Você está na página 1de 71

RETIFICADORES A TIRISTOR

Retificador Monofásico de Meia Onda


 Carga Resistiva
T

+
v (ωt ) iR
R vR
-
Fig. 3.1.a. - Retificador monofásico de meia onda.

Fig. 3.1.b. - Formas de onda para o retificador monofásico de meia onda.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Resistiva
 Tensão Média na Carga (VLmed)
1 π
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) ≅ 0,225Vo (1 + cos α)
2π α
(3.1)

 Tensão média é uma função não linear do ângulo de disparo α


 Dificuldades projeto reguladores (Malha fechada)

Fig. 3.2 - Característica do retificador de meia onda.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Resistiva
 Corrente média na Carga (ILmed)
VLmed 0,225 Vo
I Lmed = ≅ (1 + cos α ) (3.2)
R R

 Corrente Eficaz na Carga (ILef)

1 π  2 Vo 
2
V 1π
I Lef = ∫ 
2π α  R   sen 2 (ωt ) d(ωt ) = o
R

πα
sen 2 (ωt )d(ωt ) (3.3)

Vo 1 α sen 2α
Assim: I Lef = − + (3.4)
R 2 2π 4π

 Potência Média na Carga (PR)

(3.5)

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva
T
+
L
v (ωt ) iL vL

R
-
(a)

Ângulo de
extinção β é
maior que π.

(b)
Fig. 3.3 – (a) Retificador de meia onda alimentando carga RL, (b) Principais formas de onda.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva
 Cálculo da corrente na carga (Durante a condução):
di(ωt )
v(ωt ) = R i(ωt ) + L = 2Vo sen(ωt ) (3.6)
dt
 Resolvendo-se a Equação (3.6) obtém-se a Equação (3.7).

i(ωt ) =
2 Vo
[ sen(ωt − φ ) − sen(α − φ ) ⋅ e ] − t' ζ (3.7)
R +X 2 2

Onde: φ = arctan
X
ζ=
L
X = ωL ;
α
; ; t'= t −
R R ω
 Composição da corrente na carga ⇒ i1(ωt)=Corrente em regime permanente;
i2(ωt)=Componente transitória da corrente.

2 Vo
i 1 (ωt ) = sen(ωt − φ ) (3.8)
R 2 + X2
− 2 Vo
i 2 (ωt ) = sen(α − φ ) ⋅ e − t' ζ (3.9)
R +X
2 2

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva
 Tensão Média na Carga (VLmed)
1 β
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) ≅ 0,225Vo ( cos α − cos β )
2π α
(3.10)

Sendo: π<β<2
 Fato Indesejável: VLmed para valores definidos de Vo e α, depende de β.
Portanto, ao se variar a carga, varia-se VLmed.

 Corrente Média na Carga (ILmed)


VLmed 0,225 Vo
I Lmed = ≅ (cos α − cos β ) (3.11)
R R

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva
⇒ωt = β ⇒ iL(ωt) = 0
R
 Na Equação (3.7) ⇒ 0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e

ωL
( β −α )
(3.12)
 Solução de (3.12) leva à obtenção de β em função de α e de R/ωL.
 Solução analítica é impossível ⇒ Ábaco de Puschlowski (Figura 3.3.1)

Fig. 3.3.1 - Ábaco de Puschlowski - carga RL.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva
 Ângulo de Condução (γ)
γ = β −α (3.13)

 Corrente Média na carga Normalizada (Imd)


R I Lmed
I md = = ( cos α − cos β ) (3.14) Onde: β = f (α, φ)
0,225 Vo

Fig. 3.4 - Corrente média de carga normalizada em função do ângulo de disparo α sendo φ o parâmetro.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva
 Corrente Eficaz na carga (ILef)

1 β
I Lef = ∫
2π α
i( t ) 2 d(ωt ) (3.15)

1 β  
2
Assim: 2 Vo  R
( ωt −α ) 


I Lef =  ω − φ − α φ ⋅  d(ωt )
sen ( t ) sen ( - ) e ωL (3.16)
2π α  R 2 + X 2 

 Corrente Eficaz na carga Normalizada (Ief)

R 2 + X 2 I Lef 1 β  ( ωt −α ) 
R 2



I ef = =  sen ( ωt − φ ) − sen ( α - φ ) ⋅ e ωL
 d(ωt ) (3.17)
2Vo 2π α

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva

Fig. 3.5 - Corrente eficaz de carga normalizada em função do ângulo de disparo α sendo φ o parâmetro.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Estrutura com Diodo de Circulação


T

L
v (ωt ) D

Fig. 3.6 - Retificador monofásico de meia onda com diodo de circulação.


T T
+ +
L L
+ -
v (ωt ) D iL vL v (ωt ) D iL vL
- +
R R
- -

Fig. 3.7 - 1a etapa de funcionamento. Fig. 3.8 - 2a etapa de funcionamento.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Estrutura com Diodo de Circulação

Fig. 3.9 - Formas de onda para a estrutura representada na figura 3.6.

 Tensão Média na Carga (VLmed)


1 π
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) = 0,225Vo (1 + cos α)
2π α (3.18)

 VLmed independe do ângulo de extinção β ⇒ Independe portanto da carga.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Estrutura com Diodo de Circulação


 Corrente na Carga
 Intervalo (α, π)

i 1 (ωt ) =
2 Vo
[ sen(ωt − φ ) − sen(α − φ ) ⋅ e ] −t' ζ
(3.19)
R +X2 2

α
Onde: t'= t − (3.20)
ω
 Intervalo (π, β)
i 2 (ωt ) = I 1 ⋅ e − t'' ζ (3.21)
π
Onde: t''= t − (3.22)
ω
Valor inicial I1 , Equação (3.19), fazendo t=π ω . Assim:

2 Vo  −
( π −α ) 

I1 =  sen (π − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e ωζ  (3.23)


R 2 + X 2  

2 Vo  −
( π −α ) 

( t −π ω )
Portanto, i 2 (ωt ) =  sen ( π − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e ωζ  ⋅ e ζ (3.24)
R + X 
2 2


UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Estrutura alimentando Carga LE


T
+
L Fonte E pode ser um motor
v (ωt ) iL vL de corrente contínua ou
uma bateria.
E
-
Fig. 3.10 - Retificador de meia onda alimentando carga LE.

 θ1 é o ângulo no qual a
tensão de alimentação v(ωt)=E.

 Ângulo α será
considerado maior do que θ1.

Fig. 3.11 - Formas de onda para a estrutura representada na figura 3.10.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Estrutura alimentando Carga LE


 Equacionamento
di(ωt )
v(ωt ) = L +E (3.25)
dt
di(ωt )
2 Vo sen(ωt ) = L +E (3.26)
dt

di(ωt ) 2 Vo ωE
Logo: = sen(ωt ) − (3.27)
dt L ωL
2 Vo E
Assim: i(ωt ) = ∫ sen(ωt ) d(ωt ) − ∫ d(ωt ) (3.28)
ωL ωL

− 2 Vo E
i(ωt ) = cos(ωt ) − (ωt ) + K 1 (3.29)
ωL ωL

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Estrutura alimentando Carga LE

Para: ωt = α tem-se i(α) = 0.

2 Vo E (3.30)
Logo: K1 = cos α + α
ωL ωL

Portanto, i(ωt ) =
2 Vo
[ cos α − cos(ωt )] + E [α − (ωt )] (3.31)
ωL ωL

Para: ωt = β tem-se i(β) = 0.

2 Vo E
0= (cos α − cos β ) + (α − β )
ωL ωL

Onde: E
= sen θ1
2 Vo

Portanto: 0 = (cos α − cos β ) + sen θ1 (α − β ) (3.32)

 Conhecendo-se α e θ1 ⇒ Determina-se β (Ábaco de Puschlowski).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

Retificador Monofásico de Onda Completa


 Estruturas Possíveis
a) Ponte Completa

T1 T2

+
v (ωt ) iL R vL
-
T3 T4

Fig. 3.12 - Retificador de onda completa em ponte.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

Retificador Monofásico de Onda Completa


 Estruturas Possíveis
b) Ponte Mista

T1 T2 T1 D1

+ +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
- -
D1 D2 T2 D2

Fig. 3.13 - Ponte mista-a. Fig. 3.14 - Ponte mista-b.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

Retificador Monofásico de Onda Completa


 Estruturas Possíveis
c) Retificador com Ponto Médio

T1
+
v (ωt ) iL R vL
v1(ωt) -

v (ωt )
T2

Fig. 3.15 - Retificador de ponto médio.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Resistiva


 Formas de onda (Fig. 3.16) - Todas as estruturas

Fig. 3.16 - Formas de onda para cargas resistivas.

 Tensão média na carga:



VLmed = ∫ 2 Vo sen (ωt ) d(ωt )
πα
2 Vo
VLmed = (1 + cos α ) ≅ 0,45Vo (1 + cos α ) (3.33)
π

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Resistiva


 α = 0, tem-se: VLmed = 0,9 Vo (Retificador onda completa a diodo)

Fig. 3.17 - Tensão média em função de α para carga resistiva.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Indutiva


a) Ponte Completa

Fig. 3.18 - Formas de onda para cargas RL.

Onde: ∆ = ângulo durante o qual a corrente de carga se mantém nula.


α = ângulo de disparo dos tiristores; β = ângulo de extinção dos tiristores.
γ = ângulo de condução.

Obs.: A condução poderá ser descontínua (∆≠0), ou contínua (β=π+α).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Indutiva


 Tensão média na carga:

VLmed = ∫ 2 Vo sen (ωt ) d(ωt ) (3.34)
πα
Assim: VLmed = 0,45 Vo (cos α − cos β ) (3.35)

 Corrente de carga:

i(ωt ) =
2 Vo
[sen (ωt − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e−t' ζ ] (3.36)
R 2 + X2
X L α
Onde: φ = arc tan ∴ ζ= ∴ t'= t −
R R ω

∆=0 ⇒ Condução é dita crítica ⇒ γ=π ⇒ Valor da indutância é crítica.


 Na condução crítica, i(ωt) = 0 quando β = (π+α).

Assim: 0 = sen ( π + α − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e −t' ζ (3.37)

α β−α π+α−α π
Onde: t'= t − = = = (3.38)
ω ω ω ω

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Indutiva


π

ωζ
Assim: 0 = sen ( π + α − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e (3.39)

ωL
Mas: ωζ = = tg φ (3.40)
R
π

tg φ
Portanto: 0 = sen ( π + α − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e (3.41)

 Conhecendo-se α determina-se φ ⇒ Obtendo-se a indutância crítica.

Com Equação (3.36), condução descontínua. Com ωt = β ⇒ i(ωt) = 0. Assim:


0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e −t' ζ (3.42)

α ωt α β − α (3.43)
t'= t − = − =
ω ω ω ω
( β −α )

Portanto: 0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e tg φ (3.44)

 Conhecendo-se α e φ e Equação (3.44) determina-se o ângulo de extinção β.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Indutiva


b) Interesse da Condução Contínua

 Valor médio da tensão de carga:

VLmed = 0,45 Vo (cos α − cos β ) (3.45)

 Com: α, ω, Vo e L dados ⇒ β depende apenas da resistência de carga R.

Portanto a tensão média na carga ⇒ Dependerá apenas da resistência R.

 Em condução descontínua
⇒ Tensão de carga
depende da corrente de carga.

Fig. 3.19 - Características de carga para a estrutura da figura 3.12.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Indutiva


 Conversor se comporta como uma fonte de tensão ideal em série com uma resistência variável
(Em termos de valores médios), conforme Fig. 3.20.
R

+
0,45Vo ( 1+ cosα) ILmed
VLmed
-

Fig. 3.20 - Circuito equivalente de saída para o retificador.

c) Funcionamento da Ponte Completa como Inversor


 Condução contínua:
VLmed = 0,45 Vo (cos α − cos β ) (3.46)

Onde: β=π+α (3.47)

Portanto: VLmed = 0,9 Vo cosα (3.48)

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para Carga Indutiva

Fig. 3.21 - Tensão média para a estrutura 3.12.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Comportamento para R-L-E

T1 T2 +  Formas de onda:
L

v (ωt ) iL vL
R
T3 T4
E
-

Fig. 3.22 - Retificador de onda completa,


carga R-L-E. Fig. 3.23 - Formas de onda para o retificador - 0 < α < π/2.

Fig. 3.24 - Formas de onda para o inversor - π/2 < α < π.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Fator de Potência
 Ponte completa
T1 T2

+
i
v (ωt ) I vL
-
T3 T4

Fig. 3.25 - Retificador monofásico em ponte.

 Considera-se corrente
contínua (valor elevado de
indutância)

 φ é o ângulo de
defasagem entre v(ωt) e a
componente fundamental de
i(ωt).

Fig. 3.26 - Formas de onda para o retificador da figura 3.25.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Fator de Potência
Portanto ⇒ φ = α (Desprezando-se as harmônicas da corrente na fonte):

cos φ = cos α (3.49)

Logo: P = 0,9 Vo I cos α (3.50) Onde: P - potência ativa (W);


Q - potência reativa associada à
Q = 0,9 Vo I sen α (3.51) componente fundamental (VAR);
S = 0,9 Vo I (3.52) S - potência aparente associada
à componente fundamental (VA),
cos φ - Fator de deslocamento.

Fig. 3.27 - Potências ativa e reativa para o retificador de onda completa.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Fator de Potência
 Observação:
(i) Apesar de alimentar uma carga com corrente contínua a estrutura absorve potência
reativa. Isto ocorre mesmo para cargas puramente resistivas;
(ii) A potência reativa absorvida é máxima para α = π 2 ;
(iii) Para pequenas potências o consumo de potência reativa é bem tolerado. Contudo, para
sistemas de potência elevada, torna-se necessário de algum tipo de compensação,
(iv) Harmônicas de corrente de entrada não contribuem na potência ativa:
 Fator de Potência:
P
FP = (3.53)
ST
Onde: P - potência ativa e ST - potência aparente total, S T = Vo I .

Portanto: FP = 0,9 cosα (3.54)

 Fator de Potência é MENOR que o Fator de deslocamento.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Fator de Potência
 Observação:
(v) Harmônicas de Tensão de Carga:
 Para condução contínua:

Vn 1 1 2 cos( 2α ) Onde: Vn - amplitude da


= + − (3.55) harmônica de ordem n.
VLmedmax ( n − 1)2 ( n + 1)2 ( n − 1)( n + 1) VLmed max = 0,9 Vo –
tensão média máxima.
 Harmônica mais importante (ORDEM 2):
V2 1 1 2 cos( 2α )
= + − (3.56)
0,9 Vo 1 9 3

V2 = 0,9 Vo 1,11 − 0,67 cos( 2α ) (3.57) Onde: V2 - amplitude da tensão


fundamental da carga

(vi) Harmônicas de Corrente de Carga:


 Considera-se apenas a componente fundamental da corrente carga (Ordem 2).

I2 =
V2
(3.58) Para: ωL >> R ⇒ I2 =
V2
2ωL
(3.59)
R + 4ω L
2 2 2

I2 - valor de pico.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Carga R


T1 T2 T1 D1

+ +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
- -
D1 D2 T2 D2

Fig. 3.28 - Ponte mista-a. Fig. 3.29 - Ponte mista-b.

Fig. 3.30 - Formas de onda para a ponte mista-a (Fig. 3.28).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Carga R


 Etapas de Funcionamento

T1 T2 T1 T2

+ + - +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
- - + -
D1 D2 D1 D2
I III
α ≤ ωt ≤ π π + α ≤ ωt ≤ 2 π

T1 T2 T1 T2

- + + +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
+ - - -
D1 D2 D1 D2
II IV
π ≤ ωt ≤ π + α 2 π ≤ ωt ≤ 2 π + α
Fig. 3.31 - Etapas de funcionamento da ponte mista.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Carga R


 Tensão média na carga:

VLmed = ∫ 2 Vo sen (ωt ) d(ωt ) (3.60)
πα

Assim: VLmed = 0,45 Vo (1 + cos α ) (3.61)

 Ponte mista não funciona como inversor (Tensão média sempre postitiva)
 Com carga indutiva o comportamento é semelhante ao da Fig. 3.28 (carga R).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Circuito Equivalente


a) Fator de Potência da Ponte Mista

 Circuito Equivalente: Associação série de um retificador de ponto médio


controlado e um de ponto médio não controlado.

T1 T2 T1 T2

v v/2 v/2
Z Z T1 T2
Z/2
D1 D2 D1 D2
v/2 v/2

(a) (b) v/2 v/2


T1 T2 T1 T2
Z/2 Z/2
D1 Z/2 D2
v/2 v/2 v/2 v/2

Z/2 D1 Z/2 D2
D1 D2 (e)

(c) (d)
Fig. 3.32 - Equivalências para a ponte mista.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Circuito Equivalente


D1
V1
v2(ωt)
Z/2
IP
VLmed
v2(ωt)
D2

Fig. 3.33 - Circuito equivalente do retificador a diodo.

T1
V1
v2(ωt)
Z/2 I1 −α
IP IQ

v2(ωt) VLmed
T2

Fig. 3.34 - Circuito equivalente do retificador de onda completa a tiristor.

Supondo-se os circuitos superpostos e considerando-se que a corrente de entrada se


distribui de forma uniforme, tem-se o circuito equivalente resultante da Fig. 3.35.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Circuito Equivalente


Circuito Equivalente resultante Ponte Mista (Fig. 3.35 e Fig. 3.36):
Retificador não controlado ⇒ Corrente ativa IP;
Retificador controlado ⇒ Corrente ativa IP e reativa IQ.
I1 Onde: VLmed = 0,45 Vo (3.62)
A
+ VAN = 0,45 Vo cosα (3.63)
I1
V1 −α I P1 IQ
VAN
2 VNB = 0,45 Vo (3.64)
-
VLmedcos α + VAB = VAN + VNB = 0,45 Vo (1 + cos α ) (3.65)
IL I1
VAB
Com: IP1 =
N cosα (3.66)
2
-
I
+ IQ = 1 sen α (3.67)
I1 o I P2 2
0 VNB
2 I
VLmed - IP 2 = 1 (3.68)
B
2
Portanto: I = I1 ( 1 + cos α ) (3.69)
P
Fig. 3.35 - Circuito equivalente para uma ponte mista. 2

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Circuito Equivalente


V1
α -α ILmed
I1 cos IP IQ
2 2 0,45 Vo (1+cos α)
I1 I
(1+ cos α) 0 o 1 sen α - 90o
2 2

Fig. 3.36 - Representação da ponte mista.

 Análise Fasorial: Onde:


( 2 + 2 cos α ) (1 + cos α )
I = IP 2 + IQ 2
2
(3.70) I = I1 = I1 (3.71)
4 2
α
Com: 1 + cos( 2θ ) = 2 cos θ
2
⇒ I = I1 cos (3.72)
2
IP I1 (1 + cos α ) α
Logo: cos φ = = ⋅
α
= cos (3.73)
I 2 2
I1 cos
2
α
Portanto: cos φ = cos (3.74)
Fig. 3.37 - Diagrama fasorial da 2
corrente de entrada da ponte mista.
Onde: cosφ = Fator de deslocamento da ponte mista monofásica.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Ponte Mista – Fator de Potência


 Potência ativa total P:
V1 I1 α
P = V1 IP = (1 + cos α ) = V1 I1 cos 2 (3.75)
2 2
 Potência reativa Q:
V1 I1
Q = V1 IQ = sen α (3.76)
2
 Potência aparente total S:
α
S = P 2 + Q 2 = V1I1 cos (3.77)
2

Fig. 3.38 - Potências ativa e reativa consumidas pela ponte mista.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

Retificador Trifásico com ponto Médio à Tiristor


 A Estrutura

v1(ωt)
T1 v1 ( ωt) = Vo sen (ωt)

v 2 ( ωt) = Vo sen ( ωt − 120 o )


v2(ωt)
T2 v 3 ( ωt) = Vo sen (ωt + 120 o )

+
v3(ωt) iL R vL
T3
-

Fig. 3.39 - Retificador trifásico de ponto médio.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Resistiva

(a) Tensão na carga para α = 0o

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Resistiva

(b) Tensão na carga para α = 30o

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Resistiva

Fig. 3.40 - (c) Tensão na carga para α = 60o, para o retificador de ponto médio.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Resistiva


π
 Quando α = 0 tem-se ω t = = 30 o ;
6
 Para 0 < α < π/6, a condução é contínua,
 Para α > π/6, a condução torna-se descontínua.

b) Tensão média na carga:


b1) 0 < α < π/6 ⇒ Condução contínua b2) π/6 < α < 5π/6 ⇒ Condução descontínua


3 6
3 π
VLmed =
2π π
∫ 2 Vo sen ( ωt ) d( ωt ) (3.78) VLmed = ∫ 2 Vo sen ( ωt ) d( ωt ) (3.80)

2π π

6 6

 π 
Portanto: VLmed = 1,17 Vo cosα (3.79) Portanto: VLmed = 0,675 Vo 1 + cos  6 + α   (3.81)
 

Observações :

(a) Quando α = 0o ⇒ VLmed = 1,17 Vo (Valor máximo da tensão média)

(b) Quando α = 150o ⇒ VLmed = 0.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Resistiva

Fig. 3.41 - Tensão média em função de α para carga resistiva.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Indutiva


 Considerando-se condução contínua, tem-se:

VLmed = 1,17 Vo cosα (3.82)

Operação em dois quadrantes:

 Retificador:
0 ≤ α ≤ π/2

 Inversor:
π/2 < α < π

Fig. 3.42 - Tensão média de carga para o retificador de ponto médio.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Indutiva


 Operação dois quadrantes (Condução Contínua)

 Retificador: A1 > A2

Fig. 3.43.a - ⇒ VLmed > 0.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento para Carga Indutiva


 Inversor: A1 < A2

Fig. 3.43.b - ⇒ VLmed < 0.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

Ponte de Graetz à Tiristor


 A Estrutura

T1 T2 T3
v1(ωt)

v2(ωt) +
iL R vL
-
v3(ωt)

T4 T5 T6

Fig. 3.44 - Ponte de Graetz a tiristor.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Resistiva


(a) Para α = 0 ⇒ VLmed = 2, 34 Vo ;

(b) Para 0 ≤ α ≤ π/3 ⇒ Condução é contínua:




6 3
VLmed =
2π π
∫ 2 VOL sen ( ωt ) d( ωt ) (3.83)

3

6 2 VOL
Logo: VLmed = cos α (3.84)

Onde: VOL = 3 Vo = 1,73 Vo (3.85)

Portanto: VLmed = 2, 34 Vo cosα (3.86)

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Resistiva


(c) Para π/3 < α < 2π/3 ⇒ Condução é descontínua:

6 π
VLmed =
2π π
∫ 2 VOL sen ( ωt ) d( ωt ) (3.87)

3

 π 
VLmed = 2, 34 VOL 1 + cos  + α   (3.88)
 3 

Fig. 3.45 - Tensão média de carga em função de α, para carga resistiva.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Resistiva

Fig. 3.46 - Ponte de Graetz, (a) Tensões de linha da rede, Tensões na carga para: (b) α = ( ωt = 60 ).
o

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Resistiva

Fig. 3.46 - Ponte de Graetz, (a) Tensões de linha da rede, Tensões na carga para: (c) α = π/3 ( ωt = 120 o).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Resistiva

Fig. 3.46 - Ponte de Graetz, (a) Tensões de linha da rede, Tensões na carga para: (d) α > π/3 ( ωt = 150 o).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Indutiva


 Tensão média na carga:


3 3
VLmed =
π π
∫ 2 VOL sen ( ωt ) d( ωt ) (3.89)

3

Obtém-se: VLmed = 1, 35 VOL cosα (3.90)

Portanto: VLmed = 2, 34 Vo cosα (3.91)

Observações:
π
(a) 0≤α< ⇒ VLmed > 0 ⇒ Operação como retificador;
2
π
(b) < α ≤ π ⇒ VLmed < 0 ⇒ Operação como inversor não-autônomo,
2
π
(c) α= ⇒ VLmed = 0 .
2

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Indutiva

Fig. 3.47.a - Tensões de carga; Ponte de Graetz para carga indutiva.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Funcionamento com Carga Indutiva

Fig. 3.47.b - Tensões de carga; Ponte de Graetz para carga indutiva.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

Ponte Trifásica Mista


 A Estrutura
 Redução custo, operando como retificador (VLmed ≥ 0)
(a) Circuitos de comandos mais simples;
(b) Emprego de apenas 3 tiristores.

T1 T2 T3
v1(ωt)

v2(ωt) +
iL R vL
-
v3(ωt)

D1 D2 D3

Fig. 3.48 - Ponte trifásica mista, com carga resistiva.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Circuito Equivalente
v1(ωt)
T1

T2 A
v2(ωt)
+
T3
v AN
N -
v3(ωt) -
D1
v BN
D2 +
B
D3

Fig. 3.49 - Decomposição da ponte mista trifásica.

 Tensão média na carga para α < 60o (condução contínua):

VLmed = 0,67 VOL (1 + cos α ) (3.92)

 Tensão média na carga para α > 60o (condução descontínua):

VLmed = 1,17 Vo (1 + cos α ) (3.93)

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Resistiva

Fig. 3.50 - Forma de onda para condução contínua (α < 60o).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Resistiva

Fig. 3.51 - Formas de onda para condução descontínua (α > 60o).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Resistiva

Fig. 3.52 - Tensão média de saída em função do ângulo de disparo α.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Carga Indutiva
 Geralmente para este tipo de carga emprega-se o diodo de circulação:
Aliviam termicamente os Tiristores (redução de suas correntes).

T1 T2 T3

L
D RL

R
D1 D2 D3

Fig. 3.53 - Ponte mista trifásica com carga indutiva e diodo de circulação.

Observação:
Mesmo para a carga indutiva, nesta estrutura a tensão média na carga é sempre positiva (retificador).

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

Ábaco de Puschlowski
 Estrutura
T

R
v (ωt ) i
L

E
Fig. 3.54 - Retificador monofásico - Carga R-L-E.

di( ωt)
Onde: 2 Vo sen ( ωt) = R i( ωt) + L +E (3.94)
d( ωt)

 Corrente do circuito:
2 Vo   E   E −
ωt − α
 
tg φ
i ( ωt ) =   cos φ ⋅ sen ( ωt − φ ) − +
  − cos φ ⋅ sen ( α − φ ) ⋅ e  (3.95)
R   2 Vo   2 Vo  

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 Estrutura
 Para i(ωt) = 0 ⇒ ωt = β. Assim:

2 Vo   E   E  
β−α

tg φ
0=   cos φ ⋅ sen (β − φ ) − + − cos φ ⋅ sen ( α − φ ) ⋅ e  (3.96)
R   2 Vo   2 Vo  

ωL R
Onde: tgφ = (3.97); cosφ = (3.98)
R R 2 + ω 2L2
E
Seja: a= ; Onde: E ⇒ Tensão da carga.
2 Vo
 β−α

Portanto: 0 = [cos φ ⋅ sen (β − φ ) − a ] +  a − cos φ ⋅ sen ( α − φ ) ⋅ e tg φ 

(3.99)
 

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 O Ábaco
 A expressão (3.99) é do tipo: f (α, β, cos φ, a) = 0
 Ábaco de Puschlowski (Princípio: Fig. 3.55).

Fig. 3.55 - Princípio do Ábaco de Puschlowski.

 Eixo vertical: Ângulo de extinção β (em graus),


 Eixo horizontal: Ângulo de disparo α (em graus).
 Dado um valor de a ⇒ Traçadas curvas para vários valores de cos φ.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 O Ábaco
 Ângulo para condução crítica depende (para uma determinada carga) do número de pulsos
da estrutura (Tabela 3.1):

No DE PULSOS β CRÍTICO

1 βc = 2 π + α1
2 βc = π + α1

3 βc = + α1
3

6 βc = + α1
6

 O ângulo crítico de extinção β c é dado pela seguinte expressão geral:


βc = + α1 (3.100)
m

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 O Ábaco
 Emprego correto do ábaco de Puschlowski:

a) Quando m = 1 ou m = 2 pulsos, α1 = α.
Portanto α1 é o próprio ângulo de comando dos tiristores.

b) Quando m = 3, toma-se: α 1 = α + 30
o

c) Quando m = 6, toma-se: α 1 = α + 60
o

d) Deve-se isto ao fato de que na construção do ábaco foi tomada como referência a
passagem da tensão por zero.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 O Ábaco

Fig. 3.56 - Ábaco de Puschlowski, com β de 90º a 240º.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


RETIFICADORES A TIRISTOR

 O Ábaco

Fig. 3.56 - Ábaco de Puschlowski, com β de 240º a 360º.

UNESP – FEIS – DEE – LEP – Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin

Você também pode gostar