cio c o n j t í n c t o ^ u n iv e r s i t á r i o é r i g l d a pela C o n - I

gi-c^Roá© r o s p o c t iv a , a r e s p e i t o dos! p r o v i m e n t o s I (V id e J. C. 10-1-037) .

>o*~

D u a s ca rtas lite ra rias

A PR0P0SITG DO ROMANCE “ EXPERIENCIA’
D o S r . A ^ iC b u A m o r o s o L i m a , a o
E m b à i ^k a s Ò r M a r t in u o N obre de
M x llo ; ; d e lle .
" R io JaijLeiro, 24, 1937 M e u cavo E m -
b a ix a d o r :
V e n h o a g r a d e c e r - l h e , s é m m a is d e m o r a , a
r e m e s s a ' t á o d e lic a d a d o s e i* r o m a n c e . v
A i n d a n& ó o , l i c o m d e v e s e r l i d o . M a s a o
p r im e iijo f o l h e a r d a s p a g in s is , p o s s o d e s d e Jé c o n ­
c l u i r Que. a c u a “ E x p e r i e n c i a ” r e p r e s e n t a d a m e u
vei*,- a in t e r c e s s á o • d e t r e s p l a n o s : o d a C a r n e ,
o d<a I n t e l l i g e n c i a e o d a C i v i l i s a ç ã o . D i c o m -
b ín a ç & o d o s t r e s A ra m as, li g a d o s a ess es tre s
p la n o s d a V id a , é . q u e m e p a r e c e s e r f e i t a & t e x ­
t u r a d o s e u ronrçance o u a n t e s d o <s e li m e m o r ia l
d e e x p e r iê n c ia s p e s a o a e s d a v i d a , t ã o n a l i n h a
d o s g r a n d e s r o m a n c e s m o d e r n o s d e P ro u & t, d e
J o y c e , 'd í j i ^ o h n d o s P a s s o s , d e T h o m a a M a t in ,
d e H u x l é y e r e c e n t e m e n t e desse., (au sti-ia-Jo R o -
toert' M u s ll,' c u j o " r o m a n — f l e u v e ” “ D e r M a n n
o h n e B ig e ^ s c h à ft^ n ^ ; tr a ç o u d e m o d o m a g is ­
t r a l o r e t r a t o d o “ h o m e m m o d e r n o ” . E cia c r i ­
t i c a d é W e id lia s o b r e e s s e l i v r o h a q u a l q u e r c o i ­
sa q u e p o d e r ia s e r d i t a -do © e u . *JE ' u m liv r o , o n ­
d e t o d o s p fe n s a m ” . -
D o entrelaçam en to desses tres dram as; da
analyse de su a com bin ação em su a oòr**. ora
dom inada; pelo dem onio so m brio da C arns, ora
levada a lon gas considerações sobre os p ro b le ­
m as* m ais variados d o m u n d o actua.l; e f in a l­
m ente d a ,g ^ a n d e preoccupação , sociologica o u
e lle , u n i d o a o C o r p o d o C h r i s t o « d e s a p a p r e c e n d o
n e lle , p a r a q u e a v i c t o r i a s e j a d o C h r i s t o e n & o
E ss e se n s o — da I g r e ja é q u e f a l t a a m e u
v e r n o s e u liv r o . E d a h i a su a In q u ie ta ç Ã o , o
r e v o l v e r à c a b e c e ir a , o s s a r c a s m o s c o m o s q u e
“ o b e d e c o m ” e n á o p o s s u e m o v ir u s r e v o lu c io ­
n á r io .
P e r d ô e , c a r o a m ig o , e s ta s r e f l e x õ e s u m t a n t o
d e s c o n n e x a s s o b r e o s e u l i v r o , q u a h d o a p e n a s lh e
e s f l o r e i . a e p a g in a s , m a s j á p u d e a .p r e c ia r o s e u
a lt o t e o r in te lle c t u a l, a v iv a c id a d e ás v e z e s o x a g -
g e r a d a m e n te r e a lis ta d e su a s sce n a s, â r iq u e z a d as
id é a s n è lle e s p a lh a d a s a e s m o , a s.ua p o s iç è lo a r is -
t o c r a t i c a c h e r ó ic a , t á o b e lla , e a f i n a l , a g r a n d e
c o r r e n t e o e i n q u i e t a ç ã o , e d e a n g u s t ia d e q u e m ,
á o m e n o s a t é 1921, a in d a n á o h a v i a e n c o n t r a d o
o C a m in h o d a P a z .
T u d o is s o v a e d e e n v o l t a c o m o^ m e u s a g r a ­
d e c i m e n t o s m u i t o s ih c e r o s e 03 m i n h a s f c U c i t a -
ções.
D o a m ig o e a d m ir a d o r . — A. A m oroso
L im a . ' ■■ •
^ f R e s p o s t a do S r. M a r tin h o N o b m
du M e l l o ao S r . A m o r o so U m a :
“ R io J a n e ir o , 28 d e J a n e i r o d e 1937. —
.Vfeu preza*do. A m i g o D r . A l c e u A m o r o s o L i m a :
! T e n h o , a n t e s d e m a is , d e a g r a d e c e r a s u a
e s p l e n d i d a c a r t a s o b r e “ E x p e r l e n c i a ” , t a n t o p e la s
g e n e r o s a s p a la v r a s c o m q u e a a u t o r i d a d e i n c o h - d í

r
antes* social qvie* domina» o livro /— fa ria e u á t r a s t a v e l. d o c r i t i c o m e e x a l t a , c o m o p e l a o c e a s iá o
m in h a critica, se a in d a estivesse neu, brecha, com o q u e o a m i g o m e p r o p i c i a d a lg u m & s e x p lic a ç & e s -
o u tró ra, Rom ance* sensual; rom ande ln tellec tu a l;’ u t e is e, e s t o u a s u p p o l - o , m e s m o i n d i s p e n s á v e i s .
rom an cç -social. ’ E , com õ conclusáo; o dram a da A n a l y s a n d o , c o m s u p e r i o r elevaç£U 5," e m b ó r é
perplex^acjü» e d a w ijaquietaçáo, por náo poder n u m c u r t o la n c e d e v i s t a , o m e u r o m a n c e , fo c a
e s c o lh e r a m d p ^f t?e$P cam in h os e '^ançar-içe " a f b l-■ o m e u e x o e i l e n t i s e i m o a m i g o o s t r e » p l a n o s em
m p n d o ' ^ i d é ^ ' q u e «U e « e m o v e , o d a C a rn e , o d a In t e llig e n c ia ,
p u ra * de jR e v o l^ e o d a C iv ilU s a ç á o , c a r r e a n d o o « t r e s d r a m a s ç o r -
ç á o •fco^lra'^ » ; ^ '^ . ^ * 't r * j r è s p o i ^ d ^ t e : , a t e n t a ç á o d e m o n ía c a d a v o l ú p i a
:*:lp^,çgpÉl4r?;"a ^ ífc h ^ u s tia ' i n t e r i o r d#,' p e r p l e x i d a d e *e
Mjpn?o stflL S a .n f'* d a ; i i i q u i e t a ç á o e e m f i m a I n c e r t e z a d o c a m i n h o ,
to, v b£m*: qu«|«^|í^% ‘in je ^ rn a d o s*• em p erson a­ q u d a l u z q u e o i l l u m i n a , e m fa c e d o m o d e r n o
gens d q mèsnaoC- :E!$t« .ultim o n áo -a a tra e. P a ­ m o v i m e n t o d e r e v o l u ç ã o c o n t r a o s n e o - b a r b a r o a .
rece -lh e q u e .a santidade, com o a sabedoria, cons­ D a h i, d e s s e s t r e s p la n o s c o m o d a in t e r c e s -
titu em u m a dim inuiç&o do dinam ism o vita l. s á o d e s s è s t r e s d r a m a s , o u m e l h o r d a a n a ly s e
Entre paren th esís è curiõfeo ver b contraste entre d a s u a c o m b i n a ç ã o n a m i n h a o b r a , v ê o A l c e u
a a u a ’ oôfi/demnoçôo do Chico B o rba e a ev?cle,n- d e A m o r o ç o L i m a o m e r g i r o « t r e s t y p o s d e h o ­
te’ approtuqfão que .o Eç«u d e u a<? Jacm tho, ná m e m ,, o g e n io , o s a n t o e o h e r o e , q u e o r o ­
se g u n d a parte, de su a vida, ru r a l e christá; é o m a n c i s t a p o z e m c o n f r o n t o o u e m c o n f l i c t o p a r a
contraste entre u m a geraçáo, que era sceptica se p r o n u n c i a r d e l i b e r a d a m e n t e p o r e s t e u l t i m o .
e ^queria a ,paz’ e o u tra que é crente — ao m enos C r e io c o m p r e h e n d e r qu© n á o v e r ia o c r itic o
n a vida- — p ela v id a / e aspira á lu t a ) . g r a n d e r . a l n a p r e f e r e n c i a se è l l a n á o r e p r e s e n ­
O Q e n io tam bem lhe ' parece 4deslocado no ta s s e u m a t r a n s p a r e n t e e x c lu s S o d o t y p o d o s a n ­
’ m u n d o actu al, e m ’ que o p en sam ento náo tem t o a q v .e lle d e q u e m , a s e u v e r . Já r e a l m e n t e a
refu gio, o u p elo m enos em que as fo rç a i exte­ e s p e r a r a f i n a l s a lV a ç á o d o m u n d o e m e s m o
riores — ’ dos sentidos ou dou acontecim entos -— d o m u n d o m o d e r n o .
o d om in a m e a p a g am . P o r u m a q u e s tá o d e m e th o d o , p e r m it t o - m e
ftedtte-lhe o H eroe. Esse é o seu ty po . Esse Já i s o l a r e s t a p a r t e d a s s u a s r e fle x õ e s , a f i m d e
é o typo que lhe parece :inca*nar o hom evi n o v o a s c e r c a r , s e m m a is , d e a n n o t a ç õ e s p r e m e n t e s .
qu e deve o u pelo m enos ,pçde vencer o . K om em .O u tr a s t e r e i " a i n d a d e a s s ig n a la r . M a s a seu
— m o d e rn o d o typo b a rb a ro , te m p o ; ' '
E ssa vis&o ,'toaòs ' nós a tivem os o u a in d a D escfe . l ç g o d e v o e s c la r e c e r , (s e a liá s , m é t a -
tem os. F oi entre n ó » a de Jackaon com o é a m o r p h o s e a d o a g o r a e m s im p le s o b s e r v a d o r , e u
de P lín io S a lg a d o . F o i em F ran ça, a de B lo y. m e s m o c o n s ig o b e m in te r p r e t a r o p e n s a m e n to e
Foi em P o rtu g a l a ,de Sard in ha, como fci, no a s in t e n ç õ e s d o r o m a n c i s t a ) q u e n á o } é e » t e
E q u ado r, a cie O a rc ia M oren o. q u e m , e m “ E x p e r ic n c ia ” , e s c o lh e e e x a lta o
' E n a realidade está. h ave n d o “heroosl^'chris- h e r o e e p o r v e n t u r a o c o n t r a p õ e m e s m o , a o s a n ­
I táos, p orve n tu ra n áo t á o r o m â n t ic o s , fiáo táo t o . O q u e o r o m a n c i s t a t e r á p r e t e n d i d o . J u lg o
“C id s ’\ com o pede seu rom ance, m as im pyevis- s u p p o l- o , n á o s e r á p r e c i s a m e n t e r e t r a t a r - s e a si
I to * n o m u n d o que p arecia m a rch a r indefectível^ p r o p r i o m a s. s i m o p r o t o t y p o d o h o m e m n o v o
m ente p a ra o ou tro lado-: D olfu ss, o p roprio 0 11 d a s u a g e r a ç á o , d o s e u t e m p o , p e l o m e n o s a t é
R obles, apesar de ter falhado na H ora H >e 'fo b re - 19?1,|22 ( a d v e n t o d o f a s c i s m o ) .
tud o Salazar, de typo táo d lfferen te e quo tem ‘ A c c re s c e n to d es d e Já, p o r q u e d e s e jo s e r
feito u m a o b ra àem rom an tism o m as t&o m a g - a b s o l u t a m e n t e s in c e r o ,, q u e , p o r a h i , n á o f i c a
n ificam en te re stau rad ora do verdadeiro senso — i m p l i c i t a m e n t e a f f i r m a d o s e r o r o m a n c is ta a lh e io
ao t y p o e m q u e s t á o . E s t á n e l l e , b e m a o in v e z ,
social —7- cath Q lico. 4
e m p o r ç ã o m u i t o c o n s id e r á v e l, p o r q u e t o d a a
M u ssolin i p arece-lh e talvez fóra do p lan o è u a g e r a ç á o — a q u e l l a p e l o m e n o s q u e e d o p t o u
chriptáo e d a h i su a in terrogação se se rá ,d o "çli-í u m a p>osiçáo a r i s t o c r a t i c a e h e r ó i c a e m fa c e d a
m a re ligio so ” quoeyehirá o salvador do aacldente. v i d a — o e s t á - m a i s o u m enos,'.
Q u e m fie cóllooar n a posição de esperaf do M<as n á o é is t o m e s m o q u e , e m b o r a á p p a r e n -
Heroe a salvaçáo d o occidente, terá mcils cedo t e m e n t e c o n t r a d ic t o r v o , d á u m a l a r g a o b j e c t i v i -
ou m ais tarde decepções. dade á person agem c e n t r a l d e “ E x p e r le n c ia ’
Q u e m ee colloca, porém , com o eu, no p lan o N o t o u - f 3 c e r t a m e n t e q u e , e m n e n h u m m o m e n ­
do Santo e não d© de Heroe, com o salvaclor da- to , e m n e n h u m a o c o o r r e n c ia , a t r a v e z d e . m a is
civilisaçáo, n áo terá, m ais a dóse de sarcasm o d e q u i n h e n t a s e x t e n u a n t e s p a g in a s , lh e o u t o r ­
qLué’ v . colloca na c aricatu ra do P ia lh in h o . NAo g o u o r o m a n c i s t a u m n o m e * s e q u e r u m p r o ­
temos, culpa de ser m edíocres. Peior é pretender n o m e . N á o t e r i a s id o p o r q u e p r e t e n d e s s e q u e a
m ais d o que se p ó d e . O F ia lh in h o conter;ta-se re fe rid a , p e r s o n a g e m , e m b o r a v i v a e I n d i v i d u a l i ­
em. ser >o que !pód«í ser dentro da Igrpja, z a d a , r e p r e s e n t a s s e a l f i m m - o u m c a s o p e s s o a l,
Orç,, pti^ra aquelles' Q^ie tèm como- idíôl o fisaomlai dl loa, e“snpoi rmi t euaadl ?o " , m a s b e m* u m a g e r* a ç á o , u\m a
Sant^ jSfifblô;; çopng, Chico p<?rba, poi» a «a- N á o t e r i a t i d o d is s o p l e n a c o n s c iê n c ia o r o -
tb e d ^ ifi% 4 m d.*.^ san tidade -
t id ad|l:V ^.rda.n:: m a n c i s t a . M a s te T r.-n a a g o r a p o r q u e í o i ” c e r t a -
n^<?hte >is s ò • q u e ' a r r a s t o u o A m o r o s o L i m a a m e
kMÜHHl, Ta tórpa i vdfléj.
t y p o dto' h e ^ o e d a . “ E x p e r l e n c i a " . ao.
' iw t e * J a c lt s o n ' e d e S a r d i n h a . C a d a u m d e
n â o % ’ í;’/fojídq;'
nlo)'-’ ou|a* F orça (com o o H eroe) —- n ó s t e r A n e lle e f f e c t i v a m e n t e o s e u q u i n h ã o e
jiàra e^ses a Jffreja é o ' C h risto. De m odo que e u o m e n o s b e l l o p o r q u e o m a is a c h e g a d o a o
ver^a fyict<^:ia dp C hrlçto é ver o triu m p h o fin a l t u m u l t o d 0 m u n d o .
d a Igre/a./jE d e q u e é fe^to este. triu m p h o ee náo M a s eis-n os em flm n o p on to c r itic o - d o p ro ­
f d i A q u e l l e s 1 qu e a ^servem? blem a e é q u e o TrLstáo d e A thayde, o u m elh or
’\Q;' 0^ÍQO ' Mo-zp*! « O P a d re ‘iftazeblo e bem concretam ente o A lceu de Am oroso Lim a,
■' NHo, porém ; porque se encon tra nell^ ta m b em a o m e u lado," em b ora
«r m ^ n d p por ti — ma? p o r- 4 « u a m an eira e n outro plano, bem! entendido,
& apeear ds su a c a rta in c u le a r< -m e o c o n tr a r io .
 u u iu ix in u n v r o v —*- i a r i f t ©11 fl. ;t í à s t a y e l r " ^ c r i t i c o
m i n h a c r i t i c a se a ln < la e s t iv e s s e n«u b r e c h a , c o r n o q \ i« © a m i g o m e p r o p l c U ' dÁl^úièkttís
o u t r ó r a . R o m a n c e ' s o n s u a l; r o m a n c e in t e l l e c t u a l ; * u t e is e, e s t o u a s u p p o l - o ; m e s ü íio , ln d is -rte n s à ^ e is »
r o m a n c e s o c i a l . E, c o m ò c o n c lu s ft o , o d r a m a d a A n a l y s a n d o , <Som â u p è río íí:
p e r p l e x i d a d e e d a i n q u i e t a ç ã o , p o r n fto p o d e r n u m c u r t o la n c e d e v i s t a , ò* 'fb m á íie é ;..'.fô c à
. e s c o lh e r .um. d o s t r e s c « m i n h o « e la n ç a r - s e p-fo i- o m e u ié x ^ e lie n t is e im o a m ig fo * 6 * : èm
t a m e n t o n a v o j u p i a i n t e g r a l , n o m u n d o d a l.déas •q t i é . m o v « ^ ,0
p u r a » o u * s o b r e t u d o n o m o v i m e n t o , d e R ev ólíU rt ..e fo d a <31^11
çáo* c o n t r a ,<M *"neo/* .b a r b a r o e •' * •. <•<H * j&k-; Va&V*í

t r e s t y p o s d e h o m e m : o H e r o e , ô & én *M >
t o , y« é b « m j q ü e , n ã ó .“ l n c A r n a d ó s **' - •ó i i <dá t lffiÊ q u è
g e n s d o A m è s m o . . E s t » u l t i m o n ã o a Atrao;^ '.P fè-' m ovim en to d e r£ vo ltiç ^
r e c e - l h e - q u e ,a s a n t id a d e , c o m o a s a b e d o r ia ; - c o n s ­ 5 t>áhi,:;',ídesses -trea p i o a È a o m -
t itu e m u m a d i m i n u i ç ã o d o d in a m is m o ntdl:->. .são desses tres dram as, óu^ rriielhór ;da';- ntiéiyhe
E n t r e p a r e n t h e s is é c u rio & o v e r b c o n t r a s t e e n t r e da su a com bin ação n a m in h a ^dbr^, vô o A lceu
a &xx9.'c o r ú d e m n a ç ã o d o C h ic o B o r b a e : A e v i d e n ­ de Am oroso L im a em ergir os t r e » typos dè h õ -
te approv&çião q u e .o ,E ç a d e u a o J a c i n t h o , ,. n a m em , o génio, o san to . ©■ o ^quÍ6 ! o -/t q -
3e g u n d a p a r t e d e s u a v id a , r u r a l e c h r is t ft ; é o mancifitA p o z e m c on fro n to o u >epex reon flicto ipara
c o n t r a s t e e n t r e u m a g e r a ç ã o , q u e e r a s c e p t lc a se ^ ro n u n ^ ia r d elib erad am en te pO;r ^èáte/uíl^iíno.
c q u e r ia a p a z e o u t r a q u e é c r e n t e — • a o m e n o s C r e i o c o m p r è h e n d e ^ 'q u d 'l í â o 45fería :ó / c r tt lc o
n a v id a , — p e la v id a / e a s p ir a A l u t a ) . g r a n d e trí.ãl n a p r e f e r e n c i a s e ; è l l t ò a f i ó ,x«i>!lrèè«zi-
O G e n io ta m b e m lh e p a re c e d e s lo c a d o n o ta s s e u m a t r a n s p a r e n t e e x c lu s ã o d o , t y p c ^ id o A a n -
m u n d o a c tu a l, e m q u e o p e n s a m e n to n á o t e m t o a q u e l l e d e q u e m , a s e u v e r , Já r e a l m e n t e a
r e f u g i o , o u p e l o m e n o s e m q u e as ío r ç a ^ e x t e ­ e s p e r a r a f i n a l s a lV a ç ã o d o m u n d o e m e s m o
r io r e s — d o s s e n tid o s o u d o s a c o n t e c im e n to s — d o m r .n d o m o d e r n o . * ,
o d o m in a m e a p a g a m . P o r um a questão de m e th o d o ,' perrtiittò-ine
J l,odt& -lh e o H e r o e . E sse é o s e u t y p o . E sse Já isolar esta parte d a s su as reflexõee. a fim de
6 o t y p o q u e lh e p a r e c e l n c a r n a r o h o n ie m n o v o as cercar^, sem m ais, d « annotaçóeis ^prementres.
q u e d e v e o u p e lo m e n o s p ó de v e n c e r o h o m e m O u tras terei ain d a de assigné.larif ' v M ita a f seu
— m odern o d o ty p o b a rb a ro . tem po. ’j ’ ‘ -v
E s s a v is fto t o d o s n ó s a t i v e m o s o u a i n d a X > e s d e ,io g o d e v 0 e s c l a r e c e ^ ; '( * e 'â l l á a , ,(i n è t a r
tem o s. F o i e n tre n ós a de Jack son c o m o é a m o r p h o s e a d o a g o r a e m . s i m p l e s , bütóíervador, eu
d e P l i n i o S a l g a d o . F o i e m F r a n ç a , a d e ,B lo y . m eaim o c o n s ig o b ô tn I n t e r p r e t a r o p e n s a m e n t o e
F o i e m P o r t u g a l a d e S a r d in h a , c o m o ( í o l , n o as i n t e n ç õ e s d o r o m a n c i s t a ) ' q u e n ã o #é « A t e
E q u a d o r , a tle O a r c l a M o r e n o . ,f< q u e m , e m “ E x p e r i e n c i a ’ *, è s ç o lh e é : è x a ltá o
E n a r e a l i d a d e e s t á h a v e n d o “ hercrès** c h r is - h e r o e e p o r v e n t u r a o c ó n t r a p õ e „ m e s m o No o s a n ­
I tftos, p o r v e n t u r a n fto t ã o r o m â n t i c o s , * h ft o t fto t o . O q u e o r o m a n c i s t a ft e r á p r e t e n d i d o » . J u lg o
“ C l d s ” , c o m o p e d e s e u r o m a n c e , ma^3 i m p t e v i s - s u p p o i - o , n fto e e r á p r e c l s a m e n ^ r e t r a t a r - jr ó a sf*
toa- no* m u n d o q u e p a r e c ia r m a r c h a r i n d e f e c t i v e la­ p r o p r i o . m as. s i m .0 p r o t o t y p o d o h o m em n óvo
m e n t e p a r a ’o o u t r o l a d o : D o lfu s s , o p r o p r i o GUI d a - s u a g e r a ç ã o , d o s e u t e m p ó ; p e 'l o • m e n o « a t é
R o b le s , a p e g a r d e t e r fa lh a d o n a H o r a H e s o b r e ­ 1921122 ( a d v e n t o d o f a s ó i s m o ) ', * , ' '
t u d o S a la z a r , d ç t y p o tfto d l f f e r e n t e e 'q u .l t e m * A ccreseen to d es d e Já, p o r q U e d e s e jo ’ s e r
f è i t o u m a o b r a & em r o m a n t i s m o m a s t ã o m a g - a b s o l u t a m e n t e s in c e r o ;, q u e , p o r * «Ih i, n ã o . f i c a
n i f i c a m e n t e r e s t a u r a d o r a d o v e r d a d e i r o s e n s o —- im p l i c i t a m e n t e a f f i r m e d o s e r o r o m a h c l s t á a l h e i o
s o c ia l —7- c a t h Q lic o , , a o t y p o e m q u e s t ã o . E s t á n e lle , bem a o In v e z ,
e m p o r ç ã o m u i t o c o n s id e r á v e l, p o r q u e t o d a a
M u s s o l l n i p a r e c e - l h e t a l v e z fó ra d o p l a n o Sua g e r a ç ã o — a q u e l l a p e l o / m e n o s q u e a d o p t í m
c h r ls t á o e d a h i s u a i n t e r r o g a ç ã o se s e r á d o **cli-i» u m a p o s iç ã o a r i s t o c r a t i c a e h e r o l c a e m fa c e d a
m a r e l i g i o s o " q u e £>ehirá o s a lv a d o r d o a / o c id e n te . v i d a — o e s t á . m a is o u m enos/.
Q u e m a c c o l l o c a r 11a p o s iç ã o d e e s p e r a r d o M a s n fto é is t o m e s m o q u e , e m b o r a a p p a r e n -
H e r o e a s a lv a ç ã o d o o c c i d e n t c , t e r á m a is c e d o
t e m e n t e c o n t r a d i c t o r i o , d á u m a l a r g a , o b J e c t iV i-
o u m a is t a r d e d e c e p ç õ e s . dade A p erson a gem c e n t r a l 1 d e “ jBJxpNei^iençia"-
Q u e m e e c o llo c a , p o r é m , c o m o e u , n o p l a n o N o t o u - r 3 c e r t a m e n t e ^ t l e j è m n è íih r t im m o i í í e n -
d o S a n t o e n ã o d o d e H e r o e , c o m o s a lv a d o r da v to , e m n e n h u m a o c c o r r e n c ia , ‘ A t r ^ v è íí, d e . fn a is
c i v i l i s a ç ã o , r iã ó t e r á m a is a d ó s e d e s a r c a s m o d e q u i n h e n t a s e x t e n u a n t e s , p a ^ in U A i,, lhe^ ’ o i i t o r -
' q u e . v , c o l l o c a n a c a r i c a t u r a d o F i a l h i n h o . N fto g o u o r o m a n c i s t a u m n o m e * /ôequ^r, u it t p r e -
t e m o s c u lp a d e s e r m e d ío c r e s . P e l o r é p r e t e n d e r n o m e . N ã o t e r i a s id o p o r q u e p r e te fr d e s é e . q u e a
m a is d o , q u e se p ô d e . O F i a l h i n h o c o n t e n t a - s e r e f e r i d a p e r lr o n a g e m , e m b o r a 1viV a ; e ^ Itv d lv id u a li-
e m s e r o q u e ij ó d e s e r d e n t r o da, I g r e ja . za d a , re p re d e n ta s s e a lfim n fo - :ifli»^^|>e'àisoál, -
O r a , p a r a a q u e l l e s q u e t ê m c o m o id + a l o Is o la d o , “ n o m e a d o " , m a s b e m '‘ x iin a > \ ^ r «^ 'o V ;;u r h a
T a it t lM á ,.e s p ir it u a l? , . ’ \
S a n t o ( o u o S a b io , c o m o C h i c o B o r b a , p o i s & s a ­
t e r i a t i d ó diAod/
b e d o r ia é o g r a n d e , c a m i n h o da s a n tid a d e e
( té ttifn a / a ^ o r ^ v í^ è q ^ ; ,
a q u e l l e o n d e n ó s , in c a p a z e s d a s a n t i d a d e Y f r d a -
' d e ir a , n o s c o n t e n t a m o s d e s e g U ir o s r a s t r o s d o s m e n t e i s s ò ‘ q u e ‘ a r r à s t b u o Antio^óisd"/!JítíStâ '&{fm é
v e r d a d e ir o s S a n t o s , n a n o s s a m is e r á v e l p e q u e - in s e r ir n o t y p o cfo h e r o e d a ‘ ‘ E x Ê é H é n e i a ’ ’ , a ó
la d o d e J a c k s o n e d e S a r d i n h a . C a d a ^ u m i d e
1 n e z ) e q u e t ê m c o m o lu z a F é . e n ã o a Razão
;'|!i^tí^:te-rA^ rié^le e fÍe c ti^ a i^ e n ^ e ^ iè ilífiife ^ "
(c o m o o G e n io ) o u a - F o r ç a (c ò m o o H e r o e ) —
e u o m e n o s b c l l o vp o rq u e ó-' W a i ^ f ^ i h e g i a d ó ^ a o
j p á r a ess e s a Ig r e ja é o C h r i s t o . D e m o d o q u e
t U m u lto d o m u n d o . f
1 v e r a v ic t o r ia d o C h r is to é v e r o t r iu m p h o f in a l
M a s e is - n o s e m f i m n o p o n t o c r ltlc < r d o - p r o ­
>. d a I g r é J a . E d e q u e é f e i t o e s t e t r i u m p h o s e n ã o
b le m a e é q u e o T r L s t ã o d e A t h a y d e , o u m e i h i j r
■ d a r e n u n c i a d e t o d o s a q u e lle s q u e a s e v v e m ?
* O F ia lh in h o , ó C h ic o B o r b a e o P a d r e E a z e b lo e b e m c o n c r e t a m e n t e o ^Aleeu■^■devvilmnw»róé0 .í:■Ill'màii'■
se e n c o n t r a n e l l e t a m b o m - a o m e u l ã d o , ;e m b o r á
èerãrO, d e c e r t o , m e d í o c r e s . N fto , p o r é m , p a r q u e
A s u a m a n e i r a e n o u t r o p l a n o , . ú è M etiéen d tja ov;
5 n ã o q u e r e m s a l v a r o m u n d o p o r si — m a s p o r -
e . a p e z a r d j s u a c a r t a in c u lc a r»*fn e ; ^ c o fít r a r ló ,
^ q u e s u a n a tu r e z a , a s s im o é e c o n t r a is s o n ã o h a
a p e z a r d e p r e t e n d e r f a 25e r - m e s u p p o V q u e áe c ò n -
* n a d a a f a z e r . A r e n u n c i a d e llé s , p o r é m , é u m a
te s t a d e s e g u ir o t y p o d o F i a l h i n h o . T e n h o d e
TV p r o v a d e s u p e r i o r i d a d e e n ã o d e d i m i n u i ç ã o .
a l o n g a r - m e u m t a n t o p e r a tn e e * p l i c a r c o n v e n i e n ­
V5, E s t á n o c a m i n h o d a S a n t id a d e e n ã o d a H e r o i -
te m e n te . ' ■-J
, c id a d e ( a o m e n o s n o s e n t i d o n i e t s z e a n o d o t e r - H a v e r d a d e i r a m e n t e con tran d io ç& o e n t r e a
W: m o , q u e t a n t o o im p r e s s io n a , c o m o i m p r e s s io -
h e r o ic id a d e é a s a n tid a d e , e n tr e â “ f o r ç a ” e a
n o u á n o s s a g e r a ç ã o ) e p o r isso é q u e , p o r v e n ^
“ f é ” ? R a p r e te e n ta r A , a f é , i n e l U t a v e l m e n t e , -U m a
tu ra , m e re c e m o é «u s a rc a s m o .
d i m i n u i ç ã o d o d y n a m i s m o v i t a l ? F o l ‘ is s o q u e
A m > e a d m i r o o H e r o e c h r i s t ã o e n ã o c r e io q u i z a c c e n t U a r o r o m a n c i s t a d e “ Ê x p e r i e n ç í a " ?
q u e h a j a in c o m p a t ib ilid a d e e n t r e © lie e o ' S a n t o . E s t o u q u e n ã o . Penso^ q u e o r o m a n c i s t a é s ó
M a s s ó c r e i o T ie s te p a r a a s a lv a ç ã o f i n a l d o d e o p i n i ã o q u e h a m o d e l o s d e s a n t i d a d e q u e , e m
im u n d o e m e s m o p a r a a s a lv a ç ã o d o m u n d o m o ­ c e r t o s g i v n d ç s m o m e n t o s d e c r is e s o c ia l, p o d e m
lde r n o . O s h e r o e s p a g ã o s t y p o H i t l e r é q u e se e f f e c t i :a m é n t e r e p r e s e n t a r e s s a d i m i n u i ç ã o . E o
j o g a r ã o n o t u m u l t o d o s a c o n t e c i m e n t o s , p o r v e ­ r o m a n c is t a q u i z p o r v o n t u r a e x p l i c l í a l - o s n o s t y ­
z es c o n t r a o C h r is t o e c o n tr a o A n t i -C h r í s t o , ao p o s d o P a d r e E u s e b io , d o C h i c o B ^ b a e d o F i a ­
m e s m o t e m p o . O s h e r o e s , s e m i - c h r is t à o s , c o m o l h i n h o , j u s t a m e n t e e m v o g a n a é p o c a e m q u e o&
M u s s o lin í, v e l a m e m t o r n o d a I g r e j a , p r o m p t o s s i t u o u . ■■■.,■' ;
t a lv e z a a m a r r a l- a a o C a r ro d o E s ta d o , m a s f a ­ Em q u a lq u e r desses ty p o s . h a c e r ta m e n te
z e n d o a i n d a a s s im u m a g r a n d e o b r a ,de r e n o v a ­ pujfeaia e s a n t id a d e ; m a s h a t a m b e m a o \que
ç ã o e p r e s e r v a ç ã o . O s h e r o e s c h r is t á o s , s e r ã o m e ­ lh e p a r a c e u , u m m a l : o s e n t i d o f r u s t r e . d a a b d i -
n o s e s p e t a c u lã r e s , m a s t a l v e z m a is p r o x i m o s d e c a ç ã o . Q u a l q u e r d e s s e s t y p o s é e x c e l l e n t e ; m a s
( u m r e s u l t a d o m á is h u m 'a n o e d u r a d o u r o . Q u a n t o a ju n t a n d o - s e - lh e a lg u m a c o is a : o s e n t id o f e ­
* a n ós, c o n t e n t e m o - n o s e m s e g u ir o q u e n o s d it a cu n d o , d a h e r o ic id a d e . * '
a P r o v i d e n c i a , e s p e lh a d a e m n o s s a c o n s c iê n c ia A liá s , sé o T r i s t ã o d e A t h a y d e q u i z e r o b s e r ­
e n o s l i m i t e s d a n o s s a n a t u r e z a . C e r t o s , s e m p r e , v a r a t t e n t a m e n t e a e v o l u ç ã o q u e se v e m ope-r
■ d e q u e . o S a n t o é q u e é o v e r d a d e i r o s a l v a d o r . r a n d o n o 3 e e p ir it o s , s o b o p r o p r io , s i g n o d o c h r i s -
> E q u e o h e r o e e o g e n i o s ó c o n s e g u e m i m m o r - t ia n is m o . i - à q u e lle s m o d e l o s m e s m o d e •“ s a n t i d a ­
; t a l i z a r - s e e d a r a o m u n d o a l g u m a c o i s a q u e o d e " , m o r m e n t e d e s d e 1921122 p a r a hOJe, t e r A d e
m e lh o r e , quando t e r m in a m s u b o r d i n a n d o as c o n c lu ir , q u e ,, d a d o o ’ c lim a ', s o c ia l Jó r a .v lç to r lb s o
: s u a s . r i q u e z a s m etax^Kysicas, e s th è tic a s o u g l o r i o - c o n t r a , o c l i m a i n d i v i d u a l i s t a , - u m - P a d r e ,v E u s e b io ,
’ sas, á p u r e z a d a r e i.u n c ia , á d l e g r ia d a s ím p lic i- i g n a r o s c â n d i d o , a c o n s e lh a n d o u n i f o r m e m e n t e
\ d a d é r e c o n q u is t a d a . N ã ò c o m o u m r e f u g i o — r u * o s i b a r i t i s m o m e d i o c r e d a *v i d a r u r a l s e m l - c l a u s -
5 r a l, a e x e m p l o d o J a c in t h o , e s im c o m o ■uma t r a d a ; \\íái C í l l c o B o r b a , r e p e l i n d o d é U b e r a d a m è h -
in t e g r a ç ã o h u m i l d e m as a p o sto lica e m ilita n te te o s e u e n r i q u e c i m e n t o .c u lt u r a l c ò m o . s e . p o r
rio C o r p o M y s t l c o cio C h t v s t o . C c h r i s t á o «* c o m o esse f o r m a , p u d e s s e s e r ' m e l h o r c h r i s t á o , e <j u l ­
o c o r r e d o r n o e s t á d i o e n ã o c o m o © e sp e c ta d o r g a n d o - s e q u i t e c o m t- s o c ie d a d e e a I g r e j a q u a n ­
-— e n c i n ? u - n o s 3 . P a u l o e n o s e n s in a a I g r e j a . d o c u m p r e e s t r i c t a m e n t e o s d e v e r e s in d i v l d u a e s
M eus a c o r r i d a ao C h r i s t o p e lo C h r i® to se; fa z , p a r e d a s u a c o jo e c le n c iA - d e ix a n d o * .p o r o u t r o la d o , d e