Você está na página 1de 392

magens ae

POLIS
História I l u s t r a d a )

A. Osiris Raha
magens d e
ERESÔPOLIS
(História I l u s t r a d a )

(
A
X ^ 0

D e i t a d a sobre montanhas.
E x i b e os c o n t o r n o s seus.
U m a beleza tamanha.
Só e s c u l p i d a p o r D E U S !
I

© BY A. OSIRIS R A H A L — 1984

ii TwMiNlil

SPHCA

V E R S O S : M a r i a T e r e s a M e l o S o a r e s (1968)
C A P A : Osiris/Dirceu
C.E.E B
magens a e

POLIS
História I l u s t r a d a )

A. OSIRIS RAHAL

Teresópolis
1984
Antônio O S I R I S R a h a l
B a c h a r e l e m Ciências e L e t r a s
E N G E N H E I R O AGRÓNOMO
L i c e n c i a d o e m Matemática

A L G U N S D O SPRINCIPAIS T R A B A L H O S REALIZADOS
PELO AUTOR:

• O C E N T E N A R I O D E F E L I C I A N O SODRÉ
Edição C o m e m o r a t i v a - 1 8 8 1 - 1 9 8 1 - E s g o t a d a .
• R U A S D E TERESÓPOLIS - S e u s B a i r r o s , Prédios e
M o n u m e n t o s - ( S i g n i f i c a d o Histórico d e s u a s Denominações)
1983.
• E N C A R T E D E R U A S D E TERESÓPOLIS - (Opúsculo) - 1 9 8 3 .
• FAMÍLIAS D E TERESÓPOLIS - A n t i g a s , T r a d i c i o n a i s o u
Numerosas - 1984.

• I M A G E N S D E TERESÓPOLIS (História I l u s t r a d a ) - 1 9 8 4 .

E M PREPARAÇÃO.
• P E R S O N A L I D A D E S D E TERESÓPOLIS ( S u a s B i o g r a f i a s )
A i m a g e m a serviço d a História

Nâo há e x a g e r o , d e c e r t o , n a a f i r m a t i v a d e q u e a preservação P e l a e n o r m e extensão t e r r i t o r i a l , a s dessemelhanças


d a memória m u n i c i p a l , n o B r a s i l , c o m o f u n d a m e n t o r e g i o n a i s , a s d i v e r s i f i c a d a s influências c u l t u r a i s q u e m o d e l a r a m
imprescindível à construção d a memória n a c i o n a l , d e v e s u a formação — s e m prejuízo d a preponderância
m a i s a o i d e a l i s m o e à pertinácia e x e m p l a r d e u n s f u n d a m e n t a l d o h u m a n i s m o lusíada — , o B r a s i l não p o d e
t a n t o s p e s q u i s a d o r e s , e m s e u g e n e r o s o esforço i n d i v i d u a l , d o prescindir desse minucioso trabalho d e pesquisa e
q u e a u m a atuação c o n s t a n t e e a b r a n g e n t e d e órgãos d o avaliação d a história d e s e u s núcleos m u n i c i p a i s , p a r a q u e ,
P o d e r Público. E m v e r d a d e , t e m f a l t a d o a e s t e s órgãos, q u a s e através d o e s t u d o d e s u a evolução política e s o c i a l ,
s e m p r e , a consciência d a importância d a h i s t o r i o g r a f i a p o s s a m o s t e r o n o s s o r e t r a t o d e c o r p o i n t e i r o , c o m o p o v o e nação.
l o c a l p a r a q u e s e e l a b o r e o l a r g o p a i n e l d a evolução d o País,
considerado c o m o u m todo, mas s e m q u e s e perca d e Daí p o r q u e não m e c a n s o d e a c e n t u a r q u e é p u r a
v i s t a o s i g n i f i c a d o d e c a d a p a r t e , c o m a s s u a s características abstração, s e m s e n t i d o d e o b j e t i v i d a d e , f a l a r - s e e m "memória
e peculiaridades. n a c i o n a l " s e não s e t i v e r p r e s e n t e , a n t e s , a n e c e s s i d a d e
de preservar e defender, e m sua verdadeira autenticidade, e s t u d i o s o s d a história d e c a d a u n i d a d e d e s e u q u a d r o
a "memória m u n i c i p a l " . político-administrativo, a p a r t i r d o início d o p o v o a m e n t o .
P o d e r i a m s e r r e l e m b r a d o s vários n o m e s q u e , n a s d i f e r e n t e s
N o q u e t a n g e à ação g o v e r n a m e n t a l , c u m p r e r e c o n h e c e r regiões d o a t u a l E s t a d o , s e e n t r e g a r a m a e s s e benemérito
o admirável t r a b a l h o r e a l i z a d o p e l o I B G E , c o m a s esforço e , c o m s i n g u l a r obstinação, s e e m p e n h a r a m
suas modelares "monografias municipais" e, u m pouco mais e m v e r d i v u l g a d o s , m u i t a s v e z e s s e m a j u d a n e m compreensão
t a r d e , a Enciclopédia d o s iVIunicípios B r a s i l e i r o s , o b r a d e d o P o d e r Público, o s r e s u l t a d o s d e s u a s p e s q u i s a s .
inegável mérito, só e m p a r t e p r e j u d i c a d a p e l o defensável e m p e n h o R e f e r i r e i a p e n a s u m d e s s e s n o m e s , c u j a invencível
d e realização d e n t r o d e p r a z o s p o u c o favoráveis, p o r persistência a c o m p a n h e i d e p e r t o há q u a t r o décadas:
s u a e s t r e i t e z a , a u m a revisão m a i s r i g o r o s a d o s d a d o s históricos o d e Luiz Palmier, que s e entregou d e corpo e a l m a à ideia
e estatísticas d i v u l g a d o s . E c a b e , também, f a z e r justiça de ver publicado, e m 1940, o seu minucioso estudo
a iniciativas isoladas, c o m o é o caso d e Pernambuco, mediante São Gonçalo Cinquentenário. Àquela a l t u r a , não l h e f a l t o u
as quais alguns governos procuram estimular a s o a p o i o d o m e u v e l h o I B G E , então s o b a l u m i n o s a
p e s q u i s a s n o âmbito d o s Municípios e a s s e g u r a r a publicação liderança d e u m a f i g u r a h u m a n a d a c a t e g o r i a d e M . A . T e i x e i r a
d o s r e s u l t a d o s o b t i d o s . São p o u c o s , e n t r e t a n t o , o s c a s o s de Freitas, preocupado s e m p r e c o m o reconhecimento
em que merecem tais incentivos u m trabalho d e tanto alcance d a importância d a instituição m u n i c i p a l n a e s t r u t u r a
p a r a o p e r f e i t o c o n h e c i m e n t o d a s forças íntimas d e n o s s a político-social b r a s i l e i r a .
história, v i s t a e m s e u c o n j u n t o e e m c a d a u m d o s s e u s m a t i z e s ;
v i s t a , s o b r e t u d o , d o ângulo d a s r e a l i d a d e s m u n i c i p a i s . Teresópolis, e m p a r t i c u l a r , não t e m m o t i v o s p a r a s e q u e i x a r
d a f a l t a d e i n t e r e s s e p o r s u a história — d a s o r i g e n s
I\^as, não é f o r a d e propósito i n s i s t i r : a a l g u n s p e r t i n a z e s a o s d i a s a t u a i s . É, p o s s i v e l m e n t e , u m d o s m a i s f a v o r e c i d o s
idealistas, movidos n a maioria d o s casos pelo a m o r pelo carinho d o s pesquisadores empenhados n a
à terra natal, o u à terra e m que vivem, é que devemos a s reconstituição d e s e u p a s s a d o . V e j a m - s e o s t r a b a l h o s d e
m a i s v a l i o s a s contribuições p a r a q u e não s e p e r c a m n a A r m a n d o Vieira, A. Osiris Rahal, A r m a n d o Paracampo,
indiferença d a s gerações q u e s e s u c e d e m o s m a r c o s d a A m a d e u Laginestra, Gilberto Ferrez, Haroldo Lisboa d a Cunha,
história l o c a l . S e m e s s e esforço d e benemerência cívica e João O s c a r d o A m a r a l P i n t o e P a u l i n o G o l l a r t e ,
s o c i a l , a e x i g i r s e m p r e abnegação e persistência, não s e m f a l a r n o s q u e , a e x e m p l o d e Antônio S u m a v i e l l e
disporíamos, c o m o f e l i z m e n t e já o c o r r e e m t a n t o s c a s o s , d e e Deraldo Portela, recolheram e preservaram importantes
u m m a t e r i a l tão útil e e s c l a r e c e d o r s o b r e a s o r i g e n s , d o c u m e n t o s iconográficos e cartográficos
a formação e o d e s e n v o l v i m e n t o d e n u m e r o s o s núcleos d e d i f e r e n t e s f a s e s d a evolução d a c i d a d e .
p o p u l a c i o n a i s , d i s s e m i n a d o s p e l o i m e n s o território,
m a s d e c u j a integração e s p i r i t u a l e m e r g e a consciência d a pátria, A s s i n a l e - s e a i n d a a circunstância felicíssima d e , n a década
na forma e beleza d e sua unidade. d e 4 0 , e m L o n d r e s , t e r e m caído s o b a s v i s t a s d e u m
historiador e pesquisador d a sensibilidade d e Joaquim d e Souza
À " v e l h a Província f l u m i n e n s e " , tão r i c a d e tradições, não Leão F i l h o o s três g r o s s o s v o l u m e s d o diário d e E d w a r d
têm f a l t a d o — e a i n d a b e m q u e i s s o a c o n t e c e — d e d i c a d o s W i n n i e F r y , o g r a n d e a m i g o d e G e o r g e M a r c h . F o i possível

6
assim a Gilberto Ferrez, e m s u a excelente obra v a l o r i z a n d o c a d a v e z m a i s o privilégio d e v i v e r n u m a
Colonização d e Teresópolis, d a r - n o s u m r e s u m o tão s u g e s t i v o c i d a d e q u e t a n t o m e r e c e d e n o s s a t e r n u r a e admiração.
do que nele ficou registrado sobre aqueles tempos
históricos e m q u e M a r c h , c o m antevisão admirável, f i r m o u P o d e - s e a f i r m a r , s e m s o m b r a d e dúvida, q u e , n a g a l e r i a
o s r u m o s d a vocação d a c i d a d e , d e s t i n a d a d o s h i s t o r i a d o r e s t e r e s o p o l i t a n o s , já está a s s e g u r a d o
essencialmente, p o r suas belezas naturais e seu clima u m l u g a r d e j u s t o r e l e v o a o P r o f e s s o r Antônio O s i r i s R a h a l .
p r i v i l e g i a d o , a s e r u m d o s c e n t r o s turísticos m a i s i m p o r t a n t e s P e s q u i s a d o r d e i n a t a vocação, d o t a d o , a p a r d i s s o ,
do Brasil. Ou, mais d o que isso, u m dos grandes d e e x c e p c i o n a l c a p a c i d a d e d e t r a b a l h o , s u a o b r a alcança
núcleos universitários d e s t e País — a C o i m b r a d o B r a s i l . extraordinário m e r e c i m e n t o e c o n s t i t u i u m a d a s
contribuições m a i s s i g n i f i c a t i v a s p a r a q u e s e m a n t e n h a a c e s a
V a l i o s o é, também, p a r a a reconstituição d o p a s s a d o a memória d a c i d a d e e d o Município.
teresopolitano, o depoimento dos numerosos visitantes que n o s Trata-se, n a verdade, d e u m a obra d e idealismo e amor,
d e i x a r a m o r e g i s t r o d e s u a s observações e impressões, c u j a realização e x i g e a l t a q u o t a d e sacrifício, s o b r e t u d o
m u i t a s d a s q u a i s a i n d a não s u f i c i e n t e m e n t e c o n h e c i d a s o u q u a n d o a p e s q u i s a e a publicação e x i g e m u m d e v o t a m e n t e
pesquisadas. Para m i m , p o r exemplo, f o i u m a integral, seja sob o aspecto das energias pessoais
agradável s u r p r e s a e n c o n t r a r n o J o u r n a l d e P a u l C l a u d e l , d e s p e n d i d a s , s e j a d o p o n t o - d e - v i s t a d o c u s t e i o d a s edições.
publicado e m Paris e m 1968, o registro das vindas d o E n f r e n t a n d o e s s a s d i f i c u l d a d e s c o m f i r m e z a d e ânimo
g r a n d e p o e t a à n o s s a amorável c i d a d e , q u a n d o e r a e l e e e n t u s i a s m o c r i a d o r , O s i r i s R a h a l n o s dá u m e d i f i c a n t e e x e m p l o
r e p r e s e n t a n t e diplomático d e s e u país j u n t o a o g o v e r n o d e f i d e l i d a d e a o s o b j e t i v o s q u e s e traçou e a q u e
d o B r a s i l , n o R i o d e J a n e i r o . C h e g o u até a v i s i t a r p r o c u r a s e r v i r s e m d e s f a l e c i m e n t o n e m vacilação. A f i r m a - s e
o C a m p o d a s A n t a s , e d e t u d o n o s d e i x o u anotações u m idealista e u m trabalhador intelectual digno d e
bastante expressivas. t o d o o n o s s o apreço e d o n o s s o r e s p e i t o .
E q u e m negará a importância d a presença d e Teresópolis n a Graças a e s s a disposição p a r a r e a l i z a r u m l a r g o p r o g r a m a
p o e s i a b r a s i l e i r a ? É g r a n d e o número d e p o e t a s e m de trabalho, vai-se enriquecendo significativamente a
c u j a o b r a há u m t e s t e m u n h o d e v i v o e n c a n t a m e n t o e m f a c e s u a série "Pró-Memória d e Teresópolis", e m q u e f i g u r a m ,
da beleza d a s nossas paisagens; imortalizaram e m c o m o o b r a s i n i c i a i s , a q u e d e d i c o u às denominações
s e u s v e r s o s a emoção q u e e l a s l h e s p r o v o c a r a m n o espírito d o s n o s s o s l o g r a d o u r o s , edifícios públicos e m o n u m e n t o s e
e n a s e n s i b i l i d a d e . Lúcio d e Mendonça, A l b e r t o d e aquela e m que estudou a genealogia teresopolitana,
O l i v e i r a , A d e l m a r T a v a r e s , M a r t i n s F o n t e s , Olegário M a r i a n o ,m e d i a n t e u m l e v a n t a m e n t o o q u a n t o possível e x a u s t i v o d a
Manuel Bandeira, Ribeiro C o u t o . . . Tantos outros! constituição d a s famílias q u e m a i s s e p r o j e t a r a m
n a história d a c i d a d e , d a n d o a contribuição d o s e u t r a b a l h o
A n a d a d i s s o p o d e m o s s e r i n d i f e r e n t e s . A n t e s n o s c u m p r e d a r f e c u n d o p a r a q u e , d o início d o p o v o a m e n t o até o s d i a s
c o n t i n u i d a d e a o esforço até a g o r a r e a l i z a d o p a r a q u e a t u a i s , Teresópolis alcançasse o g r a u d e p r o g r e s s o d e q u e
t u d o s e t r a n s m i t a às f u t u r a s gerações. Só a s s i m e s t a r e m o s já s e p o d e o r g u l h a r . E s t a s i m a g e n s d e Teresópolis,
t e r c e i r o v o l u m e d a série, têm u m s i g n i f i c a d o m u i t o e s p e c i a l , a d e q u a d a m e n t e , s o b r e t u d o p a r a f i n s didáticos, a s várias
p o r q u e s e b a s e i a m n a c o p i o s a documentação contribuições d e q u e já d i s p o m o s a r e s p e i t o d e t a n t o s a s p e c t o s
iconográfica d e q u e dispõe o a u t o r , a g o r a , e m g r a n d e p a r t e , p a r c i a i s o u s e t o r i a i s d e s u a evolução demográfica,
generosamente posta a o alcance d e tantos interessados. económica e s o c i a l .
É a f o t o g r a f i a a serviço d a História, e , s o b múltiplos a s p e c t o s , P a r a a redação d e s s a história, c u j a publicação s e r i a , d e c e r t o ,
d a n d o a o s e u c o n h e c i m e n t o u m a dimensão d i f e r e n t e u m d o s p o n t o s a l t o s d o p r o g r a m a d e comemorações
— enriquecendo-a e vaiorizando-a, e m suma. U m estudioso d o centenário d a emancipação política d o Município, ninguém
d o s c o s t u m e s e d o s padrões d e c o m p o r t a m e n t o s o c i a l m a i s c r e d e n c i a d o d o q u e o próprio O s i r i s R a h a l — graças
encontrará, d e c e r t o , n e s s a s reproduções fotográficas, à documentação q u e p o s s u i , a o s e u g o s t o p e l a p e s q u i s a , à
inestimáveis subsídios p a r a i n t e r e s s a n t e s conclusões; o u t r a s s u a já e x a l t a d a c a p a c i d a d e d e t r a b a l h o e dedicação, e ,
p e s s o a s hão d e s e n t i r - s e f e l i z e s a o r e v e r , n e s t e l i v r o , " l a s t b u t n o t l e a s t " , a o s e u i n f i n i t o a m o r à c i d a d e o n d e a visão
r e t r a t o s d e p a r e n t e s a i n d a v i v o s o u já d e s a p a r e c i d o s , d o D e d o d e D e u s é u m p e r m a n e n t e estímulo a o s s o n h o s
s e não e m r e e n c o n t r a r - s e a s i m e s m a s , e m f a s e s r e m o t a s o u d e g r a n d e z a ; u m a convocação i n s p i r a d o r a a o q u e f i c a , e l e v a ,
r e c e n t e s d e s u a a t i v a participação n o d i a - a - d i a d a c i d a d e . h o n r a e c o n s o l a , c o m o a q u e l a glória d e s i n t e r e s s a d a
de que falava o "bruxo" d o C o s m e Velho.
M u i t o s j o v e n s são h o j e f i g u r a s v e n e r a n d a s , e m s u a t r a n q u i l a
a n c i a n i d a d e . O t r a b a l h o d e O s i r i s R a h a l dá u m s e n t i d o B o m Q u i x o t e , e l e c e r t a m e n t e aceitará o d e s a f i o implícito
d e permanência, p e l o m i l a g r e d a i m a g e m fotográfica, a f a t o s nestas palavras finais.
e acontecimentos necessariamente passageiros; eterniza
o efémero, à m e d i d a q u e , p e l a evocação v i s u a l ,
o p a s s a d o s e r e s t a u r a c o m u m a força d e c o n t i n u i d a d e Teresópolis ( V a l e d a s lúcas). j a n e i r o d e 1 9 8 4 .
que v e m mais d a imagem que d a palavra.
R e g i s t r e - s e , p o r f i m , a importância d a introdução à p a r t e WALDEMAR LOPES
iconográfica d o l i v r o : p r o p o r c i o n a a o l e i t o r , e m g r a n d e s Presidente d o Conselho Municipal d e Cultura.
l i n h a s , e x c e l e n t e síntese d o s vários períodos d a história d e M e m b r o d a A c a d e m i a B r a s i l i e n s e d e Le4ras e d o
Teresópolis. N e l a s e p o d e i d e n t i f i c a r , d e s d e l o g o , u m P E N Clube d o Brasil; ex-presidente d a Academia
p r e c i s o r o t e i r o p a r a a elaboração d e u m a história sistemática T e r e s o p o l i t a n a d e L e t r a s ; ex-Secretário-Geral d o
C o n s e l h o N a c i o n a l d e Estatística ( I B G E ) ;
d o Município e d a c i d a d e , d a f a s e d o d e s b r a v a m e n t o e x - R e p r e s e n t a n t e d a Organização d o s E s t a d o s
d a região a o s d i a s d e h o j e , e n a q u a l s e v e n h a m a f u n d i r Americanos n o Brasil.

8
Introdução

A p r e s e n t e coletãnea Iconográfica, e x p o s t a , t a n t o q u a n t o possível, O m a t e r i a l h u m a n o f o c a l i z a d o s e r v e d e Inesgotável


e m o r d e m cronológica d e c o s t u m e s , a c o n t e c i m e n t o s o u f a t o s , f o n t e d e p e s q u i s a , q u e r n a indumentária, n o s f l a g r a n t e s , n o
com textos e narrativas curtas, objetiva, precisamente, cotidiano, c o m o nas atividades d o s diferentes campos
p r e s e r v a r e d i v u l g a r a memória v i s u a l d a História d e Teresópolis. d a v i d a c u l t u r a l , s o c i a l e política.
Daí a denominação d e I M A G E N S D E TERESÓPOLIS d a d a
a e s t a o b r a q u e t e m c o m o matéria-prima p r i n c i p a l O^ r e t r a t o d a c i d a d e c o n s t i t u i p r e c i o s o a c e r v o v i s u a l e m
a fotografia, ensejando, pelo pioneirismo d o trabalho, e e m s e u s múltiplos a s p e c t o s : arquitetônico, u r b a n o e d e
o u t r a s p a l a v r a s , a preservação e divulgação d a memória ocupação d o s o l o , q u e d i f i c i l m e n t e u m a o b r a literária c a p t a r i a .
m u n i c i p a l através d o a c e r v o v i s u a l d a c u l t u r a . P r e t e n d e I M A G E N S D E TERESÓPOLIS, a s s i m i d e a l i z a d a ,
enfocar o passado, mantendo-o vivo n o presente.
N e s s e s e n t i d o , I M A G E N S é a reminiscência, a lembrança,
a evocação, a recordação d o p a s s a d o , r e v e l a d a e c o p i a d a p e l a
i m a g e m real e concreta d a fotografia que, c o m o recurso
d e transmissão e documentação histórica, a p r e s e n t a a versão
dos costumes e acontecimentos como s e processaram. A. Osiris R a h a l
Períodos d a História d e Teresópolis

A "Pré-História d e Teresópolis", s e a s s i m c h a m a r m o s o d e 1 7 6 7 " v e m o s a s s i n a l a d o , p o r trás d a " S e r r a d o s O r g a o n s " .


período a n t e r i o r à s u a colonização o u a o s primórdios segundo n o s conta Gilberto Ferrez (IPHAN n? 24), grande
d e s u a história, t e m início e m s u a s " o r i g e n s " até o espaço e m b r a n c o o n d e s e lê "Certão o c u p a d o p o r índios b r a v o s " .
"descobrimento destas terras", predominantemente,
p e r t e n c e n t e s a índios e , p o s t e r i o r m e n t e , a n e g r o s , e s c r a v o s A História d e Teresópolis p r o p r i a m e n t e d i t a é, p r a t i c a m e n t e ,
fugidos d o s canaviais d a Baixada. contemporânea, a b r a n g e n d o p a r t e f i n a l d o século
d e z o i t o ( X V I I I ) e séculos d e z e n o v e ( X I X ) e v i n t e ( X X ) , q u e ,
A i n d a m u i t o s a n t e s a n t e s d o século d e z e s s e i s (XVÍ), p a r a e f e i t o didático, d i v i d i m o - l a e m 4 períodos o u
h a b i t a v a m a s t e r r a s q u e h o j e i n t e g r a m o município d e Magé, épocas, e c a d a u m d e s s e s b l o c o s l e v a e m consideração t o d o s
o s índios t i m b i r a s , d o s q u a i s não r e s t a m s e q u e r vestígios. o s d e m a i s , e m transição p a u l a t i n a e g r a d u a l . .
" N a s c a r t a s topográficas d a C a p i t a n i a d o R i o d e
Janeiro mandadas tirar pelo limo S r . Conde d a Cunha Capitam H o u v e doações, p o r detrás d a S e r r a d o s Ôgãos, d e s e s m a r i a s
General e Vice R e y d o Estado d o Brasil, n o ano — terras incultas que o s reis d e Portugal cediam a o s
s e s m e i r o s q u e s e d i s p u s e s s e m a cultivá-las e c o r r e s p o n d e n t e s Garrafão e S o b e r b o , p a s s a n d o p e l a B a r r e i r a , a p r o v e i t a n d o o
a q u a t r o léguas q u a d r a d a s — n o século d e z e s s e t e ( X V I I ) e x i s t e n t e c a m i n l i o d e penetração. E s t e c a m i n h o
e n o decorrer do dezoito (XVIII), c o m o a d e Diogo C o e l h o d e s e g u i a a s t r i l h a s u s a d a s a n t e s p e l o s indígenas e d e p o i s p e l o s
Albuquerque, e m 1655, provavelmente a primeira; a d e negros escravos foragidos dos canaviais d a Baixada
José R o d r i g u e s G o m e s , e m 1 7 2 5 ; a d e Luís A n t u n e s , ( c i c l o d o açúcar — séculos X V I e XVII)» c o n h e c i d o p e l o s
J a c i n t o P i n h e i r o e B e r n a r d o C o r r e i a d e Araújo, e m 1 7 6 0 . q u e a n t i g o s e p o r nós m e s m o s d e C a m i n h o d o s E s c r a v o s
não s e a v e n t u r a n d o a explorá-las, p e r d e r a m a s concessões. e p o r Atalho d o C a m i n h o Novo. Atalho, u m deles, referia-se
à S e r r a d o s Órgãos o u d o C o u t o e C a m i n h o N o v o , o d e
F i x a m o s , p o i s , o último q u a r t e l d o século d e z o i t o (XVIII) Petrópolis, o n d e e x i s t i a m p o s t o s d e p e a g e m , o u s e j a m , p o s t o s
c o m o o início d a História d e Teresópolis. d e cobrança d e d i r e i t o d e trânsito e d e fiscalização
— o s a t a l h o s e r a m j u s t a m e n t e p a r a f u g i r d e t a i s obrigações —
N e s s e f i m d e século ( X V I I I ) , e m 1 7 8 8 , p e l o d o c u m e n t o m a i s n o c i c l o d a mineração d o o u r o (séculos X V I I e X V I I I ) ,
a n t i g o q u e s e c o n h e c e , há referências a o " p o v o a d o q u e e n s e j o u o d e v a s s a m e n t o d a região.^
e sertão" s i t u a d o s p o r detrás d a S e r r a d o s Órgãos, " c o m
algumas fazendas como a d o Engano e uma o u outra
casa dispersa", em planta levantada por Baltasar d a Silveira 1 . Já e m f i n s d o século d e z e s s e t e ( X V I I ) , t a i s t r i l h a s s e r v i a m a
b a n d e i r a n t e s p a u l i s t a s q u e d e m a n d a v a m a o Interior o b j e t i v a n d o d e s c o b r i r
L i s b o a , q u e alcançou a região p e l o c a m i n h o Magé-Sapucaia, m i n a s , a p r e s a r índios, e t c , c o n f o r m e o célebre d e s e n h o d e R u g e n d a s
v i a C a n o a s ( p o r t a n t o , n e s s a época já e x i s t i a m p e l o ( P r a n c h a 15, pág. 2 7 , d e R u g e n d a s e a V i a g e m P i t o r e s c a Através d o B r a s i l ) .
menos a s trilhas de acesso), caminho este abandonado,
posteriormente, pelo mais curto para a Corte d o Rio 2 . O s c i c l o s económicos ( d a cana-de-açúcar, d a mineração d o o u r o
e d a c u l t u r a d o café) m u i t o contribuíram p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e
d e J a n e i r o , através d a Baía d a G u a n a b a r a , P o r t o d e P i e d a d e , p o v o a d o s , criação d e n o v o s e a s c o n s e q u e n t e s v i a s d e comunicação
Magé, F r e c h a i ( B a n a n a l ) , a s u b i d a d a s e r r a p e l o (as trilhas, v e r e d a s , c a m i n h o s e e s t r a d a s ) .

12
M a r c o s F u n d a m e n t a i s d a História: Períodos o u Épocas

1° P E R Í O D O O U P E R Í O D O I V I A R C H — c o m q u a s e d u a s G e o r g e M a r c h , c o n q u a n t o cidadão inglês, n a s c e r a e f o r a
c e n t e n a s d e a n o s — i n i c i a - s e a História d e Teresópolis educado e m Lisboa, Portugal, estabelecido n o
c o m o " d e s c o b r i m e n t o d e s t a s t e r r a s " , n o último q u a r t e l d o R i o d e J a n e i r o , c o m o r a m o d e comércio, n o começo d o
século d e z o i t o ( X V I I I ) , e t e r m i n a c o m o f a l e c i m e n t o d e século p a s s a d o , e m 1 8 1 3 , r e s o l v e u e x p l o r a r a mineração,
George March, e m 1845, abrangendo o s governos colonial e n c a m i n h a n d o - s e às M i n a s G e r a i s , q u a n d o c o n h e c e u
e monárquico ( R e i n a d o d e D . João V I , P r i m e i r o a região p o r detrás d a S e r r a d o s Órgãos. Não l o g r a n d o êxito
R e i n a d o e Regência) d o B r a s i l . e m s e u s e m p r e e n d i m e n t o s d e mineração e p o r g o s t a r
d a região, a r r e n d o u , e m 1 8 1 8 , u m a s e s m a r i a d e q u a t r o léguas
Já e m f i n s d o século d e z o i t o ( X V I I I ) e n o início d o d e z e n o v e quadradas e nela montou u m a fazenda modelo, a
( X I X ) , Teresópolis já s e a c h a v a incluída n o r o t e i r o p a r a F a z e n d a d o s órgãos, q u e , p o s t e r i o r m e n t e , v i r i a a a d q u i r i - l a
as Minas Gerais, que p o r muito tempo foi ponto d e repouso e p o r c o m p r a a Luíza C l e m e n t e d a S i l v a C o u t o e
reabastecimento dos que comerciavam entre as mencionadas F r a n c i s c o d e P a u l a S i l v a , e m 1 8 4 3 . Aí, d e s e n v o l v e u a
M i n a s e a C o r t e . A existência d a " H o s p e d a r i a " , h o j e a g r i c u l t u r a e a pecuária e , p o s t e r i o r m e n t e , o t u r i s m o e v e r a n e i o ,
demolida para d a r passagem à estrada Rio-Bahia, faz crer quando melhorou consideravelmente o caminho de
q u e f o s s e r e g u l a r m e n t e i n t e n s o o tráfego p e l a e s t r a d a acesso pela serra (paredes d e arrimo, pedras gastas e
e m c u j a s m a r g e n s e l a s e l o c a l i z a v a . T I R A D E N T E S , José J o a q u i m a r r e d o n d a d a s e m pé-de-moleque n o s t r e c h o s d e m a i o r
d a S i l v a X a v i e r , já p a l m i l h a v a e s s a s t r i l h a s p o r v o l t a d e d e c l i v e e a t o l e i r o s p a r a f a c i l i t a r o trânsito d o s
1789, para j u n t a r - s e a o s Inconfidentes M i n e i r o s , infelizmente, cargueiros d e tropas e liteiras).
e n f o r c a d o a 2 1 d e a b r i l d e 1 7 9 2 . A Independência d o
B r a s i l só v i r i a a s e r d e c l a r a d a a 7 d e s e t e m b r o d e 1 8 2 2 , s e n d o Através d e M A R C H — c o n s i d e r a d o j u s t a m e n t e o p r i n c i p a l
d e g r a n d e importância o a p o i o q u e D. P e d r o I , desbravador, colonizador e fundador d a cidade d e
Príncipe-Regente, n o m e a d o p o r s e u p a i , o R e i D. João V I , Teresópolis — m u i t o s i n g l e s e s a q u i s e r a d i c a r a m ( F i s c h e r ,
r e c e b e r i a d a s Províncias d o R i o d e J a n e i r o , São P a u l o Taylor, Heath. Clark, E d w a r d F r y , Harrison, Tylles,
e d e Minas Gerais. S p e n c e s , T u r I , C u n n i g h a n , e t c . ) f i c a n d o a região c o n h e c i d a
nacional e internacionalmente, sendo q u e a fazenda e m 1 8 5 5 , q u a n d o o núcleo d e h a b i t a n t e s p a s s o u
desempenharia o papel d e geradora d o povoado que surgiria. a d e n o m i n a r - s e F r e g u e s i a d e S a n t o Antônio d o P a q u e q u e r
o u d e Teresópolis — d e 1 8 4 5 a 1 8 5 5 .
A s e g u n d a s e s m a r i a f o i f e i t a p o r D . João V I a o T e n e n t e
J o a q u i m P a u l o d e O l i v e i r a , f i l h o d e José J o a q u i m d a S i l v a C o m o f a l e c i m e n t o d e G e o r g e M a r c h , e m 1 8 4 5 , já e m m e a d o s
X a v i e r , o T I R A D E N T E S , c o m o prémio p e l o s b o n s serviços d o século d e z e n o v e ( X I X ) , e n c e r r a - s e o 19 Período,
prestados a o rei: recebeu e l e u m a "posse" d e terra c o m o v i m o s , i n i c i a n d o - s e o n o v o período, o Período d o s H e r d e i r o s ,
n o v a l e d o Córrego Antônio José, n a s p r o x i m i d a d e s d a C a s c a t a c o m a divisão d a p r o p r i e d a d e e n t r e o s h e r d e i r o s
d o Imbuí, q u e d e u o n o m e a t o d o a q u e l e v a i e ( P o s s e ) , (Jorge e Guilherme) que foi retalhada e m fazendas menores.
c a b e n d o - l h e a glória d e d e s b r a v a r e c o l o n i z a r a l o c a l i d a d e , sítios e l o t e s , d a n d o início, a s s i m , a o p o v o a m e n t o d a região.
d e i x a n d o aí. a o f a l e c e r , n u m e r o s a descendência. A s s o b r a s
das terras d a s sesmarias doadas eram a s "posses" Com o fracionamento d a fazenda, o consequente
e e q u i v a l i a m a u m a légua q u a d r a d a . a d e n s a m e n t o demográfico ( c a s a s , l u g a r e j o s , e s t a l a g e n s ,
e t c . ) e o p r o g r e s s o s o c i a l e económico, m o t i v a r a m a ereção
C o m estas duas sesmarias, u m a a o sul d a cidade e outra n a d a I g r e j a d e S a n t o Antônio d o P a q u e q u e r o u d e
P o s s e d o Imbuí e c o m a m o r t e d e G e o r g e M a r c h , Teresópolis ( R u a B r a g a n t i n a , a t u a l Praça N i l o Peçanha)
a 2 5 d e março d e 1 8 4 5 , t e r m i n a e s t e período o u época e s u a p r i m e i r a m i s s a , c o m o consagração, f o i r e a l i z a d a
d a n o s s a História. n o d i a 2 2 d e a b r i l d e 1 8 5 5 p e l o cónego v i s i t a d o r d o
B i s p a d o , José Antônio d a S i l v a C h a v e s . O n o m e Teresópolis
M u i t o c o n t r i b u i u p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e s s a época, a s u r g e aí p e l a p r i m e i r a v e z d e v i d o a o d e s e j o d o s h a b i t a n t e s
a b e r t u r a d o s p o r t o s d o B r a s i l às nações a m i g a s , locais e m homenagear a pessoa d a Imperatriz Teresa Cristina,
a 2 8 d e j a n e i r o d e 1 8 0 8 , a t o político d o Príncipe D . João V I , e s p o s a d e D . P e d r o I I , d a n d o o s e u n o m e à região.
que s e completou pelo d e 25 d e novembro d o m e s m o
a n o , q u e o u t o r g a v a a concessão a o s e s t r a n g e i r o s d e d a t a s L o g o a seguir, pelo Decreto n? 829, d e 25 d e o u t u b r o d e 1855,
d e t e r r a s p o r s e s m a r i a s . São, p o r t a n t o , m a r c o s d e f i n i t i v o s c o m s e d e n a l o c a l i d a d e d e TERESÓPOLIS, d i s t r i t o
I n i c i a i s d a colonização d o B r a s i l . É d e s e n o t a r d e Magé, a s s i n a d o p e l o V i s c o n d e d e B a e p e n d i , o núcleo
também q u e o c i c l o d o café, séculos X V I I I e X I X , m u i t o e r a e l e v a d o à c a t e g o r i a d e F r e g u e s i a e a denominação
c o n c o r r e u p a r a o p o v o a m e n t o d e t o d o o território f l u m i n e n s e , c o n f i r m a d a d e F r e g u e s i a d o S a n t o Antônio d e Teresópolis
b e m c o m o a e s c o l h a , p o r D . João V I , a 7 d e março o u F R E G U E S I A D E TERESÓPOLIS.
de 1808. d a cidade d o R i o d e Janeiro c o m o a Capital d o
R e i n o , c o m a v i n d a d a Família R e a l e d a C o r t e P o r t u g u e s a . C o m a criação d a F r e g u e s i a , a l o c a l i d a d e p r o s p e r o u s o c i a l
e economicamente. Suas belezas naturais e o seu
c l i m a f o r a m , s e m dúvida, o s f a t o r e s p r e p o n d e r a n t e s n a
2° PERÍODO O U PERÍODO D O S H E R D E I R O S — o m a i s m a r c h a d e s e u p r o g r e s s o . Graças às s u a s p a i s a g e n s e à
c u r t o d a História, c o m a p e n a s u m a década d e agradabilidade d a temperatura, suas terras foram-se
duração, i n i c i a n d o - s e n o f i m d o período a n t e r i o r e t e r m i n a n d o tornando, desde cedo, centro de turismo nacional e internacional.

14
D. P e d r o II e s u a e s p o s a , D. T e r e s a C r i s t i n a , s e m p r e M e s q u i t a , o b j e t i v a n d o a ligação d o P o r t o d e P i e d a d e , n a
tão a m i g o s e c u r i o s o s d a n a t u r e z a , várias v e z e s h o s p e d a r a m - s e Baía d e G u a n a b a r a , a o p l a n a l t o t e r e s o p o l i t a n o ,
n o " Q u e b r a - F r a s c o s " , n a residência d o Barão E s c r a g n o l l e . a reformulação d a c i d a d e e p o s t e r i o r transferência d a c a p i t a l
d o E s t a d o p a r a Teresópolis. T a i s p l a n o s , porém, não
Este periodo, o dos Herdeiros (1845-1855), f e z parte d o foram realizados, e a s terras que haviam sido incorporadas
r e g i m e monárquico, e m s u a f a s e d e S e g u n d o R e i n a d o à C i a . d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis, c o m exceção
(1840-1889) exercido p o r D. P e d r o I I . d o Q u e b r a - F r a s c o s , d o Imbuí e d a P o s s e ( q u e c o u b e r a m a o s
descendentes d o Tenente Joaquim Paulo d e Oliveira)
f o r a m , outra vez, d e s m e m b r a d a s e retalhadas, resultando n a
3° PERÍODO O U PERÍODO D E F R E G U E S I A O U P A R O Q U I A L
cidade atual. D o que fora previsto n o plano, s o m e n t e
— e s t e n d e n d o - s e p o r 3 6 a n o s , c o m início n o f i m d o
a criação d o município e f e t i v a r - s e - i a e i s s o m e s m o , só n o
período a n t e r i o r e f i n d a n d o e m 1 8 9 1 , c o m a criação d o
regime republicano. A Cia. d a Estrada d e Ferro
Município d e Teresópois — 1 8 5 5 a 1 8 9 1 .
também p e l o s e u d e s e m p e n h o p o u c o a l e n t a d o r , t e v e c o m o
N e s t e período d e situação p r i v i l e g i a d a , já s e começava s u c e s s o r , e m 1 8 9 5 , o e n g e n h e i r o José A u g u s t o V i e i r a ,
a r e a t i v a r a construção d a e s t r a d a d e f e r r o , q u e a c u s t o d e sacrifícios i n a u d i t o s v i r i a i n a u g u r a r , f i n a l m e n t e ,
t e n t a d a e m 1 8 7 2 . Teresópolis e r a alcançada p e l o t o r t u o s o a estrada d e ferro (Piedade-Alto), treze anos depois,
c a m i n h o d e I t a i p a v a , v i a Petrópolis, a n t i g a comunicação e n t r e a 1 9 d e s e t e m b r o d e 1 9 0 8 , já e m p l e n o r e g i m e político, a
a s d u a s l o c a l i d a d e s , além d o c a m i n h o d a s e r r a , República, p r o c l a m a d a a 1 5 d e n o v e m b r o d e 1 8 8 9 , p e l o M a l .
ligação p o r Magé. D e o d o r o d a F o n s e c a , q u a n d o D . P e d r o II p a r t i a p a r a
o exílio e n o 49 período d e n o s s a História.
A c i d a d e d o R i o d e J a n e i r o , n o f i m d o século p a s s a d o , já
e s t a v a l i g a d a à c i d a d e d e São P a u l o , p o r e s t r a d a A b o l i d a a escravidão ( P r i n c e s a I s a b e l , e m 1 3 d e m a i o d e 1 8 8 8 )
d e t e r r o , o m e s m o a c o n t e c e n d o e m relação a a Província F l u m i n e n s e e n t r a e m depressão económica
i m p o r t a n t e s c i d a d e s d e M i n a s G e r a i s e d a Província F l u m i n e n s e . p o r f a l t a d e braços p a r a a s u a l a v o u r a . P r o c l a m a d a
Petrópolis, c i d a d e d e v e r a n e i o , o n d e m o r a v a o m o n a r c a a República, o p r i m e i r o g o v e r n a d o r d o E s t a d o , D r . F r a n c i s c o
— I m p e r a d o r D . P e d r o II — também já m a n t i n h a ligação P o r t e l a , e n t u s i a s t a d e Teresópolis e a t e n d e n d o à l u t a
ferroviária d i r e t a c o m a C a p i t a l d o País. d a população l o c a l p e l a emancipação política d a F r e g u e s i a ,
assina o Decreto n9 280, d e 6 d e julho d e 1891,
Pelas imensas dificuldades d a hossa serra, pela sua topografia c r i a n d o o Município d e Teresópolis, u m a d a s m a i o r e s
acidentada, o s sonhos q u e tantos teresopolitanos aspirações d o s t e r e s o p o l i t a n o s .
d a época a c a l e n t a v a m q u a s e f o r a m d e s f e i t o s , q u a n d o a
concessão p a r a a construção d a e s t r a d a d e f e r r o , e m 1 8 7 2 , A s s i m t e r m i n a o Período d e F r e g u e s i a , q u e s e c a r a c t e r i z o u
já e s t a v a p r e s t e s a c a d u c a r . P a r a q u e t a l não a c o n t e c e s s e , p e l a l u t a d a construção d a e s t r a d a d e f e r r o ,
f o i constituída a C o m p a n h i a d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis a abolição d a e s c r a v a t u r a e o término d a m o n a r q u i a , e m
p e i o C o m e n d a d o r D o m i n g o s M o i t i n h o e Barão d e s u a f a s e d e S e g u n d o R e i n a d o , e x e r c i d a p o r D. P e d r o I I .
49 P E R Í O D O O U P E R Í O D O M U N I C I P A L O U M U N I C I P A L I S T A p r i m e i r o s serviços d e água e n c a n a d a d a P r e f e i t u r a ,
— d e 1891 em diante. e m 1915, sendo prefeito o eng9 B e n j a m i n d o M o n t e ; inaugurados,
e m 1 9 2 2 , o s serviços d e iluminação pública e d o m i c i l i a r
C o m o v i m o s , l u t a v a - s e p e l a emancipação político-administrativa p e l a M u n i c i p a l i d a d e , n a gestão política d o C e l . Sebastião d a
d a F r e g u e s i a , e e s t a v e i o através d o D e c r e t o n 9 2 8 0 , F o n s e c a T e i x e i r a . A n t e r i o r m e n t e , e s s e s serviços e r a m
de 6 d e julho d e 1891, assinado pelo primeiro governador f o r n e c i d o s p e l a E m p r e s a d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis,
constitucional d o Estado d o R i o de Janeiro, d e p r o p r i e d a d e d e José A u g u s t o V i e i r a ; e s t a b e l e c i d o
Dr. F r a n c i s c o P o r t e l a , o E m a n c i p a d o r d e Teresópolis, q u e , o tráfego d i r e t o p o r e s t r a d a d e f e r r o Teresópolis-Rio d e J a n e i r o
d a n d o à F r e g u e s i a s u a h e g e m o n i a , c r i a v a o Município d e (Estação d e Mauá), e m 1 1 d e n o v e m b r o d e 1 9 2 3 ;
Teresópolis, d e s m e m b r a n d o - o d e Magé, r e a l i z a n d o i n a u g u r a d a a e s t r a d a d e r o d a g e m Itaipava-Teresópolis,
a s s i m u m a d a s g r a n d e s aspirações d o s t e r e s o p o l i t a n o s . e m s e u traçado d e f i n i t i v o , e m 1 7 d e s e t e m b r o d e 1 9 3 9 ;
a criação, e m 3 0 d e n o v e m b r o d e 1 9 3 0 , d o " P a r q u e '
É n e s s e período, o M u n i c i p a l i s t a , e e m p l e n o r e g i m e r e p u b l i c a n o , N a c i o n a l d a S e r r a d o s Órgãos" — o r g u l h o d o s p a r q u e s n a c i o n a i s ;
q u e Teresópolis alcançou d e f a t o f o r o s d e c i d a d e a divisão a d m i n i s t r a t i v a d o Município, e m 1 9 4 3 , f o r m a d o
c i v i l i z a d a : já n e s s e m e s m o a n o d e 1 8 9 1 , e r a i n s t a l a d a a p o r três d i s t r i t o s : Teresópolis ( s e d e ) , 19 d i s t r i t o ; P a q u e q u e r
p r i m e i r a l i n h a telegráfica, t r a z i d a p e l o e n g 9 E d u a r d o M e i r e l e s p e q u e n o ( S a n t a R i t a ) , 29 d i s t r i t o ; e Nhunguaçu
S o b r i n h o ; e m 1 8 9 2 , f o i constituída a Câmara M u n i c i p a l ( e x - V e n d a N o v a ) , 39 d i s t r i t o ; e n t r a e m f u n c i o n a m e n t o a
d e Teresópolis, e l e i t o , c o m o p r i m e i r o P r e s i d e n t e , o C e l . p r i m e i r a estação d e rádio (Rádio Teresópolis) e m 1 9 d e
H e n r i q u e F e r n a n d o C l a u s s e n ( a Câmara f o i responsável j u n h o d e 1 9 4 7 e h o j e l i g a d a a o S i s t e m a G l o b o d e Rádio;
até 1 9 1 3 p e l o P o d e r E x e c u t i v o ) ; e s t a b e l e c i d a a p r i m e i r a l i n h a i n a u g u r a d a a ligação d i r e t a p o r e s t r a d a d e r o d a g e m
telefónica, e m 1 8 9 8 , q u a n d o d a v i s i t a a e s t a c i d a d e d o R i o d e Janeiro-Teresópolis, a 19 d e a g o s t o d e 1 9 5 9 , d e s t a c a n d o - s e
P r e s i d e n t e d a República, D r . P r u d e n t e d e M o r a i s , c o m o u m d o s m a i o r e s a c o n t e c i m e n t o s d e s s e período;
q u e s e h o s p e d o u n a F a z e n d a d a E r m i t a g e , então e n t r e g u e a o tráfego, n o d i a 3 d e j a n e i r o d e 1 9 7 4 , p o r e s t r a d a
residência d a família V i e i r a ; e m 1 9 0 1 , n o v a importância de rodagem, a R i o - B a h i a ; pavimentada, finalmente, a
f o i d a d a a o Município, c o m o a u m e n t o considerável d e s e u e s t r a d a d e r o d a g e m Teresópolis-Friburgo, e m 1 9 7 7 .
território. P e l o D e c r e t o n 9 5 1 7 , d e 1 7 d e d e z e m b r o d a q u e l e
a n o , f i c o u p e r t e n c e n d o a Teresópolis o d i s t r i t o d e S e b a s t i a n a , M u i t o s p r o g r e s s o s f o r a m alcançados também e m o u t r o s s e t o r e s :
d e s a n e x a d o o s e u território d o d e N o v a F r i b u r g o ; n a e c o n o m i a ; n a captação e distribuição d e água;
s u r g e , e m 1 9 0 2 , o p r i m e i r o j o r n a l semanário, O T h e r e z o p o i i t a n o . n o f o r n e c i m e n t o d e e n e r g i a elétrica; n a s comunicações,
dirigido pelo Dr. Eduardo Meireles; pronta a estrada d e p r i n c i p a l m e n t e n a t e l e f o n i a ; n o s t r a n s p o r t e s ; n a educação e
f e r r o Piedade-Teresópolis, t r a z i d a e construída p e l o benemérito e n s i n o (aí está a Fundação E d u c a c i o n a l S e r r a d o s
José A u g u s t o V i e i r a , e m 1 9 d e s e t e m b r o d e 1 9 0 8 ; órgãos — F E S O — c o m s u a s d i v e r s a s f a c u l d a d e s e m
inaugurado, e m 1911, o primeiro cinema d a cidade, o f u n c i o n a m e n t o ) ; n a indústria ( c o m o a t e s t a o n o s s o p e q u e n o ,
" C i n e - T u p i " , p o r A d o l f o S i l v a ; e m 1 9 1 3 , o C e l . Sebastião mas esmerado parque industrial); o desenvolvimento d e
da Fonseca Teixeira foi o primeiro a exercer o Poder n o s s o t u r i s m o e a prestação d e serviços
E x e c u t i v o c o m o título d e P r e f e i t o M u n i c i p a l ; i n s t a l a d o s o s diversos e d e boa qualidade.

16
Sinopse

A "Pre-Mistória T e r e s o p o l i t a n a " c a r a c t e r i z o u - s e p e l a existência N e s s a época, a região p o r detrás d a S e r r a d o s Órgãos


d e indígenas e a lormação d o " Q u i l o m b o d a S e r r a " já e r a o p o n t o d e r e p o u s o e r e a b a s t e c i m e n t o d e t r o p a s q u e
pelos escravos foragidos d a Baixada Mageense, n o "ciclo d o comerciavam entre as Minas Gerais e a Corte
açúcar", a n t e r i o r a o sécuio d e z e s s e t e ( X V I I ) . ( R i o d e J a n e i r o ) . A existência d a " H o s p e d a r i a " , a s v i a g e n s d e
José J o a q u i m d a S i l v a X a v i e r — o T i r a d e n t e s — , a a b e r t u r a
A História d e Teresópolis é contemporânea e d i v i d i d a e m d o s p o r t o s d o B r a s i l ás nações a m i g a s , a concessão a o s
q u a t r o períodos o u épocas, c o n f o r m e o s s e g u i n t e s
marcos referenciais: estrangeiros d e sesmarias, a vinda d e George March, q u e
a p l i c o u n a região consideráveis i n v e s t i m e n t o s , a v i n d a
também d o T e n e n t e J o a q u i m P a u l o d e O l i v e i r a p a r a a " P o s s e
l'? P E R Í O D O O U P E R Í O D O M A R C H — i n i c i a - s e c o m o d o Imbuí", a Independência d o B r a s i l , p o n d o f i m a o
" d e s c o b r i m e n t o d e s t a s t e r r a s " , p r a t i c a m e n t e n o último r e g i m e c o l o n i a l e a c o n s e q u e n t e implantação d a m o n a r q u i a ,
q u a r t e l d o sécuio d e z o i t o ( X V I I I ) , e t e r m i n a v o r a m o s acS^ecimeníos q u e m a i s c a r a c t e r i z a r a m
c o m o falecimento d e G e o r g e March, e m 1845. e s s a época d a n o s s a História.
2° PERÍODO O U PERÍODO D O S H E R D E I R O S — i n i c i a - s e c o m c o n s e q u e n t e implantação d o r e g i m e r e p u b l i c a n o e a vitória
o f a l e c i m e n t o d e G e o r g e M a r c h , e m 2 5 d e março d e 1 8 4 5 , p e l a a u t o n o m i a político-administrativa d a F r e g u e s i a
n o f i m d o p e r i o d o a n t e r i o r , e t e r m i n a c o m a criação d a c o m a criação d o Município d e Teresópolis, d e s m e m b r a d o
F r e g u e s i a d e Teresópolis, e m 2 5 d e o u t u b r o d e 1 9 5 5 . d e Magé. E, f i n a l m e n t e , o
C o m a divisão d a p r o p r i e d a d e e n t r e o s h e r d e i r o s ( J o r g e e
Guilherme) e com o posterior retalhamento em fazendas 49 PERÍODO O U PERÍODO M U N I C I P A L I S T A — q u e t e m início ;
m e n o r e s , sítios e i o t e s , f o i i n t e n s i f i c a d o o p o v o a m e n t o d a região,
que p o r isso f o i elevada, e m 1855, à categoria d e Freguesia. n o f i m d o período a n t e r i o r , o u s e j a , c o m a criação
d o Município d e Teresópolis, e m 6 d e j u l h o 0$ 1 8 9 1 , e v a i
até o s d i a s a t u a i s .
3? PERÍODO O U PERÍODO D E F R E G U E S I A — I n i c i a - s e n o
íim d o período a n t e r i o r , i s t o é, e m 1 8 5 5 , c o m a elevação É n e s s e período, o I V I u n i c i p a i i s t a , e m p l e n o r e g i m e r e p u b l i c a n o ,
d o p o v o a d o à c a t e g o r i a d e F r e g u e s i a , t e r m i n a c o m a criação q u e Teresópolis alcançaria o s f o r o s d e c i d a d e c i v i l i z a d a .
d o Município d e Teresópolis, e m 6 d e j u l h o d e 1 8 9 1 .
S e u p r o g r e s s o s e fez sentir e m t o d o s o s setores:
E s t e período c a r a c t e r i z o u - s e p e l a l u t a d a construção n a s l e t r a s , n a s a r t e s , n o político-social, n o s t r a n s p o r t e s , n a
d a e s t r a d a d e f e r r o , q u e só v i r i a a s e r i n a u g u r a d a n o próximo e c o n o m i a , n a s comunicações, n a indústria
período, a abolição d a e s c r a v a t u r a , o término d a m o n a r q u i a e a e em tantos outros.

18
...e assim

começa

I M A G E N S D E TERESÓPOLIS
P r i m i t i v o s h a b i t a n t e s — o s índios

O s p r i m i t i v o s h a b i t a n t e s — " p o r detrás d a m u r a l h a d e d e s c a m p a d o s i n i c i a i s . . . E são, p o r c e r t o , o s p r i m e i r o s


s e r r a n i a s , n o s recônditos sertões i g n o t o s e b r a v i o s " — f o r a m , d o n o s d e s t a s t e r r a s , já p o r nós e s q u e c i d o s !
n a t u r a l m e n t e , o s indígenas q u e f o r m a v a m t r i b o s s e l v a g e n s . I s s o n o s primórdios d e n o s s a História.
A e s s e s índios s e d e v e m a s p r i m e i r a s p i c a d a s n a s s e l v a s e o s A respeito...

20
. c o n t a a l e n d a q u e n a n o s s a Pré-HIstôria, há c e n t e n a s N a planície, o s caacupês p r e v e n d o a l g u m a c o i s a ,
d e a n o s , o n d e estão a s S e r r a s d o Carimã, d o s R o n c a d o r e s , a c e n d e r a m s u a s f o g u e i r a s , dançaram e c a n t a r a m a o s o m d o s
d o s órgãos, d a C a n a s t r a , d a M a n t i q u e i r a e o u t r a s , q u e guararás, d o s catapuçus e d o s boréis, c o m o s e
se e r g u e m n o lugar conhecido c o m o Baixada Fluminense, e fossem vencedores.
t o d a a z o n a d a s e r r a o n d e está l o c a l i z a d a TERESÓPOLIS,
v i v i a m d u a s p o d e r o s a s t r i b o s : a d o s terríveis Caacupês O Céu até então c r i v a d o d e e s t r e l a s t o r n o u - s e s o m b r i o .
( l u n a r e s ) , q u e o c u p a v a m a planície, e a d o s C u r u p i r a s Nuvens encaracolavam-se como serpentes aladas
(solares), que viviam n a montanha. parecendo despenhar-se sobre o lugar visado para u m grande
acontecimento n o mundo dos mortais. N o alto d a serra,
Q u a n d o a elevação h o j e c h a m a d a d e D e d o d e D e u s t i n h a o s g u r u p i r a s . t e n d o à f r e n t e o s e u c h e f e , l a d e a d o d e Abaiú
o n o m e d e Acá-Bangu, o s i n v e j o s o s e m a u s caacupês e d o s a c e r d o t e A s s o c e b u . f o r m a r a m - s e e m três círculos
viviam ansiosos para aniquilar o s seus vizinhos e apoderar-se concêntricos. O m e s m o r e p e t i u - s e n o Céu. A s n u v e n s
d a j o v e m s a c e r d o t i s a Abaiú, f i l h a d e Guarantã, comprimiram-se umas contra a s outras, deixando n o centro
chefe d a tribo d o s gurupiras. u m r o m b o c i r c u l a r c o m 3 arco-íris l i g a d o s n a s p o n t a s à g u i s a
d e g r i n a l d a . P o r b a i x o r u t i l a v a a constelação C r u z e i r o d o S u l .
Abaiú v i v i a e m t a b u . O f e i t i c e i r o caacupê, Bagé-Banguá,
f a m o s o e v o c a d o r d o s m a u s espíritos Nhanhã e Anhangá, E i s q u e d a t e r r a e r g u e m - s e línguas d e f o g o c o m o s e
d e há m u i t o s a b e d o r d o s privilégios d e Abaiú, v i v i a a i n s i n u a r fossem fogueiras. Bolas d e fogo, e m amarelo, azul e vermelho,
ao chefe d a sua tribo, Carina, para que este fizesse o s a l t i t a v a m p o r t o d a p a r t e . O s caacupês p r e s e n c i a n d o
c a s a m e n t o d e s e u f i l h o A p i a n i r a c o m a f a m o s a Abaiú p a r a o " m i l a g r e " t o r n a r a m - s e a i n d a m a i s f e r o z e s , lançando s u a s
q u e d e s s a união n a s c e s s e o f u t u r o c h e f e d a t r i b o d o s caacupês. f l e c h a s e n v e n e n d a s e m direção à s e r r a .
M a s n o a l t o d a s e r r a , Abaiú e r a v i g i a d a p o r s e u a m i g o
inseparável, o s a c e r d o t e d a t r i b o , A s s o c e b u , m e s t r e e s e n h o r N o Céu, já d e s p i d o d a s n u v e n s , s e f e z u m a c h u v a d e e s t r e l a s
d e g r a n d e s p o d e r e s o c u l t o s d e Pajé. A t r i b o g u r u p i r a s e m t o d o s o s s e n t i d o s . E r a o prenúncio d a v i n d a d o
c o n s e r v a v a a v e l h a tradição d e u m e n v i a d o d o Céu, o g r a n d e C a v a l e i r o d a s I d a d e s , o e n v i a d o d o s Céus, o F i l h o d e
Cabaru-Tupã, q u e d e v i a s e c a s a r c o m Abaiú e d e c u j a Tupã, tão e s p e r a d o p e l o s g u r u p i r a s .
união n a s c e r i a o f u t u r o c h e f e d a t r i b o q u e c o n d u z i r i a s e u p o v o Iga-bebê! Iguaabebê! C a b a r u - P a r a m a r a n g a ! E x c l a m a r a m
à região d a f a r t u r a , d a p a z e d a f e l i c i d a d e . a l e g r e s o s g u r u p i r a s . C o m o s e caíssem d o Céu, d i a n t e
d o t a b u a p a r e c e r a m 3 círculos e o C a v a l e i r o C e l e s t e , m o n t a d o
A o c o m p l e t a r s e u s 1 6 a n o s , Abaiú r e c e b e u o a v i s o
do Anjo Odeva d e q u e s e u b e m - a m a d o estava prestes a n o s e u c a v a l o b r a n c o . E s t e s a l t o u e d i r i g i u - s e a Apaiú.
c h e g a r e q u e , após d e r r o t a r o s i n i m i g o s , s e r i a m r e a l i z a d a s A j o e l h o u - s e e b e i j o u - l h e a s mãos. E r g u e n d o - s e abençoou
as bodas, d a qual nasceria aquele q u e conduziria a tribo enquanto o sacerdote Assocebu ajoelhou e
o seu povo à terra prometida. beijou 3 vezes a terra.

22
"Chefe da tribo dos gurupiras — bradou o Cavaleiro o futuro chefe d a tribo dos gurupiras. A o completar
C e l e s t e — a q u e m c o u b e a graça d e s e r p a i d a d i v i n a Abaiú, s u a m a i o r i d a d e , 2 1 a n o s , Morã-Morantim c o m u m c o r t e j o d e
f i l h a também d e M o r i r a , h o j e n o r e i n o C e l e s t e , centenas d e pessoas dirigiu-se à Terra Prometida,
t u és o t r o n c o d e o n d e v a i s u r g i r a n o v a raça, d a q u a l m e u c h e g a n d o a o l u g a r a p o n t a d o p e l a tradição, l o c a l q u e não é o u t r o
f i l h o Morã-Morantim será s e u g u i a e s p i r i t u a l . S o u f i l h o senão o q u e a i n d a h o j e t r a z o n o m e m i s t e r i o s o
d e Tupã, d o q u a l o r i g i n a m - s e t o d o s o s s e r e s d a T e r r a e p a r a d e Acá-Bangu.
o q u a l t o d o s e l e s hão d e v o l t a r u m d i a p u r i f i c a d o s
d e s u a p r i m i t i v a mácula." Conta a lenda que eles foram p o r caminhos
subterrâneos e q u e o C a v a l e i r o C e l e s t e , c o m o c h e g a r a ,
E lançou u m g r i t o d e g u e r r a q u e f o i e c o a n d o p e l a s p a r t i r a , s e g u i n d o a o r d e m e m a n a d a d o s Céus.
quebradas d a serra, pelas florestas a dentro. Aos saltos, a tribo
i n i m i g a s u b i u a S e r r a , e n q u a n t o u m ruído e s t r a n h o E s t a é a l e n d a d e Teresópolis, c o l h i d a n o l o c a l ,
p a r t i u d o s e i o d a t e r r a , a b a l a n d o a própria m o n t a n h a . P e d r a s
r o l a r a m s o b r e o s i n i m i g o s d a L e i . F o i u m a devastação e q u e e n v o l v e a s d u a s s e r r a s — I t a t i a i a e d o s órgãos.
horrível e m u i t o m a i s q u a n d o o C a v a l e i r o C e l e s t e , à f r e n t e N O T A S : 1 . H o m e n a g e a n d o a T r i b o d o s G u r u p i r a s , há a n o s
d o s e u exército, d e s p e n h o u - s e m o n t a n h a b a i x o c o m o q u e Teresópolis t e m u m l o g r a d o u r o c o m e s s a denominação:
s e t i v e s s e a s a s n o s pés.
Alameda d o s Gurupiras, n o bairro d a Granja Guarani.
N a planície t e v e l u g a r a b a t a l h a f e r o z q u e p o r i a 2 . Também n e s s e b a i r r o há u m m i r a n t e , m a n d a d o
f i m à t r i b o d o s caacupês. S e g u i n d o o s e u c h e f e t e m p o r a l e
espiritual o povo privilegiado d a tribo gurupiras c o n s t r u i r p o r A r n a l d o G u i n i e , e m belíssima a r q u i t e t u r a , r e v e s t i d o
subiu a Serra, sendo recebidos pelo chefe d a tribo, s u a d e a z u l e j o s p i n t a d o s e m L i s b o a p o r J o r g e Colaço,
f i l h a Abaiú e o s a c e r d o t e A s s o c e b u , além d e e m traços f o r t e s d e a z u l s o b r e b r a n c o , a 1 0 d e n o v e m b r o
12 g u e r r e i r o s e s c o l h i d o s . d e 1 9 2 9 , q u e , s e g u n d o a j o r n a l i s t a Vânia B a r r o s ,
t r a d u z e m , e m s e u s magníficos d e s e n h o s , q u a t r o l e n d a s
O c a s a m e n t o teve lugar. A festa durou sete dias. indígenas: C o m o a n o i t e a p a r e c e u ; O Diiúvio; O Anhangá
N o v e m e s e s d e p o i s v i n h a à l u z d o d i a Morã-Morantim, e o caçador e , A IMoça q u e s a i u p a r a p r o c u r a r m a r i d o .
Os negros

Muitos anos depois, chegavam os negros, escravos antes da nossa colonização propriamente dita. já servia
foragidos da lavoura canavieira da Baixada Mageense, o território de refúgio a negros foragidos, portanto
que protegidos pelo " D e d o de Deus", aqui viveram, sob forte tradição oral a respeito.
fixando-se com sua prole, abrindo trilhas, rasgando florestas,
formando clareiras para o cultivo da terra, como técnicos A ilustração, em quadro conjetural, a bico-de-pena,
que eram, pois vieram da escola prática do cativeiro, formando procura representar como se formava o " Q u i l o m b o da Serra'
o " Q u i l o m b o da S e r r a " e constituindo-se em nossos Os negros moravam em cabanas de pau-a-pique, cobertas
primitivos povoadores. de palha, invariavelmente sem janelas, e comiam feijão,
farinha, angu, banana, batata, mandioca, abóbora
Assim afirmam antiquíssimos moradores, como os avós e carne proveniente da abundância de caça da região.
do historiador Noé da Silva Rocha e o velho Galdino, nosso
amigo e depoente, escravo alforriado pela Lei Áurea, Nota: A ocupação da Baixada decorre do " c i c l o da
de 13 de maio de 1888, que aqui faleceu na década de 60, cana-de-açúcar", no decorrer do século dezesseis (XVI)
lucidamente, com mais de um século de vida, que avançando para o dezessete (XVII).

24
" Q u i l o m b o da S e r r a " . Q u a d r o c o n j e t u r a l ,
a b i c o - d e - p e n a , de H. A m a d o .
A subida da serra por caravanas

o devassamento do nosso território começou motivado Nessa incessante busca de caminhos para o transporte
pela necessidade de se encontrar um caminho que ligasse de mercadorias, inclusive de início para fugir à
o Rio de Janeiro às Minas Gerais e que fosse mais Fiscalização, surgiu o "Atalho do Caminho N o v o " , através
curto dos que até então eram conhecidos, em decorrência do de Piedade (porto situado na Baía de Guanabara)
" c i c l o do c a f é " e o da "mineração de o u r o " , e Magé, que galgando a Serra dos Órgãos, por Sapucaia,
no início do século XVIII. via Canoas, atingia o sertão, caminho este abandonado
pela subida por Bananal, Barreira, Garrafão e Soberbo, exatamente
o nosso denominado "Caminho dos Escravos".

26
Q U A D R O C O N J E T U R A L , a b i c o - d e - p e n a , de
H. A m a d o , m o s t r a uma das tropas de m u a -
res c a r g u e i r o s e c a v a l g a d u r a s que l a r g a m e n -
te utilizavam a s u b i d a da serra nos séculos
XVIII e XIX, e mesmo no alvorecer do sé-
culo XX.
Hospedaria

Assim, paulatinamente, foram os homens desbravando, pernoitara TIRADENTES


penetrando e colonizando o nosso solo, em pleno — o Protomártir da Independência . — e já demolida
florescer do século XIX, surgindo, ao longo do caminho em 1973 para dar passagem à estrada Rio-Bahia.
para as Minas Gerais, casas esparsas, sítios, fazendas
pequenos lugarejos e excelentes estalagens para repouso A existência dessa " H o s p e d a r i a " faz crer que fosse
abastecimento de tropas e cavaleiros, como atestava regularmente intenso o tráfego pelo caminho em cuja margem
a nossa " H o s p e d a r i a " onde passara e ela se localizava.

28
A e s q u e r d a , no alto. Ilustração inédita fi-
xando a H o s p e d a r i a " o r i g i n a l , bem c o m o o
" c a m i n h o de penetração ' em sua frente.

À direita, e m b a i x o , j á em 1973, em plena


demolição.
Sede da Fazenda dos Órgãos — George March

Em fins do século dezoito (XVIII) e no início do século O devassamento por trás d a Serra dos ó r g ã o s está
dezenove (XIX), Teresópolis já se achava incluída intimamente ligado ao trabalho de abertura de
no "roteiro para as Minas Gerais". Nessa época, 1818, George um c a m i n h o que ligasse o Rio de Janeiro às Minas Gerais,
March arrendou a fazenda existente denominada e fosse mais curto do que os conhecidos até meados
dos " Ó r g ã o s " e aí desenvolveu a agricultura e a pecuária. do século dezoito (XVIII).
depois o turismo e o veraneio, quando melhorou A sede da "Fazenda dos ó r g ã o s " , depois "Fazenda M a r c h " ,
consideravelmente, com pedras arredondadas em pé-de-moleque, desempenharia o papel de geradora do primeiro povoado
certos trechos de maior declive da serra que ofereciam de maior importância ao longo desse caminho
perigo às tropas de muares, cavaleiros e liteiras. — a futura cidade de TERESÓPOLIS !

30
Sede da''Posse'' — T t e . Joaquim Paulo de Oliveira

Outros vieram, como o Tte. Joaquim Paulo de Oliveira, A fotografia mostra o local que foi a sede da "Fazenda
filho de José J o a q j i m da Siiva Xavier — o TIRADENTES —, da Posse", do Tte. Joaquim Paulo de Oliveira,
que desenvolveu a localidade do Vale António José, hoje de propriedade da família JOSETTI.
nas proximidades da Cascata do Imbuí, abrangendo os atuais
bairros de Quebra-Frascos, Cascata do Imbuí e Posse.

32
Capela de Santo Antônio do Paquequer
ou de Teresópolis—Alto

Com o falecimento de Gorge March, no dia 25 de março Na inédita Ilustração, a Capela de Santo Antônio
de 1845, seus filhos, Jorge Britain March e do Paquequer ou de Teresópolis localizada na Rua Bragantina,
Guilherme Taylor March, partilham a propriedade, na qualidade atual Praça Nilo Peçanha, no Alto, que na ocasião
de herdeiros, depois retalhada em fazendas menores, serviu de matriz à Freguesia de Teresópolis, em 1855.
sítios e lotes, povoando a região, que de Vila passaria a A Matriz já estava em ruínas, em 1880, quando se iniciou
Freguesia, no dia 25 de outubro de 1855, a construção d a atual Igreja de Santo Antônio,
continuando a pertencer a Magé. na Av. Oliveira Botelho, Alto, doada por Henrique Willmott,
em nome de sua esposa, Odonie Sloper.

34
Capela de Santo A n t ô n i o , que serviu de
Matriz à Freguesia de Teresópolis em 1855,
e em ruínas antes de 1880.
A primitiva Capela de Santa Teresa, inicialmente
denominada de Santa Claudina

Entrementes, iniclava-se a construção da Capela da Nos anos 30. embora precariamente, começou a nova
Várzea, em 1855. na Praça Provincial, depois Igreja de Santa Teresa a ser utilizada, e em 1939,
Santa Teresa, atual Praça Baltasar da Silveira, sob o orago falece o Cónego Bento Maussen. sendo substituído, por f o r ç a
de Santa Claudina, depois Santa Teresa de Avila, das circunstâncias, pelo Cónego José Tomás de
padroeira da Paróquia e da cidade de Teresópolis. Aquino Menezes, que continuou as obras, inaugurando a Matriz,
parcialmente, no ano de 1940.
Em 1927 f{j)i demolida, por se achar em péssimo
estado de conservação e não mais comportar o grande Notas: 1 . A fotografia, inédita, mostra os primeiros
número de fiéis, iniciando-se a construção da atual Matriz de trabalhos de paisagismo efetuados pela Prefeitura,
Santa Teresa, sob a direção do Cónego Bento Maussen, então criada. 2 . A primeira missa do bairro Provincial
enquanto a missa e outros ofícios religiosos eram (Várzea) foi rezada na casa da família PERRY, em 1868,
celebrados em residências particulares. em altar portátil, vindo em lombo de burro
pelo " C a m i n h o da S e r r a " .

36
I
Centro da Várzea em 1890

A fotografia, raríssima e em perfeito estado de perto do armazém do " F e l i n o " , depois " D e d o de D e u s "
conservação, apresenta a Praça Santa Teresa (Praça Baltasar (no canto inferior esquerdo) e o desenvolvimento
da Silveira), a Rua Provincial (Av. Delfim Moreira), a d a cidade que surgiria.
Rua Solimões (Rua Francisco Sá), a Igreja Santa Teresa
(antiga Capela da Santa Claudina), vendo-se A fotografia detalha perfeitamente a antiga Capela
o famoso cedro — motivo de cartões-postais à época — da Várzea. Época: 1890.

38
A primeira linha telegráfica-1891

A primeira linha telegráfica foi trazida pelo engenheiro A sensacional fotografia fixa o trabalho d a " e q u i p e dos
Dr. Eduardo Meireles Sobrinho e cobria o percurso telégrafos" (como na época era chamada) na instalação
Magé-Teresópolis. da linha, tendo ao lado do teodolito
o Dr. Eduardo Meireles Sobrinho.
Dr. Eduardo era funcionário dos Correios e Telégrafos
e foi também o fundador do primeiro jornal de Teresópolis, Época da foto: 1891.
O Therezópolis, no ano de 1902. Casado com D. Tatana
— Margarida Lorent Lescouzeres — veio a falecer em 1909.

40 I
Bebiano José da Silva-1892

A volta de uma caçada com um porco-do-mato abatido Hotel Angelo, Patronato de Menores e por fim o DNER)
e os cachorros exaustos, descansam. e o Hotel dos õ r g á o s , sendo sucessor — nesse hotel que ficava
na Rua Bragantina, depois Av. Paquequer, atual Av.
A ilustração, no fim do século passado, de 1892,
Oliveira Botelho — de Antônio Justiniano Rodrigues, e este
fixa esse flagrante, no qual aparecem, do lado direito, BEBIANO
sucedido por Higino Tomás d a Silveira, tomando
(com o porco-do-mato em frente), seus familiares e amigos.
o estabelecimento a denominação de Hotel Higino, que
Bebiano José da Silva, em sua única foto conhecida, predominou até os dias atuais, embora o prédio
foi grande hoteleiro, tendo dirigido o Hotel Bebiano (onde primitivo tenha sido demolido e substituído por outro de linhas
fora a sede da Fazenda March, depois Hotel Bessa, arquitetônicas modernas e funcionais.

42
Liteira e cavaleiros chegando da Baixada

Magnífica foto que fixa a chegada ao Alto de Teresópolis localizado que estava na Av. Paquequer, atual Oliveira
da liteira e de cavaleiros para o Hotel Higino Botelho. Foto de 1893.

44
Antigo Hotel Higino

De propriedade de Higino Tomás da Silveira, hoteleiro localizava-se na Av. Pequequer, atual Oliveira Botelho, sendo,
e grande batalhador pelo progresso local, falecido posteriormente, substituído pelo Higino Pálace Hotel.
aos 49 anos de idade, o Hotel Higino, um dos melhores da
cidade à época e que pertencera a diversos donos, A belíssima foto está datada do ano de 1895.

46
Companhia da Estrada de Ferro Teresópolis

Com grande experiência em construções de estradas de Augusto Vieira, e na plataforma, autoridades e convidados
ferro, foi JOSÉ AUGUSTO VIEIRA convidado pelos então diretores que assistiram à partida da primeira composição para
d a Companhia Estrada de Ferro Teresópoiis, a construir a Raiz da Serra (Guapimirim).
a estrada da ferro, cuja concessão em breve caducaria.
A viagem prosseguia daí, c o m o de costume, em liteiras,
Aceito o convite, a primeira estaca de locação da tropas de cargas, e t c , até 19 de setembro de 1908.
linha férrea foi fincada a 19 de setembro de 1895, e já em quando foi completado o trecho d a serra.
19 de novembro do ano seguinte, isto é, em 1896, O trecho marítimo do percurso (Rio-Piedade) foi
o primeiro trecho de aproximadamente 22 km, entre Piedade, melhorado com a entrada em operação do vapor " T e r e s ó p o l i s " ,
f^agé e Raiz da Serra, foi inaugurado. em 1904.

A rara fotografia foi tirada no dia da inauguração desse


trecho, vendo-se, ao lado da locomotiva, José Foto de 19 de novembro de 1896.

48 I
Estação da Estrada de Ferro do Alto

Dos primitivos meios de viagem para se chegar a D'es8e ponto em deante a viagem, não menos attrahente,
Teresópolis, através de barcas a vela, cavalgaduras, carruagens, faz-se pela Estrada de Ferro Therezópolis, em dous
liteiras, e t c , chegamos ao ano de 1908, quando, trechos: de Piedade á Raiz d a Serra, passando por Magé e
no dia 19 de setembro, foi inaugurado o trecho d a estrada Santo Aleixo, em uma extensão de c e r c a de 22 kilometros, c o m
de ferro Piedade-Alto de Teresópolis, abrindo novos a bitola de 1 metro, de Raiz d a Serra ao Planalto,
horizontes à antiga Vila de Santa Teresa, denominada c e r c a de 12 kilometros, em cremalheira, em assombrosas
Teresópoiis, em honra à Imperatriz Teresa Cristina, obras de arte, galgando a serra e atravessando
cognominada a " M ã e dos Brasileiros", que desta região profundos valles.
serrana fazia a sua predileta.
Os trabalhos d'essa Estrada, que são comparáveis aos das
A fotografia mostra a chegada de uma composição de trem Estradas de S. Paulo e Santos, do Paraná e outras,
à estação (demolida nos anos 60) e o estado d a foram feitos pelo infatigável empreiteiro Sr. José Augusto Vieira,
praça em frente, praça esta então denominada de Maurício de hoje presidente da Estrada, que durante treze annos,
Abreu, atual Higino d a Silveira. com uma pertinácia e boa vontade pouco communs, conseguiu
realisar o grande emprehendimento de progresso
para a futurosa Therezópolis.
DO RIO A TERESÔPOLISi
A 19 de Setembro de 1895, com effeito, começou o operoso
" D a s docas do mercado velho, provisoriamente, parte empreiteiro as obras no porto d a Piedade, superando
a barca de Therezópolis, atravessando a Guanabara com hercúlea temeridade, coroada do mais feliz
e attingindo o porto da Piedade por um canal de mais de mil êxito, os trabalhos do leito d a Estrada, por uma zona de
metros de extensão, vinte e cinco de largo e cerca de terrenos alagadiços, como são os d a baixada
quatro metros de profundidade ahi, atracando em uma fluminense de Magé, os aterros immensos nas alcantiladas
ponte na extremidade de um grande aterro construída serras, os viaductos e, mais que tudo, a impassibilidade _
pela empresa ferro-viaria. dos homens, que só prognosticavam insucessos.

50
#1

A 19 de Setembro de 1908, finalmente, silvava a primeira Pouco adeante é a estação terminal, muito bem construída
locomotiva na serra de Therezópolis, atravessando o caudaloso com as accommodações necessárias para o serviço
rio Garrafão, por sobre um viaducto de aço com dous vãos da cidade serrana, cujo movimento commercial e industrial e c a d a
de 20 metros e outros dous com 10 metros, em dia mais crescente e progressista, pela sua rápida
uma altura de cerca de 30 metros. communicação com a capital d a Republica e relações
com as visinhas cidades fluminenses."
A ponte sobre o Paquequer consta de uma serie de 6 vãos
de 10 metros c a d a um, em curva de 200 metros de raio,
sobre pilares de cantaria, de nove metros de altura. 1. T r a n s c r i t o da revista l l h i s t r a ç ã o Brasileira, de 1? da j a n e i r o de 1 9 1 1 .
Charretão—o p r i m e i r o veículo d e t r a n s p o r t e c o l e t i v o

o t r a n s p o r t e até o p r i m e i r o q u a r t e l d o século X X o s t e r r e n o s q u e f i c a v a m após o H o t e l Várzea, n a R u a Paraíba,


restringia-se a cavalgaduras e muares. A primeira "jardineira" a t u a l P r e f e i t o Sebastião T e i x e i r a , e f a z i a p o n t o n a
desse tipo d e transporte destinada a conduzir passageiros Estação d o A l t o , a p a r t i r d e 1 9 0 8 , c o n f o r m e ilustração.
d a Estação d o A l t o p a r a a Várzea, c o n f o r m e desenho
M a i s t a r d e , f o i substituída p o r auto-ônibus d a
a b i c o - d e - p e n a , e r a d e p r o p r i e d a d e d e Haidée d a R o c h a Lima,
Empresa M e l h o r a m e n t o s d e Teresópolis q u e lançou a l i n h a
f i l h o d e Sebastião José d a R o c h a Júnior e neto
pioneira Alto-Várzea.
d e Sebastião José d a Rocha que governou Teresópolis
nos anos 1891-92, c o m o u m d o sIntendentes Municipais. O charretão f o i , p o i s , o n o s s o p r e c u r s o r d o sistema
de transporte coletivo rodoviário.
E s s e p r i m e i r o veículo d e t r a n s p o r t e coletivo puxado a muares,
ou s e j a , o Charretão, t i n h a como "garage"

52
A d o l f o Ladislau Pereira
»

o desenvolvimento atingia também o ensino. O notável d a f o t o g r a f i a , entre outras coisas como a


Assim é q u efuncionava n a Várzea, n o l o c a l q u e depois indumentária, é q u e já e s t u d a v a m n e s s e Colégio,
s e r i a o a n e x o d a Pensão L e M a g o u r o u , e , p o s t e r i o r m e n t e , o n o s s o c o n h e c i d o Didíco — A l f r e d o T i m b i r a d e C a r v a l h o
a C a s a d e Saúde N . S . d e Fátima, n a Rua o t e r c e i r o d a f i l a detrás, a p a r t i r d a e s q u e r d a ,
P r o v i n c i a l , h o j e A v . D e l f i m M o r e i r a , o Colégio São José e o s e u irmão, M a n u e l i t o — o q u a r t o d a f i l a d e f r e n t e
(internato e externato), dirigido pelo Prof. ( o m e n o r z i n h o ) , a p a r t i r também d a e s q u e r d a .
Adolfo Ladislau Pereira.
Nota: O majestoso Hotel L e Magourou. outrora ponto d e
N a f o t o , d e 1 9 0 7 , vêem-se, n a j a n e l a , à d i r e i t a , a P r o f ? Cármen encontro das sociedades teresopolitana
P e r e i r a , e s p o s a d o P r o f . L a d i s l a u , o último, à e s q u e r d a , e carioca, f o i demolido n o a n od e 1983.
e m pé, d e chapéu e b e n g a l a .

54
Convescote

Rica e m dados antropológicos e s o c i a i s q u erevelam O local, a Cascata d o Imbui, preferido para esse tipo d e lazer,
costumes e vestimentas d e u m a época já d i s t a n t e , por volta d o ano d e 1910.
a notável f o t o g r a f i a representa u m convescote feito p o r
u m a d a s famílias d e então.

56
Praça Maurício d e A b r e u

Aspecto d a Praça Maurício d e A b r e u , a t u a l H i g i n o d a O e s t u d o d a evolução u r b a n a p o rque passou a cidade


Silveira, e m foto d o ano d e 1911, vista d a antiga n e s t e século r e p r e s e n t a u m a f o n t e inesgotável d e
e demolida Estação d e E s t r a d a d e Ferro d o Alto, onde. além interpretação e e s t u d o ,
d a s S e r r a s d o s órgãos, n o t a - s e o s u r g i m e n t o d a s primeiras
edificações n o bairro.

58
C a s a d o Fe ino

De propriedade d e T h e o d o m i r o Lippi, a " C a s a d o destacamos a frase "Vendas exclusivamente


Felino" localizava-se n a atual Av. Delfim Moreira, 433, e onde, a dinheiro a vista" e duas quadras seguintes, cuja grafia
em 1 9 1 1 , n a s c e u s e u f i l h i o Étaro L i p p i . E m 1 9 2 0 , original conservamos:
a C a s a foi vendida a o s irmãos R e g a d a s (José J o a q u i m e
José M a r i a d e Araújo R e g a d a s ) q u e aí s e e s t a b e l e c e r a m " Q u e m quizer comprar barato
c o m armazém d e s e c o s e m o l f i a d o s , s o b a f i r m a limitada Negociar com bom tino
inicial d e " C a s a D e d o d e D e u s " . Não s e esqueça, vá d e p r e s s a
Para a Casa d o Felino"
A ilustração, e m p e r f e i t o e s t a d o d e conservação
e n i t i d e z , dá b e m u m a i d e i a d a importância, à época, d a
"Pois d a scasas desta terra
mencionada Casa.
É a única v e n c e d o r a
O jornal Theresopolitano, d e 1911, publicava e m s u a P o r q u e é só q u e m t e m
seção d e anúncios, p r o p a g a n d a d a "Casa d o Felino", d a qual A machina registradora."

60
P r i m e i r a u s i n a hidrelétrica d e Teresópolis

Situada n aCascata Guarani, a primeira usina E r a p r e f e i t o n a época, Hicrólio G a r c i a T e r r a , q u e


hidrelétrica f o r n e c i a força e l u z , pública e domicilar, t e v e u m f i m trágico: f o i m o r t o a t i r o s e m 3 0 d e d e z e m b r o d e 1 9 1 2 ,
a Teresópolis. e m f r e n t e a o prédio d a Câmara M u n i c i p a l , o n d e funcionou
depois o "anexo" d o Hotel L e Magourou.
N a ilustração d e 1 9 1 1 , vêem-se a u s i n a e o canal
d e adução, construídos p e l a família V i e i r a .

62
Carnaval d e 1915

A ilustração, d e 1 9 1 5 , m o s t r a o s c o s t u m e s u s a d o s Vêem-se: o D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s , a o lado


para festejar o carnaval: a carruagem e o s animais eram do velho Claussen — o Venerando Henrique Fernandes Claussen
e n f e i t a d o s c o m f l o r e s e f o l h a g e n s e a s crianças (de barbas brancas) — e a esposa d o D r . Olegário,
fantasiadas o u d e piratas, o u d e m a r i n h e i r o s . . . Jesuína A u g u s t a d e Faria Bernardes — Dona Santinha
O carnaval d e outrora! (sentada n a carruagem c o ma filha a o colo).

64
A G u a r d a N a c i o n a l d e Teresópolis

A sede d a Guarda N a c i o n a l d e Teresópolis f o i i n a g u r a d a campanha patriótica d e O l a v o B i l a c , o serviço militar


no d i a 1 3 d e abril d e 1915 e localizava-se n a t o r n o u - s e obrigatório n o País."
Av.- O l i v e i r a B o t e l h o n<? 3 6 9 , n o A l t o , e m prédio, já demolido,
A ilustração f i x a u m dos momentos d a inauguração
n o q u a l f i g u r a v a , n o pórtico, o e m b l e m a nacional
da sede, n a qual alguns oficiais aparecem, e m seus vistosos
com o s dizeres: "70? Brigada d e Infantaria".
uniformes, identificados, a partir d a esquerda, e m primeiro
" C r i a d a n o Império, s e g u n d o João O s c a r e m Subsídios para plano: Alberto Joaquim Moreira, Alfredo d a
a História d e Teresópolis, d u r a n t e o período R e g e n c i a l , Silva R e b e l o , Ângelo ( A n g e l ) Lopez Cuquejo, José Coelho
a famosa Guarda N a c i o n a l , instituição p a r a - m i l i t a r , honorífica d e C a r v a l h o , G a b r i e l L i m a Júnior e T h e o d o m i r o Lippi;
e d e âmbito n a c i o n a l , s o b r e v i v e u à República, só e m s e g u n d o p l a n o , n o m e s m o s e n t i d o : Napoleão L i p p i ( o
deixando d e existir quando, p o r v o l t a d e 1 9 1 6 , graças à s e g u n d o ) , P a u l i n o R e b e l o ( o q u a r t o ) e José
T e i x e i r a Guimarães ( o o i t a v o ) .

66
P r e f e i t o Sebastião T e i x e i r a

Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a , q u e c o n s t r u i u e dirigiu Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a ( d e t e r n o claro,


p o r t o d a s u a v i d a o Várzea Pálace H o t e l gravata borboleta e mão d i r e i t a n o b o l s o ) e m f r e n t e a o prédio
— o r g u l h o q u e f o i d o st e r e s o p o l i t a n o s p o rmuitos anos — d a a n t i g a Câmara M u n i c i p a l , q u e já f o i a s e d e d a c a d e i a .
governou o Município d e Teresópolis p o r d i v e r s o s
O último à d i r e i t a ( d e mãos n o b o l s o ) é o Major
períodos, s e n d o q u eo d e 1913 foi o primeiro d a história
(título também honorário) José F r a n c i s c o L i p p i , p a i d a c o n h e c i d a
e x e r c e r o P o d e r E x e c u t i v o c o m o título d e P r e f e i t o
Professora C a r m e l a Lippi Dodrigues.
Municipal; até então, o p r e s i d e n t e d a Câmara exercia
e s s a s funções. O C e l . Sebastião T e i x e i r a a i n d a s e r i a p r e f e i t o p o r m a i s dois
períodos: e m 1 9 2 1 e e m 1 9 2 2 .
A f e l i z ilustração d e 1 9 1 6 m o s t r a a f e s t a p e l a p o s s e
( s e g u n d a i n v e s t i d u r a ) d o P r e f e i t o C e l . (título honorário)

68
Avenida Paquequer

N o f i m d o século p a s s a d o e n o início d o c o r r e n t e , do r i oque percorre a m e n c i o n a d a avenida


localizavam-se n a A v . Paquequer, atual Oliveira Botelho, em longo trecho.
o s a n t i g o s hotéis d a c i d a d e .
Atualmente o aspecto é bem diferente: surgiram altos
A f e l i z ilustração d o princípio d o s a n o s 1 0 , m o s t r a c o m o e r a prédios, o r i o f o i c a p e a d o ( o c u l t o ) e a a v e n i d a
a Avenida Paquequer, o primitivo Hotel Higino, o alargada, nada lembrando o s tempos distantes q u e
m e i o d e t r a n s p o r t e u s u a l n a época e a artística canalização fotografia retrata.

70
A Prefeitura Municipal e m 1917

A Prefeitura Municipal d e Teresópolis s i t u a v a - s e O organograma d a administração municipal


n o A l t o , n a a t u a l R u a M e l o F r a n c o , e m 1 9 1 7 . O prédio, reduzia-se, à época, e m : P a g a d o r i a (Tesouraria), Obras e
n a f o t o , a n t e s f o r a u t i l i z a d o p a r a Q u a r t e l d e Polícia S e c r e t a r i a , além d o G a b i n e t e d o Prefeito.
e p a r a a instalação d o p r i m e i r o P o s t o d e Saúde. Atrás d o prédio,
achava-se o primeiro cemitério d a c i d a d e .

72
C e n t r o d a Várzea e m 1 9 1 8

A ilustração f i x a d i v e r s o s aspectos d a cidade Provincial (atual Avenida Delfim Moreira); a "Casa d o Felino"
no decorrer d o ano d e 1918: o bebedouro d e animais, onde (por trás d o t r a n s f o r m a d o r ) , armazém d e s e c o s
se sentam dois meninos; o cedro, grande árvore e molhados, e q u epouco tempo depois seria adquirida
q u e f i g u r a v a e m cartões-postais e e m q u a d r o s pictóricos e q u e p e l o s irmãos R e g a d a s , t o r n a n d o a " C a s a Dedo
c a u s o u g r a n d e c e l e u m a e n t r e a população d e D e u s " ; e , p o r f i m , a P r e f e i t u r a , à época,
quando derrubado; o transformador que ficava n a esquina d a já d i s p u n h a d e u m c o m p r e s s o r a l e n h a ( c o m chaminé)
r u a Solimões ( a t u a l F r a n c i s c o Sá) c o m a Rua para tratamento d o s logradouros.

74
Mulher d e Pedra''

Enquanto o progresso ia lentamente s e instalando Na ilustração, o c a m i n h o de Venda Nova, Bonsucesso, Vieira


na cidade, o s caminhos d o interior, e m terra e Friburgo, e a " M U L H E R D E P E D R A " ,
b a t i d a , e r a m p e r c o r r i d o s p o r carroças, carros-de-bois ao fundo, mundialmente famosa, formada por
cavalgaduras, p o r longos anos. montanhas graníticas q u e despontam maravilhosas a o s olhos
dos que demandam àquela região. \ como
dizia o poeta: " Q u e eu s e m p r e t e n h a o l h o s para ver tanta beleza,..'

76
Granado (I)

U m d o s p r i m e i r o s automóveis a t r a f e g a r p e l a s r u a s passando p o r Benfica e Cascatinha. E m Itaipava,


d e Teresópolis, senão o p r i m e i r o , p e r t e n c e u a o C o m e n d a d o r dobrava-se à direita, por estrada d e terra batida, estreita, e m
JOSÉ ANTÔNIO C O X I T O G R A N A D O r a m p a s f o r t e s , c u r v a s f e c h a d a s à proporção d a
( n a ilustração f o r a d o c a r r o , à d i r e i t a ) . E r a u m c a r r o subida pela encosta; a o aproximar-se d o alto, surgiam a s
americano, marca Studebaker, 4 portas, modelo q u a t o r z e c u r v a s e m z i g u e z a g u e fechadíssimas,
" F i g h t o n " c o m capota d e lona, fabricado n o a n o d e 1914, à b e i r a d e grotões, até a t i n g i r a g a r g a n t a d a s e r r a , a m a i s d e
no qual, orgulhosamente, passeava pelas ruas 1450 metros d e altura; descendo, chegava-se a o vale
d o T r i u n f o , c o m o R i a c h o Imbuí, n o Q u e b r a - F r a s c o s e Várzea.
a i n d a não calçadas, e m c o m p a n h i a d o s s e u s f a m i l i a r e s , c o m o u m
autêntico b a n d e i r a n t e , p a r a admiração d o s q u e n u n c a N o t a : O traçado a c i m a d e s c r i t o f o i p r a t i c a m e n t e
a n t e s h a v i a v i s t o u m automóvel, q u e s o m e n t e e x i s t i a m , e m aberto p o r Henrique Fernando Claussem q u eo melhorou por
reduzidíssimo número, n a s r u a s d o R i o d e J a n e i r o ocasião d a v i n d a d o R e i A l b e r t o d a Bélgica, e m
e d e São P a u l o , e q u e , n a q u e l a época, p r o v a v e l m e n t e p o r 1 9 2 0 , e , e m 1 9 3 0 , p e l o D N E R e m s e u a t u a l traçado. A
v o l t a d o a n o d e 1 9 1 8 , c h e g a v a a Teresópolis e s t r a d a p a s s o u então a d e n o m i n a r - s e " R e i A l b e r t o " ,
v i a Rio-Petrópolis-ltaipava. O t r a j e t o Rio-Petrópolis e r a n o r m a l . h o j e c o m o u t r a denominação.

78
Granado \

V i s i t a d e S . E x a . o S r . M i n i s t r o d a Viação, D r . Afrânio e s q u e r d a , d e chapéu-côco) e o h o m e n a g e a d o . M i n i s t r o


d e M e l o F r a n c o , a Teresópolis, e m 2 4 d e j u n h o d e 1 9 1 9 . Afrânio d e M e l o F r a n c o ( o s e x t o , d e l a d o , c o m lenço
n o b o l s o s u p e r i o r d o paletó).
A ilustração, aliás raríssima, f i x a a c h e g a d a d a
c o m i t i v a à Estação Ferroviária d e P i e d a d e , Município d e Magé,
N o t a : Afrânio d e M e l o F r a n c o f o i p r o m o t o r público,
l o g o após o d e s e m b a r q u e d o v a p o r q u e f a z i a o t r e c h o
p r o c u r a d o r d a República, d i p l o m a t a , p r o f e s s o r , político e
marítimo e n t r e o R i o d e J a n e i r o e P i e d a d e .
m i n i s t r o d a Viação d u r a n t e o governo-tampão d o V i c e - P r e s i d e n t e
C h e f i a n d o a c o m i t i v a , e anfitrião, o C o m e n d a d o r Delfim Moreira, quando, d e 1918 a 1919, teve oportunidade
JOSÉ ANTÔNIO C O X I T O G R A N A D O ( o q u a r t o , a p a r t i r d a d e a j u d a r n a construção d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis.

80
G r a n a d o (III

C a r n a v a l d e 1 9 2 0 . Ilustração t i r a d a j u n t o à m i n i a t u r a O único h o m e m ( d e g o l a b r a n c a ) é o D r . Mário d a R o c h a


d o " D e d o d e D e u s " , e r i g i d a n a "Chácara G r a n a d o " . P a r a n h o s (atrás, à d i r e i t a ) q u e s e c a s a r i a c o m M a r i a J u d t h
(ao seu lado).
O s d e g o l a e s c u r a são, a p a r t i r d a e s q u e r d a : M a r i a M a n u e l a
Serpa Granado, Otto Serpa Granado e, afastada, N e s s a ocasião, e s t a v a m n o i v o s M a r i a M a n u e l a S e r p a
M a r i a J u d i t h S e r p a G r a n a d o , f i l h o s d e JOSÉ ANTÔNIO C O X I T O Granado e A r m a n d o Ribeiro Vieira d e Castro (ausente d a foto).
GRANADO e de LAURA SERPA GRANADO.

82
Granado (IV)

A m i n i a t u r a d o " D e d o d e D e u s " construída n a "Chácara G r a n a d o Vieira d e Castro, filha d e Maria Manuela


Granado" traduzia o grande amor q u e esse lutador Granado Vieira d eCastro e d eArmando Ribeiro Vieira d e Castro.
e desbravador t i n h a p o r Teresópolis. N o t a s : 1 . José G r a n a d o f o i g r a n d e a m i g o d o C e l .
N a fotografia d e 1922, o C o m e n d a d o r JOSÉ ANTÔNIO Henrique Fernando Claussen q u eo visitava constantemente;
C O X I T O G R A N A D O — que sabia conquistar, pela sua bondade, 2 . Três d a s f i l h a s d o C o m e n d a d o r G r a n a d o f o r a m m o r t a s
a m i z a d e e s i m p a t i a , o s corações d e q u a n t o s c o m e l e pela desastrosa epidemia europeia d e 1918, c o g n o m i n a d a "gripe
tiveram a felicidade d e conviver — c o m sua neta, Regina e s p a n h o l a " , e q u e c a u s o u milhões d e óbitos e m t o d o o m u n d o .

84
Granado (V)

o A l m i r a n t e G a g o C o u t i n h o f o i r e c e b i d o e m Teresópolis Gago Coutinho (Carlos Viegas Gago Coutinho), pioneiro


p e l o C o m e n d a d o r JOSÉ ANTÔNIO C O X I T O G R A N A D O , q u e d a aviação e geógrafo português, d e d i c a n d o - s e a o s e s t u d o s d a
f a z i a questão d e m o s t r a r a t o d o s a s b e l e z a s d e navegação aérea, então i n c i p i e n t e s , l i g o u - s e a o a v i a d o r
Teresópolis, t r a d i c i o n a l m e n t e c o n h e c i d a s c o m o u m a d a s S a c a d u r a C a b r a l e , d e março a j u n h o d e 1 9 2 2 , n o hidro-avião
mais grandiosas d o Brasil. Lusitânia e m p r e e n d e r a m a m b o s a memorável t r a v e s s i a
Lisboa-Rio d e Janeiro que f o i a primeira realizada entre a
N a raríssima f o t o g r a f i a d o a n o d e 1 9 2 2 , vêem-se:
E u r o p a e América d o S u l , e n a q u a l G a g o C o u t i n h o
o A l m i r a n t e G a g o C o u t i n h o c o m a n e t a d e José G r a n a d o ,
u t i l i z o u tábuas d e navegação e s e x t a n t e próprios,
R e g i n a G r a n a d o V i e i r a d e C a s t r o , n a s mãos; d e
d e s u a invenção.
b r a n c o , e m c i m a , o C o m e n d a d o r JOSÉ G R A N A D O ; e m b a i x o ,
de vestido branco, Maria Manuela Granado Vieira d e Incrível c o m o o C o m e n d a d o r José G r a n a d o pôde, à época,
C a s t r o ; a s e g u i r , também d e f o r a e d o l a d o d i r e i t o . A r m a n d o t r a z e r o A l m i r a n t e G a g o C o u t i n h o a Teresópolis
Ribeiro Vieira d e Castro; e o primeiro à esquerda, após tão p r o l o n g a d a façanha e d e n t r e tão inúmeras
e m c i m a , D r . F r a n c i s c o Antônio C o e l h o , q u e p o r 2 5 a n o s comemorações!
dirigiu o Departamento d e Marcas e Patentes, atual
Instituto Nacional d e Propriedade Industrial (INPI).

86
Granado (VI

A " G r u t a d e L o u r d e s " , construída p o r JOSÉ G R A N A D O G r a n a d o ( o o i t a v o , j u n t o a o Vigário d a Paróquia)


e m s e u s j a r d i n s d a " I l h a d a Saúde" ( p a r t e d a chácara), e esposa, D. Laura Serpa Granado; a senhora d e crucifixo é D.
recebia sempre visitas ilustres e nela realizavam-se Maria M a n u e l a Granado Vieira d eCastro; a oseu lado, d e
c o n s t a n t e m e n t e ofícios r e l i g i o s o s . cordão c o m m e d a l h a , M a r i a Cecília G r a n a d o ; a s e g u i r , d e
N a rara fotografia, tirada n o ano d e 1923, grupo f o r m a d o vestido branco, Alice Serpa Granado; e, a o seu lado,
após a m i s s a , v e n d o - s e , d a e s q u e r d a p a r a a d i r e i t a : José de cabelos repartidos a o meio. Armando Vieira d e Castro.

88
Granado (VII)

A f a m o s a " I l h a d a Saúde", q u e t a n t o s u c e s s o f e z n o N a f o t o g r a f i a d e 1 9 2 3 , o caramanchão q u e s e


princípio d o século, e r a p a r t e d a "Chácara G r a n a d o " , d e s i t u a v a n o c e n t r o d a i l h a , v e n d o - s e : o Vigário d a I g r e j a d e
p r o p r i e d a d e d e s s e a m a n t e d a n a t u r e z a , JOSÉ Santa Teresa; n aparte superior d a escada,
ANTÔNIO C O X I T O G R A N A D O . F o r m a d a p o r d o i s braços d o R i o o C o m e n d a d o r JOSÉ G R A N A D O e e s p o s a , D . L a u r a S e r p a
Paquequer, sendo u m aberto por ele, a ilha ligava-se G r a n a d o ; l o g o a b a i x o , M a r i a Cecília S e r p a G r a n a d o
a o r e s t a n t e d a chácara p o r p o n t e s a r t i s t i c a m e n t e com a sobrinha Regina Granado Vieira d e Castro; encostado
e x e c u t a d a s , e l o c a l i z a v a - s e e x a t a m e n t e o n d e h o j e está a a o corrimão d a e s c a d a , p e l o l a d o d e f o r a , à d i r e i t a .
magnífica Praça Olímpica Luís d e Camões, A r m a n d o R i b e i r o V i e i r a d e C a s t r o ; e a última à d i r e i t a ,
q u e , s o b o u t r a f o r m a d e urbanização, c o n t i n u a f a z e n d o sentada, Maria Manuela Granado Vieira d e Castro.
s u c e s s o . U m d o s braços d o r i o , j u s t a m e n t e
o artificial, desapareceu para d a r lugar à R u a M a n u e l Madruga.

90
G r a n a d o (VIII

A extremidade s u l d a ilha dava para a atual de D. Teresa Cristina passou para o "Palacete Granado", q u e
R u a F r a n c i s c o Sá, então, Solimões, o n d e s e l o c a l i z a v a d e p o i s , e m 1 9 4 0 , f o i Colégio T e r e s a C r i s t i n a ,
a ponte sobre o Rio Paquequer. a g o r a e x t i n t o , e , f i n a l m e n t e , p a r a o Paço M u n i c i p a l ,
a t u a l Palácio T e r e s a C r i s t i n a .
A direita d a fotografia, d o ano d e 1925, dando frente
p a r a o r e f e r i d o l o g r a d o u r o , o "Pavilhão d e Caça", q u e s e r v i u , Vê-se a i n d a n a f o t o g r a f i a , n a e x t r e m i d a d e d a i l h a , a estátua
por longo tempo, d e abrigo a o busto d a veneranda d e p o r c e l a — Saúde — q u e p o r m u i t o t e m p o f i c o u
soberana, ex-Imperatriz d o Brasil, D. Teresa Cristina, à v i s t a d a população.
que deu o n o m e à cidade.
N o t a : O "Pavilhão" f o i d e m o l i d o e m 1 9 6 2 , d e p o i s d e t e r s i d o
C o m a desativação d o "Pavilhão d e Caça", o b u s t o " B a r L i d o " , e e m s e u l u g a r e r g u e u - s e o "Edifício G r a n a d o " .

92
Granado

o C o m e n d a d o r JOSÉ A N T O N I O C O X I T O G R A N A D O " A o m e u v e r " — d i z i a o C o m e n d a d o r José G r a n a d o —


p r e s t o u d i v e r s a s h o m e n a g e n s à A u g u s t a Família " o s t e r e s o p o l i t a n o s têm u m a dívida d e gratidão
Imperial, sendo que, e m termos regionais, a mais significativa a saldar c o m a Imperatriz Teresa Cristina: o levantamento d e
foi a d o busto d a Imperatriz T e r e s a Cristina, obra d o mestre u m a estátua q u e p e r p e t u e a s u a memória n a c i d a d e
escultor Rodolfo Bernardelli, mandada fundir e m Paris, q u e ela f u n d o u , tal c o m o f i z e r a m o spetropolitanos a D. P e d r o I I " .
c u j a entronização s e d e u n o d e n o m i n a d o "Pavilhão Nota: B E R N A R D E L L I , Rodolfo. Escultor radicado n o Brasil.
d e Caça" e m s o l e n i d a d e p r e s i d i d a p e l o i l u s t r e S e n a d o r Antônio M e x i c a n o d e Guadalajara, nasceu e m 1 8d e d e z e m b r o d e 1851
A z e r e d o , n a época. P r e s i d e n t e d o S e n a d o F e d e r a l . e faleceu n o Brasil, e m 7 d e abril d e 1931. C u r s o u a
Escola d e Belas-Artes d o Rio d e Janeiro, acabando p o r ser
L i a - s e , então, n a p l a c a m e m o r a t i v a c o l o c a d a n o p e d e s t a l :
professor d e Escultura, depois diretor d a Escola.
" A Memória Imperecível d e S . M . a I m p e r a t r i z
D. T h e r e z a C h r i s t i n a H o m e n a g e m d a Família G r a n a d o " . Executou diversos trabalhos q u e foram laureados. Dentre
Atualmente, o busto acha-se n o hall d a Prefeitura. o s b u s t o s , o d o C o m e n d a d o r José Antônio C o x i t o G r a n a d o
c o m outra placa. e o d a Imperatriz T e r e s a Cristina que s e acha exposto

94
n o h a l l d a P r e f e i t u r a d e Teresópolis, a t u a l Palácio T e r e s a C r i s t i n a ; o busto d a veneranda soberana, obra d o mestre escuiptor
d e n t r e a s estátuas, a d e A l e n c a r , Osório, C a x i a s , Barão Rodolpho Bernardelli. P u x a r a m a s fitas q u e a m a r r a v a m
d e Mauá e C a r l o s G o m e s ; e d e n t r e o s m o n u m e n t o s , o d a o velario a senhora Antonio Azeredo e o dr. Francisco
D e s c o b e r t a d o B r a s i l e d e José Bonifácio. Sá. A c e r e m o n i a a s s i s t i r a m a s a u t o r i d a d e s
m u n i c i p a e s , r e p r e s e n t a n t e s d a s o c i e d a d e l o c a l e g r a n d e número
D i z i a a R e v i s t a d a S e m a n a d o d i a 2 6 d e março d o a n o
de veranistas. Tudo s e passou num ambiente d e
de 1927 (transcrito literalmente):
g r a n d e s y m p a t h i a . E o s r . José G r a n a d o , q u e e m tão
N a s u a s i n g e l e z a e discrição, a s s u m i u a feição m a i s e n t e r n e c e d o r a
avançada e d a d e p o d e a i n d a d e s e n v o l v e r tão f e c u n d a
a h o m e n a g e m q u e o S r . José C o x i t o G r a n a d o , e n e r g i a l a b o r i o s a e t e r i n i c i a t i v a s tão altruísticas, v i u - s e , u m a
chefe d a grande C a s a G r a n a d o & Cia., prestou n a s u a vivenda vez mais, rodeado dos amigos que sabem prezar
d e Teresópolis à memória d a I m p e r a t r i z a elevação d o s e u espírito d e l u c t a d o r e o s i m p u l s o s
D. T h e r e z a C h r i s t i n a , d o s e u g e n e r o s o coração.
N a I l h a d a Saúde q u e o S r . José G r a n a d o , c o m u m Ao ser descoberto o busto d a Imperatriz, proferiu o
r a r o s e n t i m e n t o d o p i t t o r e s c o , f e z s u r g i r e n t r e d o i s braços d o sr. s e n a d o r A n t o n i o A z e r e d o a s s e g u i n t e s p a l a v r a s , o u v i d a s c o m
f a m o s o R i o P a q u e q u e r , há u m a g r u t a d e s t i n a d a , d e s d e a s u a attenção p r o f u n d a e a o f i n a l c o r o a d a s
construção, a a b r i g a r a h e r m a d a a m a d a S e n h o r a com a mais calorosa salva d e palmas:
q u e d e u o n o m e àquela c i d a d e s e r r a n a . R e a l i z o u - s e a g o r a
"Meus senhores:
e s s a c e r e m o n i a , há m u i t o p r o j e c t a d a . D e p o i s d u m a
missa cantada n a capella d e Nossa Senhora d e Lourdes, O m e u a m i g o G r a n a d o pediu-me para dizer, e m s e u
e e m q u e f o i c e l e b r a n t e o R e v d o . vigário d e T h e r e s o p o l i s , n o m e , d u a s p a l a v r a s d e a g r a d e c i m e n t o às p e s s o a s q u e
procedeu-se a odescerramento d a cortina que encobria q u e a q u i s e a c h a m p a r a a s s i s t i r a inauguração d o

96
formoso busto d a Imperatriz d o Brasil, neste bello A h o m e n a g e m r e s p e i t o s a e nobilíssima q u e e l e p r e s t a h o j e ,
pavilhão construído e s p e c i a l m e n t e p a r a e s s e f i m . f a z e n d o g r a v a r n o b r o n z e , p e l a s mãos hábeis d o n o s s o
O velho Granado, q u e t e m sabido conquistar, pela s u a g r a n d e e s c u l t o r B e r n a r d e l l i , t r a b a l h o q u e h o n r a o exímio p r o f e s s o r ,
bondade, maneiras affectivas, amizades e sympathias d e quantos a figura veneranda e austera d a querida ex-Imperatriz
o c o n h e c e m , q u i z h o j e , d e s u r p r e z a , s e m q u e ninguém do Brasil, demonstra à evidencia o s seus sentimentos d e
o soubesse, pois eu m e s m o ignorava a openetrar neste recinto, altruísmo e a s u a fé d e b r a s i l e i r o .
d a r u m a p r o v a s o l e m n e d e s u a admiração p e l a e x c e l s a Senhores: — rendendo o s nossos aplausos a o velho Granado
princesa Thereza Christina, que deu o nome a esta cidade p e l a felicíssima idéa d e s t a manifestação, r e n d a m o s à
cheia d e tantos encantos e belleza.
e x c e l s a p r i n c e z a o p r e i t o d e veneração q u e a s u a memória
E s t e a c t o , p o r s i só, b a s t a r i a p a r a r e c o m m e n d a r o s e u n o m e d e s p e r t a n o espírito d e t o d o s o s b r a s i l e i r o s . "
à s y m p h a t i a e consideração d o s b r a s i l e i r o s , s e o u t r o s ,
N o t a s : 1 . D r . F r a n c i s c o Sá f o i M i n i s t r o d a Viação q u e
d e a m o r p e l o B r a s i l e d e c a r i d a d e christã a c o l h e n d o s e m p r e
p r o m o v e u o s m e l h o r a m e n t o s d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis
a o s n e c e s s i t a d o s q u e r e c o r r e m à s u a g e n e r o s i d a d e , não
e m a n d o u c o l o c a r o b u s t o d e José A u g u s t o V i e i r a
t i v e s s e m p r o c l a m a d o já a s u a benemerência.
n a e n t r a d a d a Estação d a Várzea, n o a t o d e s u a inauguração.
L u s i t a n o d e n a s c i m e n t o e b r a s i l e i r o d e coração, e l l e é m a i s
b r a s i l e i r o a i n d a , s e é possível, d o q u e p o r t u g u e z , p o i s 2 . 0 "Palacete Granado", hoje ocupado pelo S E S C
a q u i v i v e há q u a s i 7 0 a n n o s , a p l i c a n d o s u a i n t e l l i g e n c i a e (Serviço S o c i a l d o Comércio) e o n d e o u t r o r a f o r a o Colégio
actividade n o desenvolvimento d e sua industria e T e r e s a C r i s t i n a , p o r resolução d o C o n s e l h o R e g i o n a l ,
commercio, onde s e encontram trabalhando cetenas d e de 1 4 d e m a i o d e 1982, h o m e n a g e o u o C o m e n d a d o r G r a n a d o
nacionaes, exemplo digno d e s e rimitado p o r quantos dando o seu nome a o Centro d e Atividades d o
habitam o n o s s o paiz. S E S C , e m Teresópolis.
Granado (X

JOSÉ ANTÔNIO C O X I T O G R A N A D O v e i o p a r a o B r a s i l a o s e p l a n t a s m e d i c i n a i s ; aí, c o n s t r u i u o " P a l a c e t e G r a n a d o "


15 a n o s d e idade, e m 1860, o r i u n d o d e P o r t u g a l , o n d e n a s c e r a e m o n u m e n t o s q u e e r a m não só d e s e u o r g u l h o , m a s
e m 27 d e dezembro d e 1845 e aqui faleceu e m 8 d e j u n h o d e t o d o s q u e o s v i s i t a v a m , c o m o d o s t e r e s o p o l i t a n o s também.
de 1935, depois d e ter consagrado 7 5 anos d e s u a s atividades
a o n o s s o País e d e t e r constituído família, c a s a n d o - s e A m i g o d a Família I m p e r i a l , n o t a d a m e n t e d o I m p e r a d o r
c o m a distinta d a m a brasileira D. Laura Serpa Granado. D. P e d r o II e d a I m p e r a t r i z D . T e r e s a C r i s t i n a , m a n d o u e x e c u t a r
a h e r m a d a I m p e t r a t r i z , q u e d e u n o m e a o Município,
Espírito o p e r o s o , e m p r e e n d e d o r e p r o g r e s s i s t a , o C o m e n d a d o r pelo grande escultor Rodolfo Bernardelli, abrigando-a
JOSÉ G R A N A D O f u n d o u e d i r i g i u , n o R i o d e J a n e i r o , carinhosamente e m lugar apropriado e onde ficava exposto
a " D r o g a r i a G r a n a d o " , a i n d a n o século p a s s a d o , e a s e g u i r , à visitação pública.
outros grandes estabelecimentos d a especialidade,
b e m c o m o o p r i m e i r o laboratório d e análises, q u e s e constituíram H o m e m dinâmico, coração g e n e r o s o , s e u n o m e e s t e v e s e m p r e
e m g r a n d e o r g u l h o p a r a a indústria química e l i g a d o às i n i c i a t i v a s q u e d i z e m r e s p e i t o a o p r o g r e s s o d a
farmacêutica n a c i o n a i s . c i d a d e e às instituições r e l i g i o s a s e d e c a r i d a d e .

N o princípio d o século d e s c o b r i u Teresópolis, o n d e N a ilustração d e 1 9 2 9 , vêem-se p a r t e d a chácara, o


t r a n s f o r m o u i m e n s a área e m chácara m o d e l o , d e s e n v o l v e n d o palacete, o s jardins e o s campos d e cultura experimental
a floricultura, pomicultura, especialmente o s vinhedos. de plantas medicinais.

98
C A M P O S n ^ ^ | | t t * | ^ | M j a í M E N T A L D E P L A N T A S
Estrada d e Ferro ( I )

C h e g a v a m a Teresópolis o s t r i l h o s d a C i a . d a E s t r a d a A inédita ilustração — u m a a q u a r e l a r e p r o d u z i d a e m cartões-


de Ferro, e m 1908, precisamente, a 1 9 d e setembro, p o s t a i s d a França — d o s a n o s 2 0 , m o s t r a o m o m e n t o
p r o v e n i e n t e s d o P o r t o d e P i e d a d e , e m Magé. d a s u b i d a , a p a r a d a p a r a d e s c a n s o e admiração d a p a i s a g e m
pelos passageiros.
Na Raiz d a Serra (Guapimirim) a locomotiva d e plano e r a
substituída p e l a s a p r o p r i a d a s à c r e m a l h e i r a p a r a v e n c e r o s
íngremes t r e c h o s d a s e r r a .

100
Estrada d e Ferro (II)

P r e v a l e c i a , d e s d e a inauguração d a Estação d a E s t r a d a A foto, d e 1920, representa o aspecto d a estação e u m


d e F e r r o d o A l t o , o t r a n s p o r t e p o r tração a n i m a l d o s t i p o s d e condução u s u a l à época.
(tílburis, c h a r r e t e s , c a r r u a g e n s , e t c . ) p a r a a condução d o s
p a s s a g e i r o s d o t r e m à Várzea.

102
Estrada d e Ferro (III)

I n a u g u r a d a a Estação d o A l t o , e m 1 9 0 8 , a l g u n s a n o s Várzea, n o t a n d o - s e , e n t r e o s p r e s e n t e s , a s s e g u i n t e s
d e p o i s , c h e g a v a m à Várzea o s t r i l h o s d a e s t r a d a d e f e r r o : a u t o r i d a d e s : D r . Clóvis D M I l i e r s d e F a r i a S a l g a d o (proprietário
p r i m e i r a m e n t e , à Estação Provisória d a F a z e n d i n h a d a G r a n j a d a C a m p a n h a ) , a n t e s d o D r . Otávio V a l d e t a r o
( a estação " v e l h a " d a Várzea), i n a u g u r a d a e m 1 9 2 1 ; d e p o i s , e m C o i m b r a ( d e chapéu d e p a l h a e g r a v a t a b o r b o l e t a ) ; a s e g u i r ,
1 9 2 9 , à Estação d a Várzea ( a estação " n o v a " d a Várzea) D . A n t o n i e t a V a l d e t a r o C o i m b r a ( d e chalé); a o l a d o
— Estação d a E s t r a d a d e F e r r o d e Teresópolis — d e D . A n t o n i e t a , o C a p . Júlio G a m e i r o e o D r . Olegário
c u j a construção f o i i n i c i a d a n o a n o d e 1 9 2 5 . B e r n a r d e s ( a m b o s d e braços c r u z a d o s ) . O penúltimo
A f e l i z f o t o g r a f i a f i x a o m o m e n t o d a inauguração à d i r e i t a , também d e braços c r u z a d o s , é N e s t o r A u g u s t o P i n t o ,
d a Estação d a F a z e n d i n h a c o m a c h e g a d a d o p r i m e i r o t r e m à que seria prefeito municipal e m 1929.

104
Estrada d e Ferro ( I V )

E r a o d i a 9 d e março d e 1 9 5 7 , q u a n d o o último t r e m E m torno d o trem girava praticamente toda a vida d a cidade!


c o r t o u a c i d a d e d e Teresópolis, c o n t r a i n d o o s corações, c o m
E x p l i c a v a - s e então a q u e l a última v i a g e m e j u s t i f i c a v a - s e
lágrimas q u e r o l a r a m p o r m u i t a s f a c e s , d o s q u e a s s i s t i r a m
a q u e l e último a p i t o e m n o m e d o p r o g r e s s o e d a extinção
a e s s a última v i a g e m d e d e s p e d i d a d e u m a m o d a l i d a d e d e
d e r a m a i s deficitários
t r a n s p o r t e q u e p r e s t o u , p o r q u a s e m e i o século d e existência,
r e a i s serviços a o d e s e n v o l v i m e n t o d o Município F o i - s e u m símbolo q u e p o r m u i t o s a n o s t r a n s m i t i u confiança
e à sua comunidade. no futuro desta terra como pioneiro e desbravador que era.
É triste ficar-se velho e sobretudo ultrapassado...

106
Estrada d e Ferro ( V

A última f o t o g r a f i a d a Estação d a E s t r a d a d e F e r r o , l u g a r , s e r e m e r i g i d o s o Colégio E s t a d u a l E d m u n d o B i t t e n c o u r t ,


n a Várzea, l o g o após a desativação d o r a m a l p o r s e r deficitário o Fórum e , m a i s t a r d e , I n s p e t o r i a S e c c i o n a l d a
e p o r imposição d o p r o g r e s s o . O s t r i l h o s começaram F a z e n d a d e Teresópolis.
a s e rarrancados e m todo percurso d a serra e m junho d e
1 9 5 7 p a r a d a r p o s s i b i l i d a d e à construção d a m o d e r n a Eram Governador d o Estado, Geremias d e Matos Fontes,
e s t r a d a d e r o d a g e m Rio-Teresópolis ( i n a u g u r a d a a 1 9 d e a g o s t o e Prefeito, Dr. Waldir Barbosa Moreira, q u e visitaram
d e 1 9 5 9 ) . A Estação s e r i a d e m o l i d a e m 1 9 6 7 p a r a , e m s e u a Estação p e l a última v e z .

108
A Câmara M u n i c i p a n a década d e 2 0

F u n c i o n a n d o n o prédio d a A v . D e l f i m M o r e i r a , l o c a l i z a d o O prédio, s e d e d a Câmara, q u e f o i também Fórum e


na entrada d a atual R u a Duque d e Carias (por esse motivo f o i C o l e t o r i a E s t a d u a l , e r a c h a m a d o d e "Torreões".
o prédio d e m o l i d o p a r a p o s s i b i l i t a r a a b e r t u r a d a r u a ) ,
N a inédita ilustração, e m b o r a e m m a u e s t a d o d e
a Câmara M u n i c i p a l d e V e r e a d o r e s f o i p a l c o d e g r a n d e s
conservação, dá b e m o p o s i c i o n a m e n t o d o s "Torreões", a o l a d o
debates pelos Edis.
d o armazém " D e d o d e D e u s " , d e s e c o s e m o l h a d o s , d o s
irmãos R e g a d a s , v e n d o - s e , a i n d a , q u a s e e m f r e n t e , o q u e
s e r i a a Praça S a n t a T e r e & a , h o j e B a l t a s a r d a S i l v e i r a .

110
Eleições d e 1 9 2 2

C r i a d a a P r e f e i t u r a M u n i c i p a l d e Teresópolis p e l o D e c r e t o n o p r i m e i r o p l a n o e a p a r t i r d a e s q u e r d a : Ângelo ( A n g e l )
n? 1309, d e 2 d e m a i o d e 1913, a s s i n a d o pelo G o v e r n a d o r L o p e z C u q u e j o , João Luís d e S i q u e i r a Queirós e W a l d e m a r
Oliveira Botelho, o Poder Executivo Municipal foi Borges d e M e d e i r o s ; n a fila d o m e i o e n o m e s m o sentido:
o c u p a d o p o r vários p r e f e i t o s até o a n o d e 1 9 2 2 , q u a n d o , e m
c o n c o r r i d a s eleições p r e s i d i d a s p e l o J u i z M u n i c i p a l , Clóvis d e F a r i a S a l g a d o , José Corrêa d a S i l v a Júnior
D r . U l r i c o F r o e s , e f i s c a l i z a d a s p e l o Capitão T e o d o m i r o L i p p i , e J o a q u i m d a S i l v a C u n h a ; e , n o último p l a n o e n o m e s m o
v e n c e r a m , p a r a P r e f e i t o . Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a , s e n t i d o : José C o e l h o d e C a r v a l h o , Olímpio F r a n c i s c o
e p a r a V e r e a d o r e s o s c a n d i d a t o s ( n a f e l i z e raríssima d a S i l v e i r a , E d g a r d d e S o u z a C l a u s s e n e João d o s
fotografia desse acontecimento datada d e 2 5 d e julho d e 1922). Santos Viana.

112
Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a - 1 9 2 2

E m 1 9 2 2 , e m f r e n t e a o prédio d a Câmara M u n i c i p a l , O prédio d a Câmara M u n i c i p a l , construído e m 1 8 7 2 ,


a clássica f o t o g r a f i a após a s o l e n i d a d e d e p o s s e d o P r e f e i t o estava localizado n a entrada atual Rua Duque d e Caxias
Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a ( o p r i m e i r o à e s q u e r d a , ( a n t i g a R u a Itália) p e l o l a d o d a A v . D e l f i m M o r e i r a ( a n t i g a
atrás d o s s o l d a d o s ) . Vêem-se, a i n d a , o J u i z d e D i r e i t o , Provincial) e f o i demolido justamente para d a r possibilidade
D r . U l r i c o F r o e s (à e s q u e r d a d o P r e f e i t o ) e o s v e r e a d o r e s , à a b e r t u r a d a q u e l e l o g r a d o u r o , c o m o já m e n c i o n a d o .
e n t r e e l e s , Ângelo ( A n g e l ) L o p e z C u q u e j o ( o s e g u n d o
a p a r t i r d a e s q u e r d a n a f i l a detrás) e A l f r e d o d a S i l v a R e b e l o A p o n t e d a R u a D u q u e d e C a x i a s só f o i i n a u g u r a d a e m 1 9 3 6
(o quarto, n o m e s m o sentido). p e l o então P r e f e i t o P a u l o F r a n c i s c o T o r r e s .

114
Antigo Rizzi Hotel

Inaugurado e m janeiro d e 1924, p o r muito t e m p o f o i Após m u d a r n o v a m e n t e d e proprietário, o e x - a n e x o


ponto d e encontro d e grandes personalidades que visitavam do Hotel Higino, localizado n aAv. Oliveira Botelho, Alto,
Teresópolis. está a g o r a s e n d o c o m p l e t a m e n t e r e m o d e l a d o e a m p l i a d o .

Foi vendido e m 1944, q u a n d o passou a s e r Hotel Higino,


d e p o i s a n e x o d o G r a n d e H o t e l H i g i n o , q u a n d o e s t e f o i construído.

116
P o s s e d e P r e f e i t o n a Câmara-1924

o D r . Otácio V a l d e t a r o C o i m b r a t o m a p o s s e n o c a r g o d e D j a l m a M o n t e i r o ( o q u i n t o , d e b i g o d e ) , D r . Otávio
P r e f e i t o d e Teresópolis, e m sessão s o l e n e r e a l i z a d a p e l a Câmara Valdetaro Coimbra ( n ocentro, d e gravata borboleta); a seguir,
M u n i c i p a l d e V e r e a d o r e s , n o s "Torreões", n o d i a D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s ( d e chapéu n a mão),
15 d e j u n h o d e 1924. N i l o T a v a r e s (só a cabeça), funcionários e d e m a i s
autoridades. N o centro, o Padre Raimundo Albino d e
N a f e l i z ilustração, vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a p a r a
O l i v e i r a , Pároco d e V e n d a N o v a .
a d i r e i t a : D r . E u c l i d e s d e A q u i n o M a c h a d o ( o s e g u n d o , atrás),

118
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s d e Teresópolis ( I

F u n d a d a e m fevereiro d e 1924, c o m sede n a R u a A Empresa, fundada pelo veterano Alfredo Claussen


F r a n c i s c o Sá, 1 6 3 , a E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresópolis de Souza, tinha c o m o diretor-gerente, seu filho, W a l d e m i r o
( a m a i s a n t i g a e m p r e s a d e ônibus d o E s t a d o d o R i o d e C l a u s s e n d e S o u z a , q u e p r a t i c a m e n t e d i r i g i a t o d o s o s serviços.
J a n e i r o ) d e s t i n a v a - s e a o t r a n s p o r t e u r b a n o e r u r a l d a população
D u r a n t e s u a existência d e a p r o x i m a d a m e n t e três décadas,
p o r auto-ônibus e à ligação, p o r l i n h a s i n t e r m u n i c i p a i s ,
a E m p r e s a o r g u l h a v a - s e d e não t e r s o f r i d o e m s e u s
d e Teresópolis a F r i b u r g o , Petrópolis, Magé, S u m i d o u r o
ônibus n e n h u m a c i d e n t e d e m o n t a .
e R i o d e Janeiro (via Itaipava).
N a ilustração, o p r i m e i r o c a r r o d a E m p r e s a q u e , e m
lançamento p i o n e i r o , f a z i a a l i n h a Várzea-Alto e m " j a r d i n e i r a " ,
e m 1924.

120
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s d e Teresópolis

A expansão d a E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresópolis, construção d e c a r r o c e r i a s , r e p a r o s , p i n t u r a s , lanternagens


fundada por Alfredo Claussen d e S o u z a e dirigida e reformas d e motores.
p o r W a l d e m i r o C l a u s s e n d e S o u z a , f o i notável.
N a ilustração, a Seção d e C a r r o c e r i a s e o s operários
Já e m 1 9 3 0 d i s p u n h a d e o f i c i n a s a p r o p r i a d a s p a r a
especializados que aluavam e m suas oficinas.

122
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s d e Teresópolis ( I I I )

A E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresópolis, também N a ilustração, a s c a r r o c e r i a s d o s ônibus f a b r i c a d a s


concessionária d a F o r d e A g e n t e s d a S t a n d a r d O i l , m u i t o inteiramente nas oficinas d a Empresa.
c o l a b o r o u p a r a a difusão d o t u r i s m o e p a r a o p r o g r e s s o
d a c i d a d e , p r i n c i p a l m e n t e n o s a n o s 3 0 e 4 0 . A e l a , s e m dúvida,
d e v e - s e e m p a r t e o estágio q u e Teresópolis alcançou.

124
Avenida Amazonas em 1925

A s s i m , c o m o a p a r e c e n a ilustração, e r a a A v e n i d a enquanto que o s passageiros que chegavam d a


A m a z o n a s , n o t r e c h o h o j e d e n o m i n a d o d e Lúcio M e i r a . Estação d o A l t o , d e s e m b a r c a v a m n a Estação d a E s t r a d a
de Ferro d a Fazendinha.
N e s s a época, começaram a s o b r a s d a Estação
d a E s t r a d a d e F e r r o d a Várzea ( e m f r e n t e a o prédio d a f o t o ) . Estávamos, então, e m 1 9 2 5 .

126
F e l i c i a n o Sodré e m is(l)

Visita d o Presidente d o Estado d o Rio d e Janeiro, N a histórica f o t o g r a f i a , a p a r t i r d a e s q u e r d a , vêem-se:


D r . F e l i c i a n o P i r e s d e A b r e u Sodré Júnior, a Teresópolis A r n a l d o T a v a r e s ( o s e g u n d o , d e chapéu), D r . F e l i c i a n o Sodré
p o r ocasião d a inauguração d e o b r a s e f e t u a d a s (o quinto), Irineu d e P a u l a Avelar, administrador d a
n o Município p e l o s e u G o v e r n o , s e n d o então r e c e p c i o n a d o n a F a z e n d a B o a Fé ( o s e x t o , s e m chapéu) e o P r e f e i t o M u n i c i p a l .
F a z e n d a B o a Fé, d e p r o p r i e d a d e d e S i r H e n r y L i n c h , D r . Otávio V a l d e t a r o C o i m b r a ( d e t e r n o b r a n c o , g r a v a t a
e autoridades. b o r b o l e t a e p a l h e t a ) . O p r i m e i r o à e s q u e r d a , d e chapéu, d a
s e g u n d a f i l a , é o D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s .

Época d a f o t o : 1 9 2 5 .

128
F e l i c i a n o Sodré e m is ( I I )

N e s s a m e s m a ocasião, o P r e s i d e n t e d o E s t a d o d o R i o Coimbra ( d eterno branco e gravata borboleta), Arnaldo


d e J a n e i r o , D r . F e l i c i a n o P i r e s d e A b r e u Sodré Júnior, f o i T a v a r e s ( d e s o b r a n c e l h a s e c a b e l o s b r a n c o s , atrás),
também r e c e p c i o n a d o p e l o proprietário d a G r a n j a d a D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s ( d e mão n o b o l s o , e n t r e d u a s
C a m p a n h i a , 3 ? d i s t r i t o , D r . Clóvis d e F a r i a S a l g a d o , damas, sendo a segunda D. Marta d e Faria Salgado), a
e p o rautoridades municipais. s e g u i r , D r . F e l i c i a n o Sodré ( c o m a mão n o o m b r o d a m e n i n a )
e D r . Clóvis D M I l i e r s d e F a r i a S a l g a d o , q u e f o i P r e f e i t o
N a raríssima f o t o g r a f i a , vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a p a r a
d e Teresópolis e m 1 9 2 2 (também e n t r e d u a s s e n h o r a s ) .
d i r e i t a : Capitão G a m e i r o (Júlio R i n a l d i F r e i r e G a m e i r o , o
q u i n t o , d e p e r n e i r a s ) . P r e f e i t o M u n i c i p a l D r . Otávio V a l d e t a r o Época d a f o t o : 1 9 2 5 .

130
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I I I

E m 1926, n o d i a2 1 d e fevereiro, o D r . Feliciano Pires a s e g u i r , D . M a r i a Hortência V i l a n o v a M a c h a d o d e


d e A b r e u Sodré Júnior, P r e s i d e n t e d o E s t a d o d o R i o d e J a n e i r o A b r e u Sodré ( d e b r a n c o ) , D r . F e l i c i a n o Sodré e A r n a l d o
( 1 9 2 3 / 2 7 ) , v o l t a a Teresópolis e s p e c i a l m e n t e p a r a n e s s e T a v a r e s ( d e s o b r a n c e l h a s e c a b e l o s b r a n c o s ) ; atrás d o
dia inaugurar o Grupo Escolar Higino d a Silveira. P r e s i d e n t e , D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s ( d e lenço b r a n c o
n o b o l s o s u p e r i o r d o paletó) e D r . Otávio V a l d e t a r o C o i m b r a
N a ilustração d e s s e m o m e n t o histórico, vêem-se, ( d e g r a v a t a b o r b o l e t a ) . O Capitão G a m e i r o (Júlio R i n a l d i
a p a r t i r d a e s q u e r d a : M a n o e l Lebrâo ( o t e r c e i r o d a f i l a d a f r e n t e ) , F r e n t e G a m e i r o ) é o último à d i r e i t a , u n i f o r m i z a d o .

132
Legislatura d e 1 9 2 5 / 2 6

O s "Torreões", edifício o n d e f u n c i o n a v a a Câmara A notável f o t o g r a f i a m o s t r a o s e d i s d a l e g i s l a t u r a d e 1 9 2 5 a 1 9 2 6 .


Municipal d e Vereadores, foram palco d e calorosos debates, O s e g u n d o d a e s q u e r d a , d e pincenê, a o l a d o d o v e r e a d o r
até a s u a demolição p a r a d a r p o s s i b i l i d a d e à a b e r t u r a de t e r n o branco, é o Dr. D o m i n g o s A r m a n d o P a r a c a m p o
da atual Rua Duque d e Caxias. q u e f o i u m a e n o r m e f i g u r a h u m a n a e u m magnífico médico;
e o d e trás d o d e t e r n o c l a r o é o benemérito farmacêutico
Djalma Monteiro (de palheta).

134
V i s i t a a Câmara p e l o P r e f e i t o - 1 9 2 5

Transcorria o ano d e 1925 e a harmonia entre o s Poderes Vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a : C a p . Júlio G a m e i r o { d e braços


Legislativo e Executivo era perfeita. c r u z a d o s ) , D r . Otávio V a l d e t a r o C o i m b r a ( n o c e n t r o , •
d e g r a v a t a b o r b o l e t a ) , D r . E u c l i d e s d e A q u i n o M a c h a d o ( d e mão
A f o t o f i x a u m a d a s m u i t a s v i s i t a s à Câmara, n o s "Torreões", no bolso) e o nosso estimado amigo, Djalma Monteiro
p e l o então P r e f e i t o D r . Otávio V a l d e t a r o C o i m b r a . ( o último à d i r e i t a , d e c i g a r r o n a mão).

136
P r e s i d e n t e A r t u r B e r n a r d e s e m Teresópo is

A s p e c t o d a v i s i t a q u e o então P r e s i d e n t e d a República, O flagrante q u e a foto representa foi feito nos terrenos


Dr. A r t u r d a S i l v a B e r n a r d e s ( o q u i n t o d a e s q u e r d a , d e branco), d a residência d o D r . Olegário B e r n a r d e s , n a A v . D e l f i m
f e z a Teresópolis, n o a n o d e 1 9 2 5 , s e n d o r e c e p c i o n a d o M o r e i r a , já d e m o l i d a , f u n c i o n a n d o n o l o c a l o S u p e r m e r c a d o A B C .
p e l o s e u irmão, D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s ( o t e r c e i r o
O D r . A r t u r d a S i l v a B e r n a r d e s , m i n e i r o d e Viçosa,
d a e s q u e r d a , d e braços c r u z a d o s ) e p e l o então P r e f e i t o
foi vereador, d e p u t a d o estadual e federal, presidente d o
M u n i c i p a l , D r . Otávio V a l d e t a r o C o i m b r a ( o q u a r t o d a e s q u e r d a ,
Estado d e Minas Gerais, e a 15 d e novembro d e
de branco e gravata borboleta).
1 9 2 2 , a s s u m e a presidência d a República, g o v e r n a n d o até 1 9 2 6 ,
quando teve d e enfrentar muitas dificuldades, obrigado
a a d m i n i s t r a r o País s o b " e s t a d o d e sítio".

138
o fascinante M i r a n t e d o S o b e r b o

A primeira obra visando a o turismo propriamente dito, Nada melhor d o que reproduzir o s dizeres d a placa d e
foi e x e c u t a d a n o " S o b e r b o " , antigo " A l t o d a B o a V i s t a " , n a inauguração q u e t r a d u z e m a importância d a o b r a :
gestão d o P r e f e i t o D r . Otávio V a l d e t a r o C o i m b r a ,
" M I R A N T E D OS O B E R B O . Para que todos admirassem,
o então c o n h e c i d o " M i r a n t e d o ^ o ^ g r l ^ j o " , p o n t o obrigatório
r e c o n h e c i d o s à D i v i n d a d e , a b e l e z a incomparável d a t e r r a
d e q u e m v i s i t a s s e Teresópolis e q u e f o i d e m o l i d o ,
f l u m i n e n s e , H . W . S l o p e r f e z a doação à P r e f e i t u r a d e Teresópolis
e m 1 9 4 8 , após a n o s d e serviço à população, p a r a d a r p a s s a g e m
d e s t e pavilhão e d a e s t r a d a d e a c e s s o e o P r e f e i t o
_ | ^ c h a m a d a "Estrada Direta", o u seja, a rodovia que ligaria
m a n d o u colocar esta placa comemorativa. 1-1-1927."
Teresópolis a o R i o d e J a n e i r o , s e n d o p r e f e i t o , n e s s a ocasião,
José d e C a r v a l h o J a n n o t t i . H. W .Sloper (Henrique Willmott Sloper).

140
Euclides M a c h a d o ( I )

A ilustração, d e 1 9 d e m a i o d e 1 9 2 7 , u m a d a s raríssimas Presentes, ainda: Nilo Tavares (o primeiro d a esquerda,


f o t o g r a f i a s d a época, m o s t r a o D r . N e s t o r A u g u s t o P i n t o ( c h e f e d e c a b e l o s r e p a r t i d o s a o m e i o ) . Helvécio S e r p a ( d e
de Obras d a Prefeitura e que assumiria o cargo d e prefeito t e r n o c l a r o , atrás d o p r i m e i r o s e n t a d o ) , W a l d e m a r
e m 3 1 d e dezembro d e 1929 ( o primeiro d a esquerda c o m B a r r e t o ( n o m e i o d o s três m a i s e l e v a d o s atrás), e m a i s :
f l o r e s n a mão), o D r . E u c l i d e s d e A q u i n o M a c h a d o , H e i t o r d e M o u r a Estêvão, L i n o Orofía L e m a , José Américo
Prefeito Municipal, q u e empossado nesta data, exerceria o Magalhães ( p a i d o D r . O m a r D u a r t e d e Magalhães),
m a n d a t o até 3 0 d e d e z e m b r o d e 1 9 2 9 ( o s e g u n d o José J o a q u i m d e Araújo R e g a d a s , e t c .
s e n t a d o , c o m f l o r e s n a mão), o D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s
( o q u a r t o d a e s q u e r d a , s e n t a d o ) , além d e o u t r a s a u t o r i d a d e s .

142
Euc ides M a c h a d o ( I I )

Visita 'estiva d o Prefeito Dr. Euclides d e A q u i n o Machado, a menina Aclimea d e Oliveira Nascimento ( d e envelope
e m 1927, a o G r u p o Escolar Higino d a Silveira, n a mão); d o l a d o e s q u e r d o d a e s p o s a d o P r e f e i t o , a
localizado n a Av. Delfim Moreira. Diretora d o Grupo, Prof? Alice Saldanha ( d evestido claro
c o m r a m o d e f l o r e s n a mão); atrás d a e s p o s a d o
O P r e f e i t o está n o c e n t r o d a ilustração ( d e t e r n o b r a n c o P r e f e i t o , Helvécio S e r p a , a l t o c o m e r c i a n t e ; e p o u c o atrás
e gravata borboleta); a o seu lado esquerdo (de bolsa), d e Helvécio S e r p a , o a n t i g o a d v o g a d o D r . A l f r e d o
s u a e s p o s a ; atrás d o P r e f e i t o , N i l o T a v a r e s ; à f r e n t e d o P r e f e i t o , T i m b i r a d e C a r v a l h o ( d e óculos e s c u r o s ) .

144
A primeira r e ojoaria

A p r i m e i r a r e l o j o a r i a , " A Pêndula T e r e s o p o l l t a n a " , d e p o i s , S u c e d e u - o , n a q u a l i d a d e d e g e n r o , P a u l i n o José d a


"Relojoaria Donato", achava-se instalada n a Av. Delfim Moreira R o c h a Júnior, n o s s o c o n h e c i d o L i l i c o R o c h a , q u e p o r m u i t o s
n ? 2 0 7 , d e p r o p r i e d a d e d e D o n a t o Gonçalves d e S o u z a , a n o s dirigiu o estabelecimento.
r e l o j o e i r o , o u r i v e s e J u i z d e P a z e m Teresóoolis.
N a foto, d e 1927, à direita, d e gravata, " S e u " Donato,
e à esquerda, Lilico Rocha.

146
H i g i n o Pálace H o t e l

o a n t i g o H i g i n o Pálace H o t e l , d e e l e v a d a c a t e g o r i a , d e 1 9 3 0 f o i destruído p o r p a v o r o s o Incêndio. E m s e u


h o s p e d a v a e m s u a s dependências a s e l i t e s n a c i o n a l e l u g a r , e r g u e u - s e o s u n t u o s o n o v o H i g i n o Pálace H o t e l , a t u a l m e n t e
internacional q u e aqui vinham veranear. N o d i a 2 9 d e abril t r a n s f o r m a d o e m condomínio.

148
Líderes políticos d a década d e 3 0

N o magnífico f l a g r a n t e d a f o t o , vêem-se, n o c e n t r o , Época: 1 9 3 6 .


um representante d o Governo Estadual, ladeado, à sua esquerda,
p e l o M a j o r P a u l o F r a n c i s c o T o r r e s ( t e n d o n a mão o chapéu) Nota: Segundo uns, o representante d o Governo
e à d i r e i t a d o r e p r e s e n t a n t e , D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s , e s t a d u a l s e r i a o D r . Mário P a r a n h o s . E n t r e t a n t o , não n o s f o i
P r e s i d e n t e d o então P a r t i d o R e p u b l i c a n o F l u m i n e n s e , possível c o n f i r m a r o n o m e .
q u e s e r i a m a i s t a r d e . P r e f e i t o d e Teresópolis e , n o t r a n s c o r r e r
dos anos, deputado estadual e m duas Legislaturas
e por fim ministro d o Tribunal d e Contas.

150
Paulo Francisco Torres ( I

Sucedendo a o Prefeito Waldemar d e Assis Ribeiro, Na foto, o Prefeito eleito n o d i a d a posse. Major Paulo Torres
foi eleito o M a j o r P a u l o Francisco T o r r e s , que tomou posse ( s e g u r a n d o a c a d e i r a ) e a o s e u l a d o d i r e i t o , D r . Olegário
no dia 2 8 d e m a i o d e 1936, administrando o Município da Silva Bernardes.
por 7 meses, quando transmitiu o cargo a o seu colega, Dr.
Olegário B e r n a r d e s .

152
Paulo Francisco Torres ( I I

o então M a j o r P a u l o F r a n c i s c o T o r r e s ( s e n t a d o , n o Nota: O Dr. A r m a n d o Vieira era u m d o s construtores


c e n t r o ) , P r e f e i t o d e Teresópolis, n o período d e 2 8 d e m a i o a d a v i a férrea e u m d o s b a l u a r t e s m a i s e x t r e m a d o s n a
30 d e dezembro d e 1936, q u a n d o recebia u m a ampliação e e m b e l e z a m e n t o d a c i d a d e .
delegação d e correligionários, e n t r e e l e s : D r . Olegário
d a S i l v a B e r n a r d e s (à d i r e i t a d o M a j o r e q u e F o i sócio f u n d a d o r e t e s o u r e i r o d o Teresópolis G o l f C l u b e a u t o r
v i r i a a s e r o próximo P r e f e i t o ) , D r . A r m a n d o V i e i r a (à s u a d e várias o b r a s , d e n t r e a s q u a i s d e s t a c a m - s e :
e s q u e r d a , d e óculos), D r . C a r l o s N i o a c d e S o u z a ( o último à
d i r e i t a e m pé), João Luís d e S i q u e i r a Queirós Teresópolis e José A u g u s t o V i e i r a — A E s t r a d a d e F e r r o
( n a f i l a detrás, o m a i s a l t o ) e o u t r o s . e a C i d a d e d e Teresópolis.

154
Matadouro Municipal

I n a u g u r a d o n a gestão d o P r e f e i t o , o então M a j o r N a f o t o , além d o r e p r e s e n t a n t e d o G o v e r n o E s t a d u a l ,


P a u l o T o r r e s , e m 1 9 3 6 , o M a t a d o u r o M u n i c i p a l d e Teresópolis vêem-se o M a j o r P a u l o T o r r e s e o D r . Olegário B e r n a r d e s
m u i t o c o n t r i b u i u c o m s e u s serviços p a r a o b e m - e s t a r ( o s três n a f r e n t e , d e t e r n o s e s c u r o s e d e chapéus
d a população, a p o n t o d e a t r a i r f r e g u e s e s d e o u t r a s l o c a l i d a d e s , n a s mãos). A i n d a : A l f r e d o C l a u s s e n d e S o u z a ( o p r i m e i r o à
notadamente d o Rio d e Janeiro. d i r e i t a ) , José B a r b o s a L e i t e ( o t e r c e i r o , n a m e s m a o r d e m )
p a i d a P r o f ? M a r i a n a Ríspoli L e i t e , h o j e M a r i a n a L e i t e d o s
P o r imposição f e d e r a l , q u e a s s u m i u o e n c a r g o d a distribuição Santos Ribeiro, e, indistintamente, Braulinho, Newton
da carne, o M a t a d o u r o f o i desativado n o a n o d e 1973. N o r o n h a , A r m a n d o V i e i r a , José F r a n c i s c o L i p p i e o u t r o s .

156
Convenção d e p a r t i d o - 1 9 3 6

A ilustração, d e 1 9 3 6 , f i x a a instalação d a M e s a q u e Claussen, q u e procurava sempre prestigiar o s eventos d a


d i r i g i u o s t r a b a l h o s d a convenção d o P a r t i d o R e p u b l i c a n o c i d a d e c o m s u a presença ( o d e b a r b a s b r a n c a s ) ;
Fluminense para a escolha d o candidato a Prefeito a seguir, n a m e s m a o r d e m : Dr. A r m a n d o Vieira, a u t o r d a
e m q u e , a o f i n a l , f o i v i t o r i o s a a c h a p a encabeçada p e l o inesquecível o b r a " T h e r e z o p o l i s " ; o a d v o g a d o
D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s . G i l b e r t o R i b e i r o d e F a r i a , H e i t o r d e M o u r a Estêvão, A n g e l o
L o p e z C u q u e j o ( d e t e r n o b r a n c o ) e João Luís d e
C o m p u s e r a m a M e s a , entre o u t r o s : Dr. N e w t o n N o r o n h a (o terceiro S i q u e i r a Queirós ( o t e r c e i r o d a d i r e i t a p a r a a e s q u e r d a ,
da esquerda), o venerando Cel. Henrique Fernando d e suéter).

158
P o s s e d o P r e f e i t o Olegário B e r n a r d e s

Transcorrido o pleito, é eleito por grande maioria Olegário. Vêem-se a i n d a n a m e s a , D j a l m a M o n t e i r o , c o m o


p r e f e i t o d e Teresópolis o D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s . u n i f o r m e d a e x t i n t a Ação I n t e g r a l i s t a B r a s i l e i r a ,
G r a n d e s e r a m a s manifestações d e júbilo d a população q u e e a o seu lado, o advogado N e w t o n Noronha, D o lado esquerdo
e m p e s o c o m p a r e c e u à p o s s e d o g r a n d e líder d a época. d a f o t o , d e t e r n o , g r a v a t a e lenço, e m f r e n t e ,
A f e l i z ilustração dá b e m a i d e i a d e c o m o t r a n s c o r r e r a m Helvécio S e r p a .
o s f e s t e j o s p e l a vitória e a o f i n a l a p o s s e d o c a n d i d a t o , n o N o t a : T e n d o o D r . Olegário B e r n a r d e s s o l i c i t a d o licença
dia 3 1 d e dezembro d e 1936.
p a r a t r a t a m e n t o d e saúde, a s s u m i u o S r . H e i t o r
N a presidência d a sessão, o Tabelião d e Justiça, H e i t o r d e M o u r a Estêvão q u e e x e r c e u p o r 9 0 d i a s o c a r g o d e p r e f e i t o ,
d e M o u r a Estêvão, e d o s e u l a d o e s q u e r d o , o D r . a partir d e 4 d e julho d e 1937.

160
Ginásio Teresópolis

o Ginásio Teresópolis, f u n d a d o e m 1932, p e l o P r o f . Muitos desses alunos, dentre o s quais. Newton Doreste
Antônio d a C o s t a M a i a , português, i n s t a l a d o n a Praça Batista, Iolanda Torri Machi, Dinorah Brites Orofia, Vitor Rage
B a l t a s a r d a S i l v e i r a , 9 1 , n o prédio q u e a n o s d e p o i s Jahara, Alice Rodrigues Nunes, Walkiria Monteiro d e
f u n c i o n o u o H o t e l Savóia e o n d e a t u a l m e n t e a c h a m - s e i n s t a l a d a s Magalhães, M a r i e t a M a n g i a , O m a r D u a r t e d e Magalhães, N e w t o n
d i v e r s a s o f i c i n a s d e rádio e T V , t r a n s f o r m o u - s e , d e O l i v e i r a , Célio d e C a r v a l h o , e n t r e o u t r o s , f o r m a r a m - s e ,
e m 1944, n o Colégio T e r e s a C r i s t i n a , q u a n d o s e m u d o u p a r a constituíram famílias, l u t a r a m e m u i t o s já s e f o r a m
a A v . D e l f i m M o r e i r a , 749, n o prédio q u e p e r t e n c e u a o deste mundo.
C o m e n d a d o r José Antônio C o x i t o G r a n a d o .
O Colégio T e r e s a C r i s t i n a f e c h o u s u a s p o r t a s n o d i a
N a ilustração d o a n o d e 1936, u m a d a s m a i s a n t i g a s 11 d e d e z e m b r o d e 1976, após 4 4 a n o s d e b o n s serviços
s o b r e o a s s u n t o , o s a l u n o s e p r o f e s s o r e s d o Ginásio, v e n d o - s e , p r e s t a d o s a Teresópolis.
o R e v . Cónego H u b e r t o G u i l h e r m e M a u s s e n , e
a s e g u i r , o P r o f . C o s t a M a i a ( d e óculos, s e n t a d o ) .

162
C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão

F u n d a d a n o d i a 8 d e d e z e m b r o d e 1 9 3 6 , a C a s a Bancária Vêem-se a i n d a : Helvécio S e r p a , D j a l m a M o n t e i r o , P i r e s


R e g a d a s & irmão, l o c a l i z a d a n a A v . D e l f i m M o r e i r a , F e r r e i r a , W a l d e m i r o C l a u s s e n d e S o u z a , Sebastião d a F o n s e c a
a o l a d o d a C a s a D e d o d e D e u s , f o i , p o r m u i t o s a n o s , o único T e i x e i r a , Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s ( a o l a d o d e
e s t a b e l e c i m e n t o d e crédito e x i s t e n t e e m Teresópolis. José M a r i a ) , H e i t o r d e M o u r a Estêvão, Antônio Galvão,
Marcos Sales Canano, Newton Noronha, Eduardo
N a ilustração, além d a g r a n d e presença d e a m i g o s , P e r e i r a d o N a s c i m e n t o , Luís P a u l a , J u d i t e Maurício d e P a u l a .
a u t o r i d a d e s e f a m i l i a r e s , o s f u n d a d o r e s , José M a r i a d e Araújo Luís M e i r e l e s (irmão d e E d u a r d o M e i r e l e s e p a i d e
R e g a d a s , atrás d o m e n i n o , n a f i l a d a f r e n t e e n o c e n t r o , Djalma e Oswaldo Meireles), Agenor Silva, Alice Quintela
e a s e g u i r , José J o a q u i m d e Araújo R e g a d a s , n o d i a Maurício R e g a d a s ( e m m e i o às crianças), M a r i e t a
d a inauguração. M a n g i a , José João N a s s a r o e m u i t o s o u t r o s .

164
Compressor da Prefeitura

o n o v o c o m p r e s s o r , e n c o m e n d a d o p e l o P r e f e i t o Olegário Funcionava a vapor produzido pela queima d e lenha.


da Silva Bernardes, n o momento e m que desembarcava n a
Dirigia o desembarque Nestor Augusto Pinto (embaixo),
Estação d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis. Chefe d e Obras, n aoportunidade; e mcima d o
F o i m u i t o útil n o t r a t a m e n t o d e pavimentação d o s vagão, E u c l i d e s José M a n g i a , e n o v o l a n t e d o c o m p r e s s o r ,
l o g r a d o u r o s d a c i d a d e , t e n d o a t u a d o até 1 9 4 2 , q u a n d o então Manuel Lopes d e Carvalhq.
f o i substituído p o r máquinas m a i s m o d e r n a s . Foto d e abril d e 1937.

166
Urbanização d a R e t a

A c i d a d e começou a s e t r a n s f o r m a r c o m a urbanização A ilustração m o s t r a o a s p e c t o p a r c i a l d a Várzea


d a A v . F e l i c i a n o Sodré, a c o n h e c i d a R E T A , p e l a atuação d o e m 1 9 3 7 , q u a n d o d o início d o calçamento e m paralelepípedos.
então P r e f e i t o D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s
q u e a d m i n i s t r o u o Município d e 3 1 d e d e z e m b r o d e 1 9 3 6
a 4 d e fevereiro d e 1938.

168
João E g o n P r a t e s ( I )

o t e n e n t e d o Exército João E g o n P r a t e s d a C u n h a d e s u b m a r i n o p a r a a u s i n a elétrica l o c a l . Vèem-se a i n d a :


P i n t o g o v e r n o u o Município d e Teresópolis, d e 5 d e f e v e r e i r o o p a i d o a l m i r a n t e Ernâni d o A m a r a l P e i x o t o , S r .
d e 1 9 3 8 , d a t a d a s u a p o s s e ( n a ilustração, o t e r c e i r o Augusto d o Amaral Peixoto ( o quarto, n o m e s m o sentido);
a p a r t i r d a e s q u e r d a p a r a a d i r e i t a , d e óculos), a 2 d e a g o s t o a seguir, Alfredo d a Silva Rebelo ( o quinto) e oD r .
d e 1 9 3 9 , s u c e d e n d o a o D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s . João S a b i n o d e L i m a P i n h o F i l h o ( o o i t a v o ) .

N e s s e p o u c o t e m p o e c o m o s p a r c o s r e c u r s o s disponíveis, N a p a r e d e , o s q u a d r o s d e Getúlo V a r g a s e Ernâni


calçou a l g u m a s r u a s e m e l h o r o u c o n s i d e r a v e l m e n t e a distribuição d o A m a r a l P e i x o t o , r e s p e c t i v a m e n t e , P r e s i d e n t e d a República e
d e e n e r g i a elétrica, q u a n d o o b t e v e u m p o t e n t e g e r a d o r Governador-Interventor d o Estado d o Rio d e Janeiro.

170
João E g o n P r a t e s ( I I )

o t e n e n t e João E g o n P r a t e s d a C u n h a P i n t o , A l f r e d o F e r r e i r a ( d e óculos e s c u r o s ) e R u b e n s D o h e r t y d e Araújo


q u a n d o p r e f e i t o d e Teresópolis, p a v i m e n t o u a R u a Manoel (então Secretário d a P r e f e i t u r a ) .
Lebrão, e m 1 9 3 9 .
A o l a d o d o Secretário, d e chapéu n a mão,
N a f o t o q u e r e g i s t r a a inauguração d o calçamento o capitão ( d a e x t i n t a G u a r d a N a c i o n a l d e Teresópolis)
daquele importante logradouro, aparecem: o Prefeito Egon Alfredo d a Silva Rebelo.
P r a t e s , c o r t a n d o a f i t a simbólica, l a d e a d o p o r

172
Getúlio V a r g a s e m Teresópolis

o D r . Getúlio D o r n e l e s V a r g a s s e m p r e p r o c u r o u proprietário d o H o t e l Pensão P i n h e i r o , e p e l o p o v o


Teresópolis p a r a d e s c a n s a r d e s u a s l i d e s político-administrativas, teresopolitano que lhe tributaram a smais calorosas homenagens.
o r a n o H o t e l Pensão P i n h e i r o , o r a n a residência N a e x c e l e n t e f o t o g r a f i a d o a c o n t e c i m e n t o , vêem-se:
d e s e u g e n r o . A l m i r a n t e Ernâni d o A m a r a l P e i x o t o , n a
Luís H a t h a w a y B e s s a ( o s e g u n d o a p a r t i r d a e s q u e r d a ) ,
Av. Oliveira Botelho, 39, Alto.
F r a n c i s c o S m o l k a , o anfitrião ( d e t e r n o b r a n c o ) ,
Q u a n d o d a inauguração d a r o d o v i a Itaipava-Teresópolis, o P r e s i d e n t e Getúlio V a r g a s ( e m p r i m e i r o p l a n o , d e t e r n o
e m s e u a t u a l traçado, a 1 7 d e f e v e r e i r o d e 1 9 3 9 , o e s c u r o ) e , a o s e u l a d o , o eng"? l e d o Fiúza, então
P r e s i d e n t e Getúlio V a r g a s p r e s t i g i o u o e v e n t o c o m s u a presença, P r e f e i t o d e Petrópolis.
s e n d o , n a ocasião, r e c e b i d o p o r F r a n c i s c o S m o l k a ,

174
A s p e c t o p a r c i a l d a Várzea n o s a n o s 4 0

A s p e c t o p a r c i a l d a Várzea, v e n d o - s e o P a r q u e R e g a d a s , O retrato d a cidade constitui precioso acervo


a s R u a s F r a n c i s c o Sá e D u q u e d e C a x i a s , o t r e c h o d a A v . Lúcio v i s u a l e m s e u s múltiplos a s p e c t o s : arquitetõnico, u r b a n o
M e i r a e , n o f u n d o , à d i r e i t a , a R u a P r e f e i t o Sebastião e d e ocupação d o s o l o , q u e d i f i c i l m e n t e u m a o b r a literária
Texeira, nos anos 40. captaria.
É, p o i s , d i g n o d e r e g i s t r o , a evolução u r b a n a p o r q u e
tem passado a nossa cidade.

176
Grémio 2 5 d e D e z e m b r o

A s o c i e d a d e m u s i c a l "Grémio 2 5 d e D e z e m b r o " , A f o t o , d e 1 9 4 0 , a p r e s e n t a o s vários músicos q u e


f u n d a d a e m 1 9 1 0 , a l e g r a v a a população c o m s u a s retretas compunham a excelente banda d o " 2 5d e Dezembro", dentre
e m praças públicas, d a t a s f e s t i v a s e c a r n a v a l e s c a s o s q u a i s , João M a n g i a , Mário B r u n o , Lotário, e t c .
e e m c l u b e s d e associações dançantes.

178

Várzea F u t e b o l C l u b e

A l t e r n a n d o c o m o T r a n s p o r t e F . C . e o Teresópolis F . C , a partir d a direita para a esquerda, d e terno e gravata)


n o s a n o s 4 0 , várias v e z e s o Várzea F . C . s a g r o u - s e campeão. e Virgilio Zampini ( a oseu lado).
N e s s a época, o t i m e - b a s e d o Várzea e r a o q u e i l u s t r a a f o t o O Prof. Amauri Amaral d o sSantos f o i presidente,
t i r a d a n o Estádio H e l e n o d e B a r r o s N u n e s (denominação a t u a l ) , p o r três v e z e s , e v i c e - p r e s i d e n t e , p o r q u a t r o v e z e s , d o Várzea
que tinha c o m o goleiro, A m a u r i Santos ( d e camisa preta), F. C . M u i t o t e m f e i t o p e l o E s p o r t e e p e l o E n s i n o
c o m o treinador, Paulino (o primeiro d a esquerda, d e Teresópolis, q u a n d o d i r i g i u , p o r o i t o a n o s , o Colégio
e m pé) e c o m o d i r e t o r e s , João M a n g i a ( o p r i m e i r o e m pé. Estadual E d m u n d o Bittencourt.

180
i
Teresópolis F u t e b o l C l u b e

Várias v e z e s campeão e m t o r n e i o s r e g i o n a i s , a g a c h a d o ) e J a c i T e i x e i r a Guimarães ( s e g u n d o , e m pé,


n a década d e 4 0 , i n v a r i a v e l m e n t e o t i m e e r a f o r m a d o p e l o s a partir d a direita para a esquerda).
j o g a d o r e s q u e compõem a ilustração.
P e l o Teresópolis F . C . ( o c h a m a d o T r i c o l o r d o A l t o )
J o g a v a m , e n t r e o u t r o s , Luís d e O l i v e i r a M o u r a p a s s a r a m d i v e r s o s e notáveis d i r i g e n t e s , t e n d o Antônio
( o p r i m e i r o d a e s q u e r d a , a g a c h a d o ) , N i c i n h o (Eunício A l v e s S a v a t t o n e s e d i s t i n g u i d o p e l o q u e f o i d a d o s e u n o m e a o estádio
C a b r a l , a s e u l a d o ) , E r c o l e C u p e l o ( o último d a d i r e i t a , — Estádio Antônio S a v a t t o n e .

182
Colégio T e r e s a C r i s t i n a

o Colégio T e r e s a C r i s t i n a f u n c i o n o u , a p a r t i r d e 1940, a partir d a esquerda para a direita: Prof. A r m a n d o Lauria


n a A v . D e l f i m M o r e i r a , 749, a n t i g a residência d o C o m e n d a d o r — Secretário; P r o f . Sebastião d e M e l o — Administração;
José Antônio C o x i t o G r a n a d o , e o n d e h o j e ( d e p o i s P r o f ? Conceição F r a g a M a r t i n s — D e p a r t a m e n t o F e m i n i n o ;
d e d e s a t i v a d o e m 1976) está i n s t a l a d o o S E S C — Serviço U l i s s e s M e n d e s S o u t o — T e s o u r a r i a ; D r . Flávio
S o c i a l d o Comércio. B o r t o l u z z i S o u s a — I n s p e t o r i a F e d e r a l ; P r o f . Antônio Osíris
R a h a l — P e d a g o g i a ; e P r o f . Antônio d a M o t a Brandão
A ilustração m o s t r a , q u a n d o f u n c i o n a n d o o Colégio n o
— Disciplina.
"Palacete Granado", seus primeiros dirigentes,

184
C a m p a n h a d o Avião

Durante a S e g u n d a Guerra Mundial (de 1 ?d e setembro Ainda durante a guerra, p o r medida d e economia,
de 1939 a 14 de agosto d e 1945) o s teresopolitanos e m p r e e n d e r a m o c a r r o o f i c i a l d a P r e f e i t u r a q u e s e r v i a o P r e f e i t o , t e v e adaptação
v i g o r o s o m o v i m e n t o d e n o m i n a d o " C a m p a n h a Pró-Avião", a gasogênio, c o m p l e n o êxito. N e s s a época, e s t a v a m e m
d i r i g i d a p e l o então p r e f e i t o D r . L a u r o A n t u n e s P a e s d e A n d r a d e , pleno vigor o racionamento d e gasolina e o controle d o
q u e o b t e v e g r a n d e êxito, c o n s e g u i n d o a r r e c a d a r e m álcool-motor, a m b o s a c a r g o d a P r e f e i t u r a .
f e r r o , aço e o u t r o s m e t a i s , o s u f i c i e n t e p a r a a aquisição N a f o t o d e 1 9 4 1 , o P r e f e i t o e a u t o r i d a d e s e m comício
d e u m avião. referente à Campanha.

186
II
João D a u d t d e O l i v e i r a

H o m e n a g e m a o i n d u s t r i a l e empresário ( d a Associação C o m e r c i a l ) , A l f r e d o C l a u s s e n d e S o u z a ( d a
D r . João D a u d t d e O l i v e i r a , e m 1 9 4 1 , p r o m o v i d a pela classe E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresópolis) e o a g r i c u l t o r
empresarial teresopolltana. João Luís d e S i q u e i r a Queirós ( d e t e r n o b r a n c o e mão n o b o l s o ) .

N a ilustração, vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a p a r a a d i r e i t a P r e s e n t e s , a i n d a : A t e j a l m o Luís B o n a n , João J o r g e


e n a f i l a d e f r e n t e : I n s p e t o r F e d e r a l D r . Flávio Smolka, A d e m a r Rizzi Lippi, Emile D u c o m m u n , Reginaldo
Bortoluzzi S o u s a , Juiz d e Direito Dr. O s v a l d o R o d r i g u e s M a t o s d e C a s t r o , Antônio d a M o t a Brandão, H u g o
L i m a , C o s t a R e g o , A r t u r C o s t a , João D a u d t d e O l i v e i r a ( d e t e r n o Vieira, Waldemiro Claussen d e Souza. Lino Orofia Lema,
branco). A u g u s t o d o A m a r a l P e i x o t o (pai d o A l m t e . Silvio G o m e s Bessa, Alfredo Timbira d e Carvalho,
João Maurício Q u i n t e l a . André B r i t o S o a r e s , P e d r o Eleutério
Ernâni d o A m a r a l P e i x o t o ) , o então P r e f e i t o M u n i c i p a l . de Oliveira, W a l d e m a r Barreto, Santo Colonez
D r , L a u r o A n t u n e s P a e s d e A n d r a d e , Helvécio S e r p a e José G o m e s d a C o s t a Júnior.

188
c l u b e d e X a d r e z d e Teresó IS

Fundado a 8 d ejunho d e 1941, o Clube de Xadrez d e Dr. O s v a l d o R o d r i g u e s L i m a ( o quarto, n o m e s m o sentido);


Teresópolis t e v e participação a t i v a , a o l o n g o d e s u a existência, o Prefeito Municipal, Dr. Lauro Antunes
no desenvolvimento d a cultura e d o lazer e m nossa cidade. P a e s d e A n d r a d e ( o q u i n t o , d e b r a n c o , m e x e n d o n u m a peça);
N a ilustração, d e s s a d a t a , e s t a v a m p r e s e n t e s : D r . D o m i n g o s A r m a n d o P a r a c a m p o ( o último, e m pé,
Manoel G o m e s d a Silva, u m dos fundadores d o Clube d e óculos e t e r n o b r a n c o ) além d e f u n d a d o r e s e sócios
( o p r i m e i r o d a e s q u e r d a , e m pé); o J u i z d e D i r e i t o , do Clube.

190
Grémio M u s i c a l Paquequer

o Grémio M u s i c a l P a q u e q u e r , f u n d a d o e m 1 8 d e a b r i l A ilustração, d a t a d a d e 1 8 d e a b r i l d e 1 9 4 3 , e x a t a m e n t e
d e 1914, n o A l t o , s e m p r e a l e g r o u a s f e s t a s p o p u l a r e s , b a i l e s q u a n d o o G . M . P . c o m e m o r a v a s e u s 2 9 a n o s d e existência,
c a r n a v a l e s c o s e r e t r e t a s e m praça pública, c o m s e u s fixa esse glorioso m o m e n t o , c o m o c o m p a r e c i m e n t o
e x c e l e n t e s e a b n e g a d o s músicos. de diversas autoridades, amigos e admiradores d a banda.
Foram seus primeiros dirigentes: Presidente — Luis Vêem-se, e n t r e o u t r o s , a p a r t i r d a d i r e i t a p a r a a e s q u e r d a ,
H a t h a w a y B e s s a ; V i c e - P r e s i d e n t e — José T e i x e i r a e m f r e n t e : D r . Flávio B o r t o l u z z i S o u s a ( d e braços
Guimarães; Secretário — José Câmara; T e s o u r e i r o — José c r u z a d o s ) , I n s p e t o r F e d e r a l j u n t o a o ex-Colégio T e r e s a C r i s t i n a ;
Gonçalves D i a s ; M a e s t r o — M a n o e l V i e i r a d o Espírito S a n t o . Helvécio S e r p a , então P r e s i d e n t e d a Associação C o m e r c i a l
e Agrícola d e Teresópolis; J o a q u i m B e r l i m d o s S a n t o s ,
c o r r e t o r d e imóveis, e A t e j a l m o Luís B o n a n ( d e t e r n o c l a r o ) ,
comerciante.

192
M a l h a r d e s - a primeira posse

P o r a t o d o então I n t e r v e n t o r F e d e r a l n o E s t a d o do que transmitiu o cargo (de terno escuro). Ainda:


R i o d e J a n e i r o , C o m a n d a n t e Ernâni d o A m a r a l Peixoto, datado D r . Antônio d a M o t a Brandão, d o ex-Colégio T e r e s a C r i s t i n a
de 21 d e fevereiro d e 1945, t o m o u posse, n o dia 27 desse (entre o Prefeito Malhardes e sua esposa); Eduardo
m e s m o mês, R o g e r d e S o u z a M a l h a r d e s , q u e P e r e i r a d o N a s c i m e n t o ( d e b i g o d i n h o , atrás d o D r . L a u r o ) ; e
a d m i n i s t r o u o Município até 1 2 d e n o v e m b r o d e 1945. M a n u e l T i m b i r a d e C a r v a l h o ( M a n u e l i t o , o último
à direita, isolado, d e terno branco).
N a r a r a ilustração c o m e m o r a t i v a d o a t o , vêem-se,
a partir d a esquerda, n a fila d a frente: o Juiz A i n d a p r e s e n t e s : C a r l o s O l i v a , C a n a n o , Sebastião Corrêa
d e D i r e i t o , D r . O s v a l d o R o d r i g u e s L i m a ( d e braços c r u z a d o s , ( t i o d e F e r n a n d o Corrêa); U l i s s e s S o u t o , João Antônio P i r e s
c o m papéis n a mão); D r . R a f a e l B r u c k ( e t e r n o b r a n c o , F e r r e i r a ( a d v o g a d o ) ; C a r l o s Célio d e C a r v a l h o , H e r m a n o S i l v a ,
atrás); o P r e f e i t o R o g e r d e S o u z a M a l h a r d e s ( d e t e r n o b r a n c o ) ; R i n a l d i F r e i r e G a m e i r o , Ernâni Querós B e n i g n o ,
a P r i m e i r a D a m a , D . lorquiméia P i n t o M a l h a r d e s , a o l a d o A l f r e d o T i m b i r a d e C a r v a l h o ( D i d i c o ) , Mário B e r n a r d o ,
d a filha Elisa; e o P r e f e i t o Dr. L a u r o A n t u n e s P a e s d e A n d r a d e J a c i T e i x e i r a Guimarães e o u t r o s .

194
Colónia J a p o n e s a

A colónia j a p o n e s a t e m s i d o o e s t e i o d e n o s s a a g r i c u l t u r a E s t e s e m a i s P e d r o Eleutério d e O l i v e i r a , e n t r e o u t r o s ,
e hoje, integrada à comunidade, ajuda o desenvolvimento e o a l i a d o s a o então D e p a r t a m e n t o M u n i c i p a l d e A g r i c u l t u r a , à
p r o g r e s s o d o Município. época, d i r i g i d o p o r A . Osíris R a h a l , f o r a m o s
f o m e n t a d o r e s d o p r o g r e s s o agrícola. S a i u - s e d a l a v o u r a d e
N a fotografia d e 1945, tirada e mfrente a o antigo
subsistência ( o m i l h o , o feijão, o i n h a m e e u n s
e a g o r a e x t i n t o C l u b e d e X a d r e z d e Teresópolis, a s famílias
l e g u m e s q u e e r a m a b a s e d a a g r i c u l t u r a ) p a r a a modernização,
j a p o n e s a s r e u n i d a s e m f e s t a . São, d a e s q u e r d a p a r a a
quando tiveram impulso o tomate, a couve-flor, a cenoura
direita, sentados: K o m a t s u , Kanashiro (lavrador e m Serra d o
e o u t r a s olerícolas q u e , t r a b a l h a d a s c o m m e l h o r
C a p i m ) ; T o k u d a ( o p r i m e i r o p r e s i d e n t e d a colónia)
técnica, p r o d u z i a m - s e a b u n d a n t e m e n t e .
e T o s h i o N a k a g a w a ( o P e d r o Japonês — o p r i m e i r o a g r i c u l t o r
japonês a v i r p a r a Teresópolis e o s e g u n d o p r e s i d e n t e
d a colónia).

196
o 2 5 ? aniversário d a f i r m a R e g a d a s & Irmão

A f i r m a R e g a d a s & Irmão, f u n d a d a e m 1 9 2 0 , Regadas ( o terceiro, a partir d a esquerda, n o primeiro plano


a 1 9 d e j a n e i r o , p o r José J o a q u i m e José M a r i a d e Araújo e José J o a q u i m d e Araújo R e g a d a s ( o q u a r t o ,
R e g a d a s , e m m o d e s t o armazém d e n o m i n a d o " C a s a n o m e s m o s e n t i d o , b e m atrás d o m e n i n o ) . A o l a d o e s q u e r d o
D e d o d e D e u s " , c o n t r i b u i u , s e m dúvida, p a r a o p r o g r e s s o l o c a l d e José J o a q u i m , s e u f i l l i o , José R o s a l v o
e o b e m - e s t a r d a população t e r e s o p o l i t a n a . Maurício R e g a d a s .
Após 2 5 a n o s d e l u t a s , a f i r m a c o m e m o r o u o e v e n t o " O s negócios f o r a m p r o s p e r a n d o , d e n t r o d o m a i s
m a n d a n d o r e z a r m i s s a d e ação d e graças, n a M a t r i z d e S a n t a h o n e s t o espírito d e p r o g r e s s o e o c e r t o é q u e a " C a s a
T e r e s a , c u j o c e l e b r a n t e f o i o R e v . Cónego José Tomás D e d o d e D e u s " , i r r a d i a n d o p o r n o v a s atívidades
de A q u i n o M e n e z e s , a 1? d e j a n e i r o d e 1945, n a q u a l i n d u s t r i a i s e bancárias, começou a f u n d a r f i l i a i s f a c i l i t a n d o ,
c o m p a r e c e r a m f a m i l i a r e s , a m i g o s e a u x i l i a r e s , além a s s i m , a distribuição d e s e u s p r o d u t o s e a c o m p a n h a n d o
d o s proprietários-fundadores, José M a r i a d e Araújo a s exigências d o rápido d e s e n v o l v i m e n t o c i t a d i n o . "

198
Pracinhas M o n t a n h e z e s

" A crença n o s i d e a i s democráticos d o p o v o brasileiro Na ilustração, o " a r c o " q u efoi confeccionado p o r Érico
e o repúdio às i d e o l o g i a s totalitárias l e v a r a m n o s s o s pracinhas Favre Cabral d e A l m e i d a , José N u n e s e Fausto Péricles
a escreverem n a Itália b e l a s páginas d e c o r a g e m d e A l m e i d a , s e n d o p r e f e i t o , R o g e r d e S o u s a M a l h a r d e s , secretário
e a m o r à pátria." d a P r e f e i t u r a , José d e C a r v a l h o J a n n o t t i , e nossos
pracinhas foram: Jair d a Silva Claussen, Vitor Rage Jahara,
O regresso a Teresópolis d o s n o s s o s expedicionários,
Niel Cardoso, Avelar Silva, Carlos Pires Soares,
em 1945, q u e compuseram a Força Expedicionária Brasileira
M a n o e l G a r c i a d a C o s t a , A l b e r t o Bragança, J a c i d o s S a n t o s ,
(FEB) na Segunda Guerra M u n d i a l , f o i d e júbilo,
Milton Fernandes, Crestes Portugal, A r i Pereira Lima,
t e n d o a população e r i g i d o o " A r c o d o T r i u n f o " p a r a recepcionar
I r e n e u B a t i s t a d a C r u z , Alcebíades P e r e i r a d e M i r a n d a , João P a u l a ,
os "pracinhas montanhezes".
C a r l o s W r i e d t , Josué B r a g a , N i c i a s Corrêa, Azicelo
G a r r i d o , N e l s o n R a m o s , Antônio A l v e s d a S i l v a , O s c a r Falcão
e Adaurílio Luís Nogueira.

200
A fé n o ' ' D e d o d e D e u s ' '

A fotografia é n a verdade u m documento autêntico que ali seria rezada e m louvor a o s pracinhas teresopolitanos
p o r excelência. que, vitoriosos, voltavam d o s campos d e batalha
da Europa.
N a ilustração histórica, o R e v e r e n d o Padre P i oOtoni Júnior
confessando u m excursionista, Malvino Américo d e O l i v e i r a , A foto constitui u m a verdadeira crónica v i s u a l deu m
no alto d o " D e d o d e Deus", e m 1945, antes d a missa e s t i l o d e v i d a q u e b e m r e f l e t e u m a época.

202
Formação d o P S D d e Teresópolis

Triunfante a Revolução d e 1 9 3 0 , Getúlio Vargas Assim sendo, e m Teresópolis i n i c i a m - s e a s formações


assume o poder e, s o b regime ditatorial, governa a Nação dos diretórios municipais, sendo grande a movimentação
até 1 9 4 5 . C o m o f i m d a S e g u n d a Guerra Mundial nesse sentido.
(1939-1945), soprando o vento d a democracia e mtodo o mundo,
A fotografia fixa u m adessas reuniões preliminares
há o a f r o u x a m e n t o d o poder d o Estado Novo, e
do P S D — P a r t i d o S o c i a l Democrático — , n a q u a l estavam
Getúlio c o n v o c a eleições para dezembro d e 1945, quando
presentes, a partir d a esquerda para a direita: Alfredo ^
então s u r g e m o s diversos partidos: PSD, UDN, PTB. P R ,
da Silva Rebelo, Fernando d o s S a n t o s Corrêa, R o g e r de Souza
PDC, P C Be outros.
Malhardes, C e l . Antônio S a n t i a g o , Felipe Neri d e
Siqueira (o Felipinho) e Domingos Augusto da Costa
(o Mingote).

204
Baile das telefonistas

H a b i t u a l m e n t e s e r e a l i z a v a m b a i l e s d e d i c a d o s às t e l e f o n i s t a s . O t á v i o G o u v ê a F r e i r e , dinâmico e n g e n h e i r o d a Prefeitura
O d a ilustração m o s t r a u m d e s s e s bailes, organizado d e Teresópolis ( o s e g u n d o , a partir d a direita d a fila d o
p o r J o ã o Maurício Q u i n t e l a , d a A s s o c i a ç ã o C o m e r c i a l , n o dia6 meio, debaixo d o quadro); Julius V o n Shôsten ( o p r i m e i r o à
d e j a n e i r o d e 1 9 4 6 , c o m a s presenças d a C h e f e d e D i s t r i t o d i r e i t a d a f i l a detrás, j u n t o à j a n e l a ) e
de Tráfego, s e d i a d o e m Petrópolis, D . Rosa Ulisses Pereira Mendes Souto (logo a seguir).
Libonatti Cruz ( d e óculos, v e s t i d o escuro, n o centro, e m
f r e n t e ) ; d o A g e n t e d a C o m p a n h i a Telefónica B r a s i l e i r a Nota: Reginaldo Matos d e Castro f o io pioneiro d a telefonia
em Teresópolis, R e g i n a l d o Matos d e Castro (o sexto t e r e s o p o l i t a n a , a o i n s t a l a r , recém-chegado. a p r i m e i r a
da esquerda, n a frente, sentado, d e terno branco); mesa d e pinos c o m5 0 ramais e m magneto (a manivela)
de D. I v a Patitucci ( d e branco, a o lado d e Reginaldo); de e a s ligações s e c o m p l e t a v a m c o m o " n ú m e r o p o r
funcionários, t e l e f o n i s t a s e c o n v i d a d o s , como o Dr. favor" d a s telefonistas.

206
H o m e n a g e m a Juiz d e Direito

Pela s u a probidade e a m o r a Teresópolis, o J u i z Francisco de Moura Estêvão, F r a n c i s c o Rondinelli, Osvaldo


de Direito d a Comarca, Dr. Osvaldo Rodrigues Lima, recebeu Rodrigues Lima (o homenageado) e o então P r e f e i t o
expressiva homenagem d e advogados e d o prefeito, e m 1947. José d e C a r v a l h o J a n n o t t i ; n a f i l a detrás e n o m e s m o sentido:
A foto fixa parte d o s presentes a o evento, identificados, Doutores Geraldo Langoni, Flávio B o r t o l u z z i Sousa,
a partir d a esqueda e sentados: Doutores Manoel R e g i n a l d o José S o a r e s e O s v a l d o P e r e i r a d e O l i v e i r a .

208
E m b a i x a d o r Teotónio P e r e i r a e m Teresópolis

A convite d o C e l . Sebastião d a F o n s e c a Teixeira, e s p o s a d o C e l . Sebastião T e i x e i r a , e D . A l i c e Quintela


p r o p r 3tário d o V á r z e a Pálace H o t e l , e s t e v e e m Teresópolis. Maurício R e g a d a s . E m pé, a p a r t i r d a e s q u e r d a p a r a a d i r e i t a :
e m 1 9 4 7 . o então E m b a i x a d o r d e P o r t u g a l n o B r a s i l , José R a m o s , o " F a z T u d o " ( o q u i n t o ) ; o P r e f e i t o , D r . Américo
Teotónio P e r e i r a . Viveiros d e Costa L i m a ( o sétimo); J o s é R o s a l v o Maurício
Quintela ( o o i t a v o ) ; C e l . Sebastião d a F o n s e c a Teixeira
N a f o t o , a recepção a o E m b a i x a d o r n o hotel, vendo-se. ( o décimo); José J o a q u i m d e Araújo R e g a d a s ( o décimo-
S . E x a . , s e n t a d o , a o l a d o d a moça d e c l a r o , s e g u n d o ) J o h a n V o g h t ( o décimo-terceiro); e U l i s s e s
sorridente; a seguir, Josinda M a r q u e s Teixeira (de olhos fechados). F e r r e i r a M e n d e s S o u t o ( o último).

210
Reunião d a s associações c o m e r c i a i s

A ilustração m o s t r a o g r u p o q u e , e m 1 9 4 7 , r e p r e s e n t o u C o m p u n h a m o g r u p o , a p a r t i r d a e s q u e r d a : João M a u r i c i o
a Associação Comercial, Industrial e Agrícola d e Teresópolis Q u i n t e l a , R a u l F e r n a n d e s , Helvécio S e r p a (presidente
( A C I A T ) p o r o c a s i ã o d a reunião g e r a l d a s a s s o c i a ç õ e s da e n t i d a d e ) ; José Rosalvo Maurício Regadas
comerciais d o Estado d o Rio d e Janeiro, tendo p o r sede e W a l d e m a r d e Oliveira.
Nova Iguaçu.

212
g r e j a B a t i s t a d a B a r r a d o Imbuí

P o r o c a s i ã o d o 579 aniversário d e e m a n c i p a ç ã o No flagrante, parte d a assistência, v e n d o - s e , da esquerda


político-administrativa d e T e r e s ó p o l i s , a 6 d e j u l h o d e 1 9 4 8 , f o i p a r a a d i r e i t a : José G o m e s d a G o s t a Júnior
realizado u m culto religioso referente à data, (vereador), António Osiris Rahal (vereador), Flávio Bortoluzzi
n a I g r e j a B a t i s t a d e B a r r a d o Imbuí, R u a D r . P e d r o Oliveira, Sousa (advogado), Cassiano Basílio d e S o u z a ( d e
3 1 4 , a o q u a l c o m p a r e c e u g r a n d e número d e c o n v i d a d o s braços c r u z a d o s , vereador e responsável p e l a Igreja), José
e autoridades. d e C a r v a l h o J a n n o t t i ( d e óculos e s c u r o s , prefeito),
um membro d a Igreja e Alfredo Ferreira (vereador).

214
Congregação M a r i a n a

A reunião a n u a l d e 1 9 4 8 d a a t u a n t e C o n g r e g a ç ã o o s i l u s t r e s c ó n e g o s P e . Mário d o C a r m o Benassi ( d e óculos) e


Mariana d a Paróquia d e S a n t a T e r e s a , compareceram P e . José Tomás d e A q u i n o Menezes, q u e a r a r a ilustração f i x a .
maciçamente s e u s c o n g r e g a d o s , presentes a o ato,

216
H o s p i t a l São José

N a s c e u e m março d e 1 9 4 8 a i d e i a d a c r i a ç ã o d o I H o s p i t a l W a l d e m a r d e O l i v e i r a , José d e C a r v a l h o J a n n o t t i , D r . A r t h u r
S ã o J o s é , através d o D r . O s v a l d o P e r e i r a d e O l i v e i r a . D a l m a s s o e , p o r q u e não d i z e r , a " T u r m a d o B r a s ã o "
a q u e m o H S J d e v e a instalação d e s e u elevador.
E l e i t a a s u a p r i m e i r a d i r e t o r i a , a s s u m i u a presidência
D. Alice Q u i n t e l a Maurício Regadas q u e contou, Na ilustração, D . A l i c e Q u i n t e l a M a u r í c i o Regadas
durante o desempenho d e s e u mandato d e quase 1 4 anos, quando recebia d o Dr. Carlos Roberto d e Aguiar Moreira, Chefe
com a ajuda d e muitos colaboradores, com destaques d o G a b i n e t e C i v i l d a Presidência d a República
para Maria d a Conceição Rodrigues Jannotti, Judite no Governo D u t r a , s u b s t a n c i a l auxílio e m d i n h e i r o , vendo-se,
Q u i n t e l a Maurício d e P a u l a , D e l m i r a d e M o u r a a i n d a : J o s é d e C a r v a l h o J a n n o t t i , então deputado
Estêvão, L a u r a Ducommun, Dalva Neves, Lília Lima Quintela, e Presidente d a Assembleia Legislativa d o Estado (o primeiro, â
Á u r e a Damião F e r r e i r a , A l i c e R o d r i g u e s Nunes, e s q u e r d a ) , J u d i t e Q u i n t e l a Maurício d e P a u l a
Ana Newiands Jannotti, Alvariana Jannotti Nogueira, Dinorah (a quart^a, a p a r t i r d a e s q u e r d a ) , e a seguir, Lília L i m a
Brittes Orofia, Cassieta Santiago, Alice Saldanha, Quintela, Alice Rodrigues Nunes e Alvarina d e Carvalho Jannotti.

218

\
Legião B r a s i l e i r a d e Assistência

i n s t a l a d a e m 1 1 d e j u l h o d e 1 9 4 8 , a Legião B r a s i l e i r a d e Sumavielle, Luci Monteiro Rocha, uma funcionária


Assistência ( L B A ) t e m p r e s t a d o r e l e v a n t e s s e r v i ç o s à comunidade do Rio, Alvarina d e Carvalho Jannotti, hoje,
teresopolitana. Alvarina Jannotti Nogueira, e Dinorah Brites Orona;
N o f l a g r a n t e d a inauguração d a L B A , Seção d e Teresópolis, sentados, na mesma ordem: o Prefeito José de Carvalho
vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a , e m pé: D r . Antônio Jannotti, Aclimea d e Oliveira Nascimento
de Oliveira Sumavielle, Idalva Cunha, P r o f ? M a r i a José d e B a r r o s (Presidente) e u m funcionário d a L B A d o R i o d e J a n e i r o .

220
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópo

Aqui nasceu o progresso! Difícil s e r i a d e s t a c a r nomes q u e a posteridade p o r certo fará


justiça. U m a plêiade d e c o l a b o r a d o r e s trabalharam
Dr. C a r l o s G u i n i e (à d i r e i t a ) e o D r . P e d r o F e r r e i r a d o S e r r a d o
denodadamente p a r a a c o n s e c u ç ã o d o o b j e t i v o máximo q u e
fazem o s planos iniciais, q u e e m breve s e engrossariam
era a abertura d a Estrada Direta e que, iniciada pelos
c o m a adesão d e e l e v a d a s p e r s o n a l i d a d e s m u n i c i p a i s , e s t a d u a i s
a s s o c i a d o s , f o ie n t r e g u e , p o s t e r i o r m e n t e , a o D e p a r t a m e n t o
e federais, para a criação d a S o c i e d a d e Amigos
Nacional d e Estradas d e Rodagem (DNER) e inaugurada,
de Teresópolis objetivando, sobretudo, a construção
finalmente, e m 1? d e agosto d e 1959, c o ma honrosa
da Estrada Direta Rio-Teresópolis.
presença d o D r . J u s c e l i n o Kubitschek d e Oliveira, M . D.
Estávamos, então, n o início d o a n o d e 1 9 4 8 . P r e s i d e n t e d a República.

N o t a : A S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópolis ( S A I ) f o i
f u n d a d a a o s 2 2 d i a s d o mês d e f e v e r e i r o d e 1 9 4 8 . n o prédio
n? 6 1 7 d a A v e n i d a Oliveira Botelho. Alto.

222
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópo

T ã o l o g o f o i constituída a S o c i e d a d e , s e u s componentes enérgica e d e c i d i d a d e s e u s f i l h o s e admiradores


p u s e r a m mãos à o b r a , o b j e t i v a n d o c o n c r e t i z a r suas finalidades. p a r a a c o n c r e t i z a ç ã o d e s e u s i d e a i s até o d i a d e
sua independência".
Na magnífica ilustração d o início d o s t r a b a l h o s
de campo, c o mrecursos próprios, n a a t u a l A v . R o t a r i a n a , Presentes à solenidade d e abertura d o strabalhos, entre
bairro d o Soberto, o Dr.Carlos Guinie, Presidente outros, o Prefeito Municipal, Presidente d e Honra d a Sociedade,
da SAT, lendo o discurso n o qual salienta q u ea "Estrada J o s é d e C a r v a l h o J a n n o t t i (à e s q u e r d a d o o r a d o r )
D i r e t a não tardará. T e r e s ó p o l i s n a s c e n t e e esperançosa. e Helvécio S e r p a , P r e s i d e n t e d a Associação C o m e r c i a l d e
T e r e s ó p o l i s (à d i r e i t a d o D r . C a r l o s G u i n i e , d e
vaidosa como u m a m u l h e r b o n i t a , r e c l a m a v a a colaboração
guarda-chuva aberto). Foto d e maio d e 1948.

224
M i n i s t r o d a Viação e m IS

A p ó s a inspeção d a s o b r a s d a E s t r a d a Díreta R í o - T e r e s ó p o l i s José J o a q u i m d e Araújo R e g a d a s ( o sexto); a seguir, Carlos


p e l o M i n i s t r o d a Viação, D r . Clóvis P e s t a n a , f o i - l h e Guinie, Carlos Roberto d e Aguiar Moreira (Chefe d o
prestada homenagem, à qual compareceu g r a n d e número d e G a b i n e t e C i v i l d a Presidência d a República n o G o v e r n o Dutra),
autoridades e líderes d a n o s s a comunidade. M i n i s t r o Clóvis P e s t a n a , P r e f e i t o José d e C a r v a l h o
N a f o t o , d e o u t u b r o d e 1 9 4 8 , vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a Jannotti, u m colaborador. José J a n n o t t i P r i m o ( d e c h a r u t o n a
p a r a a d i r e i t a e e m p r i m e i r o p l a n o , além d e o u t r o s : mão) e Flávio B o r t o l u z z i S o u s a ( d e b r a ç o s cruzados).

226
C i n e - T e a t r o Império

o apogeu d o s cinemas data d o s anos 20a 50, As pessoas só i a m a o c i n e m a d e t e r n o e g r a v a t a e a s


quando então T e r e s ó p o l i s possuía m u i t a s casas mulheres muito bem vestidas. Iam d e fato a o cinema, c o m o meio
desse g é n e r o d e espetáculo. de lazer; hoje, a s pessoas escolhem o filme.

Hoje, c o m a população d e z v e z e s maior, o s cinemas Na foto, o Cine-Teatro Império, q u e f o i p a l c o de grandes


foram reduzidos a u m terço. O d o A l t o , Barra e v e n t o s , c o m o convenções d e s o c i e d a d e s e d e política,
e Posse foram desativados, e n a V á r z e a , além d o s três formaturas d e colegiais, recepções a g r a n d e s personalidades,
a t u a l m e n t e e m f u n c i o n a m e n t o , também f o r a m t e a t r o e c i n e m a q u e constituíram, d u r a n t e a s u a longa
desativados o l u x u o s o Vitória, o legendário Império e o existência d e q u a s e m e i o s é c u l o , p r a t i c a m e n t e , a única f o r m a
pioneiro Tupi. de l a z e r e c u l t u r a d e u m a população obreira.

A foto, d o ano d e 1949, mostra à entrada, d e terno


branco. Jovelino Muniz d e Andrade, fiscal d a Prefeitura.

228
R o t a r y C l u b e d e Teresópolis

visita d o Dr. Qenibaldo R o s a s , Q o v e r n a d o r d o Distrito, Figuram n a Ilustração, a p a r t i r d a esquerda e n a fila


457, a o Rotary Clube d e Teresópolis, q u a n d o presidente dessa detrás: D r . G i l S o b r a l Pinto (administrador d o Parque Nacional
instituição l o c a l , U l i s s e s Ferreira Mendes Souto, da Serra d o s órgãos), D r . Aurélio B a t i s t a Lopes
e secretário, D r . Aurélio B a t i s t a L o p e s , n o a n o d e 1 9 4 9 . ( a r q u i t e t o ) e D r . João S a b i n o d e L i m a P i n h e i r o Filho (médico);
e sentados, n o m e s m o sentido: Ulisses Ferreira Mendes
Souto (administrador d eempresa) e o Dr. Genibaldo Rosas,
Governador d o D i s t r i t o d e R o t a r y , c o n f o r m e já mencionado.

230
P r e s i d e n t e E u r i c o D u t r a e m Teresópolis

E m 5 d e março d e 1 9 4 9 , r e c e b i a Teresópolis, oficialmente, Gen. Edmundo d e Macedo S o a r e s e Silva (à direita


a v i s i t a d o então P r e s i d e n t e d a República, G e n . Eurico Gaspar do Presidente).
Dutra (no centro d a ilustração), s e n d o - l h e tributadas
Atrás, e n t r e o P r e s i d e n t e e o G o v e r n a d o r , o Ministro José
várias h o m e n a g e n s , i n c l u s i v e com a ereção d e s e u busto,
Pereira L i r a e , também atrás, e n t r e o P r e f e i t o e o Presidente,
e m bronze, n a Praça 3 d e O u t u b r o , p e l o s s e u s esforços e m
Eduardo Pereira d o Nascimento (de bigodinho).
p r o l d a construção d a e s t r a d a d e r o d a g e m direta
ao Rio d e Janeiro. Nota: O pedestal, o busto d o G e n . Eurico Dutra, a Praça 3 d e
O u t u b r o e a E s t a ç ã o Ferroviária d e s a p a r e c e r a m , e o l o c a l
R e c e b i d o ém f r e n t e a o P a ç o M u n i c i p a l , falou, saudando
tomou nova forma com a construção d o Colégio Estadual
o Presidente, o Prefeito Municipal, José d e C a r v a l h o Jannotti
E d m u n d o Bittencourt, d o Fórum e d a C o l e t o r i a Estadual
(na foto, d e óculos e s c u r o s ) , a seguir, e m nome
em Teresópolis.
do Presidente, agradeceu o Governador d o E s t a d o d o Rio,

232
S o c i e d a d e d e Ciências Médicas d e Teresópoiis

E m reunião f e s t i v a d o d i a 1 0 d e a g o s t o d e 1 9 4 9 , (pediatra). Domingos Armando Paracampo (clinica geral),


foi f u n d a d a a Sociedade d e Ciências IMédicas d e Teresópoiis M o z a r t d e O l i v e i r a ( o p i o n e i r o d a c i r u r g i a e n t r e nós),
(SCMT) n o saláo d a Associação C o m e r c i a l , aque Luís d e B r i t o A m o r i m (clínica g e r a l ) , O s v a l d o M e i r e l e s (dentista),
c o m p a r e c e u g r a n d e número d e p r o f i s s i o n a i s d o r a m o . W a l d i r B a r b o s a M o r e i r a (clínica médica), A r i R o d r i g u e s
(dentista), Adalberto O t t o (clínica módica e c i r u r g i a ) , Aldino
N a f e l i z ilustração, q u e f i x a a união d o s profissionais
Tavares (dentista) e Rafael Bruck (clínica médica).
d a s ciências médicas e m t o r n o d e u m a associação, são
identificados, a partir d a esquerda: Artur Dalmasso (clínica F o r a m e l e i t o s , n a ocasião, p a r a a presidência d a
médica e cirúrgica). F a u s t o C a m i n h a (dentista), S C M T , o médico M o z a r t d e Oliveira, e para secretário d a
João S a b i n o d e Pinho Filho (tisiologista), Antônio d e O l i v e i r a S o c i e d a d e , o D r . Antônio d e O l i v e i r a S u m a v i e l l e .
Sumavielle (clínica médica), O s c a r Vieira Lobato

234
F e s t a d e S a n t a C e c i ia

P a d r o e i r a d o Grémio I M u s i c a l P a q u e q u e r , S a n t a Cecília, d o a n d o r d e S a n t a Cecília, t e n d o a c o n d u z i - l o , d o l a d o esquerdo,


anualmente, era reverenciada p e l o s s e u s fiéis q u e e m procissão, na frente, Joaquim B e r l i m d o s S a n t o s , e atrás,
acompanhada p e l a v i s t o s a b a n d a d o Grõmio, a o s o m d e d o m e s m o l a d o , A t e j a l m o Luís B o n a n ; d o o u t r o lado,
músicas s a c r a s , percorria a s ruas d o Alto. n a f r e n t e , José Abraão, e atrás, José Rebelo
(que não t e m qualquer relação c o m a t r a d i c i o n a l família
A r a r a ilustração, d a t a d a d e 2 2 d e n o v e m b r o d e 1949, teresopolitana d e m e s m o sobrenome). E m c i m a , o pároco d a
m o s t r a a saída d a I g r e j a - M a t r i z d e S a n t o Antônio, i g r e j a , P e . Jerônimo R o o z e n .

236
H o s p i t a l São José e o s ônibus d a P o s s e

Nos anos 50, a s campanhas e m p r o l d a construção proprietário d a e m p r e s a A u t o R a i n h a d a P o s s e , a féria


d o H o s p i t a l São José s e s u c e d i a m . T u d o s e f a z i a p a r a angariar de u m d i ad e seus õnibus.
fundos. O hospital e r a d e g r a n d e e inadiável necessidade
E m pé e a p a r t i r d a e s q u e r d a , outros membros d a
p a r a Teresópoiis.
Associação: Luís M o n t e i r o d e Paula, a seguir, s u a esposa,
N a ilustração, a P r e s i d e n t e d a Associação d o H o s p i t a l Judite Maurício Q u i n t e l a d e P a u l a , A l z i r a Rosa
São José, D . A l i c e Q u i n t e l a Maurício R e g a d a s , q u a n d o recebia G o s t a , e s p o s a d e José G o m e s d a C o s t a Júnior, A l i c e Rodrigues
d e José G o m e s d a G o s t a Júnior ( a m b o s à m e s a ) . Nunes, hoje, Alice Nunes Pereira, e Onoflinda d e
Albuquerque Falcão.

238
Prefeitura nos anos 5 0

o Paço M u n i c i p a l , d e n o m i n a d o Palácio T e r e s a Cristina, quando suas obras tiveram prosseguimento através


foi e m p a r t e i n a u g u r a d o p e l o P r e f e i t o D r . E u c l i d e s d e A q u i n o das profícuas administrações d o s p r e f e i t o s Roger de Souza
Machado (1927 a 1929), parte esta ( a a l ac o m janelas, M a l h a r d e s ( 1 9 5 1 a 1 9 5 4 ) e José d e C a r v a l h o J a n n o t t i
à d i r e i t a d a f o t o g r a f i a ) u t i l i z a d a atè o início d o s a n o s 5 0 , (1955 a 1 9 5 8 ) q u e i n c l u s i v e m o b i l i o u e e q u i p o u d i v e r s a s seções.

240
Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a - 1 9 5 0

P o r s u a dedicação a Teresópoiis, o C e l . Sebastião na mão) e p e l o então P r e f e i t o José d e C a r v a l h o Jannotti


da Fonseca Texeira foi agraciado com o t i t u l o d e "Cidadão ( d e óculos e s c u r o s ) e , e n t r e o u t r o s , o S e n a d o r F e r r e i r a d e S o u z a
Honorário d e Teresópoiis", p e l a Egrégia Câmara (ao microfone). Desembargador Portela Santos, Adelmar
Municipal d e Vereadores, e m merecida homenagem realizada Tavares, Alfredo d a Silva Rebelo, Raul Fernandes e
e m 6 d e julho d e 1950, considerando que sua passagem Eduardo Pereira d o Nascimento.
nos mais elevados postos administrativos d o Município
N o t a : O C e l . Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a d i r i g i u o
f o i d e ineoável p r o v e i t o para a comunidade e que
Município, n a q u a l i d a d e d e prefeito, p o r diversos períodos e a
ao contruir o Várzea Pálace H o t e l , n a Praça B a l t a s a r d a
ele s e devem a s primeiras obras públicas d e p a i s a g i s m o
Silveira, n o início d e s t e século, m u i t o colaborou
e arborização d o s p r i n c i p a i s logradouros d a cidade.
para o engrandecimento d o turismo local.
O interessante é q u e o Cel. Teixeira f o i o primeiro
N a ilustração, a s o l e n i d a d e d e e n t r e g a d o título n o h o t e l , a e x e r c e r o P o d e r E x e c u t i v o c o m o título d e P r e f e i t o Municipal,
vendo-se, a sua esposa, D. Josinda Marques Teixeira, ladeada em 1913. Anteriormente, tais funções administrativas
pelo h o m e n a g e a d o (de olhos fechados e c o m o diploma e r a m d e competência d o P r e s i d e n t e d a Câmara Municipal.

242
A c a d e m i a C u l t u r a l e Artística d e Teresópoiis

F u n d a d a n o d i a 2 5 d e n o v e m b r o d e 1 9 5 0 . n o prédio d a Bastos e José Rosalvo MaurTcio Regadas,


R u a D u q u e d e C a x i a s , 1 8 0 , 1 ? a n d a r . Várzea, e o n d e p o r muito entre outros q u eaqui não figuram.
tempo funcionou, a Academia Cuitural e Artística d e
A s u a p r i m e i r a d i r e t o r i a ( 1 9 5 0 a 1 9 5 1 ) f i c o u a s s i m constituída:
Teresópoiis ( A C A T ) muito contribuiu para o desenvolvimento
P r e s i d e n t e , D r . Aurélio B a t i s t a L o p e s ; Vice-Presidente,
da arte e d a cultura e n t r e nós; m a n t i n l i a c u r s o s d e piano,
D r . O s v a l d o M e i r e l e s ; Secretário, César V i e i r a B a s t o s ; T e s o u r e i r o .
a r t e s plásticas, c a n t o , dança, l e t r a s e outros, e foi declarada
R u b e m S a n t o s R o c h a , e Diretor G e r a l , D r .A r t u r Dalmasso.
de utilidade pública p e l o E s t a d o , p o r i n i c i a t i v a d o então
Deputado José d e C a r v a l h o Jannotti. A PRÓ-ARTE f o i c r i a d a e m 1 9 3 6 , n o R i o d e J a n e i r o , pelo
Comendador Theodor Heuberger, e desempenha papel
M a i s t a r d e , s o b a presidência d o médico G e o r g Beutner,
importante n a cultura d o Brasil. A pedra fundamental d a
em 1976, foi incorporada à PRÓ-ARTE, c o m s e d e n a R u a
construção d o prédio d a PRÔ-ARTE e m Teresópoiis f o i lançada
Gonçalo d e C a s t r o , 8 5 , A l t o , c o m a s m e s m a s f i n a l i d a d e s d a A C A T .
a 6 d e f e v e r e i r o d e 1 9 6 6 , q u a n d o p r e f e i t o o D r . Flávio
Foram fundadores d a Academia, a partir d a e s q u e r d a e e m
Bertoluzzi Sousa, e é hoje, incontestavelmente, u m centro
pé n a ilustração: D r . O s v a l d o Meireles, Fernando d o s
de cultura dos mais significativos d e Teresópoiis.
S a n t o s Corrêa, D r . Aurélio B a t i s t a L o p e s , R u b e m S a n t o s Rocha,
João Maurício Q u i n t e l a e U l i s s e s F e r r e i r a M e n d e s Souto; O t e r r e n o o n d e f u n c i o n a a PRÓ-ARTE f o i doação d o E s t a d o
s e n t a d o s e n o m e s m o s e n t i d o : L i n o Oroiía L e m a , E m i l e D u c o m m u n , do R i o d e J a n e i r o , e m A t od e 1 6 d e j u n h o d e 1965.
Fernando Martins, Dr. Artur Dalmasso, César Vieira assinado peio General Paulo Francisco Torres.

244
A m a r a l P e i x o t o - o PSD e o PTB

Ernâni d o A m a r a i P e i x o t o , político e a l m i r a n t e brasileiro, l o c a l d o P S D e , p o r deferência, d o P T B — P a r t i d o Trabalhista


iniciou s u acarreira política c o m o membro d o Partido B r a s i l e i r o . P r e s e n t e s a o a t o , a p a r t i r d a e s q u e r d a : José
Autonomista, foi ajudante-de-ordens d e Getúlio Vargas L o p e s d e C a r v a l h o P r i m o ( P T B ) ; Antônio C a b r a l d e R e z e n d e ,
e interventor federal n o Estado d o Rio d e Janeiro, d e 1937 a c o n h e c i d o N i c o Bonifácio; a s e g u i r , s e u f i l h o (só o r o s t o ) ,
1945. E m 1945, participou d a fundação d o P a r t i d o Social a m b o s d o P T B ; José d e C a r v a l h o J a n n o t t i ( p r e f e i t o municipal
Democrático ( P S D ) , e l e g e n d o - s e d e p u t a d o f e d e r a l , t e n d o eleito pelo P S D e candidato a deputação e s t a d u a l peio
também p a r t i c i p a d o d o s trabalhos d a Constituinte d e 1946. m e s m o p a r t i d o ) ; a l m t e . Ernâni d o A m a r a l P e i x o t o , d e t e r n o branco
E m 1950, foi eleito governador d o Estado, cargo e m que (candidato d o P S D a o cargo d e governador d o Estado);
se manteve d e 1951 a 1954. p r o f . Sebastião d e M e l o ( c a n d i d a t o a d e p u t a d o pelo P T B ) ;
M a n u e l Antônio d o A m a r a l , só o r o s t o ( P T B ) ; vereador
A ilustração m o s t r a o então d e p u t a d o f e d e r a l Ernâni D r . Antônio O s i r i s R a h a l ( c a n d i d a t o a prefeito pelo PTB)
d o A m a r a l P e i x o t o e m c a m p a n h a p a r a eleição d e g o v e r n a d o r e v e r e a d o r João Luís d e S i q u e i r a Queirós, d e t e r n o
do Estado, sendo recebido pormembros d o diretório branco (PSD).

246
E d u a r d o G o m e s e m Teresópoiis

E d u a r d o G o m e s , m i l i t a r e político b r a s i l e i r o , após pertencer d a República, s e n d o d e r r o t a d o p e l o g e n . E u r i c o Gaspar


aos quadros d o Exército, i n g r e s s o u n a Aeronáutica, q u a n d o d a Dutra q u eobteve o apoio d e Getúlio V a r g a s . E m 1 9 5 0 , f o i
criação d e s s a Arma. Oficial jovem, participou d o movimento lançada n o v a m e n t e s u a c a n d i d a t u r a à presidência d a República
tenentista (movimento revolucionário d e 1 9 2 2 ) , o célebre sendo dessa vez derrotado p e l o próprio Getúlio V a r g a s
episódio d o s " D e z o i t o d o F o r t e " d e C o p a c a b a n a , Rio. Participou que s esuicidaria quatro anos depois, a 2 4d e agosto d e 1954,
também d o m o v i m e n t o revolucionário d e 1 9 3 0 . F u n d o u e p o n d o f i m à c r i s e político-militar e a o polémico " c i c l o Vargas".
organizou o Correio Aéreo N a c i o n a l , o CAN. Teve grande A r a r a f o t o g r a f i a é a d o b r i g . E d u a r d o G o m e s e m Teresópoiis
participação n o m o v i m e n t o militar que, e m 2 5 d e outubro d e pela campanha e l e i t o r a l d e 1 9 5 0 à presidência d a República,
1 9 4 5 , a f a s t o u Getúlio V a r g a s d o p o d e r . F u n d o u , c o m outros, o p r i m e i r o à e s q u e r d a , d e óculos, t e r n o c l a r o e g r a v a t a ;
o partido d a União Democrática N a c i o n a l , a UDN, e, a o ' m i c r o f o n e , o h i s t o r i a d o r D r . Sílvio G o m e s B e s s a , e à d i r e i t a ,
em 1 9 4 5 , f o i lançado p o r e s s e p a r t i d o candidato à presidência Tenório C a v a l c a n t e , d e t e r n o b r a n c o e d e perfil.

248
M a l h a r d e s e a s eleições d e 5 0

Em concorridíssima eleição, n a q u a l muitos candidatos estadual Dr. Omar Duarte d e Magalhães ( p a r t e d a


disputavam p o r vários p a r t i d o s o cargo d e prefeito, sagrou-se cabeça; a P r i m e i r a D a m a d o Município, D ? lorquiméia
vencedor nas urnas Roger d e Souza Malhardes, q u e Pinto Malhardes; o Prefeito eleito Roger de Souza
a d m i n i s t r o u o Município p e l o período d e 1 9 5 1 a 1 9 5 4 . Malhardes, Fernando d o s Santos Corrêa, Mário S i l v a (só ;
cabeça); José Corrêa d a S i l v a Júnior, D r . O s v a l d o
N a ilustração, o f l a g r a n t e d a p o s s e , à q u a l compareceram, R o c h a , Luís P e r e i r a d e A l e n c a r (só a cabeça, atrás); a f i l h a
entre outros, a partir d a esquerda: Antônio C o e l h o d e a d v o g a d o João Antônio P i r e s F e r r e i r a ( a moça),
d e C a r v a l h o , F a u s t o Péricles d e A l m e i d a , o então deputado e José P e r e i r a Sitônio.

250
M e s a D i r e t o r a d a Câmara d e 1 9 5 1

Eleitos o s vereadores para a legislatura d e 1951 a 1954, Nessa legislatura, o s demais vereadores foram:
a composição d a M e s a D i r e t o r a i n i c i a l m e n t e f i c o u Alfredo F e r r e i r a , Acácio d e A l m e i d a Varejão, A u g u s t o Pinho
a s s i m constituída: José F r a n c i s c o d e S i q u e i r a Querós Couto, Armando Lauria, Avelar Silva, Arlindo Diniz d a
( p r e s i d e n t e ) ; D i o g o José P o n c i a n o (à d i r e i t a d a presidência, F o n s e c a , D a n i e l Simões, I r i n e u José R o d r i g u e s , José Francisco
s e n t a d o ) ; Luís A u g u s t o M e n d e s (à e s q u e r d a ) , e José L i p p i , José G o m e s d a C o s t a Júnior e Mário B r u n o .
V i a n a d a S i l v e i r a ( e m pé).

252
Desfile d e 7 d e S e t e m b r o d e 1951

o Colégio São P a u l o , d a Congregação d a s Angélicas Na ilustração, o d e s f i l e d o Colégio p o r ocasião d o


d e São P a u l o , f o i f u n d a d o e m Teresópoiis n o d i a 1 1 d e 7 d e Setembro d e 1 9 5 1 , ocasião e m q u e e r a P r e f e i t o _
n o v e m b r o d e 1947. Roger de Souza Malhardes.

A moça d e óculos n a f r e n t e é a s r t a . M a r i a d a Glória


C a l d a r a r o , f i l h a d e Felício C a l d a r a r o , a n t i g o funcionário d a
f i r m a R e g a d a s & Irmão.

254
T u r m a d e f o m a n d o s d o Teresa Cristina

José J o a q u i m d e Araújo R e g a d a s , q u e s e m p r e b r a n c o ) ; a s e g u i r : D r . A l f r e d o F e r r e i r a ( P r e s i d e n t e d a Câmara


d e m o n s t r o u u m a l a r g a visão d e t o d o o a s s u n t o q u e a b o r d a v a , l ^ u n i c i p a l d e V e r e a d o r e s ) ; Cónego José Tomás d e
e r e v e l a n d o , a c a d a i n s t a n t e , u m espírito d e liderança A q u i n o M e n e z e s ; P r e f e i t o José d e C a r v a l h o J a n n o t t i ( q u e
i n c o m u m , aceitou paraninfar a t u r m a d e alunos que e m 1951 p r e s i d i u a s o l e n i d a d e ) ; José J o a q u i m d e Araújo
concluíra o c u r s o d o então Colégio T e r e s a C r i s t i n a . Regadas (paraninfo); Ulisses Ferreira Mendes Souto; Prof.
N a ilustração, a composição d a m e s a q u e f i c o u a s s i m Sebastião d e M e l o e P r o f . A r m a n d o L a u r i a ( m e i o e n c o b e r t o
formada: Prof. A . Osiris Rahal ( o primeiro, d e terno pelo vaso d e flores).

256
A c i d e n t e n a estação ferroviária d a Várzea

Tendo sido inaugurada e m 19 d e setembro d e 1908 do Soberto (Alto d a Serra, n o sentido Teresópolis-Rlo,
( d o p o r t o marítimo d e P i e d a d e , e m l^agé, a o A i t o d e Teresópoiis) descarrilaram, havendo mortes e feridos; o segundo,
e d e s a t i v a d a e m 9 d e março d e 1 9 5 7 , p o r t a n t o , com f o i e m 1 9 5 2 , e m p l e n o c a r n a v a l , q u a n d o a composição estacionada
a existência d e 4 3 a n o s , 5 m e s e s e 2 0 d i a s , a E s t r a d a d e n a Estação d a Várzea ( o n d e a t u a l m e n t e está localizado
F e r r o Teresópoiis, i n c o r p o r a d a , posteriormente, à o Colégio E s t a d u a l Edmundo Bittencourt) foi e m parte
Estrada d e Ferro Centrai d o Brasil, teve, e m sua história soterrada pela barreira, atrás d a estação, q u e d e s m o r o n o u ,
d e q u a s e m e i o século d e existência, a p e n a s d o i s h a v e n d o também vítimas a l a m e n t a r .
g r a n d e s d e s a s t r e s : o p r i m e i r o , a 9 d e março d e 1 9 3 0 , q u a n d o
a l o c o m o t i v a d e s e r r a n9 2 2 e d o i s vagões, a 3 0 0 m e t r o s A f o t o g r a f i a é d e s t e trágico acidente.

258
Exposições agrícolas

I n i c i a d a s a o t e m p o d a gestão d o P r e f e i t o José d e C a r v a l h o relacionados c o mo evento, b e mc o m o d a r emuluçâo


J a n n o t t i , e m 1 9 4 7 , q u a n d o o responsável p e l o D e p a r t a m e n t o e n t r e o s p r o d u t o r e s c o m premiação a o s m e l h o r e s produtos
M u n i c i p a l d e A g r i c u l t u r a e r a o D r . Antônio O s i r i s R a h a l , o b t i d o s , c o n f o r m e orientação d a q u e l e Departamento.
e prosseguidas por seus sucessores, embora s e m a
necessária r e g u l a r i d a d e , a s Exposições Agrícoias e i n d u s t r i a i s N a f o t o , a realização d a " V I Exposição Agrícola e I n d u s t r i a l
d e Teresópoiis t i n h a m p o r o b j e t i v o f o m e n t a r a produção, d e Teresópoiis — Seção d e F l o r i c u l t u r a — 1 9 5 2 " r e p r e s e n t a d o
q u a n d o então s e p r o f e r i a m p a l e s t r a s e projeções s o b r e a s s u n t o s o e s t e n d e d o "Sítio d o s G u r i s " d o b a i r r o d e Q u e b r a - F r a s c o s .

260
Festa caipira

A diversão, c o m o f o r m a d e l a z e r , e r a m o s b a i l e s e A fotografia mostra u m grupo d e u m d o sbailes a caráter,


destes sobressaíam o s d e c a i p i r a , p o r ocasião d o s r e a l i z a d o n o Várzea F . C , n o a n o d e 1 9 5 2 , e m q u e
festejos juninos. s e vêem, a p a r t i r d a e s q u e r d a : C i r e n e P o r t u g a l , O m a r d e
Carvalfio, Iara Romano, Walter Biassi d o s Santos
e Leda Biassi d o s Santos.

262
I g r e j a d e São P e d r o

I n i c i a d a e m 1 9 5 1 , a I g r e j a d e São P e d r o f o i o m a r c o T a i s o b r a s f o r a m e f e t u a d a s n a gestão d o P r e f e i t o
do desenvolvimento d o populoso bairro d e Vidigueira, atual Roger d e Souza Malhardes, cujo mandato, iniciado e m 1951,
São P e d r o . C o m e l a , começaram também a s o b r a s d e terminaria e m 1955.
urbanização e m f r e n t e , c o m a canalização e capeação d o s e u
N a t a b u l e t a c o l o c a d a n o l o c a l d a construção d a I g r e j a
r i a c h o e o a j a r d i n a m e n t o d a praça d e n o m i n a d a d e
está e s c r i t o : " 1 6 d e a b r i l d e 1 9 5 1 / i n i c i a d a a I g r e j a
Getúlio V a r g a s , a n t e r i o r m e n t e , d a s L a v a d e i r a s .
d o g l o r i o s o São P e d r o " .

A foto é d o d i a 19 d e j u n h o d e 1952.

264
C a r o s d e L a c e r d a e m Teresópoiis

Carlos Frederico Werneck Lacerda, vassourense, d e A convite d o então D e p u t a d o Estadual Dr. Omar Duarte
30 d e abril d e 1914, f o i redator e jornalista atuante. Militante d e Magalhães, e s t e v e o j o r n a l i s t a C a r l o s L a c e r d a e m Teresópoiis
comunista n a juventude e ferrenho líder conservador, empenhado n a célebre c a m p a n h a d a "Liberdade d e
posteriormente, Carlos Lacerda projetou-se n o cenário nacional Imprensa" q u eo tornou famoso e m todo o País. A q u i , e m
com s u acoluna intitulada "Tribuna d a Imprensa" n o 1953, pronunciou u m a conferência n o a n t i g o "Cinema
C o r r e i o d a iManhã e a o f u n d a r o jornal próprio também Império", o b t e n d o grande repercussão n a cidade.
denominado Tribuna d a Imprensa. F o igovernador do
N a ilustração, a p a r t i r d a e s q u e r d a , compondo a mesa:
então E s t a d o d a G u a n a b a r a e p a r t i c i p o u a t i v a m e n t e d e d i v e r s a s
jornalista Augusto Pinto Nogueira; o diretor-fundador do
campanhas políticas, i n c l u s i v e d a "Ftevolução d e Março
Teresópoiis J o r n a i , j o r n a l i s t a N i l o T a v a r e s ; o P r e f e i t o Municipal
de 1964", q u eculminou c o mo afastamento d e João
Roger d e Souza Malhardes; o palestrante a o microfone,
Goulart d a Presidência d a República.
j o r n a l i s t a C a r l o s L a c e r d a ; o então D e p u t a d o Estadual e
jornalista Dr.Omar D u a r t e d e Magalhães, e o médico
e político d a U D N , D r . João S a b i n o d e L i m a P i n h o Filho.

266
A d e m a r d e B a r r o s e m Teresópoiis

o Dr. A d e m a r d e B a r r o s v i s i t o u Teresópoiis p o r inúmeras Nota: Ademar Pereira d e Barros nasceu n o Estado d e


v e z e s . E m 1 9 5 1 , q u a n d o d a inauguração d o paviliião d a s São P a u l o , e m 2 2 d e a b r i l d e 1 9 0 1 , e f a l e c e u e m 1 3 d e março
"Aguas M i n e r a i s Teresópoiis", F o n t e S a n t a  n g e l a ; e m 6 d e d e 1 9 6 9 . Médico, político b r a s i l e i r o , c a s a d o c o m D . L e o n o r
j u l h o d e 1 9 5 3 , p o r ocasião d a inauguração d a p o n t e Mendes d e Barros, f o i deputado estadual, interventor federal
sobre o Rio Paquequer, e m f r e n t e à Praça Olímpica, q u e daria n o E s t a d o d e São P a u l o , n o m e a d o p e l o então Presidente
ensejo a o desenvolvimento d e toda aquela parte d a Getúlio V a r g a s ; f u n d o u o P S P — P a r t i d o S o c i a l Progressista,
cidade, ponte e s t a construída c o m recursos próprios d a quando, p o resse partido, elegeu-se governador do
administração d o P r e f e i t o R o g e r de Souza Malhardes; E s t a d o d e São P a u l o . E m 1 9 5 4 , c a n d i d a t o u - s e novamente
e, e m 1960, q u a n d o e m c a m p a n h a presidencial. ao governo d e São P a u l o , e m 1 9 5 5 e e m 1 9 6 0 , à presidência
d a República, não l o g r a n d o e l e g e r - s e e m n e n h u m desses
A foto refere-se à visita d e 6 d ejulho d e 1953, n a qual pleitos. Após inúmeras d e r r o t a s , conseguiu eleger-se
o D r . A d e m a r d e B a r r o s está l a d e a d o p e i o P r e f e i t o R o g e r
governador d o E s t a d o d e São P a u l o , e m 1 9 6 2 .
M a l h a r d e s (à s u a d i r e i t a , d e t e r n o c l a r o , o m a i s a l t o )
e p o r P a r a n h o s d e O l i v e i r a , líder político p e t r o p o l i t a n o .

268
Francisca Paracampo

E s p o s a d o inesquecível médico D r . D o m i n g o s A r m a n d o N a Ilustração d e 1 9 5 4 , o C o r o d a M a t r i z d e S a n t a Teresa


Paracampo, a Professora Francisca Paracampo o r g a n i z a d o p o rM m e . P a r a c a m p o ( n a frente, d e b l u s a
l e c i o n a v a p i a n o e c a n t o , a t u a v a e m d i v e r s a s associações e saia), tendo a o lado, c o m o a u x i l i a r , s u a f i l h a ÍHeiena.
c u l t u r a i s e artísticas e , e m s u a s h o r a s v a g a s ,
d e d i c a v a - s e a o b r a s d e benemerência s o c i a l .

270
M i n i s t r o José Américo e m DDolis

V i s i t a d e u m a deiegaçào a o íVlinistro José Américo, engenheiro d o DNER, Djalma Monteiro, Rymmer Eckart EIoy
na casa d o Dr.Abelardo d a Cunha, Teresópoiis, (atrás); Teófilo C a m p o s L e a l , D r . João S a b i n o d e L i m a
em 11 d e abril d e 1955, para pleitear d o enfão P i n h o F i l h o ( d e óculos); D r . Aurélio B a t i s t a L o p e s , D r . Abelardo
Ministro d a Fazenda maior soma d e recursos para a da Cunha ( o anfitrião); D r . A r t u r Dalmasso (atrás,
Estrada Direta. mais elevado); Augusto Pinho Couto, Ministro d a
E s t a v a m presentes, a partir d a esquerda: F a z e n d a D r . José Américo ( d e óculos, n a f r e n t e ) ; José Rosalvo
C a r l o s Guimarães ( q u e f o i g e n t e d o a n t i g o B a n c o Hipotecário Maurício R e g a d a s , D r . C a r l o s G u i n i e , J u v e n a l Antônio
e Agrícola d e M i n a s G e r a i s , i n c o r p o r a d o p e l o B A N E R J ) ; Ferreira, P r e f e i t o José d e C a r v a l h o Jannotti, Dr. Osvaldo
Lino Ororia Lema, Emile Ducommun, segue-se u m P e r e i r a d e O l i v e i r a (atrás), e T a c i a n o Batalha Batista.

272
Associação d o s c o n t a b i l i s t a s

A ilustração f i x a a reunião d o s c o n t a d o r e s , p a r a a p o s s e m e s m o s e n t i d o : B e n j a m i m Glória, Vítor R a g e Jahara,


da nova diretoria, que s e deu e m 1 8 d e j u n h o d e 1955, quando Juvenal Antônio F e r r e i r a , Antônio C a r l o s Regadas, Reinaldo
eleito presidente d a Associação o técnico d e c o n t a b i l i d a d e d'Araújo V i a n a , H o s a n o F o n s e c a , João B a t i s t a Vaz,
Waldemar d e Oliveira. Plínio Marçal T r i n d a d e , J o a q u i m M o r a e s e Maurício B a d i n i ;
na fila d a frente, s e n t a d o s e no mesmo sentido:
Vêem-se, a p a r t i r d a esquerda n a fila detrás: Amélia Gonçalves V i a n a , I o n e d e S o u z a J a h a r a , Áurea Damião
João Maurício Q u i n t e l a , M i l t o n Mendes d a S i l v a S o u t o , José F e r r e i r a , ísis B r a g a Q u i n t e l a Regadas, Waldemar de
Rosalvo Maurício Regadas, Cleveland d e Araújo Oliveira (eleito presidente); Iolanda Mota Vaz, Laura Muniz
Trindade e Armênio M a r t i n s d e S o u z a ; n a fila d o meio e no de Andrade e Moema Bittencourt Badini.

274
L i o n s C l u b e d e Teresópoiis

P o r ocasião d e u m a d a s inúmeras c a m p a n h a s d e p l a c a a l u s i v a a o a t o c o m o s d i z e r e s : " O L i o n s d e Teresópoiis /


f i l a n t r o p i a e m p r e e n d i d a p e l o L i o n s C l u b e d e Teresópoiis, A o C i n e São M i g u e l / A g r a d e c i d o / 1 9 5 5 - 1 9 5 6 " .
o " C i n e São M i g u e l " p r o m o v e u d i v e r s a s sessões
Estavam presentes, a partir d a esquerda:
cinematográficas, r e v e r t e n d o o t o t a l d a r e n d a p a r a a c a m p a n h a
Dr. B e n v i n d o S o a r e s d o Bispo, W i l z a d e Freitas S o a r e s .
d e s s a útil instituição.
M a r i a José d e B a r r o s S u m a v i e l l e , M a x R a y e r s b a c h ,
N a ilustração, o s d i r e t o r e s d o L i o n s a g r a d e c e m a D a n i e l Simões, C a c i l d a B r a g a , D r . J o r g e M e l i c k , D r . A d a l b e r t o
espontânea colaboração d o s proprietários d o c i n e m a , D a n i e l O t t o , G u i l h e r m e L o p e s T a v e i r a , D r . Antônio d e O l i v e i r a
e A l f r e d o Simões, ocasião e m q u e c o l o c a r a m u m a S u m a v i e l l e (atrás, d e óculos); C a s e m i r o S i q u e i r a
e A l f r e d o Simões.

276
M i g u e l C o u t o Filho e m Teresopoiis

o Dr. M i g u e l C o u t o F i l h o g o v e r n o u o E s t a d o d o R i o N a ilustração, d a t a d a d e 1 9 5 6 , vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a :


d e J a n e i r o d e 1 9 5 4 a 1 9 5 8 , q u a n d o b e n e f i c i o u o s e t o r d e saúde José d e C a r v a l h o J a n n o t t i , p r e f e i t o m u n i c i p a l ; Luís
pública c r i a n d o p o s t o s e u n i d a d e s c o m p l e t a s p a r a o Coloneze, presidente d o P T B locai; o governador Miguel
serviço i t i n e r a n t e . A f a s t o u - s e d o g o v e r n o p a r a c o n c o r r e r Couto Filho, e Roberto Teixeira d a Silveira, presidente
a u m a c a d e i r a n o S e n a d o , s e n d o substituído p e l o d o P T B — P a r t i d o T r a b a l h i s t a B r a s i l e i r o , seção d o
então d e p u t a d o T o g o d e B a r r o s , p r e s i d e n t e d a A s s e m b l e i a Estado d o Rio d e Janeiro.
Legislativa.

278
Delegação a o Ingá

C o m a finalidade d e obter maior suprimento d e D i o g o José P o n c i a n o , N e n e n F e r r e i r a . I r i n e u D i a s d a


e n e r g i a elétrica e d e água p a r a o Município, f o i a o Palácio d o Rosa, Amir Nassaro, Eduardo Pereira d o Nascimento, u m
Ingá, Niterói, s e d e d o então G o v e r n o d o E s t a d o , c o n v i d a d o , O m a r D a r t e d e Magalhães ( d e óculos); R a u l F e r n a n d e s ,
u m a g r a n d e delegação d e t e r e s o p o l i t a n o s q u e , r e c e b i d a p e l o José C i a n c o n i , F a u s t o L o b o d a C o s t a , Mário N u n e s
governador Miguel Couto Filho, a 1 ? d e janeiro (atrás, d e óculos); Sílvio S a n t o s e W a l d i r G o m e s d a C o s t a ;
d e 1 9 5 6 , expôs a S . E x a . a situação d e T e r e s o p o i i s n o q u e sentados e n o m e s m o sentido: Felipe Neri d e Siqueira
t a n g e àqueles p r o b l e m a s . ( o F e l i p i n h o ) ; João Luís d e S i q u e i r a Queirós, P r e f e i t o José d e
E s t a v a a s s i m constituída a delegação ( a p a r t i r d a e s q u e r d a Carvalho Jannotti, Governador Miguel Couto Filho,
e n a f i l a e m pé): João R e z e n d e , José G o m e s d a C o s t a o então C o m a n d a n t e H e l e n o d e B a r r o s N u n e s , O s v a l d o
Júnior, José F r a n c i s c o d e S i q u e i r a Queirós. Z u l f e r i n o Féo. P e r e i r a d e O l i v e i r a e A t e j a l m o Luís B o n a n .

280
Torneio de futebol d o interior

A L i g a d e F u t e b o l d o I n t e r i o r , s o b a presidência B o n s u c e s s o F . C ) ; C a s e m i r o S i q u e i r a (juiz d a partida);


d e A . Osíris R a h a l , p r o m o v i a c a m p e o n a t o s d o i n t e r i o r q u e P r e f e i t o José d e C a r v a l h o J a n n o t t i ( q u e c o m s u a
e r a m disputadíssimos e c o m a presença maciça d a s presença p r e s t i g i a v a o e v e n t o ) ; José P a u l o e João M a n g i a
torcidas dos clubes componentes. (juízes l a t e r a i s ) , e Otacílio P e r e i r a d a C r u z (capitão
do time d o Venda Nova F. C ) .
N a ilustração, a f o t o o f i c i a l d a s a u t o r i d a d e s d e c a m p o ,
q u e são, a p a r t i r d a e s q u e r d a : José G r a n i t o (capitão d o O local f o i o C a m p o d o V e n d a N o v a e o ano d e 1956.

282
V

Colégio E s t a d u a l E d m u n d o B i t t e n c o u r t

o Colégio E s t a d u a l E d m u n d o B i t t e n c o u r t d e T e r e s o p o i i s N a histórica ilustração, s e u s p r i m e i r o s p r o f e s s o r e s


foi criado pela L e i n ? 2978, d e 5 d e s e t e m b r o d e 1956, e e fundadores, entre outros: Jair Damasceno ( o primeiro
Instalado, n o ano seguinte, n o Grupo Escolar Higino d a e s q u e r d a ) ; a s e g u i r , Sebastião d e M e l o , D a v i d M a r t i n s d o
d a S i l v e i r a , o n d e f u n c i o n o u até 1 9 7 0 , q u a n d o então m u d o u - s e Amaral, o Governador Miguei Couto Filho (que sancionou
p a r a o prédio próprio s i t u a d o n a A v . Lúcio M e i r a , 3 3 3 , a L e i ) ; M e r y F e r e s d e S o u z a ( q u e d i r i g i u c o m dedicação
o n d e a n t i g a m e n t e l o c a l i z a v a - s e a Estação d a E s t r a d a d e F e r r o . e orgulho o estabelecimento d eensino em seus primeiros anos
d e existência); C a r l o s H e n r i q u e S i l v a ( D i r e t o r d o
A i n i c i a t i v a d a criação d o Colégio E s t a d u a l f o i d o então
D e p a r t a m e n t o d e E n s i n o d a S e c r e t a r i a d e Educação e C u l t u r a )
Deputado Roger d e Souza Malhardes, sendo a Prof? Mery
e o então D e p u t a d o E s t a d u a l R o g e r d e S o u z a M a l h a r d e s .
Feres d e S o u z a nomeada sua primeira diretora, tendo
c o m o secretário-geral, Sílvio A m a r a l d o s S a n t o s . A f o t o d e 1 9 5 7 r e p r e s e n t a a instalação o f i c i a l d o Colégio E s t a d u a l .

284
U m m o m e n t o d e descontração

As ilustrações d o a n o d e 1957 m o s t r a m u mmomento d e Na s e g u n d a f o t o , o então c o m a n d a n t e Heleno d e


descontração d e d o i s líderes t e r e s o p o l i t a n o s , cujo feliz Barros Nunes, depois almirante d a nossa Marinlia d e Guerra,
f l a g r a n t e j a m a i s será repetido. político, e x - d e p u t a d o estadual p o r três legislaturas
consecutivas, tendo ocupado a Secretaria-Geral n o Ministério
Na primeira, D r . Flávio B o r t o l u z z i Sousa, ex-Inspetor d a Viação e O b r a s Públicas, ex-Secretário d e E s t a d o
Federal d e Ensino junto a o extinto Colégio T e r e s a Cristina, para assuntos d e energia e desenvolvimento industrial d o
advogado militante, tribuno d e nomeada, político antigo Estado d o Rio d e Janeiro, e sempre presente
e e x - P r e f e i t o d e T e r e s o p o i i s p o r d o i s períodos, e m 1 9 6 3 e 1971, às g r a n d e s i n i c i a t i v a s q u e d i z e m r e s p e i t o a o Município d e
f a l e c i d o e m 8 d e março d e 1 9 7 6 . Teresopoiis e a oseu progresso.

F a l e c e u a 3 d e março d e 1 9 8 4 .

286
Vovô G a d i n o — m a i s d e u m século d e existência

E m j a n e i r o d e 1 9 5 7 , a L B V — Legião d a B o a V o n t a d e —, Galdino, ex-escravo alforriado, amado pelos seus


t e n d o c o m o p r e s i d e n t a Neréia H e r m i d a d a C u n h a (à d i r e i t a d o contemporâneos, c h o r o u q u a n d o t o d o s c a n t a r a m o "parabéns
velho negro Galdino que ocupa o centro) e c o m o p a r a você", l e m b r a n d o - s e , t a l v e z , d o s e u t e m p o d e
tesoureira Lea Lobianco ( n o canto superior direito d a foto), cativeiro que naquele m o m e n t o estava distante.
f e s t e j o u o centésimo aniversário d e G a l d i n o ( o vovô
Galdino como e r acarinhosamente chamado) e m meio a Vovô G a l d i n o f a l e c e u a n o s d e p o i s d e c o m p l e t a r
a l e g r i a d e t o d o s , p r i n c i p a l m e n t e d a s crianças. u m século d e existência.
T u r m a d o Brasão

A " T u r m a d o Brasão" e m p r e e n d e u e m 1 9 5 9 u m a Amauri Santos, Joaquim Berlim dos Santos, Jullos V o n


c a m p a n h a v i t o r i o s a , d e n o m i n a d a "Brasão e m Ação", e m f a v o r Shôsten, J a i r D a m a s c e n o , A . Osíris R a h a l e o u t r o s .
d a construção d o H o s p i t a i São José. A o f i n a l , f i c o u
N a ilustração, a e n t r e g a d o c h e q u e p e l o r e p r e s e n t a n t e d a
d e c i d i d o q u e a r e n d a o b t i d a s e r i a d e s t i n a d a à instalação d o
C a i x a Económica, Agência d e T e r e s o p o i i s , p r o d u t o d a
elevador apropriado a o hospital.
c a m p a n h a , vendo-se, a partir d a esquerda: Maria K a e m e r
E lá f u n c i o n a p o r m u i t o s a n o s o e l e v a d o r q u e o s t e n t a (recebendo o cheque); Gilka Figueiredo G o m e s Paz,
e m s u a p o r t a p l a c a d e b r o n z e c o m a s e g u i n t e inscrição, A n g e l i k a R a h a l , A r t u r D a l m a s s o , J o a q u i m Calvâo e J a d i r
e n c i m a d a p e l o brasão, d e f e n d i d o à época p e l a T u r m a : " O P o v o Nunes (entregando o cheque).
d e T e r e s o p o i i s / P e l a T u r m a d o Brasão / D o o u e s t e e l e v a d o r . "
N o t a : F a z i a - s e à época c a m p a n h a p a r a q u e T e r e s o p o i i s
O êxito d a c a m p a n h a s e d e v e a o t r a b a l h o d e s i n t e r e s s a d o possuísse o s e u Brasão d e A r m a s . Daí, a denominação
d e n o m e s c o m o D r . A r t u r D a l m a s s o , Antônio A u g u s t o d e " T u r m a d o Brasão" a o s partidários d a q u e l a c a m p a n h a .
d e F i g u e i r e d o P a z , M a x B r u t s c h , M a x R a y e r s b a c h , Hélio N e v e s ,

290
Reunião d e R o t a r y

Reunião f e s t i v a d o R o t a r y C l u b e d e T e r e s o p o i i s r e a l i z a d a N a ilustração, a p a r t i r d a e s q u e r d a , a p a r e c e m :
e m 1 9 5 9 , q u a n d o IVIax Brútch e n t r e g a v a a o p r e s i d e n t e d o c l u b e , D j a l m a P e r e i r a V a l a d o , D r . Aurélio B a t i s t a L o p e s , F e r n a n d o dos
F e r n a n d o d o s S a n t o s Corrêa, o c h e q u e r e s u l t a n t e d a S a n t o s Corrêa, M a x Brútch. M a r i l d o P i r e s D o m i n g u e s
campanha d e ajuda à "Casa d a Amizade". e César d e O l i v e i r a .

292
Juscelino. Kubitschek d e O l i v e i r a ( I )

Q u a n d o d a inauguração d a e s t r a d a d i r e t a Rio-Teresópolis, N o flagrante, o carro quando chegava a o Soberbo,


a 19 d e agosto d e 1959, c o m o s e g m e n t o d a Rio-Bahia, vendo-se, n o seu interior e e m primeiro plano, o Presidente
foi Juscelino Kubitschek d e Oliveira recebido gloriosamente Juscelino Kubitschek; a seguir, o Governador do Estado
p e l a população q u e o a g u a r d a v a n o A l t o d a S e r r a do Rio d e Janeiro Roberto Teixeira d a Silveira, o Almirante
( S o b e r b o ) . E m m e i o a o delírio, o u v i a m - s e a p i t o s , s i r e n e s , Ernâni d o A m a r a l P e i x o t o e o D e p u t a d o F e d e r a l José P e d r o s o ,
b u z i n a s e o e s p o u c a r d o s rojões e f o g u e t e s c o m q u e
se comemorava o acontecimento e q u ebem evidenciavam
a estima d o povo por JK.

294
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a II)

N a magnífica ilustração, o P r e s i d e n t e J u s c e l i n o , Falou, a seguir, o Governador Roberto Silveira que


e m p a l a n q u e a r m a d o n o S o b e r b o , às 1 1 h o r a s d e u m a manhã exaltou a figura d o Presidente Juscelino Kubitschek,
cinzenta d o d i a19 d e agosto d e 1959, falava a o povo h o m e n a g e a n d o - o e m n o m e d o p o v o f l u m i n e n s e ; e l o g o após,
e s u a s p a l a v r a s f o r a m , c o m o s e m p r e , d e fé e esperança: usou d a palavra o Prefeito d e Teresopoiis, Dr. O m a r
fez u m retrospecto d e seus 4 0 m e s e s d e governo, D u a r t e d e Magalhães, q u e e n f a t i z o u a importância d a ligação
f a l o u d a importância d a e s t r a d a d i r e t a Rio-Teresópolis, q u e direta por estrada d e rodagem d o Rio d e Janeiro a
naquele m o m e n t o s e inaugurava, c o m o u m sinal verde T e r e s o p o i i s , c o n c l u i n d o , r e f e r i n d o - s e a J K : " S e Brasília
para o progresso local, fez a apologia d o M a r e c h a l l-ienrique esquecer V . Exa., s e Minas Gerais esquecer V . Exa.,
B a t i s t a D u f f l e s T e i x e i r a L o t t ( u n i f o r m i z a d o ) e abraçou se o Brasil inteiro esquecer V . Exa., Teresopoiis jamais
o Estado d o Rio d eJaneiro, n apessoa d e seu ilustre governador, o esquecerá".
Roberto Silveira (entre o Presidente J K e o Mal. Lott).

296
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (III

D u r a n t e o período d e s e u g o v e r n o como Presidente A s e g u n d a , e m 1 9 6 0 , n o d i a 6 d e j a n e i r o , p o r ocasião


d a República, d e 1 9 5 6 a 1 9 6 1 , o Dr.Juscelino Kubitschek d a inauguração d o C i n e A l v o r a d a , n a A v . F e l i c i a n o Sodré, c u j a
d e O l i v e i r a e s t e v e p o r três v e z e s e m Teresopoiis. ilustração a s e g u i r f i x a e s t e f e l i z m o m e n t o e n a q u a l
A primeira, c o m o foi mostrado, e m 1 9 5 9 , q u a n d o d a inauguração estavam presentes, a partir d a esquerda: Almte. H e l e n o d e
d a e s t r a d a d i r e t a Rio-Teresópolis. B a r r o s N u n e s , D a v i d D i v a n ( o proprietário d a e x c e l e n t e
c a s a d e espetáculos). P r e s i d e n t e J u s c e l i n o e A r i K i m u s .
A t e r c e i r a , q u a n d o d a instalação d o Diretório d o P S D e m
Teresopoiis q u everemos mais adiante e m J K ( V ) e (VI).

298
Juscelino Kubitschek d e Oliveira ( I V

V i n d o a T e r e s o p o i i s , q u a n d o d a inauguração d o C i n e N a Ilustração, o anfitrião A d o l f o B l o c h — h o m e m


Alvorada, o Presidente Juscelino Kubitschek d e Oliveira f o i dinâmico e e m p r e e n d e d o r , t e n d o s e m p r e a preocupação d e
r e c e p c i o n a d o n a residência d e A d o l f o B l o c h , n o b a i r o contribuir para o progresso e desenvolvimento
Carlos Guinie, a 6 d e janeiro d e 1960. da terra que o acolheu, sentindo-se u mcarioca orgulhoso e u m
teresopolitano vaidoso — a o lado d e seu amigo.
P r e s i d e n t e d a República d o s E s t a d o s U n i d o s d o B r a s i l ,
Dr. J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e Oliveira.

300
Juscelino Kubitschek d e Oliveira ( V )

C o r r i a o a n o d e 1 9 6 0 . A política fervilíiava. O Diretório N u n e s q u e e m s u a l o n g a c a r r e i r a política e a d m i n i s t r a t i v a


M u n i c i p a l d o P a r t i d o S o c i a l Democrático r e c e b e u a v i s i t a t e m p r e s t a d o b o n s serviços a T e r e s o p o i i s , a o E s t a d o
do Presidente Juscelino, cujo mandato estava prestes e a o País, e o D r . T o g o d e B a r r o s .
a expirar, para participar d a c a m p a n h a d o Mal. Teixeira Lott Nota: Transcorrido o pleito, d o s dois candidatos mais
à s u a sucessão. v o t a d o s , Jânio Q u a d r o s e o M a r e c h a l T e i x e i r a L o t t , t r i u n f o u
N a f e l i z ilustração, vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a : Jânio, q u e a s s u m i u a presidência d a República.
E d u a r d o P e r e i r a d o N a s c i m e n t o , D r . P a u l o Américo d e O l i v e i r a E n t r e t a n t o , s e u g o v e r n o f o i efémero, p o i s d u r o u d e 3 1 d e j a n e i r o
N a s c i m e n t o (abraçado p e l o P r e s i d e n t e ) , o P r e s i d e n t e de 1961 a 2 5 d e agosto d o m e s m o ano, q u a n d o
J u s c e l i n o K u b i t s c h e l < , V e r e a d o r Enéas Dâmaso (só o r o s t o , d e s e d e u a renúncia, s o b a alegação d e q u e forças o c u l t a s
c a b e l o s b r a n c o s ) , o então C o m a n d a n t e H e l e n o d e B a r r o s tramavam contra e l e ! . . .

302
Juscelino Kubitschek d e Oliveira ( V I )

Outro aspecto d a visita a Teresopoiis d e Juscelino Nota: Juscelino Kubitschek d e Oliveira f o i nomeado,
K u b i t s c h e i t , e m 1 9 6 0 , p o r solicitação d o Diretório l o c a l d o P S D . e m 1 9 4 0 , p r e f e i t o d e B e l o H o r i z o n t e , c a r g o q u e o c u p o u até
O flagrante fixa Eduardo Pereira d o Nascimento, 1945. Eleito, posteriormente, governador d o Estado
prócer político d e g r a n d e evidência n a ocasião ( o p r i m e i r o d e M i n a s G e r a i s , p a r a , e m s e g u i d a , c a n d i d a t a r - s e à presidência
da esquerda), a seguir, o Presidente Juscelino, d a República p e l o período d e 1 9 5 6 - 1 9 6 1 . E l e i t o p a r a
P a u l o Américo d e O l i v e i r a N a s c i m e n t o , j o v e m e a t u a n t e político o g o v e r n o d a República, s u a o b r a e x c e d e u a t o d a s a s
t e r e s o p o l i t a n o , e Flávio B o r t o l u z z i S o u s a , f i g u r a e x p e c t a t i v a s . I m p l a n t o u a indústria automobilística,
d e d i c a d a a o b e m c o m u m e e x t r e m a m e n t e humanitária. i m p u l s i o n o u a construção d a s g r a n d e s u s i n a s hidrelétricas.
abriu e pavimentou rodovias e entre tantas outras
i n i c i a t i v a s , f o i o f u n d a d o r d a n o v a c a p i t a l d o B r a s i l : BRASÍLIA.

304
M a . H e n r i q u e T e i x e i r a Lott

Henrique Batista Ouffles Teixeira Lott, militar e politico Municipal, Vereador Avelar Silva ( d e terno escuro,
b r a s i l e i r o , t e n d o s i d o praça a 1 ? d e março d e 1 9 1 4 , g a l g o u a o l a d o d i r e i t o d o então G e n . L o t t q u e está u n i f o r m i z a d o ) ; e n t r e
r a p i d a m e n t e o s vários p o s t o s d a h i e r a r q u i a m i l i t a r Avelar Silva e Lott, dois rostos: D r . B e n v i n d o S o a r e s
e m v i r t u d e d e s e u s méritos, c h e g a n d o , e m 1 9 5 5 , a d o R e g o e D r . P a u l o Américo d e O l i v e i r a N a s c i m e n t o ;
General-de-Exército. o c a n d i d a t o à Presidência d a República, G e n . H e n r i q u e
T e i x e i r a L o t t ; o M i n i s t r o Ernâni d o A m a r a l P e i x o t o
E m a g o s t o d e 1 9 5 9 , d e i x o u e m mãos d o M a r e c h a l
( d o l a d o e s q u e r d o d e L o t t , d e óculos e s c u r o s ) ; e a s e g u i r ,
D e n y s o c a r g o d e M i n i s t r o d e E s t a d o d o s Negócios d a G u e r r a
D r . O m a r D u a r t e d e Magalhães, P r e f e i t o d e T e r e s o p o i i s
p a r a d e d i c a r - s e à s u a c a m p a n h a à Presidência d a República.
(também d e óculos e s c u r o s ) ; o então D e p u t a d o E s t a d u a l José
A ilustração d e 1 9 6 0 m o s t r a o s p a r t i c i p a n t e s d o b a n q u e t e d e C a r v a l h o J a n n o t t i ( d e c i g a r r o n a mão e d e óculos
o f e r e c i d o a o c a n d i d a t o L o t t e a o M i n i s t r o Ernâni d o A m a r a l e s c u r o s ) e o l i d e r político E d u a r d o P e r e i r a d o N a s c i m e n t o .
P e i x o t o , n a residência d o então D e p u t a d o E s t a d u a l
D e r r o t a d o n e s s a s eleições, o G e n . L o t t r e t i r o u - s e
José d e C a r v a l h o J a n n o t t i .
d a v i d a a t i v a . G a n h o u Jânio d a S i l v a Q u a d r o s q u e t o m o u posse
P r e s e n t e s : D e p u t a d o F e d e r a l José P e d r o s o ( o q u a r t o a 31 d e janeiro d e 1961, renunciando a o cargo sete
a p a r t i r d a e s q u e r d a , d e b i g o d e ) ; o P r e s i d e n t e d a Câmara m e s e s após, s e n d o substituído p o r João G o u l a r t .

306
Zequinha e Quinzinho

Considerados mascotes d o s "Festivais d e Cinema d e S e m p r e requisitados, nos anos 50 e 60, pelos produtores
T e r e s o p o i i s " , a o t e m p o d a administração d o P r e f e i t o D r . Flávio d e c i n e m a , televisão e t e a t r o , p a r t i c i p a r a m d e d i v e r s o s filmes
B o r t o l u z z i S o u s a , Z e q u i n h a — José F a r i a M a n s o — e dentre o s quais "Garota Enxuta", " 3 Cangaceiros",
Quinzinho — Joaquim Faria Manso — formavam a menor " A l i Babá e o s 4 0 Ladrões" e "Betão R o n c a F e r r o " .
d u p l a q u e t a n t o s u c e s s o alcançou.
A ilustração f i x a u m m o m e n t o d e d e s c a n s o d e u m d o s
Ligados a o setor d e turismo d a Prefeitura Municipal filmes, vendo-se Grande Otelo ( o segundo d e baixo para cima);
d e T e r e s o p o i i s , m u i t o têm f e i t o p a r a o b o m d e s e m p e n h o Z e q u i n h a (atrás); N e l i M a r t i n s , A n i < i t o , Q u i n z i n h o ( c o m
de suas tarefas. as pernas d e fora) e Ronald Golias.
C o m o falecimento d e Zequinha, e m 1979,
c o n t i n u a o Q u i n z i n h o d a n d o assistência a e s s e importante
setor da Prefeitura.

308
C e l s o Peçanha e m T e r e s o p o i i s

Após o f a l e c i m e n t o trágico d o G o v e r n a d o r R o b e r t o G a n h o u o então d e p u t a d o e s t a d u a l José d e C a r v a l h o


Teixeira d a Silveira e m 1961, assumiu o Vice-Governador Celso J a n n o t t i , p o r decisão d o S u p r e m o T r i b u n a l F e d e r a l .
Peçanha, e m c u j a administração o f u n c i o n a l i s m o e s t a d u a l
foi favorecido. N a ilustração, o então G o v e r n a d o r D r . C e l s o Peçanha,
à e s q u e r d a , s e g u i n d o - s e s e u assistente-secretário
C o m o a f a s t a m e n t o d o G o v e r n a d o r C e l s o Peçanha, (atrás d o g o v e r n a d o r ) ; a s s i n a n d o u m convénio, D r . O m a r Duarte
que pretendia disputar u m a cadeira n o Senado Federal, d e IVlagalhães, n a q u a l i d a d e d e P r e f e i t o , e p o r f i m
d e s e n c a d e o u - s e u m a c r i s e política, c a r a c t e r i z a d a
o engenheiro-agrônomo Antônio Osíris R a h a l , c o m o
p e l a d u a l i d a d e d e a s s e m b l e i a s , u m a p r e s i d i d a p o r José K e z e n
assessor d o Prefeito.
e o u t r a p o r José d e C a r v a l h o J a n n o t t i , q u e p l e i t e a v a m
assumir o governo d o Estado. Época d a f o t o : 1 9 6 1 .

310
Inauguração d o H o s p i t a l São José

A 6 d e j u l h o d e 1 9 6 2 , e m m e i o à satisfação g e r a l , e o D r . C e l s o Peçanha, G o v e r n a d o r d o E s t a d o d o R i o d e J a n e i r o
f o i i n a u g u r a d o , p o r f i m , o B l o c o " A " d o H o s p i t a l São José (segurando a fita).
p o r D . A l i c e Q u i n t e l a Maurício R e g a d a s — P r e s i d e n t e
F a z i a m p a r t e d a d i r e t o r i a d a "Associação d o H o s p i t a l
d a Associação — e p o r D . Ill<a Peçanha — P r i m e i r a D a m a
São José" várias s e n h o r a s d a s o c i e d a d e l o c a l , c a d a q u a l d a n d o
d o E s t a d o — n a presença d e g r a n d e número d e
a s u a inestimável colaboração e e n t u s i a s m o , s e m o q u e
autoridades e convidados.
impossível s e r i a a construção d o h o s p i t a l q u e , e m b o a h o r a .
N a fotografia, a partir d a esquerda para a direita, f o i e n t r e g u e às Irmãs d e C a r i d a d e d e Petrópolis
vêem-se: M a d r e M a r g a r i d a ( S u p e r i o r a d o H o s p i t a l ) ; o B i s p o — Congregação d a s Irmãs d e S a n t a C a t a r i n a — q u e o
Diocesano, D. Manoel Pedro d a C u n h a Cintra; D. Alice ampliaram e o aparelharam, mantendo-o como u m
R e g a d a s ( d e óculos); o então C o m a n d a n t e H e l e n o d e B a r r o s d o s p r i n c i p a i s nosocõmios d o E s t a d o .
N u n e s (atrás); D . I l k a Peçanha ( d e s f a z e n d o a f i t a ) ;

312
Primeira D a m a d o Estado

E m 1962, a s s u m e o governo d o Estado d o Rio d e Janeiro, e d e beneficência. Não d e s c a n s a v a u m só m o m e n t o


o P r e s i d e n t e d a A s s e m b l e i a L e g i s l a t i v a E s t a d u a l , José d e n o afã d e a t e n d e r , c o m o d e s v e l o q u e l h e é p e c u l i a r , a o s
C a r v a l h o J a n n o t t i , e , e m consequência, t o r n a - s e P r i m e i r a sofrimentos dos infelizes, dos desamparados e d o s
D a m a , s u a e s p o s a , D . M a r i a d a Conceição R o d r i g u e s J a n n o t t i . pequeninos.
Mãe e e s p o s a e x e m p l a r ; m e i g a e b o n d o s a ; sensível e
extraordinária, pôde D . M a r i a d a Conceição — M a r i a z i n h a , N a ilustração, a P r i m e i r a D a m a q u a n d o e n t r e g a v a ,
como é carinhosamente chamada — desempenhar provenientes d e campanhas por ela dirigidas, roupas e agasalhos
s u a s n o v a s funções, p r o t e g e n d o m u i t a s associações d e c a r i d a d e a o s n e c e s s i t a d o s d e T e r e s o p o i i s , através d a Irmã M a r g a r i d a .

314
Flávio B o r t o l u z z i S o u s a

N o pleito eleitoral realizado n o transcorrer d o a n o d e 1962, D r . A l b e r t o N a d e r ; o v i c e - p r e f e l t o , também e l e i t o n a m e s m a c h a p a ,


s a g r o u - s e v i t o r i o s o n a s u r n a s p a r a a d m i n i s t r a r o Município d e A v e l a r S i l v a ; e o então D e p u t a d o D r . W a l d i r B a r b o s a M o r e i r a .
1963 a 1966, n a qualidade d e prefeito, o grande tribuno.
A transmissão d o c a r g o f o i f e i t a p e l o P r e f e i t o D r . O m a r
D r . Flávio B o r t o l u z z i S o u s a .
D u a r t e d e Magalhães, a 3 1 d e j a n e i r o d e 1 9 6 3 ,
N a ilustração, a p o s s e d o p r e f e i t o , Flávio B o r t o l u z z i quando deixava o cargo.
(ao microfone) e a seguir: o Juiz d e Direito d a Comarca,

316
Sítio C o q u e i r o

A rainha d a horticultura teresopolitana é a couve-flor quando realizava u m a d e suas significativas colheitas dessa
q u e , n o d e c o r r e r d o s a n o s 6 0 , e r a p r o d u z i d a n o Município, magnífica hortaliça e m s e u Sítio C o q u e i r o , n o b a i r r o d a P r a t a .
numa base d e mais d e 4 0 % d e todo o Estado.
A c o u v e - f l o r d a ilustração, c o l h i d a a 3 d e s e t e m b r o d e
N a f o t o , o a g r i c u l t o r P e d r o Eleutério d e O l i v e i r a 1965, pesou 11 k g .

318
C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão

Após três décadas d e b o n s serviços p r e s t a d o s a M a n g l a R e g a d a s (também d e óculos c o m a r o s b r a n c o s ) ; a o l a d o ,


Teresópolis p e l a f i r m a C a s a Bancária R e g a d a s & i r m d o , e m f r e n t e d e D . M i q u e l i n a , o c a s a l José António d e
foi m a n d a d a rezar m i s s a votiva, n a Matriz d e S a n t a Araújo R e g a d a s ( d e óculos)—Lúcia M o n t e i r o d a S i l v a R e g a d a s
T e r e s a , c e l e b r a d a p e l o Cónego Mário d o C a r m o B e n a s s i , n o d i a ( d e b o l s a ) ; e , d o l a d o d i r e i t o d e José M a r i a , o c a s a l
8 d e janeiro d e 1966, c o m o parte d o s festejos José R o s a l v o Maurício Regadas—ísis B r a g a Q u i n t e l a
comemorativos d o evento. Regadas ( d e bolsa e luvas).
N a ilustração, t i r a d a à saída d a I g r e j a , vêem-se: N a s comemorações d o 3 0 9 aniversário d a C a s a Bancária
José M a r i a d e Araújo R e g a d a s ( d e óculos, n o c e n t r o ) , tendo p a r t i c i p a r a m , além d e s e u s f u n d a d o r e s , inúmeras a u t o r i d a d e s ,
ao seu lado esquerdo, sua esposa, Maria Miquelina amigos, familiares e auxiliares d a firma.

320
Jeremias d e M a t o s Fontes ( I

C o n v i d a d o à Conferência d o D i s t r i t o 4 5 7 , d o R o t a r y pelo comerciante Samir J . A l Odeh (o primeiro à esquerda);


C l u b e d e Teresópolis, p r o m o v i d a n o s d i a s 1 8 , 1 9 e 2 0 d e a b r i l pelo jornalista e atual Coordenador d a Defesa Civil,
de 1968, c o m p a r e c e u o Governador d o Estado d o Rio, Délcio M o n t e i r o ( o segundo, n a m e s m a ordem), e pelo
D r . J e r e m i a s d e M a t o s F o n t e s ( o último à d i r e i t a d a f o t o , médico D r . A r t u r Dalmasso (a seguir).
d a n d o autógrafo), q u e f o i r e c e b i d o , e n t r e o u t r o s

322
Jeremias d e M a t o s Fontes

N u m a d e s u a s v i s i t a s a Teresópolis, J e r e m i a s d e M a t o s P r e f e i t o d e Teresópolis, D r . W a l d i r B a r b o s a Moreira


F o n t e s , G o v e r n a d o r d o E s t a d o ( n o c e n t r o d a ilustração) sendo (à d i r e i t a ) .
e n t r e v i s t a d o p e l o então j o r n a l i s t a d o Teresópoiis-Jornal,
P r o f . A r m a n d o L a u r i a (à e s q u e r d a d a f o t o ) , p r e s e n t e o Época: 1 9 6 8 .

324
J e r e m i a s d e M a t o s Fontes (III

Na qualidade d egovernador d oEstado d o Rio d e N a ilustração d e 1 9 6 9 , a p a r t i r d a e s q u e r d a p a r a a


J a n e i r o e p e l a s u a preocupação s e m p r e v o l t a d a p a r a o s e u d i r e i t a : o j o r n a l i s t a Délcio M o n t e i r o , o s v e r e a d o r e s D r . W i l m a r
d e s e n v o l v i m e n t o e p r o g r e s s o , a Câmara M u n i c i p a l V i e i r a B r a g a , I z e q u i e l M a r t i n s d o A m a r a l e Otacílio
d e Teresópolis, r e c o n h e c i d a m e n t e , o u t o r g o u a o D r . J e r e m i a s P e r e i r a C r u z ; o então P r e s i d e n t e d a Câmara, V e r e a d o r M a n o e l
d e M a t o s F o n t e s o título d e "Cidadão Honorário M a c h a d o d e F r e i t a s , e , p o r último, o G o v e r n a d o r
d e Teresópolis". Jeremias d e Matos Fontes recebendo o pergaminho que,
s e g u n d o s u a s p a l a v r a s , o ostentará s e m p r e c o m e l e v a d a
h o n r a e satisfação.

326
Jeremias d e M a t o s Fontes ( I V )

C o m a presença d o G o v e r n a d o r d o E s t a d o , D r . J e r e m i a s N a ilustração, d e 7 d e n o v e m b r o d e 1 9 7 0 , o então


de Matos Fontes, d o Prefeito Municipal, Dr. Waldir Barbosa Governador Jeremias Fontes ( n o centro, e m frente), tendo
Moreira, e d e outras autoridades, f o i inaugurado o a o s e u l a d o e s q u e r d o , o dinâmico d i r e t o r d o
prédio d o Colégio E s t a d u a l E d m u n d o B i t t e n c o u r t , n a A v . Lúcio estabelecimento d e ensino, Prof. Amauri Amaral dos Santos.
M e i r a , 3 3 3 , o n d e a n t i g a m e n t e s e l o c a l i z a v a a Estação
O Colégio E s t a d u a l f u n c i o n a v a , a título precário,
d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis.
n o prédio d o G . E . H i g i n o d a S i l v e i r a , n a A v . D e l f i m M o r e i r a ,
d e s d e a s u a instalação e m j a n e i r o d e 1 9 5 7 .

328
Colina dos Mirantes

A Colina d o s Mirantes — u m d o s p o n t o s turísticos N a ilustração, o a s p e c t o p a r c i a l d a urbanização d a C o l i n a .


d e m a i o r importância d e Teresópolis — f o i construída n a
N o M i r a n t e C e n t r a l d a C o l i n a está g r a v a d a a s e g u i n t e
administração d o P r e f e i t o Dr. W a l d i r B a r b o s a M o r e i r a
q u a d r a , d e a u t o r i a d o p o e t a M . d e Araújo P e r e s :
e sob a responsabilidade d o d i r e t o r d o órgão m u n i c i p a l
N u m festival d e beleza / q u e m e u olhar descortina /
c o m p e t e n t e , n a ocasião, A . Osíris R a h a l .
faz ciranda a natureza / e m torno desta Colina!
A obra f o i inaugurada e m 6 d e julho d e 1968 c o m
a presença d e J o a q u i m R o l a , q u e d o o u i n c o n d i c i o n a l m e n t e
as terras à Municipalidade.

330
Q u a n d o as rainhas s o r r i e m !

C o m u n s eram a s festas que s e realizavam e m N a foto, a " R a i n h a d o S a r o n g d e 1969", Maria Isabel


Teresópolis e n a s q u a i s s e e l e g i a m r a i n h a s , m i s s e s , p r i n c e s a s , (a p r i m e i r a d a e s q u e r d a ) , a c o m p a n h a d a por R e j a n e
ou representantes dos eventos q u e m o t i v a r a m tais festas. F e r n a n d e s d e Araújo ( s e n t a d a ) e M i r i a n G o m e s , r e s p e c t i v a m e n t e .
r a i n h a s d e 1 9 6 7 e 1 9 6 8 . a s três r e p r e s e n t a n t e s d o
Várzea F . C .

332
F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópo

A Fundação E d u c a c i o n a l S e r r a d o s órgãos — F E S O — N a f e l i z ilustração q u a n d o d a instalação o f i c i a l d a


nasceu c o m o Decreto n9 2/66, d e 2 0 d e janeiro d e 1966, F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópolis, e m 3 d e a g o s t o d e 1 9 6 9 ,
a s s i n a d o p e l o P r e f e i t o M u n i c i p a l D r . Flávio B o r t o l u z z i vendo-se, a partir d a e s q u e r d a : Dr. A r m a n d o G o m e s
S o u s a , a t e n d e n d o , d e s s a m a n e i r a , a g r a n d e aspiração d e l i d e r e s d e Sá C o u t o , Secretário d e Saúde e Assistência d o E s t a d o
d a c o m u n i d a d e e d a população e m g e r a l , b a s e p a r a f a z e r d o R i o e , p o s t e r i o r m e n t e , p r o f e s s o r d a própria F M T ;
d e Teresópolis a " C i d a d e Universitária" d o B r a s i l . D r . A r t u r D a l m a s s o , u m d o s p r i n c i p a i s artífices d e s s a magnífica
o b r a ; C o m a n d a n t e Mário A l b e r t o P i l a r B a n d a r r a (atrás);
Hoje a FESO é a sociedade mantenedora d e quatro unidades:
D r . José C a r l o s P i r e s M i g u e n s ( m e i o r o s t o ) ; D r . W a l d i r
F M T — F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópolis;
B a r b o s a M o r e i r a ( c u j a satisfação é e v i d e n t e ) e o
F A C C E — F a c u l d a d e d e Administração, Ciências Contábeis e
Dr. G e o r g e M a z z a n t i n i .
Económicas; H C T — H o s p i t a l d a s C l i n i c a s d e Teresópolis;
e, C E S O — C e n t r o E d u c a c i o n a l S e r r a d o s Órgãos.

334
F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e eresópolis ( I I )

A ilustração r e p r e s e n t a o f l a g r a n t e d a comemoração S e r r a d o s órgãos" — F E S O ; a s e g u i r , o C o m a n d a n t e Mário "


d a instalação d a F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópolis, n o Alberto Pilar Bandarra, o segundo Presidente d a F E S O ;
d i a 3 d e a g o s t o d e 1 9 6 9 , e u m a vitória p a r a o s líderes e o Dr. A r t u r D a l m a s s o , o p r i m e i r o P r e s i d e n t e e , p o s t e r i o r m e n t e ,
que lutaram pela causa. o primeiro Diretor d a Faculdade d e Medicina d e
Teresópolis e s e u emérito p r o f e s s o r , q u e , graças a o s e u
A e s q u e r d a , D r . Flávio B o r t o l u z z i S o u s a q u e d e u
idealismo e a o seu espirito emprendedor, f e z o s
o primeiro grande passo, e m 2 0 d e janeiro d e 1966, criando.
sonhos tornarem-se realidade.
n a q u a l i d a d e d e P r e f e i t o , a "Fundação E d u c a c i o n a l

336
W a l d e m a r Lopes autografando

o escritor e jornalista Raul d o Rego Lima, m e m b r o d o Na foto, u m instante bastante expressivo: W a l d e m a r


I n s t i t u t o Histórico e Geográfico B r a s i l e i r o e d i r e t o r , d u r a n t e L o p e s , e m n o i t e d e lançamento d e u m d o s s e u s l i v r o s , s o b a
m a i s d e d e z a n o s , d o A r q u i v o N a c i o n a l , lançou, c e r t a v e z , assistência a f e t u o s a d e d o i s d o s s e u s m a i s e m i n e n t e s
e m conferência pública, a ideia d e q u e , a s s i m c o m o há e saudosos amigos: o Marechal Osvaldo Cordeiro d e Farias,
o s "irmãos e m C r i s t o " , h o u v e s s e , também, o s " a m i g o s q u e f o i f i g u r a tão i m p o r t a n t e n o s últimos c i n q u e n t a a n o s
e m W a l d e m a r L o p e s " . . . E acentuou ter verificado, muitas vezes, d a v i d a b r a s i i e r r a , c o m o revolucionário histórico, p a r t i c i p a n t e
q u e a s i m p l e s constatação d e s s e traço c o m u m , e n t r e da Coluna Prestes e d a FEB, Interventor Federal n o
p e s s o a s até então i n t e i r a m e n t e e s t r a n h a s u m a s às o u t r a s , Rio Grande d o Sul, Governador d e Pernambuco, Chefe d o
é b a s t a n t e p a r a d e f l a g r a r u m a n o v a a m i z a d e : "Você E s t a d o - M a i o r d o Exército, M i n i s t r o d e E s t a d o n o g o v e r n o
é a m i g o d e W a l d e m a r L o p e s ? E u também s o u . A g o r a , s o m o s Castelo Branco, e o Professor Temistocles Cavalcanti, jurista
a m i g o s , nós d o i s . " de grande nomeada e Ministro d o Supremo Tribunal Federal.
Época: 1 9 7 0 .

338
o R o t a r y e m Petrópolis

A ilustração m o s t r a a delegação q u e p a r t i c i p o u , d o s S a n t o s C o r r e a , D r . D e r a l d o Emérito P o r t e l a (então p r e s i d e n t e


e m Petrópolis, d a Conferência d o D i s t r i t o 4 5 7 , e m a b r i l d e 1 9 7 0 . d o R o t a r y C l u b e d e Teresópolis) e Gicélio F r a n c i s c o
A partir d a esquerda: Rubens Tavares, F e r n a n d o da Silva.

340
João H a v e l a n g e e m Teresópolis

A v i s i t a a Teresópolis p e l o P r e s i d e n t e d a F I F A , João A ilustração, d e 1 9 d e j u l h o d e 1 9 7 0 , f i x a o m o m e n t o


H a v e l a n g e , t e v e a m p l a repercussão n o s m e i o s e s p o r t i v o s d a sessão s o l e n e e m q u e o P r e s i d e n t e d a F I F A ( n o c e n t r o )
da cidade. agradece o s aplausos, ladeado pelo Presidente d a
Câmara, D r . W i l m a r V i e i r a B r a g a ( o p r i m e i r o à e s q u e r d a , e n t r e
D e n t r e a s h o m e n a g e n s t r i b u t a d a s a o d i r i g e n t e máximo
a s b a n d e i r a s ) , p e l o funcionário N e r e u M u n i z C a r d o s o
d o f u t e b o l i n t e r n a c i o n a l , d e s t a c a - s e a d a n o s s a Câmara
e pelo Vereador Dr. Benvindo Soares d o Rego
Municipal d e Vereadores.
( o último à d i r e i t a ) .

342
M e s a D i r e t o r a d a Câmara e m 1 9 7 1

Transcorrido o pleito d e 1 5 d e novembro d e 1970, ( P r e s i d e n t e ) , Luís B a r b o s a Corrêa, G T o v a n n e R e b e l o d a


a Câmara M u n i c i p a l d e Teresópolis f i c o u constituída p o r q u i n z e S i l v a , Gicélio F r a n c i s c o d a S i l v a e S a l v a d o r C a r l o s M e n d e s .
novos vereadores para a Legislatura d e 1971 a 1972,
N o t a : E l e i t o , n a ocasião, p a r a e x e r c e r a s funções d e
dos quais, compuseram a Mesa Diretora, n o primeiro a n o P r e f e i t o M u n i c i p a l , D r . Flávio B o r t o l u z z i S o u s a ,
de m a n d a t o , o s seguintes vereadores, a partir d a . q u e recebeu o c a r g o d e s e u antecessor, Dr. W a l d i r B a r b o s a
e s q u e r d a , n a ilustração: W e n c e s l a u José d e M e d e i r o s , Izequiel Moreirei, e o transmitiu, a o final, a o seu sucessor,
Martins d o Amaral, Manoel Machado d e Freitas Roger d e Souza Malhardes.

344
C i d a d e dos Festivais

P o r ocasião d o s f e s t e j o s c o m e m o r a t i v o s d o 8 0 9 P r e s e n t e a o e v e n t o , o p r e s i d e n t e d a Associação C o m e r c i a l
aniversário d e Teresópolis — c o n s i d e r a d a p o r d e c r e t o e s t a d u a l e Agrícola d e Teresópolis ( A C I A T ) , o r o t a r i a n o Cesídio
C i d a d e d o s F e s t i v a i s — o então p r e f e i t o D r . Flávio D i M a r t i n o ( d o l a d o d i r e i t o d a f o t o , d e óculos), além
Bortoluzzi Sousa (o primeiro à esquerda), recebeu a honrosa de autoridades e convidados.
visita d o governador d o Estado, R a i m u n d o Delminiano
Padilha ( n o centro).

346
Amaral Peixoto e a senatoria

o Almirante Ernâni do Amaral Peixoto foi, de vêem-se, a partir da esquerda: João Jorge Smolka que foi
1952 a 1965, o presidente nacional do PSD, tendo, durante vereador, secretário da Prefeitura e então deputado
esse período, ocupado diversos cargos e funções, estadual; Almte. Ernâni do Amaral Peixoto (de óculos escuros);
destacando-se o de embaixador do Brasil na América do Norte seu assistente-secretário, Luís Cordeiro (de terno branco
e o de Ministro da Aviação, em 1959. Na crise e também de óculos escuros); David Divan (atrás, só o rosto,
político-militar de 1961, participou do regime parlamentarista também de óculos escuros); Prof. Armando Lauria
que teve duração efémera. Eleito deputado estadual que foi vereador na Legislatura de 1951 a 1£B4; o poeta e
em 1962 e 1966. Em 1970, elegeu-se senador pelo MDB trovador Manoel de Araujo Peres; e o comerciante
(Movimento Democrático Brasileiro), quando então esteve em e industrial José Rosalvo Maurício Regadas.
Teresópolis, conforme mostra a fotografia, na qual

348
M a l h a r d e s e a s eleições d e 1 9 7 3

Após r e n h i d o p l e i t o e l e i t o r a l , s a i u - s e v e n c e d o r , m a i s de Frontin e d e dirigi-lo, n a qualidade d e prefeito, d e 1 9 5 9


u m a vez, Roger d e S o u z a Malhardes. N o foto, d e 3 1 d e janeiro a 1962. Eleito e m 1962, novamente, deputado estadual,
de 1973, o Prefeito Malhardes é e m p o s s a d o s o l e n e m e n t e l i c e n c i o u - s e e t o r n a a d i r i g i r P a u l o d e F r o n t i n , até 1 9 6 5 . C o n c o r r e
e m transmissão d e c a r g o f e i t a p e l o D r . Flávio B o r t o l u z z i q u e às eleições m u n i c i p a i s d e 1 9 6 6 e d e 1 9 7 0 p a r a o c a r g o d e
n a ocasião d e i x a v a t a i s funções ( c e n t r o ) , t e n d o a o s e u p r e f e i t o d e Teresópolis, e m b o r a o m a i s v o t a d o d e t o d o s o s
l a d o , a então P r i m e i r a D a m a d e Teresópolis, D . lorquiméia c a n d i d a t o s , não l o g r o u e l e g e r - s e d e v i d o a o m e c a n i s m o
Pinto Malhardes. de sublegenda. E m1972, volta a candidatar-se a o cargo d e
p r e f e i t o d e Teresópolis, o b t e n d o e x p r e s s i v a vitória n a s
E m 31 d ejaneiro d e 1977, o Prefeito M a l h a r d e s transmitia
u r n a s e e x e r c e n d o o c a r g o , e m t o d a s u a p l e n i t u d e , até o s e u
o cargo, p o r sua vez, a P e d r o R a g e Jahara, eleito n o pleito
final, e mjaneiro d e 1977. E m1978, concorre a o cargo
de 15 d e n o v e m b r o d e 1976.
eletivo d e deputado estadual e apesar d e sua excelente
N o t a : R o g e r d e S o u z a M a l h a r d e s , s e m dúvida u m d o s votação, f i c o u e m p r i m e i r a suplência. V o l t a a c o n c o r r e r
m a i s a c r e d i t a d o s e a u s t e r o s e s t a d i s t a s d o Município, f o i p r e f e i t o a o c a r g o d e p r e f e i t o d e Teresópolis, n o p l e i t o d e 1 5 d e n o v e m b r o
d e Teresópolis p o r várias v e z e s , e m 1 9 4 5 , 4 6 , 5 1 e 7 3 ; d e 1 9 8 2 , não o b t e n d o êxito, p e l a e x c e l e n t e e magnífica
d e p u t a d o e s t a d u a l d e 1 9 5 5 a 1 9 5 8 , ocasião e m q u e t e v e vitória d e s e u o p o s i t o r . E n g 9 C e l s o Luís F r a n c i s c o D a l m a s o ,
o p o r t u n i d a d e d e f u n d a r o Município d e E n g 9 P a u l o que a s s i m t o m o u posse n ocargo e m 31 d ejaneiro d e 1983.

350
D e p u t a d o João S m o l k a

N a f o t o d e 1 9 7 3 , João J o r g e S m o l k a (à d i r e i t a d a fazendo um cerimonioso cumprimento a o Prefeito Roger


ilustração, d e óculos, a n t i g o v e r e a d o r à n o s s a Câmara M u n i c i p a l M a l h a r d e s , p r e s e n t e s , Délcio M o n t e i r o , j o r n a l i s t a , r a d i a l i s t a
na Legislatura d e 1959 a 1962, quando s e destacou c o m o e u m lutador pelo progresso d a cidade ( o segundo a
líder d a m a i o r i a ; f o i Secretário d a P r e f e i t u r a n a Administração partir d a esquerda) e Gilberto Cleber N o g u e i r a Areas,
d e P r e f e i t o José d e C a r v a l h o J a n n o t t i ; p o s t e r i o r m e n t e , cidadão t e r e s o p o l i t a n o e s e m p r e a t e n t o a o s p r o b l e m a s
e l e i t o d e p u t a d o e s t a d u a l c o m d e s t a c a d a atuação n a A s s e m b l e i a ) sócio-econômicos d a c o m u n i d a d e .

352
Faria L i m a I)

o A l m i r a n t e Floriano Peixoto Faria L i m a foi governador p e l o s cidadãos, a p a r t i r d a e s q u e r d a : V e r e a d o r Luís C a r r e g a l ;


d o E s t a d o d o R i o d e J a n e i r o — após a fusão d o s a n t i g o s E s t a d o s o anfitrião. G o v e r n a d o r F a r i a L i m a ; o e t e r n o e n a m o r a d o
do Rio d e Janeiro e Guanabara — n o periodo d e 15 d e d e Teresópolis, A l m i r a n t e H e l e n o d e B a r r o s N u n e s ;
março d e 1 9 7 5 a 1 5 d e março d e 1 9 7 9 . Vereador Manoel Machado d e Freitas; e o jornalista
Délcio M o n t e i r o .
N a ilustração d e 1 9 7 7 , e m s u a residência e m Teresópolis,
o Governador recebe a visita d e u m grupo formado A s s u n t o : c o m o o d e s e m p r e , o s i n t e r e s s e s d e Teresópolis.

354
Faria Lima (II

o Almirante Floriano Peixoto Faria U m a , n a qualidade do novo sistema, entretanto, só f o r a m concluídas e


de governador d o novo Estado d o Rio d e Janeiro, estava inauguradas pelo Governador Antônio d e Pádua C h a g a s F r e i t a s ,
s e m p r e p r o n t o p a r a d e b a t e r c o m o s líderes d e n o s s a e m dezembro d e 1980, sendo Secretário d e O b r a s e
c o m u n i d a d e o s p r o b l e m a s l o c a i s e a u x i l i a r e m s u a s soluções. Serviços Públicos d o E s t a d o o E n g 9 Emílio I b r a h i m , e P r e f e i t o
E a s s i m a s o b r a s d e v u l t o foranrv^ui^rgindo, p r i n c i p a l m e n t e d e Teresópolis, P e d r o R a g e Jahara.
n a área d o D N O S ( c o m o s d e s v i o s d o s Córregos d o s
G o u v e i a s , originário d o M e u d o n , e d e E r m i t a g e ) e d o u r b a n i s m o N a ilustração d e 1 9 7 8 , o então G o v e r n a d o r s e n d o r e c e b i d o
(também c o m a canalização e c a p e a m e n t o d o r i a c h o n o Paço M u n i c i p a l , v e n d o - s e , a p a r t i r d a e s q u e r d a :
que passa a o longo d a A v . Oliveira Botelho, Alto, c o mo o V i c e - P r e f e i t o Luís B a r b o s a Corrêa, o e x - V e r e a d o r Otacílio
r e s p e c t i v o a l a r g a m e n t o e pavimentação d e s s a a v e n i d a ) , Pereira d aCruz, o Governador Faria Lima, o assessor para
além d e r e s o l v e r o p r o b l e m a d e a b a s t a c i m e n t o d'água p a r a a s s u n t o s d e P l a n e j a m e n t o e Coordenação, D r . Antônio Osíris
Teresópolis, p o r m u i t o s a n o s , c o m a captação, t r a t a m e n t o R a h a l , o então P r e f e i t o P e d r o R a g e J a h a r a , e o a s s e s s o r
e distribuição d o s r e c u r s o s f o r n e c i d o s p e l o R i o P r e t o . A s o b r a s p a r a a s s u n t o s fazendários, o e c o n o m i s t a Vítor R a g e J a h a r a .

356
Alpina

F o i d e s u m a importância p a r a Teresópoiis, a construção E d u c a c i o n a l S e r r a d o s órgãos e , s o b r e t u d o , c o m o


d o H o t e l A l p i n a , l o c a l i z a d o n o b a i r r o d o G o l f e , c o m o pólo p r o p a g a d o r e s d a s b e l e z a s d e Teresópolis, s e m p r e a f i r m a n d o
de desenvolvimento d o turismo municipal. q u e "Teresópolis é o l u g a r i d e a l p a r a o l a z e r d o s
cariocas e dos turistas".
O hotel, d e alta categoria e orgulho dos teresopolitanos,
c u j a construção e s t e v e a c a r g o d o E n g . C e l s o Luís N a ilustração, a recepção o f e r e c i d a a o s c o n v i d a d o s
Francisco Dalmaso, f o i inaugurado n o d i a 1 8 d e abril d e 1978, q u a n d o d a inauguração d o H o t e l A l p i n a , v e n d o - s e , e m g r u p o
e x a t a m e n t e n o d i a d o 3 6 ? aniversário d o R o t a r y e s p e c i a l , a p a r t i r d a e s q u e r d a : Luís C a r r e g a l , d e s p o r t i s t a ,
C l u b e d e Teresópolis. e x - V e r e a d o r e e x - D i r e t o r d o a n t i g o D e p a r t a m e n t o d e Expansão
Económica d o Município; D . E r n a N a t h a n , q u e e s c o l h e u
Proprietários d o h o t e l : E r n a N a t h a n e B e l a S n i r , q u e a q u i o B r a s i l c o m o s u a Pátria d e s d e 1 9 5 7 , q u a n d o s e n a t u r a l i z o u
se radicaram desde o a n o d e 1954, q u a n d o abriram e uma das maiores "servidoras" d e nosso turismo;
a "Taberna Alpina", n a Rua Duque d e Caxias, muito o e n g e n h e i r o C e l s o D a l m a s o , c o n s t r u t o r , político e e x - D i r e t o r
têm s e r v i d o a Teresópolis e m vários s e t o r e s : c o m o d e P l a n e j a m e n t o d a P r e f e i t u r a d e Teresópolis e , p o r f i m ,
r o j t a r i a n o s há t r i n t a a n o s , c o m o sócios beneméritos d a Fundação s u a e s p o s a , P r o f ? R o s e m a r y D a l m a s o , emérita e d u c a d o r a .

358
C a s a d e Saúde N . S . d e Fátima

F u n d a d a e m 4 d e j u l h o d e 1 9 5 5 p e l o s médicos Acácio A ilustração, d e 1 9 8 0 , q u a n d o a t r a d i c i o n a l " C a s a d e Saúde"


d e S o u z a B r a n c o , A r t u r D a l m a s s o , F e r n a n d o M o r g a d o , Hélio completou s e uJubileu d e Prata, evento este festejado n a
S i l v a , H u g o V i a n a , João S a b i n o d e U m a P i n h o " C a s a d e P o r t u g a l " , f i x a o s d o u t o r e s p r e s e n t e s à efeméride,
F i l h o , José C a r l o s P i r e s M i g u e n s , M o z a r t d e O l i v e i r a , R a f a e l a partir d a esquerda: H u g o Viana, Waldir Barbosa
B r u c k e W a l d i r B a r b o s a M o r e i r a , d e s d e então a C a s a d e M o r e i r a , M o z a r t d e O l i v e i r a , José C a r l o s P i r e s M i g u e n s
Saúde N . S . d e Fátima m u i t o t e m s e r v i d o à c o m u n i d a d e e Fernando Morgado.
t e r e s o p o l i t a n a , n a área d e saúde e assistência s o c i a l .

360
H o t e l M a g o u r o u — f i m d e u m a g l o r i o s a existência

o t r a d i c i o n a l H o t e l L e M a g o u r o u , i n s t a l a d o e m prédio N a ilustração, o prédio a s e g u i r a o h o t e l , d e u m p a v i m e n t o


d e d o i s p a v i m e n t o s , d e l i n h a s sóbrias e e l e g a n t e s , f o i o r g u l h o . térreo, há m u i t o d e s a p a r e c i d o , consfruído e m 1 8 4 8 ,
p o r décadas, d a indústria h o t e l e i r a t e r e s o p o l i t a n a . f o i Pensão C a r n e i r o , C a d e i a Pública, Câmara M u n i c i p a l
e p o r último o " a n e x o " d o h o t e l .
Foi demolido e m setembro d e 1983, pondo f i m a u m a
g l o r i o s a existência!

362
P o s s e d e Luís B a r b o s a C o r r e a

o P r e f e i t o P e d r o Ra^ge J a h a r a — o i d e a l i z a d o r d o A ilustração, d e s s e d i a , m o s t r a q u a n d o f i n d a a s o l e n i d a d e
Ginásio Poíi-esportivo e C u l t u r a l d e Teresópolis q u e , p e l a d e transmissão d o c a r g o , abraçados, Luís B a r b o s a
Lei Municipal nP 1 0 3 0 / 8 1 , t o m o u o seu n o m e — Corrêa (à e s q u e r d a ) , d e b i g o d e ) e P e d r o R a g e J a h a r a .
decidiu-se a disputar u m a vaga n a Assembleia Legislativa Ainda, à esquerda d a foto, a Primeira Dama.
d o E s t a d o n a s eleições q u e o c o r r e r i a m e m 1 5 d e D . Adélia R a p o s o d a S i l v a Corrêa, e n a o u t r a e x t r e m i d a d e ,
n o v e m b r o d e 1982. Para tanto, desincompatibilizou-se d o cargo a ex-Primeira Dama. D. Maria Rodrigues Jahara.
de prefeito, e m 5 d e maio d e 1982, assumindo, n a
o p o r t u n i d a d e , o s e u V i c e - P r e f e i t o , Luís B a r b o s a C o r r e a ,
c o m o p r i m e i r o mandatário d o Município.

364
Ce so Dalmaso ( I )

Transcorrido o pielto d e 15 d e n o v e m b r o d e 1982, e l e i t o ; D r , P e d r o Hélios F o r s t e r L e i t e , i n d u s t r i a l e d i r e t o r - f i n a n c e l r o


o p r e f e i t o e l e i t o d e Teresópolis, e n g e n h e i r o C e l s o Luís F r a n c i s c o d a G a z e t a d e Teresópolis; o p r e f e i t o e l e i t o , D r . C e l s o
Dalmaso, reuniu-se c o m alguns d e seus principais D a l m a s o ; o p r e f e i t o e m exercício, Luís B a r b o s a Corrêa; e o
c o l a b o r a d o r e s políticos d a v i t o r i o s a e m a g n i f i c a c a m p a n h a , humanitário médico, D r . W a l d i r B a r b o s a M o r e i r a , a g o r a
l o g o após a divulgação d o s r e s u l t a d o s d a apuração. e l e i t o v i c e - p r e f e i t o d e Teresópolis.

N a f o t o , d e 1 9 d e n o v e m b r o d o m e s m o a n o , vêem-se, N o t a : O S r . W a l d i r D a l m a s o f a l e c e u e m Petrópolis
a partir d a e s q u e r d a : W a l d i r D a l m a s o , pai d o prefeito n o d i a 1 0 d e março d e 1 9 8 3 .

366
Celso D a maso (II

P o s s e d o Prefeito e Vice-Prefeito, n o dia 31 d e janeiro C e l s o Luís F r a n c i s c o D a l m a s o , e n g e n h e i r o , c o n s t r u t o r ,


d e 1 9 8 3 , n o Paço I V I u n i c i p a l , e l e i t o s q u e f o r a m g r a n d e experiência e m administração pública, P r e f e i t o
no pleito d e 1 5 d e n o v e m b r o d e 1982. d e Teresópolis, p o r q u e m a c i d a d e t o r c e até o f i m ,
v i s a n d o tão-somente a o e n g r a n d e c i m e n t o d o Município q u e
D a e s q u e r d a p a r a a d i r e i t a , vêem-se: o D D . J u i z d e D i r e i t o precisa e deve continuar crescendo; D. Rosemary
da Vara Criminal e Eleitoral, Dr.Joaquim Cyrillo D a l m a s o , p r o f e s s o r a , e d u c a d o r a emérita, a g o r a P r i m e i r a D a m a ;
Baptista M o u z i n h o ; D. Zuleil<a M e l o M o r e i r a , e s p o s a d o D r . e Dr. W a l d i r B a r b o s a M o r e i r a , atual V i c e - P r e f e i t o , h o m e m
W a l d i r B a r b o s a M o r e i r a ; D . Adélia R a p o s o d a S i l v a d e l a r g a experiência política — f o i D e p u t a d o E s t a d u a l ,
Corrêa, e s p o s a d e Luís B a r b o s a Corrêa; Luís B a r b o s a Corrêa Secretário d o a n t i g o E s t a d o d o R i o d e J a n e i r o e P r e f e i t o d e
que foi Coordenador Regional d o M O B R A L , Vereador, Teresópolis — e q u e t e m a s e u f a v o r o mérito d e s e m p r e
P r e s i d e n t e d a Câmara, V i c e - P r e f e i t o e P r e f e i t o q u e o r a t r a b a l h a r c o m a f i n c o e m t o d o s o s c a r g o s e funções
transmite o cargo a o Prefeito eleito, Dr. Celso Dalmaso; D r . que ocupa.

368
P l a n t a d a C i d a d e d e Teresópolis ( 1 9 2 0 - 2 5

A s i g n i f i c a t i v a p l a n t a q u e r e p r e s e n t a o e s t a d o físico a C a p e l a d e S a n t o Antônio ( A l t o ) também f o i d e m o l i d a


d a c i d a d e d e Teresópolis, n a p r i m e i r a m e t a d e d a década d e 2 0 . e transferida d e local (hoje acha-se localizada n a A v .
f o i m o n t a d a p e l o a u t o r através d a b i b l i o g r a f i a u t i l i z a d a . O l i v e i r a B o t e l h o , c o m o M a t r i z ) ; a C a p e l a d a Várzea
(Santa Claudina) foi d e m o l i d a e e m seu lugar ergue-se a Matriz
N e l a s e o b s e r v a m , além d a s mudanças d e n o m e n c l a t u r a d e S a n t a T e r e s a ; a I l h a d a Saúde não m a i s e x i s t e ,
e d a s g r a n d e s transformações u r b a n a s p e l a s q u a i s t r a n s f o r m a d a q u e f o i n a e x c e l e n t e Praça Olímpica Luís d e
a c i d a d e p a s s o u n e s s e s s e i s decénios, o s s e g u i n t e s d e t a l h e s , Camões; o u s o d o P a l a c e t e G r a n a d o f o i m o d i f i c a d o
e s p e c i f i c a m e n t e , e n t r e o u t r o s : a e s t r a d a d e f e r r o não ( h o j e , a b r i g a o S E S C , t e n d o a n t e s s e r v i d o a o Colégio T e r e s a
m a i s e x i s t e , b e m c o m o a s r e s p e c t i v a s estações ( A l t o , Cristina), e a localidade d e Casa Branca, hoje forma
F a z e n d i n h a e Várzea); o l u x u o s o H o t e l L e M a g o u r o u f o i d e m o l i d o ; o pitoresco bairro d a Tijuca.

370
— CIDADE D E TERESÓPOLIS -
1920 - 28

e. F R A S C O S
C A S C A T A DOS A M O M S

•ARRA 0 0 IMtUI

ALTO
1- R. TOCANTINS S - RIZ Z l HOTEL I S - R . PARNAIB»»
t- CSTACAO 0 0 ALTO • - R. JAVARl I S - R . MAMORé
ERMITASE
a- R tELMONTE lO-R. JORSE LOSSIO VÁRZEA CASA •RANÇA
4 - PÇ. HieiNO OASILVEIRA I l-R. PARASUASSÚ 17 - R . C H A V E S FARIA
• - M E L L O FRANCO 12-Pp. NILO PECANHA IS - R. PARAÍBA
5- AV. O L I V E I R A SOTELHO I S - C A P E L A DO ALTO 1 9 - C A P E L A O A VÁRZEA
7 - H O T E L HISINO 14-R. POTENOI 2 0 - PÇ B DASILVEIRA
21 - R F SÁ ,
- CAMINHO 2 2 - I L H A D A SAÚDE
o ' ' D e d o de Deus" com palavras d eA m a d e u Laginestra

"Nós p a s s a m o s e TERESÓPOLIS f i c a . Fica c o m suas tardes mansas e c o m suas noites


Fica c o m seus habitantes; c o m seus filhos queridos, c o m d e c a l m a e meditação.
seus amigos, com seus admiradores.
F i c a , e n f i m , c o m s e u s d i a s d e t r a b a l h o — o s relógios
F i c a c o m s u a s manhãs d e s o l d e o u t o n o , d e i n v e r n o marcando todas a shoras d e seu progresso sempre crescente
e d e verão, q u e serão e t e r n a m e n t e a s m a i s l i n d a s manhãs s o b a égide d o " D E D O D E D E U S " !
de s o l d e primavera!

372
...e assim

termina

I M A G E N S D E TERESÓPOLIS
Esclarecimentos e agradecimentos

P a r a a elaboração d o p r e s e n t e t r a b a l h o , f o r a m e s c o l h i d a s I n o p o r t u n i d a d e s n a c a t a d e informações e d e m a t e r i a i s
i m a g e n s d a i c o n o t e c a d o a u t o r , d e p e s s o a s e instituições q u e necessários a o s e s c l a r e c i m e n t o s d e c o s t u m e s e f a t o s , o
nos d o a r a m o u cederam fotografias, revistas, jornais q u e a q u i f a z e m o s , p r a z e r o s a m e n t e , n a citação d o s
e até d o c u m e n t o s ; r e a l i z a d a s e n t r e v i s t a s , t o m a d a s d e colaboradores:
d e p o i m e n t o s e p e s q u i s a s , além d a f r a n c a colaboração e incrível
. Académico D e r a l d o Emérito P o r t e l a , i n c l u s i v e p e l o s
paciência e i n c o m u m b o a v o n t a d e d e i l u s t r e s
v e r s o s o f e r t a d o s q u e compõem a n o s s a página d e r o s t o ;
e s t u d i o s o s d a n o s s a História.
• A r t i s t a plástico H . A m a d o , p e l o s t r a b a l h o s a b i c o - d e - p e n a
A classificação d o a c e r v o iconográfico s e l e c i o n a d o ,
"Os Negros" e " A Subida d a Serra p o r Caravanas"
f o i e f e t u a d a d e a c o r d o c o m a s anotações q u e a c o m p a n h a m
que enriqueceram a obra;
a s próprias peças e n a ausência d e identificação
— o que ocorreu n amaioria dos casos — recorremos à . Arquiteta Maria Alice Rocha Pina, pelo desenho a bico-de-pena
documentação d a época, o b j e t i v a n d o c o n f i r m a r f a t o s , r e p r e s e n t a n d o o "charretão", o p r i m e i r o veículo d e
e s c l a r e c e r dúvidas o u a f a s t a r d a d o s improváveis. t r a n s p o r t e c o l e t i v o d e Teresópolis;

É, p o i s , c h e g a d o o m o m e n t o d o s a g r a d e c i m e n t o s . R o g e r d e S o u z a M a l h a r d e s , p o r t e r p o s t o à n o s s a disposição
pela ajuda recebida e das desculpas pelas nossas constantes s e u a r q u i v o iconográfico e p e l a s v a l i o s a s informações p r e s t a d a s ;
. Dinorah Brittes Orofia, pelos esclarecimentos seguidamente José Antônio C o x i t o G r a n a d o n o c o n t e x t o d a História d e
prestados; Teresópolis;

> Romiido Pires Machado, amante d a iconografia • Académico A m a d e u L a g i n e s t a , p e l o s e u e x c e l e n t e l i v r o


t e r e s o p o l i t a n a , p o r n o s d o a r a l g u m a s peças; "Evocações" d o q u a l t i r a m o s o epílogo d e " I m a g e n s "
q u e v a i a s p e a d o n e s t a s últimas páginas
. D r Carlos Granado Vieira d e Castro, Diretor-Presidente
d a C a s a G r a n a d o , Laboratórios, Farmácias, e D r o g a r i a s S . A . ; . Hélio d a S i l v a D e l g a d o , emérito p r o f e s s o r , p e l a paciente
Farmacêutico-Químico p e l a F a c u l d a d e N a c i o n a l d e e c o n s c i e n c i o s a revisão d o s t e x o s ; e , f i n a l m e n t e ,
Farmácia d a U n i v e r s i d a d e d o B r a s i l , R J ; B a c h a r e l e m D i r e i t o
. Académico W a l d e m a r L o p e s , P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o
pela Faculdade d e Direito d a Unversidade Federal d o Rio
Municipal d e Cultura, pela honra q u e n o s proporcionou a o
d e J a n e i r o ; e Capitão Farmacêutico d o Exército B r a s i l e i r o ,
prefaciar o presente trabalho.
p e l a cedência iconográfica e d e p o i m e n t o s p r e s t a d o s
referentes à Familia Granado, que posicionaram o Comendador A t o d o s n o s s a gratidão

A . OSÍRIS R A H A L

376
Créditos d a s f o t o g r a f i a s

Foto p. 2 1 — Reprodução d o q u a d r o pictórico d e F o t o s p . 79, 8 1 , 83, 85, 87, 89, 9 1 , 93, 95 e 99 — F o t o p . 169 — C e d i d a p e l o Dr. O s w a l d o d a R o c h a .
Manoel Madruga. Cedidas pelo Dr. Carlos Granado
Veira d e Castro, d o M u s e u Gra- F o t o p . 219 — O f e r t a d a p o rAlice R o d r i g u e s N u -
Foto p. 3 1 — R e p r o d u z i d a d o l i v r o Colonização nacEo. nes, hoje, Alice N u n e s Pereira.
d e Teresópolis, d e G i l b e r t o F e r -
rez. Foto p . 1 1 1 — A r q u i v o d e José R o s a l v o Maurício
Regadas.
Foto p. 33 — R e p r o d u z i d a d o opúsculo Confe-
rência s o b r e Teresópolis, d e A r - F o t o p . 145 — Doação d e D» D a l v a e Hélio N e v e s .
m a n d o Vieira.
F o t o p . 147 — C e d i d a p o r P a u l i n o José d a R o c h a As demais ilustrações fazem parte d a iconoteca
Júnior. do autor.
Bib i o g r a f i a u t i l i z a d a

01 — Relação d e A l g u m a s Cartas d a s Sesmarias 04 — A sM i n a s Gerais. Miran M. d e Barros Latif. 08 — Colonização d e Teresópolis. N ' 2 4 . I n s t i t u t o
Concedidas e m Território d a Capitania d o Editora S . A . Noite. do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-
R i o d e J a n e i r o — 1714-1800. A r q u i v o Nacio- 0 5 — Subsídios para z História d e Taresópolis. nal. Gilberto Ferrez.
nal. João O s c a r d oAmaral Pinto. 1975. 09 — Revista d a Petrobrás, N*? 2 7 0 . 1 9 7 4 .
02 — B r a s i l - A T e r r a e a Geinte - 1871. P o n g e l t i . 0 6 — Evocações d e 1936 a 1950. A m a d e u Lagi- 10 — Teresópolis, Álbum-Guia. Armando Para-
Oscar Canstatt. nestra. campo.

C3 — A C a p ; t a n i a d a s Minas Gerais. Augusto d e 07 — Teresópolis, R i o d e J a n e i r o . IBGE. Coleçâo


Lima Júnior e Zélio V a l v e r d e . R i o . ,1943. de Monografias. N ' 265.

378
índice onomástico d o s p e r s o n a g e n s r e t r a t a d o s

A o r d e m d e consulta d o s p e r s o n a g e n s é feita B A D I N I , Maurício / 2 7 4 B O N A N , A t e j a l m o Luís / 1 9 2 , 2 3 6 e 2 8 0


pelo S O B R E N O M E , seguido d o prenome (se hou- B R A G A , Cacilda / 276
BADINI, M o e m a Bittencourt / 274
v e r ) e d o n o m e . O s títulos, q u a n d o f o r o c a s o , são
deslocados para o f i md o nome. B A N D A R R A , Mário A l b e r t o P i l a r , D r . / 3 3 4 B R A G A , W i l m a r V i e i r a , Dr. / 3 2 6 e 3 4 2
e 329 BRANDÃO, Antônio d a M o t a , P r o f . / 1 8 4
ABRAÃO, José / 2 3 6 BARRETO, Waldemar / 142 e 194
A L E N C A R , Luís P e r e i r a d e / 2 5 0 BARROS, Ademar de, Dr. / 268 B R U C K , Rafael, Dr. / 194 e 234
A L M E I D A , F a u s t o Péricles d e / 2 5 0 B A R R O S , Togo, Dr./ 302 B R U T C H , Max / 292
A M A R A L , David Martins d o / 2 8 4 B A S T O S , César V i e i r a / 2 4 4
A M A R A L , Izequiel Martins d o / 326 e 344 BATISTA, Taciano Batalha / 272 C A B R A L , Eunício A l v e s ( N i c i n h o ) / 1 8 2
A M A R A L , M a n o e l Antônio d o / 2 4 6 B E B I A N O . V e j a S I L V A , B e b i a n o José d a C A L D A R A R O , M a r i a d a Glória / 2 5 4
AMÉRICO, José, M i n i s t r o / 2 7 2 B E N A S S I , Mário d o C a r m o , P e . / 2 1 6 CALVÃO, J o a q u i m / 2 9 0
A M O R I M , Luis d e Brito, Dr. / 2 3 4 B E R N A R D E S , A r t u r d a Silva, Dr. / 138 C A M I N H A , F a u s t o , Dr. / 234
ANDRADE, Jovelino Muniz de / 2 2 8 C A R D O S O , Nereu Muniz / 342
B E R N A R D E S , Jesuína A u g u s t a d e F a r i a
ANDRADE, Lauro Antunes Paes de, C A R R E G A L , Luís / 3 5 4 e 3 5 8
/ 64
Dr. / 188, 190 e 194 C A R V A L H O , Antônio C o e l h o d e / 2 5 0
ANDRADE, Laura Muniz de / 2 7 4 B E R N A R D E S , Olegário d a S i l v a , D r . / 6 4 , C A R V A L H O , A l f r e d o T i m b i r a de, Dr. / 144
A N K I T O / 308 104, 118, 128, 130, 132, 138, 142, 150, C A R V A L H O , José C o e l h o d e / 6 6 e 1 1 2
ARAÚJO, R e j a n e F e r n a n d e s d e / 3 3 2 152, 154, 156, 160 e 164. C A R V A L H O , Manoel Lopes / 166
ARAÚJO, R u b e n s D o h e r t y d e / 1 7 2 B E S S A , Luís H a t h a w a y / 1 7 4 CARVALHO, Manoel Timbira de / 194
AREAS, Gilberto Cleber Nogueira / 3 5 2 B E S S A , Sílvio G o m e s , D r . / 2 4 8 CARVALHO, Omar /262
A V E L A R , Irineu d e P a u l a / 128 B L O C H , Adolfo / 300 C A S T R O , A r m a n d o Vieira d e / 86, 88 e 90
CASTRO, Maria Manuela Granado Vieira C R U Z , Otacílio P e r e i r a d a / 2 8 2 , 3 2 6 e 3 5 6 F E R R E I R A , Áurea Damião / 2 7 4
de / 86, 8 8 e 9 0 C R U Z , Rosa Libonatti / 206 F E R R E I R A , J u v e n a l Antônio / 2 7 2 e 2 7 4
C A S T R O , Regina G r a n a d o Vieira d e / 84, C U N H A , A b e l a r d o da, Dr. / 272 FERREIRA, Nenen / 280
86 e 9 0 C U N H A , Idalva / 220 F I L H O , João S a b i n o d e L i m a P i n h o , D r .
CASTRO, Reginaldo Matoso d e / 2 0 6 CUNHA, Joaquim d a Silva / 112 / 170, 230, 234, 266 e 272
C A V A L C A N T E , Tenório / 2 4 8 C U N H A , Neréia H e r m i d a / 2 8 8 F I L H O , M i g u e l C o u t o , Dr. / 278, 280 e 284
C A V A L C A N T I , Temístocles / 3 3 8 CUPELO, Ercole / 182 FIÚZA, l e d o , E n g P / 1 7 4
C I A N C O N I , José / 2 8 0 C U Q U E J O , Ângelo ( A n g e l ) L o p e z / 6 6 , F O N T E S , Jeremias d e Matos, Dr. / 322,
C I N T R A , Manoel Pedro da Cunha, D./ 312 112, 114 e 158 324, 326 e 328
CLAUSSEN, Edgard d e Souza / 112 FONSECA, Hosana / 274
C L A U S S E N , Henrique Fernando, Cel. / 6 4 D A L M A S O , C e l s o Luís F r a n c i s c o , D r . / F R A N C O , Afrânio d e M e l o , M i n i s t r o / 8 0
e 158 358, 366 e 368 F R E I R E , Otávio d e Gouvêa / 2 0 6
C O E L H O , F r a n c i s c o Antônio, D r . / 8 6 D A L M A S O , Rosemary d e Oliveira, Prof? / F R E I T A S , M a n o e l M a c h a d o d e / 326, 344
COIMBRA, Antonieta Valdetaro / 104 358 e 368. e 354
C O I M B R A , Otávio V a l d e t a r o , D r . / 1 1 8 , D A L M A S O , Waldir / 366 F R O E S , Ulrico, Dr. / 114
128, 130, 132, 136 e 138 D A L M A S S O , Artur, D r . / 234, 244. 272,
C O L O N E Z E , Luís / 2 7 8 290, 322, 334 e 336 G A L D I N O , Vovô / 2 8 8
C O R D E I R O , Luís / 3 4 8 D A M A S C E N O , Jair, Prof. / 284 G A M E I R O , Júlio R i n a l d i F r e i r e G a m e i r o
CORRÊA, Adélia R a p o s o d a S i l v a / 3 6 4 DÂMASO, Enéas / 3 0 2 / 104, 130, 132 e 136
e 368 DIVAN, David / 298 e 348 GLÓRIA, B e n j a m i m / 2 7 4
CORRÊA, F e r n a n d o d o s S a n t o s / 2 0 4 , 2 4 4 , D O M I N G U E S , Marildo Pires / 292 G R A N A D O , Alice Serpa / 8 8
250, 292 e 340 D U C O M M U N , Emile / 244 e 272 G R A N A D O , José Antônio C o x i t o / 7 8 , 8 0 ,
CORRÊA, Luís B a r b o s a / 3 4 4 , 3 5 6 , 3 6 4 , DUTRA, Eurico Gaspar, Gen. / 2 3 2 84, 86, 8 8 e 9 0
366 e 368 G R A N A D O , Laura Serpa / 8 8e 9 0
C O S T A , Alzira Rosa / 238 ELEUTÉRIO, P e d r o . V e j a e m O L I V E I R A , G R A N A D O , M a r i a Cecília S e r p a / 8 8 e 9 0
C O S T A , Artur / 188 P e d r o Eleutério G R A N A D O , Maria Judite / 8 2
COSTA, Domingos Augusto d a (Mingote) E L O Y , R y m m e r Ecl<art / 2 7 2 GRANADO, Maria Manuela Serpa / 82
/ 204 ESTÊVÃO, H e i t o r d e M o u r a / 1 5 8 e 1 6 0 GRANADO, Oto Serpa / 82
C O S T A , Fausto Lobo d a / 280 ESTÊVÃO, M a n o e l F r a n c i s c o d e M o u r a , G R A N I T O , José / 2 8 2
C O S T A , José G o m e s d a . V e j a e m JÚNIOR, Dr. / 208 GOLIAS, Ronald / 308
José G o m e s d a C o s t a G O M E S , Eduardo, Brig. / 248
C O S T A , Waldir G o m e s d a / 280 FALCÃO, O n o f l i n d a d e A l b u q u e r q u e / 2 3 8 GUIMARÃES, C a r l o s / 2 7 2
COUTINHO, Gago, Almte. / 86 F A R I A , G i l b e r t o R i b e i r o de, Dr. / 158 GUIMARÃES, J a c i T e i x e i r a / 1 8 2
C O U T O , Augusto Pinho / 272 F A R I A S , O s w a l d o Cordeiro de, M a l . / 338 GUIMARÃES, José T e i x e i r a / 6 6
C O U T O , A r m a n d o G o m e s d e Sá / 3 3 4 F E R N A N D E S , Raul / 212, 242 e 280 G U I N L E , C a r l o s , Dr. / 222, 224, 226 e 272
CRISTINA, Teresa, Imperatriz / 9 5 F E R R E I R A , A l f r e d o , Dr. / 172, 214 e 256 G O M E S , Mirian / 332

380
H A V E L A N G E , João / 3 4 2 LAURIA, A r m a n d o , Prof. / 184, 256, 324 M A N G I A , João / 1 8 0 e 2 8 2
e 348 M A N S O , Joaquim Faria (Quinzinho) / 308
ISABEL, Maria / 332 L E A L , Teófilo C a m p o s / 2 7 2 M A N S O , José F a r i a ( Z e q u i n h a ) / 3 0 8
LEBRÃO, M a n o e l José / 1 3 2 MARTINI, Cesidio D i / 346
J A H A R A , Ione d e Souza / 274 L E I T E , José B a r b o s a / 1 5 6 M A R T I N S , Conceição F r a g a , P r o f ? / 1 8 4
J A H A R A , Maria Rodrigues / 364 L E I T E , P e d r o Hélios F o r s t e r , D r . / 3 6 6 MARTINS, Fernando / 244
JAHARA, Pedro Rage / 356 e 364 LEMA, Lino Orofia / 244 e 272 M A R T I N S , Neli / 308
J A H A R A , Vitor Rage / 274 e 356 L I M A , Américo V i v e i r o s d a C o s t a , D r . / M A U S S E N , H u b e r t o G u i l h e r m e , Cónego /
JANNOTTI, Alvarina d eCarvalho. Veja em 210 162
NOGUEIRA, Alvarina Jannotti LIMA, Floriano Peixoto Faria, Almte. / 354 M A Z A N T I N I , G e o r g e , Dr. / 334
J A N N O T T I , José d e C a r v a l h o / 2 0 8 , 2 1 4 , e 356 M E D E I R O S , Waldemar Borges d e / 112
218, 220, 224, 226, 232, 242, 246, 256, L I M A , O s v a l d o R o d r i g u e s , Dr. / 188, 190, M E D E I R O S , W e n c e s l a u José d e / 3 4 4
272, 278, 280, 282 e 306 194 e 208 MEIRELES, Eduardo. Veja SOBRINHO,
J A N N O T T I , M a r i a d a Conceição R o d r i - L I P P I , José F r a n c i s c o / 6 8 Eduardo Meireles
gues / 314 L I P P I , Napoleão / 6 6 M E I R E L E S , Osvaldo, Dr./ 234 e 244
JÚNIOR, F e l i c i a n o P i r e s d e A b r e u Sodré. LIPPI, Teodomiro / 6 6 M E L I C K , J o r g e , Dr. / 276
L I R A , José P e r e i r a , M i n i s t r o / 2 3 2 M E L O , Sebastião d e , P r o f . / 1 8 4 , 2 4 6 , 2 5 6
V e j a e m SODRÉ, F e l i c i a n o P i r e s d e
L O B A T O , O s c a r Vieira, Dr. / 234 e 284
Abreu
L O B I A N C O , Léa / 2 8 8 M E N D E S , Luís A u g u s t o / 2 5 2
JÚNIOR, G a b r i e l L i m a / 6 6
L O P E S Aurélio B a t i s t a , D r . / 2 3 0 , 2 4 4 , M E N D E S , Salvador Carlos / 344
JÚNIOR, José Corrêa d a S i l v a / 2 5 0 M E N E Z E S , José Tomás d e A q u i n o , Cóne-
272 e 292
JÚNIOR, José G o m e s d a C o s t a / 2 1 4 , 2 3 8 L O P E S , Waldemar / 338 go / 216 e 256
e 280 LOTT, Henrique Batista Duffles Teixeira, M I G U E N S , José C a r l o s P i r e s , D r . / 3 3 4 e
JÚNIOR, P i o O t o n i , P e . / 2 0 2 Mal. / 296 e 306 360
JUSCELINO, Presidente. Veja e m OLIVEI- M O N T E I R O , Délcio / 3 2 2 , 3 2 6 , 3 5 2 e 3 5 4
RA, Juscelino Kubitschel< d e M A C H A D O , E u c l i d e s de A q u i n o , Dr. / 118, M O N T E I R O , Djalma / 118, 134, 136, 160
136, 142 e 144 e 272
K A E M E R , Maria / 290 MAGALHÃES, O m a r D u a r t e d e , D r . / 2 5 0 , M O R A E S , Joaquim / 274
KANASHIRO /196 266, 280, 306 e 310 MOREIRA, Alberto Joaquim / 6 6
KIMUS, Ari / 298 MAIA, Costa, Prof. / 162 MOREIRA, Carlos Roberto d e Aguiar, Dr.
K O M A T S U / 196 M A L H A R D E S , lorquiméia P i n t o / 1 9 4 , 2 5 0 e / 218 e 226.
KUBITSCHEK, Juscelino. Veja em OLIVEI- 350 M O R E I R A , W a l d i r Barbosa, Dr. / 234, 316,
R A , J u s c e l i n o K u b i t s c h e k de, Dr. M A L H A R D E S , Roger d e S o u z a / 194, 204, 324, 334, 360, 366 e 368
250, 266, 268, 284, 350 e 352 MOREIRA, Zuleika Melo / 3 6 8
L A C E R D A , Carlos / 266 M A R G A R I D A , Madre / 312 MORGADO, Fernando, Dr. / 3 6 0
L A N G O N I , Geraldo, Dr. / 208 M A N G I A , E u c l i d e s José / 1 6 6 M O U R A , Luís d e O l i v e i r a , D r . / 1 8 2
M O U Z I N H O , Joaquim Cyrillo Baptista, Juiz OLIVEIRA, Waldemar d e / 212 e 274 P O R T E L A , D e r a l d o Emérito, D r . / 3 4 0
/ 368 O R O N A , Dinorah Brittes / 220 P R A T E S , João E g o n , T e n . / 1 7 0 e 1 7 2
O T E L O , Grande / 308 P R I M O , José J a n n o t t i / 2 2 6
NADER, Alberto, Juiz / 3 1 6 O T T O , A d a l b e r t o , Dr. / 234 e 2 7 6 P R I M O , José L o p e s d e C a r v a l h o / 2 4 6
NAKAGAWA, Toshio / 196 QUEIRÓS, João Luís d e S i q u e i r a / 1 1 2 ,
N A S C I M E N T O , Acliméâ d e O l i v e i r a / 1 4 4 PADILHA, Raimundo Delminiano / 346 154, 158, 188, 246 e 280
e 220 PARACAMPO, Domingos Armando, Dr. / QUEIRÓS, José F r a n c i s c o d e S i q u e i r a /
N A S C I M E N T O , E d u a r d o Pereira d o / 194, 134, 190 e 234 252 e 280
232, 242, 280, 302, 304 e 306 P A R A C A M P O , Francisca / 270 Q U I N T E L A , João Maurício / 2 1 2 , 2 4 4 ^
N A S C I M E N T O , P a u l o Américo d e O l i v e i r a , P A R A C A M P O , Helena / 270 274
Dr. / 302, 304 e 306. P A R A N H O S , Mário d a R o c h a , D r . / 8 2 Q U I N T E L A , Lília L i m a / 2 1 8
N A S S A R O , Almir / 280 P A T I T U C C I , Iva / 206 QUINZINHO. Veja e m MANSO, Joaquim
N A T H A N , Erna / 358 P A U L A , Judite Quintela Mauricio d e / 218 Faria
N I O A C , C a r l o s , Dr. V e j a e m S O U Z A , Car- e 238
los, N i o a c d e P A U L A , Luís M o n t e i r o d e / 2 3 8 R A H A L , Angélica / 2 9 0
N O G U E I R A , Alvarina Jannotti / 218 e 220 P A U L I N O (treinador d e futebol) / 180 R A H A L , Antônio Osíris, D r . / 1 8 4 , 2 1 4 ,
N O G U E I R A , Augusto Pinto / 266 P A U L O , José / 2 8 2 246, 256, 3 1 0 e 3 5 6
N O R O N H A , N e w t o n , D r . / 158 e 160 PAZ, Gilka Figueiredo G o m e s / 290 R A M O S , José ( O F a z T u d o ) / 2 1 0
N U N E S , Alice Rodrigues / 218 e 238 PEÇANHA, C e l s o , D r . / 3 1 0 e 3 1 2 R A Y E R S B A C H , Max / 276
N U N E S , Heleno d e Barros, Almte. / 280, PEÇANHA, l l k a / 3 1 2 R E B E L O , Alfredo d a Silva / 66, 114, 170,
286, 298, 302, 312 e 354 P E D R O S O , José / 2 9 4 e 3 0 6 204 e 242
N U N E S , Jadir / 290 P E I X O T O , Augusto d o Amaral / 170 e 188 REBELO, Paulino / 6 6
N U N E S , Mário / 2 8 0 P E I X O T O , Ernâni d o A m a r a l , A l m t e . / 2 4 6 , R E G A D A S , A l i c e Q u i n t e l a Maurício / 1 6 4 ,
294, 306 e 348 210, 218, 238 e 312
O D E H , S a m i r J . A l / 322 PEREIRA, Adolfo Ladislau / 5 4 R E G A D A S , Antônio C a r l o s / 1 9 8 e 2 7 4
O L I V E I R A , César d e / 2 9 2 PEREIRA, Alice Nunes. Veja e m N U N E S , R E G A D A S , Isis B r a g a Q u i n t e l a / 2 7 4e
O L I V E I R A , João D a u d t d e / 1 8 8 Alice Rodrigues 320
O L I V E I R A , J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e , D r . P E R E I R A , Teotónio, E m b a i x a d o r / 2 1 0 R E G A D A S , Lúcia M o n t e i r o d a S i l v a / 3 2 0
/ 294, 296, 293, 300, 302 e 304 P E R E S , M a n o e l d e Araújo / 3 4 8 R E G A D A S , José J o a q u i m d e Araújo / 1 6 4 ,
O L I V E I R A , M a l v i n o Américo d e / 2 0 2 P E S T A N A , Clóvis, M i n i s t r o / 2 2 6 198, 210, 226 e 256
O L I V E I R A , M o z a r t de, Dr. / 234 e 360 P I N T O , Gil S o b r a l , Dr. / 230 R E G A D A S , José R o s a l v o Maurício / 1 9 8 ,
O L I V E I R A , O s v a l d o P e r e i r a de, Dr. / 208, P I N T O , João E g o n P r a t e s d a C u n h a , T e n . 210, 212, 244, 272, 274, 320 e 348
272 e 280 V e j a e m P R A T E S , João E g o n , T e n . R E G A D A S , José M a r i a d e Araújo / 1 6 4 ,
OLIVEIRA, Paranhos /268 P I N T O , Nestor A u g u s t o / 104, 142 e 166 198 e 320
O L I V E I R A , P e d r o Eleutério / 3 1 8 P O N C I A N O , D i o g o José / 2 5 2 e 2 8 0 REGADAS, Maria Miquelina Mangia /
O L I V E I R A , R a i m u n d o A l b i n o de, P e . / 118 P O R T U G A L , Cirene / 262 320

382
R E G O , Benvindo S o a r e s d o , D r . / 276, S I L V A , Gicéllo F r a n c i s c o , D r . / 3 4 0 e 3 4 4 S O U Z A , D o n a t o Gonçalves d e / 1 4 6
306 e 342 SILVA, Giovanne Rebelo / 344 S O U Z A , Ferreira de. S e n a d o r / 242
R E G O , Costa / 188 S I L V A , José Corrêa d a . V e j a e m JÚNIOR, S O U Z A , Méry F e r e s d e , P r o f ? / 2 8 4
R E Z E N D E , Antônio C a b r a l d e / 2 4 6 José Corrêa d a S i l v a S U M A V I E L L E , Antônio d e O l i v e i r a , D r . /
R E Z E N D E , João / 2 8 0 SILVA, Manoel Gomes d a / 190 220, 234 e 276
R O C H A , Luci Monteiro / 220 S I L V A , Mário / 2 5 0 S U M A V I E L L E , M a r i a José d e B a r r o s / 2 2 0
ROCHA, Osvaldo, Dr./ 2 5 0 S I L V E I R A , José V i a n n a d a / 2 5 2 e 276
R O C H A , P a u l i n o José d a / 1 4 6 S I L V E I R A , Olímpio F r a n c i s c o d a / 1 1 2
R O C H A , Rubem Santos / 244 S I L V E I R A , Roberto Teixeira d a / 278, 294 T A V A R E S , Aldino, Dr. / 234
R O M A N O , Iara, / 262 e 296 T A V A R E S , Arnaldo / 128, 130 e 132
RONDINELI, Francisco, Dr. / 2 0 8 SIMÕES, A l f r e d o / 2 7 6 T A V A R E S , Nilo / 118, 142, 144 e 266
R O S A , Irineu Dias d a / 280 SIMÕES, D a n i e l / 2 7 6 T A V A R E S , Rubens / 340
R O S A S , G e n i b a l d o , Dr. / 230 SIQUEIRA, Casemiro, Dr./ 276 e 282 TAVEIRA, Lopes / 276
SIQUEIRA, Felipe Neri d e (Felipinho) / TEIXEIRA, Josinda Marques / 210 e 242
S A L D A N H A , Alice / 1 4 4 204 e 280 T E I X E I R A , Sebastião d a F o n s e c a , C e l . /
S A L G A D O , Clóvis D ' l l l i e r s d e F a r i a , D r . / SITÔNIO, José P e r e i r a / 2 5 0 68, 114 e 210
104 e 130 S M O L K A , Francisco / 174 T O K U D A / 196
S A L G A D O , Marta d e Faria, / 130 S M O L K A , João J o r g e / 3 4 8 e 3 5 2 T O R R E S , Paulo Francisco, Major / 150,
S A N T I A G O , Antônio, C e l . / 2 0 4 S O A R E S , R e g i n a l d o José, D r . / 2 0 8 152, 154 e 156
SANTINHA. Veja e m B E R N A D E S , Jesui- S O A R E S , Wilza d e Freitas / 276 T R I N D A D E , C l e v e l a n d d e Araújo / 2 7 4
na d e Faria. SOBRINHO, Eduardo Meireles / 4 0 T R I N D A D E , Plínio Marçal / 2 7 4
S A N T O S , A m a u r i Amaral, Prof. / 1 8 0 SODRÉ, F e l i c i a n o P i r e s d e A b r e u / 1 2 8 , V A L A D O , Djalma Pereira / 292
e 328 130 e 132 V A R G A S , Getúlio D o r n e l e s , D r . / 1 7 4
S A N T O S , J o a q u i m Berlim dos / 192 e 236. SODRÉ, M a r i a Hortência V i l a n o v a M a c h a - VAZ, Iolanda Mota / 274
S A N T O S , Leda Biassi dos / 262 do d e Abreu / 1 3 2 V A Z , João B a t i s t a / 2 7 4
S A N T O S , Silvio / 2 8 0 S O U S A , Flávio B o r t o l u z z i , D r . / 1 8 4 , 1 8 8 , V I A N A , Amélia Gonçalves / 2 7 4
S A N T O S , Walter Biassi dos / 262 V I A N A , H u g o , Dr. / 360
192, 208, 214, 226, 286, 304, 336, 346
S E R P A , Helvécio / 1 4 2 , 1 4 4 , 1 6 0 , 1 8 8 , 1 9 2 ,
e 350 V I A N A , João d o s S a n t o s / 1 1 2
212 e 224 V I A N A , R e i n a l d o d'Araújo / 2 7 4
S E R R A D O , Pedro Ferreira d o / 222 S O U T O , Milton Mendes d a Silva / 274
S O U T O , Ulisses Ferreira M e n d e s / 184, V I E I R A , A r m a n d o , Dr. / 154 e 158
SHÕSTEN, J u l i u s V o n / 2 0 6
206, 210, 230, 244 e 256 V I E I R A , José A u g u s t o / 4 8
SILVA, Avelar / 306 e 316
S I L V A , B e b i a n o José d a / 4 2 S O U Z A , Alfredo Claussen d e / 156 e 188 VOGHT, Johan /210
SILVA, Carlos Henrique / 284 S O U Z A , Armênio M a r t i n s d e / 2 7 4
SILVA, Edmundo d e Macedo Soares e, SOUZA, Carlos Nioac de, Dr. / 1 5 4 Z A M P I N I , Virgílio / 1 8 0
Gen. / 232 S O U Z A , C a s s i a n o Basílio d e / 2 1 4 Z E Q U I N H A . V e j a e m M a n s o , José F a r i a
índice g e r a l

A i m a g e m a serviço d a História . . . . 5 Liteira e cavaleiros c h e g a n d o d a Bai- C e n t r o d a Várzea e m 1 9 1 8 74


introdução 9 xada 44 "Mulher d e Pedra" 76
Períodos d a História d e Teresópolis. 11 Antigo Hotel Higino 46 Granado (I) 78
Marcos Fundamentais 13 Companhia da Estrada d e Ferro Tere- G r a n a d o (II) 80
S i n o p s e d a História 17 sópolis 48 G r a n a d o (III) 82
P r i m i t i v o s h a b i t a n t e s — O s índios . 20 Estação d a E s t r a d a d e F e r r o d o A l t o 50 G r a n a d o (IV) 84
Charretão — o p r i m e i r o veículo d e
Primitivos habitantes — O s negros . 24 Granado (V) 86
transporte coletivo 52
A subida d a serra p o r caravanas . . 26 G r a n a d o (VI) 88
Adolfo Ladislau Pereira 54
"Hospedaria" 28 G r a n a d o (VII) 90
Convescote 56
S e d e d a F a z e n d a d o s órgãos-George G r a n a d o (VIII) 92
March 30 Praça Maurício d e A b r e u 58
G r a n a d o (IX) 94
Sede da "Posse"-Tte. Joaquim Paulo Casa d o Felino 60
G r a n a d o (X) 98
de Oliveira 32 P r i m e i r a u s i n a hidrelétrica d e Teresó-
polis 62 Estrada d e ferro (I) 100
C a p e l a d e S a n t o Antônio d o P a q u e -
q u e r o u d e Teresópolis 34 Carnaval d e 1915 64 E s t r a d a d e f e r r o (II) 102
A primitiva Capela d e Santa Teresa 36 A G u a r d a N a c i o n a l d e Teresópolis . . 66 E s t r a d a d e F e r r o (III) 104
C e n t r o d a Várzea e m 1 8 9 0 38 P r e f e i t o Sebastião T e i x e i r a 68 Estrada d e Ferro (IV) 106
A p r i m e i r a l i n h a telegráfica 40 Avenida Paquequer 70 Estrada d e Ferro (V) 108
B e b i a n o José d a S i l v a — 1 8 9 2 . . 42 A Prefeitura Municipal e m 1917 .... 72 A Câmara M u n i c i p a l n a década d e 2 0 1 1 0

384
Eleições e m 1 9 2 2 112 Convenção d e p a r t i d o — 1 9 3 6 . . . . 1 5 8 E m b a i x a d o r Teotónio P e r e i r a e m T e -
Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a — P o s s e d o P r e f e i t o Olegário B e r n a r d e s 1 6 0 resópolis 210
1922 114 Ginásio Teresópolis 162 Reunião d a s Associações C o m e r c i a i s 2 1 2
Antigo Rizzi Hotel 116 I g r e j a B a t i s t a d a B a r r a d o Imbuí . . . . 2 1 4
C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão . . 1 6 4
P o s s e d e P r e f e i t o n a Câmara M u n i c i - Congregação M a r i a n a 216
Compressor d a Prefeitura 166
pal — 1924 118 H o s p i t a l São José 218
Urbanização d a R e t a 168
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresó- Legião B r a s i l e i r a d e Assistência . . . . 2 2 0
polis (I) 120 João E g o n P r a t e s ( I ) 170
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópolis ( I ) 2 2 2
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresó- João E g o n P r a t e s ( I I ) 172
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópolis ( I I ) 2 2 4
p o l i s (II) 122 Getúlio V a r g a s e m Teresópolis 174
M i n i s t r o d a Viação e m Teresópolis . 2 2 6
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresó- A s p e c t o p a r c i a l d a Várzea n o s a n o s
C i n e - T e a t r o Império 228
p o l i s (111) 124 40 176
R o t a r y C l u b e d e Teresópolis 230
Avenida A m a z o n a s e m 1925 126 Grémio 2 5 d e D e z e m b r o 178
P r e s i d e n t e E u r i c o D u t r a e m Teresó-
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I ) 1 2 8 Várzea F u t e b o l C l u b e 180 polis 232
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I I I ) 1 3 0 Teresópolis F u t e b o l C l u b e 182 S o c i e d a d e d e Ciências Médicas d e
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I I I ) 1 3 2 Colégio T e r e s a C r i s t i n a 184 Teresópolis 234
Legislatura d e 1925/26 134 C a m p a n h a d o Avião 186 F e s t a d e S a n t a Cecília 236
V i s i t a à Câmara p e l o P r e f e i t o —- 1 9 2 5 1 3 6 João D a u d t d e O l i v e i r a 188 H o s p i t a l São José e o s ônibus d a
Presidente Artur Bernardes e m Tere-
C l u b e d e X a d r e z d e Teresópolis . . . . 1 9 0 Posse 238
sópolis 138
Grémio M u s i c a l P a q u e q u e r 192 Prefeitura nos anos 5 0 240
O fascinante Mirante d o Soberbo . . . 140
Malhardes — A primeira posse 194 Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a —
Euclides M a c h a d o (I) 142 1950 242
E u c l i d e s M a c h a d o (II) 144 Colónia j a p o n e s a 196
A c a d e m i a C u l t u r a l e Artística d e T e -
A primeira relojoaria 146 O 25"? aniversário d a f i r m a R e g a d a s 1 9 8 resópolis 244
H i g i n o Pálace H o t e l 148 Pracinhas montanheses 200 Amaral Peixoto — o PSD e o P T B . . 2 4 6
Líderes políticos d a década d e 3 0 . . 1 5 0 A fé n o " D e d o d e D e u s " 202 E d u a r d o G o m e s e m Teresópolis . . . . 2 4 8
Paulo Francisco T o r r e s (I) 152 Formação d o P S D e m Teresópolis . 2 0 4 M a l h a r d e s e a s eleições d e 5 0 . . . . 2 5 0
P a u l o F r a n c i s c o T o r r e s (II) 154 Baile d a sTelefonistas 206 M e s a D i r e t o r a d a Câmara d e 1 9 5 1 . . 2 5 2
Matadouro Municipal 156 H o m e n a g e m a Juiz d e Direito 208 Desfile d e 7 d e S e t e m b r o d e 1951 . . 2 5 4
T u r m a d e formandos d o Teresa Cris- J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (III) . 2 9 8 João H a v e l a n g e e m Teresópolis . . . . 3 4 2
tina 256 J u s c e l i n o Kubitschek de Oliveira (IV) . 3 0 0 M e s a D i r e t o r a d a Câmara e m 1 9 7 1 . 3 4 4
A c i d e n t e n a estação ferroviária d a J u s c e l i n o Kubitschek de Oliveira (V) . 3 0 2 Cidades dos festivais •. 346
Várzea 258
Juscelino Kubitschek de Oliveira (VI) . 3 0 4 Amaral Peixoto e a Senatoria 348
Exposições agrícoias 260
Mal. Henrique Teixeira Lott 306 M a l h a r d e s e a s eleições d e 1 9 7 3 . .. 3 5 0
Festa caipira 262
Zequinha e Quinzinho 308 D e p u t a d o João S m o l k a 352
i g r e j a d e São P e d r o 264
C e l s o Peçanha e m Teresópolis . . . . 3 1 0 Faria Lima (I) 354
C a r l o s L a c e r d a e m Teresópolis . . . . 2 6 6
Inauguração d o H o s p i t a l São José . 3 1 2 F a r i a L i m a (II) 356
A d e m a r d e B a r r o s e m Teresópolis .. 2 6 8
Primeira Dama d o Estado 314 Hotel Alpina 358
Francisca Paracampo 270
Flávio B o r t o l u z z i S o u s a 316 C a s a N . S . d e Fátima 360
M i n i s t r o José Américo e m Teresópolis 2 7 2
Sítio C o q u e i r o 318 Hotel Magourou — Fim d e u m a glo-
Associação d o s C o n t a b i l i s t a s 274 r i o s a existência 362
L i o n s C l u b e d e Teresópoiis 276 C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão . .. 3 2 0
P o s s e d e Luís B a r b o s a Corrêa 364
M i g u e l C o u t o F i l h o e m Teresópolis . 2 7 8 J e r e m i a s d e M a t o s Fontes (I) 322
Celso Dalmaso (I) 366
Delegação a o Ingá 280 J e r e m i a s d e M a t o s F o n t e s (II) . . . . 3 2 4
C e l s o D a l m a s o (II) 368
Torneio d e Futebol d o Interior .... 282 J e r e m i a s d e M a t o s F o n t e s (III) . . . . 3 2 6
P l a n t a d a C i d a d e d e Teresópolis
Colégio E s t a d u a l E d m u n d o B i t t e n - J e r e m i a s d e M a t o s F o n t e s (IV) .... 3 2 8
(1920/25) 370
court 284 Colina d o sMirantes 330 O "Dedo d e D e u s " com palavras d e
U m m o m e n t o d e descontração 286 Quando as rainhas sorriem! 332 Amadeu Laginestra 372
Vovó G a l d i n o — M a i s d e u m século F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópo- Esclarecimentos e agradecimentos . 3 7 5
d e existência 288 lis (I) 334 Créditos d a s f o t o g r a f i a s 377
T u r m a d o Brasão 290 F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópo- Bibliografia utilizada 378
Reunião d o R o t a r y 292 p o l i s (II) 336 índice onomástico d o s p e r s o n a g e n s
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (I) .. 2 9 4 Waldemar Lopes autografando 338 retratados 379
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (II) 2 9 6 O R o t a r y e m Petrópolis 340 Índice g e r a l 334

386
Prezados leitores

Antecipadamente o autor agradece a s colabo-


rações, sugestões, comentários o u m e s m o críticas
e reclamações, q u e deverão s e r encaminhadas
para: Praça Olímpica, 4 - 2 5 9 5 0 - Teresópolis -
Estado d o Rio d e Janeiro - Brasil.
Composto e impresso n a

H L O R A F X A VtOá Domixxà U M .

R u a D i a s d a S i l v a , 14 — B e n f i c a
C E P 20.911 — R i o d e J a n e i r o , R J
Rahal, Antonio Osiris
I m a g e n s d e Teresópolis: H i

0000000028
D e i t a d a sobre montanhas,
E x i b e os c o n t o r n o s seus.
U m a beleza tamanha.
Só e s c u l p i d a p o r D E U S !

Você também pode gostar