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lyéficas
- a• ti . n. ,._. oi a,rmnlly Enhan<«t Pn""'l' T"'
lilt t E --2:LjlllldlOOL Ubtnt: Eva1 111
.._,Q.atl-Ad• a Hi,:h PerfOTmlU\cc and L.o,.i,.
e,1 Primlr)'TRalmC'nt: ~ r,,.
,,........ Hypaioa TJalJDm.l Piam. faJ)mcnce_WEF. \\ ~ Pi'¾
~ OU. ew.rm. s .. An ln:no\-ata,·c Approach to t:rhan \\.~ C ' 199-1_ l:s \
CAPÍTUL O 13
ILDt •ptis'Vorfd. W..21.JunhollOOI. il.\te 11 ijterrrem~
IM -·■ ra1-io*TattdeAplicabilidaik~CEPT - Tr"tJnl('moPn:111Jrio . ' 1 Adensamento do Lodo
• .tal li ft • _, f.lflJ(D da ETE ksm Neto. Ci.a. de' Saneamettto Bt\i,;o do ~
-IIAlll5P.l996. """•~
w .1Gldlo. E.P. eul. TBlarllm&o Primário Quimicamcnt,: A<;<;i\titlo \CEPTi R
W.*Jlluo.\lCClldenlt(UASBJ - Compar:u,âode Cu_-.ioslk lmplan~- 'ªkTh.~
5 tk".-.Bnlilrirode Engenharia Smtitana. Luboa. 1001 aoei1r:~
11.6 ~ E.P. e \blldwl, 1. • Cosi Effet1ive Solutann\ for Sewagc Treatm, "·
l3.1 • Conceito
.
IWA. Praga,
Caanlrie&,lheCutofBrazil. .,
.OOl ~
m 1n ,.-01•t1,,,;~
o adensamento do lodo proveniente da~ uni d.ides de U-.ttan:: '".:.l fa: E;. !i (on•
12.1 .,_,.,V.. TSS/80O Remova! Efficicncy and C~ t Compari,;onofC'bmuallDdB
WMc...- Tlabnmt. Wa&er Scicace Tcdmolog)·, ne· 7. 1995. ~ sistc no aumenm da concentraçào de -.ólidos nele conluios. atravl: :b lÇ pam-11

li.li Jordlo. E.P. e Voltchan, 1. - PmJelo faecut1 vo da ETE Virgem SJJJt.a, Rcla1ório Ili:~ quantidade de ógua que car.ictcri za o \CU grau de umu.lade. P(lrt.tr110 l adcn meo10 vi=:

--·
Ptcfe6w.11 Municipal de Macaé. 2m1 a redução do volume do lodo para o ma nuseio e com;equenl,:- pmcel>Sa!' J dl!stirK1
ABNJ'. NBR 12709- ProJClO Hidriulico-Sanitúio de E...iaç6es dr Trit::"ltlllodc:&p final Normalmente. o líquido removido é re1ornado para o tr:tt..olnellU' pn mrio ;i;i E
em al~un.~ caro~ pode ser lam;ado a mc.,nt.an re do tr"tamenw b":,lop:o. f i= :Nllt&"" t•
!iara sua influêm:iu nas unid ndc.<, sub~cq uenles ao ~eu lançam :n10.

13.2 - Finalidade

291)
l-\llfl". Ili
ADENSAMF.:\"TO 00 I.Of)() TEOR DE SôL
· IDOS.• ºJ

oº..sfºi o• ~ Falq UtuaJ
Valor tipk;o

:=
~ por gravidade
• º ! ºw o --=bruto
:;:;,pnrntno •2 "
••
• • •
• ••
-lodO e at111ado

• • •• •• ,nistD. pnm e filtro b1ológ
• 5
Adtnsamento por notação
- IOckl atj11ado J .•
..,.....
D
-;-7--:---;-~!;-----:!,--
l 4 I 8 10 1z AdtflUmento por centrifugação

TIOR DE SÔLIDOS tlO LODO ("-J
" . lodo atiVaclo J
' 5
....13.1 • Rllduçlo da wn.idade do lodo desidutado com o aumento do TS Adensamento em filtros de esteira
"'"""'" . lodo atill'cldO
•• 5

A quantidade de lodo relida na operaçílo de adensamento i rcp"eK Ja pela OPJ--7 -


dadc de recuperação de sólido~. ou ··captura de sóhd05•·. que: KtS .t:!:: • .;;b-es
dade pode atingir de 85 a 90<:<, e nos notadores por ar dissoh1do ~ XIIJCO ;m
13.3 • lipos de Adensadores O hquzdo separado nos adensadores. que retoma à en1raJ,1 d;;i ~ão de nu_- J$-

tumn possuir os valores típicos de D8O e Sólidos em Su,pentão da TJ.be I] ~

Buicamcntc, qualquer p11x:cu,o de rcmoçl!io da flgu.a c.:,miia n) .Jdof;lmla ■


TABF.LA JJ~
pnx:ellO dt concenlração dos '6l1dos. :,,io entanto. para o adcnsumrnto .emaui:tio•
C'ARAC'TF:RISTICAS DO SOBRDiADANTE. B"
de esforços meclnicos (como «:cntrífuga~ e prcn~:.!'.J, roJcm ser u-.aJot. os~lfl'
• ldenaador por 1raYidatlc; e
• ldenudor por notação.

Os adensadorc, por gra\it.ladc:, muHa!'. ,·acs cham,1Jni; t,l1111rntt' Jc ~ ;


... _...
Adlfta~v~
1m1,tt:,, P111n•a11v
F1iJ■

100. 400
·-
250 ., ·-,00

""""'
comprovadamente eficientes. Nu entanto. chia boa pc.•rlormam.:C' ,.
--~~--
- - ,__
n.lo f)l:urrc ct•lll
. it sc-~odPll•
uua pro,,:cs.w!'. l'i1nlógu.:o!>, e 1,;om o lodo nu, to /nnn).líltl
,... ma ,..,._..-_
ft~.,wi·
A<tan1 /lr,/aÇlllo
iodc,an,ado
50 ..,
60 · 400 300

250
100- JSQ

.
.. ..
100- «IO

-~
,._ ellel bt J • mma.J,)l llp(na> . ,/JI
_,,ntug~
CIIIOI 01 adcnsadorcs ror flol.1\ào. LaJll m cno
~ maior eficiência. O t.:nómcnn ~1;1 ílot.iç,10 poJc ~r R"ahl
_. r-tos qufmicos. ar comprimido ou u,-1gênio puro.
Oempre,o de adcnsamtnto Je lodo atraH~S de modelos mai, tllf. J,.ag'~
dt__..,._,_
.uJoaira t1dl

- """';l) e prcn..af
1

.
. •l
xJcrn05 ee1,ct' 1,
,.,,.ar
Ãdlltla.
~•vado
1' 111,,. 11.:J
"º '"º 800
""
,

- ~ lam~s rulat1H11>,_ e filtrv~ de- e ... 1c1í'J ln,-..• alrntn1er-


V1111--'--•---..
- - - . . . ,s
..,..11.(.MIU, com resultado!\ amplamente 1a\ ura\.c · · pnn.:1r -
, te JifÍCJ 1· ~,,~,
IO de lodo lbv · ado• CUJO • adens.1mento por gru, idade
. -uJurrncn 1
é P•111J1,; e con.1t&lle ub
A ~ 13.1 relaciona 1b fa1u1' u,ua1~ de 1eor de ,.ólitlo.., que\
. . . . . . . tipoa de ldcrwuntmo.

,.,_,
tlA•Adanl IN a 11c> por Gravidade

:
D 9 • . . . . 40 IDOI os adensadores por gia\Jdade têm sido
L 1 1 - ~ . , de l6lidol de lodo pnmário ltp1cameme do~
,..t 1 • adea~ por gra,1dade ão constnuído de ta ltco. Os lllc\lci.
táJ OI nques
ainp' 'Vir..
• • ele wüCidO armado ou me 1ca odo sedimentado con1trui·J1 ·-.

-1
• e nden '>1
. , . . dt .a.padorel apropnados.e o líqu1do !iobrenadante retorna Para saJo E~~
__,. E1E. ~ formas do tanque e os equipamento de remoção do ~
1
°
IN IOI clecatledora prumnos. ~n<lo raaonalmente adaptados às Odo são. !t,,,.\.
suas fina, 1 ~~.,
11113.2 e 13.3). d11dcs 1~ ~
1
Tipicamente 05 adensadore\ por gravidade são circulares. recomen<1an I
ablUo de 24 m. no caso de adensado~ para lodo primário. e abai~o de ~o-sc
lodol 111vados (rd 13.4). A profundidade lateral pode ter de 3 a 4 1~_lllno~~
fundo i rrwor que nos dcc,intadores. da ordem de 2: 12 ou 3· 12 N~• e ª inclin,Çii 0 hg, 13.2 Adcn~.,dor r.lc lodo
• • · a \ erdade de .
eYillr unidades grandes demais. onde o tempo de detenção possa ,,r 11 ser IIl.1i ' ~
pn,b1cmu de formação de gases e amt5te de lodo. ar,~
é prilica comum a opcraçao de pré-adem.amemo nos decantadorcs pn"m' ·
• mos, 01q;zi
devem ter poços de Bl.'tlmulaçao de lodo proJetados pam pennitir uma concentr.1i'iJ1t
l6lidol de 3 a 5%, sem prejuízo da ua remoção e condições de scpticilbde. Jiop
adenumealo do lodo em decantadore\ secundários nao tem lido sucesso de-.idoi
dade de adcnsamtnto por gnn1dade do lodo b1ológ1co, ex1gmdo flUJor profundid.Hi
(Ref.13.2).
Os braços rotativos que arrastam o lodo sedimentado costumam ter hastes 1cruJil-
como se ve na figura 13 3 - com o obJet1,o de fac aluar a separaçJO jgu., kdJ.
O adensamento faz pane da concepç llo do procc so de ll'illamcnto d:l fase
qual contempla divcr~as unid.1des que devem operar de fom1a hnnn(mica SUJ ~
e dimemionamcnto levam cm conta 11.10 apenas a operação unllinJ cm \J, mas o ~
e OI objetivos do 1ratamcn10 d.a fa e b6hda ele P"
I
A teoria do adensamento do lodo por gnn idade 1cm como base II prt~ ~ r
1
la a,anul8J'Cll e Oocnsas. as llll,11s ao serem submeudas n proce\~O de .-,tl:111( ck ~cll
...._____ d dor poi gf.11 ~
- - n t o tem procedimento d1fercntcs. Em um o ensa 0
_,,nltlt~
conlfnuo u partícula) ílocosas, predormnantemente constitu
1
• f(la,; de t' eu""
.., ) ~ ~ tJII
.a.... ( nnrn de louo , 511
uua em suspcn~o. sedimentam como uma 1111,;sa wuca m , eno l _
601
laneamente ao pr1icc.~so til· scdimc111nç.10 e adcn'iarncnw. f·ste~ •,cn , nJlJ!Clll ao dGl""
___,.
C01M -,rmenta,ão em m.1ssa, po~suindo estudos espcc 1
" íficos qu~ l or
Olllmenlo por cntfoo!> rncron.ii-;

294
•►te ,.,,._

dl OperaÇão: Carregamento do Ade
nsaóor
j f p I , - ,ravidate sio dimensionados e de, em operar de 13.4.3. Condições de Operação: Retirada do LOdo
...... 1 '9 --e didm, c,ae a expménc1a mdtc.i que de, a er lleordo e
'111111 ai,J(M.U.3e 13.1) Esta tabela mo tra ª"' f,u~ 1.: uai d.i~ apr,, A reârada do lodo se dará .ipó~ uma boa
• • St()Del da Norma Bras1le1ra. bem como o ak.ance obt d0 as de dPhc --•ctocontrole da mania de lodo fonnad.i .a~º~r.iç.,o, o que pode er,
.... d • 1 ,u.ap,,.,pnJco r '
1aJ 13.3 e U.8) NonnaJmenlC. este é o parâmetro que go,em' do te<,r de ~lll1 e do iempo de etençao e o lodo, na mc$rn,1 concc 'JO d "ncen1ra~o10 do lodo bom!ir. dt
~ ••od1m t Esta idade de lodo. ou tempo de dcrençao do lod~ e •dJde de lodo
- • - - • çlicaçtnhidráubca de,e ser w.mbém ,enfic:ad.t, com e~.•
,'OlulnC da mania de lodo e a ,azão dt;ina que,,_ pode scrdcft Jo,omc ar.
O COlllenlad.i
0 • " retJr.i(la do aden
manrer o tempo de detençao do lodo entre 0.5 e 2 0 d ..idor Rec ,1 3
• • • , sendo nrci I
n111111 climas mais quentes. e1e modo a e, 11ar Ocstildr .1. r• cmc menon- temr11 111
13 ,2 . Condições de Operação: Alimentação do Adensador i--- • . .
de lodo deve ser mantida prelcrenciahncmc com menos de
'""Plico e a fonn Od

""
e gases >\ IIU.!lta
O
Oulra condições de operação a serem obscn ada.s o relau, as a .ihmem,-t.do lateral do adensador) e nunca mais de 2.0 m .5 m fmed.:ii Junto r.:redc
A ~tirada do lodo compactado de, e ser tao continu
lldor t • retirada do lodo --,GU
A altmentaçlo do a<len~ador !>t dá de .iwrdo com a programJçao ele retirnd
modo intermitente é prefcr:ívd que ocorra cm pequeno: ;li:~,
de modo a se n1:.tn1er ass11n uma mania e um;i conccmruç.:n m:u mm 11r frcqucnc1 .
1
e se pr.:ti. -' de
foa1c produtora. KJ& o decanlador pnmáno ou outra fonte Je .icord ad,)klJoQ
• ocomoC1S(ll: inocular de fonna comrolada o diges1or. UDJlontK,. Altm e::
uCIDffldo de mwau vezes ena ahmentaçao \CT relau,amente b~i,;.._ .... rnentando
de ddençlo da fue líquida no aden\ador Alguns - • .operadore tém relactonadon:a; ~
memo de tempo de detenção a uma maior ocorrencia de maus odores. 4ue ~~riam prm, 13.4.4 - Bombeamento do Lodo
c:adol pelo estado ~plico do lodo e por um;i menor d1~ponibil,!L!de de gua para
Q bombeamento do lodo é nonnalmcnlc fe110 lOm bon:~ de tmb(
moa pKS despRnd1dos do lodo Surge d.li uma rccomendaç..:o de se ITIJ!lter no progre~s1va. ccnuífugas de rotor recuado. ou de d.Jafr.igm.i I L1
dor uma taxa de escoamento '.iUpcrfiual tal que resullc lempos de detenção glol!ll de ,_azao da ordem de 14 1/s). que aprc~emam n, segumt~ ,.:n~~
lfquida) menores que 24 horas ' 1cm alta cup·tl'td·i·'c
, • u d "• ~•lli.~
. ..111.
r. ,. ,
necc,s,1TJ.1 ~
PL'lo f,tto do lodo aderu.:J 11
>o. f11us recomendadas'-'ªº (Ref. 1~ 5): mente para II bomba: o 11.....J urr n ur
• .,.. lodo prnnário· 15 a 10 m ~/m2 d • 1 cap:icid.ide de bombe.imcnto praUL'.imente · não ê .ifetad:i ptll da~
• .,.. lodo 1«undário: 4 a 8 m~/m:!.d era do lodo. como ocorre com .is bombas cc-ntnfugas normJl,
l>JO muno menores as h l"d ., . ·
• pn lodo m1s10: 6 u 12 m3/mi.d • is d· . . . poss1 t J .iues de cmupimcnro por m.ilertJI s.. Jcs e
'· per ª"' de ,:,1rga siio nwnnrcs.
d3 do lodrJ .!.
Eata &axa nem sempre é con-.egu1da c.om a progr m~ o d e re11~ d; ~
A fim de mi11im11.ar bl
lalor, restando então a poss1b1hdade de se rec1rc.ular urna pequena p:ir.:cl.a sodc t rrcomendA pro emas operac1on:m up1ros de cnrupunc: d: hl
I 5
ro~M,cl .. ,e que e ias 1enh,1m d1füne1ro m1mmo de l~O mm e: ltl(
-•-.t- " nle no '"ex~
11--..u para a hnha de ahmcn1.1çüo de lodo Nao há mcomcme
• d . pelo ,ertcdvrntnfl!Ti ' atcsso~ p 11 1r .
1'" A \llLlio ' ' tmpt·1.a, e Vt•loc1J,1Je do fluxo t'lllre I Oe.., o mi
que I colocado no adcnsador. um.1 , e, que ,1 pane hqu1 n escoa I n:is ,arJC!dP
1 1
tores de;e <e odn recalcado p.1rJ os adcnsadores as-rm co~ o-~nr t pu:
NCimala para a entrada da cstaçao, ha,endo uma \',:in.içJo de.;preJI\C • ser medida ·
1C a fase ~61 d • Jhlfll se conhec~ o b.i.fanço de nwSJ e de f
1
da D80 e de Sólidos cm Suspcnsao no esgoto aílucnte ( ,onsc<!~ dolados de tnd' ••· Os medido ·
rcs m.i1s 111d1~.ulo, ,.io do tll)\l m:i.."IX
n.~ ã n
VUU11 opç o pura se aumcnl:tr a vn,.m a uente •1º ª
-dens:idor e _..,t,;1
rn(ino~v•• ...41 1c11d, ,r e reg·1s11n1101 J ,\ ,·o11..io. comn i.e muslrn 11J f1c,'llrJ

'I
Il 4
--..a..-1_ d Odcc:mtudo• pn " '111-ctll""
. _ o tempo de dc1ençao global) é rcumr o lodo au de á"'1a ,.,
-de · "cxce~,o é-
_,. tólidoi,, algo cm lomo de 1~. proporcionando e te
•proc:euo

296
TAlln.\ l1l
AIJIINSAMENTO 00 LODO TAXAS DE APUC-AÇ"o\O E. lI.uR Df.
IDf

~ordeaófldosf •l
L afluente L ade."ISado
,... ,.,.,.ia AR•
,,.ia 2,0- 70 5,0-100
1.0-4,0 100- '50 < 150
F11t10 Biológk:O 3,0-6,0 40-50 < 50
L,odo AI/V8dO
•convenoonar 0.5-1,5 2,0 · 3.0 20-40
.Olliglnlopuro 0,5- 1,5 2,0-30 < 30
• llf1IÇio prolongada 0,2 · 1,0
20-40
2,0-3,0 25-4
Lodo Misturado
PrtrMrio + Lodo Ativado 0,5-1,5 4,0-6 O 24- 70
Pr1m6rio + Filtro Biológico 2,0- 6,0 5,0-90 < 50
60-100 < 60
Prlm +ssls de ferro 2,0 40 30
(Pnm.+ s.ferro) + L. Ativado 1,8 3,6 30
L. Ativado + Flltro Biológico 0,5- 2,5 2,0-4,0 20-40
Lodo Digerido
Pnmâno + Lodo Ativado 4,0 a.o 70

Pi& 13 4 Medidor m:igntuco na lmh:i de ahmcn~c10 de lodo O.TE Alci;111. RI!


O rxemplo segui111e ttfen:-se a um esllldo para proJrto da ETE: l \IC.
q11e slio dados (para o c.sflldo dos adensadore.st
• vaz!lo dt, pn~icto J., m-r~= 64111/s
• Indo nu, primârio·
13.4.5 . Dimensionamento , • • massa • 6687 kg/d
• leor de sólidos = 4%
d pode M'f re.ih1.ado rm ~ • \i17.ao = 167 ml/d
O dimensionamento de udcn~adore~ por gra\ ida e • e K 1erl\UCJ 1k' •·~
__.,, _ _,..,..
.,.. . ., ...uua
• ou ,atrll\ és d a ele1enrn,
eonvenciona1s , t"'JO dn cun•.ifl •111
· 1ª~
b ar um e ucote 1fqu1 ~ °
'd t c111 , .... • lo<lo cm cxc-cssu, i;t'l'llmlário:
• lllass:i ., 5345 kg/d
çlo e adensamento Em qualquer cai;o de, e-se use lodo ~• dtSC • leor de sólidos = 0.8%
c:ancea11-.1o de panículas em uspen~o. e teor de i.õhdos no e tl 1 ,C • 'lllllu ., 668 m 'Jd
pldvel com seu de11tmo fin.1I , urores (Ref 13·I s fa11J • lodo miMti anuente:
• ., nÚnlCW'i ,J , '(llP
AI. eitpen!nc1a.11 opcmc,011111,; 1cahz.:tu,1s por I
.,.l
s de lodo~ e respct tJJ, 111,,.. • Oli1SSi1 = htiX7 + 'i345 • J,WJ:! kg/d
milinm estabelecer ai, carncteri!'.t1cas de d1,crsos upo do 03 TubelJ J.3l "illllo = 167 + 668 = 815 m3/d
IUa de aplicação de sólidos em uspens,10. como relacionaABN'f (Ref· 1
tido mcluídos lam~m os , ,1lores m.1,,mos penmt,<los pe1ª • teor de sóltdo~ = M = 12032 1,4º
i}py 83511,1)2\1000
• lll.\a de nphc:içao 5elcuonada (de ncordorom AB.Nl Tnbcl.1 p H .s~ lg S~.d

zw
29
• . _ _1 fo ... adensamento
• dDl2 '8 SSld) / (45 kg SS/m2 d 1= 267 m2
• - • 4li ,çlO lúddulica corre1 pondentc =
• (1)5 _,,,, / 267 m2) = 3.1 m /m2.d
a. --• aquán da recomendada, de 6 a 12 m>/m2 d .
...... indicado .ticaonar ..água de dllu,ção" para '>.it f, item 13 4.2
de 6 .Slm2.d. illO I! is ••ler a ta,a •!e~
~ • (6 m3/m2 d x 267 m2J - <835 m 1/d) = ~
• 1602 - 835 = 767 mVd
• o ..,.,dor podeni ter uma profundidade lmeral de 3 ~O
volume V s U,7 x 3.50 = 934.5 m1• e o tempo de det~-- m, re~ultanuoliln
(934.5 / 1602) x 24 = 14 h nçao global,=\~•
• Para 2 adcnsadores, ,ada um com arca de 133•5 m2• 0 d1.imetro
ll

re sen11,ual a 13 m co~~

13.5 -Adensamento por Flotação


1 1g IJ.5 - Vislll dos braços raspadores de um nol.ldor
O adensamento por flotaçao típico conc;1ste no processo de scp:iraç..:o líqw.ix:.:;
llrlffl de ar difuso, promovido pela mJe~.to de bolhas de gás. ur.ualmentc ar, m
lfqu1da As bolha.o; de gás aderem às partículas sólidas d1mmuindo sul del!Sldad~.dcnt
a promover o arra,;le ou flutuaç.io. até a isuperfíc1c da m~ líquida. O procnioc;
adequadamcnle ahordado no c.ipítulo 10 deste ltHO, relaU\O rcmoc;JO de
1Óbdo1 flutuantes,
19
O proces!io Jc adensamento por ar d1íu~0 foi ut1hz.ado peln rmnu:11.1 ,ezem 11D
o tratamento do Jespejo mdu,;tn,11 de urna fábrica de p,,pel. no~ LUA Somentt~
70 o processo tomou-se ma,, aplicado ~r.i o ndeniwmento do lodo c:xctdenttdo
de lodoií auvadrn, (Rcf. 1~ 7 ), onde cm:ontra 'iU:t m;uor '"'phc.iÇJO F :f,1111. s;
1
Estações de g1 ande ponc como n b'I I• Baroe11. SP (9 rn \Ili), 11 h 1. LaloJ1 ut11~.,t
aao (8 m\/s), u11h1am llot,1dorc, de ar d1ssol \ ido p.ir.i IIdensalllcnto llo
I ohtct se
'
um toit..,.
,_,,

meneado, pl'O\Cmente do dec.mtadorc-. sec.undáno • ~ndo usuJ 1


do com pelo menos 4<:f de teor de s6hdo:. mcn!Jl' 1 ' ~
Tipacamentc a Oo1aça11 por ,1r dissoh ido uli h1n polímeros para ; 11 ia.~~ de D!" -.i
16lidoa (de 85~ !>Cm polímeros ut~ 98''-t" c.om polímero!>), e .,urneni ·'e 15~ tOll
....., da dJ {a1JUl u '
de au.idos na umdaJe de llotJ\•'º fata pode ~r aumenta
13.7 ·Ade
m2 h. all! 10, o que cons111u1 urn.1 grnndc , antagcm. nsamento por Mesas de Esteira
A Figura 11.5 mo!ttr., uma 11111dadc de llolJÇl10 vista de cuna M1•s· .,
~' 1~ uC C~t ••
iecundári . c1ro l,11nbéni po<lcrn ser ut1hzad.1~ como fllm1J dc Jdcu mK'nlo do lodo
o. Semclhante~ nos hhros de cstcn.1, ~--nlos no, :ilo b '" ;..ir.is

101

300
C'APiTL LO 14

Digestão do Lodo

14.1 - Conceito
A matéria sólida conuw nos esgotos, comumen· den muud.J
quanudade média de 0.08 ç. do volume rotai dos esgotos don:
çao da ETE prc, ê a remoçuo ou redução deMe marenal torna-se 1r: pc
d~ processo de lrnlamcnro da fase ~6Jid,1, c,,pal de perrmur o m.mu
arcndcndo efo::mnenrc os reqursiros. d1rc1nze\ e norm Je pesen
05 processos com tecnologia d rsponí, el é prãu.. comu h
do fenõmeno natural de mmcrahzação da m.iten orpm~ Em L
fcnôrneno tkvcra ser e~timul,1clo e condicion,1do cm unidade\ r.u.1
rarn processnr o m,1terial 111stm el. O proct'sso de es1.Jb1 1•a\
p;il a Lomcr\:lo p.m:tal da mJten putrescl\el cm I -llll
os e .ilgum.1 destnuç o Je m1croorr,aru !11 p
lido\ sccns do lodo
1 111 funça,, d.1 prc~cnça ue º''!!ênio h, re este procc I de trilt.inc • > t--
loJo pude ser rc.1h1.ulo atrnv~~ das segumr, modll :L!d
• d, c,1.10 anJcroh1.i, e
• d, r.10 .ier,)b1,1
IJl'J lot~i

_ ~ 0 lodo du:oodições faHd\ e, à desidrataçao. Em rei


- - ãçãoàdigem.
a..:. ape,enla II lqUilllCS vantagens: operação relau, nmente
-impl•eç~. Dlo í '--· •mples
produz odores, reduz a n , eis u.uito o número de 1.... ""'Gih..
•.u.u.\o ·--<:;:.
reclllZ O ...-w puo ou solu,el cm hexano: reduz a taxa d rganisinos ~~
O
eo1;
----.., u m ~ - quando clanficado. com b;uxa concentrae re P1Tação do~
..-- . ÇaodeDs C).Jo
f6úoro aocal . como des, antagem o proce so exige supnmcmo de oxi ê . O, Sólldiii_'
le, com elevado custo operacional. e produ1 um lodo digerido mni pot;
10

A di,ado aeróbia pode ser real11ada no lodo remo, ado do tratamento da~ dts~
anin~
.,....,._ .......-4nc No entanto. munas , eze é comum o processant . ase liqu .-."'ICt
--.~ _.,__.... • cnto Ju
como ocorre com O processo de lod?s au, ados por aeração prolon a nto coincs;,l!J
_ , ... e de ,aios de oxidação. CUJOS tanque de aeração são d g da. rrn Ili!,.,.,,
-...--• 1mens10llados ·--.;.:,
fim ~~

14.2 - Digestão Anaeróbia


Os esgotos, ao serem submetidos ao procc so de sedimentação. se separam eadqi;i:
caracteristacas física, diferente . A porçao denominada efluente líquido do d.-a:::
com reduzida qun11dade de óhdo • é encnmmhada aor. procer, o subsequCIJ10 chn
mento. geralmente aerób1or., ou l.mçada em corpos djgua receptores. O materialcomDm
te sedimentado com grande concentração de liólidos. denominado lodo, demri ~rnf~~
tido a tratamento, de, ado à ele, ada proporç!io de matén:i orgânica ansiá\ el
O lodo. nas concepçõe coll\ cnc1ona1 • é encaminhado p:ira 1.:inques espccúí
projetados, os d1ge tores (fig. 14.1 ). onde é decomposto nnaerob1l.Jmente. caracttr.
o proc.:esso de d1gcstm) anacr6hi.1

14.2.1 - Finalidades
l(lÍI~
urri as seguin
A dtgestao an.icr6bia do lodo, tomando o está,el, é rc11117ªd:i,
dades 0 rg5nlca. ~
• estah1h1ar 101,\1 ou parc1.ilrncntc a uh tancans 1n 1a,eis. mattna
nos lodos frescos. ,~dil-:11not,:lt?
• reduzir o ,olunie do lodo .itr,l\és do fenômenos de liquefaçao. g< ~
mento. (iade atr3\~~.t.,dOS~
• dotar o lodo de \:arnctemt1cai. ta, onh eis à reduç >de um• · tJ
de 11eparaçf'io sólrdn-hqu1do: • con10 ioott d~~•
• 1ª:..,JJt
pennuar a sua ut1lt1ação, qu;indo est.1h1hzado converucnterncnli,;,
O
de ~oloS dei P'
ou condicionador de solo para fio agrfcolas ou de rccuperaç ...,.-,rgll11snio5
• ...___ d s o m1crvv
--.n11r ou redullr a ní,e,s pre, aamente e tnbeleci 0
COI.

306
14.8' ~51 !k>illcas doa digestores
01 .. 2 p 111, amaufdol com caracterí,;uca,; de tmadas a e"-«utar" a~
__,,.,.lo de areia no fundo é mm1mp,A~ d
........, •minuindo a fre
as rw1lr ~e limpeza dos d ,gcstore lem tondiçoe, nonn.u q
• ...., o Indo cn: ..,..:4,,,. misturaçao ê maior. e .i binma.m ..,..,,. cer~J de 1C
a en•--- '"""' St-r 111J1 hom
• .-e-.-n.wconvemenremente o ga'i produzido a uma fornia de . requer menor área ocupada no terreno e e
• jM 121 a remoç1o do maacnaJ resultante da hquefaçJo (~brenad de~linoic (eticamente é mais agr.idável (pelo menos ao "O~to d
• CS e, O.JUtOT)
NCII■ t ri-lo., imcio do proces.\O de trJtamcnto, ante1. de%
• pdlllilir a ranoç1o do lodo d1icndo e o <ieu encaminhamento ' OS custos de construçuo dos dige tores o,Otdci
o no enwnto upenores , dos
P.Lraasu 1 digestorcs c1lfndricos clássicos...achatados"
b'llalDelllO sublequenteS. nu adt1~
• ~ 0 PI e/ou O lodo de modo a a'-elerar o proce,;so de dige~tão e
• pElllllllr O aquecunenco do lodo cm d1ge 1.10 de acordo l.om J tempe 14.2.3 - Funcionamento
Cltlbelecida em proJdO raturall!?\~
o funcionamento dos cligcstorcs está vinculado lt t.ipacidade da.\ bamn:is b
·1· b , • anaero 1.1s
Ellaa operações poderão ser realizada . total ou parta !mente. de .:cordo coou e facultativa~ em e~lab1 1zurc111 a.s su sranc1as orgam,.,~ complc, J)rNnte 00 lodo
A digestão técmca. ou seJa, isenta da mfluencia da UlOCu!Jç iô.; ~
ccpçio de ntamento adotado
digendo ou de m:itéria orgfimca, poderj ser earactenuda cm li1. ii.
o. dipstore,; são geralmente. rnn t1tuido de c ..mar de concreto e podem se,, dnfüse, acidogênese, e metanogênese.
sdicadoll da., seguintes maneiras Na hidrólise micial d:í•Sl' uma soluh1hl:1çno de proteínas, celuk ~ hr -1 os e
a) em função da forma. c1líndnco,. pn<mlJtlcos de c;eç ..a retargular e O\ats substâncias orgânicas complexas. para scr,u1Me entiio o1 f de pr xlli\,
b) em função da cohcnura '>Cm 1;.obcnurJ e c.om c.obenura - ump..;: hu ou lllÓ\t digestão propriamente. com geração de metano. o~ uei: scgu -·
e) em (unção da homogcne11açJo do lod c.orr reurcul ...o do :-ido. com mm mso. e a fig 14 7 ,lustra o fenômeno.
do gâA. e com aglladores.
d) em função da temperatura de d1ge 1.i1, c.om .iqucc.1mcn10 fiCrn uec1mcnto 14.2.3.1 - Período de produção Intensiva de ácidos (ac,drticaçãol
e) em runção Jc csla •1os ,,mpl , e tJ me mu •1pl ti bacté!ria~ \C ,oncentram em .tl.tmentos e compostos de m:us f
O em funçao d , '- ••'l!ill> do k r de ohdo , J._tc1 re,. fécula~. etc);
CUJ8 • us~m,ilaça" do~ 1.·ompostlls 1111mgen,1dos s11lu,c1s. ,1m1l.lceos e gore!
flrudu\'fio de zícidus orga111cos. bicarbonato • gás c.irllôm1.o e g u
AI fisur.c 14 :! 1 14 t, mo tr m ,~no upo de. d tore tntc:llS.l produ\Jfl de ál"1dos e consequente qucd.i do pH, ,=&. ~1 t,
do \afore\ ,,tê 4,0; odor putndo: e
qu1111C1 comcntano, ,ohrc ., ,.u,1 furm pr uc. nort me nc. n tr u
• emc d1
1 I on \flCs nomta1\ de ternpera1111,1 esta fase tem dumç "de d
d1gc.1ore dhndrtrns mm g1,mdt· d1,1mc1m e ltura rei 11\..im ntc b ' (liPJ ABC \f
adotada entre nó, rnmo por t'\cmplo no· d1 •estore, d 1 11 f ., H,,ruc:·n '
(IHI rnic!Jd11 l,1l
14 2 3 2
Pinheirm 1SP1 \1l.i l.c:opoldm.11SP, h 14 1). llh d (, i,em.::J•
1
1 · · · • PeriOdo de digestão de ácidos (regress:io e lrqueú o
dkadu de 60 e 70 J, os da F,Tf. S i • iilaquc aos drnJos orgânico~ e composto., mtrogerudos mm pro,,:.:
' os d,gr11'- lltlomaca,s • h 011a1os fa1d11s,
A eacola alemã adot.1 dlJ!l'sh11cs mm., ,1110 e nlil1" e,1rc11m..d cndndc j"C' ,. •
gcr,u;uo de
e c,u
,,.,." t ( 1c,·umpos1ç:m - cm , o lume rcd u 1d11. pnn;.1p..•1111 n• mmwem
I1
(SP. fia 14.2) os pnmciro, rnn,tnudm nn Br,1 11 o;oh c,ta 1110 e di.}nletro dr ~ hidr 0 ' ,cs '1.• ,. e1
ETEA1epia1RJ1 f"\lJctado,n.1dtl·,1d,1dc 90 tem 1tur
c1emm d ifir 141).Q ~s,:
ue.,.. t ogêruo e g,1s c.arbómtu
Orte mau eh •
0 0 0 PH erro (mdol. mcn: ..ptarus e g , sulfuln,o
A escola alema e,nluiu no ,;cnt1do de ,1dot..ir o fonnJIO ' ' cde e no\J ffl:d ~, • 1 se ele\,1 .itf <>.8. e
A gr.111 e •
ncanm chamam de 'egg !.h,,pc". 1cndü Jl•""·1clo J Jdot 1 10 d 1 '"' ctos~1 1JllP • '? O<lo üc1nzcni.u
• . 1II l•ll ii111.111.•lll<k1 pnld111w,1l, ~ot,rc11.11Lull, (p.1l1<' 1,..••md1l
.,_ ••
_., conatruida cm 2000, cuia foto 1lw,tr,1 .1 Lapa da .. ec ,I1I JO O I
A" prin,•P JII

ti Bddy (ref 14 1) adota C!>IC upo mm, moderno dt un,J;ides ~


delle fannaro ovóidc são ,, carn.iJ3 dt
• 0. --. ~ IDali facilmente dm~tdo par,, o topo e aJU d•1 •1 redu11r .. •

308

w
o

OIGESTORES

BADEN- BAOEN HEILBRONN WUPPERTAL

~i.. J 1.......1
...... -
WIE SBAOEN STUTTGART
F ,R ANKFURT

-~ -
L_
l 1: lhutnc-os r c,,·,w
OIGESTORES

BERUN BREMEN /SEEHAUSEN FRANKFURT / MAIN

....
-
I .J KOHLBRANDHOFT/HAMBURG SCHWEINFURT MÜNCHEN

,~,.:. 1 • • llir_estnn~ ffurnu.a) º"·:a,,

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I
Fig 1-16 D1ge,10H.1lindnco - 1:imp,, fi x.i
(StUIIJl••rtl _ _ _ __ _ _ _ __J

314
••~• nr:o lnlensa ou de fermentação alca1t
na (estab
l/1l~
0 .,_ ro,,nada por uma cam.1da de cscuma, em que os
; .li f :W - mallellteS. la.i como: proteínas. ácido or • (jORlural, e pnncip;uscon lltum~
..._.. º""°"'• muogenosos. gan,eos., • ::::,upenor de acumulaçao de gá.~
• lt Ili ,•&qh .....,.e lbva e cm seguida muno intensa. com Prod _
_ . . . . . , . IDClallO (75-85%) e gá,; carbônico (lll-20'c); uçao 1k•g~, )Ileste tipo de dig_estor C\1/1~ zonas 1ír1cas se enconir; m t5tratifi
• 0 . . . . . . . . . . 6.8.7.4. para uma rn4 ut1hzaçao do \ olume do d1gcs1or. CUJO volume tíul <L d odas. e contn
I
• . . . . 1 r11de de cnzunai dita. pode estar rcduzid~ a 50% da capa"d.lde IOUI da nidade propn
• 0 lado IDIDI-IC negro com odor de alcatrão; A norma bras1le1rn hm1111 o uso de d1ge• tor de único e !ag10
• 1 ptieitic:açlo diminui e finalmente cessa: com vazão média aíluenrc infi:rior u 2501/s fref. 14 11 ª e,tJç..o de trut.uncnto
• 0 lado adquire ele.to t.ampao. não se alterando o pH, mesmo com ct·
acalil: e a a 1ção de 14.2.3.6 - Digestão em mult1plo estágio
• 1 DBO ~ reduzida e o lodo adquire cond1çõe de estab1hdade. A digestão cm múlliplo cslúgio é nonn.ilmente real1ladJ cm.,_ dad
u. uni e d. · t, r
primário e diges1<1r ~ccund.írin. A concepçuo de múluplo estágio e 1 , em cm( em
Na pnan a digestão é acelerada por processo de homogene11.açao do lodo l ... dmaras separnd.,s os fases d:i digestão anaerob,a
com o lodo cru. que penmlc a :;imultane1dade das três fases camct~zadas da~ O digestor pnrnário é responsá,·el pela e, oluçi!> d.is pnr...1ir-, f
tknac:a. ó' crób1a. tais corno: ac1dificação. regressJo áuda, gase1fl~~ão e bq
primário tem l"orno finalidade principal a separação hqu1do--só' :k).
cundário principalmente o adensamento do lodo. Pode-se~ aclrn::
14.2 3 4 • Eficiência • digestor pnmáno: homogeneil.ldor e coletor de g e
A cfac1mc1a da digestão coMuma ser medida atr.l\ é'i de um md1cador de ~ii~ • digestor secundário: remm cdor de sobrenad.une e de lodo J:.,
sólidos voláteis. sendo a reduçao de 5oa;, de SV o valor usual nhncJ,1do. l:.111 d1ge1!.lll
aquecidos e com tempo de dt'tenç.10 d:i ordem de- '.:.,O d,:i., ei.ta ef1c.1~nci.i pode
6()11, (ttf 14 ,, •
O alcance destes valores c,tá. em geral, cond1c1onado ., cond1~ues de pr, •
urudadea, como carga aplicada, tempo de detcn~ao. homogene11. ~ao. facihdailtde~
h conchçuc1 t.~
samenao. numero de estag1m. temperatura. e C\ ,dentemente, tam b~m .1.
s
l'IOI de operaçao e\sad:Jca:
P.m ttlaçào ao numero de e-.t,1g1O-;, a d1cc~tiio an,1cróbia pode er procd rrs]ef. t
dc11c11n1na os.
11nico eat!gio ou em dois estágios em s~ne, sendo os d1['csime~
menie. pnmário e liCcundano

14.2.3.5 • Digestão em único estágio ,Je as


1 '
'I UOll"
,a.1tll·
n:i incsn1,
O digestor de umco estagio ,;e car,1ctc111a por nprescntar. 'oc1 .se :issim 'ª
ç6ea de digestão, adensamento, e forma~.10 de sobrcnadJnte p e
• aeauantes zonas . da a ret1r,1
da de 1odí ·
• zona de lodo digerido. no lundo, ontlc deve ,er rc:i 111ª J n$>'
e , •
1
JJ li 1
zona pnnc1pa1 de lodo em d1gc~tão. , da :i 1c11r-
• mna ou camada de sobrenadante, de onde de, e !->Cr rca1iza
IClbienadante (baixo teor de sõhdos);

3 16
1 ~ fNiDcipal de armazenar e adensar O lod
..__ufdo ICID cobertura.
.
A fig. 14.9 mostra em conº· 0 di gei.tor,
eullld' .,__ CIIO O lodo deve ser obrigatoriamente mistura(!
ili d ::O • • fc 11N -=und',it). igc\lor O
~ -1 - - a Mima ~ da Nonna Brasileira. a digestã ~
--inCiO. e I digestão devem sa cm dots estjgios por um dos 1.tmta de

,_, • • • 6aico esajp> seguida por um tanque pulmãoº anaeróbia""" 0


r- poje"> de um digestor pn_máno de nlt.i Lua de\e le,ar em
. ada e parAmetms compatíveis com esta taxa, como: conta a nwor,
alla Ili aderffllflldO e separação. do sobrenadante. podendo. em
• .. • • • com o h·'''IIC st:
co o ~e~1·0 ~ apite pcracura de digestão: é ideal trahalhar-sc na Ílli:c.aJ de te
_
-
. .-
--.-
pulmio. substitumdo o digestor secundário de,
. •
ns~~-
e ter tem,,.. --.. rc:
• ~ de 35°C. o que C\'identemente requer aqlleamcnto rumpcratura mcson, J no
tlt•ll rui e apelomenos 12horas,comd1spos1tno l)araremoç~ ,,.,de, P""" ..-
8-•iJ·
.
nlo obstante a maior parte dos d1gestores torutniídos "'ª
s rcg1oc sul e sudc-;t do
•- • • • ..... ilTl(' nc11.1s r · JC
• .,,._·afvei1. dillribufdos pelo menos na metade superior ela~ aodesobrtn~ disnN> de aquecrmcnto, por razõc~ econômrcas. mJntcndo- •• •
•Ili•........,.
.,_ fCltirldo deve ser encanu·nhado à entrada da ETE.
• a,e.,._ a carga orgânica correspondente
• em cu• ua
O diahura·.o1lq-JJ4;
J tnens10~
não I"'-
,.;xa
,,..
• •A • d
de 26 ti 3crc. com e1ICl1,;l1Cla e rccluçlio de sv d1mrnuídJ A d1r-•·•A
· d
ais eficiente. trabalha na faixa e 55 C•
o
&
- .. 1cmperaturJ n;i
f'
.,. ,...., termo 1 1..J,

3
• :nsidade de po1Enc1a SUpt'nor a 5W/m • com rrunura de 100.1 a cm e_
14.U.7-MilluraÇlo do lodo • u:mpo mínimo de dig~tão, 18 dias no caso de drgesto.. aquecidos e 22 d
do não houver :1qucc1111rnro: e
A fim de garantir uma boa homogeneização no intenor do digestor. deve-se dLSpordc , geometria do tanque favorável à ação de m1sturnçc10
bom poceao de mistura. o qual pode ser realizado sob uma das scgumtes ~i:
• o,üodor ,wc6nico. nonnaJmcnte um agnador de baixa rotação, instalado no L';11t o digestor pnnúrio de allà taxa não ncce sita de reur.uh de
di,escor. pode ser usado conJuntamente com os demrus tipos de misturação, ron11 praucada no digestor secundáno atravé~ de rubulJçoe; lix.ilizad.:J em
finalidade de quebrar a camada de escuma superior: p;irtir da metade superior da prnlunclrdadc u11I do 1.inque
• infeçllo de gasrs: utiliza 05. próprios gases gerados no digestor para inJetá•losmt<J
inlerí« e promover ampla agitação, ba,;tante eficiente. o 'itStema coleta os gneia 14.2.4 - Dimensionamento
dipu)a do digestor, utiliza um compressor para compnnu-los. e lança os gases a.;JI'.111:r
O dimensmn~mcnto dos d1ge~tores resume-se na dctermma\JO d.
de difullOl'CS no fundo da unidade; liberadas nos difusores. bolhM de gás se dmgtmr,.,
reter e digerir o lodo annaienadu e inoculJdo durante o período de~
o topo. promovendo a mistura adequada da massa de lodo no mtcnor d3 urud3de lljl> de d,gcst3o é, ponanto, dc1.1:.Í\a JJa determtn.1ção das ,.ir""u:nsnc
111M vmiaçóes dc~te tipo de mJeção s.10 oferecidas por dncrsos fomt(.'Cdoces; t • sa afetada pelos seguinte,; fatores.
• rtcirc11laçilo r bombeamentn do lodo este processo. também eficiente r:;: • /n(J('u/ação. A adiç-ão sistemáuca de lodo cru. nos d ge tore: 10
1
meao interno (lodo e escuma) utnl\'és de bombas colocadas cxtem,ime-nte ªº 1 ra!Jii.~ com o mnt<'nal cm di gcst;tO, c~tabdcaru um eqwlibno do processo t-
. . Ih
o de nuus simples manutenção, e de me or re oçuo J n benefíc10--cus10 O; f
tmJl:i,,-i,.~ io x micruo,gnnismo), poss1b1htando acréscimo d.i ~eloc1dJdc de
diaatorada ETEAlegna. RJ (,azãode 5 rn 3/s). uuhwn bombasdertt acréscimo de produção de gás ha,er.i. no enLJnto. Dl.llor u~
ç:to;
'x=
ma, para homogene1z.açfio do meio. . ,. içao cst.1cftred 111
Quando o digestor pnmino utiliza rcc1rculnção par,i honiogenei ,:Jent~a11 vi,tume: • pH: O pH f,1\111/hcl à d1gcs1iio de,·er,1 ,.irrar de 7,011 7,4 A ,orr..
ClplCidade para recircular num penado máx11no de 0110 horas Ocqui~. um3 d{l!Si4)t , ~;lllcrú ser ~·caliwda pela ,1d1ç.10 de álcalis:
• mecamca
• d everá ser adota= ~de,~ omogenl!1:.aç(7o. A mi'ituro do lodo conudo no digestor pmr. - '1
do di,ator. No ca._..o de u o de ag1rnçao (Xf1 3/min por111
lnoeulação tenham maior rendimento. Esta Jn1,tur.1 podcó ~ r. e
podncia mfnuna de 5 W/m3. e no de mjcç.io o gás cerco de O, 01
,e 11tparaJa ou simultaneamente uma da.s mod.llrd.lif'.: de mnturJÇ •
da urudade, nos digcstores de 0lt11 1ax:1. Tm,perarur,, : J\ vclocidudc de clig.:,1:i,, é 11111,.:io t.unbtm d.i iempcnlur: " qut e 1
\ubrnetid• 0 ~ dd • d,;, sa,in
14.2.3.8- Digestor de baixa taxa de~.,-:, 51d 1., processo. b:ononucamcnte 11pc11.1S do ., t t ~ rge • , ~-C
erados <fig 14 8): d1gc..1ao me,of111cJ, 10 -lO'C" e d: tffll(IÍ 4
~ssa com taX3 ónÍ'--o~
Adipstiodebai,ta taxa ou comcncion:il é o que se P d digcstJode odiiv
OU Inferior a 1,2 kg SSV/ml.d, normalmrntc uulil.adn no caso e de 45 Jí:1~ pars P<>dc-sc e t b d!d.l cntlT iO e 15"(', o que ,u
é obtid11 · s a clecer como 11:mpcrntum t•llma a rompr«n ~,, J rrm
Recomenda-se no caso de digestão coll\ encil,nal, uni tempo •'0111 ,11
Pernturn .
.,,,ui:c1men1t1
• 1ucc1111em11 Nt1 prúuca. nos dri:cston-.; sem-, · no 8 r.1
11D~ - e de 30 dia para o homogene1~do. , tntern,1 se mantém emrc :?ó e 10'(', dC' ordo ,om rrgi l

14.2.3.1- Oigeatlo de alta taxa d sS'' s~•"''(;


o Jicaç!i•l e
A dipatlo de alta taxa é a que se processa com tnxa de P
.. SSV/ml.d.e apat ou infcnor n 4.8 kg SS\'/m>.d

318
TABF..l..A 14 1
19MfO IM DIGESTÃO EM A.'NÇ.\O DA TE \1PERATt•RA
-...------------::---:-::-----'
)1.
• 'C
'1 . ..
lrj 18 24 30 --------
141)
35 ---....__,
-....~-••lo.dar> 28 20 14
10
'l
- • ~ • '--6» ■ t drlffl{ao h1dr11u/1ro poro mmura e01llp1tr,1 IO
_., - -
ª ;
Odie ,...wmento dos d1gestores pode adotar um dos cntêrio

14.2.4 1 - Criténo da população contnbumte


de\C'ritos cm
IC1,,..
ii

i
f
o dimeasionamento é feno com base cm um determmado , olume de dtgt)!,;r 1
populaçlo ~valente contnbumte. fate cnténo fornece resultados cm ÍUnçàodcfJt:J:i o ..
empfncos. e deve i.cr utilizado como pnme,ra a\aliaçao. A tabela 14.2 indica P ~
~; 1
UIUlll para digcstores de alta taxa com mu110 boa m1sturJçào (rcf.14.3).
..
o •

TABELA 142 ...~


CAPACIDADE DO DIGESTOR EM Fl'NÇÃO DO NÚMERO DE HABITA.t..lES
VOLtrME ÚTll.. rn 1 POR HABITAJ'l,'Th
.
o

~•llldD Unidade \ld<lir.e


'
Lodo m'lhob11ante 0,03-0~
prilMrlo m 3/hobltante o,o7• 0,09 •
L.prtm6rto + lodo filtro blot O,O7 • O11 li
L.prlm6rto + lodo abvlldo m 3/habJtanle _ _0 1
12
Tm de aplicaçio ele SSV 1-:g SSV/ m'.d
15
_:.E.-
~ll~•~,,po~de~delençlo~~~(]_ºl_ _ _ _ _ _ _ _~d::ta~s---=--- 1
(•J 1lllrpo dt tkt~4'• di1 bioma,.m • t tle1m,110 htdli111luu ,,aHI 1111sli' "' ( omp/rlll
'! ,..

14.2.4.2 • Criténo da redução volumétrica d..11ãO,Jr :!


:,, o
. . . ~ dO roces"º d~ ig~ , ~ ~"-1 a ! ..
o ~ 1 ...
Bate cntáio considera a reduçáo do ,olume atrJvcs r brenadan1c
óes de !ôO
D íen6menos de gai.eificaçao e hquefaçao. e d,l'i remOÇ ,e?
diprido. . la seguint
, r wahado pC
O volume necessário para u digestão ~0111plc1,1 pocu: se '
llo:

320
... .
Va.....,MIDllldelodonodigc,nor(m, '
V. • w,1iae do lodo hsco afluente ao digeslor (mJ/d)
v! •...._. do lodo digerido removido do dige,tor 1m1ldl
2
7670
J'=~ =)835ml

resulto diflmetro de ! 5 m. e altura de 21 m. wm it,e~,rt""mio.L<lc


em 1ronrnde cone. com 2 m de altura
• • - • . . . . . . (d) • iempo de detenção rnultante:

l,c)j..,..._-te para tempo mfnim~ de digestãoº" \egulfltes valore_ V 3835


• t:, ur 11kt tam,ogeneizado : 45 d1a'i s (ref. 14.J~ t= -· = - = JR,7 dias
Q 204,5
• ; ; 1 ,xmvencional homogeneizado· 30 di~
• . . . . . de alta tu.a: 1S dias redu~·ão esperada de SSV no lodu digerido• ~(J'l
SSV no lodo digerido= 0.50 x 7670 = 3.8.15 1,;g SSVtd
SSF no lodo digerido : 2.557 kg SSF/d
Oálculodol volumes v,c Vd pode ser feito a partir do balanço de lllalla
ldlidlJI dos lodol. Cdo!Q:r):
SST no lodo digerido =3835 + 2557 : 6.392 kg SST;J

~o capitulo 6 se apresenta um exemplo detalhado do hal .,.,:, de


14.2.4.3 - Critério das taxas de aplicação de sólidos do ,óiculo das vatõcs de lodo digerido e de sobrenadamc ,

Este crillrio l ba'ilante racional. ind1c.:ando taxa., de apLicação de sólidos cm lllfP!llr


14.2.4.4 - Coosiderações especiais
\IOU1eiJ (SSV) de acordo com o tapo de d1ge-tão. ou ~Ja (ref. 14.3):
• di,estlo convencional: até 1.2 kg SSV/m 3 Alguns ponto~ partirnlarcs devem ser tomados por oca.~1.w do pro.fClO.. ~
• di1eallo de alia laxa: de 1.2 a 4.8 kg SSV/m' grndeamcmo do lodo: a fim de ev itar a presença de filirJi e e,;top;u, co.. ...;;:i DO :,do dC'
ElEs com e_radeamento médin ~rena,. e 1h \"e.zes :M p-..adc.-ameruo ina. de,,-.,,.....
um gradeamento do lodo com unidade., com abertura de no mã.umo" Rl oh a-
é importante relacionar a taxa de aplu:aç~ ao teor de Mllidc,. do 1000 e• 1tI * ,u~·ão aplica-,e principalmente quando a de,1dr,ilJÇão l iTalizada pc.-cnttrifu~. l:.su
delençlo, verificando a compatibilidade des.,es vaJorc,.. Esta vcnfü·ação pode IO'lt,l-
. a partir. do uen.:1<.·10
, . do balanço de mas~a. como no excmplo ~gumit, e~igência ocorreu na ETE Burucri. SP, que ~e \'iu obnguJa .:a 11Dplm!N 1U1Y p;; :li! po
mente feita _ Q~ rolante com espm;wnento ultr;ifino:
CODliden os valores de proJcto tk um e,tudo para uma ETE em U~rab.1. MG 0 ltor de sólido, no lodo digerido é nomulmente tnMOr ;uc no :ido .:aJem..:lr:, J.11
te. ~hlo que o..:orreu uma liquefação no pro,:es:.o i l i ~ : o :do WJfflOO ~
• vazão de projeto da ETE = 640 1/s TS da onlcm Jc] a 5%-. e
• SS afluente {lodo mi,10 adeno,ado ) = 10.227 kg/d a aliinent::u;âo Jo dige~tor Jcve ser tüo continua qu,mt~, P,.'~~Jld n,;a l'rogr.u ,;,O
• SV/ST• 75% n:t:ular e com baixo intervalo Je aliment;1~ .io de,·e f.(f reali.zJda ),l 113 :ic * "\'ljetl

• ICor de M'ilidos no lodn anuente 5'l


14 2 5
• teor dr sólidos no lodo digerido • 4% (e,umado) · - · Operação
• vazão afluente: As unidade ., IOUi ~nro L
il.\"" . s onue se pro,.;e'l.,;.;\ a dige,t.io unacrob1a C.\lj«ll >
,... cto~ rei · ~ no
M 10:?:?7 Prul . acionado,, com o 1111c10 da o ~ . dos pnn,;1p.iis
Q=-- • - - • 204,5 m'IJ e~. e de t'~entuais pertur~çôes opçr.r l\n,&is.
IOTS 10.,5
• SSV aílutnte = 0.75, 10.:!.'.!7 • 7.670 kg SSVld
• SSF anuente= I0.:!:!7 - 7.670 • :!.557 kg SSf/d
• IUa de aplicação adot.iJa = :! kJ SSV/m1.d

8 .......
·--
tillilr • operaçio da digestão anaeróbia "'nece,~
$OI
. . . . a 1'aramrnf0 ~ as canahz~õe,. de 1
,.....,,...._.aa,.m
1.

IOfeaJ~

antes de carregar o dige tor. odo. água, gli


ª
112
5.S. perturbações operacionais
..__ intervenientes podem ocorrer llOlad;i OU(. r., nl.l!?IC (
Os , _ . . -
- ~ nomws de opcraçao de,crá atuar mont.mamtnte n H
daScouu-r-
• . . . .• 1111q11e e IOdas a canalizaçõe~ com água. • · ~.q 0same n,.. ,dentdicadas. E,entunlmentc. .,uu,mdo "'
.. "·s ,
""' a\ tem nr1
au:
• tllalare-=il)IW!Y'IIIO do sistema de aquecimento. se for 0 de difícil controle. as nçocs tlcverao ,cr c.onc.entr d t-cni 111cnntrol.i~ 1
a# ; e ,-a,..... a sua opcraçao nonnal; caso, dllrantt IIJll
aio
,orrettva.
A 51111ação de deficiência no proce, o de digesta rndJ O ~
n t-u ta da mclh r

• . . . . . OI leiol de vedação. ~
de adição do lodo cru com o lodo em d1ge t.io. Podl'.r.i ter tomo L u
• wl WII' blo ou sobrenadante de outro digestor. se possí\CI· tm conjunto, alguns tios segurntes fatores:
• • • llouver lodo ou sobrenadante d1sponhel. adicionar e ' , quantidade rnsuficaentc de lodo t.unponJdo (efeno tampa
- o cli,acor selado Nos d.ige tore de umpa fixa. hgoto bruto sur~ , adição ellccsma de lodo c.ru, pnnc1palmente qi.
••rampa móvel. ad1c1onar quanudade suficiente p~ne: er O tanque t,;Oidí flll
a tampa flui .. sólidos voláteis;
• aquecer e manter o matena1 na temperatura de projeto; uar; sistema de h11111ogenei1.aç:m deficierllc:
• ldicionw lodo cru: se possível. a carga de,erá !.er cerca de O08 k . descarga excessiva de lodo digcndo ou sem1-d1gendo
par mi de volume do d1~e,tor. nos pnme1ros 20 dias. • g de sólidos, , dem3Siada carga de substancias produtora, de esc.u e
• recarcua. todo o matenal contido no d1ge tor e manter a ten1 , redução do ,olume úul de digestão de,1clo ao acumu de
• •-••
- ..,..pen od1camente o processo de digestão pelas &enuinies (lCrMurade[1roJ~
d l • •
--&.A . o e ermmaço~~ l'rerençcio ,, n•c11pemç<i11; lnicialmc111e de,e-se le IM n cxecu~
• . - c.. uumco contido no g:ís do digestor; ·
e tabelecidas p:ir.1 operação 1:m segmda. pode-se adot.ir see~ •
- alcalinidade tocai: • reduzir ou parar tcmpor.mJ.mente a ad1çao de lodo cru
• 6cidoi VO"lelS, C • ndacionar cal de modo a comgu o pH entre 6.8 e 7.2.
pH. • rc\labeleccr n homogenl'll.ll\';10 para .1s w11d1çoes de projeto.
• padativamente, aumentar o carregamento de lodo em condições fa,or41tu.A .. • aumentar a 1cmpcr:ilur.t para n faixa normal (dtgestore\ com ~
aonnal deverá ~ adotada em tomo de 50 a 60 dia de d1ge wo, se houver grJndc quantrdadc de óleo ou are1c1. o d1~tor dc\'Cf'J
• lf ocorttrem problemas de cscuma. ou ~e os teste<i. de laboratóno t.nd1carrmltfldin::. • se as condições demonstrarem recupcraç!lo da dJge ,Wo por 1DCt
deafavoréveis na digestao. de,e-sc rcdu2ir a carg.1 ou ad1caonill' lodo bem di t do plf nonn,11 e d,1s caractcríst 1eas típica~ do lodo d1gendc- o lodo lnl
nn,idu paul,111namc111c. cm pequena.~ quantidades.
OUbO digestor.

14·2·6 • Avaliação de desempenho


14 2.5.2 - Fatores intervenientes no processo
e01111"derando se que os proccd1mcntm, nntenores
· d comI OproJeJO.l
u A ovalía,·'i
,. 11 l 1,t: t 1cscmpl·nlm tl,1 d1ges1,1u
. do lodo dei er,l ....omp;m!"
rclacaona (>s pcxk"' r,lv cio1ução uo .
lnlçlo e partida de opcrni,·,10 foram cntcnos.imente cii;cc.utado~. 0 procc~so dente processo b1oqu11mco dcsem oi\ ido na un t ck rr
eaciado no desempenho por outro~ fotmc:,. tais como Para a av I d
• valores baixos do pH; obtcr-s • ª 1iiç.iu o progn:sso da d1gc\WO e tiJ eít..1c1K do
, lt ., e carac.:1~•l l\llc,,.,
· corrcspondcn1cs às 5e11u1111cs l,1 e
• baixo teor de alcalinid.1de, • 1
luo Cru•
'
<'

• aobrecarga.'i de líquido ou de 'iólidrn,, IOdo em digcst,10:


• IICJr elevado de sólidos , olJtc1s: , Odo dtgendo; e
SObrenadante
• JIIWnça de de llCJOs indm,tn.us toxtl·os:
• presença de metais e íons tox1cos
• adiçlo demasiada de cal, •
• elevada frequmcaa de , anaçJo d.i temperatura de proJeto:
• bomoge..e•zaçlo defic1en1c

324
142 6.1 • u,do cn.,
AS c,racten5C1Ci1S e as dctenmn~ l'l'I.UI\ 110 lodo cru
dd no capftUlo rclal1\-0 oo lodo l'l'mo\ ido do ikc-.int.1dor rnn no

_Lodo em digestão
14 2 62
AS ddffllllnaçõc's rel.UJ\3 o lodo cm d1gNlo dc\nJo ser obti
ruficiente para pcnrntir a\ahar. .
, a evolução do progres~o cJ,1 d1gc tão;
as causas de eficiências anonna15: e
0
período de de-carga de lodo d1gendo.

F.ntre as pnnl'1p.u~ tktcrn1111,1çocs est,10 111ch11d.is as ljUC se ~eguem


Temperatura; a tcmp~aturo do lodo cm d1ge tao de\eri'.I cr regi tr.tJJ de lll(•do o1
c,b5tn-ar qualquer \':Ufaçáo e suas conscqOénc1as,
pll OpH é um md1cador \ ühoso das condições que 11fc1.1m d açlo b1 ,to k.d
\CI pela digestão;
, t.btma ,·oi.irri (SSV): a dercrminaç-Jo da <1uanh<la<le de 01,Mn11 ,01 11 f 1 melhor
md1c:ição do progresso da digestão. F.sr.i dctcnrun:içõe~ pcmutcm nhcc.n l
çlk fa,-orá\e1 para as seguinte finahd.ide
dt~arga de lodo para os 1rn1.1men1os ubsequcnte, e
transft•rên, 1,1 de h•Jo p.1rn o caso ,ll· cJ1ges110 em mull1plns e~1,, >1os
• Ac1dos rnla1c1s este 1cs1c, 1Mm de permillr a 1m1ha\!'io do rrogreuo d;i d
,c1 pre,er qual,1uer pcrturhação futura Dc,era f>l.'r obud.> com o1
1.1 do pH \Jl11res o1b:m:o de 500 mg/1 indicam cond1,oes ÍJ\ori\C'J IJtJ Du
' te a l,1.!;C 1c1d,1d e d1~cs1,m eMe v.111,r ,1lc,111ç:i nfrl'IS de 11lgun\ 1111 .ltl' dc m 1
qu~11 t.l11 o h 1d,1 rs1.1 c11111plr1,11m·111l' J ige11d,1, com sobrei: 1d:111tc cm bo.l'I conJ1ç
'alor l 111a 1b;wm de ,oo mg/1
' Ak ,1hmd.idc C'\ tC reste é de gr.indc ~llhdade para a\ al.:31' se o progre d dt ~ O
ludo bt-m d1gc11do 111111gc , o1lore~ em tomo de 1 800 mg/1 ou meno ()(,\er.i liC'f ot:: Jo
.t 1111111
ilJ
,cs ni.1 fi cq11f 11L 1,1 d11 pi 1;
ILICrfalll .is l(s1c.1s algumas instalações 1111hz,1m II ohscndç.io dJ t n lll
Íl 1( ,1_\ Jl
;irn n,alnr o pro rcs o d,1 d1ge\l,10 Ou.li te te de labor tóno \
rt;a,;lo une, 111
\Jn1 ore As 11hst>n,1çoe~ , 11."al 1.id.1s p.ud ~ se um
e, r textura e odor
Vul11111c 11 111 , 1 1' 1 J 1 , r.k\er\
' • eiu o· o volume ue lodo t1,111,ít>111l,1, 11trll <1113 qul'r e
e h111ado 3 ...... 1 1..tnk
PrOd lurn l111ahd.:idc de i;er ohtcr I CÍk 1Enua e a, r J 1 11\....,.. J"' u
14() rUÇdo de g.i u pmduç,m de ga, de,era cr ohud.1 e lt l.1d.J. ~• cLuk
de q ':uentc me111e q11,m111 pO'>s1 vel A v u, ,, 10 d pmdu\ 'p.xkrJ dct de~
1,,, '~l l(Ul"r l1Cn111b.1ç,t11 do 1'1 occss11 1 J 11ué , 111111 pod, r' Ui 11,.-.r il pr
I1 11
º\~ ·•- .,..'J
16~1"lilf11e1
m e rs,1111<.11\ e I qucd.1 de produç poder.1 irnj 1 .u .... ""'t'fl\,J
• """" r 1
~ lJ q hir.,. lodo do digestor para qualquer proc
. csso d du.inaelllllPJ)Cnsao· a dctc1111111aç,10 ele ,ohdos cm u n
. - .com a finahdade de se constJtar 8 fase d e reduç-;j0 de • ~avaliara carga de te, -.6111:loi. IJnç dos nas ~ Junt ""°
'lllilífl :S 1Dalliaranecessidadc de produtos quamicos e O te digc t.iodo~
..,,h 1e f ; e,--..ç1o. O lodo deverá ser examinado quanto ot:11 de carga l~n E.;:
. . . . . . podem indicar o estAgio da digestão. n co,, t><lor e te, 11ad:iftli
~ 11 quando o -.obrcnJdantc
,oraçlO,Aconccn1rJçaodci;ul1doscm , ~n
I n~ do nm d ~
•nd•~
. . 1 d 1 Ui,l,t
e de ,eparação do lodo: e
• e.a, ll'fllical quanbtallvas: o , o ume e odo remO\ ido dos . 8(): da mesma fonna que os testes de ó! tios em
. . . . - , - ae detenmnar a quantidade total de ólidos , 1 digcMores ~ ' ~,auhrá avaliar a carga l:mçada 1; un,dad d Ir d DBr,
r-- \ otais e , O1~.- C!l ~ ~
pllolilllnl Este volume poderá ser obtido por meio de medid au:1\,cijllltr.3di ~nadante~. Na~ umdadc de d1ge,tJOcm duplo , DB(J
eapllÇO ocupado nos leitos de secagem (ou nos tanques de arm°.:cs e por e,iilllaüv 1) ·gcstor de menor 1ntensrcbde de homogcnc,1.aç.io co lum.i 1
d1 f1 .....
amcWet mecanizadas de de1;idratação): · enamentonoQio~ vtl.CS I DBO do esgoto a ucntc a eswçao de trawment

• Sc1lidol to1aa5· a quantidade de sólidos totais ser\'e para avaliar: 14 2 7 • Produção de gás
. quantidade de sólidos contada no lodo;
o gás gerado na d,gest.i<• :m.icróh,ca é oht,do na pro<!;,,; r
condições de compactação: p;1ru lodo pnmáno, e ele 25 a .3111/hah.d para lodo m ~to Iprrn.:n
• condições de separação líquido-sólido, e tu base. o gá~ produLJdo no d1gc~1or (~cehendo lod n: ,
- P'III de wmdade. p:r kg de SV destnudo • de acordo com 3.\ ,arac.teri t.; om que
• ~ • voláhl (S V J: este teste. mais do que qualquer outro, md1t.i O e,tágio d.i d pnnc,palmente a tempcr:11ura rRef. 14 3. 14 81 O gás produzido
tio. O lodo bem digerido tem uma concentração de sólidos rnlátcis em tomode~ 111,10 aproximada;

dol sólidos t0la1!"1, correspondendo a uma redução de cerca de 45 a 60% dos 111tbn<>. Cfl,f 65 11 70<;r
\IOUleis. A necessidade e quantidade de produtos químicos para auxíhar 11 ~ 2 • ghcarbônico, C'O-, '.!5 a 30',
unudade do lodo são também a, aliadas pela determinação dos s6hdos 1otaim • o:udo de carbono, êo.,: 2 a 4 r,.
• pH: o pH do lodo digerido deverá estar cm torno de 7 .O; lodo com valores Jh;mo lii • 0111gêmo. nitrog{-nio, hidror,irbonctos, g.i~ s1,lf1dn~o. em <t ;111c:.:_
pouui boa.e; condições de secagem. l::ctmplo: rer11111c111do o e,·emplo III Í(lado 110 ,um J-1 :! 4 J d,1 ETE l
• \.llão de proJeto =640 Vs
• ruca de '.!20.000 h:!b11:intcs
14.2.6.4 - Sobrenadante • SSVaOuente ,10 digestor= 7 670 kg SSV/d
. d , ,. r detcni unada anlel de IJI • SS\' <.les1rui<.lus 11,1 d1ges1uo = 50'1 =1 8l5 kr, SSV/d
A quanhdadc do sobrenadante dos dt~cstores c,ern se t!Jdep.lld
tranafahc1a para outro trntamento. A zona de sobrenad3Ilte de melhor quah ~ ~; se est1111ar a produção de b,ogtis a1 parur do\ mdi.. ..
. d d modo a e,11ar•st
aer localizada e o tempo de descarga podera ser esuma o. e \ /~ lxll n:i prodU\JO de 25 1/luh.d se ten
• •' úZS m /hah.d ll 220 000 hJb = 5.500 m3 std
nu unidades de tratamento onde é lançado. . ra pem1111r a1~ , Com hase n p 1 • ., 1 -
11 ml/1,; , . , 'I Hu U\•1º ue 1, 1 m · /kg !:;S\ dc:;tru1do~ ~e 1enJ
. 'd d ,. ·er ohserv:a(1a p,1 ,...... '
• Volume removido: a quantidade remo,·, a evera s · utrll$ uru.....• g SS \ de~1ru1dos x 3.83'i kr, SS\ de,trutdo, /d = ~ ; 1
1
d lançados cm o
quantidade de sóhdos totais e , oláteis removi os e Os t311:ulo,\ e b
--1. . d d d sohrcnadantes; l.,.~rv 11:eme um ase na ger.l\;,;n de b10 por nu_, \\
.,...,erfvel remover-se pequenas quanu a es e _ aranur ulll3 se •, ~- ITlais conf1,h d
tákulos . eis. e e\ em ..cr pnontan nente uuhLJ "'
• pH: o valor do pH pennitir.í avaliar o c~tágio da d,gei;t:1o e g dl'nw ~iodarnentcd1~ri tom hasc 1111 1 d
,H cs11ve 1 l'unMuu· l ,l ., popul.1~1011.ll dc\e ,cr us;ido .aix-1..t\ •
11i1P
nal da zona de descarga do sohrenad,mte. S e O 1 'dades de todo•#!IJf Pilr;i a Jlnio •: uma flr.llica comum entre no., sunrlef ienrc dei
baixo, o sobrenadante nao de,era ser lançado na~ uni sso. cot11° &!~ ......,,_ s,era. lstoJ.i n.1o"'
·"'LIU,1 o diamado ..
• ... m;u ~ n:al,udo. tendo nn , ru
fi1lnçio biológica. a não ser cm casos prc, 1stos para O ~ o nos ,anque, O nJ t'feuo e~tula" e pcl;i nn<,1b1hdldc ~ •
. 1 , d nte é aern .. \ gerado <( d • .,...._,
onde o so 1rena •1 u:in ° nao np1mc1IJtk• e ~11npl sm<':ll• q K" 1
.!,
c:euo Krauss de lodos n11vud11s. 11,sJ.1"" 4Pro1enad .,
o UC\'(' s .
e em seguida homogenem,do com o lodo ativado: r: úul qunnt< • d~,n~' 1 1 14.2 _ e, P•ev,aml'ntc punhc11do e .!1fl1.1Zen J,,
8
• Ácidos voláteis· a detenmnaçao dos :'ic1dos voláteis é tao t tJn1 5 ...,,,.~ Aproveitamento do gás
. . . . • o da d1ge) •10 ró-"w- NIJl.n.•
_.veas e mdicam com maior exaud.10 o proccss '00 01gll e P r.i ....1se,11ec1 l( r ..
boa qualidade terá um teor de áddos voláte•~ abaiAO de ' llrOdullnd una lnoocaHoktadllt. m ,.t,,ut • • ,~~ntcn.1"
O il"ll•'l •- tr •i llt('ílfOC rn111.1;,;i . • ,-
., • 1111e,11u p.11.1 o~ prédio, da l , 1,1, o o•-
0
• ··

328
bGa mtidade para o gá dos d,gcstore é
, - IIC8dori
~ •" . deiodo. nas "11lndc s u ~. ll ll flll>Vtrt·
..i;;nn1cos "° S t.l J.s •ll11e1110
·71 t ~ como combuslÍ\'el para motores ~ ,
..-..IO
do-t,,r do gás c11lonfico evitnr J)(K~ívc,s bl
.,.-- d " pro cm:is de
a ........ ppln energia elétrica, que pode ser ut 1. ª combusia~ ~ do volume e g ..~ e nr comprurudo congeJameruo do C'O
. • •zada ~111tt,,..
l WaC mWNria local de energia As condições econ~om1casna llróprj,~ e11,,. ......._ ..
..
....-rnaiu1mpk~depunficaç,10c.on 1 !e emf.tur
0va,em de água. em conrru-c.orrenlc, podendo-!iC b pas arogá atr:iv6 deulll3r n
l
110:•• Yiabilidlde de seu aproveitamento. Este proccdini.cn1o l11. 1. e 11a u111i,•.•
.i,oca•. . . .,uanepós-guerra. Karl lmhoff.emanigopuhhcado 0111Ufllnabtr '
1, ij1-.~,_
Jilo dt; 1 de acordo com a altura da torre. 0
ter O metano com pureza de 90 il
Qfl IIICfJIIO ma.is puro é cm ~cguida enviado ao fülema de ,
e 1 , . , de fll'ias arações de tratamento na Alemanha que á em l 94firrtr 14~11 O ........ de lavagem a reservutónos de iK.iJmulaç 11....._ compr ...JOe .JnnJzenado
dipedc\. Clllle ela as de. Mumch. fasen. S1ungart. H:illc • e BerIIO, J rccuJlCr:lv,-
.,,,0141 .. t • •- d á .
,rrnosfera. retoman o a g~a no mr~ma cm c.ncuao-fechado
º
• un, cndc to t li....
2 u,;radc, r.
O capitulo 27 deste hvro se dedica espec1 ficamentt.' :t(1 apn . , . di
de alerPL i,
c1tn1111!11tn uo gáseorno1 Épossível tamhém rca!,w, o rurrfic:,çuo .itravés de procc
.... baixa compre~\âO por uma coluna que recebe c:arbon:.::r., ~ q;,iim,co. f .ando p:i,s r o
Estudos de. viabilidade. con~1dcrando cuqo de implantar-a
·
" o e opera,-
' ....
que atKorVe o gás carbôruco
• ,K~ • l ' ('{)
" ~ ~•
pietellle. indicarão a convem~nc1a do :ipro\Je1tnmento do gá ,ao, lnlrdosH l ma segunda coluna. de regeneração. libera oco,
apeou no caso da, estações de grnnde porte. s, que em gera) é rJ1<111,d - para ero1~
r,,ra 11Cr novamente u11hz11do.
14.2.8.1-Aproveitamento para veículos automotores 14 2.8 3 -Alta compressão o armazenamento do gás purr.:cado
O metanO purrficado é compnm1do a .:!O() atmosfera, em 1.
O. aproveitamento do gás para uc;o em ,ekulos automotores• soíreu um no1o impu.ic g,o, e annazenado em cilindros de aço de 50 furo~ de capacrdad:
• da segunda metade dos anos 70. com o aumento do prero
partir ~ d·•
~ venda ., · •
uo, corn.l,ultl, Aplicando-se a fonnulaç1io clti5sica
líquidos. Este aproveitamento é centrado na recuperação do gás metano !CUJO poocreob:'_
é de cerca de 7.970 keal/m3• ~ndo de 7.300 kcaVm3 para a gasolina de 80 oct:i.il ) P1V1=P1V2
NeSAa base, 1.0 m3de metano é equí, alente a 1, l htro de ga~ohna, podendos~reccdG 200atmx0.050m1 = 1 atmx V.,
V2= l0m3 -
co purificar o gái; produzido até se obter uma composiçü11 final dt! ccrc,1 de 9S1if de ~JDJ
(Ol4'. e de 5% de CO.,. \'enfica-se assim que na pressao de ~00 mm o ,olume arm.rc-udo 00
No Brasil, estudos 1ruciais indicam que O uso de metano como fonte altmtmi ::::;'em condições norma,~de temperatura e prc s5o Consrder-
energia é favorável, em veículos de empresas que t ratam esgoto ou produze~ P. ~ t.m? e a gasolina. cada c1hndro armazen.1 o cqw •.:!entc a 11 L::!
experi~nc1asda SANEPAR no Paraná (ref. 14.51, e da SABESPem Sfln l'aulonpartríik~ Os crhndros s!io montados cm b:neria. in1erligados entre SJ por
equipados a=nas
r
. as proprras
com , válvulas de bloqueio e segur.llJ\'3
(rcf. 14.6) demonstram a segurança e economia. tanto c m relação às unidadei dep:.
ção e comprcsoo do gás de digestão, como em relaçüo ao uso de ,eículos ltlO' 14 2 8 4
· · • AbaStecimento de veículos
mefanO comprimido. ~. b,!lll• O nbastecimc I11 é , .
· • -~ · - ~ consccu11vos: .,.. " mannue· . n ,eito d1rc1amente dos c1hndros de ::nuzer_
O aproveitamento do metano é realszado em tres s1s1c111,1, , . nficaJ"-1• " pressão
ira.~ de engate · ·c.Jo, para os cthndros do , e11.ülo. que p..,dem
. ito dn gas pu lllcs11t:1 . rapi
preulo e de punficaçlio do gás, de alta compressão e ar111a1.enamcr ·
i.;IIIJ um dos cilmdros de alimentação ( 200 atml. O\i hgcir.lllX" •
abutecimento de veículos. tntre Orc--~ de aquecimento d.l tubulaçao .Jluncntn'l'J Je . ~
~uatónodc ~
COngelamento d·is .. ~n:imento e o do, e1t.ulo• .:oro o ,
14.2.8.2- Baixa compressão e purificação do gás uniJ.id!' A efi ,.. . • 1;,malllações e 111:u1!!uem1s de aba,tec1men10
8 diári.-i deqenc,a
, kn do ve ícu1o é da ordem -de t, km/m' de meuoo l 1t
,WIOOOIUJJ
. b" 1ivo a111nen1ar ~,;.
A unidade de baixa compressao do sistema tem por ~ ~~ -re de 1111 purezJS~ ' 10
'llllll',1 ,._- 1em ,,atura equ1n1d;is com dot, , tl "?dros~ :;:JUU.J.pc
purificaçl(, com gás a uma pressao constante e regular, e J:'i 11' sort' e nos """ordcmd ., ~~
e -O lnros por dia de g oluu
como O gú sulfidrico (H,S ), que pode causar corros5o nos compres
MIIV'■a - •
.•
J1·l,lll"'
.
N, 14 2 9
· • Instai
ações para gás e d1sposl1tvos de segurança
---...em. 11111 1i11ro
A tado pt11 urn3 t Alfm do
retençio do H2S é feita utra,·és da passagem do g:'i\ cap . terior de ..J

--u.
feno. ou óxido de ferro. com elevada superfície de contacto. no an
,,m...._ • •
ou rec1p1ente apropriado.
81
Opaéentão~omprimidoa baiKa pre,;sao, <la or<lc:n de ~.,. ;111111,~nto tio
r,r;- ;,
· t tfl' l •
4 11111,1~fcJ11'• 1c1,rct
l.lltq~,. e da :onfmamento dos ga~~ da (! , t::J
~sana t ' I&en,I.1 de dot.ll' , 1ns, 1 le ,
amhém n mstJ.l.11,.io de outn•, d, , p.,,1t1\\:

l lmklade de punficação. com o objetivo de remoçao do C ..


HI

330
11 ~ de excc "° de o :, o
que11llado
e-
lt 15 m dos d1gestore A figura 14 IO mo r de-.c....1
q " Cil
IJ e a figma 14 11 um esquema de .,1.,icm de Mr.i uc1rnador :tr1
se •ur.i ti de
a imtalação de detcc.:t rc de g \C<. <metano, d 11\.i.
_ , a,ues de indicar ~uenas c.On'-Cntr...\õe de metdOO~ de li!an.._
-•lfr!Çllla pcnsosas. inflama\ CJ<, OU c,;plOM\ ª"· Al~m d1c1
ep
ro,ocar 1I
., O, <IS C(I 1I'1
-•11t

' "'lllt
..._ e a cuam,JZinhança dc,cr-Jo ser c.ntcno amentc !iinah2.1da · l'açõe~do r-ll
Olllrll foaleS produtoras de fai\c.a<- ou chama, s Para C\1tar r •diiti,

11 Alcgri,1, RJ
hg 1-1 til IJ11c1111.1dc•1lº1> llC gás 113 [•

332
quatquet (onna, esta oiudai,·ão do próprio matcnal celular •
aio CICJlllb1Ui um processo biológico de destru· [)e
1 25
., do teeido é compo~to de matma •nene ou não b,C:º ~ completa. uma
• ta Xwl•p111n;s llecwgmio ll\TC. ~ 20
1
Ção<1a, acima se aplaca nos casos cm que não ocorre mtnfi ãgrádJ\cl
~ v' 114 _ . . , . relacionados com a digestão aeróbia do
"° 1
....... .Uudol início dos anos 50. Os estudos demonst fl<10 de esg01~ dr....
~ A~ruil, 1 rutrificação tende a ocorrer. e 8 equaçao se caç ~· nos climas CJU(tl
cc,dlO 00 glltnte" mais reprc._~nta11 ,.i

L zOo laltil , p. ou me~. do que a da digestão anaernrarób"rn que a,r~~ C,ff~C>i (células) + 7 02 ➔ 5 C02 + 3 H20 + N01+ H•
e-t ;b 4o.. n dt'.JI voüte1s contJ·oos no lodo de e goto. 1o1 no
q11c se-~'--
't!t"'
A...,.., tadbia ~ prallcada prioritanamente no tmtam~nt .,
.
- ~ de Jodol allvados ou
de o uo exce
acração prolongada, ou ainda 1
. ::i 1
~,o de IOdo~
__,.g,, é praticada como nos sístem3$ de tratamento por diges"·- õb
A-li\'-
Jores superficiais ou por
l'f N ., . ""'atr ,a com ocr:i-
ar < 1 uso. o u1men~1onamcnto há que se \e ti
. , . . n "Jr a 1ntroduçao
de ar para suprir de o:u gcmo os orgam~mos, bem como para manter 8 biomassa cm us
míltO. c:ombinaçlo de lodo primário e b1ol6gico. Não é recomenda~ lratarnen1o do bi:
peoslo (homogeneização).
lodo pnm6no apen,11. P.1ra o~~
A acolha da digestão acróbia deve levar em conta fatores de nat .
. . e 11:11,;uuunuCOS.
---A-: llreza lecnica. 0~
CIOIIIII, 14_3.2. vantagens e desvantagens
O fator econõmico favorece a digestão neróbia cm relação aos custos de. As princip:us ,·antagens a fnmr da digcstao aerób1a são
j6 an ~laçlo aos custos de operação (energia) ocorre Justamente O inverso.~ • simples operação, sendo nesse caso mais favorável que a d1zcstão miau!'
O f110r 16:nico favorece a digestão em relação à obtenção de urn lodo digendo . , requer custos de implantnçlio multo menores quando comparados BOJ ~ dJlJC
praticamente sem cheiro e com maior poder fertili1.ante. É no entanto desfal'on~ róbios:
~laçlo à obcençlo de um lodo final com piores caracteristicas de secagem. e , não apresenla gases tóxicos. explosivos, e mal cheuosos, tlp1cos dJ fase a..lda dJ d: •
tão anaeróbia:
• a redução de óleo, e gTII\US é maior que na digestão anacrõlna;
14.3.1 - Descrição do processo • o snhrenadantc. quando <ll'Ca111ado. tem DHO rcduLrda (menor que 70 mg,11.c meno,~
teores de SS, nilrol!ênio .m1orúncal e fósforo total: e
O processo i muno semelhante ao de lodos ativados. caractemando-se. COIJll)at • reduz a baixo nf\'el n presença de nucrorgamsmo~ p:1togcrucos.
por uma degradação da matfoa orgânica cm meio aeróbio com ahlllt'nt.1Çãodt1t
Relacionando-se a digcstno acróbía oo processo de lodos auvndos, \crilicHt~ Em contrnp,1rtid.1. ,1\ pnnc1pais desvan1.1gens são:
enquanto este se dá na fase de crescimento logarítmico dos org:m1srnos. crn rrrit~l'l(lf#. ' rnuior custo orwracmnnl. devido ao custo da energia con~urrud;i;
ampla quantidade de alimento, a d1gestuo aeróbia ocorre em conun~~dl' ' nJo l)Cmute npro, l'1ta111,·11to de gás, o que pode ser «onõnuco 113 d.. .mxrc:
ª"
lpól kttm-se esgotado reserva,; de alimento, gerando uma autocks

p;lrd grande produção de lodo:
0
lodo da d1gcst:lo aeróbra seca com ma10r d1fículdade que o d.1 ~ cm \ ....:;jc
doa organismos (fase de resp1rnçlio endógena). de ~ua pmr lilt1 ,1hihuade: 1ks~ ! rt>f. 1~.71estima cerca de 100 m1/l ll00 ~ 00 pnmei•
Na digestão acróbia: . , d ha\cril ox1dJí10itif!U 10
caso. e 80 m1/ 1.000 h.ih no último, para a secagrm cm lc110, ll3flU •
• no caso de lodo primário misturado no exccs:° de lodo ~1~ ; ~ 1111\ ;ido:

• no caso da digestão aer6hrn do lodo excedente de proces


1 0
da maláia orgAn1ca do lodo bruto, e ox1daçuo eod ógcrniso de lodos :iti\'a&:5 e
un~nto d11roiu",,,:
1 A IJbela 14.3 relaciona nlgumns das pnncrp.u, , -1;igcns e oo,
111
l
pro ongada. apenas a oxid:.u;.io cnd6gena ocorre Nesse
· . caso, ''
ópnoprolt1p1~1111J
~ esgotado, e os microrgani mos começam a cons umrr seupr '
fonte de energia A reaç.m pode ser exprc sa por.

C5H7N02 (~lulas)+ 5 o2 -+ 5 C0 2 + 2 H20 + NI 11 d ioJo,quel:


ouna rn:i S3 e ~
Ocorre assam uma dimmu1çáo na ma sa de organismos. e par uin
, oJátelS,
lllnnol prélicos representada pclu fom1.1ç,10 de prod utos
teor de sólidos cm suspensao , (llfücts (SSV).

.'34
_..-do: no inrcnor do digestor é Í.ltClf 1mportllnie • lim de llJO
• ..-,--devefldo-~ manter um nh~J de gt i.k
12-15dias • ,6lidOS- 1 d\. r '-Offil
" W/m' de ,o umc de tl.nquc ~~nJJr
20 • Et dia, ~1 • , mJ.Isen•
.u,_J no caso de aer,l\JO mecJmc11, e 0,02 a oli.$ m, 1

..
V
2a4y 40 "'"' • • ,m mtn nu L,1 r, de tr d,
P agrtaçio ~n.i::a e 1ref 14J): e
~ de oxigênio· dc\C•se mJnlcr de 1 :? 'I
transte<"e"'Cla -:se o;,:._J!r ~ Só Dara agitação~
Pratic.amente sem
.,.;,,cia de Proteção Arnb1cntal amen,.mJ <EPA1 n" se 11 ,~.,11
. . . . ..,,., (080) < 100 mg/'I
Na 'errnenlação ádda AA~~·· •~ '"' r .i nt't s1d;11k d
tempo de rcs11lc11c,a celult1r (idade do lt><lo), li~ mod{) •~
500 • 1000 inir, ~e aumentar O "'"
o.•-•-Dçic> e 2C 40
:.isos
de ,nicrorgan1smos. sugenndo 60 dsi~ a temperatura de: 1~"( e ,to d
de uso do lodo ~eco como msumo agrtcoJJ de da se H
O.•opeiaçlo e ~3 e Dc acordo com este cnténo. adotado por uma pacteia do\ cqJd icn~ \ lu
0
~de~ Não prodiu. do digestor uenihm ~e torn,1111J 1or, asstrn como a cficténlla de rcmllí,Jotl %\ I> !.Ir,
20 10 ~"ulb
RanoçlodeSSV 40 ;u,os indicam que esta eficiência é relat10n11da ao produto da 1:, peratur: , 1 ,
~
de
1ooo·· uma reduçao de 4QÇ, de SSV é obtida PJ.r:1 um produto de 'íll(f( ~,
8C 'TI , 000 1-.ab 1200'C d. praticamente nao cr~ndo Jc1mJ de te ,aJor (rcf 1-1 11 \ 1.
,. "' ic,rns o \'Jlor de 500"C.d pode ser obudo com 1.ert.i de 18 d p .i tCmJl(r tur:
de 2R'C. ~e for de intcrc~se gamntir snaU\ ,1~!10 de org,11usmn . e ru,l se
sólidos \"Olate1~

14.3.3 • Cnténos de d1mens1onamento 14.3.4 • ProJeto do digestor


No durlt'n ron 1111cnto doi. d1 tore hm < 111uo1cto prnpn.:uncntc dito de\C, lc\ • em 1. nt.l .i "
do \í lu.:..l.111.i 11 1 1E. e fatore~ de econom: de C"">C.11 e opcr 1
• icmpo de de1en~Jo h1drJuhLJ cqx11tnu 1.omrm,. que rv de d1ge,torcs e de il. rndorcs De\ e se te, Jr em rn:it que "
te11 nll entorno dr ~ 'i J 'iW, erd 14 "-) dq>t:ndr: du lem • 11Cmh111, ~.,o 11111,1 011mJ ~uluç,1l• par., cMaçues de pequeno rl•rte (elct 1
dia pouc., llll'lhorr I e nhttd 1 1'ionn Br .,. 11 • d. e I.U.OC\ comp,i. l,1'J, m.I~ ruo s ,o atrncntcs c..onomI1. mt'nte par.i 1
~ ordem de 200 v~i.
para ncc \(1 dt' lodo ,til\ ..Jo 1~ d od,
O Llnquc .Jo ,1bcnos. \Cm cobertura. podendo ter formal :-1;u
produzir um lodo st·1.11 d,i',M" B pod cl , o t mpo d r~ íi
~lJn ulóll No L: "º dos d1g'- ,tores da Ell: do l'olo Pc1n,q111m1lO de (
• temperatura a 1-cllll\llO de ~S\ ,mment..i L.om a t mpcr tur.s dl de 1(1( ''' (lli,,i~cl \ 1 ht<'1 l<'\U IIJdlls t,1vur.1\e1~ c11111 1.mqucs C\, \ Jos ds, r, n
mento normalmente tl.'.1.0111 ndJd , ., p .. tc.mpc.1 t ur d.,ur r: • com o talud"
~ .ipe11.1 • protegido <.ontr <! cm ;m
do ~.i~ rara lcmpcr.1tUJJ ,Ih 11\.ú d l 'i ( • , :;;i prr~elo deve i.e dcudn fumu de operJ~ , qu pode a
• reduçlo de SS\ ~ um.1 lOtHl1l1onantc do proJCIO ~laJ,
1.inque p 1
1 nc te c,1\0 e po sl\cl obter .i sedsmcntJ\•' J

&lcta da ordem Jc 40 ,1 'i01 , . 111a1m'- 11.duçoc ,,,.m


• e •11111r1111pç.11, <l I t1)l<: 1 li~ rrnstur.1ç.10 l por rcfl
menores. : fllbJréni um pmduto f111JI com menor leor de ~óhdos, 1111

crn renadame e, rctrr.ido peno<l1<.,mK"nte e
O
~ Ull.o con1111uo nntc cJ-.o t po,51\ cl illlldl .i comlf\lii
7
laj L:umc, um C\11C,s,1dur do lud11 drgendo, cm JI ur'' 1 P\ ~• r n , 1111 1
lc ' illllc., du digcs101, nl.ls o tco1 de sõl1dus dcH·r ser inícnor '1 1 p..,'I ••
flt C0111 O
JlflXC\ O de ll11 IUíJ(i,IU
5 9- 7,7
9- 1700
4-180 CAPÍT U L O IS
SOo
290- 8100 50
50- 12000
10 - 400
2500
340()
Estabilização 'Quíinica
170
5- 240 30

----
2-60 100
25
. . . . . . . . . . _..., ,,inç&,d,pH '"Í /4 9
15.1 - Conceito
A Estabilização Química con\lÍtui uma opção de cst.ibtlu~ •o do lod que ,mi ,;cndo
t,aslante praticada. principalmente pela grande economia de rmcstuncc: 1111.: l que r
porciona cm sub~tituição ªº.~ ~!gestores anac_róbros clássicos l\o Br.lS . . unpl
Referências Bibliográficas iaçõcs recentes sao as das 1: 1l~s Lavapés (Sao José dos Campos, SP) Pa\una e S.:iroipui
(Riode Janeiro. RJ ). e Goiânia (Go1ârua. GOJ.
141 ABNT. NBR 12709. Nonna\ Br.mk1ra<s para ProJcto H llráuhco-Samtino de Em,ilt H4 quem considere o tem10 "estabílizaçao" m3dequado. p01s .i Jdiç::O Je r. e.;
Traumenu, de &gotoi. San1únos, 2009 cos alcalinos ao clc,ar o pll nté 12 ou mais, por pelo menos 2 horas. 1mj)(dc ,iu rcurdJ
14.2 lmhoff, K , Manual de Tratamento de Água Res1duánJ.S. F.d l:' Bluthcr Sao Paulo,: substancialmente as uçii<!s dos 111icroorg:111ismns que 1ip1eamente gerarum od.:m d~OSJ
14.3 Melcalf & Eddy, Wascc1o1.at.cr Engmccnng. Trcmncnt and Rc: .e, \ kGrn HillNállrl \'05, gases. e atraç!lo de ,·etorcç, mas nao reduz o ICor da ir..uen or~iru ~ !\

Co , New York 2001 •'fflladc o que: ocorre é uma sub:.tanetal reduçao de mtCTOOrgllllSmos ~ ou I!:
14.4 lmhoff, K, "Di1e11t Üà!> for Automob1lc•,', Sewage Worb Joumnl. ,ol 18. n 1.p 1~ n sun tratado se tonia impróprio para o de~l·molvm1cnto de ffiltroorg.uusmo: r
14.5 Rkhter. C e outroll, " Pc.<.qUIU\ rcah, ~ pela SANEPAR". HC\IW OAfJll!lMl9Sl mais cm estado de putrcfo,;ão, nem gcr:mdo nscos ambientais ou de s.i~ p: lJo..
14.6 C-,0, E B , "Aprovenamento do Mct.ino do gás de e o«> cm \-eiados RtfflllC ~ rnatl\açao dos microorg:m1srnos com a cle,.içJo do pH !é 12. por
• f facilmente obtida cum ,1diç-,10 de cal. o produto n!calmo de ,_
n.129, junho de IQ82 ~•
1
14 7 Heu, M L , "DiJc~t4o Acrób1a do Lodo", cm C'ur~o de Controle dJ Polui \ ~ i\lltlklP e•gu~lmcntc O111,11s cn1nci 1111, " · Como u rc.1ç.10 da cal \lrgem ,1ph,.1dJao loc tnnttrnlk:
u aumento de 1c 111pcr11tura rnntribuira para a destru1ç.io de org.u:• mo E te
tem
t1p» Dombtacos e lndu\ tn:u~". A\M>CIJÇJO dos Anugm Alunos dl
hlctidl'lltura é d,1 ordem de pelo meno J<r C. podendo no cntliwJ ,bc C
RJ, 19116 l\\:AJ\\U 2CC 1
ª quc a dosagl.'m de t:.il c o l eor de Sólidos no lodo se•Jm m..:;
IU Vaillnd, A (coordenador) - "Wa~te\\ Jtt"r Trcnunen1 Plnnt De ign • OI' 8 1992 Na 1•1·,. e n J
I
14.9 WEF, "Dn1gn of Mumc1p:il Wa~tc\\ Jtcr lrcauncnt l'lants", WI M • Jan • • ocii 1111,1 os ~•·g111111,•s re,111t.1dos b:ictenolôg1cos medios foram rncd1J, '1c rrc
9 ~•roe JUiho de 2007, Rcf. l 'i 41·
1410 Deptmoot, "Mrmcnto Tc~hmquc de 1 1 ou", [ d l.ti\01 icr, 19
• ~oh formes fcnnotolcrJnt~s n:i ton.1 ~em cal 2; \.h IO' N\1P 100
• C}ohforrncs Tcnnlltulcrantcs n.1 tort,HOnHal ,IJll' :! hoi :! IJ N\1P I JflmJ
• OVos de he•I 111111111s
· 11,1 tn1t.1 se1n c,il· 4.93 o,o~i: de m.1,~ U'L'"J
F.rn rc~º~ de hchmntos na tuna com cJI opôs:? hor.i, 051 o\ d.- n J .n.1
Pois à rncdação ao cheiro fé11do do lodo. de, ido :w sulfeto de lud. mo. e
1
a,.croq ~aquc opll :iu111c111,1clc,1Joltud11,JOdJL,ll,oH.Sui ~n:du inJc.'
punir do pll lJ.
A Pnncrp:d d d I is opcrJ, 1rws e n.1
~ es,amagcm do proccs;o rc ide no aumento ~ ,us' '.'bk
~ãodc lodo, que p.1ssJ J incluir ,1 rnasSJ di: CJI .:J,,'kJ(l.1J.l. .wmtntlllJoopru
. . . da massa de lodo e cal Por e l
e u1limo
411 e ,-ocesao nlo l amb1cntalmemc su tenttheJ ilsPctto. li;\

Opn,ceaode elblbiliz.açio química com cal modifica a com


_ . , cxa • 1ep1nte reaçoc pnnc1pa1 • respectl\ mente : ~ Ç.toqu1I1ucac1o
.....,_ e dióxido de carbono c.ompostos dt .\
(.:;,,

c.+2+2ffCO +CaO~ ➔ 2CaCO,+H-.0


2P()4 3+6H• 3Ca0 ~ ➔ 2Ca,<P04l2 + 3H::O
~+ca<>~ ➔ caeo,

Com a adição du lal o pH do lodo se ele, a. ma a cal , ai ~ndo lOllSUmida


raç6el com comp,-.trn, 1norgan1cos. mostr..id.i actm.i, e com c.ompo tos or"âr.atn és
kidos e gorduras gerados pela ali\ idade bmlog1ca dos microorganismos f e d•
, uen ocomq~
o pH lenda a dccrc.,çer no, :a mente As~1m. é fundamental que a c:il seJa aphcadacmç ·
tidade 111fic1ente n,IO r.ó para ele, ar o pH. ma tambcm m.:mé-lo o que \a;unfica
excesso de cal em relaç ao ao rcquendo p a pen e. u a ele, o 1ruaal A
nwa adequada a aplicar é evidentemente funç..o do tipo de lodo. de seu Tcorde~ ,
do objetivo dC!,('Jado A cxpcr1l:nc1.1 md1rn uma faixa de nphcaç.io de 20 a 30 lgdcn.rr
IOnelada de lodo a tratar (Ref 1-c; 1)
Na adiçao da l.il ocorre ludrohse d amôma e do ammo 1d qut 1t
como gá., e gera um forte odor loc.alu.ido, podendo nu ent nto o • -.cr ~ aetldot
em !Om!I de lavagem ou h1of1ltros

15.3- Opções e Formas de Aplicação


H, l op;oc, de ut1h11uj.i11 do pnx:c-. o de e-.tab1h1a~ .llrnhn
• Adição da cal no lodo J,l de!.1dr.1t,1do,
• Adição da mi ao lodo e 111, e
1~ a a<l, -
• Ut1hzaçao de ou1r.1s tecnulo •1a,. clJ.' dirci.i çao d,1 lal .io lodo t rn ~ meno pr 11~ai.Li. 1h
cal, irf~e!II dor rncme no solo em forma hqu1Ja, ou qu dó í,C' UlJ!J.; •
d d r ,o da ca1 llltlhorandO
n........
URUL'i, o procel>i.o ma1~ usu.,t e cconôrmco é o eª 1,• os do•~ co,..,.. tt!l1 llrensa á n.~ pmpne1fadcs dJ de,;1Jr.a1, • .._ •
cal apagada. ~,..u(Olt 1 d
.10 ludo J•' dc,1drnt.1 o. nus cado p<11s a r~,,ç•Do''
u11 andO•!.C ~d'C'.~I, dcsu, •J que 1111110s ltpo~ de L'qu1pa111l!J1IL•s tk drs JrJ13ii,O ,;cn.un
..a~tc e .1h1
2
' ·•~•10 c.iusados pclJ ,JJ.
uma tremonha apropnada O u~o de c.il, 11gem é mzus ind• · crnma•~Je~
deaidratadocom T S entre 25 e 30 pode .1umcntar a temperatura nall' .ir 1111• ..,,f"'
e, de ac... uucom a dosagem ,1plac.1da, e 3!.!.llll mais r.ip•d mente,~
,-d,. • nip0t1Jll!' ,,.,
1
e OVQI A nili;tura Intima emrc o lodo e a c.,1 constitui o p:u e rna1

340
. - ~ ao lodo Cinzas de t
• ly-. ICDdo ffll geral Protegidas <>mos de ti
• ~ desidratado Nesses e ! ° : ; ~ 1 ~Ili
• llaçlD ou tOlidJfaaçlo qufnuca. lIPJcame Os Pode ... 15_5.Critérios de Projeto
11 f .... QOIDO rcsiduos pengexos Ulc Usado~~ ~
O ..--..-- de um sistema de e Llb1hzaçao quiuuc
.i se 1mc1.1 com
~~~ eovolvendo ,'áno aspectos. como d.ispomb1I d ., H~ Ih.a d Pf
qufJlliCO, •
_a..a--m e 1r1111sporte. fac1hdade de :1phc-aç:lo e m·11 n
t Jue local d
°
Produto, fonn,
e-•-- • isc10, efic1ênc1a, e uranç.i. e t

15.4 - EficlênCla 15_5.1 • Produtos Químicos


Nos sistemas mais empregados us~-se cal , 11·u Cn() 011 cnl ap d
INfng r wl'II da estabilização biológaca, em que e mede fi
8 e 1c1b)cj
· '"JUcm
mita CaO e MgO. os quais =" ser cntresues em sacos · ou ai -•-I
agn J C:afOH)!• ou do!o.
de caminhóCS· ~·-... , Ir n port.ld01 por
. . . . 11111M1rrs ., rm da e1tabd1zação química o bom rC! ultado do ª r~<
. . . . 111 d I indicadores pnnc1pa.i!o Pf0Cesso~111i:oi, ~tes produtos, como reagentes quínucos ad1c1onactos ao lodo ir mod fi
• JO 1 1(.ir11I m
• lrt rto ,k or,an,smos patogf.nicos 110 lodo n expcnéncrn mo 1 das características do lodo, corno (Ref. 15. J t:
s ra que Clla ™··
11 t: com I ekvaçJo do pH, 'iendo porém nece,;~o um mínimo d H. ·--,ii
'JWlela 15 1 compara resulladol> obudo em um caso real entre a ~Ubibzação_;
ep 1guJJ 1 ,
, Redução de 10 a. J5'k

lodo que é praucada;


_
ocorre por destru1çao de SS V, como na digestão an3C'l'6b1.1, 11"..lS •r.
da rnncentra~•ITn de SSV; v.ilc ob~crvar quA~ e IJ reduçao OJo
pe!J mmurJ l
e a alcalina (Ref 15 1) O rccrc\Clmcnto de m,croorgantsmos apó uma~ , Aumento da rnnccn1ração de SST de11do à ad1ç;.o de sólidos tnntc cal em e,. so
alcllinacnlff1o1Ul ~ considerado mínimo Valores medidos na ETE GoiâniapanColif:r. prccipilação dL' .,<ílidos dissolrnlos;
IIMI Termotoleran1es e para Ovm, de Helmmto foram apresentados no nem 15: • Redução do teor de fósforo solúl'cl no lodo, devido à prcc1p1taç.io de f !Jr
• llldMrla d, ,,dor dafcrcntememe d.:i e t bahzaç bm!óg11..a ar._:eróbra. ~ • Redução do leor de nitrogénio no lodo. de11do à \OIJ1thL1Çao do ruir
amônia;
clecompol1çlo da maléna org!huca no lodo, como os ma11'> odore dmum J!Wllll'
• Aumento na uk:1hnidade d11 lodo: e
mente da decompmação nnaeróhta por macroorg.im!imos. com a wn~...cnttJer~
• Redução na mohilida(k 1k• 111e111is pesados, devido u su.i preLtpll,1ç o tomo t ::Ire..,,
de sues mal chear°'°s, e wmo c<ota dec.ompo!i1çao flJ .:11camente meuSlt. nio iclt
v• maus odore, no lodo ;i 1m 1ro1tadn e pronto para d1 po:11ç f Pa A escolha entre o uso de cal 11rgem e 11p;1g.ida de1c le,.ir em rontJ faL'
l medida que <.:rescc o pU a ír~Jo de tt 2S decrescer pu:l..:mer te podtndorrdllIº fomiaI de aqu1s1,ao, de trans1,onc, de arm.1zenamen10. de apl.•.iç:io, e r. p«l'< ..
50'l>em pH a 7,e II pr.111,,uncntc o<~ do valor mJC.aal em pll • IJ (Rei 1~ 11 Tipil,unenie ,111tl1~,1u di: L',il rn gt'lll ao ludo 1l~s1drnwdo 1cr1Hc mos1n1do o proa:
mrlhnr rcla\·ao C'll~lt, hc11e1Tc1u.

TM I A I') 1 .D[)Ol'I 15 5 2
REDUÇÃO l>l: BA(11(RIA'> APÕ5 A ES1ABl1 IZ..AÇA0 UO I · • Dosagens Típicas e Armazenamento
1 '!Colhido 11 11111l1110
llurm 1 1 , 11<1 ,·u~o 111;.i1~ gc:rnl a c,11, deH'•SC estimar .i d
Dlg AnaerObia e 1-ilicJ~ 'i;cnte c~tli n.1 f:uxu de 20 u 3W. ou 200 u ,OCH:g dcc.11 ponc '
2
mdi,.1 .ilguns dados llp1cos(Ref 1~-21

l'Alll U 15 2
l)()S,\GEI\1 USUAL DE (AI

Fa,a
"-QC 1Jt n
12
60- 170
210 ,tJO JO
1•0 ,.
9tJ 'º
.,•o

341
• ; n I aplicar e calculada a quantidade di"-
• baa- de recebimento da c.al. se cns e.ada ou~•a au 'ia!". dc,,'1C
No e.o de ETE de pequeno porte. c..il P0dc f-l'llnel e a , ~
.........t- ser fnrn.....- .,..,.. ,1.
._ •par1em6dioou ~--. cmtumj ~ mru" econômico ~•uq_1 daCllJ ..;
r- 1 Otrans""
1111111..,,...,. que descanegam a ca por uma conexuo pneumática d rvne Jl(n C.· .
. _ • annazma,nmto. reduzindo a mJo de obra e tomando .i tretainentc~~-
entrega "'"· ...~
..... --Utl
1
- ..a-a.. armazenamento da cal de\ e se ter cm c.onta a I~ 1
1:11111,.....- 10 '""' 1zaç-ão da 1;.-
• que f entregue (!IC em ~º' ou a granel). e as fac1hd,1dcc; de tnin 111 • • 1l:.ar!'!lli
- de recebimento da cal en,acada de\ e-se dispor de uma área p P<: e e entre, 1
- rotegid;i dt
__, AcaJ VJva requn-um tempo de arma1cn.:unemo menor do que a.:alhidra
_ com O dióxido de carbono da atmo fera p.mi formar carbon to d ,,, bd.t:
·--·- e c,11c10 oq
sedete•a. Assim ~ ttcomenda,cl que o annazenamento nao seia muno 1 · ut~
, tingo, nun~ ....
nor 1 6 meses. prcíenvelmentc tnfenor a 3 me es e e possÍ\ el I mê~ de~.,.
áeas disponhe1 • da facihd de, de tr,m porte e aqu1,;1çJo. e outras caracteriS!ki:l

l!x,mplo ,,ara o pro/1 to rt ai da LTI:. Gmán w GO <om rn=ão final dt J 2


cal< ular" quamuladc tlr cal a adu 1onar e os nlos de e st(J( ~em A
fiw dtl wl ( tal wmo fomcodm e d1 961 kglm J A tona d, odo ecn f. r
tm 56.440 k!,!.l<I. dcwlrawda em e e,11r(f11gm llft' 11111 Ti 01 de 5ol,dM drJG
• No proJch-> adm1tm -.e u1n.1 adi~ o d t" cal n.1 Jlmporç de 2f •do que
ma,sa de cal M
M = 0.20 x olib 440 kg/d• 11 2881 g/d 'lbl Lg/m m;11
• Para a mass,1 cspccffi,a da c.il (tal como fomcc.1da, J gr,rnclJde
o, olumc di.ino V·
V=CII iR8kg/dl/(961kg/m l= ll ,7'im '/d l d 1 um' umt j
• Um arm.11cnamcnto de J5 dias foi 1.:ons idcrGdo, rc u i.in
silos V,
1
V =ll.7Cim'ldx lolid=l76.2olim d um
• É posM,ct u,,ll' 2 ,-110 de Q(I m I de ca1>3c id, de ca

15.5.3-Aplicação e Mistura ntrdociut~'~


t
mais inter c:i. ~
A aphcaçao da \:ai na fo, ma de alimcnt ''- JO ª ,a.o , m al\ ceon ,nu dol'11';
liquido-pastosa que sena o lc1lé de cal A .1phc.1ç,,o •1"cedo e vila, rorrnação 11,c~n •.
•• • 1 hrcn1 o e 1• urll .
operar, facdita o 1ransponc d,1 nustur.1 IOllo ca • e so do~ ~,1os e' luJ!le _, T·1S l "i 2 1 ,1c1111 1r.in, port 1J,-1r~ 1 H 1 \
~ ,h.11xo ,o • ....t
1
O. alimentadort'-. de l",11 co,tumam hx.11z..u- • ro ca«JU1O -'if'í'
0 nnme•
podendo ser do tipo, olumétnco ou gr.1' 1mé1nco °
d pef""
,.d- aiuncnl.3 os3 ufll f"'
° ,,
de cal~ liberado rm um dado 111ten alo de tempo, de, en 0 1111é tnC{1 d
• densidade da cal que está ~t'ndo usada. O uhmentador grn

344
,. ......., 1 15.4. montada n partir de e1tcel•nr
•. ,...,.ara
1., •
,..,.. .. e e tudo do En
custos operoc1ona1s mcnsa1 Mra
as opções de d
g Manoel &nr.i R
,...
_,_....,.)ede e11tab1hzaçao química (rc,us paro a ETE C1 •ge~t a~..1er6b1
a- • 01ãnu , J 11
ld Clllt.ol a valor prcsr:nrc para 20 :inos de opera • • m ~J. caTabclJ 11 ~
e• ç11O com ta,.i de Juros de 12

-- a• .-inando estes dados pode-se observar O ""'SO d


- •
da etlllrilização química, e o peso dos cu, ros de tran pon d
· ( nesle cnso, 11 <1·1stnnc111
no• custos 101a1s
r~ J U 1 nos cu t
opcrac10n;u
de 35 k:po •,ilofir...tl do lodo
• · de transporte crn ee
-4S.OMon, cmjulho/2008). m. ª um ,a1or de RS

TABf't.A 15.3
CUSTOS Dê INV!:S J'IMEN'rO INICIAL. RS x 1~ ,•,r.,
CUSTOS DE INVESTIMENTO ISICIAL

ETEpnmâna
Digestão anaeróbia 18 E3
EstabUJZaÇão químíca 10 47
Economia 44¾ zc
1' l Cu,101 d~ /999 ETE com proauo CE.PT + lodu1 Aln'Od,,1

h g 15 \ • Canunháo - 1>cmpster'". E.TE La, p6


TABUA IS-'
CUSTOS O PERACIONAIS l,~SAIS. RS •
Unidade
ETE com digestão anaerõb , ETE
15.6 -Aspectos Econômicos Piodutos quim1COS 80640,00
Energia elétrica
. . - 1 , 1 d • ~r preced1clJ por ume-e: ,.;i1 Pessoal 77 173,60
A dec1são pelo uso da cs111b1lt1:açuo oca 111a eve se , ,,~ destalº"" 3.800,00
tngcns e desv,in1.,., 115
mico e por uma crirenosa 1,;o mparaçao entre as van Manutenção eletromecânica (*')
94 602,28
da cstab1hzação class1ca anacrob1,.1. d plJnt3\íio, que~~ ~ o final do lodo('") 221697,00
De pronto se , erá uma gr.mde cconom1,1 nos custos e ,m 0~dJ ETE- r-_JtJ ~ , ., Ci
ficar atl 40% do 111,cstiml' nh1 1111caal. de ru::ord o eom º" .process., ,essid , ~nerc01.1.. I"~
11-it'~ t •• ktro1 dr Jull,o,i,,o~ R .
, 1q 11,, ,. • . •1• H oi, ,1pmm jaJt' ,r.,tJo
esta economia será transfcndn ,10., custos oper
ac 1onms ue 1 l pJr,1 ~
do~ elnbOra, v, .,.'Olf"'., (••• , 4f L
11 10 1
~ '" '"l .. ,,,,,,,,uo
n dt dit1(ih, '"· RS 4 5 (J(l/1 li
qu{11UC01, acréscimo de lodo final a tran.. portar. No<. cstu , aecononuJ obll""''z.s 1
I 3 1
PavunaeSarapul, RJ. com ,awcs inicial e fin,11 de e in s. ator prese~~e P"'c,0.f'
. d~ per w ,10 a ,
ao ae comparar D!i cu~tos de tn\'c~11mcnto e e o • ~ I· 11~l-,o'i1iJlll,
•1 JJ"IJ'U li '
Tabela 15.3 compara os custos de 1mcsumcnto obllt o s á. ( RCI, 15.JJ.

opções de implantação •
de tratamento pnmano ou sccund no

346
TAIIELA IS S
AISA VALOR PRESE"ITE. RS <•,
..,-e CIOffl llrlMlio anaerõbca

CAPÍTULO 16

• ,,._.,.. .,_ 15 4 ~ " ' " /, r , ,da Remoção da Umidade do Lodo


· - - 11" ., .,.

RelertnciaS Bibliográficas
16.1 - Conceito
Os todos remo, idos dos e~gotos n~ e lações de lr.iL.uncnt
151 w., Eavironmrflt Fcdcrat1on - De 1gn of \1umuP3l \\ .._\te\\atcr Tre
WEF-MOP 8 1992 a1me1u Pi udos ao proce so de digestJo A d1gcst.;0 de te lodo t nom: menk
aerób1os ou anacróbtos, lcn~o .i fmahd.idc de dol.iJ O lodo de um
15.2 Metca1f & Eddy • Wa'itCwater Engmccnng. Trcatmcnt and Reu~. McGraw llill • ~
20()3 ' w\l, récmco e ecom11111u1men1_e v,a vel à sua ulllilaç,10 ou <ll\JlOSIÇ.JO rrrul.
TrcJtrn(l]J ~ ~ paràmetros reeomcnd.ive1s. a~ condições '!'IJl,mas favcm.1,et J)r..>tc-~
15.3 Jordlo, E P. Vol\Chan. 1 - C'ost efli!\.tJ\,. <,oluh~ for Se\\
IC que se pretende prcsen ar.
counmes ()dl JWA Speualucd Conlcrcncc Prag 100"
SIiva. M O S A Dige tau Anaerob1 ou E. tab1h1.aç >Qutnuca. Como Dcadir"" \IS: O tratamento da fase líquida e os procc os de e:ub I Jc..
154
110 lnteran1c11rnno de 811>'-~lÍhdo,. Afl)I<;. Rio de Janeiro. 2008 de alto teor de u1111cladc. tornando 1mpenos.i ~ua de,idr 1 O rend:i
mente Otransporte do lodo par,1o sítio ele desuno fm,11 • '
O lodo digendo, normnlmcnr.., atinge 1cu1c~ de unidade em r ,,-
Uifidl» de 4'1 }.
d l ma pcq~en:i rcmoç-Jo de umidade produz um.i .üt.i rcdll\ do ~
emonstra a Mn1111la si111phfí,·11da (capítulo 6J

nnue

\ = \olumc ete 1odo com umidade H 1


V1
•"'''Olume de lodo com unudade H,
Estes valores •" , -
de, os qu . · s,io ukrudos pelo pc,o e~~~ 11i~o corre ;iood1.:ntc ,1
llls nJu fu •··
~ 'õlna .,_ r.im con,;1dcr.:itlos na fórmula Jprt",Cfll 1
\ .Jc
Çucs nontl.lJ d
Af1g. 16 s e um1d.1Jc nos pro.. sos ,'00\m..
1
~'lia IS% d · IOOSlm como i.c da .1rcdu\ JO de \ olumc de Im1 :d ~ lrl
e teor lle sól"lltn:.1cm lun~·:10 da rcdu\.iu do \olu -~ de tu

348
-- 16_2 • L.Bttos de Secagem
OI JeitoS de secagem ,ão unidades de lratamtnro _,._,, 1
'd · .~, metue em forma de W1
,rnJares proJe!adas e con~tnu as de modo a receher o ludo d0 d
rttan.- ' ·
y

~ 1gl:!i1<ire, aernh
ques

1 .111uróbio. Neles se processu a redução de umidiide com a tlrCltal!em t ~ · 10 ou


i tcrada durante o período de secagem. lporaçiod.~u.
1
1 Podem ser caracterizado~ pelas se.g:uintes parte<;:
, tanques de armnLenamento:
=
• , camada drenante: e
í , cobertura.

16.2.1 -Tanques de armazenamento


o~ tanque). geralmente, são de formas retangulares. podendo l!"'I" comrn.;;do5 a,m a
1,1:guinte~ caracteríslicas:
10 40 )0 10 10 O material utih,ado para a.,, paredes: alvenaria. concrc1 :,, e terra (d!qoc-;
T [011 Ol UJIIOAO[ UI % • cobcnura: ao ar livre (mais comum) e cohertos {geralmente com tê"'- s tr: ::nnr ).

fig. lfi. l . Redução do volume d ~ lodo em função do volunedtiJll,I 16.2.2 - Camada drenante

. d f ni,:au do) !.(J!UinlCI fi~ A camada drenanfe é cons1imíd.o. d.o.s seguintes part~'!: ,ama.:Ll suport."' meto ln='
O grau de umidade de.,ejado deverá M:r seleciona o em u t miemo de drenagem.
condicionantes: . . . f . de trat.imentot_.-.
• canctrrb,ticas dos JoJos produzidos na., i.ua1> d1ferente1 ases 18·2•2.1 - Camada suporte
• processo de rcduçào de umidade do lodo: e
Acamada supone tem por finalidade:
• l°'al de dci-.tinn final do lodo. ·ij# J!d, IIIUfl!er 3 espessura do lodo uniforme:
1
·do . r.iu dcUIJll · 1•.~ tvi1arqueo1
. ~-'od 1gen·ao Ian\·ado no 1eno ~ lllL~~ ,o ,...;,.~...,
vu - - uu -
,u..,_ ·.
tc=or de s0h s. g ....~1~ 1llCIIH.11 a
Considaando-st o inter-n=lacionamenlO entre _ d M~tl.'madeu .... " , ri!moção manual tio lodo i.eco: e
ente l1U 00 · · laraforrna·O •-•-~
çiode volume líig. 16. l). poderá ser cn1eno:.aIT1 , lo 11,~ t; o de bur.Kos de\<ido;) orerJ,;ão de l'l."mi"\· 'lAJ "-"-'-
o<l (cap11U ,.t 1 ,
dicionamento do Indo. .
1
°
·ào final do 1 ~o 1i,or\l,1'·· Quando o 1oc1 &1.. ~ pteéo
A varied.a,x de proce,J1ll\ de tratamenio e di ~J'IO"' li capitulo, ~era prÓJ!rin _ o seco é remo\ 1Jo rne.:amc;llllt'nfe. p,..• •
. IIJCiofihrnnte.
sofrido constantes enl\uçllC§ técno 1o,;.11.:a .... No pre~nte ,\ camada • -- ...... .wea&afOI ~
aepintcs tiprní dr ~mOÇàll de umidade : nhtl\ , suporte. normalmc-nl~. i n1n~111u1J.:i Jr u ,l,,,s ~.._..., ,.
• omar . • ~n!fflf0"'"'
ni~1e ·. ,l\lumento (Jum;i, ) dt' ::! ;i J l' m. prc-o:n~·h1Jl1 wm M('".1 gn sw 1
• leito de secagem; n,1orgi'tn1caJ.
• laamdelodo;
• fikro prmu;
• filtro de esteinu;
• ceatrifugu;

350
-~le
......_~--- A
amunados de modo a,, 1
- ,ac Ji,,•
• .....-111:11,__,..,,... 1magmaçao de projetistas ""a rcrn,
li ICW "7■ ;rn cllJS bJOlos, os quais atendem O obietl\o ten, rroe1u,1: 011ci~,}
1 $ • • pd1ka . . demomlndo que a d1 po IÇJO da figura ld:,, c-altlad.-i 1
O ;t,•efic br= 6 2 tem S1d t
ºdt,
,.
~

Fig 16.3 - Camada drenanic dos lc11os de ~CtJ:~m

... .... Junto de orelo


.!J 2olCIII
1/ -
■ ■ , ■
-y
1

Fig 16 2 • D1,pos1çlo dos llJolos no lcll0$ de secagem

O asscnlamento dos 1ijolos é 11nportante nas fases de cons1rução e operaçfioJ,>1


Portanto, além da arrumaçao. é necessano também que os liJoio~ obedeçam a um 1ft
nível, de modo a garantir uma carga de lodo digerido homogénea longo de r.od.ur-1
camada suporte
As ferrament,1s (nível, régua e socador) s.io utih1.ndas na tareia de aSS(riramtrü
- ...,;., cniamento ~ ~
bJOlos As Juntas de,em cr prccnch1dac; 11ned1atamcnte ayu, 0
Eatt procedimento evitara posshe1s deslocamento das peças Já ns\CfltadlS

18.2.2.2 - Meio filtrante díf~'


d grnnulomclfl3.I ~
O meto filtrante é constituído por camada de pcdrns e rdoqucadl
1Ometna nU10
arrumadas, de modo que a c.1m,1d.i infcnor tenha grnnu ,l.l
.. ,~
....,......or (fitg.1t,,3 1. és das i.:·an•••·•a~
'u
d't 1,cJr1t;
~,!J
· aCJl""
Com a finalidade de c,11.,r que o lodo percole ntrnv usa-sereeohri!tJ~
facabtar o assentamtnto. em ní, el. dos 111olos cti camada sup0_r1e, 10, 1dJ dt .,cs Fig 164 A

(areia rcn ' ' s.~n1. memo J. liJOW-'I oo 1


supenor com areia grossa. comumcntc drnmada de ureia 0
velocidade).
,eJ.8.S. Sllleffl8 de drenagem
O ..... de drenagem é constHuido d~ c.inatiu
_ .• ..., filtrante (no fundo dos llnquc I de ç coo"eruenreme
, - de secagem. e percolado ..ilt.1\és.das modo a rttolher o I i.ju1d r Ill(.
IDdlPi • ~.., • can1Jda, supcn
~ para o escoamento tio 11qu,do drl.'r~do ores ( 1r( 1a e hr,!lJ, "

-
..-• - .-rw sunilarcom d1ametro mírumode podem ser ton 1,•u1d de
-
100 mme :nrtlk, n: ~

A, c:anahzações de\ em ser proJetadJ de modo 3 atend r


, boi ventilação parn o meio fiilrnnte: sc;nume, rC\.~ d4di;
, _.mento rápido para o líquido drenado; e
• adi acesso para manutcnçJo

Em alguns cusos II si sicrua de tlren:,gem é locahzJdo no Cl.'nlrO d


necewdade e,·cnlual de m:mutenção destas cnnahzaçue onent.l ,
locllizar o sistema de drenagem fora dos t.mques 0'i qi:.i1
11r1vés ~ fundo h3$lante mch'.tad~ e com onf1c10s o lon O da pMedt
onde estao ms1,1ladas as canahzaçoc~ e calhas cole1ora.
O liquido drenado deverÍI ser coml'nic111cmente (!1spo lo, geral
processo. Quando o corpo rcccplor penrutir, poderá ser 1 .ide e
Fig 16 5 - Leitos cm opcraç":o tstação.

16.2.3 - Cobertura
Normalmente. o meio filtrante é con~tuuído das segumtcç camadas.
• supcnor. uma camada com e pe uro de 7.5 a 15.0 cm. con 111u1dJ de arcl3c o~ le11os de secagem podem ser constur!do ao .ir hn~ ou cdier.
tro efcttvo de 0,3 a 1.2 mm e grau de uni fonrudade igual ou upenor a 5. CJli. n!io se JU~l1"li1ca o uso de cobertura do lenos de secagem. Esu ,
1
• ~1a: assentada sob n cam:ida de areia, constituída de três camadas de bnta.16,,, proces~o h:i~1.1nll' oneroso e ,:- 111ius11ík,hel
. d 15 cm (somcntcctllll • ()uaudo os lcilm de SCl' agcrn sao cobertos, gcralmenle nos p~ de pra
infenor de pedru de mlio ou pedra 4 com espessura mÍmma e 20
)Cem.•• ç.o de neve 11d0 1
nm-se te1ha.~ transparenaes. 1dtnucas util..ud.ls em pan
suporte e nivelamento); a mtenncdaán.-i de bnta 3 e 4 com espe urade ª •

1
Lis A secagem de lodo digendo não é afctad.l pel.is chu\
1uperior de bnta I e 2. com ei.pessuru de 10 n 15 cm. dos 5"1.ix 1
• tijolos: sobre a <.·amada de areia deve ruo ser c olocados 11J0105 iccozid. JoJn colllJid'
de rcmoçiio e • ,Joll 16.2.4. Fu .
ou outros elementos de matcnal resa tente ii operoç
.a... 2
"º or: 11 4rta ~
da camad3 upe11 • st,,!li,
nc,onamento dos leitos de secagem
-- a 3 cm tomadas com areia do me mo upo I do leito dt st' ·- O funcionamento dos leuos de secai?cm t bJ.seJdo em um pro,;
um.,,,.,
• fundo: o fundo do leito de secagem deve ser pl:ino e
mfnima de l 'l no i,entado du coletor de escoamento do I qUll
t~
drenagem das Juntas nfio de, e i,er 1nfenor a JSCob da área. tolll rn,cã\el. c0nt lll-
11 d,cnJdo:
~(j
"'"'e que se d
• hhcr , 0
ª~•
• liquefaç·
1
~
e~cnvo1, e de, ado aos ~egurnte~ fenôlllffl(IS
1º dus n• , .,
,uhnict·d · .,. '~ s uls~ol, 1d, s ,lll , crl'm tran Jendos do d1ge,;1or
• os lt prc ssao
1
" n1mosfénca nos le11os de ~ m .
ueDll.S 0 e J.J
r,
d ado no ,it<i e l.lbet ª • de, •do à diferença do peso C>p(\-IÍllO .JP,l«D e dl.1 Iode- 1
O emprego de mantas geotcx1e1s nuo é recomendado C\ altrn~ ? c,allOracce ndo n llotn,;ao do lodo e rápida drenagem d1
conatatados. . de 10 ., 25 c111• ••,~(111' c,u111,r Ç.io 11•1111 nil da ,1gu.1 de, ido no cont,110 tnumo lOm ltll1 kr.i e
111;.io d, · .
· d 1awel
0a leitos de secagem de\ enio ter uma folga (bor ª
Jc "'"Ç ir.
tfllll1 tcitos . ·e11il<'"' e, ido ,m poder colorifico d,1 ludo
6 5
mhimo anng1do pelo lodo d agendo. As figurns 16 4 e 1 mosd.l do todO dif
eem operação. as figuras 16 6 e 16.9 mo,trnm detalhe da entru
i
1

1

....
~
"'
:,
!!
1: 1

j· i
l 1' 16 <, Aluneniaç d lcuo
ril'~:
~
i ~

1
1~
O lodo em rnmlu~oe'i nonna1 de ,-e •em poder r~ 1 ~

dep<.,1, de um per rodo que \ .i11J dl 12 • 20 d1JS,


60'I, Ernexpcne11u 1Hcah1,1d I llJ I t.l\ , de T
lançado n<>'I leito de 1.:c..i em lOffi umu,L: méd1
de 20d1a.,de '-Cl,tf\:lll l'm t;ond1,oc utm1 , tf1g 1
emtomode lt\1h,"lmamha t,mtefnquentc pa, 11 r
A sitn,Oltdodl·o1lCro1, 111 1J 'ilat em n:tmul dolodud
caca de 18 a 't\ dt.t\ Ji.: , orJo co chm ac t:
levantado no P,11,111,1 trcf 1<1 71
LO()(

.... do leito de secagem

• leilo de secagem ~ função dos sern,IJl'•


._..._ (Ili') do lodo aplicado no leito.
. . ; • IIWISI□..,. obeenção do teor de ~hdo deseJado: e
e" ..cS par·
~
16,a.8 • Operação dos leitos de secagem
0 .-O de unidade~ devera ser e,tabc!ec,do em íun
convim garanur pelo menos 2ifir. de urea de
I
ç.io do d1men tonamcnr
e~.-ldo As operações de carregamento Jim,..,.,a ecuo pronto para receber c.u a de
• . . .(I I' a) do lodo no momento da descarga no leuo. lodouar• ' ·
· de tarefas rclac1onada.s
,cqu6ld8 em scguul.l' •~ prcpar:irjo
- , d~ le11oni.....-'-·
s = m•

0 ..._.,cledacapunuass(ouoc1clodeoperaçao)pemu1,rá a 'al'
• - CII leilol de eecagem em função da camada de lodo e dos pr ' •arª ãrea nccC\ll. 16_2.s.1 • Carregamento dos leitos de secagem
........
r--
<- de lodo gerada). . occsso~ d~ tr
~ Os leitos de secagem devem ser c:irrcgados com lodo OJ fase fl!'.JJ dJ digestlo
A- n,cenle versão da Norma Bra.c;1lc1ra (rcf. 16.1) indica as se As descargas de lodo, cru ou em d1gest.io, de~em ser cvi!Jlhs por hJ ~ l prob'
gumtes rtt~ .._ maus odores, e o lodo cru i.ed1 menta mal Em casos excepuo:: i e- • nn.-, pod
!"'..::~de
• ndmero de clmaras: pelo menos duas;
2
sólidos: até 15 kg SST/m de área de leito, por c-iclo de
0
l"Craçli,
"" 1 , d od
5tT realizada. sob conrro e,. rigoroso e
-.,...aç er.1
ores, •~setos e dJIJ°' sec.undJnos !-.este C.lSO
lciro deve ser regado com ,1g1111 dorac!a ou pulvenzado com lnpoclomo. ou rnd.i tOITI, ,J0
• dilllllcia mú1made transpone no mtenor do leno: 1O m.
As camadas de lodo tlescarrcgadas nos leitos de secagem rüo de\ffll 'ICf ~
30cm de altura. Em operação normal adota-se uma espe um de 25 '-m , cntuuo. \ :JrC\
em 1omo de 40 cm rêm sido usados com sucesso em algumas u ~ do 8r
Os lei1os ocupados com lodo e ainda \UJeiro~ à opera~!lo de limpeza r dev;:m ser
l!utt,plo: para a sewgem do lodo digerido em reator UASB segui®dtf..."" utilizados para novas carg,t~.
bioMgiC'o, projeto da ETE Ahvrada, Manng6, PR. esllmou-se ll11lil P~•
lodo com 4'1 de SST t' massa de 2263 kg SST/d, fendo ar d~lUÕtJ lbliil 16 2.6.2 - Remoção do lodo seco
calculada, como a M'gt11r·
O lodo é cunsilkrado sern quando possui h,Jas qualídades para remoç;w 1'-om p.:11 e
• volume de lodo anuente V lrnn,pc1rte. Isto acontece quando o lodo nungc unudade em 1omo d: ' l<"or '
Sól1dosde30'.i>.(lrg 16.8.16.9e 16.IO).
O lodo seco de\c ser rcmO\ido tão rápido quanto pos.mel AdemorJ pootn-
Y = M = -2263 • 56,5 m 'ld . problcm:is fu1urn, ri operaç:io d.1 BTE. O lodo mui lo seco d1ficulu il K u11
IOC l0x4
1\ Orrcscinwnro de vegc1a\iio dc111ons1r.1 falia de planc;amemode oper. de uma ETE
• pcrlodo ei.timado de i.ecagem: 20 dias ', Portanto, um.i i11d1eação de algo errado na ins1.tlação. Adcm:us. ocrr. de
• perfodo estimado para hmpc7a do le1to· 5 dias CUJ.i semente p.1ssa ritnl\ és do processo de d1ges1:io e pode germuw no
rrlatl\o a seu consumo.
• ciclo de operaçao rc~ullante: 25 dias 1
• volume gerado por ciclo: ieroAlgumas
"Ua.\e ns1aJ,,,_.õc, ~ao d111.1d:1s d.: ...~1uíp.1111en1os mec.uuzJd05 p;!l'J l'l'COÇJO do bdo
', scmp1c sem sucesso
V=56.h 25= 1412.5 m1 to de ,o,ni
de
• 6rea i.cc-agem par.i uma allura de carregamen
A= 1412,5/0,3U•470Smt
• taxa de nplica,an resultante
2
M ::!26:U.[: d x 25 d . 12,0J;gSST I 111 .J
taxa = ,
A 470Sm· c,P
Bi [ISl)Cffll, ,,.1ruieloS•
valor rnmp.iti\'cl llllll o hxado pc-1.t Nonn.i • ios de 1c:11os, ·
• dimcns<IC!> do leito pode-se ud ot.ir 4 conJUll
compc.>!i.to por 1~ cam.u-as de IO.O x !O.O.
A{)tl IX L0oo

Fig. 16.10 Rc:moçao do lodo SCCO(kll 10

Fie 16 Lodo seco


16.2.6.3. Limpeza da camada suporte
Após a Tl'lllO\',I<' do lodo ~'°'º (
70% de urmd.idc ). roma-,;e nece n
uma limpczurnidadosa, unrcs de se dar OO\dC,ITflJde lod J, mdo A
da c~,md.l suporte de tijolo obedecerá à scgurnre ~ ~•
• \arrer o m.11em1l remancscenre da remoç do lodosa ,
seco, deve-se 1e11r.ir 1arnbé111 a .ircia agrcgad.1 ou remO\ 1d.J d:..nntt
C;u~.1 <lo lodo 110s leito,:

' lunpar as juntas enrre os tijolos e remO\er qualquer fr; pc;


entre asJumas:
' rcmo,er as ,eger.içócs, se for o c:iw, gemun.1das e dcsem h1
recompor e 111, 1.'1;11. ~·0111 IIJ11li1s úll arc1,1, .i~ t Ih.is pro, 1X,1d.1.> 11.15 optt
, de loJu e limpcz,1 da c:un,1d.1 ~uporte: e
;:ter o lcn11, recc:ntemcnrc hmpo. sem uulu.içaodm: e um
o 1~m ,hU\.i\J,

Jolc110
• 1 ment.iç!io
1ig 16 <) . Stop-log de•• •

360
'MIT AD[ C.w lIJ()(

'" a de lodo apesmlml-se. em muno casos e.3.1 • Lagoas facultativas de lodo


1
fíl r r v a , • de s«agrm conio a l!Jcllkir
~reahz.adosemSacramcmo Ca!ifónu
• a I e ;Ir de lodo em lagoa." re ume- e n
___,........ pod de
róriOI de Jqoas facultal1\a~ de lodo i\ uckl nda{El \) err ult.idornn.•
J • !\iu1a 'l r ,..rJCIOllJJ 1 1
- - • • limples depósito de lodos em depressõesºd~~prego de iescl"I
....._,...111 com• fases de manuseio do lodo. car
J lil,eados lo
rreno. cujas ~
gae"'m=- ~
dUS wuu-S
.__..._m
em ~er econoílllc:imcnrc pro cta
. - - - em nível sat1sfa1óno. As mstah, A.-
e ,md1a. pcrmucm alirm
J dJ, com prese"·'' a .,__
-.uc~egu~ S , u.oc r
. . . . •• h pc processo nao afetem as condi õc ,<>es.c~ (lliadaS para o armazenamento do lodo produz1do d
, .
em 3Cr.
uranic um
f:Jr.Un
M .,...,.. podem ser proJetada.\ para uso temporáno e' ambientais. Jodo armazenado nas 1agoa~ ,aculta1m 1s OJo rmc JlCnodo ele e , 0 <
...,.e.,.. ·
...a-1:.-; E , • om ou ~ ITI re,~Z un.
UIO ui;auutlVO. stas ultimas de, crno cor d
• ,-S:I D de lrll,UllelllO adotado.
"" 1mens10 ,1,_
IU~PJ?aa,
• "'llLJ
" d J
,sento de prod uç..o e ex ores dcsagrnd;ivc,s.
O processo de lagoas fat ullat1vas de lodo e lon
rrompc o -cu
ri
proc ,ide csrabrl,Lt\ 1
J

u as scquintes ,·anragens e dcwantagcns. go pc odo de ar.:-: :nau


M .... de U10 le11Jp(ririo são geralmente as nu1 econollllc.unente
De acordo com o uso e o proce so. as lagoas de 5CCagem d Jllst1ficã1
aea..aillles bpOI. po cm 'ier cla,;ifk~II( a) VanW,1?1'11.f:
• proporciona
_,..,,. nrmuenamcn10 de longa duração
• com 1mpatlos.imb
• w.por■ m e ct~nle no que se refere à produç!lo de odor
• pamanen1e1 freático; e n 1l de
• garanre a conlinuação da cMah,l!zação rnaerr hi,.., 1 1 d

~=
Em função do processo ou das camcteri'it1ca, do lodo aflueme: d é. I' . • ' ~ .. e o o o t.Om re
e mar na~ • vo d,1te1s, par,
• 1 11111 período llc retenrr
,ao de cm,o ano~
• faculL111vas (recebendo lodo cru ou part1almente d1 endo). e a ,aractens11ca e scd1mentab1 hdade garame quanud.lde
• de secagem propnamente dita-. (recebendo lodo d1gmdo) sobrcnadan1c (gcntlmeme menos que 500 mg/1) e CO!k-ctl~ D(
mcn10
2%; e remoçao (nc1ma tlc 6'1> de sólidos) para a.; _111.l pc
uma cont'CJJITJÇ.i!) 1k lodi mcnrr ,
AI lagoas de lodo vêm -;endo empregadas há longo tempo. pnnc.1pahntnte ronin
• de
o rumaz,
ene ~namcnro l 1e longa dumção é urn rins pouco mc,os urur
çto para o arma,enamcnto do~ !1.óhdo~ remane~cntes da e 1 ~ de traWIXIIID*
rgra externa) de rcduç.io de
apo A ma1ona tem sido inJdcquadamente us.ui e de proHd.1 de dispos 111m11° • necessidade de ener"ia e rccu nucmrgaru 1:°°5 p.noge.....os e
soa relacionados com os n'>pec 105 amb1ent.i1s e e téucos ~ te proccduncnto e• Jlt'nn· ,:,
uc rodo l1pu de elluc, 1. J. u·
rsos opcracmrws e rrur..:.ir..1
.
tbn sido sulic:1cntcmentc d1 fundados para el11runar o u,o de 1:t1co dt ~ c·umpleta <1111r ll ., 1 t " iges111rcs. quando opera como l
1eq~nc1a.11
como altcmauva ,1 !\Cr anah<,,1da entre os processos de d!'f>OSl\•IO do l c ~
gr,111dc porte/
11111 ;1ut.' dl• hor11ogcndza\liO pode ser ncceS'S.iri.l par
• g;uante. sob o·
AI lagoa." facultau,as de secagem que operJJn c:omo oocn dores. 1 f i l1do nos dw pomo de ' rsta ambiental. local aceuj,d r;rr;i .l ,h~
.,cs[orc\ durame uut-~-- 'do•
digeatores. na realidade sao u111d.1de., r.rosse1ras. i.cm equipamento. u~ UJUIIII"ª ú oper;,\•ao tl,• _ il.\ opernçoe~ pcnód1c:1, de limpeza.
sub1Utuar outro., umd.1dcs de tr,1tamento do lodo, uu htadas nus ,,tJçbes1
d cstorC\ ~e •
n:d,q~ ""'
1cmoçao tt c1111111le t:unente 1mkpend('11te dJ rrodu\·áo de Ioda
espo convenc1ona1s A., l.1goa'> quando u<,adas como um ig d1,po ·iç...,
<Asu~I"' b>Den·Clll/lli:r,n:
projdldu, podem causar 111umerm, problema'>. e cu em Cff1>. ~mc:nre Pode i;cr us;id ""1 .
• sccqem do lodo d i.ubsurlJ(lll 1,..k <Ji- •
ase ácida ,
. ,is 1agoas
ªr
ª 1 s as unidade\ de c,1at>.du,,. .uixrobk.
-,
~\-'11II11W
t .. -
n '~m do lo o. dl' li"' 11
giilnde, :ír. , . • prn, z1r,10 ndnrcs d,•s,1grnd.iH·1s.
AI lagOlll temrorártil!> ' 11u:111do
.,
us,1das parn sCCugc JTl(JÇÓC5 ~r1cíi.11C:IS
r rcquer &randc\
tas exigem
ó. e SllCL 1,11s 111cd1d.L\ rd.111\ib .in at>r.md:uncnr
reabzada peloi lc11os de scc.,gem e, como tal. ex1r,cm rc ~~ t- ª"'ado•- reas,porc:1.emplo.dc I•Oh.ia I•P••n.
....... r """' dC'k-.Ji
para....
penmbr o recarregamento da umd.:ide
na 1agoa.,i pcnnanentcs ,.10 nqucl.1~ onde nao 11•
10
de
e-',de
bngaton u.- dt•
pph~Jç.io
rr~~
""
r..,,_.
Â
4l
• de
• o
•.
lertJ 1c
r prolc\',10
huhrcnaJ , Lontra rnunda,,,c, 1, hei. si.
r--

0nos Oc11,~ tJf'


1eCO No en1an10. este podc16 1-cr remo, ido opo~ '.,no, ... unit•ntv 11 J ~111JlCII nu1luo ª111" ' 11•11é 111 dI!' •~ <li 1a 600 mt:/1 de I KN {ntlnl'lllHIIO
., arn(m,a I\J IJ.1hl1 pn:d, nu
d apcn,1s .. ien e
~......a-
o - - . , de mtnor rnsto or,eruc1on,1I. ncarrctan ° do ,;,e pf'
_...ma. A remoção do '!iObrcnadantc é recomcnd.:ida qu:ifl
ClplCidade de carga da nre.1 u11hud.,
llO o,,.

de
.a-
lodo sio proJctada,;
r
para manter
Uma C:an,,.,_
lfteui;acumaou de ,ormaçãodc mcmh.-..-- . -·'<l\Qsu,,.
S g f . . - 11mÇio de carga orgaruca • "'"'I.lS fin,. -.,-:rfi
igual ou aba •O<Q ; \ '

••tfd fe..-deempregodc nusturadores superficiais ( _ixo da l,t\ade lt/11,


S y; t 1e..-.1camada superficial aeróbica por meio de :c:~1forcs llu1lWnt:l1cl;~ e
OI • 1 . .c:anmta tem uma profundidade , ariando de 0.30 g 0Çao e b o ~ ..
!
~
- -balalDM densa vanando de 5 x I O' a 6 x l ('ft organi m. 0.9() m.Olldcé
. .
• OlkftJ)a). O o,ugâúo dissoh1do é garantido pela fotossíntese
smos/mJ d l
ea ga.~(u1~1
~ •.,8 .J
2

~
1
OJilfaioda a11DOSfera ~ contato com a superfície da massa líquidd pela trnn~ferê&:ii~ • .. e
o ..
dor mperficiaL O o,ugcruo é uuhzado pela bacténn na de!!rad çãOou ªtra"~do~ p
e
.J
IC~zO; - CNJCOQ" 1
cqinica coloidal e solúvel no líquido do lodo digerido, Si-multaanearneme aerób1ea. d. 111""--
--.

p
ÇMJCOOH- co,• ~
lodo dilffldo sedimentam. no fundo da lagoa. onde continua O s,rn pr.oces,oº'd 1d61'1d01&i ..~ I
liçlo maeróbica O líquido do lodo ou ,;obrenadante é pcriodi·ca• mente retotllJá, e l!.ilflil, •
...., ...
o
••., 8
af1uenle da lagoa ou ,;ubmeudo a um proce so de tratamento específico llrl
o .. "
O
. autncnle e o d16x1do . de carbono liberados . por ambas degrada""'ª · ób
\ .....s. aer IClC a:.,,
róbaca. da maténa 6rgan1ca , contida no lodo digerido' são usados pcl" "-' alg~ Mille!•
• ..
rdlcionamenlo do ciclo s1mb16t1co. Este relac1onamento mantém o pl:I entre 7.5 e8.5 -~
IDIDU1UZ,a cfcuvamente parte do ga sulfídnco ltbcmdo e pode ser cons1deradocamic:
fllOrel influente!> no !>Ucesso do uso de,;te processo de armazenamento de lodo.
AI lagoas faculta11va!> de lodo devem operar cm harmonia com d1ges1ores 3nacr/h.11 ESOUEMA REPRESENTATIVO OE UMA LAGO.&
fACULTATJVA DE LOOO
Se a fase ácida da estabilizaçao anaeróbica toma-se prcdomin,u11c, as bgoli prOOUZlll:
odora desagradáveis A figura 16.11 corresponde a uma reprc'5Cnuçao csq~ Fig, lb. l l - E5qucm., rcprescnuuvo., Wltl-~--------.......:
raçoo que ocorrem numa lagoa facultau" n de lodo 11p1c:a
1\/11 Brnsil 1 l,1goas Jacuh::tll\'.IS de lodo amd.l n
apenas d o uso te
18 3 1.2 - Instalações existentes get,tJ..... isposiçao de lodo em depre~sõcs do tem:no de
1960 ..... me. com n f 1nal ., d
As lagoas facuhat1, as de lodo foram anstaladar, 1mc.ialmente cm : ~• tk lro1•• tu.1 e de unnazenamen1-, mr,1 m "'
...memo de lod0 N E .-- ..... •
Nova Zclândm, na ETE M,rnuk,1u com a finahd,1de de dotar in~t.ilal;;;!l Nocni.: •" uma dcprcs.. • .i ~l E do Pólo Pe1roqumu~o de (
. . 1 • ac1ohic.in1cntc. • .1~t • S,10 ll.llt11 •1l J0 1,1
armazenamento e 1.hsposi~,10 do lodo prunáno d1gem O ª11 ' 1965 em~kdll • cs1u\ao t.le 1 ' " ' cno como l.iyoa de lodo, na pnmei; t
, C 1hfoíOIJ cm ' -·"' I• amphaçao :t:tuo. file se d1 por das e.ir. lcn tu..5 ' J;: ,d(;
lrU lagoas foram m,talad,1' cm Dubhn-S..lJl R.i.mon, nJ • d t960 nUIIU 1""'"--l • • outr-as sotu,ócs for.im .u:J
l·UA de e ' Q~J.,..,.
alado de Orcgun em 1971 . e t'm outr.1, rer,1oe«. d os ~ 1per,;1s1ru ili -•frn de•1 , ,
obter sucesso s1m1lar ao d,, 1J1!-.l,1laçao de Auckland,ª qua 11111 r nance. As tJl.\~~~ 16.3.1.3 - Dimen
,· . sua per rnun».,.. slonamento e periodo do retença·o
a carga supcrfü1al atingiu p.11,1111ctros cnucos P r,i .,hadcl.ig11a,detr_or~• 0d1111cns1on
11
16
Sacnmcn10.dcMlc 1974',comumaárca oproxunadade 1 ..,.,1,o ·-ser dua ,ei.es!11ll ~ P;ira os dige
le..t. 1
• ncnio das l.tgo.h para rnebcr lodu. t
_,iuz,S: '"'lllenosd ' ores• com;i dcrJndu e ..inda que t: i;
como padrão a ta,a anual d..:- .iphcaç.10 !>Uperfi eia .,....--d de das algas rcu geITI do ltque prc-c1n1•11.iç..io
- plu, 1umctn~a e mh 1r.i, P
11 1
veria, com dta!i de grande 1nc1d~ncia d,1 lul solar. •1 ª cr' u ..111111•,~s,..d,1. ~n, su1,11n~ deMe 1!1sp< .1<1u sobr• 1:n, d·<11111: dl'\C ~er LOn~1drr.,:l
1
mvemo, quando a ta,a de cai"ª 1 1 1• . ()1J,.,~, ' lSJIJ\'(I
"' pad1 ao n.10 dever• 'b111z.açuo cio todo 5a1Jn:i1,
Desde 1974. mumera~ unidade, de lagoa,; de csla oregon ( 1•82 hJ).
BOI EUA. entre as qu:u!\ com tni cttar .,, de Cof\ alli,, .,4 3 hal,
00.l ha), Red Bluf, Cahfomia 134 h,1). 1:t,,g-,talf. Anmna (- '

364
<-EUA) um pc:riodo de retenção de J
o do lodo (sem alimentação 1. Por esta,\ a 5 ~- dr,1 .

. . .1A•Q--go,all
f t:, l"i;lõe~ ftc
~. q~I~
QulllllO o lodo aprncnla !'l.:ai:to nívd de e,l.lbtluaç5o
cOfOO ~ e poderio produzir ga\CS com elevado 1~ IS dllkbdc1
".,. ram~m coni.1<krada, como lagnas de s«· ,
;i. 1 ~ •
de <>dom dt'ia;nd;ive11

._.....,...,
A tllll;IDM tipo de lagoa de\.'erá considerar os seguintes falores·
-
-•'•nte
ex~
· d d- - •
(!o5 processos e 1ge.stao, de itd~n,an,,
ai;em J' unidades 4111? rtcehcm lodo
" n1n e tk redu ••- .,.
O

·- "'°'
. as ulUdadC.\ operam cClrn as finaJii.l.idt de . ~,llJ"" umidade Nella
da umidade remanescente O pen·000 de annazcnamemo ilITrlUat.llomto e 00 """'
Nfitondic - ,ucnre reduçx,

• ~ do aolo: ieco. A ssim stndo. esta\ unidades.


. como a.o; dcrnai \ 1
agoa., podemKlnldo ao IISO lk> lodo
u,o pe rmanente ou temporáno. ~. 1"',-ctruida~ p,r.,
• ~ do lençol freático: e o emprego de lagoas de secagem de lodo, ou ~irnplesmrn, ,••
• or,rti,l)es unbien(ais a serem prescr.·adas. e ...;o~!• de lodo f ~ tante
anugo.

O iater-relacionamen10 de!ioles
.
fatores com a \"ariaçào da ta,a de npl •
. . · 1caçao SUpcrii 1e.3.2.1 • Caraclerísticas das lagoas de lodo
O ... de misturadores superf1c1a1s. "-t: cntenosameme empregado,- ...,,,,i .
• t"-'Uem \·1-bihz,
1Cil/1
Em função da \ua forma e método con,trutivo a\ !agua\ Jc :ido
proceuo. . b [aioas de estahililação anacróbicas. No entanto. com n:~ JD
proJelD devera ,cr orien1ado para facililar a e,·apomçlo, rnpuaç:io I!
18.3.1.5- Taxa de aplicação de carga orgânica icpamdo do sólido durante o período de annazenamenlo,
A garantia do hom desempenho de ~ia, unidades t,t.í rclac
Para man1er a condições prccom,adas para o furu.:i onamcnlo da~ lagOil:i f ~ farores:
de lodo, a taxa de apfü:açãu de c<irga oriânica. em termos de idtidos vobit:11. thdm l'(.IÇão Mi(10-psicológica da população localizada Ili riz: -':lan;"-
igual ou maiord11ljUC 1.0 ton SV/ha.d. A. lago~ em operação têmdemon,lr.ldo~ipaóbi JXM1bilidade de odore.'> de\agradáve1,:
para m:ehcr diariamente. durante um período de trés dias, cargai cqui\·alen1e11q,i.1JV rroliferaçào de moscas, mo~quitos e outros in..etos:
vez.a u carga'i norma1-. J,= ptOJCto. i;em qualquer problema opcr;u.;1una.l . ~cgradação e comequente desvaloriza\·ao d3.) área., \ 111nli.a:
Carga.,orgân1.;as em t11mn de 2.0 ton SV/ha.d. tí= m sido asMm11;ma5porVll'kll_.t pm,ibilidade de contaminação das água, de subso ;
ti,m;;mj_\$;Jo de doenças atra~-6 de Hiton:s btolôgicos;"
clima quente_. _ _ . demou,trarnm que ~:up,~ fl01os1b1lidade de inund;1ç:lo ou extmva1amen10.
A1e1penén1:11t'> rc.il11;ida-. tm lago.is de peque no porte ,, . , -
, ,J de duna 411cn · , r··
mu dr 4.4 1on SV/ha.d s.'\o 10\tradas durante o fk'.íll 0
rnbimosdc-uma 1.emana. .
1 10
Jt :ir,J1<ai;io•"'
As m:omenda1.,·(1e\ ma1i n:u:ntes (rei 16.SJ inJu:,un uma ª 3 Oe ~ um.~
-d de du [ttgoa entre • · ·
orglnk11en1re 1.0r 2.5 ton SV/há.d. e pro f un d I a
que o lodo no (undo pllS\il ai.kn-.ar ate cer~a de Vi%
, . .. ··
tk TS.

Jhb
-•chmgcm.
-
15 localizadoaem pon 1
... Pi p ,.. ll0ldida na lagoa. são rnn,tJtuído ; i.:nteriof.aine
11 ~•MM•• intatigado<> ou não por coleto~e,e Poços ~ l c
s t , . . . . . . . . . . . . onde t, inlcrconcctado ao si~tema q~ lran.\fel"tih'..,_
Ili:' V • ..,aume tataJ do lodo prndu..zidc, Jurantt Ioda:
1
ler~ dt dttnageni''-"
"'MQi
Hi =umidldt do lodo ~o removidofdc 80a 71~•1 -bedeüperaç3orde J .a 211':0\J
Hz""umidade do lodo anuente (de f/<n. a 95%,
,u.u . ....-,.mento .
OI IRJllíl de redução do teor de umidade. que caracte - Os valores recomendados
. .. ' podem van;u cm '----~
'"'"--..0_ de dados ,__ '
1
mamost · ~ ou e,i;pcncnc1a\ ....-J.11 comoli~ em
llo OI JDellDDI iDfluenles . nas 1agoas•de odo, com maior ênfa,e para ei~ de , A um!dade do lodo aflucnre depenei~ do~ di,pcxuivo, dr manu .
calal:O. f unportanle citar que o~ leito, de secagem remove . ª evuJXlrij1;, A unudade do lodo seco e~tá condicionada ao cq"<p· ,;.,o do lodo e,ct1km-•
· ... · 1U ll Ulll1dad .\
~ - - • curto devido ;1.'I caracten,ucas construti,·<b fav . _. e num ll>,I.,, .• , .d amrnro 0 , tipo dt
.... _.... .,· _ _ ora,e 1\ princ• ,...,"" p<1l1C e uso do malen;u rcmovr o. - rr- lDç..::. ~
... pequena profund1u.au1,, ,.
sua .unnenW\,lo tnstamãnea. e O ai '
d ªMamento -
'""""'• o período de secagem vana proporcialmente à prCIÍllndidaoe
1c-,..tn
....- liberado atravb
. uc um . i.i,tema e drenagem
. eficiente e ecmtmuo. - •11J
. a,nente, o periodo de secagem ,erá menor para profundidldeo ~ ~ d e Ob . lodo
M caracterfsl!Cali com,1ruuvas e operat1onais da~ lagoas de lo<l
. o retardam . r,ém f afetado pe1n quantrdadc de líquido drenado do lodo. *
pmodo tarr
dai -
r --
- de 1«agem. cara1:tenz.ando-a'1 como unidade•.. de Iongo período*
Oitfc:ll! Dentro desse~ critérios. o~ projetista.\ hl.ibelecem a rntlbor coa. • .
~nidades de secagem. epç.lO e .;&mfl, :ias
- Q
Entre os íalorC's m1ervenientes !-ahentam-~ o, seguintes:
• ,randes profundidades: 16.3.2.4 - Operação
• carrcpmcnlo continuo ou de pequeno., períodos entre cada alimcn!Jlliâo; A ope_raçào d;1s lagoas de .\ecagem e~tá cond1cionaaa h f..ses .k e
• lodo únúdo lanç:iJo diretamente sobre o lodo em processo dt secagem: ch:m·ae hmpe1a.
• cstntificac;:U, mJeímida d;l's camadas liquidas e MJlida...: a) Durante_ o pcriodo ~e enchimento. a lagoa é ont'.)alil pau1ac
• sillccmn de drenagem pouco cfo.:ientc: profundidade de proJcto. Este procedimento dificulta a dren.i,,a,i do
no lodo. "
• perlodo chu\lm,os e encoherto-.:
bi ,\ 5ccagem_cícti\'aco1TCspontieàfa.,;.equepe.-yni~umaboa~...iii ai; :f:: :imad.u
• operação lenla Je rem{,ç:io do lodo seco e de hmrcza da~ unidade!; Jc ~uperfk1e. de líquido a ~r drenado e 1k ,1_,_•• >doe aw "--
• pol!l,ibilidade de mflul!nda do mo,.-imento do Jcnçol lreáuc 11
• tos). ....~ - I~~
e) A fJse de limpe,-, d, I·
.. . • f d ,nnacto,amhi~n1aiiprll!t • ~ .1go.i~ de 1•. , I! ,ubd1vidid.i
"'-'º . n;.b sc.gwntes tUp,D
SomtmeumaanaJ1,;etecmco-C(:onomKaeocon ronto oi- 1 1· ,_t
to1 Jt aecap:m rNI ...-
• remoçno dn lodo seco;
tem eltaMlecer a seleção entre a~ altctna11vas de uso de 1ei • manutcn~ào da unid.Wc (limpeza e rrpruusr e
• descan'° da unidade ,·a,iJ ·
lodo.
A concepç:lo e a ·
fa.1<, de f . ' • rrnnJo das lagoas den•m coo,ider.ir romo fati, • J&lLi e::-
16.3.2.3 - Volume de lodo seco ~~- unc100.unento
função do ,·oJurne RceorntnJa.,;c · _
Geralmenle a area total da,; lagoa,; t calculada em J:fi•full(ji.l~-'-
u.n>ede30me
oe~tudod3\ 1al:o1lida.klkum=10«
._ _,
0

., ·
,1 ,_... "J.IO,b,

produzido durante a:-. !<.Cl,l.uinll'" ta),e~:


U!>eguinre , ' pen,M)lOt;udeann.11l'l1J..n"k:l111•dC'umano ,c;7K'J'fl,..nbtnmkl
1"• coo·esquen1a de funt·ini1;1mc1110, rom p,.'nl)(,],,s d,· 1~O d1,LS pe-a e ·
• carregamenln da lagoa (c11dlimen101; iodo)· 2·, . JUnto: cm enchimento:
- ta -;k)de •
• ~ n l o d o lodo (:-.l·cagi:m. ,1.'11\ a 11men \ J• conJunto·
. · em iw:cagem ctc-11, a;
• remoção do ludo se..:() 1limrc1a e tran,porte); __ ,,. unidadel- conJumoe
- d 1 rwNll\/OS u.,, J' ,f·conj m ~::igem efc11,a;
• repouso (limpc,a e m,mutcnç,lo da c,imara e '1,. ·
,o"1 nii~ · 1~ ssa. mane·•-
unto: cm !impc,:1.
· J 1
.. Jcu!a.r 0 ITtl'f11oe,a .. 11 '111 1tlc..loscn1,ul:o111t<tiJoi1s.'l.·a~·mr:dn ,!Ji''"Jur.111te.1-,/.~ ~r,-. 11
De acordo l-Om a redu,·ãt1 d.1 umidade pode-:-.e facilmente i.:a •-çagcrn c1cliva. total1L;1nUl) Jtill dia., r:n:--c ,.i.1.411 ,cu W!I un .............
• •• •-

•mnovido:

Y. • V. 100- H1
1 1
100-11
'
,',Ofi llO I lfX>

aperacional resume-~ ao controJ


t 11r4 m aAIVL E ventualmcnte, pode-se detedot~de ~1111
.
,J-:,.

. . . . . . . . . . . .DIO ertninarcttc~~•
e.
e volume produ1ido d3 torta seca·
q-tte da aorta seca, no ,olumc produLido
. té
J g • • - • lólidos e da D80 poderá ser determinado . 0
. .89 5 ;t, poded defuur o local de lançamento desse líqutdono h4Utdo dr -
: ,;;;do nns_por1~ e do transbordo. e •ª loc.1I de de>uno fmJJ
• •fff I D 1e aratamenlO ou ser simplesmente lançado no co •0 ~Uai Jltlde~ •
j,npadOI amb1entats do transponc e de uno final
coin diferente~ reore~ de um1t.l;uk
rpo d.igua rec tc1Qr.
él¼_ ()blerV8-ICassim que a decisão na C\Colha do cqui
, ... de acordo com um estudo tfrmco e «onóm,co ,_.~ D13í, ~ dn
,e,- • ,,....U 131' p:u-a C.ld.J ~tlO

18A. Secagem Mecanizada


1a.4.1· Filtros Prensa
....._ ~ a KCagem natural do lodo m10 pode ser pmticad
Os filtroS prensa conslllucm um equipamento de "r•ndc •fi
--. por cond,çõn metereológ,cas desfa\Orá\et • ou mesmo pclaa. por 1i:sur~~ "• .. 1c.1en..1a dnidr l
. excessi\'a mecinica do lodo. É comum obter-se uma lorta com teor de ~ol,.,o d ,_
ele lodo produzido. obrigando a m:uor emprego de mão de obra N..,. 4uan~ILit • • • • .., J nrucm ele 15 1
......,es casos llP!Coi ~- t 65% de umidade, podendo 11prescnt.1r foi xn r1p1ca entre l(J e 5~ de teor d e ~ 1 0
- ~ ele m6!K> e grande pone. utiliza-se equipamentos para secagem · "'l de 90 a 98'.i dos sólidos chegam a ser reurados ru 1on.i e~ '
_. ele produzir um lodo _seco. a que se c.hama de
. "tona de lodo". com e~~
~--...uc~va.,_,h Os filtros prensa têm tido maior desemoh 1mcn10 ru Europ:i.
teor ele sólidos As estaçocs ma,., rec~nte~ proJetada.'> e construídas no Rm de Janciro,SIJ os casos em que se requer ele\ ada reduçao de umidade Tem conit I e t ~
Paulo, Belo Horimnte. Brasília. C"unt,ba. Jil têm empregado esse~ equ1pamcn1os,com~ cm barelada, ohrigando a prc:,cnça do upcmtlor na~ at1 \ 1dJdcs de en"hunnto n pr';:r.
ladol ablolutamt'nle favorávei., e rcuruda da torta, além do um de coagulantes.
P.ntre as opçõe, típicas tem ')e.
16.4.1.1 - Operação
• ftltrol a vácuo.
• fl11ro1 prensa; Basicamenlc, o liltro prensa consi~tc crn um l'OIIJUnlo de pbc.is , :tl,
• filtffl' de e\lem, e por um tec1do filrranre. mais c~pcssas nas horda.~ Qllf! n., panl' ccntr21. de
0 lodo neste rece~so central. A operação de fi11r.1eem e rct1r.ul.J d.J rini
• c:enlrffugas. 5Cq\lêncta (ref. 1(, 2): -
• o lodo prc\ 1.unc111e ~0111 •
. 11c111n,1do bombeado
De11tcs os fíllms n vácuo cauum cm desuso. pela rcl.s11va h:ux cfiuénci:ide~ c-1,c t t 1 é ,.n:ira o ,menor do ft!rru ,....
nr. e.,.....
..--
• e cle\udo cu tu"' 0 ª menti• 0 n:cesso d,1s placas. nlCJO(,ando cndJ um3 i!lr.J\l\ • onf. de
umidade, nccc11sidade de flocul.m1e.s. d1fículdades operncmn:m;, , J#íf' 11
ª2.0 rneniaçao O rempo de enc-h1men10 dur:1,crc.ide511 10 nUllllIC'l pod.: ..
liçlo e manulcrn;ao Os dcm.11, equipamentos compe tem entre 1 '-ºm pecu.....
d Jodolpit
u nunuros.
1tullÇJ0 tÍplL O • .u placas do fill ro sao
d
OI tomam mais ou mcnoi. , ant.1Josos, de al.or o com u s . .
-
submetidas
. a um,, pres !io c-rcç.ente (o;i fa1 J;; ~ 1Sb.lr e a
Pane h4u1d·1 ê 1 · .. d·
.,urcnage111 ' '."~·•••a att,l\l's~ar n ll'C1d11111tran1e-
condições de desuno íinal. ncip·usdevern.lt'~ • semlorecolludJ ""n.·rc:if1,11»c!:
Na escolha do tipo de cqu1pamcnto, m seguin1cs f.itorcs pn · prcn • conwtuindo o "íihrndo", que retoma ;io mi,, do u--.11.:: O ~mpo J
sagcm é dJ ordem de 1 11 1.5 horas
dos: 0~ 16hdos rei d
I os entre ,is plJcas con t1tuem a 'lonJ ~J. q ,
• C&rk1cristu.:as llptcas do cqu1pamcnt11, mctid à a b
a prc ª. press,,o de uli111c111,1ç.m :né ,ikJn\'.tr .i pre\ J rinJI 11-. • pont cnccrr.
• factlidadcs ou d1ficukhulc, de ope1,1ç.m e manutcnç!ío; ,,,s'
p0lfrt\C1v • Obi ·ns,,gcni
. · e• se introdu,
· ,ir cornp111nido nos onft.10, do nudc<> J11 1·1rrn. ~om 0
• custo do cquipamcn10; fêmeo e c.il. ou de ,CIJ\O der 1 -•· d
ao lan e ornar o lodo que pcmuncccu no~ orif1,10\ lpon.ut r. 1 .,..,, rll 1
• ncceu1dade de agente" fü)( ul.111te~. corno doreto 2 a 3 que de condic1on.11nen10. é a ch.imJdJ Mhmpcu d, nudc d.- r e dur
• conaumo de energia: . d , fi llllnuros,
~ pe~ci •Jhlil •1•• 10alrnen1e, 0 11 . , .1(11: lJJllhl ,1
• mio de obra parn oper.,,·.10 e mão de o 111 .-. cs U111a d· . pem<Jor p111lc nc1ona1 O IIICl,illl\1110 d~ .1hertur11 da.~ pi J
''"'llUICllÇJú, asoutl'.1• 11 . . . . 0 d1pl:t, ,11,Jo
• custoa de rcagcn1cs. encrgi.,. mão de o brn. n ... ie>brc • '• e 111odo que II rortJ sec.:i ~ dc,prende "'' m:e>-- ' •

• CU.-0 doa sastema., au:\lh.irc,. . um 'tMcrn3 tnmspon,1dor ou de .imwcnanient.J li ,do., ..c."O r .i tl1('fdli
• alcance da remoção da um1d.1de. rTllilldo n:i torta•
• local de desuno final. e rci.pccu,·o tem de mrndJdC pe

370
a Ir ~ ; 9"ando caca de 15 rrunutos. de, endo 0 0
fll +:; • t O despaidimento da torta !lerador ªJUd;ir, e~
~
Ala&ocido.,fillro prensa dura c:eru de 150 rrunutos ou ..,.5
16borll pordia. l possível operar 6 oclos d1áno . As figu~ 16•12 h0ras Tfab
iiiOltrlffl re,pecavamente um filtro pren a (ETE Baruen SP) • 16-13. 16.J~ lt
1
aquema de aümentaçlo de lodo do filtro; e o esquema d~ de~~detalhe de uin/, 611
DackJ1 operacwnaas obtJdos n3' dua,; pnOC1pais e tações de ga da tona. P
onde a desidrataçlo i feita por filtnx prensa de grande capactda~:lamento de Slo 1
1nd1cadotts. respectivamente para as ETEs Baruen e Suzano (ref 16•
• leOr de sólidos da torta <;CCJ 38(} C 48t'} ,
010st

• .3):
ram 01 1
lt~I
t::
• captura de sólidos 9(}Si; e 87<,t.
• SSnofiltrado 5140mg/lc8140mg/l.
• uso de doreto férrico em peso: 6.59; e 9.7St.
• uso de cal em pe'° 20',t e 18%:
• teordewhdornolodod1gendo 3.3c c4.l 'k.

l •1,1?. 16. 1, - Plxa ~ filtro pmru

16.4.1.2· Precondicionamento
(l lodo digeri I J, •
dc:stdn),,.,. ' 11 t c\C ler suas l'ar:ic1crt ucas de filu blf ~
•• 111
floco r -.· • Nu \Cnbde, 0 h~c11\ a-se :urn, é\ de wn pm;1:' de ilo.:
l'W,lcnte as içõc d
l1dJ e liquida • s e prc s o no fihro. e que penmll u boa
1,~ ~·11ndid , ,. " •. ,
' doreio :, 1111 1111 s gsr,d,u~ 111c ll\,1dos e mais m:lt."quados 1.orxfu,t~ li: k_\k, .t.-..-t,
, 1<:fTICO e cal -~•~
ulfa10 ferroso ..;
• ulfa1o e c.u.
• . fb11co e cal· e
poiieletr(,1110~ •
/'1/qJj . ., •
1•1\r
teu, sul ·
ti} cloreto(· ÜIIJ:ll~ClUIIIIIIUCOO usodcclorc1ofé1TK"OC~.il ro !>C
Çao com,c-rncu norma 1lll('nlc rc.-1.-ebtdo e .unuzcn.:dl cm M "
Aói1dos s c.unLcnara,_-ao de JJlro:1.1madamcntc HY 11J r,i; de ~ " 1
hJ t 11/: flor• ecos ' 11ª mass11 llJlliL,1d,1. cerca de 'iO , 'íC U1'lltJ" r11 .i IOltJ d
111
t.laitc e. ª11llil'l1fc r1.•1.·cbict.1 corno cal .i~• •ad.1,é nnnuen~dJ em s1i,isd,:o • mde cap;ru
'<íl1dos •cada
• ap • cmsu Jlen~ 1accn.idc HY- decai nai JdeJOa.l , mpcso ~
SCcu~ Ccrca d e 8W se tnCOIJX'lfJ ~ 1oru de kldo
SP
1 •S· 16 12 11ltro Prcn,.11 de Pl.i
,, lrrr: Bílf\lcn,
'IWCIOOK
ftlTNIU
A PTH A J'tllA

AU . . t
00
""º

-· OI
PI LTIIAOO

PJ lOOO
lo111,1C101!l': 011,11.u~ 1 '!OIHlo ~•MCt~
~5 PLACAS • l•IL

bg. 16. 14 Ahnwnt.1Ção do bltro Pren~a

374
1 , ,.. u,., desta unidade, lida-se com os i.ern,·
·"--- d'
1 a ,1 Ub.lJL.IIL o 1mc115ionameruo· dast"ln1e,
u - "'""i 1hl
- emas,
e o dimen.-."mamemo do fillro nitlaJe, de-or.-..:_ 1 ---·l(IIU
,,,,_ode ptacu = 6f) (1nfnnnnçôes tlei;;itálf,rot
por fil~ e p!lfCIClo.
tlo•MIIID*-' E 1.
pren'la..
,
• ··t'lll . , o.034at'1.60=2JJ2m
1.-do 1orta por fillro,
•VOIP,_ 1
d,'" .
opcrando1.:om 41.:1tln!i. ..,,tl'i ■
.2,02m3x4• 11,08 m /d
& 'a: ffll emulo para implw,taçl.io dt• 1m1dad d nJlnlCFOdefilb'Oli para o \lolumede tona1.k klí m.1/d. produ,:indoK-)11 , . _ .
-
l'tlf1ta.
, .
/IJo tk .1011L1ru f /6-1
1~ .
. es t'fihros Prr ,_
. J. as URutmn qllanrid -1 J filtros .n "fil '.;;l.di~
11 N,.116/ 8•08 -
• ___ _,_~lleidas· u1ln r tJ/in,,,, ~ !)!
- • "'ll<i.!j,,,_
,._ ainda
ea.... no projeto. o Uimcn~ion:mu:nto do~ tan{)ues de n ......
• maua de A61iOO'i 1ecos do lodo a desidratar: 26.500 k /d • _. " ..... ~Z(rar~•1!1..1dcl0Jo
• teor de sólidos do lodo digerido: 3% ~ diEerido (tanque pulmao conhecido 1am~m como Mt.uJque fün n.
~ lllnque,. Jr
ffl)llalDtnlO do lodo. das bomha, de tramlerfnc1a dt ~ l:lml:: e ele or. goid.) e dr
• volumediáriodelodn:90()m3/J
alimentação dos filtro\ pren,a, hem como do J.Mem.1 de 'Cl..c:bimento _ ·;in )Dite da 'b
• condicionante. cloreto férrico: 5% em pc~o
,eca.
• condicionanle. cal· 1:'5<,{, em peso No Brasil os principais e maiores filtro\ pren,a em u,;o Uno, das E. aroen ABC e
• ma.uade FcCl3 atl11,.ionada = OJ)5 x 26.5(X} = 1.325 kg/d su,.ano. em S;10 Paulo. todos projetados na década de: 70.
• incOl'pC:,raçãoaolodn=5()'l-=0.50x l.3:::!5=66QkgJd
• ,na,,sa dr cal adicionada =0.15, 26.500 = 3.975 kg/d
16.4.2 • Filtros de esteira
• incorpnr,l\·ào ao lodo= 80':f =OJU} x 3.975 = 3180 kg/d
• massa lotai de stllidos secos para o filtro prensa = Também 1.:hamados pren,a desaguadora,. 1,peram co::: inenoré-~ de remoçiodr
= ::?t, :'fJ')-+ tfi.) + .l.18O = 30.3-WJ ki;td 1L1111J..dc. permitindo obter uma torta ~a wrn L-erca de 15 a !S'l de 1Dlidos ,-., a 'Ili, dr
• 1eor de 1,1ihdo:, dese1ado na tona J.eca = JS% um1Jadc). conseguindo-se uma captura entre 85 e <,18% de IOlidos na 1( u.
• den~uJade da torta:;,: 1.16 O, filtros de c~tcira apresentam como v.intugem prin~·1pJJ a ,,pen;;~ ~ontítW.l. dl;.; e
um periodo diário prt"df'lf'nninaJo: como outro a~pecl-1.> van,, • :.o. pode--w abr :i' npo •
• \IOlume da tona ~ ·
,-,fldinonantr - polieletrólih)!, . que ,ão de mm 11;:pks ==" çlnç\:I eao
AI J0.'40 ,U11tráno do~ comhcionante, u..adas nos liltros prens.a n.io mment= a ':DISll,I dr ledo
V• -- = - -- == 75111 ~t,ino ocorre com n 1111::orporni;:lo do eal e do l1oculJ11te.
y.r.TS 1160,0.35 rnrno prin1.:i[Xll dc.Wllfltagcm e.,tá a relaúvamcnte ooi.u eti~iênoa 1k ICffll'ÇIO 3: tll'llli:bdr
fh t11tros dr e,teira se car.icterizam normalmentt" por smcapadd.idedc ~ d r
• L'oefü·1en1e de p1~0 ,is.sumido= 1.15
tólido\ .ecos 1matéria seca. MS I por unida..k-Je lan:ur.. l.t~-.,"' Xll' bor: lt: \ l ~
• volume para uma s1tua1,·ào dl.' pi~o 11!·1cndo e~ te llpo dem fom1a~·ao - ,er d1~pon1~1l1zada
. . - - pel~ !. 1:lr:· ~
V= I.ISx 75:86rn1/r.l
• npera,;\o dn filtro rn:nsa: IO hura..Jdia
• cido de pn:nsagem 1~O minutos= 1.5 hora'i
• número r.ll· 1,:11,:lc1-. • -l/r.l1a -~"
ap~ill
. . . , J.inte e ,ui uu•ar, .1tc>••il~~
&!ando a~sim detemtin.1d,1-. a.-. e,timatl\·a~ de ,oagu . diáOO~- patk ,--,,oi
1-I1tro prt' n~a · 4c1c º'lo re~~ª . 1-01111"'"'
. 1
lodo lttO, 8t, m.\/d. e a regra dL· 1.1f'l!raÇalHJo
• .. _ . - - da placa e I)(' I
um bpo uc filtw. caracten,adn pela.., dunen,oe, d _ ~1,Jcfl1
1- - · - ' • 1· ,rnece or - de e
p-.u. Resulta a~,11n. após cnn,ulta a ca1,1lugo ut: ( m (intvnn:jçoe•
• placas de 1,10 \ 1.:0 m. mm área utd de 1.06"' J,íl6
[omcc,do,);
• eape&sura da tona na placa • 30 mm J
• volume de torta por placa a J,1)6 x J.(}t, x 0.030=0,034 111

.'7ó
D LO()()

,,
Fig. 16.17 . l·ihro de 8 1cirJ

(h resultados da operação do filtro de esteira


... •

tipo e r.lns:1gl'm do polielc11oliln;
nmturn do polick1róliro;
~
0 • LJ~a de apltcaçilo do lodo na esteira:
vi • ,eloc1dade d3 estcua: e
~ • pre são sobre n ci.teira.

16 4
...o
T ..J
·o
...e
-2.2- Precondíclonamento
O Pfccond1cmnJmento nesse '-.i~o e nonn:ilmcntc ícno ~om P:
dei erao ser \ení1ca<los parn <1 upo de lodo a scc.ir. cm en._~o, .ip.I •
'º""''
n.asc-"IUÇU(
romeccd,1
dcd1r... n1 ~T PI .unc:nrc
1 "'
..J
"'
..J
o 8
ü
õ
z
o
u
lro1anicni 0 ., 1
rc~,o
0 ,e
canium0
tl
.
-serc1:i~,10de ~on~u~o,ariandodc2.6a
se encontra na IJ1\n de 4 n 6 kg/ ton M
S
.b
h n 0ue hi1\1lia Irei 16 "il toram IC\t,11l0,cc-r~au< • r-
l5'ik 1011 lod SC\

'-·•x
1 ~
,
..

1 ente ao consumo de pohelelrõhto. que se ~JJ tw.,o este


o
CL o o se IPara!clani
fi J ,.... •
~,•n1<1 umbcm
..J o c,11 en •car não OJicn,h :1dll'1~m·1,111l• rl'llll"i•IO da unut!Jdi: t: 1 Ir~~ .., , ,k 1r.:ttunen10
..J
• 1ura de •1
co111 bo \o idos, gar,1111111dn um filtrn<lo que rctomJ J 0
1m, 10 UJ C"1~,•
ª quahd,1de, ,~to é, bau;o teor de sôh<k1>
l ~llllADE IX LúrK

1UU-11Ham.-11o
No f ilZ..,
IO deSla unidade. hda-se com os '>eguin~
,,,. ......cinais fornecedores no Brasil têm ~ido Andnt7
<I ta • • rt1e+ de pohelettóhto a utJbzar, o dimen• Píoblernas.
·~•onainento
ar 1 o. e I waçlo e adiçlo de pohelctróhtos. e o d1mens10 "" atir.,,
das Uti.,i_:qa ~!'°_:;:~
,,..u--. •.r.EA Alfa Lava! Pt r
• ,...rnento dO . ~ 1
propnamllleclilo filtro de ~

&, 4 I,: n,r est,ulo paro implantação de unidades d /il


. e I tros d
Anlu,,nas, Campma1, as seguintes quam,dades e est,ma, , , t tsrt,ra na i,-
'
11 0
• foram cit 1 ,,,
• massa de sólido\ secos do lodo a desidratar: l0.067 1g/d u 1t/teid::
• teor' de §61idos do lodo digendo: 4<t '
• volume diário de lodo 252 m' ld
• cond1c1onante, pohcletrólito· 4 kg / ton MS
• massa a ad1donar = 4 x 10.()67 = 40 kg / dia
• operação do filtro de e teira
- 6 dias / semana
• 16 horns / dia
- ma'isa de lodo por ">emana = 7 x 10.067 = 70 470 kg /sem
- c:apaC1dade da esteira (fabn"4nte) = 2'i0 l g MS / ~tro hora
- lar~uiadae,tcua (fabnc.inteJ = l.Sm
• número de filtros=

70 470Ã
= 1,8 2
t,J

.
O proJcto dc,c 111duir o filtro propnamente d 110, m:uc; 0 ~ !i1~tcmJ de al1mcnLií'1t
de
·
lodo. prcpara~an e dosagem do polímcn>, de: alunenta~.io d a m1 tur coll l'1Jl,1
mento de ton., scc a

16.4.3 - Centrífugas ú ._.


n \ oh ido muito oos ~ s
A deMdra1.11;,10 por meio de ccntrífur.is tem-se d \Cd· d de 0nl'craçao,c 6 "n11...-.il
graçus à evolui;,to ,los c11111p,11111•11tos e 111.1tc n .1i s, •nfii.:1h
' •• e% deru1. 111Jade/' c•~-
65 75
uma tona sci.:a mm cerc., de :!'i , 1 35~ J e sóhdo, < li de~jl
5Ól1dos supcnor a Q8 e atê ()()' rel;içlio nos (il~ ;#
Auescen1am as mesni.1, , ,mtagen~ JJ cornentad 5 em ., áre,1 cxupadl·... 1~ .•,
,
operação contínu.,. uso de pollclctrólitos - e .unda• •I llequen.. • 101•• ,nc-'"li'
onçC~llldll Ih1 .,~rº hg 16.18 (' r cnu-Jd.J.•dcl11do ndocdt'
mais ~entes, t~m a seu Ia, or o ele-, ado teor de sólidos e ....r11 c1es1drJl3 rv,rcJlllí cntn uga (1 nhr l'icralt,1) O uwr 11r<-lflUU-•
dt.,..
No Brasil a tendência p.i,,ou n cr o ""º
• 1r1fugJs .--
d e i.:en E do progratnJ pohck'troh10
do lodo, !iCndo este o caso, por e,emplo, de todas º' ET "
Bafa de Guanaharn. no Rio de J.lnl•iio.
Ctlllfl' IIOI demais sistema~de desidrat.1ç,m, a\ ccnirífu
_,. normalmente por poheletmlnos Cl!l1ónicos.
__ . , do ,.-.a.. &asque
requerem um pr
~ 1 clanficação e a caracteri\tJCa\ do escn..-. promo.,em • floc
e....-- ( . ~,,.;nloda f.1SC \O ·da.
dlJIIIC"' do pol mero, e o tipo ma1\ mdicudo s!lo r d
A e apret1entam consl'ljt1êncli1~ d1rc1i1s nus ;e,ul~nça~ 35 '•1rnLteríst1c,1> do lodo
~ de sólidos. caracterí5licas cio centrado. É rcl,1ti:~~! sólidos na toru•
.....- 011 o polímero usado não sejam os mais ackqu3!los um que O •>tema
c1e-···· . ,. ,, I
fCSUtandocmumcemra
retorna para o rn,c10 uu tratamento com ele, adJ conccntr.ic; de ,
6 05
~~ue I torta de lodo se apresente bem. "° \ ·
:1 cde 080
ai Eaperibteias comdifcrcnrcs polímeros realuadas na f:Th Penhac llh doG°'~
3
a ... deJaneiro, mostraram os resullados nprcscntado na figura 16,2() n:f JL 7 \ f
razo'vel vanação nos resu1tados obli·dos com os drfmnw. pohmcros .,,!::dos~ ic
110 ""' 1

::ando a importância da escnlh.1 prévia do melhor pro<luto a U\JT mos


Na solução dn melhor tipo uepolímero dc\'c-se IC\ilr cm cont.1.
, 1 dosagem requerida para obter os rc.sullados dcscJados
, o custo corre~pondente:
, a qualidade do centrado: e
• a recuperação de ~ólídos.

Estes dois úhimos itens s:lo importante5, UlllJ ,ezquc influem .,_ _,,;._
que retoma ao início do tratamento; já os dms itens 1mc1a1~ \e rcb:torwn e ao
CU\to. Em rela\·1io it eliciênda de 11.:or dê' s,ihdos na torta fin:il. é rel.11,.unentc pc:que11.1,1
Fig 16 11> ConJunto de centrffugas de grande porte (l!TE EI Trcb I Clu.J:. filbc: G: ' j, míluencia do rolimcro.

16 4 3.2· Dimensionamento
Os pnnc1p,11s componentes da centrífuga são· Ai centrifuga~ s,10 c,rt·c1lirnd,1, \cgundo sua C'"Jp;icrdade h1drnul
• a ha.,e: serve de sun1ine ,1m componentes da centrifuga; ,, hlo iímiJo. A s~i111 110 ,eu dinwnswnamcnto, de\ em serconhecrdos .i,
,,. de ruido~ ~
• a cobcrturn protege todo o , tema rotnt1\0, d1mrnu1 os m,ci nta\SJ de sólidos e: o corresponclcnte teor de sólidos. e o pmodo de IJPf pm
•m.iquma.
ex1mor. d l,llllbtmCllltí
°
• o tambor ou vohrtil; nonn.,lmc nte cm aço 11lox1davel. podcn ,;t~o ianitior1nfliJClll~
no, de for111,1to l 11í11dnco cônrco: ª" camc:ten, ' l 1ca~ d11nens1on.11i, cornpr1n1'nui,r.1-
o seu d1ametru. l-:Xemplti • 1111 m•1ifiaçt10 de 11111 sittemc, de u111rifu,:a1
tamente na cf ''- 1énc ia e cap.1c1dade do '>I ~tema, con1 l Janeiro, rec,.bemlo 27 000 l..g SS/d,o com 3c: de
da(k de rou11;ao. ,ingulo e compnmento da parte c.Cimca, docorn ,clOCld#~tif segumtn ,ltulos forem, con.fiderculos
• ll mliCa ou pm,1111~0 !,Clll 11111· é 1.: 0llCClltnca ao t,unhor, g,ran ) e 1111 Jesg,iilt, ,rin;' va,.;i., allui:nh: (J
eit :is 1 .ibr:t\.i< 1,·111•''
de11tc ultimo. As hélices do parai uso c:.tuo '>UJ • • • h ,m Je segn s,; :9'
, :entes dtSpon ' áfejl e
11110 mesmo 1.:omum que a s ocntnfugas m,m rc'- d htJrcc:5, AS , : Q- M 27000
veis e res1i.tcntc:. a nbr.1-.,10. l ocah ,ndo nas hoíd ª • ~ntoduro,doºpOs~~
5 1
- ,o' rs = to tJ .. 900111 d
m11or dtsg,1stc costum,1111 ser pn ,1cg1d 1s por um rc,esum . rccente,a,: ,
,._ nai, 111.11~
nas lll,tqUI I ,uW) 1lll U"11
...!-
- carbureto de tung1otê1110, de tal sorte q ue r nté 3' .IJV' ,ort1c t.,, pcnud o de ºJ'l'r,iça,, = 14 h/d1a
16m operado sem nece-.Mdadc de ret1rJd a ou rePos,çaofipo:ido, de: 11cordºoll ~ jl)-'
• OI 11\aflaU!, que suport.im o conj unto rotor. endo lubn 't.. rnJ de óleO-
. laçao ex ..
tamanho da umd.1de. por um ~,-.tema de cm:u _. eno1cs,
. , in1d,wcs n1
estAtico de óleo. ou snnplcsmentc grnxn 11<1, l

382
idade total= 900 m / d 64 m Ih
• c,pec 14 h / d

• coefictenlc de pico = 1, 15
• capacidade lotai = 64 ,; 1.15 = 74 m 'n,
.. . .11 ç, 11 1nieo .
• nwnero de unidades = 3
• capacidade uni tina = 74 / l = 25 m 1/h
••
000
c,or------ •ssr
-•
•li
7a:>t---
e,oo
$CIO
--- • uso de polieletrólito: 6 kg/ton = 160 l fld
• teor de sólidos cspermlo rw tort:i = 30%
• volume diário de ton.i \f

V= Jf = 27000 = SSm d
IO
pyTS I060r0,30

o
~

t 1
•. ......
.. .
!él!i5~
~

t
.
e
16.5-Tubos Flexíveis Geotêxteis
Rccentemcnlc tubos íle,1 vc1~ gcotêxrc1s \ 1cmm a scrofcnados no Br
0

fig 16.21, podendo receber o lodo úmido cm seu inrenor, pcnruuroe


111mi) de seu tecido penneá, cl de alta reqs1fnc1.:'.t finalmc:nte apos ~
armazenar aquele lodo recebido, J:'i com mJmr teor de sohdos
l'ma vez chcHi com n lodL• desagu:1do, o tubo de,e ser reurado p a Je
dc1currc, ou si111pll·s111entc pcnn:in,x cr 11rm.u.cnaoo no lcx.-11
111••,• rtfl• 4e le114o■ Po"-r• e....... A, aplicaçf,cs cm cs1ações de 1ratrunen10 ~ em geral ck dois bjX
[IJIC flU

......••••....
,.,
~, lOIDO fonn.i pcnnanentc de secagem de lodo. requerendo 3d1çJO de pr
hqu1do percolado retom.1 no uuc10 do proce<iso (C350 da l:;íE d.: R; • 1
t,, cumo Sl>IU\'.lo de c111l'rg1:11na "" , ·a sn dn ~1sirm:1 de SCl,1gem da E. rE. e

....,,
IU

11,J
ou i11\ufi,1e111c kaso pra11c.ido na ETf. Belém. Cuntil-;il.

16-6-Secagern Térmica


1

ment 0 ~
11 16 20 Rc,ult ido de c 11rc0
f~OÇ ,o DA l M llADe 00 LOVo

16.6.1. - Tipos de secadores térmicos


Pode-se duerque existem 3 fonna~ de lFJJl ferélk de e r
• por convecçlio: quando o lodo pennancce em contato drre L
transferénc1a dl' calor. c:01110 1;ases mp1ec1do~. tamhem ci>nhe1.1d L
a fonte de energia costuma ser o próprio biogas do dr • 1 , ou
combustí\el;
• por conduç,io: quando o lodo umido nao está em l'Onrato
menta; tamoé111 conhecido como secagem md.reta. e
• radiação: 41w11do energia , m!i.mre llâmp,1das mfr:l\ ermelh:!! •~1 •
n:us mc:indcsccntcs) é usada p.ira 1ro111,fc111 u 1..alor e 1cJULlf

As du:is pnmeirns 1ecnolog1as ach:un•!IC bem donun:id


nos btudos Unidos l' nJ Eu111pa,
IDAtJE Do lJ !OG

0
lodo é movimentado. revol vido em pequenas p:in tUl.t e,;
• ~ por ale1a-. ao longo do m1enor do hor po O8
UJlll midade: oposta do lmnhor com ccrc.i de: 80 a 9~ d ndo f ll1<'
c~tre r ê C: teor de Mil ido~
ca-se: porwnto u111.1 Iran~1e1 nc1,1 de 1.alor a p.snir 11 ·
vc:n fi · d d O\ gasc, aqucc1d ,. ,r l
omdicnre de: Iempcraturn e,; e o ~upc:rf1c,c cxt m ,. _ .....,J
e umseu o·- dad
,n1c:nor. fazendo a um, e se tran cnr p:ira a __
a .iquec,...., p:in. u' de:
paí3 i-ulC e !mor por
rcnõrnenos de d1fusao, e coamento e p1l:ir e pr frd
16 1
11 aumento d,1 rempera1ur:i na Sl1f~ rfíc1e do lodo, pcl,1 tr,m crinci d
gases aquecidos, foz cvnpor:1r a agua q11c rn1grou para upcrfi ic
t,uicialmente o teor de só hdos do lodo,
, 11,1 escolha do sec.ador é rcfercnc1ada o u,1 ,apacidJdc de

mcnteern milhares de htro por hora.


É intcrc~sa111c ohservar que o lodo seco re~ultante dJ \
poder calorifico, pennitindo que venha a er usado e.
U1Cincradorcs de rc~íduos. Por outro lado os gases qucn
d~ para sen ir como fonte de energia térrm,a N l \ miJd 1:
quedcwrá permitir melhor nprove1tamento do~ ~•stcma de t:r Llme
OIClll geral
Em termos de requerimento de energ1a.11 ncc.~
C\ lpOTDr 1 L:g de água. Se for us ..do o b1og d1 pom,.!I
de 22 \U/L adm11mdo ainda q ue os que1mJdores te!'llume
b1ogá, nc,·css:in,1pui,11!\':tJl'>1ar I kg de úgua sena
!lqix 25Q5 kJ~J /(22 x 101- J/L it 0.701=0.17 l
H.l ainda um.i outra pareci de energ13 J ild1l1onar r~
lodo nté HIO" C para 1mc1ar o processo de e, poraç..10 e
O produto 1111,11 d:1 sec,1gc111 consiste em pequena pc! t e
ri rgu,11 ló.2:l) scnd,> lúcil111ente trnnsport:ncl De\e ~er l
lodo eco "e fannhento", le, e ou como po o que
ltC ores térmicos produzem um lodo \CCO em pc ou
Outros tipos de secadore\ por comel~lo ~o os por
/mo /1111 1,• /
I ' " 1' ''· 111111 11111,•/, e de br111dt•Jar
•mportJnle venl1car a propcnsiio o fomu.,ao de JXIC'.
tl,c soem t
u1 o seca cons111u1 n o de fogo e ctpll
,,ultao ma
N IICJO ll C\tOCagc:111 e a comer, 1. h Jil
0
prci• Brasil •1~ emprcs.i, Albrccht, And11tz. De •n:mo1
, llfill)1 C~I. 1I 1
e P11 <e equipamento.
16 7
· - Incineração
C00 tmn 1111 ~
obJcr,111 • Cllle II sccagt'lll t r1111lJ, em qu :;i ua t
a reuu 111 I da
11 trulllit \• vo u111étr" •' do lodo por 111e10 QUC' n
~ de c;nnado, cm C'O.,, H20, e S01, eu ,, "cm'
dos ga.x, ClO(} I(. • podcnJ'o ha,cr ranae .ipr \:-tUlmi.-lllC'
i quentes r,1rn uquclllOCllll> dos lh t ,r \ e

388
...yt e, f lee.,....,. do as do ttpo de bandcJas ou e
O-. 116 BIII05 arl05 nos Estado l n1dos e na ~as SObr
~1 g 53 O lmidedes altamente poluente . face aos gases e oPJ. í~~t~
~ J1
.......
.-alic:adu (por prec1pttadorc\ ele trostát1cos nn. ~
t'VICX-- 1
~
f aal■ i r w paases europetn. prattc.ando-sc muna.. \ eu c~'-'P 01l'ctn~
.._ ..._ ...... lllctneraç00 .....
••,r~ C A J> 1 ·1 lJ l. O 1 7
No._.• empresas Andmz.. ~ntroproJekt. Dc&r6nom. \ eoha, di
- ..,_..,. . 4cSle tipo Pôein~,
5

Fossas Sépticas

17.1 - Introdução
A ausência, 101al ou parcial • de se"' iços públicos de t' gatos s:uu ,w arr; um.
nas, suburbana., e rurat.s exige u implan1aç110 de algum mCJo de di p,r. ~ , d t:
loc,m com o ohJtll\O pnnc1pal de ~v11ar n contaminação do solo e da .i u,1. f .ts rrgru
nnutas vezes são também ,ks provida, <ll' sistemas p1ibhco~ ele 11bastcc11Jl(nto de A u.:i
uuliz:un poços como fonte de suprimento de água, razão pela qU.11 se ctr ,tmno ui
d3do para e\ llar a comaminaçao da água de subsolo. u1J11zJdJ p.1ra e hum.uio ()
cu1d.Jdos exigidos são dr, idos nos c:-feito noch-os prm-ementes clJ dccompoc.;.,.io cu r.:
tfna orgânica e no ix-ngo :1 s:11ídc. tendo cm vis1n a possí\el Jlrt-ença de fflllfOC'rg mos
pJlogêmro,.
RJ A lenudao na implanrnç;,io do3 i,en iço~ puhlkos. em rdaii o~cro..1
Oll.ll, pnnr1p.1lrncntc nos p:u~es cm dcsem-oh rmt'nto. pemute pre,t'r que ~ h..,
d para o desuno de esgotos. para estes CJsos. con1mu.1rao a ser nmp'J e pnm:i:
mente .idotilt!.i,,
Referências Bibliográficas 0
presente cnp1111lo :ih,:,nfant somente n~ unidJde~ 1..ll'gamente conht, i como f
de f!licJ.,, por considerar que c~te proce so. pJtenreado lú qll.bC um s« 1 Jll"I,
16.1 ABNT, NBR 12209, J li1hor.i~.io ck f>r ,,c,os H1dr I o-un
:~ro tanto, como ~olui;ão cconõnuca P.lfll ,n1d~nc1,1s t o! das l\.knc d: ,~,· ·-·~··
de P..agotor. S111111ánm:·. 2(111'1 dr ta~ de Lod1.1c.-iil •bordado u P• 0 ce,so ni,11s rud1111en1.11 conhecido pelos nomes de I lnn;i, do.x
16.l Lampogha, 1 (' e ourn,s "l•roJclo d ln 1.1l~õn de D 1 ; ' nrgr.i,
Pi11roa ~11~1 de 1'1,te.is ", ABES. XI< B f \ 1 on.ilcJ.1 1 81
16.3 Sampaio. A A-.pcdus OpcrJrn>nJt do f ltrm ~';:~\\fJ R ,«J-:.,
dJ f TI (JJIUCn
-
t: fros\ i 'l'• '·t 11 . 1 1• .• .
' " ~• , 11 flll\ li< ,1 111Jll!llll"a

Semiúno it.lhrr h.11 m1cntn e D1 fK-J "• de l,odo;, CcntJ1íug1\ l'll !TE 17-2 - Histórico
164 Jontlo, 1 P "I \IUdl• p.rr.r u11h1..aç.10 de I ihro,; l'rcn e íc,c5dtf~
para CEDAt Rro dr J mc:1111, l 1191 .od l'n:idur1dot cni [.IUsposiílô 4'
IU Pin&o. M A 1 c outro • M.mqo <' lk 1111 de I ,brc fr.it I t Dt
1 1~\.~uisas de 1..uárcr histón\:O regi ti m como rn,ffltor d.IS (, ' pti
IO de E..101 , nu U1 1n111 1 rd r 1 11 \cminano io)ct,l an1ci; de oura.\ que. crn 1860, rnn 1n11u um 1,mquc de ah,nm.1 no qll.ll r ,okl..::lõs
ABES-WI I Rl\ldeJJn~1r11 l'Xl l (Xc,inter!W~R~1(11'~~~,jl' Pluv1u1 1 St'rcm en c,1111111Ita<los p .1r.1 um ~u1111douro, os e~goh • t."IOS
• de 1,'(l I eA
16.6 O.R1n,8 J> Srha 1 ( t•uh .1,.1,Hk< r n tril U " 111~,llliQftllS /lll)l;:,t'rlºpj~l1" sr e 11111 ;ibcrlo 1~ mo~ m.us
1Jr1J1, n J p,·,1ue11a l1.1h11,1~.111 e111 Vcuul n,1 I rnnç3 1 t 1Jnq1.e. -···•·
Lodo Diamdo('m r ,ta '"' d f ro.1t IIC'lltll dc E.. oh do (,odo dt · ao anre,..
t11111111\ao ~ t1tt 1v11 .icumul.J l..1 a quanud uk de só! :Ji,s i; '' 1
, pr , mente N111.......
lt..l Fenma, A AnJrc,.1h <. lui n-.. ll l so "-bn JO rcduç,10 uprc~ntJJ ..1 no clluer.• hquulo do 1
FINEPIPROSAR t'», lhll 2"''13 "11
16.1 Melealf & f.dd) \\.i tr\,.1t,1 ln •rnecn n M,<.,t ~~eESP 2ct0J rnrt1' ~
16.t 1-liya, M e outros Ri.,,.st•hJo, n \ "'ullur \\ ew;,tt'.1' 'f're.1l
16.IOWBF- Manual Ptkth. ,1 lk n o i \1un . ipa1
a. aMclnçlo com o Abade Mo1gne. autonda
71 ;;;w, w -'rie de expenblc1as e. cm face do re$~-Clcntrfica!Lt
-,dek, talado em 2 de setembro de 188 I. lau0s ob11~ fr-~
17.4. Padronização da ABNT

. . . ....,.. COPAlba im, um tanque hcnnét1co. no qua) 0n ~
• , - o . . , . da fossa aanvés de tubulações conectadas , ª ucn1.e era, AABlff vem periodicamente aprcscniJndo 0
.. urna pe ,
- Hqaida: o efluente era descarregado atra,és de tubularão 11
~ Jusanie
Ça s11h111 •
ttla 111
ao de fossas 9'pticas e unidades cumplemcntare<>ntu~arn
nd
J)TOJcto '"ºº truçao e opc
r
&...e.. 11rpma11e empregadas na Europa. ~ 10 sas sépt1c.as ~or · ~vidO de setembro de 1993, referente II Cuns~:oc~ ( º citar a.~ norm,15 NBR 7, r}
~ L de arnad
- 1183. quando Edward S Ptnlbricr... Boston M~ s. PTOJetou Utn ºlalhs~t ~ (Ref. 17.1 ). e NBR J3969 (Ref 17 21. m,;.J() Z:.iç"°
de Si tnnas de flnq
unidldel de Tra1amen10 Complementar e Disposiç..o 11 1~ de IC/97 refc
~ Em J89S. a patente ío1 cedida à Inglaterra. que passo lllodtJoCOtnit.: 1
os [fluente Llqu1do~
proceuo de tratamento dos esgotos. u ª 1111h1d,lacúi1JJ
Com a finalidade de aumentar a efic1énc1a do tratamento dos e
• sgmos nas~
c:aa. foram desenvolvidos. em alguns pa1~s. modelo e pec,:us Na ln<>lat 01iai 17.5 - Funcionamento
apareceram os tanques TraHr., comumente conhecidos como tan ºhern.flll,,
ques 1droliu
quall evoluíram os tanques lmhoff de\ ido aos estudos realizados pelo Dr. K:irl coi, ~ De acordo com a dclini~·1111, o funcinn11111cnto das fossJs ~tJC3li e
blcia do no Emscher. na Alemanha. Este foram. durante mu1to tempo ni,.,...~ I 11
nas seguintes fases do dcscnvolv1mcn10 do processo: pod e,phL1!.ldo
.co-""IIIOlt,;;::
poçoa Emscher , Retenção do c.~goto: o esgoto é deudo na fossa por um ~ -
- i-•---r.ai:
c1do, que pode , anar de 24 a 12 hora~. dependendo d.:: cnntn
17.1)

17.3 - Conceito TAllfl.A 17 l(•J


PERfouo DE DETE.~ÇÃO O) EM fl XÇÃO DA \Al "º Afll n <.
Fossa séptica é um dí!>po,111\0 de trnt.1mento de esgotos de5tmado a re.:cbc:rmr.r.- ContnbutçAo (N.C) PerfOdo de de·e
buiçio de um ou mais donudhos e com capacidade de dar aos e gotos um gr..;dctt» litros/dia
horas
mento compatível com a ,ua '1mphcidade e custo A sim. pode dcflllld:ltlD>~ Al6 1 500
clmara convenientemente c:on,truída parn reter os <''i"Otos s 11 :,os~ um ~r De 1 501 a 3.000 24
De 3 001 a 4.500 22
tempo cntenrn,amenle e!itobelc,1do. d e modo a pcrmiur a sed1ment.i\JO d ...mrJlltll
06
De 4 501 a 6.000 20
~ ando -0~ b1oqu11111•· De 6 001 a 7_500 18
retençio do ma1en,1l graxo c.onudo nos e'igotos. Iram, onn De 7 501a g 000 16
sublllnc1as e compostos ma1, s1mple, e e tá1.eí<, -"" ~ stll!c1d'• ~111 que g 000 14
Como os demais sistema-. de trat..imento. d~ve~e
d.:.r cond•~=· domtsU• 1• R
rf. /7.J· \ .
12
.io .:1h 1stcc1mcnto ,,,,,ua d ;,1 .; ;111111rm dt: /Jt''··"" nu 11mdader dr <..!lltr.'tu,1~ e
• impedir a poluição de ma11.111c1.i1!> d es lm.idos • as ~1 ' 11llltmll/,•,J
1
,. s ár•u 1~ receptor ' d recrtl•
• nlo alterar as umd1çôe, de 1.1da ..iqu,itic.J na u • utrl.J I01.1!1S e
• nlo preJudKar a, cond1çoes de balncab1hdade d pr ,as e o
1 dJs nagos ~
esponc. . -• ht rrfinc ,s de águas 1oeu ,zn . s u11ut#~,~
• nlo oca.-;10nar u polu1ç,u I ue ,,guns su e • • ou de ,,gu,i ,n1w
< de popu1aç,1 0 , •s,f\•c1s, 0
de cursos d'água que atr.i,cssem nu, 1eo~ dos hmite5 perrnt -
aedentaçào de rebanho-, e na horticultura. além
6rgio local rcsponsáH~I pcl,1 Saudc Pubhc.:i
• J$ • IOIID: do fmõmeno antcnor. digestão
lt E; 1~ UI e b 19duçio de volume .dos 'Iióhdos retidosllnaerób,a,
e d . r~~sub,~
. . 1■ ; ( eh M till6wll capazes de pemullr que o efluente II u:&crtd0s, Cj1Jc"'Ili~ TABII.A 17 2 (•)
- . . -• ... •·,_melhores condições de egllrança q do das r~ldç., TAXA DE A("lML'l.AÇAO TOTAL O

Jl-7=)
E LODO K !1112\J
~

17.8-Aftuentes à Fossa Séptica


<10 T-•:;:- C •20
94 65
2 1~ 1~ S7
3 174 145 97
A foua sq,tic• l projetada de modo a receber todo, os de . 4 214 185 137
coáahal. lavanderias domic11iares. lavatórios. vasos sanitário b"d~~cios do1néstir0s ~ 5 254 225 177
· de · • 1 CS,banhe
RJI. micl6riol. ralol de ptso comparumentos mtenorc etc ) ou ..., ir..,.,ct..:: -;:=i4 /7./
217
• • • Qu.uquer
CIIJIII canctailbCU te assemelham às do esgoto domé uco. Em alg loca~~
na a inlercalaçlo de um dispo!illivo de. retenção de gordura (cai,m tegor
s d •s~obri~
ura1 113
7.aç1o que conduz os dcspeJos das cozinhas para a fo sa sépuca. ~
Slo ~ vetados os lançamentos diretos de qualquer despejo que possam 17.7.1 - Contribuição de esgotos
quer mo(Jvo causar cond1çõc~ ad, ersa, ao bo~ func1onamento das fossas sépti(:1~ No dlculo da contribu1ç!io de CS_!!Olos de\c ser obser'\Jdo
apresentem um elevado índice de contammaçao por microorganismos patogêm,"Oi. • u número de pessoas a serem :ttl:ndíôas;
• o consumo local de csgolo, podendo-se adotar o perccnru3.I de 8 do consumo de
~ua, quando C5tc for conhecido: na falta <ks1e dado, de\~se l:lotJr .i l .t-wç
diária apre5entad:1 na Tabela 17 ,;
17.7 - Dimensionamento • nos prédios em 411e h_ou~cr no mc,mo 1cmpo ocupanres ~rmanentcs e icmporanos L!
"ºlume total da con1nbu1\·lin lt 11 sorna 01 ,s , oi umes correspondentes a ,idl um d:
casos. sendo n período de dctcnçlio usado para ambos m i;alQ5 o . , ~
A fossa ~•ca deverá ser projetada de modo que as sua d mcnsões 11Cndlm• COllln bu1ção total.
tonamente a va,.ão afluente e que pcnn1t.i manutcnçao fácil. cconómicH ~.U-
0 c6lculo do volume da tossa cons1dern o volullle correspootlcnte ~ ~n &srtdi \
17 7 2
tençlo do afluente, e o volume correspondente à acumulaçao do lodo d1gen o, • · • Período de contribuição efetiva de esgotos
com a aegwntc cxprcssao. da Norma NBR 7229 (Rcf 17 1l Pur.a cfei10 de c'-1 1 - ,
a) ~d,os . ª _cu O sao con 1derados o segwntes penodos
bJ n:sidenc1,.us, hotéis, hospitais e qu.trtéis - 2-i hs,
ou1ros tipos d ,
V• 1000 + N (C.T+ KLf) e pr,·1110, • os 1eg1111es pr(ipli11s de 1undonamen10

Onde: 17.7.3 • Cont 'b . -


n uiçao de lodo fresco
V• volume u1il ern litros. te
N • nl\mero de contrihui111cs. ou população equiva1cn Íi·, (lu!>cl.i 17.31; "'ª
1.ihcJa ausência
17_3_
d• I·1d11 . .
e ' ' ' luc:11s, ~.10 cunsulcnulu~ os \olumcs IIllllllDl.'l!I u, .unres
-•.
UJ
esso I e pl•r l ' ...,,.,
C • contribuição de C!.gOIO!. em h1ros por P ' 11f!t,...)t"
T • período de dctençao em dias (Tabela 17 1): d com O1n1eí'-alo e(ldJ~·, 17 7
K • taxa de acumulaçao de lodo cem dias). de .,1cor º?)' esta l3"ª co~..-~ · -4 • Per(O<f0
de detenção dos despejos
17 - • corr•,fl""'
da fossa e a temperatura do mês 1n.11s f no (111bel•10 • d· ch1;t•\lito, n~ A~ fossas sé ,-
volume de lodo d1mmu1 pel.1 açao d,, comp actJÇ..t e ª l) i.i hora.~ .,: P ICtis slio projc1,1ôa.~ com p,:rtodo, númmos lk tl:rc:npt que' r ,,
d 13 ,7 · • uc acord 0
volume do lodo cm d1"estao e do lodo Jtl digeo º' e par d1J (fabC l:utn a contnhut\JO JJ.inJ (T: lic:I 17 11
e- nl"SS():i C
U • contnbu1ção de lodo fresco em h1ros por r
T..\.BEi.A li' J; f • J
~ UNITÁRIAS DE ESGOTOS ED ,e,

-
l'0ll TIPO DE PRWIOS E DE OCL"PA.'"J"EsE LODQ fJ\,._
e'trosldi;aJ ••l\.'Q IJJ ----,.li
o,r---
forma. as ÍD1'~a_, \éptic.: as podem se, P .
n \m/u,c,u
,,_..,...
_ (fipra 17 .2). sendo ambas etju1vlllcnrn. F l'ttangutana ,F, .., ,.. ,

"';;;;;;;;;;;;;-----------:'"""'~""'
• difm,ites. d evemarrc~e ntar.cmgn,I, - · - ......s -11 .... :adta.llllelmo
·1)111 - - .
•::•~-~~•~e:.__ '"'°u~-:vq " ITl«m;i CÍI( ·

----
' ANormaNBR 7229da ABNTapre.,cntarJ<.'talhe, 1cnc1,1.
,ercm obedeci'das. É importante,
, · cnn~rru1 ~ e
1· 0cupnN pennanenlet
:=o no entanto que . 1, 0 rc 1a\ftn ·•,trc ,.!Jr:i.:1,

-----
-,111•mpam1oa11c>

• balll (..., lavanderia • eozinha)


• lkljaMento provil6rio
pessoa
pessoa
pessoa
pessoa
pessoa
160
130
100
100
80
Em
e que as carncterhtica, h1dráulK·a~ nào ~u~ IT1lmtida a co, ' ~ dr csco
itpôCII· A forma pri~máúca retangular íawlfecc Oatendi '' ~
1
das lUa.1.
,elaçio à profundidade útil as seguinte, fai~a'I s:i rnn'_'o dr t.lis c~1gt!nc1a.~.
• . 0
para fossas com volume ut,I ll!é 6,0 m3: l,20 ma 2,.'.!IJ m
recomenda<l •
ij.,.

--
Para fossas com volume útil de 6,0 até 10.0 m.\: 1.~O m; 2.50 1 e
2· Oc:ac,anlN 11,nprirlol Pa,afossascom volume útil ac1made J0,0m1• J.80m.a 'Wm.
- fibricN.,, get8I Operário
70
pessoa

--
50
- edtf.póbllcoslcomerciaís pessoa
• Nc:da1 (externatos) e loea1a de
50 17.7.7- Dimensionamento das fossas sépticas de câmara UNCa

......
pessoa 50
Cálculo do ,·olume útil: de acordo com o apre ..cnL!do .c'J 17 7
pessoa

--
\"= 1000+ N íC.T+ K.Lf)
. testao,.ntes e similares
• Qnemas, ieatros, loca111 de corta
refeição
lugar
25
2 ,."º
0.10 l'ara as fossas sépticas de form u cilíndrica sào observado~ os '>Cguu;· cri ie·
- diâmetro interno míni mo: l .10 m; e
- unltáriol públicos bacia samtana 480 profundidade útil mínima: de aconfo com o ~-olume hlem J"' l 61
Para 11-~ fos~~-\épticas de forma prismátJCa retango.lar tF1gura J7.J sao ,.n,s
i;cgu1mes cnteno~.
largura intemn mínima: O,RO m:
n:laçào entre co mpri mento e lartun.1. :! a -l. e
profundidade úti l mínima: de acort.lo com o volL-ne (11cm 17 "'.6
17.7.5 - Volume mínimo da câmara de sedimentação
, . j" J Íl"ól' U 1·1dullt-
Para a.-. fn<iri.i,; ~épt1la'i convenr.:inna1-. pn ,rn;1t11;a,; ou 1-1111 1 · • - 1.
f:Xtmplo •· rn 11_.1tt· Jerar mm1. ossa priwm.11/ca J,- Jmaro 11mo1 ,a, -', -
_._ .cJ11JJttiwçi{I ( ...- /,rqll,:n<1 pr,'1110vmle morvm 16 pt .J, :,,n 1\"f'I JOCro ~ ~
fiudo pela AHNT é de 1 ;!50 litros, induindo as zcna.,; -- ---
. • b
Par.ta~ fossa'I !!teptic.i, de cam.u-a<1 so repolo
I ABNT ~W,CleCC! ncÓ!•--
ª"• a,·do ,_
\ Olurn(.' tilll da ro~,a: \' 1000 + N (C'.T+ K Lf'I
- _
mo de S«MI litros parn ;1 ..:a1nara tk 1,cd 1n1c nta1,a(1,
•1 •
1 ao requcnopc
1-1~' Numcru de f)C ~sons con tribuinte~ N,,, ló
neasa dmara f ! hora, J, • ~~~!nhuiç:lo " percapi1a•· (da Tab.17..ll: (' = 1301/hJh.d
l ªº dima: Q = N.C': :!ó:< ).lo , ~80 1/11
T:::i.dc _d~•lenção !d.1 Tab. 17.11: T • 20 h • UU d
17.7.6- Tipos e formas tem de IKUmu taçüo de lodo (da Tah P.1. para irtkn'aL-k mrc- je 1
penuuru ueima de 2(r' C). K • ~7d
Contnhu1
. ··11 de I odo fre...:o ida T.th. 17 J) 4•
~,( d
,Oi) \.: •
ÜSprincipais ltpt\\ de h1 ,~J , lit"JllLC:IS iwo: 0 imenstlt', finah
• Fossa ltpli..:a rle i;àm.1r.1 ún11.:a. · Volu · 1 , ,
. Prntmcut_ilda fos.!ia\':ICXlll+16tl.~~0.8.\+S7,lls.' • 1t1
• Fossa ~p111:a de l'imur.\:'> :'>t,hn:['Kl:'>l,1,; e . . .. , i.ént:-
• Fossa !iéptm1 dé Ju.1,. 11u m,m 1.·:un,tra, inu lt 1111 •1" crn de'~;I
,~· -~º
Ár .uuliid,L~e mil t1 , ndJ ( ilcm 17. 7.0J ti• 1 u1
--~º
' e,L ~llperl1cial A• ~ ..'.!K ml / 1 111 • l ~ ml
3 a ºª' ~ uro~
11
1)::1~ Dirn,.- ·
V _n,oe1 emplam,11 1tcm17.17) ~ , lm
A última versão d.a NHR 7 ~~lJ \ J t' 199711pre~:.un~1t..t1110 P" t:nli~-aç!l,u da rd,l\'.lo ( / B .. :' ,, f 1~ • l.-'
em t6rie. Nn entanto a., ,t'1,.,\éi, ,mtt'mue ~ nomi,Lh
ra 10~pos1a. muiw aJ,·quaJa rar,1 , ;uúes maiiu-e:-..
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111 LAN_TA
.. .. _...,. UCN
"
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• ·' . . tf

l'ig. 11.1
das fossas sépticas de ca
rnara
. . . olpi<:ahimilar aos Tanque, lmhoff f , SObrei.,,.
. . fllljlllCt,, ___.,__
__.-_..:__ construuvas.
. 'CrCa •
0 ..--•-..ao e"'~- 01 ,,.
P•tuJ ~

--
Df>n,,.~
cfi ·e . do . ~..._3'
. . . . . . -- .. Ili SISlema. ··-iutcnção\la
A. . . •-mepo,uéusadaquando se dispõe d "1i;
rt g 111111 cllrificado, uma vez que esta unidade di\ <:. &ruodes ~auie1 ....,., .....................
-e•
. _ , . . -8w++f;IÇZ.,. e de um ,·olume lllferior para d ; de uma c~ic~
1997) alo aborda• fossa de câmara sohrcposi.a. 0g.e~~ão._ A_Lll~ rt:, ·- '"" ••h " """
aediçlodl norma de 1982 apresenta uma descrição detalhadaqd _na~ 1n\'alidao~-
do• figura 17.3. Como os de mais • upos
. de ro,,.a... pode ser .esic _ def1~n....
. d tipo •• '.
o• . . ,
1w...,.umc:rf0 da 1ossa
de _ 1
· c11nnca
camara ~ref'IO\ta segue . _ OU fr!·-..
· a scguuue
._
· ·•
~:o• -
..... o wlume da íossa formado pelc,!, \·olume, correspondem . às ~ .
·
ç1o, de dígeatlo. e de escuma. alé m de uma zona mtemlediària
- - es 1.0n:is de w~.
eh d
• ama a 2on, ~aoi.
- ,, .
' -.
°"'"" ...........
/f=. ~~_::f
• Volume lltiJ du fossas ~ plicas de cám~ ~obrepoi.ias:
.,;.,.......... ,,...... l.._..,._.......
,i,,
'' ,
,
.., ~

·--., 1.<:: ~-
V• \blumc em litros;
V 1 = Volume da câmara de sed uncntação;
. . . - _,. -
L O O ~- ...

v 2 = Volume dec01Ten1e do período de arma,enamento do lodo digerido;


v3 = Volume correspomJente ao Indo em dige-.tão:
.. '·"'
·--·_-
v 4 = Volume correspo nde nte à zona neutra: e
v5 = Volume comspo n<le me à wna de escuma
---
.. ...... .., . . .....
"m

·-·-. ____
• \t,lumc da cfl.mara de i.edime nlação:

.....
~

... -.... ..
_ ,,.... _

"
.,
. . . . , . . . . . , h.

" "°'" ..
V1,.. volume em litro!t:
N • número de contrihumtes; . l 7 JJ· .........
1
' TJbc.:3
C • contribuição de esgo10 fVpt"'soa x d l a. · ' •
T = período de delen1;itn. e m <li a'-.

■-
....
•·•····" -~ .......
----
' de cálculo ado tar: -
Para efeito _ f ·ora 2.4 \ ezes
a nau 1n en
,-i~
~ 1;ip· · ,
T • 0.20d. e considerar a v:uau má:ium _ rn h ima: e) ·~•
~vaza.o..,. 1
que correaponde a T • :! ,Oh :-e rcforen, 1'd
a O• pC(luena em
rt3\
- \• lJVi.llllCllle I·
aplidveis à cãmara de scdime nt,1~· ao. re a ~ (lllC 1;,1-;,
l0bll da loua; _ . . ,:;O() litrt'~- c011 ~ r,l 6-1
ª volume mfnimo da i;âmarn de .. cJ 1menta(,ão. · dia, ,:on~1J
1umo por
ª em fibricu ou escolas com m.ii :-. de um ·bui ·ão.
meato de VI• apenas do turno de maior conLO ç

4Jl()
....... Doromncos

de .-,.enammto do lodo digendo: de 0, IO m para as fen<bs de saída da cã

.,...taoa:
"'"
•--6,w4
11..dllill;k
p
, .. ·-
•u• ...,---..
ler
lodofraco(l/peu0a
Ta. perfodo de
.!-.-,.
10 de lodo
do volume do lodo digerido);

ll dia.Tabela 17.3);
digerido. 300 dia\.
,
~~-
abas inclinadas inferiores da câmara de •·dmara de std1mtn1açio
= •menração
.-m I penetração de gases e panículas de lodo (Figura .J de tal lllancira

____,., considerar o d1men.rio11ame11ro de uma Jona cilínd .


~.,,. ·para um comum1111w
, • · lJe /l''J cuwJ, ad111u1111ln-u enc-a de
17 L

ih cámara s0 ·
O onrr utção de 50
brtpo••..
ptsSOOS•
Clfflllfllldl•■
• ,...._me; - •ae ao lodo em digestão: • NúmCIO de pessoas c?n~~buintes N = SO
y3 .a2 NlJTd Coouibuiç11o "percap11a • füado: C = 150 1/hah.d
V3 • w1ua cm litros: , Vazão diária: Q = N.C = 50 x J50 = 7.500 1/d
R2 :so,.,.,_,.....
cn(___.,__te.. de redução do volume do lod11 cm digestfui ): . Diâmetro adorado ria Jos.w D = 2,50 111
N =__..,de COllllibuintcs; .
, Área superficial da fossa S = 'f.D 2/4 = 4.90 m2
U:. .:Glllhiçlode lodo fresco (1/pessoa ll dia.Tabela 17.3):
, Cálculo dos , olumes parciais da fossa.
Td = perfodo de digoestio do lodo, 50 dias.
\'o/11111r r/11 cámara r/1• 11·di111emaç,io 1'1 = (NCJ .T
• \biame conapoodente à zona neutra: T = 0.20 ti (para a va1.'iu média)
V,= ... llS • V1 =7.5001/d .' t 0.2 d = l.500 l
V4 = Y01ame em litros; • dimouõrs da câmara ,Ir sedimcmação:
"-=altura da zona neutra= 030 m; • em pl,11,ra ,:ompnmc.-nro = 2.30 rn. fi.xndo: a largurn L resul1.1 tm 1 00 m.
S = m da fossa séptica em planta. uma vez lJlll' o diâmctm de 2,50 rn d,1 fossa cilíndrica é a hipottnu~ de um
triângulo rnJ11' caretos sfto o comprimento e a largura Lda c-.m-.Jr.1 d e ~
• ~ COl•tiplllidenle à zona de escuma. lação. Assim: f.2 = (~.50)2 - (2,30)2 = 0,98 m
Vs=0,..1S1-v1 • área superficial da cfirnarn A, = 2,30 x 0.98 = 2.25 m2
• ahura: h11 (.i ser cakul.ido adiantl')
V5 = volmne em litros: . Jº nwçãn eo
11.i • disdnda vertical entre a geralriL inferior interna da l·ámara de se une
111
lhel do liquido; ' \vf do lodo Vz = R N.Z.,,.T
11e de t1mwu11ame111a
1 0
S = áa da leÇio II3nsvcnal da fossa ~tica: • R r == 0.25 (coeficiente de redução do :rrrnazc.-11JJDCnto do lodo dt endoJ
V1= 'lllume da câmara de scdimentaç.10. · li-== 1 Upci.soa x dia ldaT:1bela 17.3)
1 "::: 3CX! dias

• ~ 6lil mfnimo admissível: 1.350 luros Vi ::: O,:?S X 50 x 1 x JOO = 3.750 1

• ,._ • f01111 sq,ticu de forma cilindnca são observados:


' lb/u,ne cor r
• R reJpo,rdcm,• <W lodo em dlf:tftiio V1 = R;: N L, ,i •
· dilmelro interno mínimo (dJ: 1,20 111; 2 5
• T ::: o. o lrnc tic1c111c de rl'du\·1ío do nrm,I.ZC'namcnto do 1~ cm digc,Uiol
· Jll'Ofuodidade útil mínima (h): 1,20 m. d::: 50 di.is
• \' - 1
J - l,5{) X 5Q X ] '- 50 = 1.250 1
• ,-. • .._ sq,ticas de forma prismitica retangular s:io obscn ados. ' Vot
• ..._ . _ minima: 0.80 m· Unie corrt•r l
· ...,,,_,idade
útil mínima: 1.20' m. • Alt11r.1 d 1 2 Jm11, c11tc à :-:011e1 ,wwm \'4
. 's :::..i,91,·11120 11,1 neutra/,,, ,.. o"11) m
e /,n ~S

• ..,, &lo .
de l.2:I Pira as abas infcnores da cámarn de scd1mcntaçuo, v4"' 0,30 :x 4,90: 1.470 1

402
-- "'""'"""
a1Jlfl(lde f'SCWfflJ V·5 .= (h,1 .r S! - V1 (ver a F'1gura 17
1..+1,(~eà,eorrespondem respecll\'amente às alturas das S , ·3i.
"I êgc:::nhr que compõem a seção venicaJ da câmara de sect' eçoe,~ re.
•Ili ..- Hnentação
---•fi&.17J). _ , , '
u. _..... ...,__,1 inferior cm que a mclmaçao da aba é J 2·\
n. ~ - . . . .81 · · • por ~eme
a-çade ai1qUb se tem: ·

1--1.20
bt (0.98121 e assim h; = 0.41 m
:t
\bkmle da cimara de sedimentação V1 = V, + \11
V-to volwne inft"rior V;:: h x (0.41 x 0,98) x 2.30 = 0,➔6 m3
h,I
j;.
'
v,tovolumcsupcrior V,= V1, V,= t.50 - 0.-1-6 = 1.04 ml o oooo
A ahura h, da seção retangular superior da cámara de sedime11laçào pode 1er ,""......" ,."
agon caku1ada :
h,: V, {A,= 1,0412.25 = 0.46 m
• h,=h,+h1 =0.41 +0.-16=0.87 m

Altura total da fossa H = h~ + h3 + h4+ hd + hBL COATE A-A COATE 1.1


h2:c: V1/ S = 3.7514.90 = 0.77 m
h1 = V3/ S = 1.25 / 4,90 = 0,26 m
h.. = alturo da zona neutra = 0.30 m
~ =0,87 m
hBL =borda livre= 0,40 m I'' .
ff= 2.60 m

-
> .!,_ a i
1 .. ,, . . .

T7 +-==·
. - .➔- - -
1 . ..
,-f 1 ,
~

~,uu '
17.7.9 • Dimensionamento de fossas sépticas de duas câmaras em
série ....
- ~;i • J 1,10

...,._~ de dmaras em ~rie são recomendadas quando se deseja um ellucnte c~m


_ •••"'·'· d· " ,nrne1rff
1
.................. --•··
...
~ . esperando-se que a maior pane dos sólidos fique reu a n 1
A ~ .,_ 1997 ,.
""
on ,m,
. - d . os de1·elll til
..., Nonna indica que tanques sépticos cllin nc
p0rrão entre
as ..... '"'"• '"
,,' •
""
clmara"---'
- · e lanques prismáticos duas. Nos dois casos a pro ·~ ~ > 1,00-.•- ,....t "
- - • ...1' ser de 2:1 em volume. l"lANTA ""'"1,,,,.,.
"'º ........,_.., • __ ..... .
_lo_.,,.. ~- ·- ........... """'
• a1c:uio do volume útil
A&a11t1111n1erna - . . dafossa<;lln·
'llll:ciolal, ~ pnmc1ra câmara um volume proximamente igual ilO culado pal'll~
.... COIWeacional,lldotar como volume útil total J,3 vezes o volume cal 3 do com·
......_,fOCII da J íaun~o Ocomprimento da primeira c[unar.i igt1al ª 21
..... 6$ 1l'llrJitm
ona pnsm.áüca Cfigura 17 ,4).
admistJvel: 1.650 1.

404
4().'i
,._ ..A,,..ntes comuns de sistemas de tratament d .
,_ t ..,._. sq,cic.as de duas câmaras em série de forma Prismática ..,,..._VI•- rá . . . o, C\1do às ,

•~=.. ,. 15 0 .,..-- condiçõeS favo veis para a ehmmaçl\o total das b • _ua •a~ llllaeróbia.
MI a1-; . .
._, . ,adae:
mflillll{b):o,80m; oi" ~patld', pen'odicamente. apresentar grande quantid· d d actenas parogêmcas. o
.. - • • ,1 e e sóltd e ..
efl.,...... cft"•ada pela grande atlVldade bacteriana du 11- .d · os. <;.>l.a condição
JllfrilDl (h): 1.20 m; ··_. rne111e -
1 , . • 4u1 o retu.lo a
L lF~ -"~ão de gases e 1urbulenc1a. E nece~sário, "'>na 1 .• • qua1Erespon-
• ..... N"W- - -t11uu.....- r , , ,.. n º· m,uor uten ~ .
• ::-::,(L)e ,._,,..,. (b): 2 ~-~4; sJ11:l l"".,;n dos efluentes das ,ossas scpllcas cm relação ao cc ç..o rda11va
• ICIIGIOlllll'OCIU!lllif411MDIDl!Mffl.-lO ""6-- b idisJJOS'r ,rpo receptor.
t
• llrpa inlsaa (b) alO pode ultrapassar 2 vezes sua _P~~fundid~de úlil:
• apcill-:ilae ueguadacimarl devem ter um vo umc ull rcspccl1vamen1e de 213
do volllme 6li1 IOW (V): e 113

0
compmnenro da primeira~ de 'JJ3 L e o da segunda. 1/~ L: 17.9 • Eficiência
• • bordas inferiorcS das ~ d çde pasdims~gem ~ntredaas camai:as devem estar 11 213 da
profundidade dtil (b), no caso etrári1ossas ens1ona s para limpezas a intervalos ,u. Aeficiência da fossa séptica é nonnal mente expressa em fun,·ãci
, do~ parJrnttros
.• ,o-
pcriorrs I bis anos: em caso con o. devem estar a metade da profundidade útil· Ili
umente adotados nos
e• DBO.
diversos

processos
As quantidades
de tratamento.

Os mais us:ido, S"(>" e • 1d
• w . ,,o• em
m•• -
°'
• 15 bordas superi~ das aberturas de passagem entre as câmaras devem estar, ao míni- S.,,,..,nsão
wr . . .
de cloretos. rutrogéruo
.
amoniacal
. • ...ena1gnxo e
mo, a 0.30 mabaixo do nível do líquido: e outra.i substancias podem_ interessar em casos_ parucular~s. As~1m sendo, a :llahaçâo do
• 1 menor dimensão de cada abertura de passagem entre as câmaras de\'e ser igual ou delempenho das fossai, sept1cas co~lumtt segmr O:\ cnténos abai:-.o descmos.
superior a 3 cm e a área total das aberturas de\'e ser no mírnmo de 5% da seção tran\- Sólidos sedimentáveis: a concentraçào no eíluentc e.las fossa\ sépti,a, indica 8 cfici•
versal ótil da fossa séptica. éni:ia do ~esso em termos de retenção de sólidos. O acréscimo gradat1rn do teor d(
llllidos sed1men1áve1s penmte estabelecer o penodo de limpeza e mdhor controle opcr.i-
,IOlla! das urudades subsequentes. A maionn dos critérios e pará.metros parou qu.ilid.ide
Exnnplo: considtrar os me.smos dados do exemplo do i tem 17.7.7, desl'jw1do-5e ik>~lucnte a ser lançado nos corpos receptores estabekce como valnr mhimo u conceo-
agora dimmsionar uma fona prismática de 2 rámarll\ em ,-érie. trl\"~0 de 1.0 ml/1. A cx.islência de unidade de Lmtamento subsequente podtrll assmul.u-
• \\>lume útil da fossa V = 1,3 x 5.862 m3 = 7,621 m3 •úllCe_nira~õ.?, mamres, as quub dcvcr,ío ~cr consideradas no projeto.
,\11l1do1· rm SIHJ1t1Hã • • j" · ,. ·é · '
• Profundidade útil fixada h = 1.50 m OOla • · · o. ,1 oss,t s plica. projetada e operada rac1onalmcntc. podera
Área superficial A= 7.621 m3/1,50 m = 5.1 m2 dce ràcdu~o.:_·s de SoliJos cm Suspensão em tomo de 5_0%. E1 idcntemente. cru cficu!ncJJ
"1 ITIC(1Ida "lle J 1 . . 1. r .
• Dimensões em planta= 0,9 ,e l.3J m 11mrumu l :, •mpezn u,1 ,assa dellrn de ser fella regularmente
l1111q11· • • d . • .
• Comprimento du primeira câmara= '1/3 x 3.9 = 2,6 m ç;iiJc lll"1 ..• "''.'W t' ox1g1•111,J (DBO): :1 rem01;ãu de D80 CilllUm.1 nlcançar m
1 elJ,11:nc:w •
• Comprimento da segunda câmara= J/3 x 3,9 = 1.3 m rrgJJ!ar ~J' 'e
fo~s.i. • como 10d o trnt,1mento prim;írio. decaim.lt> 1.\1m a falw d~ bmpeZJ
Verificação da relação lJB =3.9 / 1,3 =3,0 lnflur11c,u
• · ,11, • . •
0111
nicn11 ulil1t· d· ro.i HtbWl111cw.1·: os csootos çontcmlu sabões nas prop<•I\ÕCS u1mu
• a ,is, tk io .1 15 - "'
Pn'!)i,1110 dei·r' - • - mg/1, nao prejudicam o sistema. No entanto, sob nenhum
~111:··1 · e ,to \cr lnn • d . • . ,-r. •
aelll\uatr1 .·• . ~•1 os nus fossas soluçoc, Je soda ctiusuca, que .ilem da '"'°'e
17•8• Efluente das Fossas Sépticas '11!1ll'HI · j)J'O"( .. -~ - ' -, •olol
• >1:,11,1u .1 l'Olm.ita,;ao dos ,olo, arg1lo~os (1nt1 lrllÇJO IKh ·
é.1111,1,,1 , /'
t Ílllportan1e lembrar que a fossa
--..:-
.. . _ . . , s reduz uiua
sépuca nao punfíca os esgotos_, apena. . · 01
le; U1 1 . r, a ,.-at/0.1
. uu mente ri·
dr . . . ,. -
mm,.iri,1111111 11ao h~vt'I 4ualq11er e11d.-11cu e que os""' !<
• d -'·t~•cn•
---aumgra ,-es A~~ 1111· 11ildo1 n u 111ados n· 1 h .
· ,1s ia 11:i\·õe~. 11 ,1, prnporçiic, cm 4ue s.1,, comunient<• cncun·
didaa 111o-:.1_ u de tratamento aceitável cm dc11:nninadas c:ond.rc;o · ·. lúvel dJ ~ · oi c~!!Ol .
lcrgcnt os. poss·1m • · ... -a.,
.il•uru
•do
~~· - São attastados com o efluente, juntamente com o prcxJuto sO 00 pe1a '"'· C\ deu. . · ·' ~cr noc1v11s para u r11nrio11:1111ento das loss:15 ,..,.pu, "
~ 1odo O en , · ·co cau~a """l, Oão - sn 1ndustn·d 11., . . . . .,, l "''r eks.Ju
~de....,_,,,. : uente e escuro e com O odor carncrcrrs11 • _ pr~,cn· e,.,11 ,,10 sfrt( ,.. ' fl u~ ltl ,cr lige1ra111en1c noc1vm, 111.1~ 05 u.ano r
••.-.ie- ...,.,drico e O Iro 1 ·, , e,tuc>
qllantidade. u s gases produtore~ de odores. As bactc.:na. IJr)r,
'''l'ci,' d<' /()(} 1~ • Nc•it1•·1 <'.l/11,/0.1 }tll'tl//1 111ili:mlu.,
<l(·,,,r,. . 111 !:II (R,j. 17
. , ., tr"' •n/ S tnl wn·
011<1 /IJH1J e,<' ut' .,.,
J
4

• ...•,
lt'flJll(nft11J ,..,.,,.,,,
1 a1_ ·, ,,,,,,1
1111r11 •'
' •
111 ''111,• 1111 / · • •
.3). Cal,,, 1,•111ltar 11111• ,•1/rf i/,1m11 r,7 l
. . - • IS 1/1/'flllflf ttml 11Otf
1 11
' 'hnic· . 11 Wwa, m11/c, ,n Jos.,·u.,· ,lpli< as"ª'' t,-111'
" riu., /l<'.11111ha.i.

406
407
Foss,.s S~AS

do Processo ,,,,-, para que uma adn11nirtração púb/1(', d


,,,,,,,,,.,,,,,. _ _indo um rtstrma públ1<0 de esgoramrn~ se ecula a ttrm1na, COIII
r- • - ~ _...•• - . • ód o e proíbmdo a ' I -
no sentido de melhorar a cfil'iên,•·. ..,,~l'il:,."s Em pr111etp10, s . n·em frr ccmstn,ídas 1•11s1a <1çõrs d nsta. açao
. ...u..c,rieutadls
_, .
d
,1,1 os, ,,.. ,,,,,_•. ,.. • 1
. . . . . ..,.._ No eatanlo. os estudos realiuidos re\uhani em "Ode. "wlll - • '"ªs em que 11ão e.x,stam colrtores púhltcv ..,_ onuc,11arrr
•r::;..,,,-
/1 ,.,,,.--:, _....,,mfi-ora d-o alcance dersas redes como (J(onze
,s uc esgotos 0 II
quand<J
.., .,.. em (ançJo do pequeno acréscimo de efici~nc,a. ~ los .~_.,_.. . . • . etcamcauud
. . .9'pliCII slo dispc,5111, os de tnunmento primário de lllpOr ""'~6rioJ. eJucandános e mdustnas'" (Ref 17.4) teampo
_,~...!!,~IDIIOl'CSdoque
. ...___ 50% de rC(luç,111
• de \Õlidi,~ cni \U\J)cn~•
esgotos,,!! __,,. ._..;. total de um sistema de rratarnento deverá ser considerada cm f •
,... efic11:1...- ·- a let·,11l u~• na u.1·,sr m1çao
. .~ cJos efl ucnte~ (sólido$ unçao do
.--DIO .. JIIWI
- . ,,,_._ modifacaçio do modelo clás.·s1co poderá intrnduzir ul~!)OSltl\
.,. "º' - de po1UJÇ
. ão das regioes
• das ao condicionammto dos e 11"iwdos
"
enientes das •msra1açocs- desuna bru e
_..
ai 1- • • 1 m que mevita\Clmcnte, e:ugm:un maior atenção na OJ)er 'k,tY. ,.-
..-iprov 1 . 1 - d t: gocos tos
• - • ~ 1111101' do que 3:~ unidades compactas de tratamcmo. utilrza~ ' ;--· Assim sendo. a sim~ es insta açao e ,assas sepu,.is n5o

poder'"' cb ifica-
~
........
_ n ■ Ili e: 1115 como. as umdadcs compactas de filtração hinhí11ira e. l\ln
-
. .
e-

Aeficieacia dll fossas sq,ticas está mumamcnte , mculada aos recursos hu ~


aeraçliri 111como solução para l• desuno ele esgotos, se os seus efluentes não forem dis"""t
.
IJ(IOl1lllmenre. de modo a evitar pro11
._
1 emas nas 1egwes oncle se deseJa presenJJ" um grau
_., '-',.•Ae cnteriosamente pré-es1alx:lec1do.
1k 1,11UIJI"""' d h .
..-os

- a .. mmnos. Estas unidades sao neghgentcmcnte utilizadas e têm um: Asimphodade do processo e o escon ectmcmo sobre as condições técni ~
llc:illcÍI ácida pdos seguintes fatores: y.ri a seleção do emprego d~ fossas sé~ticas têm sido as ~nnc1pa1s causas da illJdcquabi.
• dllalobec1mento comum da obngatonedadc Jc evit:u poluição: lidaJc desta.~ unidadt·,,. ,\, tossas ~éptu:as c.:omumente nao se cnconU'llm em condiçocs
• iapeàdede IDIICrial para a execução dos serviços de l11npeza periódica do m;i1tri<I s;i.~!Úlónas de projclo, i:onstruçõo, nwnutenção e destino dos seus eflllffl!(S 1; wdo e
• ◄+•fossas sq,ticas (lodo); ..:Jol Por estas raLõcç, torna-se e, idcnte que nas comparações lécrucas e ecooõuu.::is
• IM! ti -,;ln iDldcquada das fonas sépticas e dos sistemas de disposição dos seus cnu ~ \ à seleção de uma solução, entre ahemat1,·as. do processo de tr dos
mia Ofqaidos e sólidosl: !!~, de uma comuruda<lc. sejam t111ali'.>adas mtegralmenre, ahonbndo em profundida-
• cllficuldede de locms adequados à dispos1çilo do material bólido remo, ido (lodo); de tiJ<.101 os problema, ~ct·undário, advindos d,1 impluntação do processo recom~ A.
• ..-asio lllbnl do manuseio da maténa fecal: l"'1L1Ção 111COndicinn:1l e simplória d o e mprego d e fossns sépucas, cm grup.lll1C b;ibt
• aegligàcia dm usmrios cm harmonia com a ausência de fiscali1.açi!O dos órgãos pó- • tem sido a pnncipal causa do retard.lmento das melhonas d.is .:oodi.;ócs de
1.
lllcm rapoesims. ~d3dc destas rcgíoes

Obviamente. o mau desempenho das fossas sépticas provoca a inopcrfü1c1a da.1 umJ:i•
dll ..._ i ilu, .:omo vem ocorrendo frequentemente com o fihro h10lói;1co :in:icróbio.
aalDftlCI08lequências DO corpo receptor. 17 11
· · Disposição do Efluente Líquido das Fossas Sépticas
CamoaJlllideraçio final, l importante transcrever a opi ni!io de uma das maiores auto-
.....,_ _ __.,..,_ ' ,,.11111111(1
- - DO assunto, o Dr. Karl lmhc,ff: "Quando J 11cede111 <'11Ja., J t ll • Ocíluenie li . lO • . • •
. . -....__,_
.1•-mscoiu, t nilo tstandoas casas muito d,rrames uma das ouuu ·
· S CIJ11(/JI
,,
~lllenl!\' quit e t·ar actenzndo pelo esgoto de fluxo contínuo IStlllO dl.lS I!: .n.ll~
al¼IJ ta · 1 comot1•• ~ co eis e l1utuantcs retidos no intenor d..1 foss..1 sépuo E: um lqutdí P: en.. •
-..cipais a construção de uma rt'dt dt coleton's dt esgotos, brr, n,rrt.J- "L'llntnado
~ ~ pt161,ca dr lrat~mo, a fim dr rrnar a proliferação dr fossas. As 1,aJo~ ~ ~ ade
-'lld quada.
• com odor e t1specto de gr.u.1.ive1 • exigindo ~
,-.~. d r , _..,.....,,,tnto
_ dt manârcr (l/g11111a pntlcrlio .rnb .i-11111
. 11. 11""' depu
. /Íl"aJ ~ro hnat OÇao de prnct·s ~os dc drspos1. • 1 d t1m o 1 ..,.1•
• - .o"""""'º
ç.u1 do l'llue nte hqu1do rt' JtionJ l'S l
. . . . das d l1UU l'l'SI'duánas.
. As i1w11faç,i1•J tl111111i wc11s
. - . " ' ,pl'II'prrit~
.1·llo 111111·' · ª'•"- "º
, 1111 -...,.do .• . da põem em "¼lf Os ci
solo de, e, u ser precedida de e,tudos onentados ,.,111 1 rm.::; de.- de ~
• ~
._.,• • -r-· ~- , ""º incômodas para os ocupantes casa. Stu ,r,::iol ~ enos pro,e .
flll 11Jdll"t nientes de pos,l\el cont.Jto de c,goios e .i;UJ
« 'I
ftp ; __, baixa efic,tncio para o e0111role da poluição das tfguas, , a a(i"'
~ - ...._
• •. . - . lia '-'t0 ., _.,
J ..., ut O(Jtração. Âlltt's de wdo 11(10 sr. p<,.,r co
nrar ro1•1 11:Dfl• O.,r,11~ Plamenie, po sa ser ut1lilada para o consumo h 1.1.11L'
- - - ~ , 1. 1
/(11flfl ~te CMu!) ~ovenienies d,1 poluiçUo q11im1cn e h1ol6gka nu sub•*~ lfm ,Jt ' ' uSII·
- - • ..,___ • ltnpa,fossas, pois, (rr·11111·11tc1111•11fr', tf1•.IC't1rr1·i:111" 0 i{oril f'II' Ol~Qçarn '1 os IRcl 17 s)
..,.. - . - lftaú p-' ·
,v.t1mo. Quando, finalmente, ~ rmum11t" ' ' ·t ,li't•rtr11
Cllfll o c1111'
,
l\'iic r enio de e ·• · ilJ1-."3JT, rr um Ir: , •
• - " ~ ~ l o nmo sistema rão mbrcc arregados a,lldD AftJS· SI ~.~t~rt1cai e h sgoto no solo ( fossa seca. sumidouro ou ' dlre,, , ~
- t da '"""'.t•CUfüo
---';1:
dat cant1hwçlies prt'd ,ai " 's dr tSf!v ~n1c e on,.omal) das maténa~ Jl'""llu1dora,. cuJa d ;1Jll( e
om II Püros1dacJc do solo e :i lcxal11:1~a,, do lerJÇvl fi.~:iu

408
..-,,_.... os deitas destes transportes sào P .......-:.«1 a ser adotado deve considemr o,· ~ • .
~ ._ ~ do l"": ___d_o soo,
. l , ' C!!Umte~
_ .-
. ..
_ . ._,,_
--- _ é elevado. é necesSário ralic~"'
lençol freático
0 . '"en1, ,_p,w- utiliz.açao
lalnf?S:
• palaidor
- 80 longo do me~mo. _ cons 1d~raro , - - - ~ do lençol freático:
...W
. . .. - ,.._---·-
_ ; - a presença de bacténas típicas do•~ esgo1 • ~ abi lidade do solo:
doiaçamallOde esgOID'i no fübsolo. a uma distància de ]O d 0s, de. , grdde pcrme
t-alização da fonte de água de subsolo utilizada Pl"'...,, . h
_,.,._ln e ..,.. _ • •~ •víl\umn uman, t
- : . eaplOI. Foram ~gi!>lrada!; também reduções de quantidad: d0 Jl0n1o , nmi-r- 8 de renovaçao das águas de superfície. 1
' yo[UPJC e 1ax
~ - de filtração e monalidade. Os estudos realizados são ª.qu:1•s
. . _..... • e1a.1s1to;
........
a:wwidcr.tos - lodos ~ técmcos
,--
relac1on.ados com a tarefa de~~omro)e ~
-
17.11.2 · Lançamento nos corpos dágua receptores
-.......,,_.,..(Rd.17.ll

=-••
~ - - - cWos tiveram corno fonte de poluição fezes humanas c~locadas em uma
pedlVI no lençol frcáuco. As amostras foram coletadas em d1s1flncins de
maiorpoluiçilo biológica foi a S metros da cova e alcançou 2 metros~6
11,pra. Foi observado também que a poluição biológica n~o foi transportada contra a
...., do lençol frcAbco. Após poucos me.ses de observaçao. o solo em torno da coil
4 Inúmeras
são as exigências para o lançamento dos esgoto~ no, COl1)0\ djgua recentn.
. , 1 1· · d 1
Jml,off(Ref.17.4) ena que na lng atei:ra o 1m1te e ançam~nt~ do~ e~gl.lto\. além da,
~- • . mais· rigorosas. está também vinculado ao fator de d1lu1ç~o
eugencias ,
'
l'\gotnJ;lgua l'l'(ep•
O. fluentes de esgotos brutos e lrllt.Jdos somente poderJO ser lançado\ no-, corpo,
e
IOlll • .1receptores
d"água ·
condicionados às segumtes d·t1 u1çocs
· • (R e.f 17 •O.
IIDDu.ClOlmaladoe ai; llfllOlitras positivas só eram obtidas a uma dirnincia de 2 a 3 metros da
CO'fl. Rduzindo assim a área contaminada antenonnente.
A conformação da poluição química foi idêntica à da poluiçilo biológica. atingindo no TABELA 17.4
-.ato maior Atea. TIPOS DE. PRÉ-CONDICIONAMENTO DOS EFLUENTES
Dopa1110de vista sanitário, o interesse eslá na emigração máxima e no fato de qucislO
ICDlla:e IOlllfflte na dirtçiiO do ílu;,;o das águas de subsolo.
Cilulçtl0 (esgoto/égua) Tipo de pré-condicionamento
A1ocaliução de poço para consumo de água do ~ubsolo deve considerar o drculodt acima da 1:500 Remoção do ma terial grosseiro e areia
rlt 1500etê 1:300 Remoção do material sedimen1avel (simples)
irdJu6ncia da igua etmsumida. As regiões atrngi~ pela poluiç.1o química e bac~nol6gi- <181,00atii 1150
Cldoteagotos não deverão ter interferências (superposições) na área do círculo de mílu· Rem.do material sed,menlável (precfpllação)
llla1~0 0'1 1 150
Tratamento biológico completo
lnàa do poço de água~ para abaqecimento público, sendo recomendado pos1cion.1r Umil
folla • lllliii de 15 metro., de um poço de aba~tecimento dáguu (Ref.17.5), ou, com 11131>
ICpTançl. a mais de 20 metros de di~tânüa.

t7.11.1 - Sistemas de disposições do efluente líquido das fossas


liptlcu
As . . . . m sua utdi1..1·
Clrlcterlstn:u do eíluente liquido dai. ro~~a.\ sépuca~ nao permJ!e_ II de pci~tl.
çl,cumo
0 dftlta fonte de água para irrigação de áreas ugrícolas ou parJ e nação s ,em J
- ...~ en11ente não de.verá ser real11..ido em canru~· ou valas
' · 111Jcrtn
l1IIOriZllÇlo du llltoridade_s sanitárias loc:ii~. lí uido d:J.1 fo.S·
- ~ ,ot pl0cr:S5U1 eficientes e econômicos de di\p<>Sição do efluenre q
• ~ adotados os ~eguime~ tipos:
• ~corpo IU&ua rectpiorl:

......- ,
-.. -;.:-·
• .... hd!hnç..,
...

410
411
-D<N<rnros
ilmlO dos sólidos causadores da colmai ,
earrc sumidouros e outros dispositivos de la nçao do
lalrims, fOIS3 seca erc. nça111en10
....., ; - -'e escavações. cilfndricas ou prismáticas, tendo as
. . . . . . . . Ci.l.:w- ~ - etc. O ma1erial utilizado nas paredes nã ,raret1e~
. . ,.,......,...__..- . . o eveSe
;mjr#t1 it--•pennitlr ffci) infil~ ~~dehq,mdo no. t~rrde~o. r
• • ____,_ SUJDidowO vert1C,u
0 arma CJ 1m nca de alvenaria d ..
A-11..i""t"-- ..,_
., •,,d f ..
176. o swm ouro ,;ert1c.u e onna Ctltndrica C"I"
et1Jo-
• . _ . . , . . lllC& e ·fia-- · . . . " " enchj.
-.•,.ce-- .
_ _ A utilização de sumidouros forrrrn pnsmát1ca deverá .,.
t11WM(. . . 1! rea,mendaçõeã da Figura 17. 7·.
3uuaras
1

--
All0bllltllrldos ,umidouroJ deverá ser de laJe~ ~e concreto annado, dotadas de ober-
bndl= illlpeçio. cuja mmor dimensão será no mm1mo de 60 cm, com tampão de focha-

~ I I I I D : As dimensões dos sumidouros serão determinadas em função da.


cwteiflâcudc absorção do terreno. indicadas pelo coeficiente de infiltração, e calcula-
4adc llCOldocom os iestesde absorção do solo recomendados no item 17.! 1.8. Na falta
datei tesle$. pode-se 11tiliur como valores para o coeficiente de infiltração os indicadoi,
• nbda 17.S, de acordo com a provável C(!nsLituição dos solos.
A npressio ,;eguinte é usada para cálculo da ãrea de infiltração necessária:

_,
A=Q/Ci
CORTE •lvuu,• 01
ri.o,~
A= 6rea IOLal de infiltração, mJ
Ci =coefu:ieme de infiltração, litros por m2 ,; dia
Q=vazão afluente, litros por dia

Pra!icamea1e--.1. _ considerar
""""-!li! como segurança na.o . a área de ",und o,,---
nnis este .logo
d

.........
•oolawa. Nloob1tante. a nonna da ABNT considera O fundo e as paredes como árt~ e
• --•
.
• d c,.ssa sépucn
--•sccomovolumcútilmínimodosumidouroo volume uu 1 ª '" ·
Olllllibidmt. ~ reservar temno par:,. possívei, ampliações (outros unidades}.

412
4 IJ
..,._.....,,.,,.


1 .............................


COIIT~ A• A
CORTI 1. 1
I

º·"'o •• 1,10
n~P
l!E w
D[ fEe ...... E~TO
.,.
.:.. ':.~
(í1:
- -- -- ~ -- - ' -
""- l "''"~•ta.oo
'·ºº' •• ...,o
1

~ ...... . ...........

ro 11 •
o
(l "' •
o ;) du!ln~!• mh1m1 n1 horllontll • nrtkol o111R IUl'oo - 0.Xl ffl
l di&m11ro m!nlmo do1 fura< _ 0,0!S m.
~) ccn,ldtr1r~0m0 lru do lnlillr&(IO a lr••
l•terol o!I: • 1lNU ht• * 1"""°
l J
Hi 17.7 Sumid,airn pr1,rnat1c·u

414
- -°"'"""""
TAIIELA 17.5 l•) _.-do· de modo a pe.nnilir absorçJo do~ er.got(l.!; 10
ÇÃO OE COEACIENTE DE lNFU.TR.AÇÃQ -""' -olaçio atra\'6 de um;i c.imada filt..im _ i:ie,_ ,oro. atra\~\ da, IWltas
- . 011 ,,--- e ilrll 10.:1.ilme I d
i,ll'"'- J7.8). n ~ a !cn,n.111.i 1111
,.ia,~.,, da exislêncio ou nuséncio ele etluentes de.,ta\ 1. 1
Coef. i11fi1tra~
(llm 2.oia)
em~mane1ra:
. ª n.,.osi,1cma ~eh~,·, .., ... - ic...,o
.,,_Gi.lllillln de eort,ranca.c:inz.a ou preta. variando a dl~nfiJO"ação (sem efluente finall: e

==-
!fo,dlll,: ••--- med!IWIDmeme rompactas de cor

.,,,,. dt 1# lfflllllll, vem,elha ou marrom mediamente compacta,


,....._, • . , . . pocic:o $IIOSa6 e/ou arenosas
. , _ . . , _ e/OU 8'10&U. variando a areia argilosa ou sílte
• vali: (IJtraÇâO (com efluente final).

""'
_ _ • Vala de infiltração
17 11 5
40 a 60
.....,dlcor .,,..ie.vermelha ou marrom.
Oli>.,,ma de valas de infiltração consiste em um conJunto
_
de cana1,·,,Ç='I.
•· il.~,tlllJJn
.
, . ...... pauco arglloso. ou solo arenoso com húmus e turfas,
1 uma profundidade rncionulmente fix_ad_a. em um solo CUJas carn,-cen\uca., pc-nnit~m

-
4 60 a 90 3
._..., IOlos coolli!Uldos predO!ml'!antemente de 11reias e siltes.
Btisorçáo do esgoto etlu~~I~ da f?ssu s~pu:n conectada ao ~istema ..-\ pen:ola\ac, do hqui,
1 !wiabemlllec:iOnada e lrmpa, variando a areia grossa com do através do solo pcnmtrra a mmerahzaçao dos esgotos. antes que o me~mo se trJniior-
meem fonte de contaminação das águas subterrâneas e de superfície que se de-eia pmie-
r,O..,._,. ,rfemn. n"""' pn,mem;, apr,mnwçOO. ,,,,_, c<><,fkimrr~ q11e ><nnam scgwll/4 o npo dos ,otc,
...
..,...,..,_ Em qualq11trdm w<uJ t ,n,1,.,,,.,m.n·t/ o wnfinnnçâi-> p,,, ,,,.,;n do,, ~,u;aim 1k infi/1roç1io dll
" As tubulações são normalmente de mnnilhas de grês cerâmicas. com Junta) a1'.:nJ.i. ou
rubos porosos, ass(.'ntadas em valas de acordo com a Figura 17.9; podt'm tdlllbém ~t
u,ados. os tubos de PVC para drenagem. Um outro ammjo económico e ,imple~ rnn,i,1t'
Bu,,,pla: para rJ.f me.1mas condições do exemplo do item 17.7.7. dimensionar um em .e a)senlar tijolos furados ao longo da vakt, também com ru; Juntas aben..-, (Ref 1'7.tll.
nmriduilro, m1do tJ trm!no arenoso predomina,ido areia e .1ilte. A região onde estilo assenrndas as canalizações de mflitração ~ 1a.mbém d<nnmmilW
Vaz.ão afluente Q-= 3.3110 l/d r•"'I'<' de 11irrifirnrriv.
Adotando 2 sumidouro~ em paralelo. Q = 1.690 1/d Rr~omt.'nc.la"~e que o projeto de um sistema de valns de inílitraç:lo n•1ll!dm J.> i.e-
Corf.dl' infiltra~ão C; (da Tab. 17.SJ = 90 l /m2.dia lU•nieiJnd1l'~çôe~. ;1 maior parle :ipre~entada n::i antig::i Norm::i de Fo:,s~ Stpl!ca~ !NB-
~ll, ho1c 1 ub,11tt1ida pel;1 NBR 72.:!9:
Prufundidade útil lixada h = l .50 m
Relação fi.i.ada compnmen10 a /largura b = 2 • dn~tú li;ii•er pelo meno~ doa~ v,1las de infi11I:1ção:
<1to111p111n•n1 ~
~ total de parede~ para cada sumidouro: e u m.,x,1110 de cada vala ser;\ de JOm:
o t1p;1i;·a1ncn1o ,
AaQJC,= l.690/QIJ= 18.8 m~ m1n1rno cntri: duus w1fas de infiltr:tçãu de1·e-r.'i \erJt' !.lkl m:
1 n - - - -
b
11111uJi11;ilo(]1
Largura o: h,in~ll,l\: e ucn11.• d,1 los~a sépuc,1 Ulé os !L1bos Hl~talaJo) nJs valJ., tem, Jlmta.,
18,8 ::? ~(a+h)x h = 2 x (]u) x 1.5;
•=2.0m
p;ir,i fr11,a\
10 "
~e,,•cm, 101111~·1l1ures
· t
__ . .
se (]everá o<lomr de 7 a JUm Je ~,111.1.htaça,, rur J"(

Cornpnmcnto b: · e fl.i.rJ 111aiorc ,. -
il~anil!' _ , .\ V;,t/.OCS pode ndOtilf•~C de 1 :t -1111 por pe,,1 1;1;
b=2a=4,0m Pt'dru t,tçàc) de 111 f1ltn:ir;;\o deverú ~er nssentuda em um k1k• dt' pt:Jfl'~ulho limr,,.
.., ~ e,lrndtr
~~ dccad? sumidouro" 2.0X:l,fül.5 = 12 m1 ~lé ll)c
r11atla rnni d-1-
ITI
'
nbl1Jxn d" - b _
..
nn1ctro cmnprecr1didi1 entre I a fü;m hle m,,r(n.u
. h<:-rt 'i l·um 1~11'(1
lben&õe~ ute1~ de cada sumidouro: 2,IJ x 4.0 x J .5 m 1
acatroat1 v~ tu O\ e ~cm 111.:11110. A~ junt.t~ c.l~vcr.ló !il.'f ln
Ode n1od0
ain~a d~,. ll evitar o cntupimcntu Jo ,i,1crn.1.
~c11r<1 0 C( .. 1,
l-4 • Vakl de absorÇão ll1Unictru d· _1111 ii anttgll NB-41 os d:idu~ 11 1i!Jio, ik pmJ~to ,n.i
d~l•livid·iiJ a 1:niinJ11n,;;,m. lllinunn: U.10 m:
..riiOé
doet} . . . . ~dc~bSO•• , ~'Jlllprj ' e lia lubu[u~·Uu: J-:\O() ;1 [ :500:
IIC!lte hquidu da~ to~sas séptica.~ a1.rnv.!s <le vala! . . cons1it 1~rsuril nicruo 1 ·
O)lmeenom · 11 . _ _
au e 1c1ente sob o ponto de visw sanaario. 0 P
rocesso _
r1i'tn1eO· do f 11•ix 1mu <le cada lmha. 10 m:
do efluente"" d
u 4 S 1o,s~ sl"pUi::a.\ a um :.i~temil e co
iewrc~ co Undn da vala: 0.50 ;1 1,00 m:

4[0
r.
1
p" ......., •••
\
A
• '
.' •
1 \-=--O------=--+--

~ I0.00

PLANTA

co,11n ee

í-i!l 17.•J Vula J<' inlif1rnçãn

41Y
- 8IDmm: lkMtmco!i

; -. (comprimmto das \"alas e largura do f


. bt _.__ UndQ d v,ra de fittração
do ,olo, que &aO o tu;:,.:, em função doi, leste ~ vai~! 11.11.6· . .
. - _ A Tabela t 7.5 recomenda algu~ valorei.. s de Jnf~lra- .t- valas de fihraçao sao nm~t1tuidn~ dl.' d
,.-... "" . · ua, can;1l11:,"' d
...., _,. favorecl'r .a ,·ida e o bom funcionamento d .
r-- . o s1s1em .
o,..-..,
-,os. 1 camada entrl.' ~ mc~mas ocupada .:i\n, .,.... IF '
.... ~1.1 l)!Ura p 10)
~ e ~or,,s
. . . .. _ •· preímvelmcnle. o me\mo compnmento: ª· !G!Pr:-_~ , tmpregado quando o rempo de mflltni~:io tlu , 010 t ·
1
~ . . . . . de declive pouco acentuado. ~ linhas de"em ser , Osi,ite!DI •m..,.rmeável ou ~uturado de Bs:ua. e nà\l """"'''" 1 -~ 1ti\ lrJt~n1fo-11e de
..•1 quasfl r-- - . r- "'º'"-'\ l;1tou1 · ,
. . . . . . _ . de nível: . as~entadill, P:ira. utn~~-""'ico (valas de infiltraçao ou sumidouros\; qua nJ\l a "'l!ut ·•· ., rn SNcma
... ,--· 1 ' '" \ ) lJ\\ 1l'O\ol fr,·all
. . pmallirlllll boi ventilação. as linhas podem 1: rm1nar em pequenos JIIPll •iada· quando se reque r uma e f\Jda remoçàn i.J• "'li
&ei't ser evi · 'b . ~ ,., ucni,:,; t1u ljUani.lo 1)
. . dr:~~ prefmvelmeme,che10!, de carvao _ou ca.<;calho: J)Oços r.i1o.1 ..,,,., receptor puder receber e~ta
••• . contn_ u1ção•
~ _.olmckevitll' udrcnnmão de ra11.ei. nai. canalizaçoes e os danos disso d reor
Ai p:irtes
componentes do s1stcmá tem á~ seguinte~ funçõe,
. . .
.,._ evàr 8 prolinúdade de ãrvore~; ecorrcn1~ . ., su""'nor - funciona como s1s1ema de 1mcação sub1u~rfi T'i t .. , ... ,
, ,ana11iaç · r ,~ ~ ~ \.u~\ ue in-
............ ,
~
• oOMàil!tllode gramai no campo de nitrificação auxilia a absorção do li uid filtroção): . .
. io q oeíluen.
, camJ<l~ de areia - realiza efellvamente o tratamento, tem a fínJlitfai.li.' iJt "fiJirar Íl'l~a
, accmtnlÇlo de campo!, de .
ni1rificação em du~ seções, funcionando ru,, "
. mauvamente ebiologicamente o líquido perco!ado:
fawnce o tempo de utilu.ação do s1, tema: · , t.11\:iliwçllo inferior - fu nciona como sistem:i de drenagem.
• o m:apt"go de ciunaras do~adora_, com s.ifõe-. (tanques !luxfreis). é recomendá,·d p.m
1e obter biia distribuição do~ e~gotoi. nm. campos de mtnficaçâo. O tempo gasto Oeíluente percolado é captado pela canalização inferior. podem.lo ~er encurnnhJJ.i
00
l'mlChimenlo da cãmar.i penrnte a reaeração do solo. pm1I os C(lrpOS dágua.
Emiml di.'n·-se adotar as mesmas recomendaçõe~ sugeridai, para 11s \ala~ de mliltra·
~u não m aq uelas e~pecíficns ao caso presente, tais como:
&,mplo: p11ra a.1 moma.1 condiçõn (W exemplo do 1/em 17.7.7. dim(f1!if111~r ' ~ll{ia da rnmad.i fil trante deverá ser grossa e limpa, com diâmetro ekm·o Dru enlre
uma 1'Dla de infilrr1JfÕO. u nda o terreno orcno10 predr,m111a11dt, ar,·1a r 111/1 O,:'~ e l!.'10 mm e cocficicme de unifonnidade U da ordem de -l; o d1J.rnr1ro etd1\u
Vazio anuente Q:: 3.380 1/d lllt,r-;,odc an tam;mho U.i :i.rein que e mais groi;sa que JO':, dJ ureia rm ~,. e o
Cod.dc infiltra~iio Ci cdn Tab. 17-51 =90 l /mJ.dia -"h,1,,1i.- J,. un1forn11tl,1dc :l rnzuo entre Dl'IO e Dw.
Largura da ,·ala füiud a 14 = /J,75 m .,m;i<Jil!i tk pedr;, J,.·\er:lo si.'r cons1ituid;1s de pedregulho~ ou .:n,calhci /wm <l1Jmr
Área lOlill de fundo da vala: , lru~J in,J.,u.4 ,1 O.ti mm. no rrnnuno0.3mm):
A:QJC;"' l3110/9íl = :n.s m1 , 11!'1'uia do luml,i da, \.t[.i~ Ji:vern si::r dt' {).50 m:
~J,~l111dJd• d . · I •
Comprimento lotai de ,·11la L , e •" litn.1 ll;1i;oc~ dcn~ni ,er <lt' 1JílO a 1:500; e
\ab, dt\"l'lll 1 1 '
l'I l:\li.'tl\;lo mmim:1 dl.' 6.00 m por J}l!\Sllil. ~~nJo p,: o [lll·n, ... ,..UJ'I
L•37.S miJ0,75 m = som ,.,..
••-.. , ., uc~nmL~ - ' J~,r hls\;t
· """w ~ ,·alas c~paçada~ de l ,Om. com co1nprm1enU1 mcnu1 1
S0/2m25m
A f ' t;JJ!lCCWlll~
pro und1dade !.trá curnp;ui vel com a fossa ~éput·a de mun
declhidadc lldotada.
~ ~ficaçdu da T,na de aplit·;1\·:io - /50 m) / ('.!ó habl = J .92 rn / 11~~-uls>, át
IDIUlils vtzes inlnes,anle aplu;ar O clluente de modn al1ern:1d1J na., -~n,odt
modo a evitar, ço• 1mat,~ilo do solo: nc,,ç t"ll\O. parn um Jk! noJo de d~••
6
meaea, !IC dncnu dut,r,1r o número de vab~.
-------'-: """ffl a.i lfft'_\PW.\ n•ridif,it-I do rr,-" ' 1 .
~:_,,-~ ·
IU....rilo. dcu.1ando-.1t: um 1:fl1unrr
"'l-""" 11 11l'mf J 7i,11_ _
dr,.,,,..~- _·'"'ffff7Ulmlu,._
• • • ,Ili J-·-.
-,Joaffutnte
" Q= J.JSO 1/d
• o,ef.de infiltração C, adotllfo = 50 ! 1m1.dia
- •/Ua/r(icJrk.

B " t.arJllfª da vafa fitada~ = 050 m


Are• total de fundo da vala:
A:: Q/C; = J.J80 / 50 = 67,6 m2
Comprimento total. m111m10. lle \ala L:
" L"' 67.6 m~/0.50 m = 1J5 m
Adotar como tentativa. 5 valas espa,adas dr 1() m C(1m e
· · • · 11111rnJTtçntu me
norque30m:L= 135 /5= 27 m
. Verificação da Ta:u1 de ap!icnçâo = ( !J5 rnl / {~h h,1hJ.,, \ l , •• ,h
" n5o satisfaz ao mfmmo de 6.0 m/luab. • ,w """ ,·1 1,1.\ l
'
S 30 CIO _ Ap!icu.r a t:u:a 111inim11 de 6.0 m/liab. e entiio: L = 6.0 rn/hJI> 1 :ti h,ih e ! ~b m

. A profundidade dever'J ser comp.'.IIÍ\ el com i.l f0~sa ,tpr1 ~J J~ munr~nlt ~


,uNTA com J tlec lhidade adotada.
L U Ç...... 0 '111 - Aplicar o elluen1e de mo<lo intemu1rnte ~ ,llieni~do às 1,11,1,; nei,e "'""
u, u u, li[
111,u,,c, c p;iD um período de desca nso de 6 meses, se deveri,1 dubrnro numrn) Je 1,ll,i..

17. 11.7 · Filtros de areia


i.

• . . ... t,•'
......
:; ~

.. .'
.. . . ,

.. ......
1/,
"'
oiO
.,.
Olflfl lA
CORTE 88
b:idz"U)ic&S para os fil tros superfkia.is de .:ire . _.
--JUU-
__ ,, Sl'li'•-
. .
Afc:IIIP.,,.._ subsuperficiais. Influi também II tem..:ª SJo m,1i{lrcs dn que lh pcnn;.
pdllr-- ,_...Au em ambientes mais quenie\. O fütt1~rmur.1
. . . .. . local~ ·r~lllllhnd,Hec,u.
e1ª'-'>lCO tle Ed dw
ao11 ~ ...;.-iro autor tendo v1v1do tamos ano~ no Bra~"l
'
F ~ -ni!.(Or..·--
,..,........
-.
. mun
-U .pub\11:adop,1 OM
nda para fil1ros supcrfirnus de areia com codkicnie de
:igner e
" S IRrf
o 17.51,~,ados em climas quentes, as cargas hidráulicas da t he~niformtdadc-ac1ma
.i 4,o,euuuu a a 17.6.

TABELA 17.6f")
A CARGAS HIDRÁULICAS EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO EFFTJ\'O DA AREI,-\

-olêmetro efetivo da areia (mm) 0,2 0,3 0.4


~ 2d, ) º·' o.,
eerga hidráulica (m l m . ia 378

·,R1i Ji.5 "' 606 682


"'
fuiai unidades exigem grande atenção das equipes de operaçilo e manutf n~•io. '" u.ii\
4
,ao sobrecarregadas nas tarefas de limpeza e substimiçiio da areia E~1ns ~o 11, pnnl'lp;us
t;m:;ai da pouca freqilência de ulilizaçiio do processo.

Ili

e,--, li

"
PLANTA ,,,,,,"
IV -------- :
,,,,,,
.... A - hdra bri114& 011 CU:•Ülo
_ _ _ _ _ _ IVII
,'
,1
1 - C....uzac1o d• dnm••m
e- Fllttvdoortia 1- . . "
D - h4ra llrillda 011 cuc1lho
E - Conalluçlo de dlruib uiç lo do . n ... o 1t
F - A11n,;,,:,0111pu11<1o(l 5 cm)
O - Solo do lonl
H - Hl"L orip,al A
1 - Usd11 do filtro
Pus. 1 - faua Nplloa
li - 1ilblllaç1o,1o,n111ni.,
Ui - Slllo &: c!oia11m
ty - Caba da dhtribu[tlo
y - Tubl&loçlodtdhtrib\UÇ la
Yl - Tubiitoçac111td1u 1a<m
.!!1-
•u1 -
Tubllloe:lcl do colou doen111nt,, nn, 1
U..i11 do llltro
H

Fig. 17.11 - Filtro subiu~rflcial de areia


Pig, 17 12 1=i1rm \lljlt'llinJ/ 1.k ,ll<'IJ

424
425
_...,.._Dmesno,s FosSAS Strnc,u

• - vala abrir um buraco (CO\ a) de seção QU.ldfõlda de


_,,,,,,, dl lado (Figura 1713). Raspar o fundo e,,. 1 d 30 cm de profundt
..._--.. como disposiçio do efluente líquido das his • dtl'JI'• - outro obJelo
. perfurante. para ciue finuemv• ...J_nosdobut
•tt •~do solo. Esta característica é ohtida-~~p1·
~~- . · •ta.~ 61
-ou
•- 1
•·
.,
aco com a panca
tuado do buraco qua quer ten-a solt.i, e encher O fundo do · •~ 1 IL~J)Cros·
~·- ªlra1 ~Jdc , --• • SCPl de brita nº 1 bem hmpa. Em seguida, llllntcr ~ mo com uma
~ • • ~(Ref 17.l)cuuobreoassuntooseguinte: " \'d n _,,,. _dtr'O horas adicionando mais :ígua à nmnr,,.,.ao ,.:: ,_ cheio de água
O_ ----~,-
._._ . ., ri. .
uas caracte .fllcas dt• u/1.wrç,io t
os procr11
os - ..--- ' r--.--,.., ,- e... 'ª'b rnfiltnuu!O no
0 r,co,tltttimn11o ai--- ..... procedimento fará CClm que as coml1ções ,1 lcrr..,.0
..,....apresentadas em époc.:ns de grandes chuvas; 0
_,,_. , _ - r::, • Í(/,\ ,!11/r,,
,,_..
..,., _ , - ~ ..vltos
_,.. O /1,nítarots. c.ntrc essn. o 111111.r com1111 1 1 111, ,,.,u..
,1, ,n,i· . , .-o
"''"" ·das "" nos u1dcos se a pro-
_..__ ,n,.,,+ilitladt em termos da textura do Joio, isto é, da5 pronn 111• r iidfll...,,intc e cm cada buraco: encher o buraco com água, aguardJndo
• ·_
..
•, -
......

-,-
_•_
--w:.
.-.oilftltlln.

. . .• .-.J.
o ,a,nanho
. r / as go1ema o tama
das pan,cu r vfl'Ut'ld(
• 11J,0 dos poros do
dtttrmlllDlfl o mol'1mcn10 d.a ág11a atra1·cs do mesmo Q
.
,,.._,,uporrkt,ku consr1tumtrs do soln. _mawrc,ç_o.1 po111r c 111ai.1 r,i1111/11 11 nbmri ,io.A
• lta,uo
• aodil ....--
"
.
escoe completamente.
, C'III se.- . h .
QIIC11mesma

muda encher novamente os buracos com água até a nftura de IS t m e


• rooome.
,,_,,,,,,_,,,1/#nfkodo prlo tacto dos dtl't'rSO{ tipos tle solo 1. 1\ t r.\/11111, para \'trifira-
irando o tempo em que o ruvcl du nu.:~"!ª "'.,e,, 1 cm lportllntu, para 14 cm).
• romos tempos dctcnnmados na opcraçao acima. entrar na cuna d:i figura 17 13 e kr
.... , . , . . . , dt abwrçdo. I porém limitada aos solos an-..,1osos, não é condu:;
..,; coeficientes de inliltração correspondentes. o menor dos \--alares encontrados (em
..... •,,., « ~rmios com gran~es ~corrs de s'.ltes º'.' dt' arg,las. _ .itroifml/dia) de, erá ser adotado;
A__. doa IOlos. isto i. a tendência dás part,culas md1,1durus. prmc1palni~mc ai
, em terrenos arenosos ou muito :ihmrvcnles, onde a água nos buracos infiltre 0~ IS cm
• apa. de te agrqamn e fonnarem partículas de maiores tamanhos. pode L~mhérn
...-a.1 fndict da sua capacidade de absorção. A estrutura de um s01'1 é reconhecida em menos Je 3 mimuos. deve-se, cm cada huraco, fazer 5e1s lestes de ahsorçào com
espaço de !O minutos entre cada teste O tempo m:ircado para o último teste de,: enl.10
pell man como se fragmenta o solo. Solos há que nao têm e~truturn. Em geral, OCllr·
ser IDOtldo como o \ erdádeiro.
- d:s bpOI pnllClpalS de estrutura: a cúbica, a prismática e a laminar: a primeira se
........ DOS lolos mais fortemente perme:ívc1s e a última nos mcno~ prnneá1cit IJ!
CIIIIIIUdo cueç6cs. Para os fins de ordem prática. podemos considerar :1 cxi,1ência de 1711.9 • Teste de absorção do solo com Irado
- - - . ccao 11111 índice de mclhon:s c.Jim.tcrf\ticas de pcnncab1hdadc.
Um cb mdhom ~ de se conhecer a pem1C:1b1lidade de um solo ~ a cor m "AB~T preconiza II caracterizaçao dá absorçao do solo atr,n6 do métooo cbs ea-
-..O. Solos, que an cone. se apresentam em colorações e ntre o marrom avermelhado e •lij:':iri IK1DJ3 descrito, ou Jl(!lo ensuio lle infil!raç;m através de CO\J cilindrtc-J lempre~
Oaardo, indicam que existem condições furnrávcis de ox id,1ção e l)lll' h,í 1novimc~I•'. de º
:Ir.Ido).. emprego do Irado (Figu1,1 17 . 14) n.i 1h:trn111naç1io d:, capaCJd:idc de abscn;lio
.... e de • no seu seio. Ao contrário. solos acinzentados nas camada~ superlic•~11 e ~:ehm,'.13 ª. necessidade d,:- CSCD\llÇliO de valas. princ1palmeote qtundo fl.í ll«ts>J-
. . . t ~ nas camadas inferiores significam falta de aeraçao ou mo\'unenlOI O lllngu OJ\c1s mais profundos.
-lallilol de ar e de jgua.
O&proca1101 até aqui mcncronados podem auxiliar na cscnlha de 1crreno, para Jr•ix:
,an::o a
de\"~r;í ohscr\'ar seguinte seqüênciJ.
liprj.il Pontos_ do ic, 1c110 quc I oi sn utilizado rxmi J1spoS1çâo do dlucnte dJ fJSS,J
-.. de......,,...•ª- . t. ·•I I r.:corrcmrm

---...-
~ _..,_,...,,entretanto, de valor hnu1ado. O nu11s :u:on,e11iai e e ad• de nbSf'• dilinc1r)l(,r llleio ik• M1midoun,s, lazer perlurnçõcs \ erticllis com a-ado de iO cm de
•-.,de iafiltnçio, de modo a se esumar quantitati\'amente a capacid • ~~~Otando prolumlidádes diferentes detcmunadas a parur de um prt-duncmi
o-. de ---.ão i detalhado pela ARNT e deverá ser rca ll'.ll(!O dJ scpn!llt
-.. inf;I-.. • )
• derein ler :ata, os coeficientes de infiltração sugeridos nJ TJbtl.l 17 "i
~3odc v-~ se~,~dos para essas pcrfumçõcs os scgumres cwd~ opur~• ·
Otef. 17.2): ,,,,a éprude, .ª ns I! 11111 lt1, 1~·fw e sumidouro 11.'v undo cm C(>ntl o nhel do lençol frclll•O
• • 11ts Plllllol do • · - d •fluente d:r 1 ,,1 11e qul! o Iun 1O 1 . . 1 u, m "' do
-., lCITeno que vai ser uuhzado para d1spos1çao n e plJJ!º úul , "' cl ~ l t a valn ou do sumidouro c~ICJ:J. no mJrulll{\ ª ..,.,
O
• IIIOCeder • abertura de uma \'ala, CUJO fundo de\crá coincidir com P311116: ~ o fi do lc11çol fre.itico
-~ :=::atilu.ação de sumidouros. escolher a.~ profund1 d;~~; \,;J:u 6: ;:.,"--' undo e Os 1 1
, --.ia) iOho

:u us da co, de modo que fiquem :isperos
Rfflr.lf d;a ..:l\ 1000
....____
~ l leÇlo do fundo
Cusandu n Tubel.i 17.5J: no .:uso da ullhlaÇ. rdJçnoat'
. - .,· )'ide c 111 , lloPru11~iro u·~ cohnr II Íllndo d,1 rncsm,1 com um,r c:un:ida de~ cm de t,nrl " 1·
-•--de . das covas deve estar a uma protunull' tr,,Ji 1o1 1111 e 11s- d • ,i (qu • e I 1wr, ,
· • ileguin,.. •110 manter 11~ to\'as cheias de ogu:i ur ·
DO mínimo 0,60 m e no mixuno 1.00 m. 1'111 - , enl:hcr ;n1:1 -.e wfiltre wi.:__:
U1dJ e hc us l'O\ ih corn g 113 e agu:m.br que IIICi •
~ de tempo nc r eo1da c1·1 rndro tom 11gua .ité .ilrur. Jc JQ ~ ,rooomrtr tk 19 ,..,na
neccssáno paro o rcl:iarxam nw e!;:.: ua de- 1 l u11- r lo

426
na 8llooroS DoME'sncos

QUIDdO es~ pcrlodo for menor que ] minut0s


1t.1Cllfl. oflfftlPO da quinta medição; 'refazer O ensaio cmco vezc.,
~lddpos assim determioados, obter os coefieienl d .
,:,;por dia na curva da Figura 17.13. es e infiltração do ,nlo em
~ ,__
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________________
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, / y Õ!,n ' llONI o ,1,A i ___,
L DIMmfn "" '"''•""'

Fig. 17 14
· - E.~quemu de <!n,;i.I0 <le infiltmçãn pur ro1·J .:,hnun,.·~
Q~~·~ 11J JQ ,1,~
o
• o o
SOJ.nN1W

428
1 ao meio suporte permite uma eficifncia &lobal
llllaçlo., afluente à fossa). de ltaoçloda
de l912, foi recomendado o uso de • ,6:iencia l função das caracterfsticas does
melhoria da qualidade do efluente lí uni ÍIIIIYJ . Como se verá adiante, 0 dimen.,iona!:c,afluente, da ca,p
JIIINmmk> prendia-se aos seguintes obqu,do ~ _ . falora representados pelo tempo de detenção~ 1 no,a
........ ..... , • ~CIJ\'Os
. . . . - - w: c:anctcrisucas dentro dos d • 1 Norma.f: fluxo «:ve ser asc~_ntc, sendo O afluente ao fil~ distri•
..... receptor; e pa rOe.l de ,_
..,. , .11111 fundo s? vaz o palara o mtenor da camada suponc, e ,nlJCllle
. . .,a para solução do problema gerado pela .

---
O
...., ela ,_,oaa ...,ptica no terreno.
.,6. • in,1~

...,.. .,,;Mio• parte 1 upenor por can etas ou calhas. Não obswitc. 0 filtro JJOderia
- " dl flpo descendente, afogado ou não.
por nova Nonna em Jqq7, especificamente
to AI lllliçln final dos efluentes das fossas sépticas,
\lflf. 17.2). Nela o filtro anaeróbio constitui uma das soluçõe~ para
rons:: :i~ , nmntc· 1 NBR . 13969 considera como fator de dimenuommen
100
rem-
lüdr'ulico. Este por sua \'CZ é definido corno função da temperatura e da
-•--sq,ticas. 0 :..Oat1ue111e, de
acordo com a 'J'Jbela 17.7 (Ref.17.2). A seguinre e~prcuão é adotada:

, \illllllledlil V= 1,60 N C T . .
lfU Ft 80ft, a IOluçio ~ considerada uma das mai~
amiga~ e ,urgiu
, V= volume ótil (meio suponc mais va11os), cm lrtro~, devendo ser ~upenor a 1000
lewallçlo dcll ftbros biológicos aer6hios cnrwcncionuis (\'ale lcmlnr lilnls;
••W1111111.-rizados como facultarh·os devido à c.rjstência d e ~ N=áDao de contribuintes;
a.li la ,o aio supone. não devendo existir confusão emre tai, ti~ de
C=coalribuição unitária, em litros/pcssn,1 x dia (Tabel.i l7.3J;
T=pcrfodo de detenção, em dius (Tahcla 17.7);
..... dcll PillnJI Biológicos Anaeróbios teve maior di,11lgação rom as
• H=allun total interna do filtro, onde:
e4 «. • Slaaford. Califórnia (EUA). por Pcrry L. McCany em 1963. H=b+hl+h2
lNt(ld.17.7). Poalcrionnente, cm 1972, V. Raman e N.Ch:11.ladar real11arill!I
b=altura do leito filtrante h1 mais a altura do luncJo falso ht: a altura h ~e C1tlJ'
• ..... qaado o filtro anacr6bio foi apresentado como soluçlio pm lllt·
p 18 d dDeftacale liquido das fossas sépucas (ref. 17.8). limilada.
1
1egundo a Norma. 11 1.20 m. e a allura do fundo fal o hj fumtJd.111 0.60 m
• =altura do nfrel dágua sobre a calha coletora atê a superfic1e do lc.' L.!rll!te
• -
We no Brasil após a inclusão dos filtros anaerób1os na •Norma ...,d.1 ~altura d!l borda livre, entll' n nível d!i,gua sohre a calha coletora e o laJC supenor d.>
......, p • largamente usadas como f onna cor1plemcn1.11
li an • ser 1 _, "'
• • e coodo,wJ!lOI. ~~Interior da Norma :i altura da camada filU'llllte era fi."\Jd.l mi 110 m. 11 do
,.. :" kv ile no caso de pequenos con1un1os h11lutacwn:us • •stu·
llruUeau tbn construído filtros cxpem11c111ms, cJe.,,urundo·~•'
· , · . GrandtOO
falJO cm 0,30 Ili, e a do liquido sobre o meio filtrante em 0.30 m NJ ,crslt~nruJI
Cllei valores , • u;ibJJh;ir ..im
da Uaiwaaidadt de Sio Paulo da Um\ ersldade 1:-Cdernl do~~ FcJtfSl llleDQr ,oram reduzidos, uma \'CZ que se ,cnficou ser possfh
Fedaal de Minas Gc~is, da UNICAMI'. da Umwsi J'rtlP°
, s"..'-~tura
qda
de lcuo fihrnmc
.
r. NJIJ' no '1111h1l0 do
•CIUIRII deaenvolvidos com recurso~ da ,·1 •• '
s,.v,h ICÇãohonwntal cmrn2
ftor ieakl Búico - PROSAS (Ref. 17.9). "=voiu!iicli.
Ili (meio supone + ,azios). em mJ.
1rataffl(ll(ll
...........__ . 11Ú'I\ p.tlJ ll ,U•
. _ d e filtro biológico anaer6h10 prccunll ' • lc peJra,. u
*.._ lipcicas são tanques (Figura 17. 15) eh~';' :U,,u:riJI inCfl(:
C90 a 76 mm), ou S, podendo-se us,1r também ou )luras de f1ll~
1
líquido l)en:Ola. entrando c111 ~·ont:u;to ccn~;~ctcnta un1"~
~ ao meio suporte. Neste processo se do filtro e 3 ,~'I!
,__ICa,COi.Cipooclente à razllo entre o \olurne d<' rctefl\.,,_, ,
dedeteaçao celular corresponcJcnrc :10 rcmP(I ,,cio Dciíflla;,
.
da uaidadc. · ocone
A atividade biol6g1ca que

430
431
- - BIOOI05 DoMésncos

TABEU 17.7(•!
pBTBNÇÃO T EM DIAS (EM t-1.JNÇÀO DA TEMPE
f$MPOS 08 ESGOTO NO MÊS MAIS FRIO, E DA V~ZÀ.i;TURA T MÉDIA DO

~
1 < 15ºC 15''C<1<25'C

=
l>2S°C
1, 17 1,00
1,08 0,92 0.92
Ot 1501 a 3000 0,83
1,00 0,83
Dt 3001 a 4500 0.75
, &,ta 6000 0,92 0,75
04 0,83 0,67 0,67
Oe 60018 7500 0,5'
De 7501 • 9000 0,75 0,58
0,75 0,50
Acima de 9000 0,50
0,50
1•,Ni/ 17.7

Dttalhti cor,stmtivos: as unidades de frl1ro biológico anaeróbio para o tratamento do


eílucnte líquido das fossas sépticas deverão considerar as seguintes recomendaçôe\:
, segundo a Norma o meio filtrante deve ter granulometna uniforme (bnta n · 4 ou 51:
0iltrOS materiais têm no entanto sido experimentados. como tijolos cerâmicm. JXl'fura-
dos.escória de alto forno, bambu, Méis ou peças estruturadas de p!á,;uoo 1Ref 17.6,
17.9);
• iillda segundo a Norma. a altura do leito filtrante (h) pode vari.lf. ma$ é limitada a
1.20m. induindo u espessura do fundo falso. o qual é limitado a 0,60m;
0
co ,n ' diõmetm {d) mínimo é d t: 0.95 m ou a largura (L) núntma é de 0.85 m;
' Ol'olume útil mfnimo do leito filtrante é de 1.000 litros, segundo a Nomu;
o 4
' carsa hidrost:ítica mínima no filtro 6 de 0, 10 m (Norma): portanto. o nivel de s.:tida do

:.J o
cílu~nte do filtro deve estar no mínimo a 0.10 m abaixo do nível da saidJ ,h fom
sép~ca;
ndo
• ~~ falso deve ter aberturas (furos) com dimensões núnirnas de 0.0'.!5 m. espi!Ç.tdu
o o J,l5 m entre fr
'iitubu\uçõese · , . . . . . - ~, 1. !'i!l•o
... dU•- - _ j lU1 , · peças e~pec1a1s de mterl1gaçào entre a fossa sepllca e o 11 tro ,,10 L'. ~
0[TAL.HE 00 '-"°" f,11.,0 d-e 1~róbio devem ter diâmet ro mínimo de 0.10 m; as tubu!Jçôes aim]("n!J11dl, 0 filtro
em1erboc · . _ t>r·
uma lirca ~is l)Crpendiculares ao fundo plano. em numero tal que fada uma 3 anJJ
, 0d'11 rnfu:11na de 3 m2 .
1l0si1lvo de '" . • . _ • - da rm:u-
raeco ~afda deve ser consutmdo de venedor tipo cu lha. com(). IU m •
"· mcomprim
""!!tr•- • enio .igual ao diâmetro (ou lnnrura) do h!tro:
_ J"H' p,1.,'-lí ""'º ~-entro
. . •·
fil Irante-
'"'-' e Situar· se ern COia que mantenha o nível
-,,. lll J 1,po Jn k1t<1
do dlu<'nlt' a U.. m " 1
' dt1·e-ie' é JlOssfveJ também que a colet;1 se dê atnn-es de tulio~ ~rl'untJ..,s; _ J
º'"'º"'ª"' "" ,..,.., r~
Iro.
P1everum I bo , ,
u guia com diâmetro de- 0,20 m paro fin~ ut' 1rrn,,.
,...,aootunJo o

Fig. 17.15 - Fillm nnneróbio

432
4B
..,,,..ittm
,:,- a,uttr6bio p<1ra receber o eflueme ,1afiOH I/'
o,,..,_
/7.7.7.
,..._ da foss1 (N.C) ::: 3.380 1/d
·U h11ci1. .-
... indicada para os casos em questão. E nov
, • . amente a se im ,A
,.i,....,.....meJ)tor usá-la como orma unica de tratamento tom d ' ·
lljOl, ,tll'il ,
p.,,ntar uma
an o-,e a ro~~a dc~n«"'
!tJl!IID da fUrros aa,er6bios adotado = 2
'.illlllOaftaade por filtro Q = ½ (N.C) = 1.690 1/d
: ::edofikroV= 1,6.N.C.T
sArll-
...,
lo ::.sver tais recomendações da NBR-13969 são equi ~ocadas
~
quando um grupo de especialistas vier a se reunir Junio : ~~;velmentc
• da mesma.
ielllsiO p011ienor
))ara uma
• dedlsmçio (da Tabela 17.7. para temperatura entre 15° C e 2S" C) == ~
• : v .. l.6ll.69m3x0.92=2,5m 3 0-2~
• Úlll1I fiuda do fundo falso"' 0.60 m
• albira liuda do leito filtrante = 0.60 m 17.12 • oisposição dos Sólidos das Fossas Sépticas
ahura do Jeito+ fundo falso h = 1.20 m
• alblradc:nfvcld!guasobreacaJhahl =0,!0m Aparte sólida retida nas fossas sépticas (lodo) d~verá ser removida penodicamenr.c. de
• borda livre interna h1 = 0.20 m acordo com O período de armazem1~ ento estabe!eCJdo ."º _cálculo de~t.as unidade11.
• altura IDtll = 1.50 m A ausência de limpeza destas umdades é devido. pn nc1palmen1e. ,15 ~guime, ralÕl's:
• fflda seção do fillTO S =V/ h = 2.5 m3 / 0.60m = 4. 15 m2 , desconhecimento pelo usuário desta obrigatoriedade;
• Diimetro do filtro D = '.UO m , inclijl8.cidade material para a execução desta tarefa;
, am:í Jocalizaçrio das unidades das foss::i.s sépticas;
, falta de locais adequados para a disposição do lodo:
17.11.11. Tratamento complementar dos efluentes das fossas sépticas • a1·crsi!o ao manuseio da matéria fecal: e
• n~gligência do u~uário.
A Norma NBR-13969 (Ref.17 .2) dispõe sobre o tratamento complementar dos eíluen-
la das íossas sépticas, bem corno sobre a disposiçào final desses efluentes. Especiílca-
A fali~ de limpeza das fossM no pei íuúo fixado ncarretn.rá diminuição i!Cenlllad.l da
meatc em IWIÇão ao tratamen10 complementar a No rma admite as seguintes opções:
• fillro anacrobio de leito fixo ascendente: su~eficiêncin. Recomenda-se intervalos de limpeza de I a 3 a.aos. embon a !l.'Ollll3 m.:i1s
• filtro ar.róbio submaso: reçcnie indique até -~ anos. Geral men te. efetua-se a limpeza das fossas qumdo o lodo
• vilas de filtração e filtros de areia: ~ngir ~amada igual ou superior a 50 cm. ou 1/3 da profundidade de liquido no tanque.
Patn unidades mrúores.
• lodo ativado por batelada: e
• lagoa com plantas aquá1icas. Um número pequeno de fossas isoladas de pouca capacidade não apresenta prnblclll,b
Póllladi:."" ·· O0 d l l·'·
.lindcJ.,~·Pl"Obl
..~~•ç, ·o odo. · ·Nestes casos. o Jnnçamento no solo de forma ~ontrn """- eu•
A
JJl'llDtU'a °
. . dessas opçõe~ foi apresentada no item 17 .11 .10, sen d e fe1ivamen1e uJll.1
te trall"
Q.
O
emas san11ános, poderá constituir uma soluç:io.
~-,uaíltlo · número de fossas sépticas é bastante e o-rande ou a umdJde uulu:iJ.i t dt
mlação de bau:o tusto e de boa eficiência para a melhoria da qualidade do efluen caso de ~~ca '
doan wna fossa séptica. Mas as demais opções não se aplicam absolutame~t~,~~s ou de men PllCidade, a qu nntid<1de de lodo removido não poderá ser IJDÇaJJ 11C1 'illloe mn-..,
baas -,--:
--- enquanros estas ~ão usadas praticamente em pre'd'os 1 donuc1du,~-se cBfôlC" ~º,s
aos : 0 cursos dág ua. Para este caso recomenda-seu aplkac,·;Io tk pro,;~,;;,~ 1~nt1~~
,_ • d!~nfes ..~
1 a 1uçilC
JICiqllCDl vazão, as oPÇôes de filtro aerõbio submerso e lodo ativado por bateª
11.
dos dasaf o~ na.~ j.,.,g•1a1açoes
- . .
convenc1onais de 1rnt:uncnto. Assim M!nu,.,. os
°' ~"t"ntr. ~ ,k
l
50 tra1anient0ossas Sépticas poderão ser lançados em estações de tr.1Wnll'nw
- -rv• ••--
-= .
s custos de 1mplamaçao _ e de opcraçao.
- •mcom paúveis·i:dtJTI
com in1plilJ\,,. de esgotos.
~~~séptica.Se de todo for desejo adotá-la~. melhor será _q_ue s ~r e~emplo. J,
- ~ . sem nece,~idade da construção das fossas. Sen a o c;,so. pod ,t)gido ufll
-=, ~ de tratamento com e.levada eficiência. aphcávets · ' q t)Ull O •
- ento ..:cundãrio. . ualrnenlt
·-IO!uçio.
Nocaaoc1u lagoas
---Pira
. l.f"Ulll·SC 1g
com planla.'; aquãucas a que se refere a Norma. . f ce a áteª .
ia:_mpatfvcl com o uso de Ianques sépticos individuaJS~li:so. 1i nece:
ne-

-~ normalmente não disponível na wna urbana; além ·onn1ente, !O


frequente e disposição das plantas que se mulúplicam rapr

434
em distincias que tornem econoniic· .......... de rraramento de lodo deverão ser local' . d
amc111e vi11. A I ~ ..-métrico l das regiões dotada, de fos,:,~•~...a.~ em f~nção da.~ di~lâncias
_....,...,.- o-- ---~ "-Pllc:is E tec
4ilp«de unidades projetadas racionalmente para rec be ~-- seja considerado também o pl..inejamento d ·• ntcamente reco-
• --.,1..t,. e qualidade
.. ,.....--
do material remtwiuo das re r e coo.
os,as ,!p1i.
_.-4."'ra
....Ai\CIJIYIS
8 perfeita integração destas unidade, com O:teitxpansao da rede de esgoto,
• '' uro s1stcmadees
IP.,.. ..rindpalmente com as futuras mstalaçõe.~ de tra,, • d gotllmento
·~e.,,-- ..m,nto e e~gotos d -
filll de estabilização. ou processos de estabihia\ão tio I i<l ª regiao
....... ieipr«que I eslaÇio de tratamento díspo~ha de um ianque de recebí LaS08' f1 t • • ·
. -~-.vl~se as cargas a uen es e ,1s respectl\'a\ vazões ile receb·e <> podem ser usados

_.JaçJodo.....,_das fossas. de modo que o matcnal acumulad.o poss·i . b rneo. const~ •memo d1>lodo das
tte---r- 1UUU • • • , ser ornbe
....._ quarkhdn contJOladas para a ETE. Considerando o recebimento d · {1)$Si5•

-a.a..• - ~
- •
........-: r - - - - digmdo. o
lodo pode ser enca.nunhado
. . ,.
- diretamente epara
um lodu.
o di-
_ . -1. ~ ia em conta as caractensucas ,ortes do lodo das fossa,
- - · a ......-- _ . . · ,. que têm
_ . _ . __ m ..fttidade de escuma; concentraçoes llp1cas deste lodo são apre,enta-
..,. ,.__
17_13-Eficiência dos Sistemas
_ ___.__,

dana 'Jibell 17.8 (Rd'. 17.23).


Considera-se para as fossas sépticas e unidades complementares de tratamento ns
TABELA 17$
eficiências de remoção da DBO indicadas na Tabela 17.9.
CARACTERJSTICAS DOS LODOS DAS FOSSAS SÉPTICAS

I.?. . ,.,.._,
DBO
Faixa tipica, mg/1 Concentração típica, mgn
T -\BELA 17.9
EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE OBO5
2000- 30000 6000
SST 2000 - 100000 15000 Unidade de tratamento
ssv 1200 • 14000 7000 Eficiênna
NTK 100 • 1600 700 Fossa séptica de câmara única ou de câmaras sobrepostas 30 a 50%
NH3-N 100 · 800
p 50 • 800
400
250
•ossa séptica do, cilmaras em serie 35 a 65,_
O&G 5000 • 10000 8000 \~la da filtração
75 a 95'4
F.iro anaeróbio
70 a 85~.

Como visto, a contribuição do~ lodos das ro~sas nas estações de Lratamento podem
Pl'l!rmscimos de cargas de 080 e de SST importantes. devendo .i ETE e~tar prcpanidJ
tml receber CSlls contribuições. 17.14-Fossa Seca ou p nva
. da H.. ~ .
191en1ca
A~~c~11 . . 4
17 22 lürna"" . vez 111,uor por soluc;ões econônucas p.1ra comumdade~ de b.ul rcn
•1 • Centrais de recebimento de lodo r•nmc111c
IITna dai . i11cl u,r
· no presentl.' c,11111ulo ,b antnnnaÇOl.'S
. • rnci onJI de
- tfrnMI.S para uso
Aa-i..a• ..:._ . . ulacionais e A 1 Saúde ~0un,d,uJc., para
I c.füpos1ção dos ex.crct:is ::a pro\ .,Ja-' pela OrganrZJ\d.'I MundiJl dJ
• ~...... _ de controle da poluição das águas nos grandes centros pOP riá· 1
•tlllildacia de grande • · • , - ·d ades wmam
'-"r e.1w.1.
' 1 • - ' mo us lat1-·
~ l•,cs, tais cn · rnas de fos,a seca. Est.ts t111id;1Jc, têm. receh1do UlUIDCT.15 den1•nllfiJ• '
,a11. .,_,._ .
_\Cl~ ,
numero de unidades de fossas séptica.~ nest.ts ci
as tnstalaç"·- d • -
UCl> e tratamento de esgotos exl!itentes nao po
dern rece"" ~ce- ~
li
' 111Prego.u
~1
mo privada~ h1e1cnica, foss·1 negr;i f'(>ÇO absorvente. etc Obh.UUCOtt'. (1
ess,1 solu ., . • •· ' . "• · d h m em Jfa.,t.u
_ , 1 COlls1rução de 105 ( 'das purJ O
li=al ~
· tal . st ua vi11. ç,io h:mota a 1111lê111os, 1.ksJt• u p11 1111."11U i111tu1.k O orne:
W...., do . ações especificamente proJeLadus e con u, ·. rt·idi1 per , e.icri:1.1. ª Os seus• lCMuUos
· , .,
ntfd&a removido das fossas sépticas (lodo). comumente tran~po • mct.ihülicos, rnnstituidos de ,cus e unr.J · defimJos ,omo
r

'-a ossas.
CIIIOI u...,::_,-•-
- · - - pu'bt·1cas ou panícularcs deverão ter. a O bn.,.,
- rcmo1cr
. u·1çao de
l Ocon,
~ s· . Ponan11:11t I
,. •Ude PúhJ'1 .. _ 0 1unia1HJ tlc aJmai maior ~cguranç:i e higiene.
dentro do., ~tmleilos
1 . ntrtile J~ ""''· N d I X"S <: 1d 1 ,ez rnws ~11
füt1,,i
OI ...._ das ti · • á · s de ~0 11
lii1 en1- ~,1, fttrr· 11 •
,· ,1m a cvoJu,;;111 h:cnolug1cn e sr, uç, • • d 05 n"""'
41, 8-io llllb' ossas ~plicas, dentro dos prlndpws b sico. de .into, Us sol - olu1r:un J<:, 1 0 :1 ,...
ICDte. cu.~10.1.., :. · uc.;01.•s par;1 rl.',1tlê11c1.1, isol,1dJ$ p<lU.O e, ., e p3f'.unc•
~ ..'l~d(1'Cílkrl05
1
1\:l(C::hçj () .
u. liso 1ud n11.il <IJs foss,1s secas em , un\~t

436
4_'7
IIII O , _, ara unidadctán co",!° a mais adequada ""·
. . -..,co. para uma família de 5 pe soa
• ...,_ Jl S hab. x 4 anos= 1200 l~tros, s. conl\ •da útil fixada em 4 allO! flJ 11
. ""'ª ~
de e:if14-menl0 saru o e ..guas plu, í:us• condir•
de bliP renda- AJ fossas secas são paniculamente a ,ao n3o SBfaCOVª pode ser escavada a mao, e ter dimenwc5 .
sud r e:'» elo dispõe1D de instalações sanitária~. Plicfivcis (OI dilffletrO de 0,80 m). Resulta assim: da ordem de 0,80 li 0,80 m
.:... a,._
..... -->_..., mais simples de disposição adequada dos _ . t,utaeo úmido, profundidade útil de 2.28

......-
........
_!!..,
00 lfflfflO protegido.
anponado, e um novo buraco é escaYado
onde é lançado O ex;;;;:os· IUn

.
· Quan.
..-- 0 t,utaeo seco, pro fiund"idade útil de 1,88 m.m.
,' para O
corno se deve manter hvres os 50 cm superiores da
COIII terra quando o hurarn for ahandon:ido. rcsultn cova, ~ara enchrmento final
, "d O 8
, ...,,. 0 buraco um1 o: • O x 3,00 m. com vída t1td d
~;
. cm numeros redondos
e 8 anos, famílu de S
17.14.1 • A,dolanenlO
, """' 0 buraco seco: 0.80 x 2,50 m. com vida úul de 4 anos• ,,amíli a de 5 pesSD.lS
... _........ de fossa .«a annazenam o excreta .- somente
,.,.- r.
fezes e unn·l - qu ,
. ' cuma vc,
i---

_ . 11D banCD ~ um processo de dccompos1çao e tr~nsfonna~•füi da maténa urgi-


_ . • . . _ CIIPàS. líquidos. e gases O matenal sóhdo. com redução de volu
Afigura I 7.16 mostra um corte da co,'3. s1mplesmeme esca\ada., e destnho do buraco
._awmdo•(O\'a. os gases são liba:ldos para a atmosfera. e o líquido &e mfiltnU::
do onde CCJ111111U1 o processo de cstab1h1.ação. A~sim n eficiência do proces\O est:í con-
!:\®do de tijolos, com juntas . hHes._ Os 50 cm supenores de,em ser rc•u ·--•~- tom
, Owuu,,
IE.un.11sa, ou pranc!1.is d e mac1c1rn, a fim de proteger contra possi\ets desmo
diclolllda • poro5idade das paredes da cova. O material ~<ilido podcrú ~i:r removitlu pcri- · · fi rorumcn1os.
rnlLU que aiguma ~11Jcira 1quc presa na parte superior do buraco.
adit ■DtdC 01 ablndooaclo. após rccobnmento. com a construção de nova cova. constiw-
ildo lOIDçio tepra e cconõmica.
Sado 11111 solução indi~1dual. o buraco ou CO\'a de, e possuir dimensões compatfrru
com o n6mero de usuários e com o período de tempo que se dei,cja uté seu completo
enchiDlffllO. Normalmente este período~ fixado entre 4 e 8 anos. respcctivamentc, para O!
IIIIXul .coe úmido. Diz-se que o buraco é seco quando n:i.o chega a a1mgir o lcllÇOI
falico. aa ada mais de 1.50 m, enicalmente do lençol. Em caso contrário é di~ wm-
do. Algum llllln5 costumam chamar o buraco seco de "fossa seca' , e o úmido de "f~;.1
negra". O\IIO desta última deve ser considerado com cuidado. tendo e111 conta os proh!c•
maa de conllmlnação do lençol freático.
No dlculo das dimensões de uma co, 11 os segwntcs par.unetros de, em $CJ' c01Uidm·
doa:
• pn,duçlo de excreta "per c11p11a" de I litro/hab.dia ( lc,cs, urina, 111:us p:ipd de_nuc-~.~1
• 1111 CIIO do buraco u1n1
, 'do. uma reduçao de 90':k em \'olumc do excret,, PrnJu11do 1""
· 111311~fll o...

ÔJ. . ô
• ■11>; Mlim. após um ano, restaria no buraco úm1do cerca de 36,5 litr0 de 5

lliida:
• • cao do.____ 0 at1m1te-st cpe
- ' - - - ,-a;u seco. a digestão dos ,;6lidos é ma1\ lenta. e neste cas. ,n 11.....
o -·.. . d"'' i ,v,•
llllcial de 365 litros por habitante e por ano se rcdun a l cr«:,t e
,_,.
------ --
.....,_. · n t1t5P'#
_.._ •
r-·N tlfílnar:
~ 0 ~nsionamento de um bura,o para uma fam 'ª
• bunco 6mido , . ·1da crll R,1110l l 11:, 17 Ih . P11vJ,IJ de t,UnKo
J6J ~ para uma família de 5 pessoas, com vida 11111 hi1,
l 5 hab. l 8 anos• 1460 litros.

438 4 39
* a ...li!IOOfOS DoMtsncos

...,-........-
l'tff (/111..
-
17.5).

. está C(llldicionado ao projeto integral de suas
.. - - . l n
_
b. .
usoa)ho ou piso. e ca me ou casmha, mostr d
ª as naFi
pode« dizer ainda que sua escavaçao pode ser manual ou f .
!Uta
Panes ~º""' 1 l
SIDllc;
-,dlltds•--
•~Lo __ caso, o diâmetro é no máximo de 0.40 1n e a P"OÍ eaa com
,. . . .' ' ll ndidat1
Bvilli ,cntt a vida iltll se reduz proporcialmente à d1mmuição d , e~
,,aa 1 º'~•
-:. .., c:omthui O ekmtnt~ de s~~tentação do piso, podend o ser construída Em
âjolot,. ou ioras de mad;:in (Figura 17 .18). C-Oil·
~pilo servedeSUSlentação à pessoa que foz uso da privada e cobre o buraco dispondo
de uma abeJturt1 central adequada para a passagem
. do .excreta. O piso pode mtk
.....
dblas 011 cai placas de concrem. di spon d_o de 1oca.is para apoio dos pé~ e para a a~nura
ceatn1comdimcosõescdcscnhos padrom2ad_os fK:la OMS e pela Fundação SESP. aquem
oaube no Brasil grande 1rabalho de d1ntlgaçao e 1mplantação destas privadas higii?nicas
(Figura.17, 19).
Qmo,,tiado envolve a base e o piso, e serve de proteção ao buraco contra a penetr;.
çlo ck ãgua dt chuva e de pequenos animais. Pode ser construído com a própria temi
escavada da cova (Figural? .20).
AC41UJMUJ protege o u.,;uário, e deve ser construída de acordo com os padrões demo
e a ('IJl!llfa local. ~rnfo comum estruturas simples com paredes de madeira, tijolos, lllip~
e cobertura de telhas, placas corrugadas. folh as de zinco. folhas de palmeira, etc. Algun&
1
cuidados especiais devem ser tomados oa construção da casinha: deixar uma abtnur
superior para veorilação com 10 a 15 cm .. de modo a garantir uma renovaçiio do areuJI\
pouco de claridade no interior. A altura frontal pode ser de cerca de 2, 15 m. e a JIO>lrMt
ck 1.80m. com a cobertura estendendo-se um pouco mais além das p::iredes (cerca de pelo
llleDOl 30 cm) para proleger o montículo e as paredes das chuvas (Figura l 7.2! ).

17,14.3 • Cuidados especiais


,u_,RO . • . . , ., , . 0 plancjillfJl1
"'6""" CU!dados especiais devem ser tomados tanto pelos sarut,in~t:is. ª. âriDf
'""- . 1
1D um programa de unpla11taçJo de fossa secas. como pc os pr
ópnos usu
• . ·n-,rlO de
f• ~ · a lim • . b , a el1n1J""1 e
ÍtN:ol &v pcza 1 pnm_or~1al para um programa ~m que se usca 'na, ou Oqui.
• oníveis a transmtssao de doenças. Pi~os ~UJOS por fezes e un .- 0 de~
pmr, &cova P<aticamente cheia • . . , de atra~n ~
. . erocdoMse :i.
e amda em uso consut uem ponto~
' · bafGL1e11W
11 3) 1·tl
iJll ~
-.. . • prov vci~ focos de contaminação. Deve-se lem r 110 tefíl .'
prtvadas vão ser · .• ,.,H,.Á" h'b'to defecnr
ms'-"'w.uc; em arcas onde antes era " 1
, ..,,1, 10
lllD IZlliore . bu]IJO 1"· .
"""~·-~~ CIU~s
.. "--,ao saru.tária de asseio ou de hmpeza cabendo porta nt o urn trn .,·,e11tit~íâil
- '' · e co 0 '
bmon&xca em relaçao ao uso e manutenção da pn vada,
em relação aos benefícios sanitários e de saúde pública. 1-'ig. 17 . 17 Pnvmfa San1làrh! p:111(1 plll!l"'P."'

440 MI
fossAS SmtcAs
- - Dow,snros

• 1
=

~
- 1-
• •
1-
~
li
" "
...... lijolU

••
l.
Pi°" .. !Õbijao
1 oouoMI iruodo',h SESP 1

Fig. 17.19 - Piso de tábuas (desenho Fundnçâo SESPJ

Piso

~------ Fig. 17.20 - M,,ntí.:ulo


J

Fig. 17.ll!- Ba1.e d~ concreto

442 4-13
Fos,_'-'5 Sá-nrAS

-c:beiro deve ser cvttado. caso contrário 3 pmadJ


, ,Ili!º _.. objetivos. A limpeza é ccn.uncntc u~ fo denara de sc:r u~ e nao
;ã.,dr'...,.;rn mas nem sempre .sufidc111c. Rccorn"nJ 1rm3• •mPortante de prevenção
- ........- , ' • se instai.ir u bo
da desde a cova até a alturn da cobertura da casinh:i. com diâmt m lu veruc;il
- .-:..ndo de negro. do lado d:1 maior 1nc1déncta sol.1r. de LI! SOrtc Iro de 100 a 200
111111 P-.:::ca criar unu uragcm de ar <b cova e do nmbtcntc da queh ahiona c.i!or
a,5IJII r---- é . .,· casm ol.i
e nttscnça de moscas mu1cação de sujem, m:iu~ cu,Ja ,
,nC11cas: I r- • · ' (1OS, e ,oco fo,on1vcl
' ·ssão de doenças r;1 nwcl1da que pousam, se alimcnrarn 00
l lflllSlDI . . c1~1tt1. e tarm1rn
(Ollllgoorganismos patogEmcos~ bem ch~~o no desem oh 1mcntodc no,.u bn_, lprm.
cipatmente se O piso e a cova cstao mo1 .iuos). Além dJ limpcu, 11emprc r«omendad.:J
•.10 .
p.1fll a latrina, rccomenua:~c novamadem_~ a mstalação do rubo ,1:nic.il. t-ics.sc caso,
11
finalidade do cuho é pem11t1r a cntr a uc 1111 por sua uhenura supcnor paru O mrenor
di , 0, a. desde que se mantenha pouca lummos1dade no mtenor da O í.nJg_ .is IIIOK
que possam entrar na casmha e alcançar o buraco. e ns que ai se dtlt1I h.un.
atraídas pela luz da abertura ~uperior do cubo, percorrendo cntlo e~sc CJmmhn dc::Jc ~
col'a uté a boc,1 do tubo. ondl• deverá ter imlo coloc;uJa 1111i.1 tela, 1mpedmdo nss1m 111a
....• !Jfda O diâmetro mínimo do tuho, que pode ser o me mo usado para o tJOtrolt do
ooar. de\-e ser J50 mm.
• ,;,bmnêncra dr organismos patogênicos no buraco. normalmcnte o bur.x:o t ~
até 50cm ahaixn do terreno, sendo en1ão recobeno com rerr~ e abJndo1udo fatntuill•
mcnle se wnstni1 dois hur,1l'OS próximos, de modo a serem us:idos .i!ter!'..uluntnte
.iti11z.wlo.çe o ma1cn:il acumulado e já digcndo como um fcruliLJntc Se o C"t,rcu
~ u no buraco por um periodo de pelo menos um ano. nlo \C de,m
mcontrar orgarmmos p:11ogl:111cos, salm c,emualmentc O\OS de Ason.s, prmop;il
mrntc se ~e 1r,,t.11 tlc um ou nini úmido. N:10 ooswnrc. os nsc.os de uuLz"\30 do e~cn:IJ
ll1J11Iul~do como ícr1ílizante s,10 mínimos. n.10 se contra-indicando ~te upc de muo-

17 14 4
• Locahzação

ti~ \icnlt,'.11i110 das fossas sec11s, ral como ocorre com os sunudouros. u,, •e .uenpo
~ ; ~ .•do ao processo de mí1ltração no solo.
0
Gti ti fi içücs num1ai~ n fossa seca pode c,1.11 locahz:ida cm um k ' ou
n,1i1 óllst •caç~o r:M.i hrnit,1d,1 à titca de 111flucncaa do u.ijcto d,• hquidt ( imrort-=
1b.iteccrar a l'Xl\f'lll ~ .. . ., :, i!!_, fl'.l'iºs de
l,I dt= ,11ns111110 de ág1u de subsolo e n 1OCiUllJ~
f 11Dento llágun.
comurn n bo3 1 .is F
~ \'IZ oC.ili~.iu cm uma pmpncdadc. e .i tn.llk'<f, ~
~o 1flhas.
ln.. 'ola seco ,. 1 \.unente pc,1u nl cm
~'I011;1 e a orca ele 111t1lt1uçao é rcstnlil n um:i rc~ll1 re JII Rc:c
Fia 17.21 - Ca,mhola d3 Pm·ada de Buraco
illcOd º"ª· dcv i1I0 à pouca 11111•raçao d,I\ ~ubsr!lnuas i.uInu,- rl(I]\;
t J-~e llfiistn,
b:i.tcn rcu
'" e dt
11
lll CIIJ rcJ ~ nemo de pelo menos 1 'i m do -.,reta cm rel...,JO t.
ólÇao a urn IX>Ço, o qu.il de\c • se suuar a montante d.l P"' 1

444
-- ºº".'"'"' FosSAs S&nc..,s

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... " "" ..- •

446 -1-17
--o.-nro,
1 ~ do lençol freático. a influência é _
Olaior !lo
,....•~ da poluição bacteriológica e quirnica
-:'acordo
com pesqu1\a.~ desem·olv1das 1Ref. l1.SJ. do $0lo,
CAPJTULQ IR
· ~ bu rciol do 850 adequado das fossa
- secas
. podem ser v, fi
n 1cac1
~ . . . . :...a:- a redução da monahdade infantil no Estado de w-- ,•01 na
...w..., •- h . '-SI virgi
••· ap1rr,çlo de um programa de mel ona da salubridade da re iil lll a Aproveitamento e
....,_o-•~~ __ . _
-~281.,0J)lalrin»fRef. 175J. _

. .,
g ocorna

Destino Final do Lodo


=
_ nio é favor.hei à mfiltraçao. e as soluçõei; tlássic~• d f
e assa.e
i1e fftl.
09 de privadaS tug1én1c.a.~ nao podem_ ',('f adot.adas. Nesses casos, !)Ode.oe
5
W,hçOe• "pec1ais, dotadas de recepl.lculo 1mpenneâvel. desenhados pela
SESP. amht,cKW tomo pnv~ e~tanque. e pmadas de fermentação tipo C)i.
- (Dame dado em homt'flagem ao notá,,el ,,amtan~ta Szachna Eliasz CynamonJ.

18.1-Conceito

ReferênciaS Bibliográficas O destino final do lodo gerado nas estações de tra ramc nco lfllBe ,1prc~m.1<.lo ,., 1n, 1
lllll do~ principais problemas na cadeia ··coleta - tra tamento -1.lispo~içJo fln.tl" N.1 mdJ·
17.1 NBR. 7229, Pro)el<J. C,m\U'UÇá<) e Opero1çiio de Smema1 de Tanques Sépti,;05. AB~l". di. o d~stmo fin:tl envolve esrndos e dec isões relativos ao C(lndicio11amcn1n r e,1u1'11i1.1-
ldffllbro de 11113 \.io do lodo gerado. g.ruu de desidrntnç:io. formas de trnn~porte, t\·ent uJl l\'u,(I 1.1,1 Jndo.
11J NBR. 13%11. Tlll(IIJC'I Stpocu~ Unidade, de Tr.itamenw Com.>lemc11w e D"~ f,. i1tlltu.u, in1p,1c1os e ri ~co~ umbienrais. e aspectos econômicos de~1u tk,un:,,,,'i1l> t111.d ,\
na1 dOI Etl11t11tc, Ll111udns , Pmjet,, _Con~IJUÇão e Operação. AB!'-<i. Kltrntlrn de: MT flltib<.• portanto n,\o é s impks. e dl" ve ,er :mnli~ntl., snh om:, ót1 rn abrun~~nte
ITJ GAJI.C"EZ ALHO. J M T&llljuc Sépti,r.i e Disprn,:içíW:I do leU EOuen!Z f:4Fltta'li. Slo O, stJrn1ntcs il\f)CCtils rrindpai.~ deve r1lo ser bem co nheciJ o:, ante~ de ,e Jc~1.t11 wh~
Pauill, 12 Cl4Uf: U~-4~ ;unho l'ls.4 •formato lo,:al Jc dc, 1ino fmal :
17.4 KARL IMHOFf . M.mual de TrJillllY'lllu de Água) ftrw.luin11-~ 121' C<h,,kl Tr~c1w;a..,M.,,
: pr,.Jll<;.iu t cara,1cri1,1~lio do lot!o gerado na es1,u,;t10 de tnitJmen11.,;
UllbarH~1),Ed.F.8lud1n l'l<:.6. C.n=d
IU WAGNER, E U e LANOIX J i,; E1ut:t.a Disp"sal fur ftun Arca and S,, ali '
ti. 1W.H.O. - Gmrva). Jl)~K. IÁfl('L t, t·
"''"'''"
.-11,..i.,;
'c e,goto, 1ru.lu~1ri ,11.~ no si~tem;i. c.ipnt 1.k atribuir ~•U'Udtn,L1(a, e,1'l"-1J1,

' 'l'..u111~,11k l• 1 1 ., , J
11.6 ANDRADE NF.TO. C.O . S"te-ma.• S1mpl=s para TrurnmrtJlo tk: bJ.-''"' 51111
l,mpu ~ou •
'1. Ot1n ge ravo 11,1 e\t<11,:;lo de tralnrnentn. e~UnMJ.1 f'JJ'U um p,:n"'"1 r
.
ri6nC11 Bruile1n1. ABI-.S, l'l'l7 . _ J ru,I wf{ f de _ c•J1<.1nt cn1c J v 1U;1 Uc projeto Jo si\lt'mJ de d~,ttno hna!. r,ta r-,1u11JU\"J
lt ,er lnllh" · [ . [
11.7 YOUNUJ.C. e Mc·CARTY P. L . 11.eAnacmbi, f ,ltcr !,,r W11-,t,; Trc.itnW1•I ,..., "·· ,,it" ra rn J1\lcrv,1los d~ tempo au Jonguda \1da de rrl•ll'lt1lP,. 1tcHrnp "-
~. 41. 11• ~. Mam l'lffl _ _ J -n~l WpÇ. '""ªt11liü CIJI ' li 1 [1
fr e ,mosJ, pa rn n.~ c(lrtu.:lcrhlic;,i\ dt lodo l11gcril.llll' JoJo '1l'n1. elll " •
Ili llAMAN, V.~ CIIAKLADAK. N - Llpflm•• bi ta for Ser,uc TJnl. F.(Jlu~llh . ,,u, llflt'\llw~·o ' . .
• t·ilr _ e tm rcso un 1ido;
f.•\1ol.4,l,n"8,Ag1"\o l'l7'L All:,rróbl0 1 IU;irtíMIL~~ C\ - ., ., (li fin ,1 Je
h,'J[l)1. IX:L' l (U ~ q u e po~s,m1 líllCftcrir Cl)l1l O \l\lt'!ll.l .,e .,1,11t~\ 1
171 Cmipo., J.R. !CoonJrnadon Tra1amcnln J c 1-~uto~ SaruL.im" por l'nx:csw 11 [ _ ' ·
' · í,1~a qo< , - . . """nl •dnrc:u ,ln
'Ulllpu . ' rlllca, e hwlogic.:1, bem corno us C.lr,llllíl\ltl,L> ~~~ <
lT I0 Dlapo.içto ('ontmlnd~ no Solu. f !1','LJ• J'f-/1) , Lttl , 1~711 ,
MAIV..D.. Sewagc:Tl\'~tn>('m ITI llot c·11rna1c, Juhn W1k)' & Son ' '°
n,irnemii do h,du corn \ ist,h 11 ,eu pos"\'el lan~.nfü•ntu 1•n1 ,J!(m" 11111 '" 1"r..
.., _ , . . DoM>mco, A,RllVEITAMl!l'ITO ll Dl'ST!No fl?<I
,U. Dr:t UJfJ<J

. , . _ opções. entre as quais: : químico. praticado pela adição de n


. ocul:intes .
, C,~ - õ e s de desidratação. No entanto el,.. e cal. Ou de po)jrn...,_
- - 6111 .,..,.,.,, -~1i1tll...,...--. . • ,aª ma,sa de ·1· ··-.. ~..
• -~to; IP' _ (adição de cal e cloreto férnco por exem 1 .w rdo~ seco'! a \Cr

.......
all
--~::S..,
i
,a!:,.,oou (ertiliz.ante organo-mineral:
;
diversas opções:
•--•~•
111sr-- ancc:es~idade de com bUSl1ve 1aux1l1ar
auinen"
, lJt.lf
-~·
l)!IIO um•
.
.
.
.
poJ.enocasod
•- devido ao, Wlido _ e ·incineração,
aumenta o teor de sólidos do lodo seco · ,, . s menes adicmrwd0$;
. · • reuuando s , 1
parcela de mtrogêmo e outras substância\ '!Olúv~I
·
-

· cu \o umc, bem
~ s que são pen!'1d

-=açlO leve para a eons~ção civil:


do lodo à fabricação de cimento e de produtos cerâmicos: '
e ,_..,. 11 filtrado nas urndades de desidratação mccãnica .,~
tfllJl!U" O
em re3Ç 1
ão aos custos de transporte. Reduz também os custos de
• =tremamente i· ~ 1
as com o
_ ~vo,.,ve
Cornbu,o~el para a
• ......,ODocea>• jJ)(inetaÇãO; . . . .
,,,em: reduz a auv1dade b10!6g1ca e pode eliminar tota!me
, [nw1pm od . .. lltf 0/I orga111,lll0\
,_,,. -
......,_..,........~ admitem
_ soluções
._ individualizadas
. ou combinações d• acordo ~
ênicos. Transforma o l o em um matenal upicameme como hum" A
P"' de sólidos secos pe!a :ld"1çao · de agentes de aceler~rão do,............... r:~• umema a
IIX8 •c,racseristicti próprias da regi ao em que ~e loc3!1zam as estações de tratamento ' • ,,,u,.,,.,;o_ =tremamto-
- abranger um ãrnbito apenii:s local ou reg_1onal. E possível ainda dispor-se ~
podmlo ie favorável em relação ao uso agrícola do lodo;
O1
dol esgot.os coojuntamtntc com o Juco urbano e eventualmente com resíduos industriais, -
, Trawmento tém1ico: promove a total eliminação dos organismos patooênicOi di nunu1
. .
. . e .
!!mquaiquerdessU hipóteses. se de\'erá proceder a estudos técnicos, legais. ambientai\, aatividade biológica. Gera Imente sÓ ut1 11zado antes de utilização do lodo como fertili-

........
~ e que dc\'tlm estar compatí\·eis com os planos urbanísticos e de usodosolD nmteagrícola a ser distribuído e vendido. ou em casos de lançamento em .:iferro,; ~ -
1.lrio; que requeiram baixíssimo reor de umidade .

18.3 · Pré-condicionamento do Lodo 18.4 · Características do Lodo


Diversas fonnas de pré-condicionamento do lodo se mostram favoráveis a dife~ntel Corno resullndo do pré-condicionamento, o lodo apresentará car::icteristicas unportan-
~ d e destinação final. A relação seguinte indica as principais vantagens dos dil'~r· ~\ para se considerar no planejamento do seu destino final. como a ~guir ap~nu.J.)
k4 tipos e fases de pn!-cond.icionamento {ref. 18.1 ): .
• PrY-muammto industrial: red11z as concentrações eventualmente presentes de metlll 18 1
pesadol e orgãnil:08 presentes no lodo. Toma viável as fom,O.S de aplicação do 1 ~~:Cº .4. • Compostos orgânicos
solo.E UM>como fertilizante e a disposição oceânica. Nos casos de prática de rnti ~ A Parcefo de co .
-_ - o, lodo , ,.urunu1 · - os nscos
• ' de contamJnação
. cernuai de . mpostos orgilmcos é normalmen1e medida pda ooru.:entração ou per-
. atmos1,,., nca
· e rc~duz os problcm
~ 1-0111 Sólidos vol:.\tci~ em relação aos sólidos totais. A redução do conteúdo de wh-
com• disposição das cinzas· di .. eis é obtida na t: , 6l"d · · !rUige,tio
·
~ t o : aumenta o te~r de sólidos do lodo e reduz seu volume. Reduz cusi0> enili1a ou ~e õb" ase s 1 a do trattuncnto. ritrnves do~ processos w·
de.!estabiJ·1 r in. A elevadn. concentração de matérin or!làJtlca no lockl ~~troa. .1 SUll
~ ldi! o local de destino final; ~ nçã0en1 it,; e i1ra :Çiio, possibilidade de decomposição anaeróbia. putref~. ger.u;ll'l tk p,,1, ..
• ~ reduz a parcela de sólidos voláteis e biodegradáveis, por trans onn l " putrl!•· ~. ç de vetores
- . , ••M d .,. ê - seconiroa o:.,,tn e"~- ·
....,uv e r,a,o: redu2 o número de organismos patog mco rnento ~ ~- ~""terística le • - . . J 1· ,.• ,,u.inJo"'
cib.lldede Adipstão ~ a fonna de estabilização mais indicada para lança ~"n11~ilf- Jaaltc ,,,.,... rn nrnda 1mpon:1ncia no c:iso tla 1111;:rnt'r:i~.:ao 1) '""",
llentl& 11111"dai • d Jodo a tra, ... r- ilc ""'-'Cr calo 'r . ,1i:n,:i.tl
PrO!Juç;;0 de rn n ico, no ca.~o dn a.plica~•iio 110 solo. r ous c,1~0:. tnl <1UC 1.1 P<
Do os e aplicação no solo. Reduz o peso e o volume e d 1odo p:i!l 0
~ de vista energético, embora a digestão reduza o poder caJorí~co ~ 1!,-~ ca~o da aplious ~dore~ pode ser significamo. J .,
1 mcilleração adi '"
ges...o anaeróbica produ2 metano que po d e ser utili:tudO, . ,·ctudeb1° · Já· ,.,_••l~na lt6Jic1o
.
d Cl\çaono so 1o. il rnaténa . orgamc,1. pem111e a ,·-·;Íl)de~!P'ª"
<>
• a:,__ L.,,. •
11 ' 1 ""'ltiu~ tan, •. o~olo· c,ipaze~ . .. J , -~u; 1os.Jctrrrn1·
_"'<.,qwi111· · "nte·tn 1111> 1., lle mrrernentar a quillll1da1k 'ç~PJ'r . _
- 11 ...... _ ica: com cal. eleva o pH. Reduz temporanam... ' 'b"lidade• "''li,~• . ,,.,tidade de _ . -rut,wiia f'ttlll11e 1am
- &>,C\lllZ o 011 ____ d
"''ICl" .
e Organismos pato<>ênicos controla ::i pu
1resc1 1
,~,en101
. r[ll iliu. 11 nc1paJinc pcnctraçao dus rail.t~ e dJ au~1J.idt nm. . 1,11 .14 ,!o
l IRIUa de só"L- e ' de !llJlÇ '' []'ltn· a~I'() , nte nos I J . Ttmro10 J.1 m,1, ' '
, 01 ~•o. do~ 1 · so O~ e 1n.1ior ~ranuk1m~1n;1. l 1 Ul• J· . ,,n,ari,.1,•
•-llllitirioa
-
- • • uuui; s~os no lodo. Pode ser realizado antes uünii:n
e aplicação no solo. O pH elevado no lodo estabiliZ:'.ldo q otido;
~~ dos metais pesados enquanto es1e PH for lllª
IIDU. IOlidificaç..,..
lura.1 IJ)(Ji · :'.ll[a~u,
.
~ re\1q,
pcrcol.1çào
cn1e~ 11, sccn.,.
e d:t l·ap.i.:11.l.itk J t 1·1,1..fl UIIII Al 1
i.' rr ~r \•

4S0 451
•Btoaros:Dc»,msncos

B
1'
A)•,_..
doJlilr:nlloio. fós~,oro.lie. potássio, no lodo dos esgotos dom, . dai cstaÇõeS de tratamento pode conter metais e d.
0 (k!ICjado00$ crtJ zantcs para uso agrícola. o lOd 1111:0\, OlodO ~-...,,, de contribuição de esgoto~. se
~-..i.ndo uu wr- _ .
ª"'"" m, d iferentes concentraçõt,
· om Shco ou a , _·
~~ .. ~-Aconcentrnçaodemetai~decorreassim b .
__, . . ._como condicionador do solo. e vir a ter ad',,., •bº?•){!eter110 lJriillll"UU• . .. • a.-.1camente· daspenasindu,cn-
. .
a , __..._...
••......--- pela produçao • de composto agncola. , A Tabelaonu1çiJ.d° e...ileu1
18 ,1 mos,
, ""' de eíluentes• .nduslna,s
J,OU 111111DÇ..,.,,, . • _ ao sistema de ... ª'g""
, v.,.memo 'i.'.ln _. cnrncterfat1cru,
·
1 n.......- •
_ ...... típicoS(ref. 18.1). Deve-se terem conta amda que a presençades "• a]. dai'ºº
-~ dr: pr0CC<1
. .ijmentos de m1rurn1zaçao de resídu0i;, ainda no lli!no. A 1mplan.
processo de Produ •
"
:::..no lodo p>ik IICI' muito variável. como se vê na Tabela 18.1. le.1tom. ~ .• n•s processos de pré-tratamento, antecedendo ao ta,ç,m çao m-
rri111 ~ " . . ento no s,~1t d
d• 1 ,. sllllitáriO, contnbu, para a redução dos níveis de mecai · · ma e
,,0~1men" , , . . s pre,tme~ no lodo

...
TABELA [8.1 · .-t s"'•tos gerados em áreas mais mdustnallzadas tendem a ap-·· ·
Em~""'' e f,- • pod . _ ,..,._mar uma maior
NUTIUENTES NO LODO ·, de de metais pesados, o que e ser detenmnante para inviabilP~# .
qu:wn a . ..... su~ reuu 1iza-
. E baixas concenlrllçôes estes metais agem como micro-nutncntcs ,,,,.,, ___ , ·.

_ _ ,1
N(%)
5
P(%)
10
K
10
[o/e (aO· m
em concentrações ma,s eleva as_
. d pod .
A"dição da presença dos mcca1s no lodo e nomrnlmente feita com a indicaçàode /na!.,J/
,-~"o""º· mas
em se~ t 6xicos às plantas, ao~ animais. t ao homem.

LodO du,1"8tio0. típico(º) 3.3 2,3 0,3


massa seca (mg/kg), como consta na Tabela J8.3,

18.4.5 , Compostos orgânicos tóxicos


P.11âo presentes em concentrações perigosas apenas no caso de contrihu1ção de ~go-
18.4.3 - Organismos patogênicos tos indu,triai~ perigosos: a presença nos esgotos domésticos não ocorre em concentrações
duno.54S ao ambiente ou ao homem.
Aeventual presença de patogênicos no conjunto de microrg;:m.ismos eximnte no lodo
tumrdlew direto do perfil de saúde do população comribuime oo ~btcum de tjgot=
to sanmrio. 18.4.6 - pH
As regulamentaçW para a aplicação de lodo no solo, estabelecem procedim<:otu!
apecfficm para a redução do potencial de proliferação de doença.~. objetivando pnorill· , O_rH ~ fator detcnninante para ap!icação do lodo em :irens agri,:ol~. em ~JO da
1
IÍlmelllc o controle de patogênicos. _ __~ P< idade de ultemçi'io do pH do solo e dt1 influência sobre a abMlf'Ção Jc! mcLm pelo
1
Este co11trole l exercido em geral sobre Coliformes Fecais, S11/11W!ll'IIII.I, e 0' 0\ , l<lOcprlaspla
-· _ · n1ns.
O
lodo contendo baixo pH (menor que 6jl promo\·t 3 pmb ~ a
_ olodoar.eru11 ,..,,o1.t)ac de ITIC1 • • , d H
que de acordo com a origem dos esgotos estarão presentei; n . ,·e,s• 1110q . ius flCSíl os eventualmente presentes na niassa de 10<.lo. O ekv.Jo r
-•-o -
~ •urll. número de organmnos é reduzido em proce~$0S e~pec1 icos• corno na SCíl~
'fi 1

UCnniornai~J
-1 permue a e11m1nação
· · · e conJuntll!Ilcnte
de bncténas. · 1 neutros. im~
a05 soo,
-
~ ~ia. na estabilização química e na secagem ténnica. A Tabela · up~ 18 2 ~ rnen1uçiio d • ,•
e md,11s pesados atrnvés do solo.
faixas típicas destu indicadores.
185
TABELA 18.2 ·Caso ·
ORGANISMOS NO LODO (") s Reais e Relação com Tratamento
Lodo Digerido Ao luDei·
Lodo Cru / 100 mi
tr,, p a.i 18.3 e 18 ·4 ,\presentam,
a cnhu 11
. • . Ir J" t>bt1d,1S na,;
para efoito de comparuç;11l, n ,u J ' R
/ 100 mi 3 ,,ía.líli~ fDF),S·ha do Governador (RJ), Bnrucri e Sotwm (SP!. Ekli rn t RALF, ,P i
o 1x10 - to\ ·•Qlltl)I 'll08c _ • CF.TRFI 1fl.-\i,l.onJnnJ
2,5x10 3 - 70x10 3 ... R.J.ev, d mnrdodoCampo(SP). Valpanu~o,PSI. · - ,.- "'"'ª
10• -,,~11 - n u No , d . . . 1eta.1, pts..""~ t ,..-
u1n1q corn , va o Imi grante (ES), respc,·!nilntcnlc p.u.l 11 ·
8x10 3 VaJor ugronõmico (rcr. 18.:::n
0,2-10 3

452 453
Al'ltOYmTAM!Nro E llf.Smto l'lNAL DO L0oo

aielação de importância entre esses corn TABFL\ 18.5


..... 18.6, mostra a importância da estabi1i,ação~~en1e,ca\ j(dllEfANCIA DOS COMPONENTEs DO LODO E DES
de cllllino final. adcs,d,~. TINO FINAL(º)
. Solo Prod, Fertil. Aterro San1t.

==
TABELA 18.3 'nclnerac;Ao
Mlll'JSPESADOS EM DIVERSAS ETEs (mg/)cg) 00
5c11ldol
~
ºº ºº xxxx
xxxx 00
ºº
;
Nutri8f1181
xxxx ºº
1 ;J
xxxx
JJ1j !\ ~ 1\ ji
patóg8110S
l,letaiS
aurm.Org,Tóx.
xxxx
ºº
xxxx
00
00
00 ºº ºº
3,0 2.0 18.0 5.9 NO NO <0,4 2.0 6.0 54,0 - f. J• J· XXXX dt maior implmtinl'ia: 00 1/r 1mpor1611rit1 moduada; -
,•JRt. O, 1
ºº
um m,port~i:,
00

294.0 168,0 214 345 123 64 71 ,6 95 70 449


506,0 310,0 851 733 439 89 2 33 190 220 372
71 69 2,1 23.7 1,0 0 ,5 ND 2,5 ND NO
1430 38,5 349 227 73 40 <0,6 TABF.I.A 18.6
30 62 66
1204 1031 1870 1873 824 456 587 1512 701 1154 IMPORTÂNCíA DO PRÉ-TRATAJ\.fENTO DO LODO E DISPOSIÇAO ANAL(•,

Pré-Traiam, Aplic. Solo Prod. Fertil. Aterro lncmeração &-,!S3áno


Sanltario Submanno
TABEL\ IRA
CONSTITUlNTES EM DrVERSAS ETEs (% J
Teor de
Sólidos
00 xxxx xxxx xxxx 00
Estabillzação xxxx xxxx 00 xxxx 00
pH
xxxx xxxx xxxx XX

!I ~I li 1i)iil
l;

j º'"E1~..
18
e a1t 191DYlfor Aaron6mlco ~
'iR,j -1: XXXX ,/,: 111,110, ilfl/>orrci11dc1; 00 ti,- i111por1,lnciu moJaaJa, -um unpcn4m:ia
&: ..
->
- o 11 o

"
--. NO ND j]

--
Tndud. % 35,2 35.1 37,0 NO NO 17,0 5.8 18 6
54.8 53,0 63,6$ · • Transporte do Lodo
.... % 52.5
6,3
53.4
6,7
44,0 69.4 36,2 52,b
11.0 5,9 6,1 7,9 5,9 6,5 68
o ,e
Jb
3'10~
% 3.87 3,19 2.25 4,91 2,22 5,50 3,95 Olr.inspo11c d.0 J..., • • - -
F6llaiii 0,96 1,50 122~ • rOdovia; uuo J')ode- ser fruo, no caso do lod,, um1do, por
0.02 ~~
% 0,46 0,82 1.48 3,70 0.95 3,00

-~ %
%
0,19
0,16
0,17 o.o, 0 ,36 0,34 0,35
1.31 0.51 NO NO NO
0,07
NO NO ~~
7"33~
' ferrovia·
,• barcaça;' e
-~Ç6lcio %
%
2.07
0,45
2,10 7.29 1,59 0,83 4,50
0.44 NO 0,60 0,30 0,35
NO 1.75 i2:-,i;;-
NO NQ.
~ 013
dutos,
ND· clalo lllio tli1po,uve/ - ( •1 f.7t: u,d11.,1n11/

454
4'i5
~ 05

le56lidl>I Scc \ blume e p~ tlllldv Tu " 1


•lic,deJaneuo com~ dcTeordcS(ii ~o TIJBl'LAÇÕES DE RlC'ALQlf. Dl LO('){)
. .de Tear de SólKb, por mcm de «agem ténn•doi Por
• , - , •Diretor de Dc\uno Fmal do Lodo u.i
,. _0 ;ca. Estt Edlnllo DiAmetro
l"\.\IRJ ,
.,.._ eaJP411':a e ambacnul que dcfiruu a forma de •~
m. mm f'POdelodo
Teo,~-=
. . . . . . . .,lodonoR,o deJanciro1rcf 1 3)

Tuu -. 18 7
dct.:....._
..-,....
~LA(")

IIOUIIG"· ,_..
11000
11000
7600
11.000
550
200
150
300
~!!do
l at1va11o
l 1111vndo
5
os. 1
0 5-1
~cay,KA PJ'IMjno
1.5 DE GER.\ÇAO DE LODO "-A RMRJ 200 [)jgerido
s-,IJIIID.CII
..,,.,._NY 2400
11200
250
300
l J.l!s?o
6
28
Cenlnfugaçio Secagem Térr!iica r,IOgdll!IJK Digendo .. 5
6.400 300
30'!1, T S ao,. TS B«fflinglllffl,UK D1ger111o 85-10
280 -
250
Hlyl. Holandl
c,,;r.ago.Ulinoíl
11 200
27 200
200
350
D1ge-rido
Pnl!'~rio
4 5

....... """' 385


865
90B
278
(:!lclgO.llinOIS 800 300

0 ,rrof4,,r da m ll'ff'll'on fi I dn.z1Muln. o,vmu d, l96J a /9.!


-~
Pr~
1-2
2 4

18 61 • Recalque do Lodo
O. pnnc1pa1, lntorts q ue ,1fct,1m o rec:ilque do lodo ,.hgrndo, ou que ,k,am itr nin 1
J«Jdo\. i;ll)'

456
. . . . . DIMslk.05
NIIOVBTAMEOO I DEs11No flNAt Do LOoo

0 ....-, de aderência de mat&ia graxa na


.-,cidadel muito acima d~.críuca geram u,~arcde1 da 1.00
, ,;. iem indicado que para d1ametros ,·anand JlCrd;i de
1
I'
\ -
~
04 • ....-e º'"Ire""'
IDIIOl'~-e ser, respecttvamente. 3Pm:u -~e l!r 0.90

. • • ainda que a operação entre 1.5 e 2,4 m/s tem S l t l ~ o \


.;..,.1,ç11a 14 º·'º
de recalque com grande extensão é difícil c:nnifl:~~ &>
\
••
Ili
ac O.TO
8C
o
1 f i a . - - ·.. ferro fundido. PVC. e PEAD. têm sido nonnalm~nt
..,..ilaillil•--•_a.--:... ..
, e Ult.Jz· u 0.10
"
D __._ de feno fundido deve ser preferenc1almcntc cimentatl.i int . ~-
•......-'- - • resistência
cuo menor perda de carga. maior • rmamen-
à corro~ l!t 0,0 \
:....* lllll&ia grua às paredes internas. PVC e PEAD apresentam , ~:: •
~ 040
''\
. . . , . 1 IIIIIIIJr perda de carg3:- corro ao e ade~nc1a de ma~bia graxa; dei c-st
..,.. Yerific.- • prado de scn•1ço e mcos deste tipo de mat~·nal. quando a iubu\a.
f/111 far allClllada em vias urbanas den~cnte ocupadas.
,.,. nalmc:me as tubulações de recalque de, cm ter diâmetro superior a 200 m:n,
e
... 0,10
1.00 QH QN OM Qtl ~ '" ~10 1

_ , em Villl poasível acumulo de maténa graxa. Para , azõcs pequenas este thlmc. Fig. 18.1. Correç~o do coeficiente C da F6rmul.1 de l-1.um \\ Lllll5
-, poc1cn resultar em velocidades muno baixas, sendo então admis~Í\'cl e,tud.r 0
••um diimecro mírumo de 150 mm
,, dpo, • bomba., bombas do llpo de "de'ilocamcnto positi, o"são matS 111d1cadas pm
loclm de alta vuco~idade; bombas "centrífugas" llara lodm de menor 1·1scoSJdJde
Extmplo: 11r1.1 ,,wu/0.1· d,· 11111 P/111111 Dirt'tor d,• f>t-.111110 Final do loJo CIHIS' 1
C. o teor de 561idos da ordem de 5~. típico dos lodos d igeridos, adnute-se que o
rou-ir. a possibilidade de 11111 rcca/q11r. do lodo di'1r.rúlo dr. 11ma das~ pa;
lado se mqaadrt em uma fa!Xa mtermcd1ána entre os dois nh eis de, 1scos1d.lde. Pm
rnitro d,- dl'<idraração d r lodo a ser imp lanradc, d,srante J S km~ ,,
recalquei a grande) diMAoc1as. cmoh cndo alturas manométn,ilS elcvadl , é indía-
de 01 cá/c11/M srg11i111rs estimam a prnla de carga r. o d11Jmetro d tu '~
do o uso de bombu centrífugas de rotor aberto. tle:s& uc
rr,11/,111~ p11111 1111111 1·,1:,io dt· recaliJlt•' de 700 mJ r m 1m1puicldo tk S ho~ mulo
,J ,mJo, tJt carga: a íónnula cliss1ca de l-la1.en-W1lharns pode ,er aphLada .,qoo 0 Ttor tk Sdl,dos de 3%•
..._ o coeflClelllt "C" para o fluido transportado (upo de lodol A ~o,rcç Ili
me6cielllc "C" em função do teor de 1,óhdos no lodo é apresentada n:i hgura ' \azão de lodo a recale.ir: 70Qm1/Sh = 0.024 ml/s
(ref. 18.4 e 18.5). ' lcor ,li' S11lul11s; 3,,;,
• 'fubulaçfio n us:w ferro fundido
\cJocidJdc li m:11;1er entre I•O e 1•S mi:.
' • 10,65(~ ){Q) 1,582 • Cij
curo du d1fimctro do duto:
o•.11 e
A Q 0.024
~ • Pllda de carp normal. m, i• = l,J = 18,46\"I0 >m:
L•-.Odatubulaçio. m;
D• dilmeuo da tubulação, m;
Q•--.ml1a; 1
D ( 4 )'
C•lllll!ficiemc de Haztn-W1lhams :IJU\tado. - 3J4..-A 0,1S \m 150111111

' C'orre~.io d

~:.i °
111 1 fator C' de Jfazcn W1lh311L'i d
117 Je umidade corr. ponde um f '
11.'i.i rmJo C' o 7 1 li HKI 71

458
•BloDmSl>oMesncos
N'IIOYPJTAMENJ'o E llF.fflNo ...,..
·~--. ool.lKll>

..... que o lodo seco não~ considerado


•-ABNT. IObre resíduos perigosos, NBR-l~m ~duopcnguso(a normaespr
~~ ~ esgotos domésticos desta cla~stlicaç' c),cN~• lodo gerado nas e5,,...00
0
,. ~ - d E S ·á Jll O Rio de J ....,
.. ~ n l o e sgotos amt rios d.i ciuinta SURSAN i a!J(1ro, por mwio
0
r,tJIII __.__.,.da ETE Penha para uso no~ parqUC<; d.i e ,. •.,. omcccu lodo d1gcndo
.-e - -de
...- -ovos de Ascanr. exige
. cuidados no manu~ lu.wc No CTILlnto
, • constataçao
da piescaça ~ ' 0 e ulJ.lrzaç:io do lod
. . . . fclevlda: adotando um diâmetro maior. 200 111111, li rd· d J l
. .,._,._ tam..., ., · • pc a ,e tcdu se recomenda o uso o 01 o cm, nao digerido.ao ~olo ngrícola· 0 o As.sim,
IIL• l·• • ._ ave JUIIU'I'
loc v,:;m se rcuuz1ra a 0,77 m/s P•ta . . 11rãü
• JrJ 11111 • • •, U1l11n3 1 nJO nJo deve ser utilizado cm hortas ou culturas de ' '"CUI • lodo, cm qualquer
• - -mais iD(ereSSallle. e deve-se colocar algumas derivarõc . Mi UÇlo ndlJO· ·1· ã d lod
Aaltanati\'I de uu 1zaç o o
.,_ e tngCfldos crus
o em w i;:t\ de rellort~?Jmcnt onde
. 'nd lim ' s na hnlu de
..... (Ili aclinad«»\ pmrub o uma pcza com água sob alta " _,,m,nação pela cadeia alimentar, pressupõe os mesmos """~- ruohaµ ~os de
- após o bombeamento do lodo. pressão IJncdi. (e•-- 1· • ,: e • r•- ·~
dn oumis as taxas de ap 1c,1çao e as preocupaçoes em rel~ Jo a contami
llntniorcs. \Cll-
r.
,upcrficiais e suhtcrrancas.
~"° de .,,;u;u

18.7 - U9oS Agrícolas 18.7.1 -Legislação

A allauliva de distribuição do lodo para áreas de produção agricola é altamcmc11.~


...._ Exige no entanto rígidos controles tanto em relação ao lodo gerado, ql131l!oil
-•~ao solo e aos componentes químicos e biológicos. Nesta a!tcma1111bl
. - .e Yaificar a qualidade físico-química e biológica <lo lodo, sua adequação no u\O
pieceadido, .s llUS de aplicação, e as exigências da legislação I! dos óq?ão, a111hicntJ1~
Paalllpile também a cx1stlnc1a de um mercado em potencial, cu~to~ d.: u-aruporte ade-
...... e ID ICIVIÇO de mfonnaçáo e divulgação sobre o uso do lodo e o controle de se
aplicaçio Aopçlo entre lançamento de lodo digerido não desidratado, e de lodo se.oco::
learde umidade reduzido, deve levar cm conta os custos de 1ran~po1te, por tubulaçlloDli
c:aminblo tanque no primeiro caso. e por c:unmhão de grande capacidade no c,isn do ir,d,,
1D1. bem como as formas de aplicação no local.
f Wa <llal que haJa pleno conhec1mcnto e aceitaçao da população cm reb\1-?-'
• lpfc:ola do lodo, que podemos chamar agora de /noss6/icios. . ......
A -... 111......,. do 1odo, transformando-o
;.A......:.1;._io . . . ..
em lt!rllliLantc .,
11,g,mo-rnineral i>U ''""
uaiiJ.iJ<:d,1
...,_larna~solução atratt,a aos hortifruticultorc<,, desde que o cu~to eª q !iZJ1lld

-:w.
,.._, afauido sejam compatí\ets com os dos. condicionantes de solo e fertt
l!a qualqller dos e
•••'-•-
""-\4Uà-•nçadc
h • - • d 1 ,de1 "erado, crn r,irti'~
asos avcra que ~e .mahsar a qualidade O < "
- •
. d. 101p!,,nlJ•
· eo o ,;CU'>I()~ t íin!ll'·
, •l
...._ ,........ metais pesados e aocntcs 11a10geniC(h, •
-•Clpalçlo da e st
111thde de IISUla de produção do fertilizante ou de compo os ssh-el solll(lô º· cUSll'S t
. . . . ~ do produto no mercado consumidor. Uma Po
a..,"'-- em com o lixo urbano. . J ib<• co(11d&
Ili. .....,._, na Tabela 18· 1o lodo dn111éMico não é i:0111pcu11,·o
• · ,·11111

o •1 1 . cn1e'1111J
11
• DO entanto 11do-se e
....... uma boa fonte de húmus para o solo, 11C\ e er6b1CB i'!
•,..-:lodo
....._
se mluzem ao longo do proce so de digcSllíO ~ 1odD #
(SANEPAR) possui grande cxpcnéncia na 11phcaç5o

460
461
.s.ooros DoMasncos APltOVm'TAMENTo e DES'nNo flNAL DO LOoo

....,_ fer1iljzantes produzidos a partir do lodo d TABELA 18.9


• • as eita~·
00 OUIJ'OS processos. comerc1ahzados até e . · ,oe~de
_ .~ÇÃO DOS BIOSSÓLIDOS SEGUNDO A D
•-.tine . supe
parques gramados. etc. EXlstem marcas 'á . nllerca.
Ili a.i-:.~NOS, E PROCESSOS DE TRATAMENT~iEDADE ADMrsstva DE
l'IU..,..._ COMENDADOS

-
,-- . d d M'l
-Mi)orpllite(dac1da e e
. . S amt
Amend (do Distnto
k J trad1c10 .
t wau ·ee, Wisconsin) Ph'l
'ário d e L os Angeles). ,Nitrohu
n~11e
•orgunic ,da f ea1d&llle admlsalvel ~

.....,
fti'Welpbia),
SafpiyCo. de Los Angeles). e~.
.....-
_. o - ,...-- de •-tar uma
..
imagem pos1t1Ya do bom uso qut se rvv1
lllus (da
yvue obte1 d
-l,OdO •
CJIIII"
CF < 1000 NMP/gST
Ovos viáveis de helmlntos < 0,25 ovo/gST
Ssfmonella ausência em 1OgST
Compogtagem
Ser=em lé-,r~
-,. _..,, -
Tratamento térm,co
=
li.L. _ . . . . JIII _.-.. de tratamento de esgotos. o lodo vem sendo deno . . o Vfrus < 0,25 UFP ou UFF/gST Digestão aerób,a lermofilíca
- . . . - .......,...... minado"b lrrad,ação
dtM' (bilJlolids cm língua inglesa). 1os,
Pasteunzação
CF <106 NMP/gST Digestão aetóbla
LodO Ovos viáveis de helminlos < 10 ovoslgST
1a7.2 . ClasSeS de Biossólidos c1asseB Secagem ern fe,tos
Digestão anaeróbia
Compostagem
A Rao1ução 375 especifica que nenhum tipo de lodo ou deri vado pode ser aplicado em Estab,lízação COO\ cal
~ e cultivo de olerícolas, tubérculos. raízes e culturas inundadas. bem como as
1•1 SíRla,:
demais culluras cuja pane comesúvel entre em contacto com o solo, e classifica os biossó- ntP!pl, N,imcm Mms Pro1•1fre/ p o r g r ama de Sólidos "fõro1f
lidol segundo 2 classes. A e B. nas quais ba~icarnente $ C considera: l'Ff 011 VFP/gST Unídadu Frmnadoras de Foco ou d1• Placa por trama tú Sb//d r. =
!rt! /8.6, 18.7)

a} Classt A: os biossólidos enquadrados nesta Classe A são de u~o irrestrito. O obJe-


dYO implícito da categoria Classe A é a redução da quantidade de patogênicos para nil'eis Além dos condicionantes citados, o biossólido a ser usado ru ngncultura n;.o
abailodaquantidade mínima detectável. incluindo a análise de Cohfonnes fecais.Salmone- deverá atrair vetores e roedores. os quais são transmissores de doenças. As normJ.S ata-
Ua ,p.. virus, helmintos e protozoários. Para a redução da quantidade de patógeno> segun• das admitem os seguintes processos de tratamen10 romo ~pto, p,1:r:1 a redução de ,-et"Jl'l's
do os níveis apresentados para a Classe A, devem ser empregada, tecnologias de redução er~d?res, de acordo com especificidades próprias destes processos para o fim desc:J:ido·
avançada de patogênicos, tal como apresentado na Tabela 18.9. fala tabela moMrn também ~:gestao an~erób'.n ou aeróbia, compostagem. estabilização quÍlll!Ca. .secagem. aplic.lçto
deosidadra mllimas de organismos admitidas segundo o critério de classificação da legi~· bsuperticiat. e mcorporaçao no solo.
lação.

b) ,..,__ B · . · d 'é silvicultur.i.


ucu.se : Já o lodo Cla.~se B tem seu uso reslnto ao cultivo o ca,, • · 18 8
_...__
-upara
prod . · d sulcos oucoWS,
ução de fibras e óleos. com a aplicação mecaniza a. em· • mos · • Restauração de Terras
- : . i ª de . .d d de organ1s
- - mcorporação. A Oasse B objetiva assegurar que a quanu .3 e 'd úblicae Trata.,e du d' - - -
patogenicos encontrar-se-á reduzida para níveis não comprometedores da suu eé pd coh· recuper • hposiçao elo lodo em locai5 om.k o seu lanç:unento 1I1 pr()!)G... :.u urna
domeio •-s.:-,_ • · . d auav s e Çào no :~~o do terreno e eventual uso de~t.1 árl!a Nesses ca,os em i;a.il :i tl.\J d,: llP11' ·
..__ auwu.uu::. De qualidade menos restritiva. é somente caractenza O •in""go
•-fecais 0
de . e ovos de hehruntos. Para a obtenção do lodo Classe B e· pro pos10 o~ r·
• ioPográfi . P<><le ser muíor. d,tdas as carar1en·s1il·J~ do local. dJ naturC'Z:l gtl.llóp:a.
llcaologiu
~
como•as apresentadas na Tabela 18.9. .
dur.,1nie O qual.º 1 ica.
°
deve d . . .• d"
ubterrane be n ser observado uma pnss1\'el pl1lu1,;ao de oorJ)O) lgllJ e
11111
de len,;ol
._._ menaonar que a Resolução 375 lixou em 5 anos pr,t70 º. 101 L i:i.11·0 'ltudar pr;•.- m como outros componem~~ .unbientais. Nesses C3S4>5 JJ. se dc:hr:l
-Cuac B -.1....: • . •
~ ..-..a ser aphcado: isto é, ele será aceno até 30 e ag ·
d osto de - ben f' ~•amente o ..
e 1cios.
. . . • d lodo •· ,,..,1os de: (ll!itO e
111,tneJo" ad~4uadl1 J,1 d1,p<'-içao o • "''r
futura cm contrãrio. ASANE
GQ (Goius l . CA
· eu ESB (Brustlia)l~muphC"Odool
odiJSt\.--OC·ru ~'1Jllf3~' de rrons

462
Dmaa,.:os
~AMfXro

cio lodo seco em aterro sanitário CXcl


USJ\o
,...-,, llld!JÇIO Ténnica
..,_..,.. do lodo é uma fonna ~ dispo 1ção fin,11
• • mpa.içlo "'111 aterro\ arutáno de h,o UJb • IIQJ1o ~ ....~
. . . . . . . . aaaJ cm 00\,W pa.í "ão M qu,llquer.: ~
A---:;_,de b - que .ipre la
pndcs contn u1çoes, por rcduzu ao nu,imoo,..-i1 tk..,.,.
1m"'

__,,. .-.,O que destrói org;im~mos pato~m,o e cornpo.s tiu11. >\~


J • ... .al do lodo. desde que cu teor de sólidos 11tc ,,..-,
..-.-ns também amporuntes, como o ele, ado emio .,...,,11 1
- • a6lidol anfenor a este ,alor dificulta ou impede a 1'Jª dr
:::... de pessoal altamente qu:ihfü·ado pma Oj'!t'r.1ç:io e rn.inut(n\ o, cuu.Ll<los ~
-•--•- • -,., .i e oprr,1c11111,l( il
....., dai iúquanu obre o aterro Ptopraa
jaYCSbmcntos para controle da polu1çlo atmosfonca
• ITl!a do Rio de Janeiro por exemplo. ,cm de de muitos ~~ mais comuM de rcduçao ténmca slo
- · - - • • lllfflll uaiúrios de laxo urb:ino. ~om teor de ohdos da ordc:; ~ i o : combu tão compl<-ta do lodo de,1dratado (Ili fornos de b.mdcJ.u multipl
C. 1 opQlo .ecenlC de aumentar o teor de ,;óhdo~ atn.l\ és do processo de ' - nu,dilados; é o processo mais prnt1c,11lo, não ,~111lo nrcc~s,um 3 diocstJ\•
1
..._. • E1b da RMRJ esta pratH..1 crà fac1htada e se tornar, m11.1 e em 1e1105 • d - ,, 1 ..
VII do lodo (ao contrário, a 1ges1ao rcuUl ll p;ircc.· ,1 de ,oi.um no fodi, rrqucrendo
0 , ,.aa l9lllaçiG do \Olumc a d1 por Em S o Paulo agualmcntc. 0 lodo ICC
; ~maiorqumudade de combu5tÍ\cl au\1har1.
...... .._preauduETE 8.lfUcn1.1mai rdoBra tllcSuzanocd1spos1 nn ·--ão· combustão juntamente com o h~o urb.mo, emborJ rt'COlll('nd.,,el
-lllidrioda Prdcatura de Sao Paulo • 1,,>1111,u-•-i
rcduzu' os cu.,ros de duas instalações separadas para h~o .: p.ira lodo. ~Ll nrh,~.ro l
pouco utilizada,
• udaçkl onmb combust:io parcial sob de,.,ch.~ cond1~[1es dc rl"Cll.:u c 1 ~.itur:
JroCru0 Z1mrro sendo o lodo cru ad1c1on.1do d1rewmcnte ilO pnx .,,
18.10 - Produção de Agregado Leve e Produtos da u.b;.\o um1da em poços profundos: procc; o recent. d.:~moh ido JXtr pe
Conltruçlo Civil inJJ l m, crs1d,,de do 1e~.1s cm Austin, 11ind,1 em fase de 11npl.m1;i~,111cm C' , 1IJ mJ1.
1ml

Relerênc1as Bibhográf1cas
f.P\ l IUld D1 (l<);;..11 of Mu111,1pal \\,ht~
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11
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liI, (l'lt!Otenn ., Slud •e 111 l low m 1'11~ ASCI f'r1t
t>l{c t la11~c oi 1-.cw,we
ff...se g IVI 011, ICL 19~8
r Aplt .iç 10 de lodt de tstcn de: trat.unC b
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1h l ~, P;\, e <•u1ro llt11 ohdm, na A n,-ullllr • CiAIII <;f
•~ IPr l' -IO ( f H 111111 ~01 \Llndard for lhe U\t or dt l""-
n1d;1ct.; l
P 1979 p, uto p;ir.i dJ J10 1\ o íirul de I ido agre

~1I• 011\ lt AR lrKorpor.i. ;inc,fOtf 11.: t,t


óll:1Urc or <lJy Bnü \~ ta Su n,; ~nd Ti 11
CA P ÍTULO 1q

Filtração Biológica

19.1-Histórico
o processo de tratamento de esgotos atra, ts de Fihrnçao Brológi,a fot utihZJdo pc
rnmtira vez em 1897. na lnglatc1rn. em I.nncshirc na ETESallord (n:1, IIJ 1) No Ilia; il. f"JUl'\!
menos do que lluas <l&adas ,1116s, em 11>Jll, foi ron~lruíd.t .i ErE Pm,1uc1.i, no Rlil de
Jmcuo. pela con«wonána ingle a " Rio de J anc1ro JmprO\ cment CII) K. a pnmetrJ rsu.,
.!ettmmcnto sc:cundário ronsutuíd.i de Filtro R1ológ1co. entre urudadcs de TJ!lijUCS Tr,
1uou w,ques h1drulíucos lrcf 19.2).
lmc1almc.-n1c as unidades ck• F1l1rn B111l6g1co eram c:o11,11111Jas de 1,m1111c,. chc105 d,
~.lrtgulhos. onde os e.~gotos eram reudos por algum 1empo. es1.1bt-lc:cend1J e um , !,
onaldc:en hmientoees,i1L1amen10 Natpoca.p~urJ\d serelu.tu11JJ<1dcpür.)\ 1
< ixos rcudo~ com .i pre e11ç:i de microorgarusmos produrom ~ hmo \ oper~
llr- 11n11.1. 11 r,1p1da l~lrn.11nçli11 dos <.'~ p:iços , 371os. eu necessidade de ~iclo, Ofl(f.lCI-►
11.11 limuarum [ll 11 11111110 le111J)(i ,1 capal·i<l;ulc de 1r:it.1 mc1110 ,JJquellL~ u111d~d,..., \ .iph. h1
lti1idc do pr111.e u aumentou com a c,otu ao de modelos de nu.,o co • tr 1~ de
11
~ de d1 lnhu1\aO do esgotos no mem supone rhm11w11lo as
'OI do funuonamcmo mt,·m111cn1c
u ~te
~•,
0
Clllc uip11111i, uhn1 1l,1 ,;11mrntc :1s 11111d.1dc, .t~11füu1~ de: hl1I,1çbo íliiMgi•"ll \ J
aii.,erobi is 11t1li1~ d.ts rm: tcrc-nd.1l111cn1c p;ir:i o 1raumcn10 de eílut • ' l,quidü\
'iépri•.i 5•1º r1hordJda\ no Capllulo 17 As umd.::!:; patt'ntc~ ljlli.' i: •
-.. ~- Jo Cll.idas no presente capitulo sem dc:ulhc- .iprof cl: d
-~o ' dmt@~
doi\0111 flCl'll\Jo e 1n:m111cn\,10, par tri1l1tr 5c de untdJdcs equ1p;imcnh 1
1· lc o 11~11os ~'l'Ccil u:os
' ~ap11u10 IIb< 1 n.u 11111 , r 1
~\'o\ de clrd, amda ,Mm do" filtros biológr~os com. •10
f.\\1 de ~macro, ma, t 1111Jm.1dos conm h1odlscos e: os íilr ~
~ Prcicrss íl\olvirncn10 e ,.;pl1,il\J> m.11, reccnl~ l ina rrf... L1 ~ 1xt, aui de
1
'-lllk1 °~ lfUe 111~ercm 11111 1nc 1c1 ~uponc no rntcnor J, l! 11•1" 11
1'

4t,1
ml!,ocnolDc»d$ncos fn.TltAÇÃO Bkll.ootrA

A1fVkt8d8 biológica
1e.2-1•
alividade biológica desemoh1da pelo JlTtJtcsso (
_ ~ não~ o mecam mo do processo ,
. - ___. - • ;i \erdadc A---~..t,,,(terrucrorganismos,11dcridosaolll(]ofiJ1r il\~co(k n 1
ar unpregada. pois o proce o nao reah za qualqul'r 11 , a
• .._...,. Resumidamente o contato do csgcito allucni,, e· flCraçã11
i1e,-
__..__ rób
,a.,
c:onstituídos de bacténas ae 1Js, facult,11 1 e unacroh
antecomoumr,tmet, 1
,o SIO -u11ativas. Os fungos tamhé111 es1ã11 rrc~cntc, nos r H tJ~. predominando •~

•.. -aaliD
- urnaoxidação b1oquím1ca •~ nm -
~.._ ....,Miau- n35 C.11nJJ.b .icr,,br e
~..-- com a~ bactérias no consumo de .tl1mentos Alga.,, ILI, !.ld.i upcrf •ai.
0M '!,. _
D 11r--
4 caracterizado pela alimentação e pcrco••"fio e .
. -....~ OntinUado ~vermes, lan as ~e insetos. e molu cos, u~ IJmbém ffli:untmk prllti>
_....cio_ sup<ll1e- A conunu1dade da pa sagem dos esgotos nos 1111 . . .
- - - - -- b 16 . CN1c1os ~actérias focul1a_11v~s sao pre~o1111nan1es, e JUtttamente ~om 11, h.a~tfo.i o1crob,a) e
. . . . - 0 Citlf 111'1\ftlO e a aderfnc1a de massa IO g1ca na supcrhcie dcJ meio suPDnc
••1111:id ~ pela predonunánc1a de colônias gelatinosas ("ZooglcaM). -
_......,i,;•~ sao- rc,ponsa\·e,s pela maior p:inc da decomposu;ao bll'I ,e u..~.
,..... ~•-- ~~ stuurem
Achromobactcr. Flmobactenum. Pseudomonas A' , enr 'líJ
~ . , . . . pe,fodo de con~to da b1onu.s~ c~rn o esgo~o . ~do filme ~v'e-sc encontrar fonnas filamentos.is de Sp/l(lo O(,fui , ~ •;i
(Jannlidooequdlbrio b1oqu1m1co. as liUb tanc1as colmda,s c dtssolvid;1~ ~fir> lraaifor- ,ntenor pvu
,oairef. 19.3).
- - • s6lidm aúveis em forma de floco fat1lmentc sedimentáveis. o processo, .\i espécies 1dcnuficadas de fungos têm sido 1- um;:111m. \fut, r. Pnrk &Ol
lililar • pniceMO de k>do5 ali\ ados. sendo que na b1ofiltração a massa biológica pt1m;i. ,luim. Sporar,chum
. .fiu (biomassa C5tática ou adendaJ e no processo de lodos ativados a masia b10!6gi,a Ai algas encontrndas n.1 c:1111,11.J,1 ~UJ)C'rfictal normalmente nao lem .:!J, idade de t!:gr.i
41116wel, IIJ'IYeSSlllOO os esgotos reudos no tanque de aeroção. atrn\'és da 1ccircub~ão do ~lo da matéria mgânk-a. 111.is g~ram tixigêmo através tl.i foros~tntcsc, dJnik pedra\
lodo (lliamma dinimica ou \U pen\31. J.,r,JJd.1., uma colomÇJO vereie bnlhante 1ír1ca. Nos casos de opcf.l\ mtac:
Aa coadições aeróbtas ncce sinas a reação b1oqu1nuca aerób1a exige ampla , Cllllb,io rump o quando o fluxo de e~gotos é muito bollxo à nollc e nao ahrncn1 ~ fL
. . . dos mttntfc10,., i.ufic1en1c para manter o i.upnmento de ox1gêruo lhg 19.1 ). ter cu1d,1do com o tksc:molvi111cn1u cxccs~l\'O das algJs. que ~e OJO tsll\ .., cmprc
Nal condições favorihc,~ ao proces\O D mas~a bíol6g1ca agregada ao mc,o supo:1e
.,!hJJas. podcrllo secar e con1nl:,u1r p:uu o colm,IIJÇao dos, • os no rnct:.> uponc -l
. . . . 1 llllli&ia _,,fttca conucl.i no esgoto. através do fenômeno de .idsor~.so A ínttst de
--• o iJ]é-,ICl m.us co111umcn1e cncontrndas tEm sido Phorr.. 111111, C. rlliJ. e l t
DDVII ctlulu promuvc aumento da bmm.s~:,.;i prejudicando a pa~~gcm d e o:uEcmo
• a!t
lx pmtozo.inos predomm.1ntes sao do grupo de c,h.idos. 111,.lumdo 1 (lptr
• Cllllldu internas. Junto a ~uperfíCJe do meio supon c, onde o pmce.sso de oxtd~ tr ular," e f.pur~·/11, e be ,1li111c111,11n tio til111l' h1ológ1c,>. con1nbumdo,1mm parlJ Íl11'7.l\
1111iz11111erobicamentc. ,., e llrumcOucn1l• mais cl,m> e com menor 1urh1dcz.
Aa aJDdiç6tl Íl\ora~c1s a udsorção d.1 maténa orgánu:a pela b3ctén ) acr form;u ows de~em oh 1d,1s, como larvas. insetos. moluscos t.::mbtm
...._e apl'Clef\açâo de um .unb1eme urrudo e \Cnlil.sdo. g .::.ntem a º"d;iç:iol:. 111.lndo-sc do filme b10lóg1co, podendo contnbu1r para o~ pre~ n
1111111> tlmida) doi composto~ ••c1ando como subproduto gá~ c..irl>onico (C01 1• .,
d no~c:~r01lu
ll8rico (HN031 e k1do sulfúmo C11~SO,1i As ,;ubst.im. ia~ ak lma\ conll •0
• C>
.,.,,,.,.r
-
-.d11m m 6cidoi. transfonn.indo-os em !;,li~ soluve,s em água (e .irtx.mstm ru~-'cn
.........
_.,__
-> Parte do gás carbônico permanece em i.olui..io ou e e rr d cnde na alrnu>'' 193
·Caracteristicas do Reator
IAl.19.l). , .. de 1,.-JJ
~
Piei acumulados produ11dos nac.1mada llllaeróbta prO\O(.am" ~~~ d &eU Jllll!C () IC.!lor h l{j
utUJdO 'º •g1co 1.'0mcn~ run I ernprl'gado p:ua <.> proc
dt r
•-bio16sica O
°
a,rcpda uo meto \Upunc desprendendo-o. e facihtan ;:oc:nidi:CJll' • lllcc dos seguintes componcntei;
PIIIDftuaodeeaJOIO fate ma1cn,1I con~111u1 o lodo. removido por ~edunent,,ç ..11, '°rJ!C· ,uusmo de I h
...........u..: "- . .. d f I e h1ol<Sg1co, 11 •• .,, ' ITICl(I l lS(I] u1ç,10 dos esgclh•~•
- - . 0 1 i;;.alc lcnllmcno de "dc,prcnd1mc1110 o •m ~ 0,g...•1' , M!p01t~ ~
lilllpelallmni-i-a_ h·drouhc.ss... ,-, 11 k1113 de '
......~ inglesa de "sloughrng" é funç.so UJ.\ cargJ5 1
Jh:unc:ntoJul!IO drenagem do c llucntc
IDFB Acarga h1dráuhca é respons:i,el pel.n tcnwc<i de 1.,za
• ......_eacarsa orgân1~a pelo mctahohsmo no l 1lmc bwlog" º· ~ figur 19 c11.1dt
ª 2 111•1~1rn 11111 n111<lcl11 il c I li 111d1c,1ndo u~ comp:•n "'

468
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Ác,oos
OIIGÂNICOS
'" Fir. J 9.:! Pane\ cor ,pollt'lllL'<. 00 FB
1· tgço futnl>uidor: b- tirante.\ de ,u,tentaçàn:.: coluna d.: aJ,mcntai;io: d e l i ' ~
t - tubul~.;:lo 11ílucntc; f di~tribuição do c.,~i•to: g. dren,i. 11,1 efluente eh•"-

-
CAMADA
AERÓBIA
) •

fli&.19.1 - ~ e.qurm.iuca do nx,.:;uw.lllO do fl''-..'CSfo'l


próprio líquido na
da ETE Penha, no~
l\lO(le

equiP81llento de atj
dades de diâmetro ,,..,..uuol!r!t,,,..
. °"81ne111o
tJ& sobre um sistema~ E
este pequeno sistema fOdanao
braços do filtro. 1t

_de "meio drenante'" ou '"meio filtrame",i


entemente depositada no tanque co
. f . ' m~
avoráve1s
.. ao desenvolvimento da., ..a N •

penruundo ampla ventilação.


principalmente da disponibilidade local de
e e montagem. Tratlicinnalmeme têm ,ido
"tadas. escórias de fornos de fundição e outr(~
C) tem tido prefcréncia na fabricação de módu-
meio suporte sintético.
racionalmente arrumado nos tanques, de modo 1
fluentemenh:. 111,rntt:ndo o ambiente na:, condi-

alas devem ter diâmetro variando de 5 cm a 8 cm.


4',C)Ulras substâncias estranhas, capazes de prcjudíc•,11
d, J;it1I
JI&> deve ser de fom1a achatada, pow-.o u11
do I úlúniJ
....t..... pode cheoar a 3,00 111. ~e1? 1111 · ' . . •
de ....,....... e ri! , ,hama
,arpa aplicadas. Normalmente, paraº' 1 r.0·d bailJ
· varia entre 1,50 e 2.50 Ili, poifooJo;\b~1• 1c1,:
19.4mostraoFB com meiosuportt'<le pe ª
í!lfo,.A
bons rc,u ll
u&Uizado como meio suporte 'º111 •. ~uperfíde
- . t d , v~210, e • Je
--,~,-wr
-
um maior coehc1en e " · , bimento
'd• ... de r~ce ·1·1·•·
1- .,i_,;,;,.., maior capac1 ,iuc • (acl 1,
~- • , inais Je,e, ,~rn . -olll
úeasuperfic1al. Como e .. de filu·JÇ~"• ·
a16in de permitir o uso de "torres

as seguintes propn·edades:

473
~ . . E,ooJos Dof.lí:mcos
Fn.TlL\çAo BIOl.óotcA

_.,.0 mnui diretamente no c~lndo estruturai


, •~""'e es""cfficn influi nu capacrdade de reter 8 b• no lr.insponc e no manu!iCio
r- ronra.~sa e .
• ~ o do processo: cunsequentcrncntc Ili)
_,,,,_ de vazios é o fator prepoderantc na manutcnçlo das
•• (levido ao suprimento excesmo de oxigênio tra ........~nwções acrõbias do
,,_-, '""'""ctrculaçãodoar
resumo, 8 seleção do material do meio .-.uponc é nfctada pela sua
.,:..... rigidez, fonna, peso, e aplicnb1hd.1de. disponrbrlidadc,
~ n t e O fator custo tem também papel ~ na escol do
.i'-ti,,o tem apresentado um custo nlto. face à matm3 pnma .,~ ,.....~ O
metO ..--- • • , d 1• ucn\....., ..., mdustn.a
peaoqufmica. Nao oh~a~tc, um cstu_ o te custo e beneficio poderá ser rcahllldo
As característi~•as 11,1cas dos mero~ suporte apresentam n scgnuue ÍJIU ele ,anaçJo
llpa(ief.19.3):
, pesoespecifico: meio pástico 30 a 80 kg/m3 (contra 800 a 1400 dJ pedra t,n
, ,uperfície e~pcdfic:1. meio plfurico 80 a 500 m2/ml {contr,1 SOdJ pedr.l trad ioruJJ.c
, coeficiente de v,vios: meio plástico maior qut: 90% !contra SO'it dJ pedra bnudJ)

fig 19.4 - Filtro 81olói;1co ETE Londrina - mem suporte de pcdrll bnt:lda

Estas propncdadcs sao a, aliadas considerando-se o matena1 usado Para meio ,upcc1t
~ l t hmpo e anumado no tanque. • m'J ocuJ)3do lll
O pno urutMio é expresso cm peso (l.g Ido matcri,il por volume utrl 1
tanque (mcao supor1e mais e~paço va,io ou interstício). . d .,,crial em
A IUpaffcic específica é expressa cm área (mZJ de toda a suricrf1c1e o 111"
---.O com o esgoto cm funçao do \Olume útil (m1) ocupado no tanque. \'olllll"'~
-•...~ de ,azios é expresso em percentagem ( I'"!,o) d ª rc laçuoentrco
Q-...;__ ,..,.
ntado nO ....
--··o( · · . . . ··
.....,.. .... m1trst1cios) e n \'olume u11I ocupado fll'lo maten;i 1 muJom 0

~ ~~
Aa . - CIO supartC, p
~ fisic.u são fatores importantes nu scleçao do 111
.-pelll se--- "-- .
·-~- raz~s . .,. •itr'
cfá\CI~, .... b.-,,!!
ºlllllerial deverá•- , oe-s biodcgra nerl1L·11~
· · nao .iletado po1 1e,1ç
• mcnc e ng1do, - . ,;o u
p~r
tmlCiellivoa e dcv .1. · • • ·oh1r a ,u,..
--· • e, .. perm111r esforços do peso do homem 1> .r.cil
..,......,, uper•'
• '":fm 16a inf1 . s \alores d.l >
-- uem na seleção do meio suporte devido 110 - .
~edovol11111c de ,az,os,
. 1
lume 1111.
e consequentemente do'º

474 415
111 EsooroS DoMttncos Fn.TRAçAo BIOL6(;1cA

pelo8 custos industriais de fabricação de deriv· u __... tais como duplo estágio
111•...·-~· •
com rec,rcul· _
- açun dn J •
,1 o, de Petró. ç(II .-.iflMMfll unidade de FB, conJugado com IO<Jo~ . 1. "d O<.lo b10l6gico Cbio"'•·sai
•...-W mais teve. os filtros com recheio de peça~ em lá _ ••P~--
,,--
il l\a O\ Clt· b 1· ,.._
()UIJ'OS modelos semelhantes são di\(l(inívcis r, · s ª 1•zação Por contaro

-w • . .
_ 4 Oe 12.0 m. e conseqüentemente ocupam meno ,P ~ltco tem
r ,trea Afi
............-.llll!llial de meio plástico do CETE - Centro de Est d · 1gura
p-v-r--·--- . ári d ' u O,deT -
oat)ll1IS- po uuirns fabricantes

.....-•r (Rio de Janeiro). onde v os e~tu os comparativos d . rata.


~•- rfi . I d I O , . e meio ~unn
-•e,IM(tiomde3.0m.aireasupe ,eia e . m-..fabncaçfmAMBIOl. - ,~-~e
~.aporte de plúticoé em geral de um dos seguinte~ tipos:

..~ Hmi-corrugado de j11t·m \'ertical:


O • de meio suporte sintético ocorreu
'd
antes de 1950. No entanto. somente _
· · , a panu
.........._IDOsurgiram nos Estados U m os os pnnmros módulos em forma de bloco
......- . I •. ( f 19-1 e - ,C01ho1
~ \IIDOS alveolares. tipo co meia re . . \. omerc,almentc receberam O nomelle
))OWPAC, postc1iormenle SURf'PAC. da empresa Dow Chemical. e KAROSEALda empre.
• B.F.Ooodrich. inicialmente utilizados para o tratamento de despejos mdustriai~ de fábri-
l!lldepapel e cclulose (ref.19.7). A grande aceitação do modelo de PVC ocorreu dci;doa
D aplicabilidade no tratamento de esgotos domésúcos e às seguintes vantagens adicio-
mis: peso 25 vezes menor do que os suportes de pedra: dispensa estrutura de concre10
lllllldo para os tanques e para os dreno,; Ck\'ada superfície cspecítica: grande volume de
vazios:l'Sistênciaàs intempéries. e às substáncia:-. químicas (ácidos e álcalis) normalmente
CD0lllllnldos nos esgotos; e permite o empilhamento de I '.! metros ou mais. Este móduloé
codificado(rd.19.4)como VSC (''vertical senucorrugatcd").

• Bioro · colméia corrugado de fl1Lw 1•er1ica/:


Eaemódulo,codificadocomo VFC ("vertical fully corrugatcd")conslltui umueiolu,io
1.1-. __
dos """'~lméia . . . . d .,, ·nciadab1t1•
VSC, com maior grau de rugo~1dadl! e superhcia1 e aucre .,
. . _ .- çiie• da chc1•
ll)ISSI. garaDllndo melhor performance do processo no que se relcn: a osci111
a....:.~. . d rrn:cssamento
-•.......,. da ETE. O módulo VFC demon:,lrou grande aplicabt lida e no P -
de cargas orgãnicas e hidráulica..\ maiores.

• Bloco· colmtia de fluxo cruwdo: bloco


0sm6du) V . . • . ~ é 1980 quandoO -
. os SC e VFC dommamm a prclerencm de J 9:,0 at • 9 6 ve01ta\
Cl01m6a0a defluxo cruzado (codifica-se como XF) corrmu-se mais popular (ligX.JF. ,5·) ,end0
Jlffllleiros 4 5° ( ... ' ,
. . , . _ módulos XF foram construídos com ángulos de fluxo de · . . , Jéni de rtt,r
....:- ~los blocos XF com ângulos de íluxo de 60' (Xf-60), 0 ~ quai~ª t,iofllU_ss,i·
-
....,_ llUDtidade
.._ de b'1omassa ativa
• cond1cmnam
. . · tempo de contato
maior . •ar·
_ maior~'' Fig. l 'l.5 • F1h111 e,1-...·nmcntal Jo C"ETl:IPolilLFRl
-""""'~'comparação com os blocos-colméia de fluxo vertical. permitemJo 1
pnncipil·
~ - a s aplicadas, e períodos de cont·1to 3 a 4 vezes 111aiore~. Jc, ritª 11 nw'º
~ - ~buiçio dos esgotos percolado: en~ fluxo cruzado, quc caracnteolu"i:1sutri
~-'DlOdelo · le tcc ., 011-,p·
-;!7:,IIJ,..itlli,_.ioi__"U....•• __ ~também conhecido c_omo "Biodek" !fig, JQ.7 ). e
...... 111Jo c '
- ~ Col'p0rat1on · "), O surg.1mento do modelo Xf· 1clll pcr!ll

476 477
~ D E Esooros Dot.ttsncos FtLlltAÇJ.o Btot.ó(;rc,..

lia:
~,
0111 )mé1as. urgiu na França no•.,b'J•·"d
início da década
..
de (l(), qu,indo ~ meios ~unoncs
0 r
i,o-co tavam grande aplica 1 1u..1 e p.1ra o tratamento de ,~goto doméstico
de pl... u ~
,..;co já apre_se~d de um tubo de PVC. de diâmetro de 80 rnrn. dotado tle Jkéolos com
slllUI o .
f t9.S). c~on a permitir a passagem de sólido, com drmen\i\;:s m~~1ma~ Llc JRmm.
l-sufic1ente ~ar nhecidos comercialmente como •·cROISONYLE.. 5ào ln$lalados
: Os tubOS coJ~é~:;: altura em tomo de IO metros, ru:io pela qual são cla.~~1ficados
. rticalmente atm.~• lamente uWizados no tratamento <le c~gotos com ele\'adJ carga
O
com ."filtro-torre
\e ~•1ca ( .,..;0 s :mdustn
des...-, amp ·a·1.s)• Este
• modelo é tambl!m conhecido como ..BIOCELL".
orgau
Fig. 19.6 • Bloco-colméia de flu~o cruzado (Veolinl

-l
1

Píg. 19.7. Torre com Blnco-colmé1a. de llu.~o crozado.. e •


.
(Pabncante " un te·r•~ Corporul!O 0 1
..,1

478 ,179
ftAT,Ufl!NTO DE Esoo'ros DoMl:STIC'IJS FtLTRA<;Ão Biot.ór.io,

.a..Jn....;..,,l aAQUAMEC(SJoPuulol.aGl\1R .
.., aa...-~ • ec1clad .
São Paulo). e outra.~. Estas pe4ucnas J':Ças km norm• 0 1 (Fnna.
tendência à fahnca\'ão de peças arnda menor, . alrnen1e difi.
cs (figurai 19
i

Fig. 19.JO- Blocodcdrenagem

19.4 -Classificação dos Filtros Biológicos


Independentemente das classificaçoes por forma, matenal tio meio suporte ecio upo é:
distribuidor do afluente, os FB podem ser clas~ificados segundo as cargas .ipli,.idas e os
tipos de recirculação adotada.
Definem-se dois tipos de parâmetros que podem indicar a cap:icidJde de rettl-UllC!lto
de esgoto~ e sua eficiência:
' carga hidráulica; e
' carga orgânica.

Fig. 19.9 • Meio ~upone . T1p<1randómico <GM Rccicl:nlns t: ouiro,l 19 4 1


· · • Carga hidráulica

19.3.3 • Sistema de drenagem do ~-carga hitlráultca é a rel.içi\o entre a vazão do e,goto aph,.iJoe 11.:rrHuperfk:Jl uul
rc,1tor. Pod , ., . . ~ .,_ , por mctr.>
quadrado e ser i:xpressa em dl\ er~as umd.ides: no enUllltO. metroS' " '
de concrel0, b3f!tl 3
rntnt, (lOr dia (lli /m2.d l. e m1lhflt's de galõe, por .1cre pord1:i tlll,l;adl s.ão.:is IIL'IIH mu-
O 115tema de drenagem consiste de blocos ou calhas pré-moldados . díçóc:> dr
Vidrado• Pl'·• . .
...uco. cfüpostos em toda a extensão do fundo do tanqui:,
com conJui•·'º
.
ao c empregadas nos respectivos s1s1t:~as de ltnhJ.1Je,,
CICoamcnto para receber continuadamente
• · .
o esgoto aplicado na un idade e con
- de\erJ
. sef
Cllla1 efluente dO . , - ár a tota1n,3 0 19 42
e::
illfcri FB. Os bloco~ ou telhas pos~uem onilcws cuJa e
20% dn área da ~uperfícic horizontal ele cada peça.
1
cfluent~ (ctOlfll
1
· · • Car • .
ga organica volumétrica
' 1 Acargu orgân .. . , , • O 'i JI.15, 20'CI ,onuda no
OIIP'rifmco) .
'no qual a veloc1dade
O
. blocos ou calhas devem ter um gradiente de I a 5 o/e até cana -0 111é<li~).
mínima deve ser ele 0.60 m/s ( par:a a va73 JisP.:11d1/i'
'
8010 atlu
lllct
"ª \olumetnra e a rdn,·ão entre 11111.1":1 d.i DB 1
ente au J B .,
.,,.,- ,,uilo por
n.,rtC' a\.! Ulll.....,.. ·.,
A fiaura 19.J0 . d dren11ge111• ro,úhi'. uumnte um dia, e o \olullle d,1 meto su,. dia ..,.,r Jml>
.
talado 0 . mostra alguns llpo~ de blocos pré-moldados e %·. 1 'º por ,.r• .
1:il(fll')'Ul • "' (l,,g/m1.d). hbrn pcir d1,1 Jl<ll .1,'n"•J)t (PJ
fJ, d1br:11x•r •··
ll1l> de un1dJdcs
IIICio supane é de bloco-colméia ou tubo-colméia. ~au n' ni.us
. i:O111u111c.:111l• c.:mpri·g:iJ,,, nos n-,.,.
. ,.,...t,\OS mtc

4111
480
.lllo(nolDoMtsncos

• ulÇIO da carga aplicada TABIJ,\ 191


cARACJcRÍSTICAS DE PROJETO E Qpro,r-
. . . . - , a,-cas aplicadas class1ficam os filtros cm r
0
'-"",.AO nos FB
- Sfttdlalla capacidade, ou alta taxa, g ~,c11cis, d~ Q..... lntermed, Alta
, .T c.pao1d. Capacldede c•D'Mlrtco Alta
llliit,&.<1alli ullaltWClOlllcargas muito elevadas. acima de 40 m>t-, --:-- 1 -pedra pedra ~•
Pfldra Cap
_ ;·, 111
_,..._ A rtrr- ■ 3dos ...-.d,Clh~
-,-::::.~.4$1Dc.•11ocnle emprcg para amonecer grandes 'lri -....,.
•t.1166..,.--~ .,,.._ ,-ezes antes mesmo de unidades de lodo . aç(Jc1de ----
(;119'~ <5 4 -10 10 -50 lllaslicii
. . .. , , , . _ _ d d . 1
.,__ aplicaçio 'IC tem a o 1gua mente para diminuir a e
~a111ados
· ou • '"•~.d
orgtn 10 75
•-p:..icu í1 _ . • arga 018 ~.1 c,~otm•:d < 0,3 0.2 - 0,5 < 1,2
--■LI..• ~ ã o mecânica do lodo, o centrado ou liltrad ca ~
< 30
...... ......., s- ral .
-aalllcliladlaaçiode nwnmto. ao em ge m:us profundos, e usam TCCtrt1!,
º•11!:lts~ Intermitente Intermitente Cont,nuo
Continuo
p,otund,m 1,5 - 3 ,0 1,5 - 2,5 1,5-25 4 0 12 0

=-• •
~ ..,__dt bailo capactdadt trabalham com carga hidráulica inkrior a 5 111 1 d p,,.-,,ç& de
1 Muito Média Pouco
u.,-•- s- d m. ,e 1 mosca• Po1.i::o
..... iaícrior 1 0.3 kg.DBOIm'd - .
, . ao e npcraçao :-1mplcs. sem recircul.içl.1, RazJo de
o 0-1
rwd,tUtaçã<> 1 -2 1 3
..Jrvada eficiência de remoção de D~O. cornparií\'el à do proccuode E 6ndil
IDdcll IDYldm. No CIIIIIIIO. llm algumas dcs\'antagens unponantes, como a OCUP3Çãode rwm DBO % 80-90 80 - 85 80-90 80 90
- •e WJlume. a perda de carga que pode atingir :ité 3 metros. e uma incidênciam:iiix Nitl1ficação Sim Possível N ão N:lf>
de i111Cf01 e de odor. Estes aspectos desfarnrá,eis fa,cm com que prnticamentc não ~cJ,m r .'t' rtf /9.J, / ',J;J l Y. li
IDIÍl aadcll. Normalmente possuem meio supone de pedras. e sua aplicação se restringe a
E1& de peqama capac1dadc. A operação desse upa de fillro pode ser até intemuttt.::.
. _ qac nlo prejudique a unudade necessária ao filme biol6g1co. É possível a nnnfier
19.5-Tipos de Recirculação
çloO.jiltnn tk capacidadt ou taxa intmnediária recchem carga hidráulica de 4 u1l 10
mffm1.d,eorJlllica de 0.2 a~º-' l,;gDBO/m> d, sendo normalmente de pedndá rcquatm lma ETE de MI com emprego de sistema de recircul:içao adolJ COillilllifllk 12111 de
ammdlçlo. e quase sempre são as unidades da primeira etapa de uma ETE. CUJOS filtros DJ it;mntesarranJos (11g 19.11 ):
e11p1 final foram projetados para operar como de alta taxa. . . d ' Surt"!a de rrri1,·11/uç(io rio 1i11,1 Biofilt, 11.
Os filtros tk alta capacidade mais recomendados. recebem c:u ga ludduhca cd10 hlemtema tlc ll'l'm:ulaçüo foi dc:~c:n\'oh ido pela Companh1.1 Dorr-01.in·rc: prt.."OlllL1 •
111! 50 mJlm1.d. e orgânica mfc:riror • a 1.2 kg.D80/m'.d. quando o meio filtrante fapc dtu
• rcc,r,ulação do eíluenie do FB para o afluente ao decantJdor pruujrlO urr:uuo AI.
láada. deYendo empregar rccuculaçao do efluente. Já os filtros com meio s=dt ~tma de rrârr11lação do tipo Fíírro Accelo:
pMllil:olhn lrlbalhado com carga hidráulica de 10 até 75 m'/m1 ,d, e car~a º~ocniodo . n ~molvitlo pela Companhi,1 lnfiko e adota recm:u!Jr o efluente do fB PJíl
1163 kg DBO/m1.d, sempre com recirculação. Este tipo de filtro não ni tn llca.. do ,nuc .,,ucme ~o •
, S111 prop1111/1 1tro(arrnnjoCl:
. . . suai ,·11r1,1n
__,IUpOrtede plútico, a profundidade pode ser hem mator que" 11 • Reto"""' dr ire
· ·11e·11/açao
- do hpo J\rrofiltm.
4e 12 a. com lellSfvcl economia de mea ocupada. O
rna eOucme do dccantador secundário p;ira o afluente FB un: 8

-~-
ATlllela 19 1 mostra estas informações de forma agrupada. ta!)!§ u.US
de Oiaadoareeírculação ~ pmticada, sua contrihu1ção deve ser lcvad~ e~;.:~,,rdo ,oin° "~~~rtante ohsrrvar que ns de\lgnações R1ofihro, Aerofiltro, e Fíltro l\c,c:IO 11.10 1~
'VIZio auper{icial aplicada.\ nos decanLadores primúno ou secuntlánn, e
atula1~0
l!U1nu c011 1 , • •
,Is c:iralll'ns111.:as d:is u111dJdt'~: repn'St'nlJID
solll(OIC o 11Sltnu ""
As . !i~Olaclo.
• Pnncip31s 'an
'lltlténa
1
tagens da rccuculaçáo s o
tl hto orgfui,c,i rec,rculadJ é ponadom de mJtenal Ju,.::Jonor. wIX=
•rn uurn~n, , FB pi 1 :,cnU' ,IO 1 Mia
, r l11ntl1t1• J, ' 11 tc111po de llllll.llO C ~CJllCUI O corn '
qu ,l1 e l 11111
~ 11 • uma vnncd.1dc de orl!.imsmo.,.
"1~ '37.io rec1rcul11da
-""\~\ d:i . p:issa .itrah \ dos Jet or > ff1
t.uga ap licada ao l·B e tem um pd r

48:! 4 1
. , . , . - .. aiocrrosDoMF.sncos flLTltAçAo Btot.ôr.Jt~

,_,,larllo através do decantador pnrnário tende a to


, •.-;;;;.ação de escum~ ~ od_o~s: ._ mar e~goto ma1~ Írf~o. redu.-

- .......iaçio melhora a d1slflbu1çao de vai.ao e carga no filtro dur·


zjrldc>
, ,J1ÇII.,,.. et particulannente 1mponante no pcríotlo noturno
dia; pade & .
ETB sãO bai:<as, .

te'~-,l~rão diminui us possibilidades de acúmulo de e~got 0


, BretU.....,....
dante a., 2-4 hllfJ., do
• quan o a~ vaZóes afluen.


eco1mataçao do meio
;upOl'l:~e:a.'> de odor desagradável e moscas são minimiindot.
""'""''"''"

--
ARRAIGO A 1 1 OFIL TIIO • O.I ~ a recirculação atue favoravelmente nos filtros. aprt11enta afaun
Ern,..,,.. . s 10conen1en-
... ~. ,,.,,..,,,;,
--
'"' ' ,11,.
"" •• ti01"1Óoiót<,
111 como: .
,. , '
• •
'"Àmbas de recircu 1nçao e respectivas estruturas. aumeni 3(1 0 05 cui~-, ..,_
ope,.,. e custos respecuvos:
... riio . e • .
~ decantadore~ se tornam necessanamente mmores

Aprática da recirculação é bastante difundida nos Estado~ Unidos. 11C11do meno,; 11.,u.iJ
íliEuropa.

19.5.1. Parâmetros de recirculação


,,
,,_
. ilER0flLTll0 Definem-se dois par.'imetros principais de recirculação:
nm,:ão de recirculaçào: e
ª" ª"'ª' a fator de recirculoção.

A rr.i:fío li~ recircu/nç{io é expressa pela relação


r"mzào i.le recirculação
• Q," l'alâO do esgoto recirculado
Q," Vazflo do esgoto anuente à unidade

idi,::x:.ão de r~clrculaç.ão varia nonnalmente de 0.5 a 3.0. m.b \"llom- w..


~ ..,...,,.,.
FILTRO ilCCtL0
••
OfmorJerec·1 1 ~
ri11rr;,·1ologico:
. .
. , . . . ·J
res pc.l<kl

.-..J--" i,:3pd,
rr-ur,çaoexpn111eonumeromeJiodepus~af<"fl, Jnu 1.... "'-"

EJj d1con1odo•

~ !ilho b,olÓ~i<•

•rculn;Jo
1'\g. 19·11 · ln~tal~ão de filtro biológico com emprego de ~i~tern;:, de illCI

484
_ . . . . omt,Mrodepas.wgensdtimotéria .
,•.ID _.._,expresso por orgânicape)ofB.oufotor"
iot-• ,.....- "I.' rum- 11•

_.. . . qur passam. e que compõem o número médio


de pas,age,,
(1/'l)passapela E'ffie sai com o etluentc:
(1/2)moffll.C pa.ua assim duas vezes pelo FB:
metade (l/4 da vazão original) retorna para pass·ir
' ass1n1
• trés ve•À
_.parllaaft: · ,--s rela
Dados estatísticos
_ de ETEs existentes indicam para "p" ovalordc:()9
aMilll, a ~uaçao que formula o fator de recirculação será· · f!OmOade(juado:

l'odHe ~ que o nú~ro total de passagem para qualquer ~ e Q, ser~:

........ Qa xl
Oa +Qr ATabela 19.2 mostra estas relações para vários valoru da razão de recimdação.

R Ã TABELA 19.2
AZ O DE RECIRCULAÇÃO E FATOR DE RECIRITL"ÇÁO

Razão de l"llcirculação Número de passagens da Fatotde ~


'
o
água pelo ffl!l'O
1,0 1,00
0,5
1,0
1,5 u;
2,0 l,'5
1,5

'·º
2,5
'"
,,,
• Cuairn por diante, sendo o número médio de passagens a soma deSla série.
• QI +Qr
2,5
3,0
3,0
3,5
4,0
"'
'.?.51
iplla: Oa = 1+ r
.......:a
No
.._ vtt
número de passagen~ da parte liquida pelo FB é igu.'.11 a ( 1 + r). . rgjni,a.
0· 0 ~mo não é verdade parn o número de passagens da maténn 3 p.if!' °
Eusu~J
,o~~~dfii
~d ~. corn
do.r fins d •· com vànas
e I tros em sene . fom1.i:s ,k ~m;. •
:it,.lll J,1:1 c:JlUC'llla

lrqaicla ~ após cada pa~sagern M uma remoção da matéria orgánic.l. errtbOfll •ecundá.rio _e aumentar II eficiência, assim com-0 .i m:in·u[;i.,·Jodo kido,J,..,,k,.:.mu-
1\s íigur · ou 1ntermedifu-io.
Na praticamente não se altere. ,rril
ilee Uni%'asc l9.12e 19· 13 mostram as principais comtiina1i11:s Jc-,1ti 11,n:-ffl.l).
0
vcrdadr:,adii.po ibil'd ó ~d•ipasi~~ , Alg
Cidra WR IIZllor n 1 ade da matéria orgânica remanescente ap • e ' . pareei~ 4flt,L 011 CC()ÇÕ\'s .• , _,. 1.. 16,: 1;od,_»
. ,urnavezq,,,, . . • ·, 1rnen1eas 1, 'llrli ""'llre~ fin- · . 111 a1s recentes pron1niia111 .i M:1n:U1J.,:5o Jo !,..,,., ,~o - ~
l!lllilfflcDrntate · .,s orgam~mos tendem a con,u1rnr 1nu.:1a _ ftSt~litl' íllc10. Ul~ Parn a , · - .-1 ... L, 11111.LJn
JW•facor..._.. dcpa,:ijvci~. füite decréscimo de degradab11IJade pode ~er r~P-,~rc11ll 'UPorte li • i. unufades dt" FB. Isto soni,·nll: é R'l-·urnc,..._.... ~""
I' ,querc--~ . · ·, 1org,1n1 P0colméia .
. . . . . . . cada ~-... en1ª a quantidade e disponihilitfadc de nw1i:n,
JIUSagem em relação à quantidade inicial.

-lS7

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