Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ASPECTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Profª. Ma. Alessandra Corrêa Farago
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:
ASPECTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE)
Batatais
Claretiano
2021
CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD
Sou Alessandra Corrêa Farago, Mestre em Educação Escolar; Licenciada em Letras e Pedagogia.
Tenho cursos de Especialização em: Alfabetização e Letramento; Planejamento e Gestão de
Organizações Educacionais, pela Unesp; Tecnologia da Informação e da Comunicação, pela UNB e
pós-graduação em “Educação a distância: Planejamento, Implantação e Gestão". Minha linha de
pesquisa é voltada para a Formação de Professores, especificamente investigando currículo,
concepções e práticas no Ensino de leitura e escrita na Educação Básica. Em 1993, iniciei minha
carreira como professora alfabetizadora em escolas públicas da rede municipal e estadual e, até
hoje, me dedico a essa área por meio da pesquisa e da docência universitária.
Fui coordenadora pedagógica por 7 anos do Curso Normal Integral (CEFAM - Centro Específico de
Formação e Aperfeiçoamento do Magistério da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo) na
escola Estadual Otoniel Mota, na cidade de Ribeirão Preto. Também fui professora efetiva de
Língua Portuguesa da Rede Pública Estadual de São Paulo de 1993 a 2010. Fui cursista do
Programa de professores Alfabetizadores da Secretaria do Estado de São Paulo – “Letra e Vida” e
formadora da área de alfabetização no CEFAM (RP/SP).
Hoje, atuo como professora nos cursos de Graduação e Pós-graduação na área da Educação
(Formação de Professores) nas cidades de Ribeirão Preto e no Claretiano – Centro Universitário de
Batatais, desde 2005.
E-mail: farago@claretiano.edu.br
© Ação Educacional Claretiana, 2020 – Batatais (SP)
Trabalho realizado pelo Claretiano – Centro Universitário
Cursos: Graduação
Disciplina: Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-Pedagógicos
Versão: ago./2021
Preparação Revisão
Aline de Fátima Guedes Eduardo Henrique Marinheiro
Camila Maria Nardi Matos Filipi Andrade de Deus Silveira
Carolina de Andrade Baviera Rafael Antonio Morotti
Cátia Aparecida Ribeiro Vanessa Vergani Machado
Lidiane Maria Magalini Projeto gráfico, diagramação e capa
Luciana A. Mani Adami Bruno do Carmo Bulgarelli
Luciana dos Santos Sançana de Melo Joice Cristina Micai
Patrícia Alves Veronez Montera Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Simone Rodrigues de Oliveira Luis Antônio Guimarães Toloi
Videoaula Raphael Fantacini de Oliveira
André Luís Menari Pereira Tamires Botta Murakami
Bruna Giovanaz
Gustavo Fonseca
Luis Gustavo Milan
Marilene Baviera
Renan de Omote Cardoso
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo
fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação Educacional
Claretiana.
1. APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo(a)! Você iniciará o estudo de Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-
Pedagógicos, uma das disciplinas que compõem os cursos de graduação na modalidade EaD.
A disciplina Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-Pedagógicos está dividida em
cinco Ciclos de Aprendizagem e terá como materiais de estudo:
Material de Estudo Tipo de material Onde encontrá-lo
Disponível em:
ABREU, A. R. O que propor na sala de aula. In: ABREU, A.
Material de http://www.dominiopublico.gov.br/down
R. Alfabetização: livro do professor Brasília:
domínio público load/texto/me000591.pdf. Acesso em: 29
FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000, p. 59-149.
jul. 2020.
Ementa
A disciplina de Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-Pedagógicos tem o propósito
de desenvolver uma postura analítica, investigativa e reflexiva diante das múltiplas facetas que
compõem o trabalho didático pedagógico de alfabetização. Para isso, inicialmente, discutiremos o
Objetivos específicos
(Para que ensinar e aprender?)
Analisar as concepções de aprendizagem no processo da alfabetização.
Discutir a perspectiva do alfabetizar letrando.
Entender a alfabetização como prática discursiva e as funções sociais da leitura e da
escrita.
Compreender a escrita como construção social.
Conhecer a Psicogênese da Língua Escrita e as hipóteses de escrita.
Analisar amostras de escritas infantis com base na Psicogênese.
Compreender as possibilidades de organização da prática alfabetizadora por meio da
construção de um portfólio.
Entrevista com crianças para coleta de amostras de escritas para análise, segundo o
referencial teórico da Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO E TEBEROSKY).
Elaborar instrumentos de Sondagem Diagnóstica e de registro e acompanhamento
dos avanços da aprendizagem da alfabetização.
Organizar Agrupamentos Produtivos.
Organizar o Portfólio de Formação e de Aprendizagem da Prática Alfabetizadora.
Compreender a organização do trabalho pedagógico de alfabetização.
Analisar as práticas pedagógicas para o ensino e a aprendizagem da leitura e da
escrita.
Construir sequências didáticas de alfabetização com gêneros textuais.
3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz (orgs.). Alfabetização: apropriação do
sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em:
http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/20.pdf Acesso em: 14 jun. 2021.
MORAIS, Artur Gomes de. Consciência fonológica na Educação Infantil e no ciclo de alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
(Disponível na Minha Biblioteca).
SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2020. (Disponível na Biblioteca
Virtual Pearson).
4. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Ana Rosa et al. Alfabetização: livro do professor. Brasília, DF: MEC, 2000. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000591.pdf. Acesso em: 14 jun. 2021.
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi; ROSA, Ester Calland de Sousa (org.). Ler e escrever na Educação Infantil: discutindo práticas
pedagógicas. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, c2011. (Disponível na Biblioteca Virtual Pearson)
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela
alfabetização na idade certa: planejamento escolar: alfabetização e ensino da língua portuguesa: ano 3: unidade 2. Brasília, DF:
MEC, 2012. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Unidade-2-2.pdf. Acesso em: 14 jun. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela
alfabetização na idade certa: currículo na alfabetização: concepções e princípios: ano 1: unidade 1. Brasília, DF: MEC, 2012.
Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/08/Unidade-1.pdf. Acesso em: 14 jun. 2021.
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia; MORAIS, Artur Gomes de (org.). Alfabetizar letrando na EJA:
fundamentos teóricos e propostas didáticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual Pearson) .
5. E-REFERÊNCIAS
ABREU, Ana Rosa. Como se aprende a ler e escrever. In: ABREU, A. R. Alfabetização: livro do professor Brasília: FUNDESCOLA/SEF-
MEC, 2000, p. 10-149. ABREU, A. R. Alfabetização: livro do professor Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000591.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2020.
AUGUSTO, Silvana de Oliveira. A Linguagem Oral e as Crianças: Possibilidades de Trabalho na Educação Infantil.
Universidade Estadual Paulista. Caderno de formação: Educação infantil: diferentes formas de linguagens expressivas
e comunicativas. UNESP/ UNVESPTV. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 52-64. Disponível em:
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/446/1/01d14t03.pdf. Acesso em: 30 jul. 2020.
AUGUSTO, S. de O. A linguagem Escrita e as crianças: Superando Mitos na Educação Infantil. Universidade Estadual Paulista.
Caderno de formação: educação infantil: diferentes formas de linguagens expressivas e comunicativas. UNESP/ UNVESPTV. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 120-133. Disponível em:
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/452/1/01d14t09.pdf. Acesso em: 29 jul. 2020.
BRAKLING, K. L. Modalidades Organizativas e Modalidades didáticas no ensino da linguagem verbal. In: BRAKLING, K. L. A leitura da
palavra: aprofundando compreensões para aprimorar as ações. Concepções e prática educativa. São Paulo (SP): SEE de SP/CEFAI;
2012. Disponível em:
https://www.academia.edu/18095928/Modalidades_Organizativas_e_Modalidades_Did%C3%A1ticas_no_Ensino_de_Linguagem_
Verbal. Acesso em 30 Jul. 2020.
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi; LEAL, Telma Ferraz. Alfabetizar e letrar na Educação Infantil: o que isso significa? In: BRANDÃO,
Ana Carolina Perrusi; ROSA, Ester Calland de Sousa. Ler e escrever na Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2011, p. 13-31.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a
educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998, v. 3, p. 117-159. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. Acesso em: 29 jul. 2020.
BRASIL. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa (PNAIC): O acompanhamento da aprendizagem das crianças: sugestão de
instrumento de registro da aprendizagem. Ano 01. Unidade 01. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012,
p. 38-41. Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_1_MIOLO.pdf. Acesso em: 29 jul. 2020.
COUTINHO, M. de L. Psicogênese da língua escrita: O que é? Como intervir em cada uma das hipóteses? Uma conversa entre
professores. In: MORAIS, A. G. de; ALBUQUERQUE, E. B. C. de e LEAL, T. F. (Orgs.). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita
alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 47-69. Disponível em:
http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/20.pdf. Acesso em: 29 jul. 2020.
LEITE, T. M. R.; MORAIS, A. G. de. O ensino do Sistema de Escrita Alfabética (SEA): por que vale a pena promover algumas
habilidades de consciência fonológica? IN: BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto
nacional pela alfabetização na idade certa (PNAIC): A aprendizagem do sistema de escrita alfabética. ano 1: unidade 3 MEC/ SEB.
Brasília: MEC, SEB, 2012. p. 19-26. Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Ano_1_Unidade_3_MIOLO.pdf.
Acesso em: 29 jul. 2020.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. A organização dos alunos para as situações de recuperação das aprendizagens: uma conversa
sobre agrupamentos produtivos em sala de aula. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB Departamento de
Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica - DEGEB Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais – CEFAI, São
Paulo, 2012. Disponível em:
http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Portals/183/repositorios/biblioteca/Agrupamentos%20produtivos.pdf. Acesso
em: 29 jul. 2020.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Expectativas de aprendizagem e avaliação. IN: Ler e escrever: guia de planejamento e
orientações didáticas; professor alfabetizador: 1º ano - Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação.
Encontros presenciais
O(s) encontro(s) presencial(is) visa(m) promover a interação entre os alunos e propiciar
momentos de atividades práticas e de avaliação.
Verifique a(s) data(s) de seu(s) encontro(s) presencial(is) no calendário central da SAV ou no
cronograma geral. Lembre-se de que as datas são sujeitas à alteração.
______________________________________________________________________________
Conteúdos
Língua Oral e Escrita na Educação Infantil: Ideias e Práticas correntes. Linguagem e Mundo:
atividades linguísticas como construção de Sentidos. A Linguagem Oral e as Crianças -
Possibilidades de Trabalho na Educação Infantil. A linguagem Escrita e as crianças - Superando
Mitos na Educação Infantil.
Problematização
Quais são os conteúdos e suas orientações didáticas para o trabalho com a linguagem oral e
escrita na escola? A apropriação da concepção de criança ativa, competente, curiosa,
questionadora, com desejos, imaginação e fantasias próprios, pode significar uma mudança radical
na prática pedagógica que envolve o desenvolvimento das habilidades linguísticas na Educação
Infantil. De que maneira o professor pode desenvolver as quatro habilidades linguísticas básicas:
falar, ouvir, ler e escrever na Educação Infantil? Como desenvolver as habilidades linguísticas na
Educação Infantil?
Atenção! ______________________________________________________________________
As questões on-line, referentes a esse ciclo de aprendizagem, serão disponibilizadas concomitante às do Ciclo de
Aprendizagem 2.
______________________________________________________________________________
Interatividade no Fórum
Objetivo
Reconhecer o significado/sentido da disciplina e sua relação com o curso,
identificando as contribuições da mesma para a formação humana e futura
atuação profissional.
Descrição da Interatividade
A partir da leitura das orientações do(a) tutor(a) e as informações iniciais do Plano de
Ensino/Guia de Estudos (PEGE) (ementa e objetivos específicos), apresente suas
considerações acerca do significado/sentido da disciplina em sua articulação com o curso,
bem como de sua(s) contribuição(ões) para a formação humana e futura atuação profissional.
Além disso, para auxiliá-lo no desenvolvimento dessa interatividade, sugerimos também
a leitura do Guia Acadêmico de seu curso.
Pontuação
Critérios de avaliação
Conteúdos
A escrita como construção social: Alfabetização como prática discursiva e Funções sociais da
leitura e da escrita. A construção da escrita. Psicogênese da língua escrita: fundamentos da
proposta de alfabetização. Hipóteses de escrita. Construção de instrumentos de diagnósticos,
mapeamento e de acompanhamento dos alunos. Sondagem Diagnóstica.
Problematização
Como a criança constrói seu percurso de interpretação da escrita? A partir de que momento
a criança começa a interpretar a escrita? Quais são os níveis conceituais linguísticos segundo a
proposta da Psicogênese da Língua Escrita de Ferreiro e Teberosky? Como Ferreiro e Teberosky
(1985) explicam o processo de construção da escrita? Como analisar a escrita de crianças
identificando e caracterizando as hipóteses de escrita? De que maneira podemos construir
instrumentos de diagnósticos e de acompanhamento das aprendizagens dos alunos? Como
realizar sondagem diagnóstica dos alunos?
Questões on-line
Acessar a Sala de Aula Virtual e responder às Questões on-line, disponibilizadas na
respectiva ferramenta.
Pontuação
As Questões on-line valem de 0 a 1,0 ponto.
Atividade no Portfólio
Objetivos
Descrição da atividade
Pontuação
Critérios de avaliação
Conteúdos
Organização de agrupamentos de alunos em sala de aula. Papel do Professor alfabetizador:
relação teoria e prática. Organização do ambiente de alfabetização e letramento. Princípios
Didáticos para uma boa situação de aprendizagem de alfabetização. Sequências Didáticas de
Alfabetização com gêneros textuais. Organização e Planejamento do Trabalho Pedagógico de
Alfabetização e Letramento. Rotinas de Alfabetização. Modalidades Organizativas de
Alfabetização.
Problematização
Como organizar agrupamentos produtivos nas salas de aulas partindo dos conhecimentos
prévios dos alunos? De que maneira podemos construir instrumentos de diagnósticos e de
acompanhamento das aprendizagens dos alunos com vistas a planejar sequências didáticas
ajustadas aos conhecimentos de escrita dos alunos? Como organizar e planejar o trabalho
pedagógico de Alfabetização e Letramento? Quais são os princípios didáticos para promover boas
situações de aprendizagem na alfabetização? Como organizar o trabalho de alfabetização
garantindo a efetiva apropriação do sistema de escrita? Quais são os princípios didáticos para
promover boas situações de aprendizagem na alfabetização? Como as modalidades organizativas
de Alfabetização devem ser organizadas? De que maneira organizar a rotina de alfabetização?
O que preciso estudar?
Material de Estudo Tipo de material Onde encontrá-lo
Disponível em:
ABREU, A. R. O que propor na sala de aula. In: ABREU,
http://www.dominiopublico.gov.br/do
A. R. Alfabetização: livro do professor Brasília: Material de domínio público
wnload/texto/me000591.pdf. Acesso
FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000, p. 59-149.
em: 29 jul. 2020.
Questões on-line
Pontuação
a) Descrição do Projeto:
Este projeto tem por premissa desenvolver uma postura analítica, investigativa e reflexiva diante das múltiplas facetas
que compõe o trabalho didático pedagógico da prática alfabetizadora.
Tendo em vista a compreensão das possibilidades de organização da prática pedagógica será realizada uma sondagem
diagnóstica com crianças em etapa de alfabetização e, posteriormente, a elaboração de sequências didáticas que sejam
adequadas às hipóteses de escrita diagnosticadas.
Na 1ª etapa, você deverá realizar uma entrevista com uma criança de 4 a 7 anos a fim de diagnosticar por meio de
uma sondagem amostras de escritas para análise, segundo o referencial teórico da Psicogênese da Língua Escrita
(FERREIRO E TEBEROSKY, 1999).
Para a realização da Sondagem Diagnóstica siga as orientações abaixo:
Orientações
Sondagem é um dos recursos de que o professor dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não-
alfabetizados têm sobre a escrita alfabética. A sondagem pode ser: uma relação de palavras acompanhadas ou de
uma frase, uma produção espontânea de texto ou qualquer outra atividade de escrita, desde que seja acompanhada de
uma leitura imediata do aluno. Por meio da sondagem podemos perceber se o aluno faz ou não relação entre fala e
escrita e, se faz, de que tipo é a relação. Realizar essas sondagens no decorrer do ano - no mínimo três vezes -, pois
isso permite conhecer a evolução "histórica” da escrita dos alunos. Sugerimos uma sondagem que compreende uma
relação de palavras e uma frase, considerando o seguinte:
1) No momento da sondagem, dar uma introdução para a criança saber sobre o que irá escrever.
2) Criar, antes do diagnóstico, um ambiente de descontração para que o aluno sinta-se à vontade.
3) A relação de palavras deve-se iniciar com um polissílabo e acabar com um monossílabo. (Lista de 04 palavras:
polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba. Iniciar sempre na polissílaba para a monossílaba (ordem
decrescente)).
4) A lista de palavras deve ser de um mesmo campo semântico.
5) Não apresentar a escrita convencional como modelo (não se trata de uma atividade de cópia ou de memorização).
6) Pode ocorrer de algum aluno dizer que não sabe escrever, o professor deve encorajá-lo a escrever como acha que
pode ser escrito, deixar claro para a criança que se trata de uma atividade para saber como ele pensa que se
escreve, não é uma tarefa que você vai dar o parecer de certo ou errado.
7) Não deve haver repetição de letras nas palavras. Não se deve ditar as palavras "silabando”.
8) Cada palavra escrita deve ser imediatamente acompanhada da leitura do aluno. É importante que o professor registre
a escrita e a leitura do aluno, bem como outras informações que julgue relevantes, em uma folha à parte.
9) A atividade deve ser realizada individualmente. As palavras devem ser escritas uma embaixo da outra.
10) Evitar palavras com letras contíguas (Ex: CASA – AA: se o som do CA é diferente do som do AS, porque escreve igual?).
11) Ofereça papel sem pauta para as crianças escreverem, pois assim será possível observar o alinhamento e a
direção da escrita. É importante que o professor registre a escrita e a leitura do aluno, bem como outras
informações que julgue relevantes, em uma folha à parte. O aluno deverá ter tranquilidade para fazer a leitura
apontando na sua escrita à correspondência entre o que lê e onde está escrito o que lê; O professor que
acompanhar a leitura do aluno deve deixá-lo à vontade para a tarefa, estimulando-o com perguntas para poder
coletar a intenção de escrita.
12) Na elaboração da frase, deve-se utilizar pelo menos uma das palavras que pertencem à lista já ditada, para que se
possa observar se há estabilidade na escrita.
Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu K B O e associou cada uma das
sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu. Então para o seu registro escreva embaixo da escrita da criança
a palavra correta e coloque um risco relacionando a sílaba correspondente a casa sílaba, assim:
Pode acontecer que, para FARINHA, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas letras,
sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem
se deter em cada uma das letras, faça seu registro colocando uma flecha embaixo de toda a palavra no sentido que ele
usou na leitura.
Exemplificando:
• Animais:
Polissílabo - mariposa, dinossauro, rinoceronte
Trissílabo - formiga, esquilo, coelho
Dissílabo - tigre, onça, urso
Monossílabo - cão, rã
Frase - O tigre está na floresta./A formiga picou o meu pé.
Fonte: SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Expectativas de aprendizagem e avaliação. In: Ler e escrever: guia de planejamento e orientações
didáticas; professor alfabetizador: 1º ano - Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação. São Paulo: FDE, 2014, p.
26-28. Disponível em: <http://www.se-pmmc.com.br/lerescrever/arquivos/professor/1_ano_professor.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2017.
Feita a sondagem, você deverá reunir o protocolo de escrita coletado e digitalizar a amostra e realizar a análise
identificando a hipótese de escrita da criança (Hipóteses: pré-silábica; silábica sem valor sonoro; silábica com valor
sonoro; silábico-alfabética ou alfabética. Além dessa identificação, você deverá descrever quais as características da
hipótese para justificar porquê a escrita se enquadra em tal hipótese.
Essa 1ª etapa deverá ser elaborada em um único arquivo MS-Word, colocando o formulário abaixo junto à escrita
(digitalizada ou fotografada) da criança.
MODELO DE SONDAGEM
1 palavra polissílaba;
1 palavra trissílaba;
1 palavra dissílaba;
1 palavra monossílaba.
1 frase do mesmo campo semântico (assunto) das palavras e que tenha a repetição de uma das palavras da
lista.
a) Descrição da 2ª etapa:
Na 2ª etapa, você deverá elaborar 2 (duas) Sequências Didáticas de Alfabetização que sejam adequadas às hipóteses
de escrita diagnosticadas na sondagem realizada com a criança.
Utilize o roteiro a seguir e contemple obrigatoriamente todos os seus itens. Faça a postagem da atividade, em seu
Portfólio, em arquivo MS-Word. (Não serão aceitas sequências didáticas coladas no campo de texto do Portfólio).
De acordo com Zabala (1998, p. 18) a sequência didática é uma atividade ordenada, estruturada e articulada para a
realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como
pelos alunos.
É importante que você saiba que não serão consideradas sequências didáticas de alfabetização que tenham sido
copiadas da internet ou de quaisquer outras fontes. Este é seu momento para aprender e criar!
Nome da Atividade:
Tipo de atividade:
Duração aproximada:
3. Procedimentos didáticos: (descrever como o professor vai realizar a atividade e o que ele precisa fazer para
ensinar efetivamente seus alunos).
4. Procedimentos dos alunos: (descrever como os alunos vão precisar fazer para realizar a atividade).
Alunos com escrita não-alfabética (pré-silábicos, silábicos sem e com valor sonoro)
Ou para - Alunos com escrita alfabética (silábico-alfabético e alfabético).
6. Intervenções do professor (como o professor irá fazer para gerar reflexão sobre a escrita e levar seus a
avançarem no processo de alfabetização na referida atividade)
7. Recursos e Materiais didáticos (Com o que?): referem-se à disponibilidade de meios: físicos, materiais e
humanos. Trata-se de um levantamento de todos os recursos previstos para o desenvolvimento do projeto, bem
como as providências a serem tomadas para se obter esses recursos.
utilizar o conhecimento sobre o valor sonoro convencional das letras (quando já sabem) /trabalhar em
parceria com alunos que fazem uso do valor sonoro (quando não sabem);
3. Procedimentos didáticos.
O professor deve:
ajustar o nível de desafio às possibilidades dos alunos, para que realmente tenham problemas a resolver;
organizar agrupamentos heterogêneos produtivos, em função do que os alunos sabem sobre a escrita e
sobre o conteúdo da tarefa que devem realizar;
no caso das cruzadinhas, explicar e demonstrar como é que se preenche uma na lousa, se os alunos não
tiverem ainda familiaridade com a atividade.
contar o número de quadradinhos correspondente à figura escolhida – assim saberá quantas letras tem a
palavra a ser procurada;
Realizam a atividade tal como está proposta, observando-se o seguinte: os alunos com escrita silábica, que já
conhecem o valor sonoro convencional das letras (e fazem uso desse conhecimento, ainda que parcialmente), podem
ser agrupados com alunos com escrita silábica que desconhecem o valor sonoro convencional das letras e/ou fazem
pouco uso desse conhecimento. Podem trabalhar também com alunos com escrita silábico-alfabética, ou escrita pré-
silábica.
A cruzadinha deve ser utilizada como atividade de escrita: nesse caso, a tarefa consiste em escrever as
palavras, e não em encontrá-las na lista (portanto a lista não deve existir na folha que esses alunos recebem). As
principais questões que se colocam aos alunos são ortográficas. Esse tipo de proposta é também produtiva
quando os agrupamentos são formados por alunos com escrita silábico-alfabética.
6. Intervenção do professor
Nesse tipo de atividade, é importante problematizar as escolhas feitas pelos alunos que só prestaram atenção, por
exemplo, nas letras do início da palavra – e que por isso selecionaram palavras inadequadas –, levando-os a observar
também as letras finais ou intermediárias. O professor passará de dupla em dupla levando os alunos a refletirem sobre
a escrita por meio de perguntas como: Com que letra começa "tal” palavra? Com que letra termina? Quais as
diferenças e semelhanças entre a palavra "tal” e "tal”? As respostas serão registradas no seu portfólio de alfabetização
(pasta ou caderno onde o professor registra os avanços e as reflexões feitas durante o processo de aprendizagem).
8. Avaliação: Durante o trabalho de intervenção do professor será realizado um registro, por meio da observação,
dos avanços na aprendizagem em função da atividade realizada.
Essa 2ª etapa deverá ser elaborada em um único arquivo MS-Word, colocando 2 (duas) Sequências Didáticas de
Alfabetização.
Depois disso, poste a 2ª etapa em seu Portfólio.
Dessa forma, para a conclusão deste Projeto de Prática/ Atividade você deverá postar um arquivo em seu Portfólio
contendo as: 1ª etapa e 2º etapa.
b) Objetivos:
• Entrevistar criança para coleta de amostra de escrita para análise, segundo o referencial teórico da Psicogênese da
Língua Escrita (FERREIRO E TEBEROSKY).
• Elaborar instrumentos de Sondagem Diagnóstica e de registro e acompanhamento dos avanços da aprendizagem
da alfabetização.
• Compreender a organização do trabalho pedagógico de alfabetização.
• Analisar as práticas pedagógicas para o ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita.
• Construir sequências didáticas de alfabetização com gêneros textuais.
• Compreender as possibilidades de organização da prática alfabetizadora por meio da realização da sondagem e
construção de sequências didáticas de alfabetização.
d) Metodologia: ver, no Item 1. "Descrição do Projeto”, como o projeto deve ser elaborado.
f) Critérios de avaliação:
Na avaliação desta atividade serão utilizados como critérios:
uso da norma padrão Língua Portuguesa e das normas da ABNT;
realização e análise da amostra de escrita por meio de sondagem diagnóstica com uma criança, de acordo com o
referencial teórico de Níveis Conceituais Linguísticos descritos por Ferreiro e Teberosky (1999);
elaboração e organização da sequência didática de alfabetização (contemplando os 8 itens indicados para sua
elaboração).
g) Realização e postagem:
A Prática deverá ser realizada individualmente. Cabe observar que cada aluno deverá desenvolver e postar o seu
próprio projeto na Sala de Aula Virtual (SAV).
Observação: não será permitida a entrega: de amostras de escritas iguais e copiadas da internet, nem de sequências
didáticas iguais ou copiadas da internet.
h) Carga horária e atividades previstas (apenas se você tiver que cumprir horas de prática). O tutor fará a validação
da carga horária prevista para esse projeto de prática, bem como a atribuição de notas para a atividade de portfólio.
I) Avaliação e validação da Prática (ou da atividade). A aprovação da atividade de Prática estará atrelada ao
atendimento dos objetivos propostos no projeto. Também fará parte da avaliação continuada dessa disciplina (valor: 0 a
1,0).
A não realização da Prática gerará DEPENDÊNCIA deste componente curricular.
______________________________________________________________________________
Conteúdos
Dimensões metalinguística: a consciência fonológica. Conceituação e princípios básicos
linguísticos da consciência fonológica. Mecanismos de consciência fonológica na etapa de
apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA). Níveis de consciência fonológica no processo
de apropriação do SEA.
Problematização
Se a escrita alfabética é um sistema notacional (e não um código), que implicações isto tem
para a alfabetização? Como as crianças se apropriam do SEA? Quais os mecanismos de consciência
fonológica na etapa de apropriação do sistema de escrita alfabética? O que é consciência
fonológica? Quais os princípios básicos linguísticos da consciência fonológica? Quais são os
Questões on-line
Pontuação
Conteúdos
O ensino dos princípios do sistema alfabético e de suas convenções. A consciência fonológica
de alfabetizandos e sua relação com o aprendizado da escrita alfabética. Processo de apropriação
do sistema de escrita alfabética (SEA). Sistema Notacional de escrita. Princípios de funcionamento
do SEA. Atividades de alfabetização de consciência fonológica.
Problematização
Como promover o ensino dos princípios do sistema alfabético e de suas convenções? Qual a
relação da consciência fonológica de alfabetizandos e sua relação com o aprendizado da escrita
alfabética? Como promover o desenvolvimento das habilidades de reflexão fonológica dos
alfabetizandos? Como elaborar atividades de alfabetização mobilizando diferentes níveis de
consciência fonológica? Como elaborar sequências didáticas de alfabetização que estejam
voltadas para o trabalho de consciência fonológica? Quais os princípios de funcionamento do
nosso sistema de escrita alfabético que os alfabetizandos precisam compreender aprenderem a ler
e a escrever?
O que preciso estudar?
Material de Estudo Tipo de material Onde encontrá-lo
Questões on-line
Acessar a Sala de Aula Virtual e responder às Questões on-line, disponibilizadas na
respectiva ferramenta.
Pontuação
As Questões on-line valem de 0 a 0,5 ponto.
Interatividade no Fórum
Objetivos
Para responder a essa última questão, você pode consultar o quadro a seguir,
sistematizado a partir do texto de Leal (2004).
Quadro _______________________________________________________________________
Para se alfabetizarem, os alunos precisam compreender alguns princípios de funcionamento do sistema de
escrita. Entre eles, podemos apontar alguns:
Representa-se o significado através da representação do significante.
As unidades do texto são as palavras, que são isoladas entre si através do espaçamento. As palavras
podem ser segmentadas em partes (sílabas) que são compostas de unidades sonoras (fonemas).
Na escrita alfabética, são utilizados símbolos (26 letras) que representam as unidades sonoras
(fonemas).
As letras (símbolos convencionais) apresentam variações no traçado, no entanto alguns traços são
delimitadores e diferenciadores entre as diversas letras.
As letras são classificadas em vogais e consoantes.
As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais (CV, CCV, CVV, V, CCVCC,
etc).
As regras de correspondência grafofônica são ortográficas e não fonéticas, dessa forma, pode-se
representar um mesmo fonema através de letras diferentes ou uma mesma letra pode representar
fonemas diferentes, assim como um fonema pode ser representado por uma ou mais letras;
A direção predominante da escrita é a horizontal, com traçado da esquerda para a direita.
_____________________________________________________________________________
Pontuação
Critérios de avaliação
Observação: ___________________________________________________________________
Caso tenha que realizar a prova substitutiva e/ou complementar retome as leituras indicadas em cada ciclo de
aprendizagem e se tiver dúvidas, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo
0800.
______________________________________________________________________________
7. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Por meio do corpo teórico da disciplina de "Alfabetização e do Letramento: aspectos
didático-pedagógicos" você pode desenvolver uma postura analítica, investigativa e reflexiva
diante das múltiplas facetas que compõe o trabalho didático pedagógico de alfabetização.