La Un i v e ns i ci ad Po p u l a r y e l dogma.

E l dogma t r a t a de p a r a l i z a r , t r a t a de
c r i s t a l i z a r , en u n a f o r m u l a c e r r a d a y
r í g i d a , e l s e n t i d a -y e l o b j e t o de l a
v i d a . P e ro l a v i d a es m o lim ie n to , l a *
v i d a es f l u e n c i a , l a v i d a es in q u ie tu d
y e l dogma de h o y no . c o r r e s p o n d e a
l a v i d a de m añana.
* ‘s

E l r e n o v a d o r s o c i a l . 3u v a l o r no d e ­
pende t a n t o de l a e x t e n s i ó n de s u i d e a l
como de s u c a p a c i d a d p a r a r e a l i z a r l o .
Es n e c e s a r i o t e n e r e l a c i e r t o d e t r a n s ­
f o r m a r e l i d e a l en un e s t a d o de ánimo
c o l e c t i v o . P a ra c o n s e g u ir lo es n e c e s a r io
qu e e l i d e a l t r a d u z c a l o s s e n t i m i e n t o s ,
i as a n s i e d a d e s que l a t e n c o n f u s a m e n t e
e n e l alm a de l a s m u ch e d u m b re s. Las g r a n
d e s o b r a s no p u e d e n s e r s i n o o b r a s de
mult i t u d e s •
i t
La U .P . p o r e s o q u i e r e q u e s u o b r a y
s u voz no s e a n l a s de u n a m i n o r í a s e l e c ­
t a s i n o voz y o b r a de m u c h e d u m b re s . No
q u i e r e que sus r e u n io n e s te n g a n e l c a r a c
t e r e s c o l a r o académico s i n o e l c a r á c t e r
m u l t i t u d i n a r i o d e un c o m i c i o . No q u i e r e
como e s c e n a r i o y como campo e l de u n a
s a l a n i e l d e un t e a t r o s i n o e l de l a
p l a z a , e l d e l a g o r a . Q u i e r e que s u v o z es
t r e m e z c a e l e s p í r i t u de e s t e p u e b l o .

I p o r eso s u id e a lis m o es r e a l i s t a y
su realism o es i d e a l i s t a .

P o r q u e e l r e a l i s m o no e s u n a l i m i t a c i ó n
d e l i d e a l s i n o l a s e g u r i d a d de a c t u a r l o .
Hay d o s c l a s e s de i d e a l i s m o s . E l i d e a l
que i n t e r p r e t a , e l i d e a l q u e p r e s i e n t e
l a r e a l i d a d en m a r c h a ; e l i d e a l que
p i e r d e c o n t a c t o con l a r e a l i d a d y con
l a vida*
 É s t e , p u e b l o , más qu e n i n g u n o , e s t á n e ­
c e s i t a d o de i d e a l . N a d ie s e h a p r e o c u p a d o
de i n y e c t á r s e l o . N u e s t r a s m i n o r í a s han
s i d o más m i n o r í a s que s e l e c t a s * Sus a p e ­
t i t o s h a n s i d o menudos, s u s a f a n e s rnezqui
n o s, sus ambiciones ram plonas y s u v u e lo
m e n t a l d i m i n u t o * Aqui l a g e n t e , p o r e s o ,
s e s o n r í e d e l i d e a l , I s e t r a t a de a c l i ­
m atar áqui l a f i l o s o f í a e x c é p tic a , n i h i ­
l i s t a , que nos a f i r m a que l a v i d a no v a ­
l e l a p e n a de de s e r v i v i d a * N o s o t r o s de
bemos o p o n e r a e s a ü i s L o s o f i a n e g a t i v a
l a n u e s t r a a f i r m a t i v a y o p t i m i s t a * De­
bemos l l e n a r de id e a lis m o e l e s p í r i t u
de e s t e p u e b l o , l l e n a r l o de f e en s u s
d e s t i n o s , l l e n a r l o de l o c u r a s a n t a de
renovación*

Al h a c e r . t o d o e s t o nos c o m p o rta re m o s
i,o s o l o como l i b e r a d o r e s d e l Hombre s i n o
t a m b i é n cono l i b e r a d o r e s d e l A r t e , como
l i b e r a d o r e s , de l a V i d a , corno l i b e r a d o ­
r e s de l a C i e n c i a y como l i b e r a d o r e s d e
La B e l l e z a .