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Física III Experimental

Experimento IX
Ressonância

Pedro A. M. Rodrigues. IF - UnB 1


Resumo do experimento anterior: o circuito RLC

• O problema: supondo
(t) = m sen(wdt)
queremos saber a corrente no circuito
✓ i(t) é a mesma em todos os pontos do circuito;
✓ A frequência de i(t) é a mesma de (t):
i(t) = I sen(wdt - ).
• Dados m, wd, R, L e C, quais os valores de I e ?

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A solução: o Circuito RLC
(t) = m sen(wdt); i(t) = Isen(wdt - )
Lei das malhas:
(t) = vR(t) + vC(t) + vL(t) ; valores instantâneos.
A equação acima diz que (t) é a soma dos fasores vR(t) + vC(t) + vL(t).
m 2 = VR2 + (VL - VC )2;
VR = IR; VL = IXL; XL= wdL ; VC = IXc ; XC= 1/wdC
m 2 = (IR)2 + (IXL - IXC )2 → I = m /(R2 + (XL - XC )2)1/2
I = m / Z; Z = (R2 + (XL - XC )2)1/2
tan  = (VL - VC )/VR = (XL - XC )/R

Figura 31-14 (a) Fasor que representa a corrente alternada no circuito RLC em um instante de tempo t. O diagrama mostra a amplitude I, o valor instantâneo i e a
fase (t -) da corrente. (b) Fasores que representam as tensões no indutor, no resistor e no capacitor, orientados em relação ao fasor do item (a), que representa a
corrente. (c) Fasor que representa a força eletromotriz alternada responsável pela corrente representada em (a). (d)O fasor de força eletromotriz é igual à soma
vetorial dos três fasores de tensão representados em (b). Os fasores
Pedrode tensão VL e VC foramIFcombinados
A. M. Rodrigues. - UnB para formar o fasor VL – VC. 3
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Ainda a solução do Circuito RLC
(t) = m sen(wdt); i(t) = Isen(wdt - )
vR(t) = VRsen(wdt - ); vC(t)= VCsen(wdt -  - 90); vL(t)= VLsen(wdt -  + 90)

• Importante:
(t) = vR(t) + vC(t) + vL(t) ; lei das malhas: valores instantâneos.
mas, em geral, m ≠ VR + VC + VL.
VR = IR; VL = IXL; XL= wdL ; VC = IXc ; XC= 1/wdC

• A amplitude da corrente, I, e fase entre (t) e i(t), , valem:


I = m / Z; Z = (R2 + (XL - XC )2)1/2
tan  = (VL - VC )/VR = (XL - XC )/R
Epa, haverá um máximo em I quando XL = XC, ou seja, wd = (1/LC)1/2;  = 0.

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• Qual é o jeitão desse máximo na amplitude de corrente?
É possível mostrar (vai cair na prova) que a amplitude de corrente pode ser escrita como:

m Im
I= = ;
R + X L - X C 
2 2 2
  
1 + Q2  d - 0 
 0  d 
1
m 1  L 1 L 2
Im = ; 0 = ;Q = 0 =   .
R LC R R C

✓ A função:
fm
f(x) = ,
2
 1 
1 + Q2  x - 
 x 

tem máximos em x =  1 com largura ≈ 1/Q.


Q é conhecido como fator de qualidade.

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Circuito LC e ressonância

Frequência de oscilação:
w0 = 1/(LC)1/2

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O que fazer?
• Circuito RLC; R = 100 
(i) Use o canal 1 para medir a amplitude de tensão (ddp) no resistor, VR, e o canal 2 para medir a
tensão da fonte, m. Lembre-se: os jacarés têm que estar no mesmo potencial.
(ii) Meça a amplitude de tensão (ddp) no resistor, VR, em função da frequência da fonte, wd.
(iii) Meça o ângulo  (diferença de fase entre a tensão da fonte e a corrente) em função da frequência
da fonte, wd.
(iv) Use os valores de VR para fazer a curva de ressonância, ou seja, a amplitude de corrente, I, em
função da frequência da fonte, wd.
Cuidado: quando a frequência da fonte muda, a amplitude da tensão da fonte (m) também muda (não
devia mudar, mas muda). Use o canal 2 do osciloscópio para monitorar m e, para cada valor de wd,
ajuste a amplitude para que ela permaneça constante.
(v) Faça um gráfico do ângulo  em função da frequência da fonte, wd.
(v) Para wd = w0., condição de ressonância, meça a amplitude de tensão em R,L e C (VR, VL e VC)
• Repita (i)-(vi) para R = 1 k.

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