MARÍA LUJÁN SAER

FLORES DE BACH:
RECORDANDO
UNA MANERA
ARMONIOSA
DE VIVIR

M a r í a L u j á n S a e r e s L i ce n c i a -
d a e n P s i co l o g í a ( U n i ve r s i d a d
d e M a r d e l P l a t a ) y t e ra p e u t a
f l o ra l e n E s p a c i o P r e m a ( S e d e
de la Asociación Paz interior,
Paz 1279). En esta nota, relata
có m o s e r e l a c i o n a u n a d i s c i -
p l i n a a ca d é m i ca , co m o l a p s i -
co l o g í a , co n u n s a b e r a l t e r n a -
t i vo , y có m o l a s f l o r e s d e B a c h
despiertan las virtudes del
a l m a y p u r i f i ca n l a s e m o c i o -
nes de la personalidad.
D e s d e m i v i s i ó n , n o ex i s t e d i -
ferencia entre lo que llamamos
ciencia y no ciencia, entre lo
e n s e ñ a d o e n l a a ca d e m i a y e l
s a b e r a l t e r n a t i vo . S o n d i f e r e n -
t e s h e r ra m i e n t a s , q u e a l o l a r -
g o d e l t i e m p o f u e r o n co n s t r u -
ye n d o u n a co n ce p c i ó n d e l s e r
humano, de la mente y de la
m a n e ra d e i n t e ra c t u a r co n e l
medio que nos rodea. Algunas
h e r ra m i e n t a s l l e g a r o n a i n s t i -
t u c i o n a l i z a r s e y s e co nv i r t i e r o n
e n e l co n t e n i d o d e l a s ca r r e ra s
u n i ve r s i t a r i a s y o t ra s n o ; e s o
no habla de la validez del saber
q u e co n t i e n e n , s i n o d e n u e s -
t ra s l i m i t a c i o n e s e n c u e s t i o n e s
del saber.
Como profesionales de la Sa-
l u d , h oy s a b e m o s q u e l o s s e -
res humanos poseemos varios
c u e r p o s , y co m o s e r e s p e n s a n -
t e s y e s t u d i o s o s , h e m o s f ra c -
c i o n a d o e s t e g ra n u n i ve r s o q u e
s o m o s e n d i f e r e n t e s e s t ra t o s
p a ra p o d e r co m p r e n d e r l o m e -
j o r , p e r o e l l o n o s i g n i f i ca q u e
e s t é n s e p a ra d o s . P o r e j e m p l o ,
e s t á n u e s t r o c u e r p o f í s i co , d e l
c u a l s e o c u p a l a m e d i c i n a t ra -
dicional, el cuerpo mental que
e s t u d i a l a p s i co l o g í a , e l c u e r p o
e m o c i o n a l s o b r e e l c u a l t ra b a -
jan las Flores de Bach, y el cuer-
p o e n e r g é t i co q u e t ra b a j a m o s
co n R e i k i , m e d i t a c i ó n y o t ra s
t é c n i ca s . C u a l q u i e r m o d i f i ca -
c i ó n p o s i t i v a q u e h a ce m o s e n
alguno de ellos repercute posi-
tivamente en los demás. Con el
t i e m p o , q u i e n e s t ra b a j a m o s e n
la ONG, desde el área de salud
i n t e g ra l , f u i m o s r e co n o c i e n d o
q u e t o d a s n u e s t ra s r e a l i d a d e s
t ra b a j a d a s d e m a n e ra s e p a ra d a
e i n d i v i d u a l , i g n o ra n d o o t ra s
e s f e ra s d e l S e r , t i e n e n u n l í m i -
t e d e t ra b a j o . U n a d e n u e s t ra s
t a r e a s e s p e r m a n e ce r i n t e r n a -
m e n t e , s i e m p r e , e n u n a m i ra d a
i n t e g ra l d e l p r o ce s o .
Edward Bach creó un sistema
b a s á n d o s e e n l a p r o p i a ex p e r i -
m e n t a c i ó n co n p l a n t a s q u e f u e
hallando en el lugar donde vi-
vía y ejercía su profesión (me-
d i c i n a ) , I n g l a t e r ra . L a s f l o r e s
o p e ra n e n u n n i ve l v i b ra c i o n a l ,
partiendo de la idea de que
t o d o l o q u e ex i s t e e n e l u n i ve r -
s o e s v i b ra c i ó n . L o q u e h a ce l a
f r e c u e n c i a v i b ra t o r i a d e l a f l o r
e s r e co r d a r l e a l a s cé l u l a s u n a
m a n e ra a r m ó n i ca d e v i b ra r .
L o s p r o ce s o s i n t e r n o s q u e d e s -
e n ca d e n a n l a s f l o r e s p u e d e n o
 “LO QUE HACE LA FRECUENCIA VIBRATORIA
DE LA FLOR ES RECORDARLE A LAS CÉLULAS
UNA MANERA ARMÓNICA DE VIBRAR”.
no percibirse, en el sentido de
que algunos pacientes pueden
n o t a r ca m b i o s m u y rá p i d o , y a
o t r o s l l ev a r l e m e s e s . P u e d e s u -
ce d e r , q u e l o s ca m b i o s i n i c i a -
l e s s e a n co n s i d e ra d o s b u e n o s
o m a l o s , p a ra n u e s t ra m i ra d a
d u a l d e l a s co s a s . L a t e ra p é u t i ca
f l o ra l a c t ú a e n p a r t e s d e l ce r e -
b r o q u e l l a m a m o s e l n e o có r t ex ,
exce d e e l p l a n o d e l o s p r o ce s o s
co n s c i e n t e s , t ra b a j a a n i ve l d e
l a m e m o r i a ce l u l a r y d e l o s p r o -
ce s o s i n co n s c i e n t e s d e n u e s -
t ra m e n t e . P o r e s o , u n p a c i e n t e
puede llegar sin mucha afecta-
ción emocional a simple vista,
y a l t o m a r l a s f l o r e s co m i e n z a n
a a f l o ra r , p r e c i s a m e n t e , v a r i a s
emociones que estaban ocul-
t a s y t ra b a j a n d o e n m a l e s t a r e s
muy desdibujados.
P a ra quienes se preguntan
có m o p u e d e l a f r e c u e n c i a v i -
b ra t o r i a d e u n a f l o r , q u e e s t a n
sutil, tener un efecto en nues-
t r o s c u e r p o s , q u e s o n t a n co m -
p l e j o s , p o d e m o s co m p a r t i r u n a
e n s e ñ a n z a q u e r e c i b í h a ce a l -
g u n o s a ñ o s , co n r e s p e c t o a e s t e
co n ce p t o d e “ l o s u t i l ” . C u a n d o
una energía es lo suficiente-
m e n t e p u ra y co n ce n t ra d a , l o -
g ra a t ravé s d e d i m i n u t a s d o s i s ,
m ov i l i z a r ca u d a l e s d e e n e r g í a
muy profundos en aquellos es-
p a c i o s a l o s q u e a cce d e . Aq u í
sutil no es sinónimo de debi-
l i d a d o f ra g i l i d a d . D e s d e u n a
m i ra d a evo l u c i o n i s t a y b i o l o -
gicista, podemos decir que fi-
l o g e n é t i ca m e n t e l a s f l o r e s y
e l ce r e b r o h u m a n o s e o r i g i n a -
r o n e n l a m i s m a é p o ca ; p o r l o
tanto podemos pensar que du-
ra n t e s u f o r m a c i ó n i n t e r v i n i e -
r o n e l e m e n t o s d e l a n a t u ra l e z a ,
f u e r z a s n a t u ra l e s y evo l u t i v a s
similares y por ello presentan
“ v i b ra c i o n e s e n e r g é t i ca s ” s i m i -
lares.
L a s e s e n c i a s f l o ra l e s co n l a s
q u e t ra b a j a m o s l o s t e ra p e u t a s
s o n co n ce n t ra d o s e l a b o ra d o s
co n e l m é t o d o s o l a r e n s e ñ a -
do por Bach, donde se utilizan
cá n t a r o s d e v i d r i o co n a g u a ,
preferentemente de manan-
t i a l e s n a t u ra l e s ; s e co l o ca n l a s
flores dentro del agua, y esto
a l s o l . S e p e r m i t e q u e l o s ra -
yo s d e l s o l d e s p i e r t e n a l a f l o r
p a ra q u e l i b e r e s u f r e c u e n c i a
a l a g u a . E l a g u a , a l s e r u n ca n a l
d e a l t a co n d u c t i v i d a d , s e i m -
pregna de la frecuencia de la
f l o r . E l m é t o d o d e e l a b o ra c i ó n
n o s p r o p o r c i o n a co n ce n t ra d o s
sencillos obtenidos a partir de
“ t o d a ” l a n a t u ra l e z a , e l f u e g o
del Sol que ilumina, el viento
que sopla y da aliento de vida,
e l a g u a p o r t a d o ra d e v i t a l i d a d
y r e n ov a c i ó n y l a t i e r ra co n s u s
m i n e ra l e s q u e co n f o r m a n e l
c u e r p o f í s i co d e l s e r h u m a n o .
E l s i s t e m a d e B a c h , c u e n t a co n
3 8 f l o r e s e n s u ca j a d e co n ce n -
t ra d o s y l o s t e ra p e u t a s l a s co m -
b i n a m o s e n f ó r m u l a s , a co r d e a
l a s n e ce s i d a d e s y p r o ce s o s q u e
e s t é a t rave s a n d o e l p a c i e n t e .
L a s f l o r e s s e u t i l i z a n e n d i ve r -
s a s s i t u a c i o n e s q u e g e n e ra n
a n g u s t i a o t e m o r , co m o e n f e r -
m e d a d e s co m p l e j a s , p é r d i d a s
d e s e r e s q u e r i d o s , p r o ce s o s d e
s e p a ra c i ó n , m u d a n z a s d e c i u -
d a d e s , ca m b i o s d e a m b i e n -
t e s l a b o ra l e s , exá m e n e s , e s t a -
dos de irritación profunda, etc.
P e r o co n e l t i e m p o u n o v a r e -
co n o c i e n d o q u e l a s f l o r e s p u e -
d e n a co m p a ñ a r n o s a a m p l i a r
n u e s t ra p e r ce p c i ó n d e l m u n d o
e s p i r i t u a l , ay u d a r n o s a co n c r e -
t a r p r oye c t o s , g a n a r co n f i a n -
z a e n n u e s t ra s d e c i s i o n e s , t ra -
b a j a r e l d i s ce r n i m i e n t o , g a n a r
f l ex i b i l i d a d y r e s i l i e n c i a e n l a s
situaciones de la vida, ampliar
n u e s t r o s ca m p o s d e a p r e n d i z a -
j e , d e s p e r t a r n u e s t ra vo ca c i ó n .
S u e l o r e co m e n d a r q u e l a s p e r -
s o n a s n o t o m e n f l o r e s f u e ra d e
u n p r o ce s o t e ra p é u t i co , o s i n
s e r a co m p a ñ a d o s p o r u n p r o f e -
s i o n a l i d ó n e o e n e l ca m p o , s o -
bre todo si no han tomado an-
t e r i o r m e n t e y n o co m p r e n d e n
el funcionamiento de los pro-
ce s o s q u e p u e d e n m ov i l i z a r s e .
Muchas ve ce s subestimamos
l o s a l ca n ce s d e s u s p o t e n c i a -
 “MUCHAS VECES SUBESTIMAMOS LOS AL-
CANCES DE SUS POTENCIALIDADES Y HAS-
TA PODEMOS CONFUNDIR EL MALESTAR
PROPIO DEL PROCESO DE SANACIÓN CON
ESTAR EMPEORANDO”
l i d a d e s y h a s t a p o d e m o s co n -
fundir el malestar propio del
p r o ce s o d e s a n a c i ó n co n e s t a r
e m p e o ra n d o .
D e b e m o s co m e n z a r p o r r e s p e -
t a r a l r e i n o ve g e t a l y s u i m p o r -
tancia en la salud del planeta
t i e r ra y d e l o s s e r e s h u m a n o s .
L a s f l o r e s n o e s t á n a l l í s o l o p a ra
h a ce r m á s l i n d o e l j a r d í n ; t o d o
tiene un sentido y una función
e n e l g ra n s i s t e m a q u e f o r m a -
mos todos los habitantes del
Planeta. La flor limpia y purifi-
ca l a s e m o c i o n e s y p e r m i t e q u e
afloren las virtudes del alma.
C a d a g o t a d e r ra m a s u p u r e z a
en los terrenos que hemos des-
c u i d a d o , “ e l d e s i e r t o s e co nv i e r -
t e e n u n j a r d í n l l e n o d e ve r d o r ,
fértil y plácido, ofreciendo des-
ca n s o y r e f u g i o . ”
“ L a p l a n t a d e f l o r e s co n s i d e ra -
d a u n p u e n t e d e u n i ó n co n l a s
dimensiones espirituales. Se
d i ce q u e B u d a s ó l o t e n í a q u e
m i ra r e l cá l i z d e u n a f l o r p a ra
a l ca n z a r e l S a m a d h i … C a d a e s -
pecie de flor es una manifesta-
c i ó n d e l a m o r , n o ex i s t e h o g a r
en el mundo, en el cual alguna
ve z n o s e h ay a n co l o ca d o f l o -
r e s p a ra r e n d i r c u l t o y r e s p e t o
a la divinidad.” “Las almas de
las plantas han permanecido
e n l o s c i e l o s co n l a s e s t r e l l a s .
N o h a n ca í d o e n l a m a t e r i a , n i
“LA FLOR LIMPIA Y PURIFICA LAS EMOCIO-
NES Y PERMITE QUE AFLOREN LAS VIRTU-
DES DEL ALMA”
e s t á n e nv u e l t a s e n l a s p a s i o -
n e s . S o n p u ra s y s a n a s , ra z ó n
p o r l a c u a l p o s e e n l a ca p a c i d a d
de actuar sobre los aspectos
m á s m u n d a n o s q u e co n f u n d e n
n u e s t ra co n s c i e n c i a y t a l co m o
l o f o r m u l a b a B a c h , d e e l ev a r l a
f r e c u e n c i a d e n u e s t ra s v i b ra -
c i o n e s . ” ( F l o r e s q u e c u ra n e l
alma, Scheffer, Storl, 1991)
L i c . M a r í a L u j a n S a e r , Te ra p e u t a
F l o ra l .