Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capi tan i a
d o Espi ri to Sant o
Editor Chefe:
Bruno César Nascimento
Conselho Editorial
Prof. Dr. Alexandre de Sá Avelar (UFU)
Prof. Dr. Arnaldo Pinto Júnior (UNICAMP)
Prof. Dr. Arthur Lima de Ávila (UFRGS)
Prof. Dr. Cristiano P. Alencar Arrais (UFG)
Prof. Dr. Diogo da Silva Roiz (UEMS)
Prof. Dr. Hans Urich Gumbrecht (Stanford University)
Prof. Drª. Helena Miranda Mollo (UFOP)
Prof. Dr. Josemar Machado de Oliveira (UFES)
Prof. Dr. Júlio Bentivoglio (UFES)
Prof. Dr. Jurandir Malerba (UFRGS)
Profª. Drª. Karina Anhezini (UNESP - Franca)
Profª. Drª. Maria Beatriz Nader (UFES)
Profª. Drª. Rebeca Gontijo (UFRRJ)
Prof. Dr. Ricardo Marques de Mello (UNESPAR)
Prof. Dr. Thiago Lima Nicodemo (UERJ)
Prof. Dr. Valdei Lopes de Araújo (UFOP)
Profª. Drª Verónica Tozzi (Univerdidad de Buenos Aires)
Profª. Drª. Adriana Pereira Campos (UFES)
Cilmar Franceschetto (Arquivo Público do Estado do ES)
Prof. Dr. Ueber José de Oliveira (UFES)
Bruno César Nascimento
V i ag en s a
Capi tan i a
d o Espi ri to Sant o
200 anos das expedições científicas de
Maximiliano de Wied-Neuwied e Auguste Saint-Hilaire
E ditora M ilfontes
Todos os direitos reservados. A reprodução de qualquer parte desta obra, por
qualquer meio, sem a autorização dos autores, constitui violação da LDA 9610/98.
Capa - Aspectos
Bruno César Nascimento
Imagem da capa
Capitania do Spirito Santo - Ioão Teixeira Albernas - 1631
Disponível em: http://spiritosancto.org/category/documentos/imagens/mapas/
Revisão
Rozimery Baptista Fontana Nascimento
Impressão e Acabamento
GM Gráfica e Editora
Inclui Bibliografia.
ISBN: 978-85-94353-11-5
CDD 981.52
Sumário
Prefácio______________________________ 9
Introdução:
Brasil: entre o real e o imaginado____________ 15
Capítulo I:
A redescoberta do Brasil. A corte no exílio
e os viajantes estrangeiros_________________ 31
Capítulo II:
Maximiliano de Wied-Neuwied_____________ 47
Capítulo III:
Auguste de Saint-Hilaire__________________ 89
Prefácio
Durante grande parte de sua existência a Capitania do
Espírito Santo esteve envolvida em querelas administrativas com
a Corte Portuguesa. Entre as principais discussões estavam: os
problemas de gestão gerados pela suposta inabilidade administrativa
por parte dos donatários; o baixo interesse e investimentos reais,
que em diversas ocasiões estavam com os olhos voltados para
determinadas áreas ou regiões de interesse, como foi o caso do
nordeste açucareiro e das Minas Gerais, com seus veios dourados; e
por fim, a dificuldade de expansão do território colonial na referida
Capitania, haja vista, a "selvageria" de suas terras, que se consolidou
como "fronteira" imaginária de diversos povos indígenas, fazendo
com que esse território fosse "superpovoado", local de permanente
disputa entre povos nativos, além de lar dos temidos Botocudos.
Se Pernambuco floresceu como um próspero modelo de
administração do sistema de Capitanias Hereditárias, o mesmo não
se deu com o Espírito Santo, posto que teve seu território mutilado
com a descoberta das minas a partir de 1693 e sua reaquisição, por
parte da Coroa Portuguesa, das mãos dos descendentes do donatário
Francisco Gil de Araújo1 em 1715.2
Tais fatores podem ser considerados como alguns dos
9
Viagens à Capitania do Espírito Santo
10
Bruno César Nascimento
11
Viagens à Capitania do Espírito Santo
12
Bruno César Nascimento
13
INTRODUÇÃO
Brasil: entre o real e o imaginado
Bruno César Nascimento
17
Viagens à Capitania do Espírito Santo
18
Bruno César Nascimento
Moreira Leite,
a lista de profissões era extensa. Entre eles estavam professores,
governantas, pastores protestantes, missionários, cientistas,
representantes diplomáticos, oficiais da marinha, advogados,
comerciantes, soldados, artistas, artesãos, naturalistas,
mercenários, aventureiros, etc.5
19
Viagens à Capitania do Espírito Santo
20
Bruno César Nascimento
21
Viagens à Capitania do Espírito Santo
22
Bruno César Nascimento
23
Viagens à Capitania do Espírito Santo
n. 15, p. 8, 2000.
13 Cf. Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel.
14 Cf. LEVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. São Paulo: Editora
Anhembi Limitada, 1957.
24
Bruno César Nascimento
25
Viagens à Capitania do Espírito Santo
26
Bruno César Nascimento
27
Viagens à Capitania do Espírito Santo
28
Bruno César Nascimento
29
Viagens à Capitania do Espírito Santo
30
Bruno César Nascimento
CAPÍTULO I
A redescoberta do Brasil:
A corte no exílio e os viajantes
estrangeiros
31
Viagens à Capitania do Espírito Santo
32
Bruno César Nascimento
33
Viagens à Capitania do Espírito Santo
34
Bruno César Nascimento
35
Viagens à Capitania do Espírito Santo
36
Bruno César Nascimento
Algumas das mudanças estruturais causadas pela chegada da Família Real ao Rio
de Janeiro. Aqueduto. Arcos da Carioca com a Rua Matacavalos. Óleo sobre tela
de Richard Bate, c. 1820.
37
Viagens à Capitania do Espírito Santo
38
Bruno César Nascimento
39
Viagens à Capitania do Espírito Santo
40
Bruno César Nascimento
41
Viagens à Capitania do Espírito Santo
42
Bruno César Nascimento
43
Viagens à Capitania do Espírito Santo
44
Bruno César Nascimento
45
Viagens à Capitania do Espírito Santo
46
Bruno César Nascimento
CAPÍTULO II:
Maximiliano de Wied-Neuwied
47
O Rio Doce em 1815. Gravura do Príncipe Maximilian Alexander Philipp Wied-Neuwdied. FBN.
Viagens à Capitania do Espírito Santo
48
Bruno César Nascimento
49
Viagens à Capitania do Espírito Santo
50
Bruno César Nascimento
51
Viagens à Capitania do Espírito Santo
52
Bruno César Nascimento
53
Viagens à Capitania do Espírito Santo
54
Bruno César Nascimento
55
Viagens à Capitania do Espírito Santo
56
Bruno César Nascimento
A viagem ao Brasil
O Príncipe de Weid-Neuwied partiu de Londres em 07 de
maio de 1815,18 e adentrou a Baia de Guanabara em 16 de julho de
1815, trazendo em sua bagagem todo um aparato técnico, necessário
a empreitada proposta, como também, todo um horizonte de
expectativas19 em torno de um futuro excitante, porém, ao mesmo
tempo nebuloso.
Partindo da Europa em um período correspondente a
primavera, nosso viajante, apesar de toda a expectativa de mar
calmo e tranquilo, encontra em sua partida a grande resistência que
o oceano se propõe, o que acaba por lhe "prender" em terras inglesas
por vários dias.
Rompido os primeiros desafios, finalmente a jornada tem
seu início, e Maximiliano se encontra a caminho do Brasil.
Narrando, com uma riqueza de detalhes que lhe é
característico, os diversos acontecimentos diários, Maximiliano
57
Viagens à Capitania do Espírito Santo
58
Bruno César Nascimento
59
Viagens à Capitania do Espírito Santo
60
Bruno César Nascimento
61
Viagens à Capitania do Espírito Santo
62
Bruno César Nascimento
63
Viagens à Capitania do Espírito Santo
64
Bruno César Nascimento
65
Viagens à Capitania do Espírito Santo
66
Bruno César Nascimento
68
Bruno César Nascimento
Perspectiva da Vila de Vitória, 1805, pelo Cap. José Antônio Caldas, Engenheiro
Militar e lente da Aula Régia. Copiada por José Castanheda Vasconcellos Pimentel.
Fonte: Arquivo Histórico do Exército.
69
Viagens à Capitania do Espírito Santo
plantações de açúcar.
58 Tendo em vista que nosso viajante não informa as datas dos
acontecimentos, supõe-se que o mesmo encontrava-se na Barra da Jucu entre os
meses de Dezembro de 1815 e Janeiro de 1816.
59 PHILIPP, Maximilian Alexander. Viagem ao Brasil... Op. cit., p. 146.
Os imigrantes açorianos foram estabelecidos no Espírito Santo em 1813 durante o
governo de Francisco Alberto Rubim.
70
Bruno César Nascimento
71
Viagens à Capitania do Espírito Santo
72
Bruno César Nascimento
Ao fundo, sobre pilares de concreto e madeira está a ponte da passagem citada por
Maximiliano. Fonte: Acervo da Biblioteca Central UFES.
62 Onde hoje liga a parte insular de Vitória ao continente pela ponte Carlos
Lindenberg, próximo as entradas do campus da UFES e do bairro Jardim da Penha.
"Cruzamos o pequeno Rio Muruim ou Passagem, sobre qual passa uma ponte de
madeira, geralmente fechada por uma porteira". PHILIPP, Maximilian Alexander.
Viagem ao Brasil... Op. cit., p. 148.
63 Cf. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
74
Bruno César Nascimento
Igreja dos Reis Magos. Antigo convento jesuítico localizado em Nova Almeida.
Gravura de Wagner Veiga. Disponível em: http://www.wagnerveiga.com.br/
imagens.html#prettyPhoto/19/
75
Viagens à Capitania do Espírito Santo
76
Bruno César Nascimento
77
Viagens à Capitania do Espírito Santo
78
Bruno César Nascimento
79
Viagens à Capitania do Espírito Santo
80
Bruno César Nascimento
(org.). Índios Botocudos no Espírito Santo no século XIX. Trad. Sara Baldus.
Vitória: APEES/ SECULT, 2014, coleção Canaã; BAVIERA, Teresa da. In.:
BENTIVOGLIO, Julio (org.). Viagem ao Espírito Santo (1888). Trad. Sara Baldus.
Vitória: APEES/ SECULT, 2013. coloção Canaã.
87 PHILIPP, Maximilian Alexander. Viagem ao Brasil... Op. cit., p. 166.
81
Viagens à Capitania do Espírito Santo
82
Bruno César Nascimento
84
Bruno César Nascimento
85
Viagens à Capitania do Espírito Santo
86
Bruno César Nascimento
87
Viagens à Capitania do Espírito Santo
88
Bruno César Nascimento
CAPÍTULO III:
Auguste de Saint-Hilaire
90
Bruno César Nascimento
91
Viagens à Capitania do Espírito Santo
92
Bruno César Nascimento
realização de pesquisas.
Entre esses membros que compunham esta missão
francesa estava Augustin François Cesar Prouvençal, também
2
93
Viagens à Capitania do Espírito Santo
parisiense e francês.3
94
Bruno César Nascimento
95
Viagens à Capitania do Espírito Santo
96
Bruno César Nascimento
98
Bruno César Nascimento
99
Viagens à Capitania do Espírito Santo
100
Bruno César Nascimento
101
Viagens à Capitania do Espírito Santo
102
Bruno César Nascimento
103
Viagens à Capitania do Espírito Santo
104
Bruno César Nascimento
107
Itinerário de Auguste de Saint-
Hilaire. Adaptado de: http://www.
Viagens à Capitania do Espírito Santo
estacaocapixaba.com.br/2016/01/o-
espirito-santo-em-principios-do.html
108
Bruno César Nascimento
109
Viagens à Capitania do Espírito Santo
110
Bruno César Nascimento
111
Viagens à Capitania do Espírito Santo
112
Bruno César Nascimento
para o norte, nosso viajante passa pelo Monte Aghá31 e pelas praias
de Itaipava e Piuma, onde "acham-se na embocadura de Piúma
algumas cabanas habitadas por indios civilisados, que vivem da
pesca e cultivam um pouco de terra, perto da praia".32 Segundo
Saint-Hilaire
Havia, antigamente, ás margens do Piúma, mais indios do que
hoje ha; o receio aos botocudos fez fugirem os que se adiantaram
pelas terras a dentro; outros retiraram-se para satisfazer a
inconstancia natural da raça e para evitar os vexames de que
são sempre alvo na provincia do Espirito Santo.33
113
Viagens à Capitania do Espírito Santo
114
Bruno César Nascimento
115
Viagens à Capitania do Espírito Santo
116
Bruno César Nascimento
Maximiliano de Wied-Neuwied.
Dados os devidos esclarecimentos no que concerne a rotina
de viagem seguida por ambos cientistas, retornamos a caminhada.
A estrada que deixa Benevente leva o naturalista a Meaípe,
pequena aldeia litorânea já em território administrado pela paróquia
de Graraparí. Nessa pequena aldeia vale a pena dar destaque a
análise quase que etnográfica feita por Auguste de Saint-Hilaire dos
habitantes da região.
Não obstante os habitantes de Meiaipe se jactarem de serem
brancos reconhece-se logo, sem custo, que a mór parte, não
pertence, nem por misturá, á raça européa. Elles não têm, na
verdade, olhos differentes e a cor bistrada dos indigenas; mas,
é de observar-se que esses caracteres se perdem, quasi sempre,
pela preponderancia dos brancos e dos indios; aliás, os colonos
de Meiaipe teem o peito largo e os hombros sem saliencia,
como os americanos; sua cabeça é mais volumosa do que a dos
verdadeiros portugueses, e os ossos da maçã do rosto são nelles
mais proeminentes que nos europeus; emfim a brancura de
sua pelle tem algo de embaçado e pallido que não se nota nos
homens que pertencem inteiramente á raça caucasica.40
117
Viagens à Capitania do Espírito Santo
118
Bruno César Nascimento
119
Viagens à Capitania do Espírito Santo
120
Bruno César Nascimento
121
Viagens à Capitania do Espírito Santo
122
Bruno César Nascimento
123
Viagens à Capitania do Espírito Santo
124
Bruno César Nascimento
E finaliza:
Passarão, provavelmente, muitos annos, antes que se conheça,
com algumas excepções, uma outra flóra, brasileira, que a das
hervas e a dos arbustos. Só botanicos sedentarios poderiam dar
a conhecer as arvores das mattas virgens e, não sei se depois
da morte do meu amigo padre Leandro do Sacramento, se haja
formado botanico no Brasil.58
125
Viagens à Capitania do Espírito Santo
126
Bruno César Nascimento
128
Bruno César Nascimento
129
Viagens à Capitania do Espírito Santo
130
Bruno César Nascimento
131
Viagens à Capitania do Espírito Santo
132
Bruno César Nascimento
134
Bruno César Nascimento
135
Viagens à Capitania do Espírito Santo
seguinte forma:
As casas de que se compõe Piriquiassú ou Destacamento, são em
numero de sessenta e tres. Muito chegadas umas ás outras, ellas
cercam uma praça que tem o aspecto de um rectangulo. Todas
são construidas de mageira e barro, não são caiadas e teem uma
coberta de palha, que, como a de todas as cabanas deste paiz
é mais alta do que as paredes. Muito mal tratadas, essas casas
denunciam indigencia e seu interior é tambem assim pobre. Não
existem outros moveis senão uma rede, um banquinho e uns
pótes de barro. Os habitantes de Destacamento, todos indios
civilisados, não mostram, em sua roupa mais magnficencia que
em sua casa.75
136
Bruno César Nascimento
137
Viagens à Capitania do Espírito Santo
Convento de Nossa Senhora da Penha. Vila Velha - ES. Gravura: Waldo Dalvi.
Disponível em: http://colorices.blogspot.com.br/2015_03_04_archive.html
138
Bruno César Nascimento
139
Viagens à Capitania do Espírito Santo
140
Bruno César Nascimento
142
Bruno César Nascimento
143
Viagens à Capitania do Espírito Santo
144
Bruno César Nascimento
145
Viagens à Capitania do Espírito Santo
146
Bruno César Nascimento
147
Viagens à Capitania do Espírito Santo
148
Bruno César Nascimento
149
Viagens à Capitania do Espírito Santo
150
Bruno César Nascimento
151
Viagens à Capitania do Espírito Santo
152
Bruno César Nascimento
Referências bibliográficas:
ABREU, Capistrano. O descobrimento do Brasil. Brasília: Editora
UNB, 2014.
ARAÚJO, Valdei Lopes. História dos conceitos e história da
historiografia: um percurso brasileiro. In.: BENTIVOGLIO,
Julio; NASCIMENTO, Bruno César. (org.). Escrever História:
Historiadores e Historiografia Brasileira nos Séculos XIX e XX.
Serra: Editora Milfontes, 2017.
BELLUZZO, Ana Maria. A propósito d’ o Brasil dos viajantes.
Revista USP, São Paulo, n. 30, p. 8 – 19, 1996.
BENTIVOGLIO, Júlio (org.). Viagem pelo Espírito Santo (1888):
viagem pelos Trópicos brasileiros da Princesa Teresa da Baviera.
Vitória: APEES/ SECULT-ES, 2013.
BUENO, Eduardo. Como era gostoso Hans Staden: um livro para
devorar. In.: STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil: primeiros
registros sobre o Brasil. Trad. Angel Bojadsen. São Paulo: L&PM
Pocket, 2008.
CAMPOS, Mintaha Alcuri. Turco pobre, sírio remediado, libanês
rico: a trajetória imigrante libanês no Espírito Santo. Vitória:
Formar, 2014.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 2.ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2006.
COSTA, Christina R. O Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied
e sua Viagem ao Brasil (1815 - 1817). Dissertação (Mestrado em
História). 140f. Programa de Pós Graduação em História Social da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
CRUZ, Ana Lúcia R. B. da. Verdades por mim vistas e observadas
Oxalá foram fábulas sonhadas: cientistas brasileiros do setecentos,
uma leitura auto-etnográfica. Tese (Doutorado em História). 317 f.
Programa de Pós Graduação em História, Universidade Federal do
153
Viagens à Capitania do Espírito Santo
154
Bruno César Nascimento
155
Viagens à Capitania do Espírito Santo
156
Bruno César Nascimento
157
Viagens à Capitania do Espírito Santo
158