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Por definição temos que o valor médio Vm de uma tensão alternada v(t)
é:
1
∫ v( t ) dt
T
Vm =
T 0
1 T /2
v( ω t )dω t + ∫ v( ω t )dω t
T
Vm = ∫
T 0 T /2
1 T /2
Vm = ∫ V p sen( ω t ) dω t + 0
2π 0
Vm =
1
2π
[
V p ( − cos π + cos 0 ) ]
Vm =
1
2π
[
V p .2 ]
Vp
Vm =
π
b) Retificação em onda completa:
1 T /2
v ( ω t )dω t + ∫ v( ω t )dω t
T
Vm = ∫
T 0 T /2
1 T /2
V p sen( ω t ) dω t
2π ∫ 0
Vm = 2
Vm =
2π
2
[
V p ( − cos π + cos 0 ) ]
1
[
Vm = V p .2
π
]
2V p
Vm =
π
1 T /2
v( ω t )dω t + ∫ v( ω t )dω t
T+φ
Vm = ∫
T φ T /2
1 T /2
V p sen( ω t ) dω t + 0
2π ∫φ
Vm =
Vm =
1
2π
[
V p ( − cos π + cos φ ) ]
Vp
Vm = [1 + cos φ ]
2π
120mV
80mV
40mV
- 0mV
φ
- 40mV
- 80mV
- 120mV
200us 210us 220us 230us 240us 250us 260us 270us 280us 290us 300us
V( D1: 2) V( U1: +)
Ti me
Figura 16: Vo x t no retificador de meia onda com erro no ângulo devido à SR do AMPOP
120mV
80mV
40mV
- 0mV φ
- 40mV
- 80mV
- 120mV
200us 210us 220us 230us 240us 250us 260us 270us 280us 290us 300us
V( R3: 2) V( U1: +)
Ti me
Figura 17: Vo x t no retificador de onda completa com erro no ângulo devido à SR do AMPOP
1 T /2
v( ω t )dω t − ∫ v( ω t )dω t
T+φ
Vm = ∫
T φ T /2
1 π
V p sen( ω t ) dω t
2π + φ
Vm = ∫ V p sen( ω t ) dω t − ∫
2π φ π
Vm =
1
2π
[
V p ( − cos π + cos φ ) − V p ( − cos φ + cos π ) ]
Vp
Vm = [1 + cos φ ]
π
2.1.3 Circuito para obtenção do valor médio:
1
∫ v( t ) dt
T
Vm =
T 0
vi retificador R
C
Vm
Figura 18: Filtro passa baixas RC para obtenção do valor médio do sinal retificado
Xc 1
v o = vi , onde: X c = e ω = 2π f
R + Xc jω C
v(t ) = V p senω t
2V p 4V p ∞
1 2V p 4V p 4V p 4V p
v(t ) =
π
−
π n = 1 4n 2 − 1
∑ π 3π 15π 35π
cos(6ω t )...
⇒ v (t ) = − cos(2ω t ) − cos( 4ω t ) −
Vp Vp 2V p 2V p 2V p
v(t ) = + sin(ω t ) − cos(2ω t ) − cos(4ω t ) − cos(6ω t )...
π 2 3π 15π 35π
Ripple:
60m
40m
20m
0
100ms 105ms 110ms 115ms 120ms 125ms 130ms 135ms 140ms 145ms 150ms
V( R1: 1) . 2/pi
Ti me
Figura 19: Tensão de saída de um retificador de onda completa após filtragem com R=10*|Xc |
Xc 1
vr = vi ∴ vr = vi
R 2 + X c2 1 + (ω ' RC ) 2
Obs: O valor de vi deve ser coerente com o tipo de ripple especificado (RMS,
pico ou pico-a-pico).
4V p 4V p 8V p
RMS: viRMS = pico: vipico = pico-a-pico: vipp =
3π 2 3π 3π
Vp Vp
RMS: viRMS = pico: vipico = pico-a-pico: vipp = V p
2 2 2
vi
retificador +
C
- RL
vo (t ) −t
= 0,9 = (1 − e RC )
Vm
−t
ln(0,1) = ∴ t = 2,3RC
RC
Considerando os valores de RC do exemplo anterior, tem-se:
t = 8,62.10 − 2 s
2.2 Detetor de Pico e Grampeador
Análise de Funcionamento
Figura 22: Tensões de entrada (verde), de saída Vo (azul) e na saída do AMPOP1 Vo' (vermelho) em função do tempo
Nas etapas 1 e 2 a chave SW1 está fechada (conduzindo) e a chave
SW2 está aberta. Durante o semiciclo positivo do sinal de entrada, o capacitor
se carrega através do AMPOP1 e do diodo até o valor de pico de vi (etapa 1).
Uma vez carregado com o valor de pico, as cargas se mantêm no capacitor
duruante o restante do semiciclo positivo e negativo, pois o diodo encontra-se
reversamente polarizado. As eventuais perdas de carga no capacitor são
repostas durante a passagem de Vi pelo valor de pico nos próximos semiciclos
(vide figura 22). Na etapa 3 a chave SW1 está aberta e a chave SW2 está
fechada (conduzindo), zerando as cargas no capacitor e levando a tensão de
saída para 0 V. O AMPOP2 é usado como buffer para evitar que o capacitor
perca as cargas para uma carga acoplada à saída.
Os tempos de carga e descarga do capacitor através das chaves, diodo
e AMPOP devem ser calculados levando-se em conta a máxima freqüência de
operação do circuito e as correntes de carga e descarga.
Análise de Funcionamento
Figura 25: Tensão no capacitor (azul) e tensão na saída do AMPOP1 (laranja) em função do tempo
Para vx e vy senoidais:
v x = A( cos ω t + ∅ 1 )
v y = B( cos ω t + ∅ 2 )
1
cos a. cos b = [ cos( a + b ) + cos( a − b ) ]
2
AB
v o' = v x .v y = [ cos( 2ω t + ∅ 1 + ∅ 2 ) + cos( ω t − ∅ 1 − ω t − ∅ 2 )]
2
AB
v o' = cos( 2ω t + ∅ 1 + ∅ 2 ) + cos( ∅ 1 − ∅ 2 )
2
AC DC
5. 0V
0V
- 5. 0V
0s 5ms 10ms 15ms 20ms 25ms 30ms 35ms 40ms 45ms 50ms
V( U4A: A) V( GLI M
I T1: I N)
Ti me
Vo
′ = V + se V x ′ = Vsat
+ ′ −
≠ V y ou V x = Vsat ≠ Vy
Vo
′ = V − se V x ′ = V y ′
5. 0V
0V
-5. 0V
V(U4A: B) V(GLI MIT1: OUT)
5. 0V
0V
SEL>>
-5. 0V
0s 2ms 4ms 6ms 8ms 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms 20ms
V(U4A: J )
Ti me
Figura 24: Tensões das entradas (Vx’ e Vy’) e saída da porta XOR quando a diferença de fase é
π/2
'
O valor médio de Vo pode ser calculado como:
v2 v
P dB=10 log 10 =20 log 10 [ ]
RP ref RPref
1 T '
Vo ( t ) dt
T ∫0
Vm =
1 θ
Vm = ∫ V + dθ + ∫ V − dθ
π
π 0 θ
Vm =
1 +
π
[
V θ + V −π − V −θ ]
Se V − = − V +
V + ( 2θ − π )
Vm =
π
Este conversor possui a vantagem de ter a tensão de saída diretamente
proporcional à diferença angular e ser invariável com a amplitude do sinal de
entrada.