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RJ/GLT/20

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE
PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA

GRUPO I I I

LINHAS DE TRANSMISSÃO

(GLT)

ENSAIOS DE FUNDAÇÃO PARA POSTES DE CONCRETO

FERRUCCIO SÉRGIO P. TONIN

POSTES CAVAN S/A

RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL


1977

FURNAS . smiom.4
"M

ÍNDICE

pá g

SUMÁRIO 1
1 - INTRODUÇÃO 2
2 - OBJETIVOS 3
3 - FUNDAÇÕES TESTADAS 3
4 - PARÂMETROS DO SOLO 3
5 - EQUIPAMENTOS DE MEDIDA 4
6 - REALIZAÇÃO DOS TESTES 5
7 - UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE CÁLCULO 5
•8 - MEDIÇÃO DE PRESSÕES 10
i
9 - CONCLUSÕES ,11
BIBLIOGRAFIA 13 _
SÍMBOLOS ADOTADOS 15
SUMÁRIO r
Neste trabalho r e l a t a - s e a realização de enr
s a i o s em d i v e r s o s t i p o s de fundação de p o s t e s de c o n c r e t o pa-
ra cargas elevadas.
Em uma das f undaçõe s foram u t i l i zadas .células
de pressão t o t a l , t i p o pneumãtica, p a r a obtenção do diagrama
de pressões t r a n s m i t i d a s ao s o l o p e l a fundação.
Os r e s u l t a d o s foram a n a l i s a d o s pelos métodos
de S u l z b e r g e r (1) e de B r i n c h - K a n s e n ( 2 ) .
2

1 - INTRODUÇÃO
Com as solicitações dos carregamentos que a
cada d i a se tornam m a i o r e s , a fundação de s u p o r t e s i s o l a d o s e
de e s t r u t u r a s de l i n h a s de transmissão passou a p a r t i c i p a r , n o
c u s t o g l o b a l da o b r a , com p a r c e l a s b a s t a n t e sensíveis, alem
da sua função p r i m o r d i a l p a r a a segurança e e s t a b i l i d a d e . da
. l i n h a de transmissão.
Di G i o i a et a l i i (3) fazem uma i n t e r e s s a n t e a-
nãlise do problema do c u s t o da fundação. Estudam a s p e c t o s da
e s t a b i l i d a d e da mesma sob o ângulo do r i s c o de um a c i d e n t e ou
do c u s t o de um c o n s e r t o em uma e s t r u t u r a com deformação exage
r a d a da fundação.
Mão se d i s c u t e a q u i a importância da fundação, U
apenas queremos a l e r t a r p a r a a p o s s i b i l i d a d e de se permitir r
maiores deslocamentos p a r a a fundação que, em muitos casos,
não provocam modificaçois perceptíveis'no " c l e a r a n c e " e nem ' J;
a f e t a m o desempenho, da l i n h a .
As c a r g a s e l e v a d a s p a r a as q u a i s os suportes
são proje.tados a t u a l m e n t e determinam p o s t e s de c o n c r e t o cada
vez mais rígidos e, consequentemente, com f l e x a s muito aquém
das p e r m i t i d a s p e l a norma.
E s t e menor deslocamento do topo do p o s t e pode-
r i a s e r a p r o v e i t a d o p e r m i t i n d o - s e um maior deslocamento da
fundação, sem prejuízo de sua segurança e com vantagens eco-•
nômicas s u b s t a n c i a i s .
P a r a não se p e c a r p o r e x c e s s o s , nem por d e f i -
ciências, se f a z necessãrio que se p e s q u i s e p a r a se o b t e r uma
otimização da fundação.
£ com e s t a f i n a l i d a d e que apresentamos este
t r a b a l h o como uma colaboração p a r a o estudo do problema.
2 - OBJETIVOS
A realização dos t e s t e s t e v e como f i n a l i d a d e es_
tudar o comportamento de d i v e r s o s t i p o s de fundação sob as me£
mas condições de s o l o e carregamento.
Também e o b j e t i v o d e s t e t r a b a l h o a verificação
da v a l i d a d e da adoção do Método de S u l z b e r g e r ( 1 ) e dos parâme
t r o s f i x a d o s para o s o l o .
Como elèmênto de avaliação usamos células de
pressão t o t a l em uma das fundações.

3 - FUNDAÇÕES TESTADAS
Na ilustração 3-1 apresentamos detalhes das
fundações usadas p a r a o t e s t e .
B a s i c a m e n t e , e l a s são de 5 ( c i n c o ) t i p o s d i f e -
rentes: postes envolvidos com a r e i a ^ e n v o l v i d o s com c o n c r e t o ;
e n v o l v i d o s com c o n c r e t o e .com p l a c a s l a t e r a i s ; e n v o l v i d o s com
a r e i a , com a n e l de c o n c r e t o i n f e r i o r e s u p e r i o r , com e Gen p i a
cas l a t e r a i s ; e e n v o l v i d o s com a r e i a , d e n t r o de tubulão.
As fundações foram e x e c u t a d a s com 2j50m e
3,00m de p r o f u n d i d a d e .
Os p o s t e s empregados são do t i p o F-5 /4 0'00 /13 , 00'
m, em secção r e t a n g u l a r v a s a d a , com Sem de e s p e s s u r a de p a r e -
de, 18,00m de comprimento, c a r g a nominal de M.000 k g , com se-
ção de 31,0 cm x 37,5 cm no topo e 70,6 cm x 100,5 cm na base.

4 - PARÂMETROS DO SOLO
P a r a a definição dos parâmetros do s o l o foram
r e a l i z a d o s os s e g u i n t e s e n s a i o s :
- Sondagem geológica (SPT) em cada centro de
fundação. Na ilustração 4-1 apresentamos o p e r f i l típico do so
l o , obtido destas sondagens;
2
- E n s a i o de p l a c a ( 1.000 cm ) , na parede corres;
pondente a f a c e a n t e r i o r do p o s t e , ern todas as cavas e a cada
50 cm de p r o f u n d i d a d e (ilustração M-?). 0 v a l o r médio do c o e f i
c i e n t e de c o m p r e s s i b i l i d a d e o b t i d o dos e n s a i o s e adotado nos
Iií
- - • 3 3
cálculos e de C = 10 kg/cm p a r a 2,5001 e C = 12 kg/cm- para
3,00 m de p r o f u n d i d a d e .
- E n s a i o s de c a r a c terização e de cisalhamento
d i r e t o , do t i p o adensado-rãpido, em d o i s b l o c o s extraídos do
l o c a l da fundação F-6 a l,50m e 2,S0m de p r o f u n d i d a d e . Os parâ
metros o b t i d o s são:
3 2
^ = 1,8 t/m c = 0,1 kg/cm

2
Cp = 38° p r u t = 13 kg/cm

5 - EQUIPAMENTOS DE MEDIDA
P a r a a medida da inclinação da fundação u t i l i -
zou-se um t e o d o l i t o p a r a v i s a r duas rêguas h o r i z o n t a i s , a f a s t a
das v e r t i c a l m e n t e de SOcm, c o l o c a d a s na f a c e de maior dimensão
do p o s t e , l o g o acima da fundação.
P a r a a medida das pressões e x e r c i d a s pela. funda
ção F-6 s o b r e o s o l o foram u t i l i z a d a s células de pressão t o -
t a l , do t i p o pneumãtica, e l a b o r a d a s p e l o IPT - I n s t i t u t o de
P e s q u i s a s Tecnológicas do E s t a d o de São P a u l o S/A, f i c a n d o a
c a r g o do Eng? A l i n o r F i g u e i r e d o , daquele Instituto, a elabora
ção e i n s talação das células e as medições das p r e s sões d u r a n -
te o ensaio.
Na.ilustração 5-1 apresentamos d e t a l h e s da célu
l a e um esquema de seu f u n c i o n a m e n t o . Ka ilustração 5-2 i n d i c a
mos o p o s i c i o n a m e n t o das células na fundação.
A célula é constituída de duas p l a c a s de aço
d e l g a d a s , uma das q u a i s contém d o i s orifícios p a r a a passagem
"do gás carbônico usado p a r a e q u i l i b r a r a pressão e x t e r n a ; a ou
t r a , de e s p e s s u r a menor, que f i c a em c o n t a t o com o s o l o f u n c i o
na como um d i a f r a g m a sobre os d o i s orifícios.
Estando a célula em c a r g a , ao se i n j e t a r o gas
sob pressão, e s t e se d i s t r i b u i e n t r e as duas p l a c a s , através
de uma série de r a n h u r a s e x i s t e n t e s na p l a c a mais e s p e s s a . 1^
gualadas as pressões i n t e r n a e. e x t e r n a , , q u a l q u e r acréscimo da
••• -.ao i n t e r n a p r o v o c a o d e s l o c a m e n t o do d i a f r a g m a , p e r m i t i n -
do, a s s i m , a saída do gás de d e n t r o da célula. P e l a l e i t u r a da
pressão de injeção se obtém o v a l o r da pressão e x t e r n a â qual
está s u j e i t a a célula.
Nas ilustrações 5-3 a 5-8 apresentamos fotos
da célula e d e t a l h e s de sua instalação.

6. REALIZAÇÃO DOS TESTES


Os e n s a i o s foram r e a l i z a d o s no campo de t e s t e s
de nossa f a b r i c a do R i o de J a n e i r o (ilustração 6-1 e 6-2).
0 carregamento f o i a p l i c a d o no topo dos postes
p e l o acionamento de um g u i n c h o ancorado a uma distância média
de 90m das fundações.
Em cada estãgio a p l i c o u - s e uma c a r g a e q u i v a l e n -
te a 800 k g na direção h o r i z o n t a l e, l o g o após sua aplicação,
f e z - s e a l e i t u r a do deslocamento da fundação p o r meio de v i s a
das com o t e o d o l i t o s o b r e as duas réguas horizontais fixadas
no p o s t e , l o g o acima da fundação.
No t e s t e da fundação F-6 f e z - s e , além d e s t a l e i
t u r a , a medição das pressões nas células.
Em t o d a s as fundações os carregamentos foram au
mentados até a r u t u r a do p o s t e (ilustração 6-3) ou a r u t u r a do
s o l o , c o n s i d e r a n d o - s e a ocorrência d e s t a quando, p o r contínua
e e x c e s s i v a deformação do s o l o , não se c o n s e g u i a a p l i c a r a c a r
ga c o r r e s p o n d e n t e ao novo e s t a g i o .
Na ilustração 6-4 apre sentamos os resultados
dos t e s t e s e as c u r v a s ."tgo<, x H'' p a r a determinação da carga
c o r r e s p o n d e n t e a t g * * = 0,01.

7 - UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE CÁLCULO


Com o a u x i l i o das inclinações medidas, das c a r -
gas a p l i c a d a s e dos parâmetros do s o l o , p r o c u r o u - s e a n a l i s a r o
comportamento das fundações segundo os métodos de Sulzberger
(1) e de B r i n c l W i a n s e n ( 2 ) . U t i l i z a n d o o p r i m e i r o método, d i -
mensiona-se uma fundação p e l o critério da deformação limite
f i x a d a p o r a q u e l e p e s q u i s a d o r em uma inclinação mãxima da f u n -
dação de tgc< = 0,01; com o segundo método a fundação é dimen-
s i o n a d a através do critério de r u t u r a .

7.1. Método de S u l z b e r g e r
0 momento r e s i s t e n t e da fundação é dado p o r

b C t3 T
/
t i -. +' N
r
36 \~' n
' ,,7
V- ^b tgc. j
11
em q ^ a p r i m e i r a p a r c e l a é relativa ã resistência l a t e r a l do
s o l o e a segunda â resistência do s o l o na base da fundação.
A mãxima pressão h o r i z o n t a l acima do e i x o de r o -
tação da fundação é dada p o r

p, - • —

em que J rnãxima p r e s s ã o h o r i z o n t a l a b a i x o do e i x o de rota -


ção, é obtida de

- 2 — t P cx.

A mãxima pressão, v e r t i c a l na base da fundação é-


dada n o r

2 Nt g ^

Na ilustração 7.1-1 apresentamos os diagramas


teóricos d e s t a s pressões.
P a r a o cãlculo do momento a t u a n t e da fundação
(M ), c o n s i d e r a - s e que o e i x o de rotação se s i t u e na p r o f u n d i -
a
dade de 2t . •
3'
Usamos e s t e método, em t r e s e t a p a s d i s t i n t a s , pa
r a os casos de fundações que apresentaram r u t u r a do s o l o . Na
p r i m e i r a e t a p a , u t i l i z a n d o - s e os r e s u l t a d o s dos t e s t e s procu-
rou-fií: d e t e r m i n a r o v a l o r de C p a r a o estãgio de carregamento
,
em que t g ^ = 0,01. Na segunda, com v a l o r de C o b t i d o do en-
s a i o de p l a c a , f e z - s e um cálculo' de verificação p a r a o estãgio
em que o c o r r e u tgcxí = 0,01. Na u l t i m a e t a p a , a p l i c o u - s e o mé-
todo p a r a d e t e r m i n a r " o v a l o r de C e das pressões a t u a n t e s no
s o l o no estágio de pré-rutura (último estágio em que f o i . possí
v e l a p l i c a r o carregamento).
Os r e s u l t a d o s dos cãlculos sao a p r e s e n t a d o s no
quadro 7 .1-2 .

7.1.1. Estãgio com tp,** = 0,01


n n
Das c u r v a s H x tgot da ilustração 6-4 se obte
ve a c a r g a que c o r r e s p o n d e a inclinação de tgo<.= 0,01 no t e s t e
Conhecida a c a r g a , se d e t e r m i n a o momento H
a
que a t u a na fundação.
I g u a l a n d o M j da expressão do sub-parãgrafo
7.1, com M , se d e t e r m i n a o v a l o r de C. Com e s t e , se tem os
' a ' '
valores de p^, P2 e p^.

7.1.2. Cálculo de Verificação


N e s t a e t a p a , u t i l i z a n d o C o b t i d o do e n s a i o de
p l a c a e f i x a n d o a inclinação com tg°< = 0,01, se determinam a
força H admissível e as pressões p^, p^ e p^-

7.1.3. Estágio de P r e - R u t u r a
Neste estãgio são determinados os v a l o r e s de C,
p ^ j p^ e p ^ j a p a r t i r da inclinação e da c a r g a do u l t i m o estã-
g i o de carregamento.

7.1 . 4 , Observações
. - No cálculo de verificação das fundações F - l e
F-2 utilizoü-se o c o e f i c i e n t e de c o m p r e s s i b i l i d a d e recomendado
p o r S u l z b e r g e r ( 1 ) , d e v i d o a não h a v e r c o n f i n a m e n t o da areia
de enchimento da c a v a .
Deixamos de a n a l i s a r os r e s u l t a d o s do teste
da fundação F-9 porque, p o r deficiência de execução, não foi
t o t a l m e n t e p r e e n c h i d o com are i a o e spaço e n t r e as paredes da
cava e os. tubulões. E s t e f a t o p e r m i t i u que a fundação apresen
t a s s e grande inclinação com c a r g a s pequenas, o que não é nor-
mal n e s t e t i p o de fundação.
- P a r a as fundações com p l a c a s l a t e r a i s n e c e s s i
tamos c a l c u l a r o momento de inércia cia superfície de carga.-
Na ilustração 7.1.4-1 estão r e p r e s e n t a d o s em
m

a) p e r f i l da fundação, om b) a variação do c o e f i c i e n t e , dc com-


pressibilidade e em c ) a superfície de c a r g a .

11
So tido n = 1 C.^iziu t; o s = i - u,
m=
b

o momento dc i n é r c i a da s u p e r f í c i e de c a r g a e d e t e r m i n a d o da
seguinte forma: 5

F
l = c
i b
i t
i " b c t m 2 n

c 1 b + c b b C t 3.
2\
t - t
0 1 - m

b C t
F = 1 - s nv

1 - tl = m t

1+ m+ m'
e „ =

1+m

2 3
S 1 = F 1 e 1 = JL b C t m n

í
2 2
S
2 = F
. 2 e
2 C t (l - {l + m + m )

S = i bC (l - m3 s)

_2_ 1 - m'
e =_ 2
3 1 - m

1. - m
d
i = e - e^ i t 2
1
3 1 - m s
R J / GLT/ 20

2
e
^2 ^2 " 2
3 f l+m^l-m s)

b C t 4 2 íl -
36 m n + 8 m n rr ?—TT
z 1
fl - m sj

2 4 2
J 2 = b C t3 1 - m 2
8 íl-m ) m n
(l + 4m + m )
36 1+m ( l + ni2) ( l - m s ) _ 2 S 2

J = J 1 + J 2

M =
s J tgc<

F i n a l m e n t e , o momento r e s i s t e n t e da fundação se
ra / _ , ^\
M = M + M = J tgo< + N 0 l t 7
r s b
' \ Tt tgc<
V
7.2, Método de B r i n c h - H a n s e n ( 2 )
E s t e método p e r m i t e d e t e r m i n a r o diagrama de
pressões t r a n s m i t i d a s ao s o l o p o r uma e s t a c a , quando se a p l i c a
em sua cabeça uma força h o r i z o n t a l que p r o v o c a r u t u r a do s o l o .
0 diagrama-é o b t i d o com a expressão das pres-
sões

p rr b e — D ' t t
q kq + c k
c

com base no peso específico do s o l o , coesão e ângulo de a t r i t o


D e f i n i d o o diagrama de pressões, pode-se , por
t e n t a t i v a s , determinar o ponto.de rotação da e s t a c a e a carga
h o r i z o n t a l necessária p a r a p r o v o c a r a r u t u r a do s o l o .
Teng'(4) i n d i c a , e n t r e o u t r o s , e s t e método p a r a
utilização em b l o c o s de fundação do . t i p o em e s t u d o . Entretan-
10 • m,
w
w
t o , como a tem dimensão maior que .b^ deve-se f a z e r uma c o r r e - |v
ção que c o n s i s t e em se c o n s i d e r a r a resistência ao c i s a l h a m e n -
t o do s o l o ao longo das duas paredes p a r a l e l a s â direção de H,
- .-orno o momento r e s i s t e n t e da base da fundação. g
|
Este método foi aplicado para as fundações F-3 |
e F-6. No quadro 7.2-1 apresentamos os resultados dos cãlculos f
das pressões e na ilustração 7.2-2 apresentamos os diagramas 'i
pi

de pressões. k
i-
3 - MEDIÇÃO DAS PRESSÕES |
No quadro 8-1 apresentamos as pressões r e g i s t r a |
das p e l a s células em todos os estágios de carregamento da f u n -
dação F-6.
l
Na ilustração 8-2 estão os diagramas c o r r e s p o n - JL
dentes aos c a r r e g a m e n t o s .
P o d e - s e ' o b s e r v a r que as células não apresenta-
ram r e s u l t a d o s c o e r e n t e s com o cãlculo teórico.
Tanto as células das paredes quanto as da base
apre sentaram v a l o r e s m u i t o a b a i x o do que d e v e r i a m r e g i s t r a r .
P a r a melhor comparação, apresentamos na i l u s t r a |
ção 8-3 o diagrama o b t i d o do carregamento de 8800 kg e o d i a -
grama teórico.
Vê-se que além de a p r e s e n t a r e m v a l o r e s muito
b a i x o s , de t a l modo que as forças o b t i d a s do diagrama, não equi.
l i b r a m a c a r g a a p l i c a d a , algumas células r e g i s t r a r a m pressões . |f
i n c o e r e n t e s , como é o caso das células da b a s e .
No l a u d o do IPT -este mau f u n c i o n a m e n t o das célu
í7 ,
l a ? ^"' .atribv.ido ao c o n t a t o i m p e r f e i t o e n t r e células e s o l o .
A p e s a r dos r e s u l t a d o s i m p e r f e i t o s , pode-se v e r ^
f i c a r que o e i x o de rotação se s i t u a aproximadamente a 2^ t ,
3
como c o n s i d e r a o método de S u l z b e r g e r ( 1 ) .
Pode-se também o b s e r v a r que o e i x o de rotação
2
permanece sempre a t com o acréscimo do c a r r e g a m e n t o , o que
c o i n c i d e com e n s a i o s em e s t a c a s c u r t a s r e p o r t a d o s p o r Broms
(5).
RJ/GLT/20

11

9 - CONCLUSÕES
Ressalvando o f a t o de termos t e s t a d o um pequeno
numero de a m o s t r a s , o que não nos p e r m i t e extrair conclusões
d e f i n i t i v a s , e lembrando que os r e s u l t a d o s o b t i d o s são v a l i d o s
para o s o l o e as condições do l o c a l dos t e s t e s , o que não nos
p e r m i t e extrapolações sistemáticas, podemos t i r a r as seguin-
tes conclusões dos t e s t e s r e a l i z a d o s :
- Nas fundações F-4, F-6, F-7 e F-8 C todas com
t = 3, Om ) a diferença e n t r e os v a l o r e s c a l c u l a d o s e os med^i
dos não passou de 10%, dando uma muito boa aproximação.
- Nas fundações F - l e 'F-2 a c a r g a p r e v i s t a f i -
cou em t o r n o de 40% da medida. •£ 'possível que o c o e f i c i e n t e de
c o m p r e s s i b i l i d a d e i n d i c a d o por S u l z b e r g e r (1) s e j a conservador
ou t a l v e z a deformação de tgoC= 0,01 tenha o c o r r i d o em está-
g i o s a n t e r i o r e s aos c o n s i d e r a d o s nos cãlculos.
- E s t e parece t e r s i d o o caso da fundação F-5
que a p r e s e n t o u um c o e f i c i e n t e de c o m p r e s s i b i l i d a d e altíssimo.A
c u r v a "H x t g o c " , extranhamente, sõ começa a se d e s e n v o l v e r a
p a r t i r do 5? estágio.
- As fundações F-l' e F-2 terão suas condições
s e n s i v e l m e n t e melhoradas c o l o c a n d o - s e uma placa de c o n c r e t o
sob o p o s t e e c o n f i n a n d o a a r e i a com o u t r a p l a c a no topo da.
fundação. Desta forma, as pressões s o b r e o s o l o serão b a s t a n t e
r e d u z i d a s p e r m i t i n d o um m e l h o r comportamento da fundação.
- A fundação F-3, b a s t a n t e econômica e de :':acil
execução, a p r e s e n t a - s e v a n t a j o s a quando comparada com a F-4.
- Mais s i m p l e s que a a n t e r i o r , a fundação F-7
é muito c o n v e n i e n t e p a r a cargas um pouco menores.
- De um modo g e r a l , o método de S u l z b e r g e r Cl)
a p r e s e n t o u r e s u l t a d o s compatíveis com os v a l o r e s do:;; te:;t:o:;,
com õtima aproximação em a l g u n s casos .
- 0 método de B r i n c h - H a n s e n ( 2 ) , apliçado ape-
nas em duas fundações, a p r e s e n t o u também boa aproximação. Pa-
ra as duas fundações, o c o e f i c i e n t e de segurança de 1,5 i n d i c a
do p e l o c i t a d o a u t o r d e t e r m i n a c a r g a s um pouco menores que as
c o r r e s p o n d e n t e s a t g <X = 0,01. P a r a a fundação 1-3 'a careci de
12 .
n:
r u t u r a do e n s a i o f o i um pouco maior que a o b t i d a com o meto
-. B r i n c h - H a n s e n C 2 ) .
- P a r a utilização de- células de pressão em f u -
t u r o s e n s a i o s , sugerimos que as mesmas sejam c o l o c a d a s com
alguma pressão c o n t r a as paredes da cava de fundação. £ acon-
iselhãvel também a utilização das células aos pares p a r a que
se t e n h a melhor p o s s i b i l i d a d e de" r e s u l t a d o s e de anãlise.
- Para m a i o r c o n f i a b i l i d a d e na medida da in- {&;
clinação da fundação, é recomendável a utilização de inclinô-
metro, cem tudo embutido na fundação.

30 de março de 19 7 7
RJ/GLT/20

13

BIBLIOGRAFIA

1 - SULZBERGER, G. Les f o n d a t i o n s des s u p p o r t s de l i g n e s élec-


triques aeriennes et leur c a l c u l . B u l l e t i n . Berne,
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1945

2 - HANSEN, J . B r i n c h . The U l t i m a t e R e s i s t a n c e o f R i g i d Piles


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Danish G e o t e c h n i c a l I n s t i t u t e , 12_:5-9, 1961

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P o l e F o u n d a t i o n s . P o r t l a n d , OR, IEEE Pes Summer Mee-
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Transmission Line Pole S t r u c t u r e s .

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And P i l e s Groups).

Divi-sào d 3 Bibiiofeca""
RJ/GLT/20

15

SÍMBOLOS ADOTADOS

Os símbolos adotados e que não constam d e s t a r e


r
Vi'r io tfin s u a definição ao serem i n t r o d u z i d o s no t e x t o .
Faz-se notação no t e x t o quando as u n i d a d e s são
d i f e r e n t e s das a q u i d e f i n i d a s .
a - dimensão m a i o r da fundação na base (cm)
b - dimensão menor da fundação na base Cem)
2
c - coesão (kg/cm )
3
C - c o e f i c i e n t e de c o m p r e s s i b i l i d a d e (kg/cm )
- c o e f i c i e n t e de c o m p r e s s i b i l i d a d e na base da funda-
3
ção (adotado C b = 1,2 C) Ckg/cm )
e*" - pressão h o r i z o n t a l t r a n s m i t i d a ao s o l o na profundi-
2
dade t (kg/cm ) (B.Hansen)
kq t - kforça,
H
c -h oc ro ie zf oi nc ti ae ln t ae p lde
i c aBdrai n a
c h -20
H a ncm
s e ndo( 2
topo
) , do p o s t e
M -•momento a t u a n t e na fundação Ctm)
a
M^ - p a r c e l a do momento r e s i s t e n t e r e l a t i v a ã base da f u n
dação (tm)
- momento r e s i s t e n t e da fundação Ctm)
M - p a r c e l a do momento r e s i s t e n t e r e l a t i v a âs paredes
da fundação (tm)
N - c a r g a t o t a l t r a n s m i t i d a ao s o l o p e l a fundação ( k g )
p, - pressão mãxima h o r i z o n t a l t r a n s m i t i d a p e l a fundação
. 2
acima do e i x o de rotação (kg/cm )
P 2 - pressão mãxima h o r i z o n t a l t r a n s m i t i d a p e l a fundação
2
a b a i x o do e i x o de rotação (kg/cm )
p - pressão mãxima v e r t i c a l t r a n s m i t i d a p e l a fundação
2
(kg/cm. )
1
p"" - pressão h o r i z o n t a l t r a n s m i t i d a ao s o l o na p r o f u n d i d a
p . de t (B.Hansen)
- pressão de r u t(t/m)
u r a do s o l o (kg/cm')
q - pressão de t e r r a (t/m )
t - p r o f u n d i d a d e da fundação (cm)
t - p r o f u n d i d a d e do e i x o de rotação da fundação (cm)
<*- ângulo de inclinação da f u n ^ ã
3
í - Peso específico (t/m )
¥*- ângulo de a t r i t o

3s.
RJ/GLT/20

E UJ
o a GRÁnCO DE PENETRAÇÃO
O O <
\< Kl o
O- \
<
<
Lü 1r) —E- a UJ
CLASSIFICAÇÃO
.0- GOLPES / 3 0 c m o.
_J o -i
o o: UJ
o a. 5 IQ 15 20 25
A T E R R O - AREIA MEDIA E R N A
0,35

7 L0 ARGILA MUITO ARENOSA


.20
COR V A R I A D A - MEDIA A RIJA
15

12 2,0

16 AREIA (GROSSA E MEDIA}


ARGILOSA r COR C I N Z A ,
20 3,0
MEDIANAMENTE COMPACTA

19

15 4p

16

FINAL DA S O N D A G E M

ILUSTRAÇÃO 4-1- PERFIL TÍPICO


RJ/GLT/20

.V I ' -* •

í
Ilustrarão U-o Jis.i.Lo de Placa
RJ/GLT/20

i,2 mm

8,8 mm

ENTRADA
DO
GÁS

r
GAS

M A N Ò ME T R O

GAS
2
c o

P/ ENTRADA P/ S A I DA

D A CÉLULA • á DA C É L U L A

ILUSTRAÇÃO 5-1 CE L U L A DE PRE S S A O


DETALHES E E S Q U E M A
DE FUNCIONAMENTO
RJ/GLT/20

SENTIDO DE TRAÇÃO

CÉLULAS
v

1.700

ILUSTRAÇÃO 5-2 FUNDAÇÃO F- 6


POSIÇÃO DAS CÉLULAS
RJ/GLT/20

Ilustrarão 5-3 O. l u l a cie Pressão

Célula Montada em B l o c o de Concreto


Ilustração 5-M
RJ/GLT/20

Célula de Pressão P r o n t a pnr.i Tns t a l a o ao na Fundação


\ lustração

Ilustração 5-6 Montagem das Células na Fundação

i 1
i I
RJ/GLT/20

Ilustração 5-7 - Conjunto cie Tubos p a r a Injeção do Gã:

Ilustração 5-8 Ho.d.ição da Pressão da Cél.ul«=


RJ/GLT/20,

Ilustração 6-1 Fase do Montarem

i !
RJ/GLT/20,

-5 /
/•
/

ILUSTRAÇÃO 6-2 LOCAÇÃO DAS FUNDAÇOES


RJ/GLT/20

Ilustração 6-3 - Rutura do Poste da Fundação F-6


r-*
Tt^.ôOI— ••••.«Ml*

Tt4. t H K H T«*

• OO 0 OT« t oo «oo 0
a
ooo* e
1 «03 1 «oa
Í»>í O OU 1400 C •)
t '03 0 OiO o oo*
»«oo • ICO 0 ot
4 OOO I O 041 » ÍOO a 014
> roo 0 004 40in o c a *
4 OOO 0 OIS *OlXI O t*0* 4 «IO ooot
4.B0C o n » 4tiXI oato
B SfO 0014 (too OOC*
3 (OI 001» «.oo O Oil
00*4
«.«OI « o i * TICO 0 Oi)
Í.ÍOO 0 61*
M - 0 ÍO*
* OOO «»
tt-JO • 011

»
!•)
M ;"ii«ioo

O "S/^K! 0 004 9 00* 000* 0.019 QOI O ooi aoo* aoc* o oo* oo>o »cit»
, 1 : u^I—t 3 1— T.OC.

ft


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0'Çl
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0O71
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S 4U]
T:>n
e rvo
V.li
t cio u Oi-
KII«1il>?

ILUSTRAÇÃO G-4 CUUVAS f o ç< K K


HJ/GLT/20

iLUSTríACÂC 7 Í - 1 * DIAGRAMA TEÓRICO DE PRESSOE


t
RJ/GLT/20 "

FUNDAÇÃO
F-l r-2 F-3 F-4 F-5 F-6 F-7 r-8
Rutura

Poste X X X
Solo X X X ' X X

H
com TgOC = 0 , 0 1

5'13 97 8 362 3 7109 2946 7806 5 716 7058


0
r-l

t) tm 8 ,81 16,53 60,39 1 2 0 , 8 ^ 5 0 , 5 8 132 , 7 9 7 , 1 8 12 0 , 0 -

C
2,5 3 10 • 12 10 12 12 12
o
"D
V!
k"g /^c m 2
^ • 0,69 1,0 2,78 4,0 2 ,78 4,0 4,0 4,0
Estagio

A"

kg/cm* 2 ,08 ;
3,0 8,33 12,0 8 ,33 12 , 0 12,0 12,0
1—i
It
> P3
kp/cm 8,28 9,05 5,96 6,8 6 5,96 7 ,12 6,42 6,42
O
H
kg 1360 2400 4800 7200 6800 8400 5200 5400
O
II
M
tf tm a
2 3 , 35 MO, 80 8 2 , 4 0 122,4 116,7 142,8 88,4 103,8
bO
•P
& kg/cm 7,2 7,7 14 12,2 25 13 10,9 10,8
0
O
P l

,0 2 2.0 2,57 3 ,33 4,0 7 6,94 4,33 3,53 3 ,6


•H k P/cm
03
ífC
fJ k g / cm 6 ,0 7,7 10 ,u- 12,2 2 0 ,fí3 1 3 ,0 1.0 ,5 10 ,8
do E n s a i o

W
P3 ,
11,43 11,81 7 ,05 6,92 9 ,42 7,41 6,12 6 ,09
kp./ cm^
H
ko 4000 8000 64 00 SOOO _ 8 80 0 __
M
a 68,67 136 ,0 109 , 9 - 137 , 3 - 14 9 , 6 -
tm
Valores

te 3.5 12 - 10,6 - 5 Q
-
i k 5 / cm 5,3

lO
k g /^1
c m2 .6,18 8,4 S^ 33 _ 8,24 6,29 -

OJ
P2 2 18,55 25,2 16,0 - 24 , 7 3 - 18 ,88 -
kp/cm
o
to p
' ? 3
15 ,06 1 5 , 5 7 3,26 - 10,27 - 3,05 -
vm
-H k^, / c m ^
Vi
0,042 0,076 0 ,-016 - 0,023 - 0,03 2
w

Ouadro 7 . 1 - 2 Res-ultados rios C ã l c u l o s (Sulzberger)


^ — f-

(b) (c)

PERFIL DA FUNDAÇÃO VA R I A Ç A O DE C SUPERFÍCIE DE CARGA


O
LUSTRAÇÃO 7. 1.4
RJ/GLT/20 •

P t t
•q t P"
kc e
m m t/m 2

t/m 2
t/m

0 1,5 9,07 0 10,57 10,57 15,86


0,5' 1,5 10,32 0,90 16,68 25,97 38 ,95
1,0 1,5 11,52 1,80 22,40 43,14 64,70

1,2 •1,0 13,31 2,16 30,79 5 9,54 . 59,54

1.5 r,o 14,24 2,40 35 ,16 69,36 69 ,36


2,0 1,0 15,74 2 ,80 41,93 86,00 36,00

2,5 1,0 17,13 3,20 48,13 102 .95 102 ,95

Fundação F - 3 - Pressões C B.Hansen)

't b t t
q +-
kq t k L
e p
m m t/m 2
c
2
t/m t/m
0 1,3 9 ,07 0 10,57 10,57 13,74

0,5 1,3 10,51 0,90 17,59 27,05 35 .16

1,0 1,3 11,87 1,80 24 ,08 4 5,45 59,03

1,2 1,3 12 ,40 2 ,16 2 6,54 5 3 , 32 69 , 32


1,5 1,3 13 ,16 2,40 30,10 61,68 80 ,19

2,0 1,3 14,37 2,8 0 35 ,70 7 5,94 98,7?


2,5 1,3 15,52 3,20 - 33,95 8 8,61 115,20

3,0 1,3 16 ,61 3,00 4 5,81 105 ,61 13 7,29

F u n d a ç ã o F -6 - Pressões (B.llcinson)
Quadro 7.2-1
RJ/GLT/20

FUNDAÇÃO- F-6

I37,2S

FUNOAÇAO- F - 3

102,90

ILUSTRAÇÃO 7.2-2- DIAGRAMA DE PRESSOE-S


( D. HAN SEN )
« Pressões (kg/cm^)
CARGA•
kg 1 12 13 14 15
2 3 4 5 6 7 8 9 ' 10 11

D j 0 0 0, 3 0,5 0 0 0 '0 0 0,8 0 0 0 0 0

800 0 0 , 5 0,3 0,9 0 , 3 0,1 0 0 0 0,8 0,1 0 0,1 0 0,1

1600 0,1 0,5 • 0, 3 0,9 0,7 0,2 0,1 0 0,3 0 ,8 0,5 0 0,1 0,2 0,2

2'(00 0,4 0,7 0,4 1,0 1,0 0,3" 0,1 0 0,7 0,8 0,5 0 0,2 0,7 0,1

3200 oa 0,8 0,4 1,0 1,2 0,2 0 0 0,7 0 ,9 0,9 0 0,1 0,9 0,1
4000 0,1 0,9 0, 5 1,2 1,2 ' 0,2 0 0 0,8 0,9 0 ,8 0 0,4 0,7 0,2

4800 0,2 1,3 0,4 1,3 1,2 0 , 3 0,1 0 1,0 0 ,9 1,0 0 0,5 0,9 0,2

5600 0,3 1,3 0,4 1,5 1,5 0,4 0,1 0 1,3 1,0 0 0,6 1,0 0,2

6400 0,4 1,3 n c


- j ' •
1,3 1,3 0,5 0 0,1 1,4 1,2 1,7 0 0 , 3 1,4 0,2

7200 ! 0,1 0,9 0,7 1,0 2,0 0,6 0,1 0 2 ,6 1,0 1,8 0 0,9 1,8 0,4
1 ^ 1 -i c 0,9 2,5 1,3 0,2 0,1 2,5 1,5 2,4 0 1,1 2,4 0,3
30G0 0,4 i , .5 j ^ , ^
gsoo n T 1*2 -i o
.j , -
1,0 4,4 0,8 0 0,4 3,2 2 ,0 3,2 0 2,0 3,5 0,3

Quadro 8-1 L e i t u r a das Células de Pressão o

ro
o
U J / GLT/20

t Kg/cm )

la-n

8-9

7 -6

2-13

14- I

5-15

1 ?
í Kg/cm )

QUADRO DE CARGAS


0• C A RO A 0 KB
1• CARGA 8 00
z• CARGA 1. 0 0 0 KQ
3 C A R CA 2. 4 0 0 K9
B CAUSA 3.2 0 0 Kg
4 CARGA 4.OOO K«
&« 4. C O O «a
r * LAROA 5. 0 0 0 Kg
a * CARO* 8 . 4 0 0 KO
0 * CARO A 7. 2 0 0 Ko
IQ CARGA 8 . 0 0 0 Kfl
11 • CARSA e. OOO

ILUSTRAÇÃO S - S - DIAGRAMAS DE PRESSÕES


RJ/GLT/2Ü

(2-11

I -

14-1

_, ( h
H 1 [ h + h HCKg/cm
13 12 II 10 9 8 7 6 5 4 3 2 2 3 4 5

ILUSTRÂpÃO 8 - 3 * COMPARAÇÃO DOS D I A G R A M A S DE. PRESSÕES


CARREGAMENTO DE 8 . 8 0 0 kg

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