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Trabalho Laboratorial 3
Tema:
V Grupo
Docentes: Discentes:
Regente: Eng. Zacarias Chilengue CHITLHANGO, Stélio Alfredo
Assistente: Eng. Dinis Chissano GUAMBE, Gustavo Zacarias
Monitor: Albino Nhabomba JAMISSE, Didiery Evaristo
MARRODA, Honesto Raúl
NEVES, Ivanildo Joaquim
ZUBA, Zuba Ibraimo
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1. Introdução
As características tensão – corrente do condensador e da bobina introduzem as equações
diferenciais no seio da análise dos circuitos eléctricos. As Leis de Kirchhoff e as características
tensão-corrente dos elementos conduzem, em conjunto, a uma equação diferencial linear, cuja
solução define a dinâmica temporal das variáveis corrente e tensão eléctrica nos diversos
componentes do circuito.
A solução de uma equação diferencial com termo forçado é composta por duas parcelas
essencialmente distintas: solução ou resposta natural, que determina a dinâmica das variáveis na
ausência de fontes independentes (entenda-se na ausência de termo forçado na equação
diferencial); e solução forçada. Esta última solução encontra-se directamente relacionada com a
forma de onda das fontes independentes, revelando-se de particular interesse aquelas impostas
por fontes constantes e sinusoidais. A seu tempo verificar-se-á que o estudo da solução forçada
sinusoidal de um circuito abre um campo inteiramente novo à análise de circuitos, genericamente
designado por regime forçado sinusoidal.
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1. Objectivos
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2.1. Circuitos RC
Designa-se por regime, solução ou resposta natural a dinâmica temporal de um circuito excitado
pelas energias armazenadas nos condensadores e nas bobinas que o constituem. Ao contrário dos
circuitos puramente resistivos, nos quais a ausência de fontes independentes determina o valor
nulo das correntes e das tensões no mesmo, os circuitos RC, RL e RLC sem fontes independentes
podem apresentar dinâmicas não nulas como resultado das energias eléctrica e magnéticas
inicialmente armazenadas nos condensadores e nas bobinas. Abordando o tópico de um outro
prisma, pode dizer-se que o regime natural é a dinâmica da descarga dos condensadores e das
bobinas, designadamente através de elementos dissipadores de energia, como as resistências.
Figura 1: Circuitos RC
VR
iR
R
duc
ic c
dt
(2)
__________________________________________________________________________ 4
(3)
(4)
(5)
(6)
__________________________________________________________________________ 5
Figura 3: Solução natural de um circuito RC em função da constante de tempo
Considere-se o circuito RC representado na Figura 4a. e admita-se que a fonte de tensão vs(t)
define um sinal em degrau com origem em t=0 e amplitude Vs, ou seja, vs(t)= Vs.u(t). Admita-se
ainda que no instante de tempo t=0 a tensão aos terminais do condensador é vC(0)=Vo.
(7)
(8)
(9)
e escrever a solução
__________________________________________________________________________ 6
(10)
(11)
(12)
O circuito RC figurado em Figura 5.a e admita-se que a fonte de sinal é de tipo sinusoidal, vs
(t)=u (t).Vs.cos (t).
(13)
(14)
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Em que Bc, Bs e A são constantes a determinar como adiante se indica. A solução pode ainda ser
expressa na forma
(15)
Em que
(16)
Considere-se então o circuito RLC – série sem fontes independentes representado na Figura 6a.
A aplicação da Lei de Kirchhoff das tensões à malha do circuito permite escrever a igualdade
(18)
(19)
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(20)
Cuja forma é idêntica àquela estabelecida anteriormente para a tensão aos terminais do
condensador.
10.9,
Em conjunto com as equações diferenciais de 2.ª ordem que governam a tensão aos terminais do
condensador, vC (t), e a corrente na bobina, iL(t),
(20)
(21)
__________________________________________________________________________ 9
Cujas constantes A1 e A2 são determinadas por imposição das condições inicial e de continuidade
das energias armazenadas no condensador e na bobina
2. Trabalho realizado
Material disponível
1. Multímetro;
2. Medidor de L, C, R;
3. Gerador de sinais;
4. Osciloscópio de dois raios;
5. Papel milimétrico
6. 1 Transístor 2N1711;
7. 1 Diodo 1N914;
8. Resistências de 22 K, 0.56 K, 1.5 K, 0.33 K, 1 K;
9. Condensador de 470 µF;
Circuito R – C
Usando valores da indutância e capacitância dados pelo professor, 2mH e 1mF respetivamente,
se usou o circuito R-C a partir da colocação de um fio condutor entre as bobinas L3 e L2 do
esquema da figura 8.
I. Com R=10ῼ e frequência F=88Hz
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Fig9:. Esquema elétrico do circuito.
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III. Com R=1.5k ῼ
Circuito R-L-C
Com R=10 ῼ e frequência f=88Hz
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Com R=1.5K ῼ e frequência f=694Hz
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Conclusão
Após a extinção da solução natural, a tensão aos terminais do condensador segue a forma
sinusoidal da fonte independente, designadamente a mesma frequência;
Existe uma diferença entre as amplitudes das sinusóides aplicada e medida aos terminais
do condensador, que se constata depender da relação entre a frequência da sinusóide e os
parâmetros R e C do circuito;
A energia armazenada num condensador ou numa bobina é necessariamente uma função
contínua no tempo;
A não verificação da continuidade da energia armazenada nos condensadores e nas
bobinas conduz, respectivamente, a valores de corrente e de tensão de amplitude
infinitamente elevados.
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3. Bibliografia.
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