ar á cada paso at priu*
cip e q u e rein a por !s voluntad del p u e b lo , y qu e ¡a
cleecion del p u e lU e$ ¡a causa eficiente de toila sobna^
tiía. A s i lo aQrm a el P . R iv ad o n elraf de la com p añ ía
de J e s ú s , en su T r a i g o del príncipe cristiano, F r . A n ­
tonio d e Guevara» obispo d e M o o d o ñ ed o , no d a tam­
p o co otro o rigen i la dignidad y oUcio de r e y , e n un
serm ón q u e p redicó s o b re el p articu lar delan te de)
em perador C árlos V . El P . B ivad en eira añade y hace
t a m b ié n ,e n el tra tad o su so d ich o , la distinción que
y a hem os h e ch o s n o so tro s, asegu rando q u o para el
gobiern o d e la rep ública basta co n la luz y prudencia
h u m a n a , y i] 110 la esp iritual y divina n o se requ iere,
n i la co n ced e D ios sin o ú sus sacerd otes y m inistros
para el go b iern o esp iritual de la Ig lesia. Y como loi
principes seglaret no la kan menester para tu gciñem o
polUico no se Ía d a S^ñor. S ie n d o , p u e s , su sabi­
duría h u m a n a , y p o r co n sigu ien te ta iib le , d eben los
p ríncipes asesorarse con sus c o n s e je r o s , com o Ío ro*
com ienda N avarrete en su Conservación de Monarquías,
y no hacer n ada sin oírlo«» y p o n er e n cla ro la verdad
y la co n ven ien cia p o r m e d io d e la y s u j^
(arse en lo d o á las leyos del re in o : y si las quebranta*
ren podrán lo s va sallo s qu ebran tar el ju ra m e n to de
fíd clid ad , qu e no tien e fuerza faltando la condicion
Iglesia tíí Hit se ha usado ; y qua aatien Ja qua comuiuneute
todos [os medios aaav«s y hlaados, que con ellos se o^an, les
s im a de ponzoña para »durecarse y hacerse obstinados.»

q u o 66 la d a b a , y alzarso cofìtra la tirania y sacudir
9U yugo* R ivaden eira d ice dd los ga u te sé s rebeUlos
contra su legitim o so b eran o , qu e se dcierm inaron de
mi^rir c m o hom bres, ánle$ que re n d in e á principe
tan fiero y cruel, confiados de D ios y d$ $u ju tiic ia .
E i jesuíta Juan d e Mariaua » en su iratado D el rey y
de la institución real» soslieoc ol p rin cipio d e la sobe­
ranía d el p ueblo; d ice q u e es licito m atar a l tirano » y
lam enta con elo cu en tes y latid leas palabras la futura
ruina d e la m on arquía e sp a ñ o la , qu e él d ed u ce d e la
p é rd id a , corru[>cíon y olvid o de su s antiguas lib erta ­
d e s. c¿No s e q u e ja y a el p u e b lo , e x cla co a , do q u e se
corrom pe con dád ivas y esperauzas ¿ los procurad o­
res d é la s ciudades« ún icos q u e b a o sobrevivido al
n a u fra g io , pritioi|>almente desd e q u e no son elegidos
por v o ta d o n , sino üdsiguados por el ca p rich o de la
s u e r te , n u eva depravaciou d e n uestras in stitucion es,
qu e p ru eb a ol estado violento d e n uestra re p ú b lic a , y
lam entan basta los hom bres m ás c a u to s , á posar de
qu e n ad ie se a treve á desp legar los lábiosf Es preciso
pensar en la tem pestad m ientras dura la bonanza > no
sea qu e por falta de p recaución n o s arrastre la borras­
c a , y derribadas todas las garantías d e la república«
gim an las p ro vin cia s, so breven gan d e dia e n día com o
e n tropel m uchas ca lam id a d e s, d eje do corresp ond er
el é xito , tanto on la guerra co m o en la p a z , á la gran>
dezu d el im p e rio , y nos veam os por íiu e n v u elto s en
un sin núm ero d e m ales..........»
1 .......U u ed o , p u e s, esta b lecid o q u e m iran 410r la
salud de la ropública y la autoridad d e los p riucipes,
los que circun&crib«n la autoridad roal d a n tro d e c íe r *
tos lim ite s . 7 la rle«tfU7en )6 i van os 7 falsos adulado-
r e s , <|U$ q u ieran ílí mitad o el p o d ar do lo s re7e$. >
Mariana ailade m ás a d e la n te : c H em os sentado que
un prín cipe no puede d e ja r d e c u r o p lír las le v e s sa n cio ­
n adas en có rtes p o r s e r m ijo T el p o d er de la rep ública
q u e el de ios r e v e s ; 7 decim os ah ora q u e si á pesar
de nue&tras in stitucion es 7 de la fuerza d el d e rech o
llegase A q u ebran tarlas, s e le p odría castigar» d cstro *
n¿)ry hasta, e xig ién d o lo las circu n stan cia« , fm p on er•
le o l ultim o sup licio . > No h u bieran dicbo más C ro m w eil
7 R obespierre pura ju stiñ ca r la m uerte do C ir io s I 7
de L uis X V L L o s P P . M ad ariaga, Santa-M ari a 7 otros
m u c h o s , d e (os que n ada cito p o r no s e r p ro lijo ,
tienen asim ism o las ideas p olíticas m ás avan zad as,
co m o s e llam an a h o ra : 7 son lib e r a le s , 7 mAs qu e
lib e ra le s , sin d e ja r d e se r c a tó lic o s : p o r lo cual queda»
e n n u estro e n te n d e r, dem ostrado qu e e l cato licisrao 7
g1 lib eralism o d o son in co m p a tib le s, com o p reten de
D on oso-C ortés.
L as doctrin as econ óm icas tam poco s e oponen a)
catolicism o, 7 m u7 eruditos y ca tó lico s varon es hubo
en España rein an do lo s m u ; ca tó lico s re7es de la
casa de A u s tr ia , entro e llo s el y a citado N avarrcto,
P iT cz H e rre ra , San ch o de M on eada, M artinez d e la
Mata 7 A tvarez O so rio , qu e han e xp lica d o la desp o ­
blación 7 m iseria d el r e in o , la d e cad e n cia de la in ­
dustria 7 d el c o m c r c io , 7 el casi total aniquilam iento
d e la riqueza p ú b lic a , por !a gran m uU ituil d e frailes
7 d e clérigos» p o r la am ortización cívU 7 e c le s iá s tic a ,
f por otras razones qu e ahora pasan por b e rcjia s 7
bUsfecoias e n loft o id o i d e io s d iscíp u lo s d e Donoso.
E o cuan to a i so cia lism o , también n os p arece hasta
cierto punto e rro r d e Donoso el so sten er q u e rep u gn e
á ia religió n cató lica ; ¿ no enten der p o r socialism o
esa filosofía gro sera 7 santificador» de las pasiones,
en qu e le fun dau a lg u n o s , ó )a s in g u la r opinion de
qu e la fam ilia y el m strim ooio deben abolirse. K as
p urgado el socialism o de estos e rro res an ti-ca tó lico s
cabe perfectam en te den tro de la ig le s ia : j d e e llo dan
testim o n io , e n la práctica las m isiones d el P araguay;
y e n la te ó r ic a , la de F a n e lo n , la Utopia de
T o m ás M u ro , m ártir glo rioso de la fé c a tó U ca , y
basta la Ciudad del S o l d e C a m p a n eila , qu e al ca b o
era un r e lig io s o , aunque no m u y e je m p la r, á c u y a
plum a d eb em o s asim ism o no solo el lib ro ü e M c M r -
chia hispánica, sino otro m ás qu e c a tó lic o » e u qu e se
dem uestra per philosophiam divinam t i hnmanam ju ra
Sum m i Pon ii/U ii super wdversum Orbcm.
E l socialism o se o|>ona i las ley e s e co n ó m ica s, y
lo s econom istas y n o los teólogos deben com batirle:
por eso le ha com batido victoriosam ente B astial en
sus A r m n ia t y en sus Cai tas i Mr. P ro u d bon. El
socialism o se opone tam bién á ia co n d icio n hum ana,
q u e prefiere )a in dep en dencia al b ie n e s ta r, aunque
el socialism o p udiera d ársele á tanta c o s ta ; y e n n om ­
bro ü c la in d ep en d en cia y de la libertad d el bom bre
con trad ice y n iega R osm ln i en un escrito elegantísim o
las absurdas cavilaciones d e O w e n , de Saint-Sim on ,
y d e Fuurrier. ¿ P e ro qu é le y d a Dioe ni d e la ig le sia
quebraoU riam os co n d eclarar e l d erecho t i \ n b ^ ,
con establecer los talleres n a cio n a le s, ó c o d viv ir bajo
cierto régim en e n una e ip e á e d e convento« 6 d e b o s -
p icio e, en vez de viv ir cada uuo á su gu sto e n las a l*
deas j ciu d a d e s? Si Donoso b a q u erid o d e c ir q u e el
esp íritu q u e anim a á loa e o d a lísU s y liberales d el di»
es a n ti-cstd lico » n o q u e e l liberalism o y e ls o c U liiin o
lo sean e se n c ia lm e n te , y qu e d e la dlsroinucion de la
fé e n e l m un do n ace n iodos los m ales y trastornos qu e
le afligen y co n m u e v e n , su lib ro d e b iera concretarse á
h a ce r la apologia del catolicism o para con ven cer i los
in cré d u lo s, n o m ezclarse e n cuestiones políticas en
q u e la pasión le hace d e s v a ria r, n i en cuestion es e c o -
nótuicas qu e no entiendo. Su libro d ebiera se r una
o bra com o los E slu d io i fUosóficot sobre e l cristianismo
d e A ugu sto N ic o lá s , com o la R elación entre la ciencia
y la religión retfc((ida d e l cardon al \Vise<nai>, ó com o
la Exp osición del calólico d e G en oude. Poro
D on oso-C ortcs m ezcla y co n fu n d e la teología con la
p o lític a ; su im agioacion poderosa le hace am algam arlo
lodo en u n con ju nto tan extravag an te com o p o é tic o , y
su elo cu en cia d e p seudo-p rofeta le lleva d tocar todas
las cuestiones sin dem ostrar n a d a , pero ce ga n d o el e n ­
tendim iento , y arreb atan d o la fantasía de q u ien le IdS.
T ien e m uchos d is cíp u lo s , b a ten ido bastantes adm ira­
d o res y m agn ificad o res, j p o co s rauy pocos que ju z ­
gu en séria y detenidam ente su ensayo so b re el catoli«
cism o. E\ libro d e D onoso no es una E n ciclopedia:
pero es e) cú m u lo co n d e n sa ü o , co m o una p ctriñ cicioQ
6 cristalización sólida y b rilla n te , d e cuanto aquel
3
hom bre s a b ia , discurria é im aginaba. ílittcil «s exa*
m in ar esta lib ro p un to |>or punto & no e scrib ir otro
más exteuso aun. No todos tienen la fuerza sintética y
condensadora de Don o ro ; ni tam poco es lo m ismo
Vüciar en ini m olde Li estatua colosal sonada p o r Da­
n ie l, qu e analizar en el crisol da la critica loe infinitos
elem entos discordantes de qu e se com p one. Veam os
soto si n os e s posible tirar la piedrocílla contra los
«lebarro» y ce lia r por ticrru esa frágil y gigan tes­
ca l;*.brica.

IV.

El principili argum ento ile Donoso co n tra la ciencia


social y contra la ciencia política ea qu e los q u e pro>
fesiin estas cien cias en nuestros tiem pos no tienen la
cie n cia católica » y apoyan aqu ellas cien cias hum anas
en una lilosoña racionalista é atoa. Has a u n suponien ­
d o quo todos los socialislaa y los lib erales todos sean
racionalistas ó ateos» n o es con secuencia n ecesaria do
esta suposición qu e el liberalism o y el socialism o lo
sean eu sí igu alm en te. Jié a q u i, sin e m b argo , las ra­
zones qu e iIh Donoso para dem ostrar » i su v e z , qu e
lo son .
£1 m a l, d ic o , esté e n el hom bre de r«^$ultas dcl
pecado original » y no en las tbrm as dcl gobiern o po>
U tico , que nada im|>ortariau sí e ln o nbro tu06v bueno;
ni en U sociedad« qu e seria b u e n a , si los h o m b io s lo
fucflcn. P re te n d e r, cotno pretenden m ic h o s Aocialis-
ta s , quo é\ hom bre e s buenc» y u sociedad m a lü ; ó
p re te n d er, com o p relen deu ai^ inos lib o ra lcs, q u e id
hom bre es b a en o y q u e cicrtus go b ie rn o s son malos,
un erro r a n ti-ca (ó )ico , se^un D üiioso: según nos­
otros es tam bién un e rro r aiiti*rHCÍonftÍ; y e n p jr le
acusam os al S r . Donoso do e se erro r qu e él m ismo
condona, ya qu e on su Übro no traía do probar, e n ú lü -
moüJiAiisis, sino qu e los ^ obiern of representativos son
üetestublos, y lo s despóticos cx co lcn te s. L a sociedad
e s m ala ó defectuosa, porque lo s hombre.^ qu e la co m ­
ponen estas sujetos al p ecadu y i ía ign oran cia. Si
todos fuesen b u en o s j s ib io s , lo seria asim ism o l;i so ­
cied ad . E n cslo con venim os. Mas seria un e rro r nt*^ ir.
co m o p a re ce qu e n iega Don«»o ( pues ¿ veces i:o su
sabe m uy A jám ente n i lo quo nioga ni lo qu e aiit m;.),
q u e 1» sociedad y los go b icru o v puedan m ejorarse de
u n m odo n a tu r a l, d o hasta u u e xtre m o do p erfección ,
qu e no cab e e n la con dicion d e caíd a d e l h om bro,
sin o ü u u tid am en te y d e n tro d e esa m ism a condición
im perfecta. E l go b iern o y la s o c ie d a d , por m ejoradus
q u e s e lo s q u iera sup oner e n lo fu tu r o , siem p re darán
testim o n io , co n su existen cia s o la , do la debilid ad ó
ignorancia d e l h o m b ro ; p o rq u e si el hom bre fuese
p e r ío d o , n i habria m enester del gobierno» p o rq u e él
m ism o se g o b e rn a ría , ni de la so c ie d a d , porque se
bastaría i sí p rop io. L a anarquía proudhoníana seria
entonces posible.
E q cuan to á la s o cied a d , hay qu e con siderarla de
dos m a n e ra s, ó fundada e n el am o r y aGcion m úlua
ia
q u e » e tie n e n , ó so puedon ten er los h o m b re s, ; en
esto sentido la sociedad sería m ás natural al h om bre
m ientras más p erfecto fu e s e : ó cim entada e n el inte­
rés y en U necesidad qu e ten em os unos de otros, y en
este sentido nos es roás n ecesaria m ientras m énos
perfectos som os. Pero Donoso sab e sum ar y m ultipli­
c a r , y Ro sabe elevar á p o ten cia, y por esto habla asi.
L a v e rd a d , d ice, 6 está e n algún in d iv id u o , 6 no está
eon in guQ o. SI está en algú n in d ivid u o no hay por qué
so discuta para encon trarla. Si no está e n ningutio
de lo s qu e com ponen la sociedad q u e d iscu te, no p o -
d rá salir d e la d is c u s ió n , n i servirá d e n ada á la s o ­
ciedad discutidora. L a bondad > dice» d está on cada
u n o d e los h o m b res q u e co m p o n en la so cied a d , ó d o
está en n in g u n o , ni en la sociedad tam poco. 8 i el
hom bre ha p e ca d o , afiade porúUimo» y se ha hech o es«
clavo dcl p ecado, el hom bre no s e p ued e red im ir á si
p ro p io , porque se r red en to r y p eca d o r á l a v e s , ar«
g u y e co n trad icció n ; luego la sociedad» qu e es un con*
ju n to d e p eca d o re s, no p ued e se r redentora, no sién->
dolo ninguno de e lit s sin g u larm en te.
A todo esto se n ece sita responder aunque
se enfade el Sr. D o n o so , q u e aborrece esta palabra,
asi com o ab o rre ce la d is c u s ió n , que e i ei traje que
¡leva ia muerte cuando m'qja de incógnito.
L a bond ad y la verdad perfectas ni están en la
tierra, n i son catidades n aturales al h o m b r e » ni cada
uno d e por s i, ni todos ju n to s p ued en alcanzarlas:
pero algo d e b bondad y a lg o d e la v e r d a d , aunque
sea poquísim o, y hasta sí se quiere en do sis infinite*
s im d , caba en «1 h o m b re ; y creem o s q u e si alguien
tiene c s U verd ad 6 e s U b o o d ad d im in u ta s, no h a r i
m al en com uD icárselas A sus sem ejan tes p o r m edio de
la discusión y d e la p ersu asió n , ya qu e sin a p e la r á
un m iin gro , qu e n o todos p ued en b a c e r , no hay otro
m edio de com un icar verd ad es y d e d a r b u en o s co n *
sejos. S i Üonobo m ism o do s e cv eia e n viad o d el cielo
para cotí vertirnos m ilagrosa met)te , fuerza es confesar
qu e trataba d e p ersuadirnos d iscu tien d o , y valiéndose
do la razón hum ana, q u e é l llao ta sinrazón y desatino.
E n punto á redención sabem os y croem os ^ como
e) S r . D o n o so , q u e e l h o m b re no s e re d in w p o r sí
m ism o, sino p o r la gra cia d e D ios y p o r la san gre de
su Santísim o Hijo. Pero la cie n cia s o c ia l, rectam ente
e n te n d id a , no trata d e esa red e n ció n sobrenatural,
para la cu al so lo los m edios sobrenaturales so h bas­
tan tes, sino d e ciertos a livio s y recu rsos hum anos,
qu e podem os ten er y proporcionarnos natu raim en le
en este valle de lágrim as. U em over u n g ra n peí^asco
n o os dado ó u n solo h o m b r e , n i á cie n to qu e obren
p or se p a ra d o , ó é l a vez sin co n cierto j p ero s¡ los
ciento obran todos ju n to s y co n certad am en te, y en la
m ism a d ire cció n , rem overán la p ied ra. H a y , por lo
ta n to , e n este co n c ie rto , qu e es e l organ ism o de la
so d ed a d , y en esta d ire c c ió n , qu e e s el gobiern o de
o lla, un poder, q u e n i s e halla e n u n hom bre solo,
q u e es el in d ivid u o aislado, n i e o todos ju n to s obran­
d o d e sco n ce rta d am e n te , q u e e s la so cied a d sin un
b u e n organism o. L u e g o m ientras m ejor sea el gobíer*
n o , m as atinada será ia d ire c c ió n , y mas fácil remo«
v e r la piedra; y m ienlras m ejor organ izada c&té I h so*
c ie d a d , ma$ c o n c e r U d a t u e o b ra re m o s, naciendo
de osto coQcierto y de osta direcoiim una fuerza, q a e
ni c%ià e n <;ada un o d e nosotroi^ por s e p a ra d o , n i en
lodo:^ ¡untos, coiQo ol m ero producto d e una rùiiltipli-
cacion ò de una sum a.
T rAbajar eì h om bre para m ejorar su condìciotj en
estavH la, no se opone tam poco á la doctrina evan géli­
ca. N i n iega )a P ro vid en cia divina quien busca y re*
con oce las causas naturales en los efe cto s qu e aon na­
tura Ins ó cu o tid ia n o s, st a si quiere líam arlos Donoso.
Ltume en buen hora m ilagro perpetuo á cuan to suc^*
de según el ó rden natural, y m ilagro interm itente á lo
q u e i^ucedo fuera de este órden . Los lib erales, con
crc^r on asas causas ^^eguiidas, no h arem o s d e Dios un
D ios conüitucional, ni ponem os en U gobcm acton del
m undo (U poderes. T an leg islad o r es Dio.*^ do
U s leyv« n atu rale s, com o de las sobfonaturaled; y uin
ejecutor de los m ilagti)s in term iten tes, co m o d e los
cuotidianos. L a diferencui está en q u e D ios establece
e n los cuotidianos cie rta s leyes y cierta razón de s e r ,
q u e el hom bre a lc a n s a . 6 p ued e acaso alcan zar co n el
tiem po y el estu d io ; y en io i interm itentes pona
ciertas ley e s y cierta razón d e ser, q u e n u estro enten­
dim iento no podrá d escu b rir n u n c a , y qu e so lo por
la re v e la c ió n , y con la fé , s e c re e n , aunque no se
com prendan.
Donoso se e n fu rece , y debo e n fu recerse co n tra ei
m aniqueism o proudhoniano, )>orquo es una bla^Jm ia.
¿Has por qu é refutnrle co m o sí fuera una doctrina? Ke-
in
fu te el ateism o, p ero n o c i roaniqueisroo. ¿(juóo ha ili«
ch o á Lk>uo»o qu e los qu e llam an nianiqueos <5 »nti-
teista s, era el sigio x t t , sea u e tra cosa m ás <|uo a te ls-
la¿? ¿Cóm o ila Ilegadi) su o bcecacio n basta oi p un to de
creei q u e una iìgu m retórica es una creen cia? Cu ando
^ ru u ü iio n d ice qu e D ios e s euonaigü d el liom bru , y
q u e en me<iestor ven cerle para vencer el m a l, p resu ­
p o n e y a q u e Dios n o e xiste. ¿Uuieu hu du cree r e n Dios,
y duiiu rd« su bondad? E s o q u e Pro u d iio n ilam a Dios
si)ii U& luyes iu ilexib les d e la naturaleza có sm ica y kiu*
uiaua, la persouiúcftciofl d e la totalidad ó del acaso,
la tuerza cicg a d el u ai?ersü , qu e siu Dios qu e la dirija
y i3iica m iiie ai Uieu, uo p ued e m enos d e se r contraria
ai liotu6re q u o v e s u úliim o ün e n asta v id a , y quo se
pi O pone alcH cuar e n ella u o a felicidad im p o sible. P ro ­
m eteo* T án talo, ei propio L u cifer so o en lotices para
PruudUon figu ras alegó ricas de la cie n cia y d e la vo ­
lun tad iiucnaiias, qu e luchan con la n aluraU za y tra-
tan de don iarU . E ste os ei m as espantoso erro r de los
iI t i pío». S o lo ia gra cia de D j o s dom a la natUiaU¿a del
ser in terior n uestro. L a cie n cia hum ana p u e d e , no
ob»tau te, so m eli da y couliada e n la P ro vid en cia d iv i­
na » dotuar y m ejo rar iia»ta cierto punto, la naturaleza
e x te rio r; no por m edio d e m ilagros ioterm íten tes {So‘
sue no tuvo n ecesidad de cie n cia para tnandar al sol
q u e se parase); sino p o r m edios n atu ralísim o s, com o
F ran klin tnarcó a l rayo u n sen dero , y W a tt con el va­
p or d ió inovim ieuto á las m áquinas.
C la ro está qu e si Dios no bubiera q u e rid o , ni se
hubiera descubierto ei p a r a -r a y o , ni el vap o r s e b u -
bíera aplicado com o fu d n a m o triz , Di $e hu biera i n ­
ventado la bi'újula, a lia pólvora» ni la im p re o ta . No ee
Jiubíera m ventado tam poco (a e co n o m ía , el derecho
p o lítico , la ciencia d e )a adm inistración y o tra s, en
virtud de las c u a le s , y no e n virtu d dd m ilagros l a -
term iten tes, se m u eve b gran m áquina d e la so cio -
dad , y se m ueve hácia el b ien , porque D ios lo quiere,
y porque Dios la d ir ig e , valiéndose para e llo de la
inteligencia y d e )• libertad d e i hom bre.
L a disminución de la fe trae consigo la dism inucicn
d^l y de la verdad en e l m undo, ha d ich o el mar
qués de Valdegam as. E s a si q u e el b ien y la verdatl,
aunque anublada é in com pleta e s t a , y a q u el escaso y
tugitivo, e iis te n hoy e o e l m u n d o , m ás abundante ol
un o, y la otra m is clara qu e nunca ; lu ego la fé existe
tam bién en los corazon es. Lo qu e dejará pronto de
existir es la superstición y e l ía n a iiim o .
¿Por qu é ha d e sostener Donoso qu e la fé católica
y la civilización m oderna son cosas encon tradasí ¿Por
qu é h a d e form ar este rid icu lo tra b alen g u a , im agin an do
una trin id ad hum ana á sem ejanza de la divina? Á da n
» ei hombre p a dre, E va e l hombre m i^ e r, A bel e i el
hombre hijo. Eva e i hotnbre conxo Á dan -, pero no ei
^adre : es hombre como A bel ; pero no e t hÿo. Adan et
homúre como Abei^ fin ¡e r hijo; ¡f como E va, sin ser m u-
Jer; A bel e i hombre como E va sin s e n n i^ e r ; y corno
A d a n , sin ser padre. ¿Por qu é lia d e d e cir hablando de
la T rin idad d iv in a : e l Pa d re es íe s is, e l H ijo aftfUesiSt
y e l £ s p in íu Sanio tin U iis: y no con S a n A g u s tín , in
P a ire un iia s, in F ilio œ^ualilas, in S p iriiu Saucío uni-
h t U aqualüaiisque concordia? ¿ P o r qu é lui d e d ar á
enten der qu e ya no hay mñs fam ilia» qu e loa clu b s y
lo s ca s in o s , com o si no h u b iese en e l d U fam ilias d e -
c u n t e s , honradas y cristia n a s, y com o si nunca hasta
ah o ra h u b iera habido tabern as y ca sa s d e ju e g o , que
eran los clu b s y los casinos de otros tlem posT Y por
ù ltim o , ¿por qu é ha de co n fu n d ir la n ecesid ad absoluta
d e la E n carn ació n d el V e r b o , en la hipótesis de una
satisfacción con dign a d el p e ca d o , con la absoluta é
inconriicionada n ecesid ad d e esta redención d e san*
gre? N o sabia Donoso q u e D ios pudo gratuitam en te
perdonarnos la c u lp a , ó acep tar cu a lq u iera satisfac­
ción im perfecta qu e hu biéram os p o d id o darle? Por
qu é puee d ed u cir d e esta p rem isa la h o rrib le co n se ­
cu en cia d e qu e lo s qu e hacian sacrificios hum anos
acertaban e n m ucho y erraban en algo? A certab an ,
d ic e D onoso, porque Dios q u ería san gre ; erraban por>
q u e la sangro do toda ia hum an idad no podia aplacar
la ira de Dios. P o r e so m andó Dios á su H ijo U n igén i­
to p ara qu e derram ase s u sangro por la salu d del g é ­
nero hum ano. P e ro s i la san gre h u m a n a , im pura y
p ecadora, n o tiene virtud bastante para p arificar á la
hum anidad, siem pre la tien e para lim piar cie rta s man-
clia s, y ga n ar la voluntad de D io s; y hé a lú la razón
de querer Donoso que se d erram e en a b u n d an cia. E u
ella funda e l d erech o de im poner la p en a d e m uerte.
D onoso*Cortés hace de! verd ugo un sacerd ote.
Im posible parece qu e Donoso>Cortés para refulgir
lo s absurdos sistem as de los socialistas, ^ para no en«
Irar en las honduras d e la econ o m ía p o litic a , s e haya
«e
hu ndido nn las profundidades téoìógicas, y haya sacado
de cIUa U n to delirio. ¿Debo seg u ir d icien d o , com o ya
ituliqué al p rin cipio He esta a s e n t o , llavad o dol
am or que ¿ penar de (odo (engo á D odobo, qu e expone
fielm ente el dogm a? S e r i más cu erd o rMraot^r^e! P<ir
fortuna 6 por desgracia entiendo to d av U qu e Dono&o
le expona cod fidelidad i salvo a lgu n o qu e otro desliz,
y no pocas extravñgnnciAS eo la m anara de espresarse:
pero sus deduccion es y aplicaciones no pueden ser más
lastim osas. Cualquiera pensarla qu e D. J u a n D o n o so -
C o rlés, marquf^s d e V ald egam as, m inistro plenipoten*
CÍArio d e S . M. G alólica en la capital de F ra n ela , a lo -
ciiantfsimo o ra d o r, g ra o (» tilic o , hábil diptom áeico,
eí^regio p o eta, m aravilloso soO sta, y hom bre de agu«
disim o y encum brado ingénio, ho 1>Ia perdi do el ju icio ,
leyen d o alternali va men(e las o b ra s d e San A gu stín ,
de P roudhon y d e De M a istre, ai (em eroso estruendo
de los <|ua com batieron en l^s ca lles de P a rís e l g i-
g a n (c ^ o com bato qu e sg llam a las Jornadas d e Junio.
Pero ol lib ro singiilarii^imo d e Donoso vivirá tanto
e n la m em oria de liuiubres, com o e l recu erd o de
esas jorn ad as: am bos están escritos con san gre.
PcnitnuJar^ d iciem b ro i 181^ .
UNA CÁTIÍDRA EN EL ATENEO,

G) lun es ^ de) pacido« d e n u ev e á diez de la no^


ch«^, d i6 el S r . D. E m ilio C asteU r su prím eru Idccion
sobro Historia íU h civitiiocion duraiUe íos etnco pri^
m eros tiglos del crislianitm o, pues este e s el verdadero
titulo de sus le c c io n e s , y no el q u e equ ivocadam en te
les liabiam os dado.
U d taquígrafo re co gía y anotaba a q u elU s e le fa n te s
palabras ( y es de e sp erar q u e por este m edio go ce el
público de e lla s , p u e s , ó se habrán p ublicad o ya» ó
se publicarán sin duda e n algu n o s periód icos. E sto d o s
ha lieciio va cila r u d tan to , y hasta dos ha Í D C lÍD a d o ¿
desistir del propósito qu e tCDiamos de d ar cu en ta de
lo q u e d ijese e) Sr. C a s le la r, y a qu e habien do de gozar
el público d e la s propias palabras de este o rad o r e x *
tra o rd in ario , inútil e s d ar d e ella s u n p álido ti asunto,
tíirien puede ver y ad m irar eo toda su gran d eza y con
toda la ga la y p rim or d e sus colores los preciosos cua­
d ros de M u rilio » d o s e pone ¿ estud iarlos «n m ala co *
pía g rab a d a , doDde o d escala m enor se reproducen
ìh

ftoUmonta la» som bras y los con tornos. H is coR slde-


rand o , por otra p a r t e , qu e so b re las lección e$ Hel s e -
SÜor C a s t r a r , i Juzgar por la p rim era q n e ya hem os
o íd o , hay m ucho que d ecir» y qu e acaso to que d ig a -
m os no sea d el todo fu e ra <1^ p ro p ó sito , n os ha pare^
cid o co n ve n ie n te , m as b ien quo extractarla«, exam i­
narlas.
Em pezarém oft, p u e s , por co n fesar hum ildem ente
q u e nos es im posible trasladar aq u i, ni aún siquiera dar
la idea m is rem ota d e la riqu eza del estilo , d e la pom*
pa de las im ágenes, do la facilid ad adm irable y del
vu elo de la fantasía dal S r . C a sielar. E l qu e d o le b a ya
o íd o será m en ester qu e allá eD su im agin ació n se le
fínja y re p re se n te , inspirado p o r el auditorio é inspi­
rándole y entusiasm ándole i s u v e s , m is lírico que
d id á ctico , m ás arrel>atador q u e persuasivo« m ás que
ordenado florido y gran d ilo cu en te, levantándose ai
estilo sublim e desd e qu e llaoia la aten ción del público
con la palabra señores y y n o d ecayen d o nunca ni aba­
tien do el vuelo hasta qu e term ina s u discurso de una
hora.
C i Sr. Castelar h a b la com o H oracio d o s pinta que
cantaba P in d a ro , y n o deja e n tre ve r el esfuerzo de la
reflexion y el trabajo in terior dol pensam iento qu e
p recede 6 d e b e p reced er á la em isión d e la palabra hu*
m ana. E u a brota d e sus labios r ic a , íá c il, sonora,
abund an te y llen a de co lo r y de v id a , com o un e sp í­
ritu qu e va á anim ar y á en cen d er su entusiasm o en
los co ra zo n e s, y á trasm itir sus ideas á la m ente ma-
ravilladn y suspensa de cuantos e sca ch a n . No es quion
h a b la el Sr. C is t e la r ; e& e\ g é m o de la elo cu en cia
q u ien habla por su b o ca. No v a c ila , no m e d ita , no se
delienc» j l a palabra c o rr e y s e J e e p r e n d e d e s u a lábios
com o un rau d al. jQ u é p oesia j qu é fuego en cnanto
d ic e ! \Dq q n é form a y figu ras tan va ria s y galanas
reviste y herm osea su pensam iento! [Qué iliversidad
d e m edios to n o s e o el m iiiDo tono in spirado y enfá*
tico d e qu e n u n ca desclendel
N o so tro s, sio e n ib a rg o , aunque nos dejam o s llevar
del CDtusUsiQO q u e in sp ira , refloxlon an do después
fría m en te, no podem os m énos de lam en tar algu n o s de
lo s m edios de qu e s e vale para infundirle en los áni­
m os. Y lo lam onU m os por lo m ism o q u e la prim era
co u secu cu cia de cuestr.i reflexión es ia seguridad de
q u e el Sr, C asteíar p ued e se r u n gran filòsofo y un
gran s ib io ; p u ed e asp irar á una fam a europea y h a ce r
qu e resuene su nom bre tal alto y tan cla ro cotno los
d e aquellos q u e , d o solo son glo ria de s u Dación y
d e su é p o ca , sio o d e la h u m a D i d a d eo tera y de todos
lo s siglos. L o la monta OIOS, p o rq u e e l S r . Gas tela r,
q u e p odría aspirar á se r u n H erder ó uo V i c o , n o
d e b e contentarse co n se r u n L o p e z Ò u n A rg u elle s.
Y lo la m ea tam o s, en f in , porque e l S r . G astelar aspira
á esto (an s o lo , em briagado co n los fá c ile s , au n q u e li>
m itad os y efím eros aplausos qu e alcan sa a h o r a , y ce*
gado quisas p o r su m ucha m odestia.
Gon este propòsito de lisonjear el m al g u sto re i*
n a n te , llena sus discursos de ad o rn o s sup érduos, m ás
orientales qu e clá sic o s; y á p esar del am o r qu e m iies*
tra ten er á la herm osura g r ie g a , no se co n o ce qu e
p ro cu re im iu r U 6 ren ovarla e n 5u acim irtbte sencU lex,
<(ue no e x clu ía por cierto eJ arrebato do ia pasión y la
poesia tem plada y serena qu e cab e en la elocuencia:
poesia en prosa m u y d iferen te d e aquella d e la que
dijo Kant qu e era prosa eu delirio. Piaton era un p oeU
en p ro sa ; en su tiem po eran los pueblos m ás jóven es
y debían com p lacerse m ós en sím bolos y fig u ra s , y
sin e m b a rg o , no h a y en todas las oi>ras d e P latón lan*
tas atas nacaradas, tantas p erla s, tantas flúrei y (antos
capu/^oi. tantas im ágenes »en f ín , co m o e n el solo
discurso qu e oím os al S r . G astelar el lú o es ^ d el
pasado.
Si todos estos p rim ores fuesen m a lo s , irrem ediable*
m ente m a lo s , sí e t S r . C astclar fuese lo qu e aiiora lla­
m an una m edianía, dotada d el don de exp resarse con
facilidad » y u n erudito do varia y poco profunda
le c tu ra , y s í el público le aplaudiese sm m ás rason
q u e la de estar vicia d o por el m al gusto« e n verdad
qu e no le ceusuraríam os. E l ed ificio d e s u fa m a , fun*
dado sobro tan frá g ile s o im ien to s, ven dría A tierra al
ca b o por su propia pesadum bre > sin n ecesid ad d e qu e
nosotros le aplicásem os la palanca de la critica para
d erribarle. ¿Qué propòsito n os llevaríam os p o r coniai*
g u íen le e n in d isp o n ern o s con el S r . C astelar y con el
p ú b lico , q u e U n to le q u iere? Mas co m o creem os
qu e el público tiene ra z ó n , y sobrada ra zó n , e n aplau­
d ir le , sí bien esta razón no sea siem pre la m ism a qu e
nosotros leñem os ; com o estam os persuadidos d e que
sin m enoscabar sus fa cu lta d e s, que son porten tosas,
podría e l Sr. G astelar d irigirlas á u n ftn m ejo r y m ás
eÌ6Tado ; j corco le b&cemos re s p o n u b le de) m al U6o
q u e pueda h a ce r dd ella s, y aq u e D ios se las d ió , no solo
para acrecentam iento d e su fa m a , sino para g lo r ía j
b ien de los d em ás h o m b res; por eso cen su ram os q u e
se deje llo ra r de fáciles a p la u so s, 7 U^mcmos q u e , si
p ersevera e n la r e s o lu d o u qu e h o y s ig u e , ven ga i sur
el Zorriíla de la e lo cu en cia, y a qu e lo p eo r q u e puede
s e r im hom bre co m o él es lo qu e el vu lgo d e sus se«>
m o jan tes, y aun el qu e tien e la audacia d e critica rle
en el presente artícu lo , envidiarían sin duda algun a.
Si esto su ce d e por d e sg ra cia , sentirem os qu e digan
d e lo s discursos de^ Sr, C astelar lo q u e dijo un c r ític o
extran jero d el poeina Granadat poem a llen o de g ig a n -
teseas flores retóricas, p ero con poquísim o plan y c o n ­
cie rto e u todo. D ijo, p u es, el crítico , i\o sabien d o có m o
cau^lc^r aquel lib ro de lan desbaratad a poesía » qite
para form ar idea de él e ra n ecesario sab er exaetam en*
t e la sign ificación d e lo qu e llam an los esp añoles mú*
!>ica celestial, p orque m úM C ceU siial j no o tra cosa era
e l poem a.
N adie im a g in e , con to d o , qu e acusam os al S r . Cas*
te la r d el vacío d e sen tid o : n i ¿cóm o acusarle sin co n ­
tra d icció n , cu an d o hem os d ich o qu e vem o s en é l una
naturaleza p riv ile g ia d a , d e h cual p u ed e salir u n gran
s»bÍoT Ni nadie entien da tam poco qu e le acusam os de
in d eciso ; porque ¿quién en nuestro siglo tien e ideas
lijas & los veinto 7 cin co a ñ o s de edad? De lo qu e le
acusam os es d e confuso 7 v a g o , de ocu ltar su incerlt-^
dum bre en esa vaguedad 7 con fusion , 7 de tratar de
co n ciliar las d iv ersa s ó irreco n 6 1 iable¿ opinione» que
com baten aún por la posesión de s u aìm a, envolviéii*
dolas todas com o aii una noba de o ro . E le g ir u n a o p i­
n ion , )a m à i á pro|>òsi(o para el |>ùbUco esp añol, y <ie>
fen dei la sin fé por d efen d er Higo, H ria una hipocresía.
y celeb ram o s qu e al S r . G ^stebr u o la teaga . dán­
donos con està in geitukiaJ una pruoba m is de lo m u­
c h o quo va le . Puro m ás e e le b ra riin io s qu e exp usiese
busdudascotk trauquoza, ó qu e h u b iese elegid o asunt^>
en qu e ñ o la s tu viese, ó qu e aut«is d e su b ir á la cáU:-
lira las h u b iese aclarado e o su m e n te , trazando y le -
>aulaiido, n o sobre suelo m ovedizo, sin o sobro roca
firm e y s e g u r a , la herm osa é im p ereced era fá b rica de
su H islo ñ a . E sto n ce s no nos p arecería a l o írle , ya que
oi enos un fragm ento do la P ro fetio n d e fé Hel íiglo x ix ,
Ò d e otro ditiram bo neo*hegclíano» y a q u e oím os un
discurso de O zan an , de A u gu sto N icolás 6 d e Genou-
d e . Y no se d iga que esta cotitradlccion s e podrá re ­
s o lv e r eti una slntcáis suprem a; porque lo com pleta­
m ente con trad ictorio es im posible qu e se resu elva sino
e n lo absu rdo, y lo absurdo no p u ed e en tra r e n un
entendim iento lau san o com o e l d ei S r . G aslelar.
E n su p rim era lección quiso é ste (razarnos el plan
qu e se propone seg u ir e n el curso d e tod«s ella s. Su
id e a , sin duda» es d e scrib ir y exp lica r la caíd a del
im p erio rom ano y de la sociedad antigua , y e l Daci«
m iento d e la nueva» fundada e n los tres elem entos
distintos qu e vien en i com bin arse en a q u e l^ re ro l u -
cioQ m agn ífica y esp antosa: el cristianism o, el im pe*
rio y loe bárbaros. El Sr. C astelar n o s m o ^ ra rá á Cris*
lo afirm an d o , con s u san gre y sus m ilagros, la verdad
de itu dt>ctrioa, dc»clriiia p tiríecta d e sd e lu e g o , asi en
lo m oral com o en lo dogm ático. E) m isterio (te la T ri­
n idad , la E iicarn aciou del V e r b o » el M e sía s« no nacio-
nft\ co m o los ju d ío s por la m a )o r p arte le esperaban,
lin o venido á s a l v a r ; i re d im irá { a d ie m o s , todo debe
se r creíd o e n el ^cno de la IgIpsU p rim iiiv a , ortodoxa
y c a tó lic a , y no se r esta cr«*en:ia un acto p ro gresiv o
d e la Ig le s ia , que va ira&fi^uranüo á Jú«us, creándole
á sem ejanza do. su id e a l, y re v istié n d o le , por una in>
toraa y psicoló^nc.i e vo 'u c io n , d e la naturaleza d iv in a .
P ero si co n sü tu irá «I p rogreso histórico do e^tos cia c o
p rim eros siglos la p ro p tg aclo n del dogm a y de la mo
ral |M>r una p a r to , y por otra la determ in ación y so*
lem ne declaración de e se dogm a en los C o n cilio s y on
los escritos de tos Sontos P ad res. Mas esta m isu ia o b ra
n o e s en realid ad , para u n c a tó lic o , de verdadero
p ro g re so , sino d e conservación y d e fe n sa , ya q u o im ­
p lica la oposicion y el citrA vio de los h erejes y el e s ­
fuerzo d e lo s doctores católicos para c o n s e rv a r e ! d o g­
ma t‘ i. toda su pureza.
ivl S r . Gasti lar s e em poña e n un in m en so asunto, y
d^b<‘rá lie scrib im o s d e sd e la predicación de los Após*
(oles iiasta la d e San P atricio e n Irla n d a , la de Sau
Pa'n lio en E sco cia , y la d e U 1filas e n tre lo s g o d o s , á
«quienes llev ó Ih verdadera f é , la civilización y la« letras.
El Sr. Castvlur tendrá qu e d ar razón do todaa las h e r e ­
jía s y de ia* re futa cion de e ll a s , desd e las r|ue na cié *
ron casi a^ pié del C a lv a rio , t i m orir en él el R ed en to r
d e los h o m b re s , hasta las de A rr io , Nestorlo» B u tíq u es
y P e la d o . T endrá qu e analizar las gran d es p ro d u c*
u
clo n es (le la c ñ s tU n a , las obras d e loft Padres
du lu Iglesia de O rie n te , de Ío$ Grlsd^tom os, Basilios
y G regorio«; j las de lo» P adres d e la IgU'sia latina,
lití )o$ GerdnirQos y A g u s tin o s ; y habrá du re p ro d u ­
cir la critica qu e hiciero n ^stos del p agauisioo j de
la sociedad a n tigu a, y dur á con ocer cdtno c o n c u r ­
rieron á acabar con e ll a , levantondo sobro su ru in a ta
n ueva sociedad y la Ig lesia. Ildbrá de p intar vivam eiito
U discordia nacida en el seno m ism o de la sociedad
tri&tiaoa á causa de las h e re jía s , discordia qu e ya da­
ba o rig en á obn is literarias y fllosóücasf un as dcfen*
diendo» otras oponiéndose á la verd ad era té ; ya d
sangricntüs com l>3tcs, á gu erras c iv ile s , é hechos liC '
rd ico s, á actos d e fanática b a rb a r!e , á m ilagros d e
h u m a n id a d , d e constancia y do en cT gia , y á uiaudítas
) abom inables cru eld ad es. H abrá de s e g u irá la Iglesia
desde «I Calvario hasta el C a p ito lio ; .d esd e las Cata.-
cum bas y e l C irco hasta qu e apareció el L ábarum en
e l c ie lo ; contarnos c l m artirio de sus confesores^ las
apologías de su s defensores y los triunfos d e sus a p ó s­
toles. V olviendo la vista al m ism o tiem po a l im perio
q u e se d esm o ro n a , i los d io ses qu e h u ye n , i la Qloso-
fia pagana qu e su cu m be, i la antigua so cied a d qu e se
d isu e lv e , habra d e in v e stig a r la s ca u sas de tan e i -
Iraordinaríos a co n tecim ien to s, y retratarnos la corrup*
cio n y la gran deza de Roma» las iu iq u id aJ es d e sus
N erones y C a lig u la s, y las adm irables virtudes d e sus
T rujanos, A ntónínos y A lejandros S e v e ro s, e n los cua*
l e s , si lio ia fé , la m oral cristiana obraba ya bus m ila­
gros. T endrá q u e re ferir los esfuer¿o» d e los gentiles
p are sosieaer U sociddád qu e íid desplotoa con sus
a a tíg u ss cre e n d a s 5 para íiD pugnaría religión n a cíe o -
td> y tendrá qu e exp licarn os y refutar las d o ctiijiaa de
C e ls o , d e P o rfirio , d e P iotin o y d e lantoa o tjoa sábíoe
gen tiles. N os presentará tam bién e) am o r á lo ma­
ra v illo s o , y e l m isticisto o , d esesperado d e la ver­
dad n acid a d e la ra z ó n , ren egan do dol discurso y
apelando á la m agia ; á la le u r g ia , levantándose en
e l aire con Sim ón el M a go , resuciian do los m uer toa
con A p o lo n io , evo ca n d o á lo s gétnoe in visib les con
Jóm blico y uniéndose con ellos por m edio de m ágicos
con iuroe; y el disgusto d el m u n d o , ; el b o rro r de la
vida q u e despuebla las ciu d ad es y p u eb la los desiertos,
quo si p ro d u c e , un ido a l ca to licism o , las so b re n a ­
turales virtu d es d e los Pablo s y loe A n to n io s , de los
P a c o m io s y los H ila rio n es, en gen d ra e n las sectas h e -
réti ca s el fu ro r del m a rtirio , y UevA á unos á b u srar
la m uerte am enazando con ella á quien no loe m a le ,
y á otros á re n o v a r con m ás frecuen cia y íeroctdad
q u e nunca las m utilaciones h o rrib les de los C oriban -
tes. L a confusion en tanto y la m al form ada a m a l­
gam a d e religio n es y c re e n c ia s , venidas ia s unas de
la In d ia , d e la Persia o tra s , y otras n acidas en la Üre>
e ia , en el E gip to ò en la S ir ia , ferm en tan e n ei im p e­
r i o , y dan se r y v id a , y a á la sublim o co n slan cia de
E p icte to , y a á la endem oniada locura y á la n e mó-
n os su blim e inconstancia d e P e re g r in o , q u e p asa por
todas las secta s, qu e se in icia y r e n ie ^ su cesivam en ­
te d e todas las re lig io n e s, y acaba p o r qu em arse v ir o
por su propia voluntad en los ju ego s olím p icos y de^
4
M
lante de (oda la O recia. Junto á la hoguera d e P e re ­
grin o oirem os las burlonas carca jad a s d e L u c ia n o , y
al par d e las oraciones santísim as d e los solitarios de
la T e b a id a , los gritos fero ces d e lo s asesin o s d e la
liija de T eon . La fraternidad hum ana h a b rá s id o , sin
emt>argo, proclam ada en el m un do p o r tan cU ra é
inaudita m a n e ra , q u e la falta m ism a de antecedenees
históricos m ostrará palpablem ente e) origen d ivin o t
revelado d e tan n u eva d o c^ in a . Y esta do ctrin a hará
m ejor la con dicion d e l e s c la v o , d e la m u jer y del
h ijo , y ciu d ad an o s de la m ism a ciu d ad de Dios ai
persa y ai grieg o > a l rom ano y al g o d o . E i antiguo ó r­
den de ia sociedad caerá p o r tierra p ara d ar lu g a r á
otro n u ev o d r d e n : en el m ism o m om etito tem eroso en
qu e verá la hum an idad sepultarse para siem pre una
gran ciT Ü ízacion, despuntará la aurora d e otra más
g r a n d e : y si lo s m agn íficos tem plos serán arra<^doa y
rotas las ostátuas h erm o sísim as, e l m onje T elém aco
pondrá térm ino con su m artirio & los com bates de los
glad iad o res. E n tre tanto los bárbaros á\i) N o rte , em ­
p ujados ios unos por los otros desd e las fronteras de
la C h in a , y guiados com o por un destino m isterioso,
s e precipitan y ca en sobre el im p erio ro m a n o ; le des*
tr u y e n , y cruzando su raza vigorosa con la raza gasta*
da p o r la antigu a civilisaei«m , en gen d ran )as moder*
ñ as naciones e u ro p e a s , dom inadoras d el m undo. Aun
antes d e saiir de las som brias selvas de la Gerxnania y
de las llanuras desiertas de la S c itia , e l agua d el bau­
tism o liabia tem plado en m uchos de estos bárbaros el
ardor ru do d e la sangre y (a nativa crueldad do la n a-
curale»!. L« pintura qud hizo d e a q u ello s pueblos el
$e. C tts tc b r, ya siguien do á T áciU ), y a á Jornandes,
y a á los poetas é historiadores latinos d a U m ism a
e d a d , ios cu&i(>.^ los m iraroo y describieron cou la vi*
veza y con ia poesía dol es]>anto, fué un trozo d e e lo ­
cu en cia b e llo , acabad o y sublim e. E l público I0 aplau­
d ió COD legitim o en tusiasm o , y nosotroi$ le aplaudim os
entoiico^, y »hora Id aplaudim os, por<)ue la pom pa de
Ihs pHlabtAS, la riqueza de las im ágenes y el fuego de
la exp resió n , s e ajustaban allí con la terrible m ageslad
d ei asunto.
P e ro com o ya hem os d ic h o , y m ás claram en te se
despren de del rápido bosquejo qu e acabam os de ha­
c e r, es tan g r a n d e , (an com p licado y tan fecu ndo en
cuestion es d e la m a y o r entidad y trascen dencia, el
plan qu e e) S r . Cas(elai* se propone seg u ir e u e l curso
d e sus le c c io n e s, qu e m ieutras m ás lo reflexionam os,
nos p arece m is àrdua la em presa y m ás d ifícil el d ar­
le dign am en te cim a e n las ^ 4 leccion es qu e podrá te*
n e r d año académ ico d el A teneo. S u p lica m o s, pues,
a l S r . G asteU r qu e d é á este asunto to d o el esp a cio y
e l estudio qHA re q u ie re ; q u e sí no p u e d e , com o no
p o d rá , (nttarle e n un año ó en d o s , q u e le (rate en
2inco ó en se is ; qu e se lím ite eo el presen te á e x p lic a r'
nos la Listoria d el prim er siglo ; q u e estu d ie con deten ­
ció n toda la sem ana antes d e presentarse á e x p lica r; que
suprim a im ágen es y qu e a cu m u le ideas y h e ch o s que
ven gan e n apoyo d e estas Id e a s , y qu e resuelva con
v a lo r , co n o rig in a lid a d , y Grme y decididam en te,
aunque despues d e un profundo e x a m e n , todas las
euestiooes que brotaráo ¿ cada paso de e sa s id e a s y
dd esofi h e ch o s, co n fo rm e los vaya exp o n ian d o á su
auditorio. E n ton ces cree ra cn o sq u a a l Sr. C astalar hará,
n o una série d a o d a s en p ro sa, sino una gran d e obra
d e en señ a n za, do lo cual e s m u y c a p a z , s i la impacien*
cia y la desid ia no lo im piden .
P ara nosotros n o v a le a l argum ento d a qu e e n esta
siglo s e vive m u y depríesa. Esta a s una d e e sa s m uchas
sen ten cias falsas <5 sin s e n tid o , qu e á fuerza d e re p e ­
tirlas llagan en e l dia á p asar por a xio m a s. £ n nuestro
siglo se v iv e tan d esp acio com o e n cu a lq u ie ra olro» y
p o r lo m ism o qu e hay m ás m edios y facilid ad deapren*
d e r , y m u ch o escrito sobre todo» s e p ued e y s e ileha
e x ig ir d e l q u e ensen a q u e estud ie y m edite con cien zu -
d a m an te » y q u e s í no d ic e algo n u e v o , d ig a a l ménu$.
refutando las op in ion es co n tra ria s, term inan te y lios-
pajadam ente la suya.
A si dem ostrará el S r . Castelar co n la m ism a p o r­
tentosa e lo cu e n cia , pero con m és claridad y órden qu e
en la p rim era le c c ió n , q u e a l cristianism o* lejos de
se r con trarío al p rogreso h u m a n o , e s cau sa e ñ ca císi-
lo a d e este p ro greso , qu e singularm ente efectúan las
n acion es d e E uropa ilum in ad as por la luz de la fé.
Porque hizo n olar el S r . Castelar qu e e n tre los an ­
tiguos pueblos no h u b o esta Idea d e p ro g reso ; esto es,
no s e ten ia con cien cia de é l : má^ no probó qu e el cris*
tiaoism o vin iese á darnos esa co n cien cia. O bra ha sido
esta d e la reÜexion y de la m oderna ñ loso fla; y la
doctrina q u e d e e lla ha dim anado o o s e ha de cre(?r
qu e s e funde e n la revelación por h u ir d el extrem o de
L|ue suponen qu e d e todo punto e$ con traria á ella.
N uestro Seík>r Jesucristo d ijo , á la r e r d a d , «n el se r­
món d e la m o n tañ a: Sed perfectos c o n o vuestro f^adre,
que etíá en e l cielo; p ero se dirigía al in d iv id u o , al
bom bre in te rio r, y no hablaba d e la so cied a d entera
y d ei p rogreso qu e m aterial y exleriorm én te p u ed e lia«
cer eU a realizándosd d e uo m odo m ás d m én o s im p er­
fecto en este valle áe /(istm o s. El Un d« la perfección
qu e Cristo proponía á los hom bres está fuera He este
m un do. E l fin d el p ro greso m oderno está en e i mundo
m ism o. !>a aspiración q u e C risto hacia n acer en los
¿orazoneít. ora una aspiración in fin ita. L a aspiración
riel p rogreso m o d e rn o , cu an d o e s infinita también»
está e n opoeicion con la d o ctrin a d o C risto , y , no ya los
n eo *cató lico s, sin o los católicos d eb en reprobarla. A l
m o rir C risto , m urió co n é l e l viejo A dam y o ació un
A d am n u e v o , lo cu al h a do en ten d erse e n sentido
m ístico , com o S a o Pablo lo enten día. Progreso vaíe
tanto co m o ir de la im p erfección á la p e rfe cció n , y mal
podia se r p ro gresiva e n su e se n cia una doctrina qu e
desd e lu ego e ra p erfecta y p o r con siguien te ín cap a t de
p ro gresar y d e m ejorarse. Ni aún suponiendo q u e el
progreso estaba en la propagación de esta doctrina
p o r todas la s n a cio n e s, se b a de su p o n er qu e se equi­
pare y un ivoque co n e l p ro g re so , tal com o se en tien ­
de abora. Si el Se& ot dijo I t e e l doct^te omnes gentes, no
fué con e l propósito d e qu e inslruv-^sen los A póstoles
al m undo y le preparasen para fum U r la n u eva Jerusa«
len en la tie r r a , sino para qu e h iciesen de m odo q ue,
al d e ja r la tierra esas gentes, p udiesen se r en el cielo
ciudadûnoa üo la nuova Jerusalen: p o r e&o e) profet»
Isaías iU m o á Cristo Padre d<l siglo futuro.
P e ro co m o el crísljanism o es un g ra o elem ento c i ­
v iliza d o r, aún prescindiend o de su poder sobrenatum l
y ¿ u n tiit so bren alu ral o rd e n ad o , lo s h o m b r e s , si >
gu tén d o le, será o lo á s d ich o so s, s i b ien n o p u ed e d e ­
d u cirse de a q u í q u e e) cristiainsm o fuera e n lo s pri­
m eros tiem pos ca u sa co n ocid a do p ro greso . E l fervor
de los cristianos no s e a v e n ía , n] debía a v e n ir s e , con
el pensam iento d e hacer d e una religión tan espiritual
y tan m ú t íc a , y d e u n D io s , cu yo reirw no era de a i e
m un do, instrum entos d el desarrollo d e la prosperida<l
y d e la gran deza hum ana en este m undo m ism o. En
resolucloD , n i los cristianos du los cictco p rim ero s si­
g lo s , di los cristian o s do m u ciio s siglo s d e s p u e s , ni
aún los cristianos d eah or.« . tueroo o í son p rogrès ísta^
p o r e l h ech o de se r cristian o s. Tal vez lo s gentiles
ñiesen más deliberadam en te p ro gresistas, porque pen>
san do m ucho en esta vida y poco en la o tr a , se d e ­
bían in clin ar ¿ hacerla m e jo r, y d el d eseo de lograrlo
habla d e n acer en ellos la cree n cia de qu e lo lograban.
S in e m b a rg o , a si com o la idea de la in ocen cia prim<v.
r a , de la p rim era cu lp a y d e la ed ad patriarcal* Umitu
e o u e los cristianos ia doctrina d el p ro g re so , a si la li­
m itaba entre los gen tiles la idea d e ia e d ad d e o ro , no
pud iendo de^ir e n u n rapto lírico el m ás progresista de
e llo s sino

Jam r e d U e lm r g o , redeunt Saiurniá regna.

P u ed e so ste n e rse , con to d o , qu e la do ctrin a del


p ro g re so , con (al de q u e éste so e n á e r r o dentro de los
lim ites de la decaída c im pcriecta naturaleza d el hom ­
b r e , Y n o se proiopguú dol m odo inñníto e n que al­
gunos le e n tie n d e u , ya qu e uo s e ap o ye e n el cristia­
n is m o , n o le re p u gn a tam poco.
A u n m uchos racioDalistas <iel d ia , slem lo lib erales,
uiegan e l progreso» y v e o e n los pueblos bárbaros ó
se lv á tico s, no e l germ en d e una civilización futura,
sino la degradación 6 el olvid o de u n a civilización pa*
sada. £ i sábio B a llly im agin ó un p ueblo prim itivo civi»
lizado en el N orte d e A s ia : no p ocos historiadores y
etuógratos m odernos suponen una n ación m isteriosa,
q u e allá en lo s (lem pos autc^bistórícos viv ió e n las
fK ld a sd e lE im a la y a ,y q u e t e n i a una intuición cU risim a
de ias verd ad es divinas y iiu m au as, las cu ales |>ropa*
g ó desp ues y d ifu n d ió p o r todo el m undo en diferen ­
t e s y c o D s e c u t i v a s e m igra cio n es: S alverte prestó á los

p eU sgos y á las n acio n es antiquísim as d el O riente e x ­


traordin arios co n ocim ien tos, qu e se perdieron entre
e l vu lgo y dieron lu ego o rigen á las cien cias o cultas y
á los m isterios d e E g ip lo , de Sam otracia y d e E ie u -
s is ; y lo s escrito res gen tiles n os hablan con asom bro
de la cultura m oral é intelectual d e lo s habitantes de
la A tlá n tid a , d e los turdetanos y d e lo s hip erbóreos.
Z aim oxis e ra g e t a , scita A barís y tracto O rle o . E n los
poem as quo se conservan d e lo s bárbaros qu e vlnie«
ron d el N orte á acabar con el im p erio r o m a n o » en el
E d d a y en el K a le w a la , se n o ta n , al (raves d e m il fá ­
b ulas m onstruosas por la fo rm a , una razoo filosófica
y una doctrina tra sco rd a d a , com o recuerdo con fu so y
o s c u m (radicionea d e uud t^poca lum in osa. Y quisá»
sea iuá$ verosím il atribuir el funda roen to de estaa fá>
b u la s , y el de tas griegas y o rie n ta le s , k vagas rem i­
n iscen cias d e ideas de otra edad qu e é presentim iento
instintivo d e futuras y más levantad as ideas. E n todo
to cual bailan rasones y argum en tos lo s m odernos
apologistas del cristianism o para defen der la creen cia
eD una revelación p rim itiva.
N ada m ás direm os d e la p rim era lección d el señor
(E s te la r, qu e no h em o s le id o , sin o oid o solam ente.
Las leccion es qu e vaya dando en lo su ce siv o las exa*
m inarem os con m a y o r cu id a d o , y nos aprovecharem os
para ello d e su p u b lica ció n , si e s qu e se publican in ­
teg ra s e n algún p erió d ico . Nos com p lacem os en e sp e ­
ra r que no serán dignas d e c e n s u r a , p o rq u e el señ o r
Gristelar tiene buen d e s e o , y solo d e s u bu en deseo
depende el qu e sean <ales sus leccion es qu e no baste
i encarecerlas nuestra alabanza.
DE LA DOCTRINA DEL PROGRESO
CON RELACION

A LA DOCTRINA CRISTIANA.

I,

Hemos víslo reproducido e n I a D iK u sion , n u e s­


tro s'ibre tas c á t e d m d el A te n e o ,
a r tíc u lo en el
cu a l procuram os p o n er en su p u n t o el notable m érito
dei S r . C a s le la r, y las dificultades de la em presa que
pieusa lle v a r á c a b o j dificu ltad es q u e , lejos d e a rre -
drar la constancia d el Sr. G astela r, y d e a n u b la re !
in tim o y cla ro CODven cim ien to qu e ha d e ten er d e su
ap titu d , d eben servirlo d e estím ulo y p oderoso incen*
liv o . Si e n tre tantas m aravillosas p ren d as d e orador
co m o reconocim os en e lS r . C astelar, lu v im o sq u e c e n ­
su ra r algun as taita s, bien se d esp ren d e d e todo el con ­
texto d e nuestro artículo, qu e lo hicim os e n la inteli-
g e n cia de qu e critican d o á una p erso n a d e tan so p o -
rio r capacidad, nos debiau se rv ir de norm a y punto
d e com paración el ideal d el a rie e n qiie esa persona
se e je rc iia , y el ùltim o extrem o d e lu cid ez á que p u e ­
de y debe lleg a r en el asunto d e qu e trata. P a ra c o n ­
ce b ir estas excelen cias d el arte> y para im a g io a r esta
lucidez , ba$ta ten er u n m ediano en ten d im ien to ; mas
para rea liza rla s, com o querem os y deseam os n o s ­
otros qu e al S r . Castelar las r e a lic e , s e n ecesitan las
m as poderosas facultades. P o r don de com prenderán
n uestros lecto res dos verd ad es para bo&otros m u y im ­
portantes: i . S qu e n os atrevim os á ju zg a r al Sr. C as-
tela r sin alribuirflos sobre él sup erio ridad e n c a d a ; y
q u e nuestro ju ic io , si no b a ú d o fa v o ra b le , pue&
el Sr. C astelar m erece todo e lo g io , tam poco ha sido
a d v e rs o , co m o hay quien lo p reten d a.
El ùnico escrúp ulo qu e pesa sobre n uestra co n ­
cie n c ia , y ei q u e nos obliga á h a cer aqui oslas acla­
racio n es, es el h aber in te n ta d o , sin p rèvio a v is o , y lo
qu e es p e o r , sin se r co n ocid o s y estim ados d e l públi­
c o , criticar ír ia é i m parcial monte al Sr. C a s te la r, d e s ­
echando el tono hiperbólico y extrem ado q u e , tanto
en le ce n su ra com o e n el e lo g io , su ele por lo com ún
usarse en E sp ah a. E n este sentido so p ued e d e cir que
n uestro articulo h a sido una salida de to n o , y ha dado
ocasion á qu e m uchos vean en é l un ataque á la re p u ­
tación U leraría d é la persona criticada. E i S r . Castelar,
sin em b argo (y lo sabem os á cie n cia c ie r ta ) , no ha
visto esa hostilidad en nuestra c r itic a , sino la a p recia ­
ció n desapasionada de los cnerecim ientos q u e hasta
fin
ahora tie n e , el riv o y sin cero d âseo d e qu e e&tos $etn
m ayores, y la profun da con vicción d e qu e h & brin de
serlo.
N o creecQ o s, p o r c o n sig u ie n te , qu e al d e cir £ a
co m o ha d lc b o , qu e se propone re fu la r aU
g u n o s d e los asertos de n u estro a rtic u lo , salg a ¿ la
defensa d el S r . C a s te la r, i quien en tanto estim am os.
S o lo creem o s qu e L a Di$cution pueda y q u iera entrar
en p olém ica co n nosotros e n lo tocante á la doctrina
d el p ro greso : y tem iend o e l fallo de lo s redactores de
t in ilustrado p e rió d ic o , n os ha p arecid o con veniente,
sin aguardar á qu e s e publique la im pugnacKín de
n uestro a rtic u lo , aclarar aquí lo q u e sobre d ich a d o c*
trioa dejam os e n él ligeram en te apuntado.
Ü igim os en prim er lugar q u e ten em os fe e n el pro*
greso . E l p ro greso es para n oso tro s u n a c r e e n c ia , no
una cien cia . E l p rogreso en q u e cree m o s está lim itado
por la m ism a con dlciou d el h om bre y d el m u n d o : y
de esta s u e rte , y a qu e no s e funde e n la doctrina cris«
ti a n a , n o se opone à ella tam poco. Pero suponiéndole
ilim itad o , co m o le supone P elleta n en sus d o s fam o­
sos lib r o s , Profe$ion de fe del siglo ï i x y E l mundo
marcha y el progresiscao e s a n t ic r is t ia n o , y es tam ­
b ién a n ti-cie n tifíco , pues au n q u e se pueda deioos*»
tra r p o r ta historia q u e en to d o y de con tin uo liem os
progresado hasta lo p re se n te , aun será d ifícil dedu­
c ir de esta prem isa qu e progresarem os siem pre en lo
futuro.
O e la naturaleza ín tim a d el h o m b re tam poco se
puede d ed u cir la doctrina d e l progresi>, porque no
coDocedK» cucnpiidsm ente eu i naturaleza in tim a. Y
en cuanto á lad ideas fundam entales q u e h ijr e n la
m ente h u m an a , si unas sostienen la doctrin a d el pro*
gresoy otras le rech a zan , a l m e n o s , co m o infinito Ò
ilim iu d o .
L a idea de D ios p ued e e n cierto m odo considerar«
se com o causa d e p ro greso , porqu3 la idea d e Dios es
el térm ino d e perfoccion 5 el id eal d e n uestra e sp ecie
e n la s d lfe r e o le s edades. L a id ea d e D io s , aunque de
un m odo v a g o , está p reconcebida e n la m ente con an­
terioridad á cu alq u iera id e a , y es co m o fuente de t o ­
das las ideas. P e ro nuestro (Idco en ten dim iento no
co m p ren d e, ni e n la m ente d iv in a , la e xisten cia de
esta idea ( la idea q u e tien e Dios d e sí m is m o ) , á no
lim itar la o m n ipo ten d a y la gran d eza d e D ios dentro
de su infinita sabiduría. A no se r a s i, nos parece
q u e esta o o p odría abarcarlas. ¿ C ó m o , p o r lo ta n to ,
ha de co m p ren d er y d e se n v o lv e r esta id ea nuí^stra
m ente ñn ita , á no se r p o r a b stra c c ió n , n egación y
opoeicion? S i esta id e a , aunque en g e rm e n , estu viese
en nuestra m ente d e u n m odo p o sitiv o , su etern o des*
arro llo constituirla el etern o p ro g re s o ; porque esta
id ea qu e e n la m ente de D ios con cebim os d esen vu elta
y co m p leta , jam ás lleg arla por un ó rd en su ce siv o á
desen vo lverse y com pletarse en la m ente d e la h u m a­
nidad. Mas nosotros no acertam o s á co m p ren d er lo in ­
finito y lo p erfecto sino por abstracción d e Ío im p er­
fecto y fin ito , y aun asi lo com prendem os m a l, pues
oponem os i esa infinidad y p e rfe cd o n a lg o q u e la s
descabala y am engua.
BsU s consideracioQ es n os in c lin s n á p en sa r quo
n\cA de ü io s n o p u ed e se r el gérm en d el progreso,
U l co m o sd entío.nds e n ol <íia, sin o el gérm on de una
&$piración ¡níinita , qu e b a ilá n d o se en con trad icción
con lo im p erfecto de los m edios quo n stu rd im en le t e ­
nem os para lleg a r á realizarla, n o s in d u ce y o b lig a i
buscar e) últícoo ñn p o r m edios so brenaturales.
L as religio n es lo d as se lian llev a d o co m o propiísito
y m ira príncip:\] la resolución d e este p roblem a. Y
com o los hom bres enten diesen q u e h ab ien d o e n el
corszon hum ano u n in llm to d e s e o , so lo en un bien
iu&nito p odria ei corazon nquietai^se, colum braron
asim ism o, hasta co n la sola luz d e la ra z ó n , qu e ha«
b ia otra vid a, y pufiieron e n ella e se b ien d eseado quo
no podían h a llar en la prcson to. San A g u stín cen sura
á Varron p o rq u e al piularnos en esta vid a al bienaven*
turado, reún e y pone en él m ultitud d e calidades Im*
p osibles e n un so lo h o m b r e , com o s o n : larga vid a,
cla ro en ten d im ien to , c ie n c ia , h erm o sura, salu d , ro -
bustez, bienes de fo rtu n a , tra n q u ilid ad d e esp íritu y
co n cien cia lim pia do cu lp a. P o r e so dijo et P . P r . L uis
do G ranada qu e si Marco TuÜo su p o n ía q u e , siendo
tantas las ca lid ad es que babian de c o n cu rrir en el orador
para qu e fuese tolerable , era casi im posible q u e h u ­
biese m as de un o en cada sig lo , co n m ás razón se d e ­
bía sup oner la im|>o sibil id ad d e hallar en el m un do
bienaventurados com o los de Varron. Pero aun dando
p or sentado qu e e n u n solo hom bre con curren estas
perfoccion es, no p o d e m o s , co n todo , im agin ar en él
la bien aventuran za en esta vidu, y e l térm ino y satis­
facción d e su deseo, y la plenitud d el H t q u e esta sa­
tisfaccio» presupone. L u cu a l lu e ra de la religió n , ;
bien con siderado por los ra c io a a lis ta i, ba d e untarse
por ú o im posible d e a lc a n ia r , y , segú n ia doctrina
üe Cristo, lia de cree rse o b ra áa la gra cia ó de la p o­
ten cia divina, y h a de considerarse co m o un uiiU gro.
£ l hom bre p ued e e le va rse a ese lin , no por d e s n n o l-
vim iento, sino p o r ren ovación ; no n a tu r a l, sin o so -
brenaluraím ente; no apoyándose en la vida a n te rio r,
sin o e n un principio m ás alto qu e nuestro propio se r y
nuestra propia vid a. E n lo esencial de la religió n cris­
tiana uo cab e por con siguien te la id ea d ei progreso,
tal com o se en tien d e ahora.
N o e s esta cuestión tan profunda y lan ¿ rJ u a que
ten gam os que recu rrir para reso lverla hI tbtudio de
loe Santos P adres y d e los fra u d e s teólogos; basta con
q u e citem os ei catecism a. A lii apren dem os á cu n sid e-
rarn os com o E v a , <U$tenadv$ en e k c valle
de iágrim as' alil aprendem os cu áles son las biena\en»
tuTinzAs. Bienav^niutados ío$ que U oian. Btenavenlu-
roíios lo9 que padecen. Búnaventucad^s ío$ p o b r n de
eip irilu . De todo lo cu al se d ed u ce quu cdie m untlo es
u n lu g a r d e d estierro y de p ru e b a , y qu e la perfec­
ció n qu e á él trajo el cristia n ism o , sí b ieu no es con*
traria ¿ la qu e pretende traer con sigo el p rogreso , es
d el todo d iv ersa . Desde lu e g o se nota q u e la perfec*
cio n m oral qu e dá el cristianism o á sus bicn aven tura­
dos no im p lica la io teleclu ai y m ucho roénoe (a fisica.
L a m ás cuitada persona d el m undo puede so r un b ien -
avoikturado y aun unirse con Dios en esta v id a , lie-
g»ndo al últim o é p ice ; extrem o d e là p erfecció n . Lo
cu a l p arece rá exli< ño á lo s Í£>crédulos; pero es á la
p a r tan p oético y sublim e , (¡ue no p u ed e m én o s de
fau&arles m aravilla y espautn. L a sim plicidad llega al
con ocim ien to de las m ás sublim es ve rd ad e s , y la ig *
Q orancia llega á couiuu dirsá y á e strech a rse co n la
cícncíft m is jr ? , no *'or desarro llo y p rogreso d el ra«
züH sm leoto, sino p o r U aD¡<|uilacjoQ ó suspensión da
las potciteias y sen tidos, y p«>r tan a lto m enosprecio
d e estas facuUadeS) qu e m ucUos g ra u d es santos lian
procurado p asar sim ples á los o jo s d el m undo.
L é a n o . si no . Müa^ide San F ran cisco de A s is , de
San P e d ro A lc in la r a , d e San F elip e N eri, y d e tantos
o tro s, los c u a le s , tiu s e r sim ples p o r naturaleza, vi-
mei*on á s e rla «gracia. P a ra la p erfección , que
la bu*stavenluraji¿a i>;quiere, no es e n m anera alguna
indispensable la a^^udeea y claridad d el in gen io . Para
co; ' riT y servir á Díoe d e nada sirv e ni vale la hum a*
Tt.i - iSiduria. Q u ia e n im in tapientia D e i non poto’ ol
mtuulus p er sapientiam ecgnoicer$ D eum , placuit Deu$
per sluilitiam yrasiieationis salvos facere cre<Untes. En
donde s e n o ta , n o ya co n soaan cia, sin o discordan cia,
c u tre la sabidu ría del cielo y la d el m u n d o , y e n d o n -
do se confirm a aquella o tra sen ten tia d el A póstol:
Quod UuUum est D ei, tapienitus est Aomtni¿u#, porque
el fin d e la sabiduría m undana y de la m uudaoa pru­
dencia está en este m undo, y el d e la sab id u ría divin»
en el o tro , sin q u e la hum ana p o r s i sola pueda llegar
hasta él.
Siendo, pues^ infinilo e l térm ino d el d eseo de! al­
m a, f teniendo por p rin cip a l objeto el cristianism o la
satisfacción d e este d e se o , no e$ p o sib le q u o o rden e
loa m edios que tie n e p sra lo grarlo á otro fin q u e por
fuerza h a de p arece r m ezquino al verd ad ero cristiano.
A u n el qu e no lo o s aprecia e n poco eaie Hn, co n U l
qu e tenga un ánim o levantad o qu e no s e co n ten te con
ia satisfacción do los gro sero s a p e lllo s de )a ca rn e , 6
con el triun fo de una p u eril v a n id a d , qu e s e en vano-
c e ü e l a escasísim a y o scu ra cie n cia qu e p odem os a d ­
qu irir eo esta vid a. No so opone» con todo , el cristia­
nism o á lo i adelantos j m ejoras en las cosas tem pora­
les; m as no se ha de c r e e r qu e ponga en e llo s !a mi­
ra , ten ién dola fija en m as alto y santo o b jeto . N o se
o p on e á ellos, porque so lo pudiera op on erse e n n om ­
b re d e un ascetism o exa g e ra d o , y el Apó»tol condenó
esto a sc e tis m o , d ic ie n d o , C aro co?wupiscií adver fus
spirüu m , e t gpiriíus advfí’ sus carn em , y sen tó com o
un (lecüo ve rd ad e ro , y esta b leció co m o r e g la de con->
d u cta, qu e n a d ie a b o rrece n i d e b e a b o rre cer su pro­
p ia ca rn e . L o qu e e l cristiano debo a b o rre cer en ella
son los desordenados instintos y la d eb ilid ad eontl*
guionte á n uestra naturaleza d e caid a por el p ecado.
Mas la ca rn e , lo m ism o qu e el e sp iritu , son o b ra s de
D io s, y son» por lo tacto^ b u e n o s en su e se n cia, y
n o solo el e s p iritu , sino ia ca rn e ta m b ié n , aun<
qu e purifícaiia y transfigurada , han de go zar de la
glo ria.
E l m un do es asim ism o bueno y herm oso, y si la
doctrina c r is tiá n a le tie n e p o r un o de lo s enem igos del
a lm a, e s en otro sentido d iverso de! qu e a q u i le d a -
m o s a h o rt. Pero n i e l mundOt n i euanto e n é) sa en­
cie rra , bastan é satisfacer e l am or y la aspir&cion del
eorazon cristian o , desasosegado m ientras en D ios no
se rep osa. P o r lo cua) no queretnos ni debem os go zar
de) m undo y d e las cosas qu e en é l h a y , sin o u sa r de
eilas e n esta p ereg rin ació n de la vid a com o de un ve*
b ícu lo y de una e sca la p ara encam in arnos y elevarnos
¿ su o rig en y a) n u estro , el cual es tam bién nuestro
fin, y no lo e ñ m cro y ca d u co . Y susten tam os aqui es«
las id e a s , porque asi com o n os aflige y re p u gn a el
n eo-catolicism o qu e a tn u elve y canoniza ,las m aldades
de los tiranos, aun n os aflige y rep ugn an m ás él
n eo -ca lo licism o q u e v e hasta en las m ás sangrientas y
e sp an tosas revo lu cion es un desarrollo legitim o de la
idea cristiau a. E) u n o co lo ca en los alta res á T o r-
quem ada y i F elip e I I ; el otro ¿ M arat y á Robes*
p ierre.
N o ha d e im a g in a r se , co n todo, qu e e l cristiania*
m o n o m ejo ró la sociedad. A n te s creem o s (y y a en
üste b re v e e s c r ito , y e n el artículo sobre las cátedras
d el A te n eo lo dejam o s con sign ad o ) que e l c r isiia n ii-
m o cam b ió favorablem ente las relacion es d el esclavo,
d e la m ujer y d el h ijo , con el sefior y el p adre d e fa­
m ilia; q u e abolió loe esp ectáculos san grien tos ; y , en
una p alabra, qu e m oralieó y santificó á los hom bres,
t a s m ism as virtu d es con qu e gloriosam ente resplan*
decleron algu n o s em peradores p a g a n o s, co m o , por
ejem p lo, M arco A u re lio y A lejan dro S evero ; y la mis*
tna filosofia de los alejandrinos n oo-platón icos, en lo
qu e tien e, tanto en la m oral com o en e l conocim iento
de D ios, de m ia b e lle y co m p leto o n e la antigua filo­
sofía, lo atribuim os DOSOIros al crisiiA nism o , de cuya
doctriod se a pro vech a roD aqud^^o a filósofos para co n ­
tradecirle é im p ugn arle.
N uestro ioteoto b a sido solo dem ostrar q u e el cris*
U anism o, au n q u e cau sa de re u o .u c io n , y aunque no
s e opone ¿ l a doctrina d e l , con ta l qu e se
crea q u e éste no se levanta so b re la flaca, pecadora
y d ecaída con dicion humana» no p odia se r progresista
segú n lo q u e esta palabra significa y v e le e n núes*
(ra época.
L u eg o q u e N uestro S eñ o r risto p redicó su
santísiuta d o ctrin a, la m oral r . ^udo avanzar n ás en
la t e ó r ic a , porque nadie bab!ú de co m p letar ó co rre ­
g ir lo qu e C risto h iz o ; y no a v a u u en la (.ráctica,
p orque ah ora no b a y hom bres m ás santos y e xcelen ­
tes que lo s A p ó s to le s , loe m ártires y los anacoretas
d e los p rim eros siglos d e la Iglesia. D esde entonces
tenem os ¿ la vista el ideal d e la p erfecció n cristiana,
y no hem os m e n e s te r, p ara verle , d e n u e\ a s cien­
c ia s y d e p ro greso s in telectu ales. C risto n os d ijo : —
«Tomad la c r u z , y seg u id m e. E l qu e m e siga no se
perderá en las tin ieb las.*
Si e n la plenitud d e los tie m p o s se extenderá ta n to
el c r is tia u is m o , q u e basta los ju d ío s se c o n v ie r ta n á
é l» n o por eso e s te r i t o d o e l lin a je h u m a n o d e n t r o del
g r e m io de lo s í c e le s . A un h a b r á a t e o s , in c r é d u lo s »
b l a s f e m o s y S A C ta r ío s d e l A nte-C risto. E n el sen o m is *
m o d e la Iglesia viv irá n m u c h o s róprobos, com o en el
arca l o s a n i m a l e s i n m u n d o s .
E o cuan to ft1 p rogreso d e la c ie n c í« , el cristianis­
m o DO )e re p ru e b a , p ero U n p o c o s e le p ro p o o e com o
objeto im portante é inmediato» i d o se r co n el fin de
e le v a r la m ente hum ana ó u n su p erio r co n ocim ieo to
d e D io s, y d e cre a r en nosotros al verd adero
qu e d escribe San C lem en te d e A lejan d ría. E n cate
s e D t i d o com prend em os p ro greso e n la filosofía cristia­

n a ; pero sobreen ten dién dose la fe co m o requisito


esencial d e este p ro g r e s o , y faltando i cauchos e o el
dia» caen estos m iserablem ente eo el panteism o y en
el m aterialism o. A st e s qu e e n vez de p ro gresar, r e -
n iegan d el b ien su p re m o , y m ientras m és tierna y
enam orada tienen el alma» y m ás levan tad o e l p en sa­
m iento , m ás honda e s la desesperación y m ás negro
e l hastío que los dom ioa. L o s ferro -e a rrile s, lo s telé­
grafo s e lé ctrico s , la fo to g ra fia , el alum brado d e g a s y
las constituciones m ás ò m énos d e m o crá tica s, n o bas­
tan 6 con solarlos.
E ste progreso» q u e casi p odem os llam ar m e c á a i-
c o , parte p rin cipalm ente d e d escu b rim ien to s m a t^ ia *
l e s , qu e no presuponen e l cristianism o. T a le s son la
invenciOD de la b rú ju la , la d e la im p re n ta , la d e la
p ólvora y la a p ü ca d o n d el vap o r á las m áquinas.
preponderancia y e l m ayor va le r p o lítico d e las n acio­
n es cristianas d e Europa n acen e n g ra n p a rle de estos
ínveDtos y de la fecu n d a m anera co n q u e se han a p li­
cad o á (as n ece sid ad e s y exigen cias d e los pueblos. Y
s i los de E u r ( ^ s e adelantan e n c u ltu r a , eD ríqaeza y
e n espirito m ercantil, industrial y b elico so , á lo s de­
m ás ée\ m u n d o , n o es solam ente porque son cristi a -
no». G recia y R om a d o io e r a n , y v e n c ie r o n , y dom i-
na A>n. J civilizaron i U a otras n acion es. Las raza a
qu e pueblan la E u ro p a , ya sea por influencia dei clU
m a , y a p o r ocraa oauaaa qua no nos incum be in vesti­
g a r , han sido e n todos tien) p o s , al m enos desd e qu e
tfmpesó á e scrib irse la h is to ria , más p u jan tes y máa
despiertas y activas q u e las dem as razas. Si la prioM -
ra civilización vin o d el continonte a siá tico , es porque
aquella parte d el m un do fue ia cu n a de ia hum ani­
dad , y p o rq u e a lli qu iso Dios hacer sus revelacio n es.
E sto e s , aunque desordenada y contusam ente d i­
c h o , cuanto tenem os qu e d ecir ahora para exp lica r y
corroborar los asertos qu e promet» im pugnar />a D it-
cusion f y esto n os servira de punto d e partida cuando
repliquem oa ai m encion ad o periòdico.

II.

E l S r . D. E m ilio C astelar contestò y a e n /^a DU-


cuHon del Í 4 , no só io á lo qu e d ij e , sino tam b ién á lo
qu e p reten de qu e d ije al hablar d el p rogreso eo mi
articulo sobre las cátedras d ei A ten eo . No acuso al se­
ñ o r Castelar d e no haberm«^ en ten d id o e n p arte.
Quizás fuese m ía la fa lta ; quizás yo no m e exp licase
con la claridad debid a. Con este r e c e lo , y á ñ n de
defen derm e d e graves in cu lp a cio n es, ten dré ahora
q u e se r prolijo para no se r confuso.
B ien claram en te e x p re s é , sin e m b a r g o , e n el ar­
ticulo á q u e nos re ferim o s, q u e d esea b a q u e el señor
Castelar dem ostrase de una m an era evid en te 9U0 ei
crisJianrtmo. lejo t de ser conWarìo <ù proi/reso Aum^tio »
e t causa e/i^acinmn de e&le proqreso . quc shi-jutarmeti-
le eleelàan la^ naciones de Euro/ja ilum inadas por la
lu i de la (e . A l e x predatine a s i, no ponia yo e n d u d t
la inilitencia benéHca d el cri$tiani»m o. qu e ha venido
k darnos el con oc i mie rito d el verd ad ero D io s , y à pro*
d ^ m ar e n tre Xoih% la» g e n te s y n acion es aquella ley
q o e H ícr: urna á O íos sobretodos las co sa s, y á tu
prágtfnp como á ¿i mitmO', le y e n qu e se en cie rran to*
da» la» leyes y p re cep to s, y don de e$tá por aita manera
el gérm en de lo d o verd ad ero bien en este m un do y en
el otro. L o qu e si ponía y o en dud a ora y ee qu e eate
pr<i4;reso d e ah o ra esté de acu erd o co n esa le y d ivina;
y tTiM a u n , qu e usa le y divina nos baya sido d ada con
e l fín d e cum plir e sle p ro g reso ; y por ú l'im o . m ucho
m as a ú n , el q n e esa le y d iv in a , ordenada p rin cipal­
m ente ¿ un fin mas a lto , h u b iese sido para los p rim e­
ros crislianoá causa conocida de u n p ro greso descono*
cid o entonces para ellos. D e a q u í d ed u cia y o qu e el
cria^Hiiismo no em progreaiata, si bien e l p ro greso y
los progresistas podían se r cristia n o s, lo cu al n ecesita
y m erece una exp licación detenida.
Si por p rogreso Uetnos d e eo te n d e r vagam ente el
m ovim ien to d e U h u m an id a d , que et m uudo m archa,
co m o se d ic e a h o ra , n o habrá m otivo d e discus ion
en tre el se ñ o r G astelar y y o ; el cristian ism o será pro«
gresíB U , lo serán eí islam ism o y el b u d ism o , y todos
serem os p ro gresistas; c r is tia n o s ,ju d ío s , m ahom eta*
D0$ é idólatras. ¿Quién ha de uegar verd ad tan e v i*
d e n te , n i c ó m o , p o r m u y aticionado qu e yo fu e se ¿
sosten er parado xas • había d e p o n erm e á so sten er uua
u i i a b su rd a ? £1 iQundo cn arch a, p u e s , ; eii este
sentido h a j tía p ro greso q u e nadie co n trad ice. Y c o ­
m o n adie co n trad ice tam poco qu e som os im perfectos;
QÍ n a d ie , á no se r u n mal r a d o , q u ie re e l m al d e sus
s e m e ja n tes, todos d e s e a n , y d o pocos e sp e ra n , q ue,
en r e z d e ir de )a im p erfecció n e n q u e estam os á otra
m as h o n d a , nos levan tem os a lg o h á d a U p erfecció n .
E n este sentido son tam bién p ro gresistas lodos los
h o m b r e s , cu a lq u iera q u e M s u r e lig ió n , y cu a i-
q u iera q u e sea su p o iilica. C alom arde e ra p ro gresista
e o este sen tid o . E s p o r co n sig u ien te n ecesario de*
term inar y d efin ir cu áles son l u prin cipales cla se s
qu e hay d e p ro g r e s o , porque s i seguim os usando la
palabra sin definirla d e a n te m a n o , s e refu giará nuee«
tro discreto antagonista en la sig n ifiea cio n vaga y g e ­
n eral de e lla , y creerán los in exp erto s qu e n os ven ce
cuaudo se retira.
El p rc^ reso se p ued e en ten d e r (no d igo qu e sea),
d e tres taoáos principales. E í qu e está e n arm onía y
e s una c o o s e c u e n c ia d e l crisU an lsm o , y este e s el quo
el Sr. C astelar sig u e y d e ñ e n d e , según a firm a: el qu e
es con trario a) cristian ism o y m alam ente s e llam a
p ro g reso ; y e l q u e es age no al cristia n ism o , aunque
el cristianism o d o le rep rueba.
E l prim er m odo d e progreso no falta q u ien sosten ­
g a qu e s e cum plió y term inó m ucho tiem po hace.
A n u n ció e l Se&or y anunciaron sus discípulos q u e la
santa palabra del E van gelio s e e x te n d e rla por toda la
tie r r a , y s e exten d ió en e fe cto , y a qu e p o r doade
4juiera ha 6ido predicada. < A s i. ú ice el P . P r . L uis,
»te ac& M d e h e iK h ir la tierra del co n o cim íeu io de
■Cristo. Mas despuee , a s a d a . crecid la proaperkiad,
»7 con e ila la a m b ic io o » j U e n v id ia , j las delicias»
»7 el a v a ricia , rai2 da todos lo s pooack>a , 7 crecien d o
lío s v ic io s , s e ñ ié d is m ia u y e n ^ la f é , porque este
> esel p r ia » pal azote c o o q u e D ios lo s c a s tig a , com o
>él m ism o lo ameDaza en e l A p o c a lip » , a visan d o á sus
>Igle&ias qu e t e en m ien d en 7 hagan p en iteD o ia, so
*p eo a q u e ve n d rá contra ella s 7 Íes q u ita ri el c a n -
•d eiero d e eu lu g ar. E ste ean d elero ee la lu m b re de
>la fé.» P o r don de s e p ued e co n jetu rar qu e la Iglesia
se a cre cen tó 7 florecid e n o tro s tiem po«; m as qu e por
d esgracia no se a cre cien ta o i flo re ce c o n o a n te s en
lo s tristes q u e alcan zacn o s; «n los cu a les e s punto in-
controvortible qu e e n vez d e acrecen tarse h a ven id o ¿
e strecharse co n siderablem en te e n ju s to ca stig o d e los
p ecados de los h o m bres. P o rqu e ap areció p rim ero la
secta de H ah o m a, la cu al d ió por (ierra co n la C ristian -
dadr qu e e s ta b a florecien te en m uchas p ro vin cias 7
regio n es d e Á frica 7 d e A s i a ; 7 lu ego o cu rrió el cism a ,
7 d iv id ió á la Iglesia grieg a d e ia la tin a , 7 L u tero y loe
d e su parcialidad p t^ ic a r o n d esp u es la llam ada re*
fo rm a , 7 lograron separar d el g rem io d é la Iglesia ¿
varias d e U s m is n ob les é in teligen tes n acion es d el
m u n d o ; v i n o . por ú ltim o , la nnoderna filo so fía , qu e
em píesa en D escartes 7 term in a en los neohegelia*
n o s , 7 vinieron eou ella la in cre d u lid a d , la in d iferen ­
cia e n m aterias d e religió n 7 e l egotm m o 7 e l a n liteü»
m o , q u e son las m ás p erversas doctrin as q u e b a ba*
bi<io nunca • U s cu a les cu o d íero n e n tre lo s h o m b re $
co m o la zizafis y com o toda m ala sim ien te r p o r mane*
ra que m uchos e o el d ia no son c ñ s lia n o i sin o e n el
n om bre j i a apariencia. Y aunque lo d o p ued e e s p e r a r ­
se d e la ín ñ aita b o ad ad d e Oioi», todavía no hay razón
fundada para c r e e r , sobre todo si co atín ú an las g e o -
tes el cam ino qu e llevan a h o ra , q u e vaya la cris*
tiandad a creceaU n d o se.
L a doctrina de Cristo h a sid o p redicad a y es cono>
cid a e n toda la tierra , y co n esto quedad cum plidas
las profecías. los Uombres no \n s ig u e n , es porque
Dios no les quita Ih lib e rta d , ni los fuerza á seg u irla ,
aunque loe in duce y m ueve á e ilo c o n in efab le y mara«
villo sa d u lzu ra ; p ero esta e s cuestión aUísim a do ia
gracia y d el libre a lb ed rio en q u e n o ^ t r o s , leg o s y
profHDOs, no n os atrevernos i en tra r. Baste sab er qu e
m uchos conocen A C r is to , y no s e vu elven á é U antes
reniegan d e su nom bre y de su d o ctrin a ; y com o si*
guiíii otras eu leraia eu te co n tr a r ia s , no bu scan el bien
v e rd a d e ro « sin o un bien a p a re n te y e n g a h o so , y po­
niendo la m ira y propósito en un fin Um itado y m ez*
q u in o , olvidan y m enosprecian e l único ñn digno del
lio m b re , el cual no solo fu e criad o á ím á g e n , siuo
Inmbien á sem ejan za de Dios.
Y o n o h e n e g a d o , ni Dios perm ita qu e n i c ^ e
n u n c a , su p roviden cia paterual y san tísim a; pero sin
n e g a r la , pue<lo afírm ar la existen cia y perm anencia
d el m al sobre la (ierra. Sabido es animismo q u e , e n e l
sentido m ás cristia n o , m ás ñiosófico y m ás com prensi*
v o A la v e z , el m al no existo sino c o n re la ció n a l b ien
a b w lu to ; pc»fque to<la$ lascosa!^ , con rohciOQ ó su»
condiciones y n aturaleia lim ita d a « son p e r fe c ta s , j
no puede ca b er en ella» m ayor p erfecció n d e la qu e
tienen. Tocl%s SiU eron d e m anos m is m as d e D ios,
que no p ued e h a ce r oadH malo» y todas fueron creadas
por ftu v o lu n ta d « q u e no ae cousplucd $ioo en lo por-
fecto y acabad o , segú n su gé u e ro y e sp e cie . P o r lo
c u a l, las criaturas (odas están orden adas e o o un d r­
den sapfenti»(m o, y van dncam ioadas á u n ü n n o m e ­
n os j^raiiHc y e x ce le n te , d el cu a l sólo co lum bram o s lo
bastant(* para adorar á Dios y darle gracias» y no p a ­
ra sustituirle y suplantarle en su p ro vid en cia , cu y o
con)ple<Dento y ju stificació n en ten derem os e n la otra
v id a , y no e n la presento q u e vivimos« Y asi se puede
d e c ir , sin te m e rid a d , qu e es dil^ cii, cuaudo no im po­
sib le , q u e todos los hom bres se bagan u n o s santos y
vengan á realizar en e l m un do la doctrin a d e Cristo,
y á rep roducir el d e cb a d o m aravilloso qu e en sí pro«
p ió les dió C r is to , para q u e de é l sacasen las m uestras
de todas las viriudeH de qu e e s c a p a s la n a tu r a ie u h u ­
m ana , ayudada de la gracia . A n tes b i e n , s e p ued e
sosten er . y yo so ste n g o , q u e distam os m ucbo de en­
cam inarn os en el dia a esa p e r fe c c ió n , y q u e tal vez
n os apartam os de ella v o lv ien d o la espalda ¿ C risto ,
q u e e s su dech ado y arqu etip o . Y no s e ba d e presu*
m ir qu e hécia la con su m ación d e los tiem p os llegue
ese progreso á cum ;> lirse, porque n o es p o sib le o lv i*
d ar las p a la b ru del apóstol á T im o teo : «Has de sa b e r,
l i e d ic e , qu e en los postreros dias sucederán tiem pos
»peligrosos. P o rqu e vendrán lo s hom bres A se r m uy
»amigos d e si m ism os, c o d ic io s o s , ai ti v o s , sober^
>bios, b la sfe m o s, di^sobedieates á sus p a d res, d es-
ig r a d e c id o s , m a lv a d o s, s io a fe ccio D , sin paz , m aN
«sio d s, desbon esto», c r u e le s , agcDOi do toda benig«
»nidadt traidores, p ro terv o s, h in ch a d o s, j m ás adi>-
»radores de los d e le ite s , q u e d e Ü ios, m ostrando en
>lo de fuera una im ágen y apariencia dú reÜ gioD , y
•estando m u y ágenos d e e lU .»
P o r ei c o Q tr a r ío ,e l segu n d o m odo de p ro greso ,
el qu e m alam ente se llam a p ro g r e s o , el q u e es enem l*
KO del cristia n ism o , vem os qu e oo e fecto se va ro a li-
¿ando en el dia. L as m alas doctrinas so iian e xten d i­
do coasiderabiem en te , y si n os e sp a n ta n , por ud la­
do , U in m oralid ad y la irreligiosidad qu e en cierran ,
no podem os m euos d e adm irarn os tam bién , porque
tam bién sea d m ir» lo m a io , d e la sutileza y p ro fu n d i­
d a d de ía razón hum ana q u e tan su blim e B abel de e r­
ro res y d e absurdos ha lle g a d o i levan tar por si sola,
f^ ose ha de d ecir con todo qu e este d esven tu rad o pro*
g r a s o , qd e vien e efl centra del cristia n ism o , sea el que
n os q u ie re hacer pasar el S r . C a s te la r, no ya co m o en
arm onía con e l cristia n ism o , sin o co m o una em ana-
cie n , com o una co n secuen cia de é l , com o el cristia*
tiism o re a liza d o , y co m o el ño qu e los cristianos to ­
dos se propusieron y p roponen.
£1 tercer m odo d e progreso es el qu e hem os lia*
m ado a g e o o al cristia n ism o ; esto es , el qu e nada tie ­
n e qu e v e r con la do ctrin a de C r is to , sin o e n cuanto
á la in tención m oral con q u e p ued e hacerse. C la ro es»
U qu e b io s no queda in e r te , ni a gen o á este p ro g re-
$ o , [>orque lo es(é el crislia n ism o . Dio0 qu e nos ha
c r ia d o ,y qu e nos con serva y m a n tien e, m antione y
con serva tam bién e se progreso» qu e e s o bra in m edia­
ta nuestra ; m ediata su ya , puesto que Dios «s causa
de todas (as cosas. Y com o el S eñ o r n os hizo á su im á-
gen , por d o n d e entien den lo s teólogos q u e e i alma
capaz d e co m p ren d er á los dem as seres y d e modifí'*
hasta cierto p u n to , e l alm a p ued e valerse de
C a rlo s

estos seres y d a rles n uevas form as y co n d icio n e s, y


p o n er e n e llo s ciertas p otencias y virtudes agradables
ó p ro vech o sas. T o d o esto se efectúa de un m odo n a-
tu raliéim o, valién dose el h om bre p ara e llo d e sus fa*
cultades naturales; las cuales son tan im prescriptibles
qu e p o r m uy dejado que esté de la m ano d e D io s, las
p ued e el hom bre co n servar. Y a si es qu e hasta los
m ism os rép robos las con servan e n e l infierno , y el
alm a de ellos , según aürm an d o cto s te ó lo g o s , no deja
d e se r im Agen de D io s , a u n q u e esté ard ien d o e n vivas
llam as. L o qu e pierde ei alm a e s la sem ejan saco n
D io s, y la pierde por el p eca d o . De a q u í v ie n e á e i>
ten derse q u e es una aserció n com pletam en te despro­
vista de fundam ento el ten er por realización y co n se -
cu e n eia del cristianism o e sa s o b ra s m eram en te h u m a'
ñ a s , y esas prim orosas in ve n cio n es d e nuestra época,
q u e eo grau p arte co n stituyen lo q u e se lla m a pro>
greso . H énos extraño serla qu e a lg o o descontento de
todos esos adelantos, porque tam b ién hay ó puede
haber quien los c o n d e n e , los atribuyese i i respiración
directa d el dem onio* E llo e s lo cierto qu e n o dim anau
J el cristian ism o : e s t o e s , qu e no tien en por o h g e n
unH rcveldcion so b rén atu rtl. Dio^ n os dió facultades
na tu ral PS para }iacerl06f pero n o no» reveló 1« m anera
y fornitt e n qu e habían d e h a c e rs e , encoroendando ese
cuid ad o á la esp ootán ea f u e r ^ y e n ergia de) ingenio
d el h o m bre; el c u a l, y» sea c h in o , ya europ eo, ya
m o n je , ya s e g la r , ya p ro testan te, y a cató lico , ya
ré p ro b o , ya s a n to , p u e d e , e n niieslro e n te m le r, ha*
ber in ventado la im p re n ta , la b rú ju la , la p ó lv o ra , ios
ferro -carriles y cualquiera otra m á q u in a , a rtilicio ó
sistem a.
E n su m a , y com o d ed u cció n legitim a d e lo d o to
('x p u e slo , creo qu e se p ued e a segu rar qu e el prim er
m odo de p ro greso n o se verifica en el d ia : e s t o e s ,
q u e en di^^no y m erecido ca stig o de n uestras cu lp a s,
n o hay abora p rogreso cristiano» lo« qu e se ve-
riü can son e) a n ti-cristia n o , m alam ente llam ado prO'
g r e s o , y el qu e es agen o al cristia n ism o , y podem os
llam ar m ecánico ó in gen ioso. Pero estoa <lo$ m odos
d e progreso q u e se vitrifican en el m n m io , ei uuo I«-
joe d e íievarnos al b ie n , n os aparta d e é l , y no con ­
d u c e sin o á la p erdición de los a lm a s , y el otro solo
n os p ued e lle v a r ¿ u n b ien engañ oso y efiim ero, por­
qu e no hem os d e Im aginar qu e en las cosas p erecede­
ras j e o b tin g e n te s, y tan sujetas ¿ m udanza y decai­
m ien to , com o lo están las de esta v id a , pueda cifrar­
s e ol sum o b ie n , e n lo cu a l con vienen con nosotros
hasta los filósofos paganos.
H echas y a estas a cla ra cio n es, y suplican do ¿ quien
m e lea q u e re cu e rd e l o q u e dije en m i p rim er a r ­
t ic u lo , q u e publiqué el 19 con el m ism o títu lo quo
6l qu8 este D evft, voy ¿ (ratar d e sio cerarn ie d e a<|ue*
llas acusar.ionex d el S r . C astelar, de q u e no cre o estar
a u n , con lo qu e llev o d ic h o , justificado y absu elto.
E n p rim er lu gar s e m e dirá qu e ad em as d e e se
p rogreso m ecán ico , qu e es el ú n ico bu e oo ó in dife­
rente , cu y a e xisten cia adm ito en e l d i t , se h a de con*
tar COD e l p ro greso qu e s e h a re a liz a d o , se realiza ó
h a d e realizarse e o Irs in stitucion es políticas y socia­
les p o r in flujo d e l cristianism o. E n cuanto al q u e se
ha rea liza d o , n i le n ie g o , ni le h e n egado nunca ; mas
por lo m ism o qu e soy* ó qu iero s e r bu en ca tó lico , no
le 1iam o n i debo llam ar p ro g r e s o , sin o regen eració n y
reden ció n . Q uédese el llam arle p ro greso para el señor
A ugusto C o m te , filósoffí m aterialisia de la exlrem a i s -
quU rda hegeliana. L a id ea d e p ro greso im plica el trán­
sito grad u al y n atural d e u n estado ¿ o tro ; y co m o ya
indicam os e i. o tra p a r te , e l cam b io q u e p ro d u jo el
cn stla o ism o en la so cied a d y e n el h o m b r e , no fu é
por tUienvolvim iento, sitio por renovaeion\ no fu é natu~
r a l, sino sobrenaturalmenJf; no ftàé apo^fàndou en la
vida anlenoTy $ino en un principio mds aHo que nuetíro
propio $€f y nuetíra propia pida. C on siderar e l e ri stia*
nìam o com o un p ro greso v a le tanto com o ten erle por
una in ven ció n hum ana. L lega d a la h u m a n id a d , d icen
!of qn e t^l p ie n s a n , é un n uevo period o d e desarrollo,
dió de si el cristia n ism o , co m o lo» á rb o les d a u el fruto.
Para no ca er en e rro r tan e sp a n to so , llam o yo al cris>
tiani»mo regeneración y reden ció n . V eam o s ah ora de
qn é m anera podrá en ten d erse qu e el crlstianisrno es
causa de p ro greso .
No pudo fter cnusa co n ocid à d e p ro greso par« lo»
prÌEDeroA crìd tU ao s; osto e s , \o$ pricaeros cristian o s
no pudieron se r p ro gresistas, porque e i p ro greso es
uno de eso s modemoB é io geo ioso s descubrim ientos
d e qu e hem os hablado y a , y qu e do se co n ocían en*
to n ces; por m a n e ra , qu e m s) se podia v e r e n el crís>
tíanísm o la causa de u n efecto descoD ocido. Cosso e a el
m un do se b a escrito m u c b o , ; yo b e leid o poquisiino,
n o m e atreveré á a se gu ra r qu e n o h u b o au to r, d e los
[O m ero s siglos d e la Iglesia, q u e hablase d e qu e pro*
gresam os, eo el sentido qu e esto se en tien de ab ora.
Pero sí aseguraré q u e la cree n cia m is v u lg a r, y m is
difundida y acreditada» e ra entonces» y i » sido mu>
c b o despues enteram ente c o n tr a r ia , sin q u e los qu e
tal p ensaban y c r e ia o , dejasen p o r ello d e s e r b ueoos,
y aun m ejores cristianos qu e nosotros. ¿Cuántas veces
los cristianos n o han teo id o por m uy in m ediata U pro*
fe t iu d a fin d el mundo? Y esto s e h a creíd o y tem ido
no sólo e n la ed ad m e d ia , cu an d o tal espanto se apo*
darò d e las n a c io n e s , cre y e n d o qu e se acercaban ^ s
tiem pos a p o ca líp tico s, alno m u y re c ie n te m e n te , y
basta el año p a sa d o , com o su ced ió entre p u e b lo s, ó
m ás cándidos qu e el n uestro, ó m ás vivos d e im agin a*
c io n : por e jem p lo, e n A lem an ia. ¿Q ué idea h a habido
d e progreso basta e) tiem po d e los enciclopedistas?
¿Antes era acaso verd ad co n ocid a qu e progresábam os?
¿No e r a , por el co n tra rio , e rro r popular, y m u y arrai­
g a d o , q u e ei m undo estaba vi^ o ? F e ijó o ¿ n o le c o m ­
b atió en E sp añ a, y en otros países otros autores?
A u n e n el si^lo pasado, ^se tuvo p o r ven tu ra una idea
exftcCa dol p r o g m o ? ¿ E n qu é dicciODario csstoliaDO ò
freocés» ó de cu a lq u iera o ira len gu a, se hallaba el sus*>
U n i iv o progrtio, 6 su equi ralen te, en U a cep ció n que
tien e a h o ra ! E l ve rb o prdyre«3r, ¿n o e s tan n eologis­
mo, qu e cu alq u ier purista, aun a h o r a , s e desd eñ aría
de em plearle? Y s i la p alabra no existia, ¿ e ra p o r otra
razoQ sin o porque no e x istía la Idea? V o lla ire, en el
siglo p asado, s e con ten taba co n cre e r, qu e vi via e n un
tiem po iu rain o sísim o ; m as ponía en la ed ad m edia las
tin ieb las p alp ab les, de su e rte q u e no en ten d ía ol pro*
g re so . R ousseau ju s ta b a qu e la verd ad era felicid a d ;
la p erfecció n eetaban en la vid a s elv á tica ; y H elvetius
d ecia q u e V ttprH d n M t e ra de /' tip r it s u r loU,
p orque M ontesquieu habla en trevisto , en las instítucio*
n es, ley e s y co stu m b res d e los p u eblo s d e la edad m e­
d ia , algo d e razonable, y h a stu si se q u ie re , de progre*
sivo. B a ili; y S a l verte in ventaron, p o rú ltím o , sistem as
enteram ente con trarios á la doctrina dc( p ro greso . Uo
don de se deduce q u e esta doctrina e s bija legitim a <le
la época e n qu e v iv im o s, y qu e Pelletan in titu ló , con
sobrada razón , e l e lo cu en te lib ro en q u o la e x p lica ,
Profesion de f é d e l siglo x ix . No p o d ia, por co n sig u ien ­
te, e l cristia n ism o h a b er sido p ara íos cristian o s causa
con ocida d e un p ro greso , d e un e fecto q u e no co n o*
cía n . ¿ F u é , em p ei^ , e l cristianism o cau sa recó n d ita y
m isteriosa de este p ro greso , recien tem en te p uesto en
c la ro ?
Cuestión es esta sutilísim a y co m p licad ísim a , y
p ara re so lve rla seria m en ester e scrib ir lib ro s enteros,
no y a un articulo de p eriód ico . Y o no trataré, por lo
6
r '
se
U n li), do aclarar, d isiin g u ír ni reso lver a<¡ni ciro u n s-
iariciadam ente lodos los térm inos d e la cuestión , la cu al
toma diferen tes aspectos y se d e cid e du diferen tes
m o d o s, segú n el punto desdd don de se m ira. Pero
(toDñado en ia inteligencia y buena fé dd lo$ lecto res,
y depu esto el recelo d e q u e no m e entien dan, 6 íinjan
n o e n ten d e rm e , para c c lia n n e e n cara op in ion es é
i d m q u e no son Jas q u e yo presento y deüt^ndo, voy
á t<icar iiger>imenle» y por estilo co n ciso , Jos prin ci*
pales m odos qu e hay de respo n der á ia cu estió n : m o­
d o s qu e todos co n cu erd an , á mi v e r, en una id ea más
hita, )a c u a l m ás fácilm ente se co n cib e qu e se expresa.
Tal al m enos roe lo parece ¿ m i» que* si alguna virtud
sintética tengo en el enteu dim ien to, confieso co n Jiu-
núM ad qu e no ten go ninguna e n Ja p alabra.
Ues<io lu e g o , ú con sideram os el cristianism o com o
un gran hecho bistórtco de inm ensa trascend«^ncia.
no {’odem os m enos de c r e e r quo lia ejercido y e je rce
u n influjo p roporcion ado á su (rascendencín y á su
gran d e za ; inüujo q ue, m len lras íu e re in m ediato, será
e xcelen te y beRéñc4>, porque n o desvirtuará ni per­
derá su origen y ca rá cter d iv in o s: in flujo q ue, cuando
faere m ed iato , esto e s, m odilacado y com bin ado con
otros prin cipios, pasiones é ideas de o rigen Jiumano,
podrá desnaturalizarse y to rcerse, y p roducir el rou\.
E n este m al, sin em bargo, no verán el vcrda<tero cris­
tian o, ni el hom bre de ju ic io , au n q u e no lo sea, e{ in *
Ilujo d irecto y respon sable de) cristia n ism o , y U)do Jo
atribu irán a la maJicte y flaqueza d el b o m b re . L a pe­
nitencia qu e hace T codosio e s una co n secuen cia in -
m ediata d el crì$(iaDÌsmo. El crìstia n iim o p rescrib e
una le y aaoral, y la san cion a co n im a p en a. TecKÌosio
in frin ge la l e y , y rc c ib e y acep ta el ca stig o . À q n t la
coD secueneia es tan in m e d ia ta , tan clara » tan p alen te,
qu e la m alicia hum ana no ha podido to rcerla y c o r*
ro m p e rla , y la lu z y la bondad d el críatianiam o rea*
p lan d ece Q santa y suavem en te e n e sie h e c lio .E I esta­
blecim ien to de la in q u is ic ió n , las matHiizaa d el día de
S a o B arto lo m é, y hasta si se q u ie re , la rcvolucion
fr a n c e s a , son p ara algu n o s una co n secu en cia m ediata
d el c ria lia n ism o , y a q u e , sin p resu p o n er el c ristia n is­
m o com o h ech o hisCórico, n o podrían exp lica rla. Mas
d el p rin d p io san to y d ivin o saco a q u í la razón hum a*
n a una con secuen cia dauada y p e r v e rs a , y la resp o n ­
sabilidad d e esta co n secu en cia n o c s U en m anera al­
gu n a e n el p rin cip io , sino en la s é r íe d e d ed u ccio n es
p o r don de h a v e n id o á c a e r el en ten dim iento en c o n •
seco e n c ia ta n espantosa y absurda.
B ie n se n o ta , por p oco qu e se refif^ iionú, qu e la
influencia inm ediata no es p ro g r e s iv a , y quo só lo la
m ediala lo e s. A l d e cir q u e la inm ediata no e s p ro g re-
s iv a , n o querem os d e cir q u e e iis tie s e en un tie m p o , y
q u e DO exista ahora. E sta es perm an ente en nosotros«
e s o bra m ilagrosa y sobrenatural d e la g r a c ia , e s üon
d el E spíritu S a n to , e s lu m b rera etern a qu e ilum in a
nuestras a lm a s , y qu e ilum inu las sociedades don de la
religió n su b siste , las so cied a d es qu e no lian vu elto las
espaldas i N uestro SeKor J esu cristo , y que no han re*
n egado de su santo n om bre y doctrina. ¿ P e r o q u é s u ­
jeció n i u n a le y p r o p e s i va puede h a b e r en esa gracia ,
en Gte respln n dor ce lestial, en esa e o e rg ía para e l bien
qu(^ noft hace 9ecnejantes á Dios? ¿A csso el E sp íritu
Santo reparte aliora du$ d on es co n m ás abun d an cia
q u e los rep artia cuando ios a p ó sto les andaban por el
m u n d o , cuando llenaban las soledades m ultitud d e pia*
<iusos a n a co re tas, cu an d o hubo U n to s m á r lir e s , vír­
g en es y co n feso res gloriobísim osf
E n la influencia m ediata si cab e progreso; p ero tal
\ f z s e progresará aleján dose d el p rin cipio para llegar
ft las con secuencias extrem as. T al vez llegarem o s basta
e l últim o punto q u e esa luz d el cielo alum bra con sus
fu lg o re s, y queriendo ir aun roáa a d e la n te , perdere*
mos d e vista esa lu z , y ca erem o s e n f a s tin ieb las. P o r
tiw es p ru d en te d ecir qu e do las co n se cu e n c ia s, b u e *
ñas ó m a las, q u e podam os sacar de la re lig ió n , e s res*
ponsablu la razón hum ana. Si s o n b u e n a s, la religión ,
q u e nos hace sem ejantes á D io s, qu e nos u n eá é l,q u e
TIOS da su g lo r ia , uada tie n e qu e e n v id lar.á la razón
|K>rese v a n o , pequeño y efím ero triun fo. Y si las c o n -
s u é n e l a s y d ed u ccio n es s o n m alas, d d e in eíe rU bon ­
dad , ;p o r qu é ha d e se r el cristianism o respon sable do
el las? D o ctrin a s, le y e s , insiitMcionea y co stu m b res hay
ah ora e n el m un do qu e se com batcQ unas á o tr a s , qu e
tijrman diferen tes p artid os, y cu y a bond ad ó m alicia
d istan m ucho de estar dem ostradas. A s i e s q u o , si las
co n sid erásem o s com o con secuencias lógicas y e ia c ta s
d e lcri> tia n ism o , le ioden tilicariam os con e lJ a s» pon­
dríam os e n le la de ju ic io su bondad ó su m a lic ia , y ie
li:u'iamoa asu n to d e nuestras frívolas disputas.
D o n o so^ o rtés crcia que la te o c r a c ia , qu e la in ca -
pacidad d e la r a z o u y s u incompi^tehcìa para decidir
laa cue$(joncftraàs im portan tes, qu e el dei raGoamiento
d e ss Q g r c ImmaDa, qu e el trdiislurm ar en sacerd ocio el
oficio de v e rd u go y en altür el patíbulo, y qu e la o b ^
d icn cia pasiva d e los pueblos, y el p o d er real Umitado
aólo por la pen iten cia qu e p udiera im poiior u n San
A m b ro sio , erdu todas consecuenciu» lei^ífimas d el c r is ­
tianism o. Yo» aunque co u g r e sw aunque
déb il para lu cb a r co n aquel m ónslruo do in geu io y do
e lo cu en cia, traté, sin em bargo , d e refu tar sus errore5.
¿ C ó m o , p u e s , si b e d e se r im p arcial y con secuente
con m igo m ism o , no co n d en ar una d o ctrin a que pro>
ccdo por e l m ism o ó rd en q u e la d el Sr. Dcinoso, a u n ­
qu e vien e á p a r a r á térm ino distin to ? ¿C óm o deducir
de la religión d e Cristo» y c re e r qu e p o r ella h a d e re a ­
lizarse en el m undo e l su fra gio u n iversal y la m ilicia
ciudadana; la reclam ación d e todo d e r e c h o , cuando la
p erfecció n cristiana está en la devo cio n y e l sacrifìcio;
y ios opiparofi m ilagros d e la econ o m ía social» cuando
el cristianism o p redica la pobreza y la abstinencia?
P e ro se m e d irá qu e adem ás d e esa in flu en cia in­
m ediata y p erm an en te d e la in sp ira ció n , y adem ás de
esa in fíu eu cia por m edio d e íletiuccion es y raclocinto»»
h a y otra in flu en cia qu e e s la qu e co n stituye e l progreso
legitim o, b u e n o é in fa lib le . El cristia n ism o , se m e d irá ,
s e ha apoderado de la volu n tad, ha com pen etrado los
entendim ientos y s^ ha in filtrado e n todas las Ideas,
fecu n d án d o las y poniendo en e lla s un g é rm e n , que
d e b e desen volverse y c r e c e r , flo recer y íru ctiñ car de
u n m odo alto y sobernuami^iuc b en éfico en las insti-
(ucíoneSf on la vid a, e a las costum bres , eu l e í d e n *
c ía s y en o l arte.
Y esta idea cristiu n a , qu e lo vivifica y fecu n d a
^ d o , no solo s e d e se n v u e lv e e n tre lo s pueblos c a ló !i-
co$t sino q u e se ha unido tan estrech a é íptim am ente
á la hum anidad, y la ha transform ado por tal a rte, qu e
au n q u e la hu m an iJaii renief^ue de C risto , no p o r e so se
m architará y agostará a q u el germ en en sus entrañas;
el cu a l, y a qu e no dé fru tos d ign o s d el c ie lo , podrá,
independien le m ente de la g ra c ia , y |>or virtu d propia
y esp eciaiísim a de la m ism a id ea, p ro d u cir b ie n e s, li­
m itados ai, p ero in co n ce b ib les é in exp licab les sin pre­
su p o n er el cristianism o.
I k e sta suerte s i d e b e cr e e rs e q u e el cristianism o
h a sid o causa d e p ro greso : m as antes de afirm arlo d e ­
cid id a y term in a n tem en te, y antes d e d e c ir cóm o es
e sle p ro greso , y por qu é drden y form a s e ha id o rea-
liu n d o en la (ierra, co n v ie n e h a ce r d e l asunto u n d e -
ten úlo y co n cien zu d o estu d io e n u n articu lo aparte.
Su gran d eza a si lo re q u ie re .

lU .

Dijim os cii el artículo anterior q u e e l tercer m odo


de in fiu en cia d el cristian ism o en la so cied a d , debia ó
podía ten erse por p ro g resiv o : m as n o podemt s conce*
d e rlo sin p rèvio e x á m e n , porque las o p in io n es más
extrañ as y los e rro res m ás peligro sos h an n acid o de
e sta croen cia. Gad^ uno e n tien d e el p ro greso á s u ma«>
n era, y por co n siguien te ca d a un o h a en(en dido i su
miinora c r is U x T iis m n , n ^ t^ u lh n d n d e aqui U n to s fa l­
so s ó lncomplet<i$ m$ltanì^moi e n la co n cien cia Ìju-
nmna» cuantas opiniones poHticas, oiontiñoas 6 artisti*
ca s niii><ten oaber c n otia.
lyos noTiftiiDos Rpolof7Ìst^8 n rislia n ìsm o , con U
m ejo r intención sin <tuda KÍtruna, han d a d o i oste pnn*
to 'nàs im p ortan cia d e la quo riilntivam^ nt'^ su m ere«
ce; norqire, vicn d o q u e s e hablan cnirtiulo ia caridad
y Ih fé Mi In« co razon es, han q u o rid o traer d« nui vo
A lo^ hom bres & la religió n , no j>or \t* e x co 'e n cia eseu*
o.ial d e ella, n i por a m o r p u ro 7 desininrosaiJo hacia
n i siq u iera por deseo de so g lo r ia , v por tem or
O ío s ,

deJ in tìern o, sin o pr«>il irán dolca qu e el cristian ism o es


e iu s a dfì p r o g r e s o , á lìn do qu e lo am en p o r am or
del progreso. E stos han d iclio qu e el cristian ism o es
lib<*r4Í para q u e los iiber.iles seau cristian o s : aquellos
q u e e s absolutista pnra q u e los absolutistas lo sea iu y
esotros, q u e la Vcrgcii» la M agdalen a, loa santos y los
á n g ele s son m ás á pro|>ósito qu e ios dioses d el p aga­
n ism o para poem as y c u a d r o s , y q u e loa tem p los g ó -
ligos son m ás su b lim e s, cu an d o no m ás herm osos,
qu e los tem p los griegos» á fui do qu e tam bién se con ­
viertan los aficionados ¿ la p oesía y i las bellas artc<.
P ero n inguno d>i clío s co n sid eró ío b re cuán frógl<es
cim ientos levantyha el ed ificio de sus co n versio n es.
El a si con vertido no es verd ad ero cristia n o : no es
cristiano sino en el nom bre, y hasta en ol n om bre de­
ja rá d e serlo e l d ia en quo se Jo antoje quo el cristia n is­
m o no es lib eral, si ól lo e s, ó qu e el cristianism o f s
liberal, si él e s absolutista: el día en q u e im agin e quela^
tragedias d e Só fo cles valen m ás qu e lo s dram as dd Cal-
ücrOD{ el día on qu e p íen se q u e e) Partenon era m ás h er­
m oso q u e la catedral da B urgos; el d ía en q u e crea qu e
el Pudre 8 a nto y las com u nid adea re) igíosas s o d rctróga«
Jus, j él sea progresista; <5 el dia e n q u e , sien d o é l mo*
d e ra d o , s e dé á ca v ila r y suponer qu e la ig u a ld a d , la
traternidad y la libertad, q u e p re d icó N u esiro Seoor
Jesucristo, son idén ticas á las q u e se p redican ahora.
N acerá tam bién otro m al grav ísim o de a trib u irlo
todo a l cris tía nifiu)0 d e esta m anera In con siderada é
in distin ta; porque todos so stend rem os n uestras o p i*
Qíonee e co n ó m ica s, adm inistrativas, p olíticas ó ar­
tísticas , com o si fuesen otros tantos artícu lo s d e fé ,
y nos e xco m u lgarem os, si no n os co n ven im o s, lo cu al
será lo m as probable. C ada cu al tom ará la religió n san­
tísim a por a rm a de p a rtid o , y la profanarem os» si es
qu e y a no la estam os p rofanando.
Cuentan d e cierto ciudadano fran cés q u e s e pre­
sentó e ii la b arra do la C on ven ción seg u id o d e anos
carros cargados d e cá lice s y do otros sagrados objetos
de o ro y plata robados á los te m p lo s , y que« despues
de líam ar Ía aten ción de lod diputados liácia los obje*
(os s u so d ich o s, exclam ó con irreveren te y blasfetna
presopopoya. « S u s, santos y san tas, y b ien aven tu ra*
»dos de U córte celestial; id á la casa de la m o n e d a , y
»dadnos en esta vid a )a telicidad q u e n os prom etisleis
>en la otra.» U n católico sin cero y desinteresado ¿no po­
dría d e cir qu e el hom bre político q u e se vale d e la d o c -
(rlna de C risto para autorizar y hacer triunfar su s ideas
y«su partido, se parece en extrem o á este ciudadano?
Y o n o s ig o activam ente* n ingún p a rtid o , no soy
hom bre p o lítico, com o ah o ra se d ic e m&s si lo fuera,
p rocurarla la realizacioD de m is do ctrio as, y e lt r ijn f o
y asceoeion al poder de mi p artido, no valién d o m e pora
elL> d e la re lig io o , sino só lo con la ra zo o y e l d iscu rso
q u e Dioe n aturalm ente m e h u b iese d td o ; y n o ene
a trevería á in te rp re taren mi fa v o r, tal vez to rcid a m en ­
te, la doctrin a de la Ig lesia. Y au n q u e so y h om bre de
poca fé , y d e m enos virtu d , p ervertid o y vicia d o , co m o
o tro s m uchos, p o r los m alos lib ro s de filosofía que
abora co rren d e m ano e n m an o , d eseo y esp ero qu e !a
fé vuelva á mi alm a: m as no q u ie ro qu e ^ fun de en
q u e la cated ral d e B ú rgo s es m is lin d a q u e el Partenon»
ni en q u o el cristianism o es progresista, y e u q u e « sién ­
dolo yo , debo ¿er cristian o , para se g u ir en arm on ía con
el p ro greso : sin o qu iero q u e se fun de en e l am o r m ism o
de D ios, y e n e l d eseo d e un irm e á é l, y e n mi firm e
persuacion d e qu e su pro vid en cia y su om nipotencia y
s u bond ad son in fin ita s, y de q u e este m undo e s ñ*
nito» defectuoeo y p erece d ero . «Volví io s o jo s , dice
>San A g u s tk i, á las otras cosas q u e están debajo <lc ti,
•S e u o r, Dios m ió . y hallé qu e ni del todo son , m del
»todo dejan d e s e r . A lg o son p o r el se r qu e tú le s d ls-
»1«, y no so n , p o rq u e no son lo q u e tú e re s. >
De este m en osp recio d el raum lo, tan d istan te de
lo q u e e n el dia se en tien de p o r p ro greso , están llenas
kat E scritu ra s Sagradas» y los lib ro s d e lo s Santos P a­
d res: «A quí no tenem os ciu d ad p erm an en te, d ice San
>PabÍo; buscam os la q u e está por v e n ir. > Y en otro
lu g ar, exp licá n d o se d e un m o d o mas c la ro , e x c la o u :
tnuclios amlttit, rie quieuAB olr&s veces o t de-
» c b (y ;ihora lauUieri io ü ig o Ko ram io), qu e s^n en e-
•imfto« i^e la c riiz <\^. Cripto, y su ûn es la p erd ició n , y
>âu Dios el vifîidre, y su gloría p araco iifu sio n d e ellos
»que aman lo terreno. M asn uesltd im^rada e s U e n el
» d e io , d e donde tam bién espérainos al S a lva d o r \ u e i-
»tro Sefior Je$ucri&to, el cual rctorm & ri n u estro c u o r>
>po abatido para hacerlo r o n fo r in e á $ u cu e rp o glo<
»ri060, según la o p e r a d o n co n quo puedo su jetar i sí
>Us COSAS todas.»
Y o no negaré» sin e m b argo , q u e , si pr«?scin di m os,
auni|ue e s m«ichs> pre9^(or1i\ rie ÍA$ iiir«»r¿(iles ca lid a -
de l a doctrina cri5ti^ii^ y do U mod*^riu dor^trina
dei p ro greso , espiritualista l a un^i. y m aterialista la
o tra, ésta con tan do con una p erfección y u n a felicidad
ullrnm undauas. y aquella Ungiéndose esa |>erfeccion y
esa telicidfid en esta v id a , no cun cuerd en y se armo«>
nioen am bas eit la esperansd df. u n a gran felicidad y
de u u a ^ran p erfección . T orluliano, San A gu stin y (o-
<ios los P adres de la Iglesia han p rom etid o esa felici*
dad y e$a p erfecció n ¿ lo s ju s to s: y San G rego rio de
N )ssa ha llevad o ¿ tá l extrem o la m a go itu d de 1« p ro ­
m e s a . y ba dilatado p o r t a l a rle , in llam ado del am or
d iv ia o , la inünita esp eran za <{uu a g ita las entraînas de
l a h u i n a n i d a d d e s d e q u e s e p roclam ò la B u e n a -N u e v a ,
q u e m u c h o s in te r p r e ta n su s p a la b r a s en un s e n tid o
e te r o d o x o 6 m u y a tr e v id a m e & te cu an do m en os. San
G r e g o r io , (ü c o n , n o c o n s id e r a e l m a l s id o c o m o una
n e g a c ió n , co m o e l n o * s e r , y e sp e r» q u e e l m al te n d rá
ti n e o n e l f in d e ios tie m p o s . V e n ta m b ié n e n la d o c tr i*
iìk ddl Saoto P a d re uq id ealism o a)go p&recido ftt de
S c b e liin g , y suponen qu e D ios j e l alm a hu m an a esis*
len para é l , y q u e io d em ás n o exista verdaderam ente.
T odos lo6 fen ó m en o s, las propiedades to d a s, toda la
herm osura d e la crea ció n , ven drán á parar al alm a hu*
m an a rica y com p leta co n sus id e a s , ; gu ardán dolo
todo en s i. E n to n ces s e acabará el m u n d o ; en to n ccs
se enrollaré e l cielo com o un lib r o , porque ia su$lan>^
cía m a te ria l, )a su slan cis qu e no e s in teligente ni in*'
le lig ib le , desprovista d é l o s a tr ib u to s , q u e n o son,
sino en cuan to p o r nosotros son p<»rcibldo8, no p ued e
m enos d e vo lver á la n ad a . T al sera el ú ltim o térm ino
d e la e d u c a r o n d e la h u m a n id a d , y t«! el fín dol m u n ­
do. E n to n c e s , d ice n los q u e asi in terp retan al Santo
P a d r e , fe n e c e rá tam b ién toda m a licia, y hasta los d e ­
m onios se co n ve rtirá n i D ios d e nuevo.
T o m ad a esta do ctrin a en un sen tido ge n era l y va*
g o , es por e zco le n cia Is doctritja de) progreso; progre*
so con pletísim o que term ina e n la a n iq u ilació n d el m al,
y e n la co n cen tra ció n d e to d o lo crea d o en el alm a
h u m a n a , y d el alm a hum ana e n D ios S e ñ o r N uestro.
P e ro co n sid erad o s los m edios p ara lleg a r á este tèrmi**
no, y a u n d istin gu ien d o bien e l térm ino m ism o, se ba
d e co n fesar qu e n o h a j e n el p ro greso c rislia n o nada
d e com ún co n e l p ro greso qu e s e proclam a ahora. L a
n u eva ciudad qu e buscan (os p ro gresistas está en )a
t ie r r a , y la in dustria hum ana ha d e lev a n ta r sus m u ­
ros y su s a lcá ta re s. L a n u eva ciu d ad q u e bu sca San
P a b lo , e s sobrenatural y s c b r w n sib le , y lot) ángeles,
DO loe h o m b res, han d e levantar sus alcázares y sus
m u ro s. E l ju ic io d d h o m b re e s el qu e lis de 11« vernos
a l térm in o dt^l progrAso m odorno. El <lel progreso
cn stiatiû se cum plirá e l dia d el ju icio final, y D ios será
q u ien ju z g u e . Lo m ás co n ve n íe iiie p a n e l cu m p lim ie n ­
to d el p ro greso m odern o e s q u e el l>ombre t iv a e n el
m u n d o , y trabaje m aterial ó intüIectualiBeiite eo bien
do la sociedad y de) m undo en qu e v iv e. Lo m ás con-
veniente para el cum plim icn to del p ro greso cristiano
es. la vida solitaria» con tem p lativa y p en iten te. (¿Por
»qué v iv e s en ol m u n d o , te d ice S a n (ìerd n ìm o á Ho-
>liodoro; p o rq u e vives en el m u ru lo . herm ano m io ,
«cuando eres m a y o r qu e el m un do enieroT Morti líca tu
ic a rn o , lia t |)C(ntencia, abrázate con la p obreza, huye
4do los d e leites, y cn an d o suene la trotnpeia y llegue
>ol dia del ju i c i o , t ú . q u e e re s Tú$iico é ignorante,
»te reg o cija rá s, y te reirás d e todos los sabios d e la
»tierra, á quienes no vnldrán loe argu m en to s d e A ristd
«teles: el n ecio de P laton y su s d iscíp u lo s te inspirarán
»lástima.» T a m b ié n d ic e ei m ism o santo á R ú stic o ,
m o n je : «Nadie m ás dichoso qu e ei c n s lia n o á q u ien
»se le prom ete el rein o de los c ie lo s ; nad e m ás (raba*
»jado, pues su vida peligra J e c o n tin u o ; n ad ie m as
»fuerte, pues ven ce al d i a b l o : n adie l o á s im béci I , pnos
»que se separa d e la carn e.»
Estos sen tim ien tos de San G e ró n im o , qu e io n a s i­
m ism o los de to d o cristia n o e n cn an to co n sid e ra su
doctrina com o do ctrin a re lig io s a , en n ad a se oponen
al p ro g re so , au n qo e m i lo p reten dan los im p ío s. El lin
que se propone el critU n isn au co n estos m edios , e s la
p erfecció n cristiana y la felicidad d e l cielo . E l Bn qu e
sd piMf>ono d hombría J e m^iodo, o l cuai «aun que no
sea p erfeclo corao dl iiom bre e sp iritu a l, puu^le con to
da salvarse por )a gracia j It m isericorditt de D io s , e s,
ya qu e no la felicidad eterna» ia m ayor suiua d e b ie -
ne« posibles e a esta v id a . N o ea extrañ o > por lo tanto,
q<ic t o t n los m edios d iferen tes cu a a d o lo son los fin es.
A sí e s qu e de la doctrina religiosa cristíaDÍsmo
n scen íamediatHmcDte tres s en tím icn lo s. opuestos en
apariencia á los qu e fa v o re cca la c iv ílíu c ío n , tal com o
se en tien de aliara. Son estos sen tim ie n to s : £1 d e ­
seo d el m iirtírio q u e e xclu ye la resistaacía activa contra
la tira n ía ; E l an h elo de m ortificar la c a r n e , da
v iv ir en la pobrera« y de te n e r e u poco ó hü n ad a ios
b ien es d e este m u n d o * lo c u a le s con trarío al b ie n e s­
tar m a te ria l; Y 3 .^ la p ro p en síoo i los m ilagros qu e
SB opon dría t) estudio de la s c ie u c ía s , si no fu e se por
ia con sideración qu e y a b em o s a p u o tiid o , á sal^ r:
quo c l m ila g r o , co m o todo m edio c r is tia n o , s e diri^>e
p rin cipalm en te á nn fui so b re n a tu ra l, y la ú e n c ia ¿
iin fin naU iralisim o. No es esto n eg ar qu e )as oraciones,
las p e a ite n c its y las súp licas de p ersonas e sp iritu ales
y devotas im petren ¿ v e c e s la in tercesión de lo s san ­
tos y ei auxilio de) cielo aun para p ro d u cir m ilagrosa*
m cü te b ien e s m a teria les co m o son d ar salud i lo s en*
term o s, librar un pais d e la p estilen cia , y e o a ce d er
i Ít4 patria g ra n p ro sp erid ad , tanto e n )as artes d e la
p d t, co m o e n las d e lu gu erra . Sin dud a qu e en este
sen tido las n acio n es cristianas llevan ventajas gran dí­
sim as á )as qu e d o lo s o n , ya q u e , i m ás da la uni­
versal p ro vid en cia con qu e Dios m ira y a tien d e á to -
d a s 5US criatu ras, pueden c o n ltr con una provU U ncU
espocialisim a y m ilagrosa. P o r ú lü m o , d e b e creerse
laitibieQ q u e , si ei p ro greso d e abora os bueno, leap e*
teceráii las p erso n a s e sp iritu a le s , y a p etecién d o le,
pedirán á D ios qu e s r c u m p la , por don de a caso c o o -
currdu eficazm en te á su cu m p lim ien to .
C o n cu rre U m b ien ai p rogreso d e un m odo natural
(pero tan indeterm inado, qu e todos los partidos extre>
m os ó ningún partíffo so cial ó político p ued e so ste ­
n e r e n esto sus d o ctrin a s ), la inOnita esperanza qu e
co n m u eve las entrañ as d e la hum an idad d e sd e q u e se
a n u n ció la B u en a-N u eva. Esta esp eran za, sep arada de
s u objeto co n d ig n o , y encam inada por una perversión,
d dígase m ejo r d iv erg en cia d e sentim ien to, liácia un
tln m u n d a n a l, n os da ánim o y co n fia n za , y es e stí­
m ulo p o d ero so para rea liza r cu a lq u iera p ro greso . L o
es asim ism o e l sentim iento cristia n o d e la im portan­
cia y d ign id a d d el h o m b re , no porque éste sea prin ci­
p e , héroe ó sabio, sin o porque e s hom bre tan so lo . H as
este sen tim ien to está tem plado y casi n eutralizado por
la hum ildad cristian a y por la m ansedum bre e v a n ­
g é lica . P o r eso si s e o lvidan estas v ir tu d e s , degenera
ei sentim iento de la p ropia im p ortan cia en el más
m onstruoso egoism o. Del magna enim quadam res etl
h o m o , faeiu$ ad im ag in en ei sim ilüudinem D el 9 qu e
dijo Sai) A g u s tin , ven im os é ca er e n el Homo tib i D cut
d e los hegelian os n ovísim os. El p ro greso p o r don de
hem o s ven id o á c a e r e n esta con secuencia» partiendo
d é la an terio r p re m is a , se n ota claram en te en la bisto-
ria . ;P e ro cd m o a trib u irle al c ristia n is m o , cu an d o di­
m ana del o lv id o d e mut'ho» de du$ prin cipios j d e in
in com pleta intoli^dncia y e xa ge ra d a aplicació n de
UDO solo? ¿Cóm o he d e ten ery o p o rco n ^ ccu eD cin legí­
tim a d el C r i s t i a n is m a , el o rg u llo ca b alleresco q u e es­
c a m a b a : m is fu e r o s , ’ais Irrios; m ú praqm áiicas.
m i vúluttíadi ni las exi|?encia$ d e la d em o cracia que
d esco n o ce toda autoridad y rom p e todo Ir.'no? Y sin
e m b a rg o , hay quien atrib u ya to d o esto ai cristian ism o .
E l m edico de su honra, q u e se co n vierte en asesino
para ve n g a r su h o n o r; R oque QueraU« qu e se hace
ban do lero por el m ism o m o tiv o , y Ü a n to n , qu e o rd e ­
na )%a m atanzas de setiem b re para qu e triu n fe la d e -
m o o ra rii, son tipos c r is tiin o s , s eg ú n los qu e a si dis«
cu rre n . L a d iferen cia está en q u e , s i e s aristócrata el
p en sad o r n e o * c a tó lic o , defenderá a i M edico de su
honra y valien te Roque» y con den ará á lian to n ; y si
e s d em ócrata, viceversa , A m b o s co n ve n d rán , sin em ­
b a r g o , e n q u e son co n secu en cias d el cristian ism o el
descon ten to 7 el hastío d e tantos qu e d e n ada se hallan
s a tiite c h o s, porque im agin an q u e s e lo m erecen todo»
y q u e , faltos de fé para h u ir á lo s d esierto i), se qu e­
d a n en ei m un do, insultándole de c o n tin u o y a b u rrien d o
á todo» los viv ien tes co n sus q u ejas y lam entaciones
en verso y prosa. E n suma» el p erson alism o m on struo­
s o , plaga de tiuestro s ig lo y sin gularm en te de n u e s­
tra u a cio Q , s e c o n s id e ra , p o r los que a si d is c u r­
ren , co m o utia c o n sc c u e iic ía d e )a religió n cristian a.
Mas uunque no s o y yo d e los qu e m enos se q u e ja n ,
ni d e los qu e m enos d escon ten tos e s t á n , ni d e los
q u e m en o s a p re cio lu c e n d e su p erso n a , no por eso
m e ten go por m as santo ni por m ai crisHanixado,
H a j e n el cristianism o una le y m o ra l, qu e as la la ;
del amor» j de esta le y dim anan infinitos bien es cuan*
do s e r e a li u e n las in stitucion es. San Juan da D io s,
San V icen te de P a u l, las herm anas d e la ca rid e d y loa
m isioneros» entro los cu ales s e han d e ten er ¿ lo s Je­
suítas por los m as em in en tes y g lo rio s o s , n o era n sin
em b argo p ro gresistas. P e ro nosotros no hablam os
aqui de este p u n to , q u e ya hem os lo cad o en artículos
an teriores. N osotros hablam os d el tercer m odo ¡de in­
flu en cia del cristia n ism o , esto es\ d e la in flu en cia que
podem os llam ar in stin tiva 6 d e m ero sen tim ien to . Y
así com o ham os visto qu e al se mi mi a uto r e lig io s o , y
el de la p ropia dignidad é im p o rta n cia , se púa den
p ervertir y s e p ervia rten » vam os á v e r ah ora co m o esta
le y de a m o r , fecu n d a en re su ltad o s ben éfico s y m ara­
villosos cuando v a un ida ¿ la f é , se p e iv ie r ie y falsea
con siderada com o instinto.
D el am or esp iritual con sagrad o ¿ la m ujer ban he*
ch o g ran d e s encu m ios lo s m odernos a p o lo g ista s, sin
notar qu e e l co n sa grarle & la m u jer e s una depravación
y una id o latría. L a ún ica e x cu sa q u e tien e este elegan*
te (eiichitm o es e l d ar por supuesto qu e se adora i la
m ujer com o i un sím bolo ó á una im ágan. E n Laura
adoró P etrarca ¿ lo 'b e llo id e a l, y D ante e n B eatris á la
cie n cia d iv in a : lo cu al no im pidió qu e am bos tu viesen
otros m il am ores al uso g e n tílico y profano. S o lo P e ­
trarca tu v o siete ú o ch o hijos n a tu ra le s , m ientras an ­
daba susp irando p o r L a u ra . D espues h em o s im agina­
do desterrar co m p leta m en te d e n uestra s o cied a d i la
V en us a n tig u a , »aludable au n q u e d e m a la con ducta;
p ero h a venido i re em p la iarla o tra V en us tísica y e n -
to ca, q u e do por e so tiene m ejores co stu m b res, n i m as
ref^^to y co m p o stu ra. De A s p a s ii h em o s p asado ¿ la
Dam a de enn ulias. L a e scen a se ha co n v e rlid o en
un hosp ital; la poesía iirica e n lo s a y e s de un c a co q u i-
m io calen turiento. ¿ C ó m o , p u e s , cree n a ig u n o s q u e el
cristianism o lia podido in te rv en ir e n tan a b o m in a b le
cambio?
N ace tam bién in stin tivam en te d e i sen tim ien to c r is ­
tiano , segú n estos extrañ o s apologistas ¿ qu e m e re fie ­
r o , un cie rto linaje de lealtad a n ti-ra cio n al y d es­
m e d id a , qu e si v ie n e del cristian ism o e s por p erver­
sión , y no d e o tra m anera. San ch o Orti« m ata p o r esta
lealtad al herm an o de su q u e r id a , y e l condo A ia rco s
iisesina á su noble y en am o rad a e sp o sa. T a le s son las
liazahas q u e no% presen tan com o p rim ores d e l a rte
cristiano.
Gratuitos, co n soladoras, d u lcísim as son las palabras
q u o N uestro Señor ie s u scris to , a l ir i e sp ira re n la cru z,
dijo al ladrón arrep en tid o qu e estaba i su lad o: En
verdad ie digo que pronto ett<iráé conmigo en e l cielo.
^Pero có m o h e d e c r e e r yo co u secu en cia p ro gresiva
d e estas p a la b ra s, quo se con fìe cada cu al en la m ise­
ricordia d e D io s , y q u e no atienda i la m o r a l, confian*
do e n ella? ¿Cóm o be de a p r o b a r, y llam ar legitim o
arte cristiano á los d e sa fu e ro s, in fa m ia s , in solencias
y atrevim ientos d e lo s héro es facin erosos d e L a Devo^
eion de la Cru» y d a E l Condenado por desconfiado?
L o s poetas q u e hiciero n tales o b ra s fu ero n eminenti*
s i m o s : p e r o la t o n d tin c ia e& inm oral p o r lo d o o x C re m o .
A lo d a i o9l4» c4viUüionü« peJì^iosas l u düdo o rU
g jn tn \ n h do Ijacer d ei c n s tia o is a io a lfo
p ifd c id o á la idea h e g ò liriiu , id i'a qu e va dcftcn*
Y oirien do faU lm cn lc on 6^ se:ia de la U uioanidad y
p roducien do ol p n ^ re s o ; ¡de^ qu e d estru ye la cn licu
histórica. E n virtud d e esU id e a , no se a tien d e para
reprobar ó a p la u J ir la» a ccio n o s i U btillczu m oral do
olUd,&inoHÌ ilu s o c ia ld p olitico á q u e vau en cam in a­
d a s; fin bueno ó m a lo , seg u o la opin ion politioa ò so*
oìhI dol q u e c r it ic i. Ga virtù J do asta ¡d«<a, y corno
d ed u cció n de la creen cia e n e»ia unUiad misHrio$/i M
co n ju n io u n io tn a iq u e ne desar rolla elen ia m en ie, la hu*
o a iiid jd lum e q u e & eren cierto a iod o iin poctbt« é iti­
fai ible. Religw ni'S fdlsas ò v e rd a d e ra s , leyes y c o s ­
tum bres y a r te s , todas estas c o s a s , si son r e a le s , >->íí
k>oeo<>s y le g itim a s , son otros tiu tu s m oin en h t do i
dosarroilo do la idea. SI no d oscn vuolven U id e a , no
son re a le s sin o vanas apariencias. Nada o s real sin o lo
qj<a realiza la ide.i 6 esta on oiia latente a n te s do que
so re a lice.
D e l a a m e lig a n t 1ó c o m b in a c ió n d o la d o c tr in a lU
H exei co a e l c r is tia n is m o d im a n a e l fla m a n te p ro ^ ro «
s u m o C r is t i a n i . V é a n o s c ó m o é s t e d is c u r r e , p o n ie n ­
d o ;d ^ u n o 5 o t r o s e je t D p l o s . P a r ^ que d e l d e s c u v o lv i-
m i e n t o d e ia i d e a c r i u i a n o - h e g e l i a n a U i u i a n e t a m b i é n
u n a a r ^ iu iid c iu r a , b a im a ^ im d o ao so qué a fm id a d
m i s t e r i o s a eQtk*e e l c r i s t i a n i s m o y ef e s tilo g ó tic o . El
q u e l a e s c u l t u r a m o d e r n a n o S r a i^ n b e l l a c o m o i a a n t i>
g u a , l o b a e x p l i c a d o i g u a l m e n t e <«6 u n m o d o s a tis fa c «
to rio , poniendo ¿ salv a Is su&odicha do ctrin a d el d e ­
sen volvim ien to. Y en cuanto á la p in tu r a , aún le ba
sid o m ás fáoU U exp licación . E n p rim er lu g a r , no ha
h ech o caso d e la pintura c ris tia n a , bizantina 6 rusa ,
qu e e s d e te sta b le « ni de la p in tu ra de la e d a d m e d ia ,
qu e e ra b á rb a ra , y sdlo ha llam ad o pintura cristian a á la
que 6;Qpezd i flo recer en la época del ren acim ien to con
d estu d io d e lo a n tig u o ; y e n seg u n d o lu g ar, com o
n i d e A p e le s , n i de P o lig n o to , ni d e T im á g o r a s , ni de
tantos o tro s valien tes artistas g rieg o s se co n o ce o b ra a l­
g u n a , hem os supuesto gratuitam en te qu e son m ejores
las de lo s m odernos. A sí queda desm ostrado qu e Núes*
tro S e ñ o r Jesucristo vino tam bién al m un do i enseñar*
a o s i p in tar, au n q n e su enseñanza p ictórica h aya p e r ­
m anecido latente y en estado d e in cubación por espa­
cio d e catorce <5 q u in ce siglos.
;H abrá p erm an ecido tam bién latente y en estado
d e Incubación lo q u e s e llam a ah ora social,
basta q u e p o r los años d e 1 7 8 9 salió gloriosam en te del
seu o lie U revo lu ción francesa? ¿Habrá el cristia n ism o
m oral y religio so d esen vu elto y p reparado á las socie*
dades para quo éstas snquen a l ñ n á la lu t d el m un do
e s e otro cristian ism o n u ev o qu e ah ora s e proclam a?
T o d av ía ten em os que d e cir esta v e s , aunqu o apu re*
m o s la p acie n cia d e n uestros lecto res, qu e e s fuerza to­
c a r esta cuestió n en u n artículo aparte.

IV .

D e cuan to va d ich o e n estos artículos i á lo s cuales


h» da«io m otivo al olegantisim o y «locuentU im o 4 el
S r . Cafitd lar, p ublicad o en l a Discusión d el 2 4 del
òttim o d icie m b re , no p u ed e ni d e b e d ed u cirse q u e eí
cristiaDÌsm o no i>aya ren ovad o el m u n d o , qu e no
haya transform ado y m ejorado )a s o cied a d , q u e no ha>
ya h ech o dol m atrim onio un sacram en to, qu e no h a y a
declarado herm anos á todus los h o m b r e s , y q u e no
haya co n sagrad o com o virtu d es )a f é , la carid ad y la
esperanza. Ni yo n iego ni ign o ro to d o e s to , porque ni
n ieg o ni ign o ro el ca te cism o . L o q u e ign o ro 6 n ieg o es
q u e el cristian ism o , e n e i sentido extrícto y d eterm i­
n ad o de la p ala b ra , sea una doctrin a p olítica y M clal.
Si esto con cediera y o , y si esto e n ten d ie ra , m e haría
in m ediatam en te d efen so r de la teocracia. De otro m o­
do p rocedería con p o ca ló g ica . P e ro justam en te por­
q u e el cristian ism o es doctrina m oral y re lig io s a , y
no lo es so cial y p o litica, s e ha establecido la division
de los p o d eres espiritual y tem poral qu e el S r . C aste-
lar m eocion a en eu a rtíc u lo , au n q u e para el S r . Cas-
telar e s prueba contrap rod ucen te. B ueno será advertir,
sin e m b a rg o , que; aún hstán con fu n didos ambo« po*
deres» esp iritual y tem p o ra l, e n no pocos Ssiado»
c rislia n o s; y qu e don de el p o d er espiritual gobierna
UmporalmenJc, están los p ueblo s m u y m al go b ern a ­
d o s; y qu e don de el p o d er tem poral s e a trib u ye e)
go b iern o d e la I g le s ia , la Iglesia está m u y p oco flore«
ciento en cie n cia y en virtudes. A sí acontece e n el
im p erio ru so , donde presiden ^ sanio sinodo perm a‘
nenU un ge n era l d e caballería.
N ueva dem ostración de lo qu e dejam os expuesto
€4 q u e , 6ì bien se d ice qu e hay poUlìca c r istia n a , y
b i$ la s e p ued e decir qu e hay asim ism o eeotiocaia so>
cial cristian a, esto se entiendo sólo porque lus au to res,
qu e de tales cien cias e sc r ib ie r o n , eran cristian o s y
procuraron no apartarse d e la verdad cató lica y d e la
m oral d e N uestro S eñ o r Jesu cristo , y no p o rq u e d i-
ch a s ciencias dim anasen legitim a é inm ediatam ente
d e aquella m oral y d e a q u e ) d o g m a . P o r \o cu a l p ued e
ciarse una p olitica ó una econ om ía q u e , siendo cris*
lia n a , sea falsa ; y , por el c o n tr a r io , una p olitice ó
una econom ia q u e sea ve rd a d e ra , al m en o s en los
porm enores de a p lica ció n , a u n q u e no sea cristiana,
por no serlo el s ib io q u e la escrib ió y d isp u so . Dono-
BO-Corté$> D e M a istre y B on ald son c ristia n o s , aun*
q u e absolutistas: c ristia n o s , au n q u e lib e r a le s , s o n ó
han sido G ioberti, Kosm ini y el P . V entura ; y crlstia*
n o s , aunque socialistas, fueron C am p an ella y T o m ás
M oro, en L a C iudad dei S o l y L a Utopia. No p o r eso
el cristianism o santifica y sostiene todas estas opues­
tas d o ctrin as y form as p olíticas y sociales. £1 cristia­
n ism o está por cim a d e e lla s , y todas caben liolgada-
m ente d e n tro d el cristian ism o , siem p re qu e guarden
y cum plan los p recep to s m orales y religiosog. No tie­
n e fuerza. por c o n s ig u ie n te , ei argu m en to dui señor
C astelar de q u e el cris lia n im o no puede ser de peor
condiciua <¡ue todas las reiigioìies auUguas. la s cuales
hoii engcadrado s u f a m a potUica y social. Proci »a m en­
te por se r las religion es antiguas d e p e o r co u d icio n ,
en gen draban e n apariencia esa fo rm a. M as no era la
fibrina la q u e se ajustaba, y e n tr a b a , y se inscribia
e n aquellas religio n es falsas y d e m ere inTeocion
h u m an a , s íd o U s religio n es las qu e s e am oldaban y
vaciaban en U form a so eial y política. No eran Mitras,
ni Júpiter Capítolino ios qu e baclan al hom bre á su
im ágen y sem ejan za » sino el h om bre el qu e h acia ¿ so
irai^gen y sem ejanza i lo s d io ses. N o e ra este anlropo»
morfitmo exterio r so lam en te, sino (otim o y profundo.
No ora el dios d e las religio n es falsas e) q u e s e ponía
por m odelo ó la h u m a n id a d , sino la hum anidad la que
se objetivaba y transfiguraba, y se ponía por m odelo de
si p ro p ia , ce n lodos sus v ic io s , aspiraciones y vir**
lu d e s idealizados. De esto n acía qu e al a d elan tar, 6 al
tran sfo rm arse, d al p erece r una civ iliz a ció n . 6 la reí i*
gio n p ere cía , 6 adelantaba y se trasform aba co n ella;
m as el críslian ism o p erm an ece ÍD m udablo, aunque se
tran sfo rm e la civ iliz a ció n , y la sociedad progrese 6
m uera.
A m ás d e lo m udable y p ro g re s iv o , habla tam b ién
en las religio n es a n tig u a s , j esto no p ued e n eg arse,
cierto s prin cipios perm anentes y e te rn o s , tal v e z ba­
ilados con la sola luz d e la razón n a tu re l, 6 m ás bien
restos de la revelación p rim itiva. P e ro estos prin ci­
pios eran idénticos d o n d e quiera qu e e x is tía n , y en
m anera a lgu n a con den aban n i favorecían la form a
p oiitica y social d e ca d a puobto; ántes b ie n , era n laso
d e unión y fundam ento de la m orel entre todos. Por
eso dijo C icerón que quilada ¡a piedad para con lot
dioses, te qu ila la fidelidad y la conjuncicn d e l género
Alimono, y la excelentísim a virtud dé la jtislicia . Platón,
J en o fo n te, Isdcrates y otra maltit^'d de autores g e o ti-
lc& han d ich o lo p ro p io , co n vin ien d o U m a y o r parte
df, d i o s en la unidad d e D io s, y fiinCicndo tan alta y
d ign am en te de la P ro vid e n d a diTÍtta, qu e s e p u ed e d e-
c ir c ó n Minucio F é lix , qu e en e sle p u n to , au¿ christia-
m $ nunc e$*e pkilosophos, aut philósophos fuissc jútn
¡uncchri$tianos. « D io s es uuo^ d ice P iU go raa : y no
>oxÍi>(e, c o n o algunos c r e e n , fuera del m u n d o , am o
»denti*o d el m un do ( o d o .e u todo el d r c u lo , observan«
»do todas las fien eracion cs. Üios e s el m otor de todos
»}oa s ig lo s , ei autor d e $us pro digio a y d e sus o b ras,
>el p rin d p io de todas las c o s a s , la luz del c ie lo , el pa*
»Avh, U m eo t e , el a lm a d d u n iv e rso , el la o vi m iento
»lie todas las esferas.»
Estas y o tra s sem ejantes d o ctrin as e r a u , aunque
rd ig io s a a , propias d e los hloi^ofos. L a re lig ió n , p o r el
co n tra rio , era política. C ada tribu ó ca sta tuvo en d
p rin cip io su D ios. Se reuniei^on Ihs tribus para form ar
la d u d a d , y s e reun ieron los dioses d e las trib u s. Se
reunieron m uchas ciudades para form ar un gran d e im ­
p e rio , y en el panteon im perial se reun ieron asim ism o
los dioses d e todas las ciu d ad es. E l D ios d escon o cido
restaba por cim a d e lodos estos dioses p o U k o $ , E ra el
D ios humano t entóneos solam ente adorado d e los
sab io s.
L as religion es antiguas eran p ro lu n d tm en te poMU-
cas ; (Tan !a esen cia dol s e r d e cada pueblo. Lo ú lii*
1110 qu e nbandoiutba ¿ un p u eb lo oran sus d io ses. El
p ueblo con quistador adoptaba los dioses del co n qu is­
tad o. L a religión sostenía d e esta suerto. las repúbli«
c a s ; p ero im pedía e i p ro greso d e la iiu m a n id a d , ha­
cién dose p olitica » é inform ándose, p o r d e cirlo asi » en
la constitución in tim a d el E stad o . P era d ila ta r , para
a d ela n ta r, p ara m ejo rar esta co n stitu ció n , e ra nen es«
t e r , por co n sig u ien te, ponerse e n luch a abierta con
lo s diosee. E ra m enester ca m b iar loe dioees áatee de
cam b iarla. P o r esta oposicion divina e ra m ás len to el
progreso e n las so ciales an tigu as. P o r esta oposicion
divina el p rogreso se rea liza b a en las esfe ra s de la es­
p e cu la ció n , y no e n lo p ráctico d e la vid a y d e las
in M itu cio n es, qu e la re lig ió n faabía in vadido y p ctri-
dcad o . P e ro vin o el cristia n ism o , q u e no es d o ctiin a
p o litica ni s o c ia l, y fué por lo m ism o , y e s , y será, si
no c a u s a , o ca sio n d e progreso. E n todo aq u ello que
com o doctrina m o rel y religio sa co n sa gró y re v e ló el
cristianism o n o cab e j a p ro greso a lgu n o ; p ero e n lo
q u e no co n sagró n i r e v e ló , s e e je rce y seguirá ejer*
ciéndose la in gen u id ad h u m a n a , sin tem o r d e lu cbar
co n D io s, qu e n o se o p o n e , co m o loe d io s e s , á su
pro greso , au n q u e tam bién sin in vo ca r eu nom bre para
a u t o r iu r u n p ro g re so , qu e acaso no lo sea.
De aqui p ued e d e d u d r fácilm en te el Sr. Castelar
qu e con venim os con él e n q u e S jm m a c o , co m o p a*
trio ta , ten ia r a tó n e n vo lv e r á levan tar lo s alta res de
la s d ivin id ad es falsas. L a so cied a d a n tig u a , qu e él
quería co n se rv ar, eslabe fun dad a sobre aquellos alta­
re s . P e ro tam b ién habrá d e co n v e n ir e l S r . C asteU r
e n q u e so y y o m ás lib eral y m ás progresista q u e los
lib e ló le s y p ro g resisu s n eo ca tó lico s: porque no colo­
can d o y o n i fun dan do la sociedad m odern a sobre los
altere» de n uestra religio n v e rd a d e ra , Ies d ^ o libre
M
el cam p o pftra qua la ca m b ìo n , trastruequen 6 renua>
v n n , &in p onerlos en oposicion co n D io s , i no se r qu e
fallen á la m oral cristia n a , <5 d escon ozcan la verdad
c a tó lic a , lo cu al no e s d e tem er d el S r . C a s te la r, qu e
&8 lan piadoso y honrado» P e ro de d e cir y o : ca m ­
b ia d la so cio d ad , qu e ñ es co n v e u len te el cam bio,
JO le aprobaré j a p la u d iré ; 4 d e c ir: ca m b ia d la , por*
q u e el cristian ism o q u ie re estos ca m b io s, los m anda,
y no s e realiza d e otro m o d o , hay u n a n otabllU im a y
graviaim a d ife r e n c ia , q u e e s la qu e esp ero b a b e r h e ­
cho notar i m is lectores.
A n tes d e p esar adelan te f debo a d ve rtir aqui qu e
S ym m a co tu v o tam bion otro m otivo ó pretexto para
re stab le cer el culto d e su s falsos dioses, y era q u e , c r e ­
y én d o lo s, ó fingien do que lo s creia v e rd ad e ro s, re co ­
n ocía s u particular p ro vid en cia . D i m ulla n cg k cti,
d ice , dederunt H esperia m'ita luctuosa. E n lo cu a l el
S r . C astelar y y o , com o b u en o s c r is tia n o s , y tra ién ­
dose d e n uestra santa re lig ió n , bem os d e e sta r más
q u e de acuerdo con aqu el ilu stre p a tr ic io , sin qu e al­
tere en lo m ás m ínim o el estado de nuesl?« cuestión
la creen cia qu e am bos ten em os d e qu e co n v ie n e dar
culto á la d iv in id ad para hacérn osla p ro p icia.
H ay otro p un to y otro texto qu e cita tam b ién el
Sr. C astelar e n co n tra m ia; p ero q u e b ien exam in ados
n o o p o n e n en m anera algun a i cuan to llev o expuesto;
ántüs lo afirm an. <£l d o g m a , d ic e e l S r . C a stela r, en
»cuanto d iv in o , es e te r n o , en cuanto e le n to absoluto;
>en cuanto a b so lu to , n o adm ite p ro greso . T a l e s el
»sentir de la Iglesia. Poro el d o g m a , a l sujetar$e á las
no
*conHieiones hi$lóricú$ de foda$ la s id e a s , a l ¿ e r cocjor
»com prendido eli u n siglo qu e en otro» se p ued e ase*
ig u ra r qu e en cie rto s e n tid o , sin e m b a r g o , p rogresa.
»No s o ; y o quien d ic e e sto ; lo d ic e B o s s u e t, á quien
»el n u T i d o h a llam ado el últim o P ad re de la Iglesia.
*P<fr ser constaníe y eU rua la verdad ta lú ik a , dice,;7>o
td eja d e te n e r ta»ibien t u progreso > que e s conocida en
tu n Utgar más que en otro; en u n tiempo más qve en
• C i r o ; más cld ro t más distinta, más univer taim ente y »
P ero e lS r . C astelar no n otó qu e tí\ d o gm a, hablan do
severa j ló g ica m e n te , no p ued e n i d e b e s o m e te n e á
las condiciones históricas de todas las ideas. L lam e­
mos sí s e q u ie re idea al d o gm a; p ero llam ém o slu idea
excepcional. L a rason es la p rim era q u e d ecide ; debe
d ecid ir soberanam ente de (odas las ideas. P ara decidir
a cerca del dogm a está siem pre la autoridad m u y por
cim a d e la razón . Jn reliquia discip lin is omnibus p ri-
mum locum raU oien eat, poslrenum auc toritas; theolo-
gia tamen una esl, in qua nontam rationis in disputan-
do, qttam auctorUatis momenta quarenda s u n l, com o
d ic e M elchor C an o.
E sto no obsta con to d o para qu e en la te o lo g ia , por
lo q u e esta cie n cia tien e de h u m a n o , q u e es el dlscur*
so de q u e t o s valem os para a p ren d e ría , haya ó p u e ­
da h a b er prr^greso; roas tam bU n h a y d e ca d e n cia , y
m ás q u e decaden cia e x tra v io , siem pre qu e la ra zó n ,
alzándose d el h u m ilde lu g a r qu e le c o rresp o n d e, d es­
co n o ce las siete autoritiades quo est»n por cim a de
e lla . N o ha d e co n c e d e rs e , p o r lo la n ío , qu e la te o lo ­
g ía pue<la equipararse á ias d em ás d iscip lin a s, n i qu^
iU

p ro gresé i la m an era qu e pueden p ro gresar las dem^s.


Creem os tam bién qu e las palabras d e B ossuet deben
enten derse en esté se n tid o , <5 bien d e b e en ten d erse,
qu e si la verd ad .cató lica es una y e te rn a , D ios puede
d a r su gra cia y su luz so breo atu ral á éste ò aquel in«
d iv íd u o , á é s t a ó i esto tra n a c ió n , ah ora 6 ántes 6
d e s p u e s , para qu e m ás c la r a , m ás d istin ta , m ás uni«
verb a lm en te, conozcan lo qu e tu v o á bien revelarn os.
L o coa! seria absu rdo qu e lo sujetasen los m odernos
lìlò so io s ¿ una le y progresiva.
T am bién se d iferen cia la c ie n cia teo ló gica d e las
otras en qu e es m ás trascen dental y espantoso el extra ­
via rse en e lla , q u e ei extraviarse en cualquior otra
cie n cia ó discip lin a. N ada peor qu e la corrup ción de
lo e x ce len te. N ada m ás terrible qu e la h e re jía y los
h e re je s . De e llo s d ice el apóstol San Juan: A nti cAris«
íi facti $unt, e x uobis ex ieru n i, sed tton eronl e x nobi9 \
nam SI fu is ífíii t x nolñs, mansissent utiqu e nobiseum.
L os h erejes n o son» por lo ta n to , cristia n o s, y ántes
b ien d eb en llam arse anticristianos. Y a s í, n o e s le«
m erario aseg;urar q u e los h e re jes h an retardado ó e x ­
traviado en todos los siglos la m a rch a d e la civiliza­
ció n . L os h erejes con currieron tanto ó m ás qu e loe
b árbaros ¿ la caid a de la civilización an tigu a y del
im perio y a cristian isado. L o s h e r e je s , tanto 6 más
q u e los b á rb a ro s, hiciero n h o rrible y espantosa a q u e­
lla época. L os herejes llam aron eu su auxilio á los
b á rb a ro s, y com o los donatistas en A fr ic a , y los arría­
n o s en m u ch as p artes de E uropa, le s entregaron y re n -
dioro» las m ás civ ilisa d as y H orecientes re g io n es. P o r
lo d e m á s , b árbaros m ás fero ces |Kmííi h aber qUtf
lo s quo leQ íin p o r doclrin n el asesin ar gritan d o :
alabado t^a D ios: qu e bárbaros m ás bestiales qu e
los q u e s e m u tilaban , 6 fe r ia b a n á los d em ás h o m ­
bres ¿ q u e loe m a ta sen : q u é bárbaros m ás estúpidos
q u e ios qu e n ada com ían sin rem o rd im ieo to ; ni qué
bárbaros roáa o b scen o s qu e los q u e se reunían e n c o n ­
ciliá b u lo s secreto s para enli^ garse á los m ás asqu e­
rosos d e leites, y v e n c e r la ca rn e p o r tan extraña
m anera f
£ s n ece sario , p u e s , una autoridad |>ermanente é
in falib le para e v ita r ó co n d en ar tales erro res, y e s -
ta autoridad e s la santa Iglesia c a tó lic a , apostólica,
roraans.
L a libertad c iv il j p o litica , y la m ás adeian-^
tada c iv iliz a d o n , no bastan á con trarestar estas doc-
trin as q u e lle v a n ¿ lo s h o m b res ¿ la d em en cia;
n i la e sca se s d e lu c e s , y el yugo p o d ero so y enér*
gico de la autoridad te m p o ra l, bastan ¿ e xtin gu ir­
las.
E n un o d e los p ueblo s m ás libres é inteligentes
d el m u n d o , y e n e l p u eb lo m ás atrasado y sum iso de
E u r o p a , s e dan ig u a lm e n te , y s e ren u evan y retoñan
las absurdas h e re jía s d e qu e acabam os de h ab lar al
predente. N adie ig n o ra los delirio s é in m oralid ad de
lo s mormoties y de los p erfeccionisiú t en los E stad o s-
U n id o s; y cuantos han estado en Rusia algú n tiem po
saben lo trabajado qu e está aquel im perio p o r las s e c ­
tas más m onstruosas. A lii los (lagelanleCt ^ue despues
de a zo ta rse , ca en ren d id o s y s e revu elv en prom iscua^
m e n te , co m etien d o lo qu e llam an el pecado de la f<ii-
da. A llí lo i qu e ftdoran á un herm oso jó ven desnudo
i quíeti llam an verbo d h itio . A lli los q u e im itan á O ri-
g e n e s , y ib rm an co n gregació n d e m illares de hom bres
com o los an tigu os v a le m n o s. A llí los qu e reDunciau
a( noble don d e la p a la b r a , y no h a y quien lo gre lia -
ce rlo s h a b la r , ni aún e n m edio d e Ío» m ás rudos tor<
n icn to s. A l lí , e u fín , o tra s m u ch as sectas no mcno:^
fe ro ce s, rid icu las 6 gro sera s. S i todo esto concurre
á la civlliu ciO D y a l p ro g r e s o , m en ester es una in te li-
g e n cia m u y sutil é iugenloea para exp lica r com o con*
cu rre .
L a qu e si co n cu rre verd adera y eficazm ente e s U
santa Iglesia ca tó lica , apostólica, rom an a, dentro de la
cual reducim os y iim iiam os lo qu e hasta ah ora hemos
llam ad o vagam ente cristia n ism o ; pi^ro esta autoridad
co n cu rre al p ro g re so , no dando re gla s in falibles so>
b re lo p o lítico y s o c ia l, sino aten d ien d o ó qu e el d o g­
m a no se co rro m p a , y ¿ q u e las co stu m b res no se r e ­
la je n , y en lo d e m is dejando lib re al in gen io hum ano
parn quo d e sc u b ra , a v e r íg ü o , in v e n t e , m ejore y per­
feccio n e cuan to pueda y quiora.
S o b re estos puntos d e la m oral y d e la íé d e b e ve­
la r y tien e ju risd icc ió n la Iglesia. Contra ella d o p r e ­
valecerán ias puertas d el in fie rn o , y con e il a e s ia r i
e l E spíritu Santo h a sla la consum ación d e lo s sig'os.
P e ro en cuan to al poder político qu e la Iglesia se a lri-
b u y ó y tu v o e n otro tie in p o , y que aún en el dia p u e ­
de a trib u irs e , ni ei E spíritu Santo la ilu m in a , ni
es in íáh blo la Ig lesia. E n la ed ad m edia lo s Papas,
ili
los p r e M o s y e) cle ro eran lo s (oi% $ábio$, no sólo en
las cosas e sp iritu a les, sin o en las tom|>orale8 tam bién,
y p o r e so fué eRtóncea legitim o y p rovecboso s u poder
político. E n el dia la i vez no lo s e a , y tal vez por eso
lodos los lib era le s y progresistas aborrezcan la teo cra ­
cia . Mas DO porque hadam os {despojado á la Iglesia
fie su poder te m p o ra l, bernias do desp o jarla asiioism a
d el esp iritu a l, y, m aneján dole á nuestro a n to jo , sor-
v ira o s d e éi para n uestros tiñes tem p o rales. Esta si:ria
e n tre todas las h erejías la m ás espanto&a. Seria i m agi-
a a r qu e nos llevábam os al E spíritu San to á los c lu b s y
i las red a ccio n es de los p eriód ico s. Y no porque mu­
ch a parte del c le ro trate de co n servar aún antiguos
prÍvile(!Íos y su in flu en cia ó poder p o lítico , sirvién d o -
se m alam ente de la religión para co n se rv arlo s; ni
porque m uchos leg o s y s e g la r e s , a co n se ja d o s, niás
p o r el propio Ín te re s, qu e p o r la p ie d a d , tra u n de
a p o y a ren la religión el absolutism o y mil ran cias a bu»
s o s , podem os nosotros ten er excu sa ó ro o lív o , para
apoyar en la r e lig ió n , com o por vía de represalias,
n uestras op in ion es d e m o crá tica s, m alas ó b u e n a s, y
e l p rogreio, tal com o nos plazca e n te n d e r á . A mi u r
e s tan de lam en tar e l qu e h aya n eo -ca tó lico s teocráli*
e o s y abso lu tistas, co m o e l qu e los liaya demócratMii,
b egelian o s y hum auilarios.
P o r estas c o n sid e ra cio n e s, y recon ocien do yo en
ei seb o r C asteler un en ten dim iento e le v a d o , buena l¿,
entusiasm o s in c e r o , no com ún e ru d ició n , y > en surca,
las buenas p ren d as todas q u e co n stitu yen é un orador
em in en te; y tem iend o al p ro p io tiem po qu e caiga en
lis
el d e p lo r a b a e rro r d el n eo -c« lo licism o democráUco,
h e escrito e sto s artículos q u e , s i A lg ú n m érito tien en ,
es la sin cerid ad y recta in te n c ió n , y el afecto con qu e
estén escrito s bAcia l a persona qu e ha sido ocasion de
ello s. Y od o repugn o qu e c l S r . Castelar sea dem ócrata,
lib e r a l, p ro gresista ; ca tó lico fe rv ie n te , todo á la vez:
ántes lo aplaudo y m e cooitplazco en e llo . L o q u e si
rep ugn o es qu e haga ó prop en da A h a ce r una sín tesis 6
cu m b io acio n peligro sa d e lo d as estas d o ctrin a s, sosle-
n ién d o las to d a s , d haciéndolas d im an ar d é l a santa
do ctrin a d e N uestro S eñ o r Jesu cristo . L o q u e ú re ­
p u gn o e s q u e el S r . C a stela r pueda se r len id o por
discíp u lo de L am en n a is, d e HueC. de Borda^-D esm ou-
lin s , d e B ouch ez ú d e H a z t ln i. E stos son los m és fa-
m osos apóstoles d é lo qu e apellidan ah ora crislia n lim o
ó catolicism o social y h u m an ifa ñ o , y qu e y o nom bro,
y toda persona ju icio sa nom brará c o n m ig o , la más
tem ero sa y d iso lven lc de tas h erejías. Mezzini fué
quien a cab ó de d a r á esta docirin a u n a form a p o pu lar y
co m p lete. T anto é l, co m o B o u c h e z , habían y a borra­
do d e las tres palabras d e la bandera republicana»
libertaiU ignaUlad y fralern id fid, la p aU bra libertad,
sustituyéndola con ia palabra que se a v e n ía
m ás co n e l espíritu c r i s l i a D O y co n las m iras políticas
d e am bos. P o r ú ltim o , en 1 8 5 0 , cu aD d o ya la révolu-
cíoD habla sido v e n c id a , escribió M azzm i un m aravi­
lloso d iscu rso p ara co n fo rta r é sus c o rr e lig io u a r ic s , y
en é l , co n e lo cu en cia y fuego d ign os de m e jo r causa,
expone las doctrinas d e l cristiauism o h u m an iU rio . lié
iq u i un párrafo d e e sle d is c u r s o , y d íg a se en qu é se
iiñ
M to al verd adero crísiia n ism o que (lecnos pro­
fesa d o hasta ahora.
cHeruos ca íilo com o p artid a p o lítico , volvám onos
> i levantar com o partido religio so . E l elem en to re li*
»gloso e s uní versal é in d estru ctib le ; está en t o d o , y en
»lOiUs p artes; gen era liza y e n la z a , y toda gran revolu*
•cio n lie v a su selU». E l e le m e n to religio so brilla en el
»comienza) 6 en el ñ n d e to<la revolu ción » y bendice
>sus prim eros m o vim ien to s, 6 santifica sus últim os
»resultados. él nace la a so cia cio o ; de él la síntesis
»que la fo rm u la ; d e él el m u n d o , qu e no p ued e rege*
»nerarse sino por la sín tesis, fuiciadoros de un nuevo
■m u n d o , sepam os co m p ren d er sus destin o s. E n ellos
»está escrita n ueslra m isió n ; m isión gran d e y herm o*
>sa: g r a n d e c o m o e l m u n d o , herm osa rom o la verdad.
»Porque debem os con struir ia unidad morui ; ponpie
»debem os fundar e l catolicism o hu m an itario. V a m o s á
»di'scubrirlos c o a la santa prom esa do C risto en U
• m ano.Busi^uem os el n u ev o evangelio, d l c u a l, poco
»tiem po ántes d e m o rir, nos legó Cristo la inm ortal es*
»peranza, el m ievo e v a n g e lio , d e sa rro llo d el p rim ero,
» |ue no es sino el gérm en p rim itiv o , cuiuo e l htMn-
abre es el gérm en de la hum aoidad. Saludem os c o a
» L essin g ese p o rven ir in m e n s o , cu y a palanca partirá
><Je su punto de a p o y o , la p à tria , para co n m o ver el
»m u ndo, q u e e s su térm in o ; é\'fOC& gigan te e o la cual
»el e je d el u n ive rso terrestre iré d e Dios hasta la h u -
im an id ad . P o r el cam in o qu e cin cuenta g en era cio n es
»de m ártires han sem brado co n l u s santos cad áveres,
»mártires n o so tro s, y p ron tos á m orir com o ellos,
»m archem os h ie la e) pacto d e \o% p u eb lo s, qu e formu*
lia rá n )o6 p ueblo s m is m o i cuaiido lleg u e Ja hora de
»D io s, cuao do todos acudan á co n firm ar de com ún
»acuerdo su o bra en lo p asa d o , su m isión en el por ve*
>nir, la función qu e cada un o d e e llo s represcmia en
»la asociación g e n e ra l, un D ios para to d o s , una ley
»pare todo9. T rabajem os para sen tar los cim ientos de
«este p a c to , m anifesU cion sublim e de) espíritu re ll-
>gioso; trabajem os en a p resu rar el instante decisivo
»del leya o lam ieo to de lo s p u e b lo s : entónces la re vo -
ilu c io n co n vo cará la co n ven ció n g r a n d e , verd adero
>coiicilio g e n e r a l, cu y o p rim e r acto será u n acto de
»fé. S e a m o s , p u e s , hom bres de fé. Sea n uestra gu erra
>una santa cruzada. Re«piandesca D ios so b re nuestra
»buiidera, com o resp la n d ece so b re n uestros destin os.
»Reanudem os nuestras síntesis p arciales á la g ra o siii-
>tesis; qu e p o r cim a de todas la$ ru in as d c l mundo
•an tigu o s e levante un terren o sag ra d o so b re el cual
»puedan los pueblos qu em ar el in cien so de la reoonci-
»liacion; y si algun o se a treve á p regu n tarn o s: ¿
9dónde venís ? ¿ £ n nom re de quién p re d ica iti sepam os
»contestarle: Ve»im(>t en nombre de D ios y de la ku~
tm anldad.*
¿Q nten toás qu e y o , qu e so y entusiasta y algo
p o e ta , p o d rá adm irarse d e esto discurso com o o bra
del a r t e f ¿Q uién com o y o , sí h iciese abstracción del
ñ n , q u e e s diabólic«>, calificarla con m ás sincerid ad
esa elo cu en cia d e d ivin a? P e ro ¿ q u ién , por entusiasta
q u e sea, podrá u n im ism ar la doctrin a d e U azzin i con
ia d el verd adero catolicism o? ¿Q uién n o vé e n N a zzin i
á un espantoso pseudo-proteta? ; Q uién no con oce su
p erversa intención de p resta r á las pasiones p olilicas
toáo el e n c o n o , todo el fa n a tism o , toda la scritud
irreconciliable ( á pesar d e !a le c o n cilia cío n qu e nos
otre^e sobre las r u in a s ), 7 toda la fierezk m aniaca de
las pasiones re ligio sas? ¿ C ó m o , p u e s , no b e de c e n ­
surar y o , qu e tan alto aprecio lu g o del S r . C astelar.
q u e s e in clin e un poco hácia las doctrin as de Hnzzini?
S ea e l S r . C astelar verd adero c a tó lic o , ; sea df^mócra
ta racional y n o m istico , y en ló n ces le aplaudiré y le
celeb raré por ca tó lico j p o r d em ócrata al m ism o
(i/'mpu. De lodos m o d o e. y á pesar d el atrevim ien to
con qu e m e he adelantado á ce n s u r a r le , b ien sab e el
Sr. CMstelar q u o so y un o de sus m uchos adm iradores
y m ejores am igos.
DEL ROMANTICISMO EH E S P A 8 A

Y DE ESPRONCEDA.

I.

Estudios d e eru d ició n no falla h o j q u ien los ba^a


en E sp añ a, sobre cosas d e España; pero m ien lras que
la historia j la literatura n acion al ¿e cu ltivan con
b u e n è sito , aun se nota e n tre nosotros, fuer?^ es de­
c i r io , u n lastim oso y m u y n o ta b le atraso eo otras
cicQ cias y d o ctrin as. N uestros sab io s y n uestros p e ­
rio d istas apenas hacen m ás qu e im itar, co p ia r y tra ­
d u cir la i id e a s de los lib ro s fra n c e s e s ; y alim en tados
y criados e n la lec ció n y co n sid eració n de estos lib ro s,
to m an , sin q u e re r, basta su le n g u a je , desvirtuan do
la herm osura y em pañ an do el esp len dor d el nuestro.
Y no q u erem o s d a r á en ten d e r qu e n o baya e n España
[»rofundos econom istas, m atem áticos su tiles y enten­
d id o s. m édicos d o c to s , y p o lítico s d e altas m iras y
desp ejado in gen io ; sin o qu e aun no ten em os au to oo -
m ía y lú o vim ien to p r o p io : esto e s, una p o litica ospa*
m
ftoìa, una escu ela filosófica e8[>añola, u n sistem a cien«
tifico cu a lq u iera q u e se pueda lla m a r n a d d o en Espa*
ha. Solos dos bom bres gloriosoe, m uertos por desgra*
ciii tem p ran o, y de cu y a fam a adhtu iu ¿ ju d ic c l ú
(p o ra u e a caso la en vid ia s e a co m o el s m o r, m es
fuerte q u e la m uerto); so lo d o s h o m b res g lo rio so s,
Vülciegamas y B d lm e s, han intentado d o gm atizar sin
a p o yarse servilm en te en u o a sutoridad extran gera.
Sus lib ro s Uan recorrido e n triuufo la ü)üropa. Lo qu e
poi* sí so lo p ro b a ria , au n q u e n o h u biese o tra s prue«
bas, qu e ni d e la in sp iración filosófica, n i d e la in teli­
gen cia d e lo s asuntos e levad o s, n ¡ d e la voluntad p e r ­
severan te y firm e en la m ed itació n , ca re cem o s lo s es­
pumóles; y q u e a q u ella esterilid ad ó p ereza n uestra,
de qu e y a n os acusaba Sca ligero , d icien d o o/tgus L u ii-
fam doclU pauci ílU p a n i, p rovien e de o tra s causas; las
m ism as sin dud a q u e dan o rig en á nuestro atraso en
la in d u stria , e n e l co m e rcio y e i; la a g ricu ltu ra ; atraso
qu e m és qu e n io g u ca o tra co sa, por se r tan gro sero y
m aterialista el siglo e u q u e vivim o s, n os ocban e n cara
las n acion es extrañas, sin co n sid era r q u e aun somos
ricos de m ás p erfecta riqu eza; la cu a l, au n q u e ofusca«
d a y o cu lta, todavia está e n nosotros, y h a do salir
co n ei tiem po 4 d a r luz y b rillo . P o rqu e i p esar d e las
d isco rd ia s c iv ile s y de las m alas p asiones qu e han to«
mado cu erp o y vig o r e n tre lo s q u e tratan do gober>
n a r n o s , la an tigu a virtud r e n a c e , y las a sp iracio n es
sublim es s e despiertan; y y a qu e n o puedan realizarse
en el m un do, a d q u ieren form a y vid a fantástica en !a
poefiia.
P o r ofto hfty una poesia cspattoU j p o clas esp añ o ­
le s e o a s c r propio j no h ij) s J e lo s e x tra n g e ro s, corno
o) llldsofo esp añol, ea hijo d e K a n t 6 de G o u sin , y
el econ om ista español qu e nos tra d u ce y cop ia á S s y
ó i B astiat. S a b id o e s q u e en las cien cias no se p u e -
de, com o eo p o esía, fan tasear n i in ven tar co n tin u a ­
m ente; pero tam b ién sabom es q u e , cu a n d o no se ha
ce sin o re p etir, casi no )iay o b je to ni m o tivo para es­
crib ir lib ro s, en q u e so!o U fra se, si ac»so, sea nueva.
Y e n m uchas cie n cia s y d o ctx in a s, re p ito , qu e n o so*
niDs e n e l día sino iberos iioitadores y co p istas. Lo
con trario su ce d e e n la poesía; porque dcápues d e lia -
ber d ejad o , por una feliz revo lu ción lite r a r ia , la sen»
d a íá ta l d e im itación de los clá sico s franceses, y <lei-
p u es d e h aber renegado del A p o lo d e poluquíii cotí
po lvo s q u e tenía por D ios, vo lvió ¿ to m ar e n e(- ro*
m anee y e n el d ram a sus a n tigu as y o rigin ales fo r ­
m as, y dió fru tos sabrosísim os y preciosos.
£)l ro m a n ce es nuestra poesia in digen a, n acid a e n ­
tre nosotros, sin qu e n ada lo d eb a á (a p oesia g r lc -
ga , ni ¿ la latina, n i á la itah an a, n i ¿ (a fran cesa,
qu e sucesiva ó sim ultanea m ente han im itado, y s i­
gu en im itando los poetas a cad ém ico s. Y d el ro m an ce,
de esa p oesía popular, ha n acid o n u estro tea tro , el
m ás r ic o , c l m á s varío y el m ás su blim e d el m undo.
rom an ce e s n uestra p o esía, ó p o r lo m enos el
germ en de nuestra verdadera p oesía : y cu an d o esta
decae y no m u e re , e s porque e n e l rom an ce se con«
serva viv a , y el vu lgo la sigue cantando on las ciuda*
d e s, y los rú sticos e n las ald eas y d esp o b lad o s ; y y a
g

c
la CARtan e a cop ias, ; a od jácaras, y a relatan d o )listo*
rías tan pican tes co m o la de (jerinoldos» ó U n tiernas
y d elicad a s com o U de a q u ella co n d esa qu e va p ere­
grinan do en busca de su esp oso. L o qu e Irlarte decia
irón icam en te a l o ir ca u ta r a l cie g o , aun hay en E spa­
ña pcesia, yo lo hu biera dicfio do bu sua fé , si h u biese
viv id o eo su tiem po. E n lo s d e decaden cia y m al gus­
to s e v e á los p o eU s o lvid ar sus e xtravagan cias y ser
gran d es ó por lo m enos lo g e n ío s o s , cu an d o oscriben
ro m an ces ó cosa p arocida. G ó n g o r a , p re v a rica d o r d el
b u e n gu sto , detestable en las Soledades y e n el Po¿i-
fim o y m ediano poeta en sus can cio n es eudocasilabas,
com o por e je m p lo , en la d e la A rm a d a in v e n cib le , es
d iscre tísim o , a m e n o , am oroso y divertido en Í06 ro*
m anees.
L o s espaBoles h a tiem po quo n o som os devotos de
la docta an tigü edad. P o co nos h a m olestado y cor­
rom pido oí gu san o roedor d el abate G au m e. S a b er
grieg o entro u o so tro se ra u n p ro d ig io , y sab er U tin
punto m en o s, pues ol poco que s e aprendía en las e s ­
cu elas s e p ro cu rab a o lvid ar en segu id a. H ay, sin em ­
b argo , regu laras trad u ccio n es d e algunos ciésic<>s;
pero n ad ie l&s lee , ó ya p orque e s t ia h ech as por e r u ­
ditos las m ás, y po qu ísim as por poetas, 6 ya porque al
p ueblo no le divierten lo s g rieg o s y lo s rom an os. A
los esp añoles, á p esar d e las sátiras, d e los preceptos,
y dü los ejemplo« d e don L ean d ro M oratin , nos ban
gu sU do y POS gu stan mas las com edias de capa y es*
pada qu e las de T eren cio y M oliere ; y lo s ro m an ces
y las coplas más q u e las o d a s. A ñ ád an se á e sto las
frín ld ad ei insulsas d e Venuft y do C u p id illo , q u e de
la co rU in ieligeu cia d e los c!4 s ic o s , y d el vano deseo
de iin iU rlo s, sacAban n uestros poetas a cad ém ico s, la
co m presión in telectual en qu e vivíam os y la p obre
y rastrera íiÍos')ña fran cesa d el siglo p a s a d o , qu e
los lib&rales oponían al fanatism o d e lo s fra iles y al
üespotism o g o b ie rn o , y s e com p rend erá la situa­
ción de ánirnr» en q u o nos sorp ren d ieron d e co n su *
no la m uerto re y , la g u e rra c iv il, la vu elta d e los
em igrado s» U uu ova aurora d e libertad» )a re v o lu ­
ció n p o lític a , y la literaria d el ro m ’in ticlsm o . L as
ideas tom aron n uevo g i r o ; se pudo h a b la r y e scrib ir;
s-) en ten d ió m ejo r lo q u e pasaba en el m undo y el
adelanto do las otras n acio n es; d eseam o s alcanzar-
Ihs en su m ovim ien to p r o g r e s iv o , y en 1iteralura
pens»itnos a b rir nueva sen d a m ás o rig in a l y m ás an*
cb^. L a secta d e los ro m á n tico s, qu e vino d e F ra n ­
c ia , co m o vien en todas las m odas, se am oldó perfec«
lam ente á n uestras in clin aclo n cs y carácter» y se bi20
tan espai^ola com o si h u b iera n acid o en l^spaña; p or-
quú si la p alabra ro m an licism o q u ie re d e c ir a ig o , no
hay pais m ás ro m án tico qu e o l n u estro . C on to d o , el
rom anticisnio tuvo a l p rin cipio m ucho d a rid icu lo , do
p ueril y d e exajerado; y á pesar d e los gran d es poetas
q u e sigu ieran la nueva secta, hicieron de ella los c lá ­
sicos mil burlas m erecidas. P e ro d e la m ístn a co n tien ­
da nació poco á poco una filosoQa dei arte m ás p e r ­
fecta y co m firen sivaf las distincion es desaparecieron»
y so llegó á en ten d er qu e de lo bello y de lo feo , de lo
ingenioso y d e lo ru d o , os d e lo qu e be debe ocupar
el crítico , para a d m ira rse do lo qu e uatun iln icn lo n
lrérra()$o, y d e se cb a r y co n d en ar lo q u e , p o r m oda ó
co n ven ció n , $uele» en un m om ento d ad o , p arece r b e -
li«> ni vu lg o .
El rom an ticU m o, p o r lo U n to , no Be ba <le consi>
d e r a r , h o y d ia , com o secta m ilita n te , sino c<irDo cosa
pasada, y perteuecíen te é ia bi&toría. E l rom an ticis­
m o ^la s i d o una re v o lu c ió n , y solo lo s electo s d e el ia
(>odÍan s e r estables. B n tre nosotros vino á lib e r ta r á
ios f>oetas d el y u go rid icu lo de los p receptistas fra n -
cos^s y i separarioa do la im itaíúon superficial y mal
entendida de los clásicos; y lo co n sig u ió . L as d em as
ideas y prin cipios d el ro m an ticism o , fueron exa gera ­
cio n es revolucionaríais q u e p a sa ro n con la revo lu ción ,
y de Ihs cual«*», a u n d uran te U revo lu ción m is m a , se
salv aro n lo s h o m b res de bu en gusto.
El r'>fn'inticism> «[uo voint^ a c a r e c ió , 6 si
st$ <fuiefo» rcsu eild entre nosotros, habia s p a ie c id o en
A lem ania duran te las g u erra s c o a tra N ^ p o le o n , no
so lo com o secta literaria, sino com o doctrina filosófica
y patriótica, q ’ie sacal>a la eda l m edia de su sepulcro
y qu e arm aba Á su^ ^uorreros católicos co n tra el pa*
gano em p erad o r d e F ran cia. N osotros, q i e no tenía­
m os n ecesidad d e e v o ca r csp cctrg s para luch ar con
Napoleon» y qu e conservábam os vivas en el alm a las
ideas p atrió tica s, co n servam os a sim ism o , en m edio
d e aquel levantam iento co n lra los fra n c e s e s , un res*
p elo cie g o p o r sus preceptos lifb ra rio s , y ha^tA u>i
am or decidido y un an h elo p articu lar d e se g u ir en
todo su s ideas íilosóücas. ils í e s qu e Quintana^ el gran
p o oU lírico« o s t i poeta rrd£ p»gaiK> q u e Im hdbiilo
e n ü l s p i( j a ; y auu<^au cl <^5 suUirciu,
U s idea» qu e populariza »ou las m ás vu lgares á*i la
lilosofja fran cesa del sigio pasado.
C uan do por m edio de loa tra»cesdd, y con 1rs
o b ras do Ciialáaubi'iand« V ícto r H ugo j Urne. Staol,
llegó á Do&otros el roiuuuticisxno, lleg ó com bin ado
con tan nuevaa id e a s , qu e ios d o s ^ cüleget q u e te
proeiam aro» en A le m a n ia , uo ie habitaran y a reco n o ­
cid o . L as franeesvd la habían a&adiilo in aclio d e su
propia co a cch a , y liabian U in ado p o r ru m an üco cu8d>
lo era a le m a n , aunque n o íu e e e ro m a n tico , n i por U\
pasasu e n A lem ui.ia. Noaotroe íiícim oe lo m ism o ; y .
com o )o$ frHUCoeea, añadim os á e sto s e le m á n lo s d a l
ro m an iicism o, no salo cuanto ni»s pareció roinAntico
en nue^^tro propio p a ís , qu e no lu e p o c o , siu o o tro ro«
m an licism o venido de un país d ife re n ta , y qu e p o r si
so lo im prim ió un ca rá cter sin g u la r á la nueva litera­
tura. H ablo de las obras de lo rd B y ro n , iu g en io p o­
deroso y orígínaM sim o: y d e las d e W a lter S c o t i, no
m énos o rig in a l, aunque uo tan gran de. N os p intaba
el p rim ero las cosas p re fe n le s con e l hastio d e la vi«
&d, las tinieblas d j ía d u d a , lo s a y es d e la desespera­
ció n ó ia risa del sarca sm o , y W a h e r S co tt las cosas
pasadas con una verd adera y m aravillo sa seg u n d a
vista , y con io s co lo res m is b rid an tes y p o ético s,
aunque cou una prolijidad á vecea e n o jo sa .
Los trastornos y revueltas p o rq u e hem os p asa d o ,
y io extraordin ario y nuovo de m u c iu s cosas presen­
t e s , han despertado en ios hom bres gran r i g o r y agu-
Hcza d e comprcQ$ion para las rem otas « asi e n e l
(iompo com o en el esp a cio ; y d e a q u i naco ( á par
(lo las relacion es de viaje ; d e las liiatorias dii » o r-
andum non ad probandntn, eu íes cu ales no se om ito
m enudencia algun a por m icroscópica q u e s e a ) , ese
am or y .cu id ad o co n qu e se p rocura co n servar e n el
illa » eo toda o bra de arte» lo quo llam an co lo r lo cal.
V erdad es q u e este co lo r sa e ie s e r fa lso ; y en tratán'»
dose do la ed ad m e d ia , lúgubre e n dem asía. M uchos
poetas gó tico s hu elen á ce m e n te rio ; y lo qu e es más,
tioncn una extraída prodileccion p o r lo deform e y p o r lo
feo id eal. A firm an algu n o s im p íos alem an es q u e esto
p rovien e de q u e e l cristiauism o les diaÍ>ol¡£ó la n atu -
r a le ta , que ellos habla d iv in iz a d o ; p ero si verdadera*
m e lite la d iv in iz a ro n , cu an d o era n g e n tile s , fue tan
sin ninguna gen tileza y eoo tam a b a rb a rie » q u e á p oca
costa se les vo lv iao diablos los dioses, au n q u e ántes no
lo fuesen . No a si V e n u s , A p o lo , M in erva , las Musas
y las G racias. N un ca el cristianism o los lia con vertido
sèriam ente e n d ia b lo s ; y si han dejado d e se r dioses,
continúan sien d o ficciones divinas.* G o e tb e , príncipe
d e los poetas d e este s ig lo ; G o e tiie , á quien los r o '
m ánticos esp añoles y ira n ce se s pu 3 io r o n e n t r e sus
maei»tros, y q u e e n e i sentido estricto d e 1a palabr«!,
n o p ued e pasai* p o r ro m á n tico , fué p a g a n o , p ero d ei
p aganism o g rie g o , y do d e l alem an. E sto e gregio poeta
prestó y añadió una id ea p ereg rin a al ro m an ticism o ,
á s a b e r , la de la poesía trascen dental. A s í com o p en sa­
ron sus com patriotas en hallar la cie n cia tra scen d e n ta l,
asi Gi>etlie procuró ponor esta cie n cia e u p o esía; y en
la pocsí^t lo cread o , lo in cread o , y o l porqué y el cóm o
de todo e llo . E&U fué la últim a faz co n qud so presen*
tó entre nosotros el rom anticism o. V eam os ahora qué
carácter y ñs<inomía tuvo d e sd e luego.
E l rom an ticism o podia se r ca tó lico fe rv ie n te , ¡n*
créd u lo y b la sfe m o , am oroso y b la n d o , terrib le y
e n d em o n ia d o , y to d o á la v e z . E l toque p ara ser ro ­
m ántico con sistía p rin cipalm ente en re n e g a r de las di­
vinidades d el O lim p o ; e n hablar d e J e h o v a b , ó en
h ab lar de Dios a lg a n o ; y en po blar o l m u n d o , no ya
de sem i^dioses p ag an o s, sino d e ond itiss» hurles,
b r u ja s , silfid es y h a d a s, 6 e n d ejarle v a cio d e toda
apariencia q u e n o fuese natural y con form e a l testi­
m onio d e lo s sentidos.
E n cuan to á la fo rm a , lo s rom &nticos la desaten­
d ía n , presum iendo de e sp iritu a lista i, y p o n ié n d o la
belleza e n lo sustancial y recó n d ito . E l poeta no eseri«
b ia o l de b ia e scrib ir por a r t e , sino p o r inspiración i
su existencia debía ten er algo d e excep cion al y d e e x -
tra vagan t e ; hasta e n ei vestid o s e debía d iferen cia r el
poeta d e los dem ás h o m b res; y el u o iv erso m u n d o le
debia co n siderar com o un a p ó sto l, co n m isió n especial
q u e cu m p lir e n la tie rra . V ictim a d e su m isión y de
su g è n io , n o com p rend id o p o r el v u lg o , el poet«
d e b ia se r in fe liz , debia se r una planta m aldita con (Yu-
lot de bendición. E n sus am o res debia asp irar el poeta á
u n Ideal de p erfección qu e nunca se realizase e n el mun*
d o , n i por asom o se h allase e n m ujer a lgu n a; y sin
e m b a r g o , a m ar á una m ujer co n d e lirio , im aginando
v e r en ella á la m aga de sus sueños-, á la p a lo m a del
dilu vio y i la rosa i k ic r io ú : m as a lc a b o d e b is palpar
la reaiuUul, co u o ccr lo vu lgar d el objeto do »u$ a m o -
r e s , uxaldecáne, y m eaod(>reiiurle, y Uorar sus iiuiio-
na J o s ; y a blaj»ftimaüdo du b m y ü e aua ¿am os, ya
tích a iid « ^ á loa ^ic$ dd loa aliare», y enuioando |Aega*
rías á la Virgen y á J^aucrUto. Kci Ua, y a estu viese d c s '
m orado, y a d esen g« ü id o , ya üastiado, y a Tuose in cré­
d u lo , y a cre y e a to , todo p o eta rom áutlco d e b ía Ijablar*
M $ sjam pro d e sí m ism o. Puro eaU m anía aulobiográ-
íica la disculpo yo , y hasta la alabo; puoa no eólo pro­
vien e de lo reflexivo d el siglo e o qu e vi v im o s, y de los
aUtem as do ülo so U a, qu e ah ora p riv a a , todos ó ca $ i
todos p sicoló gico s; sino qu e ea a d e io is m uy cristiana,
y QO desdice d e la liuioilciad e va n g élica . C o pagano
lio hablaba do s i m ism o sin o cuando despues de haber
Jtccbo grandes h e c h o s , touia m o n para creoreo un
p rodigio d e in g e n io , de valor ó d e d o c trin a ; y aún así
hab lab a p oco. G uando M arco A u re lio e sc r ib ió , ya el
cristianism o o&taba en lodos lo s corazon es. A un cris­
tiano., c o a se r hom bro le b a sta , n agu a enim tfuadam
res e$i hom o, factus ad im agwem e l similHudinem D e i,
a sí e s , qu e llen a el m undo d e sus q u e ja s , trih u lacio -
Dos y esperanzas. ¿ Y por qué no h a d e llam ar á s i 1«
atención d el m u n d o , cuando llam a constanlem onte
la de D io s, y le interesa y en am ora liasta el e xtre m o
do h a cerle to n u r carne m ortal y m orir por amor
su y o !
Otra d e las ideas capitales de los ro m á n tic o s , pre*
sentada d e m il m aneras d iferen tes, co n secuen cia de
la agitación y m alestar de los e sp íritu s, y p resen tí-
m iento ddl so cialism o , e re U idealización d e los hom ­
bres {>&(ibu1aríof, j la cree n cia d e qu e sus crím en es
se debían im putar ¿ la sociedad mal o rg a n iza d a , y ¿
la {¡randera d e sen tim ien to de los ttte s h é r o e s , ¿
quioires esta m ezq u in a sociedad le s ven ia estrech a .
P e ro s ! los p oetas rom ánticos suelen tom nr p o r héroes
d e sus escritos hom bree crim in a le s , no h a ce n a m ar i
estos fíom bres por sus c r ím e n e s , ^ » o h a ce n qu e nos
adm irem os d e las v ir tu d e s , qu e apesar d e los c i í -
m e n e s, hay e n ellos. S i éste es u n d e fe c to , existe aun
más en la ¿ra n p oesía c lé s ic a , y n u n ca l i p o e s b
m oderna tu ro héroes Can trem en dos y d e tan fieras
é in dom ables p a s io n e s , c o m o lo s d e la fam ilia de
A t r e o , com o M edea, y co m o M irra. E l d estin o inflexi­
b le , ó algun a d iv in id ad m a lév o la los im pulsaba al
crim en . E i héroe ro m án tico es lib rem en te c r im in a l, y
¡iisticiHble d el crim en qu e com ete. E n n o m b re de la
le y m oral se le p ued e c o n d e n a r, y le co n d en am os. S u
ú n ica e x c u s a , esto e s , e l ú n ico m otivo porque le c o m *
p adecem os, e s porque a lgu n a virtu d m u y a lta m al
d irig id a , ó a lgu n a idea gran de m al in terp retad a , <5
algun a pasión n o b le , le e xtra v ia n . Si enten dem os a
veces qu e la sociedad m al organ izada e s p arte, en
algunas m aldades dol in d iv id u o , com o (a le y m oral
está m ¿s alta qu e e lo r g a o is m o s o c ia l, siem p re queda
salvo el d sre cb o de im p o n er una p en a e n nom bre de
esta l e ; aunque e l crim en qu e s e c a s tig a , no sea todo
d el castigado. L a sociedad p ued o se r cd m p ü ce ; y com o
la sociedad som os to d o s , todos solidariam ente som os
tam bién cóm plices e n aqu el d e lit o : y la p ertu rb ació n ,
q u o ca u sa el crim en en ia sociedad t n os sirva <\o c a s ­
tig o . E l m édico d e su h o n ra , por e je m p lo , y R o q u e ,
el bandido gen ero so y v a lie n te , qud hace pr¡6ion<¿ro á
D. Q u ijo te , son de los q u e p erd o n am o s, y cuyos e ri*
m en es caen sobre la so cied a d y la i preocu pació a e s d«l
siglo e n qu e viviero n . Y no p o r c r e e r e n esta im p erfec­
ció n s o c ia l, y en la p erfectibilidad d e la raza hum ana
e s nadie aocialista. L a poesía rom ántica tien e á no
dudarlo^ a lg o de so cia lism o ; pero de u n socialism o más
a lto , q u o aún está por v e n ir. L a poesia e s toda asp i­
ració n y vaticinio. L a m ágia fuó antes de lo s ferro -
c a r r ile s , del gas y del m agaetism o : Séneca profetizó
e l d escubrim ien to do A m erica» y E sq u ilo en Prom eteo
la R e d en ció n ; y V irg ilío a d iv in ó m ucho d el sen lim ien *
to m oral d e l cristia n ism o , y h is la el progroso civiliza*
dor d e E u ro p a , exten d ien d o por toda la tíerra sus
c o s tu m b re s , s u p o d er y su cien cia:

^ r í t ditera quíc vebat Argo


Delectos Heroas: erunt ettao ditera bella,
Atque iterumad Trojaca magnus mUtetur Achules.

N o preten do y o n e g a r q u e haya habid o autores,


q u e por m e iio de sus o b ra s p o é tica s , d el teatro y las
n ovelas'p ri nei pal m e n te , h ayan querido propagar c ie r ­
tas Id ea s, no y a de u n socialism o qu e e stà por ven ir
aún co m o d o ctrin a , s i n o d o ese socialism o q u e ha
am enazado d esq u iciar la sociedad hace pocos años;
p ero esto n o p ru eb a sino q u e la p o e s ía , qu e por si
m is m a , y en s i m ism a d o n e un nobtlisim o f in , cual
es la creación do b b e lle za , p ued e á v e c e s , rebajándo*
86 y desdorindo8dy servir de in strum enlo i otros
fìQoa. No n egaré U ropoco el m al gu sto d e algu n o s, que
b uscan d o, solam ente p ara su s dram as argum eotos
enm arañados j la n ces estupendos y te r rib le s, loa lian
buscado ya en las gacetas de los trib u n a les, y a e n las
antigu as c ró n ic a s , sin d ar rea lce sin o ¿ lo feo y lo
m alo. P e ro com o lo m alo y f e o , feo y m alo se qu ed a,
sin qu e estos dram atuf^os y n ovelistas puedan ni
quieran hacerlo pasar por herm oso y por b u e a o , aun-
qu e ios acusem os d e p ro saísm o , porque p intan las
cosas com o h an sido y co m o s o n , y no com o debieran
s e r , no m e parece • con to d o , qu e lo s podam os acusar
de in m o rales. L o s h o m b ro s, q u e son buenos » no S6
enam oran d o la m aldad aunque la v e a n , sobre las ta­
blas ó e n una n o v e la , salir triunfante d e la virtud;
porque e n este m undo« real y positivam ente estam os
vieo do esto m u y á m en u d o , sin n ecesid ad do recu rrir
¿ ficcio n e s; y los h o m b re s, qu e son m a lo s, n o apren -
d e n n ada q u e ellos y^ no sepan sobre la m aldad.
E l s a b e r, ensanch an do el circu lo d e n u estras id e as,
pued e se r cau sa ocasional de n u ev as v irtu d e s, q u e de
aquellas ideas se alim enten y v iv a n ; p ero no de nue*
vo s v ic io s , porque e l m al e s co sa lim ita d a , y facil­
m ente se llega con la in teligen cia á su ùltim o term ino;
y el b ien es in fin ita , y m ientras m ás ca m p o a b arca la
íu te lig en cia , m ás b ien d e sc u b ro , á don de lleg a r con
la volu ntad. L o qu e sí p u ed e d ar el sa b e r son los m e­
dios para com eter la m ald ad ; p ero n ad ie va ¿ buscar
estos m edios en lo s lib ro s d e entreten im ien to.
El ^'erdadero y mée notable d e ^ t o d e los rom án­
ticos ha sido la verb o sid a d , qu e ellos lU m an vagüci^^d;
porque ta pom pa y m agcstuosa arm on ia do las (« la ­
b ra s no encubre lo v a cio de sen liü o . Nuestra icisi^ua
p ued e exp resar los p o u sa m ie n to sco a toda la conci^ioD
d e se a b le , y m uchos poetas esp añoles su e len se r co n ­
c is o s ; los ro m an cero s, s o b re to d o ; los m ism os poetas
romáDticos cu an d o eseribeo ro m a n ces. P e ro cuando
escriben o d a s , ó se dan á fllo so fa r, com o ¿ m enudo
no saben siquiera So q u o va n á d e c ir , n i entien den lo
qu e d ic e n , arm an una g e r íg o n u y estruen do h u eco ,
qu e acaso h alague los oidos» pero q u e sie m p re so resiste
á la traducción en una len gu a e x tr a n je r a , y iiasta á
una traducción eu p r o s a ; g ra m a tica l, h e ch a en n u es­
tra m ism a len gu a castellan a. M uchos poetas rom án­
tic o s , cuando s e sien ten in sp ira d o s, va n poniendo
p alabras uuas c d pos d e o tra s, sin aten der a l sen iid o
ni á ios p re cep to s, qu e en cierran con s a s lla v e s , in ­
clu so los d e la gram ática. «No solam ente (dice un o de
estos p oetas, y cuen ta qu e es d e lo s m ejores ) , no
solam ente en cerram o s con seis llav es la gram ática,
sino qu e procuram os o lvid arn o s hasta d e s u existen ­
cia.» L a gram ática , segú n ¿ l , e s un c ó d ig o con vencio­
n a l inspirado por la sen ectu d .
De la afición á las palabras sonoras n ace tam b ién lo
fa lso , moDÓtoiK» y p rolijo d e las d escrip eio n cs, qu e no
están sacadas de lin a tu r a le za m is m a , sin o arregladas
co n palabras v ir a s e s ya u & a d a s ,y a u n d esechadas
p o r o U x isp o e la s, y qu e sirven e n todas o casio n es,
ven^ ó QO á proposito : v . g r . espoi^jado tulipán
ágii y pintado coloriti » negro capút » lúgubre s o n , fú n c-
bre c ip r t i, /Udanté t u l , pliegite$ á ú t Í$ r U o j j r a n á o
t iíT b e liin o .

Otro defecto d el ro m u itic ism o español «9 la hipo­


cresía: porque 3 nj« )a fé q u e no tie n e . L o s verso s
m ísticos d«l dia n o ra le n * por lo s e n tid o s , fer ro to so s
y re rd a d e ro s, un rilla iK Íco d e los Pdslores <U B cltn
de L op e. Com pararlos co n lo s rer&os d e L e ó n , de
Santa T eresa f de San Juan d e la G ru í» sería una
hlasfem ia.
IPalta» por ú ltim o , á la poesía ro m áo tica d e España
aquella m ajestad tra n q u ila , y a q u el m irdr se re n o , que
HUD e n lo s moiDentos d e m ás g ra n d e p asió n , ostoutaa
7 lieocten sobre las cosas 7 las ideas la verd adera poe*
sía c lá s ic a , 7 la de G oethe 7 de L eop ardi.
Nuestros poetas rom ánticos h an sido 7 son d esall*
hados p o r ign oran cia ó por d e sc u id o ; llo ro n es por
o io d a , ó porque e n E sp añ a n o h a habid o t n m ucbo
tiem po sino m o tiro de llorar; 7 m u / á m enutio, h in *
«hados» p ala b rero s,.7 vacío s de sen tid o . H as é pesar de
to d o , 7 0 a o tie o d o q u e los d eb em o s a b so lv er p o r la
iD S p ira c io o 7 en tu siasm o qu e su ele h a b er eu sus poe­
sías; 7 porque enucbos d e ellos, q u o e o m e n ia r o n á es­
crib ir cuando nada s a b ia o , han id o d esp u és a preadien*
do 7 co rrigién d o se hasta lleg a r á un té rm in o razona­
ble. Ni faltaron a lg u n o s , q u e n u n ca , ó rara v e s , se
apartasen de este razonable té r m ic o : ya p a rq u e tu-
vieron ia d ic b a d e h a cer m ejores estud ioe, 6 d eestu «
d ia r algo ántes d e e ch a rse i poeta$; ó ya p a rq u e el
ekaro enlfíndim ieoto qu e te n ia o , lo s alum braba para
qu e dol cam ino d e rech o no s e a p a rla a e o > j la buena
voluntad ios ponía c sliia u lo parpi qu^ s e in s)ru y (^ Q .
Enum erar a q u i un o por un o todos los po^Uis dig­
nos <(« mocQorja, qu e álü m ain en to ha b e b id o en Es*
p ene, seria dem asiado prolijo; y enum erar lo s malos
j (Dénos qu e m ediauos poetas , q u e liau g a fa d o fama«
y la popu larid ad e lim era . qu e n ace d el ca p rich o y del
espíritu d e partido, serla U n cansada cotpo desagrad a­
b le U rea. B aste co n sid era r qu e n o q u e d ó ciu d ad dd
p rovin cia donde no se esta b lecie se un lice o , ó tertulia
literaria con viso s d e a ca d e m ia ; y a ili el m ayorazgo,
el u scrib ieiito , e i em p le ad illo y a l e stu d ia n te , e u fin
todo jó v e n üe cu alq u ier co n d icio n qu e fu e se , y no po
ca s m u clia clia s, solían tom ar los ensueños am orosos
y m elan cólicos d e la juventud» PQr estro y vocaciou
poética» y s e subían á la trib u u a, y cantabau^coplas do
p ié q u eb rad o , y verso s p u n tiagu d o s at em pezar y al
co n clu ir, y gordos por el m e d io , y otras n o v ed ad es
m ás c u r ió o s qu e en treten idas. P o ro a} son ü e este
co n cierto u n iversal, y cuando la furia de) rom an ticis­
m o se paseaba triun fan te por toda la P e n ín s u la , é e s *
collarou tres in gen io s tan altos y tan fecu n d o s, q u e
otros com o e llo s no habían venido 4 nuestro suelo,
desd e qu e m urió C alderó n .

II.

E l prim ero de estos tres grande» Ingonlos e s e l d u ­


qu e d e q u e , aban donan do la c&cuela clásicii
fran cesa antes q u e e l rom aittioism o p asase á España
d*j6de F ran cia, im agin ó u n rom auticism o esp añol sa­
cad o d e n uedtrod rom ancea a n tig u o s ; y a o im iU n d o lo s
s e r v ilm e n te , eicto tom & ndo d e e llo s ia fo rm a y s a b o r,
9Q cuanCo d e su p ro p ío e s t ilo n o s e a p a r ta b a a n i d e s *
CODv e n ía n , c o m p u so s u s p r e c io s o i r o m a o c e s h istd ri-
e o s . E scrib ió ta m b ié n v a ria s le y e n d a s , ca n cio n es y
d ra m a s, y a u o co D tin ú a e s c r ib ie n d o y c o r o n a n d o su s
g lorioso# b ia to o e s c o n e i d o m é D o i i lo r i o s o la u r e l d e
p o e ta .
E n to d a s la s o b r a s d e l d u q u e , s e a d i& lra p rin c ip a l*
m e n te la e sp o n tá n e a lo z a n ía d e la im a g in a c ió n , sin q u e
s e d e s c u b r a e l m á s le v e in d ic io d e q u e h a s id o v io le n '
tada. E l Moro CJfpósito, le y e n d a h is td ric a d e e x tra o rd i­
n a ria b e l l e u y g r a n d e s d im e n s ío D e s, p a r e c e d ic ta d a
p o r ek d u q u e e o u n s o lo d ía , y e s c r ita p o r u n ta q u íg ra ­
fo m ie n tra s q u e el d u q u ^ la d ic ta b a . Y d e esta e s p o n ­
ta n e id a d n a c e , s in d u d a , q u e e l d u q u e ta n g a , m á s q u e
o tro a lg u n o d e n u e s tro s p o e ta s m o d e r n o s , lo q u e s e
lla m a e s t ilo p ro p io . E u e i d u q u e e i estU o e s e l hom«
b r e , y c u a n d o h a b la y c u a n d o e scrib e» s ie m p r e e l d u ­
q u e e s e l m is m o ; lo c u a l n o a c o n te c e , por lo c o tn u n , e n
lo s d e m á s a u to r e s ; q u e y a lo m a n p a ra e s c r ib ir u n a m a *
ñ e r a a rtific io s a , y to ta lm e n te s e d e s v ía n d e la n a tu ra -
leta» ó ya d e s p o já n d o s e d e la in d iv id u a lid a d propia» se
a ju s ta n y c iñ e n á cierta p a u ta , y e n tra n á form ar p a rte
in d is tio ta d e u n g é n e r o c u a lq u ie r a .
E l duque es m ás b ien un p o eta d e inspiración qo#
un poeta reflexivo; pero á v e ce s su Inspiración e s tan
alta y p rofunda q u e , sin q u ita r i sus o b ra s la frescura
d e lo io s tia tiv o , le s p re sta ideas y pensam ientos qu e
p artee n hijos d e la reflexión m ás deten ida. Y J on d e
esto fto vé más claram en te es en su adm irable druina
Don Alvaro. E l sino ó la mnla e s tr e lla , es d e c i r . un
cotijunto d e clrcu o sta n cia s tbrtuítas, ponen á D . A U a -
r o c i i ocusion üu com etur diiiíto squ e su m U m o liouur
le m anda q u e com eta, sin que p o r eso su voluntad s(i
tuerca é in clín e a l m al. A n tes al contrarío« los leclores
luiios y lo^ esp ectadores d el dram v bailan c d su con>
cie n cia , qu e D. A lv a ro no h a c e m b lc u m^itai* ú su s e n e -
m igus y e n matarbu desp ues; y no só lo le absu elven ,
sino qu e le co n den arían si no s e m atara. Si D. A lvaro,
COD U$ manos llen as d e la ^ iig r e qUe lia debido dorra-
m ar, y co n el rc cu e id o re cícn lo de ia m uerte d é la mu*
je r a m a d a , se vo lviese ul ccn ve n to y á sus penitencias,
el público lu silb aría. D . A i vuru tleno, p o r coubiguientc:,
que suicidarse; y sin e m b a r g o , e l du q u e no lia pen sado
e n h a ce r la apología d el suicidio, o i ou recum ondarlu
e u algun as o ca sio n e s ; n i tam poco ha pen sado e n p ro -
sentarnos el ju ic io d el b o m bre en con trad icción co n el
ju icio divin o .
L a con cep ción d el D. A lvaro v a le m ás q u e la eje«
eucion; p ero liay e n estu d ram a pormenoriza b e lllsi'
m os. L a e scen a ü n a l, s o l r c t o d o , e s un cuadro te r ri'
b le , m aravillosüm cnto pintado; y las dos escen as del
a guaduch o y d c l m esó n d e H ornacliucloa, d o s cuadros
de costum bres ilen os de verd ad y del m ás gracioso
c o lo rid o .
Su n ota, p o r últim oi en las obras d el d u q u e, y sin ­
gularm ente on los d ra m a s , aquella e le g a n cia p e r fe c -
tisiuia, aquella delicada con dsauU , y a q u e lla p rim oro-
&A com postura, quo rosplandoceú e n las dam as y g a l» -
neê de niiestras antiguas ccrn cd ias, y qu e m a s e t se
desouHron en las co m e d ias d e ahora ; on la s cuales,
por h u ir de lo cam p en udo y cu lto , se suele c a e r e n el
extrem o co n trario de lo in culto y p leb e y o ; y se sacan
A las U blas d u q u i's a s y m arquesas, qu e no hablan sino
de p e r f f íl y d e rábanos y qu e hacen m il gaucheries,
cuando p resum en d e fm as.
Zorrilla os otro de los corifeos del ro m an ticism o ,
y el m ás fecu n d o de todos. P oeta d e m ás im aginación
qu e ^entlmien(o y gu sto , es incorrecto y descuidado i
voces» y á v c c c s e le g a n te , com o por in stin to. F lorido,
pomposo» arrebatado, su b lim e, v u lg a r, e n é rgico y con*
e iso , dosl<ñdo y verboso » todo 2o es sucesivam en te,
según 1 a cu e rd a qu e toca; pero siem p re sim pático y
n uevo, siem p re p o pu lar y leíd o co n p lacer y aplaudí*
do y q u erid o cAn frenesí de los españoles.
A p^r d e los m ayores defectos» hay e n las obras de
Zorrilla vtT dadera herm osura. Si el c r ític o m is s e r c -
r> descartando y con den an do al o lv id o todo lo
quo Z orrilla h a escrito d e in co m p ren sible, d e dema»
siadam ente prolijo, d e falso y d e v u lg a r, y aun supo*«
n ion do qu e to lo esto form ase las (res cu artas p artes de
sus obras» siem pre nos quedarla o tra cuarta parte,
qu e pondríam os nosotros sobro n uestras cabezas , y
q u e , com o ¡oyas riqu isim as y d ivin o presen te de las
musAS, coQ ScrvRriam osen el N arthocio d é la m em oria.
L as m ism as com p o sicio n es d e Z o r r illa , en qtie la
inspirncion d estaile c c, en que apenas sab e el poeta (o
qu e q u irre d e cir, <5 e n qu e no d ic e nada sino palabras
huecas» tienen tal encanto d e arm onía y de gracia
p ara lo« otdoe españole# , qu e dos crroploccm os en
oírlas, y las repetim os em belesarlos sin m eternos .•
averigu ar lo q w signiíicaD y a u n sin sup oner qu e sig*
niftquen a lgo . El am or de la p a tria , su s pasadas g lo -
rias» sus t r a d i c i o D e s m ás bellas ; fan tásticas, y las
g u e rra s, d esafíos, ñestas y em p resas am orosas de m o ­
ros y cristia n o !; todo, vagn y co n fu sam en te, s e agolpa
6D n uestra im agin ació n cu an d o leem os los rom anees,
ley en d as y d ram as d e Zo rrilla: y todo con curre á dar
á su n om bra u n a aureola do glo ria, qu e no s e ofusca­
rá n u n ca, au n q u e la fría razón an alice y ponga á la
vista m il faltDs y lun ares.
E l otro em inente poeta y co rife o del r o m a n ticis m o
b a s id o E s p ro D ce d a . E sp ro n ccd a, m énos fecu n d o qu e
Z o rrilla y qu e el duque de R iv as, p ero m ás apasiona­
do. Sus v e r s o s , cu an d o so a d e am o res, ó cuando la
am bición 6 el orgullo le c o n m u e re a , estén escrito!^
co n san gre del corazon: y n ad ie n egará qu e este cont-
zon era gran de. E n é l s e abrigaban pasiones vehem en ­
tísim as y su b lim es. E sp ro n ced a ,

con pensamientos deán^el,


ton mezquindades de hombre,

hu biera sido m is qu e B yron , si hu biera nacido dón de,


y com o B yron n acld. E sp ron ceda no p odía escrib ir
para ga n ar d in ero , alum brado p o r una vela de s e b o , y
en una m esa d e pino. Gomo todo lio m b re de gran
s e r , qu e cam ina p o r el m un do sin )a luz de u n a esp e­
ranza co lcé te , necesitaba E spronceda v i v i r , go zar y
am ar cd el m undo: y tos deseos no satlsfechos ^ r v ir -
tirron y u lcera ro n su c o ra ío n , qu e e ra b u e n o , y el
abandono d e su juvontHd y los e xtravío s consiguientes
llenarr^n $u sim a de iifeas falsas y sacrileg as. H as á
pesnr de to d o , la bond ad nativa J a tern u ra d elicad a de
5ü ])echo y f>l cu lto y U devo clo n resp etu o sa co n que
se inclinriba E sp ro n ced a a n te lo h ern ioso y lo ju s to , y
con qu e adoraba y s e co n fia b a en la am istad y e n el
amor» brü lan e n sus accionos com o en sus versos.
D icen «os envidiosos qu e E sp ro n ced a no h a ce sino
im itar ¿ B y ro n . Y o confieso q u e le im ita e n algun as
d igresio n es d e E l Diablo^^fando. e n e) ca n to d el P i-
raírr, y en la carta do doña E lv ira , de E l Esltídianíe de
Sa^fimanca. qu e es c a s i una trad u cció n d e la d e doTia
Jnha. P>*ro estos envidio^tos no co m p ren d en ó n o q o ie *
ron co m p ren d er qu e D. F élix d e Mon tem ar no está to ­
m ado He B y ro n , y v a le tin to Ò m ás q u e los héroes de
B v 'o n ; a si co m o do ñ a E lv ira vale m ás qu e M edora y
qu(^ G uiñara, cu an d o va lo ca de am o r p ro cu ran d o en
e l ¡ardin al traidor que la o lv id a , y cu an d o m u ere de
d olor entre los brazos de su m a d r e , b en d icie n d o aiiD
la m ano qu e la ha h e rid o d e m uerte.
I>o7ia E lv ira e s u n a crea ció n adm irable. ;QuÍén no
ha soldado con do ñ a E lv ira e n su s ensueños d e am or?
P o r lo g e n e ra l rae p arece cierto lo q u e d ice el poeta
italiano de que e n las frentes e stre ch a s de las m ujeres
n o cab e el con cep to d el a m o r,
1‘amorosa Idea
C^e grsn parte d'Olímpe in se rscchiude:
pero cuando esta id ea p en etra en el alm a d e la m u jer.
uo
7 la bafta con la luz de su glo ría, la m u jer )« a co je ; la
a caricia, y la alim enta en su c o ra z o n , mâa v iv o y m ia
enérgico para e) am o r qu e c l d el h o m b îe . \ estos ri-
qu fsim o i ▼delicado» m isterios , n&<lie m ejo r qu e E s -
p ron ceda los sabe en ten d er y d escifrar , porque solo
exp lica b ien c l am or e l qu e sabe sen tirle é iospírarle.
Doña E lvira es una m ujer qu e v iv e y am a; y la ve«
m os viv ir ; am ar. En e lla n ada hay de fan tástico sino
la grandeza f i e a l , q u e d e b e p o n e r e l poeta en todas
sus crea cio n e s. Doña E lv ir a , com o todos lo s p«^r$ona-
j e i d e E sp ro n ce d a , au n q u e parezca extrañ a (a co m p a ­
ración , e s una p otencia q u e tiene p o r ra iz c i a d a la
verd ad . No a s i los p erso n ajes d e Z o rrilla, eo cuya
gran deza su ele h a b er a lg o d e sofístico. L o s mismos
caractères y& crea d o s por e l v u lg o y, en gran decido s por
otros poetas» no lle g a i en g ra n d ecerlo s Z o rrilla sino
desfigurándolos. P a ra d a r u n a id ea trem en d a d e don
Juan T eo o rio le Iiace apostar e n u n a taberna, com o
un trab an fanfarrón , qu e m atará á setenta û ochenta
hom bres »y qu e sedu cirá ¿ cien 6 d oscien tas m ujeres
en un año. De esta laya d e id ^ U za d o res son aquellos
rabin os, q u o , p era en salzar á f>ios» le dan n o sé cu a n ­
tas legu as d e corpulencia ; com o si lo infinito cupiese
en e) tiem po y en el esp a cio , y se redujese á núnu:ro y
m edida. ]Cuán diferen te del D. Joan T en o rio do Zor­
rilla e s o ! D. F élix d e E spronceda! D. F é lix e s máa ier-
rih le que D. J u ta , y le gan a la apu esta y le m ata, sin
necesidad d e poner por cuen ta e n un p ap el las muje*
re s sed u cid as y los en em igo s m uertos. L e basta á don
F é iii M d u cir i doóa E lvira > m atar à su itermano;
porqud H t i m ujer j eatd e u o m ig o , va leo por u n m i-
¡lun ile io s quo apuntaba e l o ito on su lisia.
E n lu fanlááticü d el cu en to d el C stu d iaü le bay
adonids una U d p rodigiosa fuerza d e iiaa ^ iH icio n , y
u aa aovlaiicolía (an p rofunda y Ustim era» qu e e a vano
s$ buscur« m ás sup erio rid ad en la u n a , y m ús hondo
seuiim íeQ to en la o tr a , dí e o e l U a n fred u , ui eo el
L ara, d Í6 d la N ovia d e A b y d o s , n i c u e i G iéour.
E n lo s vtírsos cu <|ue habla E sp ro n eu d a de sus
a m o r e s , d e su dese$poraciou y do s u i dosco^a&oe»
c a d a palabra es niia lá g r iin a ; y toda u q u elU m elodia
in terio r é in díable d ei esp íritu,

«-»ecDoría
acaso trille de ua pm liüo cielo,
quiza esperanza de futura gloria,

se deja o ir a l tra vé s d e lo a rm ó n ico d e su diccioD poé*


tica: la c u a l ,s a l v o p o co s lu n a r e s , e s p e r fe c tb im a j
com o de hom bre qu e en tien de ia U erm osurt. SirvMi
de e jem p lo, y d e objeto de adm iración 4 quien los
lea 6 recu erd e , el cauto á T e r e s a , y lo s ver¿os i
Jarifa,
E n f i o , E sp ro n c e d a , verd ad era e n ca ro ación dol
rom an ticism o , en cu yo g é n b e x cé n trico y e n cu yas
' pasion es tem pestuosas nada habia d e adaptado so lo i
la poesía, sino quo to d o eo su v id ? re a l se m o stra b a
vivam ente, m urió d e m uerte te m p r a n a , víctim a acaso
de sus desórden es.
N os d ejó Espronceda u n poem a no acabad o cu y o
titulo es E l D i ( ¿ h Mundo, eo el c u a l, ¿ la m ajiera, ó
US
por más alta manera qu e fìo o lh e en el F a u s (o , pensa­
ba el p oeU cn ccrr.ir y oxplípar U>i\o lo c r e a iio é in ­
c r e a d o , y k g a r á la posteridad un m onum ento niá$
gran d e que L a Jliada y q u e La D h in a 'C o m e d ia . Esta
pi^tension de e scrib ir un vasto poem a hu m am U iso, la
lian tenido m uchos e n nuestro siglo ; y asi en España
conH> e n el extran jero, la h an len id o eti v a n o : p ero
lo s q ue, com o E sp ro n ced a , no sólo tuvieron esta p rc -
te n s io u , sino qu e fueron d ign o s d e ten erla, mercceH
qu e se d iga d e e llo s lo d el filó so fo : Yo am o á aquel
que de$ea lo im poitbU,
Im posible es el propósito d e E spronceda; y p o r c ío
el D iabh'M und o (arm a un co tijun to m onstruoso, ai
b ien por Po mucUo qu e el poela v a lia , el poem a e s be
Uisimo m irado por p arlas. D esgraciadam en te no es
E sp ron ceda el úuioo q u e b a querido c s c r ib ir de eso¿
poem as n u g n o s . O tros m il poetas m en o res, descon ­
tentos y a d e se r hom bres d e los q u e p asan p o r in ge­
niosos y d iscreto s, y n o contentos aun con ser apósto­
le s , y ten er m isión e s p e c ia l, se han con vertido en gé>
nios y n ú m e n e s, y h an d eseado p roducir su verbo, y
e n ce rra re n é l todos lo s séres, co m o en el h u ev o lie la
N oche. De aqui proviene un n u ev o lin aje d e ro m an ti­
cism o cien ti6co -n ebulo so , d ign o d e reprobación.

m.

M ientras m is se dilata el circu lo do n uestras ideas,


m ás diñ cii os ab arcarlas todas e n una. E l cristianism o,
m^s gran de qu e el p aganism o, no (la t e jid o i<p p c^ on
US
q u e sea m ás gran d e q u e el d e H om ero. Hubo un tiem*
po e n qu e el poem a ca tó lico (digo ca tó lico e n toda la
exton iion do la palabra), pudo n a ce r. E ste (lem po p asó,
; no volveré nunca. Hubo u n tiem p o en qu e la teo ­
logía im peró «obre el m undo co n im p erio a bsoluto,
gobern ó lo tem poral j lo elo rn o , ; fué gran d e ; m ara­
villosa com o d e o rig en d iv in o . E ntonces p u d o darse el
poem a, y no se d i ó , p o rq u e DaM e lle g ó tarde. Marco
P o lo Ilabia ya viajad o por O n e o te; San to T o m ás, Scotto,
San B uenaventura, San B ern ard o , A b e la r d o , e t c . , ba*
blan escrito; y los ju d ío s, loa árabes y lo s g rie g o s nos
habían (raDscniüdo la cicQcia y la in credulidad antiguas.
L o su blim e y vario d el argum ento no cab e y a e n la
D ivina-C om edia; y ol poeta sin atrev erse á tratarle d i­
re cta m en te , le trata de una m anera su jetiva, b a cién -
doso el certUo d el poem a, ó in tro d u cie n d o , e n m edio
de toda aquella gran d eza, sus peque& eces, m iserias,
ren co res y disgustos: los cu a les, s i bien n os in teresan ,
porque som os hom bres y co m p ad ecem o s, y porque
e l poeta e s altísim o é in teresan te, todavía no se ha de
n e g a r qu e dism in uyen , si no aniquilan la comprensi^
bilidad d esead a.
VíDO despues e l ren acim iento, vin o la r e fo r m a , y
se rom pió la u o i d a d . Volvieron los D io ses del O lim p o
á lu ch ar con el d el Calvario. L a razón e s p e t ó ¿ a n a ­
lizar y á d esen terrar las antigu as doctrinas. L u eg o d es«
cubrió n uevas filosofías, y la im prenta, y otros co n tí-
neutes e n )a tie r r a , é inñnitos esp acio s en el c ie lo , y
estrellas, y so les, y m undos sin ñn. Y e n g r e id a , o rg u *

ilo e a y alucinada con u t o , rechazó de to d ai p artes la


presencid iomedi^ta y en érgica do Dios » y st; pusu á
e xp lica r tiu Ria na m ente lu yes del moviruionto , <io
ia vida y de la arm oni» còsm ica». A Dius le dejó allá
m u y lé jo s , y le redujo à u n a a bstracción in e r te ; pei*o
bicij pronto co n oció quo Dio» ìe ia lta b a , y se puso i
buscarla» sin la )uz de la fé» liacin an do sistem a sobro
sistem a, y cayen d o en un caos d e co o fu sia n o » , dificildo
poner en ò rd e» e n prosa, 6 im posible e n verso.
A u n existe otra im posibilidad gran disiuiu para e s -
c iib ir el vasto poem a; á 6abor, u n asunto quecircuD »*
crib a , y e a ei qu e en csjen y se am olden b ien lanía»
cosa»; porque p o n erlas en digresiones sería h a c e r p rin ­
cip al de lo accesorio. E l d u q u e de Riva» »oslenia una
VC2, con m uclia gra cia y ju icio » q u o el Ü . Juan do
B yron era u n cuento v e r d e , m énos divertido qu e E i
BaroncUo d t FauU as, y atestado d e discursos im per­
tinente» al asunto. Esproocoda , aunque e n las d igre­
siones le im ita , y hasta ie c o p ia , en lo esen cial »e se­
para d e él» y le ven ce y so b rep u ja ; y e s anglo-m auia
y falta de patriotism o» cre e rle tan in ferior á B vru n ,
porque ¿ veces le toma por m odelo. Nada bay d e B y ­
ro n en la Introducción d el Diablo-Muiido, y sin em -
b a r(^ e» adm ira lile: acaso lo m ejo r q u o »e ba escrito
e n verso castellano. E l gigan te d e fuego e s estupendo
y m agnifico, m ientras llora y calla; y b ien se le puede
p erd o n ar si cuando b a b la , salvo e l b u co len gu aje y
las flore» re tó rica s , s e parece un p oco ¿ u n dom ine
qu e e xp lica tilosoDa á los m ucbacU os d c l co leg io . £ á -
proncoda n o era m u y flló s o fo , ni v a la filosofía cab e
CQ ven»o.
E) elerooiito d e qu e la poesía se 6ìrve 06 la palabra,
^ )a |)iiUbra coutlujje clara j dct£rmiiia<lai»«¿iitt¿ toda.%
las ideas y seiiU tiúeatos Ij u ruanos > de io q u u re&uiUi
que todoá e llo s son o b jete Ue la poesía; roas el único
fin de este arte , a$i com o d e los o tro s, e s la belleza.
Porque ¿ quién negará la b elleza, prim or, elegan cia )
perfección d el Orloíulo'í Y sin em b argo , ¿no 6« le pue«
d e d e cir al poeta lo q u e se cuen ta qu e le p reguntó Beni-
bo? iMcsser Ludovico, dove a v tU pigliato tu tu q u etíe ...7
I Hay alguna sustan cia üioseü ca e n to d o aquello? Nu
b a i m ás qu e la b e lle z a , q u e vale ta n to , y loás qu e
la verd ad cientiüca.
E n los tiém pos p r im itiv o s , cu an d o la p rin cesa
N ausicá iba á lavar U r o p a , U Ülo4ü iia , las l u j e s , U
religión y U econ om ía social seco n tu o d id u en uua kuia
ifien cia, y se encaruaban e n uua sola p erson a, qu e era
i la voz leg islad o r, p o eU , p ro feta, gu erre ro y sa c er­
dote. iLutiHices se pudo e xcla m a r ; D ícUb p e r carm ina
t>>rles, el viUt motírata via eU. M as a h o r a , cou e>ti
nLuvft to rre de B a b e l, iia veu id o ta Jisperalou d e Im
l'j etri ñ as, y cada una anda por su lado^ y Uay en o ih ii,
com o en U induU rla fa b r il, lo qiiu llam an lo s econo*
m istas division del trabajo. Y U p oesia d<ibi! y puede
encargar al buen g u sto q u o escoja j se aprovoclic du
ustos trabajos para fo ra ta rc o n ellos herm osas com po
sicionea; pero no para m eterse i b ach ili era y m uvbo
m énos para poner en verso la eociclop edia p o r m edio
di) sím bol'<3 y fipiuras. C on esta co iu p ren sibilid ad y
sim bolism o ve ud ri a mos á p arar de n u ev o i una e s p e -
( ie d e arte e g ip c ia c o , á fab ricar eslju;¿e» é ído lo s co n
lie
m il caras m u ltifo rm e s , y f e u , y m istdrio&as, q u e no
darifti) gusto , y darínn a caso m énos cie o c ia qu e el
Calón cristiano, 6 el Libro de los niños.
Guando todos los hoto Urea eran n iños, tenían ra­
zón los poétas da met>^r«e à pedagogos , y los p ed ig o *
gos á poetas. O rfao, U ü seo , L ia o , H esiod o, M inos, T a ­
ta s , Pilágoras y oíros m il, pues soria nunca acabar
en u m erarlo s, dieron le c cio n e s au verso á la h u m a n i*
liad, y leccion es poéticas: porque e n la K d ad d e o ro la
poesía y la cie n cia iban un idas.
V e i^ a d e s q u e a u n h a y u n a poesía quo se apellida
ü id ictie a ; p ero , ó no e$ didáctica, ó no as poesía. P lu ­
tarco está co n m ig o . y no c r e e en la p oesía qu e no es
fabulosa y em bustera. A ristóteles a6rm a lo m i^mo , y
añade que E m pédocles d o tiene d e poeta sino el ha«
b e r escrito e n verso. Y s i hubo , por el c o n tr a r io , al­
gunos que, escribien do poem as d id á c tic o s, s e co n se r-
vasen m uy valientes p o e ta s , fué porque el v e rd ad e ro
fìn qu e se proponían era d e leita r y no euseñar; porque
atendieron m ás ai prim or y belleza qu e á la verdad
d e lu qu e decían . L os d iez anos qu e p asó V irgilio corri-
gio n d o las G eórgicas no tueron para añ adir o b servacio ­
n es sábias sobi*e el cultivo y dem ás zarandajas cam p es*
tres, sino p ara tocar y retocar tas p ala b ra s, de modo
que quedasen cada Tez m is bellas, arm on iosas y bien
arregladas. A dem ás que aun e n tiem po de V irgilio
DO era la ciencia tan p ro sàica com o a h o r a , y se
com bitiaba sin esfu erzo co n la fáb u la. L a multitud
de poem as filosóficos g r ie g o s , no d u d o yo qu e á veces
s e harían perdonar la filosofía, con las m entiras io^e-
niosas on qu e ib a envuelta; y sien to quo estos p o em a s
9e )my¿)n p erdido los m ás. Peru los griego s m ism os, á
pesar del b u en g u á lo natural en olios, cuando trutabAji
de escrib ir algo de p arecid o A n uestros vastos pouinas.
com ponían un poem a ten eb ro so, co m o llaoiaban á la
Alejandra, do L icofron.
H oracio, poeta y en tu sia sta , s e v a ¿ v e ce s de) se
guro, y se a treve ¿ sostener quo H om ero (u o para su
é p o ^ , sino en g e n e r a l ) , enseña m ejo r la m oral que
G risipoi p>cro estas son in vectivas rabiosas co n tra los
estóicos; lü s cu ales era n asim ism o h a rto insolentes» y
dos^irociaUm la poesía» sup oniendo que so lo el sáb io
es p o o ta , y los poetas locos. Y lo sustan cial d el caso
es qu e la poesía, aunque n o en se & a , co n m u e ve , in d i*
nd ai b ien , enternece y lev a n ta el corazon con su ca ­
lor, inspiración y h erm osura. E l p o e ta , Üel en am ora­
do de esta h erm o su ra, d e b e por olla e ch a r la cn ckio «
pedia ¿ un la d o , y lib re d e este b agaje incócDOilo»
m ontarse en c l hipógrifo» y vo la r al p ais de lus had as,
com o W ie lan d en bu sca d e O b cro u .
L a cie n cia poseo una pasm osa en ergia a n ti-p o ética,
y d;>ndcno ilcga para aürm ar» llega para n e g a r. Con
to io» e l p o e ta , qu e c u oÍ terren o propio d e la cie n cia
se exp o n e á pt^rdorse^ tien e facultad y p o d er do
pasar m ás allá, á cam p os aun no explorados» y apenas
descubiertos. P o r allí podré pasearse» com o h . Podro
de Portugal por las siete partes d el m un do; conversar
con séres nuevos y nunca vistos ni o id o s , q u e s e le
aparezcan y nazcan do rep en te por natural virtud de la
tierra 6 d el a ir e , com o los d uen des d el p adre F uente
UI
<!« la P e ñ i ; y estudiar las cia n cia s ocultas co n sébio»
y m ágicos más prodigiosos qua ios á e Parauo , y que
i'\ lamo^Uimo E sco td lo. Paro to d o esto lia de dauirlo
I o r chisto, y úI pooU roroáQÜco no es ch isto so , o iq u ie *
re serlo» sino en las d igresio o es. V o lvam o s a i» poesía
séria y á E i Diabh-M undo.
He diclio qua el gig au te d e fu ego es estupando»
p o rq tia no solo s itn b o U u el gonio d el h o m b re, com o
tígura a legó rica, s in o qu e es adem as un d ia b lo coiosa),
y pintado á lo v iv o , aim que s e co n vierte e n catedrático
cuando h a b la. Para se r diablo do es m u c h o lo que
t a b e , y hasta en sus dudas se m uestra poco protundo.
M ientras iQás sabe el h o m b r e , van sabiendo m énos
los dem onios. Com parad al d e Sócrates co n ei d e E s ­
p ron ccda. E spronceda re co n o ce Í3 ignorancia d el s u y o ,
y no le pregunta n ada ak va ríe decanto d e s í. D&ote
preguctlabaé indagaba cuanto tiabia qu •. indagar y qu e
p regun tar, de ángeles, con den ados y san tos.
E l conciliábulo d iabólico s e d es va ñeco al fin sin
m otivo, porque se ju n tó sin m o tiv o , y sok> para qu e
E spronceda le viese. M as no so )ia d e negnr qu e fué
soberbia visió n , y aun m ejores U s que tuvo en sue&os
Oon Pdblo. Kada bay en poesía m ás rico y eapiéndido
quo las pom pas «Je la in m o rtaiid id do Esproncod^i,
que bien se puede llam ar s u j a , p u es por o lla será in*
m ortal. L os cantos posteriores no respon den y a á la
grandaza d el p rim e r canto , n i respo n d ariao nunca
com o no ee dilatase el esp íritu del poeta p o r toda la
p rolongacion de los tie m p o s , ó traspusiese al ménos
dos ó tres m il anos m ás alia de ia fín dol m undo.
Jastaraeotd e o la indicada rem o tislm t época co *
inionza el p ròlogo d el A$haveru$ de Quindi. A Dios (él
m e perdone las blasfcm iad qu e no s í d o cornpen*

diar), fastidiado d e ver^e »olo con los elegido«, s e le


antoja cre a r otro m un^o. L lam a i loa p ró cera s d e lE n i'
p íreo, y los co o su lta so b re sus p lan es. D ios v a á pu*
blicar u n a n u eva edición corregida y aum entada de
$as obras: y p ara q u e se ju z g u e y pondere bien el mé*
rito d el dram a h u m an o -d iT in o > m u n d ial, le pone en
escena delante d e aquel ilustre senado. E ste dram a,
que se titula y q u o a « ti eti p ro sa (para
qu e s e cu m p la en él la palabra d e K a u t de q u e los
poem as en prosa son p ro sa e n d e lir io ) , con tien e en
si toda la historia n a tu r a l, m etaílsica y p olitica; y ha*
blan en él los m on tes, el O céan o , las eM rellas, las ciu ­
dades, C risto , L eviatan , las v írg e n e s, las m alas m uje-
re s, los diablos, las s ir e n a s , las pirám ides de E gip to ,
[oi silfos, los titanos, el peje Macar» el p ájaro Vir.ate>-
n a, y hasta el todo y 2a n ada. E l tal poem a e s u n a b o r ­
rachera tem erosa y so lem n e; y en punto á su m orali*
liad y ¿ su aGrm arion ñ losóH ca, a verigü elo quian
pueda : yo hasta ah ora n ada h e p odido a ve rig u a r. En
Fausto y a ae tras^^luce a lg o .......j la redención por el
a m o rt Margarita so lle v a ¿ F au sto a l cielo , com o B e a ­
triz i Dante , L au ra á P elrrirca, y E loisa á A b ela rd o ;
aunque ésta m és bien le e n v ia qu e s e le lleva, pue&to
q u e Alx^lardo m urió ¿ntes. En A D . Juan Tenorio de
Z orrilla, liay la m ism a tram cya , im itada d ei D . Juan
de Maraña de Dum as, qu e la tom ó d el FauU o d e Goe*
th e. E llo e s qu e esto de co n vertir á una bonita y o aJ a
desdeñ osa ra u ch ach a e n escala de Jacob para sut>ir
al cíelo , ha d e p a r e c e r, por fu e rz a , m u cb o más
d able qn e loe m edios qu e a m igu a m en le nos daban de
m ortilícar la ca rn e con ayu n os y p enitencias, y de es*
la r siem pre e n co n versació n in terio r.
T odos los m odernos poem as hu m anitarios se dan
cierto aire do fam ilia. Fausto y D. Pablo debutan l e ­
yen do, y ren egan do d el sa b e r h u m a n o : am bos se re ­
n u evan <5 se re m o 2 an ; y A slia ve ru s y A d án tien en ¡a
m ism a duración q u e al m un do. Pero G oethe y Quínct
tuvieron una m u y feliz o cu rren cia qu e Gi^pronceda no
(u v o , acaso p o r se r m ás arrogan te qu e e llo s. Hablo da
quo buscaron u n personaje tra d ic io n a l. hijo y ami^^d
del vu lgo, para hacerle cen tro de sus pooiuas. E l nuevo
A dán es n uevo del to d o , y nadie te co n o ce. A l Judío
erran te y áFHUsto ios conocíam os tiem po ho, y de an ­
tem ano n os in teresaban. A slia ve ru s v iv e en Ia$ le g e n ­
das de la edad m e d ia, y en cierra un p ro lu n d o sentido
alegórico. S e diría qu e estaba pidien do un poeta que
lo diese m ás perfecta vida. E s la d esesp era ció n y el
hnstio eterno d e quien p o r o rg u llo ren iega de D ios.
F au sto e$ ignalm ente p o pu lar y sim bó lico . E s el sábio
d el ren acim ien to q u e p o r la cie n cia p ierd e la f é ; q u a
bu sca la belleza y para h allarla resu cita la antigüedad
clá sica ; qu e se ca^a con la herm osura (con E len a), y
engen dra en E len a á E u fo rio n , sím bolo d e h m oderna
pocsíiu Si no re cu e rd o m al, ó si no enten dí mal» en
G oethe todo se resuelve en Dios; y aun los diablos más
feos y tiznados s e (ornan herm osos y santísim os com o
loe serafines, y van á p erd er la individualidad , y k
id e n tifíc a s e y à ecDbcber$e e n e l B ie o Suprem o.
L o qu e es d el A d a n d e E sp ro n ccd a no sabem os
hasta ahora sino qu e an d u vo e n cu ero s por M a d rid , y
tuvo am ores co n u n a m anóla. Los caracteres de A d á n ,
de la Salada y d el tio L ú e a s , son verd ad ero s y bien
entendidos; las aventuras qu e le s van su ced ien d o tie ­
nen gran de interés ; y las d escrip cio n es y d isertacio ­
n es qu e e l poeta hace, no p ued en se r méis bellas: pero
todo ello corresp ond e poquísim o al p rim er ca n to , á la
In tro d u cció n , y a l intento a trev id o y m agn ifico dai
poeta.
E l poeta h a d e escrib ir para d eleitar, y no para en­
sen ar, y a c a s o , escribien do a s í , halle por inspiración
alguna n u eva verdad ; <5 en la m ism a b elleza d e su
poem a se acrisolen , abrillan ten y purifiquen verdadee
y a c(^nocÍdas, qu e aun están oscuras y envueltas e n la
escoria del erro r. E l poeta no b a de se r el eco d e los
filósofos, sino la vo z d e la co n cjen cia instintiva d e la
hum anidad; b a d e d e cir gran d es c o s a s , por una
ilum inación s ù b ita , sin co n o cer n i reflexion ar que
las d ice. H om ero y Dante pron un ciaron o récu lo s,
qu e e n el dia los filósofos desen trañ an é interpre*
tan . S i Danto y Hom ero ley e sen estas in terp reta­
c io n e s , no las enten derían* y saldrían poniendo
d e em busteros á los ta h s filó so fo s, ó ad m irán d ose
de haberlo d ic h o , com o Mr. Jourdain de h ab lar on
prosa. Y sin e m b a r g o , lo d ijero n ; y hé ahí lo qu e
se llam a inspiración. B usca el poeta lo b e llo , y a l e n ­
co n trar lo b e llo , encuentra la verdad y la bond ad, que
e u la esencia de lo b e llo están sustan cialm en le. El
hom bre virtuoso hace imn buena a cció n , y cu ésta a c-
cio^ has Itermo&ura: porque 6 Í triun fo dé la le y m ural
08 herm osísim o. E l sab io d escubre una nueva verdad
y é$ta verd ad i u d e se r Infalibletnentc b u en a y ^ er-
mo$B. L a Tordad, Sa bonJad y la hernnosura, son ac-
cld é o ie s d e ia m ism a ¿ustaocia. SI pudiéram os con ocer
esta s u s ta n c ia ,) ele va rn o s á ella in m ed ia tam en te, no
lia b r u n ecesidad dí d e cie n cia , o i dd v ir t u d , ni do
poesía: las tres s e co n fu n d iríao en una s o la , y noso­
tros en la su stan cia m ñnlla.
L a cien cia , e n la m oral y en la estlótica > puedo
o c u ^ r s e d e lo bueno y de lo bello cien tí lie» m ente: y
la poesía puede a la b a r y ca n la r la bond ad y la cien cia ,
coIDO objeto s poéticos. Gn cuan to á la virtu d , no h;>y
duda alguna d e q u e resplan dece m á s , si la poesía y ta
cio n cla la adornan. ¥ an n q u e un hom bre solo puede
sor á la ve¿, por esp ecial ¿ iv o r y benéfico in flujo de
los cielos, poeta, y virtuoso, y s á b lo , uuncn se u n ííic a '
r á n c n él estas trés cualid ad es. .L o qu e se lU iu aba
cie n cia e n los tiem p os p rim itiv o s » no t n m is que
p oesía; y por eso los poetas fueron s ib io s , legislado­
res y ñli^ ofos. Hoy qu e enten dem os lo qu e es la cien -
cía , n os es im p osible d escon o cer qu e no se a v ie n e con
la poesia. L a cie n cia eá reílexton y e m p irism o; la poe­
sía iii$(mlo y revelación in terior. L a fo rm a , p o r lo
t a n t o , innaorU liza á ]os gran d es p o etas: |>orque el
asu n to <)e sus poem as no e s sin o el eco arm onioso
de ias ureaclo n eí populare^. El p ueblo e s el verdüd^!-
ro poeta cread o r. A qu ilea liabia c r e c id o , tan grau d o
com o fís . ant(>R qu/^ Ifom ero le diese fam a etern a on
sus versos. A n les de L a Dwina Com edia , in ven tó el
piiâblo leyenda» qu e sirvieron ile m odelo á D ante, y
hasta le señalaron su ¡(inerario fantástico. A ntes de
Ariosto, se inventaron tortas las locuras d e O rla n d o , y
toda» i&5 hazañas de lo s doco P a re s. A n te s d e V irgilio,
la m ente popular liabía crea d o todos los p o rten to s de
la historia prim itiva d e Homa. Y antes d e Hosíodo y do
Esquilo, «staba y a nacida (a m itología entera , COQ su
Olim po, dioses y secní'dioses.
P o r úUiiEio ( y concretándonos á n uestros m oder*
nos poetas ro m án tico s), antes qu e el duque d e R ivas
y antes que E spronceda escrib iesen las d o s ieyeo d as,
E l moro ExpóiUo y E l Esiudiante de Salam anca , las
cuales, por m uy diferen te estilo y m a n e r a , vien en á
se r am bas to m ejo r qu e s e b a escrito e n España,
desde C alderón a c á , los person ajes m ás im portan tes
de cstus le y e n d a s , sus aventuras, gran d a za , y ca ra c­
tères hablan sido creados y ensalzados por et p ueblo.

(Revísta de Ámbo$ mundo».)


SOBRE LOS mm DE LEOPARDI.

I.

Cwm io ei hombre quisiere ser m át esp iritu a l. lanío


¡ese rá más amarga la vida, porque s e n tir i m e jo r, y
verá más claro los defeeios d i la corrupción humana.
A l d ecir edUs palabra» el a u to r d e L a Im ita ro n d s
CacsTo habla sólo da la vida p re se n te , y presupone uoa
TÍda fu tu ra, eo la cu al s erá satisfech o este d eseo io fi*
u lt o , q u e ahora uo$ a to rm en ta, y qu e lo infinito sólo
p ued e satisfacer. Y esta pasión de á n im o , y estas e x ­
traordinarias aspiraciones b a n dado sé r á los m ísticos
discursos » y alicnento á las alm as d e los santos : alm as
inquietas y anh elantes por lo in fin ito , qu e só lo on lo
in fin ito s e pudieron a q u ieta r, y qu e apetecieron la
m uerte para v iv ir naejor y m ás dichosa v id a . E l amor
de D io se s la muerle de quien vitre, y ia vida de quien
m u e re , d e d a LuUo; y Santa T eresa exclam aba /Señor¿
ó padecer ó m orir. Muero porque no m uero; esto es,
m uero porque n o lo g ro libertarm e d e esta cá rce l o s -
IM
cura de m i cu erp o , q u e m« im p id e v e r la D ivioidad,
do que mi alm a e$ una ira á g e n ; de que m í alm a mi^ma
está llen a. Si lib re mi alm a de lo s lazos que la sujetan
y r e tie n o ü , p udiera dilatarse y e xte n d e rse m ás allá
del tiem po y del e sp a c io , mí alm a se con fu n diría con
D io s, y co m p re n d ería ¿ Dios en su e se n cia. S i el alm a
pudiera e n s a W ilim ilad am en le todas las p erfe ccio ­
n es q u e e n s í con cibe» y re d u cirlas lue^o á una p er­
fecta u n id a d , el alm a co n ceb irla á D io s , y se reposa*
ría en él co n etern o rep o so .
De est«f> deseos qu e n acen y se arraigan p ro fu ad á­
m ente en algu n o s c o ra z o n e s, vienen á en gen drarse
en ellos e l disgusto y el m enosprecio dol m un do y aun
de lo s h o m b res, por tal arte» qu e m uchos filó&ofos
im píos han culpado al cristííin ism o , y le han llam ado
doctrina enem ign del gé n ero hum ano. Mas iio co n si­
deraron n i notaron bien estos filósofos qu e el criátia-
nism o lejos do aum entar e se ód io á la hum anidad» ú
así q u ie re lla m a r se » le con den a y a n iq u ila , y qu e sólo
aum enta y d a objeto e fo ctlvo a l am or in extinguible
del a lm a: la c u a l, si por d esg ra cia pierdo la fe y con
ella el objeto d ign o d e s u amor» s e co n su m e dentro
de sí m ism a en un am o r d esesperado y sin objeto.
Porque este m enosprecio de las co sas p e re c e d e ra s , y
esto am or d e lo in Q n itoy etern o están en las alm as ástes
del crístianism o» p o r naturaleza y n o sobrenatural­
m en te; y e l m odo q u e el cristiaDlsm o tien e do h a ­
cem o s am ar ¿ lo s hom bres es por ese m ism o am o r qu e
fuera d el cristianism o n os baco desprecí.^rlos y ab or­
recerlos. Dios am a á los hom bres co n gran d e a m o r , y
p o r am or de Dios Qosotros los am am os. N un ca un
poeta ca tó lico hu biera d lc b o , com o J aven al,

T«rrn malos hgmioes nuac educal dique position:


Ë r g o D e u % , q u ' c u m q u e a ó s p e z i t , r l d e l < t o<Ul.

A q u í al poela y e l dios p o r q u U n b a b la e l poeta


sien ten un aborrecim ien to y un d esp recio arlísti-»
coa por e l h o m b re: porque asi le a co n tec e a l artista,
q u o v e q u o su obra no resp o n d e á la id ea qu e de
e lU h a p re co n ce b id o : y p o r q u e , á n o d u d a rlo , el
h om bre real es una caricatu ra co n respecto al tipo
id e a l, qu e el poeta tiene dol hom bre e n su m e ó te . Con
respecto á ese tip o id eal q u e el hom bre q u isiera ver
realizado e n s i , u q o m ism o , por m ás qu e le ciegue el
am or p ro p io , se co n sid e ra tau m ezquino y tan bajo»
q u e acab a por d e sp re cia rse ; y mi outras mas sublim e
y m ás alto e s el id eal de p erfecció n q u e im a g in a , más
profundo es el m enosp recio e n qu e se tie n e ; e l c u a l,
bí va acom pasad o d e la fé y d e ia esp eran za d e una
rebabllitaclou p o r m ed io d e la p en iten cia y d e la gra­
c i a , es hu m ildad rrísti'^na, p ero si no va acom pa&ado
de estas v ir t u d ^ , es co m o la desesperació n d e Judas.
Y e i grito de esa desesperación qu e en n u estro in te­
rio r levanta la c o n c ie n c ia , si por d ich a se ah o ga on
los deleites sen suales y en el agitado devaneo del
m u n d o , no p<ir eso deja á v e ce s d e oir»e tem t'roso y
solem n e. lia s ta e l poeta m ás jo via l y libertino entre
lo s poetas paganos suele c a e r , en m edio d e sus p la­
ceres , e n esa desesperación m e la n có lica , y a si e s q u e
le d ice á Lesbia
iti
Solei occklcreet redire possunt:
Nobis> qutta seioel o c d d iib re v ^ lux,
N ox d$t perpetue una dorralend«.
De n i b&sia u ilid , delude ceiimm;

e s t o e s , ahoga j bazm e olvidar co n tu s caricia s esle


peneam ienlo triste d e It eHmera van id ed de nuestra
vide.
El u n iv e r ^ con todas sus pom pas y con toda su
Itcrroosure es u n ceos para el bo m b re sin fé : y esto
m undo e o qu e v iv im o s , q u e p are el cristiano es u n
va lle de làgrim e$ , por el cual cam ine á u n térm ino
d iciio eo , es pera el b o n b re sin lé u n v a lle d e l ig r i­
m as aun m ás am argas y qu e so lo s e secan y fen ecen
con el sé r p ro p io su y o , qu e T u eirc á p erderse e n lo i
elem entos de donde ha sa lid o .
Y no hay q o e p en sa r qu e esta pasión d e ánim o,
que n os hace a b orrecer y d esp reciar las van idades del
mun<$o, i nosotros m ism os y á los demAs hom bres,
sea una enferm edad q u e n os a q u eje prin cipalm ente
desd e q u e el cristianism o se p ro p a g ò ; ni qu e tam poco
s e o rigin e d e la co m p lica d a , exq u isita y defectuosa
civilización d e los tiem pos m o d ern o s: porque ántes se
h a d e c r e e r q u e el Cristianistno es un rem edio o ñ c a -
císim o d e esta enferm edad para las alm as en é rgicas y
g r a n d e s , q**e aun tienen la dicba d e co n se rv a r )a fé;
y qu e la civ iliza ció n , con todos sus d c fc c to s , es as imis*
m o u n rem ed io y u n consuelo para ciertas alm as no
m u y in teligentes oI d e m u y elevadas a sp iracio n es: las
cu ales s e dan p o r contentas de lo s goces m un danos y
d e lo qu e llaoian p rogreso , y tienen p o r co sa a v e ri*
guacia qu e It e sp ecie liuroana te va m ejoran do cada
d ía; qu e el siglo iie o ro osta en lo porven ir y no e n lo
p asado; y qu e si b iea ca d a h om bre de por si es infe­
liz y m a lo , sum ando y uniendo m uchas infelicidades
y m aldades de e sta s, por una p rodigiosa y barto sutil
m an era, qu e aun está por d e s c u b r ir , au n q u e ya tiene
n o m b re , se p odrán form ar u n a felicid a d y una t>on«
<tsd g e n era le s, p erfe cta s á m aravilla.
E^ta creen cia y esta esperanza su p len la creen cia
y Ia esperanza e n D io s , q u e faltan ¿ algun as alm as
v u lg a re s: pero nada hay q u e su p la la esperanza y la
creen cia en D io s, cuando c a rcce d e ella s u d a l m a
en am o rad a, gran de y d e so beran a in teligen cia. Y sin
e m b argo , e sta alm a p ersevera e n e l am or in fin ito de
u n ínQiúto vago y ^ n tá s tic o , porque no tien e objeto:
y este am or hace brotar e n e lla e l hastío y la d eses­
peración m ás horrible. E l a lm a d el estu p en d o poeta
italiano L io p a rd í es u n a d e esas a lm a s ; y sus cantos»
d e q u e ah ora vam os i o c u p a rn o s , la exp resió n :i ¿s
sincera» elocu en te y herm osa d e los torm entos que
esa a lm a llen a de am o r y falta d e fé h a padecido.

n.

£n e l hastío y la desesperació n d e L eop ardi no


cab e duda qu e entraba por p o co al m al estado de su
sulud. Desde la ed ad d e vein te a ñ o s p ad ecU L eop ardi
atrozm ente de los n érvio s y d e las e n tra n as; p e ro la
energía de su voluntad era tan in vencible» y la c ld ñ -
dad y despejo do su inteligencia lan g r ¿ n d ¿ , q u e no so
h a d6 imagÌDar qu6 au voluntad sd aiDÌianasd, d ì qu#
s e ofuscase su in teligen cia por c l m al fis ic o : a si com o
Um]>oco in los b ien es dì lo s g o ce s pasajero s de este
m un do las h u bieran n uuca satisíecb o . Et alm a de
L eo p a rd i, aim que en carcelad a e a tao triste y doloro­
sa prisión com o la de su c u e rp o , estoba siem p re e x e n ­
ta y lib re d e alteración a lg u n a , qu e por in flujo d e su
cu erp o p u d iese m odiñ carla: y n i e n lo s escritos ni
eD el discurso d e la vid a d e l poeta s e n ota una ves
sola que su d olor ó su a leg ría p ro vin ie se a d e ca u ­
sas fantásticas ; q u ie ro d e c ir , de esas alucinacion es
qu e suelen ten er las p ersonas nervioaas y enferm izas.
Y co m o adem ás e ra iDcrédulo h a sta el a te ís m o , ni
Dios s e dignó ounca co n d u cirle p o r sus c a m in o s , n i el
d iablo q u iso n uiica p erd er sii tiem po con palabras es­
co n d id as, ensueños m isticos y e le va cio n es m aravillo ­
sas. Im p asible, p u es » el a lm a d e L e o p a r d i, 6 casi im­
pasible al d olor fís ic o , porque supo re s is tir le , y á los
go ce s fís ic o s , porque n i loe buscó n i ios tu v o ; y no
m ovida o i a gitad a p o r causa algun a sobrenatural,
buena ó m ala ; en tien d o q u e só lo á una cau sa filosófi­
ca se han de a trib u ir sus m ovim ien tos y agitacion es.
Y esta causa no fué otra q u e el deseo in extin gu ib le de
u n a felicidad s u p re m a , ; la n egació n a b so lu ta de esta
felicidad p o r e l en ten d im ien to . D e a q u í la ló g ica y se-
ren a desesperación d e L eo p ard i qu e presta tanto brio
i sus verso s.
L o s verso s de L eop ardi no s ó lo son apasionados,
am orosos y (lis te s , sino elegan tisi mos y perfeciisim os
d e herm osura : la cu al L eo p ard i escasa, con fu -
ih T fu g itiv a e n e l U n iv e r s o ; y e n e l à r i e , p u r ífic a -
d fi , lim p ia y p e rm » n e n lc . P o r e so ám^bA i^mio it íor*
m a . y lle g ó á di^rsela ta n a d m ir a b le i s u s v e r s o s . C o n
la f o r m a , e s t o e s , c o n e l c o n ju n to a r m ó n ic o , m is te ­
r io s o y sinj^ulttr d e c le r U s p a la b r a s , m e x p r e s a n v a *
j á m e n le m il id e a s in e fa b le s « (\n^. c o n la s m is m a s p a ­
la b r a s , p o r lio h a lla rs e apropÍada.<i (>ara e l l o , e n v a n o
s e p re te n d e ría n e i p re sa r; p o r d o n d e a c o n te c e a m e n u ­
d o q u e e n u n a s e n le n d a p o é tica h a y a d o s se n ü J o #
quR e n te n d e r y d e íe n tra f^ a r; e l e x p r e s a d o p o r la s pa­
la braá^ y b a sta e l e n te n d i cute s t o p a r a c o m p r e n d e r le ;
y c ! e x p r e s a d o p o r el c o n ju n to s in g u la r d e la s p a ln -
b r a s , q u o so to e l se n tim ie n to p u e d e c .o m p re n ü e r. Un
e s ta m a n e r a { f n o c o m o e n ia m ú s ic a q u e d c s p ie r U
en nosotros Ideas qu e no e^láa e n la m úsica ini^ma),
d e esla m a n e ra , repito, d eclara Ía p O (» la, y está en
la poesía aq u ello qu e las palabras por sí &oUs no a U
cansan á en cerrar y á d eclarar. Do ko quo re s u lla , quo
le s q u e pretenden y lo g r a n , con e ste in ten to, la p e r ­
fección de la fo rm a » son em inenlU im os artistas : y los
qu e (os acu<an d e retó rico s sin a lm a , ó n o la tienen
e llo s , ó n o saben to q u e s e d ice n . E n la p ro sa e s
co n ven ien te -el bien co n certa d o adorn o e n la fra se,
pero no necesario, sin o para hscei'la in te (i gì b le , mien>
tras q u e e o la p o esía es de to d o p un ió net^esario. Ln
poesía casi s e puedo d o cir que ha d e o cu p a rse en co*
sas m ás que in te lig ib le s: y esto m e p arece qu e d a b a i
entenf!er el céleb re C a rlysle al sost<mer qu e s» lo ée
debe cantar lo q u o no se p ued e b a b io r: ello e s , que
en la fo rm a , con strucción y organism o , por d e c irlo
Ul
m í. del e ifiìo d e los g n o d e s i>oeUB» to m o Leopurdi,
hny un c sp irìto , qu e s e pone e n c o m u n ic ic io n con el
espi ri tu de) le c to r , fti el lecto r le tie n e , y le d ice co*
s a $ , ìdd e cib les por otro roeHío. P ero n i d e esf^ es­
tilo , ni d el espiritu qu e hay e n é i , podem os nosotros
p o n d erare] v a lo r , a p recia r los q u ila te s , ni p e r c ib ir k
herm osura ai no es por c l sentim ien to. A n alizarle s e ­
ria buscar en un cuerpo nauerto la vid a y el alm a. Bas>
ta lo qu e v a apuntado para qu e s e entienda cu in e x ­
trao rd in aria e s la m ágica elf'ganota d e los can tos de
L e o p a r d i y lo qu e sa pueda pen etrar eon su lectura
en el recó n d ito v ter)<*hroso abism o de lu con cien cia
del poeta. A llí se co n cib e lo in ñ n íto , el d eseo d a lo
inñnito y la infinita dososperacion de no c o n s e ^ ir lo .
P o r )o qu e h a ce ai sentido exotérico d e los cantos
d e L eo p ard i, Leopartli es tan term in an te y U n cla ro ,
qu e solo dejarán de entetidcrie los qu e carezcan d e en-
tcndioiicnto; j , s i b ien al p oeU n o tuvo n u n ca el m al
gusto de q u e re r enseriam os ñlosotia en sus versos, to<
da vía se p u ed e form ar co n etlos un sistem a d e filoso­
fía m oral; la m oral d e la desr^ p eraeio n ,co m o la llam a
G ioberti; y aun se p u ed e sacar por inducción la filoso­
fía prim era e n qu e se funda e^ta m oral espantosa.
S up on e G ioberti, gm n d e adm irador d e L eo p ard i,
que la in credulidad d e este (>oeta p ro vien e do la e s -
cn cla ñlosóñcn qu e j^^guia, q u e e ra la d e D escu rtes: y
q ue, a si com o Hume con una d ia léctica im p ertu rbable
vino á p arar en u n nilism o m e ta fìsic o , últim a cu n se-
cuoocia de aquella do ctrin a; a sí L eop ardi d ed u jo dh
cíla atrevida y desapiadatnente su m oral duseaporada.
G ío b « rli, com o buen m i> ogalo, y sin ad vertir que
U quita A Leopardi m ucha parte <le &u originaliJad,
quiere hacer recaer los pecados d e Leopardi sobre los
fìló&ofos fra n c f9e s i y no s e atreve á con fesar qu e un
ite ln o o pueda ser heterodoxo, in crédulo y blasfem o sin
qu e io s Irao cesei le hayan p ervertido. G ioberti se ol«'
vid a á r e c e s de Vam ní, de B runo, d eP o ro p o n azsi y de
M aquiavelo. L a Glosofia p sico lò g ica , contra la cu al tan«
lo se enfurecn G ioberti, y q u e , le g u n é) im agin a, (uve
principió on D escartes » á q u ien p o r otro la d o consi-
dera com o m eian sico de m u y cortos alcan ces; esta filo*
so lía ex istia ya antes de D escartes, y lo d o lo que D es­
cartes y sus discípulos dijeron se encuentra y a con
cre ce s en las esp eculacion es de los antiguos sabios
de G recia y de R o m a , y e u U s d e )06 m odernos de
Italia, anteriores al caí leslaDisnio.
B uscar de eate moilo la filiación de las ideas d e un
filósofo e n las d e otro filósofo su ele hacernos oaor en
m il erro res, y es por lo gen eral ¡nutilislcoa in vestiga­
ción: porque nadie puede y a co n ce b ir idea algu n a,
qu e no h a y a sido con cebida por otros anteriorm ente,
n i pensam iento filosófico qu e d o h ayan ten ido otros.
S í la historia d e ia filosofía fuera la historia y enum e­
ración 4j e estas i d e a s , e u u n p lieg o d e papel se po
dria escrib ir. P o r fortuna siem pre b a y n ovedad, cuan
d o no en las ideas, porque el circulo de las id e a s es
p o r d em as estrecho» y de d ifícil, si no im p osible salida,
en la manera de en cadeu arlas lógicam ente» y de p r e ­
sentarlas por m edio de la palabra.
E n e sle punto L eop ardi es diferen te d e to á o slo s fi-
Idgofrft franceses: y la» ideas » b u en a s 6 malas^ sao (as ó
tiP[rm$, qu e L eop ardi exp o n e, si s o a á veces las de los
filósofos fra n ceses, mus es p o r co in cid en cia qu e por
im itación. Y ¿ có m o » aten dida )a pobrf*2a de nuestras
ideas, no d ar á cada paso en esta co in cid en cia ? P o r­
q u e , en re so lu ció n , (oda la filosofía se re d u ce á ros«
ponder con m ás ó m én o s ingenio» pero con poca va rie­
dad , y por lo re g u la r poco satisfactoriam ente á ostus
cu estio n es qu e el m ism o L eop ardi encierra en se is ó
siete Versos.

L ‘aceri>o vero» I ciechi


Desliai ín vM ign r delle mortali
E dell^etorue cose: a d ie prodotta
A ched‘a^anni e di loiserfe carca
L'umana stirpe; a quale ultimo intento
/«el s[iin^a il fato e la natura; a cui
Tonto nostro dotor diletti o giovi;
('ofiquaii ordini e leggi a cbe si voi va
Questo arcano universo, il qua) di lode
Colmano t sa^gi» io U^ammlrar son pago:

Vam os á v e r ah ora com o responde L eop ardi á cada


una de estas cu estio n es: pero antes do p asar adelante
nos im porta d e cir qu e L eop ardi es filósofo en sus
versos á p esar suyo; qu e si b ien la su m a de toda la fi
losoña es c o r t a , e s gran dísim a la sum a de las otras
cie n cia s, sin )as cu a les no s e debe filosofar; y qu e todo
esto no cabe« ni p ued e cn ber en verso . A si es qu e no>
sotros ten em os por gran poeta á L eop ardi, qo p<>r
su filosofía, sino por su sen tim ien to, y p o r la fon ivi
bella y p erfe ctísim a co n qu e sab e e xp resarle.
U l.

L o prim ero <|u e s e o curre a) p en sar en


es q ue, ]M>mbre la n eiinm orado com o é l, debo buscflr
á Dio$, p a r a a q u ie ta r CQ Dio$ $u co ra a o u : pero L e o -
parüí lio le busca porque en tieu d c qu e no le ha da
b a i l a r y qu e le a b o r r e c e r á s i le Uallare. Ni u n a sola

vez nom bra LeO{>ardi é Dio$ en &ud ver&os. Para L eo*


p ardí 00 l>ay D ios qu e el da&tiiio, esto e a , h $ Icyeá
ÍD Ñ e s ib le s d e la n a tu r a le z a : la cual, s o lic ita dol sér,
p ero no d e la felicidad de los qu e son, no s e cu ra de
qu e TÍvamod fe lice s, sino de que vivam os. S i Leopar­
di s e a p a s io n a y personifica este d e stin o , es para que«*
ja rs e de él é in su ltarle; enlon cea le llam a

íl cieco (ilspeosator de*casi.


6 i] brulto
Poter cb^asroso acom iia dñnno impera.

Dios no es para L eop ardi sin a la id ea d e to lnñnitr>


objetivada; crea ció n m e ta física , qu e rep ugn a i s u la*
zo n , y en la cu a . n o Imita tam poco co m o poeta gran
m érito iii tierm osura. L o s dioses del pagauism o son
p ro terib lea , según Leopardi. £ ilo ¿ persoiiifíean la$
fuiirzas y virtu d es o cultas q u e difunden la vid a por el
U o iverso, y sou com o in teligencias secretas qu e m u e -
vpn lo s á s tro s e n el c i e l o , <|ue dan se r ¿ ios seres, y
prestan herm osura y anim ación á las cosas todss.
Q uien c r e a este O lim p o , y q u i¿n crea todo lo bueno y
gran de e s ia im a gíu aciü n :la ciiat con la cie n cia pierde
8u vig o r, y acsb a p o r e s le r iliz a r s f * . G oaniio do se e n ­
trevé a u n el qu e llam a L eop ardi in dign o m isterio , b
n.’^luraleza se n os m uestra cu b ierta d e un v e lo , > habla
p o'lfrosam en te á la im a g m a clo o , y la ero h rU g a , y la
e^furrza á qu e finja y fantasee m il creacio n es m a ra -
v iílo sa s; por e so fu e ro n U n subU m es los antiguos
poetas,

é cftí natura
Parló seo29 «volarsi, onde i riposi
Magnaniiui alle^raril^Ateneo Boma.

UoT q u e el m isterío indigno se v a p a tcn liza n ilo , y


lU^garrándose el velo , qu e toda Ja naturaleza euht ia,
cuan tas b e lla s ereacíone« p asim os en ella se desvano*
ce n , y huyen asim ism o para nunca v o lv er. E l m un4 o
se ach ica \ e n c o je , en vez d e e n sa n ch arse , con loe
d escubrim ientos, y
assai più vasto
L^etra sonante, e halma t m o e 11 mar^,
al Tandal Un, che aoD al saggio appare.

Los diuses, las n in fas, los fá u n o s, las region es fantás>


ticas é ignotas, la m úsica d e las ecferad , y los g é -
IDOS q u e las agittin en arrebatada co n so n an cia , todo
desap arece,

E figurato è (I mondo in brave caria;


Ecco tutto é slmile e discopreaiU,
Solo il nulla s^accresce.

Y en e fecto solo se aum enta la na(ia. L o infinito


d cD tro d e la misma-cuncioficia hu m au a; y cu an d o sc
ignora la gran deza do) U n iv e rs o , ponem os en él la
gran deza im aginada por nosotros, d o s liacem os centro
de e lla , y poblam os e l esp acio s íd lim itas cod las ri­
quísim as creacioLes de n uestra fanlaaia. E ntonces el
h om bre p ued e ap arecer á n u estro s ojos com o r e y de
la creación e n tera. Con los descu brim ien to s d é la cie n ­
c ia , por el con trario, oÍ hom bre, aunque vea y note en
e l Universo u n a grandeza desm esurada y p u ed a cod«
ta r m illones de m illooes d e a stro s , y m illones de
m illones de legu as de u n a stro á otro, no p o r e s o , por
m ás que si\me y m u ltip liq u e, podrá igu alar co n lo
descubierto la idea de lo infinito q u e tiene preconce­
bida. A n tes le sucederá q u e , con e sle uuevo co n o ci­
m iento d e lo qu e existe fuera de é l, s e pondrá en con­
tradicción con sigo m ism o , y dud ará de lo qu e án tei
creia bailar dentro de s i. L a con sideración de U e xce­
siva pequeúez d e nuestro g lo b o , de la ru in dad dcl
hom bre qu e )e habita y d e la van idad y el o rgullo de
este hom bre m ism o, qu e so im agina sutior de todas
las criaturas y b^sta creador d e lo c r e a d o , no puede
causar siuo tvrmantos» y uo puede in spirar sino burlas
sarcásticas: el cuento de M ierom tgasáo V o lta ir e , 6
estos dos versos tam bién su y o s.

O Jupiter, tu ñs eu nous T^.inl


Ud« íroide plaisuutene.

L o qu e es Lco|>ardi, m ás profundo y m etaucdlico


que el apóstol de la in credulidad, d ice anim ado d e eso
im pío seutim iento.
Veggo tlall' allo (^STomegglir k sCi-Uc,
Cui di lonUu fa speccbin
li mare ^« tutlo di sclu tllle io giro
Por lo voto»er«n brillare lì mondo.
E poi c b e g li occb l q quallc lu ci appiioio.
Gb' i lor$dnibr«RO un punto,
E sono immenso io guisa.
Cko UD p u olo a p etto a lo r sod t e m e in^r^
Ver&cem eDte; a cu i
V D o m o non p u r , ma questo

G lobo o v e i' uomo é oulla,


S co n o sciu to é dal lu tto : t quando miro
Q u egli ancor più ten sa alcun fio remoti
Nodi quasi di ste lle,

.............................. al pensi er mio


GUe sembri a llo ra , o prole
D e ir uomo?

Y d e e s tà c o n te m p la c io n d e l U n ivo ) s o , n o só lo
d e d u c e e l p oeta la ru in d a d d e l h o m b re » s in o q u e e x -
Ira v ia d o p o r su noal g é o io » n o v e e n e l m u n d j ó r d c n ,
n i c o n c io n o , n i (in , j n ie g a h o r iib le m e n t e , c u a u d o
n o la e i i ò i e n c ia , la P r o v id e o c ia d iv in a . E n e l C b d Io
d«l p a s to r é la lu n a , d ic e d e e s te m o d o :

E quando miro in cielo arder le ste lla .


D ico Tram«pensando:
i K cb e U Qte face Ile?
¿ C lie fa I’ ari 8 io fìa iu , e q u e l prò fon do
Inlìnito 8eren ?¿eh e v u o l dir quesU
Solitudine im m en sa?¿ed lo c b e sonoT
Goal m eco ra gio n o : e della stauza
UH
S m isu ra tn e s n p K b a >
E innunim bile r t m iiilia ;
Poi di U a(a aOoprar, di uiuti oia(¡
h * o g n i cel& ^ U *, 0 ^ I n fr e n a e o M ,
G i r a u J o seD X B p o s a ,
P f r t o r n a r s e u ip r e là ilo v « » o n iu o « M ,
U s o d lc im o , a lc u n fr u it o
I n d o v in a r n o n s o . M a tu )>€r c t r lo >
G io v iD C tU i u i m o r t a l , c o o o s c i il l u ( t o .
Q uesto io eoo osco e se n to
C h e degli etern i giri,
C b e d e ir e s s e r n i o fr a le ,
QuaJcJxe b e n e o c o & le n c o
Avrà f o r s ‘ u ltr i ; a u è la v i u è m a io .

L a rid a e s un m al p ara el hoaibr« q u e no s e c o u -


U B ta con la vida com o (in f o b jeto de la vida : de
»uertc q u e , s e g u a L e o p a rd i, los qu e p ued en v iv ir sin
irabajw*i>ara v iv ir , aoD ouis d e sg ra cia d as qu e io s,q u e
vi v e o trabajando para gau>ir ia v id a ; porque la vida
de éstos ú lt iu o s tieu e <ü uabo un o b jc io , au n q u e vauo,
y la vida d é lo s o tro s u o Ucue objeto aiguuo. £ l poe­
ta al mcnofl n o lo gra (iescu brirle. Se le dirá qui¿á qu«¿
este objeto e s el p ro greso d e Ih liu id anidad liácia
o l b ie n ; p ero c l poeta contestará qu e este p ro greso na
basta á satisfacer su deseo de una fciieldad Ir.ñnitu.
P rim ero p o rq u o e s le p rogreso n o ^ in fin ito; y aun
q u e sea indefinido esta ¡im itado vagam en te p o r las
m ism as con diciones y m aneras de se r d a la naturale*
ZH hum an a: las cuales n o deben cambi&r» y s i cam*
biaron, la esp ecie hu ios na trauáligur^aa« 6 poi* mcjoi'
d ü c ir , tra$hum%nada, no s e r i ya la g u e o s a h o r a , y
p or lo lauto iiín guu lazo podrá uníruos i e lla , iií iia>
brá solidaridad en tre n oso tro s; y s e g u n d o , porque
uste p ro g re so , d a d o ca so qu e c i i s l a , es má& sap erli*
cia l q u e sólido y e fe ctivo . L a Im preuta Im hecho qu e
la cie o c ia s e difu n d a y q u e toquem os y b ebam o s do
d ia todas las io teligen cías vu lgares,

Sc«so é jj sapíeote.
E s a l it a é la t u r b o a u q s o I c c flü a e ,
Cbe U cQOodo agguaglia:

p ero no ha co n segu id o cre a r ü lósofos m ás grandi^a


q u e P la tó n , n i p oetas m ás su b lim e s qu e H om ero. L a
civilización aun n o h a p odido acabar cotí la m iseria
Iti con la e scla v itu d : pero en tre lo s esclavo s del dia
u o hay £ ¿ o p o s , n i C p ite c to s , n i F ed ro s. L a lllantro**
pía no h a acabado con la g u e r r a , y ésta sigu e siettdo
cru el y e s p a n t o s . E l am or á la lib ertad n o im pide
q u e siga liabiendck tiranos tan fieros y atroces com o
Ñ crou y com o C a ligu la . L o q u e e s lo s A ntouin os y
T rajaiios há m u ch o tiem po qu e no em puñan e l cetro .
A p esar d e los a ie la o to s de la m edicina^ Las enferm e-
d ad tisan tigu as no d e sa p arece n , p ero e n cam b io apa­
recen otras n u evas, uiás (crn b ie s y a sq u e ro s a s , com o
por eju m p lo , las v iru e la s , la siülis^ el có lera y la fie­
b re am arilla. L os m edios d e co m u n ica cio u son mas
ráp idos y segu ro s; y d e eiios l o s valem os p ara v isiU r
lejan o s p a is e s , para gozar i p o ca co sta d e las m ás
extrañ as p roduccion es do lo s otro s c lim a s , para c o ­
m un icarn os nuestros d e s c u b n L ü iu o ( o s ,Q U G s tr a » epide-
10
mias» nuestros infortunios, U in carraU s y cHsÍb m on e­
tarias; 7 para en viar Animismo co n más prontitud»
ejércitos qu e con bomba» y otras in ve n cio n es a d m i­
rables destruyan en un m om ento y reduzcan á c e n i­
zas ciu d ad es i^oberanas. A p esar d e lo s nuevos
prodigios d e la g im n á stica , aun n o liem os ten ido un
M ilon d c C ro to n a , y á p esar de ta flam ante cien cia or­
to p éd ica , sigue habien do jo ro b a iio s , p atiestebados 7
hom bres y m ujeres feísim os. A p é n a s ten d ríam o s idea
d e la verd adera Iic rm e su ra , si n o se co n serv ase aún
el A po lo en e l V atican o. Dicen q u e oÍ térm ino m edio
de n uestra vid a es ah ora m ás iargo qu e n u n c a ; lo
cu al > aunque sea ciert<», qu e lo d u d o , no probará en
todo caso sin o qu e ten em os m ás tiem p o para ab u rrir­
n o s , para desesperarnos 7 para h a ce r y d e c ir tonte­
rías. A ca so vivam os m ás a h o r a , c o m o a c a s o vivan m is
las p lantas en ín v e rn ic u lo q u e las que viven al
aire lib r e ; p ero la s q u e v iv en en in v c r u á c u la tienen
una vid a ra q u ítica y p o b re. L a superstición d icen qu e
h a d e sa p a re cid o , p ero yo no lo c r e o ; ántes bien im a­
gino qu e de poética y herm osa q u e so ü a s o r , so ha
vu elto fea y prosàica. L os p ro fetas y los oráculos v a ­
le n m ás qu e las m esas m agnetizadas y q u e los s o -
nám bolos. E í dios d e D elfos vale m ás q u e u n p ed aio
d e m a d era ; y , no diré Isaias Ò D a n ie l, sin o el más
ru in pseudo-profeti lia sam aritano v a le m ás qu e todos
lo s m edios espiritualistas d e los Estados^Unidos. L os
crím en es siguen siendo lun frecuentes y atro ces com o
en lo s tiem pos a n tigu o s; y , aunque no lo sean lo s su«
pílelos » lo^ cr)m ínales p a d ^ n m ás e n e llo s , porquo
son en â) did má& d é b ile s , pusilán im es y nerviosos*
E u û n , de cu alq u ier m odo quo uno Ínterrog:uc y exa­
m ine su co n cien cia * ve qu e el p ro greso es una m anti ^
r a , y para acred itarlo d e ve rd a d tien e qu e re cu rrir al
m ucbo aigodoQ qu e a b ora se ( e je , y á la baratu ra que
tien en las calcetas »y á lo co m o d am cn te qu e se viaja on
fcrro *cârrQ , aunque sea en el d e Madrid á T em b leq u e.
Este c$ e l p rogreso m o d e r n o , qu e do se ha d e ne^ar
q u e tiene algo de rid ícu lo . L a cie n cia d e este p ro g re ­
so se llam a econ om ia p o litic a : y yo no sé si ella será
tam bién r id ic u la , p e ro es lo cie rto qu e el gran poeta
L eop ardi s e a trev e i rid icu lizarla de e ste m odo;

Fortunati color cbe mentre io s c rk c


MIagoiaoti in su le braccia accoglie
La leratrice, a cui veder s'aspetta
Quei sospirati di, quando per lunghi
Sludi ña noto, e Imprenderà col U tie
Halla cara natrice ogni faoclallo.
Quanto peso ài ;al, quanto di carni,
E quante DOggfa di forina Ingliiolta
Il patrio borgo In dsscun mese: e quanti
In ciascun sono partoriti e morti
Scriva il vecchio prior: qDando, per opra
Di possente vaporo, á milioni
Impree«» in un secondo, il plano, e il poggio,
E credo anco del mar gVInmensi tratti
Come d'aeree gru stuol repente
Alle U le caiQpi)gne il giorno involi,
Coprirau le gazzette, auima e vUa
Dell‘ universo, e üí savere a ^questa
Ed alle età venture unica (onte l
Ni la econom ia politica , n i ìoì^ periód icos, n i todas tas
cie n cia s m odern as poti r i o , segu n J^opnrdi, la v a rá los
hom brt'S d el p ecado o rigin al y d e la coodeoacioD qu e
llevan escrita sobro,la frenta: no porque pecasen co n ­
tra un ü io s qu e L eo p ard i no re co n o ce, sino p o rq u e la
naturaleza \ el destino los co n d en a, y
Porque el de!Uo mayor
Del Kombre es haber nacido.
A lo s qu e cree n e n e l p r o c e s o m o r a l, le s respon ­
d e L eop ardi co n esta trem en da p rofecía.
Q aesialeg^e la pria
Scrisscr natura e 11 fatoln adamante;
E co‘ M m m i snoi Volta ne Davy
Leí non cancellerà, nou AogJia Culta
Con le machiae sue, né con un Gange
Di politici scriui il secol novo.
Sempre il buono in tristezza, il vile in festa
Sempre e il ribaldo: incontro AlPaime ecceUe
In arroe tutti congiurali 1 mondi
Sieno in perpetuo: al verd ooor segnaci
Calumoia, odio e livor; cibo de* forti
il debole» cullar de^recclii e servo
Il digiuno mendico, in ogni forma
Di c^mun regimentó, o presso o lungi
Sieu l'eclittica o i poli^eterDamente
Sarà, se al gsoer nostro ¡1 propio albergo
E ia face del di non vengon meno.
D esgraciadam ente por lo q u c b o y estam os vien d o ,
creo qu e se p u ed e d ed u cir quo la p ro fe d a de Leopardi
s e cum plirá. £ n io ù n ico que llen en a lgu n a apariencia
de razón loe qu e defienden la época p resen te es en su ­
p oner quo el fsn atism o religio so s e ha m íiigaü o j quo
n o e s tan cru c i com o en otras épo cas. Pero si verdadr^«
ra m e ó te el fanatism o religio so so h a m itigad o y a , ¿do-
jarán por eso d e e:ii&tir otros fanutiam os m énos d iscu l­
pables 7 m is criielo s acaso? Eci el din es verd ad quo no
se sacrifican y a ¿ los d io s e s , por el b ien de sus p u e -
blos, los Decios» los Curoios» las i^riocesas v írg e n e s, ni
1;»^ em peradores m ejican os: los cu a les qu ed aban h o n ra ­
dos y ven erados entre lo s s u y o s , y teo ia n al m o rir este
g ra n consuelo qu e las más m odern as víctim as hum a«
ñas de la In quisición no podiao n u n ca tañ er , porque
a) p ar do se r s a c rific a d a s , era n d e sh o n rad a s: p ero en
cam b io d e estas víctim as d o l fanatism o re lig io so te*
nem os h o y m ás q u e n u n ca las do! fan atism o p o lítico .
E l m ism o fanatism o religio so p u ed e re n a ce r co n
tas m ism as form as qu e act^^s t e n ia , ó co n otras
nuevas. «Cuando lo s a n tig u o s , d ic e Don<«o Cor­
tés, b iiscab ao u n a víctim a lim p ia de to d a m an ch a
é io o c e n te , y la condQ cian a l a lta r ceñ id a de Qores
para q u e co n su m u erte a p lacára !a cd lo ra d iv in a . sa«
ti»faciendo la d eu d a d e l p u e b lo , acertaban e n n i^ 'h o
y erraban en atgo.» ¿Quién n os a segu ra, p u e s , qu e no
acertarém os e n adelante de esta suerte? ;EI m ism o D»)*
n oso Cortés 00 c r e e on la eficacia purificante d e la
san g re derram ada de cie rta m anera? ¿Xo in terp reta do
esle m odo las palabras d el A póstol á lo s h e b re o s, sine
fm g u in e non fi¡ r¿mwfí>?N El e rro r estuvo solo (y co n ­
tinua hablan do Donoso C o r té s ) e n cree r q u e p odía
haber u n hom bre inocente y ju stifica d o hasta tal punto
qu e p udiera se r o fre cid o eticazm ente e n sacrificio pui
ìlk
loe pecddos de) p ueblo en ca lid ad de víctim a re d e n lo -
rft. > P o f eso sin dud a tu v o qu e sacn fíca rse D ios m ism o
lie ch o liom bre: m as no p o r eso d ejarán d e sacn ficarse
m u cbos hom bres e n lo su ce s iv o ; d y a p o rq u e n o se
crea eu ese d ivin o R ed en to r; ó y a porque se dude de
la eficacia de su red en ció n ; 6 ya porqn e no s e juzgue
com pleta y gen eral esta eficacia.
Me p arece q u e bastará lo qu e llevam os d ich o para
co n o cer los m otivos y razon es m ás 6 m én o s p lau sib les,
q a e L eop ardi tu v o 6 p u d o t e n e r , para e sta r tan mal
a venido co n la vida» co n el m un do, y co n el d estin o in­
flex ib le q u e , no creyen d o é l en D ios, im a gin ab a qu e di*
H gia las cosas todas. L a cie n cia de lo s m isterio s, esto
es, la religión» e s la s o la cie n cia de las soluciones su>
p rem as: y no sien d o l^eopardi crey en te, á p esar d e su
m u ch a filosofía, y á p esar de todas las filosofías basta
a b ora imaginadas» habia d e lia lla r m il du d as borri«
b les, y n in gun a solucion satisfactoria para e lla s . No
creyen d o nuestro poeta en o tra vid a m e jo r , n o era
poslblf« q u e se con ten tase co n esta tan m ala. L a co n si­
deración de q u e este mal e s gen eral y n e ce s a rio no
basta á qu e u n b o m bre d e in gen io s e re sig n e . L o s ton*
tos solam ente se re sign ao cu an d o tos m ales son n e c e ­
s a rio s, y to can á m uchos 6 á lo s m ás. E l p ro verbio
castellano lo d ice. L eop ardi tam p o co podia consolar*'
se co n (a idoa d e qu e e r a y sería siem p re parte del
gran todo; n i podia c re e r d e b u en a fé q u e estaba en
é l, y qu e él estaba en el y o u n iversal y a b so lu to , que
n unca fen ece. Opiniones son éstas e n extrem o in g e -
niosas; p ero p oco con soladoras, y p oco co m p reo sib les.
Veam os, p u e s, si e n m edio do sus d u d a s , torm en tos y
tinieblas, h a b ia cd L eop ardi algim a id e s , ó algú n sen>
tim iento q u e le con solase ó in spirase. V eam os cuál
era el o rig e n d e su entusiasm o poético; i|ue le tu v o , á
no dudarlo , hasta el punto do ser el m ás gran p o d a
lirico de n u estro siglo .

!V .

M in extiogu ib ie d eseo do lo infinito n a ce el entu«


siasm o de L eop ardi. E ste d e se o , au n q u e n u n ca satis­
fech o , aunque p erpètua y co n sta n te causa d el d olor
d el poeta, es sin em bargo , el m a y o r bien qu e el p o e u
tien e, p o rq u e el poeta prefiere el d o lo r al Mi d io ; y
porque am a cste d e d co in e x tiu g u ib lo , qu e se sustenta
d e si m ism o, p o r n o h a llar otro susten to.
ü a y e n el am o r de L eop ardi a lg o d el am o r qu e
Platon nos d escribe e n el B an q u ete y e n el P edro: y
m ucha de aquel am or do q u o habla E so po en la fábula
m aravillosa do Júpiter y E ro s. Jt'ipiter en v ía á i
re n o v a r y á s a lv a r el m un do y á cn o en d cr en las alm as
esco gid as y h erm osas u n fu e go ce leste engetidrador
d e todo b ien .
L o s aentim ientos do L eop ardi eran cristia n o s: y
para ser cristiano só lo le fa ltib a la fé. L a c a r id a d , en
el coás lato y p erfecto sen tido de la p a la b ra , ardía en
su p ech o. E l A m o r d iv in o , «se h ijo de la V en u s U ra­
n ia, vien e personiQcado en los cantos de L o o p n rd í, y
e s e i objeto d e su adoracion y d e su cu lto ; $a pensa*
m iento d o m in an te, y la ùn ica ilusión que le queda,
después d e perdidas las dem ás.

Ratto d' Inlorno y iDtoroo» al p^r d tl ismpo,


Gli altri pensieri miei
Tutti s N iieg u tr. Ssiceome torre
In solitario campo,
T n Mai s o lo , g ig a n te , lo m ezzo à lei*

L eop ardi e s re lig io s o , y si no lo fuese n o podri&


s e r poeta. S u religió n e s el a m o r , s u Dios el am o r. Y
DO só lo en sus cantos d esp liega e se e n tu s ia sm o , sino
tam bién en sus discursos en p ro sa. C u en ta en uno
d e ellos, titulado género hum ano, qu e al
p rin cip io tuvieron lo s h o m b res para su co n su elo v a ­
rio s agradables y b e llo s fan tasm as, cu y o s nom bres
era n J u sticia, P atrio tism o , G lo ria , V ir tu d , E sp era n ­
z a , e tc .: m as n o contentos lo s hom bres con estos
fan tasm as, desearon la V e r d a d , y la V erdad vin o y
arrojó de la l l e m ¿ la V irtu d y á la Esperanza y á
todas la j dem ás ficciones. S ó lo les qu ed ó á los hom­
b re s (*l am o r sen su a l, aunque livian o y p asajero, único
alivio d e sus p enas. T errib le fu é entónces e l rein ado
d e la V erd a d , y lo s h o m b res desesperados y furiosos
blasfem aron d e e lla . Júpiter y e n tó n ces ( y p rosigue
hablando L eopardi), com p ad ecido de n uestra sum a
in fK lclid ad , propuso A los inm ortales q u e algun o do
e llos vin iese ¿ visitar y 6 con solar en tanto trabajo á
la hum ana g e n te , y m u y e n p articu lar á ios quo
n o m ostraijan s e r , p o r e llo s m ism o s, m ereced o res de
la universal d e sv e n tu ra , á lo cual, U abiéodose callado
todos 1(H o tro s dioses, A m o r, bijo de^Venus celeste»
con form e et) e l nom bre al fantasm a a si lla m a d o , pero
e n virtu d y etl obras d ifereo tisim o , &e o freció (pues
su p iedad es singular enlr«; todos los n ú m en es), á ha«
c e r .0 q u e Júpiter proponía y á d e scen d er d el c ie lo , da
donde e l nunca jam ás h a b ia salido á n te s, por no su ­
frir el co ro d e io m o rta les, qu e etitrañ ablctacnte le
quería» quo se a le ja s e , n i por m u y corto tiempo^ d ei
trato 7 fam iliaridad d e ellos...............
........D esde aquella ocaslon , ra ra v e z su ele y a d es­
cen d er A m o r, j poco s e d e tie n e , a sí p o r et escaso y
n in g ú n m erecim iento d e la g e n te hu m an a, co m o p o r­
que los dioses soportan m olestisim am ento su ausencia;
p ero , cu an d o v ie n e á la tierra, esco ge lo s corazon es
m ás tiernos y más n ob les de las person as m ás g e n e ­
rosas y m agnánim as : y allí &e rep osa p o r b re v e espa*
c ío , difun dien do e n e llo s tati p ereg rin a y m aravillosa
su avid ad y llen ándolos de tau p u ro s y e leva d o s afec­
tos, y d e tanta virtud y fortaleza, qu e estos corazones
go zan , por la gra cia de A m o r, de un sentim iento des*
cu n o d d o al resto d e lo s h o m b res; no do algo p are­
cid o á la bienaventuranza, sino d e su esen cia m ism a!»
E ste sentim iento beatifico qu e A m o r puso en el
corazon d e Leopardi e s , no sólo el m anantial d e su
en tusiasm o , sino tam b ién el ú n ico m otivo q u e e) poe­
ta tien e p ara ap reciar en a lg o l a v id a , y p ara p refe*
rirla á la m uerte.

Pregio fion ba, non ba ragion la vita


Se &QD per tai, per IqÍ di* all* uomo é tuttor
Sola discolpa aliato.
Í;h 0 n n i m o r u li íd te rra
aüiDtn palír senz^ alcun /rullo;
S ó lo ppr cu i ta lv o lta ,
N on dll4 ^ e M e a lo lta , t ) c o r non vHe
Lù v i u d e lla m o r ie é p iù g e n tile .

El pensam iento d e Mia A m o r dW lao reviste c n u n


p rin cipio b form a do! am o r s e n s u a l, y s e coofun de
y am algam a con é l. l^a im agin ación en td n ccs pone cn
uti& m ujer su p en a m ie n to a m o ro so ; y en està m ujer
loda la hcrm ositm y la p erfcecion t e d a , qu e es capaz
d e co n ceb ir. Más ta r u e , ò y a porque e l ardor do la
ju ven tu d h a p asa d o , 6 ya porque so reco n oce qu e no
existen c n la m ujer las pcrreccion es im a g in a d a s, ese
A m or divino so s>ono c n Dios q u e e i su verd adero
o rig en , asi com o es »u verd ad ero objeto y su verd adero
ü n . Cuando» p o r d e s g r a c ia , so dud a d e Dios y no so
le puedü a m a r, se am a á esto A m or com o se am a á una
idea : id a s ia cop ia, ni corresp ond en cia, ni objeto qu e
la represente cn el m undo : id e a vaga que parece es­
tar dentro de nosotros m ism o s, y q u e s e fija á vcecs,
a u n q u e d e p a s o , j derram a su herm osuru on las cosas
q u e vem o s y qu e entoiidem os; idea qu e en cen d ió en
Leopardi el am or do ln m u je r q u e r id a , el am o r d e la
p átna y el am o r de (a h u m an id a d ; y q u e , perdidos
y a , eniibiados ó m al apagados estos am ores, continuó
siendo ella »ola la causa y e l o b jeto de) am or do L e o ­
pardi. L a ún ica ocup acion só ria , el único asunto de
ia v id a , era p;ira este m ístico a c lo d e n u estro poela
p e o sa r, soñar y adorar en s u id e a , ya éesDuda de
toda a p a rien cia , y a eu cualquiera de sua m auií'esia-

cio n es feo o m en aies. L eop ardi no b uscaba en*ta poesia
sino form as n u ev as y h erm o sas, don de esa id ea se
p udiere digoacnente encarn ar. F uera de esta idea
n ada esperaba encon trar L eop ardi d ign o d e su am o r,
n i eu el m un do y la v id a , u i m ás allá de! m un do y do
la vid a. Stt desd en e ra so b erb io y h o rro ro so , p ero s u ­
b lim e.
Da cbe ti vidi prìi
Di qual mía sería eura último olibi«llo
¿MoQ fosli (a ? quuDto d d floruo 6 .s.'orso
¿Gh‘ io (ií te QOQ peosassí? ai sogni mici
La ;uasovrao s Imago
¿Quante volte mancò? Bella q ual sogno,
Angelica sembianza,
Nella terrena stanza,
Neil' alte vie deli* universo intero,
Che chiedo lo mai, cbe spero
¿Altro cbe gli occbi tuoi veder più vaj^o 1
Altro più dolce aver cbe II tuo pensiero?

P e ro esto m ism o fantasm a d e h e rm o su ra , esta


d am a-d u en d e, esta idea fu gitiva q u e L eop ardi a m ab a ,
se le ib a m u y i m oñudo de la im a g in a c ió n , y le deja«
b a a o lo : ó y a porque )a im agin ació n uo la n ía bastauto
fuerza p ara sostenerse con la id ea q u e rid a e n los es­
p acios im agin arios, d ya porque la ra z ó n , q u e n u n ca
aban donabaat p o e ta , disipaba la ilusión com o u n e n -
sue&o. E n to n ces d el m ism o sentim iento qu e b d b ia
n acido el am or n a cia la d esesp era ció n y el d e se o de
la m u erte. L a m uerta y e l a m o r son h e rm a n o s , se«
g u u e l p o e ta , y À am bos d ed ica una de sus mús b e lla s
ca n cio n es. Dcl duior c a c e todo bien y todo m al ce&a
con h amdrlt;. Cuando el am o r no puede d ar todo
g1 bien d e s e a d o , la m uerte destruye el d e s e o , y por
cousiguioiite d) la ai. E* qu e am a vi^rdaderameQie, d e ­
s e a m orir. C on la m u erte lograi’á , fu e ra d e este m u n ­
d o , c l b ien q u o lo pinta y b á cia e l cual h m u e v e el
am or, ó dejará d e d e s e a r, s i C9 im p osible y fantástico
8U deseo.
E ste a fao y adoracion de la m u erte d c l m lslico
a te o , preseuta ccirdcléres m u y s e m e ja n te s , aunque
p o r distinto c& m inü, a l em puiio d e lu o rtíñ car la car^
n e , de aniquilar los sen tid o s, d e p a d e ce r e l m artirio
y de a cab a r con ia vida de los m isticos crey en tes. La
vid a d e Leopardí d eb ió se r u n continuo sacrificio de
la vid a; y sin dud a Loüp«rdi se h u b iera su icid a d o si
las en ferm ed ad es q u e p a d e cía , y qu e co n e l in ter­
n o trabajo <fo su punsamii^nto, éi m ism o a cre cen tó ,
si n o proitujc), no huhleson prem aturam ente dado tin
á s u existen cia. B ien se pueden p o n er so b re su sep ul­
c r o estos tres v e rs o s , lo s*cu ales trata el poeta de
retratar á A tílcri:
D i s d e ^ i i a u d o e r r v :m e n d o > i D u n a c o t a t o
Transe la vita lotera,
G n o rte lo scampó dal vecier peggio.

Y a hem os visto q u e In m u jer q u e L eo p ard í a m ó e s,


com o él m ism o d ice , «la m u jer qu e no se encu en tra.
No s e sab e si esta m ujer haya n acid o y%, ó d eb a na­
c e r a lg ú n d ía . I^u údíco q u e s e sab e e s qu e d o vive
allora eo la lie r r a , 5 qu e uo som os sua con tem porA -
Keos.» L a m u je r, seg u u L eop ardi la veia j co m p ren ­
d ía , ea un se r m u7 in ferio r al hom bre ó ÌD capazda
p ercib ir siquiera lo s aen tiotieotoa qu e sab e in tpirar.
Leopardi uo p odia p o n er sériH ioeiite su am o r en o b je ­
to tan in d ign o : y p o r e so aoaao ( á lo m é n o s asi lo
asegurau los a m i ^ s y bió grafo s d ei poeta) b a jó éste 6
la tum ba en e l m ism o estado p ertecto e n q u e p u d ie­
r a U 11 santo d e lo» m ás san to s ó ium acuiadoa.
Kn el am or d e la patria n o fué Leopardi n^uciio
m ás feliz. L a pàtria qu e él atoaba no a ra tam poco su
con tem p oránea; pero al m énos esta p àtria había exis­
tido e n otro tie m p o , y el am o r d e L eo p a rd i pudo
alim en tarse d e r e c u e rd o s , j eon la vista d e la s ruinas
y con el estu d io d e los gran d es autores y la a d m ira­
ció n d e ios héroes m a ra villo so s q u e en otra época
produjo.

0 patria mía, vedo le mura e gli arcLi


E le colonse e i simulacri o Inerme
Torri dfgli avi nosiri;
Ma la gloría non vedo,
^on ve>)o (l lauro e il ferro ond^^ran carchi
1 nostri padri anlicbi.

T o d o este canto á Ita lia , los cantos A A n g e lo H ai,


y al m onum ento do Dante, y algu n o s o tro s, están ins­
pirados por un tan d o lo ro so , subi im e y extraord iu ario
am o r d e la putirla, y escritos por un estilo tao b e llo y
tan alto, quo para b a cer con ocer el m èrito d e ellos se­
ria m enester citarlos todos* Y o p ara m i teu go qu e c a d a
hay m ejo r e n p o e s ia ; a l tnénos no recu erd o h aber
ieido poesías qu e m e h ayan h cclio im presión ooáe
profunda.
P e ro don de está co m o co a ctm ^ a d a toda la dosespe-
ració n d e Leopardi y recapitulada toda su doctrin a e s ­
pantosa e s e o ei últim o canto de S a fo, y e n el Bruto M i­
n ore. N osotros liem os dicho ya qu é doctrina es la de
L eo p ard i y hem os notado y h ech o notar á los ioctores
la belleza de sus cantos. B ien se d o s « Icajiia f sin em *
b argo , qu e para com prender y a p recia r toda e^ta be^
liaza DO bastan n uestras p obres o b servacio n es y c o o -
vieo a lee r co u aten ctoo al m ism o poeta.
M uchos doctos italianos, Mr. d e S a in te -B au vo an
(■'rancia, y en lo gia Ierra Th$ quartely Review^ han tra*
tad o d a la vida y d e las obras todas d e L eo p ard i. Nos-'
otros so lo hem os h a b lad o de sus cantos; y a u n esto no
basta para poder a p recia r á L eop ardi com o poeta.
Sus P^ralipóm enos d e la B atracom iom aquia, poem a
satirico^ donde según la con fcsion d el crítico inglés
qua h em o s citado, tien e el poeta la m ism a facilidad y
g ra cia qua B yron an el D. J u a n , y la m ism a agudeza y
brio qu e S w ill e i la sátira p o lític a , d em uestra qu e
Leopardi sabia to car todos los tonos y q u e e ra s ie m '
pre un altísim o poeta. L os italianos proclam an á L a o -
p ardi, com o poeta perfecto» rival del T a s s o , y riv al de
G&lileo, com o perfecto prosista. E l asiduo y profundo
estudio qu e hizo Leopardi d a los clásicos g rieg o s y
latinos y do su propia len gu a con tribuyó p o d ero sa*
m ente á d arle la felicidad de exp resión, la sen cillez y
ternura d e e s tilo , y la p u reza , p rim o r y arm onia
de )eogu aje, qu e notam os e q (odas aus o b ra s, q u e )e h¡>
cieron dign o d e aquellos títulos, y qu e le con quistaron
asim ism o el do eruditísim o y sábio tìldlogo. N ieb u íjr
le tenia por tal cuando a u n Leopardí no pasaba d e la
^ a d de vein te y d o s anos. L eop ardí conocía y a las li­
teraturas y las len gu as griega» latina, lieb rea , italian a,
francesa» española, a lem an a é in glesa. N o so tro s, e i -
cla m a el criü cü in g lés de T b e ,quarterly R iv ic w , d o s
acordam os in v o la n tariam cn le de 11 arm es, d ei cuai ca u -
ta Homero.

iíGíoi *ftYC»y(t}c i'pudáptCtv»


c 9 « c p lo ( ix i)é i5 X o )j A « ¿X X < iiv o c.

Leopardi h a trad u cid o loa id ilio s de M osco y otras


m uchas poesías g rie g a s y latinas: h a escrito una obra
sobro lo s errores p o pu lares de lo s an tigu os; y h a c o ­
m entado y anotado varios a u to res: to d o lo ca á! n o nos
incum be tratar e n esta m om ento. C om o L eop ardi am a­
b a la fo rm a, esto o s , la bel lesa, hasta e l extrem o de
cree r qu e la virtud m ism a n o e ra m ás qu e u n a obra
d e arte» y el h o m b re virtuoso u n artista eminente»
la literatura ^ lo g a y la form a d el pcusam ieuto grieg o ,
p or se r las m ás correctas» herm osas y A c a ta d a s , ftie-*
ro a las q u e é l m ás e stu d ió ; llegan do i am o ld ar su
pensam iento e n a q u ella fo rm a hasta e l p un to d e no
d istin g u irse , cuando él q u e r ía , u n a o b ra s u y a d e la
d e un antiguo poeta h elén ico . A s í fu é q u e su him no
original ¿ NeptuQo pasó e n tre los m ás eruditos y pars*
p icaces, por la tn d o c c io n d f un m a n u scrito re cie n
iJeácubierto. Sus traduccion es en p ro sa d e Jenofonte»
U ócratei y E p itecto soo m ás b ien rep ro d u ccion es que
traduccioues: y sus anacreónticas o rigin ales en g r í e ^
parecen escritas por ol m ism o A n acreó n te. A dem ás
hay publicados do Leopardi los PeníamienloSy los D iá-
logo$ y la co rresp o n d o o cia , o b ra s to d a s quo son la
adm iración y la gloria de Italia, y q o a apénas s e c o ­
nocen en nuestro pais. L a ñlosofía de L eo p ard i en
sus diálogos y sus p e n s a m ie n to s , es idéntica ¿ !a de
sus ca n to s , aunque m ás c la ra y m etódicam ente ex«
puesta. L e o p a r d i, com o ya bem os dicho varias ve­
c e s , es u u m ístico ateo. N o le faltó m ás qu e la fé
para ser cristia n o ; ni m ás q u e s<^r cristia n o p ara ser
santo: > es dign o de se r estudiado» no só lo com o em i­
nencia literaria y filosófica» sin o t/im biea com o ca ­
rá cter extraordinario y g r a n d e . Sus extra> io s, su falta
de re lig ió n , creo ñrm em eníe qu e m ás fuero n resultan
do la naturaleia d e su in gen io y d e la m anera y m é­
todo que siguió en sus estudios , qu e co n secu en cia de
sus h orribles padecim ientos y de su m nlaventurada
vida. «Antes d e m o r ir , d ice L eop ardi m ism o» quiero
protestar co n tra esa in vención de )a d eb ilid ad y de
¡a vu lgaridad, y ro g ar á m is lecto res q u e p ro curen
destruir m is o b servacio n es y m is razonam ientos y no
a cu sar m is enferm edades.»
(K evúla de Ambos tíu n d o t.)
OBRAS POETICAS DE CAMPDAMOR.

I.

V o y A hablar á nuestros lecto res d e urto d e los m ás


d elicados y graciosos p o e ta s, q u e Gspafrn ha tenido
en estos ú IOp io s tiem p os; y com o no so? am igo dd in ­
quirir vid as a g e n a s , no mo p o n d ré a q u í á con tar me*
nudarDnnte la su y a . S o lo d iré qu e v iv e aún , qoo se
llam a C a m p o am o r, y qu$ a n d a p o r esas ca lles de
M adrid ta n bueno y U n co n te n to , qu e da gloría verle.
Su m olancolía ( d e la d e sus verso s h a b lo , pues en su
conversación es a leg re com o un as s o n a ja s ), tien e más
de la la o g u íd cz dulcísim a qu e sucede a) p lacer e n una
naturaleza sana y p a g a n a , q u o de verd ad era y legitim a
m eiancoìia. Su m isticism o no C6 tiù o «) p ro p io deleite
pa&ado p o r a lq u ita ra , para e&traer d e él la oiàs su bli­
m e quin ta esen cia. Su m oral es la o b la n d a , qu e euan*
do ae pone sèrio y n os r e c o n v ie n e , n o asusta n i à loa
n iños d e la e scu éla : y d e (odas sus sátiras n o se
p u ed e s a c a r , p o r m ás qu e s e e x p rim a n , n i siq u ie­
ra un adarm e d e h ie l , sino a lcu n a sal y p im ie n ta , con
q u e s e sazona y hace m ás deseable el fru to p ro h ib id o .
C am poam or tidne su sistem a ñ losólico; y hasla le ha
reducid o últim am ente á cu erp o de,<loctriQa, p u blican ­
do un lib r o , d el cu al p ien so o cu p arm e cu an d o Dios
m e d é favo r y atrevim ien to para pen etrar y escu driñ ar
aquellas profun didad es. E n tretan to baste sab er qu e
su ñloeofía es o p tim ista , e n consonancia con el ca ­
rácter dol a u to r, aunque é l no qu iera co n fesarlo ,
p e r s e g u ir la m oda d el dia» qu e n os in clina á llorar y
i quejarnos d e lo d o . Pero C am poam or es cá n d id o y
n a tu ra l, basta cuando q u ie re m oslrarso m as taimado
y artificioso, y do]a siem pre v e r á la s cla ra s q u e está
satisfecho d e si m ism o y d e todo cuan to le r o d e a , que
todo lo halla disp uesto y orden ado p ara el b ie n , y qu e
las cosas no p ued en estar m ejo r d e lo qu e e stá n , pues
hasta sus defectos son p erfe ccio n e s, si s e atiende al
e u la ce .y trabazón co n qu e va n encam inadas y co n vie ­
nen á la un iversal arm onia.
Esta co n clu sió n , á qu e vien e á p a r a r , á m i v e r , la
filosofia de nuestro p o e ta , y a expuesta en 'p rosa m etó ­
d ica m en te, y a con raptos lírico s en v e r s o , n o será
n u eva n i o rigin al, si se quiere; pero no s e ha de n egar
quo e e o h g in a lisim o a i encadenam iento d e raciocin ios,
qu e noDCks incum be ex&m inar ahora» por don de viene
Cam pea m or á d ar en e lla co m o e n su ce n tro ; porque
su centro e» el optim ism o. Dichoso é l, qu e está dotado
d e una im aginación ris u e lia , d e un alm a excelen te y
d e u n tem peram ento su a ve. E n ñn, si no fuera por­
qu e s e ha abusado d e la exp resión buena paUa, dicieo«
d o qu e la tien en los to n to s, d iría yo d e Cam poam or
que la tiene b o n ísim a , crey en d o h a ce r de su persona
e( m ás cum plido e lo g io , 7 s u p o n ie n d o , ó m ás bien
d^ndo p o r cie rto y a rc r ig u a d o , qu e en él s e hallan y
con curren todas aqu ellas raras cu alid ad es q u e tanto
deseaba J u v e n a l, y q u o !e p edia á los dioses, recap i­
tulándolas en estas b re ve s p a la b ra s: Men$ $ana m cor»
pore tarto.
Com o esta salud su p erabu n d an te, y m uy sin g u la r­
m ente e n la m ocedad, no cu a d ra b ien con ciertos pre-
c*‘p to s , los poesías d e C a m p o am o r, don de se enco**
m ían , ó s i no se eni^omian se pintan co n dulces p ala*
bras fas tran sgresion es d e esos p recep to s m ism o s, de*
biaron ofen der y ofendieron á los hipócritas qu e las
acusaran de in m orales. Y o q u e n o so y santo, sino débil
y p e c a d o r, s! lo s h a y , no m e atreveré n u n ca é acusar*
las com o ellos: y aunque n o preten deré tam poco, com o
algunos crítico s v isio n a rio s, qu e n u estro poeta e s una
esp ecie d e Cáton c r is tia n o , y qu e n o d e scrib e el vicio
sino para p o n erle re m e d io , n i d escubre la h erid a sino
para c a ta r la , todavía diré en su abono qu e tos vicios
qu e pinta son tan pcqueñuclos, y tan poco hondos sus
pensam ientos p eca m in o so s, excusados e n p arte por la
ternura en qu e vie n en e n v u e lto s , qu e no p ued en cm *
p eo ra r e) estado M ta socicda«] n i corrom per las eos«
tu m b res. A lo m ás qu e con tribuirán estas poesías es á
d ar cierto barn iz de elega n cia y delicadeza á las m alas
costum bres qu e y a existen , de se r inconstantes los que
bien se q u ie re n , de n o sab er resistir á los h a la g o s, y
de e xcla m a r c o cie rta s ocasiones:

«Es imposible, Victoria,


que bHya un tormerno,
q u t me l ia ^ olvidar la ^'loria
de este momento.
N o, quien dícb& tan cum;>li{]a
i ver l!eg6,
NI en fA eternidad la olvida:
I n o ! ay I n o !»

Cdm poam or es u n poeta del am o r y la herm osura,


m u v ^ v o rito y po pu lar e n tre las d a m as; y no p a s a d o
una airuplicidad in gen iosa el »tribuirle U m isión do
m o ralizar el m undo co m o si fuera algú n capu chin o. Se
p erecen los crítico s qu e tal d ic e n , al ruverendo padre
m aestro fra y José de V ald ivielso q u e , al aprobar las
D o v e l a s harto lib re s de Doña 3fa r ía d e Z a y a s , com ien*
z a a s i: E n t ile hoM tío y entretenido libro no hallo cosa
que se oponga d ia moral cristiana. Y o que n o so y ni
com o el p adre V ald ivielso n i com o eso s c n tic o s qu e en*
tienden acaso la m oral cristian a d e m u y diferente m a­
n era, d igo term inan tem ente qu e e n el libro de Campo*
a m o r hallo co sas qu e e n cierto m o d o so oponen á esta
m o ra ); p ero c r e y e ñ d o y o , co m o c r e o , qu e la moral
cristiana ee m ás firm e y rlu rad era, y e je rc e y debo
ejercer e n las alm as m ucho más influjo que cuantas
p oesías so h an e s c r ito , absu elvo las de Cam poanm r y
las pongo sobre m i c a b e z a , no porque m o ra liza n , y
m u ch o m enos porque U esm orallzan , sino p o rq u e son
bonitas e n su gén ero. V erd a d es qu e estas poesías pin*
tan con co lo res dem asiado vivos la m undana h erm o ­
su ra; p ero la pintan tan h erm osam eate qu e i los que
la am an le s prestan cierto seu tim len to p o é tic o ; y é los
qu e son ascetas y m ortifican sus ca rn es no le s hacen
o í le s pueden h a ce r d añ o a lgu n o . T o m ar p o r catecism o
las p oesías de C am poam or 6 quem arlas p o r co rrup to­
ras» valdría tanto com o p o n er e n los altares á la V en us
Gatípiga cu al s i fuese u n a devota ím á g e n , 6 h acerla
pedazos im agin an do qu« el que lu h izo ten ia c l diablo
en e l cuerpo y quería endiablarnos ¿ todos con la vista
y con sideración d e aquellos encantos.
Esta d iversidad de o p in io n es, reprobando unos un
libro por in fern al, y ensalzándole otros por d ivin o ,
p ro vien e d e una m ism ísim a o p in io n , nacida á su vez
del exagerado am o r p ro p io , e n e l dia m ás qu e nunca
subido de punto d e los h o m b res d e le tra s; ío s cu ales
su ponen qu e cuan to ellos e sc r ib e n , no so lo lia d e d i-
vertir ó in teresar á la g e n te , sin o qu e lia d e e je rce r en
la sociedad una gran d e in flu en cia, y a salu d ab le y a
fun esta, y otras inocentadas p o r este d rdcn . P o rq u e , si
verd aderam en te liay lib ro s qu e han influido de este
m o d o , s e p ued e asegu rar q u e son^coiitados; y si b ie n se
e xa m in a, así estos, com o los m á s , n o son sin o e l eco
de las ideas y p reocup acion es d e la é p o ca en q u e sus
autores vivieron. L o cu a l es m ás cierto é iu d u d ab le si
6G refiere á los libros de cntr«t4)nim íento, qu e no $ue*
leo entretener ni llen ar por lo (anto su objeto cuando
son m u y m orales. L a hum an idad está corrom p ida y se
entretiene con la pintura poética de su propia corrup­
ció n . A lg o m ás lib re s qu e las p oesías de Cam poam orf
en las cu ales al ca b o no s e falta jam ás á la d e ce n cia ,
SOD las d e A rio sto y los cuen tos d e B o cca cio , y esla o ,
s in o co n sen tid o s, tolerados en to d as U s nacioneé cu I*
tas y religiosas.
C la ro se v e q u e y o coloco las poesías entre los li­
bros d e e n tre ten im ieo to , y q u e no aQrmo d e esto»
tiem pos lo qu e H oracio de lo s prim itivos. — per
carmina $orics, el v ita m oilrata vía eU, No negaré
p o r e so qu e en verso y p r o s a , y tanto en discursos
y tratados cienlíQcos com o en co p las y n ovelas, se pue*
d e n propalar m áxim as subver&ivas d e la m oral y de
las le y e s ; p ero no e s este e l caso d e U s poesías de
C a m p o am o r, n i tam poco faltan al d e co ro d e b id o , ni
salen d e los lím ites de la creación ariísü ca para con«
vertirse e n a ren gas revo lu cion arias. B ie n sabem os
qu e h a y libro« q u e p o r ínm oralee» peligro sos 6 in d e­
co ro so s, s e d eben c<Adenar. Y para qu e no s e diga
qu e in currim os en contradicciOD exp lan arem os n ues­
tro pensam iento con e l m ism o sim il d e la V en us C a-
lípiga de q u e y a n os hem os s e r v id o : p o rq u e s i esta
V enus» e n ves d e estarse quieta y tranqu ila so b re su
p edestal da m árm o l, b ajase d e él por arte d e encanta *
m e n tó , y , y a de ca rn e y h u e s o , se fuese corretean do
las ca lle s d e la ciu d ad co n el m ism o traje y ademAn
qui; tien e e n e l A fuseo, e n vez d e se r adm irada dn los
doctos 5 d iscreto s, seri» escándalo de lodos 7 vendría
á p arar e(t una ca sa d e correc«lon.
A pu n tadas estas razon es, quedarán co n ven cid o s los
que m e le a n , al m en o s asi lo e sp e ro , d a qu e las poe­
sías d e C a m p o am o r, ya que n o son u n com pendio del
L á r r a g a , tien en á lo m ás o na in m oralid ad ligera é
in o fen siv a, com o la V e n u s , qu e se q u ed a so segada en
su M u seo ; s i b ien el poeta confiesa ¡ngc^nuamente que
lo qu e es él an d u vo vagando por toda E sp añ a, para
in spirarse sin duda,

ffHaciaodo el Don Jaan Tenorio


Con doncellas de labor. »
P asem os ah ora á co n sid era r las in sp iracion es de
osta Musa andariega y enam orada.

ii.

Del P etrarca h a d ich o otro em inente poeta qu e

«Amore nodo íd Grecia, oodo íd Rooìa,


D'ud velo candidissimo adorosDdo,
Readea nel grembo a Venere celaste: n

Y aunque j o so y gran d e adm irado r d el P etrarca,


y m ás aún d el D a n te , q u e , poniendo m a y o r espiritua-
lism o e n sus a m o re s , Hega i h a cern os dud ar d e la
e xisten cia corp órea de R e atríz, y n os la trasform a en
figura sim bólica d e la cie n cia d iv in a , todavia entiendo
q u e los p o eta i p lató n ico s, sucesores de aquellos dos
gran d es in g én io a , b a n vu elto enclenqu e al am o r »ano
y robusto d e lo s a n tíg n o s , á fuerza d e arrop arle y e n ­
vo lv erle en velos y ce n d a les m ás ó m éuos eáodidos.
P o r o lra parte» el am o r p U tónieo su ele s e r u n lazo
q u e so tÍG o d d á U s p e rso n a s in cautas para L acerias
ca er en otro gén ero de am ores. L é a se , si n o , lo que ite ­
ci a ma Byron sobre este pun to, cu an d o v e que Doña
Julia cae e n brazos de Don Juan, i p o sa r de todos sus
propósitos. E l am o r p la tò n ico , osa adoracion de la
m u je r, habré n a c id o , s i s e q u ie r e , d e l cristianism o
(;& qu e Platon poco ó nada tien e qu e h a cer con este
a m o r platónico, aunque le dam os s u n om bro por ajus­
tarnos ai u so c o r r ie n te ): m as habrá nacido del cris­
tianism o com o nacieron de él las h eregías. ;.Qué es
m ás el am o r platónico q u e una h e re g ia ? Sin duda
qu e ei cristianism o pone en el alm a e se am o r sublim e
é inUnito; pero d e d ica rle i un se r íin ito es una p rofa­
n ación y una cegu era lastim osa. R azonablem ente, aun*
q u e se enfaden las m u jeres, n o debem os am arlas sino
com o s e am a al prójim o, y casi nunca l a i am am os de
otra m an era: y desen gáñense y entiendan qu e cuando
ven en nuestros am o res m ayor veh em en cia , p rovien e
ésta d e causas m ucho m enos m e ta físic a s; y crean que
h vanidad ofen dida y excita d a p o r la co q a e teria y los
o b stá cu lo s, y la terqued ad y e l ca p ricb o , hacen más
constantes y rendidos am adores qu e todas las ílectias
do o ro quo dis|>ara ol h ijo d e la Venus U ran ia; ol cual
vivo con los in m o rtale s, rara vez vien e ;il m u n d o , y
contados son los corazones qu e halla dign os d e sentir
sus heridas.
C^m|>oamor, á quien yo no le n ieg o q u e h ava sen-
id o esas heridas, y hasta creo qu e eu lo s aye$ del al
96 mu4^tro in$pii*ado per eWm, ímgÍéndo$d un cielo
qud arlovar, y elevan d o á ó) sus su sp iro s: está por lo
gen eral con ten to d e las cosas d e este m u n d o , viendo*
las al través de m il ensueños r(U6 aun se las tornan
m ás h erm osas; y e n sus verso s d e a m o r, á pesar de
todos ios discretoos y sutilezas con qu e los ado rn a, se
descubre siem pre a l m aterialista. C uan do se e n cu en ­
tra poseído d e un am o r más san to, tien e el buen ins>
tinto d e dedicársele á D ios, p idién dole perdón de sus
culp as. U as p o r lo común» ni le aqu eja ese deseo de lo
ideai y d e lo ultram un dan o , ni su carácter aleg re p er­
m ite qu e lus rem ordim ientos ven gan á p ^ u r b a r le á
m enudo. V ed aqui los versos m ás sin cero s qu e acaso
h a y a escrito Cam poam or en toda su vid a. En ellos
describe adm irablem ente la dichosa condicton de su
aim a.
«llay almas como ia mia,
que uo tieoeQ pesadumbres,
y prouL O , cuando las tieuco,
su grave peso sacuden.
Almas felices en todo,
que solo sus gustos cumplen,
siguiendo tantos placeres
cuantos pesares rehuyen.
Alinas en íln, que no hny pená
que felizmente no rndtdc^n,
próximo mal que no cApanten,
ifjin o bien gue oo busquen.
Que 8Íem]>re i los serafines
veo en los aires azules;
junto á las vordtdes,sueuos;
90tfe 1b8 tíDlehU?, luc«s;
F lo m 6ÍD fío en ¡os llanos»
puentes y lux ea las cumbres»
en los esianquet sirenas»
y sllúOes en Us nubes.
Dichosas almas que lionen
el delirar por costumbre,
y siempre hermosas visiones
con tíerno afeo las circuyen.
Que penetíando en ei cielo
robas osadas su lum bre,
y luego pifiUn el mundo
con un coior que seduce, s

E ste m undo sed u ctor quo el p o e u n o s pinta e s el


encantado paraíso d e los d e le ite s, e l cu a d ro e n cu y o
cen tro co lo ca ¿ la laujer^ y don de todo co n cu rre ¿ dar
m ás re a lce ¿ s u h erm o su ra; flo re s, á r b o le s , aromas»
c é firo s, luz y aroaonias d e la creación entera. C am p o -
am or e s un furibu n do p a g a n o , y s e p odría poner m u y
e a dud a su s a lv a c ió n , s i , co m o jfa h e d ic h o , no se
arrepintiese d e vez,en cuando d e sus e itr a v ío s y pi»
d ie e e á D io s perdón de e llo s hum ildem ente. H as por
desgracia y por una sin g u la r an o m a lía, cu an d o hace
p o r ga n ar la gloria del cielo co n estos acto s d e co n -
tric c io n , e s cuando m enos glo ria p o ética a d q u ie r e ; y
cuando m ás poeta se n os fig u ra , es cuando está m e ­
n os m ístico y contrito. Q u éd en se , p u e s , sus poesías
m ísticas y tristes para qu e D ios s e las p ag u e y se las
descuente do sus pecados» y hablem os nosotros d e las
profanas y a leg res.
111.

L a p rim era p arle d e las poesías J e C am poam or se


titula T ern eia i y floret', tero esa s y flores d e la p rim a­
vera de s u vida» frescas, lozanas y escritas e o o toda la
efusión d e qq alcoa enam orada. A q u í apenas h a y a rre ­
pentim ientos n i m isticism os; to d o e s a m o r y ale^ria.
L a m ism a fo rm a , aunque no s e p ued e d e cir q u e Cam^
poam or ba ya h e ch o estudios m u y profundos de la
lengua» es p erfecta por in stin to. L a riqueza y espon­
tan eid ad de 6u im agin ación hallan sio esfuerzo algun o
la m anera m ás ad ecu ada y elegan te d e exp resar loe
sentim ientos y p en sam ien to s, y d e engalanarlos con
im ágenes floridas. R om ances hay en esta p rim era par-
te com o los m ejores rooaances am orosos q u e jam ás se
e scrib ie ro n ; y quintillas tan b e lla s , arm oniosas y dul­
ce s, com o ias céleb res d e Gil P o lo . Hé aqui com o p rin ­
cipia la oom posicion titulada E l A m r de la S ie rr a .

oA tiempo qae sube ufana,


matizando el borizoote
de púrpura la nañaoa,
caniamio de uo fresco moate
bdja una linda íerraua.

«Cod voz q u eá la alondra nfri^nla,


al campo alegrando v>n(*,
y aunque trilli; so lamunta,
mitebo eo oiría conteut^
j)or b que de dulce tiene.
m
«No bsy c éfiro , â v e dì fuente
4]ue con SQ v o z n o «vasiD e;
por eso á su son doMente
responden tnn dulcemente
los rvlseñ orcs del valle.

«ËJI su purislmo acenio


lialUn los trisies dulzura,
lo s libios g ra to ardim lcoto,
to.4 afligidos 00 Diento,
y lo s am aoles ternura.

«Deja e) rebafio «Ivldndo,


y es, á mí eutender, locura
p en sât qu e eukie e l Kanado
)a qu e U a so lo s e curu
de UQ am oroso culóado.u

P a ra c ita r todas (as b elleza s qu e con tien e dstu pri­


m era parte sería m en ester h u ccr á e este a rtícu lo un
lib ro . Me lim ito , p u e s , ¿ a co n sejar a l lecto r qu e co m ­
p re este tom o d e p oesías, lin d a ia en le im p re so por el
S r . R iv a d e o e ira , y q u e lea ; re lea la p rim era parte y
las D o lo ra i; qu e si esta lectu ra n o le d ivirtiere, y a p ue­
de estar seguro de qu e no tien e bu en gu sto o í afición
á los verso s.
P e ro antes d e llegar ¿ las D oform no m e parece
justo qu e el cu rio so lecto r salte por cim a d e los Ayes
4el cim a; e n tre lo s cu á les se en cu cn tn t tal cual «zy,
qu e no d e sd ice d e l a u to r d e las T e r u e v u y flores. El
in géo ío al f in , aunque se em p eñ e en p ro d u cir cosas
coDtranas á su in dole y co n d icio n , siem p re m uestra lo
q u e v a le ; y sit)gularnien(e cu a u d o v»le m ucho, como
el do Duestro poeta. E n tre »us A y ¿ i h a y dos prolon ­
gadísim os. Es el un o un fra g m e o to , 6 m ejo r diré una
coleccton de fragm entos d e uu poem a sobre el trem en ­
d o asunto de Juicio íinak (Dios nos le dé á todos): y o l
o tro una leyend a titulada E l alma en pena, qu e n o es
tan triste com o el nom bre lo in d ica ; qu e h a b la de
am o res y do otras aventuras m ás d e este m undo que
d el o tro , y q u e s e lee con in terés y está escríta con
focilid ad y co n gracia.
T odavia antes de lleg a r á las Doloras debem os dar
otro salto. A u n están de por m edio las F á b u la s, y las
h a y d e loda lay'a; p o lítica s, BlosóÜcas, religio sas,
m o ra les, etc. Cam poam or (la ten id o y% sus disgusti-
Itos y desabrim ien tos (¿q u ién no lo$ tien e e n esla
v id a?) y en sus co rrerías por eso s m undos ha re«
co gid o larga co sccb a d e desengai^os y docum eutos,
q u e o frece en estas tabulas ¿ ta ju ven tu d inexperta.
E scritas con bastante jngéu ío y e n estilo natural y
senciUo h a u alcuuzado m en o s tama d e la qu e m ere­
c e n ; acaso porque el ^ n e r o n o está d e moda en el dia.
Citarem os con todo uiia de estas fábulas para satisfa­
c e r en parte la curiosid ad d e los qu e no las conozcan.

R l a l c o r n o q u e j l a e ii i * c i lA < l v r » .

«Nació una eoreOaüera


al pié de UQ alcornoque descarnado,
vistióla de minera,
que fué en la primaverii,
siendo uo bodoque ruíu, blasón del prado.
«Como propios primor^
tuda él corcho vil ag€&as galai,
sleodo coa taotas Aore?
envidift <le pastores
y blaaco del amor de las zagalas.

« i O bi qué árbol t^o Qorído,


decían; qué gentil, qué primorosoI
elogio merecido,
pues gracias al vestido
por Dios que el alcornoque estaba hermoso.

Mas llegaron m cueoto


del otoño las ráfagas soaoras,
y soplando violento
dejó alcornoque el viento,
al que el ídolo fué de las pastons.

< i Cuanto» de tiln man ira»


EMray adoran ú un y alan bodoque,
y hoita que el aura
llew la enredadera,
no adticrten que han á un

IV .

Después de babor dado rápidam oiUe noticia d e los


Ayes d tl alma y d e las F á b u loi pasem os á ocuparnos
d e las D oloroi.
\jO prim ero quo se o cu rre al oir esta p a la b ra , es
p regun tar su sigairic&cion y si es la D olerá a lg u o g é ­
n ero de p oesía no con ocido hasta lo presente y que
por su n ovedad y estrañ eza h a m en ester un n uevo
n om bre para clasificarse y distinguirse.
K la prltnera p rcg u n U sobre la sign iñ cacion dd U
Doloi'a p oco n os a trercm o s á contestar. E l capricho
solo m ovió a caso ai autor á dar á sus verso s este nom ­
b re , co m o p u d iera h ab erles d a d o otro cu a lq u ie ra . Q ui­
zás la aeñora d e lo s pensam ientos dol p o eta » en aquella
ocaslon« se llam ase Dolores: y eu h o n o r su y o s e d e ­
cid iese él á llam ar D olorat á toda esta serie de com ­
p o sicio n es. Q uizás, por últim o, por sen tirse herido de
p reco ces d e se n g a ñ o s , y con cie rto d olor on el alm a,
llam ase Doloras i los verso s inspirados por este dolor;
dando á eo ten der qu e e ra un d olor e n d eb le y suave,
com o %i fuese u n d olor h e m b r a ; una dolora, y no un
dolor verd ad ero y m asculino.
E n cu a n to á la n o v ed ad d e la com posicion» q u e ha
de ju stifica r la n oved ad d e l titulo qu e s e le h a dado,
d irem o s q u e h a y e o e fecto a lgu n a n o v ed ad . E l poeta
q u ie re qu e e n tre e n cada u n a de estas com posiciones
ajgo Jo osa fílosofia m u n d a n a , qu e la exp erien cia le
h a e n señ ad o ; y pone on e lla s co n sejo s y o b servacio ­
n es im portantes al rum bo quo debem os se g u ir e n oste
m a r alborotado de la vida. L a form a dulceruente m a ­
gistra l, satírica y m aliciosa; e l estilo o l m u y fam iliar,
n i m u y elevad o ; la m oraleja m ism a d e ca d a una de
estas ¿>o/oro4, q u e siem b re vien e á versar soUre la
cie n cia práctica d el m undo; el ir c a s i fb^as dirigidas
á alguna m u c h a c h a , qu e es el auditorio d e qu e g u sta
C am poam or, y al qu e trata d é a d iestrar en sus Gloso-
ñas; e l tono ligero d e las Dolora$, qu e por m as q u e se
d esespere eo ella s e l p o eta, y d iga h o rro res d e la hu*
Qoanidad, n i n os h a ce m e lla , ni n os pone co m p u n gí.
dos> porque siem pre vém os al través d e la m áscara
( r ig íc a , qu e la c u b r e , la fíaonomía jovial y cariñosa
del poeta, y porque s e con oce qu e hnbla p o r hablar,
y qu e no n os condené), siuo qu e no$ co m p ad ece, e re -
ve n d o roas e n la debilid ad qu e en la m aldad huroa-
n a, j perdonándola por conslguícente; todo con curre
á justificar hasta cierto punto la pretensión de C a m -
poaroor de b a cer pasar sus D olorai por u n gén ero
nuevo. F alta sab er s i este gé n ero es bueno 6 roa(o.
P e ro atgo h a d e d eja r e l crítico por decidíc» para qiie
el p u b lico lo d ecid a. Solo diré q u e tem o m u ch o que
nadífí, sino el S r . Cam poam or, h a g a n u n ca T)ohras,
y q u e si a lgu n o las h icie re , ; p ro cu rare im itarle , las
hará pésim as. L as de G am poam or son, sin em bargo,
e xcelen tes, y algun as se pueden p o n e r ai lado de lo
m as selecto qu e h a y e n Ttrneta$ y Flores: pues si c a ­
recen d e la frescura d e estas ( y a qu e á v e ce s m ientr;)s
m as b e lla s j lozan as son las flores < t n is desabrid os
su elen se r sus fru tos) todavin tien en u n no sé qu é de
m isterioso 7 p ican te, q u e lea presta la in ten ción que
llev a el autor, y e l aire có m icam en te sentencioso, qu e
toma al escribirlas. N o ciLim os ninguna d e es tus D o -
loras, por estar con vencidos de qu e el lector, d e sp e r­
tada su curiosidad por lo q u e hem os dicbo» va á co m ­
prarlas y á leerlas.
(fínrtsfa peninsular.)
LAS ESCENAS A N D A LU ZA S

DEL S O L IT A R IO

But ue'or ijMst iliou, Tair tootmt, wUeo Greece waif^ yonng,
See round lliv giant base a brip:Kier choir
Nor e ‘er did Delphi, wbeD h^r Prieeies? suog
Tht> PyUiian hymn with moreOian morUl Qre,
Behold a train taort tilting to iospire
Tb« song o f love thao AnJalu9iQ‘s maids etc.
B fR O N .— H a r o ld .

II.

D ice a) d i s m t u y o n gin alU Im v C a rly sle, qu e si le


propusieran que su patria no bubivso d u u c a dom ina*
do la India o rie n ta l, 6 no hubiedo nunca ten ido
S fw k s p ^ r o , eibgiria i^ia vaciiar U p o rgu ^ ^ ^ ) ^ ’
verd aderam eote ia posdaioo de la In d ia , y las ven ta-
]a$ todas qu e p ued e traer c o n s ig o , a u n q u e no faltan
econom istas qu e las p o n gan e n d u d a , b a b rá de p er­
derlas ai ca b o Inglaterra i p ero S h asksp eare du rará
siem pre. L o s hom bres de su m ism a lengua ; rasa,
qu e e n California y en A u stra lia , y on m as rem otas y
apartadas regio n es, si es p o sible, le lea n en lo futuro,
s e envanecerán por él d e se r in g le s e s , 6 d e d e sc e n ­
d e r d e in glese s; y , rota la uuion p o litíca , s erá Sfaaks-
peare siinbolo de unión m as a lU , y lazo de fraterni­
dad entre estos p ueblo s. De m odo qu e el m as firm e
cim iento d e la n a cio n a lid a d , y el ma& seg u ro indicio
d e la duración vita l, y de la gran d eza d e u n a ra z a , es
que n o sea m ud a, y qu e baya dado d ign am en te a)
m un do su pensam iento y su p alabra.
S i Cam oens no fu e se tan español co m o L op e de Ve­
g a , y com o C ervan tes, &i n o le llam asen sus com pa­
triotas m ism os p rin cip e de los poetas e sp a ñ o le s, y si
P ortugal y Castilla no fu esen E sp a ñ a , creeríam os qu e
O s Lusiadas eran el m ayor obstáculo á ta unión fu ­
tura de am bas n acio n es. L o s p u eblo s tien en u n aim a
inm ortal com o los in d ivid u o s; y C am oen s e s el alm a
co lectiv a do los p ortugu eses. L o s p u eb lo s qu e no tu­
vieron n u n ca h o m b res a si, son p u eblo s sin alm a.
S ucede á veces sin em b argo qu e este esp íritu de
v i d a , qu e esta in teligen cia secreta d e les n acion es
d uerm e, com o e l alm a d u erm e en la in fan cia d el in ­
dividuo, ó se aletarga sin m orir en u u desm ayo; poro
entonces, aunque de una lúanora inform e y v a g a , se
m anifiesta e n la poesía p o pu lar este espíritu m aravi-
Ì)060, y co n ella de]& traslucir y vaticin ar s u nueva
«ncaroaciOD y m as gloriosa epiiania.
C a an d o e l esp íritu de EspaQa tu v o qu e d e cir su
pensam iento a l m un do, peosam ieuCo d e fé religiosa y
ile entusiasm o ca b a lle re sc o , s e e a ca rn ó e o Calderón
y e n T eresa de Jesus » y e n o tro s gran d es santos y
p oetas altísim os. H o y , co m o no tieo e q u e d o cir pen>
sam ienlo a lgu n o , n i los poetas n os M tisfacen p o r iu *
gem o so s y o ríg io a les qu e sean ; ni lo s filósofos y p o­
líticos n os p arecen o rigin ales. E stos to m a n , y tienen
qu e tom ar fatalm ente su pensam ietito del esp íritu de
otras n acio n es; y la originalidad d e aq u ello s provie*
n e solo d e lo pasado, y rara ves d e lo futuro, aunque
en los poetas bay, y d e b e lia b e r , don de p rofecía, con
e l qu e colum bran lo p o rveo ir eú »us éxtasis y en­
su eñ o s. ,
E l eepíritu de esta n ación anda entretanto e n bus-
c a d e pensam iento n u e v o ; y s i bien e l antiguo le va
a b a n d o n a n d o , todavía anim a con él al v u lg o , y le
m ueve i gran d es a ccio n e s, co m o acoutocló en la g u e r-
r a d e la in dep en dencia. P o r desgracia este pensam ien­
to antiguo está ya tan fatigado y e x h a u sto , qu e ap e­
n as llega hasta las clases superiores; las cu ales , por
una co n secuen cia ló gica d e lo qu e va d ich o , viven sin
pensam iento p ro p io ; y tom ando pensam ientos ágen os
de aqui y d e a lli, producen n uestras m ezquinas é in fe­
cundas d esaven en cias, sin respo n der n u n ca , co n su
valor y energía, á la energia poderosa dol vu lg o . P o r
eso el gigantesco m ovim ien to d e 1 8 0 8 , d ebien do en-
coQlrar sd m i'd lo se s, casi qo en co n lró hom bres qu e le
dirigieran ; y n o p o d o liag&r d o n d e hu biera io d u d a -
b lem en te llagado co n u n a d irecció n dign u do él.
Bu&caodo. puedt pensam iento n u e v o , y viv iea d o ,
i m as DO poder« co n lo s recu erd o s y p eoM m ieatos
a ntigu os, está aun en e l vu lgo el esp íritu inm ortal de
la n ación e&pauola, y d á de si tib ia luz e u las poesías
y costum bres p opu lares. E l n ovelista ; el a u to r dra-
nnátíco s e han aficion ado por co o sigu ieo te á b u sca r y
á desentrañar e sta p oesía y estas costum bres en ol
m erca (4o y e n otros s itio s, d o n d e se can tan las segui
dillas de D. P rec iso , ; algun as m ejore« a u u , y se leen
ios rom an ces de cie g o . O itcn los c o r te s a n a q u e eeto
e s de m d tonoi p ero qu é r e m e d io , s i en los salonee
n i len gu a, o i costum bres españolas s e p ued en b a ila r
ahora? E n cam bio los sainetes d e D. Ram ón d e la
C ru z son español luim os; ; m u y españolas sun tam bién
la i escen as andaluzas d eí So lita rio, d e las cu ales va­
m os á ocuparn os e n este artículo.

II.

A ndalucía es u n país predispuesto naturalm ente


para se r el asien to d e una civ iliza ció n o rigin al. Ya
desd e los tiem pos m as re m o to s, los turdetanos que
(s i no m e equivi>co, puee todo es posible) ocuparon
g ra n parte d e A n d a lu c ía , tu v ie r o n , segú n testim onio
de S tra b o n . m u y sábias leyes escritas en v e r s o , y
otros poem as y lib ro s n otables. T o d as las razas que
h an habitado despues e u A n d alu cía s e han alzado,
inspiradas p o r aquellas encantadoras reglo n es, á ma
yor allu ra de cW lIizscioD, qu e e n o t m regalones del
m uado, don de anies ò d e sp u e i han viv id o . L os ro m a­
nos tuvieron alli ¿ los S é n e ca s, á L u ca n o « y á SiUo^
[Ulico: los godos i San Isidoro de Sevilla ; los árabes
y los ju d ío s á u n a p léyada inm ortal de sábios, de p o e ­
tas, T de a rtista s: y en l a é p o ca m o d e rn a , los m ojo*
res pintores y )oe lírico s m as sublínoe» d e E sp añ a han
sido andaluceit. A q u e l clim a de A n d a lu cía y la b e n é fi­
ca inOuencia de aqu el c ie lo in spirador son d e cid id a -
m ente los roas á propòsito para fecu u d a r el in gen io ,
j p roducir la herm osura. ¡C u a n heim o&as no son laa
m ujeres d e A n d a lu cía ! D esde A nacreonto hasta By*
ron, ¿qué poeta extran gero d e bu en gu sto n o las ha
celebrado an sus ca n to s! A ca so esta m ism a herm osu­
ra y bizaiTÍa d e la m u jer andaluza co n trib u ya e n gran
m anera á in fu n dir e n el ánitno de los q u e , por haber
n acido e n e l m ism o su e lo , ü en en la dicha d e v e rla s y
tratarlas d e con tin uo, esa tern u ra y e se entusiasm o
qu e los hace p oetas. A u n qu e b ien p ued e se r asim is«
m o q u e , encendida y arrebatada la im agin ación y
enam orada el alm a d e los an d a lu ce s, p ongan y estam ­
pen e n sus hijas aquella herm osura ide&l co n que
sueñan perpetuam en te.
Y a G authier b a d ich o qu e no son lo s artistas in g le ­
ses los qu e han co p iad o á la naturaleza e n esas dam as
aristocráticas y elegan tes, y en esas h e rm o s a s, arro­
badas y pudibundas d o n ce lla s, qu e n o s pintan e n los
libros d e K cep sake; sino qu e estas dam as y estas don­
cellas ban llegado á fuerza 9 e v e r estos K e ep sa k es, á
ajustar y á am oldar m aravillosam ento su s tó rm as y
tot
fisoQomia al ca p rich o en u n p rin cipio id e a r y fan tàs-
Meo d e dibujantes. Y yo he notado en Rom a que
iad RiujerdS tra nate veri nas s e parecen en e itr e m o à
las cstiituas y ì)Uàtus d e deidades y de m atronas quo
uay e n e l V atican o y el Capitolio : no porque conser«-
ven la co n textu ra y sem biante de sua^ antepasadas,
q ae quizás sirvieron d e m odelo á d ic lu s estatuas: siuo
porque, d e puru m irar y co n sid erar estas o b ras d e ar«
Ce, lu Q m odificado el se r naturai gu e antes tenian,
hasta el p un to d e ponerle e n arm on ioso y perf«»tisi-
(00 acuerdo con la creación d el artista. D e manera
q u c s e p ued e m uy b ien a s e r r a r , vo lvien do á nues­
tras andaluzas, qu e son tan herm osas p o r s e f los an ­
d alu ces tan p o e ta s ; y qu e loe andaluces son tan poe*
tas por sor ellas tan herm osas.
| P o r q ué, p u e s , eu una tierra tan p o é tíca , algu-
n os d e nuestros p o e ta s, verd aderam en te egregios,
n o llegan nunca á se r verdaderam ente populares?
Porque á u n o s lo s in s p ir a , com o á Z o r r illa , ol pensa-
m iento d e lo pasado; y e n otros se d e sc u b re , com o eii
E sp ro n ced a , un n o sé qu é de p eregrin o e n el p en sa­
m iento, tom ado d el esp iritu d e otras n a cio n e s : des-
gracia irrem ed ia b le d é lo s tie m p o s , n o í a it a q u e se
d eb a im putar á estos dos in gen io s portentosos. El
m ism o Q uintana m ezcla al entusiasm o de la libertad,
y a l fu ror p atrió tico co n tra la dom in ación francesa,^
qu e le h iciero n tan grande» las ligeras doctrinas de
io s filósofos d el siglo x v i § , si y a entonces por dem as
vu lgares en F ra n c ia , extrañas á la ín d o le y cendicion
de los ospa&oles.
A U roglon andaluza, á esa tierra de la poesía d e ­
ben i r l o s poetas i b u s c a r in sp ira cio a es, ; i so rp ren ­
d e r en e l seno d el p u eb lo la vida latente d c l espi ri tu
inm ortal d e la patria. E l duque de R iv a s , e n su d ra­
ma d e D on Alvaro, se sien te poseído d e este espíritu,
asi en loe cuadros populares d el a g u a d u ch o , d el me*
son de U orn ao h u elo s, y de la p o rtería del con ven to,
com o eo la parte e leva d a y trascen den tal dol drama»
j hasta e n la fatalidad q u e p ersigu e á D on A lv a ro , fa ­
talidad, no g rieg a , sin o esp añ o la; no n acid a de la ira
d e una divinidad caprichosa» n i del destín o, <5 d el ata«
so » sin o co n secu en cia p ro vid en cial y ló gica de una
prim era falta. Todo esto h a ce d el dram a de D on Alva-
ro UD trasunto vivo y elevadlsim o d e n uestras c o s ­
tu m b res y d e nuestro grao se r » y d el duque el mas
e sp a ñ o l, y acaso el pritnero de n uestros p oetas con­
tem poráneos.
E l Solitario h a ten ido razón e n p o n erse á co n sid e ­
ra r detenidam ente este raudal de p o esía, quo n a c c en
su tierra (p o rqu e tam b ién es andaluz el f
de su b ir, ó digase b ajar basta su o culto o rig en , qu e es
la g e n te m enu da y p lebeya d e A n d a lu cía . Esta gen te
es la qu e h a in ventado ó perfeccion ado esas danzas
a leg res d el B o le ro , el Ole» e l Jaleo d e J e r e z , la T ira­
na» la C a ch u ch a y e l Fandango» qu e alborotan y re ­
go cijan los sentidos y p o te n cias, y p o r U s cu ales nos
vam os bacicn d o fam osos, falta d e m ejor fam a en lo
presente» allá en lo s p aíses extran jero s. De A ndalucia
han ven id o , co m o d e su c e n t r o . los m ejores lidiado­
re s de toros, d e á pió y d e á o&ballo, q u e se h^n co-
nocido, y d e q u e so h a o span U do el univerao^roundo.
Y cu a n m enudam eote, y con cuanta cop ia de recó n d i­
ta y reves&da erudicioQ o o nos refiera el SoUUtiio los
altos y b a jo s , ca m b io s, d e c a d e n c ia , transform aciones
y p rogresos de estos bailes y U Q ro m a q u u s? L e tó n do
al so vo p s sa r por delante de n uestras ojos
queUa $chUra inlin üa d'im m orlali que» com entrtndo
an A ntoü B o lich e, in ventor d el bolero, llega p o r ah o ­
ra íiasta U fien a y pAtra C ám ara; y qu e partiendo
d el m ism o C id Cam peador, q u e y a to reab a e n Ma^lriil
.1 m ediados lU l siglo x i, s e extien d e hasta P e d ro Ro-
m ero, cantado por M oratio e n una o d a p in d á ric a , y
hasta P ep e H illo y Montes q u e , n o con ten tos de hac^r
m il prodigios ha^iá&osos, re d a je ro n am b o s i reglas
de arle la m anera d e h a c e r lo s , tomando ora la et-
poda, ora kt pluma.
E n A ndalucía n ació U an olito G a zq u e z, e l r e y de
la hipérbole» el prin cipe de la m entira p oética y s e n -
len cio sa, q u o e n v u e lv e e n s i m as verdades qu e la ver­
dad m ism a: y el Sotilario nos refiere sus agudezas y
«jichos m em orables, com o Jenofonte lo s d e Sócrates:
pues si S ó crates y M anoiilo G azquez no d eja ro n nada
e s c d to qu e se s e p a , am bos son igualm ente lam osos
p o r las discrecion es qu e supieron pensar y d e cir 4 sus
discípulos y secu aces.
Salieron tam bién de A n d alu cía, y la lc n aun otros
héro es, dign os sucesores Ue H inconete y C ortadillo y
d e G uzm an do A ltá ra ch o , q u o e) S^hVarío n os pint«
d e re a lc e , y con tanta verd ad , qu e no p aroce sino que
esliiD yivos. N otabilidades son c sU s d escon ocidas en
li)
la co rte, e n e l gran mundo\ y e n las regìoQ es poi (li-
u s : pero d e las g u e p en sarla cualquìcra qu e eran co*
pia y rccoedo m u ch as de est%s m as con ocidas notabi­
lidades. P u ed e qu e el Solitario escrib a con ol tiem po
sus vid as p a r a le la s , im itan do las d e P lu ta rc o . E n el
io terin , co n cuatro rasguQos y p in celad as, qu e n o ne*
cesita m as el S o íU a ñ o , ha dado rato n ^1 m un do de
quien es él, y dû quiunes son su s h é ro e s; y ahi están
V. g . P ú lp e te , B a lb e ja , y e l S r . L ip e n d e , q u e n o m e
dejarán m entir. P o co s toques de m ano m aestra bas­
tan á re tra U r á eetos in sign es v a r o ú e s , qu e co n ser
la verd ad miscna, todavía están circu n d ad o s d e una
aureola d e p oética grán d e za .
P e ro qu é n oticias y <locumentos, si curiosos , im ­
portantes, y si im portantes e n tre te n id o s, n o nos ha
dado e l sobre )o i podías y m úsicos popula«'
re s do A n d a lu c ia , q u e por la gracia de D ios, y sin
.toxiUo d e ac&denuas, cantan polos« tira n a s, playeras
y scguldUlaSt co m o ru iseñ ores y án g eles d el d é lo ? Si
algú n día llegam os i te o e r en E sp añ a g ran d e s c o m ­
p o sito re s, com o los do I ta lia , A lem an ia y F ra n cia ,
ccD cS)iú$ (leáccMio^ldos y hu m ildes han d e a pren d er
á iospiraráe j sin d ejar p oc e so d e d a r n u eva lu z y
vida á e s a gran m úsica sag ra d a , q u e está co m o m uer*
(a, y tiene por sep ultura los arch ivo s de n uestras an ­
tigu as cated rales. Sin dud a q u e e n el sigto x n , época
d e nuestras m ayores glo rias, tu vim os grandes m a es­
tros. Español tué el qu e fun dd y did le y e s al co n se r­
vatorio do m úsica n a p o lita n o , de d o n d e han salido
al muQdo los fiellioiSi los M ercad an les. los T a m b u -
tío
riníe, y la n to i otros com positores j cantorèe m tra v i-
lloso$: y no d cja ria de se r m aravilloso Ssifnas, c u a n -
do Inspira Á F r . L u is d e L eo n ai^uelU su b lim e oda,
que com ienza :

El cielo se serena
y viste de benoosura y luz qo usada,
Salinas, cuando suena
la miJ^ca extremada
por vuestra sabli mano goberoada.

P e ro 8i ha d e Teñir n u eva e ra de gloria m a sic a l


para E sp afia, al v u lg o d e A n d a lu cía se U deberem os
priucipalnaeute, por habernos con servad o e n el taber­
náculo d el alm a el fuego sacro d e la in sp ira ció n , la
fo rm a y m anera propias de nuestra m ú sica , y hasta
algunas tradiciones d e escu ela.
• De toda A n d a lu c ia , d ic e e l Sk»li¿oHo, Sevilla es
I la depositaría de los un iversos recuerdos d e este g é -
f n ero , el taller don de se fu n d en , m odifican y recom -
« ponen en otros n u evo s lo s cantares y b a ile s anti»
< g u o s , y la un iversidad don de se apren den las
t c ía s in im ita b le s , la sal sin c u e n to , las dulcísim as
< actitudes» lo s vistosos volteos, y los cpiiebros delica«
« dos. Desde lu e g o h arem o s n o t a r , añ ad e despues el
« Solidario» q u e la Caña e s el tronco prin cipal y p ri-
« m itivo d e m u cbos de estos ca n ta re s, y p a rece ser
( con p o ca diferen cia la p alabra G an n ía, qu e en ¿ ra -
i be significa canto. N adie ign o ra qu e la Caña es un
« ^qeqto prolongado qu e principia por un su sp iro , y
< qu e despues recorre toda la escala y todos lo s to -
I li
« C0 9 , repitiendo p o r lo m ism o \in propio v e rso m ii-
( cbdd v d ce s, 7 co n clu y en d o co n otra copi» p o r un
1 aire m as vivo» pero no p o r eso m en o s triste y I»-
« mfìn(>)b)e. L o s cantadores andaluces» qu e p o r ley
« naral lo son h g e n te d e á cabalto y de) ca m in o , dan
« )a p rim era p alm a á los qu e lo b resaten e n la C atla,
i porque vjendose obligado« á apurar el c a n to , com o
c ellos d ic e n , ó e s p re ciso qu e ten gau m ucho p ech o ó
< fa cu lta d e s, ó q u e pronto d e n al traste y s e desluz*
« can . P o r lo re g u la r, ta Caña no se b a ila , p o rq u e on
1 ella el can tador 6 ca n ta d o ra p reten d e h a c e r uo p a -
( pel e x c k s ir o . Hijos d e este tron co son los 0/0;, las
« tiranas, lo sp o fo s, y las m odern as serranos y tonadas.
> L a copla p o r lo re g u la r es de p ié q u e b ra d o . &l cant»
4 prin cipia tam b ién por u n su sp iro ; ta gu itarra Ò h
t tiorba rom p e p rim e ro co n un son suave y m elancd-
I lico por m itntnO Tf pasando a lte rn ativ am e n te ... Y
c son m u y d e n o ta r , p ro sig u e , lo s toques y partiouta*
« ríd ades d e este ca n to , que» p o r lo m ism o d e ser
« tan m elan cólico y t r is t e , m anifiesta h o n d a y e lo -
4 cueutem en te qu e es d e m úsica p rim itiva . E n él o»
< verd ad q u e n o s e encuentra e l a liñ o , el a feite ó la
< com binación estudiada é in g e n io s a 'd e ta nota ita-
( lia n a ; pero en ca m b io , cuán to se n tim ie n to , cuán ta
< d u lzu ra, y qu é m ágico p o d er para lle v a r al alm a á
« region es d escon ocidas y apartadas d e las triv ialid a -
« d es y m aterialism o de lo presen te 1 P o r e so el c a n -
« ta d o r , co m o e l ru iseñ o r 6 el m irlo d e ía s e lv a , p a -
« re ce qu e solo s e e scu ch a á sí m ism o , m enosprecian«
« d o la am b ició n d e otro ca o to y de otra m ú sica to -
« c iu g le rs q u e apetece loa aplausos d e l salón ó de)
« U*atro, conten U ndoae solo c o d los e co s d e l aparta-
< Qjicnto y la so led a d . »
A si d e scrib e nuestro autor las m aravillas d e la C a-
ñ a ; y á e este m odo, ó p o r m o d o m as acabado y g e n ­
til, si c a b o , n os pinta y refiere todas las artes y co s­
tum bres a n d a lu zas, m ostrándose curtido en e lís s . y
em papado e n l u m ejores doctrin as. D ejo d a c ita r mas>
p o r no b a eer m u y la rgo esta a rtícu lo : p e ro recom ien ­
do la lectu ra d e las escen as andaluzas al q u e quiera
co n o cer la flo r d e n u estras co stu m b res p o p u la re s , y
v e r , c a d com o con los o jo s , lo qu e e s u n b a ila e n
T r ia a a , nna feria e n M a yren a , u n ro^ue y u n bron-
q u it; al q u e q u iera sab er an qu e con sista la gracia y
herm osura d e nuestras m u je re s, y s u g a la , p rim o r y
aseo e n e l v e s tír: y a l qu e q u iera p e n e tra r, c o n ia
im aginación d el 5 oÜI<irio, e n este m undo d e en ca n ­
tos, ra iz , vivero y alm ácig a, don de s e cría cuan to es
. verdaderam ente ca stizo y propio d e España.

in .

Réstanos ab ora d e fe n d er al S e ttim o d e las absur-


das acu sacio n es de algu n o s, qua suponen se r pesado
su libro y estar escrito e n leagu ago a n ticu ad o , ex­
traño y artiücioso. A lo d e pesadez, n o ten go m as que
rep licar, sino qu e no lo e n tie n d a n , n i sab en gustar
aquella m iel de azahar, y aqu el venero ca b alin o de
su libro, V qu e por eso les p arece pasado. Q uédense
para quien son. A ca so e llo s h ayan leid o sin cansarse
los num erosos volúm enes d el Judio tira n te y d e Jfar-
t iS

tin €i expótUo, traducidos en una gerig o o za b àrbara,


y llam aa con to d o pesadez á e n ce rra r y com pendiar
en un libro de lre»cienla$ p áginas toda la e o o c lo p e -
d ía de artes y cien cias, vid a, b e cb o s y d ich o s m em o­
rables ¿íe lo í bifiH plauladoi, de l09 decidores de ch is-
k s , de ioB tañedores de vihuela, de fo$ lindos cantado^
ret. de lo f moniadores de cabaUoSy de lo i llamados
atrás, de los aUuiceadores de toros, y sotare todo de
aquellos del bra%o de hierro, y de la m a m airada.
Fuer¿a es co n fesar qu e la gen te (len e e n e l dia e l g u s-
to m u y estrag ad o , s i uo se co m p la ce y s e d e leita con
estas cosas. L o qu e yo estoy por d e c ir > s o ste n e r, c d

vista d e los tesoros qu e am ontona y b acin a el Soliia^


rto en tan p ocas p á g in a s , e s qu e e n vez d e hartarm e,
m e quedo á m edia m ie l de lo qu e d ic e ; y qu e le gra*
duo y declaro prototipo d e c o n c is io n , y T ácito de
n uestros tiem p o s, e n q u e tanto papel, y tau cb a p u cc'
ra , inúlU y desagradaO iem ente em badurn am os.
Pero aunque p ecase a lg o da p rolijo, aunque s e s d -
duviese 6d floreos y s e entretuviese m as d e io ju sto ,
y au n qo e s e dilatase dem asiado e n cosas de p o ca e n -
lid a d y su sta n cia , ¿ com o critica rlo y za lie rirle por
e llo , cuando todo el m un do sabe, y C ervan tes lo co n ­
firm a y c o rro b o ra , qu e muchos donaires y gracias no
se pueden decir en pocas patalvasi y cu an d o acaso em ­
plee tantas el SoiÜario para m ostrarnos todo e l pri*»
m or y armoDia d e nuestra le n g u a , tan m aUratada y
desfigurada h o y , y tao despojad a por los igouraotes
d e la m ejor parte d e sn riq u eza ?
L as Escenas andaluzas son a a e ie cio uu d echado
2 « ....................................................................

d e períecciot) co m o le n g u a je j e s lilo ; y ^ ie n puode


y debe e s lu d ia r lu el qu e d esee, o o vez de liab lar yrirt*
go, h ab lar e l idiom a casteílaD o, no solo p a ro y lim pio

de aquellas tTpm losits


oecesíUdas de toznar an clo o ei,

com o las llam a el Padre Isía ( y b ie u p ued o y o atre­


verm e á c ita rle ); sino un idiom a sonoro y r ic o , asi
en e l giro d e U frase» com o o o las palabras. Estas
palabras y e sU s fra s e s , qu e se b ailan e a los autores
d e los pasados s ig lo s , si b ien s e van y a desterrando
d e la sociedad e le g a n te , qu e habla c a s i fr a n c é s , se
coDservao a u n , y s e o y en e n los P e rc h e le s d e Mala*
g a , e a T ria n a , y en otros liceos y academ ias d el m is­
m o órden y categoria.
L a g e n te q u e o lvid a su leu g u a e s la qu e &c ensa-»
fia contra el y asegu ra qu e le en tien de , y
qu e paladea tan p o co sus discursos, com o si estu víe*
sen en len gu a lie b ra ica ; p ero este debo con lestarles
lo qu e F ray L u is d e L eón á sus ém ulos, q u e c a s i por
id én tico m odo y m otivo le criticeiiao . < N o con ocen
( esto s, escribe, q u e el bien h ab lar no e s co m ú n , sino
( n egocio d e p articu lar ju ic io , asi en )o q u e se d ice,
< com o en la m anera com o s e d ice . Y n e g o c io , que
« d e ias palabras q u e todos hablan , elig e las q u e con -
c vien en , y m ira al sonido de e lla s , y aun cuen ta á
< v e ce s las letra s, y las p e sa , y U s m ide, y iaa c o m -
* p o n e , porque no solam ente digan co n claridad lo
« qu e se pretende d e c ir , sino tam bién con arm o n ía y
« d u liu ra . Y si d icen qu e no os estilo p ara lo s h u m iU
tn
« <lei y sim pids, eatien dan qu e tei^ com o los sim ples
« tíeD en'su gu sto , a si lo s g ra v es, los sabios,^ ; lo s n a-
< turalm eota com p uestos qo s e a p lica n b ien á lo que
• se escribe m al y em <írdeQ: j confieren qu e d e b e -
« m os tdoer cuen ta con o lio s , y señaladam ente eo las
« escritu ras q u e son p ara ellos s o lo s , co m o aquesta
• lo e s. Y si acaso d igereo que es n oved ad y 70 con -
i fieso qu e e s n u ev o , j cam in o n o usado por lo s qu e
< escribieron e n nuestra len gu a, p o n er en ella iiumo-
• r o , levantán dola d el decaim iento ordinario. »
E sto q u e entonces decia F ra y L u is , porque aun no
babia prosistas caste llan o s, p u ed e abora re p e tirlo el
porque^pronto d eja rá de h a b e rlo s , si siguen
las cosas e l rum bo qu e llev a n . P o r u a la d o , los que
solo leen lib ro s franceses, b e b ie n d o e n ellos io isi su
doctrina, y dudando q u e ,h a y a e n los e sp añ o les algo
qu e a pren der, n os traducen ias ideas qu e suelen pi­
llar ai vuelo en a q u ello s lib ro s, no co n frase castiza,
sino con frases y palabras fra n cesas, pues im agin an ,
no con ocien do n uestros a u to re s , qu e la len gu a espa­
ñola es p o b re, j n o se presta á trad u cir b ien tan pe
r e b in a s n ovedades. E sto s adulteran la le n g u a , y a ca ­
ban lastim osam ente co n e lla . Y p o r otro la d o , lo s es*
crito res á ^ b w n g tu to , los de la dificit (acilidady los
d e la sobriedad discrtía y cortesana la e m p o b rece n :
p orque ya destierran d e s ú s escritos un as palabras qu e
les parecen anticuadas, ó p edan tescas ó altisonantes, y
ya proscriben y anatem atizan m uchísim as p o r viles y
p le b e y a s : por don de la len gu a v ie n e & q u e d a r re d u ­
cida e n vo^e» y g ir o s , gan an do acaso algo e n preci«
sion y claridad , si b ien p erdien do m ucho e n ríqu oia,
n úm ero y poesía. C uan do suceden estas cosas me*
nester escrib ir consultando á los autores antiguos y al
p ueblo, qu e tam bién con serva Ía herm osura y a b u n ­
d an cia d el idiom a. De o iro m odo el idiom a s e perde*
ria» ó d egen eraría al m eu o s. P o r e so . La Fontaine to­
m aba las expresiones do Marot y de R abelais; y Mal­
h e rb e d e c ía : J 'apprends tûul m on français á la place
MauberU E l Soit^ona sigue en esto i L a Fontaine y á
U a lb e r b e , y d ice , com o P la t o n , qu e el p ueblo e s su
m aestro d e len gu a. C o u r ie r , a d m ira b le e s c r ito r , y
gran d e h a b lista , adoptó y preconizó este m étodo cu
F ran cia. E n Italia, para sacar á ia len gu a de la in d i­
g e n c ia á qu e la rad u gero n lo s escrúp ulos y finuras
d e Metastasio y o tro s autores d e tocador, han tenido
los gran d es autores quo valerse d el m ism o foétodo.
Si el iSo/fía/io p e c a , y a s e p ued e discu lp ar con estos
ejem plos.
L a s E tcen as a n d a lu ios son e n reso lu ció n e x ccie n *
tes, por m as qu e se esfuercen los críticos d e salón eu
probar lo co n trario : y lo s c rítico s franceses. U n d e s-
con ten tadizos, y tan (iíicio n ad o sá p o n er d e fe c to s , y
é hallar detestables uuestrds o b ra s , han encom iado y
ensalzado esta, com o se m erece.
D . T o m as R odríguez R u b í, au n q u e co n m en o r p ri'
m or do estilo , h a e scrito tam b ién e n e l m odo andaluz
u n volúm en d e poesías salp icad o d e a gu d e za s. P o r
este orden se han escrito animismo algun as co m ed ias
d e costum bres andaluzas; y aunque este gén ero d e co*
modias d ecae, y co n ra zó n , pues s e h a abusado do
é l, crey en d o algunos q u e todo el toque d el habla an>
d a lu u consiste, no y a eu revestir d e im ágenes y de
o(rs9 calidades pecuUkrds el pensam iento» sin o en
p ron un ciar de cie rta nianers e stro p a jo sa , in dican do
esta pronunciación e n la escritu ra , y disfrazand o fea­
m ente las p ala b ra s; todavia se p ued e c r e e r y aun
ten er p o r cie rto , qu e la z a rzu e la , u ò p era cò m ica os*
paùola, quo vu elv e 4 cuilivarso con é x ito , so doLo sin-
gu laim en te á las iu sp iracío n cs d e A n d alu cía.
Cuentos andaluces son loe qu e aun no s e h an c o -
lecclou ado com o d>:bieran: y eu verdad q u e los h a y
Uintos y tan bueuoSf qu e bien p u d iera form arse con
ttü libro tan d ivertid o y exten so co m o las HU y
una noche$t 6 a) m enos una co laccio o tan am en a y cu­
riosa com o la qu e hiciero n lo s herm anos OrimrQ de ios
cuen tos alem anes. De e sp erar e s q u e algú n escritor
desenfadado é inteligente Mene a l cabo este va cío , que
no e s el solo qu e s e n ota e n n uestra lite ra tu ra , la
cual, p o r lo m ism o qu e es lan rica, tien e g ran d e s o b li-
gáci<in6s q u e cu m p lir, y á la c u a l, por lo nñsm o q v e
debem os y queremos* con siderarla com o )u expresión
de) pensam iento de un gran puél>lo, acaso la juzgue*
m os, en ciertas épocas y o ca sio n e s, de uo m o d o 'q u e
parezca* á algu n o s harto severo. D ispensen cs(0 5 la
falta, e n gra cia d e la in tención recta y sana.

P^níruuior.)
h t I k N A TU R A LE ZA Y CA RA CTER DE U NOVEU.

No M ré yo q ü ïen ponga e o d a d a el ju s to título con


qu e el S r . N ocedal pudo p reten d er y alcan zar la honra
d e sentarse en tre lu s d lgo o s in dividuos d e la A c a d e ­
m ia Española. BádUnle los nadie p ued e n e g a rle ,
d e escritor elegan te y d e orador elocuen tísim o. S i el
ser adeooá» un docto ju risco a su lto , u n diestro aboga­
d o , y uDo d e los hom bres políticos m as Im portantes
d e n uestra patria, no es p recisam en te lo qu e se re ­
q u ie re p ara entrar e n la m eacio n ad s A cad em ia , n o ha
d e n eg arse, co n to d o , q u e estas en vid iables y honro*
saa cualidades, dan grau de autoridad á q u ien las po*
s e e , y te hacen m erecedor d e cu alq u iera distínciou
por extrañ a qu e p arezca.
E l diftourfto qu e p ron uocid el Sr. N ocedal e n su re*
cepcio n vino ¿ coafirm arm e e n m i pensam iento. E ste
discurso, p o r lo b ien escrito 7 aún por lo b ien leído,
justiücé U elección de la Acaf^emía. A Ío¿ q u e nos d e ­
jam os sed u cir por la lerau ra ; b elleza d el eslilo» nod
deslum bró el S r . N ocedal hasta el punto de qu e aplau-
iliésemod ias ide<t$ qu e e x p o u e ; p ero estati id e as, por
desgracia, n o resisten al d eten id o e xá m en q u e se ha­
ce de ella s e o la le c lu r» , y con den ad as m ás q u e por
fftlsas, por v u lg a re s, dejan red u cid o el discurso á una
m era, au n q u e brillante declam ación .
E scrito ya aunque no publicado este artícu lo , han
Aparecido otros sobre e) m ism o asu n io en varios p e -
r i i^ c o s d e la có rte. U no d e e llo s acu sa d e plagiario
a l S r . N o ce d a l; p ero mi intento n o e s acu sarle o i d e -
t^.nderle. Y u trato d e im pugnar U s teorías de su dis­
cu rso , poco m e im porta qu e esas teorías sean propias
d el n uevo a ca d é m ico , 6 estén tom adas d e una obra
fran cesa, q u e confieso no h a b er leid o .
Y o d o y por c ie r to , qu e s i el Sr. N ocedal h u biese
esco gid o asunto m ás conform e á la ín dole d e sus se­
veros estud ios, hu biera acertad o é co m p o n e r u n a di­
s e rta ció n , en la cu al el Ibndo no desd ijese de la fo r­
m a. ¿Q u é elevadas razon es y qu é tesoros d e fíiosofia
p olítica no liubieran salid o d e sus U b io s , sk en v e z de
ocuparse d e n ovelas hu biera desen vu elto en su discur»
so la id ea qu e ap u u U al p rin cip io de é l , d e q u e el
idiom a es p ren da d e n acioaalidad y sign o d e r a z a t
¿Con qu é b rio y con qu é ferv o r no nos h u b iera de­
m ostrado. qu e es m enester con servar nuestro idiom a
CD toda su p u re z a , p c ^ u e e n él está e) e s p íritu , el
alm a d el p u eb lo t ¿C o n qu é evid en cia n o h u b iera pro­
bado q u e u o a leo^ ua com o la DUésir«, e n la cu a l ban
e o ca n iad o C e rrau les y CalderoD su$ d ívlo o s p en sa-
miantod, n o só lo es un b lasó n g lo rio s o , sin o tam bién
una prom esa de la ia m o rU lid ad y de la exce len cia del
p ueblo qu e la h a b la ? £1 Sr. N ocadal hu biera deduci*
do d e aquí la im portancia d e la A c id e m la , defensora
y gu ard ad ora de la p u reza del len gu aje , y hu biera
condenado, h a s u com o á reo s de I«sa n a ció n , á lo s
q u e á sabiend as ie corrom pen» afean y destruyen» sin
con siderar qu e está eu é l io m as duradero y e se u cia l
d e la vida de las razas y de las nacionalidades.
Si bajo el y u go de los turcos no hu biera conserva*
d o la G recia e l habla d e Homero» o i hu biéram os p re *
seociado en n uestra ed ad la sublim e resurrección de
aquella n ación, n i se hu biera a d m irad o el m undo de
ias bazaüas de lo s suliotas, n i d eí heroísm o de Mís>
solongbi» n i de la constancia y valor de K au aris, Bol*
saris» TiMveías y otros digu o s ém ulos de Teinistocies
y de L eó n id as. Él.UdOte» creando una len gu a literaria»
co m ú n á todos lúe Estados italiauos» biso n acer en las
alm as Ja constante asp iración a la uu idad p olítica de
Italia q ue, m orcad á ios dichosos e sfu e rio s d e la casa
de Saboya, propende al cabo á rea liza rse; y Cam oens,
escrib ien d o O s Lusiadas, levan tó ei m a y o r o b s tá c u lo !
la unión d e su pueblo co n Espa2 a , p o rq u e m aguifícd
el len gu aje y santificó e l sign o característico d e iode-
p eo d en cla d e la nacionalidad portuguesa.
C d suma» yo entiendo q u e el Sr. N ocedal, hubiera
p odido escrib ir u n m agnífico discurso sobre la im por-
U n cía y sigQÜicadon p olítica de loe idiom as y sobre la
SSl
convéD lencia de ve la r por el esp len dor ; p u reza d«Í
que nosotros hab lam os; pero e l Sr. N o ced al, com o ya
hem os d ich o , pasó ligeram en te de este asunto a l de
la s n o v e la s, en el c u a l , harto s e co n o ce q u e no esU
(an v e n a d o coax» e n |uri8prudencia, a d m in istra d o a y
otras cien cias de gobierno.
E\ S r . N ocedal em pieza por acep tar com o b u en a la
definíeion lastim osa que del gé n ero de p oeiía d e que
vam os á octiparnos dá el D iccion ario d e la A cadem ia.
L lam o á la n ovela poesía^ aunque las novelas por lo
g en era l se escriben e n p r o s a , porque ni son historia,
cú cien cia , n i filo so fía, y aunque no estén e n verso
no d fja n de ser parto de la im agin ación p o ética. El
m ism o S r . N ocedal está mas qu e d e acuerdo co n m igo ,
cuando califica d e poemas las n ovelitas de costum bres
d e F ern án C aballero . P o e s ía , p u e s , son la s novelas,
aunque poesía líb re del m etro y co n m a y o r licen cia
para descen d er d e lo su blim e y n ob le á lo v u lg a r y
p edestre qu e lo que extrictam en te se Dama poesía.
E ! Sr. N ocedal conden», sin e m b argo , la n o v e la , va­
lién dose de la autoridad d el D iccio n a rio , á qu e se li­
m ite á lo pedestre y v u lg a r, y a qu e h a de e sta r siem ­
p re tejida de les catosq uc comunmente iucedcn; lo cual
s i fuera exacto, n os llevaría á n e g a r á las m ejo res y
m 4s discretas é in gen iosas n ovelas la calid ad de talee.
¿Quién ha d e cre e r, p o r ejem p lo, qu e todo lo qu e se
cuen ta en e l Quijote sucede 6 puede su ce d e r com un­
m ente, aun dadí)s las co stu m b res y las creen cia s d é la
época en qu e el Quijote se escribió? L os palosrocLhidos y
los inoUmieDtos y 1a m ala ventura d el p obre D. Q uijo-
td serán d e loe que comunzDfìnte su ce d en , pero no
está en e so lo esencial d e I& A cción de C ervan tes. Si
a ^ o ie n hobiera da<io d e pftlo« y m olido los huesos y
E stim ad o el alm a á ó u u lo co ó un c u e r d o , de los <[uo
comunmente suceden ó h a y en e l m u n d o , y C ervan tes
h u b iera escrito las desven tu ras d e e se lo co 6 de ese
c u e rd o , C ervan tes h u b iera com puesto una prosàica
represen tación de la realidad v no la ficción peregrina,
gloría de n uestra literatura. P u es q u é , «sucede co­
m unm ente qu e haya en el m undo real un personaje
tan b e llo , tan n e o d e a m o r, de fan tasía y de otras no­
b le s pren«ias, tan lle n o de fé y tan apasionado d e lo
id e a l, tan e x tra ñ o , e n su m a, y tan único co m o D. Qni>
jo te ? E l p o o ta , ¿no le ha sacado d el fon do d e s u a) m a,
s im p a r , e xtrao rd in ario , n uevo y dotado d e una vida
fantástica inm ortal y m ás cla ra qu e la d e los m ás gran*
d e s héro es de la historiad
L a d iferen cia qu e m edia entre la historia y la poe*
sia está e n qu e la historia pinta las cosas com o son ,
y h poesía cam o debieran ser ; p o r lo cu a l, d ic e A ris ­
tó te le s , qu e la p o esia se adelanta y e s raucho m is
ñlosóñca qu e la historia. SI la n o v e la s e lim itase á nar>
ra r lo qu e com un m ente su ced e, n o seria poesía» ni
rvos o frecerla un Ideal, d í seria siq u iera una historia
d ig n a , sino una h isto ria , sobre fa ls a , baja y rastrera.
Im posible p arece qu e e l S r . N o c e d a l, por sobrado
am or a l D iccionario de la A c a d e m ia , haya venido á
ca er e n el erro r teórico do lo s rea litiíü. Y d ig o teéricc»
porque e n la práctica los m ism os realistas son idealis*
tas s ia saberlo. F e y d a u , F iau b ert y Cham pQ eury, s e
finjen y no6 p reién U n u n id eal, aunque p erverso y
abom inable. L o id e a le s co o d icio o efiancialisim s d a fa
p o esia;u a buen id eal dará por resultado una buena
poesía; uno ra a lo , una m ala; pero n in g ú n id e a l, no
d i por resultado n i poesia, n i n o v e la , q u e m erezcan
estos n om bres.
El S r . N ocedal in cu rre en la equ ivo ca ció n d e c i­
tar á C ervan tes com o autoridad crllica . No s erá e l s e -
Ror N ocedal m ás q u e 70 entusiasta d e C ervan tes, y sin
em b argo , no le d o ; autoridad n inguna. C ervan tes era
un poeta in sp irad o , no un crítico re flex ivo . Creaba
m aravillas com o por u n in stin to 6 u o a virtud d e l cie­
lo; p ero no sabia analizar ni e xp lica r el secreto de esta
virtu d . Moisés (7 p erm iU sem e q u e m e valga ele esta
co m p aración sagrada) hacia p rodigios con su v a r a , 7
n o tan so lo n o sabia com o lo s b a c ia , sin o q u e igno­
rante acaso d e la s cie n cia s n atu rale s, no acertaba á
ponderar toda la gran doza d e eso s p rodigios m ísruos.
A s í, C ervan tes e scrib e el Q u ijo te , y n i acierta á exp li­
c a r com o ha obrado a q u el prodigio, n i á estim arle en
toda su g ra n d e za , á no ser vagam ente y m^s por s e n -
lim iento qu e p o r reflexión. P o r re flex ió n , C e rv a n le t
p re fe ría el P ersiles.
L a critica lite r a r ia , por otra p a r t e , Ò estaba m u y
atrasada ó no existia e n España e n la época d e Cer*
v a n te s , lo c u a l, por m anera alguna se opone á que
hu b iese in sp iración , y á q u e escribiesen C a ld eró n , y
L o p e , y Mori^to, y G a r c lla s o , y M endoza. H om ero y
Hesiodo e scrib iero n , no só lo sin cH tica literaria, sino
hasta sin gram ática. A lgu n o s siglos d esp u es fué c u a n -
do t e Id ocurrió á u n «o6sta d iv id ir tos nom bres e n
ro a a c u lin o s ; fem eninos» l o o u a l , parocíó la m is a b ­
surda n oved ad , y dió ocasion i ías m ism as bnrlas quo
más^adolant*^ la pctética d e A ristóteles y qu e ta e s té '
tica 6Q el dia han prom ovido y prom ueven .
Deduzco yo de lo d ic h o , qu e citar ah ora á C e rv an ­
tes, com o autoridad criiic o -lite ra ria , eqnW atc á soste­
n e r en quím ica una opln ion contra ría á ía s d e T licnard .
L ie b ig Ù O rlila, a p o yán d o se en la autoridad de L ulio,
d e Gornetio A grip a ó do pj^racetso.
H ay u n pasaje e n quQ cl glo rioso m ^nco d e L ep an ­
to se diría q u e q uicrp desterrar de la n ovela lo s o b re ­
natural y m aravilloso; y esto hasta para co n firm ar al
Sr< N ocedal e n la id ea d e qu e el D iccio n ario d^ Id A ca­
dem ia tíen e razón qu e te soLra. No so n . p u e s, n ovelas,
n i hay para qu e d arles sem ejante títu lo , La$ m il y una
ttcchóSf el PersU es, y hasta la GalaJea, aún cu an d o no
sea m ás sino porque nunca b u l» pastores U n atildados
y discretos. Tam poco s e r á n n o v ela s, aunquo el S r . No*
ce d al ia j, llam e n ó v e la s . aquellas vorientosas tradicio ■
m o d e la com arca, qu í en las a'deas refU re una ancia'^
na junio al hogar, y aquellos cuentos que una tierna y
adorada madre o$ narraba y qu e casi siem p re solían
se r d e hadas, hechiceras, asom bros y otras co sas q u e
no sun d e U s q u e eomunmenie suceden, sino d e a q u e­
lla s q u e , com o di<^e el m ism o S r . Noce<Ul, no hay me^
d ie d e q u e sucedan e n lo humano.
E l Sr. N ocedal y la A cadem ia quieren con razón
qu e la n ovela sea veroslm ii: p ero el Sr. N ocedal ha
hecho una deplorable confusion de la verosim ilitud
vu lgar 5 de la cieotlfica, con la vero stm ilitad ArtHtica
ó estética: d e lo qu e d e b e p arece r verd ad ero en el
m un do encantado de la tan taiís, co n lo qoe p ued e pa-
ro cerlo ó no parecerto e n n u estro m undo re a l, según
laa diver$as p reo cu p ació aes, la religió n y la cie n cia
d el q u e Juzga y d ecide. Para e l S r . N oceda), por
ejem plo, y para m i, qu e aom os buenos ca tó lico s, Dada
hay taii verosicnil co m o el q u e haga m ilagros u n bien -
avenlurad o siervo de Dio&; para un fí$Íco ó u n qu ím i­
c o racio n alisU nada h a y iqú $ absurdo: m ucha parte
d c l vulgo cree aún en los d u e n d e s , y ei S r . N ocedal y
yo no c r e e m o s : los persas y ios árabe« creen en las
h a d a s, en !aa peris y e n los gént03, y los europeos
cree n ó han creído en las brujas: lo s m ahom etanos tie­
nen por artículos de fé tas patrañas d el K o ra n , y los
in d io s las encarn acion es d e B rah io a. Pregun to y o , ¿á
c u á l d e estos criterios hem os do apelar para escribir
u n a n ovela vero eím ilt
Creo q u e i ninguDo. E o c l m undo de la fantasía,
qu e es el m undo d e la n ovela, d eb em o s ad m itir, no
ya coiuo v e ro sím il^ , sin o com o verd ad ero s todos los
legíU iQ oseugendros d e la fantasía, E l criterio d e ia ve­
rosim ilitud fantástica e s el q u e d ecide so b re la legití*
m idad d e esos en g eo d ro s, som etidos en su n acim ien­
to, en su desarrollo y vid a, á cierta« leyes de co n ve­
n ien cia y d e ídgiCA. A s í , por e je in p lo , un hotiibrc do
tado de la facuilad do volar nada tiene de InverosimU
c u novehi? p^ro lo le n d r ia , $1 el poeta qu«) le cre a se
no tuviese a l pro p io tiem po In sU n te mág{u d e estilo y
b astante virtud rep reseatatlva p ara trasladar dos á las
re^ o D cs im agÍM rias en que es verositail qu e u n hom ­
b re vu ele y para pintároosle de m odo q u e ^ á d e ^ p e
ch o de nuestra in cred u lid ad , le veam os ir por el aire.
P o r lo d e m á s, este b o m b re , salvo la ra reza d el vuelo,
d ebe se r p arecido á los o tro s hom bres e n s u m o d o de
obrar, p e n ^ r j sen tir. Podrem os prestarle Indole» in -
teU gencia y p a s lo n e s sum am ente eitreo rd in a ría s, pero,
supuestas estas p re m is a s , todos los actos« razona­
m ientos ; sentim ientos del bom bre v o la d o r, d e b e ­
rán ser Idgícaa j b ien d ed u cid as co n secu en cias de
e llas.
Párese nn m om ento el Sr. N o c e d a l, y co n sid ere
las rid iculas contiendiis q u e se suscitarian si, para de*
cid ir d e la vero sim ilitu d de las obras p o é tic a s »nos v a ­
liésem os d el m ism o crite rio qu e para ju z g a r d e la v e -
rosimiUtud d e lo s ca so s d el m un do real Supongam os
q u e e n una herm osa n ovela histórica se pinta la b a ta ­
lla de Clavijo j a p a rece e l A pó sto l so b re up caballo
b lanco, m atando m oros. Y o tendré antónccs por ab>
s u r d a ; rid icula la n o v e la , porque entendido e l caso
m a teria lm en ie, n o p ued o adm itirle por cie rto . P e rso ­
n as piadosas ó crédulas h a y aún , sin e m b a rg o , que
le tienen por positivo. ¿Q uién, e n tre esas person as ó
y o , ba d e d e ú d tr qu e el caso ee verosím il ? C la ro está
q u e ninguna. P e ro busquem os la verosim ilitud estéti­
ca del caso y la h allarem os lo d o s. L a verosim ilitud e s ­
tética está en la con cien cia d e los gu erreros cristian o s,
fervorosos y en tu sia sta s, qu e entónces com batieron
por C risto contra los inftel««. Ellos tuvieron bastante
fé eo el alm a para v e r a l A g^ fíP l q^O GQmbalia á su la­
d o , cotnoIo8 ^ e g o t TicroR á \quileA muchfts v e ce s,
y lo« rom anos á Q uirino y á Castor y Polu x- Y siendo
esto cie rto , com o indudablem ente lo es, n o sólo e s ve-
rosim i], sino tam bién estéticam en le verd adera la a p a -
ricio o d el Ap<)8tol. La visión de aquellos esp íritu s c r e ­
yen tes, y no otra co sa es la i^ue se objetiva y presen la
en la o lú ^ d e arta. L os qu e n o cree n e n apariciones
d e m uertos van al teatro y cree n en la sonibra de B anco
qu e toma asiento e n el festin. D onde realm en te ostá la
som bra de Banco es e n la co n cien cia crim inal y tu rb u '
da de M a cb eth : p ero ios espectadores penetran en la
co n cien cia de aquel a se sin o , y a lU , en u n tiem p o y en
un esp acio fan tástico s, y no e n el te a tro , con todo
aquel artificio m ás ó m énos gro»eh) d e escotillones,
cuerdas y telas pintadas, ven el h o rrib le esp ectro que
se a lia am enazador y espantoso.
¿Quá h o m b re, q u e esté e n su c a l» l ju ic io , podrá
c r e e r e n el siglo x ix e n E l convidado de p e d r a l Pero,
quién (a DO se r Moratin y lo s d e su s e c t a , para los
cu ales todo lo sublim e qu e n o estu v iese e n lo s clá si­
co s griego s y latin os, y e n los preceptistas franceses
d el siglo de L uís X I V , ora el libro d e los siete sellos),
¿quién h a de n e g a r la sublim idad de la ley e n d a de
i). Juan T en ono?¿Q u ién h a de it e r a r , aunque todo lo
n ie g u e , el poder y la virtud de la co n cien cia popular
y re lig io s a , q u e , en n om bre d e D io s , con den a al
m alvado y a l a te o , y qu e prestando vida m isteriosa á
la estátua d e m á rm o l, suscita e n ella u d ven gador ter­
rib le d e las in u h as abom inaciones d el im pío?
C r e o , p u e s , q u e lo sobrenatural no debo ni p u e -
fis
de dostdrrarsô d a las rep resentacionea estéticas; p ero ,
com o lo $obre c u tarai d o está e n arm o aia co n lo co>
m u a , m enester e s adm itir tam b ién en la n ovela, 6 en
cualquiera o bra de a r te , lo m isterioso y lo extraordi*
nario. De otr& su erte, no p odría cu m p lirse a q u el j u i -
cioM precepto de Horacio;

jVeo deiu in teríii, n tsi dignus vindice nodns


In ciderit.

V o ; 4 exp licarm e y para ello ene va ld ré del cnismo


ejem p lo d e D. Juan T e n o rio , cocoparando el d e T irso
co n e l d e su im itador M olière, C laro está que« p ara que
el m ilagro de la escátua s e ju stiü q u e , co n vien e que
D. Juan sea ana figura g r a n d io s a , ca i¡ in verosim il se*
gUD el criterio v u lg a r , uu béroe tan satánico q u e no
basten los hom bres á castigarle y s e req u iera ia Ínter'»
vención d é la O m nipotencia divina qu e tra sto rn e á e s ­
te fin las leyes d e la naturaleza. Esto lo entendió 6 lo
adiviftd T ir s o , y su D . Juan m erece qu e Dios ó el dia­
blo se ocupen de él tan esp ecialisim am en te. M oliere,
con uua critica m ás vulgar y sin la iusp iracio u d el
poeta üspa&oi, b a ce d e su D. Juan u n p erso u aje más
co m ú n , inás verosim íl. E l D. Juan d e U o lié ro , apenas
sedu ce doncellas; c o a m achas no e s el b u rla d o r, sino
el b u r la d o , qu e e s lo qu e com unm ente sucede^ ol don
Juan d e Moliára apenas m ata hom bres y hasla tiene
qu e disfrazarse y h u ir para que o o le a p aleen . A s i e&
q u e » s ie u d o m ás verosím il e l p erson aje de Moliere
qu e el de T irso , e n Tirso es ló gico y digno y estética­
m ente verosim il el d esen lace, y e n M olière n o lo e s , á
lo qu o 'yo e n tie n d o . Su D. J aao n o m e re ce m o rir de
m ildgro, sin o en p resid io 6 de una buena paliza.
V ea » pues « e l S r . Nocedal co m o no solo e s p e rm i­
t id a , sino basta indispensable en cierto s argum entos
h creación de personajes dotados d e facu ltad es in te-
leetuaies, m orales 6 físicas, sup eriores i ias qu e co-*
m un m ente concedem os i lo s hom bres d el m undo real.
A ún e n el m ism o m un do r e a l, ¿mo q u ie re d e cir el
S r . N ocedal, qu é fisio lo gia 6 q u é psicologia h a de
ju zg a r j i a lia r sobre la verosim ilitud de la exten sió n
de las facultades humanas? ¿Som os acaso poseedores
de la verdad inflnita? ¿Hemos descubierto acaso todas
las leyes de la naturaleza y se&alado con p recisió n los
lim ites d e lo posible? ¿No h a y , m is a llá do todas las
region es y ép o cas qu e ba explorado la c ie n c ia , un
un iverso incógnito é inexplorado, qu e p ued e el artista
p o b la rá su antojo, sin q u e , n o y a el c r ite rio estético,
pero n i el p ro p io criterio cicntiGco ten ga razon es vale*
deras y suíicientes p ara n eg ar la realidad d e tales crea­
ciones? Y n o bay qu e d e cir q u e e se otro u n iverso está
lé jo s , m ás allá de las estrellas re m o ta s, porque v iv i­
mos en él y respiram os el am biento qu e en é l se re s­
p ira . E n la su p erficie, e n la co rte za , en lo para nos«
otro s sen sible é inteligible d e las cosas q u e n os ro­
dean , está ó p ued e estar la verd ad con ocida; p ero en
e l fondo» e n lo íutim o de Us cosas to .U s, aún d e U s
m ás vulgares» h a y u n abism o m isterioso y arcano,
don de la im aginación p ued e perdorse y so ñ ar m aravi«
lias. Cualquiera hom bre de im aginación «poética tiene
debajo d e 8u cam a ó detrás d c l estante de su s libros
los siete c tíiillo s de ias siete fadast qu e p c n u b a v e r don
Quijote en e l fondo de) gtdO la^o d e p e z liirvíente.
E l Sr. Nocet^AUosUeue tan ibiea que n ada extra o r-
díuario n i fuera de) drden o alu ral debe acoutecer en
la n ovela p ara q u e de ella resu lte alguna enseñanza;
porque imaginar que de elemeníos a¿/$urdcs $e pueden
sacar deduccio/ifs práciicús ¡f consecuencias ú ities, es
pensar io sífcusado, P e ro y o n o j>ucdo adm itíj' este
a s e rto , fiopena d e cree r quo no es absu rdo qu e los
anim ales b a b leo y discurran co m o n o s o tro s , ó de ne*
g a r (odM m oralidad i las fábulas d e E so p o . A b su rd o es
qu e M inerva, bajo la figura d e H c n lo r, acocopaile á
Telém aco en sus p e re g rio a c io u e s, y la o bra d e Fe«
nelon está lle n a , á posar d e todo, d e enseñanza m o­
ral, poUlica y filosdüca. A b su rd o s son lo s viajas do
G u llive r, y no d^ jade reflejarse e n e llo s v ív isim a m e n '
le la n eg ra é irreligiosa m ísautropía d e q u ien los co m ­
puso. A bsu rdos s o n , p o r últim o e l Cándido y el i í t -
crom egas, y no por e so dejan d e sacarse de am bas
n ovelas lo s m ás terribles argu m en to s d e qu e los im«
píos pueden valerse para n eg ar la bond ad de la crea­
ció n divina y p ara fu u d ar, e n ioa grau d es d e sc u b ri­
m ientos astronóm icos m o d e rn o s, no la gran d eza de
D io s, sino !a ruindad é in significancia d e l hombro>
in dign o d e qu e Dios s e o cu p e d e é l con e sp e cial pro­
vid en cia.
E u ias n ovelas do W . S c o t t , qu e e lo g ia el Sr. N o­
ceda) porquo e u eilas no se preparan y complican ¡/
descíiJasían aco/Uecimienios por oirás causas ¡/ resor^
íesdisiin ios de ios comunes en ía F ú ía , iu le rT íen en ,
n i
lin dmbargOt a d iv in o s , b ru ja s, espectros j o tro s séres
sobrenaturales ; m isteriosos. A q u e i n o v e lis ta , s i U
m em oria no m e e n g a ñ a , un id adem ás e) p recep to al
ejem p lo y e scrib ió ud d iscu rso so b re e l em pleo ó e lo
sobrenatural ; m isleríoeo eo las novela».
Y a se en tien de q u e lo íantástico ba d e em plearse
eon sobriedad y d isce rn im ien to , para k» cu a l d u re­
gla s los q o e hian escritos so b re lilosoña d el a r t e , ;
para lo cua), aún sin r e g la s , p ued en se rv ir d e g u ia el
b u en gu sto y la feliz ins|Hracion d d q u e escribe.
D ebo asim ism o a d ve rtir a q u i, qu e al em p leo de
lo so b re M iu ra l se o p o n eo á veces razon es d e co n ve-
n ien cia q u e si bien no s e fun dan e u la do ctrin a esté­
t ic a , son a án m ás aten dibles. D io s , desd e lu e g o , se*
gnn un hom bre d e n uestra civilisacio n le c o n cib e en
su m e n te , no debe in te rv en ir de un m o d o in m edialo
en u n poem a por su blim e qu e éste sea. ¿Qué form a
h a y adecuada á lo infinito y esp iritual d el se r divinoT
P e ro la V ir g e n , los Santos y los Á n g eles p ued en esté­
ticam ente se r representados, j sin em bargo , m u y rara
v e z co n v ie n e qu e se representen para e v iia r u n a pro­
fa n a ció n , y p ara no co n vertir nuestra religió n santa
y verd adera en una m itología ó e n una teu rgia, L a
co m ed ia d e Diobio p r é d ica io r, artísticam ente co n ­
sid e ra d a , e^ cUistosísim a y b u e n a , pero e s detesta­
b le , s i se m ira por el lado de U re lig ió n , porque hace
in terven ir sus m isterios e n una fars;i indecorosa. Lo
m ism o p ued e d e cirse d el San M ig u e!, q u e a p a re ce cn
el O rlando d el A r io s io , con la d iferen cia d e q u e el
A h o s to , segú n lo qu e yo sospecho d e s u p o qu ísim a
p id d sd , bace adrede la caricatu ra dui À rcà o g d l » y e n
E l Diablo predicador pi^ca 4 $ inoc^nta y de caodoro«
a o e l poeta. H om ero pe^ó dol c&iifùo m odo co n tra las
d m m d ad e s g d n t ilic a s , y qo pudu iibortarso de los
anatem as de PlatOQ.
G o n cia y o , p u e s, dícíd o d o q u e el e m p ^ d e k> so«
b^enatura) y m isterioso e s perm itido e n la s n o v e la s ,
y m u y con ven ien te cuando $e t u c e co n dU crecio n y
m e s u n ; q u e los séresso b re n a tu ra les, bijoe d e h s fa l­
sas religiones ó de la superstición p o pu lar, son m ás á
propósito qu e los verd aderos sérea sobrenaturales
para q u e in tervefigan en la ñ c c io n de un poeta ; y qu e
los entes s o b re h u n u n o s , d e cu y a e xisten cia sabem os
p o r re v e la c ió n , p u ed en , á pesar da los p eligro s m en­
cio n a d o s, ap arecer e u u o poecna, e n una ley e n d a ó
e c u n cu en to , y a sea an ve rso , y a tú p r o s a , co n tal
qu e el autor n os los presen te d e un m odo d ig n o y coi3
el con veniente decoro. E n este últim o gén ero poco
h a b ría , á mi ve r, e o e sp a ñ o l, m ás p e r fe c to , si co n ­
form e está btón ideado y trazado, estu viese b ie n e s c r i­
t o , q u e la historia d e £i^o;rdo V ^ moiya Teodora,
qu e D . Cristóbal L o ia o o pone e n sus Soledadct de la
vida y ducng añosdel inujuio.

II.

Dejam os sen tado qu e lo fan tástico d o s e p u ed e e x -


ciu ir de )a n o v e la , d o que toda n ovela lia d e p a rtic i­
p a r por h ie n a de lo fantástico segú n lo qu e gen oral-
m eute so entiende p o r esta p alabra.
L a n ovela es un gén ero U n com p rensivo y libre
que todo cab e en e lU , con tal q u e »ea bfstoria fingida.
Sin em bargo, com o toda b u en a n ovela tien e al^o de
poesía, siem p re intcrvieneD y sidEQpre prr>cüran \os
QOTeÜBtis qu e in terven gan en 5U$ o b ra s io e x tr a o r li
nario, lo id e a ), lo ra ro y lo perogñ rto. P o r eso s e lla ­
ma novelesco lo q u e no sucede com unm ente.
E ste horror d e lo c o m ú n , qu e tien eu con razón los
novelistas* b a llevsd o á u n o s , com o á C h ateaubrlaii 1
y á C oop er, i im aginar las suyas en e l seno de los
bo squ es vírgen es d e A m é r ic a , y i cre a r su s persona-
jo s entro lo s hom bres s e lv á tico s, en lu ch a con la na •
turalesa, abandonados á la propia en ergía , Ubres y
exen to s d e las ley e s so ciales, uo sujetos á la tu tela de
un go b iern o y cam pan do por sus resp eto s, sin cé d u la
d a vecin dad , sin reglacnentos de p o licía y sin pasa
p orte. S u s fueros, tu s briot» s u i pragmáticas, su volun­
tad', com o lo s cab allero s andantes.
Otros novelistas lian id o , co(qo B y ro n , á buscar
sus héroes entre los tícpkias y los piratas grieg o s;
o tro s, com o Ilfé ry , e n la In dia, e n tre loa fanáticos
sectarios de S iv a y d e h Diosa D urga; y o tro s, cona^»
M érím ée, en C á rm tn y e n Coloraba, han va n jd o á E s ­
paña d han ido á Cdrcdga, procurando h a llar todos
u n ménos com plicado órden s o c ia l, en qu e el hom bre
esté m ás cerca d a la naturaleza y e n q u e s e m uevan
m ás librem en te sus pasiones y sus pasos no sean da
continuo vi f ila d o s , ni sus acto s p revan ídos 6 castiga­
d o s al punto.
E s in udable qu e uno d a los m ás sublim es esp ectá­
c u lo s , qu e á n u eslro aspírítu pueda ofrecer el poeta.
e t e) d el lib re a lr e d r ío , qu e sio coM cion naterìa)»
e je rc e la fa c u lta d , si tre m en d a , noD ìlisìm a, d e elegir
lo bueno 6 lo m alo, d e salvarse <5 de perderse: j es tam ­
bién indudable q u e , si bien los bando«, le y e s y regla*
m on tos, y la vigilan cia qu e su ele h aber e n las bien
concertadas repúblicas^ no coartan la libertad inter­
n a , lim itan en lo e xterio r e l ejercicio d e estn facultad
j d e otras en ergías de) a tm a , buenas 6 m alas; porque,
cuidan do y velando p o r nosotros la sociedad to d a , á
su d esvelo y cuidado dejam os m uchas co sas, en que
d e o lra suerte desplegarían m aravilloso p o d er nuestra
voluntad y nuestro entendim iento. C on esta teoria se
exp lica el en can to d el Robinson y d e otras novelas
p o r el estilo . No voy yo hasta afírn iar con cierto s ñ -
lósofos qu e en una so cieiU d niny culta y bien ordena*
da sería absolutam ente im posible la n ovela; pero si
afirm o qu e es naás poético y n ovelesco el personaje
qu e cu m ple su propia voluntad, q u e el qu e cu m p le la
voluntad de o tro ; el q u e s e defiende á si m ism o, qu e
e l qu e rem ite la propia d efen sa A un p o d er sup eríor
y ex tra ñ o . L os contrabandistas son más poéticos y n o ­
velescos q u e ios carabineros y q u e tos vistas d e adua­
n a, y e l valien te bandido Roque G iiinart, y el terrible
capltan R o la n d o , m as noveloscos y poéticos q u o ios
cuadrilleros y los a lgu a ciles, qu e n os pintan el G il
B la s y e1 Q uijoU . L o s trágico s g rieg o s co m p ren d iero n
in stintivam cnto esta verd ad , y fingieron todos sus per­
sonajes entre los tiranos y )os p rin cipes qu e h a ce n lo
qu e s e le s antoja, qu e no reco n ocen sup erio r y q u e sólo
¿ la divinidad dan cueuta d e su s acciones«
E n el m undo e n q a e tí vi m os, pertícularraeníe los
io d ivíd u o s d é la c h M raedla, ten em os á m enudo que
seg u ir un ca rril, 6m o)dtrn oe e n una m ism a turquesa y
ajustarnos á cierta p a u ta , todo 7o cual am engua y defe­
cábala j aun destruye U autonomia novelesca» ó por lo
m énos im pide su m anifestación y d esarro llo . A no sor
unÍM 'agido, esto e^, á n o estar fu e ra d e la so cieiU d , ó
i no se r un m e n d ig o , esto e s , á no estar lib re d e mti*
c b a s de las exig en cias d i a l e s , cualquiera honrado
hurguéi de n uestros dias s e baila m u y c d p eligro de
q u e jam ás le su ced a co s a algim a qu e ten ga vi$os d e las
q u e e a las novela» suceden . So!o ei ten er un o m ucbo
dinero le salva d«^ este peligro. P o r e so y o , siguien do
la oplnioQ con traria d el S r . N o ce d a l, n o le escatim o
sus tesoros fantislico:« al novelista; tt\ p ongo tasa i sus
liberalidades con Mnnrecritlo 6 con A hul’ Casen. El
dinero es e n ocasiones la p iedra an gu lar de un eili fíelo
poético', a si com o la falta del v il m etal im p id e qu e se
levan ten o tro s, cu y o p laao y tra ta d o pueden s e r m e ­
jores.
S e m e respon derá á esto qu e ha^ n ovelas m u y b o -
Ditas é in teresan tes, sin hadas, sin asom bros y sin r i­
quezas fab u lo sa s, sino con person ajes com un es qu e v i­
ven en una honrada me>liania sin qu e le s su ced an ca>
K te y lances notables y de estruen do; m is au n q u e a sí
lo con cedam os, no hem os de con ceder de n ingún mo
d o qu e lo extraordinario h a d e ten erse por d e mala
ley . A un e n l u m ism as representaciones eti a p a rien -
cia má^ p ro sitcas de la vida real» pone el au to r, si son
b u e n u , cierto m istcríoM idealism o . Oe o tra su e rte se
e sp o n e i ca er en U gro ierid d e Paul d e K o c k d d e P i-
g iu U LebruD, ó e n el bajo realism o de algun as c o -
meHins de B re to o , com o D io s lofi cria y ellot u j u i ì '
ian, FA qué dirán y c l qué se m e dà ú m i, j o lr u .
E l n o v elista còm ico p ued e llm itarae i pintar per*
sonajes, y ¿ n arrar sucesos valgarisìm oB y liasta so e ­
c e s , si gusta; p o ro b a de $er corno contraído satirico
d e un ideal de lim p ie z a , p erfecció n j decen te co m ­
p ostura, qu e b a de e sta r siem p re presen te y ha de p u ­
rificar ò poetizar aquellos cuadroe. L a e scen a e n qu e
Corvantes n os pinta la cita nocturna de H aritorn es y
los bestiales apetitos del arriero» v ie n e i transform arse
en una su blim e poe«Ía ¡rdnica, m erced á los elevados
sonlim ientos d e D. Q uijote.
Hay otra clase d e n o v e la s , e n las cu a les, exam in a­
das sup erficialm ente, na da* sucede que de contar te a .
E n ellas apenas h a y aven tu ras n i argu m en to. Sus per­
sonajes se en am oran , s e ca san , s e m u e re n , em|>obre-
c e n ó s e hacen ríeos, son felices ó de<<gracia4 od| com o
le s d em ás d ei m un do. C on siderados aislada y e x le -
riorm en te, lo s la n ces de estas n o v e la s su elen se r todo
lo con trario de m em orables y dignos de escritura; p ero ,
e n lo intim o dei alm a d e los personajes» hay un caudal
infinito d e poesía qu e el autor desen trañ a y m uestra, y
que transform a la ñccion, d e vulgar y p rosàica, en poé*
tica y n u ev a . P ro duce esto e n el lecto r \m en can to pa­
recido al qu e tendría un zahori q u e , cam inan do por
una estéril llan u ra, p enetrase con la vista e n lo pro­
fundo d e la tierra y viese allí los m ontone« d e piedras
preciosas qu e han acum ulado los gnontos: u n a ilusión
se n e ]a n te i h de P errag u t, en B l Bernardo, cuando á
la lu2 d e la lAmpara m àgica se le co n vierta e n h erm o ­
sa y J 6 v cn soñera la vieja h ech icera A r le la , y la pobre
cb o za, en esp lén dido palacio.
De e n la c ia s e de n ovelas son m odolos bellísim o s
m ucbas d e Jorge S a n d , aobre todo, las cam pestres.
Sus rú sticos son verd aderos rú sticos, tostados d el soi,
en ca llecid a s ias m anos del tra b a jo , m al vestidos, peor
c o m id o s ; sin una peset%: no son idealee j cortesan os
p astores, engalanados d e rosas y de moños» $in m as
ocupacion qu e com p oner artificiosos verso s 6 to c a r e i
caram illo 7 e n fam iliar co n v iv en cia y trato con las
n in fas 7 ios faunos y hasta con e l m ism o A m o r y otras
divinidades su p erio res; p ero el A m o r y la p oesia los
visitan in teriorm en te y sacan d e su» alm as u o a luz
encantadora, cu y o resplan dor escla rece y trastru eca la
escen a co m o si ia poblasen los faunos, las n in fa s 7 to ­
do el co ro d e las m usas inm ortales. No e n tro ahora
en la cuestió n de si Jorge Sand e s un escritor m&s ó
m én o s inm oral ó an ti-so ciai: solo so steugo q u e e s un
e m in en te poeta.
Su elen s e r sus novelas de las q u e bu scan lo id eal
d e n tro d el alm a y q u e podem os llam ar psicclóg iau.
De este gé n ero no n egaré q u e s e h a abusado m ucho
c a y en d o autores In gen iosísim o s, co m o B a lza c , en lo
falso y en lo m inucioso; y o tro s, aunque siem p re v e r ­
d a d e ro s, pecando de p ro lijo s, q u e e s falta m u y c o ­
m ún en tre loa n ovelistas in g le se s, em pezan d o e n R i-
cb a rd so a y n o exclu yen d o a l a u to r d e W averteg, re *
fw 'm adür y ren ovador d e la n ovela histórica.
Sobr^ este lüiaga d e n ovelas p ro n u n cU e i Sr. No­
ce d al ften(6ocÍ8$t á <ni v e r , m uy justad» p ero vagad j
tujetcu p o rco Q sígu ieo teá u o a m a la in te rp re U cio D . V oy
a tra U r de d arles ia ia terp reiacio u le g itim a . P ara ello
debem os o bservar primeratuunte» ¡q u e dentro d e un
tiem po y de u o esp acio conocidos« sicu d o n o s con oci­
das tam lxeo cuanta» cosas eu^ese espacio y e n ese
lienrpo se 6ncierr«u, d o es d a d o iio ag ín ar lo m ás m i-
D ím o . £ l p oseedor y e l con ocedor d e un atU s g e o g rá ­
fico m oderno jam as hu biera escrito ias p ere^ riu a cio -
n es d el infante D . P e d io de P ortugal, ó d e Sim bad el
m a rm o , y N ieb u h r, c o m su severa critica bistóríca,
uo solo no hu biera escrito L a Cxroptdia, qu e es una
n ovela histórica qu e falsiü ca ia h isto ria , p e ro ni si­
q u iera hubiera escrito la historia de l i t o L iv io , porque
es u o a tiisu>rta en su euten der llen a do n o v ela s. L a
Ciropedia, iio e m b a rg o , y lo s cu en to s del lu ía n le don
P e d ro y de Sim ibftd, do p ued e oe¿«rse qu e so u m u y
Itodos. L o sott adem as las leyen d as d el rey A n o s y
m uchas proesas del C id y d e l^ r n a rd o d e l C arp ió , y
L a s guerras civUesde Granada, d e G in é s P e r e e d e Hita,
y DO p o cas otras leyendas kilstóricas qu e falsiticaD
evidentem ente la historia. L u ego esta lál& iücacioa do

e s u n pecado auti-estético: berá a >o m as una falui de


tacto ; d e oonven ien cia eu U s o rcu n sta u o ia s actuales»
e n qu e m uchos, sabiendo ó pretendieodo saber U bis»
toriu, DO consentim os qu e n os ia desfiguren , d í para
distraernos é ioleresarn os un rato . A U ora lia y otras
delicadezas qua allá e n ios buenos tiem pos antiguos
n o s e u sa b a n , y dí T irso se atreverla á p o n e r la cayo s
y gUiovdses y C alle M ayor e n la có rte d e l re y D a vid ,
ui C dideroa el m a r e a la capital d e P o lo a ía.
E n e l día es m en ester d ar i la n ovela y al ^ram a
históricos lo q a e s e lia oía el co lo r lo cal y d e la é p o ca , y
a u aq u e la exactitud e a estas co sas m ás es m e re c í-
m iento da arqaeó lo go y d e e ru d ito qu e de poeta, toda­
vía dá m uestras de serlo eaiín en te q u ien a p ro ve ch a
Coa acierto eso s m ate ríalos q u e la cie n cia p ro p o rcio ­
n a y adorna c o a elloá sus tícciones sin ab u rrirn o s ui
fatigarnos. W . S c o t t , s í b ien a lg o p ro lijo á v e c e s, e s
adm irabie por su verdad ü ístó rjca , y s í ap lau d e el
lector e n é l a l erudito por lo q u e s a b e , aún ap lau d e
m ás al In sp irado, por lo qu e a d iv in a . N adie ign o ra
q u e leyen d o el lodithoc con cibió T ie r ry el p en sa m ie n ­
to d e s u s u t o r ia de la conquiUa de higlaterra por
loh normandos. L a sep aración d e am bas r a ía s d e ven«
cddores y ven cid o s, su d iv ersa con dicíon so cial d u ­
ran te m uclios s ig lo s , y las co n secu en cias qu e d e ello
su origin aro n y dieron l'unddinento y cau sa a l d esen ­
volvim iento político d e [ngiaterr«k, son heclios h istó ri­
c o s apenas sospeciiados por los bistoriadores basta
quo W . Scott los co n sign ó e n el cuento su so d ich o .
Sigukondo desp u es las huellas de W . S co tt, se b a o
escrjto in ünitas n ovelas históricas con m ás ó m éaos
acierto , y s e ha usado y abusado d el c o lo r lo ca l, s o ­
b re todo d el de la e<tad m edia. No ha f.diado a s im is ­
m o q u ien baga excu rsio n es á m ¿s rem otas e d ad e s,
com o B u lw e r en L oí ú U im t diat de Pom ptaa* y G au-
ü e r e n L a novela lie la momia^ ¿n qu e n o s p in ta c ir -
cu n su n ciad am en te á O ph , T ebas ó D iópolis m a go a ,
CdpiUk d e E gip to , e n tiem po d el ParMoa con tem po­
raneo <je M oisés.
T ien e este gén ero o o pocos i ocon vuelen tes, más
no son los m&yores i o i qu e el Sr. N o co d tl señala.
O ír hablar á l o s procaradore» d e las villa s j ciu d ad es
d el siglo XIV com o á Im periodistas d e op osicion en
e l dift, u l vez no ten ga m ucho d e e itr& ¿ 0 , p o rq u e I h s
pasiones y k»s sen tim ieatos de los hom bre« so p are*
cen eü todos ios siglos. Y o ten go p o r m u y àrduo y por
panto m eao s q u e itaposible e i lija r los lim ites y seña­
les q u e sep«iren, co n toda disU ucion y cla rid a d , las
ideae y eeDtímíe<itoe co m u n es á k h u m aoìdad en to ­
das las épo cas, d e aquellos q u e solo soo p ropios de
u iu ed ad d de u n m ám en lo de la hisl^ria. ¿ Q u ién ha
esü udrít^ do co n bastante p f d UQiiidad ios a u a ie s d el
eoe acón y do la iLteligancia d e todo ei gén ero h u m a­
n o , para poder d ecir á cieucia c ie r ta , esto ce lo q u o se
p ensaba en e l siglo (T, y esto es lo so sentia e n e l si*
g lo IX T Y a s e entiende qu e hablam os d e peosum ien-
tofl g e n e ra le s , m orales é m e ta físico s, no de aq u ello s
qu e s e reíioreii ¿ in vencion es, in siilucion ee y o tn ^ co*
sas con cretas q ue, no e iisU en d o entonces, m al podiau
d ar iugar i ponsaruicnto a lgu n o . E s evid en te qu e en
la edftd m edia andie podia pensar eu la d irecció n de
U ltram ar d eu la A cadem ia esp a ñ o la . Y o d o y tam bién
p o r averiguado qu e nadie p ensaba entonces e n t e lé ­
grafos eiécirío o s, ni e n p ararayos, si b ien algunas p e r ­
sonas eruditas asegu ran qu e y a los hubo en iu d e a e n
e l tem plo d e Salom o a.
M enester e s o o se r m u y sev ero s c o n ioe anaoro-
s i l

díscqos meUflsioos» su n q u e no s m m ás q u e por lo dí*


fícíl qu e 68 ponerlos en e T íd e o cía . S egu ro e sto y de
qu e al Sr. N ocedal le parece un anacron ism o todo lo
q u e (»iensa, y d ice e) m arqués de P osa en e) 0 . Cárlos
d e S c b ille r: p e r o , ¿cuánto no s e p o d ría a d u c ir en
contra d e e ste parecer? En otras ocasiones e l anacro­
nism o es patente, p ero se perdona e n gra cia del buen
uso qu e ba bo ch o d e é l el p o eta: asi la e scla v a g rieg a ,
aquella bellísim a figura d c í Sardanápalo d e B yroti. No
hablem os de los poetas an terio res á n u estro s ig lo , tan
celosos de la ve rd a d bístórica. E o e llo s todas las pa­
siones ; los pensam ientos son a n a cró n ico s. L o s p e r ­
sonajes dd C alderó n , H acine ; G o rn e ü le , n os p arcccu
personajes d el s ig lo x v ii y co rtesan o s de M adrid j de
V ersalles, por m ás quo s e vistan á la ro m a n a , á la
g rie g a ó á la babilon ia. P o r dich a son personajes bu-
m anos . qu e e s lo qu e m ás im{>orta y lo q u e m ás e l arte
requiere. P e o r fuera ca er en el extrem o opuesto y á
fuerza de q u e re r d ar el tinte d e época rletorm inada á
lo s p en sam ien to s, creen cia s y p a s io u e s , fantasear
p erso n ajes que nada ten gan d e hum anos y qu e no
s ie n ta n , ni p ie n se n , n i hablen co m o los d el m undo.
L a len gu a española d e l siglo x iv está e scrita, vive
m aterialm ente eu los docum en tos y en ellos podem os
estudiarla y verla . Sin e m b a r g o , ta m ayor parte de los
q u e han co m p u e sto , e n el d ia , verso s ó prosa e n fabla
antigua i re ce lo m ucho qu e han fablado una fabla quo
nunca se fa b ló , ni etl lo an tigu o, n i e n lo m oderno;
Idéntico 06 .ni recelo á propósito de los C ontei drola^
iique$ do B aizac. ¿Qué uo te n d ré , p u e s , q u e re ce la r de
M
s e n tim ie n to s , i d e u ; o tra s com s m é la fís ic a s q u e n o 86
rx)nocdn s íd o p o r io s e fe c to s ? S) p a ra e s c r ib ir u n a
n o v e la liis tó r íc a s e h u b ie s e d e p ro c e d e r cod la n im ia
e s c ru p u lo s id a d q u e e l S r . N o c e d a l e x i g e , s e r ia m e ­
n e s te r u n a c r u d ic io n s o b r e h u m a n a ; n o s e e s c r ib ir la
e s la c la s e d e n o v e la s .
E n c u a n to á la ñ d e lid a d c n lo s r e tr a to s d e lo s p e r ­
so n a je s h is tó r ic o s , ta m b ié n h a ; m u c h o q u e d e c ir . N o
e s ta n lia c e d e r ò ol> edecer e l p r e c e p t o d e l S r . N o c e d a l y
reproducir fUlmetUe los verdaderos rasgos dei modek),
sus costumbres y su a ín a . S e r ia n e c e s a r io q u e h u b ie s e
u n a h is to r ia f e h a c ie n t e , a u to r iz a d a d e u o m o d o le g a l,
p a r a q u e to d o s s e a v in ie s e n c o a lo q u e d ije r a , y ta n
h o n d a q u e io d e s e n tr a ñ a s e t o d o , s in d e ja r a lm a de
h o m b r e c é le b r e p o r d e s c u b r ir , á fin d e q u e lo s n o v e ­
lis ta s p u d ie ra n c o p ia r la . U n a h i s t o r ia , p o r e je m p lo ,
q u e d ir im ie s e l a c o o tíe n d a d e lo e q u e c r e e n u n m ó o s -
tr u o i P e h p e U y d e lo s que casi le creen un
sa n to .
P o r lo c o m ú n n o e s e l n o v e lis ta q u ie n c a lu m n ia
c o a falsedades y m entiras a l personage que yace en el
sagrado (U ia turaba. Q tiien ie c a ln r o n ia , s i c a lu m n ia
b a y , e s e l h is to ria d o r á q u ie n e i iK>ve)ista b a se g u id o .
L a c u e stió n n o e s d e c r ític a l it e r a r ia , e s d e c r ít ic a h i s ­
tó r ic a . Y c r e a e l S r . N o c e d a l q u e n o p o c a s v e c e s se r ia
l a c u e s tió n ta n c ó m ic a y ta n d if íc il d e d e c id ir co n
b u e n a s r a z o n e s , c o m o la q u e tu v ie ro n D. Q u ij< ^ y
G a rd e n io s o b r e l a h o n e s tid a d ó a m a n c e ó a n iie D to d e
l a re in a U a d á s im a . A r io s to b a d ic h o d e la d e C a r -
ta g o .
E l i s a , c b e e b b e II e o r l i o t o p ú d i c o ,
O r rip u U U v lt M una b agaícia
S o lo perché MaroD noo gU fu a m ico.

E sto no obsU pard q o e a$a m o ; d ign o de repren*^


o) historiador ó el no ve lidia q u e prem editada*
bI o d

m ente insulta la m em oria de a lg ú n h éro e 6 de algún


ilustre p erson aje á q u ieo todos sus com p atrioias ve­
n eran. N o h a y m ás h o rrib le ni m ás in fam e profanación
histórica qu e la co m etid a por V oltaire co n la heroín a
Juana d e A rco . M anchar la fam a de la d o o cella de
O rleans e s deslu strar u o a de las m ás n o b les glo rias de
F ran cia. ¿Qué g flto d e in dign ación no ae a lza ría en
n a e s iro p a is si algan p erverso y m al avisad o n ovelista
se atreviese á poner en dud a la cla ra virtud d e Isabel
la C aldliea? E spaiia vo lverla por e lla , porque E spaüa
toda e s h eredera d e su gloria y d e b e defen derla com o
un bu en h ijo defien de e l n o m b re y la m em oria de su
m adre.
H ay person ajes h ístd rico s, cu y a gran d eza y bondad
son tan evidentes para to d o s, q u e la co n cien cia pú­
b lica los h a saatih cad o y canoD izado. L o s p u eb la s han
cifrado e n e llo s su g lo r ia , han p u esto e n olios su alm a,
ban reco n ocid o e n ellos su id e a l. ¿Quién abrirá los
U b io s para hablar d e e llo s , qu e no lo s b e n d ig a y los
colm e d e alabanzas?
P e ro ya hem os hablad o bastante so b re la n ovela
literariam ente co n siderada; pasem os ah ora á tratar de
so m oralidad y d e sus ten den cias re lig io s a s , illosdilcas
y políticas.
ta

ni.

Y a qu e hem os m c D ín a d o d e qué su erte ha de se r


verosím il la n o v e la , pa^í^mos á h a b U r d$ su m oralidftd.
Sobre este punto no p ued o raénos d e e sta r co m ­
p letam ente d e Hcuei^iio co n el autor d el d iscu rso qu e
lia dado ocasíon ¿ e sle corto tra b a jo : las n ovelas bau
d e se r loorales ó al ménos, lo o cen tes. A lo quo no me
resigno e s á con ceder com o una verd ad io co n tro v er*
(¡b le, qu e las n ovelas d el dia son m ás deshonestas,
torpes y dañin as quo las qu e en o tro s tiem p os l e es­
crib iero n . Y o no puedo e xcla m a r co n e l S r . N ocedal:
Vuelvan las musas á morar en regaladas por u t a s , con
tu gracioso antiguo conHncnie, ceñida de fioret ta cin^
tu r a ; dejen de acidar d p ie y deseaizas. desaseadas y en
cabello por esas ea lfet, y íornard't á ser queridas y res^
peladat- Vuelvan f vuelvan los tiem pof en que e l audi*
torio se entregaba en broios de ¡a r isa , ó derramaba
lágrimas de ternura s in m iedo n i escrúpulo en ei teatro
y sin peligro en la lectura 4 e cuentos, narraciones y
novelas. Com o eso s tiem p os felices ja m á s han ocurrido,
n ad ie puede d esear qu e vu elvan .
Y o s o ste n g o , por e l c o n tr a r ío , qu e toda buena
literatura!, y m u y slnj^uiarmente las buim as n o v e la s
que ab ora se e s c r ib e n , son m il veces m ás m orales y
decen tes q u e las qu e e n lo antigu o se e s c r ib ie r o n , y
fu ero n tenidas p o r buonas y ejem p lares.
Em pecem os hablando d e la d ecen cia . L a decencia«
recato y e l com edím íeD to en el le n g u a je , no son la
m oralidad m is m a ; pero son c h r a m ucátra d el res¡>eto
q u e i U m oralidad se tiene. A sí com o e n un salón o le-
gan te ; entre p ersonas c u lt a s , no so sufrirían 1a&
palabras y ñrases qu e se con sienten y h a sta s e aplau­
den e n una taberna ó en u n g a rito , a sí on nuestra
sociedad m ás cu lta y m ejor m irada qu e las antiguas,
no 60 sufren U s gro serías é in solencias qu e entónces
no escindaU zaban. E( cscrito r p ú b lic o , n i aún com o
c ita , uí aún p ara co n su ra c, p ued o rep etir ah ora los
dichos in fem es y las m alas palabras q u e e n tó n c es se
usaban sin q u e los oid o s s? ofenditeren, y ta l r e z sin
que e l ru bor asom ase i U s m ogidas d e n a d ie . T odos
nuestros a u to re s , Q ue v e d o , T ir s o , L o p e , el m ism o
C e rv a n te s, están llen os do talos im p u rezas. F á c il nos
seria recordarlas s¡ o o tciuiésem os ofetider á nuestros
lecto res. E n tre lo s autores e xtra n je ro s acontecia lo
propio. ¿Quién escribe e n c l dia con la desvergüen za,
el cin ism o y el im pudor de u n A ro tin o , do u n R a b o -
fiis 6 d e uu Boccaccio? El m ism o ShaK speare so sirv e
de espresiones qu e en el d ía pasarían p o r en
b o ca do u n carretero in g U i. ¿Qué a u to r , p o r lice n *
cioso q u o f u t is j, s e a tr e v e r ía , por e je m p lo , á poner
ahora, en b o ca d e alguno d e los personajes di! u n dra**
m a , estas palabras qu e Y a g o díca al padre d e Desdé*
m o n a; T our daughter and ihc moor are now making
the beatí w üh lwo b a c h f
Y no se d iga qu e este m odo dü exp resarse e s cáo«
dido y p a iia rca l, y q u e las co stu m b res era n en tó n ces
m e jo re s, aunque no bahía t i n t i h^pocrosía. No habia
entónces tanta h ip o cre s ía , p o rquo sen cilla y b u e n a -
m onte las costum bres eran m u cb o p eo res j gro&eras.
Ei t íc ío qu e h o y m ancilla y d egrad a « tal vez se e x cu ­
saba entiinces com o falta lige ra ó gracio sa travesura.
E l Jorge D andin d e M olière, e l MaHdo burlado y puetío
en ridiculo f se h a dado e n e l t e a t r o , en el gran siglo
de L uis X IV » sin q u e nadie se escan d alice. B otU Haría
de Zayas y S o lo m a y o r, señ o ra m u v p rin cip a l de
M a d rid . p u blica e n tre sus n o v ela s una.
titulada E l Prevenido engañado, e n la cu a l s e cuen ta
coD n otable co m p lacen cia una série d e adulterios
c h is to s o s, cu y a m oraleja e s qu e to d o h o m b re debe
tratar de casarse con m ujer de en ten d im ien to p ara que
le engañ e con disim ulo y sin q u e él lo .sepa. E i en g añ o ,
sie n d o , segú n Doña Maria de Z^iyas, co sa natural y
asim ism o p r e c is a , lo ú n ico qu e s e p o d ia e v ita r era quo
p o r estupidez de la e sp o sa , se h icie se sin arte y llegase
e l m arido i e n te n d e rle , co m o le a co n tece a l pobre
b é ro e de la n ovela m e n cio n ad a , qu e tom ó m u jer tonta
d e p uro prevenido. N o sé yo q u é señ ora d e España,
p or despreocupada qu e fu e s e , s e a trev ería h o y á dar
al público n ovelas por el e stilo ; n i tam ­
poco creo quo ningún cen so r se atreviese á aprobarlas,
com o el p a d re F r. José d e V a ld iv ie s o , a u to r d el p o em a
d e Smu J o sé , persona d e autoridad y razonable te<^
lo g o , aprobó las d e doña M aría, d icien d o qu e en aquel
honesto y entretenido lib r o , no haUabü cosa que u opu^
tie$e á la moral criHiana,
¿Qué p o e ta , quí^rido y m im ado d e la c ó rte d e
R o m a , publicaría boy a lg o p arecid o al J o co n d o , al
Perro precioso » a l lance d e l Ei'm itañú y d e Á ngéüca y
w
á otros cuen tos y episodios <lel AriostoT ¿En q u é teatro
8d con sen tiría h o y 1» rep resen tació n d e la tíandragola
de M a c h ía re ilí, qu e (ú 6 represonCftda d e la n te da
L eón X?
Seria cu e n to de nonca a cab a r e l ir citan do o b ras de
im a gin ació n , e scritas en lo s bu en o s tíem p os antiguos
y notoriam ente desh o n estas. O tros v ic io s , m ás feos
aun qu e la d e sb o u eslld ad , se reían cuando no s e p er-
don^iban. P&ra mi sefiora Doña E sp eran za d e M enesea
y Q u iñ o n es, no tien e C e rra n te s u n a p ala b ra d e repro­
bación» y e n verd ad qu e n o n os d á m e jo r ejem p lo qu e
la D am e a u xea m étia s, si bien se m uestra m ejo r in a -
(ruida en su oficio. ¿Qué id ea fo rm ariam o s do la so cie­
dad española d el tiem po de F elip e I V , si n os a t u v i^
sen » » a l retrato q a e n os hace do e lla Q ue vedo?
indudable g u e h a y eo toda la so cied a d eu ro p ea,
l'cirticularn>tf)(eentre lo s p u eblo s q u e va n a l fren te de
U cÍviU £ ao ion , n o sóío u n f r a n p ro g re so lOAtcria],
sino tam b ién p ro g r è s ) m oral.
A pesar d e tas d eclam acio n es co n tra el m e rc a n til
lism o d e la é p o c a , no e s e l d in e ro tan p o d ero so m óvil
d^ lr<s accio n es d e lo s bom bres co m o lo b a ú á o en
otras edades. L a id ea de q u e con d in ero n o b a y bonra
d e m ujer ó d e hom bre qu e no s e pueda co m p ra r, idea
tan repetida p o r lo s autores a n tig u o s , y tan fecunda en
ch istes, se ten dría b o y por soez y c b a v a c a n a , n o y a en
un lib ro , sino em itida en u n ca sin o ó e n una ce n a de
lamát$on dorée entre ca lav eras y in ujores perdidas.
¿Qaé m u jer ho n rad a no ju z g a h o y su hon ra y su
virtu d á prueba d e p o b re z a , y hasta á p ru eb a de
ham bre? Y o len g o por c i e r t o , qu e no sólo las m ujeres
h o n rad as, sjoo hasta algu n as de las m u jeres f ila n t e s
; p oco escru p u lo sas, se h ab ían de ofen der t\ se las
aplícase el ch iste d e Lope:

No estaba pobre la feroz Lucrecia,


Oue á darle D. Tarquíoo cpíl realeo,
Bila fuera m is blanda y méoos necia.

El sentim iento d é l a p ropia d ign id a d e s en el día


m ás viv o y p rofun do qu e n o u c a , y hasta la hem bra
m á s ih f e t i i s e j u z ^ c a p a s , sin cree r p o r eso q u e se
co lo ca en tre las h e ro ín a s, de resistir i todos los Tar*
quinos» 6Í los T arquin os no le gustan.
E n el dia j sin e m b a r g o , se c o m p a d e c e , ya qu e no
s e d iscu lp a i U m ujer q u e ha sido p ervertid a d e sd e la
n lú e z , antes qu e la co n cieu cia y e l p udo r se despierten
en su a lm a; se la con sidera capaz d e 'a rre p e n tim ie n to
y de re d e n ció n , y aún s e vé e n e ll a , p o r profanada
qu e h a y a s id o , ¿ una criatura d e D io s , h e ch a á su
im ágen y sem ejanza. &^to no e s Uvuniar en alto figuras
de proslUuciony y coiiveriirlai en modelo de virtttd y de
o r w d íM . A u g ie r , e n L a aventurera y V ícto r H ugo en
Marúm de L o rm e , y hasta el m ism o D u m a s, á quien
n o defiendo sino relativam en te, en su Dame a u x eamé*
lia s , no son tan inm orales com o lo e s en su s cuen tos
d e cortesanas e! m ás in ocen te d e lo s autores d e lot
buenos tiem pos ; no co n vierten á sus hero ín as en otras
tan U s M agdalen as; p ero tam poco las hacen llo ra r,
porque s e le s acab a la salud ó e l d in e r o , sin o por más
altas y n obles razones.
M
E l caballero d e G rícu x , e n Manon L etca u it estaf«,
roba y b a ce del ru ñ a o , sin p erder la estim ación d e su
querida, y siu d ejar d e s e r todo u u caballero . E l abate
Prevoi»(, A u to r d e la linda n ovela, pues n o s e b a de
n egar qu e la n ovela e s m u y llo d a , n o con den a acer*
b^mente la con ducta de su h é r o e , aiites b ien le pinta
com o una in teresan te víctim a d el am o r. E n el d ia , ol
caballero d e G r ie u i, hacien do tales üaza&as, hu biera
dejado de se r c a b a lle ro , y hu biera perdido la estim a­
ció n de to d o d ; ta l vez basta la estim ación d a la ena*
m orada cortesai>a, su có m p lice. E l n o v e lis ta , que
h u biese narrado sus ave aturas, n os le h u b iera pinta-
do com o u n sugeto d esp recia b le. L a c o n c b n c ia pú«
b lica es h o y m a s delicada qu e en to n ces. £ ii prueba
d e esta vei^ ad, aduciré otro ejem p lo tom ado de nues­
tra propia literatura. T irso, e n L a Viliana de Vatle^
CM , n os p in ta i u n señ o r o ñ c ia l, m uy h id a lg o , m uy
valien te, q u e vu elva de Flandes á Es|>aña é p reten d er
uua e a c o u te n d a , y q u e, ¿ pesar d e loda su hidalguía,
ro ba lu m a leta , los p a p e le s , el din ero j e l n om bre á
o tro caballero indiano. T o d o e s t o , asi p o r o l efccto
qu e p roduce eti los dem ás person ajes del d r a m a , co«
m o por Id sen cillez y ben e vo len cia con q u e el poeta
lo m ira, n o pasaba e n tó o ces de una bro m a , d e una
travesura discreta. ;Q u é autor d ram ático osaría en
nuestro tiem po atribuir travesura se m e ja a te á u n ofi«
cia l qu e vo lv iese de la g u e rra do Á frica ?
N o sólo e n n o v e la s , sin o en historias ó relaciones
d e bace a igio s, se v e n cab allero s p obres qu e bu en a*
m ente s e dejan m autan er por señoras r ic a s , sin per-
IS O

d e r su créd ito . H oy, au n q u e su ele alguna ? 6 £ aco n te­


c e r lo propio» siem pre se ce n su ra c o o severid ad ai
znaotenido.
T am poco l e ponen h o y ta n á m enudo, en n ovela ó
e n c o m e d ia , dam as quo ao d eja n se d u cir y que» ves­
tidas d e hom bre 6 co a cualquiera o tro d isfra z poco
d e c e n te , se n o p o r e so s m undos, d o ven ta en veo ta
y de t&esou e n m e s ó n , en busca d e l quoH do quo las
d e ja : n i so v é , com o en L a devodon d$ la c r u z , i una
m onja qu e s e escap a d el claustro, q u e m ata á diestro
y siniestro y q u e se transform a e n ca p iia o d e b an d id o s.
E n i¿s antigu as obras de cn trcten im ien U ), pasm a
¿ veces el candor ó h inocencia de inuK^raildad, la
cu al s e p u ed e co n fu n d ir co o la ign o ra n cia y la grose-
r ia , p ero n o co n la m oralidad m ism a. q u é jo v e n -
cito do ah o ra se le o cu rrir! i eu via r m en sajes ¿ s u no«
via con C e le s tin a , co m o á M elibea se los en viaba Ga-
listo ? S e resp o n d erá q u e las señoritas de ah ora n o vi­
v e n on tanto recogim iento y r e ü r o } p ero esta no es
razón, porque s i el recogim iento y e l retiro ban de se r­
v ir para qu e ten gatuos qu e valern os de C elestinas,
h arto m ejo r e s q u e las seíjoritas vayan á b a ile s , tertu*
lias y p a se o s, y recib an e n casa descu b iertam en te á
su s galanes.
E n su m a, d e cu alq u iera m odo q u e esta cuestión se
m ir e , e s tuersa con ven ir e n qu e U sociedad p re se n te ,
QO só lo es m és c u lta , sin o tam bién m ás m oral q u e la
p a sa d a , y en q u o la literatura a m e n a » reflejo d e la
s o cied a d , tiene q u e se r y e s , e a o l dia, m á s m ora) y
d e licad a q u e áD tos, a u aq u a p ued e y d e b e s erlo m u *
ch o m ás COD e l p rogreso d e la civilización . Sabem os y
confesam os» qu e áuD se publican m u y m alos libros;
pero no peores qu e los antiguos. ¿Q ué libro m odern o
español se p ued e co m p arar i L a C ..» comedia, escrila
eu tíem po d e lot R e y es Católicos? E s cierto qu e el in-*
fam e m ateriatismo fra n cés d el s ig lo x v n i. los escán ­
dalos de ia R e ge n cia y ia m onstruosa relHjaciou de
ias G órtes de e n tó n c e s , co n cu rriero n á p ro d u cir un
enjam bre d e libros obscenos é im p ío s; pero ¿ q u iéo
ios le e ya y q o loe detesta?
H oy vivim os e n u n a é p o ca m as s è r ia , y la ju v e n ­
tu d DO se o cu p a tanto d e galan teos y de libertinaje.
L a ju v en tu d d e ab ora, tal v e s p e ca p o r e l extrem o con*
tra rio , tal v e s es dem asiado fo r m a l, y sio p en sar en
amores» se dedica á ia filo so ñ a , á la p o lítica y á las
especulacion es m ercan tiles. Y o n o d efien d o esta p r e ­
co z fo rm a lid ad , hasta m e p a re ce antipática y ridicula
en m uchos; pero e s in d u d a b le qu e e iis t e y qu e hace
m énos frecuentes ia sed u cció n y las relacion es crim i­
n ale s et)tre am bo s sex o s. A l jó v e n qu e se pone á des­
cifra r a q u el in trincado la b erin to d e I>a doctrina de ¿a
cUncia d e F ic h tc t ó qu e s e calien ta la c a b e » con oie*
ditaciones y arm onías e c o n ó m ic a s , ó qu e p repara uu
discurso, atiborrado de sa b id u ría , para p ro n u n ciarle
e n el A ten eo ó en la A ca d e m ia d e Jurisprudencia» casi
se le p asan las gan as de enam orar y le parecen antino~
m ios las m u jeres. E s , p o r co n sig u ie n te , m ás b ien uu
preservativo que u n escollo d e la castid ad e se cúm ulo
de elucubraciones filosóficas y p olíticas eo q u e ahora
todos DOS hu ndim os.
S e lam ento e) S r . Noceda! de q u c e&as elucubra­
cio n es poliiìcAft y filoàòQcds iii^ad&n el cam p o y ju ris ­
dicción do la d o vela. ¿Ilhfas cdm o extrañarlo D i còrno
rem ediarlo uunquc lo U iu e n tim o s , cuando e sa s «lu­
cubraciones bun ÌD\adido tam bién loda n uestra vida?
¿Cóm o e x tra ñ a d o , cuando sucede ah ora ta D À m enudo
Jo que u u am igo m e refirió poco b á , de un coloquio
quo sorprendió oütre d o s enam orados» los cu a les es­
tab a n IjablanJo dei o rig en d el d e rech o y d el desestuu-
co d e la sal?
Y o soy m ás q o e nadie partidario del arte por el
arle. C reo qu e la poesía tiene en a i u d fin altísim o ,
cual e s !a creación de la herm osura. C reo qu e (a poe­
sia, y p o r con siguien te la n ovela, se rebajan cuando se
ponen p o r co m p leto i se rv ir á la c ie n c ia ; cu a n d o so
trat)síórm an ert argum ento para d em ostrar una lésis.
Y o c re o , por ú ltim o , qu/; si los autores de estas no*
vo las doctrinales son le g o s , com o sucedo co n frecuen ­
c ia , ó lo trastruecan y confunden to d o , ó n os enseñan
cosas olvidadas y a d e puro s a b id a s , redun dan do todo
ello en m u y notabio m enoscabo d el e sp a rcim ie n to , re*
go cijo y d eleite q u e d e (a lectu ra nos p rom etíam os. No
co n d e n o , sin e m b a r g o , qu e las doctrin as s e d ivu lgu en
p o r m edio d e las n ovelas. Si un as doctrin as son ma­
las, otras son óptim as, y al c a b o , en nuestro s ig to , ni
h a y tD Íclacion, n i m isterios, dì e n s e ñ a n » etfttérUa'
to d o se sabe por todos, m ejor ó p eo r, más tem p ran o ó
m ás tarde. vSiu novelas, !o m ism o qu e con n ovelas, h u ­
b iera habido siem pre so cialistas, p an to ista s, n e o -ca ­
tó lico s y otros sectarios, tin lo s p rim eros tíem p os del
crìstianistno, h u b o m as Iicregías qu e a b a r a , y apenas
se eacribian n ovelas.
No ea e¿to co n ced er qu e la n o v e la d o gm ática ba ya
nacido e n nuestra eduJ. Píihil novum iu b $cU. L a no*
vela dogm ática ea tan antigua com o la n ovela m ism a.
L a Cirope<Áia e s una n ovela p o lític a , y e l cu e n to de
A p u le y o , singularm ente el herm oso episodio d e los
am o res d e Psiquis y C u p id o , está llen o de sím bolos
de las más pro í un das doctrin as pidtómciiS.
N o qu iero hacer m as citas p o r n o m olestar á mis
lecto res. De sobra b e oacrito para qu e ae c a n s e n , a u n ­
qu e barto poco para a clarar el asunto q u e indica el
epígrafe de eate som ero estudio.
R esum iendo ah ora mi opinion so b re la últim a par­
t e , ó sea sobre el dogm atiam o do la n o v e la , diré q ue,
p o r re g la g e o o ra l, no le a pruebo. P e rd o n o , sin em ­
b a rg o , á G o eth e , sáblo tan profundo co m o poeta em i­
n e n te , qu e en e l Aprendizage deG uH U rm u Mei$ler
hable tanto de artes, d e co m e rcio , e tc . , e tc . ; á J aco -
b l , q u e espon ga la üloaoña d el sentim iento en su
d^mar; y á Tirao» q u e en E l condenado por de$confia^
dOt noa dé u n dram a teológico aobre la p redestina*
clo n y e l Ubre a lb ed río . P e ro n o todos los hom bree
de im agin ación son hom bres d e c ie n c ia , y no siéndo*
l o , es lo m ejor escribir novelas para d eleitar hon esta­
m ente sin serm ones n i disertaciones i bien sean pro­
gresistas, com o d ice n qu e son las d e A y g u a ls d e Izco,
qu e y o u o iíc (eido, bien sean retró grad as, com o las de
P e rn a n -C ab a licro , escritor d e m érito , sin d u d a , pero
q u e aún le ten dría m a yor, s i n o s e p ro p u siera probar«
F eliz e l a a lo r de D a fnií y Clot> qu e cu> co n tegró
su o b n ila á H ío e r v a , n i á T é m is , sino á la s n in fas y
A m o r, y q u e lo g ró h a c e rle agrad ab le á todos los
h o m b res» 6 d escu brien d o i los ru d o s lo s m islerio s do
aquella d u lce d iv in id a d , ó record án dolos deleitosa-*
m en te á los y a iniciados. O jalá Tiviésem os en época
m éoos sérift y sesud a q u e eata qu e a lc a n u m o s y se
p udiesen escribir m u ch as co sas p o r el estíío.
(C rónica de Ambo$ Mundos,)
DE U REVOLUCIOK EN I T A U A .

V ivim os, d icen m u c h o s, e n una ed ad agltadisinc»,


en UD periodo do trao sicioD , eo u o a era d e revolucio*
a e s e n qu e n ada l u y estab le y s e g u r o , e n qu e o o se
coDoce m ás d e rech o q u e la fu e rz a , m ás ju s ticia que
la vokuotad d el m ayor n ù m e r o ; p ero lo s qu e a sí se
lam enten, cie g a n d e u d m odo im p líc ito , la evidente,
p rovid en cial y perpètua agitació n del hum ano lin aje.
Todos loa p eríod os d e su vid a son o tro s tantos pcrio»
d o s d e transición y d e ra volu cio n es. D esear e l conti*
nuo reposo é im aginar qu e en a lg ú n tiem po le h u b o,
e s c r e e r qu e la hum an idad c a y ó durante a lg ú n tiem -
po y p ued e ca er d e n uevo e n u n d esm ayo apacible ; es
p en sar qu e ya h a tocado e l térm ino oscu ro ó indefinido
de su c a rr e r a , y qu e podem os pararla p ara q u e en
é l s e rep o se y duerm a tranquila. S e ria , p u es, ternera*
r io y abMtfdo em peúo e l de ios am antes d e lo p a sa ­
do, él procuraseQ b a ccrU re tro c e d e r, ó e l de los qu e
se precí%ñ d e co o s e r v a d o re s, s i quisíeseo pararla. No
e s e»lo lo ^ u e le s icicu m b e, si bieD lien en qu e cu to -
pUr u u destÍDo a itís im o , si b le» son y n uuca üejaráu
d e se r parte principal e u e l muvicDieoto y d e sa rro ilo
de U bíBtoria. E u esa pompa j « a esa u o ria M cratisi-
u a de la raza d el U o m b re, e n esa peregrin ación ma*
rsviJiosa béciu la tierra proiD elida, si b a y y co o vieu o
qu e haya profetas para q u e colum brou lu p o rv e n ir,
son asim ism o necesarios loa gu ardad ores de la antigua
sab id u ría y d e >a exp erio u cia d e los s ig lo s ; aquellos
qu e sin p o n er obstáculo al p ro g r e s o , le siguen y p ru -
deutem ente le o r d e o a n ; aq u ello s que co n se rv a n , c o ­
m o en e l arca de una nueva a lia n z a , las tradiciones
q u e b a n de leg itim arle, san titicarle y hacerle lécun*
d o , enlazándole co n lo pasado. E l criterio d e e sto s es
ei q u e d o b em o s y querem os adoptar al ju z g a r el gran*
d e e sp e c u c u io qu e h o y n os o fre ce la co n m o vid a Eu*
ro p a ; espectáculo qu e d e m irar e l lilósofo con se*
renos o jo s , con liando e u la Uiviua P ro vid en cia y en
el instinto divino d e la iiuin an idad, d esechan do vanos
tem ores y ahogando Ja e n v id ia , q u e no por ser pa­
triótica deja de ser m ezquina.
España tuvo la prim acía durum e d o s siglo s, en este
gran sistema d e Estados e u ro p eo s, co n fed erad o s táci­
tam en te por una m is o » civilización y por u n a m ism a
te n d e a d a , anim ados del m ism o esp íritu y cam inan do
a l m ismo ñn de exten d er por todo el o rb e la íé cria-
tiaoa con la p ersuasloti, las cien cias y las artes co n el
co m ercio ; co n la gu erra. Postrada ya E sp añ a y
domÌDdntes lu glatcrra y F r a n c is , todaWft n o s q u e d »
e] co n su eto d e poder añ rm ar q u e . hasU sin ten er en
cuenta los raros descubrim ientos d e nuestros d is s ,
sobre todo las aplicacion es d el vapor y d e la e le c tric i­
d a d , eficaces y poderosos m e d io s, n u estro p red o m i­
nio f u é . m ás q u e los d e a h o ra , benéfico á la civ iliz a ­
ción d ei m u n d o , á la propagación d c l cristianistoo» á
la elevación y red en ció n d e las ra zas degrad ad as, bár>
b a ra s ó s e lv á tic a s , y á l a com union y con sorcio de
e lla s con lo m ás n ob le y dichoso d el linaje im m ane. E n
ia época en qu e predom inaban los esp añoles, todos los
p u eblo s e r a n , m ás que en la p resen te, fan áticos, co d i­
ciosos y cru ele s ; p ero ni la cru e ld a d , ni la co d icia , ni
e l fan aljsm o bastaron á im pedir qu e asim ilásem os á
nosotros á los in d io s d e am bas A m é ric a s , haciéndolos
com patriotas y herm an os n u estro s. N o asi la gen te
a n g lo -sa jo n a , q u e jam ás s e m ezcla con el p ueblo ven ­
c id o ; q u e n o p ued e n i sab e con quistar sin o hum illan­
d o , extin gu ien d o 6 arrojando para siem p re d e su s h o ­
g a re s á la g e n te conquistada.
N o en balde n i fu e ra d e propósito vie n en a q u i las
anteriores reflexiones. L a poetracion d e E sp añ a n o es
sino re lativ a. O tras p otencias de E u r o p a , singular­
m ente las d o s arriba m en cio n ad as, se le han adelan*
ta d o , co n rápido c re c im ie n to , en poblacion y en ri­
q u e za : p ero E sp añ a aún p u ed e alcanzarlas. Nación
cual ia n u estra , qu e tan gran d es obras h a o b ra d o , no
m u e re nunca y solo d ecae tem poralm ente. E n ella
v iv e uu espirltu inm ortal que h a de en jen d rar sin duda
u n n u ev o y su blim e pensam iento y qu e b a de divul»
t n H e p o r el 'Siundo con sus arn ias y con sus naves.
E sp ftñ a, p u e s , pue<le m irar im p asible y seren a los
a c o ste cim ien lo s qu e h o y se realizan y s e preparan.
Unida y arm ad a para la p ropia defen sa, ap e rcib ié n d o ­
se i cu m p lir, e n lo fu tu ro , destin os m ás a lto s , y se­
g u ra da q u e , aún en el estado a c tú a ), lograría , en
u n a gran co n tie n d a , in clin a r notablem ente la balanza
con el p eso d e su e sp a d a , n i d e b e receta r para si los
ioibrtunios de u n o s, n i e n v id iar la su erte d e o tro s, si
b ien ias flaquezas y erro res a jen os h an d e servirte de
escarm ien to salu dable y io s a cierto s d e estim ulo y de
inccntivO ' Si llega la bo ra He u n tem eroso ch o q u e e n ­
tre las d o s potencias p rep o n d eran tes, España» regida
por u n gobiern o fírm e, p rud en te y d e altas m ires, ora
h acien d o resp etar y va ler su n eu tra lid a d , ora p onién ­
dose d e u n lado, no es de tem e r q u e p adezca m engua
y sí de esperar q u e lo gre ven tajas.
E u esta situ ació n , á m i ver» fav o ra b le , E spaña y
cu a lq u ie ra e sp a ñ o l, sin ponerse en co n trad icció n ,
por am or de la patria ó por em peño d e p arece r eu e x ­
trem o celoeo d e su b ien y seg u rid ad , co n los in tere­
ses gen era les d el m u n d o , pueden im parclaloyente juz­
g a r lo s hechos qu e ah ora se o frecen é s u e zá m en y
6 0 ^ ellos e l m as cu lm in an te y tra scen d e n ta l, el c o ­
n ato de independencia y unión d e Italia.
¿ T quién h a de n e g a r q u e este co n ato ea santo y
n o b le , qu e esta asp iración es le g ítim a ? E s cierto que
Italia desd e la caid a d el im perio rom ano, no h a estado
unida en un sólo reino sin o bajo d o s re y e s bárbaros,
OdoBoro y T eo d o rico : pero m u ch as vocea y con a d -
m ir&ble p o d er y gloria ha e sU d o co n fed erad a. La
confederación e ra acaeo la ùn ica u n id ad posible en la
edad media» en qu e no bablao llegad o i form arse las
grandes nacionalidad ea; y con federación hubo e n Italia.
No h u b o unidad co m p leta ; pero tam poco e u F ran cia,
en la G ran B rctaúd. n i e n n uestra patria la h u b o . Si
despues estas últioaas nacionea se ban u n id o é ItaHa
no, n o p o r e so se h a d e a i ^ í r q u e la unidad e s im ­
p o sib le ; absurda, au n q u e sea d ifícil sobrem an era.
Dos ca u sa s priD cipales han co n cu rrid o y co n cu r­
ren á qu e se retarde, á qu e tal vez n o se lo g re la uni­
dad d e U a lia , y su in te ^ id a d é in d ep en d e n cia ; dos
causas q u e Uonran y e o s a lu n i I ta lia . n o q u e la des*
d oran . E s una el esplendor y poder d e sus re p ú b li­
c a s , cu yo recu erd o p a r e c e q u e s e opone 6 confundir*
s e y p erderse on u d sdlo E sta d o ; e s o tr a , el senorio
tem poral d e l Papa.
E l p rim er obstáculo do es tan d iñ c ii d e superar,
sobre to d o , cuando y a no existe sin o com o recu erd o .
E l condado d e B arcelona e ra aún glo rioso e n realidad
cu an d o se u n ió co n A ra g ó n , y A ragón cu an d o so unid
con Castilla. G loriosísim a, m aravillosa co m o una epo*
p e y a , i u é l a v i d a in dep en diente d e P o rtu ga l, y aún
seguiría un ido á EspaQa, i no se r por la torpeaa y des>
gobiern o de lo s re y es austríacos. E l segun do obstácu*
lo es ei qu e n os p arece c a s i icsu p o ra b le.
A pesar d e to d o , lo s italianos, y m ás los egregio s
qu e los v u lga re s, y m ás loe qu e h an v iv id o e n edad
relativam en te p rósp era qu e los quo han m i d o en p e ­
riodos de ai^atU nieoto, b a o deseado sie m p re con ar­
d o r U unidad j la indopendencis de la p a tr ia , hh^
cien do todos c o n ifa r d e e s U suerta q u e la patria c o ­
m ún e x is lia ; e i h U y no es una m era fórm ula g e o -
gráftca, com o supuso el p rín cip e d e H e lte m lc b . P e­
trarca, e n sus c a n c io n e s , D a n te , e n su Monarquía y
en su poem a s o b e ra n o , y MachiaveMí en todas sus
ob ra s p>oUticas, aspiran á la unidad de Italia. E n núes*
tros días, no ha n acid o , só lo se La ren ovado esa a s ­
piración.
Italia no ha d e ja d o n u n ca de se r fecu n d a e n g ra n ­
des in gen ios. Sin e m b a r g o , p u ed e asegu rarse qu e
d e sd e p rin cip io s d e este siglo em pesó en ella un rena­
cim ien to y desarrollo d el esp íritu qu e no p odía m enos
d e preparar y p roducir al c a b o , e n el terreno prácti*
co» u n a revolu ción gran dísim a. Parí n i, con sus sátí«
r a s , avergü en za i los ociosos y á los afeminadlos, Al«
ñ eri en cien d e en las alm as el am o r d e la libertad y
de las gran d es hazañas, M anzoni eleva el corazon con
sus religiosos y patrióticos ca n ta res, L eop ardí presta á
m uchos italian os ei fu ror d e su d e se sp e ra ció n , A m arí
se com p lace e n reco rd arles las terribles Vísperas sici-^
/ i o n « » R om agnosí les enseña las cien cias políticas,
Rosnaíní, G aluppí y H am ian i lo s arrebatan á las esfe ­
ras d e lo id eal con sus altas flloso fias, y hasta u n mon-
je d e M onte-G asino, e l p adre T osti, e sc rib e la historia
d e la liga lom barda y b a ce r e v iv ir en la m em oria de
sus contem poráneos la gloría de aquellos q u e se Igua*
laro n e n L egn an o con los héroes d e H araton y de
Platea.
E otretan to, las revolu cion es do o tro s p ueblo s y su
anhelo con tagioso d s lib ertad , la b e ró ica g u e rra d é la
independencia d e E s p a ñ a , la n o m eao s berdica de
Grecia ? basta los estrecoecinaíentos co n vu lsivos de
P o l o n i a , q u e a g i t a b a por sacudir e l y u g o , ofrecieron
ejem plo é in fu ndieron en Italia la e m a la cio a y el en-
tusiasm o. A s i e s q u e , e n lo d o el p rim er tercio d e este
siglo , han sido frecu en tes en Italia las con ju raciones
y los alzam ien tos. Tanto los fervorosos co n sp irad o res
de las sociedades secretas, cuanto m uchos hom bres de
go b iern o soñaban , com o m edio y hasta co m o fin de
in d ep en d en cia, co n el rein o ù n ic o , d e qu e el p rim er
Napoleoti les habia dado el m o d e lo , aunque iío inde­
pendiente y ca b a l. P o r o tra p arte, no laltaban repu­
blicanos y dem ócratas qu e suspiraban ó por una confe«
deracion de rep ú b lica s ó por la rep ú b lica u n a é in d i­
visible« Patriotas m ás avisad os q u eria a la lig a d e los
prin cipes contra el e x tra n je ro ; p ero los príncipes re -
ce lan d o , acaso n o sin m otivo, de lo s patriotas, y atraí­
dos por lazos d e paren tesco y g e r a r q u ia , s e ligaban
lo s más con el em p erad o r d e A u stria, contra los pa­
triotas, y no entre s í , y con los patriotas, co n tra el em ­
p erad o r. D e o sle m odo p esaba el despotism o austria­
c o , la Urania de fos bárbaros, com o en Italia los lla ­
m an , sin q u e re r co n ve n ce rse de q u e y a a o lo s o n , no
sólo so b re M ilán y V e n e c ia , sino tam b ién sobre casi
todos los E stados in depen dientes. Esta tira n ía , con
lodo, n o e ra sen tid a del v u lg o , sino de la clase ilus­
trada y aristocrática. El cam p esin o d e L om bard ia no
se a venia m al co n la dom in ación austriaca y tal ves
vivja co n e lla d ich o so . ¿ íi laxaron do Nápoles y e l ai-
dWBO do h C aU b fift m » o lfn«M4ban titb iá e ü «I
m un do ana Lotftbftrdla, y qile Lom batxilft estaba en
lU U a, 7 qd e m cooT en ien te q a e ItaÜa csln viese libre
j anida. E l e tp íH tu d e reTOlucion e ra , por co n sigaien -
te, y ftúQ lo seguía tien d o en 4 8 4 8 , ca it qu e popular,
aristocrátíco , escolástico y literario. P o r esta razón,
sin co n tar co n U poderosa falta de acu erd o en*
tre los p H o clp ei y con la falta d e «ven en cia entre re -
pobticanos y m on irquicos» la v o , á m i v e r , tan mal
é xito e l leran tam ien lo do 4 8 4 8 y 4 8 4 9 . Si despues se
h a h e ch o p o ptilar e se esp íritu de revo lu ción > m ilagro
b a sido de la actividad de lo s p ro p agado res, de la tor>
peza y p oco tino de lo s go biern o s á quienes no c o n -
v e n ia , y d e la astucia y co n sta n cia d el go b iern o á
q u ieo c o n v ie n e , y p era q u ie n , no s b iv e n lu ra r mo»
ch o y n o sin h a ce r inm ensos sacrificios, v a gran gcao -
do hasta ahora p ro ve ch o cre cid o y no m en o r impor->
tan cia .
A l tran sform arse ese esp íritu d e re vo lu cio n e n es­
píritu p o p u la r, d e literario y aristocrático qu e e ra , se
lia d escartado d el p en sam ien to n eo -g ü e!fo y se ha
hech o n e o 'g b ib e lin o ; d e fe d e ra tiv o , co n el Padre
Santo á la cabeza de la fed eració n qu e e ra e n tre m u­
c h o s , se ha h ech o u n ita rio , co n V ictor M anuel por
je fe . Exam inem os ráp idam en te cdm o y hasta qué
p u n tó s e hti verificado este cam b io .
Considerando los h o m b res prudentes qu e para
arrojar al A u stria d el su elo italiano era m e n ester 6 el
auxilio e x tra n je ro , ocasionado á tro carse en nuo>a ti­
ran ía ; ó la unioD d e Italia e n u n sdlo rein o, p ara lo
M
cual con verna a ch a r p o r ù e m lod tronos d e a lfo n o «
soberanos, d o e x d u y e o d o el tem poral del P ad re S a o -
to , io cu a l era punto m éuos q u e im p o sib le s ia a car­
rearse la ira d e todoa )o& E stad o s ca(dÌicoft; ó p o f ùlti­
m o , una lig a d e los p rín cipes rm o a a te s; a m p e taro o ,
desd e los tiem pos d a G regorio X V I , é p en sar e o m I«
liga , p on ien do a l frente d e la acción i la casa d « S a -
b o y a , y co m o p re sid en te , d irecto r ; sao lifìca d o r del
pcnsamienlo, al P ap a. B sto fu é lo qu e a lg u n o s ealiíi*«
carón d e p artid o n e o -g u e llo . V iu ie ro o á d ar im poctan*
eia ; vig o r á este parüdo la aparició n y la sùbita ce^
lebrkdad d e un lib ro singularísim o a sí por la ín ta e M a
doctrina co m o por la viv a y sed u ctora e lo c u e o ^
en é l resplan decen. H ablam os d e E i P r im a íh tlaiiarto
d e G ioberti.
N un ca se b a h e ch o d e ia religió n cató lica una a p li­
cación más elevada y gran d e á la filosofìa d e la histo­
ria y d los n eg o d o s profanos d e la pi^ itíea. E i lib ro de
Gioberti p u ed e s e r v ir d e m odelo y dech ado á to d o s lo s
escritores neo-católicos. G ioberti sup one, com o lodos
ellos, un lastim oso e xtra v io de la h u (B a n id ad , qu e ejD-
p ieia con e l ren acim ien to y con la reform a » y qu e
p rosigue a ú n e n esp an table p ro greso . G io b erti, para
co rreg ir este extravío \ m a rca r i lo s h o m b res el buen
s e n d e ro , h a ce cau sa común» ó m ejo r d ir é , con sidera
com o la m ism a cau sa la d el predom inio de su patria
en la ; e n el pensamiento y la d e l b ien e sta r,
aroiouia y salud d ei g é n e io hu m an o. L a teo lo g ía cató*
lica es para G ioberti la virtud qu e crea y e l lazo qu e
uae las cÍM cU& todas; la fìlosofia p lató n ica, h ija d e la
trai^icioD y revelación p rim itiva s, sa n tific a d a , ilu m i­
n ada y com pletada deapiies por el ca to licism o , la ún ica
fiio&oña p rim era ; la o n t o l o ^ d e la ¡órm uta el
fun dam en to d ei d e r e c h o , de las le y e s y d e toda] meta*
fiiúca. P a r* GiolM rti, D esearles es u d m a l filósofo, su
escu e la p sicològica u n sistem a n ecio y m ezq u in o ; la
critica de KanI y led a s sus co n se cu e n c ia s, u n panteis*
DK) absorbente qu e d estru ye ia lit)ertad d e l h om bre.
P a ra Giol>erii la civilización se h a to rcid o y viciado»
va e n rápida d e cad e n cia, desd e el m om ento en que
Italia, m aestra de las gen tes, em pezó i decaer e n el
ó rd en intelectual y en e l ó rd en p olítico. L evan tar á
Italia d e su postración , es para G ioberti la salvación
d e £ u ro p a , es levan tar de n u ev o en a lto ei labarum
de la ó vìlixacioD cristiana, re stab le cer la arm onia y
la unidad, re p o n e r, don de co n vien e y e s ju sto , la
iniciativa^ el m agisterio y la virtu d d e to d o progreso.
E i adm irable fervor, l a erudición v ir ia y profunda y
la argum entación vigorosa d e este lib ro lascinan» cu a n ­
do n o co n ven cen .
D ifícil e s d ar cuen ta en el b re ve esp a cio d e este
ligertsim o escrito d e esa en ciclo p ed ia de G ioberti,
d o o d e se tocan todas las cuestion es qu e han p odido y
pueden agitar a le s p ir itu hum ano, y d o n d e, a l propio
tie m p o , sin q u e lo volum iuoso d e la o bra sirva de
o b s tá c u lo , se hace d e Ía m anera m ás eficaz la propa­
gan da revolu cion aria. B aste d e c ir , qu e ¿ 'i P r m o fio
tíoiu;») de G io b e r ti, leid o p o r m uchos y exp lica d o y
put'slo por elios al a lcan ce d el v u lg o , preparó y pre«
cip itó la revo lu cioa e n Itaiiai L o s m o d e ra d o s y c o n ­
tes
servadoras y las a lU s c la s e i d e la sociedad s a h id e *
ron revolucion arios co n el lib ro d e O io b e r ti, tan mo>
n árquico ; U n partidario d el P ap a. N o pocod am an«
te s de lo pasado se m ostraron tam b ién d eseosos d e la
revo lu ción f im aginando sin d u d a qu e co n ella il>a á
ren acer e l esp len dor de k a lia y q u e iban á ren ovarse
lo s b u en o s tiem p os an tigu os y á re co b ra r el pontifica«
do su prepon deran cia poUtica e n e l m u n d o . Hasta
m uchos d e lo s repubU caiios y d em ó cratas, y ta l vez el
m ism o M azú úi, fu ero n por un m om ento ó fin g lero a
s e r giobcríiuoi.
E n esta disp osició n de lo t á n im o s , vin o i ocupar
la cá ted ra d e San P e d ro u n varun virtuosísim o > de
corazon verd ad eram eu le italiano» ansioso d e l b ien ge*
n eral y sed ien to d el am o r de lo s pueblos. E x en to de
m un dana a m b ic ió n , nadie podia im aginar qu e P ió IX
fuese un p rin cip e guerrero» un P ap a batallad or, com o
Julio 11; esto rep ugn aba adem ás abiertam ente con la
cultura d e n u estro s ig lo , e n el cual n i en su eü o s ee
tolerable v e r a l V icarío de nuestro S eñ o r Jesucristo en­
trando por asalto en una c iu d a d , ó com batien do al
l'rente de un e;é rcito . M uchos e sp e ra b a n , co n ludo,
qu e e l P ad re Santo» m ovid o d e su bondad y d e su
an b elo <ie qu e Italia fu e se Übre, coíisagraría lu guerra
contra lo» austriacos) com o una nueva cruzada» é imí>
taria basta cierto punto á A lejan d ro U I, tom ando mis-
tic a m n U la dircccIon de la em presa.
C o n tan halagüeñas esperanzas estalló á p o co ia
re v o lu ció n por toda ll«lia á ÍOíií g rito s de ; vi^a la liga
itali^mal ¡v iv a P ió I X ! j v iv a G io b erti! Ét him no de
P i ù ì X f ù é ] i m a tieÌU ta , tn é el k im n o d e Riegò da
aq u ello s p a trio lts . L& revoluciort tom ó di carácter
n eo 'gìtelfo del libro deGiol>erti. L a erudicioD , la filo­
sofia, la teologia ; hai(ts el m isticism o , qua inlervi>
nieron an e lla , la hicieron por lo pronto m és propia
d a las clases e le va d a s y cultas qu e de la intlocta p leb e.
L os austríacos eran io9 b á rb a ra y los so ld ad o s d e la
patria los erm ados ; lo s tres co lo res de la b a n d e ra ita­
liana sim bolizaban las tres virtudes teoiogaies; fé» es­
peranza y ca rid a d . Italia m ism a estaba flgu red a p o r
estilo profètico en la herm osa B eatriz, que» d e sp e o s de
¡argos a&os de dolor j de prueba » se le tp e r e c ió i
D ante en el paraíso t e r r e n a l, vestida co n r o p a s de
eso s tres co lo res sign ificativos.
L o s p rim eros m ovim ien tos d e la revolución (uvle*
r o n , por co n sig u ie n te , cie rta Ín do le c ie n tífic a , bien
exp resad a e n lo s con gresos (U( s tifn tía fif y cie rto viso
d e buen to n o , d e elegan cia y h a sla d e galan tería » m e r­
ced á las princesas» d u q u esas y otras dam as aristocrA-
Ucas» qu e p red icaban la santa l i g a , q u e co n sus blan ­
ca s y s u a v e s m anos colocaban en el p ech o d e los jd ve*
n es cab allero s ia cru 9 ri^a y qu e los anim aban y los
h acian m ás caldi d ‘ arm>r patrio co n una dulcísim a son ­
risa . Hlnlre estas ilustres prom ovedoras de la libertad
y d e la in d ep en d en cia, descollaba la n o b ilís im a , p o é ­
tica > erudita P rin cesa d e Belgíojosto.
E l re y de C e rd e fta , C árlos A lberto» tom ó al fin el
glorioso apodo d e la spada d* lia iia y s e puso co n todo
su b río i se rv ir á la revo lu ción . Las m ás grata s iiu sio -
u es llenaron e l alm a d e lu s p atriotas; ántes de qu e In-
g U t e m 6 F r a n c it pen$¿r&n en o fre cerles t p o y o , )e
d esech a ro n , co n aquel d ich o ce leb é rrim o d e Italia /a*
r á i a t¿..
E a tre ta o to , el bondadoso P ío I X , ensordecido
COD los cánticos de a la b a n z a , co n laa aclam aciones 7
loe vivas > y ce ga d o p o r el hum o d el in cien ao qu e ar­
día 60 8u obsequio eu toda b P e n in a u la , no acertaba
i descubrir cla ra m en te la torcnenU qu e ib a arreciando»
ni á co m p ren d er, e n toda su extensión y trascendencia,
el inm enso com prom iso eo q u e é lm ie m o se había pues­
to. Pero los o tro s p ríocip es d e U s lia , y siogularcaen«
teel re y de Ñ a p ó le s, m ¿s am igos d el A u stria y def pro*
pió bien estar y re p o so , qu e d e h a c e r de libertad o res
y propugn adores del b e ip a e ss d o v e il si i& o n a , com ­
prendían y aún e xajerab an todos los p eligros d e la r e ­
vo lu ción . ren egaban cordi<ilmeníe d e l P a p a , q u e á su
ver» la había p ro m o v id o , y p rohibían q u e e n su s Es­
tados se can tase el him no d el P a p a , co m o sí este him *
n o fuese una b h s tc m ia .
L a revolución de F rancia» el socialism o y el co­
m u n ism o , el d e rech o a l tra b a jo . la le a n a , Proudhon»
los húngaros» Kossuth» la asam blea n scion al d e F ra n c­
fort y los filósofos a le m a n e s , arm aron p oco despues,
ta l estrepito e n toda Europa» q u e vacilaron lo s tronos,
a rd ió el m un do sn m o tin e s, gu erras civ ile s y ason a­
d a s , y n o faltó q u ien crey ese qu e eran llegados los
tiem p os apocalípticos y qu e se acercaba la consum a­
ción (le lob siglo s.
L os p rin cipes de Italia qu e hasta en tón ces hablan
seguido d e m u y m ala gana c l m ovim iento n a cio n n l»
ses
em pezaron i serle abierta m eóte contrarios. S i p o r lo
pronto contem porizaron co n é l, fué c^flí^ndo i la tuer­
za. El tem or de lo$ trasto rn o e, pavor qu e la de­
m ocrácia in fu n d ía , s e acrecen taba y ¿o co rro b o rab a
en ello» con el con tin uo re ce la r d e In am bición de
Carlos* A l berlo y con el am or q u e loa vin culos de fa*
m illa y la com unidad de in tereses ies in spiraba por el
A u stria. A s í fu é qu e n in gu n o d e ellos entró d e buena
fé ni eficazm ente e n la liga» n in gu n o d e ellos se co n fe­
deró contra h $ bárbaro f , n inguno d e e llo s d caen val*
nó su espada para co ad yu var con la de Italia e n la no*
b le cau sa d e la in dep en dencia. L o s patriotas em peza­
ron» ai f i n , á a b rir los ojos y ¿ u u ta re l desatino del
p ian de G io b e rti, U n sublim e y deslu m brador e n la
teó rica.
Los valien tes ciudadanas d e M ilán y d e V en ecia
habian sacudido las c a .ie n a s , y el p rin cip e de Saboya
salía á la defensa d e su libertad con un e jé rcito bien
o rg an iza d o ; p ero los otros p u eblo s de I t a lia , si p e r ­
m anecían quietos nada podian h a ce r por sus herm an os,
porque lo s p rin cipes no lo q u e ría n ; y sí trataban de
a g ita rse ó s e agitaban para o b lig a r A los p rin c ip e s ,
tenían qu e con su m ir tie m p o , fuerzas y entusiasm o en
lu ch as intestinas. S ó lo podían a c u d ir y só lo acu d iero n
en auxiiío d e C árlos A lb erto pocos y mal discip linados
voluntarios» mo2os por la m ayor p arte d e escogida
educación y blandas costum bres» m ás aveza d o s á d is-
l>t<tar on las aulas y á danzar en los sarao s » qu e á so­
portar el peso de U s arm as y U s fatigas deÍ campa*
m onto. L a p le b e , sobre todo la napolitana» p o c o ó
n ad a entendía d e su fra tern id a d con los lombardo».
Con l o d o , P ío IX , y aqu’i liablam os de él co ra o so-
ra n o , cosno señor lem pofAl y no com o P o n tífic e , h u ­
biera p o d id o rem o ver los o b stá cu lo s, au n a r los e sfu e r­
zos, vigorizarlos y dirigirlos co n tra el enem igo, com ún.
F io X I, apoyándose ^n la re v o lu c ió n , h u b iera p odido
o b lig a r a l re y d e upóles ^ en viar e n favor del de
C erd eñ a un e jcrcito üe cuaren ta ò cin cuen ta m il com ­
b a tie n te s; hu biera p odido reu n ir en los E sládos |>on*
tifìcio s, e n T oscana y e n los ducados» o tro ejército no
m énos n um eroso; h u b iera podido au to rizar la santa
lig a , hactén jó s e je fe d e e lla , ordenar y e n ca m in a r al
m ism o objeto todas las vo lu n ln d es, todas las en ergías,
y h a c e r , en s u m a , sin el socorro e x tra n je ro , qu e Ita­
lia fu e se lib re desdo ios A lp e s hasta el A d riá tico . La
situación general d e Europa e slab a incitando á realizar
e ste p royecto. F ran cia rep u b lican a y d ivid id a en
b a n d o s no se h u b iera o p u esto : en A lem an ia , dondo
ardía la revo lu ción , n o so hubieran arm ado e n favor
del A u stria , y este im p erio , destrozado por in teriores
d iscordias, hu biera o frecido corta resisten cia á tan tre*
m cn d o ch o q u e.
G ran p lan hu biera sido éste en otro s ig lo ; p ero en
e) nuestro no era posible qu e el P ad re co m ú n d e los
6eles se d eclarase ¡efe d e u n a liga arm ada contra cató*
líe o s , su scitase d iscordias y gu erra s, y o lvid ase lo s de^
b e res d e Pastor y de V icario de Jesucristo p o r los de
p rin c ip e tem poral y p atriota.— P ío IX , llen o d e escrú*
p u lo s , retro ced ió espantado ante la e xig en cia d e qu e
é l m ism o se p u siese al frente de aquella san grien ta lu*
cb a , y 86 horrorizó de aquella tem pestad revoluciona*
na> é cu y o crecim icQ to y d esarro llo U l ves con su
bond ad habla contribuido.
L a revo lu ción exasperada salvó entonces los lltni*
tes d e lo ju sto , rom pió todo fre n o , s e m anch ó c o a el
asesinato de l\ossi y o casio n ó la fu ga d e P ió IX .
L a reacción e n tre u n to habla logrado triu n far en
ffiuclios p aises, y roU en N ovara la esp ada de lU lia ,
y e n Ñ ápeles ahogado e n san gre e l esp íritu d e la re*
voluclon» só lo quedaron en p ié ias repúblicas de R o *
m a y T o scan a y V e n e c ia , d e las c u a le s , las dos últimas
ced iero n al fin al poder a u stría co , y la p rim era se
d errocó al em p u je d e las b a yo n eU s e x tra n je ra s, con -
ciU d a s e n todo e l o rb e ca tó lico p o r el m ism o qu e Ita­
lia soSó uo dia co m o libertad o r. P ió I X , sin em b argo ,
DO p ued e se r U cb ad o d e f a l u d e am o r á la patria. Un
am o r m ás a lto , una m ás santa c a rid a d , un im perioso
d eb er de co n cien cia le m ovieron sin duda á llam ir en
su auxilio á los franceses. ¿ los esp añoles y á aquellos
m ism os a u s tría c o s , aborrecidos dominad(^res d« su
patria.
A s i acabaron de disiparse los gen ero so s ensueños
G ioberti y a si s e co m p ren d ió q u e era una ilusión
irrealizable la d e lib erU r á lu l ia coQ la lig a de los
p rín cip e s, m ás qu e ju lia n o s , a ustríacos.
E l partido n eo -gü elfo a cab ó ó fué ten id o p o r a b *
sur<lo: el Papa ántes qu e ita lia n o , por c a tó lic o ; ántes
que p rín c ip e , por jefe visib le d e la Ig lesia . E l m ism o
A lejan d ro III, qu e se p re se n u b a a n te s com o m odelo
d e P ío I X , s e com prendió al fin qu e no habia peleado
p o r I t a lia , &ìqo p o r la Ijjle$ia contra F ed erico B arb a r-
r o ja , y qìxc, rf>conoci<lo \Ktr oste em p erad o r corno P a­
pa . so sep arò <lc (a liga y dotso co n trib u yó ¿ b a ccr
in ú tiles aqu ellas h a u ñ a s ht^róicas qu e e n pró d e la
in dopcn dencia o b raro n la& ciu<lados de L om bard ia.
A p e n a s q u o d a ro n , por lo la a lo , otras e$pin'ani<ts
q u e las do los dem ócratas en un n uevo y m as vivo in­
ce n d io revo lu cion ario de) m un do, y las qu« d i G é ^ r
Bdlbo «D su libro d e c«te titu lo , aunque m ás p ropia­
m ente p udiera llam arse J e lo,fdesm pañot. Italia, segú n
C é ^ a rB a lb o , no podia ¿cr lib re sino cu an d o fen eciese
el im p erio d e ios turcos y fueran repartidos sus dea*
pojo5 e n tre las n acion es p repoten tes « las cu ales darían
ó Italia libertad é in d ep en d e n cia , y ai A u strU com «
)>ensacioii con h parte m ás p ingüe d e loa doscu^mbra-
d o s dom in ios osm anlíea.
P o r k»rtuua ó por d e sg ra c ia , quo esto aún está por
v e r . no se con ten taron lo s p olíticos d e T u ri o co n las
e tp c r :iim t de C ésar B a lb o , y cifran d o las suyas e n el
eefuerzo y fortun a d e la d io asiia s a b a u d a , s e fueron
rep o n ien d o de las p é r d id a s , esp iaro n o tra ooasion
m ás fa v o ra b le , y adoctrinados y escarm entados por la
e x p e r ie n c ia , buscaron aliansas poderosas y s e aperci«
bíeroQ á n u evo s com bates« sin co n tar ya co n el P a d re
S a n to , Di co n n inguno de k>s otros p rín cip e s d e su
m ism a nación,

II

R á p id am e n te , y a q u o n o perm iten m ayor exteasioD


las d i rren w cpe$ oste p e r ò d ic o , hem os t r i o d o <ìe
exp lica r las cansas prin cipales del d escréd ito en qu e
ca yó e n l u l l a ei p artido n eo -g ü elfo <5 d e G ioberti. En
TSno este ñlósofo entusiasta se h ab ia esforzado por dar
n u eva vida i l a prepon deran cia p o litica d el pontifí-
ca d o , no sólo en Italia » sino en el m un do; e n vano
re vi via la n) am orta d e G rego rio el G rand e, co n stitu ­
yen d o la con federación itálica » d e G rego rio II, d e c ía -
rán dose presidente y je fe d e las ciu d ad es qu e sacudían
el y u go de )os longohardos y dA los g r ie g o s , d e G re­
gorio VII, q n e hum illd A los em peradores d e A le m a n ia ,
y de A lejan dro II I, qu e diri^^ió, con sagró y bendijo
aquella lig a , ven cedora de siete poderosos ejércitos
germ ánicos. E n van o s e record aban la e n e r g ia . f i
v a lo r , el patriotism o y las virtu d es gu erreras d e otras
épocas de m énos glo ria p^ira Ita lia , au n q u e para el
pontiñ cado iguatm onte g lo rio s a s : v e n vano se traían
á la m em oria las hazañ as d e Ju lio II y h^istn ¡as brzar^
rías de C lem en te VII v de Pablo I V , aiaen a za n d o el
un o A Cárlos V co n la gu erra para d efen d er la libertad
(t€ ¡¡alia t n la cuaJ, d e c ía . con$i$ie e l honor y h n g u ri-
dad fie la Santa Sede i y p roclam án dose cl otro con
inarcAda ín teo cio n p olitica excslso m ilU aniú ecclesia
throno super genies et regna cons>iUulu*>, bÍM rrias am bas
á qu e dieron tasiitoosa y airad a respuesta B orbon y el
duque d e A lb a . E u va o o se p ro cu rai» d ar un co lo rid o
libt^ral y patriótico á J a resisten cia p a s iv a , p ero n o b le ,
d e Pío VII co n tra el tiran o de E u ro p a . E n vano > por
ú ltim o , no considerando q u e eran otros lo s tiem pos,
anioió u n a in m en sa e sp e ra n za , co n e l advenim iento
<1q P io I X , á tfiih i los co ráro n o s iti^lianoA. P io IX se
v ió oblif?ado i disiparla ; ^ i o IX tuvo qu e d e cir 6 los
diputados qu e (o p e d itn gu erracoD tra elt^xinuij^ro;
p e m á en (¡ue Rom a no e i y a gran Je por tu poder lern^
poraJ, $ h o p o r u r et asiento de la Igfesia caíética.
Estas palabrds fuaron ia abdlcftciou terualaaiiCe de
Ih preponclerancia poüticd del Papa: abdic^icjon qud
n o iiizo G rego rio VII dosJe su d estierro d e S a U n i o , ui
cu an d o R oberto G uiscard saqu&aba á Huma ; a b d ica ­
ció n qu e n o b iz o Clem eute VII, prisioauro d e C á H o sV ;
abd icacio u quú n o Ui¿o P ío VU .cuacU o tan iúdig*
n an rm ie fué arran cad o dd su troüo y llevad o iéjos de
su p a tria , sin q u e h u biese uQ iU lia u o qu<j saliese á su
dttlensa: pero a b Jicacio n y a necesaria e n nuestrod
(lia s, en los cuale& ias n acion es adult^ á, si en las cosas
d e U fé pueden y dei>en seg u ir &o n etidas al je fe d e ia
Igle»id, rechdZjn ¿ voces su do uiiuacio u Ic.uporai y
aun iuuchas i e aso n brau de ve rie con ten der por úÍIu
coD todo ahinco y sin p erd o n ar m odio alguno.
Esta a b d ica ció n , por otra p a r t e , era e n extrem o
con ven ien te par» desvan ecer )o6 ensueí^oe am biciosos
d e los italianos. Uo h a , ni con u n tribu n o co m o A r ­
naldo da Broscia 6 H ie n zo , celebrado p o rP cM 'a rca , ni
con un buen eu ip o rad o r, com o Dante q u e r ía , n i con
e l Papa p rin c ip e , com u h^bia pretendido G io b e r ti, era
ya la Hotna qu e in sp iró ttiQ v e n o á V irgilio:

TSirggtre in p t r h populos, romant mtmtnío,

R oiua no era ya gran d e siuo p o r ser e l asiento de la


Igleita católicat y p j r s i » reuauris»i y s u s ru in a s.
P a n a c o m e te r, p u e s , la gran d e em presa, d o ya de
reconquistar el m undo » s in c h é u n ir y lib ertar ¿ Italia»
eran m enester otro pueblo y otro p rlticip e qu e ios de
R om a.
E i m ism o G io b erti, aunque infatuado co n U p o li«
tica p repon derancia ro m a n a, h u b o d e reco n ocerlo
basta cierto p u m o , designan«lo al prín cipe sab au d o
com o jefe d e la a cción , y d ejan d o e l p^mami^nlo a)
P^pa. « V os, le d ice i Cárlo» A lb e r to , estáis arm ado y
puüsto sobre e l lim ile d e la P efllu»uU p ara re ch a z a r
c o a uua m ano á lo s e x tra u je ro s , y para co n vid a r con
la G ir a y lla o u r á vos á los p ríu cíp o s y i los p u eb lo s. Y
dam os por c ie r to , q u e en tal c a s o , vuestra virtud b a ria
por nuestra patria lo q u e , un siglo b á , liizo p o r i a
su ya F ed erico de P r u s ia , cuando con un p equeñ o e jér­
cito se defen dió contra toda E u ro p a ; y q u e ren o v a ría
los m ilagros d e üeróica co u s ta u cu co n q u e uu ante«
pasado vuestro salvó la capital y e i r e iu o , cu a n d o m ás
enem iga se m ostraba la su erte. P o r lo c u a l , valero so
p riu c ip e , esp era lialia q u e n azca de vuestra estirp e su
re d e n to r: y so a tr e v e á dirigiros las siguien tes pala­
b ra s , qu e un italiano lib re (M achiavelli), d irig ía tiace
tres siglos á u n su em io e u te com p atriota : Ponga mano
v u u tra ÜUitre casa t a este n eg ocio, con aqutl ánim o y
con aquella esperanza con que s í Aiotneien las empre--
$a$]tatas, á ^ t de que bajo vuestra bandera $ea nuestra
patria ennoblecida, y bajo vuetíros auspicios se teriliqu e
lo que dijo Petrarca'.
Virtù conira il /uro«»
Prendera Varnu e f i i il ocmbalUr corlo,
Che ¿'antico valere
Ncgl'ilaiiei oor non é ancor mort^.v

Y no fué so lo G ioberti ; Ìos liberales todos d a Italia,


s a lr o fttgunos exagerado s d em ó cra tas, recon ocieron
en el P ia m o n te lo qtx(^ atiora l e ll&aia la hegemonía,
esto e $ , U fu e r z a , la m isió n , el d erech o d e l p re d o -
m ia io . E{ P ia m o o te era la M acedon ia de aquella nuova
G re cia ; Cárlos A lb erto debia im iU r á F ílip o : acaso
h u b o italiaDos apasionados y fervo roso s qu e im agin a­
ban ya v e r en su hijo á u n A lejan dro. En su :n a , no
h u b o m ed io q u e no se em please para ex cita r la am ­
bició n d e la casa d e Sdboya. Hasta so acuQó una me*
daila con un león qu e apretaba entro sus garras al
á g u ila a u stria c a , y con la efigie do Cárlos A lb e r to , que
llev ab a esta le y e n d a : a^uarílo m i esln H a . El m ism o
R ad etzki aguijoneaba á aquoi prin cipo á com batir
contra é l, apelUdóndole» e n son de b u rla y d e des­
p r e c io , futuro rey fie Jlaiia.
No n egam os qu e la casa d e Sah o ya ha sid o siem p re
am biciosa ; p ero m u y a m enudo ha ju stilicad o ¿u a m ­
bició n con gran d es hechos. ,>ío$otros, e s p a ñ o le s , n o
podem os o lv id a rlo , sin o lv id a r la victoria d e S a o
U uintin. Nosotros no decim os com o el fam oso S p in o la ,
< qu e n o se com p rend e p o r qu é ce gu e d a d E sp añ a y
F ra n c ia , en ves de em peñarse e n continuas g u e rra s
por e l D uque d e S a b o ya , d o se pusieron n u n ca de
acuerdo para d iv id in e sus E s ta d o s , y a c f t b v c o n
UDft p o te n c ia pei^uona y o g o is ta , qu o n o recoD O cia
o lro d e r e c h o q u e «1 á<i la f u e r ¿ a , n o s e c r e ía lig a d a
p oroiii^ ju n lrai4kdo, y esU b% s ie m p r e p ro n la i poner
fuego á Itftlia i la m e n o r e s p e r a n z a d e e n g r a n d e c í-
m ie»uo ( i ) .
IiidudaÜ üQ icotu, la casa de Sa b o ya ha pensailo
siem pre en e n g ra n d ecerse, y ou esto se asem eja é o(ras
m uchas ca sa s, á toda$ las casas sot>eranas i p e ro en
nuestra é p o c a , creem o s qu e en a m b ic ió n , e n u n prin*
cip ío &1 m é o o s , ha sid o sobradaiaoote m otivada y ju s ­
tificada. L os actos qu e de esta a m b ició n de b ían se g u ir­
s e , fu e ro n , liaslu para 1os iu lia n o s m ás p ru d e n te s,
bijo s de la necesidad^ y m ás qu e p re m a tu ro s. U rd io s.
L os principes toJos do lu^ia babian dado y a l ib e r u -
d es ¿ sus p u e b lo s , lo s austríacos Jiabian ya ocupado
i F e rra ra , violui^do los tra ta d o s, y trayendo so b re sí
la protesta dol P a p a , y ei p riu cip e d e M ettornicb h a b ia
escrito y a su iaso lcn tísim a carta al gran D uque do Tos*
ca n a , llam ando absurdas las re fo rm a s , op on ién dose á
q u e se h ie ic ra n , y m ezclándose en lo s n e g o cio s in ­
teriores Ue un m odo denigrante y aten U turio á la in­
d ependen cia d e todos los E stados de Italia: e l Papa
era Ü berai; el G ran D uque d e T o scan a e ra lib e r a l, y
am bos estaban ya desavenidos con el A u s t r ia , y ei rey
d e Nápoies aparen U ba y a p o r fuorza se r lib e r a l, a u n ­
qu e n o lo fu e se ; cuando C árlos A lb orto tuvo qu e docir,
qu e esU ba pronto á refren ar la im ítlencia d e l extran-

{ i) Víctor Cousiit. La jeu ne^ e de arin.--Palabras


c:la Jas con aplauso por La »inJíd eatre cuyas
virtudes no resploDoece el patriotisioo.
je r o , y tuvo q u e d a r á su p ueblo laa reform as de que
go¿aban ya lo s o tro s. M ás qu e a d e la o ta rs e , qu iso «1
re y de G erdeña a p a re cer en ealo re a c io ; m ás que
Uimar la iDÍcÍ8 tÍTa, qu iso a p a re cer com o m o vid o por
extra&o im pulso y por la im prese!a d ib U necesidad.
Su am igo q u erid o C ésar B a lb o , á q u ie n , á p esa r de su
p rud en te lib eralism o y de sus pacíficas e$p€ranto$,
babia ten ido el re y léjo s d e si p o r dem asiado Üboral,
pudo exclam ar entónceSf llen o d e a le o n a : por úl~
Itmo....... w intisU té añot hacia que etluba esperando en
C á r h s A lberto ( i) . P e ro Cárloe A lb e r to , sí correspon­
d ió á e sla esperanza fué» co m o hem os d ic h o , despues
q u e la necesidad p arecía qu e le im p u lsaba á e llo , y
d esp u es qu e lo s m iia n e se s, h ab ien d o lo g ra d o , en
cinco d ia s de u n b a ta lb r b e r ó ic o , a rro ja r de M ilán á
los a u stría c o s, le llam aron e n s u a u x ilio .
Conocidos son del m un do lo d o el p ro greso y tér­
m in o in felicísim o de las d o s cam pañas qu e hi2o Cárlos
A lb erto p o r la libertad de su patria. L os coios y ren ­
cilla s d e lo s o tro s p rín c ip e s , m ás quo íos e xceso s r e -

(1) Sabido es que el mismo Cé<ar fialbo no quería la


guerra, síno las reformas liberales, la liga pacifica eotre los
priócipés italianos y la futura indep^i^üencin de los Eststlos
sujetos al Austria, lambían por medios pac^coi:, como y t
bemos dicho; G io b m i o o m más belicoso, lo cual les va:$s
á él y á B albo, el si gu lea te epigrama;
Italia mía*, m u 6 , s*Io scorgo II vero,
D! ohi t‘r^rrende II difeosor m^in fero.
Grida b GioberU, oiie tu scruna rapa
Sk* taltj] noD ti <l¿i in braccio al Papú:
E U Balbo grida: dai loüeAciii lurem .
Liberal non ti d o s s o d o cl¡e i turcbi.
i5
v o Iu d o o a rio s.co n U 'ib u ye ro n á qu« todo ee perdiera.
£ 1 re y abdieó y m urió d e d olor en tierra extra & a : U
in tegrid ad d el P iam on te 66 d eb ió á ía intercesión de
F ran cia y d e In g la terra , y la paz se com p ró p o r la
enorm e »urna d e 7 0 m illones d e fra n c o s . C on tan
iristea auspicios so c iñ ó V íctor Manuel la corona,
V ícto r M anuel s o fo c ó , sin e m b a rg o , pronta y enér*
Ricam ente la su b leva ció n d e G en o v a , é b iso re in a r el
órden en sus Estados sin d e stru ir la lib e r t a d , com o
hiciero n otros principes prevaliéndoao d e los d es­
m anes revolucion arios para falta« i su s jtp a m en to s.
M ientras q u e el re y de Nápoles encarcelaba ó d e cla ­
raba traidores y viles al m inistro B o s z e lli, qu e habia
redactado la C o u stitu cio o . y á cuautoe se h a b lan m o s-
trado lib erales y p atrio tas, en el P iam on te se levanta*
b a una m agnitica estátua á C ésar B a lb o , e l c a s i siguió
m u y d e ce rc a á m ejo r vida á su desgraciado am igo y
se ñ o r; al qu e él m ism o habia llam ado icm m o m a jjirt
deU'indtpendervta, somma deli'invidie
n e (i).

Gusndo Balbo quiso y hasta hizo la g u e rra , fué porqne va


00 bat^a o tro rem edio: ni él Di su señor la prom ovieron.
Tam poco conlribuyé el Píaoiontc eutooces á q u e saliesen
de «US Estados el Papa y ei tiráo Ducjue de Toscans. Nadie
ÍgD ora,por el co o lrario , coo qué atau tiio b erli, siendo mi-
m stro , trató de que ambos soberanos .fuesen reatablecidos
por las arm as i^am onte^^s, así por am or al Padre S an io , así
por evitar que fuese, com o fu é , violeolisima la reacción,
com o p o r no v e r, cocoo v i6 , bollado p o r soldados de varias
naciones extranjeras el corazon de lU lia.
{%) V^úse La lib v ti tn U<üU de Gaillard. Balbo era de
V ícto r M auuoU ó p^sar d a tan tos d e se o g iS o s» ni
ren egó de la Ubdrt&d, o i d esesp eró d e la salu d d e la
p a tria , y m ientras qu e los o tro s p rio cip es doblaban U
cerviz a l y u go a u s iria c o , y era n dóciles instrum entos
de la p oiitica de los extra o jero s o p re so res, cifrando eu
ellos ia seg u rid ad y duración d e la p ropia U ran ia , él
liiso qu e en su reino prosp erasen las lib erta d e s co n s-
ütuciotiales» y m p reparó á n u eva lu d ia de m ás seguro
éxito.
Un emitiMkle hom bre de E s ta d o , e l C on de de
G avo u r*ld 6ecuud¿¡>a e n esta e m p resa . A l propio
tiem po quo e l p«d$ sa re o rg a n iza b a , ga o ab a nom bre y
créd ito 6 Qire los. e U ra fio s. L a b an d era coustitucional
delP lanu> n ie«coA los (res co lo rea ita lia n o s , volvía i
ondear glo riosa en a l san grien to ca m p o d e Tchornnia.
E l Conde dd C m 'out tom aba d esp u es asiento e n un
con greso europ eo. E l P iu m o n tey, a q u e l poqueuo
tado» se co lo cab a e u m edio de las gran d es potencias
de £ o r o p a , y h acía o ír &u vo z y ab og ab a por la causa
italiana. P o r u u augusto en lace e stre ctia b a , p o r ú l*
tim o , s u alianza con e l E m p erador d e los triiic e s e s , y

íacoilio uobilí$iQ2U. Cincueuia de e^ta faioHia combatieron en


Legnano. BI, cou sos cinco hijo?, combatió en pQStreo^.
Uno de sus bijos lia servido eo Criffiea de saldado raso.—
estatua de Bali>o se luso por suscridon, como aquí Ja do
M endizaUl, y ora scá ^>orque aquel italiano valla más que
nuestro español, ora por que de que él
se quejaba^ uo 90u tau eljcac^s coojü las uuejtraSf lo cierto
es que ludje se opuso allí a qu« la estatuase erigiera, y quo
los dipuladus piaiúontcsea, auaque Baibo cuando murió tsm
de la m iaoria, le votaroa i>or unaDímidad exequias na-
cloaales.
U l v e s , ddsde lu e g o , le arrancaba la prom esa de pres*
tarle au auxilio contra eldom ir>»dor de L om bardia.
La ocaaion n o podía aar m ás á propòsito para que
esta prom esa s e cum pUeae. A u s t r ia , i la v e r d a d , go­
zaba de paa in terior y con taba con im ejército num e-
ro so y d iscip lin a d o , p ero se h a b ia en ajen ado las s in ì-
patiaa d e todaa las potencias. No podia esp erar socorro,
n i d e R u sia , liácfa cu yo gobiern o babia m ostrado la
m ás n eg ra ingratitud» basta el extrem o d e m aravillar
al m u n d o , cum pliendo la profecía d e l p rín cip e de
S w artzen b erg ; ni de la G r a n - B r e ld ia , don de e l go«
biern o la m iraba con d esp ego p o r su co n d u cta e n la
gu erra d e O rie n te , y en las in m ediatas negociacion es
d ip lom áticas, y donde el pueblo» ton am ante de la
libertad aún en los otros p a ise a , cuando esta libertad
n o se opone á su p ropia dom in ación y al in terés d e su
c o m e rc io , la a borrecía por sus e xceso s en la reacción»
h abiéndolo m ostrado barto violen tam en te, y faltando
á laa leyea d e la hosp italidad, co o u n fam oso gen eral
a u stria co , á quien ae acusaba de verd ugo azotador do
m ujeres : n i tal v e z , p o r ú ltim o , d e los otros Estados
alem an es, d o n d e , á peaar d el (a¿o fe d e ra l, P rusia,
contendiendo por la hegemonía ^ é in fluyente ai no pre*
d o m in an te, y a qu e n o d e se a se , e ra d e presu m ir que
viera co n íntim o d eleite la bum illacion de su rival.
E l E m perador de Fran cia h u b o d e co m p ren d er en-
tduces q u e , sin el m ás m inim o recelo d e coalicio o y
con no poca p ro b a b ilid ad , cuando no ce rtid u m b re , de
m ateriaíea p ro v e c h o s , podia desenvainar U eapada,
hartar d e gloria á au pueblo» siem pre sedien to de
g lo r ia , rodear y p ro teg er la cuna d e su hijo con
nuevos la u re le s , gan arse la volu n tad de los liberales,
favorecien do una cau sa tan d e e llo s , y salir» aunque
tardA, p o r p rim era vez é cam pañ a para igu ala r d supe-
rar las d e su tio. E s le p la n , sin e m b a rg o , s e hubiera
frustrado ó dilatado en su cum plim ien to por la pro*
p o sid o n d e R u sia de so m eter a l exám en d e u n con ­
g reso 1» situ ació n de Ita lia , s i e l fam oso uUim oium de
Í 9 do abril d e 1 8 $ 9 no h u b iera h ech o qu e s e realizara.
A u s tr ia , despues d e a cep tar la proposicion de
R u s ia , p ro vo có la g u e r ra . T al vez la m ovió á ello el
mal estado d e su hacienda» e m p e ñ a d a , com o otras
m uchas d e va ria s potencias d e E u ro p a , e n sostener
un ejército sup erio r á l o s recursos de la n a c ió n , lo
cu al p ued e h a ce r p roferíble á la paz armada una
g u e r r a , q u e dé m otivo 6 p retexto para v iv ir sobre el
país co n quistado ó p a r a im poner con tribucion es e x ­
trao rd in arias, ca rg an d o la m ano á las p ro vin cias re ­
beldes ( i ) , ó q u e traiga por resu ltad o u n a paz m ás
segu ra y m énos co stosa. T al v e a , e l em perador F ran ­
c is c o q u is o , com o mozo» h a ce r a lard e d e sus
b r í o s . y vién d o se con tantos so ld a d o s , sintió u o a ir­
resistib le cu rio sid ad d e p onerlos á p ru eba. T a l vez» y
esto p arece lo m ás c ie r t o , se o rig in ó el viltm alrim de

(1) Para saber las incaensas j extraordinarias contribu-


cloDM impuestasj>or el gobierno austríaco ¿ Lombardia y
Veaecla, eo lo iS y 49 como despues, véanse b s cartas
ó iord publicabas por Dentu. Por cootribuclon de
guerra pagaron los Italianos, sometidos al Austria, eo I8i 8
7 i 9 solamente, 88 milloueside trancos. Sólo Ia propiedad
territorial, ba pagado alli en diez años 1,IS 5 .77000 francos.
erradoe cá lcu lo s diplomAt¡CM d el C on de d e B uoi» e l
eual N idiasC0&S8 d e n u y d ifereo te m à o era qu e Na«
pdüOD III. M ientras é^ie entrañabft eo el pensam iento
d e las n acion es e u ro p e a s , e l co n d e d e B u o i s e atenía
á las palabras de sus gobiernos y co n fiaba en ellas,
iolerpretándolas favo rablem en te. L o rd D erb y b a b ia
puesto e n boca d e la r e in a V ictoria» a l a b rir , aquel
m ism o a & o , el p arlam en to , qu e m antener ia f¿ de los
lralado$ era ei oójelú de iu conslanie solicitud, y éí
gabin ete p rusian o h a b la h ech o las m ás reiterad a s pro­
testas d e am istad al de V ie n a , asegu rándole qu e estaba
decidido á sosten er e l slalu quo territorial d e itaü a.
Esto b a stó . sin dud a\ para qu e e l C o n d e d e Buoi ima^
gin ase qu e la Confoderacion g e rm á n ica , y quizás In­
g la te rra , iban á p o n erse de su la d o ; q u e E u ro pa
toda Iba inm ediatam ente á ved ar qu e la p a z s e ro m -
p ie e e , y qu e F ran cia qo osaría h a ce r ¡a gu erra contra
la voluntad d e toda E uropa. A s i, p u e s , co n el p ro p ó ­
sito d e d ar al A ustria u n a p o s íd o a m ás dign a y m otivo
d e e x ig ir m ás on u n c o n g re s o , se red actó p ro bable-
roente el ulHmaium} p ero n i la C o n fed e ra d o n g e rm á ­
n ica se agrupó bajo la b an d era d el A u s tr ia , n i la In ­
glaterra salló á la defensa d e los tra ta d o s, dejándola
encom endada á la vo cin glería de los p eriód ico s atM
solu tU tas, y el A u stria, en cum plim iento de su am e-
c a z a , tuvo qu e in va d ir el Píam onte. N apoU on 111
acudió en tón ces á la defensa d e su aliado co n podero*«
sísim o e jé rc ito , y se ren ovaron e n Italia la reñ riu eio n
y la gu erra.
No 06 dado a segu rar hasta qu é punto d e s e á is N a -
poleon 111 le revolucioo e n l u lia ; p ero s i , qu e )a de*
seaba. A l verle i r e n a p o yo <k V icto r M an u el, nadlc
podla duifar de su deseo. L a g e n te do M ó d c n a , Parnia
y T o scan a, distraída la aten ción d é lo s austríacos A un
asu m o m ás p eren torio y u r g e n te , h a b ía de sacudir el
yug^ de los p rín cipes qu e e n e( d e los austríacos so
apoyaba. E sto era Inevitable. E l E m p erador d e los
franceses debía p reverlo . E l E m p erador debía p re v e r
asim ism o» porque harto conocidos le eran el carác­
te r y los antecedentes d e los principes ita lia n o i, que
los qu e cayesen d el tron o y abandonasen su tierrn,
hablan de b u sca r u n asilo e n el cam pam ento austria*
co; qu e el de Ñápeles, y el d e B om a habian d e v e r con
ccñ o aquella em p resa ; y q u e el del Píam ente habia
d e h a cer la m ás eficaz p rop agan da para u n ir á sus Es*
tados los de lo s otros. P o rq u e m ientras cslo s soberanos
se m o stra sen , noás d m énos d escu b iertam e n te , ene*
m igos a cérrim o s d e la patria com ún» V icto r Manuel
habia de com batir denodadam ente por e lla , com pitien­
d o él y su ejército con los soldados d e su poderoso va­
led o r , lo s cuales s e c r e e n , no sin d iscu lp a para tanta
ja c ta n c ia , los p rim eros del m u n d o , y hacÍ(^ndo forzo*
sám en te d el reino de C erden a el n úcleo y el n ervio de
la naci<tf)alidad italian a. P o r eao p ued e d e cir Má&imo
d* A ze g lio ( i ) , au n q u e con sobrada pasión y dureza
para lo s c a ld o s , u o sin cierto asom o d e fundam ento
q u e t e) Píam ente h ech o la m ás in ven cib le d e todas
las propagandas» la del valor» la d e la libertad unida

( 1 ) La polltique e l le droit (^brátieQ au poiot de vu e de


la questioa italieoae.
a) dr<icn. la d e h reform a de Sas le y e s »la de1 bonor
m ilita r , la Oel enlusiasm o patrídtico. Su re y hacia la
propaganda eo m edio de las balas y de la m etralla,
m ientras qu e lo$ p rín cipes d estro n ad o s, despues de
haber h u id o , no de las vio len cia b , sino dol desprecio
d e sus súh d ito s, se hahian pasado al en em igo. Estos
p rin cip e s, por su p a r te , h a d a n tam bién la propagan*
d a , y cada una d e la s dos propagandas h a d a d o su
fr u to (l). >
No seré y o q u ien sontenga qu e p ara qu e este fru­
to m ad u rase, acaso ántes d e sa zó n , n o em pled el Con*
d e de C avour artes m énos herdícas é in ocen tes qu e las
d e su M onarca: pero e n el m o v im ie a to q u e sigu ió é la
entrada de) ejército francés en Italia y á sus prim eras
v ic to ria s, habia a lg o do irresistib le y fa ta l, á qu e te ­
n ia qu e ced er C avour m ism o. Su respon sabilidad es
m en o r desd e entónces» p orque vá com o arrastrado á
p esar suyo.
E n n ada s e nota m ás esta dlsü n cio n q u o hacem os

(< ) En esta dura y cruel invccdva contra los |)ríodpe9


destronados, oo debo ccmpffnder Azegllo al Dui]ue de
Ptroia ttob^rto. niño «ún. M jo la tutela de su cnadre , que
uo podia toaiar loús varonil resoluc!ou en lao laanealabi»
circunstancias. E i muy triste que baya sido deposeldo de
aquel ducado unnlfío Inocente, pero también so ha de
a kn der á que el tal ducedn, desóe 1731, en que se c itin -
iñó U diaostli de Faroesio, ha pasado por fflás nanos, y
Í ^tas extranjeras, ha sido vcnd:do, cedido, y cambiado
veces que cnalquier pri*dío rústico ó urbano, que cualquiera
ingenio i l e a w a r coo sus carrespondientes negros; por lo
cual no &s exlr^flo quo una v e z »ni cabo de iaotas, tengan
voto los parmesauos en )a cesión de s i mismos.
de la ratpODsabilidiid de la conductn de C a v o u r, ànt«*s
6 despues d e la gu erra, <|ue en ia anexión de la Sal>oya
á F ran cia. Si F ra n cia , com o ftpareco, e x ig id la Sabo>
y a , despues de la g u e r ra , n o hay p retexto q u o la d is­
culpe lie esta exigen cia in teresada y opuesta é lo
o fre cid o , ; q u e deslustra un poco loe laureles gana*
dos Bobre el A ustria, m&a p o r m iras de a m b ic ió n , que
por e l triun fo de una gran de id e a , id ea q u e , á pesar
de lo p rom etid o, no triunfó tam poco por co m p leto al
firm arse la pea de Viliafranca : C a v o u r, sin e m b a rg o ,
queda d iscu lp ad o , porque ced e i una n ecesidad im ­
periosa y se h u m illa ante la ley d c l agradecim iento.
Si Fran cia exig ió la Saboya ántes de lu g u e r r a , todu
la respon sabilidad es d e C a vo u r, y responsabilidad
in m e n sa , y a qu e por esta c e s ió n , n o pocos escritorios,
si bien parólale« , co m o los d e la Revista de Edim bur­
g o , acusan al re y de C erdeñ a de haber m anchado ú
roto el escu do de sus a rm a s , d e h a b er ren ovado do
su prosapia y de h a b er ven d id o su glo riosa cuna. Por
d ic h a , el re y d e Cerde&a llalla en e s t e , co m o en otros
p u n to s, m ás d e fe n so ro s'q u e c o n tra rio s, tos cu ales de­
fen so re s, sin d escon o cer lo doloroso d el s a c rific io , le
dan p o r bien h ech o e n t m alta ocasion com o la de
ve n g a r á u n p a d r e , y rea liza r e l pensam iento á qu e
un p adre co n segn i la vid a. L a nación italiana tam poco
d e b e vitu p e ra r, sin o co m p ad ecer por esto á V icto r
M anuel. Ciar«« es qu e la n ación española con den aría á
cualquiera qu e pen sase on proponer la c<¿s¡on de una
p rovin cia á F ra n c ia , aunque fuera á trueque de Gì-
b ra lta r, de Portugal y de sus co io u la s: pero la n.icioa
española tien e vid a propia y graude» y p ued e esperar
de ei m ism a cu alq u ier a u m o D t o , e o cu yo caso u o s e
ljallai>a Italia» q u e tú vida p ropia Ionia si&o para lio«'
ra r e&clava.
A l qu eb ra o td r. n o a l rom por » sus c a d e o a s , Ñ apo*
ieon ni em pezó ¿ d em oler u n edificio qu e se m antenía
firme» y e n cu yo c e n tro , »i aborrecido de m u c h o s , se
vivia co n cierta segu rid ad , aunque lú g u b re co m o la
seguridad d e una cá rce l. N o e s , pues» d e ad m irar qu e
vacile allo ra e l resto d el edifìcio» o i q u e haya quien
quiera derribarle d el todo para levan tar otro n uevo so­
b re lu s ruinas.
E sta obra de dem olición y de reco n stru cció n e n que
Italia s e h alla em pe&ada ha hecho n acer cuestiones
im poH antisitnas. f io vam os nosoUiDS i buscarlee un&
solucion; poro sí tratarem os d e exp lica rlas en el articu­
lo siguiente» qu e será e i tiUimo de este b reve trabajo.
S ó lo repitereruos ahora que» sin n eg ar la a m b ició n del
ria m o lit e , dentro do ciertos lim ites y hasta ciorto puD*
to la disculpam os. A m bición qu e s e enlaza co n los no­
bilísim os é iuin or talos sen tim ien tos d el am o r i la liber>
lad y del potriotisnao, am bidoD qu e va a co m p a ñ ad a
d el valor gu erre ro y p o lis c o bastante ¿ lu ch ar p o r estos
sentim ientos con persistencia y energía» es in n ega b le
q u e adquiere una legitim idad m ás eiicas á v e ce s y m ás
valedera qu e otras de quo m u ch o s e habla y á q u e se
ap(>la frecuentem en te. Esta legitim idad la co n ced e á
v e ce s el re cto juicio» que su ele se r re vo lu cio u ario á
despecho d é lo s tratados. A ti n d e qu e e l P ía m o n te no
la p ie r d a , co n vien e » con iodo» qu e rija y g o b íe r a e su
am bición con el freoo J e U p r u ie iic ia , sin d ejarla
co rre r desaleu U da tras d e n uevas con quistas y si a
adoptar por divisa aqu ellas palabras de un p erson aje
d e E u ríp id e s , palabras qu e C ésar tenia siem p re e n ios
lá b io s: bueno es u r j u U o ; má$ para rei'’iar es pet-mUi-
da la vioiacion de la ju sticia

n(.

L os portentosos adelantos de la in d u s tria , las


grandes riquesas por ella c r e a d a s , el aum eiito d e po>
blacioQ e o n síg u ie n te , la facilidad y prontitud d e com u-
nicaciones y la centralisaciuu y bueu órd o o adtninis*
trativo s, con sp iran do tal vez á que e o u a ^ o rvtín ir c e r­
cano se realiceu Im eusueño« d e p a t u n iv e rsa l, dan
por lo pronto i los m oderuos Estados do Europa un
poder desm edido y á las g u erra s una violencia y unas
prop orcion es bo rriblo s. L os medio¡< do d estru cio n ,
h o y m as eñ caccs qu e n u o c a , no só lo co n trib u yen 4
e llo , s io o qu e acaso no con sienten qu e la cie n cia mi­
litar, propiam ente 4i^ha, esto es, la estrategia, d é , co«
m o en otras e d a d e s , tan clara m uestra de s í : porque
si b ien la arüU eria y lo s m ovim ien tos en gran d es ma­
sas son de im portancia su m a , suelen á m enudo deci«
d ir la co n tie n d a , siendo para algunos lo único qu e la
d e c id e , el m ayor v a lo r p erso n a l, e l em pu jo y la d es­
treza de lo s so ld ad o s, los c u a le s , igu alándose en la
exce»eucLa y p erfecd o n d é la s arixias, en la s ev erid a d
de la d i^ ip lín a y aún e n la instrucción esp ecial de sus
je fe s facu lta tivo s, acaban p o r en co m en d ar al propio
brio la vic to ria , y riñ en una séríd dd sim u ltin eo s y
siogalares com bates. No es esto d ecir» con C o u r ie r ,
escritor in gen ioso y <|ue no era le g o co m o no&otros,
qu e no haya cío ocia m ilita r, sino q u e la inspiración
vale m ás qu e ía c ie n c ia , y qu e valen m ás U resolución
y e n e rg ía con q u e un gen eral se a ven tu ra qu e los c á l-
culos y experien cia con qu e se a p ercibe. H ay q u ic o ase­
g u ra q u e tos au stríaco s, o bservan d o todas la s reglas
d e a r te , ganaron infinitas v e c e s , e n sim u la cro , la b a *
(alia d e Solferino» y sólo la perdieron cu a n d o la pelea«
ron de veras. Pero som etleudo estas dudas ó cavila­
cio n es profanas a l fallo d e los a u to n u d o a y enten di­
d o s en el p articu lar, todavia puede afirm arse qu e las
g u e rra s, a u n q u e , p o r t a n a y o r hum an idad co n q u e se
hac<¿n,son m*énos do tem or para los qu e no tom an
inm ediatam ente parlo en e lla s , ca*jsan , e n el di» móa
q u e en otras é p o c a s , estragos y m uertes e n tre loa quo
p elean. E s t o s ,p o r io co m ú n , eran eo lo antigu o reta-
livam ente p o co s, porque ni el país quo e n v ia b a un
ejército solía contar con recu rsos para m antenerle tan
num eroso com o a h o ra , n i proporcionarlos e l pais in­
vadido , n i por su pobreza in d em n isar los gastos des»
p u es d el ven cim ien to. Hoy y por e l c o n tra rio , lo s e jé r­
cito s SOD 6 pueden se r num erosísim os com o io s de
aquellos pueblos d el N o rte , qu e im pulsados p ro v id e n ­
cialm ente por u n m isterioso e s tím u lo , ó m o vid os d el
ham bre y acosados por pueblos no m én o s fe r o c e s , ea*>
y e ro n sobre el im perto rom ano. H oy p ro d u cen ia el vi«
lizacioD , el reQD<kmieQto de la3 artes y lo s p rogresos
d e la econocQÌ& p o iU ic s , lo qu e áates U iioprevisión
y Ift barbarie ; esto e s , qu e u n rojilon d e hom brea ^
e n cu en tre, s e co m b a d )* so destruya e n u d cam po da
b a ta lla, lo c u a l , aunque s e p resta adcnirablem entd á
e llo e l ardor g u e r r e r o , n o a p a g a d o , sino m ás v iv o y
p oderoso q u e nunca c o n la v a ro o il clviU ¿acion d a la
m oderna E u r o p a , repugna ¿ la cracien ta filantropía
y á las id e a s econ óm icas q u e ah ora p rivan y con las
cuales s e a vie n e n otal las p érd id as d e h o m b res y de
d in e r o , gasto im productivo q u e ocasion a la gu erra i
vueltas d e graves p erturbaciones e n el crédito y d e no
m enor paralización e n lo s ca in b io s.
Sin duda Napoleon Ul p en só e n todas astas cosas
so b re e l sangrier;to ca m p o de batalla d e So lferin o . Sin
dud a su corazon se m ovió á p iedad a l v e r tdnta gen&^
ro sa san gre vertida. Sin d u d a record ó a q u ella s nobles
y cristianas palabras qu e Lui» X V d irigió e n F ontenoy
a l gen eral inglés prísionaro: iN o valdría más p e tm r
íériamente en la pa» que hac^r m orir á ionio valUnie?
A sim ism o , tem ió tal vez el im p e r a d o r d e los franceses
q u e la ravolu cion e n Italia íu eso m ás a llá de lo q u e le
con venía y s e disgustó d e qu e y a h u b iese id o algo
m ás aUá de los lim ites q u e él le h a b ia p u e s to , al decir,
no vamo$ á Jlaiia d ¡oneiU ar desórdcne$, n i á quebran­
tar 4Í poder Umporal del Pad re Sanio f á quien kemùt
vuelto á cd o co r $otre su trono. P a recie ro n adem ás al
Em perador barto subido precio para el rescate de Italia
lo s ya hechos sacriQ cios, y lo s aiay o res q u e aüu
h ab ría qu e hacer para apoderarse de casi ine&puguable
fo rtalezas, y v d o c e r , do solo d i ejército q u e aún se
hallaba d e la n te , sino á 1 5 0 ,0 0 0 hom bres q u o hah ía en
los Estados de Y e n e c ia t y i otros 1 0 0 ,0 0 0 qu e se
extendida d e sd e T rieste á V ie n a , y qu e por los ferro**
ca rriles podían inesperadameDte a cu d ir y e o tra r en
ba U lla. R ecoló, por ú llim o , el im p e r a d o r qu e las otras
p o ten d as alem anas, alarm adas de sus CríunH», sos>
p ech osas d e su am bicioD y reco rd an d o la am istad y
lazo federal q u e al A u stria las lig a b a , tom asen a l cabo
parte cod ella para so stO D e rla en la poseslon do unas
provin cias qu e los tratados de 1 8 1 5 le aseguraban . A sí
ea q u e , atendiendo m ás ¿ tan alta» con sideracion es q u e
i la prom esa d e h a cer libre á Ualia d esdi ios A íp e t al
A d riá iico, dijo N apoleon i l i e n u n a proclaoaa q u e la
luch^ ibaadquirieniieproporciunet que no estaban en
r e k m n con ei íMíerés d 4 F ra n cia en aquella guerra
f o r m i ia b U ij se decidió á tom ar la iniciativa p a r a
ce leb rar la paz.
L os prelím inaree d e VU lafranca fuero n el resultado
d e esta decisión . £ n ellos ae pactaron cosa« im p osibles
ó al m énos e n extrem o d ifíciles y q n e no se h an cum ­
p lid o , co m o e ra de p ro ver. A m ^ s E m p e ra d o re s , sin
em bargo , estrecharon entre sí u n a a n is U d E n c e r a y
g r a n d e , aunque rep en tin a, y se causaron m ùtuam ente
una im presión indeleble (in effecable); pero>lo9 d u q u es
de T oscana y M ódena no v o lfis r o n á sen tarse e n el
tron o ( d ei de Parm a n o ae h a b ló e n V ilU fr a a c a , lo
cual d ió lu gar á una protesta d el go b iern o esp a d o l, qu e
no surtió m ejor ofecto); y la. C o n federacio o italiana,
c o a u o a p rovin cia austriaca io eiu id a er» e lla , no lle g ó
á re a liza rse, n i el Pddre Saulo qu iso ó pudü s e r pre$i>
dente honorario d e C oufoderacion U o ¡oaud ita. L a
ravuluoion sjguld« p u e s , su m a rc h a , m len lras qu e en
ZuricU $6 co n fereo ciab a para la ce le b ra c ió n de) tra­
tad o de pa2. ÀIU se d etcrm io aro u los lim ites outre las
provincias italianas de A u stria y las re c ie n -c e d id a s al
P iam ente. A llí se e x ig id p o r A u stria y s e o h tu v o d el
P iam oQ to, en virtod do esta c e s ió n , q u e reco n ociese
co m o su ya la deuda lo m b ard a d e 1 5 0 m illones ' de
franco» y p arte de la deuda gen eral a u s^ ia ca .h a s t a la
sum a do otros 3 5 0 m illo o es. A l l í , e m p e ro , u m p o c o
fu é posible co n se g u ir ía rep o sició n de los a rch id u qu es,
la C o n fód eracio n , las reform as lib erales d el P ad re
S a n io y d el R e y de N ápoies y los dem ás p un ios co n ­
ven idos y que aml>os E m peradores íiabiao ju zgad o
con ducentes á la p acid cacio n d e lu lia . A ñ n de que
e sU paciG cadon se lo g r a s e , a sí com o U m b ien co n el
conclen¿udo propósito de quo fu esen aprobados los
nuevos arreglo s territorial^» p o r las potencias quo ñ r-
m aros el a c u Üoal del C o n greso de ^ ie n a , s e pensó
e ntónces en u n n uevo C o n g re so , cn el cudl in te rv i­
niesen A ustri F ra n c ia , la G ra n -B re U 5 a , P ru sla ,
R usia» P o rtu ga l, E sp ad a y S u e cia .
E l P i am onto, á pesar d e su acrecen tam ien to de
poblacioQ y te r rito rio , se bailaba en tre ta n to , en uua
situación dlQ cilisim a. Habia becUo ga sto s e n o rm es y
conlraido deudas para so ste n e r la g u e r ra ; ce ieo ra d a
ya la p a z , p ero in se g u ra , debía seg u ir ga stan d o en
sostener un gran de ejército: y e s u m ism a p a z iraia á
sus deudas u n aum ento d e 4 0 0 m illones do fra n c o s,
8ÌQ con tar lo quc adom éa Cendris que pagar a l Austria
por la adquisición d e los ferro -ca rriles d e L om bard ia.
El go bieruo se sen lia al m iin io (iom po arrastrado por
la re voi u cio n qu e no le era d a b le c o n te n e r , y sobro
lodas estas difìcuSUdes ven ia al ca b o á p o n erse la qu e
suscitó F ra n c ia , e xigien d o la S a b o y a y el co n d ad o de
Nisa.
Hem os d ich o qu e la^anexion de la S a b o ja á Francia
fué para el Piam o a te u n doloroso s a c rifìc io , cau sa d e
las más acerbas censuras por p arte d e sus co n trario s.
L a anezioQ d e N iza lo fu é m ás. T riste era p ara e l R o t

d e Cerdei^a dejar á F ran cia un estado qu e f u é , duran te


m uchos s ig lo s , el asien to solariego d e su s m ayores;
pero la c e slo a de N iza y de su territo rio , qu e siem pre
han debido con siderarse com o tierra italiana »envolvía
una contradicción patento cuando s e trataba d e que
toda Italia fu e se u n a y libre d e doonlnio extran jero.
Dos cosss principalm ente han ofuscad o el p rin cipio
justificador de la revolu ción y do la g u e r r a , y han
h ech o qua la gu erra y la ro vo lu clo n sean condt^nadas
C4>n d e r ta apariencia d e ju sticia. E s la prim era qu e el
V éneto y e) tem eroso cuadrilátero h ayan q u ed ad o en
p o d er d el A u stria , y la segun da, qu e gu arda para si
Fran cia el condado de N iz a ; con lo c u a l, en v e z de
hacer á Italia U b re, co o io se d ijo , q u e d a n , no y a u a a,
sino dos naciones extra&as q u e d om in an eo parte de
su territorio continental y qu e a m en asa a e l resto.
Con la pérdida d e la S a b o y a , p ierd e adem ás el
Píam ente sus m ejoros so ld ad o s; a h o ra qu e tanto se
habla d e fronteras n a tu ra le s , s e quoda sin fronteras
naturales ; ; dá su prop ied ad legitim a y fundada en
larga prescrip ción y Ütúlos re co o o cid o s , p o r la p reca*
r ía , in tran quila y disputada posesion de o tra s tierra s.
E l voto de los pudblos ita lia n o s, estam os p ersu ad id o s
d e q u e , por allo ra a l m énos» e s de u n irse a l Pia*
m onte 1 pero esto no se ju stifica y aclara co n el su fra ­
gio u n iv e rsa l, qu e cuen ta in num erables in cré d u lo s y
qu e dista m ucho d e p a rece r in falib le « a u n q u e ta l ves
lleg u e á serlo den tro d e tres ó cuatro siglos » cu an d o el
estado social sea m u y o lro d e lo qu e e s ah ora : e slo se
po<lrá aclarar y ju sU á ca r p o r co m p le to , e) dia e n qu e
F ran cia aparte de Italia su m ano protectora» y el A us«
Iría vuelva á com batir co n Italia solam ente.
Para cuando lleg u e e se d ia , quizás no m u y lejano,
dia in e v ita b le , si las e e p e r á n u s d e C ésar Balt»o no se
cum plen con la disolución d el im p erio tu r c o , el Pia^
m onte debe prepararse; y ya internado en ia sen d a qu e
s ig u e , y escarm en tado y receloso d e alian zas Itállcai,
m ás q u e por am bición por una fatal necesidad» (iene
q u e buscar ó qu e aceptar n uevas an exio n es. E sto pa«
re ce qu e sdlo p ued e rem ediarse 6 por m edio d el C on ­
g reso e u ro p eo , há tanto (iem po anunciado y no re u ­
n id o , d con una m ás en érgica m ediación q u e la basta
h o y ejercida por In gla terra , F ra n cia y R u s ia , cuyos
co n se jo s, si estuviesen en co n so n an cia , podrían con­
vertirse en m andato.
P o r desgracia d por fortuna d e Ita lia , las n acion es
preponderantes de E u ro p a , en virtud d el d esacu erd o
y diferen tes m iras qu e tien en sobre este p u n to , bao
co n ven id o basta Ío presen te d e u n m odo tácito d ex­
p re so e n la no Intervbdcion. L a p ev o k cio n v á , pues,
cam inftodo y o ad íe acierta á p re d ecir m p arad ero y
térm ino. Europa toda asiste á e llR , com o á un es­
pectáculo , o ra ce n su ran d o , o ra a p la n d íen d o , pero sin
co n sen tir qu e nadie dé auxilio á lo s a cto res, á n o ser
con cie rto recato y tal vez co n la idoa d e tiacer mós
lucida la fun ción. A s í es q u e , s i por una parte se e n ­
vían dineros y a rn ta iá G a rib A ld í y basta s e sosp echa
que se p r o t e ^ in directam ente su d esem barco e n S i-
c i l l a , por otra se envian arm as y din eros al gobiern o
d e R o m a , y se le perm ite el alistam iento de volu n ­
tario s irla n d eses, alem aaes» franceses y suisos, para
qu e peleen co n tra italianos.
E ste reposo con qu e m iran los gobiernos d e Europa
la revolu ción ita lia n a , se e x p lica 6 se d iscu lp a. L a re-
voiucioQ DO se b a m an ch ado hasta ahora con grandes
c r ím e n e s , v e o g a n za s, robos y m u e rte s, por m ás quo
los p eriód ico s absolutistas d eclam en y la acu sen á
moñudo va ga m e n te , y p o r m ás quo lo s desórdenes
sean propios é in vitablos e u época do trastornos y
gu erras civil e s , en las cu ales d o e s posible im pedir
quo tom en parte la g e n te íoragida y d e sm an d a d a , m ás
audaz y dispuesta para ia a c c ió n , q a e hom bres de
bien p o r lo com ún m ansos y pacíficos. A u n a s i , no
creem os qu e pueda d t a r s e , e n tre lo s heclios re p ro ­
b a b les de ios re v o lu cio n a rio s, a lg o de lan inútil cru e l­
dad com o el bom bardeo d e P a le rtn o , n i a lg o d e tanto
desórden é Inm otiTado d erram am ien to d e sangre
hum ana com o el reciente m otin d e la gu ard ia real en
Nápolee gritan d o abajo la CcnUU ucicn.
C rím en es se ban cotuotido en l u l é p o r alguien
q u e s irv e la ca n sa d e la re v o lu cìo fi, j crím en es que
deben reprobarse alta m e n te ; p ero n o crím en es qu e
bastión á co n d en ar ia revolu doD on cu yo n o m b re l e
han com etido. E n Italia y fuera d e Ita lia , e n U edad
presante y e o las pasadas e d a d e s ; apenas hubo jam ás
re v o lu c ió n , ce n tra -rev o lu ció n <5 rea ceio o , m ás exen ta
d e crím en es qu e esta qu e b o y en Italia s e v á llevan do
i cab o .
L a gran cuestión e n tre io s acusad ores y lo s d e fe o -
s o r e s iie la revolu ción italiana n o e s t á , por cerm-*
g u íe n te , e n los h e c h o s , sin o en lo s p rin cip io s, los
cu ales tieoen m ás im portaocia y trascen den cia q u e ios
hacbos« y a si p ued en se r le g itim e s , in o cen te s y salu*
d a b le s , com o viciosos y dañinos. C laro está q u e estos
principios qu e se discuten y so b ra los cu ales lo s eno^
m igo s do la revolu ción italiana dictan sen ten cia co n ­
denatoria , y la d e absolución ios a m ig o s , o o son el
p rin cip io fun dam en tal. S o b re o sla n o c a b e discusión
d a buena fé . L a unión y la in dep an dencia d e la pàtria
ccHnun p o d rá se r una ilusión irr e a liz a b le , engañ osa y
fecu n d a e n am arguísim o s y ásperos d esen gañ o s; pero
n adie se atreverá á ne^ar q a e e s noble y g e n ero sa . E l
prÍQd(Ro, cu y a bond ad se discute n o os e s t e , sino
aquellos qu e s e esrin apHcando á la re a liza ció n d e la
iKiidad y da la In d ep en d en ò a deseadas.
H ay la m b ie o q^e d istin g u ir e u tre k « prin cipios
q u e p aia d iM m eu te proelam aB t o re v o lu cio n a rio s, y
loe mañ'^jee é Intrigas d e q o e s e v a le n , co n m ás 6
m énos d iÑ m u le , p ar* lo g r a r aus in tentos. N o ue*
g fliü o s , ni disculpam os tos m alos m ed io s, a an q u e se
o rd e n en á u n buen fin ; p ero el em plearlo s n o s parece
fre cu e n te y lastim oso ach a q u e d e ta hu m an a natura­
leza. Si adolecen de éí (os revolucion arios italianos»
los qu e allí defienden el régim en antigu o están aun
Diás plagados del m ism o m a). siendo su p eo r síntom a
la impia m ezcla qu e hacen d e lo d iv in o j de lo hu>
m a n o , j la cegu ed ad d la d escarad a o sad ía co n qu e
identifican su m ala y casi perdida ca u ita, con fa do
nuestra santa y re rd a d e ra re lig ió n , la cu al h a d e saür
siem pre t r i u n f ó t e , á p e sa r d e ellos y d e su aparento
; n ociva aliansa.
De lo prim ero q u e acusan estos al P ia m o n te es d e
la anexión d e jo s Ducados y d e la E m ilia , la cu a l ane*
z io u suponen qu e e s contra todo d erech o . O jalá s e pu*
diesen form ular razonablem ente acu sacio n es sem ejan ­
tes; porque sería prueba d e qu e h a b ia , en e fe c to , en
E u r o p a , u n d e rech o c o n stitu id o , reco n ocid o de todos
y fundado e n la etern a ju s tic ia , derecho qu e fu e se un
crim en espantoso In frin gir y q u e a se g u ra se la paz p er-
péCua, m ejo r qu e el equ ilib rio e u ro p e o , cu y o sosteni*
m iento h a hech o verter m ás san g re q u e s e hu biera
vertido sin equ ilibrio a lg u n o , y m ejo r qu e la p rep o n ­
derancia d e d o s 6 tres D a c io n e s » q u e s i están de
a c u e r d o , tiranizan y h u m i l l a D á las o tr a s , y s i no to
e stá n , se comt>aten en ca ro izad a m en te, en volvien d o
en la contienda a l m undo todo. P e ro ;dónd e está ese
d erech o respetado y d ign o de serlo? ;E stá e n los t r a -
tados de Viena? ¿A cuán tas co sas d e las qu e a llí se
trataron no se ha faltado ya? B is ta citar la sep aració n
dd Bélgica del rein o d e losP aises^ B ajo s. E o aquellos
tratados, por o lra p a r t e , n i se aten dió á la ju s t ld a , 0Í
se p e o s d e n lu c e r una obra d u ra d e ra , sino una obra
d e circu n e U n cia s, u n a o b r a , com o d ijo e l m b m o prín­
cip e de T a ile y ra n d , d e la reacción co n tra la revolu->
c i o Q .d e l a s dinastlfts llam adas entonces exclusiva**
m ente le g itim a s, co n tra las dinastias revolu cion arlas
Ò napoleón ic a i. Los soberan os legítim os debían , e x ju r e
p ostiim in ü, vo lver á ocupur sus tro n o s, ; v o lv e r en
este sentido las cosas todas á su antiguo e sta d o : p ero
aun a s í, tal vez Joaquín Murat h u b iera co n servad o el
trouo de N á p o les, á p esar de la casa d e B o rb o n , s i no
hu biese sido una esp ecie d e A y a x T e lc m o n io , más
terrible y duro para c o m b a tir, qu e agu d o y listo pora
las intrigas diplom áticas y p o lítica s. M ientras tanto,
don de no h u b o dinastía legítim a q u e re cla m a s e , el
antiguo régicoen no volvió á re sta b le cerse , au n q u e los
pueblos h u biesen sido n otablem en te p e r ju d ic a d o s, ó
p o r las dinastías re vo lu cio n a rla s, ó p o r otras. A sí es.
q u e V e n e c ia no vo lvió á se r re p ú b lic a , n i P o lo n ia
m on arquía. Mas para co n ven cerse por com p leto de
qu e ni siquiera se observó e l p rin c ip io , qu e al fin,
aunque a b su rd o , «s un p rin cip io , d e d e v o lv e r á cada
dinastia sus antiguas p o sesio n es, con sideran do á los
p u eblo s com o im patrim onio ó heredad d e lo s sobe«
ra n o s, citarem os p o r e je m p lo , e n tre no pocos que
pudieran d ta r s e , el qu e vien e a q u í m ás á p ro p o sito , el
del P ad re Sa n to , á q u ien despojó el Con greso de Vtena,
á pesar d e la protesta d e l C arden al C o n sa tv i, d e todo
el territorio ferra rá s, a l N orte d el P ó , y d e A viñ o n y
4 c l Gondadd v e n a issio o , d a u d o e l A u stria el d e re ­
ch o » contrario é la ladependeD cia y soberan ía de )<n
E sU do s P o n tiñ cio s, de g u arn e cer i Com m acU io y á
F errara. P o u r que la révolulion fin is se , habia dicho el
y a citado P ria cip e de T a lle y r a a d , il fu ul que icp r in cip e
d e la legiUmiU triompho tans restriUion: p ero com o
prlo cip io 00 ha triuoiadoaÌD rc strlc c io n , no e s extraño
qu e la revolu ción cooLinúe; do es extrañ o qu e los pue*
blo s de Italia se dén A u n s o b e ra n o , italiano d e p eo *
sam ien to , cuaudo do d e o r íg e n , con el m ism o d e re *
cb o con q u e han sido dados ó ve n d id o s, en otras épo-
c a s , ¿ otros soberan os m én o s n acio n ales.
S u r g e , sin em bargo , d e estas a n e xio a es una cu e s -
Uon, q u e m uchos p reten d en qu e sea religio sa, y no
m eram ente política; la d el p o d er tem poral d el Papa.
Sobre ella, d e sd e quo so p u blicd e i folleto titulado L e
P a p e et le C w g r íe , d e b id o , segú n todos los Í D d i c i o e ,
á la inspíracioD d e u u augu sto personaje, lian apare­
cid o eu F ran cia, en Italia y hasta e n E sp añ a, o ra en fa ­
vor, ora e n contra d e l folleto suso dich o , otra infinidad
d e ellos y no m enor uú uicro d e artícu lo s d e p eriód ico
y d e cartas p astorales, lo gran d o e n tre ellos ruidosa
celebridad los de M onseñor D upanloup, p o r la poca ò
n in gun a cavidad cristiatia co n q u e trata á lodos los
qu e no piensan com o é l , sin perdonar i sus prede*
ce so res. y los d e V ilU m ain y L a c o r d a ir e , por lame«
recida y uUisima reputación literaría de qu e am bos
gO M n.
E n todos estos escritos s e lia discutido exten sa ­
m ente sobre el o rigen y legitim idad d el podor tcm -
poral, j á ellos rem itim o s i n u n tr o s lecto res. A l ha**
b la r dtí esto , qo bart&mos sino repeCir lo qu e U o to s bao
d ich o y a . S o lo d irem o s, e n ro sú m en , qu e el poder
tem poral, o ra l e fun de en don acion es falsas 6 re rd a d e *
rd i, com o las d e Con&tsotino y la p r i n c ^ M atilde, ora
e n rap iñ as in icuas, com o las d e C é sa r B o rg ia , o ra eo
conquistas benéficas, com o las d el C arden al d e A lb o r­
n oz, cu y a s hftUif^as habrán leíd o lo s suscritoros á este
periódico e n los eruditos articulos d el S r . C án ovas, e s
una soberan ía pro/'a»a, co m o todas las dem ás qu e h a y
e n el m un do. N o se p u ed e sostener tam poco qu e esta
soberanía ee in disp ensable á la salu d d el catolicism o,
porque o fen deríam os á una religió n etern a, y contra
la cual no prevalecerán las p u ertas d el in fiern o , si su«-
pusiésem os q u e e l vasallaje de (res m illones d e h o m ­
bres, y la posesion d e u n p oco de terren o , oran la g a ­
rantía de su duración y d e su in dep en dencia. Sosten­
d rem os, co n to d o , q u e e s deco ro so y con ven ien te q^e
e l P ad re Santo sea so b eran o , esto e s , q u e no v iv a on
país gobern ad o por otro p o d er qu e e) su y o . M ás, para
e s to , le basta al Sum o Pcw tífice la ciu d ad de R o m a ; y
es d e poco p ro vecb o , y .co rta gloria p u ed e traar á la
religión , el qu e co n serve 6 recu p ere el Papa ciudades,
tierras y sú t^ ito s, qu e n o le h a ce n m ás independiente
porque n o le defienden, sino q u o le o b liga n á buscar
conu*a e llo s p ro tecció n y defen sa, ya en uo ejército
austríaco, y a en u n ejército fra o cés, ya e n un ejércitc»
de aven turero s advenedizos.
No deseam os p o r esto qu e violentam ente so le a rra n ­
q u e a l Sum o Pon tífice otra porclon de sus E stad o s, ni
nténos qu e pierda el R e y d e Nápoles los qu e le quedan
en la Península. Sólo deseam os qu e estos príncipes en *
tren de buena voluntad en la vía d e las reform as y en
la a lia n » con el Piam onte, y q u e el Piam onte ce se de
p r o te ^ r i G aribaldi e n su a trevid a y prem atura e m ­
presa de la total unión de U alia. P o rqu e ai a l P a p a y
e l R e y d e Nápoles sig u e n , p o r una p a r te . sien d o favo ­
rables á los austríacos y contrarios á la id e a italiana,
n unca será posible la obra d e la re g e n e ra d o n , teniendo
en casa al eu em igo m ás a cérrim o : y , por otra parte, si
e l deseo de ver 4 Italia lib re y unida n o se refrena con
la prud en cia, harto b ien se p ued e co n jetu rar y tem er
qu e se m alogre: e l Papa p odria h u irse d e R o m a , como
la vez pasada, sublevando d e n uevo co n tra su nación
la ira de m ucbos Estados ca tó lico s, y si esto no suce«
d ie se , y si qu e G arib ald i, term inada felizm en te s u ena*
p resa, dilatase sin interrupción loa dom in ios d e V ícto r
M anuel, desd e el E tn a hasta lo s Alpes» n i este sobera*
n o , bi el b eró ico g u e rrille ro , p odrían y a atajar la c o r*
riente revo lu cion aria ; y arrastrados por ella irian á
ch o c a r co n tra los austríacos , y quizás i p erd erse, c o ­
m o e n las caokpañas d e 1 8 4 8 y 1 8 4 9 , ó m ás m isera*
blem en te todavia.
Ape&ar de nuestro am o r á Italia, m aestra de las
g en tes, m adre fecundísim a d e gran d es capitanes, sábios
poetas y artistas, cu n a d e las a r t e s , y herm oso trono
d e sd e don de dictan su s leyes, y so u la a d m ira d o n del
o rb e, no descon ocem os qu e el pueblo ita lia n o , ca re ce
uún d e unión y d e d e cis io u basLanUjs, para lu c h a r con
el A u stria, y sa cu d ir p o r s i sólo e l y u g o d e la tiraiiíu.
set
V erdad e s qu e I b organ ización m ilitar d e toda la P d *
D ÍD B u la p ud iera lo grar esta victoria : m á s para ello Be
n ecesita tiem p o , y la revo lu ción quizás o o le dé, y
quizás ap ele de n uevo ¿ Francia» m ostrando su d e b ili'
dad y exp oniénd ose á u n d esd en , 6 i cam biar de yugo
a l q u e re r quitársele de en cim a . F ra n cia , q u e n o ayudd
d e b a ld e la vez p rim era, >iyudana m énos la aegunda.
L a san gre de uo p u eb lo y s u b tesoros no s e prodigan
por m era filantropia y p o r URa gloria estéril.
N o son, por ú ltim o , los b a sla aquí enum erados los
ónicoB p eligros qu e am enazan la revolu ción d e Italia
y lo s ú n ico s o b s lic u io s qu e s e oponen á la u n id ad é
in dep en dencia de esta n ació n . F uerza es v e n cer asi*
misoK>]a in terior d isco rd ia, qu e p ued e desarollarso
m ás vigorosa qu e n u n ca e n el se o o d e la revolución
triu n fan te, o ra p o r los celos d e unas provin cias con
o tr a s , ora por el nunca m uerto esp íritu m unicipal y
por ei ren aciente recu erd o d e los antiguas, glo riosas é
in dependentes rep úblicas, ora p o r los m anejos y aspi­
racio n es de H a zz in iy d e b u s secuaces.
T an in gen tes dificu ltad es son estas, qu e n o cree^
moa q u e se superen , y recolam os qu e tam bién e sta v e ¿
ten gan deplorable térm ino las h alagüeñas ilusiones de
los I t a lia n o s . S in o sucediese a si, y.se re a lita se o , e l é x i­
to legitim aría la glo ria d e V ictor M anuel: h a s t a sus
m is declarados en em igo s le lU m arian gran prin cipe:
hasta los q u e allo ra llam an á G aribaldi ca p ita n d o b ao*
didos le llam arían entonces ge n era l ilu s tre , in sign e
patriota y h o m l^ e d e los m is extrao rd in arjo s d el p ie *
sen te siglo . M as, para esto n o basta el valor, no bastan
el e n tU 8 l« 8 m o y te eonsCancia w tb o t tien en ; m e-
D e d te r es » adem ás, u m m aravillosa p ru d e n cia , con la
fortuna y co n eí fe v e r de los ciclo s.

Cauta ju b tí meHor tuperos sperare segundos.

(C iá n ica de Aipboi Mundíft.)


S0 6 B I IL IIBBO T I T ü L it I O ,

EL P A P A Y LOS GOBIERNOS PO PULARES,

POR D. vici;iL siN cn n . presbítero.

I.

E l autor d el libro« cu yo titulo v a en ol epigrafd,


h a sido no pocas vecos alU m ento encom iado e n n u es­
tro periódico. L os absolutisU s lia n creíd o ó supuesto
crearf y a qu e n uestros encom ios provenían de qu e el
Sr. S sn cb e z se hable heclK» lib eral, y a de q u e nosotros
qu eríam o s lisonjear su sm o r propio para q u e s e vin iese
¿ nuestro partido. No record am os b ien si fué L a Rege­
neración ó 6i fu é L a E ip era m a la ^ u a , c o a este m otivo,
n os biso la extrañ a hon ra d e apellidarnos sirca o s, y U
no m enos e ilr a ñ a o fen sa d e suponernos an trop ófagos
y d e atribuirnos la endiablada inioiiclon do devo ra r á
u n clérigo; bocado dá regalo, segú n el m encionado p e ­
riódico.
N osotros por d icb s, n i hemos ^ ñ a d o ja m á t en que
e l Señor Sanchet se huhiesf converlido al lib e r a iim o , ni
m ucho m énos hem os tratado de sed u cirle y devorarle.
Kueitraft alabanzas ban siito com pletam en te deiinlei'A*
l a J a s . Desde e) m om ento e n qu e con ocim os al S ^ o r

Sanches, nos persuadim os, com o lo estam os h o y , de


qua dicbo se&or eiobtoluiisla-U oerálico y de C[ue la fìr«
m eza de su carácter y U sin cerid ad de sus conviccío-*
n e s 00 con sen tii ian qu e estas se m udasen d e repente
por el d éb il reclam o de unos cuantos encom ios d e g a ­
cetilla. Hem os encom iado, p u es, hI S r . S a n cii c¿ por
sm or de la im p arcialidad, y nada m is qu e á fu e r de
im parclalos. H em os encom iado al S r . Sao ch ez porque
n os parece e l-m is raciona! y el m i s ju icio so en (re casi
(odos los escritorce.de su partido; porque le creem o s un
doctísim o teólogo, Ueuo adem ás d e vària y extensísi­
m a erudicío o , sagrada y profana, y porque n os adm i­
ram os d e su fácil y singular e ío cu en cía , d e la viveza
d e su fan tasía, d e la claridad d e s u e o te o d lm ie n to , de
su prodigiosa m e m o ria , d e s u a ctiv id a d in can sab le y
d e la focuodidad exlr<iori1b a r ia d e su in gen io . E l l e -
fior S a n c b e z , si q u ie re , p u ed e e s c r ib ir m ás q u e el
T o sta d o , puede b acer su d a r ías prensas p ublicando
un tom o ca d a m e s, y p u e d e , al m ism o tie m p o , sin fa ­
tigarse n i m ucbo ni p ò c o , p re d icar lo d as las m aiíanas
en una iglesia y pronunciar p o r la tard e d por Is no­
ch e lre$ ó cuatro largos discursos e n el A ten eo .
A l par q u e hem os recom endado al S r . Sánchez
y ite mos reco n ocid o las calidades y a re fe r id a s , no h e ­
m os podido m énos de hacer notar e n él u n defecto
q u e las desluce ulgo. A l señ alarle hoy n uevam en te,
con m otivo d e la publicación d e su o b r a , n o hacem o«
sino conQrioar y ratificar n u e s tro juicio«
Est« d e fecto tie n e , & DO d u d a rlo , u n a excelen te
(lifrculpa; ta de qu e et Sr. Sanch ez ea m u y mozo aún y
eatá doU do d e gran de enluatasm o. P e ro disculpar el
d efecto DO e s descon ocerle « y DO»otros co n ocem o s y
señalam os e n e i S r . Sánch ez cierta fa)U de reflexion y
d e t t p iiit u general izador y ñlosdñco. Su ò d io á ta ülo-
aofía d e K an t, de FicÍJte, de H egel ó d e S c h e iin g , no
debiera borrar en suao braa la huella d e toda otra íilo-
soñ». L a persp icacia d e sus o jo s para v e r cada co sa en
p articu lar n o debiera der estorbo para qu e las viese
reun idas y a le a n u $ e á com prend er m ejo r e l oonjunto
d e ellaa. Su m eaoaprecio d e Isa n ebulosi dade« alem a­
nas no le d ebiera in d u cir en ocasion es á c o n fu n d ir lo
v u lgar COD lo claro. Y por últim o , su am or i iis e n c iiU i
y á la utílidad práctica é inm ediata no d ebiera nunca
¡levarle á valerse d e argum entos p u e r ile s , q u e , si
para el vu lgo tienen fu e rz a , hacen sonreir desdeñosa*
m ente i <(uien no lo e s , y traen m as daño qu e prove«
c h o á la c a u s a , p o r e z c e le n te q u e s e a , q u e co n elloa
se sostiene. D esengáñese e l S r . S a n c b e z ; m ejo r e s no
s e r á v e ce s co m p re n d id o , q u e d o valerse d e argum en^
tos tan co m p ren sib les, q u e no solo los co m p ren d a ai«'
DO q u e los refute et m as lego.
Em pezando por el titulo de la obra, á cualquiera se
le o cu rre qu e es UD titulo vicio so . E l m ism o Sr. San­
ch e z tien e cierto s escrúp ulos de c o n c ie n c ia , y se vé
obligado á e x p lica m o s el titulo.
E n lo s dos e p ígrafes qu e autorizan y preceden
á toda la o b r a , n o es m énos d e cen su rar la intención
COD quo se p ued e sospechar q u e h a d sido p uesto s. E l
prim ero está tom ado d e las Sagradas E scritu ra s, j nos
pinta el disgusto d e Sam uel p orque el p ueblo hebreo
pe^ia un R e j , j o o q u ería r a su frir por m as tiem po el
gobierno d e los sacerdotes. E l p ueblo b e b reo , de
quien cuidaba Dios con esp eeiallsim a provideneia y á
q u ie o se p u ed e afirm ar quo el m israo f)ios go b ern ab a,
Ijacla m u y mal en q u e re r u n R ey ; p ero d e los dem ás
p ueblo s ni puede n i debe d e cirse lo roism o. Bien lo
sabe e l S r . Sao cb o z. £1 segu n d o epigrafe es m as s io -
g u i a r aún, £ s uo argum ento d iabòlico d e Proudhoo,
un argu m en to de que s e T a l e e n la m as im p ia de sus
obras para h a cer ¿átOiO e l C atolicism o. Sup on e quo
u n a v c i aceptada ouestra san ia ro lig lo o , acep tam os
im plícitam ente e l y u g o sa c e rd o ta l, aceptam os la t e o ­
cracia . El S r . S á n ch e z , léjos d e re p ro b a r esto absur­
do , le p o oe com o texto a l frente d e su lib ro , s io co r-
roGcion D i a d verten cia algun a.
Pasem os abora ¿ exam inar el cu erp o de esta obra,
que t ie n e , ¿ nuestro ver^ tan extraviad a o¿»flza.
P o r fortuna n o bailam os e o la o bra m iim a el
extravio y las paradojas qu e los ep íg ra fe s y el titulo
nos babian h ech o sospechar. Mil v e ce s se lia d ich o y
rep etid o qu e el estilo ea el hom bre» y e o esta oca»ion
Cenemos nosotros q u e rep etirlo tam b ién . L a v iv e z a , la
e n e rg ía , el Im petu y la l)ondad gen ero sa d el carácter
d el S r . Sán ch ez se reflejan en s u estilo y le prestan uo
verd adero eticaoto. L a labilidad con qu e se co n o ce qu e
el lib ro está escrito baco tam bién fácil s a agradable
lectu ra. £ l libro do E l P a p a t l o s G o a e i i n o s f o ^ O L A i s s
no s e suelta d e la m aao basta qu e s e te r m in a , por
poco ancioDsdo q u e sea e l lecto r á este lio a je d$ cues*
tíonee p oliiw o-ro ir o s a s . De la form a d e la ot>ra que
exam inam os» creem os qu e n o se puede lu c e r m ayor
elogio. Si no b a y qu e ad m irar en e lla la g r a u d ilo c u e n '
cia y elega n cia de Donoeo C o rté s, tam poco Ijay quo
deplorar sus extra vagan cifts. L a diccio u d el S r . Saiicliez
M m as correcta y rastisa qu e la de B a lin e s , á la cual
se asem eja en la claridad y c d la sen cillez.
E l fondo d el lib r o , prescindiend o ya d e la fo rm e,
e s lo q u e vacDoe á ju zg a r con a lg ú n detouim iento.
Nosotros estam os d e acuordo c o a e l S r . Sán ch ez en
q u e e s m u y co n ve n ie n te e a E sp au a la unidad re lig io s i.
Q uiera el cielo qu e n o se rom pa nunca. M ía , para qu e
n o lleg u e i ro m p e rs e , n os p arece q u e , en el dia de
b o y , la lo le r a n c ia e s ei m edio m ás adecu ado. Una v io ­
lenta re p re sió n , i m ás d e se r In ú til, porque no p odría
aislarnos del resto del m undo» y apartarnos ü e la co r-
rie uto d e las id e a s , é incom un icarnos con los h erejes,
é im p ed ir qu e lodo p en sam iento hum ano salv ase los
Pirin eos y lo s m ares y se infiltrase en la atm ósfera
qu e a q u i so re s p ira , sería odiosa para las n acion es
p repotentes donde b a y oirás creen cia s y don de las quo
nosotros ten em os ya felizm en te se toleran .
én que no contfUne en un paU Monde todos $on caiólicot,
^^ar ticeneui, en fa w r solo de aUjunos ex tra n je ro s, p a rs
que se levaníen tempiot de otras religionm ; pero tam po­
c o c o n v ie n e 4 por e je m p lo , la susp icacia co o qu e á ve*
oes se persigue la p ropaganda proteetante» completa^
mente ineficaz t por m ás qu e se d íg a , eo nuestra n a ció n .
C M sid é re se cóm o son ah ora tratados los cató líeos
eD Inglfttem ^ y en R u d lt, ; e a otros pueblo« herejes
6 cism á tico s, y cuán(ono& desagradaría ; afligíria que,
p o r ce lo religio so 6 para tom ar re p re sa lia s, fuesen
p erse gu id o s, com o en otras épocas lo fu ero o . T o d av ia
está vivo el recuerdo de las persecucion es crueles d el
em perador N icolás. No queram os im itarle.
D e la p rim era afirm ación so b re la unidad religio«
s a pesa el señ o r Sánch ez á hablar d e lo q u e importa
á España con servarse fiel a l C atolicism o. Para dem os*
tra r e s t o , ba&taria dem ostrar qu e el C atolicism o e s la
ún ica R eligión v e rd a d e ra ; p ero nuebtro a u to r no es*
cribe su libro para los qu e am an las co sas por su bon
dad inIríD seca, sino para aquellos qu e las am an p o r Ik
utilidad qu e traen con^iigo, y asi solo trata d e p ro bar
q u e el C atolicism o n os ha sido útil y p ro vech o so .
E ste m edio a lg o egoista d e co n se rv a m o s católicos
quizás p udiera censurarse un tanto. Si a lg u ie n , s e di*
r á , hubiera d e ser católico p or m eroinieré$ mundítno,
casi seria m ^ o r que no lo fuese. Sin e m b a r g o , hay a l­
gunos intereses m undanos m u y re sp e tab le s y q u e se
avienen perfectam ente con la R e ligió n . Sí el S r . S á n ­
ch e z s e hu biera ocupado e n dem ostrar* com o te liubie*
ra sid o fá c i!, q u e la R e ligió n Católica es el m á s fírm e
fundam ento de la m o ra l, y q u e , siguién dola el p ueblo
seria virtu o so , T qu e nada trae m ás utilidad ; m ás
gioría á un pueblo qu e la virtud de los hom bres qu e
le co m p o n e n , nosoU'os aplaudiriam os y co n ven d ría ­
m os con su ra zo n a m ien to , sin h a ce r la o b jecio n més
le v e . Con lo qu e no convenim os d el todo e s con la
cJase d e p rovecho q u e d ic e habern o s traido e l C ato -
l ic is t t o , y noenos conveuicuos aun co n quo s e apele à
e&te m edio d e persuacioii y con q u e se ponga este se­
ñ u elo d e vanidad n acio n al para hacern os am ar la
R eligió n d e n uestros padres.
E l S r . S á n ch e z , con gran ta le n to , qu e no s e le
p11ede negar» a m o n to n a y a gru p a hechos históricos
para dem oatrar que España h a sido u n a gran nación
con el C a to licism o , ; que» sin é i , d o ha sido nada;
p ero el S r . Sán ch ez falsea, tiicrce ó in terp reta mai la
historia en m u ch as o casio n es, para aju starla á su sis­
tem a.
España » en prim er lu g a r , no e ra m ás que una e x *
p resió n geo gráfica ántes de la conquista d e los ro m a­
n os. E sp añ a no form aba un só lo R eino» n i una sola
R e p ú b lica , sino varias. Y sin e m b a r g o , re cu e rd e bien
el señor Sán ch ez cuántos siglo s tardaron los rom a­
n o s en do n eñ ar por com pleto la lib re y altiva cerviz
de aquellos prim itivos españoles q u e aún no era n ca ­
tólicos. P o r el contrario» católicos era n ya los españo*
le s cu an d o la invasión de los visogodos herejes y de
otras hordas m is bárbaras qu e acudieron d el N o r te ,
y los esp añoles s e rindieron sin resisten cia: católicos
e r a n , y hasta go bern ad os a lg o teocráticam en te esta*
ban los e sp a fio ie s, cuando u n puñado d e m uslim es
con quistó la Pen ín sula e n pocos d ía s. E n tó n ces fo rm a­
b a toda España una sola gran n a ció n ; p ero no pudo
resistir á pocos m oros y á ra b e s ; m ientras qu e siendo
p a g a n a , Ñum ancia » una sola ciu d ad s u y a , resistió á
todo e l p o d er de R om a e n su m a y o r a u je . y desbarató
ejército s m ayores y m ejo r didciplinados qu e lo s que
trajo T a ric ò Mu;¿a. V oa c l Sr. Sancliez còrno u d impio,
valién dose d c a u s propios argu m en to s, le dem ostraria
lo con trario d e lo q u e é i pretende d e m o strar, á saber;
q u e el C atolicism o no da bríos á lo s á n im o s belicosos,
ántes los e n e rv a . L o cierto es qu e el CdU)iícistiio, m e -
n o s qu e n in gun a otra re lig ió n , puede te o e r por o bje­
to el qu e los b o m b res peleen bravam o o te balarlas
cam p ales.
^ p o n e tam bién el S r . Sánch ez qu e no tuvo EspaQa
g lo rias propias su y a s basta despues de hacerse ca tó li­
c a . M a rcia l, S é n e c a , L u c a n o , P om p on io M e la , loa
Balboa, Silio Itá lico , T rajan o v A d r ia n o , no era n espa*
Qoles, porque escribieron en latín , Ò vivieron e n Boina
j fuero n ciu d ad an o s d e K om a. E ntonces uo c ite tam ­
p o co ol S r . S a n c b e z , ni ten ga por glo rias de España,
i uu S a n Isidoro » á un O s lo , á un A u re lio P ru d en cio.
Tam bién estos cscríb ia n en latín y tam bién estaban
sujetos á u n a dom ín acíoD extran jera.
E s animismo uo em peño s in g u la r el de q u erer
dem ostrarnos qu e 4 l genio español languidece cuando se
aplica á ciencias ó ctUlot que no llenan la augutla san^
d o n (Ul Vicario i e Jesucrltío. N o parece sino qu e de*
sea el S r . Sánch ez qu e oos co n servem os sum isos á 1a
Iglesia para escribir b ie n , d pintar b i e n , 6 p ero ra r
b ien . Pero o o s o lo el a rgu m en to , sino el hecho m is ­
m o d e q u e en España no ha habido genios no ca tó li­
c o s , es in excto á todas luces. Y a bem os citado á Sé­
n e c a , á L u ca n o , á Trajano y i otros gen tilee ospaño*
l e s , que en n ada ced en á loe gen io s q u e h a b o der*
p ues. Eutre los ju d ío ) da E¿paÚ4 doscoll4^Juasí q U h o
Qlósofos y p o eU s e m ín e iik s , com o Jidhuiia L e v iu y
M aim onides, entra los m a h o m etan os, brill«iron
hom bres tan e itr s o r d in t r i o s c o id o A ve rro e s.
propepsíon d c l Sr. S a n c h e : á liga r los desti«
n os d el Catolicism o COB los d e España d e tal suerte
q u e , cu an d o el CatoUcismo p rosp era, £spaña prospe*
r a , y al r e v é s » E sp aiU d ecae cuando d ecac el CatoU«
c is m o , n os p erece m uy e itra v ia d a . E a p rim er lu gar
im plica con trad icion e i h a c c r d e u n a reÜgioQ calólica^
unw ersal, para to d o s, a lg o q u e redun da e n sin g tila r
p rovecho ; ventaja d e una n ació n s o la ; esto es ju d a is­
m o p u ro ; y e n seg u n d o l u g a r , no creem os qu e la opi­
nion del S r . Sancbez pueda apoyarse e n la historia.
L o s últim os a n o s d el siglo z v , cuaudo u n A lejan d ro V I
se cen ia la tia ra , 6 el siglo x r i , época d e la reform a,
e n q u e dejaron d e se r católicas m uchas g r a n d e s , 11us*
t r e s )" poderosas n acion es europeas y e n qu e el turco
estaba e n su m a yorp u jan za , p esando duram en te sobre
los pueblos cristia n o s, no n os parece q u e sea el m o­
m ento de m ayor prosperidad d e l C ato licism o . A q u e l,
sin e m b arco , fué el m om ento de m ayor p rosp erid ad
d e la iiaciüD española.
Tam poco aprobam os las co iu e cu e n cia s qu e d e ­
d u c e el S r . S a n ch es d e qu e n uestros soldados hayan
Tendido am enudo en los com bates al ^ t o d e |San -
tiagol B aen o es ten er la cree n cia piadosa de qu e este
SanU» A póstol h a co m batid o por ao$«>tros on d iversas
ocasion es; p ero esta cree n cia n i e s exclu siv a de
nuestra nación ui d e nuestra E^eligion. San Dionisio,
San Jorge, S a n E stéb a n y otros S a a to s, tien eu tam bién

sus Dftdones Eavoritoe» ; pelean por e lla s , ó al m éoos
a&i lo c r e e D ó hao creido loe b ú a g a ro s , los frHnceses y
o(ro« pueblos. U iü erva y Juno peleaban por los grie*
g o s ; Marte ; Vénus por ios de T r o j a ; A q u ile s , hasta
en la época d el Bajo Im p e rio , cu an d o y a eran cris«
tianos los griego s degenerados d e e o ló n c e s , s e supone
qu e vino al m u n d o , y eu tró en b a ta lla , y p ele ó por
e llo s , cnatándoles m uchos enem igos. Q uirino y Castor
y P o lü x no eran m énos activos y poderosos aliados de
las arm as d e R om a.
Pero supongacao6, por uo in sta n te, que los ar*
gum eutos de nuestro autor están fundados e n hechos
e xa ctísim o s, supongam os q u e , en e fe c to , España h a
dom inado á ias otras n acion es y ba sobresalido e n tre
e lla s , gra c ia s a l C ato licism o . ¿Qué se podrá d ed u cir
d e aq u i! Q u e, atendido el interés m uiidano y p atriótico,
todos los españoles debem os se r católicosr p ero eso
m ism o interés m undano y p atriótico hará qu e otros
p ueblos DO q u iera n serlo . G recia era un gran p ueblo
con el Gentilism o y o o 1o es en e l dia. P ó n g a n se ,
p u e s , los griego s á d iscu rrir co m o d iscu rre e i señor
S a n c h e i, y Tolverán á ser g e n tile s , y adorarán i
Juno y á M in erva, en vez d e adorar i Jesu cristo , ü is *
curran asi los ro m a n o s. y volverán á los ritos y ce re ­
m onias qu e estableció Num a. Pien sen de este m odo
lo s ÍD gleses, y perseverarán e n su s e rro res pro tes*
tan t e s , ya qu e son tan tem ida y rica y floreciente
o a c io D desde qu e los siguen . B é s e , e n s a m a , alguna
m ás a m plitud al argum ento dei Sr. S á n c h e z , y volve­
remos á aquellos siglos b á rb a ro s, en qud ¿ada pueblo
ten ia un Dlos q u e le p rotegia • y e a qu e las guerraci no
eran sólo h u m an a s, sin o d iv in a s, peleando las d iv in i­
dades d e un o y otro p u e b lo , y ven cien d o el pueblo
cu y a d ivioid ad podia m ás
A fortunadam ente uo necesitam os los españoles
acu d ir i estos sentim ientos e go isU s de o rg u llo n a­
cio n al , para s o g a ir sien d o buenos ca tó lico s. Para se r
católicos hay oíro s m otivos m ás n o b le s; y s i tal ves
leñ em o s los bom bres m ucho d e iot^ reeados. y si no
todos som os bastante b u en o s para d e cir sioctjram en te.

Aunque no bDblera cíelo yo t e amára,


y auDque no hobiere lufierno te tem iera,

todavia no querem os e l c ie lo para E sp añ a y e l in fiern o


para los oíro s p u e b lo s , sin o c ie lo é in fiern o para
lodos »según los m éritos de ca d a u n o , y esperando
siem pre de la m isericordia d e D ios qu e sean m uchos
los q u e se s a lv e n , au n q u e sean beduinos.
Sentim os de veras qu e u n a persona d e tan g e ­
n erosos sentim ientos com o el Sr. S anch es» y tan
llen a d e la carid ad cristiana y d e la m oderna filan ­
tropia , qu e n o e s m ás q u e esa c a r id a d , aplicada , uo
y a al in d iv id u o , sino á las naciones« á ia so cie d a d y á
todo el hum ano U o a je , s e ba ya cre a d o tan m iseros y
egoístas ad versa rio s, y se baya va lid o , para co n v e n ­
cerlos, de rason es tan poco va led eras y tan contrarias
al espíritu /í6era¿ d el siglo p resan te.
Nosotros carecerem os de d o c trin a , de elo cu en cia y
de in g e n io , y rcco ao cem o s lo m ucbo q u e tien e de
14
ickJo esto ei S r . SancUdEi por eso descon fiam os úf¡
co aven cd rlo y de traerla al liberaljfitBo; p ero no po*
«lomos ménofi d d d e o ir qu e el S r . S a n c b e z , sí fuera
rib()ral, aplicaría m ejo r á l a p o lílío a su ó o ctrín a r e li­
g io s a , y M ría un escritor adm irable.
N o p ro cu rar ia eoiónce$ per ¿oad Irnos A qu e fu é ­
sem os católicos para v e r s i Santiago re o la e n n ueslro
socorro y U um iliábam as b ien y sujetábam os á las otras
n a cio a e s , sino qd e d ir ía , com o Mans^eii, q a e era ca>
tólico y liberal:

T utti fatli a scm biaua d^ua solo;


PIgll tutu »dJo Hscauo.
la qual o ra » íu qua) parlo del snoio,
Trdscorriafflo qucsVauca v iu l,
SiacD frjielü : sbm str^tli ad un patlo^
MaUdetto co<ui eht lo infrangey
Cbe s^Junalza snl &acco che p^aogs,
Che rontrista uno ípfrto inmorlal.

No ignoram os qu e cu an Jo se Ifnta d e las relacion es


privadas d» liom brd á h o m b r e . n o hay b u e n ca tó lico
qu e no p ro feM la doctrina d o los bellisim «s verso s
quo acal>amos de c ita r ; p e r o , por d e s g ra c ia , los abso­
lutistas se c ^ a n de (al m odo con la pasión política,
qu e oÍTÍilun oiia tnisma doctrina cu an d o so trata d e las
relacion es d e n ación á nación 6 d e go b ern an tes á g o *
{jemadoa^ y si no la o lv id a n , no U tien en ta n en
c u a n ta , ni OQ la p rá ctica n i en la te ó ñ c A , como la
i'u itín Ivs Uherales. C rea e i Sr. San ch cz quo el bueno
y legítim o lib w a ln n » no ea qu e la Kjctrifta d o l
E van gelio aplicada á la política» aplicació n q a e no
la b en h a c e r lo s absolutistas j los reaccio n a río s.
O tro dia hablarem oe d e la seg u n d a p arle d el libro
d e lS r . S á n c h e z , qu e trata casi exclu sivam en te del
p oder tem poral ded Papa.

II.

Vam os i seg u ir exam in an do oste interesantísi­


m o libro co n e l sen tim ien to d e qu e ias co n d icio n es
d e nuestro p eriód ico no d o s perm itan h a cer de é l el
detenido a n áiíáis, qu e M ria indispensable para poner
e n su punto las inm ensas j trascen don talos cuestíooes
q u e e n cada pógina suscita.
E l S r . S a u cb e s y sus doctrin as no p ued en ser
estim ados e n su ju sto v a lo r , em plean do pocas p ala -
b ra s j escrib ien d o só lo d o s 6 tres artícu lo s ligerisim os;
p ero desgraciadam en te ten drem os qu e lim itarnos á
e s to , y s e r , p o r co n sig u ien te , m u y c o n c iso s , tocan do
sólo Los puntos m ás capitales de la o b ra d e qu e dam os
cuenta.
P ara evitar e q u iv o ca cio n e s, em pegarem os por de»
c ir q u e el S r . ^ n c h e z es u n abiolulisia Uocrálico
d cl attliquo régim en , y no p erten ece á la perversísim a
secta de lo s n eo s. N o n ie g a , co m o e llo s , la rason h u ­
m a n a , n o cree on e l g ro sero sen sualism o tra d icio n a -
lis ta , no proclam a y p id e (a esclavitud do los h o m ­
b re s , tien e fé en e l p ro g re so , y no apoya e n el d ere­
c h o divin o e l p o d er d e los Rey<is, ántes blon adopta
las ju icio sas opiniones de B cla rm ia o , de S o t o , d e Fray
Ju&n d e Sta. Maria y d e otros Xeóhgos publici&tas d e los
(lonipos pa&âJos. E l Sr. S a n c h e z , eo su m a, p u ed e pt*
por u n lib érai, y itasta por un revoIucioQ ario, com>
parado con Donoso Cortés. P ero , sin e m b argo , e lt^ io r
:>anchei tiene un exlraíw abunecimierUo á ledas las es*
cuelas liberales de uue^tra época , y d el co iiju o to de la
ubrd resulla clarame^ite la persuasión en q u e s e baila
el autor de i)ue son racionalistas, esto e s , irreligiosas,
las inudernas escu elas liberales. L a m ayor parte de
lus argu m ea io s del Sr. Saucbc2 s e fundu ó toma su
f u e r » e n esta im aginada y á s u v e r irrem isib le im pie­
dad d e los lib erales. Si el S r . S a n cb e z n o d o s creyese
im p io s, el S r . Sán ch ez seria lib eral com o nosotros. Y
a ccim o s qu e el S r . Sancbez d o s cree im p ío s , no p or-
ijuo lo seam os i sa b ie n d a s, con pleD« con cien cia de
(jue lo s o m o s, sino porque segu im o s u n a doctrina que
bin Tt^medio co n d u ce á la im piedad. E l que no vé os­
l o , e s porque es u n cándido. S e d e d u c e , p u e s , qu e el
S r . Sánch ez nos pone com o en prensa co o un terrible
d ilem a; <5 hem os de coulé^ar qu e nu ten em os religion ,
ó qu e som os iQuy m enguados d e entendim iento.
£ i asunto principal d e la o bra d c l S r . Sánchez
«.s prober qu e cl poder tem p o ral de le s P ap as a difa­
m a de la Iglesia y necesario al Caíoiicism o. Q uien dd
esto dude ó lo niegue es u tu b íc u cándid o ó irre lig io ­
so. ¿Q u é no» im p o rta , p u e s , qu e el m ism o S r . San«
ch e z di^a qu e el poder tem poral no s e halla e o lr e los
artículos d el C red o ? Para ei ca so es lo m ism o qu e si
se h a lla r a , ya q u e , p o r el m ero h e ch o de dud ar que
ic n ttwcesario a l C a to licism o , d^]<nuQs d e se r catúUcos
<5 dejam os d e se r raciondies. Segú n fa im p o rtan cia que
ei S r S a n cb ez al p oder te m p o ra l, p o d rá im aginar
alguien qu e quizás haya puntos de fé de q u e pueda
d u d arse con m enos p elig ro . E n todos es mr^nesterque
cream os ; p ero el p o d er tem poral e s para el S r . S a n -
c b e s co m o la base íirm isim a d e )a cn^^ncia. A l m énos,
e sla es la id e s , este es el sentim iento q u e parece qu e
está em b eb id o en la o bra y qu e anim a todo su co n ju n ­
to . V eam os rápidam ente el argu m en to d e qu e s e vale
e l S r . San ch ez para dem ostrar tan raro aserto . M azzi­
ni , R icciard i* G arìbaldi y o tro s , d ice qu e son 6 han
sid o im p ío s, ya s ie m p re , y a en algún m om ento de la
vid a. T odos han d ich o qu e e s m en ester acabar c o a el
poder tem poral para acabar co n e l C atolicism o. L ii e ^
la existen cia de éste tien e por esencial condír^ion la
e xisten cia d el poder tem poral. N iegan el poder tem ­
poral todos lo s qu e n iegan á C risto : lu e g o n iegan á
Cristo todos ios q u e n iegan ol p o d er tem poral.
L o errón eo de esta argum entación no p ued e se r
m ás ovidente. C la ro está qu e el q u e niega lo m á s , n ie­
ga lo ménus ; pero no s e ba de d<^cir por e so qu e ol
quo niega lo m énos n iega lo m és. U n ejem p lo exp li­
cará m ejor aún lo quo decim os. T odos ios im p íos ban
n egado siem pre qu e la V irgen Santísim a fué concebida
sin pecado o rig in al; p ero nunc.a s e ha seg u id o d e aqui
qu e fuesen im p íos los qu e solo creían á la V irgen llena
de g r a c ia , antes de qu e su Inm aculada Concepcion
fuese declarad a dogm áticam ente,
Sentado ya qu e el poder tem poral es necesario al
C atolicism o ^ p asa el Sr. S a n cb ez á h ab larn o s del orí«
gen de esto p o d er y i d em ostrar su legltlitiidad. iVun-
ca la hemos negado, n i creemos que la niegue ninguna
perujna razon able, y nada ten em o s, p o r lo tacto ,
q u e d e cir sobre este capítulo« S o lo obserTarem os que
n os p a re ce q u e el Sr. S a a cíje s s e deja lle v a r dem asia­
d o d e su cQtasiasm o» cuam do'para realzar el ju s to oií>
g e o d ei im p erio politico de lo s P a p a ¿ , d ep rim e por
d em ás e l de los R e y es. N o creem os» com o el S r . S a o -
c h e z , qu e so d ig a , q u iiá i con fundam eulo. que tobre
e l origen dó lo d a tla t dinasH uf, e t fo n o so tender un
ne^rc y tupido velo para oeuUar íat m iserias, los enor^
m et crím enes que se encuentran en iu fundación. No ve»
IDOS esa mancha execrable que hace asíiueroso e l oriaen
d e ciertas dinastías, que hoy nadie ataca. E sto n i si­
q u iera lo c r e e n , 6 lo ven los re p u b lica n o s, porquo
cree n y ven qu e los h o m b res tien en sen tim ien tos de
dignidad y de ju sticia» y q u e u n p o d e r , qu e entre
e llo s se p erp e tú a , rara v e z tien e prin cipios tan v ic io ­
sos. L a m ayor parte de las c o r o n a s , com o el poder
tem poral d el P a p a » deben su orig en i la n ecesid ad so-
cia l de una época d a d a , a l con sen tim iento ó A la e le c ­
ció n d el p u e b lo , d á la c o n q u is ta , san cion ada despues
p o r e l P ap a mism o.
Dejando ya aparte el origen del p o d e r te m p o ra l, el
señor Sancbez n os enum era aus c a u s a s « y e x p o n e , e o
sendos capítulos, hasta d o c e d e ias m ás p rin cip a les.
L a pricuera la en tien d e e l S r . Sán ch ez a l con«
trañ o d e com o nosotros la en ten dem os y de co m o
g e n ia lm e n t e se en tien d e. El Im perio R o m a n o , dice
e n re sú m a n , avasalló p o r la esp ada g ra n parte d e la
tie r ra , de p ued e ddctc^Qe el m u n d o , é hi20 posar
süU'fl éi su in su frible 7 abofQí n i ble tirn nia. * L \ in i­
quidad» p u e s , d ei Im perio R o m a n o , U cru eld a d dd su
legí^lacioQ, los vicio s de su4 M on arcas, la corrnp clon
(lo lo« ciu d a d a n o s, su ab su rd a doctrin a m orál y social,
fueron quizá la p riib era f p ñ n o lp al ca u sa d el potler
Icm peral d e los Papns.» y o parece sin^ que se iig v e
de aqui que eete poder t€m)»val c í una cf¡ífcie de casr
tigo impuesto por Dios á los romanos para humUUtr su
soberbU y p tr a que purguen $H$ poñ7do$ dclüos. P o r-
qu e avasailásteis el oaidndo, f p o rq u e lo d o ia ln á stels
con ei valor d e vo estro s pectios j la fuerza d e vuestras
a rm a s, 06 o bligo k qu e ten gáis por je fo d e vuestra
p equeñ a y d ( ^ l R epú blica á u n in erm e sacerdote.
P e ro cor>aiderando qu e ei li^ner el P a p a su asiento e a
Rom a • áiiUt a piorificfcion ^ue cuMifto, á/tíes honra if
prem io que p^uiícncia, e l Sr. ntodificará su
opinlon a cerca d e l Im perio R o m a n o , r e r i en s u his^
lo ria afgo m ás i:[lie co m b ates d e gladiadores y otras
m a ld ad a s, y reco n oceM quo el p u eb lo -rey fu é d e s ­
tinado p o f la P ro vid íU cia para reu n ir y c iv iliz a r á los
dem ás p ueblo s. V en ciéndolos por la fu e rza, qu e en
aquellos sigloe d e h ierro e ra la ún ica m anera d e v e n ­
c e r , sujetó o d ( ^ á su y u g o , dándoles sábias le y as qu e
&ÚQ h o y sirv e n de baso i todas las leg isla cio n es do
E u ro p a , y enae5 ándo(es s u herm osísim o len gu aje,
qu e e s b o y aun ol d e la l^desia G stóU ca, la cu a l tam ­
bién le re cib ió d é e se p u e b lo , io s p reparó á
todos para re cib ir el santo y m ás duloe y u go d e la ley
d e graola. A n te s d e q u e asta le y s e p ro m u lg ase, ánto«
sso
de q u e ìft 6uína n u m s e <2ifaDdiese por et roundo,
R om a le vcDcid cod el rig o r de la o$pada. 7 sin duda
p orque le ven ció y porque e r a su cen tro y su cabeza,
q u iso D io s q u e U m bien le ven ciese con la dulzura de
l a p a r s u a s to ü , y puso la cruz so b re ei C a p ito lio , y
levan tó e n la ciodad eterna la cá ted ra d el P r la d p e de
r a s A póstoles. •
N o s e sig u e d e a q u í, com o deja e n tre v e r el sefior
Sánch ez on m uchos lugares d e su o b r a , una rep roba­
ció n divina co n tra el Im perio Rom &no y u n a condena^
cio n de su h isto ria : ántes p a re ce qu e lo con trarío es
lo qu e se sigu e . L o s hechos vien en adem ás en apoyo
d e nuestro racio cin io . L os P ap as ban sido súbditos de
lo s em peradores de O rie n to , qu e s e d ecian e m p e ra -
dores de R o m a , y los Papas han coron ado d esp u es ¿
m uchos em peradores de O ccid en te, llám andolos em ­
p erad o res d e R om a y reco n ocién d o los com o tales.
Jamás hubo gü elfo qu e fuese tan allá com o e l señ
S a n cb ez eo la co n d en ación d el Im perio.
Natural y no im p ía e s , p u e s , la m em oria qu e
s ie m p r e , hasta en lo m ás tenebroso de los siglos
m e d io s, con servaron lo s rom anos de su antiguo
p o d er. El sor g ibelin o no e ra d ejar d e se r ca tó lico ; el
q u erer al em perador no e ra n eg ar la autoridad espiri­
tual del Papa; y el lam entarse d e q u e (os n ietos d e los
F ábio s y de los Scipioties fuesen una m a m da de
claw$ apaleados, n o era d esear qu e vo lv iese c l Paga­
n ism o y qu e h u biese de nuevo com bates de gladia«
dores. P o r cierto que no deseam os nosotros q u e vu el­
van la inquisición y^la tirania d e los re y es do la casa
d e A u it r ía , y no n os di s a l t a r í a , co n to d o , qu e vol*
vies6D p a n E sp añ a a q u ello s tiem p os en qu e pudo lia*
ruarse señ ora d e am bos m un dos. El $ r. ^ an ciiet
debiera h a ce r todas estas d ístm cío n es, porque im*
portan e a g ra n m anera a l asunto d e q u e trata. L a me*
moria de la gran d eza antigu a d e R o m a n o puede bor»
rarse d e la m ente de m uchos ítalianoa. Hasta Papas
ha habido q u e s e ban entusiasm ado co n e ll a , y han
procurado q u e lo presente respon da en cie rto m o d o á
lo pasado. C on den ar por im píos á los qu e an h ela n b
unidad d e Italia, recon stituyendo el Im p erio ó ha*
d c n d o á Rom a cap ital, e s co n d en ar por im pías 6 des*
p re cia r por cándidas á m u ch as gen era cio n es d e iiom -
bres ilu s tre s , entre «líos á Dante»
L a segun da cau sa del p o d er tem poral es causa del
poder tem poral porque q u ie re el $ r. S a n ch ez. C l Cato-
iícism o ense&d la doctrina q u o en g ra n d ece y e le v a i
los p u e b lo s, intim idó co n proféticas am enazas el cora*
zon de ¿oa a m b ic io so s . suavizó y am ansó U fiereza de
los m ás cru ele s tira n o s, d estru yó la añeja p o litice del
G en tilism o , y estableció el reinadi) de la ju sticia on cl
m undo. Todo etlo es e v id e n lU im , y no perm iia Dio$
que notolrot lo neguemot Jamás. P e ro ¿fué con e i poder
tem poral con lo qu e s e h ito todo esto? ¿Qué tiene qu e
v e r todo esto con el p o d er temporal?
L a tercera causa q u e dá el S r . S a n ch ez es p o r el
m ism o ó rd en qu e la segun da. E l V ica rio de C r is to , ia
cabeza visib le de su Ig le s ia , ha s id o , es y p ued e ser
aún uo gran moderador p olítico. cC on lten e al Monarca
p u r a q u e , e n greíd o co n s u p o d e r, no quiera p roeja*
tu arso DÍÜ3, j reprim o ia in co u s iJ u fa cI^ do U mactiO-
Jum b re p ara qut^, U cjàndose llevar d a aviabas paftio*
n c s , no haga im posible 61 i a i^ r i o au av e d e la \ey.
otcólera.» Luogo el podei? tajDporul ee n o c M a río , e ie .
P e r o , Sr. S a ficliez, ¿ h a s id o QcafiQCOR ei p o d er te ta -
poral con ei q u c ba im puesto bus ley e s euavcd e\ Soba-
tin o P o o tiQ ce, y eoo el qu e b ¿ sido on m uciiaa oca­
siones ol árbitro suprem o de Europa? ¿De qu é b a Talido
paca esto ol poder tauiporal? ¿À q u é so b eraa o so ha
co ulvaidü con él? F elip e 11, L u is X IV » G áflos V , Na*
poleon i , bau vejado a l Papa conu> soberano tem p o ral.
Los P ap as qu e alcauM ron e a el la u a d o m ayo^ in flu en '
cia p o lític a , los q u e volcaron ia E u ro pa s o b re el A sia ,
aponas ten iao p o d er tem poral : lo s q u e b acian t e r ò l a r
en s u trono á los más so b erb ios (ir a n o s , e r a c e il o s , ò
su v e z , com o scüoros tem p o ra les, arrojados d e Rom a
p o r la p leb e tu rb u le a ia , insultados , herid o s ò golpea­
dos por los fero ces baroaes» 6 v e n c id o ! y h e ch o s pri­
sioneros por los je fe s m ism os á q u ie n e s ü sm a b an e a
s u ayu d a. Q r ^ r i o Vil» el m ás grau d e d e lo s P a p a s . el
qu e adquirió m ayor p rcd o n ú a í« en E u ro p a , vió su
capital entrada á saco porR oborU ) C isca r d , y ■aurió
desterrado en Saleruo.
V ien e luego to co a rta c a u s a , q u e co o siste en que
io s Soberanos PonWil«es salvaron A H em a d e los bar**
baros. L o que es esi^ »p é t puede negar ^ u e e t 'UPs í0U*
$a ju ste de soberanía. H ccucrde con todo el Sr. Sancnes
qu e m uchos p o iílico s itullanos han d ich o « n o sh i a l­
gu n o s visos d e ra z ó n , quo la cau sa d e h debilid ad de
la Italia imaderna y d o au incuraL»le fra c c io a M u e a to
h t sido e l pCMler tem ponü de lo i P a p a s , n u n ca bas­
ta nto f ü o r t o s para dom inar (oda la P e n ín s u la , y n un ­
c a bastante d ó bilM para d o jar q u o o tro la do m ín e. £s>
t o . cuando d o sd habían form ado aún gran d es M onar-
q u ia s , no (oDía p ara Italia (an d eplo rables consecuon-
c ia s com o a h o ra ; V e n e o ía , G én o v a , F lo re n c ia , y has>
ta P ita y A cn alfi, oran e n U ed ad m e d i a Bapúblicas
p o d ero sa s, cu y a alian za am bicionaban loa R e y e s: pero
despuos q u o los dem ás países con stítuyeron t u unidad
Qaciona] y s e robu stecieroo» e l fr a c c io D a m ie n to fué
perju dlcialísim o á l l a lla , y la-eotregd á (odoa lo s a m ­
biciosos p ara qu e por e llo s fu e se h o lla d a y p isoteada.
A l exp o n er el Saneboz l a quin ta c a u s a , es p re ­
sa d e la m ism a alucinación q u e e n las an teriores. L os
P ap as con virtieron al Cristianism o á lo s in g le s e s , é
los aW m anes y á o tro s p u eblo s b á rb a ro s , gobernaron
siem p resap ien llsím ám en te la Ig le s ia , difun dieron el
saber y la civilización» y en viaron co n sus m isioneros
la lu z d e la verdad basta loa últim os co n fín es d e la tier­
ra . L u ego el p o d er tem p o ral, e le . ¿Qué h em o s de c o i^
testar á e sto , sin o lo qu e y a hem os con testado á n te s!
N uestro autor s e d iria qu e con fu nde a d re d e el poder
tem poral co n el esp iritual.
L a sexta cau sa está cifrada en estos térm inos «ó
lo s P ap as son in dep en dientes en lo c i v i l , d p o r sus
ju sta s censuras co n tra la d o p ra va d o n de los m alos im*
p eran t« s, co n sla n le m e n te , co n daño d e la Iglesia n n i-
ve rs a l, b a o de s e r perseguidos.» E stam os d e acuerdo
co n el Sr. S a n ch es; e l Sum o P o n lifíce no d e b e iil pue*
d e aer súbdito d e uadíe s íd g ra v e p erju icio d e la I g le -
si«. P « fü 6us dos ó (rus miIIones de sú bd ito » , cuando
los ha ten ido, qu e ha sido poquísim as T e c e s , ¿ )e han
librado dd indepeudcncia y d e esas p ersecucion es?
Hoy m is m o , ; c s cnu; independiente el P ap a? ¿ L o fuó
cuK rtdoel águila austriaca oprim i« en (re sus ga rras to>
da la P o a ín s u ia f ¿£ ra en tó n eo s, es a h o r a , ha sid o ja«
m ás el poder tem poral el qu e ha im pedido q u e sean
perseguidos los P a p s s , ó ha sido el respeto q u e se les
debe com o á V icarios d e C r is to , y e l.afe cto y la devo*
cio n qu e les profesan los fíelos?
L a octava causa consiste en sup oner q u a los B e ye s
ó E m peradores q u o hau protegido e l p o d er tem poral
d e los P ap as han sido m u y felices y p o d e ro so s, y por
el contrarío los qu e u o le han favo recid o han tenido
U(i (régíco y (lesnsiroso f í n , com o f^apoleoii i , en San­
ta H elena. E i S r . S a n ch es olvida qu e C árlos V , F eli­
p e 11, l« u isX lV y otros soberanos, qu e h a u dism inuido
e i poder tem poral de los P ap as ó los han ofendido co*
m o á P riu cíp es tem porales, han len id o u n fín bastante
b ueno y ban vivido dichosos y respetados en el m undo.
dem ás c a u ^ que exp o n e el 8 r . Sánch ez son del
m ism o gén ero. Tod^s e lias form an jun tas una hertuo«
s a , brdU ntisim a é irrefutable apologia d el Pontificndo
ca tó lico ; pero nadn ó poquísim o prueban en favo r do
la n ecesidad d e una soberanía tem poral d e lo s Papas.
E n irau d o luego el autor en la rcfu lacio u de las opi*
nio&es con trarias al p o lOf tem poral, sale vencedor
sieu)pre qu e »6 (rata d e probar quo la soberanía m un­
dana d el P s p a , qu e su coudicion de r e y , uo es contra*
ría a l espiritu del E va u g o lio , ni i los C o n cilio s » n i i
los Suatos Pd dros, n i i los Doctores ; pero ouncft p rue­
ba q u e este rein o m unitano sea ín dísp ensabie al Gato*
liá s iiio , sea un dogm a d o la igle sia. Más bion se puede
d e cir qu e nos d & , sici q u e r e is una gran prueba n eg a ­
tiva de qu e no es necesario el p o d er tem poral.
Una per&ona tan d octa y tati apasionada de su a s u n *
to corao ei S r . S á n c h e z , nos cita todo lo que Ua halla­
do do m ás favorable al poder lem porai co los Concilios
y en los S an io s P a d r e s , y e a n in gun a d e sus citas v e ­
m os atirm ado t i poder tem poral de una m anera e ip ll-
cita y dogm ática. L as citas d el Sr. Sán ch ez prueban
qu e e l Papa es el V ica rio d e C r is to , el Jefe d e la Ig le­
s ia , el P ad re co m ú n d e los üeles» el prim ero d e los
obispos; prueban q u e , com o t a l , ha sido siem pre a ca ­
tad o y reverenciado; prueban qu e l u e jercid o j u r i s d í C '
c io n é im perio com o de suprem o ju ez y aun legislador
d e la Iglesia ; p ero de p o d er tem poral n o p ru eban na**
d a . im p osible p arece qu e el S r . S a u ch es con funda una
co sa co n otra.
Para qu e s e vea qu e no e xa jeram o s, vam o s á po­
n e r a q u i, con las p rop ias palabras d el Sr. Sánch ez,
algunos de sus argu m en to s.
«Se con serva (o d a v ia . d ic e . la céleb re carta À los
cristianos de C o rin to , e n la cu al S a o C le m e n te , e x cu ­
sándose con la turbulen cia de los tiem p o s, por no ha-
ber ántes accedido á sus d e se o s, co m o verd ad ero m a­
gistrado s u p re m o , e sc rib e á los cristian o s d e Corinto
y les dá adm irables r e g la s , san ias ley e s d e m ora) y
polU ica, con laa cu ales láciim enta p udieran e v ita r el
escándalo do la lu ch a y vivir e n las dulzuras de la paz
sie
y la carid ad . Oíricil e s n o v e r a q u i una p o te s u d ju d i*
cia l y supretna. * Ningún ca tó lico la ha n eg ad o n u n ca .
Pero ¿ q u é tiene esto qu e hacer con ei p >der tem poral?
repeiim M nosotros. ¿Q u iere tam b ién el S r . Sánch ez
qu e sea ei Pa|>a re y de C o rln to t L as dem ás cita s da
losSantos^Padres son idénticas A la q u a ham os i a se r­
iado.
L o q u e si dem uestra e l &*. Sanchee e s q u e n i los
C o n c ilio s , ni los Santos P a d r e s . ni los D octores han
hallado in com patible el poder tem poral co o a l e sp iri­
tual d e ios P a p a s ; qua no h an declarado co n trario al
esp irita de la R a iig io a el q u a su Jefe p o sea bienes
terren o s, tan ga síabditos y E stad o . P e ro esto no lo nie*
gtt n i lo poue e o du«ia n ad ie, con ta l de qu e haya laido
e l más b re ve co m p en d io de historia. ¿ C ó m o habian de
c o n d e n a r lo s o b is p o s , qu e eran señ o res d e T a s a ! los
en l a ed ad m e d ia, y e l c le r o , q u a poseía cuantiosos
b ien e s, qu e e l Sum o-P ontllice loe p osoyera tam b ién y
q u e fuese so b eran o ! C la ro está qu e esto e s perm itido
p or la Iglesia « cu an d o la Iglesia ha ten ido y lle n e aún
bienes y súbditos. P e ro de ia p e rm is ió n , ¿ s e deduce
acaso la im prescindible n ecesidad?
C onfesam os ingénuam enta q o e DO se n os alcan za
asta m odo d a discurrir. Damoit p o r supuesto qu e e l p o ­
d e r tem poral d e los Pap«ts ha lid o ú tilísim o en lo pasa*
d o y q u e podrá se r aún m u y p ro vech o so en lo ven i­
d ero ; qu e tai vez im p orte m u cb o co n servarle en las
actuales circun stancias d el m u n d o , y q u e e s benéfico
y fovctfable para loe ro m an o s; p ero d e su p o n erlo y
aún d e afirm arlo a s i , á suponer y afirm ar qu e al p o -
<Jcr ium|)oral o s un dogm a d a la una c o n d i­
ció n $ín$ qua del C a to licism o , u n artículo , do de
f é , pero que siu se r do fé tiene ta virtud de ira n sfo r-
m a r en im pío 6 en o e c io á q u ie o dd é l diida , bay una
fìoornic d istan cia, qu e no podem os salv ar nosotros
COD ias iucoiiducentes p ruebas qu e el Sr. S a n cb ez dos
Ua dado.
S u lib r o , d el que aón nos queda bastante qu e ha­
b la r, volvem os á d ecir qu e e s una b rillan te apología
d ei C a lo licisn io , y ()ue está escrito co n elo cu en cia,
co n sincerid ad y cou fervor dignos do elo gio » p ero en
todo él se n o u la a lu cin a cio a sofistica d e q u e hem os
iu b la d o . Todo lo refiero e! Sr. San ch ez al poder teiA*
p o r« l, cuando no es en m anera alguna del poder tem ­
poral d e lo qu e tratan su s autore«.
Y a , otro dia> term in afeio o s esto ligero e zá m en .

m.

t fo s ^ u e d a p o r exam in ar la part« m as dIftciU


qu e m ás prudencia y tacto e x ig e d e parte d el critico ,
e n la o bra notable d el Ilustre presbítero m alagu eñ o .
Y a DO se trata d e teorías h istó rica s, de interprotQcio-
nes y a p red a cio n as n á s ó m én o s ju icio sas so b re los
acontecím ieatos p asa d o s, sii)o de ju zg a r loa presentes
acontecim ientos y de abso lver ó couden ar á los perso­
n ajes qu e en e^los han intervenido 6 in tervien en . Na*
po leo a 111 ba caüñ cado d e obtUnadon la resisteficia
del P ad re Santo i ce d e r parte d e su poder te m p o ra l,
y contra este m odo d e c a llü ca r la codü a c ta d e l V ic8fio
d e N uestro Ser^or J e s u c r n to , se re vu elv e co n terríbla
y santa indignación nuestro ilustrado > pero veh em en ­
te &dCerdote.
E l misiQO Sr. Sanchoz n ie g a , $in e m b argo , la lufa-
libilidad tem poral d el Papa, T o d o uu capitulo de i u
obra e$tá con sagrad o á d em ostrar qu e ei Papa s<51o es
in fa lib le , hablando ex^calhcdra ¿ l a I g l e s ia , en loper~
íenecienle á la /V. Según la doctrin a d el S r . S a n ch ez,
qu e e$ la doctrina o rto d o x a, y qu e v ie n e apoyada en
textos d e B elarin in o, d e P errone y d e D e -M a islr e , el
P ap a p u ed e engañarse» n o hablan do ¿x^calhedra y en
asuntos qu e no sean de f é : lu ego el Papa puede seg u ir
una m ala p u lílic a , y p ued e teT obilinado au e lla . No
es esto d ecir qu e lo sea ahora, sin o q u e p ued e serlo :
n o es esto defen der el qu e no h aya q u i^ s a lg o d e irre ­
veren cia e n llam ar al Papa obtíinado, pero s í e» defeo*
d e r qu e el qu e cree e n esta obstinación no ren iega del
n om bre d e católico ni se aparta de la com union d e los
fieles.
E l S r . S á n ch ez, qu e e n e) cap ítu lo X X X I d e su
obra e xp lica con tanta p rud en cia y sabidu ría los lim ites
d e la virtud infalible á e Su S a n tid a d , e n los capitu*
los X X V II y X X V lll p ro c e d e , sin e m b a r g o , d e m u y
d iversa m an era; y , volviendo á con fundir fo esp iritu a l
con lo temporal» traspesa esa virtu d in falible d el Pa*
d re com ún d e los fíeles a l P rín cipe ita lia n o , p oseedor
de un p equeñ o Estado.
Es cierto qu e ^ P ad re cocnun de los fieles no ha«
c e gu erras de conquistas y quiere viv ir en paz con to ­
d o s loe p u e b lo s » com o Padre com ún d e los ü e le s : ea
cierto que el P a p a , co m o P a p a , n o envía lo ld ad os,
sino naiüioneroi; no ven ce los cu erp o s, sino las alm as;
no tiene e l o rg u llo do los esp añ o les, d í la van idad de
los fra n ceses, n i la in saciable co d icia de la pérfida y
cruol A lb lo n , cu y a s m aldades pondera el S r . Saocbez;
pero el Sr. S an ch as d a b e ten er e n cuen ta q u a no so
habla d el P ad re com ún d e los fie le s , com o P ad re co­
m ún do los fíe le s , lín o com o re y quo tie c a e jé rc ito , y
qu e p u ed e se r am bicioso» y q u e p u ed e d esea r la d ila*
tacion ó la co n servación de sus dom in ios. P a ra todo
esto se vale de los m ism os m edios qu e los otros s o b e ­
ra n o s; hacú la ? u e r r a , ompuQa la e s p a d a , se ei&e el
casco e n vez d e la T ia r a , y entra p o r la brech a de una
e lu d ad , entre el hum o d e la pólvora» com o cualquiera
héroe p ro fan o , com o Julio I I , p o r ejem p lo.
L o s P a p a s , com o señorea tem porales d a un corto
territo rio , no s o n , n i han p odido se r lo qu e sup on e el
S r . S á n ch ez, refiriéndose á la C a b eza v isib le de la
Iglesia. E sa m ansedum bre no es co m p atib le con la
con dicion h u m a n a , en el estado presen te d el m undo,
fti con los d e b eres d e l je f e suprem o d e una nación
cualquiera. E l R e y de R o m a , aunque sea Papa» tiene,
com o R e y de R o m a , qu e co n traer alianzas y com p ro­
m iso s, sien d o a m ig o d e un as n acion es y en em igo de
o tra s; t ie n e , e n s u m a , qu e h a c e r la g u e r ra , y la ha
h ech o no pocas ve ce s. Y com o el m ism o S r . Sanc^iez
con fiesa qu e n o se extien d e á la política la infalibilidad
d el P a p a , lam bían tendrá q u e con fesar q u e sus gu er­
ras y sus enem istades no siem pre son ju sta s. C uan do
o n Papa dijo de lo s esp añoles, d e e sta nación
e itó lic a .q u o é ra m o s/a escoria (Ui mundo y um
v ii roÌM de m orot y de ¡u d io s, noa p arece qu e no fuó
intKlibte; ántes bien psdeciò una larnenU ble equ ivo­
ca ció n , qu e el iTran d u q u e de A lba se e n ca rg ó de dcs
liacer d e un m o d o a(go b ru sco .
Nadid m ás qu e no$oiro$ $e adm ira de las hazañas,
virtudes y di^ioteréa d e Jos núsioneros. A ú n nos para*
fìe p obre el encom io qiie de ellos hace e l S r . S án ch ez.
P m repetím os lo de s ie m p re : i qu é tien en q u e h a ce r
lo6 m isioneros con oÍ poder tem poral? ¿N o es esto in ­
volu crar las cueetionea?
S e ha de n o ta r, a sim iam o , q u e el Sr. S a n c h e s e n ­
c a re c e y e x a g e ra dem asiado las cru eld a d e s y ias in fa ­
m ias de los co n q u ista d o res, sobre to d o de los del
N u evo M un do, qu e eran nuestro« com patriotas, y su *
pone qu e so lo la codioia le e m o v ía é s e r c r u e le s , sin
contar con el (anatism o relijrioso, q u o tuvo tam bién
alguna parte en la cru eld ad . P o r cie rto qu e si el Padre
Val verde (a l v e r q u c e l l n r a se a p licab a ai o id o su
breviario y le tiraba al s u e lo , porque nada le d ecía de
)o q u e él aseguró qu e podia d e c irie j no h u b iese exci*
tad o la cólera d e Pcsarro y d e sú s com p añ eros, tal 7 e s
estos n o hubieran iie c h o en lo s Indios in erm es y desa«
p ercib id o s, qu e ven ían de paz á re c ib irlo s y á a gasa­
ja r lo s , aquel fácil destrozo y a q u d ia b á rb a ra m atanza.
C on to d o , las glo rias de los m ision eros son g r a n -
d iu r n a s , á pesar de e slc y d e otros e xtravío s q u e p u ­
dieran c ita r s e , y que es ju sto atribuir i la fragilid ad y
m iseria d e los hom bres y á la cru el ru d eza d e lo s si*
gios posados. iLn «uanto al C a to licism o , ¿ q m é x b a de
n egar qu e ee u n m ddio eficaz d e c ít Ü íz & c ío d y de pro*
gresoT P e ro volvam os al p o d er tempor&l.
E l S r . S a a c b e z , ju zgan d o i N apoleon 111 e l m as
U^rible adversario d e este p o d e r , le co n sagra todo un
ca p U d o d a su o b r a , ; le m alu^ta «on igu al e n e rg ía
qu e V íctor H ugo. E l m odo de co o cíllar e l respeto que
el Sr. San ch ez cre e d eb er i ias p erso n as constituidas
e n la suprem a d i ^ i d a d , co n las m uchas io ju ria s que
dirije a l E m p erad o r, e$ bastante in gen io so . cP or m as
qu e ve a m o s, d ic e el S r . S a n c h e z , lunares y aún mau-
e k o i korríbfe$ en el hombre» sólo q uerem os, sólo pode«
mos v e r la ju sticia an e i tro n o , la rectitud e n el cetro,
y en el m anto im perial la m isericordia. • P e ro ni de
ju s tic ia , ni de rectitud nos h a b la , y sin asom os de
m iserícordta, se com place e n rep resen tam os una por
una todas esas manchas hórribUs q u e e n ei hom bre
cree ve r. Espantosa es la diatriba d e íS r . Sanch ez con ­
tra Napoleon 111 y su Eamllia. L u is N apoieon es para el
Sr. Sánch ez u n m a lv a d o , u n tr a id o r , un san gu inario
tira n o , u n Á tiia .
N osotros, qu e som os partid arios de la m ás cocople*
ta libertad d e p en sa m ie n to , no ce n su ram o s, ántes
aplaudim os la franqu eza n o b le con q u e d ic e lo que
p ien sa el Sr. San ch es. L o q u e uo podam os aplaudir ea
q u e el m ism o S r . Sán ch ez co añ ese p alad in am en te, po*
oas páginas d e sp u e s, q u e el e p is co p a d o , qu e el clero
to d o , darla su eficacísim o apoyo á e se tirano» á a se
tra id o r. á e se A tila , s i no liuhiese contribuido i qu e el
Papa perdiese las M arcas, la E m ilia y la U m bria, El
golpe d e E stado del 3 d a d iciem b re y los d em ás actos
tnì
da Ift vìdft ò e Napoldon ( f i , qu e tan acerbam ente ca­
li lica el Si'. S a n cì]es, todo se hubiera o lvid a d o y aún
se hubiera trocado en m otivo de a lab a n za , si N apo­
león n i no da á Italia la lib ertad , si Napoloon III no
com bate en Magenta y e n Solferino. ¿Q ué com entario
hem os de p o n er nosotros ¿ esta confeMon?
P asem os ya á los capítulos, en nuestro s e n tir, més
importantes d e la obra ; á lo s qu e hablan principaU
m ente del m ism o P io IX . L le va el p rim ero por epigra­
fe PopuIari'Uid del gobierno p on lilleh t y» tal e s la fuer-
2Ü d e la v e rd a d , qu e el Sr. Sancbea d estru ye e n esto
capítulo los roas teoribles argum en tos de qu e se ba
valido e n los anteriores.
E l gobiern o pontificio es d ha sido popular entro
los lib era le s, q u e califica de im píos el S r . S án ch ez.
L uego n o e s la im piedad la qu e los lle v t á no q u erer
ah o ra el gobiern o pontificio q u e tanto am aban ¿n tes.
L u e g o hay una razón m ersm ente p olítica qu e los lle v a
á a b orrecer lo qu e tanto am aron.
E l S r . Sánch ez lo confiesa. <La R evolución de Italia,
de F ra n c ia , d e A le m a n ia , de In g la te rra , del m un do
e n te ro , recib ió a Pío IX coo g r a n d e s , con entusiastas,
con prolongadas aclam aciones.» L u eg o la R ev o lu cio Q
n o q u ie re ser an tí*cató lica, ántes quiere qu e las Igle«
sia la santifique. c L e llam aban el R e y S a n to , el R ey
d el E v a n g e lio , ei R ey de la lib e rta d , el R ey un iversal
d e las n acion es, el R ey del corazon y d e la co n cien cia,
e l p rim ero entre los R e y e s , el gran M entor y m odelo
d e ios s o b era n o s, el R ey único en f i n , dom in ador de
la t i^ r a y restaurador d e ias sociedados. > Suponem<is
que no creeré e) S r . San ch ez qu e el Papa n o fuese
bu en católico cuando le daban tale$ n om bres )od lib e-
rale». Lue^o n o e s ju sto suponer qu e ahora no lo quie*
ran a lgu n o s, como R ey tcm por4l de R o m a , p o r òdio
al Catolicism o. ¿Q ue od io ^ d ín n terter co n tra el Cato­
licism o ios quo con tan vivo fei'vor aclam aban y ben ­
decían é su Sanio P o n tiiic o f « E n )a prensa periód ica,
prosigue el S r . S a n clie z, cn ia trib u n a , en libros y fo­
lleto s t cn todas p arles resonaban g r ilo s d e placer,
him nos de aplauso y entusiasm o en honra d eí santo»
ju sto y liberal Soberano d e R om a. N o podía e l Papa
abandonar su palacio sin verse abru m ad o por turbas
revo lu cio n a ria s, locas d e am o r y g r a titu d , qu e le se­
guían en tropel j atorm entándole con v iv a s y aclam a*
cioods. A tal punto lleg aro n las c o s a s , qu e el m ismo
P o n tífic e , en una c ir c u la r , tuvo q u o p rohibir con tono
severo liS in cesantes dem ostracion es d e afecto« etc.»
¿Itóode estaban enióuce« lo s lib e ra le s im p íos qu e añ­
ílela a acabar con la R e lig ió n , em pezan d o p o rc i poder
tem poral? E n tó n ces q o eran los im píos los Iliberales.
Sí d iscurriésem os com o o l S r . S á n c h e z , diríam os que
los serviles erau los im píos de en tó n ces. E lio s deuos-
liaban la sagrada y ven erable perdona d el Pontdic*^ cu*
iiio jam ás s e ban atrevido á hacerlo d esp u es los nm.<
furiosos d e m ag o go s, ios lib era le s más a rd ie n te s, d»:*
li dudados en sus esperanzáis. No querem os e^taiupar
los térm in o s h o riib le s d e qu e se valían ios reac­
cion arios para calificar á Su S ititi dad« Bal m es tuvo <^ue
S a l i r e u £Úpaua á su d e íen sa . E n N ápoies le a b o r-

r«cÍauiLe m uorle los palaciej¿<» ubeoiuiit>tas. ú t Au:s>


tríaqtH ríaD declararle a n ti-p a p a y tra e r e l c lim a é
la Ig leu a. E n n ada d e esto han pensado los liberale«,
dando m uestras de qu e m>q m e jo res católicos q u e los
serviles. M G a v a u i , u i U a z z in i, n i V ícto r H u g o , ni
G aribaldi han d ich o ni tram ado contra a l P a p a , cu a n ­
do el R e y de R om a h a dejado d a se r lib e r a l, kt que
co n tra e) Papa d ecían y tram aban los servile s t cuando
era liberal el R e y de Rom a. L oa lib erales m ás avanza^
dos ban q u erid o y quieren d estro n ar al R e y d e Rom a
porque no sigu a su p o lítica : p ero loe serviles queri^n
derribar i P ío IX d e la C átedra de San P e d ro porque
e ra liberal, y s e afre vían á llam arle un Bobespierrt can
Uara.
C om o m uestras de) am or d e los italianos liberales
a l Santo Pontifica» vam os á traslad ar a q u í algu n as de
las citas que hace el m ism o S r . S án ch ez.
L a guardia nacional d e L om bardia llam aba á Pio IX ,
tP o n tiñ c e inm ortal y regen era d o r de Italia.» José
M assari » d e c ia : <El P a p a es el sum o Sacerdote» el
m anso lev ita d e Italia. Cárloe A lb erto , es el sum o guer-
r e ro , el fu erte M acabeo. A n te la m ansedum bre del
p rim ero y la fortaleza d el se g u n d o , unidas y entre­
la za d as, s e estrellarán todos lo s am años d el fraude y
los ataques de la violencia.» F elip e D e*Boni » decía:
«Ignom inia á la torp e can alla (e sto s eran entónces los
serviles qu e h o y p resum en d e s a n to s), ignom inia á I h
torp e can alla qu e insulta á P io IX con obscenos im pro­
p erios. L os italianos d e b e n , aún con riesgo d e la vi«U.
d efen d er la c o n s ta n d a d el Papa y la rason de su p rin ­
cip ado. > E l gen eral D urando d e d a : «Vuestras espadas
in
HebQn 0i(erm ia& r á los qu e han u lir tja á o à P b IX.»
<1)1 d d cit G io b e r ti, ha sido el crea d o r d ^
g«nio en l u l i a , y hft dispensado (Bvores in m en sos á

nueslra micion.» 6 a v a » i d ecía : <Pio IX e s el P o n ti-


tice d e la am n tstía, el Pontifico d e la c le m e n cia , el
Pontifico d e nuestra prosperidad y d e n uestra ven ­
tura. N os h a d a d o u» n o m b re . un E&tado, q a p o rva -
ntr.» ( R o I X , decía L 'IlA iia HigtneraUí, es el cnás
g ran d e d e los bo m b res. > P o r ú llicn o , y para n o acu­
m ular citas sobre c it a s . term inarem os record an do que
k>s héroes qu e m arieron e n los cin co d ías ríe p e ^ a
co n lra loe austríacos e n las ca lles de M ilán , m uñeron^
según aseguraban eotdnces lo s tmpids deiMgogoSf e x ­
cla m an d o : <|D¡os y P ío IX . i>
De todas estas citas det S r . S á n c h e z , d e d u d n o s
nosotros v a m s c o n s e c u e a d a s , y a idénticas á la s q u e
é l d e d u c e , y a con trarias d e l todo. D odttcim os, prim e*
r o , q a e el C atolicism o e s U n p oderoso a h o ra co m o en
los m ejores tie m p o s , y q u e no h a y esa im p iedad de
qu e algunos h o m b res apasionados se con^>Iaccn en
a cu sar al siglo p re se n te , y a qu e p o r se r ol C atolicism o
tan p oderoso s e sirven de él co m o de un arm a de p ar­
tido. Y d ed u cim o s, en segu n d o lu g a r , q u e n o son los
lib erales, sin o los se rv ile s, lo s q u e m ás á m enudo y con
m ás escándalo y pertin acia com eten esto abuso de sor
virse d e la R eligión co m o de una m áquina poUtica.
C uan do el partido lib eral lenta al Papa en su fa v o r ,
jam ás tach ó de lieri j e s ni do ateos á los s e r v ile s , ja­
m ás acudid al anatem a contra e llo s ; jam ás s e va lió de
los periódicos liberales para e ic o m u lg a r á los q u e no
pensaban en política c o n o ellos p ensaban. G uando el
partido liberal perdió el favo r del B e y de R o n » y más
tard e cuando vo lvió é&te é s i b i r á su tron o con el a u x i­
lio d e tres e jé r c it o extran jorns, a u stría co , aspaúol y
fra n c é s, no se estam paron en Ita lia , tantas palabras
duras contra el P o n tííice , com o l&s que s e dijeron y
escribieron contra é l en A u s t r ia . cu an d o era parti­
d a rio , com o p rin cip e ita lia n o , d e la lib e rta d , d e U
g ra n d e ta y d e la in dep en dencia de su p u eb lo . Libera«
n i , Passaglia, G avour, G aribaidi y otros hom bres abor*
recid o s y tach ad os d e a te o s , n o lian dicho una pala­
bra dura n i contra el P o n tiñ c e , ni contra el bom bre ;
todos celebran sus v irtu d e s; todos le llam an ju sto y
bueno. Q uerem os co n ven ir con el S r . Sán ch ez cn que
es una o bcecació n y un extravio el qu e se anhele el
d e sp o ja rá e se varón tao virtuoso de su corona tem po-
r a l; p ero tam b ién querem os qu e co n vcn ga con nos­
otros e l S r . Sánch ez en qu e b o y s e respeta y ven era su
sagrado carácter m ás qu e se b a respetado jam ás el de
n iugu n P a p a , entre la efervescencia y tum ulto de una
r e v o lu c ió n , y en m edio de las guerras y discordias ci­
viles y de independencia. E l Sr. Sanch es sabe la histo­
ria m u ch o m ejor qu e n oso tro s; el S r . Sánch ez es un
hom bre d e buens f é , y á su buena fé apelam os para
que Kos d iga si los em peradores gc'rm áiticos en los si­
glos m tídius, si los tiranuelos d e I ta lia , s i la plebe de
H um a, s i los rc^es católicos y cristianisim os de otras
ed ad es huii tratado a l Soberano de Rom a con el mi&*
0.0 m il m iento y co n la mUm:i dulzura con qu e le
tratan hoy los Impíos re v o lu cio n a rio s, el exccmidgfido
J pérfi'fo V icto r M a n u el, e l maQuiavélicó C avo u r y el
mónstruo d e N spoleon III. N i co a ira la có rte d e Rom a,
d ì contra los m inistros y consejeros d el Papa e n lo
temporal» ha d ich o el m ism o A b o u t m avores atrocida­
d es , m erecidas ó n o , qu e las qu e <lí¡cron Dante y P e­
trarca, poetas católicos por excelen cia.
S up on ga p o r un m om ento el Sr. S a n ch e t qu e este
P e p a , Ù o t r o , es u n prín cipe patriota y fervien te Italia*
n o , com o ya los h u b o ; qu e tiene al m ism o tiem po
gran capacidad p o litic a , y extraordinaria sed d e glo«
fia ; qu e se pone a l frente d e u n a lig a , com o hizo
A lejan d ro ÍIl, y q u e com bate á los austríacos y los
ven ce y los arroja de itali a. ¿Cree el S r . Sán ch ez qu e en
A u stria do s e tratarla d e q u e h u biese u n c is m a , de
n egar ai Papa y aún de n om brar o t r o , com o ya se
pensó e n i 8 4 ^ y 1 B4 9 ? Nosotros creem o s qu e on A u s ­
tria se intentarla lo qu e decim os. P u es b ie n , ios de-
tnagogoi no intentan » n i han Intentado Jamás tal co sa,
cu an d o ha Íjai)i(io un Papa q u e ha contraríado su s p la ­
n es, ó q u e co m o G rego rio X V I, ha seguido una p o líti­
ca com pletam ente ausi i laca. Y s i l o han intentado al­
gu n o s ilu s o s , han hallado siem pre en el pueblo una
resistencia in ve n cib le . E n Italia, ántes dol am or do (ta -
lía está e l am o r d el P o n tifica d o , su ma^ or g lo r ia , y el
am or de n uestra santd y cató lica R eligió n , L o m ismo
q u e Cola Hienzi, en el siglo x iv , Uanmba ai P.tpa á R o ­
m a , le llam arían R a ta z ii y V íctor M jD u el, s i . aban *
donado por lo s fr<i»ce¿es, d e ja se la C iu dad E terna.
C onvenim os c o n e i S r . Sdoch ez: E n Bom a no triunfa­
rá el jnal. E n R om a no podrá h a b er y a , co m o no s c j
por m u y eoriú tie m p o » iom un das bacanaids e n el F o *
r o ; p éto por lo (Tústbo q u e en K o ta z no d e b e el mail
triunfar defin itivam en te, d^peramoe q u o q o triun fe ni
d u re iii p olítica de U o n i. de Merodo ; d el cardeoftl
A otoneili.
Hem os recorrido rápida agente todo e l prim er tozoo
do la o b ra del Sr. Sfto cbes, y b e aio s tenido q u a juz*
g a r le , deade el p u a lo d e vieLe d e n u e s t r u opiniones
p o U lic e t, quU ás con harta t e y e r k k d . Q u erem o s, sin
e m b argo , q u e se entienda qu e e n todo lo quo e& d o g­
m á tic o , qu e e o todo lo qu e es vctrdaderam ente rc lU
gíofto, bem os c o n v e n id o , ; no p odem os ménoe de
con ven ir COD e l S r . S a n clie z, porque som os t&n bue«^
DOS ca 161Icoe co m o é l , y di&Umoa infiniU) da poseer
sus conocim ientos profundos y d e e s U r dotados de
u n a in teligencia tan levaotada y U b versada c o las
m aterias teológicas.
{ E l Cculemp(jráiieo.)
ESPAI1A Y PO RTU GAL.

I.

Ls9 m i i im portantes ?er<hdes se recon ocen por


&en(imienlo y por ín$Unto, ántea d e qu e por m ed io del
raciocin io se dem uestre h certidum bre d e e lla s y se
d eclere y e xp liq u e el fundam ento en qu e se apoyan y
sostienen. E n este núm ero d e verd ad es s e cuen ta la de
qu e e n la Pen in sula qu e habilamo$ hay dos naciones
d istin ta s, portuguesa y española. Si h u b iera d o s B s*
tados y una sola n a ció n , los E stad o s fácilm en te se
fu n d íria o . L o d ifíc il, lo p un to m éuos qu e imposible»
e s fundir las nacion alidades. A s( ea q u e n o so tro s, aun-
q u e siem pre hornos ten id o un am or en trañ able á la
id ea d e la unión ib é r ic a , m ás hem os creíd o qat¿ esta
idea es una asp iración s u b lim e , casi irrea liza b le ó
realizable só lo un un rem oto p o rv e n ir, qu e un plan
politico y para c u y a realisacion y cum plim iento eeUn
ya preparados losánioHM y las co ea s, y q u e á poca
costa puede llevaráe á c a b o , co n bueua voluntad, au­
d a cia y fortuna.
El ejecQpio de Ita lia , aún p resupon ien do qu e teoga
dicho^^> tèrm i uo ia revo lu ción iU lia » a , no d e h e en
nnaoera alguna a lu cin a ru o so i m o v c r im á la ímiUicion.
L as circuüstan cU á son juuy oLrad e u aquella q u e en
estaP eu ín su ld . A lii ó o o hay u a cio u , ó tiene qu e haber
una Ita lia : aqui hay doe n acio n es• y aún seguiría,
acaso duran te s ig lo s , habien do d o s n a cio n e s , aunque
am b as, 6 por u n a r e v o lu jio o , ó por uua c o u q u is la , ó
por UD en lace r è g io , vin ieran á loriDar u u £$tado
só lo.
G é u o v a , V e n e cia , P is a , Plorencid y A uiaU Í, ban
Ñdo poderosas y gloriosas re p ú b lica s: pero com o oa*
clo n es no huD existido. N o es m en ester b u sca r razo­
n e s , basta e l sentido c o ia u n , basta el o id o para p er­
cib ir q u o suenan disparatadam ente estas fra s e s ; la
nación pisana J a tiocion genovena, y b a s t a la m ism a
naciónm ilanesa ó napolitana. E o lu lia » porque la his­
toria ó el destino» porque D io s, e n s u m a , lo tía que*
rido a s i, no Uay m ás qu e uua u a c io n , auuque haya
habido num erosos é in depen dientes E s ta d o s ; senoria
en V e u e c la , ducado en iliia n y roin o e n N á p jie s.
E n nuestra P eu iu su la su ce d e lo co n trario . P o rtu ­
g a l, aunque e s una uuciou h e rm a n a , d o form a parto,
no e s la m ism a uacion espaitola. La historia d e Portu­
gal es tan gran de quo no puede p erderse n i con fu n ­
dirse en la historia d e otro pü^^blo i p ero no e s e s u la
lu a y o r d ific u lu d . G ra n d e, h e r ó lc a , a d m ira b le es tam *
bieD la historia d e A r a g ó n , q u e tam poco p ued e per*
n i
A $ n e n i co n fu n d ir lo , y »in embArgr», U nación elidaci,
la autonom ia aragonesa vino en aazon oportun a á
am algam arse con la «fe C a s tilla , forn>ando am bas In
nacionalidad español». La rn^iyor dificultad es q u e U
sazón o p o rtu n a, el m om en(o p ro p icia en qtic )a fu&ío»
hubiera dido f á c il, p a s ó , (Qucho tiem po b á . Las d ife ­
ren cias se han hoch o cada vez m ayores d esd o e n -
Cónce«, y nos han ído sep a ra n d o , e n lu g a r d e irn o s
uniendo.
En aquellos buenos tiem p os d e m ùtua p ro sp eri­
d a d , cu an d o portugueses y castellanos nos dÍTÍdiamo$
el im perio d e los m aret nunca de ánle$ navegados; en
aquellos buenos tiem p o s, en qu e podia d e cir el poeta,
en elo gio de la que e ra la cabeza de
Europa to d a , y d e P o rtu g a l, qu e e ra la cim a d e la
ca b e z a , y en qu e podia d u d a r , hablando de los por­
tu g u e se s, sobre qu é era

mais escellente
Se ser do mundo ro l, se de tal gente;

en resolución» e n aquellos buenos tiem pos d e los Re«


y e s C atólicos y d e D. Juan IH , cu an d o c l p ap a Ale«
jan d ro VI.

Uitia Itnha linzamlo ao ceo profundo,


Por Fernando é Joao reparte o mun lo,

y en q u e . sin p ecar de hinchados n i de fan farro n es,


poiliam os hacer decir á nuestros héroes:
Do Tejo ao Cbíoa o portngoez Impera,
De un polo a oulro o casta) ban o voa,
E os dol« exlrem os da redonda estera
D^pendem de SevHha e dd Lisboa;

en aquellos buenos tieiQ po s, rcpotiiQOS, sin estar lia ­


n as de re ce lo s j agriadas p o r o l in fo rtu n io , liubieran
p ^ i d o estrecharse y con fundirse am bas n aeiones en
h cu m b re de la grandeza y de la glo ría « com o Áragr»n
y Castilla ae cor)fuDiÍieron. P e ro d esp u es d e la ro ta de
A!oftX4rquivir, hum illada y m oribu nda la n ación por­
tu g u esa , y sujeta y postrada bajo el ce tro de h ierro do
F elip e U i no pudo u n irs e , aunque tu v o quo som eterse
á C astilla. A$f es qne la revo lu ción d e i 6 4 0 fué in d is-
pt^nsablo; fué ei ren acim iento d e un p ueblo q u e babia
m u e rto , 6 q u e g e m fa e s c la v o ; c u j a glo ria eclipsada
e ra i^reciso que voU i e ^ á b rilla r. L a d o m in ació n de
los F oH p ef on Portugal quitd á a q u el pueblo lib ertad ,
y no lo did fuerza ni »m paro. L as ricas c o lo n ia s , el
h o y tdti p ró sp e io im p erio del B r a s il, tal vez hubieran
sido m ejo r defen^lidos por los p o rtu gu eses s o lo s , aún
en m edio de s u puidracioo» qu e p o r el p u ja n te, pero
mal gobern ad o p o lor de España.
No se ha de e x tra ñ a r , por lo ta n to , q u e los por­
tugueses suspirasen p o r la ]>ordÍda In d e p e n d en cia, y
qu e la recobrir^ A . C o a olla parocla re n a ce r la pasada
gloria y algo d el p o ie r pasado. E l ad ven im ien to al
trono d e l a c i s a de B raganza fué más popular q u e el
dtf la oobilUirna y herdica dirtastia d e A vis. Desde
eiitónces la d iv ls lo q e U r e Espaiia y P o rtu ga l sa ha
b e ch o cie n tccc's m ás b e o d a , U ro to re m ás difícil d«
s o ld a r , lo s signos característico s de am bas n acio n al
lid a d e i m ás prom lD entes y diversos.
E n ItalU ta literatura e s la m ism a , y la len^^a lite>
ra ria la m ism a e n lodas las p ro v in cia s: Tas&o no es
una gloria del rein o N á p o les, sin o d e toda Italia;
D ante y M acblavellt son italianos á n te s d e se r flo ren ­
tinos. E n P o r tu g a l, por el c o n tr a r ío , sa levan t« , y
c r e c e y s e d e sa rro lla , v s e aparta ca d a vez m ái d e la
n u estra , una litem tura iiaclon al, propia y e x clu siv a de
aquel p ueblo. E n u n p rin cipio nuestros tro v ad o res,
nuestros p rin cipes poetas escribieron en portugués c o -
rooM acías y el R e y S ábio . L o s tro vad o res portugueses
se com placían en escríb tr en castellano. é\ castellano
y el portugués n o parecían dos idiom as d iverso s, sino
d o s form as, d o s m odos d ei m ism o idiom a. E n ]a mag*
R Íflct có rte d el r e y D. M anual, su en a e n prosa y en
ver^o el h a b la de C astilla. E l C a k c io n k o d i R^K'fDR
está llen o d e versos castellan o s. L a m usa dram ática
p ortuguesa h a ce sus prim eaos fe lice s ensayos e n Km
AoTos d e Gil V ic e n te , m uohos d e ellos en castellan o,
y otros en castellano y e n p ortugu és m ezclados y co n ­
fundidos. El prim er poeta lirico p o rtu ru é^ , el justa*
m ente celebrado $ á de M iran da, e scrib e gran parte de
sus o b ra s en nuestra le n g u a ; el m ism o C am o en s lo
Im ita y le sigue e n esto. T o d a v ia , á p esar de A Iju b a r-
r o t a , y lo qu e e s m á s , á p esar da V asco de G am a , d el
infante T>. E n r iq u e , y del gran d e A lb u rq u e rq u e , esto
e s , á p e s a i'd e la m agnifica epo p eya d e la historia de
P o r iJ ^ I e n el siglo x r , epo p eya q u e no s ó lo h a ce de
P ortugal u n a D a c ió n , sino una n a c i ó n g ìo rio siiiin a,
i m portan tisiiD d y e o n u n a {^rnn m is ió n provid en cial en
e l nauudo, Portugal se crein p irte do E^pai^a.
Espa&a era la cabeza do E uropa toda ; poro P ortu­
gal ord la cim a d e la c a b e z a , e$to e%. parte d e e lls ,
eom o dicd el llam ado por los portugueses m ism os
á e lo ip n e iia isp ahoU i. L a co n qu ista hech a
p or corrupción j violencia sobre u n enem igo postra*
d o , 7 la ^ r v e r s ^ dom ifincion 7 peor adm inistración
d é lo s F elip es, vinieron ¿ d e s tru ir <5 á r e ta r d a r la v e r­
dadera unión do arnbos p u e b lo s , qu e ya se ib a fo r ­
m ando. L a revolu ción d e 1 6 4 0 acab d de ro m p er los
(a2os aiQístosos qu e nos un ían . ¿Qué p o rtu g u és, sin
pasar por mal p o rtu g u é s , hubiera o s a d o , desd e
entónces hasta h a ce p o co s a ñ o s , hablar de la im idad
ibérica? En Ita lia . al co n tra rio , en to d as las o d ad es, en
todas las provin cias y E s ta d o s , han suspirado y defen ­
dido y a co n sejailo la unidad los m ás am an tes d e la
patria y los qu e han alcan zado más fam a por haberla
a m a d o é ilustrado. DantA, P e tra rca , M a ch ia ve lli, tfa n -
z o n i. w^riparii, T o s ti, B o tta, todos los h o 'o b res em i­
nentes d e acfiielía P e n ín s u la , s e m uestran partidarios
d e su un id ad , y no recon ocen sino una sola n acio n a ­
lidad e n ella. A llí se lian ido ca d a d ía estrech an d o
más ; aqni nos hornos ido sep aran d o . A llí nna m ism a
literatu ra, alü un m ism o idiom a: las g lo ria s a lca n ­
zadas y las afrentas recib id as son alU co m u n e s. Los
qu e encom ian á Italia la llam an á toda ella cu n a d e las
a r te s , m aestra de las g a n te s , patria de lo s grandes
poetas y de los em inentes ca p ita n e s, y los qu e la d e n i­
g r a b a n , cuaudo vivia e sclava y a b a tid a , U n ta b a n
tam bién la in ju ria y c l vilip en d io sobre to d a ella > sin
asceptuar una sola p r o v in c e , ó d ic ie n d o , si ía escep*
tu a b a n , qu e aquella p rovin cia no e ra Italia. P e ro entre
España y P ortugal no lia liabido nunca aolidarldail
scm e ja u te , s o b r e to d o , en la desgracia. A c a s o sean^os
h ir tij o r ^ lio s o s para a co p U r co m o n uestras las (altas
d e n uestros herm an os. A caso k> sea^ios tam b ién ,
aunque no tan to , para ten er sus glorias por n uestras.
De lodos m o d o s, la unidad ib é r ic a , aunque difici<*
Ksim a, aunque sólo sea u n lierm ose en su eñ o en el dia,
no p ued e afirm ar qu e sea com pletam en te im posible,
ni m énos q u e pudiera redun dar e n d esd oro de una
d e las dos n a cio n e s, s) o slas acertaran á u n irse com o
Inglaterra y E s c o c ia , y no com o Inglaterra é Irlandti,
A u stria y H n n g ria , Polonia y R usia.
P a rtid a rio s, eu cierto m o d o , de esta union futura,
m ás 6 com pleta é ín tim a , d e esta union c e le -
bratta con m ùtuo con sentim iento y ben ep lácito y para
bien d e nm bos p u e b lo s , de eMa union qu e s i alguna
v e i ba de lo g ra rle es meoi^ster p re p a ra r m u y do ante*
m ano y con esquisU a p ru d en cia, bau sido y quizás si«
gan sieu d o aún m u cbos de los h o m b res roas ilustres
qu e honran b o y á P o r tu g a l, m uchos de los qu e m is le
am an y veneran y adoran su g lo r ia , y asim ism o no
pocos esp añoles, que no q u ieren á Portugal para rodon*
d e a r e l territo rio , sin o para qu e un idos dos p nebios
tan gen ero so s y g r a n d e s , vuelvan a ca to á se r e n los
futuros sigli>s J > qu e fueron en los p a s i d o s , ¿a cdí>c%a
<U E uropa loJa.
Si algún Mpa&ol sueQa co n la d ificilísim a union de
Portugal y de España com o realisable en e l <iia, y tie ­
ne c l extravío de m enosp reciar ¿ Portugal» y el raal
gu sto y poco tacto (le d d cirlo , no es esto cu lp a d e to *
d a la nación e sp a tio la , qu e piensa y sien te .rd sp acto i
Portui^ l de m u y d iv ersa m anara.
N o cree io o s q u e um gun patriota portugués» aún
u cg an d o absolutam en te, y para siem pre» hasta la
p o sib ilid ad d e ia union ib é r ic a , haya podido o fe n d e r­
se del t^ r tim o áe D. Siaibaldo de M<(s, d e C astelar y
d e tantos otros» c u y a buena fó , c u f o am o r y cu yo
en tusiasm o, ya qu e 00 liso n g e a rlo s, d ebiera satisfa­
cerlos.
SI m ás U rde» según b em o s o id o d e c ir , ba venido
UD escritor anim ado de o tro s sen tim ien tos poco favo ­
rables á P o rtu g a l, y pidiendo ó deseando e n n om bre
d e e llo s la union de aquella lu o u d rq u u á la esp añ ola,
b ien pueden cree r ios p ortugu eses qn e e s e escritor
español no es e i ó rg an o fiel y legitim o d e la opinion
p ública e o E sp añ a. Nosotros aún oo bem os leid o el
tblieto ¿ qu e a q u i se a lu d e ; p ero s a b e m o s , p o r los
periód icos d e aquel p a ís , qu e tía producid o en P o rtu *
gal un profundísim o d isgu sto , y esto nos im p ulsa ¿
exam in arle im parcialm aote, volvien do p o r la dign idad
d e la n ación p o rtu gu esa , si e n d ic b o folleto ba sido
in ju ria d a, y reprobando esa in m ediata union forzosa d
poco decorosa para Portugal q u e d esea el Col Leti sta»
y a q u e no e n nom bre de una union futu ra,esp on tán ea
y honro^w para to d o s, e n nom bre d e ia igualdad y d el
fraternal a fe c io , y de la alien s i e s tr íe t u qu« d ebiera
h ^ b e r o n tro la s o ¿ r« g ía s m e lo n e s d e e d tn P e n ili'

sola.
II.

L a i d e a ó e l p rin cipio d e U s n acio n alid a d es, que


ah ora p riv a , tía n e c o m o lodo lo m u y co m p ren stro y
t e n e r s i , no poco A t v a g o , y cu an d o no de v s g o , do
c o n t m d istorio. Laa nacion alidades d o s o determ inan
p o r la g e o g ra fia , ni por el id io m a , n i por la idontidad
de « stirp e, n i p o r la sem ejanza 6 igualdad d e hiatoria,
de rehgìon y de costum bres. T o d o esto co n cu rre i
form arlas ; pero lo o seocial y fundam ental, es e) sen ti­
m ie n to , qu e se Hdnertia, q n e se r e c o n o c e , pero que
n o s e sujeta A reglas n i á facto cm io s.
h a lla , q u e es el gran d e ejem plo qu e se « le g a , es
una «O k n a c ió n , porque e s una sola n ació n . E n fave?
é e h unidad de Italia no hay ai^umet^to m ás fuerte
q u e el sentir de sus hijos. Desde la caid a d«il im perio
ro m a n o , bajo el c u a l, si toda Italia estuvo u n id a , tam ­
b ién estu v o unida gran parte de E n ro p a , no se ha rea*
l i a d o la cocDplett «nM ad ilalíuna, sino p o r b re v e tiem ­
po y bajo e l ce tro de un rey b á rb a ro , d e T eodoríco*
P e ro desd e «iiíónces hasta e l d ia p ro s e n te , el pensa­
m iento de la u iiío n , e l an h elo do llev arla i c a b o , y el
sen tim ien to d e s e r Itaiia una n ació n s o la , han don)N
Dado el alm a d e cnaotoe hom bres tluHrea lisn nacido
en aquella P eo in su la.
M uy la rgo seria in v e stig a r las ca u sas d e por quó
e n la P e w r t u la ibérica o o ba acontecido lo propio;
p e ro es lo cie rto q u e ao k a aconl<Kido.
E n Italia« & pesar d e ia divisió n d e E s ta d o s , y da
U s g u e r r a s , celos y eoem istadca qu e a u lra a llo s ha
h a b id o , uo i^ay m ás qua uoa sula n a c io o » no hay más
q u e e) setjlim ien to de una sola uacioualiiiad y el am or
dd utrn 60ÍH p a tria , p o r lo m énos desd e los líamp^»$ de
D ante. Ora predom ine el partí do g ib e lio o , o ra e lg ü e l*
fo , ora sea el E m p e ra d o r, ora el P ap a, el q u e se bus­
qu e coiQo cen tro d e la u n id a d , la unidad e s lo qu e te
bu sca.
E u España y e a Purtug:ul, p re ciso e s co o lesarlo ,
liose ha so&ado nunca e n e s U u n id a d , n i aúu eu la
época eu qu e am bas coroim s e s t a b a reun idas y ador*
imtMU las sien es d e ios F elip es. Portugal e ra antóuc<;i
u» raiuo ini& de los qua com ponian el vaMo im perio
español. E ra co m o MapoWs, co m o S ic ilia , com o el
M iU n e sa d o ,co m o F lau d es: uadie imai^iiiaba qu e Por­
tugal y E sp añ a fuesen una so lé nacíou y u n m ism o
pueblo.
E sta idea e s re c ie n te , es co u secu en cia ilegitim a de
lo qu e ilam au el p rin cip io de las uacionaiidades. E»
virtud ile esle p rin cipio los p u eblo s de P ortugal y E s­
paña debieran seg:uir eternatnente sep a ra d o s, porque
son dos pueblos d istin tos, aunque recon ozcan un tron*
c o eom un y sean herm an os. Slavos s o n , esto e s , lier*
m a n o s , d e la m ism a ra z a , los rusos, los b o h e m o s , los
poiocos y los c r o a u s , y o o por e so con stituyen una
sola n a c ió n ; no por eso deja de ser casi irrealizable el
eusueño d ei pan$iavitmo.
No e s , pues» e n e) p rin cip io d e las nacionalidades
en lo qu e ia b e fundarse la as^úraciou á la unidad ibé­
rica. No h^y q u e n e g a r , a i h a y taioü para n e g a r Ih

nacionalidad p ortug^ esn , i fin de fingirse posible la


fusioD d e am bas n a d o o e s eo u o a . A ra g o u y Castilla,
lo gla te rra y E s c o c ia , e ra a o acioaes distin U s y se ban
fu n d id o . D inam arca y Suecia aspiran ¿ unirse tam bién,
co m o y a lo e a tu v ie ro a an otro tie m p o , sin descon ocer
por e s o q u e son d o s n acion es p e rfe cta s, q u e bau ten i­
do y siguen ten ien d o raxon d e se r y de eicbtir separa­
dam en te.
E s p o s ib le , e s á v e ce s con veniente y glorioso»
qu e dos nacionee se fu n d an ; p ero e s sum am ente difí»
c il. Es m enester p ara ello un conjunto d e circun í:-
cias d ich o s a s , qu e rara 7ez la p ru d en cia hum ana puc>
d e p ro p o rcio n ar, y qu e c a s i siem pre d isp on e con es­
pecial dispoeicion la P ro vid en cia divina. Uniones* c o ­
m o La d e C a stilla y A r a g ó n , necesiCan, ¿ m ás d e la
fortun a y d e l s a b e r d e loa p rin cip es y h o m b res p o líti­
co s q u e la s llevan 4 c a b o , d e una ocasion p ro p icia y
de un acuerdo feliz d e ios p u eb lo s q u e , m as q u e re ­
sultado naCuraU p a re ce m ilagro. L'niones de esta clase
s e hacen ca d a dia m ás d in o ile s , porque m ientras más
se re ia r d a n , m ayores d ifereu í^ a sy riv alid a d e s nacen
e n tre las n acion es de qu e se desea com p oner uua
sola.
E l ejem p lo de Italia d e b iera retraernos dol
m o , e n ves d e an im arn o s á seguirle y á realk&rk*.
A lli n o h^ibia m js qu e uua nación» hu m .llaüa ) hullu-
da de continuo por el extran jero. S u s di v e r s o s 'E s tu*
dos eran crea cio n es artificiales d e la diplom acia ; ca«
si n in gun a de so s dinastías e ra n a c io n a l, sin o im^
15
P'icsta p o r la co n q u ista ; m u ch o s d e tn»prinoÌ|56«^d»*
b b s D » e n u d o s en los tro n o s e a virtu d d e u n p o d e r
o p re so r e z tr a & o , p ara cu m p lir su v<riun(ftd y secu n ­
d ar sus m iras y rero acb ar m is las ca d en te q \ x p es* » '
ban so b re U patria cora u n . Y sin e m b argo ,'¿o u A n d i­
fícil no b a sido y e s aún el r e t t i zsr'^ s tia id a d , i la
q u e to d o estaba con vidand o y a ú n p ro ro c a o d o í ün|w
dad q u e e ra io d isp e n sa b le, si UaHa había de^ sa lir de><
la postración y servid u m b re en q u e s e h a llab a ? ¿Q u é ^
tem pestad no ha levan tad o e n toda £uropa^’k* ica M a
d e lo s soberanos legitimoty cityo0 tron os'do»'ten isd
raíces en e l su elo e n qu e se fundaban ^ iQ a é ' gu etra
civ il n o ba prom ovido en N ápoies U p é r d id a 'd e una
autonomía sin g lo r ia , y d e un tr o n o , cu y a glo ria no
era tam poco la d el país ? P o es s i esto hé su e ad id o en
Italia » ¿ q u é n o su ced ería e n la Petainsula ib é n c a , si
procurásem os im itar aquel m o vim ien to ? A llí'(a unión
e s indispensable p ara s a lir de la s e r v id u m lm : aqui
la unión es solo co n ven ien te á n uestra m a y o r prosp e­
ridad y futura g ra n d e za : allí n ad ie soñ aba con que
hu biese u n a n ación to sc a n a , parm esana ó luqueea;
aq u i b a y d o s verd ad eras y grandes n acion es r a llí nin­
guna din astia de las ca ld as estaba enlazada co n los re ­
cuerdos gloriosos y patrióticos; y aq u i, no es sólo un in­
dividuo de la fam ilia do B orbon quien se sien ta en 'e l
tr o n o , sino la n ieta de San F ern an d o « la su cesora de
IsRbel la C a tó lic a , la rep resen tan te y descendiente^de
aquellos ilustr(>8, sáb io s y va lero sos re y e s de A ragón
y d e C a s tilla , cu y o s triu n fo s , c u y o s la u re les, coya
fortun a h a ce n e l o rifu llo d e l p u e b lo , y v iv en e n su me*
m oría am orosam ente con&arvados: no e s sólo un C o -
b u rgo q u ien se sien ta e n e l tr o n o , sino el deseen*»
dlent« d el elegid o d el p u eb lo e n 1640 , el represen*
tante y el h ered ero d e a q u el valeroso y noble'm aestre
de A v í s , qu e proclam aron re y las Córtes d e C oim bra,
y q u e recapitula y com pendia e n s í y e n s u fam ilia
todas las glo rias d e la p a tr ía , desd e los h eró ico s es­
fuerzos d el ven ced o r d e O arique y d el con quistador de
Sil ves y do L is b o a , hasta la gran d éta y fortuna de
D. M anuel y la lastim osa y m alograda valentía d e don
S e b astian : a q u i, e n s u m a , esto e s , e n P ortugal y en
E sp a ñ a , liay d o s naciones» y h a y dos dinastías nacio­
n ales q u e p erso n iñ ca n , y e n ias cuales se cifra toda
la glo ria d el un o y d el o tro p ueblo.
Basta lo dicho p ara co m p ren d er cuán to m ás d ifícil
d e re a lita r e s l a u n id ad ibérica qu e la unidad italiana.
E spañoles y p ortugu eses son am antes de la p atria con
un sentim iento barto e x c lu siv o ; y una y otra lihmstia
representan de tal suerte la glo ria y o l gran se r lio )a
respectiva p a tria , qu e basta rep u b lican o s y an tidin ás-
tícos s e vu elven m on árquicos de doñ a Isabel II ó de
don Pedro V , e l dia e n qu e les p ro p o n e algú n m al
avisndo partidarío d e la fusión ib érica dorribaV una de
las dos dinastías p ara rea lisa rla . A g ré g u e s e i esto que,
tanto en España com o e n P o r tu g a l, e l sentim iento
m on árquico y el am or á la dinastía están aün ro'iy
a rra iga d u s, y qu e h a y m énos an tid in ástico s*y m énos
republicanos d e lo qu e tal \ e z p ien sen algu n o s. A$í se
co m p ren d erá , no sólo lo im p o lítico y lo contrapro­
d u cen te d e h ab lar ó de escrib ir en fa v o r d e la fusión
ibérica éQ p erju icio dü la dluaslía d e B o rb o n . sino
U rubieo lo co ü tfd p ro d u ceó te y lo im polilici) d e h a ­
ce rlo e a <»Qtra d e la dlnasU a d e B ragan za-C o b u rgo .
E n el p rim e re ad o , todos los m onárquicos y din ásticos
de*E$paQa, esto e « , la m ayoría d e los españoles» se
su b leva co n tra el ib crU m o , de lo cu a l y a s e notaron
sintocaas en Í 8 5 4 . E u e l se;¿undo c a s o , acontece lo
propio e a P o r tu g a l, com o sa está viendo a h o r a , con
m o tilo dtíl folleto titulado L a {u$Íon i b é i k a , d e b id o á
lu plum a de D. Pio G u U o u . E ste fo lle to . s^Ito ta fdlta
indicada y algun as otras qu e y a In d ica re m o s, está
b ieu escrito y p e n sa d o , y con tien e id e a s y n oticias d e
gran de im p o rlan cía; poro só lo el a co n se ja r la fusiuii,
coQ den aodo, aunque d e un m odo ia p U c it o , i la
dinastía Braganza-Coburgo» e s suficien te para explicar,
e l e fecto qu e en Portugal h a hecho» tan co n trarío al
que indudablem ente su autor se proponía.
No sólo los patriotas y los le a le s , no &ólo los qu e
am an á sus r e y e s , s Íq o los <|ue bu scan o ca sio n d e
a d u h río s para m e d ra r, co n cu rren á e n a rd e cer e l e s -
píritu p íibllco e n contra d e sem ejan tes p la n e s , y se
apr< tvecban d e tan buena coyun tura p ara h a c e r ga!u
d el patriotism o y d el m onarquism o -quo tal j e z nn
iie u c u . E n treta n to , lapctrle s a n a d o la n ación se e s -
candaii¿a lu ic e ra m e n te , y , anim ada po.* los e sc r ito r
m o n á rq d i^ s y p atrió tico s, q u ie re co m p etir co n los
autores en am o r y devocioD á la m onarquía y á \,i
p atria . De esta s u e r te , p uesto e l ibtrU m o e n lu ch i
ab ierta con los m ás respetables sentim ientos» r e tr o ­
ced e y pierda t e n 'r a o , e n vez :!c ^ n i r l e . T al e s el
harto n o s pesu d e c ir lo , q a e ten id o el
foll(*to de! S r . G ullon. L a soberbia y ,e l o rgullo vid rio so
d e ios porCugueses, qu e han entrado p o r m ucho e n la
enem istad qu e h a despertado d ich o e sc r ito , son e x o r­
b ita n tes; convenintos e n e llo . No som os nosotros rae**
n osv¡< lrlososy s o b erb io s; pero im p orta no o lv id a r
q u e un o s y ntros !o so m o s, i fta de no h e rirn '« c u a n -
tratem os de abrazarn os.
P en sa r on qu e p o r m edio de la TÍolenola ó d e la
con quista hem os d e a g re g a m o s y de co n se rv a r á P o r­
tu g a l, es un absu rdo evid e n te . Espa&a p u ed e co n ­
q u ista rá M arru eco s, p ued e apodet*arse d e toda el
A ^ ica bárbara y c ir lliz a r la ; p ero lo s p u eb lo s c iv ili­
zados d e E u ro pa no se con quistan ni se dom eñan ya
por fuerza. Hasta las n acio n es que fueron y a d om e­
ñadas y ven cid as e n otra e d a d , p u gn a n h o y por q u e ­
bran tar el yugo» y e s p ro b a b le quo al ñn ío qu e­
bran ten . Quizás lleg u e un dia eo q u e Ir la n d a , P o lo ­
nia y hasta la pequeña nacionalidad finlandesa reco*
b re n su autonom ia. ¿Cómo p e n s a r, p u e s , en q u e la
p ierda violenU m en te la tierra do V Ír ia to .-d e E gas
Monis y d« A tvarez P e r e i n , e l inm ortal Condestable?
L a u n ió n , !a fu s ió n , s i ha de s e r alguna, vez^ co m o no
negarem os qu e lo deseam os p ira bien y glo ria de
am bas n a c io n e s , h a d e llev arse á ca b o p o r g en era l,
m utuo y espontáneo con sen tim iento. Para ello debe­
m os d ejar de m enospreciarnos y zaherirnos*, y empe>
sar á con ocernos y á am arnos. E l m om ento d e la unión
p olítica estará siem p re m u y d ista n te , m ien tras las
sim p atías, Ift con fia n za , la re cip ro ca estim ación y el
SSi
en riñoso rés|>eto no le t n ig a n co n sigo . A si lo e n teo -
d ie r o n , sin iluda i o s S m . Ma$. C a ld e íra , L o p es de
U on 'lon ^ i y L ntino-C oelho, y no fué otro el pciisa-’
m ien to qu e presid ió á la fundación d e la B eoitla P e ­
ninsular. D esde entÓ Qces, la preci|>itacioQ, la im-
p acien cia j los alardes d e sup erio rid ad de algunos»
ban am ontonado innum erables dificu ltad es e n e l
c a m in o , la rgo s i, p ero s e g u r o , qu e íban allan an do y
abriendo aquellos p atrio ta s, tan entusiastas cocQopru>
de n tes. N o so tro s, q u e hem os c r e íd o , q u e hem os an ­
h elad o la fu s ió n » apenas si aliora la creem o s posible.
Y a expU carernosen qn é se fu n d a esta falta d e aquella
fé y de aquella esperanza qud t a n to , e n otro tiem p o ,
n o s anim aban y com p lacían .

ni.

E l m odo d e co n vid a r á la fusión q u e h a ten id o el


a u to r d el folleto qu e vam os e ta m io a n d o es tan falso y
antipolítíco e n algunos puntos q u e , aunque lo s p o rtu -
gu eses fueran m en o s celosos d e su nacionalidad« ee
com prenderia qu e s e d iesen p o r ofendido«. Durante la
p rim era revolu ción fran cesa s e d e c ía : < fraternidad ó
m uerte; > esto e s , <sé mi herm ano» ó te quito la vida
q u e tienes ahora; > p ero en el folleto s e va en cierto
m o d o m as a llá ; i tos portugueses s e le s q u ie re quitar
la vid a p asa d a, la vid a qu e ya han v iv id o , para qu e
sean nuestros herm an os. S e g ú n lo q u e d el folleto se
desprendo» los portugueses apenas s i tien en h isto ria ,
apenas sí tienen literatura.
adqidere Portugal t u a u lo n m U i, figurando
tep argdaneaU , cotno ¡a doie de una princesa easiellana;
e i decir f en h u m ilh cio n ti4iícula, que nunca podrá
lenerte por e l erigen hñ tdricode una nación. E l folleüsta
. o lvida lo s triu n fo s d « D. A lfo n so E o r iq u e z , ia batalla
d e ü u r íq u e , la a p a rlcio Q d e C ris to , el dnlusiasm o de
lofr toldado« cu an d o alsaron á don A lfo n so por re y .
com o y a en <Ato tiem po fué p roclam ado Scíp ío n empe^
rador; las c o n q u k la s de e ste flo rio s ía im o p rín cip e, quo
d ila ta ú r^ioo d a P o rtu ga l tMsta los lim ites q u e b o y
/ tie n e , y< todo«quei m o d o b eró ico y poético con ^ue
n a c e U « lo o arq u la p o rtu g u e s a » en cu yo o r ig e n , com o
en el de Kocna y de otras g ran d e s rep ú b lica s y E stados,
p a re ce qu e la lr a d ic io n y la historia, la verdad y {a fá­
b u la , eoaapiteA p o r herm osearlo y m agniO carlo todo
d e coadun o. No se co m p re n d e, p u e s , cóm o s e a treve
¿ d e cir e U u t o c d e i folleto qu e no h a y e a P o rtu ga l n i
uno (U HOt r e M o t popuU rei que con e l NOfTi^r« de tradx^
cion iiegan á i e r la enU\iña nacional de la hietoria,
A &ade lu e g o , ó da ¿ en ten d er el S r . G u llo n , qu e la
p a r h p rin c ip il de la h isto ria po rtugu esa e s só lo un
re m e d o de nuestra b¡5tori&» p o r q u e , un íiid ó tegre-
gadot no$ a q u eíh región de la Peniutula; palabras
pooe meditadas» puea con igu alraso n podrían d e cir loe
p o riu g u e se a q u e loe im itam os nosotros. Ellos fueron
lo s prioaerosen p o o e re l p ié en A fr ic a ; e llo s, en tiem po
d e D. Juan e l V e n g a d o r, e! ve n ced o r d e A Ijubarrota,
conquistaron i C e u ta, qu e todavia con servam os, y qu e
fu é y e s cim ien to 7.p rin cip io d e la civ ilíza cio o 6 iin p o -
rio q u e deben Uavar y d ilatar lo s españoles hasta mas
«tli de! A i's $ : ellos co n servaro n aquel b a lu arte contra
la m orism a, con el m artirio del Régulo c r U lia n o , con
!a m aravillosa p aciencia del P rín cipe con stante qu e
m ercció la bienaventuranza en el c ie to , y e n la tierra
qu e Calderón eternizase y divu lgase su g lo r ía , en su
m as adm irable d ra m a ; e llo s con quistaron á A r c il la , ¿
A zam o r y á otras ciu d ad es m a rro q u íes, y (levaron
m ucbo ántes qu e nosotros la gu erra ¿'M auritania; ellos
fuTteron al in ^ n te D. E aríq u e, y escu ela de astrónomos*
navegan tes y descubridoras, e x p lo ra n d o , colonisando,
y catequizando lo s rein os del Congo y d e G uinea, y ex­
ten diéndose hasta e l prom ontorio d e las T orm entas,
ántes de qu e Colon saliese d el p u erto de Palos; y ellos»
por últim o, aunque no contasen m ás q u e e l rein ado de
D. M anuel el F e liz , no só lo tendrían tin a historia, sino
u n m aravilloso poem a n aoion al, q u e ta l vez no admita
com paración con el de n ingún otro pueblo.
E n (a có rte de aquel re y vivieron héroes com o
V asco d e G am a, P edral ves C a b ra l, A lo n so de A lh u r*
q u e rq u e , terror y azote del A sia , conquistador d e Goa
y de todo el r^ino d e O rm uz; S u arez d e A lb e r g u e ir a .
ven ced o r en E tiopia y en A r a b ia ; los A lm e id a s, dom i-
na dores en C eilan y Q u ilo a ; Tristan d e A c u ñ a , Felipe
d e C a stro , A b r3 u . M eto, A g iñ ia r , S e q u e lra , Duarte
P a ch e co , qu e con un puñado de hom bres desbarató
todo el p oder d e lZ a m o r i, y tan to s o tro s, cuyos nom­
b re s DO citam os p o r no se r prolijos» aunque todos son
dign os de ciern a nom hradía y d e singular alabanza.
¿So p odría decir, aunque los p ortugu eses no hubieran
h ech o m ás q u e lo qu e hem os d i c h o , que de csot
ckot no paeds broUw oii u hitíoria q iu Id eip a ñ cla , que
ia Dación ^ r t u g u e ^ no ha podido adquirir un eor(ío-
U r histórico en conUtdo$ siglos de inlerum pida inde-^
ptndenoia, y qu e toda la liU tuh a d e P o rtu ga l ^ p u d d e
re d u cir á la b io greñ a d$ quitice é veinU ¿ rao iiefi p er-
ftoD & jcs?i£a b u e c a t r a s a y fo rm a de g a n a rse Ía v o «
iuDUd de uu p ueblo e i desp ojarle do una plum ada de
k> m e jo r d e su glo ria, ei n e g a r á basta q u e b a existido!
E(j punto á lite ra tu ra , tam poco eaU m as gen eroso
e l Sr. G ullon c o d ios p ortugu eses. Camoens y oírot
uombi ¿ i iau aislados t aunque menos brUlanim , ú ím ,
no corulüuyen por sí soü^s u n a iüeratura. ¿ Y q u ien lia
asegu rado a l S r . G ullon qu e Cam oen s y esos otros
eos uo m b res se baiien eu ia l aislam ieo to , y qu e do es­
tén prA ed idos y acompañados, com o» seg u u el S r . Gu­
llo n , io están e n E sp añ a e i C id y Cervantes» por la
numerosa y envidiada hueale en qne se agrupan nues^
tros gu en cros y escrUores de todos los tiem posl P u es
qué» 4 K« gran d es io gén io s n ace n por casualidad» y
sin m otivo, y sin sDtecedúnttis, y m ueren y p a s a u , y
no dejan buella q í rastro de si e n e i paiis don de lian
n acido? ¿Tuvieron» acaso» los portugueses á C au io cu s,
al Ú D Íc o p o eta épico nacioiiai d e ia in od en ta Europa,
sin rasou para ten erle? ¿P o r qu é e u E sp añ a, e n F ran*
c ia , e u Ita lia , e n lo g la te rra , carecem os d e una graii^
de epo p eya n a c lo a a l, y en Portugal la hay ? P o rq u e el
rclin am l«uto, el s a b e r, y la adm irable p erfección de
la le n g u a , coincidieroQ e u Portugal c o d et viv ir he«
r ó ic o , 6 á cau sa de qu e e:ite duró m as a l lí, ó d e que
aquellos nacierou (Dás tem prauo qu e e n otras regio«
ÍM&. A sí e s , qu e e n ceta^ olr&s r s j g í o M j 'd i e n m o s
la burla m ás 6 m e a o s aoU p aíiatid l v iv ir h e r t ík o ‘, '«o»
m o on A riosto 7 Cervantes; 6 poetnas artííld al« « , aun­
que riquiwiQOft de p o e s ía , co m o e a TasAO 7 B alboen a;
ó relacion es Irlas y dédprovista« d e lo d o id e & l. com o
L a Enriqueida de V o lta ire ; ó poem as bárbarea 7
d o s , co m o el C id , lo s 7 las caocloneB de
G esta s: so b re lo d o lo cual d escu ella e) libro d e 6 a -
m o c n s , donde se co n tie ae te v id a , el e sp íritu , e l co**
razón , las tradiciones, U glo ria y laH e d p eram as é e un
p u eb lo entero.
D e la lectu ra de Os L u iia d a s , aunque n ada 9e sn*'
p iese d e la historia literaria de P ortugal v se debia de­
d u cir a p riori, qu e en h> rlugal b a h abid o u n a gtaiv
lite ra tu ra , an terio r y p o ^ r i o r . Libro# co m o O i L u *
siadas no p ued en so r u n h e c b o aislado. E n e fe c t o , los
épicos p o rtu g u e se s, p rescin d ien d o de G a m o e a s , se
adelantan quizás i los d e l re sto dd £ u r o p e , sa lv o á 1 « '
italianos. D e esta v e rd a d re sp o n d e n C o rte re a l, P ereira,
D u ra o , B asilio d e G^ma y oCroa m u cb o s. *
Q ue la literatura portuguesa tien e u n ca rá c te r pro­
p io q u e la distin gu e d e todas y d e la m ism a IHeretura
d ei resto de la P e o in s u la , e s una co sa in d u d a b le , 7
q u e s e n o ta , asi eo las eicele n cía B , co m o e n las faltas.
L a len gu a portuguesa no ee tan sonora y e n é t i c a , pero
e s m ás rica qu e la len gu a castellan a. E l m ayor cu l­
tiv o d e lo s idiom as 7 literaturas d e U om a 7 d e G recia
en P o r tu g a l, ba en riqu ecid o e l p ortugu és co n m » 7 o r
n úntero d e vocee 7 giro s qu e e l caslelian o v G asio eo s
puso U m bien e n sq fr^ se , e n au e it i l o , y e n aus pen«
sam ieolos» j e n sus im i^ eo es» u n a ro m a , un sabor
e x(ra lìo d e l éxlrem o O rieoto. Gn p ortugu és se co n ser­
van asim ism o m is p alabras arábigas qud e n castoliano.
No tienen lo« portugueses u n ro m an cero . A pesar
d e los trabajos d e Gari*eU, só lo p u ed en prosontaroos
un o ¿orno ap én d ice d e l n u estro , ap é n d ice m énos rico
y original quu el rom ancero d e los catalanes. A l lado
de nuestro teatro» el prim ero d el m un do moderno»
uada (tenen qu e p o n er los p ortugu eses. Goii lo s com«*
patriotas de C a ld e r ó n , Lópo» Hojas» l í o reto» A larco a
j Tirso» n o d e b e P ortugal ja c ta rs e d e G il V ice n te , qu e
uo vale m iictio m ás qu e su con tem p oráneo Juan d e la
E n cina. Para ias tra g e d ia s clásicas p o rtu g u e s a s, ten e­
mos nosotros m uchus nuestras, b o y o lvid ad as y esco n ­
didas debajo d e tanta riq a e z a o rigin al y d el castizo
tesoro d e nuestros dram áticos popularas. S ó lo la ¡n é i
(U Ca$iro, d e F errei ra, alcan za sup erio r m erecim ien to,
tanto p o r lo su blim e y seiUido d e su poesia» cuan to
p or se r ia p rim era b u en a traged ia escrita e n la m o ­
derna E u ro p a , anterior» sin dud a » ¿ ía Sofonisba del
T rissino.
Paro si VéO tíeo e Portugal ni un te a tro , tú u n ro ­
m a n ce ro , su m usa é p ic a es» e n a b so lu to , su p erio r á
la n u e s tra , y q u iú s e n la líric a e ru d ita , en la oda
pindàrica y su b lim e , n o s llev aría v e n ta ja , y no3 t a
lle v a , sin d u d a , y grande» si con sideram os la m enor
p o b la c io Q d e P o rtu ga l co n respecto á E s p a ñ i » y si
apartam os y sustraem os de n uestra cuen ta al can to r
de fa Noche serena y d é l a vida dei campo»
Portugal h a ten ido tam b ién s ib lo s p ro s is ta s , e le *
gdules y e jierg ico s h isto ria d o re s, ^ U tic o s y Alo:»óf()S.
No e»lá reducid« áu literatura, com o p reten de el aeQOt'
G ulluD , H CaiuoetkS y á utios cuautos noiuüres aislados«
D esd e b V r e ir a y Sá d e U i ra n d a , ios em iitente« Uricos
M auoedei^ ba$U G ar^ao, F ra a c ise o M an u el, G arrett,
M eadez L e a l, y F eliciauo d el C astilio ; ¿us historiado'
ros B a rro s, C outu , Freí re, LucdDat F ray L u is deSouz&
y ilerculajio» nada deben en vid iar á los n uestros; y en
punto i n ovelas y otras obras d e en treten im ien to , tio*>
n eo las p ortugu eses mucho qu e presout&r» desd e
Bernardin R iveiro hasta á algunos in gen iosos n o v e ­
listas dei dia. EII0& uos dierou á Jorge d e Montenoayo.r,
y eilos n os disputan la crea ció n d e los dos oaás diserò*
tos libros de ca b a lie rU , e l Am adU de G auía y el P a l-
m eriu de ¡aglaU rra.
C r e e m ^ i u ber d em o strad o , uutfue harto Ügera*
m eD tai qu e e s falso que lo s porluguesod no ten gau una
gran d e h isto ria , una grau d e lite r a tu r a , y un c a rá c te r
propio nocional. Q u e se rU im político d e cir e s to , a u n ­
qu e no tuese fá ls o , y qu e iria co n tra las m irfts y p ro-
pó:>itos de cualquiera qu e tratase de p re d icar e l ib e ­
ris m o , es cosü tttn c la r a , quo no necesita d em ostra*
cion.
A u u q u e estu vieseiao s Ue con tin uo p ugn ando por
persuadir á los p o ilu gu e ses de su exca&a im p o rtan cia,
n o s e persuadirían de e lla , y ten drían r a z o n ,y s d i o
con sigu iriam o sr e n vez de hacérn oslos a m ig o s , sus­
citar su ira y l u ren co r, y d esp ertar rivalid ad es, q u e ya
debierati estar m uertas para siem p re. Portugu eses y
castellanos noe parecem os e n m uchas c o s a s , com o
hertùauo4 qu e so m o s, y ü o e s en lo quo m énos nos
p arecem os «d U soberbia y aUivez áe c o in iic io u , y en
e l in ven cib le am or propio n acio n al; a s i, p u e s , com o
h em o s Uicbo ya e u o U 'oa rlicu lo , d eb em o s eetor preve«
n idos psra no iierirn o s cu an d o queram os abrazarn os.
C a m o en s, q u e conocift bien á sus co m p a irio la s, y en
este predicam eiito a o s li^ougeam os, á p esar d e toHIo,
d e iu d u ir á io s eapaikoles, d ecin , bablsn do d e Jas d ife -
reutas uacioues q u e p u eblan la P e n iu s u ls , q u e sou

fo d as de laJ oobreza a UJ valor


tlu'i (|u<ilijuer d‘ ellas cuida é i&elbor.

IV.

£ n n om bre de la fraternidad q u e debe un irn os á


ios portugueses» betnos condenado va ria s e ip re s io n e s
y razonam ientos d el S r . G u lio n , qu e inadvertidam ente
acaso se üau deslizad o e n su fo lle to , y heonos tratado
d e p ro bar qu e P ortugal ba sido una g ra n n ación ; ta -
rea inútil, sin d u d a , si e n E sp añ a con ociésem os m e­
jo r la vida dcl pueblo h abitador d e aquella parte d e la
P e n ín su la ; pero tarea uo d el todo fu e ra d e propd&ito,
cuando eu E sp añ a se ign o ra lauto de P ortugal cuan to
e n P ortugal de España (q u e no acertam os á e n ca re ­
ce rlo m é s), naciendo d e esta im perdonable ignoran*»
cia m ùtua el m ùtuo desvio y el infundado m enospre*
cío con qu e i veces nos m iram o s. '
P ortugal, p u es, com o y a h em o s d ic lío , es u u a na*
c io u , y su bistoria y s u literatu ra, in depen dientes y
g ra n d e s , le dan todo e l carácter y Its condicione« dt‘
te rlo . No son los portugueses una fracció n d e n u es­
tra n a cio n a lid a d » q u e ha constituido un E stado apar-
t e , sino que son u n a n ación gloriosa j distinta, com o
lo fueron is aragonesa y ctco cesa . Pero esto no se
opone á la posibilidad u i á la re a liu c io n d e Ía unidad
pacifica d e am bos r e in o s , e n u n porven ir m á t 6 m é-
n os rem oto. E l e rro r del Sr. G uilon n o e s t á , á nues­
tro v e r, e n b u s c a r la u n id a d , sino e n b u sca rla y e n
no creerla posible siu m enoscabar la nacion alidad por­
tu gu esa, y sin oscurecer sus b rillan tes blasones.
P o r lo d e m a s , c o a v e n im o s co n él en qu e la confia
guracion de am bos p a ite s , lu religión y la
rata» las costumbre* nos con vidan á unirnos, y e n que
P ortugal p u ed e u n dia t e r E sp au a, sin p erd er por eso
sus tim bres y lauros a n tig u o s , com o n o los han per*
di do n i A ra g o n , ni Castilla. A rago n no ha borrado ni
perdido las p áginas h erm osas de su historia inm ortal,
sino quo las h a esclarecid o y dup licado. N o cifra ya
solam ente su o rg u llo e n lo t haza5 o8o s con des d e B ar­
ce lo n a , sino tam bién e n B ern ard o del C a rp ió , y on el
C id , y e n ei co n d e F ern án G onzalez; no se jacta solo
de sus tro v ad o res, &ino tam bién de n uestros poetas;
n o anda solo orgulloso d e t u D. Jaime el Conquista-
d o r , lin o tam bién de nuestro San F ern a n d o : ju n to á
R o g er d e L au ria, p o n e á P e ro N iuo; y ju n to á D. P e­
dro el G rande y & D. A lfonso el M a gn án im o , al G ran
Capitan y i l gran C ortea, d ign os am bos d e e sta r al
lado d e tales r e y e t.
£ i espauol qu e rebaja la g lo r ia d e P o r tu g a l, y e l
p o h u g u é t qud rebaja U o u e s ir a , s e d iría qu e aobe*»
U n d estruir uo tesoro q u e u d d ia h « d e pertenecer
por en tero á la pátrai c o m ú n , y qu e y a e o cie rto ro o *
do le p e r iM e c e . L a glo ría d e E spaña es ud cotnple*
m eo (o d e la de P o r tu g a l, y la d e P o rtu ga l de U d e E s-
p afta; no s e lim itan , n o se dañan« y ei se com p letan.
D ejad qu e noa en g ria m os de v u ^ r o C am o en s, y to­
m ad CID oam bio i C e r v i o te«; por rue«tro$ lirico a o »
dam os el R o u a n c e r o ; por A lb u rq u erq u e á C o rtés y i
Pizarrón p o r v u e e lro re y D. H a D u e l á n uestra Isabel
la C a tó lic a .
A sí oom o DO querem os em pequeñ ecer vtieelra e ils -
ten c ía p a s a d a , tam poco querem os n eg ar vu estro valer
e n e^ d ia . S i am bicionam os la unidad, y s i suspiram os
por eUa, algu n o s la i xez con im p ru d e n z a sobrade» no
creá is qu e e s p orque os con siderem os pobres y fla*
eos» sino porque o s coosideram os aún p oderosos y
ríe o s, ó capaces de serlo. Harto se s a b s , au n q u e d ig a
lo con trario alguA p o co acertado escritor en un mo*
m ento de e se o rg u llo qu e ten eis vosotros y q u o noe-
otros ten em os, harto s e sab e qu e p o seeis recursos para
v iv ir , y esp e ra o ta s d e larga v id a , y aun d e p ro sp eri­
dad y d e engrandecim ien to.
N o h a y , p u e s , m o ü vo e n e l fondo p ara e se òdio
q u e m uestran a lg o o o s, para e se continuo re ce la r y
b asta para esa m e n o sp re cio , q u e falso s d« extraviados
patriotas de P ortugal y d e E sp añ a atizan ¿ v e ce s e n tre
estas d o s naciones h e rm a n a s, vo lv ien d o el ro stro é
paisas extran jeros, em belesán dose o iá s d e lo ju s to con
la (MvUaacien 4 e F ra n d a y d e U g b t e r r a , a d o u rin -
tu
(lose exclu sivam en te do su lite ra tu ra , rem edando
m al sus in stitucion es t encom iand o ; ensalzando con
servil entusiasm o á sus h o m b res y sus cosas , y desa­
p recian do , ach ican do y zali irien do todo lo n uestro,
6 por ser e sp a ñ o l, ó p o r se r portugués. S e diría
qu e nuestro espíritu $e ba hum iliado co n la decadeu>
cia j )a d ^ g r a c ia , y q u e sólo d a ca b id a á ruiue$ y
m ezquinos ce lo s. ¿ E ra a si L u cen a qu e eligid i un es*
p an ol por héroe d e) iib ro m ás bello qu e quizáa ie o -
ga is escrito eo vuestro id io m u t E ra asi C a m o e n s . qu e
llam aba a l castellan o grande e ra ro , y qu e p ron osti­
ca b a d e E spaña que la in constaute fortuna no podrá
jam ás p o n er lueiigua en ella, ni m ancha

Que Iba oao tire o estor90 e opsadla


DÓ9 behlcosos pellos que em si cria?

No e ra a s i, p o r ú ltim o , aquel gen eroso castellano


q ue, m om entos antes d e com enoar la batalla de Alju*
b a r r ó la , dijo k vuestro A lv a rcz P e re ira : •( A l fin sois
•los m as honrados d el m u n d o , ora seáis veo ced ores,
•ora v e n cid o s, p o rq u e si ven ceis siendo tan p o cos, y
»si vencem os siendo ta n to s, toda ia gloria y toda la
»fam a es vu estra I>
H oy, sin eml>argo, e n plen a paz, sin el menor pro-
y e < ^ hostil ni in vasor, nos maltratam os d e palabra y
por escrito. qu e hay m ás p atriotismo ahora ? No;
es qu e sin saberlo, n os dejam os lle v a r d e inspiracio«
n es extra n je ra s; es qu e nos m aravillam os tanto d e las
grandezas y de la prosperidad de otros p a ís e s , q u e el
in im o s e so b reco je y pre^lispoiK i d esp recia r j i
aborrecer» cu a n d o 'n o (o p ro p io , p o r cierto p u d o r , lo
q n e d ebiera se r pun to noenos <|uo p ro p io . L a verdad
es qu e n a n ea el p atriotism o e xclu sivo p ortugu és ha
ra yad o U n a)tú com o en estos últim os tie m p o s , ni
durante la deplorable gu erra d e vein tio ch o años que
precedió é la sep aración. E n tó n ces o s m ostrabais con
fundam ento aborreco'iores del mai tufrid o caulitterio,
de)

Dypocríta tyrano t o^o prudeLte,

y de los d o s F elip es sus su ceso res; p ero n o aborre­


cía is ta n to , com o nuiestran ahora a b o rre cer algunos,
i In n ación esp a ñ o la . A ella p erlen ccia a q u e lla vale­
n z a m u jer y prudcntisim n rein a qu e u o t o con tribuyó
á daros la libertad qu e ap elco lais: aquella Guzman
q u e persuadió y excitó &l ti m ido y vacilan te m arido para
q u e se clísese la co ro n a, qu e e d u có al hijo D. Pedro
para qu e s e o s go b ern ase y d ir íg e s e , qu e co n tu vo y
c o rr ig i ó , m ientras le fu é p o sib le , los delirio s y m al­
dades d e D. A lfo n so , qu e buscó la alianza d e Ingla­
terra y de F ra n c ia . y que b iso ven ir k S c h ö m b e r g , y
¿ los soldados extra e¡erb s para quo co n tra nosotros
o s ayu d asen .
A s í se apartó Portugal d el m oribundo im p erio e s ­
pañol , en tiem po d el desd ich ado Garlos II. P o r el tra­
tado d e 4 6 6 8 reco n oció E s p in a á Portugal co m o un
E stallo in dep en diente y lib re : pero d el perpètuo eum -
plim iento de esa carta d e h orro » salió Inglaterra por
d a d o ra , y no h a y dud ar e n q ue, si un dia todos los
p o rtu g a e se s u n é n ím » quisleraB v o lv e r i u n irse á Es«
paüft. In gU terra lo s o b lig ftria , si p u d ie s e , ¿ coow r«
Tsr lu libertad 9 $u independencia, valién dose tal vez
d e ios m ism oa m edios Boaves y ñ lan tróp icos qu e ye
lia e m p le a d o con lo s habitantes d e 'l a s islas ió n ic a s ,
para qua no s e unan con ios otroe griego s.
N o e s esto d e cir qu e nosotros cream o s q u e ejerza
In glaterra un protectorado sobre P o r tu g a l; q u e sea
P o rtugal una&>!onla in g le s a , com o p reten den a lgu -
DOS. N osotros creem o s i lo s p o rtu g u ese s celosísim o s
do 8U independencia y de su d ign id a d , y no eza je ra -
m o i hasta e se extrem o el in flujo y la preponderancia
d e la G ran B retañ a so b re e llo s . P e ro aunque tu viése­
m os p o r cie rta esa p re p o n d era n cia , ia d e^ o rariam o s
co m o un in fo rtu n io , y no la censuraríam os co m o una
falta d e e n e rg is . L a fatal é in ev ita b le h u m illación de
G ibraltar n os h a c e , e n este p u n ió, m enos s e v e r o s , f
la re cie n te h u m illación voluntaria de las notas- d e Cal*
dero n dos o b lig a á se r to leran tes. L o q u e nosotros
d ecim os ea q u e ¿ In gla terra le c o n v ie n e , le im porta
m ueho n uealra sep aración, y q u e tal vea s e m overla
á con servarla co n v io le o cia , aún o u a a é o q u e d ase n po*
e o s portugoeses qu e la q u isieran , y a ú n cu a n d e las
cosas y la o p in lo n estu viesen y a m aravillosa m ente dis­
puestas y prop icias á la fusión de &mbaa B aciones.
Este sería el últim o y o b stá cu lo q u e b a iv ia
q u e ven cer para alcan zar la unidad d esead a, sin 'u n a
gu erra p e n in s u la r, en cen d id a p o r los in glese s m is ­
m os, y sin m enoscabo ó pérdida d e a lg u n a s d e n o e s -
Irss co lo n ias.
P e ro Antes de lleg a r á este úUiacio tr a n c e , ¿ c u in -
tas otras dificultades n o n os quedan qu e allan ar 7
¿Cuántos m edios n o n os quedan quo in terp o n er para
irnos acercan do cada vez« en lu g a r d e sep a ra m o s t
P en sar, p o r co n sig u ie n te , e n Ja fusión inm ediata
es casi una lo cu ra ; e s, por lo m én o s, una im pruden te
a u d a c ia ; pero pensar en separarn os m ás d e lo que
e sta m o s, es u n e xtra v ío d el sen tim ien lo patríótieo,
q u e re d u n d a e n p erju icio de am bos paisas.
E l m elan cólico am o r d e la patria d ecaíd a , las sau-
dades d e la pasada gran deza , qu e han h eclio soñar
en un gNinío im perio portugués, y q u e h an con vertido
á D. Sebastian on u n U a siasa acio n a l, en otro n u ev o re y
A rtu r o , n o bastan á d ar razón de estos re ce lo s p e rp é -
tuo6 y da estas arraigadas y p oco am istosas preocupa«
cio n es qu e m uestran los p ortugu eses co n tra toda la
n ació n esp a ñ o la , m ientras q u e , para ca d a un o d e sus
in dividuos qu e lle g a á visita rlo s, hem os d e confesui; y
a g ra d e ce r qu e son por e itr e m o afectuosos, bospitala-
rios y fran cos. L o s p ortugu eses ced en en e s to , com o
nosotros, e n la infundada altivex co n qu e é v e ce s los
m iram os, á u n espíritu d e extran jerism o q u e , i p esar
n u estro , y sin qu e lo notem os b ien , n os dom ina.
A s í, por e jem p lo, cu an d o los p ortugu eses acusan
da fero ces y de cru ele s ¿ nuestros héroes pasados,
n o hacen m ás q u e re p etir las acu ia cio n e s y h a cerse
eco d e la envidia e xtra n je ra . C o r té s , P iz a rro , A lm a ­
g r a , B a lb o a , fueron cru e le s ; pero ¿ q o é gu erreros de
o tra nación cualquiera n o io h u bieran s id o , no lo fue>
ron e n aquella e d a d ! ;Elran los portugueses m u c h o
ses
m ás blandos do conHIcíon, m ucho inAs humanos?
Vuestro« m ism os poetas ^ d o eatifican á A)burqu«rque
ilaruándole o fc r o tl Vcn> ni vosotros ni nosotros nos
distínguínsos e n t o n c e por )a ferocidad y la co d icia do
qu e n os m otejan los qu e tambion lo fueron entóneos
y siguen sién dolo e n el d i a , con m enor d is c u lp a , y
m ostrándose e n la India tan d u ro s y sin entrañas.
P o r lo qu e DOS distinguim os fué por ol dichoso a tre v i-
rolento, y por a q u ella con staocia con q u e ensancham os
oi m u n d o , dim os al a n tigu o otro n u ev o hem isferio, y
ab rírn o slo s nunca bollados sen d ero s.

Per f^nde fosse descubrfr i Lrsta


Os Inmeiisos ibesuuros do Orient«:
Per onde nos trooxease ao Tejo ufano
Ks perola^ brHhanteit, que adornavan
Do sol os ricM P8909,
E os llialamos da aurora.

Y á fia d e poner térm ino y co ro n ar dignamoDte


esla em presa do d e s c u b r ím io D t o s qu e P ortugal em pe-
1 6 . para etern a glo ria del infante D. E n riqu e 7 d e los
navegante« d e S a g r e s , los cu a les d escubríoroo o l otro
cielo h erm o siiim o d e la parte d el A u stro , y las refu l­
gen tes estrellas con qu e 8o 5 ó Dante en s u poético
a rro b o , u n iero a España y Portugal á d o s bÍ¡os su y o s,
y» m erced á Elcano y á M agallanes, s e did por ?ez pri*
m era la vuelta á este ^lobo on q u e vivíalo s.
Nuestras glo rias y glo rias de los portugue$6S
ftOP l«s OQismas, y do p u ed ea i|u itáraoslas sin q u itá r-
s e lfts : U s tnism as son laAtbien n uestras culp as, y asi»
n o pueden ioju rjarn o s sio la in ju ria recaiga so*
b r e ellos.
T al ves d o s hayam os d elen id o d v D ia sia d o en esU s
CODsideraciones sobre las cosas qu e fu e ro n ; p e r o r e *
pelim o« q u e do dos p arecen im pertín entes al asunto,
á fin de disip ar preveocloD es, recrim inaciones y va *
ñas a ltiv e c e s , d e q u e su elen estar p o se íd o s , p o r des*
g r a c ia , el vu lgo d e un o y do otro p a ís , y a ú n n o po­
ca s p ersonas ilustradas.
H ablem os ahora del estado actu al d el rein o v e c í'
n o , y procureiDos dem ostrar q u o ní e s lastim oso c o ­
m o algunos c r e e n , n i es co n ven ien te q u e lo sea, á n -
t e s co n vien e lo con trario al propósito de la u d ío q «

V.

Después de esforzarse el S r . G ullon e n du mostrar


la poca im portancia histórica d e P o r tu g a l, pasa á ha*
ccrsc ca rg o de su estado actual» y le pinta y describ e
com o verdaderam ente lastim oso. Su comercio eUá
arruinado ó reducido á la primUiva forma de lràm a’>
cíones, vtndietido $u$ ó lre$ producios á u n sólo
comprador en e l m ism o terreno en qu^ ¡Ot recoje ; la
libertad d¿ comercio en Portugal es nociva; li»spcrlu-
gueses no ticiteu ninguna ñtt/us/ria importante; e u su ­
m a , aquella s c i t a parttí d e n uosira P c o iítá u U caroco
d o re c u r s o s , s e baila p o b r e , dosvaUda» y d eb a ech^r-
aa en n u estro s brazos.
T riste seria para los esp añoles (en er qua ra co je r y
am parar i uu m enesteroso m o rib u n d o : p e r o si P ortu­
gal se h a llase, en a fe cta , e n circun stancias tan duras,
y acudiese i nosoU^s, indudablem ente le recoja riam os
y am pararíam os, echándonos al h o m b ro , con ca rid a d
fra larn a l, una c a r ^ (ao pesada. P o r fo rtu n a, no sélo
d e Portugal > sino n u e s tra , las co sas distan m ucho de
esa io d igo n cia y falta de re cu rso s qu e el v u lg o de E s ­
pañ a sup on e.
A un qu e P o r tu g a l, duran te la dom inación do lo i
re y es austríacos p erdió algun as de su s c o lo n ia s , de
qu e los holandeses so ap o d eraro n ; aunque despues
h u b o de ce d e r á Inglaterra la isla d e B o m bay para
qu e le auxiliase co n lra n o so tro s, pudiendo decirse
q u e osla cesió n fu é el p rin cipio d el im perio británico
en la In d ia , y la a b d icació n d e la sob^^anís portu­
guesa e n toda ek A sía ; y a u n q u e , com o prenda de
n ueslra antigua d o m in a ció n , n os dejó la p la ta de
Ceuta con el pensam iento de d o m ^ a r y c i v il i u r á
M a rru e co s, y d e hacerlo compensar muriendo e l hecho
uUrí^jet pensam iento qua lan m al hem os rea lita d o ; to ­
d a vía co n serv a Portugal ric a s p ro v in cia s y h erm osas
co lo n ias en U ltram ar, au n q u e no florecien tes co m o las
nuestras.
C l im perio d el B rasil, separado politicam en te d e la
m etró po li, se u n e á ella co n lazos m ás estrechos de
am istad y de com ercio q u e i E sp añ a sus a n tigu as c o ­
lonias do A m érica. L a p ro sp erid a d , b u e n go b iern o y
í« '
civil iiKKMon ddl Breftil» h aeo o m i s boDor á P orU i^ lp
qu e é Eapdña la d e c a d e n c ia , gu erras p e r p é lu » y re -
vcriuoiones estériles de las rep úblicas am aric a o o ^ s p a -
Q o lis. £1 U ^ c o e n tre el Braail y Portaba) es^ao^voRe*
n > abun dan te d e riqu esa p ara e sta .ú ltim o p a l) , cuya»
ia lro d u ccio n a t en-i< )uel im p erio acaso seaA> )a$ n i s '
im portables« despues d e las do'lo»^ Estados^U aidos.
qu e surten d« barin a á a q u ella ^>oUacion:dft m is de
seis millones*
P ortugal p o see, a d eiA is d e Iss populosa* Asorda y
d e la herm o sísim a isla de M a d e ra , laa isJas: de C abo
V e r d e , las d e Santo T om ás y P r ín c ip e , qu e fo rm an
grup o con las n uestras d e Feruatido P ó O t y m o clio s
establecim ien to s e n U s ooslas de A o g o la *y B enguela:
dom ina a ú n , e n el Á frica O rie n ta l, so b re 4 0 0 leguaS’
d e cosiat y posee i UozamÁ^ique y á Sofiila; e n la India
tíen e las p ro vin cia s d e B edjáp our y G v s a r a le , con las
ciu d a d e s d e D iu , D s m s u m , Salsete y Goa» don de
gu arda los sep u lcro s d e l gran con quistador gu erre ro ,
A lb u rq u e rq u e , y d el gran apóstol d e) A s ia , S a o F ran ­
cisco J a v ie r , nuestro com p atriota ; y e n la Cbin& con-*
serv a , p o r ú ltim o , á M acao, y e n la O ceania, á T im o r,
So lo r y otras Islas.
T o das estas oolonias se h allan en bastante decaden ­
c ia ; p ero no tanto qu e no cuen ten aún d o s m illones y
m edio d e alm as, qu e unidos á 4o s tres m illones y m e­
d io d el continente, sum an algo más d e se is m illones.
L a riquesa y com ercio d e P ortugal h an decaído
t.im hien d e « quella asom brosa p rosp erid ad á q u e el
m arqués d d P o m bal su p o io ip u lsa rlo s: prosperidad

l. J
qu e fu é gradualm ente a u m e n tiad o se , ha$t« lle g a r á su
apogeo e u i 8 0 7 , e o qu e )a exp o riacio o e n cru zad o s,
con ios establecim ientos u ltram arin o s, a scen d ió á
2 5 .8 7 4 , 0 0 0 , y la im portaciou á 4 2 .4 2 2 ,0 0 0 ; la e x p o r-
lacioD 6D c r u z a d o s , con las n acion es extranjeras á
5 8 .6 3 5 .0 0 0 y ia im porU cion á 4 1 . 1 0 3 .0 0 0 .
L a pérdida d el B ra sil, las gu erras n ap o leó n icas y
el fatal tratado d e 1 8 1 0 co n lo# in glese s, con currieron
i a cab a r ó al m énos á dism in uir eo gran c u n e r a este
brillante estado. N o se ha d e c r e e r , c o u lo d o , com o
cualquiera se in d i Dará á c r e e r , ley e n d o el folleto que
d a ocasion i estos artículos» qu e Portugal agon iza, qu e
Portugal se m uere d e ¡nanlcioD,
Pocos ai\09 h á « e n el d e 1 8 5 5 , p u b licó el señor
D. José de A ldam a A yala un libro perfectam eute he­
ch o y ric o e n datos d e toda c la s e , qu$ p u d ieran estu­
d ia r algunos e sp a ñ o le s. in le s de h ab lar d e Portugal
harto ligeram en te. E i lib ro lleva por titulo Compendio
geográfitíhetíadíüieo de Portugal y tu t poteíiones
{ram arinos. De él lom am os algun as n oticias p ara es­
cribir el presente a r tíc u lo , y á él rem itim os á n u es­
tros lecto res qu e quieran enterarse m ás i fondo d e la
presen te situación d el rein o vecin o .
El S r . A ld am a responde victoriosa m e n te , co n la
elocu en cia d e los n ú m ero s, á los qu e ponderan la p o­
b re ta d e los p ortugueses. P resu pon e q u e Portugal es
unu qu iu la parte m enor q u e E s p a ñ a » y partiendo do
ciUi rlftto, y com parando la im p^rtaciuu y ex^otluclou
d e Portugal ou 1 8 5 1 , q u e c o n o c e , con lus dv España
en i 8 5 i . presen ta los sigüioutes rúsultadQs:
IluportacíOQ eo pesos fuertes................................ U . 957,79i
BzporUCioo............................................................. 11. 6S1 ,340

Efp«M «B 18S4 ,

ImporUcioQ eo pesos fuertes............................... 40. 667,^67


BxporltciOD............................................................. 49. 36S,506

$6 d ed u ce d e estas cifras que e) com ercio portu­


gu és 68 d e 2 6 . 5 6 5 ,9 3 9 pesos fu e r te s , y el d e E sp«-
que debiera s e r cin co veces m ayor» esto e s , d e
i 5 ¿ . ^ , 6 9 5 pesos fuertes» para sar am bos proporcio^
n slm en te ig u a le s » ea só lo d e 9 0 .3 6 2 , 5 0 6 : d e m adera
que é España le faltaron aquel año« para s e r tan c o ­
m erciante y rica com o P o rtu g a l, 4 ^ .4 6 7 ,1 8 9 pesos
fuertes.
E l Sr. A ldam a añade luego» para con su elo d e E s­
p añ a: <No s e crea, e m p e ro , que )a^ gran des diferen-
ic ia s que a d re rtim o s ¿ favor d e Portugal proceden de
»que en igualdad d e circu o stan clas el territorio lusita>
>no sea m ás ric o q u e el csp ao o U no b a y tal en n ues-
>tro co n cep to ; sino que siendo Portugal una & ja de
»terreno cx tre c h a y la r g a , bañada al S . 0 . p o r e i A t-
» lá c tic o » desem bocando al m ar en su territorio Jos
»princípaies rios d e ia Península» que son navegables
>en su últim o trayecto» com o tam b ién algunos d e los
>quo nacen en este territo rio , disfruta de circu o sta n -
»cías qu e a u xilian poderosa men le al c o m e rc io , p u -
xJiendo decirse c u a n ^ p ro d u c e n , le*
»níeiido lu ego q u e im portar grandes can tidades d e ce -
•reales y otros productos n aturales y de a r t e , com o
>su ced a en. la actu alid ad . P«ro es(c flujo y rcíSujo j
»los cam bios á q u e da lu g a r , os lo qu e con stituyo el
I verd adero co m ercio y la riq u S ^ d% un p a U ; é la in *
»versa de io qu e se o b serva e n varias provincias con-«
»trales d e España, etc.» Y p o r íiUímOi co n d u jid : cL os
»números p recen tes sirven para p ro bar la inpportancia
»com ercial d e P o rtu g a l, y dem ostrar ¿ algu n o s ig n o -
»rantos q u e sin estud iarle a i con ocerle le d esp recian ,
»figurándose se r un p aís qu e v a le mi^y. p o co , cu á u
»disuntóft se bailan de la verd ad . >
E itra h o contraste form an los p árrafos citad os d e l .
S r . A ld a m a c ó n la dolorida conm iae ració n c o a q u e
tra ía n u eslro folletista á lo s p o rtu g u e se s, con a q u a-
lia s frases fatidicas de ia decadencia por donde vemos
p reápilarse á Portugal, de la postración de sus protdn*
úias, de sus debUidades y le$iones orgánicas, {/ de aquel
cuerpo fa llo de vigor y de condiciones vitales y $Hjelo
dentro de un saco de atgodon por Inglalcrra.
Pero no «dio en e s to , sin o e n to d o , está e l libro
del Sr. A ldam a on ab ierta co n trad icció n con el foUelo
d el Sr. G uU on, eacrilo algo i la ligera . «El n úm ero de
»los qu e leen y e scrib e n , d ice el S r . G u llo n , no c r e c e
»en Portugal (o qu e en España h a crecido.» Y e l se«
ñor A ld am a co n te sta : «En prop orcion d e las reepecti«
»vas p oblaciooes, tenerrK)^^ por in dudable que s e le e m á s .
«eu P ortugal q u e e n España.» El S r . tiu l lo a cro e quo
lo s portugueses no tíeo e n in d u s tria : y el S r . A ldam a
con testa qu e e n la exp o sicio a u n iversal de París hubo
4 4 6 exponentea de Portugal» d e loa cuales S I S o btu­
vieron prem io» y Iteoa varias p áginas de su lib ro con
u n a lista d e productos y m anuÁicturaa d e aquella parta
d e ia Península. A s í d esva n ece «el erro r cn qu e hau
»incurrido casi todos lo s ge ó g rafo s, econom istas y vía*
» jero s, sup oniendo q u e los p ortugu eses c a re ce n casi
»enteram ente d e fábricas,» y asegu ra qu e «el desarro-
»H oque ha adquirido la in dustria m anu facturera en
»Portugal m erece la p en a d e qu e el gobiern o m ande
»tonnar !a estadística, etc.» Con t o d o , ¿ p esar d e los
d atos estadísticos iraperfectos qu e sobre este particular
n os sum inistra e l S r . A ld a m a , b ien se d e ja en trever
q u e eo punto á fabricación están los p ortugu eses reía**
tiv a m en le, com o en p un to á c o m e rc io , m ás p rósp eros
q u e lo s españoles.
No g o u n ya d e a q u ella prosperidad industrial re«
lativa de q u e á p rin cip io s d e esto siglo g o z a b a n , y
qu e lle g ó ¿ in s p ir a r re ce lo s A los in g le s e s ; p ero d e s ­
de 18^ vo lv ió i rean im arse a lg o el esp íritu it)dus-
tria l, d an d o las fáb ricas n acion ales señ as d e vida,
com p itien do co n los g é n ero s e xtra n je ro s en lo in te*
r(o r, y llegan do algu n o s años i exp o rtar para A m érica
y A fr ic a , p o r valor de m ás do 7 0 0 ,0 0 0 du ro s de imes*
tra m oneda.
N o querem os fatiga r p o r más tiem p o á mi estros
lectores con cifras. A l qu e d e se e enterarse m ejor de lo
q u e Portugal v a le oit el dia m aterial m eo Ce, le vo lv e ­
m os i recom en la r la lectura d c l libro d el S r . A ldam a,
m ientras nosotros n os congratut&iDos d e qu e Portugal
n o esté tan abatido ; poetrado com o le p iolan algunos,
y m ientras deseam os y esperam os m ás un irn os é é l
p o rq u e v a le , qu e no ten d erle u n a m uño co m p asiva y
a m isto s a , al v e rle d esva lid o y pobre. íx> prim ero es
com patible co n el carácter portugués » qu e tal vez con«
sideraria la unión com o decorosa y c o n v e n ie n te ; lo
s e g u n d o , no l o e s e n m anera algun a. En su n ob le o r­
g u llo , Buestrofl herm an os se resistirían siem p re á qu e
los recib iésem o s com o p o r p ied ad ; ántes preferirían
CDorir in depen dientes y só lo s de la m uerte d s co n su n ­
ció n con qu e el folletista !os am enaza.

VI.

E n vista d e los datos del a rticu lo a n te rio r, no pa­


re c e qu e lo s espa&oles ten gam os d ercch o p ara decir
q u e en P ortugal h a y un abandono fottoso y constanti
á e íos grandes in le r e u s mat^riules, y u tu i e^cas^ ya
crànica <ic rewr$o$, que lan poco se concibc á primera
v iila en aqutlla sexta parte de la Petúm ula, cuando las
otras cinco, con igual suelo, con la$ m im a s condidones,
dcsjnus d¿ trastornos má$ prolongados y trascendental
les, gozan una situaeion desahogada ^ próspera y relati­
vamente hasta opulenta.
C u alquiera lib r o , cualquiera docum ento que co n ­
sultem os para ce rcio ra m o s de esta op ulen cia relativa
de España y d e esta indigencia- d e P o r tu g a l, vione á
dem ostrarnos qu e estam os en uo e rro r. Del Compen^
(lio esUsiUstiCO d el S r . A ldan ia pasam os a( Atnanaquc
á t G oth a , J VCrDos <|ue España exportó en 4 R5 4 por
yhior de 9 5 0 m illones d e reales» yQ i’e P ortugal exportó
3 ^5 , esto e s . m ucho roás d e la quinta parte. Vem os
a sim lsc D o <fue Portugal tien e e a 1 8 5 8 una m ^^riDa de
g u e r r a q u e c o n s la d e 5 7 buques c o n 3 6 ^ ca ñ o n es, ;
E sp añ a u n a m arina d e buqu es y 8 8 7 c a ñ o n e s . y
qu e el ejército efecliv<> portugués caen U de 4 8 á SO. 000
h o m b res; esto , qu e s i las fuerzas de tierra d e P o r­
tu g a l no s o n relativam ente sup eriores A las de España,
DO se p ued e ne^nr que l o son las m arítim as.
D ice el S r . GuIIoq q u e e l estado d e la hacienda
pública es en Portugal deploréble; p ero n o es el d e C s '
pañ a m ucho m is satisfacto rio , y d ice qu e allí no se ha
d escubierto aún el rnodo de Igualar los gastos con los
in g re so s, qu e s e hacen e m p réstitos, qu e so aum enta
la d eu d a y qu e hay déñcít todos los a ñ o s , co m o si en
E sp añ a no h u biese nada de e s to , e n igual ó m ayor
escala.
Es cierto qu e las ren tas d el Estado no son en Por*
lugal p roporcion alm eote ¡guales á U s d e E s p a ñ a ; pero
esto puede probar qu e U adm inistración os a lli más
e c o n ó m ica , y qu e el p ueblo no está ttn so brecargado
d e tributos. No h a y , sin e m b a rg o , ni en esto m ism o,
u n a r)oUb!e inferioridad prop orcion al. L a s ren ta s del
Estado en Portugal vendrán á se r unos S6 0 m illones de
reales, de suerte q u e no e s proporcional men te m ás rico
et T esoro e sp a ñ o l, sino en el quinto de lo q u o e x c e ­
den nuestras ren tas d e la centidad de 1 .5 0 0 m illones.
E n lo qu e sí llevatuoa A los portugueses u o a inm en­
sa ventaja ea e n las colo n ias. S ó lo U renta to tal d e U
ì$U de C u ba e s m a y o r qu e la de lo d e el rein o v e c in o ,
y 8ü co m ercio es dos veces más co n sid erab le. E sta
co!ojn& p ro d u c e á EspaRa de o ch o ¿ n u ev e m illones
d e du ro s a n u a le s, m ientras qu e las portuguesas n ada
p ro d u cen , ¿n tes cuestan ¿ la m e tró p o li, para custo*
d ia ria s, con servarlas j adm inistrarlas p o b re m en te, do
tres á cuatro m illones d e 'reales al a&o.
P ero la d iferen cia m ás n otable en nuestro favo r
ostá en el p ro greso m a te ria l, ráp id o y v is ib le , que
hny en E sp añ a desd e principios de este s ig l o , y so b re
lo d a desee h a ce vein te d treinta añ o s: m ientras que
e n P ortugal apenas h a y ad elan to en m ucbas cosas y en
o tras h a y decad en cia.
A sí e s , qu e naientras m ás p rd iim o s á n uestros
días sean los datos d e qu e n os valgam os para co m p a ­
ra r á P ortugal con E s p a ñ a , m ás fav o ra b les resultarán
lo s datos para ésla últim a n ació n . N o n egarem os que
.P ortugal ad elan te; pero no adelanta co n tanta rapidez
co m o E spaña. L as ren tas d e n uestras a d u a n a s, por
e je m p lo , qu e e n 1 8 1 8 no p asaban d e 9 0 m illo n e s , lie*
garon á ^ 0 e n i 8 5 8 . N u estro com ercio d e im porta­
ción y c z p o rta cio n , d el q u e y a hem os dado ía cifra
total en IS S ^ , s e e le v ó , e n 18S 8 , á la su m a d e
2 ,4 ^0 . 1 1 ¿ ,5 0 ¿ rs. Nuestra m arina m ercan te h a tenido
tam bién tan con siderable a u m e n to , qu e ya en d ich o
a ño de 1 8 5 8 , co n ta b a is 1 7 5 b u q u n ; esto e s , m ás qu e
cualiiuicra otra nación de E uropa , m4 n os F ran cia 6
Inglaterra.
E n la historia d e am bos pueblos h a y una circu n s­
tan cia q u e e ip lic a e s ta situación re sp e ctiv a . L a gu erra
d e la IfjdepdnHenda co n lra Napoleon [ Influy^t en s«n«
tM o con frario on Porta^ al qud en E spaña. A qiiÍ Tdsu*
citó j reju ven eció á ts n a c ió n , 7 le im prim id un im ­
p ulso p ro g re s iv o , co n el q u e se m u eve lo d avfa. A llí
la som etió á In gla terra , ago stó s u p ro sp e rid a d . e ste ri­
lizó su cocoercio y su in d u stria, y la hizo ca er en uu
d esm ayo, d el qu e vu elve ahora co n tra b ajo y con pena.
D esde 18 0 8 hay en España u n a cO Q cieu cia de
n uestro gran f>ér com o n a c ió n , q u e , ¿ p esar de su n o-
b lo orguÜA y d e su gran d eza p a sa d a , no tien en con
ig u al vig o r los p o rtu gu eses. A s u s Iiom bres de lodos
lo s partidos lo s aq u eja siem p re u n d esalien to m ucbo
m ás hondo qu e el qu e »queja á v e ce s á lo s españoles.
L o s lib éra lo s, com o G a r re tt, d ic e n : f m o s , já m o k -
mos: lo s absolutistas y le g iiim is ta s , com o el Sr. P alha,
conOesau qu e la n ación duerm e u n sueño d e m uerte
desd e A lca ta rq u lv lr hasla el d ia , sueño do q u e no so
lia despertado sino para separarse d e Eíspaña?

Dfrsie eotao alé agora


N*esse soinno qoe a devora
Toroou de novo a cahir.

N o tom am os en todo su valor e sto s a y e s p oéticos:


com prendem os las e xageracio n es d ei p atriotism o las­
tim ad o; p ero las e xageracio n es y l o s a y e a tienen alguu
fundam ento. L a últim a eflo resceu cia literaria d e P o r-
tu g a l, q u e em pieza co n G arretl y p ro d u ce lu e g o á
Meo d es L e a l. ¿ L atin o C o e lh o , á Juan d e L e m u s , &
R eb ello da Silva y á otros in gén io s d e p rim e r ó rd e n ,
pftrcce sin duda á una re su rre c cio o , á u n rena*
ciffiìcnto d el espíritu p ú b lico Dación a l; pero q o tie*
tic , p ar d e sg ra cia , todos su s caractères. E l patrotísm o
exclu sivo a h o g a , n o cousionto el perfecto dosarrollo
do est! espíritu público. El pensam iento n acio n al, s i ba
do r(^n acer e n P o r t a c i y e n España > ha de re n acer
b^jo la form a d e i b e r ú m ; pero d el iberism o paciente,
seren o y ñ rm e , qu e q u ie re ir co n pausa y sosiego á
lu u n id a d , por sus pasos y grados n a tu ra le s, com o
único m edio de re c o b ra r, en las circu n stan cias pre*
sentos dei m u n d o , la fuerza y la prepon deraocia per­
d id a s, co m o ú n ico m edio de qu e am b o s pueblos de
ibvYii DO sean d o s p ueblo s in slg n lfíca n te s, y vuelvan
ó ten er una gran misión en la historia.
De esta suerte e s com o com prend em os el Iberism o.
N o es una n e ce s id a d , y puede se r u n a'co D ven ien cu .
N o s e requiere la union para viv ir: Portugal h a vivido
b ie n , con riqueza y prosperidad m a te ria les, y p ued e
vivir dei m ismo m odo sin nosotros: P o rtu g a l, sin n o s -
o íro s, p ued e lleg a r á s e r una n ación m ás in dustrial,
mAs r ic a . mAs o o m ercian te, mAs abastada q u e BéU
g ic a ; p sro P o r tu g a l, sin n o so tro s, no puede ser una
gran n a c ió n , y P ortugal aspira i serlo. P o rtu ga l no
puede ren egar de su pasado. N osotros hacem os pre­
cisam ente un argu m en to con trario al d el seü or G u -
iloQ. Este e s ibérico, p arq u e nn estim a tanto com o
nosotros lo extraordinario y sublim o d e las historias
portuguesas: nosotros lo so m o s, aunque re leg an ­
do pAra el porven ir la realizacioa do n uestras e sp e ­
ra n z a s , porque nos adm iram os d e e sa s histo rias. Si
Pi>nug&l no las sus p o ê la s , s u t p o lític o s , sus
e scn io re s y peoftadores tendrían otro Ideal má$ bour^
ç e o û ,a i à i b u in ild d , m énos b e ró ic o : s e 1im itar iu o i
se r codiciosos y no tendrían am bición. E$a$ q u e ja s de
fo n o $ , já íu u somos, no saldrían d e lib io s p o rtugu eses;
ni lu e re ccria tanto d olor o) c|ue h u b iera unos cu a otas
fábricas m é o o i ó ei q u e el c o o ie rc io portugués d e 1861
no respondiera a l d e 1 8 0 7 . A q u ella prosperidad p u ed e
ren ovarse íácilm en te; p ero Portugal no p ued e q u ed ar
satisfecho co n aquelia prosperidad. L a c o a d ic io n , la
In d o le, e l in stin to, las trad icio n es d e todo p ortugu és
le m ueven y arrastran á propósitos y fines m ás lev a n ­
ta d o s. N ingún portugués n egará e s t o , puesta la m ano
so b re ei corazon . E sto, p u es, y no la necesidad d e v iv ir,
para lo cuai n o n os n e c e s ita n , es lo q u e m ás ta rd s ó
m ás tem prano los traerá á todos a l iberism o. No s e r á la
id ea d e que v a le u p o c o , no s erá e l sen tim ien to de
postración y d e h u m ild a d , SIDO el o rgullo n acion al y
loa ensuehos am biciosos y las saudades d el pasado po*
derío io q u o ha de im pulsarlos á h a cerse it^ r iu o s , no
resign án dose á sor ricos y p ró sp ero s, p ero poco im ­
p o rtan tes, co m o B é lg ica ó S u iza .
£ n el siglo iv it i, casi d e sd e el m om ento d e la sepa«
ración do España Imn estado los portugueses ric o s y
p ró sp ero s, relativam este á su p e q u e ñ e t do poblacion
y de territo rio , y com parándolos co n U s dem ás n ació *
n es de Europa. Sin e m b a r g o , ni Portugal ni ios p o rtu ­
gueses e s tiu satisfechos d e aquella é p o c a , com o no io
estarla un gran principe que p*irii>ia »n ooruu a a lqui*
rie»6 din ero y b ien esta r, co n sagrán d o se sólo á U s pro-
»áMas ocup acion es ddl la b ra d o r, d el m ercad er jó del
fabricao te. £ l t r o n o , e l c e tr o , la don iinaoíon pasada
le a^orm enurían do continuo co n su recuerdo , y basta
le em b arga ría n a l e&píritu, íakpídiéodole qu e ae o cu ­
pase co n fruto 60 sus n uevas y p leb e ya s faenas.
L oe portugueses « n belan a ú n , j tien en faU lm eo te
q u e seguir a n h e la n d o , se r una gran n ació n . Desde
eate punto do v is ta , e n esta sítuacíoD d e á n im o ei
com o ellos m ism os rep ru eb au y deepreciaQ lo q u e ou
abeolutg ui d esp recio n i rep robación m erece. Com o el
ilustrado escritor L o p es de iíe n d o o ^ a , ila r n a a i su h is ­
toria , desd e 1 6 4 0 hasta b a c e p o c o , u n longo petadelifi
de (turnios annog; couden an 4 D. Juan IV porque ven*
dió i iQgiaterra las posesiones de ia in d ia ; la ciu d ad
de T á n g e r; declaran á D. P e d ro Ü uo b a já ^ inglater«
r a ; escarn ecen á D . Ju&n V , á p esar d e lu o d a r el pa«
trja re a d o , pagando á p e to d'ouro a intaciavel cubica
do P a p a , y á pesar d e h aber edificado á J/afra, gran^
de tnonumetilo m aleriai »i» p en sa n en lo , E s co ria l sin
San Q u in liu ; y apenas ai con ceden q u e P o rtugal s i ­
gu iese la co rrien te c iv iü u d a r a d e E u r o p a , eu tiem po
del d esp ó ü co , a u aq u e adm irable ó in teligen te m a r­
qués d e P o m b a l.
Loa portugueses tie a o n , p u e s , otras a sp ira cio n es
qoe DO direm os q u e ae logren cou k futura un ión;
pero sí direm os q u e , en el presen te estado del m un do,
n o b a y o iro m edio de q u e s e lo g r e n .
P o r esto son loe p o rtu gu ese s, aunque se h a ^ n
violencia p a r a a e r lo co n tra rio , bastante máa ibériooa
q u e uoM tros. P e ro e l iberism o uace d el o rg u llo y d e l
am or de la p à tria , y com batir e n e ììo t « ilo s nobiiiai-
moB sen(imìdDt09 es com batir c l iberism o.
E l verd adero esp íritu n acio o a l p ortugu és no puedo
sera o s a d ve rso . £1 verd ad ero esp íritu n acion al portu­
gu és tiene qu e se r espa&o!. D espu es de la fatal revo ­
lución de 1 6 4 0 DO ren ació ese espíritu: ab ora es cuando
de cierto re n ace . ¿C óm o co m p a ra r, por e je m p lo , al
co n d e de Eric^ira c o u H e rcu la o o , á cu a lq u ie r poota
g 0 ng0 rii30 de entónces co n u n Juan do L em u s, con un
P atoe B uU ao, co n u n G arrett? Sólo V ie ir a , dice el se­
ñ or L o p es d e Mendoo^a, era entónaos un escritor lus-*
p ira d o ; p ero n o re cib ía alien to in spirador d e la pàtria,
sino dei je s ú t is m o , d e aquella p o d ero sa asociación á
q u e pertenecía.
E n e lié U m o iirtlc u lo , qu e s erá el ù ltim o d e esta
s è r ie , direm os cu ál ea son Los m edios q u e» i nuestro
v e r , s e Lan de ir em pleando para aproxim arse leu la y
seguram ente ¿ o s t a unidad» á esta co u fe d e ra cio n , ó
p o r io m é n o s, ¿ c&ta e itr e c lia alianza á q u e <61 destino
y la condicíon natural do esp añoles y p ortugu eses nos
im pulsan con im pulao p r o v id e n c ié é in e v ita b le , el
cu al c r e c e , n o en rató n in veraa dd U vid a propia de
P o r tu g a l, sin o en razón directa d el desarrpllo m o ra l y
materia) d e am bas n acio n es, ; d e las e sp e ra n z a s, a s ­
piraciones y deseos qu e este desarrollo trae c o n sig o .

vn.
P o r to d o lo que hem os d ich o hasta aq u í, se vé con
claridad qu e la unión d e am bos rein os p en io su lar^ s
DO p u e d e d Í J e b e hacerse p o r m e d io s v io le úios y rá*
p id o s , y q u e por io s I e 0 t0 :s y p a c itic o s es h a r to difi*
c ii. La u td o D , s íu e m b a r g o , c o n v ie u e é iin p o r u ld u -

c h o hI b ÍM i y á ia fu tu r a gran d eza d e p o rtu g u e se s y

e s p a ñ o le s . El m o v im ie n lo q u e á e lla o o s tra e d o n aco

d e p o s ir a c iO Q a i d e d e c a d e n c i a , s i o o , m u y a ) c o u tr a -

r i o » d e la e n e r g ía q u e d e s p lie g a y d e l v u e io q u e ie v a u -

ta f con la p r o s p e r id a d c r e c ie n te , ei e s p ír itu n a c io n a l,

áutes a p o c a d o y a b a tid o . L é jo s , p u e s , d e m a rc h ita rs e

e f l flo r ia id e a d e l ib e r is m o , ven d rá con ei tra s c u rs o

d e l tie m p o y c o n el a s id u o c u ltiv o á d a r o i fr u to d e s e a ­

d o » y e n d o e n tre ta n to a r r a ig a n d o s e y tom ando v ig o r


e n e l a u m e n to d e p o h ia c io ü » c o m e rc io é iD d u s tr ia de
uuo y otro p u e b lo de Ib eria.
M ás, aunque eeto se Que n ie g u e , siem pre será in«
n eg ab le y evid e u tisim o , qu e q í P o rtugal d e b e receiar
de la u n ió n , n i E sp añ a co d icia rla , hasta qu e lleg u e ei
d ia dichoso e n q u e P ortugal m is m o , uuaníiiieiQeoto
p ersuadido de su co n v e n ie n cia , la desee y ia p id a . Y
a ú n a s i , será m enester m ir4rse e n e llo , l^as naciones
suelen se r lig e ra s y ve leid o sa s, y suelen a p e tece r h o y
io qu e detestan m añana. N o todas tieuen Ja Jirmesa
que tuvo A ragó n en sus p ro p ó sito s; muüU;is se p a r e -
ce n i los inquietos « a p o lita n o é, que a y e r se m ostra­
b a n ansiosos y enam orados d e la u n ió n , entregándose
sin la m enor resistencia á un puhado d e a v en tu reru s,
y hoy s e levantan co n tra e lla , com o si fueae el yugo
m ás in su frib le.
E jem p lo e s este de gran dísim a enseñ a u s a , y que
nos debe bacer m uy cautos. N o ü a y , p u e s , q u e c o d ¡-
cí&r !a u n io n , ni quo re ccia r do ella por a h o r a . L o q u e
n os in cu t o b o , lo q u e n o s in teresa os prepararla» ó ai
i D é o o s , p rop en der á una alianza ostrecbisim a, valién*

d o n os para ei^to ím d e cuanto» m edios estén a l alcstice


de ia civíiisacío n y do la polU ica.
L as vias férre a s d eb en un irn os cuanto ánto$, y
acortadas a si ó casi b o rrad as las distan cias, lo s esp a ­
ñoles visitArán ¿ L isb o a , y hasta e n la misma decaden*
c í o d e esta ciudad» ten drán q u e m aravillarse de su m ag­
nifica posicLon, de su esp len dor pasado, y do U m a­
gostad règia q u e co n se rv a to d a v ía , reco n ocien d o que
está llam ada á s e r d e Duevo la ,ca p ita l d e un im perio
vasto y p o d e r t e . E l trato onti^e un o y p tro p ueblo acá*
bará p o r disip ar las p re o cu p acio n es p oco am istosas
quo nos s e p a ra n , y p o r e strech a r ios lazos q u o nos
un en . £ l vu lgo de ios porCuguosos con ocerá qu e no
(ixius los esp aüoles sou los hum ililos g a lb g o s , quo acu*
(leo á ga n ar la vid a en aquella ti e r r a , d J u J e son tan
injustam ente m en osp reciados q u ^ n a d e las palabras
mús duras de qu e se p u ed e va ler un portugués para in*
ju r ia r á otro e s llam arle gallego. L o s P o r t u g e s e s ilus«
trados acabarán por co n ven cerse de q u e no son los es«
p añ oles DÍ m ás cru ele s n i más san gu in arios qu e otro
cu a lq u iera p ueblo del m u n d o , on épocas d e revolucioQ
y de trasto rn o s, y de qu e aqui ni se fu sila ni so d a gar«
rote con m á¿ profusion y co n m enos m otivo qu e se
m ala on F r a u c ia , e n A lem an ia ó e a Ita lia , e n idúuti*
ca s o casio n es. Y tanio los portugueses cuan to los
uoles« nos p ersu adirem os d e q u e , si b ieu e n punto á
van idad naoional y á cierta ja c U a c ia n.ida (ertoiuos

qu e echarn os cd c w t i, p o rq u e udos y o tro s pecam os
e n e s t o , y n o p o c o , todavía o o Itegan n i aquí n i allí
e$tos innegable» defecto» liasta e l extrem o ridículo
qu e c ic rU m alevolen cia algo g ro sera , aunque ch istosa,
nos in d u ce á c r e e r y n os (Inge con todos lo s caractères
d e !a certidum bre. P o r ú ltim o , fas person as aeiKnoda*
das d e am bos re in o s , qu e van ab ora c o d tanta fre-
c u e n c isá P a rís, tai vez vayan y ven gan pronto altern a-
tivam ente á U ad rid y á L isb o a : tal vez lo grem o s v e r
e n nuestros s a lo n e s , en n uestros teatros « y e n n u es­
tros atenidos y circu lv s, i la aristocrácla d el n ncim len'
t o , de la in teligen cia y de la riqu eza de P o r tu g a l, y
ta) vez m uciios de n uestros elega n tes y d e nuestras
dam as acudan én vera n o á las am en as y fértiles orillas
de la b o ca del T a j o , ó i los so m brío s y deleitosos bos­
q u es y jard in es de Cintra y de C o la re s, e o vez d e ir á
tas P rovin cias V a sco n g a d a s, á B iarritz d á S a n Ilde-
fbnso.
 lili de q u e e l^ m e r c i o entre España y Portugal
sea m ás activo y p ro v e c h o s o , co n vien e form ar u n a li­
ga a d u a n e ra , para lo cu al ha de em pezar nuestro go -
b ie m o por h a ce r una reform a d e araQ celeseu el sentido
más libera) posible. De oste m o d o , e l contrabando de
algodones qu e hace Portugal co n E s p a ñ a , y qu e b a s i­
d o y es battantV p oderoso para crea r y so steo er casas
tan ricas com o iu¿ de los Sri^s O rta , B la n c o , Holdau y
o tro s , recibirá un golpo d e m u ir le , p erdien do p o r lo
pronto aquel pais cuantiosos recursos y ga n an cias con*
s id e r a b ie s , y aqu el E stado m ucha p arte de sus renLds
de aduanas ; p ero m uy lu ego se recobrará de esta p é r ­
d id a » y e n un com ercio lid io la coroperiMrá y resar­
cirá co n usura. C elebrada la lig a aduanera será n á $ fá*
c il la n avegación de los r io s » hoy p a ra liz a d a , co m o la
del D u e ro , i pesar d el tratado y m erced á u n regla­
m ento rid íc u lo , por la desconfianza ñ s c a l, <{Ud no con-
sien te la in troducción p o r Oporto de n uestros frutos
co lo n iales. L as fáb ricas de tejidos y de estam pados do
algoflon q u e b a y en L isb o a , n o teniendo y a q u e pagar
)a prim a dcl co n trab a n d ista , p odrán a b astecer )ob
m ercados d el O ccidente d e España y su rtir á precíu
m ódico provin cias e n te ra s , co m p itien d o , m ejo r qu e
ah ora com piten por m edio dol co n trab a n d o , eon las fá­
b ric a s d e H áiaga y Cataluña. E l co m ercio p o r m ar en­
tre am bas n acion es se f)odrá activar y fom en tar por
m edio d e co n ve n io s para el cabotaje y co n la sup re­
sión d el, n o d irem o s in ú t il, sin o n ocivo d e rech o dife­
ren cial d e b a n d e ra s . q u e e x clu y e á la n uestra d e tan­
tos p u erto s y m ares en lu g a r d e favo recer la m arina.
com ercio de Im portadon de España en Potugal irá
U m bien en au ge > dando p ábulo al d e P ortugal con
H olanda é In g la te rra , para don de exporta las lanas de
n uestros ganados. Y p o r últim o* Oporto y L isboa se­
rán el em porio d e toda España por el A tlá n ü c o , ó al
m énos com partirán co n S a n ta n d e r, con V ig o y con
C ádiz esto b e n e ficio , lleván dose n uestros cereales y
nuestros v in o s , las sedas, las r e s in a s , el azafran y la
s o s a , y trayéndonos el a z ú c a r , e l té y e l ca fé do Am é*
ric a y de C h in a , y lo s objetos d e arta y d e m o d a , y
o tro s artículos do lujo de B é lg ica , d e F ran cia y d e la
G ran Bretaña.
L a sem ejan za y estrecho paren tesco entre los id io -
inas portugués y e sp a ñ o l, y la ¡d e a c o m ú n e n q u e se
f u n d a n am bas c iv iliz a c io n e s, hacen co n ven ien te ol
quo d eclare al ca b o q u e lo s grados a c a d é m io o s y los
títulos do la un iversidad do C o im bra se a n e n España
valedero!^, a sí com o e n Portugal los d é la s uníversida*
d es d e E sp añ a. L a h isto ria , las le y e s , la literatura,
las in stitu c io D C S d e uno y otro p a ís , d o b o n se r en lo
futuro m úluam ente m ejo r c o n o d d a a , y los clásicos
portugueses tan leíd os y adm irados en España c o m o
en P ortugal. El ed ito r R ivad en elra d e b iera in­
clu irlo s e a s u co leccio n a l la d o d e lo s oi^pañoles. Üe
otra s u e r te , n o la ten d rem o s p o r com p leta. Barboza
debiera se r tan conTultado com o N icolás A ntonio por
los eruditos españoles. E n vez d e c o m e t e r
debiéram os in cu rrir en porluguesism of, lo c u a l, més
qu e d a r á nuestros escritos u n colorido e x tra n je ro , les
p restaría cierto perfu m e d e castiza sen cillez, y do
aquella gracia p rim itiva y d e aqu el ca n d o r q u e ya tu**
v o y v a perdiendo nuestro idiom a. L a R eal A cadem ia
de C iencias y la d e la H istoria de L is b o a , q u e , en poco
m ás de u n siglo qu e llevan d e v id a , han realizado tan
gran d es co s a s , so ban honrado con sábioa tan em inen­
tes y h an acom otido em presas tan co lo sale s, d ebieran
entrar e n in tim a co m un icación co n nuestras A cad e*
TDias. A lgu n as de estas em presas debieran proseguirse
y term inarse d e m a n co m ú n , co m o , p o r ejem p lo, la
curiosa co leccion de docum en tos y m em orias sobre la
h isto ria , re lig ió n , usos y costum bres de las naci<K)es
' bárbaras que am bos pueblos s u je ta ro n , en otras eda*
d e s , asi en el nuevo com u ou ol Autiguo couliacotu.
Ya c u 1 7 9 5 o sU ba p róxim o á durse á la im p reo la en
L isbo a el prim or to io o d a esta im p o rU ü le colaccloii,
qu e co o ten ía u o a Mt^moría sobro la religión de las
p u eblo s d e la India» escrita p o r los jesuítas de
una Historia ü e GocUíucbina» do o t r o j e s u i u , y un
la rgo Discurso sobre la naciou d e los g u aran is, quu
puebla e l P aragu ay. Nuestros m isioneros, nuestros na*
tu ral islas, nuestros viajeros, se com p leta o uu osáo tro o ,
y liados ju n to s s e p ued e ase¿;urar qu e h an estuiiU ilu los
prim eros U s le n g u a s, U liiato ria , )os usos j las co»-
lum bres de los pueblos m ás ap ^ rU d o s, y U h o ra y U
launa de U s m ás rem otas regiones» á n te s in exp loradas
y ocultas.
A sim ism o lo s lib ro s q u e ah o ra se escrib en e n P o r­
tugal» y lo« q u e en E s p a ü a s e esciibeii» debieran ser
recíprocam eute más leid os y e stim a d o s » co n lo cual
nos apreciaríam >s juejor y b a b ria cie rta provecbosa
em ulación Uleraria» y uu m ercado más gran de para
e » u clase de p roductos, los cu ales e n a m b as n acion es
y en am bas tenguas tienen desgraciad am en te p oqu í­
sim a salida.
E u s u m a , nosotros no pedim os la fusión , ni la
uuion política de am bas naciones» pero anh elam os su
am istad: y n o querem os ir iiáeia P o rtu ga l paru uuir
con violencia su destino á n ueslro d e stin o , siu o que
detseamos i r . com o los n ovios qu e van á v i il a s y i Un
d e conocerse y tratarse y á Qn d e con siderar s i les tie­
ne cuen ta 6 no u q enlace m edio proyectado. Dieu pue­
d e ser qu e les ten ga cuenta» b ien p ued e ser qu e se
enam oren ; so oo scu : m ás, auu(|uo a&i d o s u c e d a , si
e llos SOD buenos y estáu dotados de estim abled pren­
das , no podrán m e n o s , con e) tra to , de lleg a r á s e r ,
cuando d o espo&os, íntim os y leales am igos. E s to , j
nada m á s, es lo <jue nosotros deseam os p o r « h o ra : y
nada n os lisonjeará tanto cuan to sabor q u e los portu­
gu eses sienten y piensan do nosotros lo qu e nosotros
d e e llo s, e n cuya alabanza repetim os c o a toda sin ceri­
dad aquellas palabras de P lln io al jd v e n á C o rn ello
T á c ito , qu e e l S r . F reire de C arvalb o co n razón y sin
jactancia alguna aplica á sus com patriotas, c E n verdad
quo reputo afortunados á aquellos h o m b re s , á q u ie ­
n es ios dioses por su alta m uníficancia con cedieron ,
6 pr&cticar acciones dignas d e se r e scrita s, d escribir
o b n s dignas d e se r le íd a s , y á los qu e reún en c n si
am bas oscclan cias ids reputo afortunadísim os. >
CVEHTO SOKADD.

Q u e re d lo s, le c to r , quo s e p a s , qu e ihm tienen liar­


lo« y aburridos lo« rígid o s m oralistas qu e p ululan abo*
ra por donde quiera.
A un qu e no nos jactam os d e virtu o so s, respetam os
la v irtu d ; p ero d o la creem o s Can vucinglera y Can e s ­
pantadiza com o la de estos coDSores del d ía . Si liubié*
ram os de escrib ir á gusto de a lg u n o s ; s i hu biéram os
de tom ar su rigidez por valedera y no fin g id a , y s í hu­
biéram os de aju star á ella nuestros escrito s, ta l vez ni
las Ag<nia$ dei tránsüo de la muerte de V en cg as , ni
Loé gritoi dei in/iem o, d el p adre B o n e ta , serian e d ifi­
cantes m odeíos qu e im itar.
P o r desgracia, esa r íg id e t es «dio aparente. E sa ri*
g id c z QO tien e otro resulta(Ío qu e d e exa ltar los ¿ n i -
zn
m o if Ikacióndoics dudar y b u r la r s e , aunque sdlo s^a
en s u e ñ o s , de la Jiipocresía rari9áica qu e abora se usa.
V é a s e , sL no» c i sueíio q u e lia tonído u n am i¿o
n u estro , y qu e trasladam os aquí In te g ro , cuando o o
para re cre o > para iastruoíon d é lo s lectores.
N uestro am igo soüd lo q u e sig u e :
«Mas de S.OuO a ñ o s há qu e erd yo en Susa u n sá-*
trapa muy querido d el gran rey A rtico, y c l m ás r íg i­
do , gtftve y m oral de todos los sátrapas. E l santo va­
ró n Parsoudea babia sido m i m a estro , y m e babia co*
m uQicado todo lo com unicable d e (a cie n cia ) do la
virtud d el p rim er Z o roastro .
S iete años h a cia y a qu e P a rso n d es, d esp u es d e ilu*
m iuar el m u L d o c o o su d o c trin a , y d e form ar varios
discíp ulos dignos de é l» lia bia d e sa p a recid o , s iu que
le volviese á v e r nadie» Di vivo n i m u erto . U n osdecian
qu e babia encontrado la flecha d e A b aris y se babia
id o por el aire» m ontado en e lla ; o t r o s , qu e so había
elevad o al em píreo e n e ltro u o Untante d e Salom on , ó
en u n ca rro d e fu e g o ; otros» qu e el drago i Mosaro*»
qu e e n la antiglíedíid m ás rem ota civ ilizó i ios a sirio s,
y quo tenia ca b eza de b o m b re , cuerpo de p ez y p ior­
nas de m ujer» s e le babia llevad o consigo ¿ su palacio
subm arin o» en el tbndo d el go ifo p érsico . £ u reso ­
lución» aunque por distiuta m a n e ra , todos co n ven ian
e n qu e Parsondes» el virtuoso y e l s á b io » estaba v i ­
vien d o con lo s dioses. E n lo s tem plos de Susa se v e n e ­
raba su im á g e n , coronada Ja cabeza d e una m itra con
q uin ce cu e rn o s , e a razón de las q u m ce virtu d es cap i­
tales qu e resplandecieron en é li y vestido el cu erp o
ddUD ropage ta)ar llen o d e otros sím bolos m U extra*
Dos aun e o n uestros d ia s , au n q u e entonces n o Jo
fuesen .
Entretanto» h s ojalas co stu m b re s, e l lu jo , la d isi­
p ació n , los galan teos y las fiestas dispendiosas iban eii
aum ento d e sd e la m uerte é desap arición de P a rso n d es,
el cua), m ientras viv ió e n tre nosotros, no hizo m ás qu e
co n d en ar aquellos abusos.
£ l r e y de B abilon ia, N anar, tributario d e m i augus*
to amo A r t e o , re y d e M ed ia, habia roto todo fren o y
corría desbocado por el cam in o de los deleites. Nos>
otros acusábam os i N a n a r, com o Parsondes le habla
a c u s a d o ¿ n te s ; p ero nuestra v o s , m énos autorisada
qu e la s u y a , n o tocnha el corazon d e A r t e o , n i le d e ­
cid ía k d estro n ar ¿ N anar » y á p o n e r otro re y m ás
m origerado en B abilonia. N anar e ra m ás descreíd o y
libertino qu e S a rd a n áp alo , y en B abilonia n o se ado*
raba ya á otro Dios q u e al interés y é M ilita , ó com o si
d ijéram os, i V en us. E n beldó m is cam arad as y yo
predicábam os co n tra la corrup ción. £ 1 vu lgo y la n o -
b le ia se nos re ía n e n las n a rices. N osotros n os vengú>
b am o s con h ab lar d e la santa vid a d e P a r s o n d e s , y
co n ponerla e n co n lrap o slcio n d e U vid a qu e e llo s lie*
vaban.
A sí iban las c o s a s , cu an d o una m añanita A r te o m e
b iso llam ar m u y tem p ran o á su p resen cia.
— Hay e sp e ra n zas, m e d ijo , d e qu e P arso n d es v iv a
a ú n , p ero s i ha m u e rto , e s m en ester v e n g a rle y casti*
g a r á su m atad o r, qu e no puede so r otro q u e el rey
Nanar.
— T u snbiduria, scR or. le eon tcM é, e& con io la lu i,
qu e lo p en etra y descubro (odo. V en ces a l cocodrìto en
p rud en cia y a l lin ce e n perspicacia ; p ero ic ó n ìo has
s a b id o q u e P arso n d es p ued e v iv ir a ù o , y q ue, si ha
nauerto. N anar Ua fiido su asesino ? ¿N o h m asegu rado
los m agos q u e Parftondes e stá en el cíe lo ? ¿No han
descubierto los astrólopx»s e n la bó ved a azu l una $$•
trella ántes n u n ca vista, y n o han reco n ocid o en esa
estrella et alm a de Parson des?
— Á 9Í es la verd ad , replicó el re y , pero yo be llegad o
á averigu ar > p o r revelacio o do algu n o s caballeroe b a ­
bilonios descontentos d e Na n a r , qno é s t e , fu rio so de
lo qn e P arson des clam aba contra é l, en vió siete aíioe
h i em isarios p o r todas partes p ara qu e ocultam en te le
prendiesen y llevasen i su a lcázar; y alli debe d e estar
P a rso n d es, ó m u e r to , ó padeciendo torm entos hor­
rib le s.
s e fio r! exclam é yo al p u n to , p ostrán dom e ¿
los piés dol r e y ; justo o s ve n g a r una m aldad tan es­
pantosa. P erm ite qu e yo sea e l iu strum ento d e tu ven*
g a n s a . y q u e sa lv e ¿ m i q u erid o m aestro d el cautiverio
en q ue, b¡ no h a m u e rto , se halla.
E l re y m e dijo qu e co n ese úxt m e lu b ia llamado»
y q u e al instante m e p reparase ¿ partir con e l a co m -
pafiam lento d eb id o » y ó rd e n es term in autes suyas para
qu e N anar m e respondiese co n su vid a d e la d el santo
v a r ó n , ó le p usiese en libertad.
A q u el m ism o d ia , qu e era un o d e lo s m ás ca lu ro *
sos del e s t io , sali d e S u s a e n un m agnifico ca rro (irado
por cuatro cab allo s árabes. U n h á b il cochero ib a d iri-
g ió n d o io , j do8 esclavo s etíopes ido scom pañabtn
U m bien en el c a rr o , baoíendo aire el uno con u n aba­
n ico d e plum as d e a ve stru z, y sosteniendo el o tro , so-
bre UD ric o varal d e m a rfil, prólijam ente la b ra d o , el
an ch o parasol do sed a. C u atrocientos gin et^ s, todos
con aljabas, arco s y flech as, vestidos de m alla y cu b ier­
ta la cabeza co n sendos capacetes d e b r o n c e , tiielado
de refulgentes c o lo re s , rué seguían y m e daban m ayor
autoridad y decoro. Seis b a tid o res, m ontados on raya­
das y velocísim as z e b r a s , iban d elan te de m i , á fin de
an un ciarm e e o las diversas p o blacio n es. L as vituallas
y refrescos, qu e traíam o s para su p lir las faltas d el ca ­
m in o , ven ían sobre lo s lom os de vein te poderosos ele*
íaates.
P o r n o p eca r d e p ro lijo , n o refiero aquí m enuda­
m ente los sucesos de m i viaje. Baste saber qu e a l dé­
cim o d ia descubrim os á lo léjo s los m uros in gen tes de
B a b ilo n ia , o b ra d e Sem íram is. Un c ó p e le 4 ú verdura
los coronaba. E ra n loa jardin es p en siles. Sobre los
m uros y sobre tos jard in es descollaban el tem plo de
B elo y la torro d e N em rod. A u n qu e tan distan lcs aú n , y
d e uu m odo co n fu so , creíam os y a p e rcib ir las colosa­
le s figuras esculpidas y pintadas e n sus p;jredcs e x te ­
rio re s, aq u ello s torod co n cabeza de hom bre y aqueo­
lios b o m b res co n cabeza de le ó n , a q u ello s prdccrüs
y a{(uellos g u e r re ro s , cou i dos los ri&ones de talabar«
t e s , d e qu e m ás U rdo te enam oraron Oala y O lii^ . Cl
Sol ru ile ja U desde O riente sobre los gigantescos ediücios
y )o6 bacia p arece r com o de o ro . Cl E ufrates y oi T i­
g r is , se r pou toan do y h erid o s tam bién p o r los ra^os
de) so) C[U6 Helaba en sus o n d a s , se asem ejabau é dos
cin tas de piata qu e fo rm a b ili un lazo.
L os batidores se liabian adelantado á anunciar mi
llagada. Do tápente vim os levan tarse en la e x te n ia Ua«
n ura una n u b ecllla blanca qu e se ib a agrandando.
L u e g o , sobre la m ism a lla n u r a , vim os com o una nsan-
cü a n e g r a , quo » g r a n d in doso ta m b ié n , se m ovía
cía nosotros. P o co despues lleg ó á todo co rre r un o de
m is batidores ¿ d ecirm e qu e N anar so acercaba ¿ ro -
cibirm a con num erosa comitiva» C n esto la mancliu
n egra se habia ya dilatado p o r e):Cremo, y em pezam os á
oir distintam ente e l son de los instrum entos m ú sico s,
c l re liu cb a r de los caballos y el resonar de las arm as.
N < ^ m o s , por ú ltim o , el resplandor d el b ro n ce y dol
o r o , el lujo de las vestid u ras y la m agn ificen cia do los
qu e i recib irn o s ven ían . *
H ice entónces qu e e l co cb e ro agu ija se lo s caballos,
y pronto estuve ce rc a del r e y N a n a r, qu e ven ia en
u n soberbio palanquín d e b a m b ú , sán dalo y nacar,
sostenido por doce gallardos m8ncel>08. E l r e y bajó
d el palanquín y yo d el c a r r o , y n os salu dam os ) a b ra ­
zam os co n m ùtua cordialidad.
L a tún ica d el r e y era de tisú de o ro bordada do se«
d a de m il co lo res. E n el bordado s e rep resen taban
todos tos pájaros y todas U s estrellas del ciclo . L leva*
b a el re y una tiara no m enos estu p en d a , a jo rcas y b ra ­
z a le te s , y p o r zarcillos d o s redondas p erlas de) tam a­
ño cada una do un bu evo d e perdiz.
Su cabellera lo caia e n trenzas p erfu m ad as sobre
la e sp a ld a , y la barba foroiab:! m ^ u u lisim o s rizos a r-
(Istíca y sim étricam ente ordon&dos. Su vestido y su
p erson a despedían una delicada fragancia. A p esar do
m i se v e rid a d , no pudo m énos d e adm irarm e d e la fi­
gu ra d el re y N a n a r, y co n fe sé, a llá en m is a d en tro s,
qu e e ra la p erson a más commHl fa u t q u e babia yo
tratado en m i vid a.
E i r e y m e a lojd en su a lcá za r, m e d ió fiestas es­
p lén d id a s, y m o distrajo d e (al suerte que casi m e hizo
o lvid ar el o b je(o de mi m isión. Y a teníam os un co n ­
c ie r t o , ya un b a ile , ya una ce n a por el estilo d e la que
d ió B altasar m uclios anos d esp u es. Y o no m e a(revia á
p regun tar al re y qué había h cclio de P arson des. Y o no
com prendia qu e un señ o r tan e x c e le n te , qu e agasaja­
b a y regalaba ¿ los hu éspedos con aquella elega n cia y
c o rte s a n ía , h u biese dado m uerte 6 tu viese en duro
cau tiverio á m i q u erid o m aestro.
P o r ú ltim o , una n och e m e arm é de toda m i auste*
rid ad y re so lu ció n , y d ije á N a n a r, en nom bre d el re y
mi amo» qu e en el m om ento m ism o ib a á d e cir ddndo
cataba el virtuoso P a rso n d es, s i no quería p erd er el
roin o y la vid a. N a n a r, on ves de co n te sta rm e , hizo
ve n ir ai punto á todas las bailarín as y ca n ta trices quo
h a b ía en el a lcá za r, las cu ales pa^iban d e novecien tas,
y era n de ío m ás b e llo y habilidoso qud á duras p^nas
pudiera encon trarse en (oda el A sia . L as m u chaclias
llegaron b a ila n d o , can tan d o y tocando flautni:, cróta ­
lo s y s a lte rio s, q u e era verdaderam ente co sa de gu sto
e l ve rla s y ei oirías. Y o m e quedé absorto. N anar m e
d ijo , y aquí íu é m ayor m i e stu p e fa c c ió n :
— A h í tien es al san to Parsondes» en m edio de rsa s
m ujeras. P a rso o d e s, van aeá y saluda á tu antigu o
discípulo.
Salid CDtónces d el centro á e aquella turba fem en i­
na un o q u e , á QO ser por la b a r b a , hu biera podido
con fundirse con las m ujeres. Traía pintadas la s c e ja s
de n e g ro , d e asul los p árp a d o s, á Citi de qu e brillaseo
m és los o jo s, ; las m egillas cu b iertas de co lo rete. E s -
U ba todo p erfu m ad o; su traje era U n rico com o et d el
re y ; su andar afem inado y lánguido; d e s ú s o rejas p en ­
dían zarcillo s p rim orosos; d e su ga rg an U u n co lla r
d e p e rla s ; cen ia su frente una gninhild^i d e flo te s.
E ra el m ism o P a rso n d e s, qu e m e c c b d los brazos al
cu ello .
— Y o s o y , m e d ijo , m uy otro d e l qu e ántes era .
V uélvete sí q u ie re s á Susa, p ero uo d iga s q u e v iv o aún
para que no s e escandalícen los m a g o s , y p a r a qu e
sigan teniendo u n ejem p lo re cie n te d e santidad á que
re cu rrir. N anar se vengd de m i ruda y desaliñ ada vir>
tu d , tiacicndom e prisionero y m andando q u e m e enja­
bonasen y frdgaseu co n un estropajo. D espues ban s e ­
gu ido lavándom e y perfum ándom e d o s v e ce s al dia»
regalándom e á p ed ir d e b o c a , y obligándom e á e sU r
e n com pañía de todas estas a leg res s e ñ o rita s , donde
he acabado por olvidarm e de Zoroastro y de m is a u s­
teras p re d ica c io n e s , y por co n ven cerm e d e qu e en
esta vid a se l u d e procurar pasarlo lo m ojor p o sib le ,
sin ocuparse e n la vida de los o tro s. Cuidados ágen os
matan al asno , y nadie lo es m as quo q a le n se m ezcla
«n c<¿Lsurar los vicios de io s o tro s , cu an d o sólo le ha
faltado la ocasion para ca er en o lio s , d cu a n d o , sí en
e llos n o h a ca ld o , se lo debo ¿ su Ig n o ra n cia , mal
gusto y rustiques^.
Las (D a n o s mo on los ol io s por no o ir semo*^
jan tes blasfem ias e n boca d e a q u el sáblo ad m ira b le.
D esesperado y rabioso estaba yo d e ve rle con vertido
en bon vivanl; más para e v ita r el e scá n d u lo , d eterm i­
n é aconsejar al co leg io d e los m agos q n e sigu iese dU
cien do qu e Parsondes habia subido al e m p ír e o , qu e
sigu iese ven eran do su im ágen en los tem plos d e Susa,
sin d e s c u b r ir á n a d ie , ántes n egan do rotun dam en te,
q u o Parsondes vivía con laa b a ila rin a s de B abilon ia en
e l alcázar de N a n a r
E n esto desp erté de m i sueño y m e volví á encon* '
tfíiT en mi p obre cnsUa d e esta co rte.
— C reo , almadia n u eslro am igo al term inar su cuen ­
to, qu e co n m énos riqu eza y á m enos costa pueden los
N anares d el dia sed u cir á los Parsondes quo zahieren
6u inm oralidad y sus vicios. L os q u o n o estén seguros
do la propia virtu d han d e s e r , p u e s , m is Indulgentes
con lo s N anares. (D esd ich ad o aquel q u e h a ce alarde
de virtud sin ten erla probadísim a!
¡ Dichoso aqu el qu e la practica y o alU !
’ •’ .f îs w 4<} p fl í.'* 5. r
. * *. ' t r r ’ . V :<'4

< = ‘c T ^ v irK -'fl .

t.'* :-U. cr

.*k , i'^i H;

k. *•»- .,
(

>■#1^

'-W M Nw •:: . >


^. •A ,,: X
im ^ V .r^ '. . :?fc.i n %

íi, ;' ;■ ’

K'v

i\ ■

c
l •'

*.-■v*4

\ .
ÍNDICE.

A l Excmo. S r. Duque á é Q iv u , e t c ., « t e ., e le . . . v
sobre el caiolícisnM , ei Illjeralismo y el socñ'»
1(^ 00 , coosídoraJos en sus principios fuaid^mcnia-
le s , [)or D. Juan Donoso C o rtés, iía rq u é s de V al-
degaiM s................................... : ..................................... 1
t o a cátedra en e l A teueo............................................................... 47
P e la diictrlua liel progreso coo re la cío o ’á la d o ctri­
na crU liana...............................................................................63
Del RotoaDVicisDO ea Espaoa y de üsprouceü a. . . 1 1 9
S obre loa cantor de Ln^oparUi............................................... <54
Obras poélicai» de Caia^cjaioor..............................................i8 5
Las B sceaas aüdaiuzus ¿úi So litario.................................. SQl
De la oaturaleza y c a rá c te r do la n o v ela......................... 218
la revolucw o eu lia íia ....................................................... S i 8 ? ^
S o b re e[ libro tituu^io E l P a p a y Us g o b isr n o t po>
p u l a r e t , por !)• Miguel S a o clie z , prCi$bitero.{ . . 303
Espaüa y P ortugal..................................................................... $:i9
Cuento soñado...................................... W > v * < • • ^1>l
.a o in v u

.-•> . " •.;. , •: -> /4 »5l J a 1


- V^ - i J ....... V . ■ - .M
•I 'L « 4 > r:.i*> >u I.

•h/ ;, . •y V‘J ceee^àgyR^Dç^saî


L ....................... . . .sN o arii
Tl • ................................. * w j X h r t b f t iy ip J

*U .
J^l .
u\ . • • • .' . . ^ A ' ►ÄflJ
. . ...!ü '’ - f : » 4 i < w : i . U 4 ^ u i
îlt .
s . • • * " ' ' ^ M — ^ •’ -*
. . . •• . <.»^*.1 i i 51.
. .«r^ ; - r , . : w . . , . <.«oü fc
r^rs
MT . ,,$úm r '1 * ^ ,wu*^'
t^ t .
iKl
110 3 514 3 59

Você também pode gostar