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FMEA

ANÁLISE DE MODO E EFEITO DE FALHA

Alexandre Graziano Bellizia RA: 19.00404-4


Eric Camões Kundert Ranevsky RA: 19.00956-9
Felipe Lara de Castro RA: 19.00381-0
Fernanda Miki Nagahama RA: 19.00813-9
Francesca Beneduci Caloi RA: 19.01675-0
Gabriela Benites Badaro RA: 19.02498-3
Lucas Shimada Silveira RA: 19.01978-5
Marcel Takeshi Horoiwa RA: 18.01725-8
Pedro Henrique do Carmo Cima RA: 19.00666-7
Rafael Preuss Zamaro RA: 19.00060-0
Agenda
DEFINIÇÃO 1
TÓPICOS
HISTÓRIA 3

OBJETIVO 4

TIPOS DE FMEA 6

BENEFÍCIOS 7

METODOLOGIA 8

FMEA EM 10 PASSOS 19

CASO PRÁTICO 21
Definição
Ferramenta colaborativa utilizada
para identificar potenciais modos de
falha de um produto, processo,
sistema ou serviço.

1
Modo de falha

Modo Falha Modo de Falha

Forma particular de Defeito, ausência de A maneira que o defeito se


agir, de se portar, de apresenta; estado anormal
pensar, de falar ou de
+ perfeição; em que há =
erro, incorreção. de trabalho;
realizar algo

2
1949 1966 1970 Atualmente
Uso do exército Uso da NASA no Foi adotado pela Projetos de produtos
Análise de processos
americano programa Apollo indústria automotiva
Área industrial e/ou
administrativa
Manutenção de ativos
e confiabilidade

3
Objetivo

Análise
Análise Implementação Definir, identificar, eliminar e
do Modo de
de Riscos de melhorias prevenir as causas das falhas
Falhas

1
4
Aplicação Formulação do conceito

Inicialmente foi desenvolvido para ser Projeto preliminar


utilizado durante a fase de projetos, mas
passou a ser utilizado também ao longo do
ciclo de vida do produto para detectar modos Conclusão do projeto
de falhas a medida que envelhece.
Programas de melhorias do projeto

Modos de falhas

1
5
Produto (DFMEA)
Analisar as possíveis falhas nas especificações do
01 projeto de um produto.

Os 4 Tipos Processos (PFMEA)


de FMEA 02
Avalia possíveis falhas e seus impactos em todos os
processos que impactam a produção ou montagem,
mapeando todo o processo e sues requisitos .

Sistemas (SFMEA)
Analisar as funções globais do sistema de uma empresa
03 e suas possíveis falhas.

Serviços (SFMEA)
Analisa tarefas críticas ou significantes de um serviço
04 auxiliando os planos de controle.

1
6
Benefícios
Realizar um processo produtivo Trabalhar com menores custos e
com maior qualidade danos

Trabalhar com maior Diminuir a probabilidade de


confiabilidade e segurança falhas nos processos e produtos

7
1
Metodologia
Principais etapas para a aplicação:

1. Planejamento
2. Análise de falhas em potencial
3. Avaliação dos Riscos
4. Análise de Melhorias

8
Planejamento

Identificar o Processo

9
Planejamento

Identificar o Processo Objetivo

10
Planejamento

Identificar o Processo Objetivo Preparação da Documentação

11
Análise de falhas em potencial
Preenchimento do Formulário FMEA

Funções/características do processo
Modos de falhas
Efeitos
Causas
Controles atuais

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Template FMEA

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S = Severidade O = Ocorrência D = Detecção R = Riscos
Avaliação dos riscos
Índices (para cada causa de falha):
Severidade (S)
Ocorrência (O)
Detecção (D)

14
Fase de avaliação de riscos
Tabela de Severidade para FMEA

Severidade (S)
Valor associado ao efeito
mais grave, para um dado
modo de falha;

Variação de 1 a 10, sendo


10 um nível de severidade
muito alto;

15
Fonte: Manual de Referência Quarta Edição Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA)
Fase de avaliação de riscos
Tabela de Ocorrência para FMEA
Ocorrência (O)

Valor associado a probabilidade


da causa da falha ocorrer,
resultando no modo de falha;

Variação de 1 a 10, sendo 10


uma probabilidade muito alta da
ocorrência da falha.

Fonte: Manual de Referência Quarta Edição Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA)
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Fase de avaliação de riscos
Tabela de Detecção para FMEA
Detecção (D)

Valor associado à eficiência dos


controles de detecção das
causas do modo de falha;

Abordagem: assumir que a falha


tenha ocorrido;

Variação de 1 a 10, sendo 10


uma probabilidade muito baixa
de detecção das causas do
modo de falha.
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Fonte: Manual de Referência Quarta Edição Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA)
Análise de Melhorias
Cálculo do NPR (Número de Prioridade de Risco):
NPR = Severidade X Ocorrência X Detecção
Determinação da ordem de prioridade de intervenção nas causas de falhas em potencial

Ações que podem ser realizadas para diminuir os riscos


Prevenção total de uma causa de falha
Medidas que dificultem a ocorrência de causas de falhas
Medidas que limitem o efeito do modo de falha
Medidas que aumentem a probabilidade de detecção da causa de falha

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Como fazer um
FMEA em 10 passos?

Rever o processo Determinar índice de detecção

Brainstorming das possíveis causas de falhas Calcular o NPR

Listar efeitos potenciais de falhas Plano de ação

Determinar índice de severidade Colocar em prática

Determinar índice de ocorrência Recalcular NPR


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1
Legenda Cabeçalho FMEA

Sistema/Subsistema/Componente: inserir o nome e número do sistema, subsistema ou


componente que esteja sendo analisado
Ano(s) Modelo(s) / Programa(s): inserir o ano modelo e programa designado que será
usado/afetado no projeto sendo analisado (se conhecido)
Equipe Central: inserir os membros de equipe responsáveis pelo desenvolvimento do FMEA
Responsabilidade pelo projeto: inserir a organização, departamento e/ou grupo responsável
pelo projeto. Colocar também o fornecedor, se aplicável.
Data-chave: inserir a data limite inicial do FMEA
Número FMEA: inserir a sequência alfanumérica usada para identificar o documento FMEA
Elaborado por: Inserir o nome e informações de contato, incluindo a organização, do engenheiro
responsável pela elaboração do FMEA
Data FMEA (Original): inserir a data que o FMEA original foi concluído 13
Preenchimento do Formulário
Exemplo

Fonte: Manual de Referência Quarta Edição Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA)
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Caso Prático
DFMEA - CANETA ESFEROGRÁFICA BIC

21
1938 1950 1956 1960 Atualmente
Primeira caneta Foi lançada a Chegou no Inaugurada a É vendido no Brasil
esferográfica primeira caneta Brasil ainda fábrica no Brasil cerca de 1 milhão
fabricada BIC sendo importada de canetas BIC

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Aplicação prática DFMEA - Caneta Esferogáfica BIC
Curiosidades
Esfera é feita de carbureto de tungstênio Com a tinta da caneta é
que é o mesmo utilizado para balas de possível escrever
revólver; continuamente por 2
Km, que é equivalente a
fazer um traço do início
ao fim da Av. Paulista;
Existe um furo no corpo da caneta,
para que a pressão se normalize e a
O furo na tampa da
tinta saia;
caneta é para que se
alguém engula a tampa,
não sufoque.
23
Aplicação prática DFMEA - Caneta Esferogáfica BIC

Materiais utilizados:

Tampa: Polipropileno
Plástico externo: Poliestireno
Carga da caneta: Polipropileno
Suporte da ponta: Latão/níquel
Esfera: Carboneto de tungstênio com
1mm de diâmetro
Tampa do Fundo: Polietileno

24
Principais Características dos Materiais Utilizados

(1) Tampa, (3) Suporte da ponta


e (4) cano de tinta em Polipropileno (PP)

Fácil moldagem e coloração


Melhor elasticidade
Baixo custo
Alta resistência a fratura
por flexão ou fadiga
Boa resistência química
Baixa absorção de umidade
25
Principais Características dos Materiais Utilizados

(2) Esfera: Carboneto de


tungstênio com 1mm de diâmetro

4 vezes mais resistente que aço


Alta durabilidade

26
Principais Características dos Materiais Utilizados

(5) Corpo de Poliestireno (PS)

Alta rigidez
Alta resistência ao impacto
Fácil processamento
Baixo custo
Baixa absorção de umidade
Resistência química

27
Principais Características dos Materiais Utilizados

(6) Tampa de Polietileno (PE)

Alta resistência à tensão, compressão


e tração.
Baixa densidade em comparação
com metais e outros materiais.
Fácil processabilidade

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Análise Vídeo de Fabricação - Caneta BIC Cristal

Caneta esferográfica n°1 no mundo


Alta qualidade e preço acessível
Tintas produzidas em fábricas próprias
Rigoroso controle de qualidade
Esfera é um item crítico para o produto
Todas as esferas são inspecionadas
Alta precisão no processo de fabricação das pontas
Moldes eficientes, assegurando qualidade consistente
Mesmo nível de competência em todas as fábricas de caneta BIC Cristal
29
Análise Vídeo Manual do Mundo - Caneta BIC Cristal

Corpo da caneta é feito de Poliestireno


Rastreabilidade no corpo da caneta
Orifício no corpo da caneta para não criar um "vácuo" parcial
Formato hexagonal para não rolar de cima da mesa
Moldes extremamente precisos
Ponto de injeção extremamente pequeno, necessitando de uma alta pressão
Tampa é feita de Polipropileno pela elasticidade, "abraçando" a caneta
Furo da tampa é feito para caso alguém engolir, não fique asfixiado
Qualquer imperfeição no molde, ocasionará no vazamento do plástico injetado
30
Análise Vídeo Manual do Mundo - Caneta BIC Cristal

Resíduos do molde da ponta são reutilizados


Diâmetro do corpo de carga da tinta é verificado à laser
Consistência da tinta é oleosa e pegajosa para não sair
Tinta é injetada quente para fluir dentro do tubo
Todas as pontas são escaneadas, para checar a falta de algum componente
A esfera "entra" na estrutura da ponta, fluindo a tinta que está na parte interna
Caso entre bolhas de ar dentro do tubo, a caneta irá parar de funcionar
Cargas colocadas em uma centrífuga, para "expulsar" o ar de dentro do tubo
É possível escrever mais de 2km com a tinta
31
Referências
BASTOS, André. FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) como ferramenta de prevenção da qualidade em produtos e processos–uma avaliação
da aplicação em um processo produtivo de usinagem de engrenagem. XXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Fortaleza, 2006.

MENDES, Ana Paula Coimbra et al. Aplicação do FMEA como suporte na manutenção preventiva da máquina pneutorque
norbar.

TAHARA, S.; AMIGO, C. FMEA–Failures Mode and Effect Analysis.


2012.

VERAS, Elyara. Avaliação da efetividade da implantação de uma ferramenta baseada na FMEA dos procedimentos fisioterapêuticos em Unidade
de Terapia Intensiva - São Paulo, 2018

DOWN, M. et al. Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial. Quarta Edição. Instituto da Qualidade Automotiva, 2008.

BIC. BIC World, [s.d.]. Página inicial. Disponível em: < https://www.bicworld.com/pt/sobre-nos/quem-somos >. Acesso em: 28 de ago. de 2022

BIC GROUP OFFICIAL. Na fabricação BIC® Cristal® caneta. YouTube, 24 de novembro de 2016. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=2vfvKtz4GUQ >. Acesso em: 28 de agosto de 2022.

MANUAL DO MUNDO. Como é feita a caneta esferográfica (a caneta azul) #Boravê. YouTube, 02 de novembro de 2019. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=NKC0hpnh5XY&t=8s >. Acesso em: 28 de agosto de 2022.
Obrigado a todos!

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