Você está na página 1de 13

RESERVADO

NOÇOES

SOBRE

OPERAÇOES eLA DESTINAS

Abril de 1960

RESERVADO
8~ AN,RIO X9 . 0. 1''''1.1/1 4; r.1..

R~S:;:;RVADO

rI O r. O E S
- --~- -

S CB TI E

ç ÕE S C L ANDE S T I N Á S

Abr i l de 1960

E1;S:2iI.VADO
-1-

! NDI CE
? ág .
1. A AÇAO C h~EST INA . • • . • • • . • •• •. • • • • • 3
. -
2 • . A ORGANIZAÇAO CLJiliDESTI NA ••••••••••• 5
3. COMUNI Cl'1.ÇObS . • • • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • 7
3.1 - Gene ralidades • •••• . .•• .•••• . •• 7
3 ~2 - Agente s - Cor r ei os •• . . .••••••••• 11

3.3 - Si nais •••• •••• • ••• • •• . • . • ••••• 11

3 . 4 - Es cr i t a Se cr e t a ......... ...... 15
3·5 l1i cr of ot ogra f ia ... .... .. ...... 17
3 •6 - Rádi o ..••. ... .• ... ... . . . . . . ... 1 I)

3.7 - Mu1 t ipl ~c i dade das Linha s de C~


munica ço es 4. . 23

4. SEG~;,NÇA . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 25
4 .1 -
C" ...
..,:, egred o . 25
4. 2 - Compartimon t ~ç ao • •••• •• •• • . ~ • • 25
4 .3 - Cobertura ••••• ••••••• .• • • . •••• 26

5. OBSTÁCULOS À ;;.çÃO CLA1' D:2STIHA ••••••• 27

5.1 - Limi t a çõ es Na t urai s ........... 27

RESERVADO
~,S~RVAD Ú

· ·2-

5. 2 - Opos i a o Ativa ..... .. ..... ., 35


6. ~I OS DE A:ÃO C L~{D~S TI Ih • •• . • . . • • 46
6 . 1 - I nfi ltraça o •.•.. . . • .. • •• .•. • 46

6 . 2 - I nfor ma nt es ............ .. ... 49


6.3 Vigi lância . • • • • • • • . • . . • • • • • . 52

6.4 , - Vi gi l ância por ?r ocês s oS Téc-


nicos 4. . . • . . . . . . . . 63

6.5 ............ ....... 77


Vi s tor i a s

6.6 - Sabot a gem ...... .... ...... ... 81

6. 7 - Locai s de Segur a nça ....... .. 85


. 6. 8 Alf ândega s -.. . . .. . ... . . . . . . .. . . 87

Ri1S::::;h vxoo
CS::: v_':1)0
-3 -
L A AÇ AO CLANDDSTI1U

A aç~o c l :U1d~ s tina -ú a que ~~ ~s tado , Pod er


r ol i t i co ou Ent idade r oa l i za som o c onhec iment o o c on
senti mento do ob jet i vo .
-
Coopr e ende a exe c" çao de uma t are f a s oc r eta,
-
qu e düv e ) o rn~n e c c r secr e ta mesmo depoi s de r e a l i za
da .
E p l~ne judn e e x~ c u ta da de t al nado que , oes -
mo qu~nd 0 dcsc ob e r t~ , s eus mand~nt ~s po dem, plaus ivol
oent e , exi nir -se de quul r; uer r es pon s a b i l i da de .
Nunca devo s er de senca de a da c on tra 0b j ç t i vos
que POd OID s er a t ingid os osten s ivame nte .
Todos os ob j et i v os cland es t inos ca em em uma
das s eguin t es ca t egori as :
Colhê r i n f or o cs (os i an ugem)
Pen e t rar o destr uir ip cn ~ t ruç ~ o,
subvers~o e pr ovoc a ç uo )
Al t er ar urnu s i tuaç ~o ( s abota g m,
guer r ilha e guerr a psic ológi cn)
TIo caso de 'gu er r a , ó ev ident e n n ec os sidud ú -
do nç ões dcs s~ n~tur v z~ . So i nper ns s e a rnzê ~ ü
o
necos sário r e c orr ür pcrr:c n(;~
r c s poi t o nui t u o na o s cr í.a
-
t oment o a r ecurs os dessa na tur0z~ , t od avia , inf e l i z
l o ng~ dü ssc ideal e , puru ' s ubsi s
m nt , e s tam os muit o
vor nos h5 mi l hu rús de an os -
t il' em um mundo cuj os go
r e~liz nm aç õ~ 3 clnn~ estin a s, s om0S t~nb0 tl obr igado
s n
nos val er mos do l es .
Em t empo do paz ó c omum a es p i onag(; ~ s~r do
nutur cz u c omerc ial , corao por ox omxLo a quo (, r ealiz u-
do. por pUiS ~ 6 c ompc tillor cs qu o v endeo m-.;r c,'.L:>r i us S \.;-

nc Lhc.. nt cs , oSlJi ;:,n c-.gcUl s ; bre i nv ent os , m~ c]uinG s c pr..;-

aasnnvxro
R:;S :;RV~ O

- 4-
coas os de: fo.bri c c.ç~o . Er;} t omc o de gue rra , ou a rrtc UI.l o
~0nc nt e c oo i n t en ç oe s n ~n i fo s tn s do i r à guer r a , ~ e s -
'piun c.gora t r í Lí,t o.r a d uire: i ;Jp ort2.n cic. r i r:: crdial. Em
qu ~ l qu e r Cc.s o, um s e r viço d~ infor mo.çoe s devo es t ~r on
c cmc,içõ0S de: r-c a po .. do r à s per gun ~;'.s que lhe fôr om f ~ i­
t ~ s ú , como'no~ t oc os os dados s ~ o ob t i do s c t r av é s d0s
r;lc;h0s os ten s i v os , é obr i g ado a c o;ul>1 0t á -los - p or meio d.e
~ Ç 00 S clc.ndostincs .
RES::;RVdDO

- 5-
2. A ORGlJnZ~:. . çÃo Clu'J illE8TIliA

~( i s teQ duns m~n 0 i r~ s dos i ndivídu os o rg~n i z~rc~­


s : a organiz ~ç~ o deoocr~tica, na qual os fi-obr es in-
f'Lu om co raaí.oz- ou menor- grau na do t c rsní.na çao do uo deve
s er f eit o , COQO dCYo S Ol' f e i t o e por quem de vo s or f oi-
t u ] c a o rg~n i z a ç ~ o au t o ri t~r i ~ (oilit ar) na qu~ l , uma
ve z o 02 j c t i vo pr in c ip~ l t onh a sido a c e i t o polos mombros ,
a di r oç ao da o rg~~ i za ça o dot cruina o quo c cooo f azür .
No qu o s e r efere ~ organiz aç ~o cl ~nde stina , a
gr ande i mportânci a da s ogura nç a ex i go nerQulo ent uma
dis c iEl ina e ostru t ura_substnnc ialmcnto au t or i tária . Os
es caloes mais ba ixos sao , em go r a I , di ri gidos o c 0ntr la-
dos do c í.na , embor-a :Jer mi ta- s o c om fr c qu "' ncia que so j au
t omadas .docisõos de omGr gôn c ia po l os e l ment us de pr i mei
r a li n h ~ . Toda via , qun l quo r que soj a ~ fo r oa de organ i -
z ~Ç ;2' oI ? de vo t I' fic i 5nci a para p <1....1' GU! pr i r sua
n i ssa ~ do forIa~ s 'gur a , SOI:! so COIai r OIaot er . De s do que
a s raod í.dus do s c gur-a nç c ti ondc ra a r-oduz r a of i c i Gnc ia , é
í

n oc cs a ãr-í.o uarrt cr' SÚu1 r e um qu i l íbr i o on t r e e s s a o a quc


l a . A c ompartimcnt a ç a o ó um do ~ pro ce s sos bá sic0S par;
mantor a s egur anç a ua or gani za ça o .
Em go r a I , a s organ iz aç õ~s clanQc s t i na s f unc i o ~m
ma í.s 'O ' l 1:10nOS den t ro do se gu i nt e e squema : No usc::'.l ~ o
.l a is 01evado h~ um Chefe ou Dir út cr u d u t~ rI:1 in ~ c cb jc
tivo . n a ba s ~, ou es cal õos de eXGcu çQO, G ~ tno os ag~ n~
t os que t2In a c e s s o a o Loc -il , pos soa ou c o s a que consti-
í

tui o ob j e tivJ . ~nt rú o C h c f ~ e os ngon t s h6 um oscal o


nament o ~ü i ndivídu os de di ver s as c at0gori~s (qu v in=
clu ol.1 t a mbém ou t r os ti pos d,0 i'.gen t e.: s ) , cuj o núml-r o V ;J. i :'..
d~ uc âr do con ~ s ' c i r c~~ s t n ci ~s . O cs s 0 n c i ~ 1 ú que os
agorrt c a etc pI'im: i r a Li.nha sé s c c omuní.qucc c om o . Ch c f'o ,
a t r a vé s L0 , p l o ucn os , . Lnt cr m <li 6.r i j . :r;; s s ~ cs ca Lona
mento pr opo r c i 0nn ;). c ~mJ~r tiDcnt aç~ o vertical , cS G~nc1aI
~ s ogur~nç a , ú pu r~i tc em c orta s s i tuaç ~vs , <l..: ix~r o a -
ge nte n~ ign orâ ncia <lu org~n i zaç;o p ~r~ ~ qual trab~lha .
RESERV:.DO
RI:s :m.v~\DO

- 6-
! s r ol ~ç ; e s ent re o Chefe ou Dir e t or c os e s ca-
l ões mai s b ~ixos, s~o man t i da s por um s ist ema de comuni
c~çõos clan destinas.
Os elemen t os básicos da o ~gan i zuçao par a o excL
c icio de ativid~dcs c l a nde stin us s a o os s eguinte s :
O Pa tro c i na dor , i s t o ó, o or ganismo quo ap ói a
o dirige os gru pos ewpnnhudos eQ opera~ õo s
clandestin::>.s .
O ob j e t i vo quo consisto na po ssoa , lug~r ou
cois::\. c ontr~ a qua l ó condu zid::\. ti. o:;;>cr~ç~o .

O Agúnt e , exe ~utunto que pa r t i c i po. dir et a~en­


t e dus oper~ç o o s , dirigind o, r eal i zando ou a -
poi andv ~ s ações clunde stina s .
O S is t c n~ de C o~'ic~G~os , dos t in~do a g:lran-
tir ligaçoos s eguras , ef i c ientes e 020rtun~s
ontro os divers os es calo es da org[illiz :lç ~o •


RESERV;,])()

-7-

3. COMIn1ICAÇO ES.
3.1 - G e~era ~i dade ~. Em uma o rg~n i z~ç~o du o sp i0n ~gúm ,
o Chef o man i fes ta s ua vont ~dc ao s agunt c s do s
ma i s baixos es ca l ões d~ exo cuçã o a t ravés do s ca -
nais d0 c mun i cnç õcs cland e stina s. ~ t ~bém a -
travé s dê ssos cana i s que os infor mes o t: <:t.os co-
lh i dos por t odos os es cal ões d~ org~n i za ç~o Ch0-
gao à chefi a. As s i m, po r oxoD~ l o , uma ent re vis -
t a. ent r o doi s agcrrt cs Ó um 1:10 io de. comun í.ca ç.:;o ,
eoo t cmbúm o é , o a to d~ dop osi t a r ~~a üun s~güw
s ob uma po c~a. pa ra que outr o ~ g(.. n t o v nha r ueo-
lhô-l a . Do um modo ger a l , podomos diz er qu e t o-
do -pr oc es s o qu e visa os tubo lec ur um conta to, lii -
r et o ou i ncire t o , on! r e dois a gent os c ons titui
um Doia d comun icaça o .
As c oouni eaç ões s ~o s s cnc i ais à or ga.ni za-
çao de es pi onagem , Na v r dnde, nio a diant a di s - -
por do bons ~ge n t o s , bom situa dos nas f ont os de
informos, ca s o 'ôl c s nno dispo nham t e me ios pnEa.
envia r os dados c olhid os à chefi a da or gan i zaçao •
•in alis ando mi nuc ios ament e os me ios de coou
n i c açõos , v~r ific ,~ os qu e ul cs podem S Ol grupa c os
o en vi~ ~~
e~ duas categ orias : cont ato pess oal
mensa gens .
Os c ontat os pesso a is s no ent r cvi s tas ou o~
c ontro s ent r e ag nt es que troc am mens gc . s , ver-
ba is ou .e s cr i t ~ s , d m~nc irn pc s so~l duran te o
c ont at o.
O envio do Dens~ on s P OQO r oc ossa r -s e du
di ver s os modos , os mai s us:::.dos s a o: a ) Utili za-
ç ã o do ser viç o post a l c ooum, Lcsdc que haja uma.
c omb inaç ~o prúvi a ont r 0 os ng~ntcs do s i gn i fi cn-
do do corta s fras ,s e pa l _vras , isto' é , copr o gn~
RESERV•.DO
RES:3RV:J)O

- 8-

do l i n gu~ge o c odifi ca da j b) At r avós do s s ervi -


ç os de t ol ógra f os , l anç ~do üã o t aobém de lingu a
gom codi fic ada ; c ) Utili zuy~o do t el efone par~
trans ois síl o do nc ns a gc ns con t i das em fras es o ex
pre s s ~e s pràvi ~ent c e Owbina da s , para sue unu =
t erc eira pesso u quo es te ja na os cut a na o C0mpr o-
onda o s entid o ca c0nve rs a ] d ) Util iznçã o de o~
tros Doi as .
V ej ~~o s a s vanta gens e de svant agens
do ca-
da Si St ODU: a ) O ser viç o pos tal com uru é um e le .
ment o oui t o b on e e f i caz eo t empo de pa z , nos
pa ís es co qu e a corre s pondê ncia po st ~l parti cu
l ar é c onsid er ada sagra da . -e s no nossa s condi-
ç ~es , dévo - sc: tcr o cuid~ do do nudn es cr eve r qu o,
lido por t ercei r os, possa provo car cons oQuên c ias
grav s . Sompr e há o ri~c o ~a corr ospon d&ncia
s er a bor t a na s r cpart iç oe s LO c orroi a , s e j a pc la
i oposi ~o inesp ora da de cen suru, pe la mud~ ç a c o
onuor ôço du de s t ina t~r i o ou por outra ~ r az2es . -
b) O t ologTaLla a prú scn t a a s me s na s lioit aç oes, a
grava dus pe l o f at o de algué o t er de exped i-lo =
pess oal men te , bom coo o por s er r egist ra do em t o-
do s os pon tos 0 0 quo passa . ~l óm di sso , o t ele-
gr ana , por s i s ó , j á ch~~a at en ç ~o po i s , ge r al -
mont e , ó us ado par n trans miss ~o de n Jt i ci ns ur-
g nt os e i . po r t ant cs , s ondo , jJor tan t o , i!IOn0S dí.s
ere t o quo a carta . c) ãa.í,s a dian te f'arcn os c o=
men t ár i os s ôbre o us o do t .::l f on e , beD C 0 1.10 da
":p.:.os i b i l i _n ~. . o- d · ouvi r eu o qu e conv r-aa lOS a -
t r a v0 s uôlo . O t cl .::fono p ot', prest ar s orvi ç os
vali os os a s co•. uni eaç~cs clanclestin as, uraa v z
qu nuda s e c i ga a o t elefon e ' qu e poss a pare cor -
suspe ito a t orce i r a s c evi te- se f az r ~ ch2 . a da
a t r avé s de un a' a rul ho eroi ta a i don t i fi ca-
ça o do s ou ut i l iz ador . Os out r os moi as c om-

R,J S~RV.U)O
RES ERV.illO

- 9-

preonde w o us o d~ E92~ tá c~ , c ~r t ~s a pos ta -


r cs t a rrtc , carta s C 0 1.1 ender-e ço traca do, cor-r oí.oa
pess oais , ba ga gem do via j cnt s (qu e nesse ca s o -
t r ans portau c orrcspon c ôncia c l ~nd ú st i n ~ i ncons ci
un temen te ) , ~nder 5 ç o s de pe s s oa s m0r t a s , et c •• -
Poé'.0I:10S dof inir us r ecop t 5.cul os, de um :.10 -
c o gur ~l , c o~o o l oc al ou c oi s a e~ que s e d e p ~ s i
t a w:lD. mens a gem, ondo ou t r o ag nt 0 , o de s t in~ t i.=
ri o , vai apanhá- la . O r ece ptácul o pode s er fix o ,
C OQ~ a c ~vi d ~de e~ uma árv or e , 0 U múv c l , c ome u m
trem, ôni bus , e t c ••
O uso do. po s ta- res tan t e , dontro de cort as
limites, propor c i ona b ons r e sult a dos . Devo- s e -
l evar em c ont a qu e quem ut i l i za a pos t a -res tanto ,
s ; o em Geral pessoa s em trânsit o (via gens , f ú-
r ias , e t c . ) c por is s o, o s eu US ;) pro l)ngado
(vári ús meses ) de sp rt n s us pe i tas . n vcrd~dc
qu e h~ casos em que o CLCSO j O de os c ondc'r c r e c e -
biment o c c c orre s pon d5ncia ó p~o vo cad o por cau-
s as inoc ont es t ai s c omo , r c l a1 uos ex t r a - mo.t r imo-
niais, pro cura do me lh or emprego s om c onhe c im ~ n­
t o do pa tr~o , e t c . ) . O agen te que r oc eu(; c orros
pondênc ia pe la posta- res t an t e do v0 os paç r s ua s-
visit a s à a gên c i a , e , no cas o de pr ecisar r vCc -
bor muita c orros onQAn cia por êss proc es s e , con
VÓD vn r i a r a agôncia de de s t i n o . ~s car t a s CnCLe
r eça da s à po s t ~-ru s tnnto ~ rm~~ ec om nas agün c i o.s
do c orroi o um t empo limi t a c o , gcr a l m ·n tc qu i nzv
di~s , ap ós o que , c ~s u n~o c ont en ho.m u ende r ôço
CL O d s tina tár io , s ~ o a bor tas . Por i s s o, é n ucvs
s ári o n~o c on terem nada que pvs s n cempr úm~ t er di "
r ctcoen t c seu au t or ou d(;s t in~ t5r i o .
~s cartas c om cndo r ôç o er rad0 , para pvs -
s oas f a l oci das ou u O ou t ros 5ist nu s s om lh ~nt ús,

RES LRV:.nO
RESERVAl)O

-10-

exigom s empr e um~ proparaça o . Sua pr i nc ipal


vanta gom Ú ~ do pr ot oger om, ~ t ú c o r ~ 0 pont o , o
vür uade ira do s t inat~ r i o c ontra a aç a o da censu -
r a, r t ar ~nd o-a ou dific ultun d )- a . Pode- se , -
por exe mplo , organ izcr um s is t ema s ogun do o
qua l , ca s o a carta s oja C vn s ur~ d~ u a po l í c ia
f ôr pr ocura r o de s t i na tár i o n o ondor êço f als o ,
Gss e s eja avi sado por a l gu ém do r e f eri do ender ê
ç o par~ os capar em t empo. -
Ew t empo do ~ue rr~ t odos os Es tados es ta-
bül ecem uc sist e ~a uo consu ra t otal, i sto ó, t ô
da a c Jrros ponuoncia quo s a i e ünt ra n o pa í s o~
às vêze s, mos no ~ qu o circu l a d nt r o d s uas
fr ont eira s, é c n surada . O agent fi ca s a ben do
quand o t em i níci o êsse t i po de c ensura , s oja
por a dvor t ênc i a f e ita a po pulaç ã o , s e j a e~ vir-
t ude do sô l o ap ôs t ú p l o c r r cio nas carta s IC n
s uradc s ou por quo a s ag~nc ias pos tai s s ó r oco=
bem corre spond ên cia abor ta • .
Dm a l guns r egi me s t otali tári os c um qua l -
quer a í s em ópoca de agit aç ~o pol í t i ca ou s o-
ci a l costmna ~~vcr s erviç os de c ns ura l i mita -
dos qu e a brem o l ôem um l ot o do cart a s apanh a -
das ao aca s o , por · oxempl o , 5 a 10% da s carta s.
~sso tipo de cen s ura é ex .r c i da t ~nt o na c orre
s
pondê ncia i nt erna como na int ernac i onal , a i nda
quo mai s ami údo nos s a úl t i~a . ~ censu ra par -
cial ~ t awbóm f e ita pe l o proce s s o do censu rar a
corre s pon dênc i a di r i gi ua ~ cor t os cndor A ço s ,
poss oa s ou or gun i zaç oc s s u s c i tas .
Há o c as i ~o s um qu e a s carta s di r igi da s ou
..
pr t)v ni cnt es de .. uma r egiã o, popu l a ção ou ba i r r o,
S <:l, O subnc tida s a censu ra, enqua nt
o a s d ' out ro s
lugar~s n~ ~ o s~o , como por oxemp l o a s carta s

RISJR V..ü)Q
E SERV....DO
- ..... -1 1-
provoniun t e s de um~ r c gi a o ~ . quo há uma ~gi ta ç ~ o
r-ovo'luc í .cn ár-Lo a gu da . l.n t us d,) ut i l iz:!.r o correio
c omum, o a gen te deve vcrif i c:!.r a po s s ib i l id~de ua
xist Anc i a dS censura na r ~giã o ~m qu e cs t á l bo ~
c om~ na r ogiao de dos t i no de sua cor r es po d on ci ~ .

Todavia , mesmo com c en sura, ó pos s í ve l ut i -


l i z ~r- s e de c ~rtas para a s or r us pondônci a cl~do~
t i na, LOSQ O quo a s pr ocauçocs r o c oQc nd~d:!. s s 0j ~m
o b s e rv~das ~ o mixioo . n i ndi s puns 6vol o ompr0 go
de c 6digos siQple s p~r~ a s c ~r t ~ s t er em o a spe c t o
de c orres pondência comum_en t r o amigo s . ~ t a~b ú ~
necos s nri 0 criar uma raz ~ o para quo êss s amigos
e ntr Q tcnh~l c orres pondôncia .

3.2 - :~ont e s -Corr o i o s . Os corre i os s ao a lem nt os da


o rgan i z ~çao que trans port am C0ns cicntom ntc men s~
gons en t r o os ~ge n te s . Os corroi as costuma 2 ser
a gen tos a l t amen t e t r c i na uos , provi uLs do b o ~ do cu
mont a ç;o pess oa l , conh~c c dcr o s do t orreno c h6~
bo is . Sua ~i s sio é f a zer c )~ que a s mensagens
ch eguc~ a o dos t i no .

? odo-s c lançar mno 'de U1i c orre i o in c ons c i ~n


t o , is t o ó , ~a pess oa em CUj 0s pcrt oncus so i n-
tro uz a mons ~c om , a qual , s er á r c cu~urad , ~ o r um
agen t e no l oc a l (10 dos t Ln o , ~ss e s La t oraa 5 0 "S SU
In Lh a a o da uti l i z ~(.,. ;: 0 elo s r-oc e t~cul os
0 .
~
i. &5 "\TÜ i s . --
~ u t i liz nç ~o d s c urrvios Q
z~ç ~o da s i tua .; 0 op erac i ~na l .
3. 3 - Sinais . Suponlli"m s qu e do i s ag~ n tu s dov ' a t or ~
c; con t r o pos a cc L01:1 d ·t or r.lin::1.do L oca I e hor-a , Um
dCl es f oi dc t í.dc C> obr Lga d o pe la po L fc í.a a CC::lpa-
r oc e r a J lug~r do cnc0n t r r pa r a a t rai r SuU compa-
nhu iro .
~m cas os c omo Gss e , s e na o t iver s id~ pr õ

.
~ '.

Você também pode gostar