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V. 22 N . 6 8 (1995?:53-85
/. Introdução
P o d e m o s , p o r o u t r o l a d o , o b s e r v a r q u e os estágios d a história c u l t u r a l
dessas sociedades no nosso século f o r a m d o m i n a d o s p o r idéias e l i n -
g u a g e n s q u e se t o r n a r a m características d e toda u m a época. A s s i m , no
começo d o século e na crise e n t r e as d u a s g u e r r a s p r e v a l e c e r a m o
tema e a l i n g u a g e m d a "degenerescència" (Liittirliiii^), o u d a "deca-
dência" (UíjfcrviiK^), essa v u l g a r i z a d a pela c o n h e c i d a o b r a d e O .
S p e n g l e r ' , i n s p i r a d o s n u m p a r a d i g m a historiográfico a p l i c a d o ao
declínio d o Império R o m a n o ' . N o s anos q u e se s e g u i r a m à S e g u n d a
G u e r r a , a reconstrução d a E u r o p a , a reorganização d o m a p a m u n d i a l
na esteira d a "descolonização" e o extraordinário r i t m o d e c r e s c i m e n -
to econômico dos " t r i n t a anos g l o r i o s o s " d e r a m o r i g e m ã idéia e à
l i n g u a g e m d o desenvolvimento. F o i nos começos d a década d e 50 q u e
o e c o n o m i s t a C o l i n C l a r k v u l g a r i z o u essa idéia e esse t e r m o , e o
" d e s e n v o l v i m e n l i s m o " tornou-se a i d e o l o g i a d a época, t r a n s g r e d i n d o
as fronteiras d o econômico e estendendo-se a t o d o s os domínios d a
a t i v i d a d e h u m a n a . C o m o f i m d o s " t r i n t a anos g l o r i o s o s " u m a nova
c o n j u n t u r a desenhava-se no h o r i z o n t e histórico d a s nações o c i d e n t a i s
e e m 1972 a Conferência d a U N E S C O e m H e l s i n q u e p r o c l a m a v a o
" d e s e n v o l v i m e n t o c u l t u r a l " c o m o o fator m a i s i m p o r t a n t e n o avanço
da sociedade. A itiéia e o t e r m o d o " c u l t u r a " se sobrepõem a "desen-
v o l v i m e n t o " c o m o e m b l e m a simbólico de u m a nova época. F i n a l m e n -
te, pelos meados d a década d e 8t) anuncia-se a i d a d e d a "ética". N a
l i n g u a g e m r e l i g i o s a , na filosofia, na política, nas ciências h u m a n a s em
geral os temas éticos passam a ser p r i v i l e g i a d o s o a exigência ética,
intuída, sentida e d i s c u t i d a , impõe u m a n o v a s e n s i b i l i d a d e e, a p a r e n -
temente, u m n o v o padrão de c o n d u t a a indivíduos e g r u p o s nas nos-
sas sociedades.
Há, p o r c o n s e g u i n t e , u m a dialética i m a n e n t e ao d e s d o b r a m e n t o d a s
r a c i o n a l i d a d e s d o m i n a n t e s na evolução d a s sociedades q u e a c o l h e m a
Razão c o m o eixo o r d e n a d o r d o seu u n i v e r s o simbólico. A o d e s e n v o l -
v i m e n t o d a s r a c i o n a l i d a d e s científico-técnicas, q u e i m p õ e m u m a l e i t u -
ra insirumnüa] e operadonal d a r e a l i d a d e , segue-se a emergência d a s
r a c i o n a l i d a d e s hermenêuticas q u e t r a z e m para o p r i m e i r o p l a n o o
p r o b l e m a d o sentido e a necessidade d e u m a l e i t u r a e x p l i c i t a m e n t e
antropológica d o h o m e m e d o seu m u n d o , para f i n a l m e n t e d a r l u g a r
às r a c i o n a l i d a d e s éticas, v o l t a d a s p a r a a questão decisiva d o dever-ser
e para u m t i p o d e leitura iioniialiva e leleoldgica d o u n i v e r s o h u m a n o
d o s e n t i d o . C o n q u a n t o se v e r i f i q u e u m suceder-se no t e m p o d e for-
m a s d o m i n a n t e s d e razão e d e l i n g u a g e m , c o m o v i m o s na tríade de-
senvolvimenlo-cultura-ética nas sociedades o c i d e n t a i s d o último pós-
g u e r r a , trata-se a q u i , na v e r d a d e , d e u m m o v i m e n t o ciialélico o u p r o -
p r i a m e n t e c o n c e p t u a i , q u e e n c o n t r a no t e m p o suas f i g u r a s históricas",
mas obedece ã lei dialética d a suprassunção d o s seus m o m e n t o s . C o m
efeito, a r a c i o n a l i d a d e cieiilifico-lécnica, no próprio m o v i m e n t o d a s u a
expansão é sobrelevada ao nível d a r a c i o n a l i d a d e d o senlida e essa,
p o r sua vez, é s u p r a s s u m i d a pela r a c i o n a l i d a d e ética, p o i s a Razão q u e
cria o sistema dos objetos é a m e s m a q u e se i n t e r r o g a sobre as razões,
os c a m i n h o s e os fins dessa i m e n s a a v e n t u r a d e instauração de u m
m u n d o à m e d i d a d o h o m e m q u e d e n o m i n a m o s civilização.
O p e n s a m e n t o ético contemporâneo a p r e s e n t a - n o s , p o i s , u m a
p l u r a l i d a d e d e perfis e tendências q u e c o r r e s p o n d e m aos t i p o s d e
r a c i o n a l i d a d e a t u a l m e n t e vigentes na nossa sociedade. Se nos l e m -
b r a r m o s d e q u e a Ética é o b r a d a Razão d e m o n s t r a t i v a , t e n d o p o r
objelo as práticas i n d i v i d u a i s e sociais e v i s a n d o ã sua legitimação
r a c i o n a l e m t e r m o s d e princípios, v a l o r e s e f i n s , v e r e m o s q u e a
p l u r a l i d a d e a t u a l d e m o d e l o s éHcos c o r r e s p o n d e ã p l u r a l i d a d e d o s
t i p o s d e r a c i o n a l i d a d e q u e se a p r e s e n t a m c o m o os m a i s a p t o s para
pensar o cí/ms c o m p l e x o d o nosso t e m p o .
C o n v é m , p o i s , e x a m i n a r i n i c i a l m e n t e a questão d o a u l o - d i f e r e r c i a r - s e
da razão m o d e r n a , a s u a significação liistórico-cultural e os p r o b l e m a s
A questão, q u e se a p r e s e n t a a u m t e m p o f u n d a m e n t a l e d i f i c i l d o
a u l o - d i f e r e n c i a r - s e d a Razão e m geral, p o d e ser t r a t a d a sob d o i s p o n -
tos d e v i s t a : o p o n t o d e vista Icórico e o p o n t o d e vista histórico. O
p r i m e i r o investiga na própria natureza d a Razão o princípio d a sua
auto-diferenciação e d a multiplicação das r a c i o n a l i d a d e s na realização
histórica d a Razão. O s e g u n d o considera a gênese e o c r e s c i m e n t o
n m l t i f o r m e d a Razão n a q u e l a civilização q u e se t o r n o u emblemática-
m e n t e a "civilização d a R a z ã o " : a civilização o c i d e n t a l .
A s r a c i o n a l i d a d e s m o d e r n a s c o n s t i t u e m - s e , p o i s , e se d e s e n v o l v e m no
c a m p o de u m a razão o r i e n t a d a , e m princípio, para o pólo lógico. T r a t a -
se, p o r c o n s e g u i n t e , d e r a c i o n a l i d a d e s f o r m a l m e n t e operacionais, cujo
p r o c e d i m e n t o essencial consiste e m s u b m e t e r os resultados d a experiên-
Por c o n s e g u i n t e , u m a t i p o l o g i a d a s g r a n d e s f o r m a s d e r a c i o n a l i d a d e
que ccmipõem o u n i v e r s o d a razão m o d e r n a d e v e l e v a r e m conta a
p r i m a z i a d o pólo lógico, d o q u a l p r o c e d e a u n i d a d e desse u n i v e r s o , e
d e v e ter prtísente o critério q u e o r g a n i z a essas racionalidades p o r o r d e m
d e u n i v e r s a l i d a d e e d e alcance gnosiológico na sua aproximação m a i o r
o u m e n o r ã r a c i o n a l i d a d e - m a t r i z , o u seja, à r a c i o n a l i d a d e lógico-niaW-
mdtica. Eis, p o i s , os traços d i s t i n t i v o s d a s r a c i o n a l i d a d e s o r g a n i z a d a s
s e g u n d o esse critério: a) o c o n h e c i m e n t o c o m o luilo-prodiiçiio o u c o m o
produção s e m l i m i t e s de n o v o s c o n h e c i m e n t o s ; b) o c o n h e c i m e n t o
c o m o produtor d e objetos o u c o m o p o d e r técnico t e o r i c a m e n t e i l i m i t a -
d o . S e g u i n d o esse critério e essa o r d e m , p o d e m o s traçar assim u m
p r i m e i r o esboço d e t i p o l o g i a d a s r a c i o n a l i d a d e s q u e f o r m a m o c a m p o
d a razào m o d e r n a :
1. A r a c i o n a l i d a d e - m a t r i z é a r a c i o n a l i d a d e lógico-matemática. Ela p o d e
ser c o n s i d e r a d a n o seu aspecto p u r a m e n t e fornuil''-, expandindo-se,
enlào, nesses d o i s i m e n s o s domínios da pesquisa contemporânea q u e
são a Lógica e a Matemática, contíguos e m e s m o a b o l i n d o suas f r o n -
teiras para c o n s t i t u i r u m a única f o r m a u n i v e r s a l d a razão científica;
o u então p o d e m o s consider.i-la n o seu u s o iustruniciitat, c o m o método
e c o m o l i n g u a g e m q u e a t e n d e m às exigências d e r i g o r e exatidão d o
c o n h e c i m e n t o e d a sua expressão. A r a c i o n a l i d a d e lógico-matemática
é, p o i s , o pólo e m t o r n o d o q u a l se u n i f i c a m as r a c i o n a l i d a d e s q u e
f o r m a m o glohus iiitellcctualis da razão m o d e r n a . A conseqüência m a i s
i m p o r t a n t e dessa e s t r u t u r a d o u n i v e r s o da razão m o d e r n a d o p o n t o
de vista de u m a possível fundamentação d a Ética é o l u g a r r e s i d u a l
que aqui ocupa o pensamento metafísico, considerado no máximo c o m o
u m talvez interessante sítio arqueológico. Por o u t r o l a d o , a avaliação
d o teor d e r a c i o n a l i d a d e d a s d i v e r s a s f o r m a s d e c o n h e c i m e n t o se faz
a q u i s e g u n d o a sua aproximação m a i o r o u m e n o r ao p o l o lógico-
matemálico, q u e d e t e r m i n a i g u a l m e n t e a m e d i d a d o seu r i g o r de-
m o n s t r a t i v o e assegura, e m última instância, seus títulos de l e g i t i m i -
d a d e r a c i o n a l . È nessa perspectiva q u e p o d e m o s s i t u a r as grandes
formas d a r a c i o n a l i d a d e einpirico-fortnal, d a r a c i o n a l i d a d e hermenêutica"^
e, na órbita d e ambas, d a r a c i o n a l i d a d e filosófica hoje.
A tradição d a r a c i o n a l i d a d e éhca na c u l t u r a o c i d e n t a l a c o m p a n h a as
v i c i s s i t u d e s seja das r a c i o n a l i d a d e s filosóficas n o m u n d o a n t i g o , seja
das r a c i o n a l i d a d e s teológicas na i d a d e cristã, seja d a s r a c i o n a h d a d e s
filosófico-científicas no m u n c i o m o d e r n o . C o m efeito, a Édca não ó
senão a explicitaçáo d a s razões implícitas no ethos de u m a d e t e r m i n a -
da c u l t u r a para organizá-las s i s t e m a t i c a m e n t e e c r i t i c a m e n t e na f o r m a
O a d v e n t o d a razão m o d e r n a s i g n i f i c o u u m a p r o f u n d a revolução n o s
f u n d a m e n l o s d a Ética, p r o v o c a d a p e l o d e s l o c a m e n t o d o c e n t r o
u n i f i c a d o r d a s r a c i o n a l i d a d e s d o pólo metafísico para o p o l o lógico. N a
v e r d a d e essa revolução, q u e irá d a r à Ética o c i d e n t a l u m a nova face
e encaminhá-la e m n o v a s direções, conheceu seu p r i m e i r o episódio no
n o m i n a l i s m o t a r d o - m e d i e v a l e na crítica nele presente à a n a l o g i a d o
ser, p i l a r d e sustentação d a Metafísica clássica. N o l i m i a r d a razão
m o d e r n a o a n t i g o p r o b l e m a d a oposição e n t r e a p a r t i c u l a r i d a d e d o
ethos e a u n i v e r s a l i d a d e d a htica é r e v i v i d o p o r Descartes q u e aconse-
lha u m a p r u d e n t e submissão ao ethos t r a d i c i o n a l ' " , e n q u a n t o não se
c o n s t i t u a u m a Ética r i g o r o s a m e n t e r a c i o n a l e, p o r t a n t o , u n i v e r s a l . N o
e n t a n t o , o p r o g r a m a carlesiano d a conshtuição dessa n o v a Éhca, q u e
deveria inscrever-se no triângulo epistemológico f o r m a d o p e l o método,
o sistema e o sujeito, m o s t r o u - s e irrealizável ao l o n g o d a história d a
razão m o d e r n a , O d o m í n i o d o a g i r h u m a n o o u d a yrdxis revelou-se
irredutível à r a c i o n a l i d a d e matemática d a i>hi/sis. A constituição d a
Éhca no espaço d a razão m o d e r n a teve de r e n u n c i a r aos p r o c e d i m e n -
A m e i o c a m i n h o d o itinerário d a razão m o d e r n a a H g u r a de K a n t
eleva-se c o m u m a significação v e r d a d e i r a m e n t e fatídica, no s e n t i d o
l a t i n o d o t e r m o , na m e d i d a e m q u e nela se p o d e m ler os s i n a i s
p r e n u n c i a d o r e s d o d e s t i n o d a razão na história q u e virá d e p o i s . Se
essa significação d a o b r a k a n t i a n a é u n i v e r s a l m e n t e reconhecida no
q u e d i z respeito à razJo p u r a o u leiSrica, não o é m e n o s no q u e c o n -
cerne à razão práHca o u ética e ãs f o r m a s d e r a c i o n a l i d a d e c o m q u e
ela se apresentará n o s t e m p o s pós-kantianos. C o m efeito, e m K a n t
assistimos à t e n t a t i v a r i g o r o s a m e n t e c o n d u z i d a para i n t e g r a r no mes-
m o d i s c u r s o a r e a l i d a d e antropológica d o ethos v i v i d o e a "metafísica
dos c o s t u m e s " , essa f u n d a d a na u n i v e r s a l i d a d e a priori d a razão prá-
tica"'. A q u i estão entrelaçadas no seu desenho i n i c i a l as d u a s l i n h a s
que haverão de ser seguidas p e l a s r a c i o n a l i d a d e s éticas d e p o i s de
K a n t : a Hnha d a logicisaçiio d a Ética, q u e conhecerá d i v e r s a s variantes
na h l o s o f i a contemporânea, e a l i n h a d o e x p e r i m e n t a l i s m o ético q u o
dará i g u a l m e n t e o r i g e m a d i v e r s o s m o d e l o s d e c o n d u t a a l t e r n a h v a ao
elhos t r a d i c i o n a l na nossa sociedade.
A articulação e n i r e a a u t o n o m i a p r i n c i p i a i d o sujeito e a u n i v e r s a l i d a -
d e d a razão se faz, p o i s , para as r a c i o n a l i d a d e s êlicas contemporâneas,
d e a c o r d o c o m d i v e r s o s modelos lógicos q u e se supõem capazes d e
f u n d a m e n t a r e e x p l i c a r a pa.ssagem d o agir élico i n d i v i d u a l ao consenso
na c o m u n i d a d e ética, sem que aquele renuncie à sua a u t o n o m i a de p r i n -
cípio e essa ã sua u n i v e r s a l i d a d e . Admite-se, assim, q u e a c o m u n i d a d e
éhca — o u o ethos empírico — pode acolher u m a razão q u e é universal
p<irque capaz d e obter o consenso d e Iodos, mas c]ue só é tal, o u seja,
razão ética o u n o r m a t i v a , p o r se mostrar c o m o q u e u m a emanação da
a u t o n o m i a d o sujeito ético q u e nela se reconhive, Itusca-se, pois, u m a
estrutura lógica a d e q u a d a q u e assegure à r a c i o n a l i d a d e ética sua f u n -
ção d e fiuídamentar e e x p l i c a r a u m t e m p o o a g i r ético d o indivíduo
e a e s t r u t u r a ética d a c o m u n i d a d e . A s r a c i o n a l i d a d e s éticas c o n t e m p o -
râneas permanc\:cm a s s i m fiéis, à sua m a n e i r a , ao princípio c o n s t i t u -
V. Conclusão
P a r t i m o s d e u m a b r e v e descrição d a situação e s p i r i t u a l d o O c i d e n t e
após os anos trágicos q u e começaram c o m o f i m d a E u r o p a d o s notá-
veis e m 1914 e se p r o l o n g a r a m até a g u e r r a d e 1939-194.'). O ciclo q u e
se s e g u i u a essa crise parece ter r e p e h d n , ao m e n o s n o s seus g r a n d e s
estágios, a seqüência q u e e n c o n t r a m o s e m o u t r a s épocas d a história
d o O c i d e n t e e, de m o d o e x e m p l a r , nos p r i m e i r o s séculos d a Grécia
clássica, e i]ue agora se apresenta c o m a cadência acelerada própria d o
nosso t e m p o de u m a história e m r i t m o quase frenéhco. U s a n d o os
l e r m o s c o m q u e foi u n i v e r s a l m e n t e d e s i g n a d a , essa seqüência p o d e
ser caracterizada pela p r i m a z i a respectiva, no imaginário e nas idéias
d a sociedade, d o s conceitos e das l i n g u a g e n s d o dcsenvohunioito, da
cultura e d a clica. Pensamos d e s c o b r i r a q u i u m a lógica liistórica q u e
a r t i c u l a esses três m o m e n t o s e q u e t r a d u z , na sucessão t e m p o r a l d a s
f i g u r a s c o m i]ue a s o c i e d a d e se representa a si m e s m a , as categorias
antropológicas d e necessidade, d e seutido e d e valor, o u a i n d a d e traba-
lho, d e saber e d e ação. Desta sorte, deseuvolvunenlo, cultura e élica são
t e r m o s e conceitos emblemáticos q u e p e r m i t e m pensar a direção d o
f l u i r p r o f u n d o d a civilização o c i d e n l a l n o s últimos cinqüenta anos.
Notas
89. Além das obras de Léonard e Spaemann já citadas, ver o belo artigo de
Vrnomo PÜSSVNII, "Ética e Ontologia", Giornale di Metafísica (nuova serie) XV
(1993): 441-452.
Endereço do autor:
Av, Dr, Cristiano Guim.irSes. 3127
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