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TRANSVERSAIS
a) Casos de ocorrência
• torres de linhas de transmissão, pórticos de
subestação, postes, torres de celular, etc.
• pontes, viadutos;
• estruturas off-shore (ex. plataformas fixas);
• estruturas metálicas em geral (pequeno peso em
relação às solicitações de vento – Fh>>Fv.);
• estruturas portuárias;
• máquinas;
• edifícios altos.
INTRODUÇÃO
– Estacas inclinadas
• São preferíveis pois as estacas trabalham apenas
axialmente e os deslocamentos geralmente são
pequenos;
• Execução difícil em alguns casos.
– Estacas verticais
• Absorvem a carga horizontal por flexão das estacas;
• As estacas trabalharão por flexo-compressão ou
flexo-tração.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
ZONA DE
DECRÉSCIMO
DE TENSÕES
•Depois do
carregamento
•Antes do
carregamento
ZONA DE
ACRÉSCIMO
DE TENSÕES
INTRODUÇÃO
b) Tipos de carregamento
Carregamento Estático
Carregamento cíclico
• Ocorre com torres de transmissão, estruturas
offshore, pontes, estruturas portuárias, etc.
• A posição do N.A. afeta a resposta do solo ao
carregamento lateral de uma estaca, assim:
– Para argilas saturadas com N.A. acima do NT
(incluindo argilas moles) a perda de resistência em
relação à resistência estática é muito importante. Em
argilas rijas podem ocorrer vazios (com a carga
cíclica) e erosão com perda adicional de resistência.
– Para argilas rijas acima do N.A. e areias o
efeito do carregamento cíclico é importante,
mas não tanto quanto no caso anterior.
INTRODUÇÃO
Carregamento
cíclico
INTRODUÇÃO
estático
x
cíclico
INTRODUÇÃO
Carregamento mantido
• Quando se mantém uma estaca carregada
por um grande tempo é verificado aumento
nos seus deslocamentos sem acréscimo de
carga.
• Esse efeito é pouco significativo para
argilas pré-adensadas e areias, mas
importante para argilas normalmente
adensadas.
INTRODUÇÃO
•Carregamento
estático
Carregamento dinâmico
• Deslocamentos;
• Segurança à ruptura do solo;
• Segurança à ruptura estrutural da estaca.
DIMENSIONAMENTO
• Hipótese de Winkler
– Principal desvantagem: deslocamentos de um ponto não são
influenciados pelas tensões e forças de outros pontos no interior do
solo. Além disso, o módulo de reação (o coeficiente de mola) depende
das dimensões da fundação;
– A despeito disso, o enfoque tem sido muito empregado porque o
método de análise é relativamente simples;
– Pode incorporar fatores como:
• não linearidade;
• variação da rigidez com a profundidade e estratificação do perfil.
– Existe muita experiência com o método e várias correlações empíricas
existem para a estimativa do módulo.
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
No caso de uma viga de fundação, a substituição do solo
por “molas independentes” pode ser compreendida
facilmente.
O mesmo não acontece com uma estaca imersa no solo.
Qualquer que seja a forma da seção transversal, o solo
resiste ao deslocamento horizontal da estaca por tensões
normais contra a frente da estaca e por tensões cisalhantes
atuando nas laterais não há praticamente resistência na
parte de trás da estaca.
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
Para efeitos práticos, considera-se que a resultante dessas
tensões atua numa área correspondente à frente da estaca,
ou seja, numa faixa com largura igual ao diâmetro ou largura
da estaca, B. Assim, a reação do solo é suposta uma tensão
normal (geralmente chamada de p), atuando numa faixa de
largura B, perpendicular à qual ocorre o deslocamento
horizontal.
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
Pela Hipótese de Winkler, pode-se escrever, então,
p kh v ou p kh y
p = tensão normal horizontal (dimensão FL-2) atuando na frente da estaca
(numa faixa de largura B = diâmetro ou largura da estaca);
Hipótese de Winkler
Hipótese de Winkler
Hipótese de Winkler
Hipótese de Winkler
•Terzaghi, 1955:
(1) argilas muito sobre-adensadas, para as quais kh pode ser
considerado praticamente constante com a profundidade;
(2) argilas normalmente adensadas e areias, para as quais kh cresce
linearmente com profundidade
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
Sendo E é o módulo de elasticidade do solo e considerando que os deslocamentos
a uma distância da estaca maior que 3B não têm influência sobre o
comportamento da estaca, Terzaghi (1955) propôs:
E
k h 0,74
B
Outros autores (p.ex., Broms, 1964a, Pyke e Beiake, 1985) sugerem relações
diferentes entre o módulo de elasticidade do solo e dimensão transversal da
estaca; para efeitos práticos, pode-se adotar
E
kh
B
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
Há que se lembrar que o módulo de elasticidade depende das condições de drenagem e do tipo
e nível de carregamento.
De modo geral, nos solos argilosos saturados, admite-se uma condição não-
drenada num carregamento rápido. Se a carga for mantida, deverá ocorrer
drenagem e os deslocamentos crescerão com o tempo, ou seja, os deslocamentos
de longo prazo devem ser calculados com parâmetros drenados.
Se Eu e nu ( 0,5 ) são o módulo de elasticidade e o coeficiente de Poisson não-
drenados, e E’ e n’ estes parâmetros na condição drenada, tem-se:
3 E'
Eu
2( 1 n ' )
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
•Sendo 0,2 um valor típico de n’, tem-se Eu 1,3 E’. Daí se conclui que
os deslocamentos ao longo do tempo deverão ser, pelo menos, 30% dos
deslocamentos iniciais. Na realidade o processo de adensamento não é
corretamente descrito pela Teoria da Elasticidade, e se adota, na prática,
um coeficiente de reação drenado cerca de 50% a 60% do não drenado.
Hipótese de Winkler
Hipótese de Winkler
300 S u 360 z
kh (para z e B em m e kh em kN/m3)
B B
kh 360
mh (para B em m e mh em kN/m4)
z B
nh mh B 360 kN / m 3
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
Para uma elevada mobilização de resistência, deve-se
adotar a metade ou um terço deste valor. Para incorporar
a drenagem, devem-se reduzir, ainda, a 50%.
Hipótese de Winkler
Na literatura há algumas poucas sugestões de valores de nh e mh para
solos argilosos moles, das quais se extraiu a Tabela abaixo:
Hipótese de Winkler
Areias
Para areias, os valores da taxa de crescimento do coeficiente de reação
horizontal com a profundidade incorporando a dimensão transversal
(nh) sugeridos por Terzaghi (1955) estão na Tabela abaixo.
Não há menção do nível de carregamento, etc.
Valores típicos do coeficiente de reação horizontal para areias, válidos para estacas de 30cm de lado*
(Terzaghi, 1955). n (MN/m3)
h
Compacidade Acima do NA Abaixo do NA
*Para uma estaca com dimensão transversal, B, multiplicar os valores acima por b/B, onde b=30cm
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
Hipótese de Winkler
Válida para carregamentos de baixa mobilização da
resistência (ou cíclicos).
E
Assim, combinando com a equação kh
B
E' 2 N SPT
kh ~
B B
N SPT
kh ~ (para B em m e kh em MN/m3)
B
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Hipótese de Winkler
Uma avaliação da previsão pelas equações mostradas e
comparação com os valores de Terzaghi (tabelas) pode ser feita
supondo uma estaca com 30cm de lado num subsolo de areia
submersa em que o perfil de SPT indica um crescimento linear
com a profundidade. Suponha-se, ainda, que a areia é fofa e que
a 10m de profundidade apresenta NSPT = 10.
E' 2 N SPT
kh ~
B B B
nh k h
N SPT z
kh ~
B
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
- Método Russo
Utilizado para cálculo de peças rígidas
enterradas utiliza o conceito das molas laterais
tipo “Winkler” com coeficiente de reação
horizontal crescente com a profundidade (Darkov
e Kusnezow, 1953, citados por Velloso e Lopes, 2002).
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
s
s
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
V
w
kV Ab n
z0
2H 2
n L
k L Lb 3
kL kL 2
(onde em radianos)
s h - zn z
L L
2 HL 3M
1 3
k L L3b kV Ab Bb 2
12 16
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
V kV Bb
sV
Ab 2
Sendo:
V = força vertical aplicada no topo fundação
sv = tensão vertical
ffuste = 2,0m
fbase = 4,5m
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
•Fig. 15.7 de Velloso e Lopes (2002) – Hipótese de Winkler: coeficiente de reação horizontal constante
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
Fig. 15.8 de Velloso e Lopes (2002) – Método de Miche: estaca vertical submetida a uma força
horizontal aplicada no topo, coincidente com a superfície do terreno
DIMENSIONAMENTO (i) Cargas de trabalho:
B - lado da fundação
z - profundidade
Hu - esforço horizontal último no topo do terreno
Mu - momento último aplicado no topo do terreno
pzu - distribuição de tensões horizontais
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
F y 0
zr L
H u - pzu Bdz pzu Bdz 0
0 zr
M 0
zr L
H u e pzu Bzdz - pzu Bzdz 0
0 zr
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Características do método:
• Permite a estimativa de carga de ruptura de estacas
submetidas a cargas horizontais;
• Não permite a estimativa de deslocamentos da estaca;
• Admite a estaca rígida e o solo plástico;
• Admite de modo geral que:
– Estacas de grande comprimento rompem quando a
resistência do material da estaca é esgotada, com a
formação de rótula plástica em um ou mais pontos do fuste
da estaca;
– Estacas curtas rompem quando a resistência do solo é
esgotada.
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Características do método:
MODOS DE RUPTURA
•Estacas não-restringidas
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Deslocam ento (m m )
-40 -20 0 20 40 60 80 100
0
0,2
y = 4E-05x 2 - 0,0317x + 2,539
0,4
0,6
0,8
1,2
N.T
= 1,4
Distância em relação ao topo tubo inclinômetro (m)
1,6
1,8
2,2
Ponto de Rotação
2,4
2,6
2,8
3,2
3,4
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
•Estacas restringidas
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
•Sendo:
•D = diâmetro da estaca
•cu = resistência não drenada do solo
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Estacas em solos argilosos
Estacas curtas, não restringidas
Máximo momento
fletor
f
M pos
max P ( e 1,5 D f ) - P pos
M max P ( e 1,5 D 0,5 f )
2
pos
M max 2,25 D g 2 cu
L 1,5 D f g
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
•Pult = 9.cu.D(L-1,5D)
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Estacas curtas em
solos argilosos
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Estacas em solos argilosos
Estacas longas, não restringidas
Myield
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Md P ( e L ) R a
M r 0,5 g D L3 K p
0,5 g D L K p
3
Pult = 1,5.L2.D.g’.KP
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Estacas curtas em
solos arenosos
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Estacas em solos arenosos
Estacas longas, não restringidas
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
f P
3g f Kp DP f 0,82
2 g D Kp
1
pos
M max P (e f ) - P f R a
pos
M max P (e 0,67 f ) R a
3
M yield
P
P
( e 0,54 )
g D Kp
DIMENSIONAMENTO (ii) Em relação à ruptura:
Guimarães, 2007
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVA DE CARGA
Comportamento carga x deslocamento horizontal
60 •A curva carga x
deslocamento não
apresentou ruptura
Carga (kN)
50
bem definida.
40
30
20
10
0
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
PROVAS DE CARGA HORIZONTAIS
REFERÊNCIAS