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supplément de 64 pages

cahier de vacances

àj l'essai : Casio PB700,


Electron, M05 «wnpagnJ

les ordinateurs autonomes


basic, logo
les fiches programmes
Avignon : le 2
Festival du logiciel

G R A N D C O N C O U R S

G A G N E Z D E S O R D IN A T E U R S

AVEC F ra n c e in t e r ET W % &m
M2867-6SP-25 f | JU ILLE T-A O U T 84 - 2 5 F Belgique2 0 7 fb- canada3.65 $ c - suisse 7 ,5 fs
SUR FRANCE INTER & WUCR0S *
POURC E U X Q U I N 'O N T PAS ENCORE U N O R D IN A T E U R E N TR E LES OREILLES :

. IN T E R A C T IF : A 9 H 30, *TRAJECTO IRES " D E LAURENT


B R O O M H E A D O U V R E A V E C V O U S LE D IA L O G U E SU R T O U T C E
Q U I T R A N S F O R M E N O S M EN TA LITÉS ET N O T R E VIE

. IN T E R F A C E : A 1 8 H 10 , “F U T U R M A G IC " D E MARIE-ODILE
M O N C H IC O U R T ET J E A N M O R T E S . ILS V O U S R A C O N T E N T
L 'A V E N IR D E S OBJETS USUELS ET V O U S AIDENT A DOMESTIQUER
LES ROBOTS ET LES PUCES.
. IN T É R E S S A N T : D E 2 0 H A 2 2 H "ADRÉNALINE" DE J A C Q U E S
P R A D E L ET M A R IE -C H R IS T IN E T H O M A S , LE M A G A Z IN E DE L A FRANCE
Q U I B O U G E A V E C D U 2 A U 2 8 JUILLET A 2 1 H “S IL IC IU M BLUES "
O U L A D E R N IÈ R E G R A N D E A V E N T U R E D U XXeSIÈCLE.

PO U R C E U X Q U I O N T L’A VEN IR ENTRE LES OREILLES.


I FUTURS 1
□ REPORTAGE
O C T O G É N A IR E

C H E R C H E

M É M O IR E V IV E

D A N S L A F L E U R

D E L 'A G E 1 4
D e s r e t r a it é s f o u r m ille n t d 'id é e s
in f o r m a t is a b le s q u 'ils n 'h é s ite n t p a s
à m e tt r e e n p r a t iq u e . L e u r le it m o t i v :
n e p a s s e c o u p e r d e l'é v o lu tio n d u m o n d e

□ ACCÈS DIRECT
E T V IN T L 'È R E D E L A P U C E _________________ ________ ______________________ 18
A u c œ u r d e l'o r d in a t e u r , l a p u c e . C e b o u r r e a u d e t r a v a i l r e m p lit le s fo n c tio n s le s p lu s c o m p le x e s ...

D E L A S IM P L IC IT É D E S F IC H IE R S __________ __ ___________ 2 0
P o u r s to c k e r, r a n g e r , r e t r o u v e r le s d o n n é e s r e la t iv e s à u n c a r n e t d a d re s s e s , u n e b ib lio t h è q u e ,
u n e d is c o th è q u e . L 'a r t d e l'o r g a n is a t io n

□ REPORTAGE
L E D E S IG N

N 'A P A S

L A F O R M E 2 8
Q u i d é c id e d e l'e s th é tiq u e d e s o b je ts ?
P o u r q u o i u n o r d in a t e u r s e r a it - il tris te ?
D e s p ro fe s s io n n e ls p a r l e n t

□ l ESSAI
L E S M A T É R IE L S A L 'A F F IC H E _____________________ 3 0
C a s io P B 700, E le c tr o n , M O 5, u n p a n o r a m a d e s o r d in a te u r s a u to n o m e s (ils fo n c tio n n e n t e n tou s
li e u x ) e t u n r é c a p it u l a t if d e s e s s a is p a r u s d a n s Votre Ordinateur ( v o ir p . 7 5)

4 VOTRE ORDINATEUR N” 6
□ ENQUÊTE
S P O R T E T

IN F O R M A T IQ U E 4 2
L 'e ffo r t in t e lle c tu e l à l a re s c o u s s e d e 1'e ffo rt
p h y s iq u e . D e s s p o rtifs , in fo r m a t ic ie n s a m a te u r s ,
s a n s a tt e n d r e l 'in it ia t iv e d e s fé d é r a tio n s ,
o n t p r o g r a m m é le u r e n t r a în e m e n t, le s c o m p é titio n s
ou le s c la s s e m e n ts . C e r t a in s y g a g n e n t u n p e u d 'a r g e n t

■ CRÉATIVITÉ
D E U X IÈ M E F E S T IV A L

D U L O G IC IE L D 'A V IG N O N
P a tr o n n é e p a r l e C ir c a , L'Ordinateur Individuel, R T L e t l a s o c ié té T e n ,
c e tte m a n ife s t a tio n e n t e n d p r o m o u v o ir le lo g ic ie l fr a n ç a is . E lle r é u n it à V ille n e u v e - lè s - A v ig n o n
é d ite u rs , d is tr ib u te u r s e t c ré a te u rs . A u te u r s d e lo g ic ie ls , à v os p lu m e s : to u t e s t p o s s ib le

□ ET NOS RUBRIQUES
B A S IC _____________ 50 L E P 'T IT J O U R N A L
L a r é v é la t io n d e Votre Ordinateur : d è s l a te n d r e P o u r s u iv r e l'é v o lu tio n d e l'in f o r m a t iq u e
e n fa n c e v o u s é tie z in fo r m a tis é f a m i lia le

L O G O ________________________ _ _ 52 HUM EUR


A v e c le s p r o c é d u r e s c o m m a n d e e t fo n c tio n , D e s é m o tio n s a u r a s d e l'in f o r m a t iq u e
n o u s a b o r d o n s u n e p h a s e c lé d e l'in f o r m a t iq u e :
l a p r o g r a m m a t io n A R É C É D A IR E ___________ ___
L e s e n s d 'u n m o t v o u s é c h a p p e ? U n e fo u le
F IC H E S P R O G R A M M E S ___________6 1 d e d é fin itio n s f ig u r e n t d a n s n o tr e a b é ­
D e s je u x p o u r l 'é t é : l e s o u s -m a r in , le ta q u in , c é d a ir e . A c o n s u lte r r é g u l iè r e m e n t
le p 't it b a c e t le s u p e r - n o m b r e s e c r e t
R D _____________
A L IR E _______________________________7 0
D e s d ic tio n n a ir e s , d e s liv r e s d e b a s e , d e s ré fle x io n s ,
u n e b ib lio t h è q u e d 'in itia t io n à l'in f o r m a t iq u e

ME NS U E L ! et notre surprise ! le supplément

C A H IE R
e s t h e u re u s e d e v o u s a n n o n c e r q u e v o u s
n 'a u r e z p l u s à é c r ir e o u à té lé p h o n e r ,
d é p ité s , p o u r d ir e t o u t e l'a m e r t u m e re s ­ D E V A C A N C E S
s e n tie q u a n t a u r y t h m e d e p a r u t io n d e
V O T R E O R D IN A T E U R ( to u s le s d e u x
m o is ) A p a r t i r d e s e p te m b r e , V O T R E
O R D IN A T E U R s e ra e n v e n te to u s les
m o is D a n s t o u s le s k io s q u e s
64 pages d'initiation douce et de jeux !

VOTRE ORDINATEUR N” 6 5
TOUTE LA MICRO-INFORMATIQUE
SE REDUIT A CA.

On peut faire entrer des centaines de milliers d’informations On pourra même trouver encore de la place pour emmagasi­
dans une puce,onpourra bientôt y caser un annuaire complet de ner un guide de la micro-informatique individuelle. Un guide qui
la micro-inform atique individuelle, avec toutes les machines, réponde à toutes les questions que l’on peut se poser, comme
tous les logiciels, tous les clubs, tous les média, tous les livres, “comment choisir son premier micro-ordinateur ?”, ou “comment
toutes les m anifestations, toutes les administrations... résoudre un problème technique”, ou encore “que signifie hard et
Et ce sera d’ailleurs le premier annuaire qui sera vraiment to ta­ soft en français usuel”.
lement complet. Dans une puce, on aura largement la place de faire tenir un
OU A CA

j LES EMISSIONS RADIO-TELE LES BANCS D ’ESSAIS


$ LES METIERS ET LA FORMATION LES LOGICIELS
l LES BANQUES DE DONNEES LES RESEAUX LES CLUBS

guide qui soit largement complet. Hachette l’a fait dès mainte­
nant. Mais dans un livre. Parce que c ’est tout de même beaucoup
plus simple à lire et à consulter. Le “Tout Micro”, le premier
Annuaire/Guide où il y ait vraiment tout sur la micro-informatique
HACHETTE
individuelle. (Dans la collection “Références”.)
448 pages d’informations que vous pouvez vous procurer en
librairies et en boutiques informatiques pour 99 F. Informatique
RÉDACTION
Directeur de la rédaction :
Bernard Savonet
assisté de Patrick Brai.
R édacteur en chef délégué :
Denis Jégonday.
Chefs de rubrique :
PAS D'IMPÔT SUR LES MONITEURS...
Isabelle Cabut, Pierre Bernard Soulier. E n a y a n t u n m o n it e u r v i ­ le s m a té r ia u x é le c tro n iq u e s ,
A ssistante de rédaction : d é o , i a u t - i l p a y e r u n e ta x e l a S é c u rité s o c ia le , l'a s s u ­
Martine Villette.
(r e d e v a n c e ) o u b ie n l e m o ­ r a n c e c h ô m a g e , l a ta x e su r
Conseillers techniques : le s tro tto irs s a le s e t l a r e d e ­
Jacques Deconchat, Jean-Michel Jego, n it e u r e n e s t-il e x e m p té ?
Patrice Reinhom, Edouard Rencker. M ê m e s i o n a u n té lé v is e u r v a n c e s u r le s c h a u s s é e s
Ont collaboré à ce num éro : Michel Arditti, Pierre n o rm a l ? M. D em aison g lis s a n te s , v o tre m o n ite u r n e
Brieuc, B. Elman, André Ennevé, Fred, Alexandre Toulon v o u s c o û te r a p a s u n so u d e
Gardette, Alain Lavenir, Jean-Michel Lichtenberger, U n e fois n 'e s t p a s c o u tu m e : p lu s, ra s s u re z -v o u s . Il n 'y a
Jean-Louis Soulié, Christian Tortel, Françoise Verebelyi. il n 'y a p a s d e ta x e p a r tic u ­ p a s d e r e d e v a n c e s u r le s
Conception graphique et réalisation : lière... s u r le s m o n ite u rs v i­ m o n ite u rs, q u e v o u s a y e z ou
Atelier ARP.
d é o . C 'e s t- à - d ir e q u e lo rs ­ n o n u n té lé v ise u r. Et p o u r
Illustrations : Cabu (couvertures), René Cannella, q u e v o u s a u r e z p a y é l a ta x e c a u s e , v o u s n e v e rre z ja m a is
C. Christ, Lionel Dollet, Jean-Pierre Lacroux, Thierry
Lamouche, Philippe Mairesse, Alain Millerand, (é v e n tu e lle ) à l'im p o rta tio n , D ru c k e r o u C h a n c e l, s o u r­
François Quirin (Forme Industrielle Design), Joan la ta x e s u r l a v a le u r a jo u té e c e s d e l a r e d e v a n c e TV,
Schatzberg. (la f a m e u s e TVA), c e lle s u r a p p a r a î t r e s u r u n m oniteur...
Photos : Philippe Delacroix, Raymond Deshayes,
Alain Mangin, Jean-Louis Soulié, Eric Van de
Woestyne.
PUBLICITÉ
C hef de publicité :
Pascale Touchet-Demany
Administration : !
SECRÉTARIAT
Marie-Christine Bunelle.
VENTES
Dillusion NMPP :
Sophie Marnez.
. :ï«Lcal*fs
ABONNEMENTS
Muriel Watremez, assistée de Dominique Loridan,
Cécilia Mollicone et Sylvie Trumel
PROMOTION
Brigitte Millé, assistée de Geneviève Cuvelier
Editeur :
Jean-Pierre Nizard.
Comité d'édition :
Patrick Brcri, Jean-Baptiste Comiti, Jean-Pierre Nizard,
Bernard Savonet, Jean-Luc Verhoye.
RÉDACTION - VENTE - PUBLICITÉ
France et Étranger :
5, place du Colonel-Fabien
75491 Paris Cedex 10 - Tél. (1) 24C 22 01
Télex : LORDI 215 105 F.
B elgique (Rédaction et publicité) :
3, avenue de la Ferme Rose,
B-1180 Bruxelles. Tél. : (2) 345 90 10.
B elgique (Vente et abonnem ents) :
Soumillion, 28, rue Massenet,
1190 Bruxelles. Tél. - (02) 345 91 92.
Suisse :
27, route du Grand-Mont, AVEC LE RONJOUR D'HECTOR
CH-1052, Le Mont-sur-Lausanne. Tél. (21) 32 61 77.
B o n jo u r. J 'a i u n o r d in a te u r d e te m p s à a u tre . P a s a s s e z
Abonnements : page 85.
H e c to r 2 H R e t j'e n su is très d ite s-v o u s ? P e u t-ê tre , m a is
c o n te n t. J 'a i te n u à a c h e te r p a r s o u c i d e c o lle r à l 'a c ­
groupe . c e t a p p a r e il c a r i l est f r a n ­
ç a is . Je tr o u v e c e p e n d a n t
tu a lité , e t p a r n o tre v o lo n té
d e te n ir n o s le c te u r s a u c o u ­
te s ts q u e v o tre r e v u e n e p a r l e r a n t d e « c e q u i b o u g e »,
p a s assez so u ven t d e cet n o u s n e p o u v o n s p riv ilé g ie r
publications a p p a r e il e t d e ses lo g ic ie ls . te l o u tel m a té r ie l so u s le
N e p o u r r ie z - v o u s p a s l e s e u l p r é te x te q u 'il e s t f r a n ­
Directeur de la publication fa ir e p o u r e n c o u ra g e r la ç a is . Et si H e c to r n 'e s t p a s
Jean-Luc Verhoye te c h n iq u e fr a n ç a is e e t c e u x s o u v e n t « à l a u n e », c o n tr a i­
La loi du 11 m ars 1957 n'autorisant, aux term es des alin éas 2 et q u i y t r a v a i ll e n t ? M e r c i. re m e n t à c e r ta in e m a r q u e
3 d e l'article 41, d'u n e part q u e « les copies ou reproductions
strictement réservées à l'u sag e privé du copiste et non desti­ Pierre W esn er é tr a n g è r e , c 'e s t q u 'il se m b le
nées à une utilisation collective », et d 'au tre part, q u e les a n a ­ M u lhouse q u e s e s c o n c e p te u r s se
lyses et les courtes citations d a n s un but d'exem ples et d'illus­
trations, « toute représentation ou reproduction intégrale, ou N o u s a v io n s , s e n s ib ilité so ie n t u n p e u a s s o u p is c e s
partielle, faite san s le consentem ent de l'auteur ou de ses o b lig e , p r é s e n té H e c to r p a r d e r n ie r s m o is. Il n e tient
ayants-droit ou ay an ts-cau se est illicite (alinéa 1“ d e l'Art. 40)
Cette représentation ou reproduction, p a r quelque procédé u n b a n c d 'e s s a i c o m p le t q u 'à e u x d e re v e n ir s u r le
que ce soit, constituerait donc une contre-façon sanctionnée d a n s n o tre p r e m ie r n u m é ro . d e v a n t d e l a s c è n e . N o u s le s
p a r les Art. 425 et suivants du C ode Pénal.
D e p u is, n o u s e n a v o n s p a r l é y e n c o u r a g e o n s fo rtem en t.

8 VOTRE ORDINATEUR N° 6
VOTRE COURRIER

LES ENFANTS Y PERDENT LEUR LATIN


Je v a is a v o ir 1 6 a n s , e t c 'e s t
e n d é c o u v ra n t l e n ° 4 d e
V o tre O rd in a te u r q u e j e m e
p lu s « m o d e rn e », m a is l'o b ­
je c tif e s t id e n t i q u e . D e u ­
x iè m e jo k e r , l 'o r d i n a t e u r ,
M E N SU EL!
s u is in té re s s é e à l'in f o r m a ­ c 'e s t é g a le m e n t . l'o c c a s io n
tiq u e . Je d é s ire m 'a c h e te r d e re tro u v e r (ou d e r e n o u v e ­
u n o r d i n a t e u r ( p a s tr o p ler) u n e c e r ta in e co n v iv ia lité
o n é re u x c a r je d e v ra i cas­ a u se in d e l a fam ille, l'in fo r­
s e r m a t i r e li r e ) , m a is m e s m a tiq u e p o u v a n t ê tre l'o c c a ­
p a r e n ts n e s o n t p a s trè s sio n d e s o iré e s m o u v e m e n ­
b ra n c h é s s u r l'in f o r m a t iq u e té e s et p a s s io n n a n te s . R e d é ­
e t n 'é p r o u v e n t p a s l e b e ­ co u v rir l'e n th o u s ia s m e c o l­
s o in d 'a c h e t e r u n e m a ­ lectif n 'e s t p a s u n v a in m ot
c h in e . C o m m e n t le s d é c i­ p o u r c e u x q u i o n t e s s a y é le s
d er ? E t com m ent a p p re n ­ jeu x é le c tro n iq u e s .
d r e l e la n g a g e B a s ic ? Enfin, re s te q u 'u n o r d in a te u r e st h e u re u s e d e vo u s a n n o n c e r q u e vous
« Une je u n e fille q u i n 'ose est, d e p lu s, u n in stru m e n t
p a s d é v o ile r son n om » « in te llig e n t », p a r t i c u l i è r e ­
n 'a u re z p lu s à é c rire o u à té lé p h o n e r,
Il n 'e x is te p a s d e re c e tte m en t utile d a n s c e r ta in e s t â ­ d é p ité s , p o u r d ire to u te l'a m e rtu m e res­
m ira c le , s e u le m e n t q u e lq u e s c h e s te lle s q u e le c a lc u l, la s e n tie q u a n t a u ry th m e d e p a ru tio n de
a r g u m e n ts q u i, n o u s l'e s p é ­ p e tite g e stio n , etc. (cf. les
ro n s, p o u r r o n t v o u s v e n ir e n p r é c é d e n ts n u m é ro s d e VO). VO TR E O R D IN A T E U R (to u s les deux
a id e . P r e m ie r a to u t, faites Q u a n t a u B asic, u n b o n m a ­ m ois). A p a r tir d e se p te m b re , VOTRE
v a l o i r q u e si l 'o r d i n a t e u r n u e l, l 'a p p r e n t i s s a g e d e s O R D IN A T E U R sera en ve n te to u s les
n 'e s t p a s to u jo u rs d 'u n e uti­ dix c o m m a n d e s c lé s e t d e s
lité é v id e n te a u x y e u x d e id é e s p r é c is e s su r l'u tilisa - m o is D ans to u s les kio sq u e s.

NUANCE ! QUI DIT TERMINAL NE DIT PAS MODEM


Q u 'e s t-c e q u 'u n t e r m in a l ? g r a m m a b le , n e d is p o s e ni
A q u o i s e r t - il ? P e u t-o n e n d e d is q u e tte s n i d e c a s s e tte s
a v o ir u n s u r u n o r d in a te u r e t n e p e u t ê tr e d 'a u c u n e
p e rs o n n e l, p a r e x e m p le u n utilité s'il n 'a p a s é té re lié
O r ic ? U n m o d u la te u r , e s t- a u p a r a v a n t à u n o rd in a te u r.
ce u n te r m in a l, u n e p a r t i e C 'e s t l'é q u iv a le n t d u p o ste
d e te r m in a l o u e s t-c e ju s te d e té lé v isio n a v e c u n o rd i­
p o u r c o m m u n iq u e r a v e c n a te u r fam ilial, o u p lu tô t d u
lu i ? E m m a n u el Junot c o m b in é d a n s u n té lé p h o n e .
89 Tonnerre Bref, ç a n e s e rt à rie n d 'u n e
V o u s so u le v e z u n p o in t d o n t m a n i è r e a u to n o m e . Il e s t
n o u s n 'a v o n s p e u t-ê tre p a s d e s tin é à re c e v o ir e t à e n ­
p a r lé ju s q u 'a lo r s , e t p o u r v o y e r d e s in fo rm a tio n s. In u ­
c a u s e . L 'in f o r m a tiq u e d o ­ tile d e v o u s p r é c is e r q u 'il n e
m e s tiq u e e t f a m i l i a l e e s t s e r a it d 'a u c u n e a id e a v e c
n é e , e n q u e lq u e so rte , e n u n o rd in a te u r p e rso n n e l
o p p o sitio n o u e n r é a c tio n ( d a n s le c a s , im p ro b a b le , où
c e rta in s , il e s t e n r e v a n c h e tion à la q u e lle o n le d e stin e , a u x t e r m i n a u x . E n e f f e t, v o u s ré u s s irie z à le b r a n ­
d 'u n a p p o r t d iffic ile m e n t n é ­ suffiront à v o u s le fa ire d é ­ a v a n t l'a p p a r itio n d e s o rd i­ c h e r), é ta n t d o n n é q u e vo u s
g lig e a b le p o u r l'o u v e rtu re co u v rir e n q u e lq u e s s e m a i­ n a te u r s c o n ç u s a u to u r d 'u n e d is p o s e z d é jà d 'u n c la v ie r et
d 'e s p r it e n g é n é r a l, e t la n e s. N 'o u b lie z p a s q u e le b o îte é le c tro n iq u e q u e l'o n q u e v o tre té lé v isio n e s t l a r ­
s a tisfa c tio n d e l a c u rio sité p r e m ie r p a s e n B a s ic a p p e lle m ic ro p ro c e s s e u r, g e m e n t su ffisan te.
e n p a rtic u lie r. F o rm e m o ­ c o n siste à s a v o ir d é c o m p o ­ l'in fo rm a tiq u e se ré s u m a it Enfin, p o u r r é p o n d r e à v o tre
d e r n e d e g y m n a s tiq u e in te l­ s e r le s b u ts et le s é ta p e s d u e n d e u x ty p e s d 'a p p a r e i l s : q u e s tio n s u r le s m o d u la ­
le c tu e lle , il est, à b ie n d e s p ro g ra m m e , d e la m ê m e f a ­ le s o r d in a te u r s p ro p r e m e n t te u rs, c e n e so n t ni d e s te r­
é g a r d s , le s u c c e s s e u r d u l a ­ ç o n q u 'il fa u t o r d o n n e r s e s d its, so rte s d 'é n o r m e s m a ­ m in a u x ni u n e p a r tie p ré c is e
tin q u 'o n e n s e ig n a it a u t r e ­ m o u v e m e n ts p o u r o u v rir u n c h in e s, r é f r ig é r a te u r s m o n s­ d 'u n te rm in a l, m a is sim p le ­
fois. D e m a n d e z à v o s p a ­ p la c a r d , so rtir u n p u ll' et tru e u x , e t le u r s c o m p lé ­ m e n t u n a p p a r e i l p e rm e tta n t
re n ts s'ils n 'o n t p a s e u à re fe rm e r le p l a c a r d s a n s m en ts, le s te rm in a u x , r e s ­ d e c o d e r et d e d é c o d e r d es
« p la n c h e r » d e s h e u r e s d u ­ s 'e m p ê tr e r le s b r a s , le s ja m ­ s e m b la n t à u n e té lé v isio n in fo rm a tio n s e n v u e d e
ra n t s u r u n e tra d u c tio n d e b e s e t to u t f a ir e to m b e r. d 'u n g e n r e s p é c ia l d o té e c o m m u n i q u e r d 'u n e m a ­
C é s a r ? P ersevera re dia b o li- F o rte d e c e s q u e lq u e s d 'u n c la v ie r d e m a c h in e à c h in e à u n e a u tre . A insi, les
cum ? A u jo u rd 'h u i, le la tin c o n se ils (m ais n o u s a u rio n s é c rire . m o d e m s, c o n tra c tio n d e
n 'e s t p lu s, e t le s d is tin g u é s p u e n fa ire u n e e n c y c lo p é ­ En fait, u n te rm in a l se rt u n i­ « m o d u la te u r-d é m o d u la ­
p ro fe s s e u rs d e la n g u e s m o r­ d ie ta n t le s a r g u m e n ts so n t q u e m e n t à c o m m u n iq u e r te u r », s e rv e n t à c o rre s p o n ­
tes o n t c é d é l a p la c e a u x n o m b re u x ), n o u s v o u s s o u ­ a v e c l'u n ité c e n tr a le d e l'o r­ d r e e n tre p lu s ie u rs o r d in a ­
c o u rs d 'in fo rm a tiq u e . Ç a fait h a ito n s b o n n e c h a n c e . d in a te u r. Il n 'e s t p a s p r o ­ te u rs.

VOTRE ORDINATEUR N° 6 9
FEMMES D'OCTET : LES POINTS SUR LES « I » COMMENT DEVENIR PIRATE ?
M m e R e n é e D a v i d (m a is n o u s n 'a llo n s p a s d is c u te r E s t-c e p o s s ib le d 'e n r e g is ­ s p é c ia u x e t illicites (les « d é -
n 'a u i a i t - e l l e p a s d e s m o u s ­ trico t m a is b o u t d e g r a s . tr e r s u r u n e c a s s e tte v ie r g e p lo m b e u r s »), e t a v e c q u e l­
ta c h e s e t u n « e » e n tr o p à S a v ie z -v o u s q u e si le s fem ­ le s p r o g r a m m e s é d ité s p a r q u e p a t i e n c e , to u t p r o ­
s o n p r é n o m ?) l a i t s a n s m e s c o m p te n t p o u r 20 % d e s le s i m p o r t a t e u r s ( A p p l e , g r a m m e e s t « p i r a t a b l e »,
doute du jo u rn a lis m e jo u rn a lis te s , c e lle s -c i r e p r é ­ S in c la ir. C om m odore, m ê m e le s m ie u x p ro té g é s .
c o m m e d 'a u tr e s d u tr ic o t : s e n te n t 33 % d e s p ig is te s , e t c . ) ? E t le s e n r e g i s t r e ­ C o m m e n t fa it-o n ? N o u s n e
p o u r p a s s e r l e te m p s ? E n c e s p ré c a ire s d e la p ro fes­ m e n ts s e ro n t-ils e x a c te m e n t vous ré p o n d ro n s p a s. A
to u t cas, o n p o u v a i t a t t e n ­ sio n d o n t je su is e n c o r e p o u r l a c o p ie d e l' o r i g i n a l ? m o in s q u e , s o u s c o u v e rt d e
d r e d e V o tre O rd in a te u r le m o m e n t ? C o m m e p a r to u t D enis F leurance v o tr e q u e s t i o n in n o c e n te ,
a u tr e c h o s e q u e c e r e p o r ­ a ille u rs , o n e n g a g e m o in s C aen
ta g e s u r le s Y v e lin e s p r o ­ v o lo n tie r s u n e fe m m e . Je H a b ile o u in n o c e n t le c te u r,
fo n d e s i n t i t u l é « F e m m e s v o u s d is ç a c o m m e ç a ... e n ­ v o u s p o s e z u n e q u e s tio n q u i,
d 'o c te t » q u i s e n t so n C h a ­ tre fé m in iste s p u is q u e v o u s so u s s e s a p p a r e n c e s a n o d i­
n e l 19 s u r f o n d d e d e n t e lle s e m b le z a g ite r b ie n h a u t le n e s, n 'e n e s t p a s m o in s f a ­
p o u s s ié re u s e . Q u e d e c l i ­ d r a p e a u . M a is v o s lu n e tte s ta le . Bref, e n u n mot, v o u s
ch és d é p a s s é s , d e p u is le s fé m in iste s so n t d é c id é m e n t à n o u s d e m a n d e z l a re c e tte
fe m m e s p e u d o u é e s p o u r b ie n c o u rte v u e . D o n n e r u n e d u « p i r a t a g e ». V o u s n e le
le s m ath s ju s q u 'a u x im a g e fid è le d e l a p o p u l a ­ sa v ie z p e u t-ê tre p a s , m a is
c o n s c ie n c ie u s e s d e l a r e ­ tio n f é m i n i n e u t i l i s a t r i c e l 'i n c o m m e n s u r a b l e f l é a u
c e tte d e c u is in e e n p a s s a n t d 'o r d i n a t e u r s p e r s o n n e l s , d o n t se p la ig n e n t le s
p a s « l a v ie tr é p id a n te : c 'e s t a u s s i p a r l e r d e s « Y ve­ c o n s tru c te u rs , im p o rta te u rs ,
re s ta u ra n ts , th é â tre s , a c t i­ lin e s p r o f o n d e s q u i s e n te n t c r é a te u r s d e p r o g r a m m e s ,
v ité s c u ltu r e lle s , a m is ... » le u r C h a n e l 19 s u r fo n d d e e t q u e l'o n n o m m e « p i r a ­
I g n o r e r i e z - v o u s q u ’a u - d e n t e l l e p o u s s i é r e u s e ». t a g e », n 'e s t n i p lu s n i m o in s
j o u r d 'h u i d e n o m b r e u s e s B ien sû r, l'é d u c a tio n d e c e s q u e le ré s u lta t d e c e q u e v o u s c h e r c h ie z à e n v o y e r la
fem m es d o iv e n t g a g n e r d a m e s n e le u r c o m m a n d e vous nous d em an d ez. r é d a c tio n d e Votre O rd in a ­
le u r v ie , q u 'i l l e u r a r r i v e d e d e fa ire q u e c e p o u r q u o i L a r é p o n s e e s t d o n c : o u i. Il teur « e n c a b a n e », il v o u s
l e f a i r e a u tr e m e n t q u e d u e lle s s 'e s tim e n t fa ite s : c o u r ­ e s t p o s s ib le , a u g r a n d d a m f a u d r a tro u v e r s e u l l a r e ­
c o m m e rc e d e le u r s c h a rm e s r ie r d u fils e n tra ite m e n t d e d e s in d u strie ls, d e r e c o p ie r c e tte m ira c le . L 'u n iq u e a id e
o u d e l'é le v a g e d e s fu tu rs te x te e t m é m e n to d e s p e tits d e s p r o g r a m m e s s u r c a s s e t­ q u e n o u s p o u rro n s v o u s a p ­
h o m m e s ? Ig n o r e r ie z -v o u s p la ts s e rv is a u x invités. M a is te s o u d is q u e tte s v ie rg e s . A p o rte r, a v e c l a m e ille u re v o ­
q u 'e lle s l e fo n t b ie n , to u t la ré a lité d e s « F em m es l 'a i d e d 'a s t u c e s d e p r o ­ lo n té, c o n s is te r a à v o u s e n ­
co m m e des m ecs, e t m ê m e , d 'o c te t » , c 'e s t a u s s i B rigitte g r a m m a t i o n , d e lo g i c i e l s v o yer d e s o ra n g e s, a p rè s.
ô s tu p e u r, q u 'e lle s a im e n t C a s s ig n e u l, tra d u c tric e ,
ça? a g e n t c o m m e rc ia l e t f o n d a ­
tric e d 'u n r é s e a u d e F e m ­
COINCER LA RULLE
L es fe m m e s p r o fs d e m a th s ,
le s fe m m e s d e s s in a te u rs i n ­ m e s a c tiv e s m o tiv é e s e t so li­ A p rè s a v o ir c o n s u lté p l u ­ c a r a c té r is tiq u e s e s t d e p o u ­
d u s trie ls . le s fe m m e s in g é ­ d a i r e s (F A M S ). P o u r q u o i s ie u rs re v u e s s u r le s o r d i­ v o ir c o n te n ir d e l'in fo rm a ­
n ie u rs , le s fe m m e s in f o r m a ­ l'o u b lie z -v o u s d a n s c e tte le t­ n a te u rs . j ' a i f i n i p a r c h o is ir tio n e n m a s s e , p r e s q u e à
tic ie n n e s ... e t le s fe m m e s tre ? E lle c o m m e m oi g a ­ l a v ô tre e t j'e n su is s a tis ­ c o n c u r r e n c e d e s d isq u e tte s.
t o u t c o u rt v o u s s a lu e n t g n o n s n o tre v ie « c o m m e le s f a it. A u J a p o n , o n tro u v e d é jà
b ie n . N a th a lie et S y lv ie m e c s ». A h, a u fa it ! O u tre J 'a i e n te n d u p a r l e r d es m é ­ c e r ta in s o r d in a te u r s fa m i­
(fem m es d e rien) q u e je c o n firm e n e p a s p o r ­ m o ire s à b u lle s . P o u v e z - lia u x p o u v a n t r e c e v o ir d e
M oi, f a ire d u jo u rn a lis m e te r d e m o u s ta c h e , je tric o te vo us m e d ir e q u a n d e lle s te lle s c a r to u c h e s , m a is rie n
c o m m e d u tric o t ? P o u r p a s ­ a s s e z b ie n . Le tricot, c 'e s t a p p a r a îtr o n t s u r le s o r d in a ­ n e la is s e p e n s e r q u 'ils s e ­
s e r le te m p s ? A llez, N a th a lie f o r m id a b le q u a n d o n e s t te u rs f a m i l i a u x ? Les p r i x ro n t u n jo u r im p o rté s e n
e t Sylvie, p u is q u e n o u s so m ­ u n e fe m m e i n d é p e n d a n te ! s e r o n t - i ls b e a u c o u p p lu s F ra n c e .
m e s e n tre fe m m e s a c tiv e s , R e n é e D a vid é le v é s ? L e s p o s s e s s e u rs L es p rix e n c o r e trè s é le v é s
d 'o r d in a t e u r s p o u r r o n t - il s p o u rro n t é v e n tu e lle m e n t
a c h e te r u n e e x te n s io n m é ­ b a i s s e r l o r s q u 'u n e r é e l l e
m o ir e à b u lle s — s i c e la p r o d u c tio n d e m a s s e a u r a
e x is te ? S té p h a n e H a y é té e n tr e p r is e . Q u a n t à s a ­
78 Plaisir v o ir si to u s le s o rd in a te u rs
C LUB S N o u v e a u c a p d a n s l a te c h ­
n o lo g ie d e s m é m o ire s (v iv es
d is p o s e ro n t d e c e g e n r e de
m é m o ire , s e u ls le s c o n stru c ­
N o m b re u s e s s o n t les le ttre s te u rs p e u v e n t le d ire . En tout
e t m o rtes), le s m é m o ire s d i­
d e m a n d a n t des re n s e ig n e m e n ts te s à b u lle s c o m m e n c e n t e f­ é ta t d e c a u s e , l a n o rm a lis a ­
re la tifs à la c ré a tio n fe c tiv e m e n t à a p p a r a î t r e s u r tio n d e s fo rm a ts d e s d is q u e t­
le m a r c h é . D è s 1981, le te s é ta n t d é j à u n su jet d e
d 'u n c lu b d 'in fo r m a tiq u e .
« g é a n t » j a p o n a i s F u jits u d is c o r d e (à p e in e réso lu ), o n
N ous y ré p o n d ro n s e x p lic ite m e n t, a v a it la n c é u n o r d in a te u r (le p e u t p r é v o ir q u e l'in tro d u c ­
e t sous la fo rm e d 'u n a rtic le FM -8) d o té d e c e ty p e d e tio n d e s m é m o ire s à b u lle s
m é m o ire . A u jo u rd 'h u i, d 'a u ­ e t le u r s ta n d a r d is a tio n n e
c o n sacré à ce s u je t, s 'e f f e c tu e r a p a s s a n s m a l. Si
tre s m a c h in e s , te l le S h a r p
dan s Votre O rdinateur n° 7. 5000, d is p o s e n t d e c e s f a ­ v o u s le s a tte n d ie z , p r e n e z
m e u s e s b u lle s d o n t u n e d e s v o tre m a l e n p a tie n c e ...

10 VOTRE ORDINATEUR N» 6
DISQUETTES INTEGREES OU EXTERNES ?
Je p o s s è d e u n T I 9 9 / 4 A e t
j e m e p o s e q u e lq u e s q u e s ­
le u rs, u n e fois d e p lu s, g u è r e
le ch o ix . L es m o d è le s so n t
LES MOTS CROISÉS DE VO
s o u v e n t a v e c o u s a n s in té ­
HORIZONTALEMENT A B C D E F G H I J
tio n s s u r ses p é r ip h é r iq u e s . 1. Eléments électroniques
Q u e lle est l a d iffé r e n c e e n ­ g r a tio n d e l'u n ité d e dis-, de visualisation d'une lettre 1
tr e u n e u n ité in t é g r é e e t q u e t t e s d è s l a s o r tie d e ou d'un chiffre. - 2. Sa £. ■
u n e u n ité e x te r n e d e d is ­ l'u sin e , e t o n e n v o u s d e ­ part est la plus grosse. Ex­ ■
q u e tte s ? C o m b ie n c o û te u n m a n d e r a p a s v o tre p r é f é ­ trémiste. - 3. Cordage. - 3
m odem ? H ervé R o ch e 38 r e n c e . C 'e s t u n p e u c o m m e 4. Arbre. Chambre sans lit.
- 5. Abstrait parfois. Diffi­
H
L a s e u le d iffé re n c e e n tre a v e c le s v o itu re s, le m o te u r
cile d'aller vite sur son dos.
u n e u n ité d e d is q u e tte s « in ­ p e u t ê tre à l'a v a n t o u à - 6. Ensemble du matériel » ■
té g r é e » o u « e x te rn e » r é ­ l'a r r iè r e m a is v o u s n 'a v e z et du logiciel de liaison
e B
s id e ju ste m e n t d a n s l a p r é ­ p a s le c h o ix d a n s u n m o d è le entre le périphérique et
se n ta tio n . O n d it q u e l'u n ité p ré c is . l'ordinateur. - 7. Jeu de
7
e st « in té g ré e » lo rs q u 'e lle Enfin, s a c h e z q u e le s p rix balles. - 8. Interjection. 8 " 1 1
e s t p h y s iq u e m e n t c o m p ris e d e s m o d e m s v a rie n t, d a n s Sans dieu, pho n étiq u e­
d a n s l a c o q u e d e l'o r d in a ­ u n e l a r g e m e su re , e n fo n c­ ment. Oiseau. - 9. Collec­ 9
teu r. D a n s c e c a s , le le c te u r tio n d e le u rs p e rfo rm a n c e s , tion très... bête. - 10. Né­
cessite une initiation.
10
d e d is q u e tte se tro u v e à c ô té d u n o m b re d e ty p e s d e
VERTICALEMENT p r o b lè m t3 n ° 5, p a r F re c
o u a u - d e s s u s d u c la v ie r. P a r tra n s m is s io n s p o s s ib le s
o p p o sitio n , o n p a r l e d 'u n e ( s ta n d a r d a m é r ic a in e t/o u A. Description d'une méthode de travail en infor­
matique, par exemple. - B. Prend les choses de Solution du problème n° 4
u n ité e x te rn e lo r s q u 'e lle e st fra n ç a is ), etc. O n p o u r r a e n
haut. Réservoirs d'eau. - C. Enregistre des repè­ AB C DE F G H I J
s é p a r é e d e l a m a c h in e , et tr o u v e r à 2 5 0 0 /3 000 FF, res de lecture sur l'ordinateur. Drame au Soleil-
sim p le m e n t r e lié e p a r u n c â ­ m a is é g a l e m e n t à 6 000, Levant. - D. Introduire. Un peu de patinage. - E.
b le . L 'a c h e t e u r n 'a d 'a i l ­ v o ire 10 000 FF. Action de mettre chaque lettre à sa place. - F.
Sifflas. Louer. - G. Choisie. Participe. - H. Note.
Faisais briller. - I. Extrémités d'un transport
MARIAGES AVEC LES ÉTRANGERS urbain. Son bonnet est célèbre. Pour que l'ordina­
Je v o u d ra is s a v o ir s i, e n p o u r le s c a s s e tte s e t le s c a r ­ teur ne tienne pas compte de certaines lignes
a c h e t a n t un o r d in a t e u r to u c h e s. E n r e v a n c h e , ç a se (Basic). - J. A la vôtre! Quand il en manque une,
é tr a n g e r e n F ra n c e , i l est c o r s e lo rs q u 'il s 'a g it d u m a ­ c'est de la folie.
p o s s ib le d 'y a d a p t e r s o it té rie l p r o p r e m e n t dit. U n ités
u n e im p r im a n te , s o it u n e c e n tr a le s , e x te n s io n s v id é o
d is q u e tte o u u n e e x te n s io n e t a u tr e s n e so n t p a s to u ­
d e m é m o ire v iv e o u m o rte jo u rs a u x m ê m e s n o rm e s e n
d e l a m ê m e m a r q u e m a is F r a n c e e t à l'é tr a n g e r .
a c h e té e à l'é t r a n g e r ? M a is si, v ra im e n t, v o u s n e
Jean-P ierre Ferion p o u v e z v o u s e m p ê c h e r d 'a l ­
66 M aureillas
V ous ê te s tr è s n o m b re u x à
n o u s é c r ir e q u 'u n a m i, u n
p a r e n t o u v o u s-m ê m e a v e z Jouez avec
l a p o ssib ilité d e r a p p o r te r
d is q u e tte s , im p rim a n te s ,
les logiciels éducatifs
c a r to u c h e s , etc. d e l'é tr a n ­ □ LOGO : outil d’apprentissage utilisé mondialement pour la
g e r. C 'e s t te n ta n t, m a is vous découverte de la puissance des ordinateurs (SPECTRUM 48 Ko -
risq u e z d 'a v o ir d e m a u v a i­ 1 cassette 150 F manuel en français).
s e s su rp ris e s . □ CALCULAT0R : sans aucune connaissance de la programmation -
P o u r le s p r o g r a m m e s , p a s accède immédiatement à la puissance de calcul du T0 7 (T0 7 -
d e p ro b lè m e . U n e d is q u e tte 1 cassette 130 F).
a m é r ic a in e , b r ita n n iq u e ou □ MATHS VERS LA 4 e : révision des définitions avec de nombreux
c a m e r o u n a is e (?), p o u r u n exercices (ZX81 - 2 cassettes 140 F).
a p p a r e i l d e m a r q u e X, to u r­ □ MATHS ENTRAÎNEMENT AUX CALCULS : ce bon vieux calcul
n e r a tout a u s s i b ie n s u r u n mental est de retour (ZX81 -1 cassette 70 F).
o rd in a te u r d e la m ê m e m a r ­ Ces 3 cassettes ont été réalisées par un groupe de professeurs.
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O n a vu b ie n so u v e n t d e s c e tte p e tite m e rv e ille d e p é ­
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d u p lu s h a u t in térêt, m a is c h in e , a s s u re z -v o u s a u M Jeles désire recevoir les produits indiqués dans
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VOTRE ORDINATEUR N- 6 11
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de haut niveau, le YENO SC 3000 fabriqué par SEGA prend un départ musclé
et suscite des convoitises. L’homogénéité de ses performances
le désigne comme un excellent partenaire familial et pourrait bien en faire
le champion des années 80 dans sa catégorie.

une cartouche dans le corps de messages d’erreur “en clair"


l’appareil pour accéder à une qui décrivent très précisément
multitude d’applications immé­ le type et l’endroit d'une erreur.
diates :programmation, gestion, L’utilisateur appréciera la faci­
jeux, musique, dessin, éduca­ lité de mise en œuvre et de
tion... Une mention spéciale manipulation des données.
n a t o m ie d t jn pour le graphisme tout à fait
PHENOM ENE. remarquable : une excellente U N E S IM P L IC IT E IR R ESISTIB LE.

A
Le YENO SC 3000 se présente définition et 16 couleurs (210 Le YENO SC 3000 est livré
sous une forme épurée : boîtier grâce aux mélanges) permet­ d’origine avec une cartouche
noir, lignes sobres, touches tent de créer des graphiques et Basic étendu qui se caractérise
grises. Pas un gramme de une animation pleins de punch. par 91 commandes assez puis­
graisse. Le boîtier est profilé La capacité d’extension impor­ santes pour réaliser de nom­
pour recevoir directement de tante et un accès peu onéreux breux programmes sophis-
nombreux périphériques et un font du YENO SC 3000 un micro tiqués. Il dispose d'une
maximum d’équipements : télé­ d’usage très dynamique. large gamme d'instruc- V
viseur couleur, lecteur de cas­ tions, ce qui se traduit par Y
settes, lecteur de disquettes, L E G O U T D E L A V IT E S S E S A N S des performances tout à h
imprimante et cartouches de E F F O R T S IN U T IL E S . Livré sous fait intéressantes en terme W
programmes. forme de cartouches utilisables de programmation : numéro- ij
par des débutants comme par tage automatique des lignes, !
UN ATHLETE C O M PLET QUI des programmeurs confirmés, préprogrammation des princi­
P L A IT . En plus des fonctions le Basic est d'un usage souple, pales fonctions utilisation des
standard qu’on est en droit facilement maîtrisable et néan­ manettes de jeu, fonction hor­
d’attendre d'un compétiteur de moins performant avec une loge pour la programmation de
qualité, le YENO SC 3000 est excellente vitesse de réponse. jeux en temps réel...
doté d’un générateur de son et Le confort d’utilisation se trouve C’est ainsi qu’une fonction
d’un synthétiseur. Il suffit d’insérer renforcé par la conception de comme CIRCLE perm et de

PO U R Q U O I
LA M O D E DU Y E N O ?
PUBLICITÉ

tracer à l'écran toutes les varia­ par un effet de superposition.


tions possibles autour du cercle L’usage des PEEK et des POKE,
(cercle, ellipse, arc de cercle inévitable sur la plupart des
ou d'ellipse, cercle plein ou ordinateurs pour réaliser des
vide...) en programmant simple­ dessins, devient définitivement
ment les coordonnées du centre rétro. 32 sprites peuvent coexis­
du cercle, son rayon, sa ter et animer l’écran. L’imagina­
couleur. Cela laisse tion prend le pouvoir.
rêveur lors­
qu'on sait L O G IC IE L S :
qu’avec d'au­ Un cham­
T O U T P O U R P L A IR E .
tres ordina­ pion se devait de proposer les
teurs, un cercle meilleurs. Les logiciels de jeux
nécessite jus­ d’arcade et de jeux de réflexion
qu’à 8 lignes de créés par SEGA comptent déjà
programme ! des millions d’adeptes dans le
Avec la même monde. Pour combler petits et
é c o n o mi e de grands, débutants et amateurs
moyens, le pro­ éclairés : des programmes
grammeur peut s'a­ éducatifs et des programmes
muser à créer des de gestion. Avec la cartouche
jeux d'animation sans Logo, les plus jeunes pourront
y laisser ses nerfs et réaliser leurs dessins sans avoir
son Basic. Dessiner à apprendre le Basic. Le guide
un objet, le déplacer, d'instructions complet du YENO
le grossir, le ré­ SC 3000 et la cartouche d’initia­
duire et le mul­ tion au Basic permettent aux
tiplier sans non-spécialistes de créer des
avoir à le programmes faciles à mettre en
re- oeuvre. Par ailleurs, les pro­
dessi­ grammeurs chevronnés ne
n e r . .. seront pas déçus car la sophisti­
C e l a cation du langage machine Z 80
semble et de son assembleur satisfera
magique leur légitime attente. YENO va
mais ce même jusqu’à encourager les
n'est pas sor­ vocations en éditant les meil­
cier! leurs programmes qui lui auront
La f o n c t i o n été adressés. Novices et confir­

P a rtn e rs
SPRITE permet més, à vos claviers!
' de cumuler ob­ Pour tous ceux qui veulent se
jets ou décors sans muscler la tête, la mode du

R o b e rt &
les effacer et cela YENO est partie pour durer!

CARTE 01DEN

touches Q ^ | RS c h e s p r é p t o ^ i colonnes 8 * 8' Redé{HÜ'

I S n Fonctionne ^ ^ o p t i o n ) . eOPTION, s e
to p n
i i r r
disquettes,
avec adaptâtes
adaptateur je^^ettes ftes dede]eu,
O jeu, ■L^ p lecteur ae yye ENNO
O esest
interfaces
t a t e r i a cin
e sdi un cs el ^s ^ - ^topliroante_
p ^ a n t e . l P » es de jeux, e t c . ^ ^
-AritPl. magnêtopno hètiseur de
s'est dit : "on s'adaptera". » Un créneau
REPORTAGE horaire est vite trouvé : trois après-midi leur
seront réservés. Chaque séance débute par
une heure de cours en amphithéâtre. « En­
suite on monte dans le hall, on "vire" les

O C T O G É N A IR E présents et l'on applique la théorie immé­


diatement», résume M. Battault. Ces cours
sont-ils à la portée de stagiaires dont l'âge
s'étend de 55 ans, pour les préretraités, à
70 ans pour les aînés ? « La formation de
CHERCHE base n'a pas d'importance, assure leur
guide. On bavaille en langage Logo. C'est
très démonstratif. Logo incite les personnes
à participer, à s'identifier à la tortue, à
rester dans le concret. » Enfin, le tutoiement,
M É M O IR E V IV E « même avec l'instructeur », consolide l'inté­
gration à l'atelier informatique.

Surtout, ne pas
D A N S LA FLEUR s'installer dans sa
ch aise longue...

D E L 'A G E L'initiation accomplie, M. Battault a envie


d'en savoir plus. Pourtant, il n'imagine
Des gosses de 14 ans piratent les fichiers d'une banque toujours pas la finalité de l'informatique. A
quoi sert-elle ? « Je n 'en sais rien », recon­
mondiale. Des programmeurs impubères travaillent pour des naît-il, hésitant. Cette réserve ne l'empêche
patrons de vingt ans dans la Silicon Valley. Le champion du pas d'envisager la prochaine étape : son
intégration au club informatique du quar­
monde de Pac-man( ce jeu de gloutons dans un labyrinthe, est tier. «A mon âge on a du temps libre,
plus jeune que vous et moi. En informatique, on explose à dix explique-t-il. Cette activité doit donc être à
ans, on est mûr à vingt. Après ? Nous avons forcé le tabou de portée de main. Peut-être qu'avec trois
collègues nous prendrons en charge le
la lourde porte des âges à la rencontre des anciens. secteur libre-service du club. » Certains se
demandent en l'écoutant : «Jusqu'où ira-

Q
uand on vieillit il laut s'occuper de cuter avec ma femme, de jouer au bridge... » t-il ? » Lui répond : « Vous savez, dans la
son corps et de son esprit. » Pour C'est donc un homme sage qui a abordé vie, on a toujours à apprendre. Il ne faut
appliquer au pied de la lettre sa l'informatique il y a quelques mois, juste surtout pas s'installer dans sa chaise lon­
philosophie, Henry Battault, 65 ans, «pour ne pas être coupé de l'évolution du gue. »
ne lésine pas sur les moyens. Culture physi­ monde ». Il suit les conseils d'un ami qui Le père François Cras a 70 ans. Tout
que, participation active à une association l'envoie au Centre mondial de l'informati­ comme M. Battault, ce prêtre profite de son
pour le développement du Tiers-Monde et que (voir note 1, page 16). « J'ai trouvé ça âge pour apprendre une nouvelle langue
formation qui continue toujours plus loin, assez étonnant, raconte-t-il. Cette liberté - l'informatique. Il lui donne même une
telles sont les recettes pratiquées par cet avec laquelle les enfants 'jouaient" avec dimension singulière. Sa réflexion s'appuie
ancien ingénieur chimiste pour bien vivre ces appareils, leur sérieux aussi. En plus, sur des lectures très récentes dont les écrits
son âge. jetais étonné par l'ambiance sympathique
qui nous plaçait tous sur le même plan. On
se parlait les uns les autres, spontanément. M EN SU EL!
Tous égau x On avait même tendance à se tutoyer. » Son
tempérament d'organisateur, de «meneur
dans une am bian ce d'hommes », dit volontiers sa femme,
sym pathique l'amène à proposer un cours d'informatique
à ses collègues de la Caisse interprofes­
sionnelle de prévoyance des cadres (CIPC).
L'inlormatique se glisse - juste comme il se Les retraités feront d'une pierre deux coups.
doit - dans ce beau palmarès entre des La théorie à la caisse, sous forme d'une esf heureuse de vous annoncer que vous
n ’aurez p lu s à écrire ou à téléphoner,
cours de japonais et le jardinage ! Mais on conférence mensuelle, la pratique au Cen­ dépités, p o u r dire toute l ’am ertum e res­
aurait tort de croire que ce retraité joue les tre mondial. «Nous souhaitons bénéficier sentie q u a n t au ryth m e de parution de
hyper-actifs, drogués du travail ou autres d'une connaissance physique de l ’ordina­ VOTRE O RDINATEUR (tous les deux
fanas à l'enthousiasme envahissant, dévo­ teur, y toucher. » Étant donné l'abondance m ois) A p a rtir de septembre. VOTRE
O RDINATEUR sera en vente tous les
reur. «Je veux que la retraite me laisse de telles demandes au centre, les retraités m ois Dans tous les kiosques.
une vie personnelle, je veux le temps de dis­ ont pris le problème avec philosophie : « On

14 VOTRE ORDINATEUR N° 6
de son « initiateur » - il l'appelle ainsi -
Bruno Lussato. «Mais je ne fais pas amen à
tout ce qu'il dit», précise François Cras
avec humour. Sa pratique, elle, s'est
construite en deux stages de sept semaines
à l'Université populaire de Paris (note 2,
page 16).
Depuis, le prêtre a acheté l'ordinateur sur
lequel il a effectué ses premiers pas, il y a
deux ans, un Sharp PC 1211. Il s'en sert
pour reproduire quelques exercices sans
plus. Car, pour François Cras, l'essentiel est
ailleurs. Il rêve d'un «rapport Nora-Minc
sur l'iniormatisation d'une société chré­
tienne » dont il serait « à l'avant-garde des
recherches ». En attendant, son sacerdoce
scientifique utilise des outils classiques
mais actualisés : documentation, program­
mation et visite d'expositions telles que le
Sicob. Le père François Cras entend même
créer à la rentrée 1984 un groupe de
réflexion consacré à « l'humanisme chrétien «Au Centre mondial, on
et l'informatique ». Ses membres seraient se parlait les uns les au­
issus aussi bien des mondes religieux que bes, spontanément. On
scientifiques ou sociaux. Son action s'éten­ avait même tendance à
drait, si l'on demandait son avis, jusque se tutoyer», raconte
dans les paroisses les plus reculées. Il Henry Battault, 65 ans,
conseillerait alors aux curés de disposer id avec deux apprentis.
des ordinateurs dans les églises pour aug­
menter le nombre des fidèles, des jeunes
entre autres. Le père François Cras, ►
Cette foi dans le système informatique ne 70 ans, entend créer un
doit pas cependant affecter le « livre «club d'iniorm atique
dames». Pas de fichage - «ce serait la chrétien » dès la rentrée
dernière des bêtises » - de ce registre des 1984.
baptêmes, mariages et autres célébrations
catholiques. Pour le reste, l'opinion du père
François Cras est faite. Il estime que l'infor­ Albert Méglin, 81 ans, a
matique est utile aux anciens pour des organisé ses premiers
raisons de survie intellectuelle : « A 80 ans, cours d'informatique il y
on a encore l'intelligence très line, c'est la a deux ans seulement. T
mémoire qui ne marche plus. »

A 81 ans,
il anim e l'Université
populaire

Nos deux rencontres précédentes nous dési­


gnent nommément leur « gourou » : Albert
Méglin, 81 ans, ancien PDG dans la sidé­
rurgie. Au fond d'un couloir labyrinthique,
après la photocopieuse, à côté de la cham­
bre à coucher, coincé entre un bureau de
style et une bibliothèque qui ne l'est pas
moins, encerclé par deux téléphones, des
piles de livres et de documents, le proprié­
taire des lieux se tient assis, très droit. Tout
autour, sur les murs, des tableaux peints
par lui, des étagères pleines de lampes, des y
flacons d'apothicaire - les fameuses pilu­
les Méglin, ancêtres de l'aspirine, c'est son
arrière-arrière-grand-père - quantités
1 i
^ V 'I |
VOTRE ORDINATEUR N° 6 P- * • - *
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240 É L È V E S 0O ‘
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d'objets, bibelots, cassettes d'enregistre­


’&XMr* " * *<• .• Ar\Jg
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^’A \i .
ment, machine à écrire électrique, tout tient -V
dans une pièce petite comme ça, un vrai ]ap-°
musée, à la lois le bureau d'Albert Méglin „ o . JCrv^ 1
et le siège de l'Université populaire de
JC i - r /
. . à* 4. oX.. ÂjOl B
Paris (UPP) dont il est le président.
C'est là qu'un matin de février 1982, M. Mé­ .
glin rêve à l'informatique ! « Un matin, je me
disais, il laut faire vivre l'UPP. Il faut trouver
du "fric" pour payer la secrétaire ! Le soir
je prie le Seigneur. Le matin suivant j'ai vu *
0 U
dans mon rêve qu'il fallait "prendre" l'infor­
matique ! En trois semaines, j'avais réuni un ilière, fine, anguleuse, légèrement acérée de Janine Devouges, 63 ans, programmeuse
enseignant, des élèves et du matériel dans amateur. Extrait de son t , ! ’ ’
une salle prêtée par la ville de Paris. » En
1983, ses cours ont accueilli 240 élèves. « la science et l'équilibre spirituel » ou « les 1. Le Centre mondial organise des stages
L'ancien patron a même rassemblé sans diverses formes du symbolisme ». Entre d'initiation à 1informatique. Les groupes
difficulté les 10 000 F d'une subvention mu­ deux conseils sur l'usage de l'informatique, intéressés prendront contact avec Frédéri­
nicipale. Depuis, M. Méglin inaugure cha­ que Saubot. CMI, 22, av. Matignon, 75008
Albert Méglin glisse un mot aux élèves Paris, Tél. (1) 268.11.00.
que cours. Il se lance dans un véritable beaucoup plus jeunes que lui, sur sa vie
discours sur l'informatique ; «Humanisez 2. UPP, 48, rue de Ponthieu, 75008 Paris,
professionnelle de chef d'entreprise ou Tél. : (1) 256.03.08. Notez sur vos tablettes
votre profession, votre intelligence même », d'écrivain humaniste. Ou même sur son que l'ÏNRAC, Institut national pour la re­
conseille-t-il aux stagiaires. Mais l'informa­ militantisme : à 80 ans, il faisait encore traite active organise une semaine d'infor­
tique n'est qu'une des branches parmi l'homme-sandwich sur les Champs-Elysées matique pour retraités en septembre à Au-
beaucoup d'autres à l'UPP. La plupart des trans (38800) et en novembre à Paris, pour
pour promouvoir l'Université populaire ! débutants et confirmés. INRAC, 57, av.
formations traitent des domaines tels que Christian Tortel V ü F.-D.-Roosevelt, 75008 Paris. (1) 359.61.54.

A L'UNIVERSITÉ, DÉBAT HOULEUX


SUR L'AGE DE L'INFORMATIQUE
« Que les élèves intéressés p a r l'infor­ travée. Il tient à « cerner le débat ». « On ne-prête-à-se-planter-au-premier-RUN.
m atique restent dans l'amphi... » Seuls aim erait bien conncnbe le langage de Au centre de l'hémicycle, une branchée
les derniers rangs se lèvent et quittent la l'ordinateur», renchérit sa voisine. Un - tout sourire - met en garde l'assem­
salle de cours. Les autres - une soixan­ pas décisif est franchi par une dame blée contre le qu'en dira-t-on ? : «On
taine - se tiennent assis, prêts à répon­ coincée dans la foule de ses camarades : vous regarde d'un drôle d'air quand
dre à un sondage-express. « Il faut nous donner des cours », lance- vous voulez acheter un ordinateur pour
Hommes, femmes, autodidactes sans di­ t-elle. L'animatrice de cette « université vos petits-enfants », lance-t-elle à l'audi­
plômes ou polytechniciens, amateurs de du 3e âge » - qui récuse cette appella­ toire. Posons la dernière question : «A
beaux-arts ou de mathématiques moder­ tion réductrice - laisse passer l'orage quoi sert l ’informatique ?» Un monsieur
nes, tous ont la passion d'apprendre des doléances. Les cours d'informatique tout en haut de l'amphi entre dans une
jusqu'au bout de leur temps. Certains de coûtent trop cher pour le budget du violente colère : «D ites dans votre jour­
ces étudiants de «l'Université dans la département formation continue de l'uni­ nal qu'un ordinateur soumis à la conne­
cité » sont nés à l'âge où la radio même versité Pierre-et-Marie-Curie (Paris VI). rie humaine ne produira que des conne­
n'était qu'un jouet pour inventeurs D'ailleurs, les niveaux sont différents : ries encore plus grosses !» On approuve
d'avant 1900. « Quel est l'âge de l'infor­ tous ne sont pas ignorants de la chose à droite, comme à gauche. «A dire vrai,
m atique ?» Les réponses sont violentes. binaire. Une étudiante plus jeune que les on ne comprend p a s bien sa finalité
«L'informatique, c'est pour les jeunes autres, sans doute en pré-retraite, pré­ dans la vie de tous les jours, ose une
m ais nous on aim erait bien compren­ cise : «l'étais secrétaire jusqu'en 1981, dame du premier rang. Pour p a yer m es
dre», s'insurge une dame au troisième j'aim erais savoir ce qui s'est passé de­ courses dans un m agasin d'alim enta­
rang. Tout en bas, un potache aux che­ puis en bureautique. Je pourrais en par­ tion, je passe plus de tem ps qu'avec le
veux blancs demande d'une voix douce ler avec mon petit-fils aussi. » D'où la paiem ent classique. » En les écoutant,
mais décidée, à «suivre l'évolution des question : «L'ordinateur facilite-t-il le on constate que ce ne sont pas ces
opérations ». dialogue e n te les générations ?» Un oui élèves hyper-motivés mais sous-infor­
«A vec tous ces langages, Basic, Cobol, massif tombe sur l'amphithéâtre. Tous més qui avaleront des couleuvres sur le
Pascal, lequel choisir ? Quel est le plus mesurent le décalage entre leur connais­ thème cyclique «informatique et so­
facile à apprendre ?» interroge un mon­ sance de la vie et la langue de leurs ciété », comme intitulé dans une de leurs
sieur à la voix de ténor en bord de petits-enfants qui parlent de leur béca- conférences. C. T.

16 VOTRE ORDINATEUR N” 6
PALM ARÈS M A I 8 4 - LES 4 J E U X E N V E R S IO N F R A N Ç A IS E P O U R O R D IN A T E U R S F A M IL IA U X

Le Grand Prix

terrifiant liai» un

Le Prix du Meilleur Le Prix de la Meilleure


Seénario Animation Graphique

HBire mieux que Boris, le meilleur espion du

Spectrum 48K-GP0Î. Commodore

HcBSËiM^sâàiter en plongée ♦S fltù ig -:

V E N T E E N F R A N C E , B E L G IQ U E ET S U IS S E D A N S LES B O U T IQ U E S I N F O R M A ­
T IQ U E S . Par c o rre s p o n d a n c e : adressez co m m a n d e et rè g le m e n t à VTR - 54 , rue
R a m ey 75018 Paris - en p ré c is a n t les réfé rence s et q u a n tité s s o uha itées. Frais de
p o rt : 10 F p o u r l’e n v o i d ’une cassette. Port g ra tu it à p a rtir de 2 cassettes en jo ig n a n t la
m a rq u e VTR c i-c o n tre . E x p é d itio n sous 48 h. La c o lle c tio n " G ra n d P rix In te rn a tio n a l
P tF ÎC O )

du lo g ic ie l d ’a v e n tu re " est d iffu s é e en e x c lu s iv ité p a r VTR. Le G ra n d P rix est o rg a n is é


après c o n s u lta tio n de 9 0 fa b ric a n ts (Pays E uropéens et USA).
L a p u c e e s t-e lle u n e s o lu ­
tio n m i r a c l e ?
U tiliser d e s c irc u its in té g r é s p r é s e n te
d 'é n o r m e s a v a n t a g e s s u r le p la n d e la
sim p le c o m p a c ité . P o u r s 'e n c o n v a in ­
E T V I N T L 'È R E
c re , il suffit d e p e n s e r q u e to u s le s
c irc u its n é c e s s a ir e s a u fo n c tio n n e m e n t
d 'u n o r d in a te u r d e ty p e A p p le Ile (à
l'e x c lu sio n d u le c te u r d e d is q u e tte s )
p o u r r a ie n t a u jo u r d 'h u i te n ir d a n s le
D E L A P U C E ...
v o lu m e d 'u n e c a lc u la tr ic e d e p o c h e . Fiable, minuscule, elle est d'une extrême sobriété en consom­
L a n é c e s s ité d 'é c o u le r le s sto c k s d e
c o m p o s a n ts e t d 'a m o r tir le s in v e s tis s e ­
mation électrique. Son aïeul, le relais électrique, marié à l'ai-,
m e n ts in te rd it le p a s s a g e à u n e r é a li­ gèbre de Boole, lui donna pour père le transistor. L'entrée
sa tio n p r a tiq u e .
L es C I sont trè s fia b le s. P ro d u its e n trè s dans la famille de la fine lamelle de silicium présida à sa
g r a n d e s é rie e t c o n trô lé s à to u s le s naissance : voici la fameuse puce, au coeur de l'ordinateur.
s ta d e s d e fa b ric a tio n , le u r ta u x d e
d é f a illa n c e e s t e x trê m e m e n t ré d u it.
C o n s id é r a n t q u 'u n s e u l C I r e m p la c e
u début, il y eut la terre, le feu, Citons rapidement le premier organe
p lu s ie u rs c e n ta in e s d e c o m p o s a n ts , il
d e v ie n t é v id e n t q u e le s p r o b lè m e s n é s
d e l'in s ta lla tio n d im in u e n t c o n s id é r a ­
b le m e n t. P o u r l a m a in te n a n c e , l'u tilis a ­
A l'électricité. Vint l'homme qui
mit quelques millénaires avant
de découvrir cette dernière et de l'ana­
électronique qui vint remplacer ces
relais : le tube triode, une grosse am­
poule sous vide. C'est sous l'impulsion
tio n d e s u p p o rts e n f ic h a b le s p e r m e t d e lyser. Un des premiers appareils élec­ du Département de la Défense, aux
r e m p la c e r u n é lé m e n t d é f a illa n t e n triques mis au point fut le relais dû au États-Unis, qu'est né le premier ordina­
q u e lq u e s s e c o n d e s , s a n s fe r à s o u d e r physicien américain Joseph Henry teur l'employant : l'ENIAC. Chargé au
n i outil s p é c ia lis é . (1797-1878). Dans cet élément, un bobi­ départ d'étudier les trajectoires des
A l'i n t é r i e u r d 'u n
nage, lorsqu'il est parcouru par du bombes et autres projectiles (comme le
C I, le fait
de mettre les courant, attire ou repousse une lame de Colossus en Grande-Bretagne), celui-ci
tra n s is to rs à q u e l­ fer qui actionne alors un interrupteur. utilisait pas moins de 20 000 de ces
q u e s d ix iè m e s d e Etrangement, cet organe électroméca­ ampoules... dont la durée de vie ne
m illim ètre le s u n s nique hérité du XIXe siècle est le modèle dépassait pas sept minutes.
d e s a u tr e s p e r m e t sur lequel sont copiés les circuits inté­ Les années 1950 virent la naissance
d e r a c c o u r c i r le s grés (Cl) de nos calculateurs modernes. d'une petite bête à trois pattes, le
lia is o n s et d e g a ­ L’algèbre de Boole utilise deux seuls transistor. Dans son boîtier cylindrique
g n e r s u r le te m p s symboles notés « 1 » et « 0 », il est facile d'un demi-centimètre cube de volume,
g n a u x é le c tr iq u e s d 'u n é lé m e n t à l 'a u ­
tre (on p a r le é g a le m e n t d e te m p s d 'a c ­
de simuler ces deux états à l'aide d'une il pouvait offrir les mêmes caractéristi­
cès). D e p lu s, e n r a c c o u r c is s a n t le s tension électrique (exprimée en volts). ques de fonctionnement qu'un relais :
d is ta n c e s , o n é v ite le s é c h a u ffe m e n ts On peut considérer un relais comme une sortie à deux états de tension
in u tile s e t o n a b a i s s e l a c o n so m m a tio n une boîte cubique de dix centimètres commandés par celui de l'entrée. A la
é le c triq u e . P a r e x e m p le , l a c o n s o m m a ­ de côté, avec une entrée et une sortie base de cette (r)évolution, la décou­
tion d 'u n c irc u it C M O S (voir, d e r n iè r e sous forme de fils électriques. L'entrée verte de l'effet semi-conducteur par
c o lo n n e , l a q u e s tio n « a p p e l l a t i o n s possède deux états de tension : alimen­ Bardeen, Brattain et Shockley qui créè­
c o n trô lé e s ») e s t v in g t fois p lu s fa ib le tée en courant ou non, soit « 1 » ou rent aux États-Unis l'ancêtre de la pre­
q u e c e lle d 'u n c irc u it tra d itio n n e l. « 0 » ; la sortie également : interrupteur mière puce.
ouvert ou fermé. On obtient ainsi un Avec le transistor, les ordinateurs ont
C om m ent fa b r iq u e r un
système binaire élémentaire dont la droit à leur première cure de minceur.
t r a n s is to r ? tension de sortie est commandée par L'unité centrale (le cœur) d'un ordina­
C 'e s t p r e s q u e sim p le... V ous p r e n e z d u celle de l'entrée. Avec une dizaine de teur accueille alors des centaines de
silicium , l a m a tiè r e c ris ta llin e d o n t e st relais convenablement reliés entre eux, plaquettes minces, de quelques déci­
fait e n p a r tie le s a b le ; v o u s fa ite s il est possible de réaliser, par exemple, mètres carrés, en remplacement de
fo n d re à 1 500 d e g r é s e t v o u s e n le v e z des circuits additionneurs qui effec­ tonnes de matériel. Chaque plaquette
to u te s le s im p u re té s . L a p â te o b te n u e tuent automatiquement une addition bi­ regroupe des transistors, ainsi que
re s s e m b le à d u v e rre e n fusion. V ous naire (0 + 0 = 0, 1 + 0 = 1 et quelques éléments (résistances et
la isse z c ris ta llis e r p u is re fro id ir a v a n t condensateurs) nécessaires à leur fonc­
d e d é c o u p e r e n la m e lle s trè s fines,
1 + 1 = 0 avec une retenue).
V ous o b te n e z a in s i u n e p a s tille u ltra - Les premiers calculateurs, réalisés vers tionnement. Comme dans le cas des
m in c e q u i e s t l a b a s e d e v o tre p r é p a ­ 1940, utilisaient comme seuls éléments relais, la réunion de plusieurs tran­
ra tio n (les p ro fe s s io n n e ls p a r le n t d 'u n des milliers de ces relais. Inutile de le sistors a permis de créer des sous-
su b stra t). P o u r q u e l a re c e tte p r e n n e , préciser, ils occupaient un grand vo­ ensembles effectuant des opérations
s u r c e tte m in i-p la q u e tte d e siliciu m lume, leur consommation électrique binaires. Si, auparavant, les liaisons
a jo u te z a u x b o n s e n d ro its q u e lq u e s était considérable, sans parler des pro­ entre les éléments unitaires étaient réa­
p in c é e s d e p h o s p h o r e , d 'a r s e n ic o u blèmes de réglage requis par leur lisées à l'aide de fils conducteurs, de­
Suite en dernière colonne » partie mécanique. puis, on utilise des pistes de cuivre

18 VOTRE ORDINATEUR N» 6
d 'a n tim o in e ; su rto u t, re s te z m o d é ré :
u n g r a m m e p o u r m ille to n n e s suffit !
F a ite s r e c u ir e à fe u d o u x p o u r q u e c e s
a d d itifs d iffu se n t lo c a le m e n t d a n s le
siliciu m . M ettez q u e lq u e s fils d e lia iso n
e t s e rv e z le to u t d a n s u n e p e tite c a p ­
s u le c y lin d riq u e .
P o u r u n c irc u it in té g ré , fa ite s d e m êm e,
m a is , a v e c b e a u c o u p p lu s d e p r é c i­
sio n . P e n s e z q u e le silic iu m u tilisé n e
m e su re q u e 2 m m X 2 mm, a v e c u n e
é p a i s s e u r d e 1 /2 m m , e t q u 'il fa u t y
lo g e r d e s m illie rs d e tra n s is to rs . P o u r
c h a q u e tr a n s is to r à c r é e r , v o u s d e v e z
d é p o s e r d u p r o d u it d o p a n t a u b o n
e n d ro it. P o u r p lu s d e p ré c is io n , on
u tilise d e s p r o c é d é s p h o to g r a p h iq u e s
a fin d e m a s q u e r le s z o n e s à p ro té g e r.
C e r ta in s c irc u its é la b o r é s r e q u iè r e n t
j u s q u 'à u n e q u in z a in e d e m a s q u e s
su p erp o sés.

C ir c u its in té g r é s : le s a p -
collées sur des plaquettes de matériau bles d'effectuer des p e lla t io n s c o n tr ô lé e s .
isolant. C'est le circuit imprimé, sur fonctions de plus en L es c irc u its in té g r é s o n t le r e d o u ta b le
lequel sont soudées directement les plus complexes, telles p riv ilè g e d e s a p p e lla tio n s le s p lu s b a r ­
pièces électroniques. l'addition, la mémorisation, etc. Au­ b a r e s , le p lu s so u v e n t s o u s fo rm e d e
La précision de réalisation a permis de jourd'hui, un nombre de 20 000 transi­ sig le s. N o u s v o u s d o n n o n s ici q u e lq u e s
stors dans un même boîtier devient é lé m e n ts q u i d e v ra ie n t, s in o n fa c ilite r
regrouper plusieurs transistors sur une v o tre ch o ix , to u t a u m o in s v o u s fa ire
seule lamelle de silicium. Au prix de pratique courante. Cela permet la réa­
p r e n d r e c o n ta c t a v e c c e m o n d e n o u ­
quelques efforts supplémentaires, il a lisation de circuits hautement spéciali­ veau.
été possible de rajouter directement sur sés. Deux exemples : les calculatrices TTL : c e s tro is le ttre s d é fin is s e n t le
ce même support des résistances, des de poche et les montres dites à quartz s t a n d a r d d e s p re m ie rs c irc u its lo g i­
condensateurs et même les liaisons utilisent une seule puce pour toutes q u e s ja m a is p ro d u its . P o u r c e s c irc u its
électriques indispensables entre ces di­ leurs fonctions. le « 1 » a u s e n s d e l'a lg è b r e d e B oole
vers éléments. Nous avons un circuit Nous avons ainsi toute une panoplie de m a r q u e l a p r é s e n c e d 'u n e te n sio n d e
miniature de quelques millimètres car­ circuits, avec lesquels construire un + 5 volts, e t le « 0 » so n a b s e n c e .
ordinateur domestique relève du simple M O S : (M é ta l O x y d e S e m ic o n d u c to r)
rés, la puce, qu'il est facile d'enfermer c 'e s t u n ty p e d e s e m i-c o n d u c te u r u tili­
dans un petit boîtier. jeu de construction. Pour le cerveau, il s a n t c o m m e p ro d u its d o p a n ts d e s o x y ­
Durant les années 1960, les premiers suffit de prendre un circuit micropro­ d e s c o n d u c te u r s d é p o s é s so u s v id e , c e
exemplaires de ces circuits intégrés se cesseur, une ou plusieurs mémoires. q u i p e r m e t u n d e s s in p lu s fin e t d o n c
contentaient de renfermer une dizaine Aucun problème pour visualiser un u n e p lu s g r a n d e d e n s ité d e c o m p o ­
de transistors; les nombreuses pattes téléviseur : un mille-pattes supplémen­ sa n ts .
de raccordement servaient pour une taire s'occupe de tout. On relie à un C M O S : (C o m p le m e n ta ry M é ta l O x y d e
part à l'alimentation en courant et, clavier et à une alimentation. S e m ic o n d u c to r) le n e c p lu s u ltr a d a n s
surtout, permettaient d'accéder à cha­ La diffusion croissante des ordinateurs la f a b r ic a tio n d e s c irc u its in té g ré s . Il
amène les constructeurs à créer des c o m b in e à l a fois d e u x ty p e s d 'o x y d e s
que transistor individuellement. A l'inté­ c o m m e d o p a n ts . S a r é a lis a tio n e s t trè s
rieur du boîtier, on regroupa les tran­ circuits de plus en plus puissants. Ainsi,
c o m p le x e , c a r n é c e s s ita n t u n tra v a il
sistors de manière à obtenir des fonc­ le système d'exploitation du disque s u r p lu s ie u r s c o u c h e s d a n s l a p ro fo n ­
tions logiques élémentaires de l'algè­ (SED) sera livré comme un circuit uni­ d e u r d e l a p a s tille d e siliciu m . Son
bre de Boole ; ce furent les premiers que au lieu d'être, comme aujourd'hui, a v a n t a g e e s s e n tie l r é s id e d a n s u n e
circuits spécialisés : les « OU », les stocké dans des mémoires vives. Déjà c o n s o m m a tio n é le c tr iq u e d iv is é e p a r
« ET », et leurs dérivés. La réalisation apparaît le programme sous forme so­ c in q e t d e s p o s s ib ilité s d 'in té g r a tio n
d'un système électronique devenait ex­ lide : Intel propose le 82730, une puce a c c ru e s.
trêmement simple et se limitait à la qui effectue à elle seule toutes les LSI : (L a rg e S c a le In té g ra tio n ) litté ra le ­
fonctions d'un traitement de texte, mais m en t, d e s c irc u its à h a u t n iv e a u d 'in té ­
mise bout à bout de centaines de ces
g r a tio n (p lu s ie u rs m illie rs d e tr a n ­
sous-ensembles sur un même circuit dix fois plus vite. La généralisation des sisto rs s u r u n e s e u le p u c e ). C e n 'e s t
imprimé. mémoires à bulles permet d'envisager q u 'u n e a p p e lla tio n d e s c rip tiv e . O n voit
Au fur et à mesure des progrès de des capacités de stockage de l'ordre a p p a r a î t r e d e s c irc u its p lu s d e n s e s , les
l'intégration, il devint possible d'accroî­ du million d'octets, sans aucune VLSI (« V » p o u r v e ry = très). Le
tre la capacité des puces en réalisant, consommation de courant. La course à c o n s tr u c te u r a m é r ic a in H e w le tt-P a c ­
sur la même pastille de silicium, des la puissance et à la miniaturisation k a r d r é a lis e in d u s trie lle m e n t u n c ircu it
circuits de plus en plus denses, capa­ André Ennevé v 5 a v e c 450 000 c o m p o s a n ts .

VOTRE ORDINATEUR N° 6 19
C o m b ie n de fic h e s p e u t-
o n s to c k e r ?
P re n e z l a c a p a c ité e n m é m o ire vive d e
v o tre o r d in a te u r, soit C K -octets (m e n ­
tio n n é e d a n s le s n o tices) c o m m e C K-
D E L A S IM P L IC IT E
o ctets RAM. D e c e chiffre, so u s tra y e z
2 Ko u tilisés p a r l'o r d in a te u r p o u r so n Qui n'a pas été confronté, une fois au moins, aux
fo n c tio n n e m e n t (m é m o ire d 'é c r a n , v a ­
r ia b le s in te rn e s). P e n s e z q u 'u n p r o ­
fastidieuses opérations de tri, de rangement ou de mise en
g ra m m e B a sic d e ta ille m o y e n n e o c ­ fiches ? Gérer les fichiers sur ordinateur permettra une
c u p e 4 Ko. Si v o u s u tilisez l a d isq u e tte ,
le sy stè m e d 'e x p lo ita tio n p r e n d e n p lu s économie de temps, d'argent et d'énergie. Ni plus, ni moins.
u n e d iz a in e d e Ko. P o u r u n o r d in a te u r
48 Ko, c e la la is s e 32 Ko.
S u p p o s o n s q u e n o u s v o u lio n s c r é e r u n ans la vie courante, nous som­ une double révolution. En premier, l'en­
fich ier c a r n e t d 'a d r e s s e s c o m p o s é d e s mes souvent obligés de manipu­ cre et le papier comme supports de
trois d o n n é e s s u iv a n te s : u n n o m (en
m o y e n n e 15 c a r a c t è r e s a l p h a b é t i ­
D ler des informations de même l'information ont disparu. La création
nature. Qu'il s'agisse de recettes de de mémoires de grande capacité
q u e s), u n n u m é ro d e té lé p h o n e (8 c a ­
ra c tè re s ), u n e a d r e s s e (30 c a r a c tè r e s ) ;
cuisine, d'une liste d'adresses ou du comme la bande ou le disque magnéti­
s a c h a n t q u e c h a q u e o c te t p e u t s to c k e r contenu d'une discothèque, nous avons ques permet aujourd'hui d'enfermer
u n c a r a c tè r e a lp h a n u m é r iq u e (lettre, là un terrain rêvé pour créer un fichier. tout un fichier dans une petite boîte. Le
chiffre o u tout a u tr e sy m b o le), il fa u t Physiquement, qui dit fichier dit fiches. temps des pièces remplies de bacs à
15 + 8 + 30 = 53 o c te ts p o u r e n tre r Prenons l'exemple d'une bibliothèque : fiches poussiéreuses est révolu.
u n e fiche. E n B a sic M icrosoft, p o u r pour chaque livre en rayon, on utilise De plus, le classement des données
re tro u v e r u n e v a r ia b le , l'o r d in a te u r uti­ une fiche cartonnée sur laquelle on inscrites sur ces nouveaux supports se
lise 5 o c te ts s u p p lé m e n ta ir e s . D a n s inscrit (en écriture « ronde », s'il vous fait automatiquement, sans intervention
n o tre e x e m p le , u n e fic h e r é s id a n t e n plaît) le titre du livre, son auteur et, manuelle ni perte de temps.
m é m o ire vive o c c u p e 53 + (3x5) =
68 o ctets. N o u s p o u v o n s a u m a x im u m
pourquoi pas, d'autres renseignements Si l'ordinateur est très versatile lors de
s to c k e r 32 000 : 68, soit 470 fic h e s e n tels sa nature, son éditeur, sa date de la manipulation des fichiers, il le doit à
m é m o ire c e n tr a le . parution, etc. En répétant ce travail la façon dont il les gère. Il faut savoir
Si v o u s re m p lis s e z v o tre o r d in a te u r fastidieux, livre après livre, nous obte­ que, pour lui, l'ensemble des données
a v e c u n e trè s (trop) g r a n d e q u a n tité nons des dizaines, des centaines, voire relatives à une même fiche est re­
d 'in fo rm a tio n s, il ris q u e d e to m b e r e n des milliers de petits cartons porteurs groupé en une seule unité, ce que l'on
c a ta le p s ie ; e n a p p a r e n c e , il s 'a r r ê te , d'informations. En mettant ces fiches appelle un enregistrement; sans au­
e n fait, p e n d a n t c e te m p s, il se r é o r g a ­ dans un bac, nous avons « presque » cune intervention de votre part, ces
n ise. P o u r é v i­ tous les éléments constitutifs d'un enregistrements sont stockés dans les
te r c e t in c o n ­
v é n ie n t, u tili­
fichier. mémoires de masse (autrement dit, de
sez a u m a x i­ Presque, car rien ne sert d'avoir passé grande capacité).
m um le s m é ­ des heures à stocker des millions de Le mode de stockage le plus simple est
m o ire s e x t e r ­ renseignements s'il nous faut le même dit séquentiel; il est tout simplement
n e s ( d is q u e t­ temps pour les retrouver. Un fichier copié sur le rangement utilisé dans les
tes o u c a s s e t­ n'est pas seulement une somme d'infor­ administrations (et ailleurs). Lorsque
tes). S u r u n e mations, c'est aussi un système de ran­ vous travaillez dans un bureau, chaque
disquette gement selon un ordre précis. ensemble d'informations relatives au
a u s s i, u n o ctet Ainsi, un carnet d'adresses sera orga­ même sujet constitue un dossier
sto ck e u n c a ­
ra c tè re . M ais,
nisé dans l'ordre alphabétique des (composé de une ou plusieurs fiches,
atten tio n , si v o u s u tilisez u n fic h ie r a v e c noms (Aubri précédant Baron), tandis remplies de renseignements, mises
d e s c lé s d 'a c c è s , c e s c lé s c o n stitu e n t qu'une collection de livres sera rangée dans une chemise cartonnée).
e lle s-m ê m e s u n fic h ie r (n o n p o u r v o u s selon le genre des ouvrages (roman, Pour ranger ces dossiers, on utilise un
m a is p o u r l'o rd in a te u r) e t re s tr e ig n e n t essai, manuel, etc.). Si nous voulons, mode de classement (appelé ironique­
le v o lu m e d is p o n ib le p o u r le s fich es. par exemple, retrouver un livre par le ment « vertical ») qui consiste à empiler
V ouloir c r é e r tro p d e f a ç o n s d 'a c c é d e r nom de son auteur, nous devrons avoir les dossiers les uns sur les autres. Rien
à u n fic h ie r r is q u e d e v o u s c o n d u ir e à un fichier organisé selon l'ordre des n'est plus simple, le dernier dossier
e n c o m b re r l a d is q u e tte a v e c d e s d o n ­
n é e s q u i n 'in té r e s s e n t q u e l'o rd in a te u r.
noms d'auteurs, tandis que si nous entré est posé sur le dessus... L'ordina­
voulons le rechercher par son genre, il teur procède de même ; lorsqu'il range
Q u e lle s s o n t le s p r in c ip a ­ nous faudra un autre fichier rangé les informations (sur une disquette ou
le s m é th o d e s d e tri ? différemment. Avant l'ère informatique, une cassette), les différents enregistre­
S to c k e r d e s d o n n é e s , c 'e s t b ie n . L es pour chaque méthode de recherche ments sont écrits à la suite les uns des
r a n g e r , c 'e s t m ieu x , c a r c e la fa c ilite d'une information, il fallait un fichier autres. Cette méthode offre l'avantage
g r a n d e m e n t le s r e c h e r c h e s . Il p e u t ê tre
utile d e c la s s e r le s fic h e s e n m ém o ire,
différent; les fiches étaient identiques de la simplicité et du gain de place.
p a r e x e m p le p o u r d r e s s e r d e s ta - dans leur contenu, seul leur ordre de En revanche, si le nombre d'enregistre-
rangement différait. ■ ments est élevé, la recherche est déli­
Suite en dernière colonne ► ► L'arrivée de l'informatique a permis cate ; comme les dossiers sont anony-

20 VOTRE ORDINATEUR N° 6
► ► Suite de la première colonne
b le a u x o rd o n n é s . P o u r c e la o nt é té
D E S F IC H IE R S d é v e lo p p é s d e s p r o g r a m m e s s p é c ia li­
s é s d a n s le s tris (sort e n a n g la is ). E crits
e n B asic, ils so n t e x trê m e m e n t le n ts d è s
q u 'ils s 'o c c u p e n t d 'u n g r a n d n o m b re
d 'é lé m e n ts . Il e s t d o n c p r é f é r a b le d e
le s u tilise r s o u s fo rm e d e m o d u le s e n
l a n g a g e m a c h in e . L es p r in c ip a le s m é ­
th o d e s d e tri so n t : le tri p a r in sertio n ,
le tri S h ell-M etzn er, le tri à b u lle s
(bubble-sort). C h a c u n e a s e s a v a n t a ­
g e s e t le r e c o u r s à l'u n e o u a u x a u tr e s
d é p e n d d u n o m b re d 'é lé m e n ts à trier.

C om m ent accéder
d is q u e tte s ?
L a d is q u e tte e s t u n é lé m e n t d e r a n g e ­
m e n t a u q u e l o n a c c è d e trè s sim p le ­
m ent. Il suffit, p o u r o u v rir u n fichier,
d 'u tilis e r l'o r d r e O P E N ; p h y s iq u e m e n t,
l'o r d in a te u r s a it a lo r s q u 'il v a d e v o ir
é c h a n g e r d e s d o n n é e s a v e c la d is ­
q u e tte . U ne z o n e d e tr a n s it (ou buffer)
e s t c r é é e e n m é m o ire , o ù le s d o n n é e s
so n t m ise s e n a tte n te a v a n t le u r en v o i
soit v e rs la d is q u e tte ( c a s d 'u n e é c r i­
tu re d e fichier), soit v e r s l a m é m o ire
c e n tr a le (c a s d 'u n e le c tu r e d e fichier).
A l a fin d e to u te o p é r a tio n , n e p a s
o u b lie r le s d o n n é e s q u i p o u r r a ie n t r e s ­
te r e n s o u ffra n c e d a n s c e t e n tre p ô t.
L 'o rd re C L O SE fe r a le n é c e s s a ir e .

U n e b ib lio g r a p h ie s u r
mes dans leur chemise cartonnée, pour créer et de gérer automatiquement ces fic h ie r s
en retrouver un en particulier, il faut les tables d'index. La seule approche pro­ « L es fic h ie rs e n B asic s u r m ic ro -o rd i­
regarder individuellement les uns posée, réservée aux possesseurs de n a te u r », d e C. D e la n n o y , é d itio n s Ey-
après les autres. Si celui que l'on lecteurs de disquettes, est un mode ro lle s, c o lle c tio n « M ic ro -o rd in a te u rs ».
cherche est le dernier de la pile... d'enregistrement des données appelé Un o u v ra g e a sse z g é n é ra l su r la q u e s­
Pour éliminer cet inconvénient, un nou­ fichier à accès aléatoire (random ac­ tio n d e s fic h ie rs, q u i a b o r d e n é a n ­
veau type de rangement est utilisé : le m o in s le s su je ts e s s e n tie ls s a n s to u jo u rs
cess file). Sous réserve de définir avec
p r o p o s e r d e p r o g r a m m e s co m p lets.
classem ent séquentiel indexé (un an­ précision la quantité d'informations que C 'e s t u n liv re d e s e n s ib ilis a tio n à l'é c r i­
glophone distingué parlerait d'ISAM, contiendra chacune d'elles, il est possi­ tu re d e p ro g r a m m e s d e g e s tio n d e
ou indexed sequential access method). ble de donner aux fiches un numéro fic h ie rs.
Désormais, à la création, chaque enre­ d'ordre (entre 1 et 65 534). Avec ce « Le B a sic e t s e s fic h ie rs », d e J. Bois-
gistrement se voit affecter un numéro numéro, automatiquement, l'ordinateur g o n tie r, é d itio n s d u PSI, c o llectio n
d'ordre ; on range les dossiers comme sait où se trouve l'enregistrement cor­ « R o u g e ». D e u x liv re s trè s co m p lets.
précédemment, les uns sur les autres, respondant. F o n d é s su r l'u tilis a tio n d u B a sic M icro­
mais avec ce numéro inscrit de façon Réduite à une simple recherche par soft v e rsio n 5, ils o ffren t d e n o m b re u x
visible sur la tranche. Parallèlement, on numéro, cette méthode est suffisante p r o g r a m m e s to u c h a n t à l a c ré a tio n et
à l a g e s tio n d e fich iers. L 'a u te u r s'in té ­
crée une table répertoire (ou index) qui, pour les applications domestiques : r e s s e b e a u c o u p p lu s a u x p ro b lè m e s
à chaque contenu, associe un numéro classement de livres, de disques, carnet d 'o r g a n i s a t i o n d e f ic h i e r s q u 'a u x
de dossier. Il y aura autant de moyens d'adresses. Pour avoir accès à toutes c o n c e p ts g é n é r a u x . D eu x m a n u e ls q u i
d'accès aux informations que de réper­ les facilités d'un fichier séquentiel in­ fe ro n t r é f é r e n c e p o u r to u s c e u x q u i
toires créés. Pour une bibliothèque, on dexé, vous devrez acheter (ou écrire v e u le n t c r é e r u n e b a s e d e d o n n é e s ,
établira, par exemple, un répertoire vous-même) des programmes spéciali­ m a is à c o n s e ille r a u x s e u ls a m a te u r s
par titres de livres et un autre par sés dans la gestion de fichiers : les c h e v ro n n é s e t trè s a v e rtis.
auteurs. En trouvant un numéro contenu b a se s de données. (NDLR : ne pas « In itia tio n a u x fic h ie rs B a sic », d e
dans ces tables, nous avons accès à I. B é n a rd , é d itio n s R a d io . Illu stré d e
confondre « banque de données », nom d ia g r a m m e s e t c o m p r e n a n t d e n o m ­
l'ensemble du dossier concernant un générique de l'ensemble des informa­ b r e u x e x e m p le s p ro g re s s ifs , c e livre
livre donné. tions contenues dans un fichier, avec e x p lo re d e fa ç o n sim p le le s d iffé re n ts
En informatique individuelle, aucun « base de données », programme qui ty p e s d e fic h ie rs. A r e c o m m a n d e r p o u r
système d'exploitation (voir VO n° 5) range et organise les informations.) u n e in itia tio n c o m p lè te à l'é c ritu re d e
n'offre pour l'instant de possibilité de Alain LavenirS/Ô p r o g r a m m e s d e g e s tio n d e fich iers.

VOTRE ORDINATEUR N” B 21
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T l 9 9 /4 A , ZX 8 1 , V ie 20
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J) ] [ H J c ra y o n lu m in e u x :
-j—A ------ J L le c la v ie r s u r la to u c h e ?

[ / A L e s é c r a n s à fe n ê tr e s i'is B t i |
■A)' \ y / L e s lo g ic ie ls in té g r é s i _
i / / Le s c o m p o s a n ts d u f u t u r g

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to d è le E x e c u tiv e 1, e tc .

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une réflexion sur les implications sociales de l'informatique, à quoi elle sert. L'auteur y définit les fonctions et organes fonctionnement et une connaissance de ses constituants. "M on
et une présentation de l'informatique individuelle, de ses appli­ essentiels d 'un ordinateur et décrit ce qu'est un programme, ordinateur" s'adresse aux non initiés pour leur apporter cette
cations présentes et futures. en ne faisant intervenir qu'un nombre restreint d'instructions. compréhension et connaissances et les aider à choisir un équi­
L'ouvrage est complété d'exercices et d'exemples. pement. Très pratique, ce livre est complété par un mini dic­
tionnaire des 140 termes et abréviations les plus utilisés en
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Le Logotron informatique constitue une initiation au langage tion interactive avec leur ordinateur. Des programmes amu­
Basic sous forme de bande dessinée. Le héros, Achille Money- sants, illustrant chacune des leçons, sont présentés en ordre Qu'est-ce qu'un ordinateur ? Comment fonctionne-t-il et que
back, entraîne le lecteur à la manipulation des chaînes de de difficulté croissante. Deux personnages de bande dessi­ peut-on en faire ? Ce livre fournit des réponses simples à ces
caractères. L'auteur créé un programme, utilisable sur toute née accompagnent les jeunes lecteurs dans cette passionnante questions et donne les connaissances de base requises pour
machine, qui génère de façon aléatoire un vocabulaire nou­ exploration de la programmation. (Pour enfants de 6 à s'initier à l'ordinateur individuel. Il est complété par un glos­
veau et loufoque à partir de morphèmes connus. 10 ans). saire et des conseils d'achat et d'entretien de l'ordinateur.

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v o u s in itie r à l'in fo r m a t iq u e in d iv id u e lle e n c o m m e n ç a n t im m é ­
d ia t e m e n t à t a p e r s u r le c la v ie r d e v o t r e o r d in a te u r . G râ c e à
u n e d é m a r c h e p ro g re s s iv e p o n c tu é e d 'e x e m p le s d e p r o g r a m ­
m e s s im p le s , l'in it ia tio n se f e r a " e n d o u c e u r " .

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3
DÉCOUVERTE
Les " D é c o u v e r t e s " s o n t d e s o u v r a g e s d e s tin é s a u x p o ss es se u rs d 'u n o r d in a t e u r in d iv id u e l o u i v e u le n t
s 'in it ie r à la p r o g r a m m a t io n e n la n g a g e Basic s u r le u r m a c h in e . Le le c te u r d é c o u v r e d 'a b o r d la c o n fig u ­
r a tio n d e sa m a c h in e , les in s tru c tio n s e t c o m m a n d e s f o n d a m e n t a le s , la m is e a u p o in t d e s p r o g r a m m e s
e n Basic p u is les p o s s ib ilité s g r a p h iq u e s o u s o n o re s d e l'o r d in a t e u r . D e n o m b r e u x e x e rc ic e s p e r m e tte n t
d e s 'a s s u r e r d e la b o n n e a s s im ila tio n d e s co n c ep ts é tu d ié s .

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LA DÉCOUVERTE DE L'O RIC 168 pages - 100,00 FF
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COMMODORE 64
LA DÉCOUVERTE D U T 0 7 par Daniel-Jean David
par Dominique Schraen et Maurice 176 pages - 90,00 FF
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176 pages - 90,00 FF LA DÉCOUVERTE D U T I- 9 9 /4 A
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LA DÉCOUVERTE D U PC 1 5 0 0 144 pages - 90,00 FF
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LA DÉCOUVERTE D U PC 1251 par Dominique Schraen et Maurice
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LE C O M M O D O R E 6 4 À L'AFFICHE
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par Jean-François Sehan
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176 pages - 100,00 FF par Jean-François Sehan
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J E U X , TRUCS ET COM PTES
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REPORTAGE

LE DESIGN La sophistication technique du matériel


informatique évolue plus vite que l'ombre de
Lucky Lucke... Et pourtant, dans leur aspect

N'A PAS extérieur, l'ordinateur et ses annexes conservent


la lourdeur sèche d'un mobilier de bureau rétro­
grade. A qui la faute ? Qui décide, comment

LA FORME
et pourquoi, la forme, l'esthétique de l'objet ?
Nous sommes allés méchamment accuser
chez lui un designer. Il se défend.

'informatique (souvent par le biais de petite audace aurait été impossible avec sortaient pour le moins de l'ordinaire à

L la télématique) pénètre dans les


foyers... sans s'installer confortable­
ment au salon. On a encore tendance à
une administration. »
Mauvais goût, mauvais goût... ils sont drô­
les, ces spécialistes. Dans d'autres domai­
l'époque de leur apparition. Il est vrai
quelles étaient destinées à la rue et ne
s'approchaient pas de la maison plus que
cacher dans un bureau (comme on l'a fait nes, l'automobile, par exemple, le grand de la longueur du garage.
longtemps pour le téléphone) ces ternes public a fait preuve d'un goût audacieux : Hôte opportun mais gauche dans ses for­
boîtes que proposent les marchands ou n'en prenons pour démonstration que mes davantage dominées par les impératifs
l'administration. Pourquoi n'avons-nous au­ l'énorme succès populaire de la 4 CV technologiques que par la nécessaire fami­
cun choix de formes et de couleurs variées, Renault ou de la brave « Deudeuche » Ci­ liarité avec la vie quotidienne d'un foyer,
variables, adaptables au goût de chacun ? troën, voitures de série aujourd'hui tout à l'ordinateur domestique s'intégre mal au
Les designers sont-ils à court d'inspiration ? fait familières à notre regard mais qui mobilier néo-rustique à la portée des bour-

Pour étayer sa défense, l'atelier Forme industrielle Design nous a confié quelques croquis...
Entre le m a u vais goût
d es u n s et la prudence
d e s autres

François Quirin (Forme industrielle Design),


dans son bureau au 25e étage d'une tour de
Courbevoie, ronchonne : « Le grand public
a mauvais goût à 80 %, les responsables de
l'administration ont mauvais goût, et dans
la grande majorité des cas les industriels
s'alignent au moment du choix sur ce mau­
vais goût général. Contrairement à ce qui
se passe au Japon où l'on rencontre des
conirères, ou même en Italie où la comph-
cité existe avec les indusbiels, en France, le
designer a en lace de lui des interlocuteurs
incompétents. Ceux-ci sont inaptes à juger
de ce qui est beau ou pas, ils manquent de
culture esthétique, de sensibilité. En tout
état de cause, ils ne sont pas à la hauteur
de ce qu'on leur propose. Pourtant, ce sont
eux qui signent les chèques, qui décident
de la dillusion d'un produit. »
Résultat : une extrême prudence dans les
formes. Des lignes sèches, des couleurs
neutres : kaki, beige, marron, gris. Le
cabinet Forme industrielle Design a tra­
vaillé avec Thomson, Matra, et de nombreu­
ses firmes japonaises. Il a participé à la
naissance de Goupil, le petit renard fran­
çais qui se pare de rouge. « Cette toute

28
/•

ses moyennes. Mais là aussi le goût évolue,


s'épure : quand un fabricant (venu de
Suède, il est vrai) ouvre un magasin bourré
de meubles contemporains, simples, fonc­
tionnels mais néanmoins dessinés, c'est la
ruée. Et si les dessinateurs en meubles
savent faire leurs choux gras, avec plus ou
moins de bonheur pour l'œil, de nos nostal­
gies, de nos besoins de repères dans le
passé, des connotations sentimentales de
nos choix, pourquoi les designers en infor­
matique ne feraient-ils pas un petit effort ?
«Bien sûr, ou pourrait iamiliariser l'ordina­
teur, le dessiner en lorme de commode
Louis XVI, d'œil, de main, de citrouille, de
chat ou de ce que vous voulez, répond
François Quirin. Ce serait dévoyer le de­
sign, laire de la décoration sans tenir
compte des contraintes. On ferait du baro­
que, pas du beau. »

Pourquoi
attendre encore pour
délirer un peu ?

Cessons de barguigner. Le « beau », ce-


serait quoi pour un designer heureux?
François Quirin sort des diapos... C'est très
« high tech », mécanique, métal, lignes pu­
res, couleurs franches sur fond sombre. Je
ne suis pas emballée. Je n’ai pas très envie
de ça non plus dans ma maison douillette.
Simone Quirin intervient : « Vous êtes en­
core trop tournée vers les habitudes d'une
civilisation qui s'achève, où l'on retrouvait
dans l'objet les traces de la main. Au­ inhibitrice pour la recherche esthétique), sée du XX* siècle dans les allées duquel nos
jourd'hui, l'objet est fait par des machines, tout matériel électronique est obsolète en petits enfants flâneraient sans ennui, avec
et seul un long usage nous le rendra moins de deux ans. Alors pourquoi ne pas toute l'indulgence attendrie dont nous char­
lamilier. Nous n'avons pas assez de recul habiller de fantaisie ces éphémères cocot­ geons aujourd'hui nos regards quand nous
pour avoir "l'œil" de la culture technique. Il tes en papier ? Dater l'objet, comme on date les levons vers la cocasse tour de M. Eiffel,
faut trois ou quabe siècles. Les Japonais, la mode vestimentaire, voilà qui donnerait témoin d'une époque, d'une technologie et
qui ont une grande culture de l'objet tradi­ une dimension ludique à l'informatique. Et des rêves quelles suscitaient.
tionnel, avec toute une symbolique, se trou­ cette débauche d'idées promettrait un mu­ Isabelle Cabut V o
vent devant le même dilemme : soit intégrer
dans les outils d'une nouvelle technologie
ce qu'on aimait dans l'objet ancien, soit
attendre de n'avoir plus de réticences de­
LE PREMIER DESIGNER :
vant l'objet industrialisé. » L'HOMME DE CRO-MAGNON
Qu'est-ce qu'on attend pour faire la fête? - Au fait, le design, c'est quoi ? (l'objet vu comme un serviteur). Le bon
Qu'est-ce qu'on attend pour être heureux ? « Tout le monde ne le sait-il p a s ? Dans designer, c'est celui qui fait une bonne
Pourquoi attendre encore pour délirer un la manière dont la pierre de l'homme de synthèse de ces facteurs, du visuel et du
peu? Même si les industriels ont l'imagi­ Cro-Magnon est taillée, il y a du de­ non-visuel. »
naire pleutre et le porte-monnaie prudent sign... L'aspect esthétique d'un objet, - Si l'on entrait toutes ces données dans
en conséquence, qui dit que le grand public c'est ce qui est directem ent perçu. Des­ un ordinateur, ne sortirait-il pas les
ne s'enthousiasmerait pas devant les projets sous, il y a les données fonctionnelles, plans de l'objet fonctionnel idéal ?
les plus joyeux, les plus sublimes comme les ergonomiques, économiques. Certaines « Sans doute, m ais le résultat ne serait
plus mignons qui dorment dans les cartons sont objectives (il faut que ça marche, p a s beau, p a s agréable. Homme de
des designers ? Vite, des expos publiques, que ça ne coûte pas cher à la fabrica­ synthèse chargé de dessiner un produit
des articles de presse, des dessins, des tion, que ça se vende bien). D'autres, équilibré, cohérent, en bonne santé, le
photos, des prototypes ! D'autant que per­ subjectives, tiennent compte du facteur designer ajoute à celui-ci un aspect
sonne ne demande aux créateurs de couler humain (les sens tactile et visuel, prin­ ludique, il fait intervenir la fantaisie, qui
du bronze ou de tailler la pierre : on le sait cipalement), de l'attente de l'usager est une com posante de la vie. »
(et peut-être est-ce d'ailleurs une donnée

VOTRE ORDINATEUR N” 6 29
CASIO PB 700
Sur les quatre lignes de son écran, ce Casio de
312 grammes permet, au lycée, sur le chantier, dans un labo
de résoudre des problèmes complexes, parfois aussi
vite qu'avec de plus lourdes machines.

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Facilité d'utilisation * Capacités techniques (en standard)


Possibilités d*extension ★ ★ ★ Graphisme ^ '■ Rapport qualité/prix ★ ★

'écran de quatre lignes de 20 pas la bonne dizaine de centimètres. On C'est un boîtier rectangulaire d'environ
L caractères du PB 700 propose un lot
de petits travaux d'assistance. Une
imprimante/table traçante et un micro-
s'y sentait coincé ! A nous maintenant les
espaces splendides de la feuille blanche
où nous invite le PB 700 et ses extensions.
2,5 cm d'épaisseur pour 20 cm de long. Le
clavier, de type « machine à écrire »,
possède un pavé numérique séparé qui
cassettopnone complètent en option le regroupe les fonctions de calcul, et une
système, qui devient, hélas ! coûteux. zone alphabétique indépendante qui
Peut-être le rêve... dont vous rêviez ! Un alphabet com plet donne accès aux vingt-six fonctions les
Imaginez : un ensemble clavier-écran- plus courantes du Basic en appuyant sur
imprimante-magnétophone qui s'autorise, a v ec sig n es de ponctuation « SHIFT » ; comme souvent ce détail
malgré ses dimensions ultra réduites, à et sy m b o les m athém atiques accélère l'entrée des programmes, car les
écrire, à dessiner sur le fameux A4, le dimensions du clavier ne permettent pas
format 21 X 29,7 cm propre aux milliards la frappe avec plus de deux doigts. Le jeu
de liasses de papier sur lequel nous Mais, tout d'abord, portons notre attention de caractères directement accessibles au
écrivons. Finis les rubans des imprimantes au cœur de la configuration. Découvrons clavier comprend un alphabet complet
des ordinateurs de poche. Ils n'excédaient l'ordinateur lui-même. avec minuscules, majuscules, et différents

30 VOTRE ORDINATEUR N" 6


Sl
CA RTE
D’/DENT/TÉ
n t , f n i iuillet 1983.
r iii ufu ■’Japon.
signes de ponctuation ou symboles de mémoire vive non volatile mi—.... en
mathématiques. Suffisamment pour du PB 700 ? Tout d'abord, on peut 1983 ’ decemt>re
s'exprimer et dialoguer correctement avec programmer la solution de
la machine. quantité de problèmes chiffrés, aussi
Cet aspect est un point fort du Casio bien mathématiques que compta­
PB 700 qui est capable aussi de légender bles ; ces solutions disponibles à
un dessin en même temps qu'il le crée tout instant, où que Ton soit, sont
point par point. Autrement dit, il ne se une des raisons d'être de l'informa­ 2 0 caractères

contente pas d'exécuter de savants tique de poche. De plus, l'utilisateur ■ >«


Langage : Basic. °' 4 Ko
calculs, il peut aussi représenter les gardera sous la main un outil Extensions possih/nc
résultats de façon claire et synthétique... aussi souple qu'une banale calcu­ couleurs : 2 400 f f /■*. 1 ,mPhmanfe Fa m
Ne nous cachons pas pour autant que latrice, avec l'avantage de pouvoir Magnétophone microcassette CaSSette lntÆ )
faire fonctionner la machine n'est pas d'un présenter ses hypothèses, ses 895 FF. Interface FAa a ette encastrable CMi '■
apprentissage immédiat. conclusions sous une forme
exploitable : inestimable atout
que de pouvoir tracer instantané­ qu’à 16 Kn ™mémoire J'üs-
ment l'allure de la fonction que 4 Ko : 50Q FF. ^ m°dule de
Q ue peut-on l'on étudie sur l'écran autonome...
en visager a v e c 4 Ko de Au bureau comme au laboratoire,1
m ém oire v ive ? l'ordinateur qui tient dans la main est
même capable d'effectuer les calculs
complexes qui mobilisent parfois un pour assurer l'impression sur l'un ou
Il sera bon de lire attentivement les ordinateur de table pour quelques minutes l'autre support... Il était tellement plus
explications de la notice. Cela ne sera pas précieuses. simple de disposer d'une commande
perdre son temps, car les possibilités du L'étape suivante consiste à équiper le unique, comme sur les ordinateurs de
PB 700 sont nombreuses. Son Basic est très PB 700 des options proposées par Casio : table. Il faudra écrire deux programmes
complet. Il se programme à l'intérieur le système peu à peu constitué étend son pour utiliser l'écran et imprimer ce que
d'une des dix zones de mémoires champ d'application à des travaux Ton y a affiché. Les PB 700 échangent sans
distinctes POà P9 ; cette disposition résout achevés ; grâce à l'interface problème leurs informations entre eux.
astucieusement le problème de la magnétophone FA 10, qui comporte en Mais ils font piètre ménage avec leurs
coexistence de plusieurs programmes en plus une table traçante. Il est possible imprimantes respectives obligeant
mémoire. Chaque zone peut être protégée d'effectuer une tâche donnée, d'en fournir l'utilisateur à rédiger deux fois ses
par un mot de passe contre les erreurs de trace écrite, et d'en conserver les résultats instructions. D'abord pour l'écran et
manipulations. Pour programmer, il ne ou la méthode sur bande magnétique. ensuite pour l'imprimante.
reste qu'à choisir une zone, taper un Encore faut-il définir, pour l'imprimante, le
numéro de ligne suivi de l'instruction mode choisi : texte ou bien graphisme.
voulue (sans numéro de ligne, l'opération Une grande Ces précautions prises, on profitera enfin
est exécutée sur-le-champ). L'absence de des qualités et des performances de ce
« mode » particulier pour écrire ou utiliser nou veau té en informatique périphérique indispensable.
un programme confère au PB 700 le même de poche La documentation qui accompagne le
confort qu'aux ordinateurs de table. Cela PB 700 est écrite sur un ton didactique,
est renforcé par « l'éditeur », ses avec le but avoué d'initier
commandes déplacent le curseur. Et l'on Détail peu commun, la FA 10, le boîtier progressivement mais sûrement aux
peut modifier à volonté la ligne en cours : d'interface de l'imprimante, peut aussi subtilités du langage Basic. Nul doute que
INSertion, DELétion sont les principales servir de relais direct entre deux PB 700 en l'objectif sera atteint, car le manuel est très
commandes de mise au point. Notons communication. Quand on a programmé précis et permet d'utiliser rapidement
l'existence d'un mode TRACE pour une machine, on peut donc injecter toutes l'appareil tout en se perfectionnant. Une
contrôler le bon déroulement d'un les données sur l'autre sans avoir à les réserve cependant : le manque de
programme. recopier. Il n'existait jusqu'alors rien de développement sur les applications de la
Les fonctions graphiques sont des plus pareil en informatique de poche. machine. Ses amateurs en pâtiront.
originales. Les 5 120 points de l'écran sont Ses possibilités graphiques permettent Comme ils s'étonneront de l'absence
manipulés grâce à quelques fonctions d'écrire jusqu'à 80 caractères sur une totale, pour l'instant, de logiciels. Etonnant
puissantes (tracé de droites, contrôle de la ligne de 11,4 cm, avec quatre couleurs au quand même de lancer une telle machine
position du curseur) qui ouvrent la voie choix. L'arsenal de fonctions graphiques sans fournir ne serait-ce qu'un embryon
aux effets graphiques. Des symboles de semble regorger de commandes (23 au de bibliothèque...
base programmables sont destinés à la total). Mais pourquoi ne sont-elles pas Malgré cela, on peut déplorer le manque
composition d'images simples. compatibles avec celles de l'écran à d'applications développées pour les
Cela dit, quelles applications peut-on cristaux liquides ? Il est malheureusement amateurs du « prêt à porter ».
envisager à l'aide des 4 Ko environ nécessaire de réécrire tout programme Michel Arditti \Z Ô

VOTRE ORDINATEUR N° 6 31
ELECTRON Facilité d'utilisation
Capacités techniques (en standard!
Possibilités d'extension
Graphisme
UN PETIT FRERE STUDIEUX Rapport qualité/prix

Voici le petit frère du BBC modèle B. Ce dernier a été choisi par la BBC pour répandre
l'informatique en Grande-Bretagne. Ordinateur idéal pour l'initiation, l'Electron ne manquera
pas de séduire aussi l'amateur de jeux. Pour 2 940 FF, avec les câbles en supplément.

n ouvrant la boîte de polystyrène, ches de fonction préprogrammées.


E nous découvrons un ordinateur
compact et robuste. Il est livré avec
deux manuels très bien réalisés : l'un
3 DEEP SPACE
On peut introduire certains ordres Basic
grâce à leur initiale suivie de point. Par
exemple, LIST équivaut à L.. Cela permet,
traite d'initiation à la programmation, l'au­ avec un peu d'habitude, d'entrer ces pro­
tre est un recueil de programmes. La grammes très rapidement. La connexion
cassette de démonstration propose une au téléviseur est réalisée par l'intermé­
dizaine de logiciels dont une grande par­ diaire de la prise Péritel (fortement
tie est orientée sur les jeux. Mais attention ! conseillée à cause de la haute définition
Le cordon Péritel et le raccord magnéto­ graphique), ou grâce à la prise antenne
phone ne sont pas livrés avec l'Electron, il UHF. Dans ce cas on utilisera un téléviseur
iaut compter environ 270 FF en plus. Un multi-standard PAL/SECAM.
petit détail bien désagréable pour l'ache­ Que peut donc contenir la « bête » ?
teur. L'Electron pourrait être baptisé l'ordi­ C e jeu p our BBC fonctionne sur l'Electron. Il L'Electron nous est apparu robuste ; il
nateur écolier car, sur le dessus du boîtier s'ag it du prem ier logiciel d e jeu en relief, livré devrait être beaucoup plus fiable que
de couleur crème, un quadrillage de style a v ec d e s lunettes (un verre bleu et un verre
rouge). Étonnant ! En fait, il faut se p la c e r à
certains de ses concurrents —que nous ne
à petits carreaux lui conlère un air de environ 1,50 m d e l'é c ra n p our obtenir un citerons pas... Bien sûr, l'élément principal
sérieux. résultat. Le relief n'est p a s évident, m ais l'idée composant chaque ordinateur est le micro­
Son clavier Qwerty permet une frappe est am usante. A près qu elq u es minutes, un processeur, mémoire de la machine.
rapide et agréable. Chaque touche pos­ violent m al d e tête survient. En bref, le sujet
d u jeu n 'a p a s g ra n d e im portance, h eu reu se­
Le langage Basic contenu en mémoire
sède un mot clé Basic accessible par ment, c a r le thèm e est d e s plus classiques. vive est l'un des plus puissants que nous
FUNC. Le passage des caractères majus­ S ans g ra n d intérêt, seul le relief rend ce ayons rencontrés sur un ordinateur de ce
cules aux minuscules est signalé par un logiciel attirant, à condition toutefois d ’avoir type. Aucune instruction ne manque, des
voyant lumineux rouge. Les touches numé­ la c h an ce d e le percevoir. É diteur : Postem .
P rix : 180 FF a v ec les lunettes.
plus classiques aux plus inattendues. Il est
riques peuvent être utilisées comme tou­ possible de stocker en variables certains

VOTRE ORDINATEUR N” 6
CARTE D’IDENTITÉ
Néen;janvier 1984
* commercialisation
C n S i ” ’9" '
Limited. Acom
ATOM SMASHER comme son grand frère le BBC,
l'Electron présente quelques parti­ nal.
cularités. Il possède sept modes
graphiques, auxquels on a recours
pour définir la taille des caracfères
ou la définition d'écran (au maxi­ caractères sur 25 ou rf Chage : 20. 40 ou fin
mum 640 X 256 pixels), presque le S < 2 æ fcl? 9e cl*» T AfficS™,°£"Cielel
double des ordinateurs familiaux v a n t S ?" 320 x2* ou 160x53
courants. Malheureusement, le
nombre de couleurs dépend de la
définition choisie : deux couleurs ^ o,» Æ e"déo-
sont disponibles avec une réso­
lution de 640 X 256, et seize
Un jeu d é jà ré p a n d u sur d e nom breux o rd in a­ couleurs pour une définition ^ x l mê ^ eieu' 3 ^
teurs tels q u e le s Com m odore Vie 20 et 64. Ce graphique de 160X256.
logiciel p o u r BBC m odèle A ou B fonctionne
La mémoire vidéo utilisée pour standard.
très b ien sur l'Electron. La scène se p a s s e au
c œ u r d 'u n réacteu r nucléaire. Vous devez gérer l'écran dépend aussi du
contrôler le d éplacem ent d e s protons avec choix de la définition graphique,
votre su p e r laser. Ne vous laissez p a s d é b o r­ elle peut donc varier de 8 à
d e r p a r les événem ents, c a r les électrons
envahissent p eu à p e u l'écran . Si vous ne 20 Ko. Avec la définition graphi­
pouvez p a s contenir leur m ultiplication, la que maximale, on ne dispose que de deux teur très orienté vers l'initiation aux langa­
centrale v a exploser, c a u s a n t ainsi votre couleurs et il ne restera qu'un fiers (12 Ko) ges Basic et Assembleur. Son manuel
perte. Un thèm e devenu classique, m ais ce de mémoire vive utilisable. Ce système
p rogram m e propose plus d e neuf niveaux de complet permet une bonne compréhension
jeu. Les g rap h ism es n'ont rien d'exceptionnel. graphique est très souple, mais il faut de l'un et de l'autre. A notre avis, l'un des
Pourtant d 'a s se z bonne qualité. Un seul secret choisir le mode idéal en fonction de la meilleurs ordinateurs d'initiation actuels.
pour g a g n e r : tirer sa n s interruption... É d i­ place de mémoire nécessaire. Une idée Les logiciels de jeu disponibles à ce jour
teur : Romik Software. P rix : 150 FF environ. originale, mais calculez bien votre coup,
sont encore d'un niveau assez moyen.
sinon, gare aux surprises ! Par ailleurs, Heureusement, certains programmes du
renseignements qui ne seront pas effacés
une fonction spécialisée permet de redes­ BBC fonctionnent sur l'Electron. Pour le
par l'instruction NEW. L'Electron est un
siner des caractères graphiques (très utile savoir, une seule solution : essayez de les
ordinateur plein d'astuces, une instruction
(OLD) permet de récupérer un programme pour la création de jeux). changer. Mais, dans l'ensemble, ils sont
après que vous aurez fait NEW par erreur. compatibles, à quelques rares exceptions
Champion en matière de graphisme, près. Alexandre Gardette \ / ô
Il d essin e
FELIX IN THE FACTORY nettem ent m ieux SEA LORD
qu'il ne chante...

L'Electron n'est pas dépourvu de la « pa­


role », puisqu'il possède un petit haut-
parleur incorporé. Mais il n'est pas possi­
ble de réaliser des airs de musique très
élaborés car il ne fonctionne que sur un
seul canal. Un générateur sonore accom­
pagne un autre canal pour les bruits
blancs. La création d'une note est réalisée
avec l'instruction SOUND suivie de quatre
A près avoir élim iné tous les en v ah isseu rs de paramètres. Autre atout musical : grâce à P artez pour u n e mission m ystérieuse a u milieu
la galaxie, prenez un re p a s b ien mérité. l'ordre ENVELOPE, on définira la forme d e s o céan s. D ans votre sous-m arin d e poche,
P arcourez les échelles d 'u sin es pour ré c u p é ­ vous naviguez en toute tranquillité. Soudain,
rer plusieurs élém ents in d ispensables. Les générale du son.
vous êtes a tta q u é p a r les escorteurs d u sei­
b ra s c h a rg é s d'objets divers, vous a u rez de Encore une surprise : l'Electron possède g n e u r d e s m ers « S ea Lord ». Il faut vaincre
plus en plus d e m al à é c h a p p e r a u x im pitoya­ l'Assembleur 6502 résidant en mémoire ces terribles ennem is a u plu s vite, c a r votre
b les g a rd e s. Méfiez-vous d e s tap is roulants du morte (rarissime aujourd'hui). Un détail réserve d 'o xygène dim inue très rapidem ent.
prem ier é ta g e , et si vous trébuchez, il vaut L 'avenir est entre vos m ains. Un logiciel pour
mieux vous relever a u plus vite... C e jeu est
qui intéressera les créateurs de jeux d'ac­
BBC qui fonctionne a u ssi sur l'Electron. Le
l'un d e s m eilleurs que nous ay o n s rencontrés tion rapides. thèm e d u jeu et les g rap h ism es sont très
d a n s la g am m e disponible. Les g rap h ism es et Toute la gamme classique des manettes m oyens, rien d'exceptionnel. En plus, les d é ­
la m usique a c c o m p a g n a n t votre petit bon­ de jeu, imprimante et lecteur de disquettes p lacem en ts d e votre sous-m arin sont difficiles
homme sont d 'a s se z bonne qualité. É d ite u r : sa n s l'utilisation d 'u n e m anette d e jeu. É di­
A com Electron. P rix : 140 FF.
est bien sûr présente.
teur : Bug Byte. P rix : 140 FF.
L'Electron se présente comme un ordina-

VOTRE ORDINATEUR N” 6 33
MO 5 Thomson semble bien décidé à se tailler une place importante
dans le marché de l'informatique domestique en France. Après
la remarquable réussite du TO 7, notamment dans le milieu en­
seignant, voici le MO 5, qui reprend à peu près les caractéristi­
PROMETTEUR ques de son aîné, mais avec un Basic intégré, une bonne capa­
cité mémoire d'origine
(32 Ko) et pour un
prix inférieur
(environ
2 400 FF).

Facilité d'utilisation •k'k-k


Capacités techniques (en standard)
Possibilités d'extension * * * Graphisme ★ ★ ★
Rapport qualité/prix ü * *

ettement plus petit que le TO 7, haut-parleur du téléviseur. Sur la droite, nibles pour l'utilisateur et 16 Ko disponi­

N présenté dans un boîtier de ma­


tière plastique noire, très élégant,
légèrement incliné, le MO 5 est beaucoup
un ensemble de quatre touches, repérées
par des flèches, permet de déplacer le
curseur sur toute la surface de l'écran.
bles pour l'écran. Les possibilités graphi­
ques sont analogues à celles du TO 7,
avec un petit plus : on dispose en effet de
plus léger que son prédécesseur. Il semble Deux touches supplémentaires (insertion et la même résolution (320 X 200, soit
aussi un peu moins solide (mais il est effacement) autorisent les modifications du 64 000 points), mais en 16 couleurs. Aux
assez rare que Ton tape avec un marteau texte sur un endroit quelconque de huit couleurs de base du TO 7 s'ajoutent
sur son ordinateur, non ?). Un clavier l'écran : ce type d'éditeur, très souple, se huit demi-teintes très réussies. Pas mal...
Azerty, disposant de caractères accentués révèle d'une utilisation simplissime. Et un Basic tout à fait à la hauteur : réalisé
(noblesse oblige), doté de touches de caout­ Sur le dessus de l'appareil, on trouve un par la très célèbre société Microsoft, il
chouc en léger relief, qui change agréable­ bouton d'initialisation et une ouverture reprend, à quelques instructions près (en
ment du détestable clavier plat du TO 7. fermée par une trappe, pour l'insertion de moins, hélas : il faut bien justifier la
Les mots clés du Basic sont accessibles cartouches de programme. Tout cela est différence de prix), le Basic du TO 7.
directement, par pression de deux touches de bon augure. Incorporé à l'appareil, il occupe 12 Ko de
(leur couleur, noir sur fond gris, les rend L'alimentation, dans un boîtier séparé, mémoire morte.
malheureusement peu lisibles) : il semble­ assez lourd, est munie d'un voyant et d'un Bon dessinateur (on peut faire des points,
rait que les ordinateurs familiaux évoluent interrupteur (heureuse initiative). En outre, des traits et des boîtes, coloriées ou non) ;
doucement vers une certaine standardisa­ l'appareil dispose d'une sortie télévision bon musicien (on inscrit le nom des notes
tion, du moins dans cette gamme de prix. sur fiche Péritel, d'un connecteur d'exten­ en clair) ; assez rapide, il est en revanche
Un défaut désagréable : la touche Basic sion, d'une prise pour un magnétophone peu doué pour les calculs (sept chiffres
(qui permet d'obtenir les mots clés) est spécial MO 5, pour les manettes de jeu, et significatifs seulement, la double précision
située à l'emplacement de la touche ma­ d'une prise pour un crayon optique. Appa­ n'étant plus disponible). Pas de caractères
juscules de droite, ce qui rend la frappe remment, il ne manque pas grand-chose, graphiques prédéfinis (les caractères Té-
rapide aventureuse. Toutes les touches du moins du côté matériel. létel ne sont plus accessibles en standard),
sont à répétition et leur action est avalisée Pour la mémoire, c'est assez impression­ mais il est très aisé de définir ses propres
par un petit « clic » sonore, émis par le nant aussi : 32 Ko de mémoire vive dispo­ caractères (jusqu'à 128).

34 VOTRE ORDINATEUR N» 6
carte
0 id e n t it é
Né en : ig84
, j,'eu •’ France.
e n F? Z T C i a l is a ti ° n
-BACKGAMMON - Les instructions de gestion du crayon C o n f i Ü T’Thom-
1984
optique sont bien entendu présentes. on.Na?SSORM
Surprise agréable : il sera possi­
ble, moyennant (c'est-à-dire mon­ Présenmon^unfft.' 6 ,m o i s main-d'œuvre
nayant) une extension, d'incruster
une image télé dans les images
® » l o i ' ZînTl!a'B99x
inlormatiques. Une perspective
très séduisante ; les textes sont tota
lement mixables avec les images 320x200ï
(25 lignes de 40 caractères), et une
extension permettra de disposer 12 Ko Basic MEV
de quatre voies programmables résident.
pour le son (il y a une seule voie de jeu,
d'origine, mais on peut régler la 4 de gestion
Le MO 5 sera-t-il plus joueur q u e le TO 7 ? Les
prem iers logiciels distribués p a r Viii N athan hauteur, le tempo, l'attaque, etc.)
le laissent penser, en p articulier ce Backgam- Il est possible également optique : 200 F F d • trayon
mon, qui n'est p a s un logiciel éducatif stricto jeu ; 600 FF Imnr P°'9nées de
sensu. Le tab lier d e jeu, convenablem ent
de définir sur l'écran des fenê­
T0 7). ' mprima"te (idem
dessiné, fait a p p e l a u cra y o n optique pour tres de travail, et de réserver des
jouer (celui-ci, en principe, reste optionnel sur zones à l'utilisation du crayon
le MO 5) : il eut été p réfé rab le d e prévoir un optique. Les caractères (y compris les
jeu sa n s cray o n optique. L 'ordinateur vous
tient lieu d e p arten aire, joue relativem ent vite,
caractères définis par l'utilisateur) peu­ En finale, un matériel relativement
m ais il n e dispose que d 'u n seul niveau de vent être doublés en dimension, en largeur complet, bien conçu, au registre varié. Au
jeu. Une petite m usique ponctue c h a q u e coup ou en hauteur. chapitre des reproches, on soulignera la
et les pions en d éplacem ent sont sig n a lé s p a r Quelques mots du manuel, assez volumi­
un clignotem ent. Une notice claire et assez faiblesse du clavier, malheureusement
com plète acco m p a g n e ce jeu d 'u n intérêt neux (240 pages), mais un peu décevant commune à la plupart des appareils de
assez moyen. Éditeur : Vifi-Nathan. Prix : quant à la présentation, plutôt stricte. Il se bas de gamme.
180 FF. divise en deux parties : 130 pages de B. Elman\y<5
leçons, pour guider l'utilisateur débutant,
I— UN relativement claires, très progressives. (— MULTIPLICATION CASSE-TÊTE -
Cette partie est assez réussie. Par contre,
la deuxième, présentée sous forme de
fiches de référence, m'a semblé plutôt
difficile à utiliser, et assez incomplète (pas
un mot sur les adresses mémoires, par
exemple : une petite carte en annexe vient
très partiellement combler cette lacune,
mais tout de même !). Je ne tiens pas ce
manuel pour un modèle du genre.
Pour la programmathèque, en revanche,
peu de soucis à se faire, semble-t-il : les
programmes et les logiciels écrits pour le
Le program m e co m p ren d deux logiciels s 'a p ­ TO 7 pourront très facilement être adaptés
au MO 5, et les éditeurs semblent vouloir Un logiciel éducatif, plutôt destiné a u x jeunes
p aren tan t aux jeux d e réflexion. Seul le prin­
enfants : le m enu propose trois program m es.
cipe des jeux c h a n g e d e l'u n à l'autre, la donner l'exemple en proposant dès main­ A pprentissage d e la m ultiplication, m ultiplica­
présentation restant identique. Le prem ier jeu,
intitulé Un mot pour le compte, est g é ré p a r
tenant des logiciels dotés de la version tion à trous, m ultiplication à lettres. O n peut
TO 7 sur une face et de la version MO 5 jouer à p artir d u clavier. Le prem ier jeu
1ordinateur, qui affiche sur l'é c ra n une grille
sur l'autre. Pourquoi deux versions puis­ proposé utilise com m e anim ation le football.
d e trois c a se s sur trois, com prenant d e s lettres
C 'est assez attray an t, et les sp e ctateu rs a p ­
et des chiffres. C h a q u e joueur (de un à qu'il s'agit du même Basic ? Tout simple­ p lau d issen t c h a q u e coup a u but. Plutôt récon­
quatre) choisit d e s lettres et d e s signes o p é ra ­
ment parce que les normes choisies par fortant ! Le deuxièm e jeu, p o u r son anim ation,
toires pour obtenir un mot correct, et un score
Thomson pour l'enregistrement des casset­ a recours a u x services d 'u n funam bule, qui
qui s'a p p ro c h e ra a u plus p rè s d e la « m ire »
tes sur le MO 5 ne sont pas les mêmes que a v a n c e ou recule si le chiffre a b se n t est
déterm inée p a r l'ordinateur en déb u t d e p a r ­
découvert ou non. Le troisièm e jeu utilise,
tie. Selon le niveau, on utilisera les si­ sur le TO 7. Espérons qu'un logiciel réali­ toujours d e la m êm e façon, une anim ation
g n es + et - , ou encore x ou /. Un m élange sant les transferts de programme d'un rugbystique. Cette fois on re m p la c e ra d e s
astucieux d e Scrabble et d u Compte est bon.
appareil à l'autre, sans difficulté, sera lettres p a r d e s chiffres. Cette d ern ière idée,
Le deuxièm e jeu, Faites votre jeu, suit d e s
disponible prochainement. En tout état de qui rep re n d le prin cip e d 'u n casse-tête bien
règles identiques, m ais on p eu t laisser libre
connu, se révèle assez astu cieu se et devrait
cours à un joueur ou à l'o rd in ateu r pour cause, une petite bibliothèque de pro­ do n n er d u fil à retordre à b ien d e s adultes. De
déterm iner les c a rte s et la mire. Présentation grammes est prévue, avec des jeux, des surcroît, l'anim ation est très réussie. Une c a s ­
a g ré a b le , b onne idée, bon niveau. Éditeur •
logiciels de gestion familiale, et, bien sûr, sette a g ré a b le , et d e s jeux d e b o nne facture.
Vifi-Nathan. Prix : 180 FF.
des programmes éducatifs. Éditeur : Vifi-Nathan. Prix : 195 FF.

VOTRE ORDINATEUR N° 6
35
£ 5 5 /? /,

LES AUTONOMES
PLUS DE FIL A LA PATTE
L'informatique entrera-t-elle chez vous par la « porte étroite » ?
Espérons du moins quelle en franchira le seuil, si sa taille le lui permet, puisque aujourd'hui
on nomme aussi bien « ordinateur » l'IBM de la CIA que la nouvelle calculette de bébé.
Entre ces deux extrêmes, on trouve foison de machines, toutes prêtes à défendre
leurs titres de noblesse. Voici le Who's who des familles d'ordinateurs
qui fonctionnent sur piles, chez vous aussi bien qu'en plein désert.

'élément le plus populaire de l'éven­


C a n o n X 07
L tail informatique, c'est, à ce jour, la
simple calculatrice. Quoi de plus
indispensable que cette machine à addi­
tionner dont commerçants et écoliers ne se
séparent plus ? Celles qui sont équipées
d'une imprimante fournissent sur de­
mande des traces écrites des calculs en
cours. Seule différence, mais de taille, les
« programmables » ont de la mémoire :
elles savent répéter une combinaison
d'opérations données, s'arrêter ou conti­
nuer en fonction du résultat obtenu ; tout
cela rend la tâche moins fastidieuse (la
machine s'occupe seule de ce qui est
répétitif). La gamme s'étend de la TI-57.
LCD (300 FF) aux plus sophistiquées (elles
atteignent 1 200 FF), qui disposent de fonc­
S h a r p P C 1500 A jf tions spécialisées utiles aux financiers
(calcul de montants d'intérêts indexés,
amortissements...) ou encore aux matheux
LSÏÏJ 1— 1 I__I l_J l_J L-> L_l L=3 — B Ë I (calcul d'intégrales, calcul matriciel, réso­
Q ü a a i I S i S3 U B B LU l_2J l®j LU VS3 lution d'équations...).
□ SI U U U LU L2J L£J LU te l Les ordinateurs d e poche, aux dimensions
i u u y U U LU LU LU L=J LU identiques, se veulent plus civilisés. Ils
WI M l"~l s a » 1± 1 l ’ I l l L2J LU l ï l Lil LU fonctionnent comme une calculatrice pro­
grammable, possèdent un écran à cris­
taux liquides d'au moins douze caractères
et un clavier alphabétique séparé qui
permettent le dialogue par l'intermédiaire
d'un langage de programmation. Certes,
le vocabulaire est restreint... mais c'est du
C a s io F X 702 P Basic ! Les performances de ces tout petits
engins (Casio PB 100, FX 702 P, Sharp
PC 1245, etc.) sont suffisantes pour les
U J J lD lD l£fli __________ rendre utiles sur toutes les tables où l'on
J J L lJ L ÏJ L D ic a Ë ïl manie le crayon et la gomme - chez le
_________________ 1 L l i L L # L U L U l__________________ lycéen, le PDG... ou le turfiste. Ils n'ont
aucun fil à la patte et peuvent disparaître
3 3 & & \5 i5 iS m * * h . dans le sac pour réapparaître entre vos
. . « I L l i L fJ LzJ izUj
doigts un moment plus tard ; les résultats
des calculs précédents ont été gardés au

36 VOTRE ORDINATEUR N»6


frais par la mémoire « non volatile », qui multitude tout en restant autonomes (impri­ en livre de rendez-vous, carnet d'adresses,
conserve les informations lorsque la ma­ mante, magnétophone spécial, lecteur de gestionnaire de comptes divers, ou encore
chine est éteinte (grâce aux piles). code-barres, cartouches de program­ aide à rédiger le courrier.
Particulièrement en vogue chez les étu­ mes...). Mais si Ton veut équiper la ma­ Les premiers modèles de ce type de
diants en raison de leur faible prix (entre chine de plusieurs de ces périphériques, portatifs dépassent sensiblement 2 000 FF
600 et 1 500 FF), ils supplantent avanta­ la mallette de voyage est de rigueur ! Et (Canon X 07, Casio FP 200), sans toujours
geusement des modèles de conception encore ne faut-il pas vouloir tout brancher disposer des fonctions gestion/traitement
plus ancienne, sans devenir aucunement en même temps. James Bond lui-même y de texte qui sont en option. Ils constituent
des matériels « professionnels ». perdrait son latin. Un conseil donc : se cependant de bons initiateurs au Basic.
Toute utilisation intensive est à exclure : un limiter aux accessoires indispensables Comme les autres, ils sont modulaires et
ordinateur de poche n'est pas bâti en pour profiter de quelques-unes des facili­ ne diffèrent d'appareils plus complets (Ep­
caisse-enregistreuse. Respectez la fragilité tés propres à l'informatique traditionnelle, son HX 20, Casio FP 200, TRS modèle 100)
d'un clavier miniaturisé, prenez garde aux sans encombrement. A ce stade, le prix que par un module ou un périphérique.
chocs et à la poussière qui détruit l'écran, total de revient est accessible au simple Disposant d'une ou plusieurs interfaces
protégez votre matériel de l'humidité et de particulier. Le pilote amateur peut utiliser standard, ils peuvent utiliser des impri­
la chaleur et si vous devez l'utiliser sur un son portatif pour vérifier les paramètres du mantes de toutes marques. C'est un grand
chantier, dans une cave ou dans la salle plan de vol, juste avant son départ, et le progrès par rapport aux plus petits qui
de bains, méfiez-vous des champs magné­ physicien pour ordonner les résultats demeurent tributaires de leur panoplie
tiques qui perturbent le bon fonctionne­ d'une journée d'analyse avant de les re­ d'accessoires spécifiques. De plus, la
ment des circuits. mettre aux services informatiques. Tous connexion à un écran est souvent possible
Des machines de ce genre, il en existe à deux se servent des modules préprogram­ via une interface.
tous les prix. Plus elles sont onéreuses, més par le constructeur, mais ils peuvent L'intérêt des portatifs réside en grande
plus elles veulent ressembler à un « gros » bien rédiger eux-mêmes une partie de partie dans l'utilisation de modems. Ces
ordinateur, avec une capacité de mémoire programme précise. appareils établissent la communication
importante et un Basic enrichi. Les Sharp entre ordinateurs par l'intermédiaire du
PC 1251, PC 1500 A et autres Casio PB 700 réseau téléphonique. Très répandus en
sont en tout cas de puissants instruments Grande-Bretagne ou aux États-Unis, ils
de calcul, si l'on en juge par l'arsenal de rencontrent en France de douloureux pro­
fonctions mathématiques dont ils dispo­ blèmes d'homologation par les PTT. Le
sent. Etudiants et enseignants se les dispu­ cadre pressé prend son portatif sous le
tent, qui pour concevoir, qui pour résoudre bras et s'en va traiter sur le terrain les
un nouveau problème de physique. Mais informations qu'il recueille. Puis il trans­
ils sont encore trop petits pour remplacer met immédiatement ses conclusions au
l'ordinateur de bureau. On les sort de leur centre informatique. Toutefois, des précau­
étui souple pour établir un devis, mesurer tions s'imposent : protéger l'ordinateur des
des surfaces, compter des chèques ou intempéries, de la chaleur, de la pous­
comparer des valeurs cotées en bourse, sière... et du vol.
sans consulter ni barème ni manuel ni L'ordinateur de bureau et son correspon­
archives. (Qui n'a jamais rêvé de pouvoir dant portable sont bien deux entités diffé­
répondre instantanément et avec précision rentes. Mais il existe des ordinateurs de
aux questions pressées du client hop cu­ table avec des poignées pour les déplacer
rieux ?) En dépit de leur puissance, ces petits (cela reste lourd !). Si Ton veut y mettre le
Aujourd'hui, un appareil de ce type vaut ordinateurs ne communiquent pas directe­ prix, des machines comme le Gavilan ou
moins de 3 000 FF en version de base. On ment avec leurs aînés de l'informatique. le Sharp PC 5000, radicalement futuristes,
peut y adjoindre des extensions : une Ils doivent avoir recours à des interfaces ont intégré tous les périphériques indis­
imprimante par exemple, ou un magnéto­ - comprenez des interprètes - souvent pensables (l'écran, l'imprimante de bu­
phone, ou encore des cartouches qui ac­ aussi sophistiquées et coûteuses que l'ap­ reau) dans une mallette légère, grâce à
croissent la mémoire du système. Cette pareil de base (HP 71 B, par exemple). des technologies de pointe : écrans plats
modularité permet de multiplier les capa­ Fort heureusement, il existe des ordina­ LCD et mémoires à bulle.
cités de l'ordinateur (et son prix !) à la teurs dits portatifs qui savent parler aux L'ordinateur de vos rêves ne vous éton­
mesure des besoins de chacun. Dans le « gros » sans passer par un tiers : ils nera qu'à la mesure de ses ressources.
bas de gamme, les extensions (appelées regroupent, sous un format A4, toutes les Celui qui saura vous distraire plusieurs
aussi périphériques) sont souvent spéci­ fonctions habituelles de l'ordinateur de heures d'affilée ne passionnera peut-être
fiques d'un modèle donné ou d'une mar­ table, c'est-à-dire un vrai clavier machine pas votre voisin. Ne perdez pas un instant,
que précise. Pensez-y au moment de à écrire, un écran à cristaux liquides allez donc les essayer chez le revendeur le
l'achat. d'une ou plusieurs lignes d'au moins vingt plus proche. Attention ! les boutiques sont
En revanche, les hauts de gamme, tels que caractères, et une mémoire plus conforta­ fermées le dimanche ! Michel Arditti V 5
le HHC Panasonic ou la HP 41 C par ble. Grâce aux logiciels intégrés, le sys­
exemple, sont conçus pour en recevoir une tème se transforme dès la mise en marche Voir tableau page suivante ►

VOTRE ORDINATEUR N° 6 37
LES PRINCIPAUX ORDINATEURS AUTONOMES
TAILLE MÉMOIRE p r ix n e DE
AFFICHAGE
FABRICANT (pays) MATÉRIEL CATÉGORIE X 1 0 0 0 CAR. EXTENSIONS LANGAGES LA VERSION LE COMMENTAIRE
X CAR.
M IN I / MAXI MINIMALE

très scientifique, un peu pro­


F-300 P cal. pro 0,3 imprim ante LM S 1 100 grammable, alphanumérique
CANON
(Japon)
mémoire, cassettes,
X-07 portatif 8 /2 4 4X20 bon initiateur. Il est capable
vidéo im prim ante in­ Basic 2 170
de beaucoup plus
terfaces

alphanumérique et taille fine


imprimante,
FX-602 P cal. pro 0 ,7 1X12 LMS 6 95 + interface cassette : qui d it
cassettes
mieux ou moins cher ?
imprimante,
FX-702 P poche 1,8 Basic 1 3 50 le bolide des lycéens
cassettes

CASIO séduisant en version avec


(Japon) PB-100 poche imprimante + mémoire sup­
0 ,8 /1 ,8 1X12 cassette, mémoire Basic 750
plémentaire intégrée = FX-
8 0 2 P, 1 600 FF
mémoires, cassettes, l'OP de choc ! pratique, évo­
PB-700 poche 4 /2 0 4X20 im prim ., interfaces Basic 1 7 50 lu tif : un bon choix
imprimante, casset­ devient surpuissant avec une
FP-200 portatif 8 /3 2 8X20 tes, disquettes, in­ Basic 4140 disquette, le to u t tient dans
terfaces une petite mallette

EPSON le précurseur ; c'est un des


imprimante, casset­
HX-20 portatif 1 6 /3 2 4X20 Basic 6 168 plus pratiques à l'em ploi, ce
(Japon) tes, interfaces
qui justifie le prix...

le 15 C est matheux, le 12 C
financier. Bien, mais le 10 C
SÉRIE 10 cal. pro < 0 ,5 1X11 LMS < 1 500
est décevant, le 11 C limité.
Pour les fans de HP
HEWLETT-PACKARD
un OP non Basic chéri des
(États-Unis) modules, interfaces,
HP 41 -C connaisseurs. Réputé pour
poche 0 ,5 /6 ,5 1X12 modem, nom breux LMS 1 540
CV, CX sa fiabilité légendaire ; large
périphériques HP
choix d'extensions coûteuses
i
interface HP-IL, mé­ le plus puissant et le plus
HP 7 1 -B Basic, Forth,
poche 1 7 ,5 /3 3 ,5 1X22 m oires de masse, 5 000 coûteux des modulaires éga­
Assembleur
morte, vive lement terminal de poche
MATSUSHITA PANASONIC imprimante, casset­ le systèm e co m ple t rend
ET FRIENDS AM IS HHC poche 4 /2 0 1X24 tes, modem, vidéo, Basic 4 920 1001 services aux habitués
(Japon) interfaces du voyage
qu'est-ce qu'un ordinateur
cassettes, d is q u e t­
NEC de table à mémoire continue,
PC-8201 portatif 1 6 /4 8 /9 6 8X40 tes, modem, interfa­ Basic 7 460
(Japon) écran plan et format A4 ?
ces
Réponse : le NEC portatif
SANCO imprimante, casset­ Il se branche sur de belles
TPC-8300 poche 6 /1 4 2X24 Basic 2 350
(Japon) tes, interfaces imprimantes
c'est à votre guise une calcu­
PC-1401 poche 4,2 1X16 imprimante, casset­ latrice scientifique, un OP ou
tes Basic 1 771 les deux en même temps

PC-1500 l'OP qui fu t le plus rapide de


SHARP imprimante, casset­
poche 2 ,6 /1 8 ,6 1X26 Basic 3010 la c a té g o rie « poche de
(Japon) A tes, interfaces
moins de 3 0 0 0 FF » et le
plus puissant

le plus petit OP est bourré de


im primante, ressources. Version avec mé­
PC-1251 poche 3,7 1X24 Basic 1 761
cassettes m o ire (1 ,7 ) = PC-1245
1 0 0 0 FF
cassettes, module de
PC-4 poche 0 ,8 /1 ,8 1X12 Basic 695 identique au PB-100
mémoire
im p rim a n te , in te r­
TANDY PC-3 poche 1,4 1X24 Basic 995 identique au PC-1251
face, cassettes
(États-Unis)
im primante, casset­ une version simplifiée du
TRS-100 portatif 8 /1 6 /3 2 8X40 Basic 6 000
tes, interface NEC PC-8201
TI-57 LCD cal. pro. 0,1 1X10 LMS 300 la programmable des écoliers
TEXAS INSTRUMENTS
une calculatrice scientifique
(États-Unis) TI-66 poche 0 ,5 1X10 imprim ante LMS 500
à l'esthétique très réussie.

38 VOTRE ORDINATEUR N° 6
Vous possédez un Commodore 64. Utilisez-le à fond. MICRO APPLICATION vous en donne
m aintenant la possibilité, grâce à sa gamme complète de programmes en français*.
C ré e z : D é v e lo p p e z : Jouez :
PAINTPIC : Un program m e révolutionnaire ZOOM PASCAL : Le langage le plus populaire M IC R O A P P LIC A TIO N , c'est le logiciel au
pour dessiner, peindre et colorier à l'écran. après BASIC. Program m ation structurée. sérieux m ais c'est aussi la détente.
Va au devant de votre im agination. Com prend un éditeur, com pilateur et traducteur. Des jeux pour se distraire...
Un logiciel indispensable à tous. TRI FORTH : Le langage du futur : STAR CRASH, POKER, SKIER, POOL, TROBOTS,
SYNTHY 64 : U tilisez à fond les capacités développem ent efficace et rapide. COSMIC SPLIT...
m usicales de votre ordinateur. ARROW : Le langage de la m achine : ... et pour réfléchir :
Perm et la com position et l'exécution de com prend un assem bleur, un éditeur et un DAEDALUS, SUPER DAEDALUS, LOGIK...
partitions m usicales polyphoniques. accès cassette accéléré. M IC R O A PPLIC A TIO N : Une gam m e de jeux
pour réfléchir en s'am usant et s’am user en
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sur disquette, cassette ou cartouche.
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m ode graphique ou alphanum érique, 4 couleurs m ique professionnel de 57 to u ch es/m o d e te x te sur
(vert, rouge, noir et bleu), papier standard en 28 lignes de 40 caractères ASCII, plus 80 carac­
bobine. M agnifique résolution, édition sur 40 tères définissables, entrées et sorties pour
ou 80 colonnes à la vitesse de 12 caractè- extensions et périphériques...
res/seconde. C’est l’esclave docile de Il s’adapte sur tous m oniteurs ou télévi­
votre ordinateur personnel. C’est elle seurs grâce aux raccordem ents dis-
que vous attendiez ! alors, allez-y, - \ \ v
m aintenant ! C’est lui que vous attendiez !
...alors, allez-y,
maintenant !

A T M O S d e O R IC : ^ o r d i n a t e u r d é f i n i t i f .
La voici, votre m ém oire de masse.
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ces double face-double densité, sous carter de sécurité rigi­
de. C apacité de 160K o cte ts par face. Vitesse de débit
250Ko/s. Ces lecteurs sont extensibles ju s q u ’à 4
unités en batterie, véritable m ém oire de m as­
se pour tou te s vos données et tous vos
program m es.
C’est cela que vous a tte n ­
diez !... alors, allez-y,
m aintenant !

Dans le fond,
vous avez eu rai­
son d ’attendre
M aintenant vous pou­
vez faire le choix défini­
tif Voyez : mieux qu'un
ordinateur personnel, ORIC
vous offre tou t un système de
hautes performances.
Puissant pour vous em m ener de
l’in itia tion au BASIC ju s q u ’à la
création de progiciels de gestion
(sans oublier tou s les jeux !).
Fiable, ergonom ique et élégant
pour représenter l’inform atique
personnelle parvenue à sa m eil­
leure m aturité.
A ccessible p o u rto u s les budgets ;
ce systèm e ORIC ATMOS, c ’est la
façon de dire : “ Bon, voilà ce qu'il
faut pour aller de l’avant, en avoir
pour son argent, et être tranquille
longtemps... donc, allons-y m ain­
tenant.
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M é m o ire d e 4 K e x te n s ib le à 16 K p a r
m o d u le d e 4 K ( O R 4).

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a ve c im p rim a n te ta b le tra ç a n te (in té g ré e )
4 c o u le u rs , g r a n d e la rg e u r 11 4m m .
L ivré a v e c m a lle tte d e tra n s p o rt.

PB700 C A S IO : LE M IC R O -O R D IN A T E U R DE PO CHE
le P B 7 0 0 e s t u n v é r i t a b l e o r d i n a t e u r p e r s o n n e l m o d u l a ir e , e x t e n s ib le e t c o m p a c t . S o n a c q u i s it io n p a r m o d u l e v o u s p e r m e t d 'a d a p t e r s a p u is s a n c e à v o s b e s o in s .

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VOTRE ORDINATEUR CAHIER DE VACANCES

Editoriaux 4
Leçon 1 A u c œ u r d e la vie, l 'i n f o r m a t i q u e ..................... 6
Leçon 2 L 'o r d in a te u r e t s e s p e t i t s ........................................ 9
Leçon 3 L a m é m o ire , s c ie n c e d e s o r d i n a t e u r s .............. 12
Leçon 4 N a i s s a n c e d 'u n p r o g r a m m e ................................. 15
B a s ic : S a c h e z d o n n e r u n o r d r e à la m a c h in e 17
Leçon 5 O u i o u n o n p o u r le l a n g a g e b i n a i r e ................ 18
Leçon 6 L a lo g iq u e d u v i v a n t ............................................... 21
B a s ic : A ffich ez le b o n n u m é r o ............................ 23
Leçon 7 L a n g u e s , l a n g a g e s e t d i a l e c t e s .......................... 24
Leçon 8 le u x b r a n c h é s ............................................................. 27
Leçon 9 D e s p u c e s e t d e s h o m m e s ...................................... 30
B a s ic : O n e ff a c e to u t, o n r e c o m m e n c e ......... 31
Leçon 10 C o m m e n t ç a s e fait ? ............................................... 32
Leçon 11 M on... ton... so n ... le u r... jo u e t f a v o r i ................. 34
B a s ic : V a r ia tio n s s u r la v a r i a b le ..................... 35
Leçon 12 T ê te b ie n fa ite e t b ie n p l e i n e ............................... 36
Leçon 13 L 'é c rit b ie n t r a i t é ......................................................... 38
B a s ic : L 'im p o rta n t, c 'e s t la b o u c l e ................... 39
Leçon 14 T é lé te l : d e s s e rv ic e s a u c l a v i e r .......................... 40
B a s ic : A v e c d e s s i .................................................... 41
Leçon 15 P a rm i n o u s le s r o b o t s ............................................... 42
Leçon 16 L 'a n 01 d e l 'a r t n o u v e a u ........................................ 44
Leçon 17 L 'in te llig e n c e a u p r o g r a m m e ............................... 46
Leçon 18 L e c ito y e n g a r d i e n d e s e s l i b e r t é s ..................... 48
B a s ic : D e m a n d e z le s o u s - p r o g r a m m e ............ 49
Leçon 19 A u jo u r d 'h u i c 'e s t d e m a i n ...................................... 50
B a sic : T u l a tire s o u tu l a p o in te s ? ................... 51
Leçon 20 Et m a i n t e n a n t o n f r a p p e le s tro is c o u p s ......... 52
Concours G a g n e z d e s o r d i n a t e u r s ........................................ 56
B a s ic : P a s s e z a u t a b l e a u ...................................... 56
B a s ic : V o y a g e v e rs d a v a n t a g e d e B a s i c . . . . 57
Humour 58
Livres .. 59
Humour 63
A d resses 64
Humour 66

GRAND CONCOURS
ADRENALINE, du lundi au vendredi sur FRANCE INTER,
20 à 22 heures (FM et GO).
Pour ceux qui ont l'avenir entre les oreilles : SILICIUM BLUES à 21 h.
G agn ez un ordinateur par sem a in e !

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CAHIER DE VACANCES I O J
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SILICIUM BLUES...

e n d a n t q u e l e s s e r p e n t s a t t e n d a i e n t d e p u i s p l u s i e u r s m il

P l i o n s d ' a n n é e s q u 'il l e u r p o u s s e d e s p a t t e s o u d e s p l u m e s
p o u r p o u v o ir m ie u x e x p lo r e r l a p la n è t e , u n c e r t a in a n im a l
a p p e lé « h o m m e » a v a it l'id é e d u m illé n a ir e e n im a g in a n t u n e
a llia n c e a p p a r e m m e n t c o n tr e n a tu r e a v e c u n e fo r c e r e d o u ta b le
q u i te r r o r is a it t o u t e s le s a u t r e s e s p è c e s : le fe u !
N o u s a v o n s i n v e n t é l e f e u m a i s , c ' e s t id io t , o n a o u b l i e l a d a t e
e x a c t e d e c e q u i fu t l a p r e m i è r e g r a n d e a v e n t u r e d e 1 h o m m e
su r la te r r e . , . ., ,
L a s u it e d e l'h is to ir e e s t c o n n u e , le p e r s o n n a g e p r in c ip a l d u
fe u ille t o n , to u jo u r s l'h o m m e , p a s s e l 'e s s e n t ie l d e s o n te m p s à
r e la y e r s e s q u a t r e m e m b r e s a t r o p h ié s e t s e s c in q s e n s d é fi­
c ie n ts p a r d e s p r o th è s e s d e p lu s e n p lu s p e r f e c t io n n é e s : le s
m a c h in e s . E n c e te m p s -là , o n n 'a v a it p a s d e b ic e p s , m a is
c fu /o n civciit c o m m e id e © s ! C e s t 1 h i s t o i r e c lc is s ic [ u e d e
l a t ê t e e t d e s j a m b e s . .. ,
L a s e c o n d e g r a n d e a v e n tu r e d e 1 h u m a n ité , p o u r n o u s , c e st
c e l l e d e c e t t e fin d e XXe s i è c l e q u i v o it l'ir r u p t io n d e 1 é l e c t r o n i ­
q u e e t d e l ' in f o r m a t i q u e d a n s l a v i e q u o t i d i e n n e . L 'in v e n t io n
d e s o r d in a t e u r s v a u t b ie n c e l le d u fe u e t la d é p a s s e m ê m e
s û r e m e n t d a n s s e s c o n s é q u e n c e s . C e s t c e b l u e s d a u j o u r d h u i,
a v e c l e s F l e m i n g d e l ' in f o r m a t i q u e , l e s JR d e s o r d i n a t e u r s
p e r s o n n e l s e t d e le u r s f a n t a s t iq u e s e n j e u x é c o n o m iq u e s e t
fin a n c ie r s , l e s P a r r a in s d u n e n o u v e lle c r im in a lité q u i a
s u r p r is l e s j u r is t e s , b r e f , l e s a c t e u r s d u g r a n d r o m a n
d ' a v e n t u r e s q u i s 'é c r it c h a q u e j o u r a v e c s e s c o u p s d e
t h é â t r e , s e s p r o m e s s e s e t s e s m e n a c e s . C 'e s t c e b l u e s
q u e v o u s a lle z e n te n d r e . L 'é m is s io n d e F r a n c e I n te r
« A d r é n a lin e » et l'é q u ip e d e V o tr e O r d in a te u r
v o u s le r a c o n te n t c o m m e u n fe u ille to n à s u s p e n s e ,
à 21 h e u r e s c h a q u e s o i r d u m o i s d e ju ille t .
A v e c l ' id é e q u e , si l e s t a d e d e la b ê t i s e a r tific ie lle
e s t d é p a s s é u n jo u r , p o u r l a p r e m i è r e f o i s u n s i m p l e
g r a i n d e s a b l e — o u d e s il ic i u m ... — s e s e r a i t g l i s s é d a n s
h i s t o i r e s a n s e n c o m p r o m e t t r e l a « h a p p y e n d ».

Jacques Pradel

France rater

GRAND CONCOURS
ADRENALINE, du lundi au vendredi sur FRANCE INTER,
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I A I VOTRE ORDINATEUR
I 4 I CAHIER DE VACANCES
. — ............... =y
BRONZEZ-VOUS LES NEURONES

o u s a v o n s b a r r é le m o t D E V O IR S , e t c 'e s t d e v e n u « c a h ie r
d e P L A IS IR S d e v a c a n c e s ». L ' e x p r e s s i o n p a r a î t r a b i e n e n
d e s s o u s d e la v é r ité a u x 5 0 0 0 0 0 p o s s e s s e u r s d 'o r d in a te u r s
fa m ilia u x , d o m e s t iq u e s , le c t e u r s d e V o tr e O r d i n a t e u r , p o u r q u i
l'in fo r m a tiq u e e s t d é j à P A S S IO N .
M a is c e c a h ie r a é t é c o n c o c t é p a r l ' é q u i p e d e V O à l'in te n tio n
d e c e u x q u i s e n te n t n e p lu s p o u v o ir r e c u le r d e v a n t la n é c e s s it é
in f o r m a t iq u e . P o u r c e u x - l à , v o i c i l a c h a n c e d e l ' é t é : l e r e c y c l a g e
s a n s v i o l e n c e , l ' in i t i a t i o n d o u c e e n v i n g t l e ç o n s t r è s s i m p l e s ,
a c c e s s i b l e s à t o u s , é m a i l l é e s d e j e u x , d ' e x e r c i c e s e t d 'h u m o u r ...
_ _ Q u 'e s t - c e q u ' u n o r d i n a t e u r , e n q u o i s o n e x i s t e n c e n o u s c o n c e r -
n e - t - e lle , q u e ll e p l a c e a -t-il d a n s n o t r e f o y e r ? M é m o i-
e s , l o g i c i e l s , u n i t é s c e n t r a l e s , m i c r o p r o c e s s e u r s , b it s ,
B a s ic , q u e t r o u v e -t-o n d e r r iè r e c e s m o ts ? Q u e l r ô le
L e c o m p r e n d r e n 'e s t p a s r é p o n d r e à u n e s o r te
i o n ' ^ é c r ite p o s é e p a r la t e c h n o l o g i e a u x m illio n s d e
c a n c r e s q u e n o u s s o m m e s , m a is p r e s s e n t ir l'é v o lu t io n d 'u n m o n d e
nouveau.
O ù n o u s m è n e l'in fo r m a tiq u e ? A q u e l m o d e d e c o m m u n ic a t io n n o u s
in v it e -t- e lle ? S u b s titu e r a -t-e lle u n jo u r à la r a is o n h u m a in e la
lo g iq u e d e s e s c e r v e a u x é le c tr o n iq u e s ? L e s r o b o ts a n im é s p a r
' i n t e l l i g e n c e a r t i f i c i e l l e n o u s i n t r o d u i r o n t - i ls e n f i n d a n s l a c i v i l i ­
s a t i o n d e s l o i s ir s ?
^ L e fa it t e c h n i q u e p r é c è d e t o u j o u r s l ' é v o l u t i o n d e s m e n t a l i t é s .
A u s s i , e n t r e l e s p e r s p e c t i v e s e f f r a y a n t e s o u m i r i f iq u e s q u ' o u v r e l ' i n f o r m a t i q u e , il n o u s
s e m b l e i m p o s s i b l e d a p p o r t e r u n e r é p o n s e c a t é g o r i q u e . P a s d e p a r t i p r is d a n s n o t r e
approche.
P a r a l l è l e m e n t à c e c a h i e r , c h a q u e s o i r s u r F r a n c e I n t e r , d a n s l ' é m i s s i o n « A d r é n a l i n e », d u
2 a u 2 8 j u i l le t , 1 h i s t o i r e d e l a p a s s i o n s e l o n l ' i n f o r m a t i q u e v o u s s e r a c o n t é e p a r l ' é q u i p e d e
V o t r e O r d i n a t e u r . U n e h i s t o i r e r i c h e a u m o i n s d u c o n c o u r s q u i l a d o t e , v o u s o ff r a n t l a
p o s s ib ilit é d e g a g n e r , c h a q u e s e m a in e , u n b o n d 'a c h a t d e 4 000 fr a n c s p o u r a c q u é r ir , d a n s
u n e b o u t iq u e p r o c h e d e v o tr e d o m ic ile , le m a t é r ie l in fo r m a tiq u e d e v o tr e c h o ix .
N o t r e b u t n ' e s t p a s p o u r a u t a n t d e p o u s s e r à l ' a c h a t d e « b é c a n e s », c o m m e d i s e n t l e s
f a n a t iq u e s d e 1 o r d in a te u r . A c e u x q u i é m e r g e n t d e l a v a g u e o u r e d e s c e n d e n t d e s c im e s , c e
« c a h ie r d e p la is ir s d e v a c a n c e s » p r o p o s e , s in o n l a c o n n a is s a n c e , d u m o in s l'a p p r o c h e
d u n e n o u v e l l e c u ltu r e . A s a m a n iè r e , c e l l e - c i o u v r e d e s p e r s p e c t i v e s c o m p a r a b le s à c e l l e s
q u e d é c o u v r a it la R e n a is s a n c e .
D é r iv e d e s t e c h n o lo g ie s a p r è s c e l le d e s c o n tin e n ts , n u l n e s a it r é e lle m e n t le s p e r s p e c t iv e s
d e l'a v e n t u r e in f o r m a t iq u e .
R e s t e à r e v i v r e l ' é m o t i o n d u s i è c l e d e s « G r a n d e s D é c o u v e r t e s ».

Bernard Savonet

D ir e c te u r d e l a r é d a c tio n : Bernard Savonet, a s s is té d e Patrick Brai -


R é d a c t e u r e n c h e f d é l é g u é : Denis Jégonday C h e fs d e r u b r iq u e :
Isabelle Cabut, Pierre Bernard Soulier A s s is ta n te d e r é d a c tio n :
Martine Villette O n t c o lla b o r é à c e n u m é ro . Jacques Deconchat,
Jean-Michel Jego, Alam Lavenir Patrice Remhorn, Edouard Renckei -
C o n c e p tio n g r a p h i q u e e t r é a lis a tio n . Atelier ARP Illu s tra tio n s .
Boredom, C abu (couverture) C Christ, Dobritz, Kknst Mirror - C h e f
d e p u b lic ité Pascale Touchet-Demany E d ite u r : Jean-Pierre Nizara
C o m ité d 'é d itio n Patrick Brai, Jean-Baptiste Comiti, Jean-Pierre
Nizard, Bernard Savonet, Jean-Luc Verhoye.

\ ( VOTRE ORDINATEUR I C
f CAHIER DE VACANCES I O
A U CŒUR
D E LA VIE,
L ’INFORM ATIQUE

S ans en a v o ir to u jo u rs conscience,
nous nous servons ce p en d a n t chaque jo u r
d 'o rd in a te u rs : de la v a lid a tio n du tic k e t
de m é tro à l'a ffic h a g e d u p r ix de la c o n fitu re
en p assan t p a r la c a rte de c ré d it, la m étéo , l'é ta t
des ro u te s on la ré s e rv a tio n des co u c h e tte s ,m u ltip le s
so n t le s in fo rm a tio n s e t s e rv ic e s fo u rn is p a r l'in fo rm a tiq u e .

on, non et non ! elle vous est créditeur, compte tenu du quai. Voyage sans heurts,
le répète, Brigitte n'est retrait et des dépôts. sortie en plein Paris. Au soleil
N pas, mais alors pas du De la banlieue à Paris, un luisent les panneaux d'infor­
tout, concernée par l'informa­ transport rapide : le RER. Tic­ mation de la ville : reliés à un
tique ! Jeune, certes, dans le ket, fente, portillon ouvert, réseau central, ils indiquent
coup tout à fait, mais pas folle
de modernisme au point de M U S IQ U E m e t a c tu e lle m e n t d e
s'intéresser à une technique S Y N T H É T IQ U E c o m m u n iq u e r d e la ç o n
bonne pour les bas-bleus et I l e s t p o s s ib le , p a r m o d u ­ s im p le a v e c l'o r d in a te u r .
autres matheux binoclards. la t io n é le c tr iq u e , d e r e ­ ÉCRAN
D'ailleurs, demain, Brigitte et c o n s titu e r l a m u s iq u e . L a I l p e r m e t à l'o r d in a te u r
ses copains partent en vacan­ m u s iq u e s y n th é tiq u e n 'e n
d e r é p o n d r e , p a r é c r it ou
est e n c o re q u 'à ses d é ­
ces. Ne lui faites pas perdre b u ts.
p a r d e s s in .
son temps avec vos histoires F O U R A M IC R O - O N D E S
d'ordinateur. Elle a fort à M IC R O P R O C E S S E U R L es m ic ro -o n d e s s o n t des
faire : elle doit passer à la G r â c e a u x p ro g rè s d e l a o n d e s in fra ro u g e s . E lle s
banque avant de faire un m in ia tu r is a tio n des c ir ­ c h a u lle n t le s co rp s q u i
c u its é le c t r o n iq u e s , o n
tour en ville pour les derniers le s a b s o rb e n t. C e ty p e d e
p e u t r é a lis e r des é lé ­ lo u r p o s s è d e u n m ic ro ­
préparatifs. m e n ts d e la ib le s d im e n ­ p ro c e s s e u r p ro g ra m m é
Guichet électronique, carte s io n s p e r m e tt a n t d 'é la b o ­ p o u r u n b o n lo n c tio n n e -
de crédit. Le code est frappé, r e r u n e su ccessio n d e t â ­ m e n t (h e u re , d u ré e , te m ­
les billets de banque sortent ch es. I l e n e x is te p o u r le s p é ra tu re ).
par la petite trappe. Piano­ p r o g ra m m e s d e m a c h in e s
J E U É L E C T R O N IQ U E
tage sur le clavier : le mon­ à la v e r , p o u r l 'a llu m a g e
D e s d iz a in e s d e m illio n s
tant en chiffres des chèques é le c tr o n iq u e d e s b o u g ie s
d e j e u x s o n t d é jà vendus.
que Brigitte dépose à son d 'u n v é h ic u le ... U n o r d i­
n a t e u r u t i l i s e p lu s ie u r s Il s c o m p o r te n t u n p e tit
compte. Fffuitt, fffuitt ! Sortie m ic ro p ro c e s s e u rs . m ic ro p ro c e s s e u r in tern e,
d'un petit mot doux : le termi­ a v e c u n p ro g ra m m e , en
nal a fait les calculs et indi­ C L A V IE R q u e lq u e s o rte u n p e tit or­
que la somme dont le compte C 'e s t l'é lé m e n t q u i p e r - d in a t e u r a v e c é c ra n .

VOTRE ORDINATEUR
c CAHIER DE VACANCES
les points chauds de la circu­
lation, les travaux, les emplois
offerts par la municipalité, les
festivités et spectacles pu­
blics. Dans les grands maga­
sins, les articles sont marqués
du code-barres : celui-ci est lu
directement par la caisse en­
registreuse qui fera l'addition.
Réapparition de la carte de
crédit qui évite de transporter
du liquide ou de rédiger un
chèque.
Près de la sortie, un rayon
tentateur : il promet de vous
trouver le maquillage stricte­
ment adapté à votre genre de
beauté. Une vendeuse hyper-
sophistiquée observe Brigitte,
la couleur de ses yeux, la
forme de son visage, son type qu'apparaît un tableau don­ teurs placés sur des satellites.
de peau ; elle la questionne n a n t la c o n so m m a tio n T em ps e n s o le illé , v e n t
sur ses goûts vestimentaires moyenne en essence depuis calme... Acceptons-en l'au­
et le lieu de ses vacances, le dernier remplissage du ré­ gure.
puis tapote sur un clavier servoir. Une autre pression Dans l'air doux du soir, Bri­
extra-plat. Cric, cric, cric, cric, sur le bouton indique la gitte rêve : demain, le départ.
cric... une imprimante crépite. consommation instantanée. On écoutera les recomman­
Encore un petit déclic et un dations de Bison futé, rensei­
schéma général du véhicule gnements établis par des mé­
L'é écfcu [ÇQ apparaît. Pression des pneus thodes statistiques calculées
à vérifier. Maintenant, la ra­ par ordinateur. La radio diffu­
dio diffuse le bulletin météo. sera en permanence l'état de
se p r ?grcr n m e Pour l'élaborer, un gros ordi­ la circulation routière à partir
nateur a reçu des informa­ d'éléments recueillis au PC
tions de diverses stations ré­ de Rosny-sous-Bois : un cen­
La superbe vendeuse déta­ parties sur le globe, elles- tre informatique relié à un
che un feuillet et le tend à mêmes reliées aux ordina­ réseau de terminaux répartis
Brigitte : « Voilà, Mademoi­
selle, vous avez le choix entre
ces textures et ces coloris. »
Brigitte songe au retour, mais DES TRANSISTORS SUR LA PLAGE
sans précipitation : les plats
du dîner sont déjà installés L a s ilic e e s t p a rto u t. C o n s titu a n t p lu s de 50 % de la c ro û te
dans le four à micro-ondes te rre s tre , e lle est aussi sous des fo rm e s d é r iv é e s onyx,

qui chauffera à l'heure dite et a m é th y s te , to p a z e , é m e r a u d e e t b ie n


ses. L e g rè s d e l a fa la is e , le s a b le
d 'a u t r e s p i e r r e s p r é c i e u ­
d e l a p la g e d o n t le q u a rtz
à la température indiquée v ib r e s o u s le s f e u x d e l'é t é s o n t e u x a u s s i c o n s titu é s d e s ilic e .
pour s'arrêter une fois le point I m p u r e , e l l e d o it ê t r e t r a it é e p o u r o b t e n i r l e s i l i c i u m . C e c r is t a l,
de cuisson atteint. Pendant ce c o n d itio n n é e n lin g o ts de 50 cm d e lo n g s u r 7 ,5 c m d e la r g e ,
temps, la machine à laver p ré s e n te u n e d u r e té p r o c h e d e c e lle d u d ia m a n t . D é c o u p é a u
aura suivi son programme : l a s e r e n p e t it e s t r a n c h e s d e 0 ,3 m m d ’é p a i s s e u r , i l e s t m o r c e l é
laver les délicats nylons de e n p a s tille s d e 5 m m d e c ô té . E n v ir o n 5 0 0 d e c e s p a s tille s o u
Brigitte sans trop les chauffer « p u c e s » s o n t c o n te n u e s d a n s u n e s e u le tra n c h e .

ni les secouer. Pour des tor­ L a f a b r ic a t io n d e s e m i-c o n d u c te u r s v a c o n s is te r à le s t r a v a ille r

chons, le traitement aurait été a u p lu s p rè s , à u n e é c h e lle in f in it é s im a le . D e s im p u r e té s s o n t


d iffu s é e s d a n s le s ilic iu m p u r p o u r e n m o d ifie r l a c o n d u c tib i­
plus énergique. lité . O n o b t ie n t d e s tr a n s is to r s , d is p o s it if s q u i T R A N S f è r e n t l e
Au parking du RER, Brigitte c o u ra n t, o u y r é s IS T E N T . S u r l a p a s tille , d e s p r é s e n ta tio n s d e
récupère sa voiture, allume la c a c h e s s u c c e s s ifs p e r m e t t e n t l a d iffu s io n d e s im p u r e té s l à où
radio. Tiens ! de la musique o n le d é s ir e . P r o c é d é p r o c h e d e l a s é r ig r a p h ie , m a is q u i e x ig e
synthétique. Amusant... Sur le u n e s i g r a n d e p r é c is io n q u e le s d é c h e ts s o n t n o m b r e u x — de
cadran de bord, il est 18 h 30. l ’o r d r e d e 8 0 % e n d é b u t d e f a b r i c a t i o n .
Un bouton poussé, et voici
VOTRE ORDINATEUR
„ CAHIER DE VACANCES 17
Àn à p tip û e U vie, I l iÿ iifR iSÂîiQifM

en divers points de France... tion. Là, malgré l'affluence de Mmm... Un mois entier sans
Dans la voiture où se seront vacanciers, pas de temps soucis...
entassés les copains, on lera perdu : on sortira les billets Quoi ? Vous êtes encore là,
tenir tranquilles les plus cha­ de réservation, l'employé ta­ vous, avec V o t r e O r d i n a t e u r et
huteurs avec un petit jouet pera le code de la villa sur son « cahier de devoirs de va­
bip-bip : il faut, sur un mini­ son clavier et, sur un écran cances » ? Mais enfin, Brigitte
écran, traverser un cours vert, apparaîtra le net à vous l'a pourtant déjà dit : ça
d'eau sans se faire dévorer payer. Carte de crédit tou­ ne l'intéresse pas, l'informati­
par un requin... jours prête. L'imprimante dé­ que ! C'est une femme nor­
Une fois arrivés sur la côte, bitera un reçu ainsi qu'un male, elle n'est pas concernée,
on courra à l'agence de loca­ in v e n ta ire du m a té rie l. pas concernée du tout...

Trouvez le rapport entre l'informatique #


et les objets figurés sur le dessin. ___

ineiDuipio m s se ie b s^no^DO sep p jeddD }inj stueuietgA sep ednooep d j : uio q ep


■seouDDDA seuuoq e p eim vnos stioa rr enbiiDuiioiui tp çjddsuod tueuiejeifue 'ujdui ue [ensueui eo z e A D suoa : m efO uipiQ o*fOA
^ r ^ 11 ineinujpjo u n p enbiboj dj
eiuosui ise nb uinioins e p eond esneuiDi nr sunp f s e n uimojiis e[ tjum oj m b eoips ue seqou fuos xnDuefnui seo : sie q o o i fe e jq o s »
• ' ' eçsin sn[d}se sduie; np uoisiA eid dj 'sessnod Ç
senbifDiujoiui siueuie}ini; sep p te uojtDAjesqo p s e r e i n s x n n eopjQ sexeiduioo sej; tuos suoï}duuojut sej 'oe\eui ue : jeto 07 O
nz>e r m s essnB ds d etdnpD xneiui er m o id ej eAnoit d m b m etn u ip io un ise o : ejiOA p e ifo u n jj *
epuooes w
jD d ztj eu ggi %£ ep eouenbpij eun p e iq iA zpDnb e p [D fs u o u fl sduie; e j le m se u i ep te u u e d m b z;iDnb un ep esso d eifu o u i tyj ..

8 1I CAHIER
VOTRE ORDINATEUR
DE VACANCES
L'ORDINATEUR
E TSE S
P E T IT S
C o n n a ître le m atérielJ, s a v o ir q n e l f i l
ra c c o rd e r à q u e lle p ris e , q u e lle b o ite
e s t in d is p e n s a b le e t q u e lle m a n e tte V e s t m oins,
te l e s t le p r e m ie r p a s , im p o rta n t,
v e rs l'in fo rm a tiq u e fa c ile .

remière surprise : vous sages/des questions/des ins­ Entrons un peu plus dans le
P vous attendez à voir u n
ordinateur, et vous vous
trouvez devant quatre ou cinq
tructions). L'ordinateur doit
SORTIR des réponses en re­
tour. On distingue donc l e s
fonctionnement de la ma­
chine : beaucoup considèrent
l'ordinateur comme un super­
machines ! p é r ip h é r iq u e s d'entrée des cerveau. L'ordinateur est-il
périphériques de sortie. vraiment intelligent ? On peut
I,e question où se trouve répondre en faisant une ex­
l'ordinateur ? 4e question : pouvez-vous dire périence simple. Interrogeons
AB CDE ce qui sert ici de périphérique l'ordinateur en lui posant une
d'entrée (qui permettra, par question facile du genre :
Vous avez peut-être remar- exemple, de poser une ques- « Combien font 2 et 2 » ou,
qué l'abondance des fils et tion) ? mieux : « Quelle est la cou­
des câbles ? ............................................... leur du cheval blanc d'Hen­
2e question : à quoi sont re­ ri IV ? »
liés tous les appareils (deux 5e question : quels sont ici les 7e question : quel périphéri­
réponses) ? périphériques de sortie (sur que allons-nous utiliser pour
Bien sûr, vous avez répondu : quoi l'ordinateur va-t-il ré- l'interroger ?
« Tous les appareils sont re- pondre ?) ?
liés au secteur. » Ils sont ali- ...............................................
mentés électriquement. Mais ............................................... 8e question : une fois la ques­
vous avez découvert égale­ tion tapée, que se passe-t-il ?
ment qu'un des appareils est Nous n'avons pas encore évo-
privilégié : tous les autres lui qué le rôle du magnéto-cas-
sont connectés. C'est l'ordina- sette mais vous voyez qu'un Après réflexion, vous vous di­
teur. Vous comprenez ainsi ordinateur seul ne sert pas à tes qu'il y a peut-être une
aisément pourquoi on l'ap- grand-chose. Il a besoin, pour touche spéciale pour obtenir
pelle UNITE CENTRALE. fonctionner, d'un minimum de la réponse. En tapant au ha­
périphériques. C'est pourquoi sard, vous découvrez la tou­
3e question : pouvez-vous nous préférons parler d'un che d ' e n t r é e (ENTER/RE-
nommer les autres appareils ? « système informatique » plu- TURN/ NEWLINE, suivant les
A ........................................ tôt que d'un ordinateur. Fai- machines).
B .......................................... tes comme nous : vous êtes 9e question : que se passe-
C ......................................... déjà un spécialiste. t-il ?
D ......................................... On remarque qu'un des péri-
E ........................................... phériques est i n t é g r é , c'est-à-
dire qu'il ne se présente pas Il semble bien que notre « su­
Essayons de comprendre à à part mais fait partie de per-cerveau » soit un peu blo­
quoi servent tous ces appa- l'unité centrale, qué. En réalité, l'ordinateur
reils. Pour dialoguer avec 6e question : quel est ce péri- « sait » calculer 2+2, mais il
l'ordinateur, vous devrez EN- phérique ? est réellement incapable de
TRER des données (des mes- ............................................... trouver la couleur du cheval

C VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
D
gence, il possède de la mé­
moire.
10e question : à votre avis, si
nous avons programmé l'ordi­
nateur pour qu'il nous donne
la couleur du cheval d'Hen­
ri IV, et si nous laissons tout le
système en marche, pendant
combien de temps l'ordina­
teur se rappellera-t-il la ré­
ponse ?

Mais si vous éteignez tout le


système, vous aurez une dé-
sagréble surprise : votre infor­
mation aura disparu ! La mé­
moire à laquelle vous avez eu
accès est dite « volatile » : elle
s'efface.
11e question : lequel de ces
appareils faut-il éteindre pour
« effacer » l'information ?
A — le magnétophone
C — le téléviseur
D — l'unité centrale
E — l'imprimante
12e question : cette mémoire
volatile s'appelle la mémoire
du bon roi Henri. Pour qu'il cheval blanc d'Henri IV ? » La vive. Pouvez-vous déduire des
donne une réponse, il faut p a u v re m achine re s te r a e x p érien c e s p ré c é d e n te s
qu'un être humain la lui « ap­ muette dans ce cas : pour dans quel appareil elle se
prenne » (lui fournisse cette elle, les deux questions n'ont situe ?
d o n n é e ) . Malheureusement, strictement aucun rapport.
l'ordinateur ne parle pas (en­ Vous avez compris que cette En réalité, il existe dans
core ?) notre langue ; pour lui machine, capable de stocker l'unité centrale une autre mé­
« a p p ren d re » la réponse des informations, est bien moire : la mémoire morte.
(pour le programmer), il faut sotte. Son apparente intelli­ Vous auriez pu vous en aper­
utiliser un LANGAGE codé. gence, dans certaines utilisa­ cevoir lorsque l'ordinateur,
En Basic, par exemple, on tions, n'est due qu'à l'intelli­ non programmé, avait réagi
obtiendrait la réponse en ta­ gence du maître qui a enre­ à votre question en affichant :
pant le programme suivant : gistré les réponses : le pro­ SYNTAX ERROR
10 INPUT Q$ (attendre une grammeur.
question Q$) 13e question : d'où vient ce
20 IF Q$ = « Q U E L L E E S T L A message, et dans quel appa­
C O U L E U R D U C H E V A L
-T~r* Iellia reil peut-on le situer ?
B L A N C D 'H E N R I IV » --CKr*i*__i
J- OrCLnale wSl
T H E N P R IN T « B L A N C » cçH eé *son |mtm re Cette mémoire morte contient
Traduction : (si la question —
Q$ est : quelle est la couleur aussi parfois le LANGAGE
du cheval blanc d'Henri IV », Aussi ne vous laisserez-vous qui sert à la programmation.
alors afficher sur l'écran : plus abuser par des formules On parle dans ce cas d'un
« blanc ») du style : « c'est la faute de langage r é s i d e n t .
30 END (fin) l'ordinateur » pour expliquer Mais revenons à la mémoire
Mais l'ordinateur n'a aucune les erreurs dans votre paie. Si vive. Il semble très gênant de
compréhension des données la machine n'a pas fait son voir disparaître les informa­
qui lui sont fournies. L'expé­ travail, c'est qu'elle a été mal tions chaque fois que l'on
rience est renouvelée en re­ programmée : allez rouspé­ éteint l'appareil. Imaginez-
posant à nouveau la question ter ! vous en train de mettre votre
sous une autre forme : « Au L'ordinateur a tout de même carnet d'adresses sur ordina­
fait, c'était quoi la couleur du des atouts : à défaut d'intelli­ teur : si vous éteignez l'ordi-
= - —\
1 f l I VOTRE ORDINATEUR
1 U I CAHIER DE VACANCES
-

nateur tous les jours, il vous


faudra recommencer à taper
votre liste chaque matin. Il
serait plus pratique d'écrire
une bonne fois pour toutes
vos données sur un papier !
Par ailleurs, la taille de la
mémoire d'un ordinateur n'est
pas infinie (elle est même
strictement définie). On ne
peut accumuler sans cesse
des données sans arriver à
saturation. On a donc besoin
d'une mémoire intermédi- 1D RÉPONSES
diaire pour le stockage en 2 au secteur, à l'ordinateur
7 par le clavier
8 rien !
m a s s e (en quantité) des infor­ 3 A magnéto K7 9 sur la plupart des machines un message
mations. B transformateur (il relie l'unité centrale) d'erreur apparaît : SYNTAX ERROR
C téléviseur 1 0 indéfiniment... jusqu'à ce qu'il y ait une
D unité centrale panne !
14e question : vous avez peut- E imprimante : une machine à écrire comman- 11 l'unité centrale et elle seule

être deviné, sur la figure n° 1, dée par l'ordinateur 1 2 dans l'unité centrale
4 le clavier 1 3 il vient de la mémoire morte qui se situe dans
quel est l'appareil servant à 5 le téléviseur. l'unité centrale.
ce stockage de masse ? L imprimante
le clavier
1 4 le magnéto K7. Il conserve les données (les
S programmes) sous forme de signaux sonores

C o m p a r e z l a l i g u r e 2 a v e c l a f i g u r e 1.

Q u e ls a p p a r e ils v o u s s e m b le n t d if f é r e n t s ? A B C D E

P o u v e z -v o u s le s n o m m e r ? A
B ................................................. C
D ................................................. E

0)ud 5 d j } ejqD) 3 ejDJjueo a)iun g jn ajiuoui q anfaijdo ojàjs g sajien b sip a p jn a p a j y

■ajD jjuao s jiu n j a p aiiD ip a u u a ju ij m d f p e u n p }sa -jn a p a s nt> aija j sDd }sa u sa ^ a rib sip a p O
jj

jn a p a j aq a p j i u a s ?ltu n ,I *? 9-ibapi ouop jsa ji g èt} D| jn s s n |d jiDJDddD U jnajD uuojsuD ij aq J®


LA M EM OIRE
SCIENCE DES M ACHINES
Une m a c h in e in fo rm a tiq u e , c ’es t a v a n t to u t
de la m é m o ire : un m o rc e a u de m a tiè re q u i r e tie n t de
l ’in fo rm a tio n . C e rta in e s m é m o ire s s o n t in te rn e s
à la m a c h in e (m é m o ire m o rte , im m u a b le , e t m é m o ire
viv e e m p lie a n g r é de i ’n tilis a te u r), d ’a n tre s ag iss en t
s u r des p é rip h é riq u e s (m é m o ire s de m asse).

nait de capter l'essence de la perm et à la m achine de


réflexion, l'élément fonda­ comprendre les informations
mental et indispensable de qu'on lui donne. Elle inter­
l'intelligence. Aujourd'hui, prète et décode les signaux
ces boîtes noires perchées envoyés par cet organe vital
comme des araignées d'eau qu'est le microprocesseur, de
sur leurs pattes d'acier ani­ la même manière qu'un télé­
ment tous les ordinateurs. El­ graphiste traduit en clair les
les en sont à la fois le coeur et messages en morse. En outre,
la raison d'être. Une machine dans la plupart des ordina­
informatique, c'est avant tout teurs familiaux, le langage de
de la mémoire. De la taille de communication, à savoir le
cette mémoire dépend la Basic, est contenu dans la
puissance et, bien souvent, le mémoire morte. Elle ne peut
coût d'un ordinateur. L'unité ni s'effacer ni être copiée.
de mesure est l' o c t e t (équiva­ Nulle crainte à avoir quant à
lant à un caractère, voir le­ son utilisation.
çon 5). De la même manière M É M O IR E
qu'on compte les poids en V D is p o s itif m a t é r ie l où
grammes, en kilos, en tonnes, s o n t s to c k é e s d e s in f o r ­
on trouve des indications en 0 m a tio n s c o d é e s so u s
k i l o - o c t e t s ou en m é g a - o c t e t s fo r m e b in a ir e .
(un million de caractères). c M É M O IR E M O R T E ( O U
Simple ? pas tout à fait. Il
existe plusieurs types de mé­ A MEMOUROM)
M é m o ir e d o n t l e c o n te n u
moires, avec chacune sa spé­
n vrai miracle technologi­ cificité et son utilisation. On B n e p e u t ê t r e m o d if ié p a r

U
l'u t ilis a t e u r .
que ! Tout com m ença en compte trois sortes. La m é ­ U
lorsque des générations m o i r e m o r t e , comme son nom M É M O IR E V IV E (O U
de chercheurs assidus et opi­ ne l'indique pas, est particu­ L MEVOURAM)
niâtres parvinrent à sortir de lièrement énergique. Son rôle S on c o n te n u p e u t ê tre
leurs laboratoires un mor­ est fondamental. Elle consti­ A m o d if ié o u e ffa c é p a r
tue l'intelligence de base de l'u t ilis a t e u r .
ceau de matière capable de
retenir des informations. La la machine. Sans elle, un or­ 1 M É M O IR E D E M A S S E
découverte d'une mémoire dinateur ne serait jamais M é m o ir e e x té r ie u r e à
artificielle rendait dès lors qu'un inutile amas de fils in­ R l 'u n i t é c e n tr a le , l e p lu s
possibles les spéculations les formes. Produite et établie s o u v e n t sous fo rm e d e
plus invraisemblables, les rê­ une fois pour toutes par le E c a s s e tte , d is q u e o u d is ­
ves les plus insensés. On ve- constructeur, c'est elle qui q u e tte .
/s \
! T O I VOTRE ORDINATEUR
UZ I CAHIER DE VACANCES jj
N
En revanche, la m é m o i r e v i v e ,
pour les anglicistes RAM
(Random Access Memory),
est vide à l'achat de l'appa­
reil. Elle sert à stocker les
informations que l'utilisateur
va entrer dans la machine
par le clavier ou tout autre
moyen de communication.
Toute frappe au clavier est
enregistrée automatiquement
par la mémoire vive, sans
souci du classement des don­
nées. En fait, cette mémoire
est composée d'une multitude
de cases, d'alvéoles, un peu
comme l'architecture d'une
ruche. Chaque octet, c'est-à-
dire chaque caractère ou
chiffre, est placé avec soin et
ordre dans une de ces cases.
La machine se charge de re­ chine est atteinte et pour ne chine, sont également une
trouver leur emplacement pas perdre son contenu, on forme de mémoire de masse
lorsque l'utilisateur en a be­ transfère l'intégralité ou une assez répandue dans la caté­
soin. L'information ainsi ins­ partie des données sur une gorie des ordinateurs fami­
crite en mémoire vive sera mémoire de masse. En fait, ce liaux.
conservée jusqu'à ce qu'on terme regroupe plusieurs ty­ Les disquettes (sortes de pe­
éteigne la machine (sauf si pes de supports sans grande tits disques souples) en re­
celle-ci est alimentée en per­ similitude quant à leur aspect vanche sont le standard pour
manence par des piles) ou physique. Leur seul point les machines dites de haut de
que l'on efface volontaire­ commun : ils sont à l'extérieur gamme ou professionnelles.
ment son contenu. de la machine. Les cassettes Leur capacité mémoire est
magnétiques (les mêmes que nettement plus étendue (de
celles servant à enregistrer 200 000 à 600 000 octets)...
nr i fICI
_ ;1ü S C O u ssc ? de la musique) sont un moyen leur coût également : néces­
* ■ « de stockage parmi les moins sité de l'achat du l e c t e u r d e
lu 111 311101 GBjtre
__ ] nn«<si *----- coûteux et les plus répandus d is q u e tte s .
dans le domaine familial. La Si l'utilisateur souhaite avoir
plupart des logiciels (pro­ une capacité mémoire encore
Pour pallier cette évaporation grammes destinés à un ordi­ plus grande, il reste le d i s q u e
de données souvent précieu­ nateur) sont vendus sous d u r , sorte de 45 tours épais,

ses, et parce que la mémoire forme de cassettes. Un simple


vive est généralement de fai­
ble capacité (64 Ko pour cer­
taines machines telles que le
Commodore 64, la norme
étant plutôt de 16 Ko), il existe
un troisième type de mémoi­
re : la mémoire dite d e m a s s e ,
sa contenance étant très
étendue, de 200 à plusieurs
millions d'octets.
Elle se comporte comme la
mémoire vive : elle sert à
stocker des informations et
peut également s'effacer, se
recopier. Son utilité première
est de venir en aide à la
mémoire vive interne de l'or­
dinateur. Ainsi, lorsque la ca­
pacité maximale d'une ma-
( { VOTRE ORDINATEUR I 1
^ CAHIER DE VACANCES I 1 O j
permettant de stocker plu­
sieurs millions (ou méga) oc­ LES STATISTIQUES ONT LE VERTIGE
tets de programme et infor­ Pour certains statisticiens, il grammes les plus chics. Ils
mations diverses. Réservé jus­ Y aurait près de 45 millions en ont profité : 45 millions,
qu'à présent aux systèmes d'ordinateurs individuels ins­ 25, 17, 9, jam ais les écarts
professionnels (il coûte par­ tallés dans le monde en 1990, n'ont été aussi vertigineux
fois jusqu'à 100 000 FF), son pour d'autres, 10 millions. dans l'histoire de l'économie.
usage tend à se généraliser, Entre les deux, toutes les opi­ Les sociétés de conseil et
laissant supposer une acces­ nions sont exprimables. d'études statistiques rivali­
sibilité plus grande dans les Quelle aubaine pour les pro­ sent d'optimisme à coups de
phètes de l'économie, gou­ chiffres grandioses comme
années à venir. Enfin, à ne rous des courbes exponen­ des collectionneurs à une
pas oublier : les c a r t e s m é ­ tielles et autres serviteurs de vente aux enchères.
m o i r e s , système nouveau de la sainte science moderne Un « délire » qui montre bien
stockage qu'on retrouve sur des prévisions ! Le boom de le d ésarroi en gen d ré par
des machines de plus en plus l'inform atique in d ivid u elle l'ex p lo sio n a u ssi vive
nombreuses. Ressemblant à leur a donné l'occasion de qu'inattendue de l'informati­
une carte de crédit, mais plus débrider leur imagination, de q u e p erso n n elle. Un d es
grosses et plus lourdes, elles faire les estimations les plus mouvements les plus « vio­
permettent pour l'instant de folles, de tracer les histo­ lents » du siècle.
stocker jusqu'à 16 Ko. C'est
peu mais, en comptant sur
l'am élioration rapide des
techniques, on fera mieux la
prochaine fois...
=3=
I U IM 1 .- A U ' « i i \. L -r
1 6 m é i h o » < c o tf »
i ;n c o i e t r è ; c h e r

En attendant, et à défaut de
tout retenir, quelques conseils
p erm ettro n t à l'a c h e te u r
consciencieux — ou simple­
ment perdu dans la jungle
terminologique des ordina­
teurs —de mieux comprendre
ce que lui vantent les pros­
pectus. Ainsi, il faut retenir
deux règles essentielles : plus
la mémoire morte d'un appa­
reil est importante (32, 64 ou
128 Ko), plus il y a de chan­
ces qu'il soit performant, cher
mais pas forcément d'un em­
ploi facile. Plus la mémoire
vive est étendue (32 ou 64
Ko), et plus il y aura de place
pour stocker des programmes
longs et complexes.
En tout état de cause, la mé­
moire, morte ou vive, coûte
-
encore très cher. Inutile d'y
accorder une importance dé­
9 mesurée, surtout lorsqu'on
débute. L'essentiel est de
faire un effort de... mémoire,
= pour ne pas perdre la tête
- devant le nombre toujours
croissant de machines.
N AISSAN C E
D ’UN
PROGRAMM E
Com m ent, en a n a c te e t q u elq u es ta b le a u x ,
s u iv re la d é m a rc h e de d e u x a p p re n tis
p ro g ra m m e u rs e t n 'a v o ir p lu s p e u r
de m o ts te ls q u 'a lg o rith m e , o rg a n i­
g ra m m e ou s tru c tu re de b o ucle.

a s c è n e r e p r é s e n te u n a p ­ mets dans E : ; mets dans comprends pas très bien. Tu

L p a r te m e n t c o n fo r ta b le .
é c o lie r e n tr e ,
d o u liè r e .
té lé v is io n .
S o n p è r e
s a c e n
r e g a r d e
U n
b a n ­
la
S : A + B + C + D + E. n'utilises plus qu'une mé­
Affiche S/5.
S u r l 'é c r a n , l e
p a s 1 4 ,5 ...
r é s u lta t n 'e s t
moire A, et tu te sers de S
d'une façon un peu curieuse.
LE PÈRE Le seul renseigne­
LE PÈRE ( d i s t r a i t ) : Bonjour LE PÈRE : Ton algorithme est ment qui nous intéresse est la
Gérard. Qu'est-ce que tu as bon, mais le résultat semble somme des cinq nombres ; on
fait à l'école aujourd'hui ? inexact. n'a donc pas besoin de mé­
GÉRARD ( p a s s i o n n é ) : Nous GÉRARD : Comment ça, mon moriser les nombres entrés.
avons calculé les moyennes. « algorithme » ? C 'e s t la p h r a s e « me t s
Nous avions tous cinq notes LE PÈRE : La démarche que tu dans S : S + A » qui réalise
sur 20 : nous les avons addi­ viens de suivre s'appelle un l'addition. On prend la quan­
tionnées, cela donnait une « algorithme » de calcul. En tité qui était dans S (0 en
note globale sur 100 (5 X 20). fait, tu n'as pas vraiment bien principe, au début), on lui
Puis nous avons divisé par 5. utilisé ton ordinateur : tu as ajoute A, et on remet le tout
J'ai 14,5 ! refait la même chose qu'à la dans S. On appelle ce type
LE PÈRE ( v i v e m e n t i n t é r e s s é ) : main, sans même afficher les d'écriture un compteur.
Bravo ! Saurais-tu refaire le nombres au fur et à mesure. GÉRARD : Mais je ne peux
calcul sur l'ordinateur ? Ce GÉRARD : Bon, d'accord. J'affi­ plus retrouver mes notes ni
serait une bonne occasion de che le contenu de la mémoire les modifier ! Je suis obligé,
t'en servir pour autre chose à chaque entrée. Comme ça, avec la boucle, de tout mettre
que pour les jeux. on pourra vérifier. dans la même mémoire...
GÉRARD ( e n t h o u s i a s t e ) : Tu LE PÈRE : Tu n'as pas remar­
vas voir. J'ai très bien compris qué ? Tu fais en réalité cinq A L G O R IT H M E
la manoeuvre. On y va ! fois la même chose. Or, ton P r in c ip e d 'u n e d é m o n s ­
tr a tio n , s u ite d 'é ta p e s n é ­
L e p è r e so rt u n p e tit a p p a r e il ordinateur est conçu pour c e s s a ire s à l a ré s o lu tio n
d 'u n p la c a r d . I l l 'i n s t a l l e d e ­ réaliser simplement des algo­ d 'u n p r o b l è m e d o n n é .
v a n t la té lé v is io n e t a llu m e . rithmes de ce type. Il possède C 'e s t l e s q u e le t t e d 'u n
T o u s d e u x s e m e tte n t d e v a n t une structure qui facilite la p ro g ra m m e .
le c la v ie r , a v e c d u p a p ie r e t répétition d'une action. Cette
u n s ty lo à p o r té e d e la m a in . structure est appelée « struc­ O R G A N IG R A M M E
GÉRARD : Bon. Alors ( i l n o t e ture de boucle ». ( V o i r e n c a ­ R e p r é s e n ta t io n g r a p h i ­
s u r u n e f e u i l l e ) , je mets mes d r é p a g e s u iv a n te .) q u e d e s é ta p e s d 'u n a lg o ­
cinq notes dans cinq mémoi­ Tu peux écrire : r ith m e . d u c h e m in e m e n t
res. Je mets la somme dans d 'u n p r o g r a m m e .
pour I allant de 1 à 5
une autre, je divise la somme attends un nombre et mets-le BOUCLE
par 5 et j'affiche. D'accord? dans A S u ite d 'in s tr u c tio n s d 'u n
Je tape : mets dans A : mets dans S : S -I- A p ro g ra m m e , q u i d e v ro n t
mets dans B : ; mets dans I suivant ê tr e e x é c u té e s d e fa ç o n
C: ; mets dans D : GÉRARD ( p e r p l e x e ) : Je ne r é p é titiv e .
/P
VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
B
LE PÈRE : Là encore, il existe
une structure algorithmique, CONCRET. L'ORGANIGRAMME
souvent rencontrée en mathé­
matiques : on utilise un « ta­ A tête reposée, Gérard et son père ont revu leur
bleau indicé ». Cela signifie programme et ont cherché à l'écrire d'une façon plus
générale, en l'accompagnant de ce que l'on appelle un
que l'on va utiliser le numéro organigramme. Ce mot compliqué cache en lait une
de la variable de boucle (qui simple technique de représentation des algorithmes,
v a u t s u c c e ss iv e m e n t 1, bien utile pour « voir » concrètement, et surtout faire
puis 2...) pour désigner les voir, ce que l'on veut faire. Laissant tomber la boucle,
trop limitative ici, ils ont utilisé deux compteurs et un
test, en affichant les notes au fur et à mesure.
LA STRUCTURE
DE ROUCLE
L'un des points forts de l'or­
dinateur est sa capacité à cette partie, qui donne des valeurs
exécuter un grand nombre aux variables avant de commen­
de fois une même tâche. Ce cer, est appelée initialisation
genre d'action répétitive est
en général très fastidieux et
sans intérêt. Gérard a eu
une punition : copier cent retour de boucle ; le programme est
fois « le dois suivre le cours fermé sur lui-même, il n'arrête pas
d'informatique avec plus de réclamer une note. On ne peut
d'attention ». C'est le type en sortir qu'en tapant « —1 ». sym­
même de la corvée stupide. bole d'entrée et de sortie
Pour l'ordinateur, aucun
problème. Il suffit de lui
dire : affiche cent fois « je
dois suivre... ». et il s'exé­
cute sans protester. Dans le
langage le plus répandu
parmi les ordinateurs do­
mestiques, la boucle prend
généralement l'aspect sui­
vant :
Pour I allant ) début
de 1 à 100 i de boucle
affiche I tâche
« je dois... » ' à répéter m ets dans S : S + A
1 suivant ! fin de boucle
En sortie de boucle, la suite
du programme sera exécu­
tée automatiquement.

mémoires. Ainsi, la première (Il ta p e le n o u v e a u p r o ­ faut alors faire appel à une


quantité entrée sera enregis­ g r a m m e , l 'e s s a i e , u n p e u « structure de décision ». En
trée dans A (1), la deuxième m a u ssa d e . Il c h e r c h e l 'o b j e c ­ termes simples, il faut dire à
dans A (2), la troisième D'accord. Ça marche, et
tio n .) la machine que, s'il n'y a plus
dans A (3)... Cela permet de je peux retrouver mes notes. de notes, elle doit passer au
les modifier si besoin est, et Mais si j'ai sept notes au lieu calcul de la moyenne.
de les retrouver si nécessaire. de cinq, je dois tout refaire ? GÉRARD : Mais alors, il faut
La structure d u . programme LE PÈRE ( s o u r i a n t ) Mais non, qu'elle compte combien il y a
sera alors : réfléchis un peu. de notes, pour la division...
pour I allant de 1 à S GÉRARD : Bien sûr, je peux LE PÈRE : Bien sûr. Mais l'im­
attends un nombre et mets-le mettre . pour I allant de 1 à 7. portant ici est surtout le test. Il
dans A (I) Mais... et si je ne sais pas faut choisir soi-même un
I suivant combien j'ai de notes ? ( S o u ­ moyen simple de dire à la
L'addition peut dès lors être r ir e t r i o m p h a n t , l 'o b j e c t i o n lu i machine que la note entrée
effectuée en dehors de la s e m b le im p a r a b le .) est la dernière, et qu'elle ne
boucle. Le programme est LE PÈRE (d e l 'a i r d e q u i a doit pas en tenir compte. On
plus simple et plus souple. r é p o n s e Ne t'inquiète
à to u t) : peut le faire, par exemple, en
GÉRARD ( d u b i t a t i f ) : Mmm... pas, ce cas est prévu aussi. Il introduisant une note égale à
' I C I VOTRE ORDINATEUR |
y G I_CAHIER DE VACANCES ^
—1. Si la note est —1, alors la
machine va faire le calcul de
la moyenne.
GÉRARD : Laisse-moi faire.
J'abandonne les mémoires in­
dicées, ça ne sert à rien en
définitive. ( M o u e d u p è r e . ) Je
fais une boucle assez grande, S a c h e z d o n n e r u n o rd re à l a m a c h in e
pour dix notes, disons que
j'additionne au fur et à me­ ette initiation au la n g a g e B a sic vous e st p ro p o s é e co m m e
sure. Je... récréation. Elle vise à vous fa ire c o m p re n d re le
LE PÈRE : Il faut faire très C m é c a n ism e d e s d iv e rse s instructions. V ous p o u v e z très b ie n
attention à l'endroit où tu pla­ y p a r v e n ir sa n s ordinateur, n 'in te rro m p ez p a s votre s é a n c e d e
ces le test. Si tu le places trop b ro n za g e.
tard, tu risques de prendre en L a m a c h in e ord in a teu r fon ctio n n e g r â c e à certa in s ordres, elle
compte une valeur indésira­ c o m m u n iq u e a v e c l ’o p éra teu r p a r le tru c h e m e n t d e son écra n
(en a tte n d a n t d e le faire p a r la voix). L e p r e m ie r ordre q u e n o u s
ble dans ta moyenne. a llo n s voir e s t : PRIN T (écris).
GÉRARD : J ai compris. Le plus Si, su r un clavier, vous fr a p p e z PRINT, su r l ’é c ra n a p p a r a is s e n t
simple est de le mettre juste le s lettres PRINT, il n e s e p a s s e rien. En effet, il fa u t a u ssi
après l'entrée de la note. Ça sig n ifier q u e l ’ordre e st b ie n a c h e v é , ce q u i s'exp rim e, su iv a n t le s
pourrait donner ceci : m atériels, p a r une touche RETURN, ENTER o u ?
pour I allant de 1 jusqu'à 10 C ette to uche @ éta n t e n fo n cée, le sp o t d 'écra n v a p a s s e r à la
attends un nombre et mets-le lig n e su iva n te. L'instruction e st b ie n e n trée en m ém oire m a c h in e ,
dans A m a is p o u r q u o i fa ire ? Vous n 'a v e z p a s en co re dit à l ’ord in a teu r
si A = —1, alors va calculer c e q u 'il d e v a it écrire !
En re v a n c h e , si vous ta p e z m a in te n a n t
la moyenne P R IN T "O N E S T B IE N IC I"
mets dans M : M + 1 (ici, on a g r é a b le surprise, su r la lig n e su iv a n te a p p a ra îtra
compte le nombre de notes) O N E S T B IE N IC I
mets dans S : S + A (on fait la Tout c e q u i se trouve entre le s g u illem ets " " e s t d o n c rep ro d u it
somme des notes) tel q u e l (point, virgule, e s p a c e ou c a ra c tè re s a lp h a b é tiq u e s).
I suivant Q u e se p a sse -t-il si je ta p e P R IN T "5* 2 ” 7 ? L e résu lta t s'a ffich e-
LE PÈRE : Pas mal... Un petit t-il ? H éla s non, je n 'o b tie n d ra i q u e 5 * 2 , p u is q u e le s d e u x
d é ta il : v a c a lc u le r la chiffres à m u ltiplier so n t en tre guillem ets. O n o b tie n d ra l ’o p é ra ­
moyenne. Je ne vois pas où il tion d e m a n d é e en élim in a n t le s guillem ets.
P R IN T 5 * 2 fi?] p e r m e t d 'o b ten ir 10 su r la lig n e su ivante. Un
faut aller. ra ffin e m e n t su p rê m e co n sisterait à fa ire une m ise
GÉRARD : C est pourtant sim­ P R IN T "5* 2 = 5*
ple. Il n'y a qu'à mettre, ail­ q u i fournit à l'éc ra n :
leurs, un programme appelé 5*2= 10
« calculer la moyenne ». R e m a r q u e z b ie n le p o in t-virg u le q u i s é p a r e en fa it d e u x instruc­
LE PÈRE : Bravo ! Tu viens de tions d ifférentes.
découvrir une notion couram­ D ég o u rd isso n s-n o u s l'esp rit a v e c un p e tit e x ercice, a p p lica tio n
ment utilisée en programma­ d ire c te d e ce q u e n o u s a v o n s vu.
tion, celle d'« étiquette ». É crivez d u b o u t d u d o ig t su r le s a b le ce q u e d o n n e ra ie n t su r
l'é c ra n le s instructions su iv a n te s :
Comme les ordres donnés à 1. P R IN T "N O U S S E R O N S 3 + 4 'W
l'ordinateur sont exécutés les 2. P R IN T "N O U S SERO N S";3+ 4(2\
uns après les autres, dans 3. P R IN T 5 / 1 0 7
l'ordre où ils sont écrits, on a 4. P R IN T "5/10";2(2\
besoin, de temps en temps, 5. PR IN T "S A L U T M
d'aller faire autre chose, à un R é p o n se s :
autre endroit : on utilise une 1. N O U S SE R O N S 3+4
rupture de séquence, généra­ 2. N O U S SE R O N S 7
lement écrite sous la forme 3. 0,5
4. 5 /1 0 = 2 (quelle fa u te !)
« va à tel numéro » ou « à tel 5. ERREUR (nous a vo n s omis)
endroit », repéré, bien sûr, Tous c e s m e s s a g e s a p p a r a is s e n t d ire c te m e n t su r l ’ordinateur.
par un numéro de ligne ou O n d it q u 'ils sont o b ten u s e n mode direct.
une étiquette. Il e xiste une autre fa ç o n d e le fa ire travailler : p a r m o d e
GÉRARD : Alors, maintenant, programme ; n o u s verrons c e la une a u tre fois.
je suis programmeur ?
LE PÈRE : Hum ! tout juste un
c o m p u t e r f a n . . . Mais suffisam­
ment passionné pour faire
très vite de gros progrès.
VOTRE ORDINATEUR I 1 n
CAHIER DE VACANCES I 1 /
POUR LE
LANGAGE B IN A IR E
OUI OU NON
P le in on vide... V r a i ou fa u x ... L e c o u ra n t passe on
n e passe p a s ... Ces d eu x é ta ts possibles d ’ane
rép o n se de la m a c h in e c o n s titu e n t le fa m e u x h b it u,
é lé m e n t de base du la n g a g e b in a ire .

s u is q u e l q u 'u n d e Une question telle que : « L a sont banalement appelées


\ t r è s l o g i q u e » ou p o r te e s t - e l l e o u v e r t e ? » peut v a leu rs d e vérité du prédicat.
“ ï M o n a m ie M a r ia n n e adm ettre comme réponse Les règles définissant la
n 'a p a s d u to u t l 'e s p r i t lo g i­ « o u i » , « n o n » ou « n i o u v e r t e construction des prédicats
q u e dans la conversation
» : n i fe r m é e ». sont telles qu'un troisième
quotidienne, le mot « logi­ La logique mathématique état (ni vrai ni faux, par
que » est souvent employé à classique a été conçue, juste­ exemple) est exclu.
tort et à travers, alors qu'il ment, afin d'éliminer les am­ Ainsi, une fois démontrée,
vaudrait mieux parler de biguïtés des réponses humai­ l'affirmation géométrique :
« bon sens ». nes. Dans la vie quotidienne, «P a r t r o i s p o i n t s n o n a l i g n é s ,
Chacun de nous est enfermé un certain nombre de ques­ o n p e u t fa ir e p a s s e r u n c e rc le
dans son propre système de tions ne présupposent pas la e t u n recevra la valeur
s e u l »
références : tel comportement, réponse : « Q u e l l e h e u r e e s t - de vérité : « vraie ». L'ensem­
logique pour l'un, semblera il ? » « C o m m e n t a lle z - v o u s ? » ble prédicat + valeur de vé­
complètement absurde à l'au­ Or il est souvent possible de rité est appelé une assertion.
tre. Chacun dispose de ses formuler ces questions de ma­ On peut opérer sur les propo­
propres informations, plus ou nière telle que la réponse ne sitions, sans les connaître, en
moins conscientes, et leur puisse être que « o u i » ou regardant ce qui se passe
masse considérable ainsi que «n o n ». lorsque l'on combine des pro­
le poids très différent que l'on positions entre elles : on uti­
accorde à chacune, oriente­ lise pour cela des c o n n e c -
ront tel ou tel dans l'une ou î ê t m a i ém< i t îq u e s
l'autre direction, le « bon tw ~ p a r i enfcq n e - p
sens » n'étant en aucun cas a s î è r tiû r is
B IT
mis en cause. On pourra dire C o n tr a c tio n d e b in a ry d i-
g it ( c h îi ir e b in a ir e ) , l e b it
que la logique du cerveau e s t u n é lé m e n t d 'in fo r m a -
humain est « pondérée », ce Par exemple : « E s t - i l 6 h 30?»,
tio n p o u v a n t p r e n d r e
qui n'est pas le cas (pas en­ « Ê te s -v o u s e n En
fo rm e ? » d e u x v a le u r s s 1 o u 0.
core) pour les modèles logi­ procédant ainsi, vous utilisez
ques imaginés par l'homme. ce que l'on appelle une logi­ OCTET
Un autre aspect de la logique que à deux états, ou lo g iq u e E n s e m b le d e 8 b its . Un
quotidienne réside dans le binaire. En mathématiques, k ilo -o c te t (K o ) = 2 W (s o it
nombre d'« états logiques » ces propositions seront écrites 1 0 2 4 ) o ctets. L e m é g a ­
qu'elle comporte : il ne s'agit o c te t ( M o ) = 2 20 (s o it
sous une forme légèrement 1 0 4 8 5 7 6 ) octets.
pas d'une logique du vrai ou différente. Elles porteront
du faux, mais d'une logique alors le nom de prédicats. DONNÉE
dite à plusieurs états. L'incer­ Les deux états possibles, pour R e p ré s e n ta tio n d 'u n e in ­
titude sur la réponse, ou la un prédicat, seront désignés fo r m a tio n sous u n e fo rm e
multiplicité des réponses, par « vrai » ou « faux ». Ces c o n v e n tio n n e lle d e s tin é e
peut être l'un de ces états. deux valeurs, vrai ou faux, à f a c i li t e r son tr a ite m e n t.
-----
ffi o VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
Ü J t
teurs logiques, qui sont inspi­
rés des liens du langage quo­ DES CIRCUITS ÉLÉMENTAIRES
tidien : et, ou, non, implique,
ni...
En logique, on établira des
« tables de vérité », pour dé­ Electriquement, on peut symboliser un bit de la iaçon sui­
finir de façon rigoureuse le vante :
fonctionnement de ces opéra­
teurs. in ttM u ifitim

E x e m p le : pour l'opérateur
« négation » le m u x n
V
P non p (« non p » signifie
V F « négation de p »)
b e fiM o n ^
X *£A iM ano&
•e

F V w m TnaAàe

Cette table de vérité définit


l'opérateur « négation » de la Lorsque l'interrupteur est ouvert, la tension V est nulle. On dira
façon suivante : si la proposi­ que le bit B est à 0.
tion p est vraie (valeur V), sa Lorsque l'interrupteur est fermé, la tension V est égale à V0 :
négation non p est fausse on dira que le bit B est à 1.
(valeur F). Et vice versa. L'ordinateur, ou du moins son « cerveau », est en lait un
De même, pour l'opérateur assemblage de circuits élémentaires. Ceux-ci reçoivent les
« et » informations par des fils, les traitent et les ressortent, transfor­
mées ou non, par d'autres fils.
P q pet q Exemple :
VV V
V F F
F V F
F F F
Vérifiez, sur une phrase sim­
ple, la justesse de cette table
(par exemple : « I l p l e u t e t l e s
o i s e a u x c h a n t e n t » ).
Pour bien comprendre les
compétences et les limites
d'un ordinateur, il faut savoir
que, au niveau du fonctionne­
ment interne, c'est une ma­
chine qui obéit aux règles de Pour le circuit élémentaire « et », les choses se passent de la
la logique binaire. On utilise façon suivante : deux unités d'information peuvent être reçues
des milliers de circuits électri­ en entrée (appelons-les « bit A » et « bit B »). Elles sont traitées
ques, reliés entre eux pour par le circuit « et » et une unité d'information est recueillie en
former des opérateurs logi­ sortie (le bit A'). La table de vérité d'un tel circuit est :
ques du même type que ceux Cela signifie que, si les bits A sont tous deux à 1,
que nous venons de voir. La A B A'
1 1 1 le bit A' vaudra 1 ; dans tous les autres cas. A'
plus petite information élé­ vaut 0.
mentaire reçue par la ma­ 1 0 0
chine s'appelle un b i t (voir 0 1 0
encadré ci-contre). 0 0 0
Dans les circuits schématisés Un tel circuit électrique est au demeurant très
en encadré ci-contre, les bits facile à schématiser :
A et B sont représentés par
des poussoirs. Nous dirons .£>
qu'ils prennent la valeur 0 •A

lorsqu'ils ne sont pas ap­ : y é e m ia n V
puyés (circuit ouvert) et la
valeur 1 lorsqu'ils sont enfon­ _____ l /

cés (circuit fermé). Imaginons v 77mm


une ampoule électrique pla­
cée en A'. Elle prendrait la
valeur 1 lorsqu'elle serait al-
( VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
^ ............ ..... = =
19)1
lumée, et 0 une fois éteinte.
Nous pouvons m aintenant MORALE
mieux percevoir certains as­ ? ^ V e n t a u v i s a g e r e n d l 'h o m m e s a g e ^
pects mystérieux du langage
des vendeurs d'ordinateurs Margarita predicans... N e ch erch ez p a s d a n s votre p e tit
domestiques : il est souvent m a n u el d e b o ta n iq u e illu strée : il s'a g it d e la m a rg u erite d e s
am oureux. C elle q u e l'on effeuille p o u r obten ir une répon se
fait allusion à des micropro­ claire, n ette e t défin itive à une d e s p lu s a n g o issa n tes q u es­
cesseurs 8 bits, 16 bits, voire tions : « Comment suis-je aim é(e) ? » Interroger une m a rg u e­
32 bits sur des appareils très rite, com m e in terroger un ordinateur, im p liq u e q u e l'on p o s e
récents. Il s'agit tout simple­ une proposition p ré a la b le . En l'occurrence : il (ou elle) m 'aim e.
ment du nombre d'informa­ A celle-ci, on accole su cc e ssiv e m e n t p lu sieu rs p ré d ic a ts : un
tions élémentaires (on dit p eu , beau cou p, à la folie, p a s du tout. A ch a q u e p é ta le arraché
aussi «mots») que le micro­ e t aban donn é à la p o u ssiè re du chem in correspon d la valeu r
processeur est capable de d e vérité « faux ». Un se u l p réd ica t, celu i q u e l'on pron on ce en
traiter simultanément. Les or­ arrachant le dern ier p é ta le d e la fleur m u tilée, re c e v ra la
dres reçus par un micropro­ valeu r d e vérité « vrai ». Irréfutable. Im placable. Qui dit q u e la
logiqu e m a th ém atiqu e e s t in h u m ain e ? Elle rejoin t le p lu s doux
cesseur 8 bits arriveront donc d e s rom antism es.
sur 8 fils électriques.
Les ordres indiquent au mi­
croprocesseur à quel endroit pourra en théorie traiter des conçus dans l'esprit de la lo­
de la mémoire il doit aller informations de 2 octets ; de gique (et, ou, non...) et sont
chercher les données, et 32 bits : 4 octets. Les possibili­ en général capables d'éva­
comment il doit les traiter. tés d'aller chercher directe­ luer la valeur de certaines
ment une information en mé­ propositions de mathémati­
moire (adressage) seront en ques élémentaires.
Autc nixU i il s général plus grandes.
ë R e ta n ttn e s -d -e n ta 1e e r Nous venons d 'av o ir un
t r a it t i d e h r h r aperçu de l'utilisation de la
logique binaire dans le fonc­
tionnement interne de notre
Pour aller chercher les don­ ordinateur. Mais depuis long­
nées (très nombreuses), 8 fils temps, on ne programme plus
ne suffiraient pas. On utilise directement les ordinateurs
en général 16 fils (appelés fils en binaire. On fait appel à
d'adresse), ce qui permet un des « langages », plus ou
accès direct à 216 (soit 65 536) moins évolués, qui sont en fait
cases mémoires différentes. de simples intermédiaires
Cela explique qu'un micro­ (traducteurs) facilitant la
processeur 8 bits soit associé communication entre l'homme
couramment à des mémoires et la machine (logique bi­
dites de 16 Ko, 32 Ko, 48 Ko naire) . Ces langages sont
ou 64 Ko. 64 Ko de mémoire
correspondent à 65 536 em­ B COMME BOOLE
placements élémentaires dif­
férents, qui peuvent recevoir G eorge Boole (prononcez section de deux ensem bles.
«boule»), 1815-1864, est un Ainsi, dans cette algèbre,
chacun une donnée élémen­ m athém aticien britannique x2= x (à rapprocher de A
taire, c'est-à-dire un mot de 8 que l'on considère comme A = A) et x+x = x (à rappro­
bits (on dit aussi un o c t e t ) . l'un des précurseurs de la cher de A A = A). Cette
Une précision : dans le code logique mathématique. Il est a lg èb re à deux élém en ts
retenu généralem ent pour à l'origine d'une théorie al­ s'est trouvée p articu lière­
communiquer avec les micro­ gébrique dans laquelle les ment bien adaptée aux sy s­
processeurs, chaque lettre, élém ents manipulés ne peu­ tèm es électroniques numéri­
chiffre ou signe de l'écriture vent prendre que deux va­ ques qui font appel à une
usuelle est codé sur 8 bits, leurs : 0 ou 1. Cette algèbre logique à deux états stables.
(appelée algèbre de Boole) Peu utile pour faire de la
formant une donnée élémen­ est en fait en étroite relation programmation en langage
taire. On peut donc coder avec les théories ensem blis- évolué, la connaissance de
ainsi 256 symboles différents. tes, les deux opérations de ces théories devient indis­
Une mémoire de 16 Ko per­ base (notées usuellement + p e n s a b l e d è s q ue l'on
mettra en principe de stocker et X ) étant tout à fait analo­ a b o r d e le m a t é r i e l (le
un texte de 16 000 signes. gues à la réunion et à l'inter­ « hard »).
Un microprocesseur de 16 bits
s/— ■ - .......... .........\
flo n VOTRE ORDINATEUR
Il z u CAHIER DE VACANCES
LA LOGIQUE
DU V IVAN T
C om pliquée; l ’a n a ly s e q u i p ré c è d e l'é la b o ra tio n
d 'un p ro g ra m m e ? M a is n o n : chaque jo u r , à
chaque in s ta n t, ch acu n d e nos gestes e s t un
in s ta n t d 'a n a ly s e d e l ’a c tio n en cours. L 'en sem b le
de ces g estes c o n s titu e une séquence lo g iq u e .

h | utilisation des systèmes — pénétrer dans l'eau, contenterai de bronzer, et


| informatiques nécessite — se mouiller, puis, si vraiment il ne fait pas
JU|une grande rigueur. C'est — nager, beau, n'est-ce pas une bonne
le rôle de l'analyse que de — se sécher au soleil, occasion pour faire de la
préparer la résolution d'un — se rhabiller, voile ? »
problème avant d'entamer la — quitter la plage. En d'autres termes, j'ai plu­
phase de programmation. L'ensem ble de ces actes sieurs possibilités à ma dispo­
L'analyse n'est pas une acti­ constitue une séquence logi­ sition. Nous pouvons en dres­
vité intellectuelle rébarbative, que —nous en effectuons tous ser un tableau en établissant
réservée aux spécialistes couramment, même en va­ le code suivant :
dans la vie quotidienne, cha­ cances. I------ 1 représente une action
cun, parfois inconsciemment, En informatique, l'analyse ,- —, représente un choix à deux
est amené à utiliser des tech­ s'effectue de façon sembla­ —h possibilités (ou une alternative)
niques d'analyse et à prendre ble : une séquence de traite­ La reconstitution de notre
des décisions empreintes de ment est une suite logique de problème p ar ces figures
logique. Vous en doutez ? calculs, ou de traitements. s'appelle un organigramme.
Voyez plutôt. C haque terme de la sé­ Il prend la forme suivante :
Votre programme pour au­ quence peut être décomposé
jourd'hui : plage et baignade. en plusieurs autres termes j fait-il beau ?
Premier geste, emporter votre élém entaires. « Q uitter la
maillot de bain. Arrivé sur la plage » peut être décomposé OUI
plage, vous vous changez, ainsi : l'eau est-elle
puis vous vous dirigez vers la — se lever,
« grande bleue », y trempez — prendre son sac de plage, OUI NON
vos orteils pour estimer la — quitter la plage,
température de l'eau. Enfin, — se diriger vers sa voiture, Bain Bronzage
lentem ent, vous pénétrez — prendre ses clés dans son
dans l'eau, frissonnez sous sac, L'alternative est très utile
l'insolence de quelque vague — ouvrir la portière, pour l'élaboration de pro­
précipitant votre immersion. — s'asseoir dans la voiture... grammes. Elle est l'un des
Vous nagez jusqu'à la subtile L'analyse doit être poussée à éléments du choix, qui va per­
limite qui sépare votre indo­ l'extrême limite avant d'enta­ mettre à l'ordinateur d'orien­
lence de votre d é sir de mer la programmation, qui en ter son travail suivant diver­
grande forme, puis vous sor­ sera le reflet fidèle. L'ordina­ ses possibilités.
tez d'un pas avantageux et, teur n'est pas intelligent, il ne
enfin, plaisir sensuel, vous fera que ce qu'on lui dira de L 'IT É R A T IO N
vous séchez au soleil. A faire. C'est pourquoi il faut Si vous êtes amateur de plan­
l'heure du berger, vous vous être très précis. che à voile, vous savez que ce
rhabillez et prenez le chemin sport requiert diverses opéra­
d'autres divertissements. Tout tions :
cela est logique. Analysons L 'A L T E R N A T IV E 1. amener la planche près du
les actes successifs : « Aujourd'hui, s'il fait beau et bord de l'eau,
— se rendre à la plage, si la température de l'eau est 2. dérouler la voile et la fixer
— mettre le maillot de bain, suffisante, j'irai me baigner ; sur le wishbone,
— s'approcher de la mer, mais si la température de 3. placer le mât dans son
— y tremper ses orteils, l'eau est trop basse, je me logement,
'( v o t r e "O r d i n a t e u r
CAHIER DE VACANCES 121])
^ --------------- — v
4. avancer la planche dans recommencer plusieurs fois. quence simple suivie d'une
l'eau, « Vingt fois sur le métier, re­ itération. Bien entendu, cha­
5. monter sur la planche, mettez votre ouvrage. » Cette que tâche élémentaire peut
6. lever la voile, procédure s'appelle, en infor­ faire l'objet d'une décomposi­
7. la mettre sous le vent, matique, une itération. tion en tâches élémentaires
8. saisir le wishbone, L'ensemble de cette analyse plus simples.
9. démarrer grâce au vent, pour faire de la planche à Ce travail d'analyse élaboré
10. Plouf! voile peut être représenté par dans trois situations nous a
11. recommencer en 5. l'organigramme ci-contre, qui montré les trois types de solu­
Dans ce cas, nous devons se décompose en une sé­ tion. Tout problème informâti-

V o u s ê te s s u r l e s a b le , s a n s p ïîs e de c o u r a n t n i o r d in a te u r .
A vec Ordinapion, q u e lq u e s b o îte s d 'a llu m e t t e s , u n s t y lo e t d u
p a p i e r s u f f is e n t p o u r v o u s e n t r a în e r . C 'e s t t e l l e m e n t p lu s
s im p le q u e le s é c h e c s !
P ren ez un d a m ie r lim ité à trois c a se s su r trois (l'échiquier d e
p a p a fe r a l'a ffa ire : d e u x traits d e scie suffiront à lui d o n n e r la
b o n n e dim ension). A défaut, d essin ez-le su r une feu ille d e
p a p ie r, ou à m ê m e le sol. Pour jouer, vous a u rez b eso in d e six
p io n s en d e u x co u leu rs d ifféren tes — d e s p etits cailloux b la n c s et
noirs fero n t l ’a ffa ire (les b o u to n s d 'u n im p erm éa b le inutilisé à
c a u s e d u so leil estiva l o n t la ro n d eu r d e s p io n s d e jeu).
Pour ren co n trer un a d v e rsa ire à votre m esure, p r e n e z une
trentaine d e b o ites d 'a llu m ettes vid es : elles sim uleront la
m é m o ire d 'o rd res d e l'ordinateur. Vous a u rez ég a le m e n t b eso in Figure 1
d 'u n e feu ille d e p a p ie r, d 'u n stylo et, facultatif, d'un b â to n n e t d e
colle. Vous ê te s p a ré(e). D isp o sez le s p io n s com m e in d iq u é su r la
fig u re 1. Ils n e p e u v e n t p a s recu ler et a v a n c e n t en lig n e droite,
s a u f lors d e la p rise (facultative) q u i s'effectu e en d ia g o n a ­ !
le (figure 2). L e s a d v e rsa ire s jo u e n t en alternance, le p re m ie r qui
g a g n e e s t ce lu i q u i a tteint la lig n e a d verse. • »
O rd in a p io n jo u e a v e c le s b la n cs, et vous a u rez les noirs. Pour
c h a q u e n o u v e lle position d e jeu, fa ites un p etit dessin où figurent
le s p io n s d e s d e u x ca m p s. N u m éro tez c h a q u e possibilité d e
ré p o n se p o u r O rdinapion, e t co llez le sc h é m a ainsi obtenu su r le □ O
d e v a n t d 'u n e b o îte d'allum ettes. A l'intérieur d e cette boîte, '
m e tte z d e s p a stille s en p a p ie r, ch a c u n e portant un num éro
co rre sp o n d a n t à un co u p p o s s ib le (figure 3). Vous d é p la c e re z les
O
p iè c e s à la p la c e d 'O rd in a p io n : p o u r connaître l'instruction qu'il 1_____ O
veu t vous voir exécuter, o u vrez le tiroir form é p a r la boîte Figure 2
d'allum ettes, c h o isisse z a u h a s a r d (sans tricher) une pa stille d e
U n e c o n f ig u r a t io n d e j e u : O r d in a p io n p e u t
co u leu r e t jo u e z le co u p c o rre sp o n d a n t au num éro inscrit. Si la jo u e r 1 ( e n p r e n a n t l e p i o n n o ir ) o u 2.
p o sitio n d e je u n e p o s s è d e p a s e n co re son dessin, créez-le...
P uis r é p o n d e z à son m o u v e m e n t en utilisant les noirs... a v e c toute
la p u is s a n c e d e votre c e rv e a u hum ain. A c h a q u e tour vous
r é p é te r e z cette m éth o d e. A u départ, O rdinapion p e r d so u ven t :
s a m é m o ire a b e so in d ’un a p p ren tissa g e. Pour cela, a p rès
c h a q u e p a r tie ratée, p r e n e z la d ern ière boîte utilisée e t e n le v e z
le p a p ie r q u i p o rte le n u m éro d u coup jo u é en d e rn ie r p a r
O rdinapion.
A u b o u t d e q u e lq u e s p a rties, p a r la m éth o d e d e s essa is et d e s
erreurs, vous a u re z d re ssé votre p e tit ordinateur q u i vous b a ttra
d é so rm a is à p la te couture. Q u e lq u e s m iséra b les p e tite s boîtes
« m ém o ire », c o n v e n a b le m e n t é d u q u é e s, rivalisent, d a n s ce p r o ­ Figure 3
b lè m e sim ple, a v e c le c e rv e a u hum ain.
Et si le c œ u r vous en dit, e s s a y e z a v e c un d a m ie r d e 4 X 4 cases.

VOTRE ORDINATEUR
22 CAHIER DE VACANCES
amener la planche
près de l'eau

dérouler la voile

placer le mât

avancer dans l'eau


A H ic h e z le b o n n u m é r o
monter sur la planche
W Ë J J O D E P R O G R A M M E , o u i il e s t n é c e s s a ir e d e p r o g r a m m e r
lever la voile ■B V l ' o r d i n a t e u r p o u r o b t e n i r u n e s u i t e d ’o p é r a t i o n s l o g i q u e .
MWÆ C e p r o g r a m m e e n B a s ic s u p p o s e q u e c h a q u e in s tr u c tio n
s o it n u m é r o t é e . P o u r l a c o m m o d ité , n o u s le s n u m é r o t e r o n s d e 10
mettre la voile en 1 0 . L ’o r d i n a t e u r l e s e x é c u t e r a d a n s l ’o r d r e c r o i s s a n t d e l e u r s
sous le vent n u m é r o s . S i, e n c o u r s d ’o p é r a t i o n , o n s ' a p e r ç o i t q u ’o n a o u b lié
q u e lq u e chose, on a a lo r s la p o s s ib ilité d 'in s é r e r u n e n o u v e ll e
in s tr u c tio n , p a r e x e m p le 15.
saisir le whishbone A v o t r e a v is , q u e d o n n e r a it à l'e x é c u t io n l e p r o g r a m m e s u iv a n t ?
10 P R IN T " B O N J O U R M A D A M E " 7

démarrer 2 0 P R IN T " C O M M E N T A L L E Z - V O U S ?” M
3 0 P R IN T " B IE N ? A L O R S Q U E F A IS O N S -N O U S A U ­
J O U R D ' H U I ?” m
naviguer P a s d e d iffic u lté s p a r t ic u liè r e s , p u is q u e l ’o r d i n a t e u r vous re n ­
v e r r a le te x te , à c o n d itio n d e lu i d ir e d 'e x é c u t e r c e p r o g r a m m e ,
c e q u i s e f e r a p a r R U N ® . S u r l'é c r a n , v o u s v e r r e z d o n c :
plouf ! BO NJO UR M A D A M E
C O M M E N T A L L E Z -V O U S ?
B I E N ? A L O R S Q U E F A IS O N S - N O U S A U J O U R D 'H U I ?
N e s e r a it-il p a s p r é fé r a b le d 'u t ilis e r v o tre nom ? Vous avez le
que pourra être ramené à la lo is ir d 'in t r o d u ir e u n n o m p a r u n e in s tr u c tio n 1 5 :
recherche de ces trois structu­ 1 5 P R I N T ' D U R A N D " [? ]
res de base : V o u s d é s ir e z v o ir a lo r s c o m m e n t s e p la c e c e tte in s tr u c tio n d a n s
• séquence, le c o rp s du p r o g r a m m e ? L IS T il?' a la p r o p r ié té de lis te r le
• alternative, p ro g ra m m e . Il en r é s u lte que le s in s t r u c t io n s s o n t d a n s le bon
• itération. o r d r e : 10, 15, 2 0 , 30.
Pour compléter l'élaboration S i v o u s é c r i v e z a u c l a v i e r R U N T?', v o u s o b t i e n d r e z l e m ê m e t e x t e

de nos organigrammes, joi­ q u e p ré c é d e m m e n t, D U R A N D é ta n t in te r c a lé e n tre M A D A M E e t

gnons une figure très utile C O M M E N T A L L E Z -V O U S ?


M a is v o ilà , i l s e f a i t t a r d et ce B O N JO U R n e c o r r e s p o n d p lu s à
r ie n . V o u s p r é f é r e r i e z B O N S O I R . Q u ' à c e l a n e t ie n n e , i l s u ffit d e
l 'é c r ir e i
1 0 P R I N T " B O N S O I R M A D A M E " Ë?1
S i v o u s f a i t e s L I S T 1?, v o u s v o u s a p e r c e v r e z q u e c e tte n o u v e lle
qui représente soit une entrée in s tr u c tio n 1 0 s 'e s t s u b s t it u é e à la p ré c é d e n te 10, e t l a n o u v e lle
soit une sortie sur écran, sur e x é c u tio n vo u s in té g r e r a B O N S O IR sans d if f ic u lt é . N o u s avons
clavier. Cette figure peut se donc tro u v é u n e p o s s ib ilité de c o r r ig e r une in s tr u c tio n qui ne
trouver dans l'une ou l'autre n o u s p l a î t p a s : i l s u ffit d e l a r é é c r ir e , p r é c é d é e d e s o n n u m é r o !
des structures définies plus C e l a r e m p la c e a v a n t a g e u s e m e n t l a g o m m e u tilis é e p o u r e f f a c e r
h a u t . Un p r o g r a m m e le c ra y o n .
complexe peut très bien être A v e c ces p ro c é d é s trè s s im p le s , on peut donc p ro g ra m m e r,
c o r r ig e r un p ro g ra m m e , y a jo u te r une in s tr u c tio n s u p p lé m e n ­
composé de centaines de ta ir e , v é r if ie r l a m is e e n p la c e d e l a n o u v e lle in s tr u c tio n (L IS T ) e t
structures de ce type. Le tra­ fa ir e e x é c u te r le p ro g ra m m e (R U N ). N 'o u b lio n s s u r t o u t p a s T2\,
vail de l'analyste, en réalité q u i in tim e à l'o r d in a t e u r l'o r d r e d e p re n d re en c o m p te ce que
vous ou moi devant un ordi­ n o u s a v o n s f r a p p é a u c la v ie r .
nateur, consistera à les dé­
tailler au mieux pour éviter
tout imbroglio dans lequel la
machine ne s'y retrouverait
pas. Ce n'est qu'alors que
commence le travail de pro­
grammation.
V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S
B
LANGUES,
LANGAGES E T
DIALECTES
L ’o rd in a te u r n e c o n n a ît qu e le o u i e t le non,
e t nous, nous som m es ric h e s d ’un co n sid érab le
v o c a b u la ire q u ’o rg a n is e la g ra m m a ire . I l
nous fa u t donc des in te rp rè te s : ce s o n t le s d iv e rs
la n g a g e s m is a n p o in t selo n des besoins spécifiques.

jMomment transférer à une LSE, Basic, Assembleur, Logo, Unis, le Basic est le langage
••m achine électronique nos Pascal, Ada. Chacun, avec le plus répandu sur les petits
^^intentions, nos informa­ ses spécifications propres, est matériels. Son nom est consti­
tions, et lui demander d'effec­ particulièrement bien adapté tué des initiales de « Begin-
tuer un travail à notre place ? à la nature des problèmes à ners Ail Purpose Symbolic
Vous le savez, la machine est traiter. Instruction Code » (« Codage
un ensemble de contacts et F o r tra n , développé vers les symbolique des instructions
de relais électroniques. Aussi années 1959/1960, a été uti­ pour tous usages et destiné
élaboré soit-il, aussi puissants lisé pour les applications à aux débutants »). Son objectif
que soient les microproces­ caractère scientifique, les cal­ était de faciliter l'accès de
seurs incorporés, l'ordinateur culs étant représentés d'une l'informatique aux nouveaux
n'en reste pas moins prison­ façon identique à leur repré­ venus. Sachez qu'il n'y a pas
nier de son fonctionnement sentation mathématique ha­ UN mais DES Basic, chaque
binaire, représenté par 0 et 1 bituelle. L'addition s'écrit constructeur ayant eu à cœur
(ou p a r c o n ta c t et non R= T+S. de d é v elo p p er pour son
contact), par tout et rien. Ce C o b o l est un langage expri­ usage propre des astuces
n'est pas notre façon de nous mant de façon plus complète complémentaires. Tous ont
exprimer. l'opération à effectuer. Il dé­ n é a n m o in s d e s p o in ts
Pour dialoguer, il va falloir taille beaucoup plus finement communs, ce qui permet à
créer un code de communica­ chaque instruction. C'est ainsi V otre O rdinateur de publier
tion qui servira de relais entre que l'opération d'addition se­
M IC R O P R O C E S S E U R
notre façon de penser et la rait représentée par ADD T P a r tie d e l'o r d in a te u r q u i
façon dont l'ordinateur peut TOS GIVING R. Ce langage p e r m e t d e r é a lis e r des
accepter et exécuter : d'où la était particulièrement bien o p é r a tio n s lo g iq u e s é lé ­
nécessité d'un langage. adapté à une application de m e n ta ire s .
Il y a eu plusieurs centaines gestion.
de langages. Il serait fasti­ Intéressons-nous à deux lan­ L A N G A G E B IN A IR E
dieux d'en faire une revue gages, le B a s i c et le L o g o , C e l u i d e l a m a c h in e b a s é
exhaustive. Rappelons quel­ s u r 0 e t 1.
puis, en faisant un tout petit
ques noms. Vous les avez tour du côté de ï A s s e m b l e u r , LA N G A G E S ÉVO LUÉS
sans doute entendus au ha­ nous verrons comment ils se L a n g a g e s p o u r d ia lo g u e r
sard d'une conversation ou traduisent en langage ma­ a v e c l a m a c h in e p ro c h e s
d'une présentation de maté­ chine. d u la n g a g e c o m p ris p a r
riel : Fortran, Cobol, APL, B a s i c . Créé en 1965 aux États- l'o p é r a te u r .

p n VC OA HT IER ER DOER VDAI NC AA NT EC EU SR '^


^---- --------------------------- ---------------------y
des petites fiches programmes
en Basic utilisables sur plu­
sieurs matériels. INVENTEZ VOTRE PROPRE LANGAGE
Le Basic a connu ses grandes Inventez votre propre langage de programmation : c'est drôle
heures de gloire : avec lui, il et facile. Bien sûr, en vacances vous n'avez pas d'ordinateur.
suffit de peu de mots pour Vous allez donc programmer votre ami(e) qui, fidèle robot,
programmer correctement. Il devra obéir à toutes vos instructions. Attention ! pas n'importe
a toutefois un gros défaut : sa quelle instruction : vous devez avoir défini clairement la liste
facilité d'usage fait que l'on des ordres acceptés. Ces ordres doivent commander des
peut programmer sans avoir actions sim ples et précises. « D a n s e r le s m u rf » ne sera en
vraiment structuré son tra­ aucun cas considéré comme une action simple, et encore
vail ; il favorise donc le désor­ moins précise. Vous aurez bientôt fixé votre vocabulaire de
dre. Que l'on se rassure tou­ base. Mais « étendre le bras g auche h o rizo n ta le m e n t face à
soi » vous sem blera sans doute un ordre laborieux à énoncer.
tefois : il est possible d'organi­ Un codage de vos mots simplifiera la question. Reste encore
ser sa démarche informatique qu'un langage n'est pas une simple suite de mots : il vous
—c'est le rôle d'un bon travail manquera des élém ents de syntaxe : vos ordres peuvent être
d'analyse. conditionnels (SI tu tombes par terre, dis :« d ie I »), vous
devez prévoir l'utilisation d'éléments comme le SI.
Enfin, l'exemple précédent montre que vous ne pourrez pas
LLa4i im ei « e— faire grand-chose sans utiliser de variable : vous trouverez
peut-être plus drôle que votre ami(e) dise « o uille » ou « j'e n
•r---- a i m a rre » à la prochaine chute ? Eh bien, ces mots sont sans
___ rn (xperj conteste des variables, comme le nombre de kilomètres que
— — .... vous voudrez lui faire parcourir en courant sur la plage.
N'oubliez pas de définir une instruction RÉPÉTÉ ou une
L o g o . Tout à fait différent du
instruction de BOUCLE — rien n'est plus drôle qu'un pro­
gramme qui se plante dans une boucle sans fin. Si votre
Basic, le Logo semble s'adap­ ami(e) ne peut plus arrêter de répéter frénétiquement la
ter tout naturellement à une même série de gestes, il ne vous restera plus qu'à le (la)
méthode d'éducation et d'ap­ débrancher. Prévoyez un bouton de RESET !
prentissage des enfants. Ce
langage permet d'utiliser un
système d'interaction entre
l'opérateur et la machine. Sur un écran, plus de tortue,
Laissons à l'un de ses créa­ mais un spot lumineux qui la
teurs, Seymour Papert, qui a remplace. Les ordres sont les
fait partie, depuis 1968, de mêmes et l'action se déroule
l'équipe du MIT (Massachu­ de la même façon. Un carré
setts Institute of Technology), sera donc dessiné de la façon
le soin de le présenter : suivante :
« Nous avons eu l'idée de AVANCE 100
nous inspirer de la manière DROITE 90
naturelle dont un enfant ap^ AVANCE 100
prend à parler... La program­ DROITE 90
mation consiste en figures AVANCE 100
simples élémentaires que l'on DROITE 90
compose soi-même — carré, AVANCE 100
triangle, cercle. On peut aussi L'avantage de ce langage est
faire du dessin, de la musi­ qu'on peut ainsi définir un
que. » carré qui pourra par la suite
Pour mettre au point ce lan­ être réutilisé pour servir à la
gage, les auteurs se sont tout construction d'un autre dessin
d'abord servis d'une « tor­ — comme une maison, un Autour de ce cercle, on peut
tue » que Ton dirigeait par mur... dessiner plusieurs pétales de
des ordres tels que : Construire une fleur ? Rien de la façon suivante :
• avance 100 (et la tortue plus simple. On définit tout TRACE PETALE
avance de 100 mm), d'abord un pétale qui peut DROITE 40
• droite 90 (et la tortue se être réalisé par deux quarts TRACE PETALE
dirige à droite de 90 degrés), de cercles sécants, de la fa-
• baisse plume (et la tortue ?on représentée en figure 1. Ce qui donne le dessin de
abaisse un crayon), uis on fait dessiner un cercle fleur de la figure 3. Cette fleur
• lève plume (et la tortue lève (figure 2) par étant définie, on peut la répé­
le crayon...). TRACE CERCLE. ter autant de fois que Ton
V O T R E O R D IN A T E U R I O C ^
( Ç A H IE RDE V A C A N C E S IZip
V M W tJft nWMÉI V
*M
M.3 HEU ES mmA H E AM E
KIM TffJff 1MMIT W/IWIHi*
E S E T OIAMæ EU TES

veut, dessinant ainsi tout un intégré, possède ce tr a d u c ­ sembleur. Désormais —si l'on
jardin. te u r . est doué —, on peut penser en
^ interpréteur ^ termes d'actions binaires.
Basic Quelques symboles liés au
machine type de m icroprocesseur
ou Logo
compilateur choisi permettent de définir
les opérations à effectuer.
Très souvent, il s'agit d'un Ainsi pour additionner 3 et 4,
simple i n t e r p r é t e u r qui lit mot il faudra :
à mot le texte du programme. • placer 3 dans la mémoire A,
Chaque terme est comparé • ajouter 4 dans la mémoire
avec une liste en mémoire et A,
la suite d'ordres binaires cor­ • transférer le résultat dans
respondante est effectuée. une autre partie de la ma­
Cet aller-et-retour perpétuel chine (alors que le Basic
entre le texte et l'action réali­ s'écrirait PRINT 3+4).
sée consomme beaucoup de Le langage Assembleur sera
temps. Aussi préfère-t-on sou­ p a rtic u liè re m e n t recom ­
Les instructions ne portent vent un c o m p i l a t e u r qui tra­
pas la numérotation obliga­ duit une fois pour toutes le mandé pour les jeux, lors­
toire en Basic. De proche en texte du programme en lan­ qu'on veut que la machine
proche, l'opérateur définit lui- gage binaire d'où tout mot réagisse vite, et dans tous les
même des figures, ou des humainement compréhensi­ cas où l'opérateur souhaite
fonctions, des algorithmes qui ble a dorénavant disparu. La gérer lui-même chaque case
prennent place dans le corps plupart des programmes in­ mémoire de sa machine...
du programme. Logo n'est en dustriels sont compilés, ce qui Comme vous le savez, il y en
aucun cas conçu comme un offre l'avantage d'interdire a plusieurs milliers.
produit fini, et pas davantage les modifications. Mais, là en­ Et les nouveaux langages ?
comme un langage idéal, éla­ core, le programme sous sa Ils évoluent de plus en plus
boré une fois pour toutes. Il forme compilée ne s'exécute loin du langage machine.
laisse libres l'imagination et pas au maximum des possibi­ Ainsi, Prolog, créé en France,
la fantaisie de l'opérateur. est utilisé au Japon pour l'In­
lités de la machine. telligence artificielle. Il existe
Logo exige une mémoire plus L a n g a g e A s s e m b l e u r . Heu­
spacieuse que certains lan­ reusement, le dieu des infor­ des centaines de langages,
g a g e s m oins p u is s a n ts maticiens (à moins qu'il ne une vraie tour de Babel, un
comme le Basic. C'est pour­ s'agisse d'un homme jouant casse-tête pour faire commu­
quoi, pendant quelques an­ au démiurge) a imaginé TAs­ niquer les ordinateurs entre
nées, il n'a pu être utilisé que eux. De grands organismes,
sur des ordinateurs de taille comme le département de la
respectable. Grâce à l'évolu­ Défense am éricain, s'em ­
tion récente des systèmes in­ ploient activement à trouver
formatiques, les particuliers une solution sérieuse à cet
peuvent disposer chez eux imbroglio.
d'ordinateurs puissants capa­
bles d'utiliser ce langage,
particulièrement bien adapté
à l'enseignement, suivant les
vœux des concepteurs.
Nous avons parlé jusqu'à
présent des langages évo­
lués : les programmes qu'ils
permettent d'écrire se présen­
tent comme une suite de mots
tirés de notre vocabulaire ha­
bituel (tout au moins du voca­
bulaire anglophone). Mal­
heureusement la machine, or-
g a n is m e p r im a ir e , ne
comprend que les symboles 1
et 0, d'où la nécessité d'une
traduction... Et notre petit or­
dinateur, avec son langage
T O C I V O T R E O R D IN A T E U R ’
I C A H IE R D E V A C A N C E S
LE S JEU X BRANCHÉS
E n q u a tre p h ases (q u a tr e je u x ) successives, e t s i vous n ’ê te s p o in t sot,
vous d e v e i d e v e n ir un h a b ile c o n c e p te u r de je u x .

LES CHEMINS DE LA RÉFLEXION


Vous voulez concevoir un jeu en répondant honnêtement la connaissance, qui vous mè­
sur ordinateur. Les raisons aux questions qui se posent n e r o n t, à t r a v e r s u n e
qui vous y poussent sont obs­ avant d'emprunter les divers réflexion plus profonde et un
cures. Votre idée de jeu est chemins fléchés qui vous accroissement de votre sa­
vague. Vos connaissances en conduiront à la porte de la voir, vers une nouvelle tenta­
informatique sont floues. En­ création. tive.
gagez-vous sur les chemins Rassurez-vous, une réflexion Si vous êtes mûr, alors bravo,
de la réflexion. Entrez par la mal conduite ne vous engage vous entrez dans la phase la
porte de la raison et tracez à rien : vous en serez quitte plus difficile : le grand jeu de
tout naturellement votre voie, pour suivre les corridors de l'analyse.

TEflPlE t>E
\*xJ$tjEÿTKEfJcORE. LA, PROFONDE
REfLE/lOfJ
C R p \ T l V |T E _

E^CTHpEfir fl'ORDlNW
CE Q U E V o lK ,
|Æ3^rQU'/\
Vjul£Z.fAi^ <¥RER
Le T e r r a in

\ D E 3E Ll

L'O^DIfJ/^EÜ^ 30ÜE
o^J mue: ^ R P P O R T E ÜfJ P L ljà . so L it r ir e

COttrff^r OU R P L l^ lE Ü R ^

L o r d if I a j t iJr

L 'O R p iN A ra lf^ M ^ R o L e .

G 'E S t TO UJO URS


LE flE flE OEÜ

Vo^co^svM
^^jfJm^TREfkxMl V-^JJNT
ACHAppEPWI^pJ B SUFFIS^

GRAND CONCOURS
ADRENALINE, du lundi au vendredi sur FRANCE INTER,
20 à 22 heures (FM et GO).
Pour ceu x qui ont l'avenir entre les oreilles : SILICIUM BLUES à 21 h.
_____________ Gagnez un ordinateur par semaine J________________
V O T R E O R D IN A T E U R
, C A H IE R D E V A C A N C E S
LE GRAND JEUDE
L'ANALYSE
Il a le goût d'un jeu de hasard, il
en a l'aspect, mais ce n'en est
9 10 II 12 U
13

pas un.
Vous lancerez un dé pour vous
déplacer sur le terrain de jeu,
mais le déplacement sera fonc­
tion non point du chiffre marqué
sur le dé, mais de vos propres
connaissances et capacités dans
l'analyse de votre problème.
C'est la partie la plus longue et
la plus délicate de la création
d'un jeu. Faites-la avec sérieux :
la récompense est au bout de vos
peines.
m 25 fl 23
R è g le s d u je u :
• On lance un dé.
• Sur une case blanche ou au
départ : se déplacer du nombre U
de points indiqués par le dé.
• Sur une case H (hasard) : obéir 61 J f I R
aux indications portées sur la
case (ou sur la colonne auxiliaire 62
« hasard »). k
• Sur une case de couleur : lan­
cer le dé et répondre à la ques­
tion correspondant au nombre
sorti ; suivre les indications don­
nées.
• Pour gagner, on doit tomber
pile sur la case 63 (sinon, recu­
ler).

ab BLEU O UI NO N NOIR OUI NON BLEU CLAIR OUI NON HASARD


1 Avez-vous dressé Avez-vous prévu L'ordinateur a-t-il 3 Avancer de 3 ca­
une liste des en­ un o rg a n i­ un rôle actif ? ses
trées à réaliser ? + 5 - 3 gramme pour + 5 - 2 + 6 - 3
7 A lle r en 13.
chaque fonc­
tion ? 16 Lancer le dé pour
reculer.
2 Avez-vous claire­ Avez-vous fait un Avez-vous des
m e nt d é fin i les organigramme contrôles de vali­ 24 A lle r en 47 .
sorties ? + 2 - 2 général ? + 3 - 5 dité sur toutes les + 4 - 6 26 Passer un tour.
phases du jeu ?
28 R even ir au d é ­
3 Pouvez-vous don­ Vos structures de Avez-vous un part.
ne r la lis te de + 4 - 2 données sont-el­ + 4 - 4 con trôle du + 3 - 3
toutes les fon c­ les cohérentes ? tem ps ?
38 Lancer le dé pour
avancer.
tions ?

4 Avez-vous prévu Avez-vous dé­


44 Rejouer deux
Avez-vous prévu
fois.
le s initialisa­ + 2 - 5 com posé le pro­ + 6 - 5 tous les enchaî­ + 2 - 4
tions ? blèm e en sous- nements ? 50 A lle r en 13.
program m es ?
60 Reculer de 6 ca­
5 Êtes-vous sûr de Les données A vez-vo us e n v i­ ses
bien maîtriser les sont-elles en sagé tous les cas
algorithm es u tili­ + 3 - 4 nombre suffi­ + 4 - 2 possibles ? + 3 - 3
sés ? sant ?

6 U tilis e z -v o u s le lancer le dé Les mouvements Avez-vous prévu


a) nombre indiqué
hasard ? po ur de chaque m o­ une liste des va­
par le dé
avan­ re­ b ile o n t-ils été + 2 - 3 riables avec va­ + 5 - 2
cer culer prévus 7 leurs extrêmes ?
b) Couleur

O O
.\V O T R E O R D IN A T E U R
Z O I C A H IE R D E V A C A N C E S
L'ÉPREUVE DE LA PROGRAMMA TION VOTRE TOTAL
(35 points maximum)
Voici une épreuve peu redou­ grammation, dans quelque De 0 à 5 : Penchez-vous sur
table puisque, si l'analyse a langage que ce soit, devrait d es ouvrages sé­
été bien conduite, la pro­ n'être qu'un jeu d'enfant. rie u x d e p r o ­
gram m ation.
1 Votre la n g a g e d e p ro g ra m m a tio n est : 5 à 10 : R egardez les pro­
B a s ic ..................................................................................... 2 points g ra m m e s é c rits
B asic a v e c d e s so u s-p ro g ra m m e s A s s e m b le u r..... 4 po in ts p a r les a u te u rs
A sse m b le u r......................................................................... 5 po in ts sérieux.
2 V ous utilisez d e s rè g le s d e la p ro g ra m m a tio n lO à 15 : Vous avez encore
s tru c tu ré e ............................................................................ 3 points b ea u co u p à a p ­
3 C h a q u e so u s-p ro g ra m m e p e u t être écrit et testé p re n d re , p e r s é ­
s é p a r é m e n t......................................................................... 4 points vérez
4 V ous a v e z p ré v u u n n o m b re suffisant d e d o n n ée s. 3 points 15 à 20 : Il n e suffit p a s
5 Les nom s d e s v a ria b le s ont été choisis d e façon qu'un p ro ­
a s tu c ie u s e ........................................................................... 3 points g ra m m e « m a r ­
G C h a q u e renvoi (G O T O o u GOSUB) est assorti che ». Approfon­
d 'u n c o m m e n ta ire ............................................................. 3 points dissez.
7 C h a q u e é ta p e d u p ro g ra m m e est d o cu m en tée 20 à 25 : P a s m al. D a n s
p a r l'utilisatio n d e REM .................................................. 4 points
q u e lq u e tem ps,
8 V ous constituez, a u fur et à m e su re d e l'écritu re, vous pourrez a l­
un d o ssie r d e p ro g ra m m a tio n ...................................... 4 points
le r tr o u v e r u n
9 V ous ê te s sû r d e vos b o u c le s (conditions a u x éditeur.
lim ites, con d itio n s d e so rtie ...)...................................... 3 points
25 et plus B ravo. La p r o ­
10 V ous g a r d e z u n e tra c e éc rite d e c h a q u e sous- g ra m m a tio n n 'a
p ro g ra m m e et d u p ro g ra m m e d o c u m e n té............... 3 points
p lu s d e s e c r e t
pour vous.

LAUTOMATISME DES TESTS Même si votre program m e p ré­


sente toutes les a p p a re n c e s du
bon fonctionnement, il est impos­
sible d 'être sûr à 100 % q u e tout
a été prévu. Une b atterie impor­
tan te d e tests, étudiés pour cou­
vrir toutes les éventualités, d e ­
vrait être é la b o rée en même
tem ps que le program m e. Il est
certain q u e pour des jeux de
réflexion ou d'aventure, tous les
cas n e pourront être envisagés.
D ans ce cas, ch a q u e p artie est
en elle-mêm e un test d e fonction­
nem ent du program m e. Suivez
les chem inem ents indiqués p ar
l'o r g a n ig r a m m e et e ffe c tu e z
consciencieusem ent les essais in­
diqués : si tous les tests réussis­
sent vous pourrez considérer vo­
tre program m e comme bon pour
le service.
Votre program m e est écrit, il
vous reste m aintenant à le tester
ou à le faire tester. Suivez cet
organigram m e et voyez si vous
avez bien réalisé tous les essais
indispensables.
J= 1 : jeu d'action, rapide.
J = 2 : jeu d e h asa rd , mémoire.
J = 3 : jeu d e réflexion, stratégie.
J = 4 : jeu d'aventures, w argam es.
Il est à rem arq u er que les tests,
en ce qui concerne les deux
d e rn iè re s ca té g o rie s, n e sont
p ra tiq u e m e n t jam ais term inés,
tant il est difficile d'explorer tou­
tes les possibilités du jeu.
D ES PUCES E T
D ES HOMMES
D es é lé p h an ts à m é m o ire
de p u c e a u x pu ces à m é m o ire
d *éléph ant. A in s i p o u r r a it se
ré s u m e r V iü s to ire de V in io rm a tiq u e .

es bouliers chinois en cun avenir pour ces masto­ Sur une petite surface, le
D passant par la machine
aux roues dentées de
Pascal, depuis trois mille ans
dontes, pensait IBM, qui, pour
commencer, abandonna le
marché à la Sperry Rand,
transistor permet d'inscrire
quatre, puis dix, puis bientôt
cent « portes » correspondant
l'ordinateur est en germe. La une compagnie qui va fabri­ chacune à une lampe électro­
nécessité le fera éclore : la quer la première série d'ordi­ nique. La logique des systè­
Seconde Guerre mondiale nateurs. Inspirés par les créa­ mes devient de plus en plus
l'enfantera. Le Département teurs de l'ENIAC, 48 Univac complexe. Pour lui parler, le
de la Défense américain, en sont construits. L'informatique program m eur est encore
plein conflit, commande à tombe dans le domaine du obligé d'aligner des litanies
deux chercheurs de Pennsyl­ privé avec la vente d'un de 0 et de 1. Jusqu'à la venue,
vanie, le premier ordinateur. exem plaire à la G eneral en 1958, du premier langage.
John Mauchly et Prosper Electric en 1953. Le Fortran, contraction de
Eckert reçoivent 400 000 dol­ Mais l'ère des mastodontes « FORm ulation TRANspo-
lars pour mettre au point aux mémoires de libellules sée », permet de s'adresser à
Y E le c tr o n ic a l N u m e r ic a l In té ­ s'achève. Finies les grosses la machine en un sabir de
g r â t o r a n d en
C o m p u te r , lampes électroniques fragiles. mots et de symboles algébri­
abrégé l'ENIAC. Il est destiné Le transistor inventé en 1948, ques relativement simples à
à fournir à la marine des moins cher, plus fiable, moins manipuler ; d'autre part, il
Etats-Unis les tables mathé­ encombrant, ouvre, dans les peut être utilisé sur divers
matiques et les courbes balis­ années 55, un plus vaste mar­ types de machines.
tiques des nouveaux projecti­ ché à l'ordinateur. IBM sent Mémoire, langage, premiers
les. Il sera achevé après la tourner le vent, prend le train circuits intégrés... l'informati­
bataille, en 1946, mais il n'en en marche et vend son 701 au que est alors dotée de ses
reste pas' moins le premier centre de recherches nucléai­ attributs essentiels. Mais la
système à user de l'électroni­ res de Los Alamos (Nouveau- conquête de l'espace va la
que, sous la forme de vingt Mexique), où il calculera les propulser vers une nouvelle
mille lampes triodes sous paramètres de la première étape. Pour les cabines Ge­
vide. Durée de vie de cha­ bombe H. mini ou les capsules Apollo,
cune : sept minutes trente
secondes. Et pour obtenir des DU PLUS GRAND AU PLUS PETIT
résultats équivalents à ceux
des calculettes modernes, un En 1946, après un travail estimé à 200 000 heures/homme,
naissait l'ENIAC, un des ordinateurs les plus marquants de
servant les rem place dès l'histoire de l'informatique. Monstre d'acier et de cuivre, vérita­
qu'elles claquent. ble cathédrale électronique, l'ENIAC pesait 30 tonnes, s'étalait
Promu p ar les militaires, sur 160 m2 et comptait en outre 18 000 tubes sous vide, 70 000
l'ENIAC, récupéré par l'Admi­ résistances, 10 000 accumulateurs et 500 000 joints pour relier les
nistration américaine, servira circuits entre eux. Malgré cette architecture monumentale,
à décompter les civils lors du l'ENIAC n'était capable d'effectuer que des opérations simples,
recensement de 1951. Mais, quelque 5 000 additions et 1 000 multiplications à la minute.
hormis l'armée ou les grands Aujourd'hui, trente-huit ans plus tard, le ZX 81 de Sinclair fait un
organismes d'Etat, on voyait « tabac » du haut de ses 17 X 1 7 X 4 cm, avec une puissance en
regard de laquelle l'ENIAC fait figure de hochet pour bébé. La
mal alors quels débouchés roue tourne. Seiko offre un ordinateur qui tient dans une montre-
pourraient trouver de telles bracelet. L'infiniment grand contre l'infiniment petit, l'informati­
machines tant elles étaient que remet Biaise Pascal au goût du jour.
encombrantes et chères. Au­

130
V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S
la NASA exige des ordina­
teurs plus petits et plus puis­
sants. Un nouveau compo­
sant, moins coûteux, plus ré­
sistant que le germanium em­
ployé dans les transistors, va
apparaître. Sa texture est
plus line ; elle autorise l'im­
pression de dizaines de mil­
liers de transistors sur un O n e ffa c e to u t o n re c o m m e n c e
carré de 5 mm de côté. Avec
l'ère spatiale débute celle du ■ V e s e r a it - il p a s p lu s a g r é a b le d e p o u v o ir d ia lo g u e r a v e c l a
silicium. Les puces aux mé­ Ê Ê Ê m a c h in e de la g o n s im p le ? T o u t d 'a b o r d , com m ençons
moires éléphantesques en­ s iF p a r e lla c e r l'a n c ie n p ro g ra m m e . C e la s o b tie n t p a r

trent en lice. N E W m , qui a le m êm e e ffe t q u 'u n e éponge passée sur un

Mais c'est toujours dans un t a b le a u n o ir : to u t le p r o g r a m m e p r é c é d e n t e s t e ffa c é , p la c e à d u

ordinateur central que se nouveau !

trouve la mémoire. Le « jaco­ 10 IN P U T A $ m _


V o ic i u n d é b u t d e p r o g r a m m e , fa it e s un R U N 7 , e t s u r l 'é c r a n
binisme » des grosses et a p p a r a ît un ? a u q u e l vous p o u v e z ré p o n d re p a r
moins grosses machines sub­ D A N IE L E
siste. L'informatique dessine S i m a in t e n a n t v o u s v o u le z l e v é r if ie r , f a it e s
l'architecture d'une société 2 0 P R IN T A $ t2 \
pyramidale dont les termi­ D e n o u v e a u R U N "2\ e t l o r s q u ' i l e x é c u t e r a l a l i g n e 2 0 , l ' o r d i n a t e u r
naux n'existent que par rap­ é c r ir a D A N IE L E . Il a re te n u ce que v o u s l u i a v i e z d it. A $ s 'e s t

port à l'unité centrale. Or, en s u b s titu é à D A N IE L E (v o u s a u r ie z p u u tilis e r u n a u tr e n o m ). A $


p e u t s e s u b s titu e r à n ’i m p o r t e q u e l n o m ; p o u r c e tte r a is o n , on
1969, une société de Califor­ v a ria b le , e t l e s y m b o l e
l ’a p p e l l e $ s ig n ifie q u e son c o n te n u est
nie, Intel, met au point un a lp h a n u m é riq u e — a u t r e m e n t d i t , i l p e u t ê tr e u n e le ttr e , u n s ig n e ,
circuit intégré dont la logique un g ro u p e de le ttr e s o u de s ig n e s , un g ro u p e de le ttre s ou de
n'est pas préétablie. A cha­ s ig n e s a s s o c ié s à d e s c h iffr e s .
cun d'en faire l'usage qui lui E n r e v a n c h e , A s a n s s y m b o le $ n e p e u t se s u b s titu e r q u a un
sied. L'industrie n'en voit pas c h iffr e o u u n n o m b re . D a n s le c a s d 'u n n o m b r e , n 'o u b l i o n s p a s
l'intérêt. Des bricoleurs de gé­ q u e le s p a r e n t s d u B a s ic s o n t a m é r ic a in s e t q u e 5 .2 0 F s ig n ifie
nie saisissent qu'en le dotant c in q f r a n c s v in g t c e n tim e s , l e p o i n t a y a n t r e m p la c é l a v ir g u le .

d'une entrée, d'une sortie, de L e s v a r ia b le s p e u v e n t ê tr e n o m m é e s p a r n im p o r te q u e lle le ttr e


de l'a l p h a b e t , de A à Z. C e r ta in s m a té r ie ls a d m e tte n t deux
mémoires programmables, on c a ra c tè re s . D a n s c e c a s , o n p e u t a v o ir d e s v a r ia b le s d e A A , A B à
obtient un ordinateur. Y Z , Z Z , a v e c o u s a n s $, c o m m e o n p e u t a u s s i u tilis e r A O , A l . . . A 9 .
Cocorico ! Ce sont des Fran­ O n im a g in e le s p o s s ib ilité s o ffe r te s !
çais qui réalisent (à Courta- M a is re v e n o n s à n o tre p e tit p r o g r a m m e
boeuf, près de Paris) en 1972 5 P R IN T "C O M M E N T V O U S A P P E L E Z -V O U S ?"gj
le tout premier des ordina­ 1 0 IN P U T A $ \V ]
teurs individuels. Aux Etats- 20 P R I N T ".A Q U O I J O U O N S - N O U S ? " A $ t 2 \
Unis, v e n d u s en kit, ils L o r s d e l ’e x é c u t i o n , l 'i n s t r u c t i o n 5 e s t a ffic h é e , p u is e n 1 0 fig u r e
commencent aussi à faire flo­ u n p o i n t d 'in t e r r o g a t i o n , l'o r d in a t e u r a t t e n d a n t u n e r é p o n s e . Si

rès, devenant une industrie D A N IE L E m est c e tte ré p o n s e , l ’i n s t r u c t i o n 20 donne donc A

t, lorsque, en 1977, Steven Jobs Q U O I J O U O N S -N O U S ? D A N IE L E


11 e x i s t e u n r a c c o u r c i p o u r r é a l i s e r c e d i a l o g u e , e n é c r i v a n t
et Stephen Wozniak lancent 5 IN P U T "C O M M E N T V O U S A P P E L E Z -V O U S ? " ;A $ ffl
le premier Apple. D a n s c e c a s , 1 0 n e s e r t p lu s à r ie n , o n 1 é lim in e e n f a is a n t
Mais à peine entré dans les 10
foyers, l'ordinateur regarde C o m p t e t e n u d e c e q u e n o u s a v o n s d it , v o i c i q u e l q u e s e x e r c i c e s .
ailleurs. Après avoir affiché T ro u v e z l a o u le s e r re u r s .
leur individualisme, les ordi­ 1 IN P U T " C O M B IE N D O IS -J E ?"
nateurs familiaux se connec­ 2 I N P U T " C O M B I E N D O IS - J E ? " ;E $

tent entre eux d'une maison à 3 I N P U T " O U A L L E Z - V O U S ? " ;D


4 I N P U T " Q U E L E S T L E P R O G R A M M E C E S O IR ? " ;B $
une autre. Leurs mémoires se
parlent et les réseaux par R É PO N SE : Le c a s 3 e s t fa u x , c a r o n a tte n d u n e r é p o n s e q u i n 'e s t p a s u n
lesquels ils communiquent n o m b re . L es a u tr e s c a s so n t c o rre c ts ; E$ d u c a s n° 2 p o u v a n t trè s b ie n
préfigurent cette place du vil­ a tte n d r e u n e r é p o n s e q u i n e soit p a s e n c h iffres.
lage électronique dont le Ca­
nadien Marshall McLuhan
prophétisait, il y a quinze ans,
qu'elle serait le nouveau lieu
de rencontre de la planète.
V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R .D F . V A C A N C E S -
COMMENT
ÇA 8 E F A IT ?
M ous avons f a it connaissance a v e c l ’o rd in a te u r,
a p p ris à d ia lo g u e r av ec lu i. P o u r m ie u x le co m p ren­
d re , i l n ’es t p a s in u tile de d é c o u v rir le s s e c re ts de sa
naissance : co m m en t une p la q u e de v e rre E po xy
d e v ie n t un o u til d e tra n s fo rm a tio n de l ’in fo rm a tio n

evée des couleurs ! Es­ à programmer ! Il reste en chauffée à 280 degrés. La


L tam pillés de tricolore,
quinze cents ordinateurs
familiaux français sortent
effet à poser diodes, conden­
sateurs, résistances ; toute
une quantité de pièces de
forme de cette houle est ri­
goureusement constante de
manière que, lorsque la pla­
chaque mois, depuis septem­ très petit format. Aussi atten­ que la chevauche, elle ne
bre 1983, de l'usine de Cor- tive soit-elle, aucune opéra­ s'imprègne que de la seule
beil (Essonne) où Micronique trice chargée de les poser ne soudure d'étain nécessaire à
fabrique les Hector. saurait échapper à l'erreur. souder les éléments. Tout, ou
« Usine »... un bien grand mot Pour l'assister, au-dessus presque, est dorénavant en
pour qualifier l'ensem ble d'elle, une potence surmonte place.
d'ateliers où, par étapes suc­ le plan de travail. Issu de Sonne maintenant l'heure de
cessives, quelque soixante- cette potence, un faisceau lu­ la mère Denis ! La moindre
dix personnes se consacrent mineux dirigé par un ordina­ impureté risque d'oxyder ulté­
à la fabrication. teur se pose sur l'emplace­ rieurement la carte. Aussi,
«D e s d e s s i n s a v a n t t o u te
c h o s e » , explique Michel Hen-
ric Coll, l'un des pères d'Hec­
tor, tout en nous présentant
les plans à grande échelle
sur lesquels les dessinateurs
portent les tracés, les empla­
cements des circuits électroni­
ques et des divers compo­
sants qui constitueront la
carte de l'ordinateur ; son
« âme », en quelque sorte.
Au début, cette carte se pré­
sente nue sous la forme d'une
p la q u e de v e rre Epoxy
comportant pistes métalliques
et trous par où s'établiront les
liaisons électriques.
L'habiller de ses composants,
des circuits intégrés, prenait Avant toute chose, un dessin.
encore, il y a peu, quelque ment précis où doit venir cha­ rincée, séchée, lessivée, elle
trois quarts d'heure. En deux que pièce. Sous le tablier de connaîtra les affres d'une su­
minutes seulement les compo­ la table, en connexion avec le per-machine à laver, à net­
sants se placent maintenant faisceau lumineux, une cor­ toyer, à décontaminer jusqu'à
sur la plaque. Chargés dans beille alvéolée tourne, pré­ ce que puisse être garantie la
des tubes transparents —une sentant à l'opératrice la pièce stabilité de ses caractéristi­
sorte de jeu d'orgue qui sur­ qui doit être posée. ques électroniques.
plombe la plaque d'Epoxy — La carte comporte mainte­ Ce n'est qu'après ce passage
ils tombent exactement à l'en­ nant la plupart de ses élé­ que circuits intégrés actifs,
droit où il faut. ments. Reste à les souder. microprocesseurs, mémoires
Étape suivante : la program­ Notre plaque d'Epoxy va glis­ vives et mortes seront implan­
mation au service de la carte ser sur une houle d'étain tés. Ils viennent de France, de
..................................................^
V O T R E O R D IN A T E U R
U 2.1 C A H IE R . DF. V A C A N C E S ^
Corée, de Singapour, du Ja­ Soumis aux extrêmes climati­
pon, d'Amérique du Nord et ques, les appareils vont tour­
sont paradoxalement de plus ner une dernière fois vingt-
en plus précieux alors que quatre heures durant, avant
leur production ne cesse d'être emballés, expédiés,
d 'a u g m e n te r. « Nous les pour se prêter ensuite aux
payions 8 F pièce il y a deux pavanes imaginatives de son
ans, et nous pouvions alors premier utilisateur, ou tout
sans problème en acheter simplement à la gestion de
10 000 d'un coup. L'explosion cette vie dont Lou Andréas
de l'informatique et des ordi­ Salomé, égérie de Nietzsche,
nateurs individuels a trans­ Rainer Maria Rilke et d'au­
formé les données. Mainte­ tres, disait qu'elle est aussi, et
nant, il nous faut nous battre, a v a n t tout, « très q u o ti­ L e s c o m p o s a n ts t o m b e n t d 'u n e s o rte d 'o r ­
« faire la manche » sur le dienne ». g u e , je u d e tu b e s t r a n s p a r e n ts .
marché mondial pour des pe­
tits paquets de 500 unités que
nous payons près de dix fois
leur prix ancien », explique
Michel Henric Coll.
Leur rareté ne saurait leur
épargner la sauvagerie des
tests au cours desquels, du­
ran t v in g t-quatre heures
consécutives, ils sont soumis à
des variations de température
de 60 degrés, afin d'éprouver
leur fiabilité.

r--- i
1l e s sctnti ►
e t > R tp C
"d r
e m n .
c n me ride sntte r

Magnétophone japonais en
guise de mémoire de masse,
puis clavier et carrosserie
viendront parer l'âme (objets Des rayons lumineux indiquent à l'opératrice où placer les pièces.
inanim és, en auriez-vous
donc une ?) électronique de
la machine.
Les touches du clavier vien­
nent de Dole. Sous elles, les
contacts électriques arrivent
de Montauban ; et les moules
qui donneront son galbe à la
machine sont fabriqués en Es­
pagne, à Barcelone.
Ainsi, pour un ordinateur de
conception française à 100%,
ce sont les produits de l'Eu­
rope et du monde entier qui
convergent vers l'usine de
Corbeil.
Étape finale ! Chaleur tropi­
cale et frissons glacés se suc­
cèdent. Au mur de la vaste
pièce, une c in q u an tain e
d'écrans de téléviseurs, cha­ Ultime test : durant vingt-quatre heures, les ordinateurs achevés sont soumis à
cun relié à un ordinateur. des températures variant de 0 à 60°, surveillés sur écrans de télévision.
/F - - ------- I O O \I
V O T R E O R D IN A T E U R
J, C A H IE R D E V A C A N C E S I O O j
TON... SON... LEUR...
JOUET FAVO RI
S u je t de d isco rd e, cause de d iv o rc e ... dès Que
l ’o rd in a te u r e n tre à la m aison, chacun veut
se l ’a p p ro p rie r p o u r des usages v a rié s a lla n t d u je u
ju s q u ’à la g e s tio n du b u d g et eu p a ssa n t p a r le
fic h ie r de re c e tte s ou la ré v is io n du co u rs de m aths.

istoriquement, les ache­ p eu t en co re p ré v a lo ir : sité urgente, mais elle repré­

---- .m m
H teurs des premiers ordi­
n a te u rs dom estiq u es
étaient des passionnés de bri-
« Rends-moi la machine, j'ai
un travail urgent à finir... »
Mais si, par malheur, vous
sente sûrement un des meil­
leurs moyens d'apprendre à
programmer : les program­
— .I —__ colage. Le temps n'est pas vous faites surprendre peu mes vendus tout faits ne cor­
~~ loin où il fallait tournevis, fer après à détruire quelque im­ respondent jamais à vos dé­
---- à souder et surtout patience. monde A l i e n , votre autorité sirs. Les fiches proposées cha­
.......... ..- Il fallait tout construire de ses (sur le chapitre de l'ordina­ que mois dans V o t r e O r d i n a ­
.

---- - ..... propres mains et parfois teur, au moins) sera définiti­ t e u r vous aideront dans cette
-----■ ■ ■ — même inventer. vement sapée. tâche.
------------------ Aujourd'hui, débarrassé de Heureusement pour votre Beaucoup plus utile dans les
----- . toute protubérance disgra- honnêteté intellectuelle, l'or­ tâches quotidiennes, le traite­
_______ cieuse, l'appareil s'est civilisé. dinateur peut réellement vous ment de texte vous permet
Mais les sources de tensions aider à travailler. La gestion d'écrire et de modifier une
familiales subsistent, s'am- du budget familial par ordi­ lettre sur un écran avant de
---- " ~ 1—... . plifient même, chaque mem- nateur n'est pas une néces­ l'imprimer sur une feuille de
---- -------- kre ,-jg ja famjj}e considérant
comme impérieuse la néces- JEUX VIDÉO : LE STRESS
------------------ sité d'utiliser SON ordinateur.
---------—------ La versatilité de l'appareil lui Pupille enflammée, tics ner­ sonorités inhumaines, la n é­
veux, troubles du sommeil, c e s s i t é d e g a g n e r , le
..... .. I- permet de s'adapter à un paranoïa et signes tangibles complexe d'échec. Ajoutez à
-.....i grand nombre de problèmes de schizophrénie avancée, cela les troubles de la vue
.

et de cas d'utilisation. Les un nouveau virus inquiète dus à la luminosité excessive


.. _.... premiers touchés sont bien les m édecins américains. La des écrans devant lesquels
----— évidemment les enfants. Sé- cau se : apparem m ent les les gamins restent le nez
---- ■- ...... — duits par l'avalanche de sons jeux vidéo que certains n'hé­ collé parfois durant des heu­
------------------ et de couleurs déversée géné- sitent pas à comparer à des res, et on obtient un diagnos­
---- ------ reusement par les petites ma- drogues dures. Les psycholo­ tic des plus alarmants.
---- I. .. .. chines, ils s'enfoncent déli- gues et psychiatres d'outre -
~~ ~m m m m cieusement dans le monde Atlantique auraient déjà soi­
gné plusieurs centaines de
des jeux. Qu'il s'agisse de cas. Résultat : les associa­
..... ......... martiens envahisseurs ou de tions de parents sont sur le
..... .......- petits pingouins futés, les fans qui-vive, les m unicipalités
------- ------- sont toujours prompts à dé- « serrent la vis » et interdi­
---------------- - gainer leurs manettes de jeu. sent, dans certaines occa­
------------------ Reprendre la maîtrise du cla- sions, l'utilisation de ces jeux
----- vier relève alors de la plus « diaboliques ». Les accusa­
r Z haute diplomatie. Tous les tions portent à la lois sur la
nature du jeu et sur les tech­
— coups sont permis, et pour niques m ises en œuvre. En
----- prendre place devant la ma- effet, d'après les « experts »,
----- chine, il vous faudra attendre le jeu à haute dose plonge la
qu'une nécessité physiologi- victime dans des situations
----- que ait fort opportunément de stress intense, alimenté
----- éloigné l'occupant du clavier. par des bruits infernaux aux
m Certes, la voix de la raison
.... ----------------------------------------------- < \
V O T R E O R D IN A T E U R
1134 C A H IE R D E V A C A N C E S J
:
papier. Avec lui, vous transfor­
merez votre ordinateur en une
super-machine à écrire. Par sa
netteté de présentation, votre
courrier vous fera prendre au
sérieux, vous gagnerez du
temps dans vos relations avec
l'administration.
Peut-être êtes-vous collection­
neur et désireux de faire l'in­ V a r ia tio n s s u r l a v a r ia b le
ventaire de vos chers trésors ?
Par sa capacité à manipuler
une grande quantité d'infor­
mations, l'ordinateur peut m fo u s l 'a v o n s v u , I N P U T p e r m e t d 'a i f e c t e r u n c o n t e n u à une
être le fichier idéal : il tient Ê Ê Ê v a r i a b l e p a r l'a c t io n de l'o p é r a t e u r a u c o u rs d e l'e x é c u -

peu de place (une simple cas­ n tio n du p ro g ra m m e . L o r s q u 'o n ne d é s ir e p as in te r v e n ir

sette magnétique ou une dis­ dans le d é r o u le m e n t d u p r o g r a m m e , i l e s t n é a n m o in s p o s s ib le


d 'a f f e c t e r d iv e r s c o n te n u s à d e s v a r ia b le s .
quette), effectue le (ou les) S o u v e n o n s -n o u s d e N E W j? }
classement (s) automatique­ V o u s a v e z , l'a n d e r n ie r , a c h e t é u n m a illo t d e b a i n à 10 0 F F . É ta n t
ment et retrouve tout très ra­ donné u n t a u x d 'in f la t io n de 1 0 % p o u r l'a n n é e , c o m b ie n v a u t-il
pidement. a u jo u r d 'h u i? D 'a c c o r d , vous avez d é jà la s o lu tio n : 110 FF.
Malgré son aspect mécani­ E s s a y o n s to u te fo is d e n o u s a r r ê t e r s u r l e c a l c u l m e n t a l o p é r é . L a
que et inhumain, votre petit s o m m e S é ta it 1 0 0 F , i l y a u n a n .
bijou de clavier peut se révé­ D i x p o u r c e n t d ’a u g m e n t a t i o n r e p r é s e n t e n t 10 FF. S o it A c e tte
ler le meilleur répétiteur qui a u g m e n ta tio n . La som m e r é s u lta n te est donc S +A . Si nous

soit. Prenez un programme v o u lo n s é c r ir e c e p r o g r a m m e , n o u s a u r o n s


10 L E T S — 1001?
d'éducation et prenez un en­ 20 LET A - S * 1 0 /1 0 0 7 }
fant ; en joignant le son à 30 L E T H = S -h A ^
l'image, le premier fera révi­ 40 P R IN T " C E M A IL L O T A U N E V A L E U R D E " ;R ; " F R A N C S "
ser les leçons du second, V o u s a v e z re te n u q u e L E T e s t u tilis é p o u r a f f e c t e r u n c o n t e n u à
contrôlant ses connaissances une v a r ia b le . B ie n des o r d in a te u r s n 'e n o nt g u è re b e s o in , se
à l'aide d'exemples toujours c o n te n ta n t d e S = 100, p a r e x e m p le . C e s ig n e = n 'a p a s ic i l a
différents dont il calcule la s ig n ific a tio n « é g a le à » com m e en a r ith m é tiq u e ; i l c o r r e s p o n d
solution. Plus besoin d'une p lu t ô t à « p re n d la v a l e u r ». C e la est te lle m e n t v ra i que l'o n

grande soeur pour corriger a u r a it p u é c r ir e e n 3 0 S = S + A . L e n o u v e a u c o n te n u d e S p r e n d


l a v a le u r d e l'a n c ie n c o n te n u d e S a u g m e n t é d u c o n te n u d e A .
les exercices... Ne croyez pas Q uant à l'in s t r u c t io n 40, re m a rq u o n s la p o s itio n des p o in ts -
que l'ordinateur ne peut plus v i r g u l e s à l ’e x t é r i e u r d e s g u i l l e m e t s , c e q u i p e r m e t d e p l a c e r l e
rien pour vous, adulte cultivé : c o n te n u de la v a r ia b le R (o u S dans le d e r n ie r e x e m p le ). On
il reste toujours des connais­ o b tie n t d a n s c e c a s :
san ces à acquérir. Qu'il " C E M A IL L O T A U N E V A L E U R D E 110 F R A N C S "
s'agisse de recettes de cuisine, Le m êm e g e n re d ’u t i l i s a t i o n s e r a it o b te n u e avec des v a r ia b le s
du dernier guide sur le Paris a s s o c ié e s a u s y m b o le $
insolite... ou de l'apprentis­ 5 L E T A $ = "T A "T '

sage du Basic, de nouvelles 10 LET B $= " R A " 7 l


formes d'édition voient le jour, 20 PRINT A $ + B $ + A $ + A $ 2
O ui, le co n ten u d e la v a ria b le est en tre g u illem ets d a n s ce cas.
sans encre ni papier. O ui, j'a i a d d itio n n é d e s lettres a v e c d e s lettres, m a is il n 'y a p a s
La liste des applications do­ ici a d d itio n a u se n s m a th é m a tiq u e d u term e, m a is juxtaposition.
mestiques de l'ordinateur peut A vez-vous le résu ltat fig u ré e n 20 ? Bien sûr, il s'a g it d e
être longue, et chacun trou­ TARATATA. N otons toutefois q u 'il n e s a u ra it ê tre q u estio n d e
vera un domaine où utiliser sa m ultiplication, d e so u stractio n ou d e division.
capacité de stockage et sa Voici u n petit jeu. Trouvez les e rreu rs.
force de calcul, le tout sous le A $=£+C D = E * F

contrôle d'un programme dia­ C $ = A $ + D D $—E$ —F$


E -F $ + G
loguant avec l'utilisateur. De­
main, vous le transformerez en
terminal de banques de don­ R É P O N S E : s e u le s 2 e t 4 so n t ju ste s. U n e v a r i a b l e a l p h a n u m é r i q u e n e
nées, il sera un Minitel intelli­ p e u t p r e n d r e le c o n te n u d 'u n e v a r i a b l e n u m é r iq u e e t r é c ip ro q u e m e n t.
gent (voir page 40). Des brico­
leurs utilisent déjà leur ordina­
teur pour animer le cerveau
des premiers robots domesti­
ques.
V O T R E O R D IN A T E U R I O C
C A H IE R D E V A C A N C E S I O O
TÊTE B IE N F A ITE
E T B IE N PLEIN E
C ent m ille o rd in a te u rs dans re n s e ig n e m e n t
a n te rm e dn I X ’ P ia n : la F ra n c e p a r ie s n r
V in to rm a tiq u e p o u r m o d e rn is e r son systèm e éd u ca tif,
a p p o rta n t à la fo is une a c q u is itio n des
connaissances p in s fa c ile e t un m e ille n r
a p p ren tiss ag e des m écanism es de raiso n n em en t.
Un g a d g e t de p in s on nn o n til in d isp en sab le ?

1 'informatique dans l'en­ tableau noir sur lequel maître suivant plusieurs séquences
seignement peut aboutir et élève pourraient se parta­ différentes. Enfin, les exerci­
au pire et au meilleur : ger la craie. Les erreurs de ces proposés sont corrigés im­
elle peut se mettre au service l'élève sont prévues et trai­ médiatement.
de la pédagogie la plus réac­ tées d'avance, même si plu­ Le principal atout de l'EAO
tionnaire qui se dissimulerait sieurs stratégies restent possi­ est de proposer un enseigne­
derrière un pseudo-moder­ bles. Concrètement, l'ordina­ ment individualisé. Un vieux
nisme, elle peut, en modifiant teur sert à présenter des exer­ rêve se concrétise : à chacun
les rapports de l'homme au cices programmés, voire des son répétiteur, même s'il est
savoir, lui ouvrir en grand les leçons, sous forme de d i d a c t i ­ électronique.
portes de la connaissance. c i e l s . On peut dire schémati­ L'EAO ne modifie pas fonda­
Les enseignants, échaudés quement que l'on se trouve mentalement l'enseignement :
par le mirage de l'audiovisuel devant un livre électronique. le support change sans que
dans les années 60, prennent Ce livre est personnalisé : il l'on touche à la pédagogie.
leurs précautions. A cette connaît par son nom l'élève L'ordinateur est devenu une
époque, magnétophones, ca­ qui le manipule, il suit son machine à enseigner qui dé­
méras, téléviseurs devaient évolution et en garde la verse un savoir externe à un
bousculer la pédagogie vers trace. On peut aussi le lire élève lié de façon passive à
des sentiers nouveaux. Man­
que de préparation, de ré­ DËBOGUER
flexion ou de moyens ; vingt EAO
E n s e ig n e m e n t a s s is té p a r D é p is te r le s e rre u rs de
ans plus tard, presque tout ce o r d in a te u r . M é th o d e p ro g ra m m e .
matériel dort dans les pla­ d 'u tilis a t io n d e s o r d in a ­
cards ; le rêve s'est trans­ te u rs à d es lin s d ’e n s e i­ S IM U L A T I O N
formé en amère déception. g n e m e n t, à l' a i d e d e d i ­ L e s p ro g r a m m e s d e s im u ­
Pas question de jouer la d a c tic ie ls . la t io n s o n t d es p r o g r a m ­
même scène avec les ordina­ m e s d ’a n im a t io n e x p o ­
teurs. Mais le concept d'infor­ D ID A C T IC IE L s a n t le s io n c tio n n e m e n ts
c i e l d id a c tiq u e . Les d e c e rta in s m é c a n is m e s
matique éducative commence d id a c tic ie ls s o n t essen ­ (s im u la tio n d u fo n c tio n ­
à peine à se forger. Une pre­ tie lle m e n t d es e x e rc ic e s n e m e n t d 'u n e é c lu s e , p a r
mière amorce de réponse ou d e s le ç o n s in f o r m a i! - e x e m p le ) o u s tru c tu re s
aboutit à l'EAO. L'enseigne­ é s , o ii r a n t d es s é q u e n c e s (s im u la tio n d e l ’é v o lu tio n
ment assisté par ordinateur e n s e ig n e m e n t a u to n o - d 'u n e p o p u l a t io n ) . C es
représente un courant dans ies a u x é lè v e s . Il s p e u - p r o g r a m m e s in te r a c tifs
lequel l'ordinateur joue le | v e n t in c lu r e d es p r o g r â m ­ a u to r is e n t le s m a n ip u la ­
rôle d'un outil élaboré : un es d e s im u la tio n . tio n s d e s é lè v e s .

V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S
i
sa machine. L'enseignant déplacements organisés, pro­ pabilisée tandis que les rap­
monte encore d'un cran sur grammés) grâce auxquelles ports enseignants/enseignés
son piédestal, au-dessus du l'enfant forme sa pensée. Plus sont profondément modifiés.
cerveau électronique qu'il ali­ tard, la tortue est transposée Conquis par l'élève, le savoir
mente, puisqu'il intervient sur écran. On programme ses n'est plus simple accumula­
lorsque la machine manque déplacements dans un lan­ tion de connaissances : avec
d'intelligence. gage simple mais structuré et Logo, l'enfant apprend à pen­
extrêmement puissant. Dans ser. Former l'esprit devient le
cette nouvelle activité de pro­ maître mot, c'est la « tête bien
DES ORDINATEURS grammation, l'enseignant tra­ faite plutôt que bien pleine »
PAR MILLIERS v a ille côte à côte avec chère à Montaigne.
l'élève ; il n'est plus le déten­ Rabelais s'oppose toujours à
Tout com m ence en 1970 lors­ teur du savoir, mais l'anima­ Montaigne : l'EAO débiterait
que la d écisio n est prise teur d'une équipe. du savoir en tranches tandis
d'équiper d'ordinateurs cin­ que Logo nous apprendrait à
quante-huit lycées. L'expé­ réfléchir. Cette querelle a di­
rience, trop coûteuse, est in­ L <îrreu ---
terrompue en 197G. En 1978, visé les enseignants, elle sem­
l'ap p arition d'ordinateurs >lémenl n Kllîf ble aujourd'hui dépassée. Les
meilleur marché relance le 'frnn deux approches ne sont-elles
plan d'équipement. C'est le pas complémentaires ? Les
début de l'opération « Dix élèves ont autant besoin de
mille micros » qui se soldera, L'enfant est ainsi convié à savoir que de savoir-faire.
en 1981, par un échec : mille une activité créatrice où l'er­ L'EAO évolue d'ailleurs vers
sept cents ordinateurs seule­ reur n'est plus une faute, mais des branches moins rigides :
m ent auront été installés, un élément positif intervenant les programmes de simulation
principalement dans des éta­ dans le processus de l'élabo­
blissements secondaires (au­
manipulés par les enfants
cun dans le primaire).
ration d'une théorie. Le dé- placent ceux-ci dans des si­
En 1981, après le change­ bogage (le dépistage des er­ tuations actives favorisant
m en t d e g o u v e r n e m e n t, reurs de programmation) de­ une approche expérimentale.
l'opération est assez vite re­ vient une activité hautement Logo n'est-il pas un super­
prise. C'est du sérieux : le constructive. programme de simulation ?
IXe Plan prévoit cent mille Ainsi, les fondements mêmes Au-delà de toutes ces ques­
ordinateurs dans l'enseigne­ de l'enseignement sont boule­ tions, l'informatique éduca­
ment pour fin 1988. En février versés : l'enfant devient un tive reste un champ ouvert,
1983, après le discours de
François Mitterrand sur les chercheur. Le rapport au sa­ riche de promesses, dont le
cinq cents micros dans la voir est vécu de façon décul­ défrichement débute à peine.
Nièvre, douze puis seize dé­
partements sont sélectionnés
pour accueillir chacun cinq
cents T07. A la fin 1984, POUR VOUS RENSEIGNER
vingt mille ordinateurs fami­ In fo r m a tio n s , d o c u m e n ta tio n , c o n s e ils
liaux et douze mille ordina­ Mission informatique. Centre national de documentation péda­
teurs de type professionnel gogique, 29, rue d'Ulm, 75230 Paris Cedex 05.
auront théoriquement été li­ P o u r r e c e v o ir d es d id a c tic ie ls
vrés à l'Education nationale. Etablissements dotés officiellement : CRDP, 6, rue Sainte-
Catherine, 86000 Poitiers. Tél. 16 (49) 88.11.70.
Autres établissements ou organismes : Bureau des relations
extérieures du CNDP, 29, rue d'Ulm, 75230 Paris Cedex 05.
A l'opposé, le système Logo, E n s e ig n a n ts d é s ir a n t u n e fo r m a tio n
avec sa tortue et son lan­ Mme Jérémiaz, Service de la formation continue, 107, rue de
gage, pose avant tout le pro­ Grenelle, 75007 Paris. Tél. 16 (1) 550.02.83.
blème d'un renouvellement A ss o c ia tio n s
pédagogique. Logo a été ADETI (parents et enseignants, stages bien implantés dans le
conçu pour offrir un environ­ primaire) : J.-C. Chassain. 2, rue P.-Curie, 94700 Maisons-Alfort.
nement privilégié facilitant Ou Mme Gérard au 16 (3) 960.45.67.
EPI (enseignants du public exclusivement, bien implanté dans le
les découvertes expérimenta­ secondaire) : Lycée P.-Comeille, 78170 La Celle-Saint-Cloud.
les des enfants. La tortue se ADEMIR (parents, enseignants, clubs scolaires) : 9, rue Huys-
présente comme un jouet que mans, 75006 Paris.
l'enfant peut s'approprier. IPEM (informatique à la maternelle) : 6, rue Jules-Ferry, 01000
Mais c'est surtout un « objet- Bourg-en-Bresse.
pour-penser-avec » qui auto­ CAMIF (coopérative d'achat des enseignants, stages, clubs) :
rise des manipulations de Trévins de Chauray 79039 Niort Cedex.
plus en plus complexes (des
V O T R E O R D IN A T E U R I
\ C A H I E R D E V A C A N C E S __ L
L’EC R IT B IE N TR A ITE
L e tra ite m e n t de te x te n e m an q u e p a s
d 'u tilis a te u rs : jo u rn a lis te s , é c riv a in s , s e c ré ta ire s
on sim p les p a rtic u lie r s d é s ira n t la p e rfe c tio n
de le u r c o u rrie r. C 'est l'u n e des u tilis a tio n s le s p lu s
rép a n d u e s de l'o r d in a te u r perso n n el.

nédit, séduisant, mysté­ tre dans un ordinateur. Il per­ tropier sans conséquences fâ­
I rieux par le jargon qui
l'accompagne, le traite­
ment de texte déchaîne les
met d'écrire rapidement, sans
se soucier des fautes, des ou­
blis, de la longueur des lignes
cheuses.
Le traitem ent de texte
donne du temps : le temps du
passions, affole les journalis­ ou des paragraphes. Rien droit à l'erreur. Et davantage
tes et amuse les secrétaires. n'est irrévocable. Grâce à la encore. Quatre commandes
Résultat : avec une estimation mémoire du système ou de principales, gérées automati­
de 30 % , il est aujourd'hui une l'ordinateur, le texte reste sur quement par la machine, per­
des applications les plus ré­ l'écran jusqu'à ce qu'on lui mettent d'insérer ou de sup­
pandues de l'ordinateur per­ donne l'ordre de s'imprimer primer une lettre, un mot, une
sonnel. Demain, il sera le sur papier. On peut le modi­ phrase ou tout un paragra­
best-seller des logiciels micro. fier à souhait, le raturer, l'es­ phe sans qu'il en reste trace
Si l'enjeu paraît important au
point que certains n'hésitent
pas à considérer cette techni­ RÉTICENCES
que comme « la deuxième ré­ L'introduction dans les entre­ La Possessive : « Je veux un
volution » de l'écrit, c'est prises de machines à traite­ traitement de texte pour moi
qu'elle ouvre des horizons dé­ ment de texte ne va pas toute seule, dans mon bu­
passant de loin le simple ca­ toujours sans mal. Toutes reau, et surtout que personne
dre du travail bureaucrati­ sortes d'attitudes sont adop­ n'y touche. »
que. Le traitement de texte t é e s . En v o ic i q u e lq u e s L'Inquiète : « Vous croyez
exemples. vraiment que je serai capa­
redonne à l'écrit une liberté La Résignée : « Puisque vous ble de me faire à cette ma­
que la machine à écrire avait le dem andez, je vais e s ­ chine ? »
réprimée (style du caractère, sayer. » Quelques jours plus La Technicienne : « L'écran
présentation, etc.) et remet tard : « Pas fameux votre sy s­ n'est pas au point, les lettres
brillamment au goût du jour tèm e. c'était bien m ieu x n'ont pas une intensité lumi­
un mode d'expression que la avant. » neuse régulière. »
civ ilisation au d io v isu elle La Négativiste : « Pour moi, L'Intéressée : « Combien ça
n'était jamais parvenue tout à aucun problème, je n'en ai va me rapporter de plus ? »
fait à détrôner. c e rta in em e n t p a s b e so in La Démolisseuse : « Ça ne
pour ce que je fais. » sert à rien, tes efforts. On est
Avant qu'on ne parle de La Soumise : « Mon chef de bien plus peinard si on ne se
logiciel ou de programme, le service ne veut pas que je fait pas remarquer. »
traitement de texte était une perde mon temps à appren­ L'Enthousiaste : « C'est for­
machine à lui seul, une sorte dre cela. » midable ce que je gagne
d'ordinateur embryonnaire L'Irrésolue : « Plus tard on comme temps avec cet en­
avec un clavier et un écran, verra, j'ai un travail fou en ce gin, je fais tout dessus ! »
et destiné à une fonction uni­ moment. » La Gourmande : « Vous pou­
que : produire du texte. Le La Fonceuse : « Quand est- vez tout modifier, monsieur,
ce qu'on aura le dernier mo­ c'est sur mon traitement de
succès de la formule a provo­ dèle de chez K... ? » texte. »
qué une généralisation de La Passéiste : « Voilà trente La Querelleuse : « X... oc­
son emploi et une diversifica­ ans que je travaille autre­ cupe tout le temps la ma­
tion de ses aspects. Désor­ ment, ce n'est pas un jeunot chine, pas m oyen de travail­
mais, un traitement de texte comme vous qui va me faire ler correctement, il faut inter­
se résume bien souvent à une changer de méthode. » venir ! »
simple disquette que l'on en­
V O T R E O R D IN A T E U R
c 3B_ CAHIER DE VACANCES^
sur l'écran . L 'ordinateur
comble de lui-même les trous,
resserre les mots ou au
contraire les écarte. Le texte
dem eure en perm anence
clair, sans bavures. Une
commande, dite de recherche
automatique, complète géné­
ralement les deux fonctions
de base. Un mot à chercher, L ' i m p o r t a n t , c 'e s t l a b o u c l e
par exemple « journée » ? Il
suffira de le demander pour
qu'à chaque fois qu'il se pré­ tfjÊ ie n que vous so ye z en vacances et que ce ne s o it p a s le
sente dans le texte, l'ordina­ ffk m o m e n t d e s e s o u c ie r d e s fin a n c e s , n o u s a llo n s p a r l e r d e
teur l'indique par un signe é Ê J c a is s e d 'é p a r g n e . V o u s y a v e z m is 1 0 0 0 F F i l y a q u e lq u e s

précis. On peut alors deman­ a n n é e s , p la c é s à 7 ,5 % . V o u s p o s s é d e z d o n c s u r l e l i v r e t 1 0 7 5 F F

der aussi simplement à l'ingé­ l a p r e m iè r e a n n é e , 1 1 5 5 ,6 2 F F l a s e c o n d e , e tc . L e c a l c u l d e v ie n t


v ite f a s t id ie u x . P o u r c i n q a n s d e p la c e m e n t , v o u s p o u v e z é c r ir e
nieux traitement de texte de u n p e t it p r o g r a m m e . L e s v a r i a b l e s u tilis é e s s o n t S p o u r l a s o m m e
remplacer systématiquement e n f in d 'a n n é e , e t T p o u r le t a u x d 'i n t é r ê t . V o ic i c e p r o g r a m m e ,
« journée » par « soirée ». q u i u tilis e u n e b o u c le
Outre ce travail de frappe 10 L E T S = 1000 40 LET S = S + S * T m
proprement dite, le TdT — 20 L E T T = 7 ,5 /1 0 0 5 8 50 N E X T I 12)
comme l'écrivent les « pros » 30 FO R 1=1 TO 5 2 60 P R IN T S 2
— offre également de nom­ In s is to n s i c i s u r l a b o u c le . E lle c o m m e n c e e n 3 0 , c 'e s t l a p r e m i è r e
breux artifices de présenta­ année. En 40, une p a r tic u la r ité d o it vous r a p p e le r le s le ç o n s

tion. Il est possible de choisir p ré c é d e n te s : S = S + S * T, la n o u v e lle som m e r e m p la c e l ’a n ­

la forme des caractères (itali­ c i e n n e s o m m e a u g m e n t é e d e s in t é r ê t s . L 'in s t r u c t io n 5 0 a n n o n c e à


l'o r d in a t e u r q u 'il f a u t r e c o m m e n c e r p o u r u n e d e u x iè m e a n n é e ; i l
ques, gras, modernes ou go­ re p re n d donc en 3 0 e t a in s i d e s u ite . L o r s q u e le s c in q années
thiques) et leur taille, d'exiger s e r o n t é c o u l é e s , e t a l o r s s e u l e m e n t , i l e x é c u t e r a l 'i n s t r u c t i o n 6 0 e t
que le texte apparaisse en é c r ir a l a d e r n iè r e v a le u r S : v o tre c a p it a l a u b o u t d e c in q a n s .
colonnes, comme un article C o m m e v o u s l e p e n s e z , c e tte b o u c le e s t trè s u tile : e lle p e r m e t d e
de journal, décalé, décentré, f a i r e e x é c u t e r p a r i t é r a t i o n d e s a c t i o n s r é p é t i t i v e s a u t a n t d e f o is
en ellipse, escalier, ascen­ q u 'o n l e d é s ir e . L a b o u c le u t ilis e i c i u n e v a r i a b l e d e c o m p t a g e I ;
seur, escabeau et autres fan­ o n a u r a i t p u p r e n d r e u n e a u t r e v a r i a b l e . S i n o u s a v io n s u t ilis é

taisies dont l'utilisateur pour­ 30 FO R 1= 1 TO 5 STEP 0.5121


le c a lc u l s e s e r a it e ffe c tu é p a r d e m i- a n n é e — c 'e s t l a s ig n ific a ­
rait exprimer le souhait. Bref, t i o n d e S T E P 0 .5 . D a n s c e c a s , b i e n e n t e n d u , l e t a u x n ' e s t p l u s d e
une véritable imprimerie à 7 ,5 %, c e s e r a i t t r o p b e a u . L e p a s d e c o m p t a g e e s t à d é t e r m i n e r
domicile. Certains traitements s u iv a n t le s c a s , i l p e u t ê tr e p lu s p e t it q u e 1 (0 .1 , 0 .2 ...) o u p lu s
de te x te p ro fessio n n els g r a n d (2 , 3 ...) . I l p e u t ê t r e n é g a t i f ( c o m p t e à r e b o u r s ) .
éblouissants (tant par leurs M a is p e u t-ê tr e d é s ir e z -v o u s u n p r o g r a m m e p lu s in t e r a c t if ? V o u s
compétences que par l'addi­ savez le fa ir e , re p o rte z -v o u s aux pages p ré c é d e n te s . Vous
tion qui les accompagne) of­ p o u r r ie z e s s a y e r q u e lq u e c h o s e c o m m e
frent des raffinements tels que 1 0 I N P U T " S O M M E I N I T I A L E ?"; S 21
dictionnaire intégré (jusqu'à 20 IN P U T " T A U X D 'IN T E R E T A N N U E L ?" T 2
90 000 mots), phrases de poli­ 25 I N P U T " N O M B R E D 'A N N É E S D E P L A C E M E N T ? " N 2
30 F O R 1 = 1 T O N m
tesse « prêtes-à-l'emploi » et
stockées en mémoire, ou véri­ L e s a u tr e s in s tr u c tio n s r e s te n t in c h a n g é e s . L a n o u v e a u t é e s t q u e
l a b o r n e l i m i t e n 'e s t p l u s 5 m a i s N , q u e v o u s f i x e z v o u s - m ê m e .
tables petits systèmes de cor­ C e p ro g ra m m e v o u s p la ît ? V o u s d é s ir e z le c o n s e r v e r ? A lo r s , s i
rection d'orthographe. En un v o u s a v e z à p r o x im ité u n p e t it o r d in a te u r , v o u s p o u v e z le s a u v e r .
mot, un « nègre » électroni­ N o u s l ’a p p e l l e r o n s I N T E R E T . V o u s é c r iv e z S A V E IN T E R E T 2 et
que exploitable à toute heure v o i l à , c ' e s t f a i t ! V o u s l ' a v e z s o i t s u r c a s s e t t e , s o it , m i e u x e n c o r e ,
du jour ou de la nuit. s u r d is q u e t t e . L 'o r d i n a t e u r p e u t ê t r e é t e in t p u i s r a l l u m é . S i v o u s
Le texte construit, vérifié, fa ite s R U N IN T E R E T , v o u s r a p p e l e z le p r o g r a m m e , q u i s 'e x é c u ­
reste à l'éditer à l'aide d'une te ra d e n o u v e a u .

imprimante. On obtient alors


un ouvrage soigné, sans ta­
ches ni ratures. Un moyen
pour ne plus avoir peur des
mots et se mettre à écrire,
écrire, écrire en toute liberté.
Le reste est question de style.
(ê = r ~ ....
! V O T R E O R D IN A T E U R I O Q
V^ O A H IE R D E V A C A N C E S I
TÉLÉTEL :
DES SERVICES
AC GLA VIER
L e ré s e a u T é lé te l o ffre a u x p a rtic u lie r s u n ensem ble
y de se rv ices : co n su lta tio n d ,an n u aires, de ca talo g u es, de
q u o tid ien s, achats, ré s e rv a tio n s , lia is o n s av ec v o tre banque...

e Télétel nouveau est ar­ On nous a tentés : « Avec ment. Quant au contenu, il
L rivé, chantent en coeur les
médias, il va révolution­
ner notre vie. Sans scepti­
Télétel, vous aurez accès à
un grand nombre de services
destinés au public, vous pour­
n'est souvent qu'une carica­
ture des informations déve­
loppées dans un quotidien.
cisme ni ingénuité, nous rez même consulter votre Normal : ce service est pro­
avons passé au banc d'essai compte bancaire. » Soit. Mais posé gratuitement. Ce ne sont
le Minitel, cet appareil qui a il ne faut pas surestimer ses pas les quelques jeux jetés en
l'apparence d'un ordinateur, besoins. Aucun particulier ne pâture aux « télétélecteurs »
qui possède un clavier et un passe son temps à parcourir qui pourront nous consoler.
écran comme un ordinateur, l'indicateur des chemins de On nous a rassurés : « L'ac­
mais qui n'est pas un ordina­ fer. Et puis, connaître le dé­ cès au serveur ne coûte
teur. Innovation intéressante, couvert exact de son compte qu'une taxe téléphonique de
le Minitel est relié au réseau bancaire suffit à donner des base (une soixantaine de
téléphonique et permet (au cauchemars pour plusieurs centimes). » On avait omis de
dire de ses promoteurs) de jours... préciser que, souvent (pour
communiquer. Qu'en est-il On nous a alléchés : « Vous les renseignements intéres­
exactement ? aurez accès à des informa­ sants), il faut un numéro de
Certes, en composant sur vo­ tions très diverses, les quoti­ code supplémentaire. Pas de
tre téléphone les numéros diens, par exemple. » Certes. code, pas d'information. Et
contenus dans un annuaire Mais à quelle heure faut-il s'y pour obtenir ce code il faut
spécifique, vous pourrez en­ raccorder pour en profiter ? payer, généralem ent fort
trer en liaison avec des ordi­ Essayez donc d'obtenir tel cher. Quelques centaines de
nateurs spécialisés dans le journal télématique réputé. francs, cela n'est rien pour
renseignement : les s e r v e u r s . Avant minuit, la ligne est une entreprise, mais pour le
Fini les attentes interminables presque toujours occupée, budget d'un ménage, c'est
devant les guichets d'infor­ après, elle est., en dérange- énorme.
mation des gares ou des IN T E R A C T I V I T É BA U D
aéroports. L'ordinateur qui V U n e d e s c a ra c té r is tiq u e s O n c h iff r e e n b a u d s le
est en ligne pose des ques­ e s s e n tie lle s d u s y s tè m e d é b it d 'é lo c u tio n d e l'o r ­
tions de plus en plus précises, O T é lé te l. L es d o n n é e s n e d in a te u r . U n e v ite s s e d e
passant du général au parti­ vous s o n t p lu s fo u rn ie s e n 1 b a u d s ig n if ie q u e l'o r d i­
culier. Vous lui répondrez par c b lo c , m a is a d a p té e s e t n a te u r é n o n c e u n c a r a c ­
l'intermédiaire du clavier. Pas A p ré c is é e s e n fo n c tio n d e tè re p a r s e c o n d e . L es c a ­
de précipitation... Une fai­ vos d e m a n d e s . d e n c e s h a b itu e lle s d e
blesse de raisonnement logi­ B T E R M IN A L
c o m m u n ic a tio n s o n t d e
300 à 1 200 bauds.
que dans les réponses, une ---------- C l a v i e r s u r m o n t é d 'u n
erreur de touche, et c'est l'en­ é c ra n , i l a to u te s le s a p ­ SERVEUR
fermement dans un labyrin­ p a re n c e s d 'u n o r d in a te u r C 'e s t l'in t e r lo c u t e u r p r i v i ­
the sans issue. Cette interacti­ s an s e n a v o ir « l ' i n t e l l i - lé g ié d e v o tre M i n it e l . O r ­
vité permet d'extraire un ren­ ______ g e n c e ». S o n c la v i e r s e rt d in a te u r s p é c ia lis é r a c ­
à t a p e r le s q u e s tio n s , ta n ­ c o rd é a u ré s e a u té lé p h o ­
seignem ent précis d 'u n e I d is q u e l'é c r a n v is u a lis e n iq u e , i l e s t to u t a u ta n t le
masse considérable d'infor­ le s r é p o n s e s e n v o y é e s p i l o t e q u i v o u s g u id e
mations. En revanche, la lour­ R p a r u n g ro s s y s tè m e in ­ d a n s l a fo r m u la tio n d e
deur de la logique de recher­ fo r m a tiq u e . U n e x e m p le vos d e m a n d e s q u e l e p r o ­
che est parfois insupportable E c o m m u n d e te r m in a l n 'e s t fe s s e u r q u i vo us fo u r n it
et prend un temps précieux. a u tr e q u e l e M in it e l. le s ré p o n s e s .
//----------
A n VOTRE ORDINATEUR
l4 4 y j CAHIER DE VACANCESj
On nous a suggéré : « Avec
Télétel, vous pouvez dialo­
guer. » Effectivement, des ser­
vices de messagerie sont pro­
posés au simple particulier,
bien discrètement d'ailleurs.
Ils se limitent à une boîte aux
lettres é le ctro n iq u e, qui A v e c d e s s i...
stocke les messages comme le
ferait un banal répondeur té­ b sg u 'à c e jo u r , n o u s n 'a v o n s v u q u e d e s c a s tr è s s im p le s , n e

léphonique, mais avec une


capacité plus élevée. Sous
contrôle permanent d'un ordi­
J posant p as

j 'a v a is des
d e p r o b lè m e

a ile s , a lo r s je
de c h o ix . I l n 'e n

v o l e r a i s » ... Q ue
e x e m p le s é t a n t s a n s d o u te u n p e u lo in d e l a r é a lit é , s o y o n s p lu s
va p as
a i n s i . « S i j ' a v a i s d e s s o u s ... », « S i j ' é t a i s p l u s g r a n d . . . », « S i
de
to u jo u r s

c o n d itio n s ! C e s

nateur, cette formule ne per­ c o n c re ts . Voyons l 'u n e de ces c o n d itio n s — on d it «Test», en


met pas un dialogue indépen­ in fo r m a tiq u e . V o u s d é s ir e z q u e c e p r o g r a m m e n e r é p o n d e q u 'à
dant entre deux Minitels. La v o tre n o m . V o u s p o u v e z l'é c r ir e a in s i :
vieille idée du monopole ré­
duit, là encore, la liberté de 10 IN P U T "Q U E L EST V O ­ 40 G O T O 1 0 \7 \
communication. Quant à la TEE N O M ?" A $ 7 50 P E IN T "D ' A C C O R D J E T E

confidentialité, seule la pré­ 20 IF A $ = " M A R IE " TH EN C O N N A IS " ; A $ 7

sence de mots de passe en G O T O 50 7


30 P R IN T "JE N E J O U E PAS
donne l'illusion. Il n'existe à A V E C T O I" ; A $ 7
ce jour aucun moyen de sa­
voir si une lettre électronique T o u t c e la m é r ite q u e lq u e s e x p lic a tio n s :
a été lue par d'autres yeux 10 vous d o n n e z un nom ,
que ceux de son destinataire : 20 s i c e n o m e s t « M A R I E », l 'o r d i n a t e u r e x é c u t e 5 0 , i l a c c e p t e d e
l'e n v e lo p p e p r o te c tric e v o u s r e c o n n a îtr e ,
n'existe plus. 30 s i c e n o m e s t d iffé r e n t, a lo r s i l n e v o u s r e c o n n a ît p a s ,

Drôle de machine proposée 40 le p r o g r a m m e in d iq u e à l a m a c h in e d e r e p a r t ir e n 10. I l v o u s


d o n n e d o n c u n e a u t r e c h a n c e p o u r jo u e r , c 'e s t l a s ig n if ic a t io n
(pour ne pas dire donnée) au
de G O TO .
plus vaste public, le Minitel Q u a n t a u te s t, i l e s t m a t é r i a l i s é p a r I F . . . TH EN G O TO . C e te s t
est tout de même autre chose p o rte en g é n é r a l s u r le c o n te n u d 'u n e v a r ia b le . O n u t ilis e des
q u 'u n g a d g e t in citan t à s y m b o le s a r it h m é t iq u e s :
consommer des taxes télé­ = e s t b i e n c o n n u , n o u s l ' a v o n s u t i l i s é p l u s i e u r s f o is ,
phoniques. Rendant des ser­ > s ig n ifie p lu s g r a n d q u e ,
vices dans le domaine de l'in­ < s ig n ifie p lu s p e t it q u e ,
form atio n p ré d ig é ré e , il < > s ig n ifie d iffé r e n t d e ,

pourra jouer à la maison le < = s ig n ifie p lu s p e t it o u é g a l à ,

même rôle de référence qu'un > = s ig n ifie p lu s g r a n d o u é g a l à .


S i l 'o n c o m p r e n d b ie n c e s s y m b o le s lo r s q u 'il s 'a g it d e n o m b r e s
dictionnaire. Risque-t-il de (e n e ffe t, 3 < 4 e s t é v i d e n t ) , q u ’e n e s t - i l l o r s q u e l a v a r ia b le te s té e
devenir un intrus, remplaçant est d u ty p e $? Eh b ie n , c 'e s t e n c o r e p o s s ib le . O n p e u t é c r ir e :
le contact humain ? " A B C " < "A B D ".
N o u s a v o n s b ie n m is le s g u ille m e ts p o u r ce g ro u p e de le t t r e s .
POUR ACCÉDER N o u s n 'e n t r e r o n s p a s d a n s l e d é t a i l d e l a m é t h o d e d e t r a v a il d e
l'o r d in a t e u r . S a c h e z to u te fo is q u e chaque le ttr e e s t re p ré s e n té e
La plupart d es services s'ob­ dans l'o r d in a t e u r p a r un n o m b re , un code. C e code est d it
t i e n n e n t p a r l e 16 (3 ) A S C II. Il e s t le m êm e pour la m a jo r it é des m a té r ie ls . D ans
614.91.66. Ce numéro en per­ l 'e x e m p l e c h o is i, l 'o r d i n a t e u r c o m p a r e
met l'accès par un code sim ­ A à A e t i l tro u v e é g a lité ,
plifié... m ais facturé d'une B à B e t il tro u v e é g a lité ,
taxe de base toutes les deux C à D e t il tro u v e q u e le c o d e d e C e s t p lu s p e tit q u e c e lu i d e D .
minutes. Par exem ple, pour 11 e n d é d u i t d o n c t o u t n a t u r e l l e m e n t q u e " A B C " < " A B D " . C e te s t
obtenir l'Institut national de e s t tr è s u t ile lo r s q u e l'o n s o u h a it e q u e l e p r o g r a m m e f o n c t io n n e
la consommation, com posez d iffé r e m m e n t q u a n d le c o n te n u d 'u n e v a r ia b le p r e n d c e r ta in e s
le 16 (3) 614.91.66, puis INC. v a le u r s . G O T O p e r m e t d e r e n v o y e r v e r s d e s in s t r u c t io n s q u e l'o n
Le p o in t d 'e n trée 16 (3) d é s ir e v o ir e x é c u te r . G O T O p e u t r e n v o y e r s u r u n e lig n e p r é c é ­
613.91.55 permet l'accès à un d e n te , ou sur une s u iv a n te , en n ’i m p o r t e q u e l p o in t du p ro ­
r é s e a u p r o fe s s io n n e l d e g ra m m e .
transmission de données sur
ordinateurs. Le code du cor­
respondant com m ence tou­
jours par l'indicatif minéralo­
gique du département.

CVOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
«J
P A R M I NOUS
LE S ROBOTS
S o u le v e r des m asses de p lu s ie u rs
tonnes, m a n ie r de r u r a n lu m ra d io ­
a c tif, d o ser le p a s tis a v e c d o ig té , r ie n
n e le s e ffra y e . I l s vo ien t, ils en ten den t,
sen ten t, p a lp e n t p o u r m ie u x nous
s e rv ir. M a is ils n e p e u v e n t nous
re m p la c e r : le s ro b o ts n e p e n s e n t pas.

i ous ne faillirons pas à la que les robots se sont tout grande distance. L'informati­
coutume qui consiste, d'abord développés. Dès le que progressant de son côté
N lorsqu'on parle de ro­ XIXe siècle, la recherche de à pas de géant, le robot a
bots, à remonter loin dans le l'automatisme préoccupait les peu à peu acquis sa défini­
passé. Saluons au passage chefs d'entreprise qui ne pou­ tion contemporaine. Ce qu'on
les poétiques fontaines de vaient alors s'appuyer pour appelle son « intelligence »
l'antiquité dont la gracieuse cela que sur l'hydraulique, la consiste en sa capacité à sai­
main présentait la pierre pneumatique, l'électricité. A sir, à analyser les informa­
ponce. Frémissons au souve­ l'issue de la Seconde Guerre tions que lui fournit son envi­
nir du lion de Léonard de mondiale, l'essor de l'infor­ ronnement, puis à y répondre
Vinci dont la crinière agitée matique a poussé la roboti­ en accomplissant le travail
effrayait les dames de la cour que vers de nouveaux che­ pour lequel il a été pro­
et qui offrait au roi fleurs et mins. On parlait alors de c y ­ grammé : question de logi-
présents sortis de ses entrail­ b e r n é t i q u e et le grand public
les. Rêvons avec les musi­ s'extasiait devant la célèbre CAPTEUR
ciens, écrivains, hommes de tortue anglaise de Grey Wal­ O r g a n e q u i é la b o r e u n
cour raffinés issus de l'atelier ter capable de se « gouver­ s ig n a l e n r é a c tio n à u n e
de Vaucanson. Rassurons- ner » elle-même, d'éviter les d o n n é e p h y s iq u e (te m p é ­
nous en nous rappelant que obstacles, de changer de di­ r a tu r e . v o ix , i n i l u x é le c ­
tr iq u e . e tc .), s ig n a l d e s ­
les créatures imaginées par rection au gré de sa fantaisie. t in é à in d u ir e l e io n c tio n -
l'écrivain tchèque Karel Ca- n e m e n t d 'u n e m a c h in e .
pek (inventeur du mot robot : — —
C Y B E R N É T IQ U E
jusqu'alors on parlait d'auto­ —
J«J
r
P o u r
-
u n tr e r r a i
É th y m o lo g iq u e m e n t :
mates) n'ont pas vaincu l'hu­ a il l i e n t ü d x n i g e r e
« a r t d e g o u v e r n e r ». P a r
manité, sauvée par l'amour et " ïï i p é t i e x te n s io n , o n a a p p e lé
la fonction reproductrice. Re­ c y b e r n é tiq u e l a te c h n o lo ­
mercions de l'héritage... Et g ie q u i c o n s is ta it à f a b r i ­
puis remettons bien vite ces La conjoncture technologique q u e r d es m a c h in e s c a p a ­
merveilles au musée pour re­ apporte ses exigences : bond b le s d e se « g o u v e r n e r »
venir dans l'univers contem­ de l'industrie autom obile e lle s -m ê m e s .
porain et y situer les robots avec pénible travail à la D E G R E D E L IB E R T É
avec l'écrivain Isaac Asimov : chaîne et manipulation de C h a q u e d e g r é d e lib e r t é
« Ni mauvais ni attendris­ lourdes masses ; sophistica­ est u n a x e d e r o ta tio n
sants, juste des machines. » tion de certaines techniques p e rm e tta n t un m o u v e ­
En effet, avant d'être mieux comme le nucléaire avec pos­ m e n t e n a v a n t, e n a r r iè r e ,
à d r o ite , à g a u c h e , h a u t,
connus du public sous la tes de travail, de surveillance b a s . C 'e s t l e n o m b r e d e
forme des plaisants mais coû­ et de maintenance dange­ d e g ré s d e lib e r té (a u
teux gadgets domestiques reux ; nécessité économique m o in s s ix ) q u i d iiié r e n c ie
(« Topo », « Bob », « Fred », de moderniser l'entreprise ; l e r o b o t p r o p r e m e n t d it
« Hero »), c'est dans le monde balbutiements de l'astronauti­ d e s s im p le s m a c h in e s
de la mécanique industrielle que avec manipulation à très a u to m a tiq u e s .

Û2
VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES
D
ciels, et il arrive qu'on assi­ à la machine le geste opti­ n'est pas sans réveiller les
mile le robot à un simple mal ; l'homme (dont certains vieilles fantasmagories : la
terminal d'ordinateur ! passéistes détracteurs de la machine ne va-t-elle pas rem­
La Régie Renault définit glo­ robotique disent alors qu'on placer l'homme, le supplan­
balement le robot comme lui vole son savoir ouvrier) ter, voire l'asservir ? Emplois
« une machine universelle tient un pistolet à peindre fixé supprimés, emplois modifiés...
destinée à la manipulation au bout d'un bras semblable les syndicats évoquent avec
d'objets et dotée : d'une ca­ à celui du robot et dont on une crainte non sans fonde­
pacité d'apprentissage d'un enregistre les mouvements ment l'usine japonaise sans
comportement type ; de per­ pour établir le programme. ouvrier, tout automatisée, et
ception (saisie de l'environne­ En rev an ch e, en ce qui les robots fabricants de ro­
ment) ; de la faculté d'analy­ concerne les déplacements, bots. Certes, face à cette
ser de l'information ; de la on constate que la station haute technique comme à
possibilité de modifier son debout de l'être humain et sa toutes les sophistications que
comportement type ». démarche en constante re­ le XXe siècle nous a appor­
ch erch e d 'éq u ilib re sont tées, la vigilance est de ri­
compliquées et fort coûteuses gueur, mais sans a priori sclé­
A chat ué en énergie. C'est pourquoi les rosant. Le robot n'est ni la
_on |"no )rïol petits robots domestiques, de cause première ni le remède
imcr<proelesseu*— forme vaguement humaine miracle d e la crise. « Juste
par ailleurs, sont sur roues ou une machine », il n'agit que
sur roulements. A l'université par la volonté de ses concep­
Cette définition haut de Paul-Sabatier de Toulouse, teurs, ses promoteurs, ses uti­
gamme attire l'attention sur on étudie actuellement une lisateurs.
l'im portance considérable « patte » imitée... du grillon. A eux de penser les formes de
des progrès à accomplir dans En effet, cet insecte, pour se l'entreprise où ils le placent,
l'affinement des capteurs sen­ tenir debout, dépense peu les rapports à la production,
soriels du robot, tant indus­ d'énergie grâce à une méca­ à eux de construire la société
triel que domestique. Il doit nique articulaire de ses six post-industrielle. La roboti­
voir la pièce à usiner, appré­ pattes, très intéressante. que, technologie encore à
cier la température ambiante C'est l'être humain que le l'âge de l'enfance, n'est là
qu'il est chargé de surveiller, robot doit aider, c'est à l'être que pour les assister même si
évaluer la distance le sépa­ humain qu'il ressemble le c'est, parfois, en les précé­
rant de l'obstacle dans une plus. Las, cette ressemblance dant par ses prouesses.
salle dont il aspire la pous­
sière, reconnaître la voix de
l'aveugle qu'il assiste, et en­ MALHABILES VALETS, HORRIBLES NOUHOUS
tendre, sinon comprendre, Le robot domestique est-il Quant au robot-nounou qui
certains mots. Autant de diffi­ réalisé ? Disons qu'il existe... parle avec la voix enregis­
cultés. Chaque organe néces­ On connaît son aspect, pho­ trée de la mère, il coince
saire comporte un micropro­ tographié à longueur de ma­ bébé dans sa chambre avec
cesseur relié au microproces­ gazines. Ses performances ? interdiction de sortie jusqu'à
seur central. Elles sont plus difficiles à nouvel ordre ; on ne dit pas
Un autre point délicat est ce­ trouver dans le texte d'ac­ si le petit pot est incorporé.
lui de la mobilité. Si, pour les co m p a g n em en t. Il e x iste Non. Aujourd'hui, ces gad­
bien un robot de m énage qui gets qui seraient charmants
gestes fonctionnels, le robot aspire la poussière, mais on s'ils n'étaient fort coûteux
imite l'homme, c'est qu'on n'a le dit si maladroit qu'il vaut servent principalem ent de
rien trouvé de mieux que les mieux enlever les meubles répétiteurs chargés d'ensei­
articulations du poignet, du avant de le mettre au travail. gner la robotique.
coude, de l'épaule. Un bon Si votre pelouse est parfaite­ La cuisine robotisée, entière­
bras de robot peintre est celui ment rectiligne et vierge de ment automatisée, était pré­
qui possède les d e g r é s d e tout massif, vous pouvez e s­ sentée au dernier salon des
lib e r té lui permettant non sayer le tondeur de gazon. Arts m énagers pour le prix
seulement de balayer la car­ Pour obtenir que le robot va­ de 80 000 FF. C'est cher, très
rosserie de haut en bas et en let serve l'apéritif dans votre cher. Mais l'évolution prévi­
verre et non sur votre panta­ sible permet d'espérer un ra­
largeur, mais aussi de la lon. placez bien, au préala­ pide abaissem ent du coût.
contourner. L'imitation va ble. bouteille et verre aux On s'accorde à penser que la
plus loin : par l'intermédiaire emplacements où son pro­ robotique domestique sera
d'un moniteur (ou « pantin »), gramme lui permet de les accessible et efficace à l'ho­
c'est un ouvrier qualifié qui trouver, au centimètre près... rizon 90.
apprend une fois pour toutes
f VOTRE ORDINATEUR I
[ CAHIER DE VACANCES I 4 o j
L’AMOi
DE L'ART
SOÏÏVEAB
E coles dos b e a u x -a rts e t c o n s e rv a to ire s de
m u siq u e d e v ro n t-ils d éso rm ais in s c rire
le c a lc u l b in a ire i le u r p ro g ra m m e f
M ê m e p a s : sty lo s optiques, é c ra n s ta c tile s ,
c a rte s d o n n en t d ’éto n n an tes p o ssib ilités
a u x c ré a te u rs sans nécessité d ’é tu d ie r le s
bases de l ’in fo rm a tiq u e .
N ous sommes déjà bien chefs-d'œuvre passés pour en alors l'œuvre d'art.
loin des balbutiements recracher les formes. L'artiste a besoin du pro­
des années 60 quand Créer avec l'ordinateur des grammeur. Les mathémati­
l'ordinateur abordait, à tra­ images, des sons nouveaux ques sont sa nouvelle terre de
vers la musique, les arcanes correspondant aux nouvelles Sienne. Le mariage entre
du monde de l'art. Les pre­ visions du monde que propo­ l'aveugle (le programmeur) et
miers, Iller et Isaacson se saient satellites ou microsco­ le manchot (l'artiste amputé
contentaient alors de percer pes électroniques, telle est la de ses instruments tradition­
les mystères de la musique, volonté du Canadien Foldès, nels) semble alors indispen­
analysant fréquences, ordre du musicien Yannis Xenakis sable. « Les artistes du futur
interne des enchaînements. dans les années 70. Ce n'est seront des mathématiciens ! »
Leurs études statistiques, plus l'archet qui fait frémir la La sentence des années 70
analyses du monde des sons, corde. La brosse ou le pin­ ignore alors les progrès
des musiques du XVIIIe siècle, ceau ne couvrent plus la toile. extraordinaires qu'en dix ans
permirent de faire jouer par Ce sont les successions de 0 va connaître l'informatique.
l'ordinateur du Mozart que le et de 1, les langages de pro­ En effet, plus besoin mainte­
maître de Salzbourg n'avait grammation qui produisent nant du détour par l'esprit de
jamais composé.
De même nature, d'autres C R A Y O N O P T IQ U E c o m m e d e u x g o u tte s
études, dans les années 70, In s tr u m e n t en fo rm e d e d 'e a u re s s e m b le à v o tre
analysèrent le domaine pictu­ s ty lo . S e n s ib le à l a l u ­ é c r a n d e té lé v is io n : s a u f
ral. Et l'ordinateur, synthèse m iè r e d e l'é c r a n d e l'o r d i­ q u 'i l l u i e s t é p a r g n é d e
n a te u r , i l p e r m e t d 'y s a i­ s u b ir le s p r o g r a m m e s d e
finale, produisit des oeuvres s ir d e s d o n n é e s . I l est très v o tre c h a în e p r é fé r é e .
que le peintre Mondrian, par s o u v e n t u tilis é à l a m a i­
exemple, n'avait jamais pein­ son p o u r d e s s in e r d ire c te ­ C A R T E M U S IC A L E
tes. Les experts s'y trom­ m e n t s u r l ’é c ra n . L 'o r d in a t e u r e s t fo rm é
paient. Le public, selon Abra­ d 'u n e c a r te u n iq u e d ite
É C R A N T A C T IL E
ham Moles, (voir encadré C 'e s t u n é c ra n q u i a d u « c a r te -m è re » q u i p e r m e t
page suivante) les préférait ta c t. A s a v o ir q u e, s i d u u n e m p lo i g é n é r a l d e
même aux Mondrian que l'ar­ b o u t d u d o ig t on e n to u ­ l'o r d in a t e u r (v o ir le ­
tiste peignait. c h e c e rta in e s zo n es, l 'o r ­ ç o n 10 s u r l a fa b r ic a tio n
Mais quel intérêt, après tout, d in a te u r r é a g it . D e l à à d es o r d in a te u rs ). I l est
que celui d'une m achine p a r l e r d es z o n e s é ro g è n e s p o s s ib le d 'y g r e ff e r des
jouant du Mozart que Mozart d e l a m a c h in e , i l y a u n c a r t e s s u p p l é m e n t a ir e s
p o u r é te n d r e le s p o s s ib i­
n'a pas écrit, peignant une p a s q u e n o u s n e fr a n c h i­
lité s d e l a m a c h in e à des
œuvre qu'un Mondrian n'a ro n s p a s !
d o m a in e s s p é c ifiq u e s .
pas peinte ? Imiter n'est pas M O N IT E U R A in s i, o n p e u t, e n tre a u ­
créer. Et l'on peut penser que E n in fo r m a tiq u e , c 'e s t l e tres, a jo u te r d es ca rte s
l'ordinateur a tout autre rai­ n o m q u e l'o n d o n n e à g r a p h i q u e s , d e s c a r te s
son d'être que d'analyser des l'é c r a n c a th o d iq u e q u i m u s ic a le s .

(~/Ü\ I VOTRE ORDINATEUR


I CAHIER DE VACANCES
géométrie pour que s'exprime
l'esprit de finesse. Stylos lumi­ FORMES ET COULEURS
neux, écrans tactiles permet­
tent, avec le doigt même, de Si l'ach at d'un ordinateur d o m estiq u e risq u e d e transfor­
dessiner directem ent sur m er votre v ie p rivée, s a p r é se n c e n e b o u le v e r se r a p a s
l'écran du moniteur. Une l'ord on n an ce d e votre m a iso n . V ou s p o s sé d e z d éjà u n e
carte musicale adaptée à un m a c h in e à écrire, u n lecteu r d e c a sse tte , u n p o ste d e
simple Apple Ile donne au té lé v isio n ? L'ordinateur et s e s p érip h ériq u es tien n en t un
compositeur les possibilités p e u d e tou s c e s ob jets d éjà fam iliers. U n e v isite à la
d'un studio de seize pistes. b ou tiq u e inform atique la p lu s p roch e v o u s e n con vain cra.
Mixage, créations de sons, il V o u s y verrez d e s cla v iers dont on sen t q u e la p lu s gra n d e
peut fuguer, face à son ordi­ rech erch e v a d a n s le s e n s d e la d iscrétion : co m m e
nateur, vers tous les choraux h on teu x d e v o u s im portuner, ils s e font extra-p lats, g é o m é ­
qu'entend son imaginaire. triques. D 'une rare d é c e n c e , ils ign oren t la se n su a lité d e s
Vingt ans au p arav an t, à co u rb es pour ad opter u n e froide rectitude.
l'époque où Pierre Henri écri­ L es cou leu rs, e lle s n on plus, n e p ren n en t p a s le risq u e
vait « Messe pour le temps d'être objets d e sc a n d a le . E lles n e jureront p a s a v e c le vert
présent » et autres musiques a m a n d e d e la b an q u ette, le fu ch sia d e votre d ou illette ou
pour Béjart, tel travail néces­ l'abricot d e l'abat-jour. V oici d e s gris, d e s b e ig e s , d e s
sitait un volume de machines crèm e, d e s caram el, d e s bruns p lu s so u ten u s, u n e trace d e
propre à remplir un bon ca­ b leu , u n e p oin te d e rou ge, u n e tou ch e d 'oran ge, m a is tout
mion de déménagement ! d a n s l'estom p e. U ne ex cep tio n fait figu re d 'a u d a c e : ce
petit cla v ier noir, orné d'un a rc -en -c ie l d a n s le co in droit,
sur leq u e l certa in s ordres son t écrits e n rou ge, e n jau n e,
e n vert, e n b leu... e n tout p etits ca ractères, b ie n sûr.
Le ç Tain de Très sa g e , tout cela . Trop s a g e ?
f<>lie d e d ei Hîèrt ( .
____ ----- 1
consiste à vouloir épargner chose qui n'est pas encore né
ce matériau essentiel à toute va naître.
création. Et, en vérité, ce n'est Pourtant, l'usage de la ma­
Avec un simple Atari, le cho­ pas plus vite, mais « ailleurs » chine dans le domaine de
régraphe Jean-Marc Matos que mène l'ordinateur. l'art continue d'effrayer le
épure sur son écran les in­ Une fois de plus, le fait techni­ grand public. C'est oublier la
flexions de ses ballets, un que a devancé l'esprit. Qui Renaissance... et que lorsque
Hector Zazou économise les prévoyait que la presse de Piranèse ouvrait la peinture à
heures de studio où, partition Gutenberg allait rendre dé­ d'autres perspectives, il se si­
achevée, tout changement de suet le travail des copistes et tuait dans le courant des
dernière heure pesait lourde­ le collectif livre de pierre que grandes découvertes qui al­
ment sur les frais d'enregistre­ les hommes gravaient sur les laient amener les Temps mo­
ment. Fini les lourdeurs ins­ c a th é d ra le s ? Qui a u ra it dernes. Et que toujours art et
trumentales anciennes. La pensé que les individus du technologie ont redessiné
petite retouche, le grain de Siècle des lumières allaient convivialement les espaces
folie de dernière heure sont pouvoir propager, grâce au de la créativité.
autorisés. livre imprimé, ces idées qui
Claude Monet passait des susciteraient le séisme de la
heures à peindre une fois, Révolution française ? UN LIVRE
deux fois, trois fois la même Mouvantes, éblouissantes
façade de la cathédrale de Abraham M oles est profes­
parfois de leurs couleurs syn­ seur à l'université de Stras­
Rouen pour saisir le mystère thétiques ou tendres comme bourg où il dirige l'Institut de
des changements de lumière des aquarelles, telles sont les Psychologie sociale. Ses re­
sur la pierre. En quelques créations de l'ordinateur. Il cherches portent sur l'appli­
instants, le peintre Yvaral, sur peut tout, toutes les couleurs, cation des sciences physi­
son vieil ordinateur Rockwell, et reproduire ce qui a été fait ques et mathématiques aux
peut faire varier le sourire de dans maints domaines. Mais, sciences et aux arts.
la Joconde de toutes les lu­ plus encore que des repré­ Son livre « Art et ordina­
mières de son imaginaire. sen tatio n s an cien n es ou teur », paru chez Casterman
Truisme : l'ordinateur, en art contem poraines de notre dans la collection « Synthèse
contemporaine », m êm e s'il
aussi, fait gagner du temps. monde, des champs nou­ date de 1971, est — nous
Mais, bien sûr, l'argument est veaux s'entrouvrent à travers n'hésitons pas à lâcher le
faux ! Tout artiste sait que lui. On sent que quelque mot - INCONTOURNABLE !
c'est fausse économie qui chose meurt, et q u'autre
V ô t r e ô r d in a t e ü r
CAHIER DE VACANCES !1 4ARÎ!
0
.. - —y
L'INTELLIGENCE
A ü PROGRAMME
A c q u é rir des connaissances, ce n 'e s t p a s nn
g ro s p ro b lè m e p o u r le s m achines. M a is ra is o n n e r,
v o ilà l'é c u e il. S ans a tte in d re la fin esse des
m écanism es de pensée hum ains, le s systèm es exp erts
sa v e n t d é jà a d a p te r le u rs réponses, évo lu er.

ê près le cœur artificiel, le le transfert d'énergie : la voi­ sophes et des psychologues.


rein artificiel, aurait-on ture, par exemple, transforme L'intelligence artificielle, nous
mis au point une nou- une énergie de combustion n'y sommes pas encore. Ce­
î technique de greffe d'or­ en une énergie de déplace­ pendant de gros progrès ont
gane, celle du cerveau ? Non, ment. Or, en informatique, il été faits et sont connus sous
bien sûr. Il s'agit d'un ensem­ ne s'agit plus d'énergie mais le vocable général de s y s t è ­
ble de techniques visant à d'information. L'ordinateur m e s e x p e r t s . Ce sont des réa­
reproduire dans les ordina­ est une machine à transfor­ lisations informatiques possé­
teurs les méthodes de pensée mer de l'information : si l'on dant des connaissances équi­
et les mécanismes de raison­ sait lui fournir une informa­ valentes à celles d'un spécia­
nement propres à l'homme. tion suffisante, encore faut-il liste (médecin, géologue,
Dès l'avènement des premiers lui donner la possibilité de la technicien de haut niveau,
ordinateurs, le vieux rêve de transformer. Pour cela, il est cadre spécialisé). Non seule­
l'intelligence artificielle a nécessaire au préalable de ment l'ordinateur acquiert ces
tenté les chercheurs. Une ma­ bien comprendre les mécanis­ connaissances, mais il va sa­
chine peut-elle être intelli­ mes de la pensée humaine : voir s'en servir.
gente ? « Non », avons-nous, les spécialistes de l'Intelli­ Aux États-Unis, à l'université
pour la plupart, le réflexe de gence artificielle (I.A, en an­ de Stanford, parmi plusieurs
répondre. La pensée est si glais, A.I) doivent s'appuyer systèmes d'expertise médi­
complexe que l'on ne saurait sur les études des philo­ cale, le système Mycin a pour
la reproduire. L'homme n'est-
il pas l'achèvement de l'évo­
lution des espèces ? « Mais SYSTÈMES EXPERTS SYSTÈMES EXPERTS
si », rétorquent les spécialis­ EN ÉLECTRONIQUE
tes. La machine ne peut sans EN GÉOLOGIE
doute pas être tout à fait Les grandes com pagnies p é­ Certains appareillages infor­
a u ssi in te llig e n te que trolières comme Eli effec­ matiques nécessitent la réu­
l'homme, mais pour certains tuent des recherches à tra­ nion de plusieurs milliers de
mécanismes, elle approche vers les couches g éo lo g i­ composants, c'est le cas du
de cette perfection. ques. Lorsqu'un forage est Vax, fabriqué par Digital
Les recherches "scientifique­ arrêté pour des motifs techni­ Equipm ent Corporation
ment menées sur l'intelli­ ques, la société dépêche sur (DEC). Un systèm e expert va
gence artificielle n'ont que les lieux un de ses experts — aider à la réalisation de ces
il n'est pas possible d'en équipem ents, permettre la
vingt-cinq ans d'âge. C'est maintenir un en permanence planification de fabrication.
peu si l'on considère le temps sur le forage. Or chaque jour Autre exemple, celui de la
mis par d'autres sciences perdu coûte très cher. Des firme Hitachi qui compte sur
pour aboutir. Nous, grand pu­ systèm es experts ont été mis un systèm e expert pour la
blic, ne connaissons que les au point pour remplacer très fabrication des puces et mi­
machines qui nous entourent, vite les experts humains. croprocesseurs.
dont la fonction première est
VOTRE ORDINATEUR
'4 6 CAHIER DE VACANCES
^ — ■y
mission d'émettre des dia­
gnostics médicaux sur les in­ MORALE
fections du sang et des mé­
ninges. Par quelques ques­ f f S u r le n e z du vo leu r, il n e
tions bien étudiées, auxquel­ p o u sse p a s d 'h erb e y y
les le médecin traitant est
prié de répondre, l'ordinateur 5 0 0 0 0 F F d 'a m e n d e p a r j o u r d 'e x p o s it io n e t 1 0 0 0 0 F
é g a le m e n t p a r jo u r p o u r to u te p u b lic it é o u v e n te d e
acquiert des informations l ' o r d i n a t e u r G o l e m , t e ll e f u t l a s e n t e n c e d u t r i b u n a l
concernant le malade. Grâce d e g r a n d e in s t a n c e d e P a r i s à l 'e n c o n t r e d e c e t te
à l'énorme base de connais­ m a l c h a n c e u s e s o c ié té . M o t i f : o n l u i r e p r o c h a i t
sances qu'il a emmagasinées d 'a v o i r c o p i é à 9 9 ,7 6 % l e l o g i c i e l d e b a s e d e
au préalable, et grâce aux l ' A p p l e I I . P r é c is é m e n t , l e s m a g i s t r a t s o n t t r o u v é
programmes de raisonnement 1 2 2 5 9 o c te ts s i m i l a i r e s s u r le s 1 2 2 8 5 d e l ' A p p l e
élaborés, il aboutit à un dia­ o r i g i n a l . C o n c lu s io n : G o l e m a d i s p a r u d u m a r c h é I
gnostic et conseille un traite­
ment. Le médecin peut dialo­ ses caractéristiques médica­ l'ordinateur de la cinquième
guer avec la machine, se les (pouls, tension, poids, génération. Les États-Unis ne
faire préciser les motifs de la âge...) et son histoire person­ seront pas en reste dans cette
décision, le pourquoi de l'éli­ nelle (maladies antérieures, recherche, l'université de
mination de telle ou telle ma­ r é a c tio n s a u x m é d ic a ­ Stanford est connue pour ses
ladie. Sur l'écran, le système ments...). réalisations. En France, de­
est à même de justifier ses Un système expert doit égale­ puis 1979, une dizaine d'orga­
lignes de raisonnement, le ment avoir une p r o c é d u r e d e nismes de recherche universi­
choix de certaines voies plu­ t r a v a i l . C'est sa méthode de taire et de centres de recher­
tôt que d'autres. Le système raisonnement pour compren­ che industrielle (CGE, Elf
Intern lst Caduceus, de l'uni­ dre et agir sur la combinaison Aquitaine... ) se sont, eux
versité de Pittsburg (Pennsyl­ des connaissances et des aussi, mis au travail. Il s'agit
vanie), utilise une base de données. là d'une importante compéti­
données recouvrant 500 ma­ Finalement, on voit que les tion. Les pays qui les premiers
ladies et plus de 3 500 mani­ travaux de recherche dans ce maîtriseront l'information sont
festations cliniques. domaine porteront sur : assurés d'un grand dévelop­
— la représentation de la pement et y trouveront une
connaissance dans l'ordina­ source de puissance. Affaire
C ou prer dre teur, l'organisation des bases à suivre...
----d5 iborc l l e c »rvec EU-- de données et de connaissan­
htîm ai Kl ces ;
— l'utilisation de la connais­
sance, à savoir les program­
La puissance d'un système mes permettant d'arriver à un
expert repose donc sur la but ;
somme de connaissances — l'acquisition de nouvelles
qu'il contient. La b a s e d e connaissances, ce qui corres­
c o n n a i s s a n c e s est ce que l'on pond à l'expérience des spé­
apprend dans une école, en cialistes..
fac, en spécialité. S'y ajoutent Le lapon s'est lancé de façon
des faits, des croyances, des sérieuse dans la course à
connaissances obtenues par l'intelligence artificielle. Son
raisonnement, comparaison, vaste programme conduira à
relations intellectuelles. Ces
bases de connaissances sont
actuellement dans les cer­ LE PROFESSEUR INTELLIGENT
v eau x d es s p é c ia lis te s .
Croyez-vous qu'il soit facile Devant son terminal, l'élève décide d'étudier, par exemple, le
de comprendre leurs méca­ problème des marées. Grâce à une ou deux questions judicieu­
nismes de pensée ? C'est ses, l'ordinateur va situer le niveau de connaissance de l'élève. Il
pourtant nécessaire. lui explique le cycle des marées, la mesure des coefficients de
marée, il illustre son propos de hauteurs m aximales ou minima­
D istinguons la b ase des les dans le monde. Chaque réponse de l'ordinateur excite la
connaissances, telle que nous curiosité de l'élève, chaque intervention de l'élève renseigne
venons de la définir, de la l'ordinateur sur son niveau de connaissance. Selon l'évolution de
b a s e d e s d o n n é e s . Cette der­ son interlocuteur, la machine modifie sa façon d'expliquer.
nière serait pour un malade
VOTRE ORDINATEUR
CAHIER DE VACANCES I 4 /
Lr--
LE CITOYEN
GARDIEN
DE SE S LIB E R TÉ S
V o tr e lib e r té in d iv id u e lle ris q u e -t-e lle
de c h a n g e r de fo rm e av e c l'in fo rm a tis a tio n
g é n é ra le de la so ciété ? L es c ra in te s n e sont
p a s sans fo n d e m e n t : to n te te ch n iq u e p o rte en
e lle ses d ang ers. A u ssi in c o m b e -t-il à
chacun de g a rd e r le s y e u x ouverts.

tteintes croissantes à m om entanées d 'atten ta ts, « confidentielles » sont pas­


A l'anonymat, tentation de
contrôle du comporte­
ment et de la pensée, avec,
pour « prévenir » la sauvage­
rie aveugle des actes terroris­
tes, les fichiers informatiques
sées, en 1983, à deux ou trois
mille. L'essence du mal ? En
premier lieu, la désaffection
en substance, cette méta­ se sont c o n n e c té s. A u­ du public, l'engourdissement
phore troublante : « L'indi­ jourd'hui, une contravention de la vigilance et la passivité
vidu aura de plus en plus de impayée bloque les touristes des garde-fous traditionnels
mal à se perdre dans la foule. à la douane. (presse, médias...). Les « cou­
Comme la bille du flipper, il Et demain ? De huit cents il y pables » ne sont ni les infor­
heurtera des bornes qui dé­ a quelques années, on estime maticiens, souvent enfermés
clencheront des signaux ». que les banques de données dans leur tour d'ivoire comme
Les conclusions du rapport de
la CNIL (Commission natio­
nale Informatique et Libertés)
sont alarmantes. L'informati­ DES LIEUX DE VIGILANCE
que n'est pas toujours rose et Créée en 1978, la CNIL, Commission nationale Informatique et
la formidable expansion des Libertés, comprend une vingtaine de personnalités (sénateurs,
ordinateurs domestiques ne députés, conseillers d'État, représentants de la Cour des comptes
doit pas faire oublier que, au et de la Cour de cassation). Destinée à étudier l'évolution de
début de l'ère des ordina­ l'informatisation de la société et ses conséquences, elle disposait
teurs, les utilisations étaient en 1982 d'un budget de 11 millions de francs. Chaque année, elle
avant tout administratives. remet un rapport sur ses activités, les problèmes qui lui ont été
Dès 1970, les problèmes rela­ soumis, et les solutions éventuelles.
tifs à la sécurité des citoyens Toute personne, association ou groupement peut lui faire parve­
et à l'informatique ont in­ nir des observations, des recommandations, ou attirer son
attention sur des questions inquiétantes. Les rapports accessi­
quiété les défenseurs des li­ bles au public sont en vente à la Documentation française, 29-31,
bertés. Étrange paradoxe, quai Voltaire, Paris.
c'est le rapport d'IBM sur l'as­ Par ailleurs, le C3I, une initiative issue de la rencontre « L'infor­
pect confidentiel des informa­ matisation contre la société ? » est une association (loi de 1901)
tions qui fut à l'origine des qui se veut capable d'intervenir, notamment par l'information et
lois adoptées dans les pays le débat, sur le contenu et les implications d'une informatisation
de l'OCDE. Depuis, insidieu­ qui « tend à bouleverser les rapports sociaux ».
sement et malgré les avertis­ Ce centre a pour but : le développement de l'information et les
initiatives sur l'informatique, notamment en servant de « porte-
sements répétés de certaines voix » à celles et ceux qui subissent l'informatique, ses bavures,
associations, les fichiers se et les atteintes aux droits et aux libertés que comportent
sont épanouis, les banques certaines de ses utilisations ; en établissant des liens directs
de données généralisées, tis­ entre travailleurs de secteurs différents, concernés par l'informa­
sant une gigantesque toile tique, en particulier entre informaticiens et usagers.
d'araignée aux mailles de C N IL , 21. ru e S a in t-G u illa u m e , 75007 Paris.
plus en plus fines. C3I, 1, ru e K eller, 75011, Paris.
A l'occasion des psychoses
VOTRE ORDINATEUR
w C A H IE R D E V A C A N C E S
les physiciens de l'atome il y
a vingt ans, ni d'obscures
éminences grises, mais tout le
monde —ce que la loi nomme
d 'u n e façon si a b stra ite
les « citoyens ».
C'est la raison pour laquelle
l'enjeu de l'informatique indi­
viduelle est plus important D e m a n d e z le s o u s -p r o g ra m m e
qu'un simple bouleversement
des modes de travail et d'or­
ganisation du temps. En de­ f n p r o g r a m m e b ie n r é a lis é n é c e s s it e u n e a n a l y s e p r é a l a b l e
venant un instrument collectif, Ja p p r o f o n d i e e t r ig o u r e u s e . O n a u r a in t é r ê t à s u b d iv is e r u n
un outil intégré dans la ' p ro g ra m m e un peu lo n g en s o u s -p ro g ra m m e s m o in s
culture de chacun comme c o m p le x e s .
l'est aujourd'hui la télévision, L 'a p p e l d e c h a q u e s o u s -p r o g r a m m e s e f a it g r â c e à u n e in s tru c ­
l'informatique cesse d'être un tio n G O SUB s u iv ie du n u m é ro de la p r e m iè r e lig n e du sous-
instrument d'exception, utilisé p ro g ra m m e . La d e r n iè r e lig n e de c e lu i-c i d o it to u jo u r s ê tre

abusivement comme moyen c o m p o s é e p a r R E T U H N . U n p e tit s c h é m a p o u r n o u s a id e r :

de répression et de contrôle. 10
20
l re i n s t r u c t i o n
G O SUB 100 --------------------->i 1 0 0 H E M S O U S -P R O G R A M M E
La force d'une répression 30 In s tr u c tio n s u iv a n te <- -'l'j' 1 9 9 R ETUR N
vient de ce qu'elle utilise des Ic i, n o u s a u r io n s u n e p r e m iè r e in s tr u c tio n 1 0 e x é c u té e . 2 0 r e n v o ie
moyens exceptionnels, de sur le s o u s -p ro g ra m m e 100 à 199. A lo r s l'o r d in a t e u r r e ç o it
même que la force de frappe l 'i n s t r u c t i o n d e r e v e n i r v e r s 3 0 . I l e x é c u t e r a l ' i n s t r u c t i o n 3 0 , p u is
d'une nation tient à la capa­ le s s u iv a n te s . U n s o u s -p r o g r a m m e p e u t ê tr e r é u tilis é com m odé­
cité de surprise de ses armes. m e n t g r â c e à l'e m p lo i d e G O S U B .
Le danger essentiel de l'infor­ R é a lis o n s u n p e t it p r o g r a m m e q u i, à p a r t i r d e d e u x n o m b r e s q u e
matique comme contrôle (ce v o u s a v e z e n tré s , v a v o u s p e r m e ttr e , a u c h o ix , d e f a i r e e f f e c t u e r

que l'association C3I appelle a d d it io n , m u lt ip lic a t io n o u d iv is io n . L e s s o u s - p r o g r a m m e s c o r r e s ­

la « maton-matique »), outre p o n d r o n t à c e s o p é r a tio n s .


10 IN P U T " E N T R E Z D E U X N O M B R E S " ; A , B ®
les compétences techniques 20 I N P U T “P O U R A D D I T I O N T A P E Z 1 Z ®
qu'elle octroie, réside dans le 30 I N P U T ”P O U R S O U S T R A C T I O N T A P E Z 2 " ; Z®
« sceau du secret ». La vulga­ 40 I N P U T "P O U R M U L T I P L I C A T I O N T A P E Z 3 " ; Z @
risation de l'informatique, 50 I N P U T "P O U R D I V I S I O N A / B T A P E Z 4"; Z ®
l'adaptation de l'ordinateur à 60 IF Z = 1 G O S U B 100 ®
la vie quotidienne, le déve­ 70 IF Z = 2 T H E N G O S U B 120 H
loppement des réseaux de 80 IF Z — 3 T H E N G O S U B 140 ®
communication rendront ce 90 IF Z = 4 T H E N G O S U B 160 ®
secret caduc, dépourvu de 95 G O T O 500 ®
100 L E T R = A ± B 7
tout sens. A défaut d'une loi 110 R E T U R N 7
fondamentale, c'est en tout 120 L E T R = A - B ®
état de cause une des théo­ 130 R E T U R N ®
ries aujourd'hui en vogue. 140 L E T R = A ± B 7
Mais si c'était l'inverse ? s'in­ 150 R E T U R N 7
quiètent certains. Si le bat­ 160 L E T R - A / B 7
tage grandiloquent autour de 170 R E T U R N 7
l'inform atique domestique 5 0 0 P R I N T •L E R E S U L T A T E S T " ; R 7

n'était qu'un leurre, une stra­ Q u e lq u e s e x p lic a tio n s : re m a rq u e r q u 'e n 10 avec IN P U T , j'a i
u t i l i s é A , B s o i t d e u x v a r i a b l e s . L a r é p o n s e à d o n n e r e s t d ’a b o r d
tégie habile visant à assoupir A , s u iv ie cfe® , p u is B s u iv i de®
la conscience du citoyen ? Un E n s u ite , e n f o n c t io n d e Z , o n i r a v e rs te l o u te l s o u s -p ro g ra m m e
ordinateur pour tous afin de de c a l c u l ; l ’i n s t r u c t i o n 95 re n v e rra , e lle , s u r l 'i n s t r u c t i o n d 'im ­
« faire passer la pilule » d'une p r e s s io n d u r é s u lta t. P o u r b ie n vous e x e rc e r a u fo n c tio n n e m e n t
informatisation douce mais du s o u s -p ro g ra m m e , r e fa ite s m e n t a le m e n t le c h e m in s u iv i p a r
s û r e d e s o r g a n e s de l'o r d in a t e u r e n v o u s e x e r ç a n t s u r p lu s ie u r s cas. Bon c o u ra g e !
contrôle ? Quoi qu'il en soit, C e tte g y m n a s tiq u e d e l'e s p r it d é v e lo p p e r a v o s r é f le x e s lo g iq u e s .

c'est aux citoyens, à nous,


qu'incombe la tâche difficile
mais fondamentale de garder
les yeux ouverts. Contre la
« maton-matique » pour une
informatisation à bon escient.
V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S
3
AUJOURD’HUI
C’E S T D EM AIN
D iffic ile de p r é v o ir V a v e n ir dans un e d is c ip lin e q u i
p ro g re sse à p a s de g é a n t. A p e in e d iffu s é e , une
m a c h in e d e v ie n t obsolète. A lo rs , contentons-nous de
re c e n s e r ce que nous savons de V e x trè m e a v a n t-g a rd e .

our quelques milliers de Autre réalisation, l'écran tac­ E n c o r e p l u s fort, la


P francs, nous avons à no­
tre disposition des ordi­
nateurs aussi puissants que
tile : il suffit de désigner du
doigt la partie du programme
choisie pour qu'elle appa­
commande vocale. Oui, l'ordi­
nateur apprivoisé n'obéira
qu'à la voix : la vôtre. Il vous
ceux que possédaient les raisse sur l'écran. On sait répondra par la sienne, un
grosses sociétés et les grands aussi faire réaliser par l'ordi­ peu grave et métallique —
organism es gouvernem en­ nateur un dessin que l'on a gageons que de nouvelles
taux il y a vingt ans. Et ce exécuté sur table avec un performances parviendront à
n'est rien à côté de ce qui se crayon spécial ou, pour l'or­ lui donner une élocution plus
prépare pour les vingt pro­ dinateur Lisa, avec une « sou­ agréable. Pour l'instant, il
chaines années. Comment ris ». Ces outils permettent n'obéit qu'à quelques mots
prévoir à long terme, alors une interaction directe de choisis, mais bientôt sa
que chaque année apporte l'opérateur et de la machine. compréhension pourra s'éten-
sa moisson de nouveautés C R IS T A U X L IQ U ID E S É C R A N C A T H O D IQ U E
parfois inattendues ? Le futur C e sont des com posés I l s 'a g i t d 'u n t u b e e n
appartient aux laboratoires c h im iq u e s c r is t a llis é s , v e r r e d a n s le q u e l l e v id e
de recherche, dont les projets c ’e s t-à -d ir e o rie n té s d a n s a é té f a it , u n fa is c e a u
ne nous sont pas connus. Li­ l e u r s tru c tu re g é o m é tr i­ d ’é le c tro n s v ie n t fr a p p e r
q u e . Ic i. l ’a c tio n d 'u n c o u ­ u n e fe n ê tr e : l'é c r a n , r e ­
mitons-nous à l'avenir pro­ r a n t m o d if ie lé g è r e m e n t c o u v e r t d e c o m p o sés c h i­
che. l'o r ie n t a t io n d e c e tte m iq u e s . L e c h o c d e ces
Les ordinateurs deviendront s tru c tu re . C e tte m o d if ic a ­ é le c t r o n s p r o v o q u e u n
de plus en plus puissants : les tio n a p o u r e f f e t d e c h a n ­ s c i n t i l l e m e n t b la n c , o u
microprocesseurs, pour quel­ g e r l a r é fle x io n d e l a l u ­ c o lo r é p o u r le s é c ra n s
ques dollars, offriront des m iè r e d u jo u r s u r le c ris ­ c o u le u rs .
possibilités nouvelles dans ta l. d 'o ù l'e f f e t d 'é c r itu r e . F IB R E O P T IQ U E
des volumes de plus en plus É C R A N T A C T IL E P e r m e t d e tr a n s p o rte r à
restreints. Les recherches por­ U n é c ra n q u i p e r m e t p a r d is ta n c e d e s o n d e s lu m i­
tent sur les différents élé­ s im p le to u c h e r d e f a i r e n e u s e s m o d u lé e s , d o n c
ments qui le composent. Par a g ir l'o r d in a te u r , s a n s tr a n s m e tta n t d e l'in fo r ­
exemple les écrans : actuelle­ p a s s e r p a r l'in te r m é ­ m a t i o n . U n e u t i lis a t io n
d ia i r e d 'u n c la v ie r . p a r t i c u l iè r e d e ces fib re s ;
ment, ils sont soit de type l a f o n t a i n e lu m i n e u s e ,
télévision (écrans cathodi­ L O G IC IE L
fa is c e a u d e fib r e s a u b o u t
ques), peu esthétiques mais E n s e m b le d e p r o g r a m m e s
d e s q u e lle s l a lu m iè r e
donnant de belles images co­ f a is a n t fo n c tio n n e r l ' o r d i ­
s e m b le j a i l l i r .
n a te u r .
lorées ; soit à cristaux liquides
— en général de petites di­ GRAND CONCOURS
mensions (huit lignes de vingt
caractères), peu lumineux ADRENALINE, du lundi au vendredi sur FRANCE INTER,
mais ultraplats, ils présentent 20 à 22 heures (FM et GO).
l'avantage d'être peu en­ Pour ceux qui ont l'avenir entre les oreilles : SILICIUM BLUES à 21 h.
combrants. Un petit écran Gagnez un ordinateur par semaine !
couleurs à cristaux liquides a
été réalisé au Japon. V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S
Ë E I
dre à des phrases complètes.
Dans une précédente leçon,
nous avons évoqué les re­
cherches faites en intelli­
gence artificielle et leurs im­
plications dans les domaines
médical, éducatif et techni­
que. Nous avons vu égale­ T u l a t i r e s o u tu l a p o i n t e s ?
ment l'apport de l'ordinateur
à la création artistique et les f l f out v a b ie n ? V o u s avez e s s a y é p lu s ie u r s cas de c h o ix
applications de la robotique K avec G O SU B ? Voyons m a in te n a n t l'in s t r u c t io n READ.
à la vie familiale. m k Nous avons vu d e u x la ç o n s d 'a f f e c t e r u n c o n te n u à une
Orientons maintenant nos re­ v a r ia b le : la m é th o d e re q u é ra n t l 'i n t e r v e n t i o n de l'o p é r a t e u r

gards vers l'association du avec IN P U T et la m é th o d e u tilis a n t le p ro g ra m m e avec LET.

vidéodisque et de l'ordina­ R E A D ... D A T A e n o ffr e u n e tr o is iè m e .


P l a c é d a n s u n e in s t r u c t io n , R E A D s u iv i d 'u n e v a r i a b l e i r a l i r e u n
teur. Sur un disque de la n o m b r e o u u n e s u ite d e c a r a c t è r e s d a n s l a p a r t i e d u p r o g r a m m e
dimension d'un 33 tours, on u t ilis a n t D A T A c o m m e in s tr u c tio n . V o ic i u n e x e m p l e :
envisage de mémoriser l'équi­ 10 R E A D A $ M \
valent de 100 000 pages de 20 P R IN T A $ ? .
texte. Nous aurons sous peu à 30 DA TA BERNARD 7.
notre portée le contenu de Ic i, le s D A T A s o n t e n 3 0 . Ils a u r a i e n t a u s s i b ie n p u ê tr e p la c é s e n
bibliothèques entières, textes 5 ou en 15, p e u im p o r te . A l 'e x é c u t io n , c e p r o g r a m m e in s c r ir a

et dessins. Il sera possible BERNARD à l ’é c r a n . L e s r è g l e s d ' u t i l i s a t i o n d e s v a r i a b l e s , a v e c

d'avoir accès, dans son fau­ ou s a n s s y m b o le $, s o n t le s m ê m e s q u e c e lle s q u e n o u s a v o n s


vu e s p ré c é d e m m e n t.
teuil, à la plus grande partie C o m m e n t l ir e p lu s ie u r s v a r i a b l e s à l a s u ite ?
des connaissances de l'huma­ 10 R E A D A $, B $ m
nité, et ce d'autant plus aisé­ 20 P R IN T B $ ? \
ment que les connexions par 30 D A T A B E R N A R D P IE R R E ?
réseau câblé ou par fibre op­ D a n s c e c a s , A $ s e v o it a f f e c t e r l e c o n t e n u B E R N A R D . B $ s e v o it
tique faciliteront la liaison a ffe c te r le c o n t e n u P IE R R E ; c 'e s t l u i q u i s e r a im p r im é , p u is q u e
avec les grandes banques de n o u s l'a v o n s d e m a n d é .
données. Déjà certains jour­ 11 e s t p o s s i b l e d ' i m b r i q u e r c e t t e l e c t u r e au s e in d 'u n e b o u c le e t

naux réalisés par des procé­ d 'e x t r a ir e à l a le c tu r e le c o n te n u s o u h a ité :


10 F O R 1 = 1 T 0 5 ? \
dés informatiques peuvent 20 R EA D A $ ? \
être consultés par ordinateur 30 IF 1 = 3 T H E N G O T O 6 0 ?
utilisé comme terminal à do­ 40 N E X T IM
micile. 50 D A TA CREVETTE, C O Q U E , PA LO U R D E, M ER LU , S O LE ? :
Les logiciels mis à la disposi­ 60 P R IN T A $ ? \
tion du public étaient, il y a Ic i, o n r e s s o r t le tr o is iè m e n o m , A $ s e v o y a n t a f f e c t e r s u c c e s s iv e ­
cinq ans encore, consacrés à m e n t le p r e m ie r p u is le s e c o n d . A tte n tio n ! N e fa ite s p a s lir e à

un sujet précis : comptabilité, v o tre o r d in a te u r p lu s de D A TA que vous n ’e n avez m is . Il

finances, gestion. Maintenant p r o te s te r a it : E R R O R , v o u s r é p o n d r a it - il. D a n s l'e x e m p le


le m o t à tro u v e r e s t P A L O U R D E .
c h o is i,

apparaissent des logiciels 51 n o u s p o u r s u iv o n s l e p r o g r a m m e p a r d e u x a u t r e s in s tr u c tio n s


permettant de créer soi-même pour
ses propres fichiers à partir 70 R E A D A $ ? \
de ses propres centres d'inté­ 8 0 P R IN T A $ ? \
rêt. Ils ont pour nom M u l t i - ne soyez p a s s u r p r is , l'o r d in a t e u r n e v o u s in ju r ie p a s en vous
p la n , O m n is , V is ic a lc ... Leur r e n v o y a n t M E R L U ; n o n , i l c o n t in u e s o n t r a v a i l to u t n o r m a le m e n t .
usage ne nécessite pas la 11 a v a i t l à tr o is nom s, i l lit m a in te n a n t le q u a tr iè m e . Vous ne
connaissance de la program­ s o u h a itie z p a s o b t e n ir c e lu i- là , m a is C R E V E T T E . A lo r s , u n e s e u le

mation. L'évolution conti­ s o lu tio n , i l f a u t p l a c e r u n e a u t r e in s t r u c t io n :

nuera dans ce sens. Abouti­ 65 R E S T O R E 2|


q u i a p o u r e ffe t d e re c o m m e n c e r l a le c tu r e a u début de DATA.
rons-nous à la mort des lan­ L e s in fo r m a tic ie n s d is e n t : p l a c e r l e p o in t e u r a u d é b u t.
gages ? Pas tout à fait : des D 'a c c o r d ? D o n c , p o u r é v ite r le s e n n u is , u t ilis e z R E A D ... D A TA
spécialistes continueront à avec, trè s r a p id e m e n t , R E S T O R E , q u i vous a id e r a à s a v o ir o ù
programmer en langage ma­ v o u s e n ê te s .
chine, en Basic, en Pascal ;
les non-spécialistes pourront
s'en affranchir. Les langages
eux-mêmes sont de plus en
plus évolués.
V O T R E O R D IN A T E U R
C A H IE R D E V A C A N C E S 5 1
ye luh l'époust
K c o m m o d a n ù è iA

û tw y tn p i u p l

i -, I il |
■ h R I
' ^ " '

a p m

chic tiim
INGRÉDIENTS
Se procurer au choix :
— une épouse accom m odante,
— un m ari disponible,
— des p aren ts ouverts,
plus — une chaise confortable,
— une table solide et assez large,
— u n e télév isio n (couleurs de
préférence),
plus — une prise de courant,
— un prolongateur avec plusieurs
prises
— du papier,
ORNITHORYNQUE — une bonne dose de patience,
plus — u n o r d in a te u r d o m e s tiq u e
d an s son em ballage d'origine.
D éballer l'engin avec d'infinies p ré­
cautions. S 'assu rer que tout y est (ali­
m entation. câbles m agnétophone, cla­
vier, etc.) et qu'il est com patible avec
le téléviseur dont on dispose au mo­
m ent des faits (Pal, Sécam , Péritel ou
non...).
Brancher. Vérifier :
— le téléviseur est alim enté ?
— l'alim entation de l’ordinateur est
b ran ch ée ?
— l'ordinateur est relié à son alim en­
tation ?
— l'ordinateur est relié au téléviseur ?
— l'ordinateur à cassettes est b ran ­
m n e d o té d e p J ti ché ?
— l'ordinateur est relié au m agnéto­
phone à cassettes ?
— la prise Péritel est alim entée ?

V O T R E O R D IN A T E U R
.(5 2 C A H IE R D E V A C A N C E S I
E T M AIN TEN AN T
ON FRAPPE
LES TRO IS COUPS !
Vous av e s lu av e c g ra n d e a tte n tio n v o tre c a h ie r de
vacances, vous r a v e s casé, ta ch é d 'h u ile s o la ire , dans la valise.
D e r e to u r à la m aison, bon élève, vous av e x p o tassé de n o u v eau c e rta in s
passages, p u is vous vous êtes p ré c ip ité dans la p re m iè re
b o u tiq u e de m a té r ie l in fo rm a tiq u e venue.
E t m a in te n a n t ?

e décor est posé ? Les ser vous-même vos propres quera sur l'écran l'affichage
L acteurs sont en place ?
Bien. Cachez ces fils que
l'on ne saurait voir plus long­
programmes utilisateur
(après bien sûr, un apprentis­
sage... pas toujours facile). La
de 5.
• Le mode apprentissage, ou
programmation : vous mettez
temps. Allumez le téléviseur grande majorité des appa­ en mémoire (vive) une suite
et, s'il y a un interrupteur (ce reils actuellement disponibles d'ordres que la machine de­
qui n'est pas toujours le cas), possèdent, en mémoire morte, vra exécuter les uns après les
l'ordinateur. Si vous passez un programme langage, en autres au moment opportun
par l'antenne, il sera néces­ général un Basic. Ce type (vous apprenez donc à la
saire de procéder à l'accord : m achine à faire quelque
recherchez le bon canal, jus­ chose).
qu'à ce qu'apparaisse une • Le mode utilisateur, le plus
image. A ce stade, vous de­ courant : c'est le même que le
vriez normalement obtenir sur précédent, mais ce n'est plus
votre écran une image en vous qui donnez les ordres
provenance de l'ordinateur. nécessaires à l'apprentis­
Mais cela ne veut pas dire sage. Vous interviendrez seu­
pour autant que votre appa­ lement lors de l'utilisation.
reil peut fonctionner. C'est ce qui se passe lorsque
En effet, un ordinateur dis­ vous chargez en mémoire un
pose de plusieurs modes de programme de jeu ou un pro­
fonctionnement, mais il ne gram m e’ de traitement de
pourra comprendre vos or­ texte, ou autre. Vous êtes
dres que s'il a été auparavant alors un utilisateur de l'infor­
muni d'un programme lui per­ d'appareil vous dffre trois matique et non plus un « fai­
mettant de les interpréter. Ce possibilités d'utilisation : seur » (on les appelle « infor­
programme peut être un pro­ • Le mode direct (peu em­ maticiens »).
gramme utilisateur (fait pour ployé en pratique) dans le­ C'est bien entendu ce dernier
être utilisé tel quel : jeu, trai­ quel l'appareil se comporte type de fonctionnement qui
tement de texte... ) ou un comme une calculette et exé­ intéresse la majorité des
programme langage — ce cute directement les ordres acheteurs d'ordinateurs do­
dernier étant précisément là que vous lui donnez. Par mestiques, qui n'ont ni le
pour vous permettre de réali- exemple : affiche 3+2 provo­ temps ni l'envie d'apprendre
| f VOTRE ORDINATEUR I c ô t
CAHIER DE VACANCES I
ous venez d'ach eter u n ordinateur et vous voulez vous procurer un
V program m e. Lequel choisir ? Les p rogram m es « perform ants », en général,
n'utilisent p as le Basic. Ils com m uniquent directem ent avec la m achine, c'est
plus rap id e — m ais cela n e vous concerne p a s en tant qu’utilisateur.
Intéressez-vous plutôt a u support m atériel sur lequel ils sont inscrits : ban d e
m agnétique, cartouche ou disquette.
Le support le plus répandu, p arce qu e le m oins coûteux et le plus facile à
diffuser d an s le g ran d public, est la bande magnétique Elle se présente sous
la forme d 'u n e cassette d e m agnétophone ordinaire, m ais avec une quantité
de b an d e très réduite p a r rapport à celle-ci. Le tem ps d e chargem ent d'un
program m e n e d ép a sse qu e rarem en t q u elques m inutes. Ce type d e support
est p eu coûteux (de 50 à 200 francs environ) et fiable. M ais il n e sera p as
com m ode à utiliser si vous avez d es do n n ées à sau v eg a rd e r : les tem ps
d 'accès deviennent très rap id em en t u ne véritable gêne.
La cartouche, parfois utilisée conjointem ent avec la cassette, présente
l'av a n ta g e d e m ettre à votre disposition q u asi in stan tan ém en t le program m e
qu'elle contient. M ais tous les ap p a reils n e disposent p a s d 'un connecteur de
cartouches pour sau v eg ard er d es données. La cartouche se ra donc essentiel­
lem ent réserv ée aux jeux. Son principal inconvénient résid e d an s son prix : de
250 à 500 francs environ.
Le troisièm e support, la disquette, p résen te les a v a n ta g e s d e la cassette (une
disquette vierge est bon m arché et on peut y enregistrer beaucoup de
données) et ceux d e la cartouche (l'accès aux inform ations est très rapide,
frinci qu e le chargem ent d es program m es). Ce serait donc le support idéal s i -
un lecteur de disquettes fiable n 'était p a s un m atériel coûteux, plutôt réservé à
d es utilisations sem i-professionnelles.

V O T R E O R D IN A T E U R
5 4 C A H IE R D E V A C A N C E S
à m aîtriser la p rogram m ation
d es ordinateurs. Il est c e p e n ­
d a n t u t ile , p o u r b ie n
com prendre le s te n a n ts et les
ab ou tissa n ts d e c e s a p p a ­
reils, d'avoir u n e p etite a p ­
p roch e d e la program m ation
— n o u s dirons u n e initiation,
sa n s plus. C 'est c e q u e ten ­
tent d e réaliser les fa sc ic u le s
liv r é s a v e c l e s a p p a r e i l s
(m ais ils n e sont p a s tous
c o n v a in c a n ts d a n s c e d o ­
m aine, loin d e là) et certain s
livres p lu s ou m oins sp é c ia li­
sé s dont la lecture pourra
être très profitable (voir la
b ib liograp hie, p a g e s 59 à 62).
d ep u is le m a g n é to p h o n e vers • Le p lu s d é s a g r é a b le : rien...
l'ordinateur. Micro : sa u v e ­ L 'écran reste vide, d é s e s p é r é ­
g a r d e du program m e ou d e s m ent vide. N e vo u s én erv ez
Et r* A im A O ltri lit d o n n é e s sur ca sse tte. Sur cer­ p a s 1 c'est e n g é n é r a l b on
P1irJ » tirB -------- tain s a p p a reils, le b r a n c h e ­ sign e. U n e se u le c h o se à fai­
la i otice a utK. usât ton m ent sim u ltan é d e s d eu x pri­ re : attendre.
s e s micro et écou teu rs risque • Le p lu s neu tre : lorsque
d e p o ser d e s p rob lèm es ; il vou s a v e z frap p é RETURN, un
L'utilisateur d éb u ta n t d'un or­ con vien t alors d e n e b ran ­ petit S est a p p a ru e n h a u t d e
d inateur d o m estiq u e sem b le ch er q u e c e lle q u e l'on utilise. l'écran (S com m e s e a r c h in g ,
être un g ro s con som m ateu r Pour utiliser un program m e je ch erch e). A u bout d e q u e l­
de ca sse ttes. R assu rez-vou s : en registré sur ca ssette, il faut q u e s instants, il devrait s e
en principe, votre v ieu x m a­ d 'ab ord lire attentivem ent la transform er e n F (F com m e
g n é to p h o n e d e v r a it suffire, n o tice (q u elqu efois très suc- fo u n d , j'ai trouvé). A ttendre.
pourvu q u'il p a s s e e n c o r e cinte, ou inexistante) qui p ré­ • Le p lu s cou ran t : u n e p re­
correctem ent les a ig u s, sa n s c ise l'instruction p articu lière m iè r e i m a g e a p p a r a î t à
trop d e souffle, et, b ie n sûr, d e ch argem en t à utiliser (à l'écra n ; c'est u n e a stu c e utili­
q u e le s p r ise s d is p o n ib le s d éfaut, e lle est n o té e d a n s le s é e p ar b e a u c o u p d 'éditeu rs
soient co m p a tib les a v e c c e l­ m an u el d e l'a p p a re il). d e c a sse tte s pour vo u s faire
le s d e l'o r d in a t e u r . M a is patienter. C ertain s e n profi­
b e a u c o u p d e fabricants d é si­ tent m êm e pour faire d e la
reux d e s e prém unir contre Vace c face ave M p u b licité pour leu rs p rogram ­
les é v e n tu e ls p rob lèm es d e — unréere n— m es. Surtout, n'arrêtez p a s le
n iveau d 'enregistrem ent ou
d 'éco u te (et q u elq u efo is a v ec
de: espe rente nt vi JleA
_1 * * *
m a g n é to p h o n e , sa u f si un
m e s sa g e so n o re et visu el vou s
d es in te n tio n s m o in s lo u a ­ y invite exp ressém en t. M ain­
bles) co m m ercia lisen t un m a­ V ous devrez tap er très e x a c ­ ten an t seu lem en t, le véritab le
g n é t o p h o n e s p é c i f i q u e d e tem ent les sym b oles, lettres et p rogram m e v a s e ch arger. At­
leur m atériel. Il fa u d ra d on c e s p a c e s ind iq ués, et a p p u y er tendre.
se le procurer. Les c a sse tte s sur la tou ch e RETURN (ou • Le p lu s p la isa n t : d e s p eti­
sont h eu reu sem en t d'un m o­ ENTER, ou NEWLINE, ou EN­ tes ra ies d e cou leu r vou s si­
d èle standard... n o n co m p a ti­ TREE, selo n le cas). g n a le n t q u e votre p rogram m e
bles d'un a p p a reil à u n autre, D ém arrez en su ite le m a g n é to ­ est e n train d e s e ch arger.
parfois ch ez le m êm e fabri­ p h o n e e n lecture (assurez- Attendre.
cant. v o u s a lo r s d e c e q u e la D an s tous le s ca s, sau f a p p a ­
V ou s a v e z d o n c r é u s s i à c o m m a n d e d e v o lu m e e st rition d'un m e s sa g e d'erreur
brancher un m a g n éto p h o n e b ie n a u x d eu x tiers du m axi­ intem pestif lié e n g é n é r a l a u
à la fois sur le secteu r et sur mum, et les a ig u s a u m axi­ n iv e a u son ore d e votre m a ­
la prise éco u teu rs d e votre mum). Attendez. g n é to p h o n e (trop ou p a s a s ­
ordinateur (les raccord s sont D ivers p h é n o m è n e s p eu ven t sez fort : il faut alors recom ­
p révus pour relier les prises alors s e produire, qui d é p e n ­ m en cer e n e ssa y a n t un autre
écou teu rs en tre e lle s et les dront du m o d è le d e votre or­ n iv e a u ), le p rogram m e doit se
prises micro entre elles. É cou ­ d in ateu r et du program m e m ettre e n route tout seul. Sui­
teurs : lectu re d 'u n e c a sse tte con sid éré. vez alors le s instructions.
^VOTRE ORDINATEUR I C C 'î
CAHIER DE VACANCES I J J
P a s s e z a u ta b le a u
Æ ujourd'hui, n o u s a llo n s fa ire un p e tit reto u r su r les varia-
ÆM b lés. A u co u rs d e s e x e m p le s p ré c é d e n ts, n o u s a v o n s utilisé
m Æ d e s lettres d e l'a lp h a b e t p o u r rép ertorier n o s variables. Il
e xiste une p o ssib ilité autre, à sa v o ir le s in d ic e r d e la façon
su iva n te : V (1), V (2), V (3)... a u ta n t d e v a ria b le s nouvelles. On
éc rira V (K), p a r e x e m p le , K p o u v a n t p r e n d re une va leu r d e 0 à
9. Il e s t p o s s ib le é g a le m e n t q u e K soit p lu s g r a n d q u e 9, m ais
c e la n é c e s s ite à l'u s a g e u n e p ré c a u tio n su p p lém en ta ire.
L a d é sig n a tio n d e c e ty p e d e v a ria b le e st d ite "TABLEAU ". Elle
r a p p e lle la d é sig n a tio n d e s co lo n n e s d 'un tableau.
C o m m e p r é c é d e m m e n t, V (K) c o rre sp o n d à un nom bre, V$ (K)
co rre sp o n d à un c o n ten u a lp h a n u m é riq u e . Voici un e x e m p le
d 'a p p lic a tio n :
10 PRIN T ' 'DONNEZ Q U A TRE N O M B R E S " H
20 FO R K = 1 TO 4 7
30 INPU T V (K) 7
40 N E X T K m
50 F O R K = 1 TO 4 g I
60 P R IN T V ( K M
70 N E X T K m I
C e p r o g r a m m e co m p o rte d e u x p arties, l'u n e p o u r entrer vos
q u a tre n o m b re s, l'a u tre p o u r vous le s restituer à titre d e
vérification. V (1), V (2), V (3), V (4) ont c h a c u n e leu r valeur, vous
p o u v e z le vérifier.
L ’in d iç a g e p e u t s'e ffe c tu e r à d e u x d im e n sio n s V (1,1), V (1,2)... De
fa ç o n g é n é ra le , on é c rira V (K L ) a v e c K va ria n t d e 0 à 9 et L
va ria n t d e 0 à 9. Il s 'a g it d o n c d 'u n ta b le a u à d e u x dim ensions.
Im a g in o n s q u e K c o rre sp o n d e a u x c o lo n n es d u ta b leau, et q u e L
c o rre sp o n d e a u x lig n e s d u ta b lea u . C o m m e e x e m p le , reconsti­
tuons la ta b le d e m ultiplication d a n s la q u e lle V (3,5) = 3 * 5 ou
m m bm
Au c o u r s d e « S ilic iu m
B lues », la s é q u e n c e q u oti­
d ie n n e qu'« A d r é n a lin e » et
V (K,L) = K * L.
A u sein d 'u n p ro g ra m m e , notre o rd in a teu r e ffe c tu e ra sa n s « V o tre O r d in a te u r » c o n s a ­
difficulté la rép étitio n d e la ta b le d e m ultiplication. crent à l'histoire d e l'inform a­
10 F O R K = 0 T O 9 T \ tiq u e, u n e q u estio n se r a p o ­
20 F O R L = 0 T O 9 M s é e c h a q u e soir a u x a u d i­
30 LE T V (K ,L )= K * I g teurs. U n e p artie d e la ré­
40 P R IN T "K "F O IS ";L ;"= ";V(K ,L) g p o n se figure d a n s c e « s p é ­
50 N E X T L -P -------------------------------------- cia l ca h ier d e p laisirs d e v a ­
60 N E X T K 7 \ -------------------------------------------- - c a n c e s ». L'autre volet a trait
In n o va tio n : c e p r o g r a m m e p e rm e t, g r â c e à d e u x b o u cles
a u m o n d e du sport, à l'a ctu a ­
im b riq u é e s, d 'e ffe c tu e r tous le s c a lc u ls n é c essa ires. A ttention I la
p re m iè re b o u c le d o it e n g lo b e r la d e u x iè m e qui, elle-m êm e, lité, a u x variétés, à tout c e qui
e n g lo b e r a u n e troisièm e (un p e u c o m m e le s p o u p é e s ru sse s q u i c o n s titu e n o tr e c u ltu r e
rec o u v re c h a c u n e u n e p o u p é e d e taille inférieure). L a lig n e 40 con tem p orain e.
p e r m e t d e vérifier q u e le s c a lc u ls so n t e x a c ts ; d éch iffro n s b ien C e ser a fûté, facile, et tout le
c h a q u e sig n e, il a son im p o rta n ce. S e u le s les p a rtie s entre m o n d e peu t g a g n e r e n lisant
g u ille m e ts so n t in scrites su r l'écran. notre fa b u le u x « ca h ie r d e
Vous vo u le z g a r d e r votre p r o g r a m m e ? Alors, fa ites S A V E p la isir s d e v a c a n c e s », e n
TABLE. Si, p a r la suite, vous d é s ir e z l'utiliser, vous l'a p p e lle r e z éc o u ta n t l'ex ce p tio n n el « Sili­
p a r R U N TABLE. P eut-être vo u lez-vo u s le faire d isp a ra ître ?
cium B lues » d e l'été — d eu x
L'instruction n é c e ssa ire , d a n s c e cas, s e r a DELETE TABLE : vous
n e le re tro u v e re z p lu s. A vous d e le re c r é e r si vous le désirez. c h a n c e s d e p lu s d e rép on d re
a u x q u estion s.
C h a q u e soir d on c, u n e q u e s ­
tion est p o s é e sur F rance-
Inter, du lundi a u ven d red i ;
cin q q u e stio n s p ar sem a in e

VOTRE ORDINATEUR')
CAHIER DE VACANCESj
m .
V o y a g e v e rs d a v a n t a g e d e B a s ic

u isqu'il s'a g it d e la d ern ière p a g e d e B a sic d a n s c e ca h ier

P d e va ca n ces, n o u s allons réa liser un p e tit p ro g ra m m e d e


vo ya g e. Pour aller d e Paris à Lyon, vous a v e z le ch oix
entre l'autom obile et le train. Votre fam ille c o m p re n d qu a tre
p erso n n es.
En voiture, d e u x solutions : la route n a tio n a le et l'autoroute. Le
v o y a g e p a r la n a tio n a le fait 480 km et d u re six heures. Il fa u t
co m p ter une p a u s e r e p a s ; la voiture co n so m m e n e u f litres a u x
c e n t kilom ètres.
P ar l'autoroute, vous m e tte z q u a tre heures, vous a c q u itte z un
p é a g e e t c o n so m m ez d o u ze litres a u x c e n t kilom ètres p o u r
450 kilom ètres. P as d e p a u s e resta u ra n t d a n s c e cas.
P ar le TGV, il vous fa u t d e u x heures, le p r ix d u b illet e s t 250 F,
a v e c d em i-ta rif p o u r les 3e et 4e p erso n n es. N e p a s o u b lier le
transport d e la g a re au dom icile. Alors, fa ites vos com ptes... ou
confiez-les à l'ordinateur.
10 INPUT ' P R IX DU LITRE D 'ESSEN C E" P g
20 LET C = 9 * P * 480/100 g
CHAQUE 30 INPUT ' P R IX DU RESTA U RANT" R g
40 LET N — C + R g
SE M A IN E 50 L E T D = 12* P * 4 5 0 /1 0 0 g
60 INPUT 'P R IX DU PEAG E'' T g ]

ORDINATEUR
Par carte p o sta le (c'est te lle ­
70 L E T A = D + T g
80 LET G = (250 * 2)+(250/2)* 2 g
90 INPUT ' P R IX DU TRAN SPO RT DE G A R E A D O M IC ILE " B g
100 LETE= G +B3> \
110 PRINT "V O IC I LES DEPENSES A E N V ISA G E R " g
ment g a i !), v o u s rép o n d ez en 120 PRIN T "P A R N A T IO N A L E " N g
une seu le fois à c e s cinq 130 PRIN T 'P A R A U T O R O U T E "A (? \
questions. E nvoyez v o s rép o n ­ 140 PRIN T "P A R T G V " E g
ses à « A d rén alin e », F ran ce- Pour vous a id e r d a n s la co m p réh en sio n d e c e p ro g ra m m e, voici
Inter, 75786 Paris C e d e x 16. le s va ria b les utilisées :
Facultatif : indiquez un nu­ P = p r ix d u litre d 'essen ce,
méro d e té lé p h o n e où vous C = coût d e l'essen c e p a r la route nationale,
R = p rix du r e p a s au restaurant,
joindre d a n s le c a s où vous
N = co û t total p a r la nationale,
seriez l'h eu reu x lauréat. D = coût d e l'e s se n c e p a r l'autoroute,
Ne seront p rises e n com pte T = p r ix d u p é a g e ,
q u e le s r é p o n s e s p o s t é e s A = coût total p a r l'autoroute,
avant le d im a n c h e soir mi­ G — p r ix du train,
nuit, le c a c h e t d e la p o ste B = p rix du transport d e s g a re s a u dom icile,
faisant foi. E = coût total p a r TGV.
Les e x -a e q u o seront tirés a u R em a rq u o n s la lig n e 80. N ous a v o n s écrit d e s ca lculs entre
sort so u s con trôle d'huissier. p a re n th è se s d e façon q u e l'o rd in a teu r s 'y retrouve.
Le g a g n a n t — vous, b ie n sûr ! M aintenant, à vous d e com ptabiliser, d e co m p a rer e t d e d écid er,
en fonction d e vos critères. Et puis, si une fois rentré vous d é sire z
— recevra un b on d e 4 000 F co ntinuer le Basic, n 'h ésitez p a s à p o u rsu ivre su r c e s sen tiers q u e
(q u a tre m ille fra n cs) p ou r n o u s a vo n s déco u verts e n se m b le : ils vous p ro cu rero n t c e rta in e ­
l'ach at du m atériel d e son m e n t d 'a g ré a b le s soirées.
choix, d a n s la b ou tiq u e d e A u revoir et à bientôt !
son choix.
A vos n eu ro n es ! Q u e l 'a d r é ­
n a l i n e irrigue vos cortex et
vous fa sse g a g n e r v o t r e o r d i ­
n a te u r
Æ ~~ .... ...
VOTRE ORDINATEUR I m
^(CAHIER DE VACANCES 0 / |
7L U S C H EZ
JJe u 5 ! _ Allo n s
ALLONS

M A ir z e
NA 6 5 UR

OUAIS MAIS VE LÀ
A LES ACCEPTER Sun
MOS nuées... y
, n o n !

S on T fu s
C O M M E
N ous /

COM UK

r O I VOTRE ORDINATEUR
JO I CAHIER DE VACANCES
W ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊËÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ craindre. Et il n ou s m et e n g a r d e : C on stat réfléchi d e la p én étration
« L a te c h n iq u e e s t lo in d 'ê tr e n e u ­ d e l'inform atique d a n s tou s les s e c ­
RÉFLÉCHIR tre : e l le c o m p o r te s a p r o p r e d y n a ­
m iq u e , s a p r o p r e id é o lo g ie , s e s
teurs, p u b lics et privés, il n e p ré­
ten d p a s ap porter d e s con clu sion s
p r o p r e s m o d è le s c u ltu r e ls s o u v e n t g lo b a le s, m ais p ro p o se un c a n e v a s
in flu e n c é s p a r c e u x d e l a s o c ié t é d 'in terrogation s : « Il n 'y a p a s d e
o ù e l le v o it le jou r. L e s e n fa n ts q u i b o n n e p r é v is io n , s e u le m e n t d e
a p p r e n n e n t l'in fo rm a tiq u e à l'é c o le b o n n e s q u e s tio n s s u r le s m o y e n s
a p p r e n n e n t e n m ê m e te m p s l e v o ­ d e c h e m in e r v e r s un h o rizo n s o u ­
c a b u la i r e a m é r ic a in q u 'e lle v é h i­ h a ité . »
cu le . » N ou s voilà p révenu s. D evan t « l'im b ric a tio n c r o is s a n te
d e s o r d in a te u r s e t d e s té lé c o m m u ­
n ic a tio n s », le s au teu rs créen t le
n é o lo g ism e d e « té lém a tiq u e » (ou
Jaillisse m en t d e l'e s p rit plutôt le repren nent d e l'am éricain
p a r S ey m o u r P a p e r t c o m p u n i c a t i o n , c o n tr a c tio n d e
F la m m a rio n , 298 p a g e s , 77 FF. c o m p u te r et c o m m u n ic a tio n ), et
s'interrogent sur so n avenir. Ils re­
P é d a g o g u e , théoricien, p raticien ch erch en t le s lieu x p o ssib les d'in­
d e l'a p p ren tissa g e, d iscip le du p sy ­ terven tion d e l'État pour le m ain ­
c h o lo g u e P iaget, Seym our Papert tien d'un éq u ilib re h arm on ieu x d e s
est le co n cep teu r du la n g a g e Logo. pouvoirs en tre so c ié té civile et État.
Il e n ex p liq u e ici le s ten an ts, les Las, la p ercep tio n d 'u n e h arm on ie
m otivations p rofon d es ef les su c ­ n'est jam ais la m êm e pour tou s et
cès. le rapport fit g ra n d bruit. La té lé ­
Le titre original : « T em p êtes d e m atiq u e fut a c c u s é e d'être c o n c e n ­
l'esp rit. E nfants, o r d in a te u r s et trationnaire, e n n em ie d e s libertés.
id é e s p u issa n tes » rend com p te du N ora et M ine s e retiraient du d é ­
contenu. b at : <•<A u c u n e te c h n o lo g ie , s i n o ­
Le sou h ait d e Papert est d 'aid er v a tr ic e s o it-e lle , n e c o m p o rte , à
l'enfant à réfléchir sur s a propre lo n g te rm e , d e c o n s é q u e n c e fa ta le .
p e n sé e . Il veut lui perm ettre d e S e s e ffe ts s o n t d o m in é s p a r l'é v o lu ­
p a r Y ves L ec lerc s'approprier l'ordinateur pour e n tion d e l a s o c ié t é p lu s q u 'ils n e l a
E ditions L a P re s s e (Q u é b e c ), faire son propre outil, s a v o ie origi­ c o n tr a ig n e n t. » Et, p lu s loin : « L 'e s­
207 p a g e s , 65 FF. n a le d 'a p p ren tissa g e, y com pris s e n tie l n 'e s t p a s d e p r é v o ir le s
p o u r d e s m a t iè r e s à p h o b i e s e ffe ts d e l a té lé m a tiq u e , m a is d e
Y ves Leclerc, Q u é b é co is, est un com m e le s m athém atiq ues. s o c ia lis e r l'in fo rm a tio n . »
journaliste con scien cieu x. Il a ch er­ A u n e é p o q u e où l'EAO (e n se ig n e ­ R é p o n ses a u x q u estio n s d a n s q u el­
ch é e n A m érique, e n Europe et a u m ent a ssisté p ar ordinateur) s e q u e s d é c e n n ie s : aujourd'hui, il
Japon le s te n a n ts a ctu els d e l'infor­ rép a n d com m e u n e m ode, il faut im porte surtout d e le s poser.
m atisation g a lo p a n te pour n ou s sûrem ent p ren d re g a r d e à c e qui
donner le s é lé m en ts d'un choix ten d à « program m er l'enfant ». Le
intellectuel co n scien t. « A m e s u r e livre d e Papert est n é c e ssa ir e a u x
q u e n o u s n o u s d é p l a ç o n s v e r s l'o r­ p é d a g o g u e s d e tou s ra n g s ; et on Le d éfi in fo rm a tiq u e
d in a te u r , q u e n o u s l ' i n t é g r o n s n e peu t n é g lig e r le su c c è s crois­ p a r B ru n o L u ssato
d a n s n o tr e q u o tid ie n , lu i te n d à s e san t du Logo. F a y a r d , 256 p a g e s , 82 FF.
d é p la c e r ve rs n o u s e t à s 'a d a p te r
à un n o m b r e c r o is s a n t d e n o s a c t i­ M ilitan t, h u m a n is te , p r o fe s s e u r
vités. M a is l a s e u l e f a ç o n d 'e n d'inform atique et lib é ra l v isc é r a le ­
c o n s e r v e r l e c o n tr ô l e , c ' e s t d e L 'in fo rm a tisa tio n d e la so ciété m en t a n tib u r e a u c r a tiq ü e , Bruno
c o n n a îtr e e t d e m a îtr is e r s u ffis a m ­ p a r S im on N o ra et A lain M ine L ussato est u n optim iste.
m e n t l a m a c h in e p o u r q u e c e s o it P oints Seuil, 162 p a g e s , 24 FF. O p p o sa n t la « p rivatiq ue » à la
n o u s e t n o n e l le q u i d é c id io n s d a n s « té lé m a tiq u e » (c/. N ora-M inc), il
q u e lle s z o n e s d e n o s e x is te n c e s D estin é à l'ap p areil d'Etat, p ré­ part e n g u erre con tre la cen tra lisa ­
n o u s a v o n s l e g o û t e t l'in té r ê t d e l a se n té e n 1978 a u p résid en t d e la tion e n g e n d r é e p ar le s gros sy stè­
vo ir p é n é tr e r . » Le livre d'Y ves Le­ R épu bliq ue, le rapport Nora-M inc m es inform atiques. Il invite l'indi­
clerc poursuit c e but : n o u s a p ­ ap portait d e s co n seils sur l'é la b o ­ vidu à s'em p arer d e l'inform atique
prendre o ù et com m ent l'ord in a­ ration d 'u n e p olitiq u e d'inform ati­ in d ivid u elle pour ga rd er l'ordina­
teur s'est introduit d a n s la vie, c e sation d e la so ciété, e n v u e d e teur à la d im en sion d e l'hom m e —
qu'on p eu t rêver et c e q u e l'on doit p rép arer l'avenir. d e son cerv ea u , d e s e s m ains, d e
/■" ■ y
f VOTRE ORDINATEUR I r q )
CAHIER DE VACANCES I
s e s relations, d e s e s d ésirs — a u ord on n er se lo n s e s p r é fé r e n c e s ; L 'o r d in a te u r p e r s o n n e l
profit d e la lib erté d u p lu s g r a n d d écrire le s a p p a r e ils e n re sp e ct d e g u id e p r a tiq u e
nom bre. c e s critères ; com parer. C 'est c e p a r H. L ilen
Le d éfi inform atique est u n a c t e d e q u e fait c e livre qui p a s s e a u crible S E C F é d itio n s R ad io , 157 p a ­
foi e n l'hom m e et so n aven ir. Il sep t ord in ateu rs (Vie 20, ZX S p ec- g e s , 65 FF.
offre u n e a n a ly s e d u p rése n t et d e s trum, O ric 1, Atm os, T 0 7 , A p p le et
futurs p o s sib le s p ou r retenir u n e C om m odore 64), se lo n d e s critères
F a c e à trop d 'in fo rm a tio n s, d e
le ç o n : b a tto n s-n o u s con tre tout c e co n sta n ts d a n s lesq u e ls, a ssu r é ­
choix, d e m atériels, com m ent faire
qui e n g e n d r e la c o n ce n tra tio n et m ent, v o u s trouverez le s vôtres. c o n n a is s a n c e a v e c le s ordinateurs
l'a lié n a tio n d e l'hom m e. in d ivid u els ? H. Lilen n o u s p ro p o se
Et l'inform atique in d iv id u elle e st le u n g u id e clair, net et p ratique, qui
m o y en le p lu s fo rm id ab le q u e n o u s p r é se n te rem arq u ab lem en t l'outil,
a p p o rte l'é p o q u e p ou r c e co m b a t V o tre o r d in a te u r et v o u s : so n support, s e s p érip h ériq u es et
d'avenir. a tte n tio n fr a g ile ! s e s u s a g e s , a v a n t d e faire défiler
p a r R o d n a y Z aks, u n p a n o r a m a descriptif d 'u n e q u a ­
S y b ex , 230 p a g e s , 108 FF. ra n ta in e d e s ord inateu rs le s plus
cou ran ts.

CHOISIR Est-il p o ssib le à votre ord inateu r


d e survivre d a n s votre en v iro n n e­
m ent — en fu m é, p o u ssiérieu x —, à
v o s en fa n ts — et à c e u x d e vo u s
v o isin s —, à votre ferveur, et à vos
c o lè r e s ? Difficilem ent, rép o n d R od­
n a y Z aks, m a is c o m p r e n e z le s
UTILISER
p oin ts fa ib les d e votre m a c h in e et
p eu t-être sa u rez -v o u s la p rotéger.
Partant d e c e q u 'on n e fait b ie n 4 >
q u e c e dont o n saisit l'utilité, il
n o u s e n s e ig n e le c o d e d e b ie n ­
s é a n c e d e n o s relation s a v e c l'ordi­
n ateur. C 'est très sérieu x et p a s
e n n u y e u x d u tout. Éviter d e d o u ­
lou reu x d é b o ir e s vau t b ie n q u e l­
q u e s m in utes d'entretien.

O r d in a te u r fa m ilia l :
q u e c h o is ir ? M ic ro -o rd in a te u rs :
p a r B enoît d e M erly com m ent ç a m a rc h e
E d im icro , 187 p a g e s , 85 FF. p a r R ic h a r d S c h o m b e rg
E y ro lles, 84 p a g e s , 68 FF.
Sorti d e s co n sid é r a tio n s d e prix et
d 'esth étiq u e, co m p a rer l'ord in ateur Pour ad d itio n n er 2 et 2, un o rd in a ­
a lp h a et l'ord in ateu r o m é g a est teur effectu e q u e lq u e s c e n ta in e s A p p re n d re à p ro g ra m m e r
b ie n d élica t. Entre le s a rg u m en ts d 'o p éra tio n s su c c e ssiv e s. P réten ­ e n B asic
c o m m e r c ia u x (a f fa ir e s d e v e n ­ d re ex p liq u er com m ent ç a m a rch e p a r C la u d e D e la n n o y
d eu rs), le s rép u ta tio n s (affaires d e est in év ita b lem en t p réten tieu x. Le E y ro lles, 257 p a g e s , 91 FF.
m od es) et le s tu y a u x d e s am is livre d e R. S ch o m b erg p r é se n te la
(affaires p er so n n e lle s), le s re p è res « g r o sse artillerie » d e l'ordinateur S tru ctu r é, illu s tr é d e s c h é m a s ,
vacillen t. Or l'ord in ateu r fam ilial et d e s e s a n n e x e s. Il n o u s p rom èn e d 'e x e m p l e s e t d e p r o g r a m m e s
est ch er ; s'il est p ro cla m é « b o n en tre le m a g a sin et l'atelier, entre d 'ap p lica tio n , p o n c tu é d 'ex ercices
m a rch é », c e n 'e st q u 'e n c o m p a r a i­ la p rése n ta tio n du m atériel et le (corrigés), A p p ren d re à p ro g ra m ­
son. a v e c \ e p rà . é le v é d e s sy stèm es d é m o n ta g e d e q u e lq u e s p iè c e s. m er en B a sic est c o u lé d a n s le
d e la g é n é r a tio n p r é c é d e n te . L 'accent est m is sur le s p érip h éri­ m ou le d e s m a n u e ls scola ires. Di­
C om m ent, d è s lors, e n avoir pour q u e s dont la p a n o p lie est a s s e z d a c tiq u e , p r o g r e s s if et a s s e z
so n a rg en t, q u a n d , d e surcroît, on la r g e m e n t m o n tr é e . R ien n 'e s t com plet, il p ren d le lecteu r igno­
n e sait p a s très b ie n c e q u e l'on creu sé, le texte est sim p le et sa n s rant tout d u B a sic pour l'am ener
ch er ch e ? E h b ien , voici u n e re cet­ d étails, l'im a g e a s s e z riche et l'e n ­ a v e c d o u c e u r vers u n n iv e a u très
te : définir s e s critères d e ch oix ; les sem b le relativem ent som m aire. c o n v e n a b le . B ien sûr, le s spécifici-
C n I VOTRE ORDINATEUR)
DU I CAHIER DE VACANCES J
tés d e la n g a g e p rop res à c h a q u e V otre p r e m ie r p ro g r a m m e
a p p a reil n e sont p a s p r é c isé e s : si B asic
vou s v o u lez travailler cla v ier so u s
la m ain, n 'o u b liez p a s le m a n u el
du constructeur qui le s p récise.
p a r R o d n a y Z ak s
S y b ex , 183 p a g e s , 98 FF. CONNAÎTRE
Votre prem ier program m e Basic s e
veu t m a n u el d 'a p p ren tissa g e. Il
faut le suivre ch ap itre a p r è s c h a p i­
In itiatio n B asic tre, s a n s sau ter, et s a n s ou b lier d e
p a r H. L ilen faire le s e x e r c ic e s p r o p o sé s (et co r­
R a d io SECF, 176 p a g e s , 80 FF. rigés) .
Suivant c e chem in, o n n e retien dra
M êm e si vo u s n 'a v e z p a s d 'o rd in a ­ d u B asic q u e le jeu m inimum d 'in s­
teur so u s la m ain, v o u s p ourrez tructions. La v o lo n té est d'insister
com pren dre l'essen tiel d u B a sic sur la m éth ode, p lu s q u e sur le
a v e c cette Initiation. La p r é se n ta ­ v ocab u laire. O n a p p r en d surtout à
tion a d o p té e perm et d e voir com m e p o ser d e s p ro b lèm es (sim ples) en
a u n atu rel c e q ui a p p a r a ît sur term es d e p rogram m es tra ita b les
l'écra n p our c h a q u e m an ip u lation p a r l'ordinateur.
su g g é r é e . Et tout autour, d a n s d e s Le texte est clair com m e le cie l d e
p h y la ctères, p a p illo n n en t d e s e x ­ C a lifo rn ie, l'illu str a tio n u n p e u
p lications. L 'ex p o sé est clair et le s p u érile pour notre goû t. C 'est c e
ex e m p le s a b o n d en t. Le jeu d 'in s­ qu'on fait d e p lu s ty p iq u e com m e
t r u c t io n s p r é s e n t é p e r m e t d e m an u el d'auto-form ation.
com p ren d re la structure et le s c o ­ M ais c'est q u a n d m êm e un b on
q u etteries du la n g a g e , m ais n e petit m a n u el pour faire le s tout
s'éte n d p a s sur le s a p p lic a tio n s prem iers p a s.
(gestion, m aths o u fichiers), qui C o u rs p r a tiq u e d 'in fo rm a tiq u e
font l'objet d 'a u tres o u v ra g es. g é n é r a le
p a r G. V eber
Le B asic d e A à Z SE C F, é d itio n s R a d io , 285 p a ­
p a r J a c q u e s B o isg o n tier g e s , 100 FF.
P ro g ra m m e r c h e z soi : le B asic E d itio n s PSI,
p a r Ily a V irg a tc h ik 173 p a g e s , 102 FF. Le C ours p ra tiq u e d'inform atique
M a ra b o u t, 256 p a g e s , 23 FF. g é n é ra le s'a d r e sse a u ch ef d 'entre­
Intitulé « M em ento », le Basic de A p rise qui so u h a ite s'inform atiser.
Interpellant l'hom m e m od erne qui à Z affich e u n e v o ca tio n u niver­ S o u s c e p rétexte, il introduit l'infor­
n'a p a s en co r e to u rn é so n regard s e lle : u n e in itia tio n a c c é l é r é e a u m a tiq u e p a r s e s a s p e c ts p ratiques,
vers le s claviers, Le Basic d e M ara­ B asic situ e le s g r a n d e s r è g le s du s e s a p p lic a tio n s et so n insertion
bout introduit la n o tion d e pro­ la n g a g e , u n e tr e n ta in e d e p r o ­ d a n s l'en treprise, a v a n t d 'en p ré­
gram m ation e n la situ ant d a n s son g r a m m e s d e s y n th è s e illustrent la sen te r le support m atériel. S a n s
con tex te inform atique. Il n e ch er­ v a riété d e s e s a p p lica tio n s, et sur­ crain d re la te ch n iq u e — ni tou tefois
ch e p a s à fouiller le s resso u rces du tout un d ic tio n n a ir e définit le s m ots y n o y er le lecteu r — il n o u s décrit
Basic, m a is plutôt à faire découvrir e n p la c e « e n situ ation » d a n s d e le sy stè m e inform atique d e m a ­
sa structure, su ivre s e s g ra n d s a x e s courts p rogram m es d 'ap p lication s. n iè re p an o ra m iq u e, d éta illa n t fort
sa n s s e p erd re sur le s ré se a u x Le ton est celu i du sc h é m a : sec, b ie n la r i c h e s s e d 'a p p l ic a t i o n
seco n d a ires. L 'ex p lica tion est très structuré et s a n s e x c è s d e discours. qu'offrent le s p érip h ériq u es.
b ien r é d ig é e, fid è le a u so u c i prati­ La co n cep tio n est p ratiq u e et la Pour n o u s orienter d a n s c e p a n o ­
q u e q u i g u i d e c e p e t it liv r e , reliure spirale. Plus q u'u n g u id e ram a, u n e la r g e p la c e e st r é serv é e
c o m p lé té d e m in i-d ic tio n n a ir e s , pour le s prem iers p a s, le Basic de à la d éfin ition d e critères d e choix,
d'un g u id e d 'a ch a t, d e co n seils.. A à Z est u n o u v ra g e d e référen ce. pour le m a tériel, a u s si b ie n q u e
p our le lo g ic ie l, o u m êm e le four­
nisseur.
GRAND CONCOURS M êm e si votre se u le en trep rise est
ADRENALINE, du lundi a u vendredi sur FRANCE INTER, d 'e ssa y e r d e com p ren d re q u e lq u e
20 à 22 h eu res (FM et GO). c h o s e à l'inform atique, le point d e
Pour ceux qui ont l'aven ir entre les oreilles : SILICIUM BLUES à 21 h. v u e fon ction n el a d o p té ici v ou s
p e r m e ttr a u n e a p p r o c h e tr è s
___________ G a g n ez un ordinateur par sem a in e ! con crète.
f VOTRE ORDINATEUR I CL t l
^CAHIER DE VACANCES \ O1JJ
Le G u id e M a r a b o u t d e sa lo n s, il lui faut e n con n aître p lu s m od ern e, m ais le s q u estio n s
l'o rd in a te u r c h e z soi l'a n e c d o te et la p h ilo so p h ie, u n oeil qu'il p o s e o u so u lè v e resten t perti­
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q u e est u n e e n c y c lo p é d ie m in ia­ p u yan t sur u n e form ulation vi­
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taillé, u n m in i-dictionn aire a n g la is- c o n n a is s a n c e s é c le c tiq u e s : l'his­ b ie n — le sy stèm e, s a com position,
fra n ça is : le g u id e M arabout, fid èle toire d e l'inform atique, l'industrie s e s a p p lica tio n s, so n coût, etc. U n
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n u el d e culture g é n é r a le inform ati­ cié té , m ais a u ssi le fon ction n em en t b ie n structuré et lisib le d'un trait.
q u e sim p le, a c c e s s ib le et d e b o n d e l'ordinateur et s e s a p p lic a tio n s
goû t. Sim ple p a r so n style, a c c e s s i­ o rig in a les. D e m ultiples citation s —
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so n a b s e n c e d e fioritures. G u id e- view s, p etite s h istoires — vou s four­
ty p e a v e c so n form at p o c h e , il n o u s niront le b a g a g e n é c e ssa ir e p our L 'in fo rm a g iq u e
invite a u survol d e s ch a m p s d e la p im en ter le s to a sts d e s sa lo n s, ou p a r J e a n -P ie rre Petit
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cu its d e l'ordinateur. L 'auteur a su
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C lefs p o u r l'in fo rm a tiq u e être — l'ord in ateur d e sc e n d a it à d 'e n tr é e -s o r tie , d e m ém o ire, d e
p a r C la u d e T ru llen p e in e d e la scien ce-fictio n o u d e s c o d e b in aire, d'instruction, d e p ro­
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Q u e lq u e s tr a n sfu g es le p r é se n ­ son t m ê lé s s a n s qu'il soit toujours
L'inform atique est tra itée ici a u taien t a u g r a n d p u b lic a v e c a m é ­ b ie n fa c ile d e d istin gu er le vrai du
s e n s (aujourd'hui incom p let) d e nité, d o u c eu r et p ru d en ce, s'a p p li­ fa u x . C 'e s t d o m m a g e , c a r o n
s c ie n c e d u traitem ent a u to m a tiq u e q u a n t à v u lg a riser le m iracle e n trouve d e n o m b reu ses inform ations
d e l'inform atique. A insi le s C lefs tour d e m a g ie. Votre prem ier ord i­ sur le fon ction n em en t interne d e s
pour l'inform atique o u vren t-elles, n ateu r fit a lo rs u n e re cette m éritée. ordinateurs. O n a im e o u o n n 'aim e
e n fait, l'ord in ateur p our e n étu d ier Et si n o u s a v o n s ch o isi d e v o u s le p a s c e ty p e d e p résen ta tio n , m ais
la lo g i q u e d e f o n c t io n n e m e n t . co n seiller en co r e, c'est qu'il reste o n p eu t lou er l'effort, le g e n r e n'est
M ais, p o u r u n e fois, la d escrip tion u n e b o n n e introduction a u x PSI p a s com m un : s'il a id e à lev e r les
d e la lo g iq u e in tern e d 'u n p r o c e s­ (petit sy stè m e inform atique ou in d i­ r é tic e n c e s d e certain s à jeter un
seu r n e s'en co m b re p a s d e c e lle vid u el). Le m atériel cité n'est p a s le oeil sur le s ordinateurs...
d e s c o m p o sa n ts qui la supportent.
Si le b in a ire et so n u s a g e e n infor­
m a tiq u e v o u s ont toujours rebu té,
c'est l'o c c a sio n d 'e ssa y e r d 'y voir
clair. Par ailleu rs, l'ouverture sur
l'inform atique re ste très étroite.

L a R év o lu tio n in fo rm a tiq u e
p a r G . B re m o n d
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D errière l'inform atique n e s e c a c h e


p lu s le fait d e so c ié té . L 'h on n ête
hom m e d e s a n n é e s 80 n e p eu t
l'ignorer, m êm e s'il e n m é p r ise le s
atours. B ien a u con traire, qu'il p é ­
rore a u bistro o u d a n s d e fins
R éPO R TA ôé (d e notre en voyé)pécial) : certacn ) en fan t) réfu tera ien t de p a rtir-étt
vacance), d it) so n t dan) tim p o ))ib iU té d"em m ener avec eux Leur ordin ateu r ou té)jeu x S
é /e c i r o n i q u e p C P W D P id / 651

rajk
[ v y o n a ,,,
Jcommentrecoudre le fait
de partiren vacance) en
emmenant L'ordinateur
tan) que le)parent) te,
ta c h e n tp u r /
û .

Jerome une/an), ed tut, dépite'», ~

O k jo u i,
/R o o t
/ la ttid til
mettant la té té,
l'ordinateur, le)
ton)ole)dêjeuxje
magnéto, l'impri­
mante, etc,,,
dan) le) bagage),
p e) content
Junior p

four le)plu) argenté), une)euk xéutton, [ordinateurdepoche étanche


'Péuneixa)/m?e 'N X fi, d f mai)/<? , et, pour le)plu) futé),J tireou
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VOTRE ORDINATEUR
1164 CAHIER DE VACANCES^)
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( f VOTRE ORDINATEUR 1C
^ CAHIER DE VACANCES 1D ü j
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m e
/4 T M O S 4 8 K
ô ^ s
d « c ip p k z

DRAGON32
Occasions-Périphériques - Fournitures
Si seul le goût de l'effort soutient les jambes, la tête des sportifs,
elle, peut s'aider de l'ordinateur. Çà et là des individus, des clubs
programment entraînement, compétitions, classement, publication
des résultats, gestion sur de petits matériels. Une organisation
décentralisée dont devront désormais tenir compte les fédérations.
ollain, Belgique, en pays wallon, à sport révolutionnaire, est apparu dans tou­

H cinq kilomètres de la frontière avec tes les grandes surlaces. Plutôt que de
la France. Depuis trois quarts pleurer sur mon sort, j'ai décidé d'appren­
d'heure les coureurs avalent de l'asphalte.
dre le Basic : le sport de loisir prend une
Il fait chaud, très chaud ; mais ici, comme telle ampleur que les organisateurs de
en France, le marathon de New York a fait compétitions ont un besoin évident de l'in-
des petits. Alors on court, sans chercher lormatique. Lorsque j'ai compris cela, j'ai
autre chose que le plaisir de se faire plaisir. su ce qu'il me restait à laire. Ce nouveau
Sur la ligne d'arrivée, bien à l'ombre et job me plaît beaucoup, bien qu'il ne soit
protégé de la foule par de solides barrières pas de tout repos. Le droit à l'erreur n 'existe
métalliques, un grand barbu est assis à une pas pour moi. Vous me voyez dire aux
table métallique rouge sur laquelle sont concurrents : désolé, mais j'ai lait une
posés un ordinateur et son imprimante. bourde, voulez-vous recommencer ? »
Gestes sobres, propos mesurés, il est aidé Pour éviter les mauvaises surprises, Norbert
par une jeune femme aussi peu loquace a mis au point quelques « trucs » qu'il
que lui. Après avoir noté l'heure du départ, refuse de divulguer afin de protéger
ils ont introduit dans la mémoire de l'appa­ l'avance acquise sur la concurrence : son
reil la liste des cinquante nouveaux partici­ succès fait des émules. Seul gros pépin
pants du jour. encore à craindre : la panne de courant
juste au moment de l'arrivée. Cela est Le tem p s d u co u reu r est
e n re g is tré a u d a v ie r. P u is les
arrivé deux fois et les acrobaties accom­
c artes à c o d e -b a rre s sont lues
L'ordinateur permet plies pour rattraper le coup l'ont amené à p a r le cra y o n o p tiq u e ,
envisager une autonomie complète de la
un cla ssem en t rapide source électrique...
p e rm e tta n t a in s i
d 'a ttrib u e r son s
d e s participants Sully-sur-Loire (Loiret). Décor champêtre, tem p s à chacun
ambiance décontractée. Échauffement sur des concurrents, jr
le green d'entraînement. Longtemps consi­
Pour les autres, pas de problème : pour ce déré comme un sport de riches, de vieux et
critérium comprenant plusieurs épreuves, de snobs, le golf vit sa petite cure de
les concurrents ont été enregistrés lors des démocratie. A 1 500 mètres du club-house,
courses précédentes. Désormais, l'ordina­ au neuvième trou, Jean-Marie Kehr, dentiste
teur les reconnaît lorsqu'ils se présentent à dans la ville de Bourges, vient de flancher.
lui. Chacun, en effet, dispose d'un badge à Trois au-dessus du par, la balle deux fois
code-barres remplaçant les traditionnels dans les bunkers. Bien la peine de prendre
dossards. Une fois la ligne franchie, le code un si bon départ... Désabusé, il se dirige P ar c ra in te d 'u n e p ossible s ‘■f
est lu par un stylo optique et le concurrent vers son caddie, extrait un ordinateur de
p an n e d ‘é le c tric ité , le chronom étrage 1
m anuel
aussitôt enregistré avec sa performance. poche, enregistre son score ainsi que les est enco re h
Bien avant que les derniers ne soient seule­ différents coups effectués : un « bois » trop m a in te n u . J 3
ment en vue de l'arrivée, le classement des court, un « fer long » trop à droite, un
deux cents premiers est déjà établi et second trop à gauche...
imprimé. A l'issue de l'épreuve, chaque Il va falloir s'attaquer sérieusement à cette
coureur repartira avec un dossier complet faiblesse chronique de la mi-parcours...
sous le bras. Y figureront les places et Tout comme Norbert Loye, M. Kehr envi­
temps des participants par catégories : sage de commercialiser son idée. Il a su
seniors, féminines, vétérans, aînées, es­ intéresser des moniteurs de stages à ses
poirs... travaux et à son programme, un véritable
Pour le prix de ses services, Norbert Loye petit bijou. Après avoir enregistré les scores
demande entre 3 000 et 4 000 francs fran­ réalisés par chaque joueur sur les dix-huit
çais. Comme il suit une soixantaine trous du parcours, il peut mémoriser les
d'épreuves chaque année, il vit très bien et différents clubs utilisés ainsi que tous les
se paie même le luxe de refuser certaines emplacements où la balle est allée se
demandes. Bien entendu, Norbert n'a pas nicher. A partir de ces données, l'ordinateur
toujours exercé cette profession originale : sort une série de courbes faciles à interpré­
« Amateur de course à pied, coureur moi- ter. L'ensemble met en évidence qualités et
même, j'avais un magasin gui ne marchait faiblesses, aussi bien techniques que psy­
pas trop mal. Jusqu'au jour où un article chologiques, de chacun des joueurs. Un
que j'avais en exclusivité, une chaussure de sérieux coup de main à ceux qui n'ont pas

VOTRE ORDINATEUR N» 6
PRÈS D E 200 C L U B S IN F O R M A T IS É S
toujours le temps, sur le terrain, de faire leur gétaire n'est pas une mince affaire pour les même des performances interdisent des
autocritique. clubs de modeste importance. Afin d'attirer solutions classiques : celles qu'affectionnent
On pourrait multiplier les exemples, le les spectateurs, il convient donc d'offrir une les entreprises qui offrent leurs services.
constat resterait le même : l'informatique palette de joueurs de qualité. Hélas ! ces L'exemple de la natation, de ce point de
fait son petit bonhomme de chemin dans les derniers ne se déplacent pas pour rien, les vue, est caractéristique. La traduction en
milieux sportifs. Elle n'en est toutefois qu'à droits d'inscription ne peuvent être trop « points » de chaque performance est un
ses balbutiements : si de grands projets ont élevés, les sponsors hésitent à financer les casse-tête pour les responsables des clubs :
été imaginés, rares sont ceux qui ont vu le compétitions régionales... Alors on se tourne on utilise pour cela une table de conversion.
jour. Témoin celui, appuyé par le ministère naturellement vers la publicité. Très importants, ces « points » : ils permet­
du Temps libre, qui visait à doter l'ensem­ tent d'établir le classement national des
ble des fédérations sportives de puissants clubs qui déterminera la répartition des
ordinateurs. Le but était de faciliter la « Pub », sport et subventions. Pourtant, la formule permettant
gestion financière de ces mastodontes ad­ inform atique : un nou veau de passer du « chrono » à sa traduction
ministratifs et de les aider à organiser les m ariage de raison chiffrée était ignorée de tous. Il a fallu
compétitions. Faute d'avoir pu (su?) pren­ confier à des mathématiciens le soin de la
dre en compte les besoins réels des clubs retrouver pour pouvoir ensuite songer à
qui forment le tissu sportif, le projet est l'informatisation. Et puis, lorsqu'un jeune
tombé à l'eau. Résultat : l'heure des petits Ces réflexions ont amené Richard Garcia, réalise une performance intéressante, il faut
débrouillards a sonné. D'autant que, si joueur de tennis et amateur d'informatique, parfois deux ou trois mois pour la situer sur
l'idée est bonne, elle peut être monnayée. à concevoir un logiciel permettant de faire le plan national. Dans les clubs, on aimerait
défiler des pages de publicité en alter­ plus de célérité de la part de la fédération.
nance avec les résultats des matchs. Propo­ Pourquoi, pensent certains, ne pas utiliser
sée à des commerçants locaux, la formule les services du Minitel et porter ainsi rapi­
connaît un certain succès. Diffusées cin­ dement à la connaissance de tous les
quante à cent fois par jour, les annonces résultats du dernier week-end ?
touchent près de cinq mille personnes.
Certes, l'idée n'est pas nouvelle : aux États-
Unis, depuis longtemps; les jeux du stade De nom b reuses
sont agrémentés de monstrueux panneaux
tapageurs, clignotants, qui vantent la-joie- initiatives ont été prises
de-vivre-Coca-Cola ou les mérites de par les clubs
Green Giant, le tout géré par ordinateur.
En France, la SG2 (filiale de Schneider)
avait mis en place, voilà quelque temps, un En attendant que de telles décisions puis­
système d'arbitrage informatique pour les sent être prises, on ne se croise pas les bras
compétitions de ski de fond. Mais c'était à dans les régions. Certains comités commen­
une autre échelle, et les annonceurs cent à se lancer, seuls, dans l'informatique.
payaient le prix fort. Près de deux cents clubs ont désormais leur
Rien de tel à Sanary où Ton pense sans ordinateur. Il sera maintenant difficile à la
doute que small is beautiful (petit est beau). Fédération française de natation d'imposer
« Difficile d'évaluer les retombées commer­ une solution commune sans de longues
ciales, estime un annonceur. J'ai accepté de tractations. L'investissement intellectuel,
tenter l'expérience parce que c'était nou­ technique et financier consenti par certains
veau : je suis pour le progrès. » Au club, on a été tel qu'aucune décision négligeant
touche 15 %des recettes. leurs besoins réels ne pourra être imposée.
Huit cents kilomètres plus au nord, à Ro­ Ce petit voyage, qui délaisse les temples
land-Garros, la question ne se pose même classiques de la compétition pour goûter le
pas. Il est vrai que les chiffres sont d'une charme des terrains de province, semblera
tout autre dimension. Le budget annuel peu sérieux à certains. D'autres, pour avoir
consacré à l'informatique par la Fédération vu à la télévision une sportive célèbre
française de tennis est en effet de six étudier le jeu de ses adversaires à grand
15-40, jeu, set et match. Sur l'écran de millions de francs. Un système d'ordinateurs renfort d'images synthétiques, resteront sur
télévision, le score de la partie vient de professionnels très puissants, comprenant leur faim. Pourtant, si sport et informatique-
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croisés ou à la program mation des ordi­ ples simples (programm e d'une jo u r­
nateurs. Dans le même ordre d'idée, la née, construction d'une étagère), t a u ­
program m ation sur ordinateur indivi­ teur initie au maniement des outils de
d uel des jeux intellectuels réserve de la program m ation : l'ordinateur lui-
grandes joies à cette catégorie de même, l'algorithm e, l'organigramme,
joueurs. C'est à eux que s'adresse cet l'écriture du program m e. A la fin du
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LE IIe FESTIVAL DU LOGICIEL

PRÈS D U PONT D 'A V IG N O N


LES P R O G R A M M E S
TO URNENT EN R O N D ...
Au « Rodrigue as-tu du cœur ? » du premier festival de France vont répondre,
à Villeneuve-lès-Avignon, les ronronnements des ordinateurs du IIe Festival du logiciel.
Au départ, un homme, qui en convainc d'autres... Et à l'arrivée, plus importantes
peut-être encore qu'un succès, les perspectives qu'ouvre cette manifestation
à tout un champ de la créativité. Spécialistes comme non-spécialistes,
utilisateurs comme créateurs, tous les « festivaliers » d'Avignon y ont accès.

Alain Schlumberger (en haut), créateur du Festival du Logiciel. Sous les voûtes gothiques de la Chartreuse de Villeneuve-lès-Avignon, chacun pourra
essayer les logiciels sur 80 ordinateurs mis à la disposition du public.

48
aussement modeste, Alain Schlum- problème n'est pas posé en ces termes l'an dernier ! », ajoute Alain Schlumberger.

F berger? Non, modeste tout court, et pompeux, il n'est pas faux de prétendre
surtout davantage porté à s'interroger qu'il est au cœur des soucis du créateur du
sur l'avenir qu'à évoquer son passé. Festival
A du logiciel, lorsqu'il rencontre Ber­
peine si, cédant au feu agressif des ques­ nard Toumoir, le directeur du Centre inter­
tions, il concède avoir été un des tout national de recherches, de création et
Le public, on l'attend. Les machines pour I
faire tourner les programmes sont là. Des
animateurs sont engagés pour aider le
novice à se dépêtrer si se pose un pro­
blème. Un catalogue des logiciels est mis à I
premiers en France à apprendre le premier d'animation de Villeneuve-lès-Avignon. En­ la disposition du passant. Tests de carac­
langage qu'ait connu l'informatique : le semble, et avec le concours actif de nos tère, jeux d'adresse, programmes traitant
Fortran. C'était vers 1955... Et, sur la période amis de la revue L'Ordinateur Individuel et de diététique, logiciel pour enseigner la
qui s'étend jusqu'en 1980, à peine s'il lâche, de Jacques Rigaud, de RTL, ils ont organisé musique, descentes à ski de l'Everest, mé­
sans autres détails, qu'il est aussi à l'origine Tan passé le premier festival, presque à thode d'entraînement rapide à la lecture, à
d'une des premières sociétés françaises de portée de voix de la célèbre cour du palais l'enseignement de la géographie ou aux
conseil en informatique. Cette année-là, 0 des Papes, si imprégnée du souvenir de techniques d'investissement en matière
est tout prêt d'ailleurs à rompre avec vingt- Gérard Philipe et de Jean Vilar. d'isolation thermique des maisons indivi­
cinq ans de sa vie professionnelle et à duelles, il y en a pour tous les goûts !
laisser comme « nouvelle adresse » les îles
bleutées, effleurées d'alizés, que chante FESTIVAL DU LOGICIEL 1984
Pierre Perret. Les lauréats
L'Association du Festival du logiciel
encourage la création et la promo­ de l'an p a ssé : de 13
tion des logiciels de qualité écrits à 44 a n s
A dieu par des auteurs de langue fran­
les cocotiers... V ive çaise. Elle regroupe le Circa (orga­
l'inform atique ! nisme qui anime la Chartreuse), la
revue L 'O rd in a te u r In d iv id u e l, RTL Les auteurs ont répondu en masse, et un
et la société de conseil Ten. public de plus de quatre mille personnes va
L'association organise notamment juger leurs programmes - deux cents au
Mais la venue d'une informatique person­ le 2e Festival du logiciel, qui se total. Le doyen des lauréats a 44 ans, le
nelle, d'ordinateurs individuels, les pers­ déroulera à la Chartreuse de Ville- benjamin 13 ans. Les pros de l'édition sont
pectives de communications jamais vues neuve-lès-Avignon, du 9 au 29 juil­ présents. Mais si leur rencontre avec les
que cela apporte l'attirent. Foin de la let. Un lieu de rencontre obligé pour créateurs est importante, la seule confronta­
les auteurs, les éditeurs et les
Grande Bleue festonnée de cocotiers, il constructeurs. tion de ces derniers entre eux Test tout
replonge dans cette informatique nouvelle Pour tout renseignement : Festival autant, pense Alain Schlumberger. « Cha­
qui va donner au grand public la maîtrise du logiciel, Circa la Chartreuse, cun travaillait plus ou moins seul. Ici, il peut
d'une technologie qui jusqu'à présent lui 30400 Villeneuve-lès-Avignon. Tél. : se mesurer à d'aubes œuvres. »
échappait. (90) 25.05.46. Quel impact peut avoir cette manifestation
Au travail ! Avec un ami, Olivier Sidler, il sur la créativité? L'importance du festival
concocte en 1981 un programme pour per­ ne se mesure pas seulement à l’ampleur de
mettre à chaque ménage de calculer le coût Le trac des saltimbanques ne les épargne ses retombées économiques ultérieures. Ici,
de ses dépenses énergétiques. Le pro­ pas. Le public sera-t-il au rendez-vous, à travers les débats, les discussions, les
gramme est parfaitement accessible à tous, dans la chapelle et les cellules délaissées échanges, c'est dans une dynamique nou­
mais les pouvoirs publics, eux, n'y croient par les moines de la chartreuse de Ville- velle que s'inscrit dorénavant ce domaine
pas trop. « La majorité des gens ne sont pas neuve-lès-Avignon ? D'emblée, une tren­ particulier de la création.
assez évolués pour s'intéresser à un logi­ taine de logiciels déjà édités sont proposés Qu'apportera la deuxième édition du festi­
ciel », s'entend même dire Alain Schlumber- aux organisateurs. Mais que va-t-il en être val ? Déjà, au moment où nous écrivons, les
ger par un maire breton promu ministre. Les des auteurs anonymes, isolés, non reconnus demandes de participation sont supérieures
faits démentent ce jugement. encore ? Répondront-ils à un « appel » qui, de 50 % à Tan passé. Du 9 au 29 juillet,
«Exposé » à la Foire de Paris, le logiciel s'il est moins dramatique que d'autres, quelque quatre-vingts appareils mis à la
attire 1 200 ménages. Ils l'essaient jusqu'à reflétera l'imaginaire, les possibilités créati­ disposition des curieux feront tourner les
ce qu'un bilan de synthèse final sorte de ves d'une société face aux technologies de programmes.
l'imprimante, portant le calcul complet de son temps, de son futur ? Et pour les festivaliers d'Avignon 84, il ne
leurs dépenses énergétiques. s'agira pas de choisir entre le Rodrigue du
Pour Alain Schlumberger, la preuve est Cid et l'ordinateur, entre la déclamation
faite : un nouveau moyen de communica­ Jeux d'adresse, des stances à Chimène et « l'offense » infor­
tion, de réflexion, d'analyse, est en germi­ matique... Les ordinateurs participent eux
nation, prêt à s'ancrer dans les mœurs diététique, m usique
aussi à la création du ballet que la compa­
quotidiennes. En « amateur », il a écrit le ski sur l'Everest... gnie de Jean-Marc Matos présentera du
programme. Mais y a-t-il d'autres amateurs 28 juillet au 1er août à la salle Benoît-XII,
auteurs de logiciels, d'autres créateurs dans le cadre du traditionnel festival.
dans ce nouveau mode d'expression qu'est L'inquiétude dure peu. Bien vite, près de six Dans les cellules des anciens chartreux
l'informatique ? cents demandes de renseignements arrivent comme sur les scènes de la cité des Papes,
L'informatique des années 80 est, à quel­ au bureau du festival. Et la matière propo­ les formes d'une autre culture sont en train
ques rares exceptions près, dominée par sée par les créateurs semble riche. « Nous de se créer.
l'industrie anglo-américano-nippone. Les sommes comme une galerie d'art. Nous Pierre Bernard Soulier\/ô
programmes sont, au mieux, réécrits pour le lournissons les murs, les clous où accrocher
marché français. Mais une « culture » ne se les tableaux. Nous suscitons leur venue. * La Fondation de France et Antenne 2 ont aussi
forge pas à travers une traduction ! Et si le Encore laut-il que le public réponde comme apporté leur contribution.

49
LE BASIC A LA LOUPE

LA LOGIQUE DU BASIC On peut reprocher au Basic detre un langage non structuré, car sa
souplesse tait que l'on peut très facilement tisser un enchevêtrement
inextricable d'instructions. Les GOTO successifs nous aideront.
7. Prendre un œuf, le cas­ deux termes d'une alternative (de la forme
ser. Si... alors... sinon...).
. Le laisser tomber (sans Enfin, le nombre d'œufs à casser est décrit
la coque) dans la poêle. par une structure itérative, les opérations 7 -
9. Peut-être recommencer 8 - 9 sont exécutées plusieurs fois, en
les opérations 7 et 8 plu­ fonction du nombre d'œufs à utiliser. On
sieurs fois, tout dépendant détermine ainsi le schéma de résolution de
du nombre d'œufs désiré. ce problème :
10. Laisser cuire.
11. Saler à convenance. S TR U C TU R E SÉQ U E N TIE LLE
12. Servir. | ÉLÉ M E N TA IR E 1-2 j
Oui, nous avons détaillé
douze manipulations. On STR U C TU R E ALTER N A TIVE
pourrait certes détailler en­ Z1 2-(2) L
core plus. Par exemple :
3 (bis). Prendre une boîte
d'allumettes. S TRUC TU RE
~,V 3 (ter). L'ouvrir. Iséquentielle I
ÉLÉM EN TA IR E 3-4-S-6
ans les précédents numéros de Votre 4 (1). Prendre une allumette. I______ _______I

D Ordinateur, nous avons appris à


répertorier nos programmes en utili­
sant le mot REM, nous avons vu
comment placer des commentaires en cours
de programme de façon à bien en séparer
4 (2). Fermer la boîte.
4 (3). Frotter l'allumette.
4 (4). Ouvrir le gaz.
aussi
4 (5). Placer l'allumette enflammée sur le
feu.
S TRUC TU RE
ITÉR ATIVE
7-8-9

les diverses parties. La trace ainsi laissée Vous vous apercevez qu'il faut détailler
correspond à l'état du raisonnement que- chaque geste et l'effectuer dans l'ordre. :nL
Structure ,
nous avons suivi lors de la résolution du C'est très important. Imaginez ce qui pour­ S É Q U E N T IE L LE
É LÉ M E N TA IR E I
problème. rait arriver si, par malheur, vous omettiez 10-11-12
Nous nous sommes exercés à faire des une seule de ces instructions. La logique est
organigrammes correspondant à des solu­ donc indispensable, et nous avons appris On peut montrer que tout sous-programme
tions de problèmes. Cette tâche d'analyse cette logique dès notre plus jeune âge, sans peut se réduire à ces trois structures de
est absolument indispensable si l'on sou­ bien nous en rendre compte. Nous effec­ base : séquence, alternative, itération.
haite aboutir à un résultat cohérent, facile­ tuons tous des analyses logiques dans notre L'analyse va consister à bien délimiter ces
ment utilisable par autrui, ou par soi-même vie quotidienne, sans en être forcément structures (comme je l'ai fait pour l'allu­
quelques mois plus tard. conscients. mette). Ce n'est qu'ensuite qu'il faudra
La démarche est identique en tous points Programmer de façon structurée relève de programmer.
aux gestes habituels de notre vie courante ; la même analyse. Le problème posé ici peut Pour conclure, rappelons les règles à res­
par exemple, si je désire me faire des œufs se décomposer en séquences élémentaires : pecter pour obtenir des programmes struc­
sur le plat, je dois : 1 et 2 sont une séquence, turés en Basic :
1. Prendre un plat ou une poêle à frire. 3 - 4 - 5 - 6 sont une autre séquence, • tout programme doit être décomposé en
2. Poser l'ustensile sur le gaz. 10-11-12 sont une autre séquence. sous-programmes courts,
2 (bis). Si le gaz est allumé, je passe en 6. Dans une séquence, chaque instruction se • un sous-programme doit être construit à
3. Prendre une boîte d'allumettes. déroule après une autre de façon logique. partir des trois structures décrites plus haut,
4. Sortir une allumette et l'allumer. De la même façon, nous avons introduit une • GOTO doit être évité,
5. Allumer le gaz. structure alternative, l'une en 2 (bis). Une • le programme doit être abondamment
6. Placer du beurre dans la poêle. structure alternative permet le choix entre commenté.

50 VOTRE ORDINATEUR N» 6
L'INSTRUCTION DU MOIS

ON...GOTO ETON...GOSUB
SUIVANT...VA EN
l s'agit ici d'un aiguillage multiple qui, 15 ON U GOTO 50,70,80 S! Dans un programme de jeu, suivant le

I à partir d'une instruction où une varia­ 50 PRINT "JE REGARDE LA TELE" ? \


ble numérique prend les valeurs 1, 2, 70 PRINT "JE VAIS ME COUCHER" ®
3..., permet d'aller vers d'autres instructions75 END m
que nous appellerons 50, 70, 80... pour 80 PRINT "JE VAIS AU RESTAURANT" l2l
l'exemple. Si la variable est U, on écrira : 85 GOTO 70 a
résultat d'un calcul, vous pouvez être ren­
voyé vers telle ou telle partie du pro­
gramme. Finalement, ce type de choix est
très intéressant car il remplace plusieurs
tests et, compte tenu de ce que nous avons
ON U GOTO 50, 70, 80 Il est important de noter que ce choix dit, il facilitera une programmation structu­
Les virgules séparent les numéros de lignes. multiple remplace plusieurs tests IF... THEN rée, à condition d'en user avec GOSUB.
Si U égale 1, on va en 50, et là, le qui se succéderaient. Jean-Michel Jego \y o
programme exécutera la ligne 50, puis les Il est aussi possible de se brancher sur des
suivantes. valeurs différentes de U, par exemple 95,
Si U égale 3, on va en 80, et ainsi de suite... 96, 97. Dans ce cas, la ligne 15 devient :
Comment figurer ce choix multiple ? Je vous 15 ON U 94 GOTO 50, 70, 80
propose la représentation suivante :

LE CHOIX
i ï Y
50 70 80
Essayons un petit exercice. Ce soir, j'ai le
choix entre trois possibilités :
• soit regarder la télévision,
• soit aller me coucher,
• soit aller au restaurant.
L'organigramme correspondant va fixer le
choix suivant trois possibilités. Il va envisa­
ger :
• entrer un nombre entre 1 et 3,
• aller sur diverses lignes
1correspond à "TELEVISION" Pour ON... GOSUB, les commentaires qui
2 correspond à "COUCHER" ont été faits pour GOTO sont valables. On
3 correspond à "RESTAURANT" se souviendra que GOSUB doit obligatoire­
ment être suivi de RETURN, si Ton ne veut
Ce programme (schéma n° 1) est caracté­ pas obtenir un message d'erreur, toujours
risé par un chemin simple "COUCHER", et perturbant.
deux chemins plus ou moins complexes qui Le choix se représente alors selon le
peuvent nous mener vers d'autres actions. schéma n° 2.
L'écriture ne présente aucune difficulté ! Ce type de choix multiple est très utile
Pour la commodité, nous ne détaillerons pas lorsque l'on veut utiliser un menu d'écran,
les actions successives qui pourraient être qui affiche plusieurs choix numérotés. Si
menées, en particulier pour aller au restau­ vous avez réalisé un programme de compte
rant. Tous les chemins aboutissent à un de chèques, vous pouvez y accéder de
"COUCHER". plusieurs façons :
5 REM UTILISATION DU CHOIX MULTI­ 1. Chèques reçus.
PLE 2. Chèques émis.
io input u m 3. Solde du compte.

VOTRE ORDINATEUR N° 6 51
LOGO

LE STYLE DU LOGO Aux nombreuses fonctions examinées lors du


cheminement irrésistible de la tortue Logo
(dessiner, émettre des sons, se déguiser,
faire des jeux de mots) s'ajoute celle
d'éditeur. Son rôle s'apparente à
celui d'un éditeur littéraire :
corriger les épreuves
d'un manuscrit.

Les procédures commande ont une action


autonome Par exemple, CARRÉ fait dessi­
ner un carré à la tortue, quelle que soit sa
- mW f+r.-*-*" position initiale.
Les procédures fonction sont chargées
d'élaborer un résultat pour une autre procé­
dure. Par exemple, calculer la distance de
deux points dont les coordonnées- sont
connues, par le fameux théorème de Pytha-
gore. Vous savez tous que, en appelant xl
£ 4 /m o u c$ e # yl les coordonnées du premier point, et x2
y2 celles du second, la distance entre ces
deux points est la racine de la somme des
carrés des différences entre les abscisses et
entre les ordonnées... Ouf ! Passons à la
procédure :
près avoir appris à dessiner, à POUR est le mot Logo le plus important. Il POUR DISTANCE :X1 :Y1 :X2 :Y2

A émettre des sons, à se déguiser en


lutins, à jongler avec les mots et les
phrases, l'amateur entre maintenant
la programmation LOGO.
Dès le deuxième article, "Le Logo graphi­
vous permet de créer votre propre vocabu­
laire, et d'appeler un chat un chat. Les
dans
nouveaux mots ainsi créés ont le même
statut que les primitives. Ce sont les procé­
dures.
RETOURNE RCAR (((:X2 - :X1) (:X2 - :X1))

FIN
+((:Y2 - :Y1) (:Y2 - :Y1)))

AFFICHE DISTANCE 0 0 30 40 donnera 50


Une procédure fonction se reconnaît facile­
que", vous avez trouvé : La primitive AVANCE implique, pour une ment : elle contient toujours la primitive
POUR CARRE exécution correcte, d'être suivie d'un nom­ RETOURNE ( ou SORS ou RENDS, selon les
REPETE 4 [AV 100 GA 90] bre de pas. Par analogie, une procédure versions). Rappelez-vous la fiche pro­
peut aussi avoir besoin du complément gramme Logo n° 18 de VO n° 5 : coder-
d'une ou de plusieurs informations. Ce sont .phrase, coder.mot, coder.cara.
ses PARAMÈTRES. Vous en avez déjà ren­ Les procédures fonction ne sont pas réser­
contré un exemple : vées aux mathématiques. Par exemple,
POUR CARRE : COTE trouver le radical d'un verbe du premier
REPETE 4 [AV : COTE GA 90] groupe :
FIN POUR RADICAL :VERBE
Le mot "COTE" est le paramètre de CARRÉ, RETOURNE SAUFDERNIER SAUFDERNIER
et sa valeur : COTÉ n'a besoin d'être :VERBE
définie qu'à l'exécution. Par exemple, FIN
CARRÉ 75. AFFICHE RADICAL "ENTRER
Nous distinguerons deux types de procédu­ ENTR
res : les procédures commande et les procé­ Les procédures de type fonction seront donc
dures fonction. appelées par des procédures commande.

52 VOTRE ORDINATEUR N” 6
d'un écran sur lequel s'affichent les textes et Sicob 82). Donc le Logo TO 7 exige des
d'un curseur qui peut se déplacer dans tous crochets, comme les listes. Il faut le savoir,
les sens. Les commandes du curseur sont car les deux autres syntaxes sont aussi
touches spéciales, en général associées admises sans commentaires, mais ne font
à la touche "Ctrl" qui a les mêmes fonctions pas d'édition !
que la touche "Shift". Voici la liste des
principales commandes d'édition, sachant
chaque version Logo peut posséder les
Toutes les commandes se rappor­ La procédure
tent au curseur texte. sera consid érée com m e
Ctrl-A Ramène en début de ligne. une liste d e s listes
Ctrl-B Déplace de une position vers la
gauche
POUR PREMIERE.PERSONNE :V Ctrl-C Fin d'édition. Conserve les modifica­
AFFICHE PHRASE "JE MOT RADICAL :V tions. Modifier par procédure. Toutes les comman­
“E Ctrl-D Détruit le caractère sous le curseur. des de l'éditeur sont directes. Il n'est donc
FIN Ctrl-E Amène en fin de ligne. pas possible de l'utiliser pour écrire des
PREMIERE.PERSONNE "VOLER Ctrl-F Déplace de une position vers la procédures qui en génèrent d'autres ou qui
JE VOLE droite. les modifient. Pour réaliser cela, il faut
Modifier une procédure. Prenons comme Ctrl-G Fin d'édition. Ne conserve pas les considérer la procédure comme une liste de
exemple la procédure modifications. listes et prendre la primitive DÉFINIS à la
CARRÉ. Nous voulons Ctrl-K Détruit la fin de la ligne, mais place de POUR. DÉFINIS est suivi d'un
maintenant tracer conserve l'information détruite qui nom, toujours précédé du caractère guille­
un carré de côté 50. pourra être restituée à tout endroit mets, et d'une liste de listes. La première
par Ctrl-Y. liste est celle des paramètres. Elle est obli­
Ctrl-N Descend d'une ligne. gatoire, vide s'il n'y en a aucun. Les instruc­
Ctrl-0 Ouvre une ligne. tions sont aussi des listes. Le mot FIN
Ctrl-P Remonte d'une ligne. n'apparaît plus.
Ctrl-Y Inclus l'information détruite par Ctrl- DÉFINIS "CARRÉ [[COTÉ] [RÉPÈTE 4
K. [AV :COTÉ GA 90]]]
est équivalent à la procédure CARRÉ pré­
cédemment définie avec POUR et FIN.
DONNE " CARRÉ INSEREDERNIER [AV
Faut-il ou non 100] :CARRÉ
écrire avec ajoute l'instruction AV 100 à la fin de
des guillem ets ? CARRÉ sans faire appel à l'éditeur. Il
devient donc possible de créer des procé­
dures qui se modifient en fonction d'événe­
ments extérieurs et qui vous donnent l'illu­
Il faudrait réécrire une nouvelle procédure Certains éditeurs utilisent les touches à sion que la machine "s'éduque". Mais ce ne
et lui trouver un nouveau nom. Nous pou­ flèches pour simplifier encore vos correc­ sont que des programmes, que vous pouvez
vons aussi faire appel à l'EDITEUR pour tions. Tout caractère tapé est automatique­ vous aussi réaliser simplement. Alors, ne
modifier CARRÉ. Un éditeur est un pro­ ment inséré à la place du curseur. Le reste vous laissez pas mystifier !
gramme qui joue le rôle d'un éditeur en de la ligne se décale. Pour avoir la liste Un exemple de procédures pour éduquer
littérature. Son travail est de complète des commandes, il suffit de votre machine ?
recevoir un manuscrit consulter le manuel correspondant à votre POUR APPRENDS
et de le rendre version. DONNE "PROC [[ ]]
La primitive ÉDITE, suivie du nom de la PILOTAGE
procédure à modifier, introduit le mode AFFICHE [TAPEZ LE NOM DE VOTRE PRO­
éditeur. C'est théoriquement simple. En réa­ CÉDURE]
lité, la syntaxe varie d'un Logo à l'autre. Il DONNE "N PREMIER LISLIGNE
existait deux règles : faire précéder ou non DEFINIS :N :PROC
le nom de la procédure du caractère guille­ FIN
mets : ÉDITE CARRÉ ou ÉDITE "CARRÉ. La POUR PILOTAGE
seconde représentation est moins logique DONNE "L LISLIGNE
puisque les noms des procédures, comme SI :L= [FIN] ALORS STOP
les primitives, ne sont pas précédés de DONNE "PROC INSEREDERNIER :L :PROC
guillemets, pour les distinguer des mots. PILOTAGE
C'est compter sans la version pour TO 7. qui FIN
ne devrait plus tarder à être commerciali­ Je compte sur vous pour améliorer ces
sée (normalement par Thomson qui a fait procédures...
les frais de sa réalisation et le présentait au Jean-Michel Jégos/Ô

VOTRE ORDINATEUR N° 6 53
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compétents, capables de s'adapter à l’évolution incessante des
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En associant un enseignement théorique complet (régulièrement
remis à jour) à un enseignement pratique: exercice sur micro­
ordinateur, stages sur matériel IBM, elle n’a qu'un objectif: vous
rendre opérationnel, pour que vous puissiez aborder dans les
meilleures conditions les réalités de la vie professionnelle.

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Parallèlement à vos cours, vous recevrez un matériel spécialement
choisi pour mettre en application les techniques de votre futur métier.
Exemple : pour l’étude de programmeur et d ’analyste programmeur,
un micro-ordinateur Sharp P C. 1245.
Puis, pendant les stages pratiques (facultatifs), vous travaillerez sur
du matériel très répandu (IBM PC et IBM 34).

Des débouchés assurés


Devenir informaticien en 1984, c ’est choisir une carrière d ’avenir,
avec l’assurance de trouver immédiatement de nombreux débouchés,
et des perspectives d ’autant plus intéressantes que la place de
l’ordinateur ne cesse de s ’accroître dans tous les domaines : écono­
mique, social, administratif, etc.
D’ici à 1986, il manquera 230.000 informaticiens, les places seront
donc nombreuses, et ceci à tous les échelons de la hiérarchie.
Les chiffres de l'A.N.P.E. le prouvent: actuellement, plus de la
moitié des postes proposés par les employeurs à des informaticiens
(programmeur, opérateur sur ordinateur, etc.) ne sont pas pourvus,
faute de candidats en nombre suffisant.

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animer et encadrer les stages pratiques, nous faisons appel à des
professeurs, spécialistes de l’informatique. Leur formation et leur
expérience professionnelle leur permettent de mieux vous préparer
au monde du travail.

Des stages pratiques intensifs


Vous savez combien il est important aujourd'hui d'être opérationnel
lorsque l’on cherche un emploi, ou que l’on désire changer de métier,
surtout dans un secteur de pointe tel que celui de l’informatique. Si
vous le souhaitez, vous pouvez participer à l’un des stages pratiques
facultatifs que nous organisons dans nos Centres de Formation.
Pédagogues mais aussi professionnels de l’informatique, nos ani­
mateurs vous feront travailler sur un matériel très connu dans les
milieux professionnels (ordinateur IBM 34), et vous pourrez être ainsi
confronté aux situations que l’on rencontre quotidiennement dans
une entreprise ou en service informatique.

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Pour compléter votre formation, vous pouvez, à la fin de votre étude,
effectuer un stage en entreprise. Nous nous chargerons de contac­
ter des entreprises afin de vous trouver un terrain de stage.
Si vous le souhaitez, nous soutiendrons également votre candida­
ture auprès des employeurs lorsque vous chercherez up emploi.
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I 75 Fx I I Z 04
O theiio ...................... [_ 95 F x | | J 01 |
Biorythmes ............... |_ 85 F x | | J 14 | ZX tri
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Patrouille de l’espace [_ 65 F x | | J 12 | Votre com m ande vous sera adressée sous
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(aucun chèque n’e st encaissé avant l’expé­
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fait, je suis libre de vous retou rne r le matériel
dans les 15 jours. Vous me rem bourserez
alors entièrem ent.

S in c la ir*
la m ic ro -o rd in a tio n
LE TAQUIN
On mélange les numéros en permutant I (variable V). Cent vingt-huit permuta-
deux cases désignées par un nombre tions sont nécessaires pour mélanger
aléatoire et le pointeur de la case vide I correctement le taquin.
Vous vous rappelez
le « pousse-pousse » sur 140 LET V=16
lequel vous vous crispiez 150 FOR 1=1 TO 128
les doigts, profitant 160 LET A=INT(RND(1)*4)+l
du vide d'une case 170 IF V+D(A)<1 OR V+D(A)>16 THEN 160
pour replacer les autres 180 IF INT V/4)=V/4 AND A=3 THEN 160
190 IF INT(V/4)=(V-l)/4 AND A=4 THEN 160
dans le bon ordre ? 200 LET T(V)=T(V+D(A))
210 LET T(V+D(A))=0
220 LET V=V+D(A)
par Jean-François Sehan
230 NEXT I
On affiche le jeu à l'écran dans le | nouvel ordre - ou plutôt désordre !
e taquin ou puzzle à 15 g été

L inventé par Sam Lloyd, aux États-


Unis, dans les années 1880. Il se
compose d'un plateau et de quinze
plaquettes numérotées de 1 à 15 que
l'on dispose en désordre (plus de vingt
240
250
260
270
REM----- ---- --------
REM DESSIN DU TAQUIN
PRINT:PRINT
PRINT "+- - +-- +-- +-- +"
mille milliards de possibilités). Une 280 FOR 1=1 TO 13 STEP 4
case vide sur le plateau permet de 290 FOR J=0 TO 3
bouger, les plaquettes pour remettre les 300 IF T(I+J)=0 THEN 330
chilfres dans un ordre croissant. Seules 310 PRINT TAB((J*5)+1);-I-;T(I+J);
les plaquettes voisines de celle-ci peu­ 320 GOTO 340
vent se déplacer. 330 PRINT TAB((J*5)+1):*1";
Il ne s'agit pas ici du jeu original de 340 NEXT 0
Sam Lloyd. Ën conséquence, toutes les
positions de départ permettent une re­ 350 PRINT TAB(21);"I"
constitution de l'ensemble du jeu. 360 PRINT “+-- +-- +-- +-- +"
Le tableau T correspond aux seize 370 NEXT I
cases du taquin. Après son dimension­
nement, on y place les numéros de 1 à On déplace le numéro tapé par le A chaque essai, on vérifie qu'il reste
15 (lignes 100 à 130). Le tableau D joueur en vérifiant qu'il n'est pas infé­ des plaquettes dans le désordre. Si
correspond aux déplacements des pla­ rieur à 1 ou supérieur à 15, et qu'il est c'est le cas, on retourne à la ligne 260
quettes (moins une case pour la gau­ bien placé à côté de la case vide. Le pour un nouvel essai.
che, plus quatre cases pour le bas, déplacement est calculé avec le ta­
etc.). bleau D.
550 REM FIN DE PARTIE ?
10 REM TAQUIN 380 r e m ----------------- -------- --------------- 560 FOR 1=1 TO 15
20 REM ------------------------------------ 390 REM DEPLACEMENT 570 IF T( I ) <>I THEN 260
400 PRINT 'QUEL NUMERO ?* 580 NEXT I
30 OIM T ( 16) 410 INPUT R 590 END
40 OIM 0 ( 4 ) 420 IF R<1 OR R>15 THEN 400
50 LET D ( 1 ) = - 4 430 FOR 1=1 TO 16
60 LET D( 2 ) = 4 440 IF R=T( I ) THEN 460
70 LET D( 3 ) = 1 450 NEXT I □ 2 6 8 3
460 LET R=I
80 LET D ( 4 ) = - l 470 FOR 1=1 TO 4 1 4 7
90 REM------------------------------------ 480 IF R+D( I )>16 OR R+D(I)<1 THEN
100 REM MELANGE DU TAQUIN 500 12 5 14 15
490 IF T( R+D( I ) ) =0 THEN 520
110 FOR 1=1 TO 15 500 NEXT I 9 13 10 11
120 LET T ( I )=1 510 GOTO 400
130 NEXT I 520 LET T(R+D( I) ) =T( R) & & QUEL NUMÉRO ?
530 LET T{R)=0 □ ?7

VOTRE ORDINATEUR N° 6
61
FICHEPROORRIWE
519 5

(1) fl
O ~0' 10 REM TAQUIN
> 20 REM --------------------------------------------------------
30 DIM T( 1 6)

E-
w .b
40 DIM 0 ( 4 )
D 50 LET D(1 ) =-4
s 60 LET D( 2 ) = 4
70 LET D{3 ) = 1
w w 80 LET D ( 4 ) * - l
2 O 90 REM------------------ -------------- ...................... —
W 100 REM MELANGE DU TAQUIN
T!
■ r a) 110 FOR 1=1 TO 15
.£ 'D 120 LET T( I ) = I
J TJ H- 130 NEXT I
d d 1 140 LET V=16
— D
i w > 150 FOR 1=1 TO 128
160 LET A=INT(RND(1 ) * 4 ) + l
b_ 170 IF V+D(A)<1 OR V+D(A)>16 THEN 160
0) o
180 IF I N T( V/ 4 ) = V / 4 AND A=3 THEN 160
a C
cj ^ 190 IF INT( V / 4 ) = ( V - l ) / 4 AND A=4 THEN 160
S
£ 0 200 LET T( V) =T( V+D( A) )
^ S 210 LET T(V+D(A))=0
° 0) 220 LET V=V+D(A)
w -b 230 NEXT I
<D O 240 REM------------------------------------------ -----------
î= > —' > 250 REM DESSIN DU TAQUIN
Ul !-< 260 PRINT:PRINT
b ai 270 PRINT ■ + -------+------- +------- +-------+*

a o a:

2
b
b
280 FOR 1=1 TO 13 STEP 4
290 FOR J=0 TO 3
300 IF T{ I + J ) = 0 THEN 330
&l/l 8 310 PRINT T A B ( ( 0 * 5 ) + l ) i "I “i T ( 1+0);
CD CD 320 GOTO 340
« c 330 PRINT TAB( ( J*5) + l ) i *1",
w 340 NEXT 0
E -h bb o^ 350 PRINT TAB(21 ) ; * I "
360 PRINT • + -------+------- + ------- +-------+"
w -3 370 NEXT I
fi S 380 REM..........................................- ................... —
<D D 390 REM DEPLACEMENT
M S s 400 PRINT "QUEL NUMERO ?"
3 0) 410 INPUT R
o^s 420 IF R<1 OR R>15 THEN 400
J ~ w 430 FOR 1=1 TO 16
t-, b
b o 440 IF R=T( I ) THEN 460
o > 450 NEXT I
I &i M 460 LET R=I
470 FOR 1=1 TO 4
30 480 IF R + D ( I ) >16 OR R+D( I )<1 THEN 500
L)o ^ 490 IF T(R+D( I ) ) = 0 THEN 520
2 b ■■
O W 500 NEXT I
o '0) 510 GOTO 400
. ■ r-H 520 LET T ( R + D (I ) ) =T( R )
530 LET T ( R )=0
o -2 540 REM---------------- -----------------------------------
M 3
t D 550 REM FIN DE PARTIE ?
0 -5 560 FOR 1=1 TO 15
Mb 570 IF T( I ) < > I THEN 260
C0Q Q,
OhII 580 NEXT I
590 END
a w
b ai
ai -â
w ai
<
bb "S
E- a>
t/2 Liste d es variables

W
HDi
'01
O fn
a
o ai
b c
R
T()

V
Choix du joueur
Tableau des emplacements des
plaquettes
Pointe la case vide sur le pla­
A

D()
Nombre aléatoire pour le mé­
lange
Tableau des déplacements des
plaquettes
« y teau I Indice de boucle FOR/NEXT
ai D
l- J u a

62 VOTRE ORDINATEUR N» 6
LE SOUS-MARIN
submersible pourchassé se déplace sous-marin, que l'on ne sort pas du jeu.
d'une case et le jeu reprend normale­ Si les coordonnées du bateau et du
Un sous-marin ment. Si le sous-marin est touché, le sous-marin sont différentes, on retourne
programme affiche le message : « sous- au déplacement du sous-marin (li­
de nationalité inconnue marin coulé ». Mais la bataille continue gne 90).
s'est introduit inexorablement, car un autre intrus
dans les eaux arrive à la rescousse. 230 rem . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Les variables X et Y correspondent aux 240 REM DEPLACEMENT BATEAU
territoriales. Partez vite coordonnées du bateau. On place dans 250
260
PRINT ‘COORDONNEES BATEAU:"
PRINT ‘X=‘iX;■ Y= ‘;Y
à sa recherche. les variables V et W (coordonnées du 270
280
PRINT ‘NOUVELLE VALEUR DE X ?•
INPUT X
sous-marin) des nombres aléatoires 290 IF X<1 OR X>20 THEN 270
compris entre 3 et 19 pour que les deux 300 PRINT ‘NOUVELLE VALEUR DE Y ?‘
310 INPUT Y
bâtiments soient assez distants l'un de 320 1F Y<1 OR Y>20 THEN 300
par Jean-François Sehan l'autre. 330 IF X O V OR Y O W THEN 90

10 REM SOUS-MARIN f \
20 REM--------------------- -------- - □ DISTANCE : -14
30 LET X=1
40 LET Y=1 COORDONNÉES BATEAU :
50 LET V= INT( RND ( l) *1 7) +3 X = 1 Y =1
60 LET W=INT(RND(l)*17)+3 NOUVELLE VALEUR DE X?
? 10
O NOUVELLE VALEUR DE Y ?
Les lignes 90 à 140 incrémentent les ? 10___________________ ^
coordonnées du sous-marin en ajoutant
à celles-ci un nombre aléatoire compris Lorsqu'elles sont les mêmes, on saisit
entre -1 et 1, tout en vérifiant que l'on au clavier la profondeur d'explosion
ne sort pas de la grille du jeu. des grenades. Si cette valeur corres­
pond à la profondeur du sous-marin
(variable S), on affiche le message
70 REM---------------- - ................................... « sous-marin coulé » avant de revenir
80 REM DEPLACEMENT S.-MARIN au début du programme (ligne 30).
90 LET A=INT(RND(1 )*3 ) -1
100 IF V+A< 1 OR V+A>20 THEN 90 Dans le cas contraire, on continue le
110 LET V*V+A jeu normalement.
120 LET A=INT(RND( 1 ) » 3 )-1
130 IF H+A<1 OR W+A>20 THEN 120
140 LET W=W+A
340 REM ............................................................
W 350 REM PROFONDEUR
360 LET S=INT(RND(1 )*3)+l
a partie se déroule sur une grille 370 PRINT ‘ SOUS-MARIN A LA VERTICALE"

L de 20 cases sur 20. Vous avez Les lignes 170 à 200, elles, calculent la
toute liberté dans vos déplace­ distance entre le bateau et le sous-
marin. On prend comme distance la
ments (toutes directions et toutes distan­
ces). A chaque essai, la distance entre
votre bateau et le sous-marin s'affiche,
différence la plus importante entre les
coordonnées. Cette distance (varia­
380
390
400
410
420
430
440
PRINT "PROFONDEUR ?"
INPUT P
IF P<1 OR P>3 THEN 380
IF P<>S THEN 100
PRINT ‘ SOUS-MARIN COULE"
PRINT . . . . . . . . . . . . . . . . . .
GOTO 30

ainsi que vos coordonnées du moment. ble D) est affichée à la ligne 220.
La distance étant relative, il est possi­
ble quelle soit négative (c'est toujours L is t e d e s v a r i a b l e s
150 REM..........................................................
le cas en début de partie). 160 REM DISTANCE A Nombre aléatoire pour le
Sentant le danger, le sous-marin se 170 IF ABS(X—V)>A8S(Y—W) THEN 200
180 LET D=Y-W
déplacement du sous-marin
déplace d'une case, dans n'importe 190 GOTO 220 D Distance bateau/sous-marin
quelle direction, à chacun de vos mou­ 200 LET D=X-V
P Profondeur choisie par le
210 PRINT
vements. Et dès qu'il est repéré, le 220 PRINT ‘ DISTANCE:*;D joueur
programme affiche le message : « sous- S Profondeur du sous-marin
marin à la verticale ». Il suffit alors de V et W Coordonnées du sous-ma-
rentrer au clavier la profondeur d'ex­ Après affichage des anciennes coor­ rin
plosion de la grenade (un chiffre entre données, on saisit au clavier les nouvel­ et Y Coordonnées du bateau j
1 et 3). Si ce chiffre est incorrect, le les valeurs en vérifiant, comme pour le

VOTRE ORDINATEUR N° 6 63
FICHEPROORFtm

£JS(U

< 5 >
M.2
°fl
'S w1 10 REM SOUS-MARIN
28 REM - - - - - - - - - - - - -
s ^MJ2
W
Q)
30 LET X=1
1 2o 40 LET Y=1
3c 50 LET V=INT(RND(l)*17)+3
CO ■r; O - 60 LET W=INT(RND(1)*17)+3
70 REM
T£S3fl0 —

D M>- 88 REM DEPLACEMENT S.-MARIN


90 LET A*INT(RND(1)*3)-l
flC
D_ fl)
100 IF V+A<1 OR V+A>20 THEN 90
O M og 110 LET V*V+A
V , o 120 LET A*INT(RND(1)*3)-l
CO ° Bo 130 IF W+A<1 OR W+A>20 THEN 120
<D>
en - f l 140 LET W*W+A
— '
O
150 R E M - - - - ---- -- - - - ----
w flA W
<4ü (h
160 REM DISTANCE
—flO
170 IF ABS(X-V)>ABS(Y-W) THEN 200
hJ 180 LET D=Y-W
çL0
tr u 190 GOTO 220
1 1 < > <D 200 LET D**X-V
en
210 PRINT
fl 220 PRINT “DISTANCE:“;D
s fl

t-i S
w
O
-3 230 R E M - - - - - - - - - - - - - - - - - -
<D 0 240 REM DEPLACEMENT BATEAU
S
fl O S 250 PRINT “COORDONNEES BATEAU:“
pc; 260 PRINT "X*"; X;" Ys"; Y
h
floo fl 270 PRINT “NOUVELLE VALEUR DE X ?“
< > 280 INPUT X
CX en
290 IF X<1 OR X>20 THEN 270
fl ° 300 PRINT “NOUVELLE VALEUR DE Y ?"
!s fl0 310 INPUT Y
i C J'<Ü
en
320 IF Y<1 OR Y>20 THEN 300
fllrS 330 IF X<>V OR Y o W THEN 90
CO O
w 3 340 R E M - - - - - - - - - - - - - - - - -
O
é nfl
U
- ja 350 REM PROFONDEUR
0 360 LET S=INT(RND(1)*3)+l
ED PQ& n .
370 PRINT “SOUS-MARIN A LA VERTICALE'
fl(D-d
<D
en
380 PRINT “PROFONDEUR ?“
O 1 en (D 390 INPUT P

<) -fl
400 IF P<1 OR P>3 THEN 380
CO f l en 410 IF P O S THEN 100
fl,
Dio
f l '<ü

ex 420 PRINT “SOUS-MARIN COULE"


430 PRINT ■****************"
w fl*2c
O

440 GOTO 30
mac
Ces

64 VOTRE ORDINATEUR N° 6
LE P'TIT BAC
réponses devront commencer par la posant davantage de questions et en
lettre sortie (c'est ce qui fait l'intérêt du laissant à chacun des joueurs un temps
jeu). On peut augmenter la difficulté en limité pour répondre.
Ce jeu de société classique
n'a pas fini de déployer ses
70 P R IN T "DONNEZ UN PRENOM DE F IL L E "
charmes à qui veut tromper SO IN P IIT P *
l'attente. Ce programme 90 IF L E F T * <P$,1> < > L $ THEN GOTO 7 0
propose de l'agrémenter 100 P R IN T "DONNEZ UN PRENOM DE GARÇON"
d'une trouvaille qui 110 INPUT G$
120 IF LEFT * ( G $ , 1) < > L $ THEN GOTO 100
permettra de jouer au 130 P R IN T "DONNEZ UNE V IL L E "
« cadavre exquis » du 140 INFTJT V$
mouvement surréaliste. 150 IF L E F T * < V $ ,1 ) < > L $ THEN GOTO 130

Les trois lignes 90, 120 et 150 permettent participants, jusqu'à ce que l'un d'eux
de s'assurer que la réponse proposée reste coi et soit de ce fait éliminé du jeu.
par le joueur commence bien par la Il m'a semblé plus intéressant de
lettre indiquée ; si ce n'est pas le cas, la réaliser une version légèrement diffé­
question sera posée de nouveau. rente où l'ordinateur intervient pour
par Jacques Deconchat
Sur les ZX 81 et Spectrum, on devra afficher une petite phrase fabriquée à
remplacer LEFT$(X$,1) par X$(l) ; sur partir des réponses et d'un verbe tiré au
TI 99 par SEG(X$,1,1). hasard d'une liste préétablie.
Le jeu de société qui a inspiré le Bien entendu, la liste proposée pourra
programme consiste usuellement à po­ être modifiée en vue de résultats plus
ser les mêmes questions à chacun des farfelus ou plus amusants.
a règle est assez élémentaire, du

L moins dans la version qui est


proposée ici.
L'ordinateur affiche une lettre, prise
dans une liste (non limitative) établie en
début de programme.
160 Z =
170
ISO
190
IN T ( RND (1 ) * 10 + 1)
FUR I = 1 TO Z
READ Ll$
NEXT I
200 P R IN T
30 LET fi* = "ABCDEILMNQPR" 210 P R IN T P * ; " ET " ; G $ ; " " ; U $ ; " A " ; V $
40 LET X = IN T ( RND (1 ) * 12 + 1) 220 RESTORE
5 0 L$ = M ID * ( A t . X . l )
60 P R IN T "LA LETTRE TIREE EST : " ; L * 230 GOTO 10
240 DATA HABITENT,MANGENT,DORMENT,SONT NES,
La ligne 30 propose une liste de lettres. NE REV I ENDRClNT .1A M A IS , S 7 A I MENT, ONT OLJBLIE
La ligne 40 assure le tirage au sort de LEURS PORTEFEU ILLES
l'une de ces lettres. Si l'on désire ajouter 250 DATA .VONT EN VOYAGE,SE SONT RENCONTRES,
ou ôter des lettres, il faudra changer la ONT L ’ HONNEUR DE VOUS F A IR E PART DE LEUR
variable A$ et modifier en ligne 40 le Hm RI AGE
nombre de lettres inscrites (ici 12).
Sur certains appareils, le tirage au
sort devra être fait avec RND ou Si l'on enlève ou si Ton rajoute des
encore RND(O). De même, la ligne 50 verbes, il sera prudent de changer, en 160 Z=INT(RND 10+1)
(L$=MID$(A$,X,1) devra être remplacée ligne 160, le nombre 10, qui indique le 170 B$="HABITENT, MANGENT,.... DELEURM
ARIAGE"
180 LETUS* "»
par L$=A$(X) (sur ZX 81 ou Spectrum) nombre de verbes disponibles. 190 FOR1=1 TOLEN(BS)
200 IF B$(I) - V THENLETZ=Z- 1
ou par L$=SEG(A$,X,1) sur TI 99. Le ZX 81 ne dispose pas des trois 210 IF Z=1THENLETUS=
220 IF Z=0 THENGOTO250
Après l'affichage de la lettre tirée, le instructions DATA, READ, et RESTORE. 230 LETUS- US- BS(I)
programme pose trois questions : un 240 NEXTI
On peut cependant les simuler, dans de 250 PRINTPS." ET"|G$(" "jUS," A",VS
prénom de fille, un prénom de garçon, nombreux cas, en faisant les modifica­ 260 GOTO10
un nom de ville. Bien entendu, les tion suivantes :

VOTRE ORDINATEUR N” 6 65
1 21S
:ICHEPROGRmnE

REM LE JE U DU BACCALAUREAT
REM
LE T A $ = "A B C D E ILM N O P R "
L.ET ' = IN T ( RND ( 1 ) * i : ! + 1 )
$ = M ID$ < A $ , X , 1 )
P R IN T " L A LE TT R E T IR E E EST : " ; L $
P R IN T "DONNEZ UN PRENOM F IL L E "
IN F'U T P$
IF L E F T $ < P $ , 1) < > L $ THEN GOTO 7 0
P R IN T "DONNEZ UN PRENOM DE GARÇON"
IN P U T G$
IF LEFT$ ( G $ , 1 ) > L.$ THEN GOTO 1 0 0
P R IN T "DONNEZ UNE V I L L E "
IN PU T V$
IF L E F T $ < V $ ,1) > L $ THEN GOTO 1 3 0
= IN T ( RND ( 1 ) * 1 0 + 1)
FOR I 1 TO Z
READ IJ$
NEXT I
PR IN T
P R IN T P $ i ET " ; G $ ; " " ; U $ ; "■ A " ; V $
RESTORE
GOTO 10
DATA H A B IT E N T , MANGENT, DORMENT, SONT N E S .
NE R EVIEN D R O N T J A M A I S , S 7A I M ENT, ONT
OLJBL. I E LEURS PO RT EF E 1JILLE S
DATA VONT EN V O Y AG E,S E SONT RENCONTRES,
ONT L 7 HONNEUR DE VOUS F A IR E PART
DE LEUR M ARIAG E

MH
Ch ^
5
D t-i r Liste des variables
& & A$ lettres à afficher V$ ville
o o X tirage d'une lettre au hasard Z tirage d'un verbe au hasard
£ s I variable de boucle
w m o
L$
P$
lettre tirée
premier prénom U$ verbe
<D 0 G$ deuxième prénom
J O B

66 VOTRE ORDINATEUR N° 6
1

SUPER NO M BRE SECRET


10 REM SUPER NOMBRE SECRET ►370 GOTO 460
20 R E M --------------------------------------- 380 IF R*S>99 THEN 160
Découvrez 30 DIM A( 9) 390 LET R=R*S
40 LET C= 0 400 GOTO 460
le nombre secret 50 FOR 1=1 TO 9
60 LET A( I )=1
410
420
IF INT(R/S)<>R/STHEN 160
IF R/ S<1 THEN 160
proposé par 70 NEXT I
80 LET N=I NT( RND( 1) *99) +1
430 LET R=R/S
votre ordinateur en 90 PRINT "PREMIER CHIFFRE ? ”
100 INPUT S
effectuant des 110 IF S<1 OR S>9 THEN 90 □ NOMBRE CHOISI :
120 LET R=S
opérations 130 GOTO 460 ?9
en cascades. □ OPÉRATION(+,-,* OU/)
?*

/ \ Les lignes 470 à 480 comparent votre


□ PREMIER CHIFFRE ? solution au nombre secret et renvoient
par Jean-François Sehan ïéui? ? 5 au message correspondant. Si vous
□ NOMBRE PROPOSÉ : 5 avez eu de la chance, la ligne 580 vous
C'EST TROP PETIT félicitera, sinon un message « trop pe­
tit » ou « trop grand » apparaîtra.
Les lignes 160 à 200 affichent le tableau La ligne 530 incrémente le compteur de
A(l) à A(9) pour les chiffres restants. jeu (variable C) et remet à 0 le chiffre
que vous avez utilisé (dans le tableau
140 REM -------------------------
A0).
150 REM LE JEU Si C = 9, on affiche la solution (varia­
e nombre choisi est compris entre 160 PRINT "IL VOUS RESTE: " ble N), puisqu'il ne reste plus de chiffre

L 1 et 99. A chaque solution erronée


proposée, le programme répond :
« trop petit » ou « trop grand », vous
situant ainsi par rapport au nombre à
trouver.
170
180
190
200
FOR 1=1 TO 9
IF A( I ) = 1 THEN PRINT I,
NEXT I
PRINT
utilisable.

440
450
460
470
R E M ..... .......
REM SOLUTION
PRINT "NOMBRE PROPOSE : "iR
IF R=N THEN 570
"\ 480 IF R<N THEN 510
Première difficulté du jeu : toute propo­ r 490 PRINT"C1EST TROP GRANO"
sition doit être le résultat d'une opéra­ n IL VOUS RESTE : 508 GOTO 520
tion. Par exemple : 6 X 3 = 18 (nombre v ___ 12346789
que vous proposez).
J 510
520
530
540
PRINT“C 1EST TROP PETIT"
LET A<S)=0
LET C=C+1
IF C=9 THEN 590
Pour commencer, vous choisissez deux Le programme saisit alors le chiffre et 550 GOTO 160
chiffres différents de 1 à 9, que vous l'opération à utiliser. Si vous avez tri­ 560 R E M ........ .. . .
570 REM RESUL#ATS
multipliez, divisez, additionnez ou sous­ ché, on retourne en ligne 160 pour une 580 PRINT "VOUS AVEZ TROUVEZ !"
trayez l'un de l'autre. Tout au long du nouvelle saisie. 590 PRINT "C'ETAIT ";N
^ 1 ^
jeu, les opérateurs seront les chiffres de Les lignes 250 à 430 recherchent le
1 à 9. En revanche, vous devez vous signe que vous voulez utiliser et effec­
servir du résultat de votre première tuent les calculs.
□ NOMBRE PROPOSÉ : 45
opération pour effectuer la deuxième,
puis du résultat de la deuxième pour
210 PRINT "NOMBRE CHOISI: "
^ C'EST TROP GRAND J
effectuer la troisième... 220 INPUT S
Seconde difficulté : il est interdit d'utili­ 230 IF S<1 OR S>9 THEN 210 \
240 IF A( S ) =0 THEN 160 Liste d e s variables
ser deux fois le même chiffre comme 250 PRINT "OPERATION ( + , - , *
opérateur. Les lignes 30 à 70 remplis­ 260 INPUT 0$ OU / ) " A() Tableau des chiffres restants
sent le tableau A(l) à A(9) avec le 270 IF 0$="+" THEN 320
280 IF 0 $ = “- " THEN 350 C Nombre d'essais
nombre 1 pour connaître les chiffres 290 IF 0 $ = “* “ THEN 380 I Indice de boucle FOR/NEXT
déjà employés. La ligne 80 place dans 300 IF 0 $ = " / “ THEN 410
310 GOTO 160
N Le nombre secret
la variable N le nombre secret (nombre 320 IF R+S>99 THEN 160 o$ Opération choisie
aléatoire). Puis l'on saisit le premier 330 LET R=R+S R Résultat de la dernière
340 GOTO 460
des chiffres et l'on va directement en 350 IF R-S<1 THEN 160 opération
ligne 460 : ce chiffre est peut-être le
nombre à découvrir.
360 LET R=R-S ► Chiffre choisi
J
VOTRE ORDINATEUR N° 6 67
KJ y FICHE
°4
22
B
<D i-i émmum
M <D
PC 0
fl
C

H
n 10 REM SUPER NOMBRE SECRET
W 1/1 20 REM - - - - - - - - - - - - - - - -
in 30 DIM A (9)
<1)
P L , 40 LET C=0
m î2 50 FOR 1=1 TO 9
60 LET A (I)=1
ÏD 'l O
T3 C
■fl <D
70 NEXT I
80 LET N=INT(RND(1)*99)+1
CO T) —
fl f l
90 PRINT "PREMIER CHIFFRE ?"
100 INPUT S
d 110 IF S<1 OR S>9 THEN 90
hw d
>
I 120 LET R=S
fl „
CD d)
130 GOTO 460
140 R E M - - - - - - - - - -
E- d
fl
P
fl
d
a
150 REM LE JEU
160 PRINT "IL VOUS RESTE:*
170 FOR 1=1 TO 9
W CD
H' 180 IF A {I )= 1 THEN PRINT I,
O
-f— 190 NEXT I
PC — >
1/2 !-i
fl CD
200 PRINT
210 PRINT "NOMBRE CHOISI:"
220 INPUT S
S 3 230 IF S<1 OR S>9 THEN 210
O 240 IF A (S )=0 THEN 160
2 fl
&8 250 PRINT "OPERATION (+,-,* OU /)"
w w 260 INPUT 0$
<D Q) 270 IF 0$="+" THEN 320
CO U fl
w 280 IF 0$="-“ THEN 350
290 IF 0$="*“ THEN 380
fl O 300 IF 0$="/" THEN 410
w -g
i-, Ü 310 GOTO 160
S d 320 IF R+S>99 THEN 160
fl ë 330 LET R=R+S
a O 340 GOTO 460
C/2 350 IF R-S<1 THEN 160
t—i fl 360 LET R=R-S
fl O 370 GOTO 460
O >
d< w 380 IF R*S>99 THEN 160
390 LET R=R*S
2 o 400 GOTO 460
0> F! 410 IF INT(R/S)<>R/S THEN 160
fl ••
O w 420 IF R /S<1 THEN 160
O 'O 430 LET R=R/S
-*-* ’rl 440 R E M - - - - - - - - - - - - -
§02 »^ 450 REM SOLUTION
460 PRINT "NOMBRE PROPOSE : ";R
ü -jj 470 IF R=N THEN 570
02 480 IF R<N THEN 510
0 Q
PQ a 490 PRINT“C 1EST TROP GRAND"
02 500 GOTO 520
f l CD
(D T3
510 PRINT"C’EST TROP PETIT"
c r ; 02 CD
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68 VOTRE ORDINATEUR N° 6
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vre d u journaliste australien système enregistre im m édiate­ sem blé qu elq u e p eu égarés.
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Ronald R eagan, il nous fait p é ­ a u point. san s g ra n d e fantaisie : position
nétrer d an s les a rc a n e s infor­ O n le voit, on est loin du d é b a t d u p r o b lè m e e n g é n é r a l ;
m atiques de la politique am éri­ dém ocratique d e s A théniens ou exem ple d e problèm e en parti­
caine. S ondage d'opinions, p ré ­ des sociétés m odernes. A la c u lie r ; r é a lis a tio n d u p ro ­
visions diverses, sim ulations de limite, il n'y a plus d e d é b a t tout gram m e sur l'exem ple concret
ROBERT LAFFONT
votes tels que nous les connais­ BONNEL____________ court. L'im agination n 'a jam ais choisi ; listage du program m e ;
sons en F rance sont largem ent été aussi p eu a u pouvoir. Pour options d e modifications.
d é p a ssé e s outre-Atlantique. des fluctuations d e l'opinion le prendre, l'hom m e politique Le Basic utilisé est très stan­
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Ronald R eagan, à p artir de fres ou l'Ifop. idées. Mis en scène, mis en
milliers d'interview s, ont réussi Le systèm e PINS relèv e du v erb e p a r PINS, il c h e rc h e
à d é fin ir c in q c e n ts ty p e s « M eilleur d es m ondes » d'Al- d 'a b o r d à c o r r e s p o n d r e à
d 'é l e c t e u r s . D e H a w a i i à dous Huxley ou d e « 1984 » de l'im age que d ésire le plus la rg e
l'A laska, ils peuvent m esurer, G eorge Orwell, livre d a n s le­ public.
g r â c e a u p ro g ra m m e PINS quel « Big Brother » est un ordi­ Est-ce faire montre d'élitisme
(abréviation d e Political Infor­ n a te u r qui dirige la planète. Il que d e m anifester son inquié­
mation System), mis a u point à ne se contente p a s d 'en reg istrer tude de voir un tel système
Sait Lake City, les intentions de la désaffection d e tel ou tel substituer dem ain le règ n e de
vote des citoyens, aussi bien à groupe social p a r rap p o rt au la médiocratie à celui d e la
l'échelle d e c h a q u e Etat q u e de c a n d id a t; m ais perm et d 'a g ir dém ocratie ? P.B.S.
ch a q u e comté, en fonction des a u plus vite pour s'en rallier les
« prestations » d u candidat. votes.
M auvais so n d a g e s ? Im m édia­
tement sont sim ulées sur ordi­
Exemple : les analystes étab lis­
sent la réticence des femmes à
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nateur, g râ c e à PINS, les attitu­ voter pour un R eag an jugé
des, les expressions que doit « belliqueux ». D ans ses dis­ 70 programmes Basic
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d oit a lle r vite , d ’où une ré e lle sim ­ spécialiste. Les d é fin ition s de plus comme la D eath V a lle y : pas une de cette p ra tiq u e , tout à fa it lis ib le ,
p lic ité q u i d o it p lu s à la co ncision d 'u n m illie r de mots y sont sim ples, phrase, pas une im age, sim plem ent fra is et viva n t comm e un jeu nou­
q u 'a u sim plism e. pourtant, et sans excès de discours. des mots en face de mots. veau, excita n t.

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VOTRE ORDINATEUR N° 6 71
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E p s o n HX 20), le s p a n n e a u x C a lte c h c o n tre M iti, l'u n i­
est h e u re u s e d e vo u s a n n o n c e r q u e vous
d 'a ffic h a g e d 'u n s ta d e d e v e rs ité riv a le d e c e lle d e s
fo o tb a ll a u x É ta ts -U n is . p ir a te s . E nfin, p o u r c o u ro n ­ n 'a u re z p lu s à é c rire o u à té lé p h o n e r,
C om m ençant p ar des m es­ n e r le u r forfait, le s d e u x dé pités, p o u r d ire to u te l'a m e rtu m e res­
s a g e s h u m o ris tiq u e s , ils s e « m a l f r a t s » d u m ic r o p r o ­ se n tie q u a n t a u ry th m e d e p a ru tio n de
so n t liv ré s d e v a n t le s s p e c ­ c e s s e u r o n t e u l'o u tr e c u i­ VOTRE O R D IN A T E U R (to u s les d e u x
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e n p r é s e n c e . L a re n c o n tre s i o n é l e c t r o n i q u e et
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VOTRE ORDINATEUR N" 6


72
le pritjournal '

THÉÂTRE : DRÔLE DE PROGRAMME


our le meilleur et Sachs, promettait beau­

P pour le pire, le ma­


r ia g e e s t d e p u is
longtemps consommé. Re­
coup : sur la scène, deux
hommes et un ordinateur.
On est rapidement fixé.
nonçant à un long célibat, L'ordinateur n'est ici que
l'intelligence humaine fait le faire-valoir d'un sketch
désormais alliance avec de café-théâtre.
l'intelligence artificielle. L'imposture révélée (on se
Tous les domaines de l'ac­ dem ande bien en quoi
tivité humaine en sont tou­ « ce spectacle a été conçu
chés. L 'art égalem ent, et réalisé à la id e d'un
cela va désormais de soi. véritable ordinateur » ; à
Après la musique, la vi­ moins que les auteurs
déo, le cinéma et la sculp­ n'aient inventé le proto­
ture, c'est au tour du théâ­ type révolutionnaire de
tre de faire sa cour à l'or­ l'ordinateur imbécile), on
dinateur. tombe ici dans tous les
Omniprésente dans les archétypes éculés de l'or­
coulisses (pour tout ce qui dinateur sentimental et
concerne les lumières, le métaphysicien. Sans doute
son, voire les décors et les fâché de tant de mauvais
effets spéciaux), l'informa­ traitements, la bécane fait
tique va-t-elle passer sur mine de tomber en panne
le devant de la scène ? au bout d'une demi-heure
L'idée est séduisante. En­ ouvrant encore les possi­ bable ? Il est un peu tôt de « spectacle » et dispa­
core faudrait-il voir ce bilités d'association, de pour le dire. Dans le do­ raît purement et simple­
qu'elle peut réellement substitutions ou de répéti­ maine du théâtre, l'ordina­ ment de la circulation jus­
apporter. tion des divers éléments teur reste largement au­ qu'au rideau.
Comme au cinéma (chez de l'histoire. jourd'hui un personnage Pour faire sortir le lapin
Coppola, p ar exemple), Autre direction possible : en quête d'auteur. d u c h a p e a u , il fa u t
l'ordinateur pourrait per­ celle d'un « théâtre inte­ Au mieux, on lui offre d'abord l'y mettre. Aussi
mettre de modifier la fa­ ractif » — le public créant l'inévitable rôle du gadget efficace soit-il, l'ordinateur
çon de raconter des histoi­ le sp e c ta c le av ec les ringard... quand ce n'est n'invente rien à partir de
res en jouant sur l'ensem­ comédiens en proposant pas celui archiconnu de rien. Ici, la disquette était
ble des paramètres d'un des enchaînements à l'in­ l'ignoble B.B. (Big Bro- vierge. Au Théâtre de Pa­
récit : temps, lieux, situa­ térieur d'un « récit arbo­ ther). ris, il s'agissait sans doute
tions, décors, personna­ rescent ». Dans ce domaine, Drôle d 'u n e e r r e u r de p ro ­
ges... L'outil informatique Vain délire ou futur pro­ d e program m e, d'Alain gramme. Pierre Brieuc

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VOTRE ORDINATEUR N° 6 73
« SAVEZ-VOUS COMPTER VOS SOUS ? »»
AQUARIUS : COMME UN POISSON DANS L'EAU
A pparem m ent, non. La
preuve : « Que faire d un Les « remake » sont à la 320 X 192 points, le « petit »
ordinateur à la maison ? » mode. De même que Holly­ Aquarius est devenu grand,
Réponse : « Gérer les finan­ wood n'en finit pas de pro­ assez tout au moins pour
ces ». « A quoi sert un ordi­ duire de nouvelles versions espérer rivaliser avec ses
nateur ?» « A tenir un bud­ de « la Guerre des étoiles » nouveaux adversaires At-
get ». Pierre angulaire de ou des « Dents de la mer », mos, MO 5 et autres. Modi­
l'informatique domestique, les fabricants d'ordinateurs fication notable, comme sur
la gestion du budget fami­ ne cessent de lancer leurs le nouvel Oric ou le nou­
lial est pourtant souvent un « modèles 2 ». Seule diffé­ veau TO 7 (le TO 7/70), le
leurre. Peu de logiciels sont rence : à l'inverse du ci­ clavier d'origine a été rem­
efficaces. Les initiatives néma, les nouveaux ap p a­ placé par des touches mé­
pourtant se multiplient. Der­ de chacun), d'établir un reils sont souvent meilleurs caniques. Un bon point
nier en date, Answare et le budget prévisionnel, de te­ que les originaux. C'est le pour la tenue de route, on
logiciel « Gestion privée », nir un compte et d'analyser cas de l'Aquarius, dont ne se tordra désormais plus
développé en collaboration le résultat. Bref, toute l'artil­ l'importateur Leyco-France les doigts sur des cabo­
avec le groupe Expansion, lerie d'une entreprise à la annonce la version « mus­ chons glissants. Disponible
qui se veut une première portée du particulier, mais clée », l'Aquarius II. En ef­ depuis juin, l'Aquarius II
approche de simplicité. En encore faut-il en exprimer fet, avec 20 K-octets de mé­ coûte 1 995 FF ttc. Pour
effet, « Gestion privée » est le besoin. Il coûte 600 FF ttc moire vive au lieu de 8 (une ceux qui s'inquiétaient de
écrit en langage clair. Fa­ en version Thomson et extension 16 Ko est livrée la santé du constructeur,
cile à comprendre, il per­ 800 FF ttc pour Apple. D'au­ en v ersio n fr a n ç a is e ), apparemment tout va bien,
met en outre de choisir ses tres versions devraient être 16 couleurs et une « haute il est comme un poisson
postes de budget (définis­ d is p o n ib le s p ro c h a in e ­ définition » graphique de dans l'eau.
sables selon les impératifs ment... Si ça marche.
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bué par JCS. En effet, pour permet d'obtenir vingt-
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74
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dant les heures de cours et
Le m a l e s t là . L 'a ffre u x IBM g a r d e tro p lo n g te m p s le
s e c re t d e s e s m a c h in e s , e m p ê c h a n t le s c o n s tru c te u rs les rendez-vous amoureux
e u r o p é e n s d e p r o d u ir e d e s a p p a r e ils c o m p a tib le s . au café du coin. Les robots
C o n c lu sio n s e t c o n s é q u e n c e s f â c h e u s e s : o n d o it a tte n ­ arrivent, pour le meilleur...
d re la so rtie d e s n o u v e a u x p ro d u its p o u r c o n n a îtr e le u rs mais aussi pour le pire.
c a r a c té r is tiq u e s e t la n c e r d u m a té r ie l a d a p ta b le , d é la i Témoin : vingt-cinq écoles
p e r m e tta n t à IBM d e p r o d u ir e lu i-m ê m e le d it m a té rie l. de Chicago ont entrepris de
E n v e rtu d e q u o i, la C E E v a o r d o n n e r q u 'IB M ré v è le mettre un terme à l'absen­
d a n s u n te m p s r a is o n n a b le s e s s e c r e ts d e fa b ric a tio n . téisme galopant des élèves
C e tte o b lig a tio n , q u i n e c o n c e r n e r a q u e le s « g r o s s e s » grâce à un robot « cafteur ». peut même laisser un mes­
m a c h in e s d a n s u n p r e m ie r te m p s , p o u r r a it ê tre é te n d u e
p a r l a s u ite a u x o r d in a te u r s p e r s o n n e ls . Il n 'y a p a s d e
En cas d'absence, l'ignoble sage sur répondeur télé­
m e s s e b a s s e s a n s c u ré , d is a it-o n à l'é c o le . appareil téléphone automa­ phonique si les parents sont
tiquement aux parents pour absents à leur tour. Résul­
la leur signaler. tat : la fréquentation aurait
TRAITEMENT DE TEXTE POUR COMMODORE 64 Comble de raffinement, les augmenté de 3,3 pour cent.
Micro Application propose Fini donc les « ç » qui res­ appels se suivent à inter­ Reste à trouver un robot qui
aux heureux propriétaires semblent à des G, et les valles réguliers jusqu'à irait à l'école à la place des
de Commodore 64 un traite­ accents en forme de point 22 heures et la machine élèves.
ment de texte de « qualité d'interrogation.
professionnelle ». Disponi­ De plus, Virgule dispose
ble sur cassette et dis­ d'un dictionnaire intégré
quette, « Virgule » permet­ permettant de conserver en
tra de créer, de modifier, et mémoire certains mots diffi­ TABLEAU RÉCAPITULATIF DES ESSAIS MATÉRIELS
d'archiver des textes avec ciles, ou des noms utilisés M A T É R IE L F .U . C .T . P .E . G. Q ./P . p.
Essai paru
da ns V O n
l'accentuation française. fréquemment. A L IC E E T
M C 10 kk ★ * * * * k kkk 1195 2
1
A P P L E I le ( ) kk kkkk kkkk kk k 13950 3
A Q U A R IU S kk kk kk kk kk 1685 3
ATARI 600 XL kkk kk kkkk kkk kkk 3 100 5
PHILIPS-RADIOLA : ATM OS kkk kkkk kkk kkk kkkk 2480 5
FINI DE JOUER RRC * * kkkk kkkk kkkk k 6500 4
Philips ne joue plus. Aban­
B K A N D T , P H IL IP S
E T R A D IO L A
kk kkk 0 kk kk 2500 5
donnant les consoles, le nu­ CA N O N X 07 kk kk kkkk k kkk 2200 4
méro 1 de l'électronique eu­ C A S IO P B I 00 kk k kk 0 kkk 900 4
ET TRS PC 4
ropéenne devrait présenter C A S IO P B 700 k kk kkk k kk 2515 6
prochainement un ordina­ COM M ODORE C 4 kkk kkkk kkk k kk k kk 3850 1
teur familial, un vrai : le DAI kkk kkk kkk k kk k k 6700 3
VG 5000. Pour une somme DRAGON 32 kkk kkkk kkk kkkk kk 3290 2
d'environ 1 500 FF, le 5000 ELECTRON kkk k kk k kkk k kk k kkk 3 130 6
H E C T O R II H R * * * kkk kkk kkk k 4390 1
offrira 32 K-octets de mé­ IN T E L U V IS IO N kkk kk kk kkkk kk 2700 2
moire (extensibles à 42 Ko), LA SER 200 kk kk kkk kk kkkk 2060 2
des manettes de jeu et une LYNX kkk kkkk kkk kkk kk 2990 1
imprimante... en option. La M O 5 kkk kkkk kkk kkk k kk k 3040 6
M PF 2 kkk kkk kkkk kkk ** 3390 1
commercialisation, officieu­ SA N Y O PH C 25 kkk kk kk k kk 1980 2
sement annoncée pour le SH A RP PC 1500 2 A ( ) kkk kkk kk kk 0 2600 5
8 septembre, sera effectuée SH A RP M Z 700 kkkk kkkk kkk kkk kk 3000 1
simultanément sous les S P E C T R A V ID E O kk kkk kkkk k* k 4 120 3
TO _7________________________ kkkk kkkk kkk kkk kk 3900 1
marques Philips et Radiola. ZX SP E C T R U M kkk kk kk kkk kkk 1850 1
Deux labels ne seront pas ZX 81 kk k kk k kkkk 580 3
de trop pour barrer la route YENO SC 3000 kkkk kkk kk kkkk kk 2950 4
aux Japonais dont l'offen­ (1) L'Apple Ile est surdimensionné pour une utilisation familiale... Son prix s'en ressent.
sive, également « pour de F.U.
L'imprimante CE 150 possédant l'interface cassette est de ce fait indispensable à l'utilisation du Sharp PC 1500 A.
facitité d'utilisation P. prix interface comprise et magnétophone spécifi­
vrai », est prévue, dit-on, C.T. capacités techniques
(en standard)
que, s'il y a lieu (sujet à des modifications rapides
indépendantes de notre volonté)
pour le Sicob d'automne. P£.
G.
possibilités d'extensions ~
graphisme
Q./P. rapport qualité/prix


VOTRE ORDINATEUR N” 6
75
DDT POUR MICROPUCE
VOTRE ORDINATEUR continue la critique des émissions de radio et de télévision consacrées à l'informatique.
Sur le gril, la nouvelle formule de Micropuce, le magazine de TF1.

avalanche de références êt r e « a c c e s s i b l e a u x accents et les expressions


sur l'origine des éléments gens » à la télé, cela signi­ du cru, ils ne sont pas cré­
techniques composant le fie invariablement qu'on les dibles une minute.
système, la question de sa­ prend pour des imbéciles Le présent article n'a pas
voir « comment ça marche » (ici, en l'occurrence, des été écrit avec un logiciel de
restait définitivement énig­ « ploucs »). Eh oui Jeannot, traitement de texte dont Joël
matique à la fin du repor­ les (micro) puces, c'est de Rosnay disait pourtant
tage. mieux que les vieilles pu­ le plus grand bien dans le
e Mur. Tel est le sujet- Seconde partie de l'émis­ naises dont tu te servais numéro suivant de « Micro­

L titre du reportage qui sion : un feuilleton (oui, oui, pour ton planning. Suivent
a ouvert le 21 avril sur comme à la télé) rustique­ trois couplets sur la libéra­
TF1 la nouvelle formule de ment intitulé « La ferme à tion (des tâches de gestion)
« Micropuce », le magazine Jean ». Le titre donne à lui de la femme dans les cam­
inform atique d éso rm ais seul le programme. Dans pagnes. Une évangélisation
puce ». Une fois encore, on
se pose quelques questions.
A quoi bon faire appel à
quelqu'un qui a beaucoup
à dire pour quelques peti­
concocté chaque semaine les somptueux décors des informatique à l'usage des tes démonstrations de pia­
par Marceau Ginesy. Le studios parisiens de TF1, on analphabètes. A une épo­ notage sans aucune origi­
mur, il s 'a g is s a it p o u r cause comme chez les pay­ que où les paysans revien­ nalité ?
l'émission de le passer. Mur sans d'un palpitant sujet : nent périodiquement brûler Concluons. Quatorze minu­
du son et de l'image, mur l'ordinateur à la ferme. Tout des pneus sur les routes, on tes chaque semaine pour
du langage spécialisé, mur sur le planning de velage a tout simplement oublié parler d'informatique, c'est
de la pédagogie soporifi­ des vaches et autres cal­ quelques petites questions : peu. Il faudrait, pour obte­
que, mur des sujets rab â­ culs de rations maïs-lu­ combi en ç a coût e, en nir une émission de qualité,
chés ou au contraire trop zerne. combi en de t e mps ç a des sujets courts, concis, di­
anecdotiques. ver si f i és et surtout un
Prenons ce premier sujet, rythme adapté à la brièveté
« Le Mur ». A priori, un su­ du temps imparti et des
T IF F Y L A B A L E IN E p u b l i c s vi sés. Ou, au
jet « en or » : nouveau et
intéressant. Dans le métro A p rès le s p rem iers p a s, le s gran d es m a n œ u v r e s. contraire, traiter un sujet en
de M arseille, un jeune TF1 devrait diffuser à partir de la fin d u m o is profondeur. En bref, pren­
compositeur crée un nouvel d'octobre u n e sér ie d e treize é m issio n s d'initiation dre un parti quelconque
instrument de musique : à l'inform atique so u s le sig n e de Tiffy, u n e p etite pour sortir de la mélasse
l'interactif spatio-musical. b a le in e . soporifique où la pédago­
Passant devant une paroi O bjectif a v o u é : perm ettre à tous « u n e r é e lle gie bétonnée voisine avec
sensible, raccordée à un appropriation d e l'outil ». G a g e o n s q u e le M O 5 l'anecdote insignifiante. On
ordinateur et à un jeu de d e T hom son figurera e n b on n e p lace, a u m ilieu en est loin. Avec cette nou­
synthétiseurs, les usagers d'au tres m atériels. velle formule, on assiste à
du métro produisent des C on çu s d a n s u n e lo g iq u e d e p rogression « é d u c a ­ un (micro)saut de puce
compositions musicales qui tive et récréative », le s sujets de trente m in u tes dans un domaine où tout
varient à l'infini selon la sera ien t p rogram m és juste ap rès « D a lla s » et reste à inventer.
densité de passage à un red iffu sés le w e ek -en d , au rythm e d e u n par Pierre Brieuc
moment donné, la vitesse se m a in e .
des déplacements, ou en­ L 'A gen ce d e l'inform atique et le m in istère d e
core les gestes accomplis l'É ducation n a tio n a le collaborent a ctiv e m en t à
par les voyageurs. l'opération et T F O l, structure c r éée pour l'o c c a ­
Cette succincte description sion , affich e u n e ré elle volonté d e d ém ythifier, d e
du fonctionnement du sys­ faire com pren dre et d e donner l'en v ie d e prati­
tème, nous la devons aux quer. U ne tâ c h e ardue, m a is p a s im p o ssib le. Bon
bons soins de la très char­ ven t à la b a lein e...
mante attachée de presse
de l'émission qui fournissait Assez de rhétorique : en un s'amortit, et qui peut se le
aux journalistes un résumé mot comme en cent, c'est payer ?
des sujets. Car, pour le nul ! Et ce pour (au moins et Deuxième recette : pour
spectateur anonyme et néo­ au mieux) deux raisons. être attrayant, faisons dans
phyte accablé pendant de Première vieille recette trop la fiction. Les acteurs ont
longues minutes par une éprouvée : lorsqu'on veut beau en rajouter sur les

VOTRE ORDINATEUR N*!


76
U O R D IIM A T E U R
O IIM O TV/ICXJEL
t\o ^
ET
o»*s
Ap yy
*»*V
, 5 S >

vous proposent

l£ PETIT ORDINATEUR ILLUSTRÉ


Les prochains numéros de ce m a g a z in e r a d io seront émis chaque mois
dans la semaine du 1er au 7 et dans celle du 15 au 21
sur les antennes suivantes
A lbi : R adio Tarn N o rd , 9 3 .4 M H z Lim oges : HPS, 1 0 2 .7 M H z
Tél. : 3 8.26.26 'Vendredi, entre 16 h 30 et 17 h
A n g o u lêm e : R adio M a r g u e r ite 9 9 .9 M H z Lyon : Ciel FM, 9 6 .9 M H z
Jeudi, entre 19 h et 19 h 30 Lundi entre 23 h et 23 h 30
A nnecy : A n ten n e 7 4 , 101 M H z M o n tp e llie r : R adio A llig a to r , 9 4 .5 M H z
Samedi, entre 9 h 30 et 10 h
Tél. : 45.60.45
N a n cy : R o ckin 'ch air, 9 5 .8 M H z
B e lfo rt : R a d io -S o le il, 8 8 .1 M H z Tous les mardis, entre 24 h et 1 h du matin
Lundi, entre 13 h 05 et 13 h 35 N a n te s : A tlan tic FM, 9 6 .8 M H z
Besançon : RVF, 9 8 .1 M H z Mercredi, entre 16 h 45 et 17 h 15
Lundi, entre 17 h 3Û et 18 h N a rb o n n e : R adio C o ra il, 9 5 .1 M H z
B o rd e a u x : R adio 1 0 0 , 9 4 .3 M H z Tél. : 32.70.09
Samedi, entre 19 h et 19 h 30 O rlé a n s : O rlé a n s FM, 9 3 .6 M H z
B rive : R adio Brive Licorne, 9 5 M H z Mercredi, entre 14 h et 14 h 30
Tél. : 8 8.25.25 Paris : G ild a , 1 0 3 .5 M H z
Jeudi, entre 19 n 30 et 20 h
C astre : R adio Tarn Sud. 9 7 .5 M H z
Vendredi, entre 21 h et 21 h 30 P oitiers : RPO, 9 0 M H z
Jeudi, entre 18 h et 18 h 30
C h a m b é ry : Fréquence H o rizo n , 100 M H z Rennes : RBS, 89 .1 M H z
M ercredi, entre 18 n 30 et 19 h
Samedi, entre 14 h et 14 h 30
C le rm o n t-F e rra n d : M U , 9 6 .2 M H z Rouen : VRL 1 0 4 M H z
M ardi, entre 19 h et 19 h 30 Vendredi, entre 17 h 30 et 18 h
Dijon : R adio 2 0 0 0 , 9 0 .7 M H z Saint Etienne : Radio Loire Service, 9 6 .2 M H z
Lundi, entre 19 h et 19 n 30 Mercredi entre 13 h 30 et 14 h
G ap : RTM, 9 0 M H z Seine & M a rn e : R adio 7 7 , 1 0 2 .9 M H z
Lundi, entre 18 h et 18 h 30 Mercredi, entre 20 h 30 et 21 h
G re n o b le : RTA, 9 0 .7 M H z Strasbo urg : N u é e B leue, 8 9 .5 M H z
Samedi, entre 13 h 30 et 14 h Vendredi, lors de « fil en aiguille »,
Lannion : Pays de T ré g o r, 9 1 .6 M H z de 20 h éO à 22 h
Samedi, lors de « M édiaqora » Toulon : Radio M is tr a l, 1 0 4 M H z
de 19 h à 19 h 30 Samedi, entre 10 h et 10 h 30
Le M an s : FM 1 0 4 , 1 0 4 M H z Toulouse : R adio O c c ita n ia , 9 9 .1 M H z
M ercredi entre 18 h et 18 h 30 Samedi, entre 18 h 30 et 19 h
Lille : R adio Contact, 9 3 .4 M H z Tours : M é g a-T o u rs, 103 M H z
Jeudi entre 20 h 30 et 21 h Dimanche, entre 10 h 30 et 1 1 h
V ____________________ _________________________
HUnEUR=

e me téléphonez plus pour me de­

N mander les réponses aux concours


qui vous intéressent.
N'essayez pas de me coller en me deman­
dant si le T07 pèse 2,8 kg, 3,6 kg ou 4,2 kg.
Ne m'engueulez pas si je ne peux résoudre
vos problèmes de programme.
Je ne connais ni votre ordinateur ni votre S U P P L IQ U E
télévisieur.
Alors, il m'est impossible de le brancher à A U X LECTEURS
votre place. Et puis, pourquoi attendre lundi
que votre revendeur soit fermé, quand l'im­ PO UR N E PAS
patience vous tenaille et qu'il eût été si
simple de faire vos branchements samedi ! ÊTRE ENTERRÉE
Vous cherchez un bouquin. Mais que vou­
lez-vous, je n'ai dans mon fichier aucun SO US V O S APPELS
ouvrage correspondant à vos souhaits. Ne
me traitez pas d'incapable pour autant, ou Et vous, madame, parce que votre bambin grammes sont adaptables sur tous les types
je vais me fâcher ! Surtout au petit matin, ne parvient pas à faire fonctionner notre d'appareils. A vous de trouver l'astuce.
lorsque vous hurlez dans l'appareil. programme, ne m'insultez pas à 18 heures C'est en partie pour cela que vous avez un
Vous n'avez pas trouvé de clavier pour passées ! VO ne s'adresse pas aux seuls ordinateur, et uniquement pour cela que
votre appareil. Je suis mignonne, fais des possesseurs d'un T07 ou d'un Alice. Après vous jouez avec nos programmes.
investigations, trouve une solution à votre tout, à votre progéniture, vous lui avez offert Et, de grâce, prenez vos annuaires pour les
problème et vous rappelle pour vous faire ce merveilleux engin pour qu'il réfléchisse. numéros de téléphone, vos stylos pour les
part des résultats... Ne considérez pas Autrefois, on faisait du latin, aujourd'hui problèmes (ce qui vous fera sans doute
comme dû le fait que je me sois décarcas­ c'est l'informatique. Et je ne suis pas là pour apparaître lesdits sous un jour nouveau, et
sée. Un « Merci ! » m'aurait fait plaisir et mâcher à sa place ! qui sait ? peut-être la solution !). Vous êtes
cela ne vous aurait rien coûté. Je n'aurais Quant à vous tous qui avez un TI 99/4A, ou astucieux, que diable, puisque vous savez
pas eu l'impression de gaspiller mon temps un Hector, soyez gentils, lisez la totalité des faire marcher ces machines qui restent un
pour un goujat ! explications avant de téléphoner. Nos pro- mystère pour moi !
Et pensez enfin que d'autres que vous
cherchent peut-être à nous joindre pour
e très austère Monde de leducation maintenir au niveau des exigences : nata­ obtenir des renseignements, et que si vous

L consacrait, en décembre 1983, un arti­ tion, rudiments mathématiques à 7 mois... Il


cle à l'explosion de la « bébologie ». reconnaît les lettres avant même de pronon­
Cet intérêt soudain pour l'enfant promu cer son premier mot et manifeste de l'en­
marchandise rare ne va pas sans contre­ thousiasme pour les ordinateurs de son
partie pour l'objet de tant de sollicitude. école maternelle. Comme l'expérience in­
bloquez ma ligne je ne pourrai leur rendre
le service que je vous offre à vous. L'infor­
matique est une grande famille, VO son
point de rencontre. Soyez généreux pour
vos coreligionnaires... et pour moi !!!
Alertez les bébés : les lubies de leurs formatique s'est avérée concluante auprès Marie-Christine Bunelle \/Ô
géniteurs n'ont pas de limite ! Si les perfor­ des 3-7 ans, on hausse la barre. Enfants des
mances du nourrisson n'en finissent pas de crèches, un ami qui vous veut du bien...
surprendre, les exigences parentales à son Devant cette menace, Seymour Papert, au­ forme en gardien, forme dégradée de ba-
endroit n'en finissent plus d'augmenter. trefois chantre infatigable de « l'ordinateur- by-sitter. Un inventeur démoniaque a même
qui-aide-si-bien-les-enfants-à-accéder-au- eu l'idée de lui prêter la voix de la mère,
raisonnement-logique », reprend son bâton pas forcément d'ailleurs pour distiller à
A LER TEZ LES BEBES de pèlerin et demande grâce pour ces intervalles réguliers des messages d'amour,
chérubins : pas d'ordinateur pour les bé­ comme sont servis les jingles publicitaires
Savoir nager, ramper à travers une succes­ bés. Parents, attendez que vos marmots dans les grands magasins. Ainsi, même en
sion d'arceaux, franchir un vide sur une s'intéressent spontanément à l'informatique. son absence, sa loi demeure. On peut se
plaque de verre avant même de maîtriser la Et si l'enthousiasme est défaillant, ne les demander jusqu'à quel niveau de sévices le
marche : un minimum. Reconnaître les toiles traitez pas comme des demeurés ! robot ira pour la faire respecter. Le réduire
de maître et jouer, en rythme s'il vous plaît, La bonne parole, sera-t-elle entendue dans au silence pourrait susciter quelques voca­
de la batterie avant deux ans : évidences. les familles, toujours si promptes à l'inquié­ tions précoces d'électronicien.
Outre-Atlantique, où rien ne se fait dans la tude quand l'avenir des enfants est en Les nouvelles technologies bouleversent
nuance, ces « stages de formation » pour question ? l'univers du travail. On ne sait pas bien ce
nourrissons (quand il ne s'agit pas déjà, Carrossé en robot, le micro devient jouet, que seront les métiers de demain, mais il est
dans la tête des parents, de recyclage) donc par essence amusant. Dangereux glis­ des rares professions bien traditionnelles,
prospèrent, et une place ne s'obtient plus sement... Les bébés sagaces ont déjà comme la vaste catégorie des « psy-ma-
que sur inscription prénatale. compris. De compagnon de jeu, pourvoyeur chins », qui devraient avoir encore de
Pour ne pas décevoir tant d'espérances, le d'images et de sons, succédané de jouet à beaux jours devant elles...
bébé — bon bougre — rame pour se roulettes et de télévision, l'engin se trans- Françoise Verebélyi V o

VOTRE ORDINATEUR N° 6
79
BOGUE : Tout programme que l'on vient ment très peu de courant. De ce fait, ils
d'écrire comporte souvent - hélas - équipent tous les ordinateurs de poche,
des bogues, c'est-à-dire des erreurs qui leur permettant de tout avoir dans un
l'empêchent de fonctionner correcte­ petit volume, de l'alim entation à la vi­
ment. Les bogues viennent presque tou­ sualisation. Leurs inconvénients sont,
tes de la programmation et ne sont pas d’une part, un prix élevé, d'autre part,
toujours faciles à déceler. L'opération l'absence de luminosité. Le prem ier est
qui consiste à les élim iner s'appelle en train de tomber, et, s'ils ont long­
mise au point, ou débogage. temps été limités à une ligne, ils en
offrent maintenant davantage et ont
beaucoup gagné en résolution.
ADA : Langage très sophistiqué, inspiré
G E S T IO N D E F IC H IE R S : Fonction pour
du Pascal, en mieux. Inventé récemment
laquelle les ordinateurs sont très doués,
par une équipe française. Ce nom vient assurée par des logiciels de gestion de
d'un des pionniers de l'inform atique...
fichiers. Le programme gère lui-même
du XIX- siècle : Lady Ada Augusta
Lovelace Byron, fille du poète du même
nom et collaboratrice d'un autre pion­
nier, Charles Babbage.
(Mfl^ l une sorte de bac à fiches, enregistré sur
la disquette (le magnétophone n'est,
dans ce cas, guère utilisable). Il se
charge de ranger les fiches, puis de les
A L G O R IT H M E : A l Khuwarizmi fut un
b rilla nt mathémacicien arabe du IX- siè­
cle, et ce nom a été repris, quelque peu
modifié, pour désigner le principe, la
!L l rechercher selon tel ou tel critère donné [
par l'utilisateur. Les logiciels de gestion
de fichiers disposent maintenant de
fonctions très puissantes en versions
recette d'une démonstration, le squelette CARTE : Plaque sur laquelle se trouve professionnelles et apparaissent sur les
d'un programme. Trouver l'algorithm e, un ensemble de circuits intégrés ré a li­ ordinateurs domestiques.
c'est trouver le secret de la solution. sant une fonction. Un ordinateur en DÉBOG UER ; Voir Bogue.
A N T IO P E : Abréviation de Acquisition comporte plusieurs et il est parfois pos­ D ID A C T IC IE L: Programme inform ati­
numérique et télévisualisation d'images sible d'en rajouter pour disposer de que destiné à l'enseignement.
organisées en pages d'écriture. Il s'agit possibilités supplémentaires, mémoire D IG IT A L : Terme anglais pour numéri­
d'un télétexte, ou encore d'un vidéotex accrue, interface, etc. que, à proscrire en français, même si
passif. Ces noms barbares cachent une C A R T O U C H E : Petite boîte à connecter vous comptez sur vos doigts.
réalité plus simple : l'envoi de textes sur à un ordinateur. Elle contient de la
les téléviseurs, à la place des images mémoire morte et apporte à l’ordinateur
habituelles. un programme tout fait. Ce peut être un
A Z E R T Y o u Q W E R T Y : Regardez la jeu, par exemple.
première ligne d'une machine à écrire C O B O L : Langage de programmation
française, vous y lirez « AZERTYUIOP ». conçu en 1959 pour résoudre plus faci­
Les Anglo-Saxons n'ont pas la même, lement les problèmes de gestion. Ne
bien que la différence soit faible : sur tourne que sur les grosses machines.
les leurs, on ht « QWERTYUIOP ». Les C O D E S BARRES : Ce sont les petites
Français rechercheront donc un clavier barres verticales présentes désormais IE E E 4 8 8 : La norme numéro 488 de
« Azerty », qui est, de plus, en principe, sur les étiquettes des produits vendus l'« Institute of Electrical and Electronic
pourvu de nos caractères accentués. dans le commerce. Il existe des lecteurs Engineers » (États-Unis) définit tous les
de codes barres, sortes de petits stylos à détails d'une certaine transmission de
brancher sur un ordinateur qui doit type parallèle.
disposer d'une sortie prévue à cet effet. IN IT IA L IS A T IO N : Initialiser un ordina­
Beaucoup en disposent désormais en : Programme dont dispose tout
É D IT E U R teur, c'est le mettre en état de marche.
option et pourront ainsi fa cilite r l'inven­ ordinateur, assurant la présentation de Lui-même, juste après la mise sous
taire d'une boutique. tous les textes affichés à l'écran. C'est tension, ajuste certaines valeurs telles
C O M P A T IB IL IT E : Faculté d'un pro­ égalem ent l'é d ite u r q ui o béit aux quelles doivent être avant toute utilisa­
gramme ou d'un appareil à s'adapter commandes de mouvements du curseur, tion. Un programme s'initialise égale­
sur d'autres machines que celle pour depuis le clavier. ment. Il doit débuter par une série
laquelle il a été initialem ent prévu; d'instructions affectant les valeurs de
faculté d'un ordinateur d'accepter sys­ début à certaines variables.
tématiquement les logiciels ou les op­ IN T E R F A C E : Une interface est l'ensem­
tions d'un autre ordinateur. Bien peu de ble du m atériel et du logiciel nécessai­
produits de l'inform atique sont compati­ res pour assurer la communication entre
bles les uns avec les autres. Quant à la un périphérique et un ordinateur.
B IT S (8 b its e t 1£ b its ) : Certains com patibilité des programmes ou des
ordinateurs sont dits « 8 bits » tandis extensions, elle peut n'être qu'incom­
que d'autres sont dits « 16 bits ». Cette plète. Quelques standards ont toutefois
différence désigne en fait le type du été mis en place.
processeur utilisé. La plupart des ordi­ C O N S O L E : A ppareil possédant un
nateurs fam iliaux sont des « 8 bits », et écran et, éventuellement, un clavier,
de plus en plus d'ordinateurs profes­ mais que l'on ne peut pas programmer.
sionnels sont maintenant des « 16 bits ». Les consoles de jeu bien connues reçoi­
Pour l'usager, la différence est non vent des cartouches apportant des pro­
seulement le prix d'achat (les seconds grammes tout faits. F IC H IE R : Informations de même nature
étant généralement plus chers que les C P /M : Acronyme de « Control Program stockées sur un support quelconque :
premiers), mais la rapidité d'exécution for Microprocessors », marque déposée fiches cartonnées, cassette, disquette,
des programmes (plus grande pour les par la société D igital Research. Il s'agit disque... Caractérisé par la nature de
« 16 bits ») et enfin la disponibilité des du plus répandu des systèmes d'exploi­ son support, son volume, ses modes
logiciels (certains sont prévus pour les tation de disquettes, devenu une sorte d'accès et sa fréquence d'utilisation.
« 8 bits », d'autres pour les « 16 bits », de standard. F O R T H : Langage complexe et puissant LANCER U N PRO G RAM M E : C'est tout
les seconds ayant rattrapé, en nombre, C R IS T A U X L IQ U ID E S : Les écrans à plus spécialement destiné aux applica­ simplement faire démarrer son exécu­
les premiers). cristaux liquides sont plats et consom­ tions de calculs. tion.

VOTRE ORDINATEUR N« 6
L O G O : Langage à but pédagogique, : A ne pas
M É M O IR E P E R M A N E N T E quantité de mémoire supérieure. S É R IE : Mode de transmission opposé
plus destiné à enseigner les principes confondre avec la mémoire morte. Les P H O T O S T Y L E : Nom savant pour au mode parallèle : les informations
de la programmation qua réaliser des ordinateurs de poche utilisent des cir­ « crayon lumineux », ce petit stylo muni sont envoyées les unes derrière les
programmes. Ceux-ci sont essentielle­ cu its spéciaux consom m ant m oins d'une cellule photo-électrique permet autres. Le protocole le plus répandu est
ment à composition graphique. Ce lan­ d'électricité que ceux des ordinateurs de pointer un endroit de Técran afin celui dit RS-232C.
gage est disponible sur un certain nom­ de table (mais travaillant plus lente­ d'exécuter une commande. S IC O B : C est à l'inform atique ce que le
bre d'ordinateurs domestiques. ment). Ils peuvent par conséquent a li­ P IX E L : Contraction de l'anglais « pic- salon de l'Automobile est à la voiture.
L U T IN : Structure graphique définissa­ menter constamment leur mémoire vive, ture element » (élément de dessin). Le Cette manifestation se tient à Paris cha­
ble par le programmeur. Une fois ce même quand l'ordinateur a été atteint. pixel est le plus petit point image qu'est que mois de septembre; en 1984, il
lutin dessiné, il peut être nommé dans Les programmes et les données sont capable de m anipuler l'ordinateur. Il possède aussi une « édition de prin­
un programme et placé à tout endroit de donc conservés. s'agit donc d'une de ses caractéristi­ temps » en mai.
Técran, des instructions simples permet­ ques propres, indépendante de l'écran S O U R IS : Petite boîte munie d'une boule
tent alors de le déplacer. Si l'ordinateur utilisé. Le nombre de pixels définit la que Ton fa it rouler sur une table. Un fil
n'en dispose pas, il faut, pour obtenir le résolution des images. la relie à l'ordinateur (d'où ce sobri­
même résultat, redessiner l'objet à dé­ P O C H E (ordinateurs de poche) : Dits quet). Un curseur reproduit à Técran les
placer à chaque nouvelle position. Les aussi « poquettes ». De petite ta ille (mais mouvements de la souris et permet ainsi
lutins font ou ne font pas partie des ne tenant pas forcément dans la poche), de choisir rapidement, sans toucher au
possibilités du Basic d'un ordinateur. les ordinateurs de poche intègrent l'a li­ clavier, une des options proposées.
mentation (par pile ou par batterie), S P R IT É : Terme anglais pour lutin.
l'électronique, le clavier et un écran à
cristaux liquides. On les distingues des
calculatrices programmables par le fait
qu'ils parlent Basic. Ils sont entièrement
autonomes, avec une mémoire perma­
nente.
P R O G IC IE L : Logiciel professionnel li­
: Sur un disque musical, le
N U M É R IQ U E
vré avec une épaisse documentation,
relief du sillon est une image de la
regroupant souvent plusieurs program­
musique initiale : le signal est d it « ana­ mes. Le terme est flou et est fréquem­
logique ». L'ordinateur est bien incapa­
ment synonyme de logiciel cher.
ble de manipuler ce type d'information,
évoluant continûment dans le temps. Lui
ne peut manipuler que des suites dis­
M A R G U E R IT E : Tête d'impression pour continues de nombres : des signaux
machine à écrire ou im prim ante. Les numériques. TA B LE T R A Ç A N T E : Ne pas confondre
marguerites se sont répandues dans avec une imprimante et encore moins
beaucoup d'imprimantes, leur procu­ avec une tablette graphique. Une table
rant une « qualité courrier » : les carac­ traçance dessine des traits continus
tères sont ceux qu'aurait pu frapper une grâce à un stylo (ou plusieurs si elle est
machine à écrire, à la différence de la en couleurs) se déplaçant au bout d’un
plupart des imprimantes m atricielles. bras. Il exécute donc n'importe quel
M A T R IC IE L L E : Désigne les im prim an­ graphique, cela quelle qu'en soit la
tes formant les caractères grâce à une complexité.
tête munie d'aiguilles. Celles-ci dessi­ T A B L E T T E G R A P H IQ U E : Plaque sensi­
nent la lettre point par point, dans une ble, reliée à l'ordinateur, sur laquelle on
matrice de ta ille variable dont dépend R ÉS E A U: Ensemble d'ordinateurs ou de déplace un stylo, dont les mouvements
très largement la qualité d'impression. services informatiques reliés entre eux peuvent être détectés et enregistrés par
M É M O IR E : Une mémoire est un organe et pouvant donc travailler ensemble. Le un programme.
qui permet de stocker une information réseau peut être local (interne à une TA B LE U R : Programme à vocation pro­
afin de l'u tilise r ultérieurement. entreprise), national ou international. fessionnelle mais disponible sur un
O R G A N IG R A M M E : Dessin établi selon
Les ordinateurs utilisent différents types R S -232C : Protocole de transmission du nombre croissant d'ordinateurs fami­
certaines conventions et représentant le
de mémoires : type série, devenu un standard. Beau­ liaux. Il permet de créer de grands
cheminement du programme. Il en dé­
- la mémoire dans laquelle l'ordina­ coup d'ordinateurs ont, ou peuvent tableaux de chiffres, d'automatiser les
crit le schéma et est pratiquement indif­
teur va chercher couramment des ins­ avoir, une « sortie RS-232C ». Parmi les calculs entre colonnes ainsi que de
férent du langage utilisé en fin a l pour
tructions ou des données est la mémoire périphériques, les modems et un bon puissantes opérations (sauvegarde sur
traduire ces idées en programme. Il est
centrale. Sur les ordinateurs individuels, nombre d'imprimantes en sont équipés. disquettes, etc.).
la première expression de l'algorithm e
cette mémoire est essentiellement consti­ T É L Ë T E L : Réseau destiné à transmettre
résolvant le problème.
tuée de circuits à semi-conducteurs, qui des pages d'écran entre des terminaux
sont des MEM (mémoire morte) ou des spécialisés, le modèle « M initel » loué
MEV (mémoire vive). par les PTT. L'utilisateur peut non seule­
- la mémoire externe de grande capa­ ment accéder à des informations mais
cité, et qui peut être une minidisquette, aussi en émettre : ce système est encore
une disquette, un disque, ou même une appelé Vidéotex actif.
mémoire à bulles. T E L Ë T E X T E : Voir Antiope.
M E M o u m é m o ire m o rte : Une mémoire T E R M IN A L : Console destinée à être
morte est une mémoire dont le contenu connectée à un ordinateur.
ne peut être modifié en usage normal. T R A IT E M E N T D E T E X T E : Logiciel per­
Ainsi, en cours de fonctionnement, un mettant d'écrire à Técran comme sur
programme m al conçu ne peut détruire une machine à écrire. Il dispose tou­
le contenu de cette mémoire ; on ne peut jours de nombreuses fonctions facilitant
écrire dans une MEM (anglais : ROM). considérablement la création des tex­
M E V o u m é m o ire v iv e : On peut écrire S A IS IE : Terme désignant l'opération tes : corrections réalisées à Técran,
dans une mémoire MEV (et lire aussi, PASCAL : Langage de programmation par laquelle un programme va chercher déplacement ou suppression de mots ou
bien entendu). Les zones de données dit « structuré ». Créé en 1968, il offre de les données à l'extérieur, en demandant de paragraphes, sauvegarde des textes
d’un programme sont donc toujours en nombreuses différences par rapport au à l'écran qu'un homme les frappe au sur disquettes. Disponibles sur un cer­
MEV, et c'est trop souvent le cas du Basic. Plus délicat à manier, il néces­ clavier ou en allant lui-même les cher­ tain nombre d'ordinateurs fam iliaux de
programme lui-même (anglais : RAM). site, de la part de l'ordinateur, une cher sur une disquette ou une cassette. haut de gamme.

VOTRE ORDINATEUR N” 6 81
Imprimerie Sima, rue des Epinettes, ZI Torcy Sud 77200. Printed in France. Photocomposition et photogravure : Publications Élysées 91, Champs-Élysées, 75008 Paris. Dépôt légal
imprimeur juillet 1984 n° 83040. Directeur de la publication : Jean-Luc Verhoye. Directeur délégué : Jean-Pierre Nizard. Diffusion : NMPP. Numéro de commission paritaire : 65 503.
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