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UKBANCE KOL)IiIG;U EL ALONSO

FREVIS~~O
E CONTROLE
DRS FUNDB<ÕES

Uma Iritrodvl;cio cio Controle


da Qualidade em Fundaç4es

EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA,


Esio livro h o ti~rcoiroda m o H { * ~ I #IIIII
~ ~ I I ~ ~! I TI IlOlk:l, I I I I ~ Ifui
~~ I I I~
I UIJ I ~ ~ , ~ O I I I O
~ i i ~ w í l wK d~ ~
~ ~~~ Ii -I :- rI iI~ ~ ~R!ii(cl~~ar
ríj Ih i . ~ ~ 1;~ert:icioudt! Funduqiw~~
(1 l$vrft !~~~:t,i(I<~
srn 1989. com r, lançamento du secundo Iivm, Dimewionamenlo de Fuadtiçijes
hofundas. Eqscs dols primeirns livros abordam os crittrios dr proleto, wndri o
p*,irnfiirom n i ~ UUIIII~I par~ (15 n ~ l i t : ~ : l {~b *I nmmrlrin
~I 4I~:i~ U I I I ~ Í M ; ~ ~ P~ I T ,S I ~ ~ : ~ I I ~ ~ O
pnrB os do gmtecda, om purt ic:u;iir rlilii luiitiiiçiics proluiiclua, piiu ri4 r i l r ; i s )(I
ha~iamsido aburdndes no primeiro. Este t ~ m i r oIiviui vem complemrintar R pro-
poqi:úa da skrir, tratando de outro espccto muito smportan2e em fundações, que
b o do seu controle,tanto durmtnt~quanto apbs sua ex~ruçRo.Infeliment~,este
assunta nem sempre teve a a t ~ n ~mereci&. io pois analo~arnenteao q u ocorre ~
no campo da ti~íide,poucos sfio ~quelmq u se ~ preocupam com a rnedicm3 pre-
v e a t i w e. portanto, sb procuram a rntdice e OFI r ~ r n d i o para s seus nolec quando
elita 9 U e m m ~ t t t d ocr6nico. s, t r l v ~ z e fatal. ,
Quando re faz serei 8ncia se controle, 6 Importante n i o çonfmindi-lo c o n o qup o<
leigos em fundações denominam m*m, wi3, a hto de sei registrarem vhrios
dados e eventos acorridos durante a execuçfio da fundação, náo implica, obiiga-
toriamente, em mntmIar a mesmp. O controle prcissupfie, alem do reqistro, a im
tarprtitacáo dw dedo? registrados, dp meneirri rhpida e objetiva, --tdkandwse
os premissas edotadns p v e A elaboraçõo do projeto.
Se, durante a execi:çÊto da fuidacão, a5 prrmissas d~ projeto v50 sendo confir-
m ~ d a anada
, deve %armudado na c x e c u ~ ~ o
ao: contrtirio. %Q ocorrewm diferen-
ças cni xlacõo aa previsto, e5tas d e v ~ mser, imediatamente, comunicada%R
equipe de projeto, para que se procchda a inmrporaçZo deuses novos dados e s u a
revisão, se necess6ria.
Portanto, o controle e! um constant~registm e troca de informações wtre n5
arluiw de campa e de projeto. Evidentemente que o reglstm das- hformnções
um ~m2umi3nt0irnportantc newa troca de i n í o r m ç õ ~ mas . o simples renitra
du3 evenios, sem r; ~artictpaçiioe m t e r p r ~ t ~ ç á
dns
o mesrnw pela equipe de pro-
jeto, M O faz qualquer sentido no que se pretende de~iominarcontrole de uma
fundavão. Dantro dessa conceito, o projeto de Iundaçki I! m e atividadc din:lmi-
ca a niio estútica. O capitulo 1deqtc livro nborde, conceituahente, esse ri-;pecto
du qmstno.
Oirtro aspa30 hportante do nintrole o que se entende par coeficienlc dr 4WU.
rmçmde uma CundaçBo. Aqui h6 que Ievor em conta as diferentes filomsofiasnd*
bdae plae mrmae tbcnicar reforenlm $o eetruturaa, aimo por exempb e
NBRBI I&,s &e fuodaçõea m 6 1 2 2 ) . Quando ae m a i i ~ a Bemrança nas fuada-
w,&Ao slivolvldoa d o s6 QS aepecioa de nrptura dm meteririie que ae com-
~ m ( d ~ t eetniturals
o s e o maciço que ihe &o euporte), com os mwanis-
mwi ptmidaín do ruptura do meiço. AJBm &m, -mo que se gmrantb d o he-
ver ruptura de m h ,wi pmblmas de defomçõee tamuni J m m wr lovudoir
tim -ta, pi9 O maciço, que gerhente b o elo mnis iracu de uma fudaçqo, d
um mcio n a f a d e f o d v e l que os elementos estmhirain que com* a meame.
Oa cspltulo 2 e 3 tratam drr3ses doia assuntos.
Oe mplhiloe 4 s 5 tratam rewehvmente, das p r e v i a k . dae cargss s do9 r*
calques admlsslveia que si30 usados para s elaboração do projeto e gue servirfio
da mbddio B equipe de cxintrole para c o n d w a exgni@o da obra.
Frnalmente, 08 cepítdos 8 e 7 tratam d8 q u e 0 Mslm que se pm@e sete li-
m,ou seja, como deveai rer feitos os wintrtroleii dos cargas e doo dmlacamentos
admidveia.
Espero, mais uma vez, como j i mrreu com rn dois p h h s iivros, que &e
t a m b &a t m úaj l o ~maus colegm, e, ainda maia uma vec, informei qua
qualquer suge~tãopara melhorar o conhecimento io assunto eerh eempra b m
recebida e hmrparada ao texto, bastando, pare tanto, que a musm seja mce-
minbada A Editora Edgard BKicher Ltda.. que 3 far8 chegar B.3 ninhae miios.

O Autor
%o Pnula, 10g1

Dedicatória

Aminhaeppcwaefdhm
C A P ~ ~ rL.
OI ~ O D U Ç A AO O C O ~ O L DA E QUALIDADE NAS FUNDACOES i
.. Aapwtmgerajs .........................................................
1.1
1.2
1.3
-- Garanti* de qiialidndo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3. .
1

Tkipí! da h Iundacdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . .
F4 . .- Etapas d~ conlrulc durante e oxacvcÀo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5 - P,elirCnciaa bib1iopr:iiicjis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.

c ~ P ~ J L2 O.
COEFICIENTES DE S E C W C A A R W .......................
2.1 . Intrcducác . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.2 - Crispa de ruptura .......................................................
2+3 --
rlwiicienle de wmranca e probabilidade da rupfura . . . . . . . . . . . . . .
2.4 - Evoluçào do cmiceito de coeficiente de aegurunr;a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.5 --
Comidcre~òPssobre o coeficiente de se-rnnçs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 6 - Principia d w meficienlm de s ~ m r a n parcieir ~a .....................
2 .T -
Filoscfia da norma NER 6 1 2 2 da AE!m . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.8 .- R e f e e n c i ~ sbibliogrilicns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CAP~WLO3 .RECAJLQUES AD?ASS!VEIS E CAUSAS DA DlÇTORç?.O KNGULAR 24


1 .
IntrodurBo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,......................
.... 24
32 .
Rrcalque admi&vel , , , . . . , , . , , .. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ., . , . . . . 26
3.2 - Suitornas da dirtorcio n d e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 ...
3.4 - Fissusar mia causas d o &o rerãlqueo de fundaçõw . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.5 -
Di3turcão ~ t w u l n ~
devido a secalques oxcesrivos 6 s lundriçães . . . . 36
3.5 - RelerGncins bihIiopthticar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,........ . . . . 44

CAP~'ULCJ4 . A PARTIR DA S E Ç W C A A
PPXVISAO DA CARGA ADMISS~VEL
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45
......
4.1 -RUPTLRA
Introdiiçáo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. 5. . . .
4.2 - r ~ p n r i d n dde~ carun de fundaç8ec $asris . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1
4.3 - hpncidride de c a r ~ nde estacas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59. .
4 - R ~ i e ~ ? n c ibibliopr.~iicas
ns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.0. .

CAP~'UM . ?REVISA0 DE RECACQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71


5 ..
5.1 . IntroducBo ........................., , . . . . . . . . . . , ,.. . . . . . . . ,.. . , . . . . . . . 7 %
5.2 - MiSdulri de elasiicidnrie 0 mMdo iwdombtriro . . . . . . . . . . . . ., ... . . . . . . 7 2
5.3 -
Çnnrideraç&s mbre o m M d o de elsticidnde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .76
5.4 - Cornpnentes do roçalquo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BO. . .
5.E .. Recalque por adenmnento prirnbiio . ,,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R. 3
5.E -
Recnlque por sdensamcnto %wundhrio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PG
5.7 -
B ~ c ~ ? qimediato
ue de placas flexíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .87
5.8 -
Recnlque irnedinio de p l . i c n ~ririda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .'34
5.9 -
?ic:i!q? inidi. ,tode ectnc:ir: . . . . . . . . . . . . . ., . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
5 .10 -
~nfluclncmI(FI rifidez da & ~ U ~ U C B nos rmalqum . . . . . . . . . . . . . . . . . i 0 3
5.11 -
hefe6.nçias biblingrhficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.0.6. . .
,i
~pml.0
6.1
-- Intmduç&o...............................................................
e WWIXOLE "IN SiTU" DA CAPhCIZlME DE ~ARÇA .................
I
i1
'
,
6.2
3 -- C~intnilo
Pmvria do uirga esltilices ...............................................
poh "no$ri" ....................................................
coprtulo' 1
8.4 - Çorilmle por LnitrumanteçBa ............................................
6.5
8.8
- Cootrole p d o repique ....................................................
- T c n h diniimices devidas A crevaçào ............................... INTRO~UCAO AO CONTROLE DA
! 6.7 - Ymre de u r g e dirrúrnic~................................................ tI
i 6.6 - Estatística dos valorm de rwisl&nciai.................................. I QUALIDADE NAS FU N D A F ~ ~ S
F
6.9 - RoIercncias biblioqrkficai .............................................. i
7 - CONTROLE DE RECALQUES E DE CARGAS ............................
CAP~WLQ
7.1
7.2
-
- LnZmduç&o
...............................................................
Modidai dos rauilques ...................................................
7.3 - VcIocidada do rsçalque ................................................. I Aa fundaçh, como qualquer outra parte de uma mirutura, dwem ser projeta- I
7.4 - Mdidas de carga*. ....................................................... I das ri executadas para garantir, mb a eção das cargas em seviço, as mndiNes Í
7.5 - Extensbmelm rnecPnim;. .............................................
1.6 - E x l c d m e t r n ~clC2ricrn.. ................................................ rrilnimas, demomlradpis a seguir [Fig. 1.11: f
7.3 - Extcmbmtitros dc corda vikranie ......................................
.............................................
7.8 -Re!orCncins bibli.igr&ficas a] esguranqa,into h, atmdsr aos coeficientes de s m a L i c a contra a ruptura, 8-
xados pelas normas tbcnicas, tenta no que diz rmpeito As resisfEnciaç dos ele
men:os estmtursis que es rompoem, quanto ds do solo que he d6 suporte. I I

DURABILIDADE

Figura 1.1 - Garoncias mintmns dc. umo hndgao


1 li] funclonahdade, ~ ~ r í i i l t i n i :iri~lot:rimontu~
io com~iritlvrilncom v 111iii u t i fliii t lb-
drido e quo sa dodina a estru2ura, Os rocolquoi (deilocumentus vuriit~ind*

I
II
eendentes)dovem ger eitimados, na Tesa de projsto,num trabalho mnjunta antro
as equipes que calculam a mtrutur~a s. fundaçho. As scaçBes, par8 n cfilcdo
da9 lundn~6es,fornecidas peln primeira equipe. sno usedas como açdcs pclii st-
Segundo a htornational Standerda Organization (ISOJ. dofinase ~ornn(indo
eo ~onjuniode eçiies plnncjridaa e sistedticas necesshri~sprira p r e
q~~o1idad.e
ver mnfirinca ~deqiiadade que os produtos. procesqos e wrviqos snti~fariiod s
r os de qunlidodc.
t erminedou r~qulsit
gunda, que daverh. tambkrn, estimar os recaiques corrospondanles. Se 0%v a b
res de%sesrecolqnm nóo estive1 em dentro da ordem i3e grer.dczn daqueles irri-
ci~lrnentofixador*pela equipe de c h l d o da cstmture, aaverh svs kitn umn rrs- A qualid~derrad.4 mais 15 do que a ndc-quaçio ao uso, i ~ l h.o R propridade que
valiaç&o das carlfm, impond+st estes ~ O V C Smcialqu?s. O confronta e ir)uStC CK-
permito avaliar e, conscqiientrm~iite,iiprov~r.nceiter nu rccusrrr qualquer ser-
tre esseri valorm (rocalques pprefixudos pela equipe de estrutura para O c f i l c d o viço ou produto. & portanto, um concrito r~ltitiva,quo varia com o tempo, seja
das cargas s recdqum calculados pela equipe de funda;ões e pqrtir dessas cor- orn decor+ncia do dosmberts de novas tecnologfas,seta em funçko dos custos
$as) 4 o que ss d~nomidriInternqilro sdcwstruturo. anvolvidm ou outros ~ispeclosdE questèo. S e m d o Velloso (1990),a garnntia da
C] durabWdaâe, apsssentando vida Gtil, no mlnimo igual ao da wtrutura. Nesse qualidade tem uma funçAo pedapr'ipici?, que deve se e~tcndero Zr :a a Pmpresa.
aspecto, torna-se necessária um estudo minucioso das variaçws das reaistk- drr:,de o topo da direçrio a t 0~ mais subalterna siorvídor, sendo a ignoriinciri o
cias dos rnaier;aiii constituintes das fundações. do solo .e das crtrgaa atiianteo. ao maior inimigo da qualidade s a bumcsacin o rnaicr inimigo da garantia da queli-
longo do tompo. &de. AIPm riisoo, sb se pode contrnlar rtquito que se pode verificar e $6 pode
exigir o que se pode coritrolnr.
A naneire como são atendidas as condiyõee acima ir6 refletl~cena dmeinpcniio 1
do Iundaçãu [F~R. 1 . 2 ) . O b3m dewmpenhe ~ 3 t f iit tirnnmcnt~1i.cF.d~10 CCXI~SOIP

cuçns da fundaçiÍo.
e
A gsrantia da qualidride:impostos pehs equipes ecvolvidris com r; proietri e e er.c
iI Akida segundo Vellose, do ponto de v1st.i de sua aplicabihdrid~,a garanti2 dri
qiiaiidadc requar um certo número de precondiçôes:

R: scr c l ~ i a m e n definida;
A qualidade s ser obtida d ~ v e t~

b] Os pcomdimcntos de garantia da qualidade d e v ~ mser definidos clararnent~e


intagradoa nc orgxtogrnmrt para planejrimento, projeto e execur,no:

c) Os prricdimentos da garantia de qualidade dovem Iier exe~utadose o!: tesul-


tados detrem ser dscumentados;

d J Se o controle continuado provar que a quotidsde n5o h obtida, o programa de-


ve ser rdirecionodo no sentido de identificar os pontos de deficMncla e eliminii-
10s. alravhs de nova metadolagin de crabolho, treinamento, substituicão de p m
hissionais irtodequedos A* IU:ICUPS quc exri-I cem etc.

I
ÇonclLùido, Velloso enfatiw que, mpecificamente em fundações, o cumpvimento
da9 formlianios da garantin da qualidade nUo eignifica que o bom desempenho
abteja ~ % ~ C R I I ~ R~~ O I. umsaspzcto que diferencia um projeto de estrutura de
un prajeta de funduç8es que,no prirnciro. RS catacteri~tica~ dos materiais de
ccinstruç6o s i o deiinido? pelri projstista e, no segundo. se trabalha com o solo. I

que B um maferiai n5o fabricado pelo homem. r.lesse aspecto do queritão, nada
substitui a cornpet8ncia e s experi5nciri do proietirita. Pouco adianta rcalkeraos
fi~asaiassolisticridos e, depois, utilir~rmoímCtdos dr c h l ~ d otornlim
, r;oO~ticn-
, eF mio-trris utilrzndii~foríim reiiredos sem os nccrs9hrios cuidados,
d c ~90
figura 1.2 - í k w m p n h o de fund.ym mo se mostre ne Fig. 1.3, extrntdri da r e v i s t ~Ground figuieerina, m i o dp 1984.

e
Na prnjeto, saleclona-ee o tlpo (ou tipos) de fundaçiío e empmgar, em lunç4o das
caracterieHcasg m 1 ~ c e do n local, das grandetem &e carges, da rmpnsabiii-
dade ds obre e outras. k nesta faee quo se dermrn oa am8tdloa mnetnitiw &se
faztim se prevlsSos que dar40 ~uportoAs sqdpee de exscuç8o s de mntrola. O
prolsti~tade fumhçiio deve ter wmpm em viste e forma como seu projeto sarh
exemteda, levmido iern conta a disponibilidade de equipamantos e a segurança
dos vizinhori Fim, purtsnto, d s t o qus noeea faw h&um mvalvlmmtaintomo en-
tre a equip de projeto propriamente &te com a equipe de execução. A primeire
brisa s o l u ~ & ~tenda
. mr bem os mnhechentm dde MecPdca dss Solm e Reais-
t&nci,-jadoa Materiai? e a mgunda, complornenta esm rxiabechmtos com oti &*
pectoa referentes h? limjfeç& dm equipamentos que m ã o envolvidos, as lirai-
t a ç b s de acasos, o estadd das constnrçóes Lmitrofes e outms aspectos ineren-
tee aos rnb!dcs executivcs. k por esse raaáo que duas whturae com a mesma
arqi~itetura,rnmmus materiais e mesmas cargas nka &o, necessariamente,
iguais quando ao trata de suas fundações. Em fundeções, 6 perigom generalizair
se. Cada caso B um Laso, que requer um entudo pnjprio quie mmidere todas suas
condicionantss e dados riisparijveis. Nesse parlidar. etb por axighcia da nor-
ma NBR 6122, não se deve elaborar qualquer projeto de fundaçõm rem que a na-
!ureta do suba010 seja conhecida, etravh da ensaio3 g m t h i c m de campa, tais
conio sond~genede simples recouhscimento, enseioç de penetraçfio estntica,
[ b ) inirrpitto$h da ituiliaser mn m w o
(o I Ritiream de omitiam iri~lorrncdol' QuOlidWI 61 iimoitropnn prove8 da cargas em protbtipos e2c. Se a fundaçao estd sendo projetada em r e
gi8o ainda nio totalmente conhecida, o conhecimento da naturma do subsolo d e
r e ter compleamtade p ~ e~turlw
; de Geologia de Engenharia. É importante lem
brar quo, em ffindaçbs9, m smaios de campo siio mais remmend6veis que os da
1.3 - Tri@ da boa fundogeio leboratbrio, pois estes dependem escencirilrnente da qualidede das amostras,
conformei j6 ge rner?cicnou na Fig. 1.3.
Uma h fmdae8a 4 equela que tem coma apoio wa trip8 harmonioso, constitui.
da pelo projeto, pela exeçuciio e pelo controle [Fig.1.4). Durante e exsmção, as equipes envolvidas scguem ba~icammte,o mbtodo e x e
91 tllfk3 prsvisto na f a ~ do
e projeto. Na intsrfece projeto-execuç&o aitus-se o COR-
tsole da qualidede de fundaçga, qrie dever8 aferir as previaks feitas, edaptam
do a exeniçfio as ,r.esmas ou fornecendo subsidiw ao projeto pcra ;eevalia~fio.

É importante frisar que um projeto de fundeçaes sb B concIuido ao termino da


exec~çãodag meamss, pois, como j i se disse anteriormente, trsbalha-se com o
solo, que não b um material fabricado pelo homem.Esse material tem todas a8
nuances impostea pele natureza. Alem disso, sua capacidede de carga e
csracteristices da deformabilidcde sgo normalvente afetadas pelo metodo
exerutivo.

Uma outra carectssintica das fundações, h que a8 menmes ficam enterradas e,


portanto, não B poaalva1 inapecionh-las facilmenta apbs ma mclus80, com3
aconteca com tutros elementos de estruiura (pilares,*ao. alvanaria etc). & por
PROJETO CONTAOL E mae r a d o que R eficilincio 0 mmpet8ncia das qurpes envolvidas m m o projeto,
a execução e a controle s8o de pi-imordíd importhcia m e um bom dmarnpe
Figura 1-4 - Tript do k a kndqdo
I nho da fundaç30.
Nesse impmo, voltriso a Eumbrur que nb b vhllda oontmbr aquiIn qiiii no prr:vil.
Çontrolo iem pmddo d o tem sontidot Feurr c~ntmleado tipo: anotar ae a mte
do h p l m t a ç ~ oda fundac8o osth igual ao proleteda, se o tempo na obra estava
bom ou com chuvaa, ga a equipamento teve ou d o problmaa etc. d o s8o mais Frente 3: obsnrvaçiiodo comportamento dn fundavão, (i modide que oste ;ai sen-
do que rçigistraai de mentes. Q mntrale 4 muito maia abrangeatr, psis B tm acorn- do carregada pela estrutura. %r@ísgo devese mtabelt.car ium paríoda minimo
da obeerveçfto, a s e r fixado em funçEri de findidada da mnstnição. Parti esse
panhamento, p i s a a passo. dequilo que ao previu durante o 3rojeto. Sua fiali-
dada Msica h detsetar. o mais rapidamente posii!ve', iatoa que permitam cor,- controIe, aRo tecss98irias mdides de recelques e de carnes reais atuantw na
duir ee o que aalh mndo executado atsnde ou n8o Ba premissas de pmjs!o s,nBli fundncüo. LnfeEiYoante,essri e t ~ de~ mntmle
a tem sido negligenciada nes obras
te cem, hsparer t d o o processo Wrsi readaptaçãa do meama. Nõo confundir
mrrentm BspriSdios e pntee], sendo realizada em poucas obras e, mesmo aesh,
controle de fundeçáo com registro a0 eventos do fmdri~ão. d~ maneira intuimpleta, visto quo, nomelmente. medem-se o i recalques, mas
nno as cargas rõeis que ntuern níi fundeçlio. Eqmi s&ooslimedas a partir dori d e
sanhos dt carpaq. mjos valores &o teOrims e nHn, necessariamente. reais.
1.4 - f t o ~ do
s controle dumntr ci ~XQCIIÇPSO
O controle durante a execução de uma fundação deve ser exerciLlcem krEs fren- Ao 90 atender a eSM9 t r h frentes d a controle da qualidadada fundaçio, C paisi-
ffI3 dioitintni. [Fig. 1.5). vul conhecer a grau de confiatilidade do3 serviçoi exccutsdos. permitindo a
smiesão da dncumanlos tknicna de garantia da qualidade. A emisvóo formal
desses documentos dc controla poder&ser delegtidn a brgàas reconhecidos junto
1 comunidade tPcnica ou aos rp.spon&v~isdir~tospelos servirris.

ALONSO, U.R. (19901"Çon!mli! da Qualidade em Furwlaçh*'' 1 Eirnp5sio Sobm Qualidaos


COM TROLE a Produtiaidado na Çomini~ii~ Ciud - F M P - SP .( Resumo publicedo Rcii;ta
"'Diriqnte Comtrutor" de sct 901
AOKI. N. (198rml"Contmlm i i nitu da lapacidede de h r g e de Biacng Prb-febrtcadss \TI
3 0 APMS. N U c h Ropioml de Süo Paulo.
Repique E3hstico" h b I i c ~ ~ da
\ OUA LIOADE / VELLOSO, D.L.(19901" A Qualidnd~de um Projeio de Fundacòm" i 5imfiio Sobre Qu&
dedo o Prodritivldadc na Curstrucho Civil - FA 4P - 5P (Resumo publicado pela Rs
viqta "D~riuenteLhmtrutor" de set 90)
P .B.N.T. - hP3cctnçae Br~siIcir~i de Nnrrnas Tecnitao
N B W - FJormas d~ GrstUo dn Quillidode s Gsirentie da Qualidade - Difatrb
zes par a Selqno c U m .
PTRqOOl: Si~torne*da Qualidnd~- Mod~lopnrn Gerantia de Qualidade em Pro-
ictw i E ~ s i ~ ~ v e I v i n ; ~Froddcjri.
nic, I n ~ , l n l a ~ ;ci o.4sqiftGnri,iTécnic~,
L h 9 0 0 2 -. Sistemas dn Q c ~ l i d n d r- h l d n l o para Garantiri d ; ~Qunlidade cm
t nrociucòo e h l t s l l a ~ ú o
I W'lDU3 - S i ~ t ~ r n nda* Qunlidndc - t i o d ~ l ooarn Garnntin de Ounlidode ~ r n
Frante 1: o mntmle do material ou dos matariais que txirnporho o?p elene~tose%
trutural da fundação. tanto no sua diz respeito k aua s e l e o , quanto As sues r*
- Acdes e sew:sn~e na9 Ettrutilras
sistPnci49, sua Uitagtidade miilktmirel e s i durabüidade.

Fraute 2: mntmb da capacidsde de carga do biiihmio solo-fmdngãn. F,WC mn-


itra!c! deva sar exarcida duranta a fnss dc h t d a ç f i o dos cl,*atn!ti: e~trutiirriia
i
i*
h'ER8681
mR4122 - P n i j ~ t oR ExccuçGo I s Fundec&

I
quw c o m p r 6 o a fiindaçla, Se iqw n6c for poamivnl,connr acontura, por exemplo,
nas fundnNea "concretedaii h loco", onde ga yequor um tewpo dnirr,o para a i
I
i
curti do mnçreto, devese lançar mio de r e c u m (por ~ a:.emplo,user cimelrtodc
alta msistancia Inicial. ou aditivw eceloradonrs de rt&l?ncin) que permitant
ebieviar o tempo decorrido entre a c n n f q h o dn luridaç60 e seu co~itmtedn :R-
pticideda de cclrga. Neme controlo deve sor esc~lhidas tc3tado ua numero si,ini-
I
5 7
Quando M e p b CBPBBS rrsrcentes a m a fundação, sate irB sofrendo rscai-
qum Lambám cmecentm. A m e carge x r d q u e @a âp-tar vbrEaB
mnfimraçbs, da8 quriia &me estiio mostredas na Fig. 2.1.
I:

COEFICIENTES DE SEGURANÇA À RUPTURA

Definem a r n o semança de uma M e ç ã o a capacidadeque a mesma ~presw-


ta em nupostar as cargas que ihs Bãa imptee, confinudo a atender ne condi-
cões fundamentab para a8 quais foi projetada, Por ser um canceitu qualitativo,
h&necessidade de se selecionar mbtdos que permitam quantifid-Ia. Figvra L1 - Curvas cotga x recalqua
e crifbdos detsimtústicrw, isto 4, e fixação
Oa primeime rnhtodoe b a ~ v m em
das çargas e reaisthncias doa materiais erti feita dentro de um C ~ ~ ~ B Bdo meio A curva (a) mostra que, na 8%atingir o valor PR o malque m t o m incm8ante.

i
~B O
s e p e c i d o . Admitie-ee que, em um meanio matariai, e aplicação de wna d e i3z-m que hauve mpture da fundação s a Larga PR se denomina carge de niptu-
terminada eul;citeçko, com urna lei de vari~cãoiiefinide no t e m p , produziria ua ra. E3ta pode morrer por colapu do dsmento estrutural au da solo que lhe dB
mesmtis esforços internos, ae mesmas defomsções e r#i meemos daslocamentciii, suporte, ou da amhos. I
e
tantas vezes quantas foesem repetidae. Çom a evoluçãa $o conheumtrnlo da M ~ F
chia da^ Eetruturae, constatou-se que essa procedimento d a m-ormpndieA
realidade e o9 erithrios deterministims nUo atendima totdmeritm hs nsces~ida-
Na caso da =uiva &I, na3 h6 uma defini630 clara da curga de ruptura. A mesma
será definida por um prodimeero convencional. Por exemplo, quando se m a r i/
d49: técnicas.

&mçarame ent8o a mtiidar ciitbrios baseados na Teoria da Probabidade.


de uma estaca comprimida, a norma NBR-6122,da ABNT, define a carga de
ruptura conforme Yig. 2.2, 1/
I'
Porém, tornavase mcembrio conhecer as d i s t r i b u i ~ kestatfstimade todas as
varihveis mwilvidas. NB impoeaibilidade de !a1 lato, desenvolveram-se orr mbte
dos e e m i . p h b W a w + que reúwm critbrioe dtiterminlstims e pmbabilisbicos
no tratamento dessaa varihvcis,

Aaaim, oe v d o m daa eoliciteçbs [cargas permanentes, cargas iicidmtais, ven-


to, etc.) são fixados detsrmiaisticamente wlas normas thmicas de mda @S. Ao
. mntririo. m valores das rssist8ncias dos materiais sho obtidos partir de eiitw
dos cstatisSais baríeadoe em resultados de ensaios em oerpos da pmve. São as D * mAmm
chamadas realã&n$q çaracterísticae da cada mmatadd que mmpde a estnitw A . AREA TRANSVERSAL
rs, onde ee prevê que uma d e t e d a d a pereentgilem demm material apresenta E = MOa ELASTICIDADE
resinthcia inferior a caractoristica. J u i g m s aceltbvel a edoçác d~ um quantii
da 5% na m a de G u s , ou seja, que 9546 do material em questiio. provaval-
mente, epreeenta rertiatencie superior d casaderistica. -W(I E P - Caqa de rwwro convencional (NBR b1W)
9
Existem oulroc Irnanlos convencionais pare sa fixar a carga da ruptura. c) Mktodo de Chin
Um trabalho in :~rs sobre eale asaunto foi escrito ~r Feilenius [lOBOJ. S b Este autor sdmite que O ~rechiii i n d da curvo carga r: rcr,ilqur scjn rrprrF,entn-
gundo mso nu1 87fini@oda de ruptura necep~itaMC s o t a b t ~ i d ~ da por uma hipérbole do axprsasiio
com bago em o r r ~ r amatsmhtica que hdepmda da vaiisção dn mcala
empregada no r :wga x recalque e da opiniúo da3 ~nvolvidcisna interpre- p = -LL- 12.q
taçüa dessa cu a+b r

Algum rn&i.odo.
brar que e?ws
mldospor Eellenius d o aprasentados a m d r . ÇRko Iaai-
:s 36 devem ser aplicados se a c u r v ~carga x rwalgu.:
I
1
r + -
A carEe de epturn cosrcspondc no Iirnilt* d c s n cupre~+5o.qiinndri -r: impirr
,OU seja,
etinga vtilorcs g - da carga de ruptura, de tai mrfe que os v q I o r + obtido>
~ I
pelos diversos : nao sejam muito discrepantes.
I
a] Mbtodo dc I
Esta autor ndol
dando spenos :
~csdimenlaanfilogo ao de norme U B R 6122 { F ~ R
:i) da r ~ t a como se mostra na Fig. 2 3.
2.2). mu- / Os valorco de a e b çorresyond~m.rcspectivam~ntr,:i int~rsecc,irita a o (:ot.fi-
rimie a n d a r dn reta obtida em um rrAlica com ordrnndar r/P c ahrirsar r , CCL
,
1 mo se mostra na Fig. 2.4.

- Cnrg=:?I? "rupturu" i c y ~ d rG9vissvi-1


i I RECALQUE (r

b) M&todo dc
Este autor prol curva carga x rncalque seja reprssentnde peia expres-
?zao d] Metodo de Maeurkiewicz
E ~ t autor
e e hi@,me de que o treçhn final da curva carpa x r ~ c n l q u e
b l l ~ i d - %na
?(:i? uma parhhrile, Para tanto utilim n procdlmenta qrhiicu inaicadv na F ~ P .

-
2 . 5 , que cnnri~tucm trnçar yarfilelns ao E ~ X Gda': carpas. coni csp,ii;3mc?ntocQn*-
[ante A r atk ti tiisve mdaí perpendiculares ntb us pontos 1,2,3etc. Por esirs Pon-
em que! P e r S;.
I 2 PR B a clugii
ienndas dos diversos pontos drt curva =a1#a x r~calqu?
pretende caldcr. Sou val-ii ccrI sspt?nrieh a+
.d que aa
t o tracarn-se
~ reta3 inclinadas B 45:, obtendn-se os pontos I', 2" 3' rife que h-
dw por r a t ~fornecem a carga de ruptura PR.
sintote da equr a B um coeficiente qua depende da forma da curva. Esse
h

métode oath a1 Ia de maneira mais abrangerita no 4, onde ~e


I OUL~(#L
m&todospara se estimar R m r p n de ruptura podem ser encontrrido~no
1
apresenta um 1.i em BASTC para resaIver u equaçiSo pmooata par Van
hhalho jh mencionado de Fcllenius, deixando. portanto, da scrrm aqui ~ ~ I J Q ~ Q -
der Vecn. I dos
C 11
W r a L.5 - Carga dc: ruptura segundo M o z u k w i u

NR Fip,2.6 apteeantww rc curva de distribuiçiia das mWPncias IR)u a vakr d e


tarminentico S das solicitaçbes.

ooaooaa
oooo~ooooooo

Figura P.4 - Conceito de ~ 0 ~ f i c i e Mde


e sequran;a
I O
**.,.*..
OP*c.,-n.On'lt
r a ~ m c - n * o o o on c %
e.-.*c..--"*L.)*
n ~ * m o s ~ C U O c R O"

O valor caractedstims das resist8edlie RL seri: g :n-;s:r:r;:::uo:;~:;:z:~gg :E0


uoooooooociooo o a a o o o Q 0 0
O O Q ~ O O O

e -
R, = R - 1,6So, O - m n r n o i c c m o - U n * m ~ b ~ ~ ~* C
oóoooactioorr-------
n ~D qa 0
- i r u i u r w n ~ i n r

onde h o valor r n M o das ieebt8ncias E a, eeu respectitu dmvio padrlo. O vti- n


lor 1,BS corresponda ao quantil C % [ver Thb. 2.11, u
Mmlta-se que o m i e r i a i mnstttl;inro do pilar tonho i;m curnpurtarnon!~tensrio
x dalormaçio (:eologia) do tipo elnst~ltrstim(Fig. 2.0b9, isto 6, atindda a ten-
e50 o,(de mmprmsúo ou de traçic], o mesmo oe deforma sob tensa9 cunstiinte.
I
I

AESBT~WCICJ ( R )
N P

O sisnllicodo iradicional do coeficiente de scmranca C del'mido pela expresuno:

= =E- 1,65
a =RK -
. o, (5.7)
S S

Foi com baso n e m expressão que surgirani ts mbtdos que tem por filosofia os
ctilefiricnleq de segurança globais.

Outro conceito importants Q o de probabilidade de ruptura, definido remo sendc


a reuião comum AS duas CUTVR- (SI e IR). ondo S ;a rF. (Fig. I,7].Eàso repião r e p r e f Do acorda com o p-indpio das tenribs admissív~is,as maiores tensões n. q u ~
apsreceiem por ocaaião da u t i h a ~ á adn estrutura (tensü~sdcterministicaqj,
senta, por deliniçcio, a probabilidade da ocorrer um valor de soliciie~ùusiiperior
oo da re.esistí.ncin.A Brsa hschurada rtirir~enta,m~tematimcntc,
dade de rupturn.
a probabiii-
i c60 davem ~ ~ [ ~ S E I P R08S ~valorm
~T dns correspondentes tensóel caiacteriqticns
de ruptura o,,k divididas por um coeficiente de semisnca (Fig.2.91.

O que nos interessa pm enqilnharfa i. conhecer a probabilidade de ruptura, mas


para isso Q necçsçório conhecvr R distribuiçâ3 da3 ~ciliciteçfieri,
nos mbfodos s ~ m i - p r a ' F i 3 b i l í s t 1Por
de ee~urançadefinido pela oxpsessùo (7.7).
o quc nlio ocorre
. r~17ij0,t rinhalhn-SEcom O coeficiente
~ ~ ~PSW
I 1
i I

2.4 - €volugão do conceito de coeficiente da segurança


k e t s n da filmofia de ~ l i c i e r i t ede aepirança gbbaZ, situãmse os prL?dpion
I
das zenaõer amissíveis e das cargas de mptura. Para mshor entender esges
dois principias, considerwe a Fig. :.Ba, que represente urnptlar com baixo índi-
ce de ~ s h l f e i(para
t nzo romper por flembagem]. O pilar ?emeeç5o trensv~raal
constante A e suporta uma carga nxinl N. h tensão de compresfio atuante .irrh:
Fora o caso do pilar indicado ne Fig. 2,8e, osso conceito B satfciatbrio, poln ue e ! Atingida a sltutiçdo do Pig. 2.10u, a v l ~ unindti riu0 orilru um ~ ( i l o p up, n l c~ru con=
tensdo o = NIA lar cro~conto,eo Re atingir o valor de o,, o pilar entrar8 sm L- tinuermos a aunmtnr a sobrecarga, verifica-ieque e msema vai ee deformando
lapso. Enlretanto. so s estrutura for um pbrtico plano bkngasladu (Flg. 2.Od). e outras fibras irao atingindo a t d o de e~coammtoo, Somente quando todas
mnstitddo pelo mesma material do pilar, ao se atingir a tensão de escoamento sa fibras da Qree comprimida atingirem a tensão o, e peça romperL por flexho.
o, numa das eoC;deri [I a 4 1, esta so tornar$ plhstim 0 continuar8 a ss defosmr Um c$lculo efetuado nessa reghq [Flg. 2,10b]mostra que o momento mhxime r*
sob 88ta 1emiio som sborver c a r g ~ sadicionais (trecbu relo do disgrsnic o x t aiatido pda peça, com çwficianto do sogurença 2, Agora aplicado ao momento da
da Fig. 2.8b). O scrbscimo de carga pagssrh então a ser rmiqtido pelas outras se nip!ura s nfio mais h t e d o , b de 77 kN.m. dos quais I 8 kN.m carrespondom ao
Ç&, atb que m e a ~ e soutra ir6 atingindo tensas o, e m t 8 o temMm n escoa- peso prbprio s 59kN.mè sobrecarga. V h a que msa LlOV8 meneire de se encarar
mento. Somente quando o número de seçòeb plaatifimdas [rbtulas pl&nticas]& a pnça [eplicendm o coeficiente do segurança ao momenlo e não a tensão) per-
trapanaar em uma unidade o grau de hiperestaticidade da cst;.uturn, B que a mita aumwtar em 27% o momento fleior, devido B s o b m r g a .
mwme entrar8 em colapso. O valor da carga, neste imtanta,repreeenter4 a car-
ga limite.
1 Com baw nos sremplm acha. verifica-se que o prinupio das tendes admssi-
vem [o primeiro e ser u m d o em Resistência dos Matarlaie) necessitava se: se-
fomulsdc por causa da diatãncin que ele introduz entre a situaçgo de utilizaçko
Um outro exemplo, extraído d6 Vasconcelos (19901, mostra, tambhm, que o fato da estmtwe en aquela que c o r r m n d e ao calapm.. Famwse, erAtão.a utilizar o
de 16 atingir a tem60 o, numa peça nem sempre 3 s h l de que se mgot~iusua principio das cargas da mp:ure, Wr ser esto o que rneihor caracterizava a segu-
capacidade de suporte. A Fig. 2.10,extraide desse t r a m o , rnostrtr uma vige de rança da uma estmtura. Segundo essa principio, ae carge9 rnajoradas por um
seçRo quadrada com 40cm de lado, confeccionads em concretq armado [fd = coaficiente de eeguinnw G o comparadas com a capacidade de carga caracte
20MP&]e ãm da v6o. Trata-se de determinar o momento fletos resistida por essa rigtica do material de peça (Fig.2 . 11).
viga, dotando-se um coeficiente de segurcnça 2.

Sa o dlm!o for efetuado aplicandwie o crieficimte ds segurança h temdo, iato


1 h t r a vantagem do prindpia de3 cargas de rupture B que o m~wrnoperrnits utili-
rar diferontas coeficimtm de segurança para as cargas Ipor ex., CS1 para as
cargas pemanmtm e CSZ pura aa cargaa ~çidentais}.Entre nbs. esw principio
b, etingùidwe o = 2012 = 10hPe. nIio se pode impor mais carrcga~untnil vign foi adotado pelas antigas normas NBI-1960e NB1-1961.
[Fh.2.lOaJ.obtbmea um momento máximo de R4,4 W.m, dos qunir 1aIdcf.n siio
decorrentes do p m prbprio B 46,lldrl.m devidoa B sobrmcsrga. Pare SE efpitiiar
essa cálculo, aupôsse nua existe, na zona de traçko, a p mn quantidada suficien- I 2.5 - Conrlducyõoi sobre o cusficiante ds rcgumqo
te ptra que a ruptura ocorra palo concreto. O a w 6 dim8miomdo ne situação O ceeficienie de mgurança, conftirma dehido ela axp&o 2.7, nho 4 cons-
em que o escoammto da armadura seja simdthncicl coa a deformaçiin rnhxima tante pare um dado material, mis depende do controle da qualidede e, em últi-
de compressão do concreto de 0.35Sbe. ma inathcia, do coeficiente de variação (relação entre a deavio padrgo e o valor
múdio]. Assim, para materiais coa meriores dispederr dos smultados de suas
reiiistGncies, utilizamse menores coeficientes de seguranw.

Flguro C.10 - Tcn5tv5 c o m i ~ ~ i v eei scargas da niptur3 N u m P.11 - Priixipio dos cargos de niphiro
Na fiS. 2.52 reprssantaae siquemeth .? e distribuir . reefntkcie de liara ae dMwr a Fig lriicedese da scgt ineira: seja o terio dc duae
do& materiali A 8 R, aujeitoe A mesma i d o (SI. çorr pr>rs&odaa r~ , mm dilsrenier -ntes de sepurani , rentes coeficientes de ve-
iiatbcies do material A B menor quo a itdd B, tere. e de 8 s
~ilfiderit siação dBs i%iist&nci, wliciteçiies. A p . obra aprmentn CS = 1,B.
gurauça do material A menor que a dr
dois tenham a mesma pmbabiiidade di
- ini B [CS(A)
.a (breas hn,
,3)1. embnra mi
' 15: @&SI.
?'R E 15% e VS =
de 10-5 .A rio~und
?
1mb6nt t8ru uma prr
rve 10). Egta obre
* mta CS = 2. VR
~ d da
s ruptura dl
-
P A pmbabilideda de mptw
o VS 30% [cwrva 121 FL
Este B um exemplo tebrica
..sque duee obras çr cnles coelicientcc ]rança apresentam a rnQ+
probabilidada de . t.

-içfentss de se! 3 puair


'demamentealgum >asi f i c ~ i c eutili:
~ ,icípiodos meffcientm de
gur8nw parciais, r z englobar os f;i: idos $ imperfeita svaha-
o das cargas, e va. rio das carfictcr .,z maleriain, as imperfei-
do d l d o dev-id,
~PS ~ Z P ~ Q S tdricaq, d: ,ições na execuçiia, a rm-
3nsabihdePide da obr #.para cada um:] nrinveis, far csifibelecido
n coericiente parcií 5 2 , . . CÇn, o cocf sequrrinça plobal ser$:

Rgura P.10 - InRve?miodo disprr:

?! por eesa ras8o que as normas estrutc !a 60.bama-


das no princípio dhs tensões admissi~i *e 0 CS = 4
para a madeira, porque a dirpmsUlo r! 'ncias do , -:v que a da
miideirs, p r B ~ riquale
C um rr.atoria1 r. ghneo. IE- ;nificnva que
h uma estrutura dc madeira. dirnensionri ido aquele. . com CS = 4,
1 tiveilse menor rirobabilidads de suptur i de 1300, m m
65 = 2.

c, A Fia. 2.13 correlaciona, teoricamenti biljdtide d, i com o coefi-


cienie de wgurança, cm função dos r 68 da vari ; solicitaçjies
[VS) e das rejistPncias [VR]. Lembra-riia cfic;t?nl?dp ,n ubtirIo di-
i l d i n d ~ ao ~ L ' I V I OP:~diii~'l)elc)
valor I irli iguais 1 r!uòes do rup
twa ybdm corresponder diferentes CL u ~ de
s dsgur, C[fVeEBR, tWR-
forme se a@a acima.

18
Nosso pmodirnento de dlculo, as eoliciiaçGea são rndliplicedes pelos rtnipscti- Ainda segundo o prol. Bohan, a clkseica utíIitoç8o de tqoriii dns probabilidados
voa omoliciontns do eogurunça a tis roliiatdliciee divldidrie palm coelirlenles de 6 rcatrita d ínwrteza doa parinislros, o não 6 &E que reside e causa do niaior
semranva a elea mrrespondentos. O cilculo 6 feito no estado nominal de niptu- número de ecidentee em lundaçb, EIu r~aido.preciaarnente, na Incerteza do
re. onde a i ~iliclta*~, rnaiorndns pelos corresp~ndentmcbeficienteri de a s p sistema.
rança parciais, não dtivem ser guperjorss As resisténcias miwrarlea peim seus I

respodivoe coolicionlas do sogurançri (Fig. 2 14). Gncluinda seu trabalho, Vellomo justifica a atuel filosofiada norma, dizendo que
não tw pode ~implosmenleextrepolar para os problemas de fundaçhn a procedi-
mento edotado noa d l d m da estrutura de concreto ou aço, pela reGo bbica
de que o solo r&o b um material fabricado e, portanto, R intdução dw coefi
cientcw d5 tlegurança mbre valores caractetistlm. detmnhdm por conceito
prohabilístico, n&ufaz muito wniido em geotecnia. Foa ebsa p r d i m e n t o abra-
se upenas nas incerteuis dwr parãmatms, quando a que k mais fundamental em
geotecr~iah a determinaçke das incertezas do sistema.

Com base na fdoeofia atual da norma PiBR 6122, o dimensionamento da uma


fundeçio superficial P: feita e p ~ r t i rdo valor da pressno admissiveI obtida, di-
v i d i n d ~ ae pressgo dm ruptura tio solo por um coeficiente de aagurança. Para
uma fmbaçi3o profunda, G dimensionernento Q foito da maneira anhloga, onde
a carga a$mísçível B obtida dividindo-se a carga de ruptura por um coeficiente
FFgura 2 . X - Prin:ipio dos cxfi<wn:cs dc wgurcyo prciais de Jeguraliça.

Com esso procedimelito de c61c30, 15 po;sivel edotar difarentm cmficientes de


Para na escolher o coeficiente de segurança. exigem-se certos valores d n i t ~ o s .
segurançn, tanto para as cargs; [permanerites e acidentaisJ.como pzra a8 rr?si+ Por exemplo, nq mw, da determinação da p r m à o edmimivel a partir das te*
t8ncias doe diversos mtteriais que çompuem a peca (por ex., conc;eto e aço), rias desenvolvidae na M&nica dw Solos, e x i z ~ oe valor r h h o CS = 3.

Para as funda* por estacas e tubulóas 3 norma NBR 6122 exige que sejam v&
2.7 - n!osofia do norma N8R 6122 da RBNT rificadas 6s mgurançaa h myture. do gola e do elemento eukmtural, albm de fixar
limites pare os recdqueri, Para o solo k exigido um coeficiente de segurança mi-
A NBR 6122 (Norma Brasileira de Projeto e Execuçho de Fundnqiios; utiliza R fi- ninio iguaI s 2 em relaeo inipiura. quando obtida a partir de prcvas de carga,
losofia dos meficicntes de Feguinnqa globaiq. e vara o racalque o coeficiente 1.5 em rela~rioau rccalque edmisçivel fixado
Fars estrutura.
Essa postura & curnum i3 rnniarin dos códigos e norrner de fundaç6t.j do ontrcu
pai~os.Entreta rito, vhrios profissionais que trabalbnin na área de fundaçdes cri- Para o dirnensinnernento do elemento estrutural que nrnpl5a a fundnçtiu, a nor-
ticam esse procedimento, a ta4 ponto que o eng ! Dirczu A. Velloso. um d ~ l sart ti- ma W R 6122 utilaa os aieficientcs de segurança parciais, nnaiognrnente B nor-
cipantes da clnh-rnçrio dcçça ririrm:i, apresentoir traSaIhos justificn~idliesta ma NRR 6118 {Projetoe Execução de Obras de Concreto Amedo], a d a p t a n d ~ e
postura. ernss coeficientes s ceda C 8 3 0 especifico.
Velloso cita a contribuiçiio do prof. h l t o n , que distingue dois tipos de incertezas Para e ~ ~ X B Ç &dua
O c6eíicientes do segurança a rupturs e aos recdques, seria
nos problemas gmtkcnims:n incerteza nm parbmetm e e hceriata ao sistema. mais correto dhpor-ea da distribuiçào das iesist&ncias(provas de carga) de um
k primeira tem um sentido evidente. e sepmda significa que, por melhor que elt- nharri eignifiretivo de elementos, para aferir a dispenráo que o processo execw
+ ia a investigação realizada, ela podo de~xarde detectar algtm lato importante tivo intrdmiu ns e~ecuçãodss rnesrr~as,pois quanto menor for a dispersiio de*
riu algum detalhe n4o usual que podo participar e determinar a cornportarn~nlo ses resultado?, menor deveria ser o coeficiente de segurança, como jH se expôs
de algum estado limite [Ultimo ou de utilizacào). no item 2.5 deste c~pitulo.
A norma NBR-8681[ A p e s e Segurança nas Estruturas), defini, eatado Iirnite m Um exemplo extraido de Aaki (19851esdaroca essa questão. Trato-so da enhlise
mo senda aqueIe a partir da qual a cstruture apresenta desempenho imdequar40 de vkrias prova3 de carga realizadas em estacas tipo Franlri de 520mm do diã-
iiiij Iialidrdes da conatruçde. metra, axecutedaa na mna indu5trial do Santa Cruz, no Rieda Janeiro(Fig. 2.15).
O velor mbdjo da carga da rup!usa, medido nas prnvari de csrge. iol PH =
2750kN' m m desvia padrlo de 297 1-N.

A carga media que conduziu ao realque do 15mm foi Pi S m m = 19T)SW, O = 33rm


desvio padriio de 101kN. n = 1 l3 ESTACAS

812 9%9 1 1 % ICP.3 1430 1577 17:C Id7T :01@ 2165 231.2
cnacns uosi~iznoas ( K M ~
RESULTAM§' MÉOIA= I577 KN; DESVD WDRÃO = Z45ç1N

2.8- Rdar&ncfor Bibliagr6Ficas


AOM, h'. [1985] - " C h s i d c r ~ mmbm a P&o o k w m p ~ n h ode AIgunr. Tiw% de

- Funda- - "SlmpÁ~ioTmria c Prbti-

I
Profundas w b hçro de C a r ~ eYoriicai6
i
Fiqura 0.15 - Fleurt8ncias dc rst3rris tipo Fronki O 5P cni na zona icdustriol dc ca de Fundaçk Pro!undnb" - Por!? Alegm.
-
AOKI, N.I 1087) - "FundaSde9 cem Capacidade de Carga Garnxtidas" palestra waIiui-
S c n t a C r u , PJ
da na ABMI, Núclm Region~ldo Parená etn 2914187,
AOKI. N. U.R ALONSO [I9401- "Avaliecio dii Seguran~acm Obras dp Eqtncm Crava-
@J valorm caracteriritims, respectivamente para rts cargas Pk c P 1 5 m . 950: das" -6: CRCK I J
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FELLENILTS, 8. T.{1960) "The Analysis ol Rc:ulis from Routine mo b d Teqta" -
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h t b m i c n " Ptvista G ~ t h i c r n!
Qr.;ideranbo que 3 carga nessas estacas serh 1 200 kN, verifica-se qrle os co~fi- l'ASCONCELO'5, A. C.[1990] - "Coeficientm dc S p r n n c n r m O b r ~ aCivis"',Fal<irlra
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TELLOSO, I).A.(1985]- "FmdaçiK-: Psoiunda~, Scgur~nca"'- Sirnpúqro, Teoria r Prnti-
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VEUOSO. D..1.(1985) - "h Segurança r i ~F-Ywlnyóei"s - 'Semmdrio d~ Engenharia de
Fundsr;óes E m a i s " - SEFE - S o Pado
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mbrui Eripenhari~de Fundnc6esABMS - Recife.
, (1975)- "lntnxlc~.;io
~ G O T I T S D. da Scpnancn no Proj~loEPtruturnl" - USP -

r
Pontes e Grandm E5tnitwns - Vol. RI.

Pare o && de w t ~ c ãcrftvnda~.


i~ a avaiiação do coeficiente de sogursnça pode
v r feito ~1 p:trt ir dri colitraEc "zii sitli" d'i cnrpn ~nohlliritfl:.d ~ r ~ t nel vcrsvor:.~.
~wnlarnirhuki b Atonso [1'390). Uma curvn i!: diskrilruic;Go tia cnrynd n , o b i r n -
S uma obra típica, com bnse m e p d i r n e n t o , h apresentada na Fia.
~ R de i
O rucillquc cliictc~i1r;iulIrnpbu ~lisicirqõush t!st ruii ~ qi~i!,
r ~ doyunrlcindo dc siiri
rnognitirde, podarbo acamiar fiasuras no mcsma (Fig.3.21. O rccafque diferencial
ospcclíicti turnlidm donorninedci dlstorçfio ringiiliir 6 dcfinlds por:

d - recalquediferencial
- = -A
dht. ontrri OS slement oa 1 [3.11

CçipRulo 3
RECALQUES ADMISS~VEISE CAUSAS
DR DISTORÇ~~O ANGULAR

O bato de uma fundaç8ia ter coeficiente de aagurançn A rupturu, $ 0 garantti que


a maama tenha um h m descrnpcnho, pois h5 nscwsidadn de ~e variflcnr se os
recalgues. absolutos e diferenciais. tambhrn satisfazem os ~ondiçbesde fuacio-
nelídnde. conforme se elrptrs no capitulo 1 [Fig.i.íb).

O mcdque abaroluto b definido pele deslocamento vertical descendente dr, um


elemento de fundaçèa. A diferença entre os recdques a$solu:cls da do;s q l : ~ i s
quer elementw da tunds~ãodenomine-se recdque difarenciai.

Na Fig. 3.1 representame, esguematicamente, duas fundações sujrftan As car- Essa definição, do ponto de *ta da Resisthcia dos hteriais, não esth sbselu-
qan P1 e P2. assentes ssbre um solo com estratificaçõaa horizontais. Sob a ac6c tmieate correta, p r b m o erro que m comete b. em geral, pequeno. Para se moa
das cargas, o recalque abioluto da pruneira fundaçgo serA r, e o da segunda r,. trar mse enpcto. corisidtire~euma estrutura apoiada em qustl o elementos d n
O rccalqua diferencial seri$: a = r, - r,. funduç50, conform indicado na Fig. 3.3. Çedti apoio "i" sofrer&um recafque ab
aoluto r, sob a @?aoda carga F,.A distorçáo a n d a r , definida em Resisténcie
dcs Materiais, se:A dada pelo A n d o 0 e nho pela i n d o d = [ã + 81,que expri-
me a equaçáo 3 1. Portrn nos casos normais de Zundaçria, i, valor do a n d o a ,
que representa. em d t m a analise, e inçIinaçi50 da estrutura, P pequeno e pode
Ler d~sprezadodimte do valor do ânguio 6.

Figura 3.1 - Acralqurs abr,olut.:.s (r, e r,) e diferenciais (I = r, - r),


Su f d muri uliiniuriliis du luiidiiçUu riulwrum o moamri ruwlquo irbwluta, u dl*
lowõo angular ser4 nda e, portanto, rião ocorrerão I i a ? i r ~ ena eotrutwa devi- 3.3 - S l n l o ~ i wdo dlstorç60 angular (flss~ms)
das ao recalque. Entsctanto, dependendo da ~randezadwse recalque, d e m C primeim s'ntoma que a djstor~Roangdar pode causar em urna Htrulyra b o
criar-se problcrnair do funcionnlid3de, como par excmplc o rompimento de dui@q wgimento da fiasuras.
de @golo e dn kwa, surjiimentos da ressaltoai entrs o Irigradoriro 0 a actrada de
o'tirn elc. Assim. tanto 0% recalques abmlulos quanto 0 9 dfer~ntieis[e portanto Na Fig, 3Ae opreseale-se, esquematicamente. um trecho de uma estrutura de
as distorçãm engular~s]devem ser mentidos entre lhitoii prefixedw, para pa- concreto ~rmado,tom fechamento em alvenaria, a qual sofreu um resnlque d i f ~
rantir que a ~ I r u h ~ cumprm,
rz e conteato, suas Iinalidsdm. Por essa rnzás h6 encia! 3 entre O p h r centrai P os extmrnm (Fia. 3.4bJ.
necmsidndc ilc cst.-ib~lecero que ~e denominíc rocalque admissivel.
Em coneeqUBn~iedo recalque diferencial A. riurgem míorços sdicionnis nri e s
trututa. As alvemriaa e as V ~ R R Ssão normalmente eletndoç em primeiro lugar.
Assim. o recalqua diferertciíll introduzirá um momento fletor adicional nas vi-
Se for perpmlado a um engenheiro mecânico, qual a recalque admisivel de m e
rnixímo
$as, cujo Y R ~ O ~ [qusndo ~s mesmris forem enpnstadn~nos PIJRFPQ), ser&
rnhquina por ele projetado. B possível que a resparte seja reccIqucn n d o ou. nc
miixirno. alguniaq unidades d e milimetro. Evidentemente que essas valorcs nfio
csliio drntro da renlidnde d~ Engenharia de Fund~çGas.Entretanto,eo roalmen-
te a miiquina tivsr n ~ ~ c s s i d a doporíicional
a de t r a b ~ h a rcom essep velorrts de
recalqu~s,B prudente projeth-lo com d;spnsitiwis de apoio ms iundaçòes quo Çorno geralmente w pilares nfio siio sufrcientern~nte
rigidos em reluçko ir, viqas
permitam, oe lonco dc SUR n l i l i z n ~ ~ icoinFcnsar
a, as recalqueq da mesma (pnra- para gertintir um t n g ~ s t perlelto,
s o valor d m ~ emomento diminuisai.
fwos r ~ l a teoil.
n

O conceito d~ recalque admissivel. pelo nienoe pare rn prBdi39,e9th in!hcimente


bgado n tradicno da comunidade. Os valoros edmitsiv~iss i o fixadae pelo.: e s p e
cidistas envolvidos com a projeto, execu;Ro e O scompanbamento do desempe-
nho d s obra. Seus vaiores docorrem da experi8ncia local ac Iongc 3e períodos
que permitam cunduir yle.pura aquele tipos de i-struturas. com aqueles carre-
gamentos. n~qaeleatipos de holos e naquela3 comunidades, tais valo-es de rccal-
que podem ser considerados acoitbveis e, portanto, ndrrissimis.

O triihalhn r l Golder
~ (197ljrzwalta, de maneira h s t a n t e arn~Ia,eute aspecto
da quesido. uma leitura recomendnda. Tarnbhm Go!ornbek ( 1 979) cita unin pa-
l e l t r ~do prol. kliltcir, Ya1.r,iy, nndo su corncntciu qui: "scc;llqu~cxcr?ssivoL. lma
qui*siiici irrttperr~niciitu".Nos Fstndolr Unidou, uni ri~cal(1ucdc 2cm P um ru-
ciindailo nacional; em Santos (SP) quando um prbdio rscalcu sá 50cm todo mundo
fica feliz''.

Parece que ossa posiçko tarnbbm est8 m-darido, pois hrije em Stmtos jh se estão
executando mais fundacaes profundas,de modo a reduzir mo63 valores de rem!-
que. Isso mtb, inclusive, senda usado corno u.a forta rszáo da venda dos prb-
dias, pois o tcrnperarnento do ua?ihrio de Santos esta mdnntlo c. portento. tam-
krn o r t ~ a l q u eadmissivel para 33sn cidade. krtr~:: rr*prtrii.crr rr cente sobrc c*
%c probli:rnn foi publiceda palo jornal FoLin do 580 I'ndo em 2 q D i 3 0 , onda so
afirma que o i edifícios torto3 de Sentm chegam e valsr 40% do pmço de rnerce-
do. Neesa reportingem mostram-se nlnimas das anff;rlitias 109 usunrios dewm
eíiificim.
Na FQ. 3.5 apre#ntamae as momentos fletom que r i c o m sm um5 viga coali- Quentoh almmrb a fmposiçAodo malque ditetenda1A provocar&na meem
nua quando, 4 meama, se im@o recalqum no emia externo [Fk.J.Sa), no 2 a p i o seforgoe d d m t e s am m a s f a m p71.it.6a) Na face vertical stuarb apenae
(Fk.3.5bJe srp um apofo central Fig. 3 . 5 ~ ) . I d o efealhanta T (e t d o n o 4 T 6 nula). O p t a A da Pig. 3.Bb represen!a
O mado da tleriiides ehzante nesm face v e r t f d Xnalogmmtt~,o ponto B
hssim,o acr8adm6; do momanto fletor decorrente do lun rmlque dilemcfal A &nua Tepressntn o &do da t& da face h o b t a l &I parede. Conhecidos
d o aer oxpreeao genericamente por: oa pntm A e 0, b p n í v d d&r e drcula da Mohr m. 3,6b),q?ie permite ob
ter o estado de to& em qualquer plano tremvereal acr plmo que contbrn R pa-
rede. O p6h do rir& de Mobr, n ~ s casa, e mineidirh mrn o ponto A. Verifica-
se que a t d o de t r a e o mixirra a, etua em planos hçlinadoe a 4 5 * com a hori-
matal s tem, pnr~valor, em d u i o :
sendo 08 valores de K verihveis conforme a Fig. 3.5.s e p r m m t d o valor m6xi-
mo igual a 6. que carmsponde h expreesGo (3.23.

&um 3.6 - Wado de trn*s devido b distor~bangular

M se sabe ResistCncia doa Materiais, e dhto~ção&ai B obtida pela


expre~do:

em que G B o d u l o cisalhante da materim1 qum compbe a elvenaria. Sua mrre-


laç8a com o m&iulo de elasticidade E e coeficiente da Poisson d B deda por:

E
(3.51
2 . p +

A ecmetç8io mtm tensãio e defor m a ç h espdfica B obtida pele Zei de Hoob:

O , = L V E /34
29
d
:aarl!sri
'opuapuodsar~oa' ( q y og~ puotrng) N ~ E I * ~
~ PI O ~ * I ? PIIR: n 'obue~~ocl
J A ~ P I ny5
e Y ~ U Q ' Oequa IIV mo3 U")!JJQ~O (Lv'p]s!an!$!b spm?~g!jEB anb urora~lsour
'olelsnoa ep s0;orpsnbma seprxlmua alof!l ep se!rp.ueb[e me rcopmles~so!ssu3

&a enb o eri.ri%y)~


['"P) cwl!.In ~ c p u oeu 3 ~ o ~ s tt.u!uieuap
elnwsu! a r u r ~'(L.c '81~),,loa!stn,, e u ~ oes
p
j anh altanpu!rqn as 1
! 8 A EJn?-S!J e 'v [E!3YRJ9Jlp nnble-ib~np riiunume n uioJ 'tu?~cl$ I~',\:..::L:~T
-vxie~d d emss!Jep o g m u s o ~ep 0p.f O A opuodsar~onniu!Je lolnn O
' o t u v # ~ s 's
siuaui

I
I -folsr? v opuenb srfo3o o~9ernm!jtip 0 ! 3 0~ '01uejf
~
:~r%urlv J r?lnfirn0-3
od 'o ao$ç T .o = I iilaf suo3
I
o3 ' O ~ ~ W B X JO O 'IB~BJWEU
~ op 1)31j!mdm0 ~ 3 ~ w o j oB pum sn.tnss!j ap o g e t n
-rol ep o p p ! D i ~ ~ o n osnb B i?uo!seler~o-~
~ df s @ u ~083~0)sp ( e ~ ' ro)y s e ~ d x ey

:nssnaf3sa O = ap J ~ J 8Co 3
C ~ ~ I ~ nnb
e~ ~ e d
Tobclo 3.1 - I n r E i ~ & s c rc~olqves- Cbdqo de eddicios. URSS. 1955
Edu caso, aprasentado oequornlitlcamcinto ns Fiu. 3.10, tom como ciiusa o aw
niento du mmprhmto das perdes quando as melimas eâo aquecidee palasol.
Item Nmse caso, a distomo angular 6 preticammte d a junto i3 fundeçko a rnhxine
I)i.cri+e do v a h r atirmil h i a a Arpliim
u? mmtmdo nota iiltinioe pavimmtos. Aesim. a abertura 5 comprimentodas fissuras s6o menm
4. pliiatlm ree nori primoiros pavhmtw e nihximm noi Wtimoq, Como exemplo, srn um prb
1 Lnclinaç&ode epoiw do nrrius e da pnnina rclantw 0.033 0,03 dia m m 30 ~avimentm[h 100rn), sujeito e uma variação de temperatura de
2 Rmlquw dilercncini:. de ltinoe*
i i n i n i pllero~ 15* C, iwfrerh um ucrhcima de comy;rimento:
da cdificiw
a) mtruturai aporticatliis (lu m p e de mncraio
ermado 0,002 L 0,002 L
b) vlgor de atinharnrniri iixtemo da pilar- e I%
diomanto am tijolos Q,007' L a,Wl L E devido a mas efeito da temperatura que muitas vezes se ouvem estalos nas e4
C ) eetrulurai para ma tliiiirU d o ~ u ~ ! t + ntI l ~ b
adicionais em docorri!riciii dli r ~ r i l g u wdil* quadrlas de9 fachadas doe pddios durante o dia, quando e tempera?ura aumen-
renciait d s lundsciiiis
~ U.005 L 0.005 L ta, e I noite, queado e temperatura diminui.
L = disthncia ctli-o vr r~isrrsda* funde
D i i t o ~ Q oawiler do Inir
tl]olo
a) odilicioi de vhrii*, ,~iii!iircs
-atkUH< 3
- para LFH > 3
L = rnpri:;ici~riii ds mreds
H = eitura dii ~iiirorlre partir da !um
daçio
b) d i D c i w da um anciiir
FundaçBrw de aatrutuiiis riyldns sm forme de n
cheminbn iorreJ de iigiiri, riivr, @!C.) nem mndi-
ç8er da carga mii d ~ f i i w r r r i r c l
* Sagundo Fsld (1957). dcuerll arr ii.luI L

AI- desses casos. exlraicki.; Thomaz (19@7],$30 transcritos n seguir.

1 1: caso: Aberturas sm pariro*is


Quando existem abertura:: i b i t r lininei9 0 nfi0 be diapde da amaduraa de canto,
podem surgir fiairusas,confrit.riii: se mostra na Fig. 3.9,causados po- cúncentra-
çáo de tensões.

3 0 caso: Paredea apoiadas em Iaiw flexiveis


Atmlmanta B comum se projetar lajes h 9 , As v- pretendidas, wbre as quais
se apoia a slvenaria (Fig. 3.11]. Como aasas ! a j a &o geralmente muito esbeltas,
as mesma se deformam e causam f i w a s na alvenaria.
5 t raio: Bdanw "grandes"
&UM pr8dioa 3g0 projetados m grandes baEmm. como ss quernatiia na
F ~ R3.13.
. Esses ba1mçoa *em sofrer dmlacamentos verticais provocados por
deformaçkolenta do mncreto. dousando fissuras na ahenarin. hwis fissuras se
s~tabiliznrncoxr (i tempo, quando todri e deformeçiio bntn do concreto t i v ~ r

Fi.ms
ocorrido.

U V E R A R U NA

Figuro 3.71 - Cajrs f l ~ x i v c i s

4: caso: InsuficiBncln d~ estribos em yigas Btcaec: Vigas de bordo onde so npoiem rigota3 da Inje

Qunndo m a rfne tem armadura insuficiente para obsarver w eeiorcos cortan- b t a weo, indicadn ne Fig. 3.14, B decorrente do emaste das vigotas do pino E ~ R
tes, ocorrem Iiswras inicirilrnents típicas da ff exfio e, a iremr,Zissuriis curvas a viga de bordo. Essas r-igottrs Introduzem momenta torsor na vipa de bordo, qur
partir dos apoios para o meio do viio, conforme se indica m Fig, 3 12. Essas Ulti- deq~erhsei considerado no cei~culo,caso mntrhsio, crorrerao fiscusas "htliroi-
mas ocorrem quando se estíi psbximo da ruptura da viga, mostrarido qun provi- dais" prbxirnas a09 apoios,
dhcias urgenlcs devem (ier tornadas, como. por exemplo, egcarar a viga ou ali-
viar a carga sobre a mema.

- VISTI INFERIOR 00
~ i ~ a m i DE
s F L E X ~ PLANTA
ArlTíB O* RUPTURA O*. VIM CORTE A-&
11s PRlH<lR&S A SUI&lR)

Figura 3.1P - Dr!i..nFnctri dc a s t r r k s


3.5 - Distorçlllo angulor devido a rrcalquar ~~~xcessivos
das
fundoqões
h

0 s mmlques sxeeeiiim ds iuoa funciaçio podem ter vbriaa c a w s . Aigmae


dessa# causarn d o aqui citadas, para alertar os jovens sagdeiros que se ini-
ciam na hrka da Engenharia de Fundações. Nãc 8 uma lish wmpleta, mas r&-
( tamse os casos mais freqiientes e que vez por outra repe:ewe.

h i s tipos de BOIOS 1360particularmente afetados, quailtii As suas caracteri~ticas


i n w mhroim u
de deformabdidade por a ~ C oda bgua: os mlapslceie e os expansivos,

baes tipos de soloa eatao sendo melhor estudados ultjrnnrnente. tendo sido rm5r-
vado, no UItimo Congresso BraaiIeira de Mechnica dos %Ias e Engenharia de
Fundsfles (6' CBGUIX ÇOBRAhISEFJ, realirmedo ~ r 1990
n na cidade de Salva-
dor, um tema, a de n! YII, que engloba uma s6rie de trabalhas onde ~ ã spregen-
u
tados e discutidos as expcri6ncias a t t aqui arsunidadas em nmao Paia.

Solos colapsiveis: Eates 8010sseio constituidou por macroporos, As vez- vifiveis Existt uma pressão o, [Fig. 3-15) a partir dn qual n&o maia açorsera o mlapsri,
a olho nu. Par esna rado, tembbm sÃo denominados "porasos".N%M polos, os pruvrivelmante porque a pressáo o: deslrôi as hgnções predrias do3 gráos e.
gréus aão ligedus pelori contatos de suas pontas, as quah sn mantem p i a c ~ r i e - portrrnto, a partir dcste premão ri3 grùos rolam ou deslizam urip sobre os outros e
mcnte juntas por uma fraca cimontaçãci. São soloe cercateristiros dc regihs t r e a naturaçta náo teri mais eferta sob-e a resiçtGncia, pois não mais o~vrrertia
picais de invernos s e m e vur6es muitc chzivosos. Quando scbr e eIes atua uma dissoluçáo da cirnentaçno.
pressão superior eu peso de terra, conmmitantmantef com asturação pcr inm-
dacão. ocorre um súbito remlque (colapso estru!ural das ligeçüm entro griias]. Soloe e x p d v o s : O comportamento dos solos tropicais argilosos & governado pe-
Se. entretanto, a quantidade de hgua quc eittra nos poros não B suficiente pera le natureza rninemI6gi~ados grãos que comfiem a fração a r d a (gr5oscom diâ-
satur840~.o colepso estru;uraI n&ose dá. Essa 15a sxplicaçào wrqus esses so- metro inferior e &).Segundo Vargns [I987).para fins geotkiiicw, 6 ~uficiente
309, mesmo quando superficiais, n;to perdem bua mlapsividnde. apeser d 3 r%* considerar t r h clerssm de ardas:as caulinites, as il~tas8 BS montmrilonitas. A
berem chuvas desda sua forrnaçgo, Sua permeabi!id~deb suficienfem~ntesl2a maioria doa nQ$SQ9dolos tropicais sáo cadiniticos e, pcptanto, iaerta sob a a e o
parc que e águo da chuva parcole sem saturb-10, nUo ccnseguintlo pcrtanto, dis- da kgue. Porba lili importantes ocorrências da solos expansivos, como por exem
solver ou destruir s cimen2tlr;ão de seus contetos. plo nos rnassepts do P.ecbncavo %iano e nas argilas da forrnaç60 Thbarao, do
sd do Pais, no2 quaii a fraç8o argila contem elevado teor de montmariIomta. Em
Quando uma iundaçiio se apoia nesse tipo de solo e o mesmo sofsc satoral;iio, outras regider do Ris t ~ m b ~ ocorrem
rn mancnas de solw expamivos como no
~correrãgtecalques (Fig. 3.15). Nordeste (Pernambuco ei Ccarii] e na Sui (formação Santa Maria).
Fera verificar se um solo B mlapivel, coloca-se uma amostra indsforrneda do
mesrno no anel da c d d a de adensamento, s carrega-se a mesma atb a preseiio o, DOponto de vibta de fundaqõss, importante conhecer-se a p r d o d e expnmão
prefixada. A seguir, satara-se e amostra. por inundação, ti medweh a v ~ r i ~ ç i Í 0 e H pereentegem de axpmsâci livre.
do indica d e vazios Ae.
A presdo da expansão h o valor da pras&o que necemita ser aplicada nobr3
Conhecido o índice de vazios e , entes da saturaçhc. calcula-se o coeficiente de uma emmtra imdeformada, instalada num annl da cblula de adensmento, da tal
coiepso pele exppea8o wargns 1977): sorta que oõe ocorra sua expansiio [As = 0 ) quando mema.

A percentagem da expansão livra B a releç&oentre variação da altura do corpo


de provn a seu comprimento inicial, antes da irnersão. Para se obter essa grand*
za, tamMrn sa u t h uma emostra indelormada instdeda ao enel da cElda de
adensamcnto, porkm sem se aplicar carga a mesma (p = 0).
37
Quando se h t n h uma fundação ntmea mlos e a mesma eplica uma proasilo in-
forior B p r d o de expansfia.haver$ leventaaento dc funcfB@o qumdo houver
contato de &mamrn a monhorilonita. Yu cem da bwdgçtío wr do tipo prol-
da (Fi8. 3-16), a mesma eofrerh uma força de tração, que tader$ a errnilclr-le,
coso a mwma n6o se encontre encarada no sclo inerte,

A eq~niabilldadçtarnbem @erh ocorrer em solo3 que nho contenham a rnont- O rsbeixamento do h n ç d frchtico tambbm 4 ceusa de r e o i l q u ~ r .Galomhk
morilonika,mri que entrem em mntato com produtos químicos que reajam com a
(19791 dtt o caso da rona midencial ~ Q jardins, S na cidade de Sáo Paulo, onde
mntidn, ou com sous componentes. Assim, b cornum ern olgiima?indiie
Arna n e l ~
as construçbes ri@ R ~ O ~ R C~ ~P23f L A ricas
~ de madeira A medida em que foi a7men-
[rias ocorrerem lavanttimentos de pisos, desaivelamento9 de equipamentos e
tanda a urbnziização da hrea. com conseqiiente impernieabihação superficid.
íiexão de pilares dpms enos apls sua mnstnqão, quando produtos químicos
ocorreu um "s~eementc"do lanço1 s,a parte superior. A%mtricas, que antes e,
rnbricados ou util:r*idos pela indústria entram em contato com o solo o com d a
tnvam irnersaa, :ofteram deteriosaçBo,ocasionando secalques. Esse B um e x m -
rcajem.
pIo de rebaixam~ntorepionsl ~ c r a l ?,Ias . tambern hR casos dc r~calquesp r o v e
nientes de r ~ b i x a m e n t olocal. Esse tipo d~ rebaixamento, k muito comum hoje
em dia, Ince R quantidade de obras civis executadas abaixo do E~ncolfr~htico
A a ~ r i de
n Anua tornbi-rn pode gerar recelquers excessivos. quando prcvoca (i car- [subiiolos dc p r b d i o ~nbrns
, dn metro etc,), e a meomo pode provocar r~calqui~r.
roamento de piirticdas de solo p r plircolaçiio, descalçando e lunda.;ão. Um ca- am obras rontigues, gor acrc+~rimo da pressGo cfctiva.
80 itípim (Fig. 3.17). morreu em Ceíibdia. prbximo $ Brasíha, cmfoxne relato de
Abrahão e outm 11989). O alto índice pluviom6trico causau aros50 superiicfd
[Fig. 3.1 7 4 , que dasmnfiou as galerias (Fig. 3.1 7b). A madidrt que a sm&o o m Pode omrrcr quo. duracite uma campanha de investigafio geotkcnica,nGo se de-
grediu, diminuiu o caminho de permiação da h ~ na*mentando , o pradienie hi- tectem c~inada: L ~ ~ ~ ~ F B Sque P ~ S golicitbidas pela Iutuse fmulds~áo
~ V iierRo
drriulico e ao [orqa~do percolaçao. Fnce h porosidad~e i baixa rsaistênci~do [Fig 3.18aj. Entre 116s.ritri-se a caso espetricular do Edifício de Cor~yanhiuPau-
S O ~ O ,criarame depressùes n8 superficie ( " ~ d wusedas mr rupturas
holes"). lista de Seguros,na ma Libem Ead~irb[Vergas, 1972 e 1980), que necessitou qer
intarmà {Fig. 3.17~1.Os cnomes vazios provoceram a peldn de eritsbilidnde e reforçado. E993 r e f ~ r wfoi feito, congelandpse o teirreno para pflrar OS T W ~ -
mnwguente afundamento da supetficie ["piping"] (Fig. 3. i 7d). qum e a aeriiir construind~i:tubdõeç dn reforço. O mearno podcrA ocorrcr pm
E * w fcnR91~n0@erS ternhcrn ocorwr em rcpiiics (!c r ~ h a rrilr,'iriiis,
s nridr. b
rcgibs de rochas cdcirrifia [r&.3.1$b],onrIn I! comum o ocorr; 1ci2 dtycavcrnn-
num& ~Etuação
isu!iiunl t i eiisthricia d e czivurrias parn n i quaig migran~as ji~l;ti,
que dever60 ser detectadas t? eventualmente tratado%.parn garantir n ~ ~ ~ P C
anEilo~an dan Fips. 3 . 1 7 ~e d. dede da carga e ori rwnlquos.
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