Você está na página 1de 171

ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS -

TEMASCO~LEMENTARES

Souza, João Carlos Antunes de Oliveira e


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS


(TEMAS COMPLEMENTARES)

Eng. 0 JOÃO CARLOS ANTUNES DE O. E SOUZA


Eng. 0 HELENA M. C. CARMO ANTUNES

l.a Edição, SÃO CARLOS, Outubro de 1976


i N T R O D U Ç Ã O

Esta publicação aborda uma série de temas desenvolvi-


dos durante um semestre.optativo da disciplina "Estâtica das Es-
truturas'' da Escola de Engenharia de são Carlos.
Com o semestre optativo da disciplina pretende-se com-
plementar um primeiro semestre, obrigat~rio ·para qualquer enge-
nheiro civil, durante o qual além d6 estudo de estruturas 1sos-
taticas são introduzidos e detalhados os processos mais gerais
do calculo de estruturas hiperestâticas pelo método clássico.
Os temas escolhidos constam de técnicas interessantes
para o calculo de tipos particulares de estruturas, de sugest~es
sobre ~ossiveis simplificaç~es de cálculo, de processos aprox1-
mados de avaliação de esforços e de técnicas para o traçado de
linhas de influência em estruturas hiperestáticas. Além disso,
visando introduzir o cálculo de estruturas em computador, foi es
quematizado o sistema de entrada de um dos programas ma1s comuns
d~ntre os disponiveis para o cálculo de estruturas lineares o
programa STRESS.
ÍNDICE

TEMA N9 1 - ESTRUTURAS LINEARES COM 1RECHOS


!
NÃO PRIS-
HÁTICOS

TEMA N9 2 - VIGAS CONTÍNUAS (PROCESSO DE PROPAGAÇiO)

TEMA N9 3 - VIGA CONTÍNUA (EQUAÇÃO DOS TRfS MOMENTOS)

TEHA N9 4 - PROGRAMA "STRESS"

TEMA N9 5 - CÁLCULO GRÁFICO DE DESLOCAMENTOS EM TRE-


L IÇAS

, TEMA N9 6 - GENERALIDADES SOBRE LINHAS DE INFLU!NCIA

• TEMA N9 7 - LINHAS DE INFLUfNCIA DE ESFORÇOS EM VI-


GAS CONTÍNUAS

TEHA N9 8 - LINHAS DE INFLUÊNCIA DE ESFORÇOS EM TRE-


LIÇAS HIPERESTÃTICAS

TEMA N9 9 - EQUACIONAMENTO GERAL PARA ESTAQUEAMENTOS


PLANOS

TEHA N9 10 - ESTAQUEAHENTOS PLANOS PARTICULARES

TENA N9 11 - SIHETRIA EH ESTRUTURAS

TEHA N9 12 - AVALIAÇÃO DE ESFORÇOS EH P6RTICOS SOB


CARGA li OR IZO~:TA L

• TE~A N9 13 - CÁLCULO APROXIMADO DE PÔRTICOS SOB CARGA


ORIZ n:\T AL
1-01

TEMA N9 1 - ESTRUTURAS LINEARES COM TRECHOS NÃO PRIS-


HÃTICOS

1. INTRODUCÃO

Na solução de estruturas lineares com trechos não pri~


mâticos dar-se-ã especial ênfase ã aplicação do Processo de Cross;
os coeficientes introduzidos,. entretanto, são também apropriados
para a solução p~lo Process~ dos Deslocamentos com redução ã es-
truturas básicas constituídas de trechos retilÍneos com extremi-
dades geometricamente determinadas. Convêm, evidentemente, lem-
brar que esses podem não ser os processos mais convenientes para
·resolver uma particular estrutura.
Na introdução dos diversos coeficientes relativos -
a
barras (.Stanu:tto 1 ) se falara em deslocamentos "ampliados" e em mo
mentos de extremidade de barras expressos na "Convenção de Grin-
ter" onde se subentende:

a) Deslocamento ampliado ~

~
E J ô onde ~ é o deslocamento real e E , J
= são
c ~ c c
valores arbitrários e da ordem de grandeza dos E, J envolvidos no
problema.

b) Convenção de Grinter

Os momentos nas extremidades de uma barra são positi-


vos se horários, quando pensados como ação da barra sobre o no,
ou antihorârios, quando como ação do nó sobre a barra.

2. CDEFICIENTES FUNDAMENTAIS RELATIVOS I BARRA E Ã CARGA

Para uma barra AB de eixo retilÍneo:

A e
-. IWMMMf**** - - ·.-

t±L=------4o--l
tem-se os seguintes coeficientes:
,

..... .
1-02

2.1. FATORE .S DE FORMA (Giros ampliados Cj ., Cj' , J )

i
~
~

'1: "c
:::tyi
j
IEc"c
~)·
(J
-----
'c"c
~cr
Ec"c
·":

9 f !
. .= c J c x2
EJ 9~ 2
dx
·o

c;. 1/E=
cJ c
""""EJ
(.Q.-x) 2
9, 2
dx

!f
o
E J
:J =·
c c
-- . x ( ~-x)
dx
EJ .Q,2
o

O 'L para barras pr ismâticas (EJ ·- constante)

.Q,'

'1 =
3

q' ==
Q_

3
I

R_ E J
I c c
:f·=6 onde ~.I =
EJ
.Q,

2.2 . REAÇÕ ES FICTÍCIAS (Giros ampl'iados Q ,B )

ú. = i.fEcJ c 112 ( .Q.-x) dx


c
EJ .Q,

J
fE J
'Vl1
-~
X
B = EJ
uL dx
o
1-03

,,
3. ·~ABELA PARA OS COEFICIENTES FUNDAN~NTAIS
2
(Langendonck )

Foram supostos conhecidos os valores de EJ nos 11 po~

tos obtidos pela divisio do trecho AB em 10 partes iguais. No


i-êsimo ponto se tem EJ = E.J .•
l. l.

Admitindo a funçio n:

Ec J c
n =
EJ

Nos diversos pontos essa funçi6 vale

E J
c c
n. =
l. E·J·
l. l.

e em cada intervalo entre pontos consecutivos ê suposta uma va-


riação linear.
Alem dos fatores de forma são tabeladas. as r~~ç~es fie
tícias para 4 tipos de carregamento; através da combinação des-
tes ê possível obter 'in~meros outros.
- tabelados
Para cada um dos coeficientes sao um fator
de multiplicação~ e 11 coeficientes: k 0 , k .•..• , k de for-
1 10
ma a se ter:
lO
= z.
L
i= O
k .•
l.
n.
l.

Para o caso.em que a barra ê quase toda prismitica mas


tem mísulas de pequena extensao pensou-se ser conveniente, para
facilitar o cilculo, introduzir a coluna rk na tabela.
Por exemplo, suponha-se todos os ni iguai~ a n igual a
1, exceto nr e ns, ~ntao:

= z·[Ek-k r (1-n r )-k s (1-n s >]

-
A tabela e a TABELA Al do ANEXO.
1-04

4. COEFICIENTES ADICIONAIS RELATIVOS Ã BARRA, ÃS CARGAS

E ÀS CONDIÇÕE~ DE EXTREMIDADE

são parâmetros, obtidos dos coeficientes fundamentais


anteriores, correspondentes a estruturas no máximo 2 vezes hip~
r e s t á ti c as e d e t e rm i n âv e i s p e 1 o p r o c e. s s o dos e s f o r ç o s (o s c o e f i.
cientes do sistema de equaç~es são os coeficientes fundament~is
introduzidos).

4.1. MOMENTÓS DE ENGASTAMENTO PERFEITO(Conv.de Grinter)

MÀe
A8(41Ik

a) Devidos a cargas

ac;-a:t Q
= 91'-:!
2 MÀB = - -
c;
-Bcf+C.:f -B
MBA= 91'- J2 M~A = - -
7
ou para barras prismâticas

M
AB
= ..1..
Jl.I
(2G- B )

M' =-
38
BA Jl.'

Esses valores, para barras prismâticas, são tabelâ-


veis em função~~ da carga (TABELAS A~, A3 e A4 do ANEXO).
1-05
<
'"·~ ~ ~
b) Devl.dos ét recalque vertical 6 (corr«!spondente a gi-
" ro horãrio I:J./9., da corda)
' A
~
~!!
~A
A
~} ~ ~lÃ
8 e

E J
. ·x . Cj+:! E J
. .
HAB = c c
9J
91'- d2 H'
AB = c c
9.,
1:.
c;-
1

=
E J
c c . 1:!. • C;t' + J =
E J
c c . l\
i
MBA ,Q,
91'- :~~ HBA 9.,
7
ou para barras prismãticas

MAB = -
6EJ!:J.
9., 2
HlB = 3EJL\
r;,2

6EJ!:J. 3EJ.6
HBA = r;,2
l-l
. BA' = r;,2

c) Devidos a giros de extremidade $

~~ --=:;;;;;:;:::
7
:3d Lk ~
9
~~4>

:; 1
= EJ</1--· MÀB "" E c J c (j)
HAB
c c 17'- :12 7'
HBA = E J <!>. Cf MBA = E c J c·<b
1

~ c 17'- 'J2 9
ou para barras prismãticas
~)·

2EJCb 3EJ';j)
MAB = ____._ MÀB "" - --·-
9., 9.

4EJCb 3EJ~
MBA = --· M'.
BA
= 9.,
9.,
1-06

';{!'

4.i. COEFICIENTES DE PROPAGAÇÃO

licando MA ou M a uma extremidad uposta articula


8
da

aAB =

p entos expressos na convençao de Grinte -

a) Para a "outra extremidade" engas

:J
aAB =
1
r as prismãticas

= 0,5

b para a "outra extremidade" artic lada

Ci = o a.BA =o
:::-

a b as p smâticas ou na- o

4.3. COEFICIENTES DE RIGIDEZ S

são os momentos aplicados numa extremidade suposta ar-


ti~ulada para provocar rotação ampliada unitária

r~ ::;;::Í
fJu \.f!!~""",...lf-----~.,
.....!_
Ec Jc
a) Para a "outra extremidade'' engastada

aBA - 11~~2
ou para barras prismâticas

4 4
9, I ""'--

b) Para a '"outra extremidade" articulada

13AB -1
Cj' 't
ou p ba pria ticas

3
!3 AB =-
Q,'

v<" - s e· o p r o b 1 ;<>.r um momento horário H


..
l"

a um no con o fixo ao qua em barras com outras extre


midades em c içÕes diversas;

~,.

mrm
c
para a i-esima barra

llrJ = (coeficiente de distribuiçio)


1-08

e para a out ~ extremidade, se propaga

Com isso calculam-se os momentos de extremidade de bar


ra em qualquer estrut~ra de n~s fixos a partir dos momentos de
engastamento perfeito correspondentes ao bloqueio inicial de to-
dos os nós contínuos intermediários; o resultado é atingido por
convergência, liberando um dos n~s por vez; em cada liberação a
estrutura aplicando ao nó o momento ~M ig~al ~ soma dos momentos
na· extremidades das barras adjacentes ao no (esse momento esta- -
va s ado suportado pelo bloqueio). O problema estará resolvido
quando for pos~!vel retirar todos os 'bloqueios resultando âM = O.
Para pÓrticos com nós não fixos • ticos deslocâv~is)
pode-se aplicar uma variação do processo o deslocamentos, onde
a estrutura básica i um p~rtico de nós fi o

6. EXEMPLO

6.1 ENUNCIADO E DADOS

.
Determina~ os diag~amas de M na a abaixo:

r' t/m ,.-~_3.1


I ~ l I l I rl l i ~ · ~
5
t
d c b a b c d d e b (I b e d d c b o-
-..... \) !
........
c
m~ ',;""
~
~~
11
r--.... ~ """""' i'. ::6
'771 'TrT _,

I
I 8
e 8 8 I I I

lO
·0- I
~
~' t I

lO
I I I

T
·-
Ja = 2,00 j ::: 1.11 j

(medidos em m)
1-09

6.a~ FATORES DE FORMA

Montando uma tabela para o cálculo correspondente a


cada barra diferente

'l'abelá 1-01

y.
1
J .

c;
: iI I
..
o 16i 1 i'·67 1,00 t ,()0(){) 1r, ,o 2,0!) 0,5'100 8,0 0,5
1 fJ3! 12 312 1,00 l ''J000 a:~,!) 1 12,0 ~12,0 8,3 I'· -
i. ..
2 153 1 42 &t,z l ,00 1,0000 158~0 37 ,a

3 208 il92 492 1 .~o. 1,0000 2o'll,o 92 ,o '·92 ,o 1,00 1,0000 208,0·
II 92,0 -
4 238 162 362 1,00 1,0000 238,0 162,0 362,0 1,00 1,0000 238,0 J 62 ,O -
5 248 252 252 t,oo 1,0000 21o8 ,O
I 252,0 252,0 1,00 1,0000 248,0 I 252 :a J
..
-
6

7
238 362

208 1'92
162

92
1,00

1,00
1,0000

1,0000
238,0

208,0
I 362 ,O

492 ,O
162 ,O

92 ,O
1,00

1,00
1,0000

1,0000
238,0

208,0
1362 ,O
i 492 ,O -
8 158 642 42 1,11 0,9009 142,3 578,4 37,8 1,11 o ,900? 142 \?. 1 578 •• -
9 88 812 12 1,44 0,6944 61,1 563,9 8,3 1,44 0,6944 61,1 I 563,9 -
lO 16 467 1 2,00 0,5000 8,0 233,5\ 0,5 2,ÓO 0,5000 8,0 ; 213
I
.s -
I I

a) barra AB

R, 8
z = ...
10000 10000

Da tabela 1-01

8
'j = ---- 1613,4 ,. 1,2907 m
10000

q= 8
10000
2790,8 = 2,2326 m

8
<t' = 10000 3:?27,5 = 2,6620 m

b) barra BC = barra CD

10 1
z = =
10000 1000
1-10

Da 4abe la 1-01

1- l
1562,8 ... 1,5628 m
1000

q= 1
2782,4
1000
= 2, 7 8.2 4 m

ct'· 2,7824 m (barra simétrica)

6.3. REAÇÕES FICTfCIAS

Montando uma tabela prevendo cada uma das cargas

Tabela 1-02

b;nra li C bnrr.~ co
Carr,a Distribuicln ( = 1,0 Carr,n Conc~ntrada
-
I; = o ,3
n,
k. l;.n. 1<. k.n.
; l. 1 l. n. l. i l
~ :---· 1
a B Ci. B a 13 c. 13

o 0,500 75 - 37,5 - 0,5000 lll G 55,5 1 3,0

l o J ó 9ft t, 391 - 271,5 - 0,6?'•41 618 82


4 29.1 I 56,9

?. 0,9009 628 - 565,8 - 0,~009 llOR 2?2 993,2 263,1

! ,couo 726 - 726,0 - 1,0000 1350 583 1350,0 5113,0

/f l ,oooo 713 - 713,0 - 1,0000


<
;oss 71 5 1085,0 I 715,0

5 ,0000 () 2 1
I
- 621,0 - 1,0000 755 745 755,0 745,0

6 l, OtJOO '• 7 8 -· t, 78 ,O - t,oooc 485 715 485 ,O 715,0

7 l '0000 Jl6 - 316,0 - t,oooo 275 625 275,0 625,0

167 ·- 150,5 I -- (1,900~ 125 'J 7 5 112 '6 427,9

n - 35,4 - o .~91,4 J2 265. 22,2 1 nt, ,o


!, ·- 2,0 I -
I O,SOIHJ
. I
) 47 l '5 23,5
!
L. ·.
> !;. / J~ l(,. 7
I -- ... ~·
-r~
/l/
l
.. 15569,! 111)1,1,1,

a) barra BC

1·10 3
z = = = = 0,01
100000 100000

Da tabela 1-02

(l=O,Ol 3916,7 = 39,167 tm 2

B = u = 39,167 tm 2 (barra e carga simétricas)


1-11

b) barra CD

z ~~~
p~2
"* I-~
100000
flf!
5•10 2
~"·11·•---.
100000 -· o,oo.s
l
200 '
\
Da tabela .1-02

a = o.' oo5 • 5 5 6 9 ~·1 = 2 7 ' 8 4 5 t m2

B = 0,005 · 43<4.1,4 = 21,707 tm 2

6:A. COEFICIENTES DE PROPAGAÇiO



a) barra AB

aAB não interessa

b) barra BC

1,5628 = 0,5617
2,7824

1
a CB ""' ' 562:..~ = 0,5617
2 '7 82 4

c) barra CD

aDC Rio interessa

6.5. COEFICIENTES DE RIGIDEZ S

a) barra AB

BAB não interessa

1
= 0,4479 m- 1
1-:1:2

b) barra BC

sr ;y.z
cc:-, 2,7824
= 0,5250 m
-1
M

0
_r. ~
=•
2,7824·2,7824-1,5628 2

c;:
"" ____ _(J..___.. ___ ""
("'. 1 cJ
~, l ·- .~.p
J
2
0,5250 m-l

o .
c) barra GD

-1
0,5250 m

Bnc nio interessa

6.6. COEFICIE~TES DE DISTRIBUIÇÃO p

a) nó B

11 BA = 0,4479 = 0,4604
0,4479+0,5250

0,5250
JJ BC' = -íi-.~
~-'Bll.· '~BC
R--- ""
O ,44 79+0 ,5250
= 0,5396

b) nó C

l-lcn
_0,5250 = o , 5000
2•0,5250

0,5000

6.7. MOMENTOS DE ENGASTAMENTO PERFEITO

a) barra AB
1-13·

\
b) 'barra BC

= 9 s O14 tm.

c) barra CD
cq-B;:J = 27,845·2,7824-21,707·1,5628 =

9Cf'- :!
2
2,7824 2 -1,5628 2

., 8,218 tm

-Bc;:+a:t -21,707·2,7824+27,845•1,5628 ...


Mnc"" 9Cj-' _ ;j2 = 2,7824 2 -1,5628 2

= -3,186 tm

6 • 8. COMPENSAÇÃO DE NOMENTOS (tem)

A !3 c D
(X--
L o I o ,5GI7 I I 0,56 I 'i J0,5617J
)J..-- I o 46041 o 5396 l. 1 0,50 001 1o,sooo1 _f,.

901
r nó fim
- !H1! 822 -319 1
I B 901
~ -4&6 -273 I

SI" I c -352
C)
!...!.§ !li 98
~ - 5:;!. -30 I B 98
I
<\ ~ ~ s i
=1
c - 30

--.3
-- - 5 -3
2 i .
B
c -
8.

-4$3 46:1 -
=-"
1014 !O 14 -2131 I'
2

6.9. DIAGRAMA DE MOMENTOS FLETORES (tem)

---rr---- 1250 1014


1050
1 I 213
I./
i /
1-14

7 ;~,EXERCÍCIO PROPOSTO

Determinar os diagramas de M, N e Q para o pórtico de


largura constante abaixo

i tfm
lllllllllllllllll Jllll'Í J l1 r JJ l U LUIW

• 0,6 Íft

I . t
3m
t 6111 .
t

8. BIBLIOGRAFIA

(1) - Stamato, M.C. - Introduçio ao Processo de Cross -


Apostila EESC.

(2) - Langendonck, T. van -.Tabela concisa para o cil


culo de peças de seção variável - Engenharia
NQ 85 pp. 7 e seguintes.
2-01

TEWA N9 2 - VIGAS CONT!NUAS (PRocesso DE PROPAGAÇÃO)

1. INTRODUÇÃ_o

Esse processo i ~til para determinar os momentos nos


nÕs da viga contínua devidos ãs cargas em cada tramo separada-
mente, calculando para esse tramo, com engastes elásticos, osm~
mentos nas extremidades e propagando-os para um e outro lado a-
trav~s de coeficientes de propagaçio. O processo nio envolve so
luçio de sist~mas de equaç~es~

2. VIGA COM ENGASTES ELÃSTICOS

Serio estudados inicialmente alguns coeficientes re-


lativos a uma viga AB com engastes elásticos onde os coeficien-
tes de mola rA e !B relacionam os momentos com os giros ampli!-
dos ~A e ~B correspondentes.

HA = rAd,>A = rAEcJc<j>A
IA

~ & ~
re

A' 8
HB = rB<f>B = rBEcJc~B

2.1. COEFICIENTES DE PROPAGAÇÃO

Aplicando MA ou ~B a uma extremidade suposta articu-


::.ada

A 8 A 8

Os coeficientes de propagaçio de A para B (aAB) e de


~ para A (aBA) sio definidos por:
2-02

l"l HBA MB
BA ::;·
aAB "" H ""
AH -)v!
'AJ:l -N;A

1':·IAB -HAB -N
A
a DA
::'(
= :::
NB 1l.t "O A Mn
J:;t./:',,

Os rnome~tos
- os de extremidade
MAB e MBA sao de barra
expressos na convençio ~e Grinter (positivos se antihoririos s~
re a ba:rréi) e q ant que HAB e VB/\ são os <!'nesnos momentos ex-
pressos na convenção usual (positivos se provocarem traÇão na
face inferia da v

Os m0me tos externos, ativos ou.reativos, MA e MB sao -


considerados ositivcs se provocarem traçao ua face inferior da
viga na extr midade em que são aplicados.
Os efi i ntes aAB e aBA podem s~r colocados em fun-
çao dos fatores da a; por ex~mplo, para aAB:

!li

i I!
2-03

Para ser nulo o giro na articulação criada:

Substituindo o valor de M = -aAB · ~A


8

M
A
• d

donde:

•••• ( 1)

Corn desenvolvimento aniloeo ter-se-ia~

•••. ( 2)

2.2. COEFICIENTES DE RIGIDEZ

Sio os momentos a serem aplicados na extre~idade h ou


B para provocar um giro ampliado unitirio.

Cft:-:::::1
•1/Ec.Jc
~--,:;J?:;~#aA
A - ·- '8;~

1/Ec Jc
2-04

Esses coeficientes podem ser tarobêrn c~locados em fun-


''~','"

-
çao dos fato,es da forma; por exemplo para BAB: 1'

(óAB

Para o giro ampliado ser unitário:

Portanto

•••. ( 3)
~AB

Com desenvolvimento análogo

1
BEle =-c - .•.• ( 4)
C,- a
Ó BA
:J .
2-05

FYTRE~IDADE DE RftRR~ (r.onvençãn Us11:~1)

111

Para haver compatibilidade de desloca~entos:

C..+ --
lf
1
( ---
+ct ) + M'BA . :f =o
AB rA

- 1
B -:1- MAB ·d + H· (-
BA rB +Cj ) = o

Substituindo os termos entre par~ntesis por valores ti


rados das cquaçoes - (1) e (2) e fazendo:
2-06

resulta:

~ 1 AB

.(J

Cancelantlo [/ c resolvenõo, resulta:

al\R aBA
•••• ( 5)
l-aAB aBA

•••• ( 6)

3.1. ESTRUTURA A StR ANALISADA

Seri encaminhado o cilculo da estrutura abaixo sub~e


tida a u~ carregamento no tramo 1.

a) Para simplificar a notáçao, chama-se para o tramo i

a. = C'{~ B •
1 •· 1

a! = a
1 l\/1. i
2-07

b) Cálculo dos ·ex. por recorrenc1.a


.... .
l.

Seja a espressão (1):


' '

ex .... '
:f l.
l.
c.+
'd l.

observe-se que:

r
Bl.·
= eAB. +l
. l.

portanto, pela expressao (3) -

r B·
... 1
l.
Cji+l-ai+?- ;;i+1

e substituindo

1. 1
a.
l.
= •••• ( 7)
+
7-i Cfi+l -exi+1 Ji+l

-
Essa expressao permite conhecer ex. desde que se
l.
co-
nheça a. • Mas corno se conhece sempre a pode-se determinar to
1+ 1 n
dos os outros:

(J,
n =o para o Último apoio articulado

dn
an = para o Último apoio enr,astado
9n
Para barras prisrniticas a.expressao (7). fica:

a. ,.. 1 •••• ( 8)
l.
R.'
2+ i+l(2-a. )
R.! 1+1
l.

onde:

E J
R.! =~R..
J E .J.. J
J J
2-08

-
Com a expressa0 (8) e possivel determinar todos os - (L
l.
a partir de cxn conhecido:

cxn =o para o Último apoio articulado

ex n = 0,5 para o Último apoio engastado

c) Cilc~lp dos ar por recorrincig

Analogamente, da expressão (2)

·d. 1
ex!1 = 1
+
Cfi r A·1

e também pode-se observar que:

eBA.
1- l

Portanto pela expressao (4): -


1
= -·----------~--
j'i-1

e substituindo
:!. 1
a!1 = .•• I( 9}

Essa expressã~ permite conhecer


.
a~l. desde que se conhe-
ça ai_ 1 . Mas como se conhece sempre a{ pode-se determinar todos
os outros.

<Y.l
t
= o para o primeiro apoio articulado

~1
a' = para o primeiro apo1o engastado
9~
1
2-09

Parf barras pri~miticas a expressao (9} fica -


1
a!
~
= •••. (1 o)
! 1
R. ~-
2+ ..,....---( 2-a! )
R.! ~-1
~

e determina-se todos os ai a partir de a conhecido:


1

= o para o primeiro apoio articulado

= 0,5 para o primeiro apoio engastado

d) Utilização de tabelas

As f6rmulas de recorrincia (8) e (10) estao tabeladas,


.t!~- 1 9'! 1
- l+
en funcao de ··---· ou ---·· variando de 0,25
' ~ l!
X,
n '
x. i

~ 4,00 e para a. ou a! · variando de 0,00 a 0,50.


~+ 1 .t+ 1

3. 3. HO!·tENTOS DE EXTRENIDADE DE BARRA

Chamando

!·f.
1
=
t( I _
. 'i

tem-st-~, das expressoes - (5) e (6)


a!
= - _2:._ ____ (
8.
l.
-a.{;).)
l 1
1-a.a!
~ 1

a.
"'l = -
._'t. -~---(i). -a.!
~
&. )
l
1-a..a! l.
1 ~

Os valores de &. e (j). , chamadCls termos de car~~<t do


~ 1
tramo L i esquerda e ~direita respectivaMente, sio tabelivcis;
e~ particular, para barras prisniticas ~ fornecida no ANtXO una
t.abcla que os fornece para diversos carrer.anentos (v. TABET..-\ :.:,).
2-10

4. EXEMPLO

4.1. ENUNCIADOS E DADOS

Determinar o diagrama de momentos f1etores na estrutu


ra abaixo:

4.2. CÃLCULO DOS a, a'

~
~;, lffi itrT tA'fn l1fJ ~ ~
2,33 2,00 2,00 I ,60

l0,286 010,271 0,230 0,313 0,265 0,500 0,240

Os 1' foram determinados com E


c
"" E J
c
= j

4.3. TERMOS DE CARGA

a) tramo AB

1·7 2
~1 = 01= 4
= 12,25 tm = 1225 tem
~

b) tramo BC

1 ··6 2
82 ... ~ = = 9,00 tm = 900 tem
2 4
2-11

c) tramo CD

&3 . . 2 ··lO 2
4
+
5. 3. 7
10
(1+0,7) . 50+17,85 11:1 6?,85 tm

"" 6785 tem

2·10 2 + 5·3·7
d) 3 = (1+0,3) = 50+13,65 = 63,65 tm
4 10

= 6365 tem
·~

4.4. MOMENTOS DE EXTREMIDADE

a) tramo AB

M' = - 0, 286 (1225-0•1225) = -350 tem


1 1-0,286•0
b) tramo BC

0,230
M2 = - (900-0,271•900) • - 161 tem
1-0,271·0,230

M':::; - · 0, 271 (900-0,230•900) =- 200 tem


2 . 1-0,27l·0,230
'
c) tramo CD

0,265 = -
H3 = (6785-0,313•6365) 1385 tem
1-0,313·0,265
0,313 (6365-0,265•6785) • - 1559 tem
:t-1' ... -
3
1-0 '313 • o' 2 6,5

4.5. PROPAGAÇÃO (tem)

A 8 c D
.......
OI,'-"-
0,286 o o 271
mt.t-r '
o. o.230 313 o .
265 o •500 ,
"'·
nt ··-
.~f!: 111. 1m
----- ·-·· ,,,,___J
I

I9 Trn 1110 lo
....
-350 95 - 30
..
15 I
-r-·----..-
~---

• lo 1-
I

~
151 -200 53
I _,....

- 780 . !
~
319 -1385 1559
... -· . ====j
SOMA io
L - 192
- - - -.. - .... _____ -!490 - 1!525 764 !
--~------'- ----- '
2-12

4.6. DIAGRAMA DE MOMENTOS (tem)

5. EXERCÍCIO PROPOSTO

Dete inar o diagrama de momentos fletores na viga


·"' aixo:

1,5t/m

lltUIVflllllkl
2 J 2J
I
I I
lm lz m I
3-01

TEMA N9 ~·. - VIGA CONT:fNUA (EQUAÇÃO DOSstTRfS HOMENTOS)

1. INTRO~ÇÃq_

Resolven~o u~a ~iga contfnua pelo processo dos esfor-


·ç s, esco hendo como in~~gnitas hiperestiticas os momentos nos
<)n o sobre os ap~ios, cada uma das equações de compatibilida-
de d eslocamento~ i formalmente idintica is outras e .envolve
a. nas orno inc~g~ftas, o momento no ponto sbbre o apoio a0
qu 1 c responde a'equaçio e os sobre os apoios anterior e pos-
r" O sistema de equaçÕes i facilmente m~ntado e alim disso
id agonal. podendo ser facilmente resolvido por iteração.

2. EQUAÇÃO DOS TRfS MOMENTOS

2.1. EXPRESS~~ GERAL

eja a viga G~ntínua, genirica, abaixo:

,;;;-·
v
~
-~~~y !
"IJ:I l 1~. ,I I flJ . 'V--w----n-:x.
i-1 i i+ I
~
n-1
~
n

o problema nio se altera quando sio retirados os vrn-


culos que transnit•m os momentos nos pontos sobre os apoios,
u stituindo-os pe~os momentos correspondentes:

:rrrrrn
M' i+l·
3-02

Valendo a superposição de efeitos

(0)

+
.
+
.
~i-1
~---------------------------------------------------------~---,--------------------,

(
i-1) JJt I 7,! Z,; -:ír~~ r :&.
illiiiJ1r flllfT1JT 7lliJlJi

""'"'~"''"""'-"""'
_/
+
i:ii

z ~
( j)
)$;, 7lm17T Vii!TT iTi7iTfl
0.i+ I.
,1
"~· +
Mi+l
• ___ .,..-........,.._....,

(i +I)
i!!

ô·I, I"+I Ôi~·l 9 i tI


"''~ow.~·
+

A i-~slma dentre as n-1 equaç~es de compatibilidade


tem origem na condição:
o

ô.
1,r
=o

Has, sendo

o.1, 1 - ...... o1,1-


.. 2. = ô.1,1"+2 =••• = i -1 "" o

tem-se que:

o.1r = õ.
1,0
+}i.
1- 1
·ô . .
1,1- 1
+1-1.
1
·o ..
.~;1
i+l 6 i,i+l=O •••• (l)
3-03

Observe-se que:

E J
c c
6•
l.,O
... B. l.
+ ai+l

E J . 1 -
c c ô.1,1- :f.1
I
E J õ.
c c l. ' l. = 7i +
Cji+l

E J =
c c õ.l.,l.+
. l Ji+l

Substituindo esses valores na expressão (1):

}1 ~_
... 1
. :; . +11.
l. l.
cc(J'l.. + cál.+
!
1
) +11 . • li
l.+ 1 .· I.+ 1
= - c a l.. + a I.+
. 1) c
. . • • 2)

A expressão (2) é conhecida pelo nome de "equação dos


três momentos".

Para as v:~..gas pris~ãticas:

i1.~.L-~1 ·R.-!+2H.
l. l. l. I.+ 1 )+H.l.+ 1 ·.t!I.+ l
(!!+!! = - 6 ( 131..+ C/_l..+l)

Para só trabalhar com grandezas que tenham dimensÕes de


momento pode-se introduzir os termos de carga:

r: i+ l
l-(.,
&.l.+ 1 = ----
Ji+l
a. l.
d).l. = -y-.
.l.

donde, para barras prismáticas

f/_!l.+ l
a. l.+
1 =
6
&i+l

.!(, !
l. 0.l.
B.l. =
6
3-04

Fica-se entao, para barras prismãticas, com a equaçao -


dos três momentos na forma seguinte~

M.
1.=-l
• i! +
l.
2M.(~!
l. l.
- '
+ ii_+l)+ Mi+l.,ti+l =

•••• ( 3)

ou, alterando a notaçao:

tramo i = tramo e tramo i+l = tramo d

M.
l.
= M

Me .t'+2H(i'+i')+M
e e d
i ' = - (<f) ·i'+G ·i')
d d e e d d

2.2. PARTICULARIZAÇÕES PARA AS EXTREMIDADES

a) Extremidades articuladas

r!$;-' -1 K
o mm
n-1
kn
Mo = Me = O M
n = Md =o

b) Extremidades com·balanços

~ :fCl 1:cOIJ):b
TiT'f1T1T) i:iiiiii
n- 1 n
111 111

M·~--------------~~m-,--~~ ;)"
~

-v :zs::
~
71iii7r
t'
o I n-1


o
=H
e
M
n
:= Md

c) Extremidades engastadas
::zt
mnm;
A
rmrr n ~n
o I n-1

.t'n+l = .t'd = o

-
(J
o
-+ co) (Jn+l -+ oo)
3-05

3. EXEMPLO

3. i. ENUNCIADO . E DADOS

Determinar o diagrama de momentos fletores na viga con


tínua.

! r ~r ~
""'"'
o
j
r~ 1 1 r· í r1 r í l
FTT7'r
,.
j A
2
í
1,0 t/m

2j ':I"N7"r

3
r
3j 4

0 2m
® @)
3m
@)

2m 5m 5m em 10m

3.2. TERMOS DE CARGA

Utilizando a TABELA A6 do ANEXO tem-se

a) Tramo 0-1

g = J) = l • 5 ~ a' 6, 2 5 tm
4

b) Tramo 1-2

8= 1•5 2 + 3·2·3
__,.... . 3
(1+ --)
5
= 6,25+5,76 = 12,01 tm
4 5

dJ= 1·5 2
-+
3•2•3 . 2
(1+ -)= 6,25+5,04
5
= 11,29 tm
4 5

c) Tramo 2-3

1•8 2
= ---- = 16,00 tm
4

d) Tramo 3-4

0 =
1•10 2 . 3·3·7(1+ ]_)
= 25+10,70 = 35,70 tm
4 10 10

1·10 2 3
~- - - + 3"3•7(1+ lõ) = 25+8,18 = 33,18 tm
4 10
3-06

3.3. COMPRIMENTOS FICTÍCIOS


Adotando E
c
= E , J
c
= j calculam-se os i'

A A

r 5,00
l' 5,00 4,00 3,33

"-

3.4. MON TAGE M DO S~STEMA DE EQUAÇÕES

,;;;; 1A A2 -A 3
o t =6,25 I E= 12,01 . . - E= 16,00 é= 35,70 4

P=6,25 f.) =11,29 .P =16,00 p = 33,18

5 00 5,00 4,00 3,33

20,00 18,00 14,67 6.157

1~ 2 2
M
o
= ----- = - 2,00 tm
2

- 2 , 0 0· 5 , 00+M ·20,00+M ·5,00


1 2
= -(6,25'5,00+12,01'5,00)

= - (11,29'5,00+16,00' _4,00)

= - (16,00·4,00+35)70·3,33) .,
(33,18'3,33+0)

ou

= - 81,30

= - 120,45

- - 110,50
3-07

ou tomando a diagonal principal unitiria e remanejando de forma


a preparar para a iteração:

H
1 =- 4,065 - 0,250 H2

H2 = - 6,692 - 0,278 Nl - 0,222 M. 13

'1
. 3 =- 12,474 - 0)273 hl
•. 2 - 0,227 M4

'·'
n4 =- 16,567 - 0,500 H3

3.5. SOLUÇXO POR ITERAÇÃO (tem) - PROPAGAÇÃO DE RESfDUOS

-0.250 -o 222 -o 221


-0,278 -0,273 -0,500

-406 ----j-669j~l247------· l-1656)


167 . . - - - - 376
1e :3
!- 2:391---------- 1s::s l-6aal - - - - - - 3 4 4
66 -78 ------ 344 I
-55 .-------------1 2191 -60
31 l-138 69
1-ssl------ 16 -16 69'
-12 [ 47 -13
6 l-29 15
EY""J ...,....,...---- 3 -:3 15
- 2 9 I -2.
1-s 2
1-2 o 2
o 2 1----- -I
0 !-1 :'· o
- 308 -392 -861 -1226

\
3-08

3.~. DIAGRAMA DE MOMENTOS (tem)


'•

1226

4. EXERCÍCIO PROPOSTO

Dete.rminar o diagrama de momentos fletores na viga


contínua abaixo:

2j ~ 3j ::~ 3j :::zt 2j 2..


..,....,.
lo
TI 2 77T77173 4
2m I
2m
I' 6m 8m 7m 6m
1 1
4-01

TEMA N9 4 - PROGRAMA "STRESS 11

1. JNTRODUÇÃO

STRESS (Structural Engineering System Solver) ê um pr~


Brama para computador em linguágem FORTRAN 1 montado po u~a equi
pe do Massachussets Institute of Tecnology e em utilizaçio desde
1963.
O program• resolve estruturas lineares formadas por
bar as prismiticas, dentro das hip;teses do ·m~todo clissico (elas
~ ·~-

tic1 ade liriear e teoria de 1ª ordem) e ~ aplicivel a computado-


res elativamente pequenos (para o computador IBH-1130, por exe~

plo, bastaria que dispusesse de Sk de mem6ria que o programa ji


poderia ser implantado, ainda que o processamento nesse caso fos
se extremamente lento); existem outros programas com muito mais
possibilidades que o STRESS, mais eficientes na soluçio de estru
turas lineares e mais gerais em ter~os de permitirem a soluçio
tamhim de estruturas nio lineares pelo m~todo dos elementos fini
tos; esses programas exigeM entretanto computadores de mêdio e
grande porte para sua lantac;o.
O programa STRESS ~ feito .para ser utilizado
nheiros mesmo que nio tenham q alquer conhecimento anterior em
-
programaçao.
Pretende-se introd zir o sistema de entrada no progra-
a comentando ligéiramente os diversos itens enquanto se prepara
a entrada de um exemplo particular. Para explorar todas as possi
b i 1 idades do STRE S S ~ con.venii ént e consulta r o Hanua 1 e STRES S
(IBlf 1 ) .
4-02

2. t:NUNCIADO DO EXEMPLO A SER DESENVOLVIDO

'•·
2 .1. ESTRUTURA A SER ANALISADA

~'·

t-_§_m 3t
1t

2 t/m""\_ 3j, 2A
5j,4Jo
E
ro
3j. 2.!
~


lt/
E
j • .l,) si .4.h 5J. 4.h I()

-t Sm
t 12m
t
E = 2100 t/cm 2 = 21000000 t/m 2

(), = lo- 5 C?c- 1

s '' o cm 2 = 0,007 m2

j 10000 em'+ ... 0,0001 m"

2,2. CARREGAMENTOS A SEREM CONSIDERADOS

a.) Carregamento 1 - "Cargas Diversas": cargas da figur.a.

b) C rregamento 2 - "Temperatura": efeito do aquecimen-


to em 309C das duas barras horizontais externas.

c) Carregamento 3 - "Recalque"·: efeito de um recalque


vertical de 5 em do apoio do pilar central, para baixo.

d) C.arregamento 4- "Superposição", carregamento soma


'.os a·n te r i o r e s .

2.3. RESULTADOS SOLICITADOS

Listar os ~sforços nas extremidades das barras e as


r~açoes - nos apoios, para ca~a um dos carregamentos.
4-03

SISTEMA GLOBAL DE RE ER!NCIA

~ um sistema de refer ia dextr~giro assoe ado


OXYZ
-
a esttutu em relaçio ao ual expresso tudo o que cl es- ·
peito aos n a estrutu orno carga os s, recalq es de a-
poio, reaçoes -
estru as planas o plano XY deve coincidir com
. :., da estru

I o DE REFER'ÊNC

st de r e e.rênci amhêm ex as
sociado a c ba ra) ao qual e rela i - na o tudo o qu es-
peito à b o cargas de barra e orço~> de C: X e de

it' 11 trc.
c: •
ntl. de i a Llna toma-se orno origem a e trem e ini
<l e oinc orientaç~o. Os eixos e z sao -
t lS que rincipnis in~rcia
-
e ao.
tu sp& iais i necessirio ntro al-
ue espec ro 3. o s eixos principa s da s -a em
- ao s
açao glob f xando o eixo y ou o e xo .IBH 1 -
'elaçÕes e oordenad gl bais e locais). Para est as
lanas essa ~ -
açao e au ornatica desde que se faça o P ano xy
coincidir o da estr r e o eixo z coincidir c do
sistema global, não sendo ne essârio introduzir nenhum r ame-
tro adicional,

3.3. ORIENTAÇiO E NUMERAÇÃO

A cada n6 e a cada barra i atribuído um n~mero em se


quencia a partir de l at~ o n~mero de n~s ou de barras.
A cada barra ~ atribuida uma orientaçio, definindo-se
uma cx~remidade como inicial e outra como final.
'4-04

3.4. NUMERAÇÃO, ORIENTAÇÃO E SISTEMA G~OBAL NO EXEMPLO

4. CARTÕES DE CONTROLE DO PROGRAMA

Dependem do computador no qual estã implantado o pro-


-
grama; para o IBM-1130 da EESCUSP, esses cartoes sao, na data a
tual (1976):
il
//bJOBbTbbooo3booo2booo8 NOME

l;bXEQbSTARTbbbb2
1
*LOCALSPlllA,SOOlA,SOJTS,SOMEM,SOLDS,SOREL
. 1

~L~CALSLNK9,SCMLD,SANST
Obs.: b corresponde a espaço em branco

5.DESCRIÇÃO GERAL DO PROBLEMA

' .
a) Nome d~ estrutura

STRUCTURE. nome qualquer

STRUCTURE ESTÁTICA SET 120 1.


4-05

b) Tipo de estrutura

'
TYPE classificação da estrutura

Essa classificaçio pode ser:

PLANE FRAME SPACE TRUSS

PLANE GRID SPACE FRAME

PLANE TRUSS

TYPE. PLANE FRAM_E

c) NÚmeros característicos

NUNBER OF JOINTS nl

NUMBER OF MEMBERS n2

NUMBER OF SUPPORTS n3

NUMBER OF LOADINGS n4

NUMBER OF JOINTS 8

NUMBER OF MENBERS 8

NUMUER OF SUPPORTS 3

NUMBER OF LOADINGS 4

6. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA

-
a) Introduzir as coordenadas dos nos, segundo X e Y (e
Z, se a estrutura for espacial).
Coloca-se o cabeçalho conveniente, e em seguida para a
~a n~ seu n~mero seguido pelas coordenadas

JOINT COORDINATES
4-06

Se o no for suporte (tiver qualquer de seus deslocame~


tos impedidos) acrescenta-se a letra S (de supo~te~ com isso su-
pÕe-se que todos os deslocamentos do nõ são impedidos)

JOINT COORDINATES

1 o .. o. s
2 8 •. o. s
3 20. o. s
4 o. 5.

• 5 8. 5.

6 20. 5.

7 8. 8.

8 20. 8.

b) Liberação de deslocamentos

Considerar um nó como suporte implica em impedir todos


os seus deslocamentos; para permitir algum deles i necessário -es
pecifiéar qual não serâ impedido, .isto e, qual reação dever~ ser
nula. Introduz-se antes um cabeçalho e depois a lista:

JOINT RELEASES

n 1 FORCE X _Y Z MOMENT X Y Z

JOINT RELEASES

1 HOMENT Z

7. CARACTERÍSTICAS DAS BARRAS

a) Propriedades da seçao -

Alem do cabeçalho prÓprio:

MEMBER PROPERTIES PRISMATIC


4-07

introduz-se uma lista onde para cada nô seguem-se conjuntos pa-


râmetro-valor. Deve-se entrar apenas com os parâmetros e inte
sam para o tipo particular de estrutura.
Os parâmetros são:
AX - irea da seção transversal

AY
.. a
- are efetiva de cisalhamento segundo y "" AX/Cy

AZ - -
are a efetiva de cisalhamento segundo z ... AX/Cz

IX - momento de inércia a torçao-


IY - momento de inércia em relação ao eixo y

IZ - momento de inércia em relação ao eixo z

Para pÓrticos planos sõ interessam AX e IZ e opcio-


nal colocar AY (para computar ~felt6s de esforço co ante nos
eslocamentos).
Em seguida ao cabeçalho ~ permitido escrever a pro-
pr edade que fuais se repete, colocando-a em evidinci . Nos car-
t ~ se uintes especificam-se os nfimeros de barras com sas P~2

or cartão, permitindo-se, no caso d er se-


q c as ord nadas de barras, por exemplo, de n a ntetizar
1
i ando car oes na seguinte forma

n THRU nz
A seguir são intro~uzidas as propriedade d barras
antes, cartão para cada barra.

ER PROPERTIES PRISMATIC AX 0.028 IZ O.


2

1 AX 0.007 IZ 0.0001

4 AX 0.021 IZ 0.0004

5 AX 0.007 IZ 0.003
6 AX 0.014 IZ 0.0003

7 AX 0.014 IZ 0.0003
4-08

b) Posiciona~ento das barras rta estrutura e orientaçio


d·as barras.
Depois do cabeçalho prÓprio:

MEMBER INClDENCES

introduz-se uma lista fornecendo para cada barra n o nó inicial


1
n 2 e o nó final n
3

MEMBER INCIDENCES

1 1 4

2 2 5

3 3 6

4 4 5·

5 5 6

6 5 7

7 6 8

8 7 8

c) Liberaçio-de vínculos internos

É possível liberar ~eslocamentos correspondentes aos


esforços de extremidade da barra, es~ecificando depois do cabe-
C:2.lh,o.

HEHEER RELEASES

os esforços de extremidade de barra que serio nulos; de forma


geral, para o início e o fim da barra n tem-se:
1
n START FORCE X Y Z MOMENT X Y Z END FORCE X Y Z MOMENT X Y Z
1
NEMBER RELEASES

5 START MOHENT Z END HOHENT ·z

d) Constantes elásticas

As constantes podem ser E ou G; para pórtico plano só


Omitindo esse ítem o programa adota E = 1 e para grelhas e
05truturas espaciais G = 0·4·
4-09

~xisiem '
diversas possibilidades de entrada, por exem-
plo:

CONSTANTS nóme v~lo~ ALL para o caso de barras todas


de mesmo material.

CONSTANTS nome valor ALL outro nome va~~r ALL para o


caso de barras de mesmo material mas com duas cohstantes.

CONSTANTS nome valor n valor n'


m m

CONSTANTS. E 21000000. ALL

8. CARREGAHENTOS NA ESTRUTURA

8.1. O QUE VAI SER SOLICITADO

Se para todos os carregam~ntos se quer tudo o que o


. programa fornece, colocar:

TABULATE ALL

Com isso são listados "NEHBER FORCES","JOINT REACTIONSn


e "JOINT DISPLACEMENTS'.'. Querendo apenas uma coisa ou duas, esp!:_
cifica-se o que se .quer em seguida a TABULATE.
Se se quizer coisas diferentes para cada carregamento
fazer essa especificação apÕs o cabeçalho que indica cada carre
gamento.

TABULATE MEMBER FORCES JOINT REACTIONS

8.2. TIPOS DE CARREGAMENTOS POSS!VEIS

à) Ca~gas nas barras

O cabeçalho para essas cargas e: -


HEMBER LOADS

e para cada uma, tem-se-um comando de forma:

n
.
Direção.Tipo de ~arga Parimetro-Valor, ...
1
4-10

Direção: FORCE X, FORCE Y, fORCE Z

MOMENT X, MOMENT Y, MO MENT Z

Para pÓrticos planos, só:

FORCE X, FORCE Y

HOMENT Z

Tipo de Carga, Parâmetros e Valores:

CONCENTRATED p al L a
2
UNIFOR H H al LA a2 LB a3

LINEAR HA 0', 1 HB a2 LA a3 LB a4

onde:

P + carga p ontual

L + distância do início da barra até o ponto


de aplicação da carga

W + carga uniforme, entre LA e LB

LA+ distância do início da barra ao começo da


carga
:>·
LB+ distância do início da barra ao fim da
carga

WA~ valor ·da carga linear no


W B~ valor da carga linear no fim

9s c~digos P,L,W,WA,WB,LA,LB podem ser omiti-


.
dos sub-entendendo-se a mesma sequenc1a. - Se
LA e LB não forem dados o programa assume LA =
= O e LB = 9.,.

·); ) .:c-arga nos nos -


.. ,
·,

-
•.

' ...
O cabaçalho para ess a s cargas e:

JOINT LOADS

~ para cada nó se tem:

o u para pÓrtico plano


4 - 11

c) Ji empera tura

O cabeçalho é :
MEMBER TEMPERATU RE CliANGE S a

onde a ~ o coeficiente ~e dil at açi o t~ rmic a .


Em se guida se sô u. barra n s ofre var iaçip de a
- -se
poe
1 1

n 1 Cl. l

ou se s ô uma sequê ncia orde nada de ba~r a s , de n ate n sofre


1 2
va r· i ação de a .
1

Para.mais uma ba r ra i so lada ou mais um grup o de barras


em seq uê ncia de v e-s e recolo c a o ca beçalho.

d) Recalqu es

O cabeçalh o ~:

J OINT DI SPLACEME NT

e pa r a ca d a n6 n se _faz :
1
n 1 DISPLACEMENt X a Y ry l 7 a ROT AT I ON X a Y a Z a
1 3 4 5 6
ou par a pÕrticos pl a no s :

n DISPLACEME NT X a Y a ROTA TION. Z a


1 1 2 3

e) Co mbin açÕes

Par a comb in ar o s c arreg am e n tos enteriores u sa-se o co-


::1 ando:
.
COMBINE n a n a n a •••
1 1 2 2 3 3
o nde n , n , n são -nÚ meros que _d ão a partir de 1 a sequência
1
:.'e entrada
2 3
dos carregamen tos e a , a , a , •.. sao numeras rea~s
1 2 3
. - -
p elos çuais devem ser mult ip licados o s carr egamentos na combina-
c:ao linear.

8.3. CARREGAMEN TOS

Para iniciar cad a carregamento se faz :

LOADI NG Nome q ualqu er


4-12

e em seguida de~crevem-se as cargas.

LOADI~G CARGAS DIVERSAS

MEMBER LOADS

1 FORCE Y UNIFORM -1.

4 FORCE Y LINEAR -2. o•


.
8 FORCE Y .CONCENTRATED -3. 6.

JOINT LOADS

7 FORCE X. 1.

LOADING TEMPERATURA

MEMBER TEMPERATURE CHANGES 0.00001

4 30.

MEMBER TEMPERATURE CHANGES 0.00001

8 30.

LOADING RECALQUE

JOINT DISPLACEMENTS

2 DISPLACEMENT Y -0.05

LOADING SUPERPOSIÇÃO

COMBINE
'-
1 1. 2 1. 3 1.

9. FINALIZACÃO DO PROBLEMA

Terminada a entrada, de dados do problema coloca-se o


comando:
SOLVE

SOLVE

'
Se houver outra estrutura para calcular, recomeça-se
- encerra-se o processamento com o
conforme o rtem S.(a). Se nao

STOP

STOP
4-13

1 O. _9_B SER VAÇÕES ADICIONAIS

10.1. PARA ESCREVER O PROGRAMA

a) Comentários

Podem ser introduzidos cartoes com comentários entre


os cait~es de entrada, com a condiçio de terem um asterisco (*)
na coluna 1.

h) Quanto ao formato

As informaç~es podem ser escritas, em cada cartao, da


coluna 1 i 72, sendo essencial a exist~ncia de pelo menos 1 es-
paço em branco separando os códigos ou valores numéricos.
NÚmeros inteiros devem ser escritos sem o ponto deci-
mal e números na forma decimal devem ser escritos com ponto; nao
é permitido espaço em branco entre alr;arismos e o ponto nesse
íiltimo caso.
Se a i~formação relativa a um nó ou barra não cabe num
cartao usa-se um cartão de continuação, tendo o cuidado de no an
terior deixar a coluna 72 em branco e de repetir no outro cartao
o n9 do nó ou da barra ao qual se refere à informação.

10.2. PARA OPERAR O PROGRAMA

Algumas informac~es
~.
devem ser fornecidas ao operador

quanto as chaves que devem ser ligadas durante o processamento.
Essas chaves devem ser 2, 3, 4 e 6.

a) Chave 2

É ligada para que a safda se d~ pela impressora e na -


por perfuradora.

b) Chave 3

.É ligada para que seja listada a entrada e nao so


- ~
os
:e sul r a dos.
4-14

c) Chave 4

É ligada se se quizer além dos resultados listados p~


ra todos os elementos em cada carregamento, os listados para ca
da elem.nto (barra ou n6) em cada carregamento.

d) Chave 6 ·

f ligada para usar a impressora 1403, mais ripida que


a outra disponível, 1132.

11. EXERCÍCIOS PROPOSTOS·

a) Resolver a treliça de aço abaixo para ,as cargas da~c~

das
st 4t

...
As barras do banzo' superior e os montantes têm are a de
- transversal 2,5 vezes a das restantes barras.
seçao

b) Resolver a grelha ab~ixo, onde todas as ·barras têm


-
a mesma seçao, para o carregamento da figura.

G =0,4 E

Jt = 0,75 J
4-15

c) Resolver a estrutura de aço abaixo, determinando o


efeito das cargas verticais dadas, o das cargas horizontais e o
de uma variaçio de temperarura de 309C ~m todas as barras.

5t 2t
2t _:__ _.l_
Ej
N!

I
4
+ 4m_ti 4m
Á----#-
:

Parte treliçada:

banzo superior s = Ss
banzo inferior s = 3s
Barras restantes s = s

Pilares: /

pilares laterais J = j
p i 1 'a r cent r a1 J = 2j
I ~ = 5 cm 2
J = 10000 cm 4

12. BIBLIOGRAFIA

(1) - IBH- Hanual STRESS, "User' s Manual", Structural


Engineering System Solver (STRESS) for IBM-1130,
Version 2.
5-01
I
i

.
TEVA NÇ 5 - CÁLCULO GRÁFICO DE DESLOCAHENTOS EH TRELIÇA.S

1~ INTRO.DUCÃO

Seri introduzido o traçado do diagrama de Williot-Mohr


que ~ um processo grifico para determinar diretamente todos os
de~locamentos de todos os n6s de uma treliça plana devidos a ~on
gamentos (positivos ou negativos) das barras. O processo consis-
te de duas construç~es grificas; a ~rimeira o diagrama de Villiot
(Plano Williot) e a segunda o diagrama de Mohr, que pode ser ne-
cessirio para corrigir o diagrama de Williot.

2. DIAGRAMA DE WILLIOT

2.1. DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO DE UM NÕ

Seja u~ ponto C fixado por duas barras AC e BC a dois


pontos fixos A e B. Supondo que os comprimentos AC e BC sofram
variaç~es I:J.AC e I:J.BC .ê possfvel locar o ponto C' .em função dess.es
alongamentos:

a) Para alongamentos finitos

A locação é exequfvel com um compasso, tomando raios


AC + ~AC com centro em A e BC + I:J.BC com centro em B

I
I

--..;..
.I
c c' = deslocamento do pol'l'fto c I
I
5-02

b) Para alongamentos infinitesimais

Se os deslocamentos óAC e ôBC sao suficientemente pe-


quenos en comparação com AC e BC para poderem ser considerados li
nearizados (infinitesimais) e também para não alterarem a geone-
tria do problema, a locação da nova posição de C (isto é, do po~
to C') e a determinação de seu vetor deslocamento ~ mais simples,
d~spensando o compasso:

c) Se além dos alongamentos os pontos A e B tiverem des


locamentos àA e àB em direç~e~ quaisquer.

'1,<14?
..............
,

(,1,::; ~rve- se 'l. uc, por para 1 e 1 i smo, todos os des locamen-
-+ -+ -+
tos AA' DE' e CC' podem ser representados numa s6 fieura, cr1an
.i o u r.1 r o n to O , o r i g e n que sub s ti tu i _todos os pontos f i x os A , B

-+ -+ -+
Os deslocanentos AA', BB' e CC' poderian ser represe~
-+ -+ -+ i • • ( •
tados por OA', OB' e OC , respect1va~ente na figura aba1xo d1a
rrama de Williot):
5-03

O ponto C' seria entao locado a partir de A' e B'.

2.2. DETERMINAÇÃO DOS DESLOCAMENTOS DOS N6S DE UMA TRE-

LIÇA

a) Treliça onde sempre é possível, mesmo inicialmente,


locar um ponto a partir da posiçio conhecida de 2 outros.

Seja a treliça abaixo, com dois pontos fixos A e C


(com deslocamentos cop.hecidos, -nulos) e onde as barras sofrem a-
longamentos; é possível, com a idéia introduzida em 2.1. determi

nar todos os deslocamentos dos nos, por recorrincia, a partir dos
pontos fixos. Seja a treliça abaixo e os deslocamentos de seus
nos;

--- ---

---- ---
c =.c'
5-0

A posiçao A' R' C' D 1 E corresponde ã posição deslo~


.... .... ....
cada da treliça; ols deslocamentos BB' , CC', DD' . e ' podem
ser entretanto obtidos diretamente. Tomando o polo O em substi-
tuição a todos os pontos sem des ocamente tem-se o diagrama de
Uilliot abaixo

es com o polo, j
1
C têm deslo os nu os. loca-se D Com D' A
~

co:1 i:' r;~ D 1 loca-s

h) Trcl a onde e se conhece a posiç o e


p n s 111>1 pon o m a de outro,

r:
j, c r1 r> o> dn tr r'. onde se conhece a posl o
...
c (' di e () o mo 1 nto de n

A 8

mmmD
5-05

A partir de C' que coincide com o polo O loca-se~· ji


que o deslocamento DD' tem direção conhecida e mÓdulo ~CD. A pa~
tir dar locam-se os outros pontos.

2.3. OBSERVAÇÕES

a) Os alonnaMentos podem ter qualquer sinal; seu scnt!


do ~ indicado na consttuçio grifica a partir dd ponto anterior
considerado fixo.

-
h) O diagrama de Williot nao se aplica a casos em que
em qualquer fase durante a locação não se pode locar um ponto a
partir de dois pontos fixos.

c) Tendo-se uma chapa-treliça é possrvel determinar os


deslocamentos relativos entre todos os pontos assun:indo fixo uro
ponto e fixad~ a direção do deslocamento de um nó ligado a ele
por uma barra.

3. ·DIAGRAHA DE FILLIOT-HOHR

-
- Sél.o conhecidos inicial
:;cj.?. a treliça abai::.::o, onde nao
mente os deslocamentos de dois pontos. Para alongamentos nas di-
vers;ts barras, determinar os deslocaMentos dos nós.

A âAB 8

D------------~-t- 1

I i

~~
!
I

i
d---...;;..;;...;;;---cl.--------..---·-r····-·--r-····
âCD O \ 1

. . I
__ 4~-------+------·__4m ----.---~

N~o e possivel a aplicaç~o direta do dia&rama de Wiol


liot, Mas ~ possivel deterninar a posiçio relativa entre os n6s
A, B, C e D devida aos alon~amentoé das barras; para issó poae-
5-06

-se, por exemplo, assumir nulo o deslocamento de D e assumir que


o deslocamento de A tenha a direcio
. "
de AD.

Tomando origem O, traça-se o diagrama de Williot:

e' í.
A t~eliça assume a posiçio deformada indicada em tra-
cejado

Os deslocamentos relativos entre os nõs sao os corre-


tos; todas as deformaç~es da chapa foram computadas. Para se ob
ter os deslocamentos absolutos pode-se dar ã treliça A', B', C'.
D' um deslocamento conveniente, de corpo rígido, composto de uma
S·-07

translação geral de um ponto e uma rotação em torno desse ponto


de tal forma a se.verificarem as duas condiçÕes de contorno:

19) O nÕ C ê fixo portanto tem deslocamento nulo

29) O deslocamento de B tem a direção de DB

+ -
Conhecido o deslocamento rel?tivo OC' nao nulo (ver
diagrama.de Williot), para que se verifique a 1ª condição ê sú-
f i c i ente qiue se adicione aos deslocamentos de todos os pontos a
- +
translaçao x tal que:

+ + +
OC 9 + X ,.. 0

donde

+ + +
X =- OC 9 · = C1 0

+ +
e a qualquer deslocamento OI' deve-se somar o mesmo C'O resul-
+
tando C'I', O ponto C' pode ser chamado de~ e tomado como novo
polo; em lugar de C~I' ter-se-â deslocamentos O~I'. Basta então
pa~a veri(icar a 1ª condição mudar apolo para C'.
A translação sofrida pela treliça ê:

~~~A~.--------------,8
~-
1 ----
1
I
I e'
I
c:: c'

Representando essa transla~ão no diagrama de Williot:

o': c'
5-08

Feita essa correçao, que equivale a urna translação do


ponto C, e- reciso ainda impor ao "corpo rígido" A'B'C'D' uma
roto.çao em o de c' (que agora coincide com c j n que corres-
1
ponde ao polo 0 ).

N rotaçao em torno de C, o des.locamento de um ponto


qualquer, en particular de B que es~ari em B', ~ perp~ndicular
ao. seu raio vetor; no caso CB· (que coincide com CB' por se estar
tratando com deslocamentos infinitesimais).

,
/
/
/
e'

c
/

+
eslocamento de B devido i rotação ~ B'B* perpendi-
. + +
cu lar i1 T',J e somado a BB' resulta BB* na direção de DB. Ob-
+ + + +
serve-se anto que B"B = B' B* e' B"B' = BB*. Em lugar de
procurar to B* e tentar determinar para cada nÕ I o I* pr~
curar-se- to B'' e tamb~m para cada I o II". O deslocamen-
to de I s "I'. Essa troca permitiri simplificar a construçao
orâfica
o '
ap ar de deixar de existir um polo no diagrama.
No diagramá B" ê determinável
::c'

\
\
\
\ ,
/
\ B'
\ ./
/ I
.ice~, "",.
, ,./ "'--tt oe.
\ /
,
\
\ / ,,
/

/f: B
\
S-09

+
Sendo w a rotaçao~ o deslocamento I"l' ê sempre perpeE_
dicular a CI e em m5dulo gual a w· , isto ê, os vetores de
+
-
correçao I"I para os I co respondentes ao po lo O' definem uma
figura ptoporcional
..a treliça e girada de 909 no diagrama, e
como C"C = w•CC = O C' " -
:::: O' _ C'. Tendo C" e B" traça-se a
+
treliça proporcional girad e tem-se todos os I"I' deslocamentos
reais de I.

"" e'

É frequente o m que se necessita da projeçio de


deslocamentos segundo uma direçio qualquer; isso pdde ser obti-
do graficamente de forma direta, por exemplo, para determinar
as projeçÕes verticais dos locamentos do banzo ~upeiior:

VER PÃGINA SEGUINTE


5-10

okc~c''

4. EXEMPLO

4.1. ENUNCIADO'E DADOS

Determinar os deslocamentos verticais dos nos do ban-


zo superior da treliça abaixo devidos aos alongamentos indicados
(devidos a defeitos de fabricação):

B .,_.....::;:..t:.J~---.._;;;.=~---::_...,-...:....;~::___;_H:.. --·-r
!
...E Ei
+
v/
+I em _ _tF-_.....::;~;;_-+--_.;:.--~
t<--...;...:..:;;.;.:. I
-.·--f--

4m
-~---E--'7~4-M--~~--G
4m ~ +I 4m

VER.~ÃGINA SEGUINTE

.. ~.
B - 2cm o • 2 em F +:Sem H
ESCALA 1: 1

.
~
.. . .
E
..
11!
X '
-...
lli
)(
.,.
+

TE
-2em o
Ic
, I
'

__
11
_- A
'=- o'=
A __,;_
-, I

'
I
I
!
I

I
I
E' L ______ -
----------. IE 11

I
I
I
I
I

I
---- H'
- - ----1 11
H
G'
5-l

5. EXERC ROPOSTO

Determ nzo infe~iar da treliça


abaixo, devi a a

p::: 10 t

I T
·+-·_4~

E "" 2

s "" 5 em

6. B !3 I

Gennaro, J.- Modern Structural

perstatic Structures~
6-01

TEMÁ N9 6 - GENERALIDADES SOBRE tiNHAs''' DE INFLUENCIA

1. _!:NTRODUÇÃO

A anilise de estruturas submetidas a cargas m6veis,.


como pontes rodoviirias, ferroviirias ou pontes rolantes, exi-
~e sejam avaliados os limites de variação de esforços ou outros
efeitos, seçao por seçao, em função da posiçao de um sistema de
cargas em eeral padronizado para c da tipo de utilização da es
trutura.
Para simplificar a anilise da variaçao de um efeito
qualquer numa seção qualquer para um sistema m6v~l de cargas em
geral gravitacionais, ê interessante traçar um diagraF.a, chama-
do nlinha de influência" onde., .ponto por ponto, se anota o va-
lor do efeito correspondente a uma carga unitária, de cima para
baixo, colocada nesse ponto. Esse diagrama facilita a determina
-
çao do efeito para o sistema de cargas em diversas posiçoes.

2. DEFINIÇKO DE LINHA DE INFLUfNCIA

Linha de influência de um efei de uma seçao C de


c
uma estrutura, para cargas com direç; e sentido definidos em
c da ponto percorrendo uma de a a linha S associada ã es-
trutura, e o valor n(s) igual correspondente a uma carga
unitária, com a direção e o sent do previst~s, aplicada na pos!
ção definida pela coordenada curvilrnea s sobre a linha S.

3. UTILIZACÃO DA LINHA DE INFLUENCIA

Seja dada a linha de influincia ( s) de um efeito Z


c
de u~a ~ção C de uma estrutura para carga percorrendo uma de-
terminada linha associada ã es.trutura; apenas para exc~plificar
seja essa estrutura uma viga bi-apoiada co~ carga percorrendo,
ideal~ente, seus eixos.
6-02

A B
,
J.&~------------------------~~

LI. de Zc

o cálculo de zc usatido a linha de influência pode, p~

r a diversos tipos de cargas, ser feito como se segue:

a) Carga concentrada unit~ria em 5

·t
s

1 ,::b..

zc = n(s)

b) Carga concentrada p em s

t- r s

:L
'f1117n

zc = p . n(s)
c) Carga distribuída q (s)

j
j s

~ds
ds

I
,;;;;; A
ll1i77f1

l
o

l b
6-03

dZ. • q(s)dsn(s)
c

zc ·1:(s) n(s) ds

Se q(s) • q = constante

ds

~. "
TEOREMA DE MULLER-RRESLAU

O tra~ado de linhas de influincia de esforços i um ~r~


blema meramente estático; ê ossfvel entretanto transformar esse
problema num problem~ cinemático, de cálculo de deslocamentos, o
-que. em muitos casos pode permitir o desenvolvimento de técnicas
de cálculo bastante interessantes; isso ê possível r,raças ao teo
rema de M~ller-Breslau:
"A linha de influência de um esforço Z , numa seção C,
- c
para carga unitária com direção e sentido especificados em cada
ponto de uma linha S a ser percorrida pela carga ê, em cada pon-
to de S definido pela coordenada ~· o valor do deslocamento 6(s)
medido no sentido da carga em ~ qu o se impÕe um deslocamento
unitário (com geometria de deslocamento linearizados, ou infinit~
simais) em sentido contrário a Zc, na estrutura obtida da real p~
la retirada do vínculo que transmite Z ".
c
Seja na estrutura abaixo o cilculo da linha de inf u-n
cia de RH (reação horizontal em 4, positiva para a esquerda) pa-
4
ra carza vertical unitária, de cima para baixo, percorrendo o t e
cho horizontal:
6-04

s
t s
3

( r)

__
..,.z '$)
4

111
$
!

(r)

Z (si
A-- 4
mmr

111

,_ ..... -- --- ........


,,

I
\ (a l
\
I
\
Jl.._

Taf
\.

\
\ (b ,
\
\
\ 1
-.::!_-
rr-r db

Formalmente

(r) = (a) - Z:(s) • (b)

Em particular para o deslocamento no sentido contrâ-


-
rio da reaçao:

o = /j
a
- Z(s) • [1b Z (s).
· ·6-os

Pelo teoremá de Betti:

!:. • 6(s)
a

entao:

ô (s)
Z(s) ""' n(s). =~

Se se fizer 6b = 1, isto é, se se impuser um desloca-


me to unitário em sentido contrário ao do esforço ~ (mantendQ a
geometria de deslocamentos infinitessirnais)

Z(s) = n(s) = ô(s)

11
~.·TEOREMA DUAL DE MULLER-BRESLAU

De forma análoga, o. cálculo de linhas de influência de


des o entos pode ser transformado no cálculo de uma "linha elâs
- "
a raves do teorema dual de Muller-Breslau:
~ linha de influência de um deslocamento L ntima se-
c
çio para carga unitária com direçio e sentido especificados•em
cada p t de uma linh~ S a ser percorrida pela carga, ê em cada
pon de S definido pela coardenada s o valor do deslocamento ô{~

medi o no sentido da carga em ~ corre~pondente a carreear a esrr~

tura _com uma carga unitária na direçio e sentido do deslocamento

Seja na estrutura abaixo o cálculo da linha de influên


CLa de a 83 (rotaçio dO n~ 3, positiva no Sentido anti-horário)
para carga vertical unitária, de cima par~ baixo, percorrendo o
trecho horizontal:

s
-------
I r)
6-06

Seja o· ·carregamento:

------ M=1

(o J

Pelo teorema de Betti:

â(s) = n(s) = 8(s)

6 - APLICAÇÕES DOS TEORREMAS

Alim de ticnicas de cilculd envolvendo a sistematiza-


. çao do cilculo de elásticas devidas a deslocamentos, deformaçõ.~s
e carga~ impostos pelo menos duas observa~Ões podem ser feitas:

a) Processo das cadeias cinemãticas

A aplicação do teorema de Mliller-Breslau ao c~lculo de


linhas de influência de esforços em estruturas isostiticas i bas-
tante interessante, jã que retirando um vfnculo d~ estrutura isos
titica resulta uma cadeia cinemâtica com um grau de liberdade. De
terminar os deslocamentos da linha percorrida pelas cargas quando
se impÕe um deslocamento unitário em sentido contrário ao esforço
nessa cadeia pode ser feito sistemâticamente, estudando propried~
des, em geral, de cadeias cinemâticas de um grau de liberdaderi.e.,
caracterfsticas das partes da cadeia, polos absolutos e relativo~,
imposição de deslocamentos relativos e absolutos, projeção de des
locamentos, etc ..

b) Determinação do formato da linha de influincia

Existem situaçÕes em que e interessante conhecer ape-


nas os sinais das linhas de influência e nao tanto os seus valo-
:-c.s nur.,êricos; a det-erminação do for.mato da linha de influincia
6-07

poderá ser fe a intuitivamente usando os eorenf"a:s do Ítem 2.

~rminar o formato das s guintes linhas de influên-


cia:

Momento fletor sobre o apoio 3, M (>0 traçao ·embai


3
xo
) Corta~te no ponto a, Qa (> horirio)
Reação do apoio 3~ R (> O para cima)
3
cha do ponto a, õ (> O p a baixo)
a

I
l
~~~~~~~~~~.~~·

7. TfCNICAS A SEREM DESENVOLVIDAS

A determinaçio de linhas de influincia de esforços em


estruturas hiperestiticas por processo ãticos pode ser feita
como aplicacão do processo dos esforços, dos deslocamentos ou
qualquer variação destes como por exemplo o processo de Cross.
Será detalhada apenas·~ma t;cftica de aplicação do processo de
Cross a vigas contfnuas e outra do processo dos esforços a treli
ças hiperestiticas.
&·-os

8. BIBLIOGRAFIA

(1) - Stamato, M.C. - Introdução ao Processo de Cross·-


Apostila EESC.

(2) - Matheson, J.A.L. - Hyperstatic Structures, Vol. I.


. .
7-01

TEMA N9 7 - LINHAS DE INFLUfNCIA DE ESFORÇOS EM


VIGAS CONTÍNUAS

A técnica a ser introduzida para cálculo da linha de


influ~ncia de esforços em vigas contfnuas visa a soluçio apenas -
de estruturas com trechos prismâticos, recaindo em problemas de
soluç~o imediata pelo processo de Cr6ss. Essa soluçio s6 se j~~-
ifica_entretanto, para o caso de estruturas nao incluídas nas i
n~meras tabelas jâ publicadas sobre o assunt6.

2 •.ESQUEMA DE SO_!.~ÇÃO

A linha de influência no tramo i-j de um esforço Z do


tramo r-s (v. observaçio adiante) pode ser obtida genericamente
com o esquema:

s
I r I

111
T I
l
P::l
I
I
I
(o)
K X
= r "'"'""
I S
I I
T
í
I
I I

il i
f!
--:-----

X
m-rrrm
lv 1c
i

.'17Ti777i
(i )

..,..
i I
I

_,
. j
$ l
~~
I (j)
;:;;, X ç; X
...
l
lii1iJffT
1 +
7-02

Formalmente se tem

(r) • (O) - Mi • (i) •••• (1)

onde, para impedir os giros, basta ter

:,

m·.·l.J.)
," ''

N.
l.
= -ml.J
.. (ou 'n2! .. ou
' ' ' l.J

M
j = -rn.j i ( OU "'YV'l
1/C,•,'
Jl.
-~
vU "'Y'Y')
' ' ' '.' • )
Jl.

sendo esses Últimos valores, linhas de influência de mom~ntos de


engastamento perfeito em viea biengastada (?n.. e?n .. ), viga en
lJ Jl
eas tada-articulada (1?'2! . ou m! . ) ou viga em b a lanco
l.J
ou
Jl ..
crn·:.
lJ
.......,.,"
''~·· ) • A ssl.m
. -
a ~xpressao ( 1) torna-se:
Jl.

(r) =(O) +1?(. ..


l.J <i> m..
+ 'Jl. ·
(j) •••• ( 2)

-
a) Se i-j na o coincide com r-s

. ··- = trr; l.. J.


T) . z.l +mJ..l. . zJ. • ••• ( 3)

b) Se i-j coincide com r-s

n = no + m.lJ. . z.l. + 112... . z.


Jl. J

onde;

Z. é o valor de Z no problema (i)


·l

Z. e o valor de Z no problema (j)


J

n0 é a linha de influincia do esforço na estrutura hlo


q~eada, p.ara carga no tramo ao qual pertence o esforço, obtida
elementarmente em função .das linhas de influência dos momentos
de engastamento perfeito~

ObservaçÕes:

a) Esforços co~o momentos de apoio e reaçoes, associa -


dos a n6s, podem ser traiados ou como pertericentes a qualquer
7-03

das barras adjacentes indiferentemente (momentos de apoio) ou a


ambas essas barras (reaç~es) ~.

b) As linhas de influincia de momentos de engastamen-


t o per f e i to m l.J.. ' 712 Jl... ' m!l.J. ' m Jl.! . ' m 'l.J.' . ' ?72'!Jl.. par a bar r as p r i~-
mâticas estão tabeladas (TABELA A7 do ANEXO); para barras não
prismãticas elas são determináveis em função de seus fatores de
forma.

3. SUPBRrOSIÇKO DE LINHAS DE INFLU~NCIA

Sempre que, por equilfbrio, for possivel obter um es-


forço a partir de outros, e possível obter a linha de influência
desse esforço a partir das linhas de influincia dos outros. Nu-
ma estrutura hiperestâtica bastaria cônhecer as linhas de influ
incia di esforços escolhidos como redundantes, por exemplo os
momentos nos apoios, que se poderia obter isostâticaTiente qual-
quer outra linha de influincia.

4. EXEHPLO

4.1. ENUNCIADO E DADOS

Determinar a linha de influincia dos seguintes esfor-


ços, nas convenç~es usuais de sinal:

a) Momento no n5 2

b)· !lamento M no centro do tramo 2-3


a
c) Cortante Q no centro do tramo 2-3
ex
d) Reação do apoio 2

! t
2j 3j 4
I
!O li. 12m
~·-~~--+
7-04

4. 3 . MOMENTOS UNITÁRIOS APLICADOS AOS N6S QUE SERlO


~~
'l·

BLOQUEADOS

-
a) Carregamen t o (2)

'

(;ii)l
*'"I 4

0 , 44 4 .
M

t .

0,0 444 0 ,04 6 3

l lllllllll.lll rfll I ll I I I[ 1111?1111 ITI!II i 1111111111

m~ )
1
. - - - - - - - -- - - - . . - - - - - - - - - -. . . - - - - - R(
l 0,0444 l.0 ,00 19 f 0,046J

b) Car r egamento (3)

(i)l
3 4
.
. 1.000
M
111~ ·
' I I
. ·
,222 .
-0,0222
li ! ; ! IA I I I I 1®11 I l
li I I I I I I 11~1 I 111 111 0,1016
O ( m-1)

· ho.o222 to.I 240 · t-0,1016


7-05

4.3. LINHA DE INFLUINCIA DE M


2
= M 2esq

a) Esforço nos· diversos carregamentos

(2) ~ z2 =- 0,444

(3) ~ z3 = + o,222

b) Carga em 1-2 (esforço em 1-2)

n "" n o · + 772'21 · Z
2

onde:
n o "" ... I
2

portanto:

Tabelando essa expressao: -


l) (2) (3) (lf)

X
) ~ ??221 n= 0,556(3)

o 00 0,00 0,000 0,000


--· -
2, 50 0,25 -1,172 -0,651

s~oo 0,50 -1,875 -1,042

7,50 0,75 -1,640 -o, 911


10,00 1,00 0,000 0,000

c) Carga em 2-3 (esforço em 1-2)

Jonde:
7-06

Ta~elando essa expressio:

(l) (2) (3)


--
q (5) (6) (7)

y
..
(m) ~ 1?'223 '1?132 -o , 4 4 41722 3 o' 222 ??2.3 2 n=(S)+(6)

0,00 0,00 0,000 o .ooo 0,000 0,000 0,000


3,00 0,25 1,687 -0,563 -0,749 -0,125 -0,874
-
6,00 0,50 1~500 -1,500 I -0,666 -0,333 -1,000

9,00 0,75 0,563 -1,687 -0,250 -0,375 -0,625

12,00 1,00 0,000 0,000 0,000 a·, ooo o,óoo

d) Carza em 3-4 (esforço em 1-2)

donde:

-
Tabelando essa expressao:

e~-F~( 3 )
X F 11
( 4) ' ' .

(m) ., ?1'2.34 n=0,222(3)


-
0,00 0,00 0,000 0,000

2,00 0,50 2,000 0,444

4,00 1,00 4,000 0,888


I

4.4. LINHA DE I~FLUtNCIA DE M


a

a) Esforço nos ~iversos carregaMentos

(2) -z2 = o,278

<3) - z 3 · = -o ,3 89
..
7-07

b) Carga em 1-2 (esforço em 2-3)

portanto:

n = 0,278 . ·m'
' 21

Tabelando essa expressao:

(1) (2) (3) (4)

X
(m) E; m21 n=0,278(3)

0,00 0,00 0,000 0,000


2,50 0,25 -1,172 -0,326

5,00 0,50 -1,875 -0,521

7,50 0,75 -1,640 -0,456

10,00 1,00 0,000 0,000

c) Carga em 2-3 (esforço em 2-3)

19) Para I; _::::;;; O ,5


7-08

'1·
2 9 ) Par a ~ ~ O , 5
.~
•,

Anilogamente, tem-se:

no = 0,5 ?7232 - 0,5 m23 + 0,5(1-~r.t


Então:

n = n 0 + 0,278 ??L 23 - 0,389 ??1 32

e substituindo:

1 Q) Para ~ ~ O , 5

n = o,5 ~ .t- 0,222 ??2 23 +. 0,111 ~


32
29) Para ~ ~ 0,5

n = o,5 (1-~).t - 0,222 112i 3 + 0,111 ~ 32

Tabelando essas expressÕes:

(1) (2} (3) (4) (5) (6) (7)


-
v I
,A I
~ o ,5 ~ .Q, 0,5(1-~).Q,
m23 m3z -0,222(5)
( "ê' .~
:--- ~ ,~.·~

!- - -
,uo 0,00 o., 000 - 0,000 0,000
~,.
0,000
3,00 0,25 1,500 -- 1,687 -0,563 -0,375

.6,00 0,50 3,000 3,000 1,500 -1,500 -0,333

9,00 0,75 -- 1,500 0,563 -1,687 -0,125

12,00 1,00 -- 0,000 0,000 0~000 0,000

(8) (9) (10)

+0,111(6) (7)+(8) ((3) ou (4))+'(9)

0,000 0,000 0,000


-0,063 -0,438 1,062

-0,166 -0,500 2,500

-0,187 -0,312 1,188

0,000 0,000 o,ooo.

;;-
7:-09

n ... m 11
34
• z~
.;1

P.Ortanto:

Tabelando essa expressio:

(1) (2) (3) (4)

X
(m) ~ '71'234 n=-0,389(3)

o ,,o o 0,00 0,000 0,000

2,00 0,50 2,000 -0,778

4,00 1,00 4,000 -1 '55 6

4.5. LINHA DE INFLUINCIA DE Qa

a) Esforço nos diver~os carregamentos

(2) - z2 = -.O ,0463 m- 1

(3) - z3 = - 0,1018 m-.1

b) Carga em 1-2 (esforço em 2-3)

n = 17221 . z2

portanto:

n =- o,0463 "1722 1
Tabelando essa expressão:

(1) (2) ( 3) . (4)

X
~ n=-0~0463(3)
(m) ?'1?21
0,00 0:,00 0,000 0,000
2,50 0,25 -1,172 0,054
5,00 0,50 -1,875 0,08?
7,50 0,75 -1,640 0,076
10,00 1,00 0,000 0,000
7-10

c) Carga em 2-3 (esforço em 2-3)

n: = no + trl23 • Zz + ??232 • ~3

onde se pode calcular no :


l9) Para ~ -~ 0,5

+
.R/2 ..l/2

l 1111111
/" lmu+m3zJ!L
n' 1 ffi 11.11 ·1111

1~111&1111111/\/i
l fi' ~

29) Pàra ~ ~ 0,5

Anãlogamente tem-se

Então:

n =no - 0,0463 m23 - 0,1018 ??232

e substituindo

19) Para ~ ~ 0,5

n = - ~ + o' o3 7 o m 23 -.o' o185 m 32


29) Para ~ ~ 0,5

n = 1-~ + o ,0370 '1?2 23 - o ,0185 '112 32


7-11

Tabelando essas expressoes:

(1) (2) (3) ·(4) (5) (6) (7)


X
(m) ~ -ç; 1-ç; ?7?.2 3 m3z +0,0370(5)

0,00 0,00 0,00 -- 0,000 o,ooo 0,000


3,00 0,25 -0,25 -- 1,687 -.0,563 0,062
6,00E 0,50E -0,50 - 1,500 -1,500 0,055
6,00D 0,50D -- 0,50 1,500 -1,500 0,055
9,00 0,75 -- 0,25 0,563 -1,687 0,021
12,00 1,00 -- 0,00 0,000 0·, 000 0,000

(8) (9) (lO)

-0,0185(6) (7)+(8) =((3)ou.(4))+(9)

0,000 o,ooo 0,000


0,010 Oj072 -0,178
o ,02 8 0,083 -0,417
0,028 0,083 o' 5 8.3
- 0,031 0,052 0,302
O,QOO O,QOO O,QOO

d) Carga em 3-4 (e~forço em 2-3)

n = "Y'V)II
, , 34 • z 3'

portanto:
n = -o,1o18 ·'m" 34

Tabelando essa expressão:

(1) (2) (3) (4)


X
(m)
ç; 77234 n=-o ,1018(3)
0,00 0,00 0,00 0,000
2,00 0,50 2,00 -0,204
4,00 1,00 4,00 -0,407
7-12

4.6 . LINHA DE INFLU~NCIA DE R


2
/

a) Esforçqs nos div~rsos carregamentos:

(2) z2 = - 0,0019 fu - í

(3) z3· = - 0,1240 m-•


b) Carga em 1-2 (esforço em 1-2)

on d e n p ode ser calculado: ·


o

~l

1 t
i
.2
u
4
~
~

r:'!:. ~m~. rÃ7


o-------:~t '";21
I

·~ -
+

I:
I qR
~~
~ - ,ÃT,

n
o
= ç: -

portanto:

-
Ta b elando e ssa expressao:

(1) (2) (3) (4) (5)

X
~ '77221 -0,1019(3) n=(2)+(4)
(m)

0, 00 0,00 o ,000 o' o:oo 0,000


2 , 50 0,25 -1,172 o ,1' 19 0,369
5,00 0,50 -1,875 0,191 0,691
7 ; 50 0,75 -1,640 0,167 0,917
10,00 1,00 o-,ooo 0,000 1,000
c ) Carga em 2-3 (e sforço tarnb~m em 2-3Y

o nde no pode ser calculado:

t {l ~ ~

-+ Q.

.u t
C:" +
1 )m32 - t mz3+m32
.t
~f_
~i
l ;&, - f~~- i

'.t'ab.Ílando 9 G .a
•'
lil x p r
..
e s fl a o :
---

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) ( 8)

X
(m) ~ ??223 m32 + 0,0814(3) - 0 ,04 0 7(4 ) 1 -~ n• <5) +(6 >+ (7 >

0,00 0,00 o,ooo 0,000 0;0 0 0 0, 000 1 , 000 1 , 000


3,00 0,2 5 1,6 87 - 0, 5 63 0,137 0 , 02~ 0 , 750 0 , 910
6,00 0 , 50 1, 5 00 - 1,500 0,122 0 , 0 61 0 , 500 o' 6 83
9, 0 0 0,7 5 0, 563 - 1,687 0,046 0, 0 69 o ,. 250 o, 3 65
12, 0 0 1,00 0,000 0,000 o ,-ooo 0,000 0 , 000 0 , 000

d) Carga em 3-4 . (e s forço s e m· 1 -2 o u 2 -3)

11 = m"34 · z 3
7-14

portanto:

n "" -
'
o 124o
'
m"34 . ·
·.
-
Tabelando essa e xp ressao

(1) (2) (3) (4)

X
(m)
ç; '772"34 n=-o , 1240 (3)

0,00 0,00 0,000 0,000


2,00 0,50 2,000 -0,248
4,00 1,00 4,000 -0,496

4.7. RESULTAD OS

3 I 4

I II
I

1,556
j

-, l I I f_; L de Moc.
jo.326 , ~,52t (ml
I •
I I .
I I
!
A

p,407
1
I .
r'
+ I
f. L. de a~
li
,0.054
I
i

R2
7-15

5. e:o:-,
EXERCÍCIO
---·
PROPOSTO

Na viga de seção constante, abaixo, determinar as li -


nha s d e irifluincia dos momentó~ em todos os apoios e a partir
de s ta s as linhas de influência das reaçÕes ~os apoios •
..

~P-,--------------J;~-~---------;Q;~--3------------~~4
-t--·-- ·--
_8_
m_ __ t-_6_f!l_ ___ ·_
-.t~
. Sm
-r I
I

6. BIBLIOGRAFIA

(1) - Stamato, M.C. - Introdução ao Processo de Cross -


A p os t i 1 a· E E S C •
8-01

TEMA NQ 8 - ~INHAS_DE INFLUfNCIA DE ESFORÇOS EM

TRELIÇAt_ HIPERESTÂT~~

1. INTRODUCÃO

A aplicação do processo dos· esforços é bastante vanta-


josa pará o caso de estruturas poucas vezes hiperestâticas. O e~­
quema de solução que será ilustrado com um exemplo de treliça hi-
perestâtica pode ser generalizado para qualquer tipo de estrutura.

2. EXEMPLO A SER DESENVOLVIDO

Determinar as linhas de influincia dos esforços nor-


mais de tração· na .barra 3-5 e ·da reação no apoio 2 (> O para cima)
para carga vertical unitária percorrendo o banzo superior.

3 s ..,
2
E= 2100 ttcm
2
s = 10 em

II js mrmc
I .
I
I I
~211'1 ~211'ly 2m

3. ESQUEMA DE SOLUCÃO

A treliça exemplo é duas vezes hiperestâtica; para·re~

solvê-la arbitrou-se como incÓgnitas_hiperestâticas os esforços


x 1 e x 2 , reaçÕes nos apoios centrais; valendo a superposição de
efeitos pode-se fazer:
8-02

(d

( r)

-+--- _____s_ _ _ _ --t

( o)

(t)

+
X2 {S)

( 2)
' 8-03

Formalmente:

•••• (l)

Em particular para o esforço Z = Z~s) = n(s):

onde-:
-
no e a linha de influência de z no problema (o)

zl -e o esforço z no problema (1)

...
z2 e o esforço z no problema (2)

e x1 (s) e x2 (s) são as linhas de influência das incÓgnitas hipe-


restiticas determiniveis impondo as condiç;es de compatibilidade
de deslocamentos:

ó
2r = o

Valendo a expressao (1) para qualquer efeito, vaie ~am


bêm para deslocamentos nas direçÕes de x 1 e X2; assim:

ó
lr

Chegar-se-ia ao mesmo resultado se todos os deslocamen


tos forem ampliados por um mesmo fator.
:ta t r i c i a 1m~ n te :

0
11 ô 12 xl (s) -610(s)l
=
0
21
8
22 Xz(s) -ô20(s) j
n .1, ir,,·,,rtendo:
8-04

x1 (s) 0 !-1 rl-ôlO


. k12 ólO(s)
""
11 ô 121
i
(s)
.- k:p

x 2 (s) 6 0
zzl) -tSzo<s) k21 k22 õzo<s)
21

portanto, sendo os desloca~entos da matriz dos coeficientes inde-


pendentes da car~a, os esforços x 1 (s) e x2 (s) saem como combina-
-
çao linear de ô (s) e õ (s) onde:
10 20

e a linha de influência

de Ó~J. na estrutura bã
sica e igual i posiçio deformada da linha per-
corrida pelas cargas, no problema (1)

~ a linha de influência de o2 na estrutura b~


sica e igual i posiçio deformada da linha pe~
cor ida pelas careas, no problema (2)

4. DESENVOLI) .UlENTO NUHÉRICO

4.1. PtODLEMA (l)

a) Esforços F
1

b) Alongamentos das barras

F.9v.
l. l.
E. S.
l. ]_

Trabalhando com deslocamentos a~pliados

r:; s
c c . 6.
é. =
.Q,
~ ~
c
s-ós
tem-se:
E
c
sc L
1.
ô.
l.
= E. S. 1/,
• F•
l.
l. l. c

1
c = 4,00

E E
c ""

s c "" 2s

Esses deslocamentos foram calculados na tabela 7-01.

Tabela 7-01
(1) (2) (3) (4)
E S L
tipo barra c • c • l.
F. 6.=(3)·(4)
E.
l:
s:- l.·
1/,
c
l. l.

1-3 1,00 0,000 0,000


3-5 2,00 -0,866 -1 '7 32
b.
5-7 2,00 -0,578 -1,156
sup.
7-9 2,00 -0,289 -0,578
9-11 1, 00 0,000 0,000
~------~·-----·----,_--------------~--------+-----------~
2-4 1,00 +0,433 +0,433
b • 4-6 1,00 +0,722 +0,722
i r: f .. 6-8 1, 00 +0,433 +0,433
8-10 1,00 +0,144 .+0,144

mont.
l-2 1,73 0,000 o.ooo
10-11 1,73 0,000 0,000

2-3 2,00 -0,866 -1,732


3-4 2, 00 +0,866 +1,732
4-5 2,00 .+0 ,289 +0,578
5-6 1,00 -o , 2 89 -o, 2 89
·-diag.
6-7 1,00 +0,289 +O , 2 89
7-8 2,00 -0,289 -0,578
8-9 2, QO +O, 2 89 +0,578
. 9-10 2, 00 -0,289 -0,578
8-::06

c) 'rie.s locamen tos dos nos (Diagrama de H i lliot-Mohr)

0, 2 =3, 93 t•·
o.. =7,oo;

E
u

-
Clt

<O -o
~;:i;
o
v

.,Q

I..
o o
·cC!J I..

c.. ....::I::I
lO ::I
Cl)
....
I..
ti)
o
N
Q.l

c
o o
,Q c
.g <O
...
!;)
'I:'
o
....v .......;
ti)
·o
Q.l

I
o
O!
u:>
8-07

4.2. PROBLEMA (2)

a) Esforços F 2

h) Deslocanentos dos nos


...
(aproveitando resultados do
~roblema (1), devido
...
a simetria)

ô22 = 7,00

ô21 = 3,93

(1. i. de ô )
20

4.3. CKLCULO ÓAS LINHAS DE INFLU!NCIA DAS INCÕGNITAS


EirERESTÂTICAS

a) Equação de compatibilidade

·-ô (s)
20
8-08

7,00 3,93·-l -0,207 0,116

= -

3,93 7,00 0,116 -0,207

Portanto

Ef~tuando a Superposicio J

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)


~-

( 2) • ( 2 )-. ( 3) • (3). x1 (s) = x2 ~s) =


ponto ô10 ôzo -0,_207 0,116 0,116 -0,207 (4)+(6) '(5)+(7)

i 0,00 0,00 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000


3 3,70 2,15 -0,766 0,429 0,249 -0,445 -0,517 ~o,ol6

5 6,90 5,58 -1 '42 8 0,800 0,647 -1,155 -0,781 -0,355

7 5,58 6,90 -1,155 0,647 0,800 -1,428 -0,355 -0,781

9 2,15 3,70 -0,445 0,249 0,429 -0,766 -0,016 -0,517

11 o,oo o ;o o · o,ooo 0,000 o,ooo 0,000 o ,o oo· 0,000

F ~
4.4. LINHA DE INFLU!NCIA DE
3 5
n • n0 + x.1 ( s) • z1 + x 2 ( s) • · z2

_z1 = -0,866
8-09

C:~lculo de n
0

~II)

1
I
I wl2. = -3,46
- m-1

o,723

1,156 I I
1 1 0,1451

Superposição

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

ponto no x 1 (s) x2 (s) z 1 ·C3) z2 • (4) (5)+(6) (2)+(7)

1 0,000 o,ooo 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000


3 -0,433 -o ,.5.17 -0,016 0,448 0,005 0,453 0,020

5 -0,723 ·-0,781 -0,355 0,676 o' 103 0,779 0,056

7 -0,433 .-0,355 -0,781 o' 30 7 0,226 0,533 0,100

9 -0,145 -0,016 -0,517 0,014 o' 149 0,163 0,018


~,.

11 0,00'0 0,000 0,000


. 0,000 0,000 0,000 0,000

Diagrama

CD ® @ -o, ose 0 ® ·@

~· 0,020
• 0,100
8-10

4.5. LINHA DE INFLUIN~IA DA REAÇlO VERTICAL EM (2)

z1 = o,75

z2 = o,25

Cálculo de n0

Superposição

( 1) .(2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

ponto no x1 (s) x (s) z ·(3) z 2 ·(4) (5)+(6) (2)+(7)


2 1
1 1,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
~;.
1,000

3 0,875 -0,517 -0,016 -0,388 -0,004 -0,392 0,483

5 0,625 -0,781 -0,355 .-0,586 -0,089 -0,675 -0,050

7 0,375 -o , 35 5 -0,781 -0,266 -0,195 -0,461 -0,086

9 0,125 -0,016 -0,517 -0,012 -0,129 -0,141 -0,016

11 0,000 0,000 o,ooo 0,000 o' 0-00 0,000 0,000


8-11

Piagrama

5. EXERCÍCIO PROPOSTO

Determinar.as linhas de influincia dos esforços normais


de traç~o nas barras 3-5 ; 5-8 e 8-9 e da reação no apoio 6 (posi
tiva para cima), para carga percorrendo o banzo superior.
5 7 9 11

.
6

+
177lT!Tl7 .

-+~~~+~ 4~m
.!..!!..__m--e----::1 ._....._!4..!-'-'-'---m

E = 2100 t/cm 2 ~ con~t~nte


S = 8 cm2 ~ constante

6. BIBLIOGRAFIA

(1) - Matheson, J.A.L. - Hjperstatic Structures,


Vol. I.
9-01

TEMA N9 9 - EQUACIONAMENTO GERAL PARA ESTAQUEAMENTOS

PLANOS

1. INTRODUÇÃO

Os tipos u~uais de fundaçio de estruturas sao:-


a) fundação direta, aplicável a casos em que o solo ê
resistente em pequena profundidade •

. b) fundação em tubulão, onde a carga ê transmitÍda. a


uma camada resistente encontrâvel a mêdia profundidade; são de
execução difÍcil más de grande capacidade de carga, podendo e-
ventualmente serem armados para resistir a flexão.

c) f~ndação por estacas, onde em geral existem blocos


armados sobre os quais se apoia a estrutura; os blocos por sua
vez se apoiam sobre um n~mero em geral grande d~ estacas crava-
das ou moldadas no local, e que poderiam trabalhar por efeito
de ·ponta como os tubul~es, ou .então por atrito.

Do ponto de vista do conjunto bloco-estacas (ou even-


tualmente tubulÕes) tem-se diversas "possibilidades com relação
i rigidez relativa·do bloco em relação is estacas:

c.l) blocos flexíveis (ou estacas muito espaçadas) -


pode-se calcular o bloco supondo as estacas como apoios fixos.

c.2) rigidezes de mesma ordem de grandeza - pode-se


calcular o bloco supondo-o elástico e suportado por apoios elã~
ticos (solução pouco interessante devido i dificuldade de previ
são do comportamento do soló e portanto do ·comportamento das es
tacns nele cravadas).

c.3) blocos rÍgidos - devidos ao uso de concreto n~is


econÔr.iÍco e i necessidade de dispor armaduras convenientemente
par<: resistir a punçao e a esforços cortantes grandes, numa ~e-

~1ao-da estrutura em que não hã em geral qualquer limitação ar-

A teoria a ser desenvolvida serã aplicável a este ~1-


9-02

timo caso e foi sistematizada por Schiel 1 e posteriormente por


Stamatoz. As hipÕtes~s simplificadas quanto ao comportamento e-
lástico da estaca são bastante discutíveis, mas de qualquer fo~
ma o estudo leva pelo menos a uma c~mposição estaticamente raz~
ável da fundação e a esforços nas estacas dentro da ordem de
grandeza dos reais.
O desenvolvimento a ser feito genericamente pelo pro-
eesso dos deslocam~ntos poderia ser evitado para eventuais sis~

temas isostáticos, ou então associado a problemas elementares da


resistincia dos materiais o que facilitaria o raciocínio.

2. HIPÓTESES

a) O bloco ~ suposto rÍgido

p) O recalque da cabeça da estaca ê suposto proporcio-


nal ao esforço normal, funcionando o conjunto solo-estaca como
se fosse elástico.

c) A estaca ê suposta articulada no bloco.

d) A estaca sõ transmite esforço axia~ (funcionando co


mo se fosse articulada nas duas pontas).

e) Despreza-se a capacidade de carga do terreno adjac~

te ao bloco.

3.1. RIGIDEZ DA ESTACA

Rigidez s.l. de una estaca -i ê o esforco


~
necessário para
provocar um deslocamento axial unitário de sua cabeça. A rigidez
depende do conjunto estaca-solo mas se a es-taca ~ 11
de ponta", is
to Z, apoiada numa camada rochosa e não tetido àtrito lateral
tem-se;

s.
l.
·-=-E-~ Ai r
,Q, •
l. .
9-03

onde:

A. ~ a irea· da seçio transve~sal da estaca i


l.

1. comprimento da estaca i
l

E. mÕdulo de elasticidade da estaca i


1

O valor absoluto das rigidezes sô interessa para cál-


culo de deslocamentos; para o cilculo dos esforços basta conhe-
cer valores relativos para as diversas estacas.

3.2. SISTEMA DE REFERENCIA

As estacas, as cargas e os deslocamentos serão referi


dos a um sistema fixo Oxyz, dextr~giro, de origem o, com o pl~-
-+ -+
no Oxy coincidindo com o do estaqueamento e com versores i, j e
-+
k para os eixo~.x, y e z respectivamente.

3.3. LOCAÇÃO DA ESTACA NO BLOCO

a) Direção e sentido da estaca

Uma estaca i aplica.da a u·m ponto P.l. (x.,


1
y., z.)
l 1
do
bloco terá direção e. sentido caracterizado por um versor unitâ-
-+
rio pi aplicado em Pi e orientado para ~ outra ponta da estaca.

--t- I

lI
l pl(~
rT-------t _j_
9-04

:+ -
Sendo p . e p
~. y. componentes de p.1 segundo x e y:
1. l.

-+ -r1. + . j
-+
pi • Px.
l.

onde p e p sao os cossenos diret~res · d~ ~ dire~io da estaca,


· xi Yi
orientada da cabeça para a ponta.

b) Posição da estaca no bloco


·-·

A posição da estaca pode ser· defi'nida pelo momento do


versor p.
1
em relação i o~igem O, -
isto .e '· po;t : .:.
r ,.
'T

~ -+ , -+
m 1• = OP.
1
A p.1
-+
No caso plano m. s~ tem componertt e não . nula segundo· o
1
e1.xo z e pode-se fazer:

-+
. k

A c6m~onente ~c~
l.
.- ~ + ,:
de ~i seguido * pode ser calculada
. ·';•
lembrando CJ.Ue ..
..:

,
·-+
i
.. -+
k
:
''·'·
•J
.. ' ~~ J
'1 >x . ~. . y.
+ + .. 1 1 ~-
m·1 = Op. Ap.=
. 1 1
X •.
1.
y.
·1
o = ' k

. . P~ . .- . py.
•,' i ... 1.
..

x.
1

..
~ +
Os dois v etores pi e mi locam perfeitamente a estaca 1.
no 1? loc0.

3.4. cARGAS APLICADA~ AO BLOCO

Quaisquer cargas aplicadas ao bloco. podem ser represen-


-+ -+
: ada s p or urna força F aplicada . em O e um . mo~ento · M em torno de o.
' a ra c arre g am entos planos F so te m as compone:ntes
. +
- R
X ·y
~

e R e H so
~- em éi. c on:ronente R . Então:
c
9-05

-+ -+ -+
F = RX • i + R
y
J

3.5. DESLOCAMENTOS GERAIS DO BLOCO

O desloca~ento mais geral do bloco como corpo rfgido


-+
pode ser colocado em termos de uma translaçio t da origem O e de
- +
uma rotaçao w em torno dessa origem.
+ + -
Para o caso plano t tem componentes vx e vy e w so tem
componente vc.

-+
t = vX
+
w = vc

3.6. DESLOCAMENTO DA CABEÇA DA ESTACA

O ponto P. de aplicaçio da estaca genirica i tem o des


l.
locamento vp. calculado genericamente por:
l

-i'·
+ w A

O significado dessa 2~ narcela pode ser compreendido


no caso geral espacial com a figura·:

o
9-06

Como sõ interessa o deslocamento IJ.t. no sentido do ei


~ -+ ....
xo da estac~, pode-se calculá-lo como p:ojeção de vp sobre p.
' i .l.

+ + + + + + + + +· + + +
ót;= V
p . X.. p.=t
l.
!lt p.+w A OP.x p.=t X Pi +w X OP.l. ·A p.l.
l. l. l. l.
' l.

+
mas pela ·definição de. m. :
l.

+ + + +
óL = t
l.
X P·1. + w X m.
l.
~)·

ou em termos de componentes:

óL
l.
= vx p.x. + v
y
. .Py. + v
c p c.
1. 1. 1.

3.7. ESFORÇO NA ESTACA GEN!RICA

Sendo s. a rigidez da estaca genérica:


1.

N. = s. /J.t. = s. (v p + v p +v p )
1. 1. ~ 1. x xi y yi c ci

3.8. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DO BLOCO

Se nas estacas estao aplicados eiforços N.


1.
mo-
dulo N. e no sentido +p., no bloco cada estaca i aplica um esfor
1. ~
....
ço -Ni · pi. Para haver equilÍbrio do bloco:

.... . +
F - l: N. p• =o
1. 1.
1.

+
H - l: N.
1.
. m.+
1.
=o
1.

ou

+
F = l: N.
~
. P·+
1.
i
.... ....
:a = E N.l. " m.l.
i

Decompondo segundo os eixos (multiplicando escalarme~


i" + +
te por 1., j, k) :
9-07

~ -+ -+
F
7
= i: N. p. X i R ,. i:
X l.
l. l. X Ni Px.
i i l.

-+ -+ + ~,..

F X j = i: N. pi
1
X j R
y
= i: N. '[)
l. ·yi
i i
+ + +
M X k = i: N.l. m.
l.
X k R· "" i: N. PC.
c 1.
i i 1.

Sub s ti·tui ndo N; pelos valores de 3.7


1

R
X
= ·v X . i: s .• p2 + v
1. x. y
i: s.l. Px.Py. + v c i: s 1.. Px.Pc.
i 1 i l. 1. i 1. 1.

R
y = vx
. i: s . p p
y. x.
+ v
y
L: s . p2 + v i: s . Py .Pc.
c
i
1.
1. 1 i
1 Y·1. i
1.
1. 1.
!)•

R = v
c X
. i: s . p
1.
p
c. x.
v
y
L: s. Pc.Py. + v i: s. p2
1. c 1. c.
i l. J. i 1. 1. i 1.

ou chamando sinteticamente:

s gh ,. i: si Pg. Ph. :!.:f


s hg "" i: s l.. Ph. Pe.1.
i 1 1. i l.

R
X "" s XX
.v X
+ s xy . v
y
+ s XC . v
c

R
y = s yx . v +
X
s yy . v
y
+ s yc . v
c
•••• (1)

R
c
= s ex . v +
X
s cy 'lt
y+ s CC v
c

Sendo os deslocamentos v · v e vc obtidos da soluçio


x' Y
desse sistema, substituindo na equação do Ítem 3.7 calcula-se os
diversos N., esforços nas estacas:
1.

+ v • p •••• ( 2)
y Yi

4. ESCOLHA DO SISTEMA DE COORDENADAS

f sempre posiível escolher uma posição para o sistema


.e ~oordenadas de forma a ter um sistema de equaçoes com a - ma-
criz rlos coeficientes diagonal. Referindo o problema inicialmen
9-08

te a um sistema de coordenadas Oxyz qualquer determina-se~ em re


lação a esse sistema, a mudanç~ a ser feita de forma a se ter o
sistema diagonal.
Seja a matriz dos coeficientes referida ao sistema Oxyz:

s XX s xy s XC

s yx s s yc
YY
s ex s cy s CC

Seja a mudança geral do sistema de coordenadas, defi-


nindo O'x'y'z' através de um~ translação de coordenadas a e b da
origem e uma rotação e dos eixos no- sentido de z.

-+--~---.::-L
j lo
'~:....----.__;_+------~ ----l-
y'
7 1.
--~--·.L
:

P.


l(

Os versares das novas direçÕes são expressas em função


das anteriores da seguinte forma:

+ + +
i' = c os e ~ + sen e j
+ + +
j r
= -sen e i + c os e J
+ +
k' = k

A direção e o sentido da estaca são caracterizados pe-


+
lo vetor pi que no sistema anterior pode ser posto como:
9-09

e nas novas coordenadas

.... -t' •
p .... p' l.'
l. x.l.

onde

-+ -r,
p'
x. = p.
l.
X l. = Px. c os a + p·
y.
sen e
l. l. l.

.... 'i",
p'
y. = p.
l.
X J = -p
x.
sen a + Py. c os e
l. l. l.

A p6siçio da estaca no bloco ~ caracterizada pelo vetor


....
mi, - a... nova origem O'.
' momento de ....pi em relaçao
.... -1>: +
M.
l.
= O'P.l. A p.·
l.

uas:

....
+ O'P.
1

.... .... ....


O'P.
l.
= OP. 1
- OO'

S-ubstituindo.
....
m.
.... ....
= (OP.-O'O')A .... O"""o' A"""
p.= P·1
l. l. 1

....
onde m. e- o momento de -+ -
p. em relaçao a-. origem anterior O.
l. l.

+l. .... ....


J k a b .... ....
= k =(ap
y.
- bp
X.
)k
. - 1 1
.... ' .t\. ....
00 p. a b o
. 1 Px. Py.
1 l.

Px. Py. o
1 l.

Portanto, substituído

.... -+ -+
m!1. = (pc. - apy + bpx ) k = (p c. - ap y. + bp x. )k'
l. i i 1 l. l.
9-10

e sendo

....
m. = p'
, k
+
1 c.
1

No novo sistema O'x'y'z' a matriz dos coeficientes (si


m;trica em rel~çio i diagonal principal) pode s~r posta como:

s x'x' s x'y' s x'c'

s y'x' s y'y' s·
y'c'

s c'x' sc~y' s c'c'J

! possivel escolher e, a é b de forma a se ter:

S =S,,=O
c'x' x c

a) Para se ter Sy'x' = sX ' y ' = o


s ' = s·, '= I:·s. py '. p x.I = L. s.1 (-p x. sene + p y. c os 6) •
y'x' X y i 1
l. 1' 1 l. 1

(p cose + p sen8)
x. yi
1

28] = sen2 26 (s
yy
-S
XX
)+ cos 26 • s
xy
= o

Isso se verifica para e tal que

2 s
t,g 28 = s -sxy •••• ( 3)
XX yy
9-11

Essa condição é satisfeita por 2 soluções para e-, defa


sadas de 909, jã que 2e e 2 (e + 909) çêm a mesma tangente.

b) Para se ter Sc'y' = sy f c ' = o

s c , " , =s y , c , = r s.1 r·c , r y , = ~s.• 1


(p
c.1
-ap· +bp
y. x.
)(-p
x.
sene+
J i i i 1 1 1 1

+p cose)= i:s.fl(a sen8+b cosB.)p p - sene n p +


y. . 1 X. y. "X. C.
1 1 1 1 l. 1

+cos8p p -a cosO p 2 -b s-cn8_px


2
.J=a(sene s -coseS )+
Yi ci yi 1 . xy YY

+b (cose s
XY
-sene s
XX
) -·sene s
XC
+cose s
Y'C
=o

c) Para se ter Sc'x' = Sx~c' = O

sc'x'""sx'c'"" ~s.p ,p
l
• 1 c.1 x.l,= 1r.s.(p-_-ap
. l c.1 y.
l
+bp
'x.l )(p x.1.cose+'
.

p
y.
sene)= Es. (cose p p -a cose n
. 1 c. x. ·x. p y. +b cose +
l 1 l 1 l l

2
+sen8 p p -a sene py +b sen9 Px.·Py.]= -a(cos8 S +
yi ci i 1 1 xy

+sen8 S
yy
)+h(sen8 S
xy
+cosO S )+cose S +senO
_xx ex
s cy = O

Essas duas co-adiçÓes, (h) e (c), l.evam a ur sistema li


~ear ~c duas equaçoes 3 d~as inc6snitas cuja soluç~o e:

s s -s s
a = __lE_~ C}: xy
2
s XX s yy -s xy
•••• ( 4)
-:-S S +S S
xc yy _ cy XX
b =
s XX
· s yy -s xy
2

Referindo-se ao novo sistema de referência 0'x'y'z' 0


9-12

sistema de eguaçoes se reduz a: -

RX , • SX , X , • vx'

R,=s,
Y. y y'
·v
y'

Rc t. = Sc ' c ' • vc '

e portanto tem-se, sem inversao de matriz:

R 1
Rc '
N. = S X . p ·,+ s .
l. i [ sX 'X ' x.l. ·c"c'

.A nova origem. O' será chaMada de "centro elástico" do


estaqueamehto, e suas coordenadas em relaçio a um sistema de re
f e rênci a :q~alq ue r· se rã o cal cu lave i s p e 1 as ·expressÕes ( 4) •
Os eixos x' e y' serão chamados "eixos centrais de
_t r ans laç_ i o" , tendo cada um deles a propriedade que estabelece
que um esforço na sua direção provoca deslocamento s6 na sua di
reção. 'A determinaçio das direçÕes desses eixos e feita atravis
da ex~ressão (3) definida em relação a um sistema qualquer de
referência.
o eJ.xo z' por ter, em relação ã rotaçao, propriedades
-
analor;as a s de x' e y' será chamado "eixo central de rotação".

5. BIBLIOGRAFIA

(1) - Schiel, F.- Estática de Estaqueamentos - Publi-


cação n9 10 - EESC-USP

(2) - Sçamato, M.C. - Calculo Elas·tico de Estaquearnen


tos - Publicação n9 70 - EESC-USP
10-01

TEMA N9 10 - ESTAQUEAMENTOS PLANOS PARTICULARES

1. }:NTRODUÇÃO

No tema n9 9 foi desenvolvido inicialmente, através de


um·raciocínio tÍpico do processo dos deslocamentos, o equaciona-
mento para .c_álculo do esforço na estaca i genérica do estaquea-:
mento. Adotando um sistema dextrÓgiro de referência Oxyz , xy no
plano, calcula-se os deslocamentos v e v resolvendo o sis-
y c
tema:

R
X
= s XX v
X
+ s xy v
y
+ s XC v
c

R
y = s yx v
X
+ s yy v
y
+ s yc v
c
•••• (1)

R
c = s ex v
X
+ s cy v
y
+ s CC v
c

onde:
s gh =r s.]. pg. ph.
i l. l.

Com isso calcula-se a força em cada estaca.

N. = s . [ vx Px. + v + v •••• ( 2)
l. l. y Py.]. c p c i]
l.

Mostrou-se em seguida que e possÍvel escolher - UTI1 siste


ma de referincia O'x'y'z' ·de forma que, referindo a ele o proble
ma, o sistema (1) resultaria diagonal. A posição do sistema de
r~fer~ncia seria determinada ·referindo inicialmente o problema a
um sistema qualquer Oxyz.
a) A origem O' chamada de çentro elástico do estaquea-
r.ten to ter.1 coordenadas a e b segundo x e y respectivamente:
s s - s s
a = _LC xx ex xy

l b
-s
s XX

= XC yy
'S
yy

s . + s cy s xy
2
s XX s yy - s xy
- s xy
2

•.•• ( 3)
10-02

b) Os eixos x' e y'~ chamados eixos centrais de trans-


laçio do estaqueamento, sio colocados na direçi~ definida por u-
ma rotaçao e segundo z a partir dos eixos anter(ores: e i calcu-
1 áve 1 por•:

2 s XV
tg· 2 e = S -·S
•••• ( 4)
XX yy

Sendo o sistema de equaçoes diagonal em relaçio a esse


sistema d~ referência, a solução é imediata e a força nas ·esta-
cas é calculável por:

R ' R t
y
N.
l.
= si [ S x p ,+
x. p ,+ S R c ' Pc! ] •••• ( 5)
x'x' l. Yi c'c' 1.

A determinação do centro elástico -e dos eixos centrais


é trabalhosa e nem sempre justificada pela simplificação que a-
carreta, existindo entretanto casos particulares, de bastante in
teresse, em que é fácil identificar o centro elástico e as dire-
çoe~ principais. Alguns desses tipos particulares de estaqueame~

tos, hiperestáticos ou isostáticos, ser~o analisados. Para esta-


queamentos isostâticos, evidentemente, a solução é obtida sô com
equaçÕes de equilÍbrio, dispensando o uso do formulário desenvol
vido.

2. CAVALETES
·- -
Caval~tes sao estaqueamentos nos quais todas as esta-·
cas convergem num ponto. Esse ponto é o centro elástico, .-
Ja que
tomando-o como orieem de um ãistema qualquer de refer~ncia todos
os pc· são nulos e consequentemente S == s cy s xc = s ex = o
L yc
, ,1.s exl)ressoes (3), a = b = O. Além disso c:~CC = O e o siste~~ de
_quaçocs - (J.) ' com todos os coeficientes das incÕznitas na Últir:a
.:; u a ç ~ '-~ n u l o s só será ·connatível
. com R c = O, isto é, o estaquea-
2nto ;G admite urna força pela orizem. Para os tipos de cavale-
~es d2scritos nos itens 2.1 e 2.2 exístem simplificaçÕes adicio-
,:;,.]. s .
10-03

2.1. CAVALETE COM DUAS ESTACAS

f constituído por duas estacas e e isostâtico, pode~


do-se calcular diretamente por equilÍbrio os esforços nas duas
estacas. Sendo a. o ''angulo de cravaçio da estaca i", medido a
~

partir do eixo x, ori~ntado para baixo, numa rotaçio segundo z,


tem-se, para o estaqueamento;

/
/

os esforços:

= -Rxsen a 2 + Rycos a 2
sen(a - a )
1 2

R sen a - R cos a
X 1 . y 1

Para o caso usual de R


X
> O (cargas de peso) e os a.~
~m m~dulo menor~s que 20 ou 309 e interessante observar que an-
~3S as estacas serio comprimidas desde que a resultante das car
gas passe pela regiio delimitada nelas drias estaeas.
10-Ô4

2.2. CAVALETE SIMÉTRICO

Colocando o sistema de refer;ncia com origem no centro


elástico e .orientando o eixo x segundo o eixo de simetria, pode-
mos observar que esse eixo de simetria ~.um eixo centr~l, jâ que
S = -
O e da expressao (4) e = o ou 90<?.
xy

~·------------------~~---
'1

-
Da expressao (5), sendo a. o ângulo de cravação
l.
e
portanto

Px. = c os a.
l.
l.

Py. = sen a.l.


l.

tem-se:
10-05

Para o caso usual de R > O e os a. em m6dulo menores


· X 1
que 20 ou 309 tem-se que a estaca i só será comprimida se:

s
tg a
o
~ - J.:t.. 1
s XX tg a.1.

3. ESTAQUEAMENTO PARALELO

-
Todas as estacas sao supostas paralelas. Tomando um sis
tema de referência com eixo x orientado na direção comum das esta
cas todos os p
y
serão nulos e consequenternente S
yx
~ S
yy
= S
yc
= O.
O sistema de equaç;es (1)~ com todos os coeficientes das incógni-
tas na 2! equação nulos, sÓ seri compat{vel com R = O, isto~i, o
y
estaqueamento nao admi·te força perpendicular às estacas.

O estaquea·mento poderi ser assimilado a uma seção de um


elemento estrutural submetido a flexão composta, seção essa dis-

-. ireas fictfcias iguais às rigidezes das ~mcas.


creta, formada por
Para o sistema de referincia da figura anterior:

._,,
= 1 "" o

óonde resulta:

s XX = l: s .
1
= A (irea da "seção")
i
10-06

s XC .... s ex = - >:: s . y. =- M (momentQj? estático da "se-


~
~ ~ s
ção").
s CC • I: s.
l.
y~
l
(morn.e n to de inércia da "seção 11 )
i

Se se colocar a origem de y no ~ 1 centro de gravidade" dos


s., ter-se-â a linha neutra dessa "seção", com S · :: S = -M = O.
1 xc ex s
A determinação dessa origem para y ~ feita adotando um eixo u per-
pendicular às estacas e calculando:
r s. u.
i . l. l.

E s.
i '1

A reta paralela ãs estacas e colocada na posição· uG


tem como caracterfstica ~ue todos os seus pontos sao centros e-
lásticos do estaque,amento; essa reta.•ê chamada "eixo de gravid!!:
de 11 do estaqueamento.
Para o sistema Oxyz da figura anterior, com O num pon
to qualquer do 'eixo de gravidade:

R R
X c
N. = si(
l.
-s- - s y.)
l.
!"·
XX CC

ou:·

N.
M
-s.
1

l.
= (N
A J
y.)
l.
10-07

Para o caso usual de estacas verticais e R


X
> O e inte
ressante conhecer a possibilidade de variação do ponto de aplic~
ção da carga vertical cujo módulo ê R , sem que sejam causados
X
esforços de tração nas divers?s estacas i.

F
y

..y--------+-----~------~o.z

..
X
I

N = R
X
= F

H = R
c = - Fv o
<

N. F yo
1. F
s . = A
+ y.
1.
~ o
:t J

ou:

para todas as estacas i


10-08

4. ESTACAS EM DUAS DIRECÕES


-----------------------~---

Seja o estaqueamento abaixo:

As estacas 1 ' 2 ' J ' inclinadas de a formam um


til • I)

' a
grupo (a) com eixo de gravidade A e rigidez total

j
s = l: s .
a ~
1

As restantes j+l, .•. , n' inclinadas de a.b forrrtam um


:;rupo (b) com eixo de gravidade n e rigidez total

n
l: s.
~
j+l

n centro el~stico esti na interseç~o d6s eixos de gra-


.1 c,,,_ ,\ e B pois para qualquer sistema de eixos cov origem
cer-~c-ia
ex
= O e portanto pelas express~es
S
cy
= S (3) as arde
•ada0 do centro elástico seriaw a= b =O.
Referindo o problema a um siste~a. rlc eixos Oxyz com
.10-09
.\
origem no centro elistico, S
' yc
= S cy = o e o siste- xc
= S ex ~ S
ma de equaç~es (1) ~ sepa~ivel em dois dndependentes:

s XX v
X
+ s xy v
y = R
X

s yx v
X
+ s yy v
y = R
y

e:

{s CC
v
c = R
c

....
Por efeito so de R aplicado, chamando:
c

n
J = = ~ s ].. p2.
a + Jb
J
c.
1 l.

tem-se:

R
c
N.
l.
= s.
l. J
p
c ..
l.

Por efeito das forças R e R so pode haver translação


y X
-
do bloco) uma 'segundo a direção do grupo (a) e outra ·-segundo• a:
direção do r,rupo (b) ' portanto cada grupo reaee corno se fosse u-
na estaca de rigidez sa ou sb e o esforço no erupo ~ repartido
nelas diversas estacas proporcionalmente à sua rigidez axial.
O estaqveamento é então, para efeito de RX e Ry , um ca
valete com duas estacas de rigidezes sa e sb· e O$ esforços, cal-
culados conforme Ítem 2.1, -
sao:

-R
X
N
a
=

R sen a. - R cos a.
X a X a
N
b
= sen(a. - a. )
a b

Para estacas do grupo (a)

N.
l.
= s.
.]. [ :: +
R
J
c
Pci ]
10-10

Para estacas do grupo (b)

N. = s. + Rc . ]
~ ~ J Pc.
~ .!

5. ESTAOUEAMENTO COM TRfS ESTACAS NKO CONCORRENTES

Este estaqueamento e isostãtico. As forças nas estacas


a,_b e c sio obtidas com as equaç~es de equilfbrio, e mais facil
'mente considerando as somas de momentos em torno de A, B e C res
rectivamente.

6. EXEMPLO NUMfRICO

6.1. ENUNCIADO E DADOS

Calcular os valores extremos das forças no esta~ueame~

~o da figura para carga V variando entre 50 e 150 t e TI iGual a


lO t aplicada :numa· altura variável de 3,0 ma 6,0 m acima da co-
ta de arrazamento. As estacas sio de ·mesma rigidez.
10-11

3m~h~6m

F---------~-----F~L~
I I
:n
'50t ~
H: 10 t
v<. 150 t

Ii/I I
o

6.2. ADOÇÃO DO SISTEMA DE REFER~NCIA

O estaqueamento tem 2 grupos de estacas paralelas:

a+ estacas 1,2, 3 aa = O
b + estacas 4, 5

O centro elistico ~ no encontro da estaca 2 com o


bloco; adota-se un siste~a de referência Oxyz com
.
or~gem a:t.
...

6.3. LOCAÇÃO DAS ESTACAS

(1)

Est.i
(2)

X.
~

(m)
(3)

y.
(m)
1
----r-
?
(4)

x.
1
(5)

Pv,
"" :L
x.p
~
(6)

v.
- 1
(7)

-y Í.p X.
1
I
I
(8)

Pc.
1
(6)+(7)
=

......,.,.,
·'!IH!.--
1 o 1 1 o o -1 -1
'
2 o o l o· o o o
3 o -1 1 o o 1 1

4 o 1 o, 9 85 0,173 I o -0,985 I -o, 9 85


I
o -1 0,985 0,173 o o, 9 85 0,985
5
\ l I
10-12

6.4. CARACTERfSTICAS DOS GRUPOS DE ESTACAS

3
s
a
=r1 s.
].
= 3

6.5. ESFORÇOS EQUIVALENTES NA ORIGEM

RX = V 50 t :;::;;. R ~ 150 t
X

Ry = H = 10 t

R
c
= -hH -30 trn ~ R
c
~ - 60 tm

6.6. FORÇAS RESULTANTES POR GRUPO

-R sen 1~9 + lO·cos 109


X
N
a =- =R
X
- 56,713
sen(09-109)

. · .. -6,713 .:;::;N a ~ 93,287

R sen 09 - 10 cos 09
Nb = X
= 57,588
sen(09-109)

6.7. FORÇAS NAS ESTACAS DO GRUPO a

N.
1
= s.
].
[~a
s
+ Rc p
J c.l.
]
a .

a) Limites superiores

N = 1 [ 93,287 + -60 • (-1) ] = 46,324


ls 3 3,940
10-13

- 31~096

N = l[ 93,287 + -30
3s 3 3,940

b) Limites inferiores

f -6,713
N2 ~.=. 1 o J =
t 3
+ 2,238

N3i= 1 [ :::j_,':!
...,.
7ll -60
+ 3)9,40 . 1 ] =- 17,466

6.ff. FORÇAS NAS ESTACAS DO GRUPO b

N, R .,
r~ = s. - o + - c D I
"i. 1 [ s J 'c.!
0 l ..11

a) Limites superiores

-· 6 o
(-0,985)] = 43,794
o

57,588 + --30
N
Ss ::: 1 [ --2-- 3 , 9 L,. 0 (O ,985) ] = 21,294

b) Limites inferiores

N4i= 1 [
57,588
2
+
-30
3, 9l•O
(-0,985)
] = 36,294

Nsi= l [ 57,588
_2___ + -60
y~-94-6 (0,985) ]=13,794
10-14

6 .9:. RESULTADOS

5,376 t ~ Nl ~ 46,324 t

-2,238 t ~ Nz ~ 31,096 t

-17,466 t ~ N3 ~ 23,481 t

36,294 t ·~ N4 ~ 43;794 t

13,794 t ~ N5 ~ 21,294 t

7. EXERCÍCIO PROPOSTO

As estacas do estaqueamento abaixo são iguais e têm ca


pacidade de ~arga i compressão de 100 t e i tração de 10 t. De-
terminar a fàixa dentro da qual pode ser aplicada a carga verti-
cal V = 400 t sem exceder as cargas limites previstas para cada
estaca.

·1 v = 400 t

8. RIBLIOGRAFIA

(1) - Stamato, M.C. - Cilculo Elistico de Estaqueamen-


tos - Publi~ação n9 70 - EESC-USP.
11-.01

TE~A N9 11 - SIMETRIA EM ESTRUTURAS

1. INTRODUÇÃO

No cilculo de estruturas sim~tricas, c~m carregamentos


simétricos ou antimetricos, ê possivel fazer um certo número de
simplificações dependendo do processo que se esteja usando par~
a soluç~o do problema. Por exemplo, na soluçio pelo processo dos
esforços poder-se-i escolher incógnitas hiperestãticas simétricas
ou antimetricas cujos valores se saiba a priori serem i~uais. Com
isso o nÚmero de inc~gnitas no problema e reduzido. Outra possi-
bilidade e reduzir a estrutura a uma mais simples. Por exemplo, P_!l
ra o problema simétrico:

j!lt~~Qí.~
,, . -r--~
I 2x hipeL.?stóttco I

Qualquer que seja o carregamento sobre uma estrutura


simétrica, ele pode ser posto .como soma de um carregamento simé-
trico e um antimetrico sobre a estrutura e para cada um desses
Últimos e possivel introduzir simplificaçÕes. Por exemplo:

li I
p/2
~ 1Hvl11Hl
carregamento sl métrico

I
co rregomento oniimétrico
.11-02

.à,
Serio analisados exemplos de diversosytipos de estru-
'~:
turas com pelo menos um eixo de simetria.

2. SIMETRIA EM VIGAS CONTÍNUAS

2.1. EIXO DE SIMETRIA SOBRE UM APOIO

I 3 X hip.)

111

r"/2 'i;: /p/2

,s, 7lmi t -~-}j_.,;o-•-'-*-*-r~rt;_r_t


~
1f-'_...
~
....*i_l_~~·_ ..........,
";!!;
I

(AJ tr&? f!!_ ' dtJr M •


2 híTrm
.~p/2
I
11-03

2.2. EIXO DE SIMETRIA NO CENTRO DE UM VÃO

(R l

14 hip.J

I!!
I.
'>k p /~P .tr
! ~11! [~[! {:
pn I

( s) ~ ,/f;

-t-·
2I X I
hlp.)

~
H-fi ;1 *~~
p/2
I

(A J ~
m47
t2. X hip.) I

Observaç.ão:

A estrutura simplificada resultante do problema sim;-


trico (S) pode ainda ser resolvida pelo processo de Cross desde
que sejam introduzidos:

a) Coeficiente de rigidez

~As=f.-
11-04

b) Momento de engastamento perfeito

<:::::
A c
,,
MAB :: Mco

3. SIMETRIA EM PÔRTICOS PLANOS

-3.1. P6RTICOS COM UM EIXO DE SIMETRIA

. .
-----"""""-'"t'ir",'l'{".:W.:.~-~ :~·~~ ~V}f)--

p p
2
2

! 5 x nip.)
+ 1

p
2
-P *
12-~
~

~~----------v-~
p !" .
- ' ._J
2 ~ 2

( 4X hip.)
~h I
11-05

3.2. PÕRTICO COM DOIS EIXOS DE SIMETRIA

12 t

(R J

Devido aos apoios esta estrutura não tem eixos de sime


-ria mas sendo externamente isostitica pode ser colocada para e•
í:eit~ de cálculo de esforços (e deslocamentos relativos) como a
.
~strutura auto equilibrada abaixo, agora com dois eixos de. aim~
tria.
12t
I.
·-· ~·+-·- t--·
I

t et
( 9 )( hip.)

111
4t
+Gt J
2t

I
elementar

(S)
··--··. - -.
-r· -· - - (só esforços normoes)

t
f' ;
• 4t 2t
Gt

+
6t

~~.------~--~--~------.
l t2t
f4t t2t
~/
~-·

(AI
..
~·.·--- . --~--r.

r
!--· --1-·
~F~ ->+-f~--+~
I •
L..~-----'---,--- L--.,--- -...I

2t

!li
11-06
!li
I Sl

f 3t pt *II
3t
t3t
r----+-"""'~--T----
3t* ~
-·r
. I
I

. => ,, I :
(AS)
·-·
+-· _:iL__
~I~
~-- ' ~-~
f
I
I
---------1-:-------
1
. -y--· - -
I

3t 3t 3t '3t ( 2 )( jh!p.)

'' '

.. ~ . P---,
f ' I
r-~-+--·-+ j

: ; I !
L------- -L_. -1·- . _l_ ---
(AA)
3t ( I x hi P·l

4. EXERC!CIO PROPOSTO

Analisar as possrveis simplificaç~es de simetr a para


a grelha abaixo, considerando nula a rigidez à torçao barras,

b/
/
b _/·---
/

,, '

I
5. BIBLIOGRAFIA

(1) - Darkov, A. - Structural Mechanics - Cap. 12

(2) - Belluzzi, O. - Ciencia de la Construcci~n­


Vol. II, Cap. 20
12-01

TEMA NQ 12 - AVALIAÇÃO DE ESFORÇOS EM P5RTICOS SOE

CARGA HORIZONTAL

1. INTRODUÇÃO

Para a soluçio de estruturas tridimensionais de edift-


cios existem diversas técnicas que permitem projetar a estrutura
em função das possíveis solicitaçÕes. As solicitaçÕes principais
numa estrutura de ediffcio sio, em geral, cargas verticais (gra-
vitacionais); para o tratamento dessas cargas existem processos
simplificados de cálculo que orientam o pré-dimensionamento e
mesmo substituem razoavelmente. o cálculo assumido exato da teo-
ria da elasticidade. À medida que o ediffcio cresce em altura as
cargas horizontais, de vento, crescem em inportincia ainda que
seus efeitos sejam em ge~al menores que os das cargas verticais;
1sso permitirá que o cálculo possa ser desenvolvido com menor pre
cisão. Os dois processos a serem introdu.zidos permitirão avaliar
' '
os esforços adicionais na estrutura devidos a essas cargas hori-
zontais. A estrutura será suposta formada de um conjunto de pai-
néis verticais (p6rticos) interconectados por lajes horizontais.
Admite-se que as cargas de vento sejam aplicadas pelas paredes ex
ternas a essas lajes; as lajes se deslocam como placas rí~idas no
seu plano, distribuindo para cada painel, no seu nível, ur:: qui-
nhão da carga aplicada, proporcional i rigidez do painel. A anãli
se dessa distribuição de cargas pelos diversos painéis pode mere-
cer alguma discussão maior para estruturas não muito regulares;
ess~ problema é tratado por M.C. Stamato(l). O objetivo do estudo
é tratar por processos aproximados cada um desses paineis.

2. MfTODO DOS PAINfiS SEMELHANTES

f aplicável a p6rticos perfeitamente r~gulares e assu-


:·.e que para o p6rtico de div~rsos pilares, cada painel entre do-
IS pilares funciona como um p6rtico separado dos vizinhos e seme
lhante a eles, de modo que o mesmo pilar·interno que recebe um
compressão por pertencer a um p6rtico receba uma tra~ão idintica
12-02

por pertencer ao outro adjacente. ConsequenteMente para os pila-


res internos o esforço normal i nulo. Al~m disso assume que as
viga~ são muito rigidas ã flexão, ew relação aos nilares.
Essas idéias são válidas razoavelmente para pÓrticos
retangulares com pilares .internos de rigidez duas vezes ma1or
que os externos e desprezando deformaç~es axiais.

3H
-
H
-H H

-
3H .1:!.;. H

3H
'.
-
H
+ -
H
+ -
H

-
3H
-
H H
-
H

m~
EJ
,. ;,\. 1'1 ~
2EJ
mn~
EJ "~ "
,,
'
,,.,.,.\ .
" ~EJ t1:i\EJ , I
~
EJ

Esse processo em geral dá resultados razoáveis apenas


para anteprojeto, fornecendo quase que sô a ordem de grandezadoo
esforços.

2.1. HIPÓTESE·

a) Existem pontos de inflexão (M = O) no centro de to-


dos os trechos de pilar entre duas vigas.

b) Existem pontos de inflexão (M = O) no centro de to-


dos os trechos de viga entre dois pilares.

c) Os esforços normais nas colunas internas sao nulos. -

. *
2. 2 ~. EXENPLO

a) Enunciado e Dados

Avaliar os esforços devidos ao vento. no pÓrtico abaixo,


10 nfvel da 3! laje.
12-03

1,5t . ---- _____.._,.


AG 86 C6 06 i
!3m
!
Ml~,5~t~~------~------~----------~----1-
A5 95 C5 05 ,

1,5 t
A4 84 C4 04

1,5 t

~;.....;..~A~3----+·~
J.St
B3--~C"!'3---~D3 ..... _j· 3
m
A2 82. C2 02 I

3m
1,5 t
A1 Bf C1 01
3m

n'm ..,.),.,---+-
6m 6m

b) Esforços normais nos pilares externos (os nos pila-


res internos são nulos por hipÓtese).
Os esforços no~mais podem ser calculados ao nível dos
pontos de momento nulo, tomando momentos em torno de um ponto nes
se nível, a partir dos "momentos de tombamento" das cargas.

Acima da 3g 1àje:

Mtomb = 1,5(1,5+4,5+7,5) = 20,25 tm

20,25
N =
16
= 1,265 t

Abaixo dá 3g laje:

Mtomb= 1,5(1,5+4,5+7,5+10,5) = 36,00 tm

N = 36 = 2,250 t
I6
12-04

c) NÓ externo A3

t 1.265

x2
I,St
--........
A3
t-.:4
x,
4 incór,nitas

equaçÕes de equilfbrio
x3 1 equação suplementar
~ 2.250

l: v = o x
1
= 2,2so- 1,265 = 0,985 t

X2 +.XJ = 1,970

Equação suplementar: dada a regularidade da estrutura


pode-se admitir que. a relação entre as cortantes acima e abaixo
de um certo nrvel num pilar seja a mesma que entre as cortantes
totais nos nfveis correspondentes. Isso fornece uma equaçao su-
plementar para cada um dos nós.

Acima da 3~ laje:

Q "" 4,5

Abaixo da 3~ laje:

Q = 6,0

xz = 4,5 = 0,75
x3 6, õ

Portanto substituindo na 2~ equaçao sai:

::2 0,844 t

X = 1,125t
3
12-05

Í:H =O

x
4 ~ -0,844 +'1,125- 1,500 =- 1,219 t

Resultados:

l.265
0,844__,____. t
1,5 t

I. 12 5 ......s--.;;;-.-

~2.250
d) N~ interno 83

4 inc~gnitas

equações de equilíbrio
1 equação suplementar
0.985

O equacionarnento ê anâlogo e os resultados sao:

0.985 ~985 .
1.~·.--·-83_111111\11111_ 50

1.875
......' - " ' - -

~0
•12 -06

e) .. NÕ interno C3

Os r e su 1 tados de. eq uac ionamen to ariâlogo sao

l.·
f) NÕ final D3

0,985
2 incÓgnitas
3 equaç~es
0.~~------~ 05
de equilrbrio

Sobra uma equação de e~uilÍbrio o que permite fazer u


ma avaliação da precisão do cilculo.

En = o x1 - x2 + 0,281 = o

Donde:

x = o,844t
1

x 2 = 1,125 t

\'e r i f i c a P do :

I:;v 0,985 + 1,265 - 2,250 = o


12-07

g) Diagrama de fletores (tm)

h) Sugest~o para obter melhores resultados

A locãlizaçio dos pontos de momento nulo pode ser alte


rada no sentido de obter ~elhores resultados.

hl) Para colunas inferiores, 0,60 h a partir da base


h2) Para vao extremo de viga, 0,55 ! a partir do pilar
extremo
h3) Para outros elementos determinar momentos computa~

do limites obtidos com 0,48 ! ou h e 0,52 ! ou h.

3. 'fÉT0DO DO CONSOLO VERTICAL

O método do consolo adr.ite que as tensÕes nos pilares


sao proporcionais i distincia ao centro de -gravidade das ireas
dos pilares e funciona bem para edifícios muito esbeltos COt:"lO

torres.

3.1. HIPÔTF.SES

a) Existem pontos de inflexão (1~ = O) no centro de t.o


dos os trechos de pi1ar entre duas vigas.

b) Existem pontos de inflexão (M = O) no centro de to


dos os trechos de viga entre dois pilares.

c) As tensÕes normais nos pilares variam linearmente


com ~s distincias dos pilares ao centro de gravidade das are as
de t :os os pilares.
12-08

3 . 2 . EXEMPLO

n) Enun ciado e Dados



Avaliar os esforços devidos ao vento ~o pÓrtico do Ítem
2.2 onde se supoe que todos os pilares tenham a ' mesma seçao trans
versal. Fazer isso só ao nÍvel da 3ª laje.

b) Esforços norma1s nos pilares

O centro de gravidade das áreas dos pilares fica no ei-


xo de simetria. Os esforços nos pilares podem ser calculados pela
f Órmula:

N.
l. M
s

H .
N. " " - -
1. 136

Acima da 3! laje:

;-

N. l.. . = 20,
136
25
yi = 0,14·89 yi

INAI 1,191 ; I ~ 3'1= 0,2 98 I Nc I = 0,298 I Nnl = 1,191

Abaixo da 3! laje

·I NAI = 2,118 ;
I ~B l .- 0 ,5 29 INcl 0,529
'·IN
I D I= 2,118

Todo o desenvolvimento posterior e idêntico ao utili za- -


d o no processo anterior e pode ser o miti do.
12-09
!

c) Diagrama de fietores

4. EXERC!CIO PROPOSTO

Avaliar pelos dois métodos tratados os momentos fle to


res ao nível d~s 3~ e 4~ lajes.
·- - -

E
o
01
N

'

m m mm m'tni

f 6.00 m
~ .e.oom
t•
p i l ares externos: 20x40 em pilares internos: 20x60 em
vi g as: 20x80 em
12-10

5. BIBLIOGRAFIA

.
(1)· - Stamato, M.C. - Distribuição das Cargas do Vento
entre os Painiis de Contraventamento - EESC.

(2) - Grin~er, L.E. - Theory of Modern Steel Structure


- Vol. I.
13-01

TEMA NQ 13 - CÃLCULO APROXIMADO DE P~~TICOS SOB CARGA


;~r-

;'~
t
HORIZONTAL

1. INTRODUÇÃO

Os processos rudimentares de cilculo de p6rticos sob


cargas ho-rizontais que foram objeto do TE'r-!A N9 12 dão resulta-
dos razoáveis apenas para estruturas bastante regulares. Exis-
tem entretanto processos aproximad6s, ainda que um pouco mais
trabalhosos, que levam a resultados bem melhotes nio ultrapa~
sando 10 a 20% de erro para pÓrticos retaneulares relativamen-
te regulares. Serão consi~erados dois ~recessos para a solução
de p6rticos com grau de deslocabilidade muito Grande, assumin-
do a forma da "elástica" dos deslocamento.s horizontais dos an-
dares. O "processo de C.rinte~•i adota a forma dessa "elástica",
linear por exemplo, definida a nenos de um parâmetro; o "pro-
cesso do pÓrtico equivalente" avalia· a·"elãstica" através de
um processo simplificado e imp~e e~ses deslocamentos ao p6rti-
co.

2. PROCESSO DE GRINTER

2.1. H!Pr5TESE

Para pÓrticos regulares, com vigas e pilares de rini-


dez conparãvel, submetidos a carga·unif~rmemente distribuída, a
"linhn elistica" dos deslocariJentos horizontais dos andares pode
ser suposta aproximadamente linear.

2.2. DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

Imp~e-se urna forma linear para a elástica impedindo i


niciRlGente os giros dos nós. Para a posição deslocada sio cal-
culados os momentos. de engastanento perfeito c em função dos co
vfieien~es de propacaç~o e de distribuiç~o calculados para o por
cico suposto indesloc;vel, procede-se i compensação dos mo~entos.
13-02

O :jarimetro ~nico que caracteriza tod,s as deslocabi-


lidades e calculável de forma a ser possível o équilÍbrio hori-
zontal ao nível de cada conjunto de pilares; calculando para c~
d<;t nível .resultam, em geral, valores diferentes e apenas iguais
se realmente a hipótese adotada for real. O parimetro calculado
para cada nível ê fator de multiplicação para os momentos ini-
cialmente calculados para esse nível de pilares~

2.3. EXEMPLO

a) Enunciado e dados

Calcular os momentos nas extremidades das barras do


pÕrti co abaixo

.
.1St J =1 J=08 . J: 1

J =0.5 J=1 J= ' J


;

1,5 t..,. J::., J=0.8 J:'

J:: 0.5 J::1 J=1 J =0,5 3m


I,St J: 1 J = 0,8 J =f
-~
J=O.S J=1 J= 1 J =0,5 3m
1,5 t J=l J ~ 0,8 J=i

J=-t J= 2 J=2 J =f 3m

1.5 t J =1 J =0,8 . J: 1

=..
~m
J J=2 J=2 J
1,5 t J =~ J =0,8 J: f

j 3,5 m
J=i J=2 ..J=2 J =1 I
1'!.7/ JF?'m
n.'r!?
""'
l Gm 4m
l 6m
13-03

b) Simplificaçio de simet~ia
J'p/2 P/2 P/2 P/2
/- ' i. --/ ~
--- -- - -+ --
--
-+

~-

-- .,
'
• -- ........ __,..
-
1'7 fl 7 n"'rt m"n m m T'f. 'ir! mir.!) rr.m IJIII tr.l'/1 mr,r {?l Íif

(S l IA J

O problema (S) ê imediato, sõ aparecem esforços axiais;


basta resolver o problema antimetrico (A) ou então apenas a es-
trutura equivalente abàixo:

-
0,75 t
I

J=o,s
J =1

J: 1
J=O,S
m;m

O,l!il. ~J =1

J:Q,5 J: I

-
. 0,75t : J=o.a
lfHI1'

J:O.~ J::l
o~
J: 1 J:0,8
tmm

J= 1 J:2

-
0,75 t J: I J:O,S
JII1Tll1)

J:1 '
J: 2
0,75t_ J: I J=oa
11111'11

J:t J=2

J'ff.

c) Coeficiente de Rigidez "associados" às barras

B = J/t barra engastada-engastada


B = 0,75 J/t barra engastada-articulada
13-Ó4

d) Coeficlentes de distribuiçio

0,::!176

..,g
ô
o
o
•õ 0,200 o 0,167
o O,OSl::S ~ #Jrr
~~
""õ
N
171 ""·o
ô
""' 0,212 õ"' o 176

""
111
1!11
õ

l
13-05

e) Momentos de engastamento perfeito

----- = ... -6EJti = 6 E


~
. JR.
.
t4 B
HAB

/:,
MBA

..
.2.2 R.

mas
9.. = q, constante

Por tanto os momen t os de enga stamento perfeito -


s~o pro-
porcionais às rigidezes I dos pil a r es. Arbitrando~ de modo a se
ter 6 E i= 3ao, tem-se, na conv ençio de Grinter:

o
o
#;;
o
o
~
~------------+---~
o I$
o o
"' o
o o
"' o ~
o 2 /11///
"'
o
o
o
~

o
9
o o
o o
N

o o ~
!2 o !lii7
N

o o
2 o
N

....N

f) Compensaçio de Momentos

v . pãg. 13- 07
13-06

g) Determinação dos fatores de correção para os momen-


tos nos pilares de cada nível.
Esse parâmetro é um fator pâra o giro arbitrário ~ im- •
posto ao andar e calculado para existir equilÍbrio.

a. = . Qtota1
(EM . ) /h .
. p1 1 ares p1 1 ares

v. -
pag. 13-07

h) Determinaçio dos fatores de c~rreção para os momen-.


tos nas vigas.
'
A soma dos momentos corrigidos dos pilares i equi1ibr~ .
da pelas vigas . com uma distribuiçio proporcional i do · cilculo o-
riginal, isto .i, ~ara um n~ q~a1quer:

Sendo:

M , 1-T Md . momentos do ci1culo inicial


c e

tem-se:
...
~\ + M
c
y = -
Mb+ H
c

e entao:
M = -y ?-1
e e

Md = -y Hd
v. -
pa);. 13-07
13-07

Pro cess o de Grinter Compensação de Momento s e CorreçÕes tdm


t .
4
0,78 I y ··u • 0,102
-~
y • _!L
48
: 0, 18 7
~o o - 7 - I~ . 4 16

50
- 15
- 7 1 00
-22 I -- 26 ---
.. -
-12
IG - .. ~
---
- 2 I
:!11 - 27
- ~ ~ 30
- .. *" 4 a.• 0,75-- o, 177
....
:11
22 I 127

40
s.;.

.
-
.3 3 3
o. 75 l
5 0
y lO
T4
• 0,2 94

~
- o LiiiJ 14 7 y -~ ... 0,300

~
73
- 12 ...:22._
- 26 - 13
50
I 8 - I 2 2 4 ...... o
3( - 25 2 - I G - 1 2 ..
~ '30
7
I ·
- 3 4
- I o$
-33
o
7 a•l,50 i'õ'Z • 0, 4<41
- l O ... o
- I
I G o
~
. ::n ~ "* 1~
34
I 5 ...
O, 7~ I y• ~ .. 0,580
---'>- ~o 31
-2~

- I 2
3
y . 4 1
70
:a 0,586

--
' I c; -
50
I 3 3 --
100
7.7 -I
I
7J'i - 2!; 3
- I 51
- 3e
I 31 -=--32 3
I C' - 22 ~ a. 2,25~. o, 73 4
3 - le ~' - I 9 olç.
3
- I -I
92

36 -I
I 5 16~
li~ 34
. 2 5o 2 5 4::-
O, 75 I 50 y =~ = Ol667
3 6'
-
-
2 7 - [2ii] · ~
rr:;:-, 53
I 3
2 500 - 13 - 2 7 y • O, 6 54

- --
100
30
- 27
2
__
- 13
;_
e 1

I 3
- 54
2 I - 26
I Oif - 36
__
- _1_ 7 - 44
30
... - 24 li< - 3 7
- I
5 13 - z 9· '*' a • ;1.,oo - - · o . 6 2 o
3 - 2 'I Jf
- I
145

2!>
30
7.2;fF
- 2
I 4 -!1- 51

-
·4 00 3 I >'::~

o, 7 5 l 1 00
y 33
39
: o. 94 7
- GO
Liii]A
- 2 7
. 40 ~ - '5 s lii'ili:r.i y. 87
74
•0,85 f
e 9
100
2 z· _ _5_
- -I
- I - 36 4
72
2 ..:...!2..!_
-- - - 1.'0
- 39 - I
- 4 7
22 5 -33 ll· ~
__
15
20
_ - 4 o ~ a •3,75 ~ .... , 4 8
I 3. 8 - ·1 o 9e
- I - 3 4 ~
- I
-- 3z
I 1 49 I

0,75 I
----;-
. 4 24

1 00
20 ... 30'f:
y . 33
- - &0,7 17
46

y .
- 7 I

. - 30
I I
4
.36 4
BG
4
- 1e 14
...!..!_ • O, 728
99
- G I
r; 8 - I 4 s -·Z
- I
- 60 26
- - -
I 3
9
- I
-
!I
2
30 - 4 - !:14
!I,...
15 *- - I - I lO -3

33 - 46
- 4 5 - 5 b9
36 ~
- 3 3 ,. - I :S5
• e~ - 33~ a .. 4 . 50 e O,S5G
2 83

30
"---- 34 ~

5 I 3
---
C. I
- 2

3 4. I 2 O
6 7 -'1:
.,
N* e o mome nto final .-
Ja corrigi do em tdm
13-08

i) Diagrama de Fletores ~ tdm


{H) + momentos " exatos 11

221 18)

..

6 7( 72 )
13-09

3. PROCESSO DO PÓRTICO EQUIVALENTE


·,

3.1. ESQ UEMA DE SOLU ÇÃO

No processo do pÓrti co equivalente a "elásti.ca" dos des


• l ocamentos horizontais do pÓrti co ê avaliada por um processo ap~o
ximado.
Seja um pÓrtico retangu lar onde:

c.
~
= (EJ/R.).
l.
-+ parâm e tro de rigidez da coluna ~

v.
J
= (EJ I i) .
J
-+ -
par a metr o de rieidez da viga j

Esse pÓrt ico pode ser po sto aproximadamente corno

/iiii7l 171'77'" 177777 l'll'l7/ "


v, Vz v3 etv 1 zv 2 zv 2 ZV3 kv

l1t1Jir !liíi7 = 7?777T ;;::77

-· +
T777i17
+ +
77777í Jm?7 ~

~. Cz c 'S c: 4 Cz c, kc

nmr 1"7?';?
=
Tl71 m.., m'm

IrI
""" (e I
onde:

k
c
. E c.
~
.,

k = 4 E v.
v J
J

Os deslocamentos do s n os d o problema real - (r) podem


ser avaliados pelos do pÓrtico equivalente (e) cuja ~olucão ê
extre~amente si~ples utilizand o o pr ocess o de Cross ; tendo, do
processo de Cross os momen to s de extremi da de de barra, o cãlc~

lo do giro da corda do pilar num cer to nível (indiretamente o s


deslocamentos dos nÓ~ ) -e imediato ut ilizando as equaçoes de
Takabeya.
13-10

3.2. SOL~ÇÃO DO PÓRTICO EQUIVALENTE

O processo de Cross serã aplicável com a in~rodução dos .


coeficientes aAB(de propagação) e SAB (de rigidez ao giro da ex- -
tremidade) para uma barra AB com extremidades nas condiç~es · se-

guintes:

A A A

.,
ou ou

B B B

Em qualquer caso;

E J
com .t' = c c .t
EJ

Os momentos .iniciais de engastamento perfeito obtidos


bloqueando os giros dos nós (e deixando livres os deslocamentos
horizo~tais) são tais que a cortante correspondente equilibre o
esforço horizontal aplicado nos níveis acima desse pilar

A 6EJt-
MAB = MBA = 'I
,t2
Qt J
....

B 2M A~ .t .
Qt = -.t- MAB= H' BA-- 2 Qt

A liberação de um nó implica em a estrutura aplicar um


momento a um nó que estã na situação abaixo. livre se se trans-
ladar na horizontal.
13-11

C poss[ve1 entao a compensaçio de Momentos, num proce~·


so iterativo que converge facilmente.

3.3. CÃLCULO DOS GIROS DE CORDA

. .
Sej-a·um pilar de extremidades S (superior) e I (infe...,
rior) onde atuam MS e M • Sejam:
1

MS' MI antihoririos (convencio de Grinter na barra)


'.>·

w giro de corda horãrio

•s• t 1 giros de extremidade de barra horãrios.


13-12

Os giros de extremidade sio facilmente relacionados


aos momentos atravis de duas equaç;es conhecidas como equaç~es
de Takabeya obtidas de:

Q, J/..
----+N ·--
3EJ I 6EJ

o~, multiplicando ambas por 3. e somando, com simplificaç~es

1
1<:
c

0~ giros ~I e ~ podem ser relacionados aos momentos


s '
nas vigas inferior e superior respectivamente:

Mv


H
v
"" - Jk
v
H H
vS ·'vi
<P == - ----·- e
s 3kvs

Substituindo resulta:

(NI+MS)
61/J = 2k
c
13-13

3.4. SOLUÇÃO DO PÕRTICO REAL

O pÓrtico dado ê calculado, como pÓrtico indeslocâvel,


para os deslocamentos impostos definidos pelos giros de corda em
. cada andar.
Em cada andar j os momentos de engastamento num"pilar i
de rigidez c. valem:
l.

6EJll ... 6 • li
X,
(6l/J). •c.
J 1

3.5, EXEMPLO

a) Enunciado e dados

Rasolver o mesmo problema do ftem 2.3.

~50 t
- J=t J "'0,8 J =l

,J=0,5 J!:l J=l J=0,5 3.0m

1,50t J =I J= 0.8 . J :: I

J=0,5 J =i J=l J =0.5 3 .om


1,50 t

J=0,5
J =1

J =I
J·.-::o,s

J=l
.. J=i
-t
J= 0,5 3.0m

1,50t J=l J =0.8 J =t

J=t J=2 J=2 J=l 3,0m


1,50 t J =I J'=0,8 J=i

J=4 J=2 J=2. J=l 3,0 m


~50 t J =I J=O,a J=l

3.5m

.lffllim
J=l J=2

m '1m 1m
J=2

rmr 1' -
13-14

b) Parâmetro de rigidez do pÓrtico

EJ ( J
c. =(-.f") i da coluna i c. "" (T) i
~

ou
j 1.


J
=(E/) j da v~iga j v. ""'
J
(~)j
13-1.5

'c) Parâmetros de rigidez do pÓrtico ~quivalente

k
c
= r c.l.
i

k
v
= 4 r v.
J
j

1,71&

l711

~) Coeficientes de propagaçao, dé rigidez e de distri-


buição do pÓrtico equivalente

o o 865
·I

.,.
• I
o õ~_oo.:.... s.-z_-t
T...
!!!
-I
õ
• I

-I
o -
0~.,........ ---"Ç
o, 762

,...
- _, o
o
õ 0,680

·I !::!
N
r=rr
õ
N

-I o
"'
o 0.,616

.,.
cD õ

[
~,396""'".:X..
l '"'

-· o 0 l-_o,...s_3_3_ _"11
l'Tiilil
-I 1, 1' 16

m
13-16

e) ~omentos de engastamento perfeito no p6rtico equiv~


lente.
Para o pilar AD de comprimento !

onde Qt ê a carga total acima do n el de pilares


13-17

f) Compensação de momentos do pÓrtico equivalente (tem)

-I
0,13!:1
225
99
---,.-
·44
-·--
- 21il7

- I

-
O, f 19
I
2 01'
I
IW&:Z:mzatii&Q

22!1

_, o,- -
- 99 I l7T/11'fT
44 4!1
11 '11 I
163 4!10 -e e 2 !7·
I S ()
~
15
- 7
I

JT/7'7?!

--,.-
-15 6 7 5
2 2 i
- I -1 s () -11 3 I
- I 2 a
3 79 -r 5
i -
-
0,107
6 75
I
-
--4-

75 2

-221 -I
160
o, 213
-28
15
900
4!H
-
--==--
2
I - lllli06
-4 -440
---rõ"3
598 -56
f 5
-I -7
0,192 2
900
-491
• I iiJ7!!
440
-Io3 0,1512
--gs 112 5
-15 53'1
7 -1959
-2 ~
91'
7 92 -103
-----zõ
--- -I35

•71/777

-- I9
-2096

17

- 3
2134
13-18

g) Cálculo dos giros de êorda

Mvj Ml+MS

k;j 2kc
(2,136)
135
t
,... -287
~
Q)
t'\1
,,
N
[45oJ 225 6 llJ : : 66L

,..,
<O
(2.136}
321
-682
o
t'\1
~
I()

N
[899] 450 61.1J::: 1300

,...m
I")
( 2, 136)
~529
- I 131 17717
~1·

t'\1
,...
I()

N 675 6llJ :1958


[1~50]
ro
m
I()
( 2 .136)
754
00 -IS06 '$#-,
o
Q

-<:t { 1800 J 450


1w
I
= 2123

t'\1
m
,... (2,136)
919 J
IX) -1959 ;/;t;y
-
1.0

v ( 2250] 563 6 I.IJ =2465


t'\1
IX)
o { 2,136)
OJL9 63
-2096
U) H.mN

Q
lO
v
r")
{ 3150] 918 si.IJ = 1901

v
I")

."f/. 'r!!JN
13-19

h) Momentos de engastamento perfeito po p5rtico real

Lavando-se em canta as simplificaçZes de simetria, co~


forme {tem 2.3.b, pode-se resolver o p6rtico reduzido i metade.

c ,_' para coluna i no andar j

= "'"' Tm'ífi'!

lfl
::::
C\1
"' ;;;~
1177?/
"' 't

"'
N "'"' :1·
.n
<S m:r

i) Coeficientes de propagaçio, rigidez e distribuiç~o

Esses coeficientes aio o~ mesmos calculados nos itens


.3.c e 2.3.d
13·- 20

j) Comp e n s ação de moment os (tdm)

·~·

o,soo -2
- e
...::..L 0. 41 6
li - 3 -I - 6
23
·- 3 - 4 -a
- 3
- s
s I
- ,-0-
0,333

li
- 7 0 , 33!
---1- 22
~
I
I
o - 12
-...- 1
- 7
-T
~

- 1 2 - 1 I
-I 3
- 16
- -8- 2
I
,.,
0,33 3

22 0 ,3 '3 3
- 13
-:::--'3" 33
43 65
I - 27 - · 1a
I SJ =
I -9
._...,.. .::.LL - =a- -
- 26
- 2-
I
~

I 2 o 4
I 2 =2 7

O, 250

n 0 ,5 0 0
-18
-::-:;- 71 ---~- __2_
- '!IG - 3

-
- 30
_1, . - 23 1 -A. -13

• -3 d · •2& - 25 __ <4_

'
-='=- 1. "il-
2
I
~
M I

0, 4 00

1 I
- 46 0 ,4 00 - 4 2
- I I
- I 8 82 I _ _3_ 6
5 - 26 3 - 36
~ .-..I...
===o=l - 48
- 31 I
I 2 4
s
_ 1_9_

0, 4 2 4

az 0, 36 4
- 52
-

==
23
8
- ----1
3
54
- •45
7
===>
-:s z
4
_ s_

- - I
2

- :!)2
-'-
- 39

I 8 I 8
13-21

k) Diagram a de fletor~s - tdm


(M) mom entos " exatos " ..

6 ~41 /

34(38) 71( 72)

Observaçi o: O probl ema foi resolvido em tdm por tacilidade de im


pr essão, ainda que p or isso a precisio tenha · caÍdo
b astante.
1:3-22

4. EXERCfCIO PROPOSTO

Resolver a estrutura abaixo pelo processo de Grinter e


pelo do pÓrtico equivalente, traçar os diagramas de momento, cor
tante e normal, e observar as diferenças nesses~res~l~ados

...
I5 l J =6
N E
N o
..," "
'")
0\
N
3.0 t J = 12

.,.. ,,
N N E
.., o
0\
J : 12 N
3.0 t
•,
--------·
N N E
o
.," ..,"
____._,_
0\
N
3,0 t J =lO J=3

E
N
..,
1/)

..," -" o

-;r
11
.., 0\

3,0t J = 10 J =6

N
..," ..
Í()

..,
-"
- ..,
3,0t J = lO

1/)
J ~6

4 El
N
..,•• - oi
..,
11
..," 1/)~
VI

rm m rrr'rm m'fm ---~


I
-•1-----..;..;IO;;...t,:..;;.o...;;.o_· m
_________ t-_ _10 o m·"------j.--
I

S. BIBLIOGRAFIA

(1) - Grinter, L.E. - Theory of Modern Steel Structure.


ANEX0-01

TABELA Al - FATORES DE FORMA E REAÇOES FICTICIAS


o 7 10

a) n.=
J.

lO
"k.n.
L J. 1

c) Para cada posição da carga tem-se 2 valores de k.:


].

Jem tipo comum - - corresponde a C/..


\..em itálico - corresponde a B

I t
I • ,
" 10 f
I
.
-
"'I
~ 16 88 208 2381 24B 2381 2081 88 1667
l
z = 1õ.õõõ G 1 12
1581
42 92 162 I 2:;2 352
I
4921
I
6·12 812
161
3333
G' 467 812 6421
I
492 3&21
I
2">2 162 i 921 42,
I
12!
46:11 3333

1~~
iI o 467 812 642 492 :1621 2;'>2 J62 92 42 121 3333

A, 5 . 0,1 -16
16 83
345
158
642
203
492
2Jd
362
218
2:'>2
2.'313
162
208
92
15d
·!2
83
121
1661
2383
I 1- 55 158 208 2:]8 218 2.78 208 !53 88' 16 1617
-16 -88 22:; 492 362 252 162 92 42 12 1 1533
0,2
- :ns

~
1 -12 75 208 238. 24:3 208 J;j8 88 16 1467
-16 -88 -158 125 362 2;)2 JG2 92 42 12 1 7~!1
0,3
- u;s
~
1 -12 -42 73 238 218 2.'38 208 88 16 1U7
A -16 -88 -1ú8 -208 45 252 162 92 42 12 11 133
0,4 - 1 -12 -42 - 92 jj;j 248 2:1s 208 158 88 ta:I1 867
0,5
1-16
- 1
-88
-12.
-158 -208 - 238
-42 - [12 -1fJ2
- .t:; I 162
151 2.']8
92
203
42
158
12
·88 16
1 - 417
417
0,6
-16 -88 -158 -21!(! - 2:J8 -2481- G» 92 42 !2 l - 857
- 1 -12 -42 - !12 -162 -252 - .j;5 208 1.58 88 .16 - 1.'3.'3
-16 -88 -Jú8 -2118 - 23fl - 248 - 2~8 - 75 42 12 1 - 12t7
z., _ML 0,7
-
1 -12 -:- 42 - 02 - 1(12 -252 --'l(j:J -125 158 88 16 - 783
10-000 -16 -88 -158 -2081- 2:1(< - 2~3 -208
- 2:!8 - ,.; 12 1 - 1467
I
0,8 - 1 --12 - 42 - 92 -162 - 25:1 -402
-:JIJ2 -22.~, 88 16 -1.:s,'J:j
--
0,9 -161 -88
,_
-12
-16 -88
-158 -208. -238
- 42 - 92 -11}2
-158 -208 - 2!18
- 248
-25"
. -,-. -
-208
- 238
. '](]'>
:-492
- 248,- 238 -208
- 158'- n:>
-642 -31.5
- l:iS 88 16 - 1667 -
1
16 -2383
I-
tsi7

I-
1,0
-
lj-12 -42 -92 -162 -252 -.']62 -492 -642 -812 -467 ' -3333
I I
g o o o' o o o o o
~I
f)

49~1
o o o o (li o o o o o
0,1
142 6:i3 642 !l62 20~ 162 92 42 12 285~
8 80 158 2081 2.'JS 248! 288 208 1.58 881
1:1 1650

X z:~(? p -
,1),2
127
7
lll
707
93
618
1142
292 ~~~I7~3
477
l !08 \ 1350 I 1085
ú031
4971
755
323
47i
.x8:;
417
27:;
183 83
317
125
23
177
32
321
3,
4800
3200
596)

H
J i
I 0,3
6 82 292 58.')
715 745 71/S 62.5 .r-
tD 265 •Jli 4550
9:. 530 KIU 1_?~0 1338 10fl7 647 367 167 47 3; 6430
Ai 1 0,4 5 70 250 t>iJO 895 993 V.'5.'J 838 6:]3 .']5,'] 63lj
I,
5600
!-~-----e
I 0,5 79
.J
442
58
792 10421 1192
203! 4581 801:1
1167;
1167
Sll8
11921 1012/
458' 208
792
58
442
.Jil
79:i
6250
62.'50
g:;:J 5;)')1
5:1 :;soo
I
l 0,6
i
I
63
.')
47
:ri
353

26~
6331

47ü i
8:13;
1611 .:1671 647
62~>: 71'1
99:1
100i
It~,
89S
1·~~~1 12.30
;;s:J
2:;0
9/iOj
"9''
70
530
82
9.5,
6 i!
6400
.J:i;)O
2
.. 100 .000
Pi ,j 0,7 8 ;)i) 125; :Cii)! ..185· 103·5' 1:150 1108 C/8 m.l :j!J50
z ~;;I 'I
I H,ll 'J.l I
32 2n2 93 34()1)
12~i\8'
j~-
11 ·111 -177 477 417
2 2.1 183 82.'1 so:1l 72:J 083 1142 707 4800
I 16 88 I 158 2118 238 248 1· 238 208 158 80 1s:;n
' 0,9 1 42 !12 1621 . 862 IJ42 ()53 U2 2850

·i o
121
() Oj 11
o
ol >;il 4021
o
u
tl;
oi
OI o o!j
oi.
o
o
. J,O o Oj 0:
I
Oj
'
Oj o
I
ANEX0-02

I. I I I I "' I I I I k,.
"

11
~ 11 k. I
Te, k, k3 k. k:, k, ks k.
11
r.k

l~
s I 88 158 208 238 248 238 208 158 88
161
1657
l e 12 42 92 162 252 352 492 642 812 ·167 3333
= 1õ.õõo
..
G' 7 812 612 492 362 252 162 92 42 12 11 3333
-
o ·o o o o ·O o o o (I

ooi
11
o o o o o o o o o o o o
......
·~.. . ..
~ ~

0,1 111 366 321 246 181 125 SI 46 21 6 () 1:,o4


5 43 79 101 119 124 119 104 79 .u 8 829
.-
0,2 12!J 541
68
624 492 362
238
252
248
t62 92 42 . 12 ti 2700
w:n
6 155 208 238 208 1õ8 88 16J
11
~

122 581 8 111 727 542 378 242 138 62 18 1! :l312


! I 0,3

·~·
6 74 204 309 858 :n2 858 312 238 1:1:! '>.J\ 23!37
58!) s:;8 71.6 503 323 83 -21 4257
' 0,4 117 877 183 23
8~1
6 75 221 377 473 497 477 417 317 177 8087
..
111 56t 851 931 831 624 404 229 104 29 4687
O,õ (J 73 222 .J03 662 617 696 521 :J96 221 36.J6
.,((}!1
490:)
4~!I
J04 534 836 932 871 704 482 275 125 35
' 0,6 5 69 2/í 404 582 699 711 625 475 265 4100

'
I 0,7 97
õ
502
65
796
207
903 sss
579
727
725
530
787
319
i25
146
554
41
809
31 4929
440!
P.lz I :J92 551
z• 0,8. 9:) 465 746 Sõ5 832 7l4 538 343 165 47 3, .JS:ln
100.000
II .5
83
61
429
194
689
:372
.795
558
779
713
676
801
518
784
339
629
173
853
52
631
·1 4;j37
.Jó:J-7

o,9 179
I 4 56 846 522 676 773 779 662 894 7..1!. .J../62
I
1,'1 75 39t 628 726 713 521 ..178 316 t67 51 4167

- /i 4 51 163 .716 478 621 713 7261 628 :J91 41


·lO -1167

o o
o o
o
o
o
o
o o
o
si· o
o
o
o o
() o
o 311 o
o
I 0,1 90 254 214 164 121 84 54 31 14 4 1029
4
ll2
29
424
.53
424
69
328
79
241
83
168
79
108
69
61
58
28
29
8
·~I1· 554
19()2
II 0,2 6
.lJS
i'i1· . 105
r,g;;
139 159
362
166 159 1.'19 106 59 ui 1098

P.Bd
504 490 252 162 92 42 12 2628
~ p _ Po X 0,3 6. 63 149 203 238 248 238 203 158 88 1 &1 1622
X., f --
0,4
119 538 701 632 482 335 216 122 56 16 11 321B
6 68 178 270 317 331 318 278 211 118 2116
i 2:1
A B 0,5 117 550 759! 733 500 419 2691 153 69 19 3681
f 6 70 194 :l/4 390 414 ,'J97' 847 264 147 261 25(i9
0,6 114 549 787 794 671 495 323 183 83 23 2 . 4027
6 70 202 842 445 490 476 417 :317 177 '" .lJJJ_ _21ZIL
- ....
111 541 79:> 827 724 555 373 214 97 21 2 4266
0,7 6 69 205 357 482 550 550 486 869 206 871 8317
Pe2. 107 527 789 840 754 595 242 111
4~,
z " IOO.ooo 0,8 411 31 4409
6 68 203 363 502 590 609 550 422 236 .']591
I

0,9 ~02 511 774 837 76:i 616 436 263 124 3;) .2 4465
5 66 2001 862 510 613 647 600 470 266 3785
li 4:1
9~ I
1,0 492 752.1 822 762 622 276 132 38 4444·
63 194 4481
856 508 519 6651. 629 /SO.J 290 3889
li I 63!1

.J l I

Recalque -vertical & de A (em relação a B): A = - EcJe ~ , 13 = EcJe .!.... Jl' A --------ls
l l -=ir-------
Deslocamento angular dextrorso 'I' de A: A=- Ee;/e 'i' '13 = (/
11-1;'.: . . . . . . . . IS
Deslocamento angular sinistroreo 'f de B : A= O . , 13 = - EcJc 'i'
.q ,~'t1
.....
·J \NEX0-03

TABELA AZ - lvtOMENTOS DE ENGASTAMENTO PERFEI TO EM BARRAS

PRI SMÁTICAS

EJ = cons tante
Convenção de · Grinte:t ·
l = vao da barra
' I

I
UAB ~A

~
r ~ Peb2
- Pn2 b
I

l ·O
~ b
~ r j2

1
M I

~ 0 ~l
;

f a ,L b
1
p~b ; (3b - 21 ). ~. (2.1 - 3a)
f2
j'

A B Ii
fJII!IIr~>
I
~
!
2 3
~-(61
2 2
-sla + . 3a.) - ~ . (41 - 3a )
f-- -
a t - - .L_,}
1
121'" . 122
2 I
!
I
A 8
-- II
I
~/p
o l b
e l 2
2 2
2 • ( 1ol - lõfa. + 6?- )
-~-(s /
3
- 4a ) I
1 ' i 30- 2of2 II
I>
I
~ IIII'ÍI 1111 ~ +-p-
j2
-
[2
..12.!_
12
12
A B

,-arnrrq-:t-
A B
p2
+ ..P.!...
30
-~
20
p2

. II
I
I

~tÃ
I
B
A
6 EJÃ 6 EJ li II
+ +
!§. J2 j2
B II
Y--\!l
I
I

. 2 EJf 4 E-J~ I
~ +
1
+
1 I
I

e
A
i
'

!·lr
;

~
I
EJ oc,~, EJ
~· - ~-
I • lH ~
h +
h
- - <X. t AI
h I I

A B I!
. - - . . ,_
•== - . .J
ANEX0-04

TABELA A3 - MOM:SNTOS DE ENGASTAMBNTO PERFEITO BM BARRAS


-~...,.;;,;;,-

PRISMÁTICAS
EJ = constante
Convenção de.Grititer
l = vão da barra

y'
AB

B
r <A. ~ l+b
.

l o
t b
t 2 j2

--I}_ o
")
} 'b
::6.
}
..lL.
21 2
(3b2 - J2)
A B

~lllllffP 2
:h
~ o } b ,
l .~!L
2
• (2/- n) 2
1
A B
si

ld1111tp ::6. 2 .
(401 2 -45la+l2a2)
~-
A
o ! b }
B
pa
1201
2
~

p . j2
+~
Jl111111!61!11'l 8
A B

·.

.;~=$
7 p2
+__p__
120

A B

I

3EJ~

A
+F I
B . I

~r-f..j
_ 3 EJf
I
I

~/
I
I

J'
,~.------
Á e

·+~.a 1 lH
I
.A
t

1-U~I Á=t=h
B
2 h I
!
ANEXO-OS

TABELA A4 - M0!'-1ENTOS DE ENGASTAMENTO PERFEITO E'M BARRAS .,

PRISMÁTICAS

EJ = co~tante .

- Convenção de Gri nter


l = vão da barra

- 11-BA-
- · lp
Á
~" -- yr
Pab
f.+ n
}
A
a
~ b
f
f.l
2

I
M e
li
,l o ? b
~
~ .- ...JL.
2 ;z. ·
(12 - 2
3a )
A· B

' IJ11'6ill .1 2 .,
}-.!I__ L_b- ~ __"(;!L ; (21 ~- o.2)
sJ2
A B

~/p 2 :

~ pn- .
-- ( 5.f2
. - 3n 2 )
• •l
A
a
~ b
'
B
l ao/2

Ellll i'ÍII: I Hlll~ ' _jlf 2


8
A B
-
pJ2
A
;=rrrrriiliiJlff,
' -f
--
15
A · B

3EJil
~ I
A . !-=+â +--
.. f2
B

~
A B
'
3 :SJ
+-r ·.
p
I
I

~=th
t
3EJ
Á 1• At . - """2;cx 1 iH
A a
-- -· -- - · y - • ·-- . • . ---- - - -- ·- -·· - .
' l
ANEX0-0'6

TABELA AS_ COEFICIENTES DE PROPAGAÇÃO

2 ... n; 1z- Ot; +,)


~ 0•00 0•12 Ot!ll OdC.. Oo16 0•20 Oo:i'2 0•2.4 0.26 0.28 Oo30 0.3? Oo311 Ool6 0.36 OoiiO Oo50 ~
n.~~ o405 ··06 ·~07 ,qo7 •408 •409 ,q10
.400 •411 •412 •1117 ·413 •• , . •41~ o416 ••17 .121 Oo25
0.~6 ,JV7 o402 ••03 ·~03 o40q •405 ••06 ·~07 o408 ••09 •1110 •410 .~11 •412 •413 ·~14 .416 0•26
Oo?6 o]Y1 o396 •397 o39B o39~ •399 •400 •401 •402 •403 •40A o405 o406 •407 ••08 o408 o/113 0•28
Oo30 o3h~ ,)QO •391 o392 ·393 .394 .~95 ,)96 ,397 •397 •398 ol99 ,400 •401 o402 o403 o408 Oo30
Do3? o)f9 o384 •385 .386 t)67 t361! .)(J9 o390 o)9! •392 •3Y3 o3Y4 o395 •3QI\ o397 .398 o403 0<32
Oo34 ,)73 o379 •380 •381 o382 o363 •3811 t385 o386 ·~67 •388 •389 ,)90 o)Q1 •)92 •393 o398 0•34
Oo36 •l~A o374 •375 •376 •377 •l7H •]79 o380 o)Ol ~362 •363 o]84 ol85 •36ft •387 •366 o]94 0•36
Oo38 .36;> .368 •369 o370 •372 >373 •37~ t375 •376 o]77 ,o]78 o379 .380 •361 t]8? d83 o389 Oo38
Do40 •3~7 o363 •364 •365 o367 o368 •]69 o370 •)71 •372 •373 o374 ,]7~ •377 o]TR o379 o38S Oo40
0•42 •l':? •JSO •360 o361 •362 a]63 •364 •365 •366 •367 t)6R •310 o3fl •372 •373 t374 ,380 0oA2
Oo44 .)47 '.354 •355 o356 o357 .)511 >359 o360 t)62 •363 <364 o)b!> .366 •367 .)69 o370 .. 176 Oo4~
Oo46 o34? o3q9 •350 •351 •)52 o]~i'l ·~55 o356 •357 •358 •359 o361 d62 •363 •36.11 o31'.5 o372 OoHI
Oo48 •33~ o345 •3Q6 ,347 •348 •349 •350 o352 o353 •35q •3~5 o356 o358 •359 •360 o361 o368 Oo48
t\o50 o)]) o3~0 •3111 .:.1112 o344 o3~S o)l/6 .347 o34f; o)5(• t]51 o3!>2 .353 •35') .)')6 o3S7 o364 ~
0.5? o329 .336 •337 o33fl o339 o341 o3'{? .343 •34'1 •31!5 •3'17 o346 oJ49 dSI o352 .353 ,)60 0•52
0oSa o325 •332 •333 •334 •335 o336 o]38 o339 o340 o]hl •3~3 o344 o345 •347 o)l8 o]~9 o356 Oo54
Oo5 ,]21 ,]~B •329 o330 ol31 o332 •334 o335 •336 •337 •339 o340 ol41 •343 o)44 o3qS o352 Oo56
Oo5H o316 o324 •325 o3~6 •327 •329 •3JO o331 •332 •334 o]35 o]]6 o338 •33Q •340 •342 o348 Oo58
Oo60 .313 ,3zO •321 o322 ,373 o32~ •326 o327 •329 •330 •331 o332 ,334 •335 ·336 o338 .34~ Oo~O
Oo6? o309 •-'16 d l f .J11l o320 •.121 o];.>2 d23 o!25 •326 •3<'7 o32'i oJJO •331 dJ3 o334 o34! Oo62
Oo64 .Jú5 o312 •313 o315 o3!E> o317 o319 t320 .321 o322 o3~4 o325 o327 •3211 •329 o3]1 o]38 0,64
Ot66 ,301 o309 •310 o311 ol!~ ol111 •315 o316 •31P •319 •320 o322 o323 •32~ •326 o327 o33~ 0•66
Oo68 •2\le o305 •306 ,)08 o309 diO o3ll .313 o3111 •315 o317 dlll .320 •321 >322 .3('4 o331 0•~8
Oo70 ·2\14 o302 •303 .304 o305 o3Q7 o3Cil o309 o3!1 o3'1::> •313 >315 .316 •3111 d11> •3?1 o321' Oo70
0•7? •2"1 •29tl •;>99 dOl oJoa o303 •30S .Jo6 o307 •30'9 •310 d12 dt3 o314 •H6 d1f •3?5 O•f2
0074 •287 •295 •;>96 •297 •299 o300 t301 •303 •304 •306 •307 •30e '.310 •31! o3!3 •314 •322 O•H
0•76 •2ÓII •292 •;>93 •294 ·o;;,>96 •297 o;>91i •300 •30! •302 •3011 •305 o307 •308 •]()9 •3!1 •318 0•76
0•78 •281 •?68 •?90 •291 •292 •294 •?95 •296 •298 •299 •30! •302 o304 •305 •306 •3n8 •3!5 0•76
O•RO •?7P. •265 •?e7 •286 •?69 •29! •:?92 •293 •:?95 •296 •?91', •299 dOO •3fl:> •.l'J3 dn5 •313 0•110
0•8? :;;75---;-Te;> •264 •ctl) •?05 •2t>8 •?89 o290 •292 o;>93 o;>'t:> o2'1b •<!"'8 •299 o3\JO •~02 •310 OoR2
0•84 •272 •27~ •781 •282 •?k3 •265 •?86 •287 •289 •2~0 •292 ·~93 •?9~ •296 •296 •299 •307 O•A4
0•116 •?69 •?76 •?78 •279 •2110 •282 •?83 •285 •286 •2B7 •289 •290 •29Í •293 •2'~5 •:.1.96 •3Gb O•PI'>
o.ee o2ó6 ·274 •?75 ·276 ... ,~ •279 .,60 o282 •283 •285 •706 •267 o289 •290 ·292 •293 •30! 0•~8
Oo90 ,z(,] •271 •772 •27~< •275 •276 •('7.8 •279 •2ÜO •282 •783 •2H5 •21\6 •288 •;>39 •291 ,,99 0•90
0.92 .zt.o •26b •26\1 •271 •?7? •27q •275 ;276 •?75 •279 •281 •2t>7 ·2éJ4 •28<; •:?~7 •268 •296 O•Q2
0•94 •25R •265 •?b7 •268 •269 •271 •272 •274 •275 •276 •27R •279 •2B! •28' •254 ·~85 •293 0•9Q
o•96 •255 •263 •2D4 •266 •267 •2611 •270 •271 •272 •274 •275 •277 •278 ·~eo ·~HJ •%83 •291 0•96
o·9~ •2:,3 •250 •?62 •263 •264 •?f>6 •:<67 •268 • 2 1o •211 •213 •?74 •276 •z77 •?79 ·28o •2o8 o·98
, •oo .;oso •?til! •?59 •260 •?6;> •?.63 •?t-5 •266 •267 •269 •?7n •212 •273 •2Ts .1_7(, •27B •286 1 •oo
1 •05 •2'14 •<'52 •253 •254 ·2~~ •257 •?51l •260 •261 •263 •26h •266 o267 •;!69 •2'0 •272 ·:?.fl'o 1•05
1•10 •23ft •246 •?47 •249 •250 •25! •?53 •254 •2:,5 •257 •258 o?60 o26J •263 •264 •266 •274 1•10
1•15 ·?33 •200 ·:>~2 •243 •?44 •21t6 •247 •21f9 •250 •251 •;153 ·2~4 ·256 •257 •2)9 •260 •268 1•1 s
1 •?O •·2~7 •235 •?36 •23b •23v •2qo •242 •243 •245 •24t •?qB •2119 ·251 •25' •:>?4 •255 •263 1•?0
1o?5 •22' o?JO •731 •233 •?34 •235 •237 ·238 •240 •241 •?112 •244 o245 •247 •24A •250 ,zse lo?S
I o30 •2·17 •225 •22f. •2;?b •229 •230 •?32 •233 •235 •?36 •7.Jt\ •2J9 •2ql •?42 •244 •2115 •253 1•3Õ
1 o35 ,z'l3 •22ú •:>?2 •22J •2211 •226 •?27 •229 •2.30 •231 •733 o234 o236 •;?H •239 •2.110 o24~ 1 o35
!•40 •208 •21 6 •217 •219 •220 •221 •??3 •224 •225 •227 •?28 •230 •231 •233 o;?J'I •236 •2114 ! oOQ
1•45 o204 o212 •?13 o214 o?t6 •217 •?!8 •220 •221 •2?3 •:>;,.4 •225 o227 •228 •230 •231 •24(1 lo4S
I •50 ·200 o2o7 •?09 •2!0 o ;i l i •2! 3 •?14 •216 •217 •21 t •7;>0 o:>21 •223 •22q •226 •227 •235 1•'5(1
1 •5:> >I ~6 •~04 •?O~ •201:> •207 o2(lY •710 •212 •213 •71~ •216 •;!lt •«IY ·•220 •2?2 •223 •231 1•'>5
I •60 ot9? •200 •?01 •202 •?On •205 •706 •208 •209 •?10 •212 o2!3 o215 •216 •218 •21 9 •227 !•tiO
1•65 •189 •196 •197 •199 o20n •201 •103 •204 •205 •207 •?OB •210 •211 •212 •214 •216 •223 1•65
I~~-~.!18?
1•70 .JB5 ol9?
>!~Y
ot94 ol95
o!90 o192
d>'6
ot\13
ot91l
d94
ot99
•196
•200 •202 •203
ol97 •198 •2CO
•?Oh
•?OI
•206 o207 •209 •21(! ·212 ·220 1-70
o202 o204 •205 •2ú7 o20B •216 1•75
I•BO ot79 o!Sb ott17 d8!l •190 >191 •1\12 •l93 oJ95 •196 ot98 •t\i'J o200 •202 •203 •20~ ·213 loi'O
i 1•~5 ot75 •163 •184 ol85 o)ef> ·111!\ •189 ol90 ot92 •!93 •!94 ·196 ,}97 •1Q9 •20(' ·202 ·209 l•P.5
tr.9o .t72 ol79 •161 ·1~2 •1~'3 ·1115 •1b6 ·1'87' •166 q9o oJ91 •193 ot94 •195 •197 ·l98 ·20f 1•90
! 1•95 o!69 ol76 •17!! tl79 tlêO •IB! •t83 •1811 olllS q87 •!68 ol90 o!9J tJ92 •19h .t95 o203 lo95
l2o00 ,J67 ol74 •175 •176 o!77 ol79 o!BO ol61 olfl?. oj84 •165 o!87 ol68 •1119 •l'fl •!92 o200 <'•00
;- 2 o! O • I 61 • 1 ~ M • 1 I> 9 oi 7 1 oi 7 2 oi 7 3 • 174 , 176 • I 7 7 • 17 B • 1 oO • 1 tl! • 1 8 2 • l 8 4 • I 8 5 d 8 7 • 1 9 4 2 • I O
!'2•20 ol51\ .!~3 ol64 ol65 o1b7 o1611 ojt,9 .J70 ol72 o!73 q71l o]76 .177 •178 ol!l(l .181 .t/l9 ?o?O
2•30 .,~, .tc;fl •!59 •160 •162 ol63 •164 ol65 •167 q6f:, t~69 •171 ol72 •173 •175 d76 •183 2·30
i2•40 ol47 olc;~ •155 ol56 •157 o!58 •!59 ol6l '!62 •163 tl64 ol66 ol67 1)611 oll(; ol71 •179 ;>.~o
'2•50 o!43 olo9 •I'SC ol52 •153 ol54 •!55 ol56 q57 oJS\1 q6Q •161 ol63 •1"'4 o!ÓS o!67 of71i ?o';(l
j ('•tiO ol.l\1 •14::L •1'16 •141 •149 •150 "151 •152 q ; ) q55 ojSI\ o!5T tl58 •11\Q •161 •!62 oj6<i' :?oi\Q
; 2•70 ·135 •141 qq2 o!44 •145 •!46 ·1~7 .o!<i8 q49 q5] ot52 •!53 •154 •156 ·1~7 •!56 •!65 2•7(l
j 2•80 o132 oiJé •!39 tl40 o]bl o]lf2 •143 •144 •146 ojlj] tJ411 o]49 ol50 •152 o!~] o]54 ol(>J ?o8Q
i 2 • 9 O • 1 211 .t ~ 4 •I 3 5 • 1 3 6 • 137 o! 3 9 • I ~O o! 4 1 • 1 4? ot 4 3 •I 411 • 1 4 6 . • I 4 7 • l 4 6 • I 4 9 •I 51 •I 57 ? • 90
l ~·-00 •125 •131 •13? t\33 •J3q o!35 •!36 •137 •139 >!~O tJ41 o!42 ol43 t!45 •146 •147 >tSq l•OO
j1<!0 ol~2 •l~t< •12'1 •130 '131 •132 •133 •134 •135 •136 •PII •lJ'~ ol40 •141 •1~2 •14q •150 h!O
~•20 oll'l •1::>5 •126 ol2'7 •128 ol29 •!30 ol)l o)37 •!33 oJ)h d36 ol37 '136 oJJ9 •140 •147 3t?O
I 3•30 •116 tl:12
j 1o40 oll4 oll\1
•1(:3 ol:/4
ol2.ú ol?l
•125
•1?2
'126
•123
•127
ol:!4
•!28 q29 •!30
ol2S •126 e127
•131
•129
•133 o!H •135 •136 •137 <!4• 3·30.
•130 ol31 •132 •133 •134 ol41 3o40
i'l•5:J •111 •117 •1!8 •llb '119 •·120 •122 •123 •1211 •!:05 •!26 •127 o12B •129 •13(] •13:2 •!.Hl 3.'\f\
i J•60 •!0'1 •1Jll •11~ •111> •117 •1111 •11 tl2~ •121 •1?2 •123 •124. d2~ 1 127 >t2R •1:<11 •13~ 3•~0
i )•70 o!Cif· .t1;> •113 oll4 •ll4 •115 •116 •117 oJl9 •1?0 •121 •122 t123 •124 •1<'':i o!26 •137 3oi0
; i • ~O ol í.í 4 .t O<i • I 1 O o! I 1 • I I 2. ol I J •! 1 4 dl S • I 16 •I 17 •1 I!! •11 9 • 12 O •I 21 •1 2 3 • 1 (li •lJ O ) • ~ (<
I 3•90 •!(;;> •toT otGl' •lo'~ •11o •111 otl2 •113 •llll •!15 •!16 •117 •llll "119 •120 •121 •12.7 3•9(1
i 4o0:l olúf1 oiC5 •106 .107 o!0\1 ,J(l9 oitO o11! •112 •113 •1111 •1l'> •116 •11'1' •1111 •1!9 •12'5 lloQ(\

j/1( c•co o•t2 0•14 , .. p o•l8 o•:w tl•22 r'•24 o.ze. 0•2.6 o.3o C>ll2 o•SII 0•36 o.Je O•bO C•5ol~
ANEX0-07
...
TABELA A6 - T·ERHOS DE CARGA EH RJ\RRAS Pt{IS'fATICAS
Q. • vão da barra

Carga

--1~
Pab ( 1 + b)
•I - 18 ~· . !
+-º-t b +
M
A t-I---~Ç:Y-.-r--~1 B fvt • (.3. ~- 1) '1. (1-3 • .p-)
2

-f-_Q_+__b;_____,+~

A oII IH~ 8 2
~(1 + h)2
+-a t b 4 9..

. A t--------t 8

..
f 91 -
A

~
11 ...., __
.._ --
8
- ~u
t
o

I
I

t
3 E J
=t-h h Ctt ~t
t + .6t
ANEX0-08

TABE.LA A7 - LINHAS DE INFLU~NCIA DE 'MOMENTOS DE

ENGASTAMENTO PERFEITO EM BARRAS PRISMÁT I CAS

(Convenção de Grin·ter)

t---)t
A 8
~ J.
t
2

~~-- ~ 8 'l1) +~{/-'·)i


A A8:

A
~~ 8

..
rrn8A = -~ (1-~ ).2
2

I
~ .
=+
A~ 2 ( ~ - ~ )( 2 - ~ ) L
fli) .
~8 A8 ·

.q,
A~
rA 4S.. 8
'11)8A
I
= - ~ (.4 - ~) J.
2 .

A
~ :4==:::: 8
f'((} "A8 - +11

A
~ 8 rrn"=-
8A
(4 -~ ).R

'
fnB~ 1'11~Yt lrt'~- ~( rr(s~
" I
~
'h1 ";/,"J.. rnf\'%
0,0(1 o o o o o ,, - 1 . IJCO
o-, o! + 0,0451 - 0 , 0024 + 0,0463 - O ,C149 • o.b~o - o.~ ~CI
• O ,I O + 0,0810 - 0,0090 + 0,0855 - 0,0495 • 0 ,100 - O, 9 DC
0,15 + 0,1054 ':' 0,0 1 91 • 0,117? - 0,0733 • 0,1 5 0 - o . ~~n

0,2 0 .. 0,1280 - 0,0320 .. 0,1440 - 0,096 C • 0,20C - o . ~ nrl ·

o. 25 . 1- 0 , 046 9
+ 0,1406 I + 0,1640 - 0., 11 71 • 0, 25 0 - v.:~o

0,30 .. 0,1470 - 0,0630 .. 0,1 7 65 - 0,1365 • 0 ,300 - 0,7 0 0


0,35 .• 0,147~ - 0,0796 .. o , 1877 - 0, 15 35 + 1}, 3 50 - 0,(. ~0

o . ~o .. 0,1440 - O,C96ú t 0,1920 - O, l é SC • o . 400 - O, &JO


c.~ s + O,lJól - 0,1 1 14 • 0,191'6 • O,i7?4 • 0,4 50 - 0, 55~

0 ,5 0 • 0 , 1250 \ - 0,1250 •0,1875 - o, i s n • 0,50 0 - 0 , 500


o .~~ • 0,1111. - 0,1361 • 0,179~ - 0,1916 • 0,55 0 - 0, 4 ~ 0

o . ~o • o. o~ ~o - C,lH O + 0,16f0 - ~ .1920 • O , GO ú - o, 4 uO


c . ~~ • c ,v7 9G - O,l47é • 0,1536 - C , l0i7 .. 0 , 6 !.0 - 0,35 0 -'
~ . ?: • 0 , 0t~ 3t~ - (J . ~~ 7 1, • c,; 3 !.5 - O,l76 S • ú ,70 :J - o.:, oo
(; ,; ~ • ;; . t -ç· . - 'O, l 40 L • C, li 7: - C', l G~ C • (, 7 5 C - 0.2~ 0

(; .=~ • ú,C)~ 'I; - t:., 1 2 ()(; • o, ú 960 - C, H~ú • o.~oo - 0 , 200


t.O • v . 01 >l - 0,1 08:. • 0,0 7) 3 - 0,1179 • o.e~o - o ,u o
o ,~::.: • C ,ú 09 0 - 0,08){· • 0,0495 - o, osss • v. c;;oo - o ,100
c ,':r~ • C. ,Ct OH - O, C4 5 ! • • 0,0249 - 0,0463 • 0 , 9 50 . - 0 ,05 0
"1 . c. o o o • o o + 1,0 CO o

Você também pode gostar