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CApiTULO 15
Medidor de
ten~
Controle de I
disparo das
rilvula
CER
=r:
_ ¡;
O
KOPlo.....,to
, .~ .
Tse
1
TeR
1 + 1
T v v
T tenslo
............
Rampa de
reatiilntla
" ......_ _ _ _.:J
......--,"~i.,T.'";¡¡.;--- •
Figura 16 - Característica de o pera <;~o do CER.[7]
Nos gráficos que compoem a figura 16, é possível observar que a curva característi-
ca do Compensador Estático (Vxl) é o resultado da sobreposil;ao da c~a de opera~ao do
capacltar fixo e a curva de opera~ao do reator controlado. Adrnlondo inIcialmente que o
capacitor está conectado na barra, observa-se que amedida que o reator controlado é in-
serido no sistema (rampa de reatan.c ia indutiva) ocorre a reduc;a.o da reatancia capacitiv;¡
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é
.~ e esta scja an ulada e sobressaia a reatancia indutiva . Com isso podemos concluir
-
que o cornportamen to da tensao será de terminado pela combinac;ao desses elem e ntos.
CER
TllInlltórlo
sobrecarga
indutNI
<: le : 'L
'Cmax O Ilmax 'ur
~i~ur:~ 17 - Característica de opera~ao do CER.
XL
V1,/i1
-leER Reatanela
Varióvel
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TeR - Reatar Controlado Cror ,ir~ ..>i::"
Figura 21- CER - Compensador EstállcC d~ t,~¿¡tj'/G fCRrf::'C·.. l=dtro
Um Compensador Estático pode ser configurado de varias forrn r,¡s através da as-
sociac;ao desses elementos. As co nfigurac;5es do Compensador Está[ico sao projetadas
para atender a diferentes necessidades da rede elétrica na quaJ será conectado. sendo
utilizando como critério de co nfigurac;ao a potencia reati va a ser trocada co m o sistema,
a topologia da área a ser controlada, a velocidade de resposta do compensador, a flexibi-
lidade operativa, as perdas e o nível de distorc;áo harmónica no ponto de acoplamento.
Custo do equipamento, área de instalac;ao e logística também estao entre as considera-
c;oes relevantes na definic;ao da configurac;ao do Compensador Estático.
Urna configurac;ao típica de um Compensador Estático é mostrad a no diagrama
unifilar simplificado da figu ra 22. Na sequencia serao descritas as características dos
principais equipamentos que comp5em o Compensador Estático.
l
mANSFORMADOR DE
9 52·'
A-+ :,. ...........11.
ACOPLAMENTO t> u.J...¡J .
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" •
1\ 1\
1
WFllTRO.,2
nc_,
Figura 22 - Diagrama unifilar simplificado do Compensador Estático de Realivos
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- CApITULO 15
formador de Acoplamento
fr an S
obarramento de média tensao é concctado 30 b arramento de alta tensao através
transformador de acoplamento que normalment ' .
de"m . t 100' 14W ' eapresenta urna ImpedancIa de
"o que vana en re ro e 70 . Emboca a pot- · .
dispersa . . eneJa nominal do transformador (po.
féncia de placa) sCJa d:fill~da pelo va lor da máxima potencia (indutiva ou capacitiva) do
cOmpensador, sua ~(~ten ~ 1i.l real é superior devido aos pontos de operaeyao do CER, ciclo
de sobrecarga e sohclta\:oe!\ ha rm ó nicas. A tensao nominal do secundário do transfar.
rnadorde acop lamen t, . ¡ . 'J!i';,.\i:::nrla e m funeyao do meJhor aproveitamento da válvula de
tiristDres. Esta tensa o, p, ... ;:, lO, , laO é padronizada e varia de acordo com a tecnologia
decada fabricante.
O transformador de a;;n plame nto é um transformador de potencia, mas recebe
essadenomínac;ao dcvido a sua fu nc;ao de conectar (acoplar) o Compensador Estático
arede elétrica. O local na sub esta<;ao ande acorre essa conexao é denominado de PCA
(ponto comum de acoplamento). O projeto do transformador de acoplamento deve aten-
der a todos os requisitos estabelecidos nas normas técnicas vigentes, mas destacamos
!res pontos importantes que devem ser considerados no projeto.
• Considerac;:ao das perdas em vazio e em carga, poís os critérios para perdas glo-
bais no Compensador Estático sao extremamente severos e a parcela de contri-
bui~¡¡o do transformador é muito relevante. Isso significa que o transformador
deve ser projetado para gerar O mínimo de perdas, o que em alguns projetos
significa utilizar a~o-silício especial na fabrica~¡¡o do seu núcleo.
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CApI' ULO \5
OS tir islores tem a capa~icia:de de .
l f ~. f . .~. candUZlr COn
," ,eiO""'''- ua requencla undamental e dep" dente elétrica altenladamcnte a cada
"~ " I .' ~" ",n eln d -
P ar~lr
"',,,jO" .' ( o cruzamento com O zera
.' .' da 1
• cnsao _ o angula de disllaro (a )' ,¡UC é me-
O nn '5!o r pode ser Controlado de du •'para entmrem cm condlH.;ao.
as man elras:
. "Ut: ado - desligado",lsso.Signific ..
a que o tlrl stor t .
m ia do duas e somente auas po . _ a liara COIllO lima chave assll-
. Sl~oes' condl '- d
da onda ñmdamental Ou nao d : I(;:ao tirante todo lIm meio ciclo
. COn lI~ao.
" 1
•
TeR
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P&O Aneel - l aesa - Brasnorte - Rnate< - Une
2(¡r-a)+sin(2a)
Brc.,(a)= ¡rXL
A medida que o angulo de disparo (al é incrementado de 90° para 180°, a forma
de onda da corrente torna-se cada vez menos senoidal. Em Guteas palavras, OTeR passa
a gerar harm ónicos. Em sistemas trifásicos, o arcanjo mais utilizado é a canexao de tres
reatores e válvulas monofásicos conectados em delta. Este arranjo é canhecido porTCR
de seis pulsos. Todos os harmónicos gerados que circulam dentro dos enrolamentos co-
nectados em delta, e que sao transferidos para a rede elétrica, padem ser filtrados atra-
vés de fiJtros de harmónicas.
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"CL 0.1
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110 1m 1~ 1*
no 1. 170
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CAPiTULO 15
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TSC
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' .' ',', : " da da tensaD (el e da (orrente (1) no realOr
Figura 28 - Formo? de on
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P&D An('('r - TacSiI- Br.lsnorte - Flnatcc - UnD
Filtros de Harmónicas
O objetivo dos filtros é reduzir a diston;ao das ondas de tensao e corrente produ·
zidas pelo disparo das vá lvu las de tiristores do TCn.
A solUl;ao cJássica adotada nas atuais configurac;6es do Compensador Estático para
a reduc;ao da contaminac;ao harmónica de corrente em sis temas elétricos é o uso de fiI·
tros sintonizados conectados cm paralelo ao barramenlO de m édja tensao. A estrutura
tfpica de um filtro passivo de harmónicos de corren te é mostrada na figura 29.
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v,
v,
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1
Figura 29 - Filtro de Harmón icas
!., = 21!..JLC
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c
ompensa or Estático seja eo rretam . omea deve ser realizado para que
ha A' d . ente dlmens' d
rmonl cas o sistema exatamente no lona o para atender as solicitafYóes
POnto
com os req uisitos estabelecidos pelas no de ~eoplamento (PCA) em conformidade ,.
procedi d rmas naclOna ' . .
mentos e rede do ONS e requisito lS e II1ternacionais e requisitoS dos·
s estabelecídos pela EPE '
I Equip¡Jmentos de Alta Ten5ao - Prospec¡;ilO e H"
lerarqlJi2'a~ilo d 1
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e nova¡;Oes TecnOIÓgJcas
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AS impedancias harmo.nicas da rede b'á's i~a~: t d
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. (peA) devem ser etermmadas considerand
' . 15 as o ponto de camum acopla-
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. Patama res de carga -leve, média e pesada>
Anos do horizonte de planejamento: '.
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'. A partir dos resultados
. obtidos.
. sao determinados
' lugares geom é tncos ' (LG s ) for-
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f. 1113
doS por setores
. circulares
_ . defimdos a partir de raios e a' n gu Ios m áx'Irnos e m f mmos
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das'impedancias harmomcas (por ordem harmílnica) vistas do PCA.
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0.5
Al!¡. Mln. ~
3,1771 79 0,002648 88,837354 ·85,807235
Figura 30 - Envelope de Harmíl nicas
PO(" .
.' enela de Saída do Compensador Estático
. ' 'vaSd Apotencia de saída do Compensador Estático (Qc,,) é a soma das potencias reati·
,"', e todos os elementos "reativos" passivos que constituem o compensador. Os filtros
- "que sao urna fante de potencia reativa capacitiva nao controlável, estao
cO,neetados abarra de média tensao. Para se obter urna potencia de sa-
compensador, é necessário que o TSC esteja desconectado e que o TCR seja
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P&O Arn:>eI. Tae--.,a - 2rasnone· Frr.ate<· Ur,9
controlado até quesua potencia seja da mesma ordem de grandeza da potencia dos filtros
(QmtrO\). deste modo a potencia reativa ¡ndutiva do TeR (~rcR) anulará a potencia reati.
va capacitiva dos filtros. resultando numa potencia de salda nula (QcER= O). Se o sistema
requer mais potencia reativa capacitiva, o TSC será chaveado e a sua potencia capaciti.
va (QTsd será adicionada a potencia capacitiva dos filtros (Qc,,~) e ambas serao injeta.
das no sistema, influenciando assim na potencia de saída do compensador. Importante
lembrar que o transformador de acoplamento também produz potencia reativa indutiva
(QTA) em fun~ao da corrente que circula para o compensador.
t. V(pu) = Qsvc
SK
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~arra1 Barra 2
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TeR Filtros
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TSC
sistema de
Controle
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sve pronto para partir
e Tri
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P&DAneel- Taesa _ Brasnorle - Finatec - UnB
o
V.c. [3J
Hltros-
TeR TSC
Sistema de
Controle
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::."~j' CApITULO 1S
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: -,; ;'.!
• • " ~. J
....;uado ·do ·ganho do contro.l~gor PI. um pequeno degrau de POl" .
ad"''"1 . , . ",. enCI3 renhva
no pcnto de operalfao do compensador. causando urna pequen. . _
F "" il1j'!"u: .. '; "' . • < vana~ao na
" ·
os val ores de. tensao
~
e poténcl~ reauva do compensador sao registrad
. . ~. os antes,
,,,"lote' < apÓs a <lphcac;ao desse.de~u de potencia. Buseado nesses registros de tensao
.'.' tencia , estima-se um coefi~i~nte~~~. sensibilidade do compensador, e o ganho ade-
:. "pO " do conlrolador proporclOna1-~ntegral (PI) para correto runcionamento do corn-
, uado ..
. " q dor é calculado. ' ,
..~ controlador do ganho - É necessário se um lempo de resposta constante for re-
o erút o'sobre urna faixa muito ampla de níveis de curto-circuito. Em geral, o valor do
',' ~o fomecido pelo controlador de tensaa pode ser:
Válvulas de Tiristores
-'.. _. -.
.. . ,.... .. 1 -,.,. .,
._
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11?7R /"' I'\ n
_ Brasnorte - FinateC - UnB
P&DAneel - r ilesa
Urna estrutura mecánica "armac;:ao", constitufda de al(o, forma o chassi ande os ti-
ristores sao empilhados "coluna de tiristores", e o isolamento eJétrico entre o chassi e os
tiristores é feito através de ¡soladores de porcelana. O número de tiristores conectados em
série depende da tensaD que a válvula deve suportar e a aplica.;:ao na qual ela será utili·
zada, o nfvel de ¡solamento da válvula é projetado de acordo com a norma IEe60D?l. No
topo da coluna de tiristoTes existe um conjunto de molas de compressao que garantem
um bom cantaro eJérrico entre o tiristor e dissipador de calor. Cada tinstor é prensado
por dai s diss ipadores de alumfnio que tÉim a fun ~ao de trocar calor e manter os nfveis de
temp eratura inferiores ao limite da temperatura de jun~ao « 1350C).
Figura 34 - Tiristores Ln e En
,', A figura 34 ilustra dais tipos de tiristores o EIT _ Electrical/y Triuuered Thyristor,
, 1,!l,W1 do por sinal létr' .. 00'
." , ', e leo e outro tmstor eom teenologia LIT _ Light Triggered Thyris-
. J. \11Spnrado por luz. Cada fabricant d ál' ,.
": r~ ""0 d . . . e a v vula pOSSUl a sua própria tecnologia e uuh·
. r. tlCJstor que lhe é mais favorável técnica e economicamente.
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Figura 3S - Tiristores e dissipador d~ calor
Faz parte também de urna válvula de tiristores: uro módulo eletrónico parn mo-
nitorar a tensao inversa de cada nível de tiristores associado em antiparnlelo. o canao
,I'tronieo de disparo e o circuito sll ubbers, A figura 36 apresema a liga<¡ao desses com-
ponentes com a associa~ao dos tinstores.
~.¡".ual de
tiristor
adJace-nte
snuber
Cd
antipara lelo
~"7 RIle
Rd
Válvula de TiristoreS
, ' ' ntes de uma
Figura 37 - PnnClpals compone
fi ra 38 é associado 11 válvula para
Um sistema de res lamento, ca mo ilustrado
fr 'na
d gu ' Atualmente sao
radío - utl'l'1Za-
al eguros e ope y •
manter sua temperatura dentro de vares s dores de calor do tipo arlágua.
. . f h do) com traca .
dos sistemas de resfriamento (cn cUIto ee a
6. STATCOM
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[ensaD da re~e que se estabelece a troc d ' ~-t:",~>:; -
"'.<,nl' _ aereti "·'·
,~,",p'" sua ftln~ao de compensa~ao de reativos É ' ~ ro.~,.que faz cam que o STATCOM
";'nt,,¡njer:ad a p elo' STATCOM na rede o d' ImpO~ante destacar qu e, idealmente,
ir . n eestáco d
;! ~ if'n;30 do sist.ema. fazendo com que o flu d ,~~.cta a está em quadratura com
A
)¡ X Q e potencia t " .
AC3pacidade de trocar potencia ativa com a red > '. a. lVa seJa nulo.
, '0 nível da ten saD ce sobre . e é limItada e aconlece apenas para
o capacItar e para" .
.. é composto b ' . supnr as suas próprias perd as.
aSlcamente por .
' '" ,nsl'onn ador de acoplamento b d quatro componentes: conversor VSC,
'~ j • anco e capacitares em
'\. ;"irlec:ontrC,le, como ilustrado na figura 39. corrente continua e um siste-
CAlculo da
Potencia Vl,dl
Reatlvil
Controle de
Sintronismo
, Lógica do
COnt ro le do
. 'A ."~ ~ ~ Controle de
i
. ~ -' .
"':;::;'--"i;;¡~
Disparo do VSC
STATCOM
STATCOM
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Conversor VSC
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, r empo (.)
Figu ra 4 1 - Converso r VSC (om liga~ao NPC e a curva de tensao fase-fase
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ClIP!' u tO l !i
, , esquema NPC de
tr"s
\.: Il( VCls
, caClI I
O
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chaves. semi, ,rva
o <¡U,ltro chaves 1)"
(e tensao
I
fasc~fasc, Ncs~
' .: Nes a tensüo no bar ,tr,l ca( a fasc, c seis diodos
.;:~~:d:~;~~~~~~,
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tima especie de d' .
IVlsor de ce
ramento dCI)Cnd
tcnsio cal' d· " r . - '
e a ussocluc;aa dos dais
'
teJ,,;aono ce seja igualmcllt d' 'd' • • MCltlVO ¡azendo com que
~io,d(j;~'
u, rlie fix,ac;ao, Estes d' d e IVI_ Ida . por dai s, Cad a 'Jase con tém quatro
a~ PQ~to médlO do barramen·
10 os estao hgados .
,¡¡O".... paf3 _ , a tensao sobre ua!
(én,;aolOtal do barramento, q quer IGBT nao seJa superior 11 metade da
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'--,_ _--"'''-'~ *: " . • _. , •. " " •.• . •.• . • . 0 .• ··· .· · ·· ·· ·0" ' " 1* : ' • . _.• " .• . o ' · , _ •• • • • • •
:
O"" .0" .• -• .• :
,-
, _, ': .f\ grande',varitagem configurac;ao multiníveis está na capacidade de gerar formas
.d~ ondas compo~tas de um maior número de pulsos, A desvantagem desta configura-
: _1Y30 está na grand~'quantidade de chaves e diodos utilizados e na lógica de controle mais
complexa. . 'oc';
e
. Capacitor
.
éorr~nte
. Continua - ee
. '. O cap;~íi,í; ce tem como fun,ao servir de fonte de tensao cont(nua para atua,ao
, _, '<,.;.0" ,
,conversor es~rvir
como acumulador teroporário de energia. possibilitando o fluxo
e~_q;~ o Compensador EstáticO e a rede elétrica. .
. Cada conyersorVSe utilizado na configura,ao do compensador Estático deve pos-
" :;a~i~~:~' ~~!~~ee. no en tanto para se obter nÍveis elevadosld~ tensao e poténcia os
,. . ser associados em configura~oes séne-para e a,
- ,'" '
, " , -
l ' "'"'0""
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7. COMPARA';:AO ENTRE AS TECNOLOGIAS CER E STATCOM
T.ns'o do SI.t.m.
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PollItO Jo'
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STA TCOM
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Scanned by CamScanner
1,
Nota: O STATCOM também é co nhecido pelas deno mina ~oes dadas pelos seus fabrican-
tes: ABB d enomina seu STATCOM de SVC_Light, a Siem ens de SVC_ Plus e a A1stom de
SVC_MaxSine.
• Tensan nomi'-:lal:
o Tensao máxima operativa do sistema,
" • Tensan máxima dinamica. ,_. .
- ' narnm
• Frequencla: ' al (máxima e mínima), osctlac;oes.. devldo
_ a pequenos dlS- d
'-.
.,",' " . , d
turblOs translente eVI O 'd a grandes perturba~6es (reJel,ao de carga ou per a
•- a máxima de varia~ao (Hz/s),
de gera~ao) e tax"
'.:
10 de eonexao através de estimativas de poten-
o Níveis de curtO-CIrCUIto no pon _ fu
.' no da instalac;ao e turo.
eia de curto ,CIrcUIto para o a d oplamento (PCA)
.
• ImpedanCIa "VIstado pon to camum e ac .
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P& D ."n~1 ~ T,JcS-' - Br.1snortc ~ FlnJ WC - Un[J
'JX
Ohm
R
O)~____~\-------------~j--Ohm.
~X
o TCR, reator controlado por tiristor, gera correntes harmónicas causadas pelos
disparos dos tiristores, urna parte dessas correntes poderá fluir para o sistema de trans-
missao ocasionando diston;5es na tensao no ponto de acoplamento. Devido a isso e para
garantir que os valores mínimos de distorc;ao de tensao e correntes sejam respeitados, o
Compensador Estático deve ser composto por filtros de harmónicas. Para o correto di-
mensionamento dos filtros, é necessário considerar a presenc;a de harmónicas caracte-
rísticas preexistentes no sistema e também a presenc;a de harmónicas nao característi~
cas que se formam devido as condü;5es de desequilfbrio das tensoes de fase (assimetria);
diferenc;as nas reatancias entre transformadores; diferenc;as nas reatf1ncias entre fases
de um mesmo transformador; diferenc;as nas reatancias entre fases dos reato res de nú-
cleo de ar que comp5em o TeR (é porisso que as tolerAncias sao estabelecidas e norma~
lizadas) e as assirnetrias nos instantes de disparo (trem de pulso) dos tiristores (erros do
sistema de controle). A presem;a de harmónicas nao características faz com que as har~
mónicas de terceira ordem e seus múltiplos se desloquem para o lado de fora das cone-
x5es em delta sendo em alguns casos necessária a instalac;ao de filtros de terceira ordem.
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.. ' . . . :~':J":P' .
de I'ransrn,issao nQS barrarnentas de .' ",' .-' ,:~. . .
,¡d"m,' l 105 pu cm co'ndi;"- . ' . carg~l e c.onexao que normalmente vanam
",",(J"O,!" pu < , . ,
t • ." "roes normms
. . . .' e co·" --; . simples
IlImgénclas . {perda de um e Ie-
do !),:-:temn. azs como pcrila de Iinh . .,. ,
~~J::;;:~~~~"Ol N d' . a, transronnador ou rcjeic:;ao dc carga e per-
:~, . .1 eS las codn 'fc:;oes~ o Compensador EsiáUco devcrá manter as tenso es na
:" hOJ1","t.canexao I I
:,.' : . . (entro
I a a¡xa espccific
- 3( a cm cqndi~óes normais de operac:;ao e em
, tiilcréilcaas slInp es. . , ':
",o " , " "
. , Asvaria~úcs de lcns;:io devcm ser "O ' :- .
:,' . ~,' ", " . CSPCl.:1 Icadas para n¡'jo exceder a uma determl-
: "'d )orccntagem
;' pa ~ I . . ,
(normalmente 5%)·
.
'1-
' CinTe ;:u;aonSllacondit;aodcrcgimepcrmancn-
. fer- . ';:1111 contIngenCIas s lmplcs c chavc'amentos d e bancos dc ca pacitores e/ou reatares.
-; ", O Compensador Estático devera tam bé In ter especificada ' , de potenCia
urna falxa .'
."' ' ~atjva que dev:rá fornecer continuamente OndulÍvos e capacitivos) no barramento do
; Ponto de conexa~ e cm toda faixa de tensao .
. ' A conven<;,ao usa,da ~ que um sinal POSilivo (+) indica potencia reativa capacitiva.
,eumsinaJ negatlvo (-) mdlca potencia reativa indutiva.
, Aespecif¡ca~ao deve determinar o Estatismo (slope) do compensador, que é a in,
clio~O (tallg .1) da curva tensao'corrente, isto é, a rela~ao da varia~ao de tensao para a
, mudan~a de corrente ao longo da faixa de opera~ao (indutivo e capacitivo) linearmente
',' controlada e expressa como urna percentagem.
DispOsitivos FAGS I7
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, ?3 D Mee I - T, ",,,,,-
"' ~ ~ BraSrl<:rte · Fin.l!e<: · UnB
Tabela 1 - $uportabilidade
A rede elétrica está sujeita a variac;ao no seu nivel de tensao decorrente de fenó-
menos transitórios e contingencias devido a curtos-circuitos, faUlas no sistema de pro-
tec;ao, rejeic;ao de carga e Qutras faltas que ocorrem no sistema de potencia. Para pro-
teger as válvulas do Compensador Estático e indiretamente a rede elétrica, estratégias
de protec;ao para sub e sobretensao devem ser muito bem definidas com o fabricante
do compensador.
Estrategia de Subtensao
Quando a ten saDde todas as tres fases do sistema foc reduzida, isto é. a tensao es-
tiver abaixo da tensao de referencia, urna estratégia de subtensao no s istema deverá ser
ativada para bloquear os pulsos de disparo para as válvulas do TSC e deste modo con-
trolar a poténcia de saída do compensador para um valor de referencia preestabelecido,
normalmente esse valor é de zero Mvar. Urna zona marta (tensao versus tempo) adequa-
da deverá ser também prevista para garantir urna operayao estável para o compensador.
Estrategia de Sobretensao
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f'
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.... l lll' ll t ILU \ :>
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Tensao
" " " Máximo Ove,.hool
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Controle
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TIF '-1 , fator de interferencia telefónica.
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Dnde 1 é a corrente harmónica de Iinha injetada no sistema e Fh representa os fa-
tores de pesohpara a corrente harmanica, definidos pelo lEE - publica~ao 60·68, 1960, e
deverao ter seus limites especificados.
Valores limites normalmente especificados sao:
• TIF=25
• IT= 1O.OOOA.
Perdas
o requisito de perdas talvez seja o que mais cause controvérsias e dúvidas entre fa-
bricantes e concessionárias no Brasil, isto é, se deve ao fato dos valores requisita dos nos
editais nao serem normalizados. Atualmente, nos editais públicos para fornecimento de
Compensadores Estáticos, as perdas sao simplesmente fixadas nos pontos de máxima ope·
ra~ao indutiva e capacitiva e no ponto de opera~¡¡o nula, deixando de ser analisadas as per·
das para cada fra~¡¡o do ponto de opera~ao, sendo importante destacar que o Compensador
Estático é projetado para operar durante transitórios que ocorrem no sistema e que mais
de 90% de seu tempo de opera~ao ocorre nas proximidades do ponto de opera9ao nula.
I ~qUlpamento~ de A1rn Tpn~ll- Prn.. nQ('r~n g I--I¡nnrn"i,v"in nn 1........... "' .... T."' .... I ....¡ " .. ..
Scanned by CamScanner
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. di valoresfixados para as p~rdas tem impacto direiono cust6 d~'fabrica<;ao dos prin-
,>,,",is componentes do Compensádor Estático. principalmeni~ 'ri~ &iinsformador de aco-
,;;j"mento que pode necessitar de a<;o-silfcioespecial para a.fabri~~~a~ ·do núcleo de ferro
;n< real:o""de núcleo de ar que certamente terao um fatorde,qiialidade muito elevado,
.' De todo modo. independentemente do critério adotado. sejá'¡jor perdas valoradas
'. as normas internacionais lEC. ANSI e guia IEEE 10:n ot.pontos fIxos confor-
estabelecido no cenário brasileiro. a especifIca<;ao técnica dev'; solicitar ao fabrican-
. que fome<;a a tabela e a curva de perdas estimadas (kW). Deve-se especifIcar um va-
~ '.
. a temperatura ambiente ('C) e para a tensao de opera<;ao.(pu) para as quais as
erdas devem ser calculadas. O compensador pode nao operar nessas condi<;5es. mas
.. • ~es valores fornecem urna base comum para a avalia<;ao. '
. Para cada ponto de funcionamento. as perdas devem ser calculadas em todos os com-
. ponentes do compensador em funcionamento. esteja em condu<;ao de corrente ou nao,
Perdas associadas as correntes harmónicas nao devem ser consideradas nos cál-
culosde avalia<;ao de perdas (embora devam ser consideradas no dimensionamento do
sistema de resfriamento das válvulas) .
. A avalia<;ao de perdas estimadas deverao incluir perdas em todos os equipamen-
. tos do Compensador Estático em particular:
• Transformador de acoplamento.
• Válvulas a tiristares.
• Bancos de reato res.
• Bancos de capacitares.
• Filtros.
• Equipamentos auxiliares do compensador (incluindo o sistema de resfriamen- '
to das válvulas).
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Disponibilidade e Confiabilidade
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Opera~¡¡o Degradada
Sistema de Prote~ a o
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Relés de interposil;ao para prote~6es mecanicas de transformador:
26 Alivio de pressao de gás
49 Relé Buchholz
50 Temperatura dos enrolamentos de cobre
51 . Nivel de óleo
63 Temperatura do óleo
71
87
Prote~ao diferencial de transformador ,
Prote~ao contra defeito de aterramento restnto
PrOte~do contra sobrecorrente em lempo
Prote dO contra sobrecorrente de defeito de aterramento
~ contra defeito de aterrJmento de tensao de deslecamento
P t rae de sobretensao
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Prote~do l' de aterramento por medi~do de tensao de deslocamento I
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~ror'~~ao de ~iferencial de TCR .
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Prore~ao de sobrecorrente d~ tempo
Prote~ao de
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Prote~ao de sobre<;~rrente d~ tempo
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de sequéncla negat iva . .
cQrrehte 'oe desb()!an~o da assoc IJ~.:1o dos capaCitares
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sobrecorrente de tempo
de sequencia negativa
de sobrecarga
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contra corrente de da
Scanned by CamScanner
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j . VIo de cone)(~1t~ tensla
I -Trans-,o-rmadar de acoplemento
Barra de médla tansAo de 20 kV
RamodoTCR
RamodoTSC
r--f==:j::.::.::.:,-oooo."1" Ramo do flltro 1
Ramo do flltro 2
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Sistema de Controle
" O controle do CER deve ser concebido de forma a evitar hunting com controles
de outros CERs eletricamente próximos. As opera~6es do sistema de controle
de elementos manobráveis e / ou comutadores automáticos de transformado-
res (do Compensador Estático ou externos) nao devem dar origem a oscila~oes
inrermitentes (lzuntings) entre estes elementos, nem entre nenhum deles e o
controle do compensador.
• O controle do CER deve ser projetado de tal forma a nao comprometer a esta-
bilidade de tensao da rede elétrica. Para tanto, deve identificar a sensibilidade
da tensao da rede elétrica á varia~ao da susceptiíncia do CER, e adotar medidas
corretivas no sentido de evitar condi~6es de instabilidade.
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Scanned by CamScanner
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particular no Brasil, os seguintes softwares devenio ser utilizados paJa imple-
mentar os modelos:
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10. ENSAIOS
.' devcrao ser divididos em direrentes eta-
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Os ensaio e lestes do CO ITlpensndo
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Eslall'05 , e recebimenta) ,ao
de rauna pre
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11 0 REFERENC IAS
171 SANTOS,C.
.' H .H.H.JIlf1l1él1ciadoSTATCOMnaEstabilidadc,l
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o d e Pot",lIcta.
eS /S emas Elé trteos
, 'o Do 15·
sen'U'3o aprc5cnta a ao lnsututo de Engcnharia Elétrica da UNIFEI, 2003.
161 Guia IEEE Std 103 1-201 1. IEEE Gllidefor tlle FUI/clional S ;¡; • ., '
Compensntors, 201 l . peCIJ,CGuon ofTransnusSIOII Stal/c Var
191 RODRIGUES, J. M, E A"álise e Modelafllode Dispo 't ' F. .
te e de DistrilJllifllo de Energja Eléctrica Dissc t ~I IVOS )l\ers AplIcad os lIas Redes de Trampor·
Uniwfsidade do Pon o, 20 1O, . a
f a~ao apresentada Faculdade de Engenharia da