Você está na página 1de 22

Psicologia da

Aprendizagem
e da avaliação
Cap.1
Conhecendo os conceitos
1. Conhecendo os conceitos
P a r a e s t u d a r a p s i c o l o g i a d o d e s e n v o l v i m e n t o e a p s i c o l o g i a d a a p r e n d i z a g e m é n e c e s s á r i o d e f i n i r a l g u n s c o n c e i t o s a f i m d e q u e s e
c o n h e ç a o s t e r m o s q u e e s t ã o s e n d o a d o t a d o s .

M u i t a s d e f i n i ç õ e s n ã o s ã o l i n e a r e s e e x a t a s e c h e g a m a s e r a t é m e s m o c o n t r o v e r s a s , m a s s e r ã o a p r e s e n t a d a s n e s t e m a t e r i a l p a r a
facilitar o seu estudo.

P s i c o l o g i a é a c i ê n c i a q u e e s t u d a o c o m - p o r t a m e n t o e o p e n s a m e n t o h u m a n o s . B u s c a e n t e n d e r c o m o o a m b i e n t e e a e x - p e r i ê n c i a a f e t a m
o p e n s a m e n t o e a a ç ã o , e i n v e s t i g a d e q u e m a n e i r a o s f a t o r e s b i o l ó g i c o s e h e r e d i t á r i o s i n f l u e n c i a m n o d e s e n v o l v i m e n t o d a s p e s s o a s ,
a c o m p a - n h a n d o a t r a n s f o r m a ç ã o d a s c r i a n ç a s e m a d u l t o s , e x a m i n a n d o o q u e e s t á n o c o n s - c i e n t e e n o s u b c o n s c i e n t e a p a r t i r d e
i n f l u ê n c i a s s o c i a i s . É a c i ê n c i a q u e t e n t a e x p l i c a r c o m o a s p e s s o a s p e n s a m , a g e m e s e n t e m .

A p s i c o l o g i a é m u i t o a m p l a , e s u a s á r e a s a b r a n g e m a p s i c o l o g i a d o d e s e n v o l v i m e n t o e a p s i c o l o g i a d a a p r e n d i z a g e m , q u e s e r ã o d e f i n i d a s
a s e g u i r.

A p s i c o l o g i a d o d e s e n v o l v i m e n t o t e m c o m o o b j e t o d e e s t u d o o s f e n ô m e n o s c o m p o r t a m e n t a i s i n d i v i d u a i s o u e m s i t u a ç ã o i n t e r a c i o n a l d o
s e r h u m a n o , d e s c r e v e n d o a s c a p a c i d a d e s , p o t e n c i a l i d a d e s , l i m i t a ç õ e s , a n s i e d a d e s e a n g ú s t i a s t í p i c a s d e c a d a f a i x a e t á r i a .

E s t a á r e a d a p s i c o l o g i a c o n t r i b u i p a r a o s e s t u d o s d o s p r o b l e m a s e m o c i o n a i s ( n e u r o s e s e p s i c o s e s , p o r e x e m p l o ) , s o c i a i s ( d e l i n q u ê n c i a ,
v í c i o s e o u t r o s ) e e s c o l a r e s ( r e p e t ê n c i a , e v a s ã o , d i s t ú r b i o s d e a p r e n d i z a g e m , p o r e x e m p l o ) .

D e s s e m o d o , a p s i c o l o g i a d o d e s e n v o l v i m e n t o é u m a d a s b a s e s p a r a a p s i c o l o g i a d a a p r e n d i z a g e m , e s u a a p l i c a ç ã o é ú t i l p a r a o t r a b a l h o
d e p s i c ó l o g o s , e d u c a d o r e s , a s s i s t e n t e s s o c i a i s e o u t r o s p r o f i s s i o n a i s .

P a r a e n t e n d e r o p r o c e s s o d e d e s e n v o l v i m e n t o d o s e r h u m a n o é n e c e s s á r i o e n t e n d e r q u e s t õ e s r e l a c i o n a d a s à a p r e n d i z a g e m , p o i s , a o
a p r e n d e r, o s e r h u m a n o t r a n s f o r m a s e u c o m p o r t a m e n t o , e i s s o i n f l u e n c i a s e u d e s e n v o l v i m e n t o .

P o r e s s a r a z ã o , é i m p o r t a n t e c o n h e c e r a p s i c o l o g i a d a a p r e n d i z a g e m .
Psicologia da aprendizagem é a  á rea da psicologia que observa, investiga, registra e analisa
o processo por meio do qual o ser humano se  apropria das formas de pensar e do
conhecimento proveniente da experiê ncia humana, a partir da

interaç ã o social.

A psicologia da aprendizagem é aplicada à educaç ã o e busca mostrar como é possí vel a


aquisiç ã o do saber e da cultura acumulados pela interaç ã o entre professor e alunos.
A p r e n d i z a g e m é u m t e r m o m u i t o u t i l i z a d o n a l i n g u a g e m p o p u l a r e , m u i t a s v e z e s , c o m a c e p ç ã o
d i f e r e n t e d a a d o t a d a p o r p s i c ó l o g o s e e d u c a d o r e s .

A p r e n d i z a g e m é a m o d i fi c a ç ã o d o c o m p o r t a m e n t o a p a r t i r d e u m p r o c e s s o a t i v o e c o n s t r u t i v o q u e
p o s s i b i l i t a a o a p r e n d i z m a n i p u l a r e s t r a t e g i c a m e n t e o s r e c u r s o s d i s p o n í v e i s , c r i a n d o n o v o s
c o n h e c i m e n t o s , a t i t u d e s e e m o ç õ e s c o m b a s e n a e x p e - r i ê n c i a , n o t r e i n o , n a o b t e n ç ã o d e
i n f o r m a ç õ e s d o a m b i e n t e e n a i n t e g r a ç ã o c o m a e s t r u t u r a i n f o r m a c i o n a l j á p r e s e n t e e m s u a

Mas o que é m e m ó r i a .

Tr a t a - s e d e u m p r o c e s s o p e s s o a l e g r a d u a l , e m q u e a q u i l o q u e s e a p r e n d e n ã o é s e m p r e o “c o r r e t o ”,

aprendizagem? p o i s t a m b é m s ã o a p r e n d i d o s h á b i t o s p r e j u d i c i a i s à s a ú d e ( c o m o f u m a r ) , q u e n ã o s ã o
necessariamente deliberados, mas aprendidos sem que sequer percebamos isso.

AT E N Ç Ã O ! A p r e n d e r n ã o é s i m p l e s m e n t e a d q u i r i r i n f o r m a ç ã o – é a l g o q u e v a i a l é m d i s s o . N e m t o d a
m u d a n ç a c o m p o r t a m e n t a l é f r u t o d a a p r e n d i z a g e m . Vo c ê p o d e m u d a r s e u c o m p o r t a m e n t o p o r e f e i t o
d o u s o d e u m m e d i c a m e n t o , o u p o r e s t a r m u i t o c a n s a d o , o u , a t é m e s m o , e m v i r t u d e d e m u d a n ç a s
b i o l ó g i c a s , c o m o a m a t u r a ç ã o s e x u a l .

C o m o v i m o s , a e x p e r i ê n c i a t e m u m p a p e l m u i t o i m p o r t a n t e n o p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m .

A e x p e r i ê n c i a o c o r r e q u a n d o a p e s s o a t e m c o n t a t o c o m a l g o , p a r t i c i p a o u e s t á e x p o s t a a e v e n t o s
i n t e r n o s e e x t e r n o s a o s q u a i s é s e n s í v e l .

A m u d a n ç a n o c o m p o r t a m e n t o q u e o c o r r e c o m o r e s u l t a d o d a e x p e r i ê n c i a é o b s e r v á v e l , o u
p o t e n c i a l m e n t e o b s e r v á v e l , e a p r e s e n t a e v i d ê n c i a s d e q u e a a p r e n d i z a g e m o c o r r e u .
Ressalta-se, també m, a mudanç a no potencial para o compor tamento, pois os efeitos
permanentes da experiê ncia nem sempre sã o aparentes. Nesse caso, ocorre a mudanç a na
capacidade, ou seja, na potencialidade para fazer algo e, na disposiç ã o, na inclinaç ã o para o
desempenho. A mudanç a pode permanecer latente, aguardando uma opor tunidade para se revelar.

Os estudos relacionados à aprendizagem sã o muito utilizados e considerados em pedagogia, cujo


conceito atual engloba a fi losofi a, a ciê ncia e a té cnica da educaç ã o.

No entanto, analisando a formaç ã o da palavra de origem grega, temos: • pais, paidó s = crianç a;
• agein = conduzir; • logos = tratado;

Portanto, a pedagogia estaria relacionada à educaç ã o de crianç as. Assim, surgiu o termo
Andragogia, já que nã o só crianç as aprendem, os adultos també m par ticipam de processos de
aprendizagem. Andragogia é a ciê ncia que busca compreender o processo de aprendizagem dos
adultos.

Malcom Knowles, considerado uma das referê ncias mundiais em educaç ã o de adultos, aborda
comparativamente a pedagogia e a andragogia. Veja alguns tó picos abordados:
Malcom Knowles, considerado u ma das  ref erê n cias  mu ndiais em  educaç ã o de adu ltos,
aborda  comparativamente a pedagogia e a an dragogia. Veja algun s  tó picos abordados:

Alé m dos termos apresentados, ou tro mu ito u tilizado ao abordarmos o con h ecimen to é epistemologia, e,
por isso, é impor tante conhecê - lo. A epistemologia qu estion a o modo como se con h ece o mu n do,
indagando como o que é con siderado real, ef etivamen te o é .

Uma da s principais á reas da fi losofi a, a epistemologia compreen de a possibilidade do con h ecimen to, ou
seja, se é possí vel o ser human o alcan ç ar o con h ecimento total e gen u í n o, an alisan do a origem do
con h ecimento.

AT ENÇ Ã O! Aqueles que estu dam o conh ecimen to sã o ch amados de epistemó logos. U m epistemó logo
mu ito conhecido f oi Jea n Piaget, su í ç o qu e v iveu de 1896 a 1980 e fu n dou a epistemologia gen é tica,
teoria do conhecimento com base n o estu do da gê n ese psicoló gica do pensamen to h uman o.
D e sd e a An t i gu i d ad e , e ram real i z ad os estu do s e i nvesti gaç õ es sob re a ap rendi zagem. Naquel a é p oca, os
p ovos d o E gi t o, da Ch i n a e da Í ndi a, d a A nti gui d ad e Ori ental , uti l i zavam -se d o s p ressupo sto s d a
2. Um pouco de histó ria e de fi losofi a
ap r e nd i zage m p ara t ran smi t i r as t rad i ç õ es e os co stumes .

G r e go s e r o man os, p ovos d a Anti gui d ad e C l á ssi ca, p ossuí a m d uas l i n ha s rel aci o nad as à ap rend i z agem : a
p e d ago gi a d a p e r son al i d ad e, q ue vi sava à f orma ç ã o i nd i vi du al , e a p eda go gi a humani st a, c uj o o bj e ti vo era
d e se nvo l ve r a p e sso a d e mo do uni versal .

Só crat e s, Pl at ã o e Ar i st ó t e l es f oram i mp or t antes fi l ó so f os de ste p erí o do.

Só crat e s ac re di t ava q u e o h om em era co mp osto d e d oi s p ri ncí p i o s: al ma ( ou e spí ri to ) e c orp o. Para el e, a


ap r e nd i zage m co me ç a a p ar ti r d o m oment o em qu e se ad mi te a p ró p ri a i gnorâ nci a e q ue o i nd i ví d uo, en tã o,
se ab r e p ara o n ovo e p ara o d esp er tar do co nheci m ent o que j á p ossui na al ma. É o autor d a f amo sa f rase:
“Se i q ue n ad a se i ” e f oi u m d ef enso r d o d i á l ogo c omo mé to d o d a ed uc aç ã o.

P l at ã o é co n si d e rad o o pr i mei ro p edagogo da hi stó ri a. Segund o el e , o ob j eti vo d a ed ucaç ã o era a f o rmaç ã o


d o h ome m moral , q u e p u d e sse vi ver em um E stad o j u sto. E l e acred i t ava q ue, po r mei o d o c onheci mento,
se r i a po ssí vel c on t r o l ar o s i nsti n tos, a ganâ nci a e a vi ol ê nci a. Pa ra el e, o s estud antes deveri am fi car à
von t ad e p ara q u e p u d e sse m vi venci a r o ap rend i z ad o, d esenvol vend o- se l i vrement e. S egui n do essa l i nha d e
raci o cí n i o, o con h e c i me n t o nã o seri a transmi t i d o ao s al u no s, e l es d eve ri am ser ori enta do s a p ro curar as
r e sp ost as d e su as i n qu i e t aç õ e s, rej ei tand o, assi m, mé to do s d e ensi no auto ri tá ri o s.
A r i s t ó t e l e s c o n s i d e rava a i m i t a ç ã o o p r i n c í p i o d o a p r e n d i z a d o, a s s i m , o s b o n s h á b i t o s e ra m f o r m a d o s n a s c r i a n ç a s c o m
b a s e n o s e x e m p l o s d a d o s p e l o s a d u l t o s . Pa ra e l e , a e d u c a ç ã o e ra r e s p o n s á v e l p e l o c a r á t e r d o a l u n o .

O e n s i n o d e q u a l q u e r o f í c i o , c o m o l e r e e s c r e v e r, e ra r e a l i z a d o a p a r t i r d a r e p e t i ç ã o d e e x e r c í c i o s g ra d u a d o s , o u s e j a ,
c a d a v e z m a i s d i f í c e i s . E ra u t i l i z a d o o m é t o d o c a t e q u é t i c o c o m p o s t o d e p e r g u n t a s e r e s p o s t a s , d e f o r m a o ra l e e s c r i t a .
O a l u n o t i n h a d e d e c o ra r a s r e s p o s t a s , r e p r o d u z i n d o l i t e ra l m e n t e , d e f o r m a m e c â n i c a , a s p a l a v ra s a p r e s e n t a d a s p e l o
p r o f e s s o r.

N a Id a d e M é d i a , s u r g e m a s e s c o l a s d o p e n s a m e n t o :

• E s c o l a Pa t r í s t i c a , r e p r e s e n t a d a p o r S a n t o A g o s t i n h o ( 3 5 4 a 4 3 0 d . C .) , c u j o o b j e t i v o e ra e x p l i c a r a d o u t r i n a c r i s t ã ;

• E s c o l a E s c o l á s t i c a , r e p r e s e n t a d a p o r S ã o To m á s d e A q u i n o ( 1 2 2 6 - 1 2 7 4 ) , q u e b u s c a va a h a r m o n i z a ç ã o e n t r e a f é
c r i s t ã e a ra z ã o .

N e s s e p e r í o d o, m u i t a s e s c o l a s s ã o o fi c i n a s e m q u e a s i d e i a s s ã o t ra n s m i t i d a s c o m o m e r c a d o r i a s . O s h o m e n s r e c e b e m
e n s i n a m e n t o s b é l i c o s e d e o f í c i o s e a s m u l h e r e s e n - s i n a m e n t o s r e l a c i o n a d o s à a d m i n i s t ra ç ã o i n t e r n a d e u m a c a s a ,
v i s a n d o a o m a t r i m ô n i o .

A s e s c o l a s s u r g i d a s n e s s a é p o c a t ê m o i n t u i t o d e a t e n d e r a u m a d e m a n d a d a n o va c l a s s e s o c i a l q u e n ã o p r e c i s a va
t ra b a l h a r p a ra g a ra n t i r s u a s o b r e v i v ê n c i a , m a s q u e t i n h a n e c e s s i d a d e d e o c u p a r o t e m p o o c i o s o d e f o r m a d i g n a .

M u i t a s e s c o l a s d a Id a d e M é d i a s ã o c o n t r o l a d a s p e l a Ig r e j a , s e g u i n d o s e u s i d e a i s e s u a s r e s t r i ç õ e s m o ra i s .

O m é t o d o d e a p r e n d i z a g e m é c e n t ra l i z a d o n o p r o f e s s o r. S ó e l e t e m a c e s s o a o s l i v r o s , p o r e x e m p l o . É r e s p o n s á v e l p o r
l e r e e x p l i c a r o s t e x t o s , e n q u a n t o o e s t u d a n t e d e v e a b s o r v e r e m e m o r i z a r o c o n t e ú d o a p r e s e n t a d o .
Unidade 4
Psicologia e Avaliação
1. Afetividade, aprendizagem e avaliaç ã o
I m a g i n e a s e g u i n t e s i t u a ç ã o: u m b e b ê e s t á c om e ç a n d o a d a r o s p r i m e i r o s p a s s o s . S e m p r e q u e e l e e s t á d e p é ,
s e s e g u ra n d o e m a l g u m a p o i o, s u a m ã e a b r e o s b ra ç os e o e n c o r a j a a a n d a r s oz i n h o, s o r r i n d o e d e m o n s t ra n d o
t o d o o s e u a m or. A m ã e , n e s t e c a s o, e s t á t e n d o u m a a t i t u d e a f e t i va e o b e b ê , c o m c e r t e z a , s e s e n t i r á m a i s
s e g u r o e a m a d o a p o n t o d e n ã o t e r m e d o d e c a m i n h a r a t é e l a , m e s m o q u e c o m c a u t e l a e a i n d a m e i o
c a m b a l e a n t e . O b e b ê a m p l i ou s u a s h a b i l i d a d e s e t e ve u m m o m e n t o d e a p r e n d i z a g e m e m q u e a a f e t i v i d a d e f o i
u m f a t or f u n d a m e n t a l .

O s e l e m e n t o s e x t e r n o s co m o u m a p a l av ra , u m o l h a r, u m s o r r i s o, u m g e s t o d o o u t r o i n fl u e n c i a c o m p l e t a m e n t e o
p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m , a s s i m c o m o a s s e n s a ç õ e s i n t e r n a s t a i s c o m o o m e d o, a a l e g r i a , a t r i s t e z a e a f o m e .

D e a c o r d o c o m o fi l ó s o fo, m é d i c o e p s i c ó l og o f r a n c ê s H e n r i Wa l l o n ( 1 8 7 9 - 1 9 6 2 ) , a a f e t i v i d a d e é a c a p a c i d a d e
d o s e r h u m a n o d e s e r a f e t a d o p o s i t i va o u n e g a t i va m e n t e p o r s e n s a ç õ e s i n t e r n a s o u e x t e r n a s . S e g u n d o e l e , a
a f e t i v i d a d e a t u a , e m c o n j u n to c o m a c o g n i ç ã o e o a t o m o t or, n o p r o c e s s o d e d e s e n vo l v i m e n t o e c o n s t r u ç ã o d o
c o n h e c i m e n t o.

E s t e t e ó r i c o f o i u m d o s p r i m e i r o s a a fi r m a r q u e a a f e t i v i d a d e é u m d o s a s p e c t o s c e n t r a i s d o d e s e nvo l v i m e n t o
h u m a n o.
Ele mostrou que a afetividade pode se manifestar de trê s maneiras: pela emoç ã o,

pelo sentimento e pela paixã o.

A emoç ã o, que é a primeira expressã o da afetividade, nã o é controlada pela razã o e tem
uma ativaç ã o orgâ nica. Por exemplo, quando um cã o feroz vem em nossa direç ã o, nó s
sentimos medo e nossa primeira reaç ã o pode ser a de sair correndo, mesmo que esta nã o
seja a melhor alternativa para a situaç ã o.

O sentimento tem um cará ter mais cognitivo e surge a partir do momento que a pessoa já
consegue expressar por palavras o que lhe afeta. Ocorre, por exemplo, quando relatamos
um momento de tristeza.

A paixã o se caracteriza pelo autocontrole em funç ã o de um objetivo.


A p a i x ã o s e c a r a c t e r i z a p e l o a u t o c o n t r o l e e m f u n ç ã o d e u m o b j e t i v o .

A r e l a ç ã o e n t r e a f e t i v i d a d e e a p r e n d i z a g e m f o i o b j e t o d e e s t u d o s d e o u t r o s a u t o r e s , c o m o , p o r e x e m p l o , P i a g e t e Vy g o t s k y.

O e p i s t e m ó l o g o s u í ç o P i a g e t ( 1 8 9 6 - 1 9 8 0 ) a p o n t o u q u e o c o m p o r t a m e n t o é c o m p o s t o p o r d o i s c o m p o n e n t e s : o c o g n i t i v o e o
e m o c i o n a l . E s t e s d o i s e l e m e n t o s i n t e r f e r e m n o p r o c e s s o d e c o n s t r u ç ã o d o c o n h e c i m e n t o , q u e o c o r r e e m t o d a a v i d a e e m a m b i e n t e s
i n f o r m a i s ( f a m í l i a , c l u b e , i g r e j a e o u t r o s ) e f o r m a i s ( e s c o l a , e m p r e s a , u n i v e r s i d a d e e o u t r o s ) .

O s e r h u m a n o é c o g n i t i v o e a f e t i v o a o m e s m o t e m p o , e e s t e s a s p e c t o s , a l é m d e c o e x i s t i r e m , s ã o c o m p l e m e n t a r e s e i n s e p a r á v e i s .

A s e m o ç õ e s p o s i t i v a s p o d e m f a v o r e c e r o d e s e m p e n h o i n t e l e c t u a l , o q u e t o r n a i m p o r t a n t e o p a p e l d a a f e t i v i d a d e n o p r o c e s s o d e
aprendizagem.

É n e c e s s á r i o o l h a r o a l u n o d e f o r m a h u m a n i z a d a , e n x e r g a n d o - o e c o n s i d e r a n d o - o c o m o u m s u j e i t o c o m s e n t i m e n t o s e e m o ç õ e s .

S e g u n d o o p s i c ó l o g o r u s s o Vy g o t s k y ( 1 8 9 6 – 1 9 3 4 ) , é p a p e l d o e d u c a d o r c o n t r i b u i r p a r a q u e o s a l u n o s p e n s e m e a s s i m i l e m o s
c o n t e ú d o s e a s u a a p l i c a ç ã o , m a s t a m b é m q u e e l e s s i n t a m e s s e c o n t e ú d o . P o r m e i o d e m a n i f e s t a ç õ e s e m o c i o n a i s p o s i t i v a s s ã o
a l c a n ç a d a s a s a ç õ e s e fi c a z e s n o p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m .

O e d u c a d o r d e v e e s t a r a t e n t o p a r a o f a t o d e q u e o a l u n o n ã o é s o m e n t e u m s e r i n t e l e c t u a l , m a s , i n c l u s i v e , u m s e r a f e t i v o o n d e a s
e m o ç õ e s o m o t i v a m p a r a o a p r e n d i z a d o . A o c o m p r e e n d e r o a l u n o , a p r á x i s e d u c a t i v a d e i x a d e s e r m e r a m e n t e m e c a n i c i s t a e c o g n i t i v a ,
t o r n a n d o - s e a b r a n g e n t e e i n t e g r a d a , o n d e a c o g n i ç ã o e a e m o ç ã o s ã o c o n s i d e r a d a s c o m a m e s m a i m p o r t â n c i a . p o d e m s e r e n c a r a d o s
como fracassados, se sentindo inferiorizados e culpados pelo

f racasso.

E l e s , t a m b é m , n ã o p o d e m s e r c a s t i g a d o s p e l o s e r r o s c o m e t i d o s a o s e r e m a v a l i a d o s . O e r r o d e v e s e r e n c a r a d o c o m o u m c a m i n h o p a r a
o acerto.

A a v a l i a ç ã o d e v e s e r i n c l u s i v a , n ã o l e v a n d o a u m j u l g a m e n t o d e v a l o r c o m a i n t e n ç ã o d e s e l e c i o n a r e s e g r e g a r, m a s c o m o s e n t i d o d e
m e l h o r a r, d e a t i n g i r o s r e s u l t a d o s p r o p o s t o s .
Feedback: importante etapa da avaliação

Todos nó s passamos por situaç õ es de avaliaç ã o continuamente e temos que nos
aperfeiç oar, tanto no que diz respeito a aspectos pessoais, quanto a aspectos profi ssionais.

O processo de avaliaç ã o é composto, de modo geral, por seis etapas.


1 . D e f i n i ç ã o d o q u e s e r á a v a l i a d o .

A c o n s t r u ç ã o d e u m c o n h e c i m e n t o ? O d e s e n v o l v i m e n t o d e u m a h a b i l i d a d e ?
A m a n i f e s t a ç ã o d e a l g u m a a t i t u d e ?

2 . D e f i n i ç ã o d o s c r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o .

O s c r i t é r i o s p r e c i s a m s e r o b j e t i v o s e a p r e s e n t a r e s c a l a s d e m e n s u r a ç ã o .

3 . E s t a b e l e c i m e n t o d a s c o n d i ç õ e s .

A s c o n d i ç õ e s e s t ã o r e l a c i o n a d a s a o m o m e n t o d a a v a l i a ç ã o , d u r a n t e q u e
atividade, por exemplo.

4. Escolha dos instrumentos.

Precisam ser condizentes com o que se quer avaliar

5 . A f e r i ç ã o d o s r e s u l t a d o s .

A n á l i s e d o q u e s u r g i u d o s i n s t r u m e n t o s d e a v a l i a ç ã o .

6. Feedback.

É o r e t o r n o p a r a q u e m f o i a v a l i a d o , c o n t r i b u i n d o p a r a o s e u c r e s c i m e n t o . É
o q u e d á s e n t i d o à a v a l i a ç ã o
ATENÇ Ã O! A avaliaç ã o nã o pode ser vista como a grande fi nalidade da escola. O
importante nã o é o conceito que o aluno obterá no fi nal do perí odo letivo, é a
aprendizagem em si! E para que a aprendizagem ocorra é necessá rio que ela receba
feedback em relaç ã o ao seu desempenho.

Podemos classifi car o feedback no que diz respeito à forma de como é dado em dois tipos:
aberto e velado.

Tipo de feedback

Aber to

É direto. O professor comenta aber tamente o compor tamento e os resultados da


avaliaç ã o do aluno.

Velado

É dado de forma indireta. O professor leva o aluno a perceber o resultado da


avaliaç ã o sem falar diretamente no assunto.
PODEMOS TAMBÉM A FUNÇÃO DO O FEEDBACK JÁ O INSIGNIFICANTE É OS TRÊS TIPOS DE O TIPO DE FEEDBACK
CLASSIFICAR O FEEDBACK POSITIVO É CORRETIVO TEM COMO TÃO VAGO E GENÉRICO FEEDBACKS CITADOS SE QUE ESCOLHEMOS
FEEDBACK COMO REFORÇAR UM OBJETIVO MODIFICAR QUE A PESSOA ENCAIXAM NESTE DETERMINA A
POSITIVO, CORRETIVO, COMPORTAMENTO QUE UM COMPORTAMENTO. AVALIADA NÃO ÚLTIMO QUE É O RESPOSTA QUE
INSIGNIFICANTE E QUEREMOS QUE SE ENTENDE O QUE FEEDBACK OFENSIVO, OBTEMOS.
OFENSIVO. REPITA. SE ESSE PRECISA MELHORAR. ONDE O AVALIADO É
REFORÇO NÃO FOR OFENDIDO E NÃO
DADO, É POSSÍVEL QUE TRATADO COM O
O COMPORTAMENTO DEVIDO RESPEITO.
NÃO VENHA A SE
REPETIR.
Outra classificaç ã o atribuí da ao feedback escolar é a seguinte:
elogio, reorientaç ã o, repreensã o e sanç ã o.

Elogio

Utilizado para reforç ar um comportamento.

O professor deseja mostrar ao aluno que o seu comportamento condiz com o esperado.

Reorientaç ã o

Utilizado para mostrar que determinado com- portamento  nã o o mais adequado e deve ser alterado.

A ideia é mostrar onde  está o erro e qual é o comportamento indicado.

Repreensã o

Utilizado quando o aprendiz  conhece o comportamento esperado, mas  nã o o segue.

Sanç ã o

Utilizado para mostrar ao aluno que o comportamento apresentado  nã o é tolerado.

Pode ser uma advertê ncia verbal ou até mesmo a expulsã o da escola.


Para que um comportamen- to seja corrigido, podemos adotar uma técnica em que são feitas perguntas que permitam ao
avaliado per- ceber o que precisa mudar. As perguntas levam a pes- soa a refletir sobre o seu desempenho. Esta técnica é
conhecida como questiona- mento orientado.

É importante ressaltar que, em algumas situações, somente fazer perguntas não resolve o problema. Algumas pessoas
precisam receber feedbacks mais diretos. Neste caso, devem ser seguidos os seguintes passos, dando explicações claras e
diretas para a mudança de comportamento:

1. Descreva um comportamento específico; 2. Descreva as consequências do comportamento; 3. Descreva como você se


sente em relação ao comportamento; 4. Descreva por que você se sente dessa forma; e 5. Descreva o que precisa ser
mudado.

O professor deve tomar o cuidado para não expor os alunos nem puni-los no momento do feedback, seja para mostrar
quem é mais inteligente, seja para demonstrar quem tem mais dificuldades.

Ele deve ter a sensibilidade de, quando necessário, conversar com o aluno individualmente, se colocando à disposição para
acompanhá-lo no seu desenvolvimento.
Os be nef í cios do fe edb ack s ã o:

• aproximaç ã o entre o prof essor e o aluno, gerando um sentimento de c umplicidade;

• estabelec imento de uma relaç ã o de confi anç a; • clare za dos obje tivos educacionais; • objetiv idade
nos pontos que prec isam ser melhorados; e • planejame nto conjunto de aç õ es para ac er tar o rumo no
e nsino.

O prof essor no momento do f eedback deve : • transmitir tranquilidade, ou seja, nã o demonstrar
irritabilidade ou

agressividade;

• escolher o momento adequado, devendo ev itar f azê -lo quando os alunos e stivere m com problemas
pessoais ou quando o prof essor estiver c om pressa e sem tempo para dar atenç ã o dev ida à conversa;

• dar um f oco positivo ao diá logo, para que o aluno pe rc eba que o objetivo da c onversa é o seu
desenvolv imento, a sua melhoria.

• demonstrar sinceridade, sem fl orear demais, indo direto ao ponto e explicando com detalhes de
f orma c lara e obj etiva, para que o aluno entenda exatamente os pontos que pre cisam ser alterados;

• apontar mudanç as que podem ser ef etuadas pelo aluno, para que ele perceba o compor tamento que
é esperado.
O professor deve:

• e s t i m u l a r a a u t o n o m i a e i n i c i a t i va d o a l u n o ;

• c o n s i d e r a r a s r e s p o s t a s d o a l u n o p a r a m u d a r e s t r a t é g i a s d e e n s i n o , s e m p r e q u e n e c e s s á r i o ;

• e n c o r a j a r a p a r t i c i p a ç ã o d o s a l u n o s , f a z e n d o p e r g u n t a s r e fl e x i v a s q u e i n c i t e m d i s c u s s õ e s n o g r u p o ;

• e s t a r a t e n t o a o e l a b o r a r u m a a va l i a ç ã o e s c r i t a t o m a n d o c u i d a d o p a r a n ã o :

- c r i a r p e r g u n t a s c o n f u s a s ; - c o n s t r u i r q u e s t õ e s f o c a d a s e m d e t a l h e s d o c o n t e ú d o

e n ã o n a m e n s a g e m p r i n c i p a l ;

- a v a l i a r c o n t e ú d o s q u e n ã o f o r a m t r a b a l h a d o s e m s a l a d e a u l a ;

- d a r o u t i r a r p o n t o s p o r c o m p o r t a m e n t o , q u a n d o o f o c o n ã o é o d e s e n v o l v i m e n t o a f e t i v o e s i m o c o g n i t i v o .

• o b s e r va r o s a l u n o s e m s a l a d e a u l a , p r e s t a n d o a t e n ç ã o c o m o a g e m , o u v i n d o s u a s o p i n i õ e s p a r a p o d e r c o n t r i b u i r n a
a p r e n d i z a g e m s e m p r e q u e f o r n e c e s s á r i o ;

• adotar uma atitude de feedback permanente, orientando para que seus alunos percebam os acer tos e os pontos a melhorar;

• e s t i m u l a r a a t i v i d a d e m e n t a l d o s s e u s a l u n o s b e m c o m o o t r a b a l h o d e i n v e s t i g a ç ã o e d e s c o b e r t a ;

• c o m e n t a r p o s i t i v a m e n t e a s i n i c i a t i va s , o s e s f o r ç o s e p r o g r e s s o d o s a l u n o s , i n c e n t i va n d o - o s n o p r o c e s s o d e c o n s t r u ç ã o d o
c o n h e c i m e n t o . O s e l o g i o s e a va l o r i z a ç ã o d o q u e é d e s e j a d o a j u d a m m a i s a m o t i va r o s a l u n o s d o q u e c r í t i c a s e p u n i ç õ e s ;

• m a n t e r u m c l i m a a g r a d á v e l e m s a l a d e a u l a , p o i s a s r e l a ç õ e s i n t e r p e s s o a i s e s t a b e l e c i d a s i n fl u e m n o p r o c e s s o d e
aprendizagem;

• o r i e n t a r e s u p e r v i s i o n a r o s t r a b a l h o s , a c o m p a n h a n d o o s a l u n o s , c o m o p a r t e d o p r o c e s s o d e a va l i a ç ã o f o r m a t i va ;

• e s t a r p r ó x i m o d o a l u n o , i n s p i r a n d o - l h e s e g u r a n ç a e c o n fi a n ç a n a p r ó p r i a c a p a c i d a d e d e a p r e n d e r e f a z e r p r o g r e s s o s ;

• mostrar ao aluno formas de melhorar o seu desempenho nos estudos;


• d e i x a r c l a r o p a r a o a l u n o a e x p e c t a t i v a q u e s e t e m d e l e e m r e l a ç ã o a o d e s e m p e n h o

escolar;

• e x p l i c a r c o m c l a r e z a c a d a a t i v i d a d e a v a l i a t i v a , d a n d o i n s t r u ç õ e s o b j e t i v a s ;

• c i r c u l a r p e l a c l a s s e q u a n d o o s a l u n o s e s t i v e r e m t r a b a l h a n d o a fi m d e o b s e r v a r c a d a u m d e l e s , v e r i fi c a r s u a s a t i v i d a d e s e
o r i e n t á - l o s s e m p r e q u e n e c e s s á r i o ;

• i n f o r m a r r e g u l a r m e n t e a o a l u n o o s r e s u l t a d o s q u e e s t ã o s e n d o a t i n g i d o s , a n a l i s a n d o s e u s a v a n ç o s e d i fi c u l d a d e s n o p r o c e s s o
d e c o n s t r u ç ã o d o c o n h e c i m e n t o ;

• c o n v e r s a r c o m o s a l u n o s s o b r e o s e u d e s e m p e n h o , n ã o s i m p l e s m e n t e a p r e s e n t a r u m a n o t a o u u m c o n c e i t o f r i o e i m p e s s o a l ;

• m o s t r a r a o s a l u n o s a s p r o v a s , o s t r a b a l h o s e o s e x e r c í c i o s q u e s e r v i r a m c o m o i n s t r u m e n t o d e a v a l i a ç ã o c o r r i g i d o s , p a r a q u e
e l e p o s s a v e r i fi c a r o q u e a c e r t o u e o q u e e r r o u , e c o m o p o d e m e l h o r a r n o s e s t u d o s ;

• estimular o aluno a continuar progredindo; • incentivar o aluno a encarar os erros de forma construtiva, ou seja, como uma

m a n e i r a d e a p r e n d e r e s e a p e r f e i ç o a r ;

• d a r o f e e d b a c k s e m c a u s a r c o n s t r a n g i m e n t o e s e m r e p r e e n s õ e s p ú b l i c a s e v e x a t ó r i a s ;

• c o r r i g i r a s p r o v a s , t r a b a l h o s e e x e r c í c i o s e m , p e l o m e n o s , u m a s e m a n a , p a r a q u e o a l u n o n ã o e s p e r e m u i t o p e l o f e e d b a c k .
Q u a n t o m a i s r á p i d o o s a l u n o s s o u b e r e m o q u e a c e r t a r a m e o q u e e r r a r a m , m a i s f á c i l s e r á p a r a e l e s a v a n ç a r n a c o n s t r u ç ã o d o
conhecimento;

• p r o p o r c i o n a r q u e o s a l u n o s s e a u t o a v a l i e m , v e r i fi c a n d o s e u s p o n t o s f o r t e s e o s p o n t o s q u e d e v e m s e r m e l h o r a d o s , s e u s
a v a n ç o s e s u a s d i fi c u l d a d e s ;

• o r i e n t a r o a l u n o a r e fl e t i r s o b r e o s e u d e s e m p e n h o , p a r a q u e p o s s a i d e n t i fi c a r s e u s p o n t o s f o r t e s , o q u e a p r e n d e u e e m q u e
p r e c i s a m e l h o r a r. D e s s a f o r m a , s e r á p o s s í v e l q u e e l e d e s e n v o l v a o s e n t i d o d e r e s p o n s a b i l i d a d e p e l o s s e u s a t o s e u m a a t i t u d e
c r í t i c a e m r e l a ç ã o à a p r e n d i z a g e m , a o s e u c o m p o r t a m e n t o e a o s s e u s p r ó p r i o s c o n h e c i m e n t o s .
PROXIMOS PASSOS 

ENTENDER OS PRINCIPAIS PONTOS DA AVALIA ÇÃO

FAZER UMA AVALIA ÇÃO PERPECTIVA PSICÓLOGO

COMO FAZER O ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO.

BRIT TO, Eduardo. Atendimento Psicopedag ógico. [Digite o Local


da Editora]: Cengage Learning Editores SA de CV, 2015.
9788522123261. Dispon ível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books /97885221232
61/. Acesso em: 31 mar. 2022.

Você também pode gostar