UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PRG-REITORIA PARA ASSUNTOS DO INTERIOR

CENTRO DE C I Ê N C I A S E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE DE SUPORTE C A L I F Ó R N I A PARA SOLOS L A T E R I T I C O S : A V A L I A

Ç Ã O DA,METODOLOGIA E I N F L U Ê N C I A DOS EFEITOS DAS ENERGIAS

TÉRMICA E MECÂNICA

CARLOS ROBERTO VASCONCELOS COSTA

CAMPINA GRANDE - PB
O
MARÇO DE 1983
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA PARA SOLOS

LATERÍTIEOS: AVALIAÇÃO DA METODOLOGIA

E INFLUÊNCIA DOS EFEITOS DAS ENERGIAS

TÉRMICA E MECÂNICA
CARLOS ROBERTO VASCONCELOS COSTA

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA PARA SOLOS L A T E R I T I COS: AVA L I _A

Ç Ã O DA METODOLOGIA E INFLUÊNCIA DOS EFEITOS DAS ENERGIAS

TÉRMICA E MECÂNICA

Dissertação apresentada ao C u r s o de

Mestrado em E n g e n h a r i a Civil da Un_i

versidade F e d e r a l da Paraiba, em

cumprimento às exigências p a r a ob_

tenção do g r a u de M e s t r e .

AREA DE C O N C E N T R A Ç Ã O : GEOTECNIA

ORIENTADOR : OOÃD BATISTA QUEIROZ DE CARVALHO

CAMPINA GRANDE - PB

MARÇO DE 1 9 8 3
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA PARA SOLOS LATE R I T I C O S : AVALIA

ÇÃO DA METODOLOGIA E INFLUÊNCIA DOS EFEITOS DAS ENERGIAS

TÉRMICA E MECÂNICA

CARLOS ROBERTO VASCONCELOS COSTA

DISSERTAÇÃO APROVADA EM; 22 DE A B R I L DE 1 9 8 3

Examinador

CAMPINA GRANDE - PB
DEDICATÓRIA

À memoria de meu p a i , Ramalho

À minha mãe, Josefa

À minha esposa, Zuleide

Aos meus f i l h o s , O s e a s e Enéas

À minha família.
 AGRADECIMENTOS

Ao P r o f e s s o r 00Ã0 BATISTA QUEIRCZ DE CARVALHO,

do Departamento de E n g e n h a r i a Civil do C e n t r o de C i ê n c i a s e

Tecnologia da U n i v e r s i d a d e Federal da P a r a i b a , minha expres

sao de g r a t i d ã o e agradecimento, pela orientação, estimulo

e colaboração, sem o s q u a i s a realização deste trabalho s_£

ria impossivel.

Ao P r o f e s s o r FRANCISCO BARBOSA DE LUCENA, d o mes

mo D e p a r t a m e n t o , pelo apoio financeiro.

Aos funcionários FRANCISCO PAULINO F I L H O , ERASMO

ROCHA GUEDES e DOSE DE A S S I S SANTANA p e l o o inestimável a

poio recebido durante a realização d o s t r a b a l h o s de labora_

tório.

Ao A c a d ê m i c o de E n g e n h a r i a Civil 3EC0NIAS DANTAS

COSTA e ao f u n c i o n á r i o WINDSOR RAMOS DA S I L V A , p e l o s serui

ços de d a t i l o g r a f i a e confecção dos desenhos, respectiuamen

te.

A Universidade Federal da P a r a i b a e ao Instituto

de Pesquisa Rodoviárias (IPR) pelo apoio recebido.

Finalmente a todos que c o n t r i b u i r a m d i r e t a ou i n _

diretamente para a realização deste t r a b a l h o em e s p e c i a l a

funcionária 3 OSENI RA DOS SANTOS FRANÇA p o r sua p a r c e l a de

contribuição.
 RESUMO

Esta dissertação apresenta o s r e s u l t a d o s de uma

pesquisa desenvolvida com d e z e s s e i s solos l a t e r i t i c o s do

Norte e Nordeste visando i ) avaliar a metodologia recomen

dada p e l o m é t o d o d o DNER e o u t r o s m é t o d o s e x i s t e n t e s para a

determinação do i n d i c e de s u p o r t e california (CBR), i i ) ava

liar os e f e i t o s d a s e n e r g i a s térmica e mecânica nos CBR's

dos solos e iii) verificar a relação e n t r e o CBR com i m e r

s a o e o CBR sem i m e r s ã o .

Os resultados obtidos permitiram concluir que,

com relação a metodologia empregada para a determinação

do CBR, a q u a n t i d a d e recomendável de s o l o ( a m o s t r a ) para

a determinação da umidade de m o l d a g e m e de 5 0 0 g e que para

o traçado da c u r v a de s a t u r a ç ã o quando da c o m p a c t a ç ã o t o r

na-se necessário introduzir a densidade relativa para as

partículas de d i m e n s ã o superior a 2mm. Q u a n t o a metodologia

recomendada p e l o DNER, p a r a a determinação do CBR, apesar

das modificações introduzidas, resultou em v a l o r e s de CBR

questionáveis devido as variações encontradas bem como

a falta de e s t u d o específicos para a determinação da repeti

bilidade do e n s a i o de CBR, s e n d o , p o r t a n t o , impossível avja

liar os v a l o r e s o b t i d o s n e s t a pesquisa. A respeito da ava

liação da m e t o d o l o g i a empregando amostras curadas previamejn

te ao e n s a i o , os r e s u l t a d o s m o s t r a r a m - s e i n c o n s i s t e n t e s , su

gerindo a extensão de e s t u d o s com um m a i o r numero de s o l o s .

A respeito da i n f l u e n c i a da indução da energia

térmica e mecânica no v a l o r de CBR o s r e s u l t a d o s mostraram

que os v a l o r e s de CBR's f o r a m afetados, porem, nao f o i pos

sivel observar uma tendência definida para todos os solos.

Com relação aos r e s u l t a d o s dos e n s a i o s para a de

terminação d o CBR para os c o r p o s de p r o v a sem imersão e com

imersão f o i encontrado, para os 3 n i v e i s de e n e r g i a s meca

nicas, correlações altamente significativas.

 ABSTRACT

This t h e s i s shows t h e r e s u l t s o f a s t u d y on

sixteen lateritic soils of t h eNorth and N o r t h - E a s t regions

of Brasil. I t s p u r p o s e was a s f o l l o w i n g : i ) Evaluation of

the m e t h o d o l o g y p r o p o s e d b y t h e DNER a n d o t h e r existing

method t o determine theCalifornian Bearing Ratio (CBR),

ii)- Evaluation of t h ethermal and m e c h a n i c a l effects on t h e

CBR v a l u e s of thesoil, , i i i ) Verification of the

relationship between thevalues o f t h e CBR w i t h and w i t h o u t

immersion of the soil i n water.

The obtained results warranted the following

conclusions r e g a r d i n g t h e employed methods i n the

determination o f CBR; t h e r e c o m m e n d e d amount of soil sample

for t h e d e t e r m i n a t i o n of t h ewater content f o r moulding

should be 5 0 0 g and i n o r d e r t o draw the saturation curve

the relative density of thegrains with a diameter o f more

than 2 mm s h o u l d be u s e d .

Regarding t h e DNER m e t h o d f o rdetermination of

CBR, e v e n with theintroduzed modifications, the results

of t h e CBR w e r e still d o u b t f u l d u e t o t h e many variations

encountered and t h e l a c k of specific s t u d i e s t o determine

the repeatability o f t h e CBR t e s t s . This, therefore, made

it impossible t o compare theresults obtained i n this

study.
 With regard t o the evaluation of the testing

method used f o r the cured samples, the results showed

inconsistencies and suggest a further study with a larger

number of soils.

With regard to the influence of the thermal and

mechanical energies on the values of CBR, the results

showed that the values of CBR were affected but i t was not

possible t o observe a certain tendency f o r a l l the soils.

With respect t o the results t o determine the CBR

for samples w i t h and w i t h o u t immersion i n water, a good

correlation was found f o r a l l three levels of mechanical

energy used.
 ÍNDICE

Pagina

CAPITULO I - INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I I - REVISÃO BIBLIOGRÄFICA

2.1 - Introdução

2.2 - I n f l u e n c i a da E n e r g i a Térmica

na P r o p r i e d a d e de Engenharia

Selecionada dos Solos Lateri

cos

2.3 - Influencia da E n e r g i a Mecani

ca na P r o p r i e d a d e de Engenha

ria Selecionada dos Solos La

teriticos

2.4 - Métodos de E n s a i o s Existentes

para os S o l o s Lateriticos 11

2.5 - Conclusão 15

CAPITULO I I I - MATERIAIS' E MÉTODOS 16

3.1 - Introdução 16

3.2 - Materiais 16

3.2.1 - Seleção e'Localização

das Jazidas Selecio

nada s 16
3.2.2 - I d e n t i f i c a ç ã o das 3a

zidas Selecionadas

3.2.3 - C a r a c t e r í s t i c a s das

3azidas Selecionadas

M é t o d o s de Ensaios

3 . 3 . 1 - Massa Especifica das

Particulas Solidas

3.3.2 - I n f l u e n c i a da Quanti_

dade de S o l o na Dete_r

minaçao da U m i d a d e de

M o l d a gem

3.3.3 - E s t a b i l i z a ç ã o da Urni

dade com a Secagem em

Estufa

3.3.4 - Preparação das Amos

trás p a r a a Deterrnina_

çao do índice de Su_

porte Califórnia

3.3.5 - Moldagem d o s C o r p o s de

Prova para a Deterrrd

nação do índice de S_u

porte Califórnia

3.3.6 - R u t u r a dos Corpos de

Prova para a Deternú

nação do índice de S_u

porte Califórnia

3.3.7 - Determinação do índi

f
ce de S u p o r t e Califor
 nia Sem Imersão e Com

Cura Previa das Amo_s

trás 34

CAPÍTULO I V - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTA

DOS 37

4 . 1 - Introdução 37

4.2 - R - e s u l t a d o s Obtidos por Outros

Investigadores 37

4.3 - Resultados Obtidos Nesta Pes

quisa 40

4 . 3 . 1 - Avaliação do Método

de Ensaio Utilizado

para a Determinação d o

índice de S u p o r t e Ca

lifórnia 40

4 . 3 . 1 . 1 - D e t e rminação da Umid_a

de de M o l d a g e m 40

4 . 3 . 1 . 2 - P r e p a ração d a s Amos

trás p a r a a Determina

çao do índice de Su

porte Califórnia 44

4 . 3 . 1 . 3 - Traça do da C u r v a de

Saturação 44

4.3.1.4- Avaliaçao da M e t o d o l £

gia Utilizada Através

dos V a l o r e s do índice
 de Suporte Califórnia

Obtido

4 . 3 . 1 . 5 - Análise do Método de

Ensaio Atraues da D_e

terminação do índice

de S u p o r t e Califórnia

Sem Imersão e Com Cu

ra P r e v i a das Amo_s

trás à T e m p e r a t u r a Arn

bie nte

4.3.1.6- Conclusao Final sobre

a Metodologia Utiliza

da

4.3.2 - Influencia da Indução

da E n e r g i a Térmica no

Valor do índice de Su_

porte Califórnia

4.3.3 - Influência da Indução

da E n e r g i a Mecânica

no V a l o r do índice de

Suporte Califórnia

4.3.4 - Efeito Conjunto da E

nergia Térmica e da E

nergia Mecânica no l/a

lor do índice de Su

porte Califórnia

4.3.5 - Relação entre os Valjo

res do índice de Su
 porte Califórnia Sem

I m e r s ã o e Com Imersão 146

4 . 3 . 5 . 1 - Introdução 146

4.3.5.2- Resultados Obtidos 147

4 . 3 . 5 . 3 - Conclusão 149

4.3.6 - A v a l i a ç ã o da E x p a n s ã o 150

4 . 3 . 6 . 1 - 1ntrodução 150

4.3.6.2- R e s u l t a d o s Obtidos 150

4 . 3 . 6 . 3 - Conclusão 151

CAPÍTULO V - CONCLUSÕES 153

CAPÍTULO V I - SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS 159

BIBLIOGRAFIA 160

APÊNDICE I 169

APÊNDICE I I 173

APÊNDICE III 207

272
APÊNDICE I V

275
APÊNDICE V

279
APÊNDICE V I

APÊNDICE V I I
 CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

Sabe-se que os s o l o s v e r m e l h o s tropicais também

conhecidos como solos l a t e r i t i c o s tem suas propriedades in_

fluenciadas pelos diversos tipos de i n t e m p e r i s m o sejam e_s

tes, fisico, quimico ou m e c â n i c o . A s s o c i a d o s a estas formas

de i n t e m p e r i s mos estão a t e m p e r a t u r a , como forma de energia

térmica, e a e n e r g i a mecânica. A e x e m p l o d o que o c o r r e com

o modo de formação,as propriedades dos s o l o s lateriticos,

principalmente as p r o p r i e d a d e s de e n g e n h a r i a , sao também

afetadas por estas formas de energias.

Outra particularidade dos s o l o s lateriticos e o

que se r e f e r e a o s métodos de e n s a i o s . Como se s a b e os meto

dos de e n s a i o s normalmente e m p r e g a d o s na e n g e n h a r i a rodovia

ria foram desenvolvidos para solos de r e g i õ e s temperadas,

aos q u a i s s a t i s f a z e m , mas quando a p l i c a d o s aos s o l o s de re_

giões t r o p i c a i s apresentam r e s u l t a d o s em alguns casos que_s

tionave i s .

Assim, p e l a c o m p l e x i b i l i d a d e do s e u comportamejn

to, necessário se f a z um e s t u d o dos métodos de e n s a i o s _e

xistentes bem como estudos que p e r m i t a m avaliar a influeri

cia das e n e r g i a s térmica e mecânica nas p r o p r i e d a d e s de e_n

ge nha r i a .

Esta pesquisa objetiva:

1. Estudar as i n f l u e n c i a s das e n e r g i a s térmica e

 2

mecânica no p a r â m e t r o de resistência, m a i s pr_e

cisamente no v a l o r do índice de S u p o r t e Cal_i

fornia (CBR) de vários solos lateriticos.

2. Avaliar a metodologia de e n s a i o para determina

ção do CBR.

3. V e r i f i c a r a relação entre o CBR com imersão e

o CBR sem imersão.

 CAPÍTULO I I

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - Introdução

f ~ r

Este capitulo apresenta uma revisão bibliográfica

das p r o p r i e d a d e s dos s o l o s lateriticos r e l a c i o n a d a s com os

objetivos desta pesquisa. A revisão a b o r d a r a os seguintes

tópicos:

- Influencia da E n e r g i a Térmica em Propriedade

de Engenharia Selecionada'

- Influencia da E n e r g i a Mecânica em Propriedade

de Engenharia Selecionada

- Métodos de E n s a i o s Existentes para os S o l o s L_a

te r i t i c o s

A p r o p r i e d a d e de e n g e n h a r i a selecionada para o e_s

t u d o f o i o índice de S u p o r t e Califórnia (CBR) d e v i d o a sua irn

portancia para a Engenharia Civil.

2.2 - Influencia da E n e r g i a Térmica na P r o p r i e d a d e de Enge_

nharia S e l e c i o n a d a dos S o l o s Lateriticos

A influência da e n e r g i a térmica nos parâmetros de

engenharia e s t á , até certo ponto, relacionada com a compos_i

ção m i n e r a l ó g i c a do s o l o . Dois fatores parecem s e r os re_s

ponsáveis p e l a s variações n a s p r o p r i e d a d e s com a secagem: a

tendência para formar agregações e a perda de água dos mine

rais hidratados. • primeiro fator f o i abordado por Hirasnima

(1948) e posteriormente por Terzaghi ( 1 9 5 8 ) . Com a secagem,

as f r a ç õ e s tamanho silte e argila aglomeram-se para formar

tamanho areia. Shuster ( 1 9 7 0 ) , a f i r m a que a h a l o i s i t a com a

secagem a 1 0 5 C se t r a n s f o r m a em m e t a h a l o i s i t a com reação

irreversível. E s t a transformação afeta as p r o p r i e d a d e s de

engenharia dos s o l o s t r o p i c a i s (lateriticos), tais como, g r a

nulometria, plasticidade e resistência. M e i r e l e s (1971), _a

pontou os a r g i l o - m i n e r a i s , a l o f a n o , h a l o i s i t a h i d r a t a d a , go_e

tita e gibsita como os m a i s susceptíveis a afetarem determ_i

nadas propriedades dos solos com a secagem. Por o u t r o lado,

Frost (1967), atribui as v a r i a ç õ e s das p r o p r i e d a d e s dos s_o

los l a t e r i t i c o s como sendo em p a r t e d e v i d a s a gibsita pa_r

cialmente h i d r a t a d a . A causa desta variação e devida a d e s_i

drataçao dos elementos ferro e aluminio.

As a l t e r a ç õ e s ou m o d i f i c a ç õ e s na granulometria

dos solos l a t e r i t i c o s com a secagem se devem a aglomeração

da fração tamanho argila para o tamanho silte. Por exemplo,

Moh e Mozhar (1969) e Wallace (1973), mostraram que a seca

gem provocou a agregação de g r a n d e numero de p a r t í c u l a s de

silte e argila para formar particulas tamanho areia. P o r o_u

tro l a d o , Nevjuill (1961) e Frost (1967) verificaram que a

variação na g r a n u l o me t r i a com a s e c a g e m e acentuada nos s_o

los ricos em haloisita. Estudos feitos p o r Moh e Mozhar

( 1969), indicaram praticamente a s mesmas c o n c l u s õ e s . No eri

tanto, para solos l a t e r i t i c o s ricos em caulinitas e com ajj

sência de h a l o i s i t a e m e t a h a l o i s i t a nao f o i o b s e r v a d o i_n

fluência considerável nas distribuições granulométricas com

 5

a secagem. T e r z a g h i ( 1958) e Moh e Mazhar ( 1 9 6 9 ) , atribu_i

ram a redução na p e r c e n t a g e m da fração t a m a n h o argila à

"coagulação" das p a r t i c u l a s p o r óxido de f e r r o livre.

Com relação aos l i m i t e s de A t t e r b e r g , Fruhauf

(1946), T e r z a g h i (1958) e Frost (1967), mostraram uma redu

çao, com a s e c a g e m , do l i m i t e de l i q u i d e z referente a f r a

çao t a m a n h o argila. A grande q u a n t i d a d e de o x i d o de ferro

livre p r o p o r c i o n a ligações fortes das p a r t i c u l a s de tama_

nho argila formando grupos de p a r t i c u l a s maiores. Isto re

duz a superficie especifica absorvendo menos agua e, em c o n

sequencia diminuindo o valor do l i m i t e de l i q u i d e z . E s t e f_e

nomeno f o i também observado p o r Moh e Mozhar ( 1969) e N_e

ujill (1961) .

Uma pesquisa d e s e n v o l v i d a no LNEC ( 1 9 5 9 ) submetendo

30 amostras de solos lateriticos de Lourenço M a r q u e s a seca

gem ao a r e em estufa a t e m p e r a t u r a de 60°C e 110°C, mos

trou que o l i m i t e de l i q u i d e z diminuiu com o aumento da te_m

peratura enquanto que o l i m i t e de p l a s t i c i d a d e nao sofreu

praticamente nenhuma alteração. E f e i t o semelhante f o i obse_r

vado p o r G i d i g a s u e Yeboa ( 1 9 7 2 ) ao e s t u d a r e m um solo da

floresta de G h a n a . No e n t a n t o , estudos realizados com solos

de S a v a n a d e Ghana nao a p r e s e n t a r a m idêntico comportamento.

Isto indica a influencia do c l i m a nas p r o p r i e d a d e s dos s_o

los lateriticos como e o c a s o d o s s o l o s de S a v a n a que podem

provocar " i ns i t u " a desidratação e alteração d a s f o r m a s h_i

dratadas dos a r g i l o - m i n e r a i s e elementos amorfos presentes.

Aspectos bastantes interessantes foram observa

dos por Frost (1967) para solos contendo haloisita. Estes

solos perdem apenas p a r c i a l m e n t e a p l a s t i c i d a d e com o trata

mento térmico enquanto que o s o l o contendo gibsita e/ou a l o

fano perde totalmente a p l a s t i c i d a d e . Fenômeno idêntico f o i

também observado por B i r r e l l (1952).

Para medir o p o t e n c i a l de s e n s i b i l i d a d e do s o l o à

secagem, T a t e i s h i (1967), sugeriu a adoção do i n d i c e de a

gregaçao. E s t e indice, corresponde a relação entre o equivja

lente de a r e i a do s o l o seco em e s t u f a e o equivalente de

areia do s o l o natural. Os s o l o s com i n d i c e de agregação SJJ

perior a 2, s a o s o l o s cujas propriedades s a o f a c i l m e n t e af_e

tadas pela secagem.

A r e s p e i t o da i n f l u e n c i a da e n e r g i a térmica sobre

a resistência dos s o l o s l a t e r i t i c o s , alguns autores afirmam

que com a s e c a g e m , a massa e s p e c i f i c a a p a r e n t e seca maxi_

ma a u m e n t a , a umidade ótima diminui enquanto que o indice

de suporte california (CBR) a u m e n t a . Por exemplo, Yossef

(1961), e Newill (1961) determinaram para um solo

que continha haloisita hidratada que a secagem ambiente a_u

mentou a massa e s p e c i f i c a a p a r e n t e seca máxima e d i m i n u i a

umidade ó t i m a . 0 mesmo s o l o contendo m e t a h a l o i s i t a nao f o i

influenciado com a s e c a g e m . Esta variação e atribuída a _a

gua i n t e r c a l a d a na h a l o i s i t a hidratada. Este mesmo efeito

foi observado p o r Brand e Hongsnoi (1969).

Frost (1967), verificou q u e o índice de suporte

california (CBR) a u m e n t o u com o a u m e n t o da t e m p e r a t u r a de

secagem. Ele atribuiu este a u m e n t o , a presença do m i n e r a l

gibsita. Novais Ferreira e Meireles (1969), realizando e_n

s a i o s com d u a s amostras de s o l o s l a t e r i t i c o s de A n g o l a , cori

tendo os m i n e r a i s caulinita, goetita e gibsita, verificaram

um a u m e n t o no v a l o r do CBR com o aumento da t e m p e r a t u r a . Estjj

dos realizados pela Lyons Associates (1975), mostraram que

o fenômeno observado por Frost (1967) se d e v e não s o m e n t e à

presença da g i b s i t a mas também à h a l o i s i t a hidratada e ao

alofano.

Brand e Hongsnoi (1969), mostraram que o s v a l o r e s

do i n d i c e de s u p o r t e california sem imersão foram, para os

1
solos secos em e s t u f a , m a i o r e s do que o s mesmos p a r a os so

los no e s t a d o natural. No e n t a n t o , outros solos apresenta

ram um c o m p o r t a m e n t o diferente. Os v a l o r e s de índice de su

porte california, obtidos com s o l o s secos em e s t u f a e com

imersão, f o r a m maiores d o s que os mesmos o b t i d o s com solos

naturais. Isto e atribuido a m e n o r absorção de a g u a e m e n o r

expansão apresentadas para o solo seco em e s t u f a .

Ferreira (1976), estudando solos lateriticos de

Sape-Mari ( p a r a i b a ) , a t r a v é s de e n s a i o s t r i a x i a i s adensados

nao drenados com c o r p o s de p r o v a saturados, v e r i f i c o u um a u

mento na coesão efetiva e uma redução no a n g u l o de a t r i t o e_

fetivo para o solo seco a 60°C quando comparado aos r e s u l t a _

dos obtidos para o solo seco ao a r . 0 a u t o r atribuiu t a l co_m

portamento a transformação de m a t e r i a i s a m o r f o s em materi

ais cristalinos que p o d e r i a m t e r cimentado de m a n e i r a mais

eficiente as p a r t i c u l a s do s o l o . P o r o u t r o lado, Carvalho

(1981) estudando o efeito da s e c a g e m n a s p r o p r i e d a d e s ela_s

ticas e de r e s i s t ê n c i a de a l g u n s solos lateriticos do N o r t e

e Nordeste do B r a s i l , concluiu que o a u m e n t o da t e m p e r a t u r a

de secagem tendeu a d i m i n u i r a coesão p a r a alguns solos e_n

quanto que o modulo de e l a s t i c i d a d e f o i a f e t a d o , sem no en

tanto, ser observada uma tendência bem definida.

Finalmente, Brand e Hongsnoi (1969) ao estudarem

 8

11 s o l o s da T a i l â n d i a , v e r i f i c a r a m que a l g u n s destes solos

apresentaram, durante o ensaio sem i m e r s ã o , m a i o r e s valores

de CBR p a r a os s o l o s seco em e s t u f a do que p a r a os solos

naturais. Outros solos apresentaram um c o m p o r t a m e n t o im/er

so a este. Quando da i m e r s ã o , o v a l o r do CBR para o s o l o se_

co em e s t u f a apresentou uma " f o r t e t e n d ê n c i a " de s e r maior

do q u e o mesmo p a r a o solo natural. T a l comportamento para

o CBR i m e r s o f o i atribuido a m e n o r absorção de a g u a e menor

expansão apresentada para o solo seco em e s t u f a . 0 efeito

da s e c a g e m na m i n e r a l o g i a d e s t e s solos f o i estudado p o r Floh

e Muzhar ( 1 9 6 9 ) . D e v i d o aos t i p o s de a r g i l o m i n e r a i s presen_

tes, f o i observado que e s t e s nao eram significativamente _a

fetados p e l a s e c a g e m . A fração inferior a 0,002 mm e r a p r e

dominantemente composta de c a u l i n i t a , ilita e montmorilon_i

ta ou a m i s t u r a d o s 3. Nao f o i o b s e r v a d a , para nenhum dos

11 solos, a presença de h a l o i s i t a ou m e t a - h a l o i s i t a . Assim,

devido ã dificuldade encontrada, Brand e Hongsnoi (1969)

concluiram ser d i f i c i l predizer a variação de resistência

nos s o l o s compactados provocada p e l a secagem.

Como se o b s e r v a , a influencia da e n e r g i a teraica

nos parâmetros de e n g e n h a r i a e ainda relativamente limitada

e em c e r t o s casos discutivel. Isto indica a necessidade de

estudos especificos que t o r n a r i a m possivel uma m e l h o r defi_

niçao n a s variações dos parâmetros d o s s o l o s que s a o afeta_

— r
dos, com a i n d u ç ã o d a e n e r g i a térmica.
 3

2.3 - Influencia da E n e r g i a Mecânica na P r o p r i e d a d e de Enge

nharia Selecionada dos Solos Lateriticos

Muitos autores tem observado que as propriedades

de engenharia dos s o l o s lateriticos sao i n f l u e n c i a d a s p e l a s

diferentes formas e i n t e n s i d a d e s de e n e r g i a mecânica.

Borba (1976), estudando o solo laterítico de S_a

pe, afirmou ser este solo constituido p o r uma e s t r u t u r a me

ta-esta\iL' ] possuindo vazios com i n t r a agregações isoladas

cujo colapso s o b um e s t a d o de t e n s õ e s , f u n ç ã o do t e o r de

umidade, provoca o surgimento de p r e s s õ e s negativas e a_s

sim, elevada energia de compactação pode provocar o colapso

dessas e s t r u t u r a s causando aumento na coesão do s o l o .

A estrutura granular comumente a p r e s e n t a d a pelos

solos lateriticos e a responsável pela sua b a i x a plasticidja

de, alta resistência e permeabilidade. Tais propriedades,

sao no e n t a n t o , afetadas com o p r o c e s s o de r e m o l d a g e m ou d_e

gradação da e s t r u t u r a granular sob tensões mecânicas, como

é o caso da compactação. E s t u d o s realizados por De G r a f t -

Oohnson e Bhatia ( 1969), Toujnsend e t a l . (1969), Hammond

(1970), verificaram que a q u e b r a das p a r t i c u l a s está direta

mente l i g a d a a s u a resistência. P o r o u t r o lado, Bhatia e

Hammond (1970), verificaram que q u a n t o maior o t e o r de ox_i

do de f e r r o e mais d e s i d r a t a d a s sao as p a r t i c u l a s concrecio

narias, maiores resistências sao a p r e s e n t a d a s p o r e s t a s pa_r

t i cuias.

Meireles (1971), observou que o aumento na ener

gia de c o m p a c t a ç ã o acarretava uma d i m i n u i ç ã o no t a m a n h o d a s

partículas do s o l o com a u m e n t o no t e o r da f r a ç ã o tamanho

 10

argila, aumentando, em c o n s e q u ê n c i a , o índice de plasticida

de. A fração tamanho argila com a quebra das concreções é

g e r a l m e n t e pouco a t i v a devido a esta s e r r e c o b e r t a p a r c i a l m e n t e ou

t o t a l m e n t e pelo óxido de f e r r o . Por o u t r o lado, Little (1969)

e Sheriuood (1967) estudando solos l a t e r i t i c o s , concluiram

que o limite de l i q u i d e z era susceptivel a variação devido

ao t r a b a l h o dispensado ao s o l o antes do e n s a i o . A s s i m , o l i

mite de l i q u i d e z de uma argila vermelha estudada por eles,

apresentou aumento de 6 0 % d e p o i s de 10 m i n u t o s de manuseio,

de 8 5 % depois de 3 h o r a s de m a n u s e i o . Um aumento do traba

lho mecânico subsequente aumentou o limite de l i q u i d e z para

mais de 1 0 0 % .

Meireles (1971), verificou que a c o m p a c t a ç ã o pro

move p r i n c i p a l m e n t e a q u e b r a das p a r t i c u l a s da f r a ç ã o maior

do que 0,074mm; a m a s s a e s p e c i f i c a aparente seca máxima s_o

freu pequena variação enquanto que a u m i d a d e ótima diminuiu

com o a u m e n t o da e n e r g i a m e c â n i c a . Quando da q u e b r a d a s pa_r

tículas conduzirem para melhorar a graduação, m a i o r a ma_s

sa especifica aparente seca máxima; quando para uma pobre

graduação, menor a massa e s p e c i f i c a aparente seca máxima.

Newill e Dotuling ( 1969) e s t u d a n d o os s_o

los de U g a n d a , m o s t r a r a m que o a u m e n t o da e n e r g i a de compa_c

taçao p r o v o c o u uma redução na u m i d a d e ótima e a u m e n t o s na

massa e s p e c i f i c a aparente seca máxima e no i n d i c e de supo_r

te C a l i f ó r n i a . No entanto, estudos feitos com solos lateri

ticos de S o k o t o na N i g é r i a , não a p r e s e n t a r a m idêntico com

portamento. De Graft-0ohnson e Bhatia (1969), afirmaram que

o aumento no e s f o r ç o de c o m p a c t a ç ã o pode aumentar ou dirni

nuir o valor do í n d i c e d e s u p o r t e c a l i f o r n i a . Isto f o i d_e

 11

monstrado p o r Evans ( 1 9 5 8 ) , t r a b a l h a n d o com cascalhos late

riticos d e U g a n d a . Do a u m e n t o no esforço de c o m p a c t a ç ã o re

sultou um aumento no i n d i c e de s u p o r t e C a l i f ó r n i a sem imer

sao. Contudo,para alguns solos, dependendo do t i p o de argi

lo-mineral p r e s e n t e , o a u m e n t o do esforço de c o m p a c t a ç ã o r e

sultou na redução do i n d i c e de s u p o r t e c a l i f o r n i a sem ime_r

sao também como no i n d i c e de s u p o r t e california com ime_r

sao.

De Graft-3ohnson e t a l . . ( 1968) v e r i f i c a r a m q u e um

aumento considerável na e n e r g i a de c o m p a c t a ç ã o pode aume_n

tar ou d i m i n u i r o CBR. T a i s variações n o s v a l o r e s do CBR fo

ram atribuídas à presença de c a u l i n i t a no s o l o , que t e m uma

estrutura sensível e tende a dispersar com o aumento do es_

forço de c o m p a c t a ç ã o no l a d o úmido da c u r v a de compactação.

Verifica-se, portanto, que d e v i d o ao l i m i t a d o nu

mero de p e s q u i s a s , n a o se p o d e ainda definir claramente o

comportamento de um solo l a t e r i t i c o quando submetido ao a_u

mento de e n e r g i a m e c â n i c a , p r i n c i p a l m e n t e no t o c a n t e ao i j n

dice de s u p o r t e c a l i f o r n i a . Desta maneira ainda necessário

se faz, estudos que p o s s a m avaliar em m a i o r profundidade o

efeito da e n e r g i a m e c â n i c a n a s p r o p r i e d a d e s de engenharia,
r r
principalmente no i n d i c e de s u p o r t e california.

2.4 - Métodos de E n s a i o s E x i s t e n t e s para os S o l o s Laterit_i

cos

A reprodutibilidadeearepetibilidade dos resulta

d o s de e n s a i o s sao a b a s e p a r a a generalização d o s e u u s o . No
f r r
caso de s o l o s l a t e r i t i c o s , os Í n d i c e s clássicos nem sempre
 12

satisfazem estas condições, p o i s s a b e - s e , que há uma variação

nos r e s u l t a d o s dos e n s a i o s comuns de caracterização para

pequenas v a r i a ç õ e s d a técnica utilizada, bem como há, varia

ção n a s s u a s p r o p r i e d a d e s de e n g e n h a r i a com o t e m p o e as

condiçoes f i s i c a s e/ou q u i m i c a do meio em que os solos sao e x p o s t o s .

Como s e s a b e , os s o l o s lateriticos p o s s u e m uma e s t r u t u r a seri

sivel a manipulação e ao t r a b a l h o mecânico. T a l comportameri

to impõe a necessidade de c u i d a d o s e s p e c i a i s na extração e

quarteamento d o s s o l o s (LNEC, 1 9 6 9 ) , bem como na preparação

das amostras para ensaios de c a r a c t e r i z a ç ã o , q u i m i c o s e m_i

neralogicos. A sensibilidade da e s t r u t u r a dos s o l o s lat e r i

ticos a manipulação e ao t r a b a l h o m e c â n i c o t e m frequentemente

sido comprovada através de e n s a i o s de caracterização (Frost

1967 W i n t e r k o r n e Chandrasekharan 1 9 5 1 , LNEC 1 9 5 9 , LNEC

1969, Toiunsend e t a l . 1969 e 1 9 7 1 e Wesley 1973).

Estudos realizados p o r De G r a f t - D o h n s o n (1969),

mostraram que as c u r v a s g r a n u l o m e t r i c a s eram influenciadas

pelo método de e n s a i o . Um p r o b l e m a associado com a deterrni

nação dos l i m i t e s de A t t e r b e r g dos solos lateriticos e o

efeito de manuseio na p r e p a r a ç ã o de a m o s t r a f o i levantado

por Sheruuood (1967). F o i observado que o l i m i t e de liquidez

aumentou com o a u m e n t o do t e m p o d e o p e r a ç ã o e n q u a n t o que o

limite de p l a s t i c i d a d e não f o i i n f l u e n c i a d o significativa^

mente p e l a moldagem. W i n t e r k o r n e Chandrasekharam (1951),

verificaram que o e f e i t o da r e m o l d a g e m na variação d o s l i m _ i

tes de A t t e r b e r g de s o l o s l a t e r i t i c o s e causado p e l a alter_a

çao na e s t r u t u r a dos a r g i l o - m i n e r a i s q u e --estão na f o r m a de

grupo. Estes sao d i s p e r s a d o s por rigorosa operação mecânica

inerente ao e n s a i o . T o u j n s e n d (1971), verificou que a remoJL

 13

dagem produz pequenos m i c r o - a g r e g a d o s de a r g i l a impregnada

de ferro. D alto teor de u m i d a d e se dev/e a a g u a retida den

tro das micro-agregaçoes porosas.

Nixon e Skipp ( 1 9 5 7 ) , mostraram que o i n d i c e de

suporte california imerso apresenta menor v a l o r do q u e o ín

dice de s u p o r t e c a l i f o r n i a sem i m e r s ã o . E n t r e t a n t o relat_a

vam que p a r a amostras de s o l o de U g a n d a e Ghana o indice de

suporte california imerso f o i maior do que o mesmo sem imer

sao. Eles atribuíram e s t a diferença a dificuldade de se ob

ter uma superficie plano no t o p o do c o r p o de p r o v a , portan

to, devido ao método de ensaio.

Mahmood (.1969), compactando amostras de s o l o seco

ao ar e imediatamente apos o umedecimBnto e homogeneização,

24 h o r a s e 90 h o r a s a p o s , a f i m de se o b t e r o e q u i l i b r i o da

mistura, encontrou que a m a s s a e s p e c i f i c a aparente seca m_a

xima era mantida, no e n t a n t o o t e m p o de c u r a aumentava a _u

midade ótima. T a l c o m p o r t a m e n t o se deve a quebra das gra_n

des concreções e / o u t o r r õ e s do s o l o que e i n f l u e n c i a d o pelo

t e m p o de c u r a , t e n d o - s e assim, uma maior quantidade de agua

para s e r distribuída u n i f o r m e m e n t e através da massa de s o l o de

pois d e um longo p e r i o d o de c u r a . C o r p o s de p r o v a moldados

imediatamente a p o s a adição de a g u a p r o v a v e l m e n t e tem uma

relativamente mais floculada estrutura devido a agua nao

ser disponivel para muitas particulas n o momento da compa_c

tação.

Outro problema associado aos s o l o s l a t e r i t i c o s e

x <~

a sua s e n s i b i l i d a d e as v a r i a ç õ e s no t e o r de u m i d a d e . 0 sju

porte desses s o l o s aumenta acentuadamente para uma pequena

diminuição na u m i d a d e . D a d o s d i s p o n í v e i s na l i t e r a t u r a tem
 14

mostrado que p e q u e n a s v a r i a ç õ e s na execução do e n s a i o , p o d e m

acarretar variação considerável no índice de s u p o r t e cali

fornia. Por exemplo, Falcão e Castro ( 1 9 7 5 ) , observaram que

uma pequena variação no t e o r de u m i d a d e no ramo úmido dacur

va de c o m p a c t a ç ã o provocava uma q u e d a acentuada no v a l o r do

CBR. ü v a l o r do CBR passou de BOJE ( u m i d a d e ótima) para

quando a amostra sofreu uma variação de 1 % no t e o r de umid_a

de (ramo úmido). Este e um p r o b l e m a que s u r g e com frequeri

cia ao d e t e r m i n a r - s e o v a l o r do CBR para solos lateriticos

através do m é t o d o DNER-ME 4 9 - 7 4 , pois, a menos que q u e se

obtenha um p o n t o m u i t o próximo da u m i d a d e ótima, o "pico"

da curva fica indefinido.

Outro fator p o r vezes contraditório e a influeri

cia da s e c a g e m na p r e p a r a ç ã o das amostras de e n s a i o . Obse£

va-se, contudo, que os métodos c o n v e n c i o n a i s de e n s a i o s c_o

mumente empregados admitem a s e c a g e m do s o l o a temperatura

que não e x c e d a 60°C (DNER-ME-41-63), enquanto que outros

métodos recomendam a secagem a 1 1 0 C.

Assim, com relação ao método do e n s a i o normalmeri

te empregado aos s o l o s l a t e r i t i c o s , observa que o mesmo

pode conduzir a resultados muitas vezes discutiveis ou q u e s

tionaveis. Este aspecto acentua-se ainda mais no q u e diz

respeito a determinação do v a l o r do i n d i c e de s u p o r t e cali

fornia. Um e n t e n d i m e n t o racional e adequado do v a l o r de s_u

f ' " _i

porte de um s o l o lateritico será sem d u v i d a s alcançado com

o desenvolvimento de e s t u d o s especificos com o s s o l o s late_

riticos. Estes estudos devem n e c e s s a r i a m e n t e avaliar os m_e

todos de e n s a i o s existentes, particularmente no q u a l s e d i z

respeito à determinação d o CBR.

 15

2.5 - Conclusão

A revisao bibliográfica apre s e n t a d a mostrou que a

influencia da e n e r g i a térmica e da e n e r g i a mecânica em de_

terminados p a r â m e t r o s de e n g e n h a r i a dos s o l o s lateriticos,

como p o r e x e m p l o , granulometria, p l a s t i c i d a d e e alguns para

metros de resistência, e a i n d a discutível. P o r o u t r o lado

no que se r e f e r e ao f a t o d o s métodos de e n s a i o s existentes

conduzirem a resultados satisfatórios e/ou confiáveis, isto

quando aplicados aos s o l o s de regiões t e m p e r a d a s , o mesmo

nao ocorre quando estes métodos s a o e m p r e g a d o s aos solos

lateriticos pois tendem a fornecerem r e s u l t a d o s de validade

limitada. Desta maneira, necessário se f a z d e s e n v o l v e r estu

dos que permitam uma avaliação a d e q u a d a das propriedades

dos solos lateriticos p r i n c i p a l m e n t e no q u e se r e f e r e ao _e

feito da indução de e n e r g i a térmica e de e n e r g i a mecânica

nas diversas propriedades dos s o l o s e, como t a m b é m , uma aua

liaçao dos métodos de e n s a i o s . Esta pesquisa, visa, assim

estuda r/avaliar:

- o efeito das e n e r g i a s térmica e mecânica n o s p_a

rametros de e n g e n h a r i a dos s o l o s lateriticos,

mais precisamente, no v a l o r do i n d i c e de supor

te Califórnia.

- método de e n s a i o e x i s t e n t e recomendado para o

ensaio de i n d i c e de s u p o r t e california.

- a relação entre o CBR com imersão e o CBR sem

imersão.
 CAPÍTULO I I I

MATERIAIS E MÉTODOS

3.1- Introduçao

Este capitulo apresenta os m a t e r i a i s e m é t o d o s de

ensaios utilizados nesta pesquisa. Quando o m é t o d o f o r nor

malizado, somente referencia será feita, no e n t a n t o , quando

alguma modificação f o r introduzida, o método será apresejn

tado i n t e g r a l m e n t e .

0 fluxograma da F i g u r a 3 . 1 m o s t r a o desenuoluimen

to da pesquisa.

3.2 - Materiais

3.2.1 - Seleção e Localização das J a z i d a s Selecionadas

A seleção das j a z i d a s f o i feita baseada em um e_s

tudo preliminar sobre a ocorrência de jazidas de solos late

riticos nos e s t a d o s da P a r a i b a , Para, Maranhão e Piaui. E_s

ta seleção baseou-se nos critérios de g e o l o g i a da á r e a , c l l

ma e precipitação pluuiometr ica e pela viabilidade e pote_n

ciai de u t i l i z a ç ã o desses s o l o s em obras de engenharia.

A localização d a s 16 ( d e z e s s e i s ) j a z i d a s selecio

nadas e m o s t r a d a na F i g u r a 3 . 2 . 1 e n q u a n t o que os p e r f i s das

referidas jazidas sao m o s t r a d o s na F i g u r a s 3.2.1-A a t e Q.

 d < 19 mm
" " 1

COLETA DE PENEIRAMENTO DO SOLO

2 mm < d < 19 m m
AMOSTRA (d = Diâmetro das Partículas)
d < 2 mm
,

d < 2 mm SECAGEM DO SOLO: INFLUENCIA DA QUANTIDADE

AO AR! 25°C DE SOLO NA DETERMINAÇÃO

ESTABILIZAÇÃO DA
EM ESTUFA! 60°C DA UMIDADE DE MOLDAGEM
UMIDADE COM A SECA•
EM ESTUFA: IIO°C OEM! 60°C • IIO°C
.J

d < 19 mm

CBR COM IMERSÃO:

d < I9mm
MEDIDA DA EXPAN-
2mm < d < I9mm
ÍNDICE DE SUPORTE CALI- SÃO
FORNIA ( C B R ) SEM IMERSÃO- -

ESTUDO DO EFEITO DA ENER-

GIA TÉRMICA E MECÂNICA.

CBR SEM IMERSÃO E COM

CURA PRÉVIA DAS AMOSTRAS
CBR SEM IMERSÃO E SEM
CURA PRÉVIA DAS AMOSTRAS

Figura 3.1 Fluxograma das A t i v i d a d e s Desenvolvidas.

 líi

PARAÍBA

1000 Km

F i g u r a 3.2.1 - Localização das J a z i d a s S e l e c i o n a d a s para

a Pesquisa.
 19
Humus com espessura maxima de 5 0 cm

Material lateritico com c o n c r e ç õ e s de diâmetros

variados ( 2 a 40cm). Espessura 7 m

Zona pálida. M a t e r i a l com d i â m e t r o m á x i m o de 2".

Espessura 4 m

Material lateritico com p e q u e n a s concreções

Espessura 5 m

Rocha

Figura 3 . 2 . 1-A - Jazida João P e s s o a ( J P P B )

—r •"• *
Material areno-siltoso de c o r e s c u r a

Profundidade e n t r e 60 e 80 cm

Material de c o r a v e r m e l h a d a com cascalho lateritico

em grande quantidade. Espessura entre 40 e 50 cm

Material de c o r a v e r m e l h a d a com cascalho lateritico

com ^ < 1 " em p e q u e n a quantidade.

Profundidade visivel ate 4 m

Figura 3.2.1-B - Jazida Areia (ARPB)

 20

Solo muito fino (Podsol)

Profundidade até 1.40 m

Pequenas concreções lateriticas - pisolitos

Espessura e n t r e 60 e 80 cm

Argila vermelha roxa com concreções lateriticas

duras. Espessura maxima de 1.00 m

Argila vermelha mais solta. Espessura entre 20

e 40 cm

Argila arenosa. Espessura desconhecida, com a_

proximadamente 20 cm descoberto.
1

Figura 3.2.1-C - J a z i d a Sapé (SPPB)

Material a r e n o - a r g i l o s o com cascalhos lateriti_

cos. Profundidade entre 20 e 30 cm
1
' .*, %

*r •
1 Solo sino, de c o r v a r i e g a d a (vermelho, aramelo
'» i

_ e branco) com grande quantidade de s o l o areno-

\ • •
' ^ 'l

\ • •
siltoso. Espessura visivel da camada 2.70 m
t

Figura 3.2.1-D - Jazida Teixeira EPB)

Húmus com profundidade máxima de 10 cm

Material muito fino, bastante avermelhado com

grandes c o n c r e ç õ e s que se d e s f a z e m d i a n t e de um

esforço mecânico médio. E s p e s s u r a 2.00 m

Figura 3.2.1-E - Jazida Gilbués (GIFl)

 21
Húmus com grande q u a n t i d a d e de c a s c a l h o .

Profundidade até 20 cm

Material fino de c o r a m a r e l a com grande quantidade

de concreções de dimensões v a r i a d a s de c o r verme

lho escuro. Espessura v i s i v e l a t e 2.00 m

F i g u r a 3.2.1-F - Oazida Cuite* (CTPB)

Humus com pequenas concreções.

Profundidade a t e 20 cm

Solo lateritico avermelhado com pequenas concre

çoes. E s p e s s u r a v i s i v e l a t e 2.00 m

F i g u r a 3.2.1-G - Oazida P i c o s (PIPI)

Humus com c a s c a l h o lateritico de c o r e s c u r a

Profundidade a t e 0,30 m

Solo lateritico avermelhado com pequenas c on c re

çoes. E s p e s s u r a de 0.70 m

Figura 3.2.J-H - O a z i d a Vargem Grande (VGMA)

 Humus com e s p e s s u r a maxima de 30
cm

Material de c o r a m a r e l a com grandes concreções

com e s p e s s u r a de 1.40 m

Material lateritico a m a r e l a d o com pequenas con

creçoes com e s p e s s u r a de 2.00 m

F i g u r a 3.2.1-1 - Oazida T e r e s i n a (TEPl)

Humus. P r o f u n d i d a d e a t e 20 cm

Material lateritico a m a r e l a d o com concreções

riaveis, predominando grandes concreções. Espe^s

s u r a 2.00 m

Material lateritico a m a r e l o com pequenas concre_

ç o e s . E s p e s s u r a 0.60 m

mm Rocha

F i g u r a 3.2.1-0 - O a z i d a B u r i t i dos Lopes ( B U P l )

 23

Humus com c a s c a l h o lateritico de c o r e s c u r a .

Profundidade até 0.30 m

Solo lateritico a v e r m e l h a d o com pequenas concre

çoes. E s p e s s u r a de 0.70 m

Figura 3.2.1-L - O a z i d a P r e s i d e n t e D u t r a ( PDMA)

Húmus com p r o f u n d i d a d e máxima de 0.30 m

Material lateritico com pequenas concreções.

E s p e s s u r a de 0.30 m

Mate r i a 1 l a t e r i t i c o com concreções de d i m e n s õ e s

v a r i á v e i s . 0 diâmetro das concreções aumenta com

a p r o f u n d i d a d e . Espessura u i s i u e l . d e camada

1 .80 m

Figura 3.2.1-M - Oazida V i l a Sarney (l/SMA)

 24

Húmus com pequenas concreções.

Profundidade até 20 cm

Material lateritico a v e r m e l h a d o com concreções de

dimensões variadas. E s p e s s u r a de 30 cm

Material argiloso a v e r m e l h a d o com a l t a proporção

de pequenas concreções lateriticas. Espessura de

1.6 0 m

F i g u r a 3.2.1-N - O a z i d a M a g u a r i (MAPA)

Húmus. P r o f u n d i d a d e a t e 0.20 m

Material lateritico de c o r a m a r e l a . E s p e s s u r a de

y ' / £ 0 . 4 0 m

Material lateritico de c o r a m a r e l a com grandes

concreções. E s p e s s u r a de 1.00 m

Material lateritico de c o r a m a r e l a com pequenas

concreções. E s p e s s u r a de 1.00 m (visivel)

f i g u r a 3.2.1-0 - O a z i d a M o s q u e i r o (MOPA)
 25

Húmus com p r o f u n d i d a d e máxima de 20 cm

Material lateritico a v e r m e l h a d o com concreções de

dimensões v a r i a d a s com diâmetro máximo de 2.5 cm.

Espessura v i s i v e l de 2.00 m

F i g u r a 3.2.1-P - O a z i d a C a s t e l o (CAPl)

Húmus com m a t e r i a l a r e n o s o . E s p e s s u r a 0.30 m

Material areno-argi1oso de c o r a v e r m e l h a d a com

concreções lateríticas de diâmetro v a r i a d o . Espe_s

sura 1.20 m

Material a r g i l o - a r e n o s o de e s p e s s u r a nao d e f i n i d a

F i g u r a 3.2.1-Q - O a z i d a São L u i z (SLMA)

 26

3.2.2 - Identificação das O a z i d a s S e l e c i o n a d a s

As j a z i d a s s e l e c i o n a d a s p a r a e s t e e s t u d o recebe

ram a denominação da c i d a d e ou l o c a l i d a d e mais próxima. A

Tabela 3.2.2 a p r e s e n t a as i d e n t i f i c a ç õ e s utilizadas.

OAZ IDA/ESTADO ABREVIA ÇÃO

OOÃO PESSOA-PB OPPB

SAPÉ-PB SPPB

A REIA-PB ARPB

CUITÉ-PB CTPB

TEIXEIRA-PB TE PB

MOSQUEIRO-PA MOPA

HA GUA RI-PA MAPA

BURITI DOS LOPES-PI BUPI

PICOS-PI PIPI

GILBUÉS-PI GIPI

TE RE SINA-PI TEPI

CASTELO-PI CAPI

PRESIDENTE DUTRA-MA PDMA

VARGEM •• GRANDE-MA" VGMA

VILA SARNEY-MA VSMA

SÃO LU IZ(ILHA)-MA SLMA

Tabela 3.2.2 - I d e n t i f i c a ç õ e s U t i l i z a d a s

p a r a as O a z i d a s S e l e c i o n a

da s.
 27

3.2.3 - Características das D a z i d a s Selecionadas

A Tabela 3.2.3 a p r e s e n t a as características dos

solos estudados q u a n t o a localização, formação geológica,

pedologia e condições climáticas da região (Ministério da

Agricultura 1972, D e p a r t a m e n t o Nacional da Produção Mine

ral 1974, SUDENE 1974 e SUDENE 1 9 7 7 ) .

3.3 - Métodos de E n s a i o s

N e s t a p e s q u i s a serão u t i l i z a d o s os r e s u l t a d o s o_b

tidos p o r o u t r o s i n v e s t i g a d o r e s como p a r t e da p e s q u i s a ora

d e s e n v o l v i d a no C e n t r o de Ciências e T e c n o l o g i a da U.F.Pb.

A T a b e l a 3.3 m o s t r a os parâmetros o b t i d o s , os métodos adot_a

dos e os r e s p e c t i v o s autores.

A seguir dar-se-a a descrição dos métodos de en

s a i o s u t i l i z a d o s p a r a determinação dos s e g u i n t e s parame_

tros:

3.3.1 - Massa Específica das Partículas S o l i d a s ( Y g )

A massa e s p e c i f i c a - . d a s p a r t i c u l a s solidas (Y g)

foi d e t e r m i n a d a para as p a r t í c u l a s com diâmetros inferio

res e s u p e r i o r e s a 2mm. Para as p a r t i c u l a s de d i â m e t r o s i_n

feriores a 2mm, u t i l i z o u - s e o método DNER-ME-93-64com utili

zação da bomba de vácuo em substituição ao p r o c e s s o de aque

cimento para r e t i r a d a do a r da m i s t u r a s o l o - a g u a . P a r a a d_e

terminação do v a l o r de Yg p a r a as p a r t i c u l a s de diâmetro

acima de 2mm, f o i u t i l i z a d o o método DNER-ME-81-64.

 PRECIPITA
SOLO FORMAÇÃO GEOLÓGICA Í N D I C E XE
LOCALIZAÇÃO PEDOLOGIA CLIMA ÇÃ0 MÉDIA
ROTÉRMICO
AMUAI (mm)
C o n j u n t o d o s 3a.-icari.os a PV5-Podzolico vermelho
Formação " B a r r e i r a s " Quente de s e c a
3PP3 2km do Campus U n i v e r s i t a a m a r e l o L a t o s s o l i c o de 40 a 100 1.720
D a t a do T e r c i á r i o a t e nu a d a
rio textura arenosa

Margem d i r e i t a da rodo
F o r m a ç ã o " B a r r e i r a s " P V é - P o d z o l i c o v e r m e l h o Q u e n t e de s e c a
SPPB u i a PB-055 à 6km da c i d a a m a r e l o com p r o e m i n e j n 40 a 100 1.100
D a t a do T e r c i á r i o atenyada
t e t e x ^ y r a §rçji].csa

Margem e s q u e r d a da rodo Pre-cambriano r e p r e Pi_.13-Com t e x t u r a p r o e

u i a PB-079 a 5km da c i d a s e n t a d o na Paraiba minentemente ^ a r g i l o s a
ARpg Sub-Sçco 0 a 40 1.000
de de R E h Í G I C - P B ,','íf" p o r i g n a i s s e s e migma e s o l o s L i t o l i t i c o ç eu
titos t rof icos

1 Margem d i r e i t a da rodo Formação " S e r r a dos LVe1-Latosso l o verme

Quente de s e c a
CTPG u i a PB-149 à , 7 0 0 m da c iM o r a i s " lho amarelo eutrofico 100 a 150 400
media
daae de C U I T É - P B D a t a do t e r c i á r i o textura argilosa

Margem e s q u e r d a da rodo Formação " S e r r a dos REe3-Regosol e u t r o f i c o T r o p i c a l Quente

TEP3 u i a P 8 - 3 0 6 , à 8km da c i M o r a i s " e solos l i t o l i c o s eu de seca atenua 150 a 200 500
dade de TE IX EI RA-PB D a t a do T e r c i á r i o t r o f . t e x t u r a a r g i l o s a da

Margem d i r e i r a da rodrj Formação "Cabeças" a A05-Areia's ^ q u a r t z o s a s

u i a 3R-316 à 5km da c i d a r e n i t o s de c o r e s c i a e s o l o s l i t o l i c o s com T r o p i c a l g u e n t e
CAPI 100 a 150 1.200
de de CASTELO-PI ras idade: Deuoniano t e x t u r a arenosa de s e c a m e d i a
médio e s u p e r i o r

C o r t e a 3,5km da cidade Formação "Pedra de BL-Solo l a t e r i t i c o B r u

de G I L B U É S , à margem es F o g o " c o n s t i t u i d a de no a v e r m e l h a d o e u t r o f i T r o p i c a l g u e n t e
GIPI 100 a 150 900
q u e r d a da BR-135 arenitos s i l t i t o s e co e B r u n i z e m a v e r m e l h a de s e c a m e d i a
f o l h e l h o s intercalados do.Textura argilosa

Margem d i r e i t a da rodo Formação "Itapecuru" CL6-Solos concreciona

u i a BR-135 a 0,6km de A r e n i t o s d e s c o r e s d i r i o s l a t e r i t i c o s , L a t o _ s Quente de s e c a
SLMA 40 a 100 1.900
SÃO LUIZ-MA v e r s a s Cretáceo i n f e s o l o v e r m e l h o - a m a r e l o a te nua da
rior e areia quartzosas

. cont. . .
T a b e l a 3.2.3 - C a r a c t e r í s t i c a s dos S o l o s E s t u d a d o s .
 Í N D I C E XE PRECIPITA
SOLO LOCALIZAÇÃO FORMAÇÃO GEOLÓGICA PEDOLOGIA CLIMA Ç Ã O MÉDlTT
ROTÉRMICO
ANUALÍmm)
Margem d i r e i t a da rode Formação " B a r r e i r a s " CL2-Solos concreciona Quente quase con
u i a BR-316 a 3 7 k n do mu T'ipb's l i t o l o g i c o s que rios lateriticos com tinüo e eleuadg
MAPA t e x t u r a a r g i l o s a e me 0 2.760
n i c í p i o de ANALIDENA-PA v a r i a m de a r g i l i t o a estado higrome
conglome rados dia t rico

Margem d i r e i t a da rodo Formação " B a r r e i r a s " L A 3 - L a t o s s o l o amarelo Quente quase con

u i a PA-17, km 35 ILHA DE t i p o s l i t o l o g i c o s que d i s t r o f i c o e areias tinüo e elevado
MOPA u 2.760
MOSOUEIR 0-PA v a r i a m de a r g i l i t o a q u a r t z o s a s d i s t r o f i c a s estado higrome
conglome rados t rico

Margem d i r e i t a da rodo Formação "Cabeças" C L 4 - L a t o s s o l o v e r m e l h o T r o p i c a l Quente

PIPI u i a BR-316, km 2 9 1 , P I A D a t a , d a i d a d e Devonia a m a r e l o t e x t u r a m e d i a de ' 'seca a t e nua 150 a 2 0 0 650
UÍ no M é d i o e S u p e r i o r da

Margem d i r e i t a da rod£ L V 2 - L a t o s s o l o ue r m e l h o T r o p i c a l Quente

Formação "Pedra . de
TEPI u i a BR-316 a 8 km da c i amarelo t e x t u r a a r g i l o de seca atenua 150 a 2 0 0 1.400
Fogo"
d a d e de TEREZINA-PI sa da

Margem e s q u e r d a da r o d o F o r m a ç ã o P i m e n t e i r a s A Q 5 - A r e i a s Q u a r t z o s a s , T r o p i c a l Q u e n t e
u i a BR-345 a 3,5km da c iD a t a da I d a d e D e v o L o t o s s o l o s u e r m e l h o - a de s e c a m e d i a
OUPI 100 a 150 1.200
dade de B U R I T I DOS LOPES n i a n o S u p e r i o r mareio eutrofiço.Textu
ra a r e n o s a e m e d i a

Margem d i r e i t a . d a rodo PA6-Podzolico uermelho

Formação "Itapecuru"
u i a 8 R - 3 6 0 , km 185 PRESI a m a r e l o e q u i u a l e n t e eu T r o p i c a l Q u e n t e
PDMA D a t a do C r e t á c e o I_n 40 a 1 0 0 1.200
DENTE DUTRA-MA t r o f i c o . Textura a r g_i de s e c a a t e n u a d a
ferior
losa

Margem d i r e i t a da rodo Formação " I t a p e c u r u " CLó-Solos concreciona

u i a BR-135 a 6 , « k m de D a t a do C r e t á c e o I n r i o s l a t e n t i c o s , Lato_s Q u e n t e de Seca
40 a 1 0 0 1.900
VSMA SPO LUIZ-MA f er ior solo u e r m e l h o - a m a r e l o . Atenuada
Cretáceo I n f e r i o r

Margem e s q u e r d a da r o d o CL3-Solos c o n c r e c i o n a
u i a BR-222 a 22,3km da F o r m a ç ã o "Itapecuru" rios l a t e r i t i c o s , P o d z o Q u e n t e de seca
VGMA 40 a 1 0 0 1.700
c i d a d e de ITAPECURU - MI C r e t á c e o Inferior l i c o u e r m e l h o - a m a r e l o Ate n u a d a
R1M-MA textura argilosa

Tabela 3.2.3 - C a r a c t e r í s t i c a s dos Solos Estudados. - Continuação M

M3
 PARÂMETROS METODOLOGIA ADOTADA AUTOR DO TRABALHO

Componentes A m o r f o s em Termo E l e m e n t o Fe: método p r o p o s t o por Carvalho Borba (1981)

de Alumínio ( A l ) , Ferro (Fe) Q u e i r o z de C a r v a l h o (1979) Elemen
e Silício ( S i ) t o A l e S i : método de H a s h i m o t o e
Jacson (1960)

Composição Química em Termos Fluorescência em Raios-X Carvalho Borba (1981)

Totais

T e o r de C a u l i n i t a Presente Metodo P r o p o s t o por Queiroz de Carvalho Borba (1981)

na Fração Tamanho Argila Carvalho (1981-b)

Composição Mineralógica Difraçao de Raios-X Carvalho Borba (1981)

Limites de A t t e r b e r g Carvalho Borba (1981)

Limite de L i q u i d e z ( L L ) PMB-30/1977
Limite de P l a s t i c i d a d e ( L P ) PMB-31/1977

Analise Granulometrica ASTM D421-58 e D422-63 Carvalho Borba (1981)

Análise Gr a n u l o m e t r i c a .. BS-1377-1975 com p e n e i r a m e n t o por Lima (1982)

via Úmida

Equivalente de A r e i a (EA.') DNER-DPTM 54-63 Carvalho (1981)

L i m i t e s de A t t e r b e r g DNER-44-71 e DNER 82-63 Carvalho (1981)

L i m i t e de L i q u i d e z ( L L )
L i m i t e de P l a s t i c i d a d e ( L P )

T a b e l a 3.3 - P a r â m e t r o s O b t i d o s p o r O u t r o s I n v e s t i g a d o r e s , M é t o d o s Adotados e os R e s p e c t i v o s
Autores.
 31

3.3.2 - Influência da Q u a n t i d a d e de S o l o na Determin_a

ção da Umidade de Moldagem

No que se r e f e r e a determinação da umidade de mol

dagem dos c o r p o s de p r o v a , m u i t a s vezes e n c o n t r a - s e resulta

dos b a s t a n t e s d i f e r e n t e s daqueles teoricamente calculados,

devido provalvemente, a grande q u a n t i d a d e de concreções _e

xistentes nos s o l o s l a t e r i t i c o s . Com a finalidade de elim_i

nar e s t e p r o b l e m a , foram f e i t o s e s t u d o s preliminares de mane_i

ra a se o b t e r v a l o r e s o mais próximo p o s s i v e l dos valores

teóricos c a l c u l a d o s . Para e s t e e s t u d o s e l e c i o n o u - s e 4 (qua

tro) solos e realizou-se e n s a i o s com a m o s t r a s sem cura pre

via ( s / c ) e com c u r a ( c / c ) p r e v i a das a m o s t r a s em camará

úmida, u a r i a n d o - s e para ambos os casos a q u a n t i d a d e da amos

tra p a r a a determinação da umidade. Tomou-se a m o s t r a s de

100g até 500g com variações de IDOg em 100g, a p r o x imad ame _n

te.

0 e n s a i o sem cura f o i f e i t o dete r m i n a n d o - s e a umi_

dade l o g o após a homogeneização da a m o s t r a , enquanto que,

p a r a o e n s a i o com c u r a em camará úmida, as a m o s t r a s foram

deixadas c u r a r em camará ú m i d a , apos h o m o g e n e i z a ç ã o , durajn

te 24 h o r a s e, em s e g u i d a , d e t e r m i n a d a . _a umidade .

3.3.3 - Estabilização da Umidade com a Secagem em E_s

tufa

Foi feito um e s t u d o p r e l i m i n a r para se d e t e r m i n a r

o tempo necessário p a r a a estabilização da umidade com a s_e

cagem em e s t u f a à 60°C e 110°C. Os r e s u l t a d o s o b t i d o s ind_i

 32

caram que 48 h o r a s e r a o tempo re come nd au e 1 .

3.3.4 - Preparação das A m o s t r a s p a r a Determinação do

índice de S u p o r t e Califórnia (CBR)

Para a determinação do CBR sem imersão ( S / l ) e

com imersão ( c / l ) a t e m p e r a t u r a a m b i e n t e e para os CBR's

S / l às t e m p e r a t u r a s de 6G°C e 110 C, o p r o c e d i m e n t o adotado

na preparação das a m o s t r a s f o i comum, ou s e j a , os s o l o s f_o

ram e x p o s t o s i n i c i a l m e n t e a t e m p e r a t u r a ambiente durante

a p r o x i m a d a m e n t e 6 h o r a s . Em s e g u i d a p e n e i r a d o s através da

p e n e i r a de 19mm e l o g o apos d e t e r m i n a d a a umidade higrosco

p i c a . Apos o p e n e i r a m e n t o , as a m o s t r a s para a determinação

do CBR S / l e c / l à t e m p e r a t u r a a m b i e n t e , f o r a m pesadas e a_r

mazenadas em s a c o s plásticos e n q u a n t o que p a r a os ensaios

S / l para a t e m p e r a t u r a de 60° e 110 C após o p e n e i r a mento,

os s o l o s f o r a m s e c o s em e s t u f a d u r a n t e 48 h o r a s , tempo ne

c e s s a r i o p a r a e s t a b i l i z a ç ã o da umidade, d e i x a d o s esfriar,

pesados e armazenados em sacos plásticos.

3.3.5 - Moldagem dos Corpos„_de P r o v a p a r a a D e t e r m i n a

ção do índice de S u p o r t e C a l i f ó r n i a (CBR)

A moldagem dos c o r p o s de prova f o if e i t a através

do método DNER-NE 49-74 d i f e r i n d o na preparação das amos

trás e na q u a n t i d a d e de s o l o para a determinação da umidade

de moldagem.

Foram d e f i n i d o s 5 p o n t o s na c u r v a de c o m p a c t a ç ã o ,

p r e v i a m e n t e d e t e r m i n a d o s , e p a r a cada p o n t o f o r a m moldados
 33

3 c o r p o s de p r o v a .

Cada s o l o f o i compactado com 3 n i v e i s de energia

mecânica d e s c r i t o s a s e g u i r :

N i v e l de E n e r g i a
Descrição
kg.cm/cm3

Proctor Normal 6,0

Proctor Intermediário 12,5

Proctor Modificado 25,0

Para a determinação do CBR S/1, f o r a m moldados",.

:
\ i
p a r a os 16 s o l o s , c o r p o s de p r o v a com a m o s t r a s seca a tern

p e r a t u r a a m b i e n t e , à 60°C e à 1 1 0 ° C . Apos a conclusão dos

e n s a i o s S / l , os s o l o s f o r a m e n s a i a d o s à t e m p e r a t u r a ambieri

te p a r a a determinação do CBR C / l . A imersão dos c o r p o s de

prova f o i feita em água, em câmara úmida, d u r a n t e 4 d_i

a s , com medida da expansão.

3.3.6 - R u t u r a dos C o r p o s de Prova p a r a a Determina

ção do CBR

Para a determinação do CBR p a r a o e n s a i o S / l , l£

go apos a moldagem, os c o r p o s de p r o v a f o r a m r o m p i d o s ime_

diatamente com v e l o c i d a d e de 1,27 mm/min em uma p r e n s a hr'

dráulica elétrica marca ELE. P o r o u t r o l a d o , para o ensaio

C/l, apos o p e r i o d o de e m b e b i ç a o , os c o r p o s de p r o v a foram

d e i x a d o s e s c o a r a agua s u p e r f i c i a l d u r a n t e o p e r i o d o de 10

15 m i n u t o s e, em s e g u i d a s u b m e t i d o s a r u t u r a com v e l o c i d a d e

de 1,27 mm/min.
 34

3.3.7 - Determinação do índice de S u p o r t e Califórnia

(CBR) Sem Imersão e com Cura Prévia das Amos

trás

Com a finalidade de se v e r i f i c a r a influencia da

cura p r e v i a das a m o s t r a s no v a l o r do CBR, determinou-se pa

ra 4 s o l o s da p e s q u i s a , e s c o l h i d o s a r b i t r a r i a m e n t e , o valor

do CBR para amostras d e i x a d a s c u r a r a n t e s da realização do

e n s a i o . Os s o l o s e s c o l h i d o s f o r a m : 2 do e s t a d o da Paraiba

(CTPB e OPPB), 1 do"-estado do Piauí ( P I P I ) e 1 do e s t a d o do

Maranhão (SLMA) .

A seguir será a p r e s e n t a d o o método u t i l i z a d o para

a determinação do CBR sem imersão e com c u r a p r e v i a da amos

tra.

0 método c o n s i s t i u de:

- secagem ao a r , d u r a n t e a p r o x i m a d a m e n t e 6 h o r a s ;

- peneiramento através da p e n e i r a de 19 mm;

- h o m o g e n e i z a ç ã o das a m o s t r a s utilizando o proces

so do quarteamento;

- determinação da umidade h i g r o s c o p i c a em estufa;

v

- pesagem das a m o s t r a s e armazenamento em sacos

plásticos;

- m i s t u r a . d a amostra com agua e colocação em um

recipiente c o b e r t o com um pano úmido, c u r a d a d_u

rante 24 h o r a s em câmara úmida ( a n t e s da compac

tação). Utilizou-se como r e c i p i e n t e um b a l d e de

p l á s t i c o com capacidade de 20 l i t r o s . A quant_i

 35

dade de água f o i t a l que f o r n e c e u 2 p o n t o s no

ramo seco e 2 p o n t o s no ramo úmido da c u r v a de

compactação;

apos a c u r a , as a m o s t r a s foram compactadas. Fo

ram m o l d a d o s 3 c o r p o s de p r o v a p a r a cada p o n t o ;

p a r a cada c o r p o de prova moldado, f o r a m retira

das 2 a m o s t r a s de a p r o x i m a d a m e n t e 500g, cada

uma, p a r a a determinação da umidade de moldja

gem;

imediatamente a moldagem, os c o r p o s de p r o v a f o

ram r o m p i d o s com uma v e l o c i d a d e de aplicação de

c a r g a c o n s t a n t e de 1,27 mm/min;

com os 4 p o n t o s , traçou-se a c u r v a de compacta_

çao e d e t e r m i n o u - s e a umidade ótima p o r i n t e r p _ o

laçao. U t i l i z a n d o - s e a mesma e s c a l a para a um_i

dade, traçou-se a c u r v a umidade v e r s u s CBR e d_e

terminou-se o CBR c o r r e s p o n d e n t e a umidade o t _ i

ma, também p o r interpolação;

com o valor da umidade ótima o b t i d a p o r i n t e r p _ o

laçao dos 4 p o n t o s o b t i d o s p e l a moldagem dos

corpos de p r o v a , f o r a m moldados os c o r p o s de

p r o v a p a r a a verificação do CBR correspondente

a umidade ótima;

o critério a d o t a d o para aceitabilidade dos ualo

r e s o b t i d o s da moldagem dos c o r p o s de p r o v a f o i

o seguinte: 5% para a umidade e massa especifi

ca a p a r e n t e seca e 10% p a r a o v a l o r do CBR. Os

 36

v a l o r e s que d i f e r i r a m dos c r i t é r i o s f i x a d o s , em

relação a media, f o r a m e l i m i n a d o s , e a media

calculada com os v a l o r e s restantes.

 CAPÍTULO IV

APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS

4.1- I ntroduçao

Este capitulo tem p o r o b j e t i v o apresentar e discu

tir os r e s u l t a d o s o b t i d o s nesta pesquisa, visando i ) ava

liar o método de e n s a i o u t i l i z a d o p a r a a determinação do

índice de S u p o r t e Califórnia (CBR), i i ) verificar a i n f 1 ju

e n c i a da indução de e n e r g i a térmica e mecânica no v a l o r do

CBR e iii) verificar a relação e n t r e o CBR com imersão e o

CBR sem i m e r s ã o . C o n s i d e r a n d o a abrangência dos resultados

obtidos, serão também a p r e s e n t a d o s e d i s c u t i d o s os resulta

dos o b t i d o s p o r outros investigadores e u t i l i z a d o s nesta

pesquisa, os q u a i s fazem p a r t e de um p r o j e t o g l o b a l de pes

quisa sobre s o l o s l a t e r i t i c o s , o b j e t o de um convénio entre

o I n s t i t u t o de P e s q u i s a s Rodoviárias ( I P R ) , D e p a r t a m e n t o Na

cional de E s t r a d a s e Rodagens (DNER) e a Universidade Fede

d e r a l da P a r a í b a (UFPB).

4.2 - R e s u l t a d o s O b t i d o s por Outros Investigadores

A T a b e l a 4 . 2 . 1 a p r e s e n t a as p o r c e n t a g e n s dos cons

tituintes a m o r f o s em t e r m o s de óxidos de silício ( S 1 O 2 O » \P_ a

mínio ( A I 2 O 3 ) e ferro (Fe^Oj) e n q u a n t o que a T a b e l a 4.2.2

m o s t r a a composição química em t e r m o s t o t a i s para a fração

de 2cm em diâmetro.

A T a b e l a 4.2.3 a p r e s e n t a a análise granulometrica

 38

SOLO %Si0 2 ^A1 02 3

OPPB 11,60 7,15 1,10

SPPB 11,60 4,79 3,45
TEPB 9,58 3,20 4,20
CTPB 12,20 4,17 0,80
ARPB 10,30 4,32 0,49
MOPA 13,86 5,29 0,75
MAPA 13,91 8,00 1,25
BUPI 12,36 6,43 0,65
PIPI 15,17 9,28 0,95
GIPI 6,50 2,52 0,30
TEPI 12,87 6,28 0,70
CAPI 10,90 5,17 1,01
PDMA 13,43 5,01 1,48
VGMA 9,55 3,61 0,80
US MA 14,34 6,11 0,6 2
SLMA 11,34 5,58 1,48

Tabela 4.2.1 - C o n s t i t u i n t e s Amorfos

P r e s e n t e s nos S o l o s E_s
tuda dos.

SOLO %Si02 $A1 03 2 SOLO %5i02

%A1 0 2 3 %Fe 0
2 3

OPPB 25,74 19, 52 36,62 PIPI 43,59 13,96 32,10

CTPB 35,46 17,87 33,93 GIPI 75,76 1 1 , 29 2,71
SPPB 24,53 16,87 43,88 BUPI 60,25 11,12 22, 29
TEPB 99 ,41 1,03 0,64 CAPI 26,34 15,17 43,49
ARPB 29,51 21,87 29,52 USMA 41,34 9,54 38,90
MOPA 26,62 19, 23 39,49 VGMA 37,67 12,44 35,15
MAPA 36,68 15,40 33,10 PDMA 28 , 71 17, 14 38 ,96
TEPI 36,73 17,56 32,10 SLMA 40,40 9,51 36,85

T a b e l a 4.2.2 - Composição Q u i m i c a dos S o l o s Estudados.

Fração: 2cm em d i â m e t r o .
 IDENTIFICAÇÃO GRANULOMETRIA: PERCENTAGENS PASSANDO LIMITES DE
DOS SOLOS ES PENEIRAS EM MM ATTERBERG ^ _
TUDADOS 19 ...
5; 4,8 2,0 0,42 0 , 0 74 • 0,05' ' • 0,002 LL(%) LP(#) IP(%)
JPPB 100, 0 90, 3 .7(5,2 62,0 45,9 20,7 16 ,9 11,5 35,6 24,0 11,6
SPPB 100, 0 86, 3 69,9 50,3 33,6 16,0 12,6 6,7 34,5 25,6 8,9
ARPB 100, 0 86 , 2- .70,4 52,8 38 ,0 18 ,0 15,3 11,3 41,6 31,3 10,3
CTPB 100 0 91, 4 76,5 57,7 43,5 20 , 1 16 ,8 10,8 31,2 22,8 8,4
TEPB 100 0 99 , 6 97,3 86 , 2 58,8 30,0 20,7 16,6 38 ,8 27,3 11,5
CAPI 100 0 80, 6 57,6 42,0 38 ,8 21,4 14,8 9,8 26,5 19,2 7,3
GIPI 100 0 87, 0 75,1 65,7 56 ,4 51,4 44,1 4,1 35,2 25,7 9,5
PIPI 100 0 85, 1 51,4 31,8 30,0 22,0 13,6 6,0 23,1 NP IMP
TEPI 100 0 96, 0 88,9 78 , 1 64,4 30,3 24 , 2 16,4 29,3 19,8 9,5
BUPI 100 0 89 , 6 75 , 0 66,4 61,8 36,6 24 ,8 12,9 21,2 16,8 4,4
SLMA 100 0 88 , 1 .75,6 67,2 60,6 24,1 17,0 8,5 16,9 NP NP
VSMA 100 0 85, 0 64,6 57,4 51,8 27,0 23,0 13,5 24,6 18 , 0 6,6
PDMA 100 0 80, 5 51,7 29,7 22,9 16 , 2 13,4 9 ,1 31,7 23,7 8,0
VGMA 100 0 90, 4 68 , 1 49,6 44,9 34,4 23,4 12,7 34 , 7 24,3 10,4
MAPA 100 ,0 88 , 9 64,7 47,4 39,8 24,5 20,9 17,6 27 , 2 20,9 6,3
MOPA 100 ,0 90 0 74,7 68 ,4 63,1 43,0 35,9 21,5 42,6 29,0 13,6

T a b e l a 4.2.3 - Análise Granulométrica (Lima, 1983) e L i m i t e s de A t t e r b e r g ( C a r u a l h o Borba,1981)

Para os S o l o s Estudados.

MP - Não Plástico; NL - Não L i q u i d o

 40

e os v a l o r e s dos l i m i t e s de A t t e r b e r g p a r a os s o l o s estud_a

dos sem t r a t a m e n t o térmico e mecânico ( s o l o no e s t a d o natu

ral). A T a b e l a 4.2.4 m o s t r a as classificações d e s t e s solos

segundo os s i s t e m a s Highuuay R e s e a r c h B o a r d (HRB) e p e l o S i s

tema U n i f i c a d o de Classificação (U.S.C.) e a classificação

p e l a relação m o l e c u l a r silica/sesquióxidos (Skempton), s_e

gundo os dados c o n s t a n t e s na T a b e l a 4.2.5.

Gs e l e m e n t o s c o n s t a n t e s n e s t a s T a b e l a s serão dis

c u t i d o s / a v a l i a d o s quando f o r f e i t a utilização ou r e f e r e n c i a

aos mesmos.

4.3 - R e s u l t a d o s O b t i d o s n e s t a Pesquisa

4.3.1 - Avaliação do método de E n s a i o U t i l i z a d o para

Determinação do índice de S u p o r t e Califórnia

(C3R)

Para a avaliação do método de e n s a i o p a r a a dete_r

minaçao do CBR, necessário se f e z , a v a l i a r também dete rira

nadas c a r a c t e r i s t i c a s e n v o l v i d a s d i r e t a m e n t e na determina

ção do CBR. Assim, serão a p r e s e n t a d o s a s e g u i r os parârne

tros que f o r a m a l t e r a d o s alem da avaliação do método de en

s a i o através dos v a l o r e s de CBR obtidos.

4 . 3 . 1 . 1 - Determinação da Umidade de Moldagem

Devido a dificuldade encontrada para a obtenção

da umidade teórica através da moldagem dos c o r p o s de prova

e como o v a l o r do CBR está d i r e t a m e n t e r e l a c i o n a d o ao v a l o r

 CLASSIFICAÇÃO RELAÇÃO SÍ
SOLO SOLO %S i 0 2 foAl 0
2 3 %Fe 0
2 3 LICA/SESQUI
H RB U.S.C. SKEMPTON ÓXIDOS
OPPB A-2-6 SC SL OPPB 17 ,39 15,57 3,52 1,66
SPPB A-2-4 SC SL SPPB 11 ,20 10 , 00 2, 78 1,61
ARPB A-2-6,* j SM SNL •ARPB - 28 ,'22 r-TQ-,49 3,34 3,80
CTPB A-2-4 SC SC CTPB 14 ,49 12, 18 2,82 1,76
TEPB A-2-6 SM SC TEPB 4 »21 3, 28 1,39 1 , 72
CAPI A-2-4 GC SC CAPI 6 ,02 5,18 1,38 1,69
GIPI A-4 ML SNL GIPI 1 , 26 0,49 0, 15 3,66
PIPI A-l-b GM SL PIPI 1 ,68 1,57 0,94 1,32
TEPI A-2-4 SM SL TEPI 6 ,34 5,33 1,24 1 , 76
BUPI A-4 SM/SC SL BUPI 1 , io 0,94 0,27 1 , 68
SLMA A-2-4 SM SL SLMA 10 , 23 9,05 2,45 1,64
VSMA A-2-4 SM/SC SL VSMA 3 ,33 3,08 1,15 1,48
PDMA A-2-4 GM SL PDMA 1 , 75 1,38 0,44 1 , 79
l/GMA A-2-6 SC SL \l GMA 2 ,84 2,17 0, 36 2,01
MAPA A-2-6 SM/SC SL MAPA 5 , 12 3,93 1,34 1,82
MOPA A-7-6 SM SL MOPA 10 ,93 9 ,14 1 , 38 1,85

T a b e l a 4.2.4 - C l a s s i f i c a ç ã o dos Solos Tabela 4.2.5 - Composição Quimica da

Estudados por Diferentes Fração Tamanho A r g i l a em
Critérios. Relação ao S o l o Total.

SL - S o l o Lateritico
SNL- S o l o nao L a t e r i t i c o
 42

da umidade de moldagem necessário se f e z m o d i f i c a r neste.as

p e c t o o método c o n v e n c i o n a l . E s t a modificação r e f e r e - s e ba

s i c a m e n t e , ao tamanho da a m o s t r a de s o l o .

A Tabela 4 . 3 . 1 . I r A mostra os r e s u l t a d o s obtidos

p a r a as u m i d a d e s r e f e r e n t e s aos e n s a i o s sem c u r a ( S / c ) e com

c u r a (C/C) prévia das a m o s t r a s . A n a l i s a n d o - s e e s t e s resulta

dos o b s e r v a - s e diferenças nas umidades de moldagem em compa

ração com as umidades teóricas, t a n t o para os B n s a i o s S/c

como p a r a os e n s a i o s C/C, p r i n c i p a l m e n t e p a r a as amostras

de lOüg o n d e v e r i f i c o u - s e
-
diferenças da ordem de 1,5% e

0,7% p a r a o s o l o P I P I , 1,5% e 0,8% p a r a o s o l o OPPB, 0,7% e

1,1% p a r a o s o l o CTPB e de 1,2%, e 0,9$ para o s o l o SLMA. P£

rem p a r a q u a n t i d a d e m a i o r de s o l o , i . e . , a m o s t r a s maiores do

que IDOg, e s t a diferença t e n d e u a d i m i n u i r sendo e s t a dimi

nuiçao s e n t i d a com m a i o r i n t e n s i d a d e para as a m o s t r a s de

AMOSTRA 100 200 300 400 500

SOLO (g) (g) (g) (g) (g)
Í-H c/c 7,3 7,9 8,0 7,9 7,7
Q.
1—1

CL s/c 6,5 7,4 7,8 7,9 7,7

"LB" c/c 18 ,8 18,9 18,7 18 ,4 18 , 1

rj
CL

n s/c 19,5 19 , 2 18 ,8 18,6 18,3

m c/c 15,1 14 ,8 14,6 14,5 14,1

CL

1— 14,3
LJ s/c 14,7 15,0 14,8 14 ,4

cr c/c 9,9 10,0 9,5 9,0 9,2

_l
CO s/c 10,2 9,8 9,7 9,4 9,2

T a b e l a 4 . 3 .1.1-A - Umidades de Moldagem R e f e r e n t e s aos E_n

saios Sem Cura ( S / c ) e Com Cura (c/c)
Previa das A m o s t r a s
 43

400g e 5 0 0 g . Analisar-se-á a s e g u i r os r e s u l t a d o s obtidos

com a m o s t r a s de 500g, v i s t o que o b s e r v o u - s e uma redução mais

abrangente com a m o s t r a s com e s t e p e s o . P a r a a q u a n t i d a d e de

500g as umidades de moldagem d i f e r i r a m da ordem de 0,3% pa

ra o solo PIPI, 0,3% e 0 , 1 % para o s o l o OPPB e CTPB e dB

0,2% p a r a o s o l o SLMA.

A T a b e l a 4.3.1.1-B m o s t r a as u m i d a d e s teóricas,

UT, % , a d o t a d a s p a r a os s o l o s s e l e c i o n a d o s d e n t r e os e s t u d a

dos n e s t a p e s q u i s a . .'

SOLO PIPI OPPB ' CTPB SLMA

UT,% 8,0 18,0 :

14,0 9,0

T a b e l a 4.3.1.1-B - Umidade T e ó r i c a , U T , % para os s o l o s Sele

cionados.

Assim, os r e s u l t a d o s o b t i d o s , i n d i c a ram que o uso de amos

trás de 500g e recomendável t a n t o p a r a o p r o c e s s o sem cura

prévia (método c o n v e n c i o n a l ) q u a n t o para o p r o c e s s o com cura

p r é v i a . Porem, as a m o s t r a s c u r a d a s p r e v i a m e n t e apresentaram

uma l i g e i r a m e l h o r i a ( repe t i b i l i d a d e) nas umidades de mold_a

gem em relação as umidades t e ó r i c a s , a p r o x i m a n d o - s e mais a

estas, no e n t a n t o , e s t a pequena m e l h o r i a pode f i c a r compro

m e t i d a se a mesma a f e t a r os v a l o r e s de CBR. N e s t e caso pa re_

ce s e r n e c e s s á r i o , então, e s t u d a r a i n f l u e n c i a da c u r a pre_

via das a m o s t r a s no v a l o r do CBR. E s t a influência e d i s c u t i

da no sub-capítulo 4.3.1.5 p a r a 4 s o l o s e s c o l h i d o s arbitra

riamente .
 44

4.3.1.2 - Preparação das A m o s t r a s p a r a a Determinação

do CBR

A preparação das a m o s t r a s utilizadas nesta pesqui

sa p a r a a determinação do CBR, d i f e r i u do método normaliza

do p e l o DNER (DNER-ME 4 9 - 7 4 ) . Nesta p e s q u i s a utilizou-se o

material o b t i d o do p e n e i r a m e n t o através da p e n e i r a de 19mm

sem s e r l e v a d o em consideração o m a t e r i a l retido nesta pe

neira. Uma das r a z o e s d e s t e p r o c e d i m e n t o f o i devido a exis

tencia de g r a n d e q u a n t i d a d e de concreções de diâmetro supe

rior a 19mm nos s o l o s e s t u d a d o s , t o r n a n d o - s e , na maioria

dos c a s o s , impraticável a utilização do método recomendado

p e l o DNER. E s t e procedimento f o i a p l i c a d o a t o d o s os solos

estudados, no e n t a n t o , nao f o i v e r i f i c a d a a influencia des

t a modificação i n t r o d u z i d a com r e s p e i t o ao v a l o r do CBR ob_

tido.

4.3.1.3 - Traçado da Curva de Saturação

r f

Como se sabe a massa e s p e c i f i c a das particulas

solidas, y g , pode apre senta r v a l o r e s r e l a c i o n a d o s com o grau

de l a t e r i z a ç a o . Para os s o l o s de um modo g e r a l , yg se encojn

t r a e n t r e 2,55 e 2,70 g/cm" ( C a p u t o , 1 9 7 5 ) . No e n t a n t o para
3

os s o l o s l a t e r i t i c o s podem alcançar v a l o r e s da ordem de a t e

/ 3

3,20 g/cm . I s t o tem s i d o a t r i b u i d o a grande concentração

de o x i d o de f e r r o existente na fração graúda ( L u c e n a , 1976).

Sendo a c u r v a de saturação traçada em função da

massa e s p e c i f i c a das p a r t i c u l a s s o l i d a s , verificou-se que

na m a i o r i a dos c a s o s quando se traçava a c u r v a de saturação,

 45

utilizando-se o valor de Yg das frações menores do que 2mm

(conforme recomenda a norma do DNER), a mesma tangenciava

ou " c o r t a v a " o ramo úmido da c u r v a de compactação. I s t o é

em p a r t e d e c o r r e n t e da consideração " i n d e v i d a " da água de

absorção das concreções bem como da diferença de valores

das massas e s p e c i f i c a s e n t r e o solo f i n o e as concreções.

Procurou-se corrigir e s t e a s p e c t o e, p a r a t a n t o , determi

nou-se o v a l o r de y g para a fração de diâmetro menor e

maior do que 2mm. A Tabela 4.3.1.3 apresenta os v a l o r e s de

Y g para os s o l o s e s t u d a d o s bem como as medias determinadas

segundo a Equação 1 . E s t a equação e d e s e n v o l v i d a no A p e n d_i

ce 1 . ;

Quando o traçado da c u r v a de saturação f o i feito

levando-se em consideração os v a l o r e s de Yg o b t i d o s para as

frações de d i â m e t r o s menores e maiores do que 2 mm, verif_i

cou-se que as c u r v a s de saturação nao mais i n t e r c e p t a v a m os

ramos úmidos das c u r v a s de compactação. Ate c e r t o ponto i_s

to devia ser f e i t o visto que a compactação e f e i t a tanto

com a fração f i n a (diâmetro menor do que 2mm) quanto com a

fração g r o s s a (diâmetro maior do que 2mm) .

4.3.1.4 - Avaliação da M e t o d o l o g i a U t i l i z a d a Atrave-s dos l/_a

l o r e s de CBR Obtidos

Os v a l o r e s das umidades de moldagem ( U m ) , massa

especifica aparente seca ( y s ) e os v a l o r e s dos CBR's, sao

apresentadas no Apêndice 2 e n q u a n t o que o Apêndice 3 mostra

os gráficos U versus Ys e U v e r s u s CBR correspondentes

a estes valores. E s t e s v a l o r e s f o r a m o b t i d o s em e n s a i o s sem

 SOLO
SPPB ARPB TEPB CTPB OPPB MAPA MOPA CAPI

< 2 mm 2,774 2, 714 2,726 2,740 2,794 2,695 2,693 2,762

> 2 mm MG 3,071 - 3,030 3,090 ' ' '3,12V 2,913 3,026

NÉDIA 3,077 2,878 2,726 2,922 2,990 2,908 2,755 2,917

SOLO SLMA l/GMA PDMA

GIPI l/SMA BUPI PIPI TEPI
Yq
< 2 mm 2,654 2,697 2,700 2,700 2, 760 2,670 2,700 2,670

> 2 mm - 3,070 3, 140 2,860 3,040 2,980 2,890 2,970

MÉDIA 2,654 2,957 2,900 2,780 2,950 2,770 2,820 2,730

T a b e l a 4.3.1.3 - Massas Específica em g/cm , dos S o l o s E s t u d a d o s

3
p a r a as

Frações M a i o r e s e Menores do que 2mm e as M e d i a s Calcu

l a d a s Segundo a Equação 1 .
 47

imersão ( s / l ) p a r a os 3 níveis de e n e r g i a s térmica (secagem

a m b i e n t e , 60°C e 110 C) e para os 3 níveis de e n e r g i a mecâ

nica (energia referente ao P r o c t o r n o r m a l , intermediário e

modificado). Os Apêndices 2 e 3 também a p r e s e n t a m os valo

res dos CBR's o b t i d o s com imersão ( C / l ) dos c o r p o s de prova

p a r a a secagem a m b i e n t e com os 3 n i v e i s de e n e r g i a s mecâni

ca adotados nesta p e s q u i s a . Contudo, e s t e s r e s u l t a d o s se

rao a n a l i s a d o s quando da verificação da rBlaçao e n t r e o CBR

com imersão ( c / l ) e o CBR (S/l), visto que não f o i feito

e s t u d o da i n f l u e n c i a da e n e r g i a térmica no v a l o r do CBR

C/l .

A T a b e l a 4.3.1.4-A, m o s t r a os v a l o r e s das umid_a

des ótimas ( U o t ) B da massa e s p e c i f i c a aparente seca max_i

ma ( y s m á x ) , bem como os r e s p e c t i v o s CBR's, correspondentes

as Uot p a r a os e n s a i o s S / l e C / l p a r a os n i v e i s de energias

térmica e mecânica a d o t a d o s n e s t e pesquisa.

Com a finalidade de se o b s e r v a r a influencia da

umidade no v a l o r do CBR, a T a b e l a 4.3.1.4.B m o s t r a os valo

res dos CBR's p a r a uma variação de -1% em relação a umid_a

de ó t i m a , Uot ( - 1 % ) e Uot (+1%). F o i o b s e r v a d o de um modo

geral uma rápida diminuição no v a l o r do CBR a partir da umidade

ó t i m a , Uot (+1%) , e n q u a n t o que para uma diminuição na umidja

de ó t i m a , U o t ( - l j S ) verificou-se que o CBR aumentou de mane_i

ra a c e n t u a d a . As diminuições e aumentos o b s e r v a d o s para os

valores de CBR's com o aumento e diminuição nas úmida des _o

timas, deve-se ao f a t o do aumento e diminuição do a t r i t o in_

terno, respe ctivamente,(Falcão e Castro (1975)). Isto também

é o b s e r v a d o p a r a os o u t r o s t i p o s de s o l o s (regiões tempera

das) porem, nos s o l o s de regiões t r o p i c a i s (solos laterit_i

" \ P ARAME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 6 0 ° C SECAGEM A 110°C SECAGEM AMB [ENTE
\ TRU JTsmax Uot CBR, % ^smáx Uot CBR, % ifsrnax Uot CBR, % iVsmax Uot CBR, %
PROCTOF!\ k g/m^ (%) ( S / l ) kg/rri3 {%) ( S / I ) k g/m3 (%) (S/I) k g/m (%)
3
(C/l)

NORMAL 1994 11,3 19,0 2032 10,4 15,0 1968 9,5 24,0 1970 11,4 2,8

INTERMED. 2076 9,8 45,0 2118 10,0 25,0 2052 8,4 73,0 2065 10,2 26,3

MODI FITADO 2120 8,5 114,0 2135 9,5 58,0 2085 7,4 130,0 2088 6,8 44,4

T a b e l a 4.3.1.4-A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(cYsmax) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r Interpolação das C u r v a s
Um versus Xs e Um versus CBR, S o l o B U P I

" \ P ARAME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 6Qoc SECAGEM A 1 1 0 ° C SECAGEM AMBIENTE

FR II ÍTs max Uot CBR, % JTsmax Uot CBR, % ífsmax Uot CBR, % tVsmax Uni CBR, %
P R O C T O R N ^ k g/m
3
(%) (S/l) k g/m 3
(%) (5/1) k g/m 3
(%) (S/I) kg/m 3
(C/I)

NORMAL 1850 17,4 4,2 1930 12,6 18,3 1948 13,0 13,0 1843 16,2 3,5

INTERMED. 1970 14,6 15,0 2001 12,0 37,0 1968 12,4 42,0 1945 14,8 9,0

MODIFICADO 1995 13,0 45,0 2054 11,1 53,4 1981 12,1 65,0 2010 13,0 20,5

1 a b e i a 4.3.1.4-A - V a l o r e s das Ú m i d a d e s Ótimas (Uot), Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca

(císmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r I n t e r p o l a ç ã o das
Um versus Ks e Um v e r s u s CBR, S o l o VGMA
>
X i P A R A ME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM Ä 60°C SECAGEM A 1 1 0 ° C SECAGEM AMBIENTE
\ . T R Ü cYsmax Uot CBR, % cVsmax Uot CBR, % tf srnax Uot CBR, % )í smax Uot CBR, %
PROCTOFiX^ k g / m 3
(%) ( S / I ) kg/m {%) ( S /
3
I ) k g/m3 (%) ( S / I ) k g / m {%) (C/I)
3

NORMAL 1998 9,8 38,4 2000 10,1 27,8 1990 9,8 38,0 1948 9,2 22,0

INTERMED. 2100 8,5 90,0 2126 8,3 47,0 2097 8,9 55,0 2140, 8,3 67,5

MODIFICADO 2200 6,7 130,0 2190 8,0 80,0 2184 8,2 98 ,0 2185 7,3 75 ,0

Tabela 4.3.1.4-A - V a l o r e s dos Umidades Ó t i m a s ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Sena Maxima

l^Çtnáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i c l b s p o r I n t e rpo.1 ação das C u r v a s
Um versus ífs e Um versus CBR, S o l o PIPI

\ s P ARAME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 60°C SECAGEM A 1 1 0 ° C SECAGEM AMBIENTE

N. I R 0
cfsmax Uot CBR, % #smax Uot CBR, % tVsmax Uot CBR, % ifsmax Unt CBR, %
P R O C T O R X ^ k g/m
3

(30 (S/I) kg/m? (S/I) kg/m3 {%) (S/I) kg/m3 (C/I)

NORMA! 1869 13,8 .14,2 1908 12,4 12,6 1942 9,8 49,0 1942 12,9 9,6

INTERMED. 1990 12,8 25,0 1967 11,2 29,3 2010 9,3 64,0 1978 12,4 14,5

MODIFICADO 2045 11,5 35,0 2010 10,9 126,0 2081 8,9 113,0 2049 11,2 20, 7

Tabela 4.3.1.4-A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c i F i n a Aparente Seca M á x i m a

(Ksmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a Uot, Obtidos por I n t e r p o l a ç ã o das C u r v a s
Um versus Xs e Um v e r s u s C B R , S o l o VSMA
^XPARAME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 6U C Ü
SECAGEM A 1 1 0 ° C SECAGEM AMB'[ENTE
^ X T R ü äfsmax Uot CBR, % cVsmax Uot COR, % Ksmax Uot CBR, % Xsmax Uot CBR, %
PROCTOR^\ k g / m3
(%) (S/I) kg/mV (%) (S/I) kg/ÍTI3 (*) (S/I) kg/m? (%) (C/I)

NORMAL 17B6 17,4 13,0 1896 15,1 8,0 1820 16,3 12,0 1738 17,1 2,6

INTERMED. 1895 15,0 30,0 1912 14,1 27,0 1885 15,8 24,0 1922 15,2 10,4

MODIFICADO 1959 13,8 66,0 1944 13,7 69,0 1935 14 ,0 60,0 1995 14,5 22,0

Tabela 4.3.1.4-A - V a l o r e s das Umidades Ótimas (Uot), Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(cYsmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r Interpolação das Curvas
. ........ .^..i .....
Um. < v e r s u s os e Um versus CBR, S o l o TEPI

\ PARAME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 60OC SECAGEM A !10 C S E C A G E M AMBIENTE

n

\ T R ü tfs m a x Uot CBR, % ifsmax Uot CBR, % ífsrnax Uot CBR, % X s m a x Uot CBR, %
P R 0 C T 0 l N \ kq/m
3

(%) (S/I) kg/m3 {%) (S/I) kg/m3 (*) (S/I) k g/m? {%) (c/i)

NORMAL 1895 13,5 13,0 1905 14,2 15,0 1895 13,0 27,0 1860 15,0 7,0

INTERMED. 1980 13,1 48 ,0 1950 13,5 24,0 1935 12,7 62,0 1961 13,8 29,4

MODIFICADO 1995 • 12,5 82,0 2020 13,2 42,0 1966 12,1 96,0 1979 12,4 44,4

T a b e l a 4.3.1.4-A - l / a l o r e s dos Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seco M á x i m a

(cYsmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r Interpolação das C u r v a s
Um versus Ys e Um v e r s u s CBR, S o l o PDMA
N
N PARÂME
S
SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 60°C SECAGEM A .L10°C SECAGEM AMB:[ENTE
\ TRU
<•

(f smax Uot CBR, % cVsmax Uot ( H R , % iVsmax Uot C B R , % cVsmax Uot CBR, %
[ M ; O C T O F Í \ k g/m? {%) (S/0 kg/m? (%) (S/I) k g/m3 {%) rs/0 kg/m? (%) (C/I)

NOR MAL 1615 22,0 16,0 1626 21,4 11,0 1600 20, -4 • 20,0 1660 21,0 4,0

INTERMED. 1710 20,0 58 ,0 1690 19,8 46,0 1730 19,7 41,0 1695 20,2 8,6

MODIFICADO 1845 19 , 0 94,0 1834 17,1 117,0 1770 18 , 2 78 ,0 1723 19,0 15 ,8

Tabela 4.3.1.4-A - V a l o r e s rias Umidades Ó t i m a s ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(tVsmax) P CBR, Correspondente a U o t , O b t i d o s p o r I n t e r p o l a ç ã o das C u r v a s
Um versus ò"s e Um versus CBR, S o l o M0PA

> s
s PARÂME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 60oc SECAGEM A 110°C SECAGEM AMBIENTE
S

\ TR li £fs m á x Uot CBR, % cVsmax Uot CBR, % cVsmáx Uot CBR, % ifsmax Uot CBR, "r
P R O C T O R X ^ kq/m? (S/I) kg/m? (S/I) k g/m? (S/T) kg/m ? (C/T)

NORMAL 1782 17,2 24,0 1778 17,6 27,0 1775 14,5 34,0 1825 15,4 14 , 0

I NTERMCD. 1815 1 6 ,8 34,0 1815. 16,0 51,0 1835 13,3 98 ,0 1-8 9 0 14,6 22,0

M 0 D I FICADO 1890 14 ,4 121,0 1867 15,2 144,0 1895 12,8 122,0 1948 13,8 58 ,0

Tabela 4 . 3 . 1 . 4 - A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c i f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(císmáx) e CBR, Correspondente a U o t , O b t i d o s p o r I n t e r p o l a ç ã o das C u r v a s
Um versus Ys e Um v e r s u s CBR, Soin MAPA
>S
N . PARÂME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 60°C SECAGEM A 110°C SECAGEM AMB'[ENTE
T RU í s m a x
*
Uot CBR, % cVsmax Uot CBR, % if smax Uot CBR, % ï smax Uot CBR, %
n R O C r o i ^ x ^ l< g/m? ('/') (5/1) k g/m^ (*) (5/D kg/m,3 (%) (s/i) kg/m (%) Cc/i)
3

NORMA L 1740 14,0 21,0 1720 13,0 19 ,8 1748 14 ,6 35,0 1677 15,9 5,0

! MTERMED. 1G00 13,0 45,4 1810 12,6 33,0 1840 13,0 40,0 1764 14,5 9,2

n n n i r 11 Ano 1085 12,0 48 ,0 1911 12,4 51,4 1905 12,5 53,0 1878 14,2 14,3

1 a b o l a n . ' . 1 . <i-A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(cVsmax) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a Uot, O b t i d o s p o r Interpolação das C u r v o s
Um versus cfs e Um versus CBR, S o l o GIPI

Xy^PARAML SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 60 'C f

SECAGEM A l.L0°C SECAGEM AMBIENTE
£fs m a x Uot CBR, % cfsmax Uot CBR, % cVs m a x Uot CBR, % if smax Uot CBR, %
PR0C1 n i N ^ kg/m
3
(5/1) kg/m 3
{%) (5/1) kg/m? (*) (5/1) kg/m 3
{%) (C/I)

NORMAL 2071 9,7 7,9 2074 9,7 20, 2 2075 9,5 12,0 2075 9,6 6,1

1 n i ERMI D. 2103 9,6 56,0 2085 9,3 45,2 2110 9,1 34,0 2095 9,0 9,5

MODIFICADO 2144 8,5 68 , 7 2150 8,3 70,0 2180 8,4 74,1 2155 8,5 30,0

I a b o l a 4.3.1.4-A - V a l o r e s das Umidades fUimas ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(císmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r I n t e r p o l a ç ã o das C u r v a s
Um versus Ys e llm v e r s u s CBR, S o i n SLMA
>N
SJPARA ME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM À 60 C SECAGEM A 110°C
f)
SECAGEM AMB ENTE
1 RU cTsmax Uot CBR, % if smax Uot MIK, % ifsrnax Uot CBR, % if smax Uot CBR, ''
iMUir; r o i i X ^ k n/m? (S/I) kg/m? (%) (s/i) k g/m 3 ( S / I ) kg/m? (c/i)

MURMA 1 1600 20,6 22,5 1605 20,0 15,6 1586 18 ,8 18 ,0 1648 20, 7 8,9

I Ml I RMEO . 1680 20,0 51,0 1660 18 , 1 48 ,0 1679 18,5 25, 7 1720 19,0 15,3

ni IP 11 11 nnp 1725 19,8 43,0 1750 17,6 83,0 1721 17,5 54, 7 1775 18 ,0 20,8

I abola rt.3.l.4-A - V a l o r e s das Umidades Ó t i m a s (îlot), Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Sera M á x i m a

(cYsmax) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r I n t e rpnlaçao rios i ijrv.88
Llm versus <fs e 1.1m v e r s u s CBR, S o l o TEPB

N
S PARÂME
S
SECAGEM AMB IE Ml E 3ECAGLM A 60oc SECAGEM A 110°C SECAGEM AMBIENTE
\ TRI) 2fr> m a x Uot CBR, % # s m a x U o t CBR, % _f smax Uot COR, % ifs inox Uot CBR, %
r K n c T ü r N \ k o / m- (:') ( " / l ) k g / m?
5
( %) (S/I) k g/m3 (*) ( S / I ) kg/m' {%) ( C / l )
1980 14,2 13,5 1917 13,2 12,6 2053 12, 2 23,8 1995 13,2 10,5
NI1RMAL

1 n r I. RM EH . 20 71 12,9 35,4 2040 12,0 75 , 0 2150 11,5 74,0 2035 12,5 24,5

2105 10,4 51,0 2115 11,7 59,4 2200 10 ,8 120,0 2077 12,0 35,0
nrjoiFicADO

1 a b o l a 4 . 3 . 1.4-A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( l l o t ) , nossa E s p e c i f i c a Aparente Seca M á x i m a

(cfsmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a Uot, nbtidnn prtr Interpolação d a s C u r v a s
Um versus Ys e Mm v e r s u s CBR, S o l o CAPI
N
X PARÂMC
S
SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 6U°C SECAGEM A U O ' Y . SECAGEM AMR [ENTE
TRCJ Ysmax Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, %
P R O C T O I < \ k g/ m
J
(%) ( S / 1 ) kg/m? (%) (S/I) k g/m3 (%) ( 5/ 1 ) kg/m
3

{%) (C/I)
NORMAL 1B05 20,4 16,2 1765 19 ,9 14,6 1802 19 ,0 15,2 1797 19,0 10,5

INTERMED. 1840 19 , 2 30, 2 1830 18 ,4 24,3 1966 17,2 26 , 1 1842 18 ,4 15,5

MODIF IÇADO 1913 17,4 53,0 1880 17,5 74,0 2030 15,4 110,0 1853 17,3 25,0

lubela 4 . 3 . 1 . 4 - A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(Ysmax) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r Interpolação das C u r v a s
Um versus ífs e II m versus CBR, S o l o S P P B

\ PARÂME - LI.' A G F M AMBIENTE SECAGEM A 60OC SECAGEM A 110°C SECAGEM AMBIENTE

1 R 11
<5 • mo X Un t CBR, % Ysmax Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, %
PROCTORN^ Lu/m-'"' (•"; (5/1) kg/m 3
{%) (5/1) k g/m.3 (S/I) k g/m 3

(•*) (C/I)

NURMAL 1725 16 ,8 44 , 0 1717 15,8 44,4 1778 15,5 26, 2 1785 15,6 11,0

]MIERMED. 1781 16 , 1 50,3 1792 15,1 75,3 1852 14 , 9 57,0 1832 14,7 34,7

MODIFICADO 1847 15,3 85,8 1848 14,2 84,6 1965 14 ,6 69 , 0 1855 14,5 54,0

labela 4.3.1.4-A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(Ksmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r Interpolação das C u r v a s
LI m versus Ys e Um v e r s u s CBR, S o i n ARPB
 X.PARÂME
> S
SECAGEM AMBIENTE SECAGEM Â 60°C SECAGEM A 110°C SECAGEM AMB IENTE
\ ^ TRÜ Ysmax Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, % Ysmáx Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, %
PROCTOF?\ kg/m? (S/I) kg/m? (S/I) kg/m3 (S/I) kg/m? (C/I)

NDRMAL 1885 15,2 22,0 1906 15,0 20,5 1923 12,3 21,8 18 55 14,5 15,3

INTERMED. 1927 13,9 55,0 1955 14,5 42,0 2018 11,2 80,2 1900 14,0 21,0

MODIFICADO 2040 13,0 138,0 1992 13,6 68 , 0 2050 11,0 86,0 1930 13,0 27,0

labela 4 . 3 . 1 . 4 - A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca M á x i m a

(cYsmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r Interpolação das Curv/as
Um versus Xs e Um versus CBR, S o l o CTPB.

'N. PARÂME SECAGEM AMBIENTE SECAGEM A 6 0 O C SECAGEM A 110°C SECAGEM AMBIENTE

^ S T R 0
üfsmax Uot CBR, % Ysmáx Uot CBR, % Ysmax Uot CBR, % ifsmax Uot CBR, %
P R O C T O R \ kg/m? (S/I) kg/m? (*) (S/I) kg/m? (S/I) k g/m? (C/I)

NORMAL 1775 18 ,0 24,0 1848 17,6 17,0 1800 16,0 26,0 1804 18,2 3,4

INTERMED. 1910 17,1 39,0 1890 16,1 34,0 1840 14,5 74,0 1858 16,5 9,1

MODIFICADO 1945 15,5 91,0 1900 15,0 64,5 1935 13,6 124,0 1948 16,0 18, 1

Tabela 4 . 3 . 1 . 4 - A - V a l o r e s das Umidades Ótimas ( U o t ) , Massa Específica A p a r e n t e Seca M á x i m a

(tfsmáx) e CBR, C o r r e s p o n d e n t e a U o t , O b t i d o s p o r Interpolação das C u r v a s
Um versus Xs e Um v e r s u s CBR, SoloOPPB.
 56

SEM IMERSÃO COM IMERSÃO

PROCTOR
AMBIENTE 60°C 110°C AMBIENTE
SOLO
Uot Uot Uot Uot Uot Uot Uot Uot
(-1%) ( + 1*) ( - 1 » (+1« (-1%) ( + 1 » (-1%) {*!%)
N 20,0 12,0 31,0 17,0 29 , 0 12,0 5,4 1,7
MOPA I 76 , 0 38,0 52,0 28,0 58,0 24,0 6,9 8,0
M 127,0 58,0 124,0 100,0 98 ,0 60,0 14,8 11,6
N 30, 0 14,0 36,0 12,0 50 , 0 19,0 16,0 7,0
HAP A I 54,0 26,0 69,0 15,0 110,0 80 ,0 25,0 12,0
M 150,0 75,0 162,0 114,0 138 ,0 108 ,0 53,0 28 , 0
N 19,0 2,5 16,0 5,0 8,0 2,0 4,5 2,3
TEPI I 41,0 19,0 35,0 12,0 40,0 10,0 11,5 8,0
M 6B , 0 44,0 108,0 39,0 100 , 0 8,0 27 , 5 16,0
N 30,0 8,0 18,0 12,0 47 , 0 15,0 7,5 5,0
PDMA I 60,0 40,0 33,0 12,0 90,0 27,5 25,0 5,0
M 118 ,0 52,0 60,0 18 ,0 142,0 50 , 0 33,0 15,0
N 28,0 14 , 0 20,0 3,0 18 ,0 28 ,0 3,0 0,5
BUPI I 74,0 26,0 70,0 15,0 94,0 46 , 0 13,0 7,0
M 154,0 74,0 115,0. 48 ,0 129 , 0 100,0 19,5 22,0
N 7,5 3,0 32,0 12,0 30,0 9,0 4,5 2,5
VGMA . I 24,0 7,5 56,0 21,0 43,5 22,5 14,0 4,5
M 73,5 18 , 0 80,0 30,0 67,5 24,0 32,5 7,5
N 40 , 0 14,0 48,0 14,0 40,0 10,0 18 ,0 6,0
PIPI I 76 , 0 64,0 58 ,0 24,0 75,0 15,0 57,0 34,0
M 140,0 110,0 96,0 63,0 120,0 70,0 34,5 79,5
N 35,0 5,0 24,0 8,0 52,0 20,0 7,5 5,5
l/SMA I 37,0 12,0 64,0 18 ,0 94,0 34,0 17,5 2,0
M 55,0 20,0 128,0 34,0 150,0 76 ,0 23, 5 13,5
IM 33,0 6,0 30,0 12,0 36,0 14,0 13,0 15,0
CTPB I 84 , 0 24,0 57,0 27,0 83,0 54,0 20,0 16,0
M 165 , 0 105,0 90,0 42,0 110,0 52,0 19, 5 28 ,0
N 34,5 16,5 25,5 7,5 40,0 14,0 4,5 3,0
OPPB I 72,0 27,0 42,0 22,0 104 , 0 46 , 0 12,0 6,5
M 126 , 0 57,0 87,0 43,0 128 ,0 78 , 0 21,5 12,0
N 64,0 10,0 55,0 32,5 38,0 14 , 0 14 , 0 5,0
SPPB I 60 , 0 16,0 72,5 57,5 82,0 36,0 28,0 18 ,0
M 100 , 0 30,0 95,0 75,0 104 , 0 44,0 38,0 48 , 0
N 64 , 0 10,0 55,0 32,5 38,0 14 ,0 14,0 5,0
ARPB I 60,0 16,0 72,5 57,5 82,0 36,0 28 ,0 18,0
M 100,0 30,0 95,0 75,0 104 , 0 44 , 0 38,0 48 , 0
N 24 , 0 18 , 0 18 ,0 10,5 22,0 13,0 11, 0 6,0
TEPB I 46 , 5 46,0 55,5 18 ,0 31,0 20,0 14,5 17,0
M 68 , 0 27, 0 74,5 64 , 5 57 , 0 47,5 14 , 0 16 , 0
N 27,0 9,0 18 ,0 9,0 62 , 0 10,0 16 , 0 2,5
CAPI I 39,0 30,0 105,0 48 , 0100 , 0 4 4 , 0 21,0 19 , 0
M 72,0 36,0 136 ,0 15,0 132,0 84,0 29,5 26 , 0
N 22,5 15,0 19,0 17,0 34,0 25,0 5, 2 3,6
GIPI I 45 , 0 45,0 39,0 28 , 5 4 1 , 0 35,0 8,0 7,2
66 , 0 3 7 , 5 63,0 30,0 60,0 44 , 0 12,6 12,4
32,0 10,0 22,5 12,5 24 , 0 4 , 0 13,0 2,5
5Li - I 65,0 10,0 75,0 47,5 50,0 14 ,0 18 , 0 3,5
115,0 30,0 125,: 15,0 126 , Ü 3 6 , 0 40,0 7,5

Tabela 4.3.1.4-3 - v a l o r e s de LE^ p s r a t l % de Variação oa

Umidade Otima.
 57

isto B mais a c e n t u a d o . A s s i m , o b s e r v a - s e a necessida

de de que, no campo, a compactação d e s t e s s o l o s s e j a feita

com um critério r i g o r o s o v i s t o a sensibilidade destes solos

as v a r i a ç õ e s de umidade.

Com r e s p e i t o as variações e n c o n t r a d a s p a r a as umi

dades ótimas e p a r a os v a l o r e s dB CBR's ' c o r r e s p o n d e n t e s , as

T a b e l a s 4 . 3 . 1 . 4 - C e D, mostram e s t e s r e s u l t a d o s . Estas va

riaçoes c o r r e s p o n d e m aos v a l o r e s e x t r e m o s o b t i d o s n a s d e t e r

m i n a ç o e s em relação a media. V a l e o b s e r v a r que algumas ve

zes aparecem n e s t a s T a b e l a s , para uma mesma e n e r g i a termi

ca, d o i s p a r e s ide v a l o r e s (v ária coes)-. I s t o f o i em -decorren_

cia de que em a l g u n s c a s o s , nao se t e r c o r p o s de p r o v a mo_l

dados " e x a t a m e n t e " na umidade ó t i m a . N e s t e c a s o tomou-se p_a

ra o calculo d e s t a s variações, os d o i s p o n t o s m a i s próximos

da umidade ó t i m a , sendo: um no ramo seco e o u t r o no ramo

úmido da c u r v a de compactação (L) v e r s u s y s) . A d o t o u - s e p_a

ra os c o r p o s de p r o v a moldados na umidade ótima a media (me

dia final a s e r a d o t a d a na a n á l i s e ) , e n t r e as v a r i a ç õ e s m_á

x i m a s (l/máx) e a variação minima ( V m i n ) obtidos. Para os

c a s o s onde nao f o i p o s s i v e l o b t e r c o r p o s de p r o v a "exatame_n

te" na umidade ótima, a d o t o u - s e a media (media f i n a l ) como

as medias o b t i d a s e n t r e d o i s p o n t o s os ma i s p r ó x i m o s p o s s_i

veis da umidade ó t i m a . 0 Apêndice 4 m o s t r a como f o r a m calcu

ladas estas variações.

A T a b e l a 4 . 3 . 1 . 4 - E e F a p r e s e n t a m as m e d i a s f i

n a i s para as variações e n c o n t r a d a s p a r a as u m i d a d e s ótimas

e os CBR's c o r r e s p o n d e n t e s , p a r a as e n e r g i a s t é r m i c a s e me_

canicas adotadas.

Como se o b s e r v a da T a b e l a 4 . 3 . 1 . 4 T E , as v a r i a ç õ e s
 58

CJ
PROCTOR PROCTOR
SOLD

CJ

SOLO
o o
N I M N IM
f— (—
A 2,7/2,0 0,0/0,7 0,0/0,9 A 1,9/1,9 1,9/1,9
1,1/2,2
0,7/1,4 0,0/0,5
cr
CTPB

60 2,1/2,8 0,7/0,7 3,0/3,0 CL 60 3,8/3,8 1,0/1,5 2,0/1,4

o
110 3,2/1,6 2,7/2,7 2,9/2,9 110 0,5/1,0 1,0/1,0 1,2/1,2
5,1/6,8
A 4,8/3,4 0,6/0,6 2,8/2,1 1,8/3,1
A 7,8/4,4 4,2/2,1
1,0/0,5 2,9/0,6
cr
BddC"

60 1,7/1,7 2,5/4,3 1,6/1,6 CL 60 1,7/2,3 3,2/3,8 1,4/0,7

1,2/1,2 cC

110 1,9/1,9 2,3/2,3 3,8/3,0 110 1,5/0,7 1,6/1,6 1,6/0,8

2,6/3,3 1,9/2,6 2,1/1,4 2,1/1,4
A 2,0/2,0 2,1/1,0 1,7/2,3 A 0,6/0,6 0,7/0,0 1,4/2,2
1—1
SPPB

60 2,0/1,0 2,2/2,2 1,1/2,2 CL 60 2,0/2,0 1,5/0,8 3,4/5,1

LÜ
(—
2,7/4,8 3,0/3,8
110 1,1/1,1 0,6/0,0 3,0/2,2 1,5/0,8 6,2/7,0
110 0,6/1,3
3,0/1,8 2,7/4,8 2,0/2,7
A 1,2/1,2 2,4/1,8 3,8/1,9 A 3,5/5,0 4,5/2,2 3,4/5,1
0,5/0,0 3,0/3,8
cc
ARPB

60 2,6/3,2 3,2/1,9 1,4/0,7 60 7,1/10,7 5,0/3,3 1,7/1,7

o 4,2/4,2 5,1/8,7
CL
110 0,0/0,6 0,7/1,3 0,7/1,4 110 0,7/0,7 1,6/1,6 2,4/0,8
24,7/12,8
A 1,9/1,4 1,0/1,0 3,6/3,6 A 4,3/3,5 3,1/5,2
1,0/1,0
1—t
TEPB

60 1,5/2,5 2,2/5,1 0,5/1,1 CL

ZJ
60 2,9/3,9 0,0/0,0 2,1/1,1
CD

110 4,2/2,8 3,9/3,1 3,0/2,0 110 2,3/2,3 5,7/5,7 5,3/3,9

2,8/3,8
A 4,2/2,8 3 , 9 / 3 , 1 3,0/2,0 A 2,9/4,1 1,3/0,6 2,8/1,4
' cr '
CAPI

60 1,5/1,5 4,2/5,0 2,6/2,6 CD

60 3,2/5,7 3,3/1,6 4,4/3,5
:=>
110 2,4/1,6 2,6/4,4 2,8/1,9 110 3,9/3,9 7,5/7,5 1,6/0,8
4,1/3,3 18 ,8/12,5
A 4,0/6,3 5,3/4,4 A 2,1/4,2 3,6/6,0
1,2/1,9 17,0/18,0
60 2,0/5,1 5,0/6,2 1,1/1,1
GIPI

60 1,6/6,3 3,6/1,8 5,1/13,7

•_
2,6/3,5
3,4/2,6 110 2,1/2,1 7 , 0 / 8 , 1 3,6/2,4
110 3,4/2,0 1,5/1,5
2,1/1,4
A 4 , 1 / 2 , 1 1,0/1,0 4,7/2,4 A 4,5/6,0 4,1/2,5 1,8/1,8
cr cr
60 7,5/8,6 2,2/3,2 6,0/3,6 60 3 , 3 / 3 , 3 1,8/1,8 5,1/2,2
in
7,8/5,6 3,6/4,9 1,2/1,2 15,5/14,4
110 3,6/4,9 110 0,0/1,0
1,0/2,0 6,0/2,0 2,9/2,9

T a b e l a 4.3.1.4.C - V a r i a ç ã o da Umidade Ótima p a r a as E n e r g i a s

T é r m i c a e Mecânica A d o t a d a s .
 59

CJ PRGCTDR CJ PROCTOR
SOLO

' SOLO
o o
h- N I M N I M
H
3,0/4,0 4,0/4,0 13,0/15,0 A 39,9/45,5 20,7/15,6 16,7/11,7
A
9,0/7,0 13,0/19,0 2,0/2,0 32,2/23,E
< 60 20,0/36,0 17,0/10,0 13,0/22,0 CD
Cl CL 60 33,7/42,0 7,1/11,4 22,3/26,3
CD h-
10,0/17,0 CJ 15,3/20,7
si 110 7,0/3,0 24,0/14,0 110 21,0/12,8 9,4/15,2
27,0/16,0 21,2/29,8
A 32,0/21,0 13,0/20,0 3,8/2,2 17,7/11,7
2,0/4,0 A 29,6/45,6
35,0/59,0 20,0/26,7 4,2/2,1
CD
MAPA

8,8/5,9 CL 60 21,8/32,4 26,0/20,4 29,5/20,4

60 35,0/50,7 20,1/30,0 CL
0,7/0,8 )
r— 3,8/1,9
17,3/21,0 23,9/17,8 12,7/7,2 5,8/8,4 14,4/18,0 25,2/23,2
110 110
21,8/20,2 8,4/9,6 15,4/13,7 23,3/36,7 9,8/6,5 6,8/7,0
A 6,7/6,7 19,0/11,0 8,3/14,1 A 3,1/2,5 46,7/33,0 32,4/42,0
23,0/33,0
CD.
TEPI

60 4,6/4,6
37,6/28,5 10,0/13,3 CL
CL 60 13,6/22,0 4,9/7,8 11,8/20,8
35,8/21,1 3,4/2,8 Ul
8,3/5,3
110 65,0/40,0 45,0/37,4 37,4/41,6 16,5/28,7
110 45,9/73,0 25,4/20,4
18,0/37,0 2,0/3,1 30,2/52,4 29,4/16, 3
20,0/13,7 30,8/50,3
A 7,0/19,0 28,0/30,0 A 29,5/45,1 13,6/18,6
45,8/59,4 24,4/34,1
< CD
SI 50,9/42,3 70,4/36,3 CL
• 60 23,5/33,8 60 24,5/18,0 15,4/11,3 18,4/27,7
CL 27,0/41,0 75,2/39,2 <
10,0/20,0
110 21,0/15,0 13,2/9,8 110 24,4/32,0 28,0/31,4 9,3/6,5
28,0/34,0
A 28,4/38,7 54,0/32,2 18,7/33,1 A 2,2/3,1 2,9/3,5 9,8/11,7
51,1/46,2
1—1
60 12,0/8,0 12,9/12,4 22,4/54,9 CD 60 8,9/5,1 4,4/6,7 22,4/28,7
CL CL
ZD LU
CD
11,8/17,6 h-
110 15,4/11,2 20,8/14,8 110 12,0/8,3 25,1/34,2 4,2/8,0
22,6/14,0
A 25,0/18,8 8,6/14,1 4,9/10,0 A 15,6/19,7 15,8/9,0 6,2/5,1
< 19.6/27.9 10.8/23.6 1—1
21 CL
CD 60 6,9/6,3 29,6/28,7 32,0/44,1 < 60 4,0/3,2 28.2/31,0 5,2/6,7
CJ
16,7/19,4 14,5/14,1
110 17,1/30,6 17,0/31,8 18,0/15,0 110 13,8/19,4
32.2/40,5 26,2/41,5
10,9/17,7 8,2/4,8 7,0/11,6 31,0/42,9
A 4,5/4,8 8,9/14,1 A
3,3/2,5 5,6/9,2
16,0/10,9 1—1
60 3,0/3,0 9,5/9,5 11,0/7,7
60 29,4/23,0 26,2/32,7
PIPI

15,8/11,1 CL 17,4/14,6
l-H

110 24,5/39,3 16,0/29,2 18,0/33,9 CD 110 34,9/21,8 15,0/22,0 2,7/3,5

5,3/6, 3
13,0/12,0 9,0/9,0 2,5/3,8 29,0/36,E 4,1/6,8
A 28,3/20,1 A
21,0/43,0 23,0/12,0
< 6,0/8,0 «C
SI 60 32,4/35,2 16,2/26,7 34,0/44,0 SI 60 2,5/2,5 7,5/11,5 26.0/40,4
en 1
> C/j 4,9/2,7 30,6/20,E 24,5/30,9
110 14,5/25,2 13,0/15,4 17,3/9,1 110
2.6/3.4 37,5/62.5 9,9/4,9

T a b e l a 4.3.1.4-D - Variação dos CBR. C o r r e s p o n d e n t e a Umidade

Ó t i m a , Para as E n e r g i a s Térmicas e Mecãnji
ca A d o t a d a s .
 60

o CJ PROCTOR O PR0CT0R
CJ
.—1
O —1 O
D N I M D
h- CO 1- N n
CO
A 2,4 0,3 0,8 A 1,,9 1,5 1,0
cc
CTPB

60 2,4 0,7 3,0 CL 60 3,8 1,2 1,7

O
110 2,4 2,7 4,4 110 0, 7 1,0 1,2

A 2,4 0,6 2,4 A 6, 1 2,1 3,2

CD

1APA
Q_ 60 1,7 3,4 1,4 60 2, 0 3,5 1,0
CL
n
110 1,9 2,6 2,8 110 1, 1 1,6 1,4

A 1,5 1,6 2,0 A 0, 6 0,3 1,8

SPPB

TEPI
60 1,5 2,2 1,6 60 2, 0 4,4 0,4

110 ' 1,1 0,3 2,5 110 1, 0 2,4 4,4

A 0,7 2,1 2,8 A 4, 2 3,4 3,8

a:
iRPB

60 2,9 2,6 1,1 60 8,9 4,2 4,3

o
cu 110 1,0 1,0 110 0, 7 1,6 1,6
0,3

A 1,6 1,0 3,6 A 3, 9 4,2 7,4

CD
BUPI

CL 60 2,0 3,6 0,8 60 3, 4 0,0 1,6

Lü
1— 1,0 110 2 8 5,7 4,6
110 4,8 0,5

A 3,5 3,5 2,5 A 3 ,5 1,0 2, 1

cn
:API

60 1,5 4,6 2,6 SZ 60 4 ,4 2,4 4,0

CJ
110 2,0 3,5 2,4 110 3 ,9 "7,5 1,2

A 2,6
- 4,8 A 3 ,2 4,8 14,0
PIPI
GIPI

60 4,0 2,7 9,4 60 3 ,3 5,6 2,0

110 2,7 1,5 2,4 110 2, 1 7,6 3,0

A 3,1 1,0 3,6 A 5 ,2 3,3 1,8

a: cC
60 8,0 2,7 4,8 >z 60 3 ,3 1,8 3,6
_J CO
CD 1 1n 0 ,5 o n iç n
110 4,1 4,1 1 9 -- ,
J / w

[ 1 1U €m 1 U
1 i_
T a b e l a 4.3.1.4-E - V/ariação da Umidade Ótima, M e d i a F i n a i ( M f ) ,
p a r a as E n e r g i a s T é r m i c a e M e c â n i c a Adotadas
 61

o CJ PROCTOR o
f—N
CJ PROCTOR
1
o o CJ
1
o
cn H N I M cn N I M
f-

A 42,7 18,2 21,0 A 5,8 10,0 8,0

CTPB

60 37,8 9,2 24,3 D.

a 60 28,0 13,5 17,5
s:
110 16,9 12,3 21,7 110 5,0 17,5 21,2

A 13,2 37,6 9,0 A 26,5 31,8 3,0

m cc
CL
CL
60 20,1 23,2 14,1 CL
cc
60 42,8 25,0 4,1
n Z.
110 18,5 12,2 15,6 110 20, 1 15,0 12, 2

A 2,8 39,8 37,2 A 6,7 30,8 11,2

SPPB

l—t
60 17,8 6,4 12,5 CL
Lü 60 4,6 52,6 7,4
1
1
110 59,4 22,9 22,8 110 40,0 32,0 47,0

A 34,9 37,3 16,1 A 13, 0 29,0 34,8

CD cc
a 60 21,2 13,4 23,0 60 28,6 40,3 37,8
cn a
cC CL
110 28,2 29, 7 7,9 110 23,0 18,0 11,5

A 2,6 3,2 10,8 A 33,6 43,1 37,2

CD
BUPI

CL
Lü
60 7,0 5,5 25,6 60 10,0 12,6 38,6
1—
110 10,0 29,6 6,1 110 16,5 13,3 17,8

A . 17,6 12,4 5,6 A 21,9 28 , 0 12,3

• CAPI

cc
60 3,6 29,6 6,0 §: 60 6,6 29,2 38 ,0
CD

110 16,6 27,2 24,1 110 23,8 32,9 16,5

A 7,0 9,3 37,0 A 4,6 11,5 8,6

PIPI
GIPI

60 3,0 12,7 9,2 60 26,2 42,5 13,4

110 28,4 18,6 4,4 110 31,9 22,6 26,0

1

A 3,2 32,8 5,4 A 24,2 22,2 13,2

cr cc
sz 60 2,5 9,3 33,2 60 33,8 21,4 23,0
1 cn
110 í 26,9 ! 16,5 27 7
;
T
J.-LU
i n
19,8 o.o
1 1 •

T a b e l a 4 .3.1.4-F - Variação do CBR, C o r r e s p o n d e n t e a Umidade 0

t i m a , Media Final ( M f ) para as F n e r g i a s T e r
mica e M e c â n i c a Adotadas
 62

p a r a as umidades ótimas t e n d e r a m a f i c a r d e n t r o do i n t e r v a l o

de 0% à 5%. Das 144 determinações somente 12 d e s t a s ficaram

f o r a do i n t e r v a l o de 0% a 5% sendo 10 determinações entre

5% e 1 0 % apenas 2 determinações apresentaram variações de 1 0 % a

15%, podendo, a s s i m , e s t a s , serem c o n s i d e r a d a s como pontos

isolados. Portanto, v a r i a ç õ e s da ordem de 0% a 5% parecem

s e r aceitáveis p a r a a determinação da umidade ó t i m a .

A n a l i s a n d o - s e a T a b e l a 4.3.1.4-F, v e r i f i c a - s e que

as variações para os v a l o r e s de CBR não f o r a m u n i f o r m e s . E_s

t a s v a r i a ç õ e s sao m o s t r a d a s nas T a b e l a s 4 . 3.1.4-G,H e I pa

r a as e n e r g i a s do P r o c t o r n o r m a l ( N ) , intermediário (i) e

modificado ( M ) , r e s p e c t i v a m e n t e para os 3 n i v e i s de e n e r g i a

t é r m i c a , a m b i e n t e ( A ) , 60°C e 110°C..

VARIAÇÃO . _ N , 25°C N, 60og N, 110OC

M0PA, T E P I , TEPI, BUPI, M0PA e TEPB

P I P I , SPPB, VGMA, TEPB,
0% à 1 0 %
TEPB, G I P I CAPI, GIPI
e SLMA e SLMA

PDMA, 0PPB SPPB BUPI, VGMA,

10% à 2 0 % e CA P I CTPB, 0PPB
e CAPI

MAPA, VGMA M0PA > PDMA, MAPA, PDMA,

<20% à 3 0 % e VSMA PIPI, JPPB VSMA, ARPB,
e ARPB G I P I e SLMA

BUPI, ARPB VSMA,. CTPB PIPI, TEPI

MAIS DE 3 0 % e MAPA
a CTPB e SPPB

T a b e l a 4.3.1.4-G - V a r i a ç õ e s dos V a l o r e s de CBR para a

E n e r g i a do P r o c t o r N o r m a l (l\l) à Tem
p e r a t u r a A m b i e n t e ( 2 5 ° C ) , 60°C e
110°C.
 VARIAÇÃO I, 25°C I, 60°C I , 110°C

M0PA, TEPB CTPB, SPPB, VSMA

0% à 10%
e GIPI TEPB e SLMA

PIPI, CTPB MOPA, BUPI, MAPA, MOPA,

BUPI, G I P I ,
10% à 20% e CAPI ARPB e G I P I
OPPB, CTPB,
SLMA e PDMA

VGMA, VSMA MAPA, VGMA, PIPI, SPPB,

20% à 30% e PDMA VSMA, OPPB ARPB, TEPB
e CAPI e CAPI

MAPA, OPPB, PDMA, P I P I TEPI e VGMA

SPPB, ARPB, e TEPI
MAIS DE 3 0 %
SLMA, TEPI •
e BUPI

T a b e l a 4.3.1.4-H - Variação d o s V a l o r e s de CBR p a r a a _E

nergia do P r o c t o r Intermediário ( i ) à
T e m p e r a t u r a Ambiente (25°C), 60°Ce l l t f t

VARIAÇÃO M, 25 C Ü
M, 60°C M, 110°C
OPPB, CAPI, CAPI, GIPI, ARPB, TEPB
0% à 10% SLMA, MOPA, MAPA e TEPI e GIPI
MAPA e P I P I

ARPB, TEPB, DPPB, SPPB, OPPB, MAPA, -

10% à 20% T E P I , VGMA MOPA e P I P I BUPI, VSMA,
e VSMA PDMA e VGMA

CTPB CTPB, ARPB, CTPB, SPPB,

20% à 30% TEPB e VSMA CAPI, SLMA,
PIPI e MOPA

SPPB, GIPI, SLMA, PDMA, TEPI

MAIS DE 3 0 % BUPI e VGMA
PDMA e BUPI

T a b e l a 4.3.1.4-1 - Variação d o s V a l o r e s de CBR p a r a a _E

nergia do P r o c t o r M o d i f i c a d o (M) à
T e m p e r a t u r a Ambiente (25°C), 60°C e 110°C
 64

Na T a b e l a 4.3.1.4-G, o b s e r v a - s e que 16 p o n t o s ( d e

terminações) apresentaram v a r i a ç õ e s e n t r e 0% e 1 0 % , 9 pori

tos com v a r i a ç õ e s de 1 0 % à 2 0 % , 14 p o n t o s com variações en

tre 2 0 % à 3 0 % e 9 p o n t o s com v a r i a ç õ e s superior a 30%. A_s

sim, p a r a a e n e r g i a do P r o c t o r n o r m a l podemos considerar

(adotar) como variação máxima o v a l o r de 30%!, v i s t o que pa

ra um mesmo s o l o , este a p r e s e n t a variações d i f e r e n t e s para

uma mesma e n e r g i a m e c â n i c a . Como e x e m p l o s podemos c i t a r o

s o l o SPPB o q u a l a p r e s e n t o u p a r a a e n e r g i a do P r o c t o r nor

mal variação de 0% à 1 0 % , p a r a a t e m p e r a t u r a a m b i e n t e (N,

25°C), 10% à 2 0 % p a r a a secagem à t e m p e r a t u r a de 60°C (N,

60°C) e variação s u p e r i o r à 3 0 % p a r a a secagem a temperatu

ra de 110°C ( N , 1 1 0 ° C ) . Como se o b s e r v a e s t e solo aprese_n

tou aumento de variação do e n s a i o a medida que se aumentou

a t e m p e r a t u r a de secagem. No e n t a n t o i s t o nao f o i o b s e r v a d o

p a r a t o d o s cs s o l o s . 0 s o l o CTPB, p o r e x e m p l o , apresentou

variação p a r a a secagem a t e m p e r a t u r a a m b i B n t e ( N , 25 C)

e para a t e m p e r a t u r a de 60°C s u p e r i o r a 30% enquanto que p_a

ra. a secagem a t e m p e r a t u r a de 110°C a v a r i a ç ã o f o i de 10% à

20%.

P a r a a e n e r g i a do P r o c t o r i n t e r m e d i á r i o , as v a r i a _

ções são a p r e s e n t a d a s na T a b e l a 4.3.1.4-H. Como se o b s e r v a ,

f o r a m o b t i d o s 8 p o n t o s com v a r i a ç õ e s e n t r e 0 % à 1 0 % , 15 pojj.

tos com variações de 1 0 % à 2 0 % , 13 p o n t o s com v a r i a ç õ e s e_n

tre 2 0 % à 3 0 % e 12 p o n t o s com v a r i a ç õ e s s u p e r i o r e s à 3 0 % .

A Tabela'4.3.1.4-1, a p r e s e n t a as v a r i a ç õ e s para

a e n e r g i a do P r o c t o r m o d i f i c a d o . N e s t a Tabela observa-se

que 13 p o n t o s a p r e s e n t a r a m v a r i a ç õ e s de 0% à 1 0 % , 15 p o n t o s

entre 1 0 % à 2 0 % , 11 p o n t o s com v a r i a ç õ e s de 2 0 % à 3 0 % e 9

p o n t o s com v a r i a ç õ e s s u p e r i o r a 30%.
 65

A s s i m , com respeito ao método de e n s a i o adotado

p a r a a determinação do CBR, observou-se que o método reco

mendado p e i o DNER, com as m o d i f i c a ç õ e s i n t r o d u z i d a s , apre

sentaram 9 d e t e r m i n a ç õ e s de CBR com variação s u p e r i o r à 30%

p a r a a e n e r g i a dos P r o c t o r n o r m a l e m o d i f i c a d o com um total

de 18,8% em relação as 40 d e t e r m i n a ç õ e s ( d e z e s e i s s o l o s e pa

ra as 3 e n e r g i a s t é r m i c a s a d o t a d a s ; e para a e n e r g i a do

Proctor intermediário foram o b t i d a s 12 p o n t o s d e n t r e as 48

d e t e r m i n a ç õ e s com um t o t a l de 2 5 , 0 % das v a r i a ç õ e s superior

a 30%. P e l o e x p o s t o e d e v i d o a f a l t a de e s t u d o s f e i t o s p_a

ra a determinação da :!
repetibilidade" do e n s a i o de CBR, ar

bitrou-se para a :;
repetibilidade , :
dos e n s a i o s p a r a a detejr

minaçao do CBR, e f e t u a d o s com os s o l o s e s t u d a d o s nesta pe_s

quisa, o valor de 30%.

4.3.1.5 - Análise do m é t o d o de E n s a i o A t r a v é s da D_e

terminação do CBR Sem Imersão ( S / 1 ) e Com

Cura Prévia das A m o s t r a s ( c / c ) à Temperatjj

ra Ambiente

N e s t a subseção será a b o r d a d a a m e t o d o l o g i a para

a determinação do v a l o r do CBR utilizando-se amostras cura

das p r e v i a m e n t e . 0 Apêndice 5, a p r e s e n t a os r e s u l t a d o s dos

parâmetros o b t i d o s , enquanto que o Apêndice 6, m o s t r a as

curvas U versus Ys e U versus CBR. A T a b e l a 4.3.1.5-A,

m o s t r a os v a l o r e s das ú m i d a d e s . ó t i m a s e os CBR's r e f e r e n t e s

a e s t a s c u r v a s , o b t i d a s por interpolação.

A T a b e l a 4 . 3.1.5-B, a p r e s e n t a os v a l o r e s dos parâ

m e t r o s o b t i d o s através da moldagem dos três c o r p o s de pro

va.
 66

SOLO Cl"PC 3PPB r i PI SLMA

PARÂMETRO Uot COR Uot CBR Uot ÍCBR Uot C3R
ce NORMAL 15,4 5,0 18,0 10,0 11,4 22,0 10,4 ;
6,0
o
1—
c_> INTERMED. 13,0 13,0 16, 7 15,0 9,9 Í55,8 9,5 18,0
o
CL
CG
MODIFICADO 12,4 18 ,0 15,7 30,0 8,5 130,0 8,7 58, C

T a b e l a 4.3.1.5-A - Mal o r e s das U o t , em % , e dos CBR Corres

pondentes, em %, O b t i d o s p o r Interpola_

ção.

SOLO CTPB 0PPB ÍPIPI SLMA

Uot CBR Uot CBR Uot [CBR Uot C3R
PARÂMETRO (%) (%) {%) {%) (%) h%) (%) {%)
15,3 3,4 18 ,4 11,8 11,1 ''38,5 10, 7 4,8
NORMAL
15,4 5,1 18 ,0 16,7 10,3 128 , 1 10,9 6,1
15,5 4,2 18 ,8 12,4 11,5 31,4 11,2 5,5
Media 15,4 3,8 18 , 2 1 2 , 1 11,6 29,8 10,8 5,8

13,3 10,0 16, 7 14,7 9,8 Í54,8 10,4 15,4

PROCTOR

13,6 13,7 16,4 17,5 10,5 70,5 9,8 i q c

INTERMED.
13,5 13,4 16,5 13,5 10,LT 64,8 10,0
16,3
Media 13,5 13,6 16,5. 1 4 , 1 10,1 ;67,6 10,1
15,8
12,2 1 9 , 1 15,9 24,5 8,1 70,5 9,0 4 2 , 1
'

12,5 17,4 16,3 18,8 9,0 ,68,4 9,2 67,E

MODIFICADO 12,3
18,5 1 6 , 1 26,3 9,1 6 5 , 1 8,9 55,£
'

Media 12,3 18,3 1 6 , 1 25,2 8,9 ;69,4 9,1 61,8

T a b e l a 4.3.1.5-B - V a l o r e s d a s U o t ' s e CBR's. Corresponder;

t e s as U o t ' s , O b t i d o s p e l a Moldagem dos

Três C o r p o s de Prova

A n a l i s a n d o as T a b e l a s 4.3.1.5-A e B, observou-se

concordância e n t r e os v a l o r e s o b t i d o s p o r interpolação e pe

l a moldagem d o s três c o r p o s de p r o v a . No e n t a n t o , para o

solo PIPI, o CBR r e f e r e n t e ao P r o c t o r m o d i f i c a d o o b t i d o p o r

 67

interpolação f o isuperior ao CBR o b t i d o p e l a moldagem dos

três c o r p o s de p r o v a . I s t o , prouavelmento d e v e - s e ao alto

valor obtido para o CBR, i . e . , 130%.

As T a b e l a s 4.3.1.5rC e D, a p r e s e n t a m as variações

máxima, (Umáx) e m i n i m a (l/mín) bem como o v a l o r médio (M)

d e s t a s v a r i a ç õ e s p a r a as u m i d a d e s ótimas e o s respectivos

valores de CBR, para o e n s a i o com c u r a ( c / c ) , l/ale saliein

tar que o p r o c e d i m e n t o p a r a o cálculo d e s t a s v a r i a ç õ e s f o i

idêntico ao a d o t a d o no s u b - c a p i t u l o 4.3.1,4.

PROCTOR NORMAL PROCTOR INTE RM» PRGCTOR MOD I F.

SOLO
Umax Umin M Umax Umin M Umax U m j. n M
CTPB 0,6 0,6 0,6 o, 7 1,5 1,1 1,6 0,8 1,2

OPPB 2,2 2,2 2,2 1, 2 0,6 0,9 1,2 1,2 1,2

PIPI 2,6 4,4 3,5 3, 0 3,0 3,0 2,2 2,2 2,2

SLMA 2,8 1,8 2,3 3, 0 3,0 3,0 1,1 2,2 1,6

a 4.3.1.5-C - l/ariaçao da Umidade Ótima p a r a o Ens

com Cura ( C / c )

>

PROCTOR NORMAL PROCTRO INTERM, PROCTOR MOD I F.

SOLO
Umax Umin M Umax Umin M Umax Umin M

CTPB 21,4 19,0 20, 2 10, 5 19,4 15,0 4,4 4,9 4,6

OPPB 22,8 13,2 18 ,0 15, 1 11,2 13,2 13,4 19 , 0 16,2

PIPI 17,7 1 4 , 1 15,9 H :

2 13,6 12,4 21,9 12,3 17,1

SLMA 10,9 12,7 11,8 14 0 9,9 12,0 22,8 23,7 23,2

T a b e l a 4 . 3 . 1 . 5 T D - v a r i a n a n do CHK C o r r e s p o n d e n t e a Umidade

Ótima, para o Ensaio com Cura (c/c).

 68

Analisando as v a r i a ç õ e s o b t i d a s , para os ensaios

sem c u r a ( S / c ) e com c u r a ( c / c ) , T a b e l a 4.3.1.4-E e

4.3.1.5-C, o b s e r v a - s e que, q u a n t o ao v a l o r da umidade ótima

este f o i i n f l u e n c i a d o p e l a c u r a p r e v i a das a m o s t r a s . Para

o s o l o CTPB as v a r i a ç õ e s e n c o n t r a d a s p a r a o e n s a i o S/c fo

ram de 2,4%, 0,3% e 0,8% e n q u a n t o que p a r a o e n s a i o C/C f£

ram o b t i d a s v a r i a ç õ e s de 0,6%, 1 , 1 % e 1,2%. 0 s o l o OPPB,

apresentou, p a r a o e n s a i o S/C v a r i a ç õ e s de 2,4%, 0 , 6 % e

2,4% e p a r a o e n s a i o C/c as v a r i a ç õ e s f o r a m de 2,2%, 0 , 9 % e

1,2%. As v a r i a ç õ e s para o solo PIPI, f o r a m de 3,2%, 4 , 8 % e

1,4% e n q u a n t o que p a r a o e n s a i o C/C e s t a s v a r i a ç õ e s foram

de 3,5%, 3,0% e 2,2%. F i n a l m e n t e , p a r a o s o l o S L M A , o en

s a i o S/C a c u s o u v a r i a ç õ e s de 3 , 1 % , .1,0% e 3,6% e n q u a n t o que

o e n s a i o C/C os v a l o r e s ' o b t i d o s f o r a m de 2,3%, 3,0% e 1,6%,

respectivamente p a r a as e n e r g i a s dos P r o c t o r normal, inte_r

mediario B modificado.

Como se o b s e r v a , a c u r a t e n d e u a m e l h o r a r os u a l o

r e s das u m i d a d e s ó t i m a s , d i m i n u i n d o as v a r i a ç õ e s p a r a os so

los OPPB, P I P I e S L M A . NO e n t a n t o p a r a o s o l o CTPB, a cura

previa nao chegou a i n f l u i r no v a l o r da umidade ótima p a r a o

s o l o CTPB.

A respeito dos v a l o r e s de CBR's, as Tabelas

4.3.1.4-F e 4.3.1.5-D, a p r e s e n t a m as v a r i a ç õ e s o b t i d a s para

o e n s a i o S/C e C/C.

Analisando-se estas Tabelas observou-se que, p a r a

o s o l o CTPB as v a r i a ç õ e s p a r a o e n s a i o S/c f o r a m de 42,7%,

18,2% e 21,0%, enquanto que para o e n s a i o C/C B a i a s varia_

ções a p r e s e n t a r a m v a l o r e s de 20,2%, 1 5 , 0 % e 4 , 6 % r e s p e c t i v a _

mente. 0 s o l o OPPB a p r e s e n t o u v a r i a ç õ e s de 13,2%, 37,6% e

 69

9,0% p a r a o e n s a i o S/c e v a r i a ç õ e s de 18,0%, 1 3 , 2 % o 1 6 , 2 %

p a r a o e n s a i o c/C. 0 s o l o P I P I f o r n e c e u v a r i a ç õ e s de 4 , 6 % ,

11,5% e 8,6% p a r a o e n s a i o S/C e v a l o r e s de 15,9%, 12,4% e

1 7 , 1 % p a r a o e n s a i o C/C, enquanto que para o solo SLMA observou-

se v a r i a ç õ e s de 3,2%, 3 2 , 8 % e 5,4% para o e n s a i o S/c e de

11,8%, 12,0% e 2 3 , 2 % p a r a o e n s a i o C/C, r e s p e c t i v a m e n t e p_a

r a as e n e r g i a s dos P r o c t e r n o r m a l , intermediário e modifica

do. E s t e s r e s u l t a d o s i n d i c a r a m que a c u r a p r e v i a das amos

t r a s tendeu a diminuir as v a r i a ç õ e s de.CBR para o s o l o CTPB

enquanto que, p a r a os s o l o s OPPB e SLMA nao f o i observado

uma tendência d e f i n i d a , no e n t a n t o , observou-se que as va_

riaçoes nos v a l o r e s do CBR p a r a os três n i v e i s de energia

mecânica a p r e s e n t a r a m - s e uniformes,, i s t o e, p a r a as energias

dos P r o c t o r n o r m a l , i n t e r m e d i á r i o e m o d i f i c a d o , as varia

çoes a p r e s e n t a r a m v a l o r e s ligeiramente iguais. P o r o u t r o la_

do f o i o b s e r v a d o para o s o l o P I P I que a c u r a p r e v i a tendeu

a a u m e n t a r as v a r i a ç õ e s para o CBR porém, m a i s uma v e z , ob_

servou-se uma boa u n i f o r m i d a d e nos v a l o r e s o b t i d o s (varia

çg-es);

Assim, apesar de se t e r v e r i f i c a d o aumento na va

riação do v a l o r de CBR do s o l o P I P I com a c u r a prévia das

amostras, este procedimento l e v o u , p a r a os q u a t r o solos

e s t u d a d o s uma u n i f o r m i d a d e a c e i t á v e l nas v a r i a ç õ e s para os

três n í v e i s de e n e r g i a s m e c â n i c a o que nao f o i o b s e r v a d o pa_

r a o e n s a i o S/C. Além d i s t o , a maior "média" observada para

o e n s a i o C/C f o i de 2 3 , 2 % , m a i s p r e c i s a m e n t e , p a r a o solo

SLMA. P o r o u t r o lado foram observadas v a r i a ç õ e s bem sup_e

riores e em m a i o r numero como foram com os s o l o s CTPB o q u a l a

a p r e s e n t o u variação de 4 2 , 7 % ; o s o l o OPPB com variação de

 70

37,6% e o soloSLMA com v a r i a ç ã o de 3 2 , 8 % .

Com a f i n a l i d a d e de sc v e r i f i c a r a influência da

c u r a p r e v i a das a m o s t r a s nos v a l o r e s de CBR, a Tabela

4 . 3 . 1 . 5 - E a p r e s e n t a os v a l o r e s das u m i d a d e s ótimas e os

CBR's c o r r e s p o n d e n t e s às u m i d a d e s ó t i m a s , respectivamente,

p a r a os e n s a i o s com c u r a p r e v i a das a m o s t r a s ( c / c ) e sem cu

ra p r e v i a para os c o r p o s de p r o v a imersos ( c / l ) durante 4

dias (método c o n v e n c i o n a l do DNER).

PRDCTOR NORMAL INTE RMED. M 0 D I F I C .

Uot CBR Uot CBR Uot CSR
SOLO/ENSAIO (%) (%) (%) (%)
(%) [%)
m c/c 15,4 3,8 13,5 13,6 12,3 18,3
CL
(—
t_> c/i 14,5 15,3 14,0 21,0 13,0 27,0

CD
CL
c/c 18,2 12,1 16,6 14,1 16,1 25,4
CL
D C/I 18,2 5,4 16,5 9,1 16,0 18,1

r—1 • c/c 11,6 29,8 10, 1 67,6 8,9 69,4

Q-
1—1
CL c/i 9,2 22,0 8,3 67,5 7,3 75,0

cc c/c 10,8 5,2 10, 2 15,8 9,0 61,8

SI
_J
CD C/l 9,6 4,0 9,0 9,5 8,5 30,0

T a b e l a 4 . 3 . 1 . 5 - E - V a l o r e s das Umioades Ótimas ( U o t ) e CBR's

C o r r e s p o n d e n t e s as Umidades Ótimas para

os E n s a i o s C/C e C / l .

Comparando os v a l o r e s obtidos através dos e n s a i o s

C/C e C/l., o b s e r v o u - s e , com r e s p e i t o às umidades ótimas,

que para o solo CTPB a c u r a t e n d e u a d i m i n u i r a umidade o t i

ma; p a r a o s o l o UPPB não f o i o b s e r v a d a uma tendência defin_i

da; p a r a o solo PIPI observou-se aumento a c e n t u a d o da umida_

 71

de ótima quando da c u r a p r e v i a das a m o s t r a s , enquanto que

para o s o l o SLMA o b s e r v o u - s e uma t e n d ê n c i a p a r a aumento na

umidade ó t i m a , porem de m a n e i r a discreta. Com relação ao va

lor de CBR, a c u r a p r e v i a das a m o s t r a s tendeu a d i m i n u i r o

valor de CBR p a r a o s o l o CTPB, a u m e n t a r p a r a os s o l o s DPPB

e SLMA e n q u a n t o que p a r a o s o l o P I P I não f o i o b s e r v a d o in

fluência da c u r a nos v a l o r e s de CBR. A s s i m , de c o n f o r m i d a d e

com os dados d i s p o n í v e i s , nao se pode p r e c i s a r um comporta

r s\ r

mento e s p e c i f i c o da i n f l u e n c i a da c u r a p r e v i a das amostras

no v a l o r do CBR para os s o l o s lateríticos e s t u d a d o s , visto

que os v a l o r e s o b t i d o s nao f o r a m u n i f o r m e s . Somente o solo

PIPI, que a p r e s e n t o u aumento na umidade ótima a c u r a previa

das a m o s t r a s , e s t a de a c o r d o com a t e o r i a e x i ste n t e , Mahmood

(1969). Segundo Mahmood, as a m o s t r a s com c u r a a n t e c e d e n d o a

compactação, apresentavam aumento da umidade ótima com o te_m

po de u m e d e c i m e n t o . E l e a t r i b u i e s t e fenômeno, a quebra

das concreções e/ou torrões do s o l o , sendo a s s i m , necess_a

rio m a i o r q u a n t i d a d e de água para n

molhar" o solo e, conse

quentemente,uma maior umidade ó t i m a . No e n t a n t o , o aumento

observado na umidade ótima do s o l o P I P I não chegou a in

fluir no v a l o r do CBR.

Portanto, com r e s p e i t o a metodologia introduzida

p a r a a determinação do CBR, a p e s a r da c o n c o r d â n c i a obtida

entre os v a l o r e s de CBR o b t i d o s p o r interpolação e p e l a mo_l

dagem dos 3 c o r p o s de p r o v a , nao se pode p r e d i z e r ate que

ponto estes v a l o r e s sao i n f l u e n c i a d o s p e l a c u r a p r e v i a das

amostras em v i r t u d e da nao u n i f o r m i d a d e nos v a l o r e s encon

t r a d o s p e l a comparação e n t r e os CBR com c u r a ( C / c ) e os CBR

o b t i d o s sem c u r a ( S / c ) com imersão dos c o r p o s de p r o v a , m£

 72

t o d o c o n v e n c i o n a l do DNER-ME-49-74, sendo n e c e s s á r i o , poi_

tanto, analisar m a i o r numero de s o l o e, com i s t o , f a z e r uma

avaliação m a i s s e g u r a sobre o comportamento destes solos

quando submetidos à cura prévia das a m o s t r a s para a deter

minaçao do CBR.

4.3.1.6 - Conclusão F i n a l s o b r o a M e t o d o l o g i a Utiliza

da

Com base nos r e s u l t a d o s obtidos/verificados, f o i

ob ser v ado que :

Quanto as m o d i f i c a ç õ e s i n t r o d u z i d a s , observou-se

a necessidade de se i n t r o d u z i r a massa e s p e c i f i c a para as

. p a r t i c u l a s de d i m e n s õ e s s u p e r i o r a 2mm p a r a o c a l c u l o da

umidade de saturação e, c o n s e q u e n t e m e n t e , para o traçado da

curva de s a t u r a ç ã o .

No que se r e f e r e a preparação das a m o s t r a s , nao

foi feito e s t u d o s c o m p a r a t i v o s p a r a os CBR's o b t i d o s nesta

p e s q u i s a com os CBR's o b t i d o s a partir de a m o s t r a s prepara

das segundo o p r o c e d i m e n t o a d o t a d o p e l o DNER, sendo, per

tanto, necessário se m o l d a r c o r p o s Je p r o v a s e g u i n d o as re_

c o m e n d a ç õ e s do método DNER-ME 49-74 e com i s t o s e f a z e r uma

avaliação da m o d i f i c a ç ã o introduzida.

Com r e s p e i t o à q u a n t i d a d e de s o l o (amostra) a ser

utilizada para a determinação da umidade de moldagem, obser

v o u - s e que a q u a n t i d a d e de 5 0 0 g e r e c o m e n d á v e l .

Quanto a d e t e r m i n a ç ã o do v a l o r de CBR u t i l i z a n d o -

se a m o s t r a s curadas prBviamBnte, apesar dos v a l o r e s obtidos

serem c o n s i d e r a d o s satisfatórios,. a não u n i f o r m i d a d e encon

 73

t r a d a nos r e s u l t a d o s , exige que s e j a r e a l i z a d o e n s a i o s com

um m a i o r numero de solos.

Portanto, dentre as m o d i f i c a ç õ e s i n t r o d u z i d a s e a

luz dos r e s u l t a d o s obtidos, recomenda-se que se adote também a mas

sa e s p e c i f i c a p a r a as p a r t í c u l a s de dimensões s u p e r i o r a

2mm p a r a a determinação da c u r v a de saturação e que a quan

tidade de s o l o para a d e t e r m i n a ç ã o da umidade de moldagem

s e j a da ordem de 500g. Quanto a determinação do v a l o r de

CBR utilizando-se amostras curadas previamente, devido a

nao u n i f o r m i d a d e e n c o n t r a d a nos r e s u l t a d o s , torna-se neces

sario que sejam f e i t o s e n s a i o s com um m a i o r numero de solos.

A.3.2 - Influência da Indução da E n e r g i a Térmica no

V a l o r de CBR

r r

Para a a n a l i s e do e f e i t o da e n e r g i a térmica no v/a

lor do CBR, será c o n s i d e r a d o o efeito isolado da temperatu

ra de secagem p a r a uma mesma e n e r g i a de c o m p a c t a ç ã o . Esta

análise será, f e i t a em t e r m o s de p e r c e n t a g e m , porem, em a_l

guns c a s o s , será n e c e s s á r i o l e v a r em consideração o u t r o s p_a

râmetros, como p o r e x e m p l o , o v a l o r da umidade ótima e da

massa específica a p a r e n t e seca m á x i m a , v i s t o que e s t e proce

d i m e n t o , a l g u m a s v e z e s , d e i x a dúvidas s o b r e a v a l i d a d e dos

aumentos ou d i m i n u i ç õ e s o b s e r v a d a s no v a l o r do CBR com a

secagem. Por exemplo, se um v a l o r de CBR passa de 10% p a r a 15%, em

termos práticos e s t e "aumento" pode ser considerado normal.

Porém, se f o r a n a l i s a d o em t e r m o s de p e r c e n t a g e n s , o "aumen_

to" o b s e r v a d o é de 5 0 % . A s s i m , necessário se f a z também le

 74

v/ar em c o n s i d e r a ç ã o , p a r a a análise do e f e i t o da indução da

e n e r g i a térmica no v a l o r do CBR, os v a l o r e s das umidades ó

t i m a s , m a s s a s e s p e c í f i c a s a p a r e n t e s secas máximas, as varia

çoes com a secagem, a própria variação do e n s a i o e, de açor

do com e s t e s v a l o r e s , verificar se e s t a s v a r i a ç õ e s são s i g

nificantes em t e r m o s p r á t i c o s . Com respeito às variações

dos p a r â m e t r o s , massas e s p e c i f i c a s a p a r e n t e s secas máximas e

umidades ó t i m a s , será dada m a i s ênfase a umidade ótima em

razão d e s t a c o n t r i b u i r de m a n e i r a m a i s a c e n t u a d a no valor

do CBR. Finalmente, a indicação da t e n d ê n c i a de cada solo

d e v i d o ao e f e i t o da secagem, será f e i t a de a c o r d o com o c r i

tério de "prioridade", i.e., se um d e t e r m i n a d o s o l o apre

sentou constância no v a l o r de CBR com a secagem para

a energia referente ao do P r o c t o r normal e para o Proc

tor intermediário o v a l o r de CBR a p r e s e n t o u diminuição aceri

t u a d a e n q u a n t o que o CBR para o P r o c t o r modificado aprese_n

t o u pequeno aumento com a secagem, e s t e solo será considera

do como sensível à secagem, a p r e s e n t a n d o como r e s u l t a d o , tejn

dência à d i m i n u i r o valor de CBR com a secagem.

As T a b e l a s 4 . 3 . 2 . 1 , 4.3.2.2 e 4.3.2.3 apresentam

os r e s u l t a d o s das v a r i a ç õ e s das u m i d a d e s ótimas ( U o t ) , ma_s

sas e s p e c í f i c a s a p a r e n t e s s e c a s máximas ("ftsmax) e dos CBR's

c o r r e s p o n d e n t e s às u m i d a d e s ótimas com a secagem, p a r a os

e n s a i o s sem imersão ( S / l ) nos níveis de e n e r g i a s térmicas

e mecânicas a d o t a d o s n e s t a pesquisa.

Da T a b e l a 4 . 3 . 2 . 1 , o b s e r v o u - s e t e n d ê n c i a s difereri

t e s p a r a a secagem a tempa ra t u r a CD C e H G C.

Para a secagem as t e mpe r a t u r a s de 60°C, levando-se

em consideração o critério a d o t a d o , v e r i f i c o u - s e que os S£

 75

o
TEMPERA
SOLO

_ j TEMPERA
PN PI PM en PN PI PM
TURA(oc) on T U R A ( ° C )

-2,7 -1,0 -10,0 m

n. A-60°C CL
A-60°C -1,3 + 4,3 + 4,6
o 1—
s: A - 1 1 0 ° C -7,3 -1>5 -4,2 <_) A-110 C a
-19,1 -19,4 -15,4

ce CD
CL A-60°C + 2,3 -4,8 + 5,0 CL A-60°C -2,2 -5,8 -3,2
o: D_
A-110°C -15,7 -20,8 -11,1 r j A-11D°C -11,1 -15,2 -12, 2

CD
-13,2 -6,0 -4,2
TEPI

A-60°C -0,7 CL A-60°C -2,4 + 0,6

CL
A-110°C -6,3 +5 , 3 + 1, 4 en A-110°C -6,9 -10,4 -11,5
ce m
s: A-60°C + 5,2 + 3,0 + 5,6 CL A-60°C -6,0 -6,2 -7,2
Q ce
Q- A-110°C -3» 7 -3,0 -3,2 ce A-110°C -7,7 -7,4 -4,6

m
BUPI

A-60°C -8 ,0 + 2,0 + 11,8 Q. A-60°C -2,9 -9,5 -11,1

Lu
A-110CC -15,9 -14,3 -12,9 h- A-1'10°C -8,7 "7,5 -11,6
_

M
ce
S A-60°C -27,6 -17,8 -14,6 CL A-60°C -7,G -7,0 + 12,5
CJ ce
A-110°C -25,1. -15,1 -6,9 CJ A-110°C -14,1 -10,8 + 3,8
n
PIPI

CL
A-60°C + 3,1 -2,4 + 19,4 h-1 A-60°C -7,1 -3,1 + 3,3
CJ
A-110°C + 4,7 + 22,4 A-110°C + 4,3 +4,2

ce ce
A~60°C -10,1 -12,5 -5,2 A-60°C -3,1 -2,4
CD .—i
:=> A-110°C -29,0 -27,3 -22,6 en A - 1 1 0 ° C -2,1 -5,2 -2,1

L e g e n d a : FN - P r o c t o r Normal - Redução
PI - Proctor Intermediário •f Aumento
PM - P r o c t o r Modificado

T a b e l a 4 . 3 . 2 . 1 - Variação da Umidade Ótima ( U o t ) em % com

a Secagem p a r a as T e m p e r a t u r a s de 60°C e

110°C em Relação a T e m p e r a t u r a Ambiente

(A).
 76

o TEMPERA

SOLO
_J TEMPERA
CJ PN PI PM PN PI PM
TURA(oc) TURA(oÏÏ)
co
A-60°C +n, 7 -0,6 CO -2,4
a -1.2 a. A - 6 0 ° C *r, í + 1,4
o 1—
>z A-110°C -0,9 + 1,2 -4,1 CJ A - 1 1 0 ° C +2,0 +4,7 -0,5

CC CD
a A-6Ü°C -0,2 -1,2 a. A - 6 0 ° C »4,1 -1,0 -2,3
cr CL
s: A ~ 1 1 U ° C -0,4 + 1,1 + 0,3 o A-110°C «-1,4 -3,7 -0,5

m
! TEPI

A-60°C + 6,2 +0,9 -0,8 a. A - 6 0 ° C -2,2 -0,5 -1,7

CL
A-llO°C + 1,9 -0,5 "1,2 CD A-110°C -d-, 2 + 6,8 + 6,1

cr
.
.. . . m
s: A ~ 6 0 ° C + D, 5 -1,5 o_ A - 6 Ü ° C -0,5 + 0,6
o + 1,2
D. te + 4,0
A-llO°C -2,3 A-110°C H-3,1 + 6,4
-1,4
n CD
a A-60°C + 1,9 + 2,0 + 0,7 CL A-60°C • +0,3 "1,2 + 1,4
LJ
ca
A~110°C -1,3 -1,2 -1,6 t—
A-110°C -0,9 -0,2

ce 1—1
A-60°C + 4,3 + 1, 6 + 3,0 a. A - 6 0 ° C -3,2 -1,5 + 0,5
CJ cr
A~110°C + 5,3 -0,1 -0,7 CJ A-110°C +3,7 + 3,8 + 4,5

1—1 t—f
a. A - 5 0 ° C + 0,1 + 1,2 -0,4 CL A~60°C -1,1 +0,6 + 1,4
i-t 1—1
CL CJ
A-110°C -0,1 -0,7 A-110°C +0', 4 + 2,2 + 1,1

cr a:
A-60°C + 2,1 -1,2 -1,7 A-60°C +(0,1 -0 , 8 + 0,3
CD
> CD A- 1 1 0 ° C
A~110°C + 3,9 +1,0 • +1,8 2 + 0,3 + 1,7

Legenda: PM - P r o c t o r Normal - Redução

PI - Proctor Intermediário + Aumento
PM - P r o c t o r Modificado

T a b e l a 4.3.2.2 - Variação da Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Seca

Maxima (íísmáx) em % , com s S e c a g e m p a r a as

Temperaturas de 6 0 C a
e 1 1 0 ° C em R e l a ç ã o a

Temperatura Ambiente ( A ) .
 77

TEMPERA
SOLO

TEMPERA

SOLO
PN PI PM PN PI PM
TURA(oc) TURA(°C)

ce A - 6 0 ° C -31 -21 + 24 m A-60°C -7 -24 -51

o_ CL
Q (—
s: A - 1 1 0 ° C + 25 -29 -17 CJ A-110°C -1 +46 -38
tídtíl/J

CD
A-60°C + 13 + 50 + 19 CL A-60°C -29 -13 -29
CL

A-110°C +42 + 188 +1 n A-110PC +8 +90 + 36

i—i m
CL A-60°C -38 -10 +5 CL A-60°C -10 -20 + 40
Lü CL
h- A - 1 1 0 ° C +8 -20 -9 -6 -13 + 108
co A - 1 1 0 ° C
cc m
e: A-6D°C + 15 -50 -49 +1 + 50 -1
cr A - 6 0 ° C
CL
o
CL cc
A-110°C + 108 + 29 + 17 A-110°C -4 0 + 13 -20
BUPI

CO
A-60°C -21 -44 -49 CL A-60°C -31 -6 + 93
Lü
A-110°C +26 + 62 + 14 r- A - 1 1 0 ° C -20 -50 + 27

cc + 335 + 147 i—i -7 + 112 + 16

A-60°C + 19 CL A-60°C
LD cc
A-110°C + 209 + 180 +44 CJ A-110°C .4-76 + 111 + 135
PIPI 1

í—i
A-6D°C -28 -48 -38 CL
A-60°C -6 -27 +7
1—1
CD
A-110°C -1 -39 -25 A-110 CD
+ 67 -12 + 10

cc cc
51 A - 6 0 ° C -113 + 17 + 260 A-60°C + 156 -19 +2
ÍJ
cn CO
A-110 C
C
+ 245 + 156 + 223 A-110°C +52 -39 +8

Legenda: PN - P r o c t o r Normal - Redução

PI - Proctor Intermediário + Aumento
PM - P r o c t o r Modificado

Tabela 4.3.2.3 - Variação do índice de S u p o r t e Califórnia

(CBR) em % , com a S e c a g e m p a r a as Tempe_

raturas O P u<-> U C J . I U o ^-IH n e i a ^ o u — • —jn

peratura Ambiente ( A ) .
 78
los ARPF3, T E P B , CAPI, G I P I , MOPA, T E P I e VGMA apresentaram

diminuições nos valores das urnidades ótimas. Os solos

QPPD, CTPD, SPPD, MAPA e SLMA apresentaram aumentos e di.

minuiçoes porem dentro do c r i t é r i o de v a r i a ç ã o para o valor

de CBR a d o t a d o para o s e n s a i o s . No e n t a n t o o s solos PDMA e

PIPI apresentaram aumentos nos valores de u m i d a d e ótima corn

a secagem, enquanto que p a r a o solo BUPI nao f o i observado

uma t e n d ê n c i a no v a l o r da u m i d a d e ótima com a s e c a g e m à t e m

pe r a t u r a de 6 0 ° C .

Q u a n t o à s e c a g e m à t e m p e r a t u r a de 1 1 0 C,- o b s e r v o u -

se para os s o l o s GIPI, SLMA e PDMA q u e o s v a l o r e s d a s umid_a

des ótimas nao foram a f e t a d a s com a s e c a g e m , enquanto que

nao f o i observada tendência da s e c a g e m n o v a l o r da umidade

ótima para o solo TEPI e que p a r a o s o l o PIPI verificou-se ajj

mento no v a l o r da u m i d a d e ótima. Os d e m a i s s o l o s apre s e n t a

ram diminuição no v a l o r da u m i d a d e ótima com a s e c a g e m à

temperatura de 1 1 0 ° C .

A Tabela 4.3.2.4, apresenta o resumo do efeito

da secagem no v a l o r da u m i d a d e ótima ( U o t ) para a secagem à

60°C e 110°C. '

Como se o b s e r v a nesta Tabela, os s o l o s foram

mais sensíveis a t e m p e r a t u r a de 1 1 0 ° C , observando-se n a mai_

or parte redução da u m i d a d e ótima. V e r i f i c a - s e , também, que

a s e c a g e m à 1 1 0 ° C f o r n e c e u com m a i o r intensidade, redução

na umidade ótima.

Os valores c o n s t a n t e s da T a b e l a 4.3.2.2, i n c |
i_

cam que a secagem a 60 C n a o a f e t o u de m a n e i r a homogénea

os v a l o r e s de y s m á x , onde não f o i observada, para a maioria

dos solos, uma t e n d ê n c i a definida. No e n t a n t o , a s e c a g e m à

 79

110 C tendeu a aumentar o v a l o r de Ysmáx para grande parti-

dos solos estudados.

Mo e n t a n t o , as v a r i a ç õ e s encontradas se a p r e s e n t a

ram dentro da r e p e t i b i l i d a d e do e n s a i o .

Analisando-se a Tabela 4.3.2.3 observou-se uma

grande v a r i e d a d e nos r e s u l t a d o s obtidos para os v a l o r e s de

CBR com a s e c a g e m . Como um d o s p r i n c i p a i s objetivos desta

pesquisa e avaliar o efeito da i n d u ç ã o da e n e r g i a térmica

no v a l o r de CRB, s e r á feita, então, uma a n á l i s e mais minu

c'iosa de c a d a sole, i s o l a d a m e n t e , e, se p o s s i v e l , agrupa-

los de a c o r d o com a t e n d ê n c i a observada. Inicialmente será

feito a avaliação da s e c a g e m à 6 0 ° C e, p o s t e r i o r m e n t e , à

temperatura de 1 1 0 ° C . Estas analises são f o r n e c i d a s a se_

guir:

Influencia da Secagem (à T e m p e r a t u r a de 60°C) no

Valor de CBR com R e l a ç ã o à T e m p e r a t u ra Ambiente.

- Solo CTPB

A secagem tendeu a diminuir o valor do CBR p a r a a

energia do P r o c t o r normal, porem numa f a i x a muito pequena.

No entanto, verificou-se para as e n e r g i a s do P r o c t o r inter_

mediário e m o d i f i c a d o uma q u e d a acentuada no v a l o r do CBR,

Assim, para o solo CTPD a s e c a g e m à t e m p e r a t u r a de 6 0 ° C re

duziu os v a l o r e s do CBR.
 00

EFEITO DA TENDÊNCIA TE NDENCIA TENDÊNCIA NÃO DE I r

SECAGEM A DIMINUIR A AUMENTAR A REPETIR NIDA UMA

A Uot A Uot OS VALORES TENDÊNCIA

TEMPE RATURA 60°C 110°C 60°C 110OÇ 60°C 3,10 ° c 6 0 ° C 110°C

ARPB MOPA PDMA PIPI CTPB GIPI BUP I TEPI

TEPB MAPA PIPI DPPB SLMA
S CAPI BUPI SPPB PDMA
0 GIPI UGMA SLMP
L
0 MOPA CTPB MAPA
S VSMA J-PPB
TEPI SPPB
-
VGMA ARPB
TEPB
CAPI
VSMA

Tabela 4,3.2.4 - Influência da Indução da E n e r g i a Térmica as

Temperaturas de 6 0 ° C e 1 1 0 ° C n o s V a l o r e s da

Umidade Ótima (Uot). .

 01

- S o l o J-PPB

Obse r v / o u - s e diminuições nos v a l o r e s d o CBR com a

secagem. 0 Proctor m o d i f i c a d o f o i o que m a i s apresentou d i

minuiçao, isto, provavelmente, f o idevido ao a l t o valor ob

tido para o CBR p a r a a secagem ambiente em c o n s e q u ê n c i a do

baixo valor da s u a u m i d a d e ótima, 15,5%, em c o m p a r a ç ã o com

a umidade ótima obtida para a e n e r g i a do P r o c t o r intermedia

rio, 11,1%, para a mesma e n e r g i a t é r m i c a (secagem ambiente).

A'ssim, s e g u n d o os r e s u l t a d o s obtidos, a secagem t e n d e u ad i

minuir os v a l o r e s d o s CBR.

- S o l o PDMA

Os v a l o r e s de CBR para as e n e r g i a s r e f e r e n t e s aos

dos P r o c t o r intermediário e modificado, apresentaram dim_i

nuiçoes acentuadas com a s e c a g e m . No e n t a n t o o a u m e n t o para

-o CBR referente ao d o P r o c t o r normal esta dentro da repeti_

bilidade do e n s a i o . E n t ã o , devido a tendência observada,

e s t e s s o l e s tenderam a r e d u z i r os v a l o r e s d o s CBR com a seca

gem.

- Solos BUPI e PIPI

V/erificou-se diminuiçoe s acentuadas nos valores

d o s CBR com a s e c a g e m p a r a os t r e s n i v e i s de e n e r g i a mecâ

nica.
 02

- Solo CAP I

A secagem deste solo nao apresentou influência no

valor do CBR para o P r o c t o r normal. 0 CBR para o Proctor m£

dificado apresentou pequeno aumento enquanto que a secagem

tendeu à aumentar, de m a n e i r a acentuada, o valor do CBR, pa

ra o P r o c t o r intermediário. 0 pequeno aumento verificado p_g

ra o CBR para a energia do P r o c t o r m o d i f i c a d o , f o i devido,

provavelmente, ao alto valor obtido para a umidade ótima

{11,1%) quando comparado com o valor da umidade ótima obti

da p a r a o P r o c t o r intermediário na mesma t e m p e r a t u r a (12,0/6).

Devido ao aumento do CBR para o P r o c t o r intermediário com a

secagem este solo pode ser considerado como s e n s i v e l a tern

peratura, aumentando o valor do CBR.

- Solo MAPA

Os v a l o r e s de CBR apresentaram aumento com a seca

gem, sendo o CBR correspondente ao P r o c t o r i n t e r m e d i á r i o o

que apresentou maior aumento.

- S o l o UGMA

Foram observados a u m e n t o s nos v a l o r e s de CBR exceto

para o Proctor modificado, o qual esta d e n t r o da repetibili

dade do e n s a i o . Porem, segundo o critério adotado para a _a

nálise do efeito da s e c a g e m n o . v a l o r do CBR, este solo ten_

deu a aumentar o v a l o r do CBR com a secagem.

 83

- Solo sppe "-

4

Somente o CBR correspondente a e n e r g i a do P r o c t o r

modificado apresentou um aumento considerável coma secagem.

Porém para as d e m a i s e n e r g i a s m e c â n i c a s os v a l o r e s do CBR

podem ser considerados constantes com a secagem. Devido ao

aumento observado para o Proctor modificado, este solo pode

ra ser considerado sensível a temperatura, apresentando au

mento.do CBR com a secagem.

- Solo ARPB
Ur.

A secagem nao influiu nos v a l o r e s dos CBR para as

energias do P r o c t o r n o r m a l e a do P r o c t o r m o d i f i c a d o . Por

outro lado, observou-se um aumento para o P r o c t o r intermedins

rio, no e n t a n t o , e s t e aumanto f o i causado devido ao alto v/a

lor encontrado para o CBR (75,0/6) quando comparado aos ou

tros v a l o r e s n a s mesmas c o n d i ç õ e s de e n e r g i a mecânica (50/J/6

e 57,0^6), respectivamente, para a secagem ambiente e a

o *
110 C. Portanto, este solo pode ear considerado insensível
a secagem.

- Solo GIPI

Apesar de nao t e r observado influecia da secagem

para os P r o c t o r n o r m a l a m o d i f i c a d o , o CBR referente ã ener

gia do P r o c t o r i n t e r m e d i á r i o apresentou diminuição no valor

do CBR com a secagem. Assim este solo poda ser considerado

como s e n s í v e l ã secagem diminuindo o valor do CBR.

 04

- Solo SLMA

Nao f o i o b s e r u a d o i n f l u e n c i a n o s v a l o r e s do CBR

com a s e c a g e m p a r a os P r o c t o r i n t e r m e d i á r i o e modificado. 0

aumento observado para o Proctor normal deve-se ao b a i x o v a

lor encontrado para o P r o c t o r normal à temperatura ambien

te.

- Solos NOPA e T E P I

fV /N.

Estes d o i s s o l o s nao a p r e s e n t a r a m uma tendência

definida para o s v a l o r e s de CBR com a s e c a g e m . Observou-se

tendências distintas, porem, devido aos b a i x o s valores, e_s

tas podem s e r c o n s i d e r a d a s c o n s t a n t e s em t e r m o s práticos.

- Solo TEPB

Apenas o CBR correspondente a e n e r g i a do Proctor

modificado apre s e n t o u aumento acentuado com a s e c a g e m . Para

as o u t r a s f o r m a s de e n e r g i a s m e c â n i c a s os v a l o r e s d o s CRR

tenderam a p e r m a n e c e r o s mesmos. No e n t a n t o o a u m e n t o obse£

vado para o CBR referente ao P r o c t o r m o d i f i c a d o pode ser

justificado como s e n d o devido ao f a t o do a l t o valor obtido

para a umidade ótima (19,8/6) em c o m p a r a ç ã o com a u m i d a d e _o

tima do P r o c t o r i n t e r m e d i á r i o (20,0%) para à secagem ambien

te. Assim, este solo pode ser considerado como insensivel

com a secagem.
 - S o l o V/SMA

Para as e n e r g i a s do P r o c t o r n o r m a l e intermedia

rio à secagem não i n f l u i u no v a l o r d o CBR porem, devido ao

aumento observado para o CBR referente ao P r o c t o r m o d i f i c a

do, este solo pode ser considerado como s e n s í v e l à secagem,

aumentando o valor d o CBR com a secagem.

Influencia da s e c a g e m (à t e m p e r a t u r a de 1 1 0 ° c ) n o

valor d o CBR com r e l a ç ã o à temperatura ambiente.

- Solo ARPB

Apesar do a u m e n t o observado para o CBR referente

a e n e r g i a do P r o c t o r intermediário, no e n t a n t o , e s t e aumento

pode ser considerado normal em v i r t u d e de e s t a r dentro da

re p e t i b i l i d a d e do e n s a i o , l o g o a secagem deste s o l o t e n d e u a d i

minuir o s v a l o r e s dos CBR*s p a r a os o u t r o s n i v e i s de ener

•gias mecânicas.

- Solo TEPB

Este solo apresentou diminuição no v a l o r do CBR

para a energia do P r o c t r o normal, porem, esta diminuição

apresentou-se d e n t r o da v a r i a ç ã o do e n s a i o . No e n t a n t o para

a e n e r g i a do P r o c t o r intermediário verificou-se diminuição

no valor do CBR com a s e c a g e m . Por o u t r o lado, o a u m e n t o ob_

servado para o P r o c t o r m o d i f i c a d o pode ser justificado dev_i

do ao a l t o valor da u m i d a d e ótima obtida para o Proctor mo

dificado (19,8$) em c o m p a r a ç ã o com a u m i d a d e para a energia

 86

do P r o c t o r intermediário (20,0/6) para a secagem ambiente,

diminuindo, em consequência,o ualur de CBR para a energia

do P r o c t o r m o d i f i c a d o p a r a a secagem ambiente fornecendo,

com i s t o , aurriBnto n o v a l o r d o CBR para a secagem à 6 0 ° C . A_s

sim devido à redução do CBR para o P r o c t o r intermediário es

* A N

ta solo sera considerado como sensival a secagem, diminuin

do o valor d o CBR com o a u m e n t o da t e m p e r a t u r a .

- S o l o MOPA

0 aumento observado para a e n e r g i a do P r o c t o r n o j _

mal pode ser considerado normal visto que o a u m e n t o verifi_

cado para o valor de CBR apresentou-se d e n t r o da repetibili

dade do e n s a i o . No e n t a n t o , v i s t o as d i m i n u i ç õ e s para as _e
A

nergias referentes aos P r o c t o r intermediário e modificado,

.A A N

este solo sera considerado como sensível a secagem, dim_i

nuindo o s v a l o r e s de CBR com a secagem.

- Solo PIPI

A secagem diminui o valor do CBR para o Proctor

R
A ^

intermediário. Para o.: o u t r o s n i v e i s

c
de e n e r g i a mecânica,
/Ní A

o s CBR apresentaram diminuição no v a l o r do CBR, p o r e m , d e n t r o

da repetibilidade do ensaio.

- Solo SLMA

A secagem diminui de m a n e i r a a c e n t u a d a o CBR cor;

respondente a e n e r g i a do P r o c t o r i n t e r m e d i á r i o . P o r outro
 07

lado os aumentos observados para os P r o c t o r n o r m a l e modifi

cado apresentaram-se d e n t r o da r e p e t i b i l i d a d e do ensaio.

- Solo DPPB

Com e x c e ç ã o do v a l o r de CBR c o r r e s p o n d e n t e ao

Proctor normal,o q u a l não f o i i n f l u e n c i a d o com a secagem,

os CBR's p a r a as o u t r a s e n e r g i a s m e c â n i c a s sofreram aumen

tos acentuados com a s e c a g e m p r i n c i p a l m e n t e para a energia

do P r o c t o r intermediário.

- Solo SPPB

G P r o c t o r m o d i f i c a d o a p r e s e n t o u um a u m e n t o considera

vel para o valor de CBR com a s e c a g e m , devido ao a l t o valor

encontrado para o CBR a temperatura de 1 1 0 ° C em comparação

aos o u t r o s v a l o r e s o b t i d o s p a r a e s t e mesmo n i v e l de e n e r g i a

. m e c â n i c a . l\lo e n t a n t o p a r a a s e n e r g i a s do P r o c t o r n o r m a l e

intermediário, o s v a l o r e s de CBR n a o f o r a m a f e t a d o s com a

s e c a ge m.

- Solo CTPB

Apesar da c o n s t â n c i a de CBR p a r a o Proctor normal

e a diminuição observada para o CBR referente a energia do

Proctor modificado devido, possivelmente ao a l t o valor ericon_

trado para a umidade otim^ (11,0/5) em c o m p a r a ç ã o com a umi_

dade ótima do P r o c t o r i n t e r m e d i á r i o ( 1 1 , 2 $ ) , o CBR p a r a o

Proctor intermediário apresentou um a u m e n t o acentuado com a

secagem.
 BO

- Solo TEPI

Apesar das diminuições nos v a l o r e s de C B R s 1

para

as e n e r g i a s d o s P r o c t o r intermediário e modificado e o au

mento para o Proctor normal, este solo será considerado co

mo m s e n s i v e l a s e c a g e m , em r a z ã o das variações o b t i d a s com

a secagem, estarem dentro da r e p e t i b i l i d a d e do e n s a i o .

- Solos G I P I , MAPA, PDMA, B U P I , VGMA, l/SMA e CAPI

Foi observado um aumento nos v a l o r e s de CBR com a s e

cagem p a r a estes 7 solos, para os 3 n i v e i s de e n e r g i a s m e ç a

nicas adotadas•nesta pesquisa.

A Tabela 4.3.2.5, a p r e s e n t a o resumo do e f e i t o da

secagem nos v a l o r e s d o s CBR's.

Como se o b s e r v a da T a b e l a 4.2.4, os s o l o s estud_a

dos f o r a m c l a s s i f i c a d o s como s e n d o solos lateriticos, com e x

ceçao aos s o l o s ARPB e G I P I que f o r a m classificados como

Solos nao l a t e r i t i c o s , e, p o r t a n t o , de a c o r d o com a liter_a

tura existente, estes solos sao s e n s i v e i s a secagem. No e j ^

tanto analisando-se a Tabela 4.3.2.5, observa-se que a p e n a s

os s o l o s CAPI, MAPA, l/GMA e USMA a p r e s e n t a r a m comportamen

tos idênticos, i . e . , aumentaram os v a l o r e s d o s CBR's com a

secagem t a n t o para a t e m p e r a t u r a de 6 0 ° C corno p a r a a seca

gem a 1 1 0 ° C . C o m p o r t a m e n t o s semelhantes foram verificados

para os s o l o s PIPI e TEPI. 0 primeiro apreyerituu diminuição

Ju valor d o CBR corri <j se c a g e m e n q u a n t o q u e o oC-yundo mante

ve-se indiferente, mostrando-se insensivel a secagem para

as t e m p e r a t u r a s de 6 0 ° C e 1 1 0 ° C . Os d e m a i s solos mostraram
 89

TENDÊNCIA TENDÊNCIA
EFEITO DA REPETIR OS
A AUMENTAR A DIMINUIR
SECAGEM VALORES
0 CBR D CBR

TEMPERATURA 60°C 110°C 60°C 110°C 60°C 110°C

CAPI CAPI PIPI PIPI TEPI TEPI

MAPA MAPA CTPB ARPB ARPB SPPB
S V/GMA WGMA OPPB TE PB SLMA
0 USMA USMA PDMA MOPA MOPA
L
0 SPPB OPPB BUPI SLMA TEPB
S CTPB GIPI
GIPI
PDMA
BUPI

Tabela 4.3.2.5 - I n f l u e n c i a da I n d u ç ã o da E n e r g i a Térmica

à s T e m p e r a t u r a s de 6 0 ° C e 110 C nos Val_o

res de CBR.

comportamentos diferentes com a s e c a g e m , i . e . , apresentaram

aumento ou d i m i n u i ç ã o para a secagem a 60°C ou diminuição

ou aumento para a secagem a 1 1 0 ° C o u mesmo m o s t r a r a m - s e i n

diferentes a secagem. Assim, como e r a de se e s p e r a r , o s s_n

los e s t u d a d o s podem s e r i n f l u e n c i a d o s com a s e c a g e m porem

de m a n e i r a s d i f e r e n t e s , em f u n ç ã o do g r a u em q u e f o r submt

tido à secagem.

Embora seja comum s e a f i r m a r que o p r o c e s s o de se_

cagem induzido aos solos lateríticos possa alterar suas p r o

priedades, p o r exemplo, limites de A t t e r b e r g , umidades o t i .

mas (diminuindo os s e u s valores) e aumentando os valores

das massas e s p e c í f i c a s aparentes secas máximas com conse

quente aumento no v a l o r d ò -CBR, p a r a os s o l o s e s t u d a d o s ne_s

ta pesquisa, o efeito da e n e r g i a t é r m i c a não mostrou um com

portamento u n i f o r m e para o s 16 s o l o s estudados. Para melhor

esclarecer o comportamento do e f e i t o da s e c a g e m sobre o va

lor de CBR, a s F i g u r a s 4 . 3 . 2 . 1 - A a t é H, a p r e s e n t a m os r e s u l

tados obtidos. Com a f i n a l i d a d e de p o d e r justificar os d i

v/ersos c o m p o r t a m e n t o s observados nos v a l o r e s d o s CBR's obti

dos com a s e c a g e m , para os s o l o s lateríticos estudados, se

ra analisado, a seguir o efeito da e n e r g i a t é r m i c a em ou

tros parâmetros ( p r o p r i e d a d e s de e n ç e n h a r i a ) , resultados E S

tes, obtidos por outros investigadores corno c o m p l e m e n t o do

estudo global sobre as p r o p r i e d a d e s dos solofi lateriticos

selecionados nesta pesquisa.

- Composição Quimica em T e r m o s P a r c i a i s (Consti_

t-uintes Amorfos)

Como se s a b e , as p o s s i v e i s razoes para as p r o p r i e

dades- d o s s o l o s lateríticos sereni a l t e r a d a s / m o d i f i c a das p_e

lo efeito da s e c a g e m previa das a m o s t r a s , foram explicadas

por Gidigasu (1974) e Terzaghi (1958), como sendo devido,

provavelmente, a dois fatores i )a tendência para formar

agregações e i i ) a perda de a g u a dos m i n e r a i s hidratados.

Wallace (1973), observou que a secagem, p r o v o c a v a agregação.

As partículas de s i l t e e argila agregavam-se para formar

particulás tamanho areia. Assim, e de se e s p e r a r q u e os

c üi'i s 1 i t u i n 1 1 s am o J. P Ú ò u u n t r i b u a r n p a r a a alteração oas pr^o

priedades destes solos com a s e c a g e m .

A Tabela 4.2.1, mostra as p e r c e n t a g e n s de F e , Al

 9 !

200-1
SOLO LEGENDA
CBR h.
JPPB O PROCTOR NORMAL max.
(%)
B PROCTOR INTERMEDIAR 0 (ko/m3)
A PROCTOR MODIFICADO 1-2200
150- CBR

^ mdx.
s

2000
100-

-1800
50-

L-ieoo
I I —I—
110 T (°C)
25 60
CBR
SOLO
tOL
SPPB 2200
150-
«» max.

-2000
iOO-

•!300
50H

-e-
-G-
•»-1600

I I I
T(°C)
25 60 110

Finura 4.3.2.1-A - Relação entre índice de S u p o r t e Califor

nia (CBR), Mü.-j.sa Especifica Aparente Se

ca Maxima ( f t s m a x ) e Temperatura de Ser.jj

gem ( 1 ) .

»
 92

200-
C BR SOLO
(Of r- ií mdx.
8

ARP8 L EGEN DA
(kg/m*)
O PROCTOR NORMAL
• PROCTOR INTERMEDIARY
150- A PROCTOR MODIFICADO
CBR
& mdx.
s

-2000
100-

-1800
50

I6C0

25 60 110 T (°C)

CBR
(%) SOLO
TEPB r 2200
150

( kg/m )
3

2000
I 0 0 -J

-1800
50

* a

1600

25 60 110 T(°C)

Pinura 4 . 3 . 2 . 1 -B - fíp lâ ç a n e n t r e I nd i n e HP Suporte Ca l i f o r

nia (UBR), Kaiàsa E s p e c i f i c a Aparente Se

na Maxima (jfsniax) e Temperatura de' S e c a

qr? m (T) .
 2 0 0 -i LEGENDA
SOLO O PROCTOR NORMAL
CBR BUPI mo K,
D PROCTOR INTERMEDIÁRIO (kg/m ) 3

(%)
APROCTOR MODIFICADO
CBR 2200
150 - - t*rr
moK.

-2000
100

-1800
50

1-1600

I
25 110 T (°C)
60
CBR
SOLO
CAPI 2200
ICO

-2000
100-

- 1800
50-1

1-1600
—r~ —! — I —
25 6O 110 T(°C)

Figura 4.3.2.1-C - Relação entre índice de Suporte Califojr

nia (CBR), Massa E s p e c í f i c a A p a r e n t e Sje

ca M á x i m a (^smúx) e fempe r a t u r a de Seca

rjem ( T ) .
 9h

LEGENDA
O PROCTOR NORMAL
200-1 0 PROCTOR INTERMEDIÁRIO
C BR SOLO A FROCTOR MODIFICADO
SLMA If-
(%) C BR 3,
{kg/rn
It
max.
2200
A
150

S
o

-2000
100-

-1800
50-

»-1600
—r~ — I —
25 60 no T(°C)

C BR SOLO (kg/n?)
(%) VSMA 1-2200
150-

-2000
100 -

•1800
50 -

•1600
1 1 1
25 60 110 T(°C)

Figura 4.3.2.1-D - Relação entre índice de Suporte Califor

nia (COR), Massa E s p e c i f i c a Aparente Se

ca M á x i m a (tfamox) e lemperatura de Seca

gem (1) .
 LEGENDA
O PROCTOR NORMAL
• PROCTOR INTERMEDIÁRIO
SOLO A PROCTOR MODIFICADO
PIPI CBR 15 smóx.
lístnox. (kg/m*)

—-A -2200

-B-

-2000

1800

•1600
-1—
25 60 110 T(°CJ

SOLO
GIPI r 2200

^ tnáx.
s

(kg/m ) 3

•2000

1800

1-1600

—I—
25 60 110 T(°C)

Figura 4.3.2.1-E - RH l a ç a o entre índice de Suporte Califoj_

nia (CGR), Massa E s p e c í f i c a Aparente Se

ca M á x i m a (^smáx) e Temperatura de Seca

gem (I).
 96

200
SOLO LEGENDA «s max.
CBR MOPA O PROCTOR NORMAL ( kg/nr?)
D PROCTOR INTERM.
A PROCTOR MODIFICADO - 2 2 0 0
IßO - CBR
Jsmáx.

2000
100-

-1800

L
I600
r~ I
25 110 T(°C)
60

CBR
(%) SOLO 2200
150 - MAPA
£s máx.
(kg/m ) 3

1-2000
100-

-1800
50-1

H600
O
í I
110 T(°C)
25 60
Finura & "3 7 1 - F— Re T aç ac ent r e Índice de S u p o i? t e C — 1. i f o r

ni a (nas), Massa Especifica A p a r e n t e f,e_

ca Máxima (^smax) e Temperatura de Seca

gem ( 1 ) .
 200-!
SOLO LEGENDA max.
CBR VGMA OPROCTOR NORMAL (kg/m ) 3

(%) • PROCTOR INTERM.

APROCTOR MODIFICADO - 2 2 0 0
150- CBR
U ^x.
m

_-A.

A" -2000
Q"
100- —o

•1800
50-J

H 600

r
25 60 I0 T(°C)

CBR SOLO
(%) CTPB r 2200
150-
ô max.
s

(kg/m )3

-2000
100-

-1800
50 -

M600

1 j ,
25 60 110 T(°C)
F î ou r a 4 « 3 • ?
• r; - R e l a ç a n enhrp TnrJine rip S u p o r t v e Ralifnr

nia \COR), Massa r s p e c i P i c a Apa r e n t e Se

cu Maxima (û; inaxj

;
e Temperatura de S e c a
gem (I ) .
 9ít

200 LEGENDA
SOLO O PROCTOR NORMAL
C BR PDMA O PROCTOR INTERMEDIÁRIO (kg/m ) 3

(%) - i
A PROCTOR MODIFICADO
CBR f-2200
150-H

h-2000
IOOH

H800
50 H

-1600

I ~1~
25 110 T (°C)
60

SOLO
CBR
o)
<0j TEPI r 2200
i 50

h 2000
IOOH

-1800
50 H

^-1600

25 60 I 10 T(°C)

i qu r o 4.3.2.1-1 PI e 1 «-> ~ 1 C .-, ». ,-, Tr,,JÍ .nr Ho G 4- „ P O 1 •> f" o

l \ C l u i ^ u l l 1 1 Io i L i I 11 j i b U u i . J U p U i t-t- U* G X .& I LI J

nia (CBR), Massa Especifica Aparente .'Je

ca Maxima (osmáx) e Temperatura de 5ec£>

gem (I) .
 99

e S i , expressos em t e r m o s de ó x i d o s . As p e r c e n t a g e n s de

Fe2Ü3, Si0 2 B AI2O3 amorfos v a r i a r a m de 1 , 0 1 $ à 3 , 7 0 $ , 10,30$

à 13,90$ o 4,32$ à 8,00$, r e s p e c t i v a m e n t e . De a c o r d o com o s

estudos feitos por Queiroz de C a r v a l h o (1979, 1981 e 1982),

os valores dos c o m p o n e n t e s amorfos determinados nesta peo_

quisa estão dentro de uma f a i x a característica de s o l o s l a

teríticos. Como se o b s e r v a o ferro amorfo está p r e s e n t e em

quantidade reduzida, comparada com o s i l i c i o e alumínio, _a

presentando uma c o n c e n t r a ç ã o de v a l o r e s em t e r m o s de ó x i d o s

em t o r n o 1$. Assim, e de se e s p e r a r q u e o s constituintes

amorfos contribuam para a alteração das p r o p r i e d a d e s d e s t e s

solos com a s e c a g e m . No c a s o da p r e s e n t e p e s q u i s a analis_e

mos os s e g u i n t e s casos: i ) os s o l o s estudados apresentaram

comportamentos semelhantes tanto para a secagem a 60°C como

para a t e m p e r a t u r a de 1 1 0 ° C , ii) os s o l o s apresentaram pra

ticamente a mesma c o m p o s i ç ã o quimica em t e r m o s parciais

(componentes amorfos), iii) os s o l o s apresentaram aumentos

no valor d o CBR com a s e c a g e m à t e m p e r a t u r a de 60 C e i v )

os solos apresentaram aumentos de CBR com a s e c a g e m à t e m p o

ratura de 1 1 0 ° C . Outros casos poderiam ser analisados, no

entanto, as análises d e s t e s 4 casos fornecerão dados neces

sários para se f a z e r uma a v a l i a ç ã o da i n f l u ê n c i a dos comp_q

nentes amorfos com a s e c a g e m .

Para o 19 c a s o , t i v e m o s os s o l o s CAPI, MAPA e

VGMA o s q u a i s a p r e s e n t a r a m aumentos nos v a l o r e s de CBR's

com a secagem, tanto para a t e m p e r a t u r a de 6 0 C como p a r a a

temperatura de 1 1 0 C .
Ü
Estes solos, no e n t a n t o , apresentaram

para os t e o r e s de S Í O 2 e AI2O3 amorfos, percentagens dife

 100

rentes. Somente o tear de Fe^O-j a p r e s e n t o u valores pratica

mente o s mesmos, d e v i d o ao b a i x o v a l o r encontrado para o

F&2®3 amorfo. Assim, apesar das p e r c e n t a g e n s dos coniponen

tes amorfos mostrarem v a l o r e s d i f e r e n t e s , estes solos apre

sentaram comportamentos iguais.

No 2S c a s o , o s s o l o s 5LMA, DPPB e SPPB, apresenta

ram p r a t i c a m e n t e o s mesmos t e o r e s de SiÜ2- ^o e n t a n t o , as

tendências observadas foram totalmente diferentes, ou se

ja, o .solo SLMA mostrou-se insensivel a temperatura de 6 0 C

enquanto que p a r a a secagem a temperatura de 1 1 0 C e s t e s_o

lo apresentou redução no v a l o r de CBR. P o i o u t r o lado, o s_o

lo DPPB apresentou diminuição para o valor dá' CBR p a r a a

temperatura de 60°C enquanto que p a r a a secagem a temperatjj

o '
ra de 1 1 0 C, o b s e r v o u - s e aumento no v a l o r de CBR. Sa o solo
o '

SPPB a p r e s e n t o u aumento para a temperatura d s 60 C porem,

no e n t a n t o , mòstrou-se indiferente (insensivel) para a seca

gem a temperatura de 1 1 0 C. A n a l i s a n d o - s e os t e o r e s de

A^Oj e Fe203, òbserva-se que somente o s s o l o s SLMA e 0PPB

apresentaram praticamente o s mesmos v a l o r e s p o r e m apresentari

do tendências diferentes.

Analisando-se os s o l o s CAPI, MAPA, V/GMA, VSMA e

SPPB ( 3 2 caso), os q u a i s apresentaram aumento no v a l o r de

CBR com a s e c a g e m a 60°C, somente o s s o l o s CAPI e SPPB apre_

sentaram percentagens dos componantes amorfos praticamente

iguais. Finalmente analisando-se os s o l o s que apresentaram

aumentos com a s e c a g e m a t e m p e r a t u r a de 1 1 0 ° C , (45 caso),

dos 9 s o l o s somente f o ipossivel separar o s s o l o s MAPA e

PDMA, CTPB e B U P I , CAPI e 0PPB e o s s o l o s GIPI e VGMA como

possuidores (dois a dois) de p r a t i c a m e n t e a mesma compos_i

 101

ção química em termos p a r c i a i s . 0 solo V/SMA a p r e s e n t o u com

posição diferentes dos o u t r o s solos.

Assim, como s e v e r i f i c o u das comparações feitas,

os solos estudados em a l g u n s c a s o s apresentaram os mesmos

componentes amorfos porem com c o m p o r t a m e n t o distintos en

quanto que o u t r o s apresentaram composição diferentes, porém

apresentaram comportamentos semelhantes, sendo, portanto,

impossível, relacionar o comportamento dos s o l o s estudados

quando submetidos a diversos niveis de e n e r g i a t é r m i c a com

os resultados obtidos para a analise em t e r m o s de componen

tes amorfos.

- Composição Quimica em T e r m o s Totais

A Tabela 4.2.5, m o s t r a m os r e s u l t a d o s obtidos p_a

ra a composição quimica em t e r m o s totais, p r e s e n t e s na fr£

çao tamanho argila. Como se o b s e r v a desta tabela, os compo

.nentes básicos dos s o l o s estudados sao: silica, alumina e

ferro". As p e r c e n t a g e n s de S Í O 2 , AI2O3 e Fe-^O^ f o r a m utiliz_a

das para o calculo da r e l a ç ã o silica/sesquioxidos. Como se

observa, com e x c e s s o e s aos s o l o s ARPB e G I P I , o s q u a i s fo

ram classificados como s o l o s nao l a t e r i t i c o s (l\IL), t o d o s o s

demais so] os f o r a m classificados como s e n d o solos lateriti_

cos, Winterkorn (1951).

Analisando-se os s o l o s CAPI, MAPA e MGNA ( 1 2 c a_

so), observa-se que e s t e s s o l o s apresentam idêntico compor

tamento para a composição quimica d i f e r i n d o nus teores, ue

Fe2Ü3, porém apresentaram comportamentos semelhantes, i . e . ,

aumentaram o CBR com a s e c a g e m t a n t o para 6 0 C como para

 1D2

110°C.

Os s o l o s integrantes d o 29 c a s o , a p r e s e n t a r a m com

portamentos diferentes, no e n t a n t o , apresentaram composição

quimica em t e r m o s totais aproximadamente iguais.

Para os s o l o s referentes a o 32 c a s o , estes apre

sentaram, com a s e c a g e m à 6 0 ° C , aumentos nos v a l o r e s dos

CBR's, e n t r e t a n t o nao p o s s u i n d o composição química semelhan

te para todos os s o l o s . Somente os s o l o s MAPA e V/SMA, o s s o

los CAPI e SPPB a p r e s e n t a r a m composição quimica praticamen

te iguais. Entretanto estes grupos de s o l o s apresentaram i

guais comportamentos com a s e c a g e m . 0 solo 1/fMA a p e s a r de

também a p r e s e n t a r o mesmo c o m p o r t a m e n t o que os o u t r o s 4 s_o

los, a p r e s e n t o u , no e n t a n t o , diferença na c o m p o s i ç ã o quirni

ca, principalmente no t e o r de F e 2 0 3 o qual f o i muito baixo

em c o m p a r a ç ã o a o s o u t r o s solos.

Para os s o l o s que a p r e s e n t a r a m aumento de CBR com

a s e c a g e m à t e m p e r a t u r a de 1 1 0 C ( 4 2 c a s o ) , somente o s gr_u

pos de s o l o s CAPI, BUPI e PDMA; SPPB e CTPB; MAPA e USMA,

apresentaram composições q u i m i c a s s e m e l h a n t e s . E n t r e t a n t o , e_s

tes solos, de um modo g e r a l , apie sentaram comportamentos

idênticos, Da o s s o l o s l/GMA e G I P I apesar de apresentarem

resultados totalmente diferentes, nao sendo, assim, poss_i

vel enquadra-los em n e n h u m d o s g r u p o s formados, indicaram

a mesma t e n d ê n c i a observada para os o u t r o s solos.

Assim, torna-se impossivel avaliar o efeito d a e_

nergia térmica com b a s e na c o m p o s i ç a u química em cerrnos

totais, em r a z ã o dos comportamentos verificados.

 .1.0 3

Composição Mineralógica

Com relação aos r e s u l t a d o s da c o m p o s i ç ã o mineraló

gica dos solos estudados nesta pesquisa, Carvalho Borba

(1981) verificou que o s mesmos apresentaram composição se

melhante, i.e., os s o l o s sao constituídos, principalmente,

por caulinitas, quartzo, goetita e hematita. Nota-se também

a presença reduzida de a n a t á s i o . 0 quartzo p r e d o m i n a na f r a

çao grossa como e r a de se e s p e r a r . A goetita e/ou hematita

estão presentes em q u a s e todas as f r a ç õ e s com t e n d ê n c i a a

aparecerem em m a i o r quantidade e frequência na f r a ç ã o gros

sa. Em se t r a t a n d o da s o l o s lateriticos isto e justifica

vel; os s o l o s e s t u d a d o s sao também possuidores das caracte

risticas concrecionarias e, a g o e t i t a e/ou h e m a t i t a sao fon_

tes de f e r r o , um elemento cimentante por excelência. Pode-

se a f i r m a r pelo resultado obtido que o ú n i c o argilo-mineral

presente nos s o l o s e, p r e d o m i n a n t e m e n t e , na f r a ç ã o tamanho

.argila, a caulinita. Assim, quanto a composição mineraló

gica os s o l o s estudados nesta pesquisa possuem praticamente

a mesma c o m p o s i ç ã o , tornando-se, em consequência, dificiJ

explicar o comportamento destes solos.

Portanto, nao f o i p o s s i v e l relacionar o comport_a

mento dos s o l o s e s t u d a d o s quando submetidos a diversos n_i

veis de e n e r g i a térmica com o s r e s u l t a d o s obtidos da compo

siçao química em t e r m o s de c o m p o n e n t e s parciais (componejn

tes amorfos) e em t e r m o s de c o m p o n e n t e s totais, bem como

em relação a composição mineralógica.

 104

- Efeito da E n e r g i a T é r m i c a na D i s t r i b u i ç ã o Granu

lometrica

As curvas granulométricas dos s o l o s estudados

(sem t r a t a m e n t o ' térmico e mecânico) são mostrados nas F i g u

ras 4.3.2.2-A a t e D. Como s e o b s e r v a os s o l o s apresentaram

um b a i x o p e r c e n t u a l de " f i n o s " ou s e j a , fração com diâmetro

inferior a 0,074mm. Isto provavelmente é uma consequência

da característica concrecionaria dos s o l o s , o que implica

em uma f i x a ç ã o desta fração fina nas frações mais graúdas

devido a cimentaçao das p a r t i c u l a s .

Com relação ao e f e i t o da e n e r g i a t é r m i c a na gra

nulometria dos' s o l o s estudados nesta pesquisa, a Tabela

4.3.2.6 apresenta os r e s u l t a d o s obtidos p o r Lima (1983).

Para esta analise, foram adotados os seguintes

crite rios:

a) Pouca a Nenhuma I n f l u e n c i a - P.N.I.: s o l o s que

apresentaram variação dentro da repetibilidade

do ensaio (O/o à 5 $ ) , p o r e m apresentando tenden

cia a agregação;

b) Influencia Media Positiva - I.M.(+): variação

de 5 $ à 1 0 $ com t e n d ê n c i a a desagregação;

c) Influência Media Negativa - I.M.(-): variação

de 5/b a 1 0 $ com t e n d ê n c i a a agregação.

Os s o l o s foram separados para o efeito desta ana

J. J. c i e i trlll u u u o I i ú L U q O i I I U U U U y j u u u u \^ i I_J / «~ I i a y a u lli J _ U U U

(FM)| respectivamente para as p a r t i c u l a s de d i m e n s ã o maior

e menor do q u e 0,074mm.
FI3URA 4.3-2.2. Q — CURVAS GR ANU LO M E TRICAS DE SOLOS ESTUDADOS DO ESTADO DO PARA — SEM
TRATAMENTO TÉRMICO E MECÂNICO.
 tfi 270 200 140 10 0 60 40 20 IO 4

ARGILA 3! L T E AREIA PEDEEGULHO

FSGURA 4.3.2.2.b — CURVAS GRANULOMETRXAS DE SOLOS ESTUDADOS DO ESTADO DO P i A U Í - SEM

TRATAMENTO TÉRMICO E MECÂNICO
FIGURA 4.3.Z.2.C — CURVAS GRA NULOM E T R I C A S DE SOLOS ESTUDADOS DO ESTADO DO MARANHÃO -SEM
TRATAMENTO TÉRMICO E MECÂNICO
 N9 270 200 140 100 60 40 20 10 4

Diam«tro dos grãoa (mm)

ARGILA SILTE AREIA PEDREGULHO

FIGURA 4.3.2.2. d — CURVAS GR ANULOM E'TRíCAS DE SOLOS ESTUDADOS DO ESTADO DA PARAÍBA -

SEM TRATAMENTO TÉRMICO E MECÂNICO
 109

TENDÊNCIAS OBSERVADAS
SOLO P NI IM(-) IM( + )
FG FM FG FM FG FM

MOPA X X
MAPA X X
TE P I X X
PDMA X X
BUPI X X
VGMA X X
PIPI X X
l/SMA X X
CTPG X X
JPPB X X
SPPB X X
ARPB X X
TE PB X X
CAPI X X
GIPI X X
SLMA X X

Tabela 4.3.2.6 - Influência das Energias Térmicas na D i s t r i

buição Granulometrica (Lima, 1983).

Legenda: FG - F r a ç ã o Graúda (particulas maiores q u e 0,074mm,/

FM - F r a ç ã o Miúda (particulas menores q u e 0,074mm)

A s e g u i i ' serão analisados em c o n j u n t o o s re s u l t _ a

dos o b t i d o s nesta pesquisa, Tabela 4 . 3 . 2 . 5 , com os r e s u l t a d o s

encontrados por Lima.

Com r e s p e i t o à secagem à t e m p e r a t u r a de 6 0 ° C , ojb

servou-se na T a b e l a 4.3.2.5 q u e os s o l o s CAPI e V/SMA tendj?

ram a a u m e n t a r u s v a l o r e a de CBR CUIII a secagem. Os Valores

de CBR d o s s o l o s P I P I , CTPB, PDMA e BUPI t e n d e r a m a d i m i n u i r . No

entanto e s t e s solos foram classificados na c a t e g o r i a PNI.

 110

Assim, somente os s o l o s T E P I , SLMA, MOPA e TE PD apresenta

ram comportamentos semelhantes, ou s e j a , apresentaram PNI

na analise g r a n u l o m e t r i c a e mostraram-se i n d i f e r e n t e s a va

riação da t e m p e r a t u r a p a r a os v a l o r e s de CBR.

Os a u m e n t o s observados para o s CBR's d o s solos

VGMA e SPPB podem s e r j u s t i f i c a d o s visto que e s t e s s o l o s a_

presentaram agregação das p a r t i c u l a s com a s e c a g e m a I M ( - )

para a FG. No e n t a n t o f o r a m observados diminuições para os

solos JPPB e GIPI porem, estes solos também apresentaram

IM(-) para a FM. P o r o u t r o lado o solo ARPB q u e apresentou

IM(-) para a FM n a o a p r e s e n t o u , n o e n t a n t o , sensibilidade

no v a l o r de CBR com a s e c a g e m . 0 solo MAPA a p r e s e n t o u I M ( + )

tendência a desagregar, porem apresentou aumento de CBR com

a secagem.

Para a temperatura de 1 1 0 ° C , f o iobservado que

os s o l o s CAPI, VSMA, CTPB e PDMA a p r e s e n t a r a m aumento n o v_a

lor de CBR com a s e c a g e m , p o r e m apresentaram variações na

•granulometria dentro da f a i x a de v a r i a ç ã o do e n s a i o (PNl).

Os solos PIPI, TEPB, MOPA e SLMA a p r e s e n t a r a m diminuição

nos v a l o r e s de CBR's p o r é m apresentando PNI para a granulo

metria,enquanto que o s o l o TEPI comportou-se como insensi

vel,o que j u s t i f i c a a tendência observada para este solo

na análise g r a n u l o m e t r i c a com a secagem.

0 solo VGMA a p r e s e n t o u um aumento n o CBR com a soca

gem d e v i d o , p r o v a v e l m e n t e , à a g r e g a ç ã o v e r i f i c a d a , I M ( ~ ) p£

ra a FG. No e n t a n t o , o s o l o SPPB a p r e s e n t o u o mesmo comporta

mento, isto a, m o s t r o u agregação com a s e c a g e m p o r e m compor_

tou-se como i n s e n s í v e l para o valor de CBR com a secagem.

Os s o l o s OPPB, G I P I e BUPI apresentaram aumento

 111

no CBR com a s e c a g e m d e v i d o a agregação destes solos, IM(-).

Entretanto o solo ARPB a p r e s e n t o u também agregação no mes

mo n í v e l porém apresentou diminuição n o CBR com a secagem.

Assim, não e x i s t e uma c o r r e l a ç ã o aceitável para as tendên

cias observadas para a granulométria com o s v a l o r e s o b t i d o s

nesta pesquisa.

- Efeito da E n e r g i a Térmica nos L i m i t e s de Atte£

berg

Com r e l a ç ã o ao e f e i t o da s e c a g e m nos v a l o r e s dos

limites de A t t e r b e r g para os s o l o s e s t u d a d o s nesta pesqui

sa, existe apenas, a t e o momento, estudos para 5 solos, Caj?

valho (1981). Estes resultados sao mostrados na Tabela

4.3.2.7. Analisando-se esta Tabela, observa-se que os s o l o s

ARPB e MAPA apresentaram diminuições dos l i m i t e s de liquidez

(LL) e nos índices de p l a s t i c i d a d e ( I P ) com o a u m e n t o da

energia térmica, enquanto que os l i m i t e s de plasticidade

(-LP) nao f o r a m afetados pela variação na t e m p e r a t u r a de se

cagem do s o l o . 0 solo GPPB n a o m o s t r o u uma t e n d ê n c i a que

pudesse serdefinida com o a u m e n t o da e n e r g i a t é r m i c a . G s_o

lo SLMA p e r m i t i u apenas a obtenção d o LL n a o s e n d o , no e_n

tanto, caracterizado o efeito da s e c a g e m v i s t o que os r e s u l

tados mostraram-se r e p e t i t i v o s , enquanto que, o solo CAPI

apresentou consistência não l i q u i d o (NL) e não plástico

(NP), inviabilizando-se assim, a análise quantitativa do

efeito da s e c a g e m n o L L , LP e I P d e s t e solo. F o i observado,

entretanto, que e s t e solo apre s e n t o u a tendência de tornar-

se mais friável com o a u m e n t o da t e m p e r a t u r a de s e c a g e m .

 SOLDS 3 PPB ARPB CAPI MAPA SLMA
TEMPERATURA DE
A 60 110 A ' 60 110 A 60 110 A 60 110 A 60 110
SECAGEM (_°C)

- -
LU CD
O cr LL 39,3 38,6 38,1 47,3 43,7 41,3 NL 34,4 31,6 29,8 14,3 14,0 13,6
UJ
LU CD t—»
(- c c ^
! 1 Ul '
— LP 22,2 23,1 22,3 28,7 28,9 28, 7 NP - - 21,6 21,5 21,5 - - -
-
y —1
(—1 —
_J «C
1
IP 17,1 15,5 15,8 18,6 14,8 12,6 NP
- - 13,2 10,2 B,3
- -

Tabela 4.3.2.7 - Influencia da Secagem nos V a l o r e s dos L i m i t e s de A t t e r b e r g para a s Tern

peraturas de Secagem de 6 0 ° C e 110°C com R e l a ç ã o a Temperatura Ambiein

te ( A ) , (Carvalho, 1981).

Legenda :

LL - L i m i t e de Liquidez NL - Nao Liquido

LP - L i m i t e de P l a s t i c i d a d e NP - N ã o P l á s t i c o

IP - índice de P l a s t i c i d a d e
 113
Ih

Assim, quanto ab.efeito da e n e r g i a t é r m i c a de se-

cagem, a p e n a s os LL e I P d o s s o l o s ARPB e MAPA podem ser

considerados sensíveis à sua variação, mantendo-se os LP

constantes. A ocorrência de p e q u e n a ou i n s i g n i f i c a n t e varia

ção nos,limites de A t t e r b e r g , particularmente nos limites

de liquidez ( L L ) com o a u m e n t o da t e m p e r a t u r a de secagem

nao causou surpresa, uma v e z q u e o a r g i l o mineral predomi

nante nestes solos, a caulinita, e como se s a b e pouco sus

ceptivel de s e r a f e t a d a p o r e s t e tipo de t r a t a m e n t o termi

co nos n i v e i s considerados. P o r t a n t o , de a c o r d o com o s re

sultados obtidos para os l i m i t e s de A t t e r b e r g verifica-se

que os s o l o s ARPB e MAPA apresentaram sensibilidade com a

secagem. No e n t a n t o , n ã o f o i p o s s i v e l avaliar a sensibilid_a

de d o s s o l o s SLMA e CAPI devido o primeiro permitir apenas

a obtenção d o LL e n q u a n t o que o segundo comportou-se como

NL e NP sendo-, a s s i m , impossivel avaliar quantitativamente

o efeito da s e c a g e m d e s t e s solos. Por outro lado, o solo

3PPB em v i r t u d e - de n a o a p r e s e n t a r uma t e n d ê n c i a d o s e u com.

portamento nos. v a l o r e s d o s l i m i t e s de A t t e r b e r g com a secs

gem nao m o s t r o u - s e , a s s i m , " c o e r e n t e " com os r e s u l t a d o s obt_i_

dos nesta pesquisa ou s e j a , este solo apresentou-se como

sensivel a variação da e n e r g i a t é r m i c a afetanto o valor do

CBR. P o r é m , analisando-se as T a b e l a s 4.2.3 e 4.3.2.7 veri

t

fica-se a necessidade de, a n t e s de se a n a l i s a r o e f e i t o da secagem

nos v a l o r e s dos l i m i t e s de A t t e r b e r g , torna-se necessário,

determinar a faixa de v a r i a ç ã o destes ensaios, v i s t o que

resultados outidos poi estes dois pesquisadores apresenta

ram variações s u p e r i o r e s as e n c o n t r a d a s quando do e s t u d o do

efeito da s e c a g e m . Outro fato, que p o d e ser considerado con

 114

traditorio, f o io fato de q u e , e n q u a n t o Carvalho encontrou

que o solo CAPI nao a p r e s e n t o u valores para o LL e LP, mos

trando-se não líquido (NL) e não plástico (NP), Carvalho

Borba encontrou, para o índice de p l a s t i c i d a d e o v a l o r de

7,3$. Portanto, as s e n s i b i l i d a d e s a secagem observadas por

Carvalho para os s o l o s ARPB e MAPA bem como a impôs s i b i l i d a _

de para a avaliação da s e c a g e m p a r a o solo CAPI, parece s e r

devido, principalmente, à metodologia do e n s a i o existente

quando aplicado aos s o l o s lateríticos. Isto mostra m a i s uma

vez a c o m p l e x i b i l i d a de destes solos quando submetidos a en_

saios de l a b o r a t ó r i o .

- Efeito da E n e r g i a Térmica no E q u i v a l e n t e de

Areia

Os resultados obtidos para o equivalente de a r e i a

(EA) são a p r e s e n t a d o s na T a b e l a 4.3.2.8 (Carvalho, 1981).

•Vale salientar que f o r a m feitos estudos somente para 5 solos

desta" pesquisa. Estes resultados fornecem apenas uma a v a l i _ a

çao gerai da s e n s i b i l i d a d e d o s o l o a secagem. 0 Índice de

agregação ( I A ) proposto por Tateishi (1967) f o i calculado

através da r e l a ç ã o entre o EA do s o l o seco a 110°C e o EA

do solo s e c o ao a r em s u b s t i t u i ç ã o a relação entre o EA do

solo seco à l l O o c e o EA d o s o l o natural. Tal modificação

tende a conduzir a uma r e l a ç ã o no IA p r o d u z i n d o uma avali_a

ção mais conservativa deste parâmetro. Para os s o l o s estudja

dos, constituídos predominantemente de c a u i i n i t a , a r g i l o mi

neral pouco sensível à secagem ao a r , a a d o ç ã o desta equa

çao modificada se m o s t r a aceitável.

 1

115

ÍNDICE DE EQUIVALENTE DE AREIA ($) SOLO SECO Ã

SOLO
AGREGAÇÃO (IA) o2 5 c
60°C 110°C

ARPB 2,17 9,07 17,39 19,64

CAPI 1,21 14,27 18,40 1 7 , 30
3PPB 1,54 7,81 9,28 1 2 , 04
MAPA 1,65 8,01 8,43 1 3 , 23
SLMA 1,08 12,48 13,04 13,54

T a b e l a 4.3.2.8 - Equivalente de A r e i a ( $ ) para as T e m p e r a t u

ras Ambiente ( 2 5 C ) ,6 0 ° C e 110°C e índice

de Agregação (IA), Carvalho (1981) •

Como s e o b s e r v a nesta T a b e l a o EA dos s o l o s estjj

dados v a r i a m de 7 , 8 1 $ à 1 9 , 6 4 $ e n q u a n t o IA o IA v a r i o u de 1 , 0 8 $

a 2,17$ segundo a classificação de T a t e i s h i (1967) apenas

o solo ARPB q u e a p r e s e n t o u I A = 2 , 1 7 $ é um s o l o sensivel à

secagem. Os s o l o s CAPI, 3PP3 e MAPA podem s e r c o n s i d e r a d o s

como p o u c o sensiveis à secagem, enquanto o s o l o SLMA compor;

tou-se como t o t a l m e n t e insensivel a secagem. Comparando-se

estes resultados com o s o b t i d o s nesta pesquisa verifica-se

para o selo SLMA, q u e c o m p o r t o u - s e como i n s e n s i v e l à seca

gem segundo o critério/classificação de T a t e i s h i , não apre_

sentou comportamento idêntico ao o b t i d o nesta pesquisa, cu

seja, este solo c o m p o r t o u - s e como sensivel à secagem a tem

peratura de 1 1 0 ° C , diminuindo os v a l o r e s d e CBR's.

Portanto, não f o i possível observar tendências

para os s o l o s estudados nesta pesquisa com o s v a l o r e s obti

dos p o r o u t r o s investigadores.
 llé

4.3.3 - Influencia da I n d u ç ã o da E n e r g i a Mecânica

no V a l o r de CBR

Os mesmos c r i t é r i o s adotados para a analise do e

feito da i n d u ç ã o da e n e r g i a t é r m i c a no v a l o r de CBR serão

também aplicados para a avaliação do e f e i t o da e n e r g i a mecâ

nica no v a l o r de CER. No e n t a n t o , para e s t a análise, será

considerado o efeito isolado da e n e r g i a de c o m p a c t a ç ã o para

uma mesma e n e r g i a t é r m i c a . Inicialmente será feito a anál_i

se do e f e i t o da e n e r g i a m e c â n i c a a temperatura ambiente, em

seguida a t e m p e r a t u r a de 6 0 C e f i n a l m e n t e a t e m p e r a t u r a de
o * * * *** * í ***
110 C. S e r á t a m b é m feita a a v a l i a ç ã o do e f e i t o da indução

da e n e r g i a m e c â n i c a sobre os v a l o r e s das umidades ótimas,

r r

bem como n o s v a l o r e s das massas e s p e c i f i c a s a p a r e n t e s s e c a s rna

ximasdos solos estudados.

Quanto ao e f e i t o da e n e r g i a m e c â n i c a nos valores

das umidades ótimas (Uot), a Tabela 4.3.1.4-A mostra os re

sultados obtidos. Como se o b s e r v a as U o t a p r e s e n t a r a m dirni

nuiçaxi com o a u m e n t o do esforço mecânico, enquanto q u e a T_a

bela 4.3.3.1 mostra as variações d a s U o t com o a u m e n t o da

energia de c o m p a c t a ç ã o . Sao a p r e s e n t a d a s nesta tabela as

variações das Uot e n t r e as e n e r g i a s dos P r o c t o r intermedie^

rio/normal e modificado/intermediário, para os 3 níveis de

energia térmica adotada nesta pesquisa.

Segundo Neujill e Doujling (1969), a umidade ótima

(Uot) diminui com o a u m e n t o do e s f o r ç o de c o m p a c t a ç ã o . A_s

sim, com a f i n a l i d a d e de se a v a l i a r o efeito Ja e n e r g i a rrre_

cânica no v a l o r da U o t , s e r á adotado nesta pesquisa, o se

guinte critério: se a v a r i a ç ã o para n Uot entre o Proctor

 117

o PROC TEMPERATURA (°c) 0 PROC TEMPERATURA (; ° c )

_J 1
o TOR A 60 110 o TOR A 60 no
CO tn

N-I 9,1 CTJ N-I 8 ,6 3,3 8,9

MOP A

n.
I-M 5,0 13,6 7,6 H I-M 6,5 6,2 1,0
CJ

et m
Ci- N-I 2,3 9,1 8,3 n N-I 5,0 8,5 9,4 -
ei CL
I-M 14,2 5,0 3,0 n I-M 9,4 6,0 6,2

CO N-I
TEPI

N-I 13,8 6,6 3,1 o. 5,9 7,5 9,5

D.
I-M 8,0 2,8 11,3 to I-M 9,4 4,9 10,4

CE N-I 3,0 4,9 2,3 CO N-I 4,2 4,4 3,9

CL
Q 4,6 2,2
CC
I-M 6,0 2,0
D.
I-M 4, 7 cE 5, 0
BUPI !

CO
N-I 13,3 3,8 11,6 CO- N-I 2,9 9,5 1,6
LO
13, 2 5»0 11,9 1— I-M 2,8 5,4
I - M ... 1* 0

t—1
CE
N-I 16, 1 . 4,8 4,6 CO- N-I 9,2 9,1 5,7
CE
I-M 11,0 7,5 2,4 CO I-M 19,4 2 5 6,1
1—t l-H
CL N-I 13,3 17,8 9,2 O. N-I 7,1 3 1 11,0
1—t —
1 1
Q. CJ
I-M 21,1 3,6 7,9 I-M 7, 7 1,6 3, 0

et cE
N-I 7,2 9,7 5,1 s: N-I 1,0 4,1 4,2
co _i
x> I -M 16., 7 12,1 9,2 co I-M 11,4 10, 8 7,7

Tabela 4.3.3.1 - Variação-da Umidade Ótima (Uot)$com a Ene£

gia Mecânica. Energia Referente ao P r o c t o r

.Intermediário ( l ) em R e l a ç ã o a do Proctor

Norma (N) e Proctor Modificado ( M ) em R e l a

ção a do P r o c t o r Normal ( M ) para as Tempe_

raturas A m b i e n t e ( A ) , 60°C e 1]0°C.

 118

modificado/intermediário Por m a i o r do que a v a r i a ç ã o entre

as e n e r g i a s do P r o c t o r intermediário/normal, este solo será

considerada como sensível ao e f e i t o da e n e r g i a - m e c â n i c a . Da

seado neste critério, os s o l o s abaixo relacionados, para os

três niveis de e n e r g i a térmica utilizadas foram conside ra

dos como apresentando tendência a serem afetados pela ener

gia mecânica.

- Secagem à Temperatura Ambiente

Solos: MAPA, PDMA, P I P I , VSMA, j P P B , SPPB, ARPB,

CAPI, GIPI e SLMA.

- Secagem a T e m p e r a t u r a de 60 C

Solos: MOPA, B U P I , V GMA, VSMA, CTPB, ARPB e SLMA

- Secagem à T e m p e r a t u r a de 1 1 0 C

Solos: TEPI, PDMA, SPPB, M ü P A , TEPB, C A P I , SLMA

e VSMA.

Analisando-se a T a b e l a 4.3.1.4-A, o b s e r v a - s e que

o aumento da e n e r g i a mecânica tendeu a aumentar o v a l o r aa

massa e s p e c í f i c a aparente seca máxima ( Y s m a x ) . No e n t a n t o ,

as v a r i a ç õ e s para as e n e r g i a s do P r o c t o r m o d i f i c a d o / i n t e rme_

diário e intermediário/normal apresentaram-se diferentes.

A T a b e l a 4.3.3.2 m o s t r a as v a r i a ç õ e s nos v a l o r e s de Ysmax

com o aumento da e n e r g i a de c o m p a c t a ç ã o , entre as energias

 119

o PROC TEMPERATURA (°c) 0 PROC TiMPE RATURA (

1
_J
o TOR CO TOR
A 60 110 CO A 60 n o
CO

cr N-I 5,0 3,0 8,0 CD N-I 2„0 2,0 4,0

CO- CL
CO h-
2. I-M 8,0 8,5 2,0 C_> I-M 6.,Q 2,0 2,0

CD
MAPA

N-I 1,0 2,0 3,0 D. N-I 7„n 2,0 2,0 .

D-
I-M 4,0 3,0 3,0 rj I -M 2,,a 0,5 5,0

CO N-I 9,0
TEPI

N-I 6,0 1,0 3,0 D- 3,0

D.
I-M 3,0 2,0 3,0 LO I-M 4„0 3,0 3,0
" '

ce N-I 4,0 2,0 2,0 CO N-I 3..a 4,0 4,0

2T n_
Q
1,0 cc I -M 4„Q 3,0 6,0
Q_ I -M • 3,5 1,5 cc
!

CO
.5,0
BUPI

N-I 4,0 4,0 4,0 D- N-I 5„0 3,0

Cü
I-M 2,0- 1,0 1,0 h- I -M 3,0 5,0 2,5
i

—
1 1
et
£1 N-I 6,5 3,5 1,0 D-
N-I 4„0 6,0 4,0
CO cr
> • I-M 1,3 2,6 1,0 LJ I -M 2„0 4,0 2,0

1—I
PIPI

N-I 5,0 6,0 5,0 O. N-I 3„a 5,0 5,0

—1 1
CO
I-M 5,0 3,0 8,0 I-M 5,0 5,5 3,5

cr cr
N-I .6,0 3,0 3,0 5~ N-I 1, -0 0,5 1,0
co _i
>
I-M 3,0 2,0 3,0 cn I-M 2, -q 3,0 3,0

Tabela 4.3.3.2 - Variação da M a s s a Especifica Aparente 5£

ca Maxima (ysmax)$com a Energia Mecâni_

ca. Energia Referente ao P r o c t o r Interme_

diário ( l ) em R e l a ç ã o a db P r o c t o r No£

mal (N) e Proctor Modificado ( M ) em R e l a

ção ao do P r o c t o r Normal ( N ) para a s Tem

peraturas Ambiente A ) , 6S°C e 1 1 0 C.

 120

dos Proctor modificado/intermediário e intermediário/no£

mal. A sensibilidade dos solos ao a u m e n t o da e n e r g i a mecani

ca serão feitas através das variações observadas. Os solos

que apresentarem diminuição na v a r i a ç ã o de ^ s m á x entre o

Proctor modificado/intermedia rio em c o m p a r a ç ã o a variação

para as e n e r g i a s do P r o c t o r intermediário/normal, serão con

siderados como sensíveis a indução da e n e r g i a mecânica. As

sim, para as e n e r g i a s térmicas adotadas, os s o l o s abaixo a

presentaram tendência de s e r e m afetados pelo aumento d o e_s

forço de c o m p a c t a ç ã o .

- Secagem a Temperatura Ambiente:

Solos: TEPB/TEPI, l/SMA, PDMA, OPPB, B U P I , CAPI e

VGMA.

- Secagem à T e m p e r a t u r a de 6 0 ° C :

Solos: BUPI, l/GMA, A R P B , PIPI, CAPI, l/SMA e DPP3.

- Secagem à T e m p e r a t u r a de 1 1 0 ° C :

S o l o s : *M0PA, G I P I , PDMA, B U P I , l/GMA, CTPB, SPPB,

TEPB e CAPI.

Portanto, de a c o r d o com o s r e s u l t a d o s observados/

analisados, os s o l o s lateríticos estudados a p r e s e n t a r a m ten_

- /v
dencia de s e r e m afetados pela mudança da e n e r g i a mecânica
 121

em v i r t u d e de a p r e s e n t a r e m menor variação p a r a as energias

dos Proctor modificado/intermediário em relação aos dos

Porctor intermediário/normal para os v a l o r e s de y s m á x e/ou

aumentos para ao U o t p a r a as r e l a ç õ e s estabelecidas. Contu

do, nao f o i o b s e r v a d o , em t o d o s os c a s o s d i m i n u i ç ã o para

o ysmax e aumento para a Uot, respectivamente, i s t o e, um

determinado solo apresentou aumento para o v a l o r de Ysmax

no e n t a n t o a umidade ótima nao f o i aumentada (variação) pa

ra a relação entre modificado/intermediário em comparação

aos P r o c t o r intermediário/normal para uma d e t e r m i n a d a enejr

gia térmica, l/ale também o b s e r v a r que a l g u n s solos apreseji

taram-se como s e n s i v e i s para uma dada e n e r g i a térmica com

o aumento da e n e r g i a m e c â n i c a , porem, para outra(s) ener

gia(s) termica(s) este solo comportou-se como i n s e n s i v e l a

mudança de e n e r g i a de c o m p a c t a ç ã o . Dentre os s o l o s que apre

sentaram comportamentos semelhantes para os 3 n i v e i s de _e

nergia térmica, isto e, que m o s t r a r a m - s e s e n s i v e i s com o aju

mento do e s f o r ç o de c o m p a c t a ç ã o para as 3 t e m p e r a t u r a s de

secagem, t i v e m o s , em relação a Uot o solo SLMA en_

quanto q u e , em relação ao v a l o r de y s m a x , o s s e g u i n t e s so

los BUPI, l/GMA e C A P I , apresentaram-se sensiveis ao aumento

da e n e r g i a mecânica para os 3 n i v e i s de e n e r g i a térmica.

Analogamente ao que f o i f e i t o para a analise do

efeito da e n e r g i a t é r m i c a no v a l o r do CBR, será também ad£

tado para a análise do e f e i t o da e n e r g i a m e c â n i c a no valor

do CBR, isto e, q u a n d o necessário, será também levado em

consideração a variação da U u l e de y s m a x porá se p o d e r av_a

liar o efeito da e n e r g i a m e c â n i c a no v a l o r do CBR. Mais uma

vez será dada mais ênfase a variação da U o t em v ê z da varia

 122

çao de Ysmax, em v i r t u d e de q u e e s t a e mais "responsa

vel" pela variação d o s CBR como p o d e s e r observado nas Ta

belas de v a r i a ç õ e s destes parâmetros. As U o t t e n d e r a m a

ser mais afetadas com o a u m e n t o da e n e r g i a mecânica do que

os v a l o r e s de Y s m á x . Isto também f o iobservado por Meireles

(1971): solos lateriticos submetidos a d i f e r e n t e s esforços

de compactação apresentaram diminuição no v a l o r da U o t com

o aumento da e n e r g i a mecânica e n q u a n t o que o v a l o r de Ysmáx

permanecia praticamente constante, podendo, no e n t a n t o , a

presentar aumento no v a l o r de y s m á x quando a q u e b r a d a s con

creçoes l e v a v a m a uma m e l h o r g r a d u a ç ã o e diminuição no va

lor de Ysmax quando a quebra acarretava a uma p o b r e gradua

çâo.

Para a analise do e f e i t o da i n d u ç ã o da e n e r g i a me_

canica no v a l o r de CBR, será a d o t a d o o mesmo c r i t é r i o est_a

belecido para a analise de Y s m a x , isto e, o s CBR's q u e a p r e

sentaram diminuição na v a r i a ç ã o entre as e n e r g i a s do Proc

tor modificado/intermediário em r e l a ç ã o a o s doo P o r c t o r i_n

te rmedi a r i o / n o r m a l , serão considerados como sensiveis, me_s

mo q u e e s t a s variações sejam p o s i t i v a s . Estas variações sao

apresentadas na T a b e l a 4.3.3.3.

Analisando-se a T a b e l a 4.3.1.4-A, verifica-se que

o aumento da e n e r g i a mecânica forneceu aumentos nos v a l o r e s

d o s CBR's p a r a os s o l o s e s t u d a d o s com e x c e s s a o d o s solos

TEPB ( s e c a g e m ambiente), o qual apresentou para o Proctor

modificado CBR inferior a o do P r o c t o r intermediário (43,0$

e 51,0$, respectivamente), e o solu CAPI (secagem à tempera_

tura de 6 0 ° C ) que a p r e s e n t o u para o Proctor m o d i f i c a d o , CBR=

59,0$ e para o Proctor intermediário, CBR = 7 5 , 0 $ . No entari

 123

o PROC TEMPERATURA (oc) a P ROC TEMPE RATURA 1: c ) u

1 _j
SO!

TOR A 60 110 o TOR A 60 110

CO
cl N-I 262 318 105 m N-I 150 1 05 ?(: 8
a a.
o t- I-M 62 72
y I-M 99 154 90 co 151

a;
CL N-I 42 89 188 a. N-I 62 100 185 -
cC Q.
S" I-M 256 182 24 ro I-M 133 90 68

t—(
131 238 100 CD N-I 86 66 72
N-I
CL n.
LU
t— I-M 120 156 150 co I-M 75 204 321

ce N-I 269 60 130 m N-I 14 70 1J 8

Q.
Q ce
CL I-M 71 75 55 cC I-M 70 12 21

CD
BUPI

N-I 137 67 204 D. N-I 127 208 43

Lu
i -n • 153 132 78 J- I-M -16 • 73 113
_

ce
N-I 257 10 2 223 N-I 162 495 211
g; a
LO ce
44 -21 62
I-M 200 44 55 CJ I-M
r=>
i—( t—H
D. N-I 134 69 45 CL N-I 116 67 14
1—i 1—(
D.
44 70 78 CO I-M 5 56 32
I-M

cr ce
s: N-I ' 76 132 3J s: N-I 609 124 183
j
CO 40 330 76 co I -M 23 55 118
I -M
>

Tabela 4.3.3.3 - l/ariaçao do i n d i c e de S u p o r t e Califórnia

(CBR)$com a Energia Mecânica. E n e r g i a Re_

ferente ao P r o c t o r Intermediário ( i ) em

Relação a do P r o c t o r N o r m a l "(N) e Proc

tor Modificado ( M ) em R e l a ç ã o a do Proc

tor Normal (N) para a s T e m p e r a t u r a s Amb_i

ente ( A ) , 60°C e 110°C.

- Redução
 124

to, estas "anomalias", visto que i s t o pode ser considerado

como e x c e s s a o s e c o m p a r a d o aos o u t r o s resultados, pode ser

e x p l i c a d a / j u s t i f i c a da d e v i d o aos a l t o s valores obtidos para

as u m i d a d e s ótimas ( U o t ) para os P r o c t o r modificado em rela

çao as U o t r e f e r e n t e s aos P r o c t o r intermediário para os

dois solos em q u e s t ã o . Assim, e x c l u i n d o os s o l o s TEPB e

CAPI os demais solos apresentaram aumento no v a l o r do C3R

com o a u m e n t o do e s f o r ç o de c o m p a c t a ç ã o , porem, analizanda-

se a Tabela 4.3.3.3, observa-se que d e t e r m i n a d o s solos apre

sentaram diminuição n o CBR p a r a a energia do P r o c t o r mcdi_

ficado (relação Proctor modificado/intermediário) em compa

ração ao aumento para a relação entre os P r o t t o r intermedia^

rio/normal. Assim, de a c o r d o com o c r i t é r i o e s t a b e l e c i d o pa_

ra a analise do e f e i t o da e n e r g i a mecânica n o v a l o r do CBR,

estes s o l o s serão considerados como s e n s i v e i s ao aumento da

energia mecânica. A s e g u i r serão f o r n e c i d o s , para as tres

temperaturas utilizadas, os s o l o s que a p r e s e n t a r a m sensici_

lidade com a m u d a n ç a da e n e r g i a mecânica de conformidase

com o s CBR's obtidos.

- Secagem a T e m p e r a t u r a Ambiente

Solos: MOPA, T E P I , PDMA, VGMA, P I P I , l/SMA, SPF3,

TEPB, C A P I , GIPI e SLMA.

- Secagem à T e m p e r a t u r a de 6 0 ° C

Solos: MGPA, T E P I , VGMA, CTPB, 3PPB, ARPB, TEP3,

CAPI, GIPI e SLMA.

 1 or.

- Secagem a Temperatura de 1 1 0 C

Solos: MOPA, MAPA, PDMA, B U P I , VGMA, CTPB, GPPB,

ARPB, CAPI e SLMA.

Assim, de a c o r d o com o s r e s u l t a d o s obtidos para

os CBR's e de a c o r d o com o c r i t é r i o adotado para a analise/

avaliação do e f e i t o da e n e r g i a m e c â n i c a nos s o l o s estud_a

dos, tivemos como resultados, 11 solos para a secagem a t e m

peratura ambiente, 10 s o l o s para 6D°C e 10 s o l o s para a se

cagem a t e m p e r a t u r a de 1 1 0 ° C a p r e s e n t a n d o sensibilidade ao
A
aumento da e n e r g i a m e c â n i c a . No e n t a n t o , se e s t e s s o l o s Po
ti

rem comparados com o s s o l o s , tomando como b a s e a influencia

da indução da e n e r g i a m e c â n i c a nos valores das Uot, teremos

os seguintes solos que a p r e s e n t a r a m comportamentos semelhari

tes, i . e . , apresentando sensibilidade tanto para a U o t como

para o s CBR com o a u m e n t o da e n e r g i a e m c a n i c a . A s e g u i r sao

mostrados os r e s u l t a d o s da i n f l u e n c i a da e n e r g i a mecânica,

para a s U o t e os v a l o r e s de CBR:

- Secagem à Temperatura Ambiente

Solos: PDMA, P I P I , VSMA, SPPB, C A P I , GIPI e SLMA.

- Secagem à Temperatura de 6 0 ° C

Solos: MOPA, \l GMA, CTPB, ARPB e SLMA.

- Secagem à Temperatura de 110°C

 126

Solos: PDMA, MOPA, CAPI e SLMA.

Portanto, de a c o r d o com o s r e s u l t a d o s obtidos ob

servou-se q u e com o a u m e n t o do e s f o r ç o de c o m p a c t a ç ã o , as

umidades ótimas tenderam a diminuir,os valores de y s m á x eu

[Dentaram e n q u a n t o que o s v a l o r e s de CBR a u m e n t a r a m . A Fiçu

ra 4.3.3-A a t eH mostra o efeito da e n e r g i a mecânica n o s va

lores d o s CBR's p a r a os s o l o s estudados. No e n t a n t o f o i cb

servado que as variações n a o se a p r e s e n t a r a m uniformes, po

rem, isto e r a d e se e s p e r a r visto que o g r a u em q u e o mat£

rial quebra esta relacionado ao t e o r de o x i d o de f e r r o e o

grau de d e s i d r a t a ç ã o do s o l o . Assim e de e s p e r a r que a i n_

duçao da e n e r g i a .mecânica m o d i f i q u e as p r o p r i e d a d e s dos s£

los latenticos, contudo, devido a complexibilidade destes

solos, torna-se difícil p r e d i z e r / a v a l i a r este efeito apenas

com os r e s u l t a d o s obtidos nesta pesquisa, sendo, necessa

rio, então, com a u x i l i o d o s dados disponiveis, obtidos por

outros investigadores, justificar, se p o s s i v e l , o s d i f e ren_

•tes c o m p o r t a m e n t o s / t e n d ê n c i a s encontradas para os s o l o s es

t-udados n e s t a pesquisa. A seguir serão analisados os resul

tados obtidos poroutros investigadores.

- Composição Quimica em T e r m o s Totais

A Tabela 4.2.2, apresenta os r e s u l t a d o s da compo

sição química em t e r m o s totais para as frações maiores do

que 2 mm. S e g u n d o estudos feitos porBhatia e Hammond (1970),

quanto maior o teor de ó x i d o de f e r r o (Fo20-j) e mais desi_

dratadas as partículas concrecionarias, mais resistentes

sao.
 12'

CBR
SOLO
(%)
MOPA LEGENDA
O SECAGEM AMBIENTE
• SECAGEM À 60°C
A SECAGEM À II0°C
150 H

loo H

50 H

CBR
(o/. SOLO
MAPA

150-

I00--1

50 H

6,0 12,5 25,0 EM (kg- cm/crs?)

iquru 4.3.3-A - Relação entre Indico de Suporte

Califórnia (ÇBR) e Energia Plecai

nica (CM).
 12 a

CBR
(OA SOLO LEGENDA
POMA O SECAGEM AMBIENTE
D SECAGEM À 60°C
150
A SECAGEM À I I0°C

100 H

50 H

25,0 EM(Kg-cm/cm )3

ntre í n d i c e rie S u p o r t e
Figura 4.3.3-ß - Relação e

Califórnia (CBR) e Energia Keca

nica (EM).
 ] 29

LEGENDA
CBR
SOLO O SECAGEM AMBIENTE
(%)
S LM A O SECAGEM À 60°C
150 - A SECAGEM À I I0°C

100-

50-

CBR
SOLO
(%)
VSMA
150-

100-

50 -

I
6,0 12,5 25,0 EM (kg-cm/cm )
3

Figura 4.3.3-C - Relação entra Indica de Suporte

California (CBR) e Energia Pieca

n ica (FM ) .
CDR
SOLO LEGENDA
(%)
VGMA O SECAGEM AMBIENTE
150 -\ O SECAGEM À 60°C
A SECAGEM A IIO°C

lOOH

50 H

CBR
SOLO
rem
CTPB

I50H

IOOH

50 4

6,0 12,5 25,0 EM(kg-cm/cm )

igura 4.3.3-0 - i-íeiação entre índice de Suporte

Califórnia (CBR) e Energia rieoa_

nica (Er,).
C BR
SOLO
10/
GIPI
150

100

50H

I 3
6,0 12,5 25,0 EM (kg- cm/cm )

Figura 4.3.3-E - Relação entre índice de S u p o r t e •

Califórnia (CBR) e E n e r g i a Meca

n i c a (EM).
 132

CBR SOLO L EGENDA

70
I o/ ARPB O SECAGEM AMBIENTE
I5CH • SECAGEM A 60°C
A SECAGEM À II0°C

loo H

50H

CBR
(%) SOLO
T E PB
150 -j

100 H

50H

O «-
6,0 12,5 25,0 EM ( kg-cm/cm ) 3

F ipura 4 . 3 . 3- R e I a (; ã o en t r o i n ti 1 c : a de S u p o r t. e

Califórnia (COR) e UiefLj.ia «ena

nica ( r ri) .
 i y3

LEGENDA

O SECAGEM AMBIENTE
CBR
SOLO • SECAGEM À 60°C
(%)
J PPB A SECAGEM À IIO°C

I 50H

100

50-

CBR
lo/ SOLO
SPPB

150 A

100

50H

5
25,0 EM( k g - c m / c m )
6,0 12,5

Figura 4.3.3-G - R e l a ç ã o entre índice de Suporte

Califórnia (CBR) e Energia Keca

nica (EM).
CBR
SOLO LEGENDA
1%)
BUPI O SECAGEM AMBIENTE
150 • • SECAGEM À 60°C
A SECAGEM À IIO°C

6,0 12,5 25,0 EM(kg-cm/c

iqura 4. 3. 3-11 - Re laçou entre índiutí de Suporte

Califórnia (CBR) e E n e r g i a Meca

nica (Er").
 135

Como se o b s e r v a , nesta tabela, o teor de Fe2^^ varia de

0,64/2 a t e 43,49$! p o r e m , observa-se para a maioria dos s o l o s

teores eYitre 3 0 , 0 0 % à 4 0 , 0 0 % ou s e j a , apenas os s o l o s TEPB

e GIPI apresentaram p e r c e n t u a i s de 0 , 6 4 % e 2 , 7 1 % enquanto

que o s s o l o s SPPB e CAPI m o s t r a r a m p e r c e n t u a i s de 42,86%

e 43,49%. Os d e m a i s s o l o s em urn t o t a l de 1 2 , apresentaram

teores entre 30,00% à 40,00%. Logo, e de se e s p e r a r que cs

solos SPPB e CAPI a p r e s e n t e m resistências ao aumento da e_

nergia mecânica em c o m p a r a ç ã o aos s o l o s TEPI e G I P I . No e_n

tanto, o efeito da e n e r g i a m e c â n i c a (aumento do esforço de

compactação sobre estes solos), mostrou que o s o l o CAPI

apresentou sensibilidade com o a u m e n t o da e n g r g i a de c o m p a £

taçao para os 3 n i v e i s de e n e r g i a s t é r m i c a s , e n q u a n t o que

o solo SPPB a p r e s e n t o u sensibilidade ao a u m e n t o do esforço

de compactação apenas para a secagem ambiente. Por outro l a

do, o s s o l o s .GIPI e TEPB m o s t r a r a m sensibilidade ao a u m e n t o

do esforço de c o m p a c t a ç ã o para as t e m p e r a t u r a s ambiente e

a 60°C, m o s t r a n d o - s e indiferente para a secagem a tempera-Lj

ra de.- 1 1 0 ° C . Os d e m a i s s o l o s como apresentaram teores de

F e 2 0 3 p r a t i c a m e n t e o s mesmos, n a o serão discutidos em det_a

lhes, lembrando apenas citar que e s t e s s o l o s apresentaram

de um modo g e r a l , tendências distintas. Assim, e necessa

rio, alem do t e o r de F e 2 Ü 3 se c o n h e c e r também o grau de de_

sidrataçao das p a r t i c u l a s concrecionarias.

• - Composição Química em T e r m o s P a r c i a i s (Compcnejn

tes Amorfos)

As p e r c e n t a g e n s de F e 0 3
2 (componente Amorfo) para
 136

os solos estudados ( T a b e l a .4.2. l ) variara» de 0 , 3 0 % à 4 , 2 0 %

onde verifica-se que 2 s o l o s a p r e s e n t a r a m p e r c e n t u a l de

Fe 03 2 superior a 3 , 0 % (SPPB e TEPB) , 5 s o l o s com t e o r e s en

tre 1,0% à 3,0% e n q u a n t o que os d e m a i s apresentaram teores

de Fe20-j inferiores a 1,0%. Comparando os r e s u l t a d o s obti_

dos nesta pesquisa (tendências observadas),, observa-se que

os s o l o s que a p r e s e n t a r a m teor de F ^ O - j s u p e r i o r à 3 , 0 % mos_

traram-se, no e n t a n t o , s e n s i b i l i d a d e ao a u m e n t o da energia
A r

mecânica para a secagem ambiente mostrando-se, p o r e m , inse_n

siveis para a s t e m p e r a t u r a s de 6 0 C e 11C C. P o r o u t r o la

do, os s o l o s que a p r e s e n t a r a m percentuais inferiores a 1,0%

(em um t o t a l de 9 s o l o s ) a p r e s e n t a r a m para a^secagem ambier

te sensibilidade com o a u m e n t o d a e n e r g i a de c o m p a c t a ç ã o ex

ceto o solo CTPB, ARPB e BUPI que a p r e s e n t a r a m - s e indifere_n

tes. No e n t a n t o e s t e s s o l o s m o s t r a r a m - s e sensíveis com o ir_

cremento da e.nergia mecânica para a s t e m p e r a t u r a s de seca

gem, como p o r exemplo, o solo CTPB e ARPB t e n d e r a m a mini

buir o CBR para. a secagem a s t e m p e r a t u r a s de 60°C e 110 C

enquanto que o s o l o BUPI apresentou sensibilidade ao aumer_

to d a e n e r g i a de c o m p a c t a ç ã o para a t e m p e r a t u r a de 1 1 0 C.

Vale o b s e r v a r quB o s o l o TEPB o q u a l a p r e s e n t o u o maior t j _

or de FC2O-2 = 4 , 2 0 % m o s t r o u - s e sensível a mudança da ene:

gia mecânica ou s e j a , mais p r e c i s a m e n t e , d CBR para o Pro_ç

tor intermediário f o i maior d o q u e o CBR p a r a o Proctor mo

dificado para a secagem ambiente ou s e j a , CRB - 51,0% e

CBR - 4 3 ^ 0 % r e s p e c t i v a m e n t e , o que c o n t r a d i z i n t e i r a m e n t e a t e £

ria existente. Assim, não se p o d e , com base nos valores

dos componentes amorfos, predizer a t e que p o n t o os compor

tamentos verificados para os v a l o r e s de CBR' s são influeri

 137

ciados com o a u m e n t o da e n e r g i a mecânica.

- Teor de C a u l i n i t a

A Tabela 4.3.3.4 apresenta os t e o r e s de c a u l i n i t a

presente na fração tamanho argila para os s o l o s estudados.

De G r a f t - D o h n s o n e t a l . ( 1 9 6 8 ) , observaram que o aumento

na e n e r g i a mecânica pode aumentar ou d i m i n u i r o CBR. Eles

atribuiram e s t a s variações a presença de c a u l i n i t a no s o l o ,

que e uma e s t r u t u r a sensível e tende a dispersar com o au

mento do esforço de c o m p a c t a ç ã o n o r a m o úmido da c u r v a de

compactação. A n a l i s a n d o - s e esta Tabela verifica-se que os

solos VGMA, T E P I e TEPB a p r e s e n t a m . t e o r e s de c a u l i n i t a maio

res d o q u e 8 0 % ; o s s o l o s MAPA, P I P I , USMA e MOPA com teores

inferioresa 6 0 %enquanto que os d e m a i s solos indicaram teo

res entre 6 0 % à 8 0 % . É de s e e s p e r a r q u e e s t e s g r u p o s de s_o

los, assim formados, mostrem comportamentos s e m e l h a n t e s . 0b_

servando-se, no e n t a n t o , a s t e n d ê n c i a s para o s CBR's corres

pondehtes as umidades ótimas, p a r a o s s o l o s com t e o r de ceu

linita superior a 80%, v e r i f i c a - s e que o s o l o VGMA apresen

tou sensibilidade com o a u m e n t o da e n e r g i a m e c â n i c a para as

temperaturas ambiente e 60°C, e n q u a n t o que o s o l o TEPI e

TEPB apresentaram sensibilidade para a secagem ambiente.Por

outro lado, a n a l i s a n d o - s e os s o l o s que a p r e s e n t a r a m teores

de caulinita menor d o q u e 6 0 % (MAPA, P I P I , VGMA e MOPA),

estes mostraram-se sensíveis ao a u m e n t o da e n e r g i a mecanj.

ca, ou s e j a , os s o l o s P I P I e VSMA a p r e s e n t a r a m - s e sensiveis

para a secagem a m b i e n t e , o solo MAPA a p r e s e n t o u sensibilida_

de para a t e m p e r a t u r a do 1 1 0 ° C e n q u a n t o que o s o l o CAPI mos

 130

f f *

trou-se sensiv/el para os 3 n i v e i s da e n e r g i a t é r m i c a . Assim,

com base no t e o r de c a u l i n i t a , n a o f o i possível avaliar os

diversos comportamentos verificados para os s o l o s estudados

com o aumento do e s f o r ç o de c o m p a c t a ç ã o nos v a l o r e s de CBR

correspondente a umidade ótima.

TEOR DL TEOR DF TEOR DE TEOR DE

SOLO CAULINl SOLO C A U L I N l SOLO C A U L I N l SOLO C A U L I N l
TA ( % ) TA ( % ) TA (%) TA ( % )
OPPB 77,30 ARPB 74,30 MAPA 57,61 BUPI 73,35
CTPB 73,23 SLMA 64,76 TE P I 84,78 l/SMA 58,81
SPPB 68,82 CAPI 72,34 PIPI 58,49 VGMA 84,80
TEPB 80,64 MOPA 48,43 GIPI 70,14 PDMA 7 0 , 66

Tabela 4.3.3.4 - P e r c e n t a g e m de C a u l i n i t a P r e s e n t e s na F r a

çao T a m a n h o Argila para os S o l o s Estudados

(Carvalho Borba, 1981).

- Efeito da E n e r g i a Mecânica na Distribuição Gra

nulomet r i c a

Sabe-se que o aumento no esforço de compactaçaj

pode aumentar ou d i m i n u i r o valor de CBR. M e i r e l e s (1971)

analisando o efeito do aumento da e n e r g i a m e c â n i c a no v a l o r

de-CBR, v e r i f i c o u que quando a quebra d a s concreções leva a

uma melhor graduação, m a i o r o valor d a m a s s a e s p e c i f i c a apa_

rente seca máxima (ysmax), porem, quando para uma p o b r e g r a

duaçao, menor o v a l o r de Y s m a x . Isto implica em um m a i o r o u

menor v a l o r para o CBR, r e s p e c t i v a m e n t e , A n a l i s a n d o - s e os

valores de ^smáx, v e r i f i c a - s e que p a r a a secagem a tempera

tura ambiente os soJos PIPI, TEPI, VSMA, PDMA, 3PPB, BUPI,

 139

CAPI e VGMA apresentaram diminuições de ysntáx com o a u m e n t o

do e s f o r ç o de c o m p a c t a ç ã o , p o r e m o solo 3PPB não apresenta

ram sensibilidade no v a l o r de CBR. A q u e d a d e CBR p a r a o so

lo 3PPB f o i d e v i d o o aumento da u m i d a d e ótima, v i s t o que e s

te solo apresentou-se como s e n s í v e l ao a u m e n t o d a e n e r g i a me

canica para o valor de U o t . P o r o u t r o lado os solos SPPB,

TEPB, G I P I e SLMA a p r e s e n t a r a m sensibilidade para o CBR sem

no e n t a n t o t e r s i d o observado sensibilidade para os v a l o r e s

de Y s m a x . No e n t a n t o a p r e s e n t a r a m - s e como s e n s i v e i s para a

Uot com o a u m e n t o da e n e r g i a mecânica. Isto justifica em

parte o comportamento destes s o l o s ao a u m e n t o do esforço d e

compactação.

Para a secagem a t e m p e r a t u r a de 6 0 ° C os solos

BUPI, SPPB, VGMA, ARPB, P I P I , CAPI, VSMA, CTPB e 3PPB apre

sentaram sensibilidade com o a u m e n t o da e n e r g i a mecânica

nos v a l o r e s de Y s m á x . Entretanto, os s o l o s BUPI, SPPB, P I P I

e VSMA n a o a p r e s e n t a r a m sensibilidade n o CBR com o aumento

da e n e r g i a m e c â n i c a . F o i o b s e r v a d o , porem, que o solo

BJJPI " a p r e s e n t o u sensibilidade para a Uot enquanto que para

o s s o l o s SPPB, P I P I e VSMA não f o i p o s s í v e l definir seus

comportamentos.

Para a secagem a 1 1 0 ° C , o s s o l o s MOPA, TEPI,

PDMA, B U P I , VGMA, CTPB, SPPB, TEPB, C A P I e G I P I mostraram-

se sensíveis p a r a o valor de y s m a x . No e n t a n t o o s solos

TEPI, SPPB, TEPB e G I P I não a p r e s e n t a r a m - s e sensíveis para

o CBR. E n t r e t a n t o observou-se q u e os s o l o s T E P I , SPPB e

TEPB a p r e s e n t a r a m sensibilidade para a U o t com o a u m e n t o d a

energia emcãnica. 0 solo GIPI não f o r n e c e u d a d o s que perrruL

tisse definir uma tendência. Assim, nem s e m p r e e

 14Q

possível definir com b a s e nos v a l o r e s de ysmáx os comporta

mentos para os v a l o r e s de CBR.

Lima ( 1 9 8 3 ) , obs e r v o u q u e o a u m e n t o da e n e r g i a me

canica apresentava de m a n e i r a geral, tendências a desagro

gar as partículas d o s o l o . I\lo e n t a n t o f o i observado tenderi

cias d i f e r e n t e s para os s o l o s estudados. Para a análise do

efeito da indução da e n e r g i a mecânica na d i s t r i b u i ç ã o granu

lométrica dB s o l o s l a t e r í t i c o s , t a n t o na fração graúda ( F G )

como na f r a ç ã o miúda (FM), f o i adotado o seguinte critério:

Grupo 1 : Os s o l o s que a p r e s e n t a r a m variação entre

0% à 5 % f o i d e n o m i n a d o de p o u c a a nenhu

ma influencia (PNl);

Grupo 2: P a r a as variações entre 5% à 1 5 % , media

influência ( IM) ;

Grupo 3: Variações de 15% à 25%, m u i t a influência ( M I )

A Tabela 4.3.3.5, mostra os r e s u l t a d o s o b t i d o s . Foram consi

serados como frações graúdas ( F G ) OS s o l o s cujas particulas

foram superiores a 0,074mm e n q u a n t o que p a r a as frações m i u

das (FM) p a r a ' a s partículas de d i m e n s õ e s inferiores a

0,074mm. A n a l i s a n d o - s e os v a l o r e s extremos, i . e . , para os

solos que a p r e s e n t a r a m pouca a nenhuma influência (PNl) e

muita influência ( M l ) pode se o b s e r v a r q u e :

1 B ) Os s o l o s MAPA, B U P I , CTPB, VGMA e SLMA q u e a

presentaram PNl p a r a ambas as frações (FG e

FM) a p r e s e n t a r a m , no e n t a n t o , resultados dis-

tintos, i . e . , os r e s u l t a d o s o b t i d o s n e s t a p e s

quisa mostram que e s t e s s o l o s apresentaram

 141

TENDÊNCIAS OBSERVADAS

SOLOS PNI IM MI
FG FM FG FM FG FM

MOPA X
MAPA X
TEPI X
PDMA X
BUPI X X
VGMA X X
PIPI X X
VSMA X
CTPB
3PPB X X
SPPB X
ARPB X X
TEPB X
CAPI X
GIPI X
SLMA-.

Legenda: FG - F r a ç ã o Graúda (maior q u e 0,074mm)

FM - F r a ç ã o M i ú d a (menor q u e 0,074mm)

Tabela 4.3.3.5 - Influência das Energias Mecânicas na Dij

tribuição Granulométrica (Lima, 1983).

 14 7

sensibilidade com o a u m e n t o da e n e r g i a mocâni

ca, ou s e j a , o solo MAPA a p r e s e n t o u sensibil_i

dade com o a u m e n t o da e n e r g i a mecânica para a

temperatura de 1 1 0 ° C , o s o l o BUPI também para

110°C, o solo l/GMA p a r a as 3 temperaturas,

o solo CTPB p a r a a s t e m p e r a t u r a s de 6Ü°C e

110°C e o solo SLMA para as 3 t e m p e r a t u r a s .

2e) Qs s o l o s TEPB, ARPB, SPPB e PDMA apresentaram

MI porem a análise feita para o CBR revelou

que o solo TEPB a p r e s e n t o u - s e sensivel a mu

dança de e n e r g i a mecânica para as temperatu_

ras ambiente e 6 0 C, o s o l o ARPB para as tem

peraturas de 60°C e 110°C, o s o l o SPPB p a r a a

secagem ambiente e o solo PDMA p a r a as termoe

raturas ambiente e 1 1 0 C.

Desta analise vale d e s t a c a r que o s s o l o s MOPA,

VGMA, CAPI e SLMA apresentaram sensibilidade no CBR com o

aumento da e n e r g i a mecânica para os 3 níveis de e n e r g i a tsv_

mica sem n o e n t a n t o t e r s i d o observado muita influencia

(Ml) para nenhum destes solos, o q u e e r a d e se e s p e r a r . Ao

c o n t r á r i o , o s s o l o s UGMA e SLMA apresentaram pouca a nenhu

ma'influencia ( P N l ) para as duas frações analisadas (FG e

FM) . A s s i m , como se o b s e r v a , as tendências observadas n o es-

tudo feito p o r Lima não podem s e r e s t e n d i d a s para os resul

tados desta pesquisa.

Portanto, corno se v e r i f i c o u , um d e t e r m i n a d o solo

pode apresentar sensibilidade ao a u m e n t o da e n e r g i a mecani

ca para uma d a d a temperatura sem, no e n t a n t o , apresentar

 143

s e n s i b i l i d a d e 'para o u t r a . " .Somente os s o l o s MOPA, l/GMA,CAPI

e SLMA apresentaram sensibilidade ao aumento do esforço de

compactação para o s 3 n í v e i s de e n e r g i a térmica adotados.

Como se o b s e r v a , a secagem de um s o l o laterítico pode mudar

completamente as suas p r o p r i e d a d e s tornando-o sensível e / o u

insensivel ao a u m e n t o do esforço de c o m p a c t a ç ã o . A s s i m , se

torna necessário estudar o efeito c o n j u n t o das duas formas

de energias n o s v a l o r e s de CBR's. E s t a análise será forneci

9 O

da a seguir. Inicialmente sera fixada a temperatura de 6 0 C

e feita a comparação com a t e m p e r a t u r a ambiente e, em s e g u i _

da, fixado a temperatura de 1 1 0 ° C e m a i s uma v e z comparado

corn o s r e s u l t a d o s à t e m p e r a t u r a ambiente. *

4.3.4 - Efeito Conjunto da E n e r g i a Térmica e da E

nergia Mecânica no V a l o r d o CBR

Quanto ao e f e i t o da e n e r g i a térmica e da energia

mecânica a temperatura de 60°C em r e l a ç ã o a secagem ambien

te, focam observadas as s e g u i n t e s tendências:

Solos: MAPA, C A P I , V/SMA e VGMA

Estes solos tenderam a aumentar o valor de CBR

A

com o a u m e n t o da e n e r g i a m e c â n i c a quando secos a temperatij

ra de 60°C em c o m p a r a ç ã o com a s e c a g e m ambiente.

Solos: CTPB, SPPB, MOPA, PDMA, B U P I , P I P I e CAPI.

Estes solos apresentaram sensibilidade ao efeito

conjunto das e n e r g i a s térmica e da e n e r g i a mecânica, dirni

nuindo os v a l o r e s de CBR com o a u m e n t o da e n e r g i a mecânica

quando submetidos a temperatura de 60°C.

Solo TEPI, GIPI, SLMA, TEPG, SPPB e CTPB

Estes s o l o s nao a p r e s e n t a r a m tendências definidas

com o a u m e n t o da e n e r g i a mecânica para a secagem a tempera

t u r - a de 60°C em c o m p a r a ç ã o a secagem ambiente.

Para a secagem à t e m p e r a t u r a de 1 1 0 C, f o r a m ob

servados as s e g u i n t e s tendências:

Solos: MAPA, 3PPB, B U P I , VGMA, PDMA, CAPI e VSMA

Estes solos apresentaram aumento nos v a l o r e s de

CBR com o a u m e n t o da e n e r g i a m e c â n i c a quando secos a tempe

ratura de 1 1 0 ° C .

Solos: PIPI MOPA e ARPB

Estes solos apresentaram diminuição nos valores

de CBR com o a u m e n t o da e n e r g i a m e c â n i c a quando secos a tem

peratura de 1 1 0 ° C .

Vale salientar que o solo TEPB a p r e s e n t o u me

nor valor para o CBR correspondente ao P r o c t o r Modificado

em relação ao CBR do P r o c t o r I n t e r m e d i á r i o para a secagem

ambiente, 43% e 51%, respectivamente, fornecendo, em conse

quência, diminuição de CBR p a r a a secagem a t e m p e r a t u r a de

110°C.

Assim, é possível que a ausência de c o r r e l a ç ã o e n

tre os c o m p o r t a m e n t o s observados para o s v a l o r e s do CBR e

°s r s s u 1 t a d os obtidos por outros i n v e s t i g a d o r e s com respei

to a indução das e n e r g i a s térmica e mecânica seja devido ao

 145

fato de q u e a f a i x a de v a r i a ç ã o d o s CBR's n ã o s e j a cornpat_í

vel com a f a i x a de v a r i a ç ã o destes pa r â m e t r o s . Gu t r o f a t o r que

pode s e r questionável como "provável causa" da ausência de

correlação nos r e s u l t a d o s o b t i d o s nesta pesquisa com os re

sultados o b t i d o s p o r o u t r o s i n v e s t i g a d o r e s, é o diferente

grau de l a t e r i z a ç a o apresentado pelos solos estudados. Como

se sabe, estes solos foram selecionados de a c o r d o com fato

r e s como: t e mpe r a t u r a , p l u v i o s i d a d e , e t c , p e r t e n c e n t e s a á

reas distintas, o que a c a r r e t a s o l o s de c a r a c t e r í s t i c a s d i _

ferentes. Isto também f o i observado por Gidigasu e Yeboa

(1972) ao e s t u d a r e m solos de r e g i õ e s d i f e r e n t e s . Estes s_o

los nao a p r e s e n t a r a m idêntico comportamento. Isto indica a

influencia do c l i m a , e t c , n a s p r o p r i e d a d e s dos solos lateri

ticos. A Tabela 3.2.3 a p r e s e n t a as características dos so

los estudados quanto a localização, formação geológica, e t c ,

enquanto que a s F i g u r a s 3 . 2 . 1-A a t e Q m o s t r a m o s p e r f i s de_s

tes s o l o s . P o r t a n t o , como se o b s e r v a , os s o l o s apresentam

formações bastante diversificadas o que j u s t i f i c a os compor

tamentos verificados para estes solos. Finalmente, parece

que a classificação pela relação silica/sesquioxido (de f e r

ro e alumínio) precisa ser modificada/alterada, pois apesar

dos solos serem classificados como solos lateriticos isto

não i m p l i c a que e s t e s possuam propriedades "idênticas" se_n

do, n e c e s s á r i o , p o r t a n t o , q u e se " c h e g u e " a uma definição

para os s o l o s lateriticos baseado desde o conhecimento doo

seus c o n s t i t u i n t e s principais, separando-os em f a i x a s de

variação alé a u s e n s a i o s de c l a s s i f i c a ç ã o destes solos cumo

 146

também, se n e c e s s á r i o , l e v a r em consideração a s u a formação

geológica, p e d o l o g i a , condições climáticas, e t c , a t e o seu

grau de l a t e r i z a ç ã o e desidratação das partículas c o n c r e c i o

narias.

4.3.5 - Relação Entre os V a l o r e s de CBR Sem Imersão

e Com Imersão

4.3.5.1 - Introdução

Como se s a b e , o ensaio para a determinação do CBR

dos s o l o s com imersão e largamente utilizado para avaliar o

suporte do s o l o de f u n d a ç ã o para o dimensionamento de psvi

mentos flexiveis. 0 p e r i o d o de i m e r s ã o por 4 (quatro) dias

torna o ensaio lento e d i s p e n d i o s o . Ha que se considerar

ainda o fato de que a m a i o r parte dos s u b - l e i t o s nao a t i n j e m

a umidade obtida quando da i m e r s ã o dos c o r p o s de prova,

principalmente em climas quentes e muito secos, desta for~ia

os pavimentos ficam "superdimensionados".

Pesquisas f e i t a s por Croney ( 1 9 5 2 ) , mostraram qje

os niveis d'agua subterrâneos em c l i m a s secos s a o m u i t o prp_

fundos para exercerem uma influencia dominante sobre o teor

de umidade do s u b - l e i t o de uma rodovia. Estas mesmas con

clusoes foram encontradas p e l a Máxima Consultoria S.A.

(1977), verificando as condições dos p a v i m e n t o s dos estados

do R i o de J a n e i r o , Espirito Santo e R i o Grande do S u l . Dos

estudos feitos por Nogueira ( 1 9 7 9 ) , c o n c l u i u - s e que as urni

 147

dades dos s u b - l e i t o s analisados foram sempre m e n o r e s que a s

umidades a p o s imersão tanto para o período anual de secas

como para o período das chuvas. Observa-se, e n t ã o , que a mo

dida do v a l o r d o CBR com i m e r s ã o é "inadequada" e pouco re

al para certas condições climáticas. Somente em c a s o s espe

cificos, onde f o r constatada a presença do l e n ç o l freático

superficial como n o s c l i m a s m a i s ú m i d o s do l i t o r a l , pode-se

justificar o u s o do e n s a i o de CBR após imersão. Portanto,

urna c o r r e l a ç ã o que pode s e r de g r a n d e utilidade prática, é

a correlação entre o CBR com i m e r s ã o e CBR sem i m e r s ã o . De_s

ta maneira esta eub-seção analisa a relação que e x i s t e en

tre os v a l o r e s de CBR com i m e r s ã o e CBR sem i m e r s ã o o b t i d o s

para os s o l o s da p r e s e n t e pesquisa.

4.3.5.2 - R e s u l t a d o s Obtidos

A Tabela 4.3.1.4-A apresenta os v a l o r e s de CBR's

determinado no p r e s e n t e estudo visando avaliar a relação

existente entre o s v a l o r e s de CBR com e sem i m e r s ã o . Este

estudo constou de c o r r e l a ç ã o linear simples (método d o s rn_i

nimos quadrados) do t i p o y = k x + c. As c o r r e l a ç õ e s obt_i

das sao m o s t r a d a s pela Figura 4.3.5.2 p a r a o s três niveis

de e n e r g i a m e c â n i c a . As e q u a ç o e s / r e l a ç o e s o b t i d a s foram as

s e g u i n t e s:

- Relações Obtidas com o s V a l o r e s de CBR's Detejr

minados com a E n e r g i a do P r o c t o r Normal

CBRci = 2,4 + 0 , 3 1 C B R s i
 PROCTOR NORMAL
CBRCi = 0,41 C B R Si LEGENDA
R s 0,68, S*98,0%, G L = I4 O PROCTOR NORMAL
100 - X PROCTOR INTERMEDIÁRIO
PROCTOR INTERMEDIÁRIO . A PROCTOR MODIFICADO
CBR C i = 0 , 4 8 C B R Si
R=0,67, S=99,0%, G L = I4- CBR Ci = C B R COM IMERSÃO

80 - CBR S i = C B R S E M IMERSÃO
PROCTOR MODIFICADO
CBR Ci = 0 , 4 0 C B R Si

i< 60
v,
ÕE
Ul
z
z
C 40
u
cr
co
o
20 -

1
140
40 60 80

CBR SEM IMERSÃO,

O
I iiji: i'ü 4 , •).'•. 7. 1
! -.' i I lhl.li.' V\S\\ 'it.'lll lllMM.'.Jil !.' I 'MH r.MJfll I (III' I 'iül.l .
 149

R = 0,58

S -- 9 0 % ( t e s t e bilateral)

GL • 14

onde

C B R c i = CBR com imersão, %

CBRsi = CBR sem imersão, %

R - coeficiente de correlação

S - nivel de significância

GL - g r a u s de liberdade

Fazendo c - 0, i s t o e, c o n s i d e r a n d o a equação do

tipo y - k x , a relação obtida será:

CBRci « 0,41 CBRsi

R = 0,58

S - 98%

GL = 14

- Relações Obtidas com os V / a l o r e s de CBR's Deter

minados com a Energia do P r o c t o r Intermediário

C B R c i - - 5 , 2 + 0,58 CBRsi

R - 0,67

S = 99%

GL = 14

Para c = 0,

C B R c i - 0,48 CBRsi

R - 0,67
 150

S --='99%

GL = 14

- Relações Obtidas com o s V / o l o r e s de CBR's Dete£

minados com a E n e r g i a do P r o c t o r Modificado

C B R c i B 7,5 + 0,32 C B R s i

R - 0,60

S - 98%,

GL = 14

Para c = 0,

C B R c i - 0,40 C B R s i

R - 0,60

S - 98%

GL = 14

4.3.5.3 - Conclusões

Como se o b s e r v a foram o b t i d a s para os três niveis

de energia mecânica, correlações altamente significativas.

Isto sugere que p a r a os t i p o s de s o l o s e s t u d a d o s pode-se

fazer uma p r é - a v a l i a ç a o do CBR com i m e r s ã o a partir do CER

sem imersão quando f o r justificado o u s o d o CBR com ims_r

sao.
 151

4.3.6 - Avaliação da E x p a n s ã o

4.3.6.1 - Introdução

Durante a realização d o e n s a i o d e CBR com i m e r s ã o

Foram também medidas a s expansões d o s s o l o s e s t u d a d o s . Como

se sabe o resultado da e x p a n s ã o e usado para avaliar a qua

lidade do m a t e r i a l . Para o material da camada de b a s e , com

pactado a 1 0 0 % AASHO m o d i f i c a d o , a expansão nao deve exce

der 0,5%, e n q u a n t o que, para o material de s u b - b a s e o limi

te e de 1 , 0 % . A s s i m , necessário se f a z v e r i f i c a r a expansão

dos solos estudados para uma p o s t e r i o r aplicação destes s_o

los de m a n e i r a mais racional.

4.3.6.2 - Resultados Obtidos

0 Apêndice 7 - apresenta os v a l o r e s d a s expajn

soes p a r a os s o l o s e s t u d a d o s . Como se o b s e r v a , os s o l o s _a

pre s e n t a r a m valores baixos para a e x p a n s ã o . V/ale salientar

que esta analise f o i feita para a umidade ó t i m a . Nos casos

onde n a o se t e v e v a l o r e s d a s expansões "exatamente" n a umi_

dade ótima, a d o t o u - s e o s e g u i n t e critério: tomou-se 2 pon_

tos m a i s próximos da u m i d a d e ótima, sendo 1 no ramo seco e

outro adotando-se como valor para a expansão, o v a l o r me

dio.

Dos 16 s o l o s e s t u d a d o s somente os s o l o s TEPB e

GIPI apre s e n t a r o m expansão em t o r n o do 1 , 0 % . No entanto,

os demais solos apresentaram expansões inferiores a 0,5%.

Isto e r a de s e e s p e r a r visto que os s o l o s lateríticos pojs

suem b a i x a e x p a n s i b i l i d a d e . Por exemplo, Falcão e Castro

(1975) encontraram para os s o l o s lateríticos p o r e l e s estiu

dados v a l o r e s da o r d e m de 0 , 0 4 % . De Graft-Jonhson (1968)

cita como causa provável a reduzida a t i v i d a d e da fração f i

na dos s o l o s lateríticos a q u a l sendo recoberta por oxido

de ferro livre pode reduzir consideravelmente os v a l o r e s da

expansão.

4.3.6.3 - Conclusão

Assim, quanto aos v a l o r e s da e x p a n s ã o , o s solos

lateriticos estudados apresentaram-se de m a n e i r a satisfato

ria podendo estes solos serem utilizados em obras rodovija

rias t a n t o para sub-base como para a s c a m a d a s de base.

 CAPÍTULO 1/

CONCLUSÃO

Os resultados obtidos permitiram concluir:

1. Com R e l a ç ã o o Metodologia de E n s a i o U t i l i z a d a para a De

terminação d o índice de S u p o r t e Califórnia (CBR)

- A metodologia recomendada p e l o DNER p a r a a de

terminação d o CBR m o s t r o u a necessidade de s e i n t r o d u z i r as

seguintes modificações: i ) a q u a n t i d a d e recomendável de so

lo (amostra) para a determinação da u m i d a d e de moldagem é

de 500g, i i )p a r a n traçado da c u r v a de s a t u r a ç ã o q u a n d o da

compactaç.ao t o r n a - s e necessário introduzir a densidade rela

tiva p a r a as partículas de d i m e n s ã o superior a 2 mm.

- A.metodologia recomendada p e l o DNER p a r a a de

t e r m i n a ç ã o d o CBR, a p e s a r d a s modificações i n t r o d u z i d a s , re

sultou em v a i o r e s de CBR q u e s t i o n á v e i s devido as variações

encontradas e devido a falta de e s t u d o s para a determina

ção da r e p e t ib i l i d a d e do e n s a i o de CBR.

- A metodoloqia para a determinação d o CBR utili

zando-se amos trás c u r a d a s previamente ao e n s a i o , apresentou

r e s u l t a d o s na o r e p e t i t i v o s sendo, p o r t a n t o , impossivel pre

cisar um comp o r t a m e n t o especifico da influência da c u r a no

valor d o CBR.
 154

r
2. Com R e l a ç ã o - a o Efeito tra_ E n e r g i a Térmica no V a l o r do CB -

e Características de Compactação

- 0 aumento da t e m p e r a t u r a de s e c a g e m a p r e sen t o -

as s e g u i n t e s tendências n o s v a l o r e s d o s CDR's:

Temperatura de 60°C

. tendência a d i m i n u i r o CBR dos s o l o s , PIPI,

CTPB, 3PPB, PDMA, B U P I e CIPI

. tendência a a u m e n t a r o CBR dos s o l o s , CAPI ,

MAPA, l/GMA, VSMA e SPPB

. tendência a nao a f e t a r o CBR dos <?olos: TEPI,

ARPB, SLMA, MOPA e TEPB

Temperatura de 110°C

. tendência a d i m i n u i r o CBR dos s o l o s , PIPI,

ARPB, TEPB, MOPA e SLMA

. tendência a a u m e n t a r o CBR dos s o l o s , CAPI,

MAPA, GMA, VSMA, ZJPP3, CTPB, G I P I , PDMA e BUPI

. tendência a nao a f e t a r o CBR dos s o l o s , TEPI

e SPPB

- Os r e s u l t a d o s o b t i d o s através da compactaçac

permitiram c o n c l u i r que:

r o aumento da t e m p e r a t u r a de s e c a g e m apresentou

as s e g u i n t e s tendências nos v a l o r e s das u m i d a d e s ótimas:

Temperatura de 60°C

. tendência a d i m i n u i r a umidade ótima dos solos

ARPB, TE PB, CAPI, GIPI, MOPA, VSMA, T E P I e V GMA

 . tendência a aumentar a umidade ótima dos solos

PDMA e P I P I

. tendência o nao a f e t a r a umidade ótima dos so

los CTPB, 3PPB, SPPB, SLMA e MAPA

. n a o d e f i n i d a uma t e n d ê n c i a na u m i d a d e ótima do

solo BUPI

Temperatura de 110 C

- tendência a diminuir a umidade ótima dos solos

MOPA, MAPA, B U P I , V GMA, CTPB, 3PPB, SPPB, ARPB, TEPB, CAPI

e VSMA

r. s
- tendência a aumentar a umidade ótima do solo

PIPI

- tendência a nao a f e t a r a umidade ótima dos so

los GIPI, SLMA e PDMA

- não d e f i n i d a uma t e n d ê n c i a na u m i d a d e ótima do

solo BUPI

- o aumento da t e m p e r a t u r a de s e c a g e m tendeu B

nao afetar os v a l o r e s da massa e s p e c i f i c a aparente seca ma

xima, visto que as variações se a p r e s e n t a r a m dentro da repe

tibilidade do ensaio.

3. Com Relação ao E f e i t o da E n e r g i a Mecânica no V a l o r do

CBR e Características de Compactação

- G aumento do esforço de c o m p a c t a ç ã o apresentou

aumento no v a l o r de CBR. No e n t a n t o , f o i ouservauu que o i n

 156

cremento d e CBfl e n t r e o s rií.veis de e n e r g i a do P r o c t o r inter

niediario e normal f o i maior do que e n t r e os n i v e i s de ener

gia m o d i f i c a d o e intermediário. A s e g u i r são m o s t r a d o s os

solos que a p r e s e n t a r a m e s t a sensibilidade ao a u m e n t o do e s

forço de c o m p a c t a ç ã o , p a r a as t e m p e r a t u r a s a d o t a d a s ,

. Temperatura Ambiente - S o l o s : MOPA, T E P I , PDMA ,

VGMA, P I P I , VSMA, SPPB, TEPB, C A P I , GIPI e SLMA

. Temperatura d e 60°C - S o l o s : MOPA, T E P I , VGMA,

CTPB, '3PPB, ARPB, TEPB, C A P I , GIPI e SLMA.

. Temperatura d e 1 1 0 ° C - S o l o s : MOPA, MAPA, PDMA,

BUPI, VGMA, CTPB, OPPB, ARPB, CAPI e SLMA.

- Os r e s u l t a d o s obtidos a t r a v é s da compactação

permitiram concluir que: o aumento n o esforço de compacta

çao d i m i n u i u a umidade ótima e aumentou a massa especifica

aparente seca máxima. Porem, os aumentos das massas especi

ficas aparente seca máxima e a s diminuições da umidade o t i

ma, foram maiores quando de p a s s o u dos n i v e i s de energia

normal para o intermediário d o que q u a n d o se p a s s o u do i n

termediário para o modificado. A seguir são m o s t r a d o s o s so

los que a p r e s e n t a r a m esta sensibilidade ao a u m e n t o da ener

gia mecânica para os n i v e i s de e n e r g i a s térmicas adotadas.

Umidade Gtima

. Temperatura Ambiente - S o l o s : MOPA, PDMA, P I P I ,

VSMA, OPPB, SPPB, ARPB, C A P I , GIPI, SLMA e TEPB.

. Temperatura de 60°C - S o l o s : MOPA, B U P I , VGMA,

CTPB, ARPB e SLMA.

. Temperatura de 110°C - S o l o s : T E P I , PDMA, SPPS,

 157

M OPA, TEPB, CAPI e SLMA . " .

Massa Especifica Aparente Seca Máxima

. Temperatura Ambiente - Solos: TEPB, T E P I , VSMA,

PDMA, 3PPB, BUPI, CAPI e VGMA.

. Temperatura de 6Ü°C - Solos: BUPI, CTPB, VGMA,

ARPB, PIPI, C A P I , l/SMA e OPPB.

. Temperatura de 1 1 0 ° C - S o l o s : MOPA , P I P I , PDMA,

B U P I , VGMA, CTPB, SPPB, TEPB, CAPI e GIPI.

4. R e l a ç ã o entre os V a l o r e s de CBR Ssm Imersão e Com Imer-

são

Com r e s p e i t o aos v a l o r e s de CBR sem i m e r s ã o (X)

e os v a l o r e s de CBR com i m e r s ã o ( Y ) , foram observadas corre

laçoes altamente significativas para' os 3 n i v e i s de ener

gias mecânicas adotadas. Estas relações sao l i n e a r e s e i

guais a:

- Paira a energia referente ao P r o c t o r Normal:

Y = 0,41X, R - 0,58, 5 - 9 8 % , GL - 14

- Para a energia referente ao P r o c t o r intermedia

rio :

Y - 0,48X, R - 0 . 6 7 , S - 9 9 % , GL - 14

- Para a energia referente ao P r o c t o r Modificado:

Y - 0,40X, R - 0 , 6 0 , S - 9 8 % , G l - 14
 150

R coeficiente de correlação

S - nível de significância

GL - graus de liberdade.

Estas conclusões referem-se aos r e s u l t a d o s obti

dos com os s o l o s e s t u d a d o s nesta pesquisa e são portanto

limitadas, não d e v e n d o ser extrapoladas indevidamente.

 CAP-f TULG VI

SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS

Considerando os r e s u l t a d o s o b t i d o s , bem como a

limitação de e s t u d o s específicos no a s s u n t o desta pesquisa,

recomenda-se algumas sugestões p a r a o desenvolvimento de

pesquisas futuras:

1. Estudar estatisticamente a repetibilidade do

ensaio para a determinação do v a l o r d o CDP.

2. Estudar o efeito da c u r a previa no v a l o r do

CBR com um n u m e r o de s o l o s que p e r m i t a uma a v a

liaçao estatistica.

3. A v a l i a r o valor de CBR d o s s o l o s lateríticos es

tudados para 1 , 2 e 3 d i a s de i m e r s ã o , utili

sando-oe amostras nao t r a b a l h a d a s .

4. A v a l i a r o valor de CGR dos solos lateríticos

estudados para 0, 1 , 2, 3 e 4 d i a s de i m e r s ã o ,

utilizando-se amostras trabalhadas.

Finalmente, considerando que e s t a p e s q u i s a ava

liou o método recomendado p e l o DNER e, t e n d o - s e em vista a

modificação introduzida n o q u e S9 r e f e r e a preparação das

amostras para adeterminação do v a l o r de C3R, s u g e r e - s e que

se faça a avaliação do v a l o r d o CBR a d o t a n d o - s e o método d o

DNER p a r a a determinação do v a l o r d o CBR u t i l i z a n d o - s e as

recomendações no que t a n g e a preparação das a m o s t r a s .

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t
 A P Ê N D I C E I

DEMONSTRAÇÃO DA E Q U A Ç Ã O 1 UTILIZADA NO TRAÇA.

DO DA C U R V A DE SATURAÇÃO
 170

APÊNDICE I

DEMONSTRAÇÃO DA E Q U A Ç Ã O 1 UTILIZADA NO T R A Ç A D O DA CURVA DE

SATURAÇÃO

Seja um d e t e r m i n a d o v o l u m e , l/t, de u m a m a s s a de

s o l o de p e s o , P t , c o n s t i t u i d o de d o i s m a t e r i a i s e/ou de du_

as f r a ç õ e s de um m e s m o solom (A e B ) , r e p r e s e n t a d a esquema

ticamente na F i g u r a abaixo.

Pa l/a

Pt

Pb Vb

Tendo-se em v i s t a as a n o t a ç õ e s nela i n d i c a d a s , p £

de-se e s c r e v e r:

Pa Pb
Va = Vb ST
D R a . ya D R b . jra

onde,

V a , Vb - V o l u m e da p a r t e solida dos m a t e r i a i s A e

B e/ou d a s f r a ç õ e s A e B , em cm^

P a , Pb - P e s o da p a r t e sólida das m a t e r i a i s A e B

e/ou d a s f r a ç õ e s A e B , em g

D R a , DRb - Densidade relativa dos m a t e r i a i s A e B

 171

e/ou'das frações A e B

Ya Massa específica da á g u a , em g/crn"5.

A densidade relativa média (DRa) d o s m a t e r i a i s A

e B e/ou das frações A e B , será dada por:

D R m = 77i——

onde,

Pt - Pa + Pb

l/t ^ Va + Mb

então,

nn
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onde,

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das frações A e B

Generalizando para n materiais, teremos:

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 172

onde,

%Xi - percentagem dos diversos materiais ou fra

çoes que compõe a mistura

D R i -ê d e n s i d a d e relativa dos diversos materiais

ou f r a ç õ e s que compõe a mistura.

 A P Ê N D I C E I I

VALORES DAS UMIDADES DE MOLDAGEM, MASSAS E S P E C I F I C A S APA

RENTE SECA E ÍNDICES DE SUPORTE CALIFÓRNIA PARA OS EN

SAIOS SEM IMERSÃO A TEMPERATURA AMBIENTE, 6 0 ° C E 110°C E

PARA OS ENSAIOS COM IMERSÃO A TEMPERATURA AMBIENTE PARA

.AS ENERGIAS CORRESPCNDENTES AOS DO PPCCTOR NORMAL, INTER

MEDIARIO E MODIFICADO.

LEGENDA APLICADA NAS TABELAS DESTE APÊNDICE:

U - UMIDADES DE MOLDAGEM

- MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA

CBR - ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

 174

LEGENDA

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(do 1 5 , 2B e 3e v a l o r ) sendo c a d a me
dia um p o n t o do grafico.
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24,0 23,8 1705 1710 2,0 2,0 21,6 21,0 1746 1843 2,2
24,2 1730 1,9 21, 2 1724
2 , 3
2 , 2

1675 98, 5 14 , 2 1704 1696 1 0 0 , 4 98,0

14,2 14,3 1795 1644 96,5 105,0 14,1 14,2 1631 95,7
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16,0 1775 69 , 0 15,8 1765 72,2
1 5 , 9 16,0 1789 1791 77,5 60,4 16,0 17,1 1790 1730 75,8 69,9
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13,6 1710 1 0 0 , 0 14, 5 151,3
15,4. 14,3 1705 1714 195,0 90,7 14,2 1 5 , 0 1790
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19, 2 1775 4,4 22,6 174 0 5,0
19,5 13,7 1790 1793 4,0 5,0 23,0 21,8 1722 1635 4,7 5,0
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14,4 14,4 1369 1340 12,7 23,2 19,5 19,1 1558 12,3 io, e
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21.1 1375 ù
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17,0 17,1 17,0 1593 1517
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21,7 1422 14, 7 24, 1 1517 2,3
SOLO MOPA

TEMP. AMBIENTE (SEM IMERSÃO) ! -60°C (SEM IMERSÃO)

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902
 A P Ê N D I C E I I I

RELAÇÃO ENTRE UMIDADE l/ERSUS MASSA ESPECIFICA APARENTE

SECA E ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA SEM I M E R S Ã O PARA AS

TEMPERATURAS AMBIENTE, 60°C E 110°C E COM I M E R S Ã O PARA A

TEMPERATURA AMBIENTE VERSUS UMIDADE E RE LA ÇÃO UMIDADE

l/ERSUS EXPANSÃO.

LEGENDA APLICADA AS F I G U R A S DESTE APÊNDICE:

U - UMIDADE

- MASSA E S P E C I F I C A APARENTE SECA

CBR - ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

 208

3
(kg/m )
SOLO JPPB LEGENDA

2050- SECAGEM AMBIENTE

O PROCTOR NORMAL
E PROCTOR INTEMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO

I950H

1850

I750H

I650H

1550

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 209
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3
(kg/m ) SOLO JPPB
O PROCTOR NORMAL
2000H SECAGEM 60°C B PROCTOR INTERMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO

I900H

1800 H

I700H

1600 H

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O PROCTOR NORMAL
SECAGEM 60°C
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LEGENDA

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(kg/m ) G PROCTOR NORMAL

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SECAGEM AMBiENTE

2000-

1900

1800

1700

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A PROCTOR MODIFICADO

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SOLO ARPB LEGENDA

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SECAGEM 60°C
• PROCTOR INTERMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO

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1900 -

1800-

1700 -

1600
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( kg/m )
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'2100-
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1700

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A PROCTOR MODIFICADO

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1900
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A PROCTOR MODIFICADO

1800

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A PROCTOR MODIFICADO

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1600

1500 H

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SECAGEM AMBIENTE
O PROCTOR NORMAL
( kg/m )3
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1850

I750H

I 650H

1550

CBR 24 n
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CBR
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 237

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(kg/m ) 3

SECAGEM 60°C
220CH
LEGENDA

O PROCTOR NORMAL
D PROCTOR INTERMEDIÁRIO
2I40- 1
A PROCTOR MODfFICADO

2080-

2020H

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(kg.£m )3

LEGENDA
SOLO CAPI O PROCTOR NORMAL
SECAGEM IIO°C • PROCTOR INTERMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO

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CBR
(%)
160
 LEGENDA
rs
(kg/m )5
O PROCTOR NORMAL
SOLO CAPI O PROCTOR INTERMEDIÁRIO
2170 H
SECAGEM AMBIENTE A PROCTOR MODIFICADO

2110 H

2050-^

1990

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LEGENDA

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261
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(%)
120-

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 263

LEGENDA
(kg/m ) 3
SOLO V6MA
O PROCTOR NORMAL
2100 SECAGEM AMBIENTE
B PROCTOR INTERMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO

2000-H

1900 H

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LEGENDA
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 267

SOLO VSMA

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7 9 II 13 15 17 19 U (%)
 268

LEGENDA
SOLO SLMA O PROCTOR NORMAL

(kg/m )
3 SECAGEM AMBIENTE • PROCTOR INTERMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO
2250H

2I50H

2050-

1950

1850 H

1750

CBR
(%)
200-1

150 H

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50 H

T -t r
8 10 12 14 16 U ( % )
6
 269
LEGENDA
SOLO SLMA 0 PROCTOR NORMAL
(kg/m ) 3
SECAGEM 60°C B PROCTOR INTERMEDIÁRIO

I 750 1
1 1 1 1 i 1 1 1 1 1 1 r

CBR "
(%)
200-
 27G

lf% LEGENDA
(kg/m )3
SOLO SLMA Q p R 0 C T 0 R NORMAL
2300- SECAGEM IIO°C Q P R 0 C X 0 R INTERMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO

I 800 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ( 1 1

5 7 9 d 13 15 17 U ( % ) 19
 271

LEGENDA
(kg/m )
3

2350-1 SOLO SLMA O PROCTOR NORMAL

SECAGEM AMBIENTE • PROCTOR INTERMEDIÁRIO
A PROCTOR MODIFICADO

2250H

2I50H

2050H

I 950-4

1850 •I r

C BR
(%) LEGENDA

40H CBR
EXPANSÃO I2H

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30 H
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10 H
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15 17 U ( % ) '
13
 A P Ê N D I C E I V

EXEMPLO DE CALCULO PARA A DETERMINAÇÃO DAS VARIAÇÕES (Mf)

DOS VALORES DAS UMIDADES ÓTIMAS, MASSA ESPECÍFICA APARENTE

SECA MÃXIMA E DO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

 273

APÊNDICE 11/

EXEMPLO DE C Á L C U L O PARA A DETERMINAÇÃO DAS VARIAÇÕES (Mf)

DOS VALORES DAS UMIDADES ÓTIMAS, MASSA ESPECÍFICA APARENTE

SECA MÁXIMA E DO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

P a r a o c a l c u l o d e s t a s variações f o r a m considera

dos d o i s c a s o s . 0 primeiro f o i utilizado para os r e s u l t a d o s

onde se o b t e v e c o r p o s de prova moldados " e x a t a m e n t e " na umi_

dade ótima (CASO i ) e o segundo p a r a os r e s u l t a d o s onde nao

se o b t e v e c o r p o s de p r o v a moldados na umidade ótima (CASO

II). A seguir sao a p r e s e n t a d o s exemplos de cálculos p a r a os

d o i s casos a d o t a d o s . Tomemos como exemplo o c a l c u l o dos va_

l o r e s de CBR.

CASO I :

Valores I n d i v i d u a i s : 13,0$, 18,0$ e 15,0$

Media P a r c i a l M p . 13,0 j 18,U í 15,0 m 1 5 f 3 %

Variação Maxima
15,3

Variação Minima : y £ r a n . 15,3^13,0 100 . 1 5 , 0 $

17,6 + 15,0
Media Final Mf = 16,3$
2
 • 274

caso li:

15 P o n t o ( p o n t o no ramo s e c o )

Valores I n d i v i d u a i s : 24,0$, 17,0$ e 26,0$

Média P a r c i a l : Mp - 24,0 + 17,0 __26 D + 1 = 2 2 ^ %

Variação Máxima : Vmá"x - 2 6

>° ~ 2 3
2 2
? 3
100 =-• 16,6$

Variação Mínima : Vmín = '\$ 22

^ 1
° 1 0 0
= 23,8$

22 P o n t o ( p o n t o no ramo úmido)

Valores I n d i v i d u a i s : 10,0$, 5,8$ e 7,5$

Me'dia P a r c i a l : Mp = 1 0
T °+ +
1
ãl = 7,8$

Variação Máxima : Vmáx = 1 0 ?

^"r, 7 ?8
100 - 28,2$

Variação Mínima : Vmín = 7

' 8
7 ~ 8
3
' 8
100 = 25,6$

16,6 + 28,2 23,8 + 25,6

2 +
2
Media F i n a l : Mf - õ = 23,
 A P Ê N D I C E V

VALORES DAS UNIDADES DE MOLDAGEM, MASSAS ESPECÍFICAS APA

RENTE SECA E ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA PARA O ENSAIO

SEM IMERSÃO E COM CURA PRÉVIA DAS AMOSTRAS A TEMPERATURA

AMBIENTE PARA AS ENERGIAS CORRESPONDENTES AOS DO PROCTOR

NORMAL, INTERMEDIÁRIO E MODIFICADO

LEGENDA APLICADA AS TABELAS DESTE APÊNDICE:

U - UMIDADE DE MOLDAGEM

- MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA

CBR - ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

 LEGENDA

PARÂMETRO

29 . Media
3e
PROCTOR

li ti it

ti it it

ti it ii

OBSERVAÇÃO: Os gráficos f o r a m f e i t o s com as me

(do 15, 25 e 35 v a l o r ) sendo cada

dia um p o n t o do grafico.
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1962

1907
1675
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2007

1675

CD CD
1955

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1916
1902

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1981

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1969
1962

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1757

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1721
1897

1706
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1655
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1862
1876
1872

1709
1826

1712
1820
1864
1914
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 A P Ê N D I C E V I

RELAÇÃO ENTRE UMIDADE VERSUS MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA

E RELAÇÃO ENTRE UMIDADE VERSUS ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA

SEM IMERSÃO E COM CURA PRÉVIA DAS AMOSTRAS A TEMPERATURA AM

81 ENTE .

LEGENDA APLICADA AS FIGURAS DESTE APÊNDICE:

U - UMIDADE DE MOLDAGEM

- MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA

CBR - ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA >

 280

LEGENDA

CBR
(%)
120 -

60 H

30 H
281
 2B2 -
LEGENDA

1 « 1 ' 1 1 1 ' 1 1
I 1

4 6 8 10 12 14 U ( % )
 A P Ê N D I C E V I I

VALORES DAS EXPANSÕES COM AS OMIDADES DE MOLDAGEM PARA OS

SOLOS ESTUDADOS

•
 285

SOLD . SLMA
PROC TOR PROC7 OR PROCTOR
NOR MA L INTERMEDIARIO MODIFICADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
(%) {%) [%)
7,5 1,178 6,5 0,349 5,9 0,173

8,2 1,078 8,2 0,428 7,0 0,881

9,6 0,517 9,0 0,477 8,5 0,603

10,4 • 0,553 10,0 0,042 9,5 0,119

11,5 0,412 11,5 0,096 10,0 0,317

SOLO SPPB
PROCTOR PROCTOR PROCTOR
NORMAL INTERMEDIÁRIO MODIFICADO

UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO

(%) (*) \ 7°)
16,5 0, 0 4 1 16,0 0,243 15,0 0,328

18, 2 0,022 17,1 0,468 15,9 0,147

19,3 0,000 18,4 0,413 17,3 0,350

20,0 0,035 20,0 0,105 19,0 0,204

21,2 0,043 21,4 0,042 20,5 0,104

SOLO CTPB
PROCTOR PRO :TOR PROCTOR
NORMAL I N T F RM : D I A R I O r-ODir IÇADO
i —

UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO

(%) (*) (%) (%)

10,4 0, 2 0 1 10,3 0, 1 8 0 10,3 0, 1 4 8

12,2 0,131 12,2 0,199 12,2 0,134

13,9 0,045 13,5 0,088 13,5 0,063

15,5 0, 0 7 7 15,0 0,104 15,0 0, 1 2 5

16,9 0,083 16,1 0,093 16,1 0,105

 286

SOLO MAPA
PRor TOR PR0C1 Ufj PROCTOR
NOR mi 1NIE RMEDIARIO MODIFICADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDA.IDE EXPANSÃO
(%) (%) (%)
12,9 0,054 11,8 0,030 12,0 0,059

14,1 0,103 12,9 0,038 12,8 0,047

14,8 0,118 14,0 0,000 13,8 0, 122

16,8 0,062 15,2 0,003 15,0 0,033

18,7 0,071 • 17,3 0,024 16,8 0,122

SOLO MOPA
PROCTOR PROCTOR PROCTOR
NORMAL INTERMEDIÁRIO MODIFICADO

UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO

(%) (%) (%)
17,3 0,612 17,1 0,026 16,0 0,118

19,0 0,736 19,4 0,048 17,0 0,175

19,9 0,547 20, 7 0,095 19,0 0,117

21,0 0, 000 22,2 0, 000 20,5 0,000

22,2 0,128 23,4 0, 000 21,9 0,174

SOLO GIPI
PROCTOR PRO( :TOR PROCTOR
NORMAL INTERM I D I A R I 0 M.IÜDIF I Ç A D O
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
{%) (%) (%) m (%)

12,7 1,654 12,3 1,813 11,0 2,452

14,3 1,326 13,5 1 , 205 12,3 1,947

15,9 0,957 15,0 0,448 14,2 0,958

17,2 0,613 16, 2 0, 593 16,0 0,536

19,5 0,890 18,0 0,841 17,5 0,958

 287

SOLO TE PB
PRDC TOR PROCTOR. PROCTOR
(MOR iAL
v
INTE RMEDIARTO MODIFICADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
(%) m (%)
17,0 0,362 17,0 0, 702 16, 7 1,058

19,3 0, 395 17,6 0,623 18,0 0,660

20, 7 0, 238 20,0 0,104 20, 1 0,138

22,8 0,376 20,8 0,063 21,9 0,058

24,0 0,356 23,0 0,157 23,2 0,137

SOLO ARPB
PROCTOR PROCTOR PROCTOR
NORMAL INTERMEDIARE MODIFICADO

UMIDADE EXPANSÃO OMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO

(%) {%)
12,1 0,000 12,2 0,542 13,0 0,188

13,5 0,445 13,9 0,312 14,2 0,260

15,0 0,536 14,7 0,378 15,0 0,032

16,4 0, 3 2 1 16,1 0,447 16,4 • 0,021

17,5 0,488 17,4 0,380 17,5 0,431

SOLO OPPB
PROCTOR PRO( PROCTOR
NORMAL I N TE RM : D I A R I O MODIF IÇADO
OMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
(%) {%) (%) {%) {%)

0,078 13,0 0,092 13,8 0,061

16,0 0,119 14,6 0,096 14,8 0,044

17,2 0,109 16,5 0,118 16,0 0,088

18, 2 0, 0 8 6 17,9 0, 1 1 8 17,5 0,111

20,8 0,076 20,4 0,061 19,3 0,087

 288

SOLO PIPI
PROC TOR . PROCTOR PROCTOR
IM ORm L INTE RMED I A R I O MODIFICADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
( a?\
{%)
5,0 0,010 5,0 0,082 5,1 0,035
5,8 0,017 6,5 0,077 6,5 0, 026

8,0 0,034 8,7 0,060 7,8 0, 039

9,2 0,043 9,1 0,058 8,6 0,032

9,6 0, 020 10,0 0,026 9,7 0,024

SOLO l/GMA
PROCTOR PROCTOR PROCTOR
NORMAL INTERMEDIÁRIO MODIFICADO

UMIDADE EXPANSÃO OMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO

10,3 0,624 10,5 0, 560 10,0 0,318

12,0 0,276 12,0 0,145 12,3 0, 260

15,0 0,140 14,2 0,044 ' 13,6 0,184

16,4 0, 280 16,0 0, 088 16,6 0,19 2

"18,1 0, 000 19,3 0, 086 18,8 0,166

SOLO TEPI

PROCTOR PRO :TOR PROCTOR

NORMAL I N T E RM : D I A R I o M; OD I F I Ç A D O
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE ' EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
{%) (36) {%) : {%)
11,0 0,807 . 11,0 0,044 11,1 0, 686

12,8 0,140 13,0 0, 070 13,1 0,426

14,6 0,087 15,2 0,060 15,4 0, 290

17,1 0,064 16, 7 0,070 17,1 0, 320

19,6 0,058 18, 7 0,062 19,2 0, 150

 289
SOLD PDMA
PROC TOR PROCTOR. PROCTOR
NOR W INTE RMED IA RIO MODIFICADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
{%) (%) I o/\ (%) (%) (%)

10,3 0,280 10,0 0,304 9,8 0,131

11.7 0,185 11,3 0, 285 11,6 0,095

13, 2 0,124 12,5 0,275 12,4 0,079

14,3 ' 0,035 13,8 0, 145 13,6 0, 218

15,6 0,068 15,0 0,158 14,5 0,146

SOLO BUPI
PROCTOR PROCTOR PROCTOR
NORMAL INTERMEDIÁRIO MODIFICADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
{%) {%) {%) (%) (%) {%)

7,5 0,218 6,0 0,140 4,8 0,323"

9,7 0,035 7,2 0,236 5,7 0,096

11.4 0. 605 10. 2 0,354 8,6 0,183

13,6 0,079 12,4 0,070 12,2 0, 018

15,4 0,044 13,6 0,044 14,3 0, 008

SOLO VSMA
PROCTOR PROCTOFj PROCTOR
NORMAL INTE RMEDIARIO M OD IF 1CADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE ' E X P A N S Ã O UMIDADE EXPANSÃO
(%) ( » (%) (%) {%) . (%)

9.2 0,655 8,2 0,341 8,3 0,455

9,6 D, 722 9,4 0,352 9,7 0, 183

10, 8 0, 148 10,6 0, 288 11,2 0, 732

12,9 0,314 12,4 0, 140 13,0 0,583

14,8 0,675 13,5 0,120 14,5 , 0,241

 290

# #

PROCTOR PRO :TOR PROCTOR

NORMAL INTERM : D I Á R I O MODIFICADO
UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO UMIDADE EXPANSÃO
{%) (*) {%)
10,2 0,122 10,0 1,081 10,0 0, 3 7 8

12,0 0, 1 7 6 11,2 0,775 10,9 0,276

13,2 0,000 12, 2 0,063 11,5 0,977

14,2 0, 0 0 0 13,2 0,045 12, 7 0, 1 7 8

15,0 0, 1 3 6 14,5 0, 4 4 6 13,8 0,804