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por-
.
~
A
,
Engenheiro Mecanico
teriais - PPGEMM
A
porto Alegre
1976
~.(
,
i
TE!E
, H
Apresentada ao programa de Pos-Graduaçao em Engenha-
ria Metalúrgica e dos Materiais - PPGEMM, como parta
dos requisitos para a obtençio do TItulo d~
por
A
JosÉ GeTbase Filho Engenheiro Mecanica
1976
Esta TESE f o i j u l g a d a adequada para a obtenção do ~ l t u l o
de mestre em c i ê n c i a dos Materiais a spravada,em sua P a r
ma f i n a l , p e l o Orientador e p e l a Banca Examinaclara do - ,
Curso de ~ ó s - ~ r a d u a ~ & .
Curso de ~ 6 s - ~ r a d u a ~ ã o :
Coordenador do 'PPGEPIU
R@
!I -
. - ,
I. Eake t ~ a b d bForram um .
método @e nodigãq d q . - t ~ - &&<*gg-' - A :&
i de iri4ora'k~~ta.rirslis
aindas&.partir de ~o~~,r>rm~t%'@&&qll'
. ,.- +
a i+didã,~ c o s ~ i c i i n t eda s t ~ ~ enqo t r e ~ i ~ a & ,aim~::
L:*<
'
-
s i e n t e , de a t r i t o f a c e a uariapgo d a ~ o n d i ~ z ecoou:
s l&~k-
s ~ o na parede da F&-
í s f o,rupeaidade s u p e r ~ i c l a l ~ p r s ~sédia
1 ~ n d u h t r f a l~ r t a - ~ 6 e n i e 9th
a e sn especial ae Eng. -
.Eudor. Luoas de ~ l l v & i i por
a sue ' e o ~ a b s r a ~ ã o .
EI-1. Tntroãuqãa
II+. O modela 'teórico da S i e b e l
11-3, O wadoln teÓrico de S a c h s
11-4, 0 modelo t e g r i e a de Eslejb -
E#iP,f II-'EQUIPAFIEMTU' UTPCTZBOíJ - " ' - "
111-1. Projeto e construqáo de q m
B ~ R para rnsdiggo de farga de
- Srefilaq% 111-2
ZlIi3-I, ~ n t r o d u ç ã o . T 11-2
IIã-1-2, Prcojeta I 11-2
$11-1-3, ~ o n s t r u ~ ã o 111-7
I lk-1-4, ~ a k f h r a ç & I 11-8
111-2, Equfpamentõ utP25rndo na medi-
ds velacf-dada
ISÍ-3, Equfpamanto utilizado na ~ e d 3 - '
ção da defarrnaq& dos extans0-
.matkas
E I I-4, Re~iskrâdar
E L ~ - 5 . ~ u k t f m e t r od i g j t a l
-111-6, ~ ~ u l p a r n a n tuot i l i z a d o para tre
.-
rilagão
Micro e s t r u t u r a
~ i r n e n s õ e se co natrução
Curvas d e r e s i stência ao escoa-
menéo - k
O DE ENSA I0
Plano d e exper
variação dos p arâme tros
~ e a í i z a ç oã dBs
l a b o r a t 6 r i0
~ e a l i z a ç oã d a s
indústria
DOS R ESULTADOS
R e s u l t a d o s da f o r ç a d e t r a f i -
l a ~ ã on a s e x p e r i ê n c i a s d e l a b =
rstário-- G
-
R e s u l t a d o s do c o e f i c i e n t e de a
t t i t o nas m e d i das em trefilado
ras indus triai s
Resultado s d a s m e d i d a s d e v e l o
cidade.
E CON T I N U I D A D E 00
d e de n o t a ~ z aado
s e unid
Ica d e f i
-
.
I
-
1
fmt~amente.
'i
a cada peese,havendo uma conf'orniag~o a Prio,o material a2
;um encruamento alterando auas psaprfadades n e c G n i c e s * ~ s
:
31
A e s t r u t u r a criskaíina que a p ~ e s e n t amelhores r e a u l t a d u s -
#g p r o p r i e d a d e s mec?anicas do iatariaL,epós e tre~llação6 a 1
Rrutvra bainftica,obtida p e l o petantesmento,prinefpa1m.t3~
! '
- I
rrantes para a c á l c u l o da f o r ç a de t r e l i l a g ? i u , p a r t i n d o da .-
: i n c i p i o s dlferentoa,Todos os modelas,na entanto, e ~ % & .b
I
.
!
o s nsa i e s a a e veri&weis,epsser destas atuarem de maneira $i -
r e n t e em aada m o d e í ~ ~ p a s s u i n dfampartzncias r e l a t i u a s tam
a difarsntas,
-
E s t e s verf áueis#ou parkeetros de tre~ilapãa~sZo: a éngu18-
a fieirapo coef'icisnte de atrito entra material trePilado
e,
parede da Cieirs,aa áreas i n i c i a l e Clna1,ou seJa e reduqãa
o vslur da tenago de eacoanento m6dia.~ menos do c o ~ f t e l e n ~
de atrito,tadaa e s t e s perâmetros sao passfweia da wedlqão-
reta.Rsais,o angulo da Fieira pode ssr medidava redução po-
ser celculada pela medida das di&matros i n i o f a l e PineL e
valor d a tenega da escoemanta media poda aer a b t l d a attav89
- s curvas de teslstsncfa ao escoamsnto de cada aatarfala~go-
/wenda um mgtodo do daterarflna~aódireta da c o e f i ~ i e n t ede. a-
f%a,n"a 6 pnassfvel mnparaz com exatidão os diversos mods-
? te8ricos psrs o oáleulo da Parva de t r e t i l a p i o * n e n sPfr
--
qual modela fornece i n d l e e $ s s mais e x a t a s do proeeaaò.Eg
o prpblame bPaloo de t o d a perqwfsa em t r e ~ f f a ç ã oque s6
raaeluido quando se d i s p u a e r de um m6tado de m e d i r dfre-
ante o caef'iciente de atrfta,Plc, t e l l a n ( 1 ) sugere- uma ma
ra $e daterminar diretamenks o ca~a7icíonked a atrita p e l a
-
-
i ç ã o s i ~ u l t g n a ada f a r p a de t r s ~ i l a ç ã os da Pofga r e d l s l
eequante ( l a r g a que tende a separar e m duas netedss a r i 8 4
Uma sela$n v e t a r i a 1 entre e s t a s duas f o t q a a Porneesria-
e f n c l e n t a de atrfto,Eate prahEeea,n~ entanik0,ainda nso $8 .
alucianado,
maneira de se contarnar a questgo 8 akraués de mediqzo
or@a roa1 da trsfilag8o,podenda-s~ assim calcular o v a l o r
-
aef i e i e n t e de a e r i t a nsaess&ia,em cada madelo,para igua-
,a v a l o r da Porqa de trefilaçzo medida psea as-meaina8 orin-
r de snsaio,Este processa ? a i utfíizada par v & i u s au2a-
e
tre os quai*: Lusg e T r p t o u ( 2 ) , ( 3 ) , ~ o i . p Casehe (4) e
o Ertibner ( 5 )
ndu-iam que O e ~ e f f ~ I e n td~ e a t r i t o ngo bewa variar cam
sgso de el&ms par'imetras de trsfilagão coma a %ngulo --
i m , a r s d u ~ z oe a tens& de eacosmento m6dia,pode-ae
r o s divsrms nndelo. tebrioos quanto ao vaiar 4. co
t a da a1;rkta p o r e l e s Parnar=fdoena msdfder qrra
- i
344. .
.
. f o i feita usando-se modoXos simpliricados,deixando -se
a outras mais eafistieadas cama s de Avitrur au da !&i@-
a a v e r que e s t a aveliaç&o t a a finalidade b g s i c a de
CC
aú do equipainsnta.
,foi um doa primeiro. e tentar desenvolver
oxprassão para a cáloula da f'orga de tr~lilapão.5us fk
a Pinal envolva P a t a r e s enpfricos que vakiam @aa e radu-
de área do material trePiPeda,
~ p 6 . se s t e a primeiras astudos,nueeroaoa psaquisedores ri-
, t e n t a t i v a s no i n t u i t o da formular una s x p r o s s ~ oque
scssse valores maia e x a t o s de Porqa da tref'ilãg%o,~achrr,
-
L927,apresantou seu wodslo n a teoria elementar da pla@k&
e,Jiebel,sm d i v e r s a s t r a b a l h o 9 p u b l i c a d o s a p a r t i r de
xapresentau seu modelo desnvoluido a partir do trabalho
r e $ i l a ç ~ o , ~ m1940 K B r b ~ ra E i c h i n g a ~acreseantaram aos
1 a Sachs mais um terma devida ac c i z a l h a
i n t e r n a do material no f n C e r h r da Píeira*Estss doia
%,de S i e b e l e Sschs,&!o usados a t é os d i a a de hajo p g
.e6loulo da P o r ~ ade trs~ilafiaSasmpre acompanhados das
a
~ ~ a q z eintroduzidas
s par KBrbar e E f c h i n g s r ,
rosas autores ,entre 1940 a l950,camo GeleJi ( 6 )
Zsn (1) a outros,baeeados nos modelos da Çacha e $i=
aularam novas expressões paEa o c6ículo da P a r ~ a ds
nodolo teórico de S i a b s l ( 9 )
baséeu sou m a l e l o *&rico na cálcula do tpabaiha-
I 0 t r a b a l h o ;til 6
calculado a p a r t i r d o daslocarnento de -
elernenta de f o r m a cilindrica no i n t e r i o r d a Pieira.0 tra-
l h o necessário p a r a a deformação deste e l e m e n t o , d e i r e fl Ia
são a s t e n s õ e s r a d i a l e t a n g e n c i a l que a t
Ux e 4
materfal,conforme f i g u r a 11-1
ao 11-2 Pica:
I'
crit$ria
nando-se escoamento
o
& i n a tensao de cizalhamento tem-sa a seguinte relaçao , na
F e n d o por definição
O t r a b a l h o de a t r i t o ( s e n d o j,! o coeficiente d e
atrito) p g
a mesma deslocamento do elemento no i n t e r i o r da Pielra - I
,
-
2rlr 1 dr
d'.r a = U ! T
* -X COS (I aen
s 2 TK r área
~/COS oc 6 a
[samgi'onente de d l na d i r e ç ã o da força de atrito,Send
; r d r a dR e V a 1 A tem-se :
integraçso ent constante
,P ces a: O
-
I critério de escoamento de Trasca
e E..sãa tensões p r i n c i p a i s ,
fie tem õ1 Õq=kp
i . 2 . tensões durante a trefilação
dA ' dA
+
1
A dO; + (kf-õZ) sena + )i(kf-U'') --coscpO
sen cc sen a~
d A l l + pc o t K)- p õ, c o t =dA -0
, p c o t C- k,(L + 1.1 c a t
õ d 1 4
O modelo tritórfco de Gele ji f 6 1
item-
- - -1: -- *,-. , - , - -
- T -
.
-. -
1 .. - -
7 A r I-, : 1 - //I-
- - . -
-- .
-
,
,- t
I
..
- ' -
- 8
- 111-3 f: -,
- - I .- -
q u e s t i o teremos,
-
V
ESmM DE ENGENHARIA
BIBLIOTECA
fig. 311-3. dímensionomanto f i n a l d a s p e ç a s que c o n s t i t ù -
em o s e n s e r
a n e c e s s i d s d e de u t i l f x a F ~ a do s e n s o r em medidas dia -
oratória e am indústria sua eonstrugáo foi dirigida no s q
* . .
-1-4, ~alibraç%
.-v. a;
2- Fonte de luz
3- Fofo &lula
I Fig,
A
111-7. montagem p s r a registro de d'ealocamentoa
m 'b
- - .
1 1õ4
T i p o de extensÔmetros - 120 a 1200 n
- - T e n s g o de alimentação da ponte -
-- . .
-..- - .
-
2 Fleira
3 - Caixa de Sob60
. .
&
.f.V& CORPOS DE P R O V A PARA ENSíiI0S"UE' C A B Q R C \ T ~ R T D
- fiicro-estrutura
I
.--0inieasõer e constru$o
I' k ,
- ,
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\L ' .
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F l g . ' 1 ~ 9 a&
1 SRE 1015-
-- -
-~ i g , IV-2 aço SAE
aumento 20UX
I
ra
.. Os .corpos de p r o v a f o r a m usinados-nas d i m e n s Ó ~ sda f i g u -
fV-3
-
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*L% 4:
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Cri
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Emw DE EMGEWHMU
&i BIBLIOTECA
,
IV-4. Curves de resiatencia ao escoamenh - kf
v a h r d e k,, ( ou- tensão de escoamento do material medido- \
~ e n a ã ode escoamento 26 k g f / m m 2
Curva d e escoamento
Aço SAE 1045
~ e n s ã od e e s c o a m e n t o 3 8 kgf/mm2
V-1. Plano de experiâncias
Para a a v a l i a ç ã o d a i n f l u ê n c i a r e a l de cada p a r i m s t r o de -
t r e f i l a ç ã o f o i montada uma b a t e r i a d e e x p e r i m e n t o s e m que se
v a r i o u , em .cada e x p e r i ê n c i a , um só p a r l m e t r o . 0 ~ par;rnetros v a r i
a d o s foram: o ângula d a f i e i r a , ~c o e f i c i e n t e d e a t r i t o t a red;
.
ção e o v a l o r d e k, .h16111 destes p a r â n e t r o s , p r e s e n t e s em to-
doa o s m o d e l o s t e ó r i c a s , v a r i o u - s e tanbém a v e l o c i d a d e d e tre-
? i l a ç ã o e a r u g o s i d a d s s u p s r P i c i a l do m a t e r i a l a ser t r e f i i a -
do,Os e n s a i o s Poram d i v i d i d o s em d o i s g r u p o s d i f e r e n c i a d o s p=
lo m a t e r i a l . A s s i m , n a p r i m e i r a s é r i e t r e f i l o u - s e a ç o SAE 1 0 4 5
e na s e g u n d a ago SRE 1015.Na p r i m e i r a s é r i e variaram-se todos
o s p a r â m e t r a s e n a s e g u n d a , f a c e a o s r e s u l t a d o s o b t i d o s na prA
.r
m e i r a , o p t o u - s e ?ela f i x a g ã o d e um Único engulo de f i e i r a ob. -
temdo-se a s s i m um m a i o r número d e e n s a i o s ( m a i o r amostragem )
nas d e t e r m i n a d a s c o n d i ç Õ e s . € s t e aumento d e e n s a i o s v i s o u a d&
i-minuição da i n c e r t e z a f i n a l d o s r e s u l t a d o s . 0 c o n j u n t o de ex-
~ a r i a ç ã odos par&netros '
1, ~ a r i a ~ ãdo o â n g u l o da Piefra:
Foram construídas tres P i e i r a s com serni-ângulos d~ 4 O ,6Oe
ao. A construção d e s t a s Pieiras está desenvdvida no apendiee-
fl e
0 , ~ a r i a g ã odo coeficiente d e atrito:
Foram utilizados dois tipos d e lubriPicantes,um seco ( s a -
bão) e ufl Úmido (ólea).€stes l u b r i f ' i c a n t e s são o s utilizados-
industrialmente na trefilacao de arames e barras r e s p e c t i v a -
mente,
C, ~ a r i a q ã oda redução:
A variação d a redução f o i o b t i d a pela variacão da dimensão
inicial do material a ser LrePilada,uma v e z que a s Pieiras 2
tilitadas possuem o mesmo diâmetro f i n a l d e 10mm.O~ diâmetros
iniciais u t i l i r a d u s f o r a m de i0,6S e li,lJ mrn que resultam e m
reduiÕes de área de l o O / o e 2 0 ° / 0 r e s p e c t i v m s n t e .
I D. variação de k f .
I Foram utilizadas d o i s a ç o s d e b a i x o s médio carbona com -
tensões de sscoarnento e curvas k f diPerentes.(ver item IV-4)
E, variação da rugosidade s u p e r f i c i a l :
F o i obtida p e l a v a r i a ç ã o do acabamento de usinagem d a s co=
-
pos da prova,A a u p e r f f c i e mais rugosa foi o b t i d a par t o r n e a
r e n t o 'e a de rugoaidade mais b a i x a por retificação.
~ e a l i z a ç ã odos ensaios em i n d ú s t r i a
força de trefilaçáo [ k g ~ j
$2 S 0.70- fornecrdo 1
2 p r 0.10 - retificado 1
h4 49 '0.20- furneado 1
1@ 5020- retificado 1
A p a r t i r do moda10 d e S i e b e l p a r a o c á l c u l o d a f o r g a d e -
trefilação,item 11-2 , c a l c u l o u - s e o v a l a r do c a e f i c i e n t e de-
a t r i t o a t r a v é s d a e q u a ç ã o 11-10.
-
Os v a l o r e s d e u a s s i m o b t i d o s nos d i v e r s o s e n s a i o s m
e n c o n t r a m n a t a b e l a VI-1,juntamente com a i n c e r t e z a respecti- .'
ua d e cada ensai0.A i n c e r t e z a c a l c u l a d a 6 d e v i d a u n i c a m e n t e à
v a r i a p ã o d a f o r p a d e t i e f i l a ~ ã od u r a n t e o e n a a i a , q u e 6 maior-
d o que a i n c e r t e z a d e medida.As i n c e r t e z a s p r o v e n i e n t e s d a
d i ç ã o das d e m a i s v a r i í v e i s d a e q u a g ã o 11-10 n ã o f o r a m c o n s i d z
' r a d a a p o r serem,em t o d o s o s c a s a s , b a s t a n t e i n f e r i o r e s do q u e
a i n c e r t e z a p r o v e n i e n t e da f o r ç a de t r e f i l a ç a o ,
Na t a b e l a V I - l e s t ã o a i n d a r a l a c i o n a d o s o s v a l o r e s d e coe- a ' '
P i c i e n t e d e a t r i t o c e l c u l a d o s p e l o s m o d e l a s t e ó r i c o s de Sachs
e G e l e j i . 0 c ; l c v i o do c o e f i c i e n t e d e a t r ? t o a t r a v é s do mode. -
10 d e S e c h s foi obtida da e q u a ç ã o 11-30 (item 11-3) usando-se
um método i t s r a t i v o o o n v e n c i o n a 1 , p o r não s e r p o s s ~ v e lse e s t z
b e l e e e r uma r e l a ç ã o s i m p l e s p a r a o c á l c u l o d i r e t o . 0 c á l c u l o -
' do c o e f i c i e n t e d e a t r i t o a t r a v é s do modelo d e Geleji f o i o b -
t i d o da .expressão 11-37 (item 11-4).
0 s v a l o r e s d o c o e f i c i e n t e de a t r i t o c a l c u l a d o s p e l o s tres-
m o d e l o s n ã o d i f e r e m em mais de 10'/o e n t r e ai,o que i m p e d e -
uma c o m p a r a ç ã o e n t r e o s m o d e l o s f a c e a i n c e r t e z a f i n a l d o s r2
filadoras i n d u s t r i a i s
0 c á l c u l o do coeficiente d e a t r i t o a p a r t i r da Corgs de -
o medida em t r e f i l a d o r e i n d u s t r i a l a p r e s e n t a u como -
a c o n d i ç b e s d e s c r i t a s n o item V-4 .
s u l t a d o o v a l o r d e 0,08 c a l c u l a d o p e l o modele d e S i e b e h t,,
Tab. VI-2. valores d g c o e f i c i e n t e da atrito in6dio
para a s varias c o n d i q Ó a s d e trefilai$io
VI-5, ~ e s u f t a d o sdas m e d i d a s de v a l o c i d a d e
Nos e n s a i o s de l a b o r a t ó r i o as velocidades d e t r e f i l a ~ ã on o s
d i v e r s o s e n s a i o s variaram de 0,5mm/s a 1,?mrn/s enquanto qus
nos e n s a i o s r e a l i z a d o s na i n d 5 s t r i a e velocidade de trerilapão
variou de 200 mm/s a 400 mm/s,
1. Face aos resultados obtidos na calibração d o ssnsar e em
sua utilizaçao em laborat8rio e i n d 6 ~ t r i a , ~ ~ d e - sconcluir
e -
ser e s t e equipamentu cagaz de realizar m e d i q õ e s de f o r ç a d e
t r e f i l a ~ ã ocom uma precisão d e 5 1,5'/0 .
2. Os valores d e c o e f i c i e n t e d e atrito obtidas n o s snsafos-
realizados variaram de 0 , 0 5 a Q , 1 5 p a r a a s d i v e r s a s c a n d i ç õ e s
d e t r e f i l a ç ã o . ~ i n c e r t e z a f i n a l d o s r e s u l t a d o s P o i estimada -
-
em média, em + 0,02,tsndo em v i s t a o s r e s u l t a d a s o b t i d o s nos
v á r i o s ensaias.
Dentro d e s t a incerteza obtém-se um coeficiente d e a t r i t o -
d a 0,08 + 0 , 0 2 para lubrificação com sabão p a r a t o d a s as con-
doçõas levando-aa aiii e u n t ã o :te6 VI-3.
O coeficiente d e a t r i t o n a lubrificação a 6leo woriou de -
0 , 0 S a O,IS,dependendo d a s condições de trefilaq8a.
4, O c o e f i c i e n t e de a t r i t a não v a r i a Cfab,~~;2)na t r e f i l a ~ ã o
de aço Ç A E 10x5 e aço SAE 1045,pera as mesmas condkgões de -
teefilação,~ variação da pressão média q, calculada em I
S. ha
N ~ O variação do c o e f i c i e n t e de atrito na f a i x a de we-
t o c i d a d e s utilizadas de 0 1 5 wm/s a 1,7 mm/s em leboratário,
Nas m e d i d a s realizadas em trefiladoras i n d u s t r i a i s não ho;
e variação do coafisienta de atrito para o sabão ( 0,438 ) 3
6 uma velocidade de 400 m n / s
Faca a i n c e r t e z a f i n a l d o s r e s u l t a d a s ser rnaiar da que -
v a r i a ç õ a s v e r i f f c a d a s no c o e f i c i e n t e de atrita c a l c u l a d a s -
los modelos t e & r i e = s de S i e b e l , j ~ a c h s EI ~ e l e j i , n g o : poasi-
1 fazer-se comparações Gntre e s t e s m o d e l o s quanto ao c o e r i -
e n t e de a t r i t o ,
1. Face a e l e v a d a incerteza obtida,provenientc da variação -
da f o r ç a de t r e f i l a ~ = s ~ s u g e r e - s e raalizaqãa
a demais urna sé-
r i e de e n s a i o s nas mesmas condiçães,para a diminuição -
desta
incerteza.
-
s r e s u l t a d a s o b t i d o 8 , ~ u m a f i n a l i d a d e d e verificar a verda
i r a fnfluência d e s t a pressão no c a e P i c i e n t e de atrito.
~P!?NDICE A - D E T E R N I N ~ Ç ~DE
D C U R V A S DE ESCOAMENTO
A d e t e r m i n a ç ã o das c u r v a s d e e s c o a m e n t o f o i realizada em u-
ma máquina d e e n s a i o d e cornprpssão d e c a p a c i d a d e a t & 10 t o r i .
A m e d i ç ã o d a f o r ç a d e cornpressãa f o i r e a l i z a d a p e l a m e d i ç ã o
d a d e f o r m a ç ã o de um a n e l c i r c u l a r a t r a v é s d e e x t e n s Ô r n e t r o s cg
l a d o s em s u a s u o e r f j c i e e x t e r n a . E s t e a n e l f o i c a l i b r a d o por
carnparaçGo com um a n e l d i n a m o m é t r i c o p a d r ã o .
A m e d i d a d e d e f o r m a ç ã o f o i r e a l i z a d a p o r um disaositivo prs
j e t a d o e c o n s t r u i d o p a r a e s t e f i m e s p e c ~ f i c o , b a s e a d o n a flex-
c.
d e p e q u e n a e s p e s s u r a d o b r a d a em Forrna-
a o d e urna c h a p a d e ~ s o
de U fl .A defarmaç?o c a u s a d a n a c h a p a p e l a sua f l e x ã a f o i -
m e d i d a p o r extensornetros c o l a d o s sobre e l a e c o m b a r a d a com v i
l ~ r e sde d e f o r m a s ã o c ~ ~ u s a d onso r f l e x n e s c o n h e c i d a s .
A m o n t a g ~ r n do s i s t e m a eçt; p s q i , p r n q + . i z a r l a nq P F q u r z 4-1 .
placas de c o m p r e s s a o
- anel sensar d e f o r ç a
. d e compressãu
C
p l a c a s de distribuição
de t e n s õ e
.
s.
I - extensGmetros
"c1 i p - g a u g e
corpo d e prova
~bservação:
Os corpos de prova utilizados f o r a m usinados n a s dimensões
d e 14 mrn d o diâmetro e 21 mm d e altura,
As Fieiras Poram c o n s t r u i d a s c o n f o r m e f i g u r a B-l,sende o
&
a n g u l o cc d e 4' ,eo e 8' .
i 1 Piaira
As d i r n e n s ã e s da g u i a c i l i n d r i c a e d o â n g u l o d e s a i d a foram
c u l a d a s c o n f o r m e Knoche (16) . As f i e i r a s Poram t a r n e a d a s
aço Ç 4 E 06 ( V i l a r e s U C - 1 3 1 ),temperadas e revenidas.A du-
a f i n a l obtida f o i d e 55/58 R c . 4 n t e s do kratarnenta térmico
Lizado em b a n h o de sa1,as f i e i r a s receberam um r e c o b r i m e n -
d e c o b r e p a r a e v i t a r a f o r m a ç ã o d e f f p i t t i n g s n o e l o ataque-
b a n h o . ~ ~ i so t r a t a m e n t o t é r m i c o a s f i e i r a s f o r a m o n l i d a s -
iualrnente em u m t o r n o a uma r e t a ~ ã od e a p r o x i m a d a m e n t e -
10 r p r n , u t i l i z a n d o - s e p e ç a s d e . r n = i d e i r a c r l m O f o r m a t o a ~ r o x i -
lo da f i e i r a , E s t a s p e ç a s d e m a d e i r a f u n c i o n a m como porta a-
isivos. E
A s e q u ê n c i a d e p o l i m e n t o utilizada f o i a s e g u i n t e :
% -*
I , e6 de e s m e r i l grão L50
2 . p6 d e e s r n e r i l g r ã o 360
3 , p o l i m e n t o f i n a l com p a s t a d e d i a m a n t e a t é a o b t e n ç ã o d g
uma s u p e r f l c i e e s p e l h a d a .
~ b s e r v a q ã o : d u r a n t e o s ensaios realitados,quando h a u v e ne-
s s i d a d e d e um n o v o p o l i r n e n t o , d e v i d o ao ernoastarnento d a s fi-
bas, r e p e t i u - s e a p e n a s o o o l i r n e n t o f i n e l utilizando-se duas
)+as da d i a m a n t e d e q r a n u l o m e t r i a d i f e r e n t e para d e s b a s t e e
AP~NDICE- C -
~ E D I F Ã O BE DEFORAACAU PELA UTILIZACIO
DE EX-
O SRESIST~NCIA
T E N S ~ ~ ~ E T RDE
C - 1, ~ x t e n s 6 m e t r o s de resistência ( s t r a i n - g e r i g s s )
a rssist$ncia são d f s p o s i t f v a s
~ ~ x t e n s Ô d r ode utilizados -
p a r a s m s d i ~ ã ad e pequenas deformações ( at6 3% ) c u j o P u n e
onamsnto e s t á baseado na v a r i a ç & de resiat&-ieia de um candz
t o r quando e s t e 6 deformado,
Os extsns6matras d e resiat~ncia,atualmente fabricadas,são
constituidos de um condutor depositado sobre uma base de pa-
pel au pl&stico.~ste conjunto é ap6s c o b e r t o com outra fina-
camada d e P ~ á ~ t i confarme
co m o s t r a a figura C- l,
L AR
K R
de a 1 6 a variaçãa de comprimsnto (mm)
I 6 o comprimento i n i c i a & (md
A R 6 o a r i e ~ g ode resistêncka
a (a)
R 4 a resistência i n i c i a l do e x t e n s & i e t r o (h)
K 6 o fator do e x t e n s õ m e t r o ( n/fi/mmlmm 1
pode-se m e d i r a deformação d e u m e x t e g
. P e l a e x p r e s s ã o C-1
&matro p e l a medida d a v a r i a ~ ã ocorrespondente de sua r e s i s -
t ê n c i a , ~ s t a medida d a uariaqão d a resistência ,da ordem d e -
,
só p o d e ser Peita a t r a v é s de uma p o n t e de resi-stên-
cias,sando a mais utilizada a p o n t e de Wheatstons.
C - T, P o n t e de Whaatstone
6
c o n s t i t u i d a de q u a t r o r e a i a t ê n c i -
A p o n t e de Wheatstons
a s montadas conforme mostra o esquema d e f i g u r a C-2.
a tensao no p o n t o b &
B Z 1 da modo que
C-3-2.
Ç c E 1/4.
I -+ - = -*- A R
Suponda-se RI e R 2 fixos e B = 1 e se
Y
R~
- 3 ) + (-A.r)
V
= o ou s e j a a ponte não se -
Suponda-se,agora, RI e R p f i x o s coa 0 = * 1 mas fazendo-ae :
1
1 -
Ry
r. + -
A
rnos&a-se,atr6v~s da equat;aa C-5 que-
R~
i de desbalanto.Uma v e z que s s e n s i b i l i d a d e da p o n t e 6 f i x a e
sstg l i m i t a d a pela m á x i m e tensão que se p o d e a p l i c a r n o s sx-
t e n s o m e t r o a 6 n e c s s s 6 r i o a u t i l i z a ~ g o ds amplificadores aca-
pladas na s a i d a da p o n t e p a r a se obter v a l o r e s de a a n a i b i l i -
!
dade na P a i x e necessária p a r s a medição de pequenas deformo-
, g8es eiásticaa.~nt bom procedimento 6 exitar a p a n t e com una-
k6rnnqgm t m u corrente) a l k s r n a d a o que oferece as s e g u i n t e s -
vantagens:
i-cancela efeitos termoelátricos p r o v e n i e n t e s de juntas na -
ligaçãa das sxtsnsÔmotros
b-permite o uso ds amplificadores s i n t o n i z a d o s na frsquência
( 5 ) - A , Lsider e 3 , Grllbnsr -
Z i h o Kraftmsssung beim -
- -
D r s h t z i e h ~ n Qrahtweltt 59-1971 n Q 9 ,pags,394 a
398
6 ) - A. Geleji -
B i l d s a r n e Farmgebung der m e t a l l e Akade -
m i e -Verlag. B e r l i n 1967
( 7 ) - R, H f l l s S.1, f u p p e r -A Meu Theory o f t h e P l a s k i c
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( 8 ) '- V. Piispanan e R. Piispanen - Some Neu E q u a t i o n s
for t h e Drauing F o r c e in Uire-Orawfng - The Uira -
Industry -
3aneiro-1966
( 9 ) - E, S i e b e l - Der d e r r e i t i g e S t a n d d e r Erkenntnisse
Ober d i e mechanischen VorgBngs b e i m Drahtziehen
S t a h l und E i s e n -66/67 -1947, paps, 171 a 180
(10 - 0 . Plehrenholtz
Uelt -
47-1951
- Zur T h e o ir y des Drahtriehens Draht
n P 2 4 e 5 ,pags, 318 a 324 e 413 a 418
-
(11 ) - P , Funke -
Herstellung von S t a h l d r a h t - p a r t e 1
Verlag S t a h l e i s e n fl,B,H.,Dõsseldorf-1969
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Grundlagen der Oehnungsmessstraif'en
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S t r e n g h t oP f l a l e r i a l s Flir PubLi -
shess- floscnw -1973
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Thsary o f Elasticiòy -flcGrsu-Hill
E970
- H.J. -
1
(16 ) Knoehe -
H e r s t a l l u n g von S t a h l d r a h t 1
Verlag Stahleiaen m.8.H. D ~ a s e l d o r f-1969
(17 ) - L.F. Caffin - Fundamentais o f O e f o r m a t f o n Processing
S y r a e u s e UniwsrsiCy P r e s s -2964