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SISTEMAS DE CONTROLE 1
CONTROLE E SERVOMECANISMOS
Aula-6.3
EST – Escola Superior de Tecnologia
SISTEMAS DE CONTROLE 1
CONTROLE E SERVOMECANISMOS
Aula-6.2
Manaus, Brasil
•Características ou parâmetros da
resposta transitória.
•https://www.youtube.com/watch?v
=lnYV8UBwcHM
SISTEMAS DE SEGUNDA ORDEM
• Considere o servosistema da figura 3.5. O objetivo
deste sistema é controlar a posição da carga mecânica
de acordo com a posição de referência.
Resposta a degrau
Consideremos o sistema de 2a ordem genérico com Função de Transferência em
malha fechada:
C (s ) n2
= 2 ( n 0)
R(s ) s + 2 n s + n2
s2 + 2 n s + 2n = 0
Analisemos a localização dos pólos em função dos parâmetros do sistema. Temos:
s1,2 =
−2 n 4 2 2n − 4 2n
2 (
= n − 2 − 1 )
Em todos os problemas de controle, o requisito Im
fundamental a ser atendido é a estabilidade do sistema,
o que se traduz pela necessidade de que os pólos do Re
sistema se situem no semi-plano esquerdo (S.P.E.).
Tendo em vista este fato, há três casos a considerar
•
= 1 s1 = s2 são reais (amortecimento crítico)
• 1 sãos1 s2
reais (superamortecimento ou
sobreamortecimento)
Às demais possibilidades quanto aos valores de x
corresponde sempre a existência de dois um pólos no
semi-plano direito (S.P.D.).
Im
Neste caso, os pólos do sistema são:
jd
n 1− 2
n s1,2 = − n j n 1 − =− j d
2
Re
A figura ao lado mostra a representação desses
- pólos no plano complexo.
Note que:
n
= cos( ) e
1 − = sen ( )
2
Nomenclatura:
n = freqüência natural não amortecida
d = freqüência natural amortecida
= coeficiente de amortecimento
2n
C ( s) =
s ( s + + j d ) ( s + − j d )
Expandindo em frações parciais e antitransformando cada parcela (ou
consultando uma tabela), obtém-se:
e −t sen( d t + )
1
c( t ) = 1 − ( t 0)
1− 2
O gráfico de c(t) tem o aspecto mostrado c(t) e −t 0 1
1+
na figura ao lado. 1− 2
Nota-se que:
1
1
c( 0) = 1 − sen( ) = 0
1− 2
Observação: no caso em que o coeficiente de amortecimento é nulo (=0),
pode-se mostrar que:
c(t)
2
c( t ) = 1 − cos( n t ) ( t 0)
1
e a saída tem o aspecto indicado na figura ao
lado. Portanto:
t i) c(t) não é amortecida;
2 4
ii) a frequência de oscilação é n (daí a
0
n n designação frequência natural não amortecida);
Im
jn
Re
-jn
2o Caso: = 1 - Amortecimento crítico
Re
s1 = s2 = −n 0
-n
pois
, C ( s) n2 n2
= 2 =
R( s) s + 2 n s + n ( s + n )
2 2
s (s + n )
2
=1
Antitransformando:
t
c( t ) = 1 − (1 + n t ) e − nt ( t 0)
0 2T 4T 6T
( )
Re
s1 s2 s1 = n − − 2 − 1 0
(
s2 = n − + 2 − 1 0 )
1 , vem:
Fazendo R( s ) =
s
2
C ( s) = n
s ( s − s1 ) ( s − s2 )
Cuja antitransformada é: c(t)
1
n es t es t
c(t ) = 1 + (t 0)
2 1
−
2 − 1 s2
2 s1 >1
=1
c( ) = 1
Especificações da Resposta Transitória
Vamos expressar cada uma das variáveis tr, tp, Mp e ts como função dos
parâmetros n e do sistema de 2 a ordem considerado, a saber:
C( s) n2
= 2
R( s) s + 2 n s + n
2
a) Tempo de Subida (tr):
Da definição, tr é o primeiro Im
instante tal que: jd
c( t r ) = 1 n
Ou seja
e −tr sen( d t r + )
1
1 = 1−
1− 2 -
sen( d t r + ) = 0
d tr + = −
tr =
d
Portanto:
• quando está fixo, para que tr seja "pequeno" é necessário
que d (e, por conseguinte, n) seja "grande";
· quando d está fixo, tr "pequeno" requer "grande" (e,
portanto, o sistema se torna muito oscilatório, pois os pólos tendem
a se aproximar do eixo imaginário).
b) Instante de Pico (tp):
Para que t = tp seja instante de pico, é necessário
que: ( )
c tp = 0
( )
d cos d t p + − sen d t p + = 0 ( )
Mas:
d = n sen( ) e = n cos( )
E, portanto:
( ) ( )
n sen( ) cos d t p + − cos( ) sen d t p + = 0
( ) (
sen − d t p = − sen d t p = 0 )
( )
sen − d t p − = 0
( )
Mp = c tp − 1
Portanto:
Mp = −
1
e
−t p
(
sen d t p + =) 1
e
−t p
sen( ) = e
−t p
1− 2 1− 2
Mas:
tp = = n cos( ) =
d n sen( ) 1− 2
Portanto:
−
1− 2
Mp = e
Assim, o sobressinal Mp é determinado apenas pelo coeficiente .
O gráfico de Mp x tem o aspecto indicado na figura abaixo
100
90
80
70
60
Mp (%)
50
40
30
20
10
0
0 0.5 1.0
Para melhor visualizar o significado desse comportamento, a figura
abaixo ilustra a resposta a degrau do sistema de 2 a ordem parametrizado
em .
2
= 0.0
1.8
= 0.4 =0.1
1.6
= 0.5 = 0.2
1.4
= 0.6 = 0.3
1.2
= 0.7
c(t) 1
0.8 = 1.0
0.6
0.4
= 2.0
0.2
0
0 2 4 6 8 10 12
n t
d) Tempo de acomodação (ts):
Conforme vimos, para um sistema subamortecido:
e −t sen( d t + )
1
c( t ) = 1 − ( t 0)
1− 2
( 0 0.9)
4 4
t s ( 2%) 4T = =
n
( 0 0.9)
3 3
t s ( 5%) 3T = =
n
Note que é possível reduzir o tempo de acomodação (que é uma medida
do tempo de duração do transitório) aumentando n, mesmo que esteja
fixo pela especificação do sobressinal.
Exemplo: considere o sistema representado na figura. Deseja-se
selecionar os parâmetros p e k de maneira que M p 0.05 e t s ( 2%) 4s.
R(s) + k C(s)
s ( s + p)
-
Para:
2
, M p 0.043 0.05
2
Por outro lado:
t s (2%)
4
4 n 1
n
Im
Essas duas condições definem a região
admissível para a localização dos pólos de malha
fechada como sendo aquela hachurada na figura
ao lado. Podemos escolher, por exemplo, −1 j .
Tendo em vista que a função de transferência de 45o Re
malha fechada é -1
C ( s) k
= 2
R( s ) s + ps + k
e identificando os polinômios
(s + 1 − j )(s + 1 + j ) s 2 + ps + k
resultam os valores p=2 e k =2 .
•https://www.youtube.com/watch?v
=iMurp0i0ujE
Resposta ao Degrau Unitário
Fig. 3.9a – Curva de resposta de sistema de segunda ordem para vários n.
Exercício 1
• Para o seguinte sistema calcular os valores de todos os
parâmetros da resposta transitória.
• Aceitando que a resposta seja subamortecida. Colocar os valores de Wn e
coeficiente de amortecimento.
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SISTEMAS DE CONTROLE 1
CONTROLE E SERVOMECANISMOS
Fim Aula 6.3