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B .O .C .M . N ú m . 6 8 JU E V E S 2 1 D E M A R Z O D E 2002 Pág.

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II. DISPOSICIONES Y ANUNCIOS DEL ESTADO

Delegación del Gobierno en Madrid — N ú m e r o d e r e gis tr o in d u s tr ial o d e id e n tific ac ió n fis c al e n


c as o d e s e r im p o r tad o r .
Se c r e ta r ía G e n e r a l — C las e a q u e c o r r e s p o n d e e l p r o d u c to .
C I R C U L A R S O B R E V E N T A Y U S O D E PR O D U C T O S PI R O T É C N I C O S — N ú m e r o d e c atalo gac ió n .
— I n s tr u c c io n e s p ar a s u c o r r e c to u s o .
E l u s o d e ar tific io s p ir o té c n ic o s ge n e r a u n o s r ie s go s , tan to p ar a
e l p ú b lic o d e lo s e s p e c tác u lo s d e fu e go s ar tific iale s c o m o p ar a B ) V enta de a rtificios pirotécnicos. A utoriz a ciones
lo s p ar tic u lar e s q u e lo s m an e jan d e fo r m a e s p o r ád ic a, q u e im p o n e n L a v e n ta y s u m in is tr o d e ar tific io s p ir o té c n ic o s d e las c las e s I ,
u n a r e gu lac ió n q u e c lar ifiq u e las c o n d ic io n e s y r e q u is ito s e x igib le s I I y I I I s ó lo p o d r án r e aliz ar s e p o r p e r s o n as fís ic as o ju r íd ic as r e gla-
p ar a la v e n ta, alm ac e n am ie n to , u s o y tr an s p o r te d e d ic h o s p r o - m e n tar iam e n te au to r iz ad as c o n fo r m e al R e glam e n to d e E x p lo -
d u c to s e n la C o m u n id ad d e M ad r id . s iv o s .
Po r e llo , e s ta D e le gac ió n d e l G o b ie r n o , c o n b as e e n lo d is p u e s to L as c o n d ic io n e s q u e d e b e n c u m p lir tan to lo s e s tab le c im ie n to s
e n e l R e glam e n to d e E x p lo s iv o s ap r o b ad o p o r R e al D e c r e - d e v e n ta c o m o lo s lo c ale s d o n d e s e alm ac e n e n p r o d u c to s p ir o -
to 2 3 0 /1 998 , d e 1 6 d e fe b r e r o ( “ B o le tín O fic ial d e l E s tad o ” d e l 1 2 té c n ic o s s o n las s e ñ alad as e n la I T C n ú m e r o 1 9 N o r m as s o b r e
d e m ar z o ) , y las Ó r d e n e s M in is te r iale s d e 2 0 d e o c tu b r e d e 1 98 8 la v e n ta y lo s e s tab le c im ie n to s d e v e n ta d e ar tific io s p ir o té c n ic o s
( “ B o le tín O fic ial d e l E s tad o ” d e l 2 9 d e o c tu b r e ) y 2 d e m ar z o d e las c las e s I , I I y I I I d e l c itad o R e glam e n to d e E x p lo s iv o s .
d e 1 98 9 ( “ B o le tín O fic ial d e l E s tad o ” d e l 3 d e m ar z o ) , y e n e l E l titu lar d e u n a au to r iz ac ió n d e v e n ta d e ar tific io s p ir o té c n ic o s
m ar c o d e la c o lab o r ac ió n e n tr e A d m in is tr ac io n e s a q u e s e r e fie r e d e b e r á d e s ign ar u n r e s p o n s ab le d e v e n ta q u e e s té d e fo r m a p e r -
e l ar tíc u lo 5 5 d e la L e y 7 /1 98 5 , d e 2 d e ab r il, d e B as e s d e R é gim e n m an e n te e n e l e s tab le c im ie n to d u r an te e l p e r ío d o d e v e n ta.
L o c al, e s tim a n e c e s ar io d ic tar las p r e s e n te s in s tr u c c io n e s , in te - L as p r e c e p tiv as au to r iz ac io n e s s e e x h ib ir án e n lo s p u n to s d e
r e s an d o la p le n a c o lab o r ac ió n tan to d e lo s u s u ar io s c o m o d e las v e n ta y s e r án e x igib le s e n to d o m o m e n to p o r la au to r id ad
au to r id ad e s im p lic ad as , p ar a alc an z ar las gar an tías d e s e gu r id ad c o m p e te n te .
q u e d is m in u y an al m áx im o c u alq u ie r c las e d e r ie s go . N o p o d r án v e n d e r s e p r o d u c to s p ir o té c n ic o s d e c u alq u ie r c las e
E n c o n s e c u e n c ia, y p ar a ge n e r al c o n o c im ie n to , s e d is p o n e lo a q u ie n e s s e e n c u e n tr e n b ajo lo s e fe c to s d e b e b id as alc o h ó lic as
s igu ie n te : o s u s tan c ias e s tu p e fac ie n te s n i, c o n c ar ác te r ge n e r al, a p ar tir d e
la m e d ia n o c h e . L o s c o h e te s v o lad o r e s s ó lo p o d r án v e n d e r s e e n
A ) Productos pirotécnicos
p aq u e te s d e b id am e n te p r o te gid o s .
S e c o n s id e r an ar tific io s p ir o té c n ic o s lo s in ge n io s o ar te fac to s S e m an tie n e e n v igo r la p r o h ib ic ió n d e v e n ta d e “ T r u e n o R as -
c ar gad o s d e m ate r ias o m e z c las d e s tin ad as a p r o d u c ir e fe c to c alo - c ad o r ” c o n fo r m e a la R e s o lu c ió n d e e s ta D e le gac ió n d e G o b ie r n o
r ífic o , lu m in o s o , s o n o r o , gas e o s o , fu m íge n o o c o m b in ac ió n d e e s to s d e 2 7 d e o c tu b r e d e 1 998 .
e fe c to s c o m o c o n s e c u e n c ia d e r e ac c io n e s q u ím ic as e x o té r m ic as S e e s tab le c e n , as im is m o , las s igu ie n te s lim itac io n e s d e v e n ta:
au to s o s te n id as n o d e to n an te s ( ar tíc u lo s 1 0 y 2 2 d e l R e glam e n to
d e E x p lo s iv o s ) . — A lo s m e n o r e s d e c ato r c e añ o s , p r o h ib ic ió n d e v e n ta d e ar ti-
fic io s d e c u alq u ie r c las e .
1 . C las ific ac ió n . — E n tr e c ato r c e y d ie c io c h o añ o s p o d r án ad q u ir ir ar tific io s
E l R e glam e n to d e E x p lo s iv o s , e n s u ar tíc u lo 2 3 , e s tab le c e o c h o c o r r e s p o n d ie n te s a las c las e s I y I I , p e r o n o d e la I I I .
c las e s d e p r o d u c to s p ir o té c n ic o s d e lo s c u ale s s ó lo p u e d e n s e r — A p ar tir d e d ie c io c h o añ o s , n o h ay p r o h ib ic ió n e n r e lac ió n
u s ad o s p o r e l p ú b lic o e n ge n e r al c o n fin e s r e c r e ativ o s lo s s igu ie n te s : c o n la v e n ta d e ar tific io s d e las c las e s I , I I y I I I .
C las e I . A r tific io s p ir o té c n ic o s q u e p r e s e n tan u n r ie s go m u y E l R e glam e n to d e E x p lo s iv o s e n s u ar tíc u lo 1 98 .1 p r o h íb e e x p r e -
r e d u c id o y q u e e s tán p e n s ad o s p ar a s e r u tiliz ad o s e n ár e as c o n - s am e n te la v e n ta a p ar tic u lar e s d e ar tific io s p ir o té c n ic o s p o r
fin ad as in c lu y e n d o e l in te r io r d e e d ific io s y v iv ie n d as . c o r r e s p o n d e n c ia.
C las e I I . A r tific io s p ir o té c n ic o s q u e p r e s e n tan u n r ie s go r e d u -
c id o y q u e e s tán p e n s ad o s p ar a s e r u tiliz ad o s al air e lib r e e n ár e as C ) A lm a cena m iento
c o n fin ad as . E l alm ac e n am ie n to d e p r o d u c to s p ir o té c n ic o s e s tá s u je to a au to -
C las e I I I . A r tific io s p ir o té c n ic o s q u e p r e s e n tan u n r ie s go m e d io r iz ac ió n ad m in is tr ativ a p r e v ia, tan to p ar a v e n ta c o m o e n e l c as o
y q u e e s tán p e n s ad o s p ar a s e r u tiliz ad o s al air e lib r e , e n ár e as d e d e p ó s ito s in d u s tr iale s o c o m e r c iale s , d e b ie n d o tr am itar s e d e
am p lias y ab ie r tas . ac u e r d o c o n lo e s tab le c id o e n e l títu lo V d e l R e glam e n to d e
2 . C atalo gac ió n . E x p lo s iv o s .
L o s ar tific io s p ir o té c n ic o s , p r e v iam e n te a s u fab r ic ac ió n , tr an s - D ) U so de productos pirotécnicos
fe r e n c ia o im p o r tac ió n , d e b e r án s e r c atalo gad o s p o r la D ir e c c ió n 1 . A u to r iz ac ió n d e lo s e s p e c tác u lo s .
G e n e r al d e Po lític a E n e r gé tic a y M in as d e l M in is te r io d e E c o -
n o m ía. T o d o s lo s e s p e c tác u lo s e s tán s u je to s a au to r iz ac ió n , s ie n d o n e c e -
L a c atalo gac ió n p e r m ite a la A d m in is tr ac ió n c o m p r o b ar q u e s ar ia d u r an te la r e aliz ac ió n d e lo s m is m o s la p r e s e n c ia d e u n p r o -
e l p r o d u c to s e in c lu y e e n la c las e ad e c u ad a y q u e c u m p le las n o r m as fe s io n al d e l talle r d e p ir o té c n ic a c u an d o é s to s n o s e u tilic e n in d i-
d e s e gu r id ad e s tab le c id as p ar a s u m an ip u lac ió n , tr an s p o r te , e s ta- v id u alm e n te , e x is tie n d o c o n e x ió n e n e l e n c e n d id o o m e c an iz ad o
b ilid ad al c alo r , p r o y e c c io n e s y tie m p o m ín im o d e in ic iac ió n . d e l m is m o . Pr e v iam e n te a la r e aliz ac ió n d e l e s p e c tác u lo e l o r ga-
n iz ad o r in fo r m ar á d e l m is m o a las F u e r z as d e S e gu r id ad d e l E s tad o
3 . E tiq u e tad o .
q u e te r r ito r ialm e n te c o r r e s p o n d a.
E n lo s e n v as e s y e m b alaje s d e b e r á figu r ar al m e n o s : S e e n tie n d e p o r o r gan iz ad o r la p e r s o n a fís ic a o ju r íd ic a, p ú b lic a
— N o m b r e d e l fab r ic an te o m ar c a r e gis tr ad a. E n c as o d e s e r o p r iv ad a, q u e as u m e an te la A d m in is tr ac ió n la r e s p o n s ab ilid ad
im p o r tad o r , n ú m e r o d e r e gis tr o d e l im p o r tad o r . d e la r e aliz ac ió n d e l e s p e c tác u lo .
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Los espectáculos que superen los 50 k ilos de producto explosivo E) Transporte de productos pirotécnicos
están sujetos a autorización previa de la Delegación del Gobierno,
de acuerdo con lo establecido en la Orden Ministerial de 20 de Está prohibido el transporte de productos pirotécnicos en vehí-
octubre de 1988, que regula la manipulación y uso de artificios culos dedicados al transporte colectivo de viajeros.
en la realización de espectáculos públicos y su modificación de 2 El transporte por carretera se atendrá a lo establecido en el
de marzo de 1989. Los plazos, forma y demás condiciones de la Acuerdo Europeo para Transporte Internacional por Carretera
solicitud de autorización están recogidos en las mencionadas órde- de Mercancías Peligrosas (ADR).
nes ministeriales. Los vehículos dedicados al transporte de productos pirotécnicos
La autorización para realizar los espectáculos debe solicitarse cumplirán con las características técnicas que al respecto dicte
por el organizador al menos cinco días hábiles antes de su rea- el ministerio competente.
lización, presentando la documentación requerida en el anexo I. Q ueda prohibida la utilización de los vehículos como almacén
Solicitud para uso de productos pirotécnicos. temporal de productos. Cuando sea necesario el estacionamiento
Antes y durante el disparo de los espectáculos públicos se cum- prolongado del vehículo se realizará en áreas situadas, como míni-
plirán las condiciones prescritas en el anexo II. Condiciones para mo, a 500 metros de núcleo de población, comunicándolo a la
la manipulación de artificios pirotécnicos en espectáculos públicos Guardia Civil de la demarcación. Se entiende por estacionamiento
de fuegos artificiales. prolongado aquel que supere el tiempo normal para la carga o
El Ayuntamiento que autorice el espectáculo deberá: descarga del vehículo.
Podrán transportarse en vehículos particulares artificios de las
— Supervisar que se realice la señalización y delimitación
clases I y II hasta un total de 15 k ilos de peso bruto y 1 k ilo
previstas.
de peso bruto de artificios de clase III entre el punto de venta
— Comprobar, antes del inicio del espectáculo, que el espacio
y el de uso. A estos efectos se acompañará el albarán de compra
o recorrido donde se realizará está debidamente acondicio-
a nombre necesariamente del titular del vehículo, quien no podrá
nado, libre de vehículos estacionados, contenedores y otros
ser ni titular, empleado o familiar del titular del establecimiento
elementos públicos o privados que puedan estorbar el
de venta. Bajo ningún motivo, podrá utilizarse esta autorización
desarrollo del espectáculo o que puedan resultar dañados.
a efectos de reparto a domicilio de pedidos de artificios piro-
Igualmente comprobará que el espectáculo montado coincide
técnicos, el cual queda prohibido.
en cantidades y artificios con el espectáculo autorizado.
Durante las operaciones comprendidas en el transporte está pro-
— Disponer el correspondiente plan de actuaciones en emer-
hibido fumar, portar cerillas o cualquier dispositivo productor de
gencias según lo establecido en el artículo 4 de la Orden
llamas, sustancias que puedan inflamarse, armas de fuego y
Ministerial de 20 de octubre de 1988.
municiones.
Durante el montaje de cualquier tipo de espectáculo se cum-
plirán estrictamente las condiciones de seguridad que se esta-
F) Procedimiento sancionador
blecen en los artículos 5 al 18 de las órdenes ministeriales
indicadas anteriormente. En aplicación de lo dispuesto en los artículos 293 al 300 del
Una vez finalizado el espectáculo, y antes de permitir el Real Decreto 230/1998, de 16 de febrero, por el que se aprueba
acceso del público a las zonas de seguridad y disparo, se el Reglamento de Explosivos, el procedimiento sancionador se
retirará del área de disparo el material defectuoso que no iniciará e instruirá según lo preceptuado en los artículos 31 al 39
haya deflagrado, así como los residuos explosivos, eliminán- de la Ley Orgánica 1/1992, de 21 de febrero, sobre Protección
dolos de la manera que indique el profesional pirotécnico. de la Seguridad Ciudadana, y en el Real Decreto 1398/1993, de 4
2. Otros usos. de agosto, sobre el ejercicio de la potestad sancionadora, así como
Los meros lanzamientos de cohetes, realización de salvas, etcé- en el precitado Reglamento de Explosivos.
tera, que por su pequeña entidad no constituyan un espectáculo Q ueda derogada la circular de esta Delegación de Gobierno
público estarán sujetos a las siguientes condiciones: en Madrid, de 2 de enero de 1991 (BOLETÍ N OFICIAL DE LA COMU-
NIDAD DE MADRID número 14 , de 17 de enero de 1991).
— Sólo podrán utilizarse productos de las clases I, II y III.
Todo lo cual se publica en este diario oficial para general cono-
— Los productos de la clase III sólo pueden ser manejados
cimiento, debiéndose vigilar por los agentes de la autoridad el
por mayores de dieciocho años.
cumplimiento de estas disposiciones, dándose cuenta a la Dele-
— Se seguirán en todo momento las instrucciones de seguridad
gación del Gobierno de las infracciones que se observen, a efectos
y uso del fabricante del producto.
de aplicar las sanciones previstas por el Reglamento de Explosivos.
— Cuando se usen en vías o recintos públicos se tendrá en
Para la efectividad de la coordinación entre las distintas admi-
cuenta lo establecido en los bandos y ordenanzas municipales
nistraciones públicas, y según lo dispuesto en la Ley Reguladora
en cuanto a horarios, zonas permitidas y demás condiciones
de Bases de Régimen Local, se requiere la colaboración de todos
que impongan.
los Ayuntamientos con el fin de asegurar el conocimiento y el
A efectos de una mayor difusión en el conocimiento de los cumplimiento por los ciudadanos de la presente circular.
riesgos asociados al uso de productos pirotécnicos por particulares,
se adjunta, como anexo III de esta circular, instrucciones de uso Madrid, a 5 de marzo de 2002.—El delegado del Gobierno,
de los artificios más comúnmente utilizados en esta Comunidad. Francisco Javier Ansuátegui Gárate.
B.O.C.M. Núm. 68 JUEVES 21 DE MARZO DE 2002 Pág. 101

ANEX O I

SOLICITUD PARA USO DE PRODUCTOS PIROTÉCNICOS

D........................................................................................................................................................................................................................................................................................ con documento nacional


de identidad número ............................................................................, en nombre y representación de .......................................................................................................................................

con domicilio en .............................................................................................................................................................................................................., teléfono ............................................................................


Fax ............................................................................

EX PONE:
Que tiene prevista la realización de un espectáculo público de fuegos artificiales cuyas características son:
Fecha del espectáculo: ...............................................................................................................................................................................................................................................................................
Motivo: ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Municipio................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Lugar del espectáculo: ................................................................................................................................................................................................................................................................................
Tipo de espectáculo (mascletá, castillo, otros):....................................................................................................................................................................................................................
Entidad organizadora: ................................................................................................................................................................................................................................................................................
Persona responsable: ...............................................................................................................................................Teléfono de contacto: ............................................................................
Pirotecnia encargada:
— Razón social:.............................................................................................................................................................................................................................................................................
— Domicilio social: ....................................................................................................................................................................................................................................................................
Número de conjuntos: .................................................................................................................................................................................................................................................................................
Número de unidades que comprenden todos los conjuntos: ...................................................................................................................................................................................
Peso total bruto de los artificios: .......................................................................................................................................................................................................................................................
Peso total de mezcla explosiva (kilogramos):.........................................................................................................................................................................................................................
H ora de iniciación: .........................................................................................................................................................................................................................................................................................
Duración del espectáculo (minutos):.............................................................................................................................................................................................................................................
Tipo de protección:
Distancia de seguridad entre el área de fuegos y el público:
El disparador acreditado, persona responsable del montaje, manipulación y disparo de los artificios pirotécnicos,
será: D. ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Se tomarán las medidas de seguridad establecidas en el anexo II.
Se acompaña la siguiente documentación:
1. Permiso del Ayuntamiento o de la autoridad competente.
2. Plano del lugar con indicación de la zona comprendida en un radio de 300 metros, a contar desde el punto donde se
han de realizar los disparos.
3. Esquema de los artificios a disparar, incluyendo número de catálogo y fabricante de cada uno de ellos.
4. Copia de la póliza de seguros y del último recibo pagado.
5. H oja TC2, justificativa de estar al corriente de pago de la Seguridad Social, respecto de las personas responsables del
montaje, manipulación y disparo de los artificios pirotécnicos.
6. Copia del carné de disparador del responsable del montaje, manipulación y disparo de los artificios pirotécnicos.

SOLICITA:
Le sea otorgada la correspondiente autorización, al amparo de lo previsto en la Orden Ministerial de 20 de octubre de 1988
(“Boletín Oficial del Estado” de 29 de octubre), modificada por la del 2 de marzo de 1989 (“Boletín Oficial del Estado” de 3
de marzo).

Lugar, fecha y firma

EX CMO. SR. DELEGADO DEL GOBIERNO


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ANEXO II ficios, así como el montaje, en su caso, de las defensas establecidas


para seguridad.
CONDICIONES PARA LA MANIPULACIÓN DE ARTIFICIOS Para cada espectáculo se establecerá una zona de seguridad
PIROTÉCNICOS EN ESPECTÁ CULOS PÚ B LICOS entre el área de fuegos y el espacio destinado a los espectadores,
DE FUEGOS ARTIFICIALES rodeada por vallas, cuerdas, etcétera, vigilada y acotada por la
autoridad competente, determinada de manera que permita el
1. Definiciones acceso de los medios de socorro y asistencia en caso de accidentes.
a) Artificio pirotécnico: cualquier objeto, ingenio o artefacto Su anchura y perímetro se definirá en función de la cantidad de
destinado a producir un efecto visible o audible por com- productos pirotécnicos a quemar, del tipo de artificios empleados
bustión, deflagración o detonación en un espectáculo y de las condiciones del lugar.
público. La persona encargada revisará el montaje de todos y cada uno
b) Zona de seguridad: espacio comprendido entre el lugar des- de los artificios.
de donde se lanzan los artificios pirotécnicos y la línea que Los aparatos de conexión se hallarán siempre en posesión directa
delimita la presencia del público espectador, cuya finalidad del personal responsable.
es la de proporcionar a éste un desarrollo razonablemente Si existiera tormenta la persona encargada retrasará el espec-
seguro del espectáculo. táculo.
c) Distancia de seguridad: distancia existente entre el lugar Si lloviera se dispondrá, con la mayor rapidez, de material imper-
desde donde se lanzan los artificios pirotécnicos y la línea meable para cubrir los artefactos cuya envoltura exterior no sea
perimetral de la zona de seguridad que delimita la presencia impermeable.
del público espectador. Durante la descarga de artificios y montaje de los mismos, y
d) Á rea de lanzamiento: espacio situado dentro de la zona antes del disparo, estará prohibido fumar o producir chispas o
de seguridad, especialmente acotado y protegido, que inclu- llamas desnudas en el recinto.
ye en su interior la zona de fuego. La prohibición de fumar, producir chispas o llamas desnudas
e) Á rea de fuego: espacio situado dentro del área de lanza- no se levantará hasta tanto el profesional responsable, acompañado
miento, exclusivamente destinado al montaje y al lanzamien- por persona designada por los organizadores, haya comprobado
to de los artificios pirotécnicos. que no ha quedado sin disparar ningún artificio.
f) Entidad organizadora: persona física o jurídica, pública o Durante la descarga de artificios y montaje de los mismos, y
privada, que asume ante la Administración la celebración antes del disparo, cualquier persona que penetre en el recinto
del espectáculo. deberá usar calzado que impida la producción de chispas e irá
g) Pirotecnia encargada: persona física o jurídica que asume desprovista de cerillas o encendedor.
ante la Administración autorizante del espectáculo y/o la Nadie podrá penetrar en el recinto sin autorización del encar-
entidad organizadora las operaciones de montaje y la rea- gado del espectáculo.
lización del lanzamiento, así como la responsabilidad de En caso de lanzamiento vertical, el centro del área de seguridad
la adecuación legal de los artificios pirotécnicos a utilizar. lo determinará el lugar de la zona de fuego donde se instalen
h) Disparador pirotécnico: persona debidamente acreditada los artificios que requieran un mayor radio de seguridad.
para el desembalaje, iluminación, montaje, manipulación y En el caso de un lanzamiento no vertical, el centro del área
lanzamiento de los artificios pirotécnicos. No podrá rea- de seguridad lo determinará la proyección vertical del punto de
lizarse ningún lanzamiento por personal que no esté acre- explosión en el aire de los artificios.
ditado como disparador pirotécnico. A efectos de su cálculo, se aplicarán las distancias establecidas
i) Á ngulo de lanzamiento: aquel formado por la vertical y en la escala.
el eje longitudinal del mortero o dispositivo de lanzamiento. El ángulo de lanzamiento en ningún caso podrá superar los 30
grados respecto a la vertical.
2. C ondiciones g enerales No podrán existir hospitales, clínicas, residencias de tercera edad,
centros policiales, centros de emergencia, ni aquellos otros que
Todos los productos pirotécnicos que componen, en su conjunto,
sean susceptibles de accidentes que afecten a la seguridad de la
el espectáculo se mantendrán envasados y embalados antes de
población. Asimismo, si el espectáculo se desarrollase durante
su montaje para resguardarlos de la humedad ambiente. horas de actividad escolar no podrán existir centros educativos.
La iluminación para el desembalaje y montaje de los artificios
será preferentemente la solar. 3. S uspensió n de espectá culos
Están prohibidos los sistemas de iluminación con llama desnuda. a) Cuando no se haya instado ante la administración com-
En las manipulaciones y montajes que se lleven a cabo durante petente la concesión de la autorización preceptiva.
la noche se cuidará de que la intensidad de la luz, la sombra b) Cuando no esté suficientemente garantizada la protección
y el calor inadecuado no dificulten las operaciones con riesgo de de la zona de seguridad.
producción o propagación de chispa. c) Cuando las condiciones establecidas en la autorización del
Los embalajes y envases de los artificios pirotécnicos serán abier- espectáculo no se cumplan, de forma que afecte gravemente
tos con medios que imposibiliten la producción de chispas o roces a la seguridad de las personas.
que pudieran afectar a los artificios. d) Cuando las vías de evacuación para casos de emergencia
Los artificios, mechas e iniciadores, antes del montaje estarán no estén suficientemente expeditas.
alejados de posibles focos susceptibles de provocar chispas, llamas e) Cuando se produzca acceso del público a la zona de segu-
o gases calientes. ridad o el área de lanzamiento.
En la manipulación y montaje de los artificios se evitarán los f) Cuando no esté presente el disparador designado para efec-
golpes entre sí, así como con los iniciadores, que deberán pro- tuar el lanzamiento.
tegerse de roces y choques entre ellos. g) Cuando se produzcan o se prevea puedan producirse graves
La última manipulación que se realice antes del disparo habrá desórdenes con peligro para las personas o los bienes.
de ser la del montaje de los dispositivos para la ignición. h) Cuando se den otras circunstancias que impliquen peligro
Si la mecha fuera unida directamente al artificio sin iniciador cierto para las personas o los bienes.
interpuesto, se sujetará mediante cordón de fibra textil, papel para- i) Si al llegar la hora de inicio del lanzamiento existieran con-
finado o similar. diciones meteorológicas tales que creasen un riesgo para
Las conexiones han de estar aisladas con cinta o conectadores, las personas o los bienes, el responsable designado por la
evitando, en todo momento, el contacto fortuito de los conductores entidad organizadora suspenderá temporalmente el espec-
de disparo de los artificios con el suelo, tuberías metálicas, etcétera. táculo hasta que cesen dichas condiciones.
Antes de iniciarse el espectáculo, la persona delegada por la Durante el desarrollo del espectáculo, el disparador pirotécnico
entidad organizadora de la fiesta o espectáculo vigilará y com- podrá interrumpir el espectáculo por razones meteorológicas o
probará los accesos al lugar y la situación de los espectadores técnicas, comunicando al responsable de la entidad organizadora
más cercanos que, como mínimo, estarán a 30 metros de los arti- los motivos de la interrupción.
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En caso de que persistieran las situaciones señaladas se pro- Coh etes sin v arilla
cederá a suspender definitivamente el espectáculo.
Van provistos de alas y deben situarse sobre una superficie muy
4. Actuaciones posteriores al espectáculo lisa y prenderse por la mecha inferior, seguidamente.
1. Corresponderá a la empresa pirotécnica la recogida de todo Aun cuando es aconsejable para todos los cohetes no disparados
el material pirotécnico susceptible de arder, deflagrar o detonar en días de viento fuerte, los de alas son más sensibles a las influen-
existente en el área de fuego y en el área de lanzamiento. cias del viento y con vientos de más de 18 kilómetros/hora (cuando
2. Asimismo, corresponderá a la entidad organizadora la reco- se mueven las hojas de los árboles, se eleva el polvo y los papeles
gida de los restos del material pirotécnico, ya sean quemados o pequeños) deben extremarse las precauciones.
no, en la zona de seguridad.
3. La recogida del material se realizará de la siguiente manera: Candelas romanas
a) En el área de fuego y en el área de lanzamiento, inme-
diatamente después de concluir el espectáculo. Se presentan bajo la forma de tubos de mayor o menor diámetro
b) En la zona de seguridad: y longitud. Proyectan hacia arriba luces de colores, truenos, zum-
badores o de color.
— En los espacios urbanos de la zona de seguridad y en
Las candelas deben ser fijadas, verticalmente o con poca incli-
los que hubiera iluminación suficiente, inmediatamente
nación, sólidamente para evitar que caigan al suelo, lo cual podría
después de concluir el espectáculo.
tener el riesgo de lanzar los efectos pirotécnicos a ras del suelo
— Si el espectáculo fuese nocturno y no resultara posible
sobre los espectadores. Pueden enterrarse en el suelo; en una
proceder a la recogida completa del material, ésta se
maceta hasta la mitad; fijarlas sobre una reja o una base sólida
realizará con la primera luz natural.
con un hilo de hierro o en su defecto un hilo fuerte. Al fijarlas
— En todo caso, y hasta tanto no se encuentre la zona
con hilo, no debe aplastar el tubo, ya que en este caso no podrían
de seguridad completamente limpia de restos, se impe-
salir de su interior los efectos pirotécnicos y producirían explo-
dirá el paso de público, manteniéndose la vigilancia sufi-
tación.
ciente a efectos de evitar daños o lesiones.
La mecha debe estar siempre hacia arriba y encima no habrá
nada que impida la salida de los proyectiles.
ANEXO III Nunca deben sostenerse con la mano estos artículos, ni apuntar
a persona u objeto alguno.
INSTRUCCIONES DE USO DE LOS ARTIFICIOS
PIROTÉCNICOS MÁS COMÚNMENTE UTILIZ ADOS
EN LA COMUNIDAD DE MADRID F uentes
Comprar los artificios pirotécnicos exclusivamente a los comer- Normalmente la forma de las fuentes es cónica, aun cuando
ciantes y profesioales que tengan autorizada su venta. Deben estar también pueden ser cilíndricas o tomar otro formato.
debidamente etiquetados e identificados, con membretes de cla- Los efectos de las mismas son muy diversos al existir muchos
sificación y catalogación oficial. modelos, pero en síntesis son la formación de luces de colores
Para su encendido, el artificio siempre lleva una mecha de com- o surtidor. Normalmente son blancos o dorados pudiendo llegar
bustión, que puede ser rápida (de color grisáceo) o lenta (de color a alcanzar una altura de hasta 5 metros.
verde). A veces estas mechas van protegidas por un plástico o Para su utilización deben situarse sobre una superficie llana,
un papel, después de separarlo se les aplicará el fuego direc- la mecha siempre hacia arriba y sobre la fuente no situar nada
tamente. que impida la salida del surtidor de fuego.
Tome siempre precauciones y no encienda nunca un artículo
piroténcico al lado o cerca de otro, pues por desprendimiento
de chispas o fuego el que usted utiliza podría inflamar los que Volcanes
aún no están en lugar apropiado para ser utilizados, con el con-
Todos tienen forma cilíndrica y van provistos de un pie en la
siguiente peligro de producir quemaduras o incendios.
parte inferior y un tubo con la mecha en la parte superior. Los
Tampoco debe tener cerca materiales inflamables, papeles, paja,
diámetros y alturas varían considerablemente, oscilando desde los
cortinas, disolventes, etcétera.
cuatro a diez centímetros de diámetro.
Tanto usted que los enciende como las personas que van a pre-
El efecto de los volcanes es la formación de un surtidor de
senciarlos, deben estar situados de manera que el viento les dé
fuego con uno o más cambios de color y, finalmente, el disparo
a su espalda y así evitarán que las chispas que se desprendan
de infinidad de luces de colores, que pueden sobrepasar ocho
al ser arrastradas por el viento puedan quemarles o producirles
metros de altura. Cuando llevan una palmera su efecto puede
molestias por los residuos de la combustión.
producirse a más de 20 metros.
Algunos volcanes llevan también en su composición dos candelas
Coh etes v oladores romanas, por lo que el efecto es más variado. Simultáneamente
Normalmente se trata de un tubo fijado lateralmente a una con el surtidor van disparando bolas de colores, para al final pro-
varilla de madera. El conjunto forma un verdadero motor a reac- ducir uno de los efectos indicados anteriormente.
ción simplificado, en cuyo cabezal suele llevar luces de colores, Para su emplazamiento deben situarse sobre una superficie pla-
truecos, mezclas de ambos o efectos especiales y en la parte baja na, sin que puedan perder el equilibrio fácilmente, encendiéndolos
la mecha de encendido, con o sin protector. Si lleva protector, por la parte superior. Esta ha de estar despejada, asimismo, no
éste debe retirarse y quedará la mecha al descubierto. debe haber materias combustibles en los alrededores.
Los cohetes voladores nunca deben dispararse con la mano. Se aconseja que cuando un volcán supere los 5 centímetros de
Para proceder al disparo de los cohetes, en todos los casos, diámetro alejarse del mismo un mínimo de 10 metros.
se comprobará que la varilla se desliza fácilmente del lugar en El efecto de un volcán se aprecia mucho mejor a una distancia
que ha sido situada y que nada puede impedir su elevación. que puede llegar a ser de unos 25 metros, en función del diámetro.
Encender la mecha y apartarse hacia un lado.
Los cohetes deben ser disparados siempre verticalmente com- Av iones, mariposas, cilindros, satélites y similares
probando, en un círculo de unos 50 metros que no hay materias
inflamables, ni arbustos secos. Aunque de presentación distinta, la manera de comportarse es
No disparar cohetes cuando el viento sea de unos 30 kilómetros similar en todos ellos.
por hora. Se nota porque se inclinan los pequeños árboles y un Para su buen funcionamiento deben situarse en un suelo liso
pañuelo sostenido con la mano, se agita ligeramente. y fuerte, en un lugar despejado al aire libre. Después de colocado
Después de disparados los cohetes, comprobar que no quedan se prenderá fuego a la mecha y se retirará rápidamente unos
residuos en los lugares en que han caído. metros.
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Bolas Silb adores fijos


El sistema de preparación es el mismo que el de los aviones, Pueden tener varias formas y a veces llevan un surtidor. Algunos
mariposas, etcétera, pero de mayores efectos, por lo que hay que llevan una lanceta para ser clavados en el suelo.
situarlos para su encendido en un espacio en círculo de unos 10 Siempre deben situarse en el suelo y encenderse por la mecha.
metros, libre de árboles y materias fácilmente inflamables.
Silb adores aéreos
R uedas Se trata de un tubo de nueve milímetros de diámetro por 80
milímetros de largo, que al ser encendido lanza un fuerte silbido.
Pueden tener diferentes aspectos y maneras de utilizarse; siem- Este artículo debe ser utilizado exclusivamente al aire libre.
pre que las mismas tengan un agujero en su centro, deben clavarse Para su empleo debe sujetarse por encima del tubo y precisamente
sólidamente con el clavo, del que normalmente van provistas, a por el lado de la mecha, con los dedos pulgar e índice suavemente.
una pared o madera. Una vez fijada se comprobará y que la rueda, En este momento se prende la mecha y al empezar a silbar se
que puede ser redonda, cuadrada, triangular, cilíndrica o tomar lanza con fuerza hacia arriba.
otra configuración, giré fácilmente y sin tropiezos.
Algunas ruedas forman un círculo de más de dos metros de Cohetes b orrachos o de varias salidas
diámetro y debe comprobarse que no haya materias inflamables
a su alrededor. Se trate de tubos de mayor o menor diámetro (entre nueve
Hay otra clase de ruedas en forma de disco sin agujero central y 16 milímetros de diámetro) que al ser encendidos siguen direc-
que giran en el suelo. Se distinguen porque acostumbran a tener ciones no controlables haciendo una detonación final.
un punto de rozamiento en el lugar sobre el que giran. Este artículo debe ser disparado en lugares donde no haya per-
Las ruedas que giran en el suelo deben situarse sobre un suelo sonas ni cosas que puedan incendiarse o romperse por causa de
liso para que puedan deslizar fácilmente. la explotación final, ya que no es posible conocer el sitio en que
esto ocurrirá.
Bomb itas, conos detonantes, truenos ciclistas
Correcamas
Las bombitas, también llamadas garbanzo de pega, y los conos
son dos artículos similares. Ambos al ser tirados sobre una super- Se trata de una funda de papel doblada en zig-zag y atada con
ficie dura detonan. un hilo.
No deben tirarse contra paredes a la altura de la cara, ya que Debe dispararse en lugares lisos para que al irse quemando
contienen arena muy fina que se dispersa con fuerza, lo que podría puedan seguir y saltar como “ranas”. No llevan ninguna clase de
ocasionar molestias en caso de tocar la piel o los ojos. explosivo.
Aun cuando su dirección no es controlable, no ofrecen peligro
al ser disparados al aire.
Sorpresas con salida de juguetes
Estas sorpresas pueden situarse encima de la mesa (nunca debajo Truenos
de lámparas), sobre un plato o bandeja. Se enciende la mecha, De este artículo existe una gran variedad de formas: cilíndricos
que está situada en la parte baja del cilindro y seguidamente se con envuelta de papel, tubulares, cuadrados con envuelta de bra-
oirá una pequeña explosión que dispersará juguetes y papeles de mante, etcétera.
colores en todo su alrededor. Todos los truenos están programados para que con mayor o
Según el tamaño de las sorpresas es aconsejable dispararlas al menor potencia produzcan un fuerte estallido.
aire libre. Los truenos nunca deben encenderse sujetándolos con los dedos,
han de situarse en el suelo y en un lugar donde haya piedras
Velas milagro sueltas, encendiéndolos por la mecha que sobresale y apartándose
aproximadamente dos metros.
Se trata de una varilla metálica, cubierta en su mayor parte
con una mezcla pirotécnia de color gris. Petardos
Pueden ser utilizadas, cogiéndolas por la parte contraria a la
mezcla pirotécnica con los dedos o bien enganchándolas. Es uti- Son tubos cilíndricos con un diámetro no superior a 5 milímetros
lizable tanto en interiores como en exteriores. y unos 60 milímetros de largo. Se recomienda fijarlos en el suelo
y encenderlos, ya que existen muchas variedades; en caso de hacer-
R amilletes de color y b engalas los detonar con los dedos, podrían resultar éstos gravemente
dañados.
Pueden ser con varilla metálica, de madera, o bien tener la
forma de un tubo. Deben encenderse siempre al aire libre. H umos de colores
A diferencia de las velas milagro, dan más llama y alguna can- Como el nombre indica, son para producir humos del color
tidad de humo. deseado. Con ellos se pueden formar banderas, los colores del
Las bengalas de tubo pueden durar desde veinticinco segundos club deseado, etcétera.
hasta quince o más minutos, iluminando más o menos, según el Deben ser disparados al aire libre, ya que las anilinas de las
diámetro que tenga. que están compuestos tiñen del mismo color los objetos en que
Para dispararlos hay que ponerlos en tierra sobre una base llana, se depositan.
la mecha negra hacia arriba, vigilando que la llama no alcance
materias inflamables. Carcasas o b omb as
También pueden utilizarse sosteniéndolas con la mano, si las
instrucciones que llevan no indican lo contrario. Estos proyectiles estallan en el aire y proyectan en el cielo una
lluvia de estrellas de colores, presentando aspectos particulares:
Surtidores mariposas de oro, centelleo de piedras preciosas, figuras geomé-
tricas, crisantemos, etcétera.
Se trata de tubos cilíndricos que al ser encendidos proyectan Las carcasas deben dispararse con un tubo de papel (mortero)
chispas de fuego en colores variados, formando una cascada de del calibre de la carcasa y que se suministra junto con los proyectiles
mayor o menor intensidad, según el diámetro del tubo. a disparar.
Se sostienen con la mano, teniendo la precaución, al encenderlo, El tubo de papel, para que no pueda volcarse, se introducirá
de no situar la mano que encienda el surtidor delante del tubo, un mínimo de 20 centímetros dentro de la tierra o de la arena
retirándola rápidamente al encender la mecha. en la que se habrá hecho un agujero. De no ser posible una de
Pueden encenderse con una bengala para mayor seguridad. estas fijaciones, deberá hacerse por medio de sacos conteniendo
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arena, pero siempre comprobando que queda firmemente sujeto


y vertical.
El mortero que se emplee debe ser siempre del calibre reco-
mendado para la carcasa a emplear. Se comprobará, antes de car-
garlo, que el tubo esté completamente vacío, sin contener papeles,
tierra u otros materiales (esta comprobación hay que hacerla en
cada disparo).
Seguidamente se depositará dentro de él la carcasa con la mecha
siempre en la parte de arriba. Comprobar que el proyectil está
en el fondo del tubo y, con la ayuda de una bengala o lanza especial,
encender la punta de la mecha. En caso de que ésta se retrasara,
no se puede intentar volver a encenderla hasta pasados unos
minutos.
Cuando se ha prendido fuego a la mecha hay que alejarse rápi-
damente dando al espalda al tubo.
Muy importante.—Nunca pongan las manos o la cabeza sobre
un mortero cargado. Procurar siempre que la mínima distancia
del mortero al público que lo presencia sea de 20 metros.

Traca
Se trata de un tubo de papel de unos ocho milímetros de diámetro
y normalmente de color marrón, que lleva adosado un trueno
aproximadamente cada 33 centímetros; la traca consta de dos par-
tes: principio y final.
Al principio lleva una cabezal, normalmente de distinto color,
que deberá sacarse para que quede la mecha negra al descubierto.
Al final lleva un trueno de mayor tamaño.
Para dispararla, extender la traca sobre el suelo, procurando
que no esté cerca de piedras sueltas, ventanas o cualquier otro
elemento susceptible de rotura por efecto de las detonaciones.
Seguidamente se prenderá fuego encendiendo la punta de la
mecha negra descubierta y se distanciará unos metros, principal-
mente del trueno final.
A veces las tracas llevan un alambre o cordel para ser colgadas;
si se colgaran, siempre deben fijarse por el alambre o cordel y
nunca por el papel, siguiendo las mismas directrices que cuando
se sitúan en el suelo.

Tracas chinas
La concepción de éstas es diferente y todas llevan una o más
mechas de un color parduzco. Para encenderlas deben situarse
en el suelo y encenderse por el punto en el que existe mayor
número de mechas.
(D. G.—278) (03/6.068/02)

MINISTERIO DE HACIENDA

Agencia Estatal de Administración Tributaria


Ad u ana d el Aero p u erto d e Mad rid -Barajas
Transcurridos los plazos previstos en el artículo 108 de las vigen-
tes ordenanzas de aduanas sin que, de conformidad con lo previsto
en su artículo 316, se haya procedido al despacho, reexportación
o entrada en Depósito Franco, de los artículos que a continuación
se detallan, se notifica por la presente a sus propietarios, de acuerdo
con el artículo 160 de la Ley General Tributaria, que deberán
cumplir con los mencionados requisitos dentro del plazo de quince
días, contados a partir de esta publicación, pudiendo formular
recurso de reposición ante esta Aduana, así como cuantos otros
recursos consideren procedentes a su derecho convengan, si bien
transcurrido dicho plazo sin haberse presentado alegaciones, se
procederá a decretar el abandono definitivo de las mercancías
a favor de la Hacienda Pública, de conformidad con los artículos 19
y 20 del texto artículado en la Ley de Bases del Patrimonio del
Estado.

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