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PÓS-GRADUAÇÃO - ESPECIALIZAÇÃO EM
ENGENHARIA GEOTÉCNICA|FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
FORMATO ONLINE - TURMA III - 400h
Módulo:
Fundamentos de Engenharia Geotécnica
Professor:
D. Sc. Marcos Fábio Porto de Aguiar
CURSO: Especialização em Engenharia Geotécnica | Fundações e Obras
de Terra
Objetivo:
Apresentar os conceitos básicos e aplicações de engenharia geotécnica.
Ementa:
Conceito de Geotecnia; Ciências Associadas; Histórico da Engenharia Geotécnica;
Anatomia de um Projeto Geotécnico; Obras Geotécnicas; Exemplos Práticos de
Soluções Geotécnicas; Desenvolvimento de Pesquisas Geotécnicas.
Metodologia:
Aula expositiva.
Procedimentos:
Exercícios de fixação.
Recursos didáticos:
Quadro branco e data show.
Avaliação:
Exercícios em equipe.
Referências/ Bibliografia:
PINTO, C. S., Curso Básico de Mecânica dos Solos, S. Paulo-SP, Oficina de textos,
2000, 247p; PINTO, C. S., Curso Básico de Mecânica dos Solos-Exercícios
Resolvidos, S. Paulo-SP, Oficina de textos, 2001, 112p; CAPUTO, H. P., Mecânica
dos Solos e Suas Aplicações, Volume 01, Rio de Janeiro-RJ, Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1996, 234p; CAPUTO, H. P., Mecânica dos Solos e Suas
Aplicações, Volume 03, Rio de Janeiro-RJ, Livros Técnicos e Científicos Editora,
1998, 312p; ORTIGÃO, J. A . R., Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados
Críticos, Rio de Janeiro-RJ, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1995, 361p;
VARGAS, M., Introdução à Mecânica dos Solos, São Paulo-SP, McGraw-
Hill/Edusp, 1977, 509p.; CHIOSSI, N. J., Geologia Aplicada a Engenharia, S. Paulo-
SP, Grêmio Politécnico/USP, 1979, 427p; LEINZ, V. e AMARAL, S.E., Geologia
Geral, S.Paulo-SP, Companhia Editora Nacional, 1975, 360p; SOUZA, L. G. M.,
Dicionário de Geologia e Mineração, S. Paulo-SP, Tese Editora S.A ., 1979, 165p.;
LAMBE, T. W. e WHITMAN, R. V., Soil Mechanics, John Wiley and Sons, New York,
1979, 553 pp.
PROF. MARCOS FÁBIO PORTO DE AGUIAR, D. Sc.
PROGRAMA DO MÓDULO
Introdução
Fundamentos
Histórico
Introdução
Fundamentos
Histórico
Engenharia Geotécnica
Entendimento da influência das obras humanas sobre solos
e rochas do ponto de vista da Engenharia, utilizando, para
isso, conhecimentos de Mecânica dos Solos, Geologia,
Mecânica das Rochas e Geofísica Aplicada
Importância:
Site da Federação Interestadual de Sindicatos de
Engenheiros (FISENGE-RJ) – julho/2010
Importância:
Site da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros
(FISENGE-RJ) – julho/2010
“Carência por engenheiros geotécnicos é obstáculo para o
desenvolvimento inteligente do Brasil”
“O engenheiro geotécnico não é geólogo, geógrafo ou especialista em
agricultura. A principal tarefa deste profissional é entender a
influência das obras humanas sobre solos e rochas do ponto de vista
da engenharia. Os locais que sofreram com os deslizamentos ocorridos
no Rio em janeiro e abril deste ano são exemplos claros de áreas que
necessitam da aplicação dos conhecimentos geotécnicos.”
Prof. Dr. Marcos Porto
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INTRODUÇÃO
Geologia
GEOTECNIA Mecânica das Rochas
Geofísica Aplicada
Mecânica dos Solos
• Geologia
• Obras de Terra
• Mecânica das Rochas
• Contenções
• Geofísica Aplicada
• Fundações
• Mecânica dos Solos
Abschludeich.
Aterro do Flamengo.
SIM Manipular
Selecionar
Expor as Métodos e
Métodos e
Previsões Parâmetros
Parâmetros
para Previsão
NÃO
Sondagem e coleta de
Ensaios de laboratório
materiais no campo.
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INTRODUÇÃO
Sondagens
Coleta de Amostras
Introdução
Fundamentos
Histórico
Abóbadas Arco
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INTRODUÇÃO
Panteão, Roma
Construído em 27 A.C. destruído em
Coliseu, Roma
incêndio em 80 D.C. e reconstruído
Construído de 68 D.C. a 79 D.C.
em 125 D.C.
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INTRODUÇÃO
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PROGRAMA DO MÓDULO
Colúvio Aluvião
Eólico Glaciais
Geometria e forças
Estrutura Alveolar
Face-face (salina)
Estrutura Floculada
Prof. Dr. Marcos Porto Face-ponta (não salina)
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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos
Granulação Grossa
Estrutura Simples
Fofa Compacta
Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos
Granulação Grossa
Estrutura Alveolar
Estrutura alveolar
Estrutura Dispersa
Estrutura Floculada
Face-face (salina) Face-ponta (não salina)
PW
w(%) x100
PS
VV
n(%) x100
V
VV
e
VS
VW
S (%) x100
VV
P
V
S = 0%
Vw=0 e Pw = 0
P
sat
V
S = 100%
VAR=0
sub sat w
PS
s
VS
S
GS
W
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Índices Físicos e Plasticidade
Determinação dos Índices Físicos
w(%)
Ensaios
S
Camada arenosa
Camada argilosa
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Índices Físicos e Plasticidade
Plasticidade dos Solos – Limites de Conistência
Índice de Plasticidade IP LL LP
LL h(%)
Índice de Consistência IC
IP
Consistência das Argila.
Muito mole IC<0
Mole 0<IC<0,50
Média 0,50<IC<0,75
Rija 0,75<IC<1,00
Dura IC>1,00 Prof. Dr. Marcos Porto
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PROGRAMA DO MÓDULO
Sistemas de
Classificação MCT Prof. Dr. Marcos Porto
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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos
Baixa compressibilidade
(LL < 50)
SOLOS FINOS ML, CL, OH
Silte (M) ou Argila (C)
(mais que 50 % passando na # 200) Alta compressibilidade
(LL > 50)
MH, CH, OH
Carta de Plasticidade
P200 < 15 < 25 < 10 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35
IP <6 <6 NP < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10
Índice de grupo
0 0 0 0 0 <4 <4 <8 <12 <16 <20
(IG)
Fragmentos de
pedra, Areia Pedregulhos e areias siltosas ou
Tipos de material Solos Siltosos Solos Argilosos
pedregulho e fina argilosas
areia
Classificação como
Excelente a bom Regular a mau Prof. Dr. Marcos Porto
subleito marcosporto@inbec.com.br
Classificação dos Solos
Sistema de Classificação TRB
Índice de Grupo
IG 0, 20 a ,0005 ac 0,01bd
a : p # 200 35 ( 0 a 40 )
b : p # 200 15 ( 0 b 40 )
c : LL 20 ( 0 c 20 )
d : IP 10 ( 0 d 20 )
Solos Saprolítico:
Resulta da decomposição da rocha “in situ” mantendo, ainda, de maneira
nítida a estrutura da rocha que lhe deu origem. Também denominado solo
residual jovem. Prof. Dr. Marcos Porto
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Classificação dos Solos
Sistemas de Classificação MCT
- Passos para Classificação MCT:
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PROGRAMA DO MÓDULO
Compactação do Solo
Processo manual ou mecânico que visa reduzir o
volume de vazios por meio expulsão de ar,
aumentando, assim, o peso específico e melhorando
as propriedades de resistência, permeabilidade e
compressibilidade.
Massa de Solo
Compactação
Compactação
Comportamento do solo
quando compactado:
Variação de d em
relação a h(%)
considerando a mesma
energia de compactação.
ENERGIA
h(%) d
Gráfico de Compactação
h(%) d
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Compactação
ENERGIA campo
h(%) d
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Compactação
Curvas de w 1
h (%) . 100
compactação para d
diferentes energia.
E3>E2>E1
A, B e C- Solos bem
Graduados.
D- Graduação uniforme
Aplicação
Melhoramento de Solos
Caracterização
Ensaios de
laboratório
Material Compactação
Verificação na
execução Umidade
Peso específico aparente seco
“in situ”
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Compactação
Aplicação
Melhoramento de Solos
h ot (%)
d max
Permeabilidade
Compreensão da
hidráulica dos solos
2 h: Carga total;
u u: pressão;
h z v: Velocidade;
w 2g g: Gravidade;
: peso específica da água.
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Permeabilidade e Percolação
Permeabilidade
Equação de Bernoulli
u
h z
w
Percolação
Equação de continuidade de 2 2
h h
Laplace
2
2 0
- Fluxo bidimensional; x z
- Água incompressível;
- Sem alteração de volume na massa de solo;
- Solo isotrópico em relação a
permeabilidade.
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Permeabilidade e Percolação
Percolação
Percolação
Redes de Fluxo:
A equação da continuidade em um meio isotrópico representa duas
famílias de curvas ortogonais entre si, que são: linhas de fluxo e
linhas equipotenciais.
Percolação
Redes de Fluxo:
A combinação de várias linhas de fluxo e equipotenciais é
denominada rede de fluxo
Condições
As linhas equipotenciais devem cruzar as
linhas de fluxo em ângulos retos
Redes de Fluxo
A forma aproximada dos elementos de
fluxo deve ser a de um quadrado
Percolação
Resultados:
Pressões no maciço
Redes de Fluxo
Vazões
Cálculo para
pressões neutras
Cálculo da Vazão:
nc 4 5 3
QH 5 x10 x0,5 25 x10 m / s / m
nq Prof. Dr. Marcos Porto
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Permeabilidade e Percolação
Percolação
Redes de Fluxo
Fluxo bidimensional em maciço de barragem de terra
homogêneo:
-Peso próprio
-Cargas Externas
-Água no solo
Compressibilidade
Capacidade de carga em
fundações
Identificação da distribuição
de tensões
Estabilidade de taludes
' ua (ua u w )
Fedlund et al. (1978)
3
Q 2
z 2
. 5
.z 2
r 2
1
z
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Tensões no Solo
Tensões Devido a Cargas Externas
Cargas Externas
Bulbo de tensões
Ábaco para
Cargas Externas determinação
do acréscimo
Carregamento uniformemente de tensões
distribuído sobre placa circular verticais
Bulbo de Tensões devido ao
carregamento
Isóbaras
circular.
p
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PROGRAMA DO MÓDULO
•Introdução; •Compressibilidade e
•Origem dos Solos e Tamanho dos Adensamento;
Grãos; •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
•Índices Físicos e Plasticidade; •Empuxo de Terra;
•Classificação dos Solos; •Estabilidade de Taludes;
•Compactação; •Exploração do Subsolo;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios de Laboratório;
•Tensões no Solo; •Ensaios para Controle.
Relação Complexa
Tipos de estruturas:
-- Resposta aos recalques
-- Interação com o solo
-- Função da construção
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Compressibilidade e Adensamento
PROJETO
Compactação
Variação de umidade
Mecanismos
que provocam Efeitos do rebaixamento de lençol
freático
movimentos nos
terrenos Perda de suporte lateral
Adensamento
COMPONENTES DO RECALQUE
Algum tempo após a aplicação da carga o recalque total St é representado pela
soma de três componentes:
St = Si + Sp + Ss
a) SOLO SATURADO
válvula
pistão sem
atrito No cilindro cheio de água são colocadas molas, representando a
estrutura do solo.
molas de
aço
Um pistão sem atrito suportado pelas molas, dispõe de uma válvula
para escape da água. Inicialmente a válvula encontra-se fechada.
cilindro
com água
Adensamento
b) APLICAÇÃO DA CARGA TOTAL
Adensamento
c) ESCOAMENTO DA ÁGUA POR EXCESSO DE PRESSÃO HIDROSTÁTICA
Quando a válvula é aberta, o excesso de pressão faz com que a
água escoe.
Adensamento
A carga é gradualmente transferida para as molas, provocando seu
encurtamento, até que o pistão volte a ser totalmente suportado
pelas molas.
NA NA H
a) Na condição hidrostática, o piezô- b) A carga aplicada pelo aterro trans- c) No fim de um certo tempo, a drena-
metro indica a altura do NA existente. mite-se, inicialmente, à água dos va- gem da água reduz o excesso de pres-
zios, elevando a pressão neutra e o são hidrostática e o terreno sofre o re-
nível piezométrico. calque H.
Adensamento
• Processo de adensamento:
Carga
Camada drenante
Camada de argila saturada
2Hd
2Hd
u0 '2
u1 '1
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Compressibilidade e Adensamento
Adensamento
Questões em projetos sobre solos moles:
1 – Qual o recalque:
i. total?
ii. após um determinado tempo?
Perfil estratigráfico
Amostras indeformadas
T U
Cv t
T
d2
t
U
t T U t Prof. Dr. Marcos Porto
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Compressibilidade e Adensamento
Adensamento
Que tempo é necessário para ocorrer o recalque total?
Grau de Adensamento (U) e Fator tempo (T)
U T
t
U
Cv t
T 2
d U T t Prof. Dr. Marcos Porto
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Compressibilidade e Adensamento
Adensamento
Que tempo é necessário para ocorrer um determinado recalque?
Grau de Adensamento (U) e Fator tempo (T)
U T
t
U
Cv t
T
d2 t U T t Prof. Dr. Marcos Porto
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PROGRAMA DO MÓDULO
1>2>3
Estado Axissimétrico de
Hipóteses Tensões: 2=3
Simplificadoras
Estado Plano de Tensões:
2=0
Tensões no Plano
1 3 1 3
. cos(2 )
2 2
1 3
.sen(2 )
2
Círculo de Mohr
1 3 1 3
.cos(2 )
2 2
1 3
.sen(2 )
2
superfície
de ruptura
A
superfície D et al h e A
de ruptura
Deformação
Teoria de Mohr-Coulomb
A ruptura ocorre ao longo de um plano, quando existe
uma combinação crítica das tensões normal e
cisalhante e não por um valor máximo da tensão
normal ou tangencial (MOHR, 1990).
Teoria de Mohr-Coulomb
Para a maioria dos
problemas da Mecânica dos
Solos é suficiente uma
aproximação, admitindo
uma variação linear da
tensão cisalhante com a
tensão normal, no plano de
ruptura (COULOMB, 1776). Envoltórias de Ruptura
T T
N
N
A força total entre os dois corpos pode ser decomposta em uma força N
perpendicular à superfície de deslizamento e T paralela a ela.
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Resistência ao Cisalhamento do Solo
Parâmetros de Resistência do Solo (c;)
Interpretação Física:
Modelo de Coulomb para o atrito
Tmáx
= arctg
N N
= arctg
S S
Tmáx = N
máx =
h
K0
v
h K 0z
v z
Empuxo no Repouso:
Determinações de K0:
- Correlações empíricas;
SOLO K0
Argila mole 0.6
Argila dura 0.5
Areia fofa 0.6
Kedzi 1962
Teoria de Rankine:
K A tg ²45 φ / 2
Solos Coesivos
A zK A 2c K A
K P tg ²45 φ / 2
Solos Coesivos
P zK P 2c K P
Hipóteses Fundamentais:
A cunha de deslisamento é determinada por tentativas e a
mais desfavorável é aquela que apresente o maior valor de
PA ou de PP.
Teoria de Coulomb:
Empuxo Ativo
1 2
PA KA H
2
cos 2
KA 2
sen sen
2
cos cos 1
cos cos
Teoria de Coulomb:
Empuxo Passivo
1 2
PP K P H
2
cos2
KP 2
sen sen
cos2 cos 1
cos cos
P1 = ½ x45,5 x 7 = 159,3
P2 = 35,7 x 5 = 178,5
P3 = ½ x (64,0 – 35,7 ) x 5 = 70,8
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PROGRAMA DO MÓDULO
IMPORTÃNICIA
Prevenção de deslizamentos.
HISTÓRICO DE
ACIDENTES
- Serra de Caraguatatuba(1967),
- Serra das Araras(1967),
- Baixada Santista(1956),
- Cidade do Rio de Janeiro(1966 e
1967),
- Serra de Maranguape(1974),
- Sul de Minas Gerais(1948),
- Vale do rio Tubarão, em Santa
Catarina(1974).
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Estabilidade de Taludes
Dinâmica superficial
das encostas
•Processos de transporte de
massa (erosão);
•Movimentos gravitacionais.
Erosão em Encostas
Erosão laminar;
Erosão em sulcos ou ravinas;
Erosão por voçorocas e
“Piping”.
Erosão Laminar
Ocorre quando o escoamento da água, encosta
abaixo, “lava” a superfície do terreno como um
todo, transportando as partículas sem formar
canais definidos.
Ravinas
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Estabilidade de Taludes
“Piping”:
• A intersecção da superfície do terreno com o nível d’água
proporciona a erosão interna ou “piping”, que, além de
promover a remoção de material do fundo e das paredes da
voçoroca, pode avançar para o interior do terreno, carreando
material em profundidade e formando vazios (em forma de
tubo) no interior do solo.
• O processo de "piping" não é exclusivo das voçorocas, podendo
ocorrer também situações onde existam surgências d' água na
superfície de taludes, naturais, que propiciem o carregamento
de material sólido.
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Estabilidade de Taludes
Erosão em encostas
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Estabilidade de Taludes
Movimentos Gravitacionais em
Encostas
Escorregamentos;
Rastejos;
Quedas;
Tombamentos;
Corridas de massa.
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Estabilidade de Taludes
Pode ser:
- planar,
- circular ou
- em cunha.
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Estabilidade de Taludes
Quedas
Os movimentos tipo queda são extremamente
rápidos (da ordem de m/s) e envolvem blocos e/ou
lascas de rochas em movimento tipo queda livre.
Queda
Encosta com tendência a
movimento(queda) – Urca – Rio de
Janeiro
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Estabilidade de Taludes
Tombamentos
Estes movimentos, também conhecidos como
movimentos de basculamento, acontecem em
encostas/taludes íngremes de rocha, com
descontinuidades (fraturas, diáclases) verticais.
Tombamentos
Tombamento
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Estabilidade de Taludes
Corridas de Massa
Os processos de corrida de massa são gerados a partir
de um grande aporte de material para as drenagens.
Este aporte, combinado com um determinado volume
de água, acaba formando uma massa com um
comportamento de líquido viscoso, de alto poder
destrutivo e de transporte, e extenso raio de alcance.
As corridas de massa são causadas por índices
pluviométricos excepcionaise são mais raras que os
demais processos abordados anteriormente, porém
de conseqüências destrutivas muito maiores.
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Estabilidade de Taludes
Corridas de Massa
Corrida de massa
Talus formado devido a
corrida de massa – Itacuruçá-RJ
Estabilidade de Taludes
Corridas de Massa
“Diminuição” da resistência ao
cisalhamento do material CAUSAS
INTERNAS
CAMPOS DE
Escoamento de água
FORÇAS
Resistência ao cisalhamento
Drenagem
ESTABILIZAÇÃO
Materiais estabilizantes
Muros de arrimo
Bermas
Drenagem
Superficial Canaletas.
Profunda Furos horizontais.
Drenagem
(a)
Drenagem
Gravidade
Crib wall
Utilização de bermas
Identificação da constituição e
situação do subsolo.
Objetivo:
Verificar se a estrutura apresenta uma certa segurança, para
determinadas condições de trabalho, em função dos valores
assumidos pelos três campos de forças.
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Estabilidade de Taludes
c tg
F
m m
• s1 – s3 = 36 kPa;
• sat(peso específico do solo saturado) = 19,4 kN/m³;
• w(peso específico da água) = 10 kN/m³.
sub argila:
A = A1 + A2
5,86.8 2
A1 Atriângulo 23,42m
2
A2 Asetor Attriângulo
2 r.r. cos
.r . 2
A2
360 2 Prof. Dr. Marcos Porto
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Estabilidade de Taludes
60
2 16.16. cos
.16 .60 2
A2
360 2
3035,45
c nec 11,32 11kPa
268,08
Prof. Dr. Marcos Porto
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Estabilidade de Taludes
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PROF. MARCOS FÁBIO PORTO DE AGUIAR, D. Sc.
PROGRAMA DO MÓDULO
Pisa, ano...
„bem...Pensando melhor, acho que poderemos
dispensar as investigações no subsolo”
Prof. Dr. Marcos Porto
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Exploração do Subsolo
Métodos:
Métodos diretos
Métodos semidiretos
Métodos indiretos
Métodos diretos:
Métodos diretos:
Manuais:
• Poços
• Trincheiras
• Trados
Mecânicos:
• Sondagens à percussão com circulação
de água
• Sondagens rotativas
• Sondagens mistas
• Sondagens especiais com extração de
amostras indeformadas
Exploração do Subsolo
Métodos Semidiretos:
Métodos semidiretos:
• Ensaio de palheta
• Ensaios estáticos
• Ensaio pressiométrico
• Ensaios de bombeamento
• Ensaios de perda d´água
Métodos indiretos:
• Refração sísmica
• Resistividade elétrica
Amostra:
Amostra
Não representativa
Representativa
• Deformada ou amolgada
• Indeformada (semideformada ou não
perturbadas)
Umidade
Granulometria
Limites de Consistência
Permeabilidade de Carga
Variável
Ensaios para obras de terra Ensaios de Compactação
Ensaios de Caracterização
Ensaios de Umidade
caracterização
Densidade real do grão
Pw
w(%) .100
Ps
Alcool
Teor de Umidade
Alcool
CaC 2 2 H 2O Ca (OH ) 2 C2 H 2
s
w
Pw
w Se Vs = Vw Pw Vs w
Vw
s Ps s Ps Ps
w Vs w w Vs w Pwdeslocada
P2 P1
( P4 P1 ) ( P3 P2 )
Prof. Dr. Marcos Porto
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Ensaios de Laboratório
Peso Específico Aparente Natural
P
V
Curva granulométrica
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Ensaios de Laboratório
Granulometria por Peneiramento - Materiais
Limite de Liquidez
Determinação do LL
Limite de Plasticidade
Fatores de Contração
Permeabilidade de Carga
Constante
Permeabilidade de Carga
Variável
Ensaios de Laboratório
Ensaios Especiais:
Cisalhamento Direto
ASTM, American Society for Testing and Materials, D6528 – 07, Standard Test
Method for Consolidated Undrained Direct Simple Shear Testing of Cohesive
Soils, 2007.
Tensão de compressão
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Cisalhamento Direto
Tensão cisalhante com a representação sobre uma superfície
A3
F
F
z F
F
Definição de Ruptura
• Ruptura – o ponto em que contínuas deformações cisalhantes são obtidas
sob tensões cisalhantes constantes ou com diminuição;
tf
xf deslocamento
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Cisalhamento Direto
Lei de Coulomb
t
tf1
tf2 1
tf3
2
3
c
sn
tf= c + sn tgf
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Cisalhamento Direto - Materiais
t
tf1 t
tf2 1 f
tf3
2
3
c
xf deslocamento sn
Ensaios Especiais:
Triaxial estático
ASTM, American Society for Testing and Materials, D4767 - 11, Standard Test Method
for Consolidated Undrained Triaxial Compression Test for Cohesive Soils, 2011;
ASTM, American Society for Testing and Materials, D7181 - 11, Method for
Consolidated Drained Triaxial Compression Test for Soils, 2011;
ASTM, American Society for Testing and Materials, D2850 - 03, Standard Test Method
for Unconsolidated Undrained Triaxial Compression Test onCohesive Soils, 2007.
Ensaio de Adensamento
Carga
Camada drenante
Camada de argila saturada
2Hd
Camada drenante
Anel
Pedra metálico
porosa Amostra de solo
• Determinação entes do
ensaio:
Hs
PS s
. A. w
e 1
d
H
e 1
HS
Traçada para cada estágio de carga, tem como eixo horizontal os tempos
(escala logarítimica) e na vertical as deformações (escala decimal).
1775
Leitura (mm)
1800
1825
1/4 1/2 1 2 5 10 20 50 100 200 500 1000
Tempo (minutos) - log
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento
• Curva pressão x índice de vazios:
1,0
0,9
Índice de vazios
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,10 1,0 10,0
Pressão (kN/m²) - log
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento
• Pressão de préadensamento:
´vm
OCR
'v
OCR > 1 Solo préadensado:
s’v<s’vm Deformações pequenas e reversíveis
Comportamento elástico
e0
e
e1
s’
s’
s’ s’
- Variação de volume que uma camada de argila sofre, por adensamento, dividido
pelo seu volume e pela pressão efetiva que provocou essa variação;
- Como: H V e e 1
m v
.
H V 1 e0 ' 1 e0
e1
e1 e2
CC
e log '2 log '1
e2
logs’
s’1 s’2
s’ (log)
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento
2
e 2 e1 C C . log
1
H e e
H .H
H 1 e0 1 e0
H '
.C r . log 2
1 e1 '1
Caso 2:
H ' '
. C r . log vm C C . log f
1 e1 'i 'vm
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Adensamento
Ensaio de Adensamento
Coeficiente de adensamento (Cv):
Amostragem
Retirada de bloco
indeformado
Colocação do bloco
em caixotes
Amostragem
Ensaio de Adensamento
Amostragem
Colocação da amostra
no anel de adensamento
(retirada do bloco indeformado)
Amostragem com
tubo Shelby
Visualização da prensa,
antes da colocação da
célula
Aplicação de estágio de
carga com o c.p. saturado
Ensaio de Adensamento
Q h
v ki v i
A L
v QL
k k
i Ah
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Ensaios de Laboratório
Procedimentos:
QL
k
Ah
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Ensaios de Laboratório
Equação da Continuidade:
Vazão de entrada=vazão de saída
avtubo Avsaída
kh
Lei de Darcy: v (no CP de solo)
L
Equação da Continuidade: dh
q a
Vazão de entrada (tubo)
dt
hk
Vazão no CP (solo)
QA
L Prof. Dr. Marcos Porto
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Permeabilidade de Carga Constante
dh hk dh kA
a A dt
dt L h aL
h2 t2
dh kA
h h t aL dt
1 1
kA
(ln h2 ln h1 ) (t 2 t1 )
aL Prof. Dr. Marcos Porto
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Ensaios de Laboratório
kA
ln h1 ln h2 (t 2 t1 )
aL
h1 kA
ln (t 2 t1 )
h2 aL
aL h1
k ln
A(t 2 t1 ) h2
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Compactação
Curva de compactação
Execução do ensaio
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Ensaios de Laboratório
Premissa do ensaio:
s3 - Constante;
s1 – Variável;
sd = s1-s3
AR COMPRIMIDO
h
CÉLULA TRIAXIAL
f h
15 30
CORPO-DE-PROVA 10 20
7.5 15
LVDT 5 10
Registro dos
deslocamentos Medidas em cm
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Ensaios de Laboratório
Ensaio de Carga Repetida (Módulo de Resiliência-MR)
Célula triaxial
Corpo-de-prova
Resumo do Ensaio
Uma tensão axial repetida de magnitude pré-fixada é aplicada na forma
senoidal por 0,1 segundos e removida por 0,9 segundos a um corpo de prova,
resultando em ciclos de 1 s.
MR = sd / er
Sendo: s: tensão principal maior ou axial (kN/m2)
s3: tensão principal menor ou de confinamento (kN/m2)
sd: tensão-desvio (kN/m2)
er: deformação resiliente ou recuperável (er=dr / L) (mm/mm) Prof. Dr. Marcos Porto
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PROGRAMA DO MÓDULO
“Speedy”
Viga Benkelman
Provas de Carga
• Frasco de areia
Viga Benkelman
• Viga Benkelman
- tensões máximas
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