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Y ( s ) b0 s m + b1 s m −1 + K + bm −1 s + bm
G( s) = = n (2)
U (s) s + a1 s n −1 + K + an −1 s + a n
P ( s ) = s n + a1 s n −1 + K + a n −1 s + a n (3)
é o polinômio característico da equação (1). Os zeros (sk) deste polinômio, correspondentes aos
pólos de G(s), são as freqüências complexas próprias da resposta y(t).
Estes pólos podem ser simples ou múltiplos. Examinando-se o mecanismo de inversão da
transformada, verifica-se que aos pólos simples correspondem, na resposta transitória, parcelas do
tipo:
Ak e s k t (pólos simples) (4)
sendo os Ak constantes.
Os pólos múltiplos gerarão uma soma de parcelas do tipo:
s k = −α k + jω k (6)
Ak e −α k t cos(ω k t + φ k ) (7)
sendo –αk a parte real da freqüência complexa própria e ωk sua parte imaginária.
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EN 2707 – Circuitos Elétricos II Laboratório 2
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is (t ) R= L C v (t )
G
d 2 v(t ) dv(t ) 1 di (t )
C 2
+G + v(t ) = s (9)
dt dt L dt
A equação (9) está na forma da equação (1), em conseqüência, o polinômio característico do
circuito será:
1
P( s ) = Cs 2 + Gs + (10)
L
cujos zeros são:
−G
2
G 1
s1, 2 = ± − (11)
2C 2C LC
ou
s1, 2 = −α ± jω d (12)
com:
G 1
α= ; ω0 = ; ω d = ω02 − α 2 (13)
2C LC
Obs.: Para maior facilidade de observação de uma forma de onda semelhante àquela da
Figura 2, convém obtê-la com um transitório repetitivo conseguido, por exemplo, excitando-se o
circuito com uma onda quadrada de período muito maior que 2π/ωd, condição facilmente
verificável experimentalmente.
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v(t)
T
A0
envoltória
An
t
0
2.1.1 Medição de α e ωd
Supondo-se que seja observada a forma de onda descrita pela equação (14) num
osciloscópio, deseja-se determinar os parâmetros α e ωd.
a) Determinação de ωd
Para a determinação de ωd mede-se a duração θ de n ciclos do transitório. Então resulta:
2π n
ωd = [rad/s] (n inteiro) (15)
θ
Convém tomar θ tão grande quanto possível para reduzir o erro de medida.
b) Determinação de α
A relação entre dois máximos de v(t), separados por n ciclos, é dada por:
A0
= e nα T
An
Portanto,
1 A0
α= ln
nT An
Como nT = θ , vem:
α=
1
[ln( A0 ) − ln( An )] [s-1] (16)
θ
Obs.: O fator de amortecimento α pode também ser determinado medindo-se as amplitudes
A0, A1, ..., An, nos instantes 0, T, 2T, ..., nT, e usando-se uma rotina de regressão linear.
Uma vez determinados de α e ωd, e conhecido um dos três parâmetros do circuito, os outros
dois podem ser determinados. A resistência R representa não só eventuais resistores inseridos no
circuito, como também as perdas existentes nos demais elementos.
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EN 2707 – Circuitos Elétricos II Laboratório 2
Sendo que R inclui as resistências de perdas. Das equações (11) e (12), e com a aproximação
ωd ≅ ω0, resulta:
ω0
Q= (18)
2α
Conhecendo-se ω0 e α, o índice de mérito pode ser calculado.
Como verificação, Q pode ser obtido determinando-se em quantos ciclos a envoltória do
sinal cai a 1/e ≅ 0,368 do seu valor inicial. Sendo n1 esse número (em geral não inteiro), resulta:
ω0 A
α≅ ln 0 = ω0
2π n1 An 1
2π n1
ou, levando-se em consideração a equação (18)
Q = π n1 (19)
Comparando-se este valor com o calculado pela equação (18) tem-se uma idéia da precisão
das medições.
3. Parte Prática
3.1 Medição das Freqüências Complexas Próprias
3.1.1 Montar o circuito mostrado esquematicamente na Figura 3, no qual Rg representa a
resistência interna do gerador, com: Rs = 1 kΩ, L = 1 mH, C = 0,1 µF e o gerador com onda
quadrada com 3 V (pico a pico) e 1,5 V (offset).
Rg Rs
+
es (t ) L C v (t )
gerador de sinais
Figura 3
3.1.2 Ajustar a freqüência do gerador para 500 Hz e observar a forma de onda de v(t).
3.1.3 Medir o período T e calcular ωd e fd. Comparar com a leitura do osciloscópio.
3.1.4 Medir a amplitude máxima de duas oscilações consecutivas quaisquer e calcular α, ω0 e Q.
3.1.5 Medir o valor da capacitância do capacitor C e calcular o valor da indutância do indutor L.
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Rg Rs
+
es (t ) L C p v(t )
gerador de sinais
3.2.2 Aumentar o valor de Rs para 10 kΩ e, caso seja necessário, utilizar o trigger externo para
visualização da forma de onda de v(t) (TRIG MENU => Origem = Ext/5; Acoplam. = CA; interligar
os conectores BNC “Trigger Output” do gerador de sinais e “EXT TRIG” do osciloscópio, com o
cabo coaxial fornecido).
3.2.3 Determinar α, ωd e ω0 empregando o mesmo procedimento do itens 3.1.3 e 3.1.4.
3.2.4 Calcular o valor de Cp utilizando o valor encontrado para L no item 3.1.5.
Obs.: A ponta de prova do osciloscópio pode ser modelada por um circuito RC paralelo. Os
valores correspondentes à ponta Tektronix® P2220 são: R = 10 MΩ e C ≅ 15 pF, para atenuação em
10x. Levar em conta estes valores na determinação de Cp.
4. Referências Bibliográficas
4.1 Notas de aula da disciplina “PEE.315 – Laboratório de Eletricidade I”, Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo.
4.2 Notas de aula da disciplina “EL 033(L) – Circuitos Elétricos III”, Departamento de
Engenharia Elétrica, Faculdade de Engenharia Industrial.
4.3 Orsini, L. Q., Consonni, D., “Curso de Circuitos Elétricos”, vol. 1, 2ª ed., Edgard Blücher,
2002.