Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
+
v (ωt ) iR
R vR
-
Fig. 3.1.a. - Retificador monofásico de meia onda.
Carga Resistiva
Tensão Média na Carga (VLmed)
1 π
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) ≅ 0,225Vo (1 + cos α)
2π α
(3.1)
Carga Resistiva
Corrente média na Carga (ILmed)
VLmed 0,225 Vo
I Lmed = ≅ (1 + cos α ) (3.2)
R R
1 π 2 Vo
2
V 1π
I Lef = ∫
2π α R sen 2 (ωt ) d(ωt ) = o
R
∫
πα
sen 2 (ωt )d(ωt ) (3.3)
Vo 1 α sen 2α
Assim: I Lef = − + (3.4)
R 2 2π 4π
(3.5)
Carga Indutiva
T
+
L
v (ωt ) iL vL
R
-
(a)
Ângulo de
extinção β é
maior que π.
(b)
Fig. 3.3 – (a) Retificador de meia onda alimentando carga RL, (b) Principais formas de onda.
Carga Indutiva
Cálculo da corrente na carga (Durante a condução):
di(ωt )
v(ωt ) = R i(ωt ) + L = 2Vo sen(ωt ) (3.6)
dt
Resolvendo-se a Equação (3.6) obtém-se a Equação (3.7).
i(ωt ) =
2 Vo
[ sen(ωt − φ ) − sen(α − φ ) ⋅ e ] − t' ζ (3.7)
R +X 2 2
Onde: φ = arctan
X
ζ=
L
X = ωL ;
α
; ; t'= t −
R R ω
Composição da corrente na carga ⇒ i1(ωt)=Corrente em regime permanente;
i2(ωt)=Componente transitória da corrente.
2 Vo
i 1 (ωt ) = sen(ωt − φ ) (3.8)
R 2 + X2
− 2 Vo
i 2 (ωt ) = sen(α − φ ) ⋅ e − t' ζ (3.9)
R +X
2 2
Carga Indutiva
Tensão Média na Carga (VLmed)
1 β
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) ≅ 0,225Vo ( cos α − cos β )
2π α
(3.10)
Sendo: π<β<2
Fato Indesejável: VLmed para valores definidos de Vo e α, depende de β.
Portanto, ao se variar a carga, varia-se VLmed.
Carga Indutiva
⇒ωt = β ⇒ iL(ωt) = 0
R
Na Equação (3.7) ⇒ 0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e
−
ωL
( β −α )
(3.12)
Solução de (3.12) leva à obtenção de β em função de α e de R/ωL.
Solução analítica é impossível ⇒ Ábaco de Puschlowski (Figura 3.3.1)
Carga Indutiva
Ângulo de Condução (γ)
γ = β −α (3.13)
Fig. 3.4 - Corrente média de carga normalizada em função do ângulo de disparo α sendo φ o parâmetro.
Carga Indutiva
Corrente Eficaz na carga (ILef)
1 β
I Lef = ∫
2π α
i( t ) 2 d(ωt ) (3.15)
1 β
2
Assim: 2 Vo R
( ωt −α )
∫
−
I Lef = ω − φ − α φ ⋅ d(ωt )
sen ( t ) sen ( - ) e ωL (3.16)
2π α R 2 + X 2
R 2 + X 2 I Lef 1 β ( ωt −α )
R 2
∫
−
I ef = = sen ( ωt − φ ) − sen ( α - φ ) ⋅ e ωL
d(ωt ) (3.17)
2Vo 2π α
Carga Indutiva
Fig. 3.5 - Corrente eficaz de carga normalizada em função do ângulo de disparo α sendo φ o parâmetro.
L
v (ωt ) D
i 1 (ωt ) =
2 Vo
[ sen(ωt − φ ) − sen(α − φ ) ⋅ e ] −t' ζ
(3.19)
R +X2 2
α
Onde: t'= t − (3.20)
ω
Intervalo (π, β)
i 2 (ωt ) = I 1 ⋅ e − t'' ζ (3.21)
π
Onde: t''= t − (3.22)
ω
Valor inicial I1 , Equação (3.19), fazendo t=π ω . Assim:
2 Vo −
( π −α )
2 Vo −
( π −α )
−
( t −π ω )
Portanto, i 2 (ωt ) = sen ( π − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e ωζ ⋅ e ζ (3.24)
R + X
2 2
θ1 é o ângulo no qual a
tensão de alimentação v(ωt)=E.
Ângulo α será
considerado maior do que θ1.
di(ωt ) 2 Vo ωE
Logo: = sen(ωt ) − (3.27)
dt L ωL
2 Vo E
Assim: i(ωt ) = ∫ sen(ωt ) d(ωt ) − ∫ d(ωt ) (3.28)
ωL ωL
− 2 Vo E
i(ωt ) = cos(ωt ) − (ωt ) + K 1 (3.29)
ωL ωL
2 Vo E (3.30)
Logo: K1 = cos α + α
ωL ωL
Portanto, i(ωt ) =
2 Vo
[ cos α − cos(ωt )] + E [α − (ωt )] (3.31)
ωL ωL
2 Vo E
0= (cos α − cos β ) + (α − β )
ωL ωL
Onde: E
= sen θ1
2 Vo
T1 T2
+
v (ωt ) iL R vL
-
T3 T4
T1 T2 T1 D1
+ +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
- -
D1 D2 T2 D2
T1
+
v (ωt ) iL R vL
v1(ωt) -
v (ωt )
T2
Corrente de carga:
i(ωt ) =
2 Vo
[sen (ωt − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e−t' ζ ] (3.36)
R 2 + X2
X L α
Onde: φ = arc tan ∴ ζ= ∴ t'= t −
R R ω
α β−α π+α−α π
Onde: t'= t − = = = (3.38)
ω ω ω ω
ωL
Mas: ωζ = = tg φ (3.40)
R
π
−
tg φ
Portanto: 0 = sen ( π + α − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e (3.41)
α ωt α β − α (3.43)
t'= t − = − =
ω ω ω ω
( β −α )
−
Portanto: 0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e tg φ (3.44)
Em condução descontínua
⇒ Tensão de carga
depende da corrente de carga.
+
0,45Vo ( 1+ cosα) ILmed
VLmed
-
T1 T2 + Formas de onda:
L
v (ωt ) iL vL
R
T3 T4
E
-
Fator de Potência
Ponte completa
T1 T2
+
i
v (ωt ) I vL
-
T3 T4
Considera-se corrente
contínua (valor elevado de
indutância)
φ é o ângulo de
defasagem entre v(ωt) e a
componente fundamental de
i(ωt).
Fator de Potência
Portanto ⇒ φ = α (Desprezando-se as harmônicas da corrente na fonte):
Fator de Potência
Observação:
(i) Apesar de alimentar uma carga com corrente contínua a estrutura absorve potência
reativa. Isto ocorre mesmo para cargas puramente resistivas;
(ii) A potência reativa absorvida é máxima para α = π 2 ;
(iii) Para pequenas potências o consumo de potência reativa é bem tolerado. Contudo, para
sistemas de potência elevada, torna-se necessário de algum tipo de compensação,
(iv) Harmônicas de corrente de entrada não contribuem na potência ativa:
Fator de Potência:
P
FP = (3.53)
ST
Onde: P - potência ativa e ST - potência aparente total, S T = Vo I .
Fator de Potência
Observação:
(v) Harmônicas de Tensão de Carga:
Para condução contínua:
I2 =
V2
(3.58) Para: ωL >> R ⇒ I2 =
V2
2ωL
(3.59)
R + 4ω L
2 2 2
I2 - valor de pico.
+ +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
- -
D1 D2 T2 D2
T1 T2 T1 T2
+ + - +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
- - + -
D1 D2 D1 D2
I III
α ≤ ωt ≤ π π + α ≤ ωt ≤ 2 π
T1 T2 T1 T2
- + + +
v (ωt ) iL R vL v (ωt ) iL R vL
+ - - -
D1 D2 D1 D2
II IV
π ≤ ωt ≤ π + α 2 π ≤ ωt ≤ 2 π + α
Fig. 3.31 - Etapas de funcionamento da ponte mista.
Ponte mista não funciona como inversor (Tensão média sempre postitiva)
Com carga indutiva o comportamento é semelhante ao da Fig. 3.28 (carga R).
T1 T2 T1 T2
v v/2 v/2
Z Z T1 T2
Z/2
D1 D2 D1 D2
v/2 v/2
Z/2 D1 Z/2 D2
D1 D2 (e)
(c) (d)
Fig. 3.32 - Equivalências para a ponte mista.
T1
V1
v2(ωt)
Z/2 I1 −α
IP IQ
v2(ωt) VLmed
T2
v1(ωt)
T1 v1 ( ωt) = Vo sen (ωt)
+
v3(ωt) iL R vL
T3
-
Fig. 3.40 - (c) Tensão na carga para α = 60o, para o retificador de ponto médio.
π
Portanto: VLmed = 1,17 Vo cosα (3.79) Portanto: VLmed = 0,675 Vo 1 + cos 6 + α (3.81)
Observações :
Retificador:
0 ≤ α ≤ π/2
Inversor:
π/2 < α < π
Retificador: A1 > A2
T1 T2 T3
v1(ωt)
v2(ωt) +
iL R vL
-
v3(ωt)
T4 T5 T6
6 2 VOL
Logo: VLmed = cos α (3.84)
2π
6 π
VLmed =
2π π
∫ 2 VOL sen ( ωt ) d( ωt ) (3.87)
+α
3
π
VLmed = 2, 34 VOL 1 + cos + α (3.88)
3
Fig. 3.46 - Ponte de Graetz, (a) Tensões de linha da rede, Tensões na carga para: (b) α = ( ωt = 60 ).
o
Fig. 3.46 - Ponte de Graetz, (a) Tensões de linha da rede, Tensões na carga para: (c) α = π/3 ( ωt = 120 o).
Fig. 3.46 - Ponte de Graetz, (a) Tensões de linha da rede, Tensões na carga para: (d) α > π/3 ( ωt = 150 o).
Observações:
π
(a) 0≤α< ⇒ VLmed > 0 ⇒ Operação como retificador;
2
π
(b) < α ≤ π ⇒ VLmed < 0 ⇒ Operação como inversor não-autônomo,
2
π
(c) α= ⇒ VLmed = 0 .
2
T1 T2 T3
v1(ωt)
v2(ωt) +
iL R vL
-
v3(ωt)
D1 D2 D3
Circuito Equivalente
v1(ωt)
T1
T2 A
v2(ωt)
+
T3
v AN
N -
v3(ωt) -
D1
v BN
D2 +
B
D3
Carga Resistiva
Carga Resistiva
Carga Resistiva
Carga Indutiva
Geralmente para este tipo de carga emprega-se o diodo de circulação:
Aliviam termicamente os Tiristores (redução de suas correntes).
T1 T2 T3
L
D RL
R
D1 D2 D3
Fig. 3.53 - Ponte mista trifásica com carga indutiva e diodo de circulação.
Observação:
Mesmo para a carga indutiva, nesta estrutura a tensão média na carga é sempre positiva (retificador).
Ábaco de Puschlowski
Estrutura
T
R
v (ωt ) i
L
E
Fig. 3.54 - Retificador monofásico - Carga R-L-E.
di( ωt)
Onde: 2 Vo sen ( ωt) = R i( ωt) + L +E (3.94)
d( ωt)
Corrente do circuito:
2 Vo E E −
ωt − α
tg φ
i ( ωt ) = cos φ ⋅ sen ( ωt − φ ) − +
− cos φ ⋅ sen ( α − φ ) ⋅ e (3.95)
R 2 Vo 2 Vo
Estrutura
Para i(ωt) = 0 ⇒ ωt = β. Assim:
2 Vo E E
β−α
−
tg φ
0= cos φ ⋅ sen (β − φ ) − + − cos φ ⋅ sen ( α − φ ) ⋅ e (3.96)
R 2 Vo 2 Vo
ωL R
Onde: tgφ = (3.97); cosφ = (3.98)
R R 2 + ω 2L2
E
Seja: a= ; Onde: E ⇒ Tensão da carga.
2 Vo
β−α
Portanto: 0 = [cos φ ⋅ sen (β − φ ) − a ] + a − cos φ ⋅ sen ( α − φ ) ⋅ e tg φ
−
(3.99)
O Ábaco
A expressão (3.99) é do tipo: f (α, β, cos φ, a) = 0
Ábaco de Puschlowski (Princípio: Fig. 3.55).
O Ábaco
Ângulo para condução crítica depende (para uma determinada carga) do número de pulsos
da estrutura (Tabela 3.1):
No DE PULSOS β CRÍTICO
1 βc = 2 π + α1
2 βc = π + α1
2π
3 βc = + α1
3
2π
6 βc = + α1
6
2π
βc = + α1 (3.100)
m
O Ábaco
Emprego correto do ábaco de Puschlowski:
a) Quando m = 1 ou m = 2 pulsos, α1 = α.
Portanto α1 é o próprio ângulo de comando dos tiristores.
b) Quando m = 3, toma-se: α 1 = α + 30
o
c) Quando m = 6, toma-se: α 1 = α + 60
o
d) Deve-se isto ao fato de que na construção do ábaco foi tomada como referência a
passagem da tensão por zero.
O Ábaco
O Ábaco