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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

MOTORES DE CORRENTE
CONTÍNUA

SÃO CARLOS
2021
MDTORES DE COJ~RENTIE CONT 1NUA

uma m~quina CaCa 9 com seu circuito el~trico equivalente •

..:-. o
os ~artida do motor, por ser N:O resulta a focaeam. nula
·~-E "'· ·"' C a :l.:::,gc: 9 ele acÔrdc com a equação(!) resulta para a corrente de
[\; ;
ps ~0a .p c . "
s3 a ~ensac apllcada "'t '- ~"
u ~ ror a 'cansao
' """' nom~na
o •. l d a maqu1- .,. o

~a9 p~~ e?r a .es~st~nc~a Ga armadura pequena 9 a corrente da partida se-


C>
• "' :: 'é .:· ~; ::e . : 2 [r; ·a r t ·::: ·S 8 ••· e d s o E x em p l o g ~~ o t o r p a r- a 2 K\J.l ~ 2 2 O\J 9 Ra :::: O 9 5 ' :,.
·,:.-~ s ·: ;:; ·=~ a ·s -~; :P 1"'! --
J 2 c OOQ ;' 2 LO -= 9 o 1 A

a S3~ ?r e ~es~s 0~~88 de grandeza, mesmo circulando porpouco tempo PQ


·· -. · ,,.. C<..L:2ir· :::, ~',-=ir.~:<=.:~:··~~.:lt 1 ele:~ e;-L=·wla.:nt:.ntos do indwzido 9 tal e \J'iolê~cia do
' ~
Pot es~a ~ezacr 58GP:e que ~m meto~ estiver ligado a uma linha de al~
~e~·ac~o de tensio co-atente intercala-se em s~~ia com o mesmo 1 um reos-
~s~~ _ ~tador ca ccrrante de partida. ~ste reostato de~e permanecer •5
. "' (
:~rc~i~~ ~u a~ta 9 partida, se~do curto circuitado apos a mesma lpois
se ~~c2s~s 0 si~cGita cons~miri~ pot~ncia in~tilmente e causaria queda
a e~s~o ap:ic8dB acs terminais do motcr)o O esouema do motor com o
~eos~a o da pe=tldB i~serido ' o seguinteg

Ai

Js ~s~~tet s cs pe tida limitam a corrente m~xima de partida (aquela ~e


·c::::J :a CG\" r·cp,rer r;:Gliii:) ;-,Wim \walo.>' 9 polr \Rolt.a de duas l,JSJtes a corrente no
l0Slo Assim~ no mo~cr citado anteriormente teriamosg lp = = 2 In,
k~ ~ ~~·r..
a ss~dc ~a ~w geral bastante menor que Rp, fazemos Ra + Rp = Rp
2;: ~ Jiil_ =: '22-CL ~. 12 9 1 (l
"""' 1• I .;:_,.;.; 'l,,J
i~ c~ c:;, ta :, ~~ :::: rw s Rp ~ 12 :;:;_ e r e s u l ta r i a I p = 2 2 Q_ :::. 1 7 9 6 A
;..'2,5
D reostato de partida po d e ser manual ou <
au~ome~lCOa
!C ". o
V8_-are~~s
" j t a falar
dêle oportunamentso

3o Contr8le de velocidade
O fato de podermos exercer um Gontrals sSbre s elocidajs dos motor$
CoCo 9 em larga faixa 9 e com relatL;a facil5.dade R'w.Lto mG:'os fácil~~l.BI
e ve 1 oc1"d aae
. d os mo~ores
. d e ccrrenbe
k ,. . •
al~arnada;, a que to~nam esses mo= ? . •

teres importantes do ponto de vista das aplicaç~eso


Al~m disso, o motor s~rie de CoCon se adapta t~c bem aos sistemas de
~
traçao e1etr1ca 9 que neste campo ele a p~aticamente i~sLbstit~r el 9 sen-
" - - .J " . ...:.. :?

do largamente empregado em locomotivas (el~tricas e di~ssl el~tricas) 9


bondes 9 trolelbu~ etca
Com relação a equaçãc Q) obtida pela aplicaç5c dix-s-ca da lei de Ohm)
• i A
podemos escreve=,_,_a ,,,
.,
·~
\!'~o
"'--~~·
=
o~·,
c·:~~ ®
L:
\{ q,
Que nos sugere tr~s maneiras distintas para o co~tr3le da velocidade Ng
1) Pelo reostato de campo~ variando Rf~ portento 1~ 7 com o que variamos
Ü fluxo por p0l0 $ D r
0 processo maiS 8mpregadap pois apresenta a
vantagem de estarmos agindo no circuito de excitaçao~ que ~ de caixa
potência o
2) Variaç;o de velocidade por resist~ncias ~a~ eis em s~rie com a ar=
madurao Sistema pouco empregado 9 porque as ~ssist~~clas. ~cnduzindo
'
corren·t e .1gua 1 a"' d a maqu1na?
"' ' b a.::.>:am
' mu1. o o re~di en~o do co~juntoa
3) Pela variaç~o da tensio Vt aplicada aas ~erminais
Voltaremos a falar neste assuni.o com maiores deta:hesa

l) Excitação Independente
t.'z
t~~-"V''
Fz.

h
- 0'-t.--'i:..___ _ _ _ _ _ j
Fi
ou de

. J! ~
o. r-2. r1 ~"-'VV:
z í ' 'Y.·vvV~
f ccg. 4 l
h

~~
:
I
E Rp
11

1'.
L-.o t 2
I
' 91=".! ~~
-·G'v\ldv~
/ Rc
Obser~emos que a queda de tensic ro reestato da ~art~da 9 nio interfere na
corrente de c~mpo = que deue ser m~xima na partida ca~a a~mentar o conju
g a do C ·~ K c i>
I a o S e Hp 8 s t i v e ;:· f o :r· a d a ma 1 h a f o N!i s o~ p e I c- c~~ r c;,., i t :J d e -
campo (a direita de F2 na figura 4} 9 a tens;o aplicada aos ~erminais: do
~ '
campo sera apenas Vt = Rpia ao l~gar de Vt. Porisso 9 o =eosta~o da oarti
da deve ser ligado se[!![H'B ~a malha :Pechada dos ci::c::·'~:ltos de campo e' arm:§:

3) Motor ou de
=3=
Notemos que uma ligaç;o compound ~short shunt" diminuiria a tens;o aplica
"'
da aos terminais do campo shunt 9 devido à queda de tens;o na resist.encia -
do ca~po sérieo forisso não é usual este tipo de ligaç;o, sendo normal a
ligaçao "long sunt~ indicada na figo Sa
4)

~--------------------~ti
ft.~.6
5a Curvas CaracterÍsticas
Vamos em seguida obter o andamento das curvas de C x I 9 N x I e C x N9
supondo-se tens;o constante nosterminais e resist;ncia de campo constante
(nio he movimentação do reostato de campo da ~éq~ina).
A partir ··destas curvas, denominadas ncaracte.r!sticast• do motor~ poder~
mos prever o campo de aplicação a que se de·stine.ré o mesmo.
1) Motor shunt (e ~ator com excitaçio independente).
Ambos motores terio, al~m de tens;o constante nos seus termiaaia 9
corrente de campo constante,fo que os torna id;nticos do ponto de vista
das caracterfsticaso (Aliás~~nada i'los impede de conside:ca:r 9 por exemplo o
motor shunt como de excitaç.ão independente pela rêde) >,
Podemos escrever: If = Vt/Rf ( Ia1~ ®
Ia ::: I - If ::: I Vt = Ea + Ra 'il' v e se;-;do Ea
Jl, = K q, N vem
N ::
Vt = Rai
K cP
Vt e If permanecem constanteso Desta forma o fluxo perma~ece p:,:-aticame·:-;te
constanteo Ape.as para valores da corren!e acima do nominal, ter-emos diml_
nuiç;o do fluxo devido ao efeito de reaças do induzido com o circuito mas
nético saturadoo Assim temosgN
= Vt = Ra I ou N ::: a = bi
Kcp Kq:>
E como·: v:t,):')\!Ü:l- 9 resulta a)) b 9 isto é 9 a :: oP .m é quase constante,, dimi=
nu i ndo:·itil:~àifu:é.ilte com a corrente"
· ,}l,a·.;tp:a}~·~··,:'&~.}ores I > In~ o fluxo começa a dimir,;..:ir e os 'Jalores de N
se tctf[!,i~-~~~J,.~(~~~fdo que aqueles dados pela reta (trecho ab da curva) o O
aspecto>:/gér-aY·da~'caracter!stica N x ! 9 partindo=se da rop.m nominal No 9
será~ N

i. n c. L o d a. s a. t u.. r a. ç.á. o
ft.~. 8
t

~~~-------------+----------~1

Quanto ao conjugado eletr'bmagnét>ico temos~ C ::: K c!> Ia = K cP I. Esta


equação C = K cP I~ é uma. reta que passa pela orig<::mo Da mesma forma pa:ca
I )In, o.fluxo começa a diminuir e o conjugado resulta com valores meno=
res do que as,:~ andamento retilineo (trecho eb da curva)o
. ·~·· '·::.;:.:-
c

~----------~~----~~
RI~ I
N'C

r
1.: i!= I

Como vemos o motor shunt apresenta (com If cci~stante). velocidade q~ass


constante, desde vazi-o até plena cargao Assim~. a :sda. \alor dado à c;c:r:re!J,
te de campo~ teremos uma curva N x I. onde N ~ praticamente 8oGsta~~e.
to é~ N
N4r------------- 'Tf 4
N3~---------------- lf 3
NNr-~------------ 1 fN
N2~---------------- Ih
N t l - - - - - - - - I c,.
I .Fi >Ir,> 1.c >I r_ )
T"' •N '?
I _c• 4
. i b

~----------------------·-----JP I
Esta ~ uma grande vantagem do ~ator ahunt 9 posto que podemos Faz~-lo tra=
balhar numa gama de 3:'otaçÕes defipidas pelas correspondentes co:rr·e1Tta de
campoo Assim 9 estando trabalhando" na faixa de r.p.m nominal If ::; 'Ifru 9 se
desejarmo~ um regime de rotaçio mais ~leuada 9 diminuímos a corrente de
campo pai:'â' If = If3 e teremos r.pom ao r·edor de N3o Se desejarmos o Ü'l=
uerso, fazemos If = If2 e a ropom passa a valores ao redor de N2o
2) r·1otor sé.c:rie

'A corrente de carga I 9 será a corrente de excitação e sendc(Í):::: fcn[! onde


r de R
R< = lj'-1. Jt $ sendo esta integral estendida ao longo do caminho 1 9 do
fluxo magn~tico, depender~ apenas dª elementos geom~tricos do sistema.
ffssim a relutância será constante enquanto o circuito magnético r.ão ssti=
ver satu~adoc Com a saturaçio (l_>In) var' u dacresc~ndo 9 logo a relu=
tância R cresceré 9 com o que o fluxo tende a diminuiro Assim a expressão
~o fluxo será: 1 Ns 1
cp::: =.0.1
R
E o col"iijJugado eletromagnético C = KccP I será!
C= Kcal z = 1< 1 1 2 onde ~l ~ K~a ~ cte
no e. i;::o
A equaçio C = K 1 2 á de uma parebola passando pal• ariGem 9 e de six& do:=:-
1
conjugados c
Pias pata I:;> ln 9 devido a saturação SfJ dblirü;l.!i pal~CJ a~mEHilto da pe:n:.eabi
!,idade magnética-lL 11 com o que Kl dim.inui- 9 e o conjugado teríf""valore~t e:ad~
-~ez menores em relaçio ao andamento parab&licao A curv• C x I ter' o se&
guinte aspectog

:"t_ ____ _
I
Quanto a curva N x I temosg Vt = Ea + com
Ea = Vt - RI, e sendo Ea = Kcp N vem
\lt A:
N=i'4)-~ 1
E por ser ~:o a I segue-se
N = ~-
- R.
---
-Kai Ka

fazendo-se Vt/Ka =b e R/Ka =C vem


b
N =-~ C
1
=

E pelo fato de R ser pequeno 9 Cser~ pequeno, e o-andamento~ pr~ticamente


o de uma hipérbole equiláterao
E para I >In, devido a saturação o efeito desmagnetizante da reaçãc da e~
madura começa a tornar o fluxo cada vez menor 9 com o que a rotaç8o te?s -
valores maiore~ do que aqu~les do andamento parebolicoo A curva N x I te
ra o seguinte andamento~
c

i.n(.C/0 da sa.t~.~~-açõ.o

I
-I
r
=5=
~~a obseruaç;o indispens~~el s~bre o motor s~rie ~ e seguinte~ se f2r re-
tirado o conjugado de carga, i ~.. se o motor passar a funciorar em vazlo 9
~

ale dispara com possibilidade de distribuir do mesmo pela ae!ocidade ex~


=essiva. Isto se explica da seguinte forma: ao ~etirar~os a carga 9 o con
j~gado eletromagn~tico que equilibrava aquele? te~da a zeroa Com isto o
"
co?rence d e carga vem a zero ~-
~'r
= ~c~
·" ' 18) s como e esca co=rente q0e a-
9
'!\- "' " .)

llmenta o campo da m~q~ina 9 o fluxo tende ao se~ ~ale= remanente- muito


" o
·D81XDo
c •• ~ ~ ~
om a d1ffilnUlÇBO
> I
00 fLUXO a
-
V8l0Cl0Bd8
",, '
BLmSnta
.
proporClC08Lffi8~C8o
• "; .I

Se cp-o te:cemos PJ - oo
Po?isso o motor s~rie deve estar semp=e acooledo ~ carga por ~eiD de
transmissio =igida (engrenagens) e nio sorreios lpass! eis de se part~­
rsm). Ow deve ser suprido de um paq~eno campo shuntr aue mantim c fluMc
sendo assim ta mb é':11 e s·t~a bale c· i.:l:.J o m2x imo da :-·o taçã o o
r: um limi ts mi nimo s
Neste caso dizemos que o meter s~rie poss~i uma eqLena compo~nda9am P
insuficiente pera alterar suas curvas caractaristicas po~que h~ grande
predomÍnio do campo s~rie~
A curYa C x N, do motor s~rie,

a) Exame das caracterfsticas do mo~or shu~~


Apl1caçÕes
As caracter{sticas do tor sh~rt ~os indica~ as seg~i~tes ccncl~s~s5:
Sua ':Jelocidade ~aria pouco com a caTga (5 a 10%) ce vazio e ena
\ . :·...
~'a~cqa*'
- ,., c\)
4..-J
:-..
~8l:·
~ ,-.,d
CO~JL::go 0 e"'·-· d:(-J
~-r'0 x:!-~o..ja,_,oc.'*..!l-.-.
..!:..b:-=.w-~rH:::~Jvc:
_.,_,"""0.-,-·-.
(-'.!:.
.-,~o-~ii
j-.'·:.:Li-·..:... ')~-....._.
~ i;u-·)1'-
t::. -
.• J;:'.~~-:'.t.~
: - - - ~--

3!2) Possibilidade de operar como gerador nG mesmo sentido ce rst


sem que se alte~e nehuma de suas .Ligaçoes t·b esta
. q~e na
. .
uma lnverseo" o ..., {(

• p "' ' . (l • ~~
sentido do conjugado externo, com o que se ln~ertera o conJugado e~e~rorna;=
,. " . , -. " . ,:; , . ~
~et1co C ~ Kc ~Iao E para C se 2n~erter e çreclso a ~nversao ce
. r·~
e o ~o- a•
cr passa a fornecer energia para a ·linha ~parando come frsio).

T?anspartadores ~e ~el~cidade constante


Bo~bas 9 ~entilaacres, sopradorss 9 compressores
M~quinas d~ trabalha~ em madei=a nu em metal
G~upns motor-gerador
Trituradore5 9 betcnsi~as
~ -+
f88I'8S pa:ca r -

20:t.'l.C8ÇBC
' o

ua ""
teci.d8s
~~trstanto cabe agir ~ma obser0açao~ a ind~s~ria em geral
~oro r~de trif~sica de co~rents alte~nadea Qualq~e~ aD:icaçi8
:;x·.it]a aper~ss \Jelocidad:=: co~~sts1·te~ .se::.airá r:a e~;cÚ.!ha de
.-. ::-q de .i n d lj ç ""
ao9
f A f'
Pllll illttl )
\menor custo, dispensa rede de tensao cont2nua, menos manutençao etc. o
Mas no caso da m'quina acionada exigir 9 para u'rias condiç~es de fun-
cionamento, em cada condição uma velocidade determinada 9 então o motor trl
f'sico ficar& em desvantagem sabre o mot~r shunto
Por exemplo uma máquina operatriz exigindo para cada tipo de serviço
uma velocidade bem determinada ou uma máquina transportadora que deve se
deslocar lentamente em carga e retornar rapidamente ao ponto de partida fa
zendo o retôrno em vazio etco
b) Exame das caracterÍsticas do motor série = Aplicaç~eso
Do exame das caracterfsticas da máquina inferi "'nos ·
1º) Queda de velocidade com o aumento do conjugado de carga
2º) Alto conjugado de partida (limitado pelo ieostato de partida)
3º) Conjugado variavel com o quadrado da corrente (para baixa saturaçic)
4º) Pot;nc~a de sa{da pouco sensÍvel a quedas de tensão na linha de ali
mentação (~ois ao contr,rio do motor shunt) seu campo nio ~ alime~­
tado diretamente pela tensão da linhaa
Estas caracterÍsticas tornam o mot;r série pa~icularmente indicado pa-
ra empr;go em tração elétrica, pois sua velocidade automáticamente dimirui
nas subidas enquanto o conjugado aumenta e vice-versa para as descidaso
Seus emprêgos mais comuns são~
-Tração elétrica~ locomotivas 9 bondes~ etco
-Aparelhos de levantamentog guinchos 9 guindastes 9 pontes rolantes 9 etcc

3) Motor Compound Aditivo


Como ês~e tipo de motor é uma combinação dos motores shunt e série 9
apresentará caracterfsticas intermediárias entre os mesmos~ aproximandc~se
mais de um ou de outro conforme o"grau de compou~dagem" 9 isto é, conforme
seja o campo shunt mais ou menos predominanteo
O circuito elétrico seráz
Rs I
+

ivt
Ea..= kc/>N = Yt- ( RCl + Rs) 1 0 e fo.z.endo- se Ia.. -;:::. I
e RQ + Rs :: R vem
k cP N = V-1: - RI
E quanto as características devemos traçar as curvas intermediá~ies
entre o motor shunt e o motor sérieo /
Estas curvas terão o seguinte andamentog
N
c
sho.nl

CX~ME O.AS C:P,RACTERfSTlCAS E APl1CAÇ!iES DO MOTOR COi"lPOUI\!0 ADITIVO

tste motor ~ particularmente indicado para o acionamento de m'quinas


com partidas pesadas e bruscas ~ariaç~es da cargao Exemplos: laminadores,
punç5es 9 tescuraso Nio dispara quando a carga ' tetirada graças ao fluso
no carr,po shunt.,
~ usado tamb'm onde se necessita elevado momento de partida e ~ in =
c~nveniente o uso do motor s~rieo ~ o caso de elevadores, onde o arran-
0~8 e" f e~~o.•
como compouno' a d·+· "-'d a o campo ser1e
1w1VO e apos a par~1 ? " . e" our-o
1:-

sir~uitado e o motor opera como shunto


A variaçio de velocidade do motor compound a6 ser' satisfat5ria se
o campo ser1e tor ~"'
"'~
rrac~, po1s uma d.1m1nu1çao
o . na corren~e do campo snurt
• o "" ' ' '

dj,mir,;L<i s f .. c.,eomo Ea, e porisso aumenta a cor:l':'ente na armadura com o


qua fiuxo tende a a~mentar novamente pela açio dessa corrente no ~amoo
' .l.8o
se:r "

Regulaçio de velocidade dos motores


Poi' c)efi!:.ição 'R= (_epm em vazio)-(Rpm Q plena car"Ç>a)
R. pm 0:. plena CQI"§JQ
Po~ sxemplo, rnJtor shunt

--· .·
tN
~:r~=-=-=-=-=-=::-=-::-,=---r~-- No - f\jN
------loo%
N~~.~

I
I
I J.. •I
~----------------~~N------~~~

Estabilidade dos motores


Oizs~cs que um motor ter' funcionamento estavel a uma dada ropom 9
q0e~dc as curvas C x N, do mot~r e da ca~ga sio tais que: A um aumento 4N
na rotaçic comrespondente um conjugado frean~e tendendo a levar novamente
~ ~ l'<lv A:l

a rotaçeo aquela de equilibrioo E a uma dimin6içao IN na rotaçao corres=


oc;ndan'ts u;n co:-Jjugado acelerador· tendendo a :restabelecer a rotação de squi
•• i?' •
.llCTlO
c

l="" u.nci o nome nfo es 10: ve-l a. R. f m No


r~- j q f
Instabilidade do motor compound subtrativo

Dada carga num motor com ligação compound subtrativa, a corrente de


carga, pas~ando no campo série diferencialp'desmagnetiza a máquina, pr.s_
duzindo aceleração do motoro Mas a diminuição no fluxo diminui e focoeom
e o motor~absorve mais corrente da linha, produzindo-se nova aceleraçio
e assim por diantee O motor dispara e a ação das altas velocidades irá
dani~icá-lo 9 -

t preciso cuidado, quando da operaçao de motor compound aditivo, no


sentido de não executar por campo a ligação subtrativae

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