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POLIS
História I l u s t r a d a )
A. Osiris Raha
magens d e
ERESÔPOLIS
(História I l u s t r a d a )
(
A
X ^ 0
D e i t a d a sobre montanhas.
E x i b e os c o n t o r n o s seus.
U m a beleza tamanha.
Só e s c u l p i d a p o r D E U S !
I
© BY A. OSIRIS R A H A L — 1984
ii TwMiNlil
SPHCA
V E R S O S : M a r i a T e r e s a M e l o S o a r e s (1968)
C A P A : Osiris/Dirceu
C.E.E B
magens a e
POLIS
História I l u s t r a d a )
A. OSIRIS RAHAL
Teresópolis
1984
Antônio O S I R I S R a h a l
B a c h a r e l e m Ciências e L e t r a s
E N G E N H E I R O AGRÓNOMO
L i c e n c i a d o e m Matemática
A L G U N S D O SPRINCIPAIS T R A B A L H O S REALIZADOS
PELO AUTOR:
• O C E N T E N A R I O D E F E L I C I A N O SODRÉ
Edição C o m e m o r a t i v a - 1 8 8 1 - 1 9 8 1 - E s g o t a d a .
• R U A S D E TERESÓPOLIS - S e u s B a i r r o s , Prédios e
M o n u m e n t o s - ( S i g n i f i c a d o Histórico d e s u a s Denominações)
1983.
• E N C A R T E D E R U A S D E TERESÓPOLIS - (Opúsculo) - 1 9 8 3 .
• FAMÍLIAS D E TERESÓPOLIS - A n t i g a s , T r a d i c i o n a i s o u
Numerosas - 1984.
• I M A G E N S D E TERESÓPOLIS (História I l u s t r a d a ) - 1 9 8 4 .
E M PREPARAÇÃO.
• P E R S O N A L I D A D E S D E TERESÓPOLIS ( S u a s B i o g r a f i a s )
A i m a g e m a serviço d a História
6
assim a Gilberto Ferrez, e m s u a excelente obra v a l o r i z a n d o c a d a v e z m a i s o privilégio d e v i v e r n u m a
Colonização d e Teresópolis, d a r - n o s u m r e s u m o tão s u g e s t i v o c i d a d e q u e t a n t o m e r e c e d e n o s s a t e r n u r a e admiração.
do que nele ficou registrado sobre aqueles tempos
históricos e m q u e M a r c h , c o m antevisão admirável, f i r m o u P o d e - s e a f i r m a r , s e m s o m b r a d e dúvida, q u e , n a g a l e r i a
o s r u m o s d a vocação d a c i d a d e , d e s t i n a d a d o s h i s t o r i a d o r e s t e r e s o p o l i t a n o s , já está a s s e g u r a d o
essencialmente, p o r suas belezas naturais e seu clima u m l u g a r d e j u s t o r e l e v o a o P r o f e s s o r Antônio O s i r i s R a h a l .
p r i v i l e g i a d o , a s e r u m d o s c e n t r o s turísticos m a i s i m p o r t a n t e s P e s q u i s a d o r d e i n a t a vocação, d o t a d o , a p a r d i s s o ,
do Brasil. Ou, mais d o que isso, u m dos grandes d e e x c e p c i o n a l c a p a c i d a d e d e t r a b a l h o , s u a o b r a alcança
núcleos universitários d e s t e País — a C o i m b r a d o B r a s i l . extraordinário m e r e c i m e n t o e c o n s t i t u i u m a d a s
contribuições m a i s s i g n i f i c a t i v a s p a r a q u e s e m a n t e n h a a c e s a
V a l i o s o é, também, p a r a a reconstituição d o p a s s a d o a memória d a c i d a d e e d o Município.
teresopolitano, o depoimento dos numerosos visitantes que n o s Trata-se, n a verdade, d e u m a obra d e idealismo e amor,
d e i x a r a m o r e g i s t r o d e s u a s observações e impressões, c u j a realização e x i g e a l t a q u o t a d e sacrifício, s o b r e t u d o
m u i t a s d a s q u a i s a i n d a não s u f i c i e n t e m e n t e c o n h e c i d a s o u q u a n d o a p e s q u i s a e a publicação e x i g e m u m d e v o t a m e n t e
pesquisadas. Para m i m , p o r exemplo, f o i u m a integral, seja sob o aspecto das energias pessoais
agradável s u r p r e s a e n c o n t r a r n o J o u r n a l d e P a u l C l a u d e l , d e s p e n d i d a s , s e j a d o p o n t o - d e - v i s t a d o c u s t e i o d a s edições.
publicado e m Paris e m 1968, o registro das vindas d o E n f r e n t a n d o e s s a s d i f i c u l d a d e s c o m f i r m e z a d e ânimo
g r a n d e p o e t a à n o s s a amorável c i d a d e , q u a n d o e r a e l e e e n t u s i a s m o c r i a d o r , O s i r i s R a h a l n o s dá u m e d i f i c a n t e e x e m p l o
r e p r e s e n t a n t e diplomático d e s e u país j u n t o a o g o v e r n o d e f i d e l i d a d e a o s o b j e t i v o s q u e s e traçou e a q u e
d o B r a s i l , n o R i o d e J a n e i r o . C h e g o u até a v i s i t a r p r o c u r a s e r v i r s e m d e s f a l e c i m e n t o n e m vacilação. A f i r m a - s e
o C a m p o d a s A n t a s , e d e t u d o n o s d e i x o u anotações u m idealista e u m trabalhador intelectual digno d e
bastante expressivas. t o d o o n o s s o apreço e d o n o s s o r e s p e i t o .
E q u e m negará a importância d a presença d e Teresópolis n a Graças a e s s a disposição p a r a r e a l i z a r u m l a r g o p r o g r a m a
p o e s i a b r a s i l e i r a ? É g r a n d e o número d e p o e t a s e m de trabalho, vai-se enriquecendo significativamente a
c u j a o b r a há u m t e s t e m u n h o d e v i v o e n c a n t a m e n t o e m f a c e s u a série "Pró-Memória d e Teresópolis", e m q u e f i g u r a m ,
da beleza d a s nossas paisagens; imortalizaram e m c o m o o b r a s i n i c i a i s , a q u e d e d i c o u às denominações
s e u s v e r s o s a emoção q u e e l a s l h e s p r o v o c a r a m n o espírito d o s n o s s o s l o g r a d o u r o s , edifícios públicos e m o n u m e n t o s e
e n a s e n s i b i l i d a d e . Lúcio d e Mendonça, A l b e r t o d e aquela e m que estudou a genealogia teresopolitana,
O l i v e i r a , A d e l m a r T a v a r e s , M a r t i n s F o n t e s , Olegário M a r i a n o ,m e d i a n t e u m l e v a n t a m e n t o o q u a n t o possível e x a u s t i v o d a
Manuel Bandeira, Ribeiro C o u t o . . . Tantos outros! constituição d a s famílias q u e m a i s s e p r o j e t a r a m
n a história d a c i d a d e , d a n d o a contribuição d o s e u t r a b a l h o
A n a d a d i s s o p o d e m o s s e r i n d i f e r e n t e s . A n t e s n o s c u m p r e d a r f e c u n d o p a r a q u e , d o início d o p o v o a m e n t o até o s d i a s
c o n t i n u i d a d e a o esforço até a g o r a r e a l i z a d o p a r a q u e a t u a i s , Teresópolis alcançasse o g r a u d e p r o g r e s s o d e q u e
t u d o s e t r a n s m i t a às f u t u r a s gerações. Só a s s i m e s t a r e m o s já s e p o d e o r g u l h a r . E s t a s i m a g e n s d e Teresópolis,
t e r c e i r o v o l u m e d a série, têm u m s i g n i f i c a d o m u i t o e s p e c i a l , a d e q u a d a m e n t e , s o b r e t u d o p a r a f i n s didáticos, a s várias
p o r q u e s e b a s e i a m n a c o p i o s a documentação contribuições d e q u e já d i s p o m o s a r e s p e i t o d e t a n t o s a s p e c t o s
iconográfica d e q u e dispõe o a u t o r , a g o r a , e m g r a n d e p a r t e , p a r c i a i s o u s e t o r i a i s d e s u a evolução demográfica,
generosamente posta a o alcance d e tantos interessados. económica e s o c i a l .
É a f o t o g r a f i a a serviço d a História, e , s o b múltiplos a s p e c t o s , P a r a a redação d e s s a história, c u j a publicação s e r i a , d e c e r t o ,
d a n d o a o s e u c o n h e c i m e n t o u m a dimensão d i f e r e n t e u m d o s p o n t o s a l t o s d o p r o g r a m a d e comemorações
— enriquecendo-a e vaiorizando-a, e m suma. U m estudioso d o centenário d a emancipação política d o Município, ninguém
d o s c o s t u m e s e d o s padrões d e c o m p o r t a m e n t o s o c i a l m a i s c r e d e n c i a d o d o q u e o próprio O s i r i s R a h a l — graças
encontrará, d e c e r t o , n e s s a s reproduções fotográficas, à documentação q u e p o s s u i , a o s e u g o s t o p e l a p e s q u i s a , à
inestimáveis subsídios p a r a i n t e r e s s a n t e s conclusões; o u t r a s s u a já e x a l t a d a c a p a c i d a d e d e t r a b a l h o e dedicação, e ,
p e s s o a s hão d e s e n t i r - s e f e l i z e s a o r e v e r , n e s t e l i v r o , " l a s t b u t n o t l e a s t " , a o s e u i n f i n i t o a m o r à c i d a d e o n d e a visão
r e t r a t o s d e p a r e n t e s a i n d a v i v o s o u já d e s a p a r e c i d o s , d o D e d o d e D e u s é u m p e r m a n e n t e estímulo a o s s o n h o s
s e não e m r e e n c o n t r a r - s e a s i m e s m a s , e m f a s e s r e m o t a s o u d e g r a n d e z a ; u m a convocação i n s p i r a d o r a a o q u e f i c a , e l e v a ,
r e c e n t e s d e s u a a t i v a participação n o d i a - a - d i a d a c i d a d e . h o n r a e c o n s o l a , c o m o a q u e l a glória d e s i n t e r e s s a d a
de que falava o "bruxo" d o C o s m e Velho.
M u i t o s j o v e n s são h o j e f i g u r a s v e n e r a n d a s , e m s u a t r a n q u i l a
a n c i a n i d a d e . O t r a b a l h o d e O s i r i s R a h a l dá u m s e n t i d o B o m Q u i x o t e , e l e c e r t a m e n t e aceitará o d e s a f i o implícito
d e permanência, p e l o m i l a g r e d a i m a g e m fotográfica, a f a t o s nestas palavras finais.
e acontecimentos necessariamente passageiros; eterniza
o efémero, à m e d i d a q u e , p e l a evocação v i s u a l ,
o p a s s a d o s e r e s t a u r a c o m u m a força d e c o n t i n u i d a d e Teresópolis ( V a l e d a s lúcas). j a n e i r o d e 1 9 8 4 .
que v e m mais d a imagem que d a palavra.
R e g i s t r e - s e , p o r f i m , a importância d a introdução à p a r t e WALDEMAR LOPES
iconográfica d o l i v r o : p r o p o r c i o n a a o l e i t o r , e m g r a n d e s Presidente d o Conselho Municipal d e Cultura.
l i n h a s , e x c e l e n t e síntese d o s vários períodos d a história d e M e m b r o d a A c a d e m i a B r a s i l i e n s e d e Le4ras e d o
Teresópolis. N e l a s e p o d e i d e n t i f i c a r , d e s d e l o g o , u m P E N Clube d o Brasil; ex-presidente d a Academia
p r e c i s o r o t e i r o p a r a a elaboração d e u m a história sistemática T e r e s o p o l i t a n a d e L e t r a s ; ex-Secretário-Geral d o
C o n s e l h o N a c i o n a l d e Estatística ( I B G E ) ;
d o Município e d a c i d a d e , d a f a s e d o d e s b r a v a m e n t o e x - R e p r e s e n t a n t e d a Organização d o s E s t a d o s
d a região a o s d i a s d e h o j e , e n a q u a l s e v e n h a m a f u n d i r Americanos n o Brasil.
8
Introdução
12
M a r c o s F u n d a m e n t a i s d a História: Períodos o u Épocas
1° P E R Í O D O O U P E R Í O D O I V I A R C H — c o m q u a s e d u a s G e o r g e M a r c h , c o n q u a n t o cidadão inglês, n a s c e r a e f o r a
c e n t e n a s d e a n o s — i n i c i a - s e a História d e Teresópolis educado e m Lisboa, Portugal, estabelecido n o
c o m o " d e s c o b r i m e n t o d e s t a s t e r r a s " , n o último q u a r t e l d o R i o d e J a n e i r o , c o m o r a m o d e comércio, n o começo d o
século d e z o i t o ( X V I I I ) , e t e r m i n a c o m o f a l e c i m e n t o d e século p a s s a d o , e m 1 8 1 3 , r e s o l v e u e x p l o r a r a mineração,
George March, e m 1845, abrangendo o s governos colonial e n c a m i n h a n d o - s e às M i n a s G e r a i s , q u a n d o c o n h e c e u
e monárquico ( R e i n a d o d e D . João V I , P r i m e i r o a região p o r detrás d a S e r r a d o s Órgãos. Não l o g r a n d o êxito
R e i n a d o e Regência) d o B r a s i l . e m s e u s e m p r e e n d i m e n t o s d e mineração e p o r g o s t a r
d a região, a r r e n d o u , e m 1 8 1 8 , u m a s e s m a r i a d e q u a t r o léguas
Já e m f i n s d o século d e z o i t o ( X V I I I ) e n o início d o d e z e n o v e quadradas e nela montou u m a fazenda modelo, a
( X I X ) , Teresópolis já s e a c h a v a incluída n o r o t e i r o p a r a F a z e n d a d o s órgãos, q u e , p o s t e r i o r m e n t e , v i r i a a a d q u i r i - l a
as Minas Gerais, que p o r muito tempo foi ponto d e repouso e p o r c o m p r a a Luíza C l e m e n t e d a S i l v a C o u t o e
reabastecimento dos que comerciavam entre as mencionadas F r a n c i s c o d e P a u l a S i l v a , e m 1 8 4 3 . Aí, d e s e n v o l v e u a
M i n a s e a C o r t e . A existência d a " H o s p e d a r i a " , h o j e a g r i c u l t u r a e a pecuária e , p o s t e r i o r m e n t e , o t u r i s m o e v e r a n e i o ,
demolida para d a r passagem à estrada Rio-Bahia, faz crer quando melhorou consideravelmente o caminho de
q u e f o s s e r e g u l a r m e n t e i n t e n s o o tráfego p e l a e s t r a d a acesso pela serra (paredes d e arrimo, pedras gastas e
e m c u j a s m a r g e n s e l a s e l o c a l i z a v a . T I R A D E N T E S , José J o a q u i m a r r e d o n d a d a s e m pé-de-moleque n o s t r e c h o s d e m a i o r
d a S i l v a X a v i e r , já p a l m i l h a v a e s s a s t r i l h a s p o r v o l t a d e d e c l i v e e a t o l e i r o s p a r a f a c i l i t a r o trânsito d o s
1789, para j u n t a r - s e a o s Inconfidentes M i n e i r o s , infelizmente, cargueiros d e tropas e liteiras).
e n f o r c a d o a 2 1 d e a b r i l d e 1 7 9 2 . A Independência d o
B r a s i l só v i r i a a s e r d e c l a r a d a a 7 d e s e t e m b r o d e 1 8 2 2 , s e n d o Através d e M A R C H — c o n s i d e r a d o j u s t a m e n t e o p r i n c i p a l
d e g r a n d e importância o a p o i o q u e D. P e d r o I , desbravador, colonizador e fundador d a cidade d e
Príncipe-Regente, n o m e a d o p o r s e u p a i , o R e i D. João V I , Teresópolis — m u i t o s i n g l e s e s a q u i s e r a d i c a r a m ( F i s c h e r ,
r e c e b e r i a d a s Províncias d o R i o d e J a n e i r o , São P a u l o Taylor, Heath. Clark, E d w a r d F r y , Harrison, Tylles,
e d e Minas Gerais. S p e n c e s , T u r I , C u n n i g h a n , e t c . ) f i c a n d o a região c o n h e c i d a
nacional e internacionalmente, sendo q u e a fazenda e m 1 8 5 5 , q u a n d o o núcleo d e h a b i t a n t e s p a s s o u
desempenharia o papel d e geradora d o povoado que surgiria. a d e n o m i n a r - s e F r e g u e s i a d e S a n t o Antônio d o P a q u e q u e r
o u d e Teresópolis — d e 1 8 4 5 a 1 8 5 5 .
A s e g u n d a s e s m a r i a f o i f e i t a p o r D . João V I a o T e n e n t e
J o a q u i m P a u l o d e O l i v e i r a , f i l h o d e José J o a q u i m d a S i l v a C o m o f a l e c i m e n t o d e G e o r g e M a r c h , e m 1 8 4 5 , já e m m e a d o s
X a v i e r , o T I R A D E N T E S , c o m o prémio p e l o s b o n s serviços d o século d e z e n o v e ( X I X ) , e n c e r r a - s e o 19 Período,
prestados a o rei: recebeu e l e u m a "posse" d e terra c o m o v i m o s , i n i c i a n d o - s e o n o v o período, o Período d o s H e r d e i r o s ,
n o v a l e d o Córrego Antônio José, n a s p r o x i m i d a d e s d a C a s c a t a c o m a divisão d a p r o p r i e d a d e e n t r e o s h e r d e i r o s
d o Imbuí, q u e d e u o n o m e a t o d o a q u e l e v a i e ( P o s s e ) , (Jorge e Guilherme) que foi retalhada e m fazendas menores.
c a b e n d o - l h e a glória d e d e s b r a v a r e c o l o n i z a r a l o c a l i d a d e , sítios e l o t e s , d a n d o início, a s s i m , a o p o v o a m e n t o d a região.
d e i x a n d o aí. a o f a l e c e r , n u m e r o s a descendência. A s s o b r a s
das terras d a s sesmarias doadas eram a s "posses" Com o fracionamento d a fazenda, o consequente
e e q u i v a l i a m a u m a légua q u a d r a d a . a d e n s a m e n t o demográfico ( c a s a s , l u g a r e j o s , e s t a l a g e n s ,
e t c . ) e o p r o g r e s s o s o c i a l e económico, m o t i v a r a m a ereção
C o m estas duas sesmarias, u m a a o sul d a cidade e outra n a d a I g r e j a d e S a n t o Antônio d o P a q u e q u e r o u d e
P o s s e d o Imbuí e c o m a m o r t e d e G e o r g e M a r c h , Teresópolis ( R u a B r a g a n t i n a , a t u a l Praça N i l o Peçanha)
a 2 5 d e março d e 1 8 4 5 , t e r m i n a e s t e período o u época e s u a p r i m e i r a m i s s a , c o m o consagração, f o i r e a l i z a d a
d a n o s s a História. n o d i a 2 2 d e a b r i l d e 1 8 5 5 p e l o cónego v i s i t a d o r d o
B i s p a d o , José Antônio d a S i l v a C h a v e s . O n o m e Teresópolis
M u i t o c o n t r i b u i u p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e s s a época, a s u r g e aí p e l a p r i m e i r a v e z d e v i d o a o d e s e j o d o s h a b i t a n t e s
a b e r t u r a d o s p o r t o s d o B r a s i l às nações a m i g a s , locais e m homenagear a pessoa d a Imperatriz Teresa Cristina,
a 2 8 d e j a n e i r o d e 1 8 0 8 , a t o político d o Príncipe D . João V I , e s p o s a d e D . P e d r o I I , d a n d o o s e u n o m e à região.
que s e completou pelo d e 25 d e novembro d o m e s m o
a n o , q u e o u t o r g a v a a concessão a o s e s t r a n g e i r o s d e d a t a s L o g o a seguir, pelo Decreto n? 829, d e 25 d e o u t u b r o d e 1855,
d e t e r r a s p o r s e s m a r i a s . São, p o r t a n t o , m a r c o s d e f i n i t i v o s c o m s e d e n a l o c a l i d a d e d e TERESÓPOLIS, d i s t r i t o
I n i c i a i s d a colonização d o B r a s i l . É d e s e n o t a r d e Magé, a s s i n a d o p e l o V i s c o n d e d e B a e p e n d i , o núcleo
também q u e o c i c l o d o café, séculos X V I I I e X I X , m u i t o e r a e l e v a d o à c a t e g o r i a d e F r e g u e s i a e a denominação
c o n c o r r e u p a r a o p o v o a m e n t o d e t o d o o território f l u m i n e n s e , c o n f i r m a d a d e F r e g u e s i a d o S a n t o Antônio d e Teresópolis
b e m c o m o a e s c o l h a , p o r D . João V I , a 7 d e março o u F R E G U E S I A D E TERESÓPOLIS.
de 1808. d a cidade d o R i o d e Janeiro c o m o a Capital d o
R e i n o , c o m a v i n d a d a Família R e a l e d a C o r t e P o r t u g u e s a . C o m a criação d a F r e g u e s i a , a l o c a l i d a d e p r o s p e r o u s o c i a l
e economicamente. Suas belezas naturais e o seu
c l i m a f o r a m , s e m dúvida, o s f a t o r e s p r e p o n d e r a n t e s n a
2° PERÍODO O U PERÍODO D O S H E R D E I R O S — o m a i s m a r c h a d e s e u p r o g r e s s o . Graças às s u a s p a i s a g e n s e à
c u r t o d a História, c o m a p e n a s u m a década d e agradabilidade d a temperatura, suas terras foram-se
duração, i n i c i a n d o - s e n o f i m d o período a n t e r i o r e t e r m i n a n d o tornando, desde cedo, centro de turismo nacional e internacional.
14
D. P e d r o II e s u a e s p o s a , D. T e r e s a C r i s t i n a , s e m p r e M e s q u i t a , o b j e t i v a n d o a ligação d o P o r t o d e P i e d a d e , n a
tão a m i g o s e c u r i o s o s d a n a t u r e z a , várias v e z e s h o s p e d a r a m - s e Baía d e G u a n a b a r a , a o p l a n a l t o t e r e s o p o l i t a n o ,
n o " Q u e b r a - F r a s c o s " , n a residência d o Barão E s c r a g n o l l e . a reformulação d a c i d a d e e p o s t e r i o r transferência d a c a p i t a l
d o E s t a d o p a r a Teresópolis. T a i s p l a n o s , porém, não
Este periodo, o dos Herdeiros (1845-1855), f e z parte d o foram realizados, e a s terras que haviam sido incorporadas
r e g i m e monárquico, e m s u a f a s e d e S e g u n d o R e i n a d o à C i a . d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis, c o m exceção
(1840-1889) exercido p o r D. P e d r o I I . d o Q u e b r a - F r a s c o s , d o Imbuí e d a P o s s e ( q u e c o u b e r a m a o s
descendentes d o Tenente Joaquim Paulo d e Oliveira)
f o r a m , outra vez, d e s m e m b r a d a s e retalhadas, resultando n a
3° PERÍODO O U PERÍODO D E F R E G U E S I A O U P A R O Q U I A L
cidade atual. D o que fora previsto n o plano, s o m e n t e
— e s t e n d e n d o - s e p o r 3 6 a n o s , c o m início n o f i m d o
a criação d o município e f e t i v a r - s e - i a e i s s o m e s m o , só n o
período a n t e r i o r e f i n d a n d o e m 1 8 9 1 , c o m a criação d o
regime republicano. A Cia. d a Estrada d e Ferro
Município d e Teresópois — 1 8 5 5 a 1 8 9 1 .
também p e l o s e u d e s e m p e n h o p o u c o a l e n t a d o r , t e v e c o m o
N e s t e período d e situação p r i v i l e g i a d a , já s e começava s u c e s s o r , e m 1 8 9 5 , o e n g e n h e i r o José A u g u s t o V i e i r a ,
a r e a t i v a r a construção d a e s t r a d a d e f e r r o , q u e a c u s t o d e sacrifícios i n a u d i t o s v i r i a i n a u g u r a r , f i n a l m e n t e ,
t e n t a d a e m 1 8 7 2 . Teresópolis e r a alcançada p e l o t o r t u o s o a estrada d e ferro (Piedade-Alto), treze anos depois,
c a m i n h o d e I t a i p a v a , v i a Petrópolis, a n t i g a comunicação e n t r e a 1 9 d e s e t e m b r o d e 1 9 0 8 , já e m p l e n o r e g i m e político, a
a s d u a s l o c a l i d a d e s , além d o c a m i n h o d a s e r r a , República, p r o c l a m a d a a 1 5 d e n o v e m b r o d e 1 8 8 9 , p e l o M a l .
ligação p o r Magé. D e o d o r o d a F o n s e c a , q u a n d o D . P e d r o II p a r t i a p a r a
o exílio e n o 49 período d e n o s s a História.
A c i d a d e d o R i o d e J a n e i r o , n o f i m d o século p a s s a d o , já
e s t a v a l i g a d a à c i d a d e d e São P a u l o , p o r e s t r a d a A b o l i d a a escravidão ( P r i n c e s a I s a b e l , e m 1 3 d e m a i o d e 1 8 8 8 )
d e t e r r o , o m e s m o a c o n t e c e n d o e m relação a a Província F l u m i n e n s e e n t r a e m depressão económica
i m p o r t a n t e s c i d a d e s d e M i n a s G e r a i s e d a Província F l u m i n e n s e . p o r f a l t a d e braços p a r a a s u a l a v o u r a . P r o c l a m a d a
Petrópolis, c i d a d e d e v e r a n e i o , o n d e m o r a v a o m o n a r c a a República, o p r i m e i r o g o v e r n a d o r d o E s t a d o , D r . F r a n c i s c o
— I m p e r a d o r D . P e d r o II — também já m a n t i n h a ligação P o r t e l a , e n t u s i a s t a d e Teresópolis e a t e n d e n d o à l u t a
ferroviária d i r e t a c o m a C a p i t a l d o País. d a população l o c a l p e l a emancipação política d a F r e g u e s i a ,
assina o Decreto n9 280, d e 6 d e julho d e 1891,
Pelas imensas dificuldades d a hossa serra, pela sua topografia c r i a n d o o Município d e Teresópolis, u m a d a s m a i o r e s
acidentada, o s sonhos q u e tantos teresopolitanos aspirações d o s t e r e s o p o l i t a n o s .
d a época a c a l e n t a v a m q u a s e f o r a m d e s f e i t o s , q u a n d o a
concessão p a r a a construção d a e s t r a d a d e f e r r o , e m 1 8 7 2 , A s s i m t e r m i n a o Período d e F r e g u e s i a , q u e s e c a r a c t e r i z o u
já e s t a v a p r e s t e s a c a d u c a r . P a r a q u e t a l não a c o n t e c e s s e , p e l a l u t a d a construção d a e s t r a d a d e f e r r o ,
f o i constituída a C o m p a n h i a d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis a abolição d a e s c r a v a t u r a e o término d a m o n a r q u i a , e m
p e i o C o m e n d a d o r D o m i n g o s M o i t i n h o e Barão d e s u a f a s e d e S e g u n d o R e i n a d o , e x e r c i d a p o r D. P e d r o I I .
49 P E R Í O D O O U P E R Í O D O M U N I C I P A L O U M U N I C I P A L I S T A p r i m e i r o s serviços d e água e n c a n a d a d a P r e f e i t u r a ,
— d e 1891 em diante. e m 1915, sendo prefeito o eng9 B e n j a m i n d o M o n t e ; inaugurados,
e m 1 9 2 2 , o s serviços d e iluminação pública e d o m i c i l i a r
C o m o v i m o s , l u t a v a - s e p e l a emancipação político-administrativa p e l a M u n i c i p a l i d a d e , n a gestão política d o C e l . Sebastião d a
d a F r e g u e s i a , e e s t a v e i o através d o D e c r e t o n 9 2 8 0 , F o n s e c a T e i x e i r a . A n t e r i o r m e n t e , e s s e s serviços e r a m
de 6 d e julho d e 1891, assinado pelo primeiro governador f o r n e c i d o s p e l a E m p r e s a d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis,
constitucional d o Estado d o R i o de Janeiro, d e p r o p r i e d a d e d e José A u g u s t o V i e i r a ; e s t a b e l e c i d o
Dr. F r a n c i s c o P o r t e l a , o E m a n c i p a d o r d e Teresópolis, q u e , o tráfego d i r e t o p o r e s t r a d a d e f e r r o Teresópolis-Rio d e J a n e i r o
d a n d o à F r e g u e s i a s u a h e g e m o n i a , c r i a v a o Município d e (Estação d e Mauá), e m 1 1 d e n o v e m b r o d e 1 9 2 3 ;
Teresópolis, d e s m e m b r a n d o - o d e Magé, r e a l i z a n d o i n a u g u r a d a a e s t r a d a d e r o d a g e m Itaipava-Teresópolis,
a s s i m u m a d a s g r a n d e s aspirações d o s t e r e s o p o l i t a n o s . e m s e u traçado d e f i n i t i v o , e m 1 7 d e s e t e m b r o d e 1 9 3 9 ;
a criação, e m 3 0 d e n o v e m b r o d e 1 9 3 0 , d o " P a r q u e '
É n e s s e período, o M u n i c i p a l i s t a , e e m p l e n o r e g i m e r e p u b l i c a n o , N a c i o n a l d a S e r r a d o s Órgãos" — o r g u l h o d o s p a r q u e s n a c i o n a i s ;
q u e Teresópolis alcançou d e f a t o f o r o s d e c i d a d e a divisão a d m i n i s t r a t i v a d o Município, e m 1 9 4 3 , f o r m a d o
c i v i l i z a d a : já n e s s e m e s m o a n o d e 1 8 9 1 , e r a i n s t a l a d a a p o r três d i s t r i t o s : Teresópolis ( s e d e ) , 19 d i s t r i t o ; P a q u e q u e r
p r i m e i r a l i n h a telegráfica, t r a z i d a p e l o e n g 9 E d u a r d o M e i r e l e s p e q u e n o ( S a n t a R i t a ) , 29 d i s t r i t o ; e Nhunguaçu
S o b r i n h o ; e m 1 8 9 2 , f o i constituída a Câmara M u n i c i p a l ( e x - V e n d a N o v a ) , 39 d i s t r i t o ; e n t r a e m f u n c i o n a m e n t o a
d e Teresópolis, e l e i t o , c o m o p r i m e i r o P r e s i d e n t e , o C e l . p r i m e i r a estação d e rádio (Rádio Teresópolis) e m 1 9 d e
H e n r i q u e F e r n a n d o C l a u s s e n ( a Câmara f o i responsável j u n h o d e 1 9 4 7 e h o j e l i g a d a a o S i s t e m a G l o b o d e Rádio;
até 1 9 1 3 p e l o P o d e r E x e c u t i v o ) ; e s t a b e l e c i d a a p r i m e i r a l i n h a i n a u g u r a d a a ligação d i r e t a p o r e s t r a d a d e r o d a g e m
telefónica, e m 1 8 9 8 , q u a n d o d a v i s i t a a e s t a c i d a d e d o R i o d e Janeiro-Teresópolis, a 19 d e a g o s t o d e 1 9 5 9 , d e s t a c a n d o - s e
P r e s i d e n t e d a República, D r . P r u d e n t e d e M o r a i s , c o m o u m d o s m a i o r e s a c o n t e c i m e n t o s d e s s e período;
q u e s e h o s p e d o u n a F a z e n d a d a E r m i t a g e , então e n t r e g u e a o tráfego, n o d i a 3 d e j a n e i r o d e 1 9 7 4 , p o r e s t r a d a
residência d a família V i e i r a ; e m 1 9 0 1 , n o v a importância de rodagem, a R i o - B a h i a ; pavimentada, finalmente, a
f o i d a d a a o Município, c o m o a u m e n t o considerável d e s e u e s t r a d a d e r o d a g e m Teresópolis-Friburgo, e m 1 9 7 7 .
território. P e l o D e c r e t o n 9 5 1 7 , d e 1 7 d e d e z e m b r o d a q u e l e
a n o , f i c o u p e r t e n c e n d o a Teresópolis o d i s t r i t o d e S e b a s t i a n a , M u i t o s p r o g r e s s o s f o r a m alcançados também e m o u t r o s s e t o r e s :
d e s a n e x a d o o s e u território d o d e N o v a F r i b u r g o ; n a e c o n o m i a ; n a captação e distribuição d e água;
s u r g e , e m 1 9 0 2 , o p r i m e i r o j o r n a l semanário, O T h e r e z o p o i i t a n o . n o f o r n e c i m e n t o d e e n e r g i a elétrica; n a s comunicações,
dirigido pelo Dr. Eduardo Meireles; pronta a estrada d e p r i n c i p a l m e n t e n a t e l e f o n i a ; n o s t r a n s p o r t e s ; n a educação e
f e r r o Piedade-Teresópolis, t r a z i d a e construída p e l o benemérito e n s i n o (aí está a Fundação E d u c a c i o n a l S e r r a d o s
José A u g u s t o V i e i r a , e m 1 9 d e s e t e m b r o d e 1 9 0 8 ; órgãos — F E S O — c o m s u a s d i v e r s a s f a c u l d a d e s e m
inaugurado, e m 1911, o primeiro cinema d a cidade, o f u n c i o n a m e n t o ) ; n a indústria ( c o m o a t e s t a o n o s s o p e q u e n o ,
" C i n e - T u p i " , p o r A d o l f o S i l v a ; e m 1 9 1 3 , o C e l . Sebastião mas esmerado parque industrial); o desenvolvimento d e
da Fonseca Teixeira foi o primeiro a exercer o Poder n o s s o t u r i s m o e a prestação d e serviços
E x e c u t i v o c o m o título d e P r e f e i t o M u n i c i p a l ; i n s t a l a d o s o s diversos e d e boa qualidade.
16
Sinopse
18
...e assim
começa
I M A G E N S D E TERESÓPOLIS
P r i m i t i v o s h a b i t a n t e s — o s índios
20
. c o n t a a l e n d a q u e n a n o s s a Pré-HIstôria, há c e n t e n a s N a planície, o s caacupês p r e v e n d o a l g u m a c o i s a ,
d e a n o s , o n d e estão a s S e r r a s d o Carimã, d o s R o n c a d o r e s , a c e n d e r a m s u a s f o g u e i r a s , dançaram e c a n t a r a m a o s o m d o s
d o s órgãos, d a C a n a s t r a , d a M a n t i q u e i r a e o u t r a s , q u e guararás, d o s catapuçus e d o s boréis, c o m o s e
se e r g u e m n o lugar conhecido c o m o Baixada Fluminense, e fossem vencedores.
t o d a a z o n a d a s e r r a o n d e está l o c a l i z a d a TERESÓPOLIS,
v i v i a m d u a s p o d e r o s a s t r i b o s : a d o s terríveis Caacupês O Céu até então c r i v a d o d e e s t r e l a s t o r n o u - s e s o m b r i o .
( l u n a r e s ) , q u e o c u p a v a m a planície, e a d o s C u r u p i r a s Nuvens encaracolavam-se como serpentes aladas
(solares), que viviam n a montanha. parecendo despenhar-se sobre o lugar visado para u m grande
acontecimento n o mundo dos mortais. N o alto d a serra,
Q u a n d o a elevação h o j e c h a m a d a d e D e d o d e D e u s t i n h a o s g u r u p i r a s . t e n d o à f r e n t e o s e u c h e f e , l a d e a d o d e Abaiú
o n o m e d e Acá-Bangu, o s i n v e j o s o s e m a u s caacupês e d o s a c e r d o t e A s s o c e b u . f o r m a r a m - s e e m três círculos
viviam ansiosos para aniquilar o s seus vizinhos e apoderar-se concêntricos. O m e s m o r e p e t i u - s e n o Céu. A s n u v e n s
d a j o v e m s a c e r d o t i s a Abaiú, f i l h a d e Guarantã, comprimiram-se umas contra a s outras, deixando n o centro
chefe d a tribo d o s gurupiras. u m r o m b o c i r c u l a r c o m 3 arco-íris l i g a d o s n a s p o n t a s à g u i s a
d e g r i n a l d a . P o r b a i x o r u t i l a v a a constelação C r u z e i r o d o S u l .
Abaiú v i v i a e m t a b u . O f e i t i c e i r o caacupê, Bagé-Banguá,
f a m o s o e v o c a d o r d o s m a u s espíritos Nhanhã e Anhangá, E i s q u e d a t e r r a e r g u e m - s e línguas d e f o g o c o m o s e
d e há m u i t o s a b e d o r d o s privilégios d e Abaiú, v i v i a a i n s i n u a r fossem fogueiras. Bolas d e fogo, e m amarelo, azul e vermelho,
ao chefe d a sua tribo, Carina, para que este fizesse o s a l t i t a v a m p o r t o d a p a r t e . O s caacupês p r e s e n c i a n d o
c a s a m e n t o d e s e u f i l h o A p i a n i r a c o m a f a m o s a Abaiú p a r a o " m i l a g r e " t o r n a r a m - s e a i n d a m a i s f e r o z e s , lançando s u a s
q u e d e s s a união n a s c e s s e o f u t u r o c h e f e d a t r i b o d o s caacupês. f l e c h a s e n v e n e n d a s e m direção à s e r r a .
M a s n o a l t o d a s e r r a , Abaiú e r a v i g i a d a p o r s e u a m i g o
inseparável, o s a c e r d o t e d a t r i b o , A s s o c e b u , m e s t r e e s e n h o r N o Céu, já d e s p i d o d a s n u v e n s , s e f e z u m a c h u v a d e e s t r e l a s
d e g r a n d e s p o d e r e s o c u l t o s d e Pajé. A t r i b o g u r u p i r a s e m t o d o s o s s e n t i d o s . E r a o prenúncio d a v i n d a d o
c o n s e r v a v a a v e l h a tradição d e u m e n v i a d o d o Céu, o g r a n d e C a v a l e i r o d a s I d a d e s , o e n v i a d o d o s Céus, o F i l h o d e
Cabaru-Tupã, q u e d e v i a s e c a s a r c o m Abaiú e d e c u j a Tupã, tão e s p e r a d o p e l o s g u r u p i r a s .
união n a s c e r i a o f u t u r o c h e f e d a t r i b o q u e c o n d u z i r i a s e u p o v o Iga-bebê! Iguaabebê! C a b a r u - P a r a m a r a n g a ! E x c l a m a r a m
à região d a f a r t u r a , d a p a z e d a f e l i c i d a d e . a l e g r e s o s g u r u p i r a s . C o m o s e caíssem d o Céu, d i a n t e
d o t a b u a p a r e c e r a m 3 círculos e o C a v a l e i r o C e l e s t e , m o n t a d o
A o c o m p l e t a r s e u s 1 6 a n o s , Abaiú r e c e b e u o a v i s o
do Anjo Odeva d e q u e s e u b e m - a m a d o estava prestes a n o s e u c a v a l o b r a n c o . E s t e s a l t o u e d i r i g i u - s e a Apaiú.
c h e g a r e q u e , após d e r r o t a r o s i n i m i g o s , s e r i a m r e a l i z a d a s A j o e l h o u - s e e b e i j o u - l h e a s mãos. E r g u e n d o - s e abençoou
as bodas, d a qual nasceria aquele q u e conduziria a tribo enquanto o sacerdote Assocebu ajoelhou e
o seu povo à terra prometida. beijou 3 vezes a terra.
22
"Chefe da tribo dos gurupiras — bradou o Cavaleiro o futuro chefe d a tribo dos gurupiras. A o completar
C e l e s t e — a q u e m c o u b e a graça d e s e r p a i d a d i v i n a Abaiú, s u a m a i o r i d a d e , 2 1 a n o s , Morã-Morantim c o m u m c o r t e j o d e
f i l h a também d e M o r i r a , h o j e n o r e i n o C e l e s t e , centenas d e pessoas dirigiu-se à Terra Prometida,
t u és o t r o n c o d e o n d e v a i s u r g i r a n o v a raça, d a q u a l m e u c h e g a n d o a o l u g a r a p o n t a d o p e l a tradição, l o c a l q u e não é o u t r o
f i l h o Morã-Morantim será s e u g u i a e s p i r i t u a l . S o u f i l h o senão o q u e a i n d a h o j e t r a z o n o m e m i s t e r i o s o
d e Tupã, d o q u a l o r i g i n a m - s e t o d o s o s s e r e s d a T e r r a e p a r a d e Acá-Bangu.
o q u a l t o d o s e l e s hão d e v o l t a r u m d i a p u r i f i c a d o s
d e s u a p r i m i t i v a mácula." Conta a lenda que eles foram p o r caminhos
subterrâneos e q u e o C a v a l e i r o C e l e s t e , c o m o c h e g a r a ,
E lançou u m g r i t o d e g u e r r a q u e f o i e c o a n d o p e l a s p a r t i r a , s e g u i n d o a o r d e m e m a n a d a d o s Céus.
quebradas d a serra, pelas florestas a dentro. Aos saltos, a tribo
i n i m i g a s u b i u a S e r r a , e n q u a n t o u m ruído e s t r a n h o E s t a é a l e n d a d e Teresópolis, c o l h i d a n o l o c a l ,
p a r t i u d o s e i o d a t e r r a , a b a l a n d o a própria m o n t a n h a . P e d r a s
r o l a r a m s o b r e o s i n i m i g o s d a L e i . F o i u m a devastação e q u e e n v o l v e a s d u a s s e r r a s — I t a t i a i a e d o s órgãos.
horrível e m u i t o m a i s q u a n d o o C a v a l e i r o C e l e s t e , à f r e n t e N O T A S : 1 . H o m e n a g e a n d o a T r i b o d o s G u r u p i r a s , há a n o s
d o s e u exército, d e s p e n h o u - s e m o n t a n h a b a i x o c o m o q u e Teresópolis t e m u m l o g r a d o u r o c o m e s s a denominação:
s e t i v e s s e a s a s n o s pés.
Alameda d o s Gurupiras, n o bairro d a Granja Guarani.
N a planície t e v e l u g a r a b a t a l h a f e r o z q u e p o r i a 2 . Também n e s s e b a i r r o há u m m i r a n t e , m a n d a d o
f i m à t r i b o d o s caacupês. S e g u i n d o o s e u c h e f e t e m p o r a l e
espiritual o povo privilegiado d a tribo gurupiras c o n s t r u i r p o r A r n a l d o G u i n i e , e m belíssima a r q u i t e t u r a , r e v e s t i d o
subiu a Serra, sendo recebidos pelo chefe d a tribo, s u a d e a z u l e j o s p i n t a d o s e m L i s b o a p o r J o r g e Colaço,
f i l h a Abaiú e o s a c e r d o t e A s s o c e b u , além d e e m traços f o r t e s d e a z u l s o b r e b r a n c o , a 1 0 d e n o v e m b r o
12 g u e r r e i r o s e s c o l h i d o s . d e 1 9 2 9 , q u e , s e g u n d o a j o r n a l i s t a Vânia B a r r o s ,
t r a d u z e m , e m s e u s magníficos d e s e n h o s , q u a t r o l e n d a s
O c a s a m e n t o teve lugar. A festa durou sete dias. indígenas: C o m o a n o i t e a p a r e c e u ; O Diiúvio; O Anhangá
N o v e m e s e s d e p o i s v i n h a à l u z d o d i a Morã-Morantim, e o caçador e , A IMoça q u e s a i u p a r a p r o c u r a r m a r i d o .
Os negros
Muitos anos depois, chegavam os negros, escravos antes da nossa colonização propriamente dita. já servia
foragidos da lavoura canavieira da Baixada Mageense, o território de refúgio a negros foragidos, portanto
que protegidos pelo " D e d o de Deus", aqui viveram, sob forte tradição oral a respeito.
fixando-se com sua prole, abrindo trilhas, rasgando florestas,
formando clareiras para o cultivo da terra, como técnicos A ilustração, em quadro conjetural, a bico-de-pena,
que eram, pois vieram da escola prática do cativeiro, formando procura representar como se formava o " Q u i l o m b o da Serra'
o " Q u i l o m b o da S e r r a " e constituindo-se em nossos Os negros moravam em cabanas de pau-a-pique, cobertas
primitivos povoadores. de palha, invariavelmente sem janelas, e comiam feijão,
farinha, angu, banana, batata, mandioca, abóbora
Assim afirmam antiquíssimos moradores, como os avós e carne proveniente da abundância de caça da região.
do historiador Noé da Silva Rocha e o velho Galdino, nosso
amigo e depoente, escravo alforriado pela Lei Áurea, Nota: A ocupação da Baixada decorre do " c i c l o da
de 13 de maio de 1888, que aqui faleceu na década de 60, cana-de-açúcar", no decorrer do século dezesseis (XVI)
lucidamente, com mais de um século de vida, que avançando para o dezessete (XVII).
24
" Q u i l o m b o da S e r r a " . Q u a d r o c o n j e t u r a l ,
a b i c o - d e - p e n a , de H. A m a d o .
A subida da serra por caravanas
o devassamento do nosso território começou motivado Nessa incessante busca de caminhos para o transporte
pela necessidade de se encontrar um caminho que ligasse de mercadorias, inclusive de início para fugir à
o Rio de Janeiro às Minas Gerais e que fosse mais Fiscalização, surgiu o "Atalho do Caminho N o v o " , através
curto dos que até então eram conhecidos, em decorrência do de Piedade (porto situado na Baía de Guanabara)
" c i c l o do c a f é " e o da "mineração de o u r o " , e Magé, que galgando a Serra dos Órgãos, por Sapucaia,
no início do século XVIII. via Canoas, atingia o sertão, caminho este abandonado
pela subida por Bananal, Barreira, Garrafão e Soberbo, exatamente
o nosso denominado "Caminho dos Escravos".
26
Q U A D R O C O N J E T U R A L , a b i c o - d e - p e n a , de
H. A m a d o , m o s t r a uma das tropas de m u a -
res c a r g u e i r o s e c a v a l g a d u r a s que l a r g a m e n -
te utilizavam a s u b i d a da serra nos séculos
XVIII e XIX, e mesmo no alvorecer do sé-
culo XX.
Hospedaria
28
A e s q u e r d a , no alto. Ilustração inédita fi-
xando a H o s p e d a r i a " o r i g i n a l , bem c o m o o
" c a m i n h o de penetração ' em sua frente.
Em fins do século dezoito (XVIII) e no início do século O devassamento por trás d a Serra dos ó r g ã o s está
dezenove (XIX), Teresópolis já se achava incluída intimamente ligado ao trabalho de abertura de
no "roteiro para as Minas Gerais". Nessa época, 1818, George um c a m i n h o que ligasse o Rio de Janeiro às Minas Gerais,
March arrendou a fazenda existente denominada e fosse mais curto do que os conhecidos até meados
dos " Ó r g ã o s " e aí desenvolveu a agricultura e a pecuária. do século dezoito (XVIII).
depois o turismo e o veraneio, quando melhorou A sede da "Fazenda dos ó r g ã o s " , depois "Fazenda M a r c h " ,
consideravelmente, com pedras arredondadas em pé-de-moleque, desempenharia o papel de geradora do primeiro povoado
certos trechos de maior declive da serra que ofereciam de maior importância ao longo desse caminho
perigo às tropas de muares, cavaleiros e liteiras. — a futura cidade de TERESÓPOLIS !
30
Sede da''Posse'' — T t e . Joaquim Paulo de Oliveira
Outros vieram, como o Tte. Joaquim Paulo de Oliveira, A fotografia mostra o local que foi a sede da "Fazenda
filho de José J o a q j i m da Siiva Xavier — o TIRADENTES —, da Posse", do Tte. Joaquim Paulo de Oliveira,
que desenvolveu a localidade do Vale António José, hoje de propriedade da família JOSETTI.
nas proximidades da Cascata do Imbuí, abrangendo os atuais
bairros de Quebra-Frascos, Cascata do Imbuí e Posse.
32
Capela de Santo Antônio do Paquequer
ou de Teresópolis—Alto
Com o falecimento de Gorge March, no dia 25 de março Na inédita Ilustração, a Capela de Santo Antônio
de 1845, seus filhos, Jorge Britain March e do Paquequer ou de Teresópolis localizada na Rua Bragantina,
Guilherme Taylor March, partilham a propriedade, na qualidade atual Praça Nilo Peçanha, no Alto, que na ocasião
de herdeiros, depois retalhada em fazendas menores, serviu de matriz à Freguesia de Teresópolis, em 1855.
sítios e lotes, povoando a região, que de Vila passaria a A Matriz já estava em ruínas, em 1880, quando se iniciou
Freguesia, no dia 25 de outubro de 1855, a construção d a atual Igreja de Santo Antônio,
continuando a pertencer a Magé. na Av. Oliveira Botelho, Alto, doada por Henrique Willmott,
em nome de sua esposa, Odonie Sloper.
34
Capela de Santo A n t ô n i o , que serviu de
Matriz à Freguesia de Teresópolis em 1855,
e em ruínas antes de 1880.
A primitiva Capela de Santa Teresa, inicialmente
denominada de Santa Claudina
Entrementes, iniclava-se a construção da Capela da Nos anos 30. embora precariamente, começou a nova
Várzea, em 1855. na Praça Provincial, depois Igreja de Santa Teresa a ser utilizada, e em 1939,
Santa Teresa, atual Praça Baltasar da Silveira, sob o orago falece o Cónego Bento Maussen. sendo substituído, por f o r ç a
de Santa Claudina, depois Santa Teresa de Avila, das circunstâncias, pelo Cónego José Tomás de
padroeira da Paróquia e da cidade de Teresópolis. Aquino Menezes, que continuou as obras, inaugurando a Matriz,
parcialmente, no ano de 1940.
Em 1927 f{j)i demolida, por se achar em péssimo
estado de conservação e não mais comportar o grande Notas: 1 . A fotografia, inédita, mostra os primeiros
número de fiéis, iniciando-se a construção da atual Matriz de trabalhos de paisagismo efetuados pela Prefeitura,
Santa Teresa, sob a direção do Cónego Bento Maussen, então criada. 2 . A primeira missa do bairro Provincial
enquanto a missa e outros ofícios religiosos eram (Várzea) foi rezada na casa da família PERRY, em 1868,
celebrados em residências particulares. em altar portátil, vindo em lombo de burro
pelo " C a m i n h o da S e r r a " .
36
I
Centro da Várzea em 1890
A fotografia, raríssima e em perfeito estado de perto do armazém do " F e l i n o " , depois " D e d o de D e u s "
conservação, apresenta a Praça Santa Teresa (Praça Baltasar (no canto inferior esquerdo) e o desenvolvimento
da Silveira), a Rua Provincial (Av. Delfim Moreira), a d a cidade que surgiria.
Rua Solimões (Rua Francisco Sá), a Igreja Santa Teresa
(antiga Capela da Santa Claudina), vendo-se A fotografia detalha perfeitamente a antiga Capela
o famoso cedro — motivo de cartões-postais à época — da Várzea. Época: 1890.
38
A primeira linha telegráfica-1891
A primeira linha telegráfica foi trazida pelo engenheiro A sensacional fotografia fixa o trabalho d a " e q u i p e dos
Dr. Eduardo Meireles Sobrinho e cobria o percurso telégrafos" (como na época era chamada) na instalação
Magé-Teresópolis. da linha, tendo ao lado do teodolito
o Dr. Eduardo Meireles Sobrinho.
Dr. Eduardo era funcionário dos Correios e Telégrafos
e foi também o fundador do primeiro jornal de Teresópolis, Época da foto: 1891.
O Therezópolis, no ano de 1902. Casado com D. Tatana
— Margarida Lorent Lescouzeres — veio a falecer em 1909.
40 I
Bebiano José da Silva-1892
A volta de uma caçada com um porco-do-mato abatido Hotel Angelo, Patronato de Menores e por fim o DNER)
e os cachorros exaustos, descansam. e o Hotel dos õ r g á o s , sendo sucessor — nesse hotel que ficava
na Rua Bragantina, depois Av. Paquequer, atual Av.
A ilustração, no fim do século passado, de 1892,
Oliveira Botelho — de Antônio Justiniano Rodrigues, e este
fixa esse flagrante, no qual aparecem, do lado direito, BEBIANO
sucedido por Higino Tomás d a Silveira, tomando
(com o porco-do-mato em frente), seus familiares e amigos.
o estabelecimento a denominação de Hotel Higino, que
Bebiano José da Silva, em sua única foto conhecida, predominou até os dias atuais, embora o prédio
foi grande hoteleiro, tendo dirigido o Hotel Bebiano (onde primitivo tenha sido demolido e substituído por outro de linhas
fora a sede da Fazenda March, depois Hotel Bessa, arquitetônicas modernas e funcionais.
42
Liteira e cavaleiros chegando da Baixada
Magnífica foto que fixa a chegada ao Alto de Teresópolis localizado que estava na Av. Paquequer, atual Oliveira
da liteira e de cavaleiros para o Hotel Higino Botelho. Foto de 1893.
44
Antigo Hotel Higino
De propriedade de Higino Tomás da Silveira, hoteleiro localizava-se na Av. Pequequer, atual Oliveira Botelho, sendo,
e grande batalhador pelo progresso local, falecido posteriormente, substituído pelo Higino Pálace Hotel.
aos 49 anos de idade, o Hotel Higino, um dos melhores da
cidade à época e que pertencera a diversos donos, A belíssima foto está datada do ano de 1895.
46
Companhia da Estrada de Ferro Teresópolis
Com grande experiência em construções de estradas de Augusto Vieira, e na plataforma, autoridades e convidados
ferro, foi JOSÉ AUGUSTO VIEIRA convidado pelos então diretores que assistiram à partida da primeira composição para
d a Companhia Estrada de Ferro Teresópoiis, a construir a Raiz da Serra (Guapimirim).
a estrada da ferro, cuja concessão em breve caducaria.
A viagem prosseguia daí, c o m o de costume, em liteiras,
Aceito o convite, a primeira estaca de locação da tropas de cargas, e t c , até 19 de setembro de 1908.
linha férrea foi fincada a 19 de setembro de 1895, e já em quando foi completado o trecho d a serra.
19 de novembro do ano seguinte, isto é, em 1896, O trecho marítimo do percurso (Rio-Piedade) foi
o primeiro trecho de aproximadamente 22 km, entre Piedade, melhorado com a entrada em operação do vapor " T e r e s ó p o l i s " ,
f^agé e Raiz da Serra, foi inaugurado. em 1904.
48 I
Estação da Estrada de Ferro do Alto
Dos primitivos meios de viagem para se chegar a D'es8e ponto em deante a viagem, não menos attrahente,
Teresópolis, através de barcas a vela, cavalgaduras, carruagens, faz-se pela Estrada de Ferro Therezópolis, em dous
liteiras, e t c , chegamos ao ano de 1908, quando, trechos: de Piedade á Raiz d a Serra, passando por Magé e
no dia 19 de setembro, foi inaugurado o trecho d a estrada Santo Aleixo, em uma extensão de c e r c a de 22 kilometros, c o m
de ferro Piedade-Alto de Teresópolis, abrindo novos a bitola de 1 metro, de Raiz d a Serra ao Planalto,
horizontes à antiga Vila de Santa Teresa, denominada c e r c a de 12 kilometros, em cremalheira, em assombrosas
Teresópoiis, em honra à Imperatriz Teresa Cristina, obras de arte, galgando a serra e atravessando
cognominada a " M ã e dos Brasileiros", que desta região profundos valles.
serrana fazia a sua predileta.
Os trabalhos d'essa Estrada, que são comparáveis aos das
A fotografia mostra a chegada de uma composição de trem Estradas de S. Paulo e Santos, do Paraná e outras,
à estação (demolida nos anos 60) e o estado d a foram feitos pelo infatigável empreiteiro Sr. José Augusto Vieira,
praça em frente, praça esta então denominada de Maurício de hoje presidente da Estrada, que durante treze annos,
Abreu, atual Higino d a Silveira. com uma pertinácia e boa vontade pouco communs, conseguiu
realisar o grande emprehendimento de progresso
para a futurosa Therezópolis.
DO RIO A TERESÔPOLISi
A 19 de Setembro de 1895, com effeito, começou o operoso
" D a s docas do mercado velho, provisoriamente, parte empreiteiro as obras no porto d a Piedade, superando
a barca de Therezópolis, atravessando a Guanabara com hercúlea temeridade, coroada do mais feliz
e attingindo o porto da Piedade por um canal de mais de mil êxito, os trabalhos do leito d a Estrada, por uma zona de
metros de extensão, vinte e cinco de largo e cerca de terrenos alagadiços, como são os d a baixada
quatro metros de profundidade ahi, atracando em uma fluminense de Magé, os aterros immensos nas alcantiladas
ponte na extremidade de um grande aterro construída serras, os viaductos e, mais que tudo, a impassibilidade _
pela empresa ferro-viaria. dos homens, que só prognosticavam insucessos.
50
#1
A 19 de Setembro de 1908, finalmente, silvava a primeira Pouco adeante é a estação terminal, muito bem construída
locomotiva na serra de Therezópolis, atravessando o caudaloso com as accommodações necessárias para o serviço
rio Garrafão, por sobre um viaducto de aço com dous vãos da cidade serrana, cujo movimento commercial e industrial e c a d a
de 20 metros e outros dous com 10 metros, em dia mais crescente e progressista, pela sua rápida
uma altura de cerca de 30 metros. communicação com a capital d a Republica e relações
com as visinhas cidades fluminenses."
A ponte sobre o Paquequer consta de uma serie de 6 vãos
de 10 metros c a d a um, em curva de 200 metros de raio,
sobre pilares de cantaria, de nove metros de altura. 1. T r a n s c r i t o da revista l l h i s t r a ç ã o Brasileira, de 1? da j a n e i r o de 1 9 1 1 .
Charretão—o p r i m e i r o veículo d e t r a n s p o r t e c o l e t i v o
52
A d o l f o Ladislau Pereira
»
54
Convescote
Rica e m dados antropológicos e s o c i a i s q u erevelam O local, a Cascata d o Imbui, preferido para esse tipo d e lazer,
costumes e vestimentas d e u m a época já d i s t a n t e , por volta d o ano d e 1910.
a notável f o t o g r a f i a representa u m convescote feito p o r
u m a d a s famílias d e então.
56
Praça Maurício d e A b r e u
58
C a s a d o Fe ino
60
P r i m e i r a u s i n a hidrelétrica d e Teresópolis
62
Carnaval d e 1915
64
A G u a r d a N a c i o n a l d e Teresópolis
66
P r e f e i t o Sebastião T e i x e i r a
68
Avenida Paquequer
70
A Prefeitura Municipal e m 1917
72
C e n t r o d a Várzea e m 1 9 1 8
A ilustração f i x a d i v e r s o s aspectos d a cidade Provincial (atual Avenida Delfim Moreira); a "Casa d o Felino"
no decorrer d o ano d e 1918: o bebedouro d e animais, onde (por trás d o t r a n s f o r m a d o r ) , armazém d e s e c o s
se sentam dois meninos; o cedro, grande árvore e molhados, e q u epouco tempo depois seria adquirida
q u e f i g u r a v a e m cartões-postais e e m q u a d r o s pictóricos e q u e p e l o s irmãos R e g a d a s , t o r n a n d o a " C a s a Dedo
c a u s o u g r a n d e c e l e u m a e n t r e a população d e D e u s " ; e , p o r f i m , a P r e f e i t u r a , à época,
quando derrubado; o transformador que ficava n a esquina d a já d i s p u n h a d e u m c o m p r e s s o r a l e n h a ( c o m chaminé)
r u a Solimões ( a t u a l F r a n c i s c o Sá) c o m a Rua para tratamento d o s logradouros.
74
Mulher d e Pedra''
76
Granado (I)
78
Granado \
80
G r a n a d o (III
82
Granado (IV)
84
Granado (V)
86
Granado (VI
88
Granado (VII)
90
G r a n a d o (VIII
A extremidade s u l d a ilha dava para a atual de D. Teresa Cristina passou para o "Palacete Granado", q u e
R u a F r a n c i s c o Sá, então, Solimões, o n d e s e l o c a l i z a v a d e p o i s , e m 1 9 4 0 , f o i Colégio T e r e s a C r i s t i n a ,
a ponte sobre o Rio Paquequer. a g o r a e x t i n t o , e , f i n a l m e n t e , p a r a o Paço M u n i c i p a l ,
a t u a l Palácio T e r e s a C r i s t i n a .
A direita d a fotografia, d o ano d e 1925, dando frente
p a r a o r e f e r i d o l o g r a d o u r o , o "Pavilhão d e Caça", q u e s e r v i u , Vê-se a i n d a n a f o t o g r a f i a , n a e x t r e m i d a d e d a i l h a , a estátua
por longo tempo, d e abrigo a o busto d a veneranda d e p o r c e l a — Saúde — q u e p o r m u i t o t e m p o f i c o u
soberana, ex-Imperatriz d o Brasil, D. Teresa Cristina, à v i s t a d a população.
que deu o n o m e à cidade.
N o t a : O "Pavilhão" f o i d e m o l i d o e m 1 9 6 2 , d e p o i s d e t e r s i d o
C o m a desativação d o "Pavilhão d e Caça", o b u s t o " B a r L i d o " , e e m s e u l u g a r e r g u e u - s e o "Edifício G r a n a d o " .
92
Granado
94
n o h a l l d a P r e f e i t u r a d e Teresópolis, a t u a l Palácio T e r e s a C r i s t i n a ; o busto d a veneranda soberana, obra d o mestre escuiptor
d e n t r e a s estátuas, a d e A l e n c a r , Osório, C a x i a s , Barão Rodolpho Bernardelli. P u x a r a m a s fitas q u e a m a r r a v a m
d e Mauá e C a r l o s G o m e s ; e d e n t r e o s m o n u m e n t o s , o d a o velario a senhora Antonio Azeredo e o dr. Francisco
D e s c o b e r t a d o B r a s i l e d e José Bonifácio. Sá. A c e r e m o n i a a s s i s t i r a m a s a u t o r i d a d e s
m u n i c i p a e s , r e p r e s e n t a n t e s d a s o c i e d a d e l o c a l e g r a n d e número
D i z i a a R e v i s t a d a S e m a n a d o d i a 2 6 d e março d o a n o
de veranistas. Tudo s e passou num ambiente d e
de 1927 (transcrito literalmente):
g r a n d e s y m p a t h i a . E o s r . José G r a n a d o , q u e e m tão
N a s u a s i n g e l e z a e discrição, a s s u m i u a feição m a i s e n t e r n e c e d o r a
avançada e d a d e p o d e a i n d a d e s e n v o l v e r tão f e c u n d a
a h o m e n a g e m q u e o S r . José C o x i t o G r a n a d o , e n e r g i a l a b o r i o s a e t e r i n i c i a t i v a s tão altruísticas, v i u - s e , u m a
chefe d a grande C a s a G r a n a d o & Cia., prestou n a s u a vivenda vez mais, rodeado dos amigos que sabem prezar
d e Teresópolis à memória d a I m p e r a t r i z a elevação d o s e u espírito d e l u c t a d o r e o s i m p u l s o s
D. T h e r e z a C h r i s t i n a , d o s e u g e n e r o s o coração.
N a I l h a d a Saúde q u e o S r . José G r a n a d o , c o m u m Ao ser descoberto o busto d a Imperatriz, proferiu o
r a r o s e n t i m e n t o d o p i t t o r e s c o , f e z s u r g i r e n t r e d o i s braços d o sr. s e n a d o r A n t o n i o A z e r e d o a s s e g u i n t e s p a l a v r a s , o u v i d a s c o m
f a m o s o R i o P a q u e q u e r , há u m a g r u t a d e s t i n a d a , d e s d e a s u a attenção p r o f u n d a e a o f i n a l c o r o a d a s
construção, a a b r i g a r a h e r m a d a a m a d a S e n h o r a com a mais calorosa salva d e palmas:
q u e d e u o n o m e àquela c i d a d e s e r r a n a . R e a l i z o u - s e a g o r a
"Meus senhores:
e s s a c e r e m o n i a , há m u i t o p r o j e c t a d a . D e p o i s d u m a
missa cantada n a capella d e Nossa Senhora d e Lourdes, O m e u a m i g o G r a n a d o pediu-me para dizer, e m s e u
e e m q u e f o i c e l e b r a n t e o R e v d o . vigário d e T h e r e s o p o l i s , n o m e , d u a s p a l a v r a s d e a g r a d e c i m e n t o às p e s s o a s q u e
procedeu-se a odescerramento d a cortina que encobria q u e a q u i s e a c h a m p a r a a s s i s t i r a inauguração d o
96
formoso busto d a Imperatriz d o Brasil, neste bello A h o m e n a g e m r e s p e i t o s a e nobilíssima q u e e l e p r e s t a h o j e ,
pavilhão construído e s p e c i a l m e n t e p a r a e s s e f i m . f a z e n d o g r a v a r n o b r o n z e , p e l a s mãos hábeis d o n o s s o
O velho Granado, q u e t e m sabido conquistar, pela s u a g r a n d e e s c u l t o r B e r n a r d e l l i , t r a b a l h o q u e h o n r a o exímio p r o f e s s o r ,
bondade, maneiras affectivas, amizades e sympathias d e quantos a figura veneranda e austera d a querida ex-Imperatriz
o c o n h e c e m , q u i z h o j e , d e s u r p r e z a , s e m q u e ninguém do Brasil, demonstra à evidencia o s seus sentimentos d e
o soubesse, pois eu m e s m o ignorava a openetrar neste recinto, altruísmo e a s u a fé d e b r a s i l e i r o .
d a r u m a p r o v a s o l e m n e d e s u a admiração p e l a e x c e l s a Senhores: — rendendo o s nossos aplausos a o velho Granado
princesa Thereza Christina, que deu o nome a esta cidade p e l a felicíssima idéa d e s t a manifestação, r e n d a m o s à
cheia d e tantos encantos e belleza.
e x c e l s a p r i n c e z a o p r e i t o d e veneração q u e a s u a memória
E s t e a c t o , p o r s i só, b a s t a r i a p a r a r e c o m m e n d a r o s e u n o m e d e s p e r t a n o espírito d e t o d o s o s b r a s i l e i r o s . "
à s y m p h a t i a e consideração d o s b r a s i l e i r o s , s e o u t r o s ,
N o t a s : 1 . D r . F r a n c i s c o Sá f o i M i n i s t r o d a Viação q u e
d e a m o r p e l o B r a s i l e d e c a r i d a d e christã a c o l h e n d o s e m p r e
p r o m o v e u o s m e l h o r a m e n t o s d a E s t r a d a d e F e r r o Teresópolis
a o s n e c e s s i t a d o s q u e r e c o r r e m à s u a g e n e r o s i d a d e , não
e m a n d o u c o l o c a r o b u s t o d e José A u g u s t o V i e i r a
t i v e s s e m p r o c l a m a d o já a s u a benemerência.
n a e n t r a d a d a Estação d a Várzea, n o a t o d e s u a inauguração.
L u s i t a n o d e n a s c i m e n t o e b r a s i l e i r o d e coração, e l l e é m a i s
b r a s i l e i r o a i n d a , s e é possível, d o q u e p o r t u g u e z , p o i s 2 . 0 "Palacete Granado", hoje ocupado pelo S E S C
a q u i v i v e há q u a s i 7 0 a n n o s , a p l i c a n d o s u a i n t e l l i g e n c i a e (Serviço S o c i a l d o Comércio) e o n d e o u t r o r a f o r a o Colégio
actividade n o desenvolvimento d e sua industria e T e r e s a C r i s t i n a , p o r resolução d o C o n s e l h o R e g i o n a l ,
commercio, onde s e encontram trabalhando cetenas d e de 1 4 d e m a i o d e 1982, h o m e n a g e o u o C o m e n d a d o r G r a n a d o
nacionaes, exemplo digno d e s e rimitado p o r quantos dando o seu nome a o Centro d e Atividades d o
habitam o n o s s o paiz. S E S C , e m Teresópolis.
Granado (X
98
C A M P O S n ^ ^ | | t t * | ^ | M j a í M E N T A L D E P L A N T A S
Estrada d e Ferro ( I )
100
Estrada d e Ferro (II)
102
Estrada d e Ferro (III)
I n a u g u r a d a a Estação d o A l t o , e m 1 9 0 8 , a l g u n s a n o s Várzea, n o t a n d o - s e , e n t r e o s p r e s e n t e s , a s s e g u i n t e s
d e p o i s , c h e g a v a m à Várzea o s t r i l h o s d a e s t r a d a d e f e r r o : a u t o r i d a d e s : D r . Clóvis D M I l i e r s d e F a r i a S a l g a d o (proprietário
p r i m e i r a m e n t e , à Estação Provisória d a F a z e n d i n h a d a G r a n j a d a C a m p a n h a ) , a n t e s d o D r . Otávio V a l d e t a r o
( a estação " v e l h a " d a Várzea), i n a u g u r a d a e m 1 9 2 1 ; d e p o i s , e m C o i m b r a ( d e chapéu d e p a l h a e g r a v a t a b o r b o l e t a ) ; a s e g u i r ,
1 9 2 9 , à Estação d a Várzea ( a estação " n o v a " d a Várzea) D . A n t o n i e t a V a l d e t a r o C o i m b r a ( d e chalé); a o l a d o
— Estação d a E s t r a d a d e F e r r o d e Teresópolis — d e D . A n t o n i e t a , o C a p . Júlio G a m e i r o e o D r . Olegário
c u j a construção f o i i n i c i a d a n o a n o d e 1 9 2 5 . B e r n a r d e s ( a m b o s d e braços c r u z a d o s ) . O penúltimo
A f e l i z f o t o g r a f i a f i x a o m o m e n t o d a inauguração à d i r e i t a , também d e braços c r u z a d o s , é N e s t o r A u g u s t o P i n t o ,
d a Estação d a F a z e n d i n h a c o m a c h e g a d a d o p r i m e i r o t r e m à que seria prefeito municipal e m 1929.
104
Estrada d e Ferro ( I V )
106
Estrada d e Ferro ( V
108
A Câmara M u n i c i p a n a década d e 2 0
110
Eleições d e 1 9 2 2
C r i a d a a P r e f e i t u r a M u n i c i p a l d e Teresópolis p e l o D e c r e t o n o p r i m e i r o p l a n o e a p a r t i r d a e s q u e r d a : Ângelo ( A n g e l )
n? 1309, d e 2 d e m a i o d e 1913, a s s i n a d o pelo G o v e r n a d o r L o p e z C u q u e j o , João Luís d e S i q u e i r a Queirós e W a l d e m a r
Oliveira Botelho, o Poder Executivo Municipal foi Borges d e M e d e i r o s ; n a fila d o m e i o e n o m e s m o sentido:
o c u p a d o p o r vários p r e f e i t o s até o a n o d e 1 9 2 2 , q u a n d o , e m
c o n c o r r i d a s eleições p r e s i d i d a s p e l o J u i z M u n i c i p a l , Clóvis d e F a r i a S a l g a d o , José Corrêa d a S i l v a Júnior
D r . U l r i c o F r o e s , e f i s c a l i z a d a s p e l o Capitão T e o d o m i r o L i p p i , e J o a q u i m d a S i l v a C u n h a ; e , n o último p l a n o e n o m e s m o
v e n c e r a m , p a r a P r e f e i t o . Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a , s e n t i d o : José C o e l h o d e C a r v a l h o , Olímpio F r a n c i s c o
e p a r a V e r e a d o r e s o s c a n d i d a t o s ( n a f e l i z e raríssima d a S i l v e i r a , E d g a r d d e S o u z a C l a u s s e n e João d o s
fotografia desse acontecimento datada d e 2 5 d e julho d e 1922). Santos Viana.
112
Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a - 1 9 2 2
114
Antigo Rizzi Hotel
116
P o s s e d e P r e f e i t o n a Câmara-1924
o D r . Otácio V a l d e t a r o C o i m b r a t o m a p o s s e n o c a r g o d e D j a l m a M o n t e i r o ( o q u i n t o , d e b i g o d e ) , D r . Otávio
P r e f e i t o d e Teresópolis, e m sessão s o l e n e r e a l i z a d a p e l a Câmara Valdetaro Coimbra ( n ocentro, d e gravata borboleta); a seguir,
M u n i c i p a l d e V e r e a d o r e s , n o s "Torreões", n o d i a D r . Olegário d a S i l v a B e r n a r d e s ( d e chapéu n a mão),
15 d e j u n h o d e 1924. N i l o T a v a r e s (só a cabeça), funcionários e d e m a i s
autoridades. N o centro, o Padre Raimundo Albino d e
N a f e l i z ilustração, vêem-se, a p a r t i r d a e s q u e r d a p a r a
O l i v e i r a , Pároco d e V e n d a N o v a .
a d i r e i t a : D r . E u c l i d e s d e A q u i n o M a c h a d o ( o s e g u n d o , atrás),
118
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s d e Teresópolis ( I
120
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s d e Teresópolis
122
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s d e Teresópolis ( I I I )
124
Avenida Amazonas em 1925
126
F e l i c i a n o Sodré e m is(l)
Época d a f o t o : 1 9 2 5 .
128
F e l i c i a n o Sodré e m is ( I I )
130
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I I I
132
Legislatura d e 1 9 2 5 / 2 6
134
V i s i t a a Câmara p e l o P r e f e i t o - 1 9 2 5
136
P r e s i d e n t e A r t u r B e r n a r d e s e m Teresópo is
138
o fascinante M i r a n t e d o S o b e r b o
A primeira obra visando a o turismo propriamente dito, Nada melhor d o que reproduzir o s dizeres d a placa d e
foi e x e c u t a d a n o " S o b e r b o " , antigo " A l t o d a B o a V i s t a " , n a inauguração q u e t r a d u z e m a importância d a o b r a :
gestão d o P r e f e i t o D r . Otávio V a l d e t a r o C o i m b r a ,
" M I R A N T E D OS O B E R B O . Para que todos admirassem,
o então c o n h e c i d o " M i r a n t e d o ^ o ^ g r l ^ j o " , p o n t o obrigatório
r e c o n h e c i d o s à D i v i n d a d e , a b e l e z a incomparável d a t e r r a
d e q u e m v i s i t a s s e Teresópolis e q u e f o i d e m o l i d o ,
f l u m i n e n s e , H . W . S l o p e r f e z a doação à P r e f e i t u r a d e Teresópolis
e m 1 9 4 8 , após a n o s d e serviço à população, p a r a d a r p a s s a g e m
d e s t e pavilhão e d a e s t r a d a d e a c e s s o e o P r e f e i t o
_ | ^ c h a m a d a "Estrada Direta", o u seja, a rodovia que ligaria
m a n d o u colocar esta placa comemorativa. 1-1-1927."
Teresópolis a o R i o d e J a n e i r o , s e n d o p r e f e i t o , n e s s a ocasião,
José d e C a r v a l h o J a n n o t t i . H. W .Sloper (Henrique Willmott Sloper).
140
Euclides M a c h a d o ( I )
142
Euc ides M a c h a d o ( I I )
Visita 'estiva d o Prefeito Dr. Euclides d e A q u i n o Machado, a menina Aclimea d e Oliveira Nascimento ( d e envelope
e m 1927, a o G r u p o Escolar Higino d a Silveira, n a mão); d o l a d o e s q u e r d o d a e s p o s a d o P r e f e i t o , a
localizado n a Av. Delfim Moreira. Diretora d o Grupo, Prof? Alice Saldanha ( d evestido claro
c o m r a m o d e f l o r e s n a mão); atrás d a e s p o s a d o
O P r e f e i t o está n o c e n t r o d a ilustração ( d e t e r n o b r a n c o P r e f e i t o , Helvécio S e r p a , a l t o c o m e r c i a n t e ; e p o u c o atrás
e gravata borboleta); a o seu lado esquerdo (de bolsa), d e Helvécio S e r p a , o a n t i g o a d v o g a d o D r . A l f r e d o
s u a e s p o s a ; atrás d o P r e f e i t o , N i l o T a v a r e s ; à f r e n t e d o P r e f e i t o , T i m b i r a d e C a r v a l h o ( d e óculos e s c u r o s ) .
144
A primeira r e ojoaria
146
H i g i n o Pálace H o t e l
148
Líderes políticos d a década d e 3 0
150
Paulo Francisco Torres ( I
Sucedendo a o Prefeito Waldemar d e Assis Ribeiro, Na foto, o Prefeito eleito n o d i a d a posse. Major Paulo Torres
foi eleito o M a j o r P a u l o Francisco T o r r e s , que tomou posse ( s e g u r a n d o a c a d e i r a ) e a o s e u l a d o d i r e i t o , D r . Olegário
no dia 2 8 d e m a i o d e 1936, administrando o Município da Silva Bernardes.
por 7 meses, quando transmitiu o cargo a o seu colega, Dr.
Olegário B e r n a r d e s .
152
Paulo Francisco Torres ( I I
154
Matadouro Municipal
156
Convenção d e p a r t i d o - 1 9 3 6
158
P o s s e d o P r e f e i t o Olegário B e r n a r d e s
160
Ginásio Teresópolis
o Ginásio Teresópolis, f u n d a d o e m 1932, p e l o P r o f . Muitos desses alunos, dentre o s quais. Newton Doreste
Antônio d a C o s t a M a i a , português, i n s t a l a d o n a Praça Batista, Iolanda Torri Machi, Dinorah Brites Orofia, Vitor Rage
B a l t a s a r d a S i l v e i r a , 9 1 , n o prédio q u e a n o s d e p o i s Jahara, Alice Rodrigues Nunes, Walkiria Monteiro d e
f u n c i o n o u o H o t e l Savóia e o n d e a t u a l m e n t e a c h a m - s e i n s t a l a d a s Magalhães, M a r i e t a M a n g i a , O m a r D u a r t e d e Magalhães, N e w t o n
d i v e r s a s o f i c i n a s d e rádio e T V , t r a n s f o r m o u - s e , d e O l i v e i r a , Célio d e C a r v a l h o , e n t r e o u t r o s , f o r m a r a m - s e ,
e m 1944, n o Colégio T e r e s a C r i s t i n a , q u a n d o s e m u d o u p a r a constituíram famílias, l u t a r a m e m u i t o s já s e f o r a m
a A v . D e l f i m M o r e i r a , 749, n o prédio q u e p e r t e n c e u a o deste mundo.
C o m e n d a d o r José Antônio C o x i t o G r a n a d o .
O Colégio T e r e s a C r i s t i n a f e c h o u s u a s p o r t a s n o d i a
N a ilustração d o a n o d e 1936, u m a d a s m a i s a n t i g a s 11 d e d e z e m b r o d e 1976, após 4 4 a n o s d e b o n s serviços
s o b r e o a s s u n t o , o s a l u n o s e p r o f e s s o r e s d o Ginásio, v e n d o - s e , p r e s t a d o s a Teresópolis.
o R e v . Cónego H u b e r t o G u i l h e r m e M a u s s e n , e
a s e g u i r , o P r o f . C o s t a M a i a ( d e óculos, s e n t a d o ) .
162
C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão
164
Compressor da Prefeitura
166
Urbanização d a R e t a
168
João E g o n P r a t e s ( I )
170
João E g o n P r a t e s ( I I )
172
Getúlio V a r g a s e m Teresópolis
174
A s p e c t o p a r c i a l d a Várzea n o s a n o s 4 0
176
Grémio 2 5 d e D e z e m b r o
178
•
Várzea F u t e b o l C l u b e
180
i
Teresópolis F u t e b o l C l u b e
182
Colégio T e r e s a C r i s t i n a
184
C a m p a n h a d o Avião
Durante a S e g u n d a Guerra Mundial (de 1 ?d e setembro Ainda durante a guerra, p o r medida d e economia,
de 1939 a 14 de agosto d e 1945) o s teresopolitanos e m p r e e n d e r a m o c a r r o o f i c i a l d a P r e f e i t u r a q u e s e r v i a o P r e f e i t o , t e v e adaptação
v i g o r o s o m o v i m e n t o d e n o m i n a d o " C a m p a n h a Pró-Avião", a gasogênio, c o m p l e n o êxito. N e s s a época, e s t a v a m e m
d i r i g i d a p e l o então p r e f e i t o D r . L a u r o A n t u n e s P a e s d e A n d r a d e , pleno vigor o racionamento d e gasolina e o controle d o
q u e o b t e v e g r a n d e êxito, c o n s e g u i n d o a r r e c a d a r e m álcool-motor, a m b o s a c a r g o d a P r e f e i t u r a .
f e r r o , aço e o u t r o s m e t a i s , o s u f i c i e n t e p a r a a aquisição N a f o t o d e 1 9 4 1 , o P r e f e i t o e a u t o r i d a d e s e m comício
d e u m avião. referente à Campanha.
186
II
João D a u d t d e O l i v e i r a
H o m e n a g e m a o i n d u s t r i a l e empresário ( d a Associação C o m e r c i a l ) , A l f r e d o C l a u s s e n d e S o u z a ( d a
D r . João D a u d t d e O l i v e i r a , e m 1 9 4 1 , p r o m o v i d a pela classe E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresópolis) e o a g r i c u l t o r
empresarial teresopolltana. João Luís d e S i q u e i r a Queirós ( d e t e r n o b r a n c o e mão n o b o l s o ) .
188
c l u b e d e X a d r e z d e Teresó IS
190
Grémio M u s i c a l Paquequer
o Grémio M u s i c a l P a q u e q u e r , f u n d a d o e m 1 8 d e a b r i l A ilustração, d a t a d a d e 1 8 d e a b r i l d e 1 9 4 3 , e x a t a m e n t e
d e 1914, n o A l t o , s e m p r e a l e g r o u a s f e s t a s p o p u l a r e s , b a i l e s q u a n d o o G . M . P . c o m e m o r a v a s e u s 2 9 a n o s d e existência,
c a r n a v a l e s c o s e r e t r e t a s e m praça pública, c o m s e u s fixa esse glorioso m o m e n t o , c o m o c o m p a r e c i m e n t o
e x c e l e n t e s e a b n e g a d o s músicos. de diversas autoridades, amigos e admiradores d a banda.
Foram seus primeiros dirigentes: Presidente — Luis Vêem-se, e n t r e o u t r o s , a p a r t i r d a d i r e i t a p a r a a e s q u e r d a ,
H a t h a w a y B e s s a ; V i c e - P r e s i d e n t e — José T e i x e i r a e m f r e n t e : D r . Flávio B o r t o l u z z i S o u s a ( d e braços
Guimarães; Secretário — José Câmara; T e s o u r e i r o — José c r u z a d o s ) , I n s p e t o r F e d e r a l j u n t o a o ex-Colégio T e r e s a C r i s t i n a ;
Gonçalves D i a s ; M a e s t r o — M a n o e l V i e i r a d o Espírito S a n t o . Helvécio S e r p a , então P r e s i d e n t e d a Associação C o m e r c i a l
e Agrícola d e Teresópolis; J o a q u i m B e r l i m d o s S a n t o s ,
c o r r e t o r d e imóveis, e A t e j a l m o Luís B o n a n ( d e t e r n o c l a r o ) ,
comerciante.
192
M a l h a r d e s - a primeira posse
194
Colónia J a p o n e s a
A colónia j a p o n e s a t e m s i d o o e s t e i o d e n o s s a a g r i c u l t u r a E s t e s e m a i s P e d r o Eleutério d e O l i v e i r a , e n t r e o u t r o s ,
e hoje, integrada à comunidade, ajuda o desenvolvimento e o a l i a d o s a o então D e p a r t a m e n t o M u n i c i p a l d e A g r i c u l t u r a , à
p r o g r e s s o d o Município. época, d i r i g i d o p o r A . Osíris R a h a l , f o r a m o s
f o m e n t a d o r e s d o p r o g r e s s o agrícola. S a i u - s e d a l a v o u r a d e
N a fotografia d e 1945, tirada e mfrente a o antigo
subsistência ( o m i l h o , o feijão, o i n h a m e e u n s
e a g o r a e x t i n t o C l u b e d e X a d r e z d e Teresópolis, a s famílias
l e g u m e s q u e e r a m a b a s e d a a g r i c u l t u r a ) p a r a a modernização,
j a p o n e s a s r e u n i d a s e m f e s t a . São, d a e s q u e r d a p a r a a
quando tiveram impulso o tomate, a couve-flor, a cenoura
direita, sentados: K o m a t s u , Kanashiro (lavrador e m Serra d o
e o u t r a s olerícolas q u e , t r a b a l h a d a s c o m m e l h o r
C a p i m ) ; T o k u d a ( o p r i m e i r o p r e s i d e n t e d a colónia)
técnica, p r o d u z i a m - s e a b u n d a n t e m e n t e .
e T o s h i o N a k a g a w a ( o P e d r o Japonês — o p r i m e i r o a g r i c u l t o r
japonês a v i r p a r a Teresópolis e o s e g u n d o p r e s i d e n t e
d a colónia).
196
o 2 5 ? aniversário d a f i r m a R e g a d a s & Irmão
198
Pracinhas M o n t a n h e z e s
" A crença n o s i d e a i s democráticos d o p o v o brasileiro Na ilustração, o " a r c o " q u efoi confeccionado p o r Érico
e o repúdio às i d e o l o g i a s totalitárias l e v a r a m n o s s o s pracinhas Favre Cabral d e A l m e i d a , José N u n e s e Fausto Péricles
a escreverem n a Itália b e l a s páginas d e c o r a g e m d e A l m e i d a , s e n d o p r e f e i t o , R o g e r d e S o u s a M a l h a r d e s , secretário
e a m o r à pátria." d a P r e f e i t u r a , José d e C a r v a l h o J a n n o t t i , e nossos
pracinhas foram: Jair d a Silva Claussen, Vitor Rage Jahara,
O regresso a Teresópolis d o s n o s s o s expedicionários,
Niel Cardoso, Avelar Silva, Carlos Pires Soares,
em 1945, q u e compuseram a Força Expedicionária Brasileira
M a n o e l G a r c i a d a C o s t a , A l b e r t o Bragança, J a c i d o s S a n t o s ,
(FEB) na Segunda Guerra M u n d i a l , f o i d e júbilo,
Milton Fernandes, Crestes Portugal, A r i Pereira Lima,
t e n d o a população e r i g i d o o " A r c o d o T r i u n f o " p a r a recepcionar
I r e n e u B a t i s t a d a C r u z , Alcebíades P e r e i r a d e M i r a n d a , João P a u l a ,
os "pracinhas montanhezes".
C a r l o s W r i e d t , Josué B r a g a , N i c i a s Corrêa, Azicelo
G a r r i d o , N e l s o n R a m o s , Antônio A l v e s d a S i l v a , O s c a r Falcão
e Adaurílio Luís Nogueira.
200
A fé n o ' ' D e d o d e D e u s ' '
A fotografia é n a verdade u m documento autêntico que ali seria rezada e m louvor a o s pracinhas teresopolitanos
p o r excelência. que, vitoriosos, voltavam d o s campos d e batalha
da Europa.
N a ilustração histórica, o R e v e r e n d o Padre P i oOtoni Júnior
confessando u m excursionista, Malvino Américo d e O l i v e i r a , A foto constitui u m a verdadeira crónica v i s u a l deu m
no alto d o " D e d o d e Deus", e m 1945, antes d a missa e s t i l o d e v i d a q u e b e m r e f l e t e u m a época.
202
Formação d o P S D d e Teresópolis
204
Baile das telefonistas
H a b i t u a l m e n t e s e r e a l i z a v a m b a i l e s d e d i c a d o s às t e l e f o n i s t a s . O t á v i o G o u v ê a F r e i r e , dinâmico e n g e n h e i r o d a Prefeitura
O d a ilustração m o s t r a u m d e s s e s bailes, organizado d e Teresópolis ( o s e g u n d o , a partir d a direita d a fila d o
p o r J o ã o Maurício Q u i n t e l a , d a A s s o c i a ç ã o C o m e r c i a l , n o dia6 meio, debaixo d o quadro); Julius V o n Shôsten ( o p r i m e i r o à
d e j a n e i r o d e 1 9 4 6 , c o m a s presenças d a C h e f e d e D i s t r i t o d i r e i t a d a f i l a detrás, j u n t o à j a n e l a ) e
de Tráfego, s e d i a d o e m Petrópolis, D . Rosa Ulisses Pereira Mendes Souto (logo a seguir).
Libonatti Cruz ( d e óculos, v e s t i d o escuro, n o centro, e m
f r e n t e ) ; d o A g e n t e d a C o m p a n h i a Telefónica B r a s i l e i r a Nota: Reginaldo Matos d e Castro f o io pioneiro d a telefonia
em Teresópolis, R e g i n a l d o Matos d e Castro (o sexto t e r e s o p o l i t a n a , a o i n s t a l a r , recém-chegado. a p r i m e i r a
da esquerda, n a frente, sentado, d e terno branco); mesa d e pinos c o m5 0 ramais e m magneto (a manivela)
de D. I v a Patitucci ( d e branco, a o lado d e Reginaldo); de e a s ligações s e c o m p l e t a v a m c o m o " n ú m e r o p o r
funcionários, t e l e f o n i s t a s e c o n v i d a d o s , como o Dr. favor" d a s telefonistas.
206
H o m e n a g e m a Juiz d e Direito
208
E m b a i x a d o r Teotónio P e r e i r a e m Teresópolis
210
Reunião d a s associações c o m e r c i a i s
A ilustração m o s t r a o g r u p o q u e , e m 1 9 4 7 , r e p r e s e n t o u C o m p u n h a m o g r u p o , a p a r t i r d a e s q u e r d a : João M a u r i c i o
a Associação Comercial, Industrial e Agrícola d e Teresópolis Q u i n t e l a , R a u l F e r n a n d e s , Helvécio S e r p a (presidente
( A C I A T ) p o r o c a s i ã o d a reunião g e r a l d a s a s s o c i a ç õ e s da e n t i d a d e ) ; José Rosalvo Maurício Regadas
comerciais d o Estado d o Rio d e Janeiro, tendo p o r sede e W a l d e m a r d e Oliveira.
Nova Iguaçu.
212
g r e j a B a t i s t a d a B a r r a d o Imbuí
214
Congregação M a r i a n a
216
H o s p i t a l São José
N a s c e u e m março d e 1 9 4 8 a i d e i a d a c r i a ç ã o d o I H o s p i t a l W a l d e m a r d e O l i v e i r a , José d e C a r v a l h o J a n n o t t i , D r . A r t h u r
S ã o J o s é , através d o D r . O s v a l d o P e r e i r a d e O l i v e i r a . D a l m a s s o e , p o r q u e não d i z e r , a " T u r m a d o B r a s ã o "
a q u e m o H S J d e v e a instalação d e s e u elevador.
E l e i t a a s u a p r i m e i r a d i r e t o r i a , a s s u m i u a presidência
D. Alice Q u i n t e l a Maurício Regadas q u e contou, Na ilustração, D . A l i c e Q u i n t e l a M a u r í c i o Regadas
durante o desempenho d e s e u mandato d e quase 1 4 anos, quando recebia d o Dr. Carlos Roberto d e Aguiar Moreira, Chefe
com a ajuda d e muitos colaboradores, com destaques d o G a b i n e t e C i v i l d a Presidência d a República
para Maria d a Conceição Rodrigues Jannotti, Judite no Governo D u t r a , s u b s t a n c i a l auxílio e m d i n h e i r o , vendo-se,
Q u i n t e l a Maurício d e P a u l a , D e l m i r a d e M o u r a a i n d a : J o s é d e C a r v a l h o J a n n o t t i , então deputado
Estêvão, L a u r a Ducommun, Dalva Neves, Lília Lima Quintela, e Presidente d a Assembleia Legislativa d o Estado (o primeiro, â
Á u r e a Damião F e r r e i r a , A l i c e R o d r i g u e s Nunes, e s q u e r d a ) , J u d i t e Q u i n t e l a Maurício d e P a u l a
Ana Newiands Jannotti, Alvariana Jannotti Nogueira, Dinorah (a quart^a, a p a r t i r d a e s q u e r d a ) , e a seguir, Lília L i m a
Brittes Orofia, Cassieta Santiago, Alice Saldanha, Quintela, Alice Rodrigues Nunes e Alvarina d e Carvalho Jannotti.
218
\
Legião B r a s i l e i r a d e Assistência
220
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópo
N o t a : A S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópolis ( S A I ) f o i
f u n d a d a a o s 2 2 d i a s d o mês d e f e v e r e i r o d e 1 9 4 8 . n o prédio
n? 6 1 7 d a A v e n i d a Oliveira Botelho. Alto.
222
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópo
224
M i n i s t r o d a Viação e m IS
226
C i n e - T e a t r o Império
228
R o t a r y C l u b e d e Teresópolis
230
P r e s i d e n t e E u r i c o D u t r a e m Teresópolis
232
S o c i e d a d e d e Ciências Médicas d e Teresópoiis
234
F e s t a d e S a n t a C e c i ia
236
H o s p i t a l São José e o s ônibus d a P o s s e
238
Prefeitura nos anos 5 0
240
Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a - 1 9 5 0
242
A c a d e m i a C u l t u r a l e Artística d e Teresópoiis
244
A m a r a l P e i x o t o - o PSD e o PTB
246
E d u a r d o G o m e s e m Teresópoiis
248
M a l h a r d e s e a s eleições d e 5 0
250
M e s a D i r e t o r a d a Câmara d e 1 9 5 1
Eleitos o s vereadores para a legislatura d e 1951 a 1954, Nessa legislatura, o s demais vereadores foram:
a composição d a M e s a D i r e t o r a i n i c i a l m e n t e f i c o u Alfredo F e r r e i r a , Acácio d e A l m e i d a Varejão, A u g u s t o Pinho
a s s i m constituída: José F r a n c i s c o d e S i q u e i r a Querós Couto, Armando Lauria, Avelar Silva, Arlindo Diniz d a
( p r e s i d e n t e ) ; D i o g o José P o n c i a n o (à d i r e i t a d a presidência, F o n s e c a , D a n i e l Simões, I r i n e u José R o d r i g u e s , José Francisco
s e n t a d o ) ; Luís A u g u s t o M e n d e s (à e s q u e r d a ) , e José L i p p i , José G o m e s d a C o s t a Júnior e Mário B r u n o .
V i a n a d a S i l v e i r a ( e m pé).
252
Desfile d e 7 d e S e t e m b r o d e 1951
254
T u r m a d e f o m a n d o s d o Teresa Cristina
256
A c i d e n t e n a estação ferroviária d a Várzea
Tendo sido inaugurada e m 19 d e setembro d e 1908 do Soberto (Alto d a Serra, n o sentido Teresópolis-Rlo,
( d o p o r t o marítimo d e P i e d a d e , e m l^agé, a o A i t o d e Teresópoiis) descarrilaram, havendo mortes e feridos; o segundo,
e d e s a t i v a d a e m 9 d e março d e 1 9 5 7 , p o r t a n t o , com f o i e m 1 9 5 2 , e m p l e n o c a r n a v a l , q u a n d o a composição estacionada
a existência d e 4 3 a n o s , 5 m e s e s e 2 0 d i a s , a E s t r a d a d e n a Estação d a Várzea ( o n d e a t u a l m e n t e está localizado
F e r r o Teresópoiis, i n c o r p o r a d a , posteriormente, à o Colégio E s t a d u a l Edmundo Bittencourt) foi e m parte
Estrada d e Ferro Centrai d o Brasil, teve, e m sua história soterrada pela barreira, atrás d a estação, q u e d e s m o r o n o u ,
d e q u a s e m e i o século d e existência, a p e n a s d o i s h a v e n d o também vítimas a l a m e n t a r .
g r a n d e s d e s a s t r e s : o p r i m e i r o , a 9 d e março d e 1 9 3 0 , q u a n d o
a l o c o m o t i v a d e s e r r a n9 2 2 e d o i s vagões, a 3 0 0 m e t r o s A f o t o g r a f i a é d e s t e trágico acidente.
258
Exposições agrícolas
260
Festa caipira
262
I g r e j a d e São P e d r o
I n i c i a d a e m 1 9 5 1 , a I g r e j a d e São P e d r o f o i o m a r c o T a i s o b r a s f o r a m e f e t u a d a s n a gestão d o P r e f e i t o
do desenvolvimento d o populoso bairro d e Vidigueira, atual Roger d e Souza Malhardes, cujo mandato, iniciado e m 1951,
São P e d r o . C o m e l a , começaram também a s o b r a s d e terminaria e m 1955.
urbanização e m f r e n t e , c o m a canalização e capeação d o s e u
N a t a b u l e t a c o l o c a d a n o l o c a l d a construção d a I g r e j a
r i a c h o e o a j a r d i n a m e n t o d a praça d e n o m i n a d a d e
está e s c r i t o : " 1 6 d e a b r i l d e 1 9 5 1 / i n i c i a d a a I g r e j a
Getúlio V a r g a s , a n t e r i o r m e n t e , d a s L a v a d e i r a s .
d o g l o r i o s o São P e d r o " .
A foto é d o d i a 19 d e j u n h o d e 1952.
264
C a r o s d e L a c e r d a e m Teresópoiis
Carlos Frederico Werneck Lacerda, vassourense, d e A convite d o então D e p u t a d o Estadual Dr. Omar Duarte
30 d e abril d e 1914, f o i redator e jornalista atuante. Militante d e Magalhães, e s t e v e o j o r n a l i s t a C a r l o s L a c e r d a e m Teresópoiis
comunista n a juventude e ferrenho líder conservador, empenhado n a célebre c a m p a n h a d a "Liberdade d e
posteriormente, Carlos Lacerda projetou-se n o cenário nacional Imprensa" q u eo tornou famoso e m todo o País. A q u i , e m
com s u acoluna intitulada "Tribuna d a Imprensa" n o 1953, pronunciou u m a conferência n o a n t i g o "Cinema
C o r r e i o d a iManhã e a o f u n d a r o jornal próprio também Império", o b t e n d o grande repercussão n a cidade.
denominado Tribuna d a Imprensa. F o igovernador do
N a ilustração, a p a r t i r d a e s q u e r d a , compondo a mesa:
então E s t a d o d a G u a n a b a r a e p a r t i c i p o u a t i v a m e n t e d e d i v e r s a s
jornalista Augusto Pinto Nogueira; o diretor-fundador do
campanhas políticas, i n c l u s i v e d a "Ftevolução d e Março
Teresópoiis J o r n a i , j o r n a l i s t a N i l o T a v a r e s ; o P r e f e i t o Municipal
de 1964", q u eculminou c o mo afastamento d e João
Roger d e Souza Malhardes; o palestrante a o microfone,
Goulart d a Presidência d a República.
j o r n a l i s t a C a r l o s L a c e r d a ; o então D e p u t a d o Estadual e
jornalista Dr.Omar D u a r t e d e Magalhães, e o médico
e político d a U D N , D r . João S a b i n o d e L i m a P i n h o Filho.
266
A d e m a r d e B a r r o s e m Teresópoiis
268
Francisca Paracampo
270
M i n i s t r o José Américo e m DDolis
V i s i t a d e u m a deiegaçào a o íVlinistro José Américo, engenheiro d o DNER, Djalma Monteiro, Rymmer Eckart EIoy
na casa d o Dr.Abelardo d a Cunha, Teresópoiis, (atrás); Teófilo C a m p o s L e a l , D r . João S a b i n o d e L i m a
em 11 d e abril d e 1955, para pleitear d o enfão P i n h o F i l h o ( d e óculos); D r . Aurélio B a t i s t a L o p e s , D r . Abelardo
Ministro d a Fazenda maior soma d e recursos para a da Cunha ( o anfitrião); D r . A r t u r Dalmasso (atrás,
Estrada Direta. mais elevado); Augusto Pinho Couto, Ministro d a
E s t a v a m presentes, a partir d a esquerda: F a z e n d a D r . José Américo ( d e óculos, n a f r e n t e ) ; José Rosalvo
C a r l o s Guimarães ( q u e f o i g e n t e d o a n t i g o B a n c o Hipotecário Maurício R e g a d a s , D r . C a r l o s G u i n i e , J u v e n a l Antônio
e Agrícola d e M i n a s G e r a i s , i n c o r p o r a d o p e l o B A N E R J ) ; Ferreira, P r e f e i t o José d e C a r v a l h o Jannotti, Dr. Osvaldo
Lino Ororia Lema, Emile Ducommun, segue-se u m P e r e i r a d e O l i v e i r a (atrás), e T a c i a n o Batalha Batista.
272
Associação d o s c o n t a b i l i s t a s
274
L i o n s C l u b e d e Teresópoiis
276
M i g u e l C o u t o Filho e m Teresopoiis
278
Delegação a o Ingá
280
Torneio de futebol d o interior
282
V
Colégio E s t a d u a l E d m u n d o B i t t e n c o u r t
284
U m m o m e n t o d e descontração
F a l e c e u a 3 d e março d e 1 9 8 4 .
286
Vovô G a d i n o — m a i s d e u m século d e existência
290
Reunião d e R o t a r y
Reunião f e s t i v a d o R o t a r y C l u b e d e T e r e s o p o i i s r e a l i z a d a N a ilustração, a p a r t i r d a e s q u e r d a , a p a r e c e m :
e m 1 9 5 9 , q u a n d o IVIax Brútch e n t r e g a v a a o p r e s i d e n t e d o c l u b e , D j a l m a P e r e i r a V a l a d o , D r . Aurélio B a t i s t a L o p e s , F e r n a n d o dos
F e r n a n d o d o s S a n t o s Corrêa, o c h e q u e r e s u l t a n t e d a S a n t o s Corrêa, M a x Brútch. M a r i l d o P i r e s D o m i n g u e s
campanha d e ajuda à "Casa d a Amizade". e César d e O l i v e i r a .
292
Juscelino. Kubitschek d e O l i v e i r a ( I )
294
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a II)
296
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (III
298
Juscelino Kubitschek d e Oliveira ( I V
300
Juscelino Kubitschek d e Oliveira ( V )
302
Juscelino Kubitschek d e Oliveira ( V I )
Outro aspecto d a visita a Teresopoiis d e Juscelino Nota: Juscelino Kubitschek d e Oliveira f o i nomeado,
K u b i t s c h e i t , e m 1 9 6 0 , p o r solicitação d o Diretório l o c a l d o P S D . e m 1 9 4 0 , p r e f e i t o d e B e l o H o r i z o n t e , c a r g o q u e o c u p o u até
O flagrante fixa Eduardo Pereira d o Nascimento, 1945. Eleito, posteriormente, governador d o Estado
prócer político d e g r a n d e evidência n a ocasião ( o p r i m e i r o d e M i n a s G e r a i s , p a r a , e m s e g u i d a , c a n d i d a t a r - s e à presidência
da esquerda), a seguir, o Presidente Juscelino, d a República p e l o período d e 1 9 5 6 - 1 9 6 1 . E l e i t o p a r a
P a u l o Américo d e O l i v e i r a N a s c i m e n t o , j o v e m e a t u a n t e político o g o v e r n o d a República, s u a o b r a e x c e d e u a t o d a s a s
t e r e s o p o l i t a n o , e Flávio B o r t o l u z z i S o u s a , f i g u r a e x p e c t a t i v a s . I m p l a n t o u a indústria automobilística,
d e d i c a d a a o b e m c o m u m e e x t r e m a m e n t e humanitária. i m p u l s i o n o u a construção d a s g r a n d e s u s i n a s hidrelétricas.
abriu e pavimentou rodovias e entre tantas outras
i n i c i a t i v a s , f o i o f u n d a d o r d a n o v a c a p i t a l d o B r a s i l : BRASÍLIA.
304
M a . H e n r i q u e T e i x e i r a Lott
Henrique Batista Ouffles Teixeira Lott, militar e politico Municipal, Vereador Avelar Silva ( d e terno escuro,
b r a s i l e i r o , t e n d o s i d o praça a 1 ? d e março d e 1 9 1 4 , g a l g o u a o l a d o d i r e i t o d o então G e n . L o t t q u e está u n i f o r m i z a d o ) ; e n t r e
r a p i d a m e n t e o s vários p o s t o s d a h i e r a r q u i a m i l i t a r Avelar Silva e Lott, dois rostos: D r . B e n v i n d o S o a r e s
e m v i r t u d e d e s e u s méritos, c h e g a n d o , e m 1 9 5 5 , a d o R e g o e D r . P a u l o Américo d e O l i v e i r a N a s c i m e n t o ;
General-de-Exército. o c a n d i d a t o à Presidência d a República, G e n . H e n r i q u e
T e i x e i r a L o t t ; o M i n i s t r o Ernâni d o A m a r a l P e i x o t o
E m a g o s t o d e 1 9 5 9 , d e i x o u e m mãos d o M a r e c h a l
( d o l a d o e s q u e r d o d e L o t t , d e óculos e s c u r o s ) ; e a s e g u i r ,
D e n y s o c a r g o d e M i n i s t r o d e E s t a d o d o s Negócios d a G u e r r a
D r . O m a r D u a r t e d e Magalhães, P r e f e i t o d e T e r e s o p o i i s
p a r a d e d i c a r - s e à s u a c a m p a n h a à Presidência d a República.
(também d e óculos e s c u r o s ) ; o então D e p u t a d o E s t a d u a l José
A ilustração d e 1 9 6 0 m o s t r a o s p a r t i c i p a n t e s d o b a n q u e t e d e C a r v a l h o J a n n o t t i ( d e c i g a r r o n a mão e d e óculos
o f e r e c i d o a o c a n d i d a t o L o t t e a o M i n i s t r o Ernâni d o A m a r a l e s c u r o s ) e o l i d e r político E d u a r d o P e r e i r a d o N a s c i m e n t o .
P e i x o t o , n a residência d o então D e p u t a d o E s t a d u a l
D e r r o t a d o n e s s a s eleições, o G e n . L o t t r e t i r o u - s e
José d e C a r v a l h o J a n n o t t i .
d a v i d a a t i v a . G a n h o u Jânio d a S i l v a Q u a d r o s q u e t o m o u posse
P r e s e n t e s : D e p u t a d o F e d e r a l José P e d r o s o ( o q u a r t o a 31 d e janeiro d e 1961, renunciando a o cargo sete
a p a r t i r d a e s q u e r d a , d e b i g o d e ) ; o P r e s i d e n t e d a Câmara m e s e s após, s e n d o substituído p o r João G o u l a r t .
306
Zequinha e Quinzinho
Considerados mascotes d o s "Festivais d e Cinema d e S e m p r e requisitados, nos anos 50 e 60, pelos produtores
T e r e s o p o i i s " , a o t e m p o d a administração d o P r e f e i t o D r . Flávio d e c i n e m a , televisão e t e a t r o , p a r t i c i p a r a m d e d i v e r s o s filmes
B o r t o l u z z i S o u s a , Z e q u i n h a — José F a r i a M a n s o — e dentre o s quais "Garota Enxuta", " 3 Cangaceiros",
Quinzinho — Joaquim Faria Manso — formavam a menor " A l i Babá e o s 4 0 Ladrões" e "Betão R o n c a F e r r o " .
d u p l a q u e t a n t o s u c e s s o alcançou.
A ilustração f i x a u m m o m e n t o d e d e s c a n s o d e u m d o s
Ligados a o setor d e turismo d a Prefeitura Municipal filmes, vendo-se Grande Otelo ( o segundo d e baixo para cima);
d e T e r e s o p o i i s , m u i t o têm f e i t o p a r a o b o m d e s e m p e n h o Z e q u i n h a (atrás); N e l i M a r t i n s , A n i < i t o , Q u i n z i n h o ( c o m
de suas tarefas. as pernas d e fora) e Ronald Golias.
C o m o falecimento d e Zequinha, e m 1979,
c o n t i n u a o Q u i n z i n h o d a n d o assistência a e s s e importante
setor da Prefeitura.
308
C e l s o Peçanha e m T e r e s o p o i i s
310
Inauguração d o H o s p i t a l São José
A 6 d e j u l h o d e 1 9 6 2 , e m m e i o à satisfação g e r a l , e o D r . C e l s o Peçanha, G o v e r n a d o r d o E s t a d o d o R i o d e J a n e i r o
f o i i n a u g u r a d o , p o r f i m , o B l o c o " A " d o H o s p i t a l São José (segurando a fita).
p o r D . A l i c e Q u i n t e l a Maurício R e g a d a s — P r e s i d e n t e
F a z i a m p a r t e d a d i r e t o r i a d a "Associação d o H o s p i t a l
d a Associação — e p o r D . Ill<a Peçanha — P r i m e i r a D a m a
São José" várias s e n h o r a s d a s o c i e d a d e l o c a l , c a d a q u a l d a n d o
d o E s t a d o — n a presença d e g r a n d e número d e
a s u a inestimável colaboração e e n t u s i a s m o , s e m o q u e
autoridades e convidados.
impossível s e r i a a construção d o h o s p i t a l q u e , e m b o a h o r a .
N a fotografia, a partir d a esquerda para a direita, f o i e n t r e g u e às Irmãs d e C a r i d a d e d e Petrópolis
vêem-se: M a d r e M a r g a r i d a ( S u p e r i o r a d o H o s p i t a l ) ; o B i s p o — Congregação d a s Irmãs d e S a n t a C a t a r i n a — q u e o
Diocesano, D. Manoel Pedro d a C u n h a Cintra; D. Alice ampliaram e o aparelharam, mantendo-o como u m
R e g a d a s ( d e óculos); o então C o m a n d a n t e H e l e n o d e B a r r o s d o s p r i n c i p a i s nosocõmios d o E s t a d o .
N u n e s (atrás); D . I l k a Peçanha ( d e s f a z e n d o a f i t a ) ;
312
Primeira D a m a d o Estado
314
Flávio B o r t o l u z z i S o u s a
316
Sítio C o q u e i r o
A rainha d a horticultura teresopolitana é a couve-flor quando realizava u m a d e suas significativas colheitas dessa
q u e , n o d e c o r r e r d o s a n o s 6 0 , e r a p r o d u z i d a n o Município, magnífica hortaliça e m s e u Sítio C o q u e i r o , n o b a i r r o d a P r a t a .
numa base d e mais d e 4 0 % d e todo o Estado.
A c o u v e - f l o r d a ilustração, c o l h i d a a 3 d e s e t e m b r o d e
N a f o t o , o a g r i c u l t o r P e d r o Eleutério d e O l i v e i r a 1965, pesou 11 k g .
318
C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão
320
Jeremias d e M a t o s Fontes ( I
322
Jeremias d e M a t o s Fontes
324
J e r e m i a s d e M a t o s Fontes (III
326
Jeremias d e M a t o s Fontes ( I V )
328
Colina dos Mirantes
330
Q u a n d o as rainhas s o r r i e m !
332
F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópo
334
F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e eresópolis ( I I )
336
W a l d e m a r Lopes autografando
338
o R o t a r y e m Petrópolis
340
João H a v e l a n g e e m Teresópolis
342
M e s a D i r e t o r a d a Câmara e m 1 9 7 1
344
C i d a d e dos Festivais
P o r ocasião d o s f e s t e j o s c o m e m o r a t i v o s d o 8 0 9 P r e s e n t e a o e v e n t o , o p r e s i d e n t e d a Associação C o m e r c i a l
aniversário d e Teresópolis — c o n s i d e r a d a p o r d e c r e t o e s t a d u a l e Agrícola d e Teresópolis ( A C I A T ) , o r o t a r i a n o Cesídio
C i d a d e d o s F e s t i v a i s — o então p r e f e i t o D r . Flávio D i M a r t i n o ( d o l a d o d i r e i t o d a f o t o , d e óculos), além
Bortoluzzi Sousa (o primeiro à esquerda), recebeu a honrosa de autoridades e convidados.
visita d o governador d o Estado, R a i m u n d o Delminiano
Padilha ( n o centro).
346
Amaral Peixoto e a senatoria
o Almirante Ernâni do Amaral Peixoto foi, de vêem-se, a partir da esquerda: João Jorge Smolka que foi
1952 a 1965, o presidente nacional do PSD, tendo, durante vereador, secretário da Prefeitura e então deputado
esse período, ocupado diversos cargos e funções, estadual; Almte. Ernâni do Amaral Peixoto (de óculos escuros);
destacando-se o de embaixador do Brasil na América do Norte seu assistente-secretário, Luís Cordeiro (de terno branco
e o de Ministro da Aviação, em 1959. Na crise e também de óculos escuros); David Divan (atrás, só o rosto,
político-militar de 1961, participou do regime parlamentarista também de óculos escuros); Prof. Armando Lauria
que teve duração efémera. Eleito deputado estadual que foi vereador na Legislatura de 1951 a 1£B4; o poeta e
em 1962 e 1966. Em 1970, elegeu-se senador pelo MDB trovador Manoel de Araujo Peres; e o comerciante
(Movimento Democrático Brasileiro), quando então esteve em e industrial José Rosalvo Maurício Regadas.
Teresópolis, conforme mostra a fotografia, na qual
348
M a l h a r d e s e a s eleições d e 1 9 7 3
350
D e p u t a d o João S m o l k a
352
Faria L i m a I)
354
Faria Lima (II
356
Alpina
358
C a s a d e Saúde N . S . d e Fátima
360
H o t e l M a g o u r o u — f i m d e u m a g l o r i o s a existência
362
P o s s e d e Luís B a r b o s a C o r r e a
o P r e f e i t o P e d r o Ra^ge J a h a r a — o i d e a l i z a d o r d o A ilustração, d e s s e d i a , m o s t r a q u a n d o f i n d a a s o l e n i d a d e
Ginásio Poíi-esportivo e C u l t u r a l d e Teresópolis q u e , p e l a d e transmissão d o c a r g o , abraçados, Luís B a r b o s a
Lei Municipal nP 1 0 3 0 / 8 1 , t o m o u o seu n o m e — Corrêa (à e s q u e r d a ) , d e b i g o d e ) e P e d r o R a g e J a h a r a .
decidiu-se a disputar u m a vaga n a Assembleia Legislativa Ainda, à esquerda d a foto, a Primeira Dama.
d o E s t a d o n a s eleições q u e o c o r r e r i a m e m 1 5 d e D . Adélia R a p o s o d a S i l v a Corrêa, e n a o u t r a e x t r e m i d a d e ,
n o v e m b r o d e 1982. Para tanto, desincompatibilizou-se d o cargo a ex-Primeira Dama. D. Maria Rodrigues Jahara.
de prefeito, e m 5 d e maio d e 1982, assumindo, n a
o p o r t u n i d a d e , o s e u V i c e - P r e f e i t o , Luís B a r b o s a C o r r e a ,
c o m o p r i m e i r o mandatário d o Município.
364
Ce so Dalmaso ( I )
N a f o t o , d e 1 9 d e n o v e m b r o d o m e s m o a n o , vêem-se, N o t a : O S r . W a l d i r D a l m a s o f a l e c e u e m Petrópolis
a partir d a e s q u e r d a : W a l d i r D a l m a s o , pai d o prefeito n o d i a 1 0 d e março d e 1 9 8 3 .
366
Celso D a maso (II
368
P l a n t a d a C i d a d e d e Teresópolis ( 1 9 2 0 - 2 5
370
— CIDADE D E TERESÓPOLIS -
1920 - 28
e. F R A S C O S
C A S C A T A DOS A M O M S
•ARRA 0 0 IMtUI
ALTO
1- R. TOCANTINS S - RIZ Z l HOTEL I S - R . PARNAIB»»
t- CSTACAO 0 0 ALTO • - R. JAVARl I S - R . MAMORé
ERMITASE
a- R tELMONTE lO-R. JORSE LOSSIO VÁRZEA CASA •RANÇA
4 - PÇ. HieiNO OASILVEIRA I l-R. PARASUASSÚ 17 - R . C H A V E S FARIA
• - M E L L O FRANCO 12-Pp. NILO PECANHA IS - R. PARAÍBA
5- AV. O L I V E I R A SOTELHO I S - C A P E L A DO ALTO 1 9 - C A P E L A O A VÁRZEA
7 - H O T E L HISINO 14-R. POTENOI 2 0 - PÇ B DASILVEIRA
21 - R F SÁ ,
- CAMINHO 2 2 - I L H A D A SAÚDE
o ' ' D e d o de Deus" com palavras d eA m a d e u Laginestra
372
...e assim
termina
I M A G E N S D E TERESÓPOLIS
Esclarecimentos e agradecimentos
P a r a a elaboração d o p r e s e n t e t r a b a l h o , f o r a m e s c o l h i d a s I n o p o r t u n i d a d e s n a c a t a d e informações e d e m a t e r i a i s
i m a g e n s d a i c o n o t e c a d o a u t o r , d e p e s s o a s e instituições q u e necessários a o s e s c l a r e c i m e n t o s d e c o s t u m e s e f a t o s , o
nos d o a r a m o u cederam fotografias, revistas, jornais q u e a q u i f a z e m o s , p r a z e r o s a m e n t e , n a citação d o s
e até d o c u m e n t o s ; r e a l i z a d a s e n t r e v i s t a s , t o m a d a s d e colaboradores:
d e p o i m e n t o s e p e s q u i s a s , além d a f r a n c a colaboração e incrível
. Académico D e r a l d o Emérito P o r t e l a , i n c l u s i v e p e l o s
paciência e i n c o m u m b o a v o n t a d e d e i l u s t r e s
v e r s o s o f e r t a d o s q u e compõem a n o s s a página d e r o s t o ;
e s t u d i o s o s d a n o s s a História.
• A r t i s t a plástico H . A m a d o , p e l o s t r a b a l h o s a b i c o - d e - p e n a
A classificação d o a c e r v o iconográfico s e l e c i o n a d o ,
"Os Negros" e " A Subida d a Serra p o r Caravanas"
f o i e f e t u a d a d e a c o r d o c o m a s anotações q u e a c o m p a n h a m
que enriqueceram a obra;
a s próprias peças e n a ausência d e identificação
— o que ocorreu n amaioria dos casos — recorremos à . Arquiteta Maria Alice Rocha Pina, pelo desenho a bico-de-pena
documentação d a época, o b j e t i v a n d o c o n f i r m a r f a t o s , r e p r e s e n t a n d o o "charretão", o p r i m e i r o veículo d e
e s c l a r e c e r dúvidas o u a f a s t a r d a d o s improváveis. t r a n s p o r t e c o l e t i v o d e Teresópolis;
É, p o i s , c h e g a d o o m o m e n t o d o s a g r a d e c i m e n t o s . R o g e r d e S o u z a M a l h a r d e s , p o r t e r p o s t o à n o s s a disposição
pela ajuda recebida e das desculpas pelas nossas constantes s e u a r q u i v o iconográfico e p e l a s v a l i o s a s informações p r e s t a d a s ;
. Dinorah Brittes Orofia, pelos esclarecimentos seguidamente José Antônio C o x i t o G r a n a d o n o c o n t e x t o d a História d e
prestados; Teresópolis;
A . OSÍRIS R A H A L
376
Créditos d a s f o t o g r a f i a s
Foto p. 2 1 — Reprodução d o q u a d r o pictórico d e F o t o s p . 79, 8 1 , 83, 85, 87, 89, 9 1 , 93, 95 e 99 — F o t o p . 169 — C e d i d a p e l o Dr. O s w a l d o d a R o c h a .
Manoel Madruga. Cedidas pelo Dr. Carlos Granado
Veira d e Castro, d o M u s e u Gra- F o t o p . 219 — O f e r t a d a p o rAlice R o d r i g u e s N u -
Foto p. 3 1 — R e p r o d u z i d a d o l i v r o Colonização nacEo. nes, hoje, Alice N u n e s Pereira.
d e Teresópolis, d e G i l b e r t o F e r -
rez. Foto p . 1 1 1 — A r q u i v o d e José R o s a l v o Maurício
Regadas.
Foto p. 33 — R e p r o d u z i d a d o opúsculo Confe-
rência s o b r e Teresópolis, d e A r - F o t o p . 145 — Doação d e D» D a l v a e Hélio N e v e s .
m a n d o Vieira.
F o t o p . 147 — C e d i d a p o r P a u l i n o José d a R o c h a As demais ilustrações fazem parte d a iconoteca
Júnior. do autor.
Bib i o g r a f i a u t i l i z a d a
01 — Relação d e A l g u m a s Cartas d a s Sesmarias 04 — A sM i n a s Gerais. Miran M. d e Barros Latif. 08 — Colonização d e Teresópolis. N ' 2 4 . I n s t i t u t o
Concedidas e m Território d a Capitania d o Editora S . A . Noite. do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-
R i o d e J a n e i r o — 1714-1800. A r q u i v o Nacio- 0 5 — Subsídios para z História d e Taresópolis. nal. Gilberto Ferrez.
nal. João O s c a r d oAmaral Pinto. 1975. 09 — Revista d a Petrobrás, N*? 2 7 0 . 1 9 7 4 .
02 — B r a s i l - A T e r r a e a Geinte - 1871. P o n g e l t i . 0 6 — Evocações d e 1936 a 1950. A m a d e u Lagi- 10 — Teresópolis, Álbum-Guia. Armando Para-
Oscar Canstatt. nestra. campo.
378
índice onomástico d o s p e r s o n a g e n s r e t r a t a d o s
380
H A V E L A N G E , João / 3 4 2 LAURIA, A r m a n d o , Prof. / 184, 256, 324 M A N G I A , João / 1 8 0 e 2 8 2
e 348 M A N S O , Joaquim Faria (Quinzinho) / 308
ISABEL, Maria / 332 L E A L , Teófilo C a m p o s / 2 7 2 M A N S O , José F a r i a ( Z e q u i n h a ) / 3 0 8
LEBRÃO, M a n o e l José / 1 3 2 MARTINI, Cesidio D i / 346
J A H A R A , Ione d e Souza / 274 L E I T E , José B a r b o s a / 1 5 6 M A R T I N S , Conceição F r a g a , P r o f ? / 1 8 4
J A H A R A , Maria Rodrigues / 364 L E I T E , P e d r o Hélios F o r s t e r , D r . / 3 6 6 MARTINS, Fernando / 244
JAHARA, Pedro Rage / 356 e 364 LEMA, Lino Orofia / 244 e 272 M A R T I N S , Neli / 308
J A H A R A , Vitor Rage / 274 e 356 L I M A , Américo V i v e i r o s d a C o s t a , D r . / M A U S S E N , H u b e r t o G u i l h e r m e , Cónego /
JANNOTTI, Alvarina d eCarvalho. Veja em 210 162
NOGUEIRA, Alvarina Jannotti LIMA, Floriano Peixoto Faria, Almte. / 354 M A Z A N T I N I , G e o r g e , Dr. / 334
J A N N O T T I , José d e C a r v a l h o / 2 0 8 , 2 1 4 , e 356 M E D E I R O S , Waldemar Borges d e / 112
218, 220, 224, 226, 232, 242, 246, 256, L I M A , O s v a l d o R o d r i g u e s , Dr. / 188, 190, M E D E I R O S , W e n c e s l a u José d e / 3 4 4
272, 278, 280, 282 e 306 194 e 208 MEIRELES, Eduardo. Veja SOBRINHO,
J A N N O T T I , M a r i a d a Conceição R o d r i - L I P P I , José F r a n c i s c o / 6 8 Eduardo Meireles
gues / 314 L I P P I , Napoleão / 6 6 M E I R E L E S , Osvaldo, Dr./ 234 e 244
JÚNIOR, F e l i c i a n o P i r e s d e A b r e u Sodré. LIPPI, Teodomiro / 6 6 M E L I C K , J o r g e , Dr. / 276
L I R A , José P e r e i r a , M i n i s t r o / 2 3 2 M E L O , Sebastião d e , P r o f . / 1 8 4 , 2 4 6 , 2 5 6
V e j a e m SODRÉ, F e l i c i a n o P i r e s d e
L O B A T O , O s c a r Vieira, Dr. / 234 e 284
Abreu
L O B I A N C O , Léa / 2 8 8 M E N D E S , Luís A u g u s t o / 2 5 2
JÚNIOR, G a b r i e l L i m a / 6 6
L O P E S Aurélio B a t i s t a , D r . / 2 3 0 , 2 4 4 , M E N D E S , Salvador Carlos / 344
JÚNIOR, José Corrêa d a S i l v a / 2 5 0 M E N E Z E S , José Tomás d e A q u i n o , Cóne-
272 e 292
JÚNIOR, José G o m e s d a C o s t a / 2 1 4 , 2 3 8 L O P E S , Waldemar / 338 go / 216 e 256
e 280 LOTT, Henrique Batista Duffles Teixeira, M I G U E N S , José C a r l o s P i r e s , D r . / 3 3 4 e
JÚNIOR, P i o O t o n i , P e . / 2 0 2 Mal. / 296 e 306 360
JUSCELINO, Presidente. Veja e m OLIVEI- M O N T E I R O , Délcio / 3 2 2 , 3 2 6 , 3 5 2 e 3 5 4
RA, Juscelino Kubitschel< d e M A C H A D O , E u c l i d e s de A q u i n o , Dr. / 118, M O N T E I R O , Djalma / 118, 134, 136, 160
136, 142 e 144 e 272
K A E M E R , Maria / 290 MAGALHÃES, O m a r D u a r t e d e , D r . / 2 5 0 , M O R A E S , Joaquim / 274
KANASHIRO /196 266, 280, 306 e 310 MOREIRA, Alberto Joaquim / 6 6
KIMUS, Ari / 298 MAIA, Costa, Prof. / 162 MOREIRA, Carlos Roberto d e Aguiar, Dr.
K O M A T S U / 196 M A L H A R D E S , lorquiméia P i n t o / 1 9 4 , 2 5 0 e / 218 e 226.
KUBITSCHEK, Juscelino. Veja em OLIVEI- 350 M O R E I R A , W a l d i r Barbosa, Dr. / 234, 316,
R A , J u s c e l i n o K u b i t s c h e k de, Dr. M A L H A R D E S , Roger d e S o u z a / 194, 204, 324, 334, 360, 366 e 368
250, 266, 268, 284, 350 e 352 MOREIRA, Zuleika Melo / 3 6 8
L A C E R D A , Carlos / 266 M A R G A R I D A , Madre / 312 MORGADO, Fernando, Dr. / 3 6 0
L A N G O N I , Geraldo, Dr. / 208 M A N G I A , E u c l i d e s José / 1 6 6 M O U R A , Luís d e O l i v e i r a , D r . / 1 8 2
M O U Z I N H O , Joaquim Cyrillo Baptista, Juiz OLIVEIRA, Waldemar d e / 212 e 274 P O R T E L A , D e r a l d o Emérito, D r . / 3 4 0
/ 368 O R O N A , Dinorah Brittes / 220 P R A T E S , João E g o n , T e n . / 1 7 0 e 1 7 2
O T E L O , Grande / 308 P R I M O , José J a n n o t t i / 2 2 6
NADER, Alberto, Juiz / 3 1 6 O T T O , A d a l b e r t o , Dr. / 234 e 2 7 6 P R I M O , José L o p e s d e C a r v a l h o / 2 4 6
NAKAGAWA, Toshio / 196 QUEIRÓS, João Luís d e S i q u e i r a / 1 1 2 ,
N A S C I M E N T O , Acliméâ d e O l i v e i r a / 1 4 4 PADILHA, Raimundo Delminiano / 346 154, 158, 188, 246 e 280
e 220 PARACAMPO, Domingos Armando, Dr. / QUEIRÓS, José F r a n c i s c o d e S i q u e i r a /
N A S C I M E N T O , E d u a r d o Pereira d o / 194, 134, 190 e 234 252 e 280
232, 242, 280, 302, 304 e 306 P A R A C A M P O , Francisca / 270 Q U I N T E L A , João Maurício / 2 1 2 , 2 4 4 ^
N A S C I M E N T O , P a u l o Américo d e O l i v e i r a , P A R A C A M P O , Helena / 270 274
Dr. / 302, 304 e 306. P A R A N H O S , Mário d a R o c h a , D r . / 8 2 Q U I N T E L A , Lília L i m a / 2 1 8
N A S S A R O , Almir / 280 P A T I T U C C I , Iva / 206 QUINZINHO. Veja e m MANSO, Joaquim
N A T H A N , Erna / 358 P A U L A , Judite Quintela Mauricio d e / 218 Faria
N I O A C , C a r l o s , Dr. V e j a e m S O U Z A , Car- e 238
los, N i o a c d e P A U L A , Luís M o n t e i r o d e / 2 3 8 R A H A L , Angélica / 2 9 0
N O G U E I R A , Alvarina Jannotti / 218 e 220 P A U L I N O (treinador d e futebol) / 180 R A H A L , Antônio Osíris, D r . / 1 8 4 , 2 1 4 ,
N O G U E I R A , Augusto Pinto / 266 P A U L O , José / 2 8 2 246, 256, 3 1 0 e 3 5 6
N O R O N H A , N e w t o n , D r . / 158 e 160 PAZ, Gilka Figueiredo G o m e s / 290 R A M O S , José ( O F a z T u d o ) / 2 1 0
N U N E S , Alice Rodrigues / 218 e 238 PEÇANHA, C e l s o , D r . / 3 1 0 e 3 1 2 R A Y E R S B A C H , Max / 276
N U N E S , Heleno d e Barros, Almte. / 280, PEÇANHA, l l k a / 3 1 2 R E B E L O , Alfredo d a Silva / 66, 114, 170,
286, 298, 302, 312 e 354 P E D R O S O , José / 2 9 4 e 3 0 6 204 e 242
N U N E S , Jadir / 290 P E I X O T O , Augusto d o Amaral / 170 e 188 REBELO, Paulino / 6 6
N U N E S , Mário / 2 8 0 P E I X O T O , Ernâni d o A m a r a l , A l m t e . / 2 4 6 , R E G A D A S , A l i c e Q u i n t e l a Maurício / 1 6 4 ,
294, 306 e 348 210, 218, 238 e 312
O D E H , S a m i r J . A l / 322 PEREIRA, Adolfo Ladislau / 5 4 R E G A D A S , Antônio C a r l o s / 1 9 8 e 2 7 4
O L I V E I R A , César d e / 2 9 2 PEREIRA, Alice Nunes. Veja e m N U N E S , R E G A D A S , Isis B r a g a Q u i n t e l a / 2 7 4e
O L I V E I R A , João D a u d t d e / 1 8 8 Alice Rodrigues 320
O L I V E I R A , J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e , D r . P E R E I R A , Teotónio, E m b a i x a d o r / 2 1 0 R E G A D A S , Lúcia M o n t e i r o d a S i l v a / 3 2 0
/ 294, 296, 293, 300, 302 e 304 P E R E S , M a n o e l d e Araújo / 3 4 8 R E G A D A S , José J o a q u i m d e Araújo / 1 6 4 ,
O L I V E I R A , M a l v i n o Américo d e / 2 0 2 P E S T A N A , Clóvis, M i n i s t r o / 2 2 6 198, 210, 226 e 256
O L I V E I R A , M o z a r t de, Dr. / 234 e 360 P I N T O , Gil S o b r a l , Dr. / 230 R E G A D A S , José R o s a l v o Maurício / 1 9 8 ,
O L I V E I R A , O s v a l d o P e r e i r a de, Dr. / 208, P I N T O , João E g o n P r a t e s d a C u n h a , T e n . 210, 212, 244, 272, 274, 320 e 348
272 e 280 V e j a e m P R A T E S , João E g o n , T e n . R E G A D A S , José M a r i a d e Araújo / 1 6 4 ,
OLIVEIRA, Paranhos /268 P I N T O , Nestor A u g u s t o / 104, 142 e 166 198 e 320
O L I V E I R A , P e d r o Eleutério / 3 1 8 P O N C I A N O , D i o g o José / 2 5 2 e 2 8 0 REGADAS, Maria Miquelina Mangia /
O L I V E I R A , R a i m u n d o A l b i n o de, P e . / 118 P O R T U G A L , Cirene / 262 320
382
R E G O , Benvindo S o a r e s d o , D r . / 276, S I L V A , Gicéllo F r a n c i s c o , D r . / 3 4 0 e 3 4 4 S O U Z A , D o n a t o Gonçalves d e / 1 4 6
306 e 342 SILVA, Giovanne Rebelo / 344 S O U Z A , Ferreira de. S e n a d o r / 242
R E G O , Costa / 188 S I L V A , José Corrêa d a . V e j a e m JÚNIOR, S O U Z A , Méry F e r e s d e , P r o f ? / 2 8 4
R E Z E N D E , Antônio C a b r a l d e / 2 4 6 José Corrêa d a S i l v a S U M A V I E L L E , Antônio d e O l i v e i r a , D r . /
R E Z E N D E , João / 2 8 0 SILVA, Manoel Gomes d a / 190 220, 234 e 276
R O C H A , Luci Monteiro / 220 S I L V A , Mário / 2 5 0 S U M A V I E L L E , M a r i a José d e B a r r o s / 2 2 0
ROCHA, Osvaldo, Dr./ 2 5 0 S I L V E I R A , José V i a n n a d a / 2 5 2 e 276
R O C H A , P a u l i n o José d a / 1 4 6 S I L V E I R A , Olímpio F r a n c i s c o d a / 1 1 2
R O C H A , Rubem Santos / 244 S I L V E I R A , Roberto Teixeira d a / 278, 294 T A V A R E S , Aldino, Dr. / 234
R O M A N O , Iara, / 262 e 296 T A V A R E S , Arnaldo / 128, 130 e 132
RONDINELI, Francisco, Dr. / 2 0 8 SIMÕES, A l f r e d o / 2 7 6 T A V A R E S , Nilo / 118, 142, 144 e 266
R O S A , Irineu Dias d a / 280 SIMÕES, D a n i e l / 2 7 6 T A V A R E S , Rubens / 340
R O S A S , G e n i b a l d o , Dr. / 230 SIQUEIRA, Casemiro, Dr./ 276 e 282 TAVEIRA, Lopes / 276
SIQUEIRA, Felipe Neri d e (Felipinho) / TEIXEIRA, Josinda Marques / 210 e 242
S A L D A N H A , Alice / 1 4 4 204 e 280 T E I X E I R A , Sebastião d a F o n s e c a , C e l . /
S A L G A D O , Clóvis D ' l l l i e r s d e F a r i a , D r . / SITÔNIO, José P e r e i r a / 2 5 0 68, 114 e 210
104 e 130 S M O L K A , Francisco / 174 T O K U D A / 196
S A L G A D O , Marta d e Faria, / 130 S M O L K A , João J o r g e / 3 4 8 e 3 5 2 T O R R E S , Paulo Francisco, Major / 150,
S A N T I A G O , Antônio, C e l . / 2 0 4 S O A R E S , R e g i n a l d o José, D r . / 2 0 8 152, 154 e 156
SANTINHA. Veja e m B E R N A D E S , Jesui- S O A R E S , Wilza d e Freitas / 276 T R I N D A D E , C l e v e l a n d d e Araújo / 2 7 4
na d e Faria. SOBRINHO, Eduardo Meireles / 4 0 T R I N D A D E , Plínio Marçal / 2 7 4
S A N T O S , A m a u r i Amaral, Prof. / 1 8 0 SODRÉ, F e l i c i a n o P i r e s d e A b r e u / 1 2 8 , V A L A D O , Djalma Pereira / 292
e 328 130 e 132 V A R G A S , Getúlio D o r n e l e s , D r . / 1 7 4
S A N T O S , J o a q u i m Berlim dos / 192 e 236. SODRÉ, M a r i a Hortência V i l a n o v a M a c h a - VAZ, Iolanda Mota / 274
S A N T O S , Leda Biassi dos / 262 do d e Abreu / 1 3 2 V A Z , João B a t i s t a / 2 7 4
S A N T O S , Silvio / 2 8 0 S O U S A , Flávio B o r t o l u z z i , D r . / 1 8 4 , 1 8 8 , V I A N A , Amélia Gonçalves / 2 7 4
S A N T O S , Walter Biassi dos / 262 V I A N A , H u g o , Dr. / 360
192, 208, 214, 226, 286, 304, 336, 346
S E R P A , Helvécio / 1 4 2 , 1 4 4 , 1 6 0 , 1 8 8 , 1 9 2 ,
e 350 V I A N A , João d o s S a n t o s / 1 1 2
212 e 224 V I A N A , R e i n a l d o d'Araújo / 2 7 4
S E R R A D O , Pedro Ferreira d o / 222 S O U T O , Milton Mendes d a Silva / 274
S O U T O , Ulisses Ferreira M e n d e s / 184, V I E I R A , A r m a n d o , Dr. / 154 e 158
SHÕSTEN, J u l i u s V o n / 2 0 6
206, 210, 230, 244 e 256 V I E I R A , José A u g u s t o / 4 8
SILVA, Avelar / 306 e 316
S I L V A , B e b i a n o José d a / 4 2 S O U Z A , Alfredo Claussen d e / 156 e 188 VOGHT, Johan /210
SILVA, Carlos Henrique / 284 S O U Z A , Armênio M a r t i n s d e / 2 7 4
SILVA, Edmundo d e Macedo Soares e, SOUZA, Carlos Nioac de, Dr. / 1 5 4 Z A M P I N I , Virgílio / 1 8 0
Gen. / 232 S O U Z A , C a s s i a n o Basílio d e / 2 1 4 Z E Q U I N H A . V e j a e m M a n s o , José F a r i a
índice g e r a l
384
Eleições e m 1 9 2 2 112 Convenção d e p a r t i d o — 1 9 3 6 . . . . 1 5 8 E m b a i x a d o r Teotónio P e r e i r a e m T e -
Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a — P o s s e d o P r e f e i t o Olegário B e r n a r d e s 1 6 0 resópolis 210
1922 114 Ginásio Teresópolis 162 Reunião d a s Associações C o m e r c i a i s 2 1 2
Antigo Rizzi Hotel 116 I g r e j a B a t i s t a d a B a r r a d o Imbuí . . . . 2 1 4
C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão . . 1 6 4
P o s s e d e P r e f e i t o n a Câmara M u n i c i - Congregação M a r i a n a 216
Compressor d a Prefeitura 166
pal — 1924 118 H o s p i t a l São José 218
Urbanização d a R e t a 168
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresó- Legião B r a s i l e i r a d e Assistência . . . . 2 2 0
polis (I) 120 João E g o n P r a t e s ( I ) 170
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópolis ( I ) 2 2 2
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresó- João E g o n P r a t e s ( I I ) 172
S o c i e d a d e A m i g o s d e Teresópolis ( I I ) 2 2 4
p o l i s (II) 122 Getúlio V a r g a s e m Teresópolis 174
M i n i s t r o d a Viação e m Teresópolis . 2 2 6
E m p r e s a d e M e l h o r a m e n t o s Teresó- A s p e c t o p a r c i a l d a Várzea n o s a n o s
C i n e - T e a t r o Império 228
p o l i s (111) 124 40 176
R o t a r y C l u b e d e Teresópolis 230
Avenida A m a z o n a s e m 1925 126 Grémio 2 5 d e D e z e m b r o 178
P r e s i d e n t e E u r i c o D u t r a e m Teresó-
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I ) 1 2 8 Várzea F u t e b o l C l u b e 180 polis 232
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I I I ) 1 3 0 Teresópolis F u t e b o l C l u b e 182 S o c i e d a d e d e Ciências Médicas d e
F e l i c i a n o Sodré e m Teresópolis ( I I I ) 1 3 2 Colégio T e r e s a C r i s t i n a 184 Teresópolis 234
Legislatura d e 1925/26 134 C a m p a n h a d o Avião 186 F e s t a d e S a n t a Cecília 236
V i s i t a à Câmara p e l o P r e f e i t o —- 1 9 2 5 1 3 6 João D a u d t d e O l i v e i r a 188 H o s p i t a l São José e o s ônibus d a
Presidente Artur Bernardes e m Tere-
C l u b e d e X a d r e z d e Teresópolis . . . . 1 9 0 Posse 238
sópolis 138
Grémio M u s i c a l P a q u e q u e r 192 Prefeitura nos anos 5 0 240
O fascinante Mirante d o Soberbo . . . 140
Malhardes — A primeira posse 194 Sebastião d a F o n s e c a T e i x e i r a —
Euclides M a c h a d o (I) 142 1950 242
E u c l i d e s M a c h a d o (II) 144 Colónia j a p o n e s a 196
A c a d e m i a C u l t u r a l e Artística d e T e -
A primeira relojoaria 146 O 25"? aniversário d a f i r m a R e g a d a s 1 9 8 resópolis 244
H i g i n o Pálace H o t e l 148 Pracinhas montanheses 200 Amaral Peixoto — o PSD e o P T B . . 2 4 6
Líderes políticos d a década d e 3 0 . . 1 5 0 A fé n o " D e d o d e D e u s " 202 E d u a r d o G o m e s e m Teresópolis . . . . 2 4 8
Paulo Francisco T o r r e s (I) 152 Formação d o P S D e m Teresópolis . 2 0 4 M a l h a r d e s e a s eleições d e 5 0 . . . . 2 5 0
P a u l o F r a n c i s c o T o r r e s (II) 154 Baile d a sTelefonistas 206 M e s a D i r e t o r a d a Câmara d e 1 9 5 1 . . 2 5 2
Matadouro Municipal 156 H o m e n a g e m a Juiz d e Direito 208 Desfile d e 7 d e S e t e m b r o d e 1951 . . 2 5 4
T u r m a d e formandos d o Teresa Cris- J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (III) . 2 9 8 João H a v e l a n g e e m Teresópolis . . . . 3 4 2
tina 256 J u s c e l i n o Kubitschek de Oliveira (IV) . 3 0 0 M e s a D i r e t o r a d a Câmara e m 1 9 7 1 . 3 4 4
A c i d e n t e n a estação ferroviária d a J u s c e l i n o Kubitschek de Oliveira (V) . 3 0 2 Cidades dos festivais •. 346
Várzea 258
Juscelino Kubitschek de Oliveira (VI) . 3 0 4 Amaral Peixoto e a Senatoria 348
Exposições agrícoias 260
Mal. Henrique Teixeira Lott 306 M a l h a r d e s e a s eleições d e 1 9 7 3 . .. 3 5 0
Festa caipira 262
Zequinha e Quinzinho 308 D e p u t a d o João S m o l k a 352
i g r e j a d e São P e d r o 264
C e l s o Peçanha e m Teresópolis . . . . 3 1 0 Faria Lima (I) 354
C a r l o s L a c e r d a e m Teresópolis . . . . 2 6 6
Inauguração d o H o s p i t a l São José . 3 1 2 F a r i a L i m a (II) 356
A d e m a r d e B a r r o s e m Teresópolis .. 2 6 8
Primeira Dama d o Estado 314 Hotel Alpina 358
Francisca Paracampo 270
Flávio B o r t o l u z z i S o u s a 316 C a s a N . S . d e Fátima 360
M i n i s t r o José Américo e m Teresópolis 2 7 2
Sítio C o q u e i r o 318 Hotel Magourou — Fim d e u m a glo-
Associação d o s C o n t a b i l i s t a s 274 r i o s a existência 362
L i o n s C l u b e d e Teresópoiis 276 C a s a Bancária R e g a d a s & Irmão . .. 3 2 0
P o s s e d e Luís B a r b o s a Corrêa 364
M i g u e l C o u t o F i l h o e m Teresópolis . 2 7 8 J e r e m i a s d e M a t o s Fontes (I) 322
Celso Dalmaso (I) 366
Delegação a o Ingá 280 J e r e m i a s d e M a t o s F o n t e s (II) . . . . 3 2 4
C e l s o D a l m a s o (II) 368
Torneio d e Futebol d o Interior .... 282 J e r e m i a s d e M a t o s F o n t e s (III) . . . . 3 2 6
P l a n t a d a C i d a d e d e Teresópolis
Colégio E s t a d u a l E d m u n d o B i t t e n - J e r e m i a s d e M a t o s F o n t e s (IV) .... 3 2 8
(1920/25) 370
court 284 Colina d o sMirantes 330 O "Dedo d e D e u s " com palavras d e
U m m o m e n t o d e descontração 286 Quando as rainhas sorriem! 332 Amadeu Laginestra 372
Vovó G a l d i n o — M a i s d e u m século F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópo- Esclarecimentos e agradecimentos . 3 7 5
d e existência 288 lis (I) 334 Créditos d a s f o t o g r a f i a s 377
T u r m a d o Brasão 290 F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d e Teresópo- Bibliografia utilizada 378
Reunião d o R o t a r y 292 p o l i s (II) 336 índice onomástico d o s p e r s o n a g e n s
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (I) .. 2 9 4 Waldemar Lopes autografando 338 retratados 379
J u s c e l i n o K u b i t s c h e k d e O l i v e i r a (II) 2 9 6 O R o t a r y e m Petrópolis 340 Índice g e r a l 334
386
Prezados leitores
H L O R A F X A VtOá Domixxà U M .
R u a D i a s d a S i l v a , 14 — B e n f i c a
C E P 20.911 — R i o d e J a n e i r o , R J
Rahal, Antonio Osiris
I m a g e n s d e Teresópolis: H i
0000000028
D e i t a d a sobre montanhas,
E x i b e os c o n t o r n o s seus.
U m a beleza tamanha.
Só e s c u l p i d a p o r D E U S !