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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS SOBRAL CURSO DE

ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: CIRCUITOS ELÉTRICOS I
PROFESSOR: ACÉLIO LUNA MESQUITA

PRÁTICA 04: CIRCUITO TRANSITÓRIO - RC E RL

ALUNOS:

FRANCISCO ALEXSANDRO ARAUJO – 494822


MARCUS VINICIUS DE FREITAS FERREIRA - 494292
RIKELMY FERREIRA REGINO – 495064
VICTOR TEXEIRA LIMA – 494030

SOBRAL
2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Circuitos RC Séries………………………………………………………….……...9
Figura 2 - Circuitos RL Séries.……………………………………………………………….10
Figura 3 - Caso 1 do circuito RC com resistor de 180 ohms…………….………………….....6
Figura 4 - Caso 2 do circuito RC com resistor de 180 ohms…………………………………..7
Figura 5 - Caso 1 do circuito RC com resistor de 1800 ohms……………………………….......7
Figura 6 - Caso 2 do circuito RC com resistor de 1800 ohms………………………………...…8
Figura 7 - Caso 1 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 6.305,2 kHz………………....…8
Figura 8 - Gráfico do Caso 1 do circuito RC com resistor de 180 ohms e 6.305,2 kHz…..…......9
Figura 9 - Caso 2 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 57.5 Hz…………………....…...9
Figura 10 - Gráfico do Caso 2 - Circuito RC com resistor de 180 ohms e 57,5 Hz…….......……9
Figura 11 - Caso 1 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 641 Hz……………......…….9
Figura 12 - Gráfico do Caso 1 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 641 Hz……..10
Figura 13 - Caso 2 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 5.83 Hz………………….10
Figura 14 - Gráfico do Caso 2 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 5.83 Hz……..10
Figura 15 - Caso 1 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 4464 kHz…………………12
Figura 16 - Caso 2 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 148,8 kHz………………...13
Figura 17 - Caso 1 com resistor de 180 ohms e frequência de 4464 kHz………………...…….13
Figura 18 - Gráfico do Caso 1 resistor de 180 ohms e frequência de 4464 kHz………....……..13
Figura 19 - Caso 2 com resistor de 180 ohms e frequência de 148,8 kHz………………...……13
Figura 20 - Gráfico do Caso 2 com resistor de 180 ohms e frequência de 4464 kHz………......14
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Distribuição dos documentos analisados por programa de pós-graduação……..…. 4
Tabela 2 - Corrente de campo x Tensões de armadura……………………………………..…. 4
Tabela 3 - Valores de tensão terminal……………………………………………………..…...4
Tabela 4 - Valores de resistência de campo………………………………………………….. 11
Tabela 5 - População brasileira por situação em domicílio em 2003………………………... 11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO…………………………………………..………………………….1
2 OBJETIVOS………………………………………………………………………....3
3 MATERIAL NECESSÁRIO………………………………………………………..3
4 PARTE PRÁTICA…………………………………………………………………...4
4.1 Parte 1 - Montagem e Medição de Circuito RC…………………………………......4
4.2 Parte 2 - Questões para relatório sobre a parte 1……………………………...….. 5
4.3 Parte 3 - Montagem e Medição de Circuito RL………………………………...... 13
4.4 Parte 4 - Questões para relatório sobre a parte 3………………………………... 11
5 CONCLUSÃO………………………………………………………………..……. 15
6 REFERÊNCIAS……………………………………………………………….…..16
1

1 INTRODUÇÃO

Os capacitores diferentemente dos resistores não apresentam uma relação linear entre a
tensão e a corrente nos seus terminais. Essa relação é dada pela equação diferencial [1]:

𝑑𝑉𝐶
𝑖𝑐 = 𝐶 ⋅ [1]
𝑑𝑡

Um circuito RC, como o da figura 01, quando alimentado repentinamente por uma fonte
CC apresenta um comportamento típico, chamado de resposta a um degrau.

Figura 1 - Circuitos RC Séries

A tensão de um capacitor não pode mudar instantaneamente ( 𝑣(0−) = 𝑣(0+) = 𝑉𝑐 ).


Através das Leis de Kirchoff é possível obter a equação característica do circuito da figura 1
dada por [2]:

𝑑𝑉𝐶 𝑉𝐶 −𝑉𝑆
𝐶⋅ + =0 [2]
𝑑𝑡 𝑅

Rearranjando, com t > 0, a equação fica como em [3]

𝑑𝑉𝐶 𝑉𝐶 −𝑉𝑆 𝑑𝑉𝐶 𝑑𝑡


=− → =− [3]
𝑑𝑡 𝑅⋅𝐶 𝑉𝐶 −𝑉𝑆 𝑅⋅𝐶

Integrando ambos os lados, introduzindo as condições iniciais, aplicando logaritmo e


rearranjando tem-se [4]:
𝑉𝐶 (𝑡) = 𝑉𝑆 + (𝑉0 − 𝑉𝑆 ) ⋅ 𝑒 −𝑡/𝜏 [4]
O termo 𝑟 que aparece na equação acima é a constante de tempo de um circuito RC e é
dado pela fórmula [5] na qual a resistência é a equivalente vista dos terminais do capacitor.
2

𝜏 =𝑅⋅𝐶 [5]

A constante de tempo fornece uma ideia do tempo requerido para mudanças nas tensões
e correntes do circuito RC.
Nos indutores a corrente não pode mudar instantaneamente, a relação entre tensão e a
corrente nos seus terminais é dada pela equação diferencial [6]:

𝑑𝐼𝐿
𝑉𝐿 = 𝐿 ⋅
𝑑𝑡

Levando em consideração o circuito da figura 02, a análise da resposta a um degrau em


um circuito RL é feita em cima da corrente no indutor.

Figura 2 - Circuito RL Série

Analisando a malha da figura 2, obtém-se a equação [7]

𝑑𝐼𝐿
𝑉𝑆 = 𝑅 ⋅ 𝐼𝐿 + [7]
𝑑𝑡

Rearranjando [7] é obtido [8]

𝑑𝐼𝐿 −𝑅⋅𝐼𝐿 +𝑉𝑠 −𝑅 𝑉𝑆


= → 𝑑𝐼𝐿 = (𝐼𝐿 − )𝑑𝑡 [8]
𝑑𝑡 𝐿 𝐿 𝑅

Integrando ambos os lados, introduzindo as condições iniciais, aplicando logaritmo e


rearranjando é obtido [9]:

𝑉𝑆 𝑉𝑆
𝐼𝐿 (𝑡) = + (𝐼0 − ) ⋅ 𝑒 −𝑡/𝜏 [9]
𝑅 𝑅
3

De forma semelhante ao visto no circuito RC, a constante de tempo de um circuito RL


é dada pela razão entre a indutância e a resistência equivalente vista dos terminais do indutor,
conforme [10]:

𝐿
𝜏=𝑅 [10]

Ela dá uma ideia do tempo requerido para mudanças nas tensões e correntes do circuito
RL.

2 OBJETIVO
O principal objetivo da prática é observar o comportamento de carregamento e
descarregamento de um capacitor através da aplicação de uma onda quadrada ao circuito RC
série em tempos e frequências distintas . Logo após, a aplicação de uma onda quadrada ao
circuito RL série para analisar a resposta transitória usando os mesmos parâmetros de análise
do circuitos RC. E por fim, observar as diferenças e respostas de cada circuito com os tempos
e frequências a qual foram submetidos.

3 MATERIAL NECESSÁRIO

Para realizar a prática são necessários alguns componentes e equipamentos essenciais.


Dentre eles podemos citar:
● Osciloscópio, gerador de sinais, multímetro;
● Ponte de medição RLC;
● Resistores de 180 Ω e 1800 Ω;
● Capacitores de 1µF e indutores.
4

4 PARTE PRÁTICA
4.1. Parte 1 – Montagem e Medição de Circuito RC

1. O circuito RC série possui os seguintes componentes da tabela 1, a fonte será o gerador de


sinais. Meça os valores dos componentes e preencha a tabela 1.
Tabela 1 – Valores dos componentes circuito RC
C(µF) R1(Ω) R2(Ω)
Valor teórico: 1 180 1800
Valor medido: 0,896 177 1741
Erro(%): 10,4 1,66 3,27

2. Calcule o valor da constante de tempo do circuito com R1 e com R2 utilizando os valores


teóricos e medidos da tabela 1, preencha a tabela 2.
Tabela 2 - Valores da constante de tempo do circuito.

Valor teórico Valor medido Erro(%)

𝝉=𝑹𝟏∙𝑪= 180μ 158,6μ 11,9

𝝉=𝑹𝟐∙𝑪= 1800μ 1559,9μ 13,3

3. Com o valor medido da constante de tempo, calcule o valor da frequência da onda de


entrada conforme a equação [11], onde tp corresponde a largura do pulso. Preencha a tabela 3.

Tabela 3 – Valores encontrados dos circuitos


R1C R2C
Caso 1 𝒕𝒑 = 𝟎, 𝟓 ∙ 𝙩 f(Hz) 𝒕𝒑 = 𝟎, 𝟓 ∙ 𝙩 f(Hz)
79,3μ 6305,2 779,95μ 641
Caso 2 𝒕𝒑 = 55 ∙ 𝙩 f(Hz) 𝒕𝒑 = 55 ∙ 𝙩 f(Hz)
8,7m 57,5 85,8m 5,83
5

4. Monte o circuito RC série da figura 1(sem a chave). A fonte será o gerador de sinais, o
sinal deve ser uma onda quadrada com 4V pico-a-pico. A frequência da onda de entrada deve
ser igual ao valor encontrado na tabela 3.

5. Configure o osciloscópio para fazer as leituras da tensão de entrada e tensão no capacitor,


dois canais de leitura. Os campos de medição devem apresentar os valores de pico-a-pico e
frequência dos dois sinais, também deve apresentar o valor de período da tensão no capacitor.

6. Com o circuito montado, aplique a frequência do caso 1 no circuito R1C e registre a forma
de onda do sinal de entrada e da tensão no capacitor. Também registre na forma de onda o
valor da tensão no tempo relativo a constante de tempo de RC.

7. Depois aplique a frequência do caso 2 no circuito R1C e repita o passo 6.

8. Repita o passo 6 e 7 para o circuito R2C.

4.2 Parte 2 - Questões para relatório sobre a parte 1.

2.1) Explique resumidamente com suas palavras sobre o comportamento da tensão e corrente
no capacitor no carregamento e descarregamento.
Resposta:
De início, quando o capacitor encontra-se descarregado, ele se comporta como curto-
circuito. O comportamento da tensão e corrente em função do tempo no capacitor obedecem a
uma expressão exponencial, fazendo com que mesmo o gerador de frequência produzindo uma
onda quadrada, no capacitor percebe-se uma onda exponencial. Este comportamento é
característico do capacitor e o tempo para que o mesmo ocorra depende também da carga
associada a ele.
Além disso, durante o carregamento, no começo a tensão cresce muito rápido, mas com
o passar do tempo o crescimento fica mais lento, isso se dá porque depois que o capacitor
começa acumular cargas em suas placas, a dificuldade das mesmas continuam acumulando
aumenta até que o capacitor passe a se comportar como um circuito aberto. Já durante o
descarregamento, no começo a tensão decresce muito rápido, mas no decorrer do tempo o
decaimento fica mais lento.
6

2.2) Explique resumidamente com suas palavras sobre a constante de tempo e como ela
influencia na resposta.
Resposta:
Em um circuito capacitivo a constante de tempo é a relação entre o capacitor e o resistor
do circuito, indica etapas de tempo em que o capacitor leva para carregar ou descarregar. Se o
resistor e/ou o capacitor aumentarem, a constante de tempo também aumentará, já se o resistor
e/ou o capacitor diminui, a constante de tempo também diminuirá. As alterações na constante
de tempo influenciarão diretamente no tempo de carga ou descarga.

2.3) Apresente as formas de onda da etapa 5 a 8 da parte 1 e explique o que ocorre as formas
de onda
Resposta:
R1C - Caso 1
Com o circuito RC montado, utilizamos os valores da tabela 1 e as frequências da tabela 3 para
obter as ondas de cada situação: Para o circuito montado com o resistor de 177Ω e o capacitor
de 0,896μF onde o mesmo está ligado ao gerador de sinais com valor de tensão de 4Vpp e uma
frequência de 6305,2Hz, calculada por um tp de 0,5, obtivemos a seguinte forma de onda no
osciloscópio:

Figura 3 - Caso 1 do circuito RC com resistor de 180 ohms

R1C - Caso 2
7

Utilizando o resistor de 177Ω com o gerador de sinais com valor de tensão de 4Vpp e uma
frequência de 57,5Hz, calculada por um tp de 55, obtivemos a seguinte forma de onda no
osciloscópio:
Figura 4 - Caso 2 do circuito RC com resistor de 180 ohms

Nessas figuras, podemos notar que, assim como foi mostrado nos cálculos, no caso 1, a largura
do pulso é menor que no caso 2, fazendo com que a frequência em 1 seja maior do que no caso
2. Portanto, no caso 2 a tensão do capacitor consegue acompanhar de forma mais próxima a
tensão de entrada(a fonte geradora de sinal), tendo mais tempo para carregar.

R2C - Caso 1
Utilizando o resistor de 1741Ω, com o gerador de sinais com valor de tensão de 4Vpp e uma
frequência de 641Hz, calculada por um tp de 0,5, obtivemos a seguinte forma de onda no
osciloscópio:
Figura 5 - Caso 1 do circuito RC com resistor de 1800 ohms
8

R2C - Caso 2
Utilizando o resistor de 1741Ω, com o gerador de sinais com valor de tensão de 4Vpp e uma
frequência de 5,83Hz, calculada por um tp de 55, obtivemos a seguinte forma de onda no
osciloscópio:
Figura 6 - Caso 2 do circuito RC com resistor de 1800 ohms

De forma análoga, novamente encontramos a situação onde, no caso 2, a largura do pulso é


maior, ou seja, a frequência de pico a pico é menor, portanto a tensão no capacitor consegue
acompanhar a tensão de entrada de maneira mais eficiente do que no caso 1, tendo mais tempo
para carregar.

2.4) Comente a diferença ocasionada pela troca de resistência do circuitos RC, qual foi o efeito
no gráfico?
Resposta:
Note nas figuras que quando a resistência foi mudada e também a frequência, obtemos
uma diferença no comportamento de onda. Quando a resistência é menor e a frequência é maior
temos um carregamento mais rápido e um descarregamento mais lento do capacitor. Pois o
capacitor tem um tempo de descarga, no entanto a forma de onda é mais rápida do que esse
tempo então ele se mantém em um valor pico a pico menor.

2.5) Simule os dois circuitos mostrando e apresente as formas de onda de Vin, Vc(t) e Ic(t).
Comente sobre a diferença entre os gráficos registrados no laboratório. Comente o
comportamento da corrente e aponte a constante de tempo nos gráficos das simulações.

Figura 7 - Caso 1 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 6.305,2 kHz
9

Figura 8 -Gráfico do Caso 1 do circuito RC com resistor de 180 ohms e 6.305,2 kHz

Figura 9 - Caso 2 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 57.5 Hz

Figura 10 - Gráfico do Caso 2 - Circuito RC com resistor de 180 ohms e 57,5 Hz

Figura 11 - Caso 1 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 641 Hz


10

Figura 12- Gráfico do Caso 1 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 641 Hz

Figura 13 - Caso 2 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 5.83 Hz

Figura 14 - Gráfico do Caso 2 com circuito RC com resistor de 1800 ohms e 5.83 Hz

4.3 Parte 3 – Montagem e Medição do Circuito RL


11

9. Com o indutor em mãos, meça a resistência do resistor de 180 Ω e do indutor (RL) com
um multímetro digital e anote o valor na tabela 4.

10. Com a ponte RLC meça a indutância do indutor.

11. Usando os valores medidos, calcule o valor da constante de tempo e preencha a tabela 4.
Tabela 4 – Valores medidos circuito RL
R RL L 𝙩 = 𝑳/𝑹
Valor Medido 177 32k 3,96m 0,224μ

12. Com o valor da constante de tempo, calcule a frequência da onda de entrada conforme a
equação [12] e preencha a tabela 5, onde tp corresponde a largura do pulso.
Tabela 5 – Valores calculados circuito RL.
𝙩 = 𝑳/𝑹 Caso 1 Caso 2
𝙩= 𝒕𝒑 = 𝟎, 𝟓 ∙ 𝙩 𝒕𝒑 = 𝟏𝟓 ∙ 𝙩
tp = 0,112μ 3,36μ
f (Hz) = 4464k 148,8k

13. Monte o circuito RL série da figura 2 com gerador de sinais, resistor de 180 Ω e indutor
disponibilizado.

14. Aplique uma onda quadrada de 4Vpp e com a primeira frequência calculada na tabela 5.

15. Ajuste o osciloscópio de modo a visualizar as formas de onda da tensão de entrada e do


indutor, simultaneamente. Salve as formas de onda e também verifique qual o valor da tensão
no tempo relativo a constante de tempo de RL no gráfico.

16. Repita o procedimento 13 e 14 para a segunda frequência da tabela 5. Salve as formas de


onda.

4.4 Parte 4 - Questões para relatório sobre a parte 3.


4.1) Explique resumidamente com suas palavras sobre o comportamento da tensão e corrente
no indutor com a variação da frequência.
Resposta:
12

Notamos que diferentemente do capacitor, o indutor carrega e descarrega muito rápido.


Analisando as figuras, o carregamento tem uma leve curva e em seguida sobe rapidamente
superando até mesmo o valor de pico positivo da frequência, após isso ele descarrega da mesma
forma, também ultrapassando o valor de pico negativo.

4.2) Explique resumidamente com suas palavras sobre a constante de tempo e como ela
influencia na resposta do circuito RL.
Resposta:
A constante de tempo em um circuito RL pode ser entendido como o intervalo de tempo
entre o instante no qual a corrente começa a circular por um indutor em série com resistor e o
instante que a corrente alcança 63,2 % do valor final. Além disso, também é o valor entre o
instante em que o circuito é aberto e a corrente decai para 37,8% do valor máximo.

4.3) Apresente as formas de onda da etapa 13 a 16 da parte 3 e explique o que ocorre em cada
figura.
Resposta:
Com o RL circuito montado, utilizamos os valores da tabela 4 e frequências da tabela 5
para obter as ondas de cada situação:
Utilizando o resistor de 177Ω, no circuito temos um indutor de 3,96mH. Com o gerador de
frequência com valor de tensão de 4Vpp e uma frequência de 4464kHz, obtivemos a seguinte
forma de onda no osciloscópio:

Figura 15 - Caso 1 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 4464 kHz
13

Alterando somente a frequência para 148,8kHz, obtemos a forma de onda no


osciloscópio:
Figura 16 - Caso 2 com circuito RC com resistor de 180 ohms e 148,8 kHz

4.4) Simule o circuito com as frequências encontradas e apresente as formas de onda de


entrada e de tensão no indutor e IL(t). Mostre a constante de tempo no gráfico.
Figura 17 - Caso 1 com resistor de 180 ohms e frequência de 4464 kHz

Figura 18 - Gráfico do Caso 1 resistor de 180 ohms e frequência de 4464 kHz

Figura 19 - Caso 2 com resistor de 180 ohms e frequência de 148,8 kHz


14

Figura 20 - Gráfico do Caso 2 com resistor de 180 ohms e frequência de 4464 kHz

4.5) Comente sobre o comportamento gráfico da tensão e corrente no indutor gerado na


simulação.
Resposta:
Notamos pelo gráfico que a tensão tem um leve aumento quando passa pelo indutor
tanto no pico negativo como positivo, notamos também que enquanto a onda de frequência vai
saturando nos valores de pico no indutor mantém o valor 0 de tensão.

4.6) Comente as semelhanças e diferenças observadas nos circuitos RC e RL.


Resposta:
Como foi respondido na pergunta anterior, a diferença entre os dois está na capacidade
de manter a carga armazenada. Sabemos que o capacitor serve para armazenar carga, enquanto
o indutor serve para eliminar ruídos na tensão. Notamos pelos gráficos e se comparar
percebemos que o capacitor tem um carregamento, e um descarregamento mais linear,
diferentemente do indutor que carrega muito rapidamente assim como descarrega também
muito rapidamente.
15

5 CONCLUSÃO

Por meio desta prática foi possível trabalhar, de forma sistematizada, com a análise de
um circuito RC e RL, ampliando a compreensão sobre o seu funcionamento. O osciloscópio e
o gerador de sinais foram de fundamental importância no desenvolvimento das atividades
propostas no roteiro, uma vez que estes equipamentos fornecem todos os dados necessários para
a análise dos parâmetros que regem o circuito (tensão, corrente, constante de tempo).
As imagens geradas pelo osciloscópio sugerem que o capacitor começa a carregar,
inicialmente com uma taxa alta, mas cada vez menor à medida que o tempo passa. Há, portanto,
uma característica temporal na resposta do sistema, a qual pode ser modelada matematicamente
pela constante de tempo.
Diante disso, todos os conceitos analisados se aplicam integralmente na análise de
sistemas mais complexos, e são essenciais para permitir uma visão crítica quando da utilização
dessa simplificação em circuitos interconectados entre si, visando a implementação de soluções
efetivas de problemas reais e de aplicação prática.
16

REFERÊNCIAS

Eletronics Tutorial. Disponivel em: <http://www.electronics-tutorials.ws/tran_2.html>.


Acessado em 11 Maio 2016.
NORVIG, P., RUSSEL, S. J. Artificial Intelligence: A modern approach. New Jersey:
Pearson Education, 1995.

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