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) PROJETO DE EXPERIMENTOS
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o (DESIGN OF EXPERIMENTS - DOE)


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Rua Geraldo Flausino Gomes 61, 12° andar
)
04575-060- São Paulo- SP
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Tel/ Fax: 011-3528-2222
) e-mail: treinamento@iaction-plexus.com.br
J site: www.iaction-plexus.com.br
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J
J Plexus Training Systems™ 1
) © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
o
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
o
o
o
o
Perfil do Treinamento o
o
o
()
PARTE I - Introdução ao Projeto de Experimentos 3 ()
PARTE 11 - Experimento Completo 18 ü
PARTE 111 - Experimento Fracionado 29 o
PARTE IV- Experimento em Blocos Balanceados 46 ()
PARTE V- Otimização de Respostas 58
PARTE VI - Identificação e Contorno de Ruídos (Robust Design) 85 o
PARTE VIl - Experimentos com Réplicas 126 o
PARTE VIII- Fatoriais Gerais 141 o
Finalizando nosso estudo u
Apêndice A- Diagrama de Correlação 151 o
Apêndice B -Análise de regressão
Apêndice C - Análise de Superfície de Resposta
156
172
o-)
(
Apêndice D- Taguchi 192
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© 2009 lnteraction Plexus rev, 02 tf"
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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
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PARTE I
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o INTRODUÇÃO AO PROJETO
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DE EXPERIMENTOS (DOE)
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G
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS 0
o
Uma grande empresa do setor automobilístico vem apresentando um alto o
grau de insatisfação de seus clientes em relação ao motor por eles o
fabricado. Após algumas análises nas manutenções realizadas foi
descoberto que a maior causa dos problemas apresentados era o tempo
o
de lubrificação por óleo sintético. Dessa forma criou-se a seguinte meta: o
reduzir em 65% esse tempo de lubrificação até o final do ano. o
Em grupos, imaginem-se sendo a equipe da empresa responsável por
o
ü
esse assunto. Ao deparar-se com esse problema, como vocês trabalhariam
a fim de alcançar a meta estipulada, ou seja, descobrir a melhor forma de
o
reduzir o tempo de lubrificação? Comentem em forma de fluxograma os
o
passos necessários para a solução deste problema. o
o
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© 2009 lnteraction Plexus
4
rev. 02
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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
)
~)
')
-) Roteiro para um experimento
)
') com sucesso
)
) Para usar a abordagem estatística no planejamento e na análise de um
') experimento é necessário que as pessoas envolvidas na experimentação
~) tenham, antecipadamente, uma idéia clara do que será estudado e da
forma como os dados serão coletados. Para elaborarmos um roteiro do
o procedimento usualmente recomendado, usaremos uma analogia do
:) tempo de lubrificação do motor através do tempo de dissolução de um
.] efervescente em água.
'.')
:)
'J Experimento:
:)
')
Desejamos saber como seria o meio mais apropriado para que o
.J
l ~ efervescente se dissolva mais rápido. Para isso temos os seguintes

o
' fatores:
.) Ao lado há a analogia feita para nosso problema em estudo.
)
)
.)
)
o Tempo de efervescência

Temperatura da - Quente (aproximadamente


Tempo de lubrificação

Temperatura do óleo
.:) 60°C)
água
:J - Natural (temperatura
J ambiente)
:) Quantidade de - Copinho de café (50ml) Nível do óleo
-) água - Copinho de gelatina (70ml)
"_) Saturação -Com açúcar (10g) Pureza do óleo
-Sem açúcar
:)
.,.J Agitação -Agitação com palito de Tipo de bombeamento
sorvete: 1vez/segundo do óleo
J - Sem agitação
J
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Plexus Training SystemsTM 5
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o
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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS ()

o
Façam os experimentos e anotem os resultados na tabela abaixo: o
o
o
Fatores e níveis Variável · o
Experimento Temperatura Quantidade
Saturação Agitação
resposta
o
1
da água
Natural
de água
50ml C/Açúcar C/Agitação
(Tempo)
5S o
2 Natural 50ml C/Açúcar S/Agitação \'l.JJ o
3 Natural 50ml S/Açúcar C/Agitação 'I:]_ :t c, o
4 Natural 50ml S/Açúcar S/Agitação q '1, \ o
5 Natural 70ml C/Açúcar C/Agitação 3~ 11 o
6 Natural 70ml C/Açúcar S/Agitação 1/ . Lj I o
7 Natural 70ml S/Açúcar C/Agitação 31. ao o
8 Natural- 1 70ml +I S/Açúcar S/Agitação IY o'l u
9 60° c+\ 50ml-1 C/Açúcar C/Agitação 31.n o
60° c
10
11 60° c
50ml
50ml
C/Açúcar
S/Açúcar
S/Agitação ;)\ ')0
C/Agitação il lll
o
12 60° c 50ml S/Açúcar S/Agitação \1.10':l
o
o
~ 13 60° c
60° c
70ml C/Açúcar C/Agitação a\~\
o
o
14 70ml C/Açúcar S/Agitação :l\.IQ~
15 60° c 70ml S/Açúcar C/Agitação l(),l-1.\ o
16 60° c 70ml S/Açúcar S/Agitação J5 ~t -- ()

o o
()
o
Quais conclusões poderiam ser tomadas diante dele?
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Plexus Training Systems TM 6 (
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)
)
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
)
~)
) Em sua equipe descreva brevemente o significado dos conceitos utilizados
) nos projetos de experimento e identifique seu correspondente no
~) experimento realizado.
)
Conceito O que é? No nosso exemplo
)
) Objetivo - [1\..:::"D\ IZ () ~?;:>-
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Plexus Training Systems™ 7
)
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o
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
o
()

o
ETAPA 1: IDENTIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS o
o
DO EXPERIMENTO o
o
Faça uma reunião com todas as pessoas que possam contribuir para a
definição clara dos objetivos do experimento a ser realizado. Deve ser
o
utilizado todo o conhecimento disponível, isto é, as informações já o
publicadas sobre o assunto, a experiência prática do grupo e os resultados ü
dos experimentos similares já realizados. o
o
Expresse as informações sobre o problema em termos quantitativos, ou
seja, dando valores.
o
ü
<)
Repare que ao fazermos isto, respondemos a seguinte pergunta: ü
o:.
,,
o Quais são os objetivos do experimento? \J
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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
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)
ETAPA 2: SELEÇÃO DA VARIÁVEL RESPOSTA
)
<"-)
) Variável resposta (efeito) é aquela que se deseja melhorar ao realizar um
) experimento. São as características de produto que estão em questão
) relacionados com o problema. Devem ser sempre quantitativas.
~)

Utilize uma variável resposta que realmente forneça informações sobre o


J problema em estudo. Determine o método de medição da variável
J resposta, a escala de medida a ser utilizada e a exatidão dessas medidas.
)
)
) Nesta etapa respondemos as perguntas:
)
) o Quais variáveis respostas deverão ser consideradas?

J o Como as variáveis respostas serão medidas?


)

~
) o O sistema de medição é confiável?
)
)
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J
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o
-
INTRODUÇAO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
o
0
o
ETAPA 3: ESCOLHA DOS FATORES E SEUS o
o
NÍVEIS ü
o
Fatores
o
Dentre todas as variáveis (causas) que possam afetar a variável resposta o
identificamos as mais críticas através do conhecimento técnico da equipe. o
Essas variáveis são denominadas fatores do experimento. o
o
Fator Fator
o
-------- Variável o
Resposta ()
o
Fator o
o
Níveis o
o
~ Representa as possíveis condições ou faixa de valores que um ()

o determinado fator pode assumir. Por exemplo, num experimento foi


identificado como fator a temperatura ambiente. A equipe então resolveu
( 'l

o
·"

o escolher dois níveis distintos para este fator: 0°C (representando o valor
mínimo do ambiente de trabalho) e 35°C (representando o valor máximo do
ambiente de trabalho)
(j
(;
t:
'-'
Variáveis de ruído c
c
São variáveis conhecidas que podem afetar as variáveis respostas de um
experimento e que, na prática, não há como controlar ou não há interesse
c
em se controlar durante o processo produtivo.
c
Cuidados especiais devem ser tomados durante o experimento para evitar c
que essas variáveis mascarem o impacto dos fatores de interesse. c
c
Variáveis perturbadoras c,·,
\>
São variáveis desconhecidas que podem afetar os resultados do
experimento. A melhor maneira de diminuir o efeito das variáveis
c
perturbadoras é tornar aleatório o experimento.
l
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)
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
)
')
) 3.11DENTIFICANDO FATORES
)
) Usando o conhecimento técnico e a experiência da equipe, identifique
) fatores com níveis que possam sofrer variações controláveis e fatores que
provavelmente interferem na nossa variável resposta, mas não podem ser
)
controlados durante a realização do experimento (ruído).
J
J Os fatores podem ter vários níveis possíveis (variáveis que podem ser
J medidas) ou apenas dois níveis (atributos, fator ausente e fator presente).
')
) Planeje a forma de controle dos níveis de fatores variáveis escolhidos e
determine o método de medição dos níveis desses fatores, a escala e a
J exatidão dessas medidas.
)
) Identificar dentro da faixa de variação de cada fator o número de níveis de
) cada fator. Comumente são escolhidos dois níveis para cada fator,
) chamados de nível alto e baixo, representados na tabela de experimentos
) por +1 e -1 respectivamente.
J
~
o
)
)
Nesta etapa respondemos as seguintes perguntas:
)
)
)
J
o o Quais fatores serão considerados no experimento?

o Quais os níveis dos fatores?


)
)

.J
)
J
J
J
,)
)
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Plexus Training Systems TM 11
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o
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
o
0
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ETAPA 4: PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO o
o
Identificado o objetivo do experimento, a variável resposta, os fatores com o
seus níveis e as variávies de ruído, necessitamos planejar os experimentos o
a ser realizados. Daí surgem algumas perguntas: o
o
o Qual seria o procedimento apropriado para cada fator?
o
o Será que aqueles cujos níveis variam podem ser analisados da
o
mesma forma que aqueles que não são controláveis ou aqueles que
u
os níveis serão sempre constantes? o
o
o O que fazer para identificar se esses fatores causam ou não o
impacto significativo no experimento? o
o
Faça um fluxograma planejando as etapas do experimento e os cuidados
o
necessários em cada uma delas. n
o
~ o
o o
o
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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
)
J
) 4.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS
)
~) Aleatorização:
\ /
O termo aleatorização se refere ao fato de não existir nenhum tipo de
) preferência na escolha do material experimental, das diversas condições
) de experimentação e da ordem que os ensaios individuais do experimento
') serão realizados.
J A aleatorização permite que os efeitos de fatores não-controlados
J (variáveis de ruído), que afetam a variável resposta e que podem estar
j presentes durante a realização do experimento, sejam balanceados entre
] todas as medidas. Este balanceamento evita possíveis confundimentos na
avaliação dos resultados.
'_)
) Réplicas:
)
J São repetições do experimento feitas com amostras idênticas e sob as
) mesmas condições experimentais.
As réplicas permitem avaliar se a variabilidade presente nos dados
~
)
) coletados é devida somente ao erro experimental ou se existe influência
)
) o prática dos outros fatores em estudo. Se estas condições forem influentes,
o responsável pela pesquisa poderá determinar qual é a condição mais

)
)
)
o favorável, de acordo com seus interesses.

Blocos:

) São conjuntos homogêneos de unidades experimentais, ou seja, em um


) único bloco reúnem-se todas as variáveis de ruído, submetendo todos os
fatores às mesmas condições experimentais, eliminando confundimentos
J ou conclusões erradas.
y
Permitem avaliar com maior eficiência os efeitos dos fatores de interesse,
) controlando e avaliando sistematicamente a variabilidade resultante das
J variáveis de ruído.
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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS g
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4.2PLANEJAMENTO o
o
if Escolha um método que nos ajude a eliminar o efeito de fatores não o
controláveis (variáveis de ruidos) e que simplifique a análise de resultados. o
v Determine as influências exercidas pelas possíveis limitações de
o
1-)
tempo, custo, material, mão-de-obra, equipamentos e por condições \.
externas, tais como fatores climáticos. o
o
v Determine o percentual dos recursos (orçamentos, tempo, etc) o
disponíveis para o desenvolvimento do estudo completo. Muitas vezes o
deve-se fazer um experimento inicial como um meio para aprendizagem da o
forma de condução de estudo e escolha dos níveis. Portanto, devem
sobrar recursos para cumprir os objetivos finais do trabalho, não devendo
o
então ser feito um investimento de mais de 25% ou 30% dos recursos
o
totais neste experimento iniciaL o
o
v Determine o método de aleatorização a ser utilizado e a ordem da n
coleta dos dados. o
~ o
o v Determine com base nas especificações de engenharia ou conceitos
técnicos o quanto uma diferença obtida entre os resultados do experimento
o
o
o será considerada significativa sob o ponto de vista prático.

v Considere a possíveis variações decorrentes do procedimento de


amostragem (verifique aleatorização e escolha de amostras ao longo da
f)
()
o
faixa de variação do processo) e da precisão dos métodos de medição o
(realize estudos que comprovem a eficácia do sistema de medição utilizado o
- MSA).
o
v Determine o número mínimo de réplicas a serem realizadas, de modo a
o
garantir precisão e confiabilidade nos dados que a amostragem nos revela, o
levando, assim, em consideração a variância correta do erro experimentaL o
o
)
v Prepare um roteiro que detalhe os passos a serem seguidos durante a c
realização do experimento. Esse roteiro deve incluir o detalhamento dos
métodos, materiais e equipamentos a serem utilizados, bem como das
c-,
(~
precauções a serem tomadas durante a coleta e o registro dos dados. Isso ()
minimiza a ocorrência de erros.
c
(
v Sensibilize as pessoas envolvidas sobre a importância do experimento ~

que será realizado. C'


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Plexus Training Systems TM 14 ~
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (;
J
)
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
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~)

) ETAPA 5: REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO


)
') Execute o procedimento de coleta dos dados de acordo com o que foi
) planejado anteriormente.
) Monitore o progresso do experimento, registrando dados auxiliares (datas,
) número de ordem dos ensaios, dados omissos, ensaios adicionais) e
] quaisquer modificações que tenham sido feitas no planejamento
experimental inicial.
)
)
J ETAPA 6: ANÁLISE DE DADOS
.)
l
_.,
Execute um processo de revisão dos dados, .com o objetivo de detectar
) possíveis erros de registro e omissões. Utilize métodos gráficos para
) representação dos dados e empregue os métodos estatísticos apropriados
) para a análise dos dados do experimento.
J Verifique a adequação do modelo matemático adotado. Deve ser feito um
exame crítico do modelo adotado e das suposições a ele associadas.
J
) ~
)

o ETAPA 7: INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

o
)
)
Considere todos os dados coletados no experimento, durante a execução
)
da fase de interpretação dos resultados.
) Estabeleça as conclusões somente a partir dos resultados obtidos pelo
) experimento que foi realizado. Evite fazer extrapolações para outras
I condições que não tenham sido incluídas no estudo.
) Detalhe a análise dos dados em termos gráficos e numéricos, para tornar
> mais clara a interpretação dos resultados.
Estabeleça os resultados em termos de suas probabilidades associadas,
.J
as quais irão medir a confiabilidade das conclusões obtidas.
J Avalie a significância prática das conclusões, além de avaliar a
)
•.
significância estatística.
c.) Interprete as conclusões obtidas sob o ponto de vista técnico e traduza seu
.) significado para as aplicações de interesse.
J Registre as possíveis limitações impostas pelos dados ou pelos métodos
J de análise utilizados.
)
~J

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)
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Plexus Training SystemsTM 15
) rev. 02
© 2009lnteraction Plexus
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INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS


o
()
(J

ETAPA 8: ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO o


o
,; Descreva claramente o trabalho realizado, mostrando a importância do o
problema e o significado prático dos resultados obtidos. Inclua, se o
relevantes, resultados anteriores. o
o
,/ Utilize gráficos e tabelas para apresentar os dados.
o
,; Apresente informações suficientes para que os leitores possam verificar
o
os resultados e estabelecer suas próprias conclusões.
o
o
,; Expresse as conclusões sob a forma de um sumário. o
o
,; Faça recomendações sobre as conclusões obtidas. Estas o
recomendações podem, por exemplo, incluir a necessidade de realização o
de uma nova série de experimentos, já que a experimentação é um
processo iterativo, onde um experimento responde algumas questões e
o
simultaneamente coloca outras. Isto é, à medida que o experimento
n
~ avança, alguns dos fatores iniciais podem ser abandonados, outros fatores D
o
o adicionados, as faixas de variação dos fatores podem ser alteradas, e, em
alguns casos, novas variáveis respostas podem ser empregadas.
r-
c.)

o
o ,; Minimize o uso da terminologia estatística desnecessária e expresse as
informações do modo mais simples possível.
(I
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o
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o
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Plexus Training Systems™
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16 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
j
)
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE EXPERIMENTOS
)
:)
') Agora que já vimos como é feito um bom planejamento para análise de um
) experimento, compare com o fluxograma da equipe e com as conclusões
~) obtidas após a realização do experimento do sonrisal e comente:
) 1) Quais as vantagens e desvantagens do DOE.

)
J
J
J
J
)
)
2) Quais diferenças podemos apontar na execução de um experimento por
)
tentativa e erro, ou seja, ir experimentando até descobrir a condição mais
) apropriada de trabalho, e outro usando os princípios do DOE?
)
)
)
-)
) ~
)
o
o
)
)
) 3) Será que sempre devemos usar o DOE para chegar em conclusões
J confiáveis? Quando ele se torna necessário?
)
)
)
)
)
J
)
) 4) Finalmente, como podemos definir DOE? Para que ele realmente serve?
J
)
J
)
J
)
)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems TM 17
! © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
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EXPERIMENTO COMPLETO
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PARTE 11 o
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Plexus Training Systems™ 18


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© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
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')
EXPERIMENTO COMPLETO
)
')
)
'j
RESOLVENDO UM EXPERIMENTO COMPLETO
)
) Uma empresa de cosméticos recebeu uma certa quantia para informatizar
) o laboratório químico. Fazendo uma pesquisa de mercado, observou que
l havia alguns hardwares que encareciam muito o preço final do
~) computador. Sabendo que seriam necessários muitos equipamentos de
alta capacidade e tecnologia, como saber qual decisão poderia ser tomada
J diante dessa observação?
)
)
)
) 1 OBJETIVO DO EXPERIMENTO
'
,.I
Observar qual hardware afeta mais o preço final do produto.
J
,~~1

')

~
] 2 VARIÁVEL RESPOSTA
)
)
) o Preço do computador

)
)
) o 3 FATORES DE INTERESSE
)
Foram identificados 4 fatores com dois níveis cada um, a seguir:
)
J A Processador Pentium ou Athlon
:; B HD 20MB ou 40MB
) c Memória 128MB ou 256MB
:) D -----
DVD-ROM Com ou Sem Gravador de DVD
)
.)
)
J
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)
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J
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Plexus Training Systems™ 19
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EXPERIMENTO COMPLETO g
o
4 PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO o
()
O experimento foi feito com nk ensaios, onde n é o número de níveis dos o
ensaios e k é a quantidade de fatores. Logo foram feitos 24 = 16 ensaios ou
unidades experimentais em ordem aleatória (StdOrder).
o
ü
f~)
o
StdOrder RunOrder Processador HD Memória DVD-ROM Preço o
2 1 Pentium 20 128 C/Gravador u
14 2 Pentium 20 256 S/Gravador o
4
3
3
4
Pentium
Atlhon
40
40
128
128
C/Gravador
C/Gravador
o
,~-~
\)
1 5 Atlhon 20 128 C/Gravador
16 6 Pentium 40 256 S/Gravador
n
11 7 Atlhon 40 128 S/Gravador o
7 8 Atlhon 40 256 e/Gravador (_}
6 9 Pentium 20 256 C/Gravador o
~
8 10 Pentium 40 256 C/Gravador D
5 11 Atlhon 20 256 C/Gravador
n
o 9
12
12
13
Atlhon
Pentium
20
40
128
128
S/Gravador
S/Gravador
o
o
o 10
15
13
14
15
16
Pentium
Atlhon
Atlhon
20
40
20
128
256
256
S/Gravador
S/Gravador
S/Gravador
Ci
o
o
c
r
~

c
c
c
c
c
c
c

,_
c
c
c
c
c
(
(
c
(

Plexus Training Systems TM 20 c


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
(
)
EXPERIMENTO COMPLETO
·)
J
·J 5 REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO
~)

J Para o estudo é feita uma codificação dos níveis dos fatores. Ela é feita em
-) "nível baixo" e "nível alto". Quando os níveis são quantitativos é comum
considerar o nível baixo o menor valor. No caso de níveis qualitativos a
)
atribuição é arbitrária. Dessa forma nossa tabela fica assim:
)
] Processador- Pentium (alto) I Athlon (baixo)
) HD- Com 20mb (baixo) ou 40mb (alto)
) Memória- Pentes de 128 (baixo) ou 256mb (alto)
·•:J DVD-ROM- Com (baixo) ou Sem (alto) Gravador de OVO
)

.
r\
•'
StdOrder RunOrder Processador HD Memória DVD-ROM Preço
)
2 1 1 -1 -1 -1 3400
) 14 2 1 -1 1 1 2330
C> 4 3 1 1 -1 -1 3680
.') 3 4 -1 1 -1 -1 2950
~) 2800
~
1 5 -1 -1 -1 -1
') 16 6 1 1 1 1 2530
)
o 11
7
7
8
-1
-1
1
1
-1
1
1
-1
1700
3170

o
! 9 1 1 3580
6 -1 -1
) 8 10 1 1 1 3780
-1
) 5 11 -1 -1 1 -1 3280
) 9 12 -1 -1 -1 1 1550
) 12 13 1 1 -1 1 2430
) 10 14 1 -1 -1 1 2150
15 15 -1 1 1 1 1830
)
13 16 -1 -1 1 1 1730
)
r)
_)
)
)
)
)
)
'
)
)

)
)

Plexus Training Systems ™ 21


© 2009 Jnteraction Plexus rev. 02
'U

EXPERIMENTO COMPLETO
o
()
·•
oi
,

6 ANÁLISE DE DADOS (
;I
OI
6.1 CÁLCULO DOS EFEITOS DOS FATORES E INTERAÇÕES: o
A Processador Pentium(+1) ou Athlon(-1)
o
()
B
c
HD
Memória
20MB(-1)
128MB(-1)
ou
ou
40MB(+1)
256MB(+1)
o
D DVD-ROM Com(-1) ou Sem Gravador dE)_ DVD(+1_l _ o
- - ·-

o
o
6.1.1 Efeito principal de cada Fator o
o
Efeito A= (média dos y com A= +1)- (média dos y com A= -1) o
(cálculo genérico) o
Por exemplo, calculemos o efeito principal do fator Processador (A)
o
Média dos y+ = (3400 + 2330 + 3680 + 2530 + 3580 + 3780 + 2430 +
o
2150)/8 = 23880/8 = 2985 o
(J
~
Média dos y- = (2950 + 2800 +1700 + 3170 + 3280 + 1550 + 1830 +
1730) /8 = 19010/8 = 2376,25 n
o Efeito principal de A = 2985-2376,25 = 608,75 o
u
o Isso significa que quando mudamos o processador de Athlon (A= -1) para
Pentium (A= +1) o preço aumenta em média R$ 608,75.

Analogamente, fazemos os efeitos principais (das variáveis principais) de


o
(J
c
B, C e D. c
r
'-·
Efeito principal de B = 156,30 c
Efeito principal de C= 196,20 z-
Efeito principal de D = -1298,70 c
(
Quando o sinal negativo aparece, entende-se que nos expressamos de
(_
maneira contrária na codificação "nível alto" e "nível baixo". Logo, a
(
interpretação desse valor é que quando mudamos de Com gravador de
DVD para Sem gravador de DVD o preço reduz em média R$ 1.298,70. c
(
(
(
(
(
(
(

Plexus Training Systems™ 22


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)
EXPERIMENTO COMPLETO
)
-)
) 6.1.2 Efeito da interação entre fatores
:)
J Efeito A8 =(média dos y com A8 = +1)- (média dos y com A8 = -1),
) onde A8 é o resultado do produto entre o sinal de A e de 8 em cada
) experimento
(cálculo genérico)
)
J Para verificarmos qual o efeito de interação entre os fatores devemos
) montar uma tabela do produto de A8 para identificarmos o sinal do fator de
) interação:
)
') Sinal do fator
r) Processor (A) HD (8) de interação Preço

() 1 -1 -1 3400
1 -1 -1 2330
)
1 1 1 3680
·~) -1
-1
1
-1
-1
1
2950
2800

~
J 1 1 1 2530
.) -1 1 -1 1700
)
) o -1
1
1
-1
-1
-1
3170
3580

)
)
) o 1
-1
-1
1
1
-1
-1
1
1
1
1
1
3780
3280
1550
2430
) 1 -1 -1 2150
) -1 1 -1 1830
-1 -1 1 1730
J
!
Por exemplo, calculemos o efeito da interação entre os fatores
)
Processador (A) e HD (8).
)
) Média dos y+ = (3680 + 2800 + 2530 + 3780 + 3280 + 1550 + 2430 +
) 1730) /8 = 2722,5
) Média dos y- = (3400 + 2330 + 2950 + 1700 + 3170 + 3580 + 2150 +
) 1830) /8 2638,75 =
) Efeito da interação de A8 = 2722,5-2638,75 = 83,75
)
O valor do efeito de interação não tem interpretação prática. Só avaliamos
)
sua magnitude.
)

Plexus Training Systems ™ 23


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
\J

( ,,J
EXPERIMENTO COMPLETO ()

Oi
Analogamente, calculamos os efeitos das outras interações· ()
- - -- - - · -

Efeito principal de AC -56,3 I ()


Efeito principal de AO 48,8 !
o
Efeito principal de BC -58,7 ('-
>o.j
Efeito principal de 80
Efeito principal de CO
26,2
-48,8
o
Efeito principal de ABC 18,7
o
Efeito principal de ABO -26,2
o
Efeito principal de ACO 48,7 o
Efeito principal de BCO 26,3 o
Efeito principal de ABCO -26,3 o
· - - - -

o
o
o
6.1.3 Efeito de cada fator e das interações calculado pelo MINITAB C)

Estimated Effects and Coefficients for Price {coded units)


o
o
o
~ Term Effect Coe f

o Constant 26 801 6 (_)


Processar 608,7 304,4 o
HD 156,3 78,1 (j

o Memory
DVD-ROM
Processor*HD
Processor*Memory
196,2
-1298,7
83,8
-56,3
98,1
-649,4
41,9
-28,1
Ç)
ü
o
Processor*DVD-ROM
(~
48,8 24,4
HD*Memory -58,7 -29,4 c
HD*DVD-ROM 26,2 13,1 u
Memory*DVD-ROM -48,8 -24,4 ~c_
Processor*HD*Memory 18,7 9,4 (.'
Processor*HD*DVD-ROM -26,2 -13,1
r:
Processor*Memory*DVD-ROM
HD*Memory*DVD-ROM
48,7
26,3
24,4
13,1
c
Processor*HD*Memory*DVD-ROM -26,3
(
-13,1
c
(
Até aqui, quais conclusões poderiam ser feitas através desses cálculos? C
Condizem ou não com a realidade? (
c
(
(
(

(
(

Plexus Training Systems TM 24


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
J EXPERIMENTO COMPLETO
)
')
) 7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS (usando Minitab)
:)
J 7.1 ANÁLISE GRÁFICA DA SIGNIFICÂNCIA DOS EFEITOS:
')
7.1.1 Gráfico de Pareto
J
J
J Pareto Chart of the Effects
(response is Price, Alpha = ,05)
J
:) 188
·. Factor Name
) DI·
' ,, . J A Processar

')
A
c : .. . 'i
I B
c
HD
Memory

I) BI • I D DVD-ROM

n
AB1-
BC
r-r-1
t-
i.)

í) ~
..
E AC
CD,J-
AD ,_r
') ACD,)-
BCD,.
u ABCD,.
) ~ BD'

J
) o ABD'
ABC
' '

o
'
o 200 400 600 800 1000 1200 1400
) Effect
.) lenth's PSE = 73,125
.'
')
)
) Interpretação:
.J
! Os efeitos significativos são aqueles cujas barras igualam ou ultrapassam
a linha vertical.
)
.J Quando nenhum efeito é significativo, a linha não aparece no gráfico. No
) exemplo, os fatores que se mostraram significativos foram o DVD-Rom (D),
.,
) Processador (A) e o Pente de Memória (C).
)
\
./

J
)
)
)
)
)
)
)

Plexus Training Systems TM 25


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
C~:
EXPERIMENTO COMPLETO Q"
0,

7.1.2 Gráfico da Probabilidade Normal


""'CJ
()
o
Norrral Probability Plot of the Effects
(response is Price, Alpha = ,05) o
~TT----,----,--~----,----,---.--,-.----,--~ o
EffectType
e Not Significant
o
95j-:" .• A. • Significant o
S() -:-- ·~·-·-+ -·--:- Factor Name
A Processar o
oo+:·- .... : ...
...c 70+:· -~--- '--- +-·----
B
C
HD
Memory
o
-- D DVD-ROM
o
ê ~j-· o
~ :t ,--· --
o
20-h

••
o
10·-
5 •o·
u
o
1~--~---.----~--.---~--.---~---r--~ o
-1500 -1000 -500 o 500 t-
u
~ Effect
o
o L.enth's PSE = 73,125
o
u
o Interpretação:

Os pontos que representam os efeitos significativos aparecem distantes da


Cl
o
o
linha que os aproxima de uma distribuição Normal. c
('.
Logo, no exemplo, vemos que os mesmos fatores, Processador, Pente de c
Memória e DVD-Rom, sem interação, são os significativos. e
"-..

c
r
(
r
\

c
(
(
(
(
(
(
\

Plexus Training Systems TM 26


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)

)
EXPERIMENTO COMPLETO
)
:)
) 7.1.3 Análise Gráfica dos Efeitos Significativos:
)
J Main Effects Plot (data means) for Price
)
Processor Memory
J 3500
J
')
)
)

Cll
3000

2500
/
~
..- -
j
) .·~ '"""

'""" Pentium 128 256

~ """j ~
) DVD-ROM

)
) 3000
--
)
) 25001 ~

)
)
~ 2000"'-----,------ ~~-__j
o
OGravador S/Gravador
)
)
)

)
I o Lembrando que-
A
B
Processador
HD
Pentium(+1)
20MB(-1)
ou
ou
Athlon(-1)
40MB(+1)
'j c Memória 128MB(-1) ou 256MB(+1)
) D DVD-ROM Com(-1) ou Sem Gravador de DVD(+1)
)
I Após essa análise, ficou a critério da comissão organizadora estabelecer
) quais hardwares entrariam na montagem dos computadores. Concluímos
que que o DVD-ROM sem o gravador de DVD e o processador Athlon
J seriam os mais apropriados. O outro fator, pente de memória, por
)
-, apresentar uma significância menor do que os outros dois fatores, ficou
j mantido o de 256mb, já que seria interessante para o uso futuro do
J laboratório químico. O HD, por questão também de conveniência, foi o de
) 40mb.
)
) A melhor opção seria utilizar Processador Athlon (A= -1), memória ram de
)
256mb (C = +1), HD de 40mb (B = +1) e apenas leitor de DVD sem
gravador (D = +1 )_
)
)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems TM 27
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
-)
()
EXPERIMENTO COMPLETO
o
0
o
7.2 CÁLCULO DA VARIÁVEL RESPOSTA MÉDIA o
()
Variável Resposta Média = média dos experimentos + l: [(efeito dos fatores o
significativos+2) x Nível do fator significativo ideal]
(cálculo genérico)
o
()
o
No nosso exemplo, como os fatores significativos foram o tipo de u
processador (A= -1) e o tipo de leitor de DVD (D = +1), temos: o
o
Taxa média do preço = média das observações + (efeito de A+2) x nível o
de A+ (efeito de 0+2) x nível de D, onde: o
()
média dos (3400 + 2330 + 3680 + 2530 + 3580 + 3780 + 2430 + 2150
experimentos + 2950 + 2800 +1700 + 3170 + 3280 + 1550 + 1830 +
o
1730) + 16 = 2680,625
o
o
efeito de A + 608,75 o
o
~
efeito de D - 1298,70
o
o Taxa média do preço= 2680,6 + [304,4 x (-1)] + [(-649,40) x (+1)] =
=R$ 1726,80
o
o
o o
Cl
o
/'\
Agora façam, com o auxílio do Minitab, a análise de dados e interpretação \.._.-

dos resultados do experimento com o sonrisal, baseado nos dados obtidos c


dos experimentos. (lembre-se de que o experimento é uma analogia ao u
tempo de lubrificação do motor). (J
u
o
0
u
c
c
c
c
c
c
('

c
c
c
(
c
(
Plexus Training Systems '" 28 ~
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f
N
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w
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w
--w ~u.
1-
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a. z
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e!
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w
fJ)

>< o
"
;;:
E
:s om
N
@

HOG
'"'
Ç
EXPERIMENTO FRACIONADO (_~
(' j

Uma indústria possui uma prensa para o uso de operações de rebitagem. o


Querendo melhorar ao máximo a qualidade de seus produtos, uma das
metas estabelecidas estava em assegurar que seus rebites suportassem
o
uma força de extração de pelo menos 300N. No entanto, a produção seria
o
muito comprometida se a prensa ficasse inabilitada por mais de uma hora, o
ou seja, havia o tempo suficiente para realizar no máximo 8 experimentos. o
o
Quatro fatores fundamentais devem ser analisados·
o
Diâmetro do Rebite
Diâmetro do furo na placa
10mm ou 9,5mm
10,2mm ou 10,7mm
o
Comprimento livre do rebite 20mm ou 19mm
o
Largura da Placa de Apoio + 9,8mm ou 10,3mm o
Suporte o,,
u
Como parte da equipe responsável por atingir essa meta, o que fazer para o
solucionar o problema, ou seja, descobrir a melhor combinação de
dimensional para assegurar a capabilidade da característica força de
u
\.)
extração.
o
o,,
~
Obs.: Considere este número limitado de experimentos, já que não é
possível realizar um experimento completo (2 4 16 experimentos). Existem =
o
I'v "

limitações nas conclusões? .,


C/
(J

o <Pr"'"'"' tf• %>6 it"'!•m


o
(_)
C\ J

c,,
\.

\PÍa.ct~- tf• apoio c:


r-
Suport• \
'ICl~a.rra de forro
c
r
c
(
c
(
(
(
(
(
I
\

Plexus Training Systems TM 30


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)

J
EXPERIMENTO FRACIONADO
)
J
)
J Roteiro para um experimento
J
) fracionado
)
-) As etapas genéricas do experimento fracionado de nada diferem de um
-) experimento completo, pois devemos:
J 1) Identificar os objetivos do experimento;
)
) 2) Selecionar a variável resposta;
)
..,
) 3) Escolher os fatores e seus níveis;
)

) 4) Planejamento dos Experimentos;


')
5) Realização dos Experimentos;
J
~
) 6) Análise de Dados;
)
)
) o 7) Interpretação de Resultados;

..)
)
.,
)
o 8) Elaboração do Relatório.

Num experimento fracionado, devido a limitação da quantidade de ensaios,


a etapa de planejamento dos experimentos deve sofrer algumas alterações
j
e basear-se em outros princípios, os quais veremos a seguir.
." J

J
~)
)
.J
:J
)
J
J
J
)
.J
)
J
)
)
)
J
)
Plexus Training Systems TM 31
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
,..,,
~J

c
------------------------~EX~P~E-R~IM_E_N~T~O~F~R~A~C-!O_N_A_D~0.__ 0
(y
1 PORQUE USAR UM EXPERIMENTO FRACIONADO o
o
Diante de muitos casos podemos deparar com a seguinte questão: O que o
fazer caso tenhamos um grande número de fatores a testar e exista algum
tipo de restrição para realizar os ensaios?
o
o
O que devemos fazer é sempre manter um equilíbrio entre o conhecimento o
que o experimento poderá gerar e o custo da aquisição desse o
conhecimento e, para isso, usamos experimentos fracionados. n
O "X" da questão está em saber escolher exatamente quais informações o
poderão ser perdidas sem prejudicar nossa confiança na conclusão final. o
Sabemos, a principio, que os efeitos principais dos fatores (A, B e C), bem
com os efeitos de interação de segunda ordem (AB, AC, BC) são
o
informações muito importantes, não podendo ser em hipótese alguma
o
descartadas. Já os efeitos de interação de ordem superior (terceira ordem o
em diante- ABC ... ) são geralmente informações desprezíveis. o
o
Isso é possível de ser afirmado devido ao que denominamos o,_
Confundimento.
~
\.J
o
o Quando são feitos os cálculos dos efeitos, por exemplo, muitas vezes
encontramos codificações que são relacionadas aos mesmos fatores. Na
prática, isso indica que não podemos distinguir o efeito de um fator de
(!
u
Q outro fator ou da interação de outros fatores. o
(;
Vejamos um caso: o
c
Ensaio A B c AB AC BC ABC c
1 1 -1 -1 -1 -1 1 1 lJ
2 -1 1 -1 -1 1 -1 1
3 -1 -1 1 1 -1 -1 1
c
4 1 1 1 1 1 1 1
u
c
c
Observe os níveis (sinais) do fator A e da interação BC nos experimentos c
acima. c
c
Como distinguiríamos os efeitos do fator A e da interação BC, ou seja, qual
é o verdadeiro responsável se um dos dois der significativo ?
c
c
Isso é visto em mais fatores? l
(
Que relação podemos perceber nisso? C
c
c
c
c
(
Plexus Training SystemsrM 32 {
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
(
)
J EXPERIMENTO FRACIONADO
)
)
) 2 CONFUNDIMENTO E RESOLUÇÃO DO EXPERIMENTO
)
J
) Uma regra para lembrar conceito de resolução de um experimento é a
)
regra dos dedos da mão:
v' Experimentos de Resolução 111: Os efeitos principais não estão
J confundidos entre si, mas estão confundidos com interações entre dois
) fatores.
J
) v' Experimentos de Resolução IV: Os efeitos principais estão
) confundidos com interações entre três fatores. Interações entre dois fatores
) estão confundidas entre si.
)
v' Experimentos de resolução V: Os efeitos principais estão confundidos
)
com as interações entre quatro fatores. As interações entre dois fatores
)
estão confundidas com as interações entre três fatores.
)
J
Nomenclatura completa dos experimentos fatoriais fracionados é 2
~
) k-p
R
)
)'
) o R é a resolução do experimento, k é o número de fatores e p está ligado
efetivamente à fração efetivamente realizada.

)
.,
) o Exemplo: realizar a quarta parte de um fatorial 25 com resolução 111:

25 x 2-2 =2 5-2 7 25-2


111
)

)
J
)
)
J
)
)
)
J
)
)
J
)
)
)
J
.,
.J
)
)
Plexus Training Systems™ 33
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
0
EXPERIMENTO FRACIONADO
o
'\)

o
3 ESCOLHENDO O TIPO DE FATORIAL o
o
3.1 TABELA DE SINAIS ALGÉBRICOS PARA A VERIFICAÇÃO DO o
CONFUNDIMENTO E ESCOLHA DOS ENSAIOS o
o
[1]
A B AB C AC BC ABC
+ + +
D AD BD ABD CD ACD BCD ABCD
o
+ + + + ü
a + - + + + + + + o
b - + + + + + + + ()
ab + + + + + + + o
c + + + + + + + o
ac + + + + + + + ()
bc - + - + - + + + + + o
abc + + + + + + + o
d --+-++ + + + + o
ad + - - - - + + + + + + o
~ bd - + - - + + + - + + + ü
n

o
\_)
abd + + + + + + +
(J
cd - - + + + + + + +
o
o acd
bcd
abcd + +
+ -
- +
-
-
+
+
+
+
+
-
+
+
+
+
+
+++++++
+
- +
+
+
+
+
+ +
o
o
o
A tabela nos mostra uma pré-análise dos efeitos dos fatores vistos em um o
experimento Fatorial Completo 24 (16 experimentos para 4 fatores). A o
primeira coluna, com letras minúsculas, refere-se aos níveis altos o
presentes em cada ensaio. c
u
Por exemplo:
c
Imaginem que esses fatores sejam A-Temperatura (nível alto = 100°C;
o
nível baixo = 60°C), B-Pressão (nível alto = 2 atm; nível baixo = 1atm), C- c
Altura (alto = 100m; baixo = 50m) e O-Ventania (nível alto = com vento; c
nível baixo = sem vento). Esses níveis, quando codificados assumem c
sinais, sendo +1 para o nível alto e -1 para o nível baixo. (J
(i J

Neste caso, a primeira linha da tabela ( [1] ) representa o ensaio em que


todos os níveis apresentavam-se com o valor baixo, assim completa-se as
c
células correspondentes a esse ensaio colocando o sinal "-" nos fatores
ç
principais A B C e D e nos fatores de integração faz-se a multiplicação dos c
sinais de cada um dos fatores pertencentes (AB =A(-) x B(-) = (+)). c
c
(
(~
·~

Plexus Training Systems'" 34


cc
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 ( •
)
J
EXPERIMENTO FRACIONADO
J
)
) A segunda linha corresponde ao ensaio em que apenas o fator A
) apresenta-se com o nível alto, logo, em nosso exemplo, seria o ensaio feito
) a 100°c (alto), 1atm (baixo), 50m (baixo) de altura e num local sem vento
) (baixo). Completa-se a tabela da mesma maneira, a célula correspondente
à coluna do fator A receberá o sinal "+", as células correspondentes aos
l
demais fatores principais B C e D receberão o sinal "-" e os fatores de
J integração receberão o sinal resultante da multiplicação dos fatores
) pertencentes.
)
) Verifiquem que há uma coluna central que possui metade de suas células
) com valores positivos e a outra metade com valores negativos. Perceba
) também que a última linha possui apenas sinais positivos, esse efeito
) (ABCD) é denominado gerador de um experimento feito à meia-fração, já
.
)
que ela foi obtida considerando os tratamentos que possuem sinal + na
coluna ABCD, ou seja, com uma relação de definição !(identidade) =
J ABCD. Pode-se ainda usar a meia-fração alternativa (ou complementar),
) =
usando a relação de definição I -ABCD.
)
Verifique que as células que pintadas na tabelas mostram como o efeito
~
)
desses dois tipos de interação irão se confundir, ou seja, o efeito será o
J
)
) o mesmo. A escolha de qual é o efeito mais significativo depende de
conceitos totalmente técnicos. Vejamos o caso das colunas BC e AD, elas

)
)
) o possuem exatamente oito células correspondentes com sinais iguais e oito
células com sinais contrários, sendo que as iguais estão na mesma linha
dos sinais positivos da coluna geradora.

)
)
J
)
)
~>
r)
)
_/

J
J
I
·~

)
J
..
)
.,
)
)
)
)
)
)
P!exus Training Systems™ 35
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
EXPERIMENTO FRACIONADO
o
()

o
Organizando de uma maneira mais clara os efeitos, podemos analisar o
melhor os casos: o
o
[1]
~ I ~ A+C B+C A~C D AO BD ABD
- + + -
111 ACD ,~, ABCD
- +
o
o
ab + - - - - - - - - + + o
ac - + + - - - - + + - + o
bc + + - + - - + - + + + o
ad - - - + + + + - - - + o
bd + - + - + + - + - + + o
cd - + - - + + - - + - + o
abcd + + + + + + + + + + + o
a + - - -
- + + - - + + + + o
b - + - - + - + - + - + + - +
o
c - - + + - - + - + + - - + +
u
d - - + - + + - + - - + - + +
o
~
()
abc + + + + + + +
o
o abd
acd
+ +
+ -
+
-
- - -
+ + -
-
-
+
+
+
+
+
-
+
- + +
o
()

o "
bcd - + - + - + - + - + - +

Vejam que agora existem dois blocos distintos de confundimento, um dos


efeitos principais com a interação de terceira ordem e outro com a os
- +
o
()

o
,,

efeitos de interação de segunda ordem interagindo entre-si: o


o
A= BCD u
B =ACD c
C =ABD
D=ABC
o
AB = CD
o
AC = BD o
AD= BC <J
o
Ao fazer o experimento escolhe-se apenas um dos lados da igualdade, C
diminuindo pela metade o número de ensaios sem perder a garantia da O
eficácia. Consequentemente a resolução deste experimento é IV. C
c
c
c
c
c..:
(
c
(:
Plexus Training Systems™ 36 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
f
)
)
EXPERIMENTO FRACIONADO
J
)
) RESOLVENDO UM EXPERIMENTO
) FRACIONADO
)
)
A secretaria da educação resolveu analisar qual seria o melhor processo
)
~)
para o ensino. Como seria inviável analisar as 32 combinações dos 5
fatores selecionados, resolveu-se utilizar o Experimento Fracionado a meia
) fração.
J
)
) 1 OBJETIVO DO EXPERIMENTO
.)
Observar qual o melhor processo de ensino.
')
)
..

-~
)
) 2 VARIÁVEL RESPOSTA
J
Média das notas dos alunos
~
)
)
)
) o
)
)
)
o 3 FATORES DE iNTERESSE

Foram identificados 5 fatores com dois níveis cada um, a seguir:

'J A Qualificação do Graduado(-1) ou Mestre(+1)


) Professor
B Método de Teórico(-1) ou Prático(+1)
J ensino
)

)
c Ambiente 10 alunos(-1) ou 50 alunos(+1)
D Idade do aluno Adolescente(-1) ou Adulto(+1)
J E Escola Pública( -1) ou Particular( +1)
)
-,
.J

)
J
J
)
J
j

)
-
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems '" 37
) © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
r'\
'U

EXPERIMENTO FRACIONADO
o
O
o,_
4 PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO FRACIONADO o
c
O experimento foi feito com nk·t ensaios, onde n é o número de níveis dos (!"\
"-'
ensaios e k é a quantidade de fatores. Logo deveriam ser feitos 25 = 32
ensaios se fosse possível um experimento completo. Como não foi
o
possível adotou-se um experimento fracionado de 1/2 (meia fração), ou
o
seja, 16 experimentos ou unidades experimentais em ordem aleatória o
(coluna Std) com os resultados citados abaixo. ()
o
Os confundimentos (coluna Conf.) terão resolução IV, pois poderemos o
confundir o efeito de um fator com a interação de outros 4 e o efeito da
interação de 2 fatores com a interação de 3 fatores.
o
()
Gerando a tabela no Minitab observamos no experimento 1 a coluna
o
Confundimento "Conf. = a" significa que o experimento foi realizado com o o

=
fator A no nível superior (A +1 = mestre) e os demais fatores no nível 'U
inferior (B = C =D = E = -1, ou seja, teórico, 1O alunos, adolescente, ')
\_
,.,
pública). Repare que não há nenhum experimento complementar a este, 1{.)

o
~
ou seja, com "Conf = bcde" que seriam estes mais fatores nos níveis altos
e A no nível baixo, e que portanto se o efeito A for significativo, deve-se n

o avaliar o significado prático de na realidade ser a interação BCDE.


Analogamente no experimento 2 se o efeito da interação ACD for
''
o
o
o significativo deve-se avaliar o significado prático de na realidade ser a
interação BE. Repare que não há nenhum experimento complementar a
este, ou seja, com "Conf = be" que seriam estes mais fatores nos níveis
altos e ACD no nível baixo.
o
u
o
o
Std Run Conf. Qualificação Método Ambiente Idade Escola Média ()
2 1 a Mestre Teórico 10
14 2 acd Mestre Teórico 50
adolescente
adulto
Pública
Pública
o
4 3 abe Mestre Prático 10 adolescente Particular
c
3 4 b Graduado Prático 10 adolescente Pública o
1 5 e Graduado Teórico 10 adolescente Particular o
16 6 abcde Mestre Prático 50 adulto Particular '!
c._,
11 7 bde Graduado Prático 10 adulto Particular c
7 8 bce Graduado Prático 50 adolescente Particular o
6
8
9
10
ace
abc
Mestre
Mestre
Teórico
Prático
50
50
adolescente
adolescente
Particular
Pública
c
5 11 c Graduado Teórico 50 adolescente Pública
ü
9 12 d Graduado Teórico 10 adulto Pública c
12 13 abd Mestre Prático 10 adulto Pública c
10 14 ade Mestre Teórico 10 adulto Particular c
15 15 bcd Graduado Prático 50 adulto Pública c
13 16 cde Graduado Teórico 50 adulto Particular c
c
c
(..-
Plexus Training Systems™ 38
cc
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)
)
EXPERIMENTO FRACIONADO
)
)
) 5 REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO
)
')
Std Run Conf. Qualificação Método Ambiente Idade Escola Média
!
2 1 a Mestre Teórico 10 adolescente Pública 6,9
)
14 2 acd Mestre Teórico 50 adulto Pública 5,9
J 4 3 abe Mestre Prático 10 adolescente Particular 7,5
J 3 4 b Graduado Prático 10 adolescente Pública 6,5
) 1 5 e Graduado Teórico 10 adolescente Particular 6,2
) 16 6 abcde Mestre Prático 50 adulto Particular 7,3
) 11 7 bde Graduado Prático 10 adulto Particular 8
) 7 8 bce Graduado Prático 50 adolescente Particular 7,1
"~i
6 9 ace Mestre Teórico 50 adolescente Particular 6,2
8 10 abc Mestre Prático 50 adolescente Pública 6
)
5 11 c Graduado Teórico 50 adolescente Pública 4,9
") 9 12 d Graduado Teórico 10 adulto Pública 6,2
') 12 13 abd Mestre Prático 10 adulto Pública 7
J 10 14 ade Mestre Teórico 10 adulto Particular 7

~
) 15 15 bcd Graduado Prático 50 adulto Pública 6,5
) li 13 16 cde Graduado Teórico 50 adulto Particular 6,

J
) o
)

)
) o
')
)
)
')
)
J
J
)
")

J
J
)
')
)
'
)
)
)
)
J
)
Plexus Training Systems TM 39
) rev. 02
© 2009 lnteraction Plexus
)
(f\
\t)

EXPERIMENTO FRACIONADO
o
O
o
6 ANÁLISE DE DADOS o
o
6.1 CÁLCULO DOS EFEITOS DOS FATORES E INTERAÇÕES PELO 0
MINITAB ()

A saída do minitab é a seguinte: o


ü
Fractional Factorial Design ü
o
Factors: 5 Base Design: 5; 16 Resolution: V o
Runs: 16 Replicates: 1 Fraction: 1/2 o
Blocks: 1 Center pts (total): o ()
Design Generators: E = ABCD
o
o
Factoria/ Fit: Média versus Qualificação; Método; Ambiente; Idade; Escola o
(I

"
Estimated Effects and Coefficients for Média (coded units) o
o
~ Term Effect Coe f (l

o Constant
Qualificação 0,3000
6,5750
0,1500
c
o
o Método
Ambiente
Idade
Escola
Qualificação*Método
0,8250
-0,6750
0,3250
0,6750
0,4125
-0,3375
0,1625
0,3375
(]
u
c
/'
-0,3750 -0,1875 \__,
Qualificação*Ambiente
Qualificação* Idade
-0,0750
-0,1750
-0,0375
-0,0875
c
(~
Qualificação*Escola
Método* Ambiente
-0,1250
0,1500
-0,0625
0,0750
c
Método* Idade 0,1000 0,0500 u
Método* Escola 0,3000 0,1500 c
Ambiente*Idade 0,0500 0,0250 c
Ambiente*Escola 0,1500 0,0750 c
Idade*Escola -0,0000 -0,0000
c
(
c
c
c
(
c
c
(
c
c
Plexus Training Systems TM 40 çc
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
(
)

')
EXPERIMENTO FRACIONADO
)
)
) Alias Structure (Confundimentos)
)
) I + ABCDE AD + BCE

) AE + BCD

A + BCDE BC + ADE
J B + ACDE BD + ACE
)
C + ABDE BE + ACD
J D + ABCE CD + ABE
-) E + ABCD CE + ABD
) AB + CDE DE + ABC

~) AC + BDE

J
J Quando o sinal negativo aparece, entende-se que nos expressamos de
-i
maneira contrária na codificação "nível alto" e "nível baixo". Logo, a
) interpretação desse valor para o ambiente com 10 alunos(-1) e 50
~)
alunos(+1) é que a média reduz em média 0,67 pontos quando passamos
J de uma sala com 10 alunos para uma sala de 50 alunos.

~
)
)
)
o Até aqui, quais conclusões poderiam ser feitas através desses cálculos?
Condizem ou não com a realidade?

o
)
)
J
)
)
)

J
)
)
\
-~

-)
-
_)

J
J-
)
J
-
)
)
j
-)
)
)
J
)
)
Plexus Training Systems™ 41
j
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
Gj

EXPERIMENTO FRACIONADO
o
O
f\
7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS (usando Minitab) ()
o
7.1 ANÁLISE GRÁFICA DA SIGNIFICÂNCIA DOS EFEITOS: ff'
\Ll

7.1.1 Gráfico de Pareto


o
o
o
~ )
Pareto Chart of the Effecls ~.,.,

(response is Média, Alpha = ,OS)


o
o
Factor Name
A Qualificação o
B
C
Método
Ambiente o
D
E
Idade
Esrola o
u
..E
~
o
CJ
()
o
~ Cl.,
o Ci
u
o
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
Bfect o
Lenth's PSE = 0,225 c
c
c
(
Interpretação: c
Os efeitos significativos são aqueles cujas barras igualam ou ultrapassam
c
a linha vertical.
c
'
\~

Quando nenhum efeito é significativo, a linha não aparece no gráfico. No c


exemplo, os fatores que se mostraram significativos foram o Método (B), \..__
Ambiente (C) e a Escola (E). c
Como o confundimento destes fatores seriam com interações de 4 ordem,
c
(
ou seja, ACDE, ABDE e ABCD, respectivamente, conclui-se na prática que
realmente o confundimento pode ser desprezado e trata-se realmente de
c
identificar os fatores B, C e E como significativos. c
(
(_
c
c
(
(
(
Plexus Training Systems TM 42 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 {
)

)
EXPERIMENTO FRACIONADO
)
)
J 7.1.2 Gráfico da Probabilidade Normal
'
I
~

_)
Norrml Probability Plot of the Effects
I (response is Média, Alpha = ,OS)
)
~"~----~----~--~----~----~--~-----n
EffectType
) e Not Significant
-· -•B-
J I
• Significant
90 T-··- -
J 95l'
00
I
L__ ••
•E·i Factor Name
A QualifiCãção
') B Método
.w
c 70 ~--· :-- _l c Ambiente

)
)
ê SOe
I :_/-
r~·
-:- _J -- j ---- D
E
Idade
Escola

60l' -;.•
:r----, ------------ --···--+-
)
..
l
)
&

10-j: . •
.•
--------;1'•
--
--- --- +

s~t •·c-
J
) tk---~r---------.----------.----~----r
-0,5 0,0 0,5 1,0

~
)
Effect
)
)
) o Lenth's PSE = 0,225

)
)
)
o Interpretação:

) Os pontos que representam os efeitos significativos aparecem distantes da


) linha que os aproxima de uma distribuição Normal.
)
) Logo, no exemplo, vemos que os mesmos fatores, Método (B), Ambiente
(C) e a Escola (E), sem interação, são os significativos.
)
J
)

.J
:J
J
)
)
)
)
J
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems TM 43
) rev. 02
© 2009 lnteraction Plexus
)
,.,
\..!.J

EXPERIMENTO FRACIONADO
o
0
o
7.1.3 Análise Gráfica dos Efeitos Significativos: o
o
o
Main Effects Plot {data means) for Média
o
o
o
o
o
·''
( '•

o
50 o
o
o
()
fJ
o
o
~ o
o o
o
o Lembrando que·
A Qualificação do Graduado(-1) ou Mestre( +1)
o
o
o
Professor o
B Método de Teórico( -1) ou Prático(+ 1) o
ensino o
c Ambiente 1O alunos(-1) ou 50 alunos(+1) c
D Idade do aluno Adolescente(-1) ou Adulto(+1) u
E Escola Pública(-1) ou Particular(+1) -----
o
Após essa análise, a melhor opção seria utilizar Método Prático (B = +1),
u
()
Ambiente com 10 alunos (C= -1), Escola Particular (E= +1).
c
Como a qualificação do professor não tem efeito significativo a secretaria ( -~
~

de edução pode contratar professores apenas graduados (A= -1), pois o u


custo da hora aula deles é menor que os com mestrado. c
A secretaria também pode misturar alunos adolescentes com adultos (D =
c
+1 ou -1), pois esta decisão não criará turmas heterogêneas e pode
c
otimizar os recursos disponíveis para a edução. c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems TM 44 t;C
~
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 i[
)
)
EXPERIMENTO FRACIONADO
:J
')
') 7.2 CÁLCULO DA VARIÁVEL RESPOSTA MÉDIA
:!
:) Variável Resposta Média= média dos experimentos+ L [(efeito dos fatores
) significativos-72) x Nível do fator significativo ideal]
)
(cálculo genérico)

J
()
No nosso exemplo, como os fatores significativos foram o Método Prático
) (B = +1), Ambiente com 10 alunos (C = -1), Escola Particular (E = +1),
.) temos:
.)
., média dos 6,5750
' !
D experimentos
) efeito de B (+1) 0,4125
)
efeito de C (-1) -0,3375
efeito de E (+1) 0,3375
:)
:)

~
) Média das médias de notas = 6,5750 + [0,4125 x (1) + (-0,3375) x (-1) +
) 0,3375 X (1)] = 7,6625
J
) o
)
)
)
o Agora façam para o estudo da força de arrancamento da rebitagem, com o
auxílio do Minitab:
-)
..
) 1) O planejamento dos experimentos a serem realizados.
J 2) A análise de dados e interpretação dos resultados do experimento com
J a rebitagem, baseado nos dados fornecidos pelo instrutor.
)
._)
=)
-
J
,,''\
J
)
)
J
)
~

)
)
)
-)
J
)
Plexus Training SystemsT" 45
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
íD
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
o
0
o
o
o
o
,,
\/

o
()
o
o
o
o
()
()
o
o
u
o
PARTE IV o
~ CJ

o EXPERIMENTO EM BLOCOS u
o
o BALANCEADOS o
[1
u
C'
c
C'
(J
c
( ~'1
c
c
c
('
'>
c
c
c
l
(
c
c
(
c
c
Plexus Training SystemsTM 46
c
(
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
(
)
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
)
J
) Após analisarem calmamente outros fatores que afetavam a capacidade de
) fixação dos rebites (FORÇA DE ARRANCAMENTO), verificou-se que havia
dois lotes de fornecedores de rebites diferentes que não podiam ser
)
alterados. É um fator conhecido, que afeta a variável resposta, mas não
) existe uma maneira capaz de controlá-lo, ou seja, os materiais podem ser
) fornecidos por estes dois fornecedores. É sabido que a dureza superficial
) do rebite de um fornecedor é maior que a de outro, porém ambas dentro do
) especificado em desenho. Isso pode afetar as conclusões? Por quê?
) Lembrando do quatro fatores fundamentais analisados·
) Diâmetro do Rebite 1Omm ou 9,5mm
) Diâmetro do furo na placa 10,2mm ou 10,7mm
) Comprimento livre do rebite 20mm ou 19mm
) Largura da Placa de Apoio + 9,8mm ou 10,3mm
I) Suporte
)
Como parte da equipe responsável por atingir essa meta, o que fazer para
)
solucionar o problema, ou seja, descobrir a melhor combinação de
J dimensional para assegurar a capabilidade da característica força de

~
) extração, independente do fabricante do rebite.
)
)
) o
)
)
)
o
)
)
)
)
)
)
)
-)
J
J
)
)
J
)
_)

)
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 47
) rev. 02
© 2009 lnteraction Plexus
)
o
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
o
0
o
o
Roteiro para um experimento o
o
em blocos balanceados ,-,
~~

o
As etapas genéricas do experimento em blocos balanceado de nada o
diferem de um experimento completo, pois devemos: é '
'--'
o
1) Identificar os objetivos do experimento; ,_,
(~

2) Selecionar a variável resposta; o


o
3) Escolher os fatores e seus níveis; o
o
4) Planejamento dos Experimentos; o
5) Realização dos Experimentos;
o
o
o
~ 6) Análise de Dados;
()

o 7) Interpretação de Resultados; o
o
Q 8) Elaboração do Relatório.

Num experimento em blocos balanceados, devido a influência dos fatores


ü
()

de ruído não ser controlável, a etapa de planejamento dos experimentos


C'
(\
~-!
deve sofrer algumas alterações e basear-se em outros princípios, os quais
veremos a seguir. C1
()
c
(l
o
(i
-~

c
u
,-.
~,

c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems'" 48 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)
)
) EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS

J
) 1 PORQUE USAR UM EXPERIMENTO EM BLOCOS
) BALANCEADOS
)
) Diante de muitos casos podemos deparar com a seguinte questão: O que
fazer caso tenhamos fatores de ruído que podem prejudicar o desempenho
,.)
da variável resposta? Lembre-se de que os ruídos são exemplos de fatores
)
que podem influenciar a variável resposta, porém não são controláveis.
)
) Por exemplo, num experimento a temperatura ambiente pode afetar a
) varaiável resposta, porém não é possível ou viável climatizar o local de
] produção. Nesta situação utilizamos os experimentos em dois blocos: um
) com o ruído temperatura no nível alto e outro com temperatura no nível
) baixo. O resultado obtido do experimento é qual nível dos diversos fatores
deve ser escolhido para que, independente da temperatura, otimize-se o
'I desempenho da variável resposta.
)
)
~)

~
)
)
)
) o
)
)
)
o
)
)
)
-)
)
,-)

J
~-
i
-./

J
J
)
J
)
.,
J
)
)
)
)
.)
Plexus Training Systems™ 49
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
o
Ü
ot'i
2 PLANEJANDO OS EXPERIMENTOS EM BLOCOS \L_,

()
(,)
O ruído não deve ser encarado como um fator a mais, pois não pode ser (\
controlado, e sim como um bloco de experimentos a serem repetidos em
duas condições diferentes (2 níveis ddo ruído). Se existe 2 ou mais ruídos
o
podem-se adotar o planejamento com vários blocos ou com os 2 blocos o
extremos dos ruídos. ü
o
o
2.1 EXPERIMENTO EM VÁRIOS BLOCOS o
o
O número de blocos em que os memos experimentos devem ser repetidos
é o dobro do número de fatores de ruídos, ou seja, de 2" blocos, onde n é o
o
número de blocos. o
o
Por exemplo, num experimento completo com 4 fatores e 2 fatores de o
ruído, temperatura (X) e umidade ambiente (Y), devemos realizar 16 o
ensaios para cada combinação de nível alto e baixo de X e Y, totalizando o
~ 64 ensaios (ver tabela abaixo). o
o FATORES
A B c D
BLOCOS
Temperatura (X) Umidade (Y)
I
o
o/-,
Q 2 = 16 Experimentos
4

(completo)
+i +1
c
'-'

24 = 16 Experimentos +1 -1 c
(completo) c
24 = 16 Experimentos -1 +1 c
(completo) (~
24 = 16 Experimentos -1 -1 c
(completo)
c
c
c
c
c
c
c
c
l
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems TM 50 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
J
)
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
)
)
) 2.2 EXPERIMENTO COM OS 2 BLOCOS EXTREMOS DOS RUÍDOS
)
..

) Os dois blocos em que os memos experimentos devem ser repetidos


) representam as condições melhores (+1) e piores (-1) de cada ruído,
reduzindo assim a quantidade total de experimentos a ser realizada.

'I Este método só pode ser aplicado se existe o conhecimento técnico de


) quais níveis, para cada ruído, são os melhores e piores, ou seja, os níveis
) de ruído que melhoram ou pioram o resultado da variável resposta,
) respectivamente.
)
Por exemplo, num experimento completo com 4 fatores e 2 fatores de
J
') ruído, temperatura (X) e umidade ambiente (Y), devemos realizar 16
., ensaios em dois blocos: X e Y no nível alto e X e Y no nível baixo,
)
totalizando 32 ensaios (ver tabela abaixo), metade dos ensaios
1 necessários se não houvesse o conhecimento técnico dos níveis de ruído
...
) melhores e piores.
:J
I
~
) FATORES BLOCOS
) A B c D Temperatura (X) Umidade (Y)
)
) o 24 = 16 Experimentos
(completo)
+1 +1

)
)
li o 24 = 16 Experimentos
(completo)
-1 -1

O prazo de término dos experimentos em blocos pode ser


) significativamente maior do que experimentos onde os ruídos não são
considerados, pois por tratarem-se de variáveis que não são controláveis,
) a equipe deve "esperar" que as condições de níveis alto e baixo de cada
ruído manifestem-se.
-J
)
Por outro lado, realizar experimentos sem considerar ruídos, pode levar a
)
conclusões que não ocorram no dia-a-dia devido a atuação dos mesmos.
) Daí a importância dos experimentos em blocos.

J
J
)
)

)
)

)
Plexus Training Systems™ 51
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
ü
IT)
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS "
0
o
RESOLVENDO UM EXPERIMENTO EM o
BLOCOS BALANCEADO ()
(;)
")
Um médico verificou que muitos de seus pacientes que o procuravam para "-
('
tratamento de sinusite não reagiam da maneira esperada usando certos '-''
medicamentos. Levantando certas hipóteses o médico preferiu fazer o
análises do comportamento obtido em seus pacientes. o
o
É sabido da necessidade de medicamento para o tratamento (fator o
significativo). Foram então verificados 4 tipos (níveis) de medicamentos o
diferentes. No entanto, sabe-se que esses mesmos medicamentos são
produzidos por 5 diferentes laboratórios (ruídos). Para avaliar os efeitos
o
()
que os tipos de medicamentos teriam na melhora do paciente, o médico
decidiu realizar o experimento em blocos. o
( '\)
o
()
1 OBJETIVO DO EXPERIMENTO o
~ c
o Observar qual o melhor tratamento para sinusite.
c
()

o 2 VARIÁVEL RESPOSTA
(J
,.,
'\.. __ _,

c
Porcentagem de melhora do paciente. c
c
c:
c
3 FATORES DE INTERESSE
c
Foi identificado o fator medicamento em quatro níveis: c
c
FATOR NiVEIS c
MEDICAMENTO A c
B
c
c
D
c
c
"
(
'~
'-

c
c
r
\._

í,,
c
(
Plexus Training SystemsT" 52 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
j '
)
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
?
')
1_, 4 PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO EM BLOCOS
)
') Foram identificados quatro fatores de ruído:
--,
/
RUÍDO
')
LABORATÓRIO 1
)
LABORATÓRIO 2
) LABORATÓRIO 3
) LABORATÓRIO 4
) LABORATÓRIO 4
J
)
) Ordem Bloco Medicamento Melhora(%)
,., 4 1 A
)
3 1 B
)
2 1 c
) 1 D
1
J 8 2 A

~
) 6 2 B
) 5 2 c
)
) o 7
12
2
3
D
A

)
)
)
o 9
10
11
14
3
3
3
4
B
c
D
A
) 15 4 B
) 13 4 c
) 16 4 D

) 20 5 A
17 5 B
)
19 5 c
_) 18 5 D
)
-
)
)
1
-
)
-/

)
'
'
)

J
)
J

)
)
..\ Plexus Training Systems™ 53
.J
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
o
_ _ _ _ _ _ _ _ _;;;;;EX;,;P;..;E;;;;;R:.:::I::.:M:,:E;.:.N.:.;T;.;;O;..E;;;.M;.;.;.;;B;.;;l;.;;O;;.;C;;.;O;;.;S;..;;;,B;;.;A;;;;;lA;.;;.;.;N,;;C.;;E.:.;A:;;;D.;O;.;;S;.__f,)

c,,
5 REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO ·.;__)
/{'
·..; ...I

C_,'i
Ordem Bloco Medicamento Melhora(%)
o
4
3
1
1
A
B
77,7
81,6
.ri) ~

2 1 c 80 C'
1 1 D 81 o
,~)
8 2
o'
A 80,3
6 2 B 81,6
5 2 c 78,8 o
7 2 D 86,7
o
12
9
3
3
A
B
85
86,8
or·
'~)
10 3 c 82
11 3 D 86 o
14 4 A 82 o
15 4 B 80,2 o
c o
~
13 4 75,3
16 4 D 77,7 o
o 20
17
5
5
A
B
80
80,8
CJ
/'
u

o 19
18
5
5
c
D
77
83,9 c
()
c
(' ~ '
c
c:
c
c
c
É'
\,_,

c
c
c
('
'-•
c' '
'---
c
c
cr·
'-...
,r
',.

(
(
Plexus Training SystemsT• 54 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)

)
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
')
~)
) 6 ANÁLISE DE DADOS
)
') 6.1 CÁLCULO DOS EFEITOS DOS FATORES E INTERAÇÕES PELO
) MINITAB
)
Neste exemplo não é necessário pois utilizamos apenas 1 fator. Se fossem
) mais o cálculo seria idêntico aos experimentos anteriores.
)
:) 7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS (usando Minitab)
)
) 7.1 ANÁLISE GRÁFICA DA SIGNIFICÂNCIA DOS EFEITOS:
)
7 .1.1 Gráfico de Pareto
)
')
Neste exemplo não é necessário pois utilizamos apenas 1 fator. Se fossem
)
/ mais o gráfico seria traçado de forma idêntica aos experimentos anteriores.
)
~) 7.1.2 Gráfico da Probabilidade Normal

~
) li
Neste exemplo não é necessário pois utilizamos apenas 1 fator. Se fossem
)
o mais o gráfico seria traçado de forma idêntica aos experimentos anteriores.

o
)
)
)
)
)
)
~)

:)
)
)
:J
:J
---,
_)

J
:)
)
_)
.)

)
)
J Plexus Training Systems rM 55
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
o
o
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS O
o
7.1.3 Análise Gráfica dos Efeitos Significativos: o
o
Neste caso substituímos esta análise gráfica por um gráfico comparativo o
das médias de cada nível do fator medicamento e um grafico do efeito dos o
blocos na melhora do paciente.
o
o
Main Effects Plot(clata means) for Melhora o
Medicamento Bloco o
85 o
o
84 o
E 83
o
o
.c o
"ai o
...:ll:o 82
o
c
..
Gl
81 o
:ll:
o
~ li I 80
o
o 11 I 79 o
o
o \I I
78
A B c D 1 2 3 4 5
o
()
o
Como podemos ver, o melhor medicamento é o D. Provavelmente não ()
existe uma diferença significativa entre A. B e D e podemos adotar o
qualquer um dos três tipos. Para ter certeza disso mais adiante o
utilizaremos cálculos de análise de variância. c
()
O conceito de bloco nos implica que não há como controlar as variáveis de
ruído contidas nele causadoras da alta variabilidade dos laboratórios. Por c
isso, o melhor a se fazer é conduzir estudos em parceria com esse c
laboratórios visando à redução de variabilidade entre os lotes de c
medicamentos. c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
c
(
Plexus Training Systems'" 56 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)

)
EXPERIMENTO EM BLOCOS BALANCEADOS
)
-)
_) 7.2 CÁLCULO DA VARIÁVEL RESPOSTA MÉDIA
)
) Neste exemplo a fórmula para variável de resposta média não é necessário
) pois utilizamos apenas 1 fator. Se fossem mais o cálculo seria idêntico aos
experimentos anteriores.
)
) A variável de resposta média no nosso exemplo a a média aritimética dos
) 20 experimentos.
J
) Mais adiante iremos voltar para o nosso estudo da força de arrancamento
) do rebite e realizar um experimento em blocos.
)
)
-~
)

J
)
J
li
~
)

o
-I

)
)

)
)
11 o
)
J
)
j
)
J
J
)
)
)
J
)
)
J
)
~

)
'
)
)
Plexus Training Systems TM 57
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
o
-
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS
oO
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
PARTE V o
~ o
o OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS o
o
o o
()
o
()
o
o
o
o
o
ü
o
o
o
o
o
c
()
o
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems TM 58 c:
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
/

)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
J
n
) Voltando ao nosso exemplo da prensa de rebites, imaginem agora que
) exista uma nova condição na escolha dos melhores fatores para alcançar a
meta estipulada. Continuamos tendo que obter fatores que proporcionem
.)
uma força de extração superior a 300N, mas agora, não devem interferir no
') rendimento mínimo diário da máquina e, para isso, o tempo ideal de
) rebitagem não pode ser superior a 5 segundos.
J
) Lembrando dos quatro fatores fundamentais devem ser analisados·
') Diâmetro do Rebite 10mm ou 9,5mm
Diâmetro do furo na placa 10,2mm ou 10,7mm
)
Comprimento livre do rebite 20mm ou 19mm
)
Largura da Placa de Apoio + 9,8mm ou 10,3mm
) Suporte
.)
,--1

~) Como vocês chegariam num ponto ideal para satisfazer ambas condições?
)
.)
J
~
J
J
) o
J
) 11 o
.)
)

~)
J'

J
)
~)
-,
j
.·,
,j

\
---'
:J
J
J
)

:J

J
J
)
Plexus Training Systems™ 59
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
IJ
-
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS
o
O
o
o
Roteiro para Otimização de o
o
Respostas o
o
As etapas genéricas de realização dos experimentos necessários para o
otimizar variáveis de resposta de nada diferem de um experimento
completo, pois devemos:
o
o
1) Identificar os objetivos do experimento; o
o
2) Selecionar a variável resposta; o
o
3) Escolher os fatores e seus niveis; o
4) Planejamento dos Experimentos;
o
o
5) Realização dos Experimentos; o
o
~ o
o
6) Análise de Dados;
(J
7) interpretação de Resultados; o
o 8) Elaboração do Relatório.
(J
()
o
()
Na otimização de resposta, devido a escolha balanceada entre duas ~,

respostas, a etapa de análise de dados deve sofrer algumas alterações e u


basear-se no princípio matemático do ponto ótimo, que nem sempre terá u
,,
os mesmos fatores e níveis escolhidos se fossem analisadas as duas \__;

variáveis respostas isoladamente. ( )'


Evidentemente para cada experimento deve-se medir todas as variáveis
c
onde é requerida a otimização e não apenas uma variável resposta, como
c
vimos até agora. c
c
f:
c
c
c
c
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems™ 60 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
(
.)

)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
')
., ) 1 PORQUE USAR A OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
) Diante de muitos casos podemos deparar com as seguintes questões:
)
1) Se ganhar em qualidade do material neste processo produtivo posso
)
perder em produtividade (velocidade) ou custo (manutenção periódica e
._,)
ferramentas mais caras)?
)
J 2) Aumentar a resistência a tração pode fragilizar a peça?
)
) 3) Aumentar a carga da mola de compressão pode diminuir a durabilidade?
)
.)
.., O "X" da questão está em saber escolher o ponto ótimo entre duas ou mais
-~
variáveis respostas importantes e muitas das vezes conflitantes.
)

.) O método de otimização de respostas é baseado no modelo de regressão


) linear múltipla. Ele identifica a combinação de níveis dos fatores que
simultaneamente otimizam uma única ou um conjunto de variáveis
~
)
-·~\
respostas.

o
_)

J Dessa forma, identifica, num cenário composto por mais de uma variável
)

.)
.,
\
•'
) o resposta, qual a melhor condição de operação para os fatores que foram
considerados significativos.

J
)
)
.J '
)
_)
,. I
'·'
. '
. .!
)
J
~)
)
)
~
)

_)

-)
.)
)
Plexus Training SystemsTM 61
_)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
()
-
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS
o0
o
REALIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS PARA A o
OTIMIZAÇÃO DE VARIÁVEIS RESPOSTA o
o
o
Em uma fazenda são feitas plantações de morangos destinadas ao
mercado externo. A colheita é sazonal, feita anualmente e no inverno, mas
o
nos últimos anos as vendas de morangos caíram assustadoramente. O o
maior motivo foi a qualidade do seu produto. Os morangos estavam o
róseos, com pouco sabor e vinham estragando rapidamente. o
o
Fazendo um levantamento dos fatores que poderiam estar causando essa ()
situação desastrosa, o agricultor decidiu realizar experimentos para
otimizar o uso dos recursos que poderiam evitar a deteriorização da
o
qualidade do produto e ao mesmo tempo atender as regulamentações
o
sobre o uso de agrotóxicos.
o
o
o
1 OBJETIVO DO EXPERIMENTO ()
o
~ Melhorar e manter a qualidade dos morangos. ()

o o
o
o
Q 2 VARIÁVEL RESPOSTA
o
lndice de Qualidade do morango aceitável o
Como a produção será considerada imprópria para o consumo caso o "
\.)
índice de agrotóxicos seja superior a 15%, o índice de agrotóxicos também c
deve ser considerado uma variável resposta
cr·
~

«'-.,•'
3 FATORES DE INTERESSE
c
Foram identificados 3 fatores com dois níveis cada um, a seguir: ('
·'
c
A Adubo utilizado A(-1) ou 8(+1) c
B Irrigação a cada 6 horas(-1) ou a cada 12 horas(+1) c
c Medicamentos 10mg(-1) ou 50mg(+1)
c
contra pragas
c
c~

"c
c
c
(
c
(
Plexus Training Systems TM 62 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
j

)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
:)
-) 4 PLANEJAMENTO DOS EXPERIMENTOS NECESSÁRIOS
) PARA OTIMIZAÇÃO
)
) Foi considerado como ruído o tipo de terreno, portanto o planejamento do
experimento será feito em dois blocos:
)
) Terreno 1 e Terreno 2 - os blocos foram feitos para agrupar condições
) ambientais e climáticas que não podem ser alteradas, tais como
J temperatura, umidade do solo e do ar, altitude, pressão atmosférica, etc
J nos diversos locais da fazenda onde planta-se morango.
J
_) Foi então planejado um experimento fracionado 23 repetidos em dois
blocos distintos totalizando 16 experimentos.
)
~
I
) %
) Std Run Blocks Adubo Irrigação Medicamento Qualidade Agrotóxico
) 4 1 1 A 12 50

~
) 1 2 1 A 6 10
) 2 3 1 B 12 10
)
) o 3
8
4
5
1
2
B
B
6
12
50
50

)
J
)
o 5
7
6
6
7
8
2
2
2
B
A
A
6
6
12
10
50
10

) 1.'.

.,J
.c!

J
_)'

)
)
)
)
J
)
)
J
)

)
.,
)
)
)
Plexus Training Systems™ 63
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
CJ

OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
o
0
o
5 REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO o
o
o
Std Run
% o
4 1
Blocks
1
Adubo
A
Irrigação
12
Medicamento
50
Qualidade
95
Agrotóxico
18
o
1 2 1 A 6 10 80 11 o
2 3 1 B 12 10 85 10 o
3 4 1 B 6 50 90 17 o
8 5 2 B 12 50 76 20 o
5 6 2 B 6 10 75 12 o
7
6
7
8
2
2
A
A
6
12
50
10
82
70
21
13
o
o
o
o
o
o
o
~ o
o o
l)

Q n.
\.-J

ü
o
o
rr~
u

o
o
u
o
('
j

o
o
c
o
o
o
o
o
(J
c
c
c
(~
Plexus Training Systems™ 64 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
,,) j
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS

')
') 6 ANÁLISE DE DADOS- VARIÁVEL QUALIDADE
)
) 6.1 CÁLCULO DOS EFEITOS DOS FATORES E INTERAÇÕES PELO
~) MINITAB
)
A saída do minitab é a seguinte:
)
) Factorial Fit: Qualidade versus Block; Adubo; Irrigação; Medicamento
)
-) Estimated Effects and Coefficients for Qualidade {coded units}
')
Term Effect Coe f
)
Constant 81,625
.)
Block 5,875
-)
Adubo -0,250 -0,125
J Irrigação -0,250 -0,125
:) Medicamento 8,250 4,125
) Adubo* Irrigação -1,750 -0,875

~
Adubo*Medicamento -5,250 -2,625
J
Irrigação*Medicamento -0,250 -0,125
)
)
o s =*
J
J
)
)
o Analysis of Variance for Qualidade (coded units)

Source
Blocks
DF
1
Seq ss
276,13
Adj
276,13
ss Adj MS
276,13
F
• •
p

) Main Effects 3 136,38 136,38 45,46 • •


-
' 2-Way Interactions 3 61,38 61,38 20,46 • •
"'' Residual Errar o • • •
)
Total 7 473,88
~)
.) Estimated Coefficients for Qualidade using data in uncoded units
~)
:J Term Coef
.-, Constant 75,2500
j
-

) Block 5,87500
Adubo 6,43750
J Irrigação 0,0208333
J Medicamento 0,225000
~)
Adubo*Irrigação -0,291667
J Adubo*Medicamento -0,131250
,) Irrigação*Medicamento -0,00208333

-)
- I

)
)
_)
Plexus Training Systems'" 65
_)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
u
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
o
·O
o
Quando o sinal negativo aparece, entende-se que nos expressamos de o
maneira contrária na codificação "nível alto" e "nível baixo". Logo, a o
interpretação desse valor para o adubo A(-1) e o adubo B(+1) é que a o
qualidade reduz em média 0,25 ponto quando passamos do uso do adubo
A para o adubo B.
o
o
o
Até aqui, quais conclusões poderiam ser feitas através desses cálculos? o
Condizem ou não com a realidade? o
o
o
o
o
o
o
o
<,

o
o
~ o
o o
l)

o o
u
o
()
(' /

u
c
u
o
c
c
c
c
c
C)
c
c
c
c
c
('
c:
(
Plexus Training Systems™ 66 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
~)
) 7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS (usando Minitab) -
) VARIÁVEL QUALIDADE
J
-) 7.1 ANÁLISE GRÁFICA DA SIGNIFICÃNCIA DOS EFEITOS:
')
7.1.1 Gráfico de Pareto
J
.)
J Pareto Chart of tl1e Effects
(response is Qualidade, Alpha = ,05)
l
) ...,.., .......
1.613
Factor Name
J c A Adubo

) .·.
I B
c
Inigação
Medicamento

) AC
)
I
•••
)
E AB
...
{E.
I
) B

~
)
) BC

)
) o A
-
<

)
J
)
o o 1

Lenth's PSE = 0,375


2
'
3 4 5
Effect
6 7 8 9'

)
)
)
~)
Interpretação:
J
:J No exemplo, os fatores que se mostraram significativos foram o
,) Medicamento {C), a interação Adubo-Medicamento (AC) e a interação
) Adubo-Irrigação (AB)
)
) Como o confundimento destes fatores seriam com interações de 3 ordem,
) ou seja, C pode confundir-se com BC, AC pode confundir-se com B e AB
pode confundir-se com C.
)
)
)
..
)
.J

)
.,
J

)
_)'
J Plexus Training Systems'" 67
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
i
u
- ,,
n-:-.
--------------------------~O~T~IM~IZ=A~Ç~A~O~D~E~R=ES~P~O~S~T~A~S~--O
o
7.1.2 Gráfico da Probabilidade Normal o
o
Norrml Probability Plot of the Effects
o
(response is Qualidade, Alpha = ,05) o
~~,--,--~~--~T7--,-~~--~-,--~~ o
EffectType
• Not Significant o
95-1-
9J····
~- --1· • ··-- {. ----L. -l--

- -!-·---.L .-d-~~~:-
• Significant o
00•· ..
1
Factor Name
A Adubo o
.1 o
_I__
I 1 B Irrigação
L .l ___ c Medicamento
1 o
I I --
~
-.~----·
ê 4050~-·
CLI
.
---i I
'"'-----.>
o
D. 3) .

2Q.J.
•1\B
l . ' J
o
!Q.J- •IAC.
~--

_i__
o
5 ·",-
o
o
1~.-~--,-~~r-~--r-~_,--~-+--~~
-5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0
o
~ Effect o
o
o l.enth's PSE = 0,375
o
u
o Interpretação:
o
u
o
ü
Logo, no exemplo, vemos que os mesmos fatores, Medicamento (C), a CJ
interação Adubo-Medicamento (AC) e a interação Adubo-Irrigação (AB), 0
são os significativos. 0
lJ
()
u
(~;

c
c
c
(!
./

c
o
c
c
c
c
t
Plexus Training Systems '" 68 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
(
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
)
) 7.1.3 Análise Gráfica dos Efeitos Significativos:
)
)
Interaction Plot (data means) for Qualidade
)
) Adubo
82,5
) "' \
\
-.-A

-
- --
--B
) \
\
) 82,0 \
\
-:) \
'\ c
j \
) a! 81,5 \
:E \
) \
\
'\ \
81,0 \
) \
\
J \
\
) 80,5 •
~
)
6 12
)

o
Irrigação
)
)

J
)
) o
)
'
)
~

_,,)
)

~)
-
)

)
)
J
)
J
)

)
)
)
.)
J Plexus Training Systems '" 69
~)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
\:.)

- r•
,,
--------------------------~O~T~IM~I=ZA~Ç~A~O~D~E~R~E~S~P~O~S~T~A~S~-O
()
Lembrando que· o
A Adubo utilizado A(-1) ou 8(+1) o
8 Irrigação a cada 6 horas(-1) ou a cada 12 horas(+1) o
c Medicamentos 10mg(-1) ou 50mg(+1) n
\)
contra pragas
o
o
Após essa análise, PARA A VARIÁVEL RESPOSTA QUALIDADE a o
melhor opção seria utilizar 50mg de medicamento (C= +1) com o adubo do o
tipo A (A= -1) e irrigação a cada 12 horas (8 = +1). o
o
o
o
o
ü
c
c
c
~ c
o c
c
o ç
c
c
c
I[
l:
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems™ 70 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
")
) 7.2 CÁLCULO DA VARIÁVEL RESPOSTA MÉDIA
)
) No nosso exemplo, como os fatores significativos foram Medicamento (C),
) a interação Adubo-Medicamento (AC) e a interação Adubo-Irrigação (AB),
temos:
)
J média dos 81,625
) experimentos
) efeito de C +4,125
~)
efeito de AC -2,625
J efeito de AB -0,875 --

)
)
) Os sinais de C= +1, AC = -1 e AB = -1 escolhidos foram utilizar 50mg de
medicamento (C- +1) com o adubo do tipo A (A= -1) e irrigação a cada 12
)
"
horas (B - +1 ).
~)
) Índice médio da qualidade dos morangos:

~
) = 81,625 + 4,125 X (1) + (-2,625) X (-1) + (-0,875) X (-1)
) = 89,25
)

) o
)
)
)
o Essa seria a taxa média da qualidade de nossos morangos, mas será que
esses fatores nestes níveis afetariam o % de agrotóxico nos morangos de
forma a torná-los impróprios para o consumo?

)
-,
'
)
_l'
"

)
J
)
)
~7
)
-/
l
)
)
)
}

")
/

)
)

J
_) '
Plexus Training Systems TM 71
_)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
lU
,-,
- ~ J
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS ()

o
6 ANÁLISE DE DADOS- VARIÁVEL AGROTÓXICO o
o
6.1 CÁLCULO DOS EFEITOS DOS FATORES E INTERAÇÕES PELO n
MINITAB o
A saída do minitab é a seguinte:
o
o
Factorial Fit: % Agrotóxico versus Block; Adubo; Irrigação; Medicamento o
o
Estimated Effects and Coefficients for % Agrotóxico (coded units) o
o
Term Effect Coe f
o
Constant
Block
15,250
o
Adubo -1,000
-1,250
-0,500
o
Irrigação -0,000 -0,000 o
Medicamento 7,500 3,750 o
Adubo*Irrigação 0,500 0,250 o
o
~
Adubo*Medicamento 0,000 0,000

c
oQ
Irrigação*Medicamento -0,000 -0,000
n

s =*
\)
Analysis of Variance for % Agrotóxico (coded units) ,,
\J

Source DF Seq ss Adj ss Adj MS F p u


Blocks 1 12,500 12,500 12, soao * * f'
u
Main Effects 3 114,500 114,500 38,1667 n
* * u
2-Way Interactions 3 0,500 0,500 0,1667 * * r' '

Residual Errar
Total
o
7 127,500
* * * c
c:
\_,1
tt
Estimated Coefficients for % Agrotóxico using data in uncoded units
c
Term Coef c
Constant 9,62500 "j
r''

Block -1,25000 c
Adubo -1,25000
c
Irrigação
Medicamento
1,89330E-16
0,187500
c
Adubo*Irrigação 0,0833333 c
Adubo*Medicamento -1,31839E-17 c
Irrigação*Medicamento -4,85723E-18 c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems™ 72 c
© 2009 lnteraction Plexus rev_ 02 I[
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
•---;
J
) Quando o sinal negativo aparece, entende-se que nos expressamos de
) maneira contrária na codificação "nível alto" e "nível baixo". Logo, a
) interpretação desse valor para o adubo A(-1) e o adubo 8(+1) é que a
') qualidade reduz em média 1 ponto quando passamos do uso do adubo A
para o adubo B.
)
)
J Até aqui, quais conclusões poderiam ser feitas através desses cálculos?
~)
Condizem ou não com a realidade?
~)

)
)
.)
)
)
J
.)

~
)
)
)
) o
)

J
)
o
)
)

J
.)
)
J
J
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
J
J
J Plexus Training Systems TM 73
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
u
n
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS t~
()
7 IN~ERPRETAÇÃ9 DE RESULTADOS (usando Minitab) - o
VARIAVEL AGROTOXICO o
o
7.1 ANÁLISE GRÁFICA DA SIGNIFICÂNCIA DOS EFEITOS:
o
7.1.1 Gráfico de Pareto o
o
o
Pareto Olart of tf1e Effects
(response is %Agrotóxico, Alpha =,OS)
o
o
o
Factor Name
A Adubo o
B
C
Inigação
Medicamento o
o
o
.E
~
o
()
n
~ o
o ()
o
o o 1 2

L.enth's PSE = 8,743006E-16


3 4
Effect
5 6 7 8 o
o
o
ü
(;

Interpretação:
o
(]

No exemplo, os fatores que se mostraram significativos foram o u


Medicamento {C), o Adubo (A) e a interação Adubo-Irrigação (AB). o
u
Como o confundimento destes fatores seriam com interações de 3 ordem, c
ou seja, C pode confundir-se com BC, A pode confundir-se com BC e AB c
pode confundir-se com C. ('
v
c•'
c
('
~

\!
c
G
c
c
c
Plexus Training Systems TM 74 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
(
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
]
J 7.1.2 Gráfico da Probabilidade Normal
)
F)
Norrml Probability Plot of the Effects
')
(response is %Agrotóxico, Alpha = ,05)
) 99
EffectType
_) e Not Significant
-· -----
J 95
90•· ......
--

-'··--7--·j- _
'
~---- ·•c-~~-
• Significant
_j_
Factor Name
) A Adubo
80
J .•AB
B
c
Irrigação
Medicamento
/
)
~ 71
c 60 .
~ 50-···~-
)
,
.
j
cu
Q.
40 ----:-
30 .
-~

~) 20]
10 •A-
)
5 r-··-·-· -1-

J
) 1
·1 o 1 2 3 4 5 6 7 8
J
) ~ Effect

.,>
,,
) o Lenth's PSE = 8,743006E-16

J
) 11 o
) Interpretação:
..I

) Logo, no exemplo, vemos que os mesmos fatores, Medicamento (C), o


:) Adubo (A) e a interação Adubo-Irrigação (AB), são os significativos.

:J
J
_)
';
j

')
)
)
)
J
)
J
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 75
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
u
- (-)
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS '\OJ
o
7.1.3 Análise Gráfica dos Efeitos Significativos: o
o .J

o
Main Effects Plot (data means) for% Agrotóxico
15,8
o
(l
o
15,6 n
\,/
o
·~ o
:s..o 15,4 o
<"' o
'!- 15,2 o
~ o
...c (J
~ 15,0
o
14,8
o
()
11 I
o
~ A B
()

o
Adubo
o
u
Q Main Effects Plot (data means) for %Agrotóxico o
c:
19
o
18 Ci
c
o 17 .'
·~
•O
l '
~ 16
... c
<"' l'.,.
~
....o
15
c
o
...c
14 c
"'
:E 13
c
c
12 c
11
c
10 50 c
Medicammto c
c
c
c
(
(
c
(
Plexus Training SystemsT" 76 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 if
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
l
')
) Interaction Plot (data rreans) for %Agrotóxico
) 16,00
Adubo
--A
)
---- 8
) 15,75
J
) 15,50
) c
l a! 15,25
::0:
)
.

:)
) 15,00

/
/
/
/
---·
/
14,75
n / /
/
/

/
/
)
14,50 ...- /

.)
) 6 12
Irrigação

~
'J
)
)
o Lembrand

o
-·-·--
) -~ ---~-- ----

A Adubo utilizado A(-1} ou 8(_+1)


)
B Irrigação a cada 6 horas(-1} ou a cada 12 horas(+1)
)
c Medicamentos 10mg(-1) ou 50mg(+1}
) contra pragas
)
I

) Após essa análise, PARA A VARIÁVEL RESPOSTA AGROTÓXICO a


y melhor opção seria utilizar 10mg de medicamento (C= -1) com o adubo do
) tipo B (A= +1) e irrigação a cada 12 horas (B = -1\,ou seja, totalmente o
inverso dos melhores parâmetros para a qualidade
)
)
)
)
)
)
)
I
)

Plexus Training Systems ™ 77


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
"'--'

-
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS
0
'C)
(; /

7.2 CÁLCULO DA VARIÁVEL RESPOSTA MÉDIA "


i<.Y
o
No nosso exemplo, como os fatores significativos foram Medicamento (C), o
a interação Adubo-Medicamento (AC) e a interação Adubo-Irrigação (AB),
temos:
o
o
média dos 15,25 o
experimentos o
efeito de C +3,75 o
efeito de AC o o
efeito de AB +0,25 --- ------
o
o
Os sinais de C = -1, AC = -1 e AB = -1 escolhidos foram utilizar 1Omg de
o
(J
medicamento (C= -1) com o adubo do tipo B (A= +1) e irrigação a cada 6
horas (B = -1).
o
(l
Índice médio de agrotóxicos: ()
o
~
= 15,25 + (3,75 X (-1) + 0 X (-1) + 0,25 X (-1)]
= 11,25 ()

o O que fazer agora?


C)
u
o (í
()
o
o
c
(' -~

r.~'

'"
c
c
c
(
c
(
í
(
(
(

(
\

Plexus Training Systems TM 78


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
J
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
:-)
) ROTEJRO PARA A OTIMIZAÇÃO DE
) VARIAVEIS RESPOSTA
)
) 1- DEVE-SE DEFINIR O OBJETIVO PARA CADA VARIÁVEL
RESPOSTA
)
) Maximizar: devemos ter um valor alvo a ser alcançado e um valor mínimo
) aceitável.
) Minimizar: devemos ter um valor alvo a ser alcançado e um valor máximo
l aceitável.
1 Alcançar um valor alvo: devemos ter um valor alvo desejado e os limites de
) especificação.
)
Observação: Quando não haja especificações para máximos e mínimos,
)
' uma sugestão é adotar a diferença entre valor alvo e especificação igual a
) três vezes o desvio padrão do processo para a variável considerada.
-]
) 2- DEVE-SE DEFINIR O PESO DO ALVO PARA O PROBLEMA:

~
)
) Para cada resposta, também é selecionado um peso de O, 1 a 1O para

)
)
o enfatizar o seu alvo. Um peso igual a 1 atribui o mesmo peso para
qualquer valor entre o alvo e os limites pré-estabelecidos. Abaixo de 1

J
)
) o indica menos peso ao alvo e acima indica mais peso ao alvo.

Observação: Aconselha-se atribuir peso 1 ao alvo caso


especificações determinadas como acima, com o desvio padrão.
use as

J
I 3- DEVE-SE DEFINIR A IMPORTÃNCIA DAS VARIÁVEIS RESPOSTAS

J Segue o mesmo padrão do peso. Atribui-se a cada variável resposta uma


-y
importância de O, 1 a 1O. Uma importância igual a 1 dá a mesma ênfase
J para todas as variáveis resposta. Abaixo de 1 indica menos ênfase e acima
J indica mais ênfase.
:J
_) 4- CÁLCULO DOS ÍNDICES DE DESEJABILIDADE
)
) A saída dos cálculos acompanha um índice de desejabilidade Global (D) e
outro individual (d). Ambas indicam quanto as metas estabelecidas foram
)
satisfeitas, seja de maneira global para todas as variáveis resposta
)
simultaneamente, seja individualmente, para cada variável resposta.
~I
'J - Quanto mais próximo do 1, maior foi o alcance da meta.
) - Quanto mais próximo do O, mais distante ficou o resultado da meta.
)
}
)
)
)
Plexus Training Systems™ 79
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS g
,~,.

v
ROTEJRO PARA A OTIMIZAÇÃO DE o
VARIAVEIS RESPOSTA (usando o Minitab) o
o
1- OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTA PELO MINITAB
o
Response Optimization o
Parameters Goal Lower Target Upper Weight Import o
Qualidade Maximum 80 100 100 9,0 9,0 o
% Agrotóxico Minimum o o 15 0,1 0,1 o
o
Local solution 1
o
Adubo
Irrigação
= -1,0000
= 11,9978
(A)
o
Medicamento = 27,3323
o
Predicted Responses o
Qualidade = 81,6158; desirability = 0,00000 o
% Agrotóxico = 15,0000; desirability = 0,02555 o
.. Composite Desirability = 0,00000 c
~
(J
Local Solution 2
c
o Adubo
Irrigação
=
=
1,0000
6,0000
(B)
(J
c
o Medicamento
Predicted Responses
Qualidade
% Agrotóxico
= 31,3290

=
=
82,6080; desirability
14,7492; desirability
=
=
0,00000
0,66424
c
(:
t'
''·'
Composite Desirability = 0,00000 r
"'.
c
Local Solution 3
Adubo = -1,0000 (A)
c
Irrigação = 12,0000
c
Medicamento = 23,2876 c
Predicted Responses c
Qualidade = 80,2765; desirability = 0,00000 c·
% Agrotóxico = 14,2414; desirability = 0,74198 c
Composite Desirability = 0,00000
c
c
Local Solution 4
Adubo = 1,0000 (B)
c
Irrigação = 6,0000 c
Medicamento = 18,9377 (
Predicted Responses c
Qualidade = 81,6012; desirability = 0,00000 (_
% Agrotóxico =
Composite Desirability
12,4258; desirability
= 0,00000
= 0,83841
c
(_
(
c
I[
Plexus Training SystemsTM 80
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
c
{
)
)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
)
) Local Solution 5
) Adubo = -1,0000 (A)

) Irrigação = 12,0000

) Medicamento = 23,4012
Predicted Responses
)
-) Qualidade = 80,3141; desirability = 0,00000
% Agrotóxico = 14,2627; desirability = 0,73987
) Composite Desirability = 0,00000
)
) Local Solution 6
) Adubo = 1,0000 (B)

) Irrigação = 6,0000
Medicamento = 26,8919
)
Predicted Responses
J Qualidade = 82,2475; desirability = 0,00000
J % Agrotóxico = 13,9172; desirability = 0,76886
J Composite Desirability = 0,00000
_)

~
) Local Solution 7

) Adubo = -1,0000 (A)

)
o Irrigação
Medicamento
=
=
11,9973
27,3322

o
)
Predicted Responses
)
Qualidade = 81,6156; desirability = 0,00000
)
% Agrotóxico = 15,0000; desirability = 0,02555
) Composite Desirability = 0,00000
)
.. ) Local Solution 8

) Adubo = 1,0000 (B)

)
Irrigação = 6,0000
Medicamento = 24,6663
) Predicted Responses
J Qualidade = 82,0666; desirability = 0,00000
) % Agrotóxico = 13,4999; desirability = 0,79433
) Composite Desirability = 0,00000
.\
)
Local Solution 9
)
Adubo = -1,0000 (A)
)
Irrigação = 11,9974
)
Medicamento = 27,3322
Predicted Responses
) Qualidade = 81,6156; desirability = 0,00000
) % Agrotóxico = 15,0000; desirability = 0,02555

) Composite Desirability = 0,00000

)
)
J
)
Plexus Training Systems™ 81
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
v/<\.
-
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS
oO
()
Local Solution 10 o
Adubo = 1,0000 (B) o
Irrigação = 6,0000
o
Medicamento 18,9377
o
Predicted Responses
= o
Qualidade
% Agrotóxico =
81,6012; desirability
12,4258; desirability
0,00000
0,83841
o
Composite Desirability 0,00000 o
o
Global Solution l)
Adubo 1, 0000 (B)
o
Irrigação 6,0000
o
Medicamento
Predicted Responses
31,3290
o
Qualidade = 82,6080; desirability 0,00000
o
% Agrotóxico = 14,7492; desirability 0,66424
(}
Composite Desirability = o,ooooo u
(]

~ Adubo lrrigaçã Meª~came


(J
Optimal
Hi 8 12,0 50,0 c
o
D Cu r 8 [6,0) [32,0]
0,00000 Lo A 6,0 ('
10,0 _,

c
l/
o
Qualidad
Maximum ---------- (_l
=
y 82,6625
=
d 0,00000 •
K 17 ('
r-,
% Agrotó
Minimum
=

--------- ------ ----- v 0
c
I[
y 14,8750
=
d 0,61956
/ ',,
c
'

Logo, para melhorar ao máximo a qualidade sem atingir o nível máximo de c


agrotóxico deve-se usar Adubo B, com irrigação a cada 6 horas e 32mg de c
medicamento. c
c
c
c
c
c
c
f
~

(
c
c
(
l
(
Plexus Training Systems™ 82 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 lf
)

)
OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
)
) Faça a otimização de respostas para o exemplo da prensa de rebites e
) verifique qual o ponto ótimo que alcança ambas as metas.
J
) Quais as conclusões obtidas?

)
Essas seriam as últimas análises que poderiam ser feitas ou ainda há algo
) que possa melhorar nossa resposta?
-)
,,
) Quais os fatores que limitaram uma resposta mais confiável?
J
) Embora as limitações, foi possivel obter uma visão clara do que inferiu no
experimento?
)
)
)
)
......,
J
"
)

~
)

o
)
)
)'
)

J
> o
)
)

J
}

)
J
)
)
)
)
J
)
)
j'
)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 83
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
-
OTIMIZAÇAO DE RESPOSTAS
oO
o
2-LIMITAÇÕES DA FERRAMENTA OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTA é)
o
o
Esta ferramenta só fornece bons resultados se o valor que se deseja atingir
(por exemplo a meta) estiver dentro da faixa que a variável resposta sofreu
o
variação no experimento. o\
C /

Pressupõe-se que a variável resposta tem uma relação linear com os o


fatores. Ou seja, quando alteramos os níveis dos fatores, a resposta sofre o
uma alteração que é linear. o
A ferramenta é restrita para experimentos zk fatoriais, ou seja,
o
indeterminado número de fatores mas com apenas dois níveis cada um.
o
o
Os níveis ótimos obtidos com a aplicação da ferramenta devem ser o
criteriosamente analisados. Como trata-se de um procedimento o
matemático, dependendo da situação investigada, os resultados obtidos o
podem não ter sentido prático. o
o
~ o
o o
o
o o
,,
"--'
o
(J
c
u
c
u
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
í..'
c
c
(
Plexus Training Systems TM 84 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f
)

.)
(_) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
)
)
)
')
~)

.. I
-~

)
)
)
)
)
)
)
)
')

J
)
) PARTE VI
)
) ~ IDENTIFICAÇÃO E
)
)
o CONTORNO DE RUÍDOS
)
)
)

o (ROBUST DESIGN)
J
)
}

)
j
)
)
)
)
)
)
I
)
)

)
)
)
)
)
Plexus Training Systems TM 85
J © 2009 Jnteractlon Plexus rev. 02
)
r·i
\:..:)

(D

IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) "'


\o~!
o
1 PORQUE TORNAR UM PROCESSO E UM PRODUTO o
ROBUSTOS o
,,
'-"
Um processo ou um produto é robusto quando seu desempenho é
praticamente insensível à situação das variáveis de ruído presentes no
o
processo produtivo e/ou no ambiente do usuário. o
o,
.....
Baixa \ _)
Robustez de Baixo índice
um processo
Variabilidade
de defeitos,
Empresa o
ou de um
-7 dos parâmetros -7
retrabalhos
-7 mais o
produto.
de processo e
ou refugos.
competitiva. o
de produto.
o
o
o
()
o
o
o
o
~ o
o o
o
o o
o
o
r-~
u
c
~.

c·'
c
c
c
(
(_
c
(
(
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(
(
(
~
Plexus Training Systems '" 86 ~
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
~
)

)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUiDOS (ROBUST DESIGN)
~)
.,
) 1.1 Lidando com as variáveis de ruído
c)
) Identifiquem, num processo conhecido, quais seriam as variáveis de ruído
) críticas. Discutam como poderíamos lidar com essas variáveis levando em
conta todos os empecilhos que possam surgir dentro de um ambiente
)
industrial/empresa!.
)
) • Onde elas se manifestam, no processo produtivo ou no ambiente do
) trabalho?
) • Com base em qual conhecimento decidiu-se que tal variável de
) ruído é crítica? Qualitativo ou quantitativo?
• O que será feito para minimizar ou bloquear seus efeitos? Qual é o
J custo e qual é o tempo necessário?
)
l
J Com esses dados vocês já estão aptos a construir o mapa de ruído de sua
) empresa.
J
Posicionem os dados conforme o modelo a seguir e vejam quais medidas
)
serão tomadas.
)
J ~
J
)
o Mapa de Ruído

o
./

)
) Produto: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
) Processo:
Perlodo de elaboração do mapa de ruldo: _ / _ / _ a _ ! _ / _
l
j Variável Base para O que fazer?
> Etapa do
resposta de
Variáveis
julgamento
J Processo
produto em
de Ruído
da Custo Tempo
processo (y) criticidade Decisão
J previsto previsto
_) ou final (Y) do ruído
)
)
)
J
)
l
)
J
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems TM 87
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
J
()
o
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) {)

----------------------~------------~------~--0
1.2 Possíveis Soluções o
o
1.2.1 Controlar ou eliminar os ruídos: o
Consiste em implementar contramedidas que irão eliminar as variáveis de
o
ruído do processo ou controlá-las de forma a reduzir a variação do o
processo quase totalmente. Isso se verifica em padronização de (J
processos, treinamentos da equipe, manutenções preventivas, etc. É a o
melhor alternativa quando a medida é simples, o tempo e o custo forem o
viáveis. o
o
o
o
1.2.2 Estabelecer limites ao processo ou ao produto para cada nivei o
da variável de ruído: (;
o
Consiste em criar uma solução dentro de cada nível de ruído, ou seja, o
manipular cada nível das variáveis de ruído estabelecendo as condições
ideais do processo ou do produto. Normalmente não requer muito tempo e
o
o
~ recurso financeiro, mas perde-se um pouco da flexibilidade do processo.
o
o o
o
o 1.2.3 Estabelecer parâmetros do processo ou do produto que sejam
insensíveis às variáveis de ruído (Planejamento Robusto)
o
o
o
Consiste em identificar e adotar as condições do processo ou do produto
c
que, embora ainda continuem existindo as ações das variáveis de ruído,
u
elas não interferiram mais na continuidade do processo ou na qualidade c
final do produto. É a melhor opção quando o controle ou eliminação dor I'
,J

ruídos é praticamente impossível ou requer medidas mais complexas e/ou c


de alto custo. c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems ™ 88 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
j

' )
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUIDOS (ROBUST DESIGN)
J
J 1.3 Planejamento Robusto (Robust Design)
1
/

)
Tenham como base um exemplo de uma pizzaria que desejava tornar a
J,_
massa de suas pizza mais fofas, ou seja, diminuir a sua densidade para
)
0,25g/cm 3 . Para isso, foi feita uma análise e descobriu que a causa era a
J alta variabilidade, que se encontrava em 0,033 (Cp = Cpk = 1. Dessa
') forma, os objetivos são: atingir a densidade 0,25g/cm 3 e aumentar a
J capabilidade para 2 (atingir uma variabilidade de 0,017).
)
.)
) Como vocês planejariam e executariam um experimento visando à
obtenção do processo robusto? Comentem em forma de fluxograma.
··) '
_~,

)
~
l
)
)
)
) ~
)
)
o
)
)
)

o
l
)
)
J
'i
)
)
)
)
)
)
)
)
)

)
)

)
)

Plexus Training Systems™ 89


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
\0
c
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUIDOS (ROBUST DESIGN) Ü
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ( )

0
Roteiro para Experimentos o
ü
com Robust Design ()
o
f'!'
As etapas genéricas para realizar um experimento de forma a tornar os
o
processos e o produto robustos às variáveis de ruído são:
o
o
o
1- Identificar variáveis respostas, fatores e níveis e variáveis de o
ruído. o
o
2- Classicar os fatores quanto a seus efeitos o
3- Planejar o experimento considerando os fatores controláveis
o
o
4- Planejar o experimento CONSIDERANDO OS RUÍDOS o
o
~ 5- Execução dos Ensaios o
o
11

o
li 6- Cálculo e Registro dos Dados o
o 11

11
7- Análise de Dados

8- Interpretação de Resultados
o
o
()
c
9- Elaboração do Relatório u
Ç,

Em vez de empregar altos recursos financeiros no controle das variáveis


u
('
'~
de ruído inerentes aos processos produtivos e ao usuário, devemos (
estabelecer parâmetros de processos e/ou produtos que os tornem
insensíveis a estas variáveis. <~
r
'L

O foco do Planejamento Robusto é reduzir a variabilidade. A estratégia se (


baseia em duas etapas: c
c
Etapa 1: Reduzir a variabilidade ("afinar" a curva de variabilidade)
Etapa 2: Ajustar a média y para o valor nominal (Yo)
c
(
(
(
\
(
(

Plexus Training Systems TM


í
90 \
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
(
)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
)
) 1 SELECIONE AS VARIÁVEIS RESPOSTAS, OS FATORES
) E AS VARIÁVEIS DE RUÍDO
)
")
'• Variáveis respostas
)
densidade (dada pela média entre todos os blocos considerados)
J Variabilidade (dada pelo desvio padrão entre os blocos)
)
J
Fatores
J Quantidade de leite : 200ml ou 300ml
) Quantidade de fermento: 25g ou 50g
J Tipo de Açúcar: Refinado ou Cristal
.)
)
) Ruídos
Tipo de forno usado (elétrico e a lenha)
}
Pizzaiolos: Joaquim e Valdemar
') Fornecedores de leite: Vida Longa, In Natura e Mimosa
)
)
J ~
)
)
o
)
)
)
-l
o
J
)
]
J
)
)
)
)
)
)
J
)
)
)
)
)
J
_)
Plexus Training Systems TM 91
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
(J
(l
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) {)

----------------------~----------~------~---0
2 CLASSIFICAR OS FATORES QUANTO AO EFEITO QUE o
ELES PODEM PROVOCAR NAS VARIÁVEIS RESPOSTAS o
Com base no conhecimento técnico, a classificação será conforme a
o
descrição abaixo:
o
o
o
• Fatores que afetam apenas a variabilidade: ü
Tipo de açúcar o
o
• Fatores que afetam tanto a média quanto a variabilidade:
o
Quantidade de leite por receita o
o
o
• Fatores que afetam apenas a média (fatores de ajuste): o
Quantidade de fermento por receita u
o
o
o
~ o
o o
o
o c
o
c
v

c
t~
c
'\_,'
c
("
'~

c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems ™ 92 (
© 2009 lnteraction Plexus o
rev. 2 (
{
I
)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
)
) 3 PLANEJAR UM EXPERIMENTO CONSIDERANDO
) APENAS OS FATORES DE CONTROLE.
)
)
.. Dependendo do número de fatores, deve-se planejar um experimento
)
completo ou fracionado.
J
) Açúcar Fermento Leite
J refinado 25 200
) refinado 25 300
) refinado 50 200
) refinado 50 300
) cristal 25 200
.,
..I
cristal 25 300
) cristal 50 200
cristal 50 300
)
. '
. )

)
)
)
~
)
)

o
J
)
'i
)

o
J
)
J
J
)
)
J
.)
J
)
)
)
_)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 93
'j
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
o
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS {ROBUST DESIGN) Ü
o
4 PLANEJAR UM EXPERIMENTO CONSIDERANDO AS o
VARIÁVEIS DE RUÍDO o
o
o
4.1 PRÉ-ANÁLISE DE BLOCOS
o
Imaginem que existam dezenas de fatores de ruídos que, pelo o
conhecimento técnico, já sabemos que causam variabilidade no processo. o
Se possível, deve-se fazer, antes da realização de um projeto de o
experimentos para avaliar o comportamento dos fatores, um estudo das o
variáveis de ruído presentes no processo. o
Vejamos no nosso exemplo:
o
o
Caso o dono da pizzaria não tenha conhecimentos para eliminar blocos u
insignifantes, as combinações tomariam grandes proporções, inviabilizando o
o estudo: o
o
./Tipo de forno usado (elétrico e a lenha)
./ Pizzaiolos: Joaquim e Valdemar
o
n
~ ./Fornecedores de leite: Vida Longa, In Natura e Mimosa
o
o Blocos
1
2
Forno
Elétrico
Pizzaiolo
Joaquim
Fornecedor Leite
lnNatura
o
D
c
Q
Lenha Valdemar Mimosa
3 Lenha Valdemar Vida Longa
CJ
4 Elétrico Joaquim VidaLonga
5 Lenha Joaquim VidaLonga
"'
\:_)

6 Lenha Valdemar In Natura


c
7 Elétrico Valdemar VidaLonga u
8 Lenha Joaquim Mimosa c
9 Elétrico Valdemar lnNatura u
10 Elétrico Valdemar Mimosa c
11 Lenha Joaquim In Natura •"'
\:_>
12 Elétrico Joaquim Mimosa
(
('
C-
Teriam sido verificados 12 diferentes blocos (combinações) em que se
submeteriam o processo de fabricação de pizzas. c
c
• O que fazer para identificar quais blocos seriam descessários no C
estudo, ou seja, quais não são significantemente diferentes entre si, (
caso não tenhamos conhecimento técnico suficiente para isso? \~

c
c
(
c
c
Plexus Training Systems 7 M 94 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
{
)
)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
')
) 4.20 USO DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
)
J Imagine que o turno de trabalho e a própria mão-de-obra sejam variáveis
) de ruído num processo produtivo, ambas com dois níveis. Nesse caso
teríamos quatro blocos distintos para analisar o experimento:
)
J
~) Bloco Mão-de-obra Turno
) A João Diurno
-) B Claudionor Noturno
) c Claudionor Diurno
) D João Noturno
)
_J
\

)
Para identificar-mos diferenças significativas entre blocos, a fim de evitar
) uma série de experimentos, deve-se fazer uma análise da variância entre
) os blocos_ Esse estudo apenas apontará o grau de influência dos blocos e
) as diferenças visíveis entre eles que afetam a variabilidade da variável
) resposta_ Ao conduzir um estudo de DOE para fatores controláveis,
J ~ teremos que tornar relevantes apenas os blocos que serão aqui apontados.

)
)
o Usaremos apenas as combinações de níveis de fatores de ruído que

o
satisfarão as necessidades para todos os blocos (blocos de condições
)
extremas)_ Como não é possível remodelar as condições ambientais ou
) outros ruídos, o que devemos fazer é aplicar um método de produção
) prático que não será sensível a essas adversidades. Teremos, então um
) Processo Robusto_
)
)
)
I
)
)
J
)
J
)
)

)
)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 95
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
n
r::J
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUiDOS (ROBUST DESIGN) Q
o
4.2.1 Resolvendo Passo-a-Passo um exemplo de Análise de Variância o
Imaginem que no exemplo visto anteriormente, dos medicamentos contra
o
()
sinusite, o médico preferisse fazer, antes da realização de um projeto de
o
experimentos para avaliar o comportamento obtido em seus pacientes, um
estudo das variáveis de ruído presentes no processo. o
o
Tinham sido verificados 4 tipos de medicamentos, produzidos por 5 CJ
diferentes laboratórios credenciados ao hospital. Esse estudo apenas o
apontará o grau de influência tanto dos medicamentos quanto dos ()
laboratórios na variabilidade de melhora do paciente. Ao conduzir um o
estudo de DOE para outros fatores, terá que tornar relevantes apenas os
blocos que serão aqui apontados.
o
o
-Variável Resposta: Porcentagem de melhora do paciente. o.,
- Blocos (Laboratórios): 1, 2, 3, 4 e 5. ()
- Fator: Medicamento com 4 níveis: A, B, C e D. o
o
o
o
~ Ordem Bloco Medicamento Melhora(%)
o
o
4 1 A 77,7
3 1 B 81,6 c
2 1 c o
o
80
1 1 D 81 o
8 2 A 80,3 ()
6 2 B 81,6 o
5 2 c 78,8 ()
7 2 D 86,7
12 3 A 85
u
9 3 B 86,8 c
10 3 c 82 u
11 3 D 86 o
14 4 A 82 ()
15 4 B
c
80,2 c
13 4 75,3
c
16
20
4
5
D
A
77,7
80
c
17 5 B 80,8
()
19 5 c 77 c
18 5 D 83,9 r·-'
(~~
Í '

c
c~

c
c
Plexus Training Systems'" 96 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
(,
)
)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUiDOS (ROBUST DESIGN)
")
J Vale lembrar que na formação dos blocos um ponto muito importante, caso
) não haja o conhecimento técnico, é fazer as combinações necessárias
-) entre as variáveis de ruído existentes a fim de amenizar as condições
~) adversas na execução do experimento.
)
Por exemplo, imagine que cada em um dos laboratórios acima, ou seja, em
J cada um dos nossos blocos, pudéssemos reunir os fatores nas condições
-)
mais favoráveis e os fatores nas condições mais críticas, o que comumente
J ocorre em exemplos de lotes distintos de matéria-prima, isso nos daria
) uma visão mais ampla de como estão os processo dentro de cada bloco,
") reduzindo o número de blocos e, conseqüentemente, diminuindo os
possíveis confundimentos que existirão entre eles. Caso não tenhamos o
J •, conhecimento dos pontos mais críticos dessas variáveis de ruído, o ideal é
.)
fazer uma combinação dos níveis dessas variáveis.
''
) Ao fazer o estudo da análise de variância, teremos como resposta apenas
'l
' uma combinação de níveis de fatores de ruído que satisfará as
) necessidades para todos os blocos (blocos de condições extremas). Como
) não é possível remodelar as condições ambientais ou outros ruídos, o que
) devemos fazer é aplicar um método de produção prático que não será
.J ~ sensível a essas adversidades .

)
)
o
)

)
)

)
o
)
)
J
.J
~)
)
)
)
J
)
)
)
J
)
)
)
J
)
Plexus Training Systems™ 97
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
~J
()
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) ()

--------------------~------------~----~---0
No exemplo dos laboratórios, para analisar os resultados, vamos utilizar o o
método ANOVA para análise de variância. Esse método nos dará uma
noção do quanto os blocos e os medicamentos são significantemente
o
(J
diferentes entre si.
o
É uma pré-análise que nos dará uma confirmação de que a utilização de o
blocos é realmente necessária na execução do experimento. o
o,--,
Entendendo a nomenclatura análise de variância: r~ J

o
•Source: é a fonte ou fator da variação. o
•DF (degree of freedom): são os graus de liberdade associados com a
o
causa correspondente. o
t)
•SS (sum of squares): é o cálculo da soma de quadrados. Significa o o
desvio que ocorre ao redor da média da causa correspondente. o
o
•MS (mean square) é a soma de quadrados (sum of squares) dividido
pelos graus de liberdade (degrees of freedom).
o
(;
~ o
o
•EMS (expected mean square): determina a combinação linear dos
componentes da variância a cada MS (mean square) u
c
o •O F-ratio é uma constante estatística determinada pelo quadrado médio
(mean square- MS) da interação dividido pelo erro quadrático médio
(mean square errar).
c
o
c
(""
0,::~-

c
c
c,-,
!: __ ,

c
(
c
c
c
c
(
c
c
c
(
(
r-
\.

Plexus Training Systems'•


© 2009 lnteraction Plexus
98 cif
rev. 02 (
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
)
) 4.2.1.1 Identificando diferenças através da ANOVA (Minitab)
)
) MEDICAMENTO
) General Linear Model: Melhora versus Medicamento; Bloco
_)
Factor Type Levels values
)
Medicamento fixed 4 A; B; C; D
-)
Bloco fixed 5 1; 2; 3; 4; 5
-)
)
) Analysis of Variance for Melhora, using Adjusted SS for Tests

)
) Source DF Seq ss Adj ss Adj MS F p

Medic$,men~~O 3 55,772 55,772 18,591 4,34 ,.02'1í


)
~~~~s:q 4 88,437 88,437 22,109 5,17 ,_q~g
) Erro r 12 51,363 51,363 4,280
) Total 19 195,572
)
)
') S = 2,06888 R-Sq = 73,74% R-Sq(adj) 58,42%

)
~
)
)
o Unusual Observations for Melhora

)
)
J
)
o Obs
13
Melhora
82,0000 78,5800
Fit SE Fit
1,3085
Residual
3,4200

R denotes an observation with a large standardized residual.


St Resid
2,13 R

)
)
Interpretação:
)
J Como o valor de p encontrou-se abaixo de 0,05 nos dois fatores, há
) evidências de que:
)
) 1) pelo menos 01 medicamento produz efeito diferente nos pacientes,
) pois para o fator medicamento o valor de p 0,027. =
_)
2) há diferenças importantes entre os laboratórios, pois para o fator bloco
)
(que está representando os diferentes laboratórios) o valor de p = 0,012.
)

)
)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems ™ 99
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
()
(')
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) ()
o
4.2.1.2 Teste de comparação múltipla através da ANOVA (Minitab) ( ~.
·'
MEDICAMENTO
o
()
Como há diferenças entre os laboratórios, faremos um teste de
o
comparações múltiplas, que comparará cada um dos laboratórios, o
verificando se estatisticamente podemos afirmar que existe uma diferença (]
significativa entre eles. o
f'
,J
Tukey Simultaneous Tests ü
Response Variable Melhora
o
All Pairwise Comparisons among Levels of Medicamento
o
Medicamento =A subtracted from:
o
Medicamento
Difference SE of Adjusted ,.,C)
\)
of Means Difference T-Value P-Value
B 1,200 1,308 0,917 0,7964 ()
c -2,380 1,308 -1,819 0,3117 o
D 2,060 1,308 1,574 0,4277
o
f)
~ o
o
Medicamento =B subtracted from:
Difference SE of Adjusted
l)
CJ.

o
Medicamento of Means Difference T-Value P-Value
c -3,580 1,308 -2,736 0,0745 c
D 0,860 1,308 0,657 0,9110 o
()
Medicamento =C subtracted frorn:
c
Difference SE of Adjusted
u
Medicamento of Means Difference T-Value P-Value c
D 4,440 1,308 3,393 0,0239 u
c
c~
,,
'v
Interpretação: ...1
\..1

Os únicos medicamentos que se mostraram significativamente diferentes


c
(com p-value <= 0,05) os medicamentos C e D (p = 0,0239). Logo, c
poderemos enxergar os medicamentos A e B como estatisticamente c
idênticos a C ou a D. c
c
c
c
c
(
c
(
Plexus Training Systems™ 100 c;:
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f
)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUIDOS (ROBUST DESIGN)
)
) 4.2.1.2 Teste de comparação múltipla através da ANOVA (Minitab)
)
:J LABORATÓRIO
Tukey Simultaneous Tests
)
' Response Variable Melhora
)
All Pairwise Comparisons among Levels of Bloco
J
) Bloco =1 subtracted from:
) Difference SE of Adjusted
) Bloco of Means Difference T-Value P-Value

) 2 1,775 1,461 1,2151 0,7434

] 3 4,900 1,461 3,3544 ·º" 037_6.


4 -1,275 1,461 -0,8728 0,9015
J 5 0,350 1,461 0,2396 0,9992
)
-)
Bloco = 2 subtracted from:
) Difference SE of Adjusted
.) Bloco of Means Difference T-Value P-Value
') 3 3,125 1,461 2,139 0,2657
4 -3,050 1,461 -2,088 0,2856
)
)
~ 11 5 -1,425 1,461 -0,976 0,8611

J
)
o Bloco = 3 subtracted from:

o
Difference SE of Adjusted
) Bloco of Means Difference T-Value P-Value
) 4 -6,175 1,461 -4,227 :oJ_~Qg;s,~:
) 5 -4,550 1,461 -3,115 0,0566

J
) Bloco =4 subtracted from;
Difference SE of Adjusted
.)
Bloco of Means Difference T-Value P-Value
) 5 1,625 1,461 1,112 0,7972
)
)
) Interpretação:
J
) Há uma diferença significativa entre os laboratórios 1 e 3 (p = 0,0376).
Há uma diferença significativa entre os laboratórios 3 e 4 (p 0,0084).=
J Não Há uma diferença significativa entre os laboratórios 1 e 4 (p 0,9015). =
)
) Temos então dois grandes blocos de fatores: o bloco dos laboratórios 1,2,4
) e 5 e o laboratório 3.
)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 101
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
(J
.,
C1
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) (J
------------------------------------------------0o
Verificação de adequação do Modelo
o
Para validar essas conclusões obtidas pela análise de variância ANOVA o
sempre devemos analisar os resíduos pelos seguintes gráficos:
o
ü
Residual Plots for Melhora o
Nonnal Probability Plot o f the Residuais Residuais Versus the Fitted \lakles
o
~~r.--,-~---.--~~------~~ 4

• • • o
.
~o'-

!
~~~ 1' I
50 .L ....
.
l
~
·~
Cll:
2
o
• • •

• • •


. •
ü
o
• •
10 J. i

I'
-2 •

o
-4 o 2 4 75,0 77li 00/J B2,5 B5,0 ()
Resioooi Fitted Y alue
o
Histogram of the Residuais Residuais Versus the Order of the Data
4r----------------------, o
o
~ -
.ã••&
2
~-,~~
o
~ o-1, I[ l
1 ;, Ç ... I(
I
o
.:: "---./
o
~ o
o
2 4 G B 10 12 14
"'
Residual Obsetvation Order
u
c
o O primeiro trata-se de um gráfico de probabilidade Normal para os
resíduos padronizados. Assim, como todos os pontos encontram-se
próximo da reta, podemos afirmar que os resíduos seguem um modelo de
c
o
o
distribuição Normal. (OK) c
O segundo é o gráfico dos resíduos padronizados versus valores de
u
"melhora" ajustados. Como os pontos encontram-se aleatoriamente c
espalhados, sem um padrão sistemático, podemos considerar que a lJ
(
~

variância é constante entre todos os pontos obtidos para a variável '


resposta. (OK) (J
c
O terceiro apenas nos mostra a freqüência dos resíduos encontrados
através de um histograma.
c
c
O quarto mostra os resíduos padronizados conforme foi a ordem de c
observação. Como apresentam-se aleatoriamente, não há evidências que c
violem a suposição de independência dos resíduos. (OK) c
('
c
(
c
(
c
i[
Plexus Training Systems TM 102 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)

)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RU[DOS (ROBUST DESIGN)
)
) Após a confirmação dos dados analisados pela ANOVA, podemos passar
') para o próximo passo: analisar os efeitos dos fatores e dos blocos.

-,)
J
Main Effects Plot (data means) for Melhora
)

J 85
I Medicamento
I Bloco

)
~) 84
)
E
o
83
') :5
J
)
..."'o
::!! 82

c
... 81
~)
"'
::!!
) 80
-)
79
J
)
78 , ,
) '
c
~
A B D 1 2 3 4 5
)

)
)
'
o Como podemos ver, o melhor medicamento é o D. Entretanto, como não
foi comprovada uma diferença significante entre A, 8 e D, podemos adotar

--,
)
)
')
o qualquer um dos três tipos. O medicamento C, identificado como
significantemente diferente é o único que não deve ser utilizado.

O conceito de bloco nos implica que não há como controlar as variáveis de


-)
_) ruído contidas nele causadoras da alta variabilidade dos laboratórios. São
fatores identificados como causadores de variabilidade, mas que não
)
podem ser apontados, por exemplo num gráfico de Pareto para se
) estabelecer condições a ele, já que não é possível controlarmos seus
.J níveis. Por isso, o melhor a se fazer é conduzir estudos em parceria com
~) esse laboratórios visando à redução de variabilidade entre os lotes de
'
_j medicamentos.
-,
.)
) Em uma condução de estudo de DOE, depois de termos feitos essa pré-
análise, podemos estabelecer como blocos mais críticos o 3 e o 4.
J Verificou-se então, uma redução no número de blocos a ser aplicado no
J estudo, reduzindo tempo e outros gastos que seriam desnecessários.
)
)
J
)
)
)
J
)
Plexus Training Systems™ 103
)
© 2009 lnteractíon Plexus rev. 02
)
GJ
~~
"J
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) ()

------------------------------------------~------~---()
4.3 CONFUNDIMENTOS EM EXPERIMENTOS COMPLETOS 2K EM o
BLOCOS o
o
A execução de um experimento em blocos une conceitos de experimentos
completos e fracionados. Depois de termos escolhido os blocos que serão
o
colocados em nosso estudo, devemos escolher os tratamentos
o
(combinação de níveis de fatores) a serem realizados em cada bloco. (J
Para isso temos que entender as situações de confundimentos vistas em o
experimentos fracionados. Serão realizadas, em cada bloco, frações do o
experimento, sendo que um será complementar do outro, por exemplo, um o
experimento de 4 fatores e dois blocos poderia ser realizado assim: o
o
Bloco 1 Bloco 2
o
[1] a o
ab b o
()
ac c
bc d o
ad abc o
bd bcd o
~ cd acd o
o abcd abd u
c
o Repare que os tratamentos escolhidos para os blocos foram exatamente
aquela divisão entre sinais positivos (parte de cima da tabela vista em
experimentos fracionados) e sinais negativos (parte de baixo da tabela)
c:
o
o
,-.
pertencente a coluna do efeito de interação ABCD. A análise é feita como (~

um experimento completo. A importância está em aleatorizar as c


combinações entre os blocos. Essa divisão de tratamentos teve como c
gerador o efeito ABCD e, nesse caso teremos apenas um confundimento lJ
entre os blocos: o fator de interação ABCD. (_,''

Existem três métodos para a escolha dos tratamentos: Tabela de sinais, c:


Método de contrates, Método da Propriedade de grupo. c
c
Vimos, por conveniência e praticidade apenas o Método da tabela de c
sinais. Usualmente a escolha de tratamentos, até mesmo para casos com c
mais de dois blocos, em que seria uma divisão maior dos tratamentos e c
apresentaria mais de um efeito com confundimentos, é feito por softwares
estatísticos como o Minitab.
c
c
c
c
c
(
c
(
Plexus Training Systems™
© 2009 Jnteraction Plexus
104 c
rev. 02
(
J
')

) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)


)
) Uma boa maneira de reduzir esses confundimentos, tormando-os parciais,
) é o uso de réplicas, que veremos mais adiante. É importante destacar
J ainda que o conceito básico para essa redução implica em usar geradores
) diferentes em cada réplica, por exemplo, usar em uma réplica o
'j confundimento em ABC, em outra, o confundimento em AB e em outra o
confundimento em AC, assim poderemos tirar informações sobre ABC a
J partir dos dados obtidos nas réplicas 2 e 3.
)
J Ao longo da escolha de tratamentos, será necessário apontar os efeitos
) geradores, o que muitas vezes é difícil de escolher. Para que não ocorra o
) risco de efeitos importantes ficarem confundidos com os blocos, por
) representarem interações dos fatores escolhidos, apresentamos uma
tabela que o auxiliará nessa escolha:
J
)
Número Número
) Tamanho Efeitos
de de Interações confundidas com os
do Bloco, escolhidos para
) Fatores, Blocos, blocos
2 k·P gerar os blocos
2p
J K
)
) 3 2 4 ABC ABC
) ~ 4 2 AB,AC AB,AC, BC

J
)
o 4 2 8 ABCD ABCD

o
4 4 ABC, ACD ABC,ACD, BD
:l 8 2 AB, BC, CD AB,BC,CD,AC,BD,AD,ABCD
) ,,,,

) 5 2 16 ABCDE ABCDE
' ) 4 8 ABC,CDE ABC, CDE, ABD
) 8 4 ABE, BCE, CDE ABE, BCE, CDE, AC, ABCD, BD,
) ADE
) 16 2 AB, AC, CD, DE todas as interações de dois e quatro
fatores (15 efeitos)
J
)
6 2 32 ABCDEF ABCDEF
.J 4 16 ABCF,CDEF ABCF, CDEF, ABDE
)
8 8 ABEF, ABCD, ABEF, ABCD, ACE, BCF, BDE,
) ACE CDEF, ADF
) 16 4 ABF, ACF, BDF, ABF, ACF, BDF, DEF, BC, ABCD,
) DEF ABDE, AD, ACDE, CE, BDF,
J BCDEF,ABCEF,AEF,BE
) 32 2 AB, BD, CD, DE, Todas as interações de 2, 4 e 6
EF fatores
J (31 fatores)
)
)
)
)
)
Plexus Training Systems TM 105
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
~)
r:;
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUIDOS (ROBUST DESIGN) ()
o
Repare que o tamanho do bloco, ou seja, a quantidadde de experimento o
que será realizada em cada bloco é igual ao número de experimentos (')
totais (fatorai! completo) dividido pelo número de blocos. o
Vocês conseguiriam agora aplicar esses conceitos para o exemplo da
o
Pizzaria? Veja os dados obtidos pelo Minitab abaixo e tomem conclusões. o
(J
Realizamos, num experimento inicial, dois ensaios de cada bloco, com os o
fatores fixados no mesmo nível em todos eles. o
CJ
Blocos
·-1.~
. -···-
· Éfét;i6'il o
2
o
,-)
'
o
5 0,281~ o
6
,
~-
0•310
·J'' '
>r1· ,;:-
u
7.
~:~~to
\/idaloDg,a . ~•;29! n
8 Joaquin1 Mlmo~aí
\1/ ' ,';S•',' ;"·:
0.6 39
·>;''I. /\ o
·9 • cEietrico· Valdemar·
" l~'~í':i'i!ll""'··
,~lf;l\:9:.•. ra... ."''" .. ·•...2.a._
. . · '7_·.o__ . .c~
~)

~
·. ·' l
10 ~létri~ ~~~~~âr.~JIE~i•_f~Tr'ílósª''~~i · o;32t :i u
·~~~v~~·~~· ~.JY;!~~:;ff.~ ·~~;-~~~ _:_·-~f~ik)~Li
o
11
12 o
1 Elétrico Joaquim lnNatura 0.45 o
o 2
3
4
5
Lenha
Lenha
Elétrico
Lenha
Valdemar
Valdemar
Joaquim
Joaquim
Mimosa
VidaLonga
VidaLonga
VidaLonga
0,38
0,37
0,31
0,3
u
o
o
('
j

6
7
Lenha
Elétrico
Valdemar
Valdemar
lnNatura
Vidalonga
0,34
0,27
o
8 Lenha Joaquim Mimosa 0,41
c
9 Elétrico Valdemar lnNatura 0,25 o
10 Elétrico Valdemar Mimosa 0,37 o
11 Lenha Joaquim lnNatura 0,45 u
12 Elétrico Joaquim Mimosa 0,3 o
c.
Repare que mesmo não realizando os 8 ensaios para cada um dos12
C '

blocos (96 ao total), para um experimento inicial tivemos uma grande c


quantidade de ensaios (24). Acabamos perdendo muito tempo e obtivemos c
custos que, se tivéssemos o conhecimento técnico para reduzir essa (j
quantidade, seriam totalmente desnecessários. c:
~-

c
c
c
c
c
Plexus Training SystemsTM 106 cc
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f,
)

)
_) iDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
)
) 4.3.1 Escolhendo os blocos passo-a-passo através da ANOVA
) (Minitab)
) Teste de Comparação Múltipla- PIZZA
) General Linear Model: Melhora versus Medicamento; Bloco
-,,\

)
Facto r Type Levels values
) fixed
Blocos 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
)
J Analysis of variance for Melhora, using Adjusted ss for Tests
)
-) source DF Seq SS Adj SS Adj MS F p

) Blocos 11 0,0699333 0,0699333 0,0063576 10,90 0,000

\ Erro r 12 0,0070000 0,0070000 0,0005833


. .)
Total 23 0,0769333
]
) Tukey Simultaneous Tests
) Response Variable Densidade
) All Pairwise Comparisons among Levels of Blocos
)
) Blocos =1 subtracted from:

J ~ Difference SE of Adjusted

o
Blocos of Means Difference T-Value P-Value
)
2 -0,0400 0,02415 -1,656 0,8578
J -0,0700 o' 2506

o
3 0,02415 -2,898
) 4 -0,1050 0,02415 -4,347 0,0276
) 5 -0,1450 0,02415 -6,004 0,0022
) 6 -0,1100 0,02415 -4,554 0,0·199
-•,) 7 -0,1550 0,02415 -6,418 0,0012
8 -0,0350 0,02415 -1,449 0,9297
)
9 -0,1700 0,02415 -7,039 0,0005
)
10 -0,0900 0,02415 -3,726 0,0733
J 11 -0,0100 0,02415 -0,414 1,0000
) 12 -0,1100 0,02415 -4,554 0,0199
)
J Blocos = 2 subtracted from:

J Difference SE of Adjusted
--) Blocos of Means Difference T-Value P-Value
3 -0,0300 0,02415 -1,242 0,9730
J 4 -0,0650 0,02415 -2,691 0,3298
] -0,1050 0,02415 -4,347 0,0276
5
J 6 -0,0700 0,02415 -2,898 0,2506
) 7 -0,1150 0,02415 -4,761 0,0144
) 8 0,0050 0,02415 0,207 1,0000

) 9 -0,1300 0,02415 -5,383 0,0055


10 -0,0500 0,02415 -2,070 0,6486
)
)
)
J Plexus Training Systems TM 107
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
()
(\
'
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RU[DOS (ROBUST DESIGN) o
f)
11 0,0300 0,02415 1,242 0,9730 o
12 -0,0700 0,02415 -2,898 0,2506 o
o
Blocos = 3 subtracted from:
o
Difference SE of Adjusted
o
Blocos of Means Difference T-Value P-Value
o
4 -0,0350 0,02415 -1,449 0,9297 o
5 -0,0750 0,02415 -3,105 0,1873 o
6 -0,0400 0,02415 -1,656 0,8578 o
7 -0,0850 0,02415 -3,519 0,1010
o
8 0,0350 0,02415 1,449 0,9297
o
9
10
-0,1000
-0,0200
0,02415
0,02415
-4,140
-0,828
0,0382
0,9988
o
11 0,0600 0,02415 2,484 0,4250
o
12 -0,0400 0,02415 -1,656 0,8578 o
~-,
'-
o
Blocos =4 subtracted from:
o
o
~ Difference SE of Adjusted
ú

o
Blocos of Means Difference T-Value P-Value
5 -0,04000 0,02415 -1,656 0,8578
o
6 -0,00500 0,02415 -0,207 1,0000 c
u
Q 7
8
9
-0,05000
0,07000
-0,06500
0,02415
0,02415
0,02415
-2,070
2,898
-2,691
0,6486
0,2506
0,3298
o
c
10 0,01500 0,02415 0,621 0,9999
c
11
12
0,09500
-0,00500
0,02415
0,02415
3,933
-0,207
0,0530
1,0000
c
c
Blocos = 5 subtracted from: c
c
Difference SE of Adjusted (~
Blocos of Means Difference T-Value P-Value (
6 0,03500 0,02415 1,449 0,9297
c
7
8
-0,01000
0,11000
0,02415
0,02415
-0,414
4,554
1,0000
c
9 -0,02500 0,02415 -1,035
0,0199
0,9927
c
10 0,05500 0,02415 2,277 0,5333 c
11 0,13500 0,02415 5,590 0,0040 c,.-,
12 0,03500 0,02415 1,449 0,9297 \
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems™ 108
c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
c
(
)
)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUiDOS (ROBUST DESIGN)
11 11
)
) 11 11 Blocos = 6 subtracted from:
)
) Difference SE of Adjusted

) Blocos of Means Difference T-Value P-Value


7 -0,04500 0,02415 -1,863 0,7608
)
8 0,07500 0,02415 3,105 0,1873
) 9 -0,06000 0,02415 -2,484 0,4250
) 10 0,02000 0,02415 0,828 0,9988
-) 11 0,10000 0,02415 4,140 0,0382
) 12 -0,00000 0,02415 -0,000 1,0000

J
) 11 11 Blocos = 7 subtracted from:

)
Difference SE of Adjusted
l Blocos of Means Difference T-Value P-Value
) 8 0,12000 0,02415 4,9685 0,0104
) 9 -0,01500 0,02415 -0,6211 0,9999

J 10 0,06500 0,02415 2,6913 0,3298

) 11 0,14500 0,02415 6,0036 0,0022


12 0,04500 0,02415 1,8632 0,7608
)
) ~
o
11 Blocos = 8 subtracted from:
)
) Difference SE of Adjusted
)
)

-
)
)
o Blocos
9
10
11
of Means
-0,1350
-0,0550
0,0250
Difference
0,02415
0,02415
0,02415
T-Value
-5,590
-2,277
1,035
P-Value
0,0040
0,5333
0,9927
12 -0,0750 0,02415 -3,105 0,1873
)
)
11 11 Blocos = 9 subtracted from:
)
_) Difference SE of Adjusted
] Blocos of Means Difference T-Value P-Value
) 10 0,08000 0,02415 3,312 0,1382

) 11 0,16000 0,02415 6,625 0,0009


12 0,06000 0,02415 2,484 0,4250
)
)
11 11 Blocos = 10 subtracted from:
J
) Difference SE of Adjusted
) Blocos of Means Difference T-Value P-Value
) 11 0,08000 0,02415 3,3123 0,1382

) 12 -0,02000 0,02415 -0,8281 0,9988

)
)
)
)
) li I Plexus Training Systems™ 109
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
o
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) (')
c
Blocos 11 subtracted from: o
o
Difference SE of Adjusted o
Blocos of Means Difference T-Value P-Value
o, 0382
o
12 -0,1000 0,02415 -4,140
o
o
Gráfico comparativo dos efeitos dos blocos
o
o
o
0,44
o
0,42
o
O,'IJ o
Q) 0,33
o
-o
(IJ 0,33 o
-o
'üi
c 0,34
o
o
Q)
0,32 o
0,3) o
o
~
0,33

o
0,2fl

g
o
1 3
"Blocos7 11
o
o
11
ü
o
o
(I
Que blocos vocês poderiam estar escolhendo a partir dessa análise?
Comentem as possibilidades dizendo quais as vantagens e limitações
o
dessas escolhas. c
o
()
u
u-I
u
c
u
c
c
c
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems TM
© 2009 lnteraction Plexus
110
rev. 02
cc
c
-)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUIDOS (ROBUST DESIGN)
J
:) 5- EXECUÇÃO DO EXPERIMENTO
)
J Ainda poderíamos reduzir o número de ensaios sem perdem a
) confiabilidade no estudo?
Este estudo mostra também que num experimento em blocos pode-se
realizar todos os ensaios para cada um deles, não havendo aquela divisão
")
de tratamentos por sinais, ou seja, com um gerador. Essa forma requer
~ mais tempo e dinheiro, mas impede a formação do confundimento que
r) pode muitas vezes atrapalhar as conclusões. Mais uma vez, o
l conhecimento técnico poderia estar nos ajudando nessa escolha.
)
Blocos Tratamento Açúcar Fermento Leite
J 2 ab Cristal 50 200
~ 2 c Refinado 25 300
.-) 4 abc Cristal 50 300
4 [1 J Refinado 25 200
J 3 b Refinado 50 200
'J 3 ac Cristal 25 300
') 1 a Cristal 25 200
1 bc Refinado 50 300
:)
)
.J ~ Geradores dos Blocos AB AC

J
) o Alias Structure:

)
)
)
o Blocl = AB
Bloc2 = AC
Bloc3 = BC

A
~) B
) c
ABC
)
)
) Analisem a escolha do Minitab e respondam:
)
)
) Quais as limitações dessa forma de estudo?
)
) Quais os confundimentos obtidos nesse experimento?
)
)
)
)
)

Plexus Training Systems TM 111


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
'U.
o:
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUiDOS (ROBUST DESIGN) ()
o
A tabela do minitab teve como geradores os efeitos AB e AC. Vejamos '.)
,f'

como são escolhidos, agora, os tratamentos com estes geradores: o


Ül
A B AB c AC BC ABC 01
(1) - - + - + + - o
a + - - - - + + o
b - + - - + - + o
ab + + + - - - - o
c - - + + - - + o
ac + - - + + - - o
bc - + - + - + - o
abc + + + + + + + o
o
O primeiro passo está em separar, conforme os sinais de AB, as linhas dos o
tratamentos: o
o
A B c AC BC ABC AB
I
CJ
- - - + - + o
~
(1) + I
ü

o
abc + + + + + + + I

ab
+ ·..· ·'·_ <+ . .
- -- r' • - - + I o
.. ·.· . "- _,. C1
- -
' ·r " .
+
o
c +· +
kc ·- I
o
bc - + + - + - - I
r-
'-J
a + - - - + + - '

c
b - + - + - + - '
c
ac + - + + - - - c
'
\.

Reparem que a parte superior da tabela agrupou todas as combinações


c
em que AB era positivo e a parte inferior agrupou as combinações em que
c
AB era negativo. c
(
c
(
(
(
(
<.
í
(

Plexus Training Systems ™ 112


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
'\
,j

) Façamos, agora, o mesmo para o gerador AC:


)
) A 8 AB c BC ABC AC
) (1) - - + - + - +
abc + + + + + + +
) b - + - - - + +
)
)
ac + - - + - - +
)
ab + + + - - - -
)
c - - + + - + -
)
a + - - - + + -
bc - + - + + - -
-
)

)
A disposição também segue os sinais de AC, ficando a parte superior da
)
tabela positiva e a parte inferior negativa.
_j
I
) Critérios de escolha:
)
) ~ Observando a tabela do gerador AB na parte positiva percebemos que os
-1

o únicos tratamentos que também aparecem na parte positiva da tabela do


gerador AC são (1) e abc.

o
Os que sobram dessa parte positiva devem ser obrigatoriamente
)
associados a tratamentos com sinais opostos, ou seja, ab e c que faziam
) parte do conjunto dos positivos vão se relacionar com ab e c do grupo dos
) sinais negativos da tabela geradora por AC. Restam agora os tratamentos
') da parte inferior da tabela de AB. Seguimos o mesmo padrão: os únicos
) tratamentos que coincidem os sinais nas duas tabelas são a e bc. Os
) restantes serão associados com sinais opostos, logo, b e ac terão sinais
/
positivos na tabela do gerador AC.
j
l
J Finalizando, os tratamentos serão divididos em quatro blocos:
)

-) Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D


J
[1] b c a
J
J abc ac ab bc
]

)
j

)
-/

)
)
)
)
--
~ '
Plexus Training Systems™ 113
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
o
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUIDOS (ROBUST DESIGN) Ü
------------------~----------~----~--0
Identificamos os confundimentos conforme a tabela abaixo: o
"iaf------rs~~·
o
A B v ~J
o
abc + + ()
b + o
ac + o
" - ~~,&~"f: ~'; 'i CJ
+ +
c
o
,, ;;:":~; .· ·1 ()
a + ~Sl "*' . +~'<; ~,. Ó
I bc I - I + I · .·~,;~~:'I + I ;f~· . JI - 1 -·~ ;.~'' 0
o
()
Todos os blocos estão apenas analisando combinações que resultam em
efeitos para as interações AB, AC e BC somente positivas ou somente o
negativas. Portanto esses efeitos estão confundidos entre os blocos. o
CJ
()
~ Em uma análise, quando observarmos que os efeitos principais foram os c
o significativos devemos tomar cuidado com os confundimentos existentes
entre interações de segunda ordem. O conhecimento técnico nos dará a
resposta definitiva para o nosso estudo.
c
c
c
Q Efeitos de interações de segunda ordem confundem-se numa resolução 111
com efeitos principais:
c
c
c
A=BC c
B =AC
C =AB
c
c
c
c
\
c
c
c
c
(
,_
(c.

c
c:
c
(
c
Plexus Training Systems TM 114
c
(
© 2009 fnteraction Plexus rev. 02
(
)
)
)
11 li IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUI DOS (ROBUST DESIGN)
)
) Como, no caso da pizza, os confundimentos seriam difícies de ser
) analisados praticamente, iremos combinar os fatores com cada bloco
) escolhido e executar os ensaios em ordem aleatória com um experimento
) completo em cada bloco. repare que ainda assim a ANOVA reduziu a
necessidade de 12 x 8 ensaios para 4 x 8 ensaios.
)

) Para o critério de escolha é recomendável usar os dois mais extremos e


) li li mais aqueles que o responsável pelo estudo achar necessário.
)
) StdOrder RunOrder Bloco Açúcar Fermento Leite Densidade
) 1 2 A refinado 25 200 0,3
) 2 1 A refinado 25 300 0,425
3 3 A refinado 50 200 0,254
)
4 9 A refinado 50 300 0,368
)
5 13 A cristal 25 200 0,314
) 6 12 A cristal 25 300 0,245
) 7 20 A cristal 50 200 0,412
) 8 32 A cristal 50 300 0,249
) 9 16 B refinado 25 200 0,279
) 10 26 B refinado 25 300 0,419

~ 11 31 B refinado 50 200 0,26


)

) o 12
13
14
11
6
22
B
B
B
refinado
cristal
cristal
50
25
25
300
200
300
0,358
0,347
0,224
)
)
)
)
o 15
16
17
18
17
15
27
25
c
c
B
B
cristal
cristal
refinado
refinado
50
50
25
25
200
300
200
300
!·;
0,411
0,256
0,279
0,392
19 29 c refinado 50 200 0,259
J 20 19 c refinado 50 300 0,355
~)
21 10 c cristal 25 200 0,319
) 22 5 c cristal 25 300 0,25
_) 23 8 c cristal 50 200 0,426
) 24 28 c cristal 50 300 0,251
) 25 23 D refinado 25 200 0,308
) 26 14 D refinado 25 300 0,381
27 21 D refinado 50 200 0,267
:J 28 7 D refinado 50 300 0,384
)
29 30 D cristal 25 200 0,328
.. , 30
31
24
4
D
D
cristal
cristal
25
50
300
200
0,271
0,419
) li li 32 18 D cristal 50 300 0,261
J
)
_;
\

)
)'
)
] li I Plexus Training Systems™ 115
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
o
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUIDOS (ROBUST DESIGN) ()
c
6 CALCULAR E REGISTRAR OS VALORES OBTIDOS PARA o
AS VARIÁV EIS RESPOSTAS o
o
Açúcar Fermento Leite DensA DensB DensC DensO Média DesvioPadrão ()
refinado 25 200 0,3 0,279 0,279 0,308 0,2915 0,0147986
refinado 25 300 0,425 0,419 0,392 0,381 0,40425 0,0211246
ü
refinado 50 200 0,254 0,26 0,259 0,267 0,26 0,0053541 o
refinado 50 300 0,368 0,358 0,355 0,384 0,36625 0,0130735
p,,
cristal 25 200 0,314 0,347 0,319 0,328 0,327 0,0145373 ()
cristal 25 300 0,245 0,224 0,25 0,271 0,2475 0,0192959 o
cristal 50 200 0,412 0,411 0,426 0,419 0,417 0,0069761 o
cristal 50 300 0,249 0,256 0,251 0,261 0,25425 0,0053774
o
(\
o
C)
o
Com os conceitos, compare com o fluxograma feito por vocês e verifiquem o
quais métodos são importantes. Há alguma limitação nesse procedimento?
Cite vantagens e desvantagens.
c
()
~ (j

o o
(I

o o
o
Cl
(')
o
c
()
c
Como vocês procederiam para fazer a análise desse experimento? ()
c
c,-
L

c
c
('
\.._,

c
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems ™ 116
c(
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f
)
j

)
; )
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
.)
.,
' } 7 ANALISANDO O EXPERIMENTO
)
) É feita conforme um experimento fatorial 2k completo, porém, considerando
I duas variáveis respostas, a média e o desvio padrão.

)
-
7.1- ANÁLISE DA VARIÁVEL RESPOSTA "MÉDIA"
J
')
) Factorial Fit: Média versus Açúcar; Fermento; Leite
)
) Estimated Effects and Coefficients for Média (coded units)

J Term Effect Coe f


)
Constant 0,32097
) Açúcar 0,01906 0,00953
~)
Fermento 0,00681 0,00341
\
-! Leite -0,00581 -0,00291

) Açúcar* Fermento -0,04156 -0,02078


\) Açúcar* Leite 0,11531 0,05766

)
~ Fermento* Leite -0,02244 -0,01122

o
Açúcar*Fermento*Leite 0,01919 0,00959
)
/

J
)
)
\
o Pareto Chart of the Effects
(respmse is Mé::la, lllP<I ~ ,C6)
O,l.CBJ
i'"&.',[.)' .'J.:n~

I
.
) K. -'• l\ ~'J::d"
.... -·.•. i .
s F ~·:11e-f..u

) c

j
IIB .Y• c~J I
:..t:!tt:

)
s::: ,c I I
)
E,IIK
~
J A
j B
') 7"1
c ••
l ~

J O,OJ 0,02 0,04 0,05 O,CB O)D 0,12


Effect
) la11h's FSE ~ O,IJ335875
)
)

--~

')
)
\
)
\
Jl

)
Plexus Training SystemsT" 117
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
o
o
('ti
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) V

----------------------------~---------0
ü
(..',
,_
Normal Probability Plot of the Effects ()
(response ís Média, Alpha = ,05)

99 Effud Type
o
• Not Signlficant o
95
90
j·'·-
'
~-----
-1--- ·· --"·1--

- _!_ '
-:--- •AG
-----I

'
• SigniAcant
o
eo J_i_' '
J.. ..1 _ _ _~_ L
''
-·'
Factor Name
A Açúcar o
.....
"u .
70 v~--­ _ _., ______ _
.1. -- __ : __
·-'- - J'
B
C
Fennento
Leite o
• -·
Q)
.L.--

50 "'1"1- -~--·
' _,_- ···- .. -t' o
l;;
Q.
4D
30 __ , o
20 'i·;-
'
o
10 ·F-- ·•-· o
5
o
o
-0,05 0,00
Effect
0,05 0,10
o
Lenth's PSE = 0,0286875 o
o
()
~ o
o Interpretação: c
c
o Percebe-se forte influência da interação açúcar com leite. Vale ressaltar
que de alguma forma o leite está modificando a densidade do leite, com
dito pelos técnicos anteriormente.
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
r
1..
c
(
Plexus Training Systems™ 118 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
J
'
)
\
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RU[DOS (ROBUST DESIGN)
)
-)

"•,,
) Interaction Plot (data means) for Média
/ 0,400 Açúcar
___.___ Cristal
/. - - - ReAn.:~do
) 0,375 /
/
) /
/
) 0,350 /
/
-:) .----·

) "g: 0,325
/

:;; /
/
) /
0,300 /
) /
/
')
0,275
"
) 0,250
0 200 300
) leite

)
:)
~
o
j

)
)
Para melhorar a densidade média das pizzas quais seriam os fatores

)
)
~)

)
o melhor aplicáveis?

Qual seria a taxa média alcançada?

) Pode-se dizer que essa é a conclusão final para alcançarmos a meta


estipulada para a densidade? Por quê?
J
)
)

J
)
)
',
\

\
j

,)
l
)

)
;
-,,
_,J

)
Plexus Training Systems™ 119
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
J
o
o
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) "' ~.>
o
(';
7.2 -ANÁLISE DA VARIABILIDADE ~

{.:)

()
Factorial Fit: DesvioPadrão versus Açúcar; Fermento; Leite
o
Estimated Effects and Coefficients for DesvioPadrão (coded units)
o
o
Term Effect Coe f ()
Constant 0,012567 o
Açúcar 0,002041 0,001021 (j
Fermento -0,009744 -0,004872
o
Leite
Açúcar*Fermento
0,004301 0,002151
o
Açúcar* Leite
0,000996
0,002721
0,000498
0,001361
o
Fermento* Leite -0,001241 -0,000620 o
Açúcar*Fermento*Leite 0,001938 0,000969 o
o
o
Pareto Chart of the Effects
o
()
~
(response is DesvioPadrão, Alpha = ,10)
Í'

o
'--'
Factor Name c~
B A Açúcar
í,_,

o
B Fermento
c Leite
c (
,)
\

AC o
E
A
c
~ c
ABC (_~
BC c
AB c
c
0,000 0,002 0,004 0,006
Effect
0,008 0,010 c
Lentl1's PSE = 0,00298403
c
cr
(_

c
c
c
c:
c
cr-
'-'
,:....
(

,(
r
Plexus Training Systems TM
© 2009 lnteraction Plexus
120 c'-
rev. 02 (
)

.-)

C) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUiDOS (ROBUST DESIGN)


()
')
') Normal Probability Plot of the Effects
(_) (response is DesvioPadrão, Alpha = , 10)

) 99,-~----~-----.-----,------~----,------.--~~
Effed Type
• Not Signifkant

')
) 95
90 .. ·-
• Signifkant
Factor Name
A Asúcar
)
...
80
70
• B
C
Fermento
leite
) = 60 -~-·

) ê 40 50 •
)
Q)
a. 30 -.-
. ) 20

10 1- :•s- - ·

•) 5
')
') ~~------~~--------------,-----------.-----~
~ow -0,005 0,000 0,005
!) Effect
) Lenth's PSE = 0,00298403

)
_)
) ~
o
Interpretação:
)
) Apenas o fermento foi significante na análise da variabilidade, não
)

)
)

)
o confirmando a hipótese da equipe.

)
;.)
-)
)
C)
;)
r)
,)
:J
)
)
J
)

)
)
)
.)
J Plexus Training SystemsTM 121
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
(J
o
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN) (_)
o
o
Ma in Effects P!ot (data means) for DesvioPadrão o
0,018 o
o
o
0,016 o
""....
"'O
o
~ 0,014 o
·~ o
e"'o
Q)

0,012 o
c: o
al o
::;:: 0,010
o
0,008 o
o
25
Fermento
50
o
o
o
o
~ Para melhorar a variabilidade das pizzas quais seriam os fatores melhor
o
o
aplicáveis?
o
Qual seria a taxa média alcançada? o
o
Q Pode-se dizer que essa é a conclusão final para alcançarmos a meta o
estipulada para a variabilidade? Por quê? o
o
o
o
o
c
o
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems'" 122 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
c
_)

)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO OE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
.)
~

' 7.2- OTIMIZAÇÃO DA RESPOSTA


)

) Response Optimization
-, Parameters

)
Goal Lower Target Upper weight Import
) Média 0,1 0,25 0,5 1 1
) DesvioPadrão 0,0 0,00 1,0 1 1
)
) Global Solution
) Açúcar = -1,000 (Cristal)
Fermento = -1,000 (25)
.)
Leite = 296,855
J
,,
Predicted Responses
I Média = 0,25000; desirability = 1,00000
~,

_.,/ DesvioPadrão = 0,01915; desirability = 0,98085


)
) Composite Desirability = 0,99038
li

1
~
o
/
-,
_} li Noo Hi
Aetúcar
R 1nado
Fermento
50
Leite
300,0
D Cur Cristal 2'_, [300,0]

o
0,98202 Lo Cristal 25 200,0
) li
Média
Targ: 0,250
)

-~
y = 0,2475
I d = 0,98333
- --------- ---------·
)
DesvioPa ---------· ----------
~ Minimum ~
J y = 0,0193
d= 0,98070

J

~)

.·-,
)
'
~

-'
.__/'

I
-)
~

_)

)
J
J Plexus Training Systems™ 123
'•)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
Qj
()
IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
()

--------------------~----------~~----~-0
Complete a tabela: o
o
o
V.Resposta
Efeitos
Fatores
Níveis
Var. Resposta Variável o
Significativos
A I B Ic ID
Média Otimizada o
I -----
()
ü
o
o
o
Quais as conclusões obtidas? o
Qual a melhor condição para atingirmos ambas as metas, ou seja, tornar o
o
processo robusto? o
o
o
o
o
o
~ o
o ü
o
o o
o
()
o
ü
c
o
C'
\.~

o
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems™ 124 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
(
~

)
) IDENTIFICAÇÃO E CONTORNO DE RUÍDOS (ROBUST DESIGN)
)
_,
~
' Conclusões finais:
)
) Utilizando 300m I de leite, açúcar cristal e 1 colher de fermento, temos que
-, a média e o desvio padrão, pela otimização de respostas, foram 0,2475 e
0,0193, respectivamente_
)
) Nestas condições, a variabilidade será de 0,0193 e o valor de Cpk
) ultrapassará a meta estipulada.
)
-) As condições determinadas tenderão a deslocar a média do valor nominal,
) sairá de 0,25 para 0,2475.
)
Como próximos passos, devem ser coletados novos dados do processo,
)
"\
aproximadamente 25 amostras, já ajustados nas novas condições de
" operação, e construir cartas de controle para avaliar a estabilidade dos
) novos resultados.
-)
)
)

~
)
Compare as conclusões finais com o fluxograma e as demais análises que
)

o
foram feitas por vocês anteriormente para o planejamento robusto.
1

)
)
)

)
o
-)
)
)
_,
J
_)
)
.c'\
)

J
J

J
J
J
)
J
J
J
J Plexus Training Systems TM 125
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
c;)

EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS


o
(_')

o
()
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
PARTE VIl o
o
o
EXPERIMENTOS COM o
~ o
o RÉPLICAS o
o
o o
o
o
o
o
o
o
o
ü
o
c
o
c
o
G
c
G
c
c
c
c
Plexus Training Systems TM
© 2009 lnteraction Plexus
126 cc
rev. 02
c
)

)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
:J
_,
J
Já vimos que existem muitas maneiras de contornar restrições que possam
1 ~
aparecer ao longo do estudo com experimentos. Já vimos a análise em
experimentos fracionados, por exemplo.
)
1
)
:) • Quais outras medidas podemos tomar caso não haja condições viáveis
) de disponibilizar distintas amostras/experimentos para estudo, seja por
) custo, tempo ou outro fator?
)
• Como poderíamos analisar os experimentos?
)
:)
')
''\
-'
~I Usem o seguinte exemplo para chegar às conclusões:
/

J Uma indústria química pretende aumentar a produção de um determinado


)
componente. Para isso é necessário agilizar algumas reações comumentes
:) realizadas por meio de catalisadores. No entanto, disponibilizar muitas

~
; amostras da reação a ser estudada é um processo caro e que requer muito
-, tempo. A realização de uma quantidade de ensaios grande não seria um

o
-'
) fator inviável. Análises técnicas observaram que a temperatura (20°C ou
40°C), a pressão atmosférica (1atm ou 4 atm) e o tipo de catalisador (A ou

J
)
)

)
o B) seriam os fatores que entrariam no estudo. Como seria alcançada essa
meta de uma maneira mais eficaz e confiável?

~)
,)
-- \
)

~)
)
~--,

- )

-~
!
J
)

)
)

-)
)
J 127
Plexus Training SystemsTM
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
o
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
o
()

o
o
Roteiro para um Experimento o
o
com Réplicas o
o
o
1) Identificar os objetivos do experimento; o
o
2) Selecionar a variável resposta;
o
3) Escolher os fatores e seus níveis; o
o
4) Planejamento dos Experimentos; o
o
5) Realização dos Experimentos; o
o
6) Análise de Dados;
o
7) Interpretação de Resultados; o
o
~ o
o
8) Elaboração do Relatório.
u
o
o Num experimento com réplicas podemos ter a máxima confiança nos
dados obtidos pela amostra. A diferença, além do planejamento do
experimento, está também em alguns passos da análise de dados que
veremos a seguir.
o
o
o
o
O experimento com réplicas deve ser usado sempre que possível. A u
vantagem é ter mais confiança nos resultados sem ter que realizar o
necessariamente uma série de experimentos. Basta para isso retirar uma o
série de amostras da mesma combinação de fatores (mesmo o
experimento). O princípio aqui é facilmente aplicável quando podemos
retirara várias amostras de um único experimento.
o
c
o
~ I amo,tra, da m"ma batelada I c
c
o
c
c
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems 7 M 128 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
(
)

)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
)
)
-) RESOLVENDO UM EXPERIMENTO COM
) RÉPLICAS
)
) Em situações como a descrita no exemplo da página anterior, os
experimentos com réplicas são indicados. Estes aumentam o poder de
)
enxergar os efeitos dos fatores e das interações.
~)
) Vejamos pelo exemplo descrito anteriormente:
)
)
) 1 OBJETIVO DO EXPERIMENTO
)
Aumentar a produção de determinado componente químico.
)
',
)

J 2 VARIÁVEL RESPOSTA
_)
) Nível de Produção (Yield)
"
) ~
) li
o 3 FATORES DE INTERESSE

Foram identificados 3 fatores com dois níveis cada um, a seguir:

)
)
')

o A
B
c
Temperature
Pressure
Catalyst
20(-1)
1 atm(-1)
A(-1)
ou 40(+1)
ou 4 atm(+1}
ou B(+1)
)
)
)
J
)
J
)
')
-)
J
)
)
)
)

)
)
)
)
J 129
Plexus Training Systems ™
')
© 2009 Interaction Plexus rev. 02
(:)

EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS


o
Q
()
o
4 PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO COM RÉPLICAS o
StdOrder
o
2
RunOrder
1
Temp
40
Pressure
1
Catalyst
A
Yield
o
14 2 40 1 8
o
4 3 40 4 A c
3 4 20 4 A o
1 5 20 1 A o
16 6 40 4 8 o
11 7 20 4 A o
7
6
8
9
20
40
4
1
8
o
8 10 40 4
8
8
o
5 11 20 1 8 o
9 12 20 1 A o
12 13 40 4 A o
10 14 40 1 A o
15
13
15
16
20
20
4
1
8
8
o
()
~ o
o Em ordem aleatória, foram feitas duas réplicas para cada ensaio,
proporcionando um clareza maior dos dados e garantindo uma
u
o
o credibilidade nos dados, que serão observados considerando a variação
existente no processo.
o
o
ü
,-,
u
o,-,
,_,
u
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems™ 130 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
j

)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
J
)
) 5 REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO:
)

J StdOrder RunOrder Temp Pressure Catalyst Yield


~) 2 1 40 1 A 66
) 14 2 40 1 B 66
4 3 40 4 A 102
)
3 4 20 4 A 98
.) 1 5 20 1 A 65
) 16 6 40 4 B 54
) 11 7 20 4 A 107
) 7 8 20 4 B 68
) 6 9 40 1 B 53
8 10 40 4 B 66
'J
5 11 20 1 B 55
' 9 12 20 1 A 85
I
./ 12 13 40 4 A 108
l 10 14 40 1 A 89
') 15 15 20 4 B 52
J·, 13 16 20 1 B 63

~
)

)
)
'I o Analisando os dados obtidos, o que você pode concluir? Quais poderiam

..)
)

) o ser os fatores que interferem na repetibilidade das amostras?

l
)
)
..
--,)

J
~

)
\
_)

)
J
J
J
)
)

J
)
J
J
j
Plexus Training Systems tM 131
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
ç_)

EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS


o
()

()
6 ANÁLISE DE DADOS o
o
6.1 Cálculo dos efeitos dos fatores e interações pelo Minitab o
()
A saída é a seguinte:
o
Full Factorial Design o
o
Factors: 3 Base Design: 3; 8 o
Runs: 16 Replicates: 2 o
Blocks: 1 Center pts (total), o (J
All terms are free from aliasing.
o
Factorial Fit: Yield versus Temp; Pressure; Catalyst o
o
Estimated Effects and Coefficients for Yield (coded units) o
o
Term Effect Coe f SE coef T p
o
Constant 74,81 2,561 29,21 0,000
o
Temp 1,38 0,69 2,561 0,27 0,795
o
~ Pressure 14,12 7,06 2,561 2,76 0,025
o
oQ Catalyst
Temp*Pressure
Temp*Catalyst
Pressure*Catalyst
-30,38
-0,13
-1,13
-13,37
-15,19
-0,06
-0,56
-6,69
2,561
2,561
2,561
2,561
-5,93
-0,02
-0,22
-2,61
0,000
0,981
0,832
0,031
u

u
j

Temp*Pressure*Catalyst -0,13 -0,06 2,561 -0,02 0,981 o


u
s = 10,2439 R-Sq = 86,14% R-Sq (adj) = 74,01% c
Interpretação o,.
u
A tabela de estimativa de efeitos, quando associada a um experimento U
com réplicas, contém alguns dados adicionais: C
r~
·'
SECoef- Seria o erro padrão (Standard Error) existente entre as réplicas, c
ou seja, a diferença estatística entre a primeira medição e a segunda
medição em um sistema homogênio, com a mesma amostra e os mesmos
o
fatores ambientais ou ruídos. c
c
P - indica o ponto em que inicia as chances de o fator não ser significativo c
na variação da resposta, ou seja, para garantirmos a significância com 5% c
de erro, p-valor deverá ser menor que 0,05. c
c
R-Sq - Indica a porcentagem de variação fornecida pelos fatores
estudados.
c
c
(
c
Plexus Training Systems TM 132 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
(
)

)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
)
'")
') 6.2 Análise de Variância
\
/

J
Analysis of Variance for Yield (coded units}
)
)
Source DF Seq ss Adj ss Adj MS F p
) Main Effects 3 4496,19 4496,19 1498,73 14,28 0,001
) 2-Way Interactions 3 720,69 720,69 240,23 2,29 0,155
) 3-Way Interactions 1 0,06 0,06 0,06 0,00 0,981
) Residual Errar 8 839,50 839,50 1041 94

) Pure Error 8 839,50 839,50 104,94


Total 15 6056,44
)
)
''\
/

) Interpretação
)
) Repare nos valores de p para esse exemplo. Os efeitos principais serão os
) mais significativos (p-value = 0,001 -7 < 0,05). Depois, já sem significância
' para o nível de 5 %, vêm as interações de za
ordem e, com quase

~
.)
nenhuma chance de influência na variação aparecem os efeitos de terceira
)

o
ordem, confirmando a teoria usada nos experimentos fracionados de que
)
as interações acima de 2 fatores não precisam ser analisados

J
.)
')
')

o
)
'
.:)
.· ,)
.,
~.!

)
)
")
J
)
)
.)
)
"
)

)
)
-)

J
J Plexus Training Systems TM 133
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
Q)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
o
<_:')
,.,
'}
Pareto Chart of the Standardized Effects
(response is Yield, Alpha = ,05) o
o
c
Factor Name
A Temp
o
B
C
Pressure
Catalyst
o
B f)
BC
()
ê
o
,_
QJ
A
o
AC o
ABC
o
o
AB o
o 1 2 3 4 5 6
o
Standardized Effect o
f)
'•
o
Normal Probability Plot of the Standardized Effects
D
o-,
~
(response is Yield, Alpha = ,05)
11 I 99 (,J
Effiecl Type
u
0
• Not Significant

11 I ::
I_ - -' • Significant
Factor Na me
r),,
~- ~--<- •B--
A Temp (J

Q li li:::
~ 50
- '-

'
·< ·-

~: :~_)
-.~-h--,.

- -1--

--~---
-- -;--
+·- _,_

... ~--
B
c
Pressure
Catalyst
c
c
ij; <O c
o. 30
20
'
' •se _, c
l •c---- c
10
5 c
c
-6 -5 -4 -3 -2 -1 o 1
,_,
r •
2 3
Standardized Effect c
c
cr·
L

Quais foram os fatores significativos observados? c


c
c
c
c
c
(
c
(
Plexus Training Systems™ 134 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)

)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
)
)
) Residual Plots for Yield
) Normal Probability Plot of the Residuais Residuais Versus the Fitted Values

~ I
)
::J; ••
-;
.. 101 .
5 ...
• ••
.
~
.,• o
) . 501L.''
~ ~.. .... ·-;r
:__ -·
•••
••
) c.
10 .
'
.• "' -si"~
) -10' ••
1 -~2~0-C~---1-0--~---0-------10--~--~2~0
60 70 80 90 100
) Residual FiUed V alue

J Histogram of the Residuais Residuais Versus the Order of the Data


) 4 ~

J
.)
~ 3
•~ 2
,----
•'

1--
...•••
''
·~
~ I "'
)
o C -a o
~) -12 -4 4 • 12 1 2 3 4 5 & 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1&
Residual Observation Order
)
)
)
) ~
o
Que conclusões podemos tirar por esse gráficos?
)
'!
A existência de resíduos nos implica que existe uma variabilidade. A
!
)
)
o variância estaria relacionada a quais motivos?

Qual seria a importância das réplicas nesse caso? Explique com base nos
estudos vistos anteriormente e na situação atual do exemplo.
)

J
\
j

-)
'
)

)
)
)
)
J
)
)
)
)

)
)
)
J
)
Plexus Training Systems TM 135
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
(J

EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS


o
Q
()
Ma in Effects Plot (data means) for Yield
o
90
Pressure catal)'St
o
o
85
f)
r)
'•
:>;!
"'
:;::
80 o
'5 75
o
c:
"' o
f 70 o
o
65 o
o
60
o
1 4 A 8 o
o
o
Interaction Plot (data means) for Yield o
o
~
o
110

100
.,
'
--
-li-
Pressure

4
o
u
\
o
o c:
"'"'
:;,;
90
' ·......


'\
'
''
ü
o
ü
80
\ o
70
'
' o
-~J
o
60 ()
A B r~
-'
Catalyst
c
c
Quais níveis dos fatores seriam os melhor aplicáveis para atingirmos uma
o
maior produção? G
()
Qual seria a taxa de produção alcançada? c

\.~

c
c
c
c
c~

Plexus Training Systems TM 136 (


© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
(
J

)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
)
J
) 6.3 NÚMERO DE RÉPLICAS E NÍVEIS CONSISTENTES
~)
J O uso de réplicas nos ajuda a confirmar o valor da variável de resposta
:) obtida para cada experimento. Existem diversos motivos que podem
causar uma variação entre réplicas, um deles é o sistema de medição que
)
provavelmente não é 100% confiável.
)
) Por exemplo, um teste de dureza para barra de ferro é um processo
) destrutivel. Por isso, dividimos a barra em sete corpos de prova (todos
) homogêneos). O teste foi realizado em duas barras distintas (duas
) amostras) usando todos os corpos de prova (sete réplicas). Os resultados
) foram os seguintes:
)
)
Dureza1 Dureza2
)
61,00 60,00
J 60,00 61,80
~)
60,00 61,50
J 59,60 61,30
'i
'
) ~ 60,50 61,00

o
59,90 60,80
)
60,00 61,00
\

)
)

)
o • Como saber se as barras possuem durezas significantemente
distintas? Analogamente, como saber, num estudo inicial, se os dois
!
~

níveis identificados para o fator dureza foram escolhidos de forma


) que garanta uma percepção eficaz de distinção entre eles.
)
~)
_) '
]
-
)
..,
j

)
• Como saber quantos corpos de prova (réplicas) são necessários
) para obtermos uma confiabilidade no resultado?
)
J
--,
J
)

)
)
J
)
_)
Plexus Training Systems™ 137
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
\;.}
(";
d
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS ()

o
Uma análise feita para verificar se a diferença entre as amostras (níveis) o
são realmente significativas é o teste de hipóteses. o
Esse teste verifica:
o
Ho: J.la =J.lb
o
H1: J.la f. J.lb o
()
Olhando o p-valor saberemos a resposta, se o
p-valor (p-value) ::; a. -7 rejeita-se Ho o
p-valor (p-value) <: a. -7 não se rejeita Ho O' '

Para realizarmos esse teste, devemos verificar antecipadamente se o


o
número de experimentos feitos para a mesma amostra (réplicas) foi
o
suficiente. Para isso, é necessário termos em mãos: o
o
• A probabilidade de ocorrência do erro tipo I (erro a.) o
Geralmente usa-se a.= 0,05. o
o
• A estimativa do desvio padrão do processo (cr)
No exemplo já é conhecido cr = 0,5
o
o
~ o
o • A diferença significativa, com base na tolerância, para a análise da
distinção entre as amostras.
No exemplo a diferença evidente na prática é de 1 unidade.
u
o
o Esse cálculos são obtidos pelo Minitab. Veja as saídas para esse exemplo:
u
o
u
Boxpl ot ofDureza 1} Dureza2 c
62,0 c
{".

61,5
c
c
{'
61,0
c
E (~
"'
Q -·
60,5 c
c
60,0 c
c
c
59,5 '-----~-----------~----_j
r•
\_
D.Jreza1 Ot.reza2
c
c
c
c
Plexus Training Systems TM 138 f
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
(
J

)
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS
)
)
) Para verificarmos quantas réplicas devem ser feitas num experimento
) usamos esse módulo do Minitab inserindo dois dos requisitos vistos na
J página anterior e ele nos aponta o terceiro requisito correspondente:
')
Power and Sample Size
)
) 2-Sample t Test
)
) Testing mean l = mean 2 (versus not =)
) Calculating power for mean 1 = mean 2 + difference
) Alpha = 0,05 Assumed standard deviation = 0,5

)
Sample Target
)
Difference Size Power Actual Power
'
)
1 8 0,95 0,960221
)
J The sample size is for each group.
)
') Para termos uma confiança de 96% nas amostras deveríamos usar no
) mínimo 8 corpos de prova.
) ~
)
) o No exemplo, usando 7 corpos de prova, logo obtivemos apenas uma
confiança de:

.,)
)

o Power and Sample Size

2-Sample t Test

)
Testing mean 1 = mean 2 (versus not =)
j ' Calculating power for mean 1 = mean 2 + difference
) Alpha = 0,05 Assumed standard deviation = 0,5
)
) Sample
) Difference Size Power
) 1 7 0,929070

)
The sample size is for each group.
)
)
J Pela saída do Minitab obtivemos uma confiança de 92%.
)
j

J
)
)
)
J Plexus Training Systems TM 139
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
C.J
EXPERIMENTOS COM RÉPLICAS

_,-~
'.!
o
Two-Sample T-Test and CI: Dureza1; Dureza2 o
o
Two-sample T for Durezal vs Dureza2 o
N Mean StDev SE Mean
o
Dureza1 7 60,143 0,461 0,17
C)
Dureza2 7 61,057 0,577 0,22 o
()
o
Difference = mu (Durezal) - mu (Dureza2) o
Estimate for difference: -0,914286
o
95% CI for difference:
=O
(-1,522636; -0,305936)
=
o
T-Test of difference
0,007 DF= 12
(vs not =): T-Value -3,27 P-Value
o
Both use Pooled StDev = 0,5224 o
o
o
Analisando, temos que as duas barras de ferro são realmente distintas- o
(p-value) < 0,05, logo, os níveis do fator foram bem escolhidos. o
o
~ o
oQ Finalizando o estudo de experimentos com réplicas v
o
o
Com base nos conceitos apresentados e comparando as soluções com os o
outros tipos de experimentos, responda: o
• O que o uso das réplicas nos facilitou na conclusão dos estudos?
.
\r~'
o
n
o
n
u
• O que poderíamos fazer para melhorar os estudos com réplicas r·
'·'
(';
c
c:_,
c
c
c
c
c
c
c
C:
Plexus Training Systems rM 140 cc
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
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Cl)

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C\1

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C\1
o
C\1 ••
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c
"'
c: o
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·ef- !"
~
"">< "'oo
Q) N
ã: ©

300
(i
QJ
o
FATORIAIS GERAIS (_)
()
Até agora só vimos exemplos usando fatores com apenas dois níveis. o
Quando estamos colocando todo estudo em prática, podemos nos deparar
o
com certos fatores que precisem de três ou mais níveis, pois não existe um
u
valor máximo e um valor mínimo. Isso acontece muito com as variáveis
o
qualitativas, como no caso de querermos testar um reagente tipo A, outro o
tipo B e outro tipo C, tecnicamente analisados como distintos. o
()
Vejamos um exemplo: o
o
Uma indústria de cosméticos deseja fabricar uma nova linha de cremes
hidratantes anti-alérgicos que previnem o envelhecimento da pele. Usando
o
o conhecimento técnico perceberam que a porcentagem de acidez seria o
o
ponto crítico e identificaram os seguintes fatores que possivelmente seriam o
significantes: o
o
Quantidade do composto químico A: 20mg ou 50 mg o
Tipo de fragrância usada: Cítrica, Rosas ou Ervas. ()
Uso do composto químico 8: Sim ou Não
~
;i\
'(__J

o
o • Como seria feita a análise de um experimento desse tipo?
o
\J
Q (J
u
,,
'\.'

c
c
c
c
I'
I__,

c
\_:
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training SystemsT• 142 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)

j
) FATORIAIS GERAIS
)
')
-) Roteiro para Experimentos
-)
-) Fatoriais Gerais
)
) As etapas genéricas de realização dos experimentos dos experimentos
) com fatores de mais dois níveis nada diferem dos experimentos vistos
anteriormente:
)
)
1) Identificar os objetivos do experimento;
)
) 2) Selecionar a variável resposta;
)
) 3) Escolher os fatores e seus níveis;
-)
~

) 4) Planejamento dos Experimentos;

J 5) Realização dos Experimentos;

~
)
)

o
6) Análise de Dados;
)
) 7) Interpretação de Resultados;

I
)
)
o 8) Elaboração do Relatório.

) Ao realizarmos um experimento cujo fator possui mais de dois níveis o


'
) planejamento e a análise de dados tornam-se um pouco distintas das
) vistas até agora. A diante teremos um exemplo que nos mostrará passo-a-
-

\ passo como isso ocorre.
)
:J
)
)
\
_J

)
J
)
__)
)
)

J
)
)
)
_)
Plexus Training Systems rM 143
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
I::ATI"\DIAIS GERAIS

RESOLVENDO UM EXPERIMENTO COM o


FATORIAIS GERAIS Ç)

Em situações como estas, os experimentos serão analisados de uma


o
o
maneira diferente, mas muito simples:
o
Vejamos pelo exemplo descrito anteriormente: o
o
o
1 OBJETIVO DO EXPERIMENTO o
Criar uma linha de cremes hidratantes com baixo índice de acidez
o
o
o
o
2 VARIÁVEL RESPOSTA o
o
Porcentagem de Acidez o
~ o
o
o 3 FATORES DE INTERESSE
o

o Foram identificados 3 fatores com dois níveis cada um, a seguir:

A
B
Quantidade do composto químico A:
Uso do composto químico B:
20mg ou 50 mg
Sim ou Não
(!J
o
u
c
c Tipo de fragrância usada: Cítrica, Rosas ou Ervas. c
(
()
c
c
c
( '

c
c
c
c
c
(
(
c
c
c
c
c
Plexus Training Systems™ 144 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
(
)

)
} FATORIAIS GERAIS
)
)
-) 4 PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO COM RÉPLICAS
I
.,)
StdOrder RunOrder Blocks Composto A Fragrância Composto B %Acidez
)
21 1 1 50 Rosas Sim
J 4 2 1 20 Rosas Nâo
) 3 3 1 20 Rosas Sim
) 1 4 1 20 Cltrico Sim
) 23 5 1 50 Ervas Sim
) 17 6 1 20 Ervas Sim

) 9 7 1 50 Rosas Sim
7 8 1 50 Cltrico Sim
)
10 9 1 50 Rosas Nâo
)
6 10 1 20 Ervas Nâo
-)
-~ 15 11 1 20 Rosas Sim
) 18 12 1 20 Ervas Nâo
) 16 13 1 20 Rosas Nâo
-)
~
22 14 1 50 Rosas Nâo
19 15 1 50 Citrico Sim

o
)
5 16 1 20 Ervas Sim
)
12 17 1 50 Ervas Não
'

o
j
8 18 1 50 Cltrico Não
) 20 19 1 50 Cltrico Não
) 24 20 1 50 Ervas Não
) 13 21 1 20 Cltrico Sim
) 14 22 1 20 Cltrico Nâo

) 2 23 1 20 Cltrico Nâo
11 24 1 50 Ervas Sim
)
_)
Observem que foram usadas duas réplicas nesse experimento. Todo
) experimento que possui pelo menos um fator com mais de dois níveis é
J "obrigatório" o uso de réplicas. Isso é devido ao método usado para esse
) tipo de experimento. Não é viável realizar um estudo por cálculo de efeitos
) e gráficos, então, se você conseguir, pelo seu próprio conhecimento,
_) reduzir o número de níveis de fatores para dois facilitará seus
experimentos. O aconselhável, nesse caso, é usarmos a análise de
J variãncia (ANOVA).
J
)
)
)
)
)

)
)
_)
Plexus Training SystemsTM 145
) rev. 02
© 2009 lnteraction Plexus
~.''.:'::'?.!.A.!S GERAIS

5 REALIZAÇÃO 00 EXPERIMENTO:

StdOrder RunOrder Blocks Composto A Fragrância Composto B %Acidez


21 1 1 50 Rosas Sim 45
4 2 1 20 Rosas Não 20
3 3 1 20 Rosas Sim 40
1 4 1 20 Cltrico Sim 55
23 5 1 50 Ervas Sim 38
17 6 1 20 Ervas Sim 30
9 7 1 50 Rosas Sim 50
7 8 1 50 Cítrico Sim 70
10 9 1 50 Rosas Não 28
6 10 1 20 Ervas Não 25
15 11 1 20 Rosas Sim 36
18 12 1 20 Ervas Não 30
16 13 1 20 Rosas Não 22
22 14 1 50 Rosas Não 30
19 15 1 50 Cltrico Sim 68

~
5 16 1 20 Ervas Sim 27
12 17 1 50 Ervas Não 30

o 8
20
18
19
1
1
50
50
Cítrico
Cltrico
Não
Não
55
57

o 24
13
14
2
20
21
22
23
1
1
1
1
50
20
20
20
Ervas
Cftrico
Cítrico
Cítrico
Não
Sim
Não
Não
29
60
40
42
11 24 1 50 Ervas Sim 40

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Plexus Training Systems™
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© 2009 lnteraction Plexus ,.~:~ c
(
j

)
) FATORIAIS GERAIS
)
) 6 ANÁLISE DE DADOS
)
) 6.1- ANÁLISE DE VARIÂNCIA
-;
Para o estudo é preciso ter amostras identicamente experimentadas para
)
a obtenção do desvio padrão do processo. Não é possível, nesse caso a
) análise pelo gráfico de Pareto, então usamos o p-valor para a regra de
) decisão (p-valor (p-value) ::; a 7 rejeita-se Ho, logo são significantemente
) diferentes; p-valor (p-value) <= a 7 não se rejeita H0,1ogo as médias são
) iguais estatísticamente, ou seja, não são significantemente diferentes).
)
) Multilevel Factorial Design

)
Factors: 3 Replicates: 2
)
Base runs: 12 Total runs: 24
J Base blocks: 1 Total blocks: 1
') Number of levels: 2; 3; 2
)

~
-) General Linear Model: %Acidez versus Composto A; Fragrância;CompostoB
)
)
o Factor
Composto A
Type
fixed
Levels
2
Values
20; 50

o
) Fragrância fixed 3 Cítrico; Rosas; Ervas
1 Composto B fixed 2 Sim; Não
)
) Analysis of Variance for % Acidez, using Adjusted SS for Tests
)
) Source DF Seq ss Adj ss Adj MS F p

Composto A 1 532,04 532,04 532,04 102,15 0,000


)
Fragrância 2 2944,33 2944,33 1472,17 282,66 0,000
.) Composto B 1 950,04 950,04 950,04 182,41 0,000
J Composto A*Fragrância 2 50,33 50,33 25,17 4,83 0,029
) Composto A*Composto B 1 7,04 7,04 7,04 1,35 0,268
) Fragrância*Composto B 2 170,33 170,33 85,17 16,35 0,000

.) comp A*Fragrância*Composto B 2 36,33 36,33 18,17 3,49 0,064

) Erro r 12 62,50 62,50 5,21


Total 23 4752,96
J
J S = 2,28218 R-Sq = 98,69% R-Sq(adj) = 97,48%
)
J
) Para a= 0,05 temos que a interação entre o Composto A e o B e a
) interação Composto A, Composto B e fragrância são os únicos não
) considerados significantemente. Os fatores estudados representam
)
98,69% da variância do processo.

J
J
j
Plexus Training Systems™ 147
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
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FATORIAIS GERAIS
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Main Effects Plot (datameans) for O/o Acidez C)
Composto A Fragrancia
o

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~ 36 ~ o
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Composto B
50 Cítnco Rosas Ervas
o
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54 o
o

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()
o
~ i o
o Sim Não
o
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o Interaction Plot (data means) for O/o Acidez
Fragrância
o
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60
---+- Cítrico o
- - - Rosas
-•-Ervas c
o
50
'C
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()
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Sim
Não
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Composto B
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Plexus Training Systems TM 148 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
(
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)
) FATORIAIS GERAIS
.)
)
:) Interaction Plot (data means) for D/o Acidez
)
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Composto A
20
50

) 55 \
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) 50
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)
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Q) 45
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J ::;::

.·- --.-- ---


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) 40 \
)
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)
35 ....
l 30
')
') Cítrico Rosas Ervas
Fragrância
)

~
)
)
)
) o Para um creme hidratante com menor acidez deve-se usar 20mg do

)
} o Composto A com fragrância de Rosas e não utilizar o Composto B.

Já podemos dizer que essa conclusão será eficiente na práticà?


)
)
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J
)
)
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)
)
J
J
)
)
)
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J
J
J Plexus Training Systems™ 149
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
GJ
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~-A_"!"0~-~-II.-~S GERAIS

Toda vez que se utiliza a análise de variância devemos validar suas


respostas com a análise de Resíduos:

Residual Plots for 0/o Acidez


Normal Probability Plot of the Residuais Residuais Versus the Fitted Values
99.---.--.--~~--~~~-.~~
• o •

'H

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~
90

50
-

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o 2
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4
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20
• •
40
o •
GO
Re.sidual FiUed V alue

Histogram of the Residuais Residuais Versus the Order of the Data

..
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••
.Sr----------------------.

4 ";
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2

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OI I '• ~ i\ ;I \ /\ J \l \ I I
i 'ii I

.l: !:11:: ~1
2

~
-2
0 11 "I I f I "I ".1 ·'I ·l<c.bll

o
-2.4 -1,2 0,0 1,2 2A 2 4 ~ S W R M ~ 1S 20 ~ ~
Residual Obserntion Order

o No gráfico de probabilidade Normal para os resíduos padronizados todos


os pontos encontram-se próximo da reta, portanto podemos afirmar que os
resíduos seguem um modelo de distribuição Normal. (OK)

No gráfico dos resíduos padronizados versus valores de "melhora"


ajustados os pontos encontram-se aleatoriamente espalhados, então
podemos considerar que a variância é constante entre todos os pontos
obtidos para a variável resposta. (OK)

No gráfico dos resíduos padronizados conforme foi a ordem de observação


os pontos também apresentam-se aleatoriamente, logo, não há evidências
que violem a suposição de independência dos resíduos. (OK)

Concluindo, a análise anterior pode ser aplicada com confiança. A


eficiência, como são apenas cálculos matemáticas, não pode ser
comprovada. Testes de verificação após a implantação do novo método
ajuda a verificar a eficiência do novo processo.

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Plexus Training Systems TM 150 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
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HOG
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APENDICE A- DIAGRAMA DE CORRELAÇÃO
Ci._J

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()
()

o
Verificando a Importância o
o
Ao querermos checar se há uma relação entre dois problemas que estão o
ocorrendo nos motores fabricados por nossa empresa: reprovação devido
a desempenho irregular (D - eixo X) e reprovação devido a emissões (B -
o
eixo Y), obtivemos as seguintes informações nos registros de inspeção
o
final dos motores: o
o
Total Total o
Total de de Total de de o
Semanas Motores defeitos Semanas Motores defeitos o
2003 Reprovados B D 2003 Reprovados B D o
y X y X o
1 15 4 7 27 14 2 6 o
2 12 2 6 28 17 5 9 o
3 17 5 9 29 15 3 7 o
4 20 8 12 30 14 3 6 o
15 7 12 2 4 o
~
5 3 31
6 16 4 8 32 16 4 8 (J

o 7
8
16
22
4
5
8
14
33
34
18
16
6
4
10
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11
9 18
19
17
6
7
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11
9
35
36
37
18
19
17
6
7
5
10
11
9
c
o
cc·
12 13 3 7 38 19 7 11 '"
13 18 6 10 39 16 4 8 c
14 20 8 12 40 17 5 9 <:
15 19 7 11 41 16 4 8 c
16 17 5 9 42 19 7 11 c
17 16 4 8 43 17 5 9 c
18 13 3 7 44 15 3 7 c
19 19 7 11 45 21 3 13 c
20 16 4 8 46 20 8 12 c
21 19 7 11 47 18 6 10 c
22 18 6 10 48 14 2 6 c
23 23 5 15 49 16 4 8 c
24 20 8 12 50 15 3 7 c
\_.
25 16 4 11 51 17 5 9
26 18 6 10 __g 15 3 7 c
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c
c
c
(
Plexus Training Systems TM 152 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
(
)
J APENDICE A- DIAGRAMA DE CORRELAÇÃO
)
)
..) Fitted Une Plot
B = - 0,5581 + 0,5904 D
) g,
I
' 's 1,13724
R-Sq 57,7%
• I R-Sq(•dj)
')

)
8

7 •
/ I
56,8%

)
)
6 •
) "' 5
./ • •
) 4< • _,--10

'
.)
)
3<

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--• • •

)
)
:J '
5,0 7,5 10,0 12,5 15,0
J D
.._)'
)

~
)
) Que informação podemos supor sobre a relação entre motores com
)
o desempenho irregular (D) e emissões acima do especificado (B)?

)
)
li o
)
)
.)
Na análise de um diagrama de dispersão, a primeira tarefa é verificar se
) não existem pontos atípicos, os chamados "outliers". Um "outlier" é uma
- l observação que foge do padrão normal do restante da massa de dados,
) caracterizada por ser um(uns) ponto(s) bem distante(s) dos demais
J (maioria).
)
) No nosso exemplo, quantos pontos poderiam ser classificados como
"outlier" ou atípicos?
)
Quais informações os "outliers" podem fornecer?
)
)
)
I
'

)
)
)
J
)
Plexus Training Systems™ 153
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
u
o
APENDICE A- DIAGRAMA DE CORRELAÇÃO ()

-----------------------------------------------------------------------()
Os "outliers" podem ocorrer devido a: o
o
1) Eventos não comuns, de fácil identificação como erros nos dados.
Exemplos podem ser: registro incorreto de dados, erro no sistema de
o
o
medição, etc. Nestes casos o "outlier" deve ser corrigido, se for possível,
ou então deve ser eliminado do conjunto de dados. o
o
2) Eventos não comuns, que necessitam de uma análise mais profunda o
para ser explicado, não sendo erros e sim sistemas reais do processo, o
porém possíveis de serem explicados. Exemplos podem ser outros fatores o
que variaram e não estão controlados no estudo como funcionamento o
inadequado de um equipamento, material não-conforme, etc. Não podem
ser eliminados até que sejam resolvidos, pois refletem um aspecto do
o
processo ainda desconhecido ou não controlado. Se não forem resolvidos o
o correto é coletar mais uma série de dados nas proximidades do "outlier" o
para checar o real comportamento das variáveis x e y nesta faixa. o
o
Estudados e analisados os "outliers" o próximo passo é conhecer o grau de ()
relação entre as variáveis. Isso é feito através do cálculo de coeficientes de o
correlação e da análise de regressão que nos fornece uma equação da
o
~ relação entre elas:
CJ
o u
o
o c
o
c
c
o
'(
c
c
fi_,
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
(
c
Plexus Training Systems TM 154
r:c
© 20091nteraction Plexus rev. 02
(
)
) APENDICE A- DIAGRAMA DE CORRELAÇÃO
)
) Regression Analysis: B versus D
-)
) The regression equation is B = - 0,5581 + 0,5904 D
) S = 1,13724 R-Sq = 57,7% R-Sq(adj) = 56,8%
)
Analysis of Variance
)
) Source DF ss MS F p

) Regression 1 88,103 88,1034 68,12 0,000


-) Erro r 50 64,666 1, 2 933

) Total 51 152,769

)
Correlations: B; D
)
Pearson correlation of B and D = 0,759
-~
P-Value = 0,000
)
) 1) Valores de r próximos de 1 indicam uma forte correlação linear
positiva entre x e y, ou seja, quando x cresce, y também cresce.
J 2) Valores de r próximos de -1 indicam uma forte correlação linear
-1
negativa entre x e y, ou seja, quando x cresce, y decresce.

~
) 3) Valores de r próximos de O indicam uma fraca correlação linear
_) entre x e y, ou seja, as variáveis são independentes.
)
o 4) Se r = 1 ou r = -1, todos os pontos do diagrama de dispersão
estariam alinhado à reta da equação de regressão.
')

)
)
o
)
)
)
)
)
)
~)
J
)
J
)
J
)
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)
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 155
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
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b.P~Nnlr.:F R- ANÁUSE DE REGRESSÃO

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o
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o
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o
Apêndice B o
o
~ Análise de regressão o
o o
o
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Plexus Training Systems'" 156
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© 2009lnteraction Plexus rev. 02 C
(
)
}
APÊNDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO
)
)
'') Quantificando nosso estudo
J
I Todos os métodos utilizados até agora nos dizem apenas uma breve
análise dos fatores que influenciam na variável resposta. Eles apenas nos
I indicam quais fatores devem ser reavaliados no processo, qual o melhor
nível e a taxa média de melhoria alcançada. No entanto, ainda não temos
)
nenhuma análise quantitativa da interação desses fatores.
)
l Daí surgem algumas dúvidas no estudo aplicado:
)
) • Quanto será que uma alteração em determinado fator altera o
) desempenho de outro?
') • Qual seria nossa variável resposta se ajustássemos os fatores em
quantidades por nós escolhidas?
) .
I Reparem que, mesmo na prática, a obtenção desses valores tornam-se
) extremamente necessários. Mas como poderemos chegar a esses
') números?

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)
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)
Plexus Training Systems™ 157
í
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
ADêr..1n1rc c - AMÁ I ISE DE REGRESSÃO

Roteiro para a Análise de


Regressão

1) Identificar os objetivos da análise;

2) Planejamento da Análise;

3) Coleta de Dados;

4) Análise de Dados;

5) Interpretação de Resultados;

6) Elaboração do Relatório.

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Plexus Training Systems TM 158 ç
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f
J
) APÊNDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO
)
) Ao fazermos uma análise de regressão estamos querendo quantificar a
) relação entre as diversas variáveis do processo através de uma equação.
)
) Vamos analisar um exemplo:
)
O coordenador de um hospital decidiu avaliar os fatores que influenciavam
)
o tempo de resgate feito por uma ambulância.
)
-)
) 1 OBJETIVO DA ANÁLISE
)
) Quantificar a influência dos fatores sobre o tempo de resgate.
)
';

)
-)

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)
)
)
Plexus Training Systems™ 159
}
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
ADêt~.rnu.. c c - AMÁ r ISE DE REGRESSÃO

2 PLANEJAMENTO DA ANÁLISE
((\
""
O primeiro passo para fazer uma análise de regressão é analisar dados. Cl
Não é necessário, nesse caso, fazer um planejamento de coleta de ([)
amostra. Pode-se, simplesmente, coletar dados do seu dia-a-dia, de um
dia mais crítico do seu ambiente de trabalho.
o
o
Para isso fez-se um estudo de causa e efeito: o
o
o
Repare que não se identificam os níveis dos fatores. São fatos que podem o
ser analisados na rotina do hospital, não demandando tempo e dinheiro.
o
o
o
o
o
o
o
o
~ Habilidade o
o do Motorista Gravidade Trânsito
,-------,0
u

o Disponibilidade Velocidade
Tempo de
I Resgate ,l)
~·~
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Média
Agilidade dos
Médicos no
c
Primeiro-Socorro o
D
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Plexus Training Systems ™ 160
c
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© 2009 lnteraction Plexus
rev. 02 ~=
)
)
APÊNDICE 8- ANÁLISE DE REGRESSÃO
-)
') 3 COLETA DE DADOS
')
J Em um dia bem movimentado do hospital, fizemos as seguintes
) observações:
''
)

)
Distân Habili Gravi Trânsito Disponi
) cia dade% da de % bilidade
Velocidade Agilidade Tempo
) 10 Km 80 5 20 100 70Km/h 10min 20m in
) 5Km 90 3 25 80 80Km/h 5,5min 15min
) 15 Km 75 1 30 50 70Km/h 2m in 30m in
) 23 Km 85 2 20 50 90Km/h 4min 30m in
) 12 Km 60 5 15 70 75Km/h 12min 30m in
") 18 Km 77 1 20 75 80Km/h 3m in 20m in
) 8Km 65 2 35 90 65Km/h 3,5min 15min
-) 6 Km 89 4 40 80 70Km/h 8min 18m in
13 Km 74 3 45 100 65Km/h 4min 17m in
J 20 Km 98 5 15 100 100Km/h 15min 30m in
) 17 Km 85 1 20 95 90Km/h 2m in 15min
)

~
3 Km 76 1 25 50 70Km/h 2,5min 12min
I
- 4Km 68 3 15 90 70Km/h 10min 16m in
)

o 15 Km
10 Km
67
99
4
5
10
5
90
85
75Km/h
110Km/h
9min
13min
25m in
20m in

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)
-
)

o 7Km
6Km
11 Km
13 Km
76
85
81
93
5
3
1
4
30
5
10
40
50
100
100
80
70Km/h
90Km/h
80Km/h
75Km/h
10min
6,5mih
3m in
1omin
23m in
11min
15m in
24m in
..i 10 Km 82 2 35 70 80Km/h 4,5min 16m in
)
',,
j O que você consegue concluir a partir dos dados?
J
)
)
)
~)

]
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J
)

.)
)
)
)
)
J
)
Plexus Training Systems TM 161
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
u
f;"'
\...}

APÊNDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO ()


o
4 ANÁLISE DE DADOS o
o
4.1 AVALIAR A MULTICOLINEARIDADE ü
Para iniciarmos a análise de regressão é necessário fazer uma correlação
o
entre os fatores para avaliar a multicolinearidade, ou seja, verificar se não
o
há nenhuma interação intensa que possa mascarar nossos cálculos. o
o
Correlations: Distância; Habilidade%; Gravidade; Trânsito%; Disponibilid; ... o
o
Distância Habilidade% Gravidade Trânsito%
o
Habilidade% 0,159
o
Gravidade
0,502
-0,104 0,175
o
0,661 0,461
o
Trânsito% -0,099 -0,063 -o, 114 o
0,677 0,793 0,632 o
Disponibilid -0,016 0,152 0,203 -0,252 ()
0,945 0,522 0,390 0,284 o
Velocidade 0,383 0,690 0,156 -0,615
o
~ 0,095 0,001 0,511 0,004
o
o
Agilidade -0,035 0,236 O, 926 -0,298
0,883 0,317 0,000 0,202
o
o
o Velocidade

Agilidade
Disponibilid
0,183
0,441
o, 229
velocidade

0,324
o
()
or,
\.)
0,331 0,164
o
,_,
\._J
As células contém: coeficiente de correlação de Pearson I P-Value
o
Considera-se que dois fatores são fortemente correlacionados quando o n
coeficiente de correlação linear de Pearson é maior do que 0,9 em valor (j
absoluto. c
No nosso exemplo, as únicas variáveis fortemente correlacionadas são a
c.
agilidade (tempo que os médicos gastaram nos primeiros-socorros da
c
vítima) e gravidade do acidente. c
c
Quando verificamos esse tipo de ocorrência, devemos escolher apenas um c
fator para incluir na equação. c
c
Como o tempo gasto é mais fácil de se verificar, eliminamos a gravidade \~
do acidente do nosso estudo.
c
c
c
Plexus Training Systems ™ 162 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
f
j

i
) APÊNDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO
)
J 4.2- ESCOLHER O MODELO QUE MELHOR SE AJUSTA AO CASO A
"\
-'
SER ANALISADO.
~)

) Best Subsets Regression: Tempo versus Habilidade%; Trânsito%; ...


Response is Tempo
)
1
D
) i
I
/ H s
) a p v

) b T D o e A
i r i n 1 g
J 1 â s i o i
)
i n t b c 1
-~
d s â i i i
)
a i n 1 d d
J d t c d a a
) Mallows e o i e d d
) Vars R-Sq R-Sq{adj) C-p s % %a %e e

) 1 44,5 41,4 63,2 4,7772 X

) ~ 1 17,0 12,4 102,4 5,8390 X

o
2 63,5 5912 38,0 3,9839 X X
)
2 56,1 51,0 48,6 4,3687 X X
'

o
.J 3 84,1 81,1 10,7 2,7115 X X X
I 3 72,9 67,8 26,7 3,5408 X X X

I 4 90,2 87,6 3,9 2,1953 X X X X


) 4 87,8 84,6 7,4 2,4498 X X X X

)
5 90,8 87,6 5,1 2,1995 X X X X X

5 90,4 87,0 5,7 2,2540 X X X X X


)
6 90,9 86,7 7,0 2,2769 X X X X X X
~
) Os critérios de decisão são:
)
.1 • Coeficiente de Determinação ajustado (R-Sq(adj)) mais próximo de
,} 100%. Ele representa a proporção de variabilidade da variável
resposta causada pelos fatores (variáveis preditoras) apresentados.
J
J • Cp mais próximo do números de fatores contidos no modelo,
J incluindo a constante. Ele avalia o vício na predição de novos
-) valores para a variável resposta, ou seja, quando queremos saber,
J no nosso exemplo, o tempo estimado de resgate quando
escolhemos os valores das variáveis .
.)
) • Escolher o menor número de variáveis preditoras (menor valor de s).
~
J
J
J
)
Plexus Training Systems ™ 163
) © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
"1
A oêt.~n1,..c c - A t.1 Á •.ISE DE REGRESSÃO

4.3 - AJUSTAR A EQUAÇÃO DE REGRESSÃO USANDO APENAS OS


FATORES SIGNIFICATIVOS:

Regression Analysis: Tempo versus Distância; Habilidade%; ...

The regression equation is


Tempo= 28,0 + 0,891 Distância- 0,0325 Habilidade% - 0,147
Disponibilidade% - 0,131 Velocidade + 0,983 Agilidade

Predictor Coe f SE Coef T p

constant 27,958 4,398 6,36 0,000


Distância 0,8912 0,1049 8,50 o,ooo
Habilidade% -0,03247 0,06794 -0,48 0,640
Disponibilidade % -0,14674 o' 02928 -5,01 0,000
Velocidade -0,13085 0,06786 -1,93 0,074
Agilidade 0,9829 0,1403 7,00 0,000

s " 2,25400 R-Sq = 90,4% R-Sq(adj) = 87,0%


11

~
o
11 Analysis of variance

o
Source DF ss MS F p

Regression 5 668,67 133,73 26,32 0,000


Residual Errar 14 71,13 5,08 (•
'~J
Total 19 739,80
c
A análise de variância nos confirma a veracidade da equação de regressão
c
u
Unusual Observations c
l~
Obs Distância Tempo Fit SE Fit Residual St Resid c
3 15,0 30,000 24,360 1,167 5,640 2,92R
c
R denotes an observation with a large standardized residual.
c
r
\_.

Reavaliar os estudo feito na observação 3 (observação atípica) c


c
Conclusão: c
c
Verificamos que a habilidade é o fator que menos possui influência na
variável resposta (p-valor (p-value) <: a=0,05) Tiraremos-o, assim, do
c
modelo.
c
c
c
(
c
Plexus Training Systems™ 164 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
f
-)

)
) APÊNDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO
)
) Regression Analysis: Tempo versus Distância; Disponibilidade %; ...
J
) The regression equation is

) Tempo= 27,0 + 0,899 Distância- 0,147 Disponibilidade% - 0,152


.) Velocidade
+ 0,984 Agilidade
',
)
) Predictor Coe f SE Coef T p
-) constant 26,972 3,783 7,13 0,000

) Distância 0,8990 0,1009 8,91 0,000


Disponibilidade % -0,14709 0,02851 -5,16 0,000
)
Velocidade -0,15226 0,04964 -3,07 0,008
)
Agilidade 0,9839 0,1367 7,20 0,000
-)

)
J s = 2,19527 R-Sq 90,2% R-Sq(adj) 87,6%
)
)
) 11 Analysis of Variance

) ~
J
)

o Sou r c e
Regression
DF

4
ss
667,51 166,88
MS F

34,63
p

0,000

o
Residual Errar 15 72,29 4,82
) Total 19 73 9, 80
)
)
)
Unusual Observations
)
_)
Obs Distância Tempo Fit SE Fit Residual St Resid
) 3 15,0 30,000 24,411 1,132 5,589 2,97R
)
J R denotes an observation with a large standardized residual.
_)
Conclusão da etapa:
)
Agora temos o modelo ajustado, com todos os p-valor :5 0,05, ou seja, com
J influência significante.
_)
Assim, em nosso exemplo, 87,6% da variabilidade do tempo de resgate
) são explicados pelo modelo de regressão. Um R-Sq(adj) muito baixo
) significa que o modelo obtido não conseguiu explicar grande parte da
) variabilidade dos dados.
)
)
)
)
Plexus Training Systems™ 165
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
_A_~~~~!:'~':= ~ - _A_~~-Á-~ISE DE REGRESSÃO

4.4- ANÁLISE DOS CASOS ATÍPICOS AO MODELO:

~];
unusual Observations
o
Obs Distância Tempo Fit SE Fit Residual St Resid
o
3 15,0 30,000 24,411 1,132 5,589 2,97R ü
o
R denotes an observation with a large standardized residual. o
o
o
Quando aparece junto com a análise de regressão Unusual Observations
devemos analisar o que aconteceu em cada caso.
o
o
Distân Habilidad Gravida Trânsit Disponibi Velocida Agilid
o
c ia e% de o% /idade de a de
Tempo o
15 Km 75 --·-----
1 30 50 70Km/h 2m in 30m in D
o
o
Nesse caso a equipe analisou que o atraso (30min) ocorreu devido a o
~ disponibilidade da ambulância. Ao receber o chamado, todas as
o
o ambulâncias estavam prestando socorro. A que foi socorrer essa vítima
estava voltando já para o hospital com outra vítima e demorou-se para
atender o novo caso. Como a gravidade não era muita (1), não ocorreu o
()
o
o
Q chamado de urgência.
(J
o
c
or-
\_;
(J
c:
(l
_,
c
c
c.
C .

c
c
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems™ 166 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f
/

")
~) APÊNDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO
)
" ) 4.5 - ADEQUAÇÃO DO MODELO
I
"J
) Residual Plots for Tempo
) Normal Probabilitv Plot of the Residuais Residuais Versus the Fitted Values
99'1"
\
• 'i •
.../
J 'li
~
90 ·:-

~ ~
·'·

--- ,_ .
'

..•
:1!
4

~

)
2'
50
• •" • • • • • •
•• •
c.
-) 10 "' _:I • •
• • • •
) 1 •
-5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 10 15 20 25 30
) Residual Fitted Value
-~
) Histogram of the Residuais Residuais Versus the Order of the Data
-~ 'r-~--------------------,
4,8
4
) ~ 3,G ;;
• 2
J ••li" 2,4 ic:.: oiJ oJ 1
111 '.,......_ ' I ,.\ ;A_. ?" \ I
) ol: 1,2 -2 \ I \

) 0,0
-2 o 2 4
\
' 2 4 G 8

~
} Residual Observation ot-der

)
)
) o No gráfico de probabilidade Normal para os resíduos padronizados a

.
)

)
\)
o maioria dos pontos encontram-se próximo da reta, portanto podemos
afirmar que os resíduos seguem um modelo de distribuição Normal. (OK)

No gráfico dos resíduos padronizados versus valores de "melhora"


ajustados os pontos encontram-se aleatoriamente espalhados, então
I
j podemos considerar que a variância é constante entre todos os pontos
d ' obtidos para a variável resposta. (OK)
)
.) No gráfico dos resíduos padronizados conforme foi a ordem de observação
os pontos também apresentam-se aleatoriamente, logo, não há evidências
J que violem a suposição de independência dos resíduos. (OK)
_)
~.
j

]
J
J
J
J
J
)
)
J
)
)
Plexus Training Systems™ 167
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
APENDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO

4.6- GRÁFICO DE RESÍDUOS PARA CADA VARIÁVEL PREDITORA


()
No caso de análise de regressão devemos também analisar se os resíduos o
de cada variável contida no modelo também segue a aleatorização. Isso é
verificado nos gráficos dos resíduos padronizados contra cada variável
o
preditora. o
o
o
Residuais Versus Velocidade
(response is Tempo)
o
10 o
• o
•• o
si o
." I
• o
I • • o
:2
&!"'
oi

• [J
• • o

-sl • • (!
(}
~ o
o -10-t,.
60 70 80

90 100 110
u
n

o
\._)
Velocidade
c
11 I
()
Residuais Versus Agilidade
(response is Tempo) (~
10

c

o
• c
5i

c
(ij • • I• c
:s
~
• • c
Q) oi • c
c.: • •

• c
-5 ~
• • c
c
(:
-10 •
2 4 6 8 10 12 14 16 c
Agilidade c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems TM
© 2009 lnteraction Plexus
168
rev. 02
c
f
-'
')
) APÊNDICE B -ANÁLISE DE REGRESSÃO
)
)
~) Residuais Versus Distância
( response is Tempo)
)
10
) •
)
-,
• •
1j 5-

J '· • • •
) • • • •
)
) • • •
)
_, -5-
• • • •
)
1
'
) -10 •
o 5 10 15 20 25
J Distância
)
)
)
J ~ Residuais Versus Disponibilidade 0/o
)
) o 10,
(response is Tempo)


)
)
)
o 5
••

•• •
'.i
<a
• ••
) "'
:g o • •
"'
Q)
j' 0:: • •
) •
) -5 J • I
J
) -10 •
J 50 60 70 80 90 100
Disponibilidade %
J
J
)
Como os gráficos dos resíduos em função de cada variável preditora não
J apresentam padrão sistemático de variação, conclui-se que o modelo foi
)
bem ajustado, não havendo necessidade de nova análise ou inclusão de
)
termos de ordem superior (2• ou 3") no modelo.
)
)
1
)

)
)
Plexus Training Systems'" 169
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
v
r.",

ADê:Pt.lnlt""t:: D - A"'"''.ISE DE REGRESSÃO


"'

Predições baseadas no modelo de regressão obtido:

A partir da descoberta da equação que quantifica a influência de cada fator


na variável resposta, podemos prever qual será o seu valor especificando
cada uma das variáveis preditoras.

Por exemplo, qual será o tempo estimado de resgate sabendo que o


acidente ocorreu a 17Km de distância do Hospital (local de saída da
ambulância), a equipe da ambulância, por ter que aprontar novos
equipamentos de primeiros-socorros e esterilizar equipamentos tem uma
disponibilidade de 90%, a velocidade média obtida foi de 70Km/h e perdeu-
se 5min no pré-atendimento?

Tempo =
27,0 + 0,899 Distância - 0,147 Disponibilidade % - 0,152
Velocidade + 0,984 Agilidade

()
Predicted Values for New Observations o
()
New
o
~ Obs Fit SE Fit 95% CI 95% PI
o
o
1 1,033 (21,076; 25,479) (18,106; 28,449)
o
o
u
Q Values of Predictors for New Observations

New
()
n
Obs Distância Disponibilidade % Velocidade Agilidade
c
1 17,0 90,0 70,0 5,00
o
,-.
\j

O tempo de resgate previsto é de aproximadamente 23 minutos. u


~,

( )
(J
Responda: c
• Quando utilizamos a Análise de Regressão? c
• Para que ela realmente serve?
c
c
• Quais seriam as vantagens e desvantagens de uma análise por c:
modelo de regressão em relação ao DOE? c ~

(~

c
c
c
c
c
Plexus Training Systems '"
© 2009 lnteraction Plexus
170
rev. 02
cc
f
)
) APÊNDICE B- ANÁLISE DE REGRESSÃO
")
) Regressão:
I
--, j
• Obtemos os dados no dia-a-dia (facilidade na obtenção dos dados)
! • Ignoramos os ruídos
• Não se escolhem os níveis
• Quase não há necessidade de disponibilizar tempo ou dinheiro
.,'
_) DOE:
)
) • Maneira muito boa de coleta de dados
--, • Consideramos os ruídos
_, )
• Escolha de níveis
j
.-, • Demanda tempo e dinheiro
)
~·\

) Analise cada uma dessas observações e comente os pontos críticos de


) cada caso.
)
) Seria possível fazer uma análise completa com os dois modelos?
..
)
J ~
.1
j

')

)
oQ
)
)
l
)
)

)
)
)
)
-,
_)

J
J
)
J
)
J

)
)
-
)
)
!
j

)
Plexus Training Systems™ 171
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
v
o
APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFICIE DE RESPOSTA ~)
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
or)
Apêndice C ~

o
Análise de Superfície de o
u
Resposta [J
()
.'
C.___)
(l
~ c
o c
(
c
-,
-'

Q c
c
c
c
c
c
c
c
(
c\[__
f
(
c
c
(
'
c
(_
c
(
(
(
Plexus Training Systems TM 172 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)
) APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFiCIE DE RESPOSTA
---,
. )
)
! Em uma empresa especializada em produtos de limpeza, o nível de
-) produção de sabão em pó caiu assustadoramente para 35%. Com isso,
} uma equipe formada com seus melhores especialista foi convocada para
estudar o problema e estabelecer contramedidas que elevem o nível da
produção para 80% em 8 meses, senão o produto será descartado da linha
.. , de produção .
j '
) Após um estudo do processo por causa e efeito, foram feitos experimentos
) do tipo fatorial 2k que indicaram como fatores significantemente influentes a
) velocidade de homogeneização, que deveria ser utilizada no nível 150rpm,
e a pressão de floculação, que deveria ser utilizada no nível 180psi. No
)
., entanto, ao examinarem qual seria a taxa média de produção verificaram
)
-, que não atingiriam a meta estipulada.

) • O que fazer para melhorar nosso estudo e alcançar a meta dos 80%
) propostos?
) • Discutam o problema e elaborem um fluxograma do planejamento
do experimento a ser realizado.
)
)
_) ~
)
) o
.
)
I
'
)
)
o
)
)
)

)
)
.,
-.)

J
J
J
)
)
j

j
I

J
)
)
)
)
Plexus Training Systems TM 173
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
u
o
APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFICIE DE RESPOSTA (J
o
o
Chegando ao Ponto Ótimo ()
o
A variável resposta obtida foi o ponto máximo encontrado no estudo feito o
com um modelo de primeira ordem. Quando isso ocorre podemos estar
trabalhando com um resultado distante do ponto ótimo, ou seja, do ponto
o
em que obteríamos a melhor condição possível para o processo. Distante
o
do ponto ótimo, na superfície de resposta quase não existe curvatura na o
superfície de resposta (curvas de níveis), facilitando os cálculos. Muitas o
vezes esse resultado já satisfaz as nossas condições, mas num caso mais o
complexo, como ocorreu no nosso exemplo, é necessário alcançar uma o
meta maior. Assim, um modelo de primeira ordem não é suficiente. Para o
pontos ótimos próximos da variável resposta já obtida, a curvatura da o
superfície de resposta se acentua, sendo então necessário um estudo mais
detalhado, um modelo de regressão de ordem mais elevada.
o
u
Quando não estamos satisfeitos com o resultado obtido para nossa o
variável resposta na análise do experimento em primeira instância, ()
devemos elaborar um novo experimento 2k fatorial com apenas os fatores ()
já ditos como significativos e coletar obse!Vações no ponto central para u
~ melhor avaliar a adequação do modelo de Regressão de primeira ordem. o
o u
CJ

o S dO d R Variáveis Codificadas Variáveis Originais


t r er unOrder
Velocidade Pressão Velocidade Pressão
Produção c -.,
1 1 o o 150 180 39,48
(
2 2 1 -1 155 175 39,65 c"
3 3 o o 150 180 39,77 C'
'.
4 4 -1 1 145 185 40,32 c
5
6
5 1
o
1
o
155 185 41 '1 c
7
6
7 -1 -1
150
145
180
175
40,07
38,5
c
8 8 o o 150 180 40,3
r:
9 9 o o 150 180 39,87 c
c
c
Pontos Centrais: São os níveis que se mostraram com melhor C
desempenho para melhorar a nossa variável resposta num primeiro C
estudo. No exemplo seriam os níveis 150rpm e 180psi. C
,-.-
c
c
(.
c
c
(
(
Plexus Training SystemsTM 174 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
/

)
) APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
)
) Esse experimento nos mostra um "caminho" a seguir para alcançarmos o
I >' ponto ótimo.
J
) Vejamos como se apresenta a superfície de resposta nesse modelo:

Response Surface Regression: Produção versus Pressão; Velocidade


)
) The analysis was dane using coded units.
)
) Estimated Regression Coefficients for Produção

)
Term Coef SE Coef T p
)
Constant 39,8956 0,08792 453,795 0,000
\
~
Pressão 0,8175 0,13187 6,199 0,001
'" Velocidade 0,4825 0,13187 3,659 0,011
)
) S = 0,2637 R-Sq = 89,6% R-Sq(adj) = 86,2%
)
)
Analysis of variance for Produção
) 11

_) ' ~
o
source DF Seq ss Adj SS Adj MS F p
) Regression 2 3,60445 3,60445 1,80223 25,91 0,001
_)

o
Linear 2 3,60445 3,60445 1,80223 25,91 0,001
) Residual Errar 6 0,41737 0,41737 0,06956
) Lack-of-Fit 2 0,03429 0,03429 0,01715 0,18 0,842

) Pure Errar 4 0,38308 0,38308 0,09577

) Total 8 4,02182

)
_)
-)
• Repare que o p-valor para o modelo de regressão de linear, por ser
) menor que 0,05, confirma a tese de que o modelo é adequado.
J • O p-valor acima de 0,05 para a falta de ajuste ("lack-of-fit") também
~) confirma essa tese.

J
J
1
.~

J
\
_/

)
J
)
Plexus Training Systems TM 175
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
APFNnlr.F r.- ANÁLISF m; SUPERFÍCIE DE RESPOSTA

Gráfico da Superfície de Resposta

Surface Plot of Produção vs Velocidade; Pressão

41

Produ~ão 40

" 155

175~ 180 ..1 145


Velocidade

Pressão 185

~ Gráfico das Curvas de Níveis

o Contour Plot of Produção vs Velocidade; Pressão (-,,

o
'-'
ü
()
o
c
o
,-.
'--'

,,c
' '1)

(,/

('
-~

c
145,o I -, "'"' (~
175,0 177,5 180,0 182,5 185,0
Pressão c
c
c
c
(-
Repare que as curvas de níveis não apresentam curvaturas. ~

c
c
c
c
Plexus Training Systems '" 176
c
(
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 f
)
)
APÊNDICE C -ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
1 /

l Embora não tenhamos chegado no ponto em que a produção seja 80%,


l alcançando a meta, podemos perceber pelos gráficos que a produção
~--,

'- ,!
aumenta seguindo uma determinada direção.

' Observe que mesmo tentando otimizar nossa resposta não obtemos
~.
resultado:
,·')
Response Optimization
) Parameters
)

,--,
J Goal Lower Target Upper Weight Import

I Produção Maximum 80 90 90 1 1
'
,"'\,

... , /
* NOTE * No optirnal solution found .

)
Nesse caso a direção é obtida aumentando-se a velocidade de
c"""<\
·- _/ homogeneização e a pressão de floculação e é sempre perpendicular à
) curva de nível.
l
)
·~,
I
~ Contour Plot of Produção vs Velocidade; Pressão

o
. -~
155,0
Produç~o
< 39,0
j' EJ 39,o 39,5

o E ""·o
.. 39,5
/
í
152,5 111 4!),0 4!),5
111 4!),5 41,0
) 111 > 41,0

... ) ~
)
.;g
·c::s 150JO""' • • •• •• • • •
o
) ãi
>
.l
-~

.l
)
.... I

,j
I
) 145,0 +----',----+-'
175,0 177,5 180,0 182,5 185,0
' , Pressão
-,
I

)
-,
_ _)
• Como poderíamos, então, alcançar a meta estipulada com esses
J conhecimentos já obtidos?
-)
...
)

)
)
)
\
j

]
Plexus Training Systems™ 177
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
'U
o
APFNnlr.F r.- ANÁliSE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA o
()
r,
ALTERANDO OS NÍVEIS DOS FATORES "-'
o
Devemos fazer novos ensaios com os níveis dos fatores mais elevados, o
até que a nossa variável resposta não sofra mais alterações positivas. o
No nosso exemplo ...
o
()
Os especialistas, juntamente com a equipe, definiram fazer novos ensaios o
aumentando a velocidade de homogeneização em 5rpm. o
o
o
Cálculos para alteração dos outros fatores: o
o
t. Velocidade = 2 X Alteração da Proposta = 2 X 5 = 1,O o
Nível Máximo- Nível Mínimo 1O
()
o
1,O é quanto significa a alteração da velocidade na escala codificada c
X t. Velocidade = 0,8175 X
c
t. Pressão = Coeficiente da Pressão ( '

~
/

Coeficiente da Velocidade 0,4825


c
o 1,0=1,6943
c;
1-c•-,
\._,

o 1,7 é quanto significa a alteração da pressão na escala codificada


c
(
c

·'

t. Pressão= 2 X Alteração da Proposta = 1,7 c


Nível Máximo- Nível Mínimo
c
í'
'--'
1,7 = 2 X Alteração da Proposta
185,0- 175,0 c
c
Alteração da Proposta= 1O X 1 7 = 8,5 c
2 c
c
8,5 é quanto significa a alteração da pressão na escala absoluta /'
(
r
L
c
c
c
c
(
c
(
(
(
Plexus Training Systems™ 178 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
)
) APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
)
I Os resultados dos experimentos realizados com as sucessivas alterações
I são as seguintes:
"\
j

)
Variáveis Codificadas Variáveis Originais
I' ' Passos
Velocidade Pressão Velocidade Pressão
'I Produção
Origem o o 150 180
) ~ 1 1,7 5 8,5
) Origem+~ 1 1,7 155 188,5 40,70
) Origem+ 2~ 2 3,4 160 197,0 42,90
) Origem+ 3~ 3 5,1 165 205,5 47,10
) Origem+ 4~ 4 6,8 170 214,0 49,70
Origem+ 5~ 5 8,5 175 222,5 53,80
)
Origem+ 6~ 6 10,2 180 231,0 59,90
! Origem+ 7~ 7 11,9 185 239,5 65,00
) Origem+ 8~ 8 13,6 190 248,0 70,40
) Origem+ 9~ 9 15,3 195 256,5 77,60
'
) Origem+ 10~ 10 17,0 200 265,0 80,30
) Origem+ 11~ 11 18,7 205 273,5 76,20
) Origem+ 12~ 12 20,4 210 282,0 75,10

1
~
o
. "
l
') Analise os resultados dos experimentos.

)
)
li o O que você proporia para continuar a análise?

)
)
.,
~

'
I

)
)
)
.,
I
.,
j

)
2
)

J
)
J'
)
)
Plexus Training Systems ™ 179
:i © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
),
I
ADêJ..Inlt"~:: r - - ~~-~~-ÁL~~~ ~~SUPERFÍCIE DE RESPOSTA

PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO COM NÍVEIS DE


FATORES MODIFICADOS f''
•)
\)
Faremos novamente um experimento 2k fatorial com apenas os fatores já
ditos como significativos e coletar observações no ponto central para
o
melhor avaliar a adequação do modelo de Regressão de segunda ordem.
Q
o
Velocidade Pressão Produção StdOrder RunOrder Blocks PtType .
'l
~'

260 195 78,7 1 1 1 1 e


270 195 78,9 2 2 1 1 o
260 205 79,5 3 3 1 1 o
270
265
205
200
79,9
80,5
4
5
4
5
1
1
1
1
o
265 200 80,7 6 6 1 1
o
265 200 80,5 7 7 1 1 o
265 200 80,4 8 8 1 1 ü
265 200 79,9 9 9 1 1 o
\'.)

o
Response Surface Regression: Produção versus Velocidade; Pressão
c
~ I•

o
\_,
The following terms cannot be estimated, and were removed. ( ·,

'-'
c

o
Pressão* Pressão \,._j

( '
'-"
c
The analysis was done using uncoded units.
c
c
Estimated Regression Coefficients for Produção
c
(
Term coe f SE Coef T p

Constant -3069,90 648,604 -4,733 o' 009 L
Velocidade 24,01 4,432 5,417 0,006 c
Pressão -0,44 1,590 -0,277 0,796 c
Velocidade*Velocidade
~ ~1)!1~- -- ---
-o,os v vvv ~ 714
--o' 333
0,005
g,:~~~
c
Velocidade*Pre~§!~Ó J«*:,J-- oJ..oo. .
..
~---- ._.21;.."-"-
c

I
'~
S = 0,3 R-Sq = 91,4% R-Sq(adj) 82,9%
f
c
[
c
c
c
c
c
c
(
Plexus Training Systems™ 180 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
J
J APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
)
J
-; Analysis of Variance for Produção

)
) Source DF Seq ss Adj ss Adj MS F p

Regression 4 3,84889 3,84889 0,96222 10,69 0,021


)
Linear 2 0,90000 2,93639 1,46819 16,31 0,012
)
Square 1 2,93889 2,93889 2,93889 32,65 0,005
J Interaction 1 0,01000 0,01000 0,01000 0,11 0,756
J Residual Error 4 0,36000 0,36000 0,09000
) Pure Error 4 0,36000 0,36000 0,09000

) Total 8 4,20889

)
)
Unusual Observations for Produção
!
) St
) Obs StdOrder Produção Fit SE Fit Residual Resid
~) 1 1 78,700 78,700 0,300 -0,000 * X
~) 2 2 78,900 78,900 0,300 -0,000 * X
) 3 3 79,500 79,500 0,300 -0,000 * X

J ~ 4 4 79,900 79,900 0,300 -0,000 * X

)
) o X denotes an observation whose X value gives it large influence.

)
)
)
)

o
-)
:J
J
J
:J
J
)
~,

~)
)
J
)
)

J
)
)
)
:J 181
Plexus Training SystemsTM
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
l
âP~NDICF r.- ANÁLISF' DE SUPERFiCIE DE RESPOSTA

REFAZENDO OS CÁLCULOS COM APENAS OS FATORES


SIGNIFICATIVOS

Residual Plots for Produção

Response Surface Regression: Produção versus Velocidade; Pressão

The analysis was dane using uncoded units.

Estimated Regression Coefficients for Produção

Term Coe f SE Coef T p

Constant -3175,90 512,593 -6,196 0,002


Velocidade 24,41 3/869 6,310 0,001
Pressão 0,09 0,027 3,308 0,021
Velocidade*Velocidade -0,05 0,007 -6,302 0,001

S" 0,2720 R-Sq" 91,2% R-Sq(adj) "85,9%

~
o Analysis of variance for Produção

o Source
Regression
Linear
DF

3
2
Seq ss
3,83889
0,90000
Adj
3,83889
3,75598
ss Adj MS
1,27963
1,87799
17,29
25,38
F p

0,005
0,002
c
c
Square
Residual Errar
1
5
2,93889
0,37000
2,93889
0,37000
2,93889
0,07400
39,71 0,001
c
n
'-·'
Lack- o f- Fi t 1 0,01000 0,01000 0,01000 0,11 0,756
Pure Errar 4 0,36000 0,36000 0,09000 c
Total 8 4,20889 c
c
c
Unusual Observations for Produção c
c
Obs
9
StdOrder
9
Produção
79,900
Fit
80,400
SE Fit
0,122
Residual
-0,500
st Resid
-2,05 R
c
c
R denotes an observation with a large standardized residual. c
c
c
• Repare que o p-valor para o modelo de regressão quadrática, por ser
menor que 0,05, confirma a tese de que o modelo é adequado.
c
• O p-valor acima de 0,05 para a falta de ajuste ("lack-of-fit") também
c
confirma essa tese. c
c
c
Plexus Training Systems TM 182 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
(
)
-~
APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
J
) ADEQUAÇÃO DO MODELO
I

-,J '
Residual Plots for Produção com apenas fatores significativos
Normal Probability Plot of the Residuais Residuais Versus the Fitted Values
··~---.--,--.--.-~---.--,-/C, 0.4
)

) •o ·- .;
0,2
'li! •• • • •
•--.
0,0 I
J ~ 50·- 75!
•• • •
~
••
-0,2
)
10 ~- -·--
"' -OA
) ~~~~~~~~----~--~~~ L •
-0,50 -0,25 0,00 0,25 0,50 78,5 79,0 79,5 80,0 80,5
) Residual Fitted Yalue

] Histogram of the Residuais Residuais Versus the Order of the Data


) 0,4
-, 4
0,2 ~
)
i•
~ 3

2
1 0,0 r=--.;:::=-""'~~====----"---~::::o'+---
'J ol:
1:11:: -0,2

-OA
)
OU=~~~~~~~~~~~
) -OA -0,2 0,0 0,2 2 3 4 5 6 7 8 9
Residual Observation Order

J ~
)
)
o Quais conclusões podemos tirar a partir desses gráficos?

')

_-_)
)
)

o
J
::J
J
-
)

J
)
~)
)
)
)

~
)

_)

J
)
J
J
_)
Plexus Training Systems'M 183
_)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
I
v
()
APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA Q
o
Curvas de Níveis para o modelo apresentado até o momento o
o
Contour Plot of Produção vs Pressão; Velocidade o
205,0
Produção
o
l
< 79,0
79,0 - 79,5
o
• 79,5 - 80,0 o
202,5

• 80,0

80,5
80,5 o
o
o
""~ o
.
Q)

o.
200)0
o
o
197,5
o
o
()
195,o I , ""''""' o
260 262 264 266 268 270 ()
Velocidade
o
o
~ o
o Gráfico da Superfície de Resposta
u
o
o Surface Plot of Produção vs Pressão; Velocidade (J
c
c
c
o
c
80,5
c
Produção SO,O c
79,5
c
79,0
205 c
Pressão c
Velocidade 270 c
c
c
c
Repare na curvatura. Ela indica que o modelo segue uma aproximação do c
Ponto Ótimo. c
c
c
c
c
Plexus Training Systems ™ 184 c
© 2009 Interaction Plexus rev, 02 (
c
)
~

'
I APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
J
) INCLUINDO NOVOS CONCEITOS AO MODELO
)
) Como vimos, os dados anteriores não foram suficientes para se ajustar um
! modelo de segunda ordem.
)
Para melhorarmos, então, nosso modelo, devemos coletar dados, além
)
dos pontos centrais, dados nos pontos axiais:
)
] Os pontos dos vértices do quadrado, também chamados pontos cúbicos,
l são os ensaios feitos com os fatores principais, codificados em -1 (low) e
) +1 (high).
)
Os pontos centrais são os realizados no centro do sistema, codificados em
)
-, O e O.

) Os pontos axiais são aqueles em que um nível de um dos fatores assume


) a codificação igual a a= 21<14 , em que K é o número de fatores. O outro
) permanece com o valor nominal.
) Observação: O Minitab nos fornece os pontos axiais para nosso exemplo.

-
)
) ~ x2
)
o (O,a) Ponto Axial

J
)

)
o Ponto
Cúbico
- (-1,+1)

(-,0)
I
1

I
I I
I (0,0) I
(+1,+1

I
(a, O)
,,:,
)
x,
J (-1,-1) I/ I (+1,-1)
) 7 I
) (0,-a)
I
) Ponto Central
J
)
)
Um experimento com esses tipos de dados coletados possui um
J planejamento denominado Central Composto.
J
J
.l
)
)
J
-)
.I

J
)
Plexus Training SystemsTM 185
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
')
u
o
APÊNDICE C -ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA ()
f)
PLANEJAMENTO CENTRAL COMPOSTO o
o
StdOrder RunOrder
1 6
PtType Blocks Velocidade Pressão Produção o
2 2
1
1
1
1
195,00
205,00
256,50
256,50
78,70
78,90
o
3 13 1 1 195,00 273,50 79,50
o
4 4 1 1 205,00 273,50 79,90 o
5 9 -1 1 192,93 265,00 79,50 o
6 5 -1 1 207,07 265,00 77,80 o
7 12 -1 1 200,00 252,98 79,00 o
8 11 -1 1 200,00 277,02 79,90 o
9 10 o 1 200,00 265,00 80,50
o
10 1 o 1 200,00 265,00 80,70
11 3 o 1 200,00 265,00 80,50
o
12 7 o 1 200,00 265,00 80,40 o
13 8 o 1 200,00 265,00 79,90 o
o
o
Central Composite Design o
o
~ Factors: 2 Replicates: 1
o
o
Base runs: 13 Total runs: 13
Base blocks: 1 Total blocks: 1
u
o
o Two-level factorial: Full factorial

Cube points:
Center points in cube:
4
5
o
o
o
()
Axial points: 4
Center points in axial: o
o
c
A1pha, 1,41421 (_)
o
Design Table (randomized) u
G
Run
1
B1k
1 0,00000
A
0,00000
B 7

8
1
1
1,41421
-1,41421
0,00000
0,00000
u
2
f:
1 -1,00000 1,00000 1 -1,41421
3 1 1,00000 -1,00000
9
10 1
0,00000
1,00000 1,00000
c
4 1 -1,00000 -1,00000 11 1 0,00000 1,41421 c
5 1 0,00000 0,00000 12 1 0,00000 0,00000 o
6 1 0,00000 0,00000 13 1 0,00000 0,00000 (1
c
c
c
(
c
Plexus Training Systems TM 186 c
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 (
c
)
)
APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFiCIE DE RESPOSTA
J
) Response Surface Regression: Produção versus Velocidade; Pressão
~)
The analysis was done using uncoded units.
J
)
Estimated Regression Coefficients for Produção
)
) p
Term Coe f SE Coef T
J constant -1593,29 466,580 -3,415 0,011
J Velocidade 12,84 3,264 3,935 0,006
J Pressão 2,93 1,743 1,679 0,137
-) Velocidade*Velocidade -0,03 0,007 -4,547 0,003

') Pressão* Pressão -0,01 0,003 -2,343 0,052


Velocidade*Pressão 0800 0,006 0,209 0,840
l
-,
s = 0,4785 R-Sq = 81,5% R-Sq(adj) = 68,2%
)
)
) O maior p-valor é o correspondente a interação Velocidade*Pressão, logo,
') como ele é maior que 0,05 vamos retirá-lo do modelo e refazer a análise.

~
)

o
)
]
11 Analysis of Variance for Produção
I
)
)
)
o li
Source
Regression
Linear
DF

5
2
Seq ss
7,04482
1,58713
Adj ss
7,04482
3,55303
Adj MS
1,40896
1,77652
F

6,15
7,76
p

0,017
0,017

) Square 2 5,44769 5,44769 2,72385 11,90 0,006


Interaction 1 0,01000 0,01000 0,01000 0,04 0,840
)
Residual Errar 7 1,60287 1,60287 0,22898
)
Lack-of-Fit 3 1,24287 1,24287 0,41429 4,60 0,087
)
Pure Errar 4 0,36000 0,36000 0,09000
J Total 12 8,64769
J
J
-, j
Unusual Observations for Produção

)
Obs StdOrder Produção Fit SE Fit Residual St Resid
)
6 6 77,800 78,431 0,378 -0,631 -2,15 R
)
.J

J R denotes an observation with a large standardized residual.


J
J
)
)
)
)
J Plexus Training SystemsTM
I
187
J
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
·~~··~·~~ ~ ""''' ·~~-~SUPERFÍCIE DE RESPOSTA

REFORMULANDO A ANÁLISE COM APENAS FATORES


SIGNIFICANTES

Residual Plots for Produção

Response Surface Regression: Produção versus Velocidade; Pressão

The analysis was done using uncoded units.

Estimated Regression Coefficients for Produção

Term Coe f SE Coef T p

Constant -1655,64 336,586 -4,919 0,001


Velocidade 13,15 2,724 4,829 0,001
Pressão 3,16 1,249 2,532 0,035
Velocidade*Velocidade -0,03 0,007 -4,846 0,001
Pressão* Pressão -0,01 0,002 -2,496 0,037

S = 0,4490 R-Sq = 81,3% R-Sq(adj) = 72,0%

~ Analysis of Variance for Produção

o Source DF Seq SS Adj SS Adj MS F p

o
Regression 4 7,03482 7,03482 1,75871 8,72 0,005
Linear 2 1,58713 5,44427 2,72214 13,50 0,003
Square 2 5,44769 5,44769 2,72385 13,51 0,003 r~
Residual Errar a 1,61287 1,61287 0,20161 (~
Lack-of-Fit 4 1,25287 1,25287 0,31322 3,48 0,127 ,-,
1_,

Pure Error 4 0,36000 0,36000 0,09000


c
Total 12 8,64769
c
Unusual Observations for Produção c
c
Obs StdOrder Produção Fit SE Fit Residual St Resid c
6 6 77,800 78,431 0,355 -0,631 -2,30 R c
R denotes an observation with a large standardized residual. c
O p-valor para o modelo de regressão quadrática, por ser menor que 0,05,
c
confirma a tese de que o modelo é adequado. c
O p-valor acima de 0,05 para a falta de ajuste ("lack-of-fit") também c
confirma essa tese. c
Observe que após tirarmos o fator não influente (velocidade*pressão) seu
valor aumentou para "Lack-of-Fit" e diminuiu na análise de regressão de
c
segunda ordem, acentuando ainda mais a relação quadrática entre os c
demais fatores. c
c
c
c
Plexus Training Systems'" 188
c
(
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
c
)
)
APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFICJE DE RESPOSTA
)
l Residual Plots for Produção (retirando veloc x pressão)
) Normal ProbabUity Plot of the Residuais Residuais Versus the Fitted Values
J
"]: /'I 0,50 j •
..
') + +
~
90 1 ~ ·-
'A"'' I ......• 0,25 •
) ~ 50~: 0,00 •
) o.•
••• •
• •
:I "'
-0,251
10 ~.j' - 1. -41-- l--·

J '
'
' -0,50
• •
:~,,0~~---0~,5~~~-~---~~~--~~ ,,,
J o,5 1,0
Residual
78,5 79,0 79,5
Fitted \I' alue
80,0 80,5

)
Histogram of the Residuais Residuais Versus the Order o f the Data
)
4
o.so
)
~) ~ 3 ...-i 0,25

') i• 2 ••• 0,00

• -0,25

)
u.
"' -0,50

) o
-0,75 -0,50 -0,25 0,00 0,25 0,50 1 2 3 4 5 G 7 8 9 10 11 12 13
Residual Observation Order
)
')

~
)
Compare os gráficos de resíduos com o modelo feito sem os pontos axiais.
_)

o
Que observações podem ser feitas?
')
)

)
)
)
o
)

)
)
)
J
)
)
)
)
)
J
)
J
)
)
l
)
)
)
Plexus Training Systems™ 189
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
u
CJ

----------------------0o APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA (_)

Contour Plot of Produção vs Pressão; Velocidade


o
275 •
Produção
< n,4
o

111
77,4 -
78,0 -
78,0
78,6
o
t;;J 78,6 79,2 o
270 •

79,2
79,8
79,8
80,4 o
o
• > 80,4
o
""lll 265 o
~ o
o
o
()
o
o
o
()
o
n
~ o
o Surface Plot of Produção vs Pressão; Velocidade ll
ll

o u
n
c
c
80 u
Produ'!_;ão 7'9 c
78
c
280 c
77 270
Pressão c
Velocidade
205 c
c
c:
c
c
Observe que a curva tornou-se ainda mais acentuada. O modelo, por fim,
c
poderá nos identificar a melhor condição para que o processo tenha a c
melhor produção, alcançando a meta objetivada. c
c
c
c
c
Plexus Training Systems TM
f
190 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02 C
)
)
APÊNDICE C- ANÁLISE DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA
)
~) OTIMIZAÇÃO DE RESPOSTAS
)
-) Response Optimization
-~ Parameters

)
Goal Lower Target Upper Weight
)
Import
'J Produção Maximum 80 90 90 1
) 1

J
-) Global Solution

')
~- Velocidade 198,660
)
Pressão 265,571
')

J Predicted Responses
J
') Produção = 80,4251; desirability = 0,04251
)
=
~
Composite Desirability 0,04251
l
)
_J
o Para a obtenção de valores exatos, foram feitos os seguintes

o
arredondamentos.·
)
-
) li New
Hi
Velocida
207,0711
Pressão
277,0208
D Cur [I 98,50] [266, O]
0,04327 Lo 192,9289 252,9792

) Produção
Maximum
) y = 80,4327
~) d = 0,04327

:J
-)
c)
)
J Quais seriam os níveis de fatores que tornariam nossa variável de resposta
:J a mais próxima do Ponto Ótimo?
J
)
)
J
)
_)
_)
J Plexus Training Systems TM 191
J © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
N
"'
"'
~
o
>
~
5:
u
::1
(!)
<(
1-
c'
w
u
cz
<W
0..
<(

Q
·-
.c
Cl)
u u
·-c
"D :s
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Cl) cu
a. 1-
<C
•"
"' m
-E
,.."
UI"' a:"
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X

""' t5o
~

·;:
·e
1-
~
2
~

";;:"'
cn
)(
o
o
" N
©

300
J
--)
- ~ APÊNDICE D- TAGUCHI
~)
)
-) Curiosidade - Metodologia de
~)
·; Taguchi
)
') Para Taguchi, o objetivo de um experimento não está em otimizar uma
') resposta a fim de alcançar uma meta. Para ele, conduzir um experimento
') tinha um único propósito: fabricar produtos os mais próximos possíveis do
valor nominal de especificação. O importante era tornar o produto robusto
')
às variações proporcionadas pelas variáveis de ruído tanto durante o
) processo quando no ambiente do consumidor e, para isso, o produto ou o
) processo deveria estar firmemente centrado no valor nominal.
~)
') Taguchi elaborou três projetos focados no estudo da redução da
') variabilidade do processo:
:; 1- Projeto do Sistema
)
~ Nele são identificados, a partir do conhecimento técnico e da experiência
')

~
da equipe especializada, todos os procedimentos necessários para criar
) um protótipo do melhor produto possível, incluindo desde os materiais,
')
'\
' o peças, componentes e sistemas de montagem até o respectivo processo
produtivo.
')

_)
)
)
o 2- Projeto do Parâmetro

É nele onde determinamos os valores nominais dos fatores que compõem


o processo ou o produto, devendo ser capazes de minimizar ou pelo
) menos reduzir a variabilidade do produto final resultante da atuação de
J variáveis de ruído. É importante ressaltar que, para a obtenção de um
J produto robusto, ao ajustar o valor médio das características finais para
) seu valor nominal, um problema de engenharia consideravelmente fácil de
se solucionar, nunca deve provocar um aumento da variabilidade, pois não
J significaria uma melhora no processo.
')
.. ,,
) 3- Projeto da Tolerância
')
) Nessa etapa devem-se determinar as faixas de tolerância, centradas nos
J valores nominais encontrados no projeto anterior.
)
J
)
)
)
J
J
J Plexus Training Systems TM 193
J
--, © 2009 lnteraction Plexus rev. 02
)
1\Det..mlrc D- TAGUCHI

DETERMINANDO OS PONTOS ÓTIMOS DOS PARÂMETROS


(2° PROCESSO)

Um dos critérios a ser otimizado é a perda esperada, representada pelo


prejuízo que o consumidor irá sofrer devido às variações de desempenho
ocorridas ao longo da vida do produto.

A função perda que se adapta a um grande número de situações é a


função perda quadrática:

L(y) = k (y- •l. tal que:


L(y) é a perda (em unidades monetárias) do usuário
' é o valor nominal do produto
y é o valor de desempenho do produto no instante em estudo

15,0
" '

~
LIE LSE

o ª 11 I 12,5

o 11

11
I

I
lD,D I $A

7,5 VelnrNnminel

5,0
t•
-

o 1 2 3 4 5 6 7 8 9
T.-1\ y T. T.+A

Observe que mesmo dentro da faixa de especificação o usuário sofre


prejuízos com o produto. É uma visão bem diferente das vistas no Mundo
Ocidental, onde as penalidades só ocorrem com produtos fora da faixa
determinada pelos limites inferir e superior de especificação. O produto
ideal é aquele totalmente centrado no valor nominal.

Plexus Training Systems™


© 2009 lnteraction Plexus
)
) APÊNDICE D- TAGUCHI
:)
.i RELAÇÃO SINAL/RUÍDO
\
) Taguchi, a partir das relações Sinal/Ruído (S/R) conseguiu estimar o efeito
-,, dos fatores de ruído sobre o desempenho do produto. Elas são usadas
)

I
para comparar valores nominais e identificar aqueles que minimizam a
' perda esperada_
)
:) As três relações mais usadas são:
J
') 1- Nominal é Melhor (Exs: dimensões, tensões de saída, etc)
·'
)
2
(S/R)Nominal = 1 O X log (média de y)
J (desvio padrão) 2
--,
'
l 2- Menor é Melhor (Exs: teor de impureza, barulho, contaminação, tempo
) de reação, etc)
-
)
2
) (S/R)Menor = -1 O X log ( 1_ 'Zyi )

) n
11

~
3- Maior é Melhor (Exs: rendimento, teor de pureza, resistência, potência,
etc.)

o
-,
) li 2
(S/R)Maior = -1 O X log ( j_ L, 1/yi )

)
)

)
)
o n

Segundo Taguchi, a maximização da relação sinal ruído minimiza a perda


'
esperada.
)

~
I
)
.-

J
l
-,
, )

--~

I

J
)

~)
)
)

)
)
Plexus Training Systems TM 195
)
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
')
u
o
APÊNDICE D- TAGUCHI 0
o
PLANEJAMENTOS EXPERIMENTAIS: o
()
Os planejamentos propostos por Taguchi são os chamados "arranjos u
ortogonais". Usa-se matrizes (tabelas) de fatores controláveis e de fatores f)
de ruídos, onde cada combinação de fatores é submetido a cada
combinação de ruídos. De um modo geral, serão realizados m x n ensaios
o
experimentais, sendo m = linhas de combinações de fatores e n = linhas de o
combinações de ruídos, o que nos resulta em um número muito elevado de o
ensaios. Cada variável resposta (Yij) nos dará uma relação Sinal/Ruído o
(S/Ri) como mostra a figura abaixo: o
o
Ensaios
o
o
o
1 1 1 1 1 ()
2
3
1
1
2
3
2
3
2
3
1 ---- Y01
o
o

--
4 2 1 2 3 1 1 Yo2 S/R1 0
t--
1 2
• o
5 2 2 3 1 2 Yo3
~ 6 2 3 1 2 2 1 2
o
----
1 . Yo4

o 7 3 1 3 1 2 2
8 3 2 1 3 I' u
1 1 1 y33 o
o --
9 3 3 2 1
• o
~-
1 2 2 y34

--
2 1 2
y35
S/Rs
o
2 2 1
y36 o
o
o
('
' '
c
Os experimentos fatoriais 2k completos e os fracionados são exemplos de
c
arranjos ortogonais, mas nem todos os arranjos ortogonais pertencem ao c
grupo dos fatoriais. c
c
c
c
Visto esse novo modo de enxergar os experimento c -~

./ Qual a importância dos estudos feitos por Taguchi? c


./ Será que todos os tipos de efeitos, incluindo os de interação, podem c
ser analisados de forma confiável nos experimentos de Taguchi? c
./ Analise os métodos utilizados por Taguchi e, comparando com os
métodos do nosso estudo, comentem as vantagens e desvantagens.
c
c
c
c
Plexus Training Systems ™ 196 cc
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
c
__;

j
.'J APÊNDICE D- TAGUCHI
::J
2> FINALIZANDO NOSSO ESTUDO
_,
"-.

·"
1._.__}
O ponto crucial desse nosso estudo é saber a real importância de se fazer
r'\_; experimentos e análises baseados em conceitos confiáveis. Não é
--) necessário ser um estatístico ou um matemático para utilizar as técnicas
de estatísticas de otimização de processos. Os profissionais engajados em
)
programas de controle da qualidade podem entender facilmente os
:) princípios destas técnicas e colocá-los em prática com sucesso .
)
.

I Para finalizarmos nossas conclusões, respondas as seguintes questões:


")
1) Que tipos de cuidados devem ser tomados ao realizar um experimento
J para análise a partir do DOE? Existem cuidados que devem ser tomados
:J posteriormente? Quais?
') ,J

J
,'1
__ /
,-,
,)

)
2) Quando aplicaríamos esse estudo?
:)-,
, __;
~
I
,./

-, o
)
/

) Q 3) Quais as vantagens de se fazer uma análise de experimento usando os


conceitos do DOE?
,--)
,_)

'J
.~,

"-)
--
J 4) E as desvantagens?
')
oJ

-,J
,)

J
')
f

)
5) As conclusões dadas pelos gráficos e análises estatísticas nos
J proporcionam quais avanços dentro de um ambiente industrial/
•:
-/ empresarial?
}
J
)

~)
.,
__)
Plexus Training Systems™ 197
)
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J
Dt::\l'ie! i\ o GERAL

Identificação do Objetivo do ~'

Experimento
C',
.L J

Identificação da Variável )
Resposta )
\

Seleção dos Fatores e Seus o


Níveis G)

-
Simplesmente registrar Ruídos Adotar Experimento em
( )
~ durante cada experimento f-+ Blocos para avaliar impacto
'
dos ruldos
(
)
Identificação de ruídos e dos '
( l)
possíveis métodos de controle dos
ruídos
Possibilidade de )
executar diversos
Experimento Completo (l
J. experimentos
Verificação da disponibilidade de
recursos (tempo, custo, material,
etc.), incluindo a realização de
experimentos iniciais para
K Recursos de
experimentação escassos
~ Experimento
Fracionado
,,J

c
confirmação de níveis de fatores.

~ ~
r
I~

o
Simples combinação dos Amostragens repetidas dentro
16
Escolha do método de execução fatores e necessário ou
f-+
do mesmo experimento ou um
,,
dos experimentos incluindo
~
possfveis réplicas para tornar novo experimento quando 11l.j' '

Ir
Q aleatorização e
necessidade/possibilidade de
resultados mais confiáveis cada experimento produz
várias amostra ~ Experimento
c
réplicas, com o objetivo de
minimizar a ocorrência de erros
com Réplicas
c
'

~
Treinar e sensibilizar as pessoas sobre as precauções a
serem tomadas durante a coleta e registro de dados, a
r
importância e os objetivos do experimento. Afastar o medo de
descobrir que estamos fazendo de forma errada.
I
'~

c
c
Executar o experimento, monitorar o progresso e í ~

registro de dados auxiliares


\
~ _,. Interpretação prática Confecção do relatório com as (
~ conclusões e recomendações c
Análise matemática do DOE,
Regressão e, se necessário,
dos resultados
Ic
~

Otimização de Resposta (gráficos e c


relatórios Minitab)
' (
c
(
'
c
{
Plexus Training Systems '" 198 (
© 2009 lnteraction Plexus rev. 02
f

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