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cahier de vacances
G R A N D C O N C O U R S
G A G N E Z D E S O R D IN A T E U R S
AVEC F ra n c e in t e r ET W % &m
M2867-6SP-25 f | JU ILLE T-A O U T 84 - 2 5 F Belgique2 0 7 fb- canada3.65 $ c - suisse 7 ,5 fs
SUR FRANCE INTER & WUCR0S *
POURC E U X Q U I N 'O N T PAS ENCORE U N O R D IN A T E U R E N TR E LES OREILLES :
. IN T E R F A C E : A 1 8 H 10 , “F U T U R M A G IC " D E MARIE-ODILE
M O N C H IC O U R T ET J E A N M O R T E S . ILS V O U S R A C O N T E N T
L 'A V E N IR D E S OBJETS USUELS ET V O U S AIDENT A DOMESTIQUER
LES ROBOTS ET LES PUCES.
. IN T É R E S S A N T : D E 2 0 H A 2 2 H "ADRÉNALINE" DE J A C Q U E S
P R A D E L ET M A R IE -C H R IS T IN E T H O M A S , LE M A G A Z IN E DE L A FRANCE
Q U I B O U G E A V E C D U 2 A U 2 8 JUILLET A 2 1 H “S IL IC IU M BLUES "
O U L A D E R N IÈ R E G R A N D E A V E N T U R E D U XXeSIÈCLE.
C H E R C H E
M É M O IR E V IV E
D A N S L A F L E U R
D E L 'A G E 1 4
D e s r e t r a it é s f o u r m ille n t d 'id é e s
in f o r m a t is a b le s q u 'ils n 'h é s ite n t p a s
à m e tt r e e n p r a t iq u e . L e u r le it m o t i v :
n e p a s s e c o u p e r d e l'é v o lu tio n d u m o n d e
□ ACCÈS DIRECT
E T V IN T L 'È R E D E L A P U C E _________________ ________ ______________________ 18
A u c œ u r d e l'o r d in a t e u r , l a p u c e . C e b o u r r e a u d e t r a v a i l r e m p lit le s fo n c tio n s le s p lu s c o m p le x e s ...
D E L A S IM P L IC IT É D E S F IC H IE R S __________ __ ___________ 2 0
P o u r s to c k e r, r a n g e r , r e t r o u v e r le s d o n n é e s r e la t iv e s à u n c a r n e t d a d re s s e s , u n e b ib lio t h è q u e ,
u n e d is c o th è q u e . L 'a r t d e l'o r g a n is a t io n
□ REPORTAGE
L E D E S IG N
N 'A P A S
L A F O R M E 2 8
Q u i d é c id e d e l'e s th é tiq u e d e s o b je ts ?
P o u r q u o i u n o r d in a t e u r s e r a it - il tris te ?
D e s p ro fe s s io n n e ls p a r l e n t
□ l ESSAI
L E S M A T É R IE L S A L 'A F F IC H E _____________________ 3 0
C a s io P B 700, E le c tr o n , M O 5, u n p a n o r a m a d e s o r d in a te u r s a u to n o m e s (ils fo n c tio n n e n t e n tou s
li e u x ) e t u n r é c a p it u l a t if d e s e s s a is p a r u s d a n s Votre Ordinateur ( v o ir p . 7 5)
4 VOTRE ORDINATEUR N” 6
□ ENQUÊTE
S P O R T E T
IN F O R M A T IQ U E 4 2
L 'e ffo r t in t e lle c tu e l à l a re s c o u s s e d e 1'e ffo rt
p h y s iq u e . D e s s p o rtifs , in fo r m a t ic ie n s a m a te u r s ,
s a n s a tt e n d r e l 'in it ia t iv e d e s fé d é r a tio n s ,
o n t p r o g r a m m é le u r e n t r a în e m e n t, le s c o m p é titio n s
ou le s c la s s e m e n ts . C e r t a in s y g a g n e n t u n p e u d 'a r g e n t
■ CRÉATIVITÉ
D E U X IÈ M E F E S T IV A L
D U L O G IC IE L D 'A V IG N O N
P a tr o n n é e p a r l e C ir c a , L'Ordinateur Individuel, R T L e t l a s o c ié té T e n ,
c e tte m a n ife s t a tio n e n t e n d p r o m o u v o ir le lo g ic ie l fr a n ç a is . E lle r é u n it à V ille n e u v e - lè s - A v ig n o n
é d ite u rs , d is tr ib u te u r s e t c ré a te u rs . A u te u r s d e lo g ic ie ls , à v os p lu m e s : to u t e s t p o s s ib le
□ ET NOS RUBRIQUES
B A S IC _____________ 50 L E P 'T IT J O U R N A L
L a r é v é la t io n d e Votre Ordinateur : d è s l a te n d r e P o u r s u iv r e l'é v o lu tio n d e l'in f o r m a t iq u e
e n fa n c e v o u s é tie z in fo r m a tis é f a m i lia le
C A H IE R
e s t h e u re u s e d e v o u s a n n o n c e r q u e v o u s
n 'a u r e z p l u s à é c r ir e o u à té lé p h o n e r ,
d é p ité s , p o u r d ir e t o u t e l'a m e r t u m e re s D E V A C A N C E S
s e n tie q u a n t a u r y t h m e d e p a r u t io n d e
V O T R E O R D IN A T E U R ( to u s le s d e u x
m o is ) A p a r t i r d e s e p te m b r e , V O T R E
O R D IN A T E U R s e ra e n v e n te to u s les
m o is D a n s t o u s le s k io s q u e s
64 pages d'initiation douce et de jeux !
VOTRE ORDINATEUR N” 6 5
TOUTE LA MICRO-INFORMATIQUE
SE REDUIT A CA.
On peut faire entrer des centaines de milliers d’informations On pourra même trouver encore de la place pour emmagasi
dans une puce,onpourra bientôt y caser un annuaire complet de ner un guide de la micro-informatique individuelle. Un guide qui
la micro-inform atique individuelle, avec toutes les machines, réponde à toutes les questions que l’on peut se poser, comme
tous les logiciels, tous les clubs, tous les média, tous les livres, “comment choisir son premier micro-ordinateur ?”, ou “comment
toutes les m anifestations, toutes les administrations... résoudre un problème technique”, ou encore “que signifie hard et
Et ce sera d’ailleurs le premier annuaire qui sera vraiment to ta soft en français usuel”.
lement complet. Dans une puce, on aura largement la place de faire tenir un
OU A CA
guide qui soit largement complet. Hachette l’a fait dès mainte
nant. Mais dans un livre. Parce que c ’est tout de même beaucoup
plus simple à lire et à consulter. Le “Tout Micro”, le premier
Annuaire/Guide où il y ait vraiment tout sur la micro-informatique
HACHETTE
individuelle. (Dans la collection “Références”.)
448 pages d’informations que vous pouvez vous procurer en
librairies et en boutiques informatiques pour 99 F. Informatique
RÉDACTION
Directeur de la rédaction :
Bernard Savonet
assisté de Patrick Brai.
R édacteur en chef délégué :
Denis Jégonday.
Chefs de rubrique :
PAS D'IMPÔT SUR LES MONITEURS...
Isabelle Cabut, Pierre Bernard Soulier. E n a y a n t u n m o n it e u r v i le s m a té r ia u x é le c tro n iq u e s ,
A ssistante de rédaction : d é o , i a u t - i l p a y e r u n e ta x e l a S é c u rité s o c ia le , l'a s s u
Martine Villette.
(r e d e v a n c e ) o u b ie n l e m o r a n c e c h ô m a g e , l a ta x e su r
Conseillers techniques : le s tro tto irs s a le s e t l a r e d e
Jacques Deconchat, Jean-Michel Jego, n it e u r e n e s t-il e x e m p té ?
Patrice Reinhom, Edouard Rencker. M ê m e s i o n a u n té lé v is e u r v a n c e s u r le s c h a u s s é e s
Ont collaboré à ce num éro : Michel Arditti, Pierre n o rm a l ? M. D em aison g lis s a n te s , v o tre m o n ite u r n e
Brieuc, B. Elman, André Ennevé, Fred, Alexandre Toulon v o u s c o û te r a p a s u n so u d e
Gardette, Alain Lavenir, Jean-Michel Lichtenberger, U n e fois n 'e s t p a s c o u tu m e : p lu s, ra s s u re z -v o u s . Il n 'y a
Jean-Louis Soulié, Christian Tortel, Françoise Verebelyi. il n 'y a p a s d e ta x e p a r tic u p a s d e r e d e v a n c e s u r le s
Conception graphique et réalisation : lière... s u r le s m o n ite u rs v i m o n ite u rs, q u e v o u s a y e z ou
Atelier ARP.
d é o . C 'e s t- à - d ir e q u e lo rs n o n u n té lé v ise u r. Et p o u r
Illustrations : Cabu (couvertures), René Cannella, q u e v o u s a u r e z p a y é l a ta x e c a u s e , v o u s n e v e rre z ja m a is
C. Christ, Lionel Dollet, Jean-Pierre Lacroux, Thierry
Lamouche, Philippe Mairesse, Alain Millerand, (é v e n tu e lle ) à l'im p o rta tio n , D ru c k e r o u C h a n c e l, s o u r
François Quirin (Forme Industrielle Design), Joan la ta x e s u r l a v a le u r a jo u té e c e s d e l a r e d e v a n c e TV,
Schatzberg. (la f a m e u s e TVA), c e lle s u r a p p a r a î t r e s u r u n m oniteur...
Photos : Philippe Delacroix, Raymond Deshayes,
Alain Mangin, Jean-Louis Soulié, Eric Van de
Woestyne.
PUBLICITÉ
C hef de publicité :
Pascale Touchet-Demany
Administration : !
SECRÉTARIAT
Marie-Christine Bunelle.
VENTES
Dillusion NMPP :
Sophie Marnez.
. :ï«Lcal*fs
ABONNEMENTS
Muriel Watremez, assistée de Dominique Loridan,
Cécilia Mollicone et Sylvie Trumel
PROMOTION
Brigitte Millé, assistée de Geneviève Cuvelier
Editeur :
Jean-Pierre Nizard.
Comité d'édition :
Patrick Brcri, Jean-Baptiste Comiti, Jean-Pierre Nizard,
Bernard Savonet, Jean-Luc Verhoye.
RÉDACTION - VENTE - PUBLICITÉ
France et Étranger :
5, place du Colonel-Fabien
75491 Paris Cedex 10 - Tél. (1) 24C 22 01
Télex : LORDI 215 105 F.
B elgique (Rédaction et publicité) :
3, avenue de la Ferme Rose,
B-1180 Bruxelles. Tél. : (2) 345 90 10.
B elgique (Vente et abonnem ents) :
Soumillion, 28, rue Massenet,
1190 Bruxelles. Tél. - (02) 345 91 92.
Suisse :
27, route du Grand-Mont, AVEC LE RONJOUR D'HECTOR
CH-1052, Le Mont-sur-Lausanne. Tél. (21) 32 61 77.
B o n jo u r. J 'a i u n o r d in a te u r d e te m p s à a u tre . P a s a s s e z
Abonnements : page 85.
H e c to r 2 H R e t j'e n su is très d ite s-v o u s ? P e u t-ê tre , m a is
c o n te n t. J 'a i te n u à a c h e te r p a r s o u c i d e c o lle r à l 'a c
groupe . c e t a p p a r e il c a r i l est f r a n
ç a is . Je tr o u v e c e p e n d a n t
tu a lité , e t p a r n o tre v o lo n té
d e te n ir n o s le c te u r s a u c o u
te s ts q u e v o tre r e v u e n e p a r l e r a n t d e « c e q u i b o u g e »,
p a s assez so u ven t d e cet n o u s n e p o u v o n s p riv ilé g ie r
publications a p p a r e il e t d e ses lo g ic ie ls . te l o u tel m a té r ie l so u s le
N e p o u r r ie z - v o u s p a s l e s e u l p r é te x te q u 'il e s t f r a n
Directeur de la publication fa ir e p o u r e n c o u ra g e r la ç a is . Et si H e c to r n 'e s t p a s
Jean-Luc Verhoye te c h n iq u e fr a n ç a is e e t c e u x s o u v e n t « à l a u n e », c o n tr a i
La loi du 11 m ars 1957 n'autorisant, aux term es des alin éas 2 et q u i y t r a v a i ll e n t ? M e r c i. re m e n t à c e r ta in e m a r q u e
3 d e l'article 41, d'u n e part q u e « les copies ou reproductions
strictement réservées à l'u sag e privé du copiste et non desti Pierre W esn er é tr a n g è r e , c 'e s t q u 'il se m b le
nées à une utilisation collective », et d 'au tre part, q u e les a n a M u lhouse q u e s e s c o n c e p te u r s se
lyses et les courtes citations d a n s un but d'exem ples et d'illus
trations, « toute représentation ou reproduction intégrale, ou N o u s a v io n s , s e n s ib ilité so ie n t u n p e u a s s o u p is c e s
partielle, faite san s le consentem ent de l'auteur ou de ses o b lig e , p r é s e n té H e c to r p a r d e r n ie r s m o is. Il n e tient
ayants-droit ou ay an ts-cau se est illicite (alinéa 1“ d e l'Art. 40)
Cette représentation ou reproduction, p a r quelque procédé u n b a n c d 'e s s a i c o m p le t q u 'à e u x d e re v e n ir s u r le
que ce soit, constituerait donc une contre-façon sanctionnée d a n s n o tre p r e m ie r n u m é ro . d e v a n t d e l a s c è n e . N o u s le s
p a r les Art. 425 et suivants du C ode Pénal.
D e p u is, n o u s e n a v o n s p a r l é y e n c o u r a g e o n s fo rtem en t.
8 VOTRE ORDINATEUR N° 6
VOTRE COURRIER
VOTRE ORDINATEUR N° 6 9
FEMMES D'OCTET : LES POINTS SUR LES « I » COMMENT DEVENIR PIRATE ?
M m e R e n é e D a v i d (m a is n o u s n 'a llo n s p a s d is c u te r E s t-c e p o s s ib le d 'e n r e g is s p é c ia u x e t illicites (les « d é -
n 'a u i a i t - e l l e p a s d e s m o u s trico t m a is b o u t d e g r a s . tr e r s u r u n e c a s s e tte v ie r g e p lo m b e u r s »), e t a v e c q u e l
ta c h e s e t u n « e » e n tr o p à S a v ie z -v o u s q u e si le s fem le s p r o g r a m m e s é d ité s p a r q u e p a t i e n c e , to u t p r o
s o n p r é n o m ?) l a i t s a n s m e s c o m p te n t p o u r 20 % d e s le s i m p o r t a t e u r s ( A p p l e , g r a m m e e s t « p i r a t a b l e »,
doute du jo u rn a lis m e jo u rn a lis te s , c e lle s -c i r e p r é S in c la ir. C om m odore, m ê m e le s m ie u x p ro té g é s .
c o m m e d 'a u tr e s d u tr ic o t : s e n te n t 33 % d e s p ig is te s , e t c . ) ? E t le s e n r e g i s t r e C o m m e n t fa it-o n ? N o u s n e
p o u r p a s s e r l e te m p s ? E n c e s p ré c a ire s d e la p ro fes m e n ts s e ro n t-ils e x a c te m e n t vous ré p o n d ro n s p a s. A
to u t cas, o n p o u v a i t a t t e n sio n d o n t je su is e n c o r e p o u r l a c o p ie d e l' o r i g i n a l ? m o in s q u e , s o u s c o u v e rt d e
d r e d e V o tre O rd in a te u r le m o m e n t ? C o m m e p a r to u t D enis F leurance v o tr e q u e s t i o n in n o c e n te ,
a u tr e c h o s e q u e c e r e p o r a ille u rs , o n e n g a g e m o in s C aen
ta g e s u r le s Y v e lin e s p r o v o lo n tie r s u n e fe m m e . Je H a b ile o u in n o c e n t le c te u r,
fo n d e s i n t i t u l é « F e m m e s v o u s d is ç a c o m m e ç a ... e n v o u s p o s e z u n e q u e s tio n q u i,
d 'o c te t » q u i s e n t so n C h a tre fé m in iste s p u is q u e v o u s so u s s e s a p p a r e n c e s a n o d i
n e l 19 s u r f o n d d e d e n t e lle s e m b le z a g ite r b ie n h a u t le n e s, n 'e n e s t p a s m o in s f a
p o u s s ié re u s e . Q u e d e c l i d r a p e a u . M a is v o s lu n e tte s ta le . Bref, e n u n mot, v o u s
ch és d é p a s s é s , d e p u is le s fé m in iste s so n t d é c id é m e n t à n o u s d e m a n d e z l a re c e tte
fe m m e s p e u d o u é e s p o u r b ie n c o u rte v u e . D o n n e r u n e d u « p i r a t a g e ». V o u s n e le
le s m ath s ju s q u 'a u x im a g e fid è le d e l a p o p u l a sa v ie z p e u t-ê tre p a s , m a is
c o n s c ie n c ie u s e s d e l a r e tio n f é m i n i n e u t i l i s a t r i c e l 'i n c o m m e n s u r a b l e f l é a u
c e tte d e c u is in e e n p a s s a n t d 'o r d i n a t e u r s p e r s o n n e l s , d o n t se p la ig n e n t le s
p a s « l a v ie tr é p id a n te : c 'e s t a u s s i p a r l e r d e s « Y ve c o n s tru c te u rs , im p o rta te u rs ,
re s ta u ra n ts , th é â tre s , a c t i lin e s p r o f o n d e s q u i s e n te n t c r é a te u r s d e p r o g r a m m e s ,
v ité s c u ltu r e lle s , a m is ... » le u r C h a n e l 19 s u r fo n d d e e t q u e l'o n n o m m e « p i r a
I g n o r e r i e z - v o u s q u ’a u - d e n t e l l e p o u s s i é r e u s e ». t a g e », n 'e s t n i p lu s n i m o in s
j o u r d 'h u i d e n o m b r e u s e s B ien sû r, l'é d u c a tio n d e c e s q u e le ré s u lta t d e c e q u e v o u s c h e r c h ie z à e n v o y e r la
fem m es d o iv e n t g a g n e r d a m e s n e le u r c o m m a n d e vous nous d em an d ez. r é d a c tio n d e Votre O rd in a
le u r v ie , q u 'i l l e u r a r r i v e d e d e fa ire q u e c e p o u r q u o i L a r é p o n s e e s t d o n c : o u i. Il teur « e n c a b a n e », il v o u s
l e f a i r e a u tr e m e n t q u e d u e lle s s 'e s tim e n t fa ite s : c o u r e s t p o s s ib le , a u g r a n d d a m f a u d r a tro u v e r s e u l l a r e
c o m m e rc e d e le u r s c h a rm e s r ie r d u fils e n tra ite m e n t d e d e s in d u strie ls, d e r e c o p ie r c e tte m ira c le . L 'u n iq u e a id e
o u d e l'é le v a g e d e s fu tu rs te x te e t m é m e n to d e s p e tits d e s p r o g r a m m e s s u r c a s s e t q u e n o u s p o u rro n s v o u s a p
h o m m e s ? Ig n o r e r ie z -v o u s p la ts s e rv is a u x invités. M a is te s o u d is q u e tte s v ie rg e s . A p o rte r, a v e c l a m e ille u re v o
q u 'e lle s l e fo n t b ie n , to u t la ré a lité d e s « F em m es l 'a i d e d 'a s t u c e s d e p r o lo n té, c o n s is te r a à v o u s e n
co m m e des m ecs, e t m ê m e , d 'o c te t » , c 'e s t a u s s i B rigitte g r a m m a t i o n , d e lo g i c i e l s v o yer d e s o ra n g e s, a p rè s.
ô s tu p e u r, q u 'e lle s a im e n t C a s s ig n e u l, tra d u c tric e ,
ça? a g e n t c o m m e rc ia l e t f o n d a
tric e d 'u n r é s e a u d e F e m
COINCER LA RULLE
L es fe m m e s p r o fs d e m a th s ,
le s fe m m e s d e s s in a te u rs i n m e s a c tiv e s m o tiv é e s e t so li A p rè s a v o ir c o n s u lté p l u c a r a c té r is tiq u e s e s t d e p o u
d u s trie ls . le s fe m m e s in g é d a i r e s (F A M S ). P o u r q u o i s ie u rs re v u e s s u r le s o r d i v o ir c o n te n ir d e l'in fo rm a
n ie u rs , le s fe m m e s in f o r m a l'o u b lie z -v o u s d a n s c e tte le t n a te u rs . j ' a i f i n i p a r c h o is ir tio n e n m a s s e , p r e s q u e à
tic ie n n e s ... e t le s fe m m e s tre ? E lle c o m m e m oi g a l a v ô tre e t j'e n su is s a tis c o n c u r r e n c e d e s d isq u e tte s.
t o u t c o u rt v o u s s a lu e n t g n o n s n o tre v ie « c o m m e le s f a it. A u J a p o n , o n tro u v e d é jà
b ie n . N a th a lie et S y lv ie m e c s ». A h, a u fa it ! O u tre J 'a i e n te n d u p a r l e r d es m é c e r ta in s o r d in a te u r s fa m i
(fem m es d e rien) q u e je c o n firm e n e p a s p o r m o ire s à b u lle s . P o u v e z - lia u x p o u v a n t r e c e v o ir d e
M oi, f a ire d u jo u rn a lis m e te r d e m o u s ta c h e , je tric o te vo us m e d ir e q u a n d e lle s te lle s c a r to u c h e s , m a is rie n
c o m m e d u tric o t ? P o u r p a s a s s e z b ie n . Le tricot, c 'e s t a p p a r a îtr o n t s u r le s o r d in a n e la is s e p e n s e r q u 'ils s e
s e r le te m p s ? A llez, N a th a lie f o r m id a b le q u a n d o n e s t te u rs f a m i l i a u x ? Les p r i x ro n t u n jo u r im p o rté s e n
e t Sylvie, p u is q u e n o u s so m u n e fe m m e i n d é p e n d a n te ! s e r o n t - i ls b e a u c o u p p lu s F ra n c e .
m e s e n tre fe m m e s a c tiv e s , R e n é e D a vid é le v é s ? L e s p o s s e s s e u rs L es p rix e n c o r e trè s é le v é s
d 'o r d in a t e u r s p o u r r o n t - il s p o u rro n t é v e n tu e lle m e n t
a c h e te r u n e e x te n s io n m é b a i s s e r l o r s q u 'u n e r é e l l e
m o ir e à b u lle s — s i c e la p r o d u c tio n d e m a s s e a u r a
e x is te ? S té p h a n e H a y é té e n tr e p r is e . Q u a n t à s a
78 Plaisir v o ir si to u s le s o rd in a te u rs
C LUB S N o u v e a u c a p d a n s l a te c h
n o lo g ie d e s m é m o ire s (v iv es
d is p o s e ro n t d e c e g e n r e de
m é m o ire , s e u ls le s c o n stru c
N o m b re u s e s s o n t les le ttre s te u rs p e u v e n t le d ire . En tout
e t m o rtes), le s m é m o ire s d i
d e m a n d a n t des re n s e ig n e m e n ts te s à b u lle s c o m m e n c e n t e f é ta t d e c a u s e , l a n o rm a lis a
re la tifs à la c ré a tio n fe c tiv e m e n t à a p p a r a î t r e s u r tio n d e s fo rm a ts d e s d is q u e t
le m a r c h é . D è s 1981, le te s é ta n t d é j à u n su jet d e
d 'u n c lu b d 'in fo r m a tiq u e .
« g é a n t » j a p o n a i s F u jits u d is c o r d e (à p e in e réso lu ), o n
N ous y ré p o n d ro n s e x p lic ite m e n t, a v a it la n c é u n o r d in a te u r (le p e u t p r é v o ir q u e l'in tro d u c
e t sous la fo rm e d 'u n a rtic le FM -8) d o té d e c e ty p e d e tio n d e s m é m o ire s à b u lle s
m é m o ire . A u jo u rd 'h u i, d 'a u e t le u r s ta n d a r d is a tio n n e
c o n sacré à ce s u je t, s 'e f f e c tu e r a p a s s a n s m a l. Si
tre s m a c h in e s , te l le S h a r p
dan s Votre O rdinateur n° 7. 5000, d is p o s e n t d e c e s f a v o u s le s a tte n d ie z , p r e n e z
m e u s e s b u lle s d o n t u n e d e s v o tre m a l e n p a tie n c e ...
10 VOTRE ORDINATEUR N» 6
DISQUETTES INTEGREES OU EXTERNES ?
Je p o s s è d e u n T I 9 9 / 4 A e t
j e m e p o s e q u e lq u e s q u e s
le u rs, u n e fois d e p lu s, g u è r e
le ch o ix . L es m o d è le s so n t
LES MOTS CROISÉS DE VO
s o u v e n t a v e c o u s a n s in té
HORIZONTALEMENT A B C D E F G H I J
tio n s s u r ses p é r ip h é r iq u e s . 1. Eléments électroniques
Q u e lle est l a d iffé r e n c e e n g r a tio n d e l'u n ité d e dis-, de visualisation d'une lettre 1
tr e u n e u n ité in t é g r é e e t q u e t t e s d è s l a s o r tie d e ou d'un chiffre. - 2. Sa £. ■
u n e u n ité e x te r n e d e d is l'u sin e , e t o n e n v o u s d e part est la plus grosse. Ex ■
q u e tte s ? C o m b ie n c o û te u n m a n d e r a p a s v o tre p r é f é trémiste. - 3. Cordage. - 3
m odem ? H ervé R o ch e 38 r e n c e . C 'e s t u n p e u c o m m e 4. Arbre. Chambre sans lit.
- 5. Abstrait parfois. Diffi
H
L a s e u le d iffé re n c e e n tre a v e c le s v o itu re s, le m o te u r
cile d'aller vite sur son dos.
u n e u n ité d e d is q u e tte s « in p e u t ê tre à l'a v a n t o u à - 6. Ensemble du matériel » ■
té g r é e » o u « e x te rn e » r é l'a r r iè r e m a is v o u s n 'a v e z et du logiciel de liaison
e B
s id e ju ste m e n t d a n s l a p r é p a s le c h o ix d a n s u n m o d è le entre le périphérique et
se n ta tio n . O n d it q u e l'u n ité p ré c is . l'ordinateur. - 7. Jeu de
7
e st « in té g ré e » lo rs q u 'e lle Enfin, s a c h e z q u e le s p rix balles. - 8. Interjection. 8 " 1 1
e s t p h y s iq u e m e n t c o m p ris e d e s m o d e m s v a rie n t, d a n s Sans dieu, pho n étiq u e
d a n s l a c o q u e d e l'o r d in a u n e l a r g e m e su re , e n fo n c ment. Oiseau. - 9. Collec 9
teu r. D a n s c e c a s , le le c te u r tio n d e le u rs p e rfo rm a n c e s , tion très... bête. - 10. Né
cessite une initiation.
10
d e d is q u e tte se tro u v e à c ô té d u n o m b re d e ty p e s d e
VERTICALEMENT p r o b lè m t3 n ° 5, p a r F re c
o u a u - d e s s u s d u c la v ie r. P a r tra n s m is s io n s p o s s ib le s
o p p o sitio n , o n p a r l e d 'u n e ( s ta n d a r d a m é r ic a in e t/o u A. Description d'une méthode de travail en infor
matique, par exemple. - B. Prend les choses de Solution du problème n° 4
u n ité e x te rn e lo r s q u 'e lle e st fra n ç a is ), etc. O n p o u r r a e n
haut. Réservoirs d'eau. - C. Enregistre des repè AB C DE F G H I J
s é p a r é e d e l a m a c h in e , et tr o u v e r à 2 5 0 0 /3 000 FF, res de lecture sur l'ordinateur. Drame au Soleil-
sim p le m e n t r e lié e p a r u n c â m a is é g a l e m e n t à 6 000, Levant. - D. Introduire. Un peu de patinage. - E.
b le . L 'a c h e t e u r n 'a d 'a i l v o ire 10 000 FF. Action de mettre chaque lettre à sa place. - F.
Sifflas. Louer. - G. Choisie. Participe. - H. Note.
Faisais briller. - I. Extrémités d'un transport
MARIAGES AVEC LES ÉTRANGERS urbain. Son bonnet est célèbre. Pour que l'ordina
Je v o u d ra is s a v o ir s i, e n p o u r le s c a s s e tte s e t le s c a r teur ne tienne pas compte de certaines lignes
a c h e t a n t un o r d in a t e u r to u c h e s. E n r e v a n c h e , ç a se (Basic). - J. A la vôtre! Quand il en manque une,
é tr a n g e r e n F ra n c e , i l est c o r s e lo rs q u 'il s 'a g it d u m a c'est de la folie.
p o s s ib le d 'y a d a p t e r s o it té rie l p r o p r e m e n t dit. U n ités
u n e im p r im a n te , s o it u n e c e n tr a le s , e x te n s io n s v id é o
d is q u e tte o u u n e e x te n s io n e t a u tr e s n e so n t p a s to u
d e m é m o ire v iv e o u m o rte jo u rs a u x m ê m e s n o rm e s e n
d e l a m ê m e m a r q u e m a is F r a n c e e t à l'é tr a n g e r .
a c h e té e à l'é t r a n g e r ? M a is si, v ra im e n t, v o u s n e
Jean-P ierre Ferion p o u v e z v o u s e m p ê c h e r d 'a l
66 M aureillas
V ous ê te s tr è s n o m b re u x à
n o u s é c r ir e q u 'u n a m i, u n
p a r e n t o u v o u s-m ê m e a v e z Jouez avec
l a p o ssib ilité d e r a p p o r te r
d is q u e tte s , im p rim a n te s ,
les logiciels éducatifs
c a r to u c h e s , etc. d e l'é tr a n □ LOGO : outil d’apprentissage utilisé mondialement pour la
g e r. C 'e s t te n ta n t, m a is vous découverte de la puissance des ordinateurs (SPECTRUM 48 Ko -
risq u e z d 'a v o ir d e m a u v a i 1 cassette 150 F manuel en français).
s e s su rp ris e s . □ CALCULAT0R : sans aucune connaissance de la programmation -
P o u r le s p r o g r a m m e s , p a s accède immédiatement à la puissance de calcul du T0 7 (T0 7 -
d e p ro b lè m e . U n e d is q u e tte 1 cassette 130 F).
a m é r ic a in e , b r ita n n iq u e ou □ MATHS VERS LA 4 e : révision des définitions avec de nombreux
c a m e r o u n a is e (?), p o u r u n exercices (ZX81 - 2 cassettes 140 F).
a p p a r e i l d e m a r q u e X, to u r □ MATHS ENTRAÎNEMENT AUX CALCULS : ce bon vieux calcul
n e r a tout a u s s i b ie n s u r u n mental est de retour (ZX81 -1 cassette 70 F).
o rd in a te u r d e la m ê m e m a r Ces 3 cassettes ont été réalisées par un groupe de professeurs.
q u e a c h e té e n F r a n c e . S e u le □ FAITES VOS JEUX (Ie' niveau) : graphisme, couleur, son à bras le
difficulté, le s e x p lic a tio n s , corps pour les non-initiés. (YEN0 SC 3000 -1 cassette 120 F).
m o ts d e p a s s e , m a n u e l s □ BASICINIT (1er niveau) : le BASIC et ses astuces de programmation -
d 'e m p lo i e t p r o g r a m m e s e méthode rapide. (YEN0 SC 3000 -1 cassette 120 F).
ro n t d a n s l a la n g u e in itia le . le r à H o n g k o n g c h e r c h e r
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pour recevoir directement de tante et un accès peu onéreux breux programmes sophis-
nombreux périphériques et un font du YENO SC 3000 un micro tiqués. Il dispose d'une
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viseur couleur, lecteur de cas tions, ce qui se traduit par Y
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d’attendre d'un compétiteur de moins performant avec une loge pour la programmation de
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-AritPl. magnêtopno hètiseur de
s'est dit : "on s'adaptera". » Un créneau
REPORTAGE horaire est vite trouvé : trois après-midi leur
seront réservés. Chaque séance débute par
une heure de cours en amphithéâtre. « En
suite on monte dans le hall, on "vire" les
Surtout, ne pas
D A N S LA FLEUR s'installer dans sa
ch aise longue...
Q
uand on vieillit il laut s'occuper de cuter avec ma femme, de jouer au bridge... » t-il ? » Lui répond : « Vous savez, dans la
son corps et de son esprit. » Pour C'est donc un homme sage qui a abordé vie, on a toujours à apprendre. Il ne faut
appliquer au pied de la lettre sa l'informatique il y a quelques mois, juste surtout pas s'installer dans sa chaise lon
philosophie, Henry Battault, 65 ans, «pour ne pas être coupé de l'évolution du gue. »
ne lésine pas sur les moyens. Culture physi monde ». Il suit les conseils d'un ami qui Le père François Cras a 70 ans. Tout
que, participation active à une association l'envoie au Centre mondial de l'informati comme M. Battault, ce prêtre profite de son
pour le développement du Tiers-Monde et que (voir note 1, page 16). « J'ai trouvé ça âge pour apprendre une nouvelle langue
formation qui continue toujours plus loin, assez étonnant, raconte-t-il. Cette liberté - l'informatique. Il lui donne même une
telles sont les recettes pratiquées par cet avec laquelle les enfants 'jouaient" avec dimension singulière. Sa réflexion s'appuie
ancien ingénieur chimiste pour bien vivre ces appareils, leur sérieux aussi. En plus, sur des lectures très récentes dont les écrits
son âge. jetais étonné par l'ambiance sympathique
qui nous plaçait tous sur le même plan. On
se parlait les uns les autres, spontanément. M EN SU EL!
Tous égau x On avait même tendance à se tutoyer. » Son
tempérament d'organisateur, de «meneur
dans une am bian ce d'hommes », dit volontiers sa femme,
sym pathique l'amène à proposer un cours d'informatique
à ses collègues de la Caisse interprofes
sionnelle de prévoyance des cadres (CIPC).
L'inlormatique se glisse - juste comme il se Les retraités feront d'une pierre deux coups.
doit - dans ce beau palmarès entre des La théorie à la caisse, sous forme d'une esf heureuse de vous annoncer que vous
n ’aurez p lu s à écrire ou à téléphoner,
cours de japonais et le jardinage ! Mais on conférence mensuelle, la pratique au Cen dépités, p o u r dire toute l ’am ertum e res
aurait tort de croire que ce retraité joue les tre mondial. «Nous souhaitons bénéficier sentie q u a n t au ryth m e de parution de
hyper-actifs, drogués du travail ou autres d'une connaissance physique de l ’ordina VOTRE O RDINATEUR (tous les deux
fanas à l'enthousiasme envahissant, dévo teur, y toucher. » Étant donné l'abondance m ois) A p a rtir de septembre. VOTRE
O RDINATEUR sera en vente tous les
reur. «Je veux que la retraite me laisse de telles demandes au centre, les retraités m ois Dans tous les kiosques.
une vie personnelle, je veux le temps de dis ont pris le problème avec philosophie : « On
14 VOTRE ORDINATEUR N° 6
de son « initiateur » - il l'appelle ainsi -
Bruno Lussato. «Mais je ne fais pas amen à
tout ce qu'il dit», précise François Cras
avec humour. Sa pratique, elle, s'est
construite en deux stages de sept semaines
à l'Université populaire de Paris (note 2,
page 16).
Depuis, le prêtre a acheté l'ordinateur sur
lequel il a effectué ses premiers pas, il y a
deux ans, un Sharp PC 1211. Il s'en sert
pour reproduire quelques exercices sans
plus. Car, pour François Cras, l'essentiel est
ailleurs. Il rêve d'un «rapport Nora-Minc
sur l'iniormatisation d'une société chré
tienne » dont il serait « à l'avant-garde des
recherches ». En attendant, son sacerdoce
scientifique utilise des outils classiques
mais actualisés : documentation, program
mation et visite d'expositions telles que le
Sicob. Le père François Cras entend même
créer à la rentrée 1984 un groupe de
réflexion consacré à « l'humanisme chrétien «Au Centre mondial, on
et l'informatique ». Ses membres seraient se parlait les uns les au
issus aussi bien des mondes religieux que bes, spontanément. On
scientifiques ou sociaux. Son action s'éten avait même tendance à
drait, si l'on demandait son avis, jusque se tutoyer», raconte
dans les paroisses les plus reculées. Il Henry Battault, 65 ans,
conseillerait alors aux curés de disposer id avec deux apprentis.
des ordinateurs dans les églises pour aug
menter le nombre des fidèles, des jeunes
entre autres. Le père François Cras, ►
Cette foi dans le système informatique ne 70 ans, entend créer un
doit pas cependant affecter le « livre «club d'iniorm atique
dames». Pas de fichage - «ce serait la chrétien » dès la rentrée
dernière des bêtises » - de ce registre des 1984.
baptêmes, mariages et autres célébrations
catholiques. Pour le reste, l'opinion du père
François Cras est faite. Il estime que l'infor Albert Méglin, 81 ans, a
matique est utile aux anciens pour des organisé ses premiers
raisons de survie intellectuelle : « A 80 ans, cours d'informatique il y
on a encore l'intelligence très line, c'est la a deux ans seulement. T
mémoire qui ne marche plus. »
A 81 ans,
il anim e l'Université
populaire
J U
w -1A-C7 cc ^<.3.1
j2a*- •33' ■ * -iwlrtïM
JÇ&M
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16 VOTRE ORDINATEUR N” 6
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T IQ U E S . Par c o rre s p o n d a n c e : adressez co m m a n d e et rè g le m e n t à VTR - 54 , rue
R a m ey 75018 Paris - en p ré c is a n t les réfé rence s et q u a n tité s s o uha itées. Frais de
p o rt : 10 F p o u r l’e n v o i d ’une cassette. Port g ra tu it à p a rtir de 2 cassettes en jo ig n a n t la
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P tF ÎC O )
18 VOTRE ORDINATEUR N» 6
d 'a n tim o in e ; su rto u t, re s te z m o d é ré :
u n g r a m m e p o u r m ille to n n e s suffit !
F a ite s r e c u ir e à fe u d o u x p o u r q u e c e s
a d d itifs d iffu se n t lo c a le m e n t d a n s le
siliciu m . M ettez q u e lq u e s fils d e lia iso n
e t s e rv e z le to u t d a n s u n e p e tite c a p
s u le c y lin d riq u e .
P o u r u n c irc u it in té g ré , fa ite s d e m êm e,
m a is , a v e c b e a u c o u p p lu s d e p r é c i
sio n . P e n s e z q u e le silic iu m u tilisé n e
m e su re q u e 2 m m X 2 mm, a v e c u n e
é p a i s s e u r d e 1 /2 m m , e t q u 'il fa u t y
lo g e r d e s m illie rs d e tra n s is to rs . P o u r
c h a q u e tr a n s is to r à c r é e r , v o u s d e v e z
d é p o s e r d u p r o d u it d o p a n t a u b o n
e n d ro it. P o u r p lu s d e p ré c is io n , on
u tilise d e s p r o c é d é s p h o to g r a p h iq u e s
a fin d e m a s q u e r le s z o n e s à p ro té g e r.
C e r ta in s c irc u its é la b o r é s r e q u iè r e n t
j u s q u 'à u n e q u in z a in e d e m a s q u e s
su p erp o sés.
C ir c u its in té g r é s : le s a p -
collées sur des plaquettes de matériau bles d'effectuer des p e lla t io n s c o n tr ô lé e s .
isolant. C'est le circuit imprimé, sur fonctions de plus en L es c irc u its in té g r é s o n t le r e d o u ta b le
lequel sont soudées directement les plus complexes, telles p riv ilè g e d e s a p p e lla tio n s le s p lu s b a r
pièces électroniques. l'addition, la mémorisation, etc. Au b a r e s , le p lu s so u v e n t s o u s fo rm e d e
La précision de réalisation a permis de jourd'hui, un nombre de 20 000 transi sig le s. N o u s v o u s d o n n o n s ici q u e lq u e s
stors dans un même boîtier devient é lé m e n ts q u i d e v ra ie n t, s in o n fa c ilite r
regrouper plusieurs transistors sur une v o tre ch o ix , to u t a u m o in s v o u s fa ire
seule lamelle de silicium. Au prix de pratique courante. Cela permet la réa
p r e n d r e c o n ta c t a v e c c e m o n d e n o u
quelques efforts supplémentaires, il a lisation de circuits hautement spéciali veau.
été possible de rajouter directement sur sés. Deux exemples : les calculatrices TTL : c e s tro is le ttre s d é fin is s e n t le
ce même support des résistances, des de poche et les montres dites à quartz s t a n d a r d d e s p re m ie rs c irc u its lo g i
condensateurs et même les liaisons utilisent une seule puce pour toutes q u e s ja m a is p ro d u its . P o u r c e s c irc u its
électriques indispensables entre ces di leurs fonctions. le « 1 » a u s e n s d e l'a lg è b r e d e B oole
vers éléments. Nous avons un circuit Nous avons ainsi toute une panoplie de m a r q u e l a p r é s e n c e d 'u n e te n sio n d e
miniature de quelques millimètres car circuits, avec lesquels construire un + 5 volts, e t le « 0 » so n a b s e n c e .
ordinateur domestique relève du simple M O S : (M é ta l O x y d e S e m ic o n d u c to r)
rés, la puce, qu'il est facile d'enfermer c 'e s t u n ty p e d e s e m i-c o n d u c te u r u tili
dans un petit boîtier. jeu de construction. Pour le cerveau, il s a n t c o m m e p ro d u its d o p a n ts d e s o x y
Durant les années 1960, les premiers suffit de prendre un circuit micropro d e s c o n d u c te u r s d é p o s é s so u s v id e , c e
exemplaires de ces circuits intégrés se cesseur, une ou plusieurs mémoires. q u i p e r m e t u n d e s s in p lu s fin e t d o n c
contentaient de renfermer une dizaine Aucun problème pour visualiser un u n e p lu s g r a n d e d e n s ité d e c o m p o
de transistors; les nombreuses pattes téléviseur : un mille-pattes supplémen sa n ts .
de raccordement servaient pour une taire s'occupe de tout. On relie à un C M O S : (C o m p le m e n ta ry M é ta l O x y d e
part à l'alimentation en courant et, clavier et à une alimentation. S e m ic o n d u c to r) le n e c p lu s u ltr a d a n s
surtout, permettaient d'accéder à cha La diffusion croissante des ordinateurs la f a b r ic a tio n d e s c irc u its in té g ré s . Il
amène les constructeurs à créer des c o m b in e à l a fois d e u x ty p e s d 'o x y d e s
que transistor individuellement. A l'inté c o m m e d o p a n ts . S a r é a lis a tio n e s t trè s
rieur du boîtier, on regroupa les tran circuits de plus en plus puissants. Ainsi,
c o m p le x e , c a r n é c e s s ita n t u n tra v a il
sistors de manière à obtenir des fonc le système d'exploitation du disque s u r p lu s ie u r s c o u c h e s d a n s l a p ro fo n
tions logiques élémentaires de l'algè (SED) sera livré comme un circuit uni d e u r d e l a p a s tille d e siliciu m . Son
bre de Boole ; ce furent les premiers que au lieu d'être, comme aujourd'hui, a v a n t a g e e s s e n tie l r é s id e d a n s u n e
circuits spécialisés : les « OU », les stocké dans des mémoires vives. Déjà c o n s o m m a tio n é le c tr iq u e d iv is é e p a r
« ET », et leurs dérivés. La réalisation apparaît le programme sous forme so c in q e t d e s p o s s ib ilité s d 'in té g r a tio n
d'un système électronique devenait ex lide : Intel propose le 82730, une puce a c c ru e s.
trêmement simple et se limitait à la qui effectue à elle seule toutes les LSI : (L a rg e S c a le In té g ra tio n ) litté ra le
fonctions d'un traitement de texte, mais m en t, d e s c irc u its à h a u t n iv e a u d 'in té
mise bout à bout de centaines de ces
g r a tio n (p lu s ie u rs m illie rs d e tr a n
sous-ensembles sur un même circuit dix fois plus vite. La généralisation des sisto rs s u r u n e s e u le p u c e ). C e n 'e s t
imprimé. mémoires à bulles permet d'envisager q u 'u n e a p p e lla tio n d e s c rip tiv e . O n voit
Au fur et à mesure des progrès de des capacités de stockage de l'ordre a p p a r a î t r e d e s c irc u its p lu s d e n s e s , les
l'intégration, il devint possible d'accroî du million d'octets, sans aucune VLSI (« V » p o u r v e ry = très). Le
tre la capacité des puces en réalisant, consommation de courant. La course à c o n s tr u c te u r a m é r ic a in H e w le tt-P a c
sur la même pastille de silicium, des la puissance et à la miniaturisation k a r d r é a lis e in d u s trie lle m e n t u n c ircu it
circuits de plus en plus denses, capa André Ennevé v 5 a v e c 450 000 c o m p o s a n ts .
VOTRE ORDINATEUR N° 6 19
C o m b ie n de fic h e s p e u t-
o n s to c k e r ?
P re n e z l a c a p a c ité e n m é m o ire vive d e
v o tre o r d in a te u r, soit C K -octets (m e n
tio n n é e d a n s le s n o tices) c o m m e C K-
D E L A S IM P L IC IT E
o ctets RAM. D e c e chiffre, so u s tra y e z
2 Ko u tilisés p a r l'o r d in a te u r p o u r so n Qui n'a pas été confronté, une fois au moins, aux
fo n c tio n n e m e n t (m é m o ire d 'é c r a n , v a
r ia b le s in te rn e s). P e n s e z q u 'u n p r o
fastidieuses opérations de tri, de rangement ou de mise en
g ra m m e B a sic d e ta ille m o y e n n e o c fiches ? Gérer les fichiers sur ordinateur permettra une
c u p e 4 Ko. Si v o u s u tilisez l a d isq u e tte ,
le sy stè m e d 'e x p lo ita tio n p r e n d e n p lu s économie de temps, d'argent et d'énergie. Ni plus, ni moins.
u n e d iz a in e d e Ko. P o u r u n o r d in a te u r
48 Ko, c e la la is s e 32 Ko.
S u p p o s o n s q u e n o u s v o u lio n s c r é e r u n ans la vie courante, nous som une double révolution. En premier, l'en
fich ier c a r n e t d 'a d r e s s e s c o m p o s é d e s mes souvent obligés de manipu cre et le papier comme supports de
trois d o n n é e s s u iv a n te s : u n n o m (en
m o y e n n e 15 c a r a c t è r e s a l p h a b é t i
D ler des informations de même l'information ont disparu. La création
nature. Qu'il s'agisse de recettes de de mémoires de grande capacité
q u e s), u n n u m é ro d e té lé p h o n e (8 c a
ra c tè re s ), u n e a d r e s s e (30 c a r a c tè r e s ) ;
cuisine, d'une liste d'adresses ou du comme la bande ou le disque magnéti
s a c h a n t q u e c h a q u e o c te t p e u t s to c k e r contenu d'une discothèque, nous avons ques permet aujourd'hui d'enfermer
u n c a r a c tè r e a lp h a n u m é r iq u e (lettre, là un terrain rêvé pour créer un fichier. tout un fichier dans une petite boîte. Le
chiffre o u tout a u tr e sy m b o le), il fa u t Physiquement, qui dit fichier dit fiches. temps des pièces remplies de bacs à
15 + 8 + 30 = 53 o c te ts p o u r e n tre r Prenons l'exemple d'une bibliothèque : fiches poussiéreuses est révolu.
u n e fiche. E n B a sic M icrosoft, p o u r pour chaque livre en rayon, on utilise De plus, le classement des données
re tro u v e r u n e v a r ia b le , l'o r d in a te u r uti une fiche cartonnée sur laquelle on inscrites sur ces nouveaux supports se
lise 5 o c te ts s u p p lé m e n ta ir e s . D a n s inscrit (en écriture « ronde », s'il vous fait automatiquement, sans intervention
n o tre e x e m p le , u n e fic h e r é s id a n t e n plaît) le titre du livre, son auteur et, manuelle ni perte de temps.
m é m o ire vive o c c u p e 53 + (3x5) =
68 o ctets. N o u s p o u v o n s a u m a x im u m
pourquoi pas, d'autres renseignements Si l'ordinateur est très versatile lors de
s to c k e r 32 000 : 68, soit 470 fic h e s e n tels sa nature, son éditeur, sa date de la manipulation des fichiers, il le doit à
m é m o ire c e n tr a le . parution, etc. En répétant ce travail la façon dont il les gère. Il faut savoir
Si v o u s re m p lis s e z v o tre o r d in a te u r fastidieux, livre après livre, nous obte que, pour lui, l'ensemble des données
a v e c u n e trè s (trop) g r a n d e q u a n tité nons des dizaines, des centaines, voire relatives à une même fiche est re
d 'in fo rm a tio n s, il ris q u e d e to m b e r e n des milliers de petits cartons porteurs groupé en une seule unité, ce que l'on
c a ta le p s ie ; e n a p p a r e n c e , il s 'a r r ê te , d'informations. En mettant ces fiches appelle un enregistrement; sans au
e n fait, p e n d a n t c e te m p s, il se r é o r g a dans un bac, nous avons « presque » cune intervention de votre part, ces
n ise. P o u r é v i tous les éléments constitutifs d'un enregistrements sont stockés dans les
te r c e t in c o n
v é n ie n t, u tili
fichier. mémoires de masse (autrement dit, de
sez a u m a x i Presque, car rien ne sert d'avoir passé grande capacité).
m um le s m é des heures à stocker des millions de Le mode de stockage le plus simple est
m o ire s e x t e r renseignements s'il nous faut le même dit séquentiel; il est tout simplement
n e s ( d is q u e t temps pour les retrouver. Un fichier copié sur le rangement utilisé dans les
tes o u c a s s e t n'est pas seulement une somme d'infor administrations (et ailleurs). Lorsque
tes). S u r u n e mations, c'est aussi un système de ran vous travaillez dans un bureau, chaque
disquette gement selon un ordre précis. ensemble d'informations relatives au
a u s s i, u n o ctet Ainsi, un carnet d'adresses sera orga même sujet constitue un dossier
sto ck e u n c a
ra c tè re . M ais,
nisé dans l'ordre alphabétique des (composé de une ou plusieurs fiches,
atten tio n , si v o u s u tilisez u n fic h ie r a v e c noms (Aubri précédant Baron), tandis remplies de renseignements, mises
d e s c lé s d 'a c c è s , c e s c lé s c o n stitu e n t qu'une collection de livres sera rangée dans une chemise cartonnée).
e lle s-m ê m e s u n fic h ie r (n o n p o u r v o u s selon le genre des ouvrages (roman, Pour ranger ces dossiers, on utilise un
m a is p o u r l'o rd in a te u r) e t re s tr e ig n e n t essai, manuel, etc.). Si nous voulons, mode de classement (appelé ironique
le v o lu m e d is p o n ib le p o u r le s fich es. par exemple, retrouver un livre par le ment « vertical ») qui consiste à empiler
V ouloir c r é e r tro p d e f a ç o n s d 'a c c é d e r nom de son auteur, nous devrons avoir les dossiers les uns sur les autres. Rien
à u n fic h ie r r is q u e d e v o u s c o n d u ir e à un fichier organisé selon l'ordre des n'est plus simple, le dernier dossier
e n c o m b re r l a d is q u e tte a v e c d e s d o n
n é e s q u i n 'in té r e s s e n t q u e l'o rd in a te u r.
noms d'auteurs, tandis que si nous entré est posé sur le dessus... L'ordina
voulons le rechercher par son genre, il teur procède de même ; lorsqu'il range
Q u e lle s s o n t le s p r in c ip a nous faudra un autre fichier rangé les informations (sur une disquette ou
le s m é th o d e s d e tri ? différemment. Avant l'ère informatique, une cassette), les différents enregistre
S to c k e r d e s d o n n é e s , c 'e s t b ie n . L es pour chaque méthode de recherche ments sont écrits à la suite les uns des
r a n g e r , c 'e s t m ieu x , c a r c e la fa c ilite d'une information, il fallait un fichier autres. Cette méthode offre l'avantage
g r a n d e m e n t le s r e c h e r c h e s . Il p e u t ê tre
utile d e c la s s e r le s fic h e s e n m ém o ire,
différent; les fiches étaient identiques de la simplicité et du gain de place.
p a r e x e m p le p o u r d r e s s e r d e s ta - dans leur contenu, seul leur ordre de En revanche, si le nombre d'enregistre-
rangement différait. ■ ments est élevé, la recherche est déli
Suite en dernière colonne ► ► L'arrivée de l'informatique a permis cate ; comme les dossiers sont anony-
20 VOTRE ORDINATEUR N° 6
► ► Suite de la première colonne
b le a u x o rd o n n é s . P o u r c e la o nt é té
D E S F IC H IE R S d é v e lo p p é s d e s p r o g r a m m e s s p é c ia li
s é s d a n s le s tris (sort e n a n g la is ). E crits
e n B asic, ils so n t e x trê m e m e n t le n ts d è s
q u 'ils s 'o c c u p e n t d 'u n g r a n d n o m b re
d 'é lé m e n ts . Il e s t d o n c p r é f é r a b le d e
le s u tilise r s o u s fo rm e d e m o d u le s e n
l a n g a g e m a c h in e . L es p r in c ip a le s m é
th o d e s d e tri so n t : le tri p a r in sertio n ,
le tri S h ell-M etzn er, le tri à b u lle s
(bubble-sort). C h a c u n e a s e s a v a n t a
g e s e t le r e c o u r s à l'u n e o u a u x a u tr e s
d é p e n d d u n o m b re d 'é lé m e n ts à trier.
C om m ent accéder
d is q u e tte s ?
L a d is q u e tte e s t u n é lé m e n t d e r a n g e
m e n t a u q u e l o n a c c è d e trè s sim p le
m ent. Il suffit, p o u r o u v rir u n fichier,
d 'u tilis e r l'o r d r e O P E N ; p h y s iq u e m e n t,
l'o r d in a te u r s a it a lo r s q u 'il v a d e v o ir
é c h a n g e r d e s d o n n é e s a v e c la d is
q u e tte . U ne z o n e d e tr a n s it (ou buffer)
e s t c r é é e e n m é m o ire , o ù le s d o n n é e s
so n t m ise s e n a tte n te a v a n t le u r en v o i
soit v e rs la d is q u e tte ( c a s d 'u n e é c r i
tu re d e fichier), soit v e r s l a m é m o ire
c e n tr a le (c a s d 'u n e le c tu r e d e fichier).
A l a fin d e to u te o p é r a tio n , n e p a s
o u b lie r le s d o n n é e s q u i p o u r r a ie n t r e s
te r e n s o u ffra n c e d a n s c e t e n tre p ô t.
L 'o rd re C L O SE fe r a le n é c e s s a ir e .
U n e b ib lio g r a p h ie s u r
mes dans leur chemise cartonnée, pour créer et de gérer automatiquement ces fic h ie r s
en retrouver un en particulier, il faut les tables d'index. La seule approche pro « L es fic h ie rs e n B asic s u r m ic ro -o rd i
regarder individuellement les uns posée, réservée aux possesseurs de n a te u r », d e C. D e la n n o y , é d itio n s Ey-
après les autres. Si celui que l'on lecteurs de disquettes, est un mode ro lle s, c o lle c tio n « M ic ro -o rd in a te u rs ».
cherche est le dernier de la pile... d'enregistrement des données appelé Un o u v ra g e a sse z g é n é ra l su r la q u e s
Pour éliminer cet inconvénient, un nou fichier à accès aléatoire (random ac tio n d e s fic h ie rs, q u i a b o r d e n é a n
veau type de rangement est utilisé : le m o in s le s su je ts e s s e n tie ls s a n s to u jo u rs
cess file). Sous réserve de définir avec
p r o p o s e r d e p r o g r a m m e s co m p lets.
classem ent séquentiel indexé (un an précision la quantité d'informations que C 'e s t u n liv re d e s e n s ib ilis a tio n à l'é c r i
glophone distingué parlerait d'ISAM, contiendra chacune d'elles, il est possi tu re d e p ro g r a m m e s d e g e s tio n d e
ou indexed sequential access method). ble de donner aux fiches un numéro fic h ie rs.
Désormais, à la création, chaque enre d'ordre (entre 1 et 65 534). Avec ce « Le B a sic e t s e s fic h ie rs », d e J. Bois-
gistrement se voit affecter un numéro numéro, automatiquement, l'ordinateur g o n tie r, é d itio n s d u PSI, c o llectio n
d'ordre ; on range les dossiers comme sait où se trouve l'enregistrement cor « R o u g e ». D e u x liv re s trè s co m p lets.
précédemment, les uns sur les autres, respondant. F o n d é s su r l'u tilis a tio n d u B a sic M icro
mais avec ce numéro inscrit de façon Réduite à une simple recherche par soft v e rsio n 5, ils o ffren t d e n o m b re u x
visible sur la tranche. Parallèlement, on numéro, cette méthode est suffisante p r o g r a m m e s to u c h a n t à l a c ré a tio n et
à l a g e s tio n d e fich iers. L 'a u te u r s'in té
crée une table répertoire (ou index) qui, pour les applications domestiques : r e s s e b e a u c o u p p lu s a u x p ro b lè m e s
à chaque contenu, associe un numéro classement de livres, de disques, carnet d 'o r g a n i s a t i o n d e f ic h i e r s q u 'a u x
de dossier. Il y aura autant de moyens d'adresses. Pour avoir accès à toutes c o n c e p ts g é n é r a u x . D eu x m a n u e ls q u i
d'accès aux informations que de réper les facilités d'un fichier séquentiel in fe ro n t r é f é r e n c e p o u r to u s c e u x q u i
toires créés. Pour une bibliothèque, on dexé, vous devrez acheter (ou écrire v e u le n t c r é e r u n e b a s e d e d o n n é e s ,
établira, par exemple, un répertoire vous-même) des programmes spéciali m a is à c o n s e ille r a u x s e u ls a m a te u r s
par titres de livres et un autre par sés dans la gestion de fichiers : les c h e v ro n n é s e t trè s a v e rtis.
auteurs. En trouvant un numéro contenu b a se s de données. (NDLR : ne pas « In itia tio n a u x fic h ie rs B a sic », d e
dans ces tables, nous avons accès à I. B é n a rd , é d itio n s R a d io . Illu stré d e
confondre « banque de données », nom d ia g r a m m e s e t c o m p r e n a n t d e n o m
l'ensemble du dossier concernant un générique de l'ensemble des informa b r e u x e x e m p le s p ro g re s s ifs , c e livre
livre donné. tions contenues dans un fichier, avec e x p lo re d e fa ç o n sim p le le s d iffé re n ts
En informatique individuelle, aucun « base de données », programme qui ty p e s d e fic h ie rs. A r e c o m m a n d e r p o u r
système d'exploitation (voir VO n° 5) range et organise les informations.) u n e in itia tio n c o m p lè te à l'é c ritu re d e
n'offre pour l'instant de possibilité de Alain LavenirS/Ô p r o g r a m m e s d e g e s tio n d e fich iers.
VOTRE ORDINATEUR N” B 21
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■A)' \ y / L e s lo g ic ie ls in té g r é s i _
i / / Le s c o m p o s a n ts d u f u t u r g
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LA FORME
et pourquoi, la forme, l'esthétique de l'objet ?
Nous sommes allés méchamment accuser
chez lui un designer. Il se défend.
'informatique (souvent par le biais de petite audace aurait été impossible avec sortaient pour le moins de l'ordinaire à
Pour étayer sa défense, l'atelier Forme industrielle Design nous a confié quelques croquis...
Entre le m a u vais goût
d es u n s et la prudence
d e s autres
28
/•
Pourquoi
attendre encore pour
délirer un peu ?
VOTRE ORDINATEUR N” 6 29
CASIO PB 700
Sur les quatre lignes de son écran, ce Casio de
312 grammes permet, au lycée, sur le chantier, dans un labo
de résoudre des problèmes complexes, parfois aussi
vite qu'avec de plus lourdes machines.
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'écran de quatre lignes de 20 pas la bonne dizaine de centimètres. On C'est un boîtier rectangulaire d'environ
L caractères du PB 700 propose un lot
de petits travaux d'assistance. Une
imprimante/table traçante et un micro-
s'y sentait coincé ! A nous maintenant les
espaces splendides de la feuille blanche
où nous invite le PB 700 et ses extensions.
2,5 cm d'épaisseur pour 20 cm de long. Le
clavier, de type « machine à écrire »,
possède un pavé numérique séparé qui
cassettopnone complètent en option le regroupe les fonctions de calcul, et une
système, qui devient, hélas ! coûteux. zone alphabétique indépendante qui
Peut-être le rêve... dont vous rêviez ! Un alphabet com plet donne accès aux vingt-six fonctions les
Imaginez : un ensemble clavier-écran- plus courantes du Basic en appuyant sur
imprimante-magnétophone qui s'autorise, a v ec sig n es de ponctuation « SHIFT » ; comme souvent ce détail
malgré ses dimensions ultra réduites, à et sy m b o les m athém atiques accélère l'entrée des programmes, car les
écrire, à dessiner sur le fameux A4, le dimensions du clavier ne permettent pas
format 21 X 29,7 cm propre aux milliards la frappe avec plus de deux doigts. Le jeu
de liasses de papier sur lequel nous Mais, tout d'abord, portons notre attention de caractères directement accessibles au
écrivons. Finis les rubans des imprimantes au cœur de la configuration. Découvrons clavier comprend un alphabet complet
des ordinateurs de poche. Ils n'excédaient l'ordinateur lui-même. avec minuscules, majuscules, et différents
VOTRE ORDINATEUR N° 6 31
ELECTRON Facilité d'utilisation
Capacités techniques (en standard!
Possibilités d'extension
Graphisme
UN PETIT FRERE STUDIEUX Rapport qualité/prix
Voici le petit frère du BBC modèle B. Ce dernier a été choisi par la BBC pour répandre
l'informatique en Grande-Bretagne. Ordinateur idéal pour l'initiation, l'Electron ne manquera
pas de séduire aussi l'amateur de jeux. Pour 2 940 FF, avec les câbles en supplément.
VOTRE ORDINATEUR N” 6
CARTE D’IDENTITÉ
Néen;janvier 1984
* commercialisation
C n S i ” ’9" '
Limited. Acom
ATOM SMASHER comme son grand frère le BBC,
l'Electron présente quelques parti nal.
cularités. Il possède sept modes
graphiques, auxquels on a recours
pour définir la taille des caracfères
ou la définition d'écran (au maxi caractères sur 25 ou rf Chage : 20. 40 ou fin
mum 640 X 256 pixels), presque le S < 2 æ fcl? 9e cl*» T AfficS™,°£"Cielel
double des ordinateurs familiaux v a n t S ?" 320 x2* ou 160x53
courants. Malheureusement, le
nombre de couleurs dépend de la
définition choisie : deux couleurs ^ o,» Æ e"déo-
sont disponibles avec une réso
lution de 640 X 256, et seize
Un jeu d é jà ré p a n d u sur d e nom breux o rd in a couleurs pour une définition ^ x l mê ^ eieu' 3 ^
teurs tels q u e le s Com m odore Vie 20 et 64. Ce graphique de 160X256.
logiciel p o u r BBC m odèle A ou B fonctionne
La mémoire vidéo utilisée pour standard.
très b ien sur l'Electron. La scène se p a s s e au
c œ u r d 'u n réacteu r nucléaire. Vous devez gérer l'écran dépend aussi du
contrôler le d éplacem ent d e s protons avec choix de la définition graphique,
votre su p e r laser. Ne vous laissez p a s d é b o r elle peut donc varier de 8 à
d e r p a r les événem ents, c a r les électrons
envahissent p eu à p e u l'écran . Si vous ne 20 Ko. Avec la définition graphi
pouvez p a s contenir leur m ultiplication, la que maximale, on ne dispose que de deux teur très orienté vers l'initiation aux langa
centrale v a exploser, c a u s a n t ainsi votre couleurs et il ne restera qu'un fiers (12 Ko) ges Basic et Assembleur. Son manuel
perte. Un thèm e devenu classique, m ais ce de mémoire vive utilisable. Ce système
p rogram m e propose plus d e neuf niveaux de complet permet une bonne compréhension
jeu. Les g rap h ism es n'ont rien d'exceptionnel. graphique est très souple, mais il faut de l'un et de l'autre. A notre avis, l'un des
Pourtant d 'a s se z bonne qualité. Un seul secret choisir le mode idéal en fonction de la meilleurs ordinateurs d'initiation actuels.
pour g a g n e r : tirer sa n s interruption... É d i place de mémoire nécessaire. Une idée Les logiciels de jeu disponibles à ce jour
teur : Romik Software. P rix : 150 FF environ. originale, mais calculez bien votre coup,
sont encore d'un niveau assez moyen.
sinon, gare aux surprises ! Par ailleurs, Heureusement, certains programmes du
renseignements qui ne seront pas effacés
une fonction spécialisée permet de redes BBC fonctionnent sur l'Electron. Pour le
par l'instruction NEW. L'Electron est un
siner des caractères graphiques (très utile savoir, une seule solution : essayez de les
ordinateur plein d'astuces, une instruction
(OLD) permet de récupérer un programme pour la création de jeux). changer. Mais, dans l'ensemble, ils sont
après que vous aurez fait NEW par erreur. compatibles, à quelques rares exceptions
Champion en matière de graphisme, près. Alexandre Gardette \ / ô
Il d essin e
FELIX IN THE FACTORY nettem ent m ieux SEA LORD
qu'il ne chante...
VOTRE ORDINATEUR N” 6 33
MO 5 Thomson semble bien décidé à se tailler une place importante
dans le marché de l'informatique domestique en France. Après
la remarquable réussite du TO 7, notamment dans le milieu en
seignant, voici le MO 5, qui reprend à peu près les caractéristi
PROMETTEUR ques de son aîné, mais avec un Basic intégré, une bonne capa
cité mémoire d'origine
(32 Ko) et pour un
prix inférieur
(environ
2 400 FF).
ettement plus petit que le TO 7, haut-parleur du téléviseur. Sur la droite, nibles pour l'utilisateur et 16 Ko disponi
34 VOTRE ORDINATEUR N» 6
carte
0 id e n t it é
Né en : ig84
, j,'eu •’ France.
e n F? Z T C i a l is a ti ° n
-BACKGAMMON - Les instructions de gestion du crayon C o n f i Ü T’Thom-
1984
optique sont bien entendu présentes. on.Na?SSORM
Surprise agréable : il sera possi
ble, moyennant (c'est-à-dire mon Présenmon^unfft.' 6 ,m o i s main-d'œuvre
nayant) une extension, d'incruster
une image télé dans les images
® » l o i ' ZînTl!a'B99x
inlormatiques. Une perspective
très séduisante ; les textes sont tota
lement mixables avec les images 320x200ï
(25 lignes de 40 caractères), et une
extension permettra de disposer 12 Ko Basic MEV
de quatre voies programmables résident.
pour le son (il y a une seule voie de jeu,
d'origine, mais on peut régler la 4 de gestion
Le MO 5 sera-t-il plus joueur q u e le TO 7 ? Les
prem iers logiciels distribués p a r Viii N athan hauteur, le tempo, l'attaque, etc.)
le laissent penser, en p articulier ce Backgam- Il est possible également optique : 200 F F d • trayon
mon, qui n'est p a s un logiciel éducatif stricto jeu ; 600 FF Imnr P°'9nées de
sensu. Le tab lier d e jeu, convenablem ent
de définir sur l'écran des fenê
T0 7). ' mprima"te (idem
dessiné, fait a p p e l a u cra y o n optique pour tres de travail, et de réserver des
jouer (celui-ci, en principe, reste optionnel sur zones à l'utilisation du crayon
le MO 5) : il eut été p réfé rab le d e prévoir un optique. Les caractères (y compris les
jeu sa n s cray o n optique. L 'ordinateur vous
tient lieu d e p arten aire, joue relativem ent vite,
caractères définis par l'utilisateur) peu En finale, un matériel relativement
m ais il n e dispose que d 'u n seul niveau de vent être doublés en dimension, en largeur complet, bien conçu, au registre varié. Au
jeu. Une petite m usique ponctue c h a q u e coup ou en hauteur. chapitre des reproches, on soulignera la
et les pions en d éplacem ent sont sig n a lé s p a r Quelques mots du manuel, assez volumi
un clignotem ent. Une notice claire et assez faiblesse du clavier, malheureusement
com plète acco m p a g n e ce jeu d 'u n intérêt neux (240 pages), mais un peu décevant commune à la plupart des appareils de
assez moyen. Éditeur : Vifi-Nathan. Prix : quant à la présentation, plutôt stricte. Il se bas de gamme.
180 FF. divise en deux parties : 130 pages de B. Elman\y<5
leçons, pour guider l'utilisateur débutant,
I— UN relativement claires, très progressives. (— MULTIPLICATION CASSE-TÊTE -
Cette partie est assez réussie. Par contre,
la deuxième, présentée sous forme de
fiches de référence, m'a semblé plutôt
difficile à utiliser, et assez incomplète (pas
un mot sur les adresses mémoires, par
exemple : une petite carte en annexe vient
très partiellement combler cette lacune,
mais tout de même !). Je ne tiens pas ce
manuel pour un modèle du genre.
Pour la programmathèque, en revanche,
peu de soucis à se faire, semble-t-il : les
programmes et les logiciels écrits pour le
Le program m e co m p ren d deux logiciels s 'a p TO 7 pourront très facilement être adaptés
au MO 5, et les éditeurs semblent vouloir Un logiciel éducatif, plutôt destiné a u x jeunes
p aren tan t aux jeux d e réflexion. Seul le prin
enfants : le m enu propose trois program m es.
cipe des jeux c h a n g e d e l'u n à l'autre, la donner l'exemple en proposant dès main A pprentissage d e la m ultiplication, m ultiplica
présentation restant identique. Le prem ier jeu,
intitulé Un mot pour le compte, est g é ré p a r
tenant des logiciels dotés de la version tion à trous, m ultiplication à lettres. O n peut
TO 7 sur une face et de la version MO 5 jouer à p artir d u clavier. Le prem ier jeu
1ordinateur, qui affiche sur l'é c ra n une grille
sur l'autre. Pourquoi deux versions puis proposé utilise com m e anim ation le football.
d e trois c a se s sur trois, com prenant d e s lettres
C 'est assez attray an t, et les sp e ctateu rs a p
et des chiffres. C h a q u e joueur (de un à qu'il s'agit du même Basic ? Tout simple p lau d issen t c h a q u e coup a u but. Plutôt récon
quatre) choisit d e s lettres et d e s signes o p é ra
ment parce que les normes choisies par fortant ! Le deuxièm e jeu, p o u r son anim ation,
toires pour obtenir un mot correct, et un score
Thomson pour l'enregistrement des casset a recours a u x services d 'u n funam bule, qui
qui s'a p p ro c h e ra a u plus p rè s d e la « m ire »
tes sur le MO 5 ne sont pas les mêmes que a v a n c e ou recule si le chiffre a b se n t est
déterm inée p a r l'ordinateur en déb u t d e p a r
découvert ou non. Le troisièm e jeu utilise,
tie. Selon le niveau, on utilisera les si sur le TO 7. Espérons qu'un logiciel réali toujours d e la m êm e façon, une anim ation
g n es + et - , ou encore x ou /. Un m élange sant les transferts de programme d'un rugbystique. Cette fois on re m p la c e ra d e s
astucieux d e Scrabble et d u Compte est bon.
appareil à l'autre, sans difficulté, sera lettres p a r d e s chiffres. Cette d ern ière idée,
Le deuxièm e jeu, Faites votre jeu, suit d e s
disponible prochainement. En tout état de qui rep re n d le prin cip e d 'u n casse-tête bien
règles identiques, m ais on p eu t laisser libre
connu, se révèle assez astu cieu se et devrait
cours à un joueur ou à l'o rd in ateu r pour cause, une petite bibliothèque de pro do n n er d u fil à retordre à b ien d e s adultes. De
déterm iner les c a rte s et la mire. Présentation grammes est prévue, avec des jeux, des surcroît, l'anim ation est très réussie. Une c a s
a g ré a b le , b onne idée, bon niveau. Éditeur •
logiciels de gestion familiale, et, bien sûr, sette a g ré a b le , et d e s jeux d e b o nne facture.
Vifi-Nathan. Prix : 180 FF.
des programmes éducatifs. Éditeur : Vifi-Nathan. Prix : 195 FF.
VOTRE ORDINATEUR N° 6
35
£ 5 5 /? /,
LES AUTONOMES
PLUS DE FIL A LA PATTE
L'informatique entrera-t-elle chez vous par la « porte étroite » ?
Espérons du moins quelle en franchira le seuil, si sa taille le lui permet, puisque aujourd'hui
on nomme aussi bien « ordinateur » l'IBM de la CIA que la nouvelle calculette de bébé.
Entre ces deux extrêmes, on trouve foison de machines, toutes prêtes à défendre
leurs titres de noblesse. Voici le Who's who des familles d'ordinateurs
qui fonctionnent sur piles, chez vous aussi bien qu'en plein désert.
VOTRE ORDINATEUR N° 6 37
LES PRINCIPAUX ORDINATEURS AUTONOMES
TAILLE MÉMOIRE p r ix n e DE
AFFICHAGE
FABRICANT (pays) MATÉRIEL CATÉGORIE X 1 0 0 0 CAR. EXTENSIONS LANGAGES LA VERSION LE COMMENTAIRE
X CAR.
M IN I / MAXI MINIMALE
le 15 C est matheux, le 12 C
financier. Bien, mais le 10 C
SÉRIE 10 cal. pro < 0 ,5 1X11 LMS < 1 500
est décevant, le 11 C limité.
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(Japon) interfaces du voyage
qu'est-ce qu'un ordinateur
cassettes, d is q u e t
NEC de table à mémoire continue,
PC-8201 portatif 1 6 /4 8 /9 6 8X40 tes, modem, interfa Basic 7 460
(Japon) écran plan et format A4 ?
ces
Réponse : le NEC portatif
SANCO imprimante, casset Il se branche sur de belles
TPC-8300 poche 6 /1 4 2X24 Basic 2 350
(Japon) tes, interfaces imprimantes
c'est à votre guise une calcu
PC-1401 poche 4,2 1X16 imprimante, casset latrice scientifique, un OP ou
tes Basic 1 771 les deux en même temps
38 VOTRE ORDINATEUR N° 6
Vous possédez un Commodore 64. Utilisez-le à fond. MICRO APPLICATION vous en donne
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250Ko/s. Ces lecteurs sont extensibles ju s q u ’à 4
unités en batterie, véritable m ém oire de m as
se pour tou te s vos données et tous vos
program m es.
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diez !... alors, allez-y,
m aintenant !
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vous avez eu rai
son d ’attendre
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vous offre tou t un système de
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Editoriaux 4
Leçon 1 A u c œ u r d e la vie, l 'i n f o r m a t i q u e ..................... 6
Leçon 2 L 'o r d in a te u r e t s e s p e t i t s ........................................ 9
Leçon 3 L a m é m o ire , s c ie n c e d e s o r d i n a t e u r s .............. 12
Leçon 4 N a i s s a n c e d 'u n p r o g r a m m e ................................. 15
B a s ic : S a c h e z d o n n e r u n o r d r e à la m a c h in e 17
Leçon 5 O u i o u n o n p o u r le l a n g a g e b i n a i r e ................ 18
Leçon 6 L a lo g iq u e d u v i v a n t ............................................... 21
B a s ic : A ffich ez le b o n n u m é r o ............................ 23
Leçon 7 L a n g u e s , l a n g a g e s e t d i a l e c t e s .......................... 24
Leçon 8 le u x b r a n c h é s ............................................................. 27
Leçon 9 D e s p u c e s e t d e s h o m m e s ...................................... 30
B a s ic : O n e ff a c e to u t, o n r e c o m m e n c e ......... 31
Leçon 10 C o m m e n t ç a s e fait ? ............................................... 32
Leçon 11 M on... ton... so n ... le u r... jo u e t f a v o r i ................. 34
B a s ic : V a r ia tio n s s u r la v a r i a b le ..................... 35
Leçon 12 T ê te b ie n fa ite e t b ie n p l e i n e ............................... 36
Leçon 13 L 'é c rit b ie n t r a i t é ......................................................... 38
B a s ic : L 'im p o rta n t, c 'e s t la b o u c l e ................... 39
Leçon 14 T é lé te l : d e s s e rv ic e s a u c l a v i e r .......................... 40
B a s ic : A v e c d e s s i .................................................... 41
Leçon 15 P a rm i n o u s le s r o b o t s ............................................... 42
Leçon 16 L 'a n 01 d e l 'a r t n o u v e a u ........................................ 44
Leçon 17 L 'in te llig e n c e a u p r o g r a m m e ............................... 46
Leçon 18 L e c ito y e n g a r d i e n d e s e s l i b e r t é s ..................... 48
B a s ic : D e m a n d e z le s o u s - p r o g r a m m e ............ 49
Leçon 19 A u jo u r d 'h u i c 'e s t d e m a i n ...................................... 50
B a sic : T u l a tire s o u tu l a p o in te s ? ................... 51
Leçon 20 Et m a i n t e n a n t o n f r a p p e le s tro is c o u p s ......... 52
Concours G a g n e z d e s o r d i n a t e u r s ........................................ 56
B a s ic : P a s s e z a u t a b l e a u ...................................... 56
B a s ic : V o y a g e v e rs d a v a n t a g e d e B a s i c . . . . 57
Humour 58
Livres .. 59
Humour 63
A d resses 64
Humour 66
GRAND CONCOURS
ADRENALINE, du lundi au vendredi sur FRANCE INTER,
20 à 22 heures (FM et GO).
Pour ceux qui ont l'avenir entre les oreilles : SILICIUM BLUES à 21 h.
G agn ez un ordinateur par sem a in e !
/P .. .... x
VOTRE ORDINATEUR Ol
CAHIER DE VACANCES I O J
- ■ y
SILICIUM BLUES...
e n d a n t q u e l e s s e r p e n t s a t t e n d a i e n t d e p u i s p l u s i e u r s m il
P l i o n s d ' a n n é e s q u 'il l e u r p o u s s e d e s p a t t e s o u d e s p l u m e s
p o u r p o u v o ir m ie u x e x p lo r e r l a p la n è t e , u n c e r t a in a n im a l
a p p e lé « h o m m e » a v a it l'id é e d u m illé n a ir e e n im a g in a n t u n e
a llia n c e a p p a r e m m e n t c o n tr e n a tu r e a v e c u n e fo r c e r e d o u ta b le
q u i te r r o r is a it t o u t e s le s a u t r e s e s p è c e s : le fe u !
N o u s a v o n s i n v e n t é l e f e u m a i s , c ' e s t id io t , o n a o u b l i e l a d a t e
e x a c t e d e c e q u i fu t l a p r e m i è r e g r a n d e a v e n t u r e d e 1 h o m m e
su r la te r r e . , . ., ,
L a s u it e d e l'h is to ir e e s t c o n n u e , le p e r s o n n a g e p r in c ip a l d u
fe u ille t o n , to u jo u r s l'h o m m e , p a s s e l 'e s s e n t ie l d e s o n te m p s à
r e la y e r s e s q u a t r e m e m b r e s a t r o p h ié s e t s e s c in q s e n s d é fi
c ie n ts p a r d e s p r o th è s e s d e p lu s e n p lu s p e r f e c t io n n é e s : le s
m a c h in e s . E n c e te m p s -là , o n n 'a v a it p a s d e b ic e p s , m a is
c fu /o n civciit c o m m e id e © s ! C e s t 1 h i s t o i r e c lc is s ic [ u e d e
l a t ê t e e t d e s j a m b e s . .. ,
L a s e c o n d e g r a n d e a v e n tu r e d e 1 h u m a n ité , p o u r n o u s , c e st
c e l l e d e c e t t e fin d e XXe s i è c l e q u i v o it l'ir r u p t io n d e 1 é l e c t r o n i
q u e e t d e l ' in f o r m a t i q u e d a n s l a v i e q u o t i d i e n n e . L 'in v e n t io n
d e s o r d in a t e u r s v a u t b ie n c e l le d u fe u e t la d é p a s s e m ê m e
s û r e m e n t d a n s s e s c o n s é q u e n c e s . C e s t c e b l u e s d a u j o u r d h u i,
a v e c l e s F l e m i n g d e l ' in f o r m a t i q u e , l e s JR d e s o r d i n a t e u r s
p e r s o n n e l s e t d e le u r s f a n t a s t iq u e s e n j e u x é c o n o m iq u e s e t
fin a n c ie r s , l e s P a r r a in s d u n e n o u v e lle c r im in a lité q u i a
s u r p r is l e s j u r is t e s , b r e f , l e s a c t e u r s d u g r a n d r o m a n
d ' a v e n t u r e s q u i s 'é c r it c h a q u e j o u r a v e c s e s c o u p s d e
t h é â t r e , s e s p r o m e s s e s e t s e s m e n a c e s . C 'e s t c e b l u e s
q u e v o u s a lle z e n te n d r e . L 'é m is s io n d e F r a n c e I n te r
« A d r é n a lin e » et l'é q u ip e d e V o tr e O r d in a te u r
v o u s le r a c o n te n t c o m m e u n fe u ille to n à s u s p e n s e ,
à 21 h e u r e s c h a q u e s o i r d u m o i s d e ju ille t .
A v e c l ' id é e q u e , si l e s t a d e d e la b ê t i s e a r tific ie lle
e s t d é p a s s é u n jo u r , p o u r l a p r e m i è r e f o i s u n s i m p l e
g r a i n d e s a b l e — o u d e s il ic i u m ... — s e s e r a i t g l i s s é d a n s
h i s t o i r e s a n s e n c o m p r o m e t t r e l a « h a p p y e n d ».
Jacques Pradel
France rater
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ADRENALINE, du lundi au vendredi sur FRANCE INTER,
20 à 22 heures (FM et GO).
Pour ceux qui ont l'avenir entre les oreilles : SILICIUM BLUES a 21 h.
G agnez un ordinateur par sem a in e !
I A I VOTRE ORDINATEUR
I 4 I CAHIER DE VACANCES
. — ............... =y
BRONZEZ-VOUS LES NEURONES
o u s a v o n s b a r r é le m o t D E V O IR S , e t c 'e s t d e v e n u « c a h ie r
d e P L A IS IR S d e v a c a n c e s ». L ' e x p r e s s i o n p a r a î t r a b i e n e n
d e s s o u s d e la v é r ité a u x 5 0 0 0 0 0 p o s s e s s e u r s d 'o r d in a te u r s
fa m ilia u x , d o m e s t iq u e s , le c t e u r s d e V o tr e O r d i n a t e u r , p o u r q u i
l'in fo r m a tiq u e e s t d é j à P A S S IO N .
M a is c e c a h ie r a é t é c o n c o c t é p a r l ' é q u i p e d e V O à l'in te n tio n
d e c e u x q u i s e n te n t n e p lu s p o u v o ir r e c u le r d e v a n t la n é c e s s it é
in f o r m a t iq u e . P o u r c e u x - l à , v o i c i l a c h a n c e d e l ' é t é : l e r e c y c l a g e
s a n s v i o l e n c e , l ' in i t i a t i o n d o u c e e n v i n g t l e ç o n s t r è s s i m p l e s ,
a c c e s s i b l e s à t o u s , é m a i l l é e s d e j e u x , d ' e x e r c i c e s e t d 'h u m o u r ...
_ _ Q u 'e s t - c e q u ' u n o r d i n a t e u r , e n q u o i s o n e x i s t e n c e n o u s c o n c e r -
n e - t - e lle , q u e ll e p l a c e a -t-il d a n s n o t r e f o y e r ? M é m o i-
e s , l o g i c i e l s , u n i t é s c e n t r a l e s , m i c r o p r o c e s s e u r s , b it s ,
B a s ic , q u e t r o u v e -t-o n d e r r iè r e c e s m o ts ? Q u e l r ô le
L e c o m p r e n d r e n 'e s t p a s r é p o n d r e à u n e s o r te
i o n ' ^ é c r ite p o s é e p a r la t e c h n o l o g i e a u x m illio n s d e
c a n c r e s q u e n o u s s o m m e s , m a is p r e s s e n t ir l'é v o lu t io n d 'u n m o n d e
nouveau.
O ù n o u s m è n e l'in fo r m a tiq u e ? A q u e l m o d e d e c o m m u n ic a t io n n o u s
in v it e -t- e lle ? S u b s titu e r a -t-e lle u n jo u r à la r a is o n h u m a in e la
lo g iq u e d e s e s c e r v e a u x é le c tr o n iq u e s ? L e s r o b o ts a n im é s p a r
' i n t e l l i g e n c e a r t i f i c i e l l e n o u s i n t r o d u i r o n t - i ls e n f i n d a n s l a c i v i l i
s a t i o n d e s l o i s ir s ?
^ L e fa it t e c h n i q u e p r é c è d e t o u j o u r s l ' é v o l u t i o n d e s m e n t a l i t é s .
A u s s i , e n t r e l e s p e r s p e c t i v e s e f f r a y a n t e s o u m i r i f iq u e s q u ' o u v r e l ' i n f o r m a t i q u e , il n o u s
s e m b l e i m p o s s i b l e d a p p o r t e r u n e r é p o n s e c a t é g o r i q u e . P a s d e p a r t i p r is d a n s n o t r e
approche.
P a r a l l è l e m e n t à c e c a h i e r , c h a q u e s o i r s u r F r a n c e I n t e r , d a n s l ' é m i s s i o n « A d r é n a l i n e », d u
2 a u 2 8 j u i l le t , 1 h i s t o i r e d e l a p a s s i o n s e l o n l ' i n f o r m a t i q u e v o u s s e r a c o n t é e p a r l ' é q u i p e d e
V o t r e O r d i n a t e u r . U n e h i s t o i r e r i c h e a u m o i n s d u c o n c o u r s q u i l a d o t e , v o u s o ff r a n t l a
p o s s ib ilit é d e g a g n e r , c h a q u e s e m a in e , u n b o n d 'a c h a t d e 4 000 fr a n c s p o u r a c q u é r ir , d a n s
u n e b o u t iq u e p r o c h e d e v o tr e d o m ic ile , le m a t é r ie l in fo r m a tiq u e d e v o tr e c h o ix .
N o t r e b u t n ' e s t p a s p o u r a u t a n t d e p o u s s e r à l ' a c h a t d e « b é c a n e s », c o m m e d i s e n t l e s
f a n a t iq u e s d e 1 o r d in a te u r . A c e u x q u i é m e r g e n t d e l a v a g u e o u r e d e s c e n d e n t d e s c im e s , c e
« c a h ie r d e p la is ir s d e v a c a n c e s » p r o p o s e , s in o n l a c o n n a is s a n c e , d u m o in s l'a p p r o c h e
d u n e n o u v e l l e c u ltu r e . A s a m a n iè r e , c e l l e - c i o u v r e d e s p e r s p e c t i v e s c o m p a r a b le s à c e l l e s
q u e d é c o u v r a it la R e n a is s a n c e .
D é r iv e d e s t e c h n o lo g ie s a p r è s c e l le d e s c o n tin e n ts , n u l n e s a it r é e lle m e n t le s p e r s p e c t iv e s
d e l'a v e n t u r e in f o r m a t iq u e .
R e s t e à r e v i v r e l ' é m o t i o n d u s i è c l e d e s « G r a n d e s D é c o u v e r t e s ».
Bernard Savonet
\ ( VOTRE ORDINATEUR I C
f CAHIER DE VACANCES I O
A U CŒUR
D E LA VIE,
L ’INFORM ATIQUE
S ans en a v o ir to u jo u rs conscience,
nous nous servons ce p en d a n t chaque jo u r
d 'o rd in a te u rs : de la v a lid a tio n du tic k e t
de m é tro à l'a ffic h a g e d u p r ix de la c o n fitu re
en p assan t p a r la c a rte de c ré d it, la m étéo , l'é ta t
des ro u te s on la ré s e rv a tio n des co u c h e tte s ,m u ltip le s
so n t le s in fo rm a tio n s e t s e rv ic e s fo u rn is p a r l'in fo rm a tiq u e .
on, non et non ! elle vous est créditeur, compte tenu du quai. Voyage sans heurts,
le répète, Brigitte n'est retrait et des dépôts. sortie en plein Paris. Au soleil
N pas, mais alors pas du De la banlieue à Paris, un luisent les panneaux d'infor
tout, concernée par l'informa transport rapide : le RER. Tic mation de la ville : reliés à un
tique ! Jeune, certes, dans le ket, fente, portillon ouvert, réseau central, ils indiquent
coup tout à fait, mais pas folle
de modernisme au point de M U S IQ U E m e t a c tu e lle m e n t d e
s'intéresser à une technique S Y N T H É T IQ U E c o m m u n iq u e r d e la ç o n
bonne pour les bas-bleus et I l e s t p o s s ib le , p a r m o d u s im p le a v e c l'o r d in a te u r .
autres matheux binoclards. la t io n é le c tr iq u e , d e r e ÉCRAN
D'ailleurs, demain, Brigitte et c o n s titu e r l a m u s iq u e . L a I l p e r m e t à l'o r d in a te u r
ses copains partent en vacan m u s iq u e s y n th é tiq u e n 'e n
d e r é p o n d r e , p a r é c r it ou
est e n c o re q u 'à ses d é
ces. Ne lui faites pas perdre b u ts.
p a r d e s s in .
son temps avec vos histoires F O U R A M IC R O - O N D E S
d'ordinateur. Elle a fort à M IC R O P R O C E S S E U R L es m ic ro -o n d e s s o n t des
faire : elle doit passer à la G r â c e a u x p ro g rè s d e l a o n d e s in fra ro u g e s . E lle s
banque avant de faire un m in ia tu r is a tio n des c ir c h a u lle n t le s co rp s q u i
c u its é le c t r o n iq u e s , o n
tour en ville pour les derniers le s a b s o rb e n t. C e ty p e d e
p e u t r é a lis e r des é lé lo u r p o s s è d e u n m ic ro
préparatifs. m e n ts d e la ib le s d im e n p ro c e s s e u r p ro g ra m m é
Guichet électronique, carte s io n s p e r m e tt a n t d 'é la b o p o u r u n b o n lo n c tio n n e -
de crédit. Le code est frappé, r e r u n e su ccessio n d e t â m e n t (h e u re , d u ré e , te m
les billets de banque sortent ch es. I l e n e x is te p o u r le s p é ra tu re ).
par la petite trappe. Piano p r o g ra m m e s d e m a c h in e s
J E U É L E C T R O N IQ U E
tage sur le clavier : le mon à la v e r , p o u r l 'a llu m a g e
D e s d iz a in e s d e m illio n s
tant en chiffres des chèques é le c tr o n iq u e d e s b o u g ie s
d e j e u x s o n t d é jà vendus.
que Brigitte dépose à son d 'u n v é h ic u le ... U n o r d i
n a t e u r u t i l i s e p lu s ie u r s Il s c o m p o r te n t u n p e tit
compte. Fffuitt, fffuitt ! Sortie m ic ro p ro c e s s e u rs . m ic ro p ro c e s s e u r in tern e,
d'un petit mot doux : le termi a v e c u n p ro g ra m m e , en
nal a fait les calculs et indi C L A V IE R q u e lq u e s o rte u n p e tit or
que la somme dont le compte C 'e s t l'é lé m e n t q u i p e r - d in a t e u r a v e c é c ra n .
VOTRE ORDINATEUR
c CAHIER DE VACANCES
les points chauds de la circu
lation, les travaux, les emplois
offerts par la municipalité, les
festivités et spectacles pu
blics. Dans les grands maga
sins, les articles sont marqués
du code-barres : celui-ci est lu
directement par la caisse en
registreuse qui fera l'addition.
Réapparition de la carte de
crédit qui évite de transporter
du liquide ou de rédiger un
chèque.
Près de la sortie, un rayon
tentateur : il promet de vous
trouver le maquillage stricte
ment adapté à votre genre de
beauté. Une vendeuse hyper-
sophistiquée observe Brigitte,
la couleur de ses yeux, la
forme de son visage, son type qu'apparaît un tableau don teurs placés sur des satellites.
de peau ; elle la questionne n a n t la c o n so m m a tio n T em ps e n s o le illé , v e n t
sur ses goûts vestimentaires moyenne en essence depuis calme... Acceptons-en l'au
et le lieu de ses vacances, le dernier remplissage du ré gure.
puis tapote sur un clavier servoir. Une autre pression Dans l'air doux du soir, Bri
extra-plat. Cric, cric, cric, cric, sur le bouton indique la gitte rêve : demain, le départ.
cric... une imprimante crépite. consommation instantanée. On écoutera les recomman
Encore un petit déclic et un dations de Bison futé, rensei
schéma général du véhicule gnements établis par des mé
L'é écfcu [ÇQ apparaît. Pression des pneus thodes statistiques calculées
à vérifier. Maintenant, la ra par ordinateur. La radio diffu
dio diffuse le bulletin météo. sera en permanence l'état de
se p r ?grcr n m e Pour l'élaborer, un gros ordi la circulation routière à partir
nateur a reçu des informa d'éléments recueillis au PC
tions de diverses stations ré de Rosny-sous-Bois : un cen
La superbe vendeuse déta parties sur le globe, elles- tre informatique relié à un
che un feuillet et le tend à mêmes reliées aux ordina réseau de terminaux répartis
Brigitte : « Voilà, Mademoi
selle, vous avez le choix entre
ces textures et ces coloris. »
Brigitte songe au retour, mais DES TRANSISTORS SUR LA PLAGE
sans précipitation : les plats
du dîner sont déjà installés L a s ilic e e s t p a rto u t. C o n s titu a n t p lu s de 50 % de la c ro û te
dans le four à micro-ondes te rre s tre , e lle est aussi sous des fo rm e s d é r iv é e s onyx,
en divers points de France... tion. Là, malgré l'affluence de Mmm... Un mois entier sans
Dans la voiture où se seront vacanciers, pas de temps soucis...
entassés les copains, on lera perdu : on sortira les billets Quoi ? Vous êtes encore là,
tenir tranquilles les plus cha de réservation, l'employé ta vous, avec V o t r e O r d i n a t e u r et
huteurs avec un petit jouet pera le code de la villa sur son « cahier de devoirs de va
bip-bip : il faut, sur un mini son clavier et, sur un écran cances » ? Mais enfin, Brigitte
écran, traverser un cours vert, apparaîtra le net à vous l'a pourtant déjà dit : ça
d'eau sans se faire dévorer payer. Carte de crédit tou ne l'intéresse pas, l'informati
par un requin... jours prête. L'imprimante dé que ! C'est une femme nor
Une fois arrivés sur la côte, bitera un reçu ainsi qu'un male, elle n'est pas concernée,
on courra à l'agence de loca in v e n ta ire du m a té rie l. pas concernée du tout...
8 1I CAHIER
VOTRE ORDINATEUR
DE VACANCES
L'ORDINATEUR
E TSE S
P E T IT S
C o n n a ître le m atérielJ, s a v o ir q n e l f i l
ra c c o rd e r à q u e lle p ris e , q u e lle b o ite
e s t in d is p e n s a b le e t q u e lle m a n e tte V e s t m oins,
te l e s t le p r e m ie r p a s , im p o rta n t,
v e rs l'in fo rm a tiq u e fa c ile .
remière surprise : vous sages/des questions/des ins Entrons un peu plus dans le
P vous attendez à voir u n
ordinateur, et vous vous
trouvez devant quatre ou cinq
tructions). L'ordinateur doit
SORTIR des réponses en re
tour. On distingue donc l e s
fonctionnement de la ma
chine : beaucoup considèrent
l'ordinateur comme un super
machines ! p é r ip h é r iq u e s d'entrée des cerveau. L'ordinateur est-il
périphériques de sortie. vraiment intelligent ? On peut
I,e question où se trouve répondre en faisant une ex
l'ordinateur ? 4e question : pouvez-vous dire périence simple. Interrogeons
AB CDE ce qui sert ici de périphérique l'ordinateur en lui posant une
d'entrée (qui permettra, par question facile du genre :
Vous avez peut-être remar- exemple, de poser une ques- « Combien font 2 et 2 » ou,
qué l'abondance des fils et tion) ? mieux : « Quelle est la cou
des câbles ? ............................................... leur du cheval blanc d'Hen
2e question : à quoi sont re ri IV ? »
liés tous les appareils (deux 5e question : quels sont ici les 7e question : quel périphéri
réponses) ? périphériques de sortie (sur que allons-nous utiliser pour
Bien sûr, vous avez répondu : quoi l'ordinateur va-t-il ré- l'interroger ?
« Tous les appareils sont re- pondre ?) ?
liés au secteur. » Ils sont ali- ...............................................
mentés électriquement. Mais ............................................... 8e question : une fois la ques
vous avez découvert égale tion tapée, que se passe-t-il ?
ment qu'un des appareils est Nous n'avons pas encore évo-
privilégié : tous les autres lui qué le rôle du magnéto-cas-
sont connectés. C'est l'ordina- sette mais vous voyez qu'un Après réflexion, vous vous di
teur. Vous comprenez ainsi ordinateur seul ne sert pas à tes qu'il y a peut-être une
aisément pourquoi on l'ap- grand-chose. Il a besoin, pour touche spéciale pour obtenir
pelle UNITE CENTRALE. fonctionner, d'un minimum de la réponse. En tapant au ha
périphériques. C'est pourquoi sard, vous découvrez la tou
3e question : pouvez-vous nous préférons parler d'un che d ' e n t r é e (ENTER/RE-
nommer les autres appareils ? « système informatique » plu- TURN/ NEWLINE, suivant les
A ........................................ tôt que d'un ordinateur. Fai- machines).
B .......................................... tes comme nous : vous êtes 9e question : que se passe-
C ......................................... déjà un spécialiste. t-il ?
D ......................................... On remarque qu'un des péri-
E ........................................... phériques est i n t é g r é , c'est-à-
dire qu'il ne se présente pas Il semble bien que notre « su
Essayons de comprendre à à part mais fait partie de per-cerveau » soit un peu blo
quoi servent tous ces appa- l'unité centrale, qué. En réalité, l'ordinateur
reils. Pour dialoguer avec 6e question : quel est ce péri- « sait » calculer 2+2, mais il
l'ordinateur, vous devrez EN- phérique ? est réellement incapable de
TRER des données (des mes- ............................................... trouver la couleur du cheval
C VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
D
gence, il possède de la mé
moire.
10e question : à votre avis, si
nous avons programmé l'ordi
nateur pour qu'il nous donne
la couleur du cheval d'Hen
ri IV, et si nous laissons tout le
système en marche, pendant
combien de temps l'ordina
teur se rappellera-t-il la ré
ponse ?
être deviné, sur la figure n° 1, dée par l'ordinateur 1 2 dans l'unité centrale
4 le clavier 1 3 il vient de la mémoire morte qui se situe dans
quel est l'appareil servant à 5 le téléviseur. l'unité centrale.
ce stockage de masse ? L imprimante
le clavier
1 4 le magnéto K7. Il conserve les données (les
S programmes) sous forme de signaux sonores
C o m p a r e z l a l i g u r e 2 a v e c l a f i g u r e 1.
Q u e ls a p p a r e ils v o u s s e m b le n t d if f é r e n t s ? A B C D E
P o u v e z -v o u s le s n o m m e r ? A
B ................................................. C
D ................................................. E
■ajD jjuao s jiu n j a p aiiD ip a u u a ju ij m d f p e u n p }sa -jn a p a s nt> aija j sDd }sa u sa ^ a rib sip a p O
jj
U
l'u t ilis a t e u r .
que ! Tout com m ença en compte trois sortes. La m é U
lorsque des générations m o i r e m o r t e , comme son nom M É M O IR E V IV E (O U
de chercheurs assidus et opi ne l'indique pas, est particu L MEVOURAM)
niâtres parvinrent à sortir de lièrement énergique. Son rôle S on c o n te n u p e u t ê tre
leurs laboratoires un mor est fondamental. Elle consti A m o d if ié o u e ffa c é p a r
tue l'intelligence de base de l'u t ilis a t e u r .
ceau de matière capable de
retenir des informations. La la machine. Sans elle, un or 1 M É M O IR E D E M A S S E
découverte d'une mémoire dinateur ne serait jamais M é m o ir e e x té r ie u r e à
artificielle rendait dès lors qu'un inutile amas de fils in R l 'u n i t é c e n tr a le , l e p lu s
possibles les spéculations les formes. Produite et établie s o u v e n t sous fo rm e d e
plus invraisemblables, les rê une fois pour toutes par le E c a s s e tte , d is q u e o u d is
ves les plus insensés. On ve- constructeur, c'est elle qui q u e tte .
/s \
! T O I VOTRE ORDINATEUR
UZ I CAHIER DE VACANCES jj
N
En revanche, la m é m o i r e v i v e ,
pour les anglicistes RAM
(Random Access Memory),
est vide à l'achat de l'appa
reil. Elle sert à stocker les
informations que l'utilisateur
va entrer dans la machine
par le clavier ou tout autre
moyen de communication.
Toute frappe au clavier est
enregistrée automatiquement
par la mémoire vive, sans
souci du classement des don
nées. En fait, cette mémoire
est composée d'une multitude
de cases, d'alvéoles, un peu
comme l'architecture d'une
ruche. Chaque octet, c'est-à-
dire chaque caractère ou
chiffre, est placé avec soin et
ordre dans une de ces cases.
La machine se charge de re chine est atteinte et pour ne chine, sont également une
trouver leur emplacement pas perdre son contenu, on forme de mémoire de masse
lorsque l'utilisateur en a be transfère l'intégralité ou une assez répandue dans la caté
soin. L'information ainsi ins partie des données sur une gorie des ordinateurs fami
crite en mémoire vive sera mémoire de masse. En fait, ce liaux.
conservée jusqu'à ce qu'on terme regroupe plusieurs ty Les disquettes (sortes de pe
éteigne la machine (sauf si pes de supports sans grande tits disques souples) en re
celle-ci est alimentée en per similitude quant à leur aspect vanche sont le standard pour
manence par des piles) ou physique. Leur seul point les machines dites de haut de
que l'on efface volontaire commun : ils sont à l'extérieur gamme ou professionnelles.
ment son contenu. de la machine. Les cassettes Leur capacité mémoire est
magnétiques (les mêmes que nettement plus étendue (de
celles servant à enregistrer 200 000 à 600 000 octets)...
nr i fICI
_ ;1ü S C O u ssc ? de la musique) sont un moyen leur coût également : néces
* ■ « de stockage parmi les moins sité de l'achat du l e c t e u r d e
lu 111 311101 GBjtre
__ ] nn«<si *----- coûteux et les plus répandus d is q u e tte s .
dans le domaine familial. La Si l'utilisateur souhaite avoir
plupart des logiciels (pro une capacité mémoire encore
Pour pallier cette évaporation grammes destinés à un ordi plus grande, il reste le d i s q u e
de données souvent précieu nateur) sont vendus sous d u r , sorte de 45 tours épais,
En attendant, et à défaut de
tout retenir, quelques conseils
p erm ettro n t à l'a c h e te u r
consciencieux — ou simple
ment perdu dans la jungle
terminologique des ordina
teurs —de mieux comprendre
ce que lui vantent les pros
pectus. Ainsi, il faut retenir
deux règles essentielles : plus
la mémoire morte d'un appa
reil est importante (32, 64 ou
128 Ko), plus il y a de chan
ces qu'il soit performant, cher
mais pas forcément d'un em
ploi facile. Plus la mémoire
vive est étendue (32 ou 64
Ko), et plus il y aura de place
pour stocker des programmes
longs et complexes.
En tout état de cause, la mé
moire, morte ou vive, coûte
-
encore très cher. Inutile d'y
accorder une importance dé
9 mesurée, surtout lorsqu'on
débute. L'essentiel est de
faire un effort de... mémoire,
= pour ne pas perdre la tête
- devant le nombre toujours
croissant de machines.
N AISSAN C E
D ’UN
PROGRAMM E
Com m ent, en a n a c te e t q u elq u es ta b le a u x ,
s u iv re la d é m a rc h e de d e u x a p p re n tis
p ro g ra m m e u rs e t n 'a v o ir p lu s p e u r
de m o ts te ls q u 'a lg o rith m e , o rg a n i
g ra m m e ou s tru c tu re de b o ucle.
L p a r te m e n t c o n fo r ta b le .
é c o lie r e n tr e ,
d o u liè r e .
té lé v is io n .
S o n p è r e
s a c e n
r e g a r d e
U n
b a n
la
S : A + B + C + D + E. n'utilises plus qu'une mé
Affiche S/5.
S u r l 'é c r a n , l e
p a s 1 4 ,5 ...
r é s u lta t n 'e s t
moire A, et tu te sers de S
d'une façon un peu curieuse.
LE PÈRE Le seul renseigne
LE PÈRE ( d i s t r a i t ) : Bonjour LE PÈRE : Ton algorithme est ment qui nous intéresse est la
Gérard. Qu'est-ce que tu as bon, mais le résultat semble somme des cinq nombres ; on
fait à l'école aujourd'hui ? inexact. n'a donc pas besoin de mé
GÉRARD ( p a s s i o n n é ) : Nous GÉRARD : Comment ça, mon moriser les nombres entrés.
avons calculé les moyennes. « algorithme » ? C 'e s t la p h r a s e « me t s
Nous avions tous cinq notes LE PÈRE : La démarche que tu dans S : S + A » qui réalise
sur 20 : nous les avons addi viens de suivre s'appelle un l'addition. On prend la quan
tionnées, cela donnait une « algorithme » de calcul. En tité qui était dans S (0 en
note globale sur 100 (5 X 20). fait, tu n'as pas vraiment bien principe, au début), on lui
Puis nous avons divisé par 5. utilisé ton ordinateur : tu as ajoute A, et on remet le tout
J'ai 14,5 ! refait la même chose qu'à la dans S. On appelle ce type
LE PÈRE ( v i v e m e n t i n t é r e s s é ) : main, sans même afficher les d'écriture un compteur.
Bravo ! Saurais-tu refaire le nombres au fur et à mesure. GÉRARD : Mais je ne peux
calcul sur l'ordinateur ? Ce GÉRARD : Bon, d'accord. J'affi plus retrouver mes notes ni
serait une bonne occasion de che le contenu de la mémoire les modifier ! Je suis obligé,
t'en servir pour autre chose à chaque entrée. Comme ça, avec la boucle, de tout mettre
que pour les jeux. on pourra vérifier. dans la même mémoire...
GÉRARD ( e n t h o u s i a s t e ) : Tu LE PÈRE : Tu n'as pas remar
vas voir. J'ai très bien compris qué ? Tu fais en réalité cinq A L G O R IT H M E
la manoeuvre. On y va ! fois la même chose. Or, ton P r in c ip e d 'u n e d é m o n s
tr a tio n , s u ite d 'é ta p e s n é
L e p è r e so rt u n p e tit a p p a r e il ordinateur est conçu pour c e s s a ire s à l a ré s o lu tio n
d 'u n p la c a r d . I l l 'i n s t a l l e d e réaliser simplement des algo d 'u n p r o b l è m e d o n n é .
v a n t la té lé v is io n e t a llu m e . rithmes de ce type. Il possède C 'e s t l e s q u e le t t e d 'u n
T o u s d e u x s e m e tte n t d e v a n t une structure qui facilite la p ro g ra m m e .
le c la v ie r , a v e c d u p a p ie r e t répétition d'une action. Cette
u n s ty lo à p o r té e d e la m a in . structure est appelée « struc O R G A N IG R A M M E
GÉRARD : Bon. Alors ( i l n o t e ture de boucle ». ( V o i r e n c a R e p r é s e n ta t io n g r a p h i
s u r u n e f e u i l l e ) , je mets mes d r é p a g e s u iv a n te .) q u e d e s é ta p e s d 'u n a lg o
cinq notes dans cinq mémoi Tu peux écrire : r ith m e . d u c h e m in e m e n t
res. Je mets la somme dans d 'u n p r o g r a m m e .
pour I allant de 1 à 5
une autre, je divise la somme attends un nombre et mets-le BOUCLE
par 5 et j'affiche. D'accord? dans A S u ite d 'in s tr u c tio n s d 'u n
Je tape : mets dans A : mets dans S : S -I- A p ro g ra m m e , q u i d e v ro n t
mets dans B : ; mets dans I suivant ê tr e e x é c u té e s d e fa ç o n
C: ; mets dans D : GÉRARD ( p e r p l e x e ) : Je ne r é p é titiv e .
/P
VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
B
LE PÈRE : Là encore, il existe
une structure algorithmique, CONCRET. L'ORGANIGRAMME
souvent rencontrée en mathé
matiques : on utilise un « ta A tête reposée, Gérard et son père ont revu leur
bleau indicé ». Cela signifie programme et ont cherché à l'écrire d'une façon plus
générale, en l'accompagnant de ce que l'on appelle un
que l'on va utiliser le numéro organigramme. Ce mot compliqué cache en lait une
de la variable de boucle (qui simple technique de représentation des algorithmes,
v a u t s u c c e ss iv e m e n t 1, bien utile pour « voir » concrètement, et surtout faire
puis 2...) pour désigner les voir, ce que l'on veut faire. Laissant tomber la boucle,
trop limitative ici, ils ont utilisé deux compteurs et un
test, en affichant les notes au fur et à mesure.
LA STRUCTURE
DE ROUCLE
L'un des points forts de l'or
dinateur est sa capacité à cette partie, qui donne des valeurs
exécuter un grand nombre aux variables avant de commen
de fois une même tâche. Ce cer, est appelée initialisation
genre d'action répétitive est
en général très fastidieux et
sans intérêt. Gérard a eu
une punition : copier cent retour de boucle ; le programme est
fois « le dois suivre le cours fermé sur lui-même, il n'arrête pas
d'informatique avec plus de réclamer une note. On ne peut
d'attention ». C'est le type en sortir qu'en tapant « —1 ». sym
même de la corvée stupide. bole d'entrée et de sortie
Pour l'ordinateur, aucun
problème. Il suffit de lui
dire : affiche cent fois « je
dois suivre... ». et il s'exé
cute sans protester. Dans le
langage le plus répandu
parmi les ordinateurs do
mestiques, la boucle prend
généralement l'aspect sui
vant :
Pour I allant ) début
de 1 à 100 i de boucle
affiche I tâche
« je dois... » ' à répéter m ets dans S : S + A
1 suivant ! fin de boucle
En sortie de boucle, la suite
du programme sera exécu
tée automatiquement.
E x e m p le : pour l'opérateur
« négation » le m u x n
V
P non p (« non p » signifie
V F « négation de p »)
b e fiM o n ^
X *£A iM ano&
•e
F V w m TnaAàe
V o u s ê te s s u r l e s a b le , s a n s p ïîs e de c o u r a n t n i o r d in a te u r .
A vec Ordinapion, q u e lq u e s b o îte s d 'a llu m e t t e s , u n s t y lo e t d u
p a p i e r s u f f is e n t p o u r v o u s e n t r a în e r . C 'e s t t e l l e m e n t p lu s
s im p le q u e le s é c h e c s !
P ren ez un d a m ie r lim ité à trois c a se s su r trois (l'échiquier d e
p a p a fe r a l'a ffa ire : d e u x traits d e scie suffiront à lui d o n n e r la
b o n n e dim ension). A défaut, d essin ez-le su r une feu ille d e
p a p ie r, ou à m ê m e le sol. Pour jouer, vous a u rez b eso in d e six
p io n s en d e u x co u leu rs d ifféren tes — d e s p etits cailloux b la n c s et
noirs fero n t l ’a ffa ire (les b o u to n s d 'u n im p erm éa b le inutilisé à
c a u s e d u so leil estiva l o n t la ro n d eu r d e s p io n s d e jeu).
Pour ren co n trer un a d v e rsa ire à votre m esure, p r e n e z une
trentaine d e b o ites d 'a llu m ettes vid es : elles sim uleront la
m é m o ire d 'o rd res d e l'ordinateur. Vous a u rez ég a le m e n t b eso in Figure 1
d 'u n e feu ille d e p a p ie r, d 'u n stylo et, facultatif, d'un b â to n n e t d e
colle. Vous ê te s p a ré(e). D isp o sez le s p io n s com m e in d iq u é su r la
fig u re 1. Ils n e p e u v e n t p a s recu ler et a v a n c e n t en lig n e droite,
s a u f lors d e la p rise (facultative) q u i s'effectu e en d ia g o n a !
le (figure 2). L e s a d v e rsa ire s jo u e n t en alternance, le p re m ie r qui
g a g n e e s t ce lu i q u i a tteint la lig n e a d verse. • »
O rd in a p io n jo u e a v e c le s b la n cs, et vous a u rez les noirs. Pour
c h a q u e n o u v e lle position d e jeu, fa ites un p etit dessin où figurent
le s p io n s d e s d e u x ca m p s. N u m éro tez c h a q u e possibilité d e
ré p o n se p o u r O rdinapion, e t co llez le sc h é m a ainsi obtenu su r le □ O
d e v a n t d 'u n e b o îte d'allum ettes. A l'intérieur d e cette boîte, '
m e tte z d e s p a stille s en p a p ie r, ch a c u n e portant un num éro
co rre sp o n d a n t à un co u p p o s s ib le (figure 3). Vous d é p la c e re z les
O
p iè c e s à la p la c e d 'O rd in a p io n : p o u r connaître l'instruction qu'il 1_____ O
veu t vous voir exécuter, o u vrez le tiroir form é p a r la boîte Figure 2
d'allum ettes, c h o isisse z a u h a s a r d (sans tricher) une pa stille d e
U n e c o n f ig u r a t io n d e j e u : O r d in a p io n p e u t
co u leu r e t jo u e z le co u p c o rre sp o n d a n t au num éro inscrit. Si la jo u e r 1 ( e n p r e n a n t l e p i o n n o ir ) o u 2.
p o sitio n d e je u n e p o s s è d e p a s e n co re son dessin, créez-le...
P uis r é p o n d e z à son m o u v e m e n t en utilisant les noirs... a v e c toute
la p u is s a n c e d e votre c e rv e a u hum ain. A c h a q u e tour vous
r é p é te r e z cette m éth o d e. A u départ, O rdinapion p e r d so u ven t :
s a m é m o ire a b e so in d ’un a p p ren tissa g e. Pour cela, a p rès
c h a q u e p a r tie ratée, p r e n e z la d ern ière boîte utilisée e t e n le v e z
le p a p ie r q u i p o rte le n u m éro d u coup jo u é en d e rn ie r p a r
O rdinapion.
A u b o u t d e q u e lq u e s p a rties, p a r la m éth o d e d e s essa is et d e s
erreurs, vous a u re z d re ssé votre p e tit ordinateur q u i vous b a ttra
d é so rm a is à p la te couture. Q u e lq u e s m iséra b les p e tite s boîtes
« m ém o ire », c o n v e n a b le m e n t é d u q u é e s, rivalisent, d a n s ce p r o Figure 3
b lè m e sim ple, a v e c le c e rv e a u hum ain.
Et si le c œ u r vous en dit, e s s a y e z a v e c un d a m ie r d e 4 X 4 cases.
VOTRE ORDINATEUR
22 CAHIER DE VACANCES
amener la planche
près de l'eau
dérouler la voile
placer le mât
démarrer 2 0 P R IN T " C O M M E N T A L L E Z - V O U S ?” M
3 0 P R IN T " B IE N ? A L O R S Q U E F A IS O N S -N O U S A U
J O U R D ' H U I ?” m
naviguer P a s d e d iffic u lté s p a r t ic u liè r e s , p u is q u e l ’o r d i n a t e u r vous re n
v e r r a le te x te , à c o n d itio n d e lu i d ir e d 'e x é c u t e r c e p r o g r a m m e ,
c e q u i s e f e r a p a r R U N ® . S u r l'é c r a n , v o u s v e r r e z d o n c :
plouf ! BO NJO UR M A D A M E
C O M M E N T A L L E Z -V O U S ?
B I E N ? A L O R S Q U E F A IS O N S - N O U S A U J O U R D 'H U I ?
N e s e r a it-il p a s p r é fé r a b le d 'u t ilis e r v o tre nom ? Vous avez le
que pourra être ramené à la lo is ir d 'in t r o d u ir e u n n o m p a r u n e in s tr u c tio n 1 5 :
recherche de ces trois structu 1 5 P R I N T ' D U R A N D " [? ]
res de base : V o u s d é s ir e z v o ir a lo r s c o m m e n t s e p la c e c e tte in s tr u c tio n d a n s
• séquence, le c o rp s du p r o g r a m m e ? L IS T il?' a la p r o p r ié té de lis te r le
• alternative, p ro g ra m m e . Il en r é s u lte que le s in s t r u c t io n s s o n t d a n s le bon
• itération. o r d r e : 10, 15, 2 0 , 30.
Pour compléter l'élaboration S i v o u s é c r i v e z a u c l a v i e r R U N T?', v o u s o b t i e n d r e z l e m ê m e t e x t e
jMomment transférer à une LSE, Basic, Assembleur, Logo, Unis, le Basic est le langage
••m achine électronique nos Pascal, Ada. Chacun, avec le plus répandu sur les petits
^^intentions, nos informa ses spécifications propres, est matériels. Son nom est consti
tions, et lui demander d'effec particulièrement bien adapté tué des initiales de « Begin-
tuer un travail à notre place ? à la nature des problèmes à ners Ail Purpose Symbolic
Vous le savez, la machine est traiter. Instruction Code » (« Codage
un ensemble de contacts et F o r tra n , développé vers les symbolique des instructions
de relais électroniques. Aussi années 1959/1960, a été uti pour tous usages et destiné
élaboré soit-il, aussi puissants lisé pour les applications à aux débutants »). Son objectif
que soient les microproces caractère scientifique, les cal était de faciliter l'accès de
seurs incorporés, l'ordinateur culs étant représentés d'une l'informatique aux nouveaux
n'en reste pas moins prison façon identique à leur repré venus. Sachez qu'il n'y a pas
nier de son fonctionnement sentation mathématique ha UN mais DES Basic, chaque
binaire, représenté par 0 et 1 bituelle. L'addition s'écrit constructeur ayant eu à cœur
(ou p a r c o n ta c t et non R= T+S. de d é v elo p p er pour son
contact), par tout et rien. Ce C o b o l est un langage expri usage propre des astuces
n'est pas notre façon de nous mant de façon plus complète complémentaires. Tous ont
exprimer. l'opération à effectuer. Il dé n é a n m o in s d e s p o in ts
Pour dialoguer, il va falloir taille beaucoup plus finement communs, ce qui permet à
créer un code de communica chaque instruction. C'est ainsi V otre O rdinateur de publier
tion qui servira de relais entre que l'opération d'addition se
M IC R O P R O C E S S E U R
notre façon de penser et la rait représentée par ADD T P a r tie d e l'o r d in a te u r q u i
façon dont l'ordinateur peut TOS GIVING R. Ce langage p e r m e t d e r é a lis e r des
accepter et exécuter : d'où la était particulièrement bien o p é r a tio n s lo g iq u e s é lé
nécessité d'un langage. adapté à une application de m e n ta ire s .
Il y a eu plusieurs centaines gestion.
de langages. Il serait fasti Intéressons-nous à deux lan L A N G A G E B IN A IR E
dieux d'en faire une revue gages, le B a s i c et le L o g o , C e l u i d e l a m a c h in e b a s é
exhaustive. Rappelons quel s u r 0 e t 1.
puis, en faisant un tout petit
ques noms. Vous les avez tour du côté de ï A s s e m b l e u r , LA N G A G E S ÉVO LUÉS
sans doute entendus au ha nous verrons comment ils se L a n g a g e s p o u r d ia lo g u e r
sard d'une conversation ou traduisent en langage ma a v e c l a m a c h in e p ro c h e s
d'une présentation de maté chine. d u la n g a g e c o m p ris p a r
riel : Fortran, Cobol, APL, B a s i c . Créé en 1965 aux États- l'o p é r a te u r .
veut, dessinant ainsi tout un intégré, possède ce tr a d u c sembleur. Désormais —si l'on
jardin. te u r . est doué —, on peut penser en
^ interpréteur ^ termes d'actions binaires.
Basic Quelques symboles liés au
machine type de m icroprocesseur
ou Logo
compilateur choisi permettent de définir
les opérations à effectuer.
Très souvent, il s'agit d'un Ainsi pour additionner 3 et 4,
simple i n t e r p r é t e u r qui lit mot il faudra :
à mot le texte du programme. • placer 3 dans la mémoire A,
Chaque terme est comparé • ajouter 4 dans la mémoire
avec une liste en mémoire et A,
la suite d'ordres binaires cor • transférer le résultat dans
respondante est effectuée. une autre partie de la ma
Cet aller-et-retour perpétuel chine (alors que le Basic
entre le texte et l'action réali s'écrirait PRINT 3+4).
sée consomme beaucoup de Le langage Assembleur sera
temps. Aussi préfère-t-on sou p a rtic u liè re m e n t recom
Les instructions ne portent vent un c o m p i l a t e u r qui tra
pas la numérotation obliga duit une fois pour toutes le mandé pour les jeux, lors
toire en Basic. De proche en texte du programme en lan qu'on veut que la machine
proche, l'opérateur définit lui- gage binaire d'où tout mot réagisse vite, et dans tous les
même des figures, ou des humainement compréhensi cas où l'opérateur souhaite
fonctions, des algorithmes qui ble a dorénavant disparu. La gérer lui-même chaque case
prennent place dans le corps plupart des programmes in mémoire de sa machine...
du programme. Logo n'est en dustriels sont compilés, ce qui Comme vous le savez, il y en
aucun cas conçu comme un offre l'avantage d'interdire a plusieurs milliers.
produit fini, et pas davantage les modifications. Mais, là en Et les nouveaux langages ?
comme un langage idéal, éla core, le programme sous sa Ils évoluent de plus en plus
boré une fois pour toutes. Il forme compilée ne s'exécute loin du langage machine.
laisse libres l'imagination et pas au maximum des possibi Ainsi, Prolog, créé en France,
la fantaisie de l'opérateur. est utilisé au Japon pour l'In
lités de la machine. telligence artificielle. Il existe
Logo exige une mémoire plus L a n g a g e A s s e m b l e u r . Heu
spacieuse que certains lan reusement, le dieu des infor des centaines de langages,
g a g e s m oins p u is s a n ts maticiens (à moins qu'il ne une vraie tour de Babel, un
comme le Basic. C'est pour s'agisse d'un homme jouant casse-tête pour faire commu
quoi, pendant quelques an au démiurge) a imaginé TAs niquer les ordinateurs entre
nées, il n'a pu être utilisé que eux. De grands organismes,
sur des ordinateurs de taille comme le département de la
respectable. Grâce à l'évolu Défense am éricain, s'em
tion récente des systèmes in ploient activement à trouver
formatiques, les particuliers une solution sérieuse à cet
peuvent disposer chez eux imbroglio.
d'ordinateurs puissants capa
bles d'utiliser ce langage,
particulièrement bien adapté
à l'enseignement, suivant les
vœux des concepteurs.
Nous avons parlé jusqu'à
présent des langages évo
lués : les programmes qu'ils
permettent d'écrire se présen
tent comme une suite de mots
tirés de notre vocabulaire ha
bituel (tout au moins du voca
bulaire anglophone). Mal
heureusement la machine, or-
g a n is m e p r im a ir e , ne
comprend que les symboles 1
et 0, d'où la nécessité d'une
traduction... Et notre petit or
dinateur, avec son langage
T O C I V O T R E O R D IN A T E U R ’
I C A H IE R D E V A C A N C E S
LE S JEU X BRANCHÉS
E n q u a tre p h ases (q u a tr e je u x ) successives, e t s i vous n ’ê te s p o in t sot,
vous d e v e i d e v e n ir un h a b ile c o n c e p te u r de je u x .
TEflPlE t>E
\*xJ$tjEÿTKEfJcORE. LA, PROFONDE
REfLE/lOfJ
C R p \ T l V |T E _
E^CTHpEfir fl'ORDlNW
CE Q U E V o lK ,
|Æ3^rQU'/\
Vjul£Z.fAi^ <¥RER
Le T e r r a in
\ D E 3E Ll
L'O^DIfJ/^EÜ^ 30ÜE
o^J mue: ^ R P P O R T E ÜfJ P L ljà . so L it r ir e
COttrff^r OU R P L l^ lE Ü R ^
L o r d if I a j t iJr
L 'O R p iN A ra lf^ M ^ R o L e .
Vo^co^svM
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ACHAppEPWI^pJ B SUFFIS^
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ADRENALINE, du lundi au vendredi sur FRANCE INTER,
20 à 22 heures (FM et GO).
Pour ceu x qui ont l'avenir entre les oreilles : SILICIUM BLUES à 21 h.
_____________ Gagnez un ordinateur par semaine J________________
V O T R E O R D IN A T E U R
, C A H IE R D E V A C A N C E S
LE GRAND JEUDE
L'ANALYSE
Il a le goût d'un jeu de hasard, il
en a l'aspect, mais ce n'en est
9 10 II 12 U
13
pas un.
Vous lancerez un dé pour vous
déplacer sur le terrain de jeu,
mais le déplacement sera fonc
tion non point du chiffre marqué
sur le dé, mais de vos propres
connaissances et capacités dans
l'analyse de votre problème.
C'est la partie la plus longue et
la plus délicate de la création
d'un jeu. Faites-la avec sérieux :
la récompense est au bout de vos
peines.
m 25 fl 23
R è g le s d u je u :
• On lance un dé.
• Sur une case blanche ou au
départ : se déplacer du nombre U
de points indiqués par le dé.
• Sur une case H (hasard) : obéir 61 J f I R
aux indications portées sur la
case (ou sur la colonne auxiliaire 62
« hasard »). k
• Sur une case de couleur : lan
cer le dé et répondre à la ques
tion correspondant au nombre
sorti ; suivre les indications don
nées.
• Pour gagner, on doit tomber
pile sur la case 63 (sinon, recu
ler).
O O
.\V O T R E O R D IN A T E U R
Z O I C A H IE R D E V A C A N C E S
L'ÉPREUVE DE LA PROGRAMMA TION VOTRE TOTAL
(35 points maximum)
Voici une épreuve peu redou grammation, dans quelque De 0 à 5 : Penchez-vous sur
table puisque, si l'analyse a langage que ce soit, devrait d es ouvrages sé
été bien conduite, la pro n'être qu'un jeu d'enfant. rie u x d e p r o
gram m ation.
1 Votre la n g a g e d e p ro g ra m m a tio n est : 5 à 10 : R egardez les pro
B a s ic ..................................................................................... 2 points g ra m m e s é c rits
B asic a v e c d e s so u s-p ro g ra m m e s A s s e m b le u r..... 4 po in ts p a r les a u te u rs
A sse m b le u r......................................................................... 5 po in ts sérieux.
2 V ous utilisez d e s rè g le s d e la p ro g ra m m a tio n lO à 15 : Vous avez encore
s tru c tu ré e ............................................................................ 3 points b ea u co u p à a p
3 C h a q u e so u s-p ro g ra m m e p e u t être écrit et testé p re n d re , p e r s é
s é p a r é m e n t......................................................................... 4 points vérez
4 V ous a v e z p ré v u u n n o m b re suffisant d e d o n n ée s. 3 points 15 à 20 : Il n e suffit p a s
5 Les nom s d e s v a ria b le s ont été choisis d e façon qu'un p ro
a s tu c ie u s e ........................................................................... 3 points g ra m m e « m a r
G C h a q u e renvoi (G O T O o u GOSUB) est assorti che ». Approfon
d 'u n c o m m e n ta ire ............................................................. 3 points dissez.
7 C h a q u e é ta p e d u p ro g ra m m e est d o cu m en tée 20 à 25 : P a s m al. D a n s
p a r l'utilisatio n d e REM .................................................. 4 points
q u e lq u e tem ps,
8 V ous constituez, a u fur et à m e su re d e l'écritu re, vous pourrez a l
un d o ssie r d e p ro g ra m m a tio n ...................................... 4 points
le r tr o u v e r u n
9 V ous ê te s sû r d e vos b o u c le s (conditions a u x éditeur.
lim ites, con d itio n s d e so rtie ...)...................................... 3 points
25 et plus B ravo. La p r o
10 V ous g a r d e z u n e tra c e éc rite d e c h a q u e sous- g ra m m a tio n n 'a
p ro g ra m m e et d u p ro g ra m m e d o c u m e n té............... 3 points
p lu s d e s e c r e t
pour vous.
es bouliers chinois en cun avenir pour ces masto Sur une petite surface, le
D passant par la machine
aux roues dentées de
Pascal, depuis trois mille ans
dontes, pensait IBM, qui, pour
commencer, abandonna le
marché à la Sperry Rand,
transistor permet d'inscrire
quatre, puis dix, puis bientôt
cent « portes » correspondant
l'ordinateur est en germe. La une compagnie qui va fabri chacune à une lampe électro
nécessité le fera éclore : la quer la première série d'ordi nique. La logique des systè
Seconde Guerre mondiale nateurs. Inspirés par les créa mes devient de plus en plus
l'enfantera. Le Département teurs de l'ENIAC, 48 Univac complexe. Pour lui parler, le
de la Défense américain, en sont construits. L'informatique program m eur est encore
plein conflit, commande à tombe dans le domaine du obligé d'aligner des litanies
deux chercheurs de Pennsyl privé avec la vente d'un de 0 et de 1. Jusqu'à la venue,
vanie, le premier ordinateur. exem plaire à la G eneral en 1958, du premier langage.
John Mauchly et Prosper Electric en 1953. Le Fortran, contraction de
Eckert reçoivent 400 000 dol Mais l'ère des mastodontes « FORm ulation TRANspo-
lars pour mettre au point aux mémoires de libellules sée », permet de s'adresser à
Y E le c tr o n ic a l N u m e r ic a l In té s'achève. Finies les grosses la machine en un sabir de
g r â t o r a n d en
C o m p u te r , lampes électroniques fragiles. mots et de symboles algébri
abrégé l'ENIAC. Il est destiné Le transistor inventé en 1948, ques relativement simples à
à fournir à la marine des moins cher, plus fiable, moins manipuler ; d'autre part, il
Etats-Unis les tables mathé encombrant, ouvre, dans les peut être utilisé sur divers
matiques et les courbes balis années 55, un plus vaste mar types de machines.
tiques des nouveaux projecti ché à l'ordinateur. IBM sent Mémoire, langage, premiers
les. Il sera achevé après la tourner le vent, prend le train circuits intégrés... l'informati
bataille, en 1946, mais il n'en en marche et vend son 701 au que est alors dotée de ses
reste pas' moins le premier centre de recherches nucléai attributs essentiels. Mais la
système à user de l'électroni res de Los Alamos (Nouveau- conquête de l'espace va la
que, sous la forme de vingt Mexique), où il calculera les propulser vers une nouvelle
mille lampes triodes sous paramètres de la première étape. Pour les cabines Ge
vide. Durée de vie de cha bombe H. mini ou les capsules Apollo,
cune : sept minutes trente
secondes. Et pour obtenir des DU PLUS GRAND AU PLUS PETIT
résultats équivalents à ceux
des calculettes modernes, un En 1946, après un travail estimé à 200 000 heures/homme,
naissait l'ENIAC, un des ordinateurs les plus marquants de
servant les rem place dès l'histoire de l'informatique. Monstre d'acier et de cuivre, vérita
qu'elles claquent. ble cathédrale électronique, l'ENIAC pesait 30 tonnes, s'étalait
Promu p ar les militaires, sur 160 m2 et comptait en outre 18 000 tubes sous vide, 70 000
l'ENIAC, récupéré par l'Admi résistances, 10 000 accumulateurs et 500 000 joints pour relier les
nistration américaine, servira circuits entre eux. Malgré cette architecture monumentale,
à décompter les civils lors du l'ENIAC n'était capable d'effectuer que des opérations simples,
recensement de 1951. Mais, quelque 5 000 additions et 1 000 multiplications à la minute.
hormis l'armée ou les grands Aujourd'hui, trente-huit ans plus tard, le ZX 81 de Sinclair fait un
organismes d'Etat, on voyait « tabac » du haut de ses 17 X 1 7 X 4 cm, avec une puissance en
regard de laquelle l'ENIAC fait figure de hochet pour bébé. La
mal alors quels débouchés roue tourne. Seiko offre un ordinateur qui tient dans une montre-
pourraient trouver de telles bracelet. L'infiniment grand contre l'infiniment petit, l'informati
machines tant elles étaient que remet Biaise Pascal au goût du jour.
encombrantes et chères. Au
130
V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S
la NASA exige des ordina
teurs plus petits et plus puis
sants. Un nouveau compo
sant, moins coûteux, plus ré
sistant que le germanium em
ployé dans les transistors, va
apparaître. Sa texture est
plus line ; elle autorise l'im
pression de dizaines de mil
liers de transistors sur un O n e ffa c e to u t o n re c o m m e n c e
carré de 5 mm de côté. Avec
l'ère spatiale débute celle du ■ V e s e r a it - il p a s p lu s a g r é a b le d e p o u v o ir d ia lo g u e r a v e c l a
silicium. Les puces aux mé Ê Ê Ê m a c h in e de la g o n s im p le ? T o u t d 'a b o r d , com m ençons
moires éléphantesques en s iF p a r e lla c e r l'a n c ie n p ro g ra m m e . C e la s o b tie n t p a r
r--- i
1l e s sctnti ►
e t > R tp C
"d r
e m n .
c n me ride sntte r
Magnétophone japonais en
guise de mémoire de masse,
puis clavier et carrosserie
viendront parer l'âme (objets Des rayons lumineux indiquent à l'opératrice où placer les pièces.
inanim és, en auriez-vous
donc une ?) électronique de
la machine.
Les touches du clavier vien
nent de Dole. Sous elles, les
contacts électriques arrivent
de Montauban ; et les moules
qui donneront son galbe à la
machine sont fabriqués en Es
pagne, à Barcelone.
Ainsi, pour un ordinateur de
conception française à 100%,
ce sont les produits de l'Eu
rope et du monde entier qui
convergent vers l'usine de
Corbeil.
Étape finale ! Chaleur tropi
cale et frissons glacés se suc
cèdent. Au mur de la vaste
pièce, une c in q u an tain e
d'écrans de téléviseurs, cha Ultime test : durant vingt-quatre heures, les ordinateurs achevés sont soumis à
cun relié à un ordinateur. des températures variant de 0 à 60°, surveillés sur écrans de télévision.
/F - - ------- I O O \I
V O T R E O R D IN A T E U R
J, C A H IE R D E V A C A N C E S I O O j
TON... SON... LEUR...
JOUET FAVO RI
S u je t de d isco rd e, cause de d iv o rc e ... dès Que
l ’o rd in a te u r e n tre à la m aison, chacun veut
se l ’a p p ro p rie r p o u r des usages v a rié s a lla n t d u je u
ju s q u ’à la g e s tio n du b u d g et eu p a ssa n t p a r le
fic h ie r de re c e tte s ou la ré v is io n du co u rs de m aths.
---- .m m
H teurs des premiers ordi
n a te u rs dom estiq u es
étaient des passionnés de bri-
« Rends-moi la machine, j'ai
un travail urgent à finir... »
Mais si, par malheur, vous
sente sûrement un des meil
leurs moyens d'apprendre à
programmer : les program
— .I —__ colage. Le temps n'est pas vous faites surprendre peu mes vendus tout faits ne cor
~~ loin où il fallait tournevis, fer après à détruire quelque im respondent jamais à vos dé
---- à souder et surtout patience. monde A l i e n , votre autorité sirs. Les fiches proposées cha
.......... ..- Il fallait tout construire de ses (sur le chapitre de l'ordina que mois dans V o t r e O r d i n a
.
---- - ..... propres mains et parfois teur, au moins) sera définiti t e u r vous aideront dans cette
-----■ ■ ■ — même inventer. vement sapée. tâche.
------------------ Aujourd'hui, débarrassé de Heureusement pour votre Beaucoup plus utile dans les
----- . toute protubérance disgra- honnêteté intellectuelle, l'or tâches quotidiennes, le traite
_______ cieuse, l'appareil s'est civilisé. dinateur peut réellement vous ment de texte vous permet
Mais les sources de tensions aider à travailler. La gestion d'écrire et de modifier une
familiales subsistent, s'am- du budget familial par ordi lettre sur un écran avant de
---- " ~ 1—... . plifient même, chaque mem- nateur n'est pas une néces l'imprimer sur une feuille de
---- -------- kre ,-jg ja famjj}e considérant
comme impérieuse la néces- JEUX VIDÉO : LE STRESS
------------------ sité d'utiliser SON ordinateur.
---------—------ La versatilité de l'appareil lui Pupille enflammée, tics ner sonorités inhumaines, la n é
veux, troubles du sommeil, c e s s i t é d e g a g n e r , le
..... .. I- permet de s'adapter à un paranoïa et signes tangibles complexe d'échec. Ajoutez à
-.....i grand nombre de problèmes de schizophrénie avancée, cela les troubles de la vue
.
1 'informatique dans l'en tableau noir sur lequel maître suivant plusieurs séquences
seignement peut aboutir et élève pourraient se parta différentes. Enfin, les exerci
au pire et au meilleur : ger la craie. Les erreurs de ces proposés sont corrigés im
elle peut se mettre au service l'élève sont prévues et trai médiatement.
de la pédagogie la plus réac tées d'avance, même si plu Le principal atout de l'EAO
tionnaire qui se dissimulerait sieurs stratégies restent possi est de proposer un enseigne
derrière un pseudo-moder bles. Concrètement, l'ordina ment individualisé. Un vieux
nisme, elle peut, en modifiant teur sert à présenter des exer rêve se concrétise : à chacun
les rapports de l'homme au cices programmés, voire des son répétiteur, même s'il est
savoir, lui ouvrir en grand les leçons, sous forme de d i d a c t i électronique.
portes de la connaissance. c i e l s . On peut dire schémati L'EAO ne modifie pas fonda
Les enseignants, échaudés quement que l'on se trouve mentalement l'enseignement :
par le mirage de l'audiovisuel devant un livre électronique. le support change sans que
dans les années 60, prennent Ce livre est personnalisé : il l'on touche à la pédagogie.
leurs précautions. A cette connaît par son nom l'élève L'ordinateur est devenu une
époque, magnétophones, ca qui le manipule, il suit son machine à enseigner qui dé
méras, téléviseurs devaient évolution et en garde la verse un savoir externe à un
bousculer la pédagogie vers trace. On peut aussi le lire élève lié de façon passive à
des sentiers nouveaux. Man
que de préparation, de ré DËBOGUER
flexion ou de moyens ; vingt EAO
E n s e ig n e m e n t a s s is té p a r D é p is te r le s e rre u rs de
ans plus tard, presque tout ce o r d in a te u r . M é th o d e p ro g ra m m e .
matériel dort dans les pla d 'u tilis a t io n d e s o r d in a
cards ; le rêve s'est trans te u rs à d es lin s d ’e n s e i S IM U L A T I O N
formé en amère déception. g n e m e n t, à l' a i d e d e d i L e s p ro g r a m m e s d e s im u
Pas question de jouer la d a c tic ie ls . la t io n s o n t d es p r o g r a m
même scène avec les ordina m e s d ’a n im a t io n e x p o
teurs. Mais le concept d'infor D ID A C T IC IE L s a n t le s io n c tio n n e m e n ts
c i e l d id a c tiq u e . Les d e c e rta in s m é c a n is m e s
matique éducative commence d id a c tic ie ls s o n t essen (s im u la tio n d u fo n c tio n
à peine à se forger. Une pre tie lle m e n t d es e x e rc ic e s n e m e n t d 'u n e é c lu s e , p a r
mière amorce de réponse ou d e s le ç o n s in f o r m a i! - e x e m p le ) o u s tru c tu re s
aboutit à l'EAO. L'enseigne é s , o ii r a n t d es s é q u e n c e s (s im u la tio n d e l ’é v o lu tio n
ment assisté par ordinateur e n s e ig n e m e n t a u to n o - d 'u n e p o p u l a t io n ) . C es
représente un courant dans ies a u x é lè v e s . Il s p e u - p r o g r a m m e s in te r a c tifs
lequel l'ordinateur joue le | v e n t in c lu r e d es p r o g r â m a u to r is e n t le s m a n ip u la
rôle d'un outil élaboré : un es d e s im u la tio n . tio n s d e s é lè v e s .
V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S
i
sa machine. L'enseignant déplacements organisés, pro pabilisée tandis que les rap
monte encore d'un cran sur grammés) grâce auxquelles ports enseignants/enseignés
son piédestal, au-dessus du l'enfant forme sa pensée. Plus sont profondément modifiés.
cerveau électronique qu'il ali tard, la tortue est transposée Conquis par l'élève, le savoir
mente, puisqu'il intervient sur écran. On programme ses n'est plus simple accumula
lorsque la machine manque déplacements dans un lan tion de connaissances : avec
d'intelligence. gage simple mais structuré et Logo, l'enfant apprend à pen
extrêmement puissant. Dans ser. Former l'esprit devient le
cette nouvelle activité de pro maître mot, c'est la « tête bien
DES ORDINATEURS grammation, l'enseignant tra faite plutôt que bien pleine »
PAR MILLIERS v a ille côte à côte avec chère à Montaigne.
l'élève ; il n'est plus le déten Rabelais s'oppose toujours à
Tout com m ence en 1970 lors teur du savoir, mais l'anima Montaigne : l'EAO débiterait
que la d écisio n est prise teur d'une équipe. du savoir en tranches tandis
d'équiper d'ordinateurs cin que Logo nous apprendrait à
quante-huit lycées. L'expé réfléchir. Cette querelle a di
rience, trop coûteuse, est in L <îrreu ---
terrompue en 197G. En 1978, visé les enseignants, elle sem
l'ap p arition d'ordinateurs >lémenl n Kllîf ble aujourd'hui dépassée. Les
meilleur marché relance le 'frnn deux approches ne sont-elles
plan d'équipement. C'est le pas complémentaires ? Les
début de l'opération « Dix élèves ont autant besoin de
mille micros » qui se soldera, L'enfant est ainsi convié à savoir que de savoir-faire.
en 1981, par un échec : mille une activité créatrice où l'er L'EAO évolue d'ailleurs vers
sept cents ordinateurs seule reur n'est plus une faute, mais des branches moins rigides :
m ent auront été installés, un élément positif intervenant les programmes de simulation
principalement dans des éta dans le processus de l'élabo
blissements secondaires (au
manipulés par les enfants
cun dans le primaire).
ration d'une théorie. Le dé- placent ceux-ci dans des si
En 1981, après le change bogage (le dépistage des er tuations actives favorisant
m en t d e g o u v e r n e m e n t, reurs de programmation) de une approche expérimentale.
l'opération est assez vite re vient une activité hautement Logo n'est-il pas un super
prise. C'est du sérieux : le constructive. programme de simulation ?
IXe Plan prévoit cent mille Ainsi, les fondements mêmes Au-delà de toutes ces ques
ordinateurs dans l'enseigne de l'enseignement sont boule tions, l'informatique éduca
ment pour fin 1988. En février versés : l'enfant devient un tive reste un champ ouvert,
1983, après le discours de
François Mitterrand sur les chercheur. Le rapport au sa riche de promesses, dont le
cinq cents micros dans la voir est vécu de façon décul défrichement débute à peine.
Nièvre, douze puis seize dé
partements sont sélectionnés
pour accueillir chacun cinq
cents T07. A la fin 1984, POUR VOUS RENSEIGNER
vingt mille ordinateurs fami In fo r m a tio n s , d o c u m e n ta tio n , c o n s e ils
liaux et douze mille ordina Mission informatique. Centre national de documentation péda
teurs de type professionnel gogique, 29, rue d'Ulm, 75230 Paris Cedex 05.
auront théoriquement été li P o u r r e c e v o ir d es d id a c tic ie ls
vrés à l'Education nationale. Etablissements dotés officiellement : CRDP, 6, rue Sainte-
Catherine, 86000 Poitiers. Tél. 16 (49) 88.11.70.
Autres établissements ou organismes : Bureau des relations
extérieures du CNDP, 29, rue d'Ulm, 75230 Paris Cedex 05.
A l'opposé, le système Logo, E n s e ig n a n ts d é s ir a n t u n e fo r m a tio n
avec sa tortue et son lan Mme Jérémiaz, Service de la formation continue, 107, rue de
gage, pose avant tout le pro Grenelle, 75007 Paris. Tél. 16 (1) 550.02.83.
blème d'un renouvellement A ss o c ia tio n s
pédagogique. Logo a été ADETI (parents et enseignants, stages bien implantés dans le
conçu pour offrir un environ primaire) : J.-C. Chassain. 2, rue P.-Curie, 94700 Maisons-Alfort.
nement privilégié facilitant Ou Mme Gérard au 16 (3) 960.45.67.
EPI (enseignants du public exclusivement, bien implanté dans le
les découvertes expérimenta secondaire) : Lycée P.-Comeille, 78170 La Celle-Saint-Cloud.
les des enfants. La tortue se ADEMIR (parents, enseignants, clubs scolaires) : 9, rue Huys-
présente comme un jouet que mans, 75006 Paris.
l'enfant peut s'approprier. IPEM (informatique à la maternelle) : 6, rue Jules-Ferry, 01000
Mais c'est surtout un « objet- Bourg-en-Bresse.
pour-penser-avec » qui auto CAMIF (coopérative d'achat des enseignants, stages, clubs) :
rise des manipulations de Trévins de Chauray 79039 Niort Cedex.
plus en plus complexes (des
V O T R E O R D IN A T E U R I
\ C A H I E R D E V A C A N C E S __ L
L’EC R IT B IE N TR A ITE
L e tra ite m e n t de te x te n e m an q u e p a s
d 'u tilis a te u rs : jo u rn a lis te s , é c riv a in s , s e c ré ta ire s
on sim p les p a rtic u lie r s d é s ira n t la p e rfe c tio n
de le u r c o u rrie r. C 'est l'u n e des u tilis a tio n s le s p lu s
rép a n d u e s de l'o r d in a te u r perso n n el.
nédit, séduisant, mysté tre dans un ordinateur. Il per tropier sans conséquences fâ
I rieux par le jargon qui
l'accompagne, le traite
ment de texte déchaîne les
met d'écrire rapidement, sans
se soucier des fautes, des ou
blis, de la longueur des lignes
cheuses.
Le traitem ent de texte
donne du temps : le temps du
passions, affole les journalis ou des paragraphes. Rien droit à l'erreur. Et davantage
tes et amuse les secrétaires. n'est irrévocable. Grâce à la encore. Quatre commandes
Résultat : avec une estimation mémoire du système ou de principales, gérées automati
de 30 % , il est aujourd'hui une l'ordinateur, le texte reste sur quement par la machine, per
des applications les plus ré l'écran jusqu'à ce qu'on lui mettent d'insérer ou de sup
pandues de l'ordinateur per donne l'ordre de s'imprimer primer une lettre, un mot, une
sonnel. Demain, il sera le sur papier. On peut le modi phrase ou tout un paragra
best-seller des logiciels micro. fier à souhait, le raturer, l'es phe sans qu'il en reste trace
Si l'enjeu paraît important au
point que certains n'hésitent
pas à considérer cette techni RÉTICENCES
que comme « la deuxième ré L'introduction dans les entre La Possessive : « Je veux un
volution » de l'écrit, c'est prises de machines à traite traitement de texte pour moi
qu'elle ouvre des horizons dé ment de texte ne va pas toute seule, dans mon bu
passant de loin le simple ca toujours sans mal. Toutes reau, et surtout que personne
dre du travail bureaucrati sortes d'attitudes sont adop n'y touche. »
que. Le traitement de texte t é e s . En v o ic i q u e lq u e s L'Inquiète : « Vous croyez
exemples. vraiment que je serai capa
redonne à l'écrit une liberté La Résignée : « Puisque vous ble de me faire à cette ma
que la machine à écrire avait le dem andez, je vais e s chine ? »
réprimée (style du caractère, sayer. » Quelques jours plus La Technicienne : « L'écran
présentation, etc.) et remet tard : « Pas fameux votre sy s n'est pas au point, les lettres
brillamment au goût du jour tèm e. c'était bien m ieu x n'ont pas une intensité lumi
un mode d'expression que la avant. » neuse régulière. »
civ ilisation au d io v isu elle La Négativiste : « Pour moi, L'Intéressée : « Combien ça
n'était jamais parvenue tout à aucun problème, je n'en ai va me rapporter de plus ? »
fait à détrôner. c e rta in em e n t p a s b e so in La Démolisseuse : « Ça ne
pour ce que je fais. » sert à rien, tes efforts. On est
Avant qu'on ne parle de La Soumise : « Mon chef de bien plus peinard si on ne se
logiciel ou de programme, le service ne veut pas que je fait pas remarquer. »
traitement de texte était une perde mon temps à appren L'Enthousiaste : « C'est for
machine à lui seul, une sorte dre cela. » midable ce que je gagne
d'ordinateur embryonnaire L'Irrésolue : « Plus tard on comme temps avec cet en
avec un clavier et un écran, verra, j'ai un travail fou en ce gin, je fais tout dessus ! »
et destiné à une fonction uni moment. » La Gourmande : « Vous pou
que : produire du texte. Le La Fonceuse : « Quand est- vez tout modifier, monsieur,
ce qu'on aura le dernier mo c'est sur mon traitement de
succès de la formule a provo dèle de chez K... ? » texte. »
qué une généralisation de La Passéiste : « Voilà trente La Querelleuse : « X... oc
son emploi et une diversifica ans que je travaille autre cupe tout le temps la ma
tion de ses aspects. Désor ment, ce n'est pas un jeunot chine, pas m oyen de travail
mais, un traitement de texte comme vous qui va me faire ler correctement, il faut inter
se résume bien souvent à une changer de méthode. » venir ! »
simple disquette que l'on en
V O T R E O R D IN A T E U R
c 3B_ CAHIER DE VACANCES^
sur l'écran . L 'ordinateur
comble de lui-même les trous,
resserre les mots ou au
contraire les écarte. Le texte
dem eure en perm anence
clair, sans bavures. Une
commande, dite de recherche
automatique, complète géné
ralement les deux fonctions
de base. Un mot à chercher, L ' i m p o r t a n t , c 'e s t l a b o u c l e
par exemple « journée » ? Il
suffira de le demander pour
qu'à chaque fois qu'il se pré tfjÊ ie n que vous so ye z en vacances et que ce ne s o it p a s le
sente dans le texte, l'ordina ffk m o m e n t d e s e s o u c ie r d e s fin a n c e s , n o u s a llo n s p a r l e r d e
teur l'indique par un signe é Ê J c a is s e d 'é p a r g n e . V o u s y a v e z m is 1 0 0 0 F F i l y a q u e lq u e s
e Télétel nouveau est ar On nous a tentés : « Avec ment. Quant au contenu, il
L rivé, chantent en coeur les
médias, il va révolution
ner notre vie. Sans scepti
Télétel, vous aurez accès à
un grand nombre de services
destinés au public, vous pour
n'est souvent qu'une carica
ture des informations déve
loppées dans un quotidien.
cisme ni ingénuité, nous rez même consulter votre Normal : ce service est pro
avons passé au banc d'essai compte bancaire. » Soit. Mais posé gratuitement. Ce ne sont
le Minitel, cet appareil qui a il ne faut pas surestimer ses pas les quelques jeux jetés en
l'apparence d'un ordinateur, besoins. Aucun particulier ne pâture aux « télétélecteurs »
qui possède un clavier et un passe son temps à parcourir qui pourront nous consoler.
écran comme un ordinateur, l'indicateur des chemins de On nous a rassurés : « L'ac
mais qui n'est pas un ordina fer. Et puis, connaître le dé cès au serveur ne coûte
teur. Innovation intéressante, couvert exact de son compte qu'une taxe téléphonique de
le Minitel est relié au réseau bancaire suffit à donner des base (une soixantaine de
téléphonique et permet (au cauchemars pour plusieurs centimes). » On avait omis de
dire de ses promoteurs) de jours... préciser que, souvent (pour
communiquer. Qu'en est-il On nous a alléchés : « Vous les renseignements intéres
exactement ? aurez accès à des informa sants), il faut un numéro de
Certes, en composant sur vo tions très diverses, les quoti code supplémentaire. Pas de
tre téléphone les numéros diens, par exemple. » Certes. code, pas d'information. Et
contenus dans un annuaire Mais à quelle heure faut-il s'y pour obtenir ce code il faut
spécifique, vous pourrez en raccorder pour en profiter ? payer, généralem ent fort
trer en liaison avec des ordi Essayez donc d'obtenir tel cher. Quelques centaines de
nateurs spécialisés dans le journal télématique réputé. francs, cela n'est rien pour
renseignement : les s e r v e u r s . Avant minuit, la ligne est une entreprise, mais pour le
Fini les attentes interminables presque toujours occupée, budget d'un ménage, c'est
devant les guichets d'infor après, elle est., en dérange- énorme.
mation des gares ou des IN T E R A C T I V I T É BA U D
aéroports. L'ordinateur qui V U n e d e s c a ra c té r is tiq u e s O n c h iff r e e n b a u d s le
est en ligne pose des ques e s s e n tie lle s d u s y s tè m e d é b it d 'é lo c u tio n d e l'o r
tions de plus en plus précises, O T é lé te l. L es d o n n é e s n e d in a te u r . U n e v ite s s e d e
passant du général au parti vous s o n t p lu s fo u rn ie s e n 1 b a u d s ig n if ie q u e l'o r d i
culier. Vous lui répondrez par c b lo c , m a is a d a p té e s e t n a te u r é n o n c e u n c a r a c
l'intermédiaire du clavier. Pas A p ré c is é e s e n fo n c tio n d e tè re p a r s e c o n d e . L es c a
de précipitation... Une fai vos d e m a n d e s . d e n c e s h a b itu e lle s d e
blesse de raisonnement logi B T E R M IN A L
c o m m u n ic a tio n s o n t d e
300 à 1 200 bauds.
que dans les réponses, une ---------- C l a v i e r s u r m o n t é d 'u n
erreur de touche, et c'est l'en é c ra n , i l a to u te s le s a p SERVEUR
fermement dans un labyrin p a re n c e s d 'u n o r d in a te u r C 'e s t l'in t e r lo c u t e u r p r i v i
the sans issue. Cette interacti s an s e n a v o ir « l ' i n t e l l i - lé g ié d e v o tre M i n it e l . O r
vité permet d'extraire un ren ______ g e n c e ». S o n c la v i e r s e rt d in a te u r s p é c ia lis é r a c
à t a p e r le s q u e s tio n s , ta n c o rd é a u ré s e a u té lé p h o
seignem ent précis d 'u n e I d is q u e l'é c r a n v is u a lis e n iq u e , i l e s t to u t a u ta n t le
masse considérable d'infor le s r é p o n s e s e n v o y é e s p i l o t e q u i v o u s g u id e
mations. En revanche, la lour R p a r u n g ro s s y s tè m e in d a n s l a fo r m u la tio n d e
deur de la logique de recher fo r m a tiq u e . U n e x e m p le vos d e m a n d e s q u e l e p r o
che est parfois insupportable E c o m m u n d e te r m in a l n 'e s t fe s s e u r q u i vo us fo u r n it
et prend un temps précieux. a u tr e q u e l e M in it e l. le s ré p o n s e s .
//----------
A n VOTRE ORDINATEUR
l4 4 y j CAHIER DE VACANCESj
On nous a suggéré : « Avec
Télétel, vous pouvez dialo
guer. » Effectivement, des ser
vices de messagerie sont pro
posés au simple particulier,
bien discrètement d'ailleurs.
Ils se limitent à une boîte aux
lettres é le ctro n iq u e, qui A v e c d e s s i...
stocke les messages comme le
ferait un banal répondeur té b sg u 'à c e jo u r , n o u s n 'a v o n s v u q u e d e s c a s tr è s s im p le s , n e
j 'a v a is des
d e p r o b lè m e
a ile s , a lo r s je
de c h o ix . I l n 'e n
v o l e r a i s » ... Q ue
e x e m p le s é t a n t s a n s d o u te u n p e u lo in d e l a r é a lit é , s o y o n s p lu s
va p as
a i n s i . « S i j ' a v a i s d e s s o u s ... », « S i j ' é t a i s p l u s g r a n d . . . », « S i
de
to u jo u r s
c o n d itio n s ! C e s
CVOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
«J
P A R M I NOUS
LE S ROBOTS
S o u le v e r des m asses de p lu s ie u rs
tonnes, m a n ie r de r u r a n lu m ra d io
a c tif, d o ser le p a s tis a v e c d o ig té , r ie n
n e le s e ffra y e . I l s vo ien t, ils en ten den t,
sen ten t, p a lp e n t p o u r m ie u x nous
s e rv ir. M a is ils n e p e u v e n t nous
re m p la c e r : le s ro b o ts n e p e n s e n t pas.
i ous ne faillirons pas à la que les robots se sont tout grande distance. L'informati
coutume qui consiste, d'abord développés. Dès le que progressant de son côté
N lorsqu'on parle de ro XIXe siècle, la recherche de à pas de géant, le robot a
bots, à remonter loin dans le l'automatisme préoccupait les peu à peu acquis sa défini
passé. Saluons au passage chefs d'entreprise qui ne pou tion contemporaine. Ce qu'on
les poétiques fontaines de vaient alors s'appuyer pour appelle son « intelligence »
l'antiquité dont la gracieuse cela que sur l'hydraulique, la consiste en sa capacité à sai
main présentait la pierre pneumatique, l'électricité. A sir, à analyser les informa
ponce. Frémissons au souve l'issue de la Seconde Guerre tions que lui fournit son envi
nir du lion de Léonard de mondiale, l'essor de l'infor ronnement, puis à y répondre
Vinci dont la crinière agitée matique a poussé la roboti en accomplissant le travail
effrayait les dames de la cour que vers de nouveaux che pour lequel il a été pro
et qui offrait au roi fleurs et mins. On parlait alors de c y grammé : question de logi-
présents sortis de ses entrail b e r n é t i q u e et le grand public
les. Rêvons avec les musi s'extasiait devant la célèbre CAPTEUR
ciens, écrivains, hommes de tortue anglaise de Grey Wal O r g a n e q u i é la b o r e u n
cour raffinés issus de l'atelier ter capable de se « gouver s ig n a l e n r é a c tio n à u n e
de Vaucanson. Rassurons- ner » elle-même, d'éviter les d o n n é e p h y s iq u e (te m p é
nous en nous rappelant que obstacles, de changer de di r a tu r e . v o ix , i n i l u x é le c
tr iq u e . e tc .), s ig n a l d e s
les créatures imaginées par rection au gré de sa fantaisie. t in é à in d u ir e l e io n c tio n -
l'écrivain tchèque Karel Ca- n e m e n t d 'u n e m a c h in e .
pek (inventeur du mot robot : — —
C Y B E R N É T IQ U E
jusqu'alors on parlait d'auto —
J«J
r
P o u r
-
u n tr e r r a i
É th y m o lo g iq u e m e n t :
mates) n'ont pas vaincu l'hu a il l i e n t ü d x n i g e r e
« a r t d e g o u v e r n e r ». P a r
manité, sauvée par l'amour et " ïï i p é t i e x te n s io n , o n a a p p e lé
la fonction reproductrice. Re c y b e r n é tiq u e l a te c h n o lo
mercions de l'héritage... Et g ie q u i c o n s is ta it à f a b r i
puis remettons bien vite ces La conjoncture technologique q u e r d es m a c h in e s c a p a
merveilles au musée pour re apporte ses exigences : bond b le s d e se « g o u v e r n e r »
venir dans l'univers contem de l'industrie autom obile e lle s -m ê m e s .
porain et y situer les robots avec pénible travail à la D E G R E D E L IB E R T É
avec l'écrivain Isaac Asimov : chaîne et manipulation de C h a q u e d e g r é d e lib e r t é
« Ni mauvais ni attendris lourdes masses ; sophistica est u n a x e d e r o ta tio n
sants, juste des machines. » tion de certaines techniques p e rm e tta n t un m o u v e
En effet, avant d'être mieux comme le nucléaire avec pos m e n t e n a v a n t, e n a r r iè r e ,
à d r o ite , à g a u c h e , h a u t,
connus du public sous la tes de travail, de surveillance b a s . C 'e s t l e n o m b r e d e
forme des plaisants mais coû et de maintenance dange d e g ré s d e lib e r té (a u
teux gadgets domestiques reux ; nécessité économique m o in s s ix ) q u i d iiié r e n c ie
(« Topo », « Bob », « Fred », de moderniser l'entreprise ; l e r o b o t p r o p r e m e n t d it
« Hero »), c'est dans le monde balbutiements de l'astronauti d e s s im p le s m a c h in e s
de la mécanique industrielle que avec manipulation à très a u to m a tiq u e s .
Û2
VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
D
ciels, et il arrive qu'on assi à la machine le geste opti n'est pas sans réveiller les
mile le robot à un simple mal ; l'homme (dont certains vieilles fantasmagories : la
terminal d'ordinateur ! passéistes détracteurs de la machine ne va-t-elle pas rem
La Régie Renault définit glo robotique disent alors qu'on placer l'homme, le supplan
balement le robot comme lui vole son savoir ouvrier) ter, voire l'asservir ? Emplois
« une machine universelle tient un pistolet à peindre fixé supprimés, emplois modifiés...
destinée à la manipulation au bout d'un bras semblable les syndicats évoquent avec
d'objets et dotée : d'une ca à celui du robot et dont on une crainte non sans fonde
pacité d'apprentissage d'un enregistre les mouvements ment l'usine japonaise sans
comportement type ; de per pour établir le programme. ouvrier, tout automatisée, et
ception (saisie de l'environne En rev an ch e, en ce qui les robots fabricants de ro
ment) ; de la faculté d'analy concerne les déplacements, bots. Certes, face à cette
ser de l'information ; de la on constate que la station haute technique comme à
possibilité de modifier son debout de l'être humain et sa toutes les sophistications que
comportement type ». démarche en constante re le XXe siècle nous a appor
ch erch e d 'éq u ilib re sont tées, la vigilance est de ri
compliquées et fort coûteuses gueur, mais sans a priori sclé
A chat ué en énergie. C'est pourquoi les rosant. Le robot n'est ni la
_on |"no )rïol petits robots domestiques, de cause première ni le remède
imcr<proelesseu*— forme vaguement humaine miracle d e la crise. « Juste
par ailleurs, sont sur roues ou une machine », il n'agit que
sur roulements. A l'université par la volonté de ses concep
Cette définition haut de Paul-Sabatier de Toulouse, teurs, ses promoteurs, ses uti
gamme attire l'attention sur on étudie actuellement une lisateurs.
l'im portance considérable « patte » imitée... du grillon. A eux de penser les formes de
des progrès à accomplir dans En effet, cet insecte, pour se l'entreprise où ils le placent,
l'affinement des capteurs sen tenir debout, dépense peu les rapports à la production,
soriels du robot, tant indus d'énergie grâce à une méca à eux de construire la société
triel que domestique. Il doit nique articulaire de ses six post-industrielle. La roboti
voir la pièce à usiner, appré pattes, très intéressante. que, technologie encore à
cier la température ambiante C'est l'être humain que le l'âge de l'enfance, n'est là
qu'il est chargé de surveiller, robot doit aider, c'est à l'être que pour les assister même si
évaluer la distance le sépa humain qu'il ressemble le c'est, parfois, en les précé
rant de l'obstacle dans une plus. Las, cette ressemblance dant par ses prouesses.
salle dont il aspire la pous
sière, reconnaître la voix de
l'aveugle qu'il assiste, et en MALHABILES VALETS, HORRIBLES NOUHOUS
tendre, sinon comprendre, Le robot domestique est-il Quant au robot-nounou qui
certains mots. Autant de diffi réalisé ? Disons qu'il existe... parle avec la voix enregis
cultés. Chaque organe néces On connaît son aspect, pho trée de la mère, il coince
saire comporte un micropro tographié à longueur de ma bébé dans sa chambre avec
cesseur relié au microproces gazines. Ses performances ? interdiction de sortie jusqu'à
seur central. Elles sont plus difficiles à nouvel ordre ; on ne dit pas
Un autre point délicat est ce trouver dans le texte d'ac si le petit pot est incorporé.
lui de la mobilité. Si, pour les co m p a g n em en t. Il e x iste Non. Aujourd'hui, ces gad
bien un robot de m énage qui gets qui seraient charmants
gestes fonctionnels, le robot aspire la poussière, mais on s'ils n'étaient fort coûteux
imite l'homme, c'est qu'on n'a le dit si maladroit qu'il vaut servent principalem ent de
rien trouvé de mieux que les mieux enlever les meubles répétiteurs chargés d'ensei
articulations du poignet, du avant de le mettre au travail. gner la robotique.
coude, de l'épaule. Un bon Si votre pelouse est parfaite La cuisine robotisée, entière
bras de robot peintre est celui ment rectiligne et vierge de ment automatisée, était pré
qui possède les d e g r é s d e tout massif, vous pouvez e s sentée au dernier salon des
lib e r té lui permettant non sayer le tondeur de gazon. Arts m énagers pour le prix
seulement de balayer la car Pour obtenir que le robot va de 80 000 FF. C'est cher, très
rosserie de haut en bas et en let serve l'apéritif dans votre cher. Mais l'évolution prévi
verre et non sur votre panta sible permet d'espérer un ra
largeur, mais aussi de la lon. placez bien, au préala pide abaissem ent du coût.
contourner. L'imitation va ble. bouteille et verre aux On s'accorde à penser que la
plus loin : par l'intermédiaire emplacements où son pro robotique domestique sera
d'un moniteur (ou « pantin »), gramme lui permet de les accessible et efficace à l'ho
c'est un ouvrier qualifié qui trouver, au centimètre près... rizon 90.
apprend une fois pour toutes
f VOTRE ORDINATEUR I
[ CAHIER DE VACANCES I 4 o j
L’AMOi
DE L'ART
SOÏÏVEAB
E coles dos b e a u x -a rts e t c o n s e rv a to ire s de
m u siq u e d e v ro n t-ils d éso rm ais in s c rire
le c a lc u l b in a ire i le u r p ro g ra m m e f
M ê m e p a s : sty lo s optiques, é c ra n s ta c tile s ,
c a rte s d o n n en t d ’éto n n an tes p o ssib ilités
a u x c ré a te u rs sans nécessité d ’é tu d ie r le s
bases de l ’in fo rm a tiq u e .
N ous sommes déjà bien chefs-d'œuvre passés pour en alors l'œuvre d'art.
loin des balbutiements recracher les formes. L'artiste a besoin du pro
des années 60 quand Créer avec l'ordinateur des grammeur. Les mathémati
l'ordinateur abordait, à tra images, des sons nouveaux ques sont sa nouvelle terre de
vers la musique, les arcanes correspondant aux nouvelles Sienne. Le mariage entre
du monde de l'art. Les pre visions du monde que propo l'aveugle (le programmeur) et
miers, Iller et Isaacson se saient satellites ou microsco le manchot (l'artiste amputé
contentaient alors de percer pes électroniques, telle est la de ses instruments tradition
les mystères de la musique, volonté du Canadien Foldès, nels) semble alors indispen
analysant fréquences, ordre du musicien Yannis Xenakis sable. « Les artistes du futur
interne des enchaînements. dans les années 70. Ce n'est seront des mathématiciens ! »
Leurs études statistiques, plus l'archet qui fait frémir la La sentence des années 70
analyses du monde des sons, corde. La brosse ou le pin ignore alors les progrès
des musiques du XVIIIe siècle, ceau ne couvrent plus la toile. extraordinaires qu'en dix ans
permirent de faire jouer par Ce sont les successions de 0 va connaître l'informatique.
l'ordinateur du Mozart que le et de 1, les langages de pro En effet, plus besoin mainte
maître de Salzbourg n'avait grammation qui produisent nant du détour par l'esprit de
jamais composé.
De même nature, d'autres C R A Y O N O P T IQ U E c o m m e d e u x g o u tte s
études, dans les années 70, In s tr u m e n t en fo rm e d e d 'e a u re s s e m b le à v o tre
analysèrent le domaine pictu s ty lo . S e n s ib le à l a l u é c r a n d e té lé v is io n : s a u f
ral. Et l'ordinateur, synthèse m iè r e d e l'é c r a n d e l'o r d i q u 'i l l u i e s t é p a r g n é d e
n a te u r , i l p e r m e t d 'y s a i s u b ir le s p r o g r a m m e s d e
finale, produisit des oeuvres s ir d e s d o n n é e s . I l est très v o tre c h a în e p r é fé r é e .
que le peintre Mondrian, par s o u v e n t u tilis é à l a m a i
exemple, n'avait jamais pein son p o u r d e s s in e r d ire c te C A R T E M U S IC A L E
tes. Les experts s'y trom m e n t s u r l ’é c ra n . L 'o r d in a t e u r e s t fo rm é
paient. Le public, selon Abra d 'u n e c a r te u n iq u e d ite
É C R A N T A C T IL E
ham Moles, (voir encadré C 'e s t u n é c ra n q u i a d u « c a r te -m è re » q u i p e r m e t
page suivante) les préférait ta c t. A s a v o ir q u e, s i d u u n e m p lo i g é n é r a l d e
même aux Mondrian que l'ar b o u t d u d o ig t on e n to u l'o r d in a t e u r (v o ir le
tiste peignait. c h e c e rta in e s zo n es, l 'o r ç o n 10 s u r l a fa b r ic a tio n
Mais quel intérêt, après tout, d in a te u r r é a g it . D e l à à d es o r d in a te u rs ). I l est
que celui d'une m achine p a r l e r d es z o n e s é ro g è n e s p o s s ib le d 'y g r e ff e r des
jouant du Mozart que Mozart d e l a m a c h in e , i l y a u n c a r t e s s u p p l é m e n t a ir e s
p o u r é te n d r e le s p o s s ib i
n'a pas écrit, peignant une p a s q u e n o u s n e fr a n c h i
lité s d e l a m a c h in e à des
œuvre qu'un Mondrian n'a ro n s p a s !
d o m a in e s s p é c ifiq u e s .
pas peinte ? Imiter n'est pas M O N IT E U R A in s i, o n p e u t, e n tre a u
créer. Et l'on peut penser que E n in fo r m a tiq u e , c 'e s t l e tres, a jo u te r d es ca rte s
l'ordinateur a tout autre rai n o m q u e l'o n d o n n e à g r a p h i q u e s , d e s c a r te s
son d'être que d'analyser des l'é c r a n c a th o d iq u e q u i m u s ic a le s .
de répression et de contrôle. 10
20
l re i n s t r u c t i o n
G O SUB 100 --------------------->i 1 0 0 H E M S O U S -P R O G R A M M E
La force d'une répression 30 In s tr u c tio n s u iv a n te <- -'l'j' 1 9 9 R ETUR N
vient de ce qu'elle utilise des Ic i, n o u s a u r io n s u n e p r e m iè r e in s tr u c tio n 1 0 e x é c u té e . 2 0 r e n v o ie
moyens exceptionnels, de sur le s o u s -p ro g ra m m e 100 à 199. A lo r s l'o r d in a t e u r r e ç o it
même que la force de frappe l 'i n s t r u c t i o n d e r e v e n i r v e r s 3 0 . I l e x é c u t e r a l ' i n s t r u c t i o n 3 0 , p u is
d'une nation tient à la capa le s s u iv a n te s . U n s o u s -p r o g r a m m e p e u t ê tr e r é u tilis é com m odé
cité de surprise de ses armes. m e n t g r â c e à l'e m p lo i d e G O S U B .
Le danger essentiel de l'infor R é a lis o n s u n p e t it p r o g r a m m e q u i, à p a r t i r d e d e u x n o m b r e s q u e
matique comme contrôle (ce v o u s a v e z e n tré s , v a v o u s p e r m e ttr e , a u c h o ix , d e f a i r e e f f e c t u e r
n'était qu'un leurre, une stra Q u e lq u e s e x p lic a tio n s : re m a rq u e r q u 'e n 10 avec IN P U T , j'a i
u t i l i s é A , B s o i t d e u x v a r i a b l e s . L a r é p o n s e à d o n n e r e s t d ’a b o r d
tégie habile visant à assoupir A , s u iv ie cfe® , p u is B s u iv i de®
la conscience du citoyen ? Un E n s u ite , e n f o n c t io n d e Z , o n i r a v e rs te l o u te l s o u s -p ro g ra m m e
ordinateur pour tous afin de de c a l c u l ; l ’i n s t r u c t i o n 95 re n v e rra , e lle , s u r l 'i n s t r u c t i o n d 'im
« faire passer la pilule » d'une p r e s s io n d u r é s u lta t. P o u r b ie n vous e x e rc e r a u fo n c tio n n e m e n t
informatisation douce mais du s o u s -p ro g ra m m e , r e fa ite s m e n t a le m e n t le c h e m in s u iv i p a r
s û r e d e s o r g a n e s de l'o r d in a t e u r e n v o u s e x e r ç a n t s u r p lu s ie u r s cas. Bon c o u ra g e !
contrôle ? Quoi qu'il en soit, C e tte g y m n a s tiq u e d e l'e s p r it d é v e lo p p e r a v o s r é f le x e s lo g iq u e s .
û tw y tn p i u p l
i -, I il |
■ h R I
' ^ " '
a p m
chic tiim
INGRÉDIENTS
Se procurer au choix :
— une épouse accom m odante,
— un m ari disponible,
— des p aren ts ouverts,
plus — une chaise confortable,
— une table solide et assez large,
— u n e télév isio n (couleurs de
préférence),
plus — une prise de courant,
— un prolongateur avec plusieurs
prises
— du papier,
ORNITHORYNQUE — une bonne dose de patience,
plus — u n o r d in a te u r d o m e s tiq u e
d an s son em ballage d'origine.
D éballer l'engin avec d'infinies p ré
cautions. S 'assu rer que tout y est (ali
m entation. câbles m agnétophone, cla
vier, etc.) et qu'il est com patible avec
le téléviseur dont on dispose au mo
m ent des faits (Pal, Sécam , Péritel ou
non...).
Brancher. Vérifier :
— le téléviseur est alim enté ?
— l'alim entation de l’ordinateur est
b ran ch ée ?
— l'ordinateur est relié à son alim en
tation ?
— l'ordinateur est relié au téléviseur ?
— l'ordinateur à cassettes est b ran
m n e d o té d e p J ti ché ?
— l'ordinateur est relié au m agnéto
phone à cassettes ?
— la prise Péritel est alim entée ?
V O T R E O R D IN A T E U R
.(5 2 C A H IE R D E V A C A N C E S I
E T M AIN TEN AN T
ON FRAPPE
LES TRO IS COUPS !
Vous av e s lu av e c g ra n d e a tte n tio n v o tre c a h ie r de
vacances, vous r a v e s casé, ta ch é d 'h u ile s o la ire , dans la valise.
D e r e to u r à la m aison, bon élève, vous av e x p o tassé de n o u v eau c e rta in s
passages, p u is vous vous êtes p ré c ip ité dans la p re m iè re
b o u tiq u e de m a té r ie l in fo rm a tiq u e venue.
E t m a in te n a n t ?
e décor est posé ? Les ser vous-même vos propres quera sur l'écran l'affichage
L acteurs sont en place ?
Bien. Cachez ces fils que
l'on ne saurait voir plus long
programmes utilisateur
(après bien sûr, un apprentis
sage... pas toujours facile). La
de 5.
• Le mode apprentissage, ou
programmation : vous mettez
temps. Allumez le téléviseur grande majorité des appa en mémoire (vive) une suite
et, s'il y a un interrupteur (ce reils actuellement disponibles d'ordres que la machine de
qui n'est pas toujours le cas), possèdent, en mémoire morte, vra exécuter les uns après les
l'ordinateur. Si vous passez un programme langage, en autres au moment opportun
par l'antenne, il sera néces général un Basic. Ce type (vous apprenez donc à la
saire de procéder à l'accord : m achine à faire quelque
recherchez le bon canal, jus chose).
qu'à ce qu'apparaisse une • Le mode utilisateur, le plus
image. A ce stade, vous de courant : c'est le même que le
vriez normalement obtenir sur précédent, mais ce n'est plus
votre écran une image en vous qui donnez les ordres
provenance de l'ordinateur. nécessaires à l'apprentis
Mais cela ne veut pas dire sage. Vous interviendrez seu
pour autant que votre appa lement lors de l'utilisation.
reil peut fonctionner. C'est ce qui se passe lorsque
En effet, un ordinateur dis vous chargez en mémoire un
pose de plusieurs modes de programme de jeu ou un pro
fonctionnement, mais il ne gram m e’ de traitement de
pourra comprendre vos or texte, ou autre. Vous êtes
dres que s'il a été auparavant alors un utilisateur de l'infor
muni d'un programme lui per d'appareil vous dffre trois matique et non plus un « fai
mettant de les interpréter. Ce possibilités d'utilisation : seur » (on les appelle « infor
programme peut être un pro • Le mode direct (peu em maticiens »).
gramme utilisateur (fait pour ployé en pratique) dans le C'est bien entendu ce dernier
être utilisé tel quel : jeu, trai quel l'appareil se comporte type de fonctionnement qui
tement de texte... ) ou un comme une calculette et exé intéresse la majorité des
programme langage — ce cute directement les ordres acheteurs d'ordinateurs do
dernier étant précisément là que vous lui donnez. Par mestiques, qui n'ont ni le
pour vous permettre de réali- exemple : affiche 3+2 provo temps ni l'envie d'apprendre
| f VOTRE ORDINATEUR I c ô t
CAHIER DE VACANCES I
ous venez d'ach eter u n ordinateur et vous voulez vous procurer un
V program m e. Lequel choisir ? Les p rogram m es « perform ants », en général,
n'utilisent p as le Basic. Ils com m uniquent directem ent avec la m achine, c'est
plus rap id e — m ais cela n e vous concerne p a s en tant qu’utilisateur.
Intéressez-vous plutôt a u support m atériel sur lequel ils sont inscrits : ban d e
m agnétique, cartouche ou disquette.
Le support le plus répandu, p arce qu e le m oins coûteux et le plus facile à
diffuser d an s le g ran d public, est la bande magnétique Elle se présente sous
la forme d 'u n e cassette d e m agnétophone ordinaire, m ais avec une quantité
de b an d e très réduite p a r rapport à celle-ci. Le tem ps d e chargem ent d'un
program m e n e d ép a sse qu e rarem en t q u elques m inutes. Ce type d e support
est p eu coûteux (de 50 à 200 francs environ) et fiable. M ais il n e sera p as
com m ode à utiliser si vous avez d es do n n ées à sau v eg a rd e r : les tem ps
d 'accès deviennent très rap id em en t u ne véritable gêne.
La cartouche, parfois utilisée conjointem ent avec la cassette, présente
l'av a n ta g e d e m ettre à votre disposition q u asi in stan tan ém en t le program m e
qu'elle contient. M ais tous les ap p a reils n e disposent p a s d 'un connecteur de
cartouches pour sau v eg ard er d es données. La cartouche se ra donc essentiel
lem ent réserv ée aux jeux. Son principal inconvénient résid e d an s son prix : de
250 à 500 francs environ.
Le troisièm e support, la disquette, p résen te les a v a n ta g e s d e la cassette (une
disquette vierge est bon m arché et on peut y enregistrer beaucoup de
données) et ceux d e la cartouche (l'accès aux inform ations est très rapide,
frinci qu e le chargem ent d es program m es). Ce serait donc le support idéal s i -
un lecteur de disquettes fiable n 'était p a s un m atériel coûteux, plutôt réservé à
d es utilisations sem i-professionnelles.
V O T R E O R D IN A T E U R
5 4 C A H IE R D E V A C A N C E S
à m aîtriser la p rogram m ation
d es ordinateurs. Il est c e p e n
d a n t u t ile , p o u r b ie n
com prendre le s te n a n ts et les
ab ou tissa n ts d e c e s a p p a
reils, d'avoir u n e p etite a p
p roch e d e la program m ation
— n o u s dirons u n e initiation,
sa n s plus. C 'est c e q u e ten
tent d e réaliser les fa sc ic u le s
liv r é s a v e c l e s a p p a r e i l s
(m ais ils n e sont p a s tous
c o n v a in c a n ts d a n s c e d o
m aine, loin d e là) et certain s
livres p lu s ou m oins sp é c ia li
sé s dont la lecture pourra
être très profitable (voir la
b ib liograp hie, p a g e s 59 à 62).
d ep u is le m a g n é to p h o n e vers • Le p lu s d é s a g r é a b le : rien...
l'ordinateur. Micro : sa u v e L 'écran reste vide, d é s e s p é r é
g a r d e du program m e ou d e s m ent vide. N e vo u s én erv ez
Et r* A im A O ltri lit d o n n é e s sur ca sse tte. Sur cer p a s 1 c'est e n g é n é r a l b on
P1irJ » tirB -------- tain s a p p a reils, le b r a n c h e sign e. U n e se u le c h o se à fai
la i otice a utK. usât ton m ent sim u ltan é d e s d eu x pri re : attendre.
s e s micro et écou teu rs risque • Le p lu s neu tre : lorsque
d e p o ser d e s p rob lèm es ; il vou s a v e z frap p é RETURN, un
L'utilisateur d éb u ta n t d'un or con vien t alors d e n e b ran petit S est a p p a ru e n h a u t d e
d inateur d o m estiq u e sem b le ch er q u e c e lle q u e l'on utilise. l'écran (S com m e s e a r c h in g ,
être un g ro s con som m ateu r Pour utiliser un program m e je ch erch e). A u bout d e q u e l
de ca sse ttes. R assu rez-vou s : en registré sur ca ssette, il faut q u e s instants, il devrait s e
en principe, votre v ieu x m a d 'ab ord lire attentivem ent la transform er e n F (F com m e
g n é to p h o n e d e v r a it suffire, n o tice (q u elqu efois très suc- fo u n d , j'ai trouvé). A ttendre.
pourvu q u'il p a s s e e n c o r e cinte, ou inexistante) qui p ré • Le p lu s cou ran t : u n e p re
correctem ent les a ig u s, sa n s c ise l'instruction p articu lière m iè r e i m a g e a p p a r a î t à
trop d e souffle, et, b ie n sûr, d e ch argem en t à utiliser (à l'écra n ; c'est u n e a stu c e utili
q u e le s p r ise s d is p o n ib le s d éfaut, e lle est n o té e d a n s le s é e p ar b e a u c o u p d 'éditeu rs
soient co m p a tib les a v e c c e l m an u el d e l'a p p a re il). d e c a sse tte s pour vo u s faire
le s d e l'o r d in a t e u r . M a is patienter. C ertain s e n profi
b e a u c o u p d e fabricants d é si tent m êm e pour faire d e la
reux d e s e prém unir contre Vace c face ave M p u b licité pour leu rs p rogram
les é v e n tu e ls p rob lèm es d e — unréere n— m es. Surtout, n'arrêtez p a s le
n iveau d 'enregistrem ent ou
d 'éco u te (et q u elq u efo is a v ec
de: espe rente nt vi JleA
_1 * * *
m a g n é to p h o n e , sa u f si un
m e s sa g e so n o re et visu el vou s
d es in te n tio n s m o in s lo u a y invite exp ressém en t. M ain
bles) co m m ercia lisen t un m a V ous devrez tap er très e x a c ten an t seu lem en t, le véritab le
g n é t o p h o n e s p é c i f i q u e d e tem ent les sym b oles, lettres et p rogram m e v a s e ch arger. At
leur m atériel. Il fa u d ra d on c e s p a c e s ind iq ués, et a p p u y er tendre.
se le procurer. Les c a sse tte s sur la tou ch e RETURN (ou • Le p lu s p la isa n t : d e s p eti
sont h eu reu sem en t d'un m o ENTER, ou NEWLINE, ou EN tes ra ies d e cou leu r vou s si
d èle standard... n o n co m p a ti TREE, selo n le cas). g n a le n t q u e votre p rogram m e
bles d'un a p p a reil à u n autre, D ém arrez en su ite le m a g n é to est e n train d e s e ch arger.
parfois ch ez le m êm e fabri p h o n e e n lecture (assurez- Attendre.
cant. v o u s a lo r s d e c e q u e la D an s tous le s ca s, sau f a p p a
V ou s a v e z d o n c r é u s s i à c o m m a n d e d e v o lu m e e st rition d'un m e s sa g e d'erreur
brancher un m a g n éto p h o n e b ie n a u x d eu x tiers du m axi intem pestif lié e n g é n é r a l a u
à la fois sur le secteu r et sur mum, et les a ig u s a u m axi n iv e a u son ore d e votre m a
la prise éco u teu rs d e votre mum). Attendez. g n é to p h o n e (trop ou p a s a s
ordinateur (les raccord s sont D ivers p h é n o m è n e s p eu ven t sez fort : il faut alors recom
p révus pour relier les prises alors s e produire, qui d é p e n m en cer e n e ssa y a n t un autre
écou teu rs en tre e lle s et les dront du m o d è le d e votre or n iv e a u ), le p rogram m e doit se
prises micro entre elles. É cou d in ateu r et du program m e m ettre e n route tout seul. Sui
teurs : lectu re d 'u n e c a sse tte con sid éré. vez alors le s instructions.
^VOTRE ORDINATEUR I C C 'î
CAHIER DE VACANCES I J J
P a s s e z a u ta b le a u
Æ ujourd'hui, n o u s a llo n s fa ire un p e tit reto u r su r les varia-
ÆM b lés. A u co u rs d e s e x e m p le s p ré c é d e n ts, n o u s a v o n s utilisé
m Æ d e s lettres d e l'a lp h a b e t p o u r rép ertorier n o s variables. Il
e xiste une p o ssib ilité autre, à sa v o ir le s in d ic e r d e la façon
su iva n te : V (1), V (2), V (3)... a u ta n t d e v a ria b le s nouvelles. On
éc rira V (K), p a r e x e m p le , K p o u v a n t p r e n d re une va leu r d e 0 à
9. Il e s t p o s s ib le é g a le m e n t q u e K soit p lu s g r a n d q u e 9, m ais
c e la n é c e s s ite à l'u s a g e u n e p ré c a u tio n su p p lém en ta ire.
L a d é sig n a tio n d e c e ty p e d e v a ria b le e st d ite "TABLEAU ". Elle
r a p p e lle la d é sig n a tio n d e s co lo n n e s d 'un tableau.
C o m m e p r é c é d e m m e n t, V (K) c o rre sp o n d à un nom bre, V$ (K)
co rre sp o n d à un c o n ten u a lp h a n u m é riq u e . Voici un e x e m p le
d 'a p p lic a tio n :
10 PRIN T ' 'DONNEZ Q U A TRE N O M B R E S " H
20 FO R K = 1 TO 4 7
30 INPU T V (K) 7
40 N E X T K m
50 F O R K = 1 TO 4 g I
60 P R IN T V ( K M
70 N E X T K m I
C e p r o g r a m m e co m p o rte d e u x p arties, l'u n e p o u r entrer vos
q u a tre n o m b re s, l'a u tre p o u r vous le s restituer à titre d e
vérification. V (1), V (2), V (3), V (4) ont c h a c u n e leu r valeur, vous
p o u v e z le vérifier.
L ’in d iç a g e p e u t s'e ffe c tu e r à d e u x d im e n sio n s V (1,1), V (1,2)... De
fa ç o n g é n é ra le , on é c rira V (K L ) a v e c K va ria n t d e 0 à 9 et L
va ria n t d e 0 à 9. Il s 'a g it d o n c d 'u n ta b le a u à d e u x dim ensions.
Im a g in o n s q u e K c o rre sp o n d e a u x c o lo n n es d u ta b leau, et q u e L
c o rre sp o n d e a u x lig n e s d u ta b lea u . C o m m e e x e m p le , reconsti
tuons la ta b le d e m ultiplication d a n s la q u e lle V (3,5) = 3 * 5 ou
m m bm
Au c o u r s d e « S ilic iu m
B lues », la s é q u e n c e q u oti
d ie n n e qu'« A d r é n a lin e » et
V (K,L) = K * L.
A u sein d 'u n p ro g ra m m e , notre o rd in a teu r e ffe c tu e ra sa n s « V o tre O r d in a te u r » c o n s a
difficulté la rép étitio n d e la ta b le d e m ultiplication. crent à l'histoire d e l'inform a
10 F O R K = 0 T O 9 T \ tiq u e, u n e q u estio n se r a p o
20 F O R L = 0 T O 9 M s é e c h a q u e soir a u x a u d i
30 LE T V (K ,L )= K * I g teurs. U n e p artie d e la ré
40 P R IN T "K "F O IS ";L ;"= ";V(K ,L) g p o n se figure d a n s c e « s p é
50 N E X T L -P -------------------------------------- cia l ca h ier d e p laisirs d e v a
60 N E X T K 7 \ -------------------------------------------- - c a n c e s ». L'autre volet a trait
In n o va tio n : c e p r o g r a m m e p e rm e t, g r â c e à d e u x b o u cles
a u m o n d e du sport, à l'a ctu a
im b riq u é e s, d 'e ffe c tu e r tous le s c a lc u ls n é c essa ires. A ttention I la
p re m iè re b o u c le d o it e n g lo b e r la d e u x iè m e qui, elle-m êm e, lité, a u x variétés, à tout c e qui
e n g lo b e r a u n e troisièm e (un p e u c o m m e le s p o u p é e s ru sse s q u i c o n s titu e n o tr e c u ltu r e
rec o u v re c h a c u n e u n e p o u p é e d e taille inférieure). L a lig n e 40 con tem p orain e.
p e r m e t d e vérifier q u e le s c a lc u ls so n t e x a c ts ; d éch iffro n s b ien C e ser a fûté, facile, et tout le
c h a q u e sig n e, il a son im p o rta n ce. S e u le s les p a rtie s entre m o n d e peu t g a g n e r e n lisant
g u ille m e ts so n t in scrites su r l'écran. notre fa b u le u x « ca h ie r d e
Vous vo u le z g a r d e r votre p r o g r a m m e ? Alors, fa ites S A V E p la isir s d e v a c a n c e s », e n
TABLE. Si, p a r la suite, vous d é s ir e z l'utiliser, vous l'a p p e lle r e z éc o u ta n t l'ex ce p tio n n el « Sili
p a r R U N TABLE. P eut-être vo u lez-vo u s le faire d isp a ra ître ?
cium B lues » d e l'été — d eu x
L'instruction n é c e ssa ire , d a n s c e cas, s e r a DELETE TABLE : vous
n e le re tro u v e re z p lu s. A vous d e le re c r é e r si vous le désirez. c h a n c e s d e p lu s d e rép on d re
a u x q u estion s.
C h a q u e soir d on c, u n e q u e s
tion est p o s é e sur F rance-
Inter, du lundi a u ven d red i ;
cin q q u e stio n s p ar sem a in e
VOTRE ORDINATEUR')
CAHIER DE VACANCESj
m .
V o y a g e v e rs d a v a n t a g e d e B a s ic
ORDINATEUR
Par carte p o sta le (c'est te lle
70 L E T A = D + T g
80 LET G = (250 * 2)+(250/2)* 2 g
90 INPUT ' P R IX DU TRAN SPO RT DE G A R E A D O M IC ILE " B g
100 LETE= G +B3> \
110 PRINT "V O IC I LES DEPENSES A E N V ISA G E R " g
ment g a i !), v o u s rép o n d ez en 120 PRIN T "P A R N A T IO N A L E " N g
une seu le fois à c e s cinq 130 PRIN T 'P A R A U T O R O U T E "A (? \
questions. E nvoyez v o s rép o n 140 PRIN T "P A R T G V " E g
ses à « A d rén alin e », F ran ce- Pour vous a id e r d a n s la co m p réh en sio n d e c e p ro g ra m m e, voici
Inter, 75786 Paris C e d e x 16. le s va ria b les utilisées :
Facultatif : indiquez un nu P = p r ix d u litre d 'essen ce,
méro d e té lé p h o n e où vous C = coût d e l'essen c e p a r la route nationale,
R = p rix du r e p a s au restaurant,
joindre d a n s le c a s où vous
N = co û t total p a r la nationale,
seriez l'h eu reu x lauréat. D = coût d e l'e s se n c e p a r l'autoroute,
Ne seront p rises e n com pte T = p r ix d u p é a g e ,
q u e le s r é p o n s e s p o s t é e s A = coût total p a r l'autoroute,
avant le d im a n c h e soir mi G — p r ix du train,
nuit, le c a c h e t d e la p o ste B = p rix du transport d e s g a re s a u dom icile,
faisant foi. E = coût total p a r TGV.
Les e x -a e q u o seront tirés a u R em a rq u o n s la lig n e 80. N ous a v o n s écrit d e s ca lculs entre
sort so u s con trôle d'huissier. p a re n th è se s d e façon q u e l'o rd in a teu r s 'y retrouve.
Le g a g n a n t — vous, b ie n sûr ! M aintenant, à vous d e com ptabiliser, d e co m p a rer e t d e d écid er,
en fonction d e vos critères. Et puis, si une fois rentré vous d é sire z
— recevra un b on d e 4 000 F co ntinuer le Basic, n 'h ésitez p a s à p o u rsu ivre su r c e s sen tiers q u e
(q u a tre m ille fra n cs) p ou r n o u s a vo n s déco u verts e n se m b le : ils vous p ro cu rero n t c e rta in e
l'ach at du m atériel d e son m e n t d 'a g ré a b le s soirées.
choix, d a n s la b ou tiq u e d e A u revoir et à bientôt !
son choix.
A vos n eu ro n es ! Q u e l 'a d r é
n a l i n e irrigue vos cortex et
vous fa sse g a g n e r v o t r e o r d i
n a te u r
Æ ~~ .... ...
VOTRE ORDINATEUR I m
^(CAHIER DE VACANCES 0 / |
7L U S C H EZ
JJe u 5 ! _ Allo n s
ALLONS
M A ir z e
NA 6 5 UR
OUAIS MAIS VE LÀ
A LES ACCEPTER Sun
MOS nuées... y
, n o n !
S on T fu s
C O M M E
N ous /
COM UK
r O I VOTRE ORDINATEUR
JO I CAHIER DE VACANCES
W ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊËÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ craindre. Et il n ou s m et e n g a r d e : C on stat réfléchi d e la p én étration
« L a te c h n iq u e e s t lo in d 'ê tr e n e u d e l'inform atique d a n s tou s les s e c
RÉFLÉCHIR tre : e l le c o m p o r te s a p r o p r e d y n a
m iq u e , s a p r o p r e id é o lo g ie , s e s
teurs, p u b lics et privés, il n e p ré
ten d p a s ap porter d e s con clu sion s
p r o p r e s m o d è le s c u ltu r e ls s o u v e n t g lo b a le s, m ais p ro p o se un c a n e v a s
in flu e n c é s p a r c e u x d e l a s o c ié t é d 'in terrogation s : « Il n 'y a p a s d e
o ù e l le v o it le jou r. L e s e n fa n ts q u i b o n n e p r é v is io n , s e u le m e n t d e
a p p r e n n e n t l'in fo rm a tiq u e à l'é c o le b o n n e s q u e s tio n s s u r le s m o y e n s
a p p r e n n e n t e n m ê m e te m p s l e v o d e c h e m in e r v e r s un h o rizo n s o u
c a b u la i r e a m é r ic a in q u 'e lle v é h i h a ité . »
cu le . » N ou s voilà p révenu s. D evan t « l'im b ric a tio n c r o is s a n te
d e s o r d in a te u r s e t d e s té lé c o m m u
n ic a tio n s », le s au teu rs créen t le
n é o lo g ism e d e « té lém a tiq u e » (ou
Jaillisse m en t d e l'e s p rit plutôt le repren nent d e l'am éricain
p a r S ey m o u r P a p e r t c o m p u n i c a t i o n , c o n tr a c tio n d e
F la m m a rio n , 298 p a g e s , 77 FF. c o m p u te r et c o m m u n ic a tio n ), et
s'interrogent sur so n avenir. Ils re
P é d a g o g u e , théoricien, p raticien ch erch en t le s lieu x p o ssib les d'in
d e l'a p p ren tissa g e, d iscip le du p sy terven tion d e l'État pour le m ain
c h o lo g u e P iaget, Seym our Papert tien d'un éq u ilib re h arm on ieu x d e s
est le co n cep teu r du la n g a g e Logo. pouvoirs en tre so c ié té civile et État.
Il e n ex p liq u e ici le s ten an ts, les Las, la p ercep tio n d 'u n e h arm on ie
m otivations p rofon d es ef les su c n'est jam ais la m êm e pour tou s et
cès. le rapport fit g ra n d bruit. La té lé
Le titre original : « T em p êtes d e m atiq u e fut a c c u s é e d'être c o n c e n
l'esp rit. E nfants, o r d in a te u r s et trationnaire, e n n em ie d e s libertés.
id é e s p u issa n tes » rend com p te du N ora et M ine s e retiraient du d é
contenu. b at : <•<A u c u n e te c h n o lo g ie , s i n o
Le sou h ait d e Papert est d 'aid er v a tr ic e s o it-e lle , n e c o m p o rte , à
l'enfant à réfléchir sur s a propre lo n g te rm e , d e c o n s é q u e n c e fa ta le .
p e n sé e . Il veut lui perm ettre d e S e s e ffe ts s o n t d o m in é s p a r l'é v o lu
p a r Y ves L ec lerc s'approprier l'ordinateur pour e n tion d e l a s o c ié t é p lu s q u 'ils n e l a
E ditions L a P re s s e (Q u é b e c ), faire son propre outil, s a v o ie origi c o n tr a ig n e n t. » Et, p lu s loin : « L 'e s
207 p a g e s , 65 FF. n a le d 'a p p ren tissa g e, y com pris s e n tie l n 'e s t p a s d e p r é v o ir le s
p o u r d e s m a t iè r e s à p h o b i e s e ffe ts d e l a té lé m a tiq u e , m a is d e
Y ves Leclerc, Q u é b é co is, est un com m e le s m athém atiq ues. s o c ia lis e r l'in fo rm a tio n . »
journaliste con scien cieu x. Il a ch er A u n e é p o q u e où l'EAO (e n se ig n e R é p o n ses a u x q u estio n s d a n s q u el
ch é e n A m érique, e n Europe et a u m ent a ssisté p ar ordinateur) s e q u e s d é c e n n ie s : aujourd'hui, il
Japon le s te n a n ts a ctu els d e l'infor rép a n d com m e u n e m ode, il faut im porte surtout d e le s poser.
m atisation g a lo p a n te pour n ou s sûrem ent p ren d re g a r d e à c e qui
donner le s é lé m en ts d'un choix ten d à « program m er l'enfant ». Le
intellectuel co n scien t. « A m e s u r e livre d e Papert est n é c e ssa ir e a u x
q u e n o u s n o u s d é p l a ç o n s v e r s l'o r p é d a g o g u e s d e tou s ra n g s ; et on Le d éfi in fo rm a tiq u e
d in a te u r , q u e n o u s l ' i n t é g r o n s n e peu t n é g lig e r le su c c è s crois p a r B ru n o L u ssato
d a n s n o tr e q u o tid ie n , lu i te n d à s e san t du Logo. F a y a r d , 256 p a g e s , 82 FF.
d é p la c e r ve rs n o u s e t à s 'a d a p te r
à un n o m b r e c r o is s a n t d e n o s a c t i M ilitan t, h u m a n is te , p r o fe s s e u r
vités. M a is l a s e u l e f a ç o n d 'e n d'inform atique et lib é ra l v isc é r a le
c o n s e r v e r l e c o n tr ô l e , c ' e s t d e L 'in fo rm a tisa tio n d e la so ciété m en t a n tib u r e a u c r a tiq ü e , Bruno
c o n n a îtr e e t d e m a îtr is e r s u ffis a m p a r S im on N o ra et A lain M ine L ussato est u n optim iste.
m e n t l a m a c h in e p o u r q u e c e s o it P oints Seuil, 162 p a g e s , 24 FF. O p p o sa n t la « p rivatiq ue » à la
n o u s e t n o n e l le q u i d é c id io n s d a n s « té lé m a tiq u e » (c/. N ora-M inc), il
q u e lle s z o n e s d e n o s e x is te n c e s D estin é à l'ap p areil d'Etat, p ré part e n g u erre con tre la cen tra lisa
n o u s a v o n s l e g o û t e t l'in té r ê t d e l a se n té e n 1978 a u p résid en t d e la tion e n g e n d r é e p ar le s gros sy stè
vo ir p é n é tr e r . » Le livre d'Y ves Le R épu bliq ue, le rapport Nora-M inc m es inform atiques. Il invite l'indi
clerc poursuit c e but : n o u s a p ap portait d e s co n seils sur l'é la b o vidu à s'em p arer d e l'inform atique
prendre o ù et com m ent l'ord in a ration d 'u n e p olitiq u e d'inform ati in d ivid u elle pour ga rd er l'ordina
teur s'est introduit d a n s la vie, c e sation d e la so ciété, e n v u e d e teur à la d im en sion d e l'hom m e —
qu'on p eu t rêver et c e q u e l'on doit p rép arer l'avenir. d e son cerv ea u , d e s e s m ains, d e
/■" ■ y
f VOTRE ORDINATEUR I r q )
CAHIER DE VACANCES I
s e s relations, d e s e s d ésirs — a u ord on n er se lo n s e s p r é fé r e n c e s ; L 'o r d in a te u r p e r s o n n e l
profit d e la lib erté d u p lu s g r a n d d écrire le s a p p a r e ils e n re sp e ct d e g u id e p r a tiq u e
nom bre. c e s critères ; com parer. C 'est c e p a r H. L ilen
Le d éfi inform atique est u n a c t e d e q u e fait c e livre qui p a s s e a u crible S E C F é d itio n s R ad io , 157 p a
foi e n l'hom m e et so n aven ir. Il sep t ord in ateu rs (Vie 20, ZX S p ec- g e s , 65 FF.
offre u n e a n a ly s e d u p rése n t et d e s trum, O ric 1, Atm os, T 0 7 , A p p le et
futurs p o s sib le s p ou r retenir u n e C om m odore 64), se lo n d e s critères
F a c e à trop d 'in fo rm a tio n s, d e
le ç o n : b a tto n s-n o u s con tre tout c e co n sta n ts d a n s lesq u e ls, a ssu r é
choix, d e m atériels, com m ent faire
qui e n g e n d r e la c o n ce n tra tio n et m ent, v o u s trouverez le s vôtres. c o n n a is s a n c e a v e c le s ordinateurs
l'a lié n a tio n d e l'hom m e. in d ivid u els ? H. Lilen n o u s p ro p o se
Et l'inform atique in d iv id u elle e st le u n g u id e clair, net et p ratique, qui
m o y en le p lu s fo rm id ab le q u e n o u s p r é se n te rem arq u ab lem en t l'outil,
a p p o rte l'é p o q u e p ou r c e co m b a t V o tre o r d in a te u r et v o u s : so n support, s e s p érip h ériq u es et
d'avenir. a tte n tio n fr a g ile ! s e s u s a g e s , a v a n t d e faire défiler
p a r R o d n a y Z aks, u n p a n o r a m a descriptif d 'u n e q u a
S y b ex , 230 p a g e s , 108 FF. ra n ta in e d e s ord inateu rs le s plus
cou ran ts.
O r d in a te u r fa m ilia l :
q u e c h o is ir ? M ic ro -o rd in a te u rs :
p a r B enoît d e M erly com m ent ç a m a rc h e
E d im icro , 187 p a g e s , 85 FF. p a r R ic h a r d S c h o m b e rg
E y ro lles, 84 p a g e s , 68 FF.
Sorti d e s co n sid é r a tio n s d e prix et
d 'esth étiq u e, co m p a rer l'ord in ateur Pour ad d itio n n er 2 et 2, un o rd in a
a lp h a et l'ord in ateu r o m é g a est teur effectu e q u e lq u e s c e n ta in e s A p p re n d re à p ro g ra m m e r
b ie n d élica t. Entre le s a rg u m en ts d 'o p éra tio n s su c c e ssiv e s. P réten e n B asic
c o m m e r c ia u x (a f fa ir e s d e v e n d re ex p liq u er com m ent ç a m a rch e p a r C la u d e D e la n n o y
d eu rs), le s rép u ta tio n s (affaires d e est in év ita b lem en t p réten tieu x. Le E y ro lles, 257 p a g e s , 91 FF.
m od es) et le s tu y a u x d e s am is livre d e R. S ch o m b erg p r é se n te la
(affaires p er so n n e lle s), le s re p è res « g r o sse artillerie » d e l'ordinateur S tru ctu r é, illu s tr é d e s c h é m a s ,
vacillen t. Or l'ord in ateu r fam ilial et d e s e s a n n e x e s. Il n o u s p rom èn e d 'e x e m p l e s e t d e p r o g r a m m e s
est ch er ; s'il est p ro cla m é « b o n en tre le m a g a sin et l'atelier, entre d 'ap p lica tio n , p o n c tu é d 'ex ercices
m a rch é », c e n 'e st q u 'e n c o m p a r a i la p rése n ta tio n du m atériel et le (corrigés), A p p ren d re à p ro g ra m
son. a v e c \ e p rà . é le v é d e s sy stèm es d é m o n ta g e d e q u e lq u e s p iè c e s. m er en B a sic est c o u lé d a n s le
d e la g é n é r a tio n p r é c é d e n te . L 'accent est m is sur le s p érip h éri m ou le d e s m a n u e ls scola ires. Di
C om m ent, d è s lors, e n avoir pour q u e s dont la p a n o p lie est a s s e z d a c tiq u e , p r o g r e s s if et a s s e z
so n a rg en t, q u a n d , d e surcroît, on la r g e m e n t m o n tr é e . R ien n 'e s t com plet, il p ren d le lecteu r igno
n e sait p a s très b ie n c e q u e l'on creu sé, le texte est sim p le et sa n s rant tout d u B a sic pour l'am ener
ch er ch e ? E h b ien , voici u n e re cet d étails, l'im a g e a s s e z riche et l'e n a v e c d o u c e u r vers u n n iv e a u très
te : définir s e s critères d e ch oix ; les sem b le relativem ent som m aire. c o n v e n a b le . B ien sûr, le s spécifici-
C n I VOTRE ORDINATEUR)
DU I CAHIER DE VACANCES J
tés d e la n g a g e p rop res à c h a q u e V otre p r e m ie r p ro g r a m m e
a p p a reil n e sont p a s p r é c isé e s : si B asic
vou s v o u lez travailler cla v ier so u s
la m ain, n 'o u b liez p a s le m a n u el
du constructeur qui le s p récise.
p a r R o d n a y Z ak s
S y b ex , 183 p a g e s , 98 FF. CONNAÎTRE
Votre prem ier program m e Basic s e
veu t m a n u el d 'a p p ren tissa g e. Il
faut le suivre ch ap itre a p r è s c h a p i
In itiatio n B asic tre, s a n s sau ter, et s a n s ou b lier d e
p a r H. L ilen faire le s e x e r c ic e s p r o p o sé s (et co r
R a d io SECF, 176 p a g e s , 80 FF. rigés) .
Suivant c e chem in, o n n e retien dra
M êm e si vo u s n 'a v e z p a s d 'o rd in a d u B asic q u e le jeu m inimum d 'in s
teur so u s la m ain, v o u s p ourrez tructions. La v o lo n té est d'insister
com pren dre l'essen tiel d u B a sic sur la m éth ode, p lu s q u e sur le
a v e c cette Initiation. La p r é se n ta v ocab u laire. O n a p p r en d surtout à
tion a d o p té e perm et d e voir com m e p o ser d e s p ro b lèm es (sim ples) en
a u n atu rel c e q ui a p p a r a ît sur term es d e p rogram m es tra ita b les
l'écra n p our c h a q u e m an ip u lation p a r l'ordinateur.
su g g é r é e . Et tout autour, d a n s d e s Le texte est clair com m e le cie l d e
p h y la ctères, p a p illo n n en t d e s e x C a lifo rn ie, l'illu str a tio n u n p e u
p lications. L 'ex p o sé est clair et le s p u érile pour notre goû t. C 'est c e
ex e m p le s a b o n d en t. Le jeu d 'in s qu'on fait d e p lu s ty p iq u e com m e
t r u c t io n s p r é s e n t é p e r m e t d e m an u el d'auto-form ation.
com p ren d re la structure et le s c o M ais c'est q u a n d m êm e un b on
q u etteries du la n g a g e , m ais n e petit m a n u el pour faire le s tout
s'éte n d p a s sur le s a p p lic a tio n s prem iers p a s.
(gestion, m aths o u fichiers), qui C o u rs p r a tiq u e d 'in fo rm a tiq u e
font l'objet d 'a u tres o u v ra g es. g é n é r a le
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Interpellant l'hom m e m od erne qui à Z affich e u n e v o ca tio n u niver S o u s c e p rétexte, il introduit l'infor
n'a p a s en co r e to u rn é so n regard s e lle : u n e in itia tio n a c c é l é r é e a u m a tiq u e p a r s e s a s p e c ts p ratiques,
vers le s claviers, Le Basic d e M ara B asic situ e le s g r a n d e s r è g le s du s e s a p p lic a tio n s et so n insertion
bout introduit la n o tion d e pro la n g a g e , u n e tr e n ta in e d e p r o d a n s l'en treprise, a v a n t d 'en p ré
gram m ation e n la situ ant d a n s son g r a m m e s d e s y n th è s e illustrent la sen te r le support m atériel. S a n s
con tex te inform atique. Il n e ch er v a riété d e s e s a p p lica tio n s, et sur crain d re la te ch n iq u e — ni tou tefois
ch e p a s à fouiller le s resso u rces du tout un d ic tio n n a ir e définit le s m ots y n o y er le lecteu r — il n o u s décrit
Basic, m a is plutôt à faire découvrir e n p la c e « e n situ ation » d a n s d e le sy stè m e inform atique d e m a
sa structure, su ivre s e s g ra n d s a x e s courts p rogram m es d 'ap p lication s. n iè re p an o ra m iq u e, d éta illa n t fort
sa n s s e p erd re sur le s ré se a u x Le ton est celu i du sc h é m a : sec, b ie n la r i c h e s s e d 'a p p l ic a t i o n
seco n d a ires. L 'ex p lica tion est très structuré et s a n s e x c è s d e discours. qu'offrent le s p érip h ériq u es.
b ien r é d ig é e, fid è le a u so u c i prati La co n cep tio n est p ratiq u e et la Pour n o u s orienter d a n s c e p a n o
q u e q u i g u i d e c e p e t it liv r e , reliure spirale. Plus q u'u n g u id e ram a, u n e la r g e p la c e e st r é serv é e
c o m p lé té d e m in i-d ic tio n n a ir e s , pour le s prem iers p a s, le Basic de à la d éfin ition d e critères d e choix,
d'un g u id e d 'a ch a t, d e co n seils.. A à Z est u n o u v ra g e d e référen ce. pour le m a tériel, a u s si b ie n q u e
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fra n ça is : le g u id e M arabout, fid èle toire d e l'inform atique, l'industrie s e s a p p lica tio n s, so n coût, etc. U n
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C lefs p o u r l'in fo rm a tiq u e être — l'ord in ateur d e sc e n d a it à d 'e n tr é e -s o r tie , d e m ém o ire, d e
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L'inform atique est tra itée ici a u taien t a u g r a n d p u b lic a v e c a m é b ie n fa c ile d e d istin gu er le vrai du
s e n s (aujourd'hui incom p let) d e nité, d o u c eu r et p ru d en ce, s'a p p li fa u x . C 'e s t d o m m a g e , c a r o n
s c ie n c e d u traitem ent a u to m a tiq u e q u a n t à v u lg a riser le m iracle e n trouve d e n o m b reu ses inform ations
d e l'inform atique. A insi le s C lefs tour d e m a g ie. Votre prem ier ord i sur le fon ction n em en t interne d e s
pour l'inform atique o u vren t-elles, n ateu r fit a lo rs u n e re cette m éritée. ordinateurs. O n a im e o u o n n 'aim e
e n fait, l'ord in ateur p our e n étu d ier Et si n o u s a v o n s ch o isi d e v o u s le p a s c e ty p e d e p résen ta tio n , m ais
la lo g i q u e d e f o n c t io n n e m e n t . co n seiller en co r e, c'est qu'il reste o n p eu t lou er l'effort, le g e n r e n'est
M ais, p o u r u n e fois, la d escrip tion u n e b o n n e introduction a u x PSI p a s com m un : s'il a id e à lev e r les
d e la lo g iq u e in tern e d 'u n p r o c e s (petit sy stè m e inform atique ou in d i r é tic e n c e s d e certain s à jeter un
seu r n e s'en co m b re p a s d e c e lle vid u el). Le m atériel cité n'est p a s le oeil sur le s ordinateurs...
d e s c o m p o sa n ts qui la supportent.
Si le b in a ire et so n u s a g e e n infor
m a tiq u e v o u s ont toujours rebu té,
c'est l'o c c a sio n d 'e ssa y e r d 'y voir
clair. Par ailleu rs, l'ouverture sur
l'inform atique re ste très étroite.
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dan) le) bagage),
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Si seul le goût de l'effort soutient les jambes, la tête des sportifs,
elle, peut s'aider de l'ordinateur. Çà et là des individus, des clubs
programment entraînement, compétitions, classement, publication
des résultats, gestion sur de petits matériels. Une organisation
décentralisée dont devront désormais tenir compte les fédérations.
ollain, Belgique, en pays wallon, à sport révolutionnaire, est apparu dans tou
H cinq kilomètres de la frontière avec tes les grandes surlaces. Plutôt que de
la France. Depuis trois quarts pleurer sur mon sort, j'ai décidé d'appren
d'heure les coureurs avalent de l'asphalte.
dre le Basic : le sport de loisir prend une
Il fait chaud, très chaud ; mais ici, comme telle ampleur que les organisateurs de
en France, le marathon de New York a fait compétitions ont un besoin évident de l'in-
des petits. Alors on court, sans chercher lormatique. Lorsque j'ai compris cela, j'ai
autre chose que le plaisir de se faire plaisir. su ce qu'il me restait à laire. Ce nouveau
Sur la ligne d'arrivée, bien à l'ombre et job me plaît beaucoup, bien qu'il ne soit
protégé de la foule par de solides barrières pas de tout repos. Le droit à l'erreur n 'existe
métalliques, un grand barbu est assis à une pas pour moi. Vous me voyez dire aux
table métallique rouge sur laquelle sont concurrents : désolé, mais j'ai lait une
posés un ordinateur et son imprimante. bourde, voulez-vous recommencer ? »
Gestes sobres, propos mesurés, il est aidé Pour éviter les mauvaises surprises, Norbert
par une jeune femme aussi peu loquace a mis au point quelques « trucs » qu'il
que lui. Après avoir noté l'heure du départ, refuse de divulguer afin de protéger
ils ont introduit dans la mémoire de l'appa l'avance acquise sur la concurrence : son
reil la liste des cinquante nouveaux partici succès fait des émules. Seul gros pépin
pants du jour. encore à craindre : la panne de courant
juste au moment de l'arrivée. Cela est Le tem p s d u co u reu r est
e n re g is tré a u d a v ie r. P u is les
arrivé deux fois et les acrobaties accom
c artes à c o d e -b a rre s sont lues
L'ordinateur permet plies pour rattraper le coup l'ont amené à p a r le cra y o n o p tiq u e ,
envisager une autonomie complète de la
un cla ssem en t rapide source électrique...
p e rm e tta n t a in s i
d 'a ttrib u e r son s
d e s participants Sully-sur-Loire (Loiret). Décor champêtre, tem p s à chacun
ambiance décontractée. Échauffement sur des concurrents, jr
le green d'entraînement. Longtemps consi
Pour les autres, pas de problème : pour ce déré comme un sport de riches, de vieux et
critérium comprenant plusieurs épreuves, de snobs, le golf vit sa petite cure de
les concurrents ont été enregistrés lors des démocratie. A 1 500 mètres du club-house,
courses précédentes. Désormais, l'ordina au neuvième trou, Jean-Marie Kehr, dentiste
teur les reconnaît lorsqu'ils se présentent à dans la ville de Bourges, vient de flancher.
lui. Chacun, en effet, dispose d'un badge à Trois au-dessus du par, la balle deux fois
code-barres remplaçant les traditionnels dans les bunkers. Bien la peine de prendre
dossards. Une fois la ligne franchie, le code un si bon départ... Désabusé, il se dirige P ar c ra in te d 'u n e p ossible s ‘■f
est lu par un stylo optique et le concurrent vers son caddie, extrait un ordinateur de
p an n e d ‘é le c tric ité , le chronom étrage 1
m anuel
aussitôt enregistré avec sa performance. poche, enregistre son score ainsi que les est enco re h
Bien avant que les derniers ne soient seule différents coups effectués : un « bois » trop m a in te n u . J 3
ment en vue de l'arrivée, le classement des court, un « fer long » trop à droite, un
deux cents premiers est déjà établi et second trop à gauche...
imprimé. A l'issue de l'épreuve, chaque Il va falloir s'attaquer sérieusement à cette
coureur repartira avec un dossier complet faiblesse chronique de la mi-parcours...
sous le bras. Y figureront les places et Tout comme Norbert Loye, M. Kehr envi
temps des participants par catégories : sage de commercialiser son idée. Il a su
seniors, féminines, vétérans, aînées, es intéresser des moniteurs de stages à ses
poirs... travaux et à son programme, un véritable
Pour le prix de ses services, Norbert Loye petit bijou. Après avoir enregistré les scores
demande entre 3 000 et 4 000 francs fran réalisés par chaque joueur sur les dix-huit
çais. Comme il suit une soixantaine trous du parcours, il peut mémoriser les
d'épreuves chaque année, il vit très bien et différents clubs utilisés ainsi que tous les
se paie même le luxe de refuser certaines emplacements où la balle est allée se
demandes. Bien entendu, Norbert n'a pas nicher. A partir de ces données, l'ordinateur
toujours exercé cette profession originale : sort une série de courbes faciles à interpré
« Amateur de course à pied, coureur moi- ter. L'ensemble met en évidence qualités et
même, j'avais un magasin gui ne marchait faiblesses, aussi bien techniques que psy
pas trop mal. Jusqu'au jour où un article chologiques, de chacun des joueurs. Un
que j'avais en exclusivité, une chaussure de sérieux coup de main à ceux qui n'ont pas
VOTRE ORDINATEUR N» 6
PRÈS D E 200 C L U B S IN F O R M A T IS É S
toujours le temps, sur le terrain, de faire leur gétaire n'est pas une mince affaire pour les même des performances interdisent des
autocritique. clubs de modeste importance. Afin d'attirer solutions classiques : celles qu'affectionnent
On pourrait multiplier les exemples, le les spectateurs, il convient donc d'offrir une les entreprises qui offrent leurs services.
constat resterait le même : l'informatique palette de joueurs de qualité. Hélas ! ces L'exemple de la natation, de ce point de
fait son petit bonhomme de chemin dans les derniers ne se déplacent pas pour rien, les vue, est caractéristique. La traduction en
milieux sportifs. Elle n'en est toutefois qu'à droits d'inscription ne peuvent être trop « points » de chaque performance est un
ses balbutiements : si de grands projets ont élevés, les sponsors hésitent à financer les casse-tête pour les responsables des clubs :
été imaginés, rares sont ceux qui ont vu le compétitions régionales... Alors on se tourne on utilise pour cela une table de conversion.
jour. Témoin celui, appuyé par le ministère naturellement vers la publicité. Très importants, ces « points » : ils permet
du Temps libre, qui visait à doter l'ensem tent d'établir le classement national des
ble des fédérations sportives de puissants clubs qui déterminera la répartition des
ordinateurs. Le but était de faciliter la « Pub », sport et subventions. Pourtant, la formule permettant
gestion financière de ces mastodontes ad inform atique : un nou veau de passer du « chrono » à sa traduction
ministratifs et de les aider à organiser les m ariage de raison chiffrée était ignorée de tous. Il a fallu
compétitions. Faute d'avoir pu (su?) pren confier à des mathématiciens le soin de la
dre en compte les besoins réels des clubs retrouver pour pouvoir ensuite songer à
qui forment le tissu sportif, le projet est l'informatisation. Et puis, lorsqu'un jeune
tombé à l'eau. Résultat : l'heure des petits Ces réflexions ont amené Richard Garcia, réalise une performance intéressante, il faut
débrouillards a sonné. D'autant que, si joueur de tennis et amateur d'informatique, parfois deux ou trois mois pour la situer sur
l'idée est bonne, elle peut être monnayée. à concevoir un logiciel permettant de faire le plan national. Dans les clubs, on aimerait
défiler des pages de publicité en alter plus de célérité de la part de la fédération.
nance avec les résultats des matchs. Propo Pourquoi, pensent certains, ne pas utiliser
sée à des commerçants locaux, la formule les services du Minitel et porter ainsi rapi
connaît un certain succès. Diffusées cin dement à la connaissance de tous les
quante à cent fois par jour, les annonces résultats du dernier week-end ?
touchent près de cinq mille personnes.
Certes, l'idée n'est pas nouvelle : aux États-
Unis, depuis longtemps; les jeux du stade De nom b reuses
sont agrémentés de monstrueux panneaux
tapageurs, clignotants, qui vantent la-joie- initiatives ont été prises
de-vivre-Coca-Cola ou les mérites de par les clubs
Green Giant, le tout géré par ordinateur.
En France, la SG2 (filiale de Schneider)
avait mis en place, voilà quelque temps, un En attendant que de telles décisions puis
système d'arbitrage informatique pour les sent être prises, on ne se croise pas les bras
compétitions de ski de fond. Mais c'était à dans les régions. Certains comités commen
une autre échelle, et les annonceurs cent à se lancer, seuls, dans l'informatique.
payaient le prix fort. Près de deux cents clubs ont désormais leur
Rien de tel à Sanary où Ton pense sans ordinateur. Il sera maintenant difficile à la
doute que small is beautiful (petit est beau). Fédération française de natation d'imposer
« Difficile d'évaluer les retombées commer une solution commune sans de longues
ciales, estime un annonceur. J'ai accepté de tractations. L'investissement intellectuel,
tenter l'expérience parce que c'était nou technique et financier consenti par certains
veau : je suis pour le progrès. » Au club, on a été tel qu'aucune décision négligeant
touche 15 %des recettes. leurs besoins réels ne pourra être imposée.
Huit cents kilomètres plus au nord, à Ro Ce petit voyage, qui délaisse les temples
land-Garros, la question ne se pose même classiques de la compétition pour goûter le
pas. Il est vrai que les chiffres sont d'une charme des terrains de province, semblera
tout autre dimension. Le budget annuel peu sérieux à certains. D'autres, pour avoir
consacré à l'informatique par la Fédération vu à la télévision une sportive célèbre
française de tennis est en effet de six étudier le jeu de ses adversaires à grand
15-40, jeu, set et match. Sur l'écran de millions de francs. Un système d'ordinateurs renfort d'images synthétiques, resteront sur
télévision, le score de la partie vient de professionnels très puissants, comprenant leur faim. Pourtant, si sport et informatique-
s'inscrire : 6-4, 6-2, 6-3. La finale n'a été un HP 3000 et quelques HP 125 (utilisés peuvent sans aucun doute envisager uné
qu'une formalité pour le favori de l'épreuve. comme terminaux), permet la gestion du longue vie commune, leurs épousailles ne
Le club du Rosaire organise chaque année formidable fichier des licenciés. Un travail sont pas encore célébrées. La réalité du
à Sanary, dans le Var, une compétition de colossal : la FFT compte 1 200 000 adhé moment est davantage faite de ces petites
tennis s'étalant sur une dizaine de jours. rents. Pour suivre l'évolution des athlètes et expériences individuelles qui, tout en
Pareil tournoi coûte cher et mobilise les l'organisation des compétitions, tout, ou s'ignorant les uns les autres, tissent sans le
énergies durant des mois. Tout cela serait presque, reste à faire. savoir la même tunique. C'est du moins ce
peu de chose s'il n'y avait la crainte de Il est vrai que, selon les disciplines sporti que j'ai cru découvrir au hasard de quel
perdre beaucoup d'argent : l'équilibre bud ves, la multitude des règlements et la nature ques rencontres. Jean-Louis Soulié VÔ
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|— 13 LOGICIELS TEXAS TI 99A — Interface magnéto FA3 . 275
* BurgerTime.......................F ttc 250 Imprim ante FP 12 ............... 635 4»
* jeux Vidéo 2 .............................. 188 * PB700 1660
Hopper...................................... 250 * Traceur 4 coul....................... 2280
* Supper Démon Attack ............. 250 M agnéto in té g r a b le .......... 850 *
*
Return to Pirate’s Island........... 250
StarTrek.................................... 250
* Mémoire 4 K o ...................... 427
4-
FP200 2990
* TI Invaders................................ 188 * Mémoire 8 K o ...................... 623
O thello...................................... 188
* Cordon magnéto 85 4-
* Jaw Breaker.............................. 250 Traceur 4 coul. av. cordon 2281
*
*
M ash.......................................... 250 * Cordon imprim. parallèle . 390
A-Maze-ing .............................. 134
Gestion privée........................... 380
Lecteur disquettes
C lavier numérique
4430
512
*
* Mini-mémoire........................... 500 Adapteur secteur 225 4-
* *
S h a r p PC 1500 A 1980 * O liv o tti M 1 0 5990 4-
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M émoire 8 K o ...................... 828
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Extension 16K protégeable
*
Cordon Imprim. parallèle 199 *
* CE 161 ................................
Interface RS 232 p a ra llè le .
1700
1990
C a n o n X O . 7 (8 K o ) ___ 2170 4-
Traceur 4 coul....................... 1850
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PC 1245 750
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Interface m a gnéto.......... 169
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fonction des goûts de chacun les p ré par Xavier de la Tullaye
férences diffèrent grandement. D'un 160 pages • 95,00 FF
individu à l'a utre on constate que la
structure mentale q u i perm et de briller Voici une analyse du processus de ra i
aux échecs, ou bridge, au backgam- sonnement logique q ui conduit à la pro
mon ou au p oker est aussi particulière gram m ation : en procédant p a r ana
ment adaptée à la résolution de mots logies et en s'appuyant sur des exem
croisés ou à la program mation des ordi ples simples (programm e d'une jo u r
nateurs. Dans le même ordre d'idée, la née, construction d'une étagère), t a u
program m ation sur ordinateur indivi teur initie au maniement des outils de
d uel des jeux intellectuels réserve de la program m ation : l'ordinateur lui-
grandes joies à cette catégorie de même, l'algorithm e, l'organigramme,
joueurs. C'est à eux que s'adresse cet l'écriture du program m e. A la fin du
ouvrage q u i aborde la transformation livre i l ne reste plus au lecteur qu'à faire
des stratégies et des tactiques des p rin preuve d'im agination pour réaliser des
cipaux jeux intellectuels en algorithmes programmes.
de program mation.
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Cet ouvrage s'adresse aux utilisateurs TROIS EXEMPLES Jean-Claude Barbance s'adresse ic i à
DES P R O G R A M M E S
d'ordinateurs individuels qui, après POUR UNE METHO ceux q u i connaissent déjà le Basic et
avoir appris le Basic, sentent le besoin désirent aborder les principes fonda
d'une approche méthodique de la réa mentaux de la réalisation des program
lisation des programmes : définition mes : définition d'objectifs, analyse,
du problème, étude de la solution, confection des organigrammes et mise
program mation, mise au point, main ou point. Les trois exemples traités dans
tenance. Une définition rigoureuse ce livre sont écrits en Basic standard et
du vocabulaire informatique et de nou le lecteur p o u rra aisément adapter les
veaux concepts d'analyse, tirés des program mes à son ordinateur. Cet
m athém atiques m odernes y sont ouvrage a fait l'o b je t d'une mise à jo ur
exposés. complète.
Alain Schlumberger (en haut), créateur du Festival du Logiciel. Sous les voûtes gothiques de la Chartreuse de Villeneuve-lès-Avignon, chacun pourra
essayer les logiciels sur 80 ordinateurs mis à la disposition du public.
48
aussement modeste, Alain Schlum- problème n'est pas posé en ces termes l'an dernier ! », ajoute Alain Schlumberger.
F berger? Non, modeste tout court, et pompeux, il n'est pas faux de prétendre
surtout davantage porté à s'interroger qu'il est au cœur des soucis du créateur du
sur l'avenir qu'à évoquer son passé. Festival
A du logiciel, lorsqu'il rencontre Ber
peine si, cédant au feu agressif des ques nard Toumoir, le directeur du Centre inter
tions, il concède avoir été un des tout national de recherches, de création et
Le public, on l'attend. Les machines pour I
faire tourner les programmes sont là. Des
animateurs sont engagés pour aider le
novice à se dépêtrer si se pose un pro
blème. Un catalogue des logiciels est mis à I
premiers en France à apprendre le premier d'animation de Villeneuve-lès-Avignon. En la disposition du passant. Tests de carac
langage qu'ait connu l'informatique : le semble, et avec le concours actif de nos tère, jeux d'adresse, programmes traitant
Fortran. C'était vers 1955... Et, sur la période amis de la revue L'Ordinateur Individuel et de diététique, logiciel pour enseigner la
qui s'étend jusqu'en 1980, à peine s'il lâche, de Jacques Rigaud, de RTL, ils ont organisé musique, descentes à ski de l'Everest, mé
sans autres détails, qu'il est aussi à l'origine Tan passé le premier festival, presque à thode d'entraînement rapide à la lecture, à
d'une des premières sociétés françaises de portée de voix de la célèbre cour du palais l'enseignement de la géographie ou aux
conseil en informatique. Cette année-là, 0 des Papes, si imprégnée du souvenir de techniques d'investissement en matière
est tout prêt d'ailleurs à rompre avec vingt- Gérard Philipe et de Jean Vilar. d'isolation thermique des maisons indivi
cinq ans de sa vie professionnelle et à duelles, il y en a pour tous les goûts !
laisser comme « nouvelle adresse » les îles
bleutées, effleurées d'alizés, que chante FESTIVAL DU LOGICIEL 1984
Pierre Perret. Les lauréats
L'Association du Festival du logiciel
encourage la création et la promo de l'an p a ssé : de 13
tion des logiciels de qualité écrits à 44 a n s
A dieu par des auteurs de langue fran
les cocotiers... V ive çaise. Elle regroupe le Circa (orga
l'inform atique ! nisme qui anime la Chartreuse), la
revue L 'O rd in a te u r In d iv id u e l, RTL Les auteurs ont répondu en masse, et un
et la société de conseil Ten. public de plus de quatre mille personnes va
L'association organise notamment juger leurs programmes - deux cents au
Mais la venue d'une informatique person le 2e Festival du logiciel, qui se total. Le doyen des lauréats a 44 ans, le
nelle, d'ordinateurs individuels, les pers déroulera à la Chartreuse de Ville- benjamin 13 ans. Les pros de l'édition sont
pectives de communications jamais vues neuve-lès-Avignon, du 9 au 29 juil présents. Mais si leur rencontre avec les
que cela apporte l'attirent. Foin de la let. Un lieu de rencontre obligé pour créateurs est importante, la seule confronta
les auteurs, les éditeurs et les
Grande Bleue festonnée de cocotiers, il constructeurs. tion de ces derniers entre eux Test tout
replonge dans cette informatique nouvelle Pour tout renseignement : Festival autant, pense Alain Schlumberger. « Cha
qui va donner au grand public la maîtrise du logiciel, Circa la Chartreuse, cun travaillait plus ou moins seul. Ici, il peut
d'une technologie qui jusqu'à présent lui 30400 Villeneuve-lès-Avignon. Tél. : se mesurer à d'aubes œuvres. »
échappait. (90) 25.05.46. Quel impact peut avoir cette manifestation
Au travail ! Avec un ami, Olivier Sidler, il sur la créativité? L'importance du festival
concocte en 1981 un programme pour per ne se mesure pas seulement à l’ampleur de
mettre à chaque ménage de calculer le coût Le trac des saltimbanques ne les épargne ses retombées économiques ultérieures. Ici,
de ses dépenses énergétiques. Le pro pas. Le public sera-t-il au rendez-vous, à travers les débats, les discussions, les
gramme est parfaitement accessible à tous, dans la chapelle et les cellules délaissées échanges, c'est dans une dynamique nou
mais les pouvoirs publics, eux, n'y croient par les moines de la chartreuse de Ville- velle que s'inscrit dorénavant ce domaine
pas trop. « La majorité des gens ne sont pas neuve-lès-Avignon ? D'emblée, une tren particulier de la création.
assez évolués pour s'intéresser à un logi taine de logiciels déjà édités sont proposés Qu'apportera la deuxième édition du festi
ciel », s'entend même dire Alain Schlumber- aux organisateurs. Mais que va-t-il en être val ? Déjà, au moment où nous écrivons, les
ger par un maire breton promu ministre. Les des auteurs anonymes, isolés, non reconnus demandes de participation sont supérieures
faits démentent ce jugement. encore ? Répondront-ils à un « appel » qui, de 50 % à Tan passé. Du 9 au 29 juillet,
«Exposé » à la Foire de Paris, le logiciel s'il est moins dramatique que d'autres, quelque quatre-vingts appareils mis à la
attire 1 200 ménages. Ils l'essaient jusqu'à reflétera l'imaginaire, les possibilités créati disposition des curieux feront tourner les
ce qu'un bilan de synthèse final sorte de ves d'une société face aux technologies de programmes.
l'imprimante, portant le calcul complet de son temps, de son futur ? Et pour les festivaliers d'Avignon 84, il ne
leurs dépenses énergétiques. s'agira pas de choisir entre le Rodrigue du
Pour Alain Schlumberger, la preuve est Cid et l'ordinateur, entre la déclamation
faite : un nouveau moyen de communica Jeux d'adresse, des stances à Chimène et « l'offense » infor
tion, de réflexion, d'analyse, est en germi matique... Les ordinateurs participent eux
nation, prêt à s'ancrer dans les mœurs diététique, m usique
aussi à la création du ballet que la compa
quotidiennes. En « amateur », il a écrit le ski sur l'Everest... gnie de Jean-Marc Matos présentera du
programme. Mais y a-t-il d'autres amateurs 28 juillet au 1er août à la salle Benoît-XII,
auteurs de logiciels, d'autres créateurs dans le cadre du traditionnel festival.
dans ce nouveau mode d'expression qu'est L'inquiétude dure peu. Bien vite, près de six Dans les cellules des anciens chartreux
l'informatique ? cents demandes de renseignements arrivent comme sur les scènes de la cité des Papes,
L'informatique des années 80 est, à quel au bureau du festival. Et la matière propo les formes d'une autre culture sont en train
ques rares exceptions près, dominée par sée par les créateurs semble riche. « Nous de se créer.
l'industrie anglo-américano-nippone. Les sommes comme une galerie d'art. Nous Pierre Bernard Soulier\/ô
programmes sont, au mieux, réécrits pour le lournissons les murs, les clous où accrocher
marché français. Mais une « culture » ne se les tableaux. Nous suscitons leur venue. * La Fondation de France et Antenne 2 ont aussi
forge pas à travers une traduction ! Et si le Encore laut-il que le public réponde comme apporté leur contribution.
49
LE BASIC A LA LOUPE
LA LOGIQUE DU BASIC On peut reprocher au Basic detre un langage non structuré, car sa
souplesse tait que l'on peut très facilement tisser un enchevêtrement
inextricable d'instructions. Les GOTO successifs nous aideront.
7. Prendre un œuf, le cas deux termes d'une alternative (de la forme
ser. Si... alors... sinon...).
. Le laisser tomber (sans Enfin, le nombre d'œufs à casser est décrit
la coque) dans la poêle. par une structure itérative, les opérations 7 -
9. Peut-être recommencer 8 - 9 sont exécutées plusieurs fois, en
les opérations 7 et 8 plu fonction du nombre d'œufs à utiliser. On
sieurs fois, tout dépendant détermine ainsi le schéma de résolution de
du nombre d'œufs désiré. ce problème :
10. Laisser cuire.
11. Saler à convenance. S TR U C TU R E SÉQ U E N TIE LLE
12. Servir. | ÉLÉ M E N TA IR E 1-2 j
Oui, nous avons détaillé
douze manipulations. On STR U C TU R E ALTER N A TIVE
pourrait certes détailler en Z1 2-(2) L
core plus. Par exemple :
3 (bis). Prendre une boîte
d'allumettes. S TRUC TU RE
~,V 3 (ter). L'ouvrir. Iséquentielle I
ÉLÉM EN TA IR E 3-4-S-6
ans les précédents numéros de Votre 4 (1). Prendre une allumette. I______ _______I
les diverses parties. La trace ainsi laissée Vous vous apercevez qu'il faut détailler
correspond à l'état du raisonnement que- chaque geste et l'effectuer dans l'ordre. :nL
Structure ,
nous avons suivi lors de la résolution du C'est très important. Imaginez ce qui pour S É Q U E N T IE L LE
É LÉ M E N TA IR E I
problème. rait arriver si, par malheur, vous omettiez 10-11-12
Nous nous sommes exercés à faire des une seule de ces instructions. La logique est
organigrammes correspondant à des solu donc indispensable, et nous avons appris On peut montrer que tout sous-programme
tions de problèmes. Cette tâche d'analyse cette logique dès notre plus jeune âge, sans peut se réduire à ces trois structures de
est absolument indispensable si l'on sou bien nous en rendre compte. Nous effec base : séquence, alternative, itération.
haite aboutir à un résultat cohérent, facile tuons tous des analyses logiques dans notre L'analyse va consister à bien délimiter ces
ment utilisable par autrui, ou par soi-même vie quotidienne, sans en être forcément structures (comme je l'ai fait pour l'allu
quelques mois plus tard. conscients. mette). Ce n'est qu'ensuite qu'il faudra
La démarche est identique en tous points Programmer de façon structurée relève de programmer.
aux gestes habituels de notre vie courante ; la même analyse. Le problème posé ici peut Pour conclure, rappelons les règles à res
par exemple, si je désire me faire des œufs se décomposer en séquences élémentaires : pecter pour obtenir des programmes struc
sur le plat, je dois : 1 et 2 sont une séquence, turés en Basic :
1. Prendre un plat ou une poêle à frire. 3 - 4 - 5 - 6 sont une autre séquence, • tout programme doit être décomposé en
2. Poser l'ustensile sur le gaz. 10-11-12 sont une autre séquence. sous-programmes courts,
2 (bis). Si le gaz est allumé, je passe en 6. Dans une séquence, chaque instruction se • un sous-programme doit être construit à
3. Prendre une boîte d'allumettes. déroule après une autre de façon logique. partir des trois structures décrites plus haut,
4. Sortir une allumette et l'allumer. De la même façon, nous avons introduit une • GOTO doit être évité,
5. Allumer le gaz. structure alternative, l'une en 2 (bis). Une • le programme doit être abondamment
6. Placer du beurre dans la poêle. structure alternative permet le choix entre commenté.
50 VOTRE ORDINATEUR N» 6
L'INSTRUCTION DU MOIS
ON...GOTO ETON...GOSUB
SUIVANT...VA EN
l s'agit ici d'un aiguillage multiple qui, 15 ON U GOTO 50,70,80 S! Dans un programme de jeu, suivant le
LE CHOIX
i ï Y
50 70 80
Essayons un petit exercice. Ce soir, j'ai le
choix entre trois possibilités :
• soit regarder la télévision,
• soit aller me coucher,
• soit aller au restaurant.
L'organigramme correspondant va fixer le
choix suivant trois possibilités. Il va envisa
ger :
• entrer un nombre entre 1 et 3,
• aller sur diverses lignes
1correspond à "TELEVISION" Pour ON... GOSUB, les commentaires qui
2 correspond à "COUCHER" ont été faits pour GOTO sont valables. On
3 correspond à "RESTAURANT" se souviendra que GOSUB doit obligatoire
ment être suivi de RETURN, si Ton ne veut
Ce programme (schéma n° 1) est caracté pas obtenir un message d'erreur, toujours
risé par un chemin simple "COUCHER", et perturbant.
deux chemins plus ou moins complexes qui Le choix se représente alors selon le
peuvent nous mener vers d'autres actions. schéma n° 2.
L'écriture ne présente aucune difficulté ! Ce type de choix multiple est très utile
Pour la commodité, nous ne détaillerons pas lorsque l'on veut utiliser un menu d'écran,
les actions successives qui pourraient être qui affiche plusieurs choix numérotés. Si
menées, en particulier pour aller au restau vous avez réalisé un programme de compte
rant. Tous les chemins aboutissent à un de chèques, vous pouvez y accéder de
"COUCHER". plusieurs façons :
5 REM UTILISATION DU CHOIX MULTI 1. Chèques reçus.
PLE 2. Chèques émis.
io input u m 3. Solde du compte.
VOTRE ORDINATEUR N° 6 51
LOGO
FIN
+((:Y2 - :Y1) (:Y2 - :Y1)))
52 VOTRE ORDINATEUR N” 6
d'un écran sur lequel s'affichent les textes et Sicob 82). Donc le Logo TO 7 exige des
d'un curseur qui peut se déplacer dans tous crochets, comme les listes. Il faut le savoir,
les sens. Les commandes du curseur sont car les deux autres syntaxes sont aussi
touches spéciales, en général associées admises sans commentaires, mais ne font
à la touche "Ctrl" qui a les mêmes fonctions pas d'édition !
que la touche "Shift". Voici la liste des
principales commandes d'édition, sachant
chaque version Logo peut posséder les
Toutes les commandes se rappor La procédure
tent au curseur texte. sera consid érée com m e
Ctrl-A Ramène en début de ligne. une liste d e s listes
Ctrl-B Déplace de une position vers la
gauche
POUR PREMIERE.PERSONNE :V Ctrl-C Fin d'édition. Conserve les modifica
AFFICHE PHRASE "JE MOT RADICAL :V tions. Modifier par procédure. Toutes les comman
“E Ctrl-D Détruit le caractère sous le curseur. des de l'éditeur sont directes. Il n'est donc
FIN Ctrl-E Amène en fin de ligne. pas possible de l'utiliser pour écrire des
PREMIERE.PERSONNE "VOLER Ctrl-F Déplace de une position vers la procédures qui en génèrent d'autres ou qui
JE VOLE droite. les modifient. Pour réaliser cela, il faut
Modifier une procédure. Prenons comme Ctrl-G Fin d'édition. Ne conserve pas les considérer la procédure comme une liste de
exemple la procédure modifications. listes et prendre la primitive DÉFINIS à la
CARRÉ. Nous voulons Ctrl-K Détruit la fin de la ligne, mais place de POUR. DÉFINIS est suivi d'un
maintenant tracer conserve l'information détruite qui nom, toujours précédé du caractère guille
un carré de côté 50. pourra être restituée à tout endroit mets, et d'une liste de listes. La première
par Ctrl-Y. liste est celle des paramètres. Elle est obli
Ctrl-N Descend d'une ligne. gatoire, vide s'il n'y en a aucun. Les instruc
Ctrl-0 Ouvre une ligne. tions sont aussi des listes. Le mot FIN
Ctrl-P Remonte d'une ligne. n'apparaît plus.
Ctrl-Y Inclus l'information détruite par Ctrl- DÉFINIS "CARRÉ [[COTÉ] [RÉPÈTE 4
K. [AV :COTÉ GA 90]]]
est équivalent à la procédure CARRÉ pré
cédemment définie avec POUR et FIN.
DONNE " CARRÉ INSEREDERNIER [AV
Faut-il ou non 100] :CARRÉ
écrire avec ajoute l'instruction AV 100 à la fin de
des guillem ets ? CARRÉ sans faire appel à l'éditeur. Il
devient donc possible de créer des procé
dures qui se modifient en fonction d'événe
ments extérieurs et qui vous donnent l'illu
Il faudrait réécrire une nouvelle procédure Certains éditeurs utilisent les touches à sion que la machine "s'éduque". Mais ce ne
et lui trouver un nouveau nom. Nous pou flèches pour simplifier encore vos correc sont que des programmes, que vous pouvez
vons aussi faire appel à l'EDITEUR pour tions. Tout caractère tapé est automatique vous aussi réaliser simplement. Alors, ne
modifier CARRÉ. Un éditeur est un pro ment inséré à la place du curseur. Le reste vous laissez pas mystifier !
gramme qui joue le rôle d'un éditeur en de la ligne se décale. Pour avoir la liste Un exemple de procédures pour éduquer
littérature. Son travail est de complète des commandes, il suffit de votre machine ?
recevoir un manuscrit consulter le manuel correspondant à votre POUR APPRENDS
et de le rendre version. DONNE "PROC [[ ]]
La primitive ÉDITE, suivie du nom de la PILOTAGE
procédure à modifier, introduit le mode AFFICHE [TAPEZ LE NOM DE VOTRE PRO
éditeur. C'est théoriquement simple. En réa CÉDURE]
lité, la syntaxe varie d'un Logo à l'autre. Il DONNE "N PREMIER LISLIGNE
existait deux règles : faire précéder ou non DEFINIS :N :PROC
le nom de la procédure du caractère guille FIN
mets : ÉDITE CARRÉ ou ÉDITE "CARRÉ. La POUR PILOTAGE
seconde représentation est moins logique DONNE "L LISLIGNE
puisque les noms des procédures, comme SI :L= [FIN] ALORS STOP
les primitives, ne sont pas précédés de DONNE "PROC INSEREDERNIER :L :PROC
guillemets, pour les distinguer des mots. PILOTAGE
C'est compter sans la version pour TO 7. qui FIN
ne devrait plus tarder à être commerciali Je compte sur vous pour améliorer ces
sée (normalement par Thomson qui a fait procédures...
les frais de sa réalisation et le présentait au Jean-Michel Jégos/Ô
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Adresse
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la m ic ro -o rd in a tio n
LE TAQUIN
On mélange les numéros en permutant I (variable V). Cent vingt-huit permuta-
deux cases désignées par un nombre tions sont nécessaires pour mélanger
aléatoire et le pointeur de la case vide I correctement le taquin.
Vous vous rappelez
le « pousse-pousse » sur 140 LET V=16
lequel vous vous crispiez 150 FOR 1=1 TO 128
les doigts, profitant 160 LET A=INT(RND(1)*4)+l
du vide d'une case 170 IF V+D(A)<1 OR V+D(A)>16 THEN 160
pour replacer les autres 180 IF INT V/4)=V/4 AND A=3 THEN 160
190 IF INT(V/4)=(V-l)/4 AND A=4 THEN 160
dans le bon ordre ? 200 LET T(V)=T(V+D(A))
210 LET T(V+D(A))=0
220 LET V=V+D(A)
par Jean-François Sehan
230 NEXT I
On affiche le jeu à l'écran dans le | nouvel ordre - ou plutôt désordre !
e taquin ou puzzle à 15 g été
VOTRE ORDINATEUR N° 6
61
FICHEPROORRIWE
519 5
(1) fl
O ~0' 10 REM TAQUIN
> 20 REM --------------------------------------------------------
30 DIM T( 1 6)
E-
w .b
40 DIM 0 ( 4 )
D 50 LET D(1 ) =-4
s 60 LET D( 2 ) = 4
70 LET D{3 ) = 1
w w 80 LET D ( 4 ) * - l
2 O 90 REM------------------ -------------- ...................... —
W 100 REM MELANGE DU TAQUIN
T!
■ r a) 110 FOR 1=1 TO 15
.£ 'D 120 LET T( I ) = I
J TJ H- 130 NEXT I
d d 1 140 LET V=16
— D
i w > 150 FOR 1=1 TO 128
160 LET A=INT(RND(1 ) * 4 ) + l
b_ 170 IF V+D(A)<1 OR V+D(A)>16 THEN 160
0) o
180 IF I N T( V/ 4 ) = V / 4 AND A=3 THEN 160
a C
cj ^ 190 IF INT( V / 4 ) = ( V - l ) / 4 AND A=4 THEN 160
S
£ 0 200 LET T( V) =T( V+D( A) )
^ S 210 LET T(V+D(A))=0
° 0) 220 LET V=V+D(A)
w -b 230 NEXT I
<D O 240 REM------------------------------------------ -----------
î= > —' > 250 REM DESSIN DU TAQUIN
Ul !-< 260 PRINT:PRINT
b ai 270 PRINT ■ + -------+------- +------- +-------+*
a o a:
2
b
b
280 FOR 1=1 TO 13 STEP 4
290 FOR J=0 TO 3
300 IF T{ I + J ) = 0 THEN 330
&l/l 8 310 PRINT T A B ( ( 0 * 5 ) + l ) i "I “i T ( 1+0);
CD CD 320 GOTO 340
« c 330 PRINT TAB( ( J*5) + l ) i *1",
w 340 NEXT 0
E -h bb o^ 350 PRINT TAB(21 ) ; * I "
360 PRINT • + -------+------- + ------- +-------+"
w -3 370 NEXT I
fi S 380 REM..........................................- ................... —
<D D 390 REM DEPLACEMENT
M S s 400 PRINT "QUEL NUMERO ?"
3 0) 410 INPUT R
o^s 420 IF R<1 OR R>15 THEN 400
J ~ w 430 FOR 1=1 TO 16
t-, b
b o 440 IF R=T( I ) THEN 460
o > 450 NEXT I
I &i M 460 LET R=I
470 FOR 1=1 TO 4
30 480 IF R + D ( I ) >16 OR R+D( I )<1 THEN 500
L)o ^ 490 IF T(R+D( I ) ) = 0 THEN 520
2 b ■■
O W 500 NEXT I
o '0) 510 GOTO 400
. ■ r-H 520 LET T ( R + D (I ) ) =T( R )
530 LET T ( R )=0
o -2 540 REM---------------- -----------------------------------
M 3
t D 550 REM FIN DE PARTIE ?
0 -5 560 FOR 1=1 TO 15
Mb 570 IF T( I ) < > I THEN 260
C0Q Q,
OhII 580 NEXT I
590 END
a w
b ai
ai -â
w ai
<
bb "S
E- a>
t/2 Liste d es variables
W
HDi
'01
O fn
a
o ai
b c
R
T()
V
Choix du joueur
Tableau des emplacements des
plaquettes
Pointe la case vide sur le pla
A
D()
Nombre aléatoire pour le mé
lange
Tableau des déplacements des
plaquettes
« y teau I Indice de boucle FOR/NEXT
ai D
l- J u a
62 VOTRE ORDINATEUR N» 6
LE SOUS-MARIN
submersible pourchassé se déplace sous-marin, que l'on ne sort pas du jeu.
d'une case et le jeu reprend normale Si les coordonnées du bateau et du
Un sous-marin ment. Si le sous-marin est touché, le sous-marin sont différentes, on retourne
programme affiche le message : « sous- au déplacement du sous-marin (li
de nationalité inconnue marin coulé ». Mais la bataille continue gne 90).
s'est introduit inexorablement, car un autre intrus
dans les eaux arrive à la rescousse. 230 rem . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Les variables X et Y correspondent aux 240 REM DEPLACEMENT BATEAU
territoriales. Partez vite coordonnées du bateau. On place dans 250
260
PRINT ‘COORDONNEES BATEAU:"
PRINT ‘X=‘iX;■ Y= ‘;Y
à sa recherche. les variables V et W (coordonnées du 270
280
PRINT ‘NOUVELLE VALEUR DE X ?•
INPUT X
sous-marin) des nombres aléatoires 290 IF X<1 OR X>20 THEN 270
compris entre 3 et 19 pour que les deux 300 PRINT ‘NOUVELLE VALEUR DE Y ?‘
310 INPUT Y
bâtiments soient assez distants l'un de 320 1F Y<1 OR Y>20 THEN 300
par Jean-François Sehan l'autre. 330 IF X O V OR Y O W THEN 90
10 REM SOUS-MARIN f \
20 REM--------------------- -------- - □ DISTANCE : -14
30 LET X=1
40 LET Y=1 COORDONNÉES BATEAU :
50 LET V= INT( RND ( l) *1 7) +3 X = 1 Y =1
60 LET W=INT(RND(l)*17)+3 NOUVELLE VALEUR DE X?
? 10
O NOUVELLE VALEUR DE Y ?
Les lignes 90 à 140 incrémentent les ? 10___________________ ^
coordonnées du sous-marin en ajoutant
à celles-ci un nombre aléatoire compris Lorsqu'elles sont les mêmes, on saisit
entre -1 et 1, tout en vérifiant que l'on au clavier la profondeur d'explosion
ne sort pas de la grille du jeu. des grenades. Si cette valeur corres
pond à la profondeur du sous-marin
(variable S), on affiche le message
70 REM---------------- - ................................... « sous-marin coulé » avant de revenir
80 REM DEPLACEMENT S.-MARIN au début du programme (ligne 30).
90 LET A=INT(RND(1 )*3 ) -1
100 IF V+A< 1 OR V+A>20 THEN 90 Dans le cas contraire, on continue le
110 LET V*V+A jeu normalement.
120 LET A=INT(RND( 1 ) » 3 )-1
130 IF H+A<1 OR W+A>20 THEN 120
140 LET W=W+A
340 REM ............................................................
W 350 REM PROFONDEUR
360 LET S=INT(RND(1 )*3)+l
a partie se déroule sur une grille 370 PRINT ‘ SOUS-MARIN A LA VERTICALE"
L de 20 cases sur 20. Vous avez Les lignes 170 à 200, elles, calculent la
toute liberté dans vos déplace distance entre le bateau et le sous-
marin. On prend comme distance la
ments (toutes directions et toutes distan
ces). A chaque essai, la distance entre
votre bateau et le sous-marin s'affiche,
différence la plus importante entre les
coordonnées. Cette distance (varia
380
390
400
410
420
430
440
PRINT "PROFONDEUR ?"
INPUT P
IF P<1 OR P>3 THEN 380
IF P<>S THEN 100
PRINT ‘ SOUS-MARIN COULE"
PRINT . . . . . . . . . . . . . . . . . .
GOTO 30
ainsi que vos coordonnées du moment. ble D) est affichée à la ligne 220.
La distance étant relative, il est possi
ble quelle soit négative (c'est toujours L is t e d e s v a r i a b l e s
150 REM..........................................................
le cas en début de partie). 160 REM DISTANCE A Nombre aléatoire pour le
Sentant le danger, le sous-marin se 170 IF ABS(X—V)>A8S(Y—W) THEN 200
180 LET D=Y-W
déplacement du sous-marin
déplace d'une case, dans n'importe 190 GOTO 220 D Distance bateau/sous-marin
quelle direction, à chacun de vos mou 200 LET D=X-V
P Profondeur choisie par le
210 PRINT
vements. Et dès qu'il est repéré, le 220 PRINT ‘ DISTANCE:*;D joueur
programme affiche le message : « sous- S Profondeur du sous-marin
marin à la verticale ». Il suffit alors de V et W Coordonnées du sous-ma-
rentrer au clavier la profondeur d'ex Après affichage des anciennes coor rin
plosion de la grenade (un chiffre entre données, on saisit au clavier les nouvel et Y Coordonnées du bateau j
1 et 3). Si ce chiffre est incorrect, le les valeurs en vérifiant, comme pour le
VOTRE ORDINATEUR N° 6 63
FICHEPROORFtm
£JS(U
< 5 >
M.2
°fl
'S w1 10 REM SOUS-MARIN
28 REM - - - - - - - - - - - - -
s ^MJ2
W
Q)
30 LET X=1
1 2o 40 LET Y=1
3c 50 LET V=INT(RND(l)*17)+3
CO ■r; O - 60 LET W=INT(RND(1)*17)+3
70 REM
T£S3fl0 —
t-i S
w
O
-3 230 R E M - - - - - - - - - - - - - - - - - -
<D 0 240 REM DEPLACEMENT BATEAU
S
fl O S 250 PRINT “COORDONNEES BATEAU:“
pc; 260 PRINT "X*"; X;" Ys"; Y
h
floo fl 270 PRINT “NOUVELLE VALEUR DE X ?“
< > 280 INPUT X
CX en
290 IF X<1 OR X>20 THEN 270
fl ° 300 PRINT “NOUVELLE VALEUR DE Y ?"
!s fl0 310 INPUT Y
i C J'<Ü
en
320 IF Y<1 OR Y>20 THEN 300
fllrS 330 IF X<>V OR Y o W THEN 90
CO O
w 3 340 R E M - - - - - - - - - - - - - - - - -
O
é nfl
U
- ja 350 REM PROFONDEUR
0 360 LET S=INT(RND(1)*3)+l
ED PQ& n .
370 PRINT “SOUS-MARIN A LA VERTICALE'
fl(D-d
<D
en
380 PRINT “PROFONDEUR ?“
O 1 en (D 390 INPUT P
a§
<) -fl
400 IF P<1 OR P>3 THEN 380
CO f l en 410 IF P O S THEN 100
fl,
Dio
f l '<ü
440 GOTO 30
mac
Ces
64 VOTRE ORDINATEUR N° 6
LE P'TIT BAC
réponses devront commencer par la posant davantage de questions et en
lettre sortie (c'est ce qui fait l'intérêt du laissant à chacun des joueurs un temps
jeu). On peut augmenter la difficulté en limité pour répondre.
Ce jeu de société classique
n'a pas fini de déployer ses
70 P R IN T "DONNEZ UN PRENOM DE F IL L E "
charmes à qui veut tromper SO IN P IIT P *
l'attente. Ce programme 90 IF L E F T * <P$,1> < > L $ THEN GOTO 7 0
propose de l'agrémenter 100 P R IN T "DONNEZ UN PRENOM DE GARÇON"
d'une trouvaille qui 110 INPUT G$
120 IF LEFT * ( G $ , 1) < > L $ THEN GOTO 100
permettra de jouer au 130 P R IN T "DONNEZ UNE V IL L E "
« cadavre exquis » du 140 INFTJT V$
mouvement surréaliste. 150 IF L E F T * < V $ ,1 ) < > L $ THEN GOTO 130
Les trois lignes 90, 120 et 150 permettent participants, jusqu'à ce que l'un d'eux
de s'assurer que la réponse proposée reste coi et soit de ce fait éliminé du jeu.
par le joueur commence bien par la Il m'a semblé plus intéressant de
lettre indiquée ; si ce n'est pas le cas, la réaliser une version légèrement diffé
question sera posée de nouveau. rente où l'ordinateur intervient pour
par Jacques Deconchat
Sur les ZX 81 et Spectrum, on devra afficher une petite phrase fabriquée à
remplacer LEFT$(X$,1) par X$(l) ; sur partir des réponses et d'un verbe tiré au
TI 99 par SEG(X$,1,1). hasard d'une liste préétablie.
Le jeu de société qui a inspiré le Bien entendu, la liste proposée pourra
programme consiste usuellement à po être modifiée en vue de résultats plus
ser les mêmes questions à chacun des farfelus ou plus amusants.
a règle est assez élémentaire, du
VOTRE ORDINATEUR N” 6 65
1 21S
:ICHEPROGRmnE
REM LE JE U DU BACCALAUREAT
REM
LE T A $ = "A B C D E ILM N O P R "
L.ET ' = IN T ( RND ( 1 ) * i : ! + 1 )
$ = M ID$ < A $ , X , 1 )
P R IN T " L A LE TT R E T IR E E EST : " ; L $
P R IN T "DONNEZ UN PRENOM F IL L E "
IN F'U T P$
IF L E F T $ < P $ , 1) < > L $ THEN GOTO 7 0
P R IN T "DONNEZ UN PRENOM DE GARÇON"
IN P U T G$
IF LEFT$ ( G $ , 1 ) > L.$ THEN GOTO 1 0 0
P R IN T "DONNEZ UNE V I L L E "
IN PU T V$
IF L E F T $ < V $ ,1) > L $ THEN GOTO 1 3 0
= IN T ( RND ( 1 ) * 1 0 + 1)
FOR I 1 TO Z
READ IJ$
NEXT I
PR IN T
P R IN T P $ i ET " ; G $ ; " " ; U $ ; "■ A " ; V $
RESTORE
GOTO 10
DATA H A B IT E N T , MANGENT, DORMENT, SONT N E S .
NE R EVIEN D R O N T J A M A I S , S 7A I M ENT, ONT
OLJBL. I E LEURS PO RT EF E 1JILLE S
DATA VONT EN V O Y AG E,S E SONT RENCONTRES,
ONT L 7 HONNEUR DE VOUS F A IR E PART
DE LEUR M ARIAG E
MH
Ch ^
5
D t-i r Liste des variables
& & A$ lettres à afficher V$ ville
o o X tirage d'une lettre au hasard Z tirage d'un verbe au hasard
£ s I variable de boucle
w m o
L$
P$
lettre tirée
premier prénom U$ verbe
<D 0 G$ deuxième prénom
J O B
66 VOTRE ORDINATEUR N° 6
1
440
450
460
470
R E M ..... .......
REM SOLUTION
PRINT "NOMBRE PROPOSE : "iR
IF R=N THEN 570
"\ 480 IF R<N THEN 510
Première difficulté du jeu : toute propo r 490 PRINT"C1EST TROP GRANO"
sition doit être le résultat d'une opéra n IL VOUS RESTE : 508 GOTO 520
tion. Par exemple : 6 X 3 = 18 (nombre v ___ 12346789
que vous proposez).
J 510
520
530
540
PRINT“C 1EST TROP PETIT"
LET A<S)=0
LET C=C+1
IF C=9 THEN 590
Pour commencer, vous choisissez deux Le programme saisit alors le chiffre et 550 GOTO 160
chiffres différents de 1 à 9, que vous l'opération à utiliser. Si vous avez tri 560 R E M ........ .. . .
570 REM RESUL#ATS
multipliez, divisez, additionnez ou sous ché, on retourne en ligne 160 pour une 580 PRINT "VOUS AVEZ TROUVEZ !"
trayez l'un de l'autre. Tout au long du nouvelle saisie. 590 PRINT "C'ETAIT ";N
^ 1 ^
jeu, les opérateurs seront les chiffres de Les lignes 250 à 430 recherchent le
1 à 9. En revanche, vous devez vous signe que vous voulez utiliser et effec
servir du résultat de votre première tuent les calculs.
□ NOMBRE PROPOSÉ : 45
opération pour effectuer la deuxième,
puis du résultat de la deuxième pour
210 PRINT "NOMBRE CHOISI: "
^ C'EST TROP GRAND J
effectuer la troisième... 220 INPUT S
Seconde difficulté : il est interdit d'utili 230 IF S<1 OR S>9 THEN 210 \
240 IF A( S ) =0 THEN 160 Liste d e s variables
ser deux fois le même chiffre comme 250 PRINT "OPERATION ( + , - , *
opérateur. Les lignes 30 à 70 remplis 260 INPUT 0$ OU / ) " A() Tableau des chiffres restants
sent le tableau A(l) à A(9) avec le 270 IF 0$="+" THEN 320
280 IF 0 $ = “- " THEN 350 C Nombre d'essais
nombre 1 pour connaître les chiffres 290 IF 0 $ = “* “ THEN 380 I Indice de boucle FOR/NEXT
déjà employés. La ligne 80 place dans 300 IF 0 $ = " / “ THEN 410
310 GOTO 160
N Le nombre secret
la variable N le nombre secret (nombre 320 IF R+S>99 THEN 160 o$ Opération choisie
aléatoire). Puis l'on saisit le premier 330 LET R=R+S R Résultat de la dernière
340 GOTO 460
des chiffres et l'on va directement en 350 IF R-S<1 THEN 160 opération
ligne 460 : ce chiffre est peut-être le
nombre à découvrir.
360 LET R=R-S ► Chiffre choisi
J
VOTRE ORDINATEUR N° 6 67
KJ y FICHE
°4
22
B
<D i-i émmum
M <D
PC 0
fl
C
•
H
n 10 REM SUPER NOMBRE SECRET
W 1/1 20 REM - - - - - - - - - - - - - - - -
in 30 DIM A (9)
<1)
P L , 40 LET C=0
m î2 50 FOR 1=1 TO 9
60 LET A (I)=1
ÏD 'l O
T3 C
■fl <D
70 NEXT I
80 LET N=INT(RND(1)*99)+1
CO T) —
fl f l
90 PRINT "PREMIER CHIFFRE ?"
100 INPUT S
d 110 IF S<1 OR S>9 THEN 90
hw d
>
I 120 LET R=S
fl „
CD d)
130 GOTO 460
140 R E M - - - - - - - - - -
E- d
fl
P
fl
d
a
150 REM LE JEU
160 PRINT "IL VOUS RESTE:*
170 FOR 1=1 TO 9
W CD
H' 180 IF A {I )= 1 THEN PRINT I,
O
-f— 190 NEXT I
PC — >
1/2 !-i
fl CD
200 PRINT
210 PRINT "NOMBRE CHOISI:"
220 INPUT S
S 3 230 IF S<1 OR S>9 THEN 210
O 240 IF A (S )=0 THEN 160
2 fl
&8 250 PRINT "OPERATION (+,-,* OU /)"
w w 260 INPUT 0$
<D Q) 270 IF 0$="+" THEN 320
CO U fl
w 280 IF 0$="-“ THEN 350
290 IF 0$="*“ THEN 380
fl O 300 IF 0$="/" THEN 410
w -g
i-, Ü 310 GOTO 160
S d 320 IF R+S>99 THEN 160
fl ë 330 LET R=R+S
a O 340 GOTO 460
C/2 350 IF R-S<1 THEN 160
t—i fl 360 LET R=R-S
fl O 370 GOTO 460
O >
d< w 380 IF R*S>99 THEN 160
390 LET R=R*S
2 o 400 GOTO 460
0> F! 410 IF INT(R/S)<>R/S THEN 160
fl ••
O w 420 IF R /S<1 THEN 160
O 'O 430 LET R=R/S
-*-* ’rl 440 R E M - - - - - - - - - - - - -
§02 »^ 450 REM SOLUTION
460 PRINT "NOMBRE PROPOSE : ";R
ü -jj 470 IF R=N THEN 570
02 480 IF R<N THEN 510
0 Q
PQ a 490 PRINT“C 1EST TROP GRAND"
02 500 GOTO 520
f l CD
(D T3
510 PRINT"C’EST TROP PETIT"
c r ; 02 CD
520 LET A (S )=0
530 LET C=C+1
w
fl
fl
«
CD 540 IF C=9 THEN 590
S 'CD
02 550 GOTO 160
Ph O li
A,
D' Oh
O ©
560 REM - - - - - - - - - - - - -
570 REM RESULTATS
580 PRINT "VOUS AVEZ TROUVEZ !"
fl P 590 PRINT "C’ETAIT ”;N
! = >
02 O
(D d
c o o a
68 VOTRE ORDINATEUR N° 6
■ h ■■ ■■ mm ■■ ■ ■■ ■■ ■■
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PIR A TA G E
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q u o i. D e u x é t u d i a n t s d u
C a lte c h C o lle g e o n t p ira té ,
à l'a id e d 'u n p o r ta b le (u n s 'e s t a lo r s tr a n s f o r m é e e n
E p s o n HX 20), le s p a n n e a u x C a lte c h c o n tre M iti, l'u n i
est h e u re u s e d e vo u s a n n o n c e r q u e vous
d 'a ffic h a g e d 'u n s ta d e d e v e rs ité riv a le d e c e lle d e s
fo o tb a ll a u x É ta ts -U n is . p ir a te s . E nfin, p o u r c o u ro n n 'a u re z p lu s à é c rire o u à té lé p h o n e r,
C om m ençant p ar des m es n e r le u r forfait, le s d e u x dé pités, p o u r d ire to u te l'a m e rtu m e res
s a g e s h u m o ris tiq u e s , ils s e « m a l f r a t s » d u m ic r o p r o se n tie q u a n t a u ry th m e d e p a ru tio n de
so n t liv ré s d e v a n t le s s p e c c e s s e u r o n t e u l'o u tr e c u i VOTRE O R D IN A T E U R (to u s les d e u x
ta te u r s é b a h is à u n v é r ita d a n c e d 'o r g a n i s e r u n e
c o n fé re n c e s u r le th è m e :
m ois). A p a r tir d e s e p te m b re , VOTRE
b le s h o w é le c tr o n iq u e
a v a n t d e c h a n g e r d é lib é r é « C o m m e n t v e n ir à b o u t O R D IN A T E U R sera en ve n te to u s les
m e n t le n o m d e s é q u ip e s d e s p r o b lè m e s d e tra n s m is - m o is D ans to u s les kio sq u e s.
e n p r é s e n c e . L a re n c o n tre s i o n é l e c t r o n i q u e et
o p p o s a n t U CLA (u n iv e rs ité com m ander des panneaux
d e L os A n g e le s ) e t Illin o is, à d is ta n c e ».
PÉ R IPH É R IQ U E S P O U R O R IC -A T M O S
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VOTRE ORDINATEUR N° 6 73
« SAVEZ-VOUS COMPTER VOS SOUS ? »»
AQUARIUS : COMME UN POISSON DANS L'EAU
A pparem m ent, non. La
preuve : « Que faire d un Les « remake » sont à la 320 X 192 points, le « petit »
ordinateur à la maison ? » mode. De même que Holly Aquarius est devenu grand,
Réponse : « Gérer les finan wood n'en finit pas de pro assez tout au moins pour
ces ». « A quoi sert un ordi duire de nouvelles versions espérer rivaliser avec ses
nateur ?» « A tenir un bud de « la Guerre des étoiles » nouveaux adversaires At-
get ». Pierre angulaire de ou des « Dents de la mer », mos, MO 5 et autres. Modi
l'informatique domestique, les fabricants d'ordinateurs fication notable, comme sur
la gestion du budget fami ne cessent de lancer leurs le nouvel Oric ou le nou
lial est pourtant souvent un « modèles 2 ». Seule diffé veau TO 7 (le TO 7/70), le
leurre. Peu de logiciels sont rence : à l'inverse du ci clavier d'origine a été rem
efficaces. Les initiatives néma, les nouveaux ap p a placé par des touches mé
pourtant se multiplient. Der de chacun), d'établir un reils sont souvent meilleurs caniques. Un bon point
nier en date, Answare et le budget prévisionnel, de te que les originaux. C'est le pour la tenue de route, on
logiciel « Gestion privée », nir un compte et d'analyser cas de l'Aquarius, dont ne se tordra désormais plus
développé en collaboration le résultat. Bref, toute l'artil l'importateur Leyco-France les doigts sur des cabo
avec le groupe Expansion, lerie d'une entreprise à la annonce la version « mus chons glissants. Disponible
qui se veut une première portée du particulier, mais clée », l'Aquarius II. En ef depuis juin, l'Aquarius II
approche de simplicité. En encore faut-il en exprimer fet, avec 20 K-octets de mé coûte 1 995 FF ttc. Pour
effet, « Gestion privée » est le besoin. Il coûte 600 FF ttc moire vive au lieu de 8 (une ceux qui s'inquiétaient de
écrit en langage clair. Fa en version Thomson et extension 16 Ko est livrée la santé du constructeur,
cile à comprendre, il per 800 FF ttc pour Apple. D'au en v ersio n fr a n ç a is e ), apparemment tout va bien,
met en outre de choisir ses tres versions devraient être 16 couleurs et une « haute il est comme un poisson
postes de budget (définis d is p o n ib le s p ro c h a in e définition » graphique de dans l'eau.
sables selon les impératifs ment... Si ça marche.
LECTEUR DE DISQUETTES POUR ORIC : RIS REPETITAS
LOGIC sto re Si l'esprit de marque vous BD 500 devrait être à l'ave
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VOTRE ORDINATEUR N” 6
74
le pîiï journal
SECTE
ROBOT-MATON POUR CANCRES A MATER
L a C E E n 'e s t p a s c o n te n te , e t s 'in s u r g e c o n tre la
« s e c te » IBM. O n e n a a s s e z q u e « Big B lue » f a s s e d e s Attention les cancres ! Fini
c a c h o tte rie s e t d e s m e s s e s b a s s e s . M otif : p a r le b ia is l'école buissonnière, les
d e s e c re ts tro p ja lo u s e m e n t g a r d é s , IBM jo u it d 'u n parties de baby-foot pen
« a b u s d e p o s itio n d o m in a n te s u r le m a r c h é e u r o p é e n ».
dant les heures de cours et
Le m a l e s t là . L 'a ffre u x IBM g a r d e tro p lo n g te m p s le
s e c re t d e s e s m a c h in e s , e m p ê c h a n t le s c o n s tru c te u rs les rendez-vous amoureux
e u r o p é e n s d e p r o d u ir e d e s a p p a r e ils c o m p a tib le s . au café du coin. Les robots
C o n c lu sio n s e t c o n s é q u e n c e s f â c h e u s e s : o n d o it a tte n arrivent, pour le meilleur...
d re la so rtie d e s n o u v e a u x p ro d u its p o u r c o n n a îtr e le u rs mais aussi pour le pire.
c a r a c té r is tiq u e s e t la n c e r d u m a té r ie l a d a p ta b le , d é la i Témoin : vingt-cinq écoles
p e r m e tta n t à IBM d e p r o d u ir e lu i-m ê m e le d it m a té rie l. de Chicago ont entrepris de
E n v e rtu d e q u o i, la C E E v a o r d o n n e r q u 'IB M ré v è le mettre un terme à l'absen
d a n s u n te m p s r a is o n n a b le s e s s e c r e ts d e fa b ric a tio n . téisme galopant des élèves
C e tte o b lig a tio n , q u i n e c o n c e r n e r a q u e le s « g r o s s e s » grâce à un robot « cafteur ». peut même laisser un mes
m a c h in e s d a n s u n p r e m ie r te m p s , p o u r r a it ê tre é te n d u e
p a r l a s u ite a u x o r d in a te u r s p e r s o n n e ls . Il n 'y a p a s d e
En cas d'absence, l'ignoble sage sur répondeur télé
m e s s e b a s s e s a n s c u ré , d is a it-o n à l'é c o le . appareil téléphone automa phonique si les parents sont
tiquement aux parents pour absents à leur tour. Résul
la leur signaler. tat : la fréquentation aurait
TRAITEMENT DE TEXTE POUR COMMODORE 64 Comble de raffinement, les augmenté de 3,3 pour cent.
Micro Application propose Fini donc les « ç » qui res appels se suivent à inter Reste à trouver un robot qui
aux heureux propriétaires semblent à des G, et les valles réguliers jusqu'à irait à l'école à la place des
de Commodore 64 un traite accents en forme de point 22 heures et la machine élèves.
ment de texte de « qualité d'interrogation.
professionnelle ». Disponi De plus, Virgule dispose
ble sur cassette et dis d'un dictionnaire intégré
quette, « Virgule » permet permettant de conserver en
tra de créer, de modifier, et mémoire certains mots diffi TABLEAU RÉCAPITULATIF DES ESSAIS MATÉRIELS
d'archiver des textes avec ciles, ou des noms utilisés M A T É R IE L F .U . C .T . P .E . G. Q ./P . p.
Essai paru
da ns V O n
l'accentuation française. fréquemment. A L IC E E T
M C 10 kk ★ * * * * k kkk 1195 2
1
A P P L E I le ( ) kk kkkk kkkk kk k 13950 3
A Q U A R IU S kk kk kk kk kk 1685 3
ATARI 600 XL kkk kk kkkk kkk kkk 3 100 5
PHILIPS-RADIOLA : ATM OS kkk kkkk kkk kkk kkkk 2480 5
FINI DE JOUER RRC * * kkkk kkkk kkkk k 6500 4
Philips ne joue plus. Aban
B K A N D T , P H IL IP S
E T R A D IO L A
kk kkk 0 kk kk 2500 5
donnant les consoles, le nu CA N O N X 07 kk kk kkkk k kkk 2200 4
méro 1 de l'électronique eu C A S IO P B I 00 kk k kk 0 kkk 900 4
ET TRS PC 4
ropéenne devrait présenter C A S IO P B 700 k kk kkk k kk 2515 6
prochainement un ordina COM M ODORE C 4 kkk kkkk kkk k kk k kk 3850 1
teur familial, un vrai : le DAI kkk kkk kkk k kk k k 6700 3
VG 5000. Pour une somme DRAGON 32 kkk kkkk kkk kkkk kk 3290 2
d'environ 1 500 FF, le 5000 ELECTRON kkk k kk k kkk k kk k kkk 3 130 6
H E C T O R II H R * * * kkk kkk kkk k 4390 1
offrira 32 K-octets de mé IN T E L U V IS IO N kkk kk kk kkkk kk 2700 2
moire (extensibles à 42 Ko), LA SER 200 kk kk kkk kk kkkk 2060 2
des manettes de jeu et une LYNX kkk kkkk kkk kkk kk 2990 1
imprimante... en option. La M O 5 kkk kkkk kkk kkk k kk k 3040 6
M PF 2 kkk kkk kkkk kkk ** 3390 1
commercialisation, officieu SA N Y O PH C 25 kkk kk kk k kk 1980 2
sement annoncée pour le SH A RP PC 1500 2 A ( ) kkk kkk kk kk 0 2600 5
8 septembre, sera effectuée SH A RP M Z 700 kkkk kkkk kkk kkk kk 3000 1
simultanément sous les S P E C T R A V ID E O kk kkk kkkk k* k 4 120 3
TO _7________________________ kkkk kkkk kkk kkk kk 3900 1
marques Philips et Radiola. ZX SP E C T R U M kkk kk kk kkk kkk 1850 1
Deux labels ne seront pas ZX 81 kk k kk k kkkk 580 3
de trop pour barrer la route YENO SC 3000 kkkk kkk kk kkkk kk 2950 4
aux Japonais dont l'offen (1) L'Apple Ile est surdimensionné pour une utilisation familiale... Son prix s'en ressent.
sive, également « pour de F.U.
L'imprimante CE 150 possédant l'interface cassette est de ce fait indispensable à l'utilisation du Sharp PC 1500 A.
facitité d'utilisation P. prix interface comprise et magnétophone spécifi
vrai », est prévue, dit-on, C.T. capacités techniques
(en standard)
que, s'il y a lieu (sujet à des modifications rapides
indépendantes de notre volonté)
pour le Sicob d'automne. P£.
G.
possibilités d'extensions ~
graphisme
Q./P. rapport qualité/prix
—
VOTRE ORDINATEUR N” 6
75
DDT POUR MICROPUCE
VOTRE ORDINATEUR continue la critique des émissions de radio et de télévision consacrées à l'informatique.
Sur le gril, la nouvelle formule de Micropuce, le magazine de TF1.
L titre du reportage qui sion : un feuilleton (oui, oui, pour ton planning. Suivent
a ouvert le 21 avril sur comme à la télé) rustique trois couplets sur la libéra
TF1 la nouvelle formule de ment intitulé « La ferme à tion (des tâches de gestion)
« Micropuce », le magazine Jean ». Le titre donne à lui de la femme dans les cam
inform atique d éso rm ais seul le programme. Dans pagnes. Une évangélisation
puce ». Une fois encore, on
se pose quelques questions.
A quoi bon faire appel à
quelqu'un qui a beaucoup
à dire pour quelques peti
concocté chaque semaine les somptueux décors des informatique à l'usage des tes démonstrations de pia
par Marceau Ginesy. Le studios parisiens de TF1, on analphabètes. A une épo notage sans aucune origi
mur, il s 'a g is s a it p o u r cause comme chez les pay que où les paysans revien nalité ?
l'émission de le passer. Mur sans d'un palpitant sujet : nent périodiquement brûler Concluons. Quatorze minu
du son et de l'image, mur l'ordinateur à la ferme. Tout des pneus sur les routes, on tes chaque semaine pour
du langage spécialisé, mur sur le planning de velage a tout simplement oublié parler d'informatique, c'est
de la pédagogie soporifi des vaches et autres cal quelques petites questions : peu. Il faudrait, pour obte
que, mur des sujets rab â culs de rations maïs-lu combi en ç a coût e, en nir une émission de qualité,
chés ou au contraire trop zerne. combi en de t e mps ç a des sujets courts, concis, di
anecdotiques. ver si f i és et surtout un
Prenons ce premier sujet, rythme adapté à la brièveté
« Le Mur ». A priori, un su du temps imparti et des
T IF F Y L A B A L E IN E p u b l i c s vi sés. Ou, au
jet « en or » : nouveau et
intéressant. Dans le métro A p rès le s p rem iers p a s, le s gran d es m a n œ u v r e s. contraire, traiter un sujet en
de M arseille, un jeune TF1 devrait diffuser à partir de la fin d u m o is profondeur. En bref, pren
compositeur crée un nouvel d'octobre u n e sér ie d e treize é m issio n s d'initiation dre un parti quelconque
instrument de musique : à l'inform atique so u s le sig n e de Tiffy, u n e p etite pour sortir de la mélasse
l'interactif spatio-musical. b a le in e . soporifique où la pédago
Passant devant une paroi O bjectif a v o u é : perm ettre à tous « u n e r é e lle gie bétonnée voisine avec
sensible, raccordée à un appropriation d e l'outil ». G a g e o n s q u e le M O 5 l'anecdote insignifiante. On
ordinateur et à un jeu de d e T hom son figurera e n b on n e p lace, a u m ilieu en est loin. Avec cette nou
synthétiseurs, les usagers d'au tres m atériels. velle formule, on assiste à
du métro produisent des C on çu s d a n s u n e lo g iq u e d e p rogression « é d u c a un (micro)saut de puce
compositions musicales qui tive et récréative », le s sujets de trente m in u tes dans un domaine où tout
varient à l'infini selon la sera ien t p rogram m és juste ap rès « D a lla s » et reste à inventer.
densité de passage à un red iffu sés le w e ek -en d , au rythm e d e u n par Pierre Brieuc
moment donné, la vitesse se m a in e .
des déplacements, ou en L 'A gen ce d e l'inform atique et le m in istère d e
core les gestes accomplis l'É ducation n a tio n a le collaborent a ctiv e m en t à
par les voyageurs. l'opération et T F O l, structure c r éée pour l'o c c a
Cette succincte description sion , affich e u n e ré elle volonté d e d ém ythifier, d e
du fonctionnement du sys faire com pren dre et d e donner l'en v ie d e prati
tème, nous la devons aux quer. U ne tâ c h e ardue, m a is p a s im p o ssib le. Bon
bons soins de la très char ven t à la b a lein e...
mante attachée de presse
de l'émission qui fournissait Assez de rhétorique : en un s'amortit, et qui peut se le
aux journalistes un résumé mot comme en cent, c'est payer ?
des sujets. Car, pour le nul ! Et ce pour (au moins et Deuxième recette : pour
spectateur anonyme et néo au mieux) deux raisons. être attrayant, faisons dans
phyte accablé pendant de Première vieille recette trop la fiction. Les acteurs ont
longues minutes par une éprouvée : lorsqu'on veut beau en rajouter sur les
vous proposent
VOTRE ORDINATEUR N° 6
79
BOGUE : Tout programme que l'on vient ment très peu de courant. De ce fait, ils
d'écrire comporte souvent - hélas - équipent tous les ordinateurs de poche,
des bogues, c'est-à-dire des erreurs qui leur permettant de tout avoir dans un
l'empêchent de fonctionner correcte petit volume, de l'alim entation à la vi
ment. Les bogues viennent presque tou sualisation. Leurs inconvénients sont,
tes de la programmation et ne sont pas d’une part, un prix élevé, d'autre part,
toujours faciles à déceler. L'opération l'absence de luminosité. Le prem ier est
qui consiste à les élim iner s'appelle en train de tomber, et, s'ils ont long
mise au point, ou débogage. temps été limités à une ligne, ils en
offrent maintenant davantage et ont
beaucoup gagné en résolution.
ADA : Langage très sophistiqué, inspiré
G E S T IO N D E F IC H IE R S : Fonction pour
du Pascal, en mieux. Inventé récemment
laquelle les ordinateurs sont très doués,
par une équipe française. Ce nom vient assurée par des logiciels de gestion de
d'un des pionniers de l'inform atique...
fichiers. Le programme gère lui-même
du XIX- siècle : Lady Ada Augusta
Lovelace Byron, fille du poète du même
nom et collaboratrice d'un autre pion
nier, Charles Babbage.
(Mfl^ l une sorte de bac à fiches, enregistré sur
la disquette (le magnétophone n'est,
dans ce cas, guère utilisable). Il se
charge de ranger les fiches, puis de les
A L G O R IT H M E : A l Khuwarizmi fut un
b rilla nt mathémacicien arabe du IX- siè
cle, et ce nom a été repris, quelque peu
modifié, pour désigner le principe, la
!L l rechercher selon tel ou tel critère donné [
par l'utilisateur. Les logiciels de gestion
de fichiers disposent maintenant de
fonctions très puissantes en versions
recette d'une démonstration, le squelette CARTE : Plaque sur laquelle se trouve professionnelles et apparaissent sur les
d'un programme. Trouver l'algorithm e, un ensemble de circuits intégrés ré a li ordinateurs domestiques.
c'est trouver le secret de la solution. sant une fonction. Un ordinateur en DÉBOG UER ; Voir Bogue.
A N T IO P E : Abréviation de Acquisition comporte plusieurs et il est parfois pos D ID A C T IC IE L: Programme inform ati
numérique et télévisualisation d'images sible d'en rajouter pour disposer de que destiné à l'enseignement.
organisées en pages d'écriture. Il s'agit possibilités supplémentaires, mémoire D IG IT A L : Terme anglais pour numéri
d'un télétexte, ou encore d'un vidéotex accrue, interface, etc. que, à proscrire en français, même si
passif. Ces noms barbares cachent une C A R T O U C H E : Petite boîte à connecter vous comptez sur vos doigts.
réalité plus simple : l'envoi de textes sur à un ordinateur. Elle contient de la
les téléviseurs, à la place des images mémoire morte et apporte à l’ordinateur
habituelles. un programme tout fait. Ce peut être un
A Z E R T Y o u Q W E R T Y : Regardez la jeu, par exemple.
première ligne d'une machine à écrire C O B O L : Langage de programmation
française, vous y lirez « AZERTYUIOP ». conçu en 1959 pour résoudre plus faci
Les Anglo-Saxons n'ont pas la même, lement les problèmes de gestion. Ne
bien que la différence soit faible : sur tourne que sur les grosses machines.
les leurs, on ht « QWERTYUIOP ». Les C O D E S BARRES : Ce sont les petites
Français rechercheront donc un clavier barres verticales présentes désormais IE E E 4 8 8 : La norme numéro 488 de
« Azerty », qui est, de plus, en principe, sur les étiquettes des produits vendus l'« Institute of Electrical and Electronic
pourvu de nos caractères accentués. dans le commerce. Il existe des lecteurs Engineers » (États-Unis) définit tous les
de codes barres, sortes de petits stylos à détails d'une certaine transmission de
brancher sur un ordinateur qui doit type parallèle.
disposer d'une sortie prévue à cet effet. IN IT IA L IS A T IO N : Initialiser un ordina
Beaucoup en disposent désormais en : Programme dont dispose tout
É D IT E U R teur, c'est le mettre en état de marche.
option et pourront ainsi fa cilite r l'inven ordinateur, assurant la présentation de Lui-même, juste après la mise sous
taire d'une boutique. tous les textes affichés à l'écran. C'est tension, ajuste certaines valeurs telles
C O M P A T IB IL IT E : Faculté d'un pro égalem ent l'é d ite u r q ui o béit aux quelles doivent être avant toute utilisa
gramme ou d'un appareil à s'adapter commandes de mouvements du curseur, tion. Un programme s'initialise égale
sur d'autres machines que celle pour depuis le clavier. ment. Il doit débuter par une série
laquelle il a été initialem ent prévu; d'instructions affectant les valeurs de
faculté d'un ordinateur d'accepter sys début à certaines variables.
tématiquement les logiciels ou les op IN T E R F A C E : Une interface est l'ensem
tions d'un autre ordinateur. Bien peu de ble du m atériel et du logiciel nécessai
produits de l'inform atique sont compati res pour assurer la communication entre
bles les uns avec les autres. Quant à la un périphérique et un ordinateur.
B IT S (8 b its e t 1£ b its ) : Certains com patibilité des programmes ou des
ordinateurs sont dits « 8 bits » tandis extensions, elle peut n'être qu'incom
que d'autres sont dits « 16 bits ». Cette plète. Quelques standards ont toutefois
différence désigne en fait le type du été mis en place.
processeur utilisé. La plupart des ordi C O N S O L E : A ppareil possédant un
nateurs fam iliaux sont des « 8 bits », et écran et, éventuellement, un clavier,
de plus en plus d'ordinateurs profes mais que l'on ne peut pas programmer.
sionnels sont maintenant des « 16 bits ». Les consoles de jeu bien connues reçoi
Pour l'usager, la différence est non vent des cartouches apportant des pro
seulement le prix d'achat (les seconds grammes tout faits. F IC H IE R : Informations de même nature
étant généralement plus chers que les C P /M : Acronyme de « Control Program stockées sur un support quelconque :
premiers), mais la rapidité d'exécution for Microprocessors », marque déposée fiches cartonnées, cassette, disquette,
des programmes (plus grande pour les par la société D igital Research. Il s'agit disque... Caractérisé par la nature de
« 16 bits ») et enfin la disponibilité des du plus répandu des systèmes d'exploi son support, son volume, ses modes
logiciels (certains sont prévus pour les tation de disquettes, devenu une sorte d'accès et sa fréquence d'utilisation.
« 8 bits », d'autres pour les « 16 bits », de standard. F O R T H : Langage complexe et puissant LANCER U N PRO G RAM M E : C'est tout
les seconds ayant rattrapé, en nombre, C R IS T A U X L IQ U ID E S : Les écrans à plus spécialement destiné aux applica simplement faire démarrer son exécu
les premiers). cristaux liquides sont plats et consom tions de calculs. tion.
VOTRE ORDINATEUR N« 6
L O G O : Langage à but pédagogique, : A ne pas
M É M O IR E P E R M A N E N T E quantité de mémoire supérieure. S É R IE : Mode de transmission opposé
plus destiné à enseigner les principes confondre avec la mémoire morte. Les P H O T O S T Y L E : Nom savant pour au mode parallèle : les informations
de la programmation qua réaliser des ordinateurs de poche utilisent des cir « crayon lumineux », ce petit stylo muni sont envoyées les unes derrière les
programmes. Ceux-ci sont essentielle cu its spéciaux consom m ant m oins d'une cellule photo-électrique permet autres. Le protocole le plus répandu est
ment à composition graphique. Ce lan d'électricité que ceux des ordinateurs de pointer un endroit de Técran afin celui dit RS-232C.
gage est disponible sur un certain nom de table (mais travaillant plus lente d'exécuter une commande. S IC O B : C est à l'inform atique ce que le
bre d'ordinateurs domestiques. ment). Ils peuvent par conséquent a li P IX E L : Contraction de l'anglais « pic- salon de l'Automobile est à la voiture.
L U T IN : Structure graphique définissa menter constamment leur mémoire vive, ture element » (élément de dessin). Le Cette manifestation se tient à Paris cha
ble par le programmeur. Une fois ce même quand l'ordinateur a été atteint. pixel est le plus petit point image qu'est que mois de septembre; en 1984, il
lutin dessiné, il peut être nommé dans Les programmes et les données sont capable de m anipuler l'ordinateur. Il possède aussi une « édition de prin
un programme et placé à tout endroit de donc conservés. s'agit donc d'une de ses caractéristi temps » en mai.
Técran, des instructions simples permet ques propres, indépendante de l'écran S O U R IS : Petite boîte munie d'une boule
tent alors de le déplacer. Si l'ordinateur utilisé. Le nombre de pixels définit la que Ton fa it rouler sur une table. Un fil
n'en dispose pas, il faut, pour obtenir le résolution des images. la relie à l'ordinateur (d'où ce sobri
même résultat, redessiner l'objet à dé P O C H E (ordinateurs de poche) : Dits quet). Un curseur reproduit à Técran les
placer à chaque nouvelle position. Les aussi « poquettes ». De petite ta ille (mais mouvements de la souris et permet ainsi
lutins font ou ne font pas partie des ne tenant pas forcément dans la poche), de choisir rapidement, sans toucher au
possibilités du Basic d'un ordinateur. les ordinateurs de poche intègrent l'a li clavier, une des options proposées.
mentation (par pile ou par batterie), S P R IT É : Terme anglais pour lutin.
l'électronique, le clavier et un écran à
cristaux liquides. On les distingues des
calculatrices programmables par le fait
qu'ils parlent Basic. Ils sont entièrement
autonomes, avec une mémoire perma
nente.
P R O G IC IE L : Logiciel professionnel li
: Sur un disque musical, le
N U M É R IQ U E
vré avec une épaisse documentation,
relief du sillon est une image de la
regroupant souvent plusieurs program
musique initiale : le signal est d it « ana mes. Le terme est flou et est fréquem
logique ». L'ordinateur est bien incapa
ment synonyme de logiciel cher.
ble de manipuler ce type d'information,
évoluant continûment dans le temps. Lui
ne peut manipuler que des suites dis
M A R G U E R IT E : Tête d'impression pour continues de nombres : des signaux
machine à écrire ou im prim ante. Les numériques. TA B LE T R A Ç A N T E : Ne pas confondre
marguerites se sont répandues dans avec une imprimante et encore moins
beaucoup d'imprimantes, leur procu avec une tablette graphique. Une table
rant une « qualité courrier » : les carac traçance dessine des traits continus
tères sont ceux qu'aurait pu frapper une grâce à un stylo (ou plusieurs si elle est
machine à écrire, à la différence de la en couleurs) se déplaçant au bout d’un
plupart des imprimantes m atricielles. bras. Il exécute donc n'importe quel
M A T R IC IE L L E : Désigne les im prim an graphique, cela quelle qu'en soit la
tes formant les caractères grâce à une complexité.
tête munie d'aiguilles. Celles-ci dessi T A B L E T T E G R A P H IQ U E : Plaque sensi
nent la lettre point par point, dans une ble, reliée à l'ordinateur, sur laquelle on
matrice de ta ille variable dont dépend R ÉS E A U: Ensemble d'ordinateurs ou de déplace un stylo, dont les mouvements
très largement la qualité d'impression. services informatiques reliés entre eux peuvent être détectés et enregistrés par
M É M O IR E : Une mémoire est un organe et pouvant donc travailler ensemble. Le un programme.
qui permet de stocker une information réseau peut être local (interne à une TA B LE U R : Programme à vocation pro
afin de l'u tilise r ultérieurement. entreprise), national ou international. fessionnelle mais disponible sur un
O R G A N IG R A M M E : Dessin établi selon
Les ordinateurs utilisent différents types R S -232C : Protocole de transmission du nombre croissant d'ordinateurs fami
certaines conventions et représentant le
de mémoires : type série, devenu un standard. Beau liaux. Il permet de créer de grands
cheminement du programme. Il en dé
- la mémoire dans laquelle l'ordina coup d'ordinateurs ont, ou peuvent tableaux de chiffres, d'automatiser les
crit le schéma et est pratiquement indif
teur va chercher couramment des ins avoir, une « sortie RS-232C ». Parmi les calculs entre colonnes ainsi que de
férent du langage utilisé en fin a l pour
tructions ou des données est la mémoire périphériques, les modems et un bon puissantes opérations (sauvegarde sur
traduire ces idées en programme. Il est
centrale. Sur les ordinateurs individuels, nombre d'imprimantes en sont équipés. disquettes, etc.).
la première expression de l'algorithm e
cette mémoire est essentiellement consti T É L Ë T E L : Réseau destiné à transmettre
résolvant le problème.
tuée de circuits à semi-conducteurs, qui des pages d'écran entre des terminaux
sont des MEM (mémoire morte) ou des spécialisés, le modèle « M initel » loué
MEV (mémoire vive). par les PTT. L'utilisateur peut non seule
- la mémoire externe de grande capa ment accéder à des informations mais
cité, et qui peut être une minidisquette, aussi en émettre : ce système est encore
une disquette, un disque, ou même une appelé Vidéotex actif.
mémoire à bulles. T E L Ë T E X T E : Voir Antiope.
M E M o u m é m o ire m o rte : Une mémoire T E R M IN A L : Console destinée à être
morte est une mémoire dont le contenu connectée à un ordinateur.
ne peut être modifié en usage normal. T R A IT E M E N T D E T E X T E : Logiciel per
Ainsi, en cours de fonctionnement, un mettant d'écrire à Técran comme sur
programme m al conçu ne peut détruire une machine à écrire. Il dispose tou
le contenu de cette mémoire ; on ne peut jours de nombreuses fonctions facilitant
écrire dans une MEM (anglais : ROM). considérablement la création des tex
M E V o u m é m o ire v iv e : On peut écrire S A IS IE : Terme désignant l'opération tes : corrections réalisées à Técran,
dans une mémoire MEV (et lire aussi, PASCAL : Langage de programmation par laquelle un programme va chercher déplacement ou suppression de mots ou
bien entendu). Les zones de données dit « structuré ». Créé en 1968, il offre de les données à l'extérieur, en demandant de paragraphes, sauvegarde des textes
d’un programme sont donc toujours en nombreuses différences par rapport au à l'écran qu'un homme les frappe au sur disquettes. Disponibles sur un cer
MEV, et c'est trop souvent le cas du Basic. Plus délicat à manier, il néces clavier ou en allant lui-même les cher tain nombre d'ordinateurs fam iliaux de
programme lui-même (anglais : RAM). site, de la part de l'ordinateur, une cher sur une disquette ou une cassette. haut de gamme.
VOTRE ORDINATEUR N” 6 81
Imprimerie Sima, rue des Epinettes, ZI Torcy Sud 77200. Printed in France. Photocomposition et photogravure : Publications Élysées 91, Champs-Élysées, 75008 Paris. Dépôt légal
imprimeur juillet 1984 n° 83040. Directeur de la publication : Jean-Luc Verhoye. Directeur délégué : Jean-Pierre Nizard. Diffusion : NMPP. Numéro de commission paritaire : 65 503.
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“EDI-LOGO”
LE JEU DE CONSTRUCTION QUI CONSTRUIT
L’INTELLIGENCE
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