AÑO XXX. M A D R ID , 8 D E S E P T IE M B R E D E 1886. NUM. XXXIII.

« C A B E Z A D E E S T U D I O . »

D IB U J O DE A L F R E D O P E R E A .
 130 LA ILUSTRACION ESPAÑOLA Y AMERICANA.
S U M A R I O .
T e x t o .— C r ó n ic a g e n e r a l, p o r D . Jo s é F e rn á n d e z R r c m ó n .—
N u e s tro s g ra b a d o s , p o r I ) . E u s e b io M a r t ín e z d e V e la s c o .— L a
G u in e a e s p a ñ o la : V ia je s de e x p lo ra c ió n de lo s S r e s . lr a d ie r ,
O s s o rio y M o n te s d e O c a , p o r D . G . R e p a r a z .— U n p ro y e c to
d e c iu d a d , p o r — E l F u e r o u n iv e r s it a r io ( c o n c lu s ió n ), por
D . J o s é «M ariano V a lle jo .— L o s T r e s b e so s, p o r D . E . d e I.u s -
to n o .— L ib r o s p re se n ta d o s á e s ta R e d a c c ió n p o r a u to re s ó e d i­
t o r e s , p o r V . — F e r ia de S a la m a n c a .— S u e lt o s .— A n u n c io s .
G R A B A D O S .— H e lia s A r l e s : Calesa de estudio, d ib u jo d e A lfre d o
P e r c a .— R e t r a t o d e D . B e n ja m ín V ic u ñ a M a c k e n a , ilu s t r e re-
p u b lic o y lite r a t o c h ile n o ; f en su h a c ie n d a d e C o lm o , el 25 de
E n e r o ú lt im o .— H e id e lb e rg ( B a d é n , A le m a n ia ) : R u in a s d el
h is tó ric o a lc á z a r - c a s tillo de lo s E le c t o re s p a la tin o s .— B e lla s
A r t e s : C a rtó n p a ra e l cu a d ro E l Calvario (p a r t e in f e r io r ) , e je ­
cu ta d o p o r D . G e rm á n H e rn á n d e z en l a ig le s ia d e S a n F r a n ­
c isc o e l G r a n d e , d e M a d rid . (F o t o g r a b a d o d e L a u r e n t . ) — L a s
F ie s t a s d e S a n S e b a s t ia n : G r a n c o n cu rso m u - ic a l in te rn a c io n a l
de o rfe o n e s , c h a ra n g a s y m ú -icas d e a r m o n ía , c e le b ra d o en lo s
d ía s 29 y 3 0 d e A g o s to p ró x im o p a sa d o . ( D ib u jo d e l n a tu ra l,
p o r n u e stro co la b o ra d o r a r t ís t ic o S r . C o m b a .)— D e M a d rid á
S a n S e b a s t iá n , a p u n te s de v i a j e , p o r C o m b a .— A p e r t u r a de la
c a z a , c o m p o s ic ió n y d ib u jo d e D . B a lt a s a r de L o s a d a , co n d e
de S a n R o m án.
S . — B e l'a s A r t e s : La Rana y
u p l e m e n t o c r o m o -t i p o g r á f i c o
el Renacuajo ( fa b u la a l l á p i z ) , d ib u jo o r ig in a l d e D . M a r t in
R ic o .— Cu alto en el desierto, d ib u jo o r ig in a l de D . R ic a r d o de
M a d ra z o .
CR O N IC A G E N E R A L.
A K O K i.o x A p r i m e r o y d e s p u é s M a d r i d h a n
h e c h o u n r e c ib i m ie n t o a m is t o s o á lo s p e r io ­
d i s t a s it a lia n o s q u e , e n r e p r e s e n t a c ió n n u ­
m e r o s a , h a n v is it a d o a m b a s c a p it a l e s . L l c -
' g a mo s la r d e p a r a r e f e r i r m in u c io s a m e n t e lo s
í f o b s e q u io s q u e s e le s h a n t r ib u t a d o . L a S o c ie d a d
j — ..........................
d e E s c r i t o r e s v A r t i s t a s t o m ó la i n i c i a t i v a y la
d ir e c c ió n d e lo s f e s t e j o s , c o n s u p r e s id e n t e e l
S S r . N t iñ e z d e A r c e y s u s s e c r e t a r i o s lo s S r e s . C a s t i-
l i o S o r ia n o y C o r t ó n . L a P r e n s a , e l A y u n t a m i e n t o ,
la D i p u t a c i ó n , e l C e n t r o M i l i t a r , E l Liberal, e l A t e ­
n e o , e l C i r c u l o d e B e l l a s A r t e s , e l C a s i n o , la s e m p r e s a s
t e a t r a le s y m u c h o s p a r t i c u la r e s c e le b r a r o n s u v e n i d a , a l ­
g u n o s c o n e s p le n d id e z , to d o s c o n b u e n a v o lu n t a d .
N o h a n lle g a d o e n la m e jo r o c a s i ó n , c o m o d e c ia m o s e n
la Crónica ú l t i m a , p a r a a p r e c i a r y c o n o c e r la s o c ie d a d y la
v i d a d e M a d r i d . S o lo h a n p o d id o l l e v a r u n a id e a v a g a d e
lo s e s p e c t á c u lo s y c o s t u m b r e s p o p u la r e s .
A l a l m u e r z o q u e le s d ió la p r e n s a e n lo s J a r d i n e s d e l
R e t i r o c o n c u r r ie r o n r e p r e s e n t a c io n e s d e lo s c e n t r o s c it a d o s
y d e v a r i o s m i n i s t e r i o s , e n t r e e l lo s e l d e la G u e r r a , y s ó lo
h u b o d o s b r i n d i s , u n o s e v e r o y la c ó n ic o , e l d e l S r . Ñ t if le z
d e A r c e ; o t r o v e h e m e n t e y a p a s io n a d o , e l d e l S r . C a v a l l o t -
l i , p r e s id e n t e d e la c o m is ió n d e p e r io d is t a s it a l ia n o s . E n
e l b a n q u e t e d e l A y u n t a m i e n t o b r in d ó e l A lc a ld e q u e p r e s i­
d ia i n t e r i n a m e n t e , b r in d a r o n v a r i o s p e r io d i s t a s d e I t a l i a ,
y e n n o m b r e d e la p r e n s a d e M a d r id e l d i r e c t o r d e La
Epoca, D . A lf r e d o E s c o b a r , b r i n d is q u e c e le b r a r o n to d o s
lo s a s is t e n t e s . E n e l lunch q u e o f r e c ió E l Liberal e n s u s
j a r d i n e s u s a r o n d e la p a la b r a lo s S r e s . A r a u s y C a s t r o y
B l a n c e n r e p r e s e n t a c ió n d e l p e r ió d ic o , e l S r . G u t i é r r e z
A b a s c a l p o r la p r e n s a e s p a ñ o l a , y lo s S r e s . C a v a l l o t t i y
T r e v e s p o r l a it a l ia n a . U n o d e lo s p e r io d is t a s e x t r a n j e r o s
n o p u d o m e n o s d e e x c la m a r a l v e r e n e l j a r d í n la m e s a
p re p a ra d a : « ¿ E s q u e e n E s p a ñ a s e c o m e á to d a s h o r a s ? »
E l p e r ió d i c o le s h a b ía o b s e q u ia d o c o n u n n ú m e r o d i m i ­
n u t o , h e c h o e x c lu s i v a m e n t e p a r a a q u e lla r e c e p c ió n .
H a n v i s t o , p u e s , lo s it a l ia n o s lo s t e a t r o s q u e h a b ía
a b ie r t o s : u n e s p e c t íic u lo f la m e n c o im p r o v is a d o y c o s t e a d o
p o r e l S r . D u c a z c a l ; e l M u s e o , e l P a l a c i o y io s e d if ic io s d e l
C o n g r e s o y S e n a d o ; e l C e n t r o m i l i t a r le s d ió u n a v e l a d a , y
e l A t e n e o l e s fr a n q u e ó s u s s a l o n e s : é h ic ie r o n e x c u r s i o n e s
á A r a n j u e z , T o l e d o v e l E s c o r i a l . N o le s e s y a d e s c o n o c id o
e l b a ile a n d a lu z q u e s e e je c u t a e n lo s c a fé s d e c i e r t o s b a ­
r r i o s : s a b e n lo q u e s o n t i m o s , p o r h a b e r s u f r id o u n o d e
c i e r t a s b u e n a s m o z a s u n a p r e c i a b l c e x p e d i c io n a r i o , y h a s t a
s a b e n l o q u e s o n la s b á r b a r a s p e d r e a s d e la s a f u e r a s , p o r
h a b e r s id o v i c t i m a d e e lla s y s u f r id o g r a v e s c o n t u s io n e s e l
e m p r e s a r io q u e le s d ió l a f ie s t a f la m e n c a , D . F e l i p e D u c a z ­
c a l , e n c u y a c a s a d e ja r o n to d o s s u f ir m a y s u s t a r je t a s .
T a m b i é n fu e r o n o b s e q u ia d o s p o r s u s c o m p a t r io t a s , d e ­
b ie n d o c i t a r a l n o t a b il ís im o a r t i s t a S r . B a l d e i l i , q u e n o s ó lo
c a n t ó m a g is t r a lm e n t e e n s u h o n o r , s in o q u e le s a c o m p a ñ ó
y o b s e q u ió c a r iñ o s a m e n t e ; lo s d u e ñ o s d e l h o t e l d e R o m a
y e l B u f f e t I t a l i a n o le s f e s t e ja r o n : y s i n o u n c o m p a t r io t a ,
h a l la r o n e n M a z z a n t in i u n la z o n a c io n a l e n t r e e l t o r e o e s ­
p a ñ o l y e l e s p e c t á c u lo e x t in g u id o d e l c i r c o a n t ig u o .
P o r " n u e s t r a p a r t e , t u v im o s e l h o n o r d e q u e v is it a s e n e l
e s t a b l e c i m ie n t o t ip o g r á f ic o d e La Ilustración E spañola
v A mericana a lg u n o s s e ñ o r e s p e r i o d i s t a s , c o n e l v i c e p r e ­
s id e n t e d e l a c o m i s i ó n e l c a b a lle r o E m i l i o T r e v e s , d i r e c t o r
d e L a Ilustración Italiana d e M i l á n , e s c r i t o r d is t in g u id o y
u n o d e lo s g r a n d e s e d it o r e s d e I t a l i a , á q u i e n e s t u v i m o s e l
h o n o r d e e s t r e c h a r la m a n o c o r d ia h n c n t e .
R e s u m ie n d o lo a n t e r i o r , d i r e m o s q u e s e h a r e c ib i d o á la
c o m is ió n s i n in t e n c ió n p o lí t ic a n in g u n a ; s i n q u e p u e d a i n ­
t e r p r e t a r s e e s t e c a m b io d e s a lu d o s c o m o a c t o in t e r e s a d o
n i d e p a r c ia lid a d . L o s p e r io d is t a s it a l ia n o s v e n í a n a E s p a ñ a
p a r a c o n o c e r la y c o n o c e r n o s , y n o le s p r e g u n t a m o s s u s
id e a s n i p r o c e d e n c i a : c o m o ta b e s p e r io d is t a s s u p o n ía m o s
q u e e s t a r í a n d i v id id o s e n t r e s i p o r d if e r e n t e s id e a le s , c o m o
lo e s t a m o s n o s o t r o s , y lo s s a lu d á b a m o s y t e n d ía m o s la
m a n o c o m o a h u e s p e d e s d e u n p a ís c e r c a n o q u e t a n t o se
h a r o z a d o e n la h i s t o r i a c o n e l n u e s t r o : c o m o á r e p r e s e n ­
t a c ió n d e t o d a s la s t e n d e n c ia s d e e s a h e r m o s a p e n ín s u la
q u e t ie n e t a n t a s a n o lo g ia s c o n la e s p a ñ o la .
• •
E n la n o v e la d e l p r i n c ip e A l e j a n d r o d e B u t t c m b e r g e s t á
e m p e z a n d o o t r o c a p it u lo .
F u e e l p r ó lo g o la a n e x i ó n in e s p e r a d a d e l a R u m e l i a y
lo s t r i u n f o s d e l p r i n c ip e A l e j a n d r o c o n t r a lo s s e r v io s .
E l c a p it u lo p r i m e r o , la c o n s p ir a c ió n m i l i t a r q u e le p r i v ó
d el tro n o p o r s o rp re s a en u n a n o ch e .
E l s e g u n d o le c o n s t i t u y e s u d e s a p a r ic ió n y s u v ia j e p r e ­
c ip it a d o y m is t e r io s o .
Y e l t e r c e r o , s u v u e lt a á s u s E s t a d o s y s u e n tr a d a t r iu n fa l.
E s t a m o s e n e l c a p it u lo c u a r t o : d e s p u é s d e l t r i u n f o , e l
P r i n c i p e e s c r ib e u n a c a r t a s u m is a a l E m p e r a d o r d e R u s i a ,
y é s t e le c o n t e s t a b r u s c a y s e v e r a m e n t e p id ié n d o le l a a b ­
d ic a c ió n : s e le s a lt a n la s lá g r im a s a l P r i n c i p e y s e d is p o n e
á a b a n d o n a r e l t r o n o : s u s g e n e r a le s le r u e g a n q u e r e f l e ­
x io n e y r e f l e x i o n a ; y t o d o s n o s p r e g u n t a m o s c o n i n t e r é s :
« ¿ Q u é v a á su c e d e r?»
N o e s t a m o s c o n f o r m e s c o n lo s q u e ju z g a n e l a c t o d e l
C z a r c o m o d e s f a v o r a b le a l p r i n c ip i o y á lo s in t e r e s e s m o ­
n á r q u ic o s . L a s o b e r a n ía d e B u l g a r i a n o t i e n e e l p r e s t i g io
d e l a t r a d ic i ó n , n i e s o t r a c o s a q u e e l r e s u lt a d o d e u n p a c t o
r e c ie n t e e n t r e la s p o t e n c ia s , v io la d o p o r e l m is m o q u e f u n ­
d ab a en é l s u s d e re c h o s.
D e s d e e l m o m e n to e n q u e d e s t ru y ó e l P r in c ip e c o n s u
e s p a d a lo s l i m i t e s q u e le t r a z a r o n lo s q u e le d i e r o n e l p o ­
d e r , d e s c o n o c ie n d o la a u t o r id a d d e l t r a t a d o d e B e r l i n , s u
s o b e r a n ía q u e d a b a s i n b a s e . A l p o n e r s e a l s e r v i c i o d e la
p o lí t ic a i n g l e s a , t e n ia q u e c r e a r s e l a e n e m is t a d d e la fu e r z a
c o n t r a r i a y d e s c o n o c e r la a u t o r id a d d e la s g r a n d e s m o n a r ­
q u í a s q u e h a b ia n c r e a d o s u r e i n o . E s t a s m a n if ie s t a n h o y
s u d e s a g r a d o a l c a u d ill o q u e e le v a r o n a l t r o n o , y le o r d e ­
n a n q u e d e s c ie n d a d e é l . Y o r d e n á n d o lo e l C z a r , n o v e m o s
q u e s u f r a n a d a e l p r e s t i g io m o n á r q u ic o s i e l C z a r r e s u l ­
t a s e o b e d e c id o .
E l p r o b le m a , p o r o t r a p a r t e , c a r e c e d e i n t e r é s : e n to d o s
t ie m p o s h a h a b id o r e y e s d e s t r o n a d o s y r e p ú b li c a s d e s h e ­
c h a s , s in q u e lo s h e c h o s d e s t r u y a n lo s p r i n c i p i o s .
o °o
N o q u i s i é r a m o s c o n s ig n a r c a t á s t r o f e s t a n á m e n u d o ;
p e r o e s c r ib ir n o s h i s t o r i a , y n o t e n e m o s la c u lp a d e q u e
o c u r r a n t a n t a s c a la m id a d e s . P u d i m o s o c u l t a r a lg u n o s p e ­
q u e ñ o s t e r r e m o t o s p a r a n o a l t e r a r lo s n e r v i o s d e la s p e r s o ­
n a s s e n s i b l e s ; p e r o ¿ h a y m a n e r a d e c a l l a r lo s t e m b lo r e s d e
t i e r r a q u e lia n d e s t r u id o e n e l P e lo p o n e s o m á s d e s e is m il
c a s a s , y c o in c id e n c o n lo s d e s a s t r e s d e C h a r l e s t o n , e n
d o n d e m u r i e r o n c e r c a d e 2 5 0 p e r s o n a s , s ie n d o h e r id a s
o t r a s t a n t a s , y c o n la s d e s g r a c ia s d e S u m e r v i l l e , G e o r g i a
O r i e n t a l , la s d o s C a r o l i n a s y h a s t a e l C a n a d á ?
V iv im o s e n é p o c a m u y c a la m it o s a , y n o p o d é m o s m e n o s
d e d e c ir lo .
P e r o s i n o h a y m á s r e m e d io q u e i n c l i n a r la c a b e z a y r e ­
s ig n a r s e a n t e lo q u e e x c e d e á l a p r e v is ió n y f u e r z a s h u m a ­
n a s ,'c a b e e l in d ig n a r s e y d e s e a r c a s t ig o p a r a lo s d e s a s t r e s
p r o d u c id o s p o r e l o d i o ó l a b á r b a r a v e n g a n z a . A e s t e g é ­
n e r o p e r t e n e c e la e x p l o s i ó n d e u n a e s p e c ie d e g r a n a d a d e
Ix M v o ra c o m p r im i d a , q u e c a u s ó n o p o c a s v i c t i m a s e n e l lo ­
c a l d e l F o m e n t o d e la P r o d u c c ió n N a c io n a l e n B a r c e l o n a .
L o s r e u n i d o s e n a q u e l e d if ic io e r a n p r o p i e t a r i o s ó p a t r o n o s
q u e fir m a b a n u n a c t a n e g á n d o s e á a c c e d e r á lo q u e e x i ­
g ía n lo s a l b a ñ il e s d e c la r a d o s e n h u e l g a : u n a r e b a ja e n la s
h o r a s d e t r a b a jo .
I g n o r a m o s s i la p e t ic ió n ó l a n e g a t iv a s o n j u s t a s y f u n ­
d a d a s , y n o s e p u e d e t o d a v í a a c h a c a r á lo s h u e lg u is t a s
a q u e l c r i m e n ; p e r o n o s e x p l ic a m o s la r e p u ls ió n q u e B a r ­
c e lo n a t o d a h a s e n t id o h a c i a lo s a u t o r e s d e a q u e l h e c h o
b r u t a l q u e t o d o s a s e g u r a n n o q u e d a r á im p u n e .
o
o o
U n d i s t in g u id o a r t i s t a , u n a m ig o q u e r i d o , D . M a n u e l
A l c á z a r , q u e t a n t o h a e n r i q u e c id o n u e s t r a s c o le c c io n e s
c o n s u l á p i z , h a t e n id o la d e s g r a c ia d e p e r d e r á s u m a d r e
e n e l E s c o r i a l , á d o n d e s e h a b ía t r a s la d a d o b u s c a n d o l a s a ­
lu d . U n a b u e n a m a d r e , u n a s e ñ o r a m o d e s t a y v i r t u o s a , n o
d e ja r a s t r o s e n e l in u n d o q u e s e p u e d a n c o n s ig n a r e n u n a
c r ó n i c a ; lo s d e ja e n e l c o r a z ó n d e s u s h i j o s , q u e n o la o l v i ­
d a rá n ja m á s .
R e c i b a n e s t o s q u e r id o s a m ig o s la s in c e r a e x p r e s ió n d e
n u e stra p e n a.
o °o
A le g a n d o e l r i g o r e x c e s i v o c o n q u e c o b r a b a lo s d e r e c h o s
d e c o n s u m o s e l a r r e n d a t a r io d e a q u e ll a c o n t r ib u c ió n s e h a
a l t e r a d o e l o r d e n e n l a C o r u ñ a , y la a u t o r id a d c i v i l t u v o
q u e r e s i g n a r e l m a n d o e n l a m i l i t a r . D e s d e lu e g o d e b e m o s
r e p r o b a r e l p r o c e d i m ie n t o e m p le a d o p o r lo s r e v o l t o s o s :
c u a n d o s e a c u d e a l t e r r e n o d e la f u e r z a , n o b a s t a t e n e r r a ­
z ó n s i l a t e n ía n : e s p r e c is o v e n c e r : y lo s a m o t in a d o s d e la
C o r u ñ a n o d e b ía n t e n e r la r a z ó n d e l á f u e r z a , p u e s t o q u e
n o v e n c i e r o n . P e r o d a d o e l c a r á c t e r p a c if ic o y s e n s a t o d e
lo s g a lle g o s , s e r i a c o n v e n i e n t e a v e r i g u a r s i h a h a b id o a b u s o
e n la e x a c c ió n d e l t r i b u t o , p o r s i f u e r a p r e c is o , a l e x i g i r
la r e s p o n s a b ilid a d d e s u s a c t o s á lo s r e v o l t o s o s , p e d ir
c u e n t a s t a m b ié n á lo s q u e m o t i v a r o n e l m o t í n , s in q u e
e s t o s e a a s e g u r a r q u e h a h a b id o c a u s a s fu n d a d a s p a r a p r o ­
d u c i r la in d ig n a c ió n p o p u la r .
P o c a s c o n t r ib u c io n e s s e p r e s t a n m á s a l a b u s o y la v e j a ­
c ió n q u e lo s c o n s u m o s .
o °o
E s t a m is m a t a r d e h a r á s u e n t r a d a s o le m n e e n M a d r i d e l
s e g u n d o o b is p o d e la d ió c e s is D . C i r i a c o S a n c h a , s u c e s o r
d e l m a lo g r a d o o b is p o S r . M a r t í n e z I z q u i e r d o . E l n u e v o
p r e la d o d e M a d r i d - A lc a lá e s y a c o n o c id o y r e s p e t a d o e n
e s t a c o r t e , d o n d e d e s e m p e ñ ó c o n g r a n a c ie r t o e l c a r g o d e
O b is p o a u x i l i a r . V ie n e á n u e s t r a d i ó c e s is d e s d e la d e A v i l a :
t i e n e c i n c u e n t a y t r e s a ñ o s d e e d a d , y r e s i d ió e n la i s i a d e
N.8 XXXIII
C u b a a lg u n o s a ñ o s . F u e c a t e d r á t ic o d e v a r i a s a s ig n a t u r a s
e n e l s e m i n a r io d e O s m a , v g a n ó p o r o p o s ic ió n v a r i o s p u e s ­
t o s im p o r t a n t e s d e s u b r i l l a n t e c a r r e r a .
D i o s le c o n c e d a m a y o r f o r t u n a q u e á s u i l u s t r e y d e s ­
g r a c ia d o a n t e c e s o r .
o °o
E l a u t o r d e Los Valientes, D . J a v i e r d e B u r g o s , t a n j u s ­
t a m e n t e e lo g ia d o p o r e l S r . C a ñ e t e e n s u ú l t i m a c r i t i c a
t e a t r a l , fu e fe s t e ja d o h a c e p o c a s n o c h e s c o n u n a c o m id a
p o r v a r i o s a u t o r e s , e n t r e lo s c u a l e s f ig u r a b a n n o t a b le s s a i­
n e te ro s.
F u e u n o b s e q u io m e r e c i d o , p o r lo d i f í c i l q u e e s h a c e r
u n b u e n s a in e t e e n e s t o s t ie m p o s e n q u e s e v a n b o r r a n d o
y p ie r d e n s u c a r á c t e r la s c o s t u m b r e s n a c i o n a l e s , y p o r q u e
Los Valientes e s u n a j o y a p o r lo s o b r i o , c a s t iz o " , v e r d a ­
d e r o y b ie n c o m p u e s t o .
S u p o n e m o s q u e s e b r i n d a r í a e n la c o m id a p o r e l m a e s t r o
D . Ram ón.
o °o
C o n c h i t a e s u n a g i t a n a q u e s e h a h e c h o c é le b r e e n e s t o s
d í a s , p o r q u e d a r s e s i n m a r id o e l d ia d e s u b o d a . S o b r e s i
s e a lm o r z a b a ó n o , ó p o r c u a l q u i e r o t r o m o t i v o , s e p r o ­
d u jo u n a r iñ a d e s c o m u n a l q u e h iz o p r e c is a la in t e r v e n c ió n
d e d o s g u a r d ia s d e o r d e n p ú b lic o : u n o d e e l lo s q u e d ó c o n ­
t u s o , e l o t r o h e r i d o , y f u e r o n á la c á r c e l v e i n t i t a n t o s g i ­
t a n o s , e n t r e e l lo s e l n o v i o , á q u ie n p u s ie r o n e l c a p u c h ó n
s o b r e e l t r a j e d e g a la .
T o d o M a d r id s e h a in t e r e s a d o p o r la n o v i a , q u e im p lo ­
r a b a , ll o r a n d o , la lib e r t a d d e s u m a r id o .
P e r o l a j u s t i c i a e s m u y c r u e l : n u á fia c o n c e d id o l a li b e r ­
t a d , b a jo f ia n z a , s iq u i e r a p o r u n d i a , e n u n d ia d e b o d a .
E ! n o v io e s t á e n e l p e o r d e lo s e s t a d o s : c a s a d o y s in
m u je r .
U n p a le t o s e a c e r c a a l d e s p a c h o d e la e s t a c ió n d e l N o r t e
a c o m p a ñ a d o d e s u m u je r , y d ic e :
— U n b i lle t e d e t e r c e r a p a r a é s t a .
— D o s d u ro s.
— T o m e u s te d . A h o r a u n o p a ra m i. ¿ C u á n t o e s ?
— D o s d u ro s.
— P e r o , h o m b r e , ¿ q u ie r e u s te d c o m p a r a r e l p e so d e m i
m u je r c o n e l m ió ? Q u e n o s p o n g a n e n la b á s c u la .......
— ¿C ó m o va ese re u m a , D . M a n u e l ?
— E s t a s e m a n a le t e n g o e n la s e s p a ld a s , la s e m a n a p a ­
sad a e n e l b r a z o d e r e c h o y la a n t e r i o r e n u n a p i e r n a .
— N o p u e d e u s t e d q u e j a r s e , d i c e n q u e e n la v a r ie d a d
e stá e l p la c e r .
U n c e s a n t e e n c e n d ió u n c a b o d e v e l a y s e p u s o á le e r
L a Correspondencia t e n d id o e n u n b a n c o d e la p la z u e la d e
O r ie n t e .
— ¿ Q u é h a c e u s t e d a h í ? — le d ijo u n g u a r d ia .
— Y a lo v e u s t e d : le o m i p e r ió d ic o .
— N o s e p e r m it e n lu c e s e n lo s b a n c o s .
— E n t o n c e s a p a g a r é , p e r o n o v o y á d o r m i r ; t e n g o la c o s ­
t u m b r e d e le e r e n la c a m a .
E l m is m o in d iv id u o fu é a r r e s t a d o c u a n d o e s t a b a n e n su
v i g o r lo s d e r e c h o s i n d iv id u a le s .
— P r o t e s t o c o n t r a m i p r i s i ó n , p o r i l e g a l — d ijo e l c e ­
s a n t e — s e h a q u e b r a n t a d o a l p r e n d e r m e la in v io la b ilid a d
d e l d o m i c i l i o .......
— S i h a s id o u s t e d p r e s o e n l a c a lle .
— E s q u e y o v i v o e n l a c a l l e , c a b a lle r o .
Jo sé F e r n á n d e z B r e m ó n .
NUESTROS GRABADOS.
CABEZA DE ESTUDIO.
(D ib u jo de D. A lfred o P erca .)
E n la p la n a p rim e ra re p ro d u c im o s u n a b e lla a c u a re la de la
d is tin g u id a S r t a . D .» A d e la de C r o o k e , n o m b re q u e y a conocen
n u e stro s c o n s ta n te s s u s c r it o r e s : re p re s e n ta esa a c u a re la u n a h e r­
m o sa ca b e za de e s t u d io , t a l v e z u n re tra to m a g is tra lm e n te e je c u ­
t a d o , d ig n a p ro d u c c ió n a r t ís t ic a d e su a v e n ta ja d a a u t o ra , que
co n é l p re s e n ta in d u d a b le te s tim o n io de a p titu d e s v e n ta jo s í­
s im a s .
N u e s t ro d ib u jo es d e b id o a l a p re c ia b lc a r iis t a D . A lfr e d o P e -
r e a , p ro fe so r d e la S r t a . C r o o k e y a n tig u o c o la b o ra d o r d e L a
I l u s t r a c ió n E s p a ñ o l a v A m e r ic a n a .
DON BENJAMÍN VICUÑA MACKENA,
ilustre república y literato chileno.
A l d e s p u n ta r el d ía 25 d e E n e r o d e l p re se n te añ o fa lle c ió en
S a n t a R o s a d e C o lm o , b e llís im a h a c ie n d a p ró x im a i V a lp a r a ís o
( C h i l e ) , e l ilu s t r e V ic u ñ a M a c k e n a , h o m b re in s ig n e á q u ie n su s
co n te m p o rá n e o s h a n c o n s id e ra d o co m o « l a g l o r i a m á s p u ra de su
a tria de sd e lo s d ía s de la in d e p e n d e n c ia * : u n e s c r it o r c h ile n o le
E a lla m a d o « h o n r a e g re g ia d e su p u e b lo y d e s u é p c c a » ; o tro ,
« s a c e rd o te d e la h is t o r ia * ; a lg u n o , « g e n io s in p a r de la A m é ric a
la t in a en e l p re se n te s ig lo , en c u y a s o b ra s e l b ib lió filo , e l h is to ­
r ia d o r , e l a rq u e ó lo g o y e l a r t is t a in te r ro g a rá n a l p a sad o d e su
p a tria p a ra h a c e r e l p ro ce so d e s u s e n o re s y c u lp a s y e l p a n e g í­
ric o d e s u s g lo r ia s y t r iu n f o s * .
B e n ja m ín V ic u ñ a M a c k e n a ( c u y o re tra to d a m o s en la p á g . I J 2.
se g ú n fo to g ra tla h e c h a p o ca s s e m a n a s a n te s d e l fa lle c im ie n to d e l
e s c la re c id o p a tric io . la c u a l n o s h a re m itid o D . B e n it o García
V a ld ¡v ¡e - o , de V a lp a r a ís o ) n a c ió en S a n t ia g o d e C h ile e l 25 de
A g o s to d e 1 8 3 1 , y e r a h ijo d e l a p re c ia b le e s c r it o r L ). l ’ ed ro F é lix
V ic u ñ a , q u ie n p ro c u ró d a r le e d u c a c ió n e s m e ra d ís im a , y n ie to
d e l g e n e ra l D . J u a n M a c k e n a .
A la ed ad d e d ie z y s ie te a ñ o s o b tu v o e l g ra d o d e b a c h ille r en
D e re c h o , y a lg u n o s m eses m á s ta rd e p u b lic ó su o b ra o rim e ra ,
E l Sitio ae Chillón, en e l fo lie : :n d e l p e rió d ic o La Tribuna; en
 N.° XXXIII LA ILUSTRACION ESPAÑOLA Y AMERICANA
A b r il d e 1851 to m ó p a rte a c tiv a en la s u b le v a c ió n q u e e s ta lló
co n tra e l G o b ie rn o c o n s t it u id o , b a tió se d e n o d a d a m e n te , c a y ó
p risio n e ro , íu é co n d e n ad o á la ú lt im a p e n a y p u d o fu g a rs e , d is ­
frazado con t r a je de m u je r , d e l c a la b o z o de la P e n it e n c ia r la d o n d e
estal a e n c e rra d o , y p o n e rse a l fre n te de u n o s cu a n to s jin e t e s , en
la re v o lu c ió n d e l 7 de S e p t ie m b r e , p a ra to m a r p o sesió n de lo s
p u eb lo s d e O v a l le , C o m b a r b a lá é I l l a p e l , c u y o s h a b ita n te s le
n o m b ra ro n g o tie rn a d o r y c iu d a d a n o b e n e m é rito .
S o fo c a d a a q u e lla s e g u n d a t e n t a t iv a in s u rre c c io n a l p o r la s tro ­
pas d el G o b ie rn o , e l jo v e n V ic u lia M a c k e n a Iu é dos v e c e s co n d e ­
nado á m u e rte , e stu v o o cu lto en V a lp a r a ís o , y lo g ró s a lir de su
p a tria en D ic ie m b re de 1 8 3 2, p a ra e m p re n d e r el la rg o v ia je q u e
después re fir ió m in u c io sa m e n te en su s Páginas de mi diario dti­
ran!r tres años (1 8 5 3 á 1 8 5 5 ), lib ro q u e es u n e s tu d io c o n c ie n z u ­
do, a u n q u e s u c in to , de M é jic o . E s ta d o s U n id o s , C a n a d á , I n g la ­
t e rr a , F r a n c ia , I t a l i a , A le m a n ia , P a ís e s B a jo s , co sta s d e l B r a s il
y p ro v in c ia s d e l P la t a .
H a b ie n d o re g re sa d o á C h i l e , c o n c lu y ó su c a rre ra c ie n t ífic a y
lit e r a r ia , re c ib ie n d o e l t ít u lo de lic e n c ia d o en L e y e s y C ie n c ia s
ilit ic a s , en la U n iv e r s id a d d e S a n tia g o , e l 22 d e M a y o de 1857;
E 5 e le c to re s de la L i g u a , V a l d iv i a y T a lc a le o to rg a ro n su re ­
p re se n ta ció n en la C á m a r a d e D ip u ta d o s , d u ra n te v a r ia s le g is la ­
t u r a s , y lo s d e C o q u im b o le e n v ia ro n a l S e n a d o e n e l p erio d o
de 1879 á 1 8 8 4 ; p ro n u n c ió e lo c u e n tís im o s d isc u rso s en am bas
C a n t a r a s , e n t re e llo s lo s re fe re n te s á la lib e rta d d e c u lto s en
C h ile (s e s io n e s d e 15 y 26 d e J u n io de 1 8 6 5 ), á la c o n q u is ta de
A ra u c o (s e s ió n d e 10 de A g o s to de 1 8 6 6 ), á la in te r v e n c ió n g u ­
b e rn a tiv a (2 7 de J u l io d e 1 8 7 6 ). y o tro s m u ch o s ; e je rc ió im p o r­
tan tes c a r g o s , co m o e l de la in te n d e n c ia g e n e ra l d e S a n t ia g o , y
su h o n ra d a m e m o ria q u e d a rá v in c u la d a p e rp e tu a m e n te en e l
p re cio so paseo de S a n t a L u c i a , á c u y a s o b ra s d io e n é rg ic o im ­
p u lso , y en su s Insit ucciones so b re e l buen ré g im e n d e la c iu d a d ;
íu é , p o r ú ltim o , p ro c la m a d o p o r el p a rtid o lib e r a l d e m o c rá tic o ,
en í» 7 5 , co m o c a n d id a to á la p re s id e n c ia de la R e p ú b lic a .
Im p o s ib le s e r ía c o n s ig n a r a q u í e l la rg o c a tá lo g o d e la s o b ra s
de V ic u fia M a c k e n a : su s g ra n d e s v o lú m e n e s a s c ie n d e n , s i no es­
tam o s e q u iv o c a d o s, á 8 6 , y su s fo lle to - á 52, s in c o n ta r su s tra b a ­
jo s p e rio d ís tic o s en E l Mensajero de la Agricultura, E l Liberal,
La Asamblea Constituyente, La Vos de América y E l Mercurio.
( ita re m o s la s p rin c ip a le s .
I.a Revolución de la Independencia del Perú, desde 1809 á 1818;
E l Ostracismo del general D Bernardo O'J/iggms, e s c rito so b re
d o cu m en to s in é d ito s y n o t ic ia s a u t é n t ic a s ; La Guerra á muerte,
desde 1819 á 1824; ¡listona de Santiago de Chile, desde la fu n d a ­
ció n de la c iu d a d (1 5 3 1 ) h a s ta n u e s tro s d ía s ; Guerra entre Fran­
cia y Prutia en 1870, p re c io s a s c a rta s firm a d a s con el p se u d ó n im o
San Val; Lautaro, e s tu d io b io g rá fic o d el fam o so a ra u c a n o , se g ú n
n u e vo s d o c u m e n to s; Relaciones historiáis, d o s s e rie s , d e 1 .0 0 0 p á -
in a s c a d a u n a ; Bibliografía americana, c a tá lo g o ra zo n a d o de u n a
ib lio te c a a m e r ic a n a ; Historia de la s c a m p a n a s d e T a r a p a c á ,
T a c n a , A r ic a y L i m a ; Historia de la guerra de Chile con España;
E l Libro del Cobre; Dolores, etc.
S u ú lt im a o b r a , p u b lic a d a en 1 8 8 5, se t it u la A l galope, y es
u n a in te re s a n te d e s c rip c ió n g e o g rá fica y p in to re s c a de la co m a rca
en q u e e s tá s itu a d a la Población Victoria.
A l o c u r r ir la m u e rte de V ic u ñ a M a c k e n a , e l S e n a d o y la C á ­
m a ra de D ip u ta d o s c o n s ig n a ro n se n tid o pésam e en la s acta s d el
d í a , y a c o rd a ro n a s is t ir en m a sa á lo s fu n e ra le s d e l g ra n d e h o m ­
b re . q u e se e fe e tm ro n co n so le m n e p o m p a , en S a n r ia g o , en la
tard e d e l 26 d e E n e r o .
D o s s tis c r ir io n e s p o p u la re s se h a n in ic ia d o en la R e p ú b lic a :
u n a p a ra p u b lic a r la s o b ra * c o m p le ta s d e l ilu s t r e e s c rito r (e d ic ió n
e u ro p e a ), y o tra p a ra c r i a r l e u n m o n u m e n to en lo s a lto s d e l p a ­
seo u e S a n t a L u c í a , d o m in a n d o la c iu d a d n a t a l d e l p rim e ro de
lo s e s c rito re s c h ile n o s , d e l g ra n d ilo c u e n te o ra d o r p a rla m e n ta rio ,
d e l p ro b o re p ú b lic o , d e l s in c e ro p a trio ta .
E l m e jo r p a n e g ír ic o de V ic u ñ a M a c k e n a ( q u e p e rte n e c ió á la
R e a l A c a d e m ia E s p a ñ o la com o m ie m b ro c o rre s p o n d ie n te ) lo ha
hecho o tro e s c rito r c h ile n o , D . P e d ro P a b lo de !• ig u c ro a , con esta
b re ve f r a s e :
« P a r a q u e C h ile p ro d u z c a o tro h o m b re d e su g e n io , n e c e sita rá
d e sca n sa r m u ch o t ie m p o .»
EL CASTILLO DE HEIDELUERG.
E n la p á g . 132 d a m o s u n a v is t a d e l fam o so c a s t illo d e l l e i d c l ­
b e rg , q u e co n la u n iv e r s id a d Ruperto-Carala co m p a rte e l re sp e ­
tuoso a m o r de lo s a le m a n e s á la s g lo r ia s in s ig n e s de a q u e lla p o ­
b la ció n h is t ó r ic a .
A lz a s e en la p a rte m ás e le v a d a de la c iu d a d , d o m in a n d o e l v a ­
ll e d e l N e c k a r j la lla n u r a d e l R h in y la c o r d ille r a d e lo s V o s g o s ;
y su c o n s tru c c ió n filé e m p e za d a h a c ia e l añ o 1 1 5 0 ; u n in c e n d io
le d e s tru y ó a l poco t ie m p o , y el e le c to r p a la tin o R o b e rto I le
h izo r e c o n s t ru ir a l e s tilo g ó tic o d e la é p o c a , e le v a n d o m á s ta rd e
u n su n tu o so p a la c io , con la s tra z a s d e l p r im it iv o R e n a c im ie n to ,
el e le c to r R o b e rto 111; e n el s ig lo x v y en to d a la la r g a su cesió n
de p r ín c ip e s y e m p e ra d o re s d e A le m a n ia q u e tu v ie ro n p o r co rte
la c iu d a d , su ce d ié ro n se la s o b ra s s in in t e r ru p c ió n , y a en e l p a la cio
p r in c ip a l, y a en lo s fu e rte s y to rre o n e s a n e x o s á la g ra n fo rta le z a
p r im it iv a .
C u a n t a s m a r a v illa s d e p o sita ro n a l l í ta n to s p r ín c ip e s e ra n su ­
c e siv a m e n te d e m o lid a s y re sta u ra d a s con v e rd a d e ro a rd o r de d e s­
t r u ir y de c o n s e n a r : só lo en e l s ig lo X V I I fu é tre s veces a r r a ­
sado e l c a s t illo y tre s v e c e s le v a n t a d o : lo s su eco s en 1 6 3 4 , y lo s
fra n ce se s en 1689 y 1 6 9 1 , re in a n d o L u i s X I V , c re y e ro n h a b e r
c o n c lu id o co n la fo r t a le z a , p e ro é sta re n a c ía a ú n co n lo s re sto s
d e l a n tig u o y n u e v a s c o n s tru c c io n e s , h a s ta q u e a l fin a l d e l s ig lo
pasad o u n a v o la d u ra d e p ó lv o r a , o c a s io n a d a p o r u n r a y o , c o n ­
c lu y ó co n la s p r in c ip a le s o b ra s , en té rm in o s de h a c e r c a s i im p o ­
sib le su re e d ific a c ió n .
E n t r e to d o s lo s m u ro s y to rre o n e s , e l lla m a d o La Gran Torre,
obra de F e d e r ic o I el Victorioso, e le v a d a co m o e m b le m a de g lo ­
r ia á m e d ia d o s d e l s ig lo X V en fo rm a d e s u n tu o s a m o le de v e in ­
tis é is m e tro s d e d iá m e tr o , co n m u ro s d e s e is de e sp e so r y c o n s i­
d e ra b le a l t u r a , m e re c ió la sa ñ a de lo s fra n c e se s y fu é la n z a d a al
r í o ; p e ro u n a p a rte d e e l la , re s is tie n d o á lo s b a rre n o s , q u e d ó
su sp e n d id a en e l b a rra n c o co m o u n in m e n so b lo q u e , fo rm a n d o
aú n h o y u n a g r a n ro ca c u b ie rt a de v e rd u ra d e l m á s p in to re sc o
efe cto .— « E l v ie n tre d e la t ie r r a (d ic e n lo s a le m a n e s ) p a re c e q u e
se a b re p a ra d e ja r v e r la h e rm o su ra d e a q u e lla o b ra in d e s tr u c ­
t ib le .»
A lli es donde está el célebre tonel de que se hace m ención en
el núm ero precedente, y el cual tam bién ha sido objeto de varias
transform aciones, como el castillo: fué construido en el siglo XVI,
con una cabida de 300.000 botellas, reem plazado después en
el XVII por otro aún m ayor, y vuelto á hacer á m ediados del si­
glo XVIII en la form a que existe ahora, con diez m etros de altura
y siete y m edio de diám etro. A pesar d® lo abundantes que son
en el país las cosechas de vino, ese tonel no ha tenido nunca el
honor (dicen los historiadores) de verse lleno.
N o es p o s ib le d e s c r ib ir e l c a s t illo de H e id e lb e rg s in a c o rd a r­
n o s de la s h e rm o sa s fra s e s q u e le h a d e d ic a d o en o t ra o ca sió n
n u e stro re sp e ta b le a m ig o e l ac a d é m ic o D . J o s é d e C a s t r o v S e ­
r r a n o , de la s q u e só lo po dem o s r e p r o d u c ir a h o r a , p o r f a lt a de
e s p a d o , la s s ig u ie n t e s , q u e so n b e llís im a s :
« L o s a le m a n e s h a n h e ch o de H e id e lb e r g lo q u e se c u e n ta de
a lg u n a s p rin c e s a s c o n a n tig u o s y d e stro zad o s e s ta n d a rte s : bo r-
darlos de su propia m ano, zurciendo los jirones, p ara dar m a­
yor prestigio á sus pasadas glorias. H an contenido las ruinas,
las nan apoyado en sólidos cim ientos, las han preservado de
nuevos deterioros y las han bordado de jardines. Iii que ignore
la historia de lleid clb erg ; el que no sepa que este magnífico
castillo del siglo XIII ha sido m ultitud de veces asaltado y m ulti­
tud de veces destruido, ora por los bárbaros, ora por los suecos
y los franceses, desde - origen gótico más puro hasta sus ú lti­
í u
mas construcciones del Renacim iento, y q u e, para colmo de
desdichas, como la A lham hra tam bién, lina voladura de pólvora
ocasionada por un rat o concluyo de conmoverlo y quebrantar
sus m urallas casi en nuestros d ía s ; el que esto ignore, decíamos,
puede muy bien creer que aquellas ruinas son ruinas artificiales,
dispuestas para encanto y reí reo de viajeros eruditos.
* F .n e l espeso m u ro d e t in a g ra n t o r r e , q u e en su s tie m p o s
b a t ir ía la c iu d a d , e l lla n o y la e m b o ca d u ra d e l r i o , vese u n a
v e n ta n a g ó tic a d e l m á s p rim o ro so e s t ilo , p a ra a so m a rse á la c u a l
h a y q u e a s c e n d e r p o r e s c a la s de m a n o , co m o cri los’ c e rro s n a tu ­
ra le s ^e su b e p a ra d e s c u b rir u n b e llo p u n to d e v i s t a : so b re la te­
r r a z a d e u n p a ra p e to se e n c u e n tra e l lie n z o in t e r io r de la q u e
d e b ía s e r s a la d e fe s t in e s , d e co rad o con v is to so s ro s e to n e s , bien
e s c u lp id a s ce n e fa s y a d o rn o s ra fa e le sco s d e in c o m p a ra b le h e rm o ­
s u r a : en u n foso se v e n a rro g a n te s c o lu m n a s d e g r a n it o , q u e se
d ic e n t r a íd a s d e l p a la c io de C a r lo - M a g n o : en u n a g a le r ía se
a d m ira n p o r e l s u e lo re sto s de e s t a t u a s , b u sto s d e o rn a m e n ta c ió n ,
c a p ite le s d e fin ís im a e s c u ltu r a , q u e , a u n cu a n d o p a re ce n o l v i ­
d a d o s , se h a lla n a l l í d isp u e sto s co n a r t ís t ic o a la rd e . Y , p o r fin ,
q u e esto es lo q u e m ás a d m ira en lle id c lb e r g , a s í co m o en o tro s
p u n to s se h a e s tu d ia d o y se e s tu d ia e l m odo d e r e s t a u r a r lo s m o ­
n u m e n to s h is t ó ric o s , en I le id e lije r g se s u t iliz a el in g e n io y se
e m p le a n c a p ita le s de im p o rta n c ia p a ra s o ste n e r la s r u in a s com o
r u in a s , en la fo rm a q u e q u e d a ro n d e sp u é s d e la ú liim a c a tá s ­
tro fe . P e rs u a d id o s d e q u e la re c o n s tru c c ió n d e l c a s t illo es o b ra
c a s i im p o s ib le y a d e m á s d e p o ra u t ilid a d h is t ó r ic a , p o rq u e su
g é n e ro no lo c o n s t it u y e en tip o d e ir r e p a ra b le p é r d id a , h a n e n ­
s a y a d o u n n u e v o a r t e , q u e p o d ría m o s lla m a r e l a rte de la s
r u in a s , co n e l c u a l h a n lle g a d o á c o m p o n e r, y n a d a e x a g e ra m o s
al d e c ir lo , la a rq u it e c tu ra d e l d e stro z o .»
S in e m b a rg o , se p ie n s a a h o ra s e ria m e n te en la re c o n stru c c ió n
d e l c a s t illo d e 1le id e lb e r g , se g ú n le em o s en la R u s tr ir te Z eitu n g ,
co n a rr e g lo a l m a g n ífic o p ro y e c to fo rm a d o p o r e l D r . M c th e s .
o L a u r e n t , S a lc e s de B e a r n , M o n ta u b a n , P u is a g u e l, B ia r r it z , O r-
o o
PELLAS ARTES.
Cartón para el cuadro « til Calvario» (parte inferior),
por D. Germán Hernández.
F .l e v a n g e lis ta S a n M a t e o , d e sp u é s d e r e fe r ir e l c ru e n to s a c ri­
fic io co n su m a d o en e l C a l v a r io , a ñ a d e (XXVII, 5 5 - 5 8 ):
« Y h a b ía a l l í m u c h a s m u je re s á lo le jo s q u e h a b ía n s e g u id o á
J e s ú s de sd e G a l ile a , c u id a n d o de a s is t ir le .
» E n t r e la s c u a le s e s ta b a M a r ía M a g d a le n a , y M a r ía , m a d re
de S a n t ia g o y J o s é , y la m a d re de lo s h ijo s d e Z e b cd e o .
» Y á la ta rd e v in o un h o m b re ric o de A r im a t h c a , lla m a d o
J o s é , q u e e ra ta m b ié n d is c íp u lo d e J e s ú s .
» Y é ste se lle g ó á P íl a lo s y le p id ió e l c u e rp o de J e s ú s , y P i-
la to s m a n d o q u e se le d ie ra el 1 u e r p o .»
C a s i en id é n tic o s té rm in o s re fie re n e sta e sce n a lo s e v a n g e lis ­
ta s S a n M a rc o s y S a n L u c a s , d e ta llá n d o la a lg o m ás S a n J u a n
co n la s p a la b ra s s ig u ie n te s (XIX, 2 5 -3 8 ):
« Y e stab a n ce rca de la c ru z de J e s ú s su M a d re y la h e rm a n a
de s u M a d re , M a r ía , m u je r d e C le o fá s , y M a r ía M a g d a le n a .
» Y h a b ie n d o J e s ú s v is t o á su M a d re y a l d is c íp u lo á q u ie n
a m a b a , q u e e sta b a p re s e n te , d ijo á su M a d r e : M u je r , v e a h í
á tu h ijo .
» D e s p u é s d ijo a l d is c íp u lo : v e a h í á tu M a d re . V' desde
a q u e lla h o r a la re co g ió e l d is c íp u lo en su casa.
* Y d e sp u é s d e esto J o s é de A r im a t h e a , q u e e ra d is c íp u lo de
J e s ú s , a u n q u e o c u lto p o r m ied o d e lo s ju d ío s , p id ió á P ila t o s
q u e le p e rm itie s e b a ja r e l c u e rp o de J e s ú s , y P ila t o s se lo p e r­
m itió . r u é , p u e s , y b a jó el c u e rp o de J e s ú s .»
F .s ic es e l b íb lic o a su n to en q u e se h a in s p ira d o e l d is tin g u id o
a r t is t a I ) . G e rm á n H e rn á n d e z a l p in t a r s u b e llís im o c u a d r o / ./
Calvario en la ig le s ia d e S a n F r a n c is c o e l G r a n d e , de M a d r id ; v
en la p á g . 133 re p ro d u c im o s (s e g ú n fo to g rab ad o d e L a u r e n t ) la
p a rte in f e r io r d el c a rtó n q u e h a s e rv id o p a ra e je c u ta r e l m ism o
c u a d r o , la c u a l se re la c io n a in tim a m e n te co n lo s sa g ra d o s te x to s
q u e h em o s tra n s c rito .
E l a s u n to h a sid o e s tu d ia d o co n p e rfe c ta s u je c ió n a l re la to de
lo s E v a n g e lis t a s , y te n ié n d o se en c u e n ta la ín d o le d e l p o p u la ­
ch o ju d ío y e l c a rá c te r d e l d o m in a d o r r o m a n o ; a s í es q u e la e x ­
c ita c ió n d e la s t u r b a s , a q u e lla s tu rb a s q u e g rita b a n á P ila to s ,
a n te e l p r e t o r io : « ¡C r u c if íc a le !» y p re se n c ia b a n en e l G ó lg o t a el
s u p lic io a fre n to s o d e l J u s t o , a p a re c e c o n te n id a en lo s lim it e s
u e d e m a rc a la S a g ra d a E s c r it u r a y a n te e l re sp e to q u e in fu n -
la n lo s so ld a d o s de R o m a .
D o m in a en todo e l cu a d ro v e rd a d e ro e s p ír it u r e lig io s o , y su
a u to r h a sa b id o s a c r ific a r a l c a rá c te r d o m in a n te en la c o m p o s i­
ció n a lg ú n d e ta lle h is t ó r ic o ; e l co rre c to d ib u jo , la e x p r e s ió n , la s
a c tit u d e s , la d is t in c ió n de lo s t ip o s , o frecen s in d u d a c ie r t a se ­
m e ja n z a con la s o b ra s c lá s ic a s d e lo s a r t is t a s flo re n tin o s d e l si-
lo X V I ; son n o t a b ilís im a s , d e p r im e r o rd e n , com o a h o ra se
f ic e , la s fig u ra s de la V ir g e n M a r ía , M a r ía M a g d a le n a , S a n
J u a n y J o s é de A r im a t h e a , y lo e s ta m b ié n la de J e s ú s c r u c ifi­
c a d o , a u n q u e n o a p a re c e e n e l fra g m e n to d e l c a rtó n q u e re p ro ­
d u c im o s .
F a m a tie n e m u y le g ít im a d e in s p ira d o a r t is t a e l S r . H e r n á n ­
d e z , g a n a d a m u ch o s añ o s h a ce co n su s e x c e le n te s o b ra s p ic t ó r i­
c a s , q u e so n p o p u la re s en n u e s tra p a t r i a ; y e l c u a d ro E l Calva­
rio, u n o d e lo s m e jo re s o rn a m e n to s d e la re s ta u ra d a ig le s ia de
S a n F r a n c is c o e l G r a n d e , la c o n firm a y la a c re c ie n ta .
»
• «
LAS FIESTAS DE SAN SEBASTIÁN.
D e Madrid á la capital d e Guipúzcoa. — Gran concurso internacional
de orfeones, charangas y músicas.
E s la c a p it a l de G u ip ú z c o a u n a d e la s c iu d a d e s e s p a ñ o la s m ás
ilu s t r e s , b e lla s y e m p re n d e d o ra s : g u a rd a in c ó lu m e e l a rc a s a n ta
d e s u s re cu e rd o s y su s g lo r ia s , y a c e p ta c o n e n tu s ia s m o la s m a ­
n ife s ta c io n e s m ás h e rm o sa s d e l p ro g re so m o d e rn o , c u a l s i in t e n ­
ta se u n ir co n e s tre ch o la z o , p a ra q u e se co m p le te n m u tu a m e n te ,
s u p a sad o , su p re se n te y su p o rv e n ir.
L a s fie sta s q u e a l l í se h a n c e le b ra d o e n A g o s to ú lt im o , y s in ­
g u la rm e n te e l g ra n d io s o c o n c u rs o in t e r n a c io n a l d e o rfe o n e s y
m ú s ic a s , ú n ic o d e su c la s e h a s ta a h o ra e n n u e s tra E s p a ñ a , p o r­
q u e n o p u e d e n c o m p a ra rs e co n é l a n te rio re s t e n t a t iv a s d e ig u a l
;é r:e ro , m as ó m e n o s a fo rtu n a d a s , d e ja rá n g ra tís im o re cu e rd o en
fos 2 0 .0 0 0 fo ra ste ro s q u e la s h a n p re se n c ia d o , y q u e s e g u ra m e n te
a n h e la rá n v o l v e r á p re s e n c ia r o tra s se m e ja n te s en añ o s s u c e s i­
v o s. S a n S e b a s tiá n e m p re n d ió h a c e tie m p o h o n ro sa lid , ta n n o ­
b le co m o b ie n s o s t e n id a , co n la s p o b la cio n e s u lt ra p ire n a ic a s ,
p a ra d is p u t a r e l p re m io d e l afe cto y lo s fa v o re s de lo s e x p e d ic io ­
n a rio s v e ra n ie g o s d e l in t e r io r d e E s p a ñ a y a u n d e la F r a n c ia m e ­
131
ridional, y ha ganado en el civilizador torneo; tiene dos hombres
de gran carácter, de vigorosa iniciativa, de inmenso am or á su
ciudad querida, que, con otros muchos é inteligentes auxiliares,
han saludo allanar obstáculos y vencer dificultades, para corise-
u ir e l triu n fo , e l m a g n ífic o res’u lta d o q u e y a lia d e sc rito co n v e r-
S id e ro jú b ilo la p re n sa e sp a ñ o la : eso s d o s h o m b re s so n e l a l­
c a ld e D . J o s é d e M a c h im b a rr c n a y e l e m p re s a rio D . Jo sé de
A ra n a .
N u e s tro a m ig o y c o la b o ra d o r a r t ís t ic o D . J u a n C o m b a , testig o
re se m ¡a l de esas fie s ta s , la s d e sc rib e co n s u d isc re to in g e n io y
E no lá p iz en el d ib u jo d e l n a t u ra l q u e p u b lic a m o s en la s p a g i­
n as 136 y 1 3 7 . M c u a l a c o m p a ñ a e l q u e re p ro d u c im o s , se g ú n e l
o r ig in a l d e l m ism o a u t o r , en el g ra b a d o de la p á g . 140.
E s t e ú ltim o g ra b a d o , p rim e ro en e l o rd e n c ro n o ló g ic o , es un a
s e rie d e a p u n te s de v ia ic de M a d rid á S a n S e b a s t iá n , en el e x ­
preso : la e sta c ió n d e l N o rt e en M a d r id , de la q u e h a n sa lid o en
lo s m eses d e v e ra n o m á s d e l o o 000 v ia j e r o s ; e l cancerbero, tip o
a n tig u o en la m is m a e s t a c ió n , m u y co n o cid o d e H s p e rso n a s que
p asan a l an d é n ; la s v e n d e d o ra s ‘de p a s t illa s y bom bo nes en el
E s c o r ia l y d e b o tijo s d e le ch e en la s N a v a s ; e l e x t e r io r de la
fo n d a de A v i l a ; la irr u p c ió n d e n u e v o s v ia je ro s en V e n ta de B a ­
ños ; lo s d e sfila d e ro s y tú n e le s de la B r ú ju la y P a n c o rb o , y o tro s
d e ta lle s .
E x t e n s a m e n t e h a n d e s c rito lo s p e rió d ic o s d ia rio s e l g ra n co n ­
c u rs o in te r n a c io n a l de o rfe o n e s, m ú s ic a s d e a rm o n ía y ch a ra n -
as q u e , o rg a n iz a d o p o r u n a c o m is ió n espec ia l b a jo e l p a tro n a to
§ e la M u n ic ip a lid a d , se h a c e le b ra d o en S a n S e b a s tiá n en lo s
d ía s 2 9 v 3 0 de A g o s to ú ltim o .
F.n é l to m a ro n p a rte la s m ú s ic a s y so cie d a d e s c o ra le s q u e á
c o n tin u a c ió n m e n cio n a m o s, te n ie n d o á la v is t a e l p ro g ra m a o fic ia l
de la s fiestas :
Ch arangas.— La= de M o u lo n , L e P iz o u , T o u r n a y , S a in t e C a -
p r a is , C o m m u n e d e L t r m o n t , M a r g a u x , S a lc e s d e B e a m , G e-
n is s a c , Y 'a y r e s , M ir a i r o n t , C r c o n , M o n t fn r t , A u d e n g e , S a n
J e a n de I u z , M e z in , D e F l o i r a r , A g e n , G u is s ie r e s , R ic u m c s ,
T h i l , B ia r r it z , B u y L 'F .v ê q u e , L a u r e n t , R i o n , C a s p e s t a n g , G a -
d ig n a n , M o r c e u x ; t o t a l, 27.
Orfeones y sociedades corales.— L o s de M u r e t , S a in t P a u l,
B u r i l , R is c f e , C a rb o n B la n c , F le u r a n c e , D íg a n o s , A g e n , S a in t
th e z , L o r m o n d , J o u r d a in , T a r b e s , P e r ig u e u t , B a y o n n e , B o r ­
d e a u x , T o u lo u s e , B e r g e r a c ; t o t a l, 22.
Músicas de armonía.— L a s d e L e m b e y e , R o u illa c , N o g a ro ,
S t . S e v e r , G ir e s t a s , M o n t de M a r s a n , B a y o n n e . B i a r r i t z . B u r ­
d e o s, L ib o u r n e , S e v ig n a n , T o u lo u s e , P a u , T a r b e s , B o rd e a u x ,
B e r g é ra t ; t o t a l, 16.
T o d a s esas co rp o ra cio n e s c ra n fra n c e s a s , y c o n c u rrie ro n a d e ­
m á s lo s o rfeo n es d e B ilb a o y S a n S e b a s tiá n y la s m ú s ic a s de
I r ú n , T o lo s a , Z u m a y a , D e v a , C e g a m a y Z a ra u z .
E n t r e lo s d ire c to re s d e e lla s fig u ra b a n lo s d is t in g u id o s m ú s i­
co s S r e s . P a u l e y , C a u r i, P e r ia , C u y - A im é , P a s t o r , B a n lo rb e ,
G ilh e m e , M o n te u s e , M u q u e s , F e u ille t y o tro s m u ch o s ; y e n tre
lo s in d iv id u o s d e lo s d iv e rs o s ju ra d o s se d is t in g u ía n lo s cé le b res
L a u r e n t de R i l l é , A r b a n , G e s u s , F l e c h e , L e G r o s , D e la T o m -
b c llc y o tro s , y n u e s tro s c o m p a trio ta s B a r b ié r i, P e ñ a y G o ñ i,
Z a b a lz a , G o r r i t i . E c h e v e r r ía , e le .
E n p re s e n c ia de in m e n s a m u c h e d u m b re , e fe ctu á ro n se lo s c o n ­
c u rs o s de le c t u ra á p rim e ra v is t a y d e e je c u c ió n en lo s te a tro s del
C ir c o y P r in c ip a l, en la E s c u e la de P á r v u lo s ( c a ll e de G a r ib a y ) ,
en la s p la z a s de la C o n s titu c ió n y d e G u ip ú z c o a y en el P a rq u e
d e l C a s in o ; en la n o ch e d e l 29, e l ív - t iv a l n o c tu rn o en la P la z a de
T o r o s , y en la m a ñ a n a y la la rd e d e l 3 0 , loa c o n c u rs o s p a rc ia le s
de c h a ra n g a s y o tro fe s t iv a l y re p a rto d e p re m io s en la P la z a de
T o r o s ; p ro d u c ie n d o fe r v ie n te e n tu s ia s m o , e n tre to d as la s piezas
e je c u ta d a s , la Fantasia morisca, d el m a e s tro C h a p í, q u e to có ad­
m ira b le m e n te la m ú s ic a d e l re g im ie n to de la L e a l t a d ; el g r a n ­
d io so h im n o Patria, q u e e n to n a ro n a l u n is o n o todos lo s o rfeo n e s
con la d ire c c ió n de i.a u r e n t de R i l l e ; u n p re c io so z o rtz ic o que
c a n tó e l o rfe ó n b ilb a ín o , y u n a g ra n p ieza de c o n ju n to q u e e je ­
c u ta ro n to d as la s m ú s ic a s b a jo la d ire c c ió n de M r . A rb á n .
C o n c re tá n d o n o s a h o ra á la d e s c rip c ió n d e l in te re s a n te d ib u jo
de C o m b a , in s e rta m o s lo s a p u n te s re s p e c tiv o s á ca d a u n a de las
v iñ e ta s , q u e n o s h a fa c ilita d o el m ism o a rt is t a .
• E l «Cecen-tmAo* ó « toro de fuego» .— D iv e r s ió n p o p u la r a n ti-
3u fs im a en la p r o v in c ia de G u ip ú z c o a : dos ó tre s h o m b re s con-
u cen u n g ra n cesto d e m im b re s q u e tie n e la a p a rie n c ia de un
t o r o , e l c u a l está lle n o d e co h e te s c o rto s , c a r r e t illa s , ru e d a s de
fu e g o , etc. ; y c u a n d o a q u é llo s c o rre n y e s ta lla n á la v e z lo s fu e­
g o s d e a r t if ic io , p ro d ú c e n se en la c o n c u rre n c ia v iv a s c a rre ra s ,
s u sto s p a s a je ro s , a lg a z a r a , etc.
«E n Manteo; Tipos de los músicos y orfeonespremiados.— E s e que
está sen tad o ( v é a - e e l d ib u jo c o rre s p o n d ie n te ) p e rte n e c e a l o r­
feón de B ilb a o ; e l q u e v is t e d e fra c y to ca e l b o m b o , á la so cie ­
d a d c o ra l La Bordelaise, d ire c to r M r . L a u t i e r , y e l q u e está e n ­
fr e n t e . de e s p a ld a s , á L a T o u lo u s s a in e , [d ire c to r A . M e ssa u d ,
la u re a d a s a m b a s con p re m io de h o n o r ; el de t r a je m i lit a r , á la
Société Gimnastiçue et de Tir, d ire c to r M r . D u r a n d , y lo s o tro s
de la s b o m a s, q u e son m o ra d as con b o rla s d e o ro , á la s s o c ie d a ­
d e s Les Chanteursflorentins, d ire c to r M r . C a u s s a t , y La Philar-
moniaue, d ire c to r J . de V a l l e s , la s c u a le s ta m b ié n g a n a ro n p re ­
m io d e h o n o r.
« Llegada del orfeón de Bilbao. — H a c ia la s o n ce d e la noche
d e l 28 p re se n ta b a ta u tá s tic o aspecto e l m u e lle d e l p u e rto : a l l í e s­
p e ra b a n lo s o rfe o n ista s de la c iu d a d , la C o m is ió n g e n e ra l de o r­
g a n iz a c ió n d e lo s fe ste jo s ( d e la q u e fo rm a b a p a rte e l in g e n ie ro
ag ró n o m o d e la p r o v in c ia , S r . D . A d o lfo C o m b a , h e rm a n o de
n u e s tro co la b o ra d o r a r t í s t ic o ) , y u n g e n tío in m e n s o ; n u m e ro so s
co h e te s s u rc a b a n e l e s p a c io , y lu c e s de b e n g a la ilu m in a b a n la
b a h ía y la p u n ta d e l m u e lle ; a c e rcá ro n se le n ta m e n te á la p la y a
g ra n d e s la n c h ó n o s , c o n d u c ie n d o á lo s e n tu s ia s ta s jó v e n e s que
fo rm a n e l o rfeó n d e la c a p it a l d e V iz c a y a ( lo s c u a le s lle v a n e n ­
c a rn a d a s b o in a s ) , y q u e s a lu d a b a n co n v iv a s e n tu s ia s ta s á la
b a n d e ra b la n c a y a z u l c e le ste d e S a n S e b a s tia n ; d e se m b a rca ro n ,
p o r ú lt im o , é n t r e lo s a p la u s o s y lo s v ít o r e s de la in m e n s a c o n ­
c u r r e n c ia , y á lo s a c o rd e s d e l'm a r c ia l z o rtz ic o q u e e n to n a b a la
c a r a c t e r ís t ic a d u lz a in a a c o m p a ñ a d a de t a m b o r il.»
( E s t e o rfe ó n h a g a n ad o p re m io de h o n o r en e l co n cu rso d e su
c la s e .)
* Concurso de honor en la plana de ¡a Constitución.— C e le b ró s e el
2 9 , en la p la z a d e la C o n s t it u c ió n , d is tin g u ié n d o s e la s m ú sica s
d e I r ú n , M o n t d e M a rs a n y B u rd e o s ; la p rim e ra o b tu v o m a g n i­
fic a o v a c ió n , y g a n ó p o r u n a n im id a d e l p r im e r p re m io .
••Festivaly reparto de freimos en la plana de Toros.— D ió p r i n ­
c ip io a la s c u a tro d e la ta rd e d e l 3 0 , co n m e d ia n a e n tra d a y u n
so l ir r e s is t ib le ; e je c u tó se u n b r illa n t e p ro g ra m a : s in fo n fá de
Gni'lermo Tell, p o r ia m ú s ic a d e l re g im ie n to in fa n t e r ía de la
L e a l t a d ; s in fo n ía d e Sentiramis, p o r la c h a ra n g a S a in t e - M a r ­
g u e r it e ; o v e rtu ra d e Pudente, p o r l a c h a ra n g a d e S a n S e b a s t iá n ;
o v e rtu ra d e Los ciegos de Toledo, p o r la m ú s ic a de T o l o s a ; paso
d o b le , p o r tre s m ú s ic a s fra n c e s a s d ir ig id a s p o r A r b á n . D e sp u é s
d e l re p a rto d e p r e m io s , y e n tre a p la u s o s , v ít o r e s y s a lu d o s m ú -
tu o s con lo s e s ta n d a rte s de la s c h a ra n g a s y m ú s ic a s , u n d e sfile
a n im a d ís im o .
•Retreta «aux flambeaux*. — C e le b ró s e d e sp u é s d e l fe s tiv a l
n o c tu rn o . M i d ib u jo re p re s e n ta e l p a so de la re tr e t a p o r el p u e n te
d e S a n t a C a t a lin a .
 132
Ejecución del himno »P a tria * , bajo la dirección
del maestro Laurent de Pillé.— D ic h o q u e d a a n te ­
rio rm e n te q u e e l h im n o Patria fu é c a n ta d o , en el
(e s t iv a l d e la n o ch e d el 2 9 , p o r to d o s lo s o rfeo n es
fra n c e se s y e sp a ñ o le s, aco m p añ ad o s p o r la m ú s ic a
de B u rd e o s, b a jo la d ire c c ió n d el ilu s t r e m a e stro
A rb á n .
Dos tipos rigorosamente exactos: e l p o rta b a n d e ra
de la e x c e le n te m ú s ic a d e B a y o n a y u n in d iv id u o
d e la m ú s ic a Des Beg/ées, q u é e x c it ó la a te n c ió n
de la c o n c u rre n c ia .
» Banquete en el salón principal de la Casa A vun-
tamiento.— O fre c ió le en la n o ch e d e l 3 i e l E x c e ­
le n tís im o A y u n t a m ie n t o , en m e m o ria d e l p rim e r
co n cu rso m u s ic a l in te r n a c io n a l q u e se h a c e le ­
b ra d o en E s p a ñ a , fig u ra n d o e n tre lo s in v ita d o s ,
ad em ás d e lo s c o n c e ja le s y lo s m ie m b ro s d e la
C o m is ió n o rg a n iz a d o ra d e lo s fe s te jo s , e l e m b a ja ­
d o r de F r a n c ia M r . de L a b o u la y e , la s a u to rid a d e s
d e la c iu d a d y la p r o v in c ia , lo s ju r a d o s , lo s d ire c ­
to re s de o rfe o n e s y m ú s ic a s , re p re s e n ta n te s d e la
p re n s a p e r ió d ic a , e t c .; in ic ió lo s b rin d is e l a lc a ld e
S r . M a c h im b a rre n a , p ro n u n c ia n d o en fra n c é s un
e lo c u e n te d is c u rs o en h o n o r de F r a n c ia y de su
re p re s e n ta n te d ip lo m á tic o en la co rte de M a d r id ;
b rin d a ro n s u c e s iv a m e n te lo s S re s . de L a b o u la y e ,
L a u r e n t d e R i l l é . P e ñ a y G o ñ i, y S o ra lu c e ^co­
rre sp o n s a l d e La E 'peca) , ta m b ié n en fra n c é s ; d e s­
p u é s b rin d a ro n en c a s te lla n o lo s S r e s . C a lv e t o n ,
O rt e g a M u n illa (d e E l /mfiarcial), M u ro (d e E l
Progreso) , B a r b ie r i, C á r c e r y C o m b a ( d e L a
I l u s t r a c ió n E s p a ñ o l a v A m e r ic a n a ); ce rro
lo s b r in d is , en n o m b re d e la p re n sa lo c a l, e l d i­
re c to r d e La Vos de Guipúzcoa, d e se an d o to da
s u e rte d e fe lic id a d e s á la s dos n a c io n e s fra n c e sa y
e sp a ñ o la .
» M i d ib u jo re p re s e n ta e l m o m e n to d e l p rim e r
b r in d is : e l q u e ap are ce en a c titu d de p ro n u n c ia rle
e s el a lc a ld e S r . M a c h im b a rre n a ; e l q u e está á su
d e re c h a , L a u r e n t de R i l l é , y e l d e ía iz q u ie rd a ,
M r . A rb á n ; a lg o m ás a l l í fig u ra el te n ie n te a l c a l­
de D . A lfre d o L a f f i t e ; e l q u e está de e sp a ld a s a l
b a lc ó n , el a c tiv o e m p re s a rio don J o s é a e A r a n a ,
d e le g a d o e s p e c ia l y d ire c to r de la o rg a n iz a c ió n de
lo s fe s t e jo s ; e l q u e v u e lv e la ca b e za h a c ia e l o b ­
s e r v a d o r , D . M a ria n o Z a p p in o . c o m is a rio de g u e ­
r r a y m ie m b ro d e la c o m isió n d e fe s te jo s, q u e o r ­
g a n iz ó e n p o ca s h o ra s e l s e rv ic io d e h o sp e d a je y
c a m a s p a r a lo s m ú sico s y o rfeo n es q u e lle g a ro n á
la c iu d a d e l d ía 28.»
T e r m in a m o s a q u í, p o r fa lta d e e s p a c io , esta
b re v e é in c o m p le ta re s e ñ a , e n v ia n d o n u e s tra m ás
s in c e ra fe lic ita c ió n á la in s ig n e , c u lt a y g en ero sa
c a p it a l d e G u ip ú z c o a .
o°o
APERTURA DE LA CAZA.
¡ G r a n d ía p a ra lo s ca za d o re s el i . ° d e S e p t ie m ­
b re ! S e in a u g u ró la te m p o ra d a , y pocos s e ría n
lo s d e v o to s de S a n H u m b e rto q u e d e ja ra n de
e c h a rse a l ca m p o ( e n e l m e jo r s e n tid o de la fr a s e ),
H E I D E L B E R G ( b a d e n . A l e m a n i a ).— r u i n a s d e l h i s t ó r i c o a l c á z a r - c a s t i l l o d e l o s e l e c t o r e s p a l a t i n o s .
LA ILUSTRACION ESPAÑOLA Y AMERICANA. N.° XXXIII
esco p e ta a l h o m b ro , m o r r a l á la e s p a ld a y fin o s a ­
bueso p o r d e la n t e , q u e s a lt a d e a le g r ía y le v a n ta
p o lv o co n su a rd ie n t e re s o p lid o , o lfa te a n d o un a
p is ta .
D e s c rit a s están g rá fic a m e n te la s d iv e r s a s p e r i­
p e c ia s d e u n a jo r n a d a d e c a z a en e l g ra b a d o de la
p á g . 1 4 1 , c o m p o s ic ió n y d ib u jo q u e d ebem os a
la g a la n t e r ía d e l S r . D . B a lt a s a r d e L o s a d a , c o n ­
d e de S a n R o m á n , e l c u a l p o r la c o rre c c ió n de
su fin o lá p iz m á s m e re ce e l t it u lo de m a e stro q u e
e l de a ficio n a d o á la s B e lla s A r t e s .
o °o
NUESTRO SUPLEMENTO.
A c o m p a ñ a á e ste n ú m e ro u n d o b le su p le m e n to
c ro m o -tip o g rá fic o q u e h a d c m c r e e c T , n o s lis o n ­
je a m o s d e c r e e r lo , la a p ro b a c ió n de n u e stro s
s u s e r it o r e s : c o n s is te en dos p re cio so s d ib u jo s o r i­
g in a le s de d is t in g u id o s a r t is t a s , h ech o s e x p re s a ­
m e n te p a ra L a I l u s t r a c ió n E s p a ñ o l a y A m e ­
r ic a n a , y e s ta m p a d o s en c o lo r c o n e sm e ra d a
c o rre c c ió n v lim p ie z a en e l e s ta b le c im ie n to « S u ­
ce so re s de R iv a d e n e y r a » .
L a p rim e ra lá m in a es u n a Fábula al lápiz de
M a r t ín R i c o , u n d ib u jo v e rd a d e ra m e n te o r ig in a l
en el q u e se re tr a t a co n fid e lid a d e l lu g a r , lo s per-
s o n a je s, la a c ció n y la m o ra le ja de la fá b u la La
R a n a y el R e n a c u a jo , d e D . T o m á s de lr ia r t e ,
p o e tiza d a co n p rim o ro so s ra sg o s d e l lá p iz d e l a r ­
t is t a .
V c s e a h í u n re m a n so d e l h is tó ric o r io T a jo ,
co n su s p in to re s c a s o r illa s b o rd ad as d e esp ad añ as
y v e rd u ra ; la c a ñ a q u e a b a tió e l c ie rz o y q u e c a y ó
a l a g u a ; el re n a c u a jo qt#» se a s u s t a , y p re g u n ta á
la ra n a p o r la ca u sa d e a q u e l in s ó lit o r u id o ; la
r a n a , en f i n , q u e se a p o y a y b a la n c e a en la ca ñ a ,
y p a re ce co m o q u e c o n te s ta a l t ím id o re n a c u a jo :
«Yen á verla, hijo mío ;
Por de fuera inuy tersa, muy lozana ;
Por dentro toda fofa, toda vana.»
Y a en o t r a o ca sió n h e m o s d ic h o q u e e l fabu­
lis t a lr ia r t e m e re ce q u e en la s fá b u la s se re c re e el
in g e n io d e M a r t ín R ic o .
L a s e g u n d a lá m in a se t it u la Cn alto en el de­
sierto, y e s d ib u jo o r ig in a l de R ic a r d o d e M a-
d ra zo .
U n a c a r a v a n a de á ra b e s c ru z a p o r el S a h a r a ;
e l so l se p o n e tra s la s a t lá n t ic a s c u m b re s , y el
in m e n so o cé an o d e a re n a se co n fu n d e en e l h o ri­
z o n te co n la b ó ved a c e le ste ; lo s h o m b re s y los
c a m e llo s e stá n a g o b iad o s d e c a lo r y f a t ig a , de
h a m b re y s e d , p á ra n s e á d e s c a n s a re n u n o asis,
D O N B E N J A M Í N V I C U Ñ A M A C K E N A , b a jo p a lm e ra s q u e le s o fre c e n ra c im o s de d á tile s y
a l p ie d e u n m a n a n tia l d e a g u a c r is t a lin a y
ILUSTRE KEPÚBLICO V LITERATO CHILENO. fre sca .
N a c ió en S a n t ia g o , en 1 8 3 1; f en s u h a c ie n d a d e C o lm o , e l 2$ de E n e r o d e 1886. E usf.iuo M . de V elasco.
 A S A R T F.

PARTE INFERIOR DEL CARTÓN PARA EL CUADRO «EL CALVARIO».

 134
L A G U I N E A E S P A Ñ O L A <«>.
V IA J E S D E E X P L O R A C IÓ N
DE EOS SRES. IRADIER, OSSORIO Y MONTES DE OCA.
II.
DESCKIFCIÓS OROGRÁFICA É HIDROGRÁFICA.
• xTiKN'DK-i la (iu in ca espartóla desde i ..
3U de latitud X . próxim am ente. Su costa,
/ considerando nuestros todos los territorios
que h oy nos son disputados, em pieza por el
S. en ía punta de Santa Clara, y term ina
por el X . en la desembocadura del rio del
Campo, ofreciendo, por lo tanto, un desarrollo
' de trescientos kilóm etros. Su extensión superfi-
cial se calcula, no contando la isla de Fernando Poo
que es tan grande com o V izca ya , ni las de Annobún,
Coriseo v E lo b e y , en cuarenta y un mil kilóm etros cuadra­
dos, esto es, tanto com o G alicia y Asturias reunidas. A d e ­
más, este territorio puede ser aumentado indefinidamente,
porque detrás de él está lo desconocido. Más allá de nues­
tra nueva colonia hállase la gran región inexplorada del
continente m isterioso, hacia donde se dirigen hasta per­
derse de vista las grandes sierras vistas por el Sr. Ossorio
desde la cumbre del m onte B im bilibi Una expedición que
dispusiera de un capital siquiera de vein te mil duros, p o ­
dría anexionar á Esparta en pocos meses teritorios más
extensos que la misma Península, y aun quedarla dos ó
tres veces más espacio libre y desconocido.
La bahía de Coriseo es la g r a n puerta para penetrar en
esta parte de A frica. A pesar de los bancos de arena que
en algunas partes la obstruyen, pueden fondear en ella
barcos de tres mil toneladas. Su litoral es bajo y pantanoso,
lo mismo que el de toda la costa hasta el rio Cam po. Esta
zona prim era es la única malsana de G u inea, porque la
humedad v el calor combinados producen las fiebres. Pero
una ve z en el interior, las tierras se elevan, el aire se pu­
rifica y refresca. Y a en las cumbres de la sierra del Cristal,
la temperatura nada tien e de desagradable y el clim a es
perfectam ente sano.
L a orografía de esta región es tan im portante com o
complicada. U na cordillera arranca de Punta Boota y se
d irig e al XTÜ ., constituyendo los macizos de Bumbuanvoku
y de Ukudim utubue, cuya altitud es de quinientos ochenta
y cin co y cuatrocientos veinte m etros respectivam ente.
D esde el prim ero de dichos montes la cordillera marcha
hacia el X E . y luego al E ., form ando el m onte de la M i­
tra , de mil doscientos m etros de altitud. E n las fuentes
del U to n g o se divide la cadena, llevando uno de sus ra­
males el nom bre de sierra Paluviole.
Pasado este prim er sistema de montanas de ejes tan di­
versos, vienen tres cadenas paralelas. La más próxim a de
la costa llámase Anengucm pala ( 2 ) (ga rra fa de a g u a ), y
sus picos culminantes tienen á lo sumo ochocientos cin ­
cuenta metros.
Detrás surgen las escarpadas y desnudas crestas de la
sierra de Cristal. Presenta ésta una serie de agudos picos
cubiertos de vegetación espesísim a, hasta muy cerca de la
cim a. I.a vertien te occidental se eleva rápidam ente en
form a de gradería, en tanto que la oriental parece soste­
ner la primera terraza de la meseta central del continente,
y va en pendiente suave á encontrar la falda de otra co rd i­
llera más elevada que marcha en la misma dirección. Más
allá de ésta se extiende lo absolutamente desconocido. Las
cum bres más altas de la sierra de Cristal tienen mil cien
m etros de elevación.
Una cordillera menos im portante que la anterior separa
las aguas del M o a y del X o va . O tra arranca de Punta Ima­
na, al S. del M u n i, separando la cuenca de este rio de la
del (Jabón.
En su expedición al rio del Campo, el D r O ssorio pudo
v e r desde la cima de B im bilibl todo un sistema de monta­
das que parecían correr de E. á O . , presentando variedad
m uy notable de form as, picos escarpados y elevación muy
grande. Estas montañas ofrecen un interés científico y po­
lítico de prim er o rd e n , porque franqueada su elevada cresta
el viajero ha de encontrarse ya con todos los elem entos
para resolver los más importantes problemas geográficos
que A frica presenta á los sabios, y porque en las altitudes
a que alcanza una parte de su masa, la vida debe ser fácil
para el europeo.
Las vertientes de todas estas montañas envían á los va­
lles una cantidad enorm e de agua, á causa de la humedad
excesiva del clim a, y por ellos corren entre selvas vírgenes
de una vegetación asombrosa rios muy im portantes y ad­
m irablem ente dispuestos para servir de vias de comunica­
ción. T res de éstos m erecen mención esp ecia l: el Campo,
el San B en ito y el Muni.
E l rio del Cam po lleva un caudal de aguas m uy consi­
derable, y puede ser rem ontado por embarcaciones de re­
gular calado hasta Y e n g ü e , donde la corriente es y a dem a­
siado vio len ta, á consecuencia de la proxim idad de las
cataratas de B okoya y Buia, que impiden por com pleto la
navegación. Sus fuentes nos son desconocidas, puesto que
ningún viajero ha penetrado aún en la misteriosa región
montañosa vista desde lejos por el Sr. Ossorio, donde pro­
bablem ente se hallan. L a im portancia comercial de este rio
es gran d e, y en su boca existen tres factorías; pero las ca­
taratas que á corta distancia de la costa interrum pen la
navegación de su curso, son causa de que el com ercio no
se desarrolle com o debiera y pudiera, á ju zga r por la in­
mensa riqueza del pais.
E l rio San Benito, ó sencillamente Benito, es más cau­
daloso que el anterior, presentando en su boca, una vez
pasada la barra, de tres á cuatro kilóm etros de ancho.
V ie n e de m uy lejos, pero sus fuentes nos son totalm ente
desconocidas. R ecib e por el X . un afluente, el M om be, *3
(1) Véase el número de! 30 de Junio. pág. 39S
(3 ) Esa cadena debe considerarse como una prolongación de la sierra Pa­
luviole.
LA ILUSTRACION ESPAÑOLA Y AMERICANA.
explorado por el Dr. O ssorio, que casi duplica el caudal de
sus aguas. Desgraciadam ente, también las cataratas in t e ­
rrumpen su curso á poca distancia del m ar, por lo q u e el
com ercio que en él se hace es escaso. Sólo existen allí dos
factorías alemanas, cuyos jefes más se cuidan de em b ria­
garse que de com erciar. Sin em bargo, franceses y alem a­
nes se han estado disputando á la sordina la desemboca­
dura , en perjuicio nuestro, que som os sus únicos dueños
legítim os, si bien no tenem os com erciantes que im iten á
los suyos en intrepidez, inteligencia é ilustración com er­
cial.
L a red hidrográfica del Muni es im portantísima desde
cualquier punió de vista. Fórm anla una infinidad de rios
que de todos lados alluyen á un solo estuario llamado
Muni por los indígenas.
Em pezando por el S ., el más im portante de esos afluen­
tes es el N o v a , lio cuya boca tiene más de tres kilóm etros
de ancho, y cuya profundidad, en un buen trecho, no baja
de tres metros. Es navegable por embarcaciones de bas­
tante im portancia durante sesenta kilóm etros. A ntes de lle ­
gar á la colonia del G a lló n . el N o v a da una brusca vuelta
y se pierde en montañas donde ningún europeo ha pene­
trado todavía.
V ien en después : el U din a, cu yo recorrido no bajará de
setenta kilóm etros, pero que es casi desconocido: el K o -
r o r o , el A b ilio y el B ela con treinta kilóm etros; el Y ob u e
con treinta y cinco; el X onda con cuarenta; el M oa con
cuarenta, y el Ibota con cincuenta.
P o r el X . , desembocan en el M u n i: el U to n go , cuya
boca tien e tres kilóm etros de ancho, cuyo curso es navega­
ble para barcos de dos m etros de calado durante cincuenta
kilóm etros, y que recibe tributarios com o el B añe, nave­
gable durante cuarenta v cinco kilóm etros para barcos de
dos m etros de calado; el C ongü e, que puede ser navegado
por barcos que calen dos m etros en las aguas más bajas, y
que vierte por su boca, de tres kilóm etros de ancho, las
aguas de rios m uy im portantes, com o el M a n van a , el lsoba
y el Y u b u , y por últim o el Bino, poco explorado pero que
¡leva mucha agua.
El U tam boni es un río m uy caudaloso, al que se atri­
buye la paternidad, por d ecirlo a s i, del M uni. A ntes de t o ­
mar este nom bre tiene ya cerca de cuatro kilóm etros de
ancho, y es navegable por grandes balandras durante más
de setenta kilóm etros. N ace en países desconocidos y viene
de las regiones inexploradas que se hallan á O riente de la
sierra de Cristal. Después de recibir el U to n go em pieza á
llamarse M u n i, nom bre que conserva durante los veinti
cuatro kilóm etros que recorre hasta el mar. Sit anchura va­
ria entre dos y cinco y m edio kilóm etros, conservando
siem pre una profundidad considerable.
T res puntos de vista igualm ente interesantes tiene la
gran red lluvial cuya cabeza es el Muni : i.u I-a facilidad
de pasar en pocas horas del mar á la zona elevada y sana
de la sierra de C rista!, sin perm anecer estacionado en la
zona litoral, foco d e fiebres, facilidad de tina importancia
extraordinaria para la colonización ; 2.“ Existencia de mil
kilóm etros de excelentes vias de comunicación en la co lo ­
nia, sin necesidad de g asta ren ellas un céntim o; 3.u R i ­
queza de la cuenca del M uni, que ha con vertid o el pais en
uno de los centros merc antiles más im portantes del A frica
ecuatorial.
N U E S T R O S N U E V O S C O M P A T R IO T A S .
Pueblan la costa de la G uinea española una porción de
tribus d iferen tes, llamadas v ic o s , ven gas, valengues, etc.
Los indígenas de Fernando P o o, que antes se llamaban
anayas, llevan ahora el nom bre de bubis, dado por los in­
gleses. P o r lo g e n e ra l, todos estos negros son pacíficos y
de buen ca rácter, reconocen la superioridad del blanco y
están animados de buenos sentim ientos respecto á él. L o s
¡gara y los kom be son m alignos v traidores, pero dem a­
siado débiles para que puedan constituir un obstáculo á la
obra de España. Son diversos los dialectos que hablan es­
tas tribus, y diversas sus creencias y sus costum bres, de
tal suerte que nunca acabaría si quisiera describirlos minu­
ciosamente. E l Dr. O ssorio cree que los diferentes dialec­
tos de la G uinea española son todos derivados de la misma
lengua, y ha hecho de todos ellos un estudio particular
m uy interesante.
É stos negros no son, en realidad, de co lo r negro. Su
piel tiene un tin te achocolatado. Encuéntranse, sobre todo
en el interior, tipos verdaderam ente herm osos, de nariz
aguileña, labios delgados, ojos expresivos y formas escul­
turales. L o s pamues son los que m ayor núm ero de ejem ­
plares de este tip o presentan. « En esta trib u — dice el doc­
tor O ssorio— he podido también observar la particular dis­
posición de la columna verteb ra l, q u e forma un arco muy
pronunciado de convexidad anterior en la región lumbar. »
L o s albinos son muy numerosos.
Todas las tribus de la costa practican el tatuage. A lg u ­
nas, co m o las del K ru , se graban una ancha linea desde la
fre n te á la punta de la nariz; otros, com o los banokos y
duales, anchos circuios concéntricos en las m ejillas; otros,
co m o los vicos, un pequeño triángulo isósceles en la sien,
y sólo se dejan de tatuar los individuos de familias cuyo
je fe ha sufrido la influencia de la civilización. E l pamue no
gusta de estos dibujitos, sino que se tatúa de un modo
muy artístico el v ie n tre , la espalda y los brazos , sirvién-
dosed e cu chillos bien afilados.
Esta última raza m erece un estudio especial. E l pamue
es, por lo g en e ra l, a lto , robusto é inteligen te. Gusta de la
guerra, y com bate con una impetuosidad extraordinaria.
N ada le detiene. Desde el m om ento en que se halla ante el
en em igo, le acom ete sin más preámbulos. D otado de múscu­
los de hierro, vista de águila y serenidad imperturbable, es
un adversario tem ible, que ha luchado con los alemanes en
Camarones y con los franceses en G abón, vin iendo á m orir
al pie de los cañones enem igos. Pamues eran aquellos terri­
bles negros que libraron á Stanley treinta y tres combates
en el C o n g o , y pamues son todos esos feroces guerreros |
N.° XXXIII
que tienen convertida el A frica central en un verdadero
infierno.
R efiere el Sr. O ssorio que habiendo tenido necesidad en
cierta ocasión de intim idar á un pam u e, le apuntó con el
re v ó lv e r al pecho. E l salvaje, que conocia perlectam ente el
uso de las armas de fu e g o , porque los de su nación las
emplean, avanzó hacia él sin pestañear.
Asi com o el negro de cualquier raza de la costa no sos­
tiene la mirada del blanco, sobre todo cuando éste se halla
irrita d o, el pamue mira siem pre cara á cara y no baja la
vista jamás.
T o d o s los pueblos, desde el O gü e hasta Cam arones, re­
conocen la superioridad de la raza pamue, v se hallan más
ó m enos som etidos á ella. V ien e del in terio r, pero ha ido
invadiendo la costa poco á poco, extendiéndose hacia el
Sur y apoderándose de todo.
; D e dónde procede? H e aquí un b o n ito problem a etno­
gráfico que no parece muy com plicado. La región central
del continente africano, comprendida entre el lago Alberto,
la parte septentrional del curso del C o n g o , la sierra de
Cristal, el Benué, el S c h a riy el Bahr-el-Ghazal, es com ple­
tam ente desconocida. P o r la parte del X*. han llegado hasta
las orillas de este que podríamos llamar la go de lo in cóg­
n ito muchos viajeros europeos de reconocida fama, señala­
dam ente Schweinfurth , Junker v N a e h tig a l; por el S. ha to ­
cado tam bién en ellas el célebre S ta n ley , y por el Sudeste
C om piegn e, du Chaillú, M arche, B a lla y v Brazza. Los pri­
meros nos han dado á conocer con el nom bre de X'iams-
N iam s y M nm butús, el segundo con el de A pfu rú s, y los
últimos con el pahouins y ossyebas, un m ism o pueblo de
caníbales, guerreros infatigables é i i f repidos, superiores en
civilización á todos sus vecin o s, y acentuando esa superio­
ridad con el em peño puesto en defender su pais de toda in­
vasión, venga de donde ven ga : ese pueblo es el pamue.
L as costumbres son las mismas con pequeñas diferencias
desde el O gü e hasta los grandes lagos. Es el pamue caníbal
y se lima los dientes en punta, conservándolos siem pre agu­
dísimos, con lo que comunica á su fisonom ía un aspecto
amenazador. Se sirve de armas iguales en unas ú otras re­
giones, cuando no usa el fusil. Envenena sus flechas con
una sustancia desconocida aún ( 3 ) , pero cuyos efectos son
terribles. E n una palabra, presenta por todas partes iguales
caracteres.
Tod a s las tribus vecinas le tem en y á todas ha sometido.
L a civilización europea ha sorprendido á la barbarie afri­
cana en el m om ento de realizar en su seno una mezcla de
razas, una de esas revoluciones etnográficas que son más
tarde causa de la desesperación de los sabios. Hace muchos
años que las tribus robustas é inteligentes del interior mar­
chan hacia la costa, principalm ente hacia la occidental. Los
pamues dominan h o y por com pleto á los vicos, valengues,
vengas, banokos, etc., y cada vez forman masas más nume­
rosas y compactas en la región marítima. H ace diez años
apenas Jiabia pamues al S. del O gü e, y en la actualidad v i­
ven en esta región muchos millares de ellos.
Según el Sr. M ontes de O c a , la invasión pamue se v e ri­
fica del siguiente m odo. L le g a un individuo de esta raza á
un pueblo y se dedica á una ocupación cualquiera. A l poco
tiem po hace ven ir ¡i un herm ano su y o , y lu ego á toda la
familia. Esto comunica á los demás parientes y allegados
las excelencias del nuevo país, y poco á poco van llegando
otros pamues, hasta (p ie éstos, más fuertes y más valientes,
acaban por ser lus dueños del pueblo.
Los negros tienen gran afición á los adornos. Su peinado
es siem pre una obra d e arte á la que corísagran mucha aten­
ción, variando de tribu á tribu. L o s vengas le dan la forma
de un casquete scrniesfcrico com puesto de radios que par­
ten de la c o ro n illa ; los valengues se afeitan parte de la ca­
beza, formando con el cabello extravagantes dibujos, y los
pamues forman con él un casco muy parecido a! que usa
nuestra caballería, en el que entrelazan cauris, llegando á
tener trenzas que bajan hasta las rodillas. L a dentadura es
también cosa im portante para e llo s .d e suerte que la cuidan
con singular esmero.
L os vengas se colocan en los brazos, piernas y cuello
collares hechos con cuentas de vid rio, adorno que también
emplean los valengues, vicos v kombes. L os buhebas usan
pesados brazaletes de latón ó hierro. A lgu nos pamues se
atraviesan el cartílago de la nariz con un palillo ó un hueso
de pierna de gallin a, de cuyas extrem idades parten dos
hilos de cuentas que sujetan á las orejas, teniendo todo el
aspecto de un freno con sus bridas.
E l negro es feliz con estas tres cosas: una botella de
v in o , un traje á la europea y baile. En sus fiestas los bailes
son interminables, pero ofrecen al viajero ocasión de adm i­
rar la prodigiosa agilidad de aquellos salvajes. E l baile lla­
mado tnakom se parece mucho al canean.
L os instrumentos músicos son : el gim ió, descrito ya por
muchos via jeros, y un pequeño cubo á manera de timbal
prolongado, que se coloca horizontalm ente, y en el que el
ejecutante, sentado en cim a, toca con los puños.
L a mujer en Guinea, co m o en toda A frica, no es más que
un animal dom éstico, á la par que instrumento de placer.
Su am o la em plea en las faenas más rudas, com o el trans­
porte de le ñ a , lim pieza de la casa, recolección , etc. C om ­
préndese, pues, que un n egro se considere tanto más rico
cuantas más mujeres tien e , y que la poligam ia sea la base
de la familia. E sto no le im pid e ser celosísim o y castigar á
su mujer de un m odo terrible á la m enor sospecha.
E l negro es m uv supersticioso. L o s bosques, los lagos,
las montañas, los rios, las n ieves, el hum o, todo tiene sus
espíritus. C ree en los encantamientos y hechizamientos á
puño cerrado. Es m uy peligroso dar á un africano cualquier
m edicam ento, porque si llega á m o rif, todo el mundo dirá
que el blanco le ha hechizado, con lo cual el viajero queda
condenado á m u erte, porque todo el acusado de hechiza-
m iento m uere siem pre decapitado.
(3 ) En estos momentos se procede a! examen del veneno de rata de las tres
flechas traídas por el Dr Ossorio. Herido coa ella un conejo, fué atacado á lo»
cinco minutos de una convulsión, y tres minutos después caía fulminado, des­
pués de experimentar durante quince segundos una serie de convulsión» vio­
lentísimas. La sustancia tóxica activa parece análoga á la estricnina.
 FÁBULAS AL LÁPIZ.

E n la o r i lla d e l Tafo

H a b la b a con la R a n a e l R e n a c u a jo ,

A la b a n d o las h oja s, la espesura

D e un g r a n c a ñ a v e ra l y su v e rd u ra .

M a s lu eg o que d e l viento

E l Ím petu violen to

U n a ca ñ a a b a tió , que cayó a l r io ,

E n tono de lección d ijo la R a n a :

« Ven (i v e r l a , h ijo m ió ;

J b r de fu e ra m uy tersa , m u y lo z a n a ;

P o r den tro toda fo fa , toda v a n a .»

S i la R a n a en ten d iera p o e s ía ,

T a m b ién de m uchos versos lo d iria .

D on T o m ás d e Tr ia r t e

2a 3 i'» » t ;a e ió n S s p a iio f a \y d m : t i c a « a .
«LA RANA Y EL RENACUAJO.»
niBEJO ORIGINAL DE D. MARTÍN RICO.
 i
t <

£*i alínatioción éapanoCa ij ¿lmetica««.

«U N ALTO EN EL D E S IE R T O .» — d ibu jo o r ig in a l de r it a r d o de madrazo
 N.° X X X I I I LA ILU S T R A C IO N ESPADOLA Y A M E R IC A N A . 135

L a m u e r t e d e u n i n d i v i d u o s e a t r i b u y e c a s i s ie m p r e á h e ­ un santo en tu conducta: un caballero de la Tabla
c h i z o . y ¡ a y d e a q u e l á q u ie n e l m o r ib u n d o d e s ig n e c o m o Redonda por lo quisquilloso en puntos de honor, y
a u t o r d e l m a lí E s s e g u r o q u e n o p a s a r á n m u c h a s h o r a s s in
aun aventajas á aquéllos, porque si estaban siempre
q u e s e a d e g o lla d o . L o s S r e s . M o n t e s d e O c a y O s s o r i o t u ­
v ie r o n q u e a s i s t i r á u n a d e e s a s e j e c u c io n e s , e n u n a t r i b u
prontos á sacar la espada para quedar en buen lugar,
s it u a d a m u y a l i n t e r i o r , s in p o d e r i m p e d i r l o , á p e s a r d e al fin y al cabo eran hombres destrísimos y forzu­
h a b é r s e lo p r o p u e s t o c o n e m p e ñ o . dos, mientras que tú estás dispuesto á hacer lo mis­
L o s f e t ic h e r o s g o z a n d e u n a fa m a y d e u n a a u t o r id a d i n ­ mo sin saber manejar ningún arma. No te negaré
c o n t r a s t a b le . S ie m p r e q u e e x i s t e la m e n o r d u d a r e s p e c t o á que es cierto y sensato lo que acabas de decir ; pero
u n h e c h iz o , e l lo s d e c id e n la c u e s t ió n e n d e f i n i t i v a .r e u n i é n ­ no cuentas con un secreto, que no me cabe dentro
d o s e e n j u n t a lo m is m o q u e lo s m é d ic o s e n E u r o p a , y s o n de mí, porque sé toda tu delicadeza, porque te quie­
lo s d e p o s it a r io s d e t o d a la c i e n c i a d e l p a is .
ro como hermano y me intereso por tu suerte. Ri­
— ¿ C ó m o t e p a r e c e a t i q u e e s l a t ie r r a ? — p r e g u n t a b a á
cardo, ese amor que juzgas imposible, es completa­
u n fe t ic h e r o e l S r . Ir a d ie r .
— L a t i e r r a — r e s p o n d ió e l in t e r p e l a d o — e s u n a m e d ia
mente natural; mi prima te corresponde.
lu n a ; d e u n la d o e s t á n lo s n e g r o s y d e l o t r a lo s b la n c o s . — ¡Pepe! — dijo Ricardo con vehemencia— haz el
— Y d e s p u é s d e la t i e r r a , ¿ q u é h a y ? favor de no divertirte con mis sentimientos: ríete de
— Agua. todo lo creado y me reiré contigo; pero te ruego que
— ¿ Y d esp u és? no juegues con mi corazón.
— M á s a g u a , s ie m p r e a g u a . — Sé todo lo que vale y hablo seriamente.
— B i e n ; p e r o e l a g u a a c a b a r á e n a lg u n a p a r t e . ¿ Q u é h a y
— No basta eso: puedes engañarte por las apa­
m á s a jlá ?
riencias: tomas acaso por cariño una amistosa sim­
— Ñ o m is (e s p ír it u s ).
— ¿ Y d esp u és?
patía....
— S ie m p r e ñ o m is ; y a n o h a y m á s q u e ñ o m is . Pepe recobró su aire risueño de costumbre, y re­
— Y e l s o l y la lu n a y la s e s t r e l l a s , ¿ q u é s o n ? plicó dándole una palmadita en el hombro.
— T o d o s o n ñ o m i s ; e l e s p a c io e n t e r o e s t á p o b la d o p o r — ¡Eres feliz! Me lo ha confesado ella misma.
e llo s . Ricardo palideció y se detuvo tomando con emo­
— ¿ P e r o d e d ó n d e s a le n t a n t o s ñ o m is ?
ción la mano de su amigo.
— D e l c u e r p o d e lo s h o m b r e s . C u a n d o m u e r e u n h o m ­
b r e s u ñ o m i s u b e a l e s p a c io .
— ¿No te burlas, Pepe?
— Soy con ella un traidor: si supiera que te lo he
— E n t o n c e s ¿ c ó m o e s p o s ib le q u e h a y a t a n t o ñ o m i,
s ie n d o lo s h o m b r e s t a n p o c o s ? dicho....
— ¿ H a s v is t o t ú — r e s p o n d ió e l f e t i c h e r o — e s a s p ie d r a s — Por Dios: cuéntamelo todo.
d e p e d e r n a l q u e a r r o ja n c h is p a s c u a n d o s u fr e n u n c h o q u e ? — Pues bien: ayer noche me enseñó el retrato de
— S i. una amiga suya de colegio. Mi prima es guapa, pero
— P u e s b i e n , e l h o m b r e e s c o m o e l la s . A s i c o m o t ú n o
al ver la fotografía no pude menos de decir á Luisa:
v e s q u e h a y c h is p a s e n l a p ie d r a h a s t a q u e la s h a c e s s a lt a r ,
«Esa chica vale treinta veces más que tú.— Eres
n i p u e d e s n u n c a s a b e r c u á n t a s c o n t i e n e , a s i t a m b ié n h a s t a
muy galante, me replicó.— Perdona ; pero me has
q u e e l h o m b re m u e re n o q u e d a lib r e su ñ o m i, y n i a n te s
enseñado la miniatura de Venus. ¿Que edad tiene?
n i d e s p u é s s a b e n a d ie c u a n t o s ñ o m is e n c e r r a b a s u c u e r p o .
— Quince años.— ¿Es rica? Porque te aseguro que
G . R eparaz . yo no concibo á Venus pobre. — Es una americana
huérfana y riquísima. — ¿Tendrá novio?.... — No le
ha tenido nunca y no le faltan ganas — ¡Luisa!
U N PR O Y E C T O D E C IU D A D . dije cayendo á sus pies delante de su madre y de la
mía.... — ¿Qué haces, muchacho, dijo mi tía, es de­
— Créeme; esto es tercianario. Pues bien ; yo que
quiero ser poeta, he estado haciendo números con la
dote de mi linda americana, y tú, que eres hombre
de cálculos y ciencia, estás haciendo poesía....
— Es que no amas y yo s i: ¿no es aquel su coche?
— N o, pero no tardará en llegar. Se te presenta una
buena ocasión de verla y hablarla. ¿Quieres comer
con ella?
— ¿Qué dices?
— Que hoy cómo en su casa y quedaron en reco­
germe en el carruaje: ya estás presentado ; saben que
eres mi amigo íntimo, y al verte conmigo te invitarán
á subir.... yo me encargo de comprometer á mi tía á
que te convide.
— ¿Estás loco?
— Verás con qué naturalidad lo compongo.
— No, no. Sabes mi carácter....
— Es preciso que le modifiques.
— Tienes razón y liaré lo posible por vencerle; pero
hoy no podría estar á su lado con la frialdad que
exige la cortesía.... Su madre conocería lo que pasa
en mi corazón.... Están para llegar, y te dejo porque
temo que hagas conmigo alguna locura. Adiós. Y a se
aproxima el coche.
— ¿No quieres verla siquiera?
— La veré pasar á lo lejos desde aquella plazoleta.
Y Ricardo apretó cordialmcnte la mano de su amigo,
y se alejó como quien huye.
Un rato después, esperaba medio escondido entre
los árboles, para ver sin ser visto.
Pasó un lando; en él iban una señora de aspecto ve­
nerable y una joven bonita y elegante; Pepe, que iba
en el asiento delantero, miró con insistencia hacia el
sitio en que Ricardo procuraba ocultarse, y le descu­
brió saludándole con malicia; las señoras hicieron lo
mismo, y Ricardo, contrariado y ruboroso, tuvo
que perder su incógnito y saludar profunda y grave­
mente.
II.
E L T R IU N F O D E I.A A R Q U IT E C T U R A .

H a b ía n c o m id o e n f a m i l i a y e s t a b a n e n lo s p o s t r e s
cir, tu futura suegra. ¿Te estás declarando á mi
la M a rq u e s a d e A r a d le s , su h ija L u is a , P e p e su so ­
I. hija?— No, tía, repliqué: no me gusta. — ¡Desca­
b r in o y e l seño r d e V a ls o t o , g a s tró n o m o a r r u in a d o
rado !.... »
q u e d is t r ib u ía s im é t r ic a m e n t e lo s d ía s d e la sem ana
E X P O S IC IÓ N . Mira que estoy impaciente.... interrumpió R i­
e n la s m e s a s m e j o r s e r v i d a s d e s u s a m i g o s y a m e n i­
vy , Ricardo, eso no es vivir
e sk n g á Sa t e
cardo.
— Pero, hombre, estos detalles de la intimidad y
zaba la s
o p o rtu n a
c o m id a s con su c o n v e r s a c ió n , no
n i d i s c r e t a , p e r o i n a g o t a b l e p a r a H e n a r lo s
s ie m p r e

5 en el inundo. ¿Quieres que mi prima familia de tu amor deben agradarle. h u e c o s d e s ile n c io q u e e n t r is t e c ía n lo s b a n q u e t e s .

YJ te llame desde el carruaje, mande abrir — ¡A l grano, Pepe! Los detalles, cuando se haya P e p e , c o n h á b ile s ro d e o s y d ir ig ie n d o á L u i s a m i­
jp la portezuela, te coloque á su lado y te calmado mi ansiedad. ra d a s s ig n if ic a t iv a s , h a b ía p r o n u n c ia d o e l n o m b re d e
haga una declaración ? — Pues bien ; Luisa y yo hemos hecho un conve­ R ic a r d o .
< r¿ — ¡Pepe! nio: ella me ayudará á conquistar el corazón de la E s u n jo v e n m u y s im p á t ic o , c ir c u n s p e c t o y a g r a ­
*•) — Ya se acerca : saluda con gracia, hom- niña americana, y yo en cambio he contraído la obli­ d a b le — d ijo la M a r q u e s a ;— e s lá s t im a que haya e le ­
bre: no puedes quejarte de la sonrisa que te ha gación de conquistarte para mi prima. g id o la p r o f e s ió n d e a r q u it e c t o .
q - dirigido: en cambio la has saludado con dema­ Ricardo abría mucho los ojos y no encontraba pa­ — ¿ P o r q u é ilic c u s t e d e s o , t í a ? — r e p lic ó P e p e c o n
siada ceremonia, como si fuera el Presidente del labras para expresar sus sentimientos. v iv e z a .— ¿ N o e s u n a p r o fe s ió n h o n r o s a y n o b le ?
Consejo de Ministros. — Por lo tanto— prosiguió Pepe— aunque no qui­ — N o lo d u d o ........ p e ro no puedo m enos de f ig u ­
— Es que.... Luisa te ha sonreído á tí, que eres su sieras á Luisa, tendrías la obligación, por amistad, r a r m e á e se a m ig o tu y o e n tre u n a nube de p o lv o ó
primo. de enamorarla, para ayudarme en mis amores; pero s u b i d o e n u n a n d a m i o ........
— No lo creas: conozco sus sonrisas familiares y estando apasionado por ella, no te impongo un com­ L a c o p a d e a g u a y v i n o q u e ll e v a b a L u i s a á lo s l a ­
burlonas: ha saludado con una coquetería que nada promiso, sino que te ofrezco la felicidad. ¿Qué res­ b io s c a y ó s o b r e e l m a n t e l , m a n c h á n d o lo .
tiene de familiar, créelo : hazla el amor: quiero que pondes? — ¡ A le g r ía ! ¡ a le g r ía ! — d ijo V a ls o t o ;— e l v in o d e r r a ­
seamos parientes. — A l contrario ; debo preguntarte: ¿ Sabe Luisa m a d o e n e l m a n te l es d e b u e n a g ü e ro .
— Sabes que eso es imposible. Te lo he dicho mu­ que la quiero? — ¿ Y el agua?
chas veces. — Sabe que te gusta : esto nunca se oculta á las — L á g r im a s .
— Pero no me has convencido, Ricardo. mujeres: presiente que la quieres, y desconfía.... — P u e s e r a v in o y a g u a ; lá g r im a s y r is a — d ijo L u i s a
— Porque tú y yo nos estimamos y queremos, pero — La habrás dicho que la amo con locura.... a lg o p r e o c u p a d a .
no nos entendemos nunca. Yo soy tímido y conside­ — S í, pero no me ha creído : debo advertirte que — U s t e d c o n f u n d e , t í a — p r o s ig u ió P e p e - e l a r t e d e
rado con las mujeres: tú eres atrevido y no las guar­ si nadie es profeta en su patria, menos lo suele ser la a r q u it e c t u r a c o n e l o f ic io d e l a l b a ñ i l : c la r o e s q u e
das miramientos : perteneces á una familia que brilla para su familia: la mia no tiene idea muy ventajosa e l a r q u it e c t o v is it a la s o b r a s , y s e e m p o lv a , y se e x ­
hoy en el mundo, y esto te autoriza para ciertas liber­ de mi formalidad: además, soy sospechoso para mi p o n e a l g u n a v e z p a r a i n s p e c c i o n a r c i e r t o s t r a b a j o s ........
tades : yo tuve padres modestos, y nuestra casa, á prima de querer consentirla por interés de que me p e ro e l s u y o v e r d a d e r o e s d e g a b in e t e . S u a r t e e s s u ­
fuerza de ser pobre siglos enteros, apenas conserva ayude en mis pretensiones. Sólo creerá que estás p e r io r á t o d o s , p o rq u e t ie n e p o r b a se u n a c ie n c ia d i­
memoria de qué fué noble en otro tiempo, y esto me enamorado de ella cuando se lo digas. f íc il.... E s a d e m á s e l m á s n e c e s a r i o y d u r a d e r o .........
encoge y desanima en la sociedad aristocrática á que — ¿ Y crees de veras que me ama Luisa? — D is t in g o — e x c la m ó el señ o r de V a ls o t o ;— n o
perteneces. Luisa es hermosa : yo la quiero; pero es — Sí, te ama seriamente. Y te advierto, para obli­ n ie g o q u e s e a m á s n e c e s a r ia la a r q u i t e c t u r a , e n c u a n t o
una muchacha riquísima, que heredará un título el garte más á servirme, que acaso me debes en parte a c u d e á la c o n s t r u c c ió n d e v iv ie n d a s é in n u m e r a b le s
día de mañana, y yo soy un arquitecto destinado á su cariño; tanto y tan bien la he hablado de ti, que s e r v i c i o s p ú b l i c o s ........ p e r o s u u t i l i d a d m i s m a le q u i t a ,
reparar casas viejas y construir de vez en cuando he contribuido á que te estime. No me lo agradezcas; á m i e n te n d e r, a lg o de la n a t u r a le z a e s p ir it u a l y
jaulas de alquiler, que produzcan con el menor gasto te he hecho justicia: pero reclamo que correspondas d e s i n t e r e s a d a d e l a s a r t e s s u p e r i o r e s ........ 5’ n o c r e o q u e
la mayor renta posible. Mi amor es una desgracia y á mi afecto ayudándome en lo que puedas. la d u r a c ió n d e l e d if ic io m á s s ó lid o p u e d a c o m p a r a r s e
debo olvidarle. He hecho mal en venir al paseo de — ¡Pepe! me estás haciendo feliz, muy feliz; no con la d e l a o b ra m u s ic a l ó p o é t ic a , q u e se t r a s m it e
carruajes sabiendo que estaba aquí L uisa: tú tienes olvidaré nunca lo que te debo. ¿A cuántos estamos? p o r l a e s c r i t u r a d e s i g l o á s i g l o .........
la culpa. — A 15 de Mayo. Es una fecha insignificante. Pepe no h a b ía co n ta d o co n la o p o s ic ió n de aquel
Así hablaban en el Retiro, á la caída de una tarde — No lo es. Hoy me parece que renazco y soy h a b la d o r f o r m id a b le , que d e fe n d ía su p u e sto e n la
de Mayo, dos jóvenes bien vestidos y de simpática otro, mejor y más ilustre, porque el corazón de Luisa m e sa b u scan d o a rg u m e n to s f a v o r a b le s á la o p in ió n
figura. Ricardo tenia un aspecto serio y varonil: se confunde con el mío y renueva y fortalece mi d e la d u e ñ a d e la c a s a . C o m p r e n d ió e l p e lig r o y no
Pepe era. por el contrario, gracioso de rostro y expre­ sangre. Esas hojas tan frescas, ese césped tan verde, q u is o q u e la a r q u it e c t u r a r e s u lt a s e v e n c id a y d e s a u t o ­
sión y algo afeminado: había en los ademanes del el aire tibio de la tarde, y el piar de los pájaros que r iz a d a .
primero cierta cortedad que le hacía más grave y se preparan á dormir, y el olor á primavera que — ¿O ué quedan de la s a n t ig u a s c iv iliz a c io n e s ? —
circunspecto de lo que hubiera sido á no contener exhala el Retiro, toda esa poesía me parece que está e x c la m ó c o n a c e n t o t e r r ib le .— R u in a s g r a n d io s a s q u e
su educación las expansiones naturales de su carácter: dentro de mí. No exagero. Es lo que siento. p e r m it e n r e c o n s t r u ir e l p asad o . ¿ O u é o b ra h u m a n a
en cambio su amigo Pepe tenía maneras excesiva­ — Ricardo, me estás humillando.... p u e d e c o m p a r a r s e a l t e m p lo m o n u m e n t a l d e t o d a s la s
mente desenvueltas y que rayaban en la imperti­ — ¿Por qué? r e lig io n e s , e n e s p ir it u a lid a d y g ra n d e z a ? ¿Q u é a rte
nencia. — Porque sabes que tengo pretensiones de poeta.... d a c u e rp o á s u s id e a s c o n m a t e r ia le s m á s re s is t e n t e s
— He escuchado con calma tu sermón— dijo Pepe— y sólo siento en este famoso 15 de Mayo una ligera y d if íc ile s ? L a a r q u it e c t u r a , q u e d esh ace m o n ta ñ a s
y voy á demostrarte que también los sé hacer, imi­ impresión de humedad. in f o r m e s p a r a c o n v e r t ir la s e n c a t e d r a le s y p a la c io s y
tando tu gravedad y compostura. Ricardo mío : eres — Si hace una tarde deliciosa..... I m u r a lla s , e s u n a r t e d e g ig a n t e s , S r . V a ls o t o .
 LAS F IE S T A S DE SAN S E B A S T IA N

V® 1 < ' " m f s s

W7
J /Ijj,,, VV í í
W i r Ój
•T u V ■ jj wf g¡ / T'
\ V
. Y 7\
Ir
m ;| X m Y SM
i MI r ^11
t\ ' ' J j ü " h l w

SO L

JARANA

G R A N CO N CU R SO IN T E R N A C IO N A L DE O R F E O N E S , C H A R A N G A S Y M Ú S IC A S , C E L E B R A D O EN L O S D IA S 29 Y 30 DE A G O S T O ÚLTIM O .
E l l o r o il c fu e g o .— 2 . T i p o s d e m ú s ic o s y o r f e o n is t a s p r e m ia d o s .— 3 . L l e g a d a d e l o r f e ó n d e B i l b a o . — 4 , C o n c u r s o d e h o n o r e n la p la z a d e la C o n s t i t u c i ó n . — 5 , F e s t i v a l y r e p a r t o d e p r e m i o s , e n l a p la z a d e T o r o s . — 6 , L a r e t r e t a a l p a s a r p o r e l p u e n t e
d e S a n t a C a t a l in a .— 7 , E j e c u c i ó n d e l h im n o Patria p o r to d o s lo s o r f e o n e s , b a jo la d ir e c c ió n d e l m a e s t r o L a u r e n t d e R i l l é . -------8 , T i p o s d e m ú s ic o s f r a n c e s e s . — 9 , B a n q u e t e e n e l s a ló n p r in c ip a l d e la C a s a d e A y u n t a m i e n t o .
(C o m p o s ic ió n y d ib u jo d e l n a t u r a l, p o r D . J u a n C o m b a .)
 138 LA
Luisa le animaba con la mirada.
— No niego lo que usted dice — respondió el gastró­
nomo con política;— pero es un arte de relación, que no
tiene vida independiente: el templo es el estuche de la
idea religiosa; la muralla, el estuche de la ciudad; el
palacio, el estuche del poder real.... No tiene la natu­
raleza libre y propia de la poesía y de la música....
Pepe com’prendió que necesitaba á todo trance con­
trarrestar la teoría de los estuches, que había impre­
sionado á la Marquesa y entristecido á Luisa.
— ¿Cree usted, Sr. Valsoto, que hay algo superior al
infinito? Pues es el estuche de la creación. ¿Tiene
importancia la creación? Pues es una obra arquitec­
tónica, y Dios es su arquitecto. ¿Hay arte que tenga
origen más noble y fundador más altísimo?
— N o, no— repuso al instante la Marquesa, ani­
mada por su hija, que no se atrevía á intervenir di­
rectamente.
E l Sr. Valsoto hubo de transigir ante la evolución
de la Marquesa, pero quiso batirse en retirada.
— Concedo; concedo el noble origen- repuso;—
pero no negarán ustedes que la arquitectura decae,
y ya sólo reproduce y combina los tipos de otras
épocas.
— Niego— replicó Pepe, que no quería perder la
posición adquirida.
— ¿Ha visto usted algún monumento que pueda
considerarse propiamente original y moderno?
— Sí, señor— dijo Pepe con atrevimiento.
— No le conozco.
— Ese proyecto existe en el estudio de su autor, mi
amigo Ricardo Illán.
— ¿Y qué viene á ser?
— Es.... es..... ¿no lo adivina usted?— dijo Pepe para
darse tiempo á inventar.
— ¿Una catedral?
— Las catedrales están agotadas. Es un proyecto
de ciudad: la ciudad del porvenir.
— ¿Y dice usted que es nueva?
— Completamente original.
— Tendría gusto de verla— dijo la Marquesa con
curiosidad.
— La verá usted, querida tía. ¿No la ha de ver us­
ted?— repuso Pepe arrepentido de haber puesto á R i­
cardo en un grave compromiso.
— Será un hombre de valer ese arquitecto....
— A mi juicio, cuando se le conozca, será el jefe de
la arquitectura contemporánea....
— ¿De veras?— dijo la Marquesa con asombro:—
parece inteligente, pero no le creía tan notable.
— Es un genio—repuso Pepe con seguridad.
— A todo esto— añadió Valsoto— no se ha decidido
nada acerca de nuestra disputa: yo me atengo á la
opinión de la Marquesa. Señora, ¿cuál de las bellas
artes cree usted que es superior á todas?
— No sé, no sé; me parece que tiene razón el úl­
timo que habla.
— Pues que decida Luisa— dijo Pepe.
— Me conformo.... — repuso Valsoto con galan­
tería.
Luisa se ruborizó, dudó un instante y contestó con
timidez.
— Creo que el arte superior es la arquitectura.
— He sido derrotado— exclamó el Sr. V'alsoto son­
riendo.
Pronunciado el fallo, se levantaron de la mesa y
pasaron al salón, que poco á poco se fué llenando de
contertulios. Pepe y Luisa, sentados junto al piano,
se decían mutuamente, mientras los convidados orga­
nizaban sus partidas de tresillo y de bezigue:
— Pías estado admirable. Pepe. Muchas gracias.
— ¿Te parece que merezco tu protección?
— Y o haré que m i ainiguita se interese por tí. Díme,
¿crees de veras que Ricardo me quiere?
— Te idolatra. ¿Me negarás ahora el nombre de
esa colegiala?
— Tulita. Cuéntame todo lo que sepas de R i­
cardo.
— Es pobre, pero noble y lleno de talento: muy
buen chico. ¿Y es Tulita tan rica como dices?
— Opulenta. ¿Ha tenido tu amigo otros amores?
— Nunca. ¿Y es Tulita coqueta, ó buena muchacha?
— Buena. ¿Es Ricardo constante, ó veleidoso?
— Constante. ¿Crees que le guste á tu amiga mi
tipo, ó que debo variarle?
— Estás bien. ¿Cuándo volverá á visitarnos?
— Pronto. ¿Cuándo me presentarás á Tula?
— E l domingo.
— Niña, niña— d ijo la Marquesa;— ven á apuntar
mis tantos, que me confundo y pierdo la partida.
Y tú, Pepe, ¿no juegas?
— No. Lia; no tengo dinero. ¿Me prestas algo?
— No, porque no me lo devuelves.
— Entonces, buenas noches.
Y Pepe abandonó el salón riéndose.
— ¿Qué dirá Ricardo— decía entre sí— cuando le
anuncie que tiene que hacer un proyecto de ciudad
para enseñárselo á su suegra?
• ••
(5* concluirá.)
IL U S T R A C IO N ESPAÑOLA Y A M E R IC A N A .
E L F U E R O U N IV E R S IT A R IO .
T K A D IC IÓ N S E V IL L A N A .
(Conclusión.)
III.
S N m e s a n t e s d e q u e l ’ e p e y A n t o n i o lle g a r a n
j á e l l a , S e v i l l a e n t e r a s e h a ld a p r e o c u p a d o y
r c o n m o v id o c o n e l r e l a t o q u e d e b o c a e n b o c a
l ce .o r n ó , d e u n c r im e n h o r r ib le y e s p a n to s o .
r -nn u n a c a s i t a s it u a d a e n lo s a r r a b a l e s d e
E
la c iu d a d y j u n t o a la e n t o n c e s t e r r i b l e fo r-
C t a le z a d e T r í a n a , a m a d o d e s u s c o n v e c in o s y d e
la s a u t o r id a d e s t o d a s , b i e n q u is t o y r e s p e t a d o ,
v i v i a u n a n c i a n o q u e , j u d i o d e n a c i m ie n t o , h a b ía a ú n
^ n iñ o a b ju r a d o d e s u s c r e e n c i a s , y c a s a d o , v a h o m ­
b r e , c o n u n a b e llí s i m a h i j a d e S e v i l l a , d e l a c u a l t u v o
d o s h i j o s , ó p o r m e jo r d e c ir , u n h i j o y u n a h ij a .
M u e r t a s u e s p o s a , M o is é s L e v i , c o m o d e n iñ o s e ll a m a ­
b a , ó F e m a n d o d e l R i n c ó n , c o m o a l s e r b a u t iz a d o le p u ­
s ie r o n , s e h a b ía r e t i r a d o d e l c o m e r c i o c o n a lg o q u e , y d i ­
c h o s o e n s u m e d io c r id a d y c o n t e n t o c o n s u s u e r t e , d e ja b a
c o r r e r s u s c a n s a d o s d ia s a je n o á t o d o p e s a r , y ú n ic a m e n t e
c u id a b a d e s u h ij a E s t r e l l a , fo c o d e l u z y d e c a lo r p a r a e l
a n c i a n o , y o b je t o a m a d o d e s u a d o r a c ió n y s u t e r n u r a .
E s t r e l l a , c o n e f e c t o , e r a d ig n a d e e s t a a d o r a c ió n y e s t a
t e r n u r a , y n u n c a p a d r e a lg u n o p u d o c o n m á s r a z ó n e s t a r
s a t is f e c h o y o r g u llo s o d e u n a h ij a .
B e l l a a l p a r q u e b u e n a , s u b e lle z a m o r a l s o b r e p u ja b a á
l a f í s i c a , q u e e r a g r a n d e , p o r lo m e n o s s e g ú n la p ú b lic a
v o z y fa m a d e s u s c o n t e m p o r á n e o s , fa m a v v o z p ú b l ic a s
q u e d e b o c a e n b o c a y p o r la t r a d ic i ó n h a n lle g a d o h a s t a
m i r o d a n d o d e s ig l o e n s ig lo .
¡ A y ! ¡ in f e l iz d e la q u e n a c e h e r m o s a ! h a d ic h o y c o n r a ­
z ó n u n p o e ta : v E s t r e l l a q u e , c o m o h e d ic h o y a , e r a h e r ­
m o s ís im a , fu é in f e liz p o r h e r m o s a , y d e s g r a c ia d a p o r c u lp a
d e s ú s e n c a n t o s , s i p a r a t o d o s a m a b le s , p a r a e l la p e r ju d i c ia ­
le s y f u n e s t o s .
Ü n c u a d r il le r o d e la S a n t a H e r m a n d a d , u n o d e a q u e llo s
s o ld a d o s q u e la r e in a I s a b e l o p u s o c o m o d iq u e s a lv a d o r á
la U c e n c ia y á la c r i m in a l id a d q u e s e d e s b o r d a b a n , p r e n ­
d ó s e e n m a í h o r a d e E s t r e l l a , y d e s d e a q u e l d ía lo s d i s g u s ­
t o s y lo s q u e b r a n t o s c o m e n z a r o n p a r a la lin d a h i j a d e l h o n ­
ra d o F e r n a n d o d e l R in c ó n , y a u n p a ra é s te p r o p io , p u e sto
q u e , d e s d e ñ a d o p o r E s t r e l l a , e l c u a d r i l l e r o n o d e s i s t i ó , s in
e m b a r g o , d e s u e m p e ñ o , p r e t e n d ie n d o a l c a n z a r p o r la
fu e r z a y la s a m e n a z a s lo q u e n o h a b ía a lc a n z a d o n i c o n s e ­
g u id o p o r la s s ú p lic a s v lo s a m o r o s o s g a la n t e o s .
I .a t ir a n ía n o e s m á s q u e u n a b u so d e p o d e r y u n a tr a n s ­
g r e s ió n d e d e r e c h o , y la S a n t a H e r m a n d a d , q u e c o m e n z ó
p o r s e r u n a i n s t it u c ió n p u r a m e n t e p o p u la r , f u é r e o r g a n i ­
z a d a e n 1 4 7 6 p o r la J u n t a d e d ip u t a d o s d é l a s d if e r e n t e s
c iu d a d e s d e l r e in o r e u n id o s e n D u e ñ a s ; p e r o r e o r g a n iz a d a
e n p r o d é l o s R e y e s y e n f a v o r d e la C o r o n a , s i e n d o s u s i n ­
d i v id u o s , c u y a m i s i ó n e r a s u m a m e n t e d i f í c i l , y s o b r o d i f í ­
c i l e x p u e s t a , in v e s t id o s d e g r a n d e s f a c u lt a d e s v p r e r r o g a ­
t i v a s , y d o t a d o s d e g r a n d e s m e d io s d e a c c ió n , d e lo s c u a le s
p r e c is o e s c o n f e s a r q u e a b u s a r o n m u y e n b r e v e y e n p r o ­
v e c h o p r o p io , lle g a r o n á s e r , n o v a c u a d r i l l e r o s , s in o la d r o ­
n e s e n c u a d r i l l a ,c o m o e n e l Quijote s o n lla m a d o s .
J u a n e l R o j o n o fu é d e lo s q u e m e n o s a b u s a r o n , y d e s ­
d e ñ a d o p o r E s t r e l l a , c a u t e lo s a , a r t e r a y c r u e lm e n t e a t r a jo
u n a y o t r a v e z s o b r e e l a n c ia n o p a d r e d e la j o v e n y s o b r e
e s t a m is m a l a a t e n c ió n d e l S a n t o O l i c i o , e l c u a l e x i s t í a y a
e n S e v i l l a e n e s t a é p o c a y d e s d e e l m e s d e S e p t ie m b r e d e
1 4 8 0 , s i b ie n n o c o m e n z ó á f u n c io n a r h a s t a E n e r o d e l S i ,
p o r q u e la e n t o n c e s n u e v a i n s t it u c ió n f u é t a n m a l r e c ib id a
p o r lo s a n d a lu c e s , q u e n o s o la m e n t e n o la a p o y a r o n , s in o
q u e l e o p u s ie r o n t o d o g é n e r o d e d i f i c u l t a d e s ; p u d ie n d o
d e c ir s e q u e la I n q u i s i c i ó n a l p r i n c i p i o n o lo g r ó e s t a b l e ­
c e r s e e n A n d a l u c í a m á s q u e e n la s v i l l a s y c iu d a d e s q u e á
l a C o r o n a p e r t e n e c ía n .
A p e s a r d e e s t a o p o s ic ió n , e l t e r r i b l e T r i b u n a l p o r c u y a
c r e a c i ó n t a n t o t r a b a ja r o n A l o n s o d e ü jt - d a , p r i o r d e l -c o n ­
v e n t o d e S a n P a b lo , y D ie g o d e M e r l o , a s is t e n t e d e S e v i ­
l l a , e x i s t í a y f u n c io n a b a y a e n la é p o c a d e m i n a r r a c ió n , y
n o s o la m e n t e e x i s t i a y f u n c io n a b a , s in o q u e c o m e n z a b a á
o p r i m i r t ir á n ic o á la s p o b l a c i o n e s , b a s t a n d o , no' d i r é u n a
p r u e b a , s in o u n a s im p l e p r e s u n c ió n p a r a q u e u n c iu d a d a n o
f u e r a , n o s o la m e n t e a c u s a d o , s in o c a s t ig a d o p o r é l c o m o
ju d io .
H e d ic h o q u e b a s t a b a u n a s im p l e p r e s u n c ió n p a r a q u e
u n h o m b r e f u e r a p e r s e g u id o y c a s t ig a d o : y c o m o la s p r e ­
s u n c io n e s q u e a n t e l a I n q u i s i c i ó n b a s t a b a n ’ p a r a j u s t i f i c a r v
a u n p a r a p r o b a r e l c a r g o d e ju d a is m o e r a n t a n c u r i o s a s y
d ig n a s d e m e n c ió n , r e f e r i r é a lg u n a s d e e l la s .
B a s t a b a c o m o p r u e b a d e ju d a is m o e l q u e c u a l q u i e r h o m ­
b r e ó m u je r l l e v a r a m e jo r e s v e s t id o s ó c a m is a m á s lim p ia
e l s á b a d o ju d a ic o q u e lo s d e m á s d ia s d e l a s e m a n a : b a s t a b a
q u e n o h u b ie r a d e ja d o lu m b r e e n s u h o g a r la n o c h e a n t e ­
r i o r a l s á b a d o ; b a s t a b a h a b e r s e s e n t a d o á la m e s a c o n j u ­
d ío s ó c o m id o c a r n e d e a n i m a le s p o r e l lo s d e g o lla d o s ; b a s ­
t a b a h a b e r la v a d o a lg ú n c a d á v e r c o n a g u a c a l i e n t e , ó v u e l t o
a l m o r i r la c a r a á la p a r e d ; b a s t a b a , f i n a l m e n t e , e l h a b e r
p u e s t o n o m b r e s h e b r e o s á lo s h i j o s ; d i s p o s ic ió n e s t a ú l t i ­
m a e x t r a o r d in a r ia m e n t e c r u e l y e s t ú p id a m e n t e b r u t a l ,
p u e s t o q u e u n a l e y d e E n r i q u e I I p r o h ib ía á lo s j u d ío s b a jo
p e n a s s e v e r is im a s d a r n o m b r e s c r i s t i a n o s á s u s h ijo s .
C o n s ig n a d o s lo s d a t o s a n t e r io r e s , n o p o r m o s t r a r u n a
e r u d ic i ó n q u e n o p o s e o , s in o p o r p i n t a r la é p o c a f ie lm e n t e ,
m i s le c t o r e s c o m p r e n d e r á n d e s d e lu e g o c o n c u á n t a f a c i l i ­
d a d J u a n e l R o j o p u d o c o b r a r c o n p é r f id a s d e la c io n e s lo s
d e s d e n e s d e E s t r e l l a , c u y o p a d r e .d e n i ñ o , h a b l a , c o m o h i ­
j o s d e p a d r e s j u d í o s , s e g u id o la r e l i g i ó n d e M o is é s .
F i n a l m e n t e , p u e s , J u a n e l R o j o , t r o c a d o s e n o d io e l a n ­
t ig u o a m o r y e n r e n c o r é i r a e í p r i m i t i v o a m o r o s o s e n t i ­
m i e n t o , h a b ía h e c h o d e l a n c i a n o m e r c a d e r y d e s u b e l l a
h i j a d o s o b je t o s d e l a p e r s e c u c ió n i n q u i s i t o r i a l : y n o d ig o
d o s v i c t i m a s d e l S a n t o O f ic io , p o r q u e á p e s a r d e la s m ú l t i ­
p le s d e la c io n e s d e J u a n , á p e s a r d e lo b á r b a r o d e la s d i s ­
p o s ic io n e s le g a le s d e a q u e l t ie m p o , y á p e s a r t a m b ié n , y
N.° X X X I I I
p o r ú lt im o , d e l s e v e r o r i g o r , p o r n o d e c ir d e la f a n á t ic a
c r u e ld a d d e lo s j u e c e s , n i F e r n a n d o d e l R i n c ó n n i E s t r e l l a
h a b ía n p o d id o s e r c o n d e n a d o s , p o r q u e a m b o s e r a n m o d e lo s
d e v ir t u d y p e r f e c t o s e je m p lo s d e c a r id a d y d e v o c ió n c r i s ­
t ia n a s .
N o s a c ia d o n i s a t is f e c h o c o n e s t a s p e r s e c u c io n e s e l t e r r i ­
b le o d io d e l f e r o z c u a d r i l l e r o , s u v o r a z d e s e o d e p o s e e r á
E s t r e l l a ó d e m a t a r la le h iz o c o n c e b ir y e j e c u t a r u n c r i ­
m e n h o r r ib le y e s p a n to s o .
U n a n o c h e , c u a n d o la s s o m b r a s e n v o lv í a n á S e v i l l a v ,
c o m o O v i d i o d ic e , /tomines cantsque sil/bant. J u a n e l R o jo
h a b ía p e n e t r a d o e n la t r a n q u i la c a s i t a d e T r i a n a , y d e s p u é s
d e h a b e r a s e s in a d o a ! a n c ia n o F e r n a n d o , q u e , c o n u n v ig o r
in c o n c e b ib le á s u s a ñ o s d e fe n d ía á s u h i j a E s t r e l l a , h a b ía
a rre b a ta d o á é s ta e n tre s u s b ra zo s .
¿ Q u é h a b ía s id o d e E s t r e l l a d e s d e e n t o n c e s ?
L a j u s t i c i a n o h a b ía p o d id o a v e r i g u a r l o ; e l c e lo d e l a
j u s t i c i a n o s ie m p r e e s g r a n d e n i e f i c a z , y e x t r a v i a d a e n
a q u e lla o c a s ió n p o r J u a n e l R o j o , n a d a a v e r ig u ó n i s u p o ,
c o n te n tá n d o s e , p u e s , co n e n t e r r a r a l m u e rto , d e c u y o s b ie ­
n e s s e a p o d e r ó incontinenti, y c o n in c o a r u n v o lu m in o s o
p r o c e s o , d e l c u a l s e o c u p a r o n , m á s q u e lo s ju e c e s e n s u s
e s t r a d o s , lo s v e c in o s e n s u s h a b l ill a s , s i b ie n é s t a s , c o m o e l
p r o c e s o , c a y e r o n p o c o á p o c o e n e l o lv id o , b a s t a n d o q u in c e
d ia s p a r a q u e n i j u e c e s , n i v e c i n o s , n i n a d i e , v o l v i e r a n á
o c u p a rs e e n ta l co s a .
l i e d ic h o q u e n a d ie v o l v i ó á o c u p a r s e e n t a l c o s a , y h e
d ic h o m a l s in d u d a ; p o r q u e e l i n f e l i z a n c ia n o a s e s in a d o
t e n ia u n h ijo y u n v e n g a d o r ; E s t r e l l a t e n ia u n h e r m a n o
q u e la a m a b a c o n p a s ió n , y J u a n e l R o j o , q u e 110 h a b la
c o n t a d o c o n t a l h o m b r e , p u e s t o q u e ig n o r a b a s u e x i s t e n c ia ,
t e n ia u n e n e m ig o f o r m id a b le .
E l d r a m a , p o r t a n t o , d e la p e q u e ñ a c a s i t a d e T r i a n a n o
e s t a b a c o n c lu id o n i t e r m i n a d o ; ó p o r m e jo r d e c i r , y p r e c i ­
s a n d o m á s , a q u e l t e r r i b l e y s a n g r ie n t o d r a m a e r a n o m á s
q u e e l p r ó lo g o d e o t r o , e n c u y a a c c i ó n , y m á s a d e la n t e ,
e n c o n t r a r e m o s m e z c la d o s á n u e s t r o s d o s jó v e n e s e s t u ­
d i a n t e s , ó s e a á J o s é R a m í r e z y A n t o n i o P i l ó n , u n ié n d o s e ,
p o r e n d e , e l c r i m e n d e J u a n e l R o j o c o n l a c o n c e s ió n d e l
F u e r o u n iv e r s it a r io .
E n la n a t u r a le z a m u y p o c a s v e c e s u n a s o la c a u s a d e t e r ­
m in a y p r o d u c e p o r s i s o la u n h e c h o d a d o , y á l a c o n c e s ió n
o b je t o d e e s t e a r t i c u l o c o n c u r r i e r o n v a r i a s c a u s a s y d i f e ­
r e n t e s m ó v il e s y a g e n t e s .
P r o s ig o , p u e s , m i r e l a t o : d e jo e s t e c a b o s u e lt o y v u e l v o
á m is e s t u d ia n t e s .
IV .
Antiguamente, y aun en tiempos muy modernos, en las
poblaciones que habla Universidad había siempre gresca,
pues paisanos y estudiantes se miraban unos á otros como
enemigos naturales, 110 dejando, ]>or tanto, escapar la menor
ocasión de hacerse daño, ni de mortificarse y maltratarse
mutuamente.
Eos estudiantes sobre todo, turbulentos, como jóvenes,
inventaban un día y otro todo género de diabluras para
molestar d los paisanos, los cuales, si bien en detalle se
vengaban cruel y horriblemente, eran en cambio impo­
tentes contra el conjunto, ósea contra la turbamulta, la
cual, alegre, malandante y brava, estaba siempre dispuesta
á la pendencia y pronta á defenderse con denuedo.
O p r im id o s , p u e s , a l p a r q u e o p r e s o r e s , v ic t im a s y v e r ­
d u g o s e n t r e s i y á u n m is m o t i e m p o , p a is a n o s y e s t u d ia n ­
t e s s e o d ia b a n in t e n s a y m u t u a m e n t e : v. c u a n d o n u e s t r o s
d o s a m ig o s J o s é R a m í r e z y A n t o n i o P i l ó n s e p r e s e n t a r o n
e n la U n i v e r s i d a d , q u e fu é á la c a id a d e u n a t a r d e , lo s e s t u ­
d ia n t e s s e d i v e r t í a n , c o m o d e c o s t u m b r e , e n m o le s t a r á
c u a n t o s p a is a n o s t r a n s it a b a n p o r la s c a lle s c i r c u n v e c i n a s .
U n a v o z , ó p o r m e jo r d e c i r , u n g r i t o s a lid o d e u n a de
e l l a s , q u e in m e d i a t a m e n t e fu é r e p e t id o p o r c i e n b o c a s ,
p u s o t é r m in o á la s m o le s t ia s d e lo s t r a n s e ú n t e s y á la d i v e r ­
s ió n d e lo s e s c o l a r e s , lo s c u a l e s , a l o i r q u e d o s f u t u r o s c o m ­
p a ñ e r o s s e m e z c la b a n p o r p r i m e r a v e z c o n e l lo s , lo d e ja r o n
t o d o p a r a a t e n d e r p r e f e r e n t e m e n t e á u n a s u n t o q u e t a n de
c e r c a le s in t e r e s a b a .
— ¡ D o s r e c ié n lle g a d o s , d o s r e c ié n l l e g a d o s ! — g r i t a r o n
a q u í y a l l í p o r t o d a s p a r t e s lo s e s t u d ia n t e s , r e p it ie n d o e l
g r i t o p r i m i t i v o , y e n u n in s t a n t e s e r e c o n c e n t r a r o n y r e ­
u n ie r o n s o líc i t o s a n t e la p u e r t a d e l a L ' n i v e r s i d a d , c e le ­
b r a n d o in m e d i a t a m e n t e c o n s e jo s o b r e q u é g é n e r o d e b u r ­
la s y t o r m e n t o s a p l i c a r í a n , á g u is a d e f e s t e jo s y e n s e ñ a l
d e b i e n v e n id a , á lo s d o s r e c ié n lle g a d o s .
— T a l v e z p a g u e n —- s e a t r e v i ó á d e c i r u n o d e lo s q u e e n
e l g ru p o se e n c o n tra b a n .
— N o , n o — g r i t ó la m a s a g e n e r a l á c o r o ; — n o h a y r e d e n ­
c i ó n p e c u n ia r i a ; m a n t e e m o s á lo s r e c ié n v e n i d o s .
— E s o e s c o n t r a c o s t u m b r e , tiranicum rt contra iegem
« / — d i jo u n b a c h ill e r ó t e h o s c o .
— ¡ M a n t e o , m a n t e o ! — e x c la m ó la t u r b a m u l t a c o n t e s ­
t a n d o a l b a c h i l l e r d e f e n s o r d e l a r e d e n c ió n p e c u n ia r i a .
— ¡ C u e r n o s d e l d i a b l o ! á v e r s i n o s e n t e n d e m o s — d ijo
á t o d a v o z e l p r e o p in a n t e , d e s c a r g a n d o a l p a r u n t e r r i b l e
p u ñ e t a z o s o h r c la f e r r a d a p u e r t a d e la U n i v e r s i d a d , é im p o ­
n ie n d o s i l e n c i o á lo s q u e a lb o r o t a b a n ; — non ego, non vos, e l
r e y d e lo s e s t u d ia n t e s e s q u ie n s o b r e e s t o h a d e f a l la r y
d e c i d i r , p u e s t o q u e non es meum nec vestrum judicare; s e a
é l q u ie n d e c id a e n t r e n o s o t r o s .
— S i , s i , q u e d e c id a — g r i t a r o n v a r i a s v o c e s .
— D e c i d i r á ; p e r o ubi estf ¿ d ó n d e e s t á , d ó n d e e s t á D i e g o
Zancudo?
— ¡ Z a n c u d o , Z a n c u d o 1— Ubi Zancudus est? Ubi es/ rex
escolasticorumt
— H iñ e sutn; a q u í e s t o y y o — d ijo (m a je s t u o s a m e n t e u n
e s t u d ia n t o t e a l t o , t o s c o , f o r n id o y f o r m id a b le , c o n m á s t r a ­
z a s d e p e r d o n a v id a s q u e d e s a b io . A q u í e s t á e l r e y q u e
b u s c á i s : ilium quem quccriíis.
U n g r i t o g e n e r a l d e a c la m a c ió n a c o g ió la s p a la b r a s d e
Z a n c u d o , q u e b ie n m e r e c ía s u a p e ll id o , s i a p e ll id o e r a , p o r
lo la r g o é in c o n m e n s u r a b le d e s u s z a n c a s .
— G r a c i a s , m i s f ie le s s ú b d i t o s , g r a c ia s p o r e s a s a c la ­
m a c io n e s , y e s c u c h a d m e . H a lle g a d o á m is o id o s q u e u n o s
f o r a s t e r o s s e h a n e n t r a d o e n n u e s t r o s d o m in io s y m e z c la d o
 N.° X X X I I I LA
c o n n o s o t r o s ; v e n g a n , p u e s , a n t e n u e s t r o t r i b u n a l , y q u e se
r e ú n a n t o d o s lo s m ie m b r o s d e n u e s t r o c o n s e jo . Adveniant
dd nos ut Ulos judiqiumus.
D a d a e s t a o r d e n , v a r i o s e s t u d ia n t e s s e p r e c ip it a r o n
s o b r e P e p e y A n t o n i o , lo s c u a l e s , e m p u ja d o s p o r la t u r b a ,
fu e r o n c o n d u c id o s e n t r e e s p a n t o s o s g r i t o s á p r e s e n c ia d e l
r e y d e a q u e llo s lo c o s .
’— ¡ S i l e n c i o ! — g r i t ó c o n v o z d e t r u e n o Z a n c u d o , n o b ie n
c o m p a r e c ie r o n a n t e é l lo s d o s r e c ié n l l e g a d o s ;— si/ile omites—
a ñ a d ió ; y a p a c ig u a d a la a lg a z a r a y e s t a b le c id o , e l s i le n c io ,
c o m e n z ó á c o n t in u a c ió n u n d i s c u r s o , m it a d l a t i n o , m it a d
c a s t e lla n o , y t r u h a n e s c o v a p ic a r a d o e n a m b a s m it a d e s ,
p o n ie n d o e n é l d e r e l i e v e ía d ic h a q u e lo s d o s r e c ié n v e n i ­
d o s d e b ía n s e n t i r a l s e r a d m it id o s e n la U n i v e r s i d a d , y la s
p r e r r o g a t i v a s y v e n t a ja s á e s t a a d m is ió n i n h e r e n t e s .— A i
lamen— d i jo t e r m in a n d o s u p e r o r a c i ó n — c o m o n o e s j u s t o ,
n i l i c i t o , n i p o s ib le o b t e n e r t o d a s e s t a s v e n t a j a s , p r e r r o g a t i­
v a s y p r i v i l e g i o s s in q u e lo s a s p ir a n t e s h a y a n c o n t r a id o
m é r it o s b a s t a n t e s , lo s d o s r e c ié n v e n i d o s , e n v i r t u d d e u n
e s t a t u t o d e l r e s p e t a b le c u e r p o u n i v e r s i t a r i o , e s d e c ir , d e u n
e s t a t u t o d e n o s o t r o s lo s s e ñ o r e s e s t u d ia n t e s d e t o d a s c l a ­
s e s y f a c u lt a d e s , p a g a r á n l a s u m a d e t r e s d u c a d o s e n s e ñ a l
d e b i e n v e n id a et admisiones causa, á c u y o e f e c t o n u e s t r o
t e s o r e r o P e d r o C o n e jo e x t e n d e r á e l c o n s a b id o r e c ip e .
E l lla m a d o P e d r o C o n e jo s e a c e r c ó c o n g r a v e d a d á A n t o ­
n io , e l c u a l d e jó c a e r e n la e s c a r c e la q u e le p r e s e n t a b a n lo s
t r e s d u c a d o s d e la a d m is ió n .
— Audite, audite — g r i t ó e l t e s o r e r o h a c ie n d o s o n a r la s
m o n ed as.
— Bctte, benc— g r i t ó a p la u d ie n d o l a t u r h a , q u e á c o n t i ­
n u a c ió n e n t o n ó la s ig u i e n t e c o p l a :
Ctltbrtmus igitur,
Adventum eorum;
Sitia rst mala,
Vmua t s t bonos.
T e r m i n a d a la c o p la a n t e r i o r — t u n o m b r e , ut apellas?—
p re g u n tó Z a n c u d o á A n to n io .
— A n t o n i o P i l ó n — r e s p o n d ió é s t e c o n v o z d é b il.
— Ig itu r Antonias Pilo ñus, nos, rex cscotasticorum accepi-
mus te ititer nos, et te dicintus fra ter adque escolásticas confi-
teniur.
P e d r o C o n e j o . c n t a n t o , a la r g a b a s u e s c a r c e la á R a m í r e z ,
q u e le c o n t e m p la b a r ie n d o .
— ¿ Q u é q u ie r e s q u e h a g a ? — p re g u n tó d e sp u é s d e u n
ra to .
— P a g a r — c o n te s tó C o n e jo ;— d a r t r e s d u c a d o s , n i m á s n i
m e n o s q u e e l o tro .
— E s t o y p o r e l m e n o s , y n o d o y n a d a — re p u so R a n iir e z
co n b r ío .’
— ¡ A m a n t e a r le , á m a n t e a r le ! — g r i t a r o n á c o r o lo s e s t u ­
d i a n t e s , c r e c ie n d o d e t a l s u e r t e e l a l b o r o t o , q u e Z a n c u d o
s e v ió o b lig a d o á l l a m a r a l o r d e n á s u s s u b d it o s .
— ¡ R a y o s y t r u e n o s ! s i l e n c i o , d i g o — e x c la m ó c a s i c o n ir a
Z a n c u d o ; y p a ra h a c e rs e o ir m e jo r , y c o m o r e y q u e p a ra
in f u n d i r m a s r e s p e t o s u b e y s e c o lo c a e n e l t r o n o , e l r e y d e
lo s e s t u d ia n t e s s e c o lo c ó d e u n s a lt o s o b r e lo s h o m b r o s d e
a q u e l b a c h ill e r ó t e b i z c o , d e f e n s o r d e la r e d e n c ió n p e c u ­
n ia r ia .
— Silite omnes— d ijo d e s d e a l l í ; y m o n t a d o e n lo s h o m ­
b r o s d e l b a c h i l l e r ó t e : — t e s o r e r o — a ñ a d ió — e x c it a d a l r e c ié n
v e n i d o u n a , d o s y h a s t a t r e s v e c e s á q u e p a g u e la b i e n v e ­
n id a .
— N o p a g o ; e s i n ú t i l — r e p u s o r e s u e lt a m e n t e P e p e .
— ¡ A m a n t e a r le ! — a u lló f u r io s a y a la m u c h e d u m b r e .
— Fiat voluntas vestía— d i j o m a je s t u o s a m e n t e Z a n c u d o ;
y s e ñ a la n d o c o n un im p e r a t i v o a d e m á n a lo s e s t u d ia n t e s
la v i c t i m a f u t u r a d e s u s ir a s , d e s c e n d ió d e lo s h o m b r o s d e l
b a c h ill e r ó t e b iz c o .
— A u n e s t ie m p o , P e p e — d e c ía e n t a n t o A n t o n i o á su
g e n e r o s o a m ig o ;— d e ja q u e o c u p e m i p u e s t o , p o r q u e p o r
m í v a s á p a d e c e r y á s u fr ir .
— N o , A n t o n io , n o ; q u ie r o s u f r ir e l m a n t a z o , p o rq u e y o
n o sé q u é es e sto .
— A q u í h a y u n a m a n t a — d i jo d e p r o n t o u n e s t u d ia n t e ,
a r r o ja n d o u n a l l e n a d e j i r o n e s e n m e d io d e la m u lt i t u d
e n t u s ia s m a d a .
— E u g e ! — g r i t ó Z a n c u d o — y q u e s e a e je c u t a d o lo d is ­
p u e sto .
D i c h a s a p e n a s la s a n t e r io r e s p a la b r a s , R a m í r e z s e v ió
e n v u e lt o e n a q u e lla f e m e n t id a m a n t a , y y a lo s e s t u d ia n t e s
s e d is p o n ía n á m a n t e a r le , c u a n d o A n t o n i o , s a c a n d o u n p u ­
ñ a l q u e lle v a b a o c u lt o , c o r t ó e n p e d a z o s la t e l a , y c o g ie n d o
d e la m a n o y b la n d ie n d o d e c id id o s u a r m a , r o m p ió la s
a p r e t a d a s f il a s d e lo s e s t u d i a n t e s , lo s c u a l e s , s o r p r e n d id o s
p o r a q u e l in e s p e r a d o a t a q u e , n o o p u s ie r o n r e s i s t e n c ia .
R o t o e l c o r r o o p r e s o r , n u e s t r o s d o s jó v e n e s f u g it i v o s
h ic ie r o n b u e n u s o d e s u s p i e r n a s , y c u a n d o lo s e s t u ­
d ia n t e s q u i s i e r o n d a r le s c a z a , a m b o s h a b la n d e s a p a r e c id o
s i n q u e n a d ie s u p ie r a p o r d ó n d e , s ie n d o , p o r t a n t o , im p o ­
s ib le s u p e r s e c u c i ó n , q u e d i f ic u lt a b a n a d e m á s la s s o m b r a s
d e l a n o c h e , la c u a l , á la s a z ó n , h a b ia c e r r a d o ló b r e g a y
o b sc u ra .
A p e s a r d e q u e n a d ie lo s p e r s e g u ía — c o r r e , P e p e , c o r r e —
d e c ía a é s t e A n t o n i o ; y c o r r i e n d o a m b o s c ie g o s y d e s a t a ­
le n t a d o s , y a t r a v e s a n d o u n a t r a s o t r a c a lle s i n r u m b o n i
d i r e c c ió n f ija y e n v u e lt o s y a e n la s s o m b r a s d e la n o c h e ,
n u e s t r o s d o s a m ig o s v i n i e r o n á d a r y á e s t r e lla r s e c o n t r a
u n a p a t r u l la d e c u a d r i l l e r o s d e la S a n t a H e r m a n d a d q u e e n
d i r e c c i ó n c o n t r a r ia á e llo s p a s a b a e n a q u e l m o m e n t o .
— P r e n d e d á e s o s — d i j o e l je f e d e a q u e lla g e n t e , a l v e r la
m á s b ie n p fr e c ip it a d a fu g a q u e c a r r e r a d e P e p e y A n t o n i o ; —
p r e n d e d le s , q u e a lg o m a lo h a b r á n h e c h o c u a n d o d e t a l
m o d o h u y e n á e sta s h o ra s .
O b e d ie n t e s lo s c u a d r i l l e r o s á s u j e f e , s e p r e c ip it a r o n a l
p u n t o s o b r e lo s j ó v e n e s , y t r a s u n a , s i b ie n c o r t a , e n é r g ic a
r e s i s t e n c i a d e é s t o s , s e o v ó u n g r i t o t e r r i b l e , ó p o r m e jo r
d e c i r , u n d o lo r o s o y la s t im e r o ¡ a y ! d e m u e r t e y d e a g o n ía ,
y u n o d e lo s c u a d r il le r o s r o d ó e x á n i m e p o r t i e r r a .
— ¡ I r a d e D i o s ! e s t o s m is e r a b le s h a n m a t a d o á J u a n e l
R o j o ; p r e n d e d lo s , p r e n d e d lo s , p u e s — d i jo e l j e f e r i e n d o
c a e r a l c u a d r i l l e r o , e n t a n t o q u e , f u r io s o s lo s s o ld a d o s ,
p r e n d ía n y m a n ia t a b a n á n u e s t r o s a m ig o s .
IL U S T R A C IO N ESPAÑOLA Y A M E R IC A N A .
— ¿ C u á l d e lo s d o s — p r e g u n t ó á e s t o s e l je f e — e s e l q u e
h a m a ta d o á J u a n e l R o jo ?
— N i u n o n i o t ro — c o n te s tó P e p e R a m íre z .
d o n o s é d ó n d e , lo c u a l n o q u i e r e d e c i r q u e p u e d a r e s ­
— T ú h a s s id o , e n g e n d r o d e S a t a n á s , y n a d ie s in o t ú e s
p o n d e r á m is le c t o r e s d e la v e r a c id a d d e lo p o r m i r e f e ­
e l c u lp a b le .
r id o .
— N o lo s o y .
— L o e r e s ; p e r o e n t o d o c a s o , n o e s á m i , s in o á lo s j u e ­
d o p o r m i c u e n t a q u e m i r e l a t o , s i n o c i e r t o , e s p o r lo m e ­
c e s . lo s c u a le s n o t a r d a r á n e n ju z g a r t e y e n c o n d e n a r t e , á
n o s v e r o s ím il.
lo s q u e h a s d e d e c ir e s o .
A n t o n i o , q u e e n s ile n c io h a b ía e s c u c h a d o e l d iá lo g o a n ­
t r a s le y e s h a s t a 1 8 3 7 , é p o c a e n la c u a l fu é a b o lid o p o r i n ­
t e r i o r , s e a d e la n t ó y c o n g r a n f ir m e z a d i j o :
— D e ja d l i b r e á m i c o m p a ñ e r o ; s o y y o e l q u e l i a m a t a d o
á e se h o m b re .
— P r e s o s lo s d o s — e x c la m ó e l c a p it á n — y a n d a n d o c u a n ­
t o a n t e s . n o s e a q u e e s t o s h ij o s d e m a la m a d r e lo g r e n e s c a ­
p á rse n o s.
V.
C u a n d o á la m a ñ a n a s ig u i e n t e e l r e c t o r y lo s s e ñ o r e s
d o c t o r e s s e e n t e r a r o n d e l a p r is ió n d e n u e s t r o s j ó v e n e s ,
d e c id ie r o n r e c la m a r l o s á la a u t o r id a d c i v i l , y a s i lo h i c i e ­
r o n e n e f e c t o ; p e r o s u p e t ic ió n fu é n e g a d a e n p a r t e , p u e s t o
q u e s ó lo c o n s ig u ie r o n le s f u e r a e n t r e g a d a l a p e r s o n a d e
P e p e R a m í r e z , r e c o n o c id o in o c e n t e e n e l a s e s in a t o d e J u a n
e l R o j o , d e l c u a l , e l lla m a d o A n t o n i o P i l ó n s e h a b ia d e c la ­
r a d o a u t o r , s e g ú n c o n f e s ió n p r o p ia .
C o n v i c t o v c o n f e s o e l r e o ; o d ia d o s lo s e s t u d ia n t e s p o r
la s a u t o r id a d e s c i v i l e s , y s ie n d o n e c e s a r io a d e m á s h a c e r u n
e j e m p la r e s c a r m ie n t o , A n t o n i o P i l ó n fu é ju z g a d o y s e n t e n ­
c ia d o e n b r e v e , y s u e j e c u c ió n d e c r e t a d a .
E l d ia e n q u e é s t a d e b ía t e n e r lu g a r , e l r e o , a c o m p a ñ a d o
d e la f ú n e b r e c o m i t i v a in d is p e n s a b le e n t a le s c a s o s , lle g a b a
v a á la p la z a d e S a n F r a n c i s c o , c u a n d o u n m o n je , a l c u a l
a c o m p a ñ a b a u n s o ld a d o , s e p r e s e n t ó d e p r o n t o , e x c l a ­
m ando:
— ¡D e t e n e o s ! ¡d e te n e o s , e n n o m b re d e D io s , y n o c a s t i­
g u é is á u n in o c e n t e !
— Y o s o y q u ie n — m u r m u r ó a p e n a s e l s o ld a d o , s in q u e
s u s p a la b r a s , s i n e m b a r g o , fu e r a n o id a s p o r l a m u l t i t u d , la
c u a l a n t e la s p a la b r a s d e l f r a i l e h a b ia p r o r r u m p id o e n u n a
s o r d a e x c la m a c ió n d e a s o m b r o .
— A n i m o , h i j o m i ó , á n i m o — d e c ia e n t a n t o e l m o n je a l
s o ld a d o , p r e s e n t á n d o le u n s e v e r o c r u c i f i j o . — M u e r e , h ijo
m ió , s i e s p r e c is o , p o r l a v e r d a d , p e r o n o c o n s ie n t a s q u e
m u e r a p o r t u c u l p a u n in o c e n t e .
— N o m o r i r á , n o . Y o s o y e l c u l p a b l e , y m á s q u i e r o la
m u e r t e e n l a t i e r r a q u e lo s t o r m e n t o s d e la v id a e t e r n a .
Y o — d ijo le v a n t a n d o la v o z — s o y e l q u e e n j u s t i c i a y
c o n r a z ó n li a m a ta d o á J u a n e l R o j o . E l a s e s in ó á m i p a ­
d r e , é l d e s h o n r ó in f a m e m e n t e á m i h e r m a n a , y y o e n j u s t i ­
c i a le d i m u e r t e . M a t é , y p r o n t o e s t o y á m o r i r ; p e r o s a b e d ,
d i g o , q u e J u a n e l R o jo fu é e l a s e s in o d e F e r n a n d o d e l R i n ­
c ó n , y e l q u e p r e v a lié n d o s e d e s u c a r g o d e a g e n t e d e l
S a n t o O f ic io r o b ó y d e s h o n r ó á m i h e r m a n a E s t r e l l a .
C o m o n o p o d ía m e n o s d e s u c e d e r , la s p a la b r a s d e l s o l ­
d a d o p r o d u je r o n u n a im p r e s ió n in m e n s a , y c o m o n a t u r a l
c o n s e c u e n c ia la s u s p e n s ió n d e la s e m e n c ia q u e ib a á t e n e r
lu g a r .
A l g u n o s e s t u d ia n t e s q u e m e z c la d o s c o n lo s p a is a n o s
h a b la n s id o t e s t ig o s d e la e s c e n a q u e a c a b a m o s d e r e la t a r ,
c o r r i e r o n p r e s u r o s o s á d a r a v is o a l r e c t o r , e l c u a l v o l v i ó á
r e c la m a r n u e v a m e n te a l p r is io n e r o , q u e p u e sto d e sp u é s d e
a lg u n o s d ía s e n lib e r t a d p o r la a u t o r id a d c i v i l , fu é lle v a d o
e n t r iu n f o á la U n i v e r s i d a d , d o n d e e n c o n t r ó á P e p e R a m í ­
r e z q u e s e a r r o jó á s u c u e llo a b r a z á n d o le c o n d e l i r i o .
— ¿ C o n q u e e s t á s lib r e ? ¡ O h , D i o s h a o íd o m is s ú p lic a s !
¿ P e r o c ó m o , n o s ié n d o lo , t e d e c la r a s t e a u t o r d e l a m u e r t e
d e a q u e l h o m b re ?
— C r e í q u e le h a b ía s m a t a d o t ú — c o n t e s t ó A n t o n i o — y
t ú s a b e s q u e c u a n d o m e l i b r a s t e d e l maculillo j u r é d a r p o r
t i m i v id a .
— ¡ Q u é b u e n o e r e s ! — e x c la m ó c o n lá g r im a s e n lo s o jo s
P e p e R a m í r e z , y u n a y o t r a v e z a b r a z ó c o n e n t u s ia s m o á
s u c o m p a ñ e r o .— A h o r a , A n t o n i o , li b r e s y a d e t e m o r e s y
u n id o s c o m o h e r m a n o s , s e r e m o s a m b o s d ic h o s o s .
— N o , P e p e , n o — r e p u s o A n t o n i o .— Y o no s e r é d ic h o s o
h a s t a q u e o b t e n g a p a r a la s U n i v e r s i d a d e s e l d e r e c h o d e
ju z g a r s e p o r s i m is m a s .
— Y y o h a s t a q u e p u e d a a b o l ir e s a m a ld i t a c o s t u m b r e d e
la b ie n v e n id a q u e s e a r r o g a n lo s e s t u d ia n t e s .
V I.
A lg u n o s a ñ o s d e s p u é s u n r e c t o r s e p a s c a b a p o r lo s
c l a u s t r o s d e la U n i v e r s i d a d d e S e v i l l a , o y e n d o c o n a l e g r ía
á u n b e d e l l e e r u n a o r d e n p o r l a c u a l q u e d a b a a b o lid o e l
maculillo.
E l r e c t o r e r a P e p e R a m ír e z , h ijo d e l t e n d e r o d e N ie b la .
E l b e d e l q u e l e í a e r a e l h ij o d e F e r n a n d o d e l R i n c ó n ,
h e r m a n o d e la h e r m o s ís im a E s t r e l l a , y e l m a t a d o r p o r
t a n t o d e l c u a d r il le r o J u a n e l R o j o .
L a j u s t i c i a , a p r e c ia n d o lo p o d e r o s o d e la s c a u s a s q u e le
h a b ía n im p u ls a d o a c o m e t e r e l c r i m e n , c a u s a s q u e fu e r o n
p r o b a d a s e n a u t o s : a p r e c ia n d o a d e m á s lo n o b le d e la c o n ­
f e s ió n d e s u c r i m e n , y t e n ie n d o e n c u e n t a q u e t a n t o e n
G r a n a d a c o m o e n I t a l i a e l h ij o d e F e r n a n d o d e l R in c ó n
h a b la s id o u n m o d e lo d e s o ld a d o s v a le r o s o s , s ie n d o p r o ­
v e r b ia l e s s u v a l o r é i n t r e p id e z , le c o n d e n ó á u n a l e v í s i m a
p e n a , c u m p lid a l a c u a l p u d o r e g r e s a r á S e v i l l a , s ie n d o d e s ­
p u é s d e a lg u n o s a ñ o s n o m b r a d o b e d e l p o r e l r e c t o r R a ­
m ír e z .
E n e l m is m o d ia e n q u e la o r d e n d e a b o lic ió n d e l macú­
lalo fu é le íd a e n la U n i v e r s i d a d s e v il la n a , la s t r o m p e t a s d e
lo s h e r a ld o s d e l R e y r e s o n a r o n e n s u s c l a u s t r o s , v fu é le íd a
e n e l la u n a R e a l c é d u la c o n c e d ié n d o le e l d e r e c h o d e j u z ­
g a r s e á s i m is m a , ó s e a e l F u e r o u n i v e r s i t a r i o .
A I o i r la l e c t u r a d e la R e a l c é d u la , P e p e R a m í r e z p e n s ó
in v o l u n t a r i a m e n t e e n A n t o n i o P i l ó n , q u e h a c i a d ie z a ñ o s
h a b ia m a r c h a d o á A l e m a n i a ; y c u a n d o a u n s u p e n s a m ie n t o
e s t a b a o c u p a d o c o n lo s r e c u e r d o s d e s u a m ig o y d e lo s s u ­
c e s o s d e la in f a n c ia . A n t o n i o P i l ó n , c o n s e je r o d e I s a b e l la
C a t ó l i c a é i n s p ir a d o r d e la c o n c e s ió n d e l F u e r o u n i v e r s i t a ­
r i o , le a b r a z a b a e s t r e c h a m e n t e .
139
V II.
L o q u e a c a b o d e r e f e r i r , ó m e lo h a n r e f e r id o ó lo h e l e í ­
C o m o T á c i t o , d ig o e n e s t a o c a s ió n , relata refero; a ñ a d ie n ­
P o r lo d e m á s , e l F u e r o u n i v e r s i t a r i o h a e x i s t i d o e n n u e s ­
n e c e s a r io .
Jo á É M ariano V allejo.
LOS T R E S BESOS.
1.
v e z p r i m e r a q u e la v i fu é á b o r d o d e l Ba-
r¿ rfi \ lear, h a c ie n d o la t r a v e s í a d e M á la g a á B a r -
¿ l) c e lo n a . C o n t a b a d ie z y o c h o a ñ o s ; e r a b la n -
m. , 7 ,U c a , p á lid a , c o n s e d o s o s y a b u n d a n t e s c a b e llo s
r u b i o s y o jo s n e g r o s r a s g a d o s . A q u e l lo s o jo s ,
e n s u r o s t r o p á lid o , o r n a d o d e c a b e llo s c o m o
* e l o r o , la p r e s t a b a n u n c a r á c t e r e s p e c ia l. N o s é
s i r o b a b a n a lg o á s u b e lle z a , p e r o l o q u e s i s é
e s q u e la v e z p r i m e r a q u e la m i r é v i d o s m u je r e s e n
u n a : la m u je r r u b i a v p á lid a , y la m u je r i n t e r i o r q u e
s e a s o m a b a a l m u n d o p o r a q u e llo s o jo s d e a r d ie n t e
m ir a r .
Y o q u i s e c o n o c e r á la m u je r d e lo s o jo s n e g r o s , p e r o s ó lo
c o n s e g u í q u e d a r p r e n d a d o d e la p á lid a r u b i a , c u y o in g e n io
y c u y a d e lic a d e z a e n la e x p r e s ió n m e c a u t i v a b a n . S u a c e n t o
e r a m e la n c ó l ic o ; v ia j a b a c o n s u m a d r e , s e ñ o r a d e n o b le
a l c u r n i a y d e d i s t in g u id o p o r t e , y m e la s t im a b a c i e r t a f r i a l ­
d a d q u e n o t a b a y o e n t r e la m a d r e y la h ij a .
Q u i s e in d a g a r la c a u s a . E s t á b a m o s e n la b a h ía d e A l m e ­
r í a , y m e a c e r q u é á la b u e n a s e ñ o r a , q u e , d i s t r a í d a , h a c ia
c o m o q u e m ir a b a la s o la s q u e s e r o m p í a n e n e l c o s t a d o d e l
b u q u e , c u a n d o e n r e a lid a d l o q u e m i r a b a e r a s u p r o p io e s ­
p í r i t u , c o n t u r b a d o e n t o n c e s p o r s o m h r io s p e n s a m ie n t o s .
H a b la m o s d e M á la g a y d e A l m e r í a , y la f e l i c i t é p o r s u d i ­
c h a e n s e r m a d r e d e M a r í a . S e s o n r ió m e la n c ó l ic a m e n t e , y
c o m e t í la im p r u d e n c ia d e a d v e r t i r s u m e la n c o lía .
— ¡ A i i , c a b a lle r o — m e c o n t e s t ó — la s m a d r e s n u n c a
s o m o s d ic h o s a s ! ¡ V iv im o s ta n p o c o e n e l c o ra z ó n d e n u e s ­
t r a s h i j a s ! A p e n a s c u e n t a n c a t o r c e a ñ o s , y y a la s m a d r e s
s o n p a r a s u s h ija s im p o r t u n a s ó e n o jo s a s .
— E s le y d e la N a t u r a le z a , y c o m o le y d iv in a d e b e m o s ,
e s d e c ir , d e b e n u s te d e s s o m e te r s e á e l l a ; a u n q u e n o c re o
q u e M a r í a .. .. .
— M a r í a e s m u j e r — m e i n t e r r u m p i ó — y s i e s le y n a t u ­
r a l , c o m o u s t e d d i c e , n o h a d e s e r u n a e x c e p c ió n .
C a l l é ; p e r o c o m o r e s p o n d ie n d o á u n p e n s a m ie n t o i n t e ­
r i o r , c o n t in u ó la b u e n a s e ñ o r a :
— P e r o n o e s e s t o lo q u e m e i n q u i e t a ; lo q u e m e s o b r e ­
s a lt a e s q u e e l a m o r d e M a r ía á .......
— ¿ A c a s o é l n o m e r e c e .......
— i . a s m a d re s n o s e e n g a ñ a n ; y ¡ a y d e M a r ía , si M a r ía
s e o b s t in a e n n o m i r a r m á s q u e p o r s u s o jo s l
C o r t é la c o n v e r s a c ió n y p r o c u r é d i r i g i r l a á o t r o s o b je ­
t o s ; ¡M iro h a b ló s o lo , y a d v e r t í q u e e n lo s o jo s d e D . ft R .......
b r i lla b a n d o s lá g r im a s . En e s t e in s t a n t e s e u n ió M a r í a á
n o s o t r o s ; n o s m i r ó , y s u s p i r ó s ile n c io s a m e n t e .
II.
A q u e l la n o c h e , s o lo s ó c a s i s o lo s e n e l a l c á z a r d e p o p a ,
m ir a n d o la a n c h a e s t e la q u e t r a s s i d e ja b a e l b u q u e , h a b lé
c o n M a r ía . E r a u n a d e e s a s n o c h e s d e l m e s d e J u l i o , y e n
e l M e d it e r r á n e o , e n e l q u e la N a t u r a le z a d e s p lie g a to d o s
s u s e n c a n t o s , y a q u e lla s o la s s a g r a d a s q u e h a n b e s a d o la s
c o s t a s d e la G r e c i a y la s p la y a s d e I t a l i a , m u r m u r a n a lg o
q u e p a r e c e u n le ja n o e c o d e H o m e r o y d e P e t r a r c a , p e ro
c o n f u n d id o y a r m o n iz a d o p o r e l a u r a , q u e t r a e e n s u s a la s
lo s p e r f u m e s d e la s v e c in a s c o s t a s d e A n d a l u c í a . H a b l é á
M a r í a , y l a c o n v e r s a c ió n f u é d e a m o r e s . M a r í a m e e s c u ­
c h a b a y s o n r e ía .
— C r e o — d e c ia y o — q u e e l a m o r e s c o m o la g l o r ia ,
c o m o la i n s p ir a c ió n ; q u e a s í c o m o n o h a y m á s p o e t a s q u e
H o m e r o y D a n t e , n i m á s c o n q u is t a d o r e s d e g l o r ia q u e
A le ja n d r o * C é s a r , y q u iz á N a p o le ó n , d e la m i s m a m a n e r a ,
e n t r e la s in n u m e r a b le s g e n t e s q u e h a n v i v i d o s o b r e la fa z
d e l a t i e r r a , s ó lo t r e s ó c u a t r o h a n c o n o c id o e l a m o r .......
L o s d e m á s .......
— H a n c r e íd o q u e lo c o n o c ía n — m u r m u r ó M a r ía .
— O h a n f in g id o q u e lo s e n t ía n — a ñ a d í y o , m ir a n d o i n ­
t e n c io n a d a m e n t e á m í i n t e r lo c u t o r a .
M a r í a le v a n t ó la c a b e z a , y d e s p u é s , m ir á n d o m e c o n la
m á s d u lc e m i r a d a :
— ¿ H a h a b la d o u s t e d c o n m a m á ? — m e p r e g u n t ó .
Y o n o co n te sté .
— S i , h a h a b la d o u s t e d c o n m a m á y lo s a b e u s t e d t o d o ,
¿ n o e s c i e r t o ? — c o n t in u ó .
I n c l i n é la c a b e z a e n s e ñ a l d e a s e n t im ie n t o .
— L e p a r e c e r é á u s t e d u n a h i j a d e s n a t u r a liz a d a — a ñ a d ió
c o n t r i s t í s i m o a c e n t o . — Y o t a m b ié n m e lo p a r e z c o , y m u ­
ch as ve ce s h a y o tra en m i q u e m e co n d e n a , y aun q u e m e
m a ld ic e .
S u v o z s e o b s c u r e c ió y e l ll a n t o b r i lla b a e n s u s o jo s .
— P e r o v a n o p u e d o ; h a c e s e i s a ñ o s q u e le a m o . Y o
n o p u e d o r e s i s t i r e l im p u ls o q u e m e a r r a s t r a h a c ia é l . E r a
y o m u y n i ñ a , y lo e n c o n t r é p o r v e z p r i m e r a e n m i v i d a e n
e l m u e lle . M e m i r ó y e x c la m ó : u ¡ L á s t i m a q u e n o t e n g a
e s t a n i ñ a c u a t r o a ñ o s m á s ; la a m a r í a ! n D e s d e e n t o n c e s
m e p e r s i g u ió a q u e lla f r a s e , y q u i s e e s t u d i a r , s a b e r a m a r ,
e s t u d ia r la m a n e r a d e a m a r . ¡ Q u é l o c u r a ! P a s a r o n a ñ o s , y
y o c r e í q u e m e h a b ía y a h e c h o d i g n a d e a q u e l a m o r q u e se
m e h a b ia o f r e c id o , y q u e lle n a b a t o d a m i e x i s t e n c i a . E n e l
b a ile d e N ....... le h a b lé p o r v e z p r i m e r a , l e r e c o r d é s u p r o ­
m e s a ; m e m i r ó y m e d i jo q u e m e a m a b a . D e s d e e n t o n c e s
s o y d ic h o s a ; p e r o m a m á d i c e q u e n o e s d i g n o d e m i ¡ i l ü
D E M A D R I D A S A N S E B A S T I A N .

( A P U N T E S DE V I A T E , POR C O MB A . )
 A PERTURA DE LA CAZ A

I , CONSULTANDO FL BARÓMETRO.— 2, LOS QUE SE ALEGRAN.— 3 . LAS VÍCTIMAS PROPICIATORLAS.— 4 , UN OJEO.— «, EL MORRALERO.— 6 , ¡BUEN DÍA !
7 . LA PRIMERA PIEZA.--- 8 , LOS OUE NO RESPETAN LA VEDA. — 9 , CAZADORES...... EN EL PLATO.
(Composición y dibujo de D. Baltasar de Losada, conde de San Román.)
 142 LA
A q u e l la c o n f e s ió n s e h iz o e n u n t o n o a g it a d o , c o n v o z
e n t r e c o r t a d a , c o n l a m ir a d a v a g a : n o e r a e l l a la q u e h a ­
b la b a ; e r a o t r a m u je r q u e h a b la b a p o r m e d io d e M a r ía . Y o
q u e d é a s o m b r a d o : a q u e lla m e z c la d e c a n d o r y d e p a s ió n
m e c a u s ó u n d o lo r p r o f u n d o , y c r e o q u e m e in s p ir ó u n
a f e c t o c u a l y o n o lo h e s e n t id o n u n c a .
Q u is e h a b l a r , p e r o n o e n c o n t r é f r a s e s , y m e i r r i t é c o n ­
m ig o m i s m o : y a l l á e n e l fo n d o d e l a lm a c o m e n z ó a b r o ­
t a r e s e o d io .im p la c a b le q u e s e p r o fe s a á lo s r i v a l e s y q u e
n o s e p a r e c e á n in g ú n o d io h u m a n o . L l a m é e n m i a u x i l i o
e l r e c u e r d o d e lo s m á s d u lc e s a f e c t o s q u e h a b ía s e n t id o e n
m i v id a p a r a a c e n t u a r m is p a la b r a s , y q u i s e d e s c o r r e r e l
v e l o d e l a r e a lid a d , q u e a q u e lla n iñ a n o c o n o c ía . P e r o to d o
fu é e n v a n o ; m i s p e r s u a s iv a s y c a r iñ o s a s f r a s e s p r o v o c a b a n
s ó lo u n a s o n r is a d e i n d u l g e n c i a ; m is in d ic a c io n e s c o n t r a
¿ l , u n « u s t e d n o le c o n o c e » , y m is p a la b r a s p in t a n d o e l
d o lo r d e s u m a d r e , l á g r im a s y s u s p i r o s . C a l l é , p o r q u e c o m ­
p r e n d í q u e t e n ia d e la n t e d e m i u n s é r a t a c a d o d e la lo c u r a
d e la p a s ió n , y p a r a e s a d o le n c ia n o h a y m á s le n g u a je q u e
e l d e D i o s , e l t ie m p o y lo s a c o n t e c im ie n t o s .
C a l la n d o y o , e l la m e h a b ló , y m e p in t ó s u p a s ió n e n u n
le n g u a je q u e n o c o n o c ía . N o e r a e l d e lo s p o e t a s , ¡ o h , n o !
L a r e t ó r i c a n o h a b ía fa ls e a d o a q u e lla l i b r e y e s p o n t á n e a
t r a n s f o r m a c ió n d e l s e n t im i e n t o e n p a l a b r a ; e r a n lo s la t id o s
d e l c o r a z ó n lo s q u e y o e s c u c h a b a , e r a n la s e m a n a c io n e s
d e u n a v i r g e n la s q u e y o s e n t ía . E n c a d e n a d o p o r a q u e l
m á g ic o a c e n t o , y o m e e m b r ia g a b a e n s u p a la b r a , b e s a b a
c o n e l a lm a la s p a la b r a s q u e ib a n c a y e n d o e n m i e n c a n t a d o
e s p í r i t u , } ' c a s i lle g u é á a m a r a l r iv a l* q u e p o c o a n t e s o d ia b a .
— U s t e d e s a m ig o m í o , a y ú d e m e u s t e d ; h a c e d o s d ia s
q u e m a m á s ó lo m e h a b la d e u s t e d ; c r e e q u e u s t e d m e a n t a .
¿ N o e s c i e r t o q u e u s t e d n o m e a m a ? U s t e d h a b la r á á
m a m á ; d ig a la u s te d q u e } Ta n o s o y m í a , q u e h a c e c in c o
a ñ o s q u e m i v id a e s t á e n su c o r a z ó n . C o n v e n z a u s t e d á
m a m á , a u x i l i e m e u s t e d , c a lm e m i d o lo r y e l s u j- o ; ¡ q u e
n o t e n g a y o e s t o s r e m o r d im ie n t o s q u e m e a c u s a n , y ) ' 0 le
b e n d e c ir é á u s t e d c o n t o d o m i c o r a z ó n !
O f r e c í lo q u e q u is o : e l l a h a b la b a , y y o s ó lo d e c ía q u e s i
á c u a n t o e l la d e c ía : n o s é lo q u e o f r e c í d e e s t a m a n e r a :
s ó lo s é q u e d e p r o n t o s e n t í q u e e s t r e c h a b a n m i m a n o é
im p r i m í a n e n e l l a u n b e s o a r d i e n t e , a p a s io n a d o , q u e p e n e ­
t r ó c o m o la h o ja d e a c e r o h a s t a m i c o r a z ó n . M e d e s a s í
b r u s c a m e n t e d e e l la y h u í á e n c e r r a r m e e n m i c a m a r o t e .
III.
H a b la n t r a n s c u r r i d o c u a t r o a ñ o s , y c r e o q u e s i n o h a b la
o lv id a d o lo s u c e d id o á b o r d o d e l Balear, p o r lo m e n o s e s ­
t a b a a d o r m e c id o a q u e l r e c u e r d o e n m i m e m o r ia . S i n e m ­
b a r g o , a u n q u e c o n m u c h a s r e la c io n e s e n M a la g a , n u n c a
q u i s e p r e g u n t a r s i s e h a b ía ó n o c a s a d o M a r ía .
U n a n o c h e d e o t o ñ o m e r e t i r a b a á m i c a s a , a g it a d o a ú n
p o r u n a d e e s a s c o n t r o v e r s ia s l i t e r a r i a s q u e s e s o s t ie n e n a l
s a l i r d e la p r im e r a r e p r e s e n t a c ió n d e u n a o b r a d r a m á t ic a .
Y o h a b ía s o s t e n id o q u e e l t ip o m o d e r n o d e la s t r a v ia t a s
e r a i n v e r o s í m i l ; q u e e l v i c i o , y s ó lo e l v i c i o , e r a la c a u s a
d e la d e s h o n r a ; q u e e n e l t e a t r o y e n la v id a m e r e p u g n a ­
b a n la s M a g d a le n a s a r r e p e n t i d a s , e t c . , e t c . , e l e .
F u m a n d o e l epilogo d e u n e x c e le n t e h a b a n o , a t r a v e s a b a
y o la c a lle d e J a c o m c t r e z o . E r a y a d a d a la u n a , y s e b a h ía
d i s m in u id o e n s u m it a d e l a lu m b r a d o q u e d ic e n e s d e g a s .
U n a m u j e r d e c e n t e m e n t e v e s t id a s a li ó d e f r e n t e d e la
p e n u m b r a d e u n p o r t a l , é h iz o u n a d e m á n c o m o s i q u i s i e r a
h a b la r m e . D i s t r a í d o n o p a r é m ie n t e s e n e l l o , y c o n t in u é
e m b e le s a d o e n m is p r o p io s p e n s a m ie n t o s , s in v e r n i o ir .
A lo s p o c o s p a s o s la m u je r e s t a b a j u n t o á m i , y c u b r ió e l
r o s t r o c u id a d o s a m e n t e c o n e l m a n t o . E n t o n c e s l a m i r é , é
i n s t i n t i v a m e n t e s e e s c a p ó d e m is la b io s e l « p e r d o n e u s t e d ,
h e r m a n a » , t a n c o m ú n e n la s c iu d a d e s p o p u lo s a s .
— L i m o s n a n o . P u e s n o e s li m o s n a — e s c u c h é ; y a q u e lla
f r a s e t e n ia t a l a c e n t o q u e e x c it ó m i c u r i o s i d a d .
— E n t o n c e s , ¿ q u é q u ie r e u s te d ?
— N e c e s i t o , q u i e r o d i n e r o — c o n t in u ó la v o z c a d a v e z
m á s e s t r id e n t e y r e v e la n d o u n a g r a n a g it a c ió n n e r v i o s a .
— P e r o .......
— Q u i e r o d in e r o .
P a s á b a m o s j u n t o á u n f a r o l , y c o n u n m o v im i e n t o r á ­
p i d o , la d e s c o n o c id a s e d e s c u b r ió . ¡ O h ! R e c o n o c í a q u e lla
m ir a d a q u e e s t a b a a ú n c la v a d a e n m is o jo s .
— ¡ M a r ía 1
— M e c o n o c e . ¡ D i o s m í o , D i o s m í o , e l c a s t i g o ! ........
Y la jo v e n c o r r i ó á in t e r n a r s e e n u n a d e la s c a lle ju e la s
q u e c o r t a n la d e J a c o m e t r e z o .
— ¡ M a r ía , M a r ía !
Y l a s e g u í p r e c ip it a d a m e n t e . P o r fin la d e t u v e , s in lo ­
g r a r q u e m e e s c u c h a r a , s in e s c u c h a r o t r a c o s a q u e s u s s o ­
llo z o s . Y o , p r e s a d e u n a a g it a c ió n f e b r il, la r e c o r d é l a a m is ­
t a d ju r a d a e n e l Balear; la r e c o r d é q u e p o c o s d ía s d e s p u é s ,
y c u a n d o c o n s e g u í t r a n q u iliz a r á s u b u e n a m a d re , m e lla ­
m a b a h e r m a n o ; la d i j e ....... Y o n o s é q u é la d i je .
S e c a lm ó , m e o y ó , y c o g ié n d o m e d e la s m a n o s , m e d i jo :
— S e m u e r e , y ít o t e n g o d in e r o p a r a c o m p r a r u n a m e d i­
c i n a q u e d ic e e í d o c t o r e s l a ú n i c a q u e p u e d e s a l v a r l e , y
q u e d e b e t o m a r e n e s t o s in s t a n t e s . Y o n e c e s it o m e d ic in a .
¡ Q u e s e s a l v e , D i o s m í o ! P a r a e l l o , ¿ q u é im p o r t a q u e s a ­
c r i f iq u e h a s t a m i h o n r a , s i d e s p u é s d e q u e l a h a y a d a d o m e
m a ta ré ?
E l a c e n t o d e e s t a s c o r t a s f r a s e s n o s e b o r r a r á ja m á s d e
m i m e m o r ia . A f o r t u n a d a m e n t e la b o t ic a n o e s t a b a l e jo s ; la
a r r a s t r é a l l á , n o s d i e r o n la p ó c i m a , y c o r r í c o n e l l a h a s t a
u n a c a s a d e m is e r a b le a s p e c t o , c u y a e s c a le r a s u b im o s á
t i e n t a s , y e n t r a m o s e n u n a m is e r a b le g u a r d il la , e n d o n d e
s o b r e e l s u e l o , y e n u n j e r g ó n , s e a g it a b a , s u m id o e n u n
r o f u n d o l e t a r g o , u n j o v e n d e h e r m o s a y s im p á t ic a f ig u r a ,
l a r i a s e a r r o jó s o b r e a q u e l p o b r e l e c h o , y c o n m a n o c o n ­
v u l s a q u i s o d a r á b e b e r a l d o l ie n t e la s u s p i r a d a m e d ic in a .
N o p o d í a , t a l e r a s u a g it a c i ó n ; m e i n c l i n é , l a q u i t é l a m e ­
d i c i n a , y c o n e l m a y o r c u id a d o le v a n t é la c a b e z a d e l e n ­
f e r m o , v s o s t e n ié n d o le e n m i s h o m b r o s , c o n s e g u í q u e e l
e s p o s o d e M a r í a t o m a s e e l b r e b a je d e l c u a l d e p e n d ía s u
s a lv a c ió n . M a r í a m e m i r ó f i j a m e n t e , y d o s la g r im a s se
a s o m a r o n á s u s o jo s . S e l e v a n t ó , c o r r i ó á u n r in c ó n d e
a q u e l m i s e r a b i lís im o a l b e r g u e . y t r a j o u n a n iñ a h e r m o s í s i­
IL U S T R A C IO N ESPAÑOLA Y A M E R IC A N A .
m a q u e c o n t a b a a p e n a s d o s a ñ o s , y q u e d o r m ía p r o f u n d a ­
m e n te .
M a r ía m e c o n t ó s u c a s a m ie n t o , s u f e l i c i d a d , s u r u i n a
p o r e s p e c u la c io n e s d e s g r a c ia d a s e n q u e s e h a b ia e m p e ñ a d o
s u e s p o s o . Y o c a llé ; p e ro a l m ir a r a l e sp o so d e M a r ía r e ­
c o n o c í á u n o d e lo s l i b e r t i n o s v ju g a d o r e s m á s n o t a d o e n
M a d r id p o r s u d e s e n fa d o , ó m e jo r d i c h o , p o r s u c i n is m o .
— H o y h e s e n t id o e l p r i m e r d o l o r d e m i v i d a — m e d e c ía
b e s a n d o á s u h i j a . — A l t e n e r e n m is m a n o s r e c e t a s , y a l
v e r q u e c a r e c í a d e m e d i o s , yo n o s é lo q u e s e n t í ; p e r o r e ­
s o l v í d e s d e lu e g o s a c r i f i c a r l e m i v id a , m i h o n r a y h a s t a m i
a m o r d e m a d r e ; ¡ o s e n c o n t r é , y , c o m o la o t r a v e z , h a b é is
s id o m i h e r m a n o !
M a r ía m e c o g ió la s m a n o s , in e la s b e s ó , y, á p e s a r d e m is
e s f u e r z o s , m e la s r e g ó c o n lá g r im a s .
rv .
D e s d e a q u e lla n o c h e y a n o p e n s a b a m á s q u e e n M a r ía .
M a r í a a c e p t ó m is a u x i l i o s c o n la f r a n q u e z a d e u n a v e r d a ­
d e r a h e r m a n a . Y o l a v i d o s v e c e s m á s , y la a m a b a c o n to d o
m i c o r a z ó n , y g o z a b a e n a q u e l a m o r q u e e r a m i v id a y q u e
s in e m b a r g o y o n o c o n o c í a . P e r o a ! c a b o d e u n m e s , }• y a
e n la c o n v a l e c e n c ia s u e s p o s o , r e c i b í u n a c a r t a q u e d e c ía :
«N.
» E l c o n d e n a q u e 3-0 h a y a a c e p t a d o v u e s t r o s a u x i l i o s .
C r e o q u e t ie n e c e lo s . S a b é is c u á n t o le a m o . N o v o l v á i s á
c u id a r o s d e n o s o t r o s ; p e ro y o re c o rd a ré v u e s t r a fra te rn a l
a s is t e n c i a .— M a ría .»
O b e d e c í y p ro c u ré o lv id a r á M a r ía ; p e ro s ie m p r e , al o ír
h a b la r d e a m o r y d e a m a n t e s , m u r m u r a b a : ¡ M a r í a , M a r í a !
P a s a r o n a ñ o s , y a q u e l r e c u e r d o e r a u n o d e lo s m á s g r a ­
t o s p a r a m í , u n o d e lo s m á s p r e c ia d o s m o m e n t o s d e m i
v id a . Y o n o h a b ia v i v i d o m á s q u e e n e s o s d o s m o m e n t o s ;
to d o s lo s d e m á s e r a n d e u n a e x i s t e n c i a t a l c o m o la q u e t i e ­
n e n la s p la n t a s .
E n u n a m a ñ a n a d e l m e s d e M a y o b a já b a m o s g o z o s o s v a ­
r i o s a m ig o s d e la h a b it a c ió n d e o t r o m u y q u e r i d o , c o n e l
q u e h a b la m o s c o n c e r t a d o u n a l m u e r z o e n la F u e n t e C a s ­
t e l la n a .
— ¡ V e r á s , v e r á s ! ¡ y a v e r é i s ! — e r a la p a la b r a q u e s e e s ­
c a p a b a d e to d o s lo s p e c h o s .
D e p r o n t o c a lla r o n t o d a s la s v o c e s y s e h e la r o n e n to d o s
lo s la b io s la s r is a s . I- Ia b ia m o s e s c u c h a d o s o l l o z o s , v s o llo ­
z o s d e u n a n iñ a . U n a n iñ a h e r m o s í s i m a d e u n o s c i n c o a ñ o s
b a ja b a p r e c ip it a d a m e n t e p o r la e s c a le r a , g r i t a n d o :
¡ S e m u e r e , s e m u e r e ! ¡ P ie d a d , p i e d a d , D io s m ió !
R o d e a m o s á la n i ñ a .
— ¿ Q u ié n , q u ie n ? — p re g u n tá b a m o s to d o s .
— ¡ M i m a m á , m i m a m á ! a l lá a r r i b a .
Y o n o s é q u é e x t r a ñ o p r e s e n t im ie n t o m e a s a lt ó : c o g í á
la n iñ a e n b r a z o s y c o r r i á la s g u a r d il la s . U n a e s t a b a a b ie r ­
t a . S o b r e u n p o c o d e p a ja y a c í a e l l a , e l l a , n o p o d ía s e r
O t r a , p o r q u e h a b la r e c o n o c id o s u s o jo s e n lo s d e la n iñ a .
E s t a b a d e s m a y a d a : ro c ié s u r o s t r o c o n a g u a , fro té su s
s ie n e s , V M a r ía a b r ió lo s o jo s . A l v e r á m i s a m ig o s q u e r o ­
d e a b a n s u m i s e r a b l e le c h o , s e a v e r g o n z ó , c u b r ié n d o s e e l
r o s t r o c o n la s m a n o s .
— ¡ M a r í a , M a r í a ! T u h e r m a n o , S03' t u h e r m a n o — m u r ­
m u r é á -su o íd o .
R e c o n o c i ó m i v o z , s e e s t r e m e c ió , y u n t o r r e n t e d e l á g r i ­
m a s s e e s c a p ó d e s u s o jo s .
— ¡ S ie m p r e tú !
A q u e l tú fu é u n a c h i s p a e l é c t r i c a q u e r e g e n e r ó m i s é r .
— I M a r ía I
M i s a m ig o s s e r e t i r a r o n d i s c r e t a m e n t e ; p e r o tin o d e
e l l o s , e l h o y t a n n o m b r a d o d o c t o r F ..........m e lla m ó a p a r t e
y m e d ijo :
— L e q u e d a n b r e v e s in s t a n t e s . Q u e a c u d a n p r o n t o á la
ig le s ia .
C o r r i a l le c h o .
— M e m u e r o — m u r m u r ó M a r ía . — ¡ M e h a a b a n d o n a d o !
S e h a id o c o n o t r a , y y o m e m u e r o . ¿ Q u é s o y s in é l ? P e r o
e s c u c h a ........m o r í a c o n t e n t a , y d e s d e q u e t e li é v i s t o , 3-0 n o
s é lo q u e p a s a p o r m i . ¡ Q u i s i e r a v i v i r , p e r o D i o s e s j u s t o :
m i c a s t ig o e s c o m p le t o ! ¡ P o b r e m a d r e m i a ! T e h e e n c o n ­
t r a d o t r e s v e c e s e n m i v i d a , 3’ d e s d e la p r i m e r a s a b ia q u e
m e a m a b a s : q u ie r o a b u s a r d e e se a m o r q u e m e h a s c o n s a ­
g r a d o . S é q u e m e lo a g r a d e c e r á s . ¡ T e e n c o m ie n d o m i h ija !
— ¡ O h ! lo s e r á m ia .
U n r a y o d e j ú b i l o il u m i n ó s u s e m b l a n t e : s u s d e s c a r n a d o s
b r a z o s r o d e a r o n m i c u e l l o , 3’ s e n t i e n m is la b io s o t r o s l a ­
b io s ; r e c ib í u n b e so , p e ro e r a e l d e u n c a d á v e r , p o rq u e M a ­
r í a c a y ó in e r t e s o b r e la p a ja q u e la s e r v i a d e le c h o .
— ¡ P a p á , p a p á ! — e x c la m ó la n iñ a a r r o já n d o s e e n m is
b r a z o s .— ¡ M a m á s e m u e r e !
— M a m á h a m u e rto .
Y c o n lo s o jo s s e c o s , p e r o c o n u n in f i e r n o e n e l c o r a ­
z ó n , m e a c e r q u é , y re s p e tu o s a m e n te b e sé la m a n o d e l
c a d á v e r d e la m u j e r q u e t a n t o h a b ia q u e r id o .
S u h i j a c r e c e á m i la d o : a lg u n a s v e c e s m e e s t r e m e z c o a l
m i r a r s u s o j o s ; s e m e f ig u r a q u e s u m a d r e m e m i r a p o r la s
p u p ila s d e la n i ñ a c u a n d o m e lla m a p a p á ; e l d o l o r m e m a t a ,
y l a n iñ a s e s o n r íe .
E. DE LlTftTONÓ.
L IB R O S P R E S E N T A D O S
 ESTA REDACCIÓN POR ALTORES Ó EDITORES.
B i b l i o t e c a C h i - i c a : Historia d e l reinado de Guillermo I I I
(continuación de la Historia de la Revolución de Inglaterra),
por lord Macaulay; traducida directamente del inglés por don
Daniel López. Varias veces hemos elogiado las publicaciones
de la casa editorial de D. Luis Navarro, quien se ha propuesto
reunir en una serie de tomos las obras célebres de los autores
clásicos griegos, latinos, alemanes, ingleses, etc., ya aprove­
chando las traducciones que tienen merecida fama, ya ver­
tiendo por primera vez al castellano aquellas que no lo han
sido. 3T publicando también las más reputadas de autores espa­
ñoles ; }• con arreglo á este noble propósito ha dado á la luz
pública las principales de los clásicos griegos, como Homero,
Platón, Herodoto, Plutarco, Aristófanes, Esquilo. Jenofonte,
N.° X X X I I I
Luciano, Pindaro, Arriano, Polibio, y poetas bucólicos y líri­
cos; de los latinos, Virgilio, Cicerón (tM/rw completas, catorce
volúmenes), Tácito, Saludo, César, Suetonio. Séneca, Ovidio,
Floro; de los italianos, Manzoni; de los alemanes, Schíller y
Ilein e; dejos ingleses. M illón, Shakespeare (Teatro selecto,
seis volúmenes) y lord Macaulay; de los españoles, Cervantes,
Calderón ( Teatro seleet , cuatro volúmenes), Hurtado de Men­
doza, Quevedo, Meló y otros — La última de las publicadas en
e-ta verdadera Biblioteca Chistea es la Historia del remado de
Guillermo I I I . por lord Macaulay, traducida directamente del
inglés por el distinguido literato don Daniel López, y consta
de seis tomos de más de 400páginas cada uno, en 8." mayor,
correcta y elegantemente impresos en el establecimiento tipo­
gráfico j?woí/z«ey/-a (Paseo de San Vicente, zo).
F-l precio de cada tomo de la Biblioteca Clásica es de tres pese­
tas, en rústica, y cuatro pesetas, encuadernado en tela, pasta
ó á la holandesa; pero haciendo el pedido directamente al edi­
tor D. Luis Navarro, Madrid (Isabel la Católica, 25), y re­
mitiendo el importe al hacerlo, es, respectivamente, pesetas
2,50 y pesetas 3,50.
H i s t o r i a y i l e s e r i p c i ó n d e l a c iu d a d d e la C o r u lla ,
p ir D. Antonio A. Rey y Escáriz, socio del Eolk-Lore gallego.
Hemos recibido el cuaderno primero de esta obra, el cual solo
contiene un discurso preliminar y parte pequeña del capitulo r.
Constará de 30 cuadernos, ilustrados con láminas (retratos,
vistas de edificios, monumentos, etc., reproducidos a] foto­
grabado), y se publicará uno en cada semana. Precio del cua­
derno: edición de lujo, 4 reales; edición económica, 2 reales.
Se suscribe en las principales librerías, y en Madrid, en la
de! señor Murillo (Alcalá, 7).
M iiu o g r u íia h m ló r íc a é ic o n o g r á f ic a «le í t r a je , por
I). José Puiggarí, presidente de la Asociación Arflstico-A r-
queológtca barcelonesa; con 618 ilustraciones, por el mi-mo se­
ñor Puiggarí, y cuatro portadas alegóricas, por los Sres. Puig­
garí, Ríquer y Thomas. N o vaciíam ^ en afirmar que esta
obra de nuestro erudito colaborador literario D. José Puig­
garí, individuo correspondiente de la Real Academia d é la
Historia, es acaso la mejor escrita y más exactamente ilus­
trada q u e, en su género , poseemos en España. Forma un ele­
gante volumen de 288 páginas en 4.0, y se vende en la librería
de los conocidos editores D. Juan y D. Antonio Bastinoa, Bar­
celona (calle de Pelayo, 32 y 54).
B i b l i o t e c a p o r t á t il « I d a r t is t a : Novísima colección legisla­
tiva de teatros. Manual de consulta, indispensable para las em­
presas, artistas, autores, críticos y demás personas dedicadas
al ejercicio de esta profesión, publicado por D. Carlos de
Arroyo y Herrera, académico correspondiente de la Real de
San Fernando, representante en Lérida de la Sociedad de E s ­
critores y Artistas, vocal de la Junta consultiva de Tea­
tros, etc. Un opúsculo muy útil, de 63páginas en 8.°— Precio:
una peseta. Se vende en Madrid, librerías de D. Antonio de
San Martín (Puerta del Sol, ó ), D. Victoriano Suárez (Jaco­
metrezo, 72); Sevilla, Sres. Hijos de Fe (Sierpes, 104) ; Bar­
celona, López., editor (Ram bla del Centro, 20).
C a n t i (li Un •.•ico f i c i u c : C a c rm n n ia : I n t e r m e z z o li-
rico; — Poesie varié. -Salomone Mcnasci; secunda ediz.ione
correcta ed acrresciuta. (Livorna, coi tipi di Raífaello Giusti,
Libraio-cditOre, 1886.) Hermosa traducción en verso italiano
do las célebres composiciones poéticas de Heinc, precedidas
de una elegante ' refasione, por el mismo traductor Sr. Salo-
mono Mcnasci. Un volumen de Xli-301 páginas en 8.°, que se
vended 3 liras (pesetas) en la librería del citado editor, á
quien se dirigirán los pedidos
H »ir l «•nc in tn iilil «’» « i r t e «!«• c r i a r á lo s n iñ o « , seguido
de la* práctica* indispensables en el parto y del tratamiento
de las enfermedades de lo* niños, con un Apéndice que trata
de la higiene de la mujer embarazada } ' manera de prevenir y
contener el aborto, por U. Ricardo Plasencia y Collazos,
maestro de instrucción primaria normal; edición revisada por
un licenciado en Medicina y Cirugía.
El objeto inmediato de este tratadito es que la higiene de la
infancia penetre en el hogar doméstico y se vulgaricen ciertos
principios demostrados por la experiencia. Precio del ejemplar:
75 céntimos de peseta (3 reales) Punto central de venta : en
casa del autor, en Ceclavln, provincia deCáceres, quien envía
franco de porte los pedidos que se le hagan, mandando su im­
porte en sellos de 15 céntimos.
V.
F E R IA DE S A L A M A N C A .
El Ayuntamiento de Salamanca ha dispuesto que la feria de
Septiembre actual, desde el día 8 a! 21, se efectúe con la brillan­
tez y animación posibles, para el mayor desenvolvimiento del
comercio y la inousiria de la comarca; } ’ con tal objeto se cele­
brarán los festejos que á continuación enumeramos: inaugura­
ción de las ferias generales en el Teso, la plazuela de la Libertad
y la de Menores ; músicas y dulzainas del país ; fuegos de artifi­
cios en las noches II y 13; bailes de sociedad en los casinos La
Perla, Salamanca y Unión, y públicos en el Salón Oriental; ilu­
minaciones, músicas y juegos de agua en los jardines de la Plaza
M ayor; funciones escogidas de drama y zarzuela en los teatros;
tres corridas de toros en los días í l , 12 y 13, dirigida la primera
por Luis Mazzautini, y las otras dos por Carrito y el Espartero;
entrada libre al Museo de Pinturas, l niversidad, Catedral, Ga­
binetes de Historia Natural }’ de F ísica, etc.
Las Compañías de los ferrocarriles de la frontera portuguesa y
de Medina del Campo á Salamanca establecerán trenes especia­
les á precios reducidos.
A Mr. Dusser, I , rué J. J. Rousseau, París:
«Vuestra P A T E E P IL Á T O IR E ha dado el resultado apete­
cido : yo no tengo un pelo en la cara y estoy diez años rejuve­
necida. M il gracias.
LüCV RÉMOND, Carmes »
r . ,, n ’nniIDTP A IMT muy apreciada para el tocador y
Lí AU U n U U m u A r l 1 para los baños, lloubigant, per­
fumista, Parts.
DDT n u c í TK adherentes, invisibles, exquisito per-
lU L Y U O U r J jL IA fume. H o u b l g a n t , perfumista,
París.
A L IM E N T O DE LO S N IÑ O S .— Para robustecerá los ni­
ños, las mujeres y personas débiles del pecho, del estómago, ó
que padecen de ’clorosis ó de anemia, el mejor y mis barato al­
muerzo es el > A C A H O U T d e lo a A R a B é S , de D eltin -
g r e n i e r , de París. Depósitos en las farmacias del mundo entero.
Perfumería Xinon, V ' L E C O N T E ET C “ , 31, roe du Quatre
Scpieinbre, París. ( 1'canse los anuncios.)
Perfumería exótica S E N E T , 35, rué du Quatre Septembre,
París. ( Véanse los anuncios.)
 N.° X X X I I I LA IL U S T R A C IO N ESPAÑOLA Y A M E R IC A N A . 143

K g g jí R IG A U D r C '\ PirlwiiUi
Dentífricos
l'^ jg y Q pARIS _ 8i Rae yiVjenD9i s PARIS
I S f W a g S P r o v e e d o r e s da la R e a l C asa d e España
_

Ijl $ A g \lC L d e K c i U L Í l g C L ea l* loción más

cante, la que más vigoriza la piel y blanquea el cútia V u f l
perfumándolo delicadamente.

jg k ; ^ < £ x t r a c t o d e ( K a i i a i i g a , i U„ u i D
j £ perfume para el pañuelo. V v, nta.
en tedas
$ c e i t e d e ( K a n a n g a , tesoro de las Droguerías
q X H P *i abrillanta, hace crecer y cuya calda p y Derjum ertas

£ a b o n d e ^ a n a n g a f o\ mía grat
sérva al c ú t is s u nacarada transpiren

§ |f p o l v o s d e K a n a n g a , blanquea A NUESTRAS LECTORAS

P a r a poseer la s v e rd a d e ra s re re ta s de ju v e n tu d
v h e rm o su ra , v e n id a s en lin e a re c ta d e N in ó n de
D e p ó s i t o e n Ja s p r in c ip a le s P e r fu m e r ía s da C H A P O T E A U T L é ñ e lo s y en co n tra d as p o r el d o cto r L c c o n t e , a s i
com o lo s o tro s pro d uctos a u té n tico s d e la Perfu­
Farmacéutico dt 1* Clara en Parir
mería Ninón. p ed id lo s ú n ic a m e n te á e sta ca sa de
Marca 00 faonca N u t r i r l o s enfermos y l o s P a r ís , 3 1 . ru é du 4 S e p te m b rc . S in te n e r n u n c a
nad a q u e tem er de la s fa ls ific a c io n e s e n c o n tra ré is
C A L L I F L O R E fior de belleza
l*or el nuevo modo de em plw r ratos polvos comunican al rostro
ó in v la io le s .
convalecientes s i n f a t i g a d e l e s t o m a g o , t a l
e s e l p r o b le m a r e s u e llo p o r e s t e d e li­ a l l í la V e r d a d e r a L e c h e M a m i l l a p ara r e .
c o n s titu ir e l pecho sin n e ce sid a d de r e c u r r ir al
ana maravillosa y delicada belleza, y le dannn perfume de exquisita suavidad. Ademas de su color blanco, de uua p u m a c io s o a lim e n t o ; c a d a c o p a d e B u r d e o s
notable, bay cuatro matices de Itacliel y de liosa, desde el mas pálido batía el m is subido. Cada cual ballaii, pues, algo dó n n i al ca o u tch o u c n i á lo s ahuecador es de
c o n t ie n e , e n e fe c t o , d i e z g r a m o s d e la s b a lle n a s d e l cor-.é; l? V e r d a d e r a A g u a c e
exactamente el color que conviene á su rostro
e n l a P e r f u m e r í a c e n t r a l d e A G N E L , 1 6 , A v e n u e d e l ’O p é r a . c a r n e d e v a c a c o m p le t a m e n t e d ig e ­ N i n ó n , que p u rific a h p ie l y os p e rm ite d e sa fia r
V en las cinco perfumerías succursales que posee en París, asi como en todas las buenas perfumerías. r i d a por la p e p s i n a , a s i m i l a b l e y d e s p o j a d a la s a rr u g a s en cu alq u ie r e d a d ; e l V e l l e d e N i ­
J H A I H t W : M M C. G O N Z A L O y C*. C ad e d e S e v illa . 8 y 10. — V A l . K K t K : M . E n riq u e d e la s p a r t e s in s o lu b le s in d ig e s t ib le s . n ó n . e l m as sano de lo s p o lvo s d e a r r o á .c o m o
T 1 F F 0 N . 46. C a lle d e l M a r . - U l IC C E I . O K E t M - V " L A F O N T & F ila . P la z a d e la C on stitu ción . O b r a c o rn o r e p a r a d o r e n to d a s la s lo h a probado e l sabio d o cto ! C o n s ta n tin o ja r a 5
a fe c c io n e s d e l e s t ó m a g o , d e l h í­ en su s co n fe re n c ia s, q u e c o m u n ic a a ¡ ro stro u n a
b la n c u ra id e a l: la S a v i a c e j i l , q u e nace b ro tar
g a d o , d e lo s i n t e s t i n o s , la s d i g e s ­
s in a rtific io la s c e ia s y la s p e stañ a s.— L * Perfu­
t io n e s p e n o s a s , e l a s q u e o d e lo s mería Natán m a n d a a todos lo s p a íse s lo s p ro d u c ­
a l i m e n t o s , la a n e m i a , la e x t e n u a ­ tos q u e se le p id e n , cu a n d o aco m p añ a a l ped id a
c i ó n c a u s a d a p o r lo s t u m o r e s , la s u n cheque so bre u n B a n r o de P a r ís .— L a Perfu­
U N IC O A P A R A T O d e F A M IL IA a f e c c io n e s c a n c e r o s a s , la d i s e n t e ­ mería Ninón e x p id e á to d as p a rte s su s p ro sp ecto s
Recompensado por el Ju ra d o do r i a , la c a l e n t u r a , e l d i a b e t e s , y en y p re c io s co rrie n te s .
la Exposición U niversal de 1878. t o d o s lo s c a s o s e n q u e i m p e r a l a n e c e ­ 'Depósito en Barcelona, en casa dt José Lnfont.
« J. B U S T IN s id a d d e n u t r i r a l e n f e r m o , a l t í s i c o , d e
22, calle del Cali.
5, Boulevard de la Chapelle, PARIS s o s t e n e r s u s f u e r z a s c o n u n a lim e n t o
d e A c e it e p u r o de r e c o n s t it u y e n t e q u e e n v a n ó s e b u s c a r la
e n la c a r n e e r u d u , e n lo s e x t r a c t o s y EXPOSITION J ? U N I V l RS,"1 8 7 8 '
j u g o s t b ' c a r n e ó e n lo s c a l d o s c o n c e n ­
tra d o s. B l V I N O d e C H A P O T E A U T i Médaille d Or iwCroix*»Chevalier
con Hipofosfitos de Cal y de Sosa. e s e l n u t r i t i v o p o r e x c e l e n c i a d o lo s
» L E S PLUS HA U TES RÉCOMPENSES
a n c i a n o s y d e lo s n i ñ o s , a s í c o m o t a m ­
Es tan agradable a! paladar como la loche.
b ié n d e la s n o d r iz a s p a r a e n r iq u e c e r
P o se e to d a s la s v irt u d e s d e l A c e it e c ru d o de e l c a u d a l d e s u le c h e .
H íg a d o de B a c a la o , m as la s de lo s H ip o fo sfito s .
N u t r e y fo rtific a m u ch o . A d e m a s O rnato* ripida t oaanra da loa C/iU d/O io'«».l, í l o i n o l l .
D epósito en PARIS, 8, R U E V IV IE N N E A G U A D IV IN A
i xa i.A i r-nimup. KAitMACiAS v onooiisniAS
C u r a l a T ím íh .
C u r a la E s c r ó f u la ,
d u r a la U e in a c r a c lo n .
I t f u t r r ot, A i l h f t i , r u m o r ì i tu t l O o m j O f i , t l i s e s m l s n -
IM. Otm/tl. loSoAirMoa, l a p a B n a u ■radudo
4 Tuluatad i 0 0 da] a buatta. i upara oobra todo. 1, a animal«*
E. COUDRAY
C u r a la l l r l t i l i i l a i l g e n e r a l, LLAMADA AGUA DE SALUD <
d u r a e l I S e u n i a t ¡M in o . Precnoitadapara el locador, consmaconslantemenlej
C u m la I o h v K e s f r ln d o s . ■ Ig iè n ic o ¡ ooooorrm ot Ooooo , actúa n oiaatmlanta | la frescura de la Juventud, ¡
C u r a e l lt a q u it iu n u i e n I om n iñ o « . praaorratlTS da toa í n f t r m s d t d t t d t I s P t t v ñ t .
y preserva de la Peste y del Cólera morbo. (
E s re ce ta d a p o r lo s m é d ic o s , e s d e o lo r y sab o r
HACK M IX T U R E « 0/.*)MÉRÉ
a g ra d a b le , de fá c il d ig e s t ió n , y la s o p o rta n lo s
estó m ag o s m ás d e lic a d o s.
■ A lia m o «na cloatrlaa loa l u t t i in M l ta f a l l u ,
i l l . , a m b ii por* al T r a ta m ie n to d i' loa C ib a llM
BO ridoa s a laa ro d illa * .
VINO ’ llMHOKSTIVO t>K
A rtículos R ecomendados
D e v e n ta en tod aa la s B o tica s y D ro g u e ría s . PERFUMERIA a l a LACTEINA!
S C O T T & B O W N E . qu ím icos. - N U E V A - Y O R K .
D e p ó s ito g e n e r a l en E sp añ a, p a r a la v e n ta al
p o r tn a vn r, » r e s . D. V IC E N T E F E H K E U y C.*—
Fui i u l * o l n IH
u M ir M ix CHASSAING rSEranaiio cus
Recomendada por las Celebridades Medicales. !

P E P S IN A Y D IA S T A S IS GOTAS C O N C E N T R A D A S para el pálmelo. '

B ARCELO NA.
Agentes naturales é indispensables de la OLEOÜOME para la hermosura de los Cabellos. (
D IG E S T IO N — —
20 ano* de é x ito SE VENDEN EN LA FABRICA
toair» I»«
OIOCSTIOHCS DIFICILES O INCOMFLETAS
MACES OEt EStOMAOO. parís 13, rué d'Enghien, 13 pa^is !
OISPEPSIAS, GASrKALGIAS, Depósitos en casas de los principales Perfumistas.'
PÉHOIO« DEL AAEVITO, DE LAS TUERZAS
ENFLAQUECIMIENTO, CONSUNCION, Boticarios y Pelliqueros de ambas Américas. ,
CONVALECENCIAS LENTAS,
VOMITOS...
P arís, 6, Avenue Victoria, 6.
M O V I D A A V A P O R . En p rovin cia, en las principales boticas.
n u e v o t r a t a m ie n t o
PLAZA DEL CARMEN, I, MADRI D. DZ LAN
w Enfermedades del Estomago,
Pasamanería de últim a novedad, p a r a muebles y c o lg a d uras.-Casa montada á la al­ ¡¡& de los Intestinos, del Pecho,
tura de las mejores de su clase en el extranjero. Languidez, Anemia, etc.
P R E C IO S , LO S M IS M O S
T eU T n un ,
DE
uúm.
LA S C A SA 8
* í5 3 -
DE P A R IS .
CONSTRUCCIÓN É IN STALACIÓN
E l V IN O d e

PEPTONA CATILLON
H A C IE N D A E N V E N T A (Carne asimilable y Fosfatos orgánicos )
8s‘oiititiyi lai Personas d éb iles'in ap eten tes
Niño», A ncianos, Cozivaleeientes, etc.
RK EMi-LRA TAM111KS «N FORMA DR
EN GENERAL, ELIXIR, JAR .BE,CHOCOLATE, SOLUCION, POLVOS
FIEIS, M. n* Siiit-TiifuN t-Ful. y n t»du l u finu riu .
ASCENSORES M ED A LLA EXPOSICION U NIVERSAL 1 8 7 :

M O N T A -C A R G A S Y M O N T A -P LA TO S

h id r á u lic o s , co n m o to r y á b r a z o .
SISTEMAS PRIVILEGIADOS Y PLRFECCIORAIO
PLA ZA D EL ANGEL, 18
A G U A D E B O T O T verd ad era CENTRO IN D U S T R IA L MECANICO. ^ I Í o 5 z i 3,

Unico Dentífrico aprobado D ir e c t o r , F . S I V I L L A ,

por la Academia de Medicina de París

O F IC IN A S . TALLERES.
S ) h e d o r' .- Jaime Dache.
C a lle de J a r d in e s , 21 C a m in o d e T e t t i i n . t
Teléfono nóra. «So. Teléfono ndm. «qo. *

P O L V O S r B O T O T L a c a 'n tie n e in s ta la d o s en M a d rid 4 0 a s ­

E S P E C I A L I D A D en máquinas
D e p ó s ito : 229, r u e S t - H o n o r é . Se e x ig ir á
c e n so re s h id r á u lic o s y 7 0 m o n ta -p la to s pe rfec de vapor. Bombas y toda clase
clo n a d o s.
Détail : 18, Bout, des Italiens ( P a r i s ) . Ja û i m a .* ^ Se r e m ite n p ro s p e c to s y c a illo g o s .
de Máquinas para industrias.
 144 LA IL U S T R A C IO N ESPAÑOLA Y A M E R IC A N A . N.° X X X I I I 1
TELÉFONOS Y APARATOS ELÉCTRICOS.
FRIO Y HIELO
CONTRAI
loi C ata rros, los R estria d o s, la G rip e, la T o s ,
M A T E R IA L TELEFÓNICO Y TE LE G R AFIC O , TIM BRES, P IL A S , ETC. ETC.

J O R G E G O N Z Á L E Z - S A N T E L I C E S , S U C E S O R DE A. P I Q U E T , C O M P A Ñ IA IN D U S T R IA L
B ro n q u itis , etc., el J a r a b e y la F a s t a pectoral tle PRO VEED O R D EL ESTAD O .
W a f é di D e l a n g r e n l e r llenen ona eficacia cierta y DE LOS PROCEDIHIEMOS PRIVILEGIADOS
R e p re s e n t a n t e en E s p a ñ a d e l a S o c i e d a d , g e n e r a l d e T e l é f o n o s , y d e la s ca sa s E . D e s -
justificada por los Mieratiros de la Academia de Francia. R A O U L P 1CTET
Sin Opio, M orfina ni Codeina, se les dan sin temor, c h i e n s y E . B a r b i e r , de P a r í s .— D e p ó s it o : I n f a n t a s , 3 4 , b a jo , M a d rid .
& loi Niños atacados por la T o s , la C oqu elu ch e, Expediciones & provincias. C a p ita l : a «m u » 0 0 « de francos
F .n P a r i a , r a l l e l i r i e n n c , 5 «
r en todas las BoUcas S e fa c ilit a n g r a t is t a r ifa s y p re s u p u e s to s , y u n c a tá lo g o ¡lu s tra d o p o r u n a p eseta.
d el M u n d o m u r o . M A Q U I N A S 1f r ÍóT « h Ielo
B aratas
E N V IO FRA N CO D E L PRO SPECTO

19, ru é de G ra m in on t, P A R I S
G O F R E S -F O R T S
to d o H ie r ro v NUEVA P E R F U M E R IA EXTRA-FINA ®
LOS C A LLO S Y D UREZAS
A L
^ P IE R R E H A F F N E R S E C U R A S U SA N D O E l.
1 2 et 14, P a s s a g e J o u f f r o í
P A R ÍS .
34 MEDALLAS DK HONOR.
S e e n v i a n m o d e lo s e n d ib u jo s y
m CALLICIDA ESCRIVÁ.
A p lic a c ió n có m o d a . E fe c to se g u ro á lo s cu a tro
p r e c io s c o r r i e n t e s f r a n c o s . JABON. ESENCIA. AGUA DE TOCADOR. POLVO DE ARROZ. ACEITE. d ía s . N o e3 c o rro s iv o n i p e lig ro s o . E s in c o lo ro .
6 REALES-VÉNDESE EN TODAS LAS FARMACIAS,
D e p ó s ito s g e n e r a le s : B a r c e lo n a . C a s a d e l a u to r.
CENTRO GENERAL DE ENCARGOS F a r m a c ia de la E s t r e l l a , F e rn a n d o V I I , 7 ; S o c ie ­
DX
d a d F a r m a c é u t ic a E s p a ñ o la , T a l l e r s , 2 2 .— E n
ILDEFONSO GARCÍA. A m é r ic a d e l S u r , D . M ig u e l R e y , M o n te v id e o .
Santa E n g ra cia , 6o. — M A D R ID .
E s t e C e n t r o se e n c a rg a d e c u a n ta s co m isio n e s
se le c o n fie n d e p ro v in c ia s , e x tra n je ro y U lt r a m a r ,
p a ra la c o m p ra y re m is ió n d e to d a c la s e de o b ­
je t o s , t a le s co m o v e s t id o s , m u e b le s , lib r o s , m e d i­
c in a s , p a tro n e s c o rta d o s, p ie z a s d e m ú s ic a , lo d o s
[ V FLOR 1)L ALBARICOQUE a rro z e s p e c ia l, c o n e se n c ia
d e fru to s d e la s re g lo n e s tr o p ic a le s , im p rim e en e l ro stro la fre s c u ra d e la ju v e n t u d . H á g a n s e lo s
¡PILD O R A S R E STA U R A D O R A S^
\ d e F o r m ig u e r a , c o n h ie r r o y p e p s in a !
p e d id o s e x c lu s iv a m e n te á la Perfumería Exótica, 35., ru e d u 4 S e p te m b re , P a r í s , á fin de e v it a r lo pro ti.* por la A ead .* do C ieno.» M édicas
lo s a r t íc u lo s de p e rfu m e ría q u e se a n u n c ia n en
I p a r a la cu ración rá p id a da l a a n e m ia ,

L a M o d a E l e g a n t e I l u s t r a d a y L a I l u «-
t r a c i ú n E s p a ñ o l a y A m e r i c a n a , y en gen e
ral, se ocupa de toda clase de asuntos, med'
te una m ódica retribución.
I ■ , V
Veintitrés años de c o n tin u a d o s s e r v ic io s en u n a
de la s m á s im p o rta n te s ca sa s de E s p a ñ a e s la
m e jo r g a r a n t ía q u e puedo o fre c e r a l p ú b lic o que
m e h o n re co n su s ó rd e n e s.
P íld o r a s J H o llo w a y .
T
la s n u m e ro sa s fa ls ific a c io n e s é im ita c ió n « 5.
l i a » « l e n t t r r e g l o . «lo lita j i i i e n e » ,
A I T 1 \ 1 Q I C 1 r í ' A í 1 A 1Y T ' e c e ^,a rn ás 1 u e n u n ca en el A nti-Bolkos de la Per- deb ilid ad . in ap eten cia, p alid éz y
- l - L i r x v j 1 y J l 1 \ fitmeria Exática, 3 5 , ru e d u 4 S e p te m b re , ú n ic o
e x t ra c t o r in o fe n s iv o d e la s p e cas ó m a n c h a s d e la n a riz . P a r a no s e r e n g a ñ a d o s , e x ig ir en el frasco
lia » IH IL C X C IA » IIK L E 8 T Ó M A U O
Lia. FoitMiouKHA—Fintilo Vil— RAncw-ONA
ía in s c rip c ió n im p re s a d e l n o m b re Anti-Bolbos
EL BLANCO Y EL ROJO EXÓTICOS.JSïSS
t o s con ju g o s de p la n ta s t ro p ic a le s , tra n s fo rm a n e l ro s tro cornu p q r e n c a n to , id e a liz a n e l c u t is con » o p ó sito on In s p rin c ip a le s fa rm a cia s-
m a tic e s «o n ro -ad o s, lu m in o so s y lím p id o s , m e rce d á la d ia fa n id a d q u e im p rim e n a l se m b la n te . Per-
fumeria Exótica, 3 5 , ru e d u 4 S e p te m b re , P a r ís .
I eixO A A J I_> A T > 1 O I Ü T V ’ C J I T ’ C ? to d a s tie n e n m a n o s re g ia s , g ra c ia s a l u so q u e h ace n

E s t a s p íld o ra s p u rific a n la s a n g r e , c o rrig e n to ­

tica,
I /V I l l i l U u l NO L u
3 3 , r u e d u 4 S e p te m b re , P a r ís .
d e l a Pasta de los Prelados. d e ía Perfumería Exó­
NEURALGIAS dolores^ / estímago
y to d a s la s Enfermedades nerviosas s o c u r a n al
d o s lo s d esó rd en es d el H íg a d o , d el E s tó m a g o , de A T D 4 r \ á v u e s tro ro s tro la ju v e n t u d y b c l le * i fu g it iv a s , re c u rrie n d o á la B tva F.xó- In s t a n t e c o n la s P i l d o r a s A n t i - N T - u r a l g i c a a
lo s R iñ o n e s y de lo s In t e s t in o s , y son in c o m p a ­ j V *. I l . V L j U tica de l a Perfumería Exótica, 3 5 , ru e du 4 S e p te m b re P a r ís .— E l ca ta lo g o d el D o c tc u r c r o n i e r .
de lo s p ro d u c to s se e n v ía fra n c o & to d o s lo s p a íse s PARIS 14, Rué des Saussa ca, 14 - PARIS
ra b le s en to d as la s d o le n c ia s q u e s u e le n a llig ir á
la s señ o ras. Dep st.o en Sanciona en casa de José Lafont 21, calle det Cali 1 en las principales Farmacias de Francia y del Estrangero

La t i LU N A BELLEZA de la P I E L o b te n id a p a ra e l e m p le o de la
G r a g e a s , E l ix ir & J a r a b e
PE R F U M E R I A ORIZA
d.o L. LEGRAND, lYuveedurtklaLorierteIVisia
DK

lo mas Tintura.» prngrriíias H ierro R a b u te a u

Premiado por el Instituto de Francia
E T J E U N f s ^ .- O R IZ A LÁ CTÉ pur» »1 palò bt»n«>.

>í# C R E M E - O R I Z A « LOCION EMULSIVA

jy / N O N m L E N Ç L ? %
[ Rlanqueay refreí« I * p irli
lUuiUImmanchalderupi» II ■James
t>*
smithson 2
El empleo, en medicina, del Hierro R ab u teau osla enteramente fundado sobre la
ciencia.
Loa estudios hechos por los sabios mas distinguidos de nuestra época, han demos­
U n to lo F r s s e o
Par» d .ro lra riu i« trn i'U | trado que el verdadero Hierro R ab u tea u es superior á todos los ferruginosos para
SG JR flJR U ) P A R F U » ¿ • o r iz a v e l o u t é a l C a b e l l o r * 1» B a r b a 1 curar los casos do Clorosis. Anemia, Colores pálidos. Pérdidas. Debilidades, Extenuación,
.1 autor untumi «u Convalecencia. Debilidad de los niños, y las enfermedades causadas por la debilidad y
s^^'sseurdeplusieurs w L , f 1 « m ; „ » «»-o.ímii | TODOS LOS MATICES alteración de la sangre a consecuencia de fatigas, veladas y excesos de toda clase.— El
' Lo mas suave para la piel. ft* Hierro R ab u teau está preparado en G rageas, en E lix ir y en Jarabe.
fP U E S TH O N O R T P fT 1 y y ÿç<u<
G r a g e a s d e H i e r r o R a b u t e a u . — Las G rageas R ab u teau no enne­
ESS.- ORIZA R llO K f grecen los dientes y se digieren por los estómagos mas débiles sin causar constipa­
Esta CREMA suaviza ción . — Dósis i Tómense con regularidad 3 Grageas Rabuteau. mañana y tarde, en las
y blanquea la PIEL ¡Perfumes a todos los ra-l comidas |0 diarias).
ta n D O
y le d» la TMNSPAlllINClA J I»
• noh& y necesidad « • U U l u C l I l l k 1
C O !» R8TB 1.
I mllleLes de Hareí nuevos. | El tratamiento ferruginoso por las V erd ad eras G ra gea s de R a b u te a u es muy
MUCURA de I»JOTINTCO. Adoptados por la moda. antes ni dosDuas económico, y el gasto diario éue origina es muy mínimo.
□ m u 1» «ln<l tn IIIM ailr'linud» I
CRtatHy» IGUAL.ENTE APLICACION FACIL _ E l i x i r d e H i e r r o R a b u t e a u . ki E lix ir R ab u tea u está recomendado
•1 rontro Uní B o c h o rn o , ORIZA.-VELOUTÉ
Resultado inmediato á las personas débiles que no pueden tragar las G rageas R ab u teau . — El E lix ir
a . la» M a n c h a s d e R ojea Ho m.-nah» la piel, ni parjudiM
la Mimi. R ab u tea u tiene un gusto agradable y debe tomarse á la dosis de una coplta en cada
y da l u A rru g a s . |PÓLVO de FLOR de ARROZ| comida.
f a loda* In P v r n jm tr is t
adberenteá la niel, r PsIUQUv,/SS. El V erd ad ero Hierro R ab u teau se baila en las principales Farmacias y Droguerías.
5 TQUTIS LES lando ol Afelpado del
moldenton. P a r ís _ Ca s a C l i n y C " _ P a r ís
D e p o sito u r lo c ip a i 207. c a llo S a n -H o n o ré , P a r ia .

/ E n f e r m e d a d e s N e r v i o s a s

U K iV e r s a v C á p s u l a s del D octor C lin

/oA B E L L Q Premiado p o r la F acultad de M edicina de P a rís . - - P rem io Montyon.
«Las V erdaderas C ápsu las Cl in d e Bromuro de Alcanfor, s e e m p le a n
n e ó n e l m e jo r é x i t o e n la s a f e c c io n e s n e r v i o s a s e n g e n e r a l , y s o b re to d o e n
f ia s e n fe rm e d a d e s s ig u ie n t e s :
a Asma, Afecciones del corazón y de las vías respiratorias, Tos nerviosa, Espasmos,
t>Coqueluche, Insomnios, Epilepsia, Histérico, Palpitaciones nerviosas, Corea ó Baile
para restaurar las canas á su primitivo color, al brillo y f i le San Vito, Parálisis agitada, Tiro nervioso, Neurosis, Turbaciones nerviosas
la hermosura de la juventud. L e restablecen su vida, f causadas por estudios excesivos, Enfermedades cerebrales ó mentales, D cliriu m tre-
fuerza y crecimiento. Hace desaparecer muy pronto la caspa. Su perfume es rico y vmens, Convulsiones, Vértigos, Dolores de cabeza. Vahídos, Alucinaciones, Enferme-
exquisito. “ UN F R A SCO BASTÓ.” Tal es la expresión de muchos cuyos cabellos edades del cuello de U vejiga y de las Vías urinarias y en las Escitaciotes de teda clase.
han sido restablecidos á su color natural y cuya calva se há repoblada. No es un » E n resum en, las V e r d a d e r a s C á p s u l a s C l i n de Bromuro d-.- Alcanfor,
tinte, y de consiguiente es perfectamente inofensivo. Los que quieran rejuvenecer »están recomendadas cada vez qu e se quiera producir una acción sedativa y
los cabellos y conservarlos toda la vida deberán procurarse inmediatamente un »calm ante sobre el sistema n e rv io so .» {Gaxette des Hipitaux.)
D o s is : D e 3 á 6 c á p s u la s d ia r ia s .— E n ca d a tra n q u illo h a y u n a in s tru c c ió n d e ta lla d a .
frasco del “ Restaurador Universal del Cabello de la S r a . S . A . A L L E N . ” S e h a lla n la s V e r d a d e r a s C á p s u l a s C l i n d e Bromuro de Alcanfor e n la s
D e p o s ito P r i n c i p a l —114 y 118, S o u t h a m p t o n S o w , L o n d r e s ; P a r i a y N u e v a Y o i k ; Yendeso p r i n c ip a le s F a r m a c i a s y D r o g u e r ía s .
e n l a s P e lu q u e r ía s , P e r f u m e r í a s y F a r m a c ia s I n g le s a s .
E n M a d r id , p e rfu m e ría F r e r a , C á r m e n , 1 ; p e r fu m e r ía In g le s a , C a r r e r a d e S a n J e r ó n im a o , 3 ; P a r ís .— C a s a C l in y C u — P a t js
h ijo s d e F o r t is , P u e r t a d e l S o l, 2 ; p e rfu m e ría d e P a s c u a l, A r e n a l, 2 ; C . G o n z á le z y C o m p a ñ ía ,
C a r r e r a d e S a n J e r ó n im o , 2 1 , y a l p o r m a y o r F o r c in a l, La Central, c a lle d e D o n M a r t ín , 63 . \
Impreso sobre maquinas de U cas» I*. ALáLZET, de París (Paisaze Staaislas. 4).
Kcscitdtloj Unios tos Jetéenos Je propiedad atiúuea y litcnuia M ADRID. — Establecí miento tipogràfico • Sucesores de Rivadeoeyra*
lis p r m r « d i U B o l C w a.