Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4otnNAS ElÊTRICAS
-i,
-1~
uuu
+ +
v,
-I
L !_ _ _::t::__j
<•• ( b)
x.,
+
v.
-
i. - 12 +
v!
+r-~,~-:
v,
~~.::---t
V2
14.. = X«~=
a o-----.-----\A~--']~~R~u~~
1
1
U'-
' --OC
I .42ft
Os circui1os d" Fig. 2.12 1êm a vanwgcm ndicional de que a resistência equivalente
lOii.d R~ c a remância equivalente tOtal X~ pOdem ser detem1jnadas por meio d-e um e nsaio
muito simples. no qual um dos lcrmin.ais é curto-circuilado. Por outro lado. o processo p:l-
ra se determinar as rcatâncias de dispersão X11 c X11 , c também um conjunto completo de
parfimeu os, é mais difícil no caso do circ uiiOequiválenle T du Fig. 2. 10c. O Exemplo 2.4
ilustro que. devido à queda de 1e11São nas i rnpedãnc i n..~ de dispersão, a rel:1çi'ío das 1cnsões
medidas de um transformador n5o será ide nticame-nte igunl à relnção ideali7.ada de ten-
sões que seria medida se o transformador fosse ideaL De fato. sem algum conhecimento
a priori da relação de espiras (baseado. por exemplo, no conhecimento da constn•ção in-
terna do transfom1ador), não é possível fazer um conjunto de medidas que determine de
fonna ónica a relação de espiras, a indutância de magnetização e as impedâ:ncias indivi-
duais de dispersão.
Podc-.se mostrar. .simplesmente a partir de mcdid'IS feitas nos terminais. que a relação de
cspiru. a rcatância de mugnctiz..1.ção e as rc01tâncias de dispersão de um circuito equi valente
de um aransrormador não são c,oracleríslicas únic-as. Por exemplo. " relnção de espiras pode
ser escolhida. arbitrariamente e, para cada. escolha, have-rá um conjunto conespondente de va-
lol'e s de re.atfincias de djspersão e de mngnetizaç.ão que se ajustam às caract eríst i ca.~ medidas.
Cada um dos circuitos equivale111es terá as mesmas c.a raclel'fSticas elélricas nos terminais. Es-
se fato tem a feliz conseqüência de que qualquer conjunto autoconsistentc de parâmetros de·
[emtinados empiricamente pode representar adequadamente o transformador.
E UMPLO 2 .5
Obsen•e que
bc = I X ~o.-.osO - I R r.e.nO aiJ = I R1.-osO + I X sen O
a
"· O'o
c
v, "f<!!- '\-'•
)IX
iR
i
(o) (I>)
FIGURA 2.14 (a) Circuito equivalente e (b) diagrama rasO<ial do Exemplo 2.5.
Repita o Exemplo 2.5 p;~ra urna cargo <1uc recebe~~ torrente nominal do trnnsformador, com
urn fator de potência de 0.8 capacitivo.
• Solução
V!•239V
Dois ensaios muito simples servem l)am derenninar 08 parâmetft)S dos circuil.os equivn 4
lentes das Figs. 2. 1O c 2.12. Consistem em medir tensão. corrente c potência de entrada do
primário~ primeiro, com o secundário em curto<in:uito e opós com o sccu.ndá.ri<, em circuito
oberto.
E·nsaio de Curto~ CirwH o O e11saio dt' curto-circuito pode ser usado par;.1 encontrar a im 4
pcdtmcia cquiv:alcnte em série R~'1 + jXcq· Embora seja :arbitrárin a escolha de <1ual cnrol:uncn 4
to usar pnrn o cuno-cirt:uilo. iremos simpliticnr esta discussão considerando que o curto-cir-
cuito seja 3plicado ao secu n d~rio do tra.n$fonnador e a tensão, ao primário. Neste tipo de en 4
s~1i0, por conveniência. o lado de ah.a le-nsão é tomado usualmente como sendo o primário.
Como a impedância equivalente em série é relatjvarneme baixa em um transformador tfpico,
\lma tcnsflo da ordem de 10 :l 15% ou menos do v:llor nominal, aplicada ao primário. rcsul-
lará nn corrente nominal.
A Fig. 2.15a mostra o circ-uito equiva.lente, com a imt,OOância do secundário do trans-
formador referida ao lado do primário. c um curto--circuito aplicado ao secundário. A impc-
dáncia de curto-circuito Zw. olhando par.r. o primário sob essas condições. é
z - R ·x1 Z• (Rz + jX,,)
(2.28)
ce -
1
+J ' + l f' + R2 + j Xt~
Como a impedância Z., do ramo de excitação é muito maior do que a impedància de dispersão
do secund;irio (o que é verdadeiro a não ser que o núcleo esteja fortemente saturado por uma
-
i..:
+
x,,
'000 I .••• +
• uuu
~x...
L..-,lr'
<•l (b)
FrGURA 2.15 Circuito equivaleme com o secundálio em curlo-circuito. (a) Circuito equivalente
completo. (b) Circuito equivalente L com o ramo de excitação no secundálio do transfa<mada<.
tensão excessiva aplicada ao primário: que cenamente não é o caso aqui), a impcd:lncia de
curro-circuiro pode ser aproximada por
l " "< R,+ jX,, +R, + jX,, =R., + j X"' (2.29)
Obsen•e que a aproximação fei1a aqui é equivaleme à aproximação feiw ao se reduzir o cir-
cuito equivalente T ao equivalente L. Isso pode ser consratado a panir da Fig. 2.15b. A impe-
dância vis1a na entrada desse circuiro equivalerue é claramente Z,'C = Z~ = R'-'4 + jX.,11 porque a
OOrTente de excitação foi t.'Oiocada diretamente em curto pelo curto-circuilo do secundário.
Tipicameme, a insrrumemaç.ão utili1..ada nesse ensaio mede. em módulo. os valores cti·
cazes da tensão aplicada Vc.:• da corrente de cuno.circ.uito /« e da pocência P«' Baseando-se
nessa...; três medidas. a resistência e reatância equivalentes (referidas ao primário) podem ser
obtidas a partir de
(2.30)
(2.31)
nal. Por conveniência. o lado de buixa tensão é tomado usualmente como sendo o primário
nesse ensaio. Se o primário nesse teste for escolhido como sendo o cnrohuncnto oposto no
usado no ensaio de curto circuito, dc-vc se :~s.scgur.1r·sc de-que as diversas im.pcdiinciru; medi ~
4 4
das sejam refel'idas a um mesmo lado do transformador, para que um conjunto de valores de
parãmeU'Os autoconsistente seja obtido.
A Fig. 2. J6a mostra o circuito equivalente-, com a impedância do secundário do trans 4
(2.34)
Observe que a aproximação feita aqui é equivalente à aproximação feita ao se reduzir o cir·
cuito equivalente T ao equivalente L da Fig. 2. 16b. A impedância vista na entrada desse circuito
equivalente é claramente z. porque nenhuma corrente irá circular no secundário em aberto.
Como no ensaio de curto..circuito. a instrumentação tipicamente utilizada nesse ensaio
mede os valores eficazes da tensão aplicada v,•. da corrente de circuito abeno /a e-da JX>tência
Pr.· Dcsprcz~mdo a impcdância de dispersão do primário e baseando-se nessas três medidas, a
resistência c a rcatftnciu de magnetização (referidas ao primário) podem ser obtidas a partir de
V'
Rc =~ (2.35)
p"
(2.36)
I
Xm= r======2 (2.37)
V< 1/ 1Z.D' - (I/ R,J
- "·
Xe>~ • Rcq=
+
~~;a x,,
'000
I
•
x,:
•••
R,
+
-
i~
I
x,,+ x4
••••
R 1 +R2
R,' + ~
,,(li
:·:~X, v..,. R, ;~Xm
I I
( a) (b)
FIGURA 2.16 Circuito equivalente, com o secundário em aberto. (a) Circullo equivalente
completo. (b) Circuito equivalente L. com o ramo de excitação no primário do transformadOt.
Natumlmcnte, os valores obtidos são referidos ao lado usado como primário neste ensaio.
O ensaio de circuito aberto pode ser usado par..t se Obter as perdas no míclco, em cá leu·
los de rendimento, e para se verilicar o módulo da COJTente de exciwçt.o. Algumas vezes, a
tcnsüo nos terrninnis em aberto do secundário é medida para se verilicar a relação de espira.~.
Observe que, se de-sejado, um cálculo ligeiramente mais exaw de Xme Rt é possl\tel
u.s:mdo-sc as medidas de 1< 1 c X11• obtid:.t.s do ensaio de cuno-drcuito (referido no lt)dOode·
qundo do LrnnsJonnador) e base:mtlo-se a de.dução na Equaç~o 2.33. Entrelanto. esse e.~forço
adicional rarameme é necessário parn os propósitos de exatidão tal como se adota em enge·
nharia.
ExEMPLO 2.6
Com os instn•mcntos ~Lpl i c:• dos no lodo de :dia tensão e com o Indo de b:üxa tensào en\ curto·
circuito. as leituras tiO ensaio de curt.o-circuito com o ttansfonnador de 50 kVA e 2400:240 V
do Exemplo 2.3 são 48 V. 20,8 A e 6 17 W. Um ensaio de circuito abeno, com o lado de baixa
lensão energizado. lon1ece as leituras naquele lado de 240 V. 5.4 1 A e 186 W. Determine o
rendimento e~ regulação de tensão :• plena carga com um fa tor de polência de 0,80 indutivo.
• SoluçAo
Do ens~j o de curto circuito. os valores da impcd(tncia e<Juivalcnte, da rcsistênci:.t equivalente
c da re,;uânciu equivalente do 1ransronnador (rererido ao lado de alta tensão. indíc,ado pelo
subscrito A) são
6 17
R"'~·" -- -20.8 1 -141
-
n
• - u
O valor das perdas totais sob css:as condições de opcrnçfto é igual à soma das perdas no
enrolamento
Assim.
P~.._ = P~AJJ + PoiKJ~M = 803 W
que pode ser expresso perccntuahncnte muhiplicando·se por I00%. Assim. para essa condi-
ção de operação. vem
.
rendunentu = 100% ( -
P•'* - ) = 100% ( 40000 ) = 98,0%
p\'1'11.. 40000 + 803
( 502400
!" • x tO') ~-Jif..• =20.8(0.8 - j0.6)A
O módulo de fi'" é 2446 V. Se essa tensão fosse mantida constante e a carga removida.
a tensão do secundário em circuito abe-n o se eteva1·ia para 2446V. referida ao lado de alta tcn·
são. Então,
Repita o cálculo da regulação de tensão do Exemplo 2.6 com uma carga de 50 kW (carga no-
minal, fator de pocência uni1ário).
• Solução
Regulação = 1.24 %