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EMBRAPA

EMPRESA BRASILEIRA DE
Circular W55 1
P ~ s a u l AGROPECUARIA
a araruama-rj
Vinculada ao Ministerio da Agricultura

Sistemas de
Producao para Citros I

SECRETARIA DE AGRICULTURA
E ABASTECIMENTO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

EMATER-RIO
E m p r e s a de Assistgncia Técnica e ~ x t e n s ã o
R u r a l do Estado do Rio de Janeiro

PESAGRO-RIO
E m p r e s a de Pesquisa Agropecuária
do Estado do Rio de Janeiro

Universidade F e d e r a l Rural do Rio de Janeiro


C I R C U L A R N? 5 5
Araruama-RJ

Sistemas de
Producão
para Citros

*Secretaria de Agricultura e Abastecimento do E s t a d o


do Rio de Janeiro
EMATER-RIO
Empresa de ~ s s i a t & c i a ~ é c n i c ae ~ x t e n s ã oR u r a l d o
Estado do Rio de Janeiro
PESAGRO-RIO
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado
do Rio de Janeiro
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

EMBRAPA
EMPRESA BRASILEIRA
DE PESQUISA AGROPECUARIA
Vinculaâa ao Ministdrio da Agricultura
INDICE

Apresentaçao
- .........................

Introduçao . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Antecedentes ... . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .
-
Sistema de P r o d u ç a o n? 1 . . . ... ... .. . . .
Sistema de ~ r o d u ~ n?
ã o2 . . . . .. . . . . . . .
Anexo I - V a r i e d a d e s mais a c o n s e l h a d a s
para a r e g i a o . . . . . .. . . . . .
, .
Anexo I1 - Quadro de t r a t a m e n t o f i t o s s a -
nitário p a r a citros . . . . . . ..
..
Anexo I11 - Quadro de compatibilidade de
enxertia p a r a citros . . . ... ..
Participantes . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . .
C o m o objetivo de t r a z e r maior dinamização
ao p r o c e s s o de t r a n s f e r e n c i a de tecnologia c o n d i z e n t e
com os- d i v e r s o s n<veis de produtores r u r a i s , m a i o r i n -
t e g r a ç a o e n t r e a p e s q u i s a , a assisténcia técnica e o
p r o d u t o r , r e a l i z o u - s e em A r a r u a m a - R J no percodo de
1 5 a 19 d e setembro de 1 9 7 5 u m encontro de pesquisa-
d o r e s , técnicos e c i t r i c u l t o r e s para a elaboração do
documento chamado "Sistemas de ~ r o d u ~ para .
ã o Citros "
P a r a se c h e g a r ao p r o p o s t o , precisa-se via-
b i l i z a r a o produtor melhor rentabilidade atravgs da
adoção de um conjunto de práticas e reorientar o s p r o -
*
g r a m a s de p e s q u i s a , a s s i s t e n c i a t g c n i c a e extensão ru-
r a l com a realidade da região a b r a n g i d a .
C o n s c i e n t i z a d o s d e s t a programação como
uma fase do p r o c e s s o , o s participantes estabeleceram
a s estratégias numa mesma sintonia a fim d e p o s s i b i -
l i t a r sua decisiva implantação.
O Sistema d e p r o d u ç ã o 6 ixm c o n j u n t o d e p r á -
tica s p r e c o n i z a d a s p a r a o u s o d e d e t e r r n i n a d a t c c n o l o g i a ,
a fim de que a s o p e r a ç õ e s r e c o m e n d a d a s sejani a s m a i s
adequadas p a r a s e obt e r o r e n d i m e n t o p r e v i s t o . E n l ~ c i l -
vidos no contexto e s t ã o as recornendaçÕes da p e s q i i i s a ,
da assistencia t é c n i c a e e x t e n s ã o r u r a l , o s n í v e i s de cc-
nhecimento e de i n t e r e s s e dos p r o d u t o r e s , bct-n c-otiio

as condiç6es da r o p r i e d a d e e da região;
E
O tra a l h o a q u i a p r e s e n t a - d o e v á l i d o p a r a t i s
r n ~ n i c i / ~ i ode
s ~ t a b o r a i ,Rio B o n i t o , A r a r u a m a , Silva
j a r d i m , são P e d r o D ' A l d e i a , C a s i r n i r o dc A b r p i i ,
Gonçalo, ~ a r i c áe C a c h o e i r a s d e M a r a c i i .
A c i t r i c u l t u r a do Estado e s t á situada na re-
gião compreendida entre a s l a t i t u d e s s u l 2 2 0 e 2 3 9 e a s
meridianos 41930' e 449 3 0 1 , com t e m p e r a t u r a &dia
máxima de 28?C e média rninirna. l 8 ? C , p r e c i p i t a ç ã o
oscilando e n t r e 8 0 0 a 1 400mm, umidade relativa do a r
de 70 a 90% e altitude oscilando de 2 a 500 rn.
A topografia dominante na região citrrcola 6
a de "meia l a r a n j a l s , variando a d e c l i v i d a d e , de t e r r e -
nos planos a 450.
Os solos e m geral, na sua cornposiçao qui-
-
mica, são p o b r e s em nitrogenio e f 6 s f o r 0 , possuindo
niveis médios d e p o t á s s i o , cálcio e rnagn6sio. Quando
a textura, são s o l o s a r e n o s o s e a r e n o - a r g i l o s o s , poden-
do ser enquadrados dentro da classificação geral de so -
10s L a t o s s o l - V e r m e l h o- Amarelo, ~ i d r o r n ó r f i c o s e
~luviões .
A região é bem s e r v i d a de estradas d e ro-
d a g e m desde a s áreas p r o d u t o r a s até o s c e n t r o s c o n s u -
midores, sendo a p r o d u 5 ã o e s c o a d a através de c a m i -
nhões .
A f r u t a é cornercializada e m caixas de ma-
deira de 27 kg ,em galpões de embalagem. A região pos -
a ui aproximadamente 5 0 de s s e s galpÕe s ( P a c k i n g -
H o u s e ) sendo sua maior concentraçào no r n ~ n i c i ' ~ i o de
ltabo ra c.
A c . o r n e r c i a l i z a ç ~ o& feita de várias manei-
ras : do p r o d u t o r a o i n t e r m e d i á r i o p e l a venda da fruta no
pé ou diretamente ao v a r e j i s t a . Dos galpões de embala-
g e m o produto 6 vendido para os centros de abastecime;
to ( s u p e r m e r c a d o s , a t a c a d i s t a s ou f e i r a s ) e da: aos
varejistas e consumidores. Ultimamente v e m a u m e n t a n -
do a venda em beira d e e s t r a d a , que 6 feita normalmez
te por intermediários.
A produção m6dia estadual p o r hectare e s t á
e m t o r n o de 300 c a i x a s , v a r i a n d o de 200 a 500 c - a i x a 5
d e 27 kg/ha.
O h d i c e d e rnec:anizaFàci 6 b a i x r i , st:nrici q u e ,
somente algumas p r o p r i e d a d e s usarri t r a t o r e s , rnic-rti-
t r a t o r e s , i m p l e m e n t o s e c i i l t r a e rri;~qurrirts.
P r e d o m i n a m na c i t r i c u l t u r a o s p r t i p r i e t á r ~ r i s ,
havendo contudo, c a s o s de a r r e n c l a t á r i o s , p a r r r i r r i s
(na á r e a do I N C R A ) e n i e e i r o s .
caracterização do C i t r i c u l t o r

O presente s i s t e m a destina-se a o s a g r i c u l -
tores que tem c a p a c i d a d e de u t i l i z a r a mecanização e m
s e u s p o m a r e s e beneficiar a em " P a c k i n g -
House" o u de t e r c e i r o s . A citricultura é a
principal a t i v i d a d e economica e a á r e a plantada e s t á
acima de 8 000 p l a n t a s .
A t u a l m e n t e come r c i a l i z a m d i r e t a m e n t e com
-
m e r c a d o s ou a t r a v é s de i n t e r m e d i á r i o s , s a o na quase
totalidade proprietgrios e f a z e m o c o n t r o l e fitos s a n i t á r i o
s e m planejamento. A s l a v o u r a s s ã o c o n d u z i d a s em g e r a l
p o r m e e i r o s orientados pelo p r o p r i e t á r i o e p o r esta r a -
zão há dificuldade no uso a d e q u a d o de m á q u i n a s .
Sua p r o d u F ã o a t u a l está e m t o r n o de 7 5 a
1 5 0 f r u t o s por p é , p r e t e n d e n d o - s e alcançar, c o m a t e c -
nologia aqui r e c o m e n d a d a , 75 f r u t o s . no 40 ano, (ini'cio
de produção) 150 no 5 0 , 375 no 6 9 , 450 no 7 0 e 600 no
8 0 ano.

1 - Preparo do solo - As operações de r o -


ç a g e m , d e s t o c a , aração e* g r a d a g e r n serao f e i t a s p o r
t r a t o r e s de e s t e i r a c o m lamina dianteira e de rodas c o m
a r a d o e grades de discos enquanto o c o m b a t e a f o r m i g a
e a distribuição de calcá r i o manualmente.
-
2 ~ a r c a ~ ea o -
Covearnento A s c o v a s s e r ã o
feitas com enxada0 e pá ou com p e r f u r a d o r a s acionadas
a trator c o n f o r m e disponibilidade d o ~ r o d u t o ,r de p r e -
fe r encia u m mes ante s do plantio .
U t i l i z a m - Ye na marcação n<veis rGsticos e ~ r á t i c o s .
3 - P l a n t i o , ~ d u b a ~ ãeo Cultivares - O b t e r
m u d a s segundo as n o r m a s da ~ u b c o r n i s s ã o E s t a d u a l de
Cit r i c u l t u r a . Re cornendar adubação c o n f o r m e a n á l i s e
d e s o l o . O plantio utiliza régua de madeira
4 - Tratos Culturais -
-
C a p i n a ~ n e c a n i c a,
impeza de plantas e adubação de a c o r d o c o m a p r o d u q ã o .
5 -
T r a t a m e n t o ~ i t ossa n i t á r i o -Baseia~hse
nas inspeções c o n s t a n t e s do p o m a r .
-
6 Colheita - M a n u a l e c o m t e s o u r a
7 - ~orr~ercializa~ãF - o eita pelo produtor
nos g r a n d e s m e r c a d o s .

1 - P r e p a r o do Solo - O p r i m e i r o cuidado
para i n s t a l a ç ã o do p o m a r c o n s i s t e na r o q a g e m e desta-
ca. Em t e r r e n o s v i r g e n s , f a z e r a l i m p e z a , e n l e i r a n d o
o mato e s e necessário q u e i m a r l i g e i r a m e n t e . E s t a s
-
o p e r a ç o e s devem s e r f e i t a s m e c a n i c a m e n t e p o r o p e r a - ,

d o r hábil p a r a que não s e j a raspado o solo, p r i n c i p a l -


mente em greas r a s a s , ou m a n u a l m e n t e dependendo dos
c u s t o s , e serão r e a l i z a d a s nos m e s e s d e junho a a g o s t o .
P r o c e d e r o combate à f o r m i g a s utilizando f r i rrriicida
g r a n u l a d o o u brometo de metila. Em s e g u i d a f a z e r a
aração a u m a profundidade de 2 0 crn; 60 dias antes do
plantio
*
d i s t r i b u i r calcário na base de 2 000 kg/ha, c a d a
tres anos, o u de a c o r d o com o r e s u l t a d o da a n á l i s e do
s o l o e incorporá-lo através de g r a d a g e m .
2 - ~ a r c a ~ eã o covearnento - Em á r e a s p l a -
n a s fazer a marcação do p o m a r em r e t â n g u l o ou qua-
d r a d o , de a c o r d o com o e s p a ç a m e n t o r e c o m e n d a d o p a r a
o c u l t i v a r . Em a r e a s com até 5 % de d e c l i v e , f a z e r r i
alinhamento em curva de n & e l , c o m o auxi'lio do nivel
"pé-de-galinha'' o u o d e b o r r a c h a . A c i m a d e 570 d e d e -
c l i v e , u t i l i z a r p r á t i c a s de conservação d e s o l o , a c r i -
t g r i o do técnico, c o n s i d e r a n d o a s condições l o c a i s .
O coveamento s e r á feito manual ou mecani-
-
camente com as dimensoes : 40 x 40 x 40 cm p a r a s o l o s
a r e n o s o s e 60 x 60 x 60 cm p a r a s o l o s pesados o u a r g i -
losos. Se feito manual, r e c o m e n d a - s e s e p a r a r a c a m a -
d a s u p e r i o r ( p r i m e i r o s 20 c m ) da i n f e r i o r e no niomen-
to d e encher a cova, colocar p r i m e i r o a camada s u p e -
rior misturada c o m e s t e r c o e depois a i n f e r i o r . Em c a -
so de sulcamento , fazê-lo a u m a profundidade d e 40crn.
-3 Plantio, adubação e cultivam s
3.1 - Usar mudas de o r i g e m n u c e l a r
(clone novo ) , possuindo boa formação, enxertia feita de
1 5 a 20 cm de a l t u r a , copa com 3 a 4 galhos a p a r t i r
~ G 60 S ou 80 cm do s o l o , isentas d e viroses e serem
o r i u n d a s de v i v e i r o s , cujos viveiris t a s s e j a m creden-
ciados p e l a ~ u b c o m i s s ã oEstadual de C i t r i c u l t u r a .
O plantio é r e a l i z a d o em d u a s épocas : s e t e m -
b r o e fevereiro-março e de prefer&cia em dias nubla-
dos e com solo -ido. Usar régua p a r a c e n t r a l i z a r a
m u d a na cova e deixar o colo o u base da planta 5 c m a
10 cm a c i m a do n&el do s o l o . A ~ Ó S comprimir a t e r r a
em torno das rafzes , c o n s t r u i r a bacia, regar e m abun-
dancia e cobrir c o m palha seca.
OBS: Na aquisisão das mudas deve-se l e v a r
em consideração a compatibilidade de enxe r t i a ,retome*
dadas nas ~ s ~ e c i f i c a ~ õ~eésc n i c a sGerais, anexo 111.
Sempre que poss<vel procurar instalar o po-
mar sobre cavalos d i v e r s i f i c a d o s .
3 . 2 - ~ d u b a ~ fundamental
ão - s e r i feita
de acordo c o m a analise do solo o u usando-se p o r cova:
15 a 2 0 litros de e s t e r c o de c u r r a l , 1 000 gramas d e
farinha de o s s o s ou 2 5 0 g de s u p e r f o s f a t o simples na
cova e 200 g de c l o r e t o d e potássio . Noventa dias ap6s
o plantio, aplicar 1 0 0 g d e n i t r o c á l c i o , repetindo-se
essa aplicaG& a o s 180 e a o s 270 d i a s .
3. 3 . -
Cultivares -
Plantar cultivares
de diferentes épocas d e produqão com a finalidade de
ampliar a faixa de colheita d e forma a atingir o m e r c a d o
e m perfodos de melhores preqos.
P L A N E J A M E N T O DO P O M A R

Espcfcie e
Época de Colheita
% de
Cultivar ~tiliza~áo
LARANJAS

Lima
Seleta
1 P r z c o c e (Mar-Ago)
(Ma r -Ago )
5

Pi ralima II (Abr-Ago )
Lima V e r d e 11 (Set-Out. )
Pera Meia estação (Jun-Out)
Folha M u r c h a T a r d i a (Ago - F e v )
Natal C o m u m II (Jun-Dez)
~alencia 11 (Set- Jan)

TANGERINAS
Rio Meia e s t a ç ã o ( J u n - S e t )
Dancy t t (Jul -Ago)
Murcote Tardia (Ago-Set)

LIMÕES
Tahiti Ano t o d o 3
V e r d a d e i r o Va-
Ir 11
cinado 2

4 - Tratos culturais
4. 1 - No s o l o -
Manter o por-riar l i t r r r l d e
e r v a s d a n i n h a s p o r meio d e 3 - 4 g r a d a g e n s p o r ano p a s -
sando p r & x i m oao t r o n c o d a s p l a n t a s prirGrn sc.111 o f c n -
d ê - l o . Nos m e s e s d e m a i o r ~ r e c i ~ i t a ~ àp lrf iiv i r i r - r i 6 t r i c . a
s u b s t i t u i r a g r a d a g e m p o r ceifa d o ~ n a t c i p a r a v v i t a r
+

e r o s a o . A m b o s ris tratarrientu s sào s e g u i d o s cIc3 c - o 1-0-


amento m a n u a l .
4.2 - N a p l a n t a - ~ à d oc v e s r r i n r - c n t i -
vado o u s o da poda de l i m p e z a p a r a qiith na t i s t=jnin r ~ r c -
judicadas a s p l a n t a s p o r c u r t e s c x c c s s i v r i s . A ú n i c a
poda recomendada é a de formação, quando n e c e s s á r i a .
O s troncos devem ser caiados c o m cal hidratada a s s o -
ciada a fungicida ~ Ú p r i c ocada t r ê s a n o s .
-
4.3 -
~ d u b a ~ ãdeo manutenção B a s e i a -
s e na análise do s o l o , na produção de cada p l a n t a e no
e s p a ç a m e n t o usado.
A aplicaG& é f e i t a parceladamente nos m e - -
s e s de março-abril e s e t e m b r o - o u t u b r o , na projeçao da
copa e mais um terço para f o r a , i n c o r p o r a n d o - s e p o r
e s c a r i f i c a ç ã o . No quadro a s e g u i r e s t á a sugestão da
p e s q u i s a para uma adubação em t e r m o s médios r e g i -
onais.
A s* d e f i c i G c i a s de rnicroelementos mais
- *
CO-
muns na regiao sao magnésio, zinco e manganes.
Estas defici&cias podem s e r c o r r i g i d a s p o r
m e i o de pulverizaFÕes l o c a i s nas s e g u i n t e s dosagens :
5 0 0 g de sulfato de zinco + 5 0 0 g de sulfato de m a g n é s i o
+ 300 g d e sulfato de rnanganes e m 100 litros de água.
Esta pulverização pode s e r associada a um tratamento
f i t o s sanitário desde que não haja incompatibilidade.

QUADRO DEMONSTRATIVO D E ADUBAÇÃO D E


MANUTENÇÃO DE POMAR DE CITROS -
GRAMASIPLANTA

Sulfato ~ u ~ e r f o s f a tCloreto
d
A no Nitrocál cio
de ~otsssio
Simples
~rnònio
20 30 0 - - -
30 200 h
102 122
49 300 - 2 45 160
50 475 2 45 250
69 475 490 500
70 950 49 0 500
89 950 490 500
5 - Tratamento fitos s a n i t á r i o
O b e d e c e r á a o que está e s t a b e l e c i d o no qua-
d r o de ~ s ~ e c i f i c a ~ õ~ eé sc n i c a sG e r a i s , anexo 11. -
5. 1 - P r a g a s - Controle por vigilancia
constante do p o m a r a t a c a n d o o s focos i n i c i a i s .

OBS: N o controle de pulgões , cochonilhas ,


ácaros e orthezia d e v e m - s e f a z e r tres pulverizaçÕes ge-
rais anuais ; no da mosca fazer o salpicamento nas c o -
pas das árvores, com brocha c o m u m , no lado da nas -
cente.
5 . 2 - E n f e r m i d a d e - Cuidados preven-
tivos contra a G o m o s e devem ser tomados mediante ins -
peçÕes do p o m a r . Constatada a o c o r r e n c i a da
d o e n ç a , r e m o v e r o s tecidos infectados p o r r a s p a g e m e
t r a t a r a área c o m produto base de c o b r e , p u l v e r i -
rizando-se a seguir as plantas vizinhas.
OBS: Recomenda-se fazer a n u a l m e n t e , no
mhirno, urna p u l v e r i z a ç ã o do t r o n c o e c o p a com p r o -
dutos 2 b a s e de c o b r e , c o n t r a g o m o s e , melanose e ou-
t r a s doenças.
6 - Colheita -
Como a l a r a n j a 6 u m f r u t o a l -
tamente p e r e c & e l , todo cuidado d e v e s e r dedicado na
operação d e colheita e t r a n s p o r t e . R e c o m e n d a - s e o u s o
de sacos de lona c o m fundo falso e caixas de m a d e i r a ,
evitando- s e a utilização d e e m b a l a g e n s d e t e r c e i r o s para
impedir a i n t r o d u F ã o de p r a g a s . A colheita deve i n i c i a r
depois das 9 h o r a s , e v i t a n d o - s e os dias chuvosos e nun-
ca deixar o s f r u t o s colhidos expostos a o s o l . O s culti-
v a r e s Seleta e d e Tangerinas devem ser cortados c o m
cabo d e 5 a 10 c m , Em caso de á r v o r e s a l t a s , usar
escadas.
-
7 . ~ o r n e r c i a l i z a ~ ã oA produqãoapÓs bene-
ficiada deverá s e r c o m e r cializada d i r e t a m e n t e pelo pro -
d u t o r ou vendida a o s m e r c a d o s a t a c a d i s t a s , com o o b -
jetivo de a l c a n ç a r m e l h o r e s p r e ç o s .
COEFICIENTES T ~ C N I C O SDO SISTEMA 1

A - lrnplantaçáo Espaçamento: 7 , O m x 3 , 5 m n? de covas : 400

I? ANO 2$ ANO 30 ANO


, ESPECIFIGAÇÁO
Unid iluant Unid h n t Unid aant

1 - INSUMOS

E s t e r c o d e curral (opcional) m3 7,O


Mudas + Replantio mudas 428
Formicida granulado kg 3 ks 3 kg 3
Lnseticida + Acaricida 1 0,6 1 0,6 1 0,6
b i e o Mineral I 0,25 1 0,25
Caixas ( 2 7 kg) cx 20
Farinha d e oasos(opciona1) kg 408
Superfobifato s i m p l e e kg 102 kg 41,6
~itrocálcio kg 122,4 kg 122,4 kg 81,6
Cloreto de potássio kg 82 kg 50
Calcirio kg 2000
proteína hidrolicada 1 1

2 - PREPARO DO SOLO
E PLANTIO

Roçada, e t c . d/h 40
~ r a ~ ã o h/T 4
Gradagem h/T 3
~ a r c a ~ á ei
o ,taqueamsnto d/h 2
Plantio d /h 5
Coveamento d /h 10
Adubação da cova d /h 5

3 - TRATOS CULTURAIS
Coroamento dlh 8 d/h 8 d /h 8
Adubação d/h Z d /h 2 dlh 2

Calagem dfh 3
Combate formiga, e t c . d /h 2 dlh 2 d/h 2
Controle ácaro, ortheaia e
doençaa hlT 1 h/T 1 h/T I
Limpesa do tronco d /h 2
Cultivo rnecÜnico h/T 4 h/T 6 h/T 8
Ceifa hlT 2
40 ANO 50 A N O h? ANO 79 A S 0 85' A N O
ESPECIFICAÇÁO
Unid Qiiant Unid Quant Unid Quant Unid Quarit Unid Quant

I - INSUMOS

Forrnicida Granulado 3,0 3,O 3.0


k8 kg kg kg 3.0 kg 1.0
Ineetic. tAcaricida 1 4,55 1 O I 6,O 1 6,O 1 6.0
Fungic ida kg 0,5 kg 0,5 0,5 5
kg kg kg O,?
Ú l e o mineral 1 0.50 1 0.50 1 1.0 I ],O I 1,0
Caixas (27 k g ) Cx 100 - Cx 138 -
Suparfoafato simples kü 100 kg 10U kg 0 kg 200 200
ks
Nitrocálcio kg 122.4 -

C l o r e t o d e potássio kg 65,s kg 102 204 204 kg 204


k~ kg
Calcário kg 2000 - - 2000 -
kg
P r o t e i m hidroliead. 1 2 1 2 1 2 , 'i 1 3,8 1 2.5
Sullato d e arnònio - 194 494 3.47
kg k~ kz kg 387

2 - TRATOS
CULTURAIS

Coroamento d/h 9 dlh 15 d/h 15 d/h 15 15


d/h
Adubação dlh 4 d/h 4 d/h 4 d/h 4 dlh 4
Calagem dfh 3 - d/h 3
Combati,forrniga,etc. d/h 1 d/h 1 d/h 1 d/h 1 d/h i
controle ácaro, or- h / ~ 4 h/T 5 h/T 5 h/T 5 h/T i
thezia e doenças
C o n t r o l e de mosca 1 0,5 1 0.5 1 0,5 1 1
O,? 0,s
L i m p e z a do t r o n c o - díh 2
Cultivo rnecànicu h/T 8 h/T 8 h/T 8 h/T II h / ~ R
Ccila h/T 4 híT 4 hlT 4 h/T 4 4
h/T
Colheita d/h 5 dth 10 d/h 15 dlh 20 d/h 25
Beneficiamento Cx 204 Cx 408 Cx 1020 Cx 1224 Cx 1632

kg- quilograrnos
1- litros
Cx - caixa

d/ h - diai humem
h l T - hora dc trator
m3 - m e t r o s cúbicoa
F L U X O D E CAIXA - SISTEMA N? 1

Para cultura p e r m a n e n t e , 6 n e c e s s á r i o a v a -
liar em que ano da produção s e dá a amortização dos
investimentos f e i t o s .
P a r a d e t e r m i n a r o "fluxo d e caixa" 6 n e c e s -
s á r io considera r :
1 - que a s d e s p e s a s se r e a l i z e m no in:cio do
ano e que s e j a m feitas de u m a só v e z .
2 - que os p r e ç o s dos i n s u m o s , s e r v i ç o s e
produtos s e j a m v o s vigentes da gpoca do
c á l c u l o do !'fluxo d e caixa".
3 - que a venda do produto o c o r r a de u m a só
vez a o término do ano.
4 - considera-se a taxa I 5 % ao ano.

RESUMO DAS DESPESAS COM A IMPLANTAÇÃO DO


POMAR DE 1 HA -
PERÍODO D E 1 A 3 ANOS

ESPE CIFI- Valor em Cr$ .. .-


CAÇÃO
l ? Ano 20 Ano 30 Ano

D e s p e s a s do
ano anterior - 8235,lO 10605,33

Ins umo s 5 020,96 396,93 711,60

Serviços 2 140,OO 590,OO 850,OO

Subtotal 7 160,96 9222,03 12166,93


Juros 1570a.a. 1 074,14 1 383,30 1 825,04

Total 8 235,10 iO605,33 13991,97


LIETERMINAÇAO DO A N O E M QUE SE DA A A M O R T I Z A Ç Ã O DO
I N V E S T I M E N T O P E R ~ O U O D E 40 A O 80 ANO

VALOR EM Cr$
ESPECIFICAÇÃO
40 ANO 5 0 ANO 60 A N O 7 0 ANO 80 ANO

D ~ B I T OA N T E R I O R 13 99 1 , 9 7 17 341,06 17 3 1 9 , 9 4 11 4 4 4 , 4 4 479,69
D E S P E S A DE
EXPLORAÇÃO 3 748,08 3 041,50 5 936,lO 4 937,90 5 319,40

Subtotal 17 740,05 20 3 8 2 , 5 6 2 3 256,04 16 382,34 5 799,09


Juros 15% 2 661,Ol 3 057,38 3 488,40 2 457,35 869,X6

TOTAL 2 0 4 0 1 ,O6 2 3 439,94 26 744,44 18 8 3 9 , 6 9 6 668,95

produção (Cento) 30 6 61 2 1530 1836 2 448


Receita 3 060,OO 6 120,OO 1 5 300,OO 18 360,OO 2 4 480,OO

Deficit 1 7 341,06 17 3 1 9 , 9 4 1 1 444,44 479,69


Lilcro - - 17 811,OEi

P e l a a n á l i s e d e s t e q u a d r o , v e r i f i c a - s e que no final do 8 0 ano amortizado o investinlen-


t u rotri a i n i p l a n t a F a o d n pomar, s o b r a n d o ainda u m s a l d o d e Cr$ 1 7 8 1 1 , 0 5 : Neste rriesrno a n o s e d á
a p r u d u ç a o , e s t i m a d a sua duraF& e m 20 a n o s s e m a l t e r a ç a o s u b s t a n c i a l nos {ndi -
a ~ s t a b i l i z a ~ àd o
Ci
+
r c s de custo e prudutividade.
SISTEMA D E PRODUÇÃO N? 2

caracterização do C i t r i c u l t o r

O presente sistema destina-se a produtores


que utilizam área pequena de p l a n t i o , v a r i a n d o de -1 000
a 8 000 plantas, não justificando a s s i m aquisiçao d e
t r a t o r e s e implementos e sim do a l u g u e l dos m e s m o s .
Grande p a r t e d e s s e s a g r i c u l t o r e s não v i v e m exclusiva-
mente da exploração citri'cola.
Os c i t r i c u l t o r e s e s t ã o distribuídos em toda a
área citricola do E s t a d o , não constituindo r e g i a o o u
grupos especificas.
Os pomares s ã o em sua m a i o r i a p l a n t a d o s
em terrenos acidentados dificultando o uso da m e c a n i -
zação e tratos c u l t u r a i s m e l h o r e s .
O c u l t i v a r mais plantado 6 a l a r a n j a F o -
lha M u r c h a c o m u m rendimento inicial de 30 f r u t o s p o r
planta; no 20 ano de produção 7 5 frutos e do t e r c e i r o
em diante 1 5 0 f r u t o s . O baixo r e n d i m e n t o 6 c a u s a d o
q u a s e que exclusivamente pelo u s o de mudas d e padrão
inferior.
Predominam e raramente
u s a - s e o s i s t e n m de m e e i r o s .
No g e r a l as p r á t i c a s c o n s e r v a c i o n i s t a s sao
-
de u s o normal nas atividades d e i m p l a n t a ç a o e c o n s e r -
vação dos pomares.
O e s p a ç a m e n t o mais freqUente d o s p o m a r e s
velhos tem corno médias 4 , 5 x 4 , 5 m enquanto que em
p o m a r e s novos o e s p a ç a m e n t o é de 6,0 m x 5 , O m.
Nos p o m a r e s em forniaFão, a€; o 30 ano
u s a d o o plantio d e c u l t u r a s i n t e r c a l a r e s de mamão e
m u i t o r a r a m e n t e a f r u t a de conde.
-
Os tratos culturais mais usados são:capinas,
podas e alguma adubação qu&-nica o u organica defici-
ente o u imperfeita.
Com relação aos tratamentos fitos sanitários ,
a prática não racional sendo usada somente e m condi-
ções de extrema necessidade.
A colheita 6 feita em função da variedade e
do intermediário comprador, podendo s e r manual o u
com tesoura.
A produção nao 6 beneficiada produtor
e O sistema d e ~ o r n e r c i a l i z a ~ ã obastante ,
sendo o mais c o m u m a venda do f r u t o no pé ou através
de caixas colhidas pelo produtor.
-
Com a introdução das recomendaçoes téc-
nicas contidas no sistema e s t i m a - s e um rendimento p o r
pé de 7 5 frutos no 40 ano, (início de produção) 150 no
5 0 , 3 0 0 n o 6 0 , 375 no i'?, 4 5 0 no 8 9 .

-
I - P r e p a r o do solo - As operações de araçao
e gradagem utilizarão t r a t o r e s de rodas com a r a d o e A

grade de discos enquanto a s de limpeza serão rnecanica


*

o u manualmente dependendo dos c u s t o s . A p l i c a ç a o ma-


nual do c a l c á r i o .

2 - Coveamento - A abertura de
~ a r c a ~ eã o -
covas ser; feita c o m enxada0 e pá.

3 - Plantio, ~ d u b a ~ ãeo Cultivares - Obter


a s m u d a s seguindo as n o r m a s da ~ u b c o m i s ç ã oEstadual
de C i t r i c u l t u r a . ~ d u b a ~ ãsegundo
o a análise do solo.
P l a n t i o nivelando a s mudas .
4 - Tratos C u l t u r a i s -
Capinas m a n u a i s e
adubaFãci d e n l a n u t e n ç 2 o d e a c o r d o com a p r o d u ç ã o das
planta S .
*
5- T r a t a m e n t o ~ i t o ssa n i t á r i o -Baseia-se
n a v i g i l a n c i a constante d o p o m a r .
6 - C o l h e i t a - M a n u a l e corri t e s o u r a .
7 - Comercializaçao
?.
.

- Por grupos de p r o -
dutores.

1 - P r e p a r o do s o l o - p a r a á r e a s t r a b a l h a d a s
u s a - s e n o r m a l m e n t e uma a r a ç ã o a uma p r o f u n d i d a d e d e
20 cni , 60 dias a n t e s do p l a n t i o , s e g u i d a da aplicação d o
c a l c á r i o na b a s e d e 1 5 0 0 kg/ha o u de acordo com aná-
i i s c do s o l o e p u s t e r i o r m e n t e uma g r a d a g e m . Em t e r -
r e n o s v i r g e n s , dependendo dos c u s t o s , f a z - s e , i n i c i a l -
irientr , a roçada e o e n c o i v a r a m e n t o . Havendo presença
d e vegetação de p o r t e médio e e s p -a r s a , r e c o m e n d a - s e
a d e s t o c a , mas s e o c o r r e r v e g e t a ç a o mais e x u b e r a n t e
( r o b u s t a s ) o c u p a n d o a ares, a destoca s e r feita
-
a p ó s a i n s t a l a ç ã o do p o m a r d u r a n t e a s c i p e r a ç o e s n o r -
mais d e l i m p e z a .
OBS: A calagerri s e r á feita d e 3 e m 3 anos.

2 -~ a r c a ~ eã o
?.
.
coveamento - Em á r e a s p l a -
nas f a z e r a m a r c a ç a o do pomar obedecendo o p r r i c e s s o
A

em retangulo ou q u a d r a d o . C a s o haja d e c l i v i d a d e , onde


s e j a p e r m i t i d o o p l a n t i o de p o m a r e s , f a z e r a m a r c a ç ã o
eni ni'vel, obedecendo a s -
conservacionistas a
-
c r i t é r i o do t é c n i c o , c o n f o r m e a s c o n d i ç o e s l o c a i s . O e s -
paçarnento indicado s e g u i r á a s o r i e n t a ç o e s d o anexo I
das ~ s ~ e c i f i c a ~ ~ õ ée cs n i c a sG e r a i s .
O coveamento s e x á feito manualmente em
t e r r e n o s a r e n o s o s nas dimensões de 40 x 40 x 40 crn e
em t e r r e n o s pesados de 60 x 60 x 60 cm, s e m p r e tendo
o cuidado de separar o s primeiros 20 cm de solo da
camada i n f e r i o r .

3 - Plantio, adubação e c u l t i v a r e s
3.1 -
Utilizar m u d a s de origem n u c e l a r
ou clone novo, c o m boa formação, enxertia feita de 15
a 20 cm de altura, copa p o s s u i n d o 3 a 4 g a l h o s a p a r t i r
d e 60 cm do 6 0 1 3 , i s e n t a s de doenças e p r o d u z i d a s por
VIVEIRISTAS c r e d e n c i a d o s pela ~ u b c o m i ss ã o Estadual
de Citricultura.
O plantio ser; f e i t o em duas é p o c a s : s e t e m -
b r o e f e v e r e i r o - m a r ç o , de p r e f e r e m i a e m dias nubla-
dos c o m s o l o Gmido, de m o d o que o colo d a s m u d a s f i -
q u e com 5 a 10 c r n acima do nfvel do solo. A primeira
camada d e t e r r a tirada da cova é m i s t u r a d a com adubo
e e s t e r c o , c o l o c a d a no i n t e r i o r da c o v a e em seguida a
i n f e r i o r p a r a depois c o b r i r - s e c o m p a l h a s e c a e f a z e r - s e
irrigação a b u n d a n t e .
3.2 - ~ d u b a ~ ãf uon d a m e n t a l - De a c o r d o
c o m a anzliçe do solo q u usando-se 15 a 20 l i t r o s d e e s -
t e r c o d e c u r r a l , 1 000 g de f a r i n h a d e o s s o s o u 2 5 0 g de
s u p e r f o s f a t o s i m p l e s mais 2 0 0 g de c l o r e t o d e p o t á s s i o .
N o v e n t a dias ap6s o p l a n t i o , a p l i c a r 1 0 0 g n i t r o c á l c i o ,
r e p e t i n d o - s e e s s a aplicaçào a o s 1 8 0 e a o s 270 d i a s .

3. 3 -
Cultivares -
~ s t ã o relacionados
~ ée cs n i c a sGerais, anexo I.
nas ~ s ~ e c i f i c a ~ õ

4 -Tratos culturais - Recomenda-se m a n -


t e r o p o m a r l i v r e de e r v a s daninhas a t r a v é s de quatro
capinas a n u a i s . No ~ e r h d os e c o o pomar d e v e r á f i c a r
completamente l i v r e de ervas concorrentes enquanto
nas á g u a s , c o n f o r m e a declividade do terreno fazer o
coroamento na p r o j e ç ã o da copa e ceifar o mato no cen-
t r o das r u a s no caso de poder u s a r o t r a t o r .
- A a d u b a ç ã o de m a n u t e n ç ã o o b e d e c e r á à s su-
g e s t o e u do q u a d r o abaixo c o n f o r m e observações d a p e s -
q u i s a o u de a c o r d o c u n i a n z l i s e do solo e s e r á feita p a r -
c e l a d a m e n t e em d u a s é p o c a s : r n a r q o - a b r i l e seternbrri-
ou.tubro.

QUADRO DEMONSTRATIVO D E A D U B A Ç Ã O DE
MANUTENÇÃO D E POMAR E CITROS-
GRAMASIPLANTA

ANOS NITRO- S U L F A T O SUPERFOS- CLORETO


'IM -
CAL CIO AMÔNIO POTASSIO
PLES

20 300 - - -
30 200 - 102 122
40 3O 0 - 245 160
50 - 47 5 245 250
60 - 475 490 500
70 - 950 4 9O 500
80 - ' 950 490 500

5, Tratamento f i t o s s a n i t á r i o - ~ e v e r á s e r
f e i t o através do da inspeção do p o m a r , que c o n s i s t e
e m l o c a l i z a r f o c o s iniciais d e pragas e e n f e r m i d a d e s ,
A

permitindo u m c-ontrole m a i s eficaz e e c o n o m i c o .


O b s e r v a r ~ s ~ e c i f i c a ~ õTécnicas
es G e r a i s , a n e x o 11.
5.1 -
Pragas -
No c o n t r o l e a pulgões,
cochonilhas , ;caros e o r t h e z i a s ã o feitas trés p u l v e r i -
-
zaçoes g e r a i s . N o c a s o da m o s c a f a z e r salpique das ;r-
vores com brocha c o m u m do lado do n a s c e n t e .
5 . 2 - E n f e r m i d a d e s - R e c o m e n d a - s e fa-
z e r anualmente, no mi'nimo , uma pulve rização do t r o n -
co e copa com p r o d u t o s bas e de c o b r e c o n t r a gomcise ,
melanose e o u t r a s d o e n ç a s .
- -
6 Colheita A colheita d e ~ ~ ei^er r á cfetuada
c o m todo o cuidado p a r a e v i t a r danos planta e aos f r u -
t o s . P a r a os p r o d u t o r e s que come r c i a l i z a m d i r e t a m e n t e
-
a produçao, recomenda-se o u s o de s a c o s a p r o p r i a d o s
e caixa de c o l h e i t a .
C o l h e r s e m p r e ap;s > s 9 h o r a s , e v i t a n d o os
dias c h u v o s o s e não d e i x a r o f r u t o e x p o s t o ao scil, e v i -
t a r quedas e choques com o friitri. Os cultivares S e l e t a
e d e T a n g e r i n a s devem s e r colhidos p o r c r i r t e do c a b o
com 5 a 1 0 cm.
7 - ~ o r n e r c i a l i z ã ~ ã-o S u g e r e - s e s e j a t e n t a d a
a formação d e g r u p o s d e p e q u e n o s p r o d u t c i r e s , v i s a n d o
racionalizar e facilitar a comercializaçao.
-
COEFICIENTES TÉCNICOS W SISTEMA 2

A - ~rn~lantafàu E s p a ç a r n e n t o . 6m x 4rn - n? de c o v a s 3 3 3
--

i? ANO z? ANO 39 ANO


ESPECIFICAGÕES
Unid Quant Unid Quant Unid Ouant

I - INSUMOS
Mudas x 5 % Replantio mudas 350
Tutures n? 334
C a l c á r i o do1om;ticu kg 1500
Nitruc;lcio kg 100 kg 1 O0 kg 66.6
Superfosfatn simples kg 73 kg 34

C l u r e t o rle p o t á s s i o ki? 66, 6 kg 41

F a r i n h a de osaos (opcional) kg 333


Inseticidas 1 0,49 1 9,49 1 O , 49
Acaricida 1 0,090 1 0,120 1 0,200
b l e o m i n e r a l ernulsio&vel I O, lti 1 0,18
Fungiçida kg O, 40.0
' E s t e r c o de c u r r a l m3 5.7

2 - PREPARO W SOLO
E PLANTIO

Derriibada d/h 30
Roqada e encuivararrientu d/h 15
~ r a ~ à o h / ~, 5
~ i s t r i b u i ~ ãd eo c a l c á r i o d /h Z
G r a d a g e m (21 h/T 3
~ a r c a ~ eã o
coveamento d/h I2
Adubação d a cova d/h 5

P l a n t i o e tutoramento dlh 5
3 - TRATOS CULTURAIS
Capinas e c o r o a m e n t o d /h 36 d/h 40 d/h 50

Podas e desbrutas dlh Z d/h 2 d/h 2


~ ~ l i c a d~e ãdefensivos
o d/h 4 d /h 4 d/h 6
Aplicaçàn de f e r t i l i z a n t e s d/h 2 d/h 2 d/h 2

Kg - qurlograrrios
1 - litros
m3 - m e t r o cúbico

d / h - dia h o m e m
h / t - hora t r a t o r
40 ANO 5?ANO ú?ANO 70 AKO R? ANO
ESPECIFICAÇAO
Unid Cuant Unid annt Unid Quant Unid Quant Unid Quant

1 - INSUMOS
Calcá rio dolomítiço kg I ,500 - -
kg. 1.500 -
S u p e r f o a í a t o nimples kg R1 kg 81 kg 163 kg 163 kg 163
Nitrucálcio kg 100
Sulfato de a m k o k~ 156 kg 158 kg 316 kp: 316
Cloreto d e potáusio kg 53 kw 73.3 kg 167 kg 167 kg 167
Inseticida 1 3,73 1 3.73 1 4,93 1 4,93 1 4,93
Acaricida 1 0,25 1 0,6 1 1 1 I,? 1 2. O
b i e o mineral emuisip
nável 1 0.41 1 041 1 0,82 1 O,82 1 0,82
ProtcÍna hidrolieada 1 Z,O 1 2, 0 1 2,5 1 Z,5 1 2,5
Fungicida kg 0.4 kg 0.4 kg 0.4 kg 0,4 kg 0,4

2 - TRATOS
CULTURAIS

Capina8 c/coroamente dlh 50 dlh 55 d/h 55 d/h 60 d/h 60


P o d i a e deabrotas dlh 2 d/h 2 d/h 3 d/h 3 dlh 3
~ ~ 1 i c i ~da
; odcfcn-
a ivo s d/h 10 d/h 10 d/h 10 d/h 10 d/h 12
Aplic.dcfertilieantee d/h 4 dlh 4 d/h 4 d/h 4 d/h 4

Colheita d/h 5 d/h 10 dlh 15 d/h 15 dlh 25

kg - quilogramoa
1 - litros
m3 - metroa c;bicns
dlh - dias h o m e m
h/t - hora* de trator

RESUMO D A S DESPESAS COM A IMPLANTAÇAO DO


POMAR DE 1 H A DE CITROS - PERIODO 1 A 3 ANOS

V a l o r em Cr$
ESPECIFICAÇAO 30 ANO
i? ANO 20 ANO

Despesas do ano anterior 7 753,76 10 3 6 0 . 9 9

Insumos 4 U82,4U 295,80 350,90

Serviços 2 660,OO 960.00 1 200,OO

Subtotal 6 i42,40 9 009,56 11 9 1 1 . 8 9


J u r o e 15% 1011.36 1 351.43 1 786.78

TOTAL 7 753.76 1 0 360.99 1 3 698,67


DETERMINAÇÃO DO A N O E M QUE SE DA A AMORTIZAÇAO DO
INVESTIMENTO PERÍODO 40 A O X? ANO

Valor e m Cr$
ESPECIFICAÇÂO
40 ANO 50 ANO 6 0 ANO 7 0 ANO 80 ANO

~ ; b i t oA n t e r i o r 13 698,67 15 6 9 8 , 0 5 11 889,85 11 7 2 0 , 7 9 4 977,19


Tlesprsa de E x p l c i -
-
ra~ao 2 114,85 2 462,69 2 989,10 3 465,9O 3 716,90

Subtrital 15 8 1 3 , 5 2 18 1 6 0 , 7 4 18 H78,95 15 186,69 8 694,09


.Jilros 15% Z 372,03 2 724,11 2 831,84 2 278,OO 1 ?04,11

TOTAL 18 1 8 5 , 5 5 20 884,85 21 710,79 17 464,69 9 998,20

Prciduçao ( C e n t o ) 2 4 8 , 75 499,50 999.00 1 248,75 1 498.50


Kr.<.eita 2 487,50 4 995,OO 9 990,OO 12 4 8 7 , 50 14 9 8 5 , O O
- L-

1ii.i:c-it 15 1 9 8 , 0 5 15 889,85 11 7 2 0 , 7 9 4 977,19 -


I. L, ro - 4 986,HO

l ' + , : L + n j l i h cd e s t e qtiarlro, v e r i f i c a - s e q u e no f i n a l d o 8 0 ano é a m o r t i z a d o o i n v c s t i n i e n -


tdi r r ~ i i i;i i r i i p l a n t ~ ~ àdei i j . :irii-tiar,
. s c i b r a n d o a i n d a iiiri s a l d o d e ~ r 4$9 8 6 , 8 0 , N e s t c rnesmo a n o s e (12 a
i l i r t i r l i i q a r i , e s t i i r i a d a siia diiraçari eim 2 0 a n o s s e n i a l t c r a ç a o s u b s t a n c i a l n u s índices
, ~ , . i , i l i i l ~ r i ~ ; i r &I
(!i. c.::+ tci c proc!iiti\ j < ! ; l c ! ~ ' .
ESPE CIFICAÇÕES TÉCNICASGERAIS
( ANEXOS )

ANEXO I

Cultivares mais a c o n s e l h a d o s p a r a a região

Cultivares Espaçamento Planta / ha

LARANJAS
Folha Murcha 7m x 5m 285
Natal 7m x 5m 28 5
Seleta 6m x 6m 277
Valença 7m x 5m 285
Pera 7m x 5m 285
P e r a Lima 7m x 5m 28 5
Lima 7m x 5m 28 5
Lima V e r d e 7m x 5m 28 5

TANGERINAS
Rio 7m x 5m 28 5
Dancy 7m x 5m 285
Mur cote 7m x 5m 285

LIMÕES
Tahitl 7m x 7m 249
Verdadeiro 6rn x 6m 277

0 % : O s c u l t i v a r e s de l a r a n j a podem ser plantados no


e s p a ç a m e n t o de 7,O x 3 , 5 rn, quando s e p r e t e n d e
i n t e n s i f i c a r a mecanização,obtendo-se 408 plantas
por h e c t a r e .
UCADRO DEMOKSTRATIVO DO T R A T A M E N T O FITOSSANITARIO P A R A CITROS

Produtoe para controle


P r u d u t n em 100 1 á n u a

P a r a t i o n 60 E 100 c c
Ethion 50 E 1 2 5 8
I
Orthez,ia " F u m i ~ i m " P a r i t i o n 60 E 100 c c A d i ç i u n a r Óleo m i n e r a l a 1?0
~ t h i u n 50 E 1 2 5 na p r e s e n ç a da F u m a g i n a
Abelha r a c h o r r o P a r a t i o n 60 E 100 c c d e a t r u i ç á u drle ninhos
(Arapuál ( ~rotâçâo I Ethion 50 E 1 2 5 g I das abelhas
S e c a d o s p u n t e l r u a e pO- C u p r a v i t 300 a 400 g ~ ~ l i c a q ãl oo ~ oapós a queda
dridàu pedunrular dos C u p r u s a n 300 a 400 g dae f l o r e s 12/31
Irutur
Dithanl: 2 - 7 8 150 c c

Gnmost Quando o c o r r e r Cupravit 300 a 400 g E s c a r i f i c a r a parte afetada


exuda$ào d t g o m a e a p l i c a r o produto e m
Truncus e R a m o s C u p r o s i n 300 a 400 g f o r m a d e pauta p o r m e i o de
I I I pint-elauem
Aparecimento d a I e c a s c n m M i r e x 100 q A quantidade d e p e r d e r á d o
F o r m j g a %Gva
Formiga t a m a n h u da f o r m i g u e i r o

Aleurridíd~oa Maio P a r a t i u n 60 E 100 c C Com a pFesença de F u m a -


Folhas (página i n t e r i o r ) a gina a d i c i o n a r Óleo rnine-
- Stternbrri
- D i r s i n o n 60 E 100 CC r a l a 170 .-
E s c a m a farinhk A no Paration 60 E 100 r c c o m n prenença de F u m a -
T r u n c o e Ranios Todu gina a d w n a r Óleo r ~ i i n e -
ral a 1 ,
E s c a m a Verdc A no P a r a t i o n 60 E 100 r c C o n t r o l a r a p r e e e n ~ ada
F o l h a s c brutaçàu nuva Tudu Diasinon 60 E 100 c c formiga ruiva cnm Aldrin
no c u l o da p l a n t a
--
Escairia v:r~ula Piovarrbru P a r a t i o n 60 E 100 C K
Folhas, frutus p ~ a l h n s
Dcdenibrn
Diasinun 60 1; I 0 0 c c
L'tlion 5 0 i li5 1
F~ii~'_yt~ti

I'rutos
~~~~~b~~~

Dr~.embro 1 C 1 o r u h p r v : l a t n ~P M
120cr
Ethion 50 123
13ithane % - 7 8 -1 5 0 p
Enan!re l'c - :i00_
; 1
'
I Observar n priniciro a t a -
s u e iritizando l c n t e csini tis
:d;iza<io fvequcnre n ~ Isu -
l h a s e iriitua
Pnraaitus e óraaos tpvca de P r u d u t r . ~> a r a c u n t r v l e

M u e c a s dos f r u t o s Janeiro Malation 50 E 4CIl L c I - E v i t a r no p o m a r t r u t c i -


a r a s conio' g o i a b e i r a s ,
~ e l a ç onu aç;car 5 k8
pitangiieiras. c a j u e i r o s
Ueecnibro D i a s i n n n 60 E 150 r c
e raianiboleiras.
Frutos de VPZ M e l a ç c ou a<;rar 2 -pode-ae substituir r i
m e l a s u p o r p r n t e í n a hr-
drul.mávp1
3 - A p l i c a r a Ó do l a d o du
iiasccntc <i3 ~ i i d n t dr (ini
salpicos

OBSERT~AÇ~E
GERAIS
S
1 - A a p l i r a ç á o do d r i c n a i v c d e v e r á s e r f e i t a scmp'e que n o t a d a a p r e h e n ç a da prag* e n i ricvel ~ o n s i d e -
rávci.
2 - F ' i s c a l i i a r o pv.nar seiiianklnicnte ubservandii n apdrecirriciitu d a s p r a q a s e d n c n c a a .
3 - Ç u l h e r u a frutua d e 1 5 a L0 d i a s a p & s q u a l q u e r pu!vcri~açàu.
4 - F i s c a l i m a r . i i s i d i a n i e n t e o pnniar ~ n a n t e n d u~ i ~ i l a n c Ii rae q u c n t e dos f u r o s da t i i m a ~ 5 n a . p u l v c r i r a n -
du ae plantaa a t a c a d a s e a s o u t r a s ao r e d o r .
5 - Consultar s e n i p r e iim e s p e c i a l i s t a p a r a oo ?roblctr.ia d c s r o n h e c i d u e .
h - T e r o m á x i m o d e cuidado quandu da a p l i c a g à o d t q u a l q u e r produto d e f e n s i v o . usando r r i á s c o r a h , m a -
c s c à u de n i a n g r s c u m p r i d a s r se banhando l o g o após a p u l v e r i z a ç ~ oc o m á g u a c o r r e n t e e aabãu r u m
baitante ontassa.
ANEXO I11

Quadro de Compatibilidade de Enxe rtia p a r a C i t r o s

~ s ~ g c i e I P o r t a Enxertos ~ e c o r n e n d á v e i s

LARANJAS irn não C r a v o , Laranja C a i p i r a ,


Tangerina CleÓpatra e P o n c i r u s
Trifoliata
LIMÕES V E R -
DADEIROS L a r a n j a A z e d a , irn não C r a v o ,
L a r a n j a C a i p i r a e ir não Rugoso
da ~ l ó r i d a

TANGERINA ~ i m ã oC r a v o , L a r a n j a C a i p i r a ,
T a n g e r i n a ~ l e ó ~ a t er aC i t r a n g e s

LIMAS D O C E S
E ACIDAS irn não C r a v o , Laranja Caipira e
ir não Rugoso da ~ l ó r i d a
PARTICIPANTES DO ENCONTRO

A N ~ S I OBALIANE A S rriatincia ~ G c n i c a(EMATER-RIO)


ALEXANDRE JOSI? ALBANE ~ s s i s t ê n c i a~ é c n i c a(EMATER-RIO)
CELSO MONERA T ARA UJO Pea quisador (UFRRJ)
DJAIR MENDES FERREXRA Produtor (Silva Jardim)
ELSON DE CARVALHO VIEGAS ~ s a i s t è n c i aTécnica ( S A A - R J )
EMILIO ROSA MARINHO P r o d u t o r (Rio Bonito)
CASTAO OTAVIO CORREAS P r o d u t o r (Casimiro de A b r e u )
HELIO DE OLIVEIRA VASCONCELLOS Pesquisador ( E M B R A P A )
JORGE H A N N A P r o d u t o r (Casimiro de Abreu)
JOSE RÉGIS FILHO Pesquisador ( S A A - R J )
JUNICHI SUZUKI ~ s s i s t g n c i a~ g c n i c a(EMATER-RIO)
MARIO COIMBRA Produto r ( ~ t a b o r a í )
MANOEL FERREIRA C E R C A P r o d u t o r (Papucaia)
MANOEL ROSA MARINHO P r o d u t o r (Ara ruama)
NOSVA LDO RIG UE IRA DOS SANTOS P r o d u t o r ( S . Pedro D' A l d e i a )
O R L A N D O SAMPAIO PASSOS P e equisador (EMBRAPA)
PEDRO DOS SANTOS P r o d u t o r ( S . Gonçalo)
R O ~ R I OPEREIRA DA SILVA P r o d u t o r (Cachoeiras de Macacu)
SERGIO DE VASCONCELOS ~ a s i s t ê n c i a~ é c n i c a ( S A A - HY)
W A L W M I R O P E R A L T A SANTOS ~ s s i s t e n c i a~ E c n i c a( E M T E R - R I O )

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