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OLGA DE LAS NIEVES YANEZ I N Z U N Z A

ANATOMIA DA MADEIRA DE NOVE ESPÉCIES DO GÊNERO


Copaifera ( Leguminosae - Caesalpinioideae )

Dissertação apresentada ao Curso de Pós-


Graduação em Engenharia Florestal do
Setor de Ciências Agrárias da Universidade
Federal do Paraná, como requisito parcial
à obtenção do grau de M e s t r e .

CURITIBA
1992
M I N I S T É R I O DA E D U C A Ç Ã O
U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DO P A R A N Á
S E T O R DE C I Ê N C I A S AGRÁRIAS
COORDENAÇÃO DO C U R S O D E P O S - G R A D U A Ç Ã O E M E N G E N H A R I A FLORESTAL

P A R E C E R

Os m e m b r o s da B a n c a E x a m i n a d o r a d e s i g n a d a p e l o C o l e g i a d o do Curso
d e P ó s - G r a d u a ç a o ero E n g e n h a r : i . a F l o r e s t a l para r e a l i n a r a a.rguiçao
d a D i s s e r t a ç ã o d e M e s t r a d o a p r e s e n t a d a p a l a c a n d i d a t a OLGA DE L A S
NIEVES YANEZ INZUNZA , sob o tí t u l o " A N A T O M I A DA M A D E I R A D E N O V E
ESPECIES DO GENERO C o p a i f e r a (Legunrinosae Caesalpinioideae> . "
p a r a o b t e n ç ã o d o g r a u d e M e s t r e em C i ê n c i a s F l o r e s t a i s - C u r s o de
Pds- Graduação em Engenharia F l o r e s t a l do Setor de Ciências
Agrárias da U n i v e r s i d a d e F e d e r a l do P a r a n á . A r e a de concentração
em TECNOLOGIA E U T I L I Z A Ç Ã O DE P R O D U T O S F L O R E S T A I S ,após haver
analisado ) referido t r a b a ! ho e a r g ü i d o o candidato, sao ele
parecer ps I a "APROVAÇÃO " a Dissertação completando assim os
i" e q u :i. s :i. t o s n e c e s s á r i o s p a r a i e c e b e r o g r a u e o D i p l o m a d e l i e s t re
em Ci ëne i as Flores t ais.

Observação :

n . t é r í o de a p r o v a ç ã o da D i s s e r t a ç ã o e De-Pesa da mesma a p a r t i r
i v e m b r o de i 9 6 0 é a p e n a s , APROVADA o u NñO APROVADA.

C u r i t i b a , 16 de março de 1998

/ a ^ v 7
•F . î'p. oc: . Y e d o ft i. qu. i n i
P r i /a k i r o E ><4 ¡n i n a d o r

Cka.ci.Uj Uc<rÀat tiW -y s Z ^ ?» \


r' Y" o i' a . i'i . S c A r a c s í y Vi d e s . " "* * °
S e g u n d a E >< a m i n a cl o r a - -r

P r o f . ' D r . ' I v a n T o r» a s s 1 1 i
,rresi,.cience da Banca
X «m
A minha, f i l h a Nicole Andreia, a meu

esposo Da n t e An d r és e a Meus pais,

pelo estimulo e compreensão.

DEDICO.
AGRADECIMENTOS

Ao Curso de Pòs-Graduaçao em Engenharia Florestal da

Universidade Federal do Paraná, pela acolhida e por

possibilitar a realização do curso na opção de Tecnologia da

(ladeira.

A mi nha orientadora. Professora Ar a c e1 y Vidal Gomes e

Professor. Dr. Ivan Tomasel l i pela valiosa orientação na

realização deste trabalho

Ao engenheiro florestal e pesquisador da EMB R A P A ,

Erich Sc h a i t z a , pela sua contribuição na computação dos dados.

A engenheira florestal Graciela Bolsón de ilun i z , pela

sua cont r i bu i çao e ac omp anh amen to ne s t e t r ab a 1h o .

Especial agradecimento ao Serviço de Intercambio-

Académico Alemão (DAAD) pelo apoio financeiro, sem o qual este

trabalho não teria sido realizado.

Agradecimentos as instituições de Pesquisa que

f o r n e e eram as amostras para o estudo: Laboratório de Pesquisas

Florestais - I BAM A , Brasilia, Lab o r a t ó r i o de Pe s q u i s a s

Florestais do Jardim Botânico do Rio de .Janeiro, Instituto de

Pesquisas Tecnológicas - Sã o Pau l o , Museu F mf 1 i o G o e ;1 d i , Re 1 é m

r Laboratório de Anatomia da Madeira da Universidade Federal

do Par aná .

Agradeço, ademais, ã empresa G i acomet-Marod in pelo uso

de seus computadores para a redação deste trabalho.

Aos amigos, que de UMa-ou de outra Maneira ajudaram na

realização deste trabalho.


81 OGRAFIA

Olga de Las Nieves Y* ne z I nz unz a , f" i l h a de Leonardo

Gustavo Yáñez e Olga Ivett Inzunza, nasceu na cidade de

Concepción, República do Chile, no dia 21 de janeiro de 1961.

Em 19 7 9 , iniciou o curso de Engenharia de Madeiras na

Universidad del B i o- 6 i o, na cidade de Concepción, Chile,

gr aduando- s e em 19ß3 .

Fm 19 85 , realizou c u r s o de computação em Basic.

Em 193 7, ingressou no Curso de Pós-Graduação em

Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da

Un i Ve r s i da d e Federal d o P a r a n ••>., em Curitiba, Paraná - Brasil.

Em m a r ç o de 1992,obtendo o grau de Mestre.

i V
S U M A R I O

L I S T A ..HE—T A B E L á ü v i i

Ib-IÎ.J n TLS-f^jCd £ ^ i i i

B.Lsma X

1 . LttlMOiilkM 1

2 iLEMMO. M L U E M I M â » . . . . . . . . . . . . . 3

2.1 ANATOMIA E IDENTIFICAÇÃO 3

2 . 2 .LE£UÍL1MSA£ 4

2.4 COPAIFFRA 6

2.5 01 F O - R F S I N A DE COPAIFERA 15

3 Î3A1EB.IÔ.L £ üLEMimS. 21

3.1 E SP EC I F S E S T U D A D A S E PROCEDÊNCIA DAS AMOSTRAS . 21

3.2 D E S C R I CAO DA MADEIRA 26

3.3 ILUSTRAÇÕES 26

3.4 PROCESSAMENTO DE DADOS 27

3.5 HIDROTECNICA 27
4 RESULTADOS 29

4.1 ducke i De s f 29

4.2 a j j l ã j i a n s i.s Des f. ., 34

4.3 CsLELãJJlsjlà. ldii.g.s..cLoi:.£X-LL De s P . 39

4.4 ÄiülijJ. Ha y n e 45

4.5 mu 1 1 i i u g a Hayne . . 50

4. ó Of f..i ¿L.ÜL&.J..1.5. L . • . - • 55

4.7 retícula t a Ducke . 60

4.8 E_i_a_ijiá. Ben t h 65

4.9 C.,0,R...fi.,i :Le..ílii Í l : J í I l £ . Z i f ..O 1 I a. Ha y n e 70

HLE£.USS'ft!I 74

âS£ELUlSL B£JLEi¿MIE£

CHAVE Lâ&â ô. S E E M A Z M DAß. ¡-"-f-'1 93

C! 100

SJ1ÖJ1ARX 104

APENDICE l : Lista de espécies de Copai f e r a e


p r oc ed'inc i a . . . . . 105

B£££Mä£.lAS. filELLIíLÊMEÜLÔJS. 109

V (
LJjLLâ ÜL IABJLLâ.íi

TABELAS

1 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO X I L E C Í A DE
C o p a i f e r a dM£.k.fî.i D e s f . . . » 3 2

2 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO X I L E Cl A DE
Cja£.a i f e r a. . a u i s a i e j a a i s . D e s f 37

3 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO X I L E C Í A DE
Copaifera litiaiiaciXl.1 Desf. 4?

4 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO XILEÍiA DE
Co P a i f e r a m a c í H Hay ne 43

5 DADOS QUANTITATIVOS DO XILEflA DE


Co P a i f e r a D I L L L L U m g a. Hay ne . 5 3

6 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO X I L E C Í A DE
üfljB-ft i f e r a a £ f i c i n a I La. L 58

7 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO X I L E C Í A DE
C o p a i f e r a r et i c u 1ai a Ducke 63

8 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO XILECÍA DE
C o p a i f e r a f i L q i d i i Se n t h ó3

9 D A D O S Q U A N T I T A T I V O S DO X I L E Í I A DE
C o P a i f e r a l r _ û i L . e . z i . . £ û iJ_.it. H a y n e 72

10 P o r c e n t a g e m d e t e c i d o s d a s ma d e i r a s
das e s p é c i e s de C o p a i f e r a e s t u d a d a s 75

11 P o r c e n t a g e m de p o r o s s o l i t á r i o s
das espécies estudadas 30

12 Po r c e n t a g e m d e t i p o s d e r a i os de
ac or do c om a 1ar gur a e m n il m e r o d e
células 89

13 Cr i s t a i s o b s e r v a d o s e M c a d a
uma d a s a m o s t r a s e s t u d a d a s 93

14 Canais intercelulares axiais


p o r írt m l i n e a r n a s espécies
de Copaifera estudadas 95

15 D a d o s q u a n t i t a t i v o s d o :•: i 1 e m a d a s
n o v e e s p é c i e s do g e n e r o Copaifera
estudadas - Valores Mínimos, médios
e máximos 97

Vi i
LISIA ü£ JLUSIRiQ'DEa

I Gl Pàg.

1 Distribuição geográfica das espécies de


C o p a i f e r a no Mundo

o il a p a COM a procedencia das amostras . .

3 Fot oMi c r o gr af i a s de COP a i f e r a ducke i Dwy e r . . . 33

i Fot oMicrografias de Copa i f e r a gu i a n e n s i s De s f . 38


*t
Fot oM i cr o gr af i as de CoPa i fer a 1a n gs d o r f f i i Des f 43
5
Fotomicrografías de COP a i f e r a Iangsdorff i i De s f 44
ó
F o t o mi c r o gr a f i a s .de Í I f l £ . a . i f g x _ a ÍIL¡LÍ1±J.J_ May ne . . . . 49
7
Fot omi c r o gr af i as da CoPa i f er a m u 1 1 i .i u g a Hay n e .
8
Fotom i c r o g r a f i as de Co P a i f e r a afXicJjtlàJJ-â. L. . . 59
9
Fot omi c r o gr af i as de Co p a i f e r a r e t i c u1 a t a D uc k e 64
10
F o t o M i c r o gr aF i as de Co Pa i f er a r i Gi da Be n t h . . . . 69
11
Fot omi cr o gr af i as d e Cg Pa i f e r a t r a. P e z i f o l í a Ha y n >
12
P O R C E N T A G E M D O S T E C I D O S DA M A D E I R A DE C o p a i f e r a
13 di-LUiSi.- l?alfiJÜ...f g.C-SL .a.u.i..-âjisjisj_s. e íLilÊJÜJLfiJlà.
1 a tl.q 5 d.Q C - L L L Í - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

PORCENTAGEM DOS T E C I D O S DA M A D E I R A DE C o p a i f e r a
14 ûlîcjLLL LLaß-üJ.i-e.c.a. óiui_t.LliiJi¿. e C..flp.a.i.f..&iia.
a i - f i c i na.LLs.

PORCENTAGEM DOS TECIDOS DA MADEIRA DE


15 c opa i f e r a r_sA i c ia I a t a . , LqlëjlLL sr_a. t:.. i...g..iil..a e
Co p a i f e r a i ü â £ j L ü i £ f l l ± a .

PORCENTAGEM DE POROS SOLITARIOS DAS FSPPCIES


16 ESTUDADAS

VALORES MINIMOS., MEDIOS E MAXIMOS DE POROS/mw2,


17 P A R A AS E S P E C I E S ESTUDADAS

VALORES M I N I M O S , M E D I O S E M A X I M O S DO D I A M E T R O
18 DE P O R O S (¿im) PARA AS E S P E C I E S F S T U D A D A S 84

VALORES M Í N I M O S , M E D I O S E M A X I M O S DO C O M P R I M E N T O
19 DE ELEMENTOS VASCULARES PARA AS ESPECIES
ESTUDADAS 85

y M I
20 VALORES MINIAOS, MEDIOS E M A X I M O S DA FREQÜÊNCIA
DE R A I O S / w m , P A R A AS E S P E C I E S ESTUDADAS 87

21 PORCENTAGEM DOS T I P O S DE R A I O S DE A C O R D O COM A


L A R G U R A FM N t) M F R D DE CELULAS PARA AS E S P E C I E S
ESTUDADAS 90

?2 V A L O R E S M I N I M O S , M E D I O S E M A X I M O S DO CO M P R I M E N T O
DAS F I B R A S ( U M ) DAS E S P E C I E S - E S T U D A D A S 9?

23 CANAIS INTERCELULARES AXIAIS/fnw LINEAR DAS ESPECIFS


DE C o p a i f f e r a E S T U D A D A S 96
LES-LLUa

0 presente trabalho tem como objetivo p r i n c i p a l


contribuir para a i d e n t i f i c a ç ã o de n o v e e s p é c i e s do
genero Copaifera a t r a v é s da a n a t o m i a da m a d e i r a . As espécies
estuda das f o r a m : CJO£J)J_£S.CJL d l i s l L e J . . D w y e r , AUISLAAIA^J-S. D e s f . ,
ÜH_ L a j i a s Aar. f f i i D e s f . ; CL*. ÂLÃ.Í;:LLL Hayns, C . mui ti.IU.ga,. H a y n e ,
O f f . . i e i n . a l i S. L . , CLu E . e . t J j ^ U _ í L ¿ á . Ducke, i l i i ü j i â . G e n t h ; G_ji_
t r a Pe g i f o 1 ia Hayns. As espécies foram descritas
1n d i v i d u a l M e n t e , i n c1u i ndo es t r u t u r a m i c r o s c ó p i c a da madeira,
calculando-se para t o d a s as e s p é c i e s a média e desvio padrão
dos dados quantitativos do x i 1e ma . Dent r e todas as
características anatômicas da madeira, a l é m da p r e s e n ç a dos
canais intercelulares axiais no parenquima marginal que
caracterizam o gênero, o parâmetro mais importante para a
separação das espécies foi o t i p o de r a i o s de a c o r d o com a
largura em número de células. 0 parenquima axial é muito
semelhante em t o d a s a s e s p é c i e s , tendo apenas sua porcentagem
com relação aos outros tecidos mostrado em alguns casos
utilidade como caráter diagnóstico a u x i l i a r . A freqüência,¡de
poros p e r m i t i u s e p a r a r C ^ l j m . a s j l a r . £ f i i e C..*. Í.tlá..P-fi.ZLÍ..£í2-LL¿, nas
quais a média de poros/mm2 equivale aos valores máximos
observados nas o u t r a s s e t e e s p é c i e s . Com b a s e n a - a n a t o m i a da
madeira, foi f e i t a uma c h a v e d i c o t ô m i c a p a r a a s e p a r a ç ã o e
i d e n t i f i c a ç ã o das noves e s p é c i e s estudadas.
1 INTRODUÇÃO

Fx i st eM muitas dificuldades no reconhecimento de

Madeiras em geral, tornando necessário o estudo anatómico,

afim de f a c i l i t a r a sua identificação.

Como ciência botânica, a anatomia possibilita

identificação, muitas vezes a nivel de espécie, simplificando

a tarefa da determinação da identidade. Além disso, fornece

informaçoes de grande importância para o aproveitamento

tecnológico e utilização da madeira na forma mais adequada.

0 gênero Copaifera pertence â familia L.FGUfl I N O S A E , que

é uma das mais importantes dentro do reino vegetal, sendo de

grande valor comercial nas indústrias made i r e i r a s , na

fabricação de móveis, na construção naval, como forrageira, na

extração de óleo, como matéria-prima nas indústrias de

perfumarías, no setor medicinal e outros.

0 genero Copaifera compreende cerca de 50 espécies

distribuidas nas regiões tropicais e sub-tropicais d'à América

do Sul, América Central e Africa (JOLY, I960? BARROSO, 1915;

RECORD 5 HESS, 1972; BURKART, 1952; D I Cl I T R I , 1972; INDEX

KEUENSIS, 1933-1974).

Devido ã grande semelhança anatômica entre as

madeiras das espécies pertencentes ao gênero Copaifera, este

estudo propõe como objetivos principais:

a) Contribuir, através do estudo anatômico da madeira, para um

melhor conhecimento das nove espécies do gênero Copaifera

estudadas.
2

h) COM base nas características anatômicas relevantes

observadas, construir uma chave para a separação e

identificação dessas espécies.

c) Fornecer dados de importancia para a tecnologia que, desta

maneira, poderá obter um maior, melhor e mais eficiente

resultado final da matéria prima.


2 REVISSO DA LITERATURA

2.1 ANATOMIA E IDENTIFICAÇÃO

Estudos anatômicos da madeira sempre tem demonstrado

que grupos taxonómicos apresentam caracteres anatômicos mais

ou menos constantes (CHOWDHURY, 19Ó1). Hoje em dia os

pesquisadores tem dado ao estudo anatômico de madeiras a

devida importância no que diz respeito à identificação, pois

fornece resultados que ajudam no reconhecimento das espécies.

Para serem utilizadas na classificação e identificação, as

informações sobre a estrutura da madeira devem ser analizadas

e interpretadas de forma eficiente e segura, de modo a

permitirem a obtenção de um resultado satisfatório na

taxonomía (BAILEY, 1944).

Ca r a c t e r e s anatômicos, como poro s i dade, diâmetro e

c omp r i men t o de elementos de vasos, freqüência de v as os/m m ,

tipo de par'enquima axial, tipo de raios, sua largura e altura

em um ou em número de células, número de r a i o s / m m, tipo de

elementos fibrosos, presença ou ausencia de d u t os gomfferos ou

r es i n1f er os, de estratificasão, são importantes para a

identificação de espécies (METCALFE & CHALK, 1950; TITMUS,

1948).

Entretanto, á necessário relacionar os caracteres

anatômicos que sao relativamente constantes eM uma espécie e

aqueles que variam em diferentes condições ambientais

( RENDLE, 1944 ) .

Através da utilização de características

anatômicas de valor diagnóstico reconhecido é possível


4

construir chaves para a identificação de espécies ( M U Fl I Z ,

1936 ) .

0 aporte de informaçoes para a identificação de

espécies arbóreas através da anatomia da madeira tem sido

obtido através de estudos macroscópicos. microscópicos e

com microscópios eletrônicos de transmissão e de varredura,

que permitem observar os elementos estruturais em todas as

suas variações e apresentações, com resultados a níveis de

precisão cada vez maiores (K0LLÍ1ANN & COTÉ, 1968; GOAFS et

a l i i , 1989) .

?.? LEG U f l l NOSAE

A família Leguminosae é muito grande e bastante

importante dentro do reino vegetal, compreendendo árvores

grandes das florestas tropicais, arbustos, sub-arbustos, er vas

anuais ou perenes e trepadeiras. Seu habitat é variado, no que

diz respeito ao ambiente, latitude e altitude, sendo muito bem

representada no Brasil.

Observam-se divergencias nos valores empregados pelos

estudiosos quanto ao número de gêneros e espécies da família.

Os valores citado vão de 500 a 15.000 espécies (BARROSO, 1915;

J0LY, I960; RECORD S HESS, 1972; BURKART, 1952; DIMITRI, 1972;

CAMPOS & CANECHIO FILHO, 1979; DUCKE, 1949; INDEX KEWENSIS,

1933-1966) .
2.3 CAESALP Ï N I O I D E A E

A maioria dos botánicos concorda em sub-dividir a

familia Leguminosae em tres sub-famflias: PI i m o s o i d e a e ,

Ca e s a 1P i n i o i d e a e e Fabo i deae ( LàI>JJJjari&lde..a_£. ) (DUCKE, 1949?

ENGLER, 1964 ; BARETTA-KU I PERS, 1981).

Na opinião de Ba r e 11 a - Ku i p e r s , a anatomia da madeira de

Gaesàleiüiaideàe é a menos especializada da família

L e gu w i nos ae, dela i r r ad i ando de um lado as Mi mo so i d eae , com a

especialização dos raios, e de outro as Fabo ideae , com a

estratificação de todos os elementos celulares constituintes

da madeira. 8 ar e 11 a-K u i p er s distingue dois grupos estruturais

em C a e s a 1P i n i o i d e a e , baseados em c a r a c t e r í s t i c a s de raio e de

P ar en qu i ma .

No grupo I (tribos C a e s a 1p i n e a e , Cas s i e a e e Ce r c i d e a s )

os raios tendem a ser homoce1u1 ar es, em média com cerca

de 450 Aim de altura, com células p r o c u m b e n t es em geral com

1 6 - 1 2 . - 2 8 xj m de altura.

No grupo II (Tribo D e t a r,.Lfi..&.g. ~ áfflJuejlí.±J_à.g. > os raios

tendem a ser h e t e r o c e 1u 1a r e s , mais altos, com 6 5 0 AI M de

altura em média e com células proeuMbentes mais altas

(20-22-40 aim) .

Os raios do grupo II são considerados mais primitivos

que os do grupo I ,os quais constituem uma transição para

H i f i l o s a i dea_g- e F_âÍLfl_Lá£.£L£., que a Pr e s e n t am raios mais ba i o s

(altura Máxima cerca de 325 AIM).

METCALFE S CHALK (1952) descreve« para

Caesalpinioideae: vasos em geral de diâmetro variando de 25

AIM a mais de 200 JUM, a maioria com 100 - 200 JU m ; s o l i t á r i o s .


COM poucos múltiplos radiais de 4 ou mais células e

múltiplos racemiformes irregulares; freqüência variável, desde


2 2
1.5 - 5 poros/mm até mais de 40 poros/mm em diferentes

grupos de generös; placas de perfuração simples; pontuações

alternas, ornamentadas; comprimento de elementos de vasos em

média 0,2 - 0,5 mm. P a r e' n q u i m a axial variável

predominantemente p a r a t r a quea 1 , desde vas i c ê n t r i c o , aliforme

até confluente; também com parenquima apotraqueal, em faixas

terminais contendo canais intercelulares ax i a i s , ou difuso,

freqüentemente com c r i s t a i s de oxa 1ato de cálcio em câmaras em

séries v e r t i c a i s ; em alguns gêneros os canais intercelulares

axiais podem estar dispersos no meio do anel de crescimento.

Raios e x c 1u s i v a me n t e un i sser i ados ou t- a m b é m c o m mu 11 i s s e r i a d o s

de até cerca de 7 células de 1ar gura ; na maioria com 4 - 12

raios/mm; homogêneos ou heterogêneos; estratificação de

tecidos ocorrendo em apenas uma pequena proporção ( ?5/f) das

espécies. Fibras l i b r i f orm e s , às veses septadas,

freqüentemente gel at i nos a s.

Floema incluso e lenho anômalo ocorrem em alguns

gêneros.

2 . 4 COPAIFERA

0 gênero Copaifera, pertencente à sub-famflia

tribo Petar i eae - Amh er s t i ae, compreende

cerca de 50 espécies distribuidas na América do sul,

América Central (Panamá) e Africa Tropical (RECORD & HESS,

1972; DUCKE, 1949) (Fig. 1; Apêndice 1).


FIGURA 1 DISTRIBUIÇ~O GEOGRAFICA DAS ESPECIES DE Coparfera NO MUNDO

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A madeira das espécies de Copaifera apresenta COMO
característica COMUM a presença de pari'nquima axial marginal

COM muitos canais secretores intercelulares ax i a i s que contêm

óleo-resina, conhecida como "bálsamo de copaiba". Este produto

é um líquido com odor forte e desagradável, usado como

ingrediente na f ab r i c a ç a o de medicamentos, vernizes e até como

combustível (ALENCAR, 1982).

As principais regiões pr odut or as desse óleo-resina sao

a região amazónica, no Brasil, e a Venezuela (DUCKE, 1949;

RECORD & HESS, 1972). Na Amazonia, as espécies deste genero

são mais apreciadas como produtoras de óleo-resina do que de

madeira (SANTOS, 1987).

As madeiras das espécies de Copaifera apresentam em

geral cer ne de cor castanho avermelhada - es c u r a ; c oM

parê'nquima em faixas marginais com muitos canais

intercelulares ax i a i s COM ó 1e o - r e s i n a, além de paren quima

Par a t r a que a 1 vasicêntrico e a. P o t r a q u e a 1 difuso escasso,

freqüentemente cr i s t a l l fero; sua massa específica varia de 0,7

a 0,98 gr / c m3 (seca ao ar ) ; apresentam textura média, gr ã

reta; são fáceis de serem trabalhadas e muito duráveis,

permitindo um bom acabamento (RECORD S HESS, 1972; INSTITUTO

DE P E S Q U I S A S TECNOLOGICAS - SP, 1978).

Por serem -muito semelhantes entre si quanto ao peso,

aspecto e caracteres anatômicos, é muito d i f í c i l

i d e n t i f i c à - 1 as e, por isso, comercialmente são tratadas como

iguais, sem distinção de espécies (Í1AINIERI & C H I ri E L 0 , . 1 9 8 9 ) .

Diversos estudos foram realizados sobre a madeira de

algumas espécies de Copaifera. 0 limite norte da distribuição

geográfica do genero nas Américas é representado por


Cdp* i f e r a c h i r i g u e n s i 5. P i 1 1 i e r , árvore de cerca de 30 m de

altura e 1,22 m de diâmetro, encontrada na floresta ao longo

da costa do Pacífico, no Panamá (RECORD & HESS, 1972). _

CQP a i f e r a 1a n gs d or f f i i De s f . , árvore de até 13« de

altura, é encontrada na Guiana, Venezuela, e no Brasil: desde

Amazonas, Pará, Piauí, Ceará, Bahia até Santa Catarina, (linas

Gerais, Goiás, (lato Grosso? no t e r r i t ó r i o de diss i ones, na

Argentina. E utilizada na construcJTo c i v i l , construção naval,

mobiliário, carroçeria, implementos agrícolas, peças

torneadas, coronhas de armas, etc; suas toras apresentam forte

tendencia ao r achament o, pr ej ud i cando a operação de desdobro.

A óleo-resina é usado como ingrediente eni medicamentos e na

fabricação de vernizes. Sua madeira é moderadamente pesada

(0,7 g/c m3); cerne castanho ou castanho avermelhado-escuro, com

veios e manchas irregulares; superfície lustrosa; g r ÍÍ direita

a irregular; textura média, contração volumétrica e

resistência mecânica médias; alburno bege-c1 a r o - r o s a do.

Individuos que crescem nas várzeas te'm alburno maior e cerne

mais claro, com o lenho mais mole e menos durável, mas

produzem mais óleo-resina (CORRÊA, 1931; RECORD & HESS, 1972;

SANTOS, 19ß7; BURKART, 1952; IPT - SP, 1978).

RAINIERI 8-. C H I M E L O ( 1939) fizeram um estudo da madeira

desta espécie, obtida do município de Piedade, l i t o r a l sul do

Estado de São Paulo, verificando que a madeira é moderadamente

pesada, de superficie lustrosa ao tato, tendo uma alta

resistência ao ataque de organismos xilófagos. Seu

comportamento no tratamento de preservantes sob pressão indica

baixa permeabilidade, devido aos poros obstruídos por

óleo-resina. As características anatômicas apresentadas neste


10

estudo refereM-se ao par'enquiMa axial COMO Marginal e

vasicéntrico escasso; canais intercelulares ax ¡ a i s , COM

abundante óleo-resina, en disposição tangencial, envolvidos

pelo par'enquima Marginal; presença de c r i s t a i s romboédricos,

eM séries de 3 a ó c r i s t a i s , ocasionais; poros na maioria com

100 - ISO /UM de diâmetro; placas de perfuração simples;

pontuações in t e r v a s c u l a r e s alternas (7 - 10 A I M ) , guarnecidas;

elementos vasculares muito curtos a longos. Raios

homocelulares de células procumbentes, COM tendência para

heterocelulares, p r e d om o n a n t e m e n t e b i ss er i ados, extremamente

baixos a muito baixos, freqüência variando de poucos até

numerosos. Fibras libri-formes curtas, de paredes delgadas,

freqüentemente gelatinosas.

Copa i f era ü.££JjL±aid_Ls. Desf. E a espécie mais

conhecida; árvore grande de copa simétrica; cresce no norte da

América do Sul e é cultivada na região do Caribe (RECORD &

HESS,19 7 2 ) . A madeira da espécie é muito apreciada, compacta e

com u ma M a s s a especifica variando de 0,87 - 0,39 gr / c m3 , sendo

excelente na construção c i v i l e naval, tendo alta resistência

ao ambiente externo, razão pela qual é u t i l i z a d a em obras

expostas, imersas, dormen tes e outros; seu óleo-resina

insolúvel na água é mais valioso quanto mais escuro e espesso.

A espécie estende-se desde o Amazonas até o Piauí,

encontrando-se também no Panamá. E indicada COMO planta

medicinal pela sua produção de "balsamo de cupaf" (SANTOS,

1987; CORREA, 1931; BURKART, 1952).

Copaifera reticulata Ducke tem seu centro de

distribuição na região amazônica e é a principal produtora do

bálsamo de copaiba. 0 bálsaMO, marroM-amarelado e de odor


forte e desagradável, é f1ui do-trsnsparente. A maior parte do

bálsamo é exportada através de Manaus (RECORD & HESS, 1972).

FEDALTO et al (1989) apresentaram um estudo da espécie, com

árvores de 15 - 20m de altura comercial, DAP de 60 cm, de

tronco reto cilindrico, madeira com textura média, g r a. r e t a e

massa específica de 0,62 - 0,72 gr s / c m3 . E possível

observar a olho nu os poros de distribuição difusa un i f or Me ,

anéis de cr esc i ment o evidenciados por faixas de p a r e' n q u i m a

marginal apresentando canais intercelulares ax i a i s, alinhados

no sentido tangencial. Vasos de diâmetro médio, variando de

poucos até pouco numerosos? s o l i t á r i o s , geminados e em

múltiplos de 3-4 e mais de 4? elementos vasculares curtos a

longos; apêndices, quando presentes, curtos. Placa de

perfuração simples, horizontal a oblíqua. Pontuações

intervasculares alternas ou opostas, p o 1 i g on a i s ou

i r r e g u1 a r e s , guarnecidas, de diâmetro médio; pontuações

parênquimo-vasculares e raio-vasculares ovaladas ou

irregulares. Parênquima axial marginal, paratraqueal

vas¡céntrico e apotraqueal difuso escasso, em séries não

estratificadas, algumas delas c r i s t a l 1f e r a s . Raios

un i ss eri ados r ar os ; mu1t i sser i ados formados por f i l e i r a s de

células horizontais e raras células envolventes, com margens

unisseriadas de células quadradas» raios heterogêneos do tipo

I I I . Fibras libriformes e gelatinosas, com pontuações

numerosas nas paredes radiais, com abertura linear, vertical

ou inclinada; curtas até longas, de diâmetro-variando de médio

a e s t r e i t o , paredes delgadas a espessas. Apresentam canais

intercelulares axiais normais oleíferos, localizados

no parênquima axial marginal em grande quantidade, de secao


circular e de diámetro inferior ao dos vasos.

Presença de c r i s t a i s romboédricos de o x a 1a t o de cálcio

em câmaras dentro do parênquiMa axial, principalmente junto

aos raios. Segundo SANTOS (1987), a madeira desta espécie é

fácil de ser trabalhada, de cor parda-amarelada COM finas

linhas onduladas b r a n qu i c e n t a s ? de cheiro resinoso? Massa

específica 0,7?gr/cM3, sendo u t i l i z a d a na carpintaria l i g e i r a ,

e taMbéM para lenha. Segundo DUCKE (1949) a espécie se estende

desde o Pará, Amazonas e Acre, desde Belém até o Rio Madeira,

Humaitá, Solimoes, Tocantins e Rio Acre, Cachoeira Itaboca,

rios Xingú, Tapajós e Trombe t a s , Igaparé-assú e 6ur upá , no

baixo Rio Moj ú, e na região do pequeno Rio Branco, ao 'nordeste

de Óbidos (JARDIM BOTSNICO DO RIO DE JANEIRO, 192?, 1925) e

finalmente no Perú amazônico. Segundo o autor é usada

freqüentemente como lenha. MAINIERI & CHIMELO (1989)

observaram o parênquiwa axial vas i céntrico sendo

ocasionalmente aliforme de aletas muito curtas e concor dando

COM as descricoes macroscópicas e microscópicas feitas por

FEDALTO et al (1989) . Esta espécie de Copaifera é uma grande

árvore que cresce nas florestas altas de terra firme,

preferentemente ew solo argiloso, mais raramente em solo

arenoso (CORREA, 1931? RIZZINI, 1978).

Segundo SANTOS, (1987)^ a madeira de Copaifera Mu 11 i j u g a

Hayne, é muito parecida com a madeira de Copaifera reticulata

Ducke. Espécie característica da floresta de tipo densa

encontram-se descritas nas obras do JARDIM BOTSNICO DO R I O DE

JANEIRO (1922)e na ESTRATEGIAS para a política florestal na

Amazônia b r a s i l e i r a (1979) descrevendo como árvore grande, que

se distingue das espécies do mesMO género pela especial forMa


DE seus folíolos, pelo forte odor de CUMAriña e pelo TAMANHO

de suas flores (maiores). Esta espécie ocorre no Amazonas:

flanauã, municipio de Parin tins, municipio de (lauás, nos rios

Negro, Madeira, So 1 i moe s e Tefé; no Pará (na parte ocidental):

médio Tapajós, de Vila Braga até Quataquara, em Santa Jiália,

no limite do estado e, por último, em Porto Velho, Rondônia,

sendo freqüente na mata alta de terra firme, em solo argiloso,

mais raramente em solo arenoso. Madeira com massa especifica

variando de 0,7 5 a 0,3 5 gr/cm3, de textura média. 0 estudo da

madeira demonstrou que esta espécie tem parênquima axial em

faixas terminais, envolvendo pequenos canais secretores

longitudinais e com parênquima vas i c é n t r i c o ; com poros

predominantemente solitários. Seu óleo é utilizado para fins

medicinais e para -fabricação de vernizes; sua madeira é usada

para tábuas, carvão e outras finalidades. Propriedades f í s i c a s

e mecânicas da madeira baixas a médias (LOUREIRO et al,

1979; JARDIM BOTSNICO DO RIO DE JANEIRO, 192?; RECORD & HESS,

1972; e CORREA, 1931; LOUREIRO e SILVA, 19Ó3).

REITZ et al (1979) fizeram um estudo completo da

espécie Copa i f e r a t r a pe zi f o I i a Hayne. Esta espécie flosresce

durante os meses de fevereiro e março, e seu fruto amadurece

de setembro em diante; estende-se desde a Bahia, Minas Gerais

até o Estado de Santa Catarina ao longo da mata pluvial

da costa atlântica, 1oca 1 i z a n d o - s e em altitudes de 500 a 300

m, penetrando no Alto do Vale do Itajaf até o nordeste do Rio

Grande do S u l . E s t a espécie é característica da mata pluvial;

pode ser encontrada em terrenos de encosta, onde crescem de 10

a 15 árvores adultas por hectare. Costuma desenvolver-se na

fase inicial em ambientes de sombra e alta umidade relativa


do ar. (ladeira de cerne avermelhado-escuro e alburno mais

claro, COM Massa especifica variando de 0, 6 a 0,36 g r / CM ,

superfície lustrosa, uniforme, de textura Média e g r a direita

ondulada. E empregada na Marcenaria eM geral, 1a Mi n a d o s,

Móveis, 1a Mbr i s , especial para mastros de barco de pesca,

implementos agrícolas? sua madeira é bastante dura e

resistente â umidade e ao ataque de animais (MAINIERI â

CHIMELO, 1939 e CORREA, 1931).

FEDALTO et al (1939) fizeram uma d e s c r i c ao bastante

completa da m a de i r a da Copa i f e r a d.ü„£..k..£.l D wy e r , árvore de cerca

de 13 M de altura comercial, de 60 cm de OAP e de tronco

cilindrico? cerne distinto de coi" m a r r o m - a v e r me 1h a d a escura,

alburno largo variando de 5-21-13 cm, de cor acinzentada? anéis

de crescimento pouco distintos? madeira com brilho wêd i o , de

textura média e gr ä direita? massa específica de 0,6? g r / c m3 .

Poros visíveis a olho nu, poucos numerosos, de diâmetro médio

e secção transversal oval? de distribuição difusa uniforme?

solitários, em múltiplos radiais (2 a 4) e r ace mi f o r me s?

p ar ên qu i ma pouco abundante? canais ax i a i s i M e r. s o s no

paren quima apotraqueal marginal em alinhamento tangencial,

apresentando conteúdo oleoso? também com pare'nquima axial

par at r a q u e a l vas i c'entr i c o não estratificado? vasos de diâmetro

médio, elementos vasculares variando de longos a curtos, as

vezes obstruidos por conteúdos sólidos? placa de perfuração

simples, horizontal ou oblíqua. Pontuações intervasculares

opostas ou alternas e pontuações raio-vasculares e

parenquimo-vasculares ovais ou irregulares, guarnecidas? raios

normais, com fusionados pouco numerosos? finos, extreMamente

baixos? raios Multisseriados de 2 a 4 células de largura? com


15

muito poucos raios unisseriados? raios heterogêneos do tipo

I I I , COM células horizontais e raras células quadradas. Fibras

1 i br i f or me s curtas a extremamente curtas e diâmetro e s t r e i t o a

Médio, paredes delgadas a muito delgadas. Canais

inte-rcelulares normais, o l e í f e r o s e dispostos no parênquima

axial marginal, de s ec çao c i r c u1 a r , com diâmetro i n f e r i or ao

dos vasos; grande quantidade de c r i s t a i s de oxa 1a t o de cálcio,

romboédricos presentes no parênquima a x i a l , particularmente

junto aos raios (RIZZINI, 1978).

Copaifera mart- i i Ha y n e , árvore de altura pequena a

mediana, é c a r a c t e r ( s t i ca da vegetação de restinga, em solo

e s t é r i l , arenoso ou pedregoso e beira de lagos (0 bi do s , Porto

de ños, A1 m e i r i m, Mon t ea 1e gr e , Santarém, C i c a t a n du b a , Alter do

Chão, no baixo Tapajós, Mato Grosso (Cuiabá) e Gu i an as .

Madeira bastante dura, i mp u t r e s c i v e1, com massa específica de


3 -F

0,9 a 0,9 S gr/cM , usada par a construções expostas ao tempo:

em obras imersas, dor ment es , estacas para postes, construção

naval e c i v i l , além de marcenaria (SANTOS, 1987; JARDIM

BOTANICO DO RIO DE JANEIRO, 1925; ESTRATEGIAS para a p o l í t i c a

f l o r e s t a l na Amazônia b r a s i l e i r a , 1979; RECORD & HESS, 1972

e CORRÊA, 1931).

2.5 OLEO-RESINA DE COPAIFERA

0 chamado "bálsamo de copaiba" é o nome comercial do

óleo-resina extraído de Copaífera.

Diversas pesquisas teM sido realizadas com óleo-resina

extraído da madeira, folhas e sementes de várias espécies do


gênero (GUENTER, 1952; SOARES HAIA et a l . , 1973 ; LANGENHEIM,

1931; ALENCAR, 1931, 1932).

Segundo GUENTER (1952) , o óleo de copaiba foi usado

antigamente em forma extensa na preparação de agentes

medicinais. Na atualidade, o óleo-resina é usado na preparação

de sabonetes, para dar o aroma e maciez e para suavizar aromas

sintáticos. GUENTER supõe que a origem do óleo-resina se deva

provavelmente â decomposição das paredes das células do

parênquima. A madeira de Copaifera apresenta cavidades que

chegam a ser grandes bolsas ou depósitos, nos quais se acumula

0 óleo-resina. Segundo esse autor, existem no Brasil duas

regiões produtoras do bálsamo de copaiba: o estado do Pará,

onde se en co n t r a m grandes árvo re s em vastas áreas,

principalmente ao sul de Belém, ao longo dos rios Tocantins,

A n a p ü, Pa c a j á , X i n gü e Tapajós; a segunda região corresponde

ao estado do Amazonas, ao longo das margens do rio Am a z o n a s e

seus afluentes Madeira, Pu r ú ? , Juruá, Ri o Negro e Rio Br a n c o.

No Pará, éOX do b á 1s a m o de copaiba e t r a f do são do

tipo chamado "solúvel" (1 parte do b á 1 s a mo deve ser c1 a r a m e n t e

solúvel em 5 a 6 partes de álcool a V5X) e os restantes 40 1

são do tipo " ínsoláve1" (não claramente s o 1 d v e 1 em álcool a

n7 JCAV Jr .

0 estado do Amazonas fornece apenas bálsamo de copaiba

1 nso 1úve 1 .

0 61 e o — r e s i n a de Copaífera exportado de Manaus ou

Belém é coletado indiscriminadamente de várias espécies e n á" o

se pode dizer com certeza a origem dos vários lotes

exportados. De acordo com as informações de GUENTHER (1952),

cerca de 7OX do bálsamo de copaiba do Brasil é extraído de


Copaifera reticulata Ducke? 1 OX sao obtidos de a u l ¿ . r i e n 5 ¡ S.

Des f . , extraído no Brasil e também na Guiana? 5X é obtido de

C. m u 1 1 i .i u g a Ha y n e e os restantes 1 5 X s á'o extraídos de

of f i c i na 1 is L. (3-5 X) , a qual t ambé M é encontrada na Venezuela

com o nome de "bálsamo Maraca i bo", de C. rígida Benth. e L*.

A qua 1 i dade do óleo-resina extraído depende da espécie

botânica da árvore, da idade e do tempo certo para fazer a

coleta. Em média, uma árvore rende ao redor de 17 a 1S kg. de

óleo-resina por ano. 0 tempo certo de coleta ou produção

depende da região e das condições climáticas. 6UENTHER

(19 5 2) concluiu que os meses mais favoráveis para a coleta vai

de .julho até novembro, quando o tempo seco favorece um

r e nd i m en t o maior? du r a n t e as temporadas chuvosas as ár v ores

continham apenas pequenas quantidades de óleo-resina.

SOARES MAIA et al (197S) estudaram a constituição

química do óleo-resina extraído das sementes de uma espécie

(não mencionada) de Copaifera. 0 resultado obtido foi que

o óleo-resina encontrava-se constituído pelos sesquiterpenes:

ß - e 1 e m e n o , ^ - c o p s e n o , fò - c a r i o f i l e n o , ^ - h u m u 1 e n o , jo - b i s a b o 1 e n o ,

cad i neno , c u b e b e n o , oC - y 1 a n g e n o , - mu 1t i j u geno 1 e 6 x i do de

c ar i o f i 1en o , sendo o cubebeno e oc - c a d i n e n o desconhec i dos at é

então como constituintes do óleo-resina de copaiba. 0 óleo de

copaiba das sementes era constituido por c umar i n a ( 0 , 15X ) e

por ácidos gr a x o s (p a 1 M í t i c o - ?4,9 X? o 1e i c o - 35,3 X ?

linoleico - 3 5 , 7X ? a r a q u í d i c o - 1,1X e been ico - 3X>.

LANGENHEIM (19fíl), investigando acomposição química de

ó 1e o - r e s i n a s extraídos de espécies de Caesalp i n i o i deae ,

verificou que 50-90X .do óleo -resina de Copaifera podem


18

consistir de h i d r o c s r bo ne t o s do tipo de sesqui terpenos, já

tendo sido identificados 19 no óleo-resina da madeira:

allo-arodendreno, o^-bergamoteno, ß - b i s a b o l e n o , cT-cadineno,

calameneno, cariofileno, -copaeno, - c u b e b e n o - c u b e b e n o ,

cur eumeno, cipereno, ft> - & - -elemeno, {h - f a r n e s e n o , ^ -

f - i i i u u r o l e n o , o(" - s e i i n e n o , p> - s e 1 i n e n o .

LANGENHEIM (1981) observou também a presença de

diterpenos distintos em C o p a í f e r a li.aâS.d.ar_£_.LL , LL«._ m u 1 t i J u g a e

C_= Q f f i c La a 1 i .s.

Na opinião desse autor, a presença e variação

quantitativa de diterpenos e s e s qu i t erp enos r e p r e s e n t a m um

importante, e relativamente inexplorado, potencial

qu i mi o s i s t e m át i c o ; a identificação e quantificação desses

c omp o nentes p o d em constituir uma poderosa f er r amenta para

avaliar interpelações botânicas.

No Amazonas, um •d o s pesquisadores que mais se

interessou pelas espécies de Copai fera como produtoras ¡je

óleo-resina foi ALENCAR (1931-198?) , do I n s t i t u t o Nacional

de Pesquisas da Amazônia - IN PA, que já realizou diversos

estudos sobre esse assunto.

Fm 1978, colaborou na investigação da composição

química do óleo-resina e xit r a í d o de sementes de Copa ï f er a

(SOARES MA I A e t a 1,197S) . Devido â importância comercial atual

do óleo-resina na economia da r e g i ao amazônica, Alencar

realizou diversos es t u dos com Copa i f e r a m u 1 1 i .i u g a Hay n e .

Visando a implantação de futuros plantios de copaiba para

extração do óleo-resina que é comercializado tanto no mercado

nacional como no ex t e r i or , Alencar realizou experimentos de

germinação de sementes, fenología e regeneração natural, entre


outros (ALENCAR., 19fil ). EM um segundo trabalho (ALENCAR,

19S2 ), esse autor investigou a produção do óleo-resina

extraído de troncos de árvores adultas da floresta natural; a

extração é feita de forma manual na floresta em árvores

isoladas, as quais esporadicamente são retomadas para outra

coleta.

0 experimento realizado para extração do óleo-resina

consistiu effl perfurar a árvore, a altura de 1 m. ou 1,30 m.

acima do solo, empregando para isso um trado metálico de 1

polegada de diâmetro. Através deste o r i f í c i o o óleo-resina

flui facilmente. Uma segunda extração foi realizada da mesma

forma que a pr i me i r a, ma s o f uro foi f e i t o no lado oposto a

fim de r e m o Ve r o máximo do óleo-resina. Ao todo, foram

realizadas cinco extrações por ár v o r e em períodos de maior e

menor precipitação p1u v i o m ét r i c a, para avaliar uma possível

influencia das chuvas sobre a produção do óleo-resina. 0

estudo foi feito em solo argiloso e arenoso. Foi verificado

que a produção média por árvore foi sempre super i or em solo

argiloso (235 ml. na primeira extração) em comparação com o

solo arenoso (160 ml. em média por árvore na primeira

extração). E interessante destacar que nesta investigação a

m á x i ma produçao de óleo por árvore verificada foi de 3.500

ml., na segunda extração, maior que na pr i me i r a (400 ml.) e da

t er c e i r a coleta em diante a quantidade do 61e o - r e s i n a extraída

foi sucessivamente menor; este comportamento foi r eg i s t r ado em

todas as árvores estudadas.

De modo geral, o autor considera que a época ideal

para a extração do óleo-resina é a estação chuvosa,

contrariando a opinião de GUENTHER (1952); a água parece ter


CO

uma importância relevante para a produção do óleo-resina em

LD_EuU_£iüliL ttirl 1 1 i ,i M q_a. H a y n e .

Na opinião de ALENCAR (198 2) a extração do óleo-resina

e sua comercialização na região amazônica apresenta um certo

valor na economia regional.

0 estado do Amazonas comercializou 101 toneladas do

óleo-resina só para o mercado interno nos anos de 1974 a 1979

e , no mesmo período, foram exportadas para o ext er i or 433

toneladas? a média de exportação por ano só do

estado do Amazonas foi de 89 toneladas. (ALENCAR, 1982).

Somando a produção de toda a amazonia brasileira e

levando em consideração a porção não computada em estatísticas

o f i c i a i s , pode-se supor que a produção do óleo-resina de

Copaifera atinja 200 toneladas por ano.


3 MATERIAL E METODOS

3.1 ESPECIES ESTUDADAS E P R O C E D £ NC I A D A S AMOSTRAS

As amostras estudadas foram fornecidas por

diferentes instituições ide pesquisa e eram as tínicas

disponíveis por ocasião da execução deste trabalho. As

amostras estudadas e suas procedências estão relacionadas a

seguir:

NOME CIENTIFICO ¡No.UFPR! PROCEDÊNCIA

L o p a i ffi.ua. )iü£LÍLe.l Des- Moac i r Barbosa, No. 18

25.1 1,974, L P F -• I B A M A ,

Flora Tapajós.

1640 M.G. SILVA & C. ROSARIO,

4 Só 1 0 7 - 0 ó - 7 9 . MATO GROS-

SO km 30, BR-174. X-MG

2 1ó4 (MG 67860). XILOTECA

M USFU G0ELDI.

1312 LPF-IBAMA, Bras i l i a No.

JR00 25-1462 Juruá-

5 o 1 i m oe s , Mun i c f p i o de

Tefé-Amazonas.

131! LPF-IBAMA, Br a s f1 i a No .

JR00 36-1465 Juruá-

So 1 i moes, Município de

Tefê-Amazonas.
oo

! NOME CIENTIFICO ! No.UFPR¡ PROCEDENCIA

i s Desf . ¡ 1362 LPF-IBAMAjProf. G.Stahe 1

em 1942-45., Lista de G.H.

Amshoff, No. 92, Se r v .

Flor., seção de tecno-

logia No. 6.302-4271,

Guiana Holandesa-Sur i -

name .

JisL l à . ü _ a s . á ú X . £ £ i _ L 1356 J. SAPADA, No. 195 em

Desf . 15.02.1973, herbário

s/n Vale do Rio Doce

16 4 . 774- 6S11, Fs P i r i t. o

Santo, Linhares, Re-

serva Florestal Vale

do Rio Doce.

UFPR-L Ad , Paraná, L i nde ma n

& J.H. de Haas No. 44fi5

576 UFPR-LAM, Para ná , Li nd e m a n

e de Haas No. 5319

U F P R - L A (1, Paraná, L i ndema n

e 'de Haas No. 5372.

Copa i f e r a marti i Hayne 1220 LPF, IPT-SP 116719, CFÍ1D,

São Paulo, Jar i , J-123

1310 LPF-IBAPIA, Bras n i a .

No. 00S9- 1463 Jur u á-

Solimöes Municipio de

Tefè Amazonas.
NOME CIENTIFICO ¡No.UFPR! PROCEDÊNCIA

1314 LPF-IBAMA, B r a s i l i a, No

PS0060-1461, Juruá-

So 1 i moes Municipio de

Tefé - Amazonas?

1223 LPF-IPT-Sao Paulo, No.

17079-2881-H1 4371 , Re-

Reserva F 1o re s t . Ducke

135? LPF-INPA, estado do

Pará, No. 6 187 - 3 8 6 0 -

2 1 . 1 6 2.

a.£.f i c .i. i ü d . i . 5 . l 1221 L PF, IPT-SP 17080 , A.L o u -

r e ir o I NPA - x - 4 6 8 1 , H - s /

n, Pe r u Hu a n u c o - 2 2 . 2 42

1222 LPF, IPT-SP 16459 - CFMD,

Jari-PA -J--1. 15

1642 Pará, Jar i , N.T. Silva

5205, x-MG 5407

-S.pa i f e r a ret_Lüü.l-A.l¿. Ducke 1313 LPF, INPA, estado do

Par á- a5 73 - s/n xi 1 ,

IBAMA-Brasf1 i a.

1360 Le Co i n t e , 159-39, Pa-

rá Rio Tapajós.
34!
Pará, Tuc ur u i , margem

esquerda do Rio Tocantins

Ü.N. Mac i e 1 , M.G. S i l -

va e Rosário No. 608,


! NOME CIENTIFICO No.UFPR! PROCEDÊNCIA

;< - M G 3292.

CoP a i f gr a nf q i Ben t h 1361 C.T . Rizz in i e A. de

Mattos Filho em 11.04.

974 No. 61 2 4 , M a r- a n h ã o ,

Timon, Bu i r i t i Cortado.

Copa i f e r a t r a Pe z i f o 1 ia 1357 L PF , acordo Florestal

Hay n e Santa Catarina, S.

Se r y . Florestal do Mi-

nistério da Agricultu-

r a No. 36S2 Santa Ca-

tarina, Her bá r i o Bar -

bosa Rodrigues, 1 1 a .j a 1

-1960.

UFPR-LAM, Para ná , t. i n d e m a n

e de Haas 14393.

Na Figura 2 é aprese nt ado um mapa indicando a

procedencia das amostras.


25

FIGURA 2 - MAPA COM A PROCED€NCIA DAS AMOSTRAS


3.2 DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Para as descrições microscópicas, como para as

mensuraçoes dos elementos celulares individuais, seguiu-se as

recomendações 30:1-019 da COPANT (1973), com modificações de

MUNIZ (1986). A terminologia usada nas descrições é a que

consta no g 1o s á r i o da I AWA. (1981).

As observações microscópicas foram feitas com

microscópio binocular com ocular de escala graduada, e

para as medições dos elementos microscópicos utilizou-se

analizador de imagens M ID EU PL AN , acoplado a um mi c r opr oj e t o r .

Os dados das espécies estudadas se encontram armazenados em

disquetes.

Para a obtenção dos valores de porcentagem de cada

tipo de tecido da madeira, foi utilizado o método de projeção,

com cámara clara, sobre uma grade de 25 pontos. 0 método

consiste em projetar através do microscópio a imagem do corte

transversal sobre uma superfície plana, registrando-se o tipo

de célula que coincida com o ponto da grade. Os valores

obtidos, ex pr ess os em porcentagem, foram representados em

h i st o gr ama s .

Para avaliar a quantidade de canais i nt e r c e1u1 a r e s

a i a i s, além do método de grade, foi feita a contagem de

canais/mm linear nas faixas de parênquima axial marginal.


27

3.3 ILUSTRAÇÕES

Fotomicrografías foram realizadas com ajuda de um

f o t o m i c r o s e òp i o , empregar» d o - s e para isto filme preto e branco

3.4 PROCESSAMENTO DE DADOS

A c omput açao dos d a 'd o s quant i t at i v os d os car act er es

ana13micos, obtidos nas medições, foram p r o c e s s a do s no

computador da empresa G i a c o m e t - fi a r o d i n . Com uso de p r o gr a ma s

estatísticos de computação foram obtidos valores m i n i mo,

m éd i o , m i. ; - : i m o e desvio padr ä o .

MICROTECNICA

De cada amostra de made i r a f oram tirados blocos

o r i e n t ados n os pl ano s t ra nsve r s a 1 , 1o n g i t ud i n a 1 t a n g e n c i a l e

radial, com dimensões apr ox i madas de 15 ?0 20mm.

Os cortes anatômicos foram feitos com a j uda de

mi cr ót omo de d e s l i z a ment o, com espessura v a r i a n do de 1 2 -

20 m i c r Sm e t r o s , d e p e n de n do da du r e z a do m a t e r i a 1.

Para coloração dos cortes, foi utilizado o método de

dupla coloração, com s a f r a n ina e azul de asíra; os cortes

anatômicos foram de s i d r a t a dos em série alcoólica ascendente,

colocados em x i loi e montados em lâminas com "enteil an".

A preparação do material para a maceração dos tecidos


coMpo ne r i t e s da wad e i n a foi obtida pelo método de JEFFREY

(FREUND, 1970): solução aquosa de ácido nítrico e ácido

crómico ' a 10 X na proporção de 1:1; a coloração foi f e i t a com

saf ranina. 0 processo de desidratação do tecido macerado

e o meio de montagem empregados foram os mesmos citados na

preparação das lâminas com cortes anatômicos.


4 RESULTADOS

As descrições da est r ut ur a anatômica da madeira das

espécies do genero Copaifera estudadas, são apresentados a

seguir:

4 .1 Copa i f e r a dü£Lk.s.i Desf .

Nome comum: Copaiba

Distribuição geográfica: Localiza-se na Bahia,

Ce a r á , Pará e Maranhão, (F ED AL T0 et a1 i i , 1989 ).

Amostras estudadas: UFPR 1358? UFPR 1640.

DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Anéis de crescimento: Distintos pela presença de pare n qu i ma

a Po t r a qu e a 1 marginal com canais i n t e r c e1u1 a r e s

a ia is .

Vasos: Representando 1 5 7. 'do v o 1ume da madeira? por os i dade

difusa? vasos solitários, múltiplos radiais

(2- 5) e.racemiformes (3 - 5 ) . Pouco nu m e r o s o s , 2 1 6


2

poros/mM ? diámetro tangencial 113- 155-214 mm?

espessura da parede dos vasos 5-Z~13 j.-i m , elementos

v a s e u l a r es cu r t os < 205 -JAS. - 5 5 0 JJ m de comprimento)?

apêndices presentes ( 24- 46-91 JJ m d e c om p r i me nt o)?

placas de perfuração simples? presença de conteiído

semelhante a resina obstruindo alguns vasos?

pontuações intercelulares alternas, de forma poligonal.


arredondadas e alargadas horizontalmente, devido à

c o a l e s c'en c i a de aberturas; diámetro tangencial das

pontuaçoes in t e r v a s c u l a r es 5 - ár fi ^u m ? pontuações

r a i o - v a sc u1 a r e s alternas, com diámetro tangencial de

4 a ó ;jíii ; pontuações p ar e n qu i mo - v a s c u 1a r e s com diámetro

tangencial de 4 a 5 aa m .

Parënquima axial: Represent ando 1 9 '¿ d o v o 1u me da made i r a ? com

p a r en q u i m a a p o t r a qu ea 1 marginal e paratraqueal

v a s i c en t r i c o ; não est ra t i f i c ado ; seriado, altura das

séries 1 30 - 3 7 7 - f i l Q aam ( 2-2.-9 c é l u l a s ) , diámetro das

células id o par enqu i ma 15-2A" 5 0 m m, com c r i s t a i s

r omb o édr i c o s de ox a 1a t o de c á l c i o em camaras, em séries

v e r t i ca i s.

Raios: Re p r e s e n t ando 1?Z do volume da madeira? pouco

numerosos, 5-£.-11 raios/mm? raios heterogêneos

unisseriados e multisseriados? r a ios unisseriados com

células quadradas, er et as e procumbentes, s tí

quadr adas e er et as, ou s6 pr oc umbentes? ra i o s

u n i s s e r i a d os mu i t o f i nos ( 1 1 -1&-2 2 aj m d e 3 ar gur a )?

baixos com 53-132.-256 mm (2-4.-12 células) de altura?

raios multisseriados formados por células quadradas e

er et as nas margens e por células procumbentes

na parte central? célula s envolventes presentes?

raios multisseriados finos, com 2 2 - 4 1 - 60 >um (2-3.-4

células) de largura? com ?43 - 477-S 7 0 aí m ( 6 - 2&r 41

células) de altura? raios normais, fusionados e mais

ou menos agregados. Raios com c r i s t a i s ocasionais.


Fibras:Representando 4 4 /í do volume da madeira; 1 i br i f or mes ,

com 800-1420-1702 jjm de comprimento; diâmetro das

fibras 14-2.0.-2ó jjt/ii com 3-¿-5 .-um de espessura na

parede.

Canais i n t e r c e l u l a r e s ax i a i s : Representando 3 7. d o volume total

da madeira, dispostos no parênquima marginal,

freqüência de 1-2.-5 C l A/mm l i n e a r .


32

. ,
o
TABELA 1 DADOS QUANTITATIVOS DO XILEMA DE Copa i f e r a ducke i Dwyer

CARACTERISTICAS ! VALOR ! VALOR ! VALOR ! DESVIO ! No. !


! MINIMO ! MEDIO ! MAXIMO ! PADRAO MEDIÇÕES !
_—+- +

! 4 ! 15 ! 28 ! !
1. X DE VASOS
2. POROS/mm2 ! 2 ! 6 ! 16 ! 3,04 30 !
3. V VASOS (m) ! í 13 ! 155 ! 214 ! 22,27 30 !
4. ESPESSURA PAREDE MASO (jum) ! 5 ! 7 ! 13 ! 1,84 30 !
5. COMPRIMENTO ELEMENTOS VASCULARES im) ! 205 ! 348 ! 550 ! 69,63 30 !
6. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES Cum) ! 24 ! 46 i 91 ! 17,05 30 !
7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES Un») ! 5 ! 6 ! 8 ! 0,86 25 !
3. DIAMETRO PONTUAÇÕES RAIOVASCULARES Ura) ! 4 ! ó ! 6 ! 0,84 25 !
9. DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENQUIMOVASCULARES (¿ra) ! 4 ! 5 ! 5 ! 0,50 25 !
i i i i i
10. X PARENQUIMA ! 4 ! 1? ! 36 !
11. ALTURA SERIE PARENQUIMA Um) ! 130 ! 377 ! 810 ! 131,44 30 !
12. ALTURA SERIE PARENQUIMA ÍN. CELULAS) ! 2 ! 3 ! 9 ! 1,58 30
13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENQUIMA ! 15 ! 26 ! 50 ! 7,53 30 !
1 i i
14. X RAIO ! 8 ! ÍV .! 44 ! i
15. RAIO/mm ! 5 ! S ! 11 ! 1,32 30
lá. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS im) ! 53 ! 132 ! 256 ! 53,74 30 !
17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS ÍN. CELULAS) ! 2 ! ó ! 12 ! 2,71 30
IS. LARGURA RAIOS UNISSERIADOS Ura) ! 11 ! 16 ! 22 ! 2,59 30
1?. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS i/m) ! 243 ! 477 ! 870 ! 140,60 30
20. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) ! 6 ! 20 ! 41 ! 7,45 30
21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS tun) ! 22 ! 4i ! 60 ! 7,68 30
22. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS ¡N. CELULAS) ! 2 ! 3 ! 5 ! 0,59 30
i i i! i
23. X FIBRAS ! 24 ! 44 ! 64 !
24. COMPRIMENTO DE FIBRAS im) ! 800 ! 1.420 ! 1.702 ! 195,81 30
25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS im) ! 14 ! 20 ! 26 ! 3,02 30
26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS Cum) ! 3 ! 4 ! 5 ! 0,92 30
i i i i
27. X CANAIS INTERCELULARES AXIAIS ! 1 ! 3 ! 8 !
28. CIA/mm ! 1 ! 2 ! 5 i 1,23 30
i i i i
29. X POROS SOLITARIOS ! 13 ! 47 ! 30 ! !
33
Figura 3 COpÇI i fer~ .durke i DWI~er

A. Corte transver~sa 1, 50X

B • Corte rctdiC\l~ 50 X

C. Corte tangencial;o 50X

O. Corte tangenc i aI, 125X

_. ! .
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.H.:
f,
4.2 a.üLÍ_a.as.asi_s. Desf

Nowes COMuns: Copaiba do Pará, " hoepelhout"

Distribuição geográfica: Suriname? e no Brasil, no Rio

Negro entre Manaus e Ba r c e11 o s (M A R T I U S , 1874).

Amostras estudadas: ÜFPr 13Ó2.

DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Anéis de crescimento: Distintos pela presença de parênquima

a po t r a qu e a 1 marginal com canais intercelulares

aKia is ? diâmetro dos canais maiores do que a 1ar gu r a

das faixas do parênquima a p o t ra qu e a 1 .

Masos : Representando 8X do volume total da madeira?


2

por os i dade difusa? pouco numerosos, 4- 16 por os/ mm ?

vasos solitarios, múltiplos radiais (2- 6 ) e

racemiformes (93-6)? espessura da parede 3-&-10 ,um?

diámetro dos vasos 4 9 - £¿ír 1 1 6 JJ m , elementos

vasculares muito curtos a curtos, 192-286 -432 AJÍÚ de

comprimento? apêndices ausentes ou ' p r e s e n t e s em uma ou

ambas extremidades, com 12-¿LZ.-60 >um de

comprimento? placas de perfuração simples? ausência de

conteúdo nos vasos? pontuações inter vasculares

alternas, po 1 i gona i s , muito pequenas, 2 - 3 AÍ m ?

pontuaçoes raio-vasculares com 2-3 >u m ? pontuações

par i nqui mo- v a s c u l a r e s com 2-3 >um, semelhantes às

intervasculares.
oo

Parênqûima axial: Representando 35X do volume total da

MADEIRA; predominanteMente paratraqueal vasicintrico e

ap o t r a q u e a l marginal; seriado., eM séries verticais

COM IS 1-132.-5? 1 xi M (1-1-6 células) de altura;

diâmetro das células do p a r e n quima 1 - 1~ 7 ju m ; n á" o

estratificado. Nao foram observados c r i s t a i s de

0xa 1at o de cálcio nas células do parënquima.

Raios: R e p r e s e n t a n do 17X do volume total da made i r a ; ra i o s

numerosos, 6-~¿~10 r a i o s/m m; raios heterogéneos,

un i sser iados e m u 1 t i s s e r i a do s ; raios un i s s e r i a dos

formados por células qua d r a d a s e er et as ou

procudibent.es; baixos, com 9 C1 - 1 . 1 2 . ~ 1 9 2 ja m ( 3 - Zr 3 2

células) de altura e muito f i no s , com 14- 17-21 m« de

1ar gur a ; raios multisseriados formados p r i n c i Pa 1 mente

por células pr ocumbent es ou com m á rg e ns com u ma

f i l e i r a id e células quadradas, as vezes com células

envolventes; raios multisseriados medianos, com

1 7 3 - 1 5 J L - 6 2 3 A-I m ( 7 - I A " ? S c é l u l a s ) de altura; estreitos

com 3Ó-31.-7? mM (2 a 3 células) de largura.

Raios normais e as ve z e s f us i ona do s .

F i b r a s :R e p r e s e n t a n d o 3 SX do volume da madeira; li br¡formes;

curtas, com ? 3 4 - 3. 3 0 4 - 1 7 2 0 m m de comprimento;

estreitas, com diâmetro total de 13-21-34 >um;

espessura das paredes de 2 - S >u m .

Canais intercelulares axiais: Representando 2X do volume

total da madeira, no paren quima apotraqueal marginal.


f
oO

cow uma freqüência de 1-2-4 CIA/MM linear.


37

íABELA 2 DADOS QUANTITATIVOS DO XILEMA DE Copa i f e r a g u i a n e n s i s Desf

___ ____ — * _____


! CARACTERISTICAS VALOR ! VALOR ! VALOR DESVIO ! No.
1 MINIMO MEDIO ! MAXIMO PADRAO ! MEDIÇÕES
+—— — — _ _ _ _ _____ _ _ _ _ _ ——-i*
! 1. X DE VASOS 4 S ! 12
!2. P0R0S/mm2 4 ! 8 ! 16 2,74 ! 30
!3. 0 VASOS Ou«) 49 94 ! 116 15,40 ! 30
!4. ESPESSURA PAREDE VASO Ou«) 3 6 i 10 1,76 ! 30
!5. COMPRIMENTO ELEMENTOS VASCULARES UM) 192 286 ! 432 98,74 ! 30
!6. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES CUM) 12 27 ! 60 20,05 ! 30
! 7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES Cum) 2 3 ! 4 0,70 ! 25
! S. DIAMETRO PONTUAÇÕES RAIOVASCULARES Cum) 2 ? i 3 0,32 ! 25
!V. DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENOUIMOVASCULARES Cum) 2 3 ! 3 0,45 ! 25
i
! 10. X PARENQUIMA 28 35 ! 40
111- ALTURA SERIE PARÊNQUIMA Oui») 181 352 ! 521 95,88 ! 30
! 12. ALTURA SERIE PARENQUIMA (N. CELULAS) 1 3 ! 6 1,41 ! 30
!j 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENQUIMA 1 3 ! 7 1,58 ! 30

! 14. 1 RAIO 12 17 ! 20
A -J1 Ji 10 0,95 ! 30
! 15. RAIO/mm
! 16. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS Cum) 90 137 ! 192 33,20 ! 30
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS ÍN. CELULAS) 3 7 ! 12 2,39 ! 30
! IS. LARGURA RAIOS UNISSERIADOS im) Í4 17 ! 21 1,95 ! . 30
il?. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (jju) 173 359 ! 623 121,69 ! 30
»20. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (N. CELULAS) 7 16 ! oo ! 30
!21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS Cum) 36 51 i 72 10,42 ! 30
!22. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS ¡N. CELULAS) 2 3 ! 3 0,45 ! 30
1
¡23. X FIBRAS 28 38 ! 52
i24. COMPRIMENTO DE FIBRAS (UM) 934 i.304 ! 1.720 184,31 ! 30
•25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS CUM) 13 21 ! 34 5,92 ! 30
!26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS CUM) 2 4 ! 8 2,49 ! 30
I
127. X CANAIS INTERCELULARES AXIAIS 1 2 ! 8
Í2Ã. CIA/MM 1 V 1 4 1,4 ! 30
J
»29. X POROS SOLITARIOS 17 43 ! 80
38
Fi gura 4 CQPªifer~ guj~npnsjs Desf.

A. Corte transversa l :- 3 0X

B. Corte radial, 50X

C. Corte tange n c i al~ 50X

O. El eMento de va s o~ MétCeri, d o:- 200X

D
4.3

Nomes c o fil u n s : Bálsamo, copaiba da várzea (no

Amazonas), copahybeira, cupaúba, cup i d va, óleo de

copahyba, óleo vermelho, pau de óleo (dinas

Gerais); copaiba, copaiba v e r Da d e i r a ; Po d o i

(Piauí e no Ceará): c ab i mo (Venezuela).

Distribuição geográfica: Fstende-se desde a Gui an a até

o estado do Paraná; (linas gerais, Goiás e Mato Grosso.

Município sul do estado de Sao Paulo, Bahia até

Santa Cat ar i na , e na selva do Território de Mi s s i o n e s

(SANTOS, 19Ö7; MAINIERI & CHIMELO, 1959).

Amostras estudadas: UFPr 3356; UFPr 575; UFPr 576;

UFPr 559.

DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Anéis de crescimento : Distintos pela presença de pare'nquima

ap o t r s q u e a l ma r g i n a 1 , c o m mu i t o s cana i s int er ce1ulare s

a. ;< i a i s .

Va s o s : R e p r e s e n t a ndo 9X do volume total da madei r a ; poro s i dade

d if usa ; numer osos, 3-}JL - 3 7 p o r o s / mm ; vasos s o l i t á r i o s ,

múltiplos, em agrupamentos radiais e racemiformes em

grupos de 2-5 poros, sendo a freqüência maior de 3

poros por grupo; diámetro tangencial de vasos,

3 2-2L9.-23 5 Aim; seção transversal circular a ovalada;

espessura da parede 2-4-19 M m; ele men tos


vasculares curtos, (135-242.-4 61 >um de comprimento);

apêndices às vezes ausentes e, q u a n •j o presentes, em

uma ou ambas extremidades, (10-¡12.- S S ^ i m ) ; placas de

perfuração simples; vasos raramente com contei) d o;

pontuaçoes inter vasculares alternas, ornamentadas, de

forma poligonal, com diâmetro tangencial de 3- 9 aj m ;

pontuaçoes r a i o - v a s c u 1a r e s com 4 - ¡l™ « e

p a r en q u i m o - v a s c u l a r e s com 4-6.-9 aj m , alternas,

semelhantes às i n t e r v a s c u1 a r e s .

Pare n quima axial: Re p r e s e n t a n d o 25 X do v o 1ume t o t a l da

madeira; p r e d om i n a n t e m e n t e a po t r a qu e a 1 mar g i na 1 e

Par a t r a qu e a 1 vas icent r i co ; em série s v e r t i c a i s , n S. o

e s t r a t i f i c a d a s , com 100-340-639 juta (1-4.-S células) de

de altura e 3 - 2S jjm de di â me t r o . Pr e s e n ç a

f r equente de c r i s t a i s de o x a 1a t o de cálcio em

c àmar a s em séries v e r t i c a i s .

Raios: Representando 29X do volume da madeira; raios

numer osos , 4- 13 r a i os/ mm linea r ; raios hete r o ge neos ;

raios un i s s e r i a d o s formados por células pr oc umbent es ;

muito finos, com 11-1 ? -32 m m de 1ar gu r a ; ba i x o s , com

7 9 -16 4 - 363 m (1-6.-15 células de a l t u r a ) ; raios

mu1t i s s er i ad os finos ; f or mados por células pro c umbent e s

e margens com células quadradas ou com c é1u1 a s

Pr oc umbent es e er et as ; raios na maioria normais, com

poucos agregados e fusionados; com c r i s t a i s ocasionais

nas células do raio e células envolventes; com 20-41-70

,um (2-3.-4 células) de largura; com 166- 47 4-934 >jm


<6-21-42 células) de altura.

Fibras: Representando 33X do volume da madeira; libriformes,

curtas, com 605 - 105 6- 2315 AIM de comprimento;

estreitas, com diâmetro total de 13-21-36 m m;

delgadas, com 2 - 4 . - 5 jutti de espessura na parede.

Ca n a i s i nt e r c e i u l a res ax i a i s : R e p r e s e n t ando 4X do vo 1u m e da

madeira; l o c a l i ? a n d o - se no p a r ê n qu i m a apot r a quea1

mar g i nal, com uma f r e quên c i a de 1-1-11 CIA / m m l i n e a r .


o
TABELA 3 DADOS QUANTITATIVOS DO XILEftA DE C o p a i f e r a l a n g s d o r f f i i D e s f .

! CARACTERISTICAS ! VALOR VALOR VALOR DESVIO ! No. !


! ! MINIMO _ MEDIO
____ ^ MAXIMO PADRAO ! MEDIÇÕES
-
!
+v _ —— —— _— _— _TV +
- — -
! 1. 1 DE VASOS ! 4 9 20 ! !
!2. F0R.0S/fflm2 ! 3 14 37 3,7S ! 30 !
!3. Ó VASOS UM) ! 32 99 235 29,76 ! 30 !
!4. ESPESSURA PAREDE VASO (MM) ! 2 6 19 2,10 ! 30 !
!5. COMPRIMENTO ELEMENTOS VASCULARES UIM) ! 135 262 4ól 60,44 ! 30 !
!ó. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES (¿M) ! 10 32 Ã5 20,21 ! 30 !
!7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES UIM) ! 3 6 9 0,91 ! 25 !
!S. DIAMETRO PONTUAÇÕES RAIOVASCULARES (J.M) ! 4 6 V0 0,65 ! 25 !
!9. DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENOUIMOVASCULARES Cum) ! 4 6 9 0,92 ! 25 !
i i i i
! 10. X PARENOUIMA ! 4 25 52 i i
! 11. ALTURA SERIE PARENOUIMA (JJU) ! 100 340 639 90,00 ! 30 !
! 12. ALTURA SERIE PARENOUIMA (N. CELULAS) ! 1 4 6 1,37 ! 30 !
! 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENOUIMA ! 3 16 2Ã 4,54 ! 30 !
i i i i
! 14. 1 RAIO ! 12 29 4Ã ; !
»15. RAIO/ffli» ! 4 5 13 1,17 ! 30 !
lié. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS tumi ! 7? 164 363 43,96 ! 30 !
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS ¡N. CELULAS) ! 1 6 15 2,70 1 30 !
! IS. LARGURA RAIOS UNI SSERIADOS (jum) ! 11 1? 32 4,37 ! 30 !
! 1? . ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (¿IM) ! 166 474 934 164,25 ! 30 !
!20. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS !N. CELULAS) ! 6 23 42 5,06 ! 30 !
!21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS OJI») ! 20 41 70 7,74 ! 30 !
!22. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) ! 2 3 4 i 30 !
I I I i
! 23. 1 FIBRAS ! •3 33 60 i i
!24. COMPRIMENTO DE FIBRAS Oui») ! 605 1.056 2.315 723,62 ! 30 !
!25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS UIM) ! 13 21 36 4,43 ! 30 !
!26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS CUM) ! •->
4 5 1,25 ! 30 !
i i i i
127. 2 CANAIS INTERCELULARES AXIAIS ! 1 4 12 i
! 2S. C I A / m ! 1 3 11 2,71 ! 30 í
i i I

!29. 1 POROS SOLITARIOS ! 27 56 72 ! j


$ * - • I. S +
43
Figura 5 CQPªifera Ja ogs dQr ffi Desf .

A. Corte transversal, 50X

B. Corte ra .ji a l, 50X

C . Corte tange nc i a I , 50 X

O. Corte tangencial, 1 25X


44
Figur it 6 r:Oo;, i f~ra . 1 "ogsdQr f f j i Desf .

E. Corte radial, 1 2 5 X

F. Macerado, eleMento vascular, 125X

G . Macerado, eleMento vascular, 12 5 X

I "
G
4.4 MiLC.111 Hayns

Nomes comuns: Copa 1 ba - r ana ? j ut ahy - por oc a ? ö1eo

vermelho? Bálsamo? C o p a ï b a - .j u t a 1 .

Distribuição geográfica: Estende-se desde o Amazonas

até o Piauí, dato Grosso, Minas Gerais e Guiana

(SANTOS, 1987? RECORDS HESS, 1972).

A mo s t r a s es t u d a d as : UFPR 1220 .

DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Anè i s de cr esc i mento: D i st i nt os, e v i d e n c i a >i o s por uma f a i a de

P a r en q u i m a axi a 1 mar g i na1 , com canais ¡n t e r c e1u1 a r e s

ax i a i s f r e q il e n t e s .

Va s o s : R e p r e s e n t am 13 X d o v o 1 u me tota I da made i r a ? p o r o s i d a d e
2

difusa? 5-fi.-12 poros/mm ? vasos s o l i t á r i o s e em

múltiplos radia i s (2 -3 - 4 ) e ra c emi forme s (até 5

poros)? d i ã me t r o t a ng e n c i a 1 d o s va s o s , c om 28 - 1 0 4 - 2 0 3

A4 m , espessura da parede 4 -fi.-17 ,um? seção dos vasos

ova1 ? elementos vaseul ares c u r t os ( 227 - i Z i . - 4 8 7 m m) ?

apêndices, qua n do pr es ent es, em uma ou ambas

e x t r emi dade s , c on .14 - J ?1 M m de c omp r i men t o ? placas

de perfuração simples? pontu ações i n t e r v a s c u1 a r e s

a l t e r nas, or nament adas, ar redundadas a p o 1 i gon a i s,

pequenas, com d i amet r o tangencial de 5 - 6.-- 9 m m , com

c o a l esc ê n c i a de aber t ura s ? p o n t u aç ö e s raio-


vasculares MU i t o pequenas., COM diâmetro tangencial de

2-3 /UM e p a r en qu i mo - v a s c u 1a r e s com A - 5 . - 6 / . M .

ar en qu i ma axial: Representando 2¿X do volume da madeira?

p r e d o m i n a n t e m e n t e a p o t r a qu e a 1 MARGINAL e M F A I X A S e

p a r a t r a que a 1 vas i ce nt r i c o ; seriado; séries do

P a r en q u i m a com 2 3 2 - l £ L 2 r 58 ? >jm (2~i-6 células) de

altura e ó ~ ü - 1 8 AJ m d e 1a r gur a ? nã o e s t r a t i f i c a do; com

cristais de ox a 1ato de c Al e i o em cämar as per t o dos

raios e vasos, em séries verticais.

a ios : Represe nt ando 1óX do volume da madeira? pouc o nu m e r o s o s

até numerosos, 6-Zr10 ra i o s/m m; não estratificados?

h e t e r o g en e o s ? un i s s e r i ados e mu1t i sseri ados ? r a i o s

u n i s s e r i ado s f or Mados por células pro c umben tes?

mu i t o f i nos , com 10 ~16 - 2 5 mm de 1a r gu r a ? corn

107-13A-231 AIM (3-6.-10 células) de altura? raios

m u 1 t i s s e r i a do s , f orm a do s na ma ior parte por células

P r o c u ta b e n t e s , mas com margens com poucas células

quadr adas ou ere ta s, também com algumas células

envolventes; fi nos c o m 25 -¿2. - 5 1 m m (2-3 células) de

largura, a maioria b i s s e r i ados? com 161-347-757 A-im

( 1 1 ~2JL~ 4 1 células) de altura. Rai o s nor mais, nã o

estratificados.

i br as : R e p r e s e n t an d o 43Z do volume da madeira; 1 i br i f or mes ,

curtas, COM 851-1305-1682 /um de comprimento? estreitas,

com di ámetro de 8- 20-33 /jm e espessura da parede de 2

a 4 /U m .
47

Canais intercelulares axi a i s : Representando ?X do volume da

madeira? localizados no parênquima marginal, com

freqüência de 1-2.-5 CIA/mm linear.


48

o
TABELA 4 DADOS QUANTITATIVOS DO XILEMA DE Copa i fera, « a r t i i Hayns

! CARACTERISTICAS ! VALOR ! VALOR ! VALOR ! DESVIO No.


1 ! MINIMO ! MEDIO MAXIMO ! PADRAO MEDIÇÕES
+ ~ — — — ——— — — —— ——— — ———

! 1. I DE VASOS ! 12 ! 13 24 !
!2. P0R0S/mm2 » 5 ! S 12 ! 1,-32 30
!3. 0 VASOS (jm) 2S ! 104 203 ! 37,33 30
!4. ESPESSURA PAREDE VASO Ou») ! 4 ! S 17 ! 3,15 30
!5. COMPRIMENTO ELEMENTOS VASCULARES O-Jffl) ! 227 ! 371 4S7 ! 71,63 30
16. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES Um>) ! 14 ! 49 121 ! 28,30 30
!7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES UM) ! 5 ! 6 ? » 1,095 25
! 8. DIAMETRO PONTUAÇOES RAIOVASCULARES (uffi) ! 2 ! 9 3 ! 0,45 25
fy. DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENQÜIMOVASCULARES tun) ! 4 ! 5 6 ». 0,55 25
i i i
! 10. /: PARENQUIMA ! 20 ! 26 40 !
I i i . ALTURA SERIE PARENQUIMA Í/JÍ») ». 232 ! 402 5S2 ! 90,23 30
! 12. ALTURA SERIE PARENQUIMA !N. CELULAS) ! 2 ! 3 6 ! 1,048 30
! 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENQUIMA ! 6 ! 13 IS ! 3,24 30
f i i !
! 14. 1 RAIO ! S ! 16 24 !
! 15. RAIO/mm ! 6 ! 7 10 ! 1,70 30
! 16. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS i m ) ! 107 ! 154 231 ! 41,64 30
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS ÍN. CELULAS) ! 3 ! 6 10 ! 2,05 30
! I S . LARGURA RAIOS UNISSERIADOS (jun) ! 10 ! 16 25 ! 3,73 30
119 . ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS i,un) ! 161 ! 347 757 ! 161,09 30
!20. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (N. CELULAS) ! 11 ! 23 41 ! 7,33 30
»21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS (jum> ! 25 ! 37 51 ! 8,33 30
»22. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS !N. CELULAS) ! 2 ! 2 3 ! 0,45 30
! ;i ¡! 1!
! 23. 1 FIBRAS ! 36 ! 43 56 !
»24. COMPRIMENTO DE FIBRAS Í>M) ! S51 ! 1.305 1.682 201,99 30
!25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS ijum) ! S ! 20 33 ! 4,5 30
!26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS Í;M) ! 2 ! 4 4 ! 3,94 30
J i i i!
•27. 1 CANAIS INTERCELULARES AXIAIS ! 1 ! 2 S !
!2S. CIA/mm ! 1 ! 2 5 ! 1,36 30
j 1
i i
•29. 1 POROS SOLITARIOS ! 25 ! 46 73 !
49
Figura 7 CQP;.jfera Mat"'tj

A. Corte transversa 1 ~ 50 X

B • Corte radial, 50X

C . Corte tangenc i aI, 50X

D. El eMento de VctSO, MatE:'rado, 200X

\..,
\,
4.5 C.OP<Ü f e r a . M . . U . l l i . . l ü i á . Ha y n e

Nomes comuns! Copaiba parda; Copa i be ¡'ra; Copaiba

a n g e l i ut (Rio Madeira e Maués ) ; Copaiba dar i Mary

(Borba, Rio Madeira); Copaiba roxa (Estado do

Amazonas) .

Distribuição geográfica: Estado do Amazonas:

Manaus, no municipio de P a r i nt i ns no municipio

de Maués, nos rios Negro, Madeira, Solimoes e rio

Tefé, afluente do Solimoes. Localiza-se também no

estado do Pará (na parte o c i d e n t a l ) , médio Tapajós,

de Vila Braga até Ouataquara, e em Santa Júlia no

limite do estado. EM Porto Ve1 h o e no estado de

Rondônia, freqüente na mata de terra firme de solo

argiloso, muito d i f í c i l em solo arenoso (RECORD &

HESS, 1972 ; LOUREIRO et a I i i , 1968, LOUREIRO et a l l í ,

197? ) .

Amostras estudadas: UFPr 1310; UFPr 1314; UFPr 1223;

UFPr 1359.

DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Anéis de crescimento: D i s t i n t o s pela presença de paren quima

axial apotraqueal marginal, com canais intercelulares

aXia i s .

Vasos: Representam &X do volume da madeira; poros i dade


2
difusa; 2-Z-15 poros/mm ? vasos s o l i t á r i o s , com

seção c i r c u l a r , e em múltiplos r a d i a i s (até S

vasos) e racemiformes (até 10 vasos pequenos e

GRANDES); DIÂMETRO TANGENCIAL DOS VASOS FIL - 1 3 7 - 2 0 1 AIM ;

parede dos vasos delgadas (2-¿-13 AJM);

elementos vasculares curtos ( 137-344-544 ,um); com

apêndices ausentes ou presentes em uma ou am b a s

ex tremi dades (13 -17 9 AJ m ) ; placas de perfuraç ão

simples, 1 i ge i r ament e i n c1 i n a d as até horiso n t a l ;

p o n t u a. ç o e s i n t e r v a s c u 1a r es alternas, pequenas

(2-4.-9 AIM), arredondadas a p o l í g o n a i s,

or n a me n t a d as ; com c oa 1esce nc i a de abe r t u r a s ;

Pon t uaço es r a io- vasculares com 7 - ér fi AI m e

P a r e n qu i m o - vase u 1a r es com 1- 8 /j m de d i a met r o

t a n genej al .

Par ên qu i ma ax i a 1: Re p r e s e n t a n d o 21 X do volume total da

madeira; não est rat i f i cado ; p r e d o m i na n t e m e n t e mar g i na1

em faixas e s t r e i t a s ; também com par ê n quima PaRa Tr a qu e a 1

vas i c ent r ico; p a r ê n qu i ma seriado, séries c om

1 6 7 - 1 1 1 - 8 5 0 aí m <2-3.-6 células) de altura e com 5-JL2.-3 3

¿i m de la r gur a . 0bser v a- s e um aument o do n úmer o de

células nas séries mais p r ó x i ma s dos vasos. Co m mu i tos

canais i ntercelu1 ares ax i a i s disposto s nas fa i xas de

P a r ê n q u i ma mar g i na 1 . Em n e n Huma amos t ra ' foram

obs er vados c r i s t a i s .

Raios: Repr es ent ando 14 X do volume da madeira; heterogéneos;

numer osos, com 5 - 1 2 r a i o s/mm ; raios formados po r


células procumbentes na Maior parte e margens com

células quadradas e er et as ? poucos raios un i sser i ado s

formados s6 por células quadradas ou sd por

células procumbentes. Raios un i s s e r i ados muito finos

(12--21-31 /um); baixos, com 41- 146-339 yum (1-6.-1?

células) de altura? raios « u l t i sser i ados finos, com

20-14.-61 >um (2-3 células) de largura? com 1 0 0 - 41 1 - 7 39

M m ( 1 0 -22. - 3 7 células) de a 1t u r a . 0 r e 1a c i o name n t o entre

os raios é normal? às vezes com células envolventes.

Fibras: Representando 55X do volume total da madeira?

libriformes? muito curtas, com 4 3 4 ™ 1 Q 7 9 - 1 7 9 6 yum de

compr i mento, com 6 ~i_Z- ? 9 m w de d i ametro? espessur a da

Par ede 3-4.-5 m m? com nu m e r o s a s pont uações

m i n Ci s c u l a s , si mp i e s a i n s c o n s p i c u amente ar e o 1a da s , rom

abe r t ur a em f enda v e r t i ca 1 .

Canais inte rce1u1 ares ax i a i s : Re p r e s e n t a n do 2X do v o lume da

madeira, dispostos no par ên qui ma marginal? com

f r e quênc i a de 1- 8 C I A / mm 1 in ear.
53

TABELA 5 DADOS QUANTITATIVOS DO XI LENA DE Copa i f e r a m t i l t i j u g a Hayne

! CARACTERISTICAS ! VALOR ! VALOR ! VALOR •DESVIO ! No. I


! ! niNino MEDIO ! MAXIMO PADRAO I MEDIÇÕES I
+ — — — ~ —— —— — — + ~ ———4 ""

11. X DE VASOS 4 S I 16 j
! 2. P0R0S/MM2 2 7 ! 15 2,44 ! 30 !
!3. 0 VASOS Um) fil 137 ! 201 S5,S5 I 30 !
¡4. ESPESSURA PAREDE VASO im) 2 7 ! 13 2,03 I 30 !
!5. COMP RIPIENTO ELEMENTOS VASCULARES Cum) 137 344 ! 544 239,45 ! 30 !
i¿. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES (ml 13 ¿5 ! 179 34,75 ! 30 !
!7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES Cu») 2 6 ! 9 0,77 ! 25 !
!8. DIAMETRO PONTUAÇÕES' RAIOVASCULARES Ui«) 2 4 ! S 0,962 ! 25 !
!?. DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENQUIMOVASCULARES Cum) 1 4 ! S 1,21 J
! 25 !
I

! 10. X PARENQUIMA 12 21 ! 40 i
111. ALTURA SERIE PARENQUIMA (/.ml 167 433 ! S50 84,75 ! 30 !
112. ALTURA SERIE PARENQUIMA ÍN. CELULAS) 2 3 ! 6 0,667 ! 30 !
!j 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENQUIMA 5 12 ! 33 4,82 ! 30 !
I
! 14. X RA10 4 14 ! 40 j
! 15. RAIO/mm 5 * í 12 1,24 ! 30 !
! 16. ALTURA RA IOS UNISSERIADOS íju«) 41 146 ! 33? 60,65 ! 30 !
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS (N. CELULAS) 1 6 ! 12 2,7 I 30 !
! I S . LARGURA RAIOS UNISSERIADOS Oui») 12 21 ! 31 3,96 ! 30 !
11? . ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (AIM) 100 411 ! 7S? 154,606 ! 30 !
120. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) 10 22 ! 37 7,287 ! 30 !
•21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS (¿IM) 20 34 ! 61 6,599 ! 30 !
122. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) 2 ? i 3 0,316 ! 30 !
j
I
123. X FIBRAS 40 55 ¡ 76 ¡
!24. COMPRIMENTO DE FIBRAS ¡¿ra) 434 1.07? ! 1.796 196,04 I 30 !
125. DIAMETRO TOTAL FIBRAS Cum) 6 17 ! 2? 9,39 ! 30 !
¡26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS (juw) 3 4 ! 5 0,82 ! 30 !
j
i:
¡27. X CANAIS INTERCELULARES AXIAIS 1 2 ! S • I
!¡ 2S.. CIA/MM 1 3 ! S 1,34 ! 30 I
J! I
!29. X POROS SOLITARIOS 44 57 ! 70 ! !
54

F i gura 8 cQP~ i fJ:lrê! llULl...t.l...i.!J.Jl.a Hrt'.::Ine

A. Corte transversa l , 50 X

B. Corte ra,ji a l, 50X

C . Co,'te tangenc i a I, 50X

D. Corte tangenc i a!, 50X


4 .6 CQP ftüLer a , a . £ £ _ l £ _ l n a l i .s. L .

Nomes comuns: Co p a ú v a , Jatobá mirim (Piauí);

C o p a ¿iba? Copiuba; Oleo branco; Pau de óleo; "Paio de

aceite. Palo de a c e i t i l l o " (Venezuela); "Cop a y e r "

(França); "Palo de bálsamo" (hispano-americanos).

Distribuição geográfica: Encontra-se facilmente

desde o Amazonas até o Piauí, ao norte da Am ér i c a do

Sul e na região do Caribe (RECORD & HESS, 1972).

Amostras estudadas: UFPr 1222; UFPr 1642; UFPr 1221.

DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Anéis de crescimento: Distintos pela presença de paren quima

apotraqueal marginal com canais intercelulares a ia i s .

Va s o s : Representando 57. do volume total da madeira; poros i dade

difusa; freqüência de 2— 11 P O r o s / m m2 de vasos;

solitários e em múltiplos radiais (2 até 4 poros)

e racemiformes; com diámetro tangencial de 100- 183-300

M m; forma cl a s e c ç a o c i r c u 1a r ; espessura da parede dos

vasos 5-1.0.-21 Aim; elementos vasculares curtos, de

190-3 59-565 Aim; apêndices, quando presentes, em uma ou

em ambas extremidades com 10-5..Û.-100 Aim; placas de

perfuração simples; conteúdos ocasionais em vasos

solitários; p o n t u a ç o es intervasculares alternas,

poligonais; com aberturas coale scent es; diâmetro


tangencial de 4~Z~10,um? pontuaçoes ra i o-vase u 1 ares

e p a r e n qu i mo- v a s c u 1 a r e s com 3-5rßyum de diámetro.

Parênquima axial: Representando 26X do volume da madeira?

predominantemente a p o t r a qu e a 1 marginal em faixas

contínuas e par at r a quea 1 v as i c e nt r i c o ? s e r i a d o , não

estratificado? altura das séries do parênquima,

2 0 0 - í á . í l - 1 0 0 0 Aim (1-4-9 células)? diámetro das células

do parênquima, 15 - .1.9-40 /um? freqüência marcante de

monocristais de ox a 1at o de cálcio em câmaras nas

séries de parênquima, f r e qu e n t e me nte ao l a do dos

raios.

Raios: R e p r e s e n t a n do 15 X do vo 1ume da made ira? com f r e quên c i a

de 5~Z"10 raios/mm? raios heterogêneos, formados por

células p r o c u m be n t e s , qua d r a das e e r e t a s ? un i s s e r i a do s

e mu11 i s s er i a dos ? raio s un i s s e r i a d o s muito finos,

9 - 2SL- 3 0 /um de 1a r gu ra? bai x os, c o m 6 0 - 16 7- 2 6 2 m m

(2-4-12 células) de altura? raios mu 1 t i s s e r i ados

finos, com 2 4 ~ é J _ - 7 3 >um (2-2.-4 células) de largura, com

1 49-42? -75 0 /um ( 1 2 - 2Lá ~ 3 Ô células) de altura. P

relacionamento entre os raios é normal, com células

e nvo 1ve n t e s ocas i o nais.

Fibras: Representando 53X do volume da madeira?

6 0 0 - 1 0 2 fl-18 4 3 m m e diâmetro de 8- 26-44 m m? espessura

das paredes, 3-£l~5 ,um.

Canais i nt e r c e1u1 ar es ax i a i s : Re p r e s e n t a m IX do volume da


madeira, localizados no p a r er. q u i m a apotraqueal

marginal, apresentando uma freqüência de 1-2.-4 CIA/mm

1 i near .
58

o
TABELA ó DADOS QUANTITATIVOS DO XILEUA DE C o p a i f e r a o f f i c i n a l i s L.

— — — — T*" — *

! CARACTERISTICAS ! VALOR ! VALOR ! VALOR ! DESVIO No.


! ! MINIMO ! MEDIO ! MAXIMO ! PADRAO MEDIÇÕES
HK — — —— —— — — — — — + _ j:.

! 1. X DE VASOS ! 4 ! 5 ! 16 !
! 2. P0RGS/M2 ! 2 ! 6 ! 11 ! 2,05 30
1-3. y VASOS OUM) ! 100 ! 1S3 ! 300 ! 40,52 30
! 4 . ESPESSURA PAREDE VASO Ohm) ! 5 ! 10 ! 21 ! 2,67 30
! 5 . COUPRIRENTO ELEMENTOS VASCULARES CUM) ! 190 ! 359 ! 565 ! 76, SO 30
! 6 . COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES OUM) ! 10 ! 50 ! 100 ! 21,93 30
! 7 . DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES Cum) ! 4 ! 7 ! 10 ! 1,21 25
! 8 . DIAMETRO PONTUAÇÕES RAIOVASCULARES íjuffl) ! 3 ! é ! S ! 1 25
! 9 . DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENOUIMOVASCULARES Our») ! 3 ! 5 j
! S ! 1,17 25
{! i! i 1
! 10. 1 PARENOUIMA ! S ! 26 ! 40 !
! 11. ALTURA SERIE PARENOUIMA (juh) ! 200 ! 460 ! 1.000 ! 154,49 30
! 12. ALTURA SERIE PARENOUIMA (N. CELULAS) ! 1 ! 4 ! 9 ! 1,33 30
! 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENOUIMA ! 15 ! 19 ! 40 ! 4,19 30
I I I ¡ I

! 14. X RAIO ! 4 ! 15 ! 32 !
! 15. RAIO/,™ ! 5 ! 7 ! 10 ! 1,1S 30
! l é . ALTURA RAIOS UNISSERIADOS (jum) ! 60 ! 167 ! 262 ! 49,73 30
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS (N. CELULAS) ! 2 ! 6 ! 12 ! 2, OS 30
! LÜ. LARGURA R'AIOS UNI SSERIADOS CUM) ! 9 ! 20 ! 30 ! 3,69 30
!1? . ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (JUM) ! 149 ! 429 ! 750 ! 96, S¿ 30
!20. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) ! 12 ! 24 ! 3S ! 6,16 30
! 2 1 . LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS (AIM) ! 24 ! 47 ! 73 ! 8,36 30
!22.
) LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) !( 2 ! 3 ! 4 ! 0,44 30
I !I
I
!

!23. I FIBRAS ! 36 ! 53 ! 64 !
!24. COMPRIMENTO DE FIBRAS OJM) ! 600 ! 1.02Ä ! 1.Ã43 ! 164,82 30
!25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS (*IM) ! Ä ! 26 ! 44 ! 5,40 30
!26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS CUM) ! 3 ! 4 ! 5 ! 0,96 30
i i i i
!27. 1 CANAIS INTERCELULARES AXIAIS ! 1 ! 1 ! 4 !
!28. CIA/MM ! 1 ! 2 !¡ 4 ! 0,95 30
1 \ I I
! 2 ? . X PUROS SOLITARIOS ! 37 ! 57 ! 77 !
59
F i gura 9 CQpaiferÇ! Qffjc;nçdjs L.

A. Corte transversa I, 50X

B • Corte radjct l ~ 5 0X

C. Corte tangencial, 50 X

D. Maceri'l.d o~ eleMento de vaso, 200X .

D
Copaifera tLBJLÜLlJLl ft t a, Ducke.

Nome5 comuns: Copaiba mar i mar y (Óbidos); Copa i b a , Oleo

copaiba. Copaiba preta. Copaiba vermelha.

Distribuição geográfica: Fncontra-se no Pará: em

Belém, Igarapé-AssCi e Gur upá , no Tocantins e no

no r t e da Ca c h o e i r a 11 a b o c a , X i n gü, Tap a j d s,

Trombeta s e na regia o do pe que n o Rio Br anc o ao

nordeste de 0b i dos ; no Ama s on a s : em Man aus e no Pe r ú

amazônico (RECORD S: H E S S , 1972 ; DUCKE, 1949).

Amostras estudadas: UFPr 1313; UFPr 1360; UFPr 1639.

DESCRICBO DA MADEIRA

Anéis de crescimento: Distintos pela prese nç a de Pa r e n qu i ma

a p o t r a q u e a 1 m a r g i n a 1 com canais i n t e r c e 1u 1ar e s a i a i s .

Vasos: Representando 12 a do volume da ma d e i r a ; p o r os i d a d e


2

difusa; pouco numerosos, de 2 -14 p o r os/m m ; vasos

solitários, de secção c i r c u1 a r , e múltiplos radiais

(2 a 6 poros) e r a ce m i f o r m e s ; com d¡ame t r o

tangencial de 80-ISA-22 7 >um; elementos vasculares

curtos, 130-373-624 /um; apéndices, quando presentes,

em uma ou em ambas extremidades, com 19-&Z-17 0 m m;

placas de perfuração simples; espessura da parede

dos vasos 3-S.-15 yum; pontuaçoes i n t e r v a s c u l a r es de

forma poligonal, com aberturas coa leseen t e s , de


diâmetro pequeno, 3 - 5_- 8 >u m ; diâmetro das pontuações

raio-vasculares 3-5.-8 Aim e das pontuações

par enqui mo- v a s c u l a r e s 3-5.-9 /j m.

P a r en q u i m a axial: Representando 3 0 "L d o volume total da madeira

apotraqueal marginal e paratraqueal vas i c é n t r i c o ?

séries de p a r ê' n q u i m a com 170- 409- 830 Ai m e 1 - 3r 3

células de ait ur a ; d i amet r o das c é 1 u 1. a s do p a r e' n q u i m a

13-2 7 -5 4 m m; com gr ande quant i d ade de

monocr i s t a i s romboédricos de ox a 1a t o de cálcio, em

Raios: Representando 14 a do v o l u me t o t a 1 da madeira; pouc o

numero sos at é numer osos , com 5 ~ Z." 9 r a i o s / mm;

h e t e r o g e n e os ; rai os u n i s s e r i a do s fo r ma dos po r c é 1u1 a s

Pr oc umben t es ; muito fi nos 8 -¿il ~33 AI M de 1a r gu r a ;

baixos, com 50-133-31 3 m m (2-4r13 c é 1 u 1 a s> de altura;

raios mu1t i sser i ados f orm ados por células

p r oc umben t es e margens com células qua d r a d a s e raios

com células procumbentes, quadradas e er et as ;

células envolventes comuns; raios estreitos, com

30-52-8 5 Aim (2-3-4 células) de largura; com

139-£52~ 1199 Aim <12-24.-38 células) de altura; raios

normais, fusionados, às vezes agregados; com

o c a c i on a i s c r i s t a i s de ox a 1at o de cálcio presentes nas

células dos raios.

Fibras: Representam 42X do volume da madeira; libriformes,

curtas a longas, com 78 0 - l i 2 f i . ~ 200 8 Aim de


comprimento, com

paredes muito delgadas 3 - ¿ . - 5 ,um de espessura.

Canais intercelulares a i a is : Representando 2X id o volume da

madeira; localizados nas faixas do parênquima

a po t r a qu e a 1 m a r g i n a l , com freqüência de 1-3.-5 CIA/ mm

1 inear .
63

o
TABELA 7 DADOS QUANTITATIVOS DO XILEMA DE C o p a i f e r a r e t i c u l a t a Ducke

—s * * s *
! CARACTERISTICAS VALOR ! VALOR ! VALOR ! DESVIO ! No.
! MINIMO ! MEDIO ! MAXIMO ! P ADR. AO ! MEDIÇÕES

í1. X DE VASOS 4 ! 12 ! 32 ! i
! 2. POROS/«i»2 ! 6 ! 14 ! 2,19 ! 30
1.3. « VASOS im) 80 ! - 154 ! 227 ! 25,77 i 30
!4. ESPESSURA PAREDE VASO (AMI) 3 ! 8 ! 15 ! 2,06 ! 30
15. COOP RI RENTO ELEMENTOS VASCULARES (>10) 130 ! 373 ! 624 ! 103,97 ! 30
!6. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES CUM) 1? ! 67 ! 170 ! 26,57 ! 30
!7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES ( m ) ! 5 ! S ! 0,93 ! 25
!8. DIAMETRO PONTUAÇÕES RAIÛVASCULARES Oum) 3 ! 5 ! S ! 0,89 ! 25
-

!'?. DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENOUIÍIOVASCULARES l / m ) 3 ! 6 ! 9 ! 0,91 ! ¿JC


1J • 1: 1! 1 1
}10. X PARENQUIMA 8 ! 30 ! 44 ! 1

ill. ALTURA SERIE PARENQUIMA UM) 170 ! 409 ! 830 ! 133,52 ! 30


! 12. ALTURA SERIE PARENQUIMA ÍN. CELULAS) 1 ! 3 ! fi ! 1,22 ! 30
i 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENQUIMA 13 ! 27 ! 54 ! 7,54 ! 30
J 1 I 1 1
! 14. X RAIO 4 ! 14 ! 36 ! i
! 15. RAIO/im
R
•J ! 7 ! 9 ! 1,15 ! 30
116. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS (/m) 50 ! 133 ! 313 ! 52,35 ! 30
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS ÍN. CELULAS) ! 6 ! 13 ! 2,9 ! 30
! lã. LARGURA RAIOS UNISSERIADOS ÍJUM) 0
<J ! 20 ! 33 ! 3,78 í 30
! 1? . ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS Un») 139 ! 452 ! Li99 ! 177,36 ! 30
!20. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (N. CELULAS) 12 ! 24 ! 38 ! 5,62 ! 30
!21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS Cum) ! 30 ! 52 ! 85 ! 10,82 ! 30
•22. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS (W. CELULAS) 2 ! 3 ! 5 ! 0,52 ! 30
j 1 1 1
!23. X FIBRAS u0 ! 42 ! 72 ! !
!24. COMPRIMENTO DE FIBRAS í^rnÎ 780 ! 1.326 ! 2.008 ! 174,26 ! 30
! 25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS Oun) 15 ! 24 ! 38 ! 4,94 ! 30
•26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS CUM) 3 ! 4 ! 5 j
! 0,96 ! 30
1 1 1 1
!27. X CANAIS INTERCELULARES AXIAIS 1 ! 2 ! 8 ! !
!28. CIA/mm 1 ! 3 ! 5 ! 1 , 0 6 ' !¡ 30
1 1 1 1
!
! 2 9 . X POROS SOLITARIOS 26 ! 47 ! 67 ! 1
s- *
64

Figur " 10

I~ • Corte tr<:1I1SVerSa 1 ~ 50X

R • Corte r a d j 21. 1, 50X

C . Corte tangel1c i aI , 50X

D. CO I'te r i1.dial , 1 25X


CJ_ai_iiiL Ben t h .

Nomes comuns: 01 e o - d e - c o p a f b a , Páu-de-tíleo.

Distribuição geográfica: M a r a n h á' o - T i m o n , Bu i r i t i

Cortado. Piauí e Goiás (MARTIUS, ' 1374 ) .

Am o s t r a s es t u d ada s : UFP r 13 6 1.

DESCRIÇfiO DA MADEIRA

Anéis de crescimento: Distintos pela presença de pare'nquima

apotraqueal marginal com canais i ntercelulares

ax i a i s .

Ua s o s : R e P r e s e n t a m S "L d o v o 1u M e da made i r a ; par os i dade difusa;


2

pouco n u m é r o s os 3 --&-10 por os/m m ; vasos s o l i t á r i o s

e múltiplos, em agrupamentos radiais (?-7 ) e

r a cem i f o r m e s (4 até 13 vasos); diâmetro tangencial

25-105-159 /Um ; espessura da parede dos vasos 5-;¿-13

AJ m ; de secçao c i r c u 1a r ; elementos vas c u 1a r e s mu i t o

cur t os 1 5 2 - 2 6 2 - 3 3 1 ai m ; ape n d ices ausentes ou pr ese n tes

em uma ou ambas extremidades (23-52.-36 AI m ) ? p l a c a s de

perf uração simples; p r e s e n ça d e c o n t e ú do nos vasos;

pontuações i n t e r v a s c u l a r es alternas, o r n a me n t a d a s ,

ar r edondadas ou pO 1 i gon a i s , com abe r t u r a s

f r e quê ntemente c o a 1e s c e n t e s , com 3 - 5.- 6 AI m ; pont uaç oes

r a i o - v a s c u1 a r e s em f i l e i r a s horizontais, alternas,

pequenas, com diâmetro tangencial de 3-5.-6 AI m ;


uo

pontuaçoes par'enquiMO-vasculares COM 3 -- 4.- 6 A) m .

Parênquima axial: Representa 14X do volume da madeira?

apotraqueal marginal e difuso., além de paratraqueal

vasic'entrico, aliforme até parcialmente confluente?

seriado, não estratificado; séries do parênquima

com 2 0 9 - 3 7 6 - 6 0 0 A4 m (2-5.-8 células) de altura? com

diâmetro id e 12 - 1 8 - 30 AI M ? p e r t o dos raios localizam-se

séries de parênquima com c r i s t a i s romboédricos de

oxa 1a t o de cálcio em câmaras, em séries verticais.

Raios: Representam 49X do volume da madeira? he t e r o g ê n e o s ?

5 ~Z~ 8 r a i os/m m? uni s s e r i ados e mu11 i s s er i ados,

formados por células P r o c um B e n t e s e marge n s de uma

f i l e i r a de células quadradas e ou er et as ? células

envolventes p r ese n tes? ra i os u n i s s e r i ado s muito

f inos 9- 1 9- 32 m m de 1a r gu r a ? bai x os, com 4 0 - 1 1 2 - 2 3 6 AI m

(2-4.-9 células) de altura? raios mu 1t i s s er i ado s finos

3 8 ~5j£L - 8 0 /j m ( 4 - 5R 6 c é l u l a s ) de la r gura? com

178 -515. - 6 8 4 AJM (6-2.2.-33 células) de altura? raios

r ode a d o s por p ar enq u i m a e po ucas fibr as .

Fibras: Representando 24X do volu me da made i r a ? 1 i b r i f o r mes?

curtas, com 9 0 0 - 1 1 1 7 - 1 3 3 3 JJ m de comp r i m e n t o ; c om

d i ametro de 1 4 - L £ r 2 5 ^u m ? e s p e s s u r a da parede 2- 4 m m.

Canais intercelulares ax i a i s : R e p r e s e n t a n id o 5 X do volume da

madeira, no parênquima apotraqueal marginal,

c ar ac t er i z ando- s e por apr esent ar um canal de diámetro


grande entre 2 raios consecutivos. Ocasionalmente com

canais intercelulares localizados no meio do anel de

crescimento, no parenquima apotraqueal em faixas mais

ou menos interrompidas; apresentando uma freqüência de

2-1-5 C l A/mm linear.


68

o
TABELA S. DADOS QUANTITATIVOS DO XTLEMA DE COPS i f e r s r i g i da Benth

! CARACTERISTICAS VALOR VALOR VALOR DESVIO No. !


i MINIMO MEDIO MAXIMO PADRAO MEDIÇÕES !

!1. 1 DE VASOS tT à 12
! 2. P0R0S/fflffl2 3 6 10 2,12 30 !
!3. 0 VASOS Um) 25 105 15? 55,05 30 !
!4, ESPESSURA PAREDE VASO lu») 5 8 13 2,72 30 !
!5. COMPRIMENTO ELEMENTOS VASCULARES (¿im) 152 262 381 ¿5,57 30 !
!6. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES Cum ) 28 •JJ 86 i 7,78 30 !
!7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES ( m ) 3 c
•J 6 0,77 25 !
! S. DIAMETRO PONTUAÇÕES RAIOVASCULARES Uiffl) 3 5 6 0,8? 25 !
DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENOUIMOVASCÜLARES (jurn) 3 4 6 0,84 ¿j !
j!'?.

! 10. 2 PARENOUIMA 8 14 20
! 11. ALTURA SERIE PARENOUIMA (juin) 20? 376 600 102,7? 30 !
! 12. ALTURA SERIE PARENOUIMA !N. CELULAS) 2 íj í't 1,41 30 !
!j 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENOUIMA 12 18 30 5,73 30 !

! 14. X RAIO 36 /
7 60
! 15. RAIO/fflfti 5 / C't i , 00 30 !
!16. ALTURA RAJOS UNI«SERIADOS Um) 40 112 236 46,23 30 !
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS (N. CELULAS) 2 4 ? i.,0) 30 !
! IS. LARGURA RAIOS UNISSERIADOS Cum) ? 1? 32 5,37 30 !
! 1?, ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS Om¡ 17S 545 684 232,6? 30 !
!2Ô. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (N. CELULAS) ¿ 77 33 8,41 30 !
!21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS luta) 38 58 80 11,13 30 !
«22. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS (N. CELULAS )
1
5 6 30 !
j

!23. X FIBRAS 12 24 36
¡24. COMPRIMENTO DE FIBRAS Cum) 900 1.117 1.333 176,77 30 !
!25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS Uin) 14 1? 25 3,16 30 !
!26. ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS IJUM) 4 *ti 0,94 30 !
1
4 c
.J 12
!27. X CANAIS INTERCELULARES AXIAIS
T 3 £T 1,25 30 !
!2S. CIA/mití
1
13 35 "7C
.' J
!2?. X POROS SOLITARIOS
69

Figura 11 Cppaiferª ~~ Benth.

A. Corte trans versa l 50X

B. Corte radial, 50X

C. Corte tangencial, 5 0X

D. Corte tangenc i a], 1 25X


4.9 Copaifera t r a Pe z i f o 1 ia Ha yne

Nomes comuns: Copaiba, Oleo rajado. Oleo amarelo,

Páu- d 1eo , Oleo preto, Copauba, Oleo Branco ( B r a s i l ) .

Distribuição geográfica: Desde o Sul do estado da

Bahia até o de Santa Catarina, ao longo da mata

P1u v i a l da costa a11 an t i c a , p en e t r a n do no Alt o V a 1e

do It aj a1, Por t a de To r r es até o nordeste do Rio

Grande do Sul (REITZ et a l i i , 1979).

Amostras estudadas: UFPr 1357; UFPr 573

DESCRIÇÃO DA MADEIRA

Anéis de cr esc i ment o : Di s t i n t o s pela prese nç a de p a r e' n q u i m a

a po t r a que a 1 margin a1, com canais i n t e r c e 1u 1a r e s a. x i a i s .

Maso s : Representando 11X do v o 1 u me to t a 1 da made i r a ;


2

p o r o s i da de di f usa; nu m e r o s o s 7-jLi -23 p o r o s / m m; vasos

solitários, em múltiplos radiais ( 2 - 2 r 7) e

racemiformes (2 ? ) ; d iamet r o t an gene i si 4 5 - 10 3- 14 6

jjta'r : e s p e s s u r a da parede dos vasos 4 - ¿ . - 1 2 AIM! elementos

v a s c u1 a r e s c ur t os, com 159-364 -4 76 m m de c o m p r i me n t o ;

apêndices, quando presentes,em uma ou ambas

e x t r e m i da de s , com 1 7 - 1 2 0 m m; placas de perfuração

simples; presença de t i l o s muito escassa; pontuações

intervasculares alternas,de forma poligonal; abe r t ur a s

c oa 1e s c en t e s pequenas; diámetro tangencial de 5 - 2." 1 ?

yu m ; pontuações r a i o - v a s c u 1ar e s , com 3-6.-9 m m e


parênquimo~vasculares, cosi 4-¡i-7 mi«-

Parênquima axial: Representando 29X do volume da madeira;

paratraqueal vasicentrico e apotraqueal marginal em

faixas? seriado., nao estratificado? altura da série

14 2 - Í M - 5 S Ó yum (3-6.-9 células)? diámetro das células

do p a r en qu i m a 5- -22 JJ m ? c o m c r i s t a i s de o x a 1a t o de

cálcio em c a mar a s em séries ve r t i c a i s .

la i o s : Representam 13 X do volume da madeira? numerosos 7-2.-11

r a i o s / m m? h e t e r o g ê n e o s , un i s s e r i a d os e mu1t i s s er i ado s,

com algumas células e n vo 1v e n t e s ? r a ios normais,

f us i ona d o s , as vezes a gr e g ad os ? raio s f o rm a d o s po r

células p r o c u m be n t e s , q ua d r a d as e er et as ? r a i os

un i sser i ados muito finos 13-ZI. - 33 JJ m de 1a r gu r a?

baixos, com 11-167-299 JJ m ( 3 - 6 . - 9 células) de altura?

r a ios mu l t i s s e r i a d o s f i nos, com 25 - 50 /-im (2-3

células) de 1a r gura e 1 7 0 - l ï Û L " 666 jum ( 7 - 21.- 3 5 células)

de altura.

Fibras: R e p r e s e n tarn 44X do v o 1um e t ot al da mad e i r a?

1 ibr i f or mes ? com 606 -jJJLi - 19 9 7 jj M de comprime n t o?

estreitas, diámetro tangencial de 1 1 - 1 . fi-2 6 / - i m , paredes

delgadas 3~±~5 jjm.

Canais intercelulares ax i a i s : Representam 3X o v o 1um e de

madeira? localizados no p a r ên quima apo t r a q ue a 1

marginal, apresentando uma freqüência de 1-3.-3 CIA/mm

1 i near.
72

TABELA V DADOS QUANTITATIVOS DO XILEMA DE C o p a i f e r a t r a p e ; i f o l ia Ha.yne

-s — * -

! CARACTERISTICAS • ! VALOR ! VALOR ! VALOR ! DESVIO ! No. !


! MINIMO ! MEDIO ! MAXIMO PADRAO ! MEDIÇÕES !

i l . 1 DE VASOS 8 ! li ! 16 I I
! 2 . P0R0S/I»»2 ! 7 ! 13 ! 23 3,08 ! 30 !
!3. ê VASOS CUM) 45 ! i 03 ! 146 41,38 1 30 !
!4. ESPESSURA PAREDE VASO (JUM) ! 4 ! 6 ! 12 3,40 ! 30 !
¡5. COMPRIMENTO ELEMENTOS VASCULARES CUM) 159 ! 364 ! 476 71,77 ! 30 !
!6. COMPRIMENTO APENDICE ELEMENTOS VASCULARES (JUM) ! 17 ! 46 ! 120 43,37 ! 30 !
!7. DIAMETRO PONTUAÇÕES INTERVASCULARES CUM) 5 ! 7 ! 12 1,38 ! 25 !
!8. DIAMETRO PONTUAÇÕES RAIOVASCULARES (JUM) 3 ! 6 ! ? 1,13 ! 25 !
¡y. DIAMETRO PONTUAÇÕES PARENOUIMOvASCULARES CUM) 4 ! 6 ¡! 7 0,63 ! 25 !
j
I I I
! 10, X PARENOUIMA 4 ! 29 i 52 I I
!LÍ. ALTURA SERIE PARENOUIMA CUM) 142 ! 408 ! 586 182,45 ! 30 !
! 12. ALTURA SERIE PARENOUIMA (N. CELULAS) 3 ! 6 ! ? 2,45 ! 30 !
!j 13. DIAMETRO DAS CELULAS DO PARENOUIMA 5 ! 14 ! 22 6,94 ! 30 !
I I I
! 14. 1 RAIO S ! 13 ! 40 I I
! 15. RAIO/mffl 7 ! 9 ! 11 0,87 ! 30 !
lió. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS (JUM) U ! 167 ! 299 65,82 ! 30 !
! 17. ALTURA RAIOS UNISSERIADOS ÍN. CELULAS) 3 ! 6 ! 9 1,7? ! 30 !
! lã. LARGURA RAIOS UNISSERIADOS CUM) 13 ! 21 ! 33 3,86 ! 30 !
! 1? . ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS (JUM) 170 ! 356 ! 666 101,49 ! 30 !
!20. ALTURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) 7 ! 21 ! 35 6,17 ! 30 !
¡21. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS CU/Í) 25 ! 36 ! 50 6,13 ! 30 !
122. LARGURA RAIOS MULTISSERIADOS ÍN. CELULAS) 2 ! 2 ! 3 0,15 ! 30 !
1 1i :I i I! I
!

!23. 1 FIBRAS 24 ! 44 ! 58 ! !

»24. COMPRIMENTO DE FIBRAS (un) 606 ! 1.113 ! 1.997 220,17 ! 30 !


!25. DIAMETRO TOTAL FIBRAS ÍJUM) 11 ! 18 ! 26 3,65 ! 30 !
!2Ó.
j
ESPESSURA PAREDE DAS FIBRAS (JUM) 3 ! 4 ! 5 0,81 ! 30 !
i i i ¡
!27. X CANAIS INTERCELULARES AXTAIS 1 ! 3 ! S 2,94 ! 8,67 !
!2S. CIA/MM 1 ! 3 ! 0
•J ! 30 !
j
i i i i
!2?. 1 POROS SOLITARIOS 48 ! 52 ! 57 1 j
+ T s I. -* s
73

Figura 12

A. Corte tra nsver sa l~ 50X

B. Corte ra 1jial, 50X

C. Corte tangencial, 50X

D. Corte tangenc i a], 200X

J.\
\

\""
C ;,
I
DISCUSSÃO

5.1 ASPECTOS RELEVANTES

Os r e s u 1 t ado s do s estudos real izado s de m o n s t r a r a m

c er t as d i f e r e n ç a. s anat omicas, t anto q u a l i t a t i v as c omo

quant i t at i v as , que f o r n e c e r a ta subs1d i os suf i c i ent es p a r- a a

separação e identificação das espécies de Copaifera estudadas.

LQiLCJLNTAGEÍI D.E. LEJILÜJIS.

A ver i f i cação da po r c e n t a ge m de t ec i dos oferece

a l guillas i n f or maço es para a car act er i zaç ao das espécies ( Tab e 1a

10; Figuras 13,14,15).

C om r e sp e i t o ao par ênquima axial, a espécie que

apresentou maior porcentagem desse t ec i do f o i Copa i f e r a

gu i anens i s Desf. (35X) , seguida Por r e t i C U1a t a Ducke (30X) ,

s e n 'd o £_»_ r i g ida Ben t h . a qu e apr esent ou a menor p o r c e n t a gem

( 14% ) .

0 u-a n t o a po r c e n t a ge m de r a i os , s obr e s s ai a e s p é c i e £..«_

r i g ida Benth., com os mais altos valores ( 3 ó - 4 ?-- 6 0 X) , seguida

Por 1 a n q s.d.or f f i i De s f . (12 ~ 2 9- 4 ñ X ) ; o r estante das espécies

aprese ntou e m média 15 X .


75

TñBELñ I B PORCENTAGEM DE TECIDOS DñS MADEIRAS


DOS ESPECIES DE C ü p a i f e r a ESTUDADAS
MEDIA DOS UA LORES
r 1 •• • • '' .. . . —_ i t ti 1
! 1 )

1 E S P E C I E S ! F ! u ! C R 1i P 1
!i ii i i
1!
, .! i »
Copai f e r a ducke i Dsyer ! 44 I 15 1! 3 19 19 1
ii ¡ M
il f i
i i i
Copaifera g u i a n e n s i s D e s f . 1 nJi!n !i 3 !f 0Li 17 ! 35 !
i: 1 1 j
1 ! Î ü i
1i
!

! Copai f e r a ! a n g s d o r f f i i D e s f . I oí
•J J !! 9 II 4 1 01
UJ 25 j
i j I II ! 1 I
.1 ••( ' ;r
!! ! 1Il1 II1II1 1 C II11 11
Copaifera s a r t i i Hayn? !! 43 ! J.(01.* H!} 0Lr ij iL' ;;11 £jOC
U 1!
i!r 1Ü
—-1 '! ¡j
¡1
II
ii
II
i; 1
{
1 ! !! !! Il II 1
! Copai f e r a « u l t i j u g a Hagne ! 55 !¡ S a 2 II 14 ¡1 21 I
ii ii II• > ÜH IIM IIM I1
j II II \
Copaifera o f f i c i n a l i s L. í !' "î " î iq i !
j il il
! Il 11 !
!

1 j II !
Copaifera r e t i c u l a t a Ducke ! .-111
•10 i IO
xu üuil *3
u 14 ! 33 i
i ¡1 i i
i 1 ü
i ! II ! II II 1!
! Copaifera r í g i d a Benth í OA
Li-1 II!!il O
u IIil
M S
J
M
IIM .-10
-JJ
¡1
II¡1 ( (1
J>z ¡!
1 ! Il H II II 1
!i 1 1i Ii Ii Ii li 1
! Copaifera t r a p e z i f o l i a Hayne 1 44 H 11 II 3 II 13 I! 29 1
ii 1! II II II II 1

c j m A c.

FIBRAS
UASOS
CftHA']S ]NTERCELÜLftRES ftXlfiïS
RAIOS
PARENQUIMA
76
FIGUR) 13 - PORCENTAGEM WS TECIDOS M MADEIRA DE Copaifera duckei, Copaifera guianensis
e Copaifera langsdorffii - MEDIA WS VALORES

40

30

¡VZ3PHRB«JIHH
EÜRñlOS
ÍMSFIBRflS

Copaifera duckei Buyer

s:»;»:
30

WZ/M
20
ESFfPEHQUIMR
mmm
10
ES'-HHñlb

Copaifera guianensis Eesi.

E3PHRBlQUim
ESBîIOS
ES3FIBRñS
Ü^CRHRIS

Copaifera jsngsdor-Hii tes-i.


77
FI GUM 14 - PORCENTAGEM DOS TECIDOS DA MADEIRA DE Copaifera » a r t i i , Copaifera miltijuga
e Copaifera o f f i c i n a l i s - MEDIA DOS VALORES

Copsi-fera » a r t i i Hayre

Copai-fera ssultijuga Hayne

60"

50

40

30
i/.'.V DPÑREHSJINH
20 ¡'/'///:
IRSIOS

D
IFIBRñS
10
Y CFIHÑIS
0 i VñSOS

Copaitera o - H i c i n a l i s L
FIGURA 15 - PORCENTAGEM WS TECIWS DA MADEIRA DE Copaifera r e t i c u l a t a , Copaifera rigida
e Copaifera t r a p e z i f o l i a - MEDIA DOS VALORES

DU

40

30

20 QQPflREHQUIlfl
E^RfilOS
10 ESSFIBEñS

0 IVñSOS

Copai-iera r e t i c u l a t a Ducke

50

40

X'

20 i23FRRQ-euim
ERPHOS
10 SFIBRfiS
fflCfiHRlS
0 S VASOS

Copaifera r í g i d a Benin

50 ~

40

53

20 EZ3PñREH9LiIM=»
ESRHIOS
10 ^FIBRñS
racéis
IVfiSOS
Copaifera t r a p e z i t o l i a Hayne
79
A «ai or porcentagem de fibras foi observada em C.

m u i t i .i u q a Ha y n e (55X) , seguida por C_«_ o f f i c i n a l i s L . (53X) ; a

média geral do género foi de 4 2X.

Em todas as espécies verificou-se uma alta porcentagem

de poros s o l i t á r i o s , em média 4 9X (Tabela 11; Figura 16).

Apenas Ü*. rígida Benth. mostrou uma porcentagem mais baixa

( 35X) .

VASOS

FREQÜÊNCIA HE. EJlELJlSZitöl

A freqüência de poros/mm observada mostrou valores

mais ou menos semelhantes em sete das nove espécies (Figura;

17) .

Apenas duas espécies sobressaem; em Üjl. 1 a " Q s d o r f f i i

Des f . e trapgzifol i a Ha y n e a média de poros/mm2 é mais ou

menos equivalente aos valores máximos observados nas outras

sete espécies. Copaifera langgdorffi i Desf. mostrou a maior


2

amplitude de valores (3-l_£-3 7 poros/mm ), com um máximo que

ultrapassa o dobro das o u t r as sete espécies.

A variabilidade deste parâmetro em C_a. 1 a n g s d o r f f i i

talvez possa ser explicada pela sua extensa distribuição

geográfica. A amostragem talvez não seja suficiente para se

chegar a uma conclusão d e f i n i t i v a , mas,sem dúvida, mostra

uma diferença s i g n i f i c a t i v a com relação as outras espécies.

A média da freqüência de poros observada para o

gênero, foi em sete das nove espécies de 7 poros/mm 2 ,


T O B E L A 1.1 - PORCENTAGEM DE POROS SOLITARIOS
DAS ESPECIES ESTUDADAS

!
E S P E C I E S ! POROS SOLITARIOS j
!

i
C o p a i f e r a ducke i Dwyer ! 47 j
i 11
! !! !
1 Copaifera guianensis Desf. ü 43 !
!! !
! 1 c.É 1!
! Copaifera l a n g s d o r f f i i Desf. 1 w'U
i1 !i !

1
!
1! i
! C o p a i f e r a s a r t n Hayne ! 46 !
ii
! !
i!
! ! !
! C o p a i f e r a R u l t i j u g a Hayne ! J1 ¡
! i !
! !
¡
1 C o p a i f e r a o f f i c i n a l i s L. ! 5? !
ii ii !
!
i i:
C o p a i f e r a r e t i c u l a t a Ducke j 47 !!
! I:¡i
I ! !
i C o p a i f e r a r í g i d a Ben t h ¡ Oí
•-•3 1¡
1i IIu
.. — .— 1' !|
¡ i i;
¡ C o p a i f e r a t r a p e z i f o l i a Hayne c.-}
-•î, i!
i i!
i
81

FTQjRR 16 - PORCENTRGEM DE POROS S u L I T R -


R I u S DRS ESPECIES ESTUDRDRS
F » 17 - VALORES HIMNO, HEDIO E HAXIHQ DE POROS POR ss2, PARA AS ESPECIES ESTUDADAS

16
Copaifera duckei

16
Copaifera guianensis

14 37
Copaifera langsdorffii

Copaifera xartii

15
Copaifera Multijuga

Copaifera officinalis

2 6 14
Copaifera r e t i c u l a t a

Copaifera rigida

Copaifera t r a p e z i f o l i a

i i i i i i i i i i i i i ' ' • • • «
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37
33

2
e nas outras duas de 14 poros/mia , coincidindo com os valores

citados na literatura por METCALFE & CHALK, ( 1950) o qual diz

que- a freqüência de poros para Caesalpini o ideae é de 1,5-5


2 2
poros/»« até «tais de 40 poros/mm

DIAMETRO IAäfifJiLlAL H E J¿ASILS.

As observações sobre os vasos coincide« COM OS dados

citados por METCALFE & CHALK (1950), BARETTA KUIPERS (1981),

MAINIERI & CHIMELO ( 1989), INSTITUTO DE PESQUISAS

TECNOLOGICAS - SP (1978). 0 diámetro médio dos vasos foi de

119/um, dentro dos limites citados na literatura, mas as

médias para C_„_ aJULlàJlfi-îlS_Lâ. ( 9 4 ai m) e para CJ. I a n . q S i d f l r f f i . i

( 9 9 xi m) foram inferiores aos valores anotados enquanto que

£. o f f i c i n a l i s sobressai pelos valores máximos (até 3 0 0 m tu)

registrados para este parámetro.

HQÜLRIÍIENTQ HE. FXEJ1E..MIJ1S. yAä£iiLäß.tS.

0 comprimento de elementos vasculares (Figura 19) não

mostrou diferenças significantes para a separação das

espécies. Çppa i f e r a rJLlLc.U l a t a mostrou a maior amplitude de

variação e também a maior média para este parâmetro

( 1 3 0 - 3 7 3 - 6 2 4 /Um ) .

A Média geraî do genero foi de 3 30 m M concordando com

os valores citados na literatura por METCALFE & CHALK

( 1950 ) (de 200 até 500 /jm) para Caesalpini o ideae .


84

FIGURA 18 - VALORES MININOS, (OIOS E HAXIHOS SO DIANETRO DE POROS (uh) PARA AS ESPECIES
ESTUDADAS

113 155 214


Copaifera duckei

49 94 116
Copaifera guianensis

32 99 235
Copaifera l a n g s d o r f f i i

28 104 203
Copaifera Harti i

81 137 201
Copaifera m i l t i j u g a

100 117 300


Copaifera o f f i c i n a l i s

154 227
Copaifera r e t i c u l a t a

25 105 159
Copaifera r i g i d a

45 103 146
Copaifera t r a p e z i f o l i a

i i
58 158 280 388
85

FIGURA 19 - VALORES HIMNOS, RED IOS E HAXIHOS DO COHPRIHENTO DE ELEMENTOS VASCULARES (un)
P/ AS ESPECIES ESTUDADAS.

205 348 550


Copaifera ducJrei

192 286 432


Copaifera guianensis

135 262 461


Copaifera l a n g s d o r f f i i

227 371 487


Copaifera n a r t i i

137 344 544


Copaifera nultijuga

190 364 565


Copaifera o f f i c i n a l i s

130 373 624


Copaifera r e t i c u l a t a

152 262 381


Copaifera r í g i d a

159 364 476


Copaifera t r a p e z i f o l i a

l«i 200 360 488 588 680 788


RAIOS

Em Média, as espécies estudadas mostrara« raios mais

baixos ( 4 2 7 ^um) que os citados por BARETTA KUIPERS (19S1) para

a tribo P e t a r i e a e - A n i h e r s t i ae ( 6 5 0 ,um de altura máxima).

Os raios, ainda que fracamente heterogêneos, diferem

da descrição de ttETCALFE & CHALK (1950), onde as espécies

de Copaifera são citadas como tendo raios homogêneos. Também

Í1AINIERI & CHIMELO ( 1989 ) descrevem os raios de iL*. L i u i . a s . . i i f l . r f f i i

como "homoce1u1 ares de células procumbentes tendendo para

heterocelulares".

A ma i or i a dos raios é constituida principalmente por

células pr oc umbent es, mas sempre podem ser observadas algumas

células quadradas e er et as nas mar ge n s e as células

envolventes, embora poucas, sao um a pr esenç a c o r, s t a n t e em

todas as nove espécies, o que os caractérisa como raios

heterogêneos ou heter oce1u1 ares, concordando com a opinião de

BARETTA KUIPERS (1931) sobre a tribo Petarieae - A m h e r s t i ae .

EiLLQirEäillA Ü£ RAULSZÎLCL

Quanto à freqüência de raios/mm (Figura 20), as

médias verificadas nao mostram variações de importância, mas

Copaifera 1a n gs d o r f f i i apresentou maior amplitude de valores.

C_n_ r i q i d a apresentou a menor freqüência de raios/mm.

CLE ILEOS. HE. RAULS.

A porcentagem de tipos de raios de acordo com a


87

FIGURA 28 - VALORES MININOS, MEDIOS E MAXIMOS DA FREQUENCIA DE RAIOS/®, PARA AS


ESPECIES ESTUDADAS

11
Copaifera duckei

6 7 19
Copaifera guianensis • •' •"•• "

13
Copaifera lansrsdorfíii

6 7 19
Copaifera » a r t i i

12
Copaifera » u l t i j u g a

10
Copaifera o f f i c i n a l i s

Copaifera r e t i c u l a t a

? 3
Copaifera r í g i d a

11
Copaifera t r a p e z i f o l i a

I I I I I _[ ! 1 1 1 I I
3 4 5 6 7 8 9 18 11 12 13 14
largura em número de células apresentou os melhores resultados

para a separação das espécies (Tabela 12 ; Figura 21).

De maneira geral, os raios das espécies estudadas s a" o

muito e s t r e i t o s , com e x c e s s ao de Co p a i f e r a r i g i da , com até 6

células de 1argura ; nesta espécie observou-se a menor

freqüência de r a i o s / m m, conseqüência da alta porcentagem de

ra i os t e t r a s s e r i ad o s i 67 7. ) e , e m me n o r escala, pe n t a s s e r i a d o s

< i 2 >í > .

As espécies £_•=_ ¿íi_I_áJiSJlS_Ls., CLL. ftifl.r.jLLL ? C_«_ ttJilt.jJ.iLia. e

CL*, t r aPez i f o 1 i a a p r e s e n t a r am raios com at é 3 células de

largura, mas £L«- g u i a n e n s i s d if er enc i a- s e da s out r as t r e s po r

apr esent ar uma porcentagem mais alta de raio s t r i sser i ados

(42%); nas out ra s três espécies há uma p re d o m i nä n c i a acentuada

de r a ios b i sser i ados (72% , 6 S% e 59% r espec t ivament e ) ; Ç ,

t rap ezi fo 1 i a d i s t i n g u e - se das out r as pela alta p orc e n t a ge m de

r a ios un i sser iados ( 40X ) .

As espécies £_»_ dusiLs.!., IL. laju.sjiai"££l±

p f f i c j na 1 is e [L_ r.£.t.i.£Liilà.t.à. aprese nt ar am raios com até 4

células de 1ar gu r a , mas CL ducke i e Qj_ r e t i c u 1 a t a m o s t r a r am

uma p r e do m i n anc i a de r a i os t r i ss er i ados, en quant o que em C„

1an gs dor f f i i e iL,.. ü.f.£l.üJJláJ_La. a p o r c en t a ge m de raios

b i s s e r i ad os mostro u-s e 1evemente su p e r i o r a de t r i ss er iados .

0 comprime nto 'das fibras ( F i gu r a 22) nao c ont r i bu i u

muito para a separação das espécies; apenas os valores máximos

se mostraram úteis para a u x i l i a r na separação de Copa i f e r a

lang sdor f f i i . Em [LU CLLÍLLÍÍÂ. Ob s e r v o u - s e a menor a m p 1 i t u de de


89

T A B E L ñ 1 2 - P O B C E N T ß G E M D E T I P O S D E R f i l O B D E Í5CORBO
COM P L ß R G U R f l EM N U M E R O D E C E L U L A S

! ¡ 1 !¡ TETRñSS s! M !
E S P E C I E S ! UNI SS ! BISS ! TRI SS FENTASS I! HEXASS !
i 1 L,.
!
i
11 . 11 !! i
!¡ H 1' !' !' !'
Ii C o p a i f e r a ducke i Dwyer II TA i| 27/. Í! É0.% IÍ S'A jj
U
jj jl!| !M
J jjII jjIi il
r- - • • — - — • •i
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50'/ jj il
¡i:i
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Copaifera guianensis Desf. ií 26% j -J Lj ft
A
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H
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1 !! <i ! i II 1i
Copaifera Jangsdorffi i Desf. ! iA-t
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JLV. i il-/
Xí/t !i IIil j
iJ >i ¡1 1 il"II 1 11
1, • ! " 1
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IIil1! ! Ilil
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C o p a i f e r a » a r t i i Hayne ! •3V
V,' 1i TO'/
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•-•/.1I1 ji I
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C o p a i f e r a B u l t i j u g a Hayne JO-/
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ùl'.'l uJ|a ¡
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11 IIu 1: >1 1
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I Copaifera o f f i c i n a l i s L. ! 18% ! ¡JT"/
^rl.'i i¡1Il /I] y II!| 0'/ 1 i
ii II
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C o p a i f e r a r e t i c u l a t a Ducke ! 12% j on'/
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FI GURA 21 - PORCEfiTf,GEM DOS TI POS DE RAIOS DE t,CORDO COM fi LARGURA EM NÚr~ERO DE CÉLULAS PARt, AS ESP ÉCI ES ESTUDADAS

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\,O
O
91

FIGURA 22 - VALORES MININOS, MEDIOS E MAXIMOS DO COMPRIMENTO DAS FIBRAS DAS ESPECIES
ESTUDADAS

300 1420 1702


Copaifera duckei

934 1304 1720


Copaifera guianensis

605 1056 2315


Copaifera Iangsdorffi)

351 1305 1632


Copaifera Marti i

434 1079 1796


Copaifera miltijuga

600 1028 1843


Copaifera o f f i c i n a l i s

780 1328 2008


Copaifera r e t i c u l a t a

909 1117 1333


Copaifera r i g i d a

6Õ6 1113 1997


Copaifera t r a p e z i f o l i a

i i i i i i i i i i i
5 8 0 7 % 989 1 1 0 8 1 3 % 1 5 0 8 1 7 8 8 2 1 % 2 3 %
variação deste parâmetro.

QJBJLS.T A I S

A ocorrência de c r i s t a i s de oxa1at o de cálcio em

câmaras, em séries v e r t i c a i s , foi observada em sete das nove

espécies. Em C .. d u . C . j i e . i . , ÍLSLCJLLI' e _C..^.. ü f f i . . C L Ü l A l i . S . foram

observados c r i s t a i s em todas as amostras.

Em c_h_ JLa.a.fl5..d,g..r.£.f,,i...l. ; CL». ^sMíluIaIJu e £..«_ ±j;.à.e...e.SLÍ.f_Q.lliL

uma amostra de cada espécie nao mostrou a ocorrência de

c r i s t a i s .

Apenas em ..JLL. q.u.lÃü£L5._Ls. e .JL,.. ttJAli.LikL.9jL nao foram

encontrados cr i st a i s (Tabela 13).

LlâMIâ. I..MI.E.R.C..LLU.L.AR,E.S. â£JAL£

Os canais intercelulares ax ia is são uma c a r a c t e r í s t i c a

obrigatória em todas as espécies de Copaifera? estão presentes

em todas as amostras, localizados no p a r e n qu i ma axial

a p o t r a q ue a 1 marginal.

Estes canais mostram conexoes entre si apenas no

sentido tangencial, na faixa de parenquima marginal no. l i m i t e

de c ada anel de crescimento anual. Nao foram o b se r v a d a s

conexoes no sentido r a d i a l , o que indica que csda anel de

crescimento apresenta urna rede de canais i nt er 1 i gados

t an ge n c i a 1me n t e entre si, m a s- isolados da rede de canais dos

aneis de c r es c i me n t o anuais consecutivos.

D e v i id o à sua localização, a ocorrência i r r e g u l a r , à

ausencia de canais em alguns aneis e, inclusive, ao pequeno


93

TABELß 13 - CRISTAIS OBSEBURDOS EM CñDfl UM« DAS


AMOSTRAS ESTUDADAS

c r ï t1 !
U O 1 U Vf 1 U 11 nu. IIPOü
u n n 1i TÛTQTA
Un io i n i10
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C0?ft!FEK& DUCKE] DESF. ! loqo II U 1


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ÎU'JU UII ÍU !i
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COPAIFERA GUIfiNENSi S DESF. !• 1362 1M1 N.O. 11
Il 11 1
COPfilFEKíl LAN6SD0RFF11 DES F . || 575 11 P !
11 576 11 P 1
Il 579 II N.O. !
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U lÜ !1
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COPAIFERA MARTH HSVNE i î oon
iliL'J 1i P I
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Il 1
COPAJFERA HULT1JUGA HAi NE H 1223 1 H.O. !
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H i
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COPftiFERft OFFICINALIS L . il 1221 P i
flU 1000
±L,L,U ! ° !

Ii 1642 ! P i1
I!: 1i 1
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COPftIFERft RETI CULATA DUCKE 1 ¡oto P 1
1 1368 ! P !
1 £00 Kl"A
j- U ii
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n . y .
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COPAIFERA RIGIDA BEMTH Ü 1361 ¡ P |
l— . IlM 1M1 1I
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Il l
COPAIFERA TRAPEZ 1 FOLIA HfiïNE 573 !| P I
135? il N.O. !
!
Il !

SIGLAS:
P: PRESENTES
N . O . : NAO OBSERVADOS
34

nùfrtero de amostras, é d i f í c i l avaliar e comparar os

r esu 1t ados .

Os dois métodos usados, verificação da porcentagem de

canais com relação ao volume total de tecidos (Tabelas 10 e

15 ? Figuras 13, 14, 15) e contagem de canais por milímetro

linear nas faixas de parênquima marginal (Tabelas 14 e 15 ?

F i gura 23 ) , m o s t r a r a m r e s u1 t a d o s e m mé d i a mui t o p r ó xi m os ent r e

as espécies,

0s v a 1o res observados i n d i c am que, nao apenas na

região amazönica mas ta mbé m no sul do Brasil, todas as

espécies de Copaifera poderiam ser a p r o v e i t ada s t anto pa r a a

producá o de made i ra como pa r a e x t raç ao do ó l e o - r e s i n a.

Por esse motivo, é importante estabelecer uma

m e t o d o 1 o g i a. a p r o p r i a d a. p a r a ver i f i car v a 1o r es de prod uça o do

óleo-resina por espécie, apôs a i d e n t i f i e açã o s e gu r a de s t a s

a t r av és de ch aves b o t â n i c o -- d e n d r o 1 ó g i c a s , anat o micas e

qu i mi os i st emkt i cas .

Dev e m t a m b êm se r f ei t as pes quisas cu i d a d o s a s sobr e a

s i l v i c u l t u r a das espécies e as condições climáticas mais

f a vo r á v e i s par a um a me 1 h o r p r o d uç ã o e e x t r a ç ão do óle o-re s ina ,

nos moldes das pesquisas feitas por GUENTHER (1952) e ALENCAR

( 19 8 2 )

Estudos qu i mi o t ax o n3 mi c o s semelhantes aos de SOARES MAî A e t

al. (197.3), ALENCAR (1982) e L A N G E N H E I il (19S1), poderão também

t r azer uma valiosa contribuição para este assunto.

Talvez assim, espécies de Copaifera que são usadas

atualmente somente como produtoras de Made i r a , às vezes

simplesmente queimadas como lenha, possam ser destinadas a

usos mais nobr es e mais lucrativos.


TABELA 1 4 - CANAIS INTERCELULARES AXIAIS
P O R MM L I N E A R NAS E S P E C I E S DE
C o p a i f e r a ESTUDADAS

CIfi/MM
E S P E C I E S
MIN. MED. MAX.

Copaifera duckei Dwyer 1 - 2 - 5

Copaifera guianensis Desf. 1 - 2 - 4

Copaifera langsdorffii Desf. 1-3-11

Copaifera wartii Hayne 1 - 2 - 5

Copaifera miltijuga Hagne 1 - 3 - 8

Copaifera officinalis L. 1 - 2 - 4

Copaifera reticulata Ducke 1 - 3 - 5

Copaifera rígida Benth 2-3-5

Copaifera trapezifolia Hayne 1 - 3 - 8


96

FIGURA 23 - CfiHñIS INTERCELULARES flXIRIS


POR mm LINEAR DAS ESPECIES
DE Copaifera ESTUDADAS
5

BC. trapez.
MC. rígida
Ü1C. retic.
MC- oHic.
/ I I I I F *> X X X J
W//4XW
•EZZ2C. multijo
EEEICa mart i i
ES3C= längs,
. . . . '//////PVAAAÍ
S C . guiarlo
W*
n
TABELA 15 : DADOS CUANTITATIVOS Dû XILEMA DAS NOVE ESPECIES DO GENERO COPAIFERA ESTUDADAS
VALORES M N I f l O S , MEDIOS E ftAXIflOS.
ï i » s * ¡¡ Ï ¡¡ Ä * Ä s ¡F ¡F __jf
! ESPECIES DE ! 1 ! POROS/ ¡DIAMETRO DOS ! ESP. DA PAREDE ICOflP. ELEI1EN.IC.Ap. ELE/1. I D I A f l . P O N T . I D I A f l . PONT. !DIA(1. PONT.! 7. 'ALTURA SERIE! ALT. PARENQ!DIAMETRO DAS!* POROS !
! COPAIFERA ¡VASOS ! (1(12 ! VASOS um. ! VASOS ura. ¡VASCULAR um. ¡VASCULAR um. ! INTERV. ura. ¡RAIOVASC.um. ¡PARENO. um. ¡PARENO. u n . !PARENO. UM. ¡ N o . CELULAS!CLS. PARENQ. ¡SOLITARIOS!
Ü j a s $ ¡¡ ¡f * s * $ * ¡¡ a * *
! C . DUCK E l ¡ 4 / 1 5 / 2 0 ! 2/6/16 ! 113/155/21-4 ! 5/7/13 ! 205/345/550 ! 24/46/91 ! 5/6/5 ! 4/6/6 ! 4/5/5 ! 4/19/36 ! 130/377/Ô1Ô ! 2/3/9 ! 15/26/50 ! 13/47/50 !
* * ¡f a * * * ï ï ¡i a * * s * *
!C. GUIANENSIS ¡4/5/12 ! 4/5/16 ! 49/94/116 !•',, 3/4/10 ! 192/256/432 ! 12/27/60 ! 2/3/4 ! 2/2/3 ! 2/2/3 ! 25/35/40 Ü51/352/521 ¡ 1/3/6 ! 1/3/7 ! 17/43/50 !
jj jj j¡ I Jj j¡ jj jj » j¡ jj 5j jj jj ¡j ¡j
!C. LANGSDORFFII!4/9/20 ¡3/14/37 ! 32/99/235 ! 2/6/19 ! 135/262/461 ! 10/32/55 ! 3/6/9 ! 4/6/5 ! 4/6/9 ! 4/25/52 ¡100/340/639 ! 1/4/5 ! 3/16/25 ! 27/56/72 !
jj jj jj jj jj jj jj Jj Jj s Jj jj Jj Jj jj j;
¡C. flARTII ¡12/13/24! 5/5/12 ! 25/104/203 ! 4/5/17 ! 227/371/457 ! 14/49/121 ! 5/6/9 ! 2/2/3 ! 4/5/6 ! 20/26/40 ¡232/402/552 ! 2/3/6 ! 6/13/15 ! 25/46/73 !
j¡ j( jf ¡f ¡ç j, ¡j jj jj v ¡j jj —jj jj » jj
!C. (1ULTIJUGA ¡4/5/16 ! 2/7/15 ! 51/137/201 ! 2/7/13 ! 137/344/544 ! 13/65/179 ! 2/6/9 ! 2/4/5 ! 1/4/5 ! 12/21/40 ¡167/433/550 ! 2/3/6 ! 5/12/33 ! 44/57/70 !
jj j¡ ¡i jj ü * ü Ï * S Ï * * K * Ï
¡C. OFFICINALIS ¡ 4 / 5 / 1 6 ! 2/6/11 ¡100/117/300 ! 5/10/21 ! 190/364/565 ¡ 1 0 / 5 0 / 1 0 0 ! 4/7/10 ! 3/6/9 ! 3/5/5 ! 5/26/40 !200/460/1000! 1/3/9 ! 15/19/40 ! 37/57/77 !
i jj jj jj j j ¡j ¡¡ j¡ jj j jj ¡j j¡ j¡ jj
jjrC. RETICULATA ¡4/12/32 ! 2/6/14 ! 50/154/227 !
jj ¡j f jj 3/5/15 ! 130/373/624 ! 19/67/170
jj j ; !
jj 3/5/5 !
¡j 3/5/5 !
jj 3/6/9 !
j¡ 5/30/44 ¡170/409/530
jj !
jj 1/3/5 !
jj 13/27/54 ! 26/47/67 !
jj jj
!C. RIGIDA ¡4/5/12 ! 3/6/10 ! 25/105/159 ! 5/5/13 ! 152/262/351 ! 25/57/56 ! 3/5/6 ! 3/5/6 ! 3/4/6 ! 5/14/20 ¡209/376/600 ! 2/5/5 ! 12/15/30 ! 13/35/75 !
jí je ¡f 1 -* * if í s ï * s a a * *
!C. T R A P E Z I F 0 L I A ! 5 / 1 1 / 1 6 ¡7/13/23 ! 45/103/146 ! 4/6/12 ! 159/364/476 ! 17/46/120 ! 5/7/12 ! 3/6/9 ! 4/6/7 ! 4/29/52 ¡142/405/556 ! 3/6/9 ! 5/14/22 ! 45/52/57 !
jj jj jj s j jj j jj jj s jj jj ¡j j, ¡j ¡ç

OCONTINUACAO QUADRO 15

jj_ * jj _.jj jj jj $ * Ï a * jf * S Ï je Ï
! ESPECIES DE ! 7. ¡ R A I O / M ¡ALT. RAIOS ¡ALT. RAIOS !LARG. RAIOS!ALT. RAIOS ¡ALT. RAIOS !LARG. RAIOSÎLARG..RAIOS . ! 7. ¡COrtPR IflENTO ¡ D I A D . TOTAL.'ESP, PARE-! 7. !CIA / !
! COPAIFERA ! RAIO ! ¡UNISSER. u a . i U N I S S . N. C L S . ! U N I S S . u » . !Í1ULT. um. M U L T . N. C L S . i f l U L T . um. ¡I1ULT. N. C L S . ! FIBRAS ¡FIBRAS um. ¡FIBRAS um. IDE FIBRAS ! CIA ! «m !
s Jj jj jj s Jj Jj jj s Jj jj ï jj jj ï JE jf
!C. DUCKEI ¡5/19/44 ! 5/5/U ! 53/132/256 ! 2/6/12 ! 11/16/22 ¡243/477/570 ! 6/20/41 ! 22/41/60 ! 2/4 ¡24/44/64 ¡500/1420/1702 ! 14/20/26 ! 3/4/5 ! -/3/5 ! 1/2/5 !
Ü j jj jj j; jj ¡j $ * jf jt » jf * * jf *
!C. GUIANENSIS ¡12/17/20! 6/7/10 ! 90/137/192 ! 3/7/12 ! 14/17/21 ¡173/359/623 ! 7/16/25 ! 36/51/72 ! 2/3 !25/35/52 ¡934/1304/1720 ! 13/21/34 ! 2/4/5 ! -/2/5 ! 1/2/4 !
ï Ï jf ¡j jj jf jj jj * jj jj jj jj ¡j jf s jj
!C. L A N G S D O R F F I I ! 1 2 / 2 9 / 4 5 ! 4 / 5 / 1 3 ! 7 9 / 1 6 4 / 3 6 3 ! 1/6/15 ! 11/19/32 ¡166/474/934 ! 6/23/42 ! 20/41/70 ! 2/4 ! 5/33/65 ¡605/1056/2315 ! 13/21/36 ! 2/4/5 Í-/4/12 ! 1/3/11 !
s Ä jj jj jj jj j s jj jf j¡ jj jj * * jf
!C. flARTII ! S/16/24 ! 6/7/10 ¡107/154/231 ! 3/6/10 ! 10/16/25 ¡161/347/757 ! 11/23/41 ! 25/37/51 ! 2/3 ¡36/43/56 ¡551/1305/1652 ! 5/20/33 ! 2/4/4 ! -/2/S ! 1/2/5 !
jf jf j; jj ¡j jj jj jf Jf jf s ï jf Jf * Jf Jf
!C. flULTIJUGA . ' 4 / 1 4 / 4 0 ! 5 / 5 / 1 2 ! 4 1 / 1 4 6 / 3 3 9 !••„: 1 / 6 / 1 2 ! 12/21/31 ¡100/411/759 ! 10/22/37 ! 20/34/61 ! 2/3 ¡40/55/76 !434/1079/1796 ! 6/17/29 ! 3/4/5 ! -/2/S ! 1/3/3 !
jj jf j j, jj jj jj jj jf jf jj jj Jf Jf 3f jf Jf
!C. OFFICINALIS ¡ 4 / 1 5 / 3 2 ! 5 / 7 / 1 0 ! 6 0 / 1 6 5 / 2 6 2 ! 2/6/12 ! 9/20/30 ¡149/429/750 ! 12/24/35 ! 24/47/73 ! 2/4 ¡36/53/64 ¡600/1025/1543 ! 5/26/44 ! 3/4/5 ! -/1/4 ! 1/2/4 I
it j * ¡j jj jj jj v s jj * s * jj » jt ¡f
!C. RETICULATA !4/14/36 ! 5/7/9 ! 50/133/313 ! 2/6/13 ! 5/20/33 1139/452/1199! 12/24/35 ! 30/52/55 ! 2/4 ! 5/42/72 ¡750/1325/2005 ! 15/24/35 ! 3/4/5 ! -/2/5 ! 1/3/5 !
Jj j jt jj jj Jf jf jj ¡f jf jf jf jf ï S * 5t
!C. RIGIDA ¡36/49/60! 5/7/5 ! 40/112/236 ! 2/4/9 ! 9/19/32 ¡175/545/654! 6/22/33 ¡35/55/50 ! 2/6 ¡12/24/36 ¡900/1117/1333 ! 14/19/25 ! 2/4/5 ¡4/5/12 ! 2/3/5 !
jf ( ü jf j, jj jj jf if jf s * s ~ Jf * * *
!C. T R A P E Z I F O L I A ! 5 / 1 3 / 4 0 ! 7 / 9 / 1 1 ! 1 1 / 1 6 7 / 2 9 9 ! 3/6/9 ! 13/21/33 ¡170/356/666 ! 7/21/35 ! 25/36/50 ! 2/3 ¡24/44/55 ¡606/1113/1997 ! 11/15/26 ! 3/4/5 ! -/3/Ä ! 1/3/5 !
* jf jf jj jf jf jf ï if if if ï if * s * ¡f
r \ r>
^ O

5.2 CHAME PARA A SEPARADO DAS ESPECIES.

Embora t o <j a chave para identificação seja «a i s ou

írtenos provisória e e s t e j a sujeita a -Modificações a medida que

novas informaçoes sao obtidas, ela é um instrumento necessário

para a identificação correta das espécies e u t i l i z a ç ã o

ad e q u a d a da Matêria prima.

Co m o r e s u 1 t a do do est udo r e a 1 i s ad o , certas

c a r ac t e r 1 s t i c a s anat ômi cas o bs e r v a d a s m o s t r a m- s e de g r an de

u t i l id ade par a a i dent i f i caça o d as nove espécies de Copaifera.

As car acte r1 s t i c as ma i s m a r c an t es qu e p e rm i t i r a m a

separação das espécies foram usa das na c on s t r u çao da chav e

d i c o 13 mi c a aba i o e sao , em o r d em decr esc ente de i m p o r t ã' n c i a :

P o r c e n t a ge m de t i pos de raios de a c o r do com a 1ar gu r a em

n âme r o de cé 1 u las, p o r c e n t a g e m de p ar ë n qu i ma a i a1, f r e q u e ne la

e d i amet r o t ange nc ia 1 de vasos, presença ou a u s e' n c i a de

c r ist a i s de o a 1at o de cálcio,

CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO DAS NOVE ESPECIES DE Copaifera

ESTUDADAS:

la. Rai o s com at é 6 cê 1 u l a s de 1ar gura ,

c om predominancia de t et r asser i ados . . . . . . . . . . . . . £1^ r f g j d a

b. Raios com menos de ó células de 1a r gu r a . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 a. Ra i o s com até 4 células de largura 3


99

b. Raios cow até 3 células de largura 4

ó a' . Raios t r i sser i ados predominantes 5

b . Raios bisseriados e t r i sser iados mais

ou me n o s equivale nte s, m as com

p r e do m i n an c i a de b i sser i ados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4a. Raios t r i s s e r i a dos predominantes £_E_ g u i a n e n s i s

b . Raios b i ss e r i a d o s p r e d o m i n an t e s

5a. Po r c e n t a g e m de p a r e: n q u i m a a i a1

e qu i v a l e n t e a porcentagem de raios . . . . . . . . . . . . . CLJ,_ d u ç k e i

b . P o r c e n t age m de p ar en qu i m a a i a1

e qu i v a 1ente ao dobr o da por c ent a -

gem de raios r et i c u 1 a t a

„ 2

óa . (J o m 3 ~ 1 4 ~ â 7 p o r o s / mm î d i a m e t r1 o

d os vasos 3 2 -£2. - 2 3 5 M m? c o m p r i -

mento má i mo de f i b r as ac i ma de
2mm LL*. l a p g s d..anJE-£..,i. L

b. Com 2~&-ll por os/mm ; diámetro dos

vasos 1 0 0 - 1 17 - 3 0 0 M m ? c o m p r i m e n t o

má:-: i mo de fibras menor que 2mm C. o f f i c i n a l i s


ICO

7a. Com alta porcentagem de raios

un i sser i ados ( 40X) . CU. t r a.ELfiZ.i.f O 1 ' tf

b . Porcentagem de raios unisseria-

dos mais baixa ( 2 5 X ou Menas ) A

Sa. Com baixa porcentagem de raios

t r i sser i ados ( 3X) , pr edomi na nc i a

de b i s s e r i a do s ( 7 2X ) e cristais

d e ox a 1ato de c á. 1 c i o pr esent es no

p a r en q u i m a axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . m a. r t i i

Com 20X de ra ios t r i sser i a dos,

6 SX d e r a i os b isser iados e cr ist a i s

de ox a 1 a t o de cálcio ausentes . . . . . . . . . . . . . . . C U mu 1 t i i u g a
6. CONCLUSSES

Apesar de serem comercialmente tratadas como uma sd

espécie por serem muito semelhantes entre si quanto ao aspecto

e caracteres anatômicos e serem consideradas de d i f i c i l

identificação, a pesquisa realizada demonstrou que o estudo

an atom i c o da madeira f or neceu d ados suficientes para a

i den t i f i c aç a o d a s es p é c i es den t r o do gên ero .

De n t re to das as c a r ac t e r i s t i c a s ana t Smicas da made i ra ,

além da presença dos canais i n t e r c é l u l a r es a i a is no

p ar en qu i m a mar g i na1 que car act er i zam o gênero, o p a r a' m e t r o

mais importante para a separação das nove espécies estudadas

foi o tipo de r a ios de ac o r d o com a 1a r g u r a em número de

células.

A a 11 a f r e quén c i a de poros/m m foi uma c a r a c t er i s t i ca

impo r t a n t e para separ ar Ià.nJIS...daíl.£.fJ_l e C.^.. Ln.â,i?_e..S.i.£û.l_i.iL da s

out ras espécies.

0 p a r'en q u i m a axial é muito s e me 1h a n t e e m t odas as

espécies e s t ud a da s ; apenas s ua porcentagem com relação ao s

ou t r o s tecidos mostrou u t i 1 i da de c omo carate r d i a gn ó s t i c o. Em

C. r f G ida a ba i a p or c e n t a ge m de P a r e' n q u i m a a i a 1 ( 1 4 7. d o

v o 1 u frt e > , a 1 i ada a a 1t a p o r c e n t a g e m de ra i os Í 4?7 em m é d i a)

e estes com até 6 c é1u1 a s de 1a rg ura , f a c i l i t a m o

reconhecimento da espécie. Também £„a. ducke i p o de ser

reconhecida por aprese nt ar Po r c e n t a g e m de parênquima a i a1

equivalente á porcentagem de raios.

A presença de cristais de o a 1ato de cálcio no

pare n qu i ma a ia1 ou raios, sendo um caráter dependente da

fisiología das células e portanto influenciável pelas


condiçoes ambientáis, só tem valor diagnóstico para as

espécies onde sua presença ou ausência são absolutas; por

exemplo, em G y J G. n e n S i S e C_E_ H L L L L L ilia.^ nao foram observados

cristais em parenquima axial ou raios. Em CL*. duck e i ,

C-*- mar t i i e £ „,_. o f f i c i n a l is foram o b s e r v a d os cr ist a is em

todas as amost r as ; entretanto, em C» 1a n a s do r f f i i ,

C. r e t i c u lata, e C_>... Í.Í1ÃJ>..Ê.ÍL.Í..£.Õ.Í...LÂ. algumas amostras a p r e s e n t a. r a m

cr ist ais e o u t r as nao î nestas espécies esse caráter perde seu

v a 1o r como c a r át e r d i a gn ó s t i c o para a sepa r aç ão das e spé c i e s .

A verificação da POr c e n t a ge m de canais

i nt er celulares ax ia is pel o rn é t o d o de grade ou pela contage m

de c a na i s / m m 1 i ne a r , naqueles anéis de r r e sc i mento onde e 1e s

est ão presentes, não le vou em cont a p a r á m e t r os como ; di a m e t r o

do t. r o n c o , núme r o de ané i s ds cr e s cime nt o ( com e sem cana is),

1 a r gu r a dos ané is , d ist r ibu ição, d i a m e t r- o , ext ensa o e

a nast omoses dos cana i s qu e i nf1u em na qu an t ¡ d a d e do ó 1e o -

r es ina pr oduz i da. 0s dois mét odo s usa dos par a af er ir a

q u a n t i d a de de cana i s , a f im de avalia r a. pr oduça o de ó 1 e o •-

res ina nas d if er entes espécie s , f oram s a. t i s f a t ó r i o s ape na s

P ar a uma simples comparação.


1.L JnÜi

S u m tfi a r M

The m a i n objective of t h i s work is t o c o n t r i bu t e t o


the ide n t i f i c at i on of nine s p e c i e s o f t h e gen us Co Pa i f e r a ,
through wood anat oMy . The species s t u d i e d we r e : C g p a i f e r a
duck ei Dwyer, Llx. £ . ü j _ â iifijQ.sJ_£. P e s f . , [LA. 1 a n g s d o r f f i i D e s f . , C_»_
ttiüliÜJL Hayne, !!*_ M J J . L i i . ± ü L ä ä . Hayne, n^ a££ÍJt.Lü.â_LL.â. L . , Ü^
r et i cuI at a Ducke, rígida Bent h . , t r a p g z i f o I i a Ha y n e .
They were indi v ¡dually described, including wi c r o s c op i c
st r uct ur e of the wo o d , w i t h a v e r a g e a n d s t a n 'd a r d d e v i a t i o n
o f x y 1e m quant i t at i ve dat a c a 1c u l a t e d f o r a 11 n i n e species.
Amon g all wo o d an a t o m i c a 1 c h a r a c t er i s t i c s, besides the
presence of the ax i a 1 i ntercel lula r c h a nn e 1s with i n the
mar g i na 1 p a r e n c h y ni a wh i c h c h a r a. c t e r i ? e s t h e g e n u s , t h e m o s t
impo r t an t p a ram e t e r f o r t h e sep a r a t i o n o f s p e c i e s was t h e type
of r ays accor d i ng t o wi dt h i n n u m b e r of c e l l s . The a i a 1
P a r e n c h ym a is s i w i 1a r i n a l l species, only i t s p e r c e n t a ge i n
relation to ot her tissues, in a f ew cases, show s some
u s e f u 1 n e ss as an au x i l i a r y d i a gnos t i c cha r a c t e r . Pore
f r e qu e nc y help ed t o s e p a r a. t e lang sdQr f f i i and C.
t râpez i fo 1 ia, wh e r e av era ge vessels/mm 2 is e q u i v a 1e n t t o
w a ;••: i w u w value s ob s er ved i n t he ot her seven species. A
d i c h o t o Mo u s ke y , based on wood anat omy , w a s r,i a d e f o r the
sepa r a t i o n an d i d en t i f i c a t i o n o f t he ni n e s p e c i e s studied.
APENDICE

PROCEDENCIA DE ALGUMAS ESPECIES DE Copaifera


PROCEDENCIA DE ALGUNAS ESPECIES DE Copaifera

AMERICA DO SUL

C.OP a i f a n a . b x . â . S L Í l j _ e j l s J _ 5 . Dwy e r - Br a 5 i 1 , Cl G

C.Q p a i f g n a . i l f L ßJ J L L s . Dwy e r - B r a s i l , fi G

CJ P a i f S J i a . IÍUVJLÊLL DW y e r -- Br « s i ] , BA , CE, P A , ïï A

Ç j j p a i..f ,e r â- LlLû.S.M.5. d W yer - Br as i 1, RJ

C-Q P aJ . L a n a . ía.à..g.a.Lf ,aJ.i_a. D w y E r - B r as i1

C j a i Ä . i . . £ . e i l i L M_à.j_£LC.i.n_Ã. D w y e r - Br a s i 3, BA

Co P a i f e r a. r e t i. e. u 1 a t a Duc k e - Br as i l , PA

C ü E - ã i J L s . u a . ¡L£.à£'.S.li.î„Ls. Hu b e r - 8r as i l , CE

CXLBiiJLeJlà. ßJjlSLS£_L 0ucke - Br a s i 3 , PA

LLP P, .a. i f e_tliL l l A f i . l Z . Ê i . t L i l i i a J L . 1 Ha r m s - B r a s i l , PA

£fl,R,a,,¡ f e r . a . M á J j t f i i . Ha r m s - B r a s i 3 , fi G

CxLELàJ J L a J i a . i r l l i u l i l à Vo ge] - Brasil

düELaJLflSJlà. fi.1.1Í&.Í.ÍC..Â. íl a r t . - Br a s i3

Co pa i f e r a be y r i c h i i H a -j n e - Br a s i 3

C j l E . à _ L L e i i a . bJ . j J A i à . Wi 1 3d - Brasil

C ü e _ 4 . Í J L Ê J l à . C.i2JlíÍiJL]_ú-ílÃ. Ha y n e - Br a s i 1

C-P-P a i J L a j i a . c.fir..ûi.£Lë.à. r-1 a r t . - Br a s i 3

CLüSJÜJLeilà. i i â i l t i . i Ha y n e - Br a s i 3

CüBA-LfLeiia. Qf f I c i n a 1 i s L. . - Br a s i 3

Cja.EA.QLfi.tLa. l ü , t x a . S . ' l ö J 2 . £ £ . . ü L De s f . - Br a s i 1

llc'.p .a..i.JLë.na. £ . û . Q l £ J i i l f . l J l £ L a . Ben t h . - Brasil

C o p a i f e r a f,i u 1 t i ,i u g a Hanne - Brasil

C-ß-EJÜJLeJCJs. o b 1 o n g i f o 3 i a (1 a r t . - Br a s i 1

L o p a i, f e Ma. r i g i d a Be n t h . Brasil
IOC

Hà y n e - Brasil

CQpa i f e r a nitida dart - Brasil

C o p a i f e r a . aüÍJLÜS£LS.ls. De s f . - Brasil

Copa i fe r a mar g i na t a Hay n e - Br a s i 1

Co P a i f e r a 1e a v i s Dwyer - Bra s i 1

Copaifera c h o da t i a n a Hassel - Pa r a g u a i

Cüfi-âJJLfiJLà. £Ly.afl.h_ül£JULiiL Dwy er -- Tri n i da d

Copa i f e r a k u nt z e i Har ws - Bo 1 f v i a

ÊlQJLâJLileJlà. c a n i M e. H a r M S ~ C o 1Ô wb i a

QjlB-áuULe.C.à. g 1 M c y c a r P a Ducke - R e g i -a o Amaz3n i c a

C o p a i f e r a eluJi. j j L L a j i á . Be n t h - Guia na

AÍ1ERICA CENTRAL

Copaifera h, g O. i t,Q,frt.QP h.M U a, D o n « - Afflé r i c a Cent r a î

£LQ£.a_LLejlà. â.CjaM.à.tJ..£Là. i L i - ..Cíi i r ¡ . i i u e n s i s P i 11 i e r > - Panamá

AFRICA TROPICAL

Co p a i f e r a ÊÍLÍJS. A .

C P P a i f -S-T-à. La.ûLÛ_La.ilà. Nantis

CjlEJuLLfiJliL á£ll.£llS-£.i Harms

Co Pa i f e r a d i n k I a ge i Harms

Co Pa i f e r a C-OCilU-L H e c: k e 1

ÜQ-P..a.i-f.era. S - á - L l L a u a s L a . Hec k e 1

Co pa i f er a gu i bour t i ana 8ent h .

ilQ-P. .a i-flS-ELà. aatlS.Ji_i-ä,ü.ä. ß e n t h .


107

Copa i f e r a c o 1 e o s p e r ma Ben th .

Copa i f e r a ».aEjais. Kirk.

Co Pa i f e r a v u i 11e t i a n a A. - Sudão, Gall.

d p P a j Li? r A. s c h 1 i h e n i i - Tanzania, Terr, Tanga ny i k a

Co Pa i f e r a m i 1 d b r a e d i i Harms - Cameroons

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